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O Regime Jurídico da Concorrênciaem Portugal
- A Autoridade da Concorrência -
Teresa MoreiraVogal do Conselho,
Autoridade da Concorrência
Faculdade de Direito da Universidade Nova- 10 de Maio de 2005 -
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► Criada pelo DL 10/2003 (18.01): que aprovou os seus Estatutos
- entidade administrativa independenteentidade administrativa independente e dotada de competência transversal;- responsável pela aplicação da Lei da responsável pela aplicação da Lei da Concorrência –Concorrência – Lei n.º 18/2003 (11.6)Lei n.º 18/2003 (11.6): acumula poderes de investigação, de instrução e de decisão em matéria de infracções de concorrência (poderes de supervisão e sancionatórios);- autonomia financeiraautonomia financeira: regime de financiamento próprio desde 2004 (DL 30/2004, de 6.02).
Autoridade da Concorrência - AdC
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Poderes sancionatórios:Poderes sancionatórios:
- investigar as práticas restritivas da concorrência;
- instruir os respectivos processos e
- decidir sobre eles, adoptando as
- medidas adequadas para fazer cessar as infracções (art. 28.º, 1 - b),
- incluindo medidas cautelares (art. 27.º- LdC) e
- sanções pecuniárias – coimas até 10% do volume de negócios das empresas envolvidas e sanções pecuniárias
compulsórias até 5% da média diária do volume de negócios das empresas envolvidas; (arts. 43.º a 46.º - LdC)
- e sanções acessórias;
Poderes da AdC
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Poderes de supervisão Poderes de supervisão (art. 7.º/3 - Estatutos):(art. 7.º/3 - Estatutos):
- analisar as operações de concentração de empresas;
- realizar estudos e inquéritos e acompanhar a evolução dos mercados;
Poderes de regulamentação Poderes de regulamentação (art.7.º/4- Estatutos)(art.7.º/4- Estatutos):
- análise dos auxílios de Estado;
- emissão de pareceres sobre o sistema normativo;
- adopção de recomendações.
Poderes da AdC
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Controlo prévioControlo prévio dos Acordos, Práticas e Decisões de Associação de Empresas: v. Regulamento da AdC n.º 9/2005, de 28.12.2004;
Homologação de códigos de condutaHomologação de códigos de conduta submetidos por empresas e associações de empresas (v. auto-regulação – programas de “compliance”);
Cooperação com as Entidades Reguladoras SectoriaisCooperação com as Entidades Reguladoras Sectoriais: no quadro dos processos de contra-ordenação por práticas restritivas da concorrência e dos procedimentos administrativos de controlo de concentrações;
Relações enquadradas através de Protocolos de Protocolos de CooperaçãoCooperação: v. com o ICP-ANACOMICP-ANACOM (2003) e com a Alta Alta Autoridade para a Comunicação SocialAutoridade para a Comunicação Social (2004) - os sectores das telecomunicações e da energia têm suscitado contactos mais frequentes.
Outras competências da AdC
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Âmbito de aplicação: Âmbito de aplicação: todos os sectores da actividade todos os sectores da actividade económica, sem excepçãoeconómica, sem excepção (art. 1.º, n.º 1); (art. 1.º, n.º 1);
Requisitos: práticas realizadas Requisitos: práticas realizadas no território nacional no território nacional ou ou queque produzam efeito no mercado português produzam efeito no mercado português (art. 1.º, n.º 2); (art. 1.º, n.º 2);
Noção ampla de Empresa (art. 2.º, n.º 1): Noção ampla de Empresa (art. 2.º, n.º 1): o exercício de uma actividade económica a título oneroso – venda de bens ou prestação de serviços – levado a cabo por
- sociedades comerciais e civis;
- associações profissionais;
- institutos públicos e
- profissionais liberais.
Regime jurídico da Concorrência (LdC)
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Práticas Restritivas da ConcorrênciaPráticas Restritivas da Concorrência:
- acordos entre empresas - decisões de associações de empresas } artigo 4.º- práticas concertadas entre empresas- abuso de posição dominante } artigo 6.º- abuso de dependência económica. } artigo 7.º
Objecto ou Efeito restritivoObjecto ou Efeito restritivo da Concorrência em termos em termos
Significativos;Significativos;
► Justificação das práticas proibidas: Controlos préviosControlos prévios -. V. Regulamento da AdC n.º 9/2005, de 28.12.2004.
