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Convenção Coletiva De Trabalho 2011/2013 NMERO DE REGISTRO NO MTE: ES000486/2011 DATA DE REGISTRO NO MTE: 07/11/2011 NMERO DA SOLICITA��O: MR061541/2011 NMERO DO PROCESSO: 46207.009421/201141 DATA DO PROTOCOLO: 26/10/2011 Confira a autenticidade no endereo http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/. SINDICATO DOS TEC IND DE NIVEL MEDIO NO ESTADO DO ES, CNPJ n. 30.948.756/000128, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOAO CARLOS DE SOUZA; E SIND NACIONAL EMPR ARQUITETURA E ENGENHARIA CONSULTIVA, CNPJ n. 59.940.957/000160, neste ato representado(a) por seu Procurador, Sr(a). MARCELO CAMPOS HERMANN; celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes: CLÁUSULA PRIMEIRA VIGÊNCIA E DATABASE As partes fixam a vigncia da presente Conven��o Coletiva de Trabalho no perodo de 1de maio de 2011 a 30 de abril de 2013 e a database da categoria em 1de maio. CLÁUSULA SEGUNDA ABRANGÊNCIA A presente Conven��o Coletiva de Trabalho abrangera(s) categoria(s) A presente Conven��o Coletiva de Trabalho abrangera categoria dos empregados das empresas de arquitetura e

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Convenção Coletiva De Trabalho 2011/2013

NMERO DE REGISTRO NO MTE: ES000486/2011 DATA DE REGISTRO NO MTE: 07/11/2011 NMERO DA SOLICITAO: MR061541/2011 NMERO DO PROCESSO: 46207.009421/2011­41 DATA DO PROTOCOLO: 26/10/2011 Confira a autenticidade no endereo http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/. SINDICATO DOS TEC IND DE NIVEL MEDIO NO ESTADO DO ES, CNPJ n. 30.948.756/0001­28, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOAO CARLOS DE SOUZA; E SIND NACIONAL EMPR ARQUITETURA E ENGENHARIA CONSULTIVA, CNPJ n. 59.940.957/0001­60, neste ato representado(a) por seu Procurador, Sr(a). MARCELO CAMPOS HERMANN; celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes: CLÁUSULA PRIMEIRA ­ VIGÊNCIA E DATA­BASE As partes fixam a vigncia da presente Conveno Coletiva de Trabalho no perodo de 1 de maio de 2011 a 30 de abril de 2013 e a data­base da categoria em 1 de maio. CLÁUSULA SEGUNDA ­ ABRANGÊNCIA A presente Conveno Coletiva de Trabalho abranger a(s) categoria(s) A presente Conveno Coletiva de Trabalho abranger a categoria dos empregados das empresas de arquitetura e

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engenharia consultiva que atuam no Estado do Esprito Santo, com abrangncia territorial em ES.

Salrios, Reajustes e Pagamento Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA ­ DOS PISOS SALARIAIS VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/05/2011 a 30/04/2012 Os pisos salariais que vigoraro a partir de 1o de maio de 2011 so os constantes da tabela abaixo para os ocupantes dos respectivos cargos:

CARGO/FUNO VALORES a) Profissionais de nvel superior (Exceto Engenheiros e Arquitetos)

R$ 1.782,00

b) Tcnico de nvel mdio atuando nas reas industrial, saneamento, transporte, petrleo, edificaes civil, etc.

R$ 1.621,40

c) Auxiliar tcnico, desenhistas copistas, secretrias e demais nveis tcnico­administrativos

R$ 673,20

d) Topgrafos R$ 1.117,60 e) Niveladores e Laboratoristas R$ 629,20 f) Piso Salarial R$ 602,80

PARGRAFO PRIMEIRO Os pisos salariais acima correspondem remunerao mensal, observada a durao semanal de trabalho, ajustada nesta Conveno. PARGRAFO SEGUNDO Os valores acima se referem exclusivamente aos empregados que exeram funes correspondentes s suas habilitaes profissionais. PARGRAFO TERCEIRO Entende­se como Tcnico Industrial de Nvel Mdio, todo profissional formado por escola tcnica de 2 grau devidamente reconhecida pelo MEC em curso registrado e profissionais habilitados pelo CREA e nos ttulos especificados na Lei 5.524/68 e Decreto­lei 90.922/85 e devidamente registrado junto ao CREA.. PARGRAFO QUARTO Para as funes com piso salarial

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especificado na presente conveno, ou outras funes, mesmo tendo o profissional a formao de tcnico industrial, conforme descrito no pargrafo anterior, prevalece o piso especfico da funo.

