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GUIAS DE LAZER CENTRO E SERRA DA ESTRELA O SEU GUIA DOS FINS-DE- -SEMANA

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Guias de Lazer

Centroe serra da estrela

o seu GuIa dos FIns-de-

-seMana

w

Editorial

O prazer de descobrir

Dizia Camões n’Os Lusíadas, a propósito dos prazeres dos sentidos, que «mais vale experimentá-los que julgá-los». Este bem poderia ser o lema deste guia, cuja finalidade é ser o companheiro ideal de quem viaja. Uma obra para levar no bolso e consultar localmente. Mas que nem por isso cede à tentação da superficialidade, agregando informação rigorosa, recolhida, pensada e tratada por portugueses e para portugueses. É um livro para ler e reflectir e não um folheto ilustrado, por isso as ilustrações e os mapas não são um fim em si mesmo mas um auxiliar à compreensão das coisas e das pessoas.

É uma obra para quem gosta, não apenas de ver mas, sobretudo, de sentir e de fazer. Daí que as suas palavras de ordem e que, no fundo, correspondem aos diferentes capítulos de cada volume, sejam Passear, Descobrir, Experimentar, Participar, Descansar ou Saborear. Em termos práticos isto significa passeios de diversos tipos, incluindo caminhadas, visitas a cidades e sugestões de actividades diversas organizadas localmente e que podem ir desde um cruzeiro no Douro, a um circuito turístico numa cidade, a uma romaria minhota ou a uma feira secular. Tudo isto pensado em função daquela que se tornou a unidade fundamental dos tempos de lazer, o fim-de-semana ou as mini-férias.

Dentro da ideia de um livro para levar em viagem, optou-se por uma lógica de colecção, dividindo o território em oito regiões, correspondentes a outros tantos volumes, regiões estas que, na medida do possível, se procuraram harmonizar com a nova nomenclatura turística: Minho e Porto; Douro e Trás-os-Montes; Centro e Serra da Estrela; Oeste, Ribatejo e Fátima; Região de Lisboa; Alentejo/Alqueva e Litoral Alentejano; Algarve; Açores e Madeira.

Centro e Serra da Estrela: Concentrado de Portugal

Dedicado às Beiras, este livro ocupa-se da grande região do Centro de Portugal que abrange cinco capitais de distrito - Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda e Viseu – bem como a maior área protegida do país, a Serra da Estrela. Esta constitui uma marca turística de importância crescente, recentemente reforçada e autonomizada pela estratégia de promoção turística nacional, o que justifica a designação adoptada para este livro.

Guias de Lazer

um GuIA de fIm-de-semAnA em portuGuês,

pArA portuGueses

Centroe serrA dA estrelA

AGrAdeCImentos

fIChA téCnICA

À Sonae Distribuição por apoiar esta colecção de guias, reconhecendo a importância do fim-de-semana para o lazer, o convívio e a descoberta de Portugal.

À Anret – Associação Nacional das Regiões de Turismo pela colaboração prestada na concretização deste projecto.

A ceDêNciA De coNTeúDoS PoR PARTe DAS SeguiNTeS eNTiDADeS:câmara Municipal de Aveirocâmara Municipal da guardacâmara Municipal de São Pedro do SulRegião de Turismo do centroRegião de Turismo da Serra da estrelagPP – gabinete de Planeamento e Política do Ministério da Agricultura

Julho 2008

coNcePção e PRoDuçãoSítios, SAwww.lifecooler.pt colAboRAção eSPeciAl Rui cardoso cooRDeNAção execuTivAcéu coutinho

TexToSMargarida Magalhães Ramalho (Passear e Descobrir)bárbara bettencourtcatarina Sacramento Marta RibeiroPaula oliveira SilvaRaquel Pereira

DeSigNcristina Montarroio

PAgiNAçãoJorge Ribeiro (com Ana Franco)

FoTogRAFiAbanco de imagens da Sítios, SA

MAPASedições livro branco, lda (ilustrados)Jorge Ribeiro

APoio e PeSquiSAAna Marta RamosAna RaposoAndreia MeloFilipa carlosFrancisco gomesRicardo SilvaRodrigo borgesRui PedrosaSandra Teixeira

ReviSãoJosé Moreira

iMPReSSãoSocTip, SA

DePóSiTo legAl278241/08

iSbN978-972-99996-9-7

Guias de Lazer

7ceNTRo e SeRRA DA eSTRelA

ÍndICeiNTRoDução 10

MAPA DA Região 12

ToP 10 14

PASSeAR 17Das mais belas viagens de comboio à descoberta da Serra

DeScobRiR | ciDADeS 33Coimbra e as principais cidades, do interior ao litoral

Almeida 34 Figueira da Foz 64Aveiro 36 guarda 68belmonte 42 Sabugal 72castelo branco 46 São Pedro do Sul 75coimbra 51 Trancoso 78covilhã 60 viseu 80

DeScobRiR | Região 85Descubra o Centro de Portugal, das aldeias históricas às praias

exPeRiMeNTAR 105Aventure-se nos parques naturais ou descanse nas termas

PARTiciPAR 115Visite as feiras e viva as maiores festas e eventos culturais

DeScANSAR 129Hotéis na montanha, nas cidades e o melhor do turismo rural

SAboReAR 141Restaurantes 142As catedrais beirãs da boa mesa

e as novidades que valem a pena

Produtos Tradicionais 159Sabores genuínos, com selo de qualidade

<<GostAvA de esCrever um Golo Como Aquele poemA

que nuno Gomes mArCou.>>

mAnuel AleGre, In <<o futebol e A vIdA>>

InspIre-se e desCubrA portuGAl Com A suA equIpA.

iNTRoDução

Guias de Lazer

10ceNTRo e SeRRA DA eSTRelA

O nome Beira diz muito acerca deste territó-rio situado, grosso modo, entre os rios Dou-ro e Tejo. Por aqui passou, historicamente falando, a fronteira entre os reinos cristãos e muçulmanos, nos séculos IX a XII. Daí a ideia de um território «à beira de» um mun-do diferente e, em princípio, hostil.A geografia mostra-nos um território vasto, da fronteira até ao mar, e com uma série de marcas importantes. A mais óbvia é a cadeia

montanhosa que, começando na serra da Es-trela, se prolonga para sudoeste, através da Gardunha, do Açor e da Lousã. É uma ver-dadeira barreira entre litoral e interior, con-dicionando o clima e, até, o tipo de povo-amento e de aproveitamento do solo. Com, praticamente, 2 km de altitude, a serra da Es-trela é a mais alta montanha de Portugal, on-de a neve, embora irregular, marca a maior parte dos Invernos e Primaveras. As belezas

Se Portugal vale, do ponto de vista turístico, pela grande diversidade de paisagens num território relativamente pequeno, as Beiras e a serra da Estrela, verdadeiro Centro de Portugal, apresentam uma amostra equilibrada do melhor que o Continente tem para oferecer

concentrado de Portugal

coiMbRA covilhã

iNTRoDução

Guias de Lazer

11ceNTRo e SeRRA DA eSTRelA

e os valores naturais desta zona es-tão protegidos, desde 1976, pelo Parque Natural da Serra da Estre-la, o mais extenso de Portugal, com mais de cem mil hectares.Outro traço determinante das paisa-gens do Centro de Portugal são os va-les abertos pelos grandes rios, como o Vouga e o Mondego, correndo de leste para oeste e indo desa-guar, respectivamente, a Aveiro e à Figueira da Foz. Orientação dife-rente tem o Zêzere, nascido na ser-ra da Estrela, tal como o Mondego, mas que progride, quase sempre, de no-roeste para sudoeste, ao encontro do Tejo.O facto de aqui haver uma longa linha de fronteira e de as relações com os reinos de Castela e Leão te-rem sido, historicamente falando, tão turbulentas como com os reinos mouros, fez com que a raia se cobrisse de castelos me-dievais para defender, seja a região fronteiri-ça, seja as possíveis rotas de invasão: Castelo Rodrigo, Castelo Mendo, Sabugal, Sortelha, Trancoso, Linhares ou Celorico são alguns exemplos. Mais tarde, com as Guerras da Res-

tauração, houve a necessida-de de enfrentar a ameaça

da artilharia de cerco e surgiram praças-fortes abaluartadas, como é Almeida.

Na linha de costa de-senvolveu-se uma cidade

de vocação eminentemente comercial e piscatória, Aveiro, tirando parti-do da proximidade da pitoresca, bonita e ri-ca ria, onde desagua o rio Vouga. Já Coimbra

ficava a dever a sua projecção à Uni-versidade, aqui instalada no século XIV. Viseu, com grande desenvol-vimento recente; Guarda, auste-ra e granítica; Covilhã, antiga ca-

pital dos lanifícios; Castelo Branco, a grande referência da campina da Bei-

ra Baixa; e a Figueira da Foz, marí-tima e charmosa, mantendo a aura de antiga estância balnear, são al-gumas das principais cidades.Testemunhas de um passado, ora

glorioso, ora feito da sobrevivência quotidiana em meio hostil, uma série de

aldeias históricas, contempladas por um programa específico de recupe-ração, são lugares de visita obriga-tória. Piódão, verdadeiro presépio de xisto, Castelo Novo, Belmonte,

Trancoso ou Idanha-a-Velha, que viu passar sucessivos impérios, são exem-

plos maiores. Sem esquecer as ruínas ro-manas de Conímbriga, a sul de Coimbra, as mais importantes e extensas de Portugal.

Aldeia de Monsanto vista do Castelo

As beIrAs, AltA, bAIxA e lItorAl formAm o Centro de portuGAl

Moliceiro em Aveiro

PASSeAR

Porto

Esmoriz NORTE

ChavesVila RealRéguaLamego

Espanha

Lisboa

Lisboa

Figueirada Foz

Montemor-o-Velho

Soure

Condeixa-a-Nova

Pe

Conímbriga

nela

Mirandado Corvo

COIMBRA

Ansião

Alvaiázere

Figueiródos Vinhos

PedrógãoGrande

Castanheirade Pêra

Pampilhosada Serra

Lousã

Góis

ArganilVila Novade Poiares

Penacova

Mira

Cantanhede

Anadia

Mealhada Mortágua

SantaComba Dão

TondelaOliveira do Bairro

Águeda

Vagos

Ílhavo

AVEIRO

Murtosa Sever do Vouga

Albergaria-a-Velha

Oliveirade Frades

S. Pedro do Sul

Vouzela

Ovar

Arouca

Valede Cambra

Oliveirade Azeméis

S. Joãoda Madeira

Castro Daire

Vila Nova de Paiva

Aguiar da Beir

Linhares

Piodão

aTrancoso

SatãoFornode Algodres

Celoricoda Beira

Penalvado Castelo

VISEU

Mangualde

Nelas

Gouveia

GUARDA

Seia Manteigas

Covilhã

BelmonteCarregal do Sal

Oliveirado Hospital

Tábua

Fundão

Castelo Novo

Idanha-a-Nov

Idanha-a-Velha Monsanto

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CASTELO BRANCO

Vila Velhade Ródão

Sabugal

Penamacor

Pinhel

Almeida

Castelo Mendo

Sortelha

Castelode Paiva

Rio Paiva

Rio VougaRio Vouga

Barragemda Aguieira

Rio Zêzere

Rio Tejo

Rio

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Barragemda Idanha

RioZê

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Rio Mondego

Linha do Norte

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de Alfarelos

RamalLousã

Linhada

Beira

Baixa

Linha da Beira

Alta

Furadouro

S. Jacinto

Costa Nova

Vagueira

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Praia de Mira

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Buarcos

Fig. da Foz

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Reserva Natural das Dunas de São Jacinto

Reserva Naturaldo Paúl de Arzila

Parque Naturalda Serra da Estrela

Paisagem Protegidada Serra do Açor

Mata do Buçaco

Serrado Caramulo

Reserva Naturalda Serra da Malcata

Parque Natural do Tejo Internacional

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Caldas de Manteigas

Termas de Monfortinho

Termas de Unhais da Serra

Termas de São Pedro do Sul

Caldas da Felgueira

Caldas de Sangemil

Termas de Alcafache

Termas do Carvalhal

Termas da Curia

Termas do Luso

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Torreira

MAPA DA Região

Guias de Lazer

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0 10Km

Praia

Aldeia Histórica

Parapente

golfe

Ski

canoagem

Porto

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ChavesVila RealRéguaLamego

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Figueiródos Vinhos

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ArganilVila Novade Poiares

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Vila Nova de Paiva

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Vila Velhade Ródão

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Castelode Paiva

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Reserva Natural das Dunas de São Jacinto

Reserva Naturaldo Paúl de Arzila

Parque Naturalda Serra da Estrela

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Caldas de Manteigas

Termas de Monfortinho

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MAPA DA Região

deIxe-se ConquIstAr

pelAs AldeIAs hIstórICAs

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Guias de Lazer

14centro e serra da estrela

1. UnIVersIdade de coIMBraÉ uma das mais antigas universida-des medievais europeias e a sua pre-sença marca, ainda, hoje a estrutu-ra urbana e o próprio ambiente de Coimbra. Marcas maiores são a ex-traordinária biblioteca de D. João V, a Sala dos Actos ou a Torre. Marca mais moderna mas fazendo a pon-te com o passado, o novo Museu de Ciência no antigo refeitório dos Je-suítas.

2. conÍMBrIGaEm Condeixa-a-Nova, cerca de uma dezena de quilómetros a sul de Coimbra, floresceu entre os séculos I e IV uma importante cidade roma-na. Escavada a partir dos anos 60, foram postos a descoberto preciosos

testemunhos do viver quotidiano no tempo dos Césares, desde as termas e respectivo sistema hidráulico, até à tipologia e decoração das casas dos patrícios mais abastados.

3. alMeIdaCom um traçado em forma de estre-la de doze pontas e um perímetro de 2,5 km, Almeida chegou a ter entre 3000 e 5000 homens de guarnição, desempenhando um papel central na defesa da raia do Côa. Uma jóia da arquitectura militar, exemplar-mente conservada.

4. BUÇacoMata de uma diversidade extraordi-nária é a herança do esforço secular dos frades carmelitas em criar um

lugar ideal, dedicado à meditação e à contemplação. Situa-se a norte de Coimbra, perto das termas da Curia e do Luso, e é um local de visita obrigatória. O ponto mais elevado, a Cruz Alta, é um dos mais bonitos e espectaculares miradouros da re-gião. Marca fundamental é o Palace Hotel do Bussaco, belo edifício revi-valista de princípios do século XX.

5. sortelHaEntre Belmonte e Sabugal, é uma das mais bem conservadas vilas medie-vais fortificadas de Portugal. Coroa um cabeço granítico e é rodeada por uma muralha que acompanha as ir-regularidades do terreno. No interior fica um povoado onde as casas se confundem com o granito do chão e

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das luzes do saber aos testemunhos do passadoO melhor da região Centro, da secular Universidade de Coimbra à praça-forte de Almeida, das aldeias históricas à jóia natural da Fraga da Pena

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Guias de Lazer

15centro e serra da estrela

das muralhas. Um último reduto do castelo, em bom estado de conserva-ção, é outro dos atractivos desta be-líssima aldeia histórica beirã.

6. MonsantoDe muito longe se avista este elevado pico rochoso que marca a paisagem da campina beirã entre Penamacor e Idanha-a-Nova. Nas encostas deste monolito de granito se foi desenvol-vendo um povoado, habitado antes mesmo de as legiões romanas terem chegado à Península Ibérica. Aqui o visitante encontra de tudo: artesana-to pobre mas genuíno, vistas gran-diosas, o ambiente de uma aldeia medieval onde as casas parecem nas-cer e misturar-se com as rudes pene-dias graníticas. E, no ponto mais al-

to, um castelo, cujas muralhas foram muitas vezes postas à prova.

7. serra da estrelaO Parque Natural da Serra da Estre-la, com os seus 101.060 hectares, é a maior área protegida portuguesa. Desenvolve-se na mais alta monta-nha de Portugal, a altitudes varian-do entre os 300 e os 1993 metros (na Torre, o ponto mais alto, foi er-guido um monumento para perfa-zer os 2000 metros de altitude). Há um sem-número de monumen-tos naturais para ver: o Cântaro Ma-gro, o Cântaro Raso e o Covão da Ametade (entre as Penhas da Saú-de e Manteigas). A queda de água do Poço do Inferno, o Cabeço da Velha, a Senhora de Asse Dasse e o

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das luzes do saber aos testemunhos do passado Covão da Ponte, à beira do Monde-go, entre outros.

8. IdanHa-a-VelHaEsta antiquíssima povoação, com um passado multifacetado, guar-da um rico património, expresso nas muralhas medievais, nos vestí-gios romanos, no baptistério visigó-tico ou na ponte de pedra sobre o rio Ponsul, afluente do Tejo. Os traba-lhos de recuperação, no âmbito do programa das Aldeias Históricas, do-taram a velha Idanha de novas con-dições para acolher os visitantes.

9. FraGa da penaO facto de esta queda de água ser co-mo que um oásis de frescura na ser-ra do Açor, rochosa e quase sempre desolada, faz da Fraga da Pena uma das jóias mais preciosas e menos co-nhecidas da paisagem beirã. Ao re-dor da queda de água, desenvolveu-se uma zona de vegetação muito fechada, cuja frescura contrasta com a aridez das serranias envolventes. Em baixo, formou-se uma lagoa re-frescante. Toda a parede rochosa por onde se despenha a água está cober-ta de musgo e, mesmo em pleno Ve-rão, a temperatura é surpreendente-mente baixa.

10. pIÓdÃoÉ uma das mais surpreendentes al-deias da Beira, ocupando um peque-no cabeço xistoso, no fundo de um profundo vale. A utilização daque-le que, durante séculos, foi o único material de construção localmente disponível, o xisto, dá às casas desta aldeia uma feição característica, das paredes e ombreiras das portas, até ao telhado. O casario dispõe-se ao longo das curvas de nível, fazendo-se a ligação entre os vários patama-res através de escadinhas ou de ín-gremes calçadas.

passear

Das mais belas viagens De comboio à Descoberta Da

serra

passeio 1Belezas do Dão 18

passeio 2serra de Montemuro 19

passeio 3serra da Gralheira 20

passeio 4Circuito da Felgueira 22

passeio 5Caminho do atlântico 23

passeio 6Vale do Mondego 24

passeio 7serra da Freita 26

passeio 8Vila Velha de ródão 27

passeio 9De Comboio a partir da Covilhã 28

passeio 10ramal da Lousã 29

passeio 11Linha da Beira Baixa 30

passeio 12Terras de riba Côa 32

passear

Guias de Lazer

18CenTro e serra Da esTreLa

passeio 1Belezas do Dãopasseio de carro

Em Penalva do Castelo 1 não deixe de visitar a Casa da Ínsua e os jardins que a rodeiam. Também conhecida como Solar dos Albu-querques, foi mandada construir, em finais do século XVIII, por Luís de Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, capitão do Mato Grosso e Cuiabá, no Brasil. O que faz a rique-za e a fama deste jardim é a sua variedade, as-sociando espécies locais com árvores e arbus-tos vindos de todo o mundo. Na vila pode ainda ver a Igreja da Misericórdia (séc. XVIII), decorada com boas pinturas quinhentistas da Escola de Viseu. Saia de Penalva pelo lado sueste, tomando a EN329 para Mareco. Atravesse o Dão e vire à direita, pelo meio de castanheiros e carvalhos. Em São Romão 2 corte à esquerda para Cas-telo de Penalva 3 , situado numa eminência, como o nome sugere, dominando o vale do Dão. Depois de Mareco 4 , a caminho de Se-zures 5 , antes da ponte sobre o Dão, veja, à direita a ponte romana. Atravessada Sezures, está em plena região dos vinhos do Dão. Em

Esmolfe 6 , a grande produção local é a varie-dade de maçã Bravo de Esmolfe. Vire à direita para Rio de Moinhos 7 , seguin-do pela EN329, atravesse a aldeia e siga pela direita até Rãs 8 , entre campos cultivados e aldeias com casas de granito. Veja o Santuário do Senhor dos Caminhos, à beira-rio. Prossiga na direcção de Sátão mas, em Decer-milo, corte à direita para Lamas 9 , visitando a praia fluvial da Levada, à beira Vouga. Reto-me a EN229 para Sátão 10 , onde não deve perder a igreja matriz. Tome a estrada para Viseu (EN229), divergin-do, depois, para Contige 11 , sendo o cruza-mento assinalado por portentoso eucalipto, onde pode dar este passeio por terminado.

Um percurso entre Penalva do Castelo e Sátão, com passagem por Rio de Moinhos e que explora algumas das mais bonitas e menos conhecidas paisagens do vale do Dão

CURIA

Passeio 4

Passeio 1 Passeio 2 Passeio 8

Passeio 10

Passeio 11Passeio 3

Passeio 5 Passeio 6

Passeio 7

Passeio 9

Poiares

Fajão

Aldeiada Pena

Góis

FRAGADA PENA

Matada Margarça

MonteFrioPENACOVA

BELMONTE

SABUGAL

Vilas Ruivas

ABRANTES FratelBelver

Vila Velhade Ródão

Castelo Branco

Sortelha

Inguias

COVILHÃ

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Mirandado Corvo

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COVILHÃ

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PENALVADO CASTELO

COIMBRA

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Aldeiada Pena

São Macário

Castroda Cárcoda

Carvalhais

CaboMondego

Mareco

SezuresEsmolfe

Rio de Moinhos

Rãs

Faifa

Portasde Montemouro

ERMIDAEster

de Cima

Lamas

Sátão

Contige

CASTRODAIRE

Comboio

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CarroRio Tejo

Carro

TERMASDE SÃO PEDRO

DO SUL

Praiade Mira

Mira

Praiada Tocha

Rio Mondego

Carro

Carro

MiradouroNossa Senhora

da Mó

Frechada Misarela

PedrasParideiras

VALEDE CAMBRA

AROUCA

CALDASDA FELGUEIRA

Folhadal

Nelas

Santar

CANASDE SENHORIM

CarvalhalRedondo

VILA VELHADE RÓDÃO

TORRE TEMPLÁRIA

São Romão

Castelode Penalva

Rio Dão

Carro Rio Vouga

Lagoada Tocha

Lagoada VelaLagoa

dos Três BraçosMurtinheira

FIGUEIRA DA FOZ

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acesso pela a25 até ao nó de penalva do Cas-telo e en329-1

extensão Cerca de 50 km

refeições santa Luzia (T. 232459325) e Cortiço (T. 232423853) em Viseu

À volta Termas de alcafache, Celorico

passear

Guias de Lazer

19CenTro e serra Da esTreLa

passeio 2serra de Montemuropasseio de carro

Em Castro Daire 1 , onde chega facilmente vindo de Viseu pela A24, tome o nó de saída a norte da vila e apanhe a EN2, direcção Lame-go. Mais adiante, bifurque, à esquerda, para a EN321, direcção Cinfães. Depois da bomba de gasolina de Póvoa de Montemuro está a meio quilómetro das Portas de Montemuro 2 . Daqui poderá apreciar a serra, as aldeias, os va-les verdejantes e, se for o caso, ver bastante neve. Aqui perto foram encontrados vestígios de um povo-ado da Idade do Ferro, protegido por uma muralha poligonal de 1,5 km.Volte para trás até Póvoa de Montemuro e, mais adiante, vire na direcção de Faifa 3 . É uma estrada estreita mas bonita que desce para o rio Paiva, cujo vale se vai tornando ca-da vez mais visível para sul. Saia para a es-querda, seguindo o caminho para Ester de Cima 4 . Atravesse a pitoresca aldeia de Fai-fa pelo caminho principal, até ao cruzeiro e à via asfaltada.

Uma vez no entroncamento com a EN225, en-tre para a esquerda, direcção Castro Daire. De-pois de Pinheiro, em Ermida 5 , suba à es-querda para ver a igreja matriz, ponto alto deste passeio.Também conhecida como Tem-

plo das Siglas, é dedicada a Nossa Se-nhora da Conceição, correspon-dendo à fase final do românico. O portal é decorado, apresentando, a toda a volta, capitéis e cachor-ros figurados. Extraordinária é a

profusão de marcas gravadas nas pedras pelos mestres canteiros, nome-

adamente na fachada virada para a estrada e para o Paiva. Ao lado, as ruínas do convento da Ordem Premonstratense de Santo Agosti-nho, exemplar único em Portugal.

CURIA

Passeio 4

Passeio 1 Passeio 2 Passeio 8

Passeio 10

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Passeio 5 Passeio 6

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Poiares

Fajão

Aldeiada Pena

Góis

FRAGADA PENA

Matada Margarça

MonteFrioPENACOVA

BELMONTE

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Vilas Ruivas

ABRANTES FratelBelver

Vila Velhade Ródão

Castelo Branco

Sortelha

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PENALVADO CASTELO

COIMBRA

Passeio 12

Aldeiada Pena

São Macário

Castroda Cárcoda

Carvalhais

CaboMondego

Mareco

SezuresEsmolfe

Rio de Moinhos

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Faifa

Portasde Montemouro

ERMIDAEster

de Cima

Lamas

Sátão

Contige

CASTRODAIRE

Comboio

Carro

CarroRio Tejo

Carro

TERMASDE SÃO PEDRO

DO SUL

Praiade Mira

Mira

Praiada Tocha

Rio Mondego

Carro

Carro

MiradouroNossa Senhora

da Mó

Frechada Misarela

PedrasParideiras

VALEDE CAMBRA

AROUCA

CALDASDA FELGUEIRA

Folhadal

Nelas

Santar

CANASDE SENHORIM

CarvalhalRedondo

VILA VELHADE RÓDÃO

TORRE TEMPLÁRIA

São Romão

Castelode Penalva

Rio Dão

Carro Rio Vouga

Lagoada Tocha

Lagoada VelaLagoa

dos Três BraçosMurtinheira

FIGUEIRA DA FOZ

Quiaios

Carro

Rio

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Carro

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Rio Tejo

Comboio

Rio Zêzere

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Um circuito com início em Castro Daire que permite ver algumas das mais bonitas zonas da serra

de Montemuro, frequentemente

coberta de neve no Inverno

Uma serra poUco

conheciDa, com segreDos

por DesvenDar

acesso pela a24 a partir de Viseu

extensão Cerca de 40 km

a ter poderá encontrar neve e congestiona-mentos de trânsito nos meses mais frios

À volta Termas do Carvalhal, Viseu,

em conta

passear

Guias de Lazer

20CenTro e serra Da esTreLa

passeio 3serra da Gralheirapasseio de carro

Não deixe de ver as Termas de São Pedro do Sul 1 , as mais movimentadas de Portugal, juntando a tecnologia moderna a um ambiente, ainda não perdido, de estância termal dos nossos avós. Das termas tome a estrada para a vila de São Pedro do Sul. Na EN 228, após passar a ponte sobre o rio Sul (afluente do Vouga), corte à esquerda, se-guindo as indicações para São Macário 2 . É uma estrada secundária, sempre a subir a vertente sul da serra da Gralheira, na direcção do pico coroado por ante-nas onde se situam a capela e o santuário dedicados a São Macário (altitude 1053 metros). A vista em redor é das mais bonitas da região. A capela está rodeada por uma mu-ralha alta de xisto, à maneira de um castro pré-romano. Contudo, o único inimigo a recear é o cortante vento destas altitudes. São Macário é um santo heróico que lutou, lendariamente fa-lando, contra os dragões e serpentes que assom-bravam estas paragens. O local onde foi cons-truído o santuário corresponde à gruta donde

Macário desalojou um desses seres tenebrosos.Perto fica o sinuoso acesso à aldeia da Pena 3 . É uma curiosa aldeia em xisto, construída no fundo de um vale em funil invertido. O seu iso-lamento secular só terminou com a construção desta estrada, em fins dos anos 80. Aqui nasceu a lenda do «morto que matou o vivo». Antiga-mente, quem falecia na aldeia tinha que ser

transportado às costas, ladeira cima. Certa vez, o caixão escorregou e atingiu mor-

talmente um dos carregadores e as-sim um morto matou um vivo. As condições específicas de tempera-tura e humidade no fundo do vale

originaram uma vegetação surpreen-dentemente exuberante e verde. A che-

gada de visitantes dinamizou a vida local, co-mo se pode ver pela (relativa) profusão de lojas de artesanato e petiscos.No regresso, no entroncamento do topo siga pe-la direita. Prossiga pela esquerda, não virando para Covas do Monte, e voltando a optar pela es-querda. Uma vez mais pela esquerda desça para

CURIA

Passeio 4

Passeio 1 Passeio 2 Passeio 8

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Passeio 11Passeio 3

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Poiares

Fajão

Aldeiada Pena

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FRAGADA PENA

Matada Margarça

MonteFrioPENACOVA

BELMONTE

SABUGAL

Vilas Ruivas

ABRANTES FratelBelver

Vila Velhade Ródão

Castelo Branco

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Sabugal

Mirandado Corvo

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PENALVADO CASTELO

COIMBRA

Passeio 12

Aldeiada Pena

São Macário

Castroda Cárcoda

Carvalhais

CaboMondego

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SezuresEsmolfe

Rio de Moinhos

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Portasde Montemouro

ERMIDAEster

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Sátão

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CASTRODAIRE

Comboio

Carro

CarroRio Tejo

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TERMASDE SÃO PEDRO

DO SUL

Praiade Mira

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Rio Mondego

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MiradouroNossa Senhora

da Mó

Frechada Misarela

PedrasParideiras

VALEDE CAMBRA

AROUCA

CALDASDA FELGUEIRA

Folhadal

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Santar

CANASDE SENHORIM

CarvalhalRedondo

VILA VELHADE RÓDÃO

TORRE TEMPLÁRIA

São Romão

Castelode Penalva

Rio Dão

Carro Rio Vouga

Lagoada Tocha

Lagoada VelaLagoa

dos Três BraçosMurtinheira

FIGUEIRA DA FOZ

Quiaios

Carro

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Rio Zêzere

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3Um percurso circular com origem em São Pedro do Sul e que explora as belas e pouco conhecidas

paisagens da serra da Gralheira, incluindo a aldeia da Pena

conheça a alDeia onDe

<<o morto matoU o vivo>>

passear

Guias de Lazer

21CenTro e serra Da esTreLa

Sá, Carvalhais e São Pedro do Sul. Em Sá vire à direita para Carvalhais 4 , onde pode recuperar forças no Parque Florestal de Pisões, com muita sombra, um regato e esplanadas.Perto, fica um interessante povoado da Idade do Ferro merecedor de visita: o Castro de Cár-coda 5 . O acesso está sinalizado e. se quiser, há um percurso pedestre que conduz a este in-teressante local. Algumas das antigas habita-ções com paredes de pedra e tecto de colmo foram reconstruídas, de forma a dar aos visitan-tes uma ideia da forma como aqui se vivia antes da chegada das legiões romanas. O trilho pedes-tre, marcado de acordo com a nomenclatura in-ternacional, prossegue serra acima. De regresso a Carvalhais, antes desta aldeia, vire à direita para São Pedro do Sul, de forma fechar este circuito. Nas termas não faltam locais pa-ra se alojar e poderá ser tentador passar aqui al-guns momentos relaxantes, tendo o murmúrio das águas do Vouga como companhia e, quem sabe, experimentar a hidroterapia que volta a es-tar cada vez mais na moda.

Se por aqui passar algum tempo e gostar de passeios a pé, saiba que pode fazer uma agra-dável caminhada pela plataforma da antiga Linha do Vale do Vouga, entre as termas e a vila. Esse passeio pode, ainda, ser feito na di-recção contrária, permitindo chegar a Vouze-la com relativa facilidade. Se optar pela ida na direcção de São Pedro do Sul, passará uma forte ponte de pedra sobre o Vouga. Já à che-gada, a antiga estação de comboios, onde ter-mina essa caminhada, foi recentemente re-convertida em «Estação de Artes e Saberes da Região» com uma oficina de tecelagem, uma loja de venda de doçaria e outros pro-dutos regionais, café e ecomuseu.

acesso pela a25 e nó de são pedro do sul

a ter poderá prolongar o passeio a partir de são Macário na direcção de Cas-tro Daire e da ermida de paiva (Tem-plo das siglas)

extensão Cerca de 50 km

À volta serra da Freita, Termas do Carvalhal

em conta

Aldeia da PenaCapela de São Macário

passear

Guias de Lazer

22CenTro e serra Da esTreLa

passeio 4Circuito da Felgueirapasseio de carro

Considere Caldas da Felgueira 1 o seu ponto de partida. Aqui não faltam bons exemplos de arquitectura termal de inícios do século XX nesta estância de hidroterapia à beira do Mon-dego, a começar pelo bem conservado Grande Hotel. Vista a vila termal, em vez de regressar pela estrada nacional, suba a secundária que liga directamente a Nelas. Vire à direita para a aldeia de Folhadal 2 , onde poderá ver a Ca-pela de Nossa Senhora da Tosse, de traça ma-neirista e acrescentos barrocos. Em Nelas 3 , veja, no Largo General José Tavares, o solar do século XVIII conhecido como Casa de Tava-res, tendo ao lado a estátua do Escanção, sím-bolo de uma terra dedicada à produção viní-cola. Saia da cidade pela EN231, direcção Viseu. Vire à esquerda para Santar 4 , capital da re-gião vinícola do Dão. A principal referência local é o solar setecentista conhecido como Casa de Santar, também nome de um dos mais conhecidos vinhos da região. A capela do so-lar é dedicada a São Francisco de Assis, tendo

pinturas a fresco no tecto, painéis de azulejos e talha dourada. Ainda em Santar veja as ruí-nas do Paço dos Cunhas, a Igreja da Miseri-córdia (séc. XVII, com boa talha dourada) e a Matriz (dedicada a São Pedro, albergando bons retábulos e pinturas).Continue até Carvalhal Redondo 5 , onde de-ve virar para a EN231-1, direcção Canas de Senhorim 6 . Aqui, na saída para Carregal do Sal, veja o Solar Abreu Madeira e a vizinha Igreja matriz. Continue pela EN234, direcção de Nelas, fechando, desta forma, o circuito até esta cidade ou às vizinhas termas.

Um circuito que percorre o lado oriental da região vinícola do Dão, começando nas Caldas da Felgueira, com passagem em Nelas, Santar

e terminando em Canas de Senhorim

CURIA

Passeio 4

Passeio 1 Passeio 2 Passeio 8

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Poiares

Fajão

Aldeiada Pena

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FRAGADA PENA

Matada Margarça

MonteFrioPENACOVA

BELMONTE

SABUGAL

Vilas Ruivas

ABRANTES FratelBelver

Vila Velhade Ródão

Castelo Branco

Sortelha

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PENALVADO CASTELO

COIMBRA

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Aldeiada Pena

São Macário

Castroda Cárcoda

Carvalhais

CaboMondego

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SezuresEsmolfe

Rio de Moinhos

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CASTRODAIRE

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CarroRio Tejo

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TERMASDE SÃO PEDRO

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PedrasParideiras

VALEDE CAMBRA

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CALDASDA FELGUEIRA

Folhadal

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CarvalhalRedondo

VILA VELHADE RÓDÃO

TORRE TEMPLÁRIA

São Romão

Castelode Penalva

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Lagoada VelaLagoa

dos Três BraçosMurtinheira

FIGUEIRA DA FOZ

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acesso pelo iC12 até nelas e en321 até às Cal-das da Felgueira

extensão Cerca de 35 km

a ter possibilidade de estender o passeio à margem esquerda do Mondego, direc-ção seia

refeições Bem-Haja (T. 232944903), os antónios (T. 232949515), nelas

À volta Castelo de Celorico, seia, Gouveia

em conta

passear

Guias de Lazer

23CenTro e serra Da esTreLa

passeio 5Caminho do atlânticopasseio de carro

A partir da Curia 1 tome, na direcção do mar, a estrada para Mira (EN332), passando em Vilarinho e Covão do Lobo. Em Mira 2 , prossiga na direcção do mar e da lagoa. Não faltam caminhos florestais nem barcos a re-mos para alugar, para não falar da pró-pria praia 3 .Tome uma das várias estradas flo-restais asfaltadas para sul (Figuei-ra da Foz). Pode cortar à direita para a praia de Palheiros da Tocha

4 . Prossiga para sul, tomando atenção ao desvio à esquerda para as lagoas. Situadas no meio da Mata Nacional das Dunas de Quiaios, são uma curiosidade natural. A maior destas, a da Vela, tem do lado oeste, cafés, esplanadas e passeios ribeirinhos. Passada a zona das lagoas, a estrada aproxima-se de Quiaios 5 . Vale a pena seguir na direc-ção do mar, para apreciar a extensa praia ho-mónima, extremo sul de um vasto areal que se estende até Mira. Pode prosseguir mais um pouco, sobretudo se guiar uma viatura não

muito baixa, subindo até à povoação da Mur-tinheira 6 . Aí, onde acaba o asfalto, prosse-gue um caminho de terra ao longo das falésias do Cabo Mondego 7 até perto do farol e da estrada asfaltada que desce para Buarcos e pa-

ra a Figueira da Foz 8 . Os automó-veis convencionais passam eventu-almente mas o risco de um furo ou de danos na parte inferior do veículo é de ponderar… As vistas são belíssimas, apesar das marcas

dos incêndios.Seja por este caminho, seja a partir de

Quiaios, vale a pena subir até ao miradouro da Bandeira. Daqui poderá contemplar toda a vasta mata que se estende para norte, na direc-ção de Mira e da ria de Aveiro, bem como uma extensão de costa a perder de vista.

CURIA

Passeio 4

Passeio 1 Passeio 2 Passeio 8

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MonteFrioPENACOVA

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Vilas Ruivas

ABRANTES FratelBelver

Vila Velhade Ródão

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Aldeiada Pena

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Castroda Cárcoda

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Um percurso de automóvel com início nas Termas da Curia e final no cabo Mondego, com passagem pelas praias de Mira e da Tocha

Da cUria ao cabo monDego, por praias e lagoas

acesso pela a1 ou en1

extensão Cerca de 70 km

a ter possibilidade de estender o passeio para norte na direcção da ria em conta

passear

Guias de Lazer

24CenTro e serra Da esTreLa

passeio 6Vale do Mondegopasseio de carro

Após Penacova 1 (onde há bonitos mira-douros sobre o Mondego e restaurantes pa-norâmicos onde poderá almoçar), passe o viaduto sobre o rio e, ao km 64,4, abandone o IP3, seguindo para a Livraria do Mondego. Verá, na margem direita, um monu-mento natural que a fazer lembrar uma biblioteca gigantesca. Foi ta-lhado pela erosão do rio ao pas-sar pelo meio das formações quartzíticas mais resistentes ao desgaste.Continue para sul, pela EN 2, ao lon-go da margem esquerda do Mondego. Em Góis 2 espreite a ponte antiga sobre o rio Ceira, com três arcos, e aprecie o bucolismo da paisagem em redor. Continuando a subir a serra, na aldeia de Esporão corte à direita para ver a aldeia da Pena 3 . Pelo caminho passará junto ao Penedo de Góis. A resistên-cia deste afloramento à erosão faz com que esta crista se destaque (1040 metros de alti-tude). A chegada à Pena faz-se através de

uma ponte antiga de pedra sobre o rio Sotão. Não faltam casas tradicionais em xisto, ruas estreitas e uma atmosfera pitoresca.Retorne à EN2, deixando-a junto ao Parque Eólico das Mestras para continuar na direcção

da Pampilhosa da Serra. Vire, depois, à esquerda para Fajão 4 . A estrada estreita mas as vistas alargam-se! Descendo pela estrada principal e cortando à direita, direcção Pió-dão, verá outra formação quartízi-

tica, o Penedo de Fajão (altitude 902 metros), contornado pelo rio Cei-

ra. A aldeia de Fajão foi reabilitada no âmbito do programa das Aldeias do Xisto, valendo a pena fazer uma paragem para percorrer as su-as ruas, apreciar o casario bem conservado e, eventualmente dar um mergulho na praia flu-vial ou almoçar no afamado restaurante da povoação (O Juiz de Fajão). Faça mais alguns quilómetros, parte não as-faltados, descendo à esquerda da estrada pa-ra o Piódão para a aldeia de Monte Frio e se-

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Um percurso de automóvel das margens do Mondego à Paisagem Protegida da Serra do Açor, incluindo a Fraga da Pena e a Mata da Margaraça

alDeias De xisto,

vistas sobre o monDego e tesoUros natUrais

passear

Guias de Lazer

25CenTro e serra Da esTreLa

guindo as indicações para Mata da Margaraça 5 e a Fraga da Pena, duas jóias naturais da

Paisagem Protegida da Serra do Açor. A ma-ta, ocupando cerca de 50 hectares, alberga vegetação semelhante à original destas ser-ras. É um local paradisíaco a pedir uma para-gem para repouso ou um passeio a pé.Depois do centro de interpretação e da aldeia de Pardieiros, a Fraga da Pena 6 está próxi-ma. Trata-se de um verdadeiro oásis de verde no meio de uma serra do Açor, por regra agreste. É uma sucessão de cascatas, rodea-das por vegetação exuberante, com um mi-cro-clima muito particular.

acesso pela a1 e ip3 até penacova

a ter possibilidade de estender o passeio até à aldeia histórica de piódão

extensão Cerca de 110 km

refeições panorâmico (T. 239477333) em pena-cova; o Juiz de Fajão (T. 235751219), em Fajão

À volta aldeia de piódão, Vide

em conta

Livraria do MondegoPraia fluvial em Góis

Fraga da Pena

passear

Guias de Lazer

26CenTro e serra Da esTreLa

passeio 7serra da Freitapasseio de carro

À chegada a Arouca 1 não faltam motivos de interesse. Antes da vila procure o ramal à es-querda que sobe para a igreja românica de São Miguel de Urrô. Junto à rotunda donde parte a estrada para Castelo de Paiva, poderá ver o Me-morial do Burgo, monumento funerário em me-mória da princesa Santa Mafalda, filha de D. Sancho I. O monumento maior de Arouca é o convento, valendo a pena visitar o Museu de Arte Sacra e o cadeiral da igreja. Se forem horas de comer, a vitela e o pão-de-ló são as grandes especialida-des locais. Pode ver a vila e o vale, subindo ao miradouro de Nossa Senhora da Mó 2 , 3 km para sueste.A caminho do topo da serra da Freita, serão cer-ca de 17 km de estrada sinuosa melhorando no final com a chegada ao planalto. O acesso à grande queda de água da Frecha da Misarela 3 (com mais de 60 metros de altura) está bem as-sinalado. Existem diversos pontos de observa-ção, desde o miradouro da margem direita do rio Caima, até às próprias margens do rio, a mon-

tante da cascata. Há, ainda, um trilho pedestre, devidamente assinalado até à base da queda.Vale ainda a pena ver o fenómeno geológico das pedras parideiras 4 , fenómeno de grani-tização único no país. São blocos de granito que se desagregam, deixando ver nódulos que lembram ovos de pedra (daí o termo «paridei-ras»). A falta de civismo de alguns visitantes levou à adopção de medidas especiais de pro-tecção.Resta descer a vertente oeste da serra da Frei-ta na direcção de Vale de Cambra 5 , onde há boas indicações para Santa Maria da Feira e para a A1 através de uma estrada que volta ser sinuosa mas muito panorâmica, sendo possí-vel avistar o mar, ao longe.

Um percurso com partida em Arouca e que, subindo a serra da Freita, passa na queda de água da Frecha da Misarela para descer, no final, até Vale de Cambra

CURIA

Passeio 4

Passeio 1 Passeio 2 Passeio 8

Passeio 10

Passeio 11Passeio 3

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Passeio 9

Poiares

Fajão

Aldeiada Pena

Góis

FRAGADA PENA

Matada Margarça

MonteFrioPENACOVA

BELMONTE

SABUGAL

Vilas Ruivas

ABRANTES FratelBelver

Vila Velhade Ródão

Castelo Branco

Sortelha

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Caria

Belmonte

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Sabugal

Mirandado Corvo

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PENALVADO CASTELO

COIMBRA

Passeio 12

Aldeiada Pena

São Macário

Castroda Cárcoda

Carvalhais

CaboMondego

Mareco

SezuresEsmolfe

Rio de Moinhos

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Portasde Montemouro

ERMIDAEster

de Cima

Lamas

Sátão

Contige

CASTRODAIRE

Comboio

Carro

CarroRio Tejo

Carro

TERMASDE SÃO PEDRO

DO SUL

Praiade Mira

Mira

Praiada Tocha

Rio Mondego

Carro

Carro

MiradouroNossa Senhora

da Mó

Frechada Misarela

PedrasParideiras

VALEDE CAMBRA

AROUCA

CALDASDA FELGUEIRA

Folhadal

Nelas

Santar

CANASDE SENHORIM

CarvalhalRedondo

VILA VELHADE RÓDÃO

TORRE TEMPLÁRIA

São Romão

Castelode Penalva

Rio Dão

Carro Rio Vouga

Lagoada Tocha

Lagoada VelaLagoa

dos Três BraçosMurtinheira

FIGUEIRA DA FOZ

Quiaios

Carro

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Comboio

Rio Zêzere

Comboio

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acesso pela en326 até arouca

extensão Cerca de 50 km

a ter De inverno poderá encontrar muita ne-ve e alguns congestionamentos de trá-fego

À volta são pedro do sul, serra da Gralheira

em conta

passear

Guias de Lazer

27CenTro e serra Da esTreLa

passeio 8Vila Velha de ródãopasseio a pé

Junto da escola secundária 1 irá encontrar placas indicativas do percurso pedestre. A pri-meira parte deste percurso será sempre a subir, até ao marco geodésico da Achada. No ponto onde deixa a estrada asfaltada, encontra a indi-cação das primeiras baterias. Eram po-sições defensivas aqui erguidas a partir do século XVIII, já que por aqui um invasor poderia fazer du-as coisas: tentar avançar sobre Lis-boa ao longo da margem direita do Tejo, ou passar o rio e atacar o Alen-tejo. Estas posições acolhiam algumas peças de artilharia, de modo a controlar a apro-ximação do inimigo. Foram utilizadas em 1762, durante a invasão hispano-francesa mas em 1807 (I Invasão Francesa) não estavam se-quer guarnecidas.De regresso ao trilho, continue a subir, encon-trando à esquerda outras duas baterias. Passa-do o marco geodésico, entra numa zona plana entre árvores, que o levará, já a descer, a cruzar a estrada asfaltada, que liga Vila Velha de Ró-

dão a Vilas Ruivas. À frente, por entre árvores, irá avistar o Castelo de Ródão, torre templária, edificada no topo das Portas de Ródão 2 . cer-ca de 150 metros antes da torre fica a Capela de Nossa Senhora do Castelo.