Regime jurídico da Concorrência (LdC)
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Práticas Restritivas da Concorrência:
► Contra-ordenaçõesContra-ordenações, ilícitos de mera ordenação social - Regime processual estabelecido na Lei Lei
da Concorrênciada Concorrência, remetendo para o Regime Regime
Geral das Contra-ordenaçõesGeral das Contra-ordenações (RGCO) – DL 433/82, de 27.10, alterado pelo DL 244/85, de 14.9 e pela Lei 109/2001, de 24.12 - , o qual remete,
com as devidas adaptaçõescom as devidas adaptações, para o Código do Processo Penal (CPP).
Regime jurídico da Concorrência (LdC)
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AdCAdC: extensos poderes de investigaçãoextensos poderes de investigação no exercício da sua competência sancionatória, idênticos aos dos orgãos de polícia criminal:
- pedido de informaçõespedido de informações;
- inquiriçõesinquirições;
- acções de busca, exameacções de busca, exame e apreensãoe apreensão às instalações das empresas:
* consulta e cópia de documentação;
* selagem das instalações, se necessário;
* inquirições dos responsáveis/funcionários das empresas (art. 17.º),
mediante mandado emitido pela autoridade judiciária competente (Ministério Público).
Poderes sancionatórios da AdC
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ConselhoConselho e funcionários da AdCfuncionários da AdC:
- obrigação de sigilo e responsabilidade civil e obrigação de sigilo e responsabilidade civil e penalpenal – arts. 35.º e 36.º, Estatutos;
- respeito e salvaguarda dos segredos comerciais respeito e salvaguarda dos segredos comerciais das empresas arguidasdas empresas arguidas – art. 26.º, 5 – LdC.
Decisões da AdCDecisões da AdC: sujeitas a impugnação judicialimpugnação judicial junto do Tribunal do Comércio de LisboaTribunal do Comércio de Lisboa, do qual cabe recurso para o Tribunal da Relação de Tribunal da Relação de LisboaLisboa (arts. 50.º e 52.º).
Poderes sancionatórios da AdC
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AdCAdC
- competente para aplicar as regras comunitárias da concorrência – artigos 81.º e 82.º do Tratado artigos 81.º e 82.º do Tratado CECE -– Estatutos da AdC: (DL 10/2003 – arts. 6.º, n.º 1, alínea g; 7.º, n.º 2, alínea a e 17.º, n.º 1, alínea a ; LdC: arts. 5.º, n.ºs 3 e 4; 22.º, n.º 3; 42.º e 60.º) ;
- vinculada a tal nos termos do Regulamento n.º Regulamento n.º 1/20031/2003, do Conselho, de 16.12.2002 (art. 1.º), relativo à execução dos artigos 81.º e 82.º do artigos 81.º e 82.º do Tratado CE.Tratado CE.
Aplicação das regras comunitárias da concorrência
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Fim do monopólio da ComissãoFim do monopólio da Comissão - aplicação do art. 81.º/3: - aplicação do art. 81.º/3: fim das notificações prévias e das isenções individuais;
Ónus da provaÓnus da prova: incumbe à parte ou à autoridade que alega a infracção; recai sobre as empresas/associações de empresas que alegam o benefício do art. 81/3 – v. Comunicação orientadora (o teste de eficiência e o carácter indispensável das restrições);
ConsequênciasConsequências para as Empresas/Associações EmpresariaisEmpresas/Associações Empresariais: responsabilidade acrescidaresponsabilidade acrescida- dispensa da obrigação de notificação prévia dos acordos e à Comissão com vista à obtenção de uma Isenção individual;- contrapartidacontrapartida: obrigação de auto-avaliação da conformidade auto-avaliação da conformidade dos seus comportamentosdos seus comportamentos – acordos, práticas concertadas, decisões de associações de empresas – com as regras com as regras comunitárias da concorrênciacomunitárias da concorrência (v. Comunicações, jurisprudência dos Tribunais Comunitários e prática decisória da Comissão).
