o semeador - dezembro de 2013 - nº 91

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Notícias da OASE páginas 31 a 33 OASE Notícias da JE páginas 34 e 35 Juventude Advento: Jesus veio - Jesus virá página 2 Editorial Notícias Gerais página 6 O Natal de Bianca Mensagem página 10 Deixando a alma em forma Crônica página 10 Águas de chuva movem moinho Reflexão A Noite Santa página 3 Albergue Martim Lutero se apresenta páginas 18 e 19 Nesta edição: Acesse www.sesb.org.br Informativo do Sínodo Espírito Santo a Belém - SESB Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil - IECLB Ano XXXIII - Dezembro de 2013 - Nº 91 O SEMEADOR facebook.com/sinodoluteranoesbelem Notícias do Culto Infantil páginas 28 a 30 Culto Infantil Notícias do Dia da Reforma páginas 24 a 27 Dia da Reforma Notícias Gerais Paróquia da Serra recebe novo pastor página 16 Guirlanda confeccionada pelo grupo de artesanato da Comunidade de Vitória

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Jornal Informativo do Sínodo Espírito Santo a Belém, que integra a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil.

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O SEMEADOREdição de Dezembro de 2013 1

Notícias da OASEpáginas 31 a 33

OASE

Notícias da JEpáginas 34 e 35

Juventude

Advento: Jesus veio - Jesus virápágina 2

Editorial

Notícias Gerais

página 6O Natal de Bianca

Mensagem

página 10Deixando a alma em forma

Crônica

página 10

Águas de chuva movem moinho

Refl exão

A Noite Santapágina 3

Albergue Martim Lutero se apresentapáginas 18 e 19

Nesta edição:

Acesse www.sesb.org.br

Informativo do Sínodo Espírito Santo a Belém - SESBIgreja Evangélica de Confi ssão Luterana no Brasil - IECLB Ano XXXIII - Dezembro de 2013 - Nº 91

O SEMEADOR

facebook.com/sinodoluteranoesbelem

Notícias do Culto Infantilpáginas 28 a 30

Culto Infantil

Notícias do Dia da Reformapáginas 24 a 27

Dia da Reforma Notícias Gerais

Paróquia da Serra recebe novo pastorpágina 16

Guirlanda confeccionada pelo grupo de artesanato da Comunidade de Vitória

2 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2013

EXPEDIENTE

O Semeador é uma publicação trimestral informativa des-tinada às Comunidades, Paróquias, Uniões Paroquiais e Instituições do Sínodo Espírito Santo a Belém (SESB), da Igreja Evangélica de Confi ssão Luterana no Brasil (IECLB).

DiretorPastor Sinodal Joaninho Borchardt

RevisãoEduardo Borchardt

DiagramadoraAdriana Serrano

Conselho de Comunicação P. Joaninho Borchardt, P. Lourival Ernesto Felhberg, P. Nival-do Geik Völz, P. Luciano Camuzi, P. Lindomar Raach, Diác. Jianfranco Figer Berger, Patrícia Grossmann, Nilza Buss.

ColaboradoresPastor Sinodal Joaninho Borchardt, Selma Lagerlöf, Ju-ciane Wilsmann Strelow, P. Jocir Felberg, Diretoria do Ce-mitério de Alto Crisciúma, P. Rubens Stuhr, Ivana Kurtes, P. Arlindo Krause, P. Valdemar Gaede, P. Rodrigo André Seidel, P. Juliano Müller Peter, Rachel Pessoa de Olivei-ra, Hilquias Rossmann, P. Dirceu Gretschmann Strelow, P. em Ido Port, Jairo Discher, Luana Baumgarten Dis-cher, Jhon Lenon Schwambach, P. Sidney Retz, Gilmar Hollunder, P. Wili Beno Bauermann, Ivanete Wolfgramm Moreira, P. Vadeci Foester, Pa. Iraci Wutke, Diác. Jianfran-co Figer Berger, P. Eloir Carlos Ponath, Est. Teol. Osmir Sena, P. Carlos Emídio Grill Lacerda, Denise Lacerda, Pa. Argéli Katiusa Karsburg, Equipe do Albergue, Elistraude S. Tonn, P. Natanael Karnopp Böhm, P. Lindomar Raach, P. Edilson Tetzner, Lucas Jacobsen Kamkpe, P. Nivaldo Geik Völz, Heliane Ponaht Abelt, Michele Koehler Raach, Adé-lia Burzlaff Flegler, P. Lourival Ernesto Felhberg, P. Simão Schreiber, Néia R. Faian, Lilia M. Timm, Ercílio Braun, Da-nielly Hoffmam Crause, Dionatam Wutke Buge, Janinha Gerke de Jesus, Sandra Helena Hoffmann Sperandio Cott.

Secretária/AdministraçãoNilza Buss

Distribuição/CorrespondênciasSínodo Espírito Santo a Belém – IECLBRua Engenheiro Fábio Ruschi, 161Bento FerreiraCEP: 29050-670 Vitória-ES

Telefone: 27 3325-3618 Fax: 27 3325-3618Internet: www.sesb.org.brFacebook: facebook.com/sinodoluteranoesbelemE-mail: [email protected]

Os artigos assinados são de responsabilidade dos respectivos autores.

Tiragem9.500 exemplares

SínodoEspíritoSanto aBelém

Editorial

Advento: Jesus veio – Jesus viráTempo de Advento é o

tempo de quatro semanas que precede o Natal de Cris-to. Inicialmente tratava-se de um tempo de Jejum¹, e era observado (junto com a Época da Paixão de Cristo) como “tempo fechado”, no qual não eram permitidas danças e festas dispendio-sas, nem casamentos.

O tempo de Advento, tal como é celebrado nos dias de hoje, teve os seus princípios no Século VII, e foi desde en-tão denominado de Tempus adventus Domini (tempo da chegada/vinda do Senhor) ou Tempus ante natale Domini (tem-po antes do nascimento/natal do Se-nhor). Ele tem como fi nalidade a preparação espiritual dos cristãos para o Natal.

Dois motivos estão pre-sentes nesta preparação: 1) Por um lado o motivo da se-gunda de Cristo e do fi m dos tempos. Neste aspecto, ade-vento é visto como tempo de meditação, de confi ssão e arrependimento; 2) Por ou-tro lado o motivo da alegria e do júbilo pela vinda, pela chegada do Filho de Deus a

este mundo. Neste aspecto, advento é visto como tempo de alegria, de louvor, de jú-bilo e de gratidão.

Ambos os motivos se encontram nos textos litúr-gicos para o tempo de Ad-vento. Vamos nos preparar para o natal de Cristo e re-ceber o Advento?(Retirado de Folhetos Evan-gelísticos – 001 a 015M – 236/2013 – 1ª Ed. – da IECLB, Igreja Evangélica de Confi s-são Luterana no Brasil - sob-responsabilidade da Comu-nhão Martim Lutero www.

centrodeliteratura-ieclb.com.br)

Prezado leitor, prezada leitora

O ano de 2013 está en-trando nas últimas sema-nas. O tempo voou. Já esta-mos no Tempo de Advento. Não foi possível realizar tudo o que planejamos. No-vos planos são traçados para o ano que vem. Estudantes contam os dias para o tér-

mino das aulas. Nas comu-nidades, os grupos realizam encontros de encerramento das atividades do ano. Ou-tros falam da proximidade do fi m do ano. Festejar Na-tal, fi m de ano, fazer amigo “X”, fazer faxina na casa, fe-char balanço, comprar pre-sentes. É uma correria só.

Na contramão de tudo isso, na Igreja se inicia um novo período com o tem-po de Advento e Natal. Até parece que quando o mun-do fala do fi m – das aulas, das atividades do ano – a Igreja anuncia o começo, o

novo iní-cio. Tudo c o m e ç a de novo. É uma nova vida. As esperanças se refa-zem com a vinda do m e n i n o Deus. É tempo de

paz, de comunhão, de luz e de vida, porque Cristo é a luz da vida.

Desejamos aos leitores um abençoado Tempo de Advento e Natal. E que a luz de Cristo brilhe nos cora-ções e nas vidas de cada um de vocês.

P. Sin. Joaninho BorchardtSínodo Espírito Santo a Belém

¹Em muitas comunidades luteranas no estado do Espírito Santo, principalmente no interior, esse costume ainda hoje é observado, assim como no tempo da quaresma: não se fazem casamentos, danças e nem festas.

ErrataErramos na grafi a do título da matéria publicada na edição de se-tembro de 2013, na página 17: “Soviel du Brachst! O quanto você precisa!”. Na verdade a grafi a correta é: Soviel du Brauchst! O quanto você precisa! Pedimos desculpas aos leitores e ao autor da matéria, Jovan Mendvral.

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2013 3

Refl exão

Foi num dia de Natal. Todos haviam ido à igre-ja. Menos vovó e eu. Vovó porque era idosa demais e eu por ser nova demais. Acho que só nós duas está-vamos no prédio. E quan-do estávamos sentadas, assim, em nossa solidão, vovó começou a contar a seguinte história:

- Era uma vez um ho-mem, que saiu na noite es-cura, para buscar fogo em-prestado. Ele foi indo de casa em casa. Batia e dizia: “Gen-te boa, ajudem-me! Minha mulher acaba de dar à luz uma criancinha. E eu preciso acender um fogo para aque-cer a ela e ao pequeno.” – Mas ninguém o atendia, porque já era noite alta, e todos esta-vam dormindo.

- O homem foi andan-do, andando. E de repente avistou ao longe o brilho de uma fogueira. Então ele tomou aquele rumo, e viu que o fogo ardia a céu aber-to. Algumas ovelhas bran-cas estavam deitadas ao redor do fogo e dormiam. Um velho pastor guarda-va o rebanho. Quando o homem que buscava fogo chegou perto das ovelhas, viu três cachorros enormes deitados perto do pastor. Todos os três acordaram com a aproximação do des-conhecido, abriram as suas enormes bocas para latir. Mas não se ouviu um lati-do sequer. Os pelos de seus lombos se eriçaram e seus dentes brilharam na clari-dade da fogueira. E avan-çaram na sua direção. O homem sentiu um lhe ata-car a perna, outro pegá-lo no braço, e o terceiro se lhe pendurou na garganta. Mas as mandíbulas e os dentes dos cães não lhes obedece-ram, e eles não consegui-ram morder o homem.

- Então o homem quis seguir adiante, para chegar

ao fogo que buscava. Mas as ovelhas estavam deita-das tão juntas, que ele não conseguia passar. Ele foi simplesmente pisando por cima das ovelhas, e foi indo na direção do fogo. E ne-nhuma ovelha se espantou ou se mexeu.

Aqui interrompi a vovó, perguntando: - Por que as ovelhas não se espantaram?

- Calma. Você já vai fi car sabendo! – disse vovó. E então continuou:

- Quando o homem es-tava quase chegando ao fogo, o pastor se levantou. Era um homem velho e mal-humorado, agressivo com todas as pes-soas. Quando ele viu o des-conhecido se aproximar, pe-gou o seu caja-do pontiagudo que levava nas mãos quan-do pastoreava as ovelhas, e o arremessou contra aquele homem. O ca-jado, como lan-ça, veio zunin-do em direção a ele. Mas an-tes de o atingir, desviou para o lado e caiu bem longe.

De novo eu a inter-rompi: - Vovó, por que o cajado não quis acertar o homem? Mas, vovó sim-plesmente continuou com sua história!

- Aí o homem chegou perto do pastor de ovelhas e disse: “Bom amigo, socor-re-me, e empresta-me um pouco de fogo. Minha mu-lher acaba de dar à luz uma criancinha, e eu tenho de acender um fogo para aque-cer os dois.”

- O pastor teria gostado de dizer não. Mas quando

se lembrou que seus cães nada tinham podido fazer contra o homem, que as ovelhas não tinham se es-pantado diante dele e que o seu cajado não quis atingi-lo, ele teve um pouco de re-ceio e não ousou negar ao desconhecido o que ele lhe pedia. “Pega tanto quanto você precisa”! – disse ele ao homem.

O fogo já estava quase apagado; não havia mais ne-nhum pedaço de lenha acesa. Somente um monte de bra-sas. E o homem não tinha pá nem balde em que pudesse levar as brasa incandescentes!

Quando o pastor viu isto, disse de novo: “Pega tanto quanto você precisa”! – e ele fi cou se alegrando que o homem não poderia levar do seu fogo! Este po-rém se agachou, apanhou as brasas com as mãos e as colocou no bojo de sua capa. E as brasas não lhe queimaram as mãos ao to-cá-las, nem a sua capa. Ele as ia levando embora como se fossem nozes ou maçãs.

De novo interrompi a narradora: - Vovó, por que as brasas não queriam quei-mar as mãos do homem?

Ela respondeu: - Você

já vai saber. E continuou: - Quando este pastor, que era mal-humorado e mau, viu tudo isto, pensou admi-rado: “Que noite será esta, em que os cachorros não mordem, as ovelhas não se espantam, a lança não mata e as brasas não quei-mam?” E então chamou o desconhecido de volta e lhe perguntou: “Que noite é esta? E o que fez com que todas as coisas mostrassem compaixão contigo?”

O homem respondeu: “Eu não lhe posso dizê-lo, se não o vir por si mesmo.” E ele começou a seguir o seu ca-

minho para logo poder acender o fogo para aquecer sua esposa e seu fi lhinho. Mas aí o pastor decidiu não perder aque-le homem de vis-ta antes de desco-brir o que tudo isto signifi cava. Levantou-se e o seguiu até onde o desconhecido estava em casa. E ali o pastor viu que aquele ho-mem não tinha sequer um ran-cho onde morar. A mulher dele e a

criancinha estavam deita-das numa caverna. Ali não havia nada mais do que pa-redes de pedra nuas e frias. E o pastor percebeu que aquela criancinha inocente poderia morrer de frio ali na caverna. Embora fosse um homem embruteci-do ele fi cou sensibilizado, e decidiu ajudar a pobre criancinha. Ele abriu o seu alforje, tirou uma pele de ovelha, branquinha e ma-cia, e a entregou ao homem desconhecido para que co-brisse o recém-nascido.

E naquele momento em que o pastor mostrou que

também conseguia sentir compaixão e ser miseri-cordioso, se lhe abriram os olhos e ele viu e ouviu o que antes não pudera ver e ouvir: Ele viu ao seu redor uma pequena roda de pe-quenos anjos com asinhas de prata, cada um com um instrumento de cordas. Todos cantavam bem alto que nesta noite havia nas-cido o Salvador, que have-ria de remir o mundo de seus pecados.

Aí ele entendeu por que nesta noite todas as coisas estavam tão felizes que não queriam causar mal a nin-guém. Havia júbilo, alegria, música e canto por todos os lados. E o velho pastor viu e ouviu tudo isso na noite es-cura, na qual antes nada ti-nha podido perceber. E ele se alegrou tanto que seus olhos haviam sido abertos, que caiu de joelhos e agra-deceu a Deus.

Quando vovó chegou a este ponto da história, ela deu um profundo sus-piro e disse: - Mas aquilo que o pastor viu naquela noite, também nós pode-mos ver. Porque os an-jos voam pelo céu a cada Natal. Nós só precisamos percebê-los.

Então vovó colocou a sua mão sobre a minha ca-beça e disse: - Guarde isto em sua memória, pois é tão verdade como você e eu nos vemos: Não depende de luzes e lâmpadas, nem da lua ou do sol. O que é preciso, que nós tenhamos olhos que conseguem ver a glória de Deus.

Selma Lagerlöf(extraído de “Der Geist de

Weihnacht” – Erzählungen. St. Brenno-Verlag GmbH Leipzig, 1990, páginas 7-12. Tradução:

P. Dr. Osmar Zizemer) – In: Folhetos Evangelísticos da IECLB

– 001 a 015M – 237/2013.

A Noite Santa

4 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2013

No dia 06 de outubro de 2013, a comunidade de Campo Grande – Cariaci-ca/ES, realizou culto e fes-ta em comemoração aos 38 anos da comunidade.

O evento teve seu iní-cio às 10h da manhã, com culto celebrado pelo pastor local Dirceu Stre-low, Diác.Tatiane Berger Grunewald, Diác. Aril-son Grunewald e equipe de liturgia. A celebração contou também com a participação do coral da União Paroquial Grande Vitória. Ao meio-dia foi servido um saboroso al-moço e a tarde esteve re-pleta de atrações, ao som de concertina e apresen-tação do grupo de danças folclóricas alemãs Pilger der Hoffnung.

Muitas famílias da co-munidade se fizeram

presentes, bem como vi-sitantes de outras comu-nidades e denominações

religiosas. Alegramo-nos e agradecemos por cada pessoa que esteve presen-

te e a todos que estiveram envolvidos na realização do evento.

Juciane Wilsmann StrelowCariacica

História

Comunidade de Campo Grande comemora 38 anos

No dia 25 de agosto, a co-munidade de Córrego Bley, Paróquia de São Gabriel da Palha, comemorou 52 anos de inauguração do seu tem-plo. Com a presença de um grande número de pessoas entre membros da comu-nidade e visitantes, às 9h houve um culto festivo sob coordenação dos pastores da Paróquia: Jocir Felberg, Juliano Müller Peter, Nata-nael Karnopp Böhm e Os-mir Brito de Sena. A pala-vra foi ministrada sobre o texto de Gn 18.1-15, onde o Senhor e dois anjos apa-recem a Abraão dizendo que dentro de um ano, ele e Sara seriam abençoados com um fi lho.

Em Gn 12.1-5, Deus pro-mete a Abraão uma grande descendência e ordena que ele saia de sua terra natal para seguir em direção a

uma terra que o Senhor lhe mostraria. Abraão tinha 75 anos de idade quando saiu de sua terra e foi para Ca-naã. Em Gn 21.5 a bíblia relata que Abraão foi pai aos 100 anos de idade, ou seja, ele esperou aproxima-

damente 25 anos pelo cum-primento desta promessa.

O Deus que nós cremos é o mesmo de Abraão, Isaque e Jacó. Aquilo que ele pro-mete, cumpre ao seu tempo. Sendo assim, a exemplo de Abraão, Deus espera de nós

fé e obediência à sua Palavra. Somos muito gratos a

Deus que tem sustentado e abençoado esta comunida-de. Ao mesmo tempo não podemos deixar de agrade-cer a muitos membros da comunidade que se deixam

chamar por Deus e abraçam a causa do evangelho para que o trabalho da comuni-dade continue avançando para a direção que o Senhor nos orientar.

Comunidade de Córrego Bley celebra 52 anos

Foto: Elistraude S. Tonn

P. Jocir FelbergSão Gabriel da Palha

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2013 5

P. Rubens StuhrVila Pavão

História

Foi reinaugurado, no dia 22 de setembro, o templo da Comunidade no Rio XV de Novembro, pertencente à pa-róquia em Vila Pavão. A comu-nidade está comemorando 55 anos de existência.

