o som do vento - capítulo 3

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  • 7/31/2019 O Som do Vento - Captulo 3

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    Quando Jasper acordou, eu j estava em casa tomando um banho relaxante nabanheira.

    J tinha toda informao que precisava para cumprir o trabalho agora. Na verdade,tinha sido muito mais fcil encontrar algo que me pudesse ser til do que imaginara.

    ~flashback~

    Depois que Jasper dormiu ao meu lado em sua cama, levantei silenciosamente e vesti sua camisa que chegava ao meio das minhas coxas. Desci as escadas da sua casa e fui

    para o meu carro, pegando minha mochila no porta malas. Antes de comear a busca,no entanto, injetei um pouco de sonfero no pescoo de Jasper para no correr o riscode ser surpreendida fuando suas coisas pela casa.

    Coloquei luvas de ltex, meias e prendi os cabelos, s ento comeando a ir de cmodoem cmodo, revirando gavetas, abrindo portas. Ainda no quarto, achei algo muitointeressante. Jasper guardava uma 38 na gaveta ao lado da cama, debaixo de alguns

    papeis. Claro que no podia simplesmente atirar nele com a arma e ir embora, masnada me impedia de fazer parecer suicdio. O problema era: Jasper tinha o perfil de umsuicida? Pelo pouco que conhecia dele, eu diria dificilmente. Mas essa parecia ser amelhor das hipteses, ento comecei a procurar por qualquer detalhe que pudesse me

    levar a seguir por esse caminho.

    Nos papeis que encontrei pela casa no havia nada mais do que contas, registros dosclientes da galeria e algumas cartas de pequenos museus e artistas que queriam suasobras expostas. Mas o seu computador que levei quase dez minutos paradescriptografar me trouxe algo muito til.

    No comeo eram apenas e-mails sem importncia e arquivos um tanto organizadosdemais, por ordem cronolgica e alfabtica, tudo separado por pastas. Em uma delas,no entanto, no havia organizao nenhuma. Ao menos no primeira vista. Parecia

    no haver padro algum nos arquivos. Mas quando olhei melhor, vi que cada um delesera nomeado com datas sem separao por traos ou pontos, o que deixava parecendoapenas um nmero qualquer. Ao abrir os arquivos, descobri que eram registros deapostas de cavalos e jogos de rgbi na Europa. E pelo que percebi, Jasper no era l umgrande apostador, porque estava devendo mais de dois milhes de Euros. E o prazo

    para o pagamento estava expirando.

    Uma rpida conferida na sua conta bancria logo me fez ver que ele tinha aqueledinheiro, embora no muito mais que aquilo.

    Mesmo se Jasper no tivesse o dinheiro, sabia por experincia prpria queagenciadores no matavam seus devedores. Um morto no paga dvidas era o lema

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    deles. O que me levava a pensar quem poderia ter me contratado para matar aqueleviciado em apostas.

    Meu celular vibrou ao meu lado, me trazendo de volta atualidade e eu sorri ao ver onome de Edward e sua foto aparecendo no visor.

    Como vai o meu detetive favorito?

    Quantos detetives voc conhece? ele perguntou rindo do outro lado da linha.

    No mnimo uns cinco.

    Cinco?! Quem?

    Voc tambm deve conhec -los. Jane Marple, Hercule Poirot, Jules Maigret, GilGrissom, Sherlock Holmes...

    Nem bem tinha chegado metade da minha lista e Edward j gargalhava ao telefone.Por um segundo voc me assustou. Pensei que voc estava se encontrando com algumdos meus colegas de trabalho.

    Mas eles so seus colegas de trabalho. De certa forma.

    E u no acho que os detetives de Agatha Christie, Simenon ou CSI contem comocolegas de profisso.

    Ento voc conhece Sherlock Holmes? perguntei com fingida surpresa eempolgao, fazendo-o rir de novo.

    O que voc est fazendo alm de fantasiar com os detetives da fico?

    No estou fantasiando com nenhum da fico. Estou fantasiando com um darealidade. E respondendo a sua pergunta, eu estou no banho. Na banheira, para sermais especfica. E a gua est uma delcia.

    Ouvi seu resmungo do outro lado e mordi os lbios para no rir.

    Posso te ver hoje?

    Hmmm... O detetive Masen est ficando excitado?

    Bella, eu estou no trabalho , ele lembrou em tom de advertncia.

    Ento voc no iria gostar de saber que eu estou levando a minha mo para o meiodas minhas pernas agora?

