o quebra cabeça da criação roberto neves

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Page 1: O quebra cabeça da criação   roberto neves

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Page 2: O quebra cabeça da criação   roberto neves

2

Contatos:

EMAIL: [email protected]

Blog: criacionismo.spaceblog.com.br

facebook: criacionismo unigranrio

Obs: Para fazer as doações compre a versão

digital do mesmo livro no clube dos autores

procurando pelo nome do livro e do autor, lá

haverá varias versões do mesmo livro con-

tando com doações de diversos valores, sin-

ta-se a vontade em contribuir com o nosso

trabalho, preciso de toda a ajuda para man-

ter a divulgação desse trabalho de forma

gratuita a fim de atingir o maior número de

pessoas possíveis.

Page 3: O quebra cabeça da criação   roberto neves

3

De: Roberto Neves

“O quebra cabeça da criação”

Gênero:Ciência,Historia e religião

Editora: Clube dos Autores

1º Impressão.

Ano: 2012

Distribuição em PDF gratuita.

Esse livro é uma cópia legal,não podendo ser vendida por

meio IMPRESSO ou de DOWNLOAD por nenhum site exceto

aqueles que o Clube dos Autores liberar a sua venda, pois o

autor do livro O Quebra Cabeça da Criação, Roberto Fabrí-

cio Abrahão Neves, libera completamente a sua distribuição

gratuita até o ano de 2017, podendo o mesmo ser usado

como fonte de pesquisa e referencia BIBLIOGRÁFICA de

forma gratuita desde que conste o crédito da publicação ao

mesmo livro e autor da obra, a sua distribuição digital está

totalmente gratuita, podendo o mesmo ser corretamente

traduzido para qualquer idioma e distribuído gratuitamente

pela internet, e apenas estamos permitindo a venda da sua

versão impressa ou digital pelo Clube dos Autores para fins

de doação a continuação de mais trabalhos.

Page 4: O quebra cabeça da criação   roberto neves

4

Para poder continuar a trabalhar com publicações gratuitas,

decidi aceitar doações, assim aquelas pessoas que lerem e

se sensibilizarem com esse trabalho de esclarecimento

público e gratuito poderão ser contribuintes desse nosso

trabalho, esse é o motivo pelo qual deixei também a venda

esse trabalho no Clube dos Autores, tendo o mesmo livro

vários preços diferentes para um mesmo produto final.

Assim eu estarei aceitando doações nos valores de 10,20 e

30 reais nas distribuições digitais pelo clube dos autores,

tendo um lucro de apenas 10,00 reais na compra do livro

impresso pelo clube dos autores.

Page 5: O quebra cabeça da criação   roberto neves

5

Sumario:

Prefacio_______________________________________5

1º Capitulo : O começo. ________________________11

2º Capitulo: Realidade, Programação e Morte _______81

3º Capitulo: O poder da mente.___________________202

4º Capitulo: O DNA é a prova máxima da criação ____226

5º Capitulo: O fim._____________________________247

6 º Capitulo: O laço do sapato___________________269

7º Capitulo: História da teoria da evolção__________299

8º Capitulo: Religião___________________________414

Page 6: O quebra cabeça da criação   roberto neves

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Prefácio.

“A vida é um enorme e completo quebra cabeça, a bíblia

sua capa de referência,para monta La, basta entender a

capa e analisar as sua peças. “ Roberto Neves.

Tudo que hoje existe, ou existiu, certamente teve um começo em algum

lugar da historia , e esse começo deixou marcas muito profundas que per-

manecem até os dias atuais, pois o começo da existência e da vida, teve o

seu inicio, e esse início é um fato histórico e físico, e certamente possível de

se comprovar.

O começo de qualquer fato tende a ser relatado, e o maior e principal relato

da humanidade é a bíblia, ao qual diz que Deus realmente criou tudo o que

existe. esse relato será posto a prova com relação a sua veracidade histó-

rica, científica e religiosa.

Hoje em dia a ciência não aceita fatos científicos aos quais o nome de Deus

seja usado. Qualquer expressão cientifica com uma abordagem criacional, e

academicamente é eliminada por puro preconceito,pois a ideia de haver um

Deus criador parece assustar os cientistas ateístas,aos quais criaram meios

legais dentro da ciências acadêmica, para poderem excluir qualquer publica-

Page 7: O quebra cabeça da criação   roberto neves

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ção criacionista, indiferente de as mesmas serem bem ou mau elaboradas

dentro de fundamentos científicos. Por mais óbvio que venha a ser a verda-

de, uma vez que a mesma supostamente venha a ser atribuída a Deus (O

Criador ), ela será excluída, e qualquer pessoa que defenda a existência de

Deus, será tido como ignorante religioso, fanático e preconceituoso, e

nenhum debate aberto será visto positivamente por esses grupos de domi-

nadores e escravocratas da liberdade científica. No começo esses grupos

escravocratas e pseudo científicos faziam debates, mas na época eles eram

a minoria, mas com o passar de quase dois séculos, hoje eles são a maioria,

quase que de forma absoluta no meio acadêmico, e por serem a maioria,

eles não querem aceitar uma opinião externa, agindo como escravisadores

da ciência, pois são hoje como um leão morto pela verdade, onde em seus

caminhos sobram a falta coerência científica, pois as respostas de pesquisas

da verdadeira ciência deixam claro que a verdade apontam para uma obra,

planejada e executada por alguém,por isso eles evitam a todo o modo

entrarem em debates aos quais eles sabem que irão perder, pois eles sabem

o quão frágil é a sua Pseudociência, pois eles mesmos sabem que não há

como defende-las com a clareza dentro do racionalismo, o que as evidências

apontam! Pois os fatos científicos estão se acumulando dia a dia contra a

teorias de origem do caos, pois nunca a desordem pode gerar ordem, assim

como o nada não pode produzir o tudo o que considerarmos hoje como ser

existente.

Sei que este livro por melhor que venha a abordar a ciência em sua pura

essência racional, nunca será aceito como um livro científico pela comuni-

dade acadêmica científica, pois a ciência secular rejeita a opção de haver um

Deus criador, ainda que o próprio Deus apareça fisicamente, ela ira dizer

que não o reconhece, não o viu, e que todos as provas são ilusões, por isso

sim nosso livro será considerado religioso para eles, mas para você caro e

sincero leitor, esse livro será a mais pura expressão da liberdade científica.

A liberdade de pensamentos é um dos direitos ao qual muitas pessoas

procuram impedir, e nem mesmo dentro da academia de ciência esse pro-

blema deixou de acontecer, quando Abraham Lincoln em seu discurso sobre

A CASA DIVIDIDA em 16 de junho de 1858, disse que a casa dividida não

pode permanecer, ele lutou pela liberdade de todos os homens, contra

todas as formas de escravidões. Assim sendo, declaro que a ciência tem que

ser totalmente livre, e ser guiada por pessoas livres de barreiras acadêmicas,

"pois uma casa dividida contra si mesma não pode subsistir" disse Abrahan

Page 8: O quebra cabeça da criação   roberto neves

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Lincoln, assim como uma ciência dividida entre a liberdade e a escravidão de

pensamento não podem coexistir.

"Uma casa dividida contra si mesma não pode subsistir"

Eu acredito que este governo não pode suportar [o país], permanentemente, metade

escravocrata e metade livre.

Não espero que a União se dissolva - Eu não espero que a casa caia - mas eu espero

que deixe de ser dividida.

Ela irá se tornar uma coisa só, de uma forma ou de outra...

...tenham tentado inserir na ementa uma declaração de poder ilimitado ao povo de um

Estado para excluir a escravidão de seus limites...

"mais vale um cachorro vivo do que um leão morto..."" Abraham Lincoln 1858

O objetivo básico desse nosso livro, é literalmente, mostrar que o Deus

descrito na bíblia sagrada, pode ser o criador de todas as coisas, e que todo

o que há no universo são provas reais de que ele existe, e controla toda a

existência atual conhecida pela humanidade com base em fatos históricos,

de forma científica e ética.

O nosso trabalho possui um caráter científico, histórico e religioso também,

este livro não é uma doutrina, nem tão pouco procura se mistura com a

religiosidade ou dogmas humanos, mas como se trata de um livro que se

fala sobre Deus, sua existência e criação, usaremos puramente as passagens

bíblicas, e conotações da mesma de forma racional, a fim de darmos um

esclarecimento necessário a sua leitura .

O nosso livro, explicara ao máximo os detalhes principais por ele abordados,

a fim que o caro leitor, entenda objetivamente todo o conteúdo abordado.

Para desenvolver um censo crítico, maduro e objetivo sobre esse tema.

Espero sinceramente que ao lerem este livro, tenham um aumento significa-

tivo de sua analise crítica para toda a sua vida, creio que as analises nele

contida, são de extrema relevância, e que servem de base para uma reflexão

de possibilidades reais e racionais, as quais irão mudar decisivamente a sua

analise e percepção do mundo ao qual os rodeia.

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Escrevo esse livro para as pessoas religiosas que não entendem nada sobre

ciência e a historia, ou estão agora divididas entre a bíblia e a ciência secu-

lar. Também para Pessoas ateístas mas racionais, as quais amam a pura

ciência, e estão dispostas a se auto questionar sobre os caminhos onde a má

ciência podem-lhe levar, e se permitam pensar sobre a possibilidade de

haver um Deus por traz de todas as maravilhas encontradas no universo.

Aos Ministradores da palavra de Deus,espero poder enriquecer o vosso

entendimento sobre o como é bom e prazeroso o conhecimento científico

verdadeiro, e o como há fatos históricos e inegáveis que apoiam o evange-

lho.

Espero que todos que amam o conhecimento e a verdade, indiferente de

sua religião, sexo, cor , nacionalidade, cultura, educação ou opção doutrina-

ria leiam este livro como uma ferramenta a serviço da verdade e da liberda-

de.

Obs.: O livro se divide em vários tipos de analises, para cada argumento ou

capitulo, Que compreendem analises científica, filosóficas, histórica e

religiosa.

“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus

caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos

do que os vossos pensamentos.” Isaias 55-8 e 9

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Capitulo 1_ “O COMEÇO”.

Por que houve um começo?

Pode parecer uma pergunta tola, mas o fato é que essa simples pergun-

ta,molda a cultura de todas as civilizações, pois ela nos leva há uma simples

e objetiva resposta. De que certamente houve um começo para tudo, e nos

da o nosso real papel dentro da historia e da vida.

Alguma coisa teve que acontecer anteriormente a nossa existência! para

que o fato de existirmos se torne plausível, e também esse mesmo fato, nos

deve levar nitidamente a entendermos do por que estarmos presentes

dentro de um universo. Com esse principio básico de pergunta, todo o

contexto adiante será formulado a nos levar a uma narrativa direta ao

centro de cada sociedade, dando o exato tempo ao qual o mesma se encon-

tra, e as suas características mais marcantes para com o contexto abordado.

Sabemos que existem centenas de versões diferentes sobre a existência da

vida e do universo, as quais as mesmas, apresentam varias formas e meto-

dologias diferentes a fim de explicar essa simples mas emblemática pergun-

ta, que vem fascinando a mente humana desde o começo de sua própria

consciência, mas todas as explicações passam por pelo menos um desses 2

caminhos, que é o caminho da “materialidade absoluta” e o caminho da

materialidade parcial, aos quais abaixo serão apresentados.

“NO princípio, criou Deus os céus e a terra.” Genesis 1-1

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(Ciência) Os dois caminhos da existência.

1º caminho:

Tudo é material, e tudo provem da matéria.

A ciência clássica diz que o começo da existência do universo está na

matéria, e para se provar isso, muitos homens ao longo da historia moderna

e contemporânea da humanidade, afirmam que para se saber o começo de

tudo, basta se entender profundamente sobre o que é a matéria em toda a

sua estrutura e dimensão.

A matéria é sem duvida o elemento que nos constitui, e também o único

elemento perceptível que podemos provar que exista, pois a matéria pode

ser medida, e por isso é cientificamente comprovada.

Pelo fato da matéria ser cientificamente comprovada, a ciência procura

remontar toda a existência da humanidade com base em analises sobre a

matéria e o seu comportamento, usando estudos científicos em varias áreas

da ciência, entre essas áreas está a astronomia, química, física , matemáti-

ca,biologia e as demais ciências exatas as quais juntas, formam o conheci-

mento secular da nossa ciência.

Como a ciência clássica é materialista, ela não pode encontrar tecnicamente

o principio da matéria de forma cientificamente comprovável, devido a esse

problema ela procura uma resposta em novas formas de matérias, ou esta-

Page 13: O quebra cabeça da criação   roberto neves

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dos da mesma, para poderem com isso explicar a existência da matéria a

qual hoje conhecemos.

Devido ao fato de não se poder dizer o como a matéria surgiu do nada, e

acreditar tranquilamente que foi realmente fácil a matéria existir, a ciência

atual tem procurado vários caminhos teóricos para explicar o como surgiu a

matéria. Entre eles está a busca da anti-matéria, e da existência de univer-

sos paralelos, remontando em algumas das vezes, a teoria do big bang.

Mas vale se lembrar que esse caminho é apenas uma procura de explicações

para o surgimento da matéria, uma vez que não se pode dizer que a matéria

simplesmente sempre existiu. Assim esse caminho nada mais é do que uma

área “mística” da ciência clássica.

Segue abaixo um pequeno documentário:

“Universos em bolhas. Ilustração acima na 2° imagem.

Atualmente, pesquisas revolucionárias no campo da astronomia e da cosmo-

logia estão sendo feitas. As do universo cíclico, sugerem que o nosso é

apenas um dos muitos que vieram antes dele. Agora, uma nova descoberta

de que nosso cosmos coexiste com outros, pode estar em progresso.

Segundo informações do site Technology Review, pesquisadores da Univer-

sidade de Londres basearam-se no modelo da inflação eterna - seríamos

parte de um multiverso maior, e que se expande infinitamente, para buscar

indícios de que nosso universo estaria contido em uma espécie de bolha

cósmica e existiria ao lado de muitos universos contidos em suas próprias

bolhas.

Se essa teoria estiver correta, pode ser que nosso universo tenha colidido

com outros no passado e essas colisões teriam deixado traços nas micro-

ondas cósmicas do Big Bang.

Os pesquisadores buscaram essas evidências e dizem tê-las encontrado em

Page 14: O quebra cabeça da criação   roberto neves

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dados da sonda Wilkinson Microwave Anisotropy Probe (WMAP). Todavia,

parece que nada ainda foi comprovado definitivamente, mais análises serão

levadas adiante, principalmente informações da missão Planck serão pes-

quisadas.

Nora do Diariodo Mearim com dados da Revista UFO:Em novembro, cientis-

tas do Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) e do CERN (Orga-

nização Europeia para a Pesquisa Nuclear) assumiram estar em busca de

outras dimensões e, no início de dezembro, outro grupo divulgou haver três

vezes mais estrelas no universo.”

http://www.ufo.com.br/noticias/estudo-pode-ter-encontrado-evidencia-de-

universo-paralelo/

Como assim podemos ver, é necessário se buscar uma explicação em algo,

ou lugar extraordinariamente inusitado, pois a realidade prescrita, é incom-

patível com a ciência clássica idealizada, pois os meios científicos padrão de

analises confirmam que o universo não é fruto das leias naturais já existen-

tes, pois as mesmas leis, não podem dar origem a si mesmas.

2º caminho:

Nem tudo é matéria, e a matéria vem de algo não

material.

Em um tempo antes da existência do tempo e do espaço, antes de haver

matéria, ou o seu principio ativo, muito antes de se pensar em qualquer

forma de vida, seja ela física ou espiritual, exatamente no principio da

existência da consciência, lá, exatamente lá, esta o começo de tudo, e antes

disso nunca houve nada. E o nada foi absoluto até que o verbo da vida

(Deus) passa-se a existir.

“Eu sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro.”

Apocalipse 22-13

Assim tudo começou, do nada para o 1º e único Deus, antes de Deus é o

nada, e tudo o mais, vem por ele a ser feito, respeitando a lógica da existên-

cia, e a ciência maior da existência primordial, dentro de um principio racio-

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nal, indo do nada para a existência, assim como se vai do 0 para o 1. Deus

teria que ser o 1º ser existente por vários fatores lógicos, vejamos alguns

deles.

1º-Teoria da ordem crescente.

Como vimos acima, é necessário haver em 1º lugar a inexistência, para só a

partir daí haver a existência, sempre indo do nada para o principio, ou seja

do 0 para o 1. Quando respeitamos essa ordem, sabemos que temos algo

possível de haver, e a partir daí entendermos sobre o começo da existência.

