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O Santo Sudário
O que é o Sudário?
É um lençol fúnebre que, para os
cristãos, foi o pano que envolveu o
corpo de Jesus em sua sepultura.
Trata-se de um pano de linho puro,
suave ao tato e muito flexível. É de
qualidade superior, como se supõe
compraria José de Arimatéia (Mc
15,46), para sepultar Nosso Senhor.
Medidas do Sudário
4,36 m
1,1
0 m
O santo sudário – 1ª fotografia
O interesse científico em pesquisar a
mortalha começou logo depois que o
Santo Sudário foi fotografado em 1898
pelo advogado Secondo Pia.
Positivo fotográfico Foto em negativo
Foto: Dianelos Georgoudis em ACI/EWTN Notícias de 10/11/2014.
O santo sudário
Positivo fotográfico Foto em negativo
Os pesquisadores do Sudário
Paul Vignon, artista e biologista;
René Colson, físico e membro da
Academia Francesa de Ciências;
Yves Delage, professor
de anatomia da Sorbonne;
Pierre Barbet, cirurgião
chefe do Hospital São José, Paris;
Os pesquisadores do Sudário
Rudolf Hynek, da Academia de Medicina de Praga;
S. Dezani, farmacologista da Univ. de Turim;
Frederick Zugibe, médico legista americano, expert em patologia forense da Univ. de Columbia;
Avinoan Danin, pesquisador botânico judeu, doutor pela Univ. de Jerusalém.
O Santo Sudário de Turim
Dois pesquisadores americanos, John Jackson e Eric Jumper, utilizando um computador da NASA, em 1978, fizeram uma reconstituição volumétrica integral do corpo.
Os pesquisadores americanos Kennedy Stevenson e Gary Habermas calculam que o homem do sudário tinha entre 30 e 35 anos, 1,80m de altura e 79 kg.
O grupo STURP do Sudário
Tal grupo chamava-se STURP (Shroud
of Turin Research Project – Projeto de
Pesquisa do Sudário de Turim).
Eles dedicaram quase 150 mil horas de
análise do lençol.
Grupo de pesquisa STURP
O caminho por onde andou
Jerusalém
Urfa
(Edessa)
Lirey (1353)
Chambéry (1453)
incêndio => 1532
Istambul
(Constantinopla)
Turim (1578)
O Santo Sudário e a Química
A figura está impressa apenas na primeira
camada de fibras do tecido:
“O mais habilidoso dos artistas, com traços
levíssimos, tingiria duas camadas, no mínimo”
(Alan Adler, químico ateu, Universidade de
Connecticut, EUA).
O Santo Sudário e a Botânica
Em 1973, o Dr. Max Frei identificou a
presença de vários grãos de pólen de plantas
da região de Jerusalém, algumas já não mais
existentes, mas que existiam na época de
Jesus. Além de outras das regiões da Europa
por onde o Sudário passou.
O Santo Sudário e a Botânica
Também o Dr. Avinoan Danin, professor de
fama internacional, doutor em Botânica na
Universidade Hebraica de Jerusalém,
assegura que a presença de pólen e restos de
plantas no Sudário, apoia e confirma a tese de
que este procede da Terra Santa.
O Santo Sudário e a Botânica
O Dr. Avinoan identificou três espécies de
plantas exclusivas de Jerusalém e do Mar
Morto:
Pistacia lentiscus, uma espécie de pistache
natural da Palestina;
Gundelia tourefortii, planta espinhosa que
também só cresce naquela região;
Zigophilum dumosum, que só floresce na
primavera, entre abril e maio.
O Santo Sudário e a NASA
O Dr. Veron Miller com
computadores da NASA,
comprovou que a
impressão no tecido estava
em relevo, tridimensional.
O Santo Sudário e a NASA
“Uma verdadeira imagem tridimensional
gerada por uma fotografia bidimensional é um
absurdo dentro da física”
(Prof. John Heller, biofísico da Faculdade de
Medicina de Connecticut, EUA)
As moedas no Sudário
Os testes da NASA detectaram impressões de duas moedas sobre as pálpebras da imagem do Sudário. Três cientistas da NASA afirmaram tratar-se do lepto cunhado por Pôncio Pilatos entre 26 e 36, em homenagem a sua mãe.