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    Dessa vez o barulho que ouvi foi algo oco e duro, como se alguma coisa tivesse sechocado contra a madeira. Por favor, diz que voc vai guardar um pouco desse fogo para mais tarde, ele falou, sua voz soando baixa e um tanto abafada.

    No vai dar. Prometi a Carlisle que iria jantar com ele hoje, justifiquei, embora aquilo

    fosse uma completa mentira. A verdade era que Jasper tinha me deixado um tantoesgotada. E ainda tinha transado com Emmett aquela manh. Meu fogo j estava maisque aplacado e agora s o que eu queria era relaxar e ler um bom livro antes dedormir. Mas amanh estou livre.

    s oito? Fao um jantar para ns dois.

    Eu levo o vinho.

    Nem pense, mocinha. Voc no pode beber, lembra?

    Como se eu nunca bebesse, Edward.

    Infelizmente eu sei que voc bebe, mas prefiro no ser aquele a te fazer beber.

    S uma taa, tentei negociar.

    Vou pensar a respeito. Mas no precisa trazer. Tenho vinho aqui. Mas se quiser, podetrazer a sobremesa. No iria reclamar se voc chegasse com aquela torta de morangodivina.

    Vou pensar a respeito, o imitei, fazendo rir novamente.

    Encerramos a ligao e eu terminei de tomar meu banho, virando o resto do contedoda taa de vinho que estava ao meu lado. Edward podia no gostar quando eu bebia,mas Carlisle no via nenhum problema nisso. Minha primeira taa de vinho tinha sidoaos treze anos e nunca tivera qualquer problema. Ele me ensinara a beber e a memanter controlada com o lcool. Raramente ia alm do limite. S tinha ficado bbadapor vezes suficientes para contar em uma mo e apenas quando no estava comtrabalho nenhum.

    Ainda estava trocando de roupa quando ouvi o som de uma porta abrindo e fechandoe logo Carlisle entrava no meu quarto sem nem mesmo bater.

    Qual no foi a minha surpresa quando cheguei de viagem mais cedo e no encontreimeu carro na garagem, ele comentou num tom falsamente calmo.

    Como foi a viagem, Carlisle? perguntei tranquilamente enquanto terminava deabotoar minha camisa.

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    Correu tudo bem. Fechei mais um trabalho para voc. Mas voc ainda no me deuuma explicao sobre o meu carro. Porque eu precisei sair de novo e tive que pegar oseu carrinho minsculo.

    Eu s precisei dele para uma coisa.

    Algo envolvendo seu quase -morto riquinho?

    No precisa cham -lo assim, Carlisle.

    Falar aquilo sem dvida foi um erro, porque Carlisle soltou um riso de escrnio earqueou uma sobrancelha enquanto se aproximava. Voc no est amolecendo comesse riquinho, est? Porque se estiver, eu posso

    No estou amolecendo com ningum, o interrompi tentando me livrar da sua mo

    que envolvera minha cintura, mas ele no permitiu que eu me afastasse. Eu s meencontrei com ele para almoar e ento fomos para a su a casa.

    Hum... E voc deu para ele de novo, Isabella? Carlisle perguntou num tom baixocontra o meu ouvido, me colando ainda mais ao seu corpo.

    Eu consegui a informao que precisava, falei na tentativa de desviar sua atenodaquele detalhe, mas no fui muito bem sucedida.

    Mas voc fodeu com ele de novo, no foi? ele perguntou novamente enquanto j

    comeava a abrir a camisa que eu tinha acabado de fechar. Ele te comeu de quatro ouvoc ficou por cima?

    Para com isso, Carlisle, pedi, mas ele s abia que eu estava me referindo s suaspalavras e no sua mo que deslizava pelos meus seios livres de suti. Apenas seutoque foi o suficiente para arrepiar toda minha pele, entumecendo meus mamilos emsegundos.

    Duas semanas longe de voc, Isabella. Duas semanas sem te foder como eu gosto.Permiti que ele tirasse minha camisa, deixando a pea se amontoar no cho aos meus

    ps e logo comecei a abrir a camisa dele tambm. Antes que conseguisse chegar aoltimo boto, no entanto, Carlisle me empurrou com fora para trs, me fazendo cairdesengonada na minha cama. Mas tudo que fiz foi deslizar at o meio dela,observando enquanto ele terminava de tirar a roupa. Sentiu minha falta?