Qualquer teoria que começa de um ponto acima do ponto 0, nunca será

uma teoria de principio existencial, ou criativa, não há nenhum problemas

em começar uma teoria sem a existência de Deus, baseando no caos, ou no

acaso, contudo ela tem que ter sua base vindo de um principio 0, e a partir

daí apresentar o primeiro ponto, que é o ponto 1. Parece uma delonga

exagerada sobre uma coisa tão simples, dizer que temos que começar a

partir de um ponto 0, mais saiba você que a maior teoria cientifica sobre o

começo do universo parte de um ponto bem acima do 0, na verdade! Essa

teoria começa de um ponto bem maior que o nosso ponto de existência

atual. Pois a teoria do Big Bang, começa com uma quantidade inicial de

energia útil ( matéria)muito maior que a quantidade atual da mesma, pois a

energia útil sempre se reduz com o tempo e a ação, então dentro do uni-

verso não pode haver crescimento de energia útil , só a sua perca. Mais a

frente explicaremos melhor sobre isso, mas a principio iremos nos fixar em

como é possível haver vida, havendo um Deus para a cria La.

Page 16: O quebra cabeça da criação   roberto neves

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2º-Teoria do principio Racional teológico

Pode ter havido 1º a Deus?

A teogenesis estudo o começo de Deus (Teo= Deus // Genesis = começo,

nascimento, principio), Sendo Deus o começo, temos que buscar entender o

por que de haver um Deus inicial, sendo ele mesmo o princípio exato da

existência, para isso a sua existência teria que ser a mais simples de todas as

formas de existência, e o mesma existência não poderia a principio vir de

outro princípio, pois ai ele não seria o princípio, e nem poderia existir, pois

como um princípio aleatório geraria algo, para esse algo gerar aleatoriamen-

te Deus, assim existir algo antes de Deus é impossível, pois a ideia de haver

algo anterior a Deus,faz com seja impossível haver Deus, pois todos os

processos lógicos que geram a existência teriam que derivar a Deus a sua

própria vida, e assim tudo se torna complexo demais para que haja algo

vindo antes de Deus, assim Deus em si mesmo é principio de toda a existên-

cia, e realmente o primeiro e único Deus, mas já não importa como come-

cemos o entender o princípio, mas sabemos que o princípio foi antes da

existência física, pois o principio físico não pode ter sido o 1º principio.

Deus é o único ser, e também a única forma existencial capais de poder se o

principio. Veja alguns fatores abaixo.

1º Fator- Como Deus é um verbo (ação), ele é uma forma existencial absolu-

ta e independente, Deus não requer de um sistema ambiental para existir, e

nesse ambiente viver, não precisa nem de espaço ou tempo, não necessita

também de matéria ou qualquer outra forma limitava para se manifestar,

Deus é a forma de vida mais próxima com a aparência do nada, e sobre essa

sua forma, gerou a existência da forma e da vida, e junto com ela, todas as

demais estruturas que as compõem. Como dito no começo, a independência

de Deus de fatores externos, o dá a possibilidade de ser o principio real de

todas as coisas. Em nenhuma outra cultura ou religião alem da Judaica e a

Cristã, apresenta-se com um Deus semelhante e capaz de ser o principio,

pois em todas as demais culturas Deus é um corpo, e logo está sujeito aos

fatores de coexistência previa da matéria,do tempo e do espaço.

“Ora ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus, seja honra e

glória para todo o sempre! Amem.” 1º Timóteo 1-6

Page 17: O quebra cabeça da criação   roberto neves

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EX: CRONNOS,GAIA,SHEVA, E todos os demais deuses corpóreos, não pode-

riam existirem antes de seus corpos, pois todos esses Deuses estavam

presos ao corpo(matéria) tempo e espaço, pois só na bíblia existe um Deus

incorpóreo, e também separado do tempo e do espaço, e devido a isso,

com atributos suficientes de existir independente de fatores externos.

2º fator- Devido a complexibilidade das coisas existentes em nosso universo,

e põe complexibilidade sobre complexibilidades, que vão desde a formação

da energia da matéria, a estruturação da mesma, o nosso universo não

poderia ter vindo do nada absoluto para um universo existente, assim como

se afirma pela ciência tradicional. Pois seria como dizer que uma mansão

pode surgir do nada, e dentro dessa mansão existe uma Ferrari e uma

lancha de passeio, sem contar também em sua mobília completa e ademais

aparelhos domestico nela contido, e ambas as coisas surgiram por esponta-

neidade, como em passe de mágica, ( se bem que mágica requer mago), e

no nada, não existe mágico algum.

Pode parecer uma ofensa no que vou dizer agora, mas a teoria da ciência

sobre o começo da existência a partir do big bang é irracional, pois para

haver um big bang, teria que ter havido o surgimento de matéria vinda

nada, pois como dito acima, tudo começa do nada, o principal problema é

que matéria não pode surgir do nada, pois a mesma indiferente da forma

que se apresente, não pode surgir nem se multiplicar, pois a matéria é uma

forma de energia que se desgasta, e o próprio big bang em teoria, foi um

gasto de energia em sua explosão(expansão), e tanto durante, como após

essa explosão do big bang, todo o universo, tem perdido energia de transfe-

rência. A cada segundo, os corpos perdem sua capacidade de transferência

de energia, igualando sua temperatura (ex: você aquece a água em uma

panela,pois fornece calor para a panela, a panela transfere calor para a

água, ai o gás do fogão acaba, o metal para de ser aquecido, a água e o

metal começam a igualar a sua tempera com o ambiente, assim a tempera-

tura de ambos os objetos começam a se igualar, no universo o processo é o

mesmo, tudo tende a igualar a sua temperatura com o espaço, e toda a

Page 18: O quebra cabeça da criação   roberto neves

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matéria em uma analise a nível atômico, sofre desse processo). Assim po-

demos dizer que a energia útil existente em nosso universo atual, é menor

do que antes do big bang, pois sem o esfriamento da matéria gerada em

forma de pura energia, não haveria matéria (elementos químicos como o

hidrogênio) que supostamente formaram as estrelas que gerariam o univer-

so com todos os elementos da tabela periódica . Se o universo é energia, e o

nosso universo em nível energético é menor do o que universo antes do big

bang.Então Como um universo maior que o nosso existiu vindo do nada,

sendo que nem um só átomo possa vir do nada. Logo a teoria do big bang é

explicitamente mentirosa, pois se sabe que o principio é impossível. Com

isso a sua escala progressiva sobre o BIG BANG seria assim. 0 e depois

1.000.000.000-1.000.000.001 – 1.000.000.002 - e assim por diante, saindo

do zero para uma sequencia de números bilionários, sem respeitar a ordem

crescente natural que é 0,1,2,3,4,5, etc.. Pois a energia da matéria ou qual-

quer subdivisão da mesma não poderia surgir espontaneamente, devido a

sua ordem estrutural, qualquer elemento físico está totalmente impossibili-

tado de surgir do nada, pois as estruturas físicas não podem vir do nada por

meio de ações casuais, pois se presume que algo anterior a matéria deveria

existir, para ai então existir a matéria.

“O qual é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;

Porque nele foram criadas todas as coisas que há, nos céus e na terra,

visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados,

sejam potestades: tudo foi criado por ele e para ele;

E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele;”

Colossenses 1-15 ao 17

3º fator- Após vermos a necessidade da escala progressiva para a existência

(0,1,2,3,4,5 etc....) vemos que Deus foi o 1º, e se crermos nisso, também

saberemos que Deus não criaria um big bang e esperaria para ver o que ia

dar, imagine Deus esperando 9 bilhões de anos para ver a vida se forma, e

mais 5 bilhões de anos para ela se desenvolver,sendo que ele a fez em toda

a sua grandeza em seis dias , e o pior, para que haver um big bang, quando

há um arquiteto,então é obvio que ele construiria um universo assim como

um pedreiro constrói uma casa. Passo a passo, se preocupando com cada

detalhe, e são os detalhes existentes dentro do universo que provam a

existência de um construtor, a própria vida é um registro de programação

dentro dos genes, previamente construído dentro de uma escala programa-

da,e é o programa construído dentro das células, ao qual chamamos DNA, o

Page 19: O quebra cabeça da criação   roberto neves

19

maior registro de informação conhecido pelo homem feito em escala nano-

métrica, de tal maneira que pode ser capaz de conter dados para formar um

ser complexo com mais de 200 estruturas celulares diferentes a partir de

uma célula inicial, e sem falar em todas as demais estruturas que a envolve

uma obra da engenharia divina, que programam a vida , e que provam que o

universo é uma criação.

A vida é mantida contra todos os empecilhos existentes dentro do universo.

Assim sei que o principio de tudo aponta para um Deus, que gerou para nós

um planeta que nos protege, e graças a proteção que recebemos dentro do

universo, a sintonia de processos necessários para a formnação de matéria e

a a vida, me dão a clara certeza que tudo o que temos como existencia não

foi gerado por uma sequencia de atos contigentes e acasosais impossíveis

de acontecerem.Assim sem Deus seria impossível haver qualquer coisa, pois

só a partir dele é que se pode haver existência.

4º fator- Quando pensamos no universo, vemos um enorme espaço criado,

o tamanho total do universo é dito pela ciência atual com um tamanho total

de 156 bilhões de anos Luz, e que a luz da explosão inicial se moveu pelo

menos 78 bilhões de anos luz para chegar até nós, o que gera sérios pro-

blemas para a teoria evolutiva e do big bang.

1º - as escalas atuais são muito maiores do que se pensava antigamente,

que o tamanho total seria de 27,4 bilhões de anos luz. o que faz com que

tecnicamente o universo tenha que ser mais velho, e um universo mais

velho é inadmissível,pois requer um novo calculo em todas as áreas de

estudo, e geraria problemas com a 2º leia da termodinâmica por causa do

aumento da entropia, e muitas outras coisas obvias para serem repensadas

que iriam desfragmentar as teorias ateístas por completo.

2º-Se esperava de acordo a com teoria inicial do big bang, que o universo

fosse bem menor do que realmente é, e alem disso, que houvesse estágios

de construção em cada área de sua expansão, para poder assim, vir se

moldando com o tempo. mas na verdade o universo é homogêneo ( total-

mente idêntico), e por isso tudo demonstra estar pronto de uma única vez,

não havendo etapas. o que me faz lembrar o que está escrito na bíblia, que

tudo foi feito de uma só vez . " por isso existe a teoria da inflação do univer-

so proposta pelo renomado cientista Alan Guth em (1981) que é professor e

pesquisador do Massachusetts Institute of Technology. Para com essa sua

teoria explicar o como a homogeneidade do universo veio a ser possível ."

Page 20: O quebra cabeça da criação   roberto neves

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3º- como tanto o tamanho do universo, como a sua homogeneidade, apon-

tam ambas para uma construção muito velha, assim tudo que já se elaborou

entra em sérios problemas, pois requerem mais tempo de existência, mas ai

está o grande problema, pois não se pode dar mais tempo a nada. pois

existe impossibilidades ao querer se dar mais tempo de vida ao universo, e

dizer por exemplo que o universo seja mais velho, com certeza o universo

tem que ser mais velho que 13,7 bilhões de anos, devido ao seu tamanho e

a velocidade de expansão atual o qual dizem que o universo está crescendo

"expandindo" mais rápido, esses dados fazem com que as medições atuais

estejam defasadas com a realidade por eles elaboradas anteriormente, pois

os fatos anteriores deixavam claro que o processo que fez o universo seria

um ato de expansão de alta energia, que com o tempo em um espaço frio

provocar-se-ia uma desaceleração gradativa, e graças a desaceleração as

forças de efeitos de atração entre matéria passariam a agir, e os átomos

poderiam com esse fato se formarem, e com isso formar todo o universo.

A) Nada pode se mover mais rápido do que a luz, por isso se formu-

lou a teoria da inflação cósmica, a qual pode até permitir que o

espaço do universo seja maior, e feito praticamente de uma só

vez , mas a matéria dele contida não pode ser mesmo assim le-

vada a uma velocidade maior que a da luz. É como dizer que a luz

pegou carona na expansão e assim se propagou mais rápi-

do,usando a sua velocidade mais a velocidade da expansão. a

teoria da inflação apesar de aceita e apoiada pela comunidade

cientifica, é fisicamente impossível de ser provada, pois de ma-

neira real, a luz tem de fazer sua trajetória em sua velocidade

máxima,e a velocidade atual de expansão do universo é maior do

que quando a mesma foi calculada pela 1º vez. o que faz com

que a inflação nunca tenha havido, alem do que, a expansão in-

flacionaria provocaria o efeito de apagão, pois a luz seria cortada

pelo espaço, assim, obviamente haveria pontos cegos, onde a luz

não está, devido a inflação, imagine a luz como um cabo de ener-

gia elétrica continuo, se o cabo for cortado, e removido para um

ponto mais a frente conservando a sua energia, teremos energia

mais rápido nesse outro ponto, contudo, esse cabo foi cortado

para ir mais a frente com a energia, uma vez que acabe a energia

desse cabo, haverá um apagão, até que a luz venha novamente,

pois a expansão segmentou a luz, ou energia, fazendo com que a

mesma se move se segmentada, dado o tamanho do universo a-

tual, com o seu tempo calculado,não poderíamos ver a distância

Page 21: O quebra cabeça da criação   roberto neves

21

exata do universo, pois a segmentação, ainda criaria o efeito a-

pagão. Se a teoria da inflação, predizer uma expansão uniforme,

a luz será diluída pelo espaço, e certamente, o universo seria ex-

tremamente homogêneo. Mas com pouquíssima energia.

B) Como o universo ta se expandindo mais rápido a cada momento,

logo ele não desacelerou como afirmava a teoria do big bang. e

assim inviabiliza a teoria da inflação, e da perca de aceleração

necessária para se forma o universo atual.

C) Como os dados atuais como dito aumentam, o tamanho total do

universo, logo tecnicamente, toda teoria do big bang está neces-

sitado de revisão, revisão essa que está sendo feita enfiando no-

vas teorias fisicamente impossíveis, como a da inflação do uni-

verso.

Os fatos de apoio.

1º-O único fato que apoiava a teoria do big bang era a suposta expansão

desaçelerativa causada pela gravidade junto com o aumento da entropia

sobre o universo gerando o (big crunch). o que1º geraria a não homogenei-

dade do universo, a qual não foi encontrada em pesquisas recentes, que

pelo contrario, o universo é realmente homogêneo.

2º- o tamanho do universo é maior do que se esperava, assim tudo deveria

levar mais tempo do que se foi dito, e com isso se rever todos os cálculos

físicos já conhecidos, lançando novos e maiores problemas, em vez de

soluções para os mesmos que já haviam antes.

3º o universo tem uma real expansão acelerativa. o que é tecnicamente

impossível par a o big crunch. leia matéria abaixo que fala do mesmo fato

na Wikipédia.

“O Big Crunch, ou em português, o Grande Colapso, é uma teoria segundo a

qual o universo começará no futuro a contrair-se, devido à atração gravita-

cional, até entrar em colapso sobre si mesmo. Essa teoria suscita um mistério

ainda maior de se analisar do que o Big Bang.

Page 22: O quebra cabeça da criação   roberto neves

22

A cosmologia e o Big Crunch

Algumas perguntas dos cosmólogos são : E depois? Será que o universo

vai realmente acabar? Ou será que continuará a expandir-se para sempre

até esfriar-se totalmente e se tornar um Universo de escuridão? Ou será

que ainda continuaria num ciclo eterno de Big Bangs e Big Crunchs?

O princípio da elasticidade gravitacional

Até 1998 pensava-se que a velocidade com a qual as galáxias se afastam

deveria diminuir com o tempo devido à atração gravitacional entre elas.

A este princípio alguns astrofísicos chamam de "memória elástica" uni-

versal.

Pesquisas mais recentes (1998), baseadas em observações de supernovas

extremamente distantes, comprovaram que a aceleração da expansão do

universo é positiva, o que significa que a velocidade com a qual as galáxias

se afastam umas das outras está aumentando, e não diminuindo como

seria de se esperar pela atração gravitacional. Isso significa que o Universo

está se expandindo cada vez mais rapidamente, acelerando, e os cosmólo-

gos não veem como essa situação poderá ser revertida. Para explicar este

fato, novas teorias gravitacionais estão sendo formuladas, implicando

noções como matéria escura e energia escura. A evidência da aceleração

da expansão do universo é considerada como conclusiva pela maioria dos

Page 23: O quebra cabeça da criação   roberto neves

23

cosmólogos desde 2002, e com essa descoberta a hipótese do Big Crunch

sofreu um grande revés.”

http://pt.wikipedia.org/wiki/Big_Crunch

logo os problemas tenhem mostrado que a mesma teoria do big bang tem serios problemas existencias, mas uma coisa eu tenho que admitir, mesmo com todos os contras, eles tenhem fé de que tal teoria seja possivel. vale se lembrar tambem que esses problemas deles, trazem apoio ao que está escrito na biblia, que todas as coisas foram feitas de uma só vez, que o tamanho de toda a criação de Deus é imensuravel , e que o movimento de expansão acelerativa certamente não foi fruto de um big bang, uma vez que para ter havido o big bang, e do big bang ter ser surgido as estrelas e planetas, tudo dependeria da gravidade, a qual geraria a desaceleração do movimento de expanção continuamente,ate forma um big crunch, ou um universo estatico,ou com expanção continua e uniforme, mas nunca com aceleração positiva e crescente, pois isso dissolve completamente a teoria classica de formação das estrelas e da materia pesada (elementos com maior numero de massa atomico) do universo, até mesmo areas onde supostamente não poderia se haver estrelas com elementos quimicos pesados (lítiun), já se encontrou tais estrelas com esse materiais em areas de espaço onde a teoria do big bang só aceitaria estruturas de estrelas formadas por Hidrogenio e Hélio

4º-Apenas a luz de fundo ( eco do big bang) é que até o então momento esta de pé, assim como os idealizadores da teoria previam, contudo a luz de fundo pode existir por outro motivo, causa e razão completamente opostos a teoria do big bang. Uma vez que como dito acima, as ações sequenciais

planejadas e idealizadas não são compativeis com as registradas.

