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O uso do tens nas lombalgias Thayane Mattos da Silva
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Dayana Priscila Maia Mejia 2
Pós-graduação em Fisioterapia em Ortopedia e traumatologia com ênfase em terapia manual –
Faculdade Ávila
Resumo
A lombalgia é considerada como uma das maiores causas de morbidade e incapacidade
funcional, classificada entre os distúrbios dolorosos que mais acometem o indivíduo. É o
conjunto de manifestações dolorosas que acontecem na região lombar, decorrente de alguma
anormalidade. É conhecida popularmente como dor nas costas. A lombalgia é a dor, que
sendo aguda ou crônica, nas regiões lombares inferiores e afeta a maioria das pessoas em
alguns estágios da vida. O objetivo deste estudo constitui em demonstrar os conhecimentos e
a utilização do tens como recursos variáveis no tratamento da dor ou lombalgias, avaliar
desse tratamento na saúde em geral e na qualidade de vida dos pacientes. Serão analisados
os conceitos de tens, de lombalgia, as técnicas utilizadas para o tratamento e a eficácia de
tratamento por meio desse processo. Para tanto, na fundamentação teórica tomou-se como
base percepções de autores como Inada (2006) e outros especialistas. O tens é um
estimulador elétrico com a capacidade de estimular nervos periféricos com eletrodos
colocados na superfície do corpo e cujos estímulos gerados são pulsos de tensão com o
objetivo clínico de provocar alívio sintomático da dor. A dor é um mecanismo de proteção do
corpo. Ela ocorre sempre que algum tecido esteja sendo lesado, provocando reação no
indivíduo, eliminando assim o estímulo doloroso. A metodologia deste estudo caracteriza-se
por uma revisão bibliográfica de acordo com as referências citadas. A conclusão do estudo
demonstrou que as ciências da saúde têm a preocupação em oferecer outras formas de
assistência como alternativa, desta forma, sendo a fisioterapia citada como satisfatória para
os resultados no auxílio ao tratamento da dor, dentre outras, apresentando resultados
eficazes que possibilitam a restauração da integridade físico-funcional dos pacientes em
relação a afecções acometidas.
Palavras-chave: Lombalgia; Coluna Lombar; Tens; Tratamento Fisioterapêutico.
1. Introdução
A região lombar é o segmento da coluna vertebral que possui uma grande amplitude de
movimentos em flexão e extensão, sua lateralização é limitada e sua rotação é muito pouca
em todos os níveis das vértebras lombares. Além disso, a coluna lombar recebe maior carga
do peso corporal e por este motivo se constitui a sede principal das lesões.
A dor lombar representa um dos problemas mais onerosos de afecções do aparelho locomotor
e uma das principais causas do absenteísmo do trabalho, também considerada como a
principal causa da incapacidade em indivíduo abaixo de 45 anos e a segunda causa mais
1 Pós-graduanda em Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em Terapia Manual pela
Faculdade Ávila. 2 Fisioterapeuta, Especialista em Metodologia de Ensino Superior, Mestrando em Bioética e Direito e
Saúde.
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frequente de procura por assistência de saúde em decorrência de doenças crônicas segundo
Bigos et al (1994).
Uma lombalgia aguda pode ser causada por evento traumático, como acidente de carro ou
queda. Ela aparece subitamente e a pessoa geralmente é capaz de identificar o que aconteceu.
Nos casos de lombalgia aguda as estruturas danificadas geralmente são os tecidos moles como
músculos, ligamentos e tendões. No caso de acidente grave, fraturas vertebrais na espinha
lombar podem ocorrer (MENDES, 2003).
A lombalgia consiste num problema de saúde pública, uma vez que até oitenta e quatro por
cento (84%) das pessoas apresentam pelo menos um episódio de dor lombar durante sua vida.
É também a causa mais frequente de limitação das atividades em indivíduos com menos de 45
anos de idade, representando um enorme custo para a sociedade em termos de horas perdidas
de trabalho.
Desta forma na grande maioria dos casos, corresponde a eventos isolados, sem grandes
repercussões. É importante saber que dor lombar com duração inferior a sete dias não é
doença, e sim uma queixa, mas pode corresponder a algum quadro complexo.
É importante saber reconhecer sinais de alerta sugestivos da presença de uma causa específica
para a dor lombar, causa esta que requer tratamento efetivo.
Segundo Sheon et al (2006) as dores lombares podem ser primárias ou secundárias, com ou
sem envolvimento neurológico. Por outro lado, afecções localizadas neste segmento, em
estruturas adjacentes ou mesmo à distância, de natureza a mais diversa, como congênitas,
neoplásicas, inflamatórias, infecciosas, metabólicas, traumáticas, degenerativas e funcionais,
podem provocar dor lombar.