Traz a figura de um bastão e quatro letras da inscrição: Tiberiou Káiseros.
O teste do Carbono-14
O incêndio de 1532 (Capela de Chambéry)
falseou o resultado do teste do carbono 14,
conforme provou o cientista russo Dmitri
Kuznetesov (prêmio Lênin de Ciências).
Dr. Dmitri comprovou o erro da datação do
Sudário feita pelo método do carbono 14.
O Sudário e o Carbono-14
Em 1988,o resultado desse teste datou
(erroneamente) o Sudário entre 1260 e 1390!
Em 1989,um grupo de 16 cientistas franceses
organizou o Simpósio Internacional Científico
de Paris sobre o Sudário,do qual participaram
mais de 30 personalidades do mundo
científico, quase todos com experiência no
Santo Sudário.
O Sudário e o Carbono-14
O diretor do laboratório que divulgou o
resultado da datação Medieval do Sudário
não compareceu ao Simpósio Científico!
Também não compareceram os laboratórios
de Zurique e de Tucson (Arizona).
O Simpósio concluiu que o teste utilizou um
tamanho de amostra inadequado, o que, para
este teste, gera erros crassos nas medidas.
Anos mais tarde, foi constatada fraude nos
testes do Carbono-14!
O tipo sanguíneo do Sudário
As manchas de sangue encontradas no
Sudário são realmente de sangue humano,
tipo AB+, raro, porém frequente entre os
judeus. Cientistas americanos constataram
fragmentos de DNA humano masculino
(cromossomos X e Y).
A Crucificação
A princípio, a imagem poderia ser de qualquer
crucificado da época. Porém, algumas
características bem particulares identificam-na
com Cristo.
A Crucificação
O crucificado recebeu mais de 190 açoites
com o flagrum romano (chicote com duas
bolas de ferro atadas nas pontas).
A Crucificação
A marca do patíbulo carregado
sobre os ombros até o Gólgota.
Dr. Giovanni Cordiglia estima
que pesasse cerca de 45kg e
ainda encontrou partículas de
terra misturadas com o sangue
dos joelhos, demonstrando
possíveis quedas.
A Crucificação
A ferida sobre o lado direito correspondente à
lança que o atingiu no 5º espaço intercostal,
perfurando a pele, os músculos, a pleura, o
pericárdio e o átrio direito do coração.
A Coroação de espinhos
No entanto, nenhum crucificado foi coroado de
espinhos, a não ser, Jesus Cristo!
A Coroação de espinhos
A “coroa”, em formato de capacete, era
formada por espinhos da planta “Zizifus
Spina”, típica da região.
Os espinhos eram
longos e agudos
(3cm x 3mm) e
produziram vários
ferimentos com
abundantes
sangramentos.
A Crucificação
O Sudário mostra ainda o local dos pregos das
mãos e dos pés, em concordância com as
afirmações da ciência e contrariamente às
pinturas antigas que mostravam o Senhor
crucificado pelas palmas das mãos.
Os Papas e o Sudário
Em 1980, o Papa João Paulo II o beijou
durante a exposição pública.
Em 1998, o Sudário
foi de novo exposto.
Quando do jubileu do ano 2000, o Papa
autorizou nova exposição do Sudário do
Senhor.
Os Papas e o Sudário
Dez anos depois, em maio/2010, o Papa
Bento XVI expôs novamente o Santo Sudário
na Catedral de Turim.
Os Papas e o Sudário
O Papa Francisco visitará Turim para venerar
o Sudário em junho/2015.
Sua visita ocorrerá durante a próxima
exposição do Sudário de 19 a 24 de junho.
O Papa Francisco nos pergunta:
“Este rosto tem os olhos fechados, é o
rosto de um defunto e, entretanto,
misteriosamente nos olha e, no
silêncio, nos fala. Como isso é
possível? Como é possível que o povo
fiel, como vós, queira parar diante
deste ícone de um homem flagelado e
crucificado?” (mensagem de 30/03/13).
Mas como teria ocorrido a impressão
da imagem no tecido?
Quando da explosão da bomba atômica em
Hiroshima-Japão, uma válvula, que resistiu
à destruição, teve sua imagem impressa
num anteparo por efeito da alta ação
radioativa.
