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O Sindicato está intensificando o combate a empresas clan- destinas de vigilância. Juntamente com a Polícia Federal (PF) e outros órgãos de segurança pública, a entidade vem fazendo le- vantamento com o objetivo de identificar estas empresas e de denunciá-las aos órgãos competentes para que sejam adotadas as medidas cabíveis. Seminário debaterá participação dos vigilantes na Copa do Mundo IMPRESSO ESPECIAL 7317525403-DR/MG SINDICATO VIGILANTES CORREIOS CNTV-PS Informativo do Sindicato dos Empregados das Empresas de Segurança e Vigilância do Estado de Minas Gerais Belo Horizonte - MG, outubro de 2012 SINDICATO MINAS GERAIS VIGILANTES FITV Sindicato intensifica combate à vigilância clandestina em Minas Fortebanco foge de reunião para não solucionar problemas PÁG. 4 Plantão poderá responder por adoecimento de empregados PÁG. 4 PÁG. 3 PÁG. 3 A partir do dia 20 de outubro, a tradicional “pelada” dos associados do Sindicato estará de volta. A pelada será aos sábados, das 12h às 14h, no clube do Sindicato dos Tecelões (Rua Quatro, 537, bairro Nacional, Contagem). Não fique de fora deste momen- to de lazer e confraterniza- ção. Ligue para 3270-1300 e deixe seu nome com o diretor do Sindicato Ricardo Marques. “Pelada” dos vigilantes

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O Sindicato está intensificando o combate a empresas clan-destinas de vigilância. Juntamente com a Polícia Federal (PF) e outros órgãos de segurança pública, a entidade vem fazendo le-vantamento com o objetivo de identificar estas empresas e de denunciá-las aos órgãos competentes para que sejam adotadas as medidas cabíveis.

Seminário debaterá participação dos vigilantesna Copa do Mundo

O VIGILANTE IMPRESSOESPECIAL

7317525403-DR/MGSINDICATO VIGILANTES

CORREIOS

CNTV-PSInformativo do Sindicato dos Empregados das Empresas de Segurança e Vigilância do Estado de Minas Gerais Belo Horizonte - MG, outubro de 2012

SIND

ICAT

O

MINAS GERAIS

VIGILANTES

FITV

Sindicato intensifica combate à vigilância

clandestina em Minas

Fortebanco fogede reunião para não solucionar problemas

PÁG. 4

Plantão poderá responder por adoecimentode empregados

PÁG. 4PÁG. 3

PÁG. 3

A partir do dia 20 de outubro, a tradicional “pelada” dos associados do Sindicato estará de volta. A pelada será aos sábados, das 12h às 14h, no clube do Sindicato dos Tecelões (Rua Quatro, 537, bairro Nacional, Contagem). Não fique de fora deste momen-to de lazer e confraterniza-ção. Ligue para 3270-1300 e deixe seu nome com o diretor do Sindicato Ricardo Marques.

“Pelada” dos vigilantes

Sindicato se prepara para a Campanha Salarial

EDITORIAL

EXPEDIENTEO Vigilante - Informativo do Sindicato dos Empregados das Empresas de Segurança e Vigilância do Estado de Minas GeraisSede: Rua Curitiba, 689, 9º andar, Centro, Belo Horizonte/MG. Telefax: (31) 3270-1300. Subsede Vale do Aço: Rua Belo Horizonte, 341C, Centro, Ipatinga/MG. Telefax: (31) 3823-9083. Subsede Sul de Minas: Rua São José, 258, Centro, Pouso Alegre/MG. Telefax: (35) 3423-3318. Presidente: Romualdo Alves Ribeiro. Coordenador de Imprensa: Eduardo Luiz. Jornalista responsável: Eliezer Dias (MG 06553JP). Diagramação e ilustração: Elvis. E-mail: [email protected]. Site: www.ovigilante.org.br