A coluna vertebral é constituída por 33 vértebras e constitui junto com a cabeça, o esterno, a
costela e o esqueleto axial. A coluna vertebral é divida em quatro regiões: cervical, torácica,
lombar e sacrococcígea. São sete vértebras cervicais, doze torácicas, cinco lombares, cinco
sacrais e quatro coccígeas. A coluna vertebral possui duas funções contrárias, que são suas
principais características, que são a rigidez e a mobilidade.
A coluna lombar possuindo corpos vertebrais maiores que aumentam a capacidade de
sustentação de carga e bem adaptados para a fixação dos grandes músculos do dorso, algumas
pessoas acabam adquirindo a dor lombar que é um mecanismo protetor e ocorrendo sempre
que qualquer tecido for lesionado e é uma queixa corriqueira nas sociedades modernas sendo
umas das razões mais comuns para aposentadoria por incapacidade total ou parcial, fazendo
com que o indivíduo reaja ao estímulo doloroso.
De acordo com Neumann (2006) na biomecânica lombar é possível observar vários
movimentos vertebrais, onde alguns efeitos durante a movimentação, na flexão e na extensão
da região lombar há um efeito no diâmetro de forame intervertebral e migração do anel
pulposo.
Historicamente, os modelos etiológicos que se destinam a explicar a dor lombar
crônica tendem a responsabilizar o tecido musculoesquelético, o sistema nervoso ou
os mecanismos comportamentais. Pesquisas recentes, entretanto, sugerem que a
plasticidade dos tecidos conjuntivos e do sistema nervoso contribuem, por vias
distintas, no comportamento motor (SPONCHIADO, et al, 2007).
Dor lombar é um sintoma que está associado a uma gama variada de distúrbios clínicos.
Distúrbios mecânicos da coluna lombossacra são responsáveis por 95% de todos os episódios
de dor lombar.
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A lombalgia é um motivo muito frequente de consultas médicas, hospitalizações, cirurgias, e
incapacidade para o trabalho, acarretando custos elevados. É uma das condições médicas não
letais nas sociedades desenvolvidas, mas com impacto em termos financeiros.
De forma aparente paradoxal verifica-se que, apesar da melhoria das condições de trabalho,
da evolução dos métodos de imagem e terapêutica médica, a incapacidade para o trabalho por
lombalgia, tem aumentado (CRUZ et al., 2003).
Nas lombalgias, pode-se observar sua relação direta com o quadro álgico, redução da
amplitude de movimento e alteração do padrão de flexibilidade ou uma interação sinérgica
desses fatores que, consequentemente, aumentam a severidade do quadro sintomático e
podem levar a fadiga precoce dos músculos paravertebrais com alteração do desempenho
funcional.
A prevalência de dor lombar varia consideravelmente de acordo com a fonte dos dados.
Estima-se que entre 49 e 84% das pessoas apresentem pelo menos um episódio de Lombalgia
durante sua vida, o que a torna uma das mais frequentes queixas médicas.
A grande maioria dos casos corresponde a eventos isolados, sem grandes repercussões, sendo
que 80% dos pacientes são capazes de retornar às suas atividades normais dentro de 4 a 6
semanas e 90% dentro de 12 semanas.
Apenas menos de 10% dos casos evoluem para dor crônica. Entretanto, a taxa de recorrência é
alta, variando entre 25 e 70%. Em até 85 % dos casos não se chega ao diagnóstico etiológico
específico, situação extremamente frustrante tanto para o médico quanto para o paciente.
A eletroterapia conta para aplicação clínica com uma grande variedade de estimuladores, com
diversas finalidades.
O tens é um recurso da eletroterapia, classificada como uma corrente elétrica de baixa
frequência, sequencial ou em trens de pulso, tendo sua utilização mais indicada para o alívio
da dor.
Promover análise criteriosa das diferentes vertentes tradicionais e contemporâneas de
aplicação do tens, com alguns cuidados de metanálise, consolidando achados clássicos e
apontando novas abordagens.
Foram realizadas buscas nas seguintes bases de pesquisa nacionais e internacionais: Pubmed,
Medline, Google Acadêmico, Bireme, Scielo, como também foram coletados dados em
livros-texto acadêmicos de eletrotermofototerapia, apenas para justificar teorias básicas.
Foram selecionados para análise artigos científicos em português, inglês ou espanhol.
O tens é fortemente indicado no tratamento da dor em transtornos traumato-ortopédicos e
reumatológicos, apresenta atualmente novas possibilidades de aplicação em diferentes áreas
da fisioterapia, sendo também observados outros objetivos terapêuticos além da analgesia.