Daqui se tem uma boa vista sobre as Portas de Ródão, uma falha geológi-ca da serra das Talhadas escavada pelas águas do Tejo e onde nidifica uma importante colónia de grifos que facilmente poderá ver a voar.

Na outra margem, observe as es-combreiras romanas, resultantes da ex-

tracção aqui realizadas durante décadas, assim como uma vista sobre o Alto Alentejo.

CURIA

Passeio 4

Passeio 1 Passeio 2 Passeio 8

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Poiares

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Aldeiada Pena

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FRAGADA PENA

Matada Margarça

MonteFrioPENACOVA

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Vilas Ruivas

ABRANTES FratelBelver

Vila Velhade Ródão

Castelo Branco

Sortelha

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Caria

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Mirandado Corvo

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PedrasParideiras

VALEDE CAMBRA

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CarvalhalRedondo

VILA VELHADE RÓDÃO

TORRE TEMPLÁRIA

São Romão

Castelode Penalva

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Carro Rio Vouga

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Lagoada VelaLagoa

dos Três BraçosMurtinheira

FIGUEIRA DA FOZ

Quiaios

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Um itinerário pedestre, com início na vila e final junto à torre templária com soberba vista

sobre o Tejo e as Portas

de Ródão

portas De róDão: Uma falha geológica escavaDa pelo tejo

acesso pela a23 até Vila Velha de ródão

início Junto à escola secundária

Fim Torre Templária

extensão Cerca de 4 km

a ter pode regressar por asfalto, tomando a estrada de Vilas ruivas para Vila Velha de ródão

em conta

passear

Guias de Lazer

28CenTro e serra Da esTreLa

passeio 9De comboio a partir da Covilhã passeio de comboio

Embora os comboios rápidos terminem a sua marcha na estação da Covilhã 1 , a verdade é que a Linha da Beira Baixa não acaba aqui, prosseguindo até à Guarda. Isso permite um interessante mas pouco divulgado passeio de comboio, feito em automotora do servi-ço regional pelo meio de paisagens grandiosas, quase sempre parale-lamente à A23.Após arrancar da Covilhã a auto-motora vai descrever uma série de curvas à vista da cidade, deixando ver o casario ao longo da encosta, até transpor a estrada para a Guarda e o rio Zêzere através de altos e panorâmicos viadu-tos. O comboio começa a afastar-se da serra da Estrela, ainda que esta se mantenha sempre como referência da paisagem, bem visível das janelas esquerdas.Para além das boas vistas, esta viagem tem a particularidade de a maior parte das estações ficarem distantes das povo-ações que servem, sendo o caso mais extremo o do Sabugal 3 , quase a 40 km. Já a estação

de Belmonte 2 fica a 3 km da vila homónima, sendo a silhueta bem visível de bordo.Onde a viagem atinge o seu ponto mais es-pectacular é quando o comboio passa a circu-lar bem à vista da A23, embora do lado con-

trário do vale. O traçado é um prodígio da engenharia ferroviária do século

XIX, com a linha instalada numa estreita cornija de pedra, supor-tada, do lado da encosta, por ex-tensos e sólidos muros de suporte

em pedra. Os muitos viadutos me-tálicos que a automotora tem de cru-

zar estão pintados de cores invulgares, co-mo o de azul claro. No conjunto é um passeio sem grandes velocidades por um trajecto pa-norâmico que deixará boas recordações.

Um dos menos conhecidos mas nem por isso menos bonitos passeios de comboio da rede ferroviária

portuguesa entre a Covilhã

e a Guarda

CURIA

Passeio 4

Passeio 1 Passeio 2 Passeio 8

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Passeio 11Passeio 3

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FRAGADA PENA

Matada Margarça

MonteFrioPENACOVA

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Vilas Ruivas

ABRANTES FratelBelver

Vila Velhade Ródão

Castelo Branco

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Mirandado Corvo

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PENALVADO CASTELO

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Aldeiada Pena

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Castroda Cárcoda

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CaboMondego

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PedrasParideiras

VALEDE CAMBRA

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VILA VELHADE RÓDÃO

TORRE TEMPLÁRIA

São Romão

Castelode Penalva

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Lagoada VelaLagoa

dos Três BraçosMurtinheira

FIGUEIRA DA FOZ

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Um trajecto

De aUtomotora por belas paisagens beirãs

acesso pela Linha da Beira Baixa, até à esta-ção da Covilhã

a ter pode fazer a ligação até aqui nos com-boios rápidos intercidades com ori-gem em Lisboa e passagem no en-troncamento e abrantes

em conta

passear

Guias de Lazer

29CenTro e serra Da esTreLa

Ainda que para alguns este trajecto seja uma me-ra viagem casa-trabalho, a verdade é que o Ra-mal da Lousã permite um passeio muito agradá-vel a quem o faça numa perspectiva de lazer. A partida faz-se do apeadeiro do Parque 1 , na margem direita do Mondego, o que, para quem se desloque a pé, é um motivo suple-mentar para visitar a nova zona ribeirinha de Coimbra.Os primeiros instantes da viagem a caminho da Lousã permitem alguma visão das margens do Mondego e do Pavilhão do Centro de Por-tugal. Após um trajecto entre barreiras, a saí-da de Coimbra faz-se através do viaduto me-tálico que transpõe o Mondego.

Daqui em diante a referência do passeio deixa de ser o Mondego para passar a ser o vale do seu afluente, Ceira 2 . À medida que nos aproximamos de Miranda do Corvo 3 , come-ça a tornar-se evidente, do lado direito, a im-ponente massa da serra da Lousã. Até lá che-gar, a linha vai ter cinco túneis, o último dos quais anuncia a chegada à vila.Daqui em diante já só faltam 10 km para a Lousã que serão percorridos através de uma várzea relativamente plana, sempre com a ser-ra a ficar cada vez mais próxima. Se o apeadei-ro da Lousã 4 fica mais próximo do centro da vila, a estação propriamente dita fica cerca de 800 metros depois. Tem como principal pon-to de interesse um conjunto de bonitos pai-néis de azulejos da autoria de Jorge Colaço re-presentando paisagens locais e o castelo da Lousã. A cidade é pitoresca e acolhedora e, pa-ra quem goste de passear a pé e no campo, a serra oferece múltiplas possibilidades. Refira- -se que a viagem de comboio pode continuar até Serpins 5 .

passeio 10ramal da Lousãpasseio de comboio CURIA

Passeio 4

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Vila Velhade Ródão

Castelo Branco

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Castroda Cárcoda

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PedrasParideiras

VALEDE CAMBRA

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CALDASDA FELGUEIRA

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CANASDE SENHORIM

CarvalhalRedondo

VILA VELHADE RÓDÃO

TORRE TEMPLÁRIA

São Romão

Castelode Penalva

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Lagoada VelaLagoa

dos Três BraçosMurtinheira

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Um passeio de comboio com origem em Coimbra e final na Lousã, explorando as belas paisagens dos vales dos rios Mondego e Ceira, a caminho da serra

acesso pela Linha do norte ou pela a1 até Coimbra

a ter pode prolongar-se o passeio até à es-tação de serpins

refeições o Burgo (T. 239991162), na Lousã

À volta Universidade, igreja de santa Cruz, sé Velha (Coimbra)

em conta

passear

Guias de Lazer

30CenTro e serra Da esTreLa

passeio 11Linha da Beira Baixa passeio de comboio

Ainda que, formalmente falando, a região a que diz respeito este volume não abranja Abrantes, situar-se-á o início do passeio nesta cidade, uma vez que aqui se separam as linhas do Leste e da Beira Baixa. A seguir a Abrantes 1 , o comboio passa para a margem direita do Tejo, ini-ciando um percurso inesquecível até Vila Velha de Ródão. Os primei-ros quilómetros para montante de Abrantes mostram um Tejo relati-vamente assoreado, com algumas ilhotas. É uma paisagem que se vai man-ter até às imediações da primeira das barragens que vão aparecer pelo caminho, a de Belver. An-tes disso, outro dos traços dominantes da paisa-gem será o penacho de fumo da central termo-eléctrica do Pego, na margem contrária. A barragem de Belver 2 tem a curiosidade de al-guns dos edifícios integrantes terem sido projec-tados por um dos grandes arquitectos portugue-ses do século XX, Cassiano Branco.Daqui para montante o nível do Tejo sobe bas-

tante, transformando-se, durante muitos qui-lómetros, num tranquilo espelho de água. A passagem pela povoação de Belver mal deixa apreciar o bonito castelo medieval, considerado monumento nacional. Já a praia fluvial do Ala-

mal, na outra margem do rio, é bastan-te mais visível. Um das poucas praias fluviais distinguidas com bandei-ra azul, é um local aprazível que, por si só, poderá justificar um dia bem passado.

A viagem prossegue, agora com as águas a darem um primeiro sinal de des-

cida de nível e a ressurgirem as ilhotas rochosas, algumas das quais cobertas de vegetação. Apro-xima-se novo e mais alto paredão, o do Fratel 3

, junto ao qual o comboio passa velozmente. E com ele as Portas de Ródão 4 , ponto onde a serra das Talhadas é atravessada pelo Tejo e anti-go limite superior da navegabilidade do rio. Pai-sagem imponente, constitui o ex libris desta li-nha, graças aos magníficos panoramas que se abrem diante dos olhos do viajante.

CURIA

Passeio 4

Passeio 1 Passeio 2 Passeio 8

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3Um dos mais bonitos passeios de comboio da rede ferroviária portuguesa entre Abrantes e a Covilhã, com belas vistas

ribeirinhas sobre o Tejo, passando por Belver, Fratel e as Portas de Ródão

Uma viagem cenográfica, por Uma linha sobranceira

ao tejo

passear

Guias de Lazer

31CenTro e serra Da esTreLa

Seguimos caminho, já para o interior, na di-recção de Castelo Branco 5 e da Covilhã 6 , primeiro pelo meio da campina da Beira Bai-xa e depois pela orla da serra da Gradunha e da Cova da Beira. Qualquer uma daquelas ci-dades será um bom destino final para esta viagem, acolhendo ambas o visitante com va-riadas propostas. Fundão e Belmonte, res-pectivamente antes e depois da Covilhã, po-derão ser também alternativas de visita a considerar nesta verdadeira linha de interes-se turístico.

acesso pela Linha da Beira Baixa, até à esta-ção de abrantes

a ter pode iniciar o passeio no entronca-mento, onde se fazem as interligações com a Linha do norte

refeições praça Velha (T. 272328640), em Cas-telo Branco; Cozinha da avó (T. 275331174), na Covilhã

À volta Torre templária (Vila Velha de ródão); Jardins do episcopado (Castelo Bran-co)

em conta

Castelo de Belver

Troço da linha junto às Portas de Rodão

Troço da linha junto a Belver

passear

Guias de Lazer

32CenTro e serra Da esTreLa

passeio 12Terras de riba Côapasseio de carro

Após uma visita a Belmonte 1 , sem esquecer o castelo, a Igreja de Santiago e a antiga judiaria, saia na direcção do Sabugal pela EN345 e 345-1, cortando à esquerda, junto à estação ferroviária. Esta primeira parte do percurso atravessa uma zona predominantemente plana, paisagem que se altera, ao abandonar a estrada nacional (EN18-3) e começar a subir à esquerda para Sortelha 2 . Aí começam a predominar os pe-nedos graníticos. Pouco antes do antigo burgo medieval, surge o acesso, à esquerda, à secular calçada que, para quem goste de uma boa cami-nhada, pode ser um acesso alternativo.Vale a pena ver esta povoação fortificada, on-de o tempo parece ter parado e as casas e pavi-mentos quase se confundem com a muralha. Esta sobe e desce o monte, adaptando o seu traçado à topografia. Há duas portas: aque-la por onde se entra habitualmente de car-ro, junto ao arrabalde, e uma outra, no pon-to mais elevado e na direcção oposta, em cuja ombreira estão marcadas as antigas medidas medievais (vara e côvado).

Uma estrada secundária prossegue para leste, ao encontro do Sabugal 3 , sede do conce-lho. É outro local que merece a pena visitar, nomeadamente a zona que envolve o castelo medieval, de cujas muralhas terá soberba vista sobre o curso do Côa e as serranias que rodeiam a vila. À volta das muralhas desenvolve-se um conjunto de ruelas e calçadas, ladea-das por antigas e pitorescas casas de xisto. Vale a pena subir à torre de menagem do cas-telo, não só pela amplidão das vistas que pro-porciona do topo, como pela curiosidade de ser uma das raras construções deste tipo de planta pentagonal.

CURIA

Passeio 4

Passeio 1 Passeio 2 Passeio 8

Passeio 10

Passeio 11Passeio 3

Passeio 5 Passeio 6

Passeio 7

Passeio 9

Poiares

Fajão

Aldeiada Pena

Góis

FRAGADA PENA

Matada Margarça

MonteFrioPENACOVA

BELMONTE

SABUGAL

Vilas Ruivas

ABRANTES FratelBelver

Vila Velhade Ródão

Castelo Branco

Sortelha

Inguias

COVILHÃ

Caria

Belmonte

GUARDA

Sabugal

Mirandado Corvo

Lousã

SERPINS

Ceira

COVILHÃ

EN329

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EN229

EN329

EN231

EN228

EN332

EN2

EN2

EN2EN112

EN231-1

EN234

PENALVADO CASTELO

COIMBRA

Passeio 12

Aldeiada Pena

São Macário

Castroda Cárcoda

Carvalhais

CaboMondego

Mareco

SezuresEsmolfe

Rio de Moinhos

Rãs

Faifa

Portasde Montemouro

ERMIDAEster

de Cima

Lamas

Sátão

Contige

CASTRODAIRE

Comboio

Carro

CarroRio Tejo

Carro

TERMASDE SÃO PEDRO

DO SUL

Praiade Mira

Mira

Praiada Tocha

Rio Mondego

Carro

Carro

MiradouroNossa Senhora

da Mó

Frechada Misarela

PedrasParideiras

VALEDE CAMBRA

AROUCA

CALDASDA FELGUEIRA

Folhadal

Nelas

Santar

CANASDE SENHORIM

CarvalhalRedondo

VILA VELHADE RÓDÃO

TORRE TEMPLÁRIA

São Romão

Castelode Penalva

Rio Dão

Carro Rio Vouga

Lagoada Tocha

Lagoada VelaLagoa

dos Três BraçosMurtinheira

FIGUEIRA DA FOZ

Quiaios

Carro

Rio

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Carro

A Pé

Rio Tejo

Comboio

Rio Zêzere

Comboio

EN18-3

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Um percurso com origem em Belmonte, passando pela aldeia histórica de Sortelha e terminando

no Sabugal, à beira do rio Côa

o sabUgal

tem rUelas pitorescas,

casario De xisto e boas vistas

acesso pela a23 e nó de Belmonte

extensão Cerca de 50 km

a ter poderá prolongar o passeio para sul, na direcção da reserva natural da serra da Malcata

em conta

Descobrir | ciDaDes

Coimbra e as prinCipais

Cidades, do interior ao litoral

almeiDa 34

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belmonte 42

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Figueira Da Foz 64

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trancoso 78

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Guias de Lazer

34centro e serra Da estrela

aPresentação

Terra pacata, de ruas tranquilas que a partir de Março se enchem do chilreado alegre das an-dorinhas, Almeida é uma vila em que o casa-rio branco contrasta com os muros graníticos das muralhas que a envolvem. A sua proxi-midade à fronteira levou a que desde a Idade Média fosse fortificada. Do anti-go castelo já só resta a memória. Com a Restauração da Independência em 1640, o reforço de Almeida passou a ser uma das prioridades do novo rei, D. João IV. Utilizando novos conceitos da arte de fortificar, aos poucos foi nascendo um comple-xo recinto defensivo em forma de estrela. As-sistiu a quase todas as invasões a que, ao longo dos tempos, Portugal foi sujeito. As suas mu-

ralhas testemunharam cercos heróicos, rendi-ções e vitórias. Deambulando pelas ruas, po-demos sentir, por vezes, o eco do seu passado agitado. Enquadrada no programa das Aldeias Históricas, Almeida abraçou uma nova causa, a defesa do seu património e tradições. Com

uma gastronomia rica e variada, uma sim-pática pousada, duas residenciais, um picadeiro, alguns restaurantes, cafés e bares, a vila abriu-se ao turismo. Ain-da profundamente enraizadas na tra-

dição popular, as festas e romarias são uma constante, ao longo do ano, em to-

das as freguesias deste concelho.Enquadrada numa região de uma beleza agres-te, Almeida é um local ideal para «assentar ar-raiais» durante uns dias e partir à descoberta da Natureza e de outras aldeias históricas.

Rua de Almeida

almeiDaestrela de guerraEncostada a terras de Espanha, Almeida é uma vila muito bem preservada, cuja história está associada à defesa da fronteira, papel que desempenhou até há pouco mais de cem anos

Descobrir ciDaDes | almeiDa

coimbra

almeida

covilhã

Guias de Lazer

35centro e serra Da estrela

almeiDa | Descobrir ciDaDes

Ponte do cabeço negroPonte singela de cantaria, assente em arcos, a ela está ligado um dos mais sangrentos episódios da guerra peninsular na região. Durante a batalha do Côa (24 de Julho de 1810) aqui se entrincheiraram os sobreviventes das tropas luso-britânicas empurrados para a margem pelos franceses. Quando estes quiseram transpor o rio, foram repelidos por salvas sucessivas de fuzilaria. Diz-se que a última investida dos invasores, já ao anoitecer, foi feita por cima dos corpos dos seus camaradas que enchiam o tabuleiro da ponte até aos parapeitos.

muralhas de almeidaConstruída no séculos XVII e XVIII e restaurada posteriormente, a praça forte de Almeida é considerada monumento nacional. Muito bem preservada, tem traçado em forma de estrela de doze pontas e um perímetro de 2,5 km. O perímetro interior é formado por seis baluartes, ligados entre si por cortinas de muralha. Mais do que ser inexpugnável, este tipo de fortificação servia para obrigar o inimigo, durante semanas ou meses, a utilizar no cerco dez vezes mais homens que os defensores. Dos vários cercos que sofreu, o mais terrível foi o da III Invasão Francesa, em 1810, quando, a 26 de Agosto, uma bala perdida fez explodir em cadeia, pólvora, munições e o grande paiol instalado no castelo medieval. Os sinais da explosão que matou centenas de soldados e civis e levou à rendição da praça ainda hoje são visíveis na zona em causa.

DestaQues

outras ProPostas

museu histórico-militarA importância da história militar em Almeida e a sua classificação como monumento na-cional levou a que se procedessem a obras de adaptação das antigas casamatas para um es-paço museológico 1 e centro de interpreta-ção militar que abrirá brevemente.

saber mais

1 museu histórico-militar www.cm-almeida.pt

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36centro e serra Da estrela

Descobrir ciDaDes | aveiro

aPresentação

Muitas vezes chamada a «Veneza portugue-sa», Aveiro é uma cidade que tem como prin-cipal característica o ser cortada por uma série de canais, que se estendem da zona central do Rossio até às proximidades da anti-ga Fábrica de Cerâmica Campos, jun-to à estação de caminho-de-ferro ou até à Universidade. A proximidade do mar e da ria conferiu-lhe uma lu-minosidade muito especial e ditou-lhe o destino. Desde cedo, Aveiro foi uma terra com fortes ligações às artes da pesca, à extracção de sal e ao comércio marítimo. A estabilização da actual barra e a chegada do comboio, no

século XIX, criaram-lhe um maior dinamis-mo que acabou por se traduzir na proliferação de bonitas casas de arquitectura de Arte Nova, que ainda hoje embelezam a zona do Rossio, ao longo do canal.

Hoje, Aveiro é uma cidade moderna, com intervenções de grandes arquitectos

contemporâneos como Siza Vieira, Souto Moura, Alcino Soutinho, Fer-nando Távora, entre outros. Paralela-

mente, conserva as marcas do seu pas-sado. O antigo Convento de Jesus, hoje

Museu Municipal (onde se encontra o túmu-lo de Santa Joana Princesa), a Igreja da Miseri-córdia e a das Carmelitas são bem exemplo dis-so. De um passado mais recente ficou também

Canal Central da Riaaveiro

cidade da riaÀ vista do maior farol de Portugal, encontra-se Aveiro, uma cidade desafogada, banhada pela ria, rodeada de salinas e próxima do mar

coimbra

aveiro

covilhã

Guias de Lazer

37centro e serra Da estrela

aveiro | Descobrir ciDaDes

a exuberante estação do caminho-de-ferro, to-da decorada a azulejos e a antiga Fábrica de Ce-râmica Campos, hoje centro cultural.Mas Aveiro tem ainda um enorme atrac-tivo, os seus deliciosos ovos-moles. Bolinhos envolvidos em hóstia, com várias formas ou as coloridas barricas de madeira são de deixar qualquer um a chorar por mais.Bem perto, fica a Costa Nova, com os seus coloridos «palheiros», onde se guardavam os apetrechos da faina, transforma-dos, mais tarde, em casas de veraneio.

Percurso urbano

entre arquitectura e canais

resumo uma viagem do rossio aveirense até à zona popular, com a arquitectura, ci-vil ou religiosa, sempre em destaque. o canal do cojo é outra das referên-cias desta caminhada

início rossio

Fim Forum aveiro

Duração uma manhã ou uma tarde

Saia da Praça General Humberto Delgado, pla-taforma artificial sobre o Canal Central e o Ca-nal do Cojo. Daqui pode apreciar as fachadas Arte Nova da zona, desde o Hotel Arcada ao prédio da Região de Turismo, à Casa dos Ovos Moles ou à Casa do Major Pessoa.Contorne o quarteirão onde estão estas pre-ciosidades e vire à direita para a Praça do Pei-xe. Ao centro, o mercado coberto, belo exem-plar da arquitectura do ferro (1904, recuperado no seu centenário), é também uma zona cheia de bares e animação. Continue para o Cais dos Botirões e para a Capela de São Gonçalo. Daqui avance para a Igreja de Nossa Senhora

da Apresentação por ruas estreitas com mui-to casario tradicional. À esquina da Rua Cam-peão das Províncias verá o Paço do Morgado

da Granja, de fundação seiscentista. Na Rua Manuel Luís Nogueira abun-

dam interessantes exemplares de arquitectura popular. Virando na primeira à direita chega à Ermi-da de São Bartolomeu, de curiosa

planta circular (século XVI). Ao fun-do, o Largo Maia Magalhães, com o be-

lo edifício oitocentista da antiga Escola Primá-ria Central Luís Cipriano.Do Largo da Apresentação parte a Rua José Es-têvão, com sobejos motivos de interesse, ca-so do antigo Palacete do Visconde de Vale de Mouro (Centro de Acção Pastoral). Numa das esquinas da Av. Lourenço Peixinho, fica o anti-go cinema (Cine-Teatro Avenida), obra de Ro-drigues Lima. De volta à Praça Humberto Del-gado, pode caminhar pelo passeio ribeirinho que acompanha o Forum Aveiro e o Canal do Cojo, até à antiga Fábrica Campos (centro cul-tural). Se, pelo contrário, fizer a Av. Lourenço Peixinho até ao fim, verá por que razão já foi considerada uma das mais bonitas «avenidas da estação» de Portugal (e não deixe de ver os painéis de azulejo da gare).

Junto à ria, por

entre faChadas arte nova e arquiteCtura

popular

Fachadas Arte Nova

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38centro e serra Da estrela

Descobrir ciDaDes | aveiro

estação dos caminhos-de-ferroÉ uma das mais belas estações do país. Como era comum na época, foi decorada em 1916, com painéis de azulejos feitos na Fábrica da Fonte Nova. Os motivos são diversos, mas centram-se em temáticas regionais, nomeadamente as paisagens da ria, as redes dos pescadores, etc.

museu municipalO museu encontra-se, desde 1911, no antigo Mosteiro de Jesus, convento feminino fundado em 1458. Em 1472 ingressou nesta casa religiosa a princesa D. Joana, filha do rei D. Afonso V e que aqui viria morrer com fama de santa. A partir dessa altura, o mosteiro foi alvo de várias reformas. Aqui pode ver uma importante colecção de arte barroca portuguesa (séculos XVII/XVIII), peças de escultura, talha, paramentaria e ourivesaria. Há, ainda, obras de pintura portuguesa dos séculos XV a XVIII, com destaque para o retrato da princesa Santa Joana. A par deste espólio, o visitante pode ver a Igreja de Jesus, decorada a talha dourada e azulejos, o túmulo da princesa, obra-prima do barroco, o claustro (séculos XV/XVI) e o refeitório, de paredes revestidas a azulejo, para além da tribuna de leitura.

DestaQues

apreCie os notáveis painéis de

azuleJos Com paisagens da ria

Guias de Lazer

39centro e serra Da estrela

aveiro | Descobrir ciDaDes

outras ProPostas

igreja das carmelitasPertencente ao antigo Convento das Carme-litas, tem uma decoração exuberante 1 em talha dourada dos séculos XVII e XVIII e pai-néis de azulejos do século XVIII.

casa do major PessoaPróxima do Rossio, é um belíssimo exemplar da arquitectura de Arte Nova e um dos ex li-bris de Aveiro.

centro cultural e de congressosA antiga 2 Fábrica de Cerâmica Campos foi exemplarmente recuperada e é hoje um Centro Cultural e de Congressos de grande qualidade.

Farol da barraConstruído no século XIX 3 , entre os anos de 1885 e 1893. Em 1929, sofreu grandes repara-ções. Electrificado em 1936, tem 62 metros de altura sendo por isso o farol mais alto do país e um dos maiores da Europa.

ecomuseu da troncalhadaLocalizado numa marinha de sal, este ecomu-seu 4 permite observar os métodos ancestrais característicos desta actividade económica.

noiteNão é por acaso que se compara Aveiro a Ames-terdão: as bicicletas como transporte de eleição e a vida urbana que se ergue em torno dos canais são pontos fortes de ligação entre ambas. A so-mar a isso, a vida nocturna é outro dos atracti-vos desta cidade. Especialmente junto ao Canal de São Roque, em redor da Praça do Peixe, con-centram-se muitas esplanadas, bares e discote-cas de estilos e ambientes diversificados.

O Santos da Praça, Cantovivo ou Toc’Aqui Jazz Bar (todos localizados no Cais dos Bo-tirões, nºs 3, 33 A e 6, respectivamente), este último com jazz ao vivo, são mais indicados para o início da noite. Depois, vale a pena co-nhecer o Mercado Negro (R. João Mendon-ça, 17), espaço multidisciplinar, que ocupa um edifício inteiro à beira-ria, e que é um importante pólo de acção cultural nesta zo-

na. Próximo fica o Clandestino (R. Tenente Resende, 35), que partilha o mesmo espíri-to alternativo.No Club 8 (Cais do Paraíso, 19) e Maria Ria (Cais dos Botirões) dança-se ao som de músi-ca electrónica, bem como na Estação da Luz (Rua Direita – Quintas), mais afastada do cen-tro, mas um caso raro de longevidade.

saber mais

1 igreja das carmelitas www.lifecooler.pt/igrejadascarmelitas

2 centro cultural e de congressos www.aveiro.eu/congressos

3 Farol da barra www.lifecooler.pt/Faroldabarradeaveiro

4 ecomuseu da troncalhada www.lifecooler.pt/ecomuseudatroncalhada.pt

Toc’Aqui Jazz Bar

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Biblioteca da Universidade

Hospital

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Jardim e Parque Infante D. Pedro

Catedral de São Domingos

Centro de Congressos

Forum Aveiro

Assembleia Municipal (Antiga Capitania)

Igreja da Misericórdia

Cine-Teatro Aveirense

Igreja das Carmelitas

Estação de Caminho-de-Ferro

Capela de N.ª Sra. das Barrocas

Igreja do Carmo

Mercado

Igreja São Gonçalo

Capela de São Gonçalinho

Fachadas Arte Nova

Mercado do Peixe

Ponte de Carcavelos

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Rua Homem Cristo Filho

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Igreja da Misericórdia

Cine-Teatro Aveirense

Igreja das Carmelitas

Estação de Caminho-de-Ferro

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maPa De aveiro | Descobrir ciDaDes

0 200m

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42centro e serra Da estrela

Descobrir ciDaDes | belmonte

aPresentação

Belmonte é uma vila cheia de história e tradi-ção. Por aqui andaram os romanos, que dei-xaram marcas espalhadas por todo o con-celho. Até ao reinado de D. Dinis foi importante ponto militar, já que a fronteira com o reino de Leão lhe passava bem perto. Disputada pelas dioceses da Guarda e de Coimbra, a solução veio com a sentença salomóni-ca do Papa, em 1256, que atribuiu à primei-ra a autoridade eclesiástica e à segunda o po-der temporal. Viu-se envolvida em luta com Castela após a morte do rei D. Fernando. D. João I assume a tutela da vila e nomeia Luís

Álvares Cabral alcaide do castelo, título que será concedido hereditariamente aos primo-génitos da família. Um destes, o descobridor do Brasil, aqui terá nascido.

A vila de Belmonte é hoje conhecida in-ternacionalmente por outra razão: a identificação, no início do século XX de uma comunidade judaica, que, clandestinamente, desde os tem-

pos da Inquisição, continuou a pas-sar, oralmente, de geração em geração,

através do elemento feminino, as antigas tra-dições judaicas. Caso inédito, mesmo a nível mundial, esta comunidade, que oficialmente era católica, tinha sabido preservar a sua fé e os rituais sagrados desde o século XVI. Sem

Casas tradicionaisbelmonte

memórias de pedraAntigo castelo de fronteira, a vila foi berço do navegador Pedro Álvares Cabral. Aqui sobreviveram, até aos nossos dias, as tradições de uma comunidade de criptojudeus

coimbrabelmonte

covilhã

Guias de Lazer

43centro e serra Da estrela

belmonte | Descobrir ciDaDes

qualquer contacto com outros grupos he-braicos até 1974, acredita-se que esta é a úl-tima comunidade de origem criptojudaica a sobreviver, enquanto tal, em toda a Europa.Enquadrada no programa das Aldeias Históri-

cas, Belmonte é uma terra a visitar. Artesanato, feiras, bonitas paisagens e uma mesa farta são algumas das opções para esta terra que também é servida por uma moderna pousada.

casteloConstruído no reinado de D. Sacho I, num local onde teria existido um povoado entre os séculos VIII/IX, o castelo recebeu nessa altura o seu primeiro foral, que o colocava sob a dependência da Sé de Coimbra. No século XIII, a proximidade à fronteira leonesa e a disputa entre os episcopados de Coimbra e da Guarda acerca da tutela de Belmonte levam o bispo conimbricense a querer transformar este castelo numa das mais poderosas fortificações da região. Com o apoio de D. Afonso III, o perímetro amuralhado é ampliado e é levantada a torre de menagem. Com a assinatura do tratado de Alcanizes, em 1297, (que estabelece uma nova linha de fronteira abrangendo o território de Riba-Côa), Belmonte perde grande parte da sua importância estratégica.Durante a crise dinástica de 1383-1385, o castelo vê-se envolvido em algumas lutas que danificam as suas muralhas. É restaurado por ordem de D. João I que nomeia alcaide Luís Álvares Cabral, em 1397. D. Afonso V criará a alcaidaria-mor do castelo e entrega-a a título hereditário,

juntamente com o senhorio da vila e do seu termo, a Fernão Cabral, neto do primeiro alcaide. Os novos proprietários, apesar de preservarem o carácter militar do castelo, vão construir

no seu interior um palácio, do qual a janela manuelina, aberta na muralha, é um dos vestígios mais interessantes. Segundo a tradição, aqui terá nascido o descobridor do Brasil, Pedro Álvares Cabral, filho segundo de Fernão Cabral e de Isabel de Gouveia. Em 1694, este palácio foi destruído por um incêndio. Ao que parece, apenas as habitações dos feitores e o armazém foram refeitos, correspondendo ao edifício de

cantaria, actualmente pintado de branco, que se ergue à direita da porta principal do castelo. Nesta casa terá funcionado, no início do século XX, a prisão municipal.

Recentemente o castelo foi intervencionado, tendo sido construído no seu interior um anfiteatro destinado a fins culturais, que retirou grande parte da magia a este espaço.

DestaQues

aqui terá nasCido o desCobridor

do brasil, pedro

álvares Cabral

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44centro e serra Da estrela

Descobrir ciDaDes | belmonte

igreja de são tiagoFoi igreja matriz até 1940. De fundação românica, deverá ter sido erguida no século XIII. Sofreu obras posteriores, uma das quais já na época barroca, com alteração da fachada. De uma só nave, apresenta planta longitudinal composta e capela-mor, rectangular, coberta por uma abóbada suspensa de ogivas. Na Capela de Nossa Senhora da Piedade, junto ao túmulo armoriado de D. Maria Gil Cabral, fundadora da igreja, existe uma famosa Pietá do século XIV. Esta capela, possui arcos quebrados e abóbada de cruzaria de ogivas, colunas com capitéis decorados com motivos zoomórficos, florais e antropomórficos, dos quais se destacam os das colunas do arco toral e ao fundo da arca tumular. Estes capitéis historiados relatam feitos ocorridos no Norte de África e que se atribuem a Fernão Álvares Cabral.Durante o restauro, levado a cabo em 1963, foram postas a descoberto várias pinturas murais, executadas entre os séculos XV-XVI e o século XVII, correspondendo a cinco campanhas distintas de pintura.No fresco manuelino da parede fundeira, na capela-mor, encontram-se representadas três figuras: Virgem com o Menino, Santiago e São Pedro, formando uma espécie de tríptico. As decorações de temática vegetalista inspiradas na olaria tradicional, que ladeiam a representação central, são do século XVII. Junto ao arco que dá acesso à capela-mor, do lado esquerdo, encontram-se outras representações pictóricas.Destaque também para o púlpito renascentista cuja tribuna é decorada com motivos florais ostentando na zona central a prensa e uma vieira - símbolos associados, respectivamente, aos Cabrais e a Santiago.

DestaQues

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45centro e serra Da estrela

belmonte | Descobrir ciDaDes

outras ProPostas

Panteão dos cabraisEncostado à Igreja de Santiago, aqui 1 se en-contram sepultados vários elementos da famí-lia do descobridor do Brasil. Sepulturas góticas e renascentistas, bem como o túmulo onde se encontram parte das cinzas de Pedro Álvares Cabral (sepultado na Igreja da Graça, em San-tarém), são algumas das curiosidades que aqui se pode ver.

torre de centum cellasTorre construída no início do século I d.C. 2 , pertencia a uma villa romana de grandes pro-porções cujo fundador Caecilius (segundo uma inscrição aqui encontrada) vivia da exploração do estanho. A torre, de dois pisos, faria parte de uma ampla zona residencial, cujos alicerces e estruturas foram postos a descoberto na última campanha de escavações realizada em Agosto de 1998. A villa foi habitada até ao século IV.

museu Judaico Primeiro museu judaico 3 em território na-cional, pretende ser um espaço pedagógico-di-dáctico sobre o Judaísmo e a cultura do povo ju-deu. Ilustra a história dos judeus portugueses, as suas vicissitudes, ao longo dos tempos, e o con-tributo que trouxeram à cultura, arte, literatura, comércio e ofícios.O museu está dividido em três pisos. No primei-ro existe um átrio/recepção, a loja do museu e um auditório. No segundo piso encontra-se a exposição permanente sobre a história e a cul-tura judaica em Portugal. A diáspora e as víti-mas da Inquisição têm aqui um destaque espe-cial. O criptojudaísmo e Obra do Resgate, são outros temas importantes e que fazem a relação com o espaço dedicado à comunidade judaica

de Belmonte, revelando, assim, a sua singulari-dade histórica. O terceiro piso destina-se a ex-posições temporárias e a um Centro de Estu-dos Judaicos.

museu do azeiteInaugurado em Abril de 2005 4 , está instala-do no antigo lagar da vila, recuperado para fun-ções museológicas. Tem como objectivo a pre-servação e divulgação das técnicas de produção do azeite. O museu divide-se em três pisos,

além de integrar uma zona exterior de lazer com um olival. Os visitantes poderão observar como funcionava o antigo lagar (activo até 1995), onde se mantém um motor, um moi-nho, uma termobatedeira, bateria, prensas, uma caldeira e a centrifugadora.

saber mais

1 Panteão dos cabrais www.lifecooler.pt/igrejadesantiagoecapelaanexadoscabrais

2 torre de centum cellaswww.lifecooler.pt/torredecentumcelas

3 museu Judaico www.cm-belmonte.pt/museujudaico/museujudaco.html

4 museu do azeite www.cm-belmonte.pt/museus/museudoazeite.html

Museu do Azeite

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46centro e serra Da estrela

Descobrir ciDaDes | castelo branco

aPresentação

Considerada a capital da Beira Baixa, Caste-lo Branco é uma cidade onde a passagem do tempo foi deixando, ao longo dos sécu-los, as suas marcas. As ruínas do cas-telo templário, os bonitos jardins barrocos do Episcopado, os inúme-ros portais quinhentistas do seu cas-co histórico, os solares das grandes famílias da região ou o edifício moder-nista do Cine-Teatro Avenida, recentemente restaurado, são algumas dessas marcas. Co-nhecida internacionalmente pelas magnífi-cas colchas de noivas, Castelo Branco sou-be aproveitar a sua influência para embelezar

a cidade. Para quem esteja atento, os boni-tos motivos das colchas estão também pre-servados em desenhos de basalto e calcário que atapetam, em calçada portuguesa, mui-

tos dos passeios da cidade, num trabalho artístico de grande paciência levado a cabo pelos anónimos calceteiros da Câmara Municipal.Determinada em contrariar os efei-

tos da interioridade, Castelo Branco tem apostado na fixação de indústrias

na região, de modo a evitar a desertificação, tarefa que já está a dar os seus frutos. As marcas de algumas intervenções recentes, nomeadamente do programa Polis são bem visíveis, sobretudo na zona central da cida-

Castelo de Castelo Brancocastelo branco

Princesa da campinaCidade antiga, domina do alto do seu miradouro a campina raiana da Beira Baixa. Numa região de grande beleza natural, tem, nas proximidades, pitorescas aldeias históricas

coimbra covilhã

castelo branco

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47centro e serra Da estrela

castelo branco | Descobrir ciDaDes

de, com rearranjo da ampla praça junto ao Governo Civil, construção de diversos túneis e parques subterrâneos e acrescento de uma vasta zona ajardinada, prolongando os Jar-

dins do Episcopado. A cidade é bem servida do ponto de vista de acessos, com comboios Intercidades da Linha da Beira Baixa e vários nós da A23 nas proximidades.

Jardim do episcopadoUm dos mais bonitos e característicos jardins barrocos portugueses. Ao que parece, foi mandado fazer pelo bispo da Guarda, D. João de Mendonça, no início do século XVIII. No final desse século, o 2.º Bispo de Castelo Branco, D. Vicente Ferrer Rocha, fez-lhe alguns embelezamentos. De planta rectangular, o jardim é dominado por balcões e varandas com guardas de ferro e balaústres de cantaria. Tem cinco lagos, animados com jogos de água, o mesmo acontecendo no patamar intermédio da Escadaria dos Reis. Por entre os canteiros de buxo, encontram-se estátuas de granito que representam os Novíssimos do Homem, as Quatro Virtudes Cardeais, as Três Virtudes Teologais, os Signos do Zodíaco, as Partes do Mundo, as Quatro Estações do Ano, o Fogo e a Caça. Os Apóstolos e os Reis de Portugal até D. José I estão representados por estátuas que se dispõem ao longo de um escadório. Intervencionado no âmbito do programa Polis, aqui foi encontrado intacto, durante as obras de conservação e restauro, um sistema hidráulico datado de 1725.

DestaQues

um Jardim barroCo Com

Jogos de água, estátuas

e Canteiros de buxo

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48centro e serra Da estrela

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igreja de são miguel arcanjo (sé)Sede de um episcopado breve (1771- 1881), Castelo Branco aproveitou a Igreja de São Miguel Arcanjo, cuja origem parece remontar ao século XIII ou XIV, para aí instalar a Sé. Ainda no último quartel do século XVII, e por iniciativa do bispo da Guarda, D. Martim Afonso de Melo, a igreja

foi reedificada. Instalada numa zona pobre e com duas outras dioceses importantes na vizinhança, Castelo Branco nunca viu a sua catedral melhorada como as outras. É, por isso, uma igreja austera e pouco ornamentada. De uma só nave tem um bonito arco triunfal, onde se pode ver as armas do bispo Martim Afonso. No final do século XVIII, e por iniciativa do 2.º bispo de Castelo Branco, ao edifício foram acrescentados dois corpos laterais: a Sacristia Grande e a Capela do Santíssimo Sacramento. A influência barroca é notória nestes corpos que apresentam alguma decoração rocaille nas molduras das portas e janelas.

DestaQues

outras ProPostas

Paço episcopal e museu Proença JúniorO paço foi mandado fazer por D. Nuno de No-ronha, bispo da Guarda, entre 1596 e 1598. Mais tarde, no inicio do século XVII, o paço so-freu algumas transformações ordenadas pelo então bispo da Guarda D. João de Mendonça. Com a ascensão de Castelo Branco a bispado, em 1771, o edifício foi adaptado a palácio epis-copal com grandes remodelações no seu inte-rior. Desse período é também a construção da varanda alpendrada. Com a extinção desta dio-cese, em 1881, o palácio passou a albergar vá-rios serviços públicos. Entre 1911 e 1946 foi Liceu Central tendo também funcionado neste edifício a Escola Normal e a Escola Comercial. A partir de 1971 tornou-se o Museu Francisco Tavares Proença Júnior 1 .

Domus municipalisNo centro do burgo medieval, a Praça Velha, encontra-se o que resta da antiga Domus Muni-cipalis 2 . Provavelmente construído no prin-cípio do século XVI, foi muito descaracterizada por obras posteriores. Conserva-se a escadaria, assente em arcos, que termina num balcão com guardas de ferro apoiadas em balaústres de gra-

Domus Municipalis

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49centro e serra Da estrela

castelo branco | Descobrir ciDaDes

nito. Na fachada pode-se ver a esfera armilar, as armas de D. Manuel e uma lápide epigrafada em latim, datada de 1646, que refere a consa-gração de Portugal à Imaculada Conceição. So-bre a porta principal, encontra-se um campa-nário, cujo sino, agora retirado, anunciava o fecho das portas da cidade.

castelo (miradouro)Apesar da designação, Castelo Branco pouco guarda da estrutura militar que lhe deu o nome

3 . A Porta do Pelame, a Torre do Relógio, a antiga torre de menagem e alguns panos de muralha embebidos no casario é tudo o que resta dessa fortificação. Com origem romana e

posteriormente ocupado pelos árabes, terá sido refeito no reinado de D. Dinis e de D. Afonso IV. Perdida a função militar, o município albi-castrense mandou-o demolir, em 1835. Hoje, no local onde existiu esta estrutura militar, abre-se um miradouro com bonita vista sobre a cidade e os arredores.

cruzeiro de são JoãoBonito exemplar de cruzeiro manuelino com degraus, está assente numa base octogonal de-corada com elementos vegetalistas. O fuste es-piralado é rematado por um anel, decorado com cordas e plantas estilizadas, que serve de base à cruz com Cristo crucificado.

Portas QuinhentistasDo passado tardomedieval da cidade ficaram mais de trezentas portadas que se encontram espalhadas pelo centro histórico. Em alguns deles é possível ver ainda a ornamentação ca-racterística do período manuelino.

capela de nossa senhora da PiedadeDe origem seiscentista 4 , de que apenas resta o portal, a capela é forrada no interior por um con-junto de azulejos azuis e brancos, oferecidos, em 1739, pelos familiares do Dr. Francisco Rafeiro. A Adoração dos Reis Magos, a Última Ceia, os Mistérios da Virgem e imagens dos Apóstolos são alguns dos motivos representados.

ermida de nossa senhora de mércolesSituada numa das entradas da cidade, é pal-co anual de uma animada romaria que se re-aliza no segundo domingo depois da Páscoa. Segundo vestígios arqueológicos, aqui pode-ria ter existido um templo romano dedicado a Mercúrio. A construção da ermida é do sécu-

Igreja de Santa Maria do Castelo

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50centro e serra Da estrela

Descobrir ciDaDes | castelo branco

lo XV. Exemplar curioso da arquitectura góti-ca, tem a fachada principal recuada em relação às duas torres sineiras que a ladeiam. O portal é gabletado e com três arquivoltas. No interior, destacam-se as paredes revestidas de azulejos do século XVI e a capela-mor com uma abó-bada artesoada.

solar dos viscondes de oleirosAntigo solar do século XVII 5 , que pertenceu aos viscondes de Oleiros, foi adquirido, em

1935, pela autarquia que aqui instalou os Paços do Concelho. A frontaria, de influência italia-na, apresenta uma escadaria exterior de dois lanços e janelas de vergas rectas com cimalhe-tas. Na fachada posterior destaca-se um peristi-lo com colunas de granito e cujas paredes se acham revestidas de azulejos

casa do arco do bispoClassificada como Imóvel de Interesse Público, foi a primeira residência dos bispos da Guarda

6 . A sua origem remonta ao século XIII e está situada na Praça Velha ou Praça de Camões, sendo facilmente reconhecível pelo grande ar-co de volta perfeita

Palácio dos viscondes de PortalegreBonito edifício neoclássico do século XVIII 7 , é, desde os finais do século XIX, a sede do Go-verno Civil do distrito de Castelo Branco. De traçado sóbrio e simétrico, apresenta na facha-da duas ordens de janelas emolduradas em gra-nito, as do rés-do-chão em guilhotina e as do andar nobre de sacada com varandim de ferro. No interior, que se pode visitar, destaque para a sala da música.

colchasConhecidas desde meados do século XVI, as colchas de Castelo Branco

8 eram peças fundamentais dos enxovais de qualquer noiva desta região. Bordadas com fio de seda em pano de linho, pare-cem ter tido na sua génese uma influência oriental. A simbologia dos seus desenhos está necessariamente li-gada ao casamento, ao lar, aos filhos e ao amor. No Museu Tavares Proença Júnior encontra-se exposta uma importante colecção de colchas an-tigas. As de produção actual podem ser adquiri-das no mesmo museu ou na Loja da Vila.

saber mais

1 museu Francisco tavares Proença Júnior www.lifecooler.pt/museuFranciscotavaresProencaJunior

2 Domus municipalis www.lifecooler.pt/DomusmunicipallisantigosPacosdoconcelho

3 castelo www.lifecooler.pt/castelodecastelobranco

4 capela de nossa senhora da Piedade www.lifecooler.pt/capeladenossasenhoradaPiedade

5 solar dos viscondes de oleiros www.lifecooler.pt/solardosviscondesdeoleiros

6 casa do arco do bispo www.lifecooler.pt/casadoarcodobispo

7 Palácio dos viscondes de Portalegre www.lifecooler.pt/PalaciodosviscondesdePortalegre

8 colchas www.lifecooler.pt/colchasdecastelobranco

Solar dos Viscondes de Oleiros

as Calçadas da Cidade

reproduzem os motivos das afamadas ColChas

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51centro e serra Da estrela

coimbra | Descobrir ciDaDes

aPresentação

Associada aos amores infelizes de D. Pedro e de D. Inês, que terá sido assassinada nos arre-dores, na Quinta das Lágrimas, Coimbra é, também, conhecida por ser a mais an-tiga cidade universitária de Portugal e uma das primeiras da Europa. Na zo-na alta, Coimbra preserva, a par dos edifícios modernos da Universidade, vielas tortuosas que pouco terão muda-do desde a Idade Média. Aí, ainda se podem encontrar algumas Repúblicas, residências de estudantes, que foram, durante décadas, os

centros das tradições libertárias e contestatá-rias estudantis. É da parte alta que se pode ter uma visão do resto da cidade e do rio. O Pátio das Escolas, a Couraça de Lisboa ou o Penedo

da Saudade, um dos pontos míticos da ci-dade, são alguns desses locais.