No ano passado, decidiu-se fazer uma reforma geral do templo. Tudo foi renovado. A mobília (altar, púlpito, pia ba-tismal) e os utensílios (cálice, caixa de óstias, pátena, prato de batismo, castiçais, paramentos) foram substituídos. A comuni-dade teve o cuidado de doar os objetos antigos para o museu pomerano “Franz Ramlow” de Vila Pavão. Além da reforma geral, havia um sonho antigo: ter um templo com torre. Com muito trabalho o templo foi to-talmente reformado e uma tor-re pôde ser construída.

O culto de reinauguração foi dirigido pelo pastor sinodal Joaninho Borchardt; pastor Rubens Stuhr, pastor Renato Nass e diácona Valdete Ber-ger Mateus, da paróquia de Vila Pavão; Traudi Margarida Kraemer, catequista da paró-quia da Missão; e Lindomar Raasch, pastor da Paróquia de Marechal Floriano. No culto, cinco corais e o grupo de fl au-tistas da comunidade se apre-sentaram e foram homenage-

ados os membros fundadores.Na mensagem, o pastor si-

nodal abordou o cuidado que devemos ter com as pessoas, o meio ambiente e o patrimônio da igreja. Elogiou o trabalho da paróquia nesse sentido, ao divulgar a palavra do evan-gelho não só em cultos, mas também, por exemplo, por meio de programa de rádio; ao valorizar as pessoas, espe-cialmente por meio de visita-ções; ao trabalhar a música, com corais, grupos de canto e fl autistas; e ao incentivar a espiritualidade, com a distri-buição de um Castelo Forte por família.

Isso se estende à comuni-dade do Rio XV de Novem-bro, que também está cuidan-do bem das pessoas que ali chegam e das coisas da igre-

ja, sendo a reforma do templo um exemplo dis-so. Assim, fi nalizou o pastor sino-dal: “Deus quer que cui-demos uns dos outros e ele cuida de todos nós. Isso é igreja do cuidado”.

HistóriaA primeira capela da co-

munidade foi inaugurada em 1960. No ano de 1977, foi construído um novo templo. A comunidade passou por um período muito difícil, quando muitas famílias decidiram se mudar para Rondônia. Várias

comunidades como XII de Novembro, Joaçuba, Sossego foram extintas por causa da saída dos membros.

As famílias da comunida-de do Rio XV sempre lutaram para manter a sua estrutura. Há muita participação e envolvi-

mento dos membros. Há coral, culto infantil, grupo de JE, gru-po de liturgia e Oase, e várias famílias novas entraram para a comunidade recentemente.

Comunidade do Rio XV de Novembro reinaugura o seu templo

Cemitério Santo Antônio de Alto Crisciúma celebra 100 anos

A preocupação com os cemitérios sempre se fez pre-sente na história do povo lute-rano. Os imigrantes europeus de confi ssão luterana, quando

chegavam de imigração, suas primeiras preocupações eram a construção da igreja, da es-cola e do cemitério.

Os luteranos primeiramen-

te procura-ram preser-var a sua fé construindo assim, a sua igreja, onde podiam cele-brar cultos a Deus. Outra preocupação era a educa-ção dos fi lhos. Por isso, a construção de

escolas ao lado da igreja. E por fi m, sua última preocupação: dar um enterro digno aos seus mortos. Por isso, sempre pró-ximo à igreja era construído o

cemitério evangélico. Em Alto Crisciúma, na

área geográfi ca da Paróquia de Crisciúma, o cemitério está completando 100 anos de inau-guração. Os migrantes que vieram das terras altas para a região de Crisciúma, tiveram as mesmas preocupações que an-teriormente tivera seus “pais” imigrantes: igreja, escola e ce-mitério. Há 100 anos, quando colonizaram a região de Crisci-úma, no munícipio de Laranja da Terra/ES, logo inauguraram um cemitério com o intuito de dar um sepultamento digno aos entes queridos.

Com 100 anos, o cemitério

“Santo Antônio” de Alto Cris-ciúma foi neste ano de 2013 reformado, renovado, onde a fé e dedicação dos seus funda-res são lembradas com carinho, para dar uma sepultura digna aos seus entes queridos.

Por todos estes anos o ce-mitério tem servido às duas igrejas luteranas: IECLB e IELB. Assim, que Deus conti-nue dando aos moradores da região de Alto Crisciúma o ca-rinho e a atenção para com as suas moradas eternas.

Diretoria do Cemitério de Alto Crisciúma

Crisciúma – Laranja da Terra

6 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2013

Notícias Gerais

A Comunidade de Alto Jatibocas comemorou no dia 25 de agosto a sua tra-dicional festa da colheita. Os membros trouxeram com alegria as suas ofer-tas ao altar para agra-decer a boa colheita. As crianças também trouxe-ram os seus donativos e fizeram sua apresentação.

A Festa da Colheita é o momento de agrade-cer a Deus e reconhecer que por meio dos frutos do trabalho humano tão abundante e da generosi-dade da natureza, somos

ricos e fortes, por poder plantar e colher. E apren-demos, também, que a terra, com suas leis, nos mostra uma grande lição: “colhemos o que planta-mos, logo, o sucesso é fruto do nosso trabalho”.

“O meu mandamento é este, que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos

amei.” – Jo 15.12

Ivana KurtesOrientadora do Culto Infantil

Alto Jatibocas

Comunidade de Alto Jatibocas celebra Festa da Colheita

Mensagem

Ao cair da tarde, uma menina, com cinco anos, perambulava pela rua de um pequeno bairro. Bianca é o seu nome (como se sou-be mais tarde). Ela andava sozinha. Parecia estar sem rumo. Seu olhar era extre-mamente triste. Magra e mal vestida seguia a passos lentos. Estava cansada e com fome. De onde vinha? O que lhe acontecera? Por que estava a andar nessa rua desse bairro, no qual ninguém a conhecia?

Enquanto alguns mora-dores se faziam essas per-guntas Bianca, de repente, foi cercada por um grupo de crianças, entre cinco e sete anos de idade. Uma roda se formou. Instantes depois o grupo se moveu. As crianças caminharam em direção a uma casa, que tinha uma enorme va-randa. Bianca ia com elas, bem no meio. Mãos de duas outras crianças pou-savam sobre os ombros dela. Aberto o portão, su-biram à varanda.

Algumas crianças, vol-tando à rua, se espalharam. Correram para suas casas. Outras permaneceram na varanda, Bianca entre elas. Pouco depois o grupo que sa-íra, retornou, acompanhado por mais crian-ças. As suas mãos estavam cheias. Trouxe-ram brinquedos, biscoitos e su-cos. Um círculo se formou. No meio dele esta-vam os biscoitos e sucos. Todas as crianças, es-pontaneamente, começaram a pegar biscoito e suco, só Bianca não. Mas logo várias lhe es-tenderam biscoito e suco. E Bianca começou a comer e beber com elas. Em seguida começaram a brincar. Bian-ca parecia não querer. Mas progressivamente ela foi in-cluída pelas outras crianças

e brincou junto. Brincaram muito naquela varanda es-paçosa. Mas anoitecera. Al-gumas mães, alguns pais, começaram a chamar seus

fi lhos. Uma a uma, aos poucos, as crianças foram para as suas próprias casas. Por fi m, fi caram apenas duas na varanda: Bianca e Carine. Carine naquela casa morava. Nessa hora seus pais já estavam em

casa. Mas eles não sabiam da presença da Bianca.

Quando a última crian-ça saiu Bianca fi cou muito triste. Lágrimas começa-

ram a rolar pelo seu rosto magro abaixo. As batidas do seu coração começaram a ace-lerar e a bater cada vez mais forte. O desespero estava prestes a chegar. Carine viu suas lágrimas. Pegou a sua mão e disse: você não tem aon-de ir? Fique comi-go. Mamãe e papai vão deixar!

No dia seguin-te se descobriu que Bianca era órfã. Primeiro ela

perdeu seu pai. Depois do falecimento da sua mãe ela foi morar com uma tia sua. Mas esta batia nela e a maltratava de todas as for-mas, inclusive com fome. Da casa desta tia ela fugiu na manhã daquele dia em

que foi acolhida pelas ou-tras crianças. Após todos os procedimentos legais, Bianca foi adotada pelos pais da Carine. E houve NATAL.

Com esta história, a ilustrar algo do Natal, sejamos recordados do acontecido numa noite na pequena Belém. A vin-da de Jesus, já na mesma noite do seu nascimento promoveu transforma-ções na vida de pessoas que estavam ao seu en-torno. Desde lá até hoje e adiante houve, há e have-rá NATAL quando histó-rias como a dos pastores em Belém e a da Bianca aconteceram, acontecem e continuarem a acontecer. A história da nossa vida continua. Ouçamos a voz dos anjos: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem” (Lc 2.14) e haja NATAL entre nós também.

O Natal de Bianca

P. Arlindo KrauseBarra de São Francisco

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2013 7

Notícias Gerais

No dia 15 de setembro de 2013 a Comunidade Evangé-lica de Confi ssão Luterana em Santa Maria de Jetibá celebrou

a sua 110ª Festa da Colheita. Um culto especial de ação de graças pela colheita é celebra-do todos os anos, por volta do

mês de setembro, desde que chegou o primeiro pastor lu-terano a Santa Maria de Jetibá, no ano de 1903.

T a m b é m desta vez o atual templo da comunida-de, construído em 1918, fi cou pequeno para acolher todas as pessoas que vieram cele-brar. Uma hora antes do início da celebração o grupo de

metais já estava posicionado no “coreto dos trombonistas” para acolher a quem vinha chegando com suas ofertas

para levá-las ao altar.Na parte musical, durante

o culto, participaram o Grupo Esperança, o Grupo de Metais e o Coral da Comunidade. Tam-bém as crianças do culto infan-til apresentaram uma canção e trouxeram a sua mensagem de gratidão a Deus. As duas pasto-ras e os dois pastores que atuam na Paróquia de Santa Maria de Jetibá participaram da celebra-ção festiva. A comunidade tam-bém teve a alegria de receber a visita da pastora Rosângela Stange, fi lha de Santa Maria de Jetibá, e que atua na Secretaria Geral da IECLB.

Após o encerramento do culto no templo, todas as pes-soas participantes se dirigiram ao pátio de eventos, onde as

festividades tiveram prossegui-mento e se prolongaram até o anoitecer. Uma equipe de de-zenas de pessoas voluntárias preparou e serviu almoço para aproximadamente 1.500 pesso-as. O grupo de danças folclóri-cas Pommerland fez uma boni-ta apresentação para o público presente. Violonistas aprendi-zes, sob a liderança do musi-

cista Júlio César Berger, apre-sentaram várias peças musicais. Um grupo musical formado espontaneamente por diversos músicos surpreendeu com sua bela apresentação. Brincadei-ras diversas e sorteio de muitos prêmios trouxeram muita ale-gria para esta tarde festiva.

Centenas de pessoas estive-ram envolvidas na preparação e na realização de mais uma festa da colheita em Santa Maria de Jetibá: membros da diretoria, membros do presbi-tério, secretaria, participantes dos vários grupos de casais, do grupo da juventude e da OASE, orientadoras de cul-to infantil, participantes dos grupos musicais e muitas outras lideranças e pessoas voluntárias. Certamente esta foi umas das festas da colheita com maior participação nes-tes 110 anos de história.

Comunidade de Santa Maria de Jetibá celebra a 110ª Festa da Colheita

Fotos: Jair Schulz

P. Valdemar GaedeSanta Maria de Jetibá

No dia 8 de setembro de 2013 os membros da Co-munidade de Alto Recreio (Paróquia de Santa Maria de Jetibá) se reuniram para celebrar a festa da colheita. A programação teve início às 10 horas com a celebra-ção de um culto de ação de graças. Na parte musical, a comunidade contou com a participação do coral da Co-munidade de Santa Maria de Jetibá, do grupo de metais da Comunidade de Serra dos Pregos e do grupo musical da Comunidade de Alto Re-

creio. Muitos visitantes de comunidades vizinhas como também de lugares mais dis-tantes participaram do culto. Os bancos e as cadeiras não foram sufi cientes para aco-modar a todos.

Após o culto foi servi-do almoço. Enquanto isso o grupo de metais de Serra dos Pregos e o grupo mu-sical de Alto Recreio fa-ziam suas apresentações ao ar livre, animando a festa. Muitos foram os donativos para o leilão que se reali-zou na parte da tarde, entre

estes 440 caixas de chuchu. Na parte fi nal do dia ain-da foram sorteados vários prêmios. Todos os donati-vos, como também a parti-cipação de tanta gente nas

festividades, foram muito importantes, pois a Comu-nidade de Alto Recreio aca-bou de fazer consideráveis investimentos na melhoria de suas instalações, com a

construção de muro e cerca, como também nas instala-ções de abastecimento de água potável.

Alto Recreio celebra Festa da Colheita

P. Valdemar GaedeSanta Maria de Jetibá

Foto: Valdemar Gaede

8 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2013

Notícias Gerais

Três novos módulos deram continuidade ao curso de Ca-pacitação de Liderança Comu-nitária – Escola Bíblica, em São Gabriel da Palha nos meses de agosto, setembro e novembro.

Os professores da FATEV, Mário Tessmann e Martin Weingaertner trabalharam, respectivamente, os temas: Sa-cerdócio Geral de Todos os Crentes e Cristologia da Re-forma, ajudando as lideranças a entenderem seu papel como sacerdotes na Igreja do Senhor, bem como buscando as raízes históricas de nossa teologia centrada em Jesus Cristo e na

sua Palavra. Já o P. Juliano Peter trabalhou com as lideranças a elaboração de estudos bíblicos.

Os participantes do curso tem expressado sua alegria por terem a chance de aprofundar seu conhecimento, bem como aprimorar-se para o envolvi-mento na obra do Senhor. Com certeza, o Reino de Deus e a Igreja do Senhor são benefi cia-das pelo fato de ter lideranças fi rmadas na palavra, fortifi ca-das no Espírito Santo e capaci-tadas para a realização de toda boa obra.

Formação de lideranças é destaque em São Gabriel da Palha

Foto: Elistraude S. Tonn

P. Juliano Müller PeterSão Gabriel da Palha

Sob esse tema aconteceu em Domingos Martins, nos dias 11 e 12 de outubro o Encontro de Esposas de Pastores do Sínodo Espírito Santo a Belém.

O evento teve por objetivo

discutir as questões subjetivas e de identidade das esposas dos pastores e seu desdobramento na família, comunidade e pro-fi ssão, destacando o protagonis-mo e a reinvenção de uma nova

ética para este lugar de mulher de pastor. Além disso, possibi-litou um debate sobre a vivên-cia das esposas para fortalecer as suas próprias conquistas e avanços para melhor entendi-

mento de seu lugar na Igreja. A pastora Márcia Blasi, de

São Leopoldo/RS, coordenou todo o encontro. Ela lembrou que a história de mulher de pastor começou com a Catari-na Von Bora, mas não termina conosco; ela continua. O lugar da esposa do pastor hoje em dia é diferente do que algumas décadas atrás. No passado, a maioria delas vivia em função da casa, dos fi lhos, do marido e da comunidade. Hoje a gran-de maioria das esposas, além de cuidar da família, trabalha fora. A dinâmica é diferente. Os valores são outros. A es-posa de pastor não quer ser reconhecida como tal, pois ela tem a sua própria perso-nalidade. Ela quer ser reco-nhecida por sua capacidade,

seu talento e sua profi ssão. Ao fi nal do encontro che-

gou-se à conclusão de que as esposas de pastores devem se encontrar mais vezes, pois elas mal se conhecem. Por isso, fi -cou combinado que um novo encontro será feito em novem-bro do ano que vem, em Santa Maria de Jetibá.

Agradecemos ao Sínodo Es-pírito Santo a Belém, a Associa-ção Educacional Martim Lute-ro e a Comunidade Evangélica de Confi ssão Luterana de Do-mingos Martins pela atenção e cuidado em tornar possível este trabalho, e a Deus, que nos ca-pacita e anima a conduzir esta caminhada comum.

Rachel Pessoa de OliveiraVila Velha

Esposa de pastor – que lugar é esse?

Sínodo Espírito Santo a Belém acolhe seminário de mentores de PPHMCom muita alegria aco-

lhemos em nosso Sínodo, nos dias 10-12 de setembro, o seminário de mentores de PPHM. Este encontro foi coordenado pela Secretaria Geral, na pessoa da catequis-ta Haidi Drebs e a psicólo-ga Leila Klin. O seminário

P. Rodrigo André SeidelSanta Leopoldina

aconteceu na Prainha em Vila Velha. Agradecemos a presença do pastor sinodal Joaninho Borchardt e o apoio prestado para a realização deste importante encontro de formação na IECLB.

Dona Nilza Dummer Thom recebe título de Evangélica Emérita

Em sessão solene, a Câ-mara municipal de Barra de São Francisco manteve a tradição de outorga de título de Cidadãos às pessoas que, ao longo dos anos, ajudaram no desenvolvimento do mu-nicípio ou tenham prestados serviços importantes de for-ma coletiva.

Em cerimônia de outorga

de títulos, no último dia 15 de julho, nas dependências da Câmara Municipal, a se-nhora Nilza Dummer Th om, homenageada, recebeu o tí-tulo de Evangélica Emérita pelos serviços na Comunida-de e Paróquia Evangélica de Confi ssão Luterana em Barra de São Francisco.

Parabéns à Dona Nilza!

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2013 9

Notícias Gerais

Os estudantes da Faculda-des EST oriundos do Sínodo Espírito Santo a Belém rece-beram, no dia 18 de setem-bro, a visita do pastor sino-dal Joaninho Borchardt para um momento de refl exão e confraternização. Essas visi-tas acontecem duas vezes por ano, por ocasião da reunião dos pastores sinodais com a presidência da Igreja. Atual-mente, há 22 estudantes do Sesb matriculados na EST.

O encontro teve início com uma meditação seguida de alguns cantos. Depois o pastor sinodal trouxe notí-cias do trabalho no Sínodo, como a unifi cação do man-dato dos presbitérios, o plane-

jamento estratégico sinodal, o festival de música sacra, as compras conjuntas de perió-dicos, a grande participação dos membros em eventos da Igreja, a edifi cação de novas comunidades, a festa do Al-bergue Martim Lutero e os se-minários de formação ofereci-dos pelo Sínodo aos ministros e ministras.

O pastor sinodal nos pre-senteou com um caderno de estudos do mês da Reforma, com um Prontuário do Culto Evangélico-Luterano, que está na sua 8ª edição, e para matar a saudade da terra natal, trouxe na bagagem um pacote de pó de café para cada estudante.

Os estudantes falaram

sobre o acompanhamen-to que a Igreja está fazendo aos estudantes de teologia e expressaram a gratidão por este acompanhamento. Tam-bém falaram das difi culda-des fi nanceiras e da alegria quando recebem o dinheiro das ofertas das comunidades do Sínodo destinadas a eles para a compra de livros. Isso ajuda-os muito.

Na oportunidade, foram eleitos os dois novos represen-tantes dos estudantes do Sesb, Hilquias Rossmann, como co-ordenador, e Rebeca Lahass, como vice-coordenadora, os quais foram instalados ofi cial-mente em suas funções pelo pastor sinodal Joaninho.