Simplificação da teoria do Big bang, com relação a 2º lei da termodinamica para esclarecimento do assunto!

Imagine a materia inicial do big bang sendo agua em forma de gelo seco (massa do big bang), e derepente esse gelo extremamente seco explode em forma de luz (explosão que libera energia básica que vem a forma os atomos), esse luz se esfria no espaço formando um vapor (os primeiros atomos), esse vapor forma nuvens (estrelas que ao explodirem) com densidades diferentes, geram agua ( materia solida em seu núcleo), a água se espalha e se esfria no fim virando gelo ( esfriamento da matéria)

formando planetas e satelites, que se esfriam mais e mais a cada dia.

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24

Ou seja, o big bang gera a energia, e o tempo dentro do espaço causa o desgaste e o esfriamento da mesma, pois a energia se torna materia fria com o passar do tempo devido o aumento da entropia, e a materia por prcessos de fusão, formam as estrelas que logo começam a gerar novos

elementos quimicos.

A teoria da formação dos elementos químicos presentes em todo o universo, estudados inicialmente no ensino médio, ao usarmos a tabela periodica, vem do principio de que uma grande quantidade de energia pode gera uma pequena quantidade de matéria, e uma pequena quantidade de matéria uma enorme quantidade de energia, assim energia gera matéria, e materia gera energia em proporções quantitativas opostas. Podendo assim com o gastos de energia haver mais de 200 tipos de elementos químicos naturais em todo o universo, e muitos outros possíveis de serem feitos em

laboratórios.

- A 2° lei da termodinâmica prediz que o calor (energia termica), passa sempre de um objeto mais quente para um objeto mais frio aumentando a sua entropia em sistemas fechados, e que quanto maior for a energia, maior será a sua entropia, sendo que a entropia em sistemas fechados tende sempre a aumentar dado a quantidade de interações atomicas possiveis entre os elementos atomicos (quanto mais matéria, mais interação), fazendo com que por exemplo o gelo derreta em um copo de água, e depois se evapore, indo de um estado de interação entre suas particulas agrupados para um estado diferente de menor agrupamento, nesse caso aumentando a orbita do seus eletrons até gerar o seu despreendimento quimico, saindo da forma H2O em estado sólido, para H2O liquido, formando vapor de agua e se desprendendo seus atomos até formar simplismente, H,H,O (hidrogenio e oxigenio) pois nesse caso, o gelo recebeu energia do meio externo até se desprender. Outra explicação bem comum sobre a 2° lei da termodinamica é que a (entropia = desordem) sempre tende a aumentar, e que por isso os objetos estão sempre se desgastando com o tempo por aumentar a entropia, o carro esta estragando, o concreto do asfalto, a bateria do carro perdendo sua energia, e todas as demais coisas estão o tempo todo se deteriorando pela perca de sua energia atomica, assim como vimos no caso da água, onde o calor promoveu a mudança da forma da água, assim tambem a perca de energia muda a forma dos componentes atômicos, um bom exemplo aconteçe quando morremos, onde as nossas estruturas

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25

moleculares se deterioram pela perda de energia entre suas ligação devido ao não funcionamento celular (celulas mortas), logo vemos que toda a estrutura de nossos corpos retornam ao pó, indo de um estado de ordem (estrutura orgãnica) para um estado de desordem (estado inorgãnico) de forma rápida, pois não há mais energia para manter as suas estruturas

atómicas unidas, e logo ela começa a se desfazer.

CONTRA ARGUMENTAÇÃO AO CRIACIONISMO.

"Enunciados da 2° lei da termodinamica.

A segunda lei da termodinâmica tem sido expressada de muitas maneiras

diferentes. Sucintamente, se pode expressar assim:

É impossível construir um dispositivo que opere, segundo um ci-clo, e que não produza outros efeitos, além da transferência de

calor de um corpo quente para um corpo frio.

Em outras palavras:

É impossível a construção de um dispositivo que, por si só, isto é,

sem intervenção do meio exterior, consiga transferir calor de um

corpo para outro de temperatura mais elevada

Enunciado de Clausius.

Deste enunciado, pode-se estabelecer a impossibilidade do "refrigerador

ideal". Assim, todo aparato refrigerador, para retirar calor de um ambiente,

produzirá mais calor externamente.

É impossível construir um dispositivo que opere num ciclo termo-dinâmico e que não produza outros efeitos além do levantamento

de um peso e troca de calor com um único reservatório térmico.2

Em outras palavras:

É impossível a construção de um dispositivo que, por si só, isto é,

sem intervenção do meio exterior, consiga transformar integral-

Page 26: O quebra cabeça da criação   roberto neves

26

mente em trabalho o calor absorvido de uma fonte a uma dada

temperatura uniforme.

Enunciado de Kelvin-Planck.

Deste enunciado, tem-se como consequência a impossibilidade do "motor

ideal". Toda a máquina produzirá energia a ser utilizada com desperdício de

parte desta em calor a ser perdido. Disto, já era citado por Carnot (Nicolas

Léonard Sadi Carnot - físico francês 1796 - 1832): Para transformar calor

em energia cinética, utiliza-se uma máquina térmica, porém esta não é 100%

eficiente na conversão.

Alguns autores chamam tal enunciado como "postulado" de Kelvin e assim o

descrevem: Nenhum processo é possível onde o único resultado é a absorção

de calor de um reservatório e sua conversão completa em trabalho.

Destas definições pode-se associar também o enunciado de Carnot: Para que

uma máquina térmica realize trabalho são necessárias duas fontes térmicas

de diferentes temperaturas.

Outra maneira de expressar de maneira simples a segunda lei é: A entropia

de um sistema isolado nunca decresce. Mas é uma má interpretação comum

que a segunda lei indica que a entropia de um sistema jamais decresce.

Realmente, indica só uma tendência, isto é, só indica que é extremamente

improvável que a entropia de um sistema fechado decresça em um instante

dado.

Como a entropia está relacionada ao número de configurações de mesma

energia que um dado sistema pode possuir, podemos nos valer do conceito

subjetivo de desordem para facilitar a compreensão da segunda lei (embora

entropia não seja essencialmente desordem). Ou seja, a segunda lei afirma, à

grosso modo, que a desordem de um sistema isolado só pode crescer ou

permanecer igual.

Em cosmologia, na evolução do universo no tempo verifica-se uma diminui-

ção da quantidade de energia disponível para a realização de trabalho. Tal

implica uma limitação no tempo da existência do universo tal como se apre-

senta, pois o sentido natural das mudanças da natureza é o que origina uma

diminuição da qualidade da energia. Teoricamente, o universo seria o único

sistema realmente isolado, e como tal, nele, a quantidade de energia útil

nunca aumenta"

Page 27: O quebra cabeça da criação   roberto neves

27

Citações

Disse Arthur Eddinggton:

A lei que afirma que a entropia cresce — a segunda lei da termo-

dinâmica tem, segundo o meu pensamento, a posição suprema

entre as leis da natureza. Se alguém insistir que a sua teoria pre-

ferida do Universo está em desacordo com as equações de Max-

well — então tanto pior para as equações de Maxwell. Se elas

contradisserem a observação — bem, essas experiências às vezes

dão errado. Mas se a sua teoria está em oposição à segunda lei

da termodinâmica, então não posso lhe dar esperança alguma:

não há nada a esperar dela, senão cair na maior humilhação.5

Isaac Asimov explica a tendência da entropia crescente e suas consequências

de uma forma simples:

A Segunda Lei da Termodinâmica afirma que a quantidade de

trabalho útil que você pode obter a partir da energia do universo

está constantemente diminuindo. Se você tem uma grande por-

ção de energia em um lugar, uma alta intensidade dela, você tem

uma alta temperatura aqui e uma baixa temperatura lá, então

você pode obter trabalho dessa situação. Quanto menor for a di-

ferença de temperatura, menos trabalho você pode obter. Então,

de acordo com a Segunda Lei da Termodinâmica, há sempre uma

tendência para as áreas quentes se resfriarem e as áreas frias se

aquecerem - assim cada vez menos trabalho poderá ser obtido.

Até que finalmente, quando tudo estiver numa mesma tempera-

tura, você não poderá mais obter nenhum trabalho disso, mesmo

que toda a energia continue lá. E isso é verdade para TUDO em

geral, em todo o universo. (Em The Origin of the Universe em OR-

IGINS: How the World Came to Be, série em vídeo, Eden Commu-

nications, EUA, 1983.

A segunda lei e a desordem pelos evolucionistas.

Page 28: O quebra cabeça da criação   roberto neves

28

Mas a segunda lei da termodinâmica não faz tais afirmações, pois a entropia

da termodinâmica não mede o aumento ou diminuição da complexidade dos

sistemas, nem seu aumento ou diminuição de ordem. A segunda lei apenas

afirma que calor não flui espontaneamente de um corpo a mais baixa tempe-

ratura para um corpo de mais alta, equivalentemente, que a energia que pode

efetivamente ser transformada em trabalho, em um sistema fechado, nunca

aumenta.

Richard Dawkins, no seu livro "O maior espetáculo da Terra" trata deste

argumento, mostrando que quando criacionistas afirmam, até frequentemente,

que a evolução biológica contradiz a segunda lei da termodinâmica, estariam

mostrando unicamente que não entendem tal lei, pois já não há contradição

por causa óbvia da ação do Sol, pois todo sistema, quer estejamos falando

sobre a vida, quer sobre as massas de água em seu ciclo na Terra, é em última

análise dependente do constante fluxo de energia proveniente desta estrela.

Da mesma maneira que jamais desobedece as leis da física e da química, e

nunca desobedecendo à segunda lei, a energia do Sol abastece os processos

da vida, de modo que, por uma complexa rede de processos, limitada por tais

leis, proporciona as estruturas e processos repletos de complexidade, diversi-

dade, e a ilusão de improbabilidade estatística e design dos quais a vida é

dotada.

Uma das maneiras mais simples de mostrar que o argumento criacionista é

equivocado do ponto de vista químico (e consequentemente no bioquímico) é

apresentar reações químicas simples, que ocorrem naturalmente com com-

plexidade crescente formada, como a formação de ácido carbônico, sulfuroso

e sulfúrico, a partir da reação de óxidos (respectivamente dióxido de carbono,

dióxido e trióxido de enxofre) com água.

Apesar de entropia termodinâmica e desordem serem muitas vezes corres-

pondentes, nem sempre o são. Algumas vezes a ordem aumenta junto com a

entropia. O aumento de entropia termodinâmica pode até produzir ordem,

como ordenar moléculas por seu tamanho, incluindo o próprio DNA dos

seres vivos, ou partículas coloidais em soluções de eletrólitos. Mesmo em um

sistema considerado para efeitos práticos fechado, regiões de baixa entropia

podem se formar se eles estão separados de outros locais com alta entropia no

sistema.

Muitas vezes, uma ordem aperentemente surpreendente aparece naturalmen-

te, em processos geológicos, por exemplo. O Calçada dos Gigantes (Giant's

Causeway) na Irlanda do Norte consiste de grandes colunas de pedra apresen-

tando secção reta hexagonal, dando a impressão de terem sido projetadas.

Foram formadas quando o magma incandescente chegou à superfície da

Terra e resfriou-se. Tais tipos de ordem originando-se do caos (emergência)

podem ser vistos igualmente em círculos de cascalho e pedras que ocorrem

naturalmente numa ilha do norte da Noruega. Pode-se discutir os processos

específicos de organização das colunas e dos círculos de pedras, mas a entro-

Page 29: O quebra cabeça da criação   roberto neves

29

pia do magma e das pedras diminuiu, ainda que a entropia de seus ambientes

tenha aumentado.

Ao nível microscópico ou molecular, exemplos concretos da não correspon-

dência entre entropia e desordem são comuns:

A comparação da entropia de gases de diferentes massas mole-culares, como o hélio e o neônio, sob iguais condições físicas, por exemplo, evidenciará que as moléculas de hélio (no caso, seus átomos isolados, pois um gás nobre), sendo de menor massa, a-presentarão maiores velocidades, o que implicará numa "desor-

dem" maior. Mas realmente a entropia do neônio será mais alta.

O fenômeno de fases reentrantes, que é observado em diversos cristais líquidos, em materiais com propriedades de supercondu-ção, e até em sistemas mais convencionais, como as misturas de nicotina e água. Nestas misturas, entre diversas características, o diagrama temperatura–composição apresenta uma temperatura crítica de solução superior e outra inferior. Deste modo, em tem-peratura suficientemente elevada, uma mistura de nicotina e á-gua forma uma fase homogênea. Com o abaixamento da tempe-ratura, num espectro relativamente estreito de composições ob-serva-se a separação em duas fases típicas, uma rica em água, e a outra rica em nicotina. Com a continuidade do resfriamento, a um dado ponto surgirá uma só fase homogênea. A separação destas duas fases sugere uma diminuição da "desordem", en-quanto a segunda transformação aponta para uma "ordem". En-tretanto, a entropia diminuirá continuamente ao longo de todo o processo, pois o resfriamento implica a energia ter sido continu-

amente retirada.

Outro exemplo é a cristalização em soluções sobressaturadas, quando é considerada uma solução sobressaturada num recipi-ente adiabático, onde, espontaneamente, deverá ocorrerá a de-posição de cristais do soluto. Este fenômeno sugere a diminuição da "desordem", dado que as moléculas ou íons de soluto estarão mais organizadas no cristal do que em solução. Mas sendo o sis-tema isolado, a entropia deverá aumentar durante o processo, como prenuncia a Segunda Lei da Termodinâmica. Esta conclusão é válida para o caso em que a cristalização seja exotérmica e a temperatura da mistura aumente durante o processo, ou no caso em que a cristalização for endotérmica e a temperatura diminua. No caso exotérmico, o aumento da temperatura da mistura justi-ficaria o aumento da entropia, em contrabalanço à perda associ-

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30

ada à cristalização. Entretanto, no caso endotérmico, esse argu-mento não pode ser aplicado. Como exemplo: as soluções so-bressaturadas de sulfato de sódio, resfriam com a formação do sal na forma sólida.

um livro de divulgação científica de Isaac Asimov, que embora didática, é

um tanto infeliz ao associar diretamente o conceito de entropia da termodi-

nâmica com o que seja a deterioração de um sistema julgado como organiza-

do pelo ser humano:

Outra maneira de expressar a segunda lei é, "O universo está

constantemente se tornando mais desordenado!" Visto dessa

maneira nós podemos ver a segunda lei por toda parte sobre nós.

Precisamos trabalhar duro para arrumar uma sala, mas quando a

deixamos por si mesma ela se torna bagunçada outra vez muito

rapidamente e muito facilmente. Mesmo se nunca entrarmos ne-

la, ela fica empoeirada e mofada. Como é difícil manter casas,

máquinas e nossos próprios corpos em perfeita ordem de funcio-

namento: e como é fácil deixá-los se deteriorarem. De fato, tudo

que precisamos fazer é não fazer nada, e tudo se deteriora, entra

em colapso, se quebra, desbota, tudo por si mesmo - e é disso tu-

do que a segunda lei trata."

FONTE DO CONTRA ARGUMENTO:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_lei_da_termodin%C3%A2

mica

1. ↑ VAN WYLEN, G.J.; SONNTAG, R.E.; BORGNAKKE, C. Fundamentos da termodinâmica. 5. ed. São Paulo: Edgard Blucher Ltda., 1998. 537p.

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Page 31: O quebra cabeça da criação   roberto neves

31

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13. ↑ Attributing False Attributes to Thermodynamics - www.talkorigins.org (em inglês) 14. ↑ A 2

a Lei da Termodinâmica invalida a TE - erros-criacionistas

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Revista Ciência Hoje, vol. 37, n° 221, novembro 2005.

Page 32: O quebra cabeça da criação   roberto neves

32

Ponto final

Observações finais da 2º lei da termo dinamica.