    Minha lngua se moveu como se tivesse vida prpria, deslizando pelos meus lbios quesecaram de repente ao v-lo completamente nu na minha frente, tocando seumembro inchado sem qualquer pressa.

    Quando o vi se movendo na minha direo, rapidamente tirei o short curto que estava

    usando, levando a calcinha junto, que joguei em qualquer ponto da cama.

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    Apesar de no estar com o mesmo nvel de teso que estava quando acordara aquelamanh, no mudava o fato de que eu tinha mesmo sentido falta de Carlisle.

    Mas ele ignorou completamente minhas pernas abertas j pronta para receb-lo e veiopara cima de mim, posicionando seu membro exatamente na altura do meu rosto.Sem um segundo de hesitao sequer, coloquei-o quase completamente dentro daboca de uma s vez, arrancando um suspiro satisfeito dele. Senti uma espcie de djvu com aquele som, lembrando do sonho da noite anterior, e apenas aquelas imagensforam suficientes para me deixar ainda mais excitada.

    Sem conseguir me conter, levei uma mo para o meio das minhas pernas, comeandoa me tocar enquanto continuava chupando-o cada vez mais rpido.

    Quem te autorizou a se tocar, Isabella? Carlisle perguntou num tom rude,rapidamente puxando minha mo e se afastou. Duas semanas fora e voc j esquece

    como as coisas funcionam?

    Apenas meneei a cabea em negativa, incapaz de falar algo.

    Eu no tinha esquecido de nada. Mas por um segundo tinha sido transportada paraaquele sonho idiota de novo e com ele veio o desespero de no ter conseguido gozar.Apenas por isso senti necessidade de me tocar antes que Carlisle me frustrasse.

    Mas ele acabou fazendo isso de uma forma ou de outra. Ao menos eu sabia que no fimele me deixaria gozar.

    Era um hbito antigo nosso que vinha desde que comeamos a ter relaes sexuais, hmuitos anos. Ele tinha sido meu primeiro, na verdade. E desde ento sempre foracompletamente dominante, controlando qualquer movimento que eu fazia durante osexo. Eu adorava estar no controle de tudo na minha vida, mas com Carlisle eu mepermitia ser submissa. Era como um escape para tudo. Com ele eu no precisavapensar, porque ele pensava por mim. No precisava planejar meu prximomovimento, porque ele me guiava a todo instante. Naqueles minutos ou horas em quepassvamos juntos envolvidos nessa atmosfera sexual, eu no era nada alm de umabonequinha que ele controlava como bem entendia. E eu adorava isso.

    Por isso no reclamei quando ele me virou de bruos sobre a cama de forma um tantobrusca demais, puxando meu quadril para cima no segundo seguinte. Senti quando eledeixou a cama e se afastou, mas no me atrevi a olhar por cima do ombro para saber oque ele estava fazendo.

    A vontade de me tocar era absurda, mas se ele voltasse e me pegasse fazendo isso,sabe-se l que tipo de punio eu receberia. E a pior delas seria ele prolongar maisaquilo, demorando a me deixar gozar.

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    Fica de quatro, Carlisle ordenou quando voltou e eu prontamente obedeci, apoiandomelhor as mos no colcho. Mais uma vez senti quando ele voltou para cima da camae logo seu dedo me penetrava por trs, molhado com algo quente.

    Mais uma vez fui atingida pelas lembranas do sonho, fazendo um calafrio violentopercorrer meu corpo. Por sorte Carlisle no me impedia de gemer quando eu quisesse,e foi o que eu fiz ao sentir seu dedo me preenchendo por completo, logo comeando ase mover para dentro e para fora rapidamente.

    Algum est sensvel, Carlisle comentou com sarcasmo s minhas costas, mefazendo gemer ainda mais alto quando ele roou seu membro no meu sexo. Eu bemque gostaria de entrar aqui e te foder com fora, mas como no sei quantos pausentraram nesse buraco durante minha ausncia, ele continuou enquanto enfiava osegundo dedo, me deixando mais aberta vou te foder aqui, querida Isabella.

    Minha excitao j escorria pelo meio das minhas pernas e eu queria muito ao menosroar uma contra a outra, mas sabia que nem isso Carlisle permitiria.

    Por mais que sexo anal sempre me incomodasse um pouco nos primeiros instantes, foicom grande alvio que o senti se posicionando s minhas costas, me preenchendocompletamente aos poucos.