Junto ao Mondego, a cidade apresen-ta características bem diferentes. É a zona comercial, onde se concentra a

maior parte dos serviços. As Ruas Fer-reira Borges e Visconde da Luz, ambas

pedonais, constituem as principais artérias da Baixa. Bem perto, desenvolve-se a Baixinha, um emaranhado de vielas e travessas, onde o

Parque Verde do Mondegocoimbra

cidade do conhecimentoTalvez influenciada pela topografia, Coimbra parece dividir-se em duas cidades: a «alta», ligada à Universidade e aos estudantes, e a «baixa», zona comercial e de serviços

coimbra covilhã

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52centro e serra Da estrela

Descobrir ciDaDes | coimbra

comércio tradicional e a animação lhe confe-rem um encanto muito especial.Do outro lado do rio, na margem esquerda há também muito que ver. Em primeiro lu-gar, o medieval Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, resgatado das águas e lodos que o submergiram du-rante séculos. Bem perto, Santa Clara-a-Nova e o Portugal dos Pequenitos, idealizado pelo ar-quitecto Cassiano Branco, e que desde 1940 faz a delícia de pequenos e grandes.

Percurso urbano

Da baixa à universidade

resumo um circuito por coimbra, desenvol-vendo-se basicamente na baixa e na baixinha, até às escadas do Quebra- -costas que dão acesso à sé velha e início a um percurso pela alta univer-sitária da cidade

início largo da Portagem

Fim rua Ferreira borges

a ter Possibilidade de prolongar o passeio até à universidade, subindo as esca-das do Quebra-costas.

Duração uma manhã ou uma tarde

Do Largo da Portagem, no enfiamento da Ponte de Santa Clara, passe à pedonal e co-mercial Rua Ferreira Borges. Frente ao Edifí-cio Chiado (Museu Municipal) belo exem-plar da arquitectura do ferro, desça, à esquerda, as escadinhas de São Bartolomeu. Atrás da cabeceira da igreja homónima fica a Casa de Sobrado, típica do bairro medieval. Desenvolvendo-se a uma cota inferior à Rua Ferreira Borges, a Praça do Comércio é en-

quadrada pelas Igrejas de São Bartolomeu e de São Tiago. Daqui em diante começa a Bai-xinha, labirinto medieval limitado pela Ave-nida Fernão de Magalhães e pela Rua Ferrei-

ra Borges. Inevitavelmente irá desembocar na Praça 8 de Maio,

onde se situam os Paços do Con-celho e a Igreja de Santa Cruz, local da sepultura de D. Afonso Henriques. Recupere energias na

esplanada do Café Santa Cruz, ins-talado em antigos anexos da igreja.

De novo na Rua Visconde da Luz verá, à es-querda, o Arco de Almedina, um dos melho-res acessos pedestres à Alta.

visite o mosteiro que foi resgatado das águas do

mondego

Praça 8 de Maio, Baixa de Coimbra

em conta

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53centro e serra Da estrela

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biblioteca JoaninaÉ um dos edifícios mais marcantes da universidade. Construído, em 1717, por vontade expressa do rei D. João V, é considerada uma das mais bonitas bibliotecas do mundo. Em estilo barroco, a sua entrada faz-se através de um pórtico monumental, encimado pelo escudo de Portugal. Três soberbas salas decoradas guardam mais de 250 mil livros, alguns dos quais muito raros, versando as áreas do Direito, Filosofia e Teologia.

universidadeCriada em 1308, a Universidade de Coimbra é, ainda hoje, identificada à distância pela sua elevada torre, com o relógio e os sinos, cujo toque, durante séculos regulou o dia-a-dia de estudantes e professores. À volta desenvolve-se o Pátio das Escolas com edifícios emblemáticos como a monumental Biblioteca Joanina, a quinhentista Capela de São Miguel, as salas dos Capelos

e do Exame Privado, etc. Aqui se encontram também curiosos museus onde se pode ver instrumentos científicos antigos e outras colecções valiosas. Um destes é o moderno Museu de Ciência, instalado no antigo refeitório dos Jesuítas. Na outra vertente da colina, do lado oposto ao Pátio, encontram-se as Escadarias Monumentais e a Associação Académica, que foram durante o Estado Novo cenários dos principais episódios da luta estudantil.

DestaQues

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54centro e serra Da estrela

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«Docas» e Ponte Pedro e inêsAs obras do programa Polis permitiram requalificar as duas margens do Mondego a montante da Ponte de Santa Clara. Surgiram duas zonas ajardinadas, acompanhando o Mondego durante várias centenas de metros. Incluem, para além de relvados, esplanadas e passeios ribeirinhos (aqui conhecidos como «Docas», por analogia com Lisboa) e do Pavilhão Centro de Portugal (Siza Vieira e Souto Moura), uma nova ponte, dedicada aos amores infelizes de D. Pedro e D. Inês de Castro e que, unindo as duas margens foi também concebida para funcionar como miradouro e zona de lazer.

DestaQues

outras ProPostas

sé velha Monumento Nacional 1 , é de fundação româ-nica (1162). Alterada ao longo dos séculos, é

uma curiosa sobreposição de épocas e estilos. No lado sul, preserva o mais antigo claustro gó-tico português (século XIII). O interior é de três naves e aqui se encontram os túmulos de figuras importantes da história coimbrã. Na fa-chada lateral norte, o destaque vai para a famo-sa Porta Especiosa, do século XVI, atribuída a João de Ruão ou a Nicolau de Chanterene. Anualmente, no adro da Sé, realiza-se a serena-ta monumental de fados de Coimbra, que mar-ca o início da Queima das Fitas.

igreja de santa cruzEsta igreja 2 , cuja origem remonta a 1113, é uma das mais bonitas de Coimbra. Obras poste-riores, sobretudo no século XVI, conferiram-lhe o aspecto actual. As esculturas do portal princi-pal, desenhado em 1523 por Diogo de Castilho, impressionam pela sua sofisticação. Tanto quanto se sabe são da autoria de João de Ruão e Nicolau Chanterene. Deste último é também o Sé Velha

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55centro e serra Da estrela

coimbra | Descobrir ciDaDes

púlpito monumental, obra-prima do renasci-mento e das estátuas jacentes dos túmulos de D. Afonso Henriques e do seu filho D. Sancho I. Na sacristia encontram-se pinturas do grande mestre português, Grão Vasco. Ao lado, em an-tigas instalações da igreja, o curioso Café Santa Cruz, referência da Baixa coimbrã.

santa clara-a-velhaResgatado 3 recentemente das águas do Mon-dego pelo antigo IPPAR, este convento de claris-sas foi fundado em 1283. Por litígio entre a fun-dadora e os monges de Santa Cruz, o convento foi extinto em 1311. Três anos mais tarde, é rea-berto por iniciativa da Rainha Santa Isabel que aqui foi inicialmente sepultada (o seu túmulo foi posteriormente trasladado, devido à ameaça das cheias do Mondego). Com a subida das águas do rio a Ordem teve de abandonar este local, no

século XVII, e mudar-se para uma nova casa, o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova. Só no final do século XX é que as novas tecnologias tornaram possível a recuperação do velho mosteiro. As es-cavações arqueológicas recentes vieram por a descoberto um espólio excepcional, sobretudo de cerâmica e faiança, bem como vários túmulos e o claustro com as estruturas de suporte prati-camente intactas.

baixinhaZona de cariz medieval, organizou-se, durante séculos, por ofícios e corporações como indicam os nomes das suas ruas tortuosas: Rua da Moe-da, da Louça, das Padeiras, entre outras. Hoje é

uma zona castiça onde se pode encontrar de tu-do e geralmente a preços surpreendentes.

museus universitáriosExistem em Coimbra vários núcleos museológi-cos ligados à Universidade, sendo mais interes-santes o dedicado à Física 4 , e o recente Museu de Ciência 5 , junto à Sé Nova. Os museus de Mineralogia/Geologia 6 e Zoologia 7 , embora a necessitar de uma renovação, têm importantes colecções de espécimes minerais e animais.

Igreja de Santa Cruz

Rua na «Baixinha» de Coimbra

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56centro e serra Da estrela

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igreja e convento de santa clara-a-novaConstruído na margem esquerda do rio, numa colina fronteira à cidade, este convento 8 veio

substituir a antiga casa das clarissas, invadida pelas águas e lodos do rio. Construído nos sé-culos XVII e XVIII, este conjunto está já marca-do pelo barroco. Na igreja pode-se encontrar o antigo túmulo medieval da Rainha Santa Isa-bel, trazido de Santa Clara-a-Velha, e o sarcófa-go em prata onde se encontra o corpo da rai-nha, que foi mulher do rei D. Diniz.

Jardim botânicoCom grande valor histórico, científico, cultural e arquitectónico, o Jardim Botânico foi criado em 1772 por iniciativa do Marquês de Pombal e desenhado por artistas italianos. Ocupa cerca de 13 hectares, sendo constituído por duas zonas distintas, a mata e o jardim clássico. Este último desenvolve-se em seis terraços desnivelados, ala-medas, estufas, fontanário, muros e gradeamen-tos. É um dos mais ricos e bonitos jardins do pa-ís, com grande diversidade de espécies exóticas. Lugar de eleição para passeios tranquilos, aqui se realiza, nos segundos e quartos sábados de ca-

da mês, da parte da manhã, um colorido merca-do biológico, o Mercadinho do Botânico.

miradourosTendo-se desenvolvido numa região de colinas, Coimbra é, como Lisboa, uma cidade de mira-douros. Para quem queira ter uma vista de con-junto da cidade, nada melhor do que os da margem esquerda. O mais espectacular é o do Vale do Inferno 9 , na antiga estrada que des-cia para a ponte de Santa Clara. A uma cota in-ferior, o adro de Santa Clara-a-Nova dá, tam-bém, uma bonita panorâmica sobre a cidade.Na outra margem, as perspectivas são menos desafogadas e mais parcelares. A Torre de Anto ou a Couraça de Lisboa são alguns exemplos, embora o grande miradouro deste lado do Mon-dego seja, pelo seu simbolismo académico-sau-dosista, o Penedo da Saudade 10 , perto da Pra-ça da República e da Universidade. Outro miradouro interessante é a Lapa dos Esteios.

Portugal dos PequenitosInaugurado em 1940, segundo projecto do ar-quitecto Cassiano Branco, foi o primeiro parque temático 11 do país. Divide-se em três núcleos: o primeiro é dedicado às viagens dos navegado-res portugueses, com pavilhões sobre cada uma das antigas colónias; o segundo apresenta, em

Igreja de Santa Clara-a-Nova

Portugal dos Pequenitos

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coimbra | Descobrir ciDaDes

miniatura, uma montagem dos principais mo-numentos portugueses; e o último é constituído por dezenas de casinhas de metro e meio de al-tura, representativas dos diversos tipos da ar-quitectura regional portuguesa.

Queima das FitasAnualmente, e para marcar mais um final de ano lectivo e a graduação de muitos estudan-tes, a cidade anima-se, em Maio, com as Festas da Queima das Fitas 12 . Da tradição faz parte a Serenata Monumental nocturna nas escadarias da Sé Velha que marca o início das festividades que incluem desfiles e concertos e se transfor-maram num cartaz turístico.

noiteNuma cidade de estudantes, parte da tradição académica cumpre-se na vida nocturna. Em volta da Praça da República multiplicam-se ba-res, cafés e esplanadas, que à noite estão à pi-

nha e transbordam para a rua. Ao centro da praça, o Cartola é um ícone incontor-

nável, bem como o Bar da Asso-ciação (BAAC), ponto de encon-tro de estudantes. De ambiente mais selecto, no Teatro Académi-co de Gil Vicente há um café/bar

no primeiro andar, com vista so-bre a praça e o jardim da Sereia. E pa-

ra gostos alternativos, Xuven, Feito Conceito ou Shmoo são boas referências.A Galeria de Arte Santa Clara tem um bar tranquilo no rés-do-chão (com esplanada no Verão e lareira no Inverno) e no moderno À Capella degusta-se vinho enquanto se ouve cantar o fado. Mais tradicional, com fado e sangria, é o Diligência Bar.Os concertos de rock têm lugar cativo no Ar D’ Rato, junto ao Convento de Santa Clara.

Nas Escadas do Quebra Costas, o Quebra Bar é café/esplanada durante o dia e à noite recebe DJs; e na renovada zona ribeirinha, Rock Café e Mondego Irish Pub animam as noites junto ao rio. Por fim, para os amigos da dança, na-da como acabar a noite na pista das discotecas Vinyl ou Via Latina.

saber mais

1 sé velha www.lifecooler.pt/sevelhadecoimbra

2 igreja de santa cruz www.lifecooler.pt/mosteirodesantacruz

3 santa clara-a-velha www.lifecooler.pt/conventodesantaclaraavelha

4 museu de Física http://museu.fis.uc.pt/

5 museu de ciência www.museudaciencia.pt

6 museu de mineralogia e geologia www1.ci.uc.pt/mmguc/

7 museu zoológico www.uc.pt/museuzoo

8 igreja e convento de santa clara-a-nova www.lifecooler.pt/conventodesantaclaraanova

9 miradouro do vale do inferno www.lifecooler.pt/miradourodovaledoinferno

10 Penedo da saudade www.lifecooler.pt/miradourodoPenedodasaudade

11 Portugal dos Pequenitos http://www.fbb.pt/

12 Queima das Fitas http://2008.queimadasfitas.org

a noite Começa nas esplanadas da praça da repúbliCa

Quebra Bar, nas Escadas do Quebra Costas

NORTE

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Igreja de Santa Justa

Igreja de São Pedro

Tribunal

Igreja da Graça

Igreja do Carmo

Câmara Municipal

e Igreja de Santa Cruz

Mercado

Torre de Anto

Palácio de Sub-Ripas

Igreja de São Tiago

Arcos de Almedina

Igreja de São Bartolomeu

Estação Coimbra

Sé Velha

Museu Machado de Castro

Sé Nova

Cidade Universitária

Hospital

Universidade de Coimbra

(Capela de São Miguel, Via Latina,

Porta Férrea, Biblioteca Joanina, Torre)

Museu da Ciência e Tecnologia

Jardim Botânico

Convento das Carmellitas

Estádio Cidade Coimbra

Convento de Celas

Antigo Seminário

Igreja de Santa Clara-a-Velha

Portugal dos Pequeninos

Convento Novo de São Francisco

Santa Clara-a-Nova

Quinta das Lágrimas

Ponte de Santa Clara

Ponte Pedro e Inês

Ponte Europa

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PortoMealhada

PenacovaLousã

CondeixaLeiria

LisboaPorto

Montemor-o-VelhoFigueira da Foz

Rua de Aveiro

Av. Fernão de Magalhães

Rua da SofiaAv. Fernão de Magalhães

Rio Mondego

Av. da Guarda Inglesa

Av. Emidio Navarro

Av. João das Regra

s

Av. Inês de Castro

Rio Mondego

Rua do Brasil

Av. da Lousã

Alam

eda Júlio Henriques

R. Infantaria 23

Av. Marnouco e Sousa

R. A

lexa

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PraçaJoão PauloII

Praçada

Republica

Av. Sã da Bandeira

Rua Lourenço de A

lmeida Azevedo

R. Padre António Vieira

Av.

D. A

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R. A

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LargoCruz deCelas

Av. Calouste Gulbenkian

Rua Bernardo Albuquerque

Rua Gomes Freire

Av. D

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Rua Miguel Torga

RuaGen

eral Humberto Delgado

Rua

D. M

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Rua Jooão de Deu

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Rua do Brasil

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R.João d

e Ruão

Rua

Saca

dura

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ral

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Descobrir ciDaDes | maPa De coimbra

NORTE

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Igreja de Santa Justa

Igreja de São Pedro

Tribunal

Igreja da Graça

Igreja do Carmo

Câmara Municipal

e Igreja de Santa Cruz

Mercado

Torre de Anto

Palácio de Sub-Ripas

Igreja de São Tiago

Arcos de Almedina

Igreja de São Bartolomeu

Estação Coimbra

Sé Velha

Museu Machado de Castro

Sé Nova

Cidade Universitária

Hospital

Universidade de Coimbra

(Capela de São Miguel, Via Latina,

Porta Férrea, Biblioteca Joanina, Torre)

Museu da Ciência e Tecnologia

Jardim Botânico

Convento das Carmellitas

Estádio Cidade Coimbra

Convento de Celas

Antigo Seminário

Igreja de Santa Clara-a-Velha

Portugal dos Pequeninos

Convento Novo de São Francisco

Santa Clara-a-Nova

Quinta das Lágrimas

Ponte de Santa Clara

Ponte Pedro e Inês

Ponte Europa

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PortoMealhada

PenacovaLousã

CondeixaLeiria

LisboaPorto

Montemor-o-VelhoFigueira da Foz

Rua de Aveiro

Av. Fernão de Magalhães

Rua da SofiaAv. Fernão de Magalhães

Rio Mondego

Av. da Guarda Inglesa

Av. Emidio Navarro

Av. João das Regra

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Av. Inês de Castro

Rio Mondego

Rua do Brasil

Av. da Lousã

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eda Júlio Henriques

R. Infantaria 23

Av. Marnouco e Sousa

R. A

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PraçaJoão PauloII

Praçada

Republica

Av. Sã da Bandeira

Rua Lourenço de A

lmeida Azevedo

R. Padre António Vieira

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LargoCruz deCelas

Av. Calouste Gulbenkian

Rua Bernardo Albuquerque

Rua Gomes Freire

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Rua Miguel Torga

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Rua Jooão de Deu

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Rua do Brasil

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maPa De coimbra | Descobrir ciDaDes

0 250m

Guias de Lazer

60centro e serra Da estrela

Descobrir ciDaDes | covilhã

aPresentação

Para a maior parte dos turistas, a cidade da Co-vilhã é a porta de entrada da serra da Estrela. Por ela passamos na alegre expectativa da mon-tanha e da neve. No regresso, já cansados, dizemos-lhe adeus, com o olhar. E mui-tas vezes sem parar, ignoramos que ali está uma cidade acolhedora, animada e com muito que ver. A sua situação geográfica, na vertente leste da serra, ditou-lhe, durante séculos, algum desen-volvimento económico. Não foi por acaso que o marquês de Pombal aqui instalou as primeiras fábricas de lanifícios do país já que, para além da lã, a Covilhã também beneficiava da existên-cia de linhas de água que desciam da monta-

nha e asseguravam a força motriz necessária à indústria dos lanifícios. Até meados do século XX, os lanifícios foram a principal produção lo-cal. Da memória desse tempo ficaram páginas fortes da literatura portuguesa num dos mais

conhecidos romances de Ferreira de Castro, A Lã e a Neve, e importantes testemu-nhos de arqueologia industrial.Hoje, a Covilhã é uma cidade virada para o ensino. Importante pólo uni-

versitário, a cidade animou-se e entrou num período de forte expansão. Não ten-

do um património monumental muito rico, oferece óptimos espaços verdes, uma gastrono-mia invejável e todo o conforto de uma cidade moderna, que tem a sorte de ter a serra da Es-trela mesmo ao lado.

Vista sobre a Covihãcovilhã

vizinha da serraConhecida pelos lanifícios e pela proximidade da serra da Estrela, a Covilhã é hoje uma cidade moderna e turística, sede da Universidade da Beira Interior

coimbra covilhã

Guias de Lazer

61centro e serra Da estrela

covilhã | Descobrir ciDaDes

Jardim do lagoInaugurado em Janeiro de 2005, o Jardim do Lago é a maior área verde da cidade com cerca de três hectares de área ajardinada e quatro mil metros quadrados de espelho de água. Construído no âmbito do programa Polis foi desenhado pelo arquitecto Luís Cabral.Esta localizado numa zona nova da cidade com forte componente habitacional e escolar. Para melhor servir a comunidade, o Jardim do Lago tem um restaurante, dois bares com quiosques, um espelho/queda de água, diversos percursos pedonais, parque de passeio para barcos de recreio

de pequeno porte, diversos pontões sobre o espelho de água, parque de desportos radicais e parque infantil. À volta fez-se, também, a requalificação dos terrenos. Foi criada uma zona de estacionamento, bem como um espaço amplo para a realização da tradicional Feira de São Tiago. Em breve, este espaço será complementado com uma piscina-praia a construir em área contígua.

museu de lanifíciosGerido pela Universidade da Beira Interior, este museu está dividido pelos núcleos da Real Fábrica de Panos, da Real Fábrica Veiga e das Râmolas de Sol. É considerado um dos melhores museus da Europa nesta área. O primeiro preserva a memória da

manufactura do Estado, aqui mandada instalar pelo marquês de Pombal em 1764. As estruturas

e os objectos conservados evocam os primórdios da industrialização que recorria, ainda, à água das ribeiras da serra como força motriz principal. O segundo núcleo corresponde a uma fase tecnológica mais avançada e que estava ligada à maquinaria a vapor. Caldeiras de vapor da antiga Fábrica Veiga, as antigas instalações tintureiras,

com as suas fornalhas e os poços cilíndricos para tingir as lãs, são algumas das coisas que se pode ver neste museu.

DestaQues

um museu exemplar e o mais reCente espaço verde

da Cidade

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62centro e serra Da estrela

Descobrir ciDaDes | covilhã

outras ProPostas

capela de são martinho Classificada como Imóvel de Interesse Públi-co, a capela românica de São Martinho 1 é a igreja mais antiga da Covilhã. Não se sabe a

data da construção, mas presume-se que seja do século XII. De uma só nave, em planta rectangular, possui no interior duas tábuas pintadas que representam Santo Estevão e São Lourenço e um calvário em tela de pintor português do século XVIII.Construída em granito, sem qualquer deco-ração, apresenta um portal de volta perfeita, com tímpano cego, assente em colunas, so-bre o qual se rasga uma fresta. Pelos suportes de pedra, ainda visíveis na fachada, se depre-ende que a capela teria, como era comum na época, um alpendre.

Jardim PúblicoEste jardim 2 foi construído, segundo tra-çado de João Ascensão Loriga, em 1908, nos

antigos terrenos do extinto convento de São Francisco. Durante décadas foi palco de es-pectáculos de beneficência, local das festas complementares da Feira de São Tiago e, no Verão, o seu coreto era animado pela banda do Regimento 21. Em 2001, o Jardim Públi-co foi remodelado segundo um projecto do arquitecto Luís Cabral. Novas alamedas, maiores áreas verdes, passeios de madeira, uma ponte sobre o lago e um renovado espa-ço infantil foram algumas das obras realiza-das.

igreja de nossa senhora da conceiçãoEsta igreja 3 fazia parte do antigo Conven-to de São Francisco e terá tido uma origem

medieval, como o atestam o portal gótico e as abóbadas decoradas com ogivas estreladas. Ao longo dos séculos foi, por diversas vezes, intervencionada. De uma só nave, tem boni-tas capelas tumulares do século XVI, sendo o altar-mor revestido a talha dourada. Em 1834, depois da extinção das ordens religio-sas, o convento e a igreja foram comprados pelo comendador José Mendes Veiga, que ofereceu esta última à freguesia de Nossa Se-nhora da Conceição. A 19 de Agosto de

Capela de São Martinho

Igreja de Nossa Senhora da Conceição

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63centro e serra Da estrela

covilhã | Descobrir ciDaDes

1851, um incêndio devorou o convento, cuja área e claustro ocupavam aproximadamente a área do actual Jardim Público, Largo da In-fantaria 21 e Rua Nogueira de Frades. Apesar do restauro que sofreu após o incêndio, a fa-chada preserva ao nível superior do alçado o formulário decorativo do barroco.

unhais da serraAntiga estância termal 4 , tem soberba locali-

zação, a 670 metros de altitude, no fundo de um vale rodeado a nor-te pelos cumes da serra da Es-trela, muitas vezes coberto de neve. Após um período de al-guma estagnação, a pitoresca

aldeia de Unhais da Serra vai ago-ra renascer graças a um inovador e

arrojado projecto com inauguração previs-ta para o Verão de 2008. Englobando um cen-tro termo-lúdico, com piscinas dinâmicas de água termal aquecida no interior e exterior, um spa, restaurantes, loja de produtos regio-nais, etc., o complexo é apoiado por um hotel

de quatro estrelas, e pretende ser um novo fo-co de atracção na serra da Estrela.

salão dos continentes (casa das morgadas)A Casa das Morgadas é um interessante exemplar de solar do século XVII. No seu

interior sobressai o Salão dos Continentes, com um tecto em caixotões de madeira, com pinturas a óleo datadas de 1690, alusivas aos Continentes conhecidos à data. Sabe-se que a obra foi executada por um mestre de uma oficina da Covilhã, Manuel Pereira. O Salão dos Continentes foi alvo de um cuidado tra-balho de recuperação, concluído em 2002.

saber mais

1 capela de são martinho www.lifecooler.pt/capeladesaomartinho

2 Jardim Público www.lifecooler.pt/JardimPublicomunicipaldacovilha

3 igreja de nossa senhora da conceição www.lifecooler.pt/igrejadenossasenhoradaconceicaocovilha

4 unhais da serra www.unhaisdaserra.com

Salão dos Continentes (Casa das Morgadas)

Centro termo- -lúdico de Unhais da Serra

Conheça o novo Centro termo-lúdiCo da serra da

estrela

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64centro e serra Da estrela

Descobrir ciDaDes | Figueira Da Foz

aPresentação

Entre o mar e a foz do Mondego, a Figueira da Foz ficou a dever o seu primeiro impulso de desenvolvimento à pesca e à construção naval. Depois, a partir de finais do século XIX, co-meçou a ganhar nome como praia de banhos. A sua fama foi crescendo e, à medida que a moda do veraneio se alicerçava, os seus Verões tornaram-se cada vez mais concorridos. Famí-lias de todo o país, sobretudo do norte e do centro, bem como da vizinha Espanha, aqui marcavam o seu ponto de encontro, ano após ano. Durante a II Guerra Mundial, a Figueira recebeu de braços abertos milhares de refugia-

dos, que fugiam do perigo nazi, deixando em todos estes homens e mulheres uma grata re-cordação.Mas o tempo não pára, e a cidade está virada para o futuro e para o turismo. Com boas in-

fra-estruturas hoteleiras, grande variedade de restaurantes (a maior parte dos quais

vocacionados para o peixe e o maris-co), um casino, salas de espectácu-los e boas áreas comerciais, a Figuei-

ra da Foz continua a merecer o título que ganhou nos anos 40 de «Princesa das

Praias» de Portugal.Enquadrada pela serra da Boa Viagem e os campos do Mondego, tem à sua volta uma re-gião bonita para descobrir.

Avenida MarginalFigueira Da Foz

Princesa das praiasFoi terra de pescadores, estância balnear internacional, porto de abrigo de refugiados durante a II Guerra. Hoje é uma cidade moderna, com uma luz difícil de esquecer

coimbra covilhã

Figueira da Foz

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65centro e serra Da estrela

Figueira Da Foz | Descobrir ciDaDes

Percurso urbano

Da estação à marginal

resumo um passeio sempre com o mondego e o mar à vista, desde a gare dos ca-minhos-de-ferro até perto do casino e do museu municipal

acesso Pela av. saraiva de carvalho, até à es-tação

a ter Pode prolongar o passeio com uma caminhada pelo aprazível Parque das abadias

Duração uma manhã ou uma tarde

Saia da estação ferroviária, seguindo junto ao rio pela Av. Saraiva de Carvalho. À esquerda fi-cam o porto comercial e a Praça da Eu-ropa, com grande relógio solar. Em frente, os Paços do Concelho, edi-fício ecléctico do final do século XIX. Toda esta zona foi conquista-da ao rio.Mais à frente, já na Av. Foz do Mon-dego, com a doca de recreio à esquerda, encontra o Largo Luís de Camões, entre o Cais da Alfândega e o Largo do Carvão. Logo a seguir, fica a Casa do Paço, com importante colecção de azulejos flamengos. Por aqui corria, na segunda metade do século XVIII, a frente ribeirinha.

Junto ao Jardim Municipal fica o Mercado Eng.º Silva, belo exemplar da arquitectura do

ferro da segunda metade do século XIX. Atente nos curiosos painéis publici-

tários em azulejo, da extinta Fábri-ca de Louças de Sacavém, na en-trada virada para o rio.Deixando a Fortaleza de Santa Ca-

tarina à esquerda, encontra, mais adiante, a Torre do Relógio, datada dos

anos 40. Aqui começa a marginal oceânica, com longo areal contornando a baía até Bu-arcos. Cortando para o interior, veja o casino, o Museu Municipal Santos Rocha e o vizinho Centro de Artes e Espectáculos.

pode perCorrer a marginal

oCeâniCa até buarCos

Porto de Recreio

em conta

mercadoEdifício característico da arquitectura do ferro, o mercado da Figueira encontra-se junto ao edifício dos Paços do Concelho. Aqui se pode comprar todo o tipo de produtos frescos da região, doces tradicionais, queijos e enchidos.

DestaQues

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66centro e serra Da estrela

Descobrir ciDaDes | Figueira Da Foz

Fortaleza de santa catarinaJunto à praia, encontra-se a antiga Fortaleza de Santa Catarina, mandada levantar no tempo em que Filipe II era rei de Portugal. Apesar de arruinada, esta fortificação, adaptada posteriormente a farol, continua a ser uma imagem de marca da Figueira da Foz. A sua configuração triangular torna-a caso quase inédito no

nosso país. Mas o que a torna especial é o episódio de que foi palco durante a I Invasão Francesa, no Verão de 1808. Ciente da importância de recuperar este forte, que se encontrava na mão dos invasores, o reitor da Universidade de Coimbra incentivou um estudante, o sargento Bernardo António Zagalo, a pegar em armas e a comandar esta arriscada empresa. Com o auxílio de 3000 voluntários, muitos dos quais estudantes, armados como podiam, o grupo cercou o forte que acabou por se render a 27 de Junho de 1808. Com uma bonita vista sobre a praia, o forte preserva no seu interior a capela-oratório dedicada a Santa Catarina.

DestaQues

outras ProPostas

centro de artes e espectáculos Inaugurado em Junho de 2002 1 , é um es-paço polivalente, de linhas sóbrias e moder-nas, da autoria do arquitecto Marçal Grilo. Com uma programação cultural cuidada, o Centro de Artes e Espectáculos tem uma oferta variada de exposições, concertos, es-pectáculos, teatro, cinema, etc.

santos PopularesA Figueira tem associado aos santos populares festividades próprias e que se afastam um pou-co das habituais. O dia de São João, é celebra-

do com uma procissão em honra do santo. A imagem é transportada da Igreja Matriz de São Julião até à doca, onde embarca e é levada de barco a passear pelo mar. No final regressa à Matriz. À noite, e porque nesse dia também se realizam as Festas da Cidade, a avenida margi-nal enche-se de gente para o desfile nocturno das marchas populares. No dia de São Pedro têm lugar várias festividades cujo ponto alto é uma missa celebrada na praia de Buarcos em honra do santo.

saber mais

1 centro de artes e espectáculos www.cae.pt

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67centro e serra Da estrela

guarDa | Descobrir ciDaDes

aPresentação

Situada no último esporão setentrional da serra da Estrela, a uma altitude de 1056 metros, o que a torna a cidade mais alta de Portugal, a Guarda domina o planalto beirão. Encostada à raia e dominando os vales do Mondego e do Côa, cedo assumiu o papel de atalaia. Na verdade, a fronteira de Vilar For-moso fica a menos de meia centena de quilómetros. O isolamento ditado pela sua condição geográfica e os condiciona-lismos militares a que esteve sujeita levaram a que, durante séculos, a cidade fosse marcada pe-la interioridade e virada sobre si mesma. Nas úl-timas décadas, a abertura de novas e boas vias de comunicação (desde as auto-estradas A23 e A25, o antigo IP5, até à electrificação da Linha

da Beira Alta, principal ligação internacional da rede ferroviária portuguesa) e a expansão do sis-tema de ensino, aqui funcionando dois pólos universitários, pôs fim a este isolamento.Hoje, a Guarda é uma cidade virada para o fu-

turo que preserva a sua história e tradi-ções mas está empenhada em moderni-zar-se. Enquadrada por uma paisagem forte e de grande beleza, próxima de várias aldeias históricas e da vizinha

Espanha, com bons hotéis e uma gas-tronomia rica e variada, a Guarda é uma

boa aposta para quem queira descobrir os en-cantos da raia beirã. O património construído é uma das suas grandes mais-valias, merecendo uma referência especial a monumental sé, belo exemplo de igreja-fortaleza, decorada interior-mente com um famoso retábulo de pedra.

Praça Velha

guarDaFria e FormosaCidade dos cinco F ( farta, formosa, fria, forte e fiel), com uma zona antiga bem conservada, a Guarda tem vindo a ganhar nos últimos anos modernos equipamentos

coimbra

guarDa

covilhã

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68centro e serra Da estrela

Descobrir ciDaDes | guarDa

Percurso urbano

Da muralha à igreja da misericórdia

resumo um passeio pela zona medieval da guarda, mostrando as marcas da passagem dos séculos, com desta-que para a muralha, a judiaria e a sé

acesso Pela Porta do sol

a ter Poderá prolongar o passeio, visitando o museu da guarda

Duração uma manhã ou uma tarde

Inicie o percurso junto à Porta do Sol ou da Er-va, uma das três aberturas da muralha medieval que chegaram aos nossos dias. Cruze a muralha, vire à direita e siga até ao Largo do Paço, onde fica a Loja do Concelho que comercializa pro-dutos artesanais da região. Nesta praça existe um Passo da Paixão em granito e no lado oposto à loja, nas instalações da Ordem dos Médicos, fica a casa onde o rei D. Sancho I viveu.Seguindo por esta rua, que fazia parte da antiga judiaria da cidade, observe as casas de granito. As cruzes nos portais testemunham a conver-são forçada da comunidade hebraica ao cristia-nismo por édito de D. Manuel I, em 1496.Ao cruzar a Rua Francisco de Passos (antiga Rua Direita), verá, à direita, a igreja paroquial de São Vicente. De traça barroca, foi reconstru-ída em 1790. Continue à esquerda pela antiga Rua Direita, onde casas e chão são em granito. Veja a janela manuelina, adornada com peixes, sereias, anjos, flores-de-lis, entre outros ele-mentos, de uma casa rica, que em tempos aco-lheu o Paço Episcopal.Ao fundo fica a Praça Luís de Camões ou Praça Velha, bem conservado centro do burgo medie-val. No lado esquerdo, ficam os antigos Paços

do Concelho, hoje posto de turismo. Constru-ído no século XVII, o edifício é encimado por pináculos com esferas armilares, possuindo ga-leria térrea com três arcos, onde foram coloca-dos dois painéis de azulejo da autoria de Carga-leiro, datados de 1999, representando o do lado direito as 55 freguesias do concelho.No topo da praça, a forte sé, ladeada pela está-tua de D. Sancho I, fundador da cidade. No la-do oposto aos antigos Paços do Concelho fica o Solar dos Póvoas. Um conjunto de edifício de dois andares, suportados na parte da fren-te por colunas de pedra, formam uma curio-sa galeria.

Deixe a praça, seguindo pela Rua da Torre (à direita dos antigos Paços do

Concelho) até à Torre dos Ferrei-ros. Do século XIII, tem duas por-tas em ângulo recto, existindo no interior um nicho do Senhor dos

Aflitos.Regressado ao exterior da cidade mu-

ralhada, desça pela esquerda, até ao Largo João de Almeida, onde fica a igreja da Misericórdia.

no Centro históriCo, visite

a loJa Com artesanato da região

Casa no centro histórico

em conta

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69centro e serra Da estrela

guarDa | Descobrir ciDaDes

casas do centro históricoComo qualquer cidade antiga que se preze, a Guarda tem uma bonito centro histórico, onde se podem admirar pormenores arquitectónicos muito interessantes. Assim, na Rua Francisco dos Passos (antiga Rua Direita), no n.º 15, pode observar-se uma bela construção em granito com pilastras decoradas e gárgulas que partem da cornija. Mais à frente, nos n.º 26 e 28, há que ver outra casa de granito com uma varanda assente em mísulas. Destaque, também, para a janela manuelina. No nº 1 da Rua de D. Sancho encontra-se a casa onde nasceu o primeiro duque de Bragança, filho bastardo de D. João I e de D. Inês Pires. Na mesma rua, nos n.º 18 a 22, existe uma bonita janela de ângulo com coluna de mármore.

séAntes da construção da sé actual, a cidade teve duas outras catedrais, entretanto desaparecidas. A primeira, do século XIII, foi levantada num local próximo da actual e a segunda situava-se fora de portas, onde hoje se encontra a Igreja da Misericórdia. As obras iniciaram-se no reinado de D. João I, em 1390, mas duraram até ao século XVI. As duas torres da entrada principal e outros

elementos construtivos dão-lhe uma imagem acastelada, própria de uma cidade inserida num cenário de permanentes guerras. Com características góticas e manuelinas, a porta principal situa-se no topo contrário às torres, com pequeno portal manuelino. Actualmente, a entrada faz-se pela escadaria processional. No interior, o destaque vai para as colunas torsas e, sobretudo, para o retábulo em pedra de Ançã, atribuído a João de Ruão, com mais de uma centena de figuras, distribuídas por seis andares, teatralizando a Paixão e Morte de Cristo.

DestaQues

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70centro e serra Da estrela

Descobrir ciDaDes | guarDa

outras ProPostas

castelo A posição geográfica da cidade e a sua localiza-ção num planalto levou a que a cidade se tives-se desenvolvido à sombra de um castelo 1 .

Desta estrutura medieval pouco resta. Apenas uma parte importante da cerca primitiva, a tor-re de menagem datada do século XII e a Torre dos Ferreiros, construída no século seguinte, chegaram aos nossos dias. Esta última foi le-vantada para reforço de uma das portas de en-trada da cidade. No seu interior tem, para além de outras duas portas, uma terceira, de guilho-tina, que a tornava inexpugnável.

seminário episcopal da guardaO Seminário Episcopal 2 e o Paço foram man-dados levantar, em 1601, por D. Nuno de No-ronha. De linhas sóbrias, tem uma fachada di-vidida em três corpos, dois laterais em granito e o do meio em alvenaria pintada de branco que corresponde à igreja. Neste edifício funcio-na, desde 1940, o Museu da Guarda. Reformu-lado, em 1985, pertence, actualmente, à rede

do Instituto Português de Museus. Com um es-pólio muito variado, tem colecções de arqueo-logia, numismática, arte sacra dos séculos XVII e XVIII, cerâmica, fotografia, etnografia, escul-tura e pintura. Esta última inclui obras de pin-tores portugueses, nomeadamente Carlos Reis, António Carneiro, Eduarda Lapa, Almeida e Silva e João Vaz

igreja da misericórdiaLevantada 3 no lugar onde existiu a segunda Sé da Guarda, mandada deitar abaixo por D. Fernando por se encontrar fora das muralhas, a Igreja da Misericórdia é um templo de caracte-rísticas barrocas. De uma só nave, tem os altares

Muralha do Castelo da Guarda

Igreja da Misericórdia

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71centro e serra Da estrela

guarDa | Descobrir ciDaDes

revestidos a talha dourada. Destaque ainda para o púlpito e a cobertura de madeira da nave.

igreja de são vicenteO edifício actual é de final do século XVIII, al-tura em que o bispo D. Jerónimo de Carvalhal e

Silva a mandou reconstruir e lhe agregou a resi-dência. A fachada tem duas torres sineiras e so-bre o portal pode ver-se o brasão do bispo. É de-corada no interior a talha barroca e a azulejos figurados setecentistas ilustrando a vida de Je-sus, a Sagrada Família e a Via Sacra. Para além disso, destaca-se o painel existente na capela-

mor, com os símbolos da Paixão e a porta policromada em trompe l’oeil.

JudiariaÉ um dos recantos mais pitores-cos da cidade 4 e uma das suas

zonas mais antigas. Localiza-se na Rua do Amparo e anexas. Como era

habitual na época, a judiaria estava separada do resto da cidade O que começou por ser uma área modesta com casas de características ru-rais acabou por se transformar, com o desen-volvimento do comércio, nos séculos XVI e XVII, numa zona mais opulenta em que as ca-sas humildes foram por vezes substituídas por edifícios ornamentados de maior dimensão.

artesanatoRegião rica em tradições, a Guarda e o seu con-celho preservam várias actividades artesanais

5 . Na cidade, na Rua dos Ferreiros, perto da torre com o mesmo nome, é possível encontrar uma loja certificada de peças em latoaria e fo-lha de Flandres. Neste espaço pode ver-se ain-da o ambiente de uma oficina própria deste ti-po de trabalhos.

saber mais

1 castelo www.lifecooler.pt/muralhasdocastelodaguarda

2 seminário episcopal / museu da guarda http://museudaguarda.imc-ip.pt/

3 igreja da misericórdia www.lifecooler.pt/igrejaeedificiodamisericordiadaguarda

4 Judiaria http://judiariadaguarda.web.simplesnet.pt/

5 artesanato e outros www.mun-guarda.pt

Igreja de São Vicente

Loja de artesanato no centro da cidade

deambule por entre

as pitoresCas ruas da antiga Judiaria

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72centro e serra Da estrela

Descobrir ciDaDes | sabugal

aPresentação

Marcada, desde sempre, pela presença impo-nente do seu castelo, o Sabugal preserva, no dédalo das ruas medievais, ladeadas por casas de xisto e granito, a memória da sua histó-ria. Terra de fronteira, foi tomada por D. Dinis ao rei de Leão para se tornar ter-ritório português. Com esta e outras ocupações semelhantes na região, o rei Lavrador consumava a assimilação das terras de Riba Côa, que lhe viriam a ser oficialmente entregues pelo reino de Leão, no Tratado de Alcanizes (1297). Como qualquer terra do interior, onde o calor aperta no Verão, o Sabugal apostou na cons-

trução de infra-estruturas que minimizam os efeitos das altas temperaturas. Espaços verdes agradáveis, como os jardins das Poldras, do Largo da Fonte e do Museu, piscinas munici-pais e uma atraente praia fluvial nas margens

do Côa são alguns dos atractivos desta sim-pática terra. Subir ao castelo é também

uma experiência inesquecível, já que do alto da sua torre de menagem se pode desfrutar de uma vista grandiosa

sobre a fértil várzea do Côa que se es-tende até à Malcata.

Inserida numa região de grande beleza, rodeada de outras tantas vilas e aldeias históricas, como Alfaiates, Sortelha ou Vilar Maior, o Sabugal tem para oferecer um acolhimento caloroso.

Praça no Sabugalsabugal

guardiã da fronteiraAntiga vila medieval com um poderoso castelo que torna inconfundível a silhueta urbana, o Sabugal é uma terra a conhecer, bem como as aldeias e vilas históricas à volta

coimbracovilhã

sabugal

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73centro e serra Da estrela

sabugal | Descobrir ciDaDes

casteloÉ um dos mais bem conservados e espectaculares castelos portugueses. Ergue-se no topo de um cabeço, contornado pelo curso do rio Côa que, vindo de sueste, inflecte a partir daqui para norte. Anterior à fundação de Portugal, foi ocupado, em 1296 por D. Dinis, situação que só seria reconhecida um ano depois, através do Tratado de Alcanizes. A este monarca se deve a refortificação da vila, à qual concedeu, também, foral. Restaurado no reinado de D. Manuel, recebeu as suas armas que encimam, ainda hoje, a porta de entrada do castelo. Em 1811, durante a III Invasão Francesa, as tropas luso-britânicas instalaram-se aqui para preparar o ataque aos franceses em retirada.De planta trapezoidal, o recinto fortificado apresenta quatro torres nos vértices, a alcáçova e a sueste a torre de menagem, de mais de 20 metros de altura acima das muralhas e de base pentagonal. Exteriormente, havia duas obras de defesa, as barbacãs, uma a sul, com porta, e uma outra a noroeste, na encosta que desce para o Côa. O visitante atento reparará na profusão de troneiras cruzetadas, aberturas para facilitar o tiro dos defensores (primeiro com bestas e arcos, depois com incipientes bocas de fogo). É imprescindível fazer o perímetro da muralha e subir às torres, sobretudo à de menagem, para contemplar a paisagem. Nesta última, a ascensão faz-se através de uma escada em pedra, que nos troços superiores passa a madeira. Existem diversos patamares dando acesso aos quatro balcões com mata-cães (cujos buracos no pavimento permitiam a defesa vertical da torre). O último andar tem tecto de madeira trabalhado, seguindo-se o acesso final ao terraço.