2 O VIGILANTE

O Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais já se prepa-ra para a Campanha Salarial 2013, cuja data-base da catego-ria, é 1º de janeiro. A exemplo de anos an-teriores, a Campanha Salarial deverá ser unificada com outros sindicatos represen-tantes dos vigilantes. As negociações neste sentido já estão em andamento e, em bre-ve, serão definidas em assembleias convoca-das pelas entidades. Além de reajus-te salarial com índice que recomponha as perdas inflacionárias do último período, a Campanha Salarial também terá como foco a melhorias das condições de trabalho; reajuste do tíquete re-feição; reajuste do adicional de risco de vida até o teto de 30%; combate à vigilância clandestina; valoriza-ção do trabalho; e ga-rantia de direitos con-quistados com muita luta anteriormente. Para uma Campanha Salarial

vitoriosa, a união dos trabalhadores junto ao Sindicato e a par-ticipação de todos são fundamentais. Portanto, fique atento às assembleias e ati-vidades organizadas pela entidade. Quanto maior o nível de mobi-lização e participação da categoria, maior é o respeito perante os patrões e a pressão na mesa de negociação. Todos sabe-mos que nenhuma conquista cai do céu ou vem de mão beija-da. No ano passado, por exemplo, foi pre-ciso encarar os pa-trões de frente e até fazermos greves para garantirmos o reajus-te salarial e aumento no valor dos tíquetes refeição, entre outros benefícios. Pela choradeira dos patrões, desta vez a luta também prome-te ser dura, mas sabe-mos que as empresas, que nunca lucraram tanto, têm condições de oferecer um reajus-te decente aos traba-lhadores. Que venha a Campanha Salarial!

Brasil tem quase 5 seguranças privados para cada policial

“Quem é mesmo que você está contratando?”

O Brasil é o segun-do país das Américas na proporção entre seguranças privados e policiais, dos 22 com dados disponíveis. São quase cinco agentes par-ticulares para cada um do Estado, mais do que o dobro da média regional. A infor-mação foi divulgada recen-temente pela Organização

dos Estados Americanos (OEA). Segundo a pesqui-sa, o ranking de privatiza-ção do policiamento é lide-rado pela Guatemala, com 6,7 seguranças para cada policial. O Brasil tem 4,9; se-guido do Chile, com três, e dos EUA, com 1,5 seguran-ça para cada policial.

No período anterior à crise econômica iniciada em 2008, diz a OEA, o se-tor cresceu a um ritmo anual de 8% a 9% no mundo e de 11% na América Latina. Até o ano de 2008, (último dado disponível) ha-via 1,67 milhão de seguran-ças particulares e 2.904 em-presas registradas no setor.

Seeds oferece descontos a vigilantes em curso de inglês

A escola de inglês Seeds - Speak Easy English Dialogue School é a mais nova parceira do Sindicato. A Seeds oferece curso de inglês em horário flexível e duração de 15 meses, com aulas uma vez por semana, aberto a todos os vigilantes. Os associados da entidade e seus dependen-tes terão descontos espe-ciais. Portanto, não perca esta grande oportunidade

e prepare-se para os gran-des eventos que vêm por aí, como a Copa das Cofedera-ções, Copa do Mundo e as Olimpíadas. Garanta hoje mes-mo sua vaga. Os primeiros 30 vigilantes associados que se matricularem e trou-xerem seus dependentes le-varão o primeiro módulo do curso gratuitamente. Mais informações: (31) 3023-7914.

Elvis

Vigilância clandestina é uma prática criminosa que precisa ser combatida

3O VIGILANTE

No dia 7 de outu-bro, os brasileiros voltarão às urnas para eleger os prefeitos e vereadores dos municípios. Além de exer-cício da cidadania, votar é direito e dever de todos.Portanto, o Sindicato orien-ta aos vigilantes para que não deixem de votar nes-tas eleições. Caso esteja de plantão no dia da vota-ção, exija da empresa em que trabalha que seja feita uma escala de revezamen-to para que ninguém deixe de comparecer às urnas.

Participação dos vigilantes na Copa será tema de debate no Sindicato

Cerca de 10 mil profissionais de segu-rança privada deverão ser contratados para trabalhar na Copa das Confederações, em 2013. Para a Copa do Mundo de Futebol, no ano seguinte, calcula-se que serão necessá-rios 80 mil vigilantes. Qual será o pa-pel dos vigilantes nes-tes dois eventos? Os profissionais que atuam hoje no País estão pre-

parados para trabalhar na Copa das Confede-rações e na Copa do Mundo? Será neces-sário fazer algum curso de capacitação? Estas e outras questões serão deba-tidas no seminário “O Vigilante na Copa do Mundo”, que será rea-lizado pelo Sindicato em novembro, no au-ditório Sérgio Anselmo de Lima, em Belo Hori-zonte.