Reajustes/Correes Salariais CLÁUSULA QUARTA ­ DO REAJUSTE SALARIAL VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/05/2011 a 30/04/2012 Os salrios de todos os trabalhadores, empregados nas empresas de arquitetura e engenharia consultiva no Estado do Esprito Santo, sero corrigidos, a partir de 1o de maio de 2011, em 8,00 % (Oito por cento).

PARGRAFO PRIMEIRO O acrscimo salarial resultante da aplicao do ndice acima citado ser pago aos empregados a partir da folha de pagamentos de setembro/2011.

PARGRAFO SEGUNDO O valor total das diferenas de salrios e de auxlio­alimentao, relativas aos meses de maio, junho, julho e agosto/2011, sero pagas aos empregados em at 60 (sessenta) dias do protocolo do presente instrumento junto DRT

PARGRAFO TERCEIRO ­ A variao salarial integral prevista no caput desta clusula ser aplicada sobre os salrios dos empregados admitidos at 30/04/2011.

PARGRAFO QUARTO No sero compensados os reajustes e aumentos concedidos a ttulo de mrito, promoo, transferncia, implemento de idade ou a qualquer outro ttulo, no perodo de 1 de maio de 2010 a 30 de abril de 2011, exceto aqueles concedidos a ttulo de antecipao de reajuste salarial.

Pagamento de Salrio Formas e Prazos CLÁUSULA QUINTA ­ DO PAGAMENTO DE SALÁRIO

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As empresas comprometem­se a efetuar o pagamento dos salrios at o 5 (quinto) dia til do ms subsequente ao ms trabalhado.

CLÁUSULA SEXTA ­ DOS COMPROVANTES DE PAGAMENTO

As empresas fornecero aos seus empregados, comprovantes de todos e quaisquer pagamentos a eles feitos, contendo a discriminao da empresa, do empregado, das parcelas pagas e dos descontos efetuados, nos quais dever haver a indicao da parcela relativa ao FGTS.

PARGRAFO NICO ­ As horas extraordinrias devero constar no mesmo demonstrativo de pagamento, que discriminar seu nmero e as porcentagens de seus adicionais.

Outras normas referentes a salrios, reajustes, pagamentos e critrios para clculo CLÁUSULA SÉTIMA ­ DOS SALÁRIOS DE SUBSTITUIÇÃO

Em caso de substituio temporria, o empregado substituto ter direito ao mesmo salrio do substitudo, desde que mais vantajoso, a contar do primeiro dia da substituio.

Gratificaes, Adicionais, Auxlios e Outros Adicional Noturno

CLÁUSULA OITAVA ­ DO ADICIONAL NOTURNO

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VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/05/2011 a 30/04/2012 Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno ter remunerao superior do diurno e, para esse efeito, sua remunerao ter um acrscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna

PARGRAFO NICO Considera­se noturno, conforme pargrafo 2. do Artigo 73 da CLT, o trabalho executado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte.

Adicional de Periculosidade CLÁUSULA NONA ­ DA PERICULOSIDADE E DA INSALUBRIDADE Ser assegurado o pagamento do adicional de periculosidade e/ou insalubridade, nos casos previstos em lei.

Adicional de Sobreaviso CLÁUSULA DÉCIMA ­ ADICIONAL DE SOBREAVISO, REGIME ESPECIAL DE CAMPO, CONFINAMENTO E EVENTUAL VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/05/2011 a 30/04/2012 Os empregados que prestam servios, ou venham a prestar servios, nas atividades de explorao, perfurao, produo e refinao de petrleo, bem como na industrializao do xisto, na indstria petroqumica e no transporte de petrleo e seus derivados por meio de dutos tero os Adicionais de Sobreaviso, Regime Especial de Campo, Confinamento e de Trabalho em Regime Especial regulados pelo disposto nos termos da Lei No 5.811, de 11 De Outubro de 1972. PARGRAFO PRIMEIRO As empresas se comprometem a pagar o Adicional de Sobreaviso quando solicitado formalmente ao empregado,

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pelas respectivas horas disposio da Empresa, estando o empregado fora das dependncias da mesma, aguardando a qualquer momento o chamado para o servio. As horas de sobreaviso, para todos os efeitos, sero pagas razo de 1/3 (um tero) do salrio­hora normal. PARGRAFO SEGUNDO Caso haja algum chamado a servio, estando o empregado formalmente em sobreaviso, o pagamento de horas extraordinrias se iniciar 0,5 (meia) hora antes do incio dos servios na Empresa e terminar 0,5 (meia) hora aps a concluso dos trabalhos.