2. Revisão de Literatura
2.1 Coluna Vertebral
A coluna vertebral estende-se do crânio até o sacro sendo responsável por dois quintos do
peso corporal total sendo composta por tecido conjuntivo e pelas vértebras, mais a pelve e o
cóccix, constituindo, junto com a cabeça, esterno e costelas, o esqueleto axial (SOBOTTA
2000).
Segundo os autores Dangelo e Fatinni (2002), a principal função da coluna vertebral é
suportar o peso da maior parte do corpo e transmiti-lo, através da articulação sacroilíaca, para
os ossos do quadril, estando para isso constituída de 33 vértebras de modo a formar um
conjunto que se estende pela nuca, tórax, abdome e pelve, sendo distribuídas em sete
vértebras cervicais, doze torácicas, cinco lombares, cinco sacrais e quatro coccígeos.
Sob o plano funcional, a coluna vertebral se configura como uma estrutura dotada de
elasticidade, capaz de garantir, em oposição à gravidade, seja a posição ereta, seja o equilíbrio
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de forças e resistências necessárias à locomoção e a qualquer outra forma de atividade
cinética final. Os dois requisitos mecânicos fundamentais da coluna vertebral são: a rigidez (a
eficiente estática antigravitacional) e a flexibilidade (a possibilidade de uma grande amplitude
de movimentos) (TRIBASTONE, 2001).
Segundo Tortora e Grabowski (2006) as vértebras lombares que vai da denominação de L1 a
L5 são as maiores e as mais fortes de toda a coluna e suas projeções são curtas e espessas e os
processos espinhosos são bem adaptados para a fixação dos grandes músculos do dorso.
O disco intervertebral, por sua vez, é um dos principais fatores responsáveis pela flexibilidade
e elasticidade da coluna lombar. É formado por uma camada externa fibrosa concêntrica, o
anel ou ânulo fibroso, combinada delicadamente com uma parte cartilaginosa central, o
núcleo pulposo.
A sustentação e estabilização do núcleo pulposo são realizadas por duas placas cartilagíneas,
remanescentes da cartilagem de crescimento do corpo vertebral. Além de fornecer sustentação
para a postura ereta e proteção para as estruturas nervosas, esta unidade motora permite
também a mobilização do tronco.
O núcleo pulposo ao lado das curvaturas da coluna vertebral tem a função de amortecedor de
choques e comportamento hidrostático. Tais estruturas podem ter seus fenômenos
degenerativos acelerados em função do tipo de ocupação profissional, embora os achados
resultantes do envelhecimento da unidade motora incluam a osteoporose, a doença
degenerativa discal associada idade, a reação osteofitária, os espessamentos ligamentares, as
alterações das articulações interfacetárias e o encurtamento e insuficiência muscular
(ANTÔNIO, 2002).
2.2 Lombalgia – aspectos conceituais
O termo lombalgia se refere à dor na coluna lombar, sendo um dos sintomas mais comuns das
disfunções da coluna vertebral. Esta, aliás, é uma disfunção que acomete ambos os sexos,
podendo variar de uma dor aguda, se durar menos de quatro semanas; subaguda, com duração
de até 12 semanas; e crônica, se persistir por mais de 12 semanas (PIRES & SAMULSKI,
2006).
A dor lombar é uma importante causa de incapacidade, ocorrendo em prevalências elevadas
em todas as culturas e influenciando a qualidade de vida das pessoas (EHRLICH, 2003).
A lombalgia crônica é um sintoma, e não uma doença, que se caracteriza por dor, a qual pode
ser resultante de causas diversas. Devido à complexidade das lombalgias, é possível
classificá-las etiologicamente como estruturais, traumáticas, musculoesqueléticas,
degenerativas, reumáticas, provocadas por defeitos congênitos, inflamatórias, neoplásicas,
viscerais reflexas, decorrentes de doenças ósseas; e metabólicas (COSTA & PALMA, 2005;
CAETANO et al., 2006).
A dor lombar constitui uma causa frequente de morbidade e incapacidade, sendo sobrepujada
apenas pela cefaleia na escala dos distúrbios dolorosos que afetam o homem. (TREVISANI &
ATALLAH, 2002).
A dor e definida pela Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) como uma
experiência sensorial e emocional desagradável, associada a lesões reais ou potenciais ou
descrita em termos de tais lesões. Esse conceito admite a possibilidade de não existir relação
direta entre lesão tecidual e dor e enfatiza o aspecto da subjetividade na interpretação do
fenômeno doloroso (SOUZA DIAS, 2003).
Nas lombalgias, pode-se observar sua relação direta com o quadro álgico, redução da
amplitude de movimento e alteração do padrão de flexibilidade ou uma interação sinérgica
desses fatores que, consequentemente, aumentam a severidade do quadro sintomático e
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podem levar a fadiga precoce dos músculos paravertebrais com alteração do desempenho
funcional.