Regulamento n.º 1/2003: arts. 81.º e 82.ºRegulamento n.º 1/2003: arts. 81.º e 82.º
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Sistema de Competências ParalelasSistema de Competências Paralelas Comissão – artigo 4.º;
Autoridades Nacionais de ConcorrênciaAutoridades Nacionais de Concorrência - art. 3.º - só as
ANC podem aplicar sanções pecuniárias e retirar o
benefício da Isenção por categoria de Acordos (art. 29.º,
n.º 2): Portugal - AdCAdC;
Tribunais NacionaisTribunais Nacionais – art. 3.º - exclusivo das
consequências civis das práticas proibidas e da
concessão de indemnizações por prejuízos causados:
Portugal - Tribunais Cíveis e o Tribunal do Comércio de Tribunal do Comércio de
Lisboa/Relação de Lisboa.Lisboa/Relação de Lisboa.
Regulamento n.º 1/2003
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Poderes de supervisão da AdCPoderes de supervisão da AdC – (artigos 8.º a 12.º, LdC)
Notificação prévia obrigatóriaNotificação prévia obrigatória - 2 requisitos 2 requisitos alternativosalternativos (artigo 9.º):- criação/reforço de uma quota de mercado superior a 30%;- volume de negócios global das empresas participantes em Portugal superior a 150 milhões de euros e volume de negócios de negócios individual em Portugal de 2 das empresas superior a 2 milhões de euros.
Teste de “dominânciaTeste de “dominância”:”: criação ou reforço de uma posição dominante da qual resultam entraves significativos para a concorrência – artigo 12.º;
Aplicável a todos os sectores da actividade económicaAplicável a todos os sectores da actividade económica, incluindo o Sector Financeiro – banca, seguros.
Controlo das concentrações – LdC -
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Procedimentos administrativosProcedimentos administrativos - Competência decisória exclusiva da AdC: mas obrigação de consulta dos Reguladores Sectoriais (BP; ISP; CMVM; ERSE; ICP-ANACOM; IMOPPI; INAC; INTF; IRAR; AACS), não sendo o parecer vinculativo excepto quando for emitido pela AACS e negativo (art. 39.º e art. 4.º - Lei n.º 2/99, de 13.01).
Controlo jurisdicionalControlo jurisdicional das decisões cometido ao Tribunal do Tribunal do Comércio de LisboaComércio de Lisboa: art. 38.º, Estatutos; com recurso limitado para o Supremo Tribunal de Justiça (art. 55.º/1).
Recurso ExtraordinárioRecurso Extraordinário em sede de Concentrações de Empresas: possibilidade de inversão de uma decisão negativa da AdC pelo Ministro da Economiapelo Ministro da Economia para a defesa de interesses fundamentais da economia nacional – art. 34.º, Estatutos da AdC.
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Controlo das concentrações – LdC -
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• Apreciação das medidas susceptíveis de configurarem Auxílios de EstadoAuxílios de Estado e acompanhamento dos Serviços de Interesse Serviços de Interesse Económico GeralEconómico Geral – artigo 13.º, LdC:
- análise a pedido de qualquer interessado – empresas, entidades públicas, Governo;
- competência para formular RecomendaçõesRecomendações dirigidas ao Governo com vista a eliminar os efeitos negativos da medida em causa na concorrência.
Controlo dos Auxílios de Estado
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o Contribuição para a competitividade europeiaContribuição para a competitividade europeia: referidas no quadro da Estratégia de LisboaEstratégia de Lisboa;
o Sector com elevado nível de regulamentação: públicapública e auto-regulaçãoauto-regulação;
o Regulamentação pública: pode criar restrições da concorrência e incentivar comportamentos anti-concorrenciais – nessa medida, o Estado pode estar a o Estado pode estar a infringir obrigações que lhe foram conferidas pelos infringir obrigações que lhe foram conferidas pelos Tratados comunitáriosTratados comunitários (artigos 10.º, § 2.º e 3.º, n.º1, alínea g, do Tratado CE);
o Preocupação da Comissão Europeia e Autoridades Comissão Europeia e Autoridades Nacionais de ConcorrênciaNacionais de Concorrência: assegurar a conformidade do regime e do funcionamento das Profissões Liberais com a livre concorrência.