Ajuda de Custo CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA ­ DAS DESPESAS DE VIAGENS E ESTADIAS As Empresas se comprometem a arcar com despesas de viagens e estadias a servio, antecipando parte das mesmas, devendo o empregado prestar contas dentro da sistemtica e prazos estipulados pela empresa.

Auxlio Alimentao CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA ­ DO AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/05/2011 a 30/04/2012 As empresas fornecero aos seus trabalhadores que recebam remunerao at R$ 2.175,00 (dois mil cento e setenta e cinco reais), gratuitamente, Auxlio Alimentao, atravs de Vale­Refeio, no valor de R$ 16,20 (dezesseis reais e vinte centavos) por dia de trabalho.

PARGRAFO PRIMEIRO Os trabalhadores que recebam mais de R$ 2.175,00 (dois mil cento e setenta e cinco reais) podero participar do custeio do benefcio, a critrio da empresa, com percentual no superior a 20% (vinte por cento) do valor do auxlio­alimentao. PARGRAFO SEGUNDO ­ Os trabalhadores que recebem alimentao gratuita

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no local de trabalho perdem o direito ao auxlio­alimentao previsto no caput desta clusula. PARGRAFO TERCEIRO Os trabalhadores que recebam salrios de at R$ 1.000,00 (mil reais) tero direito, a um auxlio alimentao adicional mensal, gratuito, no valor de R$ 60,00 (sessenta reais), para compra de alimentos.

Auxlio Sade CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA ­ DO PLANO DE ASSITÊNCIA MÉDICA/HOSPITALAR As empresas se comprometem a oferecer aos seus empregados, planos de assistncia mdica e hospitalar de reconhecida capacidade e qualidade de atendimento.

PARGRAFO PRIMEIRO O plano de Assistncia Mdica/Hospitalar ser custeado, total ou parcialmente pelos prprios empregados, ficando a critrio das Empresas, a sua eventual participao nos custos.

PARGRAFO SEGUNDO O empregado que no desejar aderir ao plano de Assistncia Mdica/Hospitalar, oferecido pela empresa, dever manifestar por escrito sua recusa.

Auxlio Creche CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA ­ DO AUXÍLIO CRECHE E PRÉ­ESCOLA VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/05/2011 a 30/04/2012 As empresas reembolsaro integralmente as suas empregadas mes, ou a seus empregados que detenham posse e guarda dos filhos, os gastos com creche para filhos de at 6 (seis) meses de idade, nos termos da Portaria n.3.296 do MTB. PARGRAFO PRIMEIRO ­ Aps 6 (seis) meses concedero uma ajuda creche ou pr­escola de at R$ 237,60 (duzentos e trinta e sete reais e sessenta centavos), mediante a devida comprovao das despesas efetivamente incorridas, at completar um total de 40 (quarenta) meses.

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PARGRAFO SEGUNDO ­ A escolha formal da empregada pelo sistema estabelecido na Portaria n. 3296/86 do MTB no desobriga as empresas do pagamento das demais mensalidades, a partir do 7 (stimo) ms estabelecidas no pargrafo anterior.

Seguro de Vida CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA ­ DO SEGURO DE VIDA EM GRUPO facultativo a cada empresa providenciar aplice de seguro de vida em grupo em favor de seus empregados para cobertura de acidentes pessoais dos quais decorra morte ou invalidez permanente, ocorridos em razo nica e exclusiva de atividade profissional do empregado e quando do seu exerccio no mbito do contrato de trabalho com a mesma empresa, ficando a critrio das empresas, eventual participao nos custos do seguro. PARGRAFO PRIMEIRO O empregado que no desejar aderir ao plano de Seguro de Vida em Grupo, quando oferecido pela empresa, dever manifestar por escrito sua recusa.

PARGRAFO SEGUNDO As empresas apresentaro todo ms cpia do recibo do seguro aos trabalhadores, quando solicitado pelos optantes pelo seguro.

Aposentadoria CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA ­ DA DISPENSA DE EMPREGO EM ÉPOCA DE APOSENTADORIA As empresas garantiro o emprego aos empregados com mais de 5 (cinco) anos de trabalho na empresa e que estejam a menos de 12 (doze) meses do direito aposentadoria, mediante notificao por escrito empresa. Adquirido o direito, extingue­se a garantia.

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Contrato de Trabalho Admisso, Demisso, Modalidades Normas para Admisso/Contratao

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA ­ DOS CONTRATOS DE EXPERIÊNCIA Nos casos de readmisso de empregado para a mesma funo anteriormente exercida, no ser celebrado contrato de experincia.

Desligamento/Demisso CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA ­ DAS RESCISÕES CONTRATUAIS As empresas devero proceder quitao das rescises contratuais nos prazos da Lei 7.855/89. Caso efetuadas com atraso estaro sujeitas correo monetria idntica prevista na legislao vigente para atualizao de dbitos trabalhistas, alm de outras combinaes legais.