O seminário de-verá contar com a par-ticipação de dirigentes sindicais, representan-tes da Confederação Nacional dos Traba-lhadores em Vigilância (CNTV), Polícia Federal e do Comitê Organiza-dor da Copa das Con-federações e da Copa do Mundo. Informações e inscrições podem ser feitas pelo telefone (31) 3270-1300.

O Sindicato está intensificando o combate a empresas clandestinas de vigilância. Juntamente com a Polícia Federal (PF) e outros órgãos de segu-rança pública, a entidade vem fazendo levantamen-to destas empresas com o objetivo de denunciá-las aos órgãos competentes para que sejam adotadas as medidas cabíveis. A vigilância clan-destina, no entendimen-to do diretor do Sindicato Ronaldo Gomes, é uma prática criminosa que pre-cisa ser combatida, pois é danosa para todos: traba-lhadores, empresas e so-ciedade. “Ao contratar uma empresa de vigilância le-galizada, com vigilantes capacitados e creden-ciados para exercer sua função, o contratante tem a segurança de que está deixando sua vida e seu

patrimônio sobre os cuida-dos de profissionais treina-dos, responsáveis e éticos. Caso contrário, poderá estar colocando sua segu-rança, de seu patrimônio e até a vida de terceiros em risco”, alerta. O objetivo do ser-viço de segurança privada é proporcionar a seguran-

ça patrimonial e impedir ações que possam pôr em risco o patrimônio do contratante e a integridade física de seus servidores, empregados e usuários. Portanto, antes de contra-tar, é imprescindível veri-ficar nos órgãos compe-tentes se a empresa que pretende prestar serviços

está devidamente autori-zada e habilitada. “Quem contra-ta um serviço irregular é co-responsável. Agres-sões, lesões corporais ou quaisquer conseqüências do uso de arma de fogo, causadas por segurança de empresas clandestinas e/ou irregulares, poderão levar o contratante a res-ponder criminalmente pelo fato”, acrescenta o diretor do Sindicato. Ronaldo também chama a atenção dos tra-balhadores para que não aceitem prestar serviços para empresas em situa-ção irregular. “Todo vigi-lante tem o perfeito conhe-cimento de que praticar vigilância clandestina po-derá levá-lo a perder seu curso e inabilitá-lo denifi-tivamente para o exercício da profissão de vigilante. Portanto, todo cuidado é pouco”, diz.

“Quem contrata um serviço irregular é co-responsável”, alerta o diretor do Sindicato, Ronaldo Gomes

A segurança privada somente pode ser exercida por profis-sionais capacitados em escolas devidamente autorizadas pela Polí-cia Federal. A cada dois anos, os vigilantes são obrigados a passarem por cursos de recicla-gem. Diferentemente do vigia e do porteiro, que controlam a movi-mentação e/ou encami-nhamento de pessoas e usuários, o vigilante é responsável pela se-gurança privada, que compreende a defesa do patrimônio, seguran-ça física de pessoas, transporte e a escolta de valores ou carga, de forma a armada ou de-sarmada.

Vigilante não é vigia

Votar é direito do cidadão

4 O VIGILANTE DIA-A-DIA DA CATEGORIA De olho no patrao

Vigilantes do metrô não podem ser obrigados a trabalhar na folga

Sindicato propõe “operação casada” para acabar com atraso no pagamento dos vigilantes da Cemig

Plantão Serviço de Vigilância se recusa a instalar

banquinho para vigilantes

Os vigilantes da Pro-tex Vigilância e Segurança que prestam serviços no metrô da capital (CBTU) não poderão mais ser obrigados a trabalhar durante a folga, como vinha ocorrendo nos dias de jogos no estádio Independência e bailes funk realizados no bairro de Venda Nova. Compromisso neste sentido foi firmado entre o Sin-dicato, a empresa e a CBTU, em mais uma reunião na Su-

perintendência Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais (SRTE), realizada no dia 21 de setembro. Denunciada pelo Sin-dicato, a Protex também se comprometeu a suspender as punições anteriores aplicadas aos trabalhadores que não aceitaram trabalhar no dia de folga e a aumentar o número de vigilantes nas estações e trens do metrô nos dias dos eventos. Aos vigilantes com

escala de trabalho nas ma-nhãs de domingos, será dada a opção de, em substituição à prestação de serviços nesse período, atenderem à deman-da na tarde/noite de domingo; receber essa jornada como extraordinária e com folga na segunda-feira imediatamente subsequente, cuidando para que, caso os vigilantes façam essa opção em maior número que o necessário, haja reveza-mento.