Achei as explicações quanto a segunda lei da termodinâmica por

parte dos evolucionistas um pouco tendenciosa, e por vezes con-

traditórias, pois vemos que apesar deles concordarem com ação

da entropia de sistemas fechados, a qual é o nosso universo, eles

refutam as interferências dessa mesma lei para com a probabili-

dade da formação da vida, em outras palavras, para a existência

do big bang existe sim entropia e 2°lei da termo dinâmica, pois

ela foi útil para explicar o Big Bang e a formação das estrelas e

planetas ( o famoso esfriamento do universo), mas para a forma-

ção da vida por meio da abiogênese essa lei se torna um equivo-

co total, pois a aplicação dela gera complicações para explicar al-

tos níveis de complexibilidade, o fato é que a 2° lei realmente

trás inúmeros problemas para a abiogênese pelo aumento da de-

sordem, a explicação usada pela citação de Richard Dawkins

quanto a luz do sol, fazendo do planeta terra um sistema não

isolado, e não sofrendo negativamente com a entropia a ponto

de não permitir a formação inicial da vida, e com isso possibili-

tando a existência de energia para a realização dos fenômenos

do meio bióticos (seres vivos) e abióticos (estruturas inorgânicas

e não vivas) como uma resposta providencial, que de uma manei-

ra bem simplista ele diz que a origem da vida não depende das

ações da 2° lei para ser originada, pois o sol proporcionou uma

solução.

depois eles tentam provar a existência de aumento dos graus de

complexibilidade estruturais onde há maior entropia, e explicar

com isso o aumento da complexibilidade estrutural junto com

aumento da entropia, dizendo assim que a entropia não necessa-

riamente gera a redução ou desordem de estruturas molecula-

res,ainda que tal fato seja possível e definitavemente comprova-

do, ele não é uma regra, e o padrão é a entropia causar a desor-

dem e a simplificação de estruturas, pois a 2° lei é bem clara

quanto o seu objetivo, as próprias citações deles deixam claro

Page 33: O quebra cabeça da criação   roberto neves

33

que a tendência esta para a desordem, o que eles tentam falar é

que isso não é um empecilho para a vida, e dão uma série de ex-

plicações para isso a fim de fugirem da regra.

Sinceramente achei esse tema um bocado cansativo para ser

analisado, pois vemos um jogo de interesses escusos por trás das

analises finais muito grande, e uma tendência a mentira por par-

te da ciência evolucionista e dos próprios criacionistas, que ape-

sar de ambas dizerem os efeitos da mesma ação ( da 2° lei) elas

geram um campo de batalha ao ponto de evolucionistas dizerem

que o cientista Isaac Asimov foi infeliz em sua observação, o que

não é verdadeiro, pois a sua afirmação é a mais perfeita explica-

ção quanto a fatores práticos da ação da 2° lei, e vão atrás de

contra argumentos para a sua explicação, que ao meu ver, e da

maior parte das pessoas não faz sentido, pois a sua definição é

um fato impossível de ser negado, pois o vemos isso acontecer a

cada dia, o ponto negativo dos criacionistas está no fato de ocul-

tarem detalhes importantes, como a luz solar em suas observa-

ções. o que foi positivamente colocado em pauta pelos evolucio-

nistas, mas o fim desse tema fica bem claro o seguinte.

1º_ É impossível construir um dispositivo que opere, segundo um

ciclo, e que não produza outros efeitos, além da transferência de

calor de um corpo quente para um corpo frio.

2º_ A Segunda Lei da Termodinâmica afirma que a quantidade de

trabalho útil que você pode obter a partir da energia do universo

está constantemente diminuindo. Se você tem uma grande por-

ção de energia em um lugar, uma alta intensidade dela, você tem

uma alta temperatura aqui e uma baixa temperatura lá, então

você pode obter trabalho dessa situação. Quanto menor for a di-

ferença de temperatura, menos trabalho você pode obter. Então,

de acordo com a Segunda Lei da Termodinâmica, há sempre uma

tendência para as áreas quentes se resfriarem e as áreas frias se

aquecerem - assim cada vez menos trabalho poderá ser obtido.

Até que finalmente, quando tudo estiver numa mesma tempera-

tura, você não poderá mais obter nenhum trabalho disso, mesmo

que toda a energia continue lá. E isso é verdade para TUDO em

geral, em todo o universo. (Em The Origin of the Universe em OR-

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34

IGINS: How the World Came to Be, série em vídeo, Eden Commu-

nications, EUA, 1983.

3º_ Isaac Asimov - Outra maneira de expressar a segunda lei é,

"O universo está constantemente se tornando mais desordena-

do!" Visto dessa maneira nós podemos ver a segunda lei por toda

parte sobre nós. Precisamos trabalhar duro para arrumar uma

sala, mas quando a deixamos por si mesma ela se torna bagun-

çada outra vez muito rapidamente e muito facilmente. Mesmo se

nunca entrarmos nela, ela fica empoeirada e mofada. Como é di-

fícil manter casas, máquinas e nossos próprios corpos em perfeita

ordem de funcionamento: e como é fácil deixá-los se deteriora-

rem. De fato, tudo que precisamos fazer é não fazer nada, e tudo

se deteriora, entra em colapso, se quebra, desbota, tudo por si

mesmo - e é disso tudo que a segunda lei trata."

4º- A lei que afirma que a entropia cresce — a segunda lei da

termodinâmica tem, segundo o meu pensamento, a posição su-

prema entre as leis da natureza. Se alguém insistir que a sua teo-

ria preferida do Universo está em desacordo com as equações de

Maxwell — então tanto pior para as equações de Maxwell. Se e-

las contradisserem a observação — bem, essas experiências às

vezes dão errado. Mas se a sua teoria está em oposição à segun-

da lei da termodinâmica, então não posso lhe dar esperança al-

guma: não há nada a esperar dela, senão cair na maior humilha-

ção.

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Argumentos Cosmológico

O argumento cosmológico é um dos argumentos sustentados pelos teístas como evidências para a existência de Deus. Os argumentos cosmológicos foram formulados para dizer que Deus é a melhor explicação para a origem do universo. Seus primeiros notáveis argumentos possuem origem em filósofos gregos como Aristóteles e Platão (mostrando um rompimento com as crenças pagãs) e foram desenvolvidos posteriormente por filósofos teístas como Santo Tomas de Aquino, Leibniz, Al-Ghazali, etc. Entretanto, após as críticas de Hume e Kant, no século 18, quaisquer tipos de argumen-tos teístas perderam força. Porém observamos no século 20 e atualmente, um renascimento desses argumentos através de notáveis filósofos apologis-tas cristãos como C.S. Lewis, Alvin Plantinga e William Lane Craig. Este último recuperou o Argumento Cosmológico Kalam de Al-Ghazali apoiando-se não apenas em seus argumentos lógicos, mas também em evidências cientificas como o Big Bang. Nesta série, pretendo abordar três argumen-tos: tomista, Leibniz e Kalam Aristóteles e Platão.

5 Argumentos do Tomismo

As cinco provas da existência de Deus, segundo Tomás de Aquino. Elas

seguem abaixo:

1. O primeiro motor - tudo aquilo que se move é movido por outro ser. Por sua vez, este outro ser, para que se mova, necessita também que seja movido por outro ser. E assim sucessivamente. Se não houvesse um primei-ro ser movente, cairíamos num processo indefinido. Logo, conclui Tomás de Aquino, é necessário chegar a um primeiro ser movente que não seja movi-

do por nenhum outro. Esse ser é Deus.

2. A causa eficiente - todas as coisas existentes no mundo não

possuem em si próprias a causa eficiente de suas existências. Devem ser

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consideradas efeitos de alguma causa. Tomás de Aquino afirma ser impossí-vel remontar indefinidamente à procura das causas eficientes. Logo, é necessário admitir a existência de uma primeira causa eficiente, responsável pela sucessão de efeitos. Essa causa primeira é Deus.

3. Ser necessário e ser contingente - este argumento é

uma variante do segundo. Afirma que todo ser contingente, do mesmo modo que existe, pode deixar de existir. Ora, se todas as coisas que exis-tem podem deixar de ser, entao, alguma vez, nada existiu. Mas, se assim fosse, também agora nada existiria, pois aquilo que não existe somente começa a existir em função de algo que já exista. É preciso admitir, então, que há um ser que sempre existiu, um ser absolutamente necessário, que não tenha fora de si a causa da sia existência, mas, ao contrário, que seja a causa da necessidade de todos os seres contingentes. Esse ser necessário é

Deus.

4.Os graus de perfeição - em relação à qualidade de todas as

coisas existentes, pode-se afirmar a existência de graus diversos de perfei-ção. Assim,afirmamos que tal coisa é melhor que outra, ou mais bela, ou mais poderosa, ou mais verdadeira etc. Ora, se uma coisa possui "mais" ou "menos" determinada qualidade positiva, isso supõe que deve existir um ser com o máximo dessa qualidade, no nível da perfeição. Devemos admitir, então, que existe um ser com o máximo de bondade, de beleza, de poder,

de verdade, sendo, portato um ser máximo e pleno. Esse ser é Deus.

5. A finalidade do ser - todas as coisas brutas, que não possuem

inteligência própria, existem na natureza cumprindo uma função, um objeti-vo, uma finalidade, semelhante à flecha dirigida pelo arqueiro. Devemos admitir , então, que existe algum ser inteligente que dirige todas as coisas

da natureza para que cumpram seu objetivo. Esse ser é Deus.

No meio filosófico há muita gente que diz já ter refutado logicamente os argumentos de Tomás de Aquino. Eu particularmente nunca achei alguém que conseguisse me convencer de que os argumentos não são corretos. Principalmente 2, 3 e 5. O meu favorito é o três.

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Argumento Cosmológico de Leibniz

Este é o argumento formulado pelo grande polímato alemão Gottfried Leibniz (Leipzig, 1 de julho de 1646 — Hanôver, 14 de novembro de 1716 foi um filósofo,cientista, matemático, diplomata e bibliotecário alemão. )Foi quem desenvolveu a versão do argumento através da contingência. O argumento se fundamenta em sua famosa pergunta: ‘’A primeira pergunta que deveria ser corretamente formulada é: Por que há algo em vez de nada?’’. Sua resposta para a pergunta tem como base o princípio da razão suficiente, onde nenhuma declaração ou fato pode ser considerado real-mente verdadeiro se não existir uma razão suficiente para que ela seja assim e não de outra forma.

Para Leibniz deve-se existir uma explicação para a existência do universo. Como não podemos encontrar nenhuma razão suficiente em qualquer coisa existente no universo, nem em conjuntos que o compreendem e nem seus estados anteriores, concluí-se que um deve existir um ser metafisicamente necessário para a sua existência. Ela é a razão suficiente à própria existência bem como a existência de toda coisa contingente, ou seja, cuja existência se deve a fatores externos causados.

Podemos colocar esse argumento nas seguintes quatro premissas:

1.Toda coisa existente possui explicação para sua existência, quer seja a necessidade de sua natureza quer uma causa externa. 2.Se o universo possui uma explicação para sua existência, essa explicação é Deus. 3.O universo é uma coisa existente. 4.Portanto, a explicação para a existência do universo é Deus. Se o ateu quiser negar a conclusão, ele deve mostrar que uma das três premissas é falsa. A terceira premissa parece ser auto-evidente, ou seja, não temos nenhuma razão para achar que isso seja mentira a não ser que seja no mostrado o contrário. Logo sobram as duas primeiras premissas.

Da primeira premissa concluímos a existência de dois tipos de coisas:

1 – Coisas que existem necessariamente, ou seja, por uma necessidade de sua própria natureza. Um bom exemplo disso seria a matemática, ela existe

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simplesmente por uma necessidade de sua própria natureza. 2+2=4 sempre será verdadeiro, 2+2=5 nunca será. 2 – Coisas que existem contingentemente, ou seja, sua existência é causada por um fator externo. Ou seja, coisas que poderiam ou não existir, necessi-tando uma causa para a sua existência como pessoas, planetas, arvores, etc. Por que deveríamos considerar a primeira premissa como verdadeira? Bem aqui também notamos que a premissa é auto-evidente. Tudo que você vê ao redor do seu quarto esta lá por um motivo. Se de repente aparecer algum objeto que você nunca tenha visto, a sua conclusão não será, ‘’ah, não deve existir uma explicação para isso, o objeto inexplicavelmente existe’’. Óbvio que existe um motivo para o objeto estar lá.

A objeção ateísta comum para a primeira premissa é rejeitar que a premissa sirva para o próprio universo. Mas isso é obviamente falacioso. Se a premis-sa vale para todos tipos de coisas existentes, por que não para o universo? Afinal o universo também é algo existente, portanto ainda existe a necessi-dade de sua explicação. Mais que isso, seria dizer que as pesquisas científi-cas dedicadas em descobrir a origem do universo são inúteis.

Outra objeção é afirmar que é impossível existir uma explicação para o universo, já que a explicação deve ser um estado anterior ao universo, ou seja, o nada. Do nada, nada vem. Porém isso é cometer uma petição de principio, ao pressupor que o ateísmo é verdadeiro, portanto não existe uma explicação para a existência do universo. Porém como vimos na segun-da premissa, a existência de um ser transcendental e pessoal é a potencial explicação para o universo.

A primeira premissa então parece ser muito plausível. Agora partimos para a segunda premissa. A segunda premissa assume que a explicação para a existência do universo é Deus. Parece ser um salto e tanto não? Mas quais são as outras alternativas? Possuímos as duas mais comuns:

1 – Se o ateísmo for verdadeiro, então o universo não tem explicação. Essa objeção é parecida com a da primeira premissa. Porém ela admite que se existe uma explicação, essa explicação é Deus. E como vimos que é muito mais plausível acreditar-se que o universo necessita-se de uma explicação, então a explicação para o universo deve ser um ser necessário que transcen-da o espaço-tempo. Porém existem apenas duas coisas que entram nessa descrição: objetos abstratos ou a mente. Como objetos abstratos (como números) não podem causar nada por si só, logo a explicação da existência do universo deve ser uma mente. Portanto a explicação para o universo deve ser uma mente transcendente, necessário, atemporal, imaterial, portanto imutável. 2 – O universo existe pela necessidade de sua própria natureza. Porém isso é afirmar que tudo que existe no universo não é contingente e sim necessário. Isso não me parece muito plausível, afinal o que garante que tudo que existe no nosso universo não poderia ser ordenado de outra forma? Considerando

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as condições que permitiram para que o nosso universo fosse da forma que conhecemos, é largamente reconhecido que numa possibilidade de múltiplos universos, seria altamente improvável que eles possuíssem a mesma confi-guração material que nem do nosso universo. Ou seja, o universo ser um ser necessário me parece ser um mero salto de fé. Outra pergunta que surge, mas não é necessariamente uma objeção ao argumento, é se existe impossibilidade quanto à existência de mais do que apenas um ser necessário. Sem apelar para o conceito que a essência de Deus é existir, vamos supor que existem dois seres necessários para a expli-cação do universo. Os dois seres possuem os mesmos atributos que apenas um ser necessário. Portanto temos que a explicação do universo deriva simultaneamente desses dois seres, posso então construir a seguinte alega-ção:

- Necessariamente A e B são as explicações do universo. Afinal não existe sentido nenhum em falar de mais de uma explicação se os dois seres não são responsáveis diretamente e igualmente pela criação do universo. Mas supondo que A não exista, isso parece colapsar a alegação, já que se necessariamente A e B são as explicações do universo, então neces-sariamente os dois devem existir para satisfazer a afirmação.

Porém se A e B possuem as mesmas características que um ser único. Logo tanto A quanto B isoladamente são capazes de ser a explicação do universo. Portanto, mesmo que eu rompa a condição necessária para a explicação do universo em um caso de mais de um ser necessário, o universo ainda pode-ria ser criado porque B sozinho seria capaz de ser a explicação do universo. Isto implica que:

1 – Existência ou não de A é irrelevante para a criação do universo. 2 – Se necessariamente A e B são as explicações do universo, então tanto A e B devem existir para satisfazer a condição, mas isso não é verdade. B sozinho consegue ser a explicação do universo. Mas poderia-se alegar que esses seres são responsáveis cada um por uma parte apenas da criação. Além de ser uma definição arbitraria (qual é a parte de A e qual é a parte de B?) isto seria uma limitação das suas capacidades. Se a limitação for consciente, logo na verdade a capacidade de criação deles é ilimitada, retornando no problema anteriormente levantado.

Como esses exemplos podem ser repetidos para quaisquer números de seres, então acho coerente que exista apenas um ser necessário.

Parece então que através da auto-evidência das premissas, é coerente dizer que a conclusão é verdadeira. Mas às vezes gostamos de evidências mais fortes do que nossas simples intuições modais. Será que o argumento tomis-ta pode nos ajudar nesse sentido?