Por fi m, fi zeram fotos para mostrar às comunidades quem são e agradecer a todas as comunidades que auxiliam e depositam a confi ança ne-les. O grupo dos estudantes se colocou à disposição do Sínodo e das paróquias para atendimento durante as fé-rias de verão.

Abaixo, seguem os nomes dos estudantes e a paróquia e estado de origem dos mesmos:

Andressa Marisa Schmidt – Paró-quia em São João do Garrafão/ES

Artur Schultz Neto – Paróquia em Afonso Cláudio/ES

Augusto César Klug – Paróquia em São João de Laranja da Terra/ES

Balduíno Harchibake – Paróquia em Palmeira de Santa Joana/ES

Daniel Pagung Huver – Paróquia em Domingos Martins/ES

Darllin Ingrid Fischer – Paróquia em Marechal Floriano/ES

Edno Max Wilwock – Paróquia em Rio Posmosser/ES

Evandro Elias – Paróquia em San-ta Maria de Jetibá/ES

Hilquias Rossmann – Paróquia em Santa Maria de Jetibá/ES

Jairson Dicher – Paróquia em Rio Ponte/ES

Jonathas Bittencourt de Souza – Paróquia em Salvador/BA

Jovan Mendvral – Paróquia em Serra Pelada/ES

Lorraine de Araújo – Paróquia em Laranja da Terra/ES

Miquéias Holz – Paróquia em Vila Pavão/ES

Paulo Eduardo Siebra Andrade – Paróquia em Fortaleza/CE

Rebeca Lahass – Paróquia em Ti-juco Preto/ES

Renato Endlich – Paróquia em Domingos Martins/ES

Renato Strelow – Paróquia em Santa Maria de Jetibá/ES

Roana Clara Gums – Paróquia em Santa Maria de Jetibá/ES

Robson Peters – Paróquia em Bai-xo Guandu/ES

Sérgio Sarter – Paróquia em Vila Pavão/ES

Vagno Samora – Paróquia em Barra de São Francisco/ES

Hilquias RossmannPelos estudantes de teologia do SESB

Estudantes de teologia do Sesb recebem visita e agradecem pelas ofertas

Tivemos a grande ale-gria de receber em nossa Paróquia o superinten-dente do Albergue Mar-tim Lutero, pastor João Paulo Auler. O colega ce-lebrou nas comunidades de Holandinha, Da Paz e Da Esperança. Além de uma envolvente cele-bração, as comunidades puderam conhecer um pouco mais do importan-te e maravilhoso trabalho

realizado pelo Albergue Martim Lutero.

Somos muito gratos ao pastor João Paulo por este momento tão signi-ficante para nossa Paró-quia, e esperamos poder receber novamente esta visita, agora em outras comunidades de nossa Paróquia.

Paróquia Unida de Santa Leopoldina recebe a visita do pastor João Paulo Auler

Foto: Jacira Lenke Seidel

P. Rodrigo André SeidelSanta Leopoldina

10 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2013

Crônica

Daqui a pouco é hora de fazer exercícios físicos. E, se eu simplesmente não parar tudo para fazer, não faço mesmo. Óbvio, não? Mas real. E mais óbvio ainda: ninguém vai fazer isso por mim.

Fazer exercícios desta forma, além de fazer bem para a forma, tem me aju-dado na essência também. Uma das coisas boas é exercer a disciplina. Ou-tra, a persistência. Quan-do começamos a pedalar, andar ou puxar ferros, o embalo é grande. “É agora que eu fico com os múscu-los definidos”. Mas alguns dias ou semanas se vão e,

com eles, toda a explosão. Preguiça, compromissos, desânimo, falta de tempo, não importa o nome da desculpa, ela aparece.

Essa é a hora de forçar mais um pou-co. De dar um passo além. Ainda ontem me aconteceu. Estava em 12 minutos na bi-cicleta e pensei em parar. “mas eu quero chegar aos 20”, pensei. Nos quin-ze quase desisti. Por fim, a bicicleta foi parceira e

juntos vencemos as per-nas e a desmotivação.

Se o corpo pode, tenho certeza que a alma, a fé,

também. Talvez você es-teja pensando que seu relacionamento amoro-

so/familiar não tem mais jeito. Que sua promoção ou aumento não vai sair. Que não vai mais conse-

guir contornar aquele determi-nado problema. Que não vai sa-ber mais viver sem a pessoa que partiu.

Mas corra mais um pouco. Vença o ranço. Resista ao can-saço. Só mais uns minutos, e depois mais uns.

Se acontece no exercício, é certo que pode acontecer no interior. E depois que

passa a primeira vontade de desistir surge um novo ânimo para continuar muito mais. A esperança torna-se certeza de que um dia novo há de vir.

Daqui a pouco você ter-mina de ler este texto e vai pra academia da “vida”. Correr um pouco na “roti-na”, ou pedalar na “dificul-dade”. Mas vá mesmo! De corpo e alma. Continue. O resultado final compen-sa todo o esforço. Deixar a alma em forma trabalha a essência; que trabalha a forma; que reforma toda a sua vida.

Na última edição de “O Semeador” foi publicada a matéria “A viagem das pe-dras de moinho”. Na verda-de, existem mais histórias de moinhos e, a rigor, cada moinho tem sua própria história. Motivado pelas rea-ções de leitores deste jornal, escrevo a segunda crônica, a fi m de enriquecer a histó-ria do moinho de Norberto Holz e contar outras.

Há poucas semanas passei por uma comunidade antiga ao norte do Rio Doce e um senhor idoso, muito meu amigo, perguntou-me di-zendo: “Já descobriu por que Fritz Borchardt não construiu o moinho?” Diante de minha negativa ele continuou. “Na década de cinquenta meu pai, o Friedrich Kempin, que conhecias, resolveu comprar mais terra na região da fala-da terra roxa de São Gabriel da Palha, mas ele sozinho tinha medo de se embrenhar naquelas matas fechadas. Daí o Karl Borchardt, de Panquinhas, seu amigo, disse: Olha, eu vou junto contigo. Vou aproveitar e fazer uma visita pro meu irmão no Bley. E assim aconteceu. Chegando lá viram as pedras de moinho

no porão da casa. O Karl te-ria dito pro sobrinho Fritz: Nossa, que pedras bonitas! Vais construir um moinho?’ Ao que Fritz teria respon-dido: É, se tivesse água com queda para tocar o moinho!”

Na época todos os moinhos funcionavam com água em movimen-to despencando de uma cachoeira. Cachoeiras existiam em abundân-cia em Limoeiro de Jati-bocas, mas algo raro em Córrego Bley.

Meditando neste co-mentário lembrei-me do moinho de José Pa-gung. José insistente-mente convidava para uma visita, morava no alto das pedreiras do Palmital, em Pancas. Foi assim que na manhã do dia 22 de maio de 1977 pus-me a caminho. O seu Adolfo Neitzel ia me acom-panhar como guia, pois da casa dele em diante só havia caminho a pé. Amanheceu nublado. Quando cheguei à casa de seu Adolfo, choveu. Aguardamos um tempo e a chuva estiou. Na esperança de o sol sair, botamo-nos a caminho, munidos de guar-

da-chuvas, caso a chuva vol-tasse. Subimos morros para descer logo um pouquinho e subir outro e logo mais ou-tro. O capim meloso com o peso da chuva fechava cami-nho. A chuva fi na caindo da

neblina, que esbranquiçava a paisagem mostrando curio-sas silhuetas das pedreiras em volta, provocava para não desistir. O caminho se resumia a um trilho estreito da largura para um pedes-tre, às vezes entrecortado por degraus, às vezes seguia por uma pedra íngreme e descalvada. Lá no alto a ne-

blina engrossava e pouco enxergávamos.

Já cansados, começamos a descer. Seu José, conforme Adolfo, morava noutro lado da pedreira. Logo ouvimos movimento de gente, estáva-

mos perto. E mais uma descida e lá encontramos a casa nova de pau-a-pique onde morava José Pagung e sua família. A alegria de todos era enor-me. O senhor José excla-mava alegre: “A primeira vez que recebemos a visita de um pastor e isso nunca imaginava!” Nossa roupa estava ensopada até a cin-tura por causa do tama-nho do capim na beira do caminho. Não podíamos parar muito tempo. Olha-mos as instalações de to-das as economias que José fazia questão de mostrar.

Enquanto isso sua esposa Al-bertina Krause preparou um café quentinho que veio em boa hora para nos aquecer e animar para a volta.

Mas o que mais me im-pressionou foi o moinho de seu Pagung. Eram duas mós. O conjunto era um pouco maior do que uma boa pane-la de pressão. Este moinho

funcionava da queda de uma pequena bica de água. Água esta que vinha da pedreira e só durava em dias de chuva. Daí o moinho funcionava e adiantava fubá. Curioso, parei. Fotografei. Contei as sementes que caiam na boca da mó por minuto. Eram poucas, mas de grão em grão as pedras eram abastecidas e embaixo saía o fubá que Al-bertina transformava num suculento e nutritivo pão para toda a família.

Admirei muito a coragem e a determinação de José construir um moinho que só funcionava quando cho-via sabendo que a estiagem podia durar semanas e as vezes meses. Mas no dia que lá passei chovia e o moinho funcionava e, como criança pequena, cantava alegre sua canção de “rique-raque”.

Depois deste tempo meu guia Adolfo com os seus foi de muda para Rondônia e José e Albertina desceram da pedreira e foram morar na crescente vila de Laginha do Pancas, mas seu minúsculo moinho fez história.

Deixando a alma em forma

Águas de chuva movem moinho

P. Em. Ido Port Santa Maria de Jetibá

P. Dirceu Gretschmann StrelowCariaica

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2013 11

Notícias Gerais

O dia 18 de agosto de 2013 foi especial para a Comunidade de São Sebastião: culto em ação de graças pela colheita, aniver-sário de 42 anos de inauguração da igreja e inauguração das no-vas instalações da comunidade (cozinha, auditório, banheiros e salas de estudo) e pela visita dos pastores Rogério Beling (re-presentando a UP Santa Maria) e Nivaldo Geik Völz (represen-tando o Sínodo).

A proposta de reforma,

construção e ampliação surgiu da constatação de que a comu-nidade tinha uma estrutura física precária, pequena e que não atendia as novas necessida-des e desafi os que se viam pela frente. Então, na assembleia

da comunidade, realizada em 07.11.2010, foi aprovado um projeto de reforma e amplia-ção da cozinha, construção de auditório e novos banheiros. Os pedreiros responsáveis pelo trabalho foram Danilto Foesch e Geraldo Ott, que começaram o trabalho no dia 04.04.2011, na cozinha, auditório e banheiros, até dia 20.08.2011. O auditório foi concluído pelo pedreiro José Maria Barcellos, no primeiro se-mestre de 2012.

Na assembleia realizada 13.11.2011 foi aprovada a de-molição do antigo salão e a construção de novas salas para que os grupos da comunidade pudessem se reunir em local mais adequado. A construção

das novas salas foi assumida pelo pedrei-ro José Maria Barcellos, que realizou o tra-balho entre ja-neiro a junho de 2013.

Os pedrei-ros foram ho-menageados durante o cul-to e recebe-

ram o agradecimento da comu-nidade reunida.

Após a celebração, os mem-bros foram convidados para o descerramento das placas de inauguração. Para descerrar a placa dos banheiros e das salas

de estudo foram convidados o pedreiro José Maria e Augusto Friedrich, uma das lideranças da comunidade e que comple-tara 86 anos em 15.08.13. Para descerrar a placa da cozinha e do auditório foram convidados Floriano Schwanz, que muito se empenhou na construção, e o pedreiro Danilto Foesch.

As construções são sementes que foram lançadas e, certamen-te serão colhidos muitos frutos

pela própria comunidade e por pessoas que nos visitam. Agra-decemos a Deus, que nos deu forças e o espírito de união; aos presbíteros, que tiveram a cora-gem de sonhar junto com seu pastor, aos membros, que doa-ram, ofertaram por amor à sua comunidade, e aos pedreiros e ajudantes, que doaram muito mais que receberam.

Comunidade em São Sebastião inaugura novas Instalações

da esquerda para direita: P. Sidney Retz, Floriano Schwanz, presidente da Comunidade; José Maria Barcellos, Odete Schroeder Ott, representando o esposo Geraldo Ott, Danilto Foesch, Lindomar Krüger e Givanildo Wolfgramm presidente e ex-presidente da paróquia respectivamente.

da esquerda para direita: Floriano Schwanz, Lindomar Krüger, Augusto Friedrich, José Maria Barcellos, P. Sidney Retz, P. Rogério Beling e P. Nivaldo G. Völz.

Floriano e Danilto

Confi rmandos de Rio Ponte participam da campanha de missão Vai e Vem

Os confi rmandos da Co-munidade de Rio Ponte foram incentivados a também parti-ciparem da campanha de mis-são Vai e Vem 2013. Cada um recebeu um cofrinho e o levou para casa com a fi nalidade de colocar ali suas moedinhas.

A adolescência é uma fase em que juntar dinheiro é difícil. A cantina, os estabelecimentos comerciais a caminho da escola ou até mesmo aqueles que fi -cam próximos das casas ofere-cendo balas, bombons, picolés, salgadinhos, são uma “tenta-ção” para quem quer poupar. Para incentivá-los foi feita a se-guinte proposta: metade do va-

lor usado seria revertida em um piquenique do ensino confi r-matório no fi m do ano e outra metade destinada à campanha.

Quando foram abertos os cofrinhos e feita a soma do di-nheiro chegamos a R$ 326,00. Ficamos muito felizes com o empenho de cada confi rmando e rogamos que este pouco di-nheiro, somado às demais ofer-tas da campanha, possam ser úteis na missão de propagar a palavra de Deus em nosso país.

Jairo Discher Luana Baumgarten Discher

Jhon Lenon SchwambachRio Ponte – Domingos Martins

P. Sidney RetzSão Sebastião/Sta Maria de Jetibá

12 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2013

Notícias Gerais

Na ma-drugada do dia 22 de agosto últi-mo, Ivonete acometida de uma gra-ve dor de cabeça, foi levada ao

Hospital em Santa Teresa, onde foi atendida. Diante dos sintomas apresentados o médico solicitou uma tomografi a. Mas no hospi-tal, mesmo diante da urgência, só havia vaga para fazer a tomogra-fi a na sexta-feira, dia 23, e sem a cobertura do SUS. Fábio, marido da Ivonete, assumiu as despesas e a tomografi a foi feita na sexta-feira, às 14 horas. Depois de feita e paga a tomografi a veio a trágica e costumeira informação de que o laudo médico só estaria pronto na terça-feira seguinte, dia 27. E Ivonete, medicada contra as dores, foi confi ante para casa. No dia 26 a noite Ivonete desmaia, perde os sentidos, é levada imediatamente ao Hospital São Braz em Itarana donde segue de ambulância para o Hospital Sílvio Avidos, em Colati-na, onde sua saúde foi declinando ao ponto de no dia 03 de setembro, às 11h25, expirar seu último sopro. Conforme atestado de óbito assi-nado pelo Dr. Márcio Reis Foletto, CRM 6416, Ivonete morreu de

acidente vascular cerebral, septice-mia, broncopneumonia.

A dor de cabeça, como a lu-zinha vermelha num painel, deu o sinal de que alguma coisa não estava certo. Procurou-se ajuda. Assumiu-se custos, mas depois de tudo feito e pago veio a dura infor-mação: “O laudo sairá em quatro dias”. No quarto dia, quando Fábio foi procurar o laudo, foi informado que só na sexta-feira estaria pron-to, portanto, no sétimo dia. Desta vez não foi do SUS. E a pergunta que não quer calar é de ordem humanitária para a classe que ofi -cialmente, através de Conselhos constituídos, opõe-se à contrata-ção de médicos estrangeiros para os interiores do país. Para onde, conforme nos parece, os mesmos Conselhos não dispõem de meca-nismos para animar companhei-ros de classe assumir dignamente as mesmas vagas, alegando fria-mente instalações defi citárias e de-fasagens salariais em detrimento da saúde de pessoas, mesmo estas pagando. Não dá para acreditar que sejam necessários sete dias para a leitura de uma tomografi a. Solidarizamo-nos com as famílias Holz e Fehlberg e com tantas ou-tras que de forma cruel são vítimas desta morosidade insensível.

Assim Ivonete nos deixa para espanto, revolta, profunda dor, saudades e saudades dos familia-

res como de toda a Comunidade. Ivonete nasceu dia 27 de outubro de 1979 em Alto Jatibocas, onde foi batizada no dia 18 de novem-bro do mesmo ano. Foi aluna ativa e atenta no ensino confi rmatório, dando um alegre testemunho de fé no culto de sua confi rmação em Alto Limoeiro, Paróquia de Alto Jatibocas, no dia 12 de maio de 1994, onde cresceu e aprendeu, tendo como lema de sua confi r-mação Jo 14.13: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fi m de que o Pai seja glorifi cado no Filho”. Casou-se dia 21 de setem-bro de 2002 em São Sebastião, com Fábio Holz, e juntos construíram seu lar tornando-se um casal ati-vo e presente na comunidade. Em novembro de 2009 nasce Natália Ester, agora órfã de mãe aos quatro aninhos de vida. Idade com que tantas outras crianças aprenderam a cantar e ouvir histórias com Ivo-nete no culto infantil.

Ivonete era uma pessoa franzi-na, mas dotada com uma energia contagiante. Um tipo com o espíri-to de Marta e de Maria (Lc 10.38-42) que, por isso às vezes não era compreendida em suas ideias geralmente muito avançadas. Era caprichosa, exata e atenta nos seus afazeres domésticos e na lavoura ao lado de seus pais e depois ao lado do marido mas igualmente com-prometida como sacerdotisa junto

à comunidade de Alto Limoeiro. Desde a sua confi rmação, marcou presença nos mais variados cargos, começando como orientadora do culto infantil, depois orientado-ra do ensino confi rmatório, onde construía junto com as crianças e jovens brilhantes amizades. Várias vezes indicada e eleita para cargos na diretoria de sua comunidade. Dirigia cultos auxiliando o pastor quando este, sobrecarregado, não podia estar presente.

Se em casa era a Marta dedica-da, na comunidade era a Maria, que cumpria com seu Senhor a missão com paixão. O que fazia, fazia com alegria e devoção. Basta lembrar os momentos especiais que ela orga-nizava com as crianças no Dia das Mães, Dia dos Pais, Festa da Co-lheita, Teatro de Natal. Pequenos gestos que marcavam as crianças, os pais e por extensão toda a co-munidade. Tinha participação nas atividades da paróquia e na União Paroquial Mata Fria. Sua ausência deixará saudades nesses encontros.

Ivonete não teve a oportuni-dade de fazer prolongados cursos, aproveitava as oportunidades que sua Igreja oferecia em qualquer ní-vel. Para estes encontros não havia tempo ruim para ela. Muitas vezes seu irmão Fábio fazia-lhe compa-nhia nas caminhadas até Jatibocas. Pequenina e franzina teve aulas de violão, depois de teclado com uma

professora em Itarana para onde seu pai a levava esporadicamente. Aprendeu e desenvolveu os dons que Deus lhe confi ou. Veio a ser a tecladista da comunidade en-saiando com as crianças e acom-panhando os hinos nos encontros, cultos e casamentos.