Diante dos constan-tes atrasos no pagamento dos salários dos trabalha-dores que prestam serviços na Cemig, em reunião na SRTE, no dia 14 de setem-bro, o Sindicato propôs à Protex a realização de uma “operação casada”, a partir de outubro. O Sindicato entende que os vigilantes não podem

pagar o pato pelo fato de a Cemig ter retido a fatura da empresa, sob a alegação de que a Protex não teria reco-lhido os devidos encargos. Para evitar a reinci-dência no atraso do paga-mento, o Sindicato recomen-dou à Cemig que a estatal assuma o repasse direto dos salários aos trabalhadores utilizando-se, para tanto, do

valor da fatura no limite do necessário à satisfação dos créditos salariais dos vigilan-tes. No entanto a proposta do Sindicato foi recusada pela Protex. Diante da intransi-gência patronal, a persistirem os atrasos no pagamento, o Sindicato recorrerá à Justiça do Trabalho para fazer valer os direitos dos vigilantes.

Guard Seg: Sindicato denuncia más condições de trabalho em hospital

A Plantão Serviço de Vigilância poderá ser res-ponsabilizada caso algum de seus empregados seja acometido de doença rela-cionada ao trabalho por exi-gência de que permaneça em pé, sem a possibilidade de se sentar durante toda a jornada, em descumprimen-to à NR 17 e à cláusula 42ª da Convenção Coletiva. Em reunião de ne-

gociação na SRTE, no dia 21 de setembro, a empre-sa se recusou a acatar a reivindicação do Sindicato em favor dos vigilantes que prestam serviço no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Das 30 reuniões fei-tas pelo Sindicato na SRTE, sobre o assunto, a Plantão foi a única a negar a instala-ção do equipamento.

O Sindicato so-licitou à SRTE, em reu-nião com a Guard Seg Vigilância e Segurança, no dia 13 de setembro, permissão para fazer um levantamento das con-dições de trabalho a que estão sendo submetidos os vigilantes que prestam serviço no Hospital Júlia Kubitschek. Segundo denún-cias, os vigilantes esta-riam sendo desviados de

função, sendo obrigados a fazerem as vezes de recepcionistas e profissio-nais de enfermagem, che-gando a conduzir cadeiras de rodas, carregar macas, entre outras atividades. Não bastasse, o hospital reduziu significa-tivamente o número de vi-gilantes, que não têm tido seu ambiente de trabalho preservado, o que estaria colocando em risco sua segurança.

PROTEX

Fortebanco foge de reunião com o Sindicato: problemas

na empresa continuam

Global Seg: Sindicato exige

cumprimento da CCT O Sindicato vai recor-rer à Justiça do Trabalho para que a Global Seg cumpra a Convenção Coletiva no que diz respeito à escala de trabalho e pagamento de horas-extras dos vigilantes da escolta. Em tentativa de ne-gociação com a Global Seg na SRTE, a empresa se recusou a efetuar o pagamento integral das horas-extras. Diante do impasse, o Sindicato convoca os trabalha-dores para que se mantenham mobilizados para, caso necessá-rio, suspenderem suas ativida-des até a solução do problema.

O Sindicato rece-beu uma série de denúncias de que a Fortebanco Vigi-lância e Segurança estaria descontando no contrache-que o custo da reciclagem de seus empregados e de faltas justificadas por atesta-do médico. Para tratar destes assuntos, em setembro, o Sindicato e a direção da empresa se reuniram na SRTE. Na mesa de negocia-ção, a empresa assumiu o compromisso de resolver os

problemas e de comparecer a nova reunião, no dia 2 de outubro. No entanto, além de não apresentar nenhuma solução, a empresa também não compareceu à nova au-diência. Diante disso, o Ministério do Trabalho vai adotar as medidas neces-sárias contra a Fortebanco. O Sindicato também vai de-nunciar a empresa ao Minis-tério Público do Trabalho e propor ações na Justiça do Trabalho.