Daqui de cima se pode ter uma ideia da topografia da região, avistando-se uma parte do curso do rio Côa, bem como o labirinto de curiosas casas de xisto que rodeiam o cabeço onde foi implantado o castelo. Para sul, as montanhas assinalam já o território da Reserva Natural da Serra da Malcata, com belas paisagens.

DestaQues

vistas sobre o Côa, as Casas de xisto e a serra da malCata

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74centro e serra Da estrela

Descobrir ciDaDes | sabugal

Praia Fluvial da DevesaLocal aprazível, sombreado por árvores, aqui é possível fugir ao calor e nadar num dia quente, A praia foi recentemente arranjada, passando a ter agora algumas estruturas de apoio, como restaurante, parque de jogos e jardim infantil.

DestaQues

outras ProPostas

museu municipalLocalizado no edifício das antigas Finanças, o Museu Municipal do Sabugal 1 tem, para além de um espaço museológico permanente, salas para exposições temporárias e ainda um auditório. A exposição permanente centra-se na evolução da História do Homem nesta re-gião desde a pré-história até ao século XIX. Utensílios de pedra lascada e polida, machados de pedra e bronze, estelas, fíbulas e contas de colar são alguns dos materiais que aqui se po-dem ver e que estão relacionados com as pri-meiras comunidades que se estabeleceram na região. Do período romano, o museu preserva uma colecção de pedras funerárias e votivas,

dois marcos miliários e vários objectos de uso quotidiano. Da Idade Média, os materiais va-riam entre cerâmicas, fivelas, moedas e cabe-ceiras de sepultura. De períodos mais recentes o museu tem ainda na sua colecção, entre ou-tras coisas, armamento do século XIX.Na sua envolvente, o museu oferece um espaço ajardinado muito agradável onde sobressai uma sequóia gigante com mais de 7 metros de altura. Construído no início do século XX, no local co-nhecido por Chão das Guerras, o jardim foi alar-gado em 1930 e remodelado algumas décadas depois. Em 2003 foi de novo intervencionado. O lago foi substituído por uma fonte de repuxos e foram aumentadas as áreas relvadas.

casa dos britos Antigo solar do século XVII, pertenceu a Bri-to Távora Silva. Muito adulterado, hoje apenas conserva a entrada nobre alpendrada, prece-dida por escadaria de degraus semicirculares. Possui um pórtico ladeado por colunas jónicas estriadas, sobre o qual se encontra o antigo bra-são, encimado por motivos concheados ladea-dos por volutas.

saber mais

1 museu municipal http://web.cm-sabugal.pt

Rua da Vila

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75centro e serra Da estrela

são PeDro Do sul | Descobrir ciDaDes

aPresentação

São Pedro do Sul é uma vila beirã que se si-tua na região de Lafões e que é enquadrada pelas serras da Arada, Gralheira e São Macá-rio. Inserida numa região de grande bele-za natural, São Pedro do Sul é uma vila simpática e acolhedora. Daqui se po-de partir à descoberta das serranias vizinhas, onde a vida corre tranqui-la e onde os homens vivem em har-monia com a Natureza. Nas redondezas é ainda possível encontrar aldeias pitorescas e preservadas, com as suas casas de xisto, co-mo as da Pena, do Fujaco, de Covas do Monte

ou Covas do Rio. A pouco mais de três quiló-metros encontram-se as mais populares ter-mas portuguesas: as Caldas de São Pedro do Sul, que se estendem pelas duas margens do rio Vouga. Com um grande desenvolvimento

na segunda metade do século XIX, as ter-mas preservam, ainda, na arquitectura

de algumas casas e hotéis, o charme de uma estância termal oitocentista. Recuperados a rigor, os antigos ho-

téis das termas, nomeadamente o Pa-lace, agora explorado pelo Inatel, e ou-

tras unidades hoteleiras são, a par de uma boa oferta na área da restauração, bons motivos para aqui descansar uns dias.

Termas de São Pedro do Sulsão PeDro Do sul

Águas santas com vista para a serraUma vila acolhedora e as termas seculares enquadradas pela paisagem serrana, onde ainda subsistem aldeias de xisto, são alguns dos atractivos da zona de São Pedro do Sul

coimbra covilhã

são Pedrodo sul

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76centro e serra Da estrela

Descobrir ciDaDes | são PeDro Do sul

Piscina de D. afonso henriquesConhecida por este nome, esta estrutura faz, na realidade, parte do balneário romano que aqui existiu. Classificado como Monumento Nacional, foi objecto de intervenções arqueológicas que puseram a descoberto elementos arquitectónicos das antigas termas romanas como colunas de estilo jónico, fustes, capitéis, inscrições em latim, piscinas interiores. Recebeu o nome de Piscina de D. Afonso Henriques por se acreditar que aqui o primeiro rei português encontrou o alívio para um ferimento de guerra sofrido durante o cerco de Badajoz

termasA sua fama vem já desde o tempo dos romanos. Ao longo dos séculos, muitos foram aqueles que procuraram estas águas quentes e sulfurosas para alívio dos seus males. Entre os mais ilustres figuraram D. Afonso Henriques e a rainha D. Amélia, o que levou em 1929 um jornal local a usar com humor o slogan «Venham às Caldas que curaram o primeiro Rei e a última Rainha de Portugal».Com a crescente popularidade do termalismo a partir do século XIX,

as termas conheceram um grande desenvolvimento. Foram construídos hotéis e um grande número de pensões, muitos dos quais se mantêm, ainda, em funcionamento. Em 1894 foi inaugurado, com o nome da rainha D. Amélia, um novo balneário. Por ocasião do seu centenário, o balneário foi integralmente remodelado e modernizado. Para além das instalações de tratamento, passou a possuir uma auditório, uma sala polivalente e um espaço museológico onde são expostas peças, maquinaria e mobiliário antigos. Com cerca de 25.000 frequentadores por ano, as Caldas de São Pedro do Sul continuam a ser um caso de sucesso no termalismo português.

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77centro e serra Da estrela

são PeDro Do sul | Descobrir ciDaDes

outras ProPostas

igreja do convento de são JoséAntigo convento franciscano do século XII 1 , tem, apesar da decoração barroca, uma fachada

sóbria, de frontão quebrado, átrio e pórtico de arco abatido, ao qual se acede por uma larga escadaria. Do interior ressaltam os altares de talha dourada e algumas ima-gens barrocas, a sacristia e um

singelo claustro de dois pisos.

castro do banhoLocaliza-se 2 na margem direita do rio Vouga, perto das termas. Com ocupação desde o perí-odo da Idade do Bronze, foi posteriormente ro-manizado. Teve uma intervenção arqueológica em 1954 durante a qual se recolheram alguns objectos em bronze e ferro, várias moedas ro-manas, cerâmicas de vários estilos, moinhos de mão, pesos de tear, etc. Nessa altura, foram, também, postas a descoberto 34 casas dispostas em socalcos, quase todas escavadas na rocha.

castro de cárcoda Situa-se 3 a norte de São Pedro do Sul, já nas faldas da serra da Gralheira. Antigo povoado fortificado da Idade do Ferro com cerca de 15 hectares. Subsistem vestígios da antiga mura-lha que em alguns locais apresenta cerca de 6 metro de espessura. Das antigas casas de pedra de pastores e agricultores que aqui habitaram quase durante um milénio, restam alguns ves-tígios tendo mesmo algumas sido recentemen-te reconstruídas segundo a sua forma original.

Pedra escrita (serrazes)Importante monumento de arte rupestre 4 que se situa na estrada das Termas de São Pedro

do Sul para Santa Cruz da Trapa. Trata-se de um penedo granítico que foi seccionado verti-calmente. A face plana foi depois totalmente coberta por desenhos geométricos gravados na rocha. Entre os vários motivos, de que se des-conhece o seu significado, destacam-se circun-ferências simples e concêntricas, quadrados e covinhas.

estação de artes e saboresCentro de artesanato e loja de produtos locais

5 , com uma oficina de tecelagem, onde traba-lham quatro tecelãs, e uma cozinha onde se produzem verdadeiras delicias. Está localizado na antiga estação de caminho de ferro da vila de São Pedro do Sul. Neste espaço, aberto dia-riamente, podem encontrar-se azulejos, louça, objectos em madeira e ainda os doces, folares, e licores aqui produzidos.

saber mais

1 igreja do convento de são José www.lifecooler.pt/conventodosFranciscanossaoJose

2 castro do banho www.lifecooler.pt/castrodobanho

3 castro de cárcoda www.lifecooler.pt/castrodacarcoda

4 Pedra escrita (serrazes) www.lifecooler.pt/Pedradaescrita

5 estação de artes e sabores www.cm-spsul.pt/artesanato.asp

para além da paisagem tranquila, há monumentos a

desCobrir Pedra Escrita (Serrazes)

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78centro e serra Da estrela

Descobrir ciDaDes | trancoso

aPresentação

Trancoso é uma cidade antiga, cheia de histó-rias e tradições. Palco de infindáveis disputas entre cristãos e muçulmanos, ao princípio era uma região quase deserta. Após a sua con-quista definitiva e com o intuito de aí fixar população, D. Afonso III outor-gou-lhe uma carta de Feira, um dos maiores privilégios que uma vila me-dieval podia ter. A começar no mês de Agosto, oito dias antes da festa de São Bartolomeu, a feira de Trancoso, que veio a ser uma das mais importantes de toda a Beira, tinha a duração de quinze dias. Mais tarde, o

rei D. Dinis, aqui celebrará os seus esponsais com D. Isabel de Aragão, sendo, então, a vila doada à noiva. Mas Trancoso também ficou conhecida por ter sido, pelo menos na opinião de alguns, a

terra do Magriço, cavaleiro português, que capitaneou os Doze de Inglaterra, epi-

sódio imortalizado por Camões n’Os Lusíadas. No século XVI, por vol-ta de 1500, aqui terá nascido o po-

eta Bandarra que ficará para sempre conhecido pelos seus versos proféticos

que lhe valeram a perseguição da Inquisição e mais tarde fizeram nascer o mito do Sebas-tianismo.

Praça D. Dinis

trancosoterra de guerreiros e poetasInconfundível pela configuração do seu castelo, tantas vezes cercado, Trancoso é uma das mais aprazíveis cidades beirãs, terra do poeta Bandarra

coimbra covilhã

trancoso

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79centro e serra Da estrela

trancoso | Descobrir ciDaDes

Entre 1807 e 1811, Trancoso sofreu os efeitos das Invasões Francesas. Na vila chegou a estar aquartelado o general Beresford (mais tarde agraciado com o título de conde de Trancoso), chefiando o reconstruído exército português.Hoje, a antiga vila medieval, a par de um cen-tro histórico bem conservado, tem todas as comodidades de uma cidade moderna. Bo-

as infra-estruturas hoteleiras, um centro cul-tural, para além de um auditório, piscinas e parque arborizado estão entre os seus atracti-vos. Para além disso é bom lembrar a riqueza gastronómica da região, sobretudo no que diz respeito aos doces, de que as sardinhas doces, a bola de ovos, as cavacas e o bolo de casta-nhas são alguns dos mais famosos.

Portas d’el reiEx libris da cidade de Trancoso, as portas d’El-Rei, defendidas por duas fortes torres ameadas, abrem-se, a sul, nas muralhas que envolvem o centro histórico. Contemporâneas do reinado de D. Dinis, ostentam o escudo da cidade lavrado em pedra. Construídas numa época de transição do românico para o gótico, apresentam no exterior um arco abatido e, no interior, um arco em ogiva.

casteloCom existência garantida desde o século X, o castelo de Trancoso preserva a sua origem moçárabe na curiosa torre de menagem, com porta em arco de ferradura e estrutura tronco-cónica. Conquistado, em 1139, por D. Afonso Henriques, suportou vários ataques muçulmanos. Para além desta torre, preserva a alcáçova muralhada e mais cinco torres. Sofreu grandes remodelações durante o reinado de D. Dinis, sendo as portas da cidade dessa época.

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80centro e serra Da estrela

Descobrir ciDaDes | trancoso

saboreie o ambiente medieval da Cidade

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Portas do PradoSemelhantes às Portas d’El Rei, são também gó-ticas e têm a característica de ter no seu interior duas guaritas 3 . Do alto das suas torres, a que

se acede por uma escada da face interna, tem-se bonita panorâmica da cidade e do centro histó-rico.

igreja de nossa senhora da FrestaDe fundação românica, de finais do século XII

1 , no século XVIII foi muito intervencionada, sendo nessa altura remodelada a fachada e acrescentada a torre. O interior é de uma só na-ve com inscrições e frescos nas paredes, no ar-co triunfal da capela-mor e na pia baptismal, românica.

Parque municipalO parque 2 encontra-se localizado junto à saí-da para a Guarda. Foi construído no final do sé-culo XIX e inaugurado em 1896. Com uma área

de 2,5 hectares, tem variado conjunto de árvo-res, onde se destacam espécies raras. Em Maio de 2004, o arvoredo foi classificado de Interesse Público.

sepulturas antropomórficasRelativamente próximo do Palácio de Justiça e das Portas do Prado, encontra-se um curioso conjunto de sepulturas antropomórficas esca-vadas na rocha, e que pertenceram a uma im-portante necrópole da Alta Idade Média.

Fonte novaBonito chafariz renascentista 3 , datado de 1589, tem duas bicas e bebedouro de animais. Curiosa construção em forma de templete gre-go, é sustentada por colunas dóricas.

Pelourinho Símbolo do poder concelhio 3 , é em granito e do período manuelino. Tem fuste oitavado com cinta de ferro encimado por capitel sobre o qual assenta a pinha de tipo «gaio-la», terminada em pirâmide que assenta em oito colunelos. É re-matado por esfera armilar.

capela de são bartolomeuPequeno templo barroco 3 , foi reconstruído, em 1778, sobre um ou-tro medieval, em memória dos esponsais de D. Dinís com Isabel de Aragão. Na parede a sul existe uma lápide de azulejos, evocativa do ca-samento real.

Portas do Prado

saber mais

1 igreja de nossa senhora da Fresta www.lifecooler.pt/igrejadenossasenhoradaFresta

2 Parque municipal http://apnct.no.sapo.pt/

3 capela de santa luzia e outros www.cm-trancoso.pt

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81centro e serra Da estrela

viseu | Descobrir ciDaDes

aPresentação

Ciosa do seu património e tradições, a cidade de Viseu, para onde convergem quase todas as estradas deste distrito, é uma terra em ex-pansão que aposta fortemente na moder-nização, com as suas rotundas de ar-te e os novos espaços de lazer como o Campo de Viriato (reabilitado pelo arquitecto Manuel Salgado) e o Espa-ço Multiusos.Envolvida pelas massas graníticas da serra da Estrela e do Caramulo, a cidade, lo-calizada num planalto, tem o clima forte, típi-co das zonas interiores: quente de Verão e frio

de Inverno. Para amenizar esta característica, a autarquia apostou, desde há muito, na cons-trução de espaços verdes que garantem som-bra nos meses mais quentes e dão a Viseu um ar viçoso e alegre.

Da cidade antiga, a visitar a pé, ficou o traçado tortuoso das ruas, as calçadas

e casas de granito, por vezes rasga-das por belas janelas e varandas ma-nuelinas, os arcos e torres da anti-

ga muralha e o charme do comércio tradicional que se desenvolve, sobretu-

do, ao longo da Rua Direita. No coração do centro histórico, um dos pontos mais notá-veis da cidade e uma marca da sua importân-

Porta de Soar de Cima da Cerca Afonsina de Viseuviseu

cidade de granitoCidade alta, envolvida por paisagens serranas, onde as marcas do passado são uma constante, Viseu é também um espaço urbano moderno, com novos espaços de lazer

coimbra covilhã

viseu

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82centro e serra Da estrela

Descobrir ciDaDes | viseu

cia, abre-se o Largo da Sé onde se encontra também o Museu Grão Vasco e outros edifí-cios notáveis. Enquadrado numa região com for-tes tradições vinícolas e gastronó-micas, Viseu e as suas redonde-zas tem ainda outros atractivos para quem o paladar é um senti-do apurado.

Percurso urbano

memórias reais

resumo um passeio pela zona antiga de vi-seu, começando no movimentado rossio e terminando no mercado, de-pois de percorrer a envolvente da se-cular sé viseense

início rossio

Fim mercado 2 de maio

Duração uma manhã ou uma tarde

Inicie este passeio no Rossio, ao lado dos pai-néis de azulejo de Joaquim Lopes (1930), atra-vessando o Jardim das Mães e subindo a Rua Nunes de Carvalho. Depois de passar ao lado da Casa-Museu Almeida Moreira, do oitocen-tista solar dos Mendes e da capela de São Sebas-tião, atravesse a Porta do Soar. É um dos pou-cos vestígios da muralha medieval e dá acesso ao pitoresco Largo do Pintor Gata. Subindo a caminho do Largo da Sé, atraves-sará uma zona com muitos bares e restauran-tes. O referido largo tem à sua volta três dos mais conhecidos edifícios da cidade: além da sé, o Museu Grão Vasco e a Igreja da Miseri-córdia. Contorne o templo episcopal pela Rua de Trás do Colégio e, de caminho, repare na implantação do edifício sobre a penedia gra-nítica. Desça até à medieval Rua Direita, ani-

mada por um comércio tradicional que mere-ce ser apreciado e vire à esquerda.

Percorra esta rua até um dos topos, no Largo Mouzinho de Albuquerque, e regresse até encontrar, à direita, a subida para a Rua Augusto Hilá-rio (nome de um estudante daqui natural e que, em finais do sécu-

lo XIX, se notabilizou em Coimbra, mais no fado que nas letras). Veja as

janelas manuelinas na esquina com a Rua da Senhora da Boa Morte e regresse à Rua Direita, entroncando à direita. Apanhe nova transver-sal a subir, agora a Rua de D. Duarte, para ver a famosa janela manuelina. Suba até ao largo com a estátua daquele rei e vire à esquerda pa-ra a Rua do Comércio (Rua D. Luís Ferreira). É uma zona diferente, mais rica e já de arqui-tectura oitocentista que desce até à Rua For-mosa (artéria pedonal que leva ao Rossio) e ao reconvertido Mercado 2 de Maio.

apreCie as Janelas

manuelinas e a arquiteCtura oitoCentista

Rossio e Câmara Municipal

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83centro e serra Da estrela

viseu | Descobrir ciDaDes

museu grão vascoPróximo da catedral, encontra-se o antigo Paço dos Três Escalões, que foi residência episcopal e onde hoje se encontra instalado o Museu Grão Vasco. Do seu espólio, destaca-se um conjunto notável de pinturas de retábulo, provenientes da Sé e de outras igrejas da região, da autoria do pintor Vasco Fernandes, o Grão Vasco (1475-1542). Para além disso, o museu tem obras de artistas nacionais e estrangeiros, colecções de miniaturas, porcelanas, numismática, jóias, mobiliário, etc.

sé e museu de arte sacraConstruída no século XII, a Sé sofreu ao longo dos tempos sucessivas reconstruções e ampliações. No interior, de três naves, o destaque vai necessariamente para a grandiosa «abóbada de nós» concluída em 1513 e para o bonito cadeiral de talha dourada. No transepto, uma escadaria de granito dá acesso ao coro alto, ao claustro superior barroco, do século XVIII e à Varanda

dos Cónegos. Por aqui se tem acesso ao Museu de Arte Sacra que guarda verdadeiras preciosidades. O Tesouro da Sé, alfaias religiosas e paramentos são algumas das coisas que aqui se podem admirar. No topo oriental da ala norte do claustro inferior encontra-se um belíssimo portal de arquivoltas românico-gótico com capitéis decorados.

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84centro e serra Da estrela

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outras ProPostas

cava de viriatoLocalizada na zona norte da cidade, perto do re-cinto da Feira de São Mateus, fica a Cava de Vi-riato 1 . É uma vasta área fortificada, de planta

octogonal perfeita, rodeada por muros, taludes e fossos, parcialmente conservados, que se es-tendia por quase 40 hectares e cujas finalidades ainda hoje intrigam os arqueólogos. A tradição popular associa este espaço ao chefe lusitano. Em 2001 este espaço sofreu uma intervenção da autoria do arq. Gonçalo Byrne.

campo viriatoApós uma reabilitação urbana e valorização ambiental segundo um projecto do arquitec-to Manuel Salgado, este é o novo espaço pú-blico da cidade 2 . Localizado junto à Cava do Viriato, é uma zona de lazer preparada pa-ra a realização de grandes eventos, nomeada-mente no seu pavilhão multiusos.

Palacete dos condes de PrimeTambém conhecido pela Casa do Cimo da Vila ou dos Ernestos, é uma construção do século XVIII 3 formada por dois corpos li-

gados entre si. Em cada um deles abre-se uma porta de moldura de granito trabalhada com as armas dos Teixeira Carvalho. No in-terior o destaque vai para os azulejos da esca-daria, do átrio e da capela.

Porta dos cavaleirosLocalizada na Rua dos Loureiros, esta porta 4 é, juntamente com a Porta do Soar, um dos pou-cos vestígios da muralha medieval de Viseu,.

casa da ribeiraNuma região onde ainda prevalecem bem vi-vas as tradições artesanais, a Casa da Ribeira

5 é um local a visitar. Nesta bonita constru-ção do século XVII está actualmente instala-da a Fundação Municipal para a Protecção do Artesanato. Aqui funcionam oficinas de diversas artes e ofícios tradicionais (olaria, bordados, tecelagem, madeira, etc.), existin-do também uma zona de exposição e venda.

Feira de são mateusCom a sua origem no final do século XIV, a Feira de São Mateus 6 , um dos ex libris da cidade, realiza-se de 14 a 21 de Setembro na parte norte de Viseu nas instalações do Cam-po Viriato. Muita animação, produtos agríco-las, queijos doces, enchidos, artesanato, etc., são alguns dos muitos atractivos da feira.

Cava do Viriato

saber mais

1 cava de viriato www.lifecooler.pt/cavadeviriato

2 campo viriato www.cm-viseu.pt

3 Palacete dos condes de Prime www.lifecooler.pt/solardoscondesdePrime

4 Porta dos cavaleiros www.lifecooler.pt/muralhasePortasantigasdacidadedeviseu

5 casa da ribeira www.cm-viseu.pt

6 Feira de são mateus www.expovis.pt/

Descobrir | a região

Todas as Beiras num único cenTro

ÁgueDa 86

aguiar Da beira 86

alfaiates 86

arganil 87

buçaco 87

cabanas De Viriato 87

calDas Da felgueira 88

calDas

De sangemil 88

caramulo 88

castelo menDo 89

celorico Da beira 89

conímbriga 90

curia 91

funDão 91

gouVeia 91

iDanha-a-Velha 92

ílhaVo 93

linhares Da beira 93

lousã 94

luso 94

manteigas 94

mealhaDa 94

mira 95

monsanto 95

montemor--o-Velho 96

Paisagem ProtegiDa Da serra Do açor 97

Parque natural Da serra Da estrela 98

Parque natural Do tejo internacional 99

PenacoVa 99

Penha garcia 100

Pinhel 101

PióDão 101

Praias fluViais 102

reserVa natural Da serra Da malcata 102

reserVa natural Das Dunas De são jacinto 102

reserVa natural Do Paul De arzila 103

seia 103

sortelha 104

termas

De monfortinho 104

Descobrir | a região de a a z

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86centro e serra Da estrela

mosaico do centro

ÁgueDa

Elevada a cidade em 1985, Águeda é uma das locali-dades mais industrializa-das do país. Nas suas pro-ximidades pode-se encontrar o curioso núcleo museológico ferroviário de Macinhata do Vou-ga, evocativo da Companhia Ferroviária do Va-le do Vouga que operou entre 1908 e 1947, e a lagoa conhecida como Pateira de Fermente-los. jóia do património natural. Situada 8 km a oeste de Águeda, esta lagoa, com 500 hecta-res, é alimentada por afluentes do Vouga e por nascentes. Povoada por patos e outras aves an-fíbias, corresponde a um ecossistema complexo, no qual desempenha um papel importante a ve-getação aquática, em tempos aproveitada para o fabrico de cestos ou como fertilizante natural.

aguiar Da beira

Ocupado desde tempos imemoriais, o concelho de Aguiar da Beira guarda no

seu território as marcas da ocupação humana desde a pré-história, como dólmens (Carapito, monumento nacional), sarcófagos e sepulturas antropomórficas, castros, aglomerados do calco-lítico (Gralheira, em Penaverde). No conjunto de monumentos da vila refira-se o pelourinho, a Torre do Relógio e a Fonte Ameada. De carac-terísticas marcadamente rurais, a vila e o con-celho têm uma gastronomia rica, ligada aos sa-bores da terra. O artesanato, as queijarias e um longo conjunto de festas e romarias são também outros motivos para uma visita.

alfaiates

Situada a 8 km da fronteira e a 18 km do Sabugal, Al-faiates desempenhou im-portante papel estratégico durante a Idade Média e as Guerras da Restau-ração. A aldeia desenvolve-se num planalto so-branceiro ao fértil vale da ribeira de Alfaiates. Protegendo o núcleo urbano ergue-se o caste-lo, de que ainda subsistem duas torres e algum amuralhamento.

Beira Alta, Baixa e Litoral: um conjunto de territórios cuja síntese é uma imensa região centro, com grande diversidade paisagística, com destaque para a Serra da Estrela, o maior parque natural do país

aVeiro

Águeda

Viseu

aguiarda beira

guarDa

alfaiates

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87centro e serra Da estrela

arganil

Conhecida por muitos por aqui se ter realizado, du-rante anos, uma das etapas mais famosas do Rally de Portugal, Arganil é uma vila moderna que tem nas suas imediações duas jóias do património natural, a Fraga da Pena e a Mata da Margara-ça, inseridas na Paisagem Protegida da Serra do Açor (ver entrada respectiva), bem como a pito-resca aldeia do Piódão. Recentemente, em Mar-ço de 2008, a Câmara Municipal inaugurou o Centro de Arte Rupestre de Chãs d’Égua, no Pi-ódão, um centro interpretativo que irá organizar, já a partir deste Verão, visitas guiadas aos núcle-os de rochas gravadas descobertas na zona.

buçaco

A Mata Nacional do Buça-co teve origem há cerca de

200 anos quando, em 1629, aqui

se estabeleceu uma comunidade de frades Carmelitas Descalços. Foram estes monges os respon-sáveis pela criação e manuten-

ção desta verdadeira maravilha natural, até 1834, altura em que fo-

ram extintas as ordens religiosas em Portugal. No final do século XIX, o rei D. Carlos teve aqui um pavilhão de caça, mais tarde trans-formado em hotel, o famoso Palace do Bussaco, projecto revivalista do arquitecto italiano Luigi Manini (1907). Na mata encontra-se uma inte-ressante via-sacra, ainda com 15 capelinhas que evocam cenas da Paixão de Cristo. Para quem goste de andar a pé, o percurso da Via Sacra leva ao esplêndido miradouro da Cruz Alta.

O Buçaco também esteve ligado às Invasões Francesas. Um obelisco evoca a batalha aqui ocorrida durante a III Invasão Francesa (27 de Setembro de 1810). Mais abaixo encontra-se o Museu Militar, dedicado à Guerra Peninsular.

cabanas De Viriato

O nome evoca a lendária figura do chefe da revolta lusitana contra o domínio romano. Aqui nasceu, vi-veu e está enterrado Aristi-des Sousa Mendes, cônsul português em Bordéus em 1940 que, à revelia do governo português, concedeu milhares de vistos salvando assim perto de 30 mil pessoas das tropas nazis. Apesar do estado de ruína em que a sua casa está, muitos são os que aqui vêm prestar homenagem ao antigo cônsul plantando no seu antigo jardim dezenas de árvores.

Pateira de Fermentelos

Palace do Bussaco

uma maravilha

naTural criada por frades carmeliTas

coimbra

arganil

coimbra

buçaco

Viseu

cabanas de Viriato

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88centro e serra Da estrela

calDas Da felgueira

Foi no final do século XIX que nasceu, à beira do Mondego e na vizinhan-ça de Nelas, uma das mais luxuosas estâncias termais beirãs. Balneário e Gran-de Hotel, projectados em conjunto por António Jorge Freire, constituíam aquilo a que hoje cha-maríamos um projecto integrado. Depois de um

período de decadência que atingiu quase todas as estâncias termais do país, as obras de remode-lação, que culminaram, em 1997, com um novo centro termal, trouxeram-lhe novo fôlego.

calDas De sangemil

Pequena estância termal à beira-rio, na zona vinhatei-ra do Dão, região tranqui-la e de bons ares, a meio caminho entre Tondela e Nelas. Do lado oposto às instalações balneares, na margem esquerda do rio, sobressai a fachada ribeirinha da localida-de, com aprazível praia fluvial e pitorescas ca-sas de granito.

caramulo

A bonita serra do Caramu-lo é, desde há muito, co-nhecida pelos efeitos me-dicinais dos seus bons ares que aqui ditaram a cons-trução de um sanatório. Em meados do século XX, Abel Lacerda criou na vila dois museus, dos mais importantes deti-dos por particulares no país. O primeiro, o Mu-seu do Caramulo, conta com um interessante acervo de pintura moderna (Amadeo de Souza-Cardoso, Abel Manta, Vieira da Silva, Colum-bano, entre outros). O segundo, mais conheci-do por Museu dos Automóveis Antigos, tem na sua colecção modelos que vão desde um Peu-geot de 1899 a um Mercedes-Benz de 1966, do protocolo de Estado. Muitos destes automóveis têm uma história para contar como é o caso do Chrysler Imperial de 1937 adquirido, por ser blindado, na sequência do atentado desse ano a Oliveira Salazar e que posteriormente foi usado numa fuga histórica da prisão de Caxias por vá-rios presos políticos.

Viseu

caldas da felgueira

Caldas da Felgueira

Museu do Automóvel

Viseu

caramulo

Viseu

caldas de sangemil

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89centro e serra Da estrela

castelo menDo

Classificada como Aldeia Histórica, é um lugar má-gico. Recolhido por detrás das muralhas do caste-lo medieval, o casario, com as suas janelas flo-ridas, alastra por ruas e ruelas empedradas, on-de se respira o silêncio do tempo. Um pequeno museu relembra aos viajantes a sabedoria dou-tras eras. Fora de portas, a vista é notável e con-vida à contemplação.

castelo noVo

Pertencente ao concelho do Fundão e enquadra-da pela serra da Gardu-nha, faz parte do progra-ma das Aldeias Históricas. Bem conservada, guarda belos exemplares de casas senhoriais, lado a lado com casas populares de pedra. Do

castelo, construído no século XII e quase to-talmente destruído pelo terramoto de 1755, subsiste a torre de menagem, adaptada a torre sineira. Do muito que há para ver refira-se o edifício medieval dos Paços do Concelho, no

Largo da Bica, e Lagariça, um lagar comunitá-rio, escavado na rocha, onde durante séculos se fez o «vinho de todos».

Castelo Mendo

Castelo Novo

castelo branco

castelonovo

guarDa

castelo mendo

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90centro e serra Da estrela

celorico Da beira

Situada nos contrafortes da serra da Estrela, a 800 metros de altitude, Celo-rico é uma vila serrana de fundação antiquíssima, que tem no castelo o seu ex libris. Para além disso, dada a qualidade e quantidade aqui produzida, pode dizer-se que Celorico é a capital do Queijo da Serra. Em ho-menagem à figura do agricultor/pastor, funcio-na no centro da vila o Museu do Agricultor e do Queijo.

conímbriga

A cerca de 10 km a sul de Coimbra, no concelho de Condeixa-a-Nova, encon-tra-se o mais espectacular testemunho da per-

manência romana no país, a antiga cidade ro-mana de Conímbriga. Monumento nacional, já era conhecida em 1892. Contudo, será sobretu-do, entre 1928 e 1964 que serão levados a ca-bo os principais trabalhos de escava-ção arqueológicos que puseram a descoberto parte da cidade que aqui floresceu entre os sécu-los IX a.C. e VIII d.C. Pensa-se que a sua época áurea tenha cor-respondido ao século I d.C. Entre muitas outras coisas, aqui podem ser vistas duas instalações termais, com os res-pectivos sistemas de aquecimento e circulação da água e do vapor. Quanto à hidráulica da épo-ca do império, está representada ao seu melhor nível na chamada Casa dos Repuxos. Em 1962, abriu o Museu de Conímbriga que conta a histó-ria da cidade através das peças aqui encontradas nas sucessivas campanhas arqueológicas.

o mais especTacular TesTemunho da presença romana em porTugal

coimbra

conímbriga

guarDa

celoricoda beira

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91centro e serra Da estrela

curia

Famosa estância termal no coração da Bairrada, concelho de Anadia. As termas ficam no interior de um parque bem conservado que inclui, tanto o balneário, as «buvettes» e outras ins-talações termais, como alguns dos principais hotéis. Já fora do parque, mas digno de regis-to, fica o Palace da Curia, um dos melhores exemplos portugueses deste tipo de arquitec-tura, agora completamente renovado após de-moradas obras de melhoramentos. Para nor-te desenvolve-se a região vinícola da Bairrada, também ela com muito para ver.

funDão

Localizado no sopé da ser-ra da Gardunha, o Fundão é um importante centro agrícola da Cova da Beira, destacando-se o cultivo da cereja, que tem direi-to a uma grande festa em Junho, na povoação de Alcongosta. Do concelho fazem parte aldeias de relevo, como Janeiro de Cima (aldeia de xisto),

Alpedrinha e Castelo Novo (Aldeia Histórica). Destaca-se também o espaço Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, um equipamento cul-tural resultante da recuperação e adaptação da antiga Moagem do Fundão, com diversas valên-cias, incluindo núcleos museológicos, restau-rante e bar panorâmico.

gouVeia

Situada na vertente norte da serra da Estrela, a 550 metros de altitude, nu-ma área atravessada pelo Mondego, Gouveia é uma das portas de acesso ao Parque Natural da Serra da Estrela. Aqui se produz o afamado Queijo da Serra, que a cida-de homenageia numa feira por alturas do Car-naval. Merece visita o Museu de Arte Moderna Abel Manta, com espólio que abarca, para além

Ruínas de Conímbriga

Termas da Curia – «Buvette»

coimbra

curia

castelo branco

fundão

guarDa

gouveia

Igreja de São Pedro em Gouveia

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92centro e serra Da estrela

da pintura do seu fundador (natural da terra), obras de outros artistas como Júlio Resende, Menez, Júlio Pomar, Vieira da Silva, Arpad Sze-nes, Paula Rego, entre outros. Referência ainda para a aldeia serrana de Folgosinho que brinda o visitante com um ambiente castiço, boas vistas para a serra e um restaurante de renome (O Al-bertino), e para a pequena Capela de Nossa Se-nhora de Asse Dasse, singelo templo no vale do Mondego, em local mágico e tranquilo.

iDanha-a-Velha

Pequena aldeia, a 15 km de Idanha-a-Nova, junto ao rio Pônsul, foi outrora importante cidade roma-na e sede de diocese durante o período visi-gótico. Em finais do século XIX, foi identifi-

cada pela comunidade cientifica como sendo a Civitas Igaeditanorum, cidade que se situava junto à grande via romana que ligava Merida a Braga. Na longa história da cidade sinaliza-se o seu arrasamento por volta do século V pe-los Germânicos. Tornou-se, então, a Egitânea, dos Visigodos. Foi sede de diocese desde 599 e centro de cunhagem de moeda de ouro. O baptistério e ruínas anexas do que se pensou ser o Paço Episcopal são desta época, assim como a catedral, sendo esta última sucessiva-mente transformada, primeiro em mesquita e, mais tarde, em templo cristão. Conquistada pelos árabes em 713, foi tomada, mais tarde, por D. Afonso III, rei de Leão, du-rante a Reconquista. Integrando já o Condado Portucalense, foi entregue aos Templários por D. Afonso Henriques. Deste tempo é a torre de menagem, que se supõe ter sido constru-

coimbra

luso

castelo branco

idanha- -a-Velha

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93centro e serra Da estrela

ída sobre o podium de um templo romano. A partir da Idade Média e apesar de várias tenta-tivas da Coroa portuguesa para aqui fixar po-pulações, a terra nunca mais teve o esplen-dor de outrora. D. Manuel concedeu-lhe um segundo foral, e durante esse reinado foram feitas algumas obras importantes na catedral. Nessa época foi também realizada a recons-trução das muralhas, colocado o pelourinho e feitos embelezamentos na Casa da Câmara e na Igreja da Misericórdia. Mais recentemente, a aldeia foi requalificada, no âmbito do pro-grama das Aldeias Históricas. Os seus monu-mentos foram restaurados e na antiga catedral passou a funcionar um pequeno núcleo mu-seológico, onde se pode ver uma colecção epi-gráfica luso-romana. Recuperado foi também o antigo lagar de azeite onde funciona outro espaço museológico a merecer visita.

ílhaVo

Junto a Aveiro, Ílhavo é conhecida sobretudo pe-la sua indústria de porce-lana. Fundada em 1824, a fábrica da Vista Alegre, ainda em activida-de, desenvolveu e aperfeiçoou técnicas di-versas de produção, primeiro de vidro e, de-pois, de porcelana. Na zona alta de Ílhavo, a fábrica era envolvida por uma série de infra-estruturas de apoio que ainda hoje existem e que guardam na sua arquitectura um ca-rácter oitocentista. Neste espaço existe tam-bém um museu que reflecte a vida da mais famosa fábrica portuguesa de loiça dos últi-mos 200 anos.Outra referência obrigatória em Ílhavo é o Museu Marítimo, dedicado à relação dos ha-bitantes locais com o mar e a ria. Duas expo-

sições permanentes evocam a pesca do baca-lhau nas águas da Terra Nova e a faina da ria de Aveiro (pesca e apanha do moliço). Em 2001, o museu mudou-se para novas e mo-dernas instalações, desenhadas pelos arqui-tectos Nuno Mateus e José Mateus. No exte-rior é também visitável o Navio-Museu Santo André, antigo arrastão bacalhoeiro.

linhares Da beira

Hoje conhecida como «ca-pital do parapente», Linha-res é uma antiga vila medie-

val, já habitada no tempo dos Romanos. Como marcas deste tempo existem sepulturas, um tre-cho da calçada romana, dornas e parte de um edifício civil hoje designado Fórum de Linha-res. Localizada no coração do Parque Natural da Serra da Estrela, Linhares é uma terra simpática, bem conservada, onde as marcas do passado são sempre um convite para os passeios a pé.

Linhares da Beira aVeiro

ílhavo

coimbra

luso

Lagar das Varas em

Idanha-a-Velha

Vista do castelo sobre Linhares

guarDa

linhares da beira

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94centro e serra Da estrela

lousã

No sopé ocidental da ser-ra com o mesmo nome, a Lousã, com algum patri-mónio de relevo, destaca-se sobretudo por uma ruralidade serrana bem tí-pica e genuína. Os caminhos serranos oferecem cenários e refúgios de rara beleza , sobressaindo um notável conjunto de aldeias tradicionais em xisto, recentemente recuperadas e valorizadas na vertente de turismo de aventura e natureza.

luso

Vila termal, situada na vertente oeste da verde-jante serra do Buçaco, dis-tinguiu-se, desde o século XIX, como estância termal e turística. A fama das águas aqui engarrafadas e vendidas para to-do o país dá uma ideia do valor terapêutico des-tas termas. Aqui se conservam, além do mais, belos exemplos da arquitectura termal das dé-cadas anteriores. Igualmente interessante é o Grande Hotel do Luso, projecto pioneiro de Cassiano Branco, ainda que posteriormente ampliado de uma forma discutível.

manteigas

Situada a 775 metros de altitude, no vale glaciar do Zêzere, a vila de Man-teigas está no coração do Parque Natural da Serra da Estrela. Com uma pousada, bons restaurantes e diversas infra-es-truturas de lazer, incluindo o moderno parque desportivo SkiParque, tem ainda um comple-xo termal, à beira do Zêzere, que aqui atraves-sa a vila, com uma feição caudalosa, própria de rio de montanha. As termas, com antigas tradi-

ções, são geridas pelo Inatel que tem aqui uma grande unidade hoteleira.

mealhaDa

Na chamada região da Bairrada, a Mealhada é bem conhecida em todo o país pela especialidade gastronómica que é emblema desta zona - o lei-tão à Bairrada. Todos os fins-de-semana, chegam à Mealhada legiões de apreciadores para sabore-ar a iguaria nos vários restaurantes do concelho que se especializaram na sua confecção. Outro

Piscina fluvial na Lousã

Vista sobre Manteigas

Praia de Mira

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lousã

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luso

guarDa

manteigas

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mealhada

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95centro e serra Da estrela

ponto forte do cartaz turístico da localidade é o seu animado Carnaval, «à brasileira». Do con-celho fazem ainda parte as afamadas Termas do Luso e a luxuriante serra do Buçaco.

mira

A vila de Mira situa-se a 5 km para o interior da praia com o mesmo nome, en-tre pinhais e extensas ter-ras de cultivo. As principais actividades do con-celho são a agricultura e a pesca, tendo nascido

na zona a arte xávega, uma tradicio-nal faina piscatória de arrasto pa-

ra a apanha da sardinha. A praia de Mira, com o seu vasto areal, é uma apreciada estância de vera-neio, com alguns hotéis e restau-

rantes. Perto, a lagoa de Mira ofe-rece um cenário bonito e tranquilo.

monsanto

Vencedora do concurso da «Aldeia mais Portugue-sa de Portugal», realizado durante o Estado Novo, Monsanto é, ainda hoje, uma das aldeias beirãs mais bem conservadas. As suas casas de granito e xisto aninhadas no meio de gigantescos blocos de granito conferem-lhe uma graça muito espe-cial. Localizada num cabeço granítico foi, desde o tempo dos lusitanos, um refúgio por excelên-cia. Importante praça militar, os feitos históricos ligados ao castelo e à defesa da região são inú-meros. Hoje, dele restam alguns vestígios: a Tor-

arTe xávega é um Tipo de pesca de arrasTo,

caracTerísTico desTa região

Monsanto

aVeiro

mira

castelo branco

monsanto

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96centro e serra Da estrela

re de Menagem, a Torre do Pião (século XII) e a Igreja de Santa Maria do Castelo. Fora da mura-lha, encontra-se a Capela de São Miguel, dos sé-culos XII/XIII, da qual se diz ter sido erguida so-bre um santuário dedicado ao culto de Marte, vendo-se em seu redor algumas sepulturas ca-vadas na rocha.Pelo caminho não deixe de apreciar e comprar as «marafonas», bonecas de pano ligadas ao cul-to da fertilidade, assim como os adufes, instru-mentos musicais por excelência da Beira Baixa. No sopé de Monsanto visite ainda a bonita ca-pela românica de São Pedro de Vir à Corça, do século XIII, erguida num dos locais mais mági-cos da região.

montemor-o-Velho

Disputado durante sécu-los por Mouros e cristãos, Montemor-o-Velho fazia parte da cintura avança-da que defendia a cidade

de Coimbra. Apesar de ter sido muitas vezes re-construído e ampliado nos primeiros séculos da nacionalidade, presume-se que a construção ori-ginal fosse do século X. Muito bem preservado, este recinto fortificado com as suas poderosas muralhas, torres e barbacã continua a marcar o perfil da povoação. Limitado pelas muralhas es-tá o centro histórico. Aí se encontra o Paço das Infantas, cuja construção é atribuída a D. Urra-ca, tia de D. Afonso Henriques. Foi residência real até ao século XVI.Segundo a tradição, teria sido aqui que a sorte de D. Inês de Castro foi decidida por D. Afonso IV. Deste paço gótico pouco resta. No entanto, no interior das suas ruínas, funciona, desde há pou-cos anos, uma agradável esplanada, a Casa do Chá. Para além disso, aqui se encontra também a Torre do Relógio, a Capela de São João e Igre-ja de Santa Maria da Alcáçova. Com uma loca-lização privilegiada sobre o Mondego e os seus arrozais e um património de excepção, o caste-lo é, ainda hoje a principal atracção turística de Montemor-o-Velho.

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montemor--o-Velho

Paisagem Protegida da Serra do Açor

Castelo de Montemor- -o-Velho

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97centro e serra Da estrela

Paisagem ProtegiDa Da serra Do açor

Classificada em 1982 e abrangendo apenas 373 hectares, constitui um raro enclave de vegeta-ção natural das encos-tas xistosas do centro de Portugal. Representa um conjunto de al-to valor paisagístico devido, sobretudo, a du-as relíquias: a Mata da Margaraça e a Fraga da Pena. Esta, nas proximidades da aldeia de Benfeita, é uma queda de água que aproveita as paredes de um vale muito fechado, geran-do no seu interior um micro-clima particular.

As condições especiais de humidade ali pre-valecentes criam uma vegetação luxuriante que contrasta com a relativa aridez das mon-tanhas envolventes. Bem próximo encontra-se a Mata da Margaraça, zona de excepcio-nal interesse botânico, ocupando cerca de 50 hectares. Nesta encosta virada a norte, a uma altitude da ordem dos 750 metros, conser-vou-se um tipo de coberto vegetal que deverá corresponder ao existente nestas serras antes da intervenção humana. Trata-se de uma ma-ta associando vidoeiros, como espécie domi-nante, a outras árvores como os carvalhos, castanheiros, loureiros e cerejeiras bravas e, ainda, a arbustos de que são exemplos o me-dronheiro e o azevinho.