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Argumento cosmológico Kalam.

Esse argumento tem sido a atual pedra pontuda no calcanhar do neoateís-mo, William Lane Craig (Peoria, 23 de Agosto de 1949) é um teólogo e filósofo analítico estadunidense, conhecido por seu trabalho na Filosofia da Religião.

Atua como professor e pesquisador de filosofia na Escola de Teologia Talbot em La Mirada, Califórnia ele é agora o maior defensor Argumento cosmoló-gico Kalam,e fez desse argumento uma armadilha para que todos ateísta ao tentarem argumentar contra existência de Deus ficassem com cara de bobos, esse argumento em debates ao vivo tem exposto os maiores ateístas ao ridiculo, quem já viu esses debates pelo youtube, ou em conferencias ao vivo, já deve ter visto o como eficaz e persuazivo é a sua aplicação.

Há duas formas básicas do argumento cosmológico: a horizontal ou argu-mento cosmológico Kalam e a vertical. O argumento cosmológico horizontal baseia seu raciocínio numa causa do início do universo. O argumento cos-mológico vertical baseia seu raciocínio na existência do universo existente agora. O primeiro existe uma causa originadora enquanto o segundo uma causa sustentadora. Formar diferentes do argumento cosmológico combi-nam ambas as dimensões.

Uma versão do argumento cosmológico pode ser expresso da seguinte maneira:

1º- Tudo que começa a existir tem uma causa.

2º- O Universo começou a existir.

3º- Portanto, o Universo teve uma causa.

Essa versão estilizada do argumento cosmológico surgiu à luz da teoria do Big Bang, sendo estabelecida por William Lane Craig. De acordo com o argumento, a existência do Universo requer uma explicação. A criação do Universo por uma Causa Primeira, geralmente aceita como Deus, pois só Deus seria o ser necessário cabível dentro dessa explicação.

A outra versão do argumento tem as seguintes premissas:

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Toda parte do universo é dependente.

Se toda parte é dependente, então todo universo tam-bém deve ser dependente.

Logo, todo universo é dependente agora de algum Ser independente além dele para sua existência atual.

Em nosso livro quando eu ofereço o argumento de Deus ser o princí-pio único possível para a existência de todas as coisas apresentando esses fatores um a um, automaticamente eu estou apresentando os argumentos explicativos da 1º parte do argumento cosmológico que Diz " Tudo que começa a existir tem uma causa".

Logo quando eu apresento a causa, e uma simplificação bem elabora-da do processo dentro dessa analise, eu exponho a 1º parte da tese cosmológica como possível e racional, que vale ressaltar, que apesar desse meu argumento ser 100% compativel com o argumento cosmo-lógico, eu ainda não conhecia Craig e a sua teoria, e consequentemen-te no caso, que todos os princípios aos quais eu estou levantando e-ram a parte explicativa desse seu argumento.

Dentro do que eu li sobre a ideia de Craig, ele apresenta o como deve surgir o processo, e o como é bem elaborada a apresentação bíblica que dá a base para esse seu argumento, até ai Craig e eu falomos a mesma coisa, mas Craig transforma essa observação em um argumen-to ao qual eu não pensei em forma, e esse argumento é um ciclo per-feito de ideias as quais levam há um único caminho, ele simplismente fecha todas as refutação possível dentro da racionalidade contra a i-nexistencia de Deus, assim sendo, se voçe não disser que Deus existe, então voçe diz que não há razão para existência, e diz que a existência não podia existir.

Esse seu processo de raciocínio não permite uma contra argumenta-ção lógica e positiva para a teoria do neoateísmo, assim sendo, ne-nhum ateísta pode ainda contra argumentar com ele, na verdade o próprio Richard Dawkins está fugindo de um confronto (debate) com Craig por causa desse argumento.

Quando eu vi Peter Atkins ser ridicularizado por Craig em debates, eu vi a mesma luta entre Golias e Davi, sendo Craig o Davi, e o Peter At-kins o Golias, era para ser um massacre para Craig, uma vez que a sua arma de guerra era simbolicamente uma funda (tipo uma atiradeira) e o Peter Atkins vinha com uma grande lança e um enorme escudo.

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Gostaria de dizer que o ataque de Craig foi fatal para Atkins, pois Craig usando apenas a Filosofia ( atiradeira), apoiado na racionalidade de processos de forma sequencial (não possuía o mesmo nível acadêmico que o Atkins), conseguiu afundar a cabeça de Atkins com argumentos racionais incontestáveis, sem duvida Atkins possuía mais armas para o debate naquele dia (ciência), sem dúvida Atkins possuía mais força fí-sica (Prestígio acadêmico e títulos), sem dúvida Atkins deveria vencer, pois a luta foi travada dentro da sua área de estudo (ciência), mas o fato final foi que assim como Golias tinha a cabeça exposta em seu ra-ciocínio arrogante, Craig tinha a mente focada e decisiva para lhe ar-rancar a cabeça, a lógica de Craig venceu toda a força e vantagens de Atkins, e como na história bíblica, Craig corre e arranca a cabeça de Atkins (humilhação) e logo em seguida chama outro gigante para o abate (Richard Dawkins).

Richard Dawkins tem publicamente fugido de Craig, ao ponto de

seus amigos indagarem contra ele por fugir de um combate inevi-

tável, Dawkins sabe que a sua cabeça será a próxima se ele não

souber como se defender do argumento cosmológico de Kalam, e

Craig sabe que Dawkins não pode fugir desse argumento, e uma

vez que ele corra desse argumento ele irá atrás dele com ataque

(possivelmente indefensável), a única defesa atual do neoateís-

mo é em correr desesperadamente desse argumento, pois ao

contrario do argumento de Willian Paley, ao qual o Neoateísmo

usa de falsas explicações para responder (atacar) o Design Inteli-

gente, eles não podem ridicularizar a lógica do argumento, pois

se não eles começam a parecer loucos em sua afirmação,pois 1º

o big bang começou a existir, consequentemente por isso o Big

Bang tem uma causa, e a causa do big bang só pode ser Deus,

pois nada elem de Deus poderia gerar o Big Bang, e sem um ser

necessário não haveria Big Bang.

Argumento cosmológico de Aristóteles e Platão

O Argumento cosmológico segundo Aristóteles é um argumento

cosmológico para a existência de Deus formulado pelo filósofo

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grego Aristóteles (Estagira, 384 A.C. — Atenas,322 poe-

ta,dramaturgo,filósofo,retórica,política, Físico, metafísico, biólo-

go e zoólogo.),De acordo com o filósofo e teólogo cristão William

Lane Craig, o argumento de Aristóteles pode ser esquematizado

da seguinte maneira:

1.Tudo o que está em movimento está sendo movido por algo.

2.Este algo está ele mesmo em movimento ou não está em mo-

vimento.

3.Se ele está em movimento, então ou ele se auto-movimenta

ou é movido por outro.

4.Os membros de uma série de coisas cada um sendo movido

por outra precisa ultimamente estar em movimento apenas em

referência a uma coisa auto-movimentada.

5.Os membros de toda a série de auto-movedores e coisas mo-

vidas por outras precisam estar em movimento apenas por re-

ferência a um movedor não-movido (unmoved mover).

6.O primeiro movedor precisa ser totalmente não-movido e e-

terno porque: o próprio movimento é contínuo e eterno.

Craig também esquematizou o argumento numa segunda manei-

ra:

1.Se todas as substâncias são perecíveis, então todas as coisas

são perecíveis.

2.Mas tempo e movimento não são perecíveis.

3.Logo, deve haver alguma substância imperecível, esta substân-

cia imperecível precisa ser um ser eterno e incorpóreo de pura

realidade.

Algumas Frases atribuídas a Aristóteles:

"O belo é o esplendor da ordem."

"Sócrates é meu amigo, mas sou mais amigo da verdade."

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"O menor desvio inicial da verdade multiplica-se ao infinito à medida

que avança."

"O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que

diz."

"O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete"

"A beleza é dom de Deus."

"O tempo consome as coisas, e tudo envelhece com o tempo"

"O que você tem capacidade de fazer, tem capacidade também de

não fazer."

"O homem que evita e teme a tudo, não enfrenta coisa alguma, tor-

na-se um covarde."

http://razaoteista.wordpress.com/

http://argumentosbrejeiros.blogspot.com.br/2008/11/tomas-de-aquino-1226-1274-nasceu-em.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Arist%C3%B3teles

http://teonismo.wikia.com/wiki/Argumento_cosmol%C3%B3gico_segundo_Arist%C3%B3teles

1.↑ Craig, William Lane (1980). "2: Aristotle". The Cosmological Argument from Plato to Leibniz.

Harper & Row Publisher Inc.. pp. 23-24. ISBN 1-57910-787-7.

2.↑ Craig, William Lane (1980). "2: Aristotle". The Cosmological Argument from Plato to Leibniz.

Harper & Row Publisher Inc.. pp. 33-34. ISBN 1-57910-787-7.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Gottfried_Wilhelm_Leibniz

Page 45: O quebra cabeça da criação   roberto neves

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Existe algo realmente infinito?

A partir de agora para as pessoas que possuem uma fé na existência infinita

de Deus, gostaria que lessem com bastante atenção para que não se con-

fundam com os meus argumentos, pois já tive péssimas experiências com

muitas pessoas religiosas ao expor o argumento que irei a seguir demons-

trar, não estou dizendo que sou o dono da verdade, ou que tenho certeza

absoluta sobre o tema a seguir a ser apresentado, contudo vários fatos a

nível científicos, com perfeitas razões filosóficas, embasadas em raciocínio

lógico, perfeitamente embasadas nas escrituras sagradas (BÍBLIA), demons-

tram que o que eu vou falar a seguir é a verdade, ou se não for a verdade

completa, é sim o mais próximo da verdade possível que eu pude alcançar

até o momento, e que em nada foi de minha parte fundamentada a teoria a

seguir a fim de contradizer o que está escrito na Bíblia sagrada, e para isso

nesta parte decidi por no final da apresentação do argumento algumas

passagens bíblicas suficientes para que você caro amigo religioso possa

entender nas Escrituras Sagradas que as afirmação a seguir não são de

fundo escusos, mentiroso, ou em um linguajar mais popular oriundo de

doutrinas Satânicas, pois muitas coisas ensinadas para a maioria das pessoas

geralmente dentro das igrejas tenhem sido dito como verdades indiscutí-

veis, e o pior neste caso é que as mesmas afirmações possuem pouco ou

nenhum embasamento bíblico. Então não deixe de ler o fim do argumento,

pois não é certo você tirar uma conclusão precipitada sobre esse assunto.

Principalmente no que se refere a fé, pois é muito comum a afirmação de

muitas pessoas que Deus seja em todas as suas medidas de poder e capaci-

dades como infinitas, levando as mesmas pessoas a crerem que algo seja

realmente infinito, logo para essa pessoas Deus não possui uma medida

exata de início e fim de tempo, e também não há para ele uma delimitação

de poder na existência de Deus, e da mesma maneira também para eles não

há nenhuma forma delimitativa da existência de Deus, logo para elas todas

Page 46: O quebra cabeça da criação   roberto neves

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as capacidades e ações de Deus teriam que ser existencialmente infinitas,

fazendo supostamente Deus extremamente poderoso, mas tal ideia de

existência sempre infinita, sem haver para Deus um princípio, tem sérias

consequências lógicas, que ao invés de afirmarem a verdade da existência

de Deus, trazem na verdade muitos problemas quanto a origem de tudo a

partir de Deus. Agora entrarei no tema principal, mas no fim demonstrarei

de forma bíblica o embasamento de meus argumentos, e espero que você

caro amigo antes de tirar qualquer analise positiva ou negativa observe na

bíblia o que estou dizendo, eu coloquei no final passagens bíblicas, mas

quero que você se sinta livre para ler mais passagens, inclusive recomendo a

você caro amigo usar uma bíblia digital de pesquisa, a qual irá adiantar a sua

pesquisas temática, então não tire uma conclusão sem comparar na Biblia o

meu argumento. E a partir da Bíblia acredito que você verá que o que estou

falando é completamente compatível.

Eternidade infinita

As ideias de eternidade infinita fazem com que Deus seja completamente

inexistente no presente, Para dizer que Deus é realmente (onipotente,

onipresente, onisciente), não preciso, e nem devo dizer que Deus tem um

eterno princípio, pois dizer que algo é sempre eterno ou infinito, é o mesmo

que nega-lo a sua própria existência.

Quando nos deparamos com algo dito dessa forma, devemos pensar que tal

pensamento carece no mínimo de bom senso, pois eternidades absolutas,

requerem de um princípio eternamente infinito, e se um princípio existenci-

al for realmente infinito,sendo tal esse princípio uma forma eterna princípio

de existência , logo o mesmo princípio não pode nunca ter existido. Pois

alegar um princípio infinito, é o mesmo que alegar que não seja possível o

presente, uma vez que um princípio nunca acaba de ser feito, até por que,

em um princípio eterno, há uma eternidade de inicialização, uma vez que a

inicialização é eterna ela nunca poderá começar, e se não começa por ser

infinita, logo tal eternidade de princípio não permite um começo real e

possível para nesse caso a existência de Deus, logo sabemos de forma clara

e indelével, que um princípio que nunca vai poder acabar de se fazer exis-

tente, esse mesmo princípio nunca acabara de começar, assim sendo, tal

princípio nunca pode começar a existir!

A partir desse ponto de analise, fica claro que nada pode realmente existir

temporalmente ou atemporalmente em um princípio prévio eterno, pois um

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passado existencial eterno, condena qualquer forma de existência de um

presente real vir a existir.

Quando passamos a analisar essa questão de forma fria e metódica, pode-

mos aplicar a mesma regra a qualquer sistema físico ou metafísico imaginá-

vel, uma vez que o que se estamos discutindo em si, não é apenas a delimi-

tação de tempo, espaço e a matéria a qual correspondem ao nosso universo

existente, mas estamos racionalizando essa afirmação com relação a qual-

quer forma de existência, seja ela física (matéria) ou até mesmo abstrata

(metafísica), com isso posso afirmar que mesmo Deus, o Grande Criador, ao

qual é o único e possível ser necessário capaz de existir desde o princípio da

existência, também o mesmo possui um princípio, e por ele ser o princípio

de todas as coisas, todas as coisas existentes agora existem!

Deus é dito na bíblia como começo e fim de todas as coisas, e isso é bem

claro em toda a bíblia, então não há motivo nenhum para se crer em tal

afirmação de princípio eterno, assim temos que analisar corretamente a

ideia de onipresença .

Onipresença = É uma capacidade de ser capaz de estar presente em todos

os pontos possíveis de presença, isso é mesmo que dizer que Deus está em

todos os lugares do tempo e do espaço, e que ele está presente em toda a

existência, isso sim é possível, pois há nesse caso uma limitação de princípio

e fim de grandeza, ou seja, ele está em tudo o que existe, logo ele não existe

a onde não há existência. havendo uma delimitação na onipresença obriga-

tória, o que faz da onipresença algo possível de ser real, e tal capacidade só

é possível por Deus ser atemporal e imaterial.

Só Deus está capacitado a onipresença, essa mesma ação não é possível por

exemplo ao anjos, que estão presos ao tempo e ao espaço. pois os anjos

habitam uma linha específica de tempo e do espaço, não sendo eles capazes

de alterar o tempo e o espaço como vemos em obras de ficção serem feitas

por viajantes do tempo ( um bom filme que trata essa questão é o filme de

volta para o futuro 1,2 e 3, ou qualquer outro que use essa analise de via-

gem temporal), pois a capacidade de se deslocar livremente dentro do

tempo e do espaço só é possível a Deus, pois só ele é capaz de fazer isso

sem criar um tempo e espaço novo, pois ele está fora do tempo e do espaço

do nosso universo, logo as delimitações de ações subsequentes a alterações

de tempo e espaço são desnecessárias a ele, pois ele controla todo o pro-

cesso de forma externa ao mesmo evento, assim como o produtor de um

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filme edita a linha de tempo de sua história, Deus pode intervir em nosso

tempo e espaço sem criar um novo universo, havendo assim uma única linha

de tempo possível de existir.

Voltando ao tema principal quanto haver algo realmente infinito!

Quando dizemos que algo é infinito, também sabemos que estamos falando

de algo abstrato, e irreal do ponto de vista existencial, se Deus é existente,

assim como nós somos existentes, no sentido restrito a palavra de estar

existindo, como também a matéria existe, e tudo o que mais realmente

exista, incluindo assim nesse caso também a Deus, todas as coisas reais são

dessa maneira realmente finitas.