As Profissões Liberais e a Concorrência
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• Necessidade de equilíbrioequilíbrio: regulamentação das profissões liberais (prossecução do interesse públicoprossecução do interesse público) e respeito pelas normas de concorrência.
• Ordens ProfissionaisOrdens Profissionais: associações públicas que visam regular e disciplinar determinada profissão liberal, missão de consagração constitucional (artigo 267.º, n.º 4 – CRP).
• Regulamentação nacional caso a casoRegulamentação nacional caso a caso: conjunto de normas constantes quer de EstatutosEstatutos, quer de Códigos Códigos DeontológicosDeontológicos, aprovados, na sua maioria, por diplomas legais.
• Regulamentos das Ordens profissionais – Estatutos, Estatutos, Código Deontológico Código Deontológico e decisões adoptadas pelos orgãos decisões adoptadas pelos orgãos representativosrepresentativos: constituem decisões de associações de decisões de associações de empresasempresas, subsumíveis na Lei da Concorrênciasubsumíveis na Lei da Concorrência e susceptíveis de infringirem o disposto no artigo 4.º e no susceptíveis de infringirem o disposto no artigo 4.º e no artigo 81.º do Tratado CEartigo 81.º do Tratado CE.
As Profissões Liberais e a Concorrência
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Exemplos de normas relativas ao acesso e ao exercício de
determinada actividade liberal susceptíveis de
restringirem a concorrência:
» preçospreços: fixos, mínimos, máximos e recomendados;
» regras em matéria de publicidadepublicidade;
» exigências de entrada e direitos entrada e direitos reservadosreservados;
» regras relativas à estrutura das estrutura das empresas e empresas e às práticas multidisciplinares às práticas multidisciplinares .
Regulamentação das Profissões Liberais
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Estatuto da Ordem dos Farmacêuticos aprovado pelo Decreto-Lei n.º 288/2001, de 10 de Novembro;
Lei de bases da propriedade da farmácia - Lei n.º 2125, de 20 de Março de 1965;
Exercício da actividade farmacêutica – Decreto-Lei n.º 48.547, de 27 de Agosto de 1968;
Instalação e transferência de Farmácias - Portaria n.º 936-A/99, de 22.10, alterada pelas Portarias n.º 1379/2002, de 22.10, n.º 168-B/2004, de 18.02, e n.º 865/2004, de 19.7.
Necessidade de inscrição e realização de estágioNecessidade de inscrição e realização de estágio para exercício da profissão;
Exigência Exigência de funcionamento mediante alvaráalvará e instalação instalação sujeita a regras de capitação por farmáciasujeita a regras de capitação por farmácia;;
Proibição de qualquer tipo de publicidadeProibição de qualquer tipo de publicidade; Liberdade de fixação de honorários.
Ordem dos Farmacêuticos
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1. PRÁTICAS RESTRITIVAS DA CONCORRÊNCIA – 24.3.2003/1.5.2005
59 novos inquéritos abertos;
Mercados abrangidos: destaque dos sectores regulados - telecomunicações; transportes; portos; águas; gás; combustíveis; cartões de pagamento; outros sectores - moagens; profissões liberais; pasta de papel; escolas de condução;
1 Decisão condenatória com imposição de coima – Práticas Restritivas da Concorrência: Conluio num concurso público para fornecimento de produto;
Decisões de arquivamento relativas a distribuição de cervejas, de refrigerantes e de perfumes/cosméticos – acordos de distribuição exclusiva e selectiva.
Experiência da AdC – 2 anos
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PRÁTICAS RESTRITIVAS DA CONCORRÊNCIA
4 Decisões condenatórias4 Decisões condenatórias com imposição de coima relativas a Concentrações não NotificadasConcentrações não Notificadas (incumprimentos): mercados dos cimentos; dos serviços informáticos; dos transportes públicos de passageiros; da publicidade exterior;
Práticas abrangidas: diversos casos de abuso de posição abuso de posição dominantedominante - imposição de preços excessivos e de outras condições de transacção não equitativas - , acordos proibidos acordos proibidos (cartéis),(cartéis), boicotes contra concorrentes;
4 Controlos Prévios4 Controlos Prévios – Justificação das Práticas Proibidas: mercado de produtos petrolíferos (decisão negativa); mercado de distribuição e comercialização de cervejas; mercado dos combustíveis líquidos e mercado do material eléctrico (decisão negativa).