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serra do açor

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98centro e serra Da estrela

Parque natural Da serra Da estrela

É a maior área protegida de Portugal, com uma área de 101.000 hectares. De-senvolve-se a altitudes ele-vadas, variando dos 300 aos 1993 metros (na Torre, ponto culminante do território português). Pela grandiosidade da sua paisagem e pela existência de neve durante os meses de Inverno, a serra da Estrela é um local de forte vocação turística. O maciço central é o coração do parque, aí se situ-ando a Torre, os Cântaros (enormes penedos si-

tuados imediatamente a norte) e as Penhas da Saúde. O vale glaciar do Zêzere, com o seu ca-racterístico recorte em U, une as Penhas da Saú-de a Manteigas. No topo norte do parque, estende-se o planalto de Videmonte, cavado pelo leito do Alto Monde-go. Nos vales a sudoeste situam-se aldeias serranas como Lori-ga e Alvoco da Serra. A encosta noroeste estende-se de Seia à al-deia histórica de Linhares, com o seu castelo medieval. A meio caminho entre Seia e a Torre fica o Sabugueiro, a mais al-ta aldeia habitada de Portugal. Ligada ancestral-mente à pastorícia, aqui é feito um dos melho-

vale glaciar, aldeias

serranas, casTelos,

queijo e ar-TesanaTo

guarDa

serra da estrela

Parque Natural da Serra

da Estrela

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99centro e serra Da estrela

res queijos do mundo, o Queijo da Serra, com reputação internacional. O parque tem também apoiado outras actividades artesanais entre as quais se destaca o fabrico do mel, de enchidos e de pão de centeio.Com grande variedade de plantas autóctones e uma paisagem muito diversificada, a serra ofere-ce condições de alimentação e refúgio para mui-tas espécies. É o caso da águia-de-asa-redonda, da raposa, do sapo-comum, da toupeira, da co-ruja-das-torres, da poupa, da lebre, do coelho, do tartaranhão-caçador, da codorniz e da laver-ca, entre tantas outras.

Parque natural Do tejo internacional

Área protegida de gran-de riqueza botânica, com a presença de várias espé-cies endémicas, assim co-mo grande variedade de

aves migratórias e de rapina, que encontram aqui reunidas excelentes condições de nidifi-cação. É o caso do abutre do Egipto, águia-co-breira, águia Bonelli, grifo e cegonha-negra, e também alguns mamíferos raros (lontra e ge-neta). O veado, o lobo, o javali, a águia e o fal-cão são outras espécies que podem ser observa-das. Além da beleza e riqueza natural, o parque é também marcado pelos valores do património histórico e cultural, em que ressaltam os vestí-gios do Neolítico e sepulturas romanas, assim como interessantes edificações da arquitectura popular perfeitamente integradas na envolven-te paisagística. Local de intensa e privilegiada comunhão com a Natureza, pode-se aqui gozar momentos de quietude inesquecíveis.

PenacoVa

Banhada pelo Mondego, Penacova exibe o seu ca-sario pela encosta virada

castelo branco

tejointernacional

Parque Natural do Tejo Internacional

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Penacova

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100centro e serra Da estrela

a sul e a nascente. Ficam na área do concelho as barragens de Coiço e da Aguieira e algu-mas praias fluviais, bem como a Livraria do Mondego, um monumento natural talhado na pedra, na margem direita do rio. No patri-mónio construído destaque-se o Mosteiro de Lorvão, na aldeia com o mesmo nome, clas-sificado como monumento nacional. Conhe-cida como «capital da lampreia», Penacova dedica, na época (em Fevereiro), um evento gastronómico a este apreciado petisco.

Penha garcia

Pequena e engraçada al-deia beirã, foi castro lu-sitano e castelo romano. Depois da Reconquis-ta, D. Afonso III atribuiu-lhe foral e doou-a à Ordem de Santiago, para que a desenvolves-se e fortificasse. Posteriormente foi entregue à Ordem do Templo, por D. Dinis, passando a integrar os bens da Ordem de Cristo, após

castelo branco

Penha garcia

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101centro e serra Da estrela

a extinção daquela. Do antigo castelo ainda subsiste uma torre e panos de muralhas, do alto das quais se tem uma vista magnífica so-bre a barragem de Penha Garcia, o vale e as azenhas, e para norte, a serra da Malcata, para leste até à serra da Gata em Espanha, para sul a planura interrompida pela colina de Mon-santo e para oeste até à serra da Estrela. O cas-co urbano preserva a estrutura medieval com ruas estreitas, becos, pátios e escadinhas, la-deadas de casas de xisto.

Pinhel

Ponto-chave na defesa da fronteira portuguesa, no início da nacionalidade, Pinhel viu o seu castelo reformado por D. Afonso Henriques que tam-bém promoveu, desde logo, a fixação das po-pulações. A ampliação das muralhas será fei-ta mais tarde, com D. Dinis, que lhes mandou acrescentar mais seis torres, onde se abrem seis portas. Do castelo subsistem alguns pa-nos de muralha, portas e torres.

PióDão

Enquadrada numa região de grande beleza paisa-gística, o Piódão é a mais espectacular das aldeias beirãs em xisto. Aninhada no fundo de um vale, no extremo nordeste da serra de Açor, a cerca de 40 km de Arganil, é sobretudo conhe-cida pelo seu pitoresco casario de xisto, com as portas e janelas pintadas de azul forte, que se espalha pela encosta ao sabor das curvas de nível. A necessidade de aproveitar ao máximo cada centímetro quadrado de terreno nivelado

fez com que as ruas sejam irregulares e que as casas sejam inesperadamente altas para uma zona rural. Como a encosta foi retalhada com terraços, originalmente destinados à agricul-tura, o casario foi-se espalhando em anfitea-tro, o que lhe confere um certo ar de presépio. A ligar os diferentes «andares», escadinhas de pedra ou íngremes calçadas. No começo da al-deia, o largo, onde sobressai a igreja caiada de branco, algumas lojas de produtos locais e de artesanato da região, é o local ideal para partir à descoberta desta terra.

Rio Mondego em Penacova

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Piodão

guarDa

Pinhel

Piódão

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102centro e serra Da estrela

Praias fluViais

Os banhos de rio são cada vez mais procu-rados como alternativa aos de mar, muitas vezes em aprazíveis cenários verdejantes e cheios de frescura, onde também têm vindo a ser criadas boas infra-estruturas de apoio, como restaurantes e esplanadas, serviços de vigilância, etc. É na região interior centro que se concentra a grande maioria das praias fluviais do país, incluindo duas galardoadas

com bandeira azul: Aldeia Viçosa, no conce-lho da Guarda (onde também merece refe-rência a praia de Valhelhas), e Louçainha, em Penela. Para além destas, são de destacar, na chamada região das aldeias do xisto, conce-lhos com boas praias fluviais, como a Lousã (Senhora da Piedade), Góis (Peneda), Tábua (Ronqueira), Arganil (Pomares), Figueiró dos Vinhos (Ana de Aviz) e Castanheira de Pêra (Rocas e Poço da Corga).

reserVa natural Da serra Da malcata

Criada em 1981, abran-ge 6348 hectares em ple-na serra, com uma altitu-de que varia entre os 425 e os 1078 metros. A nascen-te confina com Espanha e distribui-se pelos concelhos de Penamacor e Sa-bugal. É um enrugado de cabeços, orientados de nordeste para sudoeste e separados pelos leitos cavados no solo xistoso pelas ribeiras. Do manto verde sobressaem as relíquias da mata mediter-rânica que em 1987 levaram à sua classificação como Reserva Biogenética da Europa. Na Prima-vera, toda esta paisagem é um tapete multicolor, com o encarnado da urze-vermelha, o amare-lo da carqueja, o lilás do rosmaninho e o bran-co da esteva. Das espécies de mamíferos presen-tes, a mais relevante é o lince-ibérico, símbolo da reserva. A avifauna conta com espécies pouco abundantes no nosso país, como o açor, o bufo-real, a águia-real, a águia-cobreira e o milhafre-real. Também o abutre-negro, a maior ave de ra-pina europeia, é observável actualmente.

reserVa natural Das Dunas De são jacinto

Situada numa lingueta de areia que se estende en-tre o braço norte da ria de Aveiro e o mar, abrange uma área de 650 hectares. Trata-se de uma zona cos-teira com praia, dunas móveis e fixas, mata de pinheiro-bravo e charcos de água doce, local de passagem ou de invernada para aves aquáticas migradoras. O nome vem-lhe do importante e

Piscina fluvial da Peneda, Góis

guarDa

serra da malcata

aVeiro

são jacinto

Reserva Natural das Dunas de São Jacinto

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103centro e serra Da estrela

bem conservado cordão dunar litoral, suporte de uma vegetação característica (choupos, sal-gueiros, juncos, líquenes, estorno e pinheiro-bravo). Em termos de fauna, existem mamífe-

ros como a raposa e a gineta, répteis como a lagartixa e a cobra de água e anfí-

bios como o sapo de unha negra e o pleurodelo. Mas os animais que certamente mais prendem a atenção, e que se podem obser-var mais facilmente, são as aves.

Em São Jacinto, contam-se mais de uma centena de espécies da avifauna,

com especial destaque para os chapins, pato-real, marrequinha, piadeira, entre outros.

reserVa natural Do Paul De arzila

Criada em 1988, ocupa 580 hectares (apenas 150 de paul propriamente di-to), abrangendo os concelhos de Coimbra, Con-deixa-a-Nova e Montemor-o-Velho. É um verda-

deiro oásis na chamada zona do Baixo Mondego. Trata-se de uma zona lacustre, povoada de frei-xos, salgueiros, amieiros, ulmeiros e choupos, bem como alguma vegetação submersa (tábua, caniço e binho). É um refúgio procurado por muitas espécies de aves, principalmente no Ou-tono e no Inverno. Para além do pato-real (resi-dente), outras espécies aqui vêm nidificar, como a marrequinha, a águia-sapeira e a garça-verme-lha (símbolo da reserva). Mais recentemente, no âmbito de um projecto de reintrodução de espé-cies, o caimão, extinto nesta zona desde a déca-da de 70, regressou ao paul de Arzila e ao de Ma-driz, localizado nas proximidades.

seia

Situada no sopé ocidental da serra da Estrela, grande parte do concelho faz parte do respectivo parque natu-ral. Seia é uma das cidades de referência na ser-ra, bem preparada para o acolhimento de turis-tas, com vários hotéis e restaurantes, e onde se

pode acampar aqui perTo e seguir os Trilhos de descoBerTa da

naTureza

coimbra

arzila

guarDa

seia

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104centro e serra Da estrela

pode visitar, desde há alguns anos, o Museu Na-cional do Pão. Aqui pode ficar a saber tudo so-bre este alimento, entrar numa mercearia à mo-da antiga e até almoçar, pois há um restaurante de cozinha regional. No concelho registe-se ain-da a aldeia do Sabugueiro, em plena serra, onde encontrará de tudo o que faz a fama desta região: criação dos famosos e corpulentos cães pastores, venda de queijos e enchidos, e artesanato carac-terístico, especialmente em lã.

sortelha

Esta é uma das mais cas-tiças Aldeias Históricas portuguesas. Com um acesso por calçadas me-dievais, a aldeia está envolvida como um anel pelo recinto amuralhado, mandado levantar

por D. Sancho I no final do século XII. D. Di-nis mandou restaurar as muralhas, o mesmo acontecendo no reinado de D. Manuel. Este último monarca confirmou-lhe o foral, sendo o pelourinho contemporâneo dessa outorga. A povoação intramuros mantém quase intac-ta a estrutura medieva. As ruas são sinuosas e foram abertas no próprio granito. Foi, ali-ás, com a pedra de granito que foram erguidas as casas no interior das muralhas. As casas es-tão preservadas, algumas adaptadas ao turis-mo, recebendo hóspedes.

termas De monfortinho

A nordeste de Caste-lo Branco, nas faldas da serra de Penha Garcia, a clássica estância termal de Monfortinho conhece actualmente novo fôlego turístico, devido a novas vertentes como a ca-ça e o turismo de natureza. A existência de al-

guns hotéis termais devidamente recuperados e as belas paisagens das margens do rio Erges (afluente do Tejo que faz fronteira com Espa-nha) são outros tantos trunfos deste local.

guarDa

sortelha

castelo branco

termas de monfortinho

Termas de Monfortinho

Sortelha

ExpErimEntaravEntura & ar livrE 106

água 106

ar 107

tErra 107

ciência & tEcnologia 111

naturEza & ambiEntE 113

saúdE & bEm-Estar 113

Aventure-se nos pArques

nAturAis ou descAnse nAs termAs

Guias de Lazer

106cEntro E sErra da EstrEla

ExpErimEntar

avEntura & ar livrE

Numa região tão vasta, que se estende desde a fronteira com Espanha à costa do Atlântico, as possibilidades são infinitas. Não perca a aventura da descida dos rápidos do Paiva nem a emoção dos desportos de neve na serra da Estrela

água

aquaparque teimosopiscinasUm parque aquático em Buarcos, à beira-mar, com uma das melho-res vistas sobre o mar da Figueira da Foz. As piscinas, escor-regas e tobo-guns garan-tem animação e divertimen-to para toda a fa-mília. O bilhete di-ário, para adulto, ronda os 7,5€.aberto de Julho a setembro, das 10:00 às 19:00avenida dom João ii, 70cabo mondego, buarcos, Figueira da Fozt. 233 402 720www.teimoso.com

aveirosubmergulhoNasceu em 1997, fruto da paixão pelo mundo subaquático. Além dos cursos de mergulho, reali-za saídas e baptismos da moda-lidade. Um curso de mergulho, pode variar entre 3 dias inteiros,

de fim-de-semana, ou 3 semanas em horário pós-laboral, e ronda os 400€. aberto todo o ano, das 9:00 às 12:30 e das 14:00 às 19:00avenida José Estêvão, 724,gafanha da nazaré, Ílhavot. 234 367 666 / 912 379 004www.aveirosub.com

geoaventuracanoagemQuase a comemorar o 10.º ani-versário, a GeoAventura tem na canoagem a sua actividade de topo, com destaque para as des-cidas do Mondego e do Vouga. Quem prefere ficar em terra po-

de optar pela escalada ou pelos passeios, raides e expedições

todo-o-terreno. Uma desci-da de canoa, num percurso de 3 horas, ronda os 19€,

por pessoa. Um programa de cordas, que inclui desci-

da, rappel, slide e escalada, custa perto de 25€.coimbrat. 967 049 002 / 914 982 651 www.geoaventura.pt

luso raftingraftingEmpresa especializada em rafting, proporciona ain-da outras activida-des como canoagem, canyoning, escalada ou paintball. Um pro-grama de meio-dia de rafting, no rio Paiva, ron-da os 50€. Um programa de fim-de-semana pode incluir um baptismo de voo, em helicóptero,

e rafting, a partir de 180€. aberto todo o ano, das 10:00 às 16:00 (rafting só no inverno)lugar de baixo, canelas de baixoaroucat. 255 699 662 / 966 450 628www.lusorafting.pt

moliceiros de aveiropasseios na riaUm passeio com início no canal central da ria. Durante o percur-so pode observar diversas ilho-tas, praias de junco, a ilha do Re-bolho, o porto bacalhoeiro ou os estaleiros onde foi reconstruída a caravela D. Fernando II e Glória. Um passeio de 45 minutos custa perto de 5€.aberto todo o ano, das 10:00 às 18:00rua João mendonça, aveirot. 234 420 760 / 967 088 183

odabarca – o basófiaspasseios de barco A OdaBarca opera O Basófias, uma embarcação fluvial que re-aliza passeios no rio Mondego. Descubra os encantos de Coim-bra num percurso ao longo do rio, passando pela Ponte de San-

ta Clara, Praça da Canção e Ponte Europa, entre

outros locais. O bi-lhete de adulto cus-ta 6€.partidas às 15:00;

16:00; 17:00; 18:00; 19:00.

Encerra à segundat. 969 830 664www.basofias.com

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107cEntro E sErra da EstrEla

o pioneiro do mondegoKayakDesça o rio Mondego, entre Pe-nacova e Coimbra, a bordo de um kayak mono ou bilugar. Uma experiência única para apreciar a paisagem das mar-gens e almoçar nas praias à bei-ra do rio. Uma descida ronda os 20€, por pessoa.aberto de Junho a setembro, das 10:00 às 17:00rua da calçada 21, penacovat. 239 478 385www.opioneirodomondego.com

piscina praiaágua doce Para mergulhar ou simplesmente apanhar banhos de sol, são qua-se quatro mil metros quadrados de água e 80 hectares de terreno onde estender a toalha. Equipada com estacionamento e cacifos.aberto no verão, de segunda a domingo, das 10:00 às 19:30t. 272 347 180 / 272 340 500parque urbano de castelo brancowww.citi.pt/piscina

praia das rocaspiscina de ondasUsufruir de ondas a 80 km do mar ou encontrar palmeiras na paisagem da serra da Lousã pa-recem cenários de filme de fic-ção. Mas são realidade na Praia das Rocas, em Castanheira de Pera. Venha conhecer este com-plexo de lazer, com a maior pis-cina de ondas do país, onde pode ainda passear de barco a remos ou gaivota. Ao fim-de-se-

mana o preço da diária de adul-to é de 4€.aberto de terça a domingo, das 10:00 às 19:00praça amarela, castanheira de perat. 236 438 098www.praiadasrocas.com

riactiva WindsurfA actividade prin-cipal da Riactiva é o ensino de wind-surf, mas também es-tão disponíveis aulas de kitesurf e catamaran, assim co-mo o aluguer de equipamen-tos para desportos náuticos. Um baptismo de windsurf, com in-trodução às técnicas básicas da modalidade, ronda os 35€. Um curso básico de 10 horas custa cerca de 125€. O aluguer de um kayak para duas pessoas custa perto de 7,5€ por hora, com co-letes incluídos.aberto das 10:00 às 19:00no inverno encerra à segunda e terça avenida José Estêvão, «Extremo sul»praia da costa nova, Ílhavot. 234 394 715www.riactiva.com

ar

clube verticalparapentePara ver a serra da Estrela lá bem do alto, não basta subir à torre! Embarque na aventura do parapente. Enquadrada no Clu-

be de Voo Livre Vertical, a Esco-la de Parapente da Serra da Es-trela descola habitualmente de Azinha, Sameiro e Vale de Amo-reira, em Manteigas, e Linhares da Beira, em Celorico da Beira. Um baptismo de voo ronda os

40€. Como requisitos, além da ausência de verti-

gens, deve trazer rou-pa confortável e bo-tas.Junta de Freguesia

do sameirot. 275 982 532 / 965

882 156www.clubevertical.com

tErra

academia d’aventurabttEntre as serras do Caramulo e da Freita, com os rios Vouga, Mon-dego e Paiva por perto, a Aca-demia d’Aventura oferece moda-lidades como BTT, actividades de cordas, paintball, orientação, canyoning, remo e vela. Um dia de BTT custa perto de 25€.aberto apenas aos fins-de-semana, das 9:00 às 19:00Quinta dos aidos lugar de são martinho, águedat. 965 202 479www.academiadaventura.com

buga - bicicleta de utilização gratuita de aveirobicicletaAs famosas Bicicletas de Utiliza-ção Gratuita estão espalhadas por cerca de trinta parques na cidade

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de Aveiro. Para as utilizar basta dirigir-se a um dos parques e co-locar uma moeda de 1€ num sis-tema idêntico ao dos carrinho de supermercado. Pode andar den-tro dos limites da cidade, sendo a moeda devolvida quando voltar a colocar a BUGA num dos par-ques. Na Loja BUGA pode solici-tar bicicletas equipadas com ca-deirinhas para bebés.loja buga aberta todos os dias, das 10:00 às 19:00rua batalhão de caçadores,10 aveirot. 967 050 441www.cm-aveiro.pt/buga campo de golfe da curiagolfeIntegrado na estân-cia termal com o mes-mo nome, o Campo de Golfe da Curia, com 9 buracos, é um campo competitivo para jogado-res de todos os níveis. Geografi-camente, desenvolve-se ao longo de um curso de água natural, en-quadrando três lagos artificiais. O green fee de sexta a domingo é de perto de 20€.verão: 8:00 às 21:00. inverno: 8:00 às 17:30largo da Estação, curiat. 231 516 891www.curiagolfe.com

campo de golfe montebelogolfeUm campo de golfe de monta-nha, situado a dez minutos de Viseu, numa paisagem emoldu-rada pelas serras da Estrela e do

Caramulo. Com 18 buracos, insi-nua-se por entre pinheiros e car-valhos num cenário em que pre-domina o tojo e a urze. O green fee para o fim-de-semana e feria-dos é de aproximadamente 54€. Se não pratica a modalidade pode optar por uma aula individual de 30 minutos que ronda os 25€.aberto todos os dias, das 8:00 às 20:00Farminhão, viseut. 232 856 464www.golfemontebelo.pt

cankayorientação

Propõe uma dezena de formas diferentes de conhecer a região de Viseu. Canoa-

gem, passeios pedes-tres, bicicleta, canyo-

ning, orientação, paintball e escalada são algumas das activida-des onde pode gastar energia. Um dia de canoagem ronda os 20€ por pessoa.aberto todo o ano, das 9:00 às 18:00rua coração de Jesus, bloco b, n.º 116, 3.º Esq., viseut. 232 421 714 / 964 084 936www.cankayaventura.com

capitão durezatodo-o-terrenoAs propostas radicais da Capitão Dureza vão desde a canoagem no rios Mondego, Zêzere e Vouga, ao rafting no rio Paiva ou ao canyo-ning nos rios Teixeira e Frades. E ainda expedições, todo-o-ter-reno, passeios pedestres e orien-

tação pela serras de Lousã e do Açor. Uma descida do Mondego em canoa ronda os 25€.aberto todo o ano, das 9:30 às 18:30rua principal 64c, telhado, penacovat. 239 918 148 / 919 079 852www.capitaodureza.com

centro Hípico de coimbraEquitaçãoEnquadrado na paisagem da ma-ta do Choupal, está equipado com campo de obstáculos, cam-po de horse-ball, picadeiro, bo-xes e pistas de corridas. Organiza passeios, para pessoas com ex-periência, e aulas de equitação. Uma aula avulsa, de 30 minutos, ronda os 12,5€.mata do choupal, coimbrat. 239 837 695

centro Hípico de montebelocentro hípicoCom uma bonita vista para as ser-ras da Estrela e do Caramulo, dis-põe de picadeiros cobertos e ao ar livre, cavalariças e campo de pro-vas e treino. Organiza competi-ções, estágios e passeios eques-tres. Tem ainda disponível aluguer de cavalos e póneis. Uma aula de iniciação dura 15 minutos e ronda os 6,5€. O aluguer de cavalo cus-ta 25€ por hora. Se optar por um passeio de uma hora, para um mí-nimo de 4 pessoas, paga 100€.aberto todo o ano, das 08:00 às 20:00. Encerra à segundaFarminhão, viseut. 232 856 474www.centrohipicomontebelo.pt

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desafiosEscaladaSituada em Sever do Vouga, aproveita a paisagem natural desta região para a organização de desportos de aventura. Esca-lada, orientação, tiro com arco, todo-o-terreno, actividades com cordas, paintball, canoagem e canyoning, são algumas das pro-postas.vila Fria, sever do vougat. 234 556 619 / 919 977 101www.desafios-lda.pt

desafios caramuloorientação, rapel Especializada em desporto aventu-ra e turismo acti-vo na serra do Cara-mulo. Oferece diversas actividades, desde passeios pe-destres, de jipe ou BTT, a orien-tação, slide, rapel, escalada, ca-noagem, canyoning e rafting.aberto todo o ano, das 09:00 às 18:00rua da Escola, pavilhão municipal do caramulot. 232868017 / 917286176www.desafios-caramulo.pt

Escola Equestre de aveiropasseios a cavaloNum cenário privilegiado para a equitação, junto à zona Lagu-nar do Baixo-Vouga, esta esco-la dispõe de picadeiro coberto e descoberto. Organiza passeios, acompanhados por um guia, aulas de equitação e equitação terapêutica. Uma aula de inicia-

ção à modalidade, de cerca de 30 minutos, ronda os 25€.aberto das 9:00 às 19:00Quinta do chão d’agravilarinho, aveirot. 234 912 108www.escolaequestreaveiro.com

go outdoorbttUma forma diferente de explo-rar a serra da Lousã e as suas aldeias de xisto, com activida-

des como BTT, passeios pe-destres, escalada e ca-

noagem. Um passeio pedestre pelas aldeias custa perto de 20€ por pessoa (mínimo de 6

pessoas).casal de são simão,

Figueiró dos vinhost. 236 628 199 / 916 292 279www.go-outdoor.pt

grau 5 - turismo e aventurapasseios pedestresTendo como denominador co-mum a todas as actividades a adrenalina, a Grau 5 oferece a pos-sibilidade de descobrir a natureza da região através do despor-to aventura. Pas-seios pedestres e BTT pelas aldeias de xisto ou pelo Ca-beço do Pião. Descer os rios Zêzere e Tejo, em canoa ou kayak, são algumas das possibilidades. Os passeios pedes-tres têm uma duração de 3 horas e

rondam os 12€. As descidas de rio são actividades para todo o dia e custam perto de 20€.rua marquês de pombal a1, Fundão t. 275 751 042 / 934 743 519www.grau5.pt

margens - desporto & aventuratrash ExperienceQuase a completar 20 anos de ex-periência em actividades mais tra-dicionais, como BTT, canoagem, escalada ou passeios pedestres, a Margens dedica-se agora também a novas modalidades como o Trash Experience, a mais recente extrava-gância no que diz respeito às ac-tividades para libertar o stress. Já pensou em partir um carro à mar-retada? Aqui pode fazê-lo.segunda a sexta, das 9:00 às 13:00 e das 14:00 às 15:00 (horário para marcação de actividades)zona industrial norte, águedat. 234 648 571www.margens.pt

montes d’aventura passeios pedestres

Com a serra da Lousã como pa-no de fundo, as activida-

des propostas são: BTT, orientação, passeios pe-destres, tiro com arco, escalada, paintball, ra-

ppel ou canoagem. rua dos combatentes da

grande guerra, lote 2, 4.º esq, lousãt. 919 804 493www.montesdaventura.com

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opções & alternativasbtt, passeios pedestresIntegrada na zona do Pinhal Inte-rior, região com centenas de qui-lómetros de caminhos florestais que propiciam a prática de todo-o-terreno, BTT e passeios pedes-tres nos mais variados graus de dificuldade.largo da capela, trutas, vila de reit. 274 898 642 / 965 347 834www.opalternativas.com

palácio do gelo bar de geloO novo Palácio do Gelo Shopping, em Viseu, é o ce-nário ideal para uma novidade que lhe faz jus ao nome. Trata-se do bar Minus 5º Ice Lounge, um conceito nascido na Nova Zelân-dia. Neste bar, tudo é feito com gelo oriundo dos glaciares ca-nadianos: o balcão, as paredes, a mesa, os bancos, os copos… Aos clientes são dados agasalhos e apenas meia hora para desfru-tar de uma experiência única, que pode ser depois comentada, com mais calma, no café exte-rior que complementa o bar – já a uma temperatura mais amigá-vel! Entre os vários equipamen-tos e serviços disponíveis, o Palá-cio do Gelo conta ainda com um clube de desporto e bem-estar e um centro de bowling, para além de terraços exteriores com vis-ta para as serras da Estrela e do Caramulo.das 10:00 às 23:00viseuwww.palaciodogelo.pt

portugal dos pequenitosparque temáticoUm parque incontornável em Coimbra e único no país. Defi-nido por Pierre Goemaere como «uma síntese do Portugal arqui-tectural e folclórico», foi ide-alizado e construído por Bis-saya Barreto com a colaboração do arquitecto Cassiano Branco.

Feito à escala das crianças, ainda

hoje faz as de-lícias de todas as idades. O bi-lhete de adulto

custa perto de 7€ e o de criança 3,5€.

aberto das 10:00 às 19:00 Encerra em Janeirolargo do rossio, santa clara, coimbrat. 239 441 225www.fbb.pt

Quinta da bica golfePrimeiro campo de golfe a ser construído na Beira Interior, oferece um campo com nove buracos, todos par 3, ideal pa-ra jogo curto.aberto das 9:00 às 20:00gaia, belmontet. 275 434 206

Quinta das lágrimas academia de golfeIntegrado no Hotel Quinta das Lágrimas, é especializado no treino de jogo curto. Além do campo de 9 buracos, existe ain-

da um driving-range com 35 ta-petes de saída.Quinta das lágrimas, coimbrat. 239 802 388www.quintadaslagrimas.pt

serra aventuramontanhismoPara descobrir alguns dos mais be-los cenários de Portugal, como as serras da Estrela e da Gardunha, enquanto pratica modalidades desde o montanhismo à canoa-gem, do ski ao BTT, do tiro ao alvo aos passeios pedestres.rua 5 de outubro 24, Fundãot. 275 772 101 / 935 557 927www.serra-aventura.pt

skiparqueski, snowboardUm local privilegiado para usu-fruir da Natureza e sentir a emoção da pista de ski, em qualquer dia do ano. Aqui pode experimentar o ski ou o snowboard. Se já sabe deslizar, melhore a técnica com a ajuda de profissionais. O SkiParque dispo-nibiliza ainda, mediante reserva, actividades como passeios pedes-tres, parapente e orientação. Uma aula de 50 minutos de ski ou sno-wboard ronda os 30€. O aluguer de equipamento, para uma hora, cus-ta cerca de 14€.aberto das 9:00 às 17:00manteigas, serra da Estrelat. 275 980 090 / 964 167 066www.skiparque.pt

trans serranomontanhismoEmpresa de desporto aventura que aposta no turismo activo nas

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serras da Estrela e da Lousã. Do montanhismo à canoagem, da es-calada ao paintball, do rappel aos passeios pedestres, são várias as formas de descobrir o coração de Portugal. aberto das 9:30 às 19:00 (escritório)bairro são paulo 13, góist. 235 778 938www.transserrano.com

trilhos do zêzerebtt, passeios pedestresActividades de aventura e ar livre na região do Pinhal Interior. Or-ganiza passeios pedestres, a cava-lo ou de barco. Rappel, slide, es-calada, canoagem, remo e pesca desportiva são ou-tras das possibilidades para um dia bem pas-sado. rua José tavares 33-35, pedrógão pequeno, sertãt. 236 244 956www.trilhos-zezere.com

turistrelaski, snowboardEmpresa encarregue da dinami-zação e exploração turística dos recursos do Parque Natural da s Serra da Estrela. Organiza desde passeios de trenó a caminhadas na Primavera, ou desportos de aventura, mas o seu ex libris são os desportos de Inverno como o ski e o snowboard.centro cívico Edifício ctt, 3.º,covilhãt. 275 334 933www.turistrela.pt

ciência & tEcnologia

Faça uma viagem no tempo e recue mais de 370 milhões de anos. Se prefere ficar pela actualidade explore laboratórios onde é convidado a pôr a «mão na massa»

centro de interpretação geológica de canelasFósseisResulta de um bom exemplo de cooperação entre a indústria ex-tractiva e a ciência. Aqui estão protegidos fósseis, com mais de 370 milhões de anos, recolhidos na pedreira da empresa Ardósias

Valério & Figueiredo, Lda. O projecto contou com

o apoio da Asso-ciação de Desen-volvimento Ru-ral Integrado das Serras do Monte-

muro, Arada e Gra-lheira (ADRIMAG). A

visita guiada ao centro, com percurso pedestre «rota do pa-leozóico», ronda os 6€.de segunda a sexta, das 10:00 às 12:00 e das 14:00 às 17:00. sábado e domingo das 15:00 às 17:00canelas, aroucat. 256 958 064 / 256 955 821www.cigc-arouca.com

centro interpretativo de chãs d´Éguaarte rupestreA funcionar na antiga escola pri-mária de Chãs d’Égua, é o primei-ro Centro Interpretativo de Arte Rupestre do país e pretende dar

a conhecer as mais de 100 rochas gravadas já descobertas. As mais antigas têm entre 4500 e 5000 anos e pertencem ao período en-tre o Neolítico e o Bronze Final. A entrada ronda 1€.verão: das 9:30 às 13:00 e das 14:00 às 17:30. inverno: das 9:00 às 13:00 e das 14:00 às 17:00Encerra segunda e terçachás d’Égua, piódãot. 235 732 042

centro de interpretação da serra da EstrelaFauna e floraO CISE nasceu no ano 2000 com o objectivo de promover e divulgar o património ambien-tal da serra da Estrela. Com vá-rios espaços, desenvolve activi-dades de educação e divulgação ambiental, promoção turística e investigação, sendo um pon-to privilegiado para partir à des-coberta da serra da Estrela. Um dos seus maiores atractivos é o jardim de 2 hectares onde se po-dem descobrir espécies botâni-cas características da flora ser-rana. A visita ao centro ronda os 2€.aberto de terça a domingo, das 10:00 às 18:00r. visconde de molelos, seia t. 238 320 300 www.cise-seia.org.pt

Exploratório / centro ciência viva de coimbraciência vivaEspaço de aprendizagem infor-mal onde o lema é «é proibido

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não mexer». Insere-se no movi-mento de criação de centros in-teractivos de ciência que se ini-ciou com o Exploratorium de San Francisco, na Califórnia, criado em 1969 pelo físico Frank Oppe-nheimer.terça a sexta, das 10:00 às 17:30. sábado e domingo, das 14:30 às 17:30casa municipal da cultura, coimbrat. 239 703 897www.exploratorio.pt

Fábrica de ciência viva de aveirociência vivaEsta fábrica dedicada à ciência tem exposições temáticas, um labora-tório didáctico e uma cozinha-la-boratório onde literalmente se põe a «mão na massa», observando e testando os processos sub-jacentes às transforma-ções químicas e bio-químicas que ocorrem nos alimentos quan-do são preparados. Tem ainda um espaço dedica-do à robótica, ao cinema e ao teatro.terça a sexta, das 10:00 às 18:00. sábado, domingo e feriados, das 11:00 às 19:00rua dos santos mártires, aveirot. 234 427 053www.fabrica.ua.pt

museu da águaciclo da águaSituado no edifício da antiga Es-tação de Captação de Água, en-

quadrado no Parque da Cidade, funciona como um Centro de In-terpretação Ambiental onde a em-presa Águas de Coimbra desen-volve projectos de sensibilização ambiental. Um espaço interacti-vo para aprender a valorizar, em especial, o recurso valioso que é a água. Entre Junho e Setembro, aos sábados e domingos à tarde, é também possível dar um passeio no Mondego a bordo da barca serrana recuperada a pedido do Museu.parque dr. manuel braga, coimbrat. 239 829 001www.museudaagua.com

núcleo museológico do sal salinasSituado na margem esquerda do

Mondego, junto à salina do Corredor da Cobra, in-

clui uma exposição permanente com-posta por vários te-mas, com destaque para a evolução his-

tórica da produção salina em Portugal. O

núcleo museológico inclui ain-da a Rota das Salinas, um percur-so pedestre com perto de 3 km que permite o contacto com as técnicas de produção do sal, as-sim como apreciar a fauna e flo-ra local.verão: das 10:30 às 12:30 e das 14:30 às 18:45. inverno: das 10:00 às 12:30 e das 14:00 às 16:00. Encerra segunda e terçalavos, Figueira da Fozt. 966 344 488

percursos interpretativos da Figueira da Fozpasseios pedestresO município da Figueira organi-za três percursos distintos para quem quer conhecer a região. A Rota das Salinas tem uma exten-são de 4 km e uma duração de 2 horas e meia. A Rota de Maiorca

dura 3 horas e percor-re 7 km, enquan-

to na Rota da Boa Viagem se percor-rem 6 km em 3 horas.

O bilhete tem o mesmo valor

para todos os percursos e custa cerca de 12€. reservas com 3 horas de antecedênciat. 239 821 057www.turismo-centro.pt

visionariumcentro de ciênciaEspaço interactivo e pedagógi-co, convida os visitantes a parti-cipar activamente numa aventura científica. Aqui podem realizar-se experiências no museu de ciência interactivo, assistir ao espectáculo multissensorial ou explorar o Jar-dim Planetário de Carl Sagan. segunda a sexta, das 9:00 às 18:00. sábado e domingo, das 14:00 às 20:00. Feriados, das 10:00 às 20:00Europarque de santa maria da Feirat. 256 370 605www.visionarium.pt

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naturEza & ambiEntE

Aves raras e animais de todas as espécies!

Europaradiseparque zoológicoNum parque onde estão representadas grande parte das espécies de ár-vores da Península Ibéri-ca, a atracção principal vai para os animais. Aqui vivem mais de 250 espécies, com predo-minância para as aves exóticas. O bilhete de adulto custa perto de 5€, mais 1€ para visitas guiadas.de terça a domingo, das 10:00 às 20:00Quinta da gardoa, olival de santa maria, montemor-o-velhot. 239 621 287www.europaradise-park.com

geopark naturtejoparque naturalUm local que é um testemunho vivo da História da Terra, com um vasto património geomorfológico, geológico, paleontológico e geo-mineiro. Entre os elementos de maior relevância contam-se os ic-nofósseis de Penha Garcia e a mi-na de ouro romana do Conhal do Arneiro. Organiza passeios temá-ticos como a Rota dos Fósseis ou a Rota dos Abutres. Os programas de 3 dias e 2 noites incluem aloja-mento e rondam os 120€.sede na rua conselheiro albuquerque, n.º 4, cave c, castelo brancot. 272 320 176www.naturtejo.com

parque biológico de gouveiaFauna e floraEm plena Serra da Estrela, usu-frua de mais de 6 hectares, on-

de o lazer e a educação am-biental andam de mãos

dadas. Explore a fau-na e flora da região enquanto caminha por um dos percur-

sos assinalados.seg. a sex., das 9:00

às 12:00 e das 13:00 às 16:00 sáb. e dom., das 10:00 às 12:00 e das 13:00 às 17:00t. 238 083 930www.cm-gouveia.pt/parque_biologico.html

Quinta da cercaparque ecológicoIntegra uma quinta pedagógi-ca, um parque de jogos didácti-cos, jardim de plantas aromáticas, percursos pedestres, circuito de manutenção e até uma horta. Na quinta existe também um rebanho de ovelhas, com o qual se evoca a transumância.Estrada nacional 234, nelast. 239 944 764www.lac.pt

zoo de lourosa parque ornitológicoAberto há perto de 20 anos, é um dos melhores parques or-nitológicos da Europa. Com mais de 500 espécies e cerca de três mil aves, reúne exemplares oriundos de todos os continen-tes incluindo muitas espécies raras ou em vias de extinção.

O bilhete de adulto custa cer-ca de 2,5€.verão: das 9:00 às 18:00. inverno: das 9:00 às 17:00rua do parque, lourosa, santa maria da Feirat. 227 459 822www.zoolourosa.com

saúdE & bEm-Estar

As Beiras oferecem diversos complexos termais, recentemente renovados e modernizados, onde pode relaxar e usufruir dos benefícios terapêuticos, também na versão de spa termal

bamboo garden spa massagem a doisAlcance o bem-estar de corpo e alma neste spa situado junto aos magníficos jardins que assistiram ao amor de Pedro e Inês. Mergu-lhe na piscina interior, ou perca-se nas salas de massagem, aromate-rapia e shiatsu da Quinta das Lá-grimas. Os mais românticos não devem perder a massagem a dois «Pedro & Inês».aberto das 10:30 às 19:00rua antónio augusto gonçalves, coimbrat. 239 802 380www.quintadaslagrimas.pt

grande Hotel da curia spabanho de algasCom características arquitectóni-cas do século XIX, o Grande Ho-tel da Curia está situado na famo-sa zona termal da Curia. Entre os tratamentos disponíveis no com-plexo estão o banho turco, duche

Guias de Lazer

114cEntro E sErra da EstrEla

ExpErimEntar

facial, duche vichy com massagem, hidromassagem, massagem de re-laxamento e os tentadores banhos de algas e de lamas. aberto das 8:30 às 13:00 e das 16:00 às 20:00tamengos, curia t:231515720www.grandehoteldacuria.com

spa natura clubeduche escocêsIntegrado no Hotel Turismo da Covilhã, é um moderno health club com ginásio, sauna, banho turco, duche escocês, squash, hi-dromassagem e gabine-te de estética. Piscina coberta aquecida e ja-cuzzi. Se estiver bom tempo, não deixe de usufruir da piscina ex-terior e dos jardins. seg. a sáb., das 10:00 às 21:00. dom., das 10:00 às 19:00 acesso à variante, Quinta da olivosa, covilhãt. 808 200 307www.imb-hotels.com

termas de são pedro do sulEstância termalAs termas de São Pedro do Sul es-tão entre as mais procuradas da Península Ibérica. Um espaço que combina bem-estar, saúde e la-zer, com águas reconhecidas pe-los seus efeitos minero-medici-nais. Além da actividade termal, pode ainda optar por modalida-des como o ténis, equitação e pa-tinagem.verão: das 7:00 às 13:30 e das 15:30 às 20:00. inverno: das 9:00

às 12:30 e das 16:00 às19:00 termas de são pedro do sult. 232 720 300www.termas-spsul.com

caldas da Felgueira spa termalUm espaço vocacionado para o turismo saudável. A sua água bi-carbonatada sódica sulfúrea es-tá indicada para problemas res-piratórios, músculo-esqueléticos ou dermatológicos. Entre os tra-tamentos disponíveis pode op-tar pelo duche com massagem vi-

chy, estufa de vapor para mãos e pés, banho tur-

co, sauna ou hidro-pressoterapia. Uma massagem vichy ron-da os 17€.