Vejamos a seguinte analise, seja lá qual for o poder de Deus, digamos o seu

poder de criar as coisas, podemos dizer que Deus pode construir infinita-

mente qualquer coisa, e pode fazer tais criações de qualquer forma, uma

forma diferente da outra , havendo assim infinitas formas possíveis de se

fazer esse algo. Se pararmos para pensar assim, veremos que Deus realmen-

te pode fazer tais coisas como acima mencionado, mas na realidade sabe-

mos que as coisas criadas não serão infinitas, assim como as suas formas

também não serão infinitas, pois também não podem existir coisas reais

infinitas, assim como não existem possibilidades existentes infinitas aplica-

das.

Pense em começar a contar infinitamente, comece do 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,

11 e assim por diante, digamos que em 70 anos estaremos contando no

numero 100.000.000.000.000, esse numero será em 70 anos a delimitação

da minha contagem,mesmo assim sabemos que apesar de os números

serem infinitamente possíveis de existirem, sabemos que realmente não

podemos conta-los de forma infinita, pois apesar de serem infinitas as

possibilidades de contarmos esses números, a sua contagem aplicada sem-

pre será finita, logo, a realidade é finita, mas a abstração de possibilidades

numéricas existenciais é infinita.

Como Deus é real, todas as suas ações realizadas são finitas, mas isso não

impede que as suas possibilidades de ações possíveis de serem feitas serem

realente infinitas, assim sabemos que a ação do seu poder aplicado é finito,

mas a ação de possibilidades possíveis é infinita, como possibilidades são

uma ação abstrata, e Deus é uma realidade, logo podemos dizer que Deus

possui o seu poder aplicado de forma finita (pois existe um fim já realizado

as suas ações, mas que as suas possibilidades de realização possíveis são

Page 49: O quebra cabeça da criação   roberto neves

49

infinitas em todos os sentidos), pois a realidade transforma todos os fatos

em ações finitas, mas a mesma realidade não impede que ações possíveis de

serem realizadas, sejam feitas de forma continua e infinita. Dessa forma

podem haver números infinitos possíveis de serem contados, mas na verda-

de sempre haverá um número finito de números já contados.

Logo que pensamos de forma lógica, sabemos que só existem possibilidades

infinitas, mas nunca realidades existentes infinitas, logo tudo que existe esta

presente de forma finita, logo realidades existentes infinitas não podem

existir de forma real. Assim se Deus fosse realmente infinito em seu princí-

pio, ele não existiria agora, pois nada eternamente infinito pode existir!

O próprio número de estrelas do universo são finitos de acordo com a bíblia,

e por serem finitas as estrelas elas podem por esse motivo serem contadas,

e logo cada estrela de universo pode também ser nomeada, assim pode-

mos saber que a realidade de uma existência possui princípio e fim.

Uma dizima periódica não é uma existência realmente infinita.

Apesar de haverem frações que não possuem representações decimal exata. Por exemplo:

Isso não faz com que esse objeto representado de forma existencial

seja infinito, assim posso dizer que se eu quiser dividir uma maça em

3 partes iguais, eu não terei 0,33333333333333333 infinitamente

pedaços de maçãs, mas sim terei uma maçã dividida em três partes

quase perfeitas que não podem ser completamente exatas em suas

propriedades de divisão. logo eu posso dizer de forma simplificada

que eu terei 0,33333333 + 0,33333333 + 0,33333334 pedaços de

maçãs, que somados serão igual a uma 1 única maçã.

O universo pode ser infinito?

Não.

O tempo pode existir de forma infinita?

Não.

Page 50: O quebra cabeça da criação   roberto neves

50

Existe algo infinitamente divisível?

Não.

Existe alguma coisa que exista que seja realmente infinita?

Provavelmente não, pois não há motivos para se crer em realidades

infinitas, pois somente coisas irreais podem ser infinitas, assim como

o amor pode apenas ser poeticamente dito como infinito, mas não

pode ser tecnicamente aplicado de forma infinita.

Mesmo o amor de Deus infinito ( poeticamente demonstrado de forma

abstrata) , foi manifestado de forma finita (física) na cruz de Cristo

Jesus, pois como esta escrito, é um só o cordeiro, e um só o sacrifí-

cio, não havendo novo sacrifício. logo a própria manifestação física

de amor é finita extendida a todas as pessoas e seres vivos que

entraram no pecado, mas a capacidade de Deus de nos amar, essa

sim é infinita, logo a realidade se mantém finita em suas ações, e as

possibilidades apenas é que são infinitas, pois assim como o amor é

de forma abstrata infinita. mas sempre que for manifestado será de

forma finita.

Se alguém quiser demonstrar todo o seu amor infinito por alguém, ele

nunca poderá dar infinitas rosas para poder demonstrar tal amor, pois

não existem rosas infinitas, pois rosas são estruturas reais, que exis-

tem de forma real, em uma situação real. Logo temos que definir que

toda a realidade é finita.

Se Deus é infinito amor, então ele se torna infinito?

Page 51: O quebra cabeça da criação   roberto neves

51

Na verdade não, pois ele é infinito quanto o seu amor, mas as suas

manifestações ainda sim são finitas ,assim também como ele não é

infinito quanto a sua existência, logo Deus é uma existência com

realidades finitas e possibilidades infinitas de serem realizadas.

Se Deus é finito, então ele possui um fim?

Na verdade não, pois assim como ele possui um começo real a qual

lhe deu existência, ele também possui no mínimo um fim funcional de

existência presente, mas também isso não significa que ele possua

necessariamente um fim absoluto, pois a cada momento de sua

existência temos aumento todo o tempo real de sua existência abso-

luta, logo ele pode ser eterno em sua existência absoluta, mas com

uma delimitação de tempo sempre constante e em crescimento no

espaço tempo absoluto.

Deus é eterno?

A Biblia diz que Deus é eterno, e ser Deus eterno não é a mesma

coisa que ser Deus infinito, eternidade significa existência sem tempo

definido, ou um tempo determinado para o fim, Logo Deus não tem

um fim determinado absoluto, logo ele é absolutamente eterno em

seu tempo existente, uma vez que no seu tempo absoluto ainda não

há um fim determinado, logo posso dizer que Deus é absolutamente

eterno em toda a sua existência absoluta. no próximo pergunta res-

pondo o que é o tempo absoluto.

O tempo por trás do tempo!

O nosso tempo não é o tempo de Deus, assim como a nossa existên-

cia não deve ser exatamente a mesma existência de Deus, mas se o

tempo de Deus não é o nosso tempo, não é o mesmo que dizer não

haja um princípio absoluto de tempo.

O tempo absoluto:

Quando Deus passou a existir, nesse exato momento se formou o

tempo absoluto, assim o tempo absoluto é contingente a existência

de Deus, na verdade todas as coisas existentes de forma real, e até

mesmo as abstratas, estão existindo contingentemente a existência

Page 52: O quebra cabeça da criação   roberto neves

52

de Deus, logo até mesmo a existência do tempo absoluto é contin-

gente a existência de Deus. Todo o tempo inicial é contingente a

existência de Deus, esse tempo inicial é chamado de tempo absoluto,

pois o tempo contingente a existência de Deus é o real tempo absolu-

to que existe indiferente de qualquer outra coisa, sendo contingente

somente a existência de Deus, logo a existência desse tempo é tem-

poralmente diferente da marcação de cronológica do nosso tempo,

logo o tempo absoluto existe de forma separada e externa a nossa

existência, estando o mesmo existindo de forma direta e contingente

a existência de Deus, essa contingência é tão direta que não há como

separar o tempo absoluto da existência de Deus, logo o tempo abso-

luto surgiu junto com a existência de Deus.

Negar o princípio de qualquer coisa, é o mesmo que

negar a existência da mesma!

A minha grande diferença de pensamento, com a linha de raciocínio

de Thomas de Aquino, é que Thomas de Aquino acreditava haver um

ser necessário sempre eterno (com um princípio eterno), logo ele tem

o problema apresentado acima quanto a não haver então um princí-

pio presente real para a existência de Deus, mas é obvio que tal

observação dada por Thomas é inaceitável, pois a reconstituição que

Thomas de Aquino faz, dispensa princípio de Deus, logo a negação

de um princípio não responde a sua existência, assim sendo, negan-

do o 1º principio ( a existência de um começo para Deus), ela apenas

permite explicar o princípio do universo e de todas as coisas, mas

exclui a necessidade de princípio para Deus, logo ele mesmo elimina

a possibilidade de Deus existir de forma racional.

O único real milagre!

O único milagre que existe, é o fato de Deus existir, Deus é o real

milagre da vida, ele é realmente a única explicação real para todas as

formas de começos poderem vir a existir, ele é sim o ser necessário a

todas as existências como diz Thomas de Aquino. Contudo ele mes-

mo é o único milagre que realmente aconteceu.

O começo do nada!

Deus veio a existir do nada, mas do nada, sabemos que nada pode

vir a existir ! mas se Deus existe, logo ele é quase como o nada, pois

precisa possuir características muito próximas a inexistência, mas por

Page 53: O quebra cabeça da criação   roberto neves

53

outro lado, tudo passou a existir por intermédio dele, logo o que fez

realmente haver a existência de Deus, é um real e total milagre, pois

essa é a única forma louca de pensamento necessária a ser dita

quanto a questão de contingência, assim podemos concluir que não

era para haver existência alguma, nem mesmo a de Deus, mas uma

vez que sabemos que há uma existência, a única forma possível de

princípio está em Deus, pois Deus é a explicação mais próxima do

nada de Existência possível, e Deus é a única coisa possível de ter

vindo do princípio do nada. Pode até parecer uma blasfêmia o que

vou dizer, mas Deus existe por parecer com o nada. Se a bíblia não

desse essa explicação para a forma existencial de Deus, então pode-

ríamos deixar de Crer na existência de Deus, pois qualquer outra

afirmação seria falsa, e absolutamente impossível, vou usar agora

apenas uma passagem que demonstra isso, mas existem outras que

podem afirmar isso e muitas outras coisas.

I TIMÓTEO 1:17

"Ora ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus, seja honra e glória

para todo o sempre! Ámen.

Invisível = não pode ser visto, pois Deus é diferente do que pensa-

mos como matéria, logo não requer de matéria em forma de partícula

para existir, pois Deus é imaterial e incorpóreo.

Imortal = Que não pode morrer, pois o fim de vida ou da existência

é algo que acontece apenas com estruturas materiais.

Único Deus = princípio único, simples e sem a necessidade de

haver outro princípio, sendo ele o começo de tudo, sendo ele o cria-

dor de todas as coisas, sendo ele o único ser real necessário que

pode existir sem uma causa existencial anterior a ele mesmo.

Se Deus pode vir a existir do nada, posso também

crer que outras coisas podem também a vir existir

do nada?

Não, nada pode vir existir do nada,nada elem do nosso Deus, se algo

vier a existir do nada, esse algo será como Deus. e terá provavelmen-

te todos os mesmos atributos do nosso Deus, mas isso também

implica que esse Deus não seja conhecido pelo nosso Deus, pois tal

Page 54: O quebra cabeça da criação   roberto neves

54

Deus só existirá em um universo (sistema de existência com tempo

absoluto) separado do nosso Deus, e tal universo nunca será com-

partilhado com a nossa existência, nem a do nosso criador. Assim

crer em mais de um Deus, é como entrar na loucura evolucionista,

você passa crer que milagres se repetem varias vezes, e que univer-

sos existem aos bilhares ou pior ainda que existam infinitamente

universos, se o nosso Deus é o único milagre, então qualquer outro

Deus que venha a existir será uma repetição de milagre, repetir um

milagre é repetir o impossível, repetir coisas impossíveis é uma loucu-

ra de pensamento.

Criando universos

O Poder para se criar algo do nada!

Quando eu falo sobre haver poder para se criar algo do absoluto

nada, eu quero dizer que algo existente pode criar estruturas a partir

de um princípio já existente, formando em algo inexistente alguma

coisas real, assim podemos criar universos a partir de algo inexisten-

te, fazendo no nada uma forma de existência, mas é claro que para

se criar universos não é algo fácil, assim o poder para se criar deve

esta disponível para aquele que pretende criar, pois para tal ação é

necessário poder, saber e querer.

1º Poder = Tem que possuir tal ser o poder mínimo necessário

para concluir o seu projeto.

2° Saber = Conhecimento e inteligência mínima para executar tal

ação ordenada, pois ações aleatórias geram resultados aleatórios

que não satisfazem a um ser pensante, pois aleatoriedade impede a

conclusão de algo fácil quando comparada a aplicação de uma ação

ordenada, assim como tentar criar castelos de areias jogando areia

para cima dá muito mais trabalho do que tentar fazer castelos de

areia com as mãos, pois jogar areia para cima impede a ordenação, e

logo a falta de ordenação requer de uma ação de probabilidades que

irão praticamente impedir que tal castelo seja feito, pois as ações que

não são planejadas não podem concluir ações de extrema organiza-

ção, logo o conhecimento permite a execução plena de um ato en-

Page 55: O quebra cabeça da criação   roberto neves

55

quanto a aleatoriedade inviabiliza tal projeto na razão direta do seu

nível de complexibilidade.

3º Querer = é indispensável para começar algo, pois se eu pos-

suir poder, e possuir saber, não possuo com isso uma garantia de

que irei fazer algo, logo o querer para se fazer algo é também neces-

sário.

A 1º criação.

Como já dito anteriormente, não havia nada antes do começo, logo

não podemos ter muita coisa depois de haver algo começado, pois

não podemos esperar muita coisa vindo do nada, pois do nada só

podemos obter quase nada, pois se eu disser que do nada só se

obtém nada, então eu mesmo não poderia existir, pois eu sou alguma

coisa, e de alguma forma antes do começo não havia nada.

Partindo do princípio que não poderíamos obter muita coisa do nada,

logo obtivemos quase nada, o quase nada obtido é Deus, pois Deus é

o único ser capaz de vir do nada, pois as suas características de

organização conceituais e estruturais, o fazem estar fora dos padrões

da nossa física, e sendo ele metafísico, ele pode ter um estado de

existência que o permita ser o princípio. Se Deus é o princípio, logo

tudo criado a partir dele tem que ser um princípio menor do que ele

mesmo, pois nada nem ninguém pode criar algo acima de si mesmo,

assim a criação de Deus tem de ser menor do que ele.

A nossa criação é muito pequena.

Quando Deus passou a criar as coisas, seja elas quais forem, essas

coisas criadas estavam dentro do seu poder de criação, e por isso

foram criadas, uma vez que elas foram criadas, elas tenhem que

existir dentro de uma existência inferior a toda a existência de Deus,

pois assim como uma casa não pode ser construída sem materiais

existentes, como exemplo vou dar uma casa que use 15.000 tijolos,

se alguém só possuir 10.000 tijolos essa casa não pode ser feita da

mesma maneira que uma casa de 15.000, pois faltam 5.000 tijolos,

assim para executarmos algo precisamos de um mínimo de recursos

existentes, para com esses recursos construirmos algo.

Page 56: O quebra cabeça da criação   roberto neves

56

Se Deus veio do nada, e do nada não se obtém quase nada, então

Deus não possui muitas coisas para se criar algo, logo toda a criação

tem de ser algo menor do que o quase nada, assim a nossa criação

(o universo e tudo mais) tem de ser menor do que a existência de

Deus.

Criando algo mais complexo do que você mesmo!

Como Deus é toda a existência, e também o princípio de toda a exis-

tência, ele está acima de toda realidade obtida após ele, ele é o

máximo de existência real absoluta, pois nada existe acima dele.

Mas como Deus veio do nada sendo quase nada, todas as coisas são

na realidade absolutamente inferiores a ele próprio, assim na realida-

de absoluta, toda a nossa existência é inferior a existência de Deus,

pois a nossa existência está contida dentro da existência de Deus.

Mas se a nossa existência é mais complexa que a existência de

Deus. Então como eu estou dizendo agora que somos uma existência

absoluta menor que a existência de Deus?

Deus é absolutamente maior do que a nossa existência, contudo ele

esta inserido em uma realidade menos complexa do que a nossa,

pois ele vive em uma realidade absoluta quase que inexistente, mas

nós vivemos em uma realidade programada para parecer mais com-

plexa, pois a complexibilidade do nosso universo é em muito superior

a realidade da existência de Deus, pois a nossa programação de

realidade foi organizada par se demonstrar de forma complexa, gran-

de, variada em todos os sentidos, contudo tudo o que hoje somos não

passa de quase nada vindo do quase nada, sendo o nosso estado

absoluto menor que o de Deus, mas mais complexo em sua percep-

ção do que ele realmente é, pois a organização do nosso universo é

uma complexa forma de ilusão da realidade, ao ponto de nós não

sabermos o que é a real realidade absoluta, pois estamos inserido em

uma realidade programada superior em organização a realidade

absoluta.