Lombalgia corresponde também a um importante problema de saúde pública, pois é a causa
mais frequente de limitação das atividades em indivíduos com menos de 45 anos de idade nos
EUA. O custo para a sociedade em termos de hora perdida de trabalho, compensação e
tratamento é enorme.
As dores lombares podem ser primárias ou secundárias,com ou sem envolvimento
neurológico (lombociatalgias),tendo a possibilidade de ser causadas por patologias
inflamatórias, degenerativas, neoplásicas, defeitos congênitos, déficit muscular e
predisposição reumática, dentre outras razões. No entanto, esse quadro patológico pode estar
associado também a múltiplas causas, como fatores sociodemográficos (idade, sexo, renda e
escolaridade), comportamentais (tabagismo e sedentarismo), fatores encontrados nas
atividades cotidianas (trabalho físico pesado, vibração, posição viciosa e movimentos
repetitivos) e outros (obesidade e morbidade psicológica), por exemplo (BRAZIL et al.,
2004).
Segundo Pratalli (2012) de acordo com artigo sobre Lombalgia, discorre que,
cronologicamente, a Lombalgia pode ser classificada em: aguda: quando tem início súbito e
persistência inferior a um mês; subaguda: quando é recorrente, com intervalos acima de seis
meses, ou com duração inferior a três meses; crônica: quando a recorrência ocorre em menos
de seis meses ou persiste por mais de três meses.
Ainda segundo o autor mencionado é importante saber que dor lombar com duração inferior a
sete dias não é doença, mas uma queixa. Entretanto, pode corresponder a algum quadro
complexo.
De acordo com sua etiologia, pode-se classificar a Lombalgia em específica e inespecífica.
Lombalgia específica está relacionada com alguma causa morfopatológica, como alterações
degenerativas, doença sistêmica, infecção, neoplasia, trauma ou deformidade estrutural. O
diagnóstico é feito em apenas 15 a 20% dos casos de Lombalgia específica.
Lombalgia inespecífica é aquela em que o sintoma aparece sem a presença de nenhuma
condição patológica, não sendo identificada lesão anatômica, compressão neural ou
deformidade. Outros fatores além da anatomia patológica do segmento lombar podem estar
relacionados na origem da dor. Deve-se destacar a importância de fatores socioeconômicos na
origem da Lombalgia, como insatisfação com o trabalho, trabalho fisicamente extenuante ou
psicologicamente estressante, todos relacionados a afastamentos mais frequentes em virtude
da Lombalgia.
Para Pratalli (2012) ainda em seu artigo diz que, um dos fatores que dificulta a caracterização
adequada da Lombalgia é a alta incidência de anormalidades em exames de imagem, o que se
manifesta em grupos-controle assintomáticos em até 76% dessa população.
Lombalgia inespecífica é um diagnóstico de exclusão, quando não se encontram alterações
morfopatológicas relacionadas à origem da dor pela história clínica, exame físico, exames de
imagem ou injeções lombares.
Pela história clínica e pelo exame físico, ambos detalhados, devem-se procurar sinais
sugestivos da presença de uma doença ou fatores de risco para quadros de maior importância.
Nesses casos, é fundamental aprofundar a investigação com exames complementares, até que
se identifique ou se exclua a lesão, definindo-se a Lombalgia como inespecífica.
Existem sinais de alerta (red flags) indicadores de patologia espinal grave, dentre eles: dor
torácica, febre e perda ponderal, disfunção intestinal ou vesical, história de carcinoma, doença
sistêmica, déficit neurológico progressivo, distúrbio na marcha e anestesia em sela.
História de trauma, câncer, doença sistêmica ou infecção ou achado de comprometimento
neurológico significativo podem indicar patologia grave na coluna vertebral, configurando
Lombalgia específica, e devem ser precocemente referenciado para tratamento especializado.
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A lombalgia é a mais frequente e geralmente é causada pela inaptidão dos tecidos ósseos e
moles que fazem a estruturação do local (INADA, 2006).
Entre as principais causas de dor podem-se observar alterações mecânicos-posturais (posturas
viciosas, obesidade, gravidez); traumáticas (hérnia de disco e fraturas); degenerativas
(discartrose e artrose das articulações interapofisárias posteriores, ossificação ligamentar
idiopática); inflamatórias (espondilite anquilosante, espondiloartropatias soro negativa, artrite
psoriática, artrite reativa, artrite reumatoide juvenil); infecciosas (bacterianas, micóticas);
tumorais (metastáticas, mieloma múltiplo); metabólicas (osteoporose) , bem como afecções de
estruturas nas proximidades da coluna vertebral que se manifestam como dor na região
lombar (GARCIA FILHO et al., 2006).