Época termal: Fev. a 15 de dez.

av. antónio marques, nelast. 232 945 000www.termasdafelgueira.pt

termas das caldas de sangemiltermas no dãoSituadas no vale do rio Dão, en-tre Santa Comba Dão e Canas de Senhorim, as nascentes que de-ram origem às Termas de Caldas de Sangemil revelam um grande valor terapêutico. As águas que brotam perto dos 50ºC são indi-cadas para o tratamento das vias respiratórias, reumatismos e do-enças músculo-esquelético. Ba-nhos de imersão, duches a jac-to, massagens e termoterapia são alguns dos tratamentos dis-poníveis. Um conjunto de se-

te sessões de duche a jacto ron-da os 37€.Época termal: abr. a dez.tondelat. 232 672 460www.caldasdesangemil.com

termas de alcafache spa termalvinoterapiaRodeadas de pi-nhais e com vis-ta para o rio Dão, as Termas Sulfu-rosas de Alcafache são procuradas por quem quer repousar e recuperar o corpo e o espírito. A água bicabornatada sódica sulfúrea é utilizada em tra-tamentos como a hidromassagem ou o banho borbulhante, mas po-de ainda usufruir de novidades co-mo a vinoterapia.Época termal: mar. a dez.mangualdet. 232 479 797www.termasdealcafache.pt

termas de lusovila termalRodeado pela beleza natural da serra do Buçaco, é um local de tranquilidade onde ainda pode usufruir das qualidades terapêuti-cas da água, indicada para proble-mas relacionados com insuficiên-cia renal, hipertensão arterial ou respiratórios. A não perder a hi-dromassagem e o duche vichy com massagem (perto de 15€). Época termal: todo o anolusot. 231 937 910www.termasdoluso.com

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Visite as feiras e

ViVa as maiores festas

e eVentos culturais

janeiro 116

fevereiro 116

março 117

abril 118

maio 119

junho 121

julho 122

agosto 124

setembro 125

outubro 126

novembro 127

dezembro 128

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Guias de Lazer

116centro e serra da estrela

janeiro

cantar os reisA tradição de Cantar as Janeiras em Ovar tem o ponto alto a 6 de Janeiro quando decorre o Encon-tro de Troupes de Reis, um costu-me que surgiu espontaneamente e remonta a 1893. 6 de janeiro centro de ovarwww.cm-ovar.pt

festa das cavacas (são gonçalinho)Uma das maiores e mais concorridas festas da cida-de, que ocor-re no Bair-ro da Beira Mar. O pon-to alto da festa é o lançamento de to-neladas de cavacas da cúpula da Capela de São Gonçalinho. A tra-dição está ligada ao pagamento de promessas por parte dos fiéis e romeiros do Santo a quem é atri-buído o poder de curar doenças e resolver problemas conjugais.fim-de-semana mais próximo de 10 de janeirobairro da beira mar, aveiro www.cm-aveiro.pt

fevereiro

carnaval de buarcosO corso carnavalesco de Buar-cos integra centenas de figurantes e grupos de mascarados e deze-nas de carros alegóricos que desfi-lam pela avenida marginal ao som

de música samba. O cortejo jun-ta milhares de pessoas nas ruas a assistir.carnavalav. do brasil, figueira da foz

carnaval de cabanas de viriatoA «dança dos cus», ou dos «cuzes», mantém viva uma tradi-ção nascida em 1865. Ao som de uma valsa, uma marcha percor-re a vila em contradança, com os pares divididos por duas filas que esperam o repique da música pa-ra virem ao centro e provocarem o choque dos traseiros. Nos in-

tervalos ouvem-se as «entru-dadas», com declamação de quadras populares ao ritmo dos bombos.

carnavalcabanas de viriato,

carregal do salwww.carregal-digital.pt

carnaval de estarrejaUm Carnaval ao estilo brasileiro com carros alegóricos, bandas de música, pagode, concursos e des-files de samba. Decorre simulta-neamente o Carnaval In-fantil com as crianças das escolas primá-rias do concelho.carnavalpraça francisco barbosa, estarrejawww.acestarreja.pt

carnaval de ovarComeçou por ser um desfile com carros alegóricos das freguesias

do concelho. Hoje, apesar da for-te influência musical brasileira, só aposta na prata da casa. Qua-tro escolas de samba desfilam in-tercaladas por grupos carnavales-cos no grande corso que se realiza no domingo e terça-feira gorda. carnavalcentro de ovarhttp://carnaval.ovar.net

carnaval luso-brasileiro da bairradaUma semana de animação com cortejos, garraiadas cómicas, baile nocturno no Domingo Ma-gro, cortejos no Domingo Gordo e a participação especial dos Es-tudantes Brasileiros da Universi-dade de Coimbra, que acabaram por dar nome ao Carnaval, na terça-feira de Entrudo.carnavalmealhadawww.cm-mealhada.pt

feira do fumeiroAlmeida tem anualmente, no fim-de-semana do Carnaval, uma fei-ra dedicada às especialidades do fumeiro, onde também se encon-

tram outras iguarias como a bola de carne, os doces e

o pão tradicional. fim-de-semana de carnavalpicadeiro, almeida

www.cm-almeida.pt

feira do fumeiro, Queijo e pãoUma grande festa à volta dos pro-dutos tradicionais da região, co-mo o fumeiro com enchidos de

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117centro e serra da estrela

porco de raça bísara, as alhei-ras de Mirandela ou o Queijo da Serra.meados de fevereirosardoalwww.cm-sardoal.pt

festa do QueijoAs provas de queijo são comple-mentadas com folclore, mostras de cães Serra da Estrela e cortejos carnavalescos. domingo gordo de carnavalmercado municipal, gouveiawww.cm-gouveia.pt

festa do Queijo da serraDurante uma semana promove-se o Queijo da Serra da Estrela com muita animação musical e desfi-les carnavalescos pelo meio. carnavalmercado municipal, celorico da beirawww.cm-celoricodabeira.pt

festa do Queijo da serraDurante dois dias faz-se a divul-gação do Queijo da Serra e de outros produtos tradicionais do concelho. Espectáculos de músi-ca, excursões e passeios também integram a programação.fevereiromercado municipal, fornos de algodreswww.cm-fornosdealgodres.pt

festival do arroz e da lampreiaUma mostra gastronómica de lampreia que tem lugar nos res-taurantes aderentes. No Largo da Feira é possível, ainda, sa-

borear alguns petiscos nas tas-quinhas e apreciar o artesana-to da zona.fevereiro/marçomontemor-o-velhowww.cm-montemorvelho.pt

festival gastronómico caça e pescaPerdiz do cam-po à Beirão, ve-ado, ensopado de javali, feijoada de le-bre, truta abafada recheada com presunto e boga com vina-gre de vinho tinto são algumas das especialidades a saborear nos restaurantes da Lousã.meados de fevereirorestaurantes aderentes, lousãwww.cm-lousa.pt

fim-de-semana da lampreiaConhecida como «capital da lampreia», Penacova promove um fim-de-semana dedicado ao seu ex libris gastronómico. Du-rante dois dias pode degustá-lo nos restaurantes aderentes a um preço mais acessível do que o habitual.fevereirorestaurantes aderentes, penacovawww.cm-penacova.pt

mostra de actividades / feira de artesanatoUm evento que divulga o arte-sanato local ao mesmo tempo que promove o comércio, indús-tria e serviços, tudo temperado

com muita gastronomia e anima-ção musical.fim-de-semana de carnavalpraça municipal, manteigaswww.cm-manteigas.pt

março

feira de marçoCom início no final de Mar-ço e prolongando-se pe-lo mês de Abril, a Feira de

Março é uma tradição com mais de 500 anos, que conta ac-

tualmente com um animado car-taz de espectáculos.março/abrilparque de exposições, aveirohttp://feirademarco.aveiroexpo.pt

festilha – festival de tunas de ÍlhavoEvento musical que conta com a participação de dezenas de tu-nas académicas oriundas de to-do o país.marçosalão paroquial e centro cultural, Ílhavowww.cm-ilhavo.pt

festival de música da beira interiorAs várias localidades atravessadas pela A23, auto-estrada da Beira In-terior, são palco de diversos con-certos no âmbito deste festival, que privilegia as escola de músi-ca da região e a divulgação do tra-balho de jovens intérpretes e com-positores.março/abrilvárias localidades dos distritos de castelo branco e guarda

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118centro e serra da estrela

figueira gastronómica Trata-se de uma iniciativa que engloba vários eventos ligados entre si por um elemen-to emblemático que é o peixe. Decorrem nos restaurantes aderentes e visam promo-ver a gastrono-mia da região. Em Março, os tema são «Peixes Tradicionais» e «Sável e Lam-preia». Ao longo do ano estão em destaque as sardinhas e as caldeiradas, entre outras espe-cialidades.março a dezembrorestaurantes aderentes, figueira da fozwww.figueiraturismo.com

inblues – festival de- blues da guardaUm festival que junta nomes de relevo do panorama musical in-ternacional ligado ao blues com vários concertos durante o mês.marçoteatro municipal da guardawww.tmg.com.pt

injazzFestival itinerante que pretende mostrar o que de melhor se faz no panorama do jazz nacional. Além dos concertos, promove actividades didácticas, jam ses-sions, animação de rua, exposi-ções e workshops.março a maioaveiro, montemor-o-velho e outras localidades

rota da lampreia e da vitelaUm evento que divulga a gas-tronomia da região, recordando

os tempos em que a lampreia servia de pagamento de im-

postos aos senhores feu-dais. Além do peixe, pro-move-se outro ex libris típico: a vitela assada com

arroz do forno. Tudo duran-te cerca de 15 dias, nos restau-

rantes aderentes.meados de marçorestaurantes aderentes, sever do vougawww.cm-sever.pt

saborosos encontrosUma mostra gastronómica de doçaria tradicional, enchidos, mel, licores e pão caseiro inte-grada no programa complemen-tar das Festividades da Semana Santa.final de março / início de abrilmercado diário, sardoalwww.cm-sardoal.pt

abril

cister saberes e sabores O Mosteiro de Arouca é palco de um encontro cultural que reúne alguns dos principais mosteiros cistercienses e beneditinos. A exposição temática inclui uma mostra e venda de produtos tra-dicionais - doçaria, licores, er-vas medicinais e vinhos)final de abril/início de maiomosteiro de santa maria de aroucawww.cm-arouca.pt

feira medieval de castelo mendo Uma feira medieval que, duran-te um fim-de-semana, enche as ruas da aldeia histórica de Cas-telo Mendo com danças, mala-barismos, falcoaria e torneios de armas. O jantar medieval é um dos pontos altos do evento.domingo a seguir à páscoacastelo mendowww.cm-almeida.pt feira nacional de artesanatoUma feira onde é possível apre-ciar e adquirir artesanato de to-do o país.abril ou maiopraça do município, covilhãwww.cm-covilha.pt

feira nacional do azeiteUm evento que reúne profissio-nais e consumidores com o ob-jectivo de promover o sector e divulgar o azeite. Inclui confe-rências, rotas dos lagares e um concurso do azeite.meados de abrilpavilhão multiusos, fundãowww.feiranacionaldoazeite.com

festa de nossa senhora dos remédiosUma celebração religiosa que começa no sábado anterior à As-censão com uma procissão noc-turna com velas e continua, nos dias seguintes, ate à quinta-fei-ra da Ascensão com procissões diurnas em que se transporta o

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119centro e serra da estrela

estandarte de Nossa Senhora da ermida para a Igreja Paroquial.domingo anterior à ascensãoermida da nossa senhora dos remédios, tortosendo

festas da esperançaAs festas tradicionais do concelho de Belmonte começam com uma missa em homenagem a Nossa Senhora da Esperança se-guida de uma procissão com a imagem.fim de abriligreja paroquialwww.cm-belmonte.pt

festeatroAo longo de três fins-de-semana, o Cine-Teatro de Estarreja apre-senta um cartaz variado a pensar em públicos de todas as idades.meados de abrilcine-teatro de estarrejawww.cineteatroestarreja.com

festival arganil rockRock, grunge, punk e heavy me-tal num festival com muitas ban-das locais e nacionais. final de abrilpavilhão vale de zebraswww.arganilrock.com

festival de teatro de são joão da madeiraEspectáculos de companhias de teatro de diversas cidades preen-chem a programação deste festi-val.meados de abrilpaços da cultura, são joão da madeirawww.cm-sjm.pt

miranda, capital da chanfanaFestival gastronómico no âmbito do qual os restaurantes aderentes promovem as receitas tradicionais baseadas na carne de cabra velha: chanfana, negalhos e sopa de casa-mento são alguns dos pratos que estão em destaque.

abril/maiorestaurantes aderentes,

miranda do corvowww.mirandadocorvo.com

mostra de produtos endógenos e festa

da gastronomiaDurante uma semana os restau-rantes de Penela exibem ementas especiais a pensar na divulgação da gastronomia local - enchidos, queijo do Rabaçal e sopa de chí-charos, entre outros.meados de abrilpavilhão multiusos, penelawww.cm-penela.pt

romaria de nossa senhora do almortãoA procissão em honra de Nos-sa Senhora do Almortão atrai to-dos os anos milhares de visitan-tes a Idanha-a-Nova. Depois da missa, os mordomos transportam o andor com a imagem da santa ao som de adufes e cantigas tra-dicionais. terceira segunda-feira após a páscoa santuário de nossa senhora do almortão, idanha-a-novawww.cm-idanhanova.pt

romaria de nossa senhora de mércolesRomaria típica de Castelo Bran-co, realiza-se num monte a al-guns quilómetros da cidade, na Capela de Nossa Senhora de Mér-coles, e dura três dias. Os feste-jos começam com uma procissão em redor da capela, que se repe-te nos três dias seguintes. As tar-des são animadas com ranchos folclóricos e bandas filarmónicas e à noite a festa culmina com fo-go-de-artificio.segundo domingo a seguir à páscoaigreja de nossa senhora de mércoles, castelo brancowww.cm-castelobranco.pt

maio

centro medievalA Região de Turismo do Centro divulga a região através de uma programação com vários even-tos de cariz medieval. Ao longo de cinco meses, confe-rências temáticas, malabaristas, re-criações de épo-ca animam va-rias localidades da região.maio a setembrovárias localidades da região centrowww.turismo-centro.pt

corrida de barcas à vara Realiza-se em Maio, junto à pon-te sobre o rio do Pranto, que di-vide os concelhos da Figueira e Soure. Com esta festa, em barcas

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120centro e serra da estrela

típicas dos arrozais do Mondego, assinala-se o final da sementeira do arroz. maiofreguesia de borda do campo, figueira da foz

dia do pescadorUm evento que reúne pescadores vindos de vários pontos do país. Animação musical com ranchos folclóricos e grupos corais, expo-sições temáticas e palestras com-põem o evento de homenagem aos homens do mar.maioparque municipal da saldida, murtosawww.cm-murtosa.pt

feira das artes e da cultura / festa do bacalhauUm certame que dinamiza a cul-tura regional, com tasquinhas de petiscos, exposições temáticas, espectáculos de música e anima-ção de rua. final de maio/início de junhoantigo Quartel das esquadras, almeidawww.cm-almeida.pt

feira do docePromover o pão-de-ló de Ovar e os doces da região é o objectivo deste evento que durante três dias divulga a doça-ria regional.final de maiojardim do cáster, ovarwww.cm-ovar.pt

feira do Queijo do rabaçalDurante três dias, a Exposicó pro-move o queijo do Rabaçal num evento que acolhe também o Fes-tival de Folclore da Serra de Sicó, a Mostra de Vinhos Terras de Sicó, a Prova do Cabrito e Borrego de Si-có, o Grande Prémio de Ciclismo Terras de Sicó e a Mostra do Azei-te e Mel Serra de Sicó.meados de maiolargo dos celeiros, penelawww.cm-penela.pt

festa das cruzes ou do casteloFesta emblemática da aldeia de Monsanto, a celebração come-ça com uma missa na igreja ma-triz, seguindo-se a procissão com música de acordeão e bonecas marafonas em direcção à amura-da mais alta do Castelo. Dali ati-ram-se potes com flores silvestres simbolizando a lenda antiga liga-da a um cerco do castelo, quando os habitantes, em jeito de desafio, teriam atirado um bezerro para mostrar ao inimigo que tinham abundância de mantimentos.3 de maio ou no fim-de-semana seguinte

monsantowww.cm-idanhanova.pt

festas de vagosDedicada ao Divino Es-

pírito Santo e Santa Ma-ria de Vagos, é a festa gran-

de da vila de Vagos. primeiro domingo de pentecostesermida de nossa senhora de vagos e centro da vila, vagoswww.cm-vagos.pt

mostra municipal de gastronomia, artesanato e vinhoIntegrada nas comemorações da elevação de Vale de Cambra a ci-dade e visando a sua promoção, aqui se mostra o que de melhor a região tem para oferecer.meados de maio

largo da feira, vale de cambra

www.cm-valedecambra.pt

noites da canção

de coimbraUma iniciativa que divul-

ga a canção de Coimbra com ac-tuações de grupos folclóricos, et-nográficos e de fados em vários locais da cidade.maio a setembrovários locais da cidade de coimbrawww.cm-coimbra.pt

Queima das fitasA celebração mais emblemáti-ca dos estudantes tem uma pro-gramação variada que passa pe-la animação musical e cultural e pelos eventos desportivos. A Sere-nata Monumental marca o início das festividades com a actuação de grupos de fado da Associação Aca-démica de Coimbra. Mas o ponto alto é o cortejo pelas ruas da cida-de, um desfile de carros alegóricos enfeitados com flores de papel da cor correspondente à faculdade.maiocoimbrawww.cm-coimbra.pt

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121centro e serra da estrela

romaria de nossa senhora da piedadeTodos os anos a imagem da Se-nhora da Piedade viaja do san-tuário, situado na margem do rio Arouce, junto ao caste-lo medieval, até à igreja matriz da vila, onde fica um mês. No regresso à ermida faz-se uma procissão que é acompanhada pelos crentes. Em redor do san-tuário é costume haver depois piqueniques e desgarradas ao som da concertina.domingo seguinte à ascensãosantuário da senhora da piedade, lousãwww.cm-lousa.pt

viseu gourmetUm evento que divulga a gas-tronomia das Beiras convidan-do chefes de cozinha nacio-nais e estrangeiros a recriarem de modo inovador os produtos tradicionais da região. Durante quatro dias, os visitantes podem provar as iguarias dos chefes, participar em cursos de cozinha e provas de vinhos e inúmeras degustações gastronómicas.meados de maiosolar do vinho do dão, viseuwww.turismodaolafoes.com

junho

encontro nacional de astronomia amadoraObservações solares, robótica, sessões de planetário digital, ob-servações nocturnas e astrofoto-grafia são algumas das activida-

des promovidas neste encontro de entusiastas da astronomia.junhoobservatório astronómico, mira www.cm-mira.pt

feira da florUm evento que junta produto-res de flores, agentes comerciais e técnicos de arte floral e trans-forma o centro de Ovar num jar-dim multicolor, aromático e ani-mado. Além de exposições e concursos de carrinhos de flo-res, há espectáculos de dança e de música.início de junhopraça da república, ovarwww.cm-ovar.pt

feira de artesanato e gastronomiaUma boa oportunidade para ver como trabalham os la-toeiros e tanoeiros ou como se fa-zem os típicos garrafões em-palhados ou ta-mancos de ma-deira da zona. Na vertente gastronómica, é possível provar as grandes es-pecialidades locais, como o lei-tão ou a chanfana.início de junhojardim municipal da mealhada www.cm-mealhada.pt

feira do vinho verde, do lavrador, gastronomia e artesanatoUm certame que divulga o pro-duto agrícola mais conhecido

e premiado da região: o vinho verde. Além de dar a conhe-cer os afamados vinhos conta com actividades paralelas, co-mo as tasquinhas gastronómi-cas, o artesanato local e anima-ção musical.final de junho ou início de julholargo junto à câmara municipal, castelo de paivawww.cm-castelo-paiva.pt

feira medieval de coimbraConferências, missas com canto gregoriano e animação cultural com artistas de circo, músicos, malabaristas, mostra de armas e personagens diversas, animam o recinto da Sé Velha de Coim-bra durante dois dias. meados de junholargo da sé velha, coimbra

www.cm-coimbra.pt

festa da cerejaAlcongosta recebe todos os anos a Festa da Cereja,

um evento onde, além da venda do fruto e seus deriva-

dos, há concertos, animação de rua, tasquinhas, passeios pelos pomares, visitas guiadas e ven-da de artesanato.meados de junhoaldeia de alcongosta, fundãowww.cm-fundao.pt

festa da sardinhaNo âmbito da iniciativa Figuei-ra Gastronómica, no mês de Ju-nho a cidade organiza o mês da

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Guias de Lazer

122centro e serra da estrela

sardinha nos restaurantes ade-rentes.junho e julhorestaurantes aderentes, figueira da fozwww.figueiraturismo.com

festas da cidade / são joãoMarchas e arraiais populares, ba-nhos de mar nocturnos, fogo-de-artifício e muita sardinha assada fazem parte do programa das fes-tas da cidade. O ponto alto é na noite de 23 para 24 de Junho, a noite de São João, com o desfile das marchas e fogo-de-artifício à meia-noite.23 de junhoav.25 de abril, figueira da fozwww.figueiraturismo.com

festas da cidade e da rainha santa isabelConcertos, exposições de cerâmica, regatas e espectáculos aé-reos são algu-mas das inicia-tivas culturais e desportivas que decorrem um pouco por to-da a cidade de Coimbra nos meses de Junho e Julho. Do programa religioso fazem parte a típica procissão penitencial noc-turna que conduz a imagem da Rainha Santa Isabel para a Igreja da Graça e depois novamente pa-ra a Igreja de Santa Clara-a-No-va (a 10 e 13 de Julho, respecti-vamente). A 4 de Julho, no dia da cidade, há missa solene na Igre-

ja do Convento de Santa Clara-a-Nova.junho e julhovarios locais, coimbrawww.cm-coimbra.pt

festival internacional de dixielandDurante quatro dias, Cantanhede transforma-se na capital mundial do jazz popular. Além do cartaz musical, com concertos de artis-tas nacionais e internacionais, há tasquinhas gastronómicas e de artesanato. O evento encerra com uma street parade pelas ru-as da cidade à maneira de New Orleans.meados de junhoparque expo-desportivo de são mateus, cantanhedewww.cm-cantanhede.pt

festival mundial da terraUma iniciativa mundial da asso-

ciação francesa Terre Allian-ce. Insere Portugal numa aliança internacional com-posta por mais de trinta países que lutam pela pre-

servação do Planeta. Expo-sições, conferências, Ecovouga

(limpeza das margens do rio Vou-ga) e mostra de produtos bioló-gicos e regionais são algumas das actividades.início de junhosever do vougawww.cm-sever.pt

festival Ó da guarda – festival de novas músicasUm evento dedicado à improvi-

sação e experimentalismo, com concertos e workshops de músi-ca experimental durante duas se-manas.junho ou julhoteatro municipal da guardawww.tmg.com.pt

jazz ao centroOs Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra são uma boa oportunidade para tomar contac-to, durante três dias, com alguns dos nomes mais sonantes do ja-zz mundial.início de junhoteatro académico gil vicente, coimbrawww.jazzaocentro.pt

montemor medievalParticipar numa ceia medieval no claustro do Convento de Nos-sa Senhora dos Anjos ou assistir a um torneio de falcoaria e tiro com arco são algumas das acti-vidades possíveis no âmbito des-ta feira onde não faltam os tradi-cionais malabaristas e cuspidores de fogo.final de junhocastelo de montemor-o-velhowww.cm-montemorvelho.pt

julho

beirartesanato Divulgar o artesanato regional é o principal objectivo deste festival. Além dos expositores, há anima-ção cultural com grupos tradicio-nais e etnográficos.final de julhojardim josé de lemos, guarda

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Guias de Lazer

123centro e serra da estrela

www.mun-guarda.pt citemor - festival de montemor-o-velhoUm festival de programação di-versificada que abrange o teatro, a dança, a música e o cinema.final de julho/início de agostomontemor-o-velhowww.citemor.com

expofacicA Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Cantanhede jun-ta centenas de expositores, in-cluindo muitas tasquinhas para prova de petiscos tradicionais.julho ou agostoparque expo-desportivo de são mateus, cantanhedewww.cm-cantanhede.pt/expofacic

facep - feira das actividades económicas de penamacorMuitos expositores de artesa-nato e produtos regionais, res-taurantes e tasquinhas, músi-ca e folclore animam esta feira que alterna com a Kulturlândia - Festa das Artes e Cultura.meados de julhoterreiro de santo antónio, penamacorwww.cm-penamacor.pt

feira de são tiagoCom mais de 500 anos, esta fei-ra centenária, dedicada ao pa-droeiro da Covilhã, tem as ha-bituais diversões e feirantes de

todo o tipo. Uma feira do livro e outra de artesanato integram o certame.final de julhojardim do lago, covilhãwww.cm-covilha.pt

festa de são tomé Realiza-se por volta de 25 de Ju-lho e tem como objectivo a bên-ção do gado e das colheitas. Inclui corridas de carroças enfeitadas, concursos de gado e pagamento de promessas, com miniaturas dos animais em cera que se colocam a arder junto ao santo. 25 de julho

freguesia de ferreira-a-nova, figueira da foz

festas da riaUma das mais emble-máticas festividades de

Aveiro que pretende pro-mover o potencial económi-

co e turístico da ria e o tradicio-nais barcos moliceiros. Abrange uma mostra de artesanato e o Fes-tival de Danças do Mundo, bem como regatas e concursos de pai-néis dos barcos moliceiros.final de julhozona do rossio, aveirowww.cm-aveiro.pt

festival internacional de guitarraUm evento que traz à cidade da Guarda alguns dos maiores virtu-osos de vários tipos de guitarra.início de julhoteatro municipal da guarda

www.tmg.com.ptfestival serra da estrelaUm evento de quatro dias com muita música alternativa e um palco secundário dedicado a bandas de garagem.meados de julhopraia fluvial de valhelhas, guardawww.festivalserradaestrela.com

festival do mariscoNo âmbito da iniciativa Figuei-ra Gastronómica, a Figueira da Foz dedica o mês de Julho ao marisco. Nos restaurantes ade-rentes pode-se provar várias re-ceitas tradicionais.julhorestaurantes aderentes, figueira da fozwww.figueiraturismo.com

noites de verãoNos meses de Verão, a Lousã en-che-se de música com concertos em vários locais ao ar livre.julho a setembroparque carlos reis, praça sá carneiro e praia fluvial senhora da graça, lousãwww.cm-lousa.pt

regata dos moliceirosUm encontro internacional que reúne embarcações tradicio-nais portuguesas, espanholas e francesas nos canais urbanos de Aveiro. O ponto alto é a regata de moliceiros.final de julhoria de aveiro

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Guias de Lazer

124centro e serra da estrela

www.cm-aveiro.pttom de festa - festival de músicas do mundoDurante uma semana a cida-de converte-se numa babel de sonoridades com a música por linguagem universal. São nove dias de concertos, teatro e ex-posições.meados de julho auditórios da associação cultural e recreativa de tondelawww.acert.pt

agosto

andançasUm festival internacional de danças populares e tradicionais do mundo onde, além de assistir a concertos e actuações, é possí-vel aprender ou apenas divertir-se num dos muitos workshops a decorrer durante o evento.início de agostoaldeia de carvalhais, são pedro do sulwww.pedexumbo.com

boom festivalUm dos mais im-portantes even-tos de trance da Europa on-de se promove também o con-ceito de uma so-ciedade ecologica-mente sustentável. início de agosto, bienalgeorparque naturtejo, idanha-a-novawww.boomfestival.org

feira de são bartolomeu / exporaiaEsta feira é uma das mais an-tigas de toda a Bei-ra, remontando ao século XII. Actu-almente, conta com exposito-res de activida-des económicas, artesanato, tasqui-nhas típicas e praça de espectáculos com muita músi-ca popular.meados de agostorecinto da feira, trancoso www.cm-trancoso.pt

feira do Queijo e produtos regionaisUm certame dedicado ao quei-jo e produtos regionais, com as tradicionais tasquinhas.meados de agostomercado municipal, covilhãwww.cm-covilha.pt

feira do tecidoTecidos e peças de vestuário di-versas enchem a praça do mu-nicípio numa iniciativa que ho-

menageia a tradição têxtil da cidade. meados de agostopraça do município, covilhã

www.cm-covilha.pt

festa das papasUma tradição que remonta a 1640, fruto de um promessa fei-ta pelos alcainenses a São Pe-dro, para afastar uma praga de gafanhotos. Os crentes prome-

teram festividades no primei-ro fim-de-semana de Setembro, incluíndo religiosas no domin-go. Segunda-feira era o dia do

bodo das papas de milho. A associação recreativa de Alcains reaviva ago-ra a tradição oferecendo as papas tradicionais no

largo principal.15 de agosto

largo de santo antónio, alcainswww.cm-castelobranco.pt

festa do leitão e do espumanteUma festa que promove os pro-dutos e cultura regionais dan-do a conhecer a tradição dos assadores artesanais de leitão a quem a população recorria sem-pre que precisava de encomen-dar a especialidade em ocasiões de festa.meados de agostoparque de merendas da curiawww.cm-anadia.pt

festas de nossa senhora da pazUm dos maiores eventos festi-vos de Vilar Formoso. As toura-das nocturnas e desfiles de Pe-nhas, grupos trajados a rigor, são o ex libris do evento.10 a 15 de agostopavilhão multiusos, vilar formoso

festival atitudesUm certame que leva o teatro, o cinema, a música e a moda à aldeia de Campo Benfeito, em

participar

Guias de Lazer

125centro e serra da estrela

Castro Daire, em plena serra de Montemuro.meados de agostocampo benfeito - castro dairewww.cm-castrodaire.pt

maragosto / festas do municípioAs festas municipais de Ílhavo in-cluem construções na areia, des-portos radicais e espectáculos de música. A gastronomia está em destaque na mostra gastronómi-ca Tasquinhas de Ílhavo, onde é possível provar alguns petiscos tí-picos.1 a 30 de agostowww.cm-ilhavo.pt

open de parapenteConsiderada a capital do parapen-te, por reunir condições ímpares para a prática da modalidade, Li-nhares recebe em Agosto o Open de Parapente, um espectáculo em que o céu se enche de cores.agostolinhares da beirawww.parapentelinhares.serradaestrela.com

teatroagostoFestival de teatro que privilegia a linguagem de encenação, o gesto, o movimento, e a acção enquanto expressão autónoma. A programa-ção dá especial relevo a propostas que se inscrevem nas vertentes do Teatro Tradicional do Ocidente.final de agostoespaço gardunha e moagem - cidade do engenho e das artes, fundãowww.teatroagosto.com

setembro

chocalhos - rota da transumânciaEvocam-se as memórias do vas-to património pastoril cruzando iniciativas diversas como os pas-seios pedestres pela antiga rota da transumância, a música pastoril com desfiles de bombos, chocalhos, ranchos folclóricos, cantares ao desafio, e os produ-tos locais.meados de setembroalpedrinhawww.transumancia-com

encontros mágicos - festival internacional de magia de coimbraEncontro internacional de ilusio-nistas com espectáculos ao longo de seis dias.meados de setembroteatro académico gil vicente e ruas de coimbrawww.cm-coimbra.pt

fatacis - festas de são mateusAs Festas de São Mateus decor-rem em Soure sempre no fim-de-semana mais próximo do dia 21 de Setembro, feriado municipal, e constituem o maior cartaz turísti-co da vila, juntamente com a Fei-ra de Artesanato, Turismo, Agri-cultura, Comércio e Indústria.meados de setembropraça da república, sourewww.cm-soure.pt

feira de são mateusUma das feiras mais concorri-das da região centro, com cen-tenas de expositores de todos os sectores de actividade, incluin-do artesanato e gastronomia, com muita animação de feira

onde não faltam os tra-dicionais carrosséis,

farturas e algodão doce. meados de setembro

recinto da feira, viseu

www.expovis.pt

feira do vinho do dãoUm evento que reúne as prin-cipais adegas cooperativas e quintas produtoras de vinhos do Dão.primeiro ou segundo fim-de-semana de setembropraça do município, nelaswww.cm-nelas.pt

festa das vindimasVisitas a alambiques tradicio-nais, exposições e cortejos ale-góricos são algumas das activi-dades desta festa realizada em plena época de vindimas.meados de setembroescarigos, fundãowww.cm-fundão.pt

festa do leitão à bairrada / mostra de gastronomia e artesanatoDiversos restaurantes e tasqui-nhas e concursos do melhor lei-

participar

Guias de Lazer

126centro e serra da estrela

tão à Bairrada fazem deste um certame de visita obrigatória pa-ra os apreciadores do petisco.início de setembrolargo 1.º de maio, Águedawww.cm-agueda.pt

festas de nossa senhora do castelo

A procissão das velas, a partir da Capela de

Nossa Senhora da Conceição, abre os festejos. No dia seguinte, o

andor é levado da Igreja da Misericór-

dia até à ermida e a mis-sa campal completa as celebra-ções religiosas.8 de setembrovários locais, mangualdewww.cmmangualde.pt/

festival de teatro da guardaEm Setembro, a cidade da Guar-da acolhe dezenas de espectácu-los teatrais.setembroteatro municipal da guardawww.tmg.com.pt

festival iberfolkA aldeia histórica da Sorte-lha acolhe um festival com muita música tradicional portu-guesa e danças eu-ropeias. início de setembrosortelha, vários locaiswww.sortelha.juntafreguesia.com

mostra de gastronomia/poiartesUma feira nacional de artesana-to e uma Mostra de Gastrono-mia são os atractivos principais da Poiartes. Não falta muita ani-mação de rua com grupos de bombos, desfiles de confrarias e a actuação de artistas populares portugueses todas as noites du-rante os quatro dias do evento.meados de setembroavenida e largo dr. daniel de matos, vila novade poiareswww.cm-vilanovadepoiares.pt

mostra gastronómica da região da gândaraO largo da praia de Mira enche-se de artesãos a trabalhar ao vi-vo e de muitos aromas prove-nientes dos melhores petiscos da região. Vários restaurantes e confrarias gastronómicas mar-cam presença.meados de setembro largo da barrinha, praia da mirawww.cm-mira.pt

motor festivalUm evento dedicado aos auto-móveis e motociclos clássicos e

desportivos.início de setembro

caramulowww.caramulo-motorfestival.com

outonalidadesUm evento rotativo de

música ao vivo em bares que começou por ser um peque-

no circuito local em Águeda e já chega a oito distritos.setembro a dezembrovários distritos da regiãowww.dorfeu.com

outubro

agrovougaA Feira Nacional do Bovino Lei-teiro integra o Concurso Nacio-nal da Raça Hostein Frízia, a Feira Nacional do Cavalo e do Despor-to, o Concurso de Bovinos da Ra-ça Arouquesa e a Mostra Agríco-la Industrial.meados de outubroparque de exposições, aveirohttp://agrovouga.aveiroexpo.pt

fesmuc - festival de música de coimbraFestival que promove a músi-ca e os músicos de Coimbra, no-meadamente através da Orques-tra ADARTE e o Ensemble Vocal ADARTE. outubro a dezembrovários locais, coimbrawww.adarte.com.pt

festa da sopa – festival do caldoAs melhores sopas da região, acompanhadas por pão e vinho.meados de outubropavilhão do inatel, viseuwww.cm-viseu.pt

festa das vindimasA Junta de Freguesia de Almei-da promove esta feita com ex-posição de produtos regionais e

participar

Guias de Lazer

127centro e serra da estrela

animação de grupos musicais, on-de não faltam as arruadas e as fan-farras.meados de outubroalmeidawww.cm-almeida.pt

festival do borregoPromover o borrego e as variadas formas de o cozinhar é o objectivo deste certame.final de outubro/início de novembrocelorico da beirawww.cm-celoricodabeira.pt

festival do chícharoEste festival tem como objectivo promover e divulgar os diferentes modos de confeccionar e saborear o chícharo, uma leguminosa que havia caído no esquecimento mas que Alvaiázare se tem empenhado

em resgatar. De sabor suave, o chí-charo atinge o seu pleno em con-jugação com o azeite de produ-ção local. Durante o festival, os restaurantes e tasquinhas aderen-tes oferecem aos visitantes a opor-tunidade de provar pratos como a cabidela com chícharo, a chícha-rada de chocos ou de legumes, as migas de chícharo, e também várias sobremesas (pastéis e tartes), o que ilustra a versatilidade desta legu-minosa. início de outubrorestaurantes aderentes, alvaiázarehttp://cmalvaiazere.ambisig.com

festival de artes performativas e artes plásticasTeatro de marionetas, performan-ces, teatro de objectos e instala-ções são alguns exemplos dos gé-neros artísticos a que pode assistir neste festival que aposta na arte contemporânea e tem a diversida-de como mote.outubro a novembroteatro municipal da guarda; auditório da moagem, fundãowww.tmg.com.pt imago - international Young film festivalA cidade do Fundão é anualmente o palco do Festival Internacional de Cinema Jovem. A programação aposta na divulgação de filmes de jovens realizadores.primeira quinzena de outubromoagem, fundãowww.imagofilmfest.com

jazz in’ tondelaUm festival internacional que conta com a presença de conceitu-ados músicos nacionais e interna-cionais para celebrar com o públi-co a festa do jazz.início de outubroespaço novo ciclo acert,

tondelawww.acert.pt

outonal – festival de música

da guardaUm festival intermi-

tente inteiramente dedi-cado à música erudita.mês de outubroteatro municipal da guardawww.tmg.com.pt

novembro

dão vinho & gourmetOportunidade para degustar vi-nhos do Dão de diversos produto-res presentes no certame, assistir a conferências e provas e até de fre-quentar um curso de provas de vi-nhos nos três dias do evento.final de novembro/início de dezembrosolar do vinho do dão, viseuwww.cm-viseu.pt

feira de artes e sabores da maúnça - feira da castanhaDurante um fim-de-semana, os visitantes da aldeia do Açor são convidados a provar as melho-res iguarias regionais: coelho no

participar

Guias de Lazer

128centro e serra da estrela

azeite, chanfana, maranhos, en-chidos, sobremesas à base de castanha e licor de castanha são alguns exemplos dos petiscos dis-poníveis nas tasquinhas. A pro-gramação costuma incluir outras diversões, como passeios pedes-tres, confecção de pão no forno comunitário, actuações de bom-bos, concertinas e cantares ao de-safio.meados de novembroaldeia do açor, fundãowww.cm-fundão.pt

feira do mel - magustoUma tradição de Pe-nacova que celebra o tradicional magus-to com castanhas e água-pé. Torneios desportivos, bailes e actuações musicais completam a programação do certame. 10 e 11 de novembrovários locais, penacovawww.cm-penacova.pt

feira do mel e da castanhaFestival gastronómico que pre-tende promover os produtos en-dógenos da serra da Lousã e dina-mizar o comércio local. Além dos expositores apicultores e vende-dores de castanha e nozes, há ani-mação musical com ranchos fol-clóricos e concertinas.primeira quinzena de novembroparque municipal de exposições e restaurantes aderentes, lousãwww.cm-lousa.pt

feira do porco e do enchidoUma feira onde o porco e os en-chidos são reis. Além da verten-te gastronómica com mostras de porco bísaro e concursos de do-çaria regional, há circo de rua, arruadas, bombos e jogos popu-lares. Encerra com um magusto de convívio. 11 de novembro / são martinhoterreiro do santo e da lage grande, meruge (oliveira do hospital)www.meruge.com

festival de músicas do mundo sons em trânsitoUm projecto de di-vulgação de world

music com concertos de bandas de várias par-

tes do mundo.meados de novembroteatro aveirense, aveirowww.set.com.pt

festival da tibórniaUm concurso gastronómico que serve de pretexto para provar al-gumas das melhores iguarias re-gionais feitas à base de azeite, numa iniciativa da Confraria do Azeite. Os restaurantes aderen-tes preparam ementas especiais, recriando receitas tradicionais que são avaliadas por um júri de especialistas. novembro/dezembrorestaurantes aderentes, janeiro de cima (fundão)www.cm-fundao.pt

festival de tunas académicasO «passa calhes», passagem das tunas pelas ruas, anima a cidade de Santa Comba Dão durante a tarde. À noite é possível assistir às suas actuações no Cine-Teatro.meados de novembrovários locais, santa comba dãowww.cm-santacombadao.pt

latadaOs caloiros saem à rua, agrupados por cursos, para um dos maiores desfiles anuais no centro da Covi-lhã. O primeiro a desfilar é o ven-cedor da latada do ano anterior e o apuramento do vencedor é feito por um júri convidado.início de novembroruas da covilhãwww.cm-covilha.pt

dezembro

magusto da velhaA tradição remonta ao século XVII e está associada a uma lenda local. Uma velha mulher abastada te-rá feito uma doação à igreja pedindo em troca a reza de um Padre Nosso em seu nome uma vez por ano. Com esse di-nheiro, o povo, no dia 26 de Dezembro, come as castanhas que são lan-çadas da torre sineira da igre-ja matriz de Aldeia Viçosa para o adro e depois assadas no fogo do Natal. 26 de dezembroaldeia viçosa, guardawww.cm-guarda.pt

Descansar

Hotéis na montanHa, nas cidades e o melHor do turismo

rural

aLMeIDa 130

anaDIa 130

arGanIL 130

aVeIrO 130

BeLMOnTe 131

canTanHeDe 131

casTanHeIra De

PÊra 131

casTeLO BrancO 131

ceLOrIcO

Da BeIra 131

cOIMBra 131

cOVILHÃ 132

FIGUeIra Da FOZ 133

FIGUeIrÓ

DOs VInHOs 134

FOrnOs

De aLGODres 134

FUnDÃO 134

GÓIs 134

GOUVeIa 135

GUarDa 135

IDanHa-a-nOVa 135

ÍLHaVO 135

LOUsà 136

ManTeIGas 136

MeaLHaDa 136

MIra 137

MOIMenTa

Da BeIra 137

MUrTOsa 137

neLas 137

OLIVeIra

DO HOsPITaL 138

OVar 138

PrOenÇa-a-nOVa 138

sÃO JOÃO

Da MaDeIra 139

sÃO PeDrO

DO sUL 139

seIa 139

TOnDeLa 139

TrancOsO 140

VIseU 140

Descansar | HOTéIs

Guias de Lazer

130cenTrO e serra Da esTreLa

aLMeIDa

Pousada de senhora das neves

Integrada no interior das mura-lhas da vila fronteiriça de Almei-da, recomenda-se também pelo restaurante de ementa regional, com algumas das mais caracterís-ticas especialidades beirãs.

Quartos 21

Morada r. das Muralhas, almeida

Telefone 271 574 290

sítio www.pousadas.pt

anaDIa

curia Palace Hotel spa & Golf resort ****

Hotel emblemático, reabriu em Junho de 2008 totalmente remo-delado, mas mantendo inalterá-vel o estilo clássico e a decora-ção arte nova, característica dos anos 20. Oferece, entre outros serviços, piscina interior aqueci-da, spa (Le Cigne), o restaurante Belle Èpoque e um campo de gol-fe de 9 buracos.

Quartos 100

Morada curia

Telefone 231 510 300

sítio www.almeidahotels.com

Grande Hotel da curia Golfe & sPa ****Na estância termal da Curia, mantém a bela fachada do sécu-

lo XIX, a elegante sala de jantar, onde funciona o restaurante, e sa-la de festas, oferecendo também piscina exterior e interior. Em-bora sem grandes luxos, os são quartos espaçosos.

Quartos 84

Morada curia

Telefone 231 515 720

www.grandehoteldacuria.com

arGanIL

Parque de campismo de côjaCom excepcional localização junto ao rio Alva, que aqui forma uma praia fluvial, tem boas con-dições, incluindo bungalows pa-ra alugar.

Morada en 342 Prego do soito, côja

Telefone 235 729 666

sítio www.fpcampismo.pt

aVeIrO

Hotel as américas ****

Situado no centro da cidade, é composto por dois edifícios dis-

tintos, um deles antigo, estilo arte nova, onde funcionam a sala dos pequenos-almoços e o bar.

Quartos 70

Morada rua engenheiro Von Hafe,

20, aveiro

Telefone 234 384 640

sítio www.hotelasamericas.com

Meliá ria - Hotel & spa ****

Inaugurado em 2005, é um ho-tel que atrai pelo seu design mo-derno e arrojado, com localiza-ção privilegiada num dos braços da ria de Aveiro. Revestido a vi-dro serigrafado, é um quatro es-trelas superior, com nível de con-forto e serviços a condizer. Tem spa, restaurante e piscina interior aquecida.

Quartos 128

Morada cais da Fonte nova, Lote 5,

aveiro

Telefone 234 401 000

sítio www.solmelia.com

Hotel Mercure aveiro ***

Situado no centro da cidade, es-tá instalado num bonito edifício dos anos 30 com decoração ins-pirada na porcelana portuguesa Vista Alegre.

Quartos 49

Morada rua Luís Gomes de

carvalho, 23, aveiro

Telefone 234 404 400

sítio www.accorhotels.com

HOTéIs | Descansar

Guias de Lazer

131cenTrO e serra Da esTreLa

Parque de campismo são Jacinto / OrbiturFica entre o mar e a ria e está in-serido num pinhal, em local mui-to tranquilo. Tem bungalows pa-ra alugar.

Morada en 327 Km, 20, são Jacinto

Telefone 234838284

www.orbitur.com/port/sjacinto.html

BeLMOnTe

Pousada convento de Belmonte

Numa encosta com soberbas vis-tas sobre o vale do Zêzere, teve origem na recuperação das ruí-nas de um antigo convento, pre-

servando a sua herança histórica. Uma adaptação primorosa trans-formou as dependências conven-tuais em zonas comuns. Oferece piscina exterior e um restauran-te que recria receitas da cozinha regional.

Quartos 24

Morada convento de Belmonte

Telefone 275 910 300

sítio www.pousadas.pt

canTanHeDe

Marialva Park Hotel ***Inaugurado em 2004, distingue- -se pela arquitectura moderna, que privilegia as linhas simples e direitas e o uso do vidro. Um três estrelas com ambiente e serviço de quatro, com restaurante de sa-bores regionais.

Quartos 64

Morada Quinta de são Mateus,

Lote 1, cantanhede

Telefone 231 410 220

sítio www.marialvaparkhotel.pt

casTanHeIra De PÊra

casa ribeira de PeraTurismo rural

Inaugurada em 2006, fica situada na vertente sul da serra da Lousã. Em ambiente de charme e confor-to, oferece biblioteca, sala de estar, bar, sala de jogos, sala de refeições, jardim e piscina climatizada.

Quartos 5

Morada avenidas Verdes, 4,

castanheira de Pêra

Telefone 236 432 430

sítio www.casaribeiradepera.com

casTeLO BrancO

Hotel Tryp colina do castelo ***

Situado numa colina sobranceira a Castelo Branco, tem panorama

excepcional sobre a cidade. Dis-põe de restaurante, health club com piscina climatizada e ténis.

Quartos 103

Morada r. Piscina, castelo Branco

Telefone 272349280

www.trypcolinadocastelo.solmelia.com

ceLOrIcO Da BeIra

Hotel Quinta dos cedros ***Com bons acessos à serra da Es-trela, é um hotel de razoável con-forto. Tem ginásio, bar, piscina e restaurante.

Quartos 61

Morada av. Dr. Marques Fernandes,

1, celorico da Beira

Telefone 271 749 000

sítio www.ftphotels.com

cOIMBra

Hotel Tivoli coimbra ****

No centro da cidade, perto da es-tação de caminhos-de-ferro, é um hotel moderno e confortável, per-feitamente equipado e recente-mente remodelado. Tem bar, gi-násio, piscina e um restaurante recomendável.

Quartos 100

Morada r. João Machado, 4, coimbra

Telefone 239 858 300

sítio www.tivolihotels.com

Hotel Tryp coimbra ****Perto do Hospital Universitário, situado numa colina, tem vista

Descansar | HOTéIs

Guias de Lazer

132cenTrO e serra Da esTreLa

panorâmica sobre a cidade. De ambiente moderno e funcional, tem um restaurante de cozinha portuguesa e internacional.

Quartos 133

Morada avenida armando

Gonçalves 20, coimbra

Telefone 239 480 800

www.trypcoimbra.solmelia.com

Quinta das Lágrimas ****

Hotel de charme, ligado aos amo-res de D. Pedro e Inês de Castro, é referência imprescindível na re-gião, não só pela história como

também pelos elevados padrões de conforto e serviço. Para além do ambiente de charme, dos be-los jardins e de toda a envolvên-cia idílica, oferece um moderno spa (Bamboo Garden), uma aca-demia de golfe com campo de nove buracos e um restaurante de autor, o «Arcadas», premiado com uma estrela Michelin.

Quartos 54

Morada r. ant. augusto Gonçalves,

santa clara, coimbra

Telefone 239 802 380

www.quintadaslagrimas.pt

comfort Inn almedina coimbra ***

Na Baixa de Coimbra, é um hotel bem situado, prático e confortá-vel, com quartos amplos.

Quartos 75

Morada avenida Fernão de

Magalhães, 199, coimbra

Telefone 239 855 500

sítio www.almedinacoimbra.com

Hotel astória ***

Inaugurado em 1926, fica situ-ado no coração de Coimbra, no Largo da Portagem, mesmo em frente ao Mondego. Está instala-do num edifício histórico que é um dos símbolos arquitectónicos da cidade e mantém o ambiente de época.

Quartos 62

Morada av. emídio navarro, 21,

coimbra

Telefone 239 853 020

sítio www.almeidahotels.com

Parque de campismo de coimbra

Recentemente inaugurado, é um parque moderno, com piscina, mini-golfe e health club.

Morada rua da escola,

alto do areeiro, coimbra

Telefone 239 086 902

sítio www.campingcoimbra.com

cOVILHÃ

estalagem Varanda dos carqueijais ****

A 1225 metros de altitude, no coração da serra da Estrela. Os quartos são modernos e con-fortáveis. Tem restaurante de cozinha tradicional portugue-sa, bem como uma taberna pa-ra petiscar. Oferece ainda pisci-na e solário.

Quartos 50

Morada en 339, serra da estrela

Telefone 275 319 120

sítio www.turistrela.pt

H2otel congress & Medical spa ****

Com inauguração prevista para Julho de 2008, é um novo hotel de montanha integrado nas reno-vadas Termas de Unhais da Serra, em pleno Parque Natural da Serra da Estrela. Posiciona-se como um dos melhores centros termo-lúdi-cos da Península Ibérica e apos-ta especialmente nas vertentes de bem-estar e de congressos. Ofere-ce diversas infra-estruturas entre as quais se contam espaços para eventos, restaurantes, áreas dedi-cadas às artes tradicionais e um complexo de piscinas.