PARGRAFO NICO Todas as homologaes de rescises contratuais sero realizadas preferencialmente na sede do Sindicato de Trabalhadores correspondente.

Aviso Prvio CLÁUSULA DÉCIMA NONA ­ DO AVISO PRÉVIO ­ REDUÇÃO DE JORNADA No dia que lhe for entregue o aviso prvio, o empregado poder optar pela reduo de 2 (duas) horas no comeo ou no final da jornada de trabalho, ou optar por 7 (sete) dias corridos no final do aviso.

Outras normas referentes a admisso, demisso e modalidades de contratao

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CLÁUSULA VIGÉSIMA ­ DA CARTA DE REFERÊNCIA As Empresas, nas demisses de empregados sem justa causa, e quando solicitado, se obrigam a entregar ao demitido uma carta de referncia.

Relaes de Trabalho Condies de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades Plano de Cargos e Salrios

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA ­ DO PREENCHIMENTO DE VAGAS As empresas daro preferncia ao remanejamento interno de seus trabalhadores em atividade, para preenchimento de vagas existentes em qualquer nvel.

PARGRAFO NICO ­ Ao contratar ou promover preenchimento de cargos, no poder em qualquer hiptese haver discriminao em razo de sexo, raa, cor, idade, estado civil, ter ou no filhos. A seleo dever levar em conta to somente a qualificao e/ou conhecimentos exigidos para o exerccio da funo.

Qualificao/Formao Profissional CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA ­ DA RECICLAGEM TECNOLÓGICA ­ APERFEIÇOAMENTO TÉCNICO As empresas proporcionaro treinamento tecnolgico (aperfeioamento tcnico) para os profissionais da rea tcnica, entendendo­se como tal a participao em cursos ministrados pela prpria empresa ou terceiros, participao em seminrios, congressos tcnicos ou eventos similares de interesse do setor. PARGRAFO PRIMEIRO As empresas divulgaro amplamente sua poltica de treinamento, bem como as previses anuais de realizao de cursos, eventos, seminrios, etc., incentivando a participao do seu

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corpo tcnico. PARGRAFO SEGUNDO As empresas incentivaro intercmbio tecnolgico de profissionais da rea tcnica, entre as empresas do setor de trabalho, com uma das formas de aperfeioamento profissional. PARGRAFO TERCEIRO As empresas envidaro esforos na criao de mecanismos que possibilitem a adequada inovao tecnolgica dos quadros tcnicos e a transferncia de conhecimento nas vrias reas da empresa. PARGRAFO QUARTO As empresas fornecero ao Empregado desde que solicitado, declarao de cursos que o empregado tenha concludo na Empresa. CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA ­ DA POLÍTICA SETORIAL Os sindicatos contratantes empenhar­se­o para realizar seminrios repetidos anualmente, abrangendo o setor tcnico e de engenharia do Brasil. Tais seminrios tero a finalidade de promover amplas discusses para atualizao dos conceitos e estratgias da ao poltica do referido setor, buscando encontrar alternativas viveis para a gerao de novos empregos, em consonncia com o desenvolvimento tecnolgico deste segmento da economia nacional, bem como a sua insero no MERCOSUL e na economia mundial.

Transferncia setor/empresa CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA ­ DO TRABALHO NO EXTERIOR

Havendo necessidade de transferncia de empregado para pas estrangeiro, ou contratao para realizao de trabalho no exterior, as empresas devero comunicar ao Sindicato, e o contrato de trabalho atender s disposies da lei federal especfica sobre a matria. (LEI 7.064 de 6/12/82).

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Estabilidade Acidentados/Portadores Doena Profissional CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA ­ DA ESTABILIDADE ACIDENTÁRIA Ao trabalhador acidentado no trabalho ou portador de doena ocupacional, ser garantida, pelo prazo mnimo de doze meses, a manuteno do seu contrato de trabalho na empresa, aps a cessao do auxlio­doena acidentrio, independentemente de percepo de auxlio­acidente.

Estabilidade Adoo CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA ­ DA GARANTIA À ADOÇÃO Ser garantido emprego ou salrio s empregadas que adotem e/ou obtenham a guarda judicial de criana com at 6 (seis) anos de idade, pelo perodo de 60 (sessenta) dias, contados a partir do trmino da licena legal (120, 60 ou 30 dias, conforme Lei no 10.421 de 15 de abril de 2002 DOU de 16/04/2002).