O fenômeno sensitivo doloroso é a transformação dos estímulos ambientais em potenciais de
ação que, das fibras periféricas, são transferidos para o Sistema Nervoso Central. Todo
estímulo intenso, exceto o vibratório, de qualquer modalidade energética, poderá produzir
dor. O agente nocivo é detectado pelas ramificações periféricas das fibras nervosas mais finas
e numerosas do corpo (CAMPOS, 2003).
A dor é um mecanismo protetor, ela ocorre sempre que qualquer tecido é lesionado, fazendo
com que o indivíduo reaja ao estímulo doloroso e pode ser classificada em dois tipos
principais que seria a dor aguda e a dor crônica.
O sintoma da dor pode ser desencadeado por vários estímulos e estão classificados em
dolorosos mecânicos, térmicos e químicos. Em geral, uma dor rápida ou aguda é cometida por
dois estímulos sendo eles o mecânico e o térmico, enquanto que a dor crônica ou lenta pode
ser desencadeada pelos três tipos de estímulos (GUYTON e HALL, 2006).
As classificações da dor lombar possuem definições, hoje usadas comumente, tais como a dor
lombar temporária, que é um episódio no qual a dor na coluna está presente em não mais que
90 dias consecutivos e não reincide por um período de observação de 12 meses, a dor lombar
aguda, que é a dor que não é recorrente ou crônica onde ocorre ataque imediato, tem uma
permanência de 0 a 3 meses, a dor subaguda é caracterizada pelo seu ataque lento e com a
duração semelhante a anterior e também possuí a dor crônica onde ocorre uma duração mais
longa que 03 meses, independentemente do ataque (COX, 2002).
Os termos de lombalgia aguda e lombociatalgia aguda mecanopostural, idiopática ou não
específica, são frequentemente usados para descrever uma condição clínica para a qual, em
pelo menos 85% das vezes, é impossível estabelecer um diagnóstico específico (ALMEIDA
et al., 2008).
As dores lombares provenientes de alterações musculoesqueléticas são as causas mais comuns
nas sociedades industrializadas e que acabam afetando cerca de 70% a 80% da população
adulta em algum instante da vida, sem a distinção de sexo, acarretando danos
preferencialmente em adultos jovens, em fase economicamente ativa, sendo assim o motivo
mais encontrado para uma aposentadoria por incapacidade parcial ou total, causando
patologias congênitas, degenerativas, inflamatórias, infecciosas, tumorais e mecânicos-
posturais (GOIS et al., 2006). De um modo geral, o histórico é de fundamental importância para o diagnóstico, assim como o
exame físico. Devem ser investigados dados sobre os diversos aparelhos, a história familiar, os
antecedentes pessoais e os hábitos do paciente. Muitas vezes é importante a realização de exames
complementares (SAKATA; ISSY, 2004).
Também são importantes o início e a evolução dos sintomas, o tipo, a localização e a irradiação da
dor, e os fatores que desencadeiam, melhoram e pioram a dor. Sobre os hábitos do paciente, deve-
se perguntar a posição de dormir, o tipo de colchão e de travesseiro, as principais posições
assumidas durante o trabalho, estudo, lazer e atividades esportivas. A satisfação pessoal e
profissional também pode contribuir para a lombalgia.
Considerando o tratamento utilizado na cura da lombalgia, este era determinado em grande
parte pelo diagnóstico, e a base fundamental da determinação do tratamento na China.
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Acreditava-se que testando os pulsos radiais em três posições diferentes, tanto
superficialmente como com pressão mais profunda, os níveis de Chi (energia), nos vários
meridianos, podiam ser medidos.
Pela comparação dos vários níveis de Chi, um diagnóstico era alcançado. Os doze pontos de
pulsação eram avaliados quanto à tensão, freqüência, ritmo, volume, caráter, intensidade e
assim por diante. Os achados eram considerados em relação a outros fatores, como idade,
sexo e temperamento, e eram ainda relacionados com a hora do dia e estação do ano. Assim,
um procedimento extremamente complexo foi desenvolvido (INADA, 2006).
Já na concepção de Rodrigues (2012), os mecanismos propostos para atuar na analgesia são
atribuídos aos efeitos de diferentes parâmetros de eletroestimulação sobre os nervos
periféricos. Os meios de ação e parâmetros utilizados vêm sendo investigados na tentativa de
se aperfeiçoar os resultados.