Quartos 90

Morada Unhais da serra

Telefone 275 313 727

sítio www.naturaimbhotels.com

HOTéIs | Descansar

Guias de Lazer

133cenTrO e serra Da esTreLa

Hotel serra da estrela ***

Totalmente remodelado em 2003, adoptando um estilo de decora-

ção contemporânea, é um típi-co hotel de montanha, com boas condições para uma aprazível es-tada na serra. Tem sala de jogos, campo de ténis, espaço infantil e restaurante.

Quartos 81

Morada Penhas da saúde,

serra da estrela

Telefone 275 310 300

sítio www.turistrela.pt

Hotel solneve ***Uma opção de alojamento na Co-vilhã, num bonito edifício no co-ração da cidade. Tem piscina in-terior aquecida, clube de saúde e um restaurante recomendável.

Quartos 50

Morada rua Visconde da

coriscada, 126, covilhã

Telefone 275 323 001

sítio www.solneve.pt

Hotel Turismo da covilhã ***Unidade de boas dimensões lo-calizada junto à cidade, dispõe de boas salas e quartos confortá-veis. O restaurante, com a vanta-gem de estar aberto todos os dias, merece por si só, uma visita. Tem ainda um moderno health club, piscina coberta aquecida, piscina exterior e jardins.

Quartos 104

Morada acesso à Variante,

Quinta da Olivosa

Telefone 275 330 400

sítio www.imb-hotels.com

Hotel Tryp D. Maria ***Situado à entrada de Covilhã, tem vistas panorâmicas e cons-titui uma boa alternativa de alo-jamento para quem visita a ser-ra. Tem bar, restaurante, piscina (coberta no Inverno) e um cen-tro de beleza.

Quartos 87

Morada al. Pêro da covilhã, covilhã

Telefone 275 310 000

sítio www.solmelia.com

Pousada de Juventude de Penhas da saúde

Com situação privilegiada, no co-ração do parque natural, é uma pousada muito procurada.

Quartos 18

Morada Vila carvalho,

Penhas da saúde

Telefone 275 335 375

sítio www.pousadasjuventude.pt

FIGUeIra Da FOZ

Hotel apartamento sottomayor ****

Unidade recentemente remode-lada, fica numa zona residencial da cidade, perto do Palácio Sotto-mayor, apenas a 10 minutos a pé do centro. Tem bar, restaurantes, piscina exterior, massagens ao ar livre e parque infantil.

Quartos 74

Morada rua dos Lusíadas, s/n,

Figueira da Foz

Telefone 233 429 455

sítio www.sabirhoteis.pt

Hotel Mercure Figueira da Foz ****

Antigo Grande Hotel, persiste co-mo marca dos anos 50, época áu-rea da Figueira como estância bal-near. Para além do evidente valor arquitectónico, a escolha reco-menda-se pela localização, em frente à praia, com as varandas voltadas ao mar. Tem restaurante.

Quartos 102

Morada avenida 25 de abril, 22,

Figueira da Foz

Telefone 233 403 900

sítio www.accorhotels.com

Quiaios Hotel ***

Junto à praia de Quiaios e rode-ado pela serra da Boa Viagem, é

Descansar | HOTéIs

Guias de Lazer

134cenTrO e serra Da esTreLa

um hotel simpático, numa zo-na tranquila. Tem bar, dois res-taurantes de cozinha portuguesa, health club com piscina interior, piscina exterior (só em Julho e Agosto) e ténis.

Quartos 72

Morada Praia de Quiaios,

Figueira da Foz

Telefone 233 917 530

sítio www.quiaioshotel.pt

Parque de campismo da Figueira da Foz / Orbitur Fica em plena Mata de Lavos, a 400 metros da praia. Tem bunga-lows para alugar, restaurante, pis-cina, ténis, parque infantil, cam-po de futebol, sala de jogos e supermercado.

Morada en 109, km 4, Gala

Telefone 233 431 492

sítio www.orbitur.pt

FIGUeIrÓ DOs VInHOs

Parque de campismo Foz de alge

Num cenário verdejante, junto a uma excelente praia fluvial, é um parque recente que oferece res-

taurante, sala de estar e de jogos, piscina, ténis e parque infantil.

Morada Lugar de Foz de alge

Telefone 236 640 000

sítio http://parquecampismo

fozdealge.blog.com

FOrnOs De aLGODres

casa Grande de Juncais Turismo de HabitaçãoBelo solar de granito do século XVI. Tem jardim e um pátio mui-to agradável e o pequeno-almoço é tomado na antiga cozinha com la-reira. Com piscina, sala de jogos e, nas proximidades, campo de ténis.

Quartos 4

apart. 6

Morada Largo do Terreiro, 1,

Juncais

Telefone 271 709 580

www.casagrandedejuncais.com

FUnDÃO

Hotel Príncipe da Beira ****

Inaugurado há poucos anos, fica situado em plena encosta da ser-ra da Gardunha, nascido da re-cuperação e adaptação do antigo edifício do Seminário do Fundão. Destaca-se a decoração contempo-rânea. Tem bar e um restaurante.

Quartos 68

Morada en 18, Km 63,5

sítio da Maria negra

Telefone 275 779 920

www.hotelprincipedabeira.pt

Pousada de Juventude da Mina – Fundão

Inaugurada em 2007, é uma pou-sada novinha folha, construída no cenário único de uma antiga aldeia mineira. À volta, as serra-

nias e o rio Zêzere convidam a desportos de ar livre e aventura.

Quartos 5

Morada cabeço do Pião, silvares

Telefone 275 657 603

sítio www.pousadasjuventude.pt

GÓIs

casa da comareiraTurismo rural

Na serra da Lousã, em localiza-ção privilegiadas para passeios de descoberta, é uma casa com pare-des de pedra e decoração rústica. Não tem pequeno-almoço.

Quartos 3

Morada comareira, Góis

Telefone 235 778 644

sítio www.lousitanea.no.sapo.pt

HOTéIs | Descansar

Guias de Lazer

135cenTrO e serra Da esTreLa

GOUVeIa

casa de MelloTurismo de HabitaçãoEdificação do século XII, foi adap-tada a casa senhorial rural no sé-culo XIX. Oferece bom acolhi-mento a quem procura alojamento na serra da Estrela, ali a 7 kms de Gouveia. Tem jardim e alpendre.

Quartos 3

Morada r. cardeal M. Belo, Melo

Telefone 934 500 666

sítio www.casademello.com

GUarDa

Lusitânia Parque Hotel ****Perto do centro da Guarda, com bons acessos à serra, é uma das mais recentes unidades hoteleiras da cidade. Tem restaurante, sala de jogos, campo de futebol e té-nis, piscina interior e exterior e health club com sauna e ginásio.

Quartos 63

Morada Urbanização Quinta das

covas Lote 34, Guarda

Telefone 271 238 285

www.hotellusitaniaparque.com

Parque de campismo rossio de Valhelhas Junto a uma praia fluvial, tem lo-calização e envolvente privilegia-das. Com muitas sombras, está bem equipado, oferecendo bar, esplanada e parque infantil.

Morada en 232, Valhelhas

Telefone 275 487 160

www.valhelhas.net/Parquecampismo.htm

IDanHa-a-nOVa

Hotel Fonte santa ****

No aprazível cenário das Ter-mas de Monfortinho, é um clás-sico hotel termal, recentemente renovado e com decoração actu-alizada. Ambiente de charme e especial conforto, com todas as comodidades expectáveis. Ofere-ce bar, restaurante, piscinas exte-riores e ténis.

Quartos 42

Morada Termas de Monfortinho

Telefone 277 430 300

sítio www.monfortur.pt

Hotel astória ***

Igualmente em Monfortinho, be-neficiando da envolvência do par-que arborizado, é um três estrelas com óptimas condições. Tem pis-cina exterior e interior, restauran-te, bem como os vários serviços e equipamentos disponíveis no complexo termal.

Quartos 83

Morada Termas de Monfortinho

Telefone 277 430 400

sítio www.monfortur.pt

Pousada de Juventude de Idanha-a-nova

Recentemente inaugurada (2007), ocupa um belo edifício antigo de Idanha-a-Nova. Lá dentro a deco-

ração é moderna, funcional e mi-nimalista. Há uma esplanada no terraço do edifício.

Quartos 24

Morada Praça da república, 32,

Idanha-a-nova

Telefone 277 201 127

sítio www.pousadasjuventude.pt

ÍLHaVO

Hotel de Ílhavo ****No centro da cidade, é um hotel

de bom conforto, com restauran-te, health club e piscina exterior.

Quartos 36

Morada av. Mário sacramento, 113,

Ílhavo

Telefone 234 329 860

sítio www.hoteldeilhavo.com

Parque de campismo da costa novaTem localização privilegiada, em plena reserva natural, entre a ria e o mar, e com acesso directo a uma praia semi-privada. Com um bungalow e 12 quartos para alu-gar, bar, restaurante, campo de futebol e parque infantil.

Morada estrada da Vagueira,

Quinta dos Patos, costa

nova do Prado

Telefone 234 369 822

www.campingcostanova.com

Descansar | HOTéIs

Guias de Lazer

136cenTrO e serra Da esTreLa

LOUsÃ

Meliá Palácio da Lousã Boutique Hotel ****

Inaugurado em 2005, ocupa o antigo Palácio da Viscondessa do Espinhal, um edifício do sé-culo XVIII. É um «boutique ho-tel» designação exclusiva para

hotéis situados em edifícios sin-gulares, com ambiente de charme e decoração especialmente cui-dada. Tem um bom restaurante, bar, piscina exterior, jardins e, em breve, um spa.

Quartos 40

Morada rua Viscondessa

do espinhal, Lousã

Telefone 239 990 800

sítio www.palaciodalousa.com

Pousada de Juventude da Lousã

Com o rio Arouce e a serra da Lousã ali mesmo ao pé, esta nova pousada, instalada num edifício de arquitectura moderna, é uma

opção de alojamento a conside-rar. Tem bar e esplanada.

Quartos 19

Morada rua da Feira, Lousã

Telefone 239 994 354

sítio www.pousadasjuventude.pt

ManTeIGas

Pousada de são Lourenço

Autêntico refúgio de montanha, construído em pedra e com de-coração rústica. Vale sobretudo pela localização ímpar, em pleno parque natural, com vistas desa-fogadas. De referir também o res-taurante panorâmico, dedicado à ementa regional.

Quartos 21

Morada en 232, km 50,

Penhas Douradas

Telefone 275 980 050

sítio www.pousadas.pt

casa das Obras Turismo de HabitaçãoNa vila de Manteigas, no coração da serra, é um solar setecentista, classificado pelo seu valor arquitec-tónico. Ambiente de bom conforto, preparado para os rigores do Inver-no, incluindo uma sala com larei-ra. Tem ainda sala de jogos com bar anexo e jardim com piscina.

Quartos 6

Morada rua Teles de Vasconcelos,

Manteigas

Telefone 275 981 155

sítio www.casadasobras.pt

casa das Penhas DouradasTurismo natureza

Alojamento na serra em ambiente de charme acolhedor, com varan-da e soberbas vistas sobre a pai-sagem envolvente. A decoração é cuidada e quente, com predo-mínio da madeira e dos tons ter-ra. Há sala com lareira, biblioteca, piscina interior aquecida e pano-râmica, hidromassagem e sauna. Há um bar sempre aberto e um restaurante gourmet.

Quartos 10

Morada Penhas Douradas

Telefone 275 981 045

www.casadaspenhasdouradas.pt

MeaLHaDa

Palace Hotel do Bussaco *****

Obra notável do século XIX, é considerado um dos melhores ho-téis de luxo do país e um dos mais românticos do mundo. Rodeado pela frondosa Mata Nacional do Buçaco, os seus interiores estão magnificamente mobilados e de-corados com painéis de azulejos representado episódios relativos à História de Portugal. O restauran-te, de ambiente sumptuoso, ofere-ce pratos requintados.

Quartos 64

Morada Mata do Bussaco, Luso

Telefone 231 937 970

sítio www.almeidahotels.com

HOTéIs | Descansar

Guias de Lazer

137cenTrO e serra Da esTreLa

Grande Hotel de Luso ****Situado na encosta da serra do Bu-çaco e integrado na estância ter-mal do Luso, é um hotel históri-co, cujo edifício foi projectado nos anos 40 por Cassiano Branco. Os quartos são amplos e confortáveis e o ambiente acolhedor. Em 2003

recebeu as 4 estrelas depois das obras de remodelação realizadas. Tem o atractivo suplementar das piscinas, uma exterior e olímpica, outra interior e aquecida. Oferece ainda bar, restaurante, sala de jo-gos, squash e espaço infantil.

Quartos 143

Morada r. Dr. cid Oliveira 86, Luso

Telefone 231 937 937

sítio www.hoteluso.com

MIra

Mira Villas aparthotel ****

Beneficiando da proximidade da praia e do pinhal, procura a inte-gração com o meio natural envol-vente através do uso de materiais amigos do ambiente. Oferece

apartamentos modernos e bem equipados, com varanda. Tem restaurante, piscina, ténis e dis-ponibiliza caiaques e bicicletas.

apart. 30

Morada aldeamento Mira Villas,

Praia de Mira

Telefone 231 470 100

sítio www.miravillas.com

MOIMenTa Da BeIra

Moinhos da Tia antoninhaTurismo rural

Conjunto de moinhos recupe-rados, num total de oito quartos decorados de forma rústica e aco-lhedora. Tem piscina e serviço de refeições, a pedido. Há um forno para cozer pão, podendo os hós-pedes participar nesta actividade.

Quartos 7

Morada Lugar do cabeço de

Lebrais, Leomil

Telefone 254 588 095

www.moinhostiaantoninha.com

MUrTOsa

Pousada da ria

Com excepcional localização, so-bre uma língua de areia que entra ria adentro, a pousada foi cons-truída em 1960, tendo sido, en-tretanto, por duas vezes, alvo de remodelação. Num cenário idíli-co e com uma soberba esplanada, tem um restaurante bastante re-

comendável. Tem ainda piscina, ténis e bicicletas à disposição.

Quartos 20

Morada Bico do Muranzel, Torreira

Telefone 234 860 180

sítio www.pousadas.pt

aparthotel Jardins da ria ****Aprazível conjunto de aparta-mentos num complexo com pis-cina, ténis, health club (com pis-cina interior climatizada), parque infantil e restaurante.

apart. 24

Morada Jardins da ria, Torreira

Telefone 234 860 720

sítio www.jardinsdaria.com

neLas

Hotel Urgeiriça ****

No coração da região Dão-Lafões, num cenário fresco e verdejante com magníficos jardins, o hotel foi recentemente renovado no respei-to pelo seu estilo tradicional. Am-biente clássico e acolhedor, com lareiras acesas no Inverno. Além dos quartos, oferece cinco chalés aninhados no verde da paisagem. Tem ainda um bar ao estilo inglês, restaurante de cozinha regional e internacional, piscinas, ténis e um parque infantil.

Quartos 82

chalé 5

Morada canas de senhorim

Telefone 232 671 267

sítio www.hotelurgeirica.pt

Descansar | HOTéIs

Guias de Lazer

138cenTrO e serra Da esTreLa

Grande Hotel das caldas da Felgueira ***

No registo de «Grande Hotel» termal, é um lugar idílico, enqua-drado pelas belas paisagens das Caldas da Felgueira. O ambien-te é clássico e tradicional mas as comodidades são bem moder-nas. Tem piscina exterior, ténis, circuito de manutenção junto ao rio, restaurante de gastronomia tradicional e spa termal.

Quartos 70

apart. 7

Morada avenida antónio Marques,

caldas da Felgueira

Telefone 232 941 740

www.grandehoteldafelgueira.pt

OLIVeIra DO HOsPITaL

Pousada do convento do Desagravo

Nascida do antigo Convento do Desagravo, tem a categoria de

pousada histórica. Tem vistas pri-vilegiadas sobre as serranias em redor. Oferece piscina, sala de jo-gos, ténis, parque infantil e um bom restaurante.

Quartos 24

Morada calçada convento,

Vila Pouca da Beira

Telefone 238 670 080

sítio www.pousadas.pt

Quinta da GeiaHotel rural

Entre as serras da Estrela e da Lou-sã, com fantástico enquadramento e vistas panorâmicas, encontra-se este acolhedor hotel rural, instala-do num conjunto de edifícios tra-dicionais, do século XIX, recons-truídos com materiais da região no respeito pela sua traça origi-nal. Um sítio especial, em confor-to e charme, com quartos acon-chegantes, lareira em granito e um restaurante de grande nível.

Quartos 15

Morada Lg. do Terreiro do Fundo

do Lagar, aldeia das Dez

Telefone 238 670 010

sítio www.quintadageia.com

Parque de campismo Ponte das Três entradas

À beira do rio Alva e com vis-ta para a serra do Açor, beneficia da existência de uma praia fluvial. Tem três apartamentos e dois bun-galows para alugar, bar-restauran-

te com esplanada, parque infantil, ténis e campo de futebol.

Morada santa Ovaia

Telefone 238 670 050

www.pontedas3entradas.com/

OVar

Pousada de Juventude de OvarInstalada num edifício moderno e rodeada por uma vasta mancha de pinhal, tem bar e piscina.

Quartos 27

Morada av. Dom Manuel I (en 327)

Telefone 256 591 832

sítio www.pousadasjuventude.pt

PrOenÇa-a-nOVa

Pousada das amoras

Charme e bom gosto, numa uni-dade recente concebida a par-

HOTéIs | Descansar

Guias de Lazer

139cenTrO e serra Da esTreLa

tir da recuperação de um edifí-cio de finais do século XIX, onde sobressai uma primorosa decora-ção e atenção ao detalhe. Tem bar, restaurante, piscina e spa.

Quartos 33

Morada rua comendador assiz

roda, 25, Proença-a-nova

Telefone 274 670 210

sítio www.pousadas.pt

sÃO JOÃO Da MaDeIra

Wr são João da Madeira Hotel ****

Moderno e bem localizado, com bar, restaurante de cozinha regio-nal e piscina.

Quartos 115

Morada r. adelino amaro da costa,

são João da Madeira

Telefone 256 106 700

sítio www.santamariapark.com

sÃO PeDrO DO sUL

Hotel do Parque Health club & spa ****

Nas Termas de São Pedro do Sul, foi remodelado em 2003, com todas as comodidades da praxe. Tem health club e spa com pisci-na aquecida, bar e restaurante.

Quartos 100

Morada Termas de são Pedro do sul

Telefone 232 723 461

sítio www.hoteldoparque.pt

seIa

casas da LapaTurismo natureza

No alto da serra, é um autêntico refúgio de montanha, no regis-to de charme e conforto especial.

Os quartos são aconchegantes e alguns oferecem banheira de hi-dromassagem. Destaque para a piscina exterior aquecida e pano-râmica. Servem-se refeições, em atmosfera intimista, de sabores re-gionais e contemporâneos. Há bi-cicletas para passeios pela serra.

Quartos 8

Morada rua da eira de costa, 10,

Lapa dos Dinheiros

Telefone 934 560 401

sítio www.casasdalapa.com

casa santa ana da BeiraTurismo ruralCasa datada do século XVIII, ca-racterística da arquitectura tra-dicional beirã, foi reconstruída e remodelada, oferecendo quartos acolhedores, com acesso direc-to ao jardim. Tem bar, cozinha à

disposição, parque infantil, pisci-na e ténis.

Quartos 6

Morada r. Luciano Homem Ferreira,

11, Paranhos da Beira

Telefone 238 976 161

sítio www.csadabeira.com

Quinta do chão da VinhaTurismo rural

Tendo como pano de fundo a ser-ra da Estrela, está inserida numa quinta com actividade agrícola e produção de queijo. Numa pai-sagem bucólica, proporciona um ambiente de paz. A decoração dos interiores resulta do aprovei-tamento dos materiais típicos da região combinados com elemen-tos contemporâneos. Há possi-bilidade de participar nas activi-dades agrícolas da quinta. Tem piscina, rodeada de verde e com vistas para a serra.

Quartos 8

apart. 1

Morada carregosela

Telefone 238 902 250

sítio www.chaodavinha.com

TOnDeLa

Hotel do caramulo ****

Magnificamente situado na ser-ra do Caramulo, é um hotel com condições únicas para quem pro-cura comunhão com a natureza, num ambiente sossegado e revi-

Descansar | HOTéIs

Guias de Lazer

140cenTrO e serra Da esTreLa

gorante. Fruto da recuperação de um antigo sanatório, oferece, para além de spa (o primeiro do país e com piscina interior), várias áreas comuns, piscina exterior panorâ-mica e kids club, entre outros ser-viços. O restaurante, para além de uma ementa regional, tem menus especiais para regimes saudáveis.

Quartos 87

Morada av. abel Lacerda, caramulo

Telefone 232 860 100

sítio www.hoteldocaramulo.pt

TrancOsO

Hotel Turismo de Trancoso ****

Inaugurado em 2005, junto ao centro histórico de Trancoso, é um hotel de decoração moderna,

a contrastar com a antiguidade da urbe. Tem bar, restaurante e pisci-na interior climatizada.

Quartos 49

Morada rua Professora Irene

avilez, Loteamento Zona

do convento, Trancoso

Telefone 271 829 200

sítio www.hotel-trancoso.com

VIseU

Montebelo Hotel & spa *****No centro de Viseu, é um hotel de grande conforto com quartos am-plos e muito bem equipados, com boas vistas panorâmicas. O res-taurante é também panorâmico, com esplanada. Há uma piscina exterior aquecida e outra cober-ta climatizada. Referência ainda para um moderno spa, inserido no complexo, um centro hípico e um campo de golfe, já fora do ho-tel, a 15 minutos.

Quartos 172

Morada Urbanização Quinta do

Bosque, Viseu

Telefone 232 420 000

sítio www.hotelmontebelo.pt

Palácio dos Melos *****

Inaugurado em 2007, está inte-grado na muralha afonsina, na zona antiga de Viseu. É um ho-tel de charme onde história e modernidade convivem em har-monia. O edifício brasonado, de-corado ao estilo palaciano, divide morada com uma ala construída de raiz, não menos sumptuosa. Tem esplanada com vista sobre a cidade, um restaurante requin-tado, com base na tradição regio-nal, e, fora de portas, um centro hípico e um campo de golfe.

Quartos 26

Morada r. chão de Mestre 4, Viseu

Telefone 232 439 290

www.hotelpalaciodosmelos.pt

aldeia Póvoa DãoTurismo de aldeia

Turismo de aldeia em 120 hecta-res no coração da região de Dão-Lafões, numa antiga aldeia me-dieval, atravessada por uma via romana. Reconvertida para o tu-rismo, após um restauro que res-peitou a traça arquitectónica e os materiais originais, oferece todas as comodidades. As casas indi-viduais, decoradas com requin-te, têm lareira e aquecimento. Lá fora há um belíssimo restaurante, fornos comunitários, uma capela e uma loja de artesanato. Tem pis-cina e campo de ténis.

casas 6

Morada Póvoa do Dão

Telefone 961 804 843

sítio www.povoadao.net

Villa MeãHotel rural

É o resultado da adaptação de uma propriedade vitiviníco-la, em que a casa senhorial e as adegas foram transformadas em hotel com quartos modernos e confortáveis. Uns metros mais abaixo, na encosta, a velha aldeia de Villa Meã, um conjunto de ca-sas de granito, foram readaptadas a apartamentos turísticos.

Quartos 23

Morada sítio de Vila Meã

Telefone 232 930 030

sítio www.villamea.com

Saborear

produtoS tradicionaiS 159

As cAtedrAis beirãs

dA boA mesA e As novidAdes

que vAlem A penA

ÁGueda 142

aLMeida 142

aveiro 142

beLMonte 143

cantanHede 144

carreGaL do SaL 144

caSteLo branco 144

ceLorico da beira 145

coiMbra 145

condeiXa-a-nova 147

coviLHÃ 147

FiGueira da FoZ 148

FiGueirÓ

doS vinHoS 149

FundÃo 149

GÓiS 150

Gouveia 150

Guarda 151

ÍLHavo 152

LouSÃ 152

ManteiGaS 153

MeaLHada 153

MonteMor-

-o-veLHo 153

neLaS 154

oLiveira

de aZeMÉiS 154

oLiveira

do HoSpitaL 155

ovar 155

penacova 155

SabuGaL 155

Seia 156

tondeLa 156

trancoSo 156

vaGoS 157

viLa nova

de poiareS 157

viSeu 157

vouZeLa 158

reStauranteS 142

Saborear | reStauranteS

Guias de Lazer

142centro e Serra da eStreLa

ÁGueda

adega do Fidalgo €€Está prestes a fazer 65 anos es-te restaurante rústico e familiar acompanhado por três gerações. A sua oferta baseia-se numa cozi-nha regional de qualidade onde a tónica está nos grelhados de pei-xe (tem mostruário para escolha) e carne mas também nas enco-mendas prévias de especialidades como o leitão à moda da Bairra-da ou o cabrito. Na devida altura, o cozido também é especialidade. E a aletria é de prova obrigatória.

Está na lista dos Bib Gourmands do Guia Michelin. Não fumadores

encerra Quarta-feira ao jantar

Morada almas, areosa

telefone 234 666 226

casa vidal €€Fica em Águeda mas assa leitões à moda da Bairrada há mais de 40 anos, fama merecida que o fez chegar à mesa da rainha Isabel II aquando da sua visita a Portugal em 1996. A especialidade já ficou apresentada e a qualidade dita que, acabando a fornada do dia, só resta esperar para o próximo. Quem não aprecia a especialida-de tem arroz de pato e cabrito as-

sado por opções, mas convém re-servar. Aberto apenas ao almoço. As honrosas excepções vão para os jantares de sexta e sábado. Não fumadores

encerra Segunda-feira

Morada rua das almas, areosa

telefone 234 666 353

aLMeida

Quinta do prado verde €€Complexo turístico de Vilar For-moso que conta com 13 anos de existência e é muito forte a nível de festas e eventos. No entanto, o seu restaurante está aberto diaria-mente para o público em geral. A sala tem lareira, o que aconchega de Inverno, mas de Verão a pisci-na e os jardins dão conta do reca-do, no que toca a ambiente. Não fumadores

encerra de seg. a quinta ao jantar

Morada vilar Formoso

telefone 271 511 413

quintapradoverdeplanetaclix.pt

aveiro

a tasca do confrade €€As deliciosas entradas preparam o estômago para os pratos de pei-xe, ou não estivéssemos em Avei-ro, na zona velha da cidade, perto do mercado do peixe. A caldeira-da de enguias, o peixe fresco que se manda para a grelha ou para a frigideira são de prova obrigató-ria. Depois, nas carnes, a chanfa-na e o cabrito no forno marcam presença. E como o ambiente

também conta, a decoração é re-gional com painéis de azulejos e utensílios do campo. Não fuma-dores

encerra dom. ao jantar e segunda

Morada r. dos Marnotos, 34, aveiro

telefone 234386381

Mercado do peixe €€

Sala decorada modernamente, com a particularidade de ter vista para o canal de São Roque e ser-vir de camarote privilegiado para a venda de peixe fresco, no mer-cado, mesmo em baixo. Ao jan-tar, o ambiente muda de figura e assim se assiste ao despertar da vida nocturna, devido às dezenas de bares que rodeiam o mercado. Mas voltemos à mesa: o mar es-tá muito bem representado em caldeiradas, cataplanas e ensopa-dos. Os peixes não se ficam pe-los habituais. Aqui pode encon-

reStauranteS | Saborear

Guias de Lazer

143centro e Serra da eStreLa

trar receitas com rodovalho, raia, garoupa, tamboril... Reparte o destaque a carta de vinhos, pra-ticamente, a preço de custo. Nas carnes, as alternativas ficam-se pelos bifes. Não fumadores

encerra dom. ao jantar e segunda

Morada Largo da praça do peixe,

aveiro

telefone 234 383 511

o telheiro €€A decoração de uma das salas pa-rece saída de uma antiga adega, mas existem outros espaços com ar mais moderno, basta escolher. A cozinha também olha para a tradição e não se inibe de apre-sentar o melhor que a região tem para oferecer: as receitas à base de peixe. Assim, os bolinhos de ba-calhau abrem o apetite para um polvo à lagareiro, um ensopado de enguias ou para um simples e saboroso peixe na grelha. A sopa dourada ou o doce da casa rema-

tam em beleza a refeição. Não fu-madores

encerra Sábado

Morada Largo da praça do peixe,

20/21, aveiro

telefone 234 429 473

Salpoente €€Instalou-se num armazém de sal que estava sem uso faz anos, mes-mo junto a um canal da ria e às únicas salinas a laborar de Avei-ro, e serve também de espaço pa-ra exposições. Em terra com mar, passe a aparente incoerência, a tradição do peixe prolonga-se, como não poderia deixar de ser, à mesa. A sopa de peixe não des-merece os pratos sucessores co-

mo as enguias, peixe-emblema da cidade, e aqui podem ser prova-das na caldeirada, mas a catapla-na de peixe também tem seguido-res e o peixe na brasa é sempre assegurado. Nas carnes prove a posta de Arouca e nos vinhos rei-na a Bairrada. Não fumadores

encerra dom. ao jantar e segunda

Morada canal de São roque, 83,

aveiro

telefone 234 382 674

Sítio www.salpoente.com

beLMonte

a bebiana €Junto ao vale do rio Zêzere, espe-cialista na cozinha regional. Os dois espaços de que dispõe dis-tribuem-se da seguinte maneira: o restaurante propriamente dito a servir refeições nos horários nor-mais e um snack-bar a servir co-mida rápida, a tarde e a más ho-ras. Alguns pratos de exemplo: truta do Zêzere na brasa, arroz de lebre ou de polvo na panela de ferro e cabrito assado. Não fu-madores.

encerra Sábado

Morada bairro Sto. antónio 2, caria

telefone 275 476 259

Quinta da bica €€Goza da envolvente da acade-mia de golfe, onde está inserido, e a sala ainda tem a vantagem de mostrar, através de uma parede de vidro, tudo o que se passa na cozinha. A criatividade mistura-da com os produtos e sabores da

a barca €€

Fundado há precisamente 33 anos, é um porto pequeno mas seguro para quem passa por Avei-ro e pretende uma refeição de pei-xe. Os diplomas atestam o mérito da casa que escolhe matérias-pri-mas sempre frescas, o que é, des-de logo, uma garantia de qualida-de. A sopa de peixe é obrigatória e as enguias podem ser fritas, as amêijoas à Bulhão Pato e o lin-

guado à moda da casa, claro. Pei-xe-galo e rodovalho também fa-zem parte do rol de pescado para grelhar e há ainda os arrozes bem apurados e outras sugestões de tacho. Vinhos da Bairrada para acompanhar e imediatamente an-tes do café, o pão-de-ló de Ovar. Não fumadores.

encerra Sáb. ao jantar e domingo

Morada r. José rabumba 5, aveiro

telefone 234 426 024

Saborear | reStauranteS

Guias de Lazer

144centro e Serra da eStreLa

região dita que na ementa se en-contre, por exemplo, uma morce-la da Guarda com pêra carameli-zada, um lombo de bacalhau com coentros ou outro lombo, des-ta vez de novilho com Queijo da Serra. Para o antes, caso tenha de esperar por alguém, existe uma agradável sala com lareira. Não fumadores

aberto todos os dias

Morada en 18, km 19,8, belmonte

telefone 935 069 609

cantanHede

Farinha de Milho €€

Em Ançã, localidade famosa pe-las pedras brancas, existe desde 2006 um restaurante que apro-veitou a boa localização de uma antiga moagem cuja actividade terminou por volta de 1985, após 800 anos de laboração. Na zona do bar, o chão envidraçado dei-

xa perceber o movimento contí-nuo das pás e o correr das águas da ribeira. Na sala, um painel de Alves André desenhado na pare-de ilustra todas as fases do ciclo da farinha de milho. As entradas do Moleiro – bacalhau com grão e salsa e atum com feijão frade – abrem o apetite para o já famo-

so bacalhau com broa com cou-ve lombarda, o arroz de pato ou a chanfana. Não passe ao lado da espetada de fruta regada com lei-te-creme queimado na hora. Não fumadores.

encerra dom. ao jantar e segunda

Morada ponte da Loureira, ançã

telefone 239 964 025

Sítio www.farinhademilho.com

carreGaL do SaL

encontrus €€Não é nenhuma novidade, uma vez que tem as portas abertas des-de 1993 e o seu serviço não fica só pelo restaurante, alargando-se a oferta ao catering. Gastronomia de raiz beirã mas com um to-que melhorado, ou não tivesse a ementa um dedinho de Vítor So-bral que aqui prestou consultoria. A começar, uns enchidos regio-nais que podem intervalar com o folhado de queijo e com as pata-niscas de bacalhau com camarão. Depois, eventualmente, um pol-vo com açorda, um bacalhau em crosta de broa ou umas boche-chas de porco preto com casta-nhas. Nos vinhos, essencialmen-te o Dão. Não fumadores

encerra dom. ao jantar e segunda

Morada Largo Jardim doutor

Manuel da costa 3

telefone 232 960 200

Sítio www.encontrus.com

Quinta de cabriz €€Projecto inserido numa quin-ta aberta ao enoturismo, produ-

tora de vinhos, com possibilida-de de visita às vinhas, à adega e à cave. O restaurante pretende assim, aliar à excelência dos vi-nhos e ao bom serviço ali prati-cado com os copos adequados, os sabores regionais. Entradas à ba-se de enchidos, e nos principais, para além do peixe fresco, o baca-lhau com broa ou à lagareiro. Em matéria de carnes sobressai o ca-brito assado e a vitela à moda de Lafões. Existe ainda a possibilida-de de avançar para um menu de degustação. No final, se gostou, passe pela loja e leve uma ou du-as garrafas de qualquer marca da empresa proprietária a um pre-ço bem simpático. Não fumadores

aberto todos os dias

Morada Zona industrial, currelos

telefone 232 961 222

Sítio www.daosul.com

caSteLo branco

praça velha €€

Situação no centro histórico albi-castrense, num edifício que já foi celeiro desde 1990. O granito figu-ra nas paredes e as traves ainda se vêem nos tectos. O que é tradicio-nal da Beira Baixa marca presen-ça naquela que é uma das melho-res representações restaurativas de Castelo Branco com referência Bib Gourmand no Guia Michelin. Co-mece então por umas castanhas salteadas com ervas, queijos regio-nais ou quem sabe, uns cogume-los com aveludado de ervas. De-

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145centro e Serra da eStreLa

pois prossiga para umas migas de cação com ervas da Beira Baixa ou para uma terrina de lebre ou ainda uma espetada do cachaço de por-co ibérico. Boa caça na altura dela e durante todo o ano vinhos a pre-ços nada exagerados. No fim, in-cline-se para uma tigelada, umas farófias ou uns papos de anjo. Tem menus de degustação e de prova de vinhos. Não fumadores

encerra dom. ao jantar e segunda

Morada praça Luís de camões, 17,

castelo branco

telefone 272 328 640

Sítio www.pracavelha.com

ceLorico da beira

escorropicha ana €€

Para rimar com Carrapichana, a localidade perto de Linhares da Beira onde está instalado este res-taurante que ocupa uma casa de granito, como manda a tradição, que inclusivamente tem venda de

artigos regionais. É frequente as entradas estenderem-se aos pratos principais, substituindo-os. Se for esse o caso, saiba que fica a per-der um polvo à lagareiro, umas migas de bacalhau com broa, o ca-brito grelhado na telha, umas cos-teletas de veado na brasa. Se assim for, não deixe, no entanto, de ex-perimentar o requeijão com doce de abóbora e nozes do buffet de so-bremesas. Não fumadores

encerra Segunda e terça-feira

Morada Largo da Feira,

carrapichana

telefone 271 776 691

Sítio www.escorropichana.com

restaurante do Lagar Municipal €€

Inaugurado em Março de 2004, resulta da recuperação de um an-tigo lagar de azeite, situado junto à Ponte Nova. O nome comple-to do restaurante inclui Centro de Investigação Gastronómica, pois visa a recolha, estudo e divulga-ção de receitas de pratos tradicio-nais da região, juntando também uma exposição de objectos anti-gos, pertencentes à antiga ocupa-ção. Qualidade assegurada, doses fartas e preços muito acessíveis. Tem esplanada. Não fumadores

encerra terça-feira

Morada ponte nova,

celorico da beira

telefone 271 743 857

coiMbra

a taberna €€

O forno a lenha que se avista da sala desta casa rústica é logo bom prenúncio, confirmado depois na qualidade do pão ali cozido e ou-tros pratos dignos de autênticos manjares. O bacalhau com bata-tas a murro, as migas à lagareiro, a chanfana e a posta mirandesa são pratos emblemáticos. Doses bem servidas e vinhos a preços nada escandalosos. Doçaria conventual para remate. Não fumadores.

encerra dom. ao jantar e segunda

Morada r. dos combatentes da

Grande Guerra, 86, coimbra

telefone 239 716 265

arcadas da capela €€€

As janelas abertas em arcadas para um muito bem cuidado jardim en-volvem a sala numa aura român-tica, depois confirmada aquando da visita à Fonte dos Amores, de D. Pedro e Inês de Castro. Mas, por ora, é a mesa deste restauran-te do Hotel Quinta das Lágrimas que pede atenção. As propostas têm por base ingredientes da re-gião, alguns deles produzidos nos próprios terrenos da quinta e mu-dam a cada estação. A modernida-de e a criatividade aparece depois na apurada técnica de Albano Lourenço, o chefe residente, ga-lardoado com uma estrela Miche-lin, e coadjuvado pela consul-

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146centro e Serra da eStreLa

toria do duplamente estrelado Joachim Koerper. Poderá avan-çar para um menu de degusta-ção ou escolher à carta. Um sítio assim pede uma carta de vinhos a condizer. Esta tem mais de 300 rótulos. Não fumadores

aberto todos os dias

Morada rua antónio augusto

Gonçalves, coimbra

telefone 239 802 380

Sítio www.quintadaslagrimas.pt

doMazeite €€

O nome é uma pista importante para se chegar à anterior ocupação do local, um lagar de azeite. Ob-jectos e maquinaria ligados à ex-tracção do sumo dourado figuram na decoração. Também a condizer com o espaço está a ementa, cujo ingrediente comum aos diversos pratos é precisamente o azeite. Es-pecialidades: tibornada de baca-lhau, lagareira de cherne, cabrito à moda do lagar, entre muitos ou-tros. A Bairrada marca as escolhas vínicas. Não fumadores

encerra domingo ao jantar

Morada rua dos combatentes, 95,

taveiro

telefone 239 981 010

Kirsh €€

As três salas (preta, dourada e verde) oferecem diferentes am-bientes e tanto são propícias à privacidade das reuniões de ami-gos como de refeições a dois. Ementa que tem 10 fondues co-mo base, tendo em conta a sa-zonalidade dos ingredientes. A oferta divide-se em duas catego-rias: fondues em óleo e em caldo, todos servidos com dois acom-panhamentos e três molhos. A terminar, não há como fugir ao fondue de chocolate (preto ou branco), servido com frutas e pão-de-ló. Não fumadores

FondueS

encerra Seg. ao almoço e domingo

Morada praça da república 38, 1º,

coimbra

telefone 239 822 555

Sítio kirsh-fondue.blogspot.com/

Quinta da romeira €€

O revestimento em madeira ga-rante o conforto da sala, discre-tamente dividida na sala de jan-tar e zona de espera, junto ao bar. A decoração faz lembrar uma casa particular e de parti-cular bom gosto, refira-se. Re-abriu em 2006 com um jovem cozinheiro que venceu o Con-curso Revolta do Bacalhau. Não deixe, por isso, de provar os pratos à base deste peixe. Ou-tras sugestões de peso são os fi-letes de linguado sob miolo de legumes, batata de alho e mo-lho de mexilhão e o lombo de porco com massa fresca de es-pinafres e vieiras coradas. An-tecedem estes pratos uma sopa de abóbora menina com tosta de morcela da Beira ou um car-paccio de enchidos com broa fri-ta em azeite de alho, requeijão

o porquinho €€Restaurante inaugurado em Agos-to de 2005 trouxe para Coim-bra uma iguaria muito apreciada: o leitão assado à moda da Bairra-da que pode até ser provado sem se sair do carro. É que a primei-ra abordagem ao cliente faz-se pe-lo drive in onde pode pedir uma sandes de leitão, pagar e arran-car. Os que dispõem de mais tem-po têm a esplanada (funciona em regime take away) e a sala de re-feições principal com abundante iluminação natural. A azáfama co-

meça às seis da manhã, com a pri-meira ronda de fornos do dia. Mas há outras especialidades como as lulas recheadas com migas de ca-marão, o peito de pato temperado e o bacalhau à lagareiro. O vinho e o espumante podem ser servi-dos também a copo. Zona de fu-madores.

aberto todos os dias

Morada Qta. da ribeira, 1, coselhas

telefone 239 494 036

Sítio www.oporquinho.com

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Guias de Lazer

147centro e Serra da eStreLa

e alfaces. Servem vinho a copo. Zona de fumadores

encerra de seg. a sexta ao almoço

Morada rua antónio brojo, Lote

56, urbanização Quinta da

romeira, coimbra

telefone 239 781 301

Sítio www.tvbeiras.net

Zé neto €Na Baixa de Coimbra, coração da cidade, foi em tempos idos uma antiga taberna. A gerência é familiar assegurada ainda pe-lo próprio Zé Neto. A clientela é diversificada e tanto abrange o es-tudante como o doutor. As petin-guinhas e os jaquinzinhos, o ca-brito e a chanfana são pratos de renome. Não fumadores

encerra domingo

Morada rua das azeiteiras, 8/10,

coimbra

telefone 239 826 786

condeiXa-a-nova

restaurante o cabritino €€Fica ao lado da Pousada de Santa Cristina e tem à sua frente o im-ponente Palácio Sotto-Mayor. A luz natural varre a sala de refei-ções, culpa da parede lateral to-talmente envidraçada, que deixa ver a esplanada e o jardim. O no-me não esconde a especialidade da casa que pode ser assada em

forno a lenha ou grelhada, acom-panhada de batatinhas levemente tostadas, nabiças delicadamente salteadas e um rico arroz no for-no. Experimente o doce da casa. Não fumadores.

encerra terça-feira

Morada rua Francisco de Lemos, 9

telefone 239 944 111

o repasto do evaristo €€A casa não é grande mas a atmos-fera familiar, o bom serviço e a deliciosa cozinha fazem dela uma grande casa. Acolhedora, tem na pedra e na madeira os elemen-tos decorativos de eleição. Des-de já um aviso: é necessário mar-car com antecedência as refeições que obedecem ao receituário re-gional onde se incluem os grelha-dos na brasa. Alguns nomes de pratos ecoam nos ouvidos: o ba-calhau dos pobres, os cogumelos

guisados com chouriço e a tábua de doces conventuais são apenas três. Não fumadores

abre apenas para grupos

Morada casal da estrada

telefone 239 945 663

coviLHÃ

cozinha da avó €€

Quatro salas de uma antiga ca-sa recuperada, onde domina a madeira e a pedra, servem cozi-nha tradicional mas em simul-tâneo com a de autor em que o meu temático é modificado todos os dias da semana. Assim como há um dia do bacalhau, também poderá haver o da cabidela ou o do cabrito, sendo que não existe só uma escolha. Distintos pratos preenchem estas categorias. Con-vém ainda que saiba dos buffet-ts de entradas frias, quentes e de fruta, doces e queijos da região. Zona de fumadores

encerra dom. ao jantar e segunda

Morada Quinta do covelo clube de

campo da covilhã

telefone 275331174

www.imb-hotels.com/gastronomia/

casadecampo.asp

império dos Sabores €Aberto há cerca de quatro anos, é um espaço grande, vocaciona-do para grupos e eventos mas que também abre todos os dias, excepto à segunda, ao público em geral. A especialidade são os gre-

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148centro e Serra da eStreLa

lhados ( (javali, veado, porco pre-to, etc.). Também há arroz de ca-brito à serrano. Não fumadores

encerra Segunda-feira

Morada ponte pedrinha, tortosendo

telefone 275 954 343

FiGueira da FoZ

caçarola ii €€Clássica marisqueira que se con-ta encontrar junto ao mar, é, des-de há vinte e cinco anos, um bom sítio para os apreciadores dos pa-ladares marinhos, a oferta princi-pal da casa. O foco são os mexi-lhões, os camarões, as lagostas e os lavagantes. Mas quem aprecia os prazeres da carne não vai dei-xar de experimentar o cozido, a vitela barrosã ou o cabrito, este ao domingo. Não fumadores

aberto todos os dias

Morada r. bernardo Lopes, 85/87

telefone 233 425 347

carrossel €€Em terra de pescadores, a servir pratos da tradição da Figueira. Havendo, é ponto obrigatório o polvo de vinagrete e a cavala ali-mada para começo. Adequado ao receituário marinho está a canja de bacalhau, a sopa do mar, a do-brada do mar, a chora de línguas com marisco e a raia de pitau, en-tre outros pitéus. Conta com cer-ca de 15 anos. Não fumadores

encerra Segunda-feira

Morada Largo beira-Mar, cova

telefone 233 431 457

Forte de Santa catarina €€No Ténis Clube da Figueira da Foz, junto à fortaleza, restaurante requintado com mão certeira pa-ra as caldeiradas, ensopados e ar-

rozes. A lota vizinha é a grande fornecedora das matérias-primas de qualidade aqui servidas. A car-ne é a alternativa com os bifes e o tornedó. Dadas as características da cozinha, nota-se um reforço

relativamente à oferta de vinhos brancos. Não fumadores

encerra terça-feira

Morada avenida 25 de abril, tennis

club, Figueira da Foz

telefone 233 428 530

www.tennisclubdafigueiradafoz.com

o peleiro €€De preparador ou vendedor de peles, nome ditado pela anterior utilização do espaço, uma fábri-ca de curtumes. Há mais de uma vintena de anos no seio da mesma família, revela-se uma mesa tradi-cional ganhadora de diversos pré-mios gastronómicos. Na altura da selecção, a hesitação pode ser

Marveja €€

Goza da modernidade de um es-paço recente com os olhos postos no mar da Figueira. O vidro é um dos materiais de eleição e a sensa-ção é que a água ainda está mais perto. Directamente do oceano, uma cataplana de peixe e maris-co com algas marinhas frescas. A experimentar pela originalida-de, característica que se estende a muitos outros pratos. De referir, ainda, a perdiz à Brás, no capítulo das carnes. Não fumadores

encerra dom. ao jantar e segunda

Morada rua paul choffat 41

urbanização Foz village,

buarcos

telefone 233 436 307

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Guias de Lazer

149centro e Serra da eStreLa

muita por causa dos muitos e di-versificados pratos. Os peixes co-zinhados no forno e os bacalhaus são de primeira escolha. Mas de-verá informar-se do dia certo da elaboração de algumas especiali-dades que vêm na companhia da couvada, uma mistura de broa, alho, azeite e couve. Boa selecção vínica. Não fumadores.

encerra domingo

Morada Largo do alvideiro 5, paião

telefone 233 940 159

Santa catarina €€

A ampla sala está decorada com requinte: tecidos ricos a cobrir as mesas, quadros contemporâneos a evocar tradições antigas e um especial destaque dado aos vi-nhos. A lareira em pedra e as ja-nelas sucessivas com vista para a quinta completam a decoração.