    Tnhamos um acordo silencioso para sexo anal, onde ele sempre me dava algunssegundos para que eu me acostumasse com a invaso, esperando que eu desse algumsinal de que ele poderia continuar. Enquanto esperava isso, suas mos deslizaram

    pelas minhas ndegas, apertando a carne com fora antes de subir para as minhascostas. Ao chegar na minha nuca, Carlisle juntou meus cabelos num rabo de cavalomeio torto e puxou minha cabea para trs, me deixando ainda mais empinada.Quando ele se debruou sobre meu corpo para beijar meu ombro e meu pescoo, omovimento fez com que ele entrasse ainda mais, provocando um pouco de dor, masde alguma forma aquilo me deixou ainda mais excitada e eu rebolei embaixo dele.

    Foi a vez de Carlisle gemer ao receber o sinal de qu e podia continuar e ele logocomeava os movimentos, saindo devagar antes de voltar a me preencher porcompleto.

    Por alguns minutos ele manteve aquele ritmo lento, me dando tempo para entrar noclima. Mas quando eu voltei a gemer, Carlisle no esperou mais um segundo sequer.Se apoiando melhor s minhas costas, ele levou as duas mos ao meu quadril, medeixando firme no lugar antes de comear a estocar com fora.

    Ele entrava e saa cada vez mais rpido, fazendo a cama ranger embaixo de ns, masaqueles movimentos estavam me levando loucura. Um calor intenso percorria meucorpo, partindo daquele ponto onde nossos corpos se encontravam e por mais quecontinuasse querendo me tocar para fazer o prazer vir mais rpido, me mantive firme

    sob seu corpo, submissa em todos os sentidos. Quando ele comeou a se mover aindamais rpido, no entanto, minhas mos fraquejaram e eu me vi esparramada sobre o

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    colcho, tendo Carlisle completamente deitado sobre mim. Ele nem mesmo seimportou quando o movimento de deixou menos aberta, tornando a penetrao maisdifcil, e continuou estocando no mesmo ritmo.

    Abre sua bunda para mim, ele ordenou contra o meu ouvido e eu consegui levar

    minhas mos para trs, mantendo minhas ndegas separadas para que ele pudesse irainda mais fundo.

    Como uma recompensa por minha obedincia, Carlisle levou as duas mos para baixodo meu corpo, uma indo para os meus seios e a outra indo direto para o meio dasminhas pernas, tocando meu clitris com a presso e velocidade certa.

    claro que ele estar em cima de mim e eu completamente esparramada na camatornava os seus movimentos difceis, ento ele apenas ficou com uma mo parada sobo meu seio, apertando-o de instante em instante, mas por sorte sua outra mo

    conseguia se mover melhor no meu sexo.

    No demorou para o orgasmo se aproximar e eu fiz questo de deixa-lo perceber isso,gemendo ainda mais alto e chamando seu nome como um incentivo a faz-lo meacompanhar.

    Posso gozar? pedi quando senti o calor ameaando explodir no meu interior.

    No! ele respondeu num tom duro e rouco, se movendo ainda mais rpido e forte.

    Por favor, Carlisle.

    Nada de gozar agora, Isabella.

    Apertei meus olhos com fora, me concentrando para afastar aquela sensao deprazer que teimava em vir. Ele sabia que eu estava muito perto, porque passou a metocar com ainda mais presso, s vezes beliscando meu clitris como ele sabia bemque eu adorava.

    Por favor! implorei num grito, tendo que enterrar meu rosto no travesseiro quando

    ele repetiu aquele toque. Por favor, Carlisle. Por favor!

    No, Isabella!

    Soltei um gemido abafado pelo travesseiro e mais uma vez me concentrei ao mximopara no deixar o orgasmo vir. Eu intercalava os gemidos com novos pedidos para queele me deixasse gozar, os inmeros por favor saindo sempre abafado. Eu malconseguia respirar naquela posio, enquanto meu corpo inteiro tremia sob o dele.

    Goze, Isabella! Carlisle falou apenas no meu ouvido, sua voz soando to rouca e

    entrecortada que eu logo soube que ele estava prestes a gozar tambm.

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    No precisei de mais que um pequeno estmulo dos seus dedos e logo explodia numgozo intenso, chegando a sair do ar por uns segundos. Senti seu corpo estremecendoem cima do meu quando seu quadril deu uma ltima e forte estocada. Seu lquidoquente me inundando trouxe ainda mais prazer para mim e eu sequer me importeiquando Carlisle tombou sobre o meu corpo, quase me sufocando com o seu peso.