2.3 O uso do TENS
A ação da Fisioterapia, segundo Kisner & Colby (1998), está relacionada ao tipo de lombalgia
apresentada pelo paciente, pois ela pode estar em um estágio precoce (fase aguda) ou ter se
tornado crônica. A partir dessa diferença, é realizado o plano de reabilitação: na fase aguda,
busca-se aliviar a dor e promover relaxamento muscular, com repouso intercalado em
períodos de movimentos controlados; aliviar o edema e a pressão contra as estruturas
nervosas sensíveis a dor, por intermédio de movimentos que possam diminuir o tamanho do
disco ou ligamentos edemaciados; orientar o paciente a respeito da postura que deve ser
adotada e padrões de movimentos seguros. E na fase crônica: aliviar a dor e a tensão
muscular; orientar treino de relaxamento muscular e educação sobre os movimentos; restaurar
a amplitude do movimento, com exercícios específicos de alongamento e flexibilidade;
restaurar equilíbrio muscular, resistência e função, com exercícios resistidos específicos de
condicionamento e controle funcional e retreinamento; recuperar a percepção cinestésica e o
controle do alinhamento normal com técnicas de treinamento e reforço (KISNER & COLBY,
1998).
Dentre as teorias que tem sido propostas para explicar o mecanismo de ação da tens, a
principal é a teoria da comporta da dor, que teria um componente segmentar e outro supra-
segmentar. O primeiro atuando na concorrência entre fibras grossas (Ab e Aa), finas (Ad), e
amielinicas (tipo C-polimodais) e o segundo na liberação de opióides endógenos
(RODRIGUES, 2012).
Inada (2006) menciona que estudos mais comuns são realizados em seres humanos que
analisam a eficácia da tens no tratamento da dor clínica e poucas pesquisas focam a atuação
desse recurso frente aos diferentes modelos de dor experimental.
Alguns estudos em humanos sofrem limitações, sobretudo éticas, dando espaço a um maior
número de pesquisas realizadas em animais, cuja resposta não é necessariamente igual à dos
humanos (RODRIGUES, 2012).
A Associação de Terapia Física Americana define tens como a aplicação de estímulos elé-
tricos sobre a superfície da pele para o controle da dor e trata-se de um método não invasivo,
de baixo custo, seguro e de fácil manuseio.
De acordo com Agne (2005), o termo T.E.N.S provém das iniciais do termo inglês
“Transcutaneous Eletrical Nerve Stimulation”, que significa “Estimulação Elétrica Nervosa
Transcutânea”.
O TENS é definido pela Associação de Terapia Física Americana como a aplicação de
estímulos elétricos sobre a superfície da pele para o controle da dor e trata-se de um método
não invasivo, de baixo custo, seguro e de fácil manuseio. Dois tipos de TENS são mais
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utilizados clinicamente: o de baixa frequência (≤10 Hz) e o de alta frequência (≥50 Hz).
Embora esteja clinicamente bem estabelecida, sendo considerada a mais comum e importante
forma de eletroanalgesia clínica, o seu efeito analgésico não está totalmente entendido. Por
definição qualquer dispositivo de estimulação que emita correntes elétricas através da
superfície intacta da pele é TENS. Na medicina, o TENS é a eletroterapia mais
frequentemente usada para produzir alívio da dor, é popular por não ser invasiva, ser fácil de
administrar e ter poucos efeitos colaterais ou ter interações medicamentosas (KITCHEN,
2003).
O tens, como um tratamento de dor, é singular, pois exerce sua função analgésica, baseada na
teoria da comporta de dor, desenvolvida por Welzack e Wall, ativando mecanismos de
controle internos do sistema nervoso, quando aplicada sobre a pele, via eletrodos de
superfície, não trazendo nenhum efeito colateral nem dependência física aos pacientes
(COHEN; ABDALLA, 2003). O objetivo é excitar seletivamente fibras nervosas A-B (sensoriais) e produzir um efeito
analgésico “fechando os portões” para sinais conduzidos por fibras de dor. É uma corrente de
baixa frequência, pulsada, que apresenta uma forma de onda bifásica, simétrica ou assimétrica
balanceada com uma semionda quadrada positiva e um pico negativo. Essa característica propicia
a estimulação de receptores nervosos e apresenta um componente de corrente direta igual a zero,
ou seja, as áreas sob as ondas positivas e negativas são iguais, não produzindo efeitos polares
(DAYHAN SILVEIRA, 2008). É um método não invasivo utilizado para reduzir a dor, mas não o edema de condições
inflamatórias. O tens é usado com finalidade de influenciar e modular o processo de
neurocondução da dor e atuar sobre a liberação de opióides endógenos a nível medular e da
hipófise (MELO et al, 2006).
Segundo o autor acima, este recurso tem sido usado extensivamente em locais de atendimento
à saúde para o manejo sintomático de dor aguda e dor crônica de origem benigna e também no
atendimento paliativo da dor causada por doenças ósseas metastáticas e neoplasias.