O melhor exemplo que posso dar, é que em um jogo de vídeo game

vemos muitas coisas complexas e magníficas acontecendo, contudo

por maior e mais complexo que seja o universo do jogo, por mais

variado que ele seja, e por maior que ele se demonstre em sua totali-

dade, na realidade esse universo é falso e menor do que o universo

que lhe deu origem, pois ele não passa de uma simulação, logo todo

Page 57: O quebra cabeça da criação   roberto neves

57

esse universo foi criado em base de algoritmos binários (0 E 1), o que

dá a esse universo um aspecto de grandiosidade, é a sua organiza-

ção de programação, pois na realidade o universo criado é sempre

menor do que o universo real que o criou.

Veja dessa forma:

1º Deus criou o nosso universo para se parecer mais complexo

do que a sua realidade existencial.

2º Nós criamos um universo virtual acima da complexibilidade do

nosso universo real (hipótese de uma criação virtual extrema-

mente complexa).

3º Esses seres criados em nosso universo virtual complexo

decidem criar um universo mais complexo do que o que eles

vivem, da mesma forma que nós fizemos o nosso universo virtu-

al.

Logo eu tenho universos sendo criados dentro de universos, mas

sendo uma realidade inferior a outra realidade a qual ele esta inseri-

do, contudo nesse exemplo ambas as simulações sendo uma mais

complexa do que a outra, assim sendo, a realidade é que tudo é

menor a cada etapa a nível de realidade absoluta de existência, pois

um universo é criado dentro do outro, mas o grau de aparência de

complexibilidade é que pode se tornar maior ou menor. logo é a

organização da criação de Deus que faz com que o nosso universo

pareça algo grandioso, mas na realidade o nosso universo é pratica-

mente nada dentro de quase nada, logo somos apenas alguma coisa

que realmente parece algo muito complexo, mas que na verdade

provem de quase nada, pois o que faz a nossa realidade parecer

grande é apenas uma questão de organização do poder de Deus

dentro do seu saber, movida pela sua vontade.

Passagens bíblicas de apoio com as

afirmações postuladas

Jó 37:23 em duas traduções diferentes.

1º "Não podemos compreender o Todo-Poderoso, o Deus de grande poder.

A sua justiça é infinita, e ele não persegue ninguém."

Page 58: O quebra cabeça da criação   roberto neves

58

2º "Ao Todo-Poderoso não podemos alcançar; grande é em poder; porém a

ninguém oprime em juízo e grandeza de justiça."

Obs: Essa é a uma das duas vezes que encontrei na bíblia a palavra infinito, a

palavra infinito é aplicado neste contexto a uma ação abstrata que pode ser

infinita, pois como já explicado anteriormente, ações abstratas podem ser

ditas como infinitas, vale ressaltar que em outras traduções a palavra

justiça infinita foi descrita como grandeza de justiça.

Isaías 43:13

"Desde os dias mais antigos eu o sou.Não há quem possa livrar alguém de

minha mão. Agindo eu, quem o pode desfazer?"

Obs: demonstração de haver um começo de tempo.

Efésios 1:21

"muito acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo

nome que se possa mencionar, não apenas nesta era, mas também na que

há de vir."

Obs: Demonstração de haver um começo de tempo, e também de limite

existencial de tempo final, mesmo assim deixando a possibilidade de ser um

futuro continuo de tempo eterno.

Apocalipse 11:17

"Graças te damos,Senhor Deus todo-poderoso,que és e que eras,porque

assumiste o teu grande poder e começaste a reinar."

Obs: Demonstração de haver um começo de tempo, nesse caso para o seu

reino.

Efésios 3:20

"Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos

ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós,"

Obs: Abstração da ação de fazer de forma infinita, o que é completamente

Page 59: O quebra cabeça da criação   roberto neves

59

possível ( ele pode fazer qualquer coisa pela eternidade com base em seu

poder, mas não necessariamente ele fez coisas infinitamente a alguém ou

algo) pois há uma medição de poder existente executado em vigor ao qual

ele exerce.

Salmo 147:4,5 "Conta o número das estrelas, chamando-as a todas pelos seus nomes. Grande é o nosso Senhor e de grande poder; o seu entendimento é infinito."

Ações criadas finitas ( as estrelas), capacidade de entendimento de Deus é

infinita, até por que Deus é eterno, na verdade até mesmo nós temos em medi-

das humanas um conhecimento de entendimento infinito no sentido de poder-

mos estar sempre aumentando o nosso conhecimento de forma infinita, contu-

do a quantidade humana de conhecimento obtidos é finito, logo por não sermos

eternos não podemos adquirir eternamente conhecimento como Deus.

Ezequiel 16:60

"Contudo, eu me lembrarei do meu concerto, que contigo fiz nos dias da tua

mocidade; e estabelecerei contigo um concerto eterno."

Obs: a eternidade real é uma ação com um início projetada para ser mantida sem

um fim previamente delimitado, o que faz da eternidade uma ação de contin-

gência infinita a partir da existência.

Daniel 12:2

"E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna,

e outros para vergonha e desprezo eterno."

JEREMIAS 10:10

Mas o Senhor Deus é a verdade; ele mesmo é o Deus vivo e o Rei eterno; do

seu furor, treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação.

Genesis 6:3

"Então disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o

homem; porque ele, também, é carne: porém os seus dias serão cento e vinte

anos".

I REIS 2:45

Page 60: O quebra cabeça da criação   roberto neves

60

"Mas o rei Salomão será abençoado, e o trono de David será confirmado peran-

te o Senhor, para sempre."

Ob: Para sempre é algo eterno

Salmo 117 "LOUVAI ao Senhor, todas as nações, louvai-o, todos os povos.

Porque a sua benignidade é grande para conosco, e a verdade do Senhor é para

sempre. Louvai ao Senhor."

I TIMÓTEO 1:17

"Ora ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus, seja honra e glória

para todo o sempre! Ámen.

Rei dos séculos ( tempo existente de um reinado), que contudo a sua gloria será

pela eternidade."

Jó 42:2

"Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos teus pensamentos pode ser impedi-

do."

Obs: Deus pode fazer tudo, pois tudo o que existe foi feito por ele, e não há

ninguém que possa impedi-lo fazer algo, assim todos os seus propósitos são

impossíveis de serem detidos, em nenhum momento há nessa afirmação algo

inconcebível de ser realizado.

II CORÍNTIOS 9:8

"E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que,

tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra;"

SALMOS 119:60

"A tua palavra é a verdade, desde o princípio, e cada um dos teus juízos dura

para sempre."

PROVÉRBIOS 1:7

"O temor do Senhor é o princípio da ciência: os loucos desprezam a sabedoria e

a instrução."

Provérbios 8:22 ao 26

Page 61: O quebra cabeça da criação   roberto neves

61

" O Senhor me possuiu no princípio dos seus caminhos, e antes das suas obras mais antigas.

Desde a eternidade fui ungida, desde o princípio, antes do começo da ter-ra.

Antes de haver abismos, fui gerada, e antes de haver fontes carregadas de

águas.

Antes que os montes fossem firmados, antes dos outeiros, eu fui gerada.

Ainda ele não tinha feito a terra, nem os campos, nem sequer o princípio do pó

do mundo."

Obs: Essa palavra a seguir apresenta algo eterno e com princípio, ser ungida na

eternidade significa que a unção é eterna ( a unção não tem fim), é interessante

que em seguida a palavra unção há um reforço com a palavra desde o princípio,

isso deixa muito claro que para tudo o que existe há um princípio, e também

que atos podem ter durações eternas, logo podemos ver que crer em um princí-

pio para o começo de tudo (Deus) é compatível com as bases literárias da Bíblia

Sagrada.

Isais 41:4

"Quem operou e fez isto, chamando as gerações desde o princípio? eu, o Se-

nhor, o primeiro, e com os últimos, eu mesmo."

Deus é o 1º, e a palavra com os últimos não necessariamente significa que haja

um fim da existência de Deus, mas sim que há uma delimitação de existência,

pois a eternidade é continua, mas que existe em um ponto que segue de forma

contínua. A palavra com os últimos também podem significar todas as ultimas

pessoas a serem Salvas para a eternidade, pois uma vez selado o fim de nossa

era, haverá de acordo com a bíblia uma era eterna, os últimos podem perfeita-

mente serem visto como os últimos seres a entrarem na eternidade.

APOCALIPSE 1:8

"Eu sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e

que há-de vir, o Todo-Poderoso. Jesus aparece a João, na ilha de Patmos. Orde-

na-lhe que escreva o que viu, e o participe às sete igrejas da Ásia."

Obs: completamente favorável a ideia de delimitação de existência em começo e

fim, tanto para o começo da existência como para o fim de coisas existentes,

vale ressaltar que o fim dito é o ponto final de coisas existente, mas não que seja

o começo de uma inexistência a partir do fim, pois vale lembrar que a eternidade

Page 62: O quebra cabeça da criação   roberto neves

62

é continua, mas existe para a mesma eternidade um ponto final de existência

delimitado, que aumenta infinitamente pela eternidade.

Ex: digamos que nós seres humanos agora somos eternos, a cada dia aumenta o

tamanho de nossas eternidade, logo a cada dia aumenta o tempo de nossa

existência, logo aumenta também o nosso tempo total entre o começo e o

presente momento, pois o nosso presente é o fim de nosso tempo, e o tempo

presente sempre aumenta dentro da nossa eternidade, assim como para Deus o

seu (tempo absoluto) cresce eternamente.

APOCALIPSE 22:13

Eu sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro.

Hebreus 1:10

"E: Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra, e os céus são obra das tuas mãos:"

Judas 1:25

o único Deus, Salvador nosso, por Jesus Cristo, nosso Senhor, seja glória e

majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora, e para todo o

sempre! Ámen.

Hebreus 7:3

"Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de

vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para

sempre."

Obs: Essa é a única passagem bíblica que diz o oposto de tudo o que eu falei

sobre eternidade de princípio, é apenas nessa passagem que uma leitura literal irá

alterar tudo o que apresentei, contudo vale ressaltar que quem não tem princípio

de dias também não possui princípio real, como a expressão alfa significa prin-

cípio, e muitas outras passagens também postas anteriormente demonstram um

princípio para tudo, inclusive para o próprio Deus, como por exemplo posso

citar a seguinte passagem:

APOCALIPSE 22:13 "Eu sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim, o primei-

ro e o derradeiro."

Se você quiser crer em princípio eterno (infinito) você terá que desacreditar na

expressão " Eu sou o Alfa" e em muitas outras que dizem haver um princípio,

Page 63: O quebra cabeça da criação   roberto neves

63

pois essa passagem gera um desequilibro com a bíblia se interpretada assim, há

um desencontro quanto a ideia de um princípio real. Logo tal passagem isolada

deve ser reavaliada com cuidado, pois isso não é incomum na bíblia, pois há na

bíblia muitas passagens que isoladas dizem uma coisa incompatíveis com vários

versículos, mas que se revisadas com vários versículos fazem total sentido, pois

não dá para você entender a verdade em alguns poucos casos com trechos

sendo usados de forma isolada, pois na própria bíblia esta escrito que a palavra

de Deus é um pouco aqui e um pouco ali.

Essa passagem de hebreus 7:3 está se referindo ao nascimento a nível de genea-

logia de Melquisedec "rei de justiça", que é sem princípio de dias, nesse

contexto significa que tal pessoa não possui pai nem mãe, que antes dela não

havia ninguém, que ela é o princípio de todas as coisas, era isso que o texto está

dizendo, que Melquisedec é figurativo apresentado como Deus (sem genealogia,

sem princípio de dias), logo o rei de Salem simboliza o próprio Deus recebendo

de Abrahão as suas ofertas, nem mais nem menos que isso, algumas pessoas

dizem que Melquisedec é o próprio Jesus Cristo (esse tipo de ocorrência é

chamado como "Parousia" ou "Cristofania"), e também que melquisedec vem a

ser rei de Salem ( Muitos dizem que salém é figurativo da cidade de Jerusalém).

Logo para muitos estudiosos a apresentação de Melquisedec é uma coisas vista

de forma relativamente enigmática, sempre dando a conotação que ele era ou o

próprio Deus, ou uma representação de Deus ou Cristo entre os homens.

Curiosidades bíblicas e significado linguístico da palavras mais impor-

tantes abordadas feitas na Bíblia de pesquisa Mundo Bíblico:

Quantas vezes aparece a palavra ilimitado na bíblia : 0

Quantas vezes aparece a palavra infinito na bíblia : 2

Quantas vezes aparece a palavra eterno na bíblia : 46

Quantas vezes aparece a palavra para sempre na bíblia : 300

Quantas vezes aparece a palavra Todo o sempre na bíblia : 20

Quantas vezes aparece a palavra Imortal na bíblia: 4

Quantas vezes aparece a palavra princípio na bíblia : 102

Page 64: O quebra cabeça da criação   roberto neves

64

Quantas vezes aparece a palavra Onipresente,onipotente,oniciente na bíblia:0

Quantas vezes aparece a palavra sem limites na bíblia : 0

Quantas vezes aparece a palavra sem início na bíblia : 0

Quantas vezes aparece a palavra sem princípio na bíblia : 1

Consulta feita em uma bíblia de pesquisa "mundo bíblico"

Significado das palavras:

Ilimitado: É aquilo que não possui um limite, ou alguma forma de medida final

existente.

i·li·mi·ta·do

adjetivo

1. Sem limites. 2. Extensíssimo. 3. Infinito.

"Ilimitado", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-

2013, http://www.priberam.pt/dlpo/Ilimitado [consultado em 20-10-2013].

Eterno: é aquilo que existe para sempre, ou seja, aquilo que não acaba, aquilo

que permanece continuamente, Deus é dito como eterno, pois ele não pode

deixar de existir, pois existe eternamente, ou seja existe para sempre.

e·ter·no |é| adjetivo 1. Que não teve princípio nem .há de ter fim; sempiterno. 2. Que teve princípio mas não terá fim. 3. Que durará sempre. 4. Muito duradouro. 5. Inalterável; constante; enorme, desmedido. 6. Que dura mais do devido ou do que é para desejar. substantivo masculino

7. O Senhor; Deus.

"eterno", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-

2013, http://www.priberam.pt/dlpo/eterno [consultado em 20-10-2013].

Infinito: É aquilo que não possui um fim, ou alguma forma de medida definida,

aquilo que se estende sem fim continuamente, também podendo ser aplicado a

aquilo que não tem um princípio definido (princípio infinito), não havendo para

ele uma medida, infinitos como exemplo são os números possíveis de serem

escritos, contudo o infinito não pode ser calculado, medido ou ter princípio,

com por exemplo é impossível responder qual é o maior número existente, pois

existem infinitos números possíveis de serem ditos, não sendo assim possível de

dizer haver um maior número, o infinito não pode se aplicar a coisas existentes,

Page 65: O quebra cabeça da criação   roberto neves

65

pois coisas existentes são finitas.

in·fi·ni·to

adjetivo

1. Não finito; sem fim. 2. Ilimitado, eterno. 3. Absoluto. 4. Inumerável. adjetivo e substantivo masculino

5. Infinitivo. substantivo masculino

6. O tempo ou o espaço. 7. O absoluto.

8. O que a razão humana não pode alcançar. advérbio

9. Infinitamente. 10. Excessivamente. 11. Muitíssimo.

"infinito", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-

2013, http://www.priberam.pt/dlpo/infinito [consultado em 20-10-2013].

Onipresente,onipotente,onisciente: São ambas palavras referentes a capaci-

dades totalitárias, onde todo o limite máximo existente é alcançado, onde tudo o

existente é plenamente alcançado, nesse caso (onipotente = todo poder), (oni-

presente = presença total, estar presente em todos os lugares), (oniciente = estar

sabendo de tudo, não havendo nada que não possa saber) .

o·ni·pre·sen·te(omni- + presente)adjetivo de dois gêneros 1. Que está ao mesmo tempo em toda a parte. 2. Que tem o dom da .ubiquidade. Sinônimo Geral: UBÍQUO

• Grafia em Portugal: omnipresente.

o·ni·po·ten·te

adjetivo de dois gêneros

1. Que pode tudo; todo-poderoso.

substantivo masculino

2. Deus.

• Grafia em Portugal: omnipotente.

o·nis·ci·en·te

adjetivo de dois gêneros

Que sabe tudo.

• Grafia em Portugal: omnisciente.

Page 66: O quebra cabeça da criação   roberto neves

66

"onisciente", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-

2013, http://www.priberam.pt/dlpo/onisciente [consultado em 20-10-2013].

Para sempre: geralmente usado como sinônimo de eterno, ou todo o sempre.

Princípio: é aquilo que promove o começo ou o inicio, é o que existe desde o

começo (pois ele é o começo), é geralmente dito a aquilo que vem primeiro de

todas as coisas que derivaram dele, é também dito ao que começa alguma coisa,

é geralmente o 1º de tudo, também deriva a palavra principal que significa o

mais importante, em matemática geralmente é representado como o 1º numero.