PARGRAFO NICO Caso seja de interesse da empregada, esta poder abrir mo da estabilidade prevista no caput desta Clusula, desde que esta inteno seja formalmente comunidade empresa, com a anuncia do Sindicato. Esta possibilidade tambm ser estendida s empregadas gestantes.

Outras normas referentes a condies para o exerccio do trabalho CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA ­ DAS ANOTAÇÕES DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA As empresas se obrigam a efetuar o recolhimento da ART previsto na lei

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6.496, para os projetos e estudos contratados, indicando ao menos um responsvel tcnico por especialidade, envolvido no projeto ou estudo. PARGRAFO NICO ­ Quando solicitado, as empresas fornecero aos profissionais, detalhamento completo dos empreendimentos dos quais participem, de modo a possibilitar o preenchimento da correspondente ART ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, conforme determina a Lei n. 496/77.

Outras normas de pessoal CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA ­ DAS ANOTAÇÕES NA CARTEIRA DE TRABALHO A CTPS recebida para anotaes dever ser devolvida ao empregado no prazo mximo de 48 (quarenta e oito) horas. A entrega de quaisquer documentos ao empregado dever ser feita mediante recibo.

PARGRAFO NICO ­ As empresas devero anotar na CTPS a correta denominao do cargo, no podendo adotar nomes que discrepem deste, observadas as respectivas regulamentaes profissionais. CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA ­ DO REFLEXO DAS HORAS EXTRAORDINÁRIAS E DO ADICIONAL NOTURNO As mdias das horas extraordinrias, bem como do adicional noturno, refletiro no pagamento das frias, dcimo terceiro salrio, descanso semanal remunerado e verbas rescisrias. CLÁUSULA TRIGÉSIMA ­ DA MANUTENÇÃO DE VANTAGENS

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Ficam desde j acordadas e preservadas as condies existentes em cada empresa que forem mais favorveis aos trabalhadores.

Jornada de Trabalho Durao, Distribuio, Controle, Faltas Durao e Horrio

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA ­ DA DURAÇÃO SEMANAL DO TRABALHO VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/05/2011 a 30/04/2012

As empresas mantero, sem reduo de salrios, jornada real de trabalho cuja durao ser de 40 horas por semana. PARGRAFO PRIMEIRO Para o pessoal que presentemente trabalha ou venha a trabalhar fora da sede da empresa, compreendendo­se aqui tanto campo, canteiro de obras e escritrios, bem como a sede de clientes das empresas convenentes, independentemente inclusive da denominao de funo ou cargo que desempenhado pelo empregado, prevalecer a jornada de trabalho praticada no local, respeitado o limite constitucional de 44:00 (quarenta e quatro) semanais.

PARGRAFO SEGUNDO ­ Sero mantidas, sem reduo de salrios, as jornadas de trabalho semanais menores que a estabelecida nesta clusula, quer sejam praticadas por fora de legislao especfica ou norma costumeira. PARGRAFO TERCEIRO Ficam valendo as disposies contidas nesta conveno como acordo de compensao, inclusive para mulheres e menores, pela reduo ou supresso de trabalho aos sbados e o correspondente acrscimo na jornada nos dias compreendidos entre 2. e 6. Feira. PARGRAFO QUARTO ­ Em virtude da convenincia das empresas em no trabal harem em determinados dias do ano, tais como vsperas e dias seguintes a determinados feriados e em consonncia com o

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pargrafo segundo do Art. 59 da CLT, o horrio de trabalho dos empregados que no trabalham nas dependncias das empresas­cliente ser acrescido de nmero de horas/fraes que bastem para compensar a totalidade dos dias no trabalhados. a. Conforme a convenincia de cada empresa, este acrscimo de horas/fraes, poder ser feito no incio ou no trmino do expediente normal ou com trabalho em sbados.

PARGRAFO QUINTO O calendrio, constando todos os dias no trabalhados e a respectiva forma de compensao, ser anual e apresentado aos empregados at a primeira semana do ano­referncia.

PARGRAFO SEXTO ­ O empregado estar dispensado da marcao dos cartes de ponto nos horrios destinados a refeio e repouso, desde que o referido horrio esteja pr­assinalado em seu respectivo carto/folha de ponto.

Prorrogao/Reduo de Jornada CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA ­ DAS HORAS EXTRAORDINÁRIAS VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/05/2011 a 30/04/2012 As horas extraordinrias sero remuneradas os seguintes adicionais: PARGRAFO PRIMEIRO 60% (sessenta por cento) sobre o valor da hora ordinria, nas 2 (duas) primeiras horas do dia e 100% (cem por cento) nas horas subseqentes. PARGRAFO SEGUNDO 100% (cem por cento) sobre o valor da hora ordinria para trabalhos extraordinrios realizados aos domingos, feriados e dias j compensados. PARGRAFO TERCEIRO O pagamento das horas a que se refere o pargrafo anterior poder ser substitudo por folgas compensatrias, na proporo de 2 (dois) dias de folga para cada 1 (um) dia trabalhado, a serem gozados no quadrimestre seguinte. PARGRAFO QUARTO ­ Dever ser observado pelas empresas o limite mximo de que trata o artigo 59 da CLT.