Pelo muito e precioso tempo presente em sua comunidade em tão poucos anos de vida, Ivonete será inevitavelmente lembrada por muitas pessoas que com ela apren-deram enquanto crianças do Bom Pastor, cujas histórias ela adorava dramatizar. Muitos casais dirão: “Ivonete tocou teclado no nosso ca-samento”. O trabalho de Ivonete não será insubstituível. Deus disso já deu prova, mas causará um vá-cuo, pois marcou época, coisa que ela não queria nem planejara.

Ivonete! Choramos a tua partida, pois sabemos que o teu jeito alegre e animador mui-to nos faltará. Esperamos, so-nhando, que o Bom Pastor, do qual tanto gostavas, já tenha falado para ti: “pastoreie as mi-nhas ovelhinhas”, lá naquela si-lenciosa praia, onde não existe mais dor nem sofrimento, mas uma calorosa acolhida.

Homenagem póstuma a Ivonete Fehlberg Holz

No dia 24 de junho de 2013 realizamos uma atividade que foi o marco na nossa história de vida e também dos alunos da ADL. Fomos até a comu-nidade de Alto Limoeiro para participar da Caminhada Eco-lógica coordenada pelo pastor emérito Ido Port.

Dois professores e onze alunos da ADL se propuse-ram a caminhar e animar os cantos nos momentos da ce-lebração. Tivemos dois mo-mentos celebrativos: um de recepção, orientações e so-cialização histórica e outro eucarístico na Gruta de são João acompanhado ao suave som de uma cascata e uma profunda espiritualidade eco-lógica. O nome da Gruta de São João se deu porque a pri-meira celebração se deu em 1989 no dia de São João.

Também tivemos ao longo

do caminho momentos de partilha e desfrute da rica ex-periência vivida pelos mem-bros da comunidade e pelo pastor Ido Port, além da prá-tica exercida do “não pe-gar e levar”, pois a beleza era rodeada por todos os lados: orquí-deas, bromé-lias de todos os tamanhos e cores, mus-gos por nós nunca visto, plantas me-dicinais em estado na-tural, enfi m, toda a beleza de um paraíso ainda preservada.

Uma coisa que não espera-va era a riqueza histórica que foi narrada com muito senti-

mento pelo pastor envolven-do a própria história da ADL com relação às ruínas que lá encontramos. Ampliar este projeto de vida para torná-lo

mais público e a “voz dos mu-dos” calada pela “história ofi -cial”, até mesmo pela própria Igreja, é um desafi o de quem participa e acaba se compro-

metendo para que esta “voz” possa ser ouvida e ecoar como projeto de sustentabilidade e compromisso com a vida.

Vamos, então nos unir, para assumir com mais parceiros no entorno de nossas co-munidades! Venha você com o grupo que for. Faça o projeto que lhe convier, pois esta ati-vidade que realizamos na ADL vai de encontro com

um projeto de agroecologia que aqui está sendo executado.

Aprendi com o próprio Dom Pedro Casaldáliga, na Igreja da Prelazia de São Fê-

lix do Araguaia, no Mato Grosso, que o “Culto ao Deus Vivo continua na VIDA”. De fato lá se percebe a presença de Deus e a vida preserva-da. Não se sabe por quanto tempo e que esta vida desça das serras, não só de Alto Ja-tibocas e Alto Limoeiro, mas também das serras de nossas comunidades onde o agrotó-xico não chegou nem o fogo alcançou. Que esta vida das serras desça e povoe nossos vales e nossos lares!

A partir daquele dia percebi com maior responsabilidade que quando nos desafi amos a participar de momentos como este também somos desafi a-dos a continuar escrevendo a história de maneira compro-metida, justa e solidária.

Prof. Gilmar HollunderSerra Pelada – Afonso Cláudio

O culto ao Deus Vivo continua na Vida

P. Em. Ido Port Santa Maria de Jetibá

P. Wili Beno BauermannAlto Jatibocas - Itarana

P. Em. Ido Port Santa Maria de Jetibá

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2013 13

Notícias Gerais

Os ministros e ministras do nosso Sínodo se reuni-ram entre os dias 03 a 05 de setembro desse ano, em Santa Maria de Jetibá, para um seminário de liturgia, com o tema Liturgia e Can-tos Litúrgicos. Na ocasião estudou-se o Prontuário do Culto Luterano, também

conhecido por prontuário capixaba. Foi um momento para relembrar esta liturgia para alguns e oportunidade para aprender para outros, principalmente os oriundos de outros Sínodos.

Há um clamor por par-te de membros e de minis-tros de não deixar de lado o prontuário. E não é por me-

nos. Sua riqueza teológica e litúrgica é imensa e necessita ser preservada, pois faz par-te do nosso ser luterano em terras capixabas. Nesse sen-tido, o seminário procurou despertar e motivar o uso do prontuário nas celebrações.

O pastor Helmar Roelke apresentou um rico rela-

to histórico, destacando as vertentes da ciência litúr-gica que infl uenciaram os pastores que vieram atuar desde 1858 em solo capixa-ba; a restauração litúrgica no século 19, com algumas ênfases no modo de enten-der liturgia em Wilhelm Löhe (pastor com uma vi-são missionária, diaconal e

litúrgica muito pertinentes), até chegar no período onde surgiu o prontuário, através do trabalho dos falecidos pastores Siegmund Wanke e Gothard Grottke.

A história do surgimento do nosso prontuário reme-te à conferência de pastores que aconteceu em Jequiti-

bá, nos dias 12 a 14 de janeiro de 1954. Na ocasião, decidiu-se elabo-rar um “livrinho para cultos”. Ha-via a necessida-de, segundo os pastores, de que houvesse uma liturgia comum para todas as comunidades. A fi nalidade do

prontuário era unifi car a li-turgia dos cultos nas comu-nidades capixabas. Após lon-go período de trabalho, a 1ª edição do prontuário foi lan-çada na Páscoa de 1955. Co-memoramos hoje, portanto, 58 anos do Prontuário!

Toda a liturgia do prontu-ário pode ser cantada. Nessa parte tivemos o privilégio de

contar com a presença de Micaela Berger, que ensaiou com os ministros. A propos-ta do Conselho de Liturgia é disponibilizar partituras, áudio e vídeos para que os músicos das paróquias pos-sam auxiliar os ministros e toda a comunidade na parte do canto.

Além do ensaio da litur-gia do prontuário, tivemos o privilégio de contar com o apoio da ADL, representada por Douglas Kalke e Fábio Lahass, que ensaiaram no-vos cantos litúrgicos, desde cantos de aberturas até can-tos de bênção.

Na quarta-feira à noite, dia 04 de setembro, foi ce-lebrado um culto com os membros da Comunidade de Santa Maria de Jetibá, e usada a liturgia do prontu-ário. A igreja estava lotada. Nesse culto foi feito o lança-mento ofi cial da 8ª edição, com tiragem de cinco mil exemplares, pelo pastor si-nodal Joaninho Borchardt e pelo coordenador do con-selho de liturgia do Sínodo, pastor Sidney Retz.

Na terceira parte do semi-

nário o pastor Sidney apre-sentou uma análise teológi-ca e litúrgica da formação e desenvolvimento da liturgia, desde os tempos bíblicos. No que reside, afi nal, uma iden-tidade evangélica luterana do ponto de vista do culto e de liturgia? Destacou-se a análise da proposta litúrgica de Martim Lutero, de Wi-lhelm Löhe e do Prontuário.

O desafi o é celebrar cul-tos com o cerne que a tra-dição nos legou, alicerçados na base bíblica, teológica, confessional e litúrgica, ca-pazes de envolver o ser hu-mano integral e seu contex-to existencial. Para tanto, é preciso estudo contínuo da liturgia, do culto, sua histó-ria, sua teologia.

Agradecemos ao Sínodo pela oportunidade de estu-dar esse tema tão impor-tante; à Paróquia de Santa Maria que nos acolheu tão bem; aos assessores pas-tor Helmar, Dona Micaela, professor Douglas e Fábio, bem como os ministros participantes.

Seminário de liturgia e cantos litúrgicos em Santa Maria de Jetibá

P. Sidney RetzConselho Sinodal de Liturgia

Em pé: Pastores Joaninho Borchardt, Rogério Beling, Sidney Retz, Edivaldo Binow, Lourival Ernesto Felhberg, Luciano Ribeiro Camuzi, Rubens Stuhr, Leomar Lauvers, Rodrigo André Seidel, pastora Argéli Katiusa Karsburg, pastores Lindomar Raach, Jocir Felberg, Marcos Cesar Vollbrecht e diácono Luciano Butske. Sentados: Cand. Maicon Weber, pastores Erni Reinke, Wili Beno Bauermann, Renato Nass, Emerson Lauvrs, pastora Marli Hoff mann Gaede, diácona Angela Lenke, e pastores Valdemar Gaede, Simão Schreiber e Geraldo Grützmann

14 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2013

Notícias Gerais

Nos dias 24 e 25 de agosto de 2013, a Paróquia Evangéli-ca de Confi ssão Luterana em Domingos Martins acolheu lideranças de várias paróquias do município e de Marechal Floriano para o 1º Seminário de Formação Musical para Lideranças. O Seminário foi estruturado no formato de ofi cinas para diversos públi-cos, um projeto em parceria com a Associação Educacio-nal Martim Lutero - AEML, que contou como assessor e coordenador o educador mu-sical Vinícius Ponath.

No sábado de manhã, aconteceu um encontro com músicos e instrumentistas para aprenderem novas can-ções e novas técnicas a serem

aplicados nos grupos de can-tos, celebrações comunitárias e grupos litúrgicos. À tarde, orientadores de culto infan-til e ensino confi rmatório e lideranças da JE, refl etiram a importância da música com seus grupos. Também tive-ram um momento de apren-der novas canções e como executá-las de forma mais dinâmica e criativa. Uma no-vidade trazida pelos assesso-res foi a ofi cina de confecção de instrumentos musicais a partir de sucatas para serem utilizados nos respectivos grupos da comunidade.

No domingo pela manhã, aconteceu a ofi cina para ins-trumentistas e grupos de cantos litúrgicos. O assessor

explanou sobre a importân-cia de um bom preparo dos grupos litúrgicos para que as celebrações e os cultos sejam signifi cativos e dinâmicos dentro dos critérios da con-fessionalidade luterana.

O encontro foi avaliado positivamente e esperamos a adesão de mais lideranças em seminários futuros. Agra-decemos a equipe assessora, que nos conduziu de forma criativa e dinâmica, e à Asso-

ciação Educacional Martim Lutero pelo apoio, e por nos ter proporcionado um semi-nário de qualidade na área musical.

Domingos Martins sedia seminário de formação musical

P. Valdeci FoesterDomingos Martins

nário de qualidade na área

O coral da Comunidade da Vila de Laranja da Terra, composto por 25 integrantes, a partir do ano de 2013, se propôs a uma nova experi-ência: participar e cantar em todas as festas da colheita das comunidades que integram a paróquia. Além dos cantos ensaiados com muito esmero, o grupo fez a doação de uma farta cesta contendo chocola-tes, bombons, doces, biscoitos e outros para cada comunida-de, num gesto de gratidão a Deus e serviço por amor.

Par t ic ipam do grupo, sem-pre que possí-vel, o sanfoneiro Gilmar Vieira, os violonistas Messias Seibel e Rafael Flegler e os trombonistas da comunidade. A foto é do dia da Festa da Co-lheita na Comu-nidade de Alto Joatuba, onde o culto em Ação de Graças foi celebrado pelo pastor sinodal

Joaninho Borchardt.Que Deus, cada vez mais,

nos anime, inspire e desafie

para que em gratidão cante-mos, adoremos e agradeça-mos a Ele.

Ivanete Wolfgramm MoreiraRegente do Coral

Fé, testemunho e serviço através da música

Ao longo do ano 2013, a paróquia de Rio Possmo-ser fi rmou uma parceria com a Associação Diacô-nica Luterana – ADL, atra-vés de um projeto voltado à formação musical dos músicos atuantes em suas comunidades. Em oito encontros foram aprofun-dados os conhecimentos musicais com trombonis-tas, fl autistas, violonistas e tecladistas.

O resultado positivo do projeto é plenamente

perceptível na sua atuação nas comunidades. Regis-tramos, portanto, nossos

Incentivo à formação musical em Rio Possmoser

sinceros agradecimentos aos professores e alunos da ADL que, sem medir

Diác. Jianfranco F. BergerRio Possmoser/Santa Maria de Jetibá

esforços, abraçaram nosso projeto e o levaram a um bom termo.

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2013 15

Notícias Gerais

Os grupos de metais da UP Guandu, nos dias 09 e 10 de novembro, reuniram-se na Paróquia de São João de Laranja da Terra, para um encontro de formação, com assessoria da Obra Acordai Capixaba. Os gru-pos de metais têm em sua história uma grande dedi-cação de pessoas apaixo-nadas pela música e pelos instrumentos de sopro. Essa paixão foi perceptível

mais uma vez neste encon-tro, que reuniu os grupos de Guandu (Fazenda Holz), Crisciúma, Jequitibá Pe-queno, São João de Laranja da Terra, Vila Laranja da Terra, Joatuba, Serra Pela-da, ADL e Afonso Cláudio.

Ao fi ndar do sábado a turma, animada, decidiu mostrar seu trabalho ao público na praça do cen-tro de Laranja da Terra. Foi colocado um carro de

som para anunciar e con-vidar o povo, que se fez

presente para prestigiar uma apresentação moti-vada pela espontaneidade e pela paixão pela música com instrumentos de so-pro. Músicas religiosas e também populares alegra-ram o ambiente.

No domingo à tarde, em culto conduzido pelos pas-tores Erni Reinke e Eloir Carlos Ponath, os músicos apresentaram diversas pe-ças musicais, acompanha-ram todos os hinos ento-

ados em conjunto com a comunidade e louvaram em gratidão a Deus pelo tão produtivo e motiva-dor fi nal de semana. Mais uma vez, nossos grupos vão para as suas comuni-dades cientes de sua im-portância na área musical e do seu testemunho de fé para as pessoas. Que Deus fortaleça sempre este belo trabalho.

Encontro de grupos de metais em Laranja da Terra

P. Eloir Carlos PonathSão João de Laranja da Terra

Motivando jovens para a sua vocaçãoNo feriado de setembro, nos

dias 6,7 e 8, mais de 260 pesso-as se reuniram para 14º Encon-trão Jovem no Espírito Santo, sob o tema: Vocação. Foi um tempo grandioso pelo compar-tilhar da palavra de Deus. Nes-te ano tivemos como preletores Régis Temótio Venske, agrôno-mo, e Benito Holz Konfl anz, recém-formado em teologia. O encontro aconteceu na Escola Família Agrícola do Córrego Bley, na Paróquia de São Ga-briel da Palha.

Na tentativa acertada de motivar jovens ao ministé-rio, animando e convidando a viverem a seriedade do seu encontro com o Senhor Je-sus, todos foram estimulados a examinar particularmente a

sua vida, o seu antes e depois de Cristo. Antes de Cristo, vi-vendo pelo próprio prazer, e depois com Cristo, vivendo n’Ele e por Ele e para Ele.

Compartilhando seu teste-munho pessoal de vida cristã, os preletores enfatizaram o

chamado de Deus ao serviço em seu Reino. De forma con-creta, com experiências dis-tintas, motivaram os jovens a estarem atentos e compreen-derem a vocação a qual Deus os tem preparado, seja ela ao ministério eclesiástico de

tempo integral ou bi vocacio-nal. Ou seja, servindo a Deus, mesmo tendo uma formação interdisciplinar, sendo um profi ssional em qualquer área, ao exemplo do apóstolo Paulo, um fazedor de barracas e em-baixador de Cristo.

Agradecidos a Deus esta-mos, pois grandes coisas o Se-nhor tem feito.

Est. Teologia Osmir SenaSão Gabriel da Palha

Foto: Elistraude S. Tonn

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16 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2013

Notícias Gerais

Com alegria comparti-lhamos nosso quarto re-tiro paroquial de casais, ocorrido nos dias 27 a 29 de setembro em Guriri. O tema foi “Construindo Ali-cerces Sólidos”, baseado em Mt 7.24.

Partimos de uma base que começou com os nos-sos três retiros:

1. Construímos uma casa e um lar que deseja servir ao Senhor.

2. Este lar necessita estar nas mãos de Deus.

3. Mesmo nas mãos de Deus, as intempéries do tempo vêm. Com Deus

podemos desfrutar do que cada estação pode propor-cionar de crescimento ao casal.

Os temas dos retiros an-teriores nos levaram a falar sobre o que não vemos, mas sabemos que é o mais im-portante: O alicerce. Cen-tralizamos o nosso retiro em quatro eixos principais:

1. PRÓ-ATIVO – não esperar pelo outro; tomar a iniciativa;

2. PLANEJAMNETO – fazer as coisas juntos;

3. COMPROMISSO – reafi rmarmos os nossos votos de compromisso que

assumimos diante do altar do Senhor;

4. JARDIM FLORI-DO – precisa ser cuidado para fl orescer.

Foi um tempo abenço-ado, onde o casal pode re-avaliar suas prioridades, um tempo de comunhão e também de crescimento. Agradecemos a Deus pela oportunidade que ele nos deu de poder estar à frente desse grupo.

Pastor Carlos Emidio e Denise

Vila Valério

4º Retiro de Casais em Vila Valério

Os dias 20 a 22 de setem-bro foram especiais para 49 casais da Paróquia de São Gabriel da Palha. Nesses dias eles se reuniram para um Re-tiro de Casais, no balneário

de Guriri em São Mateus/ES. O encontro aconteceu nas dependências do Hotel Del Sol. O retiro foi coordenado pelos pastores da paróquia e suas esposas: Jocir e Noe-

li Felberg, Juliano e Fabiane Peter, Osmir e Márcia Sena, e o tema abordado foi: “Apren-dendo a viver sem máscaras”.

Desde Adão e Eva, quando o pecado entrou no mundo,

o ser humano tem a tendên-cia de esconder seus erros ou esconder-se a si próprio para não sofrer as consequ-ências. Nos relacionamentos as pessoas usam máscaras, ou seja, escondem quem elas realmente são com medo de serem rejeitadas. Nesse senti-do, o casamento, sendo a úni-ca coisa que restou do Éden, deve ser vivido sem máscaras.

A família deve ser o lugar onde nós podemos ser quem realmente somos, buscando a sinceridade, a transparên-cia, ser verdadeiro e autênti-co. A família deve ser cristã, porque homem e mulher moldados por Deus serão bênçãos um na vida do ou-

tro. Viver sem máscaras nos torna pessoas mais leves e mais felizes. Se não puder-mos viver assim na família, onde o conseguiremos?

O retiro foi marcado por momentos profundos no es-tudo da palavra de Deus e por momentos onde os casais puderam conversar aberta-mente sobre suas difi culda-des com as máscaras. Foram momentos maravilhosos de convívio, confraternização e muita alegria.

“Visto que foste precioso aos meus olhos, digno de honra, e eu te amei....” Is 43.4.