Também significa algo que exista, que possui um começo quando aplicado a um

ser ou objeto existente.

prin·cí·pi·o

(latim princípio, -ii) substantivo masculino 1. O primeiro impulso dado a uma coisa. ≠ FIM 2. .Ato de principiar uma coisa. = COMEÇO, INÍCIO ≠ FIM 3. Origem. 4. Causa primária. = BASE, FUNDAMENTO, ORIGEM 5. O que constitui a matéria. 6. O que entra na composição de algo. = COMPONENTE 7. Opinião. 8. Frase que exprime uma conduta ou um tipo de comportamento. = LEI, MÁXIMA, SENTENÇA 9. Aquilo que regula o comportamento ou a .ação de alguém; preceito moral. = LEI, NORMA, REGRA 10. Frase ou raciocínio que é base de uma arte, de uma ciência ou de uma teoria.

"princípio", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-

2013, http://www.priberam.pt/dlpo/princ%C3%ADpio [consultado em 20-10-2013].

Imortal: é aquilo que não morre, que vive para sempre.

i·mor·tal

adjetivo de dois gêneros

1. Que não morre; eterno. = INEXTINGUÍVEL, PERDURÁVEL substantivo de dois gêneros

2. Pessoa cuja memória ficará para sempre.

imortais

substantivo masculino plural

3. Os deuses. "Imortal", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-

2013, http://www.priberam.pt/dlpo/Imortal [consultado em 20-10-2013].

Todo o Sempre: é como a palavra eterno e para sempre.

Teoria das Cordas e a criação de universos.

A Mecânica quântica e a teoria da relatividade geral de Einstein foram Criada

Page 67: O quebra cabeça da criação   roberto neves

67

no século passado, A Teoria da Relatividade explica muito bem como funciona

as grandes coisas, ou melhor, tudo que é maior que um átomo. Por sua vez, a

mecânica quântica explica o bizarro (estranho) mundo do interior das partículas

subatômicas, a tentativa de unificar ambas as teorias embasando os 4 forças

fundamentais ( electromagnetismo, gravidade, força nuclear forte e força nuclear

fraca) deram origem a Teoria das Cordas.

A Teoria das Cordas afirma que as partículas subatômicas ainda podem ser

divididas, e que se o fizéssemos, enxergaríamos pequenos filamentos, denomi-

nados cordas. O universo inteiro seria formado por pequenas cordas, que

conforme seu comprimento e vibração, criam e definem a característica de uma

partícula subatômica, explicando porque há uma diversidade tão grande de

partículas no universo.

A Teoria das Cordas M é uma das mais famosas premissas da Teoria das Cor-

das, que se baseia na a existência de nada menos que 11 dimensões, contando

com as 4 que conhecemos (3 espaciais e 1 temporal), A teoria das Cordas M

prediz que hajam vários universos em forma de bolhas, uma variante dessas é de

universos em camadas, em ambas as teorias existem a hipótese de múltiplos

universos, tanto a de universos em bolhas ou em camadas apresentam múltiplos

universos paralelos existentes simultaneamente, e é óbvio que essa questão de

múltiplos universos não podem ser provadas, pois não há tecnologia para isso,

até por que nem mesmo a existência de cordas pode ser provada por meios de

observações científicas, quanto mais universos em dimensões diferentes, a teoria

das cordas não passa de uma explicação interessante para explicar a existência e

o funcionamento do universo.

Quando comecei a ler sobre esse assunto, achei ele muito sem sentido quanto a

nível científico, pois foi estranho ver cientistas dizerem que acreditam em

múltiplos universos existentes, parecia isso historinha de ficção científica da

Marvel ou da DC, onde os super heróis enfrentam as suas versões alternativas

em outras dimensões, mas de um tempo para ca, tenho visto que essa teoria tem

sido muito falada e discutida, eles tenhem levado isso a sério, a partir desse

ponto comecei a querer me interar mais sobre o assunto para ver o que tinha de

bom nele.

O que eu vi de bom nesse assunto, que me pareceu mais real e provável, não foi

a história de múltiplos universos, pois isso é coisa para mim de historinha de

ficção científica e nada mais, pois não existem fatos experimentais que possam

dar apoio a isso até o momento, mas o mais interessante e provável de ser real

da teoria das cordas é a questão da organização da matéria a partir de filamentos

chamados de Cordas, as vibrações das cordas é que promoveriam a existência

da matéria ( partículas elementares) que se organizam de acordo com a vibração

das cordas, essa questão de haver um sistema que organize as partículas elemen-

Page 68: O quebra cabeça da criação   roberto neves

68

tares é que me prendeu a atenção.

Quando pensamos em vibração, e principalmente Vibração de cordas, pensa-

mos em notas musicais ecoando pelo espaço, é como se houvesse uma música

sendo tocada no universo que organize a matéria, ou em outra analogia, é como

se houvesse uma programação por traz da energia da matéria, ou seja, é como se

toda a matéria do universo estivesse obedecendo a uma programação, nesse

caso seria uma programação parecida com uma frequência musical, essa pro-

gramação a nível de controle da energia da matéria, é que promoveria a organi-

zação da matéria no universo. Isso é fantástico, pois se isso for verdade, estarí-

amos mais perto do que nunca de ver que o universo foi programado, contudo

os cientistas para não postularem que o universo possui um programação por

trás das estruturas organizadas, postularam que as partículas fundamentais

trabalham de forma ordenada, ordenando a sua existência em todas as existên-

cias possíveis, pelo fato de que a física quântica especula que as partículas estão

funcionando em várias dimensões ao mesmo tempo, pois essa foi a conclusão

que eles chegaram para que as partículas existam em nossa dimensão de forma

aparentemente constante e ordenada, pois na realidade elas funcionariam a nível

Elemental de forma estranha, pois elas são vistas de forma imprevisíveis, a

imprevisibilidade e o comportamento estranho da matéria a nível sub atômico

levou a postulação de que existam universos paralelos, e isso foi postulado na

Teoria das Cordas, que a ação estranha da matéria a nível quântico era resultado

da vibração das cordas que devem existir em 11 dimensões. O jogo de dados

pode explicar essas questões de interpretação.

O jogo de dados:

Na física quântica uma das teorias diz que partículas a nível quântico funcionam

como em um jogo de dado, só que os resultados do jogo de dados se repetem

sempre com o mesmo numero quando jogamos os dados em nosso universo,

assim se eu jogar um dado em nosso universo com um dado de 6 lados, e com

isso possuindo 6 números diferentes (1,2,3,4,5,6) em nosso plano dimensional

nos sempre obtemos como exemplo o número 6, e sempre que o dado é jogado

ele cai no número 6, para isso acontecer, o mesmo dado teria que cair nas outras

dimensões com o número (1,2,3,4,5) para que na nossa dimensão sempre te-

nhamos o número 6, logo todas as possibilidades possíveis de umas estrutura

subatômica existir tenhem que se repetir para manter a mesma de forma cons-

tante, logo isso parece muito estranho para ser uma realidade, mas para os

cientistas que estudam pequenas partículas isso é normal, vale-se ressaltar. Os

fenômenos quânticos são tão complexos e tão mal conhecidos que permitem

uma multiplicidade de interpretações coerentes. A MQ ensinada acaba por isso

entrando em um sistema de convenção, onde várias formas de interpretações

podem fazer sentido, e cada linha de interpretação parece que entre em guerra

Page 69: O quebra cabeça da criação   roberto neves

69

uma com a outra, dizendo que uma é melhor que a outra, tenho que admitir que

não sou especialista nessa linha de estudos, mas o que pude tirar ao ler vários

artigos e documentários sobre esse assunto foi que ele gera mais polemica com

relações filosóficas implícitas do que relações aplicativas a matemática.

"Qualquer um que não se choque com a Mecânica Quântica é porque não a entendeu."

(Niels Bohr)

"Fé e razão são como a dualidade-onda partícula: pode-se ter as duas coisas, mas nunca ao mesmo tempo."

(Alberto Präss)

Universos Paralelos não podem existir da forma apresentada!

Computação Quântica.

Hoje em dia temos visto que muitas pessoas tenhem proposto que o universo

seja uma programação, que na realidade estejamos vivendo em uma realidade

programada, pois de uma forma quase que implícita vemos que há uma muita

organização por traz de todas existentes, e quanto mais avançamos em estudos

sobre a nossa existência, observamos que mais organizado são as coisas que nos

constitui, levando em conta isso, sei que não é estranho que de uma forma ou

outra, muitas pessoas tenhem levado a sério que o nosso universo seja um

sistema computacional extremamente organizado, abaixo irei repetir um artigo

que fala sobre isso propondo que nó humanos talvez tenhamos criado e esteja-

mos agora vivendo em um universo programado assim com no Filme Matrix.

"...Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos EUA. Para Seth Lloyd,

o Universo não passa de uma calculadora de última geração. De última mesmo – ela representaria o poder computacional máximo possível, até onde se pode

imaginar. Ele justifica seu raciocínio com um argumento que soa quase trivial. “Simples-

mente por existirem, todos os sistemas físicos registram informação”, explica. “O Universo é um sistema físico.” Claro que, nos detalhes, o buraco é mais

embaixo e passa por análises da mecânica quântica – a teoria do comportamento

Page 70: O quebra cabeça da criação   roberto neves

70

de todas as coisas muito pequenas e que, aparentemente, não faz sentido para

criaturas macroscópicas como nós.

O segredo da mecânica quântica é que ela é uma teoria que fala de informação –

mais especificamente, de quanta informação você pode obter a respeito de uma

partícula. Graças ao físico alemão Werner Heisenberg, sabe-se desde 1927 que

ninguém pode saber tudo sobre uma dada partícula – se você quiser a velocida-

de precisa, terá de abdicar da informação da posição; o melhor que se pode

conseguir é saber mais ou menos todas as coisas, ou conhecer uma coisa em

detrimento de outra. A natureza, ao que parece, dá com uma mão e tira com a

outra, ao mesmo tempo.

E isso acontece porque, quando alguém faz uma observação de uma partícula,

acaba alterando essa partícula, de forma que é impossível saber como ela estava

antes de ser observada. Por exemplo, um elétron, ao interagir com um fóton

(uma partícula de luz, usada justamente para sondar o elétron), sofre uma

modificação em suas propriedades originais. Ora, isso não é basicamente a

mesma coisa que faz um computador? Com seus componentes, ele processa

sequencias de zeros e uns, os famosos bits, transformando-os em outras se-

quencias de zeros e uns, segundo um padrão lógico. No caso quântico, partícu-

las interagem com outras partículas e mudam seu estado, que pode ser visto

como “bits quânticos” (ou “qubits”), segundo uma lógica que nada mais é do

que as próprias leis da física.

Da mesma maneira, todas as partículas do ar em contato com você estão tro-

cando informações com as suas partículas, e as partículas de luz emanadas pelo

Sol que por ventura entrem pela janela da sala onde você está também vão

interagir com as partículas que elas encontrarem pelo caminho – por exemplo,

atingindo o papel e permitindo que você enxergue este texto. Os elétrons dos

seus sapatos também estão interagindo com os elétrons do chão. E a coisa segue

nessa linha, até o infinito. A verdade é que, a despeito das aparências do mundo

macroscópico, o Cosmos inteiro está fervilhando de interações entre partículas.

Vale ressaltar que essa coisa de qubits não é fantasia, não. Hoje em dia, muitos

cientistas, inclusive Lloyd, trabalham para desenvolver os chamados computa-

dores quânticos, que processariam informações usando como bits o estado de

determinadas partículas. A grande vantagem desses computadores quânticos é

que eles seguiriam as regras malucas próprias da mecânica quântica – que, além

de esconder o jogo sobre o conjunto completo de informações de uma partícu-

la, tem várias outras maluquices, como o fato de que uma partícula pode estar

em vários estados diferentes ao mesmo tempo, enquanto uma observação não

faz com que ela “defina” seu estado. Graças a essas regras doidas, os computa-

dores quânticos poderiam fazer coisas que os processadores comuns não fazem.

Page 71: O quebra cabeça da criação   roberto neves

71

Para Lloyd, o Universo é simplesmente o “computador quântico definitivo”. E,

para provar que não está falando besteira, ele submeteu um estudo à revista científica Physical Review Letters demonstrando essa idéia. Lloyd calculou a

capacidade computacional do Universo inteiro! Está pronto para ela? Então vamos lá. Segundo o pesquisador americano, o

Universo possui no total, à sua disposição, 1090 bits. Se escrito em notação científica, o número não impressiona muito, vamos tentar então do modo mais

tradicional: 1 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000.

Indo ainda mais longe, e usando uma estimativa grosseira da idade do Universo

(ele arredondou para 10 bilhões de anos, quando o mais preciso teria sido usar 13,7 bilhões, a idade mais aceita hoje em dia), Lloyd concluiu que o Cosmos,

durante sua vida, não pode ter executado mais que 10120 operações computa-cionais. Vamos poupar a coleção de zeros desta vez; basta dizer que é o equiva-

lente a 1 seguido por 120 zeros. Na prática, o que esse cálculo quer dizer é que, se uma civilização avançada

quisesse simular o nosso Universo inteiro num computador quântico, ela preci-saria ter todo esse poder computacional a sua disposição. Por outro lado, será

que uma civilização avançada precisaria simular com seu computador quântico um Universo inteiro para nos levar a crer que estamos num Universo? Ou

bastaria uma imitação que fosse boa o suficiente? Temos de admitir que não temos acesso a todas as informações do Universo. Não só a mecânica quântica

“esconde” algumas das informações, mas também não podemos medir proprie-dades individuais de átomos que estão nas profundezas do espaço cósmico.

Tendo isso em vista, será que é possível que estejamos na verdade imersos numa simulação? ...."

por Salvador Nogueira http://super.abril.com.br/tecnologia/universo-existe-446743.shtml

O que vemos com isso tudo apresentado, é que teorizarmos que seja o nosso

universo um sistema complexo organizado por Deus para nos dar a impressão

de uma realidade imersiva, isso não é nem um pouco uma utopia a fim mascarar

a realidade, pois quando eu disse que é possível de se criar um universo inteiro

dentro de outro universo, eu não estava falando de nada impossível, pois é

possível se fazer um universo dentro do outro, logo eu não estava inventando

esse argumento para ser usado como uma possibilidade infalseável, mas sim eu

apenas estava exponde que isso é uma realidade que será viável a nós humanos

em breve, que assim com no filme Matrix, um sistema de espaço delimitado

pode ser simulado para parecer real, pois se prestarmos bem a atenção, o que

nos dá a noção de realidade é o fato de estarmos medindo e interagindo cons-

tantemente com vários elementos ao nosso redor, e essa interação de uma

estrutura com a outra é que formam a realidade do nosso universo. Sendo assim

possível em crermos que possa Deus ter programado realmente a nossa existên-

cia, pois se sabemos que o nível de organização de nosso universo é muito

Page 72: O quebra cabeça da criação   roberto neves

72

grande, logo podemos crer que o nível de conhecimento de Deus que está por

traz da nossa existência é extremamente complexa e organizada, pois tudo os

que nos rodeia está no dando a informação que fomos programados para

existirmos, desde o nível de partículas fundamentais ao nível molecular, passan-

do para estruturas vivas e animadas dotadas de códigos internos compléxos e

específicos (DNA, RNA) como os seres vivos, SÃO TODAS AS COISAS

EXISTENTES FRUTOS DA CRIAÇÃO DE UM DEUS PROGRAMADOR,

pois eu não posso ignorar que por trás de uma grande programação não exista

um programador.

O que é o criacionismo, e o que são

teorias não criacionistas:

O criacionismo: São teorias que devem ser baseadas em processos de

ações criativas, onde existe algo ou alguém que crie as coisas de forma conscien-

te ou programada, sendo assim, o criacionismo é um sistema de ideias postula-

das as quais requerem de uma análise que aceite a existência de um ser capaz de

criar estruturas organizadas, logo o criacionismo interpreta que estruturas

organizadas proveem de um agente organizador.

O criacionismo funciona da seguinte maneira, você olha uma pintura em um

quadro e acredita que alguém pintou este quadro, a pessoa que pintou esse

quadro você chama de pintor, da mesma forma você olha para uma casa e

acredita que pessoas trabalharam na sua construção, as pessoas que usaram suas

habilidades na construção dessa casa você chama de construtores, você encontra

um carro funcionando no meio da rua, logo você crer que por traz da existência

do carro existem engenheiros mecânicos e outras pessoas que trabalharam para

que esse carro existisse, na verdade eu poderia escrever 1.000 livros só falando

Page 73: O quebra cabeça da criação   roberto neves

73

assim, pois todas as ciências humanas são baseadas em processos criacionistas,

pois nesse caso eu demonstrei que o conhecimento humano provem de forma

criativas, pois todo o nosso conhecimento só é possível por causa da nossa

capacidade de criar coisas, idealizar coisas, e sistematizar coisas, esses processos

as quais fazem as ciências humanas avançarem são todas obras criativas.

Logo eu não preciso provar que criar as coisas seja possível ou necessário, pois

todas as ciências provam que