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PARGRAFO QUINTO O pagamento (ou desconto) das horas­extras (ou horas de ausncia) ser feito respeitando­se o valor do salrio do ms em que o pagamento (ou desconto) estiver sendo efetuado. PARGRAFO SEXTO A quantidade de horas­extras (ou horas de ausncia) a serem pagas (ou descontadas) em cada ms ser obtida respeitando­se o perodo de apurao do ponto na empresa respectiva.

Compensao de Jornada CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA ­ DO BANCO DE HORAS VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/05/2011 a 30/04/2012 Pela presente Conveno Coletiva de Trabalho e conforme permissivo legal fica instituda a possibilidade de formar o Banco de Horas, que permite acumular saldo de horas positivas e negativas, quer pela prestao de servios em jornadas extraordinrias de trabalho para atender necessidades contratuais do empregador, quer para atender ausncias particulares dos empregados.

PARGRAFO PRIMEIRO ­ Esse banco de horas ter como limite o total de 32h00/ms, positivas ou negativas, que se acumularo durante o perodo do quadrimestre civil (JAN/ABR, MAI/AGO e SET/DEZ), findo o qual dever ser zerado a partir do ms subsequente, seja atravs do pagamento ou desconto do saldo de horas remanescentes, iniciando­se ento novo perodo. PARGRAFO SEGUNDO ­ O excedente s 32h00 no ms dever ser remunerado, se positivo, com o acrscimo percentual estabelecido nesta Conveno Coletiva, ou, se negativo, descontado como hora normal, no ms seguinte ao de sua apurao. PARGRAFO TERCEIRO ­ Podero as partes, empregado e empregador, se assim convier, negociar para que o saldo de horas possa ser transferido para um outro perodo de apurao. Se positivo, o saldo poder ser compensado em correspondente perodo de faltas, total ou parcial e na forma ordinria, ou, em se tratando de saldo negativo, ser descontado, tambm na forma ordinria, de uma s vez ou

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parceladamente. PARGRAFO QUARTO ­ Salvo as excees previstas no artigo 61 da CLT, a jornada diria de trabalho no poder ultrapassar o limite de 10h00, compreendendo­se nesse limite a compensao do sbado, objeto da durao semanal da jornada de trabalho. PARGRAFO QUINTO ­ Ocorrendo resciso contratual, as horas de saldo positivas ento existentes sero remuneradas com o acrscimo conforme percentual estabelecido nesta Conveno, ou descontadas como horas normais, se negativas. PARGRAFO SEXTO Ficam excludos do Sistema de Banco de Horas, os trabalhos extraordinrios realizados em domingos e feriados. PARGRAFO STIMO As horas que no forem computadas no Banco de Horas, sero pagas juntamente com o salrio mensal e seu valor ter como base de clculo o salrio hora do ms do efetivo pagamento com o acrscimo devido, conforme previsto no pargrafo primeiro da CLUSULA NONA. PARGRAFO OITAVO Como alternativa sistemtica de Banco de Horas proposta nos pargrafos anteriores, o empregado poder optar por acumular at um total de 80,00 (oitenta) horas extraordinrias para gozo de dias adicionais em seu prximo perodo de frias, nos dias imediatamente anteriores ou posteriores s frias ou o recebimento em dinheiro na folha de pagamentos do ms de retorno das frias.

Faltas CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA ­ DAS AUSÊNCIAS ABONADAS VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/05/2011 a 30/04/2012 As empresas consideraro, na vigncia da presente CONVENO, como faltas justificadas ao servio:

I. 2 (dois) dias teis, em caso de falecimento do cnjuge, ascendente, descendente, irmo ou pessoa que, declarada em sua CTPS, viva sob sua dependncia econmica;

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II. 3 (trs) dias teis consecutivos, em virtude de casamento; III. 5 (cinco) dias, em caso de nascimento de filho, (no decorrer dos primeiros 12 dias) contados da data do nascimento; IV. 5 (cinco) dias corridos no decorrer dos 12 (doze) primeiros dias da adoo; V. 1 (um) dia til, a cada 6 meses, em caso de doao voluntria de sangue; VI. 2 (dois) dias teis para se alistar eleitor; VII. 2 (dois) dias teis para caso de adoo. VIII. 2 (dois) dias teis para cumprimento de convocatria do T.R.E.