Este recurso terapêutico se constitui num método simples, prático, de baixo custo e de
resolução rápida, sem, no entanto, promover efeitos colaterais para os pacientes.
O Tens é uma corrente de baixa frequência capaz de alterar de forma terapêutica os impulsos
elétricos de nervos em resposta a um estímulo doloroso (COHEN; ABDALLA, 2003).
Embora efetiva no tratamento de dores agudas, seu maior papel é no tratamento de dores
crônicas.
Entre os vários procedimentos não-farmacológicos existentes para o tratamento sintomático
da dor crônica, a tens tem se destacado como um excelente recurso terapêutico, amplamente
utilizado pelos profissionais fisioterapeutas.
Existem vários modos de estimulação que podem ser selecionados e administrados como os
atuais sistemas de TENS: convencional (de alta frequência), acupuntura (de baixa frequência
e alta intensidade), Burst (“trem de pulsos”) e breve-intensa (AYALA apud RESENDE,
2006).
No entanto, na prática clínica, percebe-se a grande discrepância de parâmetros sugeridos e
utilizados, na tentativa de se extrair os melhores resultados com a aplicação deste recurso
(TRIBIOLI apud RESENDE, 2006).
Dois tipos de tens são mais utilizados clinicamente: o de baixa frequência (≤10 Hz) e o de alta
frequência (≥50 Hz). Embora esteja clinicamente bem estabelecida, sendo considerada a mais
comum e importante forma de eletroanalgesia clínica, mas o seu efeito analgésico não está
totalmente entendido.
Magalhães (2012) aponta que esse recurso exerce também efeitos antieméticos e favoreça a
regeneração de tecidos, embora seja usada com menor frequência nessas ações. Durante
aplicação dessa terapia são geradas correntes pulsadas por um gerador de pulso portátil e
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essas são enviadas através da superfície intacta da pele por meio de placas condutoras
chamadas eletrodos.
O modo convencional de administrar tens é usar as características elétricas que ativam
seletivamente fibras “táteis” de diâmetro largo (A beta) sem ativar fibras nociceptivas de
menor diâmetro A gama e C. As evidências sugerem que isso produzirá alívio da dor de um
modo similar ao “esfregar o local da dor”.
Na prática, a tens convencional é emitida para gerar uma parestesia forte, porém confortável.
Na medicina, é a eletroterapia mais frequentemente usada para produzir alívio da dor. É
popular por não ser invasiva, ser fácil de administrar e ter poucos efeitos colaterais ou
interações medicamentosas (MAGALHÃES, 2012).
Em um outro estudo sobre o uso da Tens nas lombalgias, Santos, Rodrigues, Martins et al
(2008) relatam que a aplicação da corrente TENS, recurso habitualmente usado para o
controle da dor, é estudado por vários autores que se utilizam da eletromiografia (EMG)
cinesiológica para avaliar o efeito dessa estimulação sobre a atividade da musculatura e
notaram através dos estudos uma diminuição da fadiga, e em decorrência, um percentual
menor de sintomas de dor.
Alguns profissionais utilizam a Tens de maneira simultânea, pois acreditam que assim há uma
potencialização do efeito analgésico e consequentemente uma melhora efetiva na dor.
O efeito analgésico da TENS está respaldado na teoria das comportas, onde ocorre uma
inibição pré-sináptica de interneurônios no corno dorsal da medula espinhal, e pela produção
de opióides endógenos por parte do sistema nervoso central.
3. Metodologia
Trata-se de um estudo qualitativo bibliográfico com objetivo de identificar nas bibliografias
disponíveis e atualizadas o material de pesquisa, bem como em sua revisão integrativa
(GONÇALVES, 2004). Contribuindo para o processo de síntese e análise dos resultados de
vários estudos e por tanto, criando um corpo de literatura compreensível.
O levantamento bibliográfico propriamente dito foi realizado através dos sites SCIELO,
MEDLINE, e LILACS, utilizando as palavras-chave como lombalgia, coluna lombar,
acupuntura, Tens e tratamento fisioterapêutico.
Através da revisão bibliográfica, utilizou-se levantamento e informações atualizadas sobre o
tema. Para tanto, os mecanismos propostos para atuarem no tratamento dessa afecção são terapias
ou técnicas que visam à assistência de saúde ao indivíduo, seja na prevenção, seja no tratamento,
considerando-o como um todo - corpo/mente/espírito - e não como um conjunto de órgãos ou
partes isoladas diferentemente da assistência alopática ou medicina ocidental, cujo objetivo é a
cura da doença pela intervenção direta no órgão ou parte doente.