Experiência da AdC – 2 anos
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2. CONCENTRAÇÕES DE EMPRESAS (24.3.2003/31.3.2005)
► 120 operações notificadas;► 109 decisões finais; 11 pendentes;► 16 operações não notificáveis;► 83 Decisões de Não Oposição ou de Não Oposição com
Condições (Fase I);► 5 Decisões de Não Oposição ou de Não Oposição com
Condições (Fase II);► Nenhuma Proibição;► 3 Deferimentos Tácitos;► 1 Remessa à Comissão Europeia;► 1 Notificação retirada.
Experiência da AdC – 2 anos
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CONCENTRAÇÕES DE EMPRESAS (24.3.2003/31.3.2005)
Natureza da Operação
• - 75% Horizontal – (82);• - 1% Vertical – (1);• - 24% Conglomeral – (26).
Tipo de operação
- 2% Fusões– (2);- 77% Aquisição de participação maioritária - (84);- 3% OPA - (3);- 11% Aquisição de activos - (12) ;- 7% Joint venture/controlo - (8);
Experiência da AdC – 2 anos
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3. AUXÍLIOS DE ESTADO
2003 - 4 Recomendações adoptadas4 Recomendações adoptadas: prestação de serviços por Escolas do Ensino Superior em concorrência com agentes económicos; legislação aplicável à instalação/modificação das unidades comerciais; controlo metrológico do Estado (IPQ); exploração das infra-estruturas públicas de armazenagem e secagem de cereais (INGA);
2004 – 2 Recomendações2 Recomendações: aquisição de serviços de comunicações pela Administração Central do Estado; medidas tendentes a dinamizar/reforçar a concorrência no mercado dos combustíveis líquidos.
Experiência da AdC – 2 anos
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4. DIVERSOS
Práticas Comerciais RestritivasPráticas Comerciais Restritivas (DL 370/93): 2003 - 56
Decisões condenatórias com imposição de coima, por
Vendas com Prejuízo (impugnadas judicialmente); 2004 –
37 Decisões condenatórias com imposição de coima, por
Vendas com Prejuízo - 6 ilícitos em média por processo;
2003 - 2 Regulamentos do Conselho2 Regulamentos do Conselho: Taxas aplicáveis às
Operações de Concentração; Formulário de Notificação
das Operações de Concentração; 2004 – 2 Regulamentos2 Regulamentos
– Avaliação Prévia das PráticasAvaliação Prévia das Práticas; Taxas cobradas por
serviços prestados pela AdC.
Experiência da AdC – 2 anos
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Disseminar a cultura da ConcorrênciaDisseminar a cultura da Concorrência: sensibilização acrescida do mercado
– empresas, associações de empresas, consultores jurídicos e económicos, académicos, consumidores – para a importância da Concorrência como Bem PúblicoConcorrência como Bem Público, potenciador do aumento do Bem Estar e desenvolvimento económico (v. artigo 81.º - alínea artigo 81.º - alínea ee da Constituição da da Constituição da
República PortuguesaRepública Portuguesa – Incumbências prioritárias do Incumbências prioritárias do
EstadoEstado e o artigo 3.º, alínea artigo 3.º, alínea gg do Tratado CE do Tratado CE),
- diálogo permanente com as empresas e as associações de empresas: assegurar o respeito pela concorrência preventivamente.
Perspectivas futuras
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o Relacionamento estruturado com os Magistrados Magistrados JudiciaisJudiciais e do Ministério PúblicoMinistério Público no quadro da aplicação da Lei da Concorrência e dos artigos 81.º e 82.º pelos Tribunais Nacionais (efeito directo);
o Articulação crescente com as Autoridades Nacionais de Concorrência dos Estados-Membros da União Europeia e com a Comissão Europeia – Rede ECNRede ECN: aplicação dos artigos 81.º e 82.º do Tratado CE (Regulamento n.º 1/2003);
o Poderes Legislativo e ExecutivoPoderes Legislativo e Executivo: importância de sensibilização para as soluções sensibilização para as soluções amigas da concorrênciaamigas da concorrência e para o contributo na difusão de uma cultura de contributo na difusão de uma cultura de concorrência.concorrência.
Perspectivas futuras