Turnos Ininterruptos de Revezamento CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA ­ JORNADA DE TRABALHO ESPECIAL 12X36 VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/05/2011 a 30/04/2012

As Empresas que em seus contratos necessitarem da jornada especial de trabalho de 12 horas de trabalho por 36 de descanso (12X36), respeitado o limite de 44,0 horas semanais, previstas no pargrafo primeiro da clusula dcima­primeira, podero adot­las em determinados perodos, respeitado o que se segue.

PARGRAFO PRIMEIRO ­ Em face da adoo da jornada de 12x36, desde que cumprida a jornada pactuada, com direito a 1,00 hora diria para descanso e alimentao, no sero tidas como horas extras as excedentes a 8. hora diria;

PARGRAFO SEGUNDO Considera­se j remunerado o trabalho realizado aos domingos e feriados que coincidam com a referida escala, face natural compensao das 36 (trinta e seis) horas seguintes, destinadas a descanso.

PARGRAFO TERCEIRO ­ O intervalo para descanso e refeio na jornada 12x36, ser de 60 minutos, com pagamento das horas.

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PARGRAFO QUARTO ­ Em se adotando tal sistema, fica o empregador desobrigado de qualquer nus que no o pagamento do adicional noturno, no se entendendo, pois, como hora extraordinria, aquelas cumpridas aps a 8 (oitava) diria, tendo em vista a compensao que se opera.

PARGRAFO QUINTO ­ Nas jornadas do regime 12x36, cumpridas em horrio noturno, fica mantido o computo para a hora noturna de 00:52:30 (cinquenta e dois minutos e trinta segundos) para cada hora laborada, garantindo­se o adicional noturno legalmente previsto.

PARAGRFO SEXTO GARANTIAS ­ Aos empregados abrangidos pelo regime de trabalho e descanso de 12x36, fica assegurado alm dos direitos acima previstos, o piso salarial, vale­transporte, tquete refeio, bem como, os demais benefcios e direitos previstos legalmente e convencionalmente.

PARAGRAFO STIMO Encerrados os trabalhos que deram origem a essa jornada especial, os empregados retornaro jornada de trabalho anteriormente praticada.

Frias e Licenas Durao e Concesso de Frias

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA ­ DO INÍCIO DE FÉRIAS As frias no podero se iniciar em sextas, sbados, domingos, feriados ou dias de compensao de repouso semanal. PARGRAFO NICO As empresas se obrigam a elaborar calendrio de frias com no mnimo 6 (seis) meses de antecedncia, cumprindo fielmente as obrigaes da Lei.

Sade e Segurana do Trabalhador

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Equipamentos de Proteo Individual CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA ­ DOS UNIFORMES EPI´S E EPC´S Os uniformes e roupas profissionais, quando exigidos, assim como os EPIs (equipamentos de proteo individual) e EPC`s (equipamentos de proteo coletiva) sero fornecidos gratuitamente pelas empresas aos empregados. Os mesmos devero estar em conformidade com as Normas Reguladoras.

PARGRAFO PRIMEIRO Os empregados devero observar as normas de segurana e medicina do trabalho, constituindo ato faltoso do empregado a recusa injustificada ao uso dos equipamentos fornecidos pela empresa. PARGRAFO SEGUNDO Em situaes excepcionais e quando requerido, sero fornecidos tambm gratuitamente EPIs ao pessoal que trabalha em escritrios, para eventuais trabalhos em campo, os quais, quando encerrada a situao que deu origem ao fornecimento dos EPIs, os devolvero empresa.

Relaes Sindicais Comisso de Fbrica

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA ­ DA COMISSÃO DE NEGOCIAÇÃO A comisso de negociao ser composta de 2 (dois) membros representantes dos empregados das empresas de arquitetura e engenharia consultiva no Estado do Esprito Santo, que permanecero estveis durante a vigncia da presente Conveno Coletiva de Trabalho, mais os representantes dos Sindicatos dos Trabalhadores no mximo 2 (dois) integrantes por entidade.

PARGRAFO PRIMEIRO Para que participem das rodadas de negociao e desde que comuniquem com antecedncia s empresas respectivas, os componentes da comisso de negociao sero

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liberados do trabalho, sem prejuzo dos salrios, por at 16 (dezesseis) horas.

PARGRAFO SEGUNDO As horas utilizadas pelos participantes da Comisso de Negociao, no sero objeto de compensao, no daro direito a horas extras e no podem ser utilizadas para outro fim que no seja a participao das rodadas de negociao.