Aprendendo a viver sem máscaras!

P. Jocir FelbergSão Gabriel da Palha

O pastor Ernobio Vel-ten assumiu a Paróquia da Serra/ES no último dia 08 de outubro, vindo da Paróquia de Três Passos/RS. Ele é natural de São João de Garrafão, muni-cípio de Santa Maria de Jetibá, e casado com Os-marina Graff, natural de

Paróquia da Serra recebe novo pastor

P. Sin. Joaninho BorchardtVitória

P. Sin. Joaninho Borchardt

É com imensa alegria e orgulho que comunico que o novo hospital estadual Dr. Jayme Santos Neves, na Serra/ES, tem um capelão hospita-lar luterano: é o diácono Van-

derlei Boldt. Ele se candida-tou para esta vaga com mais outros dezessete concorrentes e foi escolhido.

Vanderlei é natural de Alto Limoeiro, município de Itara-na, formado em teologia com ênfase em diaconia, e se trans-feriu da ADL, onde era pro-fessor. Desejamos as bênçãos de Deus neste novo desafi o de servir à Igreja.

P. Sin. Joaninho BorchardtVitória

P. Sin. Joaninho Borchardt

Hospital Dr. Jayme Santos Neves tem capelão luterano

Santa Helena/PR. Damos as boas-vindas

ao colega Ernobio e à es-posa Marina (como é co-nhecida) e desejamos as bênçãos de Deus na sua nova paróquia.

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2013 17

Notícias Gerais

Quando um casal decide re-ceber a bênção matrimonial, sempre é necessário escolher um lema bíblico para este casal, que fi cará registrado na certidão de bênção matrimonial. Com base nisso, creio ser importante que o casal possa escolher seu lema de casamento. Para facili-tar essa escolha, eis uma lista de versículos bíblicos que pode ser entregue para cada casal de noi-vos escolher seu lema.

Lemas bíblicos para bênção matrimonial

Gênesis 2.18 – “Não é bom que o homem viva sozinho. Vou fazer para ele alguém que o ajude como se fosse a sua outra metade”

Gênesis 2.24 – “É por isso que o homem deixa o seu pai e a sua mãe para unir-se com sua mulher, e s dois se tornam uma só pessoa”

Josué 24.15c -“Porém eu e a minha família serviremos a Deus, o Senhor”

Salmo 23.1- “O Senhor é o meu pastor, nada me faltará”

Salmo 23.3- “O Senhor reno-va as minhas forças e me guia por caminhos certos, como Ele mesmo prometeu”

Salmo 33. 20 – “Nós pomos nos-sa esperança em Deus, o Senhor, ele é a nossa ajuda e o nosso escudo”

Salmo 33. 21 – “O nosso coração se alegra por causa do que o Senhor tem feito; nós confi amos nele por-que ele é santo”

Salmo 33. 22 – “Ó Senhor Deus, que teu amor nos acompanhe, pois nós pomos em ti a nossa esperança”

Salmo 136.1 – “Dêem graças Deus, o Senhor, porque ele é bom; o seu amor dura para sempre”

Provérbios 27.5 – “É melhor a crítica franca do que o amor

sem franqueza”Provérbios 16.1 - “As pessoas

podem fazer seus planos, porém é o Senhor Deus quem dá a última palavra”

Eclesiastes 3.1 – “Tudo neste mundo tem o seu tempo, cada coisa tem a sua ocasião”

Jeremias 29.13 – “Vocês vão me procurar e me achar, pois vão me procurar com todo o coração”

Provérbios 30. 18-19 - “Há qua-tro coisas misteriosas que eu não consigo entender: a águia voando no céu, a cobra se arrastando nas pedras, o navio que encontra o seu caminho no mar; e o amor entre um homem e uma mulher”

Cânticos 1. 2 – “Que os seus lábios me cubram de beijos! O seu amor é melhor do que o vinho”

Cânticos 1.3a,b – “O seu perfu-me é suave, o seu nome é para mim como perfume derramado”

Cânticos 8.6 - “Grave o meu nome no seu coração e no anel que está no seu dedo. O amor é tão pode-roso como a morte, e a paixão é tão forte como a sepultura. O amor e a paixão explodem em chamas e quei-mam como fogo furioso”

Cânticos 8.7 – “Nenhuma quan-tidade de água pode apagar o amor, e nenhum rio pode afoga-lo. Se al-guém quisesse comprar o amor e por ele oferecesse as suas riquezas, rece-beria somente desprezo”

Cânticos 8.6a - “Grave o meu nome no seu coração e no anel que está no seu dedo.”

João 13.34 – “Eu lhes dou este novo mandamento: amem uns aos outros. Assim como eu os amei, amem também uns aos outros”

Romanos 13.8 – “Não fi quem devendo nada a ninguém. A única dívida que vocês devem ter é a de

amar uns aos outros. Quem ama os outros está obedecendo a lei”

2 João 1.6 – “Esse amor quer dizer isto: viver uma vida de obedi-ência aos mandamentos de Deus. Como vocês ouviram desde o come-ço, o mandamento é este: continuem a amar uns aos outros”

Mateus 5.8 – “Felizes as pessoas que tem coração puro, pois elas verão a Deus”

Mateus 6.21 – “Pois onde estive-rem as suas riquezas, aí está o cora-ção de vocês”

Mateus 5.6 – “Felizes as pessoas que tem fome e sede de fazer a von-tade de Deus, pois Ele as deixará completamente satisfeitas”

Mateus 5.7 – “Felizes as pessoas que tem misericórdia dos outros, pois Deus terá misericórdia delas”

1 Coríntios 13. 4 – “Quem ama é paciente e bondoso. Quem ama não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso”

1 Coríntios 13. 5 – “Quem ama não é grosseiro nem egoísta, não fi ca irritado, nem guarda mágoas”

1 Coríntios 13. 6 – “Quem ama não fi ca alegre quando alguém faz uma coisa errada, mas se alegra quando alguém faz o que é certo”

1 Coríntios 13. 7 – “Quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência”

1 Coríntios 13. 13 – “Portanto, agora existem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. Porém a maior delas é o amor”

1 João 4.18a – “No amor não há medo, o amor que é totalmente ver-dadeiro afasta o medo”

1 João 4.19 – “Nós amamos por-que Deus nos amou primeiro”

1 João 4.16a – “E nós mesmos co-nhecemos o amor que Deus tem por nós e cremos nesse amor.”

1 João 4.17 – “Assim o amor em nós é totalmente verdadeiro para que tenhamos coragem no dia do ju-ízo, porque a nossa vida neste mun-do é como a vida de Cristo”

1 João 4.16b – “Deus é amor. Aquele que vive no amor unido com Deus, e Deus vive unido com ele”

Romanos 13.10 – “Quem ama os outros não faz mal a eles. Portan-to, amar é obedecer toda a lei”

1 Co 16.24 - “E que o amor esteja com vocês, pois estamos unidos com Cristo Jesus”

1 Co 16.14 – “Que tudo o que vo-cês fi zerem seja feito com amor”

2 Tessalocicenses 3.5 – “Que o Senhor os faça compreender melhor o amor de Deus por vocês e a fi rme-za que ele, Cristo, dá!”

Romanos 12.9 - “Que o amor de vocês não seja fi ngido. Odeiam o mal e sigam o que é bom”

Romanos 12.10 – “Amem uns aos outros com o amor de irmãos em Cristo e se esforcem para tratar uns aos outros com respeito”

Romanos 12.18 – “No que de-pender de vocês, façam todo o pos-sível para viver em paz com todas as pessoas”

Cânticos 2.5 – “Tragam passas para eu me recuperar as minhas for-ças e maças para me refrescar, pois estou desmaiando de amor”

João 15.9 – “Assim como o Pai me ama, eu amo vocês, portanto, continuem unidos comigo por meio do meu amor por vocês”

Gálatas 5.22-23 – “Mas o Espíri-to de Deus produz o amor, a alegria, a paz, a paciência, a delicadeza, a bondade, a fi delidade, a humildade e o domínio próprio”

Efésios 2.4 – “Mas a misericór-dia de Deus é muito grande, e o seu amor por nós é tanto”

Colosensses 3.14 – “E acima de tudo tenham amor, pois o amor une perfeitamente todas as coisas”

2 João 1.6 – “Esse amor quer dizer isto: viver uma vida de obediência aos mandamentos de Deus. Como vocês ouviram desde o começo, o mandamento é este, continuem a amar uns aos outros”

2 Timóteo 1.7 – “Pois o Espíri-to que Deus nos deu não nos torna medrosos, pelo contrário, o Espírito nos enche de poder e de amor e nos torna prudentes”

Romanos 5.5 – “Essa esperança não nos deixa decepcionados, pois Deus derramou o seu amor no nosso coração, por meio do Espírito Santo, que ele nos deu”

Romanos 8.39 – “Nem o mundo lá cima, nem o mundo lá de baixo. Em todo o Universo não há nada que possa nos separar do amor de Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor”

Oséias 11.4a – “Com laços de amor e carinho, eu os trouxe para perto de mim, eu os segurei nos bra-ços como quem pega uma criança no colo”

Eclesiastes 5.4a – “Assim, quan-do você fi zer uma promessa a Deus, cumpra logo essa promessa”

Efésios 5.2a – “Que a vida de vo-cês seja dominada pelo amor, assim como Cristo nos amou e deu a sua vida por nós”

Filipenses 1.9 – “O que eu peço a Deus e que o amor de vo-cês cresça cada vez mais e que tenham sabedoria e um entendi-mento completo”

Vai casar? Qual será o lema bíblico do casamento?

O encontro de noivos é uma etapa importante para quem está iniciando sua caminhada a dois. Até meados de julho de 2013 este encontro era realiza-do na Paróquia de Santa Maria de Jetibá em três etapas: uma com advo-gado, uma com médico e uma com pastor/a. Com isso o casal precisava vir três vezes para a igreja.

Avaliando essa for-ma, chegamos à conclu-são que seria importante repensar o encontro de noivos em nossa paró-

quia. Assim, com a par-ticipação de casais do Compromisso Precioso, apresentou-se uma nova proposta de encontro de noivos. O encontro pas-sou de três dias para uma programação de um dia inteiro, com palestras e dinâmicas.

A ideia do encontro é proporcionar cuidado e comunhão aos noivos. Para que isso pudesse se tornar realidade uma equipe se preparou para acompanhar os noivos. No dia 1º de setembro, re-

alizou-se o primeiro en-contro de noivos na nova modalidade com a parti-cipação de nove casais.

Agradecemos toda equipe que tornou esse en-contro possível, pela dedi-cação e o carinho com que

tudo foi preparado.

Encontro proporciona cuidado e comunhão aos noivos

Pa. Argéli Katiusa KarsburgSanta Maria de Jetibá

Pa. Argéli Katiusa KarsburgSanta Maria de Jetibá

18 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2013

Notícias Gerais

O Albergue Martim Lutero se apresenta

“Carregai as cargas uns dos outros e assim cumpri-reis a lei de Cristo.” (Gl 6.2). Essa é a missão do Sínodo Espírito Santo a Belém por meio do Albergue. Com alegria e gratidão, comu-nidades e paróquias, teste-munham a sua fé em Jesus Cristo, tornando mais leve a carga de quem está fragi-lizado pela doença, criando espaço para as pessoas po-derem cuidar do seu corpo, oferecendo uma oportuni-dade para restaurar a dig-nidade e o sentido de viver.

Todas as semanas, na segunda-feira, o Albergue acolhe quem chega, até na sexta-feira, quando voltam para casa. A alegria causa-da pelo cuidado recebido durante a semana mistura-

se com a alegria de poder voltar e rever a família. Para a equipe de trabalho do Al-bergue e a diretoria fica a satisfação de ter correspon-dido ao legado missionário cristão, ter caminhado com pessoas que não conseguem mais caminhar sozinhas por um período da vida.

Inúmeras atividades acon-tecem durante a semana. To-dos se empenham em fazer da convivência uma grande família. Cuidam da casa e das pessoas. Reserva-se tem-po para a oração e a celebra-ção. Os momentos lúdicos (brincadeiras) e as atividades com trabalhos manuais tam-bém fazem parte da rotina semanal. As fotos, a seguir, mostram como a vida pulsa intensamente no albergue.

Carregar as cargas uns dos outros

O Albergue agradece a todas as comunidades pelos alimentos enviados. Eles são fundamentais para a alimen-

tação dos albergados. Que Deus continue abençoando ricamente os campos, as dá-divas e os doadores.

Doação de alimentos

No ano de 2013 também aconteceram várias progra-mações, como: noites cul-turais; palestras: animais peçonhentos, os riscos da automedicação, colesterol - o mal do século, câncer de mama, enfermagem, ta-bagismo, relacionamentos Interpessoais, símbolos pas-

cais; brincadeiras; tarde da beleza; Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos; cultos ecumênicos; festa ju-lina; dança folclórica; teatro; orações; festividades; música sacra; entre outros.

Isso proporcionou aos pacientes e acompanhan-tes conhecimentos, dicas de

Programações diversasprevenção da saúde e bem-estar, elevação da autoes-tima, diversão e reforço da religiosidade.

Cada atividade foi lide-rada por técnico capacitado na área, além de voluntários, entidades parceiras e institui-ções como SENAC, AFECC, Grupo Viva Sorrindo.

No último mês de julho, um grupo de dez pessoas, entre membros da diretoria do Albergue e voluntários do serviço, visitou a Ale-manha, sob os auspícios da Igreja Luterana da Baviera. O objetivo é estreitar os la-

ços entre a Associação Alber-gue Martim Lutero e a Igreja Luterana da Baviera.

O programa de visitação promove um intercâmbio en-tre brasileiros e alemães, de tempos em tempos, e nesse último foi aberto para acom-

Viagem para a Alemanhapanhantes, com ônus de suas passagens. Isso possibilitou a viagem a um grupo de dez pessoas. Partimos daqui no dia 7 de julho e retornamos no dia 30, com muito ânimo e novidades para enriquecer o nosso trabalho.

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2013 19

Notícias Gerais

O Albergue Martim Lutero se apresenta

No Albergue é visitado por membros, grupos de comunidades e outras ins-tituições que, de formas diferentes, manifestam o seu apoio ao trabalho rea-lizado. Ao longo deste ano tivemos várias visitas entre

as quais destacamos: Con-firmandos de Alto Jatibocas; OASE - Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas da Paróquia de Campo Grande; senadora da República Ana Rita Esgário; Secretário da Casa Civil do Governo do

Visitas ilustresES Tyago Hoffmann; Subse-cretária de Assistência So-cial da Prefeitura de Vitória Clarice Machado Imperial Girelli; Bispo da Baviera Dr. Hans Martin Weis e sua co-mitiva, entre muitas outras visitas.

No dia 28 de setembro foi realizado o “1º Retiro de Equipe do Albergue”, com o objetivo de integração e maior conhecimento mútuo, proporcionando lazer entre

os membros da equipe e seus familiares. Fizemos o roteiro da Rota do Lagarto, em Pedra Azul até Venda Nova do Imi-grante. Foi um dia de confra-ternização e muita alegria.

Retiro de integração

A Festa do Albergue rea-lizou-se em Santa Maria de Jetibá em 06 de outubro de 2013. A organização foi as-sumida pela União Paroquial Santa Maria. Ministros e mi-nistras, lideranças e membros em geral tornaram o Albergue grande pela demonstração de unidade, empenho e organi-zação. O mandamento cristão de “carregar as cargas uns dos outros” tornou-se visível em gestos e atitudes concretas. Muitas pessoas gastaram o seu tempo em campanhas e na organização do evento. A Igreja mostrou o seu espíri-to de solidariedade, aflorado com a presença de pessoas que são verdadeiras pérolas diaconais. O Reino de Deus

se fez presente em pequenos e grandes gestos. Gestos que permitem pessoas, que não dão mais conta, sozinhas, cui-dar de sua saúde. Gestos que alimentam a fé e a esperança daqueles que perderam a força

A Festa do Albergue em Santa Maria de Jetibáe a motivação para a vida.

Essa festa, realizada em Santa Maria de Jetibá, sur-preendeu positivamente a to-dos nós. Além do resultado financeiro, podemos cuidar dos doentes confiados a nós,

Como reconhecimento da realização de seu trabalho, no dia 22 de agosto o Alber-gue Martim Lutero recebeu o “Prêmio Dom Luís Gonza-ga Fernandes”. O prêmio se tornou uma forma de reco-

nhecer quem luta pela justiça social, pelo respeito aos di-reitos humanos e pelo cuida-do com o meio ambiente. É oferecido anualmente, desde 2004, pelo Governo do Esta-do do Espírito Santo.

Prêmio de reconhecimento

com ainda mais carinho e de-dicação, na certeza de que te-mos paróquias, comunidades, ministros e lideranças orando e dando suporte aos propósi-tos do Albergue.

No Albergue não existe

folga no orçamento. Chegar ao final de um exercício, sem grandes dívidas, requer boa administração e criatividade. O resultado dessa festa pro-porcionou à equipe de admi-nistração e à diretoria do Al-bergue, dias mais leves. Sem nos acomodar, nossa força poderá ser direcionada para o cuidado com os doentes e o planejamento das ações para os próximos anos.

Agradecemos a todos por fazerem parte dessa institui-ção e colaborarem com ela. Que, por meio de vocês, Deus continue cercando pesso-as com a sua bênção. Muito obrigado a todos!

Equipe do Albergue

20 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2013

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2013 21

Foi comemorado no dia 29 de setembro de 2013 o Dia da Comunidade Evan-gélica de Vila Fartura da Paróquia Evangélica de Confi ssão Luterana em São Gabriel da Palha. Es-tavam reunidos para este dia cerca de 300 pessoas vindas da comunidade lo-cal, das outras comunida-des da paróquia, além de visitantes de outras comu-nidades. Começamos o dia com culto onde ouvimos a palavra do evangelho de Jo 7.37-44 em que Jesus se le-vanta no fi m de uma gran-de festa do povo e propõe:

“Se alguém tem sede, venha a mim e beba”.

Foi dito também que festa só tem sentido se interiormente estamos em paz, se interiormente estamos satisfeitos, sa-ciados por Aquele que é a água da vida, Jesus Cristo. Então foi feito o convite para aqueles que interiormente se sentiam sedentos de se achegarem a Jesus que supre todas as nossas necessidades.

Após o culto foi servido o almoço e para fi nalizar foi feito sorteios de brin-des. A comunidade da Vila

Fartura está de parabéns pela dedicação ao traba-lho, pela organização des-

se Dia da Comunidade e pelos 38 anos de caminha-da com o Senhor.