Dentre estas técnicas, o uso da aplicação de estímulos elétricos para o controle da dor conhecido
como tens, se refere como recursos viáveis no tratamento.
Assim, como forma de evidenciar cientificamente a eficácia desse método para o tratamento de
lombalgias, o estudo tomou como base as concepções de Inada (2006), Rodrigues (2012), Agne
(2005), Cohen e Abdalla (2003), Guyton e Hall (2006) e outros especialistas, cujo procedimento
metodológico se caracterizou de cunho bibliográfico com abordagem qualitativa.
Esta pesquisa presenta-se a partir do interesse acadêmico da pouca abordagem sobre o tema,
destacando no primeiro tópico o conceito de Coluna Vertebral e os aspectos históricos de
Lombalgia e suas causas, em seguida, são descritos os aspectos conceituais e característicos da
tens como forma de eficácia no tratamento de lombalgias por meio do método de pesquisas
bibliográficas em banco de dados.
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4. Resultados e Discussões
A lombalgia tem como principais manifestações clínicas dor na região lombar, que pode estar
associada ao movimento ou ao repouso, dependendo da causa, gerando dores irradiadas para
os membros inferiores quando houver acometimento de raízes nervosas.
Para o tratamento adequado é necessário que o fisioterapeuta demonstre conhecimentos
apropriados não apenas nas estruturas anatômicas envolvidas no processo da lombalgia, mas
também na área de conhecimento de cinesiologia, fisiologia, clínica, ter a capacidade de
tomar decisões e, além de tudo estabelecer uma conduta efetiva e cordial com o paciente.
A explicação neurofisiológica mais provável que explica a modulação da dor pelo Tens,
levando a analgesia, é através da ativação do "Portão espinhal da dor". Teoria na qual há um
bloqueio dos impulsos da dor que vem da periferia ( lâminas II,III e V),sendo assim , esse
bloqueio na substância gelatinosa ( II e III) agiria como uma comporta que tem a capacidade
de impedir que impulsos aferentes alcancem as células T , as quais conduzem a sensação de
dor para diversas partes do cérebro ( cerebelo, tronco cerebral, tálamo e córtex). (UMPHERP,
1994).
Quando se aplica um estímulo não doloroso através das fibras, esse estímulo "fecha" a
"comporta”, inibindo a percepção da dor ao nível medular, estimulando as células da
substância gelatinosa, assim é necessário que as fibras sejam ativadas primeiro, já que
possuem limiar alto, sendo despolarizada pela corrente de alta frequência e baixa intensidade
que é indicado para dores agudas, onde o efeito analgésico é rápido, porém menos duradouro
e uma sensação de formigamento. A alta insensibilidade e a baixa frequência atuam no
sistema nervoso central, estimulando substâncias analgésicas endógenas. São indicados para
dores crônicas, onde o efeito analgésico é mais demorado, essa modalidade provoca uma
sensação dolorosa.
A Tens é uma terapia segura, não invasiva que "reduz" ou "elimina" os sinais de dor,
favorecendo ao indivíduo a execução de suas atividades com maior conforto. Sendo um
estimulador sensitivo transcutâneo, os impulsos da corrente são transmitidos através da pele
com o auxílio do gel para não haver interrupção do estímulo. Na medida em que os impulsos
atinge o nervo, obtém - se a regulação para o controle da dor.
5. Conclusão
A dor lombar crônica pode levar a deficiências tanto no desempenho funcional quanto na
capacidade física, restringindo principalmente as atividades ocupacionais e de lazer e
ameaçando a independência do indivíduo para realizar suas atividades de vida diária (AVDs).
Sendo assim, a Fisioterapia visa ao desenvolvimento de estratégias direcionadas, de modo a
proporcionar o alívio da sintomatologia e a prevenção de novos acometimentos, através dos
seus recursos terapêuticos, no intuito de garantir bem-estar a essa população e,
consequentemente, uma melhor qualidade de vida. Nesta pesquisa, seguindo a metodologia
proposta, foi observado que a eletroterapia apresenta resultados satisfatórios no alívio da dor
lombar. Baseado em pesquisa bibliográfica, a Tens tem ótima indicação, pois atua
diretamente na teoria da comporta da dor. Deve - se levar em consideração que a Tens é
apenas um recurso fisioterapêutico, necessitando de recursos afins que tratem da lombalgia de
uma forma geral. Espera-se que esta pesquisa contribua para a ampliação de horizontes de
atuação dos profissionais que trabalham com analgesia e que outros pesquisadores possam
aprofundar maios o domínio da tecnologia de controle dos mecanismos fisiológicos
envolvidos no controle elétrico da dor e utilizem outros protocolos para determinar um
melhor resultado.
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