A impressão no tecido
O Dr. Thomas D’Muhala, Presidente da
Companhia de Tecnologia Nuclear, de Amston
(Connecticut), concluiu que uma explosão
termonuclear emite luz superior à natural
(como a do Sol, das Novas...), inexistente na
Terra, e é capaz de impressionar um tecido por
um milionésimo de segundo sem queimá-lo.
Mas como poderia isso se naquela época não
existia tal recurso?
A impressão no tecido
Para que a imagem
tivesse sido impressa nas
duas faces internas do
Sudário, esta altíssima
energia teria sido emitida,
necessariamente, pelo
corpo de Jesus, mediante
forte desintegração
atômica capaz de
impressionar o tecido!
A impressão no tecido
Umas 35 horas após a parada cardíaca,
teria ocorrido uma forte radiação por todas
as partes do corpo do Senhor durante um
milionésimo de segundo (1μs). Tivessem
sido dois ou três milionésimos, o lençol teria
se desmaterializado.
Não há o mínimo sinal de corrupção do
divino corpo. Ou seja, o lençol foi retirado
sem que deixasse marca alguma.
Não teria o Senhor
da vida nos deixado
uma prova
significativa de sua
RESSURREIÇÃO?
Flores e Plantas no Santo
Sudário de Turim Uma pesquisa de Dr. Avinoam Danin
Tradução: Antonio Irineu Aguillera
Marineide Mendonça Aguillera
Colaboração:Pe. Vinicius Ricardo de Paula, sdb
Antonio e Marineide
Estudaram nos EUA durante quatro anos.
Marineide é Ph.D. em Nematologia agrícola. Especializada em botânica sistemática. .Professora do curso de engenharia agronômica na Universidade federal de São Carlos, Campus de Araras, SP.
Ambos têm grande interesse em classificação de espécies de plantas nativas e exóticas.
Flores e Plantas do Santo Sudário
A história das imagens das flores no
Santo Sudário de Turim
AVINOAM DANIN
PROFESSOR EMÉRITO
THE HEBREW UNIVERSITY OF JERUSALEM
ISRAEL 2010
THE HEBREW UNIVERSITY OF JERUSALEM
Prof. Avinoan Danin:
Ao longo de sua vida profissional
descreveu diversas espécies
botânicas novas para a ciência.
Prof. Danin identificou:
Planta carbonizada proveniente de
pesquisas no site pré-histórico de Ohalo II
passível de determinação 20.000 anos após
sua conservação
Também usou:
-Fotografias
-Desenhos, imagens deixadas em papel
usado para desidratação, papel de herbários
e até silhuetas.
Trabalhos publicados:
20 livros e capítulos de livros
450 artigos científicos
50 abstracts de palestras em
Conferências internacionais
Alguns dos livros escritos :
Flowers of Jerusalem
Desert Vegetation of Israel and
Sinai
The analytical Flora of Eretz Israel
Flora of the shroud of Turin
Distribution atlas of Plants in The
Flora Palaestina Area
Banco de dados coletados
durante mais de 30 anos: E-books
Plant stories
Vegetation online, Israel and
neighboring countries
Adaptations of plants to desert dunes
Início estudos botânicos
forênsicos sobre o Santo
Sudário
1973 e 1978:
Dr. Max frei: pesquisador forênsico
coletou amostras de grãos de pólen
encontrados sobre o sudário
Conclusão:
Origem do Sudário: Oriente Médio
Whangers visitaram Prof. Danin:
Jerusalém(1995):Mostraram fotos
do sudário e perguntaram se ele via
imagens de flores. Após somente 10
segundos, afirmou que:
Via imagens de plantas da área de
Jerusalém
Em 1996 e 1997 :
Examinou grãos de pólen das mesmas
espécies já identificadas em fotografias do
Santo Sudário e concluiu:
As imagens de plantas estão no sudário porque
plantas verdadeiras foram colocadas sobre ele.
O processo imprimiu sobre o linho: A
imagem do homem e as imagens das
plantas
Prof. Danin torna-se um
sindonologista:
Em 1997, em visita aos Whangers nos
EUA, observou fotografias tiradas por
enrie e avaliou as interpretações dos
Whangers que haviam percebido próximo
ao peito do homem do sudário, um buquê
de Zygophyllum dumosum
Prof. Danin descobriu mais duas
folhas típicas dessa planta que Alan
e Mary não tinham visto.