Notícias Gerais

Vila Fartura celebra Dia da Comunidade

No dia 27 de Outubro, a comunidade de Santa He-lena celebrou 10 anos de ricas bênçãos do Senhor juntamente com os ir-mãos da Paróquia de São Gabriel da Palha. Obriga-do Senhor! Que nós pos-

Comunidade Santa Helena celebra Dia da Comunidade

Durante o mês de setembro, a Paróquia de Domingos Mar-tins celebrou o mês da família. Para isso foram programadas atividades voltadas para toda a família. Todas as quartas feiras daquele mês, a comunidade re-cebeu um convidado especial para falar de algum tema. Na primeira semana o pastor Wo-nibaldo Rutzen falou dos Ví-

cios e Virtudes na Família. Na segunda semana o pastor Sieg-mund Berger palestrou sobre a Infl uência da Música no Coti-diano das Pessoas. Na terceira semana o major Marcelo Diniz falou sobre Violência Domés-tica. E para fechar, na quarta semana, a psicóloga Gertraude Wanke palestrou sobre A Famí-lia nos Dias de Hoje.

Todos os temas foram abordados com muita criati-vidade e cativaram os ouvin-tes que saíram maravilhados. Os encontros aconteceram sempre às 19hs na igreja lute-rana em Domingos Martins. Para encerrar as atividades do Mês da Família, foi realizado um culto especial da família, nas dependências da comuni-

dade vizinha, em Califórnia, no dia 29 de setembro. O cul-to iniciou às 10hs e foi dirigi-do por mim e pelo bacharel em teologia Joel Frederico.

Depois do culto foi servido um delicioso almoço prepa-rado pelo grupo de casais da Paróquia de Domingos Mar-tins. Na parte da tarde houve brincadeiras, gincanas e jogos

cooperativos envolvendo os familiares presentes, desde as crianças até os mais idosos. Ao fi nal, foi realizada uma oração conjunta de mãos dadas agra-decendo a Deus por mais esta atividade em nossa paróquia e pedindo que continue abenço-ando todas as famílias.

Domingos Martins celebra o Mês da Família

P. Valdeci FoesterDomingos Martins

pedindo que continue abenço-

samos ser instrumentos em tuas mãos para hon-rar e glorificar teu santo nome!

Elistraude S. TonnSão Gabriel da Palha

P. Natanael Karnopp Böhm São Gabriel da Palha

hm São Gabriel da Palha

22 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2013

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Aniversário de Valdo HaeseRegente do coral da Co-

munidade de Paraju, Paró-quia de Marechal Floriano,

Celebração de 35 anos de Bênção Matrimonial de Osvaldo Belardt e Dalila Heidman

Bodas de Prata de Acido e Leides Strelow

Falecimento de Mathilde Braun Stabenow

Um ano de saudades de Zilda Maria Quinaki Lemke

comemorou mais um ano de vida junto aos cantores do coral. O grupo sente-se feliz com o trabalho, de-dicação e boa vontade de repassar o dom da música, animando assim o coral e os cultos.

Agradecemos a ele por todo o seu esforço e que Deus lhe dê muitos anos de vida para continuar este tra-balho tão bonito e impor-tante na nossa comunidade.

Grupo coral de ParajuMarechal Floriano

“Jesus afi rmou: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que mor-ra, viverá; e quem vive e crê em mim nunca morrerá.” (Jo 11.25-26).

Na esperança da ressur-reição faleceu no dia 11 de

dezembro de 2012, Zilda Ma-ria Quinaki Lemke. Nascida dia 09 de maio de 1957, será sempre lembrada com cari-nho e saudades pelos familia-res e pelo grupo de OASE da Comunidade de Palmeira de Santa Joana. Dona Zilda par-ticipava ativamente das ativi-dades da comunidade, tendo como bandeira “o servir”. Sua disponibilidade em participar e colaborar era incondicional. Agradecemos a Deus por tudo o que fez por e através da sem-pre saudosa Zilda.

Lucelene Barloesius LuxingerPelo grupo de OASE de

Palmeira de Santa Joana

A Comunidade de Melgaço comunica com pesar e saudades o falecimento de Mathilde Braun Stabenow, fi lha de Otto Braun e Clara Pagung. Ela nasceu no dia 29 de abril de 1936 na localidade do Pena – Domingos Martins. Foi batizada no dia 1º de junho de 1936 e confi rmada em 10 de abril de 1940 em Rio Ponte com a palavra de Rm 8.28: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segun-do o seu propósito.” Casou-se em 29 de abril de 1959 com Adolfo Stabenow que lhe antecedeu na morte há trinta anos. Desta união nasceu uma fi lha.

Mathilde faleceu de falência múl-tipla de órgãos no dia 07 de outubro de 2013 no Hospital Meridional em Cariacica onde esteve hospitalizada por mais de três meses. Alcançou a idade de 77 anos, 05 meses e 09 dias.

Com a família, sempre ajudou a cuidar dos afazeres domésticos

da roça, da horta e dos animais domésticos. Na comunidade era uma pessoa de fé conhecida e querida pela alegria que irradiava. Sempre esteve presente no grupo da OASE que ela ajudou a criar e do qual foi coordenadora durante quinze anos. Também participou do coral por dezenove anos. Com saudade somos gratos a Deus pelo exemplo de fé e de alegria que Mathilde nos deixou. Que as suas risadas continuem nos contagian-do e nos ajudando a enfrentar as difi culdades com mais leveza.

P. Anivaldo KuhnMelgaço, Domingos Martins

Bodas de Prata de Arnaldo Wruck e Lucineia Raasch Wruck

22 de setembro de 1987 - 22 de setembro de 2012

O casal Arnaldo Wruck e Lucineia Raasch Wruck festejou as Bodas de Prata junto com seus familiares e amigos no dia 22 de setem-

bro de 2012, em Rio Ponte. O casal foi abençoado com o nascimento de três fi lhos: Fábio, Flávio e Lucas, e ago-ra já se alegram com a che-gada da neta Júlia.

Arnaldo e Lucineia são gratos a Deus por esta data em suas vidas e reconhecem que só foi possível caminhar juntos até aqui por causa da ajuda e das bênçãos de Deus.

“Até aqui nos ajudou o Se-nhor.” (1 Sm 7.12)

Comunidade de Rio Ponte

“Alegrem-se na esperança, se-jam pacientes na tribulação, per-severem na oração.” Rm 12.12.

Com este versículo, no dia 14 de setembro o casal Acido e Leides Strelow comemorou 25 anos de bênçãos do Senhor sobre suas vidas. O culto foi re-alizado na Comunidade de Cº Bley e contou com a presença de familiares e de pessoas queridas que fi zeram parte de sua histó-ria. Durante todos estes anos o casal passou por momentos de

alegria e de lutas, mas sempre na certeza de que Deus estava ao seu lado.

O casal tem três fi lhos: Alex-sandro, Daniela e o João Lucas. Que o Senhor possa estar ilu-minando o casal para que ainda colham por muitos anos bênçãos sobre suas vidas e que o amor seja fortifi cado a cada novo dia.

Muitas felicidades!

Daniela Strelow Ramos

A Comunidade de Rio Bo-nito, Paróquia Unida/Santa Leopoldina, celebrou, com muita alegria, os 35 anos de vida matrimonial do queri-do casal: Osvaldo Belardt e Dalila Heidman Belardt. Foi um momento muito gratifi -cante para a comunidade e, em especial, pro casal. Esta celebração aconteceu no dia 27/10, na celebração às 17hs.

Desejamos que o bondoso Deus continue a amparar e

orientar o casal Belardt. Que possam continuar servindo a Deus com dedicação e alegria, como já fazem junto a Comu-nidade de Rio Bonito e tam-bém à Paróquia Unida. Este casal tem três fi lhos e quatro netos. Parabéns, continuem felizes e certos do amor de Deus em suas vidas.

Pastor Rodrigo SeidelFoto: Jacira Lenke Seidel

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O SEMEADOREdição de Dezembro de 2013 23

Quatro Gerações Quatro gerações

Cinco geraçõesCinco gerações

Soprando velinhasNeste ano de 2013 nosso grupo de

OASE “Marta Maria” decidiu come-morar os aniversários das integrantes a cada trimestre, sendo que as aniver-sariantes do trimestre passado devem escolher uma temática, preparar o ambiente e o lanche para a celebração de aniversário do próximo trimestre. A cada celebração uma surpresa, uma emoção diferente.

A última celebração de aniversário foi no dia 15 de setembro e envolveu as aniversariantes dos meses de julho,

agosto e setembro. O tema foi “Prima-vera”. Ainda consigo sentir o perfume do ambiente naquele dia. Nosso grupo transformou-se num imenso jardim. As celebrações foram conduzidas pela pastora Fernanda Pagung Reinke.

A próxima celebração de aniver-sário será no dia 12 de dezembro. Estou ansiosa para viver as emoções desse dia!

HelianePonahtAbeltCoordenadora do Grupo da OASE

“Marta Maria”

Mãe: Ana Kumm Schwanz - 86 anosFilha: Guirta Schwanz Bork - 64 anosNeta: Marili Bork Discher - 39 anos

Bisneta: Leonilda Discher Wruck - 21 anosTataraneta: Júlia Discher Wruck - 1 ano

Comunidade de Rio Ponte

É com muita alegria que com-partilhamos com vocês este momento tão especial. No dia 22 de janeiro de 2014 a senhora Dorotéia Jacob Schmidt come-mora seus 92 anos de idade. Ela

reside em Tancredinho. E, por ser a pessoa mais idosa da comunidade, temos certeza de que Deus sempre esteve e está presente em sua vida, pois ela celebrará estes 92 anos

muito bem vividos.Na foto, cinco gerações estão

reunidas: Mãe: Dorotéia, 91 anos; fi lho: Norberto, 64 anos; neta: Íris, 40 anos; bisneto: Rogério, 22 anos; tataraneto: Brayan, 2 anos.

Através da palavra de Deus, em 1 Sm 7.12: “Até aqui nos ajudou o Senhor”, seus 7 fi lhos, 4 noras, 18 netos, 13 bisnetos e 1 tatarane-to, desejam que Deus a continue abençoando com muita saúde, paz e alegria. Que Deus conduza os seus passos sempre fortes no amor e na vida. Parabéns!

A família

Mãe: Alvina Heidmann Schro-eder - 88 anos - Comunidade de Melgaço / Paróquia MelgaçoFilha: Dalila Schroeder Braun – 56 anos - Comunidade de Mel-gaço / Paróquia Melgaço

Neta: Edina Cristina Braun Be-lardt – 36 anos - Comunidade da Suiça/ Paróquia UnidaBisneta: Alini Joana Belardt – 13 anos - Comunidade da Suiça/ Paróquia Unida

Quatro geraçõesMãe: Sophia Bertha Prochnow Gums – 80 anos – Comunida-de Lagoa I / Paróquia de Serra PeladaFilha: Ursula Gums Lauvrs – 56 anos – Comunidade Lagoa I / Paróquia de Serra PeladaNeta: Verediana Lauvrs Lemke - 32 anos – Comunidade Da

Esperança/Pa-róquia UnidaBisneta: Heloi-sa Lemke - 8 anos - Comuni-dade Da Espe-rança/Paróquia Unida

É com grande alegria que compartilhamos o aniversário de nossa querida amiga dona

Alídia, comemorado no dia 16 de março de 2013 na residência de sua fi lha Dalila. Que o nosso bondoso

Deus esteja presente em seus co-rações. Parabéns Dona Lídia.Mãe: Alidia Heidmann Borchar-dt - 80 Anos - Comunidade Santa Leopoldina/ Paróquia Unida Filha: Dalila Heidmann Belardt - 58 Anos - Comunidade Rio Bo-nito / Paróquia UnidaNeta: Lariza da Penha Belard Vo-moca - 33 Anos – Comunidade de Santa Leopoldina/ Paróquia UnidaBisneta: Ariane Belard Vomoca - 6 Anos – Comunidade de Santa Leopoldina / Paróquia Unida

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Aniversário de 90 anos do Sr. Carlos Saager“Até aqui me trouxe Deus;

guiou-me com bondade. Ele amparou os passos meus com graça e fi eldade.Até aqui me protegeu, perdão e paz me con-cedeu, conforto e alegria”. HPD nº 233

No dia 05 de setembro a família Saager se reuniu para

comemorar os 90 anos de ida-de do Sr. Carlos Saager. Pedi-mos a Deus que sempre possa abençoá-lo e mantê-lo ainda por muitos anos ao nosso lado.

Elza Saager Raasch e Família Saager

Milagres acontecemEm pri-

meiro lugar agradeço a Deus, pois senti em cada minuto de deses-pero, a Sua

mão segurando a minha mão. Quan-

do iam transfundi-lo, não encontravam mais a veia nos seus braços. Então ajo-elhei para fazer a minha oração e Deus ouviu a minha prece. Passamos setenta dias no hospital para, enfi m, descobrir uma bactéria; dentro de 24 horas esta bactéria acabava com o sangue dele.

Era o meu marido, Leonardo Mielke. Ele foi internado no dia 18 de fevereiro

de 2013 no hospital Sílvio Avidos, em Colatina-ES. Fez hemodiálise durante duas semanas. Somente depois de muito tempo é que descobriram que uma bac-téria estava localizada no seu coração. Como usava marca passo há dois anos, precisou de uma válvula nova. Deus nos abençoou, pois a válvula foi colocada e a bactéria foi combatida.

Agradeço a toda equipe médica do hospital; aos amigos de quarto; os meus fi lhos Nelber, Leandro e Nádia, que não nos deixaram nem um minuto sozinhos nesta caminhada; a todos que ajudaram com dinheiro, com serviço e que parti-ciparam da corrente de oração; enfi m, a todos que não posso e nem consigo escrever os seus nomes, muito obrigado!

E, acima de tudo, graças ao nosso bon-doso Deus, pois meu marido agora está bem. Posso testemunhar que mi-lagres acontecem. Este foi um milagre de Deus.

Maria Emília Raasch MielkeSobreiro - Paróquia de Palmeira de

Santa Joana

24 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2013

31 de outubro em Laranja da Terra é feriado municipal pelo Dia da Reforma Lute-rana. Há 14 anos esta data é celebrada com um grande evento, envolvendo as 15 co-munidades das 03 Paróquias que abrangem a região. Este ano, de maneira diferente e inusitada, a população mo-bilizou-se para realizar uma grande carreata, com o obje-tivo de celebrar os 496 anos da Reforma Luterana, mos-trando publicamente sua fé, sua alegria e sua gratidão pelas bênçãos que Deus tem concedido no testemunho dado pela IECLB no municí-pio. A carreata teve início na

Comunidade em Jequitibá Pequeno, pertencente à Pa-róquia de Crisciúma, seguiu em direção à Sede do mu-nicípio, na Paróquia de São João de Laranja da Terra, e terminou nas dependências

da Sede da Paróquia de Vila de Laranja da Terra.

A carreata juntou uma fi la de carros de 05 quilômetros de extensão, percorreu um trajeto de 14 quilômetros, tendo aproximadamente 500 carros participantes, entre ônibus, caminhões e carros de passeio, além de muitas motos. Foram aproximada-mente 2.500 pessoas parti-cipando das comemorações. Ao longo da carreata, foram anunciadas mensagens bí-blicas, refl exões de Lutero, orações e signifi cado da Re-forma Luterana para a socie-dade. No momento inicial, antes da saída da carreata, o

pastor Erni Reinke conduziu uma refl exão de abertura do evento, seguida de uma ora-ção feita pela diácona Nilza Abel Gumz. Na sede do mu-nicípio, em frente à praça, a pastora Fernanda Pagung

Reinke trouxe uma refl exão sobre a Reforma, seguida de uma oração feita pela diáco-na Marcélia Klitzke. No pon-to fi nal da carreata, durante o culto, pastor Eloir Carlos Ponath conduziu a prega-ção, com destaque à paixão e à coragem no testemunho da fé luterana, que deve ser sempre baseada no puro e verdadeiro Evangelho.

Corais e Grupos de Me-tais das três paróquias par-ticiparam do evento. Os corais se juntaram em um grande coralão e abrilhanta-ram a celebração no ponto fi nal da carreata. Os Grupos de Metais se posicionaram em cima de um caminhão e tocaram em todas as pa-radas, como também com a carreata em andamento. E, na celebração, também apresentaram canções que acompanharam o momen-to. O prefeito, Sr. Joadir Lourenço Marques, e o vice-prefeito, Jackson Bu-lerianm, ambos membros na IECLB, participaram de todo o evento, junto ao car-ro principal. Tivemos a li-beração da prefeitura para o uso das estradas e ruas du-rante a carreata e a escolta da Polícia Militar, que orga-nizou o trânsito.

Como bem interpreta nosso povo, durante a carre-ata fomos abençoados com uma forte chuva, que fez com que o culto, que seria

celebrado em campo aberto, fosse transferido para dentro do Ginásio de Esportes. Ao fi nal do culto, como já é fei-to há 14 anos, houve o mo-mento de confraternização com um dos pratos típicos da cultura pomerana, o Bro-te. Já neste momento a chuva

havia parado, o que permitiu que o café permanecesse no local previsto, no pátio da Igreja. Todo o café veio da doação das comunidades, que juntaram mais de 400 brotes, além de doces, man-teiga e leite. Em torno de 50 pessoas trabalharam para servir o café, sem contar as tantas lideranças de cada co-munidade, que ajudaram a recolher doações no dia an-terior, enfeitar os carros que representaram cada comuni-dade, organizar o andamen-to da carreata, etc.

Todo o evento foi acom-panhado pela TV Gazeta. A reportagem, que foi transmi-tida a todo o estado do Espí-

rito Santo no dia 10/11/2013, às 7h da manhã, no Jornal do Campo, enfocou a importân-cia da religião para o agri-cultor de Laranja da Terra e destacou o brote como comi-da típica da região, inclusive passando a receita e ensinan-do como preparar. Também a

rádio comunitária Líder FM deu total cobertura ao even-to e transmitiu ao vivo todos os momentos.

O povo em geral está mui-to contente com a inusitada e diferente forma de celebrar o Dia da Reforma Luterana. São muitas pessoas elogian-do, parabenizando e já pe-dindo para que a carreata se repita no próximo ano. Que Deus desperte os corações das pessoas com este evento para que a paixão pela Igreja de Cristo seja experimenta-da e para que o testemunho seja fi el e corajoso no dia-a-dia de cada uma.

Carreata luterana pelo Dia da Reforma no município de Laranja da Terra

P. Eloir Carlos PonathSão João de Laranja da Terra

Dia da Reforma

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2013 25

Pessoas vindas das diver-sas comunidades da União Paroquial Santa Maria (das paróquias Aliança, Jequiti-bá, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa, São Luís, São Sebastião e Unida de San-ta Leopoldina) e de outras comunidades e denomina-ções religiosas, marcaram presença em Santa Maria de Jetibá, para a bonita e emocionante celebração em comemoração ao Dia da Reforma Luterana.

O evento começou com um café partilhado. Em seguida as pessoas foram acolhidas no local da ce-lebração, o ginásio de es-portes Hermann Roelke, com participação de cerca de 2.200 pessoas. O culto teve como tema: “Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas?”. Cada co-munidade recebeu a tarefa de ornamentar uma cruz (cerca de 1 metro de altura) traduzindo o que acontece em sua comunidade, em sua localidade. Houve uma procissão de entrada com estas cruzes (muito lindas e carregadas de um signifi ca-do maravilhoso), onde elas

foram colocadas em lugar de destaque.

A pregação foi condu-zida pela pastora Argéli que nos fez refletir sobre o tema de maneira cativante e emocionante. No final da celebração houve um momento de UNÇÃO. Foi o ápice do encontro. To-das as pessoas presentes foram ungidas, após dei-xarem ao pé da cruz, uma pedra que receberam no início da celebração, sig-nificando tudo àquilo que pesa, machuca, faz doer na nossa vida. Após a un-ção, cada pessoa recebeu um caloroso abraço e uma

cruz menor de lembrança. Outro momento impor-

tante que sempre acontece no Dia da Reforma é a doa-ção de alimentos e material de limpeza para os hospi-tais de Santa Teresa, Santa

Maria de Jetibá, Santa Leo-poldina e Hospital Evangé-lico de Vila Velha.

Não podemos deixar de registrar a presença ilus-tre do vice-governador do estado do Espírito Santo,

Exmo Sr. Givaldo Vieira, e do deputado estadual pro-fessor Roberto Carlos. Es-teve presente ainda o pre-feito municipal de Santa Maria de Jetibá, Sr. Eduar-do Sthur, o vice-prefeito de

Santa Teresa, Sr. Ziguimar Buss, além de vários verea-dores e também a presença do presidente do Sínodo Espírito Santo a Belém, Dr. Nivaldo Kiister.

Agradecemos a todos pela presença, pelo apoio, pelas doações e desejamos que em 2014 possamos nos reunir, em maior número ainda, em Santa Leopoldi-na. Que Deus anime a cada um e cada uma a continuar a testemunhar a fé em Jesus Cristo com alegria e orgu-lho. “O Justo viverá pela fé”. Assim cremos.

Dia da Reforma em Santa Maria de Jetibá reúne mais de duas mil pessoas

Assim cremos.

P. Rodrigo André SeidelSanta Leopoldina

Fotos: Jair Schultz

Dia da Reforma

26 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2013

P. Lindomar Raach Marechal Floriano

O Dia da Reforma (31 de outubro), apesar da neblina e da chuva, teve um brilho muito especial para os mem-bros da Paróquia de Marechal Floriano. O dia foi marcado por uma bonita celebração e intensa comunhão. “Foi um dia muito agradável, onde nos sentimos muito bem; um mega-

encontro em casa; feito por nós, para nós!”, disse um membro da comunidade vizinha. A lo-comoção, o almoço, a refl exão, a comunhão, tudo foi de graça e, com isso, também tivemos muitos visitantes, que nos agra-ciaram com a sua presença.

A Comunidade de Barra do Pena foi quem acolheu este ma-

ravilhoso encontro, mas todas as comunidades ajudaram nas despesas deste dia. O encon-tro contou com a presença de aproximadamente 300 pessoas entre membros e visitantes. A refl exão deste dia se deu em torno do tema dos 496 anos de presença luterana no mundo: Como somos, participamos

e testemunhamos a nossa fé? Aconteceram ainda ofi cinas específi cas com o tema para as crianças, jovens e adultos, onde cada qual podia expor sua visão, suas ideias.

Foi realmente um dia mui-to agradável e bonito em que sem muitos esforços e compli-cações conseguimos ser Igreja,

participando alegremente das atividades da mesma e, assim, testemunhando nossa fé, atra-vés da graça de Deus. Deus conservará esta Igreja muitos e muitos anos mais! Esta é a nos-sa esperança; esta é nossa fé.

Marechal Floriano comemora Dia da ReformaDia da Reforma

O culto da Reforma 2013 foi marcante para a comuni-dade de Valério. Foi um dia muito especial. Primeiro, a bênção da chuva. Todos a aguardavam! Ela caiu do céu durante todo o dia. Depois, a presença de 300 pessoas. Não por último, o próprio culto. Tudo muito lindo!

A celebração, recordando os 496 anos da Reforma foi um momento para ser guar-dado na memória de quem esteve presente. Na acolhida, frases marcantes de Lutero impressas em banners fo-

ram lidas para a comunida-de. Houve também uma boa explicação sobre a Rosa de Lutero. Neste dia, ela foi fi -xada no interior da igreja. No chão, em frente ao altar, foi exposto um tapete vermelho com os dizeres: 1517-2017: 500 anos de Reforma. Todos estes gestos iniciais simboli-zaram o início da caminhada da comunidade luterana de Vila Valério rumo aos 500 anos de Reforma.

Para a pregação este-ve conosco o pastor Carlos Musskopf. Atualmente, ele é

pastor na Paróquia de Santo André/SP. Com muito cari-nho ele trouxe a mensagem do dia. Ele fez a comunidade viajar na história. “Ao mesmo tempo em que percebíamos a importância de Martim Lu-ther no século XVI, sentíamos como é gratifi cante ser lutera-no nos dias atuais”, disse uma liderança. De fato, ele nos fez sentir bem em ser luterano.

Marcou também este dia o grupo de canto da comunida-de de Jacarandá. Este grupo, regido por Vivaldo Dubbers-tein (Dengo), auxiliou o canto comunitário e a liturgia can-tada do prontuário. Disse um membro: “Pastor, como foi lindo poder cantar a liturgia do nosso prontuário no culto de hoje”.

O culto da Reforma quer revelar que a fi gura e a vida de Lutero são lembranças de alguém que transformou a Igreja Cristã. Falar de Lutero no tempo presente é uma for-ma visível do nosso agradeci-mento e de nosso compromis-so com o evangelho de Jesus Cristo e com a Igreja Evan-

gélica de Confi ssão Luterana. Falar de Lutero é expressar gratidão a alguém que cola-borou na seara do Senhor de modo signifi cativo, particu-lar e exemplar. É reconhecer que temos uma boa história de vida e fé para contar. É re-velar que somos Igreja de Je-sus Cristo: Igreja ecumênica, histórica, protestante; Igreja Evangélica de Confi ssão Lu-terana em solo brasileiro. O desafi o é o de que fi que na his-tória e na vida de fé de nossas comunidades que Lutero re-

descobriu o Deus misericor-dioso ao ouvir a mensagem do Apóstolo Paulo: “O Justo viverá por fé” (Rm 1.17).

Culto da Reforma 2013. Naquele dia a comunidade pode em comunhão parti-lhar um almoço com chur-rasco após do culto. Somos gratos ao Deus da vida que nos permite ser Igreja Evan-gélica de Confissão Luterana em Vila Valério.

Vila Valério rumo aos 500 anos da Reforma

P. Edilson TetznerVila Valério

Fotos: Carlos Musskopf

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2013 27

Dia da Reforma

Motivados pelo tema “Ser luterano, Participar com alegria, Testemunhar com amor – Curta essa fé você também!” cerca de 1.200 pessoas se reuniram no dia 31 de outubro para celebrar a Reforma Lutera-na em Rio Possmoser, no ginásio de esportes da vila.

Mais uma vez podemos ren-der culto ao Deus da graça, que nos justifi ca mediante a fé em Jesus Cristo.

O pastor sinodal Joaninho Borchardt em sua pregação lembrou que Martim Lutero vivia angustiado e oprimido pelo medo. Uma dúvida o acompanhava: “Como agra-

dar a Deus e evitar a conde-nação e escapar do inferno?” Em busca de resposta, Lutero desejava melhorar a sua ima-gem diante de Deus. Foi por isso que largou tudo e ingres-sou no mosteiro. Ali, depois de muita leitura e estudo da Bíblia, descobriu que Deus aceita e justifi ca a pessoa por

graça e pela fé, e não pelos seus méritos e força própria, pois como está escrito: “O justo viverá por fé” (Rm 1.17). E é ali que está o jeito bonito de ser luterano: o de buscar o refúgio e a proteção somente em Deus, criador do céu e da terra, e viver a partir da sua graça, pela fé.

Depois do culto as pesso-as presentes, em procissão, se dirigiram até o local do almoço para uma confra-ternização. Enfi m, podemos constatar mais uma vez que SER LUTERANO É JOIA!

Curta essa fé você também: ser luterano é joia!

Pa. Iraci WutkeRio Possmoser/Santa Maria de Jetibá

No dia da Reforma Luterana, os evangélicos de São Gabriel da Palha uniram-se para a co-memoração desta data. Como é feriado municipal, APESG (Associação dos Pastores Evan-gélicos de São Gabriel da Palha)

organizou uma série de ativida-des para celebrar esta data im-portante para todas as denomi-nações religiosas envolvidas.

Desde cedo houve progra-mação para as crianças. Em parceria com o governo do es-

tado e a prefeitura municipal foi montada ao lado do ginásio municipal a “Rua da Alegria”, com vários brinquedos, pipoca, picolé e demais entretenimen-tos. Ali também aconteceu um torneio de futsal, envolvendo

15 equipes de várias comuni-dades evangélicas do município. O testemunho deixado de inte-gração, respeito, bom comporta-mento e alegria foi ressaltado por

todos os que ali estiveram.À noite, na quadra da escola

Polivalente aconteceu um cul-to ecumênico. A pregação foi proferida pelo pastor Natanael Karnopp Böhm, sob o tema: “Evangélicos Unidos Celebrando

Vida”. Ele destacou a impor-tância de nos atermos àquilo que nos une, ou seja, a convic-ção de que Jesus Cristo é o Fi-lho de Deus e nosso Senhor e Salvador. Que a unidade entre os irmãos das diversas comuni-dades possa servir como teste-munho para aqueles que ainda não creem como é o mandato do próprio Senhor. E que nun-ca esqueçamos que vida verda-deira só encontramos em Jesus e que esta notícia precisa ser levada a toda a criatura.

P. Juliano Müller PeterSão Gabriel da Palha

Foto: Anselmo Rosário da Silva

Evangélicos Unidos Celebrando Vida

Ser Luterano é joia!

28 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2013

Culto Infantil

No dia 05 de outubro de 2013 as crianças do culto in-fantil da comunidade de Alto Jatibocas - Itarana, comemo-raram o Dia das Crianças de maneira diferente: as crianças juntamente com as orientado-ras fi zeram uma excursão ao Museu Mello Leitão em Santa Teresa. A viagem foi só alegria dentro do ônibus, com muito canto e louvor. Cada lugar era uma descoberta nova. Elas fi -caram maravilhadas com a va-riedade de animais.

É muito bom poder pro-porcionar um momento tão agradável e ver aqueles olhi-

nhos brilhando a cada novida-de que viam. Uma boa viagem, bons momentos, boas com-panhias, boas risadas, sempre renovam nossas forças. Que o novo sempre se faça presente em nossa vida de uma forma especial. E ao fi nal do passeio, lá mesmo, foi feito um pique-nique compartilhado.

Agradecemos a Deus que nos guiou com sua mão e fez que nossa viagem fosse tranquila e agradável sem contratempos.

Ivana KurtesOrientadora de culto infantil

Alto Jatibocas - Itarana

Excursão ao museu Mello Leitão

Então disse Jesus: “Dei-xem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas”. Mt 19.14

No dia 12 de outubro de 2013 foi realizado, como todo ano, o Dia das Crian-ças na comunidade de Pon-tal, Paróquia de Palmeira de Santa Joana. Esse ano foi realizado várias atividades educacionais sobre os pila-res da reforma, brincadei-ras e tudo mais. Os alunos do culto infantil e do ensino confirmatório foram dividi-dos em grupos, de acordo com as respectivas idades. O propósito era cada um

desenvolver uma atividade conforme sua idade e seu entendimento, e apresentá-la no final do dia no culto de encerramento.

Cada um dos quatro gru-pos representava um pilar da Reforma: 1) SOMENTE A GRAÇA (Sola Gratia); 2) SOMENTE A FÉ (Sola fide); 3) SOMENTE A ESCRI-TURA (Sola Scriptura); 4) SOMENTE CRISTO (Solus Christus).

O pilar “Somente a Graça” ficou com os mais novinhos e foi proposto a eles que de-senhassem ou escrevessem o que mais gostam de fazer. “Somente a Fé” ficou com os

de meia idade, a proposta era fazer um coração e den-tro dele escrevessem as coi-sas boas que guardamos no coração as quais represen-tam a nossa fé. O restante dos alunos do culto infantil ficou com o pilar “Somente Cristo”, com a proposta de confeccionarem uma cruz toda amarada de lã, repre-sentando o amor de Cristo por nós ao ser crucificado. E os alunos do ensino con-firmatório ficaram com o pilar “Somente a Escritura”, com a proposta de que dese-nhassem o templo da comu-nidade e confeccionassem bíblias, representando as Es-

crituras Sagradas, onde iria conter as palavras “O justo viverá pela fé”.

Todas as atividades foram cumpridas com muito êxito pelas crianças e adolescen-tes. Além dos estudos, teve muita brincadeira e distri-buição de doces.

A apresentação no culto celebrado pelo pastor Lou-rival Ernesto Felhberg, foi muito emocionante, onde as crianças e adolescentes re-ceberam uma calorosa salva de palmas pelos belíssimos trabalhos feitos por elas.

Lucas Jacobsen KampkePelo grupo de orientadores

do culto infantil e ensino confirmatório

Crianças estudam os 4 pilares da Reforma em Pontal de Santa Joana

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2013 29

Culto Infantil

“Deixai vir a mim os pequeninos, porque dos tais é o reino de Deus.”

No dia 12 de outubro, o grupo da Oase Marta Maria, as orienta-doras do culto infantil e do ensino confi rmatório da comunidade de Crisciúma, juntamente com a pas-tora Fernanda Pagung Reinke, pre-pararam uma celebração especial para o Dia das Crianças. O templo foi transformado em um ambiente totalmente infantil, onde as crian-ças participaram do culto entre almofadas, brinquedos e persona-gens infantis.

Não só as crianças se divertiram e se encantaram, mas toda a comu-nidade. Havia no rosto das pessoas uma expressão de profunda alegria

e entusiasmo. Era como se as crian-ças estivessem num palco, apresen-tando um teatro real e completa-mente espontâneo.

Ainda houve uma confraterni-zação e as crianças tiraram fotos montadas num cavalinho de ma-deira, exposto numa tenda de cir-co, montada na quadra que fi ca no pátio da comunidade.

O término foi com parte do hino apresentado pelos confi r-mandos nesse dia: “Sou criança e importante nesse trabalho que a igreja faz!”

Heliane Ponaht AbeltCoordenadora do grupo da OASE

Marta Maria

Crisciúma celebra o Dia das Crianças

A Paróquia Unida de Santa Le-opoldina realizou o encontro paro-quial com mais de 180 crianças no dia 20 de outubro na Comunidade Da Fé. Foi um dia divertido. Refl e-timos sobre o livro “Sem Palavras”,

Paróquia Unida de Santa Leopoldina festeja Dia das Crianças

P. Rodrigo André SeidelSanta Leopoldina

Fotos: Cand. Min. Maicon Weber

onde puderam aprender mais sobre o cuidado de Deus por nós. Neste encontro as crianças brincaram e comeram muito. Foi um momento de integração e animação. Percebe-mos que a criançada quer participar

na Igreja, precisamos é dar a oportu-nidade e criar condições delas parti-ciparem e se sentirem importantes.

Após o término do encontro, as orientadoras não resistiram e caíram na brincadeira: pula-pula, algodão

doce, corrida, gargalhadas... Foi muito legal. Agradecemos a todos que se empenharam para a realiza-ção deste encontro, em especial as orientadoras, a Patrícia que coorde-nou a refl exão, e a Comunidade da

Fé pela organização do local. Quero animar a criançada para o encontro em 2014, que será com toda a UP Santa Maria. Vamos lá!

P. Nivaldo Geik VölzSanta Teresa

“Toda criança tem o direito de brincar”. Essa frase fez jus ao mo-mento dedicado a elas no dia 12 de outubro. No encontro paroquial na cachoeira Strutz, na localidade de Rio Perdido, interior de Santa

Teresa, crianças de várias idades brincaram ao ar livre e, para as mais corajosas, uma oportunidade de tomar um banho de cachoeira numa água que ainda estava muito fria. Algumas mães e pais acompa-

nharam os fi lhos e auxiliaram no cuidado geral das crianças e cola-boraram na distribuição de pipoca, cachorro quente e refrigerante.

Diante da experiência, um gru-po de mães sugeriu: “Por que não

fazer um dia desses em família?” Quem sabe esta seja uma motiva-ção para criar a oportunidade onde todos poderão brincar num tempo onde somos tão absorvidos pelo trabalho do dia a dia que não nos

deixa mais tanto tempo para fi car em família. Fica a motivação para o próximo encontro.

Santa Teresa celebra o Dia das Crianças

30 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2013

Culto Infantil

A Paróquia de São João de Laranja da Terra se ale-gra em comemorar e ho-menagear seu pastor pelos seus dez anos de ordenação ao pastorado na IECLB. Pastor Eloir nasceu em São Gabriel da Palha/ES, fi lho de Armindo Ponath e Rosalina Küster Ponath, iniciou seus estudos em te-

ologia na Faculdades EST, em São Leopoldo/RS, em março de 1997. Realizou seu estágio na Paróquia de Assis/SP de julho a dezem-bro de 2000. Formou-se bacharel em teologia em junho de 2002 e realizou seu período prático de habilitação ao ministério pastoral na Paróquia de

Espigão do Oeste/RO de 1º de julho de 2002 até 31 de julho de 2003. Em 12 de agosto de 2003 iniciou seus trabalhos na Paróquia de São João de Laranja da Terra, onde celebrou a sua Ordenação ao Pastorado, em 26 de outubro de 2003.

Em culto dia 27 de ou-tubro passado, o grupo de

OASE de São João de La-ranja da Terra reuniu todas as lideranças da sua comu-nidade para realizar uma surpresa, homenageando o pastor Eloir, que sempre atuou com dedicação, res-peito, amor e humildade. O grupo apresentou uma encenação que enfatizou quatro pontos: paz, fé, amor,

esperança. Por vezes, as cha-mas da paz, da fé e do amor até podem se apagar, mas a chama da esperança conti-nua acesa e faz reascender a paz, a fé e o amor em toda e qualquer situação.

Foi entregue ao pastor uma lembrança, demos-trando o carinho de todas as pessoas e a alegria pelos seus dez anos de Ordena-ção e dez de atuação nesta paróquia. Nossos cumpri-mentos ao pastor Eloir e o desejo de que este abenço-ado trabalho siga sempre sob a mão de Deus, esten-dendo-se entre nós por muitos e muitos anos!

Adélia Burzlaff FleglerLíder da OASE em São

João de Laranja da Terra

Pastor Eloir Carlos Ponath recebe homenagem pelos 10 anos de ordenação ao ministério pastoral

Notícias Gerais

Jesus: meu verdadeiro super-herói

À luz do tema: “Jesus meu verdadeiro super-herói” reuniram-se cerca de 150 crianças da paróquia de Marechal Floriano, em Ponto Alto, no dia 12 de outubro. O dia foi muito especial e organizado com carinho por toda equipe de orientadoras do culto

infantil da paróquia e pelo pastor Lindomar Raach. Reiteramos agradecimen-tos às mulheres da cozi-nha, às orientadoras e ao grupo de jovens de Boa Esperança, pois a união destes é que propiciou este dia tão legal. Tivemos uma belíssima refl exão, um

lindo teatro, muitas brin-cadeiras, músicas; muita comida e outras surpresas. “O dia passou e nem perce-bemos”, disseram as crian-ças! Foram embora com o gostinho de “quero mais”.

No fi nal do encontro cada criança recebeu uma camisa como lembrança

e no coração a mensagem repassada pelo P. Lindo-mar: “Deus por meio do seu poder que age em nós pode fazer muito mais do que nós pedimos ou até pensa-mos” (Ef 3.20). Jesus é um super-herói completo, ele não enfraquece diante da criptonita, não precisa de

espada, de anel ou cinto especial. Jesus fala e a tem-pestade acaba (Mc 4.35ss), o mundo inteiro obedece a Jesus; por isso Ele é: “Todo-Poderoso”! Até o nosso pró-ximo encontro paroquial!

Michele Koehler RaachMarechal Floriano

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2013 31

No dia 28 de setembro, nas dependências da Comu-nidade Evangélica de São Gabriel da Palha, aconteceu o Dia Paroquial da OASE da Paróquia de São Gabriel da Palha. Esse dia foi marcado com a presença dos cinco grupos de OASE, somando cerca de setenta mulheres, que se reuniram logo cedo para um café compartilha-do. Nesse dia foi ouvida a palestra sobre “Mulher vir-tuosa, quem a achará (Pv 31.10-31): Onde está a beleza da mulher?” proferida pela Nádia Casarin Flores e seu esposo pastor Natanael Kar-

nopp Böhm que mostraram que a beleza da mulher, exal-tada na Sagrada Escritura, não é externa, mas interna. São os valores que brotam de uma vida de comunhão e discipulado com o Senhor Jesus Cristo que deixam a mulher bonita. Também fa-lou-se que a Escritura não é contra a beleza externa, mas que esta tem sentido se for demonstrar a beleza interior de cada mulher.

Após esse momento ti-vemos um tempo de brin-cadeiras coletivas e em se-guida um delicioso almoço. À tarde recebemos a visita

de uma profissional na área de beleza feminina para re-alização de um workshop sobre cuidados da pele e maquiagem. Ali, cada par-

ticipante pode fazer per-guntas e tirar dúvidas so-bre produtos e formas de maquiagem. Com certeza foi um dia muito agradável

de comunhão com as irmãs dos vários grupos de OASE da paróquia.

Onde está a beleza da mulher?

Trocar experiências, compartilhar jeitos dife-rentes, dar e receber, uni-ficar. Foi o que os grupos de OASE “Marta Maria” e

“Miriam” da paróquia de Crisciúma, vivenciaram através dos intercâmbios realizados em 17 de agosto e 27 de outubro. O objeti-

vo é aproximar os grupos, misturar nossos jeitos e interagirmos, levando em consideração o conceito de unidade. Desejamos

que os intercâmbios con-tinuem sendo realizados nos anos seguintes e que o bondoso Deus abençoe nossos propósitos.

Heliane Ponaht AbeltCoordenadora do Grupo de

OASE “Marta e Maria”

Que bom, que maravilhoso é, viver em união

OASE

Notícias Gerais

Maicon Weber é instalado para o Período Prático de Habilitação ao Ministério

No dia 13 de setembro, na Comunidade Da Esperança em Caramuru, Paróquia Unida de Santa Leopoldina, o pastor sinodal Joaninho Borchardt conduziu o ato de apresentação e instalação do candidato ao ministério pastoral Maicon Weber. Foi uma celebração marcante para todos os membros da Paróquia Unida, pois nos empenhamos muito para

receber um PPHM. Agradecemos muito a

ajuda do pastor sinodal que esteve sempre nos orien-tando e colaborando com todo o serviço pastoral em nossa paróquia. Desejamos ao candidato Maicon e sua família que este período seja enriquecedor em sua vida, e que se confi rme o dom para o serviço no mi-nistério pastoral na IECLB,

tendo sempre como base a confessionalidade luterana que se fundamenta na pala-vra de Deus.

Que o jeito de ser lutera-no em terra capixaba possa encantá-lo, mais ainda, para uma vida dedicada a Deus. Que seja um tempo de bên-çãos em nossa paróquia.

P. Rodrigo André SeidelSanta Leopoldina

Foto: Jacira Lenke Seidel

P. Natanael Karnopp Böhm São Gabriel da Palha

hm São Gabriel da Palha

32 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2013

OASE

A comunidade de Pal-meira de Santa Joana se-diou, durante os dias 28 a 30 de outubro último, o Treinamento de Pães e Biscoitos promovido pelo SENAR – ES (Serviço Na-cional de Aprendizagem Rural), através de duas ins-trutoras. Um grupo de 14 mulheres da comunidade participou.

O objetivo do curso é facilitar a busca de uma melhor qualidade de vida no meio rural e também a possibilidade de comple-mentação da renda, atra-vés da comercialização dos produtos que podem ser confeccionados artesa-nalmente. Assim, o grupo aprendeu na prática, con-

feccionar pães fermen-tados, não fermentados, integrais, folhados, doces, salgados, fritos ou assados.

Da mesma forma, algumas variações de biscoitos e bolos, além de alguns con-ceitos básicos da culinária

e dos procedimentos de higiene que sempre devem anteceder a mesma.

O grupo deixava estampar

em seu semblante a grande valia deste curso.

Curso de culinária artesanal em Palmeira de Santa Joana

Tendo como conteúdo o tema: “Viva! A exemplo de Dorcas” os grupos de OASE de Palmeira de Santa Joa-na, Beira Rio, Preguiçosa e Pontal, celebraram no úl-timo dia 2 de outubro, na Escola Fazenda Petter em Beira Rio, o culto sugerido para a Semana Nacional da OASE. Os grupos se reuni-ram dias antes para ensaiar. O pastor Simão Schreiber e eu participamos.

Para lembrar a profi ssão

Palmeira de Santa Joana celebra Semana Nacional da OASE

P. Lourival Ernesto Felhberg Pastor Vice Sinodal

Palmeira de Santa Joana

valia deste curso.P. Lourival Ernesto Felhberg

Pastor Vice Sinodal Palmeira de Santa Joana

de Dorcas (ou Tabita), que usava o seu talento fazen-

do roupas para os pobres, principalmente para as vi-

úvas, conforme At 9.36-43, as mulheres dos grupos cos-

turaram, com retalhos de tecidos, uma colcha. Con-feccionaram também porta agulhas que foram entre-gues para todos os partici-pantes da celebração.

Durante a celebração e depois dela fomos abençoa-dos com muita chuva, a qual era esperada por todos. Isto certamente será lembrado para sempre.

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2013 33

OASE

Era dia 09 de novembro. O dia amanheceu chuvoso. Os agricultores de Laran-ja da Terra estavam felizes pela graça vinda do céu. As plantas e os animais tam-bém. Nesse dia um grupo de mais de trinta senho-ras, vindas das paróquias de Crisciúma, Laranja da Terra, Palmeira de Santa Joana, São João Laranja da Terra e Serra Pelada, se reu-niu para participar de uma Ofi cina de Advento e Natal.

Sob a assessoria das ofi -cineiras Rosenette Manske Fernandes e Nilza Francisca Ahnert Schreiber, as mulhe-

res aprenderam a fazer um CD enfeitado, um pano de prato pintado com motivos natalinos e um enfeite para colocar na porta de casa re-tratando um lindo presépio.

A equipe coordenadora da OASE da UP Guandu espera que tais lembranças de Advento e Natal possam ser ensinadas e repassadas nas paróquias. Foi um im-portante encontro onde se pode aprender um pouco de arte e a confraternizar como família da OASE.

Mulheres participam de Ofi cina de Advento e Natal

No dia 22 de setembro foi realizado mais um Seminário e Dia Cultural da OASE, em Afonso Cláudio, com partici-pação de mais de 200 mulheres, vindas das paróquias de Afonso Cláudio, Crisciúma, Laranja da Terra, Palmeira de Santa Joana, São João de Laranja da Terra e Serra Pelada.

O pastor Emerson Lauvrs fez uma meditação enfatizando a temática da liberdade cristã. O pastor Simão fez uma pales-tra na qual abordou as seguintes temáticas: funções mentais do consciente e do subconsciente; leis cósmicas e complementa-res; métodos de programação e reprogramação mental da repe-tição, da imaginação e da com-preensão; e orientações pasto-rais para a vivência do perdão, fundamentadas em Efs 4.17-32 e Lc 6.36-42.

Após um delicioso almoço foi realizado o Dia Cultural com as seguintes apresenta-ções: “As quatro velas”, pelo grupo Renascer de São João Laranja da Terra; “Por que as pessoas choram?”, pelo grupo da Preguiçosa; “O costume de julgar os outros”, baseado em Mateus 5.1-8, pelo grupo de

Itaguaçu; “O fi lho pródigo”, em pomerano, pelo grupo do Paraju; “O casamento de Fritz, Franz e Alvina”, pelo grupo Miriam da comunidade Guan-du; “Somos ratos ou literá-rios?”, pelo grupo de Beira Rio; “A curandeira”, pelo grupo de Palmeira; “O pequeno Willi”, pelo grupo de Itaguaçu; “Mané Preguiça”, em pomerano, pelo grupo de Palmeira; “Fritz,

Franz e Frida”, pelo grupo de Palmeira; “O gato enjoado” e “O açougueiro”, pelo grupo de Paraju; “Bonecos de Mamulen-go”, pelo grupo de Beira Rio e “Comparando o rico e o pobre”, pelo grupo de Crisciúma.

Todo o encontro foi interca-lado por brincadeiras e dinâmi-cas de integração realizadas por Angela Tressmann Erdmann e Eliane Ponath Abelt. Contamos

com a ajuda na área da música de Jeremias Piontkowsky e um grupo da ADL. Antes da oração fi nal e da bênção houve um lin-do momento no qual a OASE da UP Guandu deu de presen-te para ADL um lindo quadro pintado pela artista Ida Flegler, no qual constam as sedes das sete paróquias da União Paro-quial Guandu.

Agradecemos profunda-

mente à paróquia de Afonso Cláudio que tão carinhosa-mente nos recebeu e tanto trabalhou na organização do encontro para que tudo pu-desse acontecer de uma for-ma bonita e efi ciente. Os gru-pos saíram motivados para o novo encontro a ser realizado no ano de 2014.

Seminário e Dia Cultural da OASE em Afonso Cláudio

P. Simão SchreiberItaguaçu

no ano de 2014.no ano de 2014.P. Simão Schreiber

Itaguaçu

34 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2013

Juventude

Estudo, celebração, pas-seio, brincadeiras e descan-so marcaram o retiro de jo-vens realizado nos dias 04, 05 e 06 de outubro na Paró-quia de Vila Valério.

O retiro teve início na sexta feira à noite, com culto. O pastor Vitorino Reetz, de Baixo Guan-du, fez a pregação. No sábado de manhã o pas-tor Siegmund Berger, da ADL, fez uma palestra. O professor de música da ADL, Douglas Kalk, en-saiou novos cantos e tam-bém a liturgia cantada do prontuário capixaba. Vito-rino, Siegmund e Douglas trouxeram valiosas contri-buições de cunho confes-sional para os jovens que participaram deste retiro.

O sábado à tarde foi reservado para um belo passeio em áreas turísti-cas do município. Exer-citamos um caminhar em meio à natureza. Primei-ramente, visitamos uma das maiores árvores do

estado do Espírito San-to. Muitos jovens � caram surpresos com a grande-za e a beleza do Jequitibá, localizado na proprieda-de de Dona Irene Rossw.

Ele está lá. Imponente. Resistente. Teria ele mil anos? Não sabemos, mas é uma árvore centenária. Em seguida, escalamos a famosa “Pedra do Saló”. Este ponto turístico per-

mite à visão um olhar ao in� nito. É lindo. É possí-vel girar 360º e encantar-se com a bela criação de Deus. Marcou este pas-seio a novidade destes

pontos turísticos, o en-cantamento, a alegria e a amizade fortalecida entre os jovens.

Encerramos o retiro com culto no domingo. Na pregação o pastor

Siegmund pontuou os va-lores e o jeito de ser igreja luterana. O sentimento foi o de se sentir bem em ser luterano e estar em comunidade.

Em 2014 o trabalho com os jovens se intensi-� ca. No primeiro semes-tre nos encontraremos novamente no tradicional Encontro Esportivo. Em nível de UP Norte, sob a

coordenação de Dyeimes Braun, em reunião rea-lizada no sábado dia 05 de outubro em Vila Valé-rio, três encontros foram agendados: 01 a 04 de março: retiro de Carnaval em São Bento do Pancas; 25 a 27 de abril: encontro de formação da JE em Vila Valério; 26 a 28 de setem-bro: encontro de Forma-ção da JE em Colatina.

Em nível nacional tere-mos de 20 a 25 de julho o Congresso Nacional da Ju-ventude. Este encontro será em Espigão do Oeste/RO.

Motivamos nossos jovens em suas comu-nidades e na UP Norte a estarem unidos e na mesma esperança nesta caminhada. Que Deus proporcione aos nossos jovens a alegria e a fé de caminharem como Ju-ventude Evangélica de Confissão Luterana.

Retiro de jovens em Vila Valério

P. Edilson TetznerVila Valério

O SEMEADOREdição de Dezembro de 2013 35

Juventude

Animados pela possibi-lidade de um reencontro, os jovens envolvidos com as atividades da JE nos anos 80, 90 e 2000, reuni-ram-se na Casa de Retiros São Bento, Paróquia de

Pancas. O encontro acon-teceu nos dias 06 a 08 de setembro, contando com a presença de 40 jovens da UP Norte e convidados.

O Evento proporcionou boas risadas, recordações,

integração e uma agradá-vel conversa sobre a cami-nhada da JE no norte do ES em diferentes épocas. O grupo ocupou-se também com o presente e o futuro da JE na IECLB.

A partir desse convívio, ressaltou-se que urge criar articulações e dinâmicas que aproveitem e reinven-tem o aprendizado viven-ciado por inúmeras lide-ranças que se valeram da formação oferecida pelo antigo Distrito Norte do Espírito Santo (DENES).

Constatou-se ainda que os grupos ainda têm muito a oferecer. É de fundamen-tal importância encantar e reencantar o jovem na caminhada da Igreja. É preciso descobrir novas formas de inseri-lo numa dinâmica que leve em con-sideração o aprendizado bíblico e a leitura da reali-dade econômica, política e social, aproveitando as no-vas ferramentas de comu-nicação social.

Investir na formação de novas lideranças em todos os seguimentos da Igreja é

um desafio que permeou os diálogos e as reflexões, nos quais ficou evidente que se faz necessário o envolvi-mento da Igreja como um todo. Ter os “pés fincados no chão’” e alicerçados no princípio cristão que nor-teia a fé, são elementos para uma atitude coerente com o evangelho.

Desse encontro formou-se uma equipe para dar su-porte e apoio aos trabalhos realizados com os jovens no norte do Estado do Es-pírito Santo. O primeiro passo foi dado! Os desafios são muitos, mas a motiva-ção... é bem maior!!!

Néia R. FaianLinhares

Lilia M. TimmSão Gabriel da Palha

Ercilio BraunColatina

No dia 13 de outubro de 2013, os jovens da co-munidade “Cristo Vive” de Nova Venécia, realizaram com satisfação e alegria o encontro da JE na Pedra do Elefante (município de Nova Venécia) com a pre-sença dos jovens das co-munidades de Vila Pavão, Córrego da Peneira, Rio XV de Novembro e Córre-go do Sossego.

Para a recepção dos jo-vens foi servido um café da manhã e passadas as instruções para que o en-contro ocorresse como planejado. Depois da esca-lada tivemos um momento de meditação e reflexão dirigida por Eder Zemke. Em seguida descemos até a metade da trilha, onde

almoçamos, realizamos gin-cana e sorteio de brindes. Fi-nalizamos o encontro com um momento de agradeci-mento e um bom e reforça-do café da tarde.

Foi um encontro mara-vilhoso que ficará marcado

pra sempre. Admiramos a natureza, ouvimos melhor os pássaros, fortalecemos amizades e vivenciamos a perfeita criação divina. Deus colocou pedras no caminho para aqueles que têm mais dificuldades para

descansar, e não desistir; colocou pessoas amorosas para nos encontrar e nos incentivar a todo o mo-mento em que pensávamos em desistir, porque o Se-nhor esteve ao nosso lado para tornar-nos fortes no

momento de convívio com o próximo.

Danielly Hoffmam CrauseDionatan Wutke Buge

Líderes da JE de Nova Venécia

Jovens da velha guarda da UP Norte se reencontram

“Não sei por quais caminhos Deus me conduz, mas conheço bem o meu guia.” (Martim Lutero)

36 O SEMEADOR Edição de Dezembro de 2013

Olá amigos (as) e ami-guinhos (as) do jornal O Semeador!

Há mui-tos anos um anjo disse:

“Não te-nham medo! Estou aqui a fim de trazer

uma boa notícia para vocês, e ela será motivo de grande alegria também para todo

o povo! Hoje mesmo, na ci-dade de Davi, nasceu o sal-vador de vocês – O Messias, o Senhor! Esta será a pro-va: vocês encontrarão uma criancinha enrolada em pa-nos e deitada numa Manje-doura” (Lc 2.10-12).

Quem gosta de receber boas notícias?

Claro, que todos nós gostamos!

Uma boa notícia traz ale-

gria, esperança, sorrisos e ânimo. Ouvir coisas boas é sempre algo importante em nossas vidas. Assim tam-bém foi quando Jesus nas-ceu. O povo esperava pelo Salvador, por aquele que vi-ria ao mundo para ensinar as pessoas a viverem me-lhor umas com as outras e com a criação de Deus.

Quando Jesus nasceu, o anjo levou esta boa no-

tícia e ainda afirmou que ele estaria enrolado em panos e deitado numa manjedoura. Ou seja, Je-sus, o Salvador espera-do por todos não nasceu num quarto preparadinho de azul, mas nasceu pobre e humilde. Ao seu lado, conta a bíblia, estavam seus pais Maria e José, os reis magos, os animais da estrebaria e acima desta a

estrela, que iluminava for-temente o céu, sinalizan-do o lugar escolhido por Deus para o nascimento de seu Filho.

Por isso, neste Natal, queremos celebrar mais uma vez a chegada do nos-so Salvador Jesus e lembrar o lugar de seu nascimento, como sinal de humildade, de uma escolha simples. Afinal, esta é a boa notícia!

Atividade 1Agora vamos relembrar esta cena, colorindo, recortando e montando o presépio aqui desenhado. Depois de colorir, é ne-cessário recortar e colar as figuras sobre um pedaço de cartoli-na ou outro papel mais firme (papelão). Além disso, você pode também arrumar este presépio embaixo da sua árvore de natal.

Atividade 2Escreva nos presentes desenhados algumas “Boas Notícias” que você quer dar neste Natal. Depois recorte os presentes, cole na car-tolina (ou papelão) e pendure em sua árvore de Natal. Na noite do dia 24 de dezembro dê para seus familiares as boas notícias que você escreveu.

Um abraço e Feliz Natal!

Diác. Janinha Gerke de Jesus - AnchietaDiác. Sandra Helena Hoffmann Sperandio Cott - Serra

A Sementinha