Já à nossa espera diversos tipos de pães, azeitonas, tomate com queijo fresco e molho pesto, pa-té de atum e uma pequena cha-muça. A cozinha combina a cozi-nha regional com pratos de autor. Aconselham-se os filetes de tam-boril com arroz de amêijoas, cal-deirada de robalo, raia alhada ou vitela barrosã na brasa. Altura ideal para terminar o vinho, se-

ja qual for a escolha, aqui servi-do a copo, enquanto espera pela sobremesa, um cremoso tiramis-su ou o bolo de chocolate. Não fu-madores

encerra dom. ao jantar e segunda

Morada rua Joaquim Sotto Mayor,

Quinta de Sta. catarina,

Figueira da Foz

telefone 233 423 468

FiGueirÓ doS vinHoS

toca do Mocho €€

Um café com mercearia e uma pequena sala de refeições deu ori-gem a um restaurante de referên-cia a servir desde Agosto de 2004. As receitas antigas (de avós e bi-savós da aldeia de Castanheira de Figueiró ou Castanheirita) deli-ciam os comensais. Há morcela, paiola, farinheira, pão, broa e do-ces a abrir o repasto. Tal como to-dos os pratos da casa, também o bacalhau assado – acompanhado por batatinhas assadas e legumes salteados e regado com azeite – vem à mesa com uma apresenta-ção primorosa. Arroz de carque-ja, raia de pitáu e os formigos são pratos que respeitam a sazonali-dade dos ingredientes. Não tente resistir à sinfonia de sobremesas. Tem esplanada e noites de fado ao vivo. Não fumadores

encerra Segunda ao jantar e terça

Morada Largo cesário Francisco

castanheira, castanheira

telefone 236 553 038

FundÃo

Fiado €€

Fiado mas de reduzir a fio ou te-cer e não de consumir agora e pa-gar depois. Restaurante que fi-

ca na aldeia de Janeiro de Cima, banhada pelo Zêzere, uma das 23 que compõem a rede das Aldeias do Xisto. Abriu portas em Junho de 2006 e a sua oferta gastronó-mica conta com uma recolha de receitas de mais de 200 anos, mas com uma cuidadosa actualização na apresentação dos pratos. Os maranhos à moda de Janeiro de Cima, o cabrito no forno a lenha, o bacalhau com broa e a chanfa-na na lenha são os quatro princi-pais pilares sobre os quais assenta a cozinha. De terça a sexta-feira, ao almoço, há ainda novas suges-tões do dia. Não deixe de reservar algum apetite para a sobremesa: tigelada, arroz doce ou papas de carolo. Não fumadores

encerra dom. ao jantar e segunda

Morada rua do espirito Santo, 5,

Janeiro de cima

telefone 938 938 803

Sítio www.fiado.pt

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Guias de Lazer

150centro e Serra da eStreLa

o Mário €€

Casa de beira de estrada e por is-so de fácil acesso, entre a Covilhã e o Fundão. Aberta há cerca de 40 anos, é representante da cozinha tradicional da Beira Interior apre-sentando-se com um ambiente fa-miliar. A vastíssima ementa (a ca-sa também é grande) conta com dezenas e dezenas de pratos, em que algumas especialidades se di-videm pelos dias da semana, mas o cabrito, por exemplo, é costume haver todos os dias. Arroz de car-queja com entrecosto e leitão do monte são outras manás. Há lam-preia e sável na sua devida altura. Papas de carolo e tijelada da Beira para o fim. Boa garrafeira, sobretu-do da região. Zona de fumadores

aberto todos os dias

Morada en 18, cruzamento alcaria

telefone 275 750 000

Sítio www.o-mario.com

GÓiS

a tranca da barriga €

Ficou com o nome da sopa que matava a fome após uma jornada no campo e só por isso já se conse-gue imaginar um recuo nos tem-pos, visível desde logo pela esco-lha do local – uma casa de xisto (com três andares) – e pela selec-ção do receituário dos tempos de infância da proprietária Rosa Pau-la Henriques. Aberto desde Abril de 2005, funciona da seguinte for-

ma: de terça a sexta ao almoço há um prato do dia e algumas opções de preparação rápida. Já ao sábado e domingo, ao almoço, conte com chanfana, lombo de porco assado e bacalhau à casa. Mas a ementa não se fica por aqui. Mediante en-comenda prévia, poderá ainda sa-borear cabrito no forno, bacalhau à lagareiro e a famosa tibornada. Jantares por encomenda. Não fu-madores

encerra Segunda-feira

Morada r. armando José ribeiro,

cabreira

telefone 235 772 063

Gouveia

Lá em casa €Pelo menos, o ambiente isso faz transparecer, com os armários com loiças de outros tempos, o xisto e madeira empregue na de-coração. As vistas sobre a sede de concelho e a serra da Estrela são privilegiadas. Quanto à carta, a especialidade da casa são os gre-lhados mas seria uma injustiça não realçar a carne barrosã, o pol-

vo e o naco de vitela à transmon-tana. Não fumadores.

encerra dom. ao jantar e segunda

Morada barreiros,

variante de São pedro

telefone 238 491 983

o Flor €

Casa prestigiada que já participou em vários eventos gastronómicos, arrecadando prémios e louvores. A história começou a desfiar-se em 1994 e as diversas distinções arrecadadas são o alento para que a qualidade se mantenha. Alguns pratos: truta recheada, joelhinhos de porco com arroz de feijão (só encomendando), feijocas à Senho-ra do Monte. Não fumadores

encerra Quarta-feira

Morada rua cardeal Mendes belo

telefone 238 492 336

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Guias de Lazer

151centro e Serra da eStreLa

o Júlio €€

Faz parte de qualquer roteiro que se preze pela serra da Estrela e é uma sugestão de qualidade. Antiga casa recuperada com a pedra e a madeira a comandarem a decoração. Os petiscos como a morcela à moda de Gouveia e a farinheira torrada no azeite são um atractivo mas é preciso ter-se cuidado para não se matar a fome logo com as entradas que é para depois se provar os pra-tos de caça, o bacalhau à Tia Ar-minda, o cabrito com míscaros ou a feijoca à pastor. O requei-jão com doce de abóbora e as pa-pas de milho rematam a refeição. Não fumadores

encerra terça-feira

Morada rua do Loureiro, 11 a,

Gouveia

telefone 238 498 016

Guarda

belo Horizonte €Na zona histórica e como tal fácil de adivinhar, numa casa de pedra, a que corresponde a tradição. Os intemporais enchidos e o Queijo

da Serra imperam nas entradas e a chouriçada e cabrito à padeiro não fogem à tradição, bem como o resto da ementa de cariz regio-nal. O bacalhau à conde da Guar-da ou cozido com grão são uma amostra da gastronomia da zona no que toca a peixes. Boa lista de vinhos. Não fumadores

encerra Sábado

Morada Lg. São vicente, 2, Guarda

telefone 271 211 454

casas do bragal €€

E porque os olhos também co-mem, é o primeiro sentido a ser estimulado mal se chega a es-te restaurante que faz parte de um projecto maior: a recupera-ção de mais de uma dezena de casas de aldeia para o turismo. A sala, com lareira, denota um gos-to requintado, adjectivo extensí-vel à ementa que abre logo com as «coisinhas boas», como são chamadas as entradas que variam ao longo do ano, como as favas

com enchidos ou a morcela com maçã reineta. Passamos já às so-bremesas – aletria, torta de ovos, arroz doce, doce da amiga - servi-das em buffet, de forma que se po-dem provar até a vontade acabar. Agora os pratos da tradição, caso do arroz de pica no chão, do en-sopado de veado ou da açorda de bacalhau com línguas do mesmo. Vinhos do Dão mas também do Douro. Não fumadores.

encerra Quarta ao almoço e terça

Morada João bragal de baixo

telefone 271 963 896

Sítio www.casasdobragal.com

Soadro do Zêzere €

No edifício recuperado onde se instalou este restaurante de uma unidade de alojamento com seis quartos, predomina a pedra e a madeira, o que torna o ambiente muito acolhedor. A menta, de tó-nica beirã, apresenta os enchidos da região ou um pincho de vea-do em alecrim como entradas. A garantia da existência da truta do Zêzere, do cabrito assado, da so-pa seca e da cabidela de galinha conforta os clientes fiéis que a ca-sa tem. Um manancial de coisas doces encerram a refeição. É caso para falar do arroz-doce, do leite -creme ou do requeijão com do-ce. Não fumadores

encerra terça-feira

Morada en 232, valhelhas

telefone 275 487 114

Sítio www.soadro.com

aquariu`s €€Restaurante que é também uma galeria de arte que expõe nas su-as paredes pintura e escultura de artistas da região. A truta do Côa recheada, a sapateira recheada e o bife de javali são especialidades desta casa habituada a receber ga-lardões de iniciativas gastronómi-cas. Zona de fumadores

encerra Segunda-feira

Morada avenida cidade de

Salamanca, 2 r/c, Guarda

telefone 271 230 157

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Guias de Lazer

152centro e Serra da eStreLa

vallécula €€

O nome não é mais do que a pri-meira denominação da localidade onde se instalou este restaurante em 2000. A casa que o alberga é de meados de Seiscentos mas o restauro dotou-a de todo o con-forto relativamente aos tempos actuais. Na ementa, os enchidos e queijos dominam as entradas e nos pratos principais poderá ha-ver truta à serrana, as feijocas ser-ranas com carnes de porco, um coelho com castanhas ou um en-sopado de cabrito. Papas de caro-lo com mel são uma proposta de finalização. Não fumadores

encerra Segunda-feira

Morada praça dr José de castro,

barreiros

telefone 275 487 123

ÍLHavo

clube de vela €€

A denominação deste restauran-te pode sugerir uma exclusivida-de que não corresponde à realida-de, já que o espaço está aberto ao público em geral. Uma refeição aqui, nem que seja à base de um simples peixe grelhado, é sem-pre acompanhada por um olhar sobre a ria. Este é, portanto, um dos trunfos da casa. Outro é uma ementa enriquecida com espéci-mes de mar, onde constam as ca-taplanas e as caldeiradas que vêm à mesa no próprio tacho em que

são confeccionadas, o que de-monstra alguma descontracção. Não fumadores

encerra Segunda ao jantar e terça

Morada avenida José estêvão,

costa nova do prado

telefone 234 360 250

LouSÃ

o burgo €€

Uma antiga azenha junto à Ermi-da da Nossa Senhora da Piedade e às piscinas da Lousã deu lugar a um restaurante regional pano-râmico que serve preciosidades como o cozido que se fazia na al-deia do Talasnal (servido dentro de uma broa) e os sarriscos, prato da matança do porco. Não passe

ao lado de umas papas laberças--sopa engrossada com farinha de milho-, de um naco de boi com arroz de feijão e o cabrito no al-guidar. Preste homenagem ao do-ce talasnico. Vinhos de todo o pa-ís. Não fumadores.

encerra dom. ao jantar e segunda

Morada nossa Senhora da

piedade, Lousã

telefone 239 991 162

ti Lena €€

Nome tomado de empréstimo à última habitante do Talasnal, uma das aldeias de xisto da Lou-sã. A casa é composta por xisto e madeira, o que lhe confere uma atmosfera rústica muito acon-chegante. A salamandra de ferro,

praia do tubarão €€A fachada corresponde a um pa-lheiro, antiga construção de ma-deira pintada às ricas brancas e vermelhas. A decoração é mari-nha mas não é por causa dela que aqui se vem. As responsáveis são as amêijoas à Bulhão Pato, a cal-deirada de enguias e os arrozes de marisco e tamboril. E no fim, adi-vinhe? Ovos moles. Na sala inte-rior ou na esplanada muito requi-sitada de Verão. Não fumadores

encerra Segunda-feira

Morada avenida Marginal 136,

costa nova do prado

telefone 234 369 602

reStauranteS | Saborear

Guias de Lazer

153centro e Serra da eStreLa

de um lado, e a lareira de chão, do outro, garantem a temperatu-ra nos meses frios, e a esplanada aumenta a capacidade do restau-rante nos dias quentes. Na mesa, pão de mistura, broa de milho e azeitonas. As especialidades são a chanfana, o cabrito assado no forno a lenha com batatas e casta-nhas e o bacalhau assado com ba-tatas a murro. Eis-nos chegados às sobremesas: tarte de abóbora e coco ou farófias, entre outras. Com um simples telefonema a tranquilidade da refeição está ga-rantida, já que funciona por mar-cação. Não fumadores

encerra de segunda a sexta

Morada talasnal (serra da Lousã)

telefone 933 832 624

ManteiGaS

restaurante da albergaria berne €

O alojamento data de 1992, na margem direita do Zêzere e com vista para o casario de Manteigas, mas o restaurante já existia há 9 anos. O facto de o casal proprietá-rio ter trabalhado na Suíça é visí-

vel na ementa na secção especia-lidades onde encontra um fondue bourguignone, um entrecôte com guarnição à francesa e uma racle-te de queijo. Mas as origens estão bem representadas com a feijoca à serrana, o pernil de porco assa-do no forno e a farinheira à moda da avó. Não fumadores.

encerra dom. ao jantar e segunda

Morada Quinta de Santo antónio

telefone 275 981 351

Sítio ww.albergariaberne.com

MeaLHada

Manuel Júlio €€São quase 80 os anos que com-pleta esta antiga casa de pasto à saída de Coimbra em direcção ao Porto. Actualmente, é a descen-dência que toma conta do servi-ço das três salas e da cozinha on-de se prepara o cabrito, um prato emblemático desta casa conjun-tamente com o leitão à Bairrada. A cada dia correspondem ainda pratos fixos e na época há muita e boa caça. No fim, seja qual for a altura, a tradição reclama por um pastel de nata que vem à mesa morninho. Vinhos da Bairrada a acompanhar. Não fumadores.

aberto todos os dias

Morada en 1, Santa Luzia

telefone 239 913 512

Sítio www.manueljulio.pt

pedro dos Leitões €€Uma referência para os aprecia-dores do leitão, a servir desde 1943. Primeiramente como ta-

berna cuja, especialidade era as sandes de bácoro. Por se localizar à beira da Estrada Nacional 1, os automobilistas eram os seus prin-cipais clientes e ainda hoje o são, mesmo tendo desviado a auto-es-trada muitos viajantes. Seis anos depois, o espaço virou um restau-rante. A especialidade continua a mesma, com mais umas deriva-ções com muita saída, como a ca-bidela de leitão ou a açorda. Zona de fumadores

aberto todos os dias

Morada en 1, Mealhada

telefone 231 209 950

MonteMor-o-veLHo

casa arménio €€Arménio, pai do actual proprie-tário – José Craveiro – estreou a sua casa no longínquo ano de 1965 e desde então não tem ha-

vido interregnos porque a clien-tela não deixa. E o que a move? O pão e as broas, 100% caseiros (o milho é semeado e colhido pelo actual proprietário) é uma hipó-tese. Outra é o forno a lenha, pe-ça essencial nesta cozinha. A ca-sa é também conhecida por Pato, dado que o pato assado no forno,

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154centro e Serra da eStreLa

o arroz de pato à antiga, o arroz de cabidela de pato e o arroz de miúdos de pato constam entre os petiscos mais requisitados. Mas também servem bacalhau com todos e bacalhau com batatas a murro, desde que previamente encomendados. As queijadas e os pastéis de Tentúgal lideram as so-bremesas. Não fumadores

não encerra

Morada en 111, tentúgal

telefone 239 951 175

neLaS

bem-Haja €€

Foi, noutros tempos, um lagar de vinho e dessas alturas ain-da mantém o granito das pare-des das salas, mas a lareira que aconchega é, claro, mais recen-te. Templo de bem comer, uma refeição aqui inicia-se com o bu-ffet de entradas frias e quentes. Depois, a ementa sugere pratos de substância como o bacalhau gratinado com Queijo da Ser-ra, a costeleta ou a posta arou-quesa com açorda de farinheira e o entrecosto com arroz de car-queja. Assim como começamos, também o final obedece a um rol de sobremesas em regime buffet. Carta de vinhos boa mas exclusi-va do Dão. Zona de fumadores

aberto todos os dias

Morada r. da restauração, 5, nelas

telefone 232 944 903

Sítio www.bemhaja.net

os antónios €

Ocupa as adegas de um anti-go palacete jesuíta com lareira a aquecer o ambiente das esta-ções mais frias. As receitas regio-nais estão em evidência como se

comprova, desde logo pela entra-da beirã composta por chouriço, morcela e farinheira. Os filetes de polvo com migas, o bacalhau à lagareiro, o entrecosto de vinha d’alhos com arroz de feijão ou o arroz de lebre desaparecem num abrir e fechar de olhos. Boa se-lecção de pratos de marisco. O remate reclama por um requei-jão com doce de abóbora e uma delícia da casa à base de pudim, bolacha e natas. Vinhos do Dou-ro, Dão, Alentejo e Verde. Não fu-madores

encerra domingo ao jantar

Morada Lg. vasco da Gama, 1, nelas

telefone 232 949 515

Sítio www.osantonios.com

oLiveira de aZeMÉiS

Lindolfo €€

Rústicas e bonitas assim se pode-riam classificar as salas deste res-taurante que se apresenta acon-

chegado, de Inverno, pelo calor da lareira. Lindolfo é o nome de quem comanda os tachos e exe-cuta na perfeição receitas da avó e da tradição. Os rojões, o baca-lhau trabalhado de diversas for-mas, o arroz malandro que acom-panha, por exemplo um pernil, o cabrito assado no forno ou o cor-deiro assado na telha fazem par-te da galeria de pratos desta casa. Não fumadores

encerra de segunda a sexta

e domingo ao jantar

Morada Gândara

telefone 256 851 721

o diplomata €€Foi durante anos residência de uma família de diplomatas, situ-ação que lhe valeu o nome des-ta casa aberta em 1987. Dispõe de três salas – com capacidade pa-ra 60 pessoas e uma delas dedi-cada aos fumadores – todas con-fortáveis. Não convém abusar das deliciosas entradas devido à qua-lidade do que se segue. Por esta altura, o comensal já vai avisado que um prato sacia, normalmen-te, duas bocas. São pratos emble-máticos, o bacalhau à Diplomata, a posta Arouquesa na telha com alheira, o bife no espeto com ba-con, a espetada mista à moda da casa, os rojões à lavrador e a par-rilhada à transmontana com to-dos. Zona de fumadores

encerra Sábado ao almoço e

domingo ao jantar

Morada r. dr. Simões reis, 125

telefone 256 682 590

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155centro e Serra da eStreLa

oLiveira do HoSpitaL

Lagar val dos amores €€

O nome não engana: estamos num antigo lagar às portas da ser-ra da Estrela dedicado à cozinha

tradicional e também com algu-mas propostas de gosto interna-cional. Aqui come-se por entre maquinaria antiga, como se esti-véssemos numa sala de museu. A esplanada convida à vida ao ar li-

vre de Verão e a lareira convoca os comensais à sua beira quando o Inverno se fizer anunciar. A emen-ta segue os produtos da época, por isso varia com alguma frequência. Mas tome-se, a título de exemplo, o cabrito, os espargos verdes e os boletos. Não fumadores

encerra Segunda e terça-feira

Morada Quinta vale de amores,

ervedal da beira

telefone 238 644 069

www.lagar-val-dos-amores.com

ovar

casinha Júlio dinis €Dada a localização no litoral, esta-mos perante uma cozinha que sa-biamente aproveita o que melhor vem do oceano. Há sempre peixe fresco que vai à grelha, mas se a vontade ditar uma caldeirada de

enguias à moda de Ovar, terá que reservar com antecedência. Ou-tras tentações marinhas passam pelos lombinhos de pescada à ma-rinheiro e pelos filetes de polvo ou de sardinha. Mas os rojões à beirã também se fazem anunciar. A re-feição termina com um miminho de amêndoa ou, como não pode-ria deixar de ser, o delicioso pão-de-ló de Ovar (recheado com ovos moles). Não fumadores

encerra domingo ao jantar

Morada rua Júlio dinis, ovar

telefone 256 574 819

SabuGaL

robalo €Um antigo celeiro foi transforma-do em restaurante onde os gre-lhados assumem um papel de destaque. Apresenta-se com um

penacova

panorâmico €€€No centro de Penacova, forrado a madeira mas com amplas janelas que permitem ver a envolvente. O nome é acertado já que, à me-sa, se desfruta de uma privilegia-da panorâmica sobre o Mondego. A mesa do fundo é chamada in-ternamente pela «mesa dos presi-dentes» uma vez que tanto Soares como Sampaio já lá almoçaram. Passando à carta, as entradas refe-rem uns enchidos e queijo de ca-bra. O arroz de pato vai bem com um vinho da Bairrada, dos mui-

tos que aqui se podem escolher. E ainda nem referimos os pratos de caça e a lampreia, na época, ou a chanfana que têm muita procura. Por ser da região, a reclamar aten-ção está uma nevada de Penaco-va ou um pastel do Lorvão, com mosteiro que pede visita a poucos quilómetros dali. Não fumadores

aberto todos os dias

Morada Largo alberto Leitão, 7,

penacova

telefone 239 477 333

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156centro e Serra da eStreLa

ambiente rústico, onde as pare-des de pedra e a madeira do tecto casam bem com o que é servido. A saber: trutas em molho escabe-che e um bacalhau à mono para além do cabrito ou do cordeiro na brasa. A cozinha à vista e a grelha sempre acesa, mantida à base de lenha de azinho, são um primei-ro sinal de confiança. Para acabar, e se houver peça as papas de mi-lhos. Não fumadores

encerra domingo

Morada Lg. do cinema, 4, Sabugal

telefone 271 753 566

Seia

borges €€

Perto da Igreja da Misericórdia, bem no centro de Seia, casa de-corada de forma rústica denun-ciada, desde logo, pelo carro de bois que comanda a decoração da sala. Os pratos de tradição bei-rã têm aqui grande e honrosa re-presentação. O bacalhau à moda dos pobres e a cataplana de cabri-to são algumas dessas propostas. Não fumadores

encerra Quarta ao jantar e quinta

Morada trv. do Funchal, 7, Seia

telefone 238 313 010

camelo €

Apesar de ser o restaurante do hotel com o mesmo nome, é de referência como, aliás, se nota pe-

los diversos prémios gastronómi-cos arrecadados. Serviço profis-sional e boa selecção de vinhos a preços moderados, o que é logo um bom indício de que uma re-feição aqui vai correr bem. É da tradição da casa o bacalhau com broa ou o dito à moda da casa, pa-ra nem falar dos filetes de polvo, pratos que rivalizam com o ca-brito assado ou com o lombo de porco com puré de maçã. O do-ce de vinagre é tudo menos ácido, uma delícia que termina em bele-za o repasto. Não fumadores

encerra dom. ao jantar e segunda

Morada av. 1.º de Maio, 16, Seia

telefone 238 310 100

Sítio www.eurosol.pt

restaurante do Museu nacional do pão €€Tomou o nome das instalações que o abrigam, o Museu Nacional do Pão que, a complementar uma visita a este espaço, alberga ain-da uma biblioteca, uma mercearia e uma padaria. A decoração des-te restaurante, com predominân-cia para objectos feitos em mas-sapão, revela imediatamente, se é que ainda não tinha adivinhado, o trunfo desta cozinha. O menu

sugere três buffets: um de pão, ou-tro de entradas e outro ainda de sobremesas. A ementa muda con-

soante a época e diariamente va-riam os pratos de peixe e de carne com o pão na confecção ou apre-sentação. Sugere-se a reserva de-vido à enorme afluência. Não fu-madores.

encerra Segunda todo o dia e de

domingo a quinta ao jantar

Morada Quinta Fonte do Marrão

telefone 238 310 760

Sítio www.museudopao.pt

tondeLa

os três pipos €€Em zona de serra, o acolhimen-to é uma das características des-ta casa que prepara cerca de duas dezenas de pratos regionais co-mo o bacalhau com broa à bei-rã, o polvo à lagareiro, os rojões acompanhados por arroz de fei-jão e a torresmada. Diariamente, outros pratos que reflectem a ori-gem serrana a estes se juntam. Vi-nhos do Dão, é certo, mas não só. Não fumadores.

encerra dom. ao jantar e segunda

Morada Santo amaro da tonda

telefone 232 816 851

trancoSo

Área benta €

Os diversos prémios gastronómi-cos arrecadados não deixam mar-gem para dúvidas: está-se num templo de bem comer. O servi-

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157centro e Serra da eStreLa

ço é de qualidade e a ementa re-flecte a origem regional desta co-zinha que começou a laborar em 2000. Torresmos, enchidos e o já costumeiro polvo são petiscos para o início. O bacalhau, cozi-nhado de diversas formas, man-tém refém muitos clientes mas há ainda, eventualmente, o arroz de míscaros que também tem fama. Uma sobremesa destaca-se das demais: sardinhas doces de Tran-coso. Não fumadores

aberto todos os dias

Morada rua dos cavaleiros, 30,

trancoso

telefone 271 817 180

Sítio www.areabenta.pt

vaGoS

Grémio €€

Entre Aveiro e Mira, pela estra-da nacional, a modernidade com que este restaurante foi contem-plado é evidente antes mesmo de se entrar neste espaço de linhas rectas e muito vidro. Com capa-cidade para duas centenas de bo-cas, serve desde Junho de 2004 gastronomia regional de apresen-tação cuidada. A grelha dá conta de grande parte das inúmeras su-gestões confeccionadas. Algumas apenas para servirem de amostra: costeletas de crocodilo, bife de ja-vali, rosbide ou picanha. Na altu-ra devida, a caça merece a prova e durante todo o ano é quase certo haver umas línguas de bacalhau fritas, uma cataplana de peixe,

uns rojões à lavrador ou o cabri-to à grémio. Nas sobremesas cin-tilam o manjar do abade, o pudim francês ou a tentação de chocola-te. Não fumadores.

aberto todos os dias

Morada rua cândido dos reis, 385,

vagos

telefone 234 793 070

Sítio www.gremiorb.com

viLa nova de poiareS

o confrade €Não há que enganar para chegar a este restaurante, uma vez que es-tá alojado no edifício do mercado municipal. A cozinha dá primazia aos pratos da região, principal-mente a chanfana. Não esquecer que Vila Nova de Poiares é uma das localidades que reclama para si a paternidade da iguaria. Mas, para variar de sabores, o arroz de bucho pode ser outra opção de peso. Serve apenas almoços e ao domingo apenas mediante mar-cação. Não fumadores

encerra Sábado

Morada Mercado Municipal,

vila nova de poiares

telefone 239 423 360

www.confrariadachanfana.pt

viSeu

a púcara €€Se, em termos gastronómicos, a tradição aqui ainda é o que era, o espaço rompe com as amarras do tradicional e reinventa-se. A casa até pode ser antiga, e as paredes

em pedra não escondem o fac-to, porém a decoração puxa pelo moderno. Um sábio jogo de sabo-res beirões aponta para os enchi-dos de início, seguindo-se o ba-calhau gratinado com Queijo da Serra, a vitela à moda de Lafões ou o peito de pato com puré de castanhas. Zona de fumadores.

aberto todos os dias

Morada Qta. do catavejo, Lote 44,

Mundão

telefone 232 429 174

caprichos & Sabores €€

Cozinha mediterrânica e tradicio-nal onde o Norte e o Sul encon-tram representação. Possui sete salas decoradas modernamente e parque de estacionamento priva-tivo nas traseiras. Importante di-álogo entre a comida e o vinho,

existindo sugestões vínicas para cada prato e um bem-vindo servi-ço de vinho a copo (vinte suges-tões). Diariamente, aos almoços, não é de desprezar o buffet a pre-ços mais em conta. Todos os me-ses, a ementa dá conta de novida-des e as semanas temáticas como a da Estremadura, das ilhas ou do Alentejo são um óptimo pretexto

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158centro e Serra da eStreLa

para conhecer esta casa beirã. Zo-na de fumadores

encerra dom. ao jantar e segunda

Morada av. infante d. Henrique, 76,

viseu

telefone 232 186 992

www.caprichosesabores.com.pt

Muralha da Sé €€

Ao jeito beirão, uma casa vizinha da catedral de Viseu onde o que nos espera é uma cozinha tradi-cional com carácter, servida em ambiente convidativo. Cem pes-soas sentam-se à vontade no in-

terior. Pela sala, e a servir de cha-mariz, garrafas de vinho que denunciam uma garrafeira vasta, com presença bem marcada da re-gião do Dão. Também se pode to-mar o gosto a vinhos do mundo: Espanha, França, Chile, Austrália e EUA. Na ementa apresenta-se a morcela com ananás e vinho do Porto e uma mistura de enchidos regionais, entre outros. Encoraja-dos com as entradas, avancemos em direcção ao peixe: polvo com migas ou na cataplana, bacalhau à lagareiro ou à Zé do Pipo. Ou-tros se sentirão mais tentados pe-las carnes: cabrito de churrasco, o

naco de lombo à Muralha da Sé, para citar alguns. Nos finalmen-tes, o pastel de Vouzela ou a mu-ralhinha, o doce da casa. Não fu-madores

encerra dom. ao jantar e segunda

Morada rua adro da Sé, 24, viseu

telefone 232 437 777

o cortiço €€

Há mais de 40 anos, Dom Zeferi-no, o fundador da casa, fez uma pesquisa dos sabores antigos da região, o que se materializou nes-te restaurante, no centro históri-co de Viseu, junto à sé, hoje co-mandado pela descendência. Nas paredes, diversos prémios gastro-nómicos conquistados e, igual-mente consolador, mensagens de agradecimento de clientes escri-tas em guardanapos. Os nomes curiosos dos pratos dão logo ou-tra alegria à ementa: coelho bêbe-do em três dias, bacalhau podre, cabrito assado à pastor da serra, feijoca com todos à maneira da criada do senhor abade, e claro, o famoso arroz de carqueja. Vinhos com predominância do Dão. Não fumadores

aberto todos os dias

Morada r. augusto Hilário, 47, viseu

telefone 232 423 853

www.restaurantecortico.com

Santa Luzia €€No monte de Santa Luzia, agra-dável casa beirã que tanto traba-lha a carne como o peixe, maté-

rias-primas de grande qualidade. Filetes de polvo com migas, ba-calhau à Santa Luzia, arroz de ga-lo (cabidela) e o cabrito assado no forno são pratos de referência. As sugestões de caça, o sável e a lampreia, em altura indicada, re-velam a mesma excelência. Varie-dade na escolha dos vinhos. Doce de abóbora e os papos de anjo são de repetir. Não fumadores

encerra dom. ao jantar e segunda

Morada en 2 campo de viseu

telefone 232 459 325

vouZeLa

taberna do Lavrador €€Em casa rústica com paredes em pedra e tecto de madeira, onde os utensílios agrícolas coman-dam a decoração desta casa quase a completar uma década. Alguns pratos-emblema da casa e da re-gião, bacalhau à Vouzela, vitela à Lafões, cabrito assado na brasa vêm a seguir à tábua de queijos e enchidos e imediatamente antes do pudim de pão ou da pêra bê-

beda para os que lá conseguirem chegar. Não fumadores

encerra Seg. ao jantar e terça

Morada Lugar da igreja de camba,

vouzela

telefone 232 778 111

Guias de Lazer

159Oeste

prOdutOs tradiciOnais | sabOrear

um recursO turísticO valiOsO Doces ou salgados, quentes ou frios, curados ou crus, há produtos que se distinguem pela quali-dade, reputação e originalidade. O seu paladar é único e inconfundível e as suas raízes surgem associadas a uma região, que muitas vezes lhe atribui o nome que os torna conhecidos.São os produtos tradicionais, autênticos mimos para o palato, que resultam do saber e dos sa-bores de antigamente, de receitas ancestrais que atravessam gerações e que nos levam a percorrer quilómetros para recordar um sabor pre-so na memória desde a infância, ou aquele sabor novo que nos foi reco-mendado e que faz sentido se apre-ciado naquela região, com aquela paisagem, acompanhado daquele vinho. As Feiras e Festivais de Gas-tronomia por todo o país dão-lhes des-taque, são criadas Rotas e Confrarias que os dinamizam a nível nacional e internacional.

prOdutO, prOdutOr e cOnsumidOr prOtegidOsResultado de uma mudança de atitudes dos consumidores na Europa, sobretudo com uma maior sensibilidade para os riscos ali-mentares, nasceu a necessidade de cada pa-ís proteger os produtos das suas regiões, com

aprovação a nível da União Europeia. Assim, em 1992 surge o primeiro regulamento rela-tivo à Protecção das Indicações Geográficas e Denominações de Origem dos Produtos Agrí-colas e dos Géneros Alimentícios.A identificação e classificação dos produtos ge-nuínos e autênticos protege o produto, o pro-dutor e o consumidor, revelando a região à qual está associado pelo saber das gentes ofi-cialmente reconhecido e verificado.Numa ida à feira, ao supermercado ou a uma

loja gourmet, tão na moda, pode en-contrar várias designações: DOP, IGP e ETG podem soar a siglas de exames médicos, mas nada têm a ver com hospitais! DOP apli-ca-se a um produto cuja produ-

ção, transformação e elaboração ocorre numa área geográfica delimi-

tada. IGP aplica-se quando a relação com o meio geográfico subsiste pelo menos numa das fases da produção, transformação ou ela-boração, enquanto ETG assinala um produto obtido através de uma receita ou de um modo de produção tradicionais.

Descobrir uma região é também descobrir os seus produtos tradicionais. Nesta colecção de Guias percorremos o país para lhe revelar as melhores iguarias. Desde as suculentas laranjas do Algarve aos apimentados queijos dos Açores, passando pelos enchidos transmontanos, descubra aqui os sabores genuínos e autênticos

À descoberta dos sabores

SABORES GENUÍNOS

E AUTÊNTICOS

dOp denominação de Origem protegida

igp indicação geográfica protegida

etg especialidade tradicional garantida

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160centrO e serra da estrela

sabOrear | prOdutOs tradiciOnais

azeites da beira interiOr dOp

Caracterizados por um aroma sui generis, um sabor frutado e uma baixa acidez, são azeites de cor amare-

la clara ou levemen-te esverdeada, obti-dos, principalmente, a partir da azeitona da variedade Galega, mas também da Bical e Cordovil.O azeite faz parte da matriz cultural da Bei-

ra Interior, sendo uma das fontes de rendimento das suas gentes. Actualmente, esta gordura conquistou no-vos apreciadores que o procuram sobretudo no comér-cio tradicional e lojas da especialidade.

Área de produção:sabugal, covilhã, belmonte, Fundão, penamacor, idanha-a-nova, castelo branco, meda, Figueira de castelo rodrigo, pinhel, guarda, seia, entre outras

bOrregO da beira igp

Presume-se que a origem da raça Churra Monde-gueira e do Campo foi o cruzamentos de merinos da região do Alentejo e espanhóis que, em tempos, fa-ziam transumância para as pastagens de montanha na época estival, com as ovelhas Bordaleiras locais. O Borrego da Beira é pequeno, de carne muito tenra e saborosa, também conhecido por «borrego da canas-tra» ou «borrego de leite». Só há duas décadas se deu início à exploração da sua carne. Tradicionalmente,

era utilizado para a exploração de lã, sendo a carne um subpro-duto utilizado para o autocon-sumo das famílias dos pastores ou para oferendas de valor.Entre os pratos característicos feitos a partir da carne do Bor-rego da Beira estão a canja e a caldeirada de borrego. Usa-se também na preparação dos enchidos tradicionais da região, os Maranhos.

Área de produção:meda, Figueira de castelo rodrigo, pinhel, almei-da, sabugal, belmonte, Fundão, penamacor, ida-nha-a-nova, castelo branco, vila velha de ródão, proença-a-nova, Oleiros, sertã, vila de rei e ma-ção, entre outras

cabritO da beira igp

Obtido a partir das raças Charnequeira ou Serrana, apresenta uma carne muito tenra, clara e de gos-to suave aleitado, fruto de uma alimentação qua-se exclusiva de leite materno. A sua origem é parti-cularmente difícil de determinar, mas tudo indica

que tenha sido a partir de cabras selvagens do período Quaternário. Ao longo dos tempos, e devido às sucessivas ondas migratórias, foi-se fixando na Penín-sula Ibérica a Capra pyrenaica, a partir da

Frutos frescos, carnes suculentas, azeites frutados, queijos amanteigados ou mel âmbar. A oferta é vasta, tal como a região. Entre vales e serras percorra os sabores das Beiras, desde o inconfundível Queijo da Serra da Estrela à aromática Maçã Bravo Esmolfe.

O centro de todos os sabores

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161centrO e serra da estrela

prOdutOs tradiciOnais | sabOrear

qual terá surgido a raça Serrana. O seu consumo, normalmente frito ou assado no forno, está asso-ciado às festividades da Semana Santa.

Área de produção:meda, Figueira de castelo rodrigo, pinhel, guar-da, Fornos de algodres, trancoso, celorico da beira, seia, gouveia, manteigas, covilhã, almeida, sabu-gal, belmonte, Fundão, penamacor, idanha-a-nova, castelo branco, vila velha de ródão, entre outras

cabritO da gralheira igp

Carne rosada a vermelho-acastanhado escura, com sabor intenso e característico dos pastos espontâ-neos de que se alimenta. A carne do cabrito da Gralheira é muito tenra e de grande importância na dieta dos povos serranos. O prato mais famo-so é o cabrito na «assadeira» (denominação atri-buída na região aos fornos a lenha), recheado com

os enchidos locais e com as suas miude-zas, depois de refo-gadas em azeite. O consumo da carne de cabrito estava tra-dicionalmente liga-do às festas do Natal e da Páscoa.

Área de produção:algumas freguesias de arouca, vale de cambra, são pedro do sul, Oliveira de Frades, vila nova de paiva e castro daire

carne marinhOa dOp

Tenra e suculenta é obtida a partir de bovinos da raça Marinhoa, conhecidos pela sua grande cor-pulência e focinho comprido. Utilizada em muitos

pratos tradicionais da cozinha portuguesa, é espe-cialmente apreciada assada no forno ou grelhada.

Área de produção:murtosa, estarreja, aveiro, albergaria-a-velha, vagos, ílhavo, Oliveira do bairro, Águeda, anadia, mealhada, sever do vouga e Ouvar, entre outras

cereja da cOva da beira igp

Cerejas provenientes de diversas variedades de cerejeira tradicio-nalmente cultivadas na zona designada por Cova da Beira. Obti-das a partir das cere-jeiras das variedades regionais De Saco, Na-poleão Pé Comprido, Morangão e Espanhola. As ca-racterísticas das cerejas são distintas de acordo com a sua variedade. Destacam-se, no entanto, a Morangão, de forma arredondada, polpa branca e cor verme-lha viva, com pequenas pontuações escuras e brilho muito intenso, e a De Saco, de cor vermelha escura avinhada, com esta designação singular atribuída de-vido à sua notável resistência ao transporte.

Área de produção:Fundão, covilhã e belmonte

maçã bravO esmOlFe dOp

Surgiu na aldeia de Esmolfe, no Concelho de Penal-va do Castelo, há cerca de 200 anos. Provavelmen-te, terá sido obtida a partir de uma árvore de semen-te, cujos frutos foram muito apreciados, originando uma intensa procura de material e enxertia e a disse-minação da variedade. É uma maçã de calibre médio

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162Oeste

sabOrear | prOdutOs tradiciOnais

e pequeno com uma forma oblonga-cónica e casca esbranquiçada. A sua polpa branca é macia, extre-mamente aromática e sumarenta, doce e simultane-amente ácida. É também utilizada para perfumar as roupas nas gavetas, armários e arcas.

Área de produção:manteigas, seia, gouveia, celorico da beira, For-nos de algodres, guarda, pinhel, covilhã, bel-monte, Fundão, arganil, tábua, Oliveira do hos-pital, tondela, santa comba dão, carregal do sal, viseu, entre outras

maçã da cOva da beira igp

Maçã com características especiais, devidas quer ao tipo de solos quer ao micro-clima da região. As maciei-ras possuem a particulari-dade de terem um período de descanso vegetativo in-vernal relativamente longo.

Os pomares situam-se numa região entre a serra da Gardunha e a serra da Estrela, protegidos pelos ventos atlânticos, conferindo características próprias a estas macieiras. As variedades de maçã existentes em maior quantidade são a Golden Delicious, Red Delicious e Jersey Mac, muito apreciadas como sobremesa e co-mo matéria-prima para sumos e doces.

Área de produção:visão, guarda, Oliveira do hospital, tábua e arganil

mel da serra da lOusã dOp

A actividade apícola pratica-se desde tempos ime-moriais nas montanhas e vales da serra da Lousã e concelho vizinhos. O mel da serra da Lousã, de cor

âmbar escuro a quase negro, possui um aroma e um odor muito carac-terístico, provocado pelo néctar das urzes e da flor de castanheiro. O pa-ladar é intenso com alguma adstrin-gência, que o singulariza.

Área de produção:lousã, miranda do corvo, penela, Figueiró dos vinhos, pedrógão grande, castanheira de pêra, pampilhosa da serra, arganil, góis e vila nova de poiares

pêssegO da cOva da beira igp

Fruto de diversas variedades de pessegueiro, sendo as principais a Red Dixired, Top, J.H. Hale, Merril, Franciscan, Black, Rubidoux, Carnival, e Hallowen. As características destas variedades distinguem-se das suas similares produzidas noutras regiões pelo sabor característico resultante das condições climá-ticas. As constantes destas variedades são a coloração da polpa amarela e a época de maturação semitardia. A produção do pessegueiro foi introduzida na zona há cerca de 50 anos. É essencialmente apreciado co-mo sobremesa, embora também possa ser utilizado como matéria-prima para doces e sumos.

Área de produção:Fundão, covilhã, manteigas e belmonte

QueijOs da beira baixa dOp

Engloba as Denominações de Origem: Queijo da Beira Baixa, Queijo Amarelo da Beira Baixa, Queijo Picante da Beira Baixa e Queijo de Castelo Branco.De uma forma geral trata-se de queijos curados, de pasta semidura e de sabor forte, nalguns casos pi-cante. Obtidos por esgotamento lento da coalha-

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163Oeste

prOdutOs tradiciOnais | sabOrear

da, após coagulação do leite cru de ovelha, por ac-ção de uma infusão de cardo (Cynara cardunculus, L.). Em meados do século XX, classificavam-se os queijos de Março/Abril como sendo temporões e os de Julho/Agosto como serôdios. Na mesma al-tura, o processo para escolher os queijos meio-en-xutos consistia em mergulhá-los em alguidares de água. Os que iam ao fundo eram bons.

Área de produção: castelo branco, Fundão e idanha-a-nova, entre outras

QueijO rabaçal dOp

Ideal para saborear como entrada, sobremesa ou mes-mo como refeição ligeira, é um queijo curado, de pas-ta semidura a dura, com poucos ou nenhuns olhos pequenos e irregulares distribuídos na massa. Feito a partir do leite cru de ovelha e cabra apresenta uma tex-tura suave e uma coloração branco-mate.

Área de produção: algumas freguesias dos concelhos de condeixa-a-nova, penela, soure, alvaiázere, ansião e pombal

QueijO serra da estrela dOp

Um dos queijos com maior reputação no país, é pro-duzido a partir do leite de ovelhas da raça Bordaleira Serra da Estrela e/ou Churra Mondegueira. Trata-se de um queijo curado, de pasta semimole, amanteigada, branca ou ligeiramente amarelada, com poucos ou ne-

nhuns olhos, obtido por esgotamento lento da coalhada após coagulação do leite de ovelha cru, pela acção do cardo (Cynara cardunculus, L.). Existe ainda uma variação apelidada de Queijo Ser-ra da Estrela Velho que resulta da ma-turação prolongada (mínimo de 120

dias) do Queijo Serra da Estrela. Este queijo apresen-ta uma pasta semidura a extradura, ligeiramente que-bradiça, untuosa, de cor alaranjada. É muito apreciado com pão e bom vinho, antes ou depois das refeições.

Área de produção:carregal do sal, celorico da beira, Fornos de algo-dres, gouveia, mangualde, nelas, Oliveira do hos-pital, penalva de castelo e seia, entre outras

reQueijãO serra da estrela dOp

É o produto obtido por precipitação ou coagulação, pelo calor, das proteínas contidas no soro, resultante da laboração do Queijo Serra da Estrela DOP. Apre-senta-se sob a forma de uma mas-sa cremosa a ligeiramente granulosa de cor branca, com um paladar mui-to agradável e uma textura fundente que se derrete na boca. Durante sé-culos foi utilizado apenas na alimen-tação das populações serranas, uma vez que, por ser um produto fresco, era de difícil conservação.

Área de produção:

a mesma do Queijo da serra da estrela

vitela de laFões igp

Uma carne saborosa, suculenta e tenra, que provém de carcaças de animais obtidos por cruzamento de du-as raças autóctones, a Mirandesa e a Arouquesa, cria-das nesta região montanhosa do Centro de Portugal. É muito apreciada em pratos tradicionais da região, principalmente assada em forno a lenha.

Área de produção:Oliveira de Frades, vouzela e são pedro do sul, entre outras

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