Para o Prof. Danin, aquilo era uma
observação marcante e decisiva. A
partir daquele momento, ele se
considerou:
Irrevogavelmente envolvido.
Aquela era uma descoberta pessoal
sobre um indicador geográfico
importante. Ele sabia que folhas
frescas de Z. Dumosum só poderiam
ter sido trazidas para o sudário
provenientes de Israel, Oeste
Jordão, ou do Sinai.
Zygophyllum dumosum
Folhas suculentas compostas
Pecíolo suculento
Foto do Santo Sudário
Fonte: Plant Stories. Avinoam Danin 2011
Folha com 2
folíolos
Prof. Danin e o Sudário:
Em 2000, ele observou o Santo Sudário de
perto durante 2h.
Um mês após visitou o Monte das Oliveiras
– Jerusalém.
Ainda neste ano, falou com Núncio
Apostólico sobre o entusiasmo ao ver
imagens de plantas no próprio sudário (que
havia visto somente em fotos).
O Núncio Apostólico lhe disse:
“Continue seu trabalho, porque se você
não fosse um botânico judeu,
mas fosse um botânico cristão,
apenas poucas pessoas acreditariam em
você.”
Em Turim:
Prof. Danin foi solicitado a ler Isaías 17
em hebraico.
Pensou: “Se aquele era realmente o
sudário de jesus de Nazaré, era a
primeira vez em cerca de 2000 anos que
o hebraico estava sendo ouvido
próximo ao sudário.”
Prof. Dr. Avinoan Danin, autor do livro:
Flores e Plantas do Santo Sudário
Prof. Dr. Avinoan Danin Desenvolvendo estudos sobre o Santo Sudário
Prof. Danin identificou no Santo
Sudário, flores e plantas, pertencentes
a 11 famílias botânicas.
Espinhos de Rhamnus Lycioides L.
mesma espécie usada na coroa de Cristo
Esta é uma das duas espécies de árvores das
quais foram encontradas imagens de espinhos
sobre o Santo Sudário.
Conclusões:
1. Observações das imagens de plantas nos
mesmos locais em fotografias produzidas através
de diferentes técnicas fotográficas e sobre o linho
do próprio Santo Sudário provam que elas são
verdadeiras e não artefatos criados por algum
método fotográfico.
Conclusões: 2. A área onde o conjunto das 4 plantas
indicadoras poderia ser coletado e colocado
em sua forma fresca sobre o Santo Sudário
próximo ao corpo do Homem, é a área de
Jerusalém até Hebron.
3. Março – abril é a época do ano quando o
conjunto completo de cerca de dez das
plantas identificadas sobre o Santo Sudário
encontra-se em florescimento.
Conclusões:
4. Espinhos lancinantes de duas árvores
foram encontrados próximos da cabeça do
Homem, e uma cana foi depositada ao
longo do seu corpo.
5. Atenção especial foi dada em cobrir
partes da cabeça do Homem do Santo
Sudário com “flores” do tipo margarida,
após seus caules terem sido retirados.
Conclusões:
6. Desejo acrescentar informações sobre a idade
do Santo Sudário de outras fontes. A
sincronização do Santo Sudário de Turim com o
Sudário de Oviedo, demonstra que o Santo
Sudário de Turim já existia no século VIII d.C. A
forte semelhança da face do Homem do Santo
Sudário com o ícone do “Pantocrator” no
Mosteiro de Santa Catarina, no Monte Sinai,
remete o Santo Sudário à segunda metade do
século VI.
Sobre o livro:
Dr. P. Raven, Diretor do Jardim Botânico de
Missouri: “Seu livro é absolutamente belo e
uma grande contribuição! Felicitações por
isso!”
Rex Morgan, Sindonólogo, Austrália:
“Tendo lido de capa a capa o achei
extremamente interessante e importante.
Produção formosa e desenho engenhoso.”
Sobre o livro:
Tania Mann, L´Osservatore Romano:
“Embora muitos têm duvidado sobre a
verdadeira origem do Sudário, este
pequeno livro escrito por um famoso
botânico de origem judia nos oferece fortes
evidências sobre sua autenticidade”... “O
significado teológico das conclusões de
Danin são enormes.”