Contribuies Sindicais CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA ­ DAS MENSALIDADES SINDICAIS VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/05/2011 a 30/04/2012 As empresas efetuaro o desconto de mensalidades e anuidades sindicais em folha de pagamento, mediante solicitao dos Sindicatos, com comprovao de autorizao expressa do empregado sindicalizado, efetuando o depsito correspondente em contas corrente indicadas pelos Sindicatos em at 10 (dez) dias aps a efetivao dos descontos.

PARGRAFO NICO Quando solicitado pelos Sindicatos, as empresas lhes encaminharo, no prazo mximo de 48 (quarenta e oito) horas aps o depsito, o comprovante bancrio e a relao nominal dos associados, discriminando o valor de cada desconto. CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA ­ DA CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/05/2011 a 30/04/2012 Conforme deliberado pela Assembleia Geral do Sinaenco e previsto na Constituio Federal, artigo 8, inciso IV, combinado com o artigo 513, letra e, da Consolidao das Leis de Trabalho CLT, o valor da contribuio determinado pela classe em que se enquadra a receita

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operacional da empresa, de acordo com a tabela abaixo:

TABELA DA CONTRIBUIO ASSISTENCIAL ­ 2011/2012

Classe Receita Operacional Bruta no ES em 2010

Valor da Contribui

o

vista, com 10%

de desconto

Parcelado em 2 x

A Acima de R$ 24.300.000 558,00 502,20 279,00

B De R$ 8.100.001 a R$ 24.300.000

485,00 436,50 242,50

C De R$ 2.700.001 a R$ 8.100.000

400,00 360,00 200,00

D De R$ 900.001 a R$ 2.700.000

316,00 284,40 158,00

E De R$ 300.001 a R$ 900.000

194,00 174,60 97,00

F De R$ 100.001 a R$ 300.000

73,00 65,70 36,50

G Abaixo de R$ 100.000 35,00 No permitido

A AG definiu que o valor de cada contribuio poder ser pago de uma nica vez, com vencimento em at 20/09/2011, ou em duas parcelas iguais e sucessivas, com vencimento em 20/09/2011 e 20/10/2011 com exceo da Classe G. As empresas que optarem pelo pagamento vista, tero 10% (dez por cento) de desconto. Os valores pagos em atraso sofrero multa de 2% e juros de mora de 1% ao ms.

PARGRAFO NICO As empresas associadas ao SINAENCO/ES tero desconto de 50% (cinquenta por cento) no valor da Contribuio Assistencial Patronal.

Outras disposies sobre relao entre sindicato e empresa

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CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA ­ DA PUBLICIDADE As empresas concordam em divulgar atravs de seus quadros de aviso, sob a inteira responsabilidade dos Sindicatos, informativos que tratam de assuntos de interesse dos empregados ­ vedados os de contedo poltico­partidrio ou ofensivo ­ desde que os mesmos sejam encaminhados formalmente para afixao, atravs do rgo de pessoal da empresa.

Outras disposies sobre representao e organizao CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA ­ DA REPRESENTAÇÃO O SINTEC­ES reconhece a legitimidade do SINAENCO como entidade sindical representativa da categoria econmica das empresas de arquitetura e consultoria em projetos de engenharia com atividade no Estado do Esprito Santo e o SINAENCO e as empresas do segmento de arquitetura e engenharia consultiva reconhecem a legitimidade do SINTEC­ES como entidade sindical representativa da respectiva categoria profissional em atividade no Estado do Esprito Santo.

Disposies Gerais Regras para a Negociao

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA ­ DA RENEGOCIAÇÃO As partes se comprometem a fazer uma reavaliao das clusulas da presente CONVENO COLETIVA diante de situaes excepcionais que justifiquem sua antecipao e/ou alterao na legislao salarial vigente, visando o reequilbrio das relaes trabalhistas.

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Mecanismos de Soluo de Conflitos CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA ­ DO JUÍZO COMPETENTE competente a Justia do Trabalho para dirimir as controvrsias oriundas da presente CONVENO.

Descumprimento do Instrumento Coletivo CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA ­ DA MULTA PELO DESCUMPRIMENTO VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/05/2011 a 30/04/2012

Fica estabelecida a multa no valor equivalente a R$ 2,00 (Dois reais), por empregado, por infrao e por dia, nos casos de descumprimento das obrigaes de fazer, constantes da presente Conveno, revertendo o pagamento em favor da parte prejudicada.

JOAO CARLOS DE SOUZA

Presidente

SINDICATO DOS TEC IND DE NIVEL MEDIO NO ESTADO DO ES

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MARCELO CAMPOS HERMANN

Procurador

SIND NACIONAL EMPR ARQUITETURA E ENGENHARIA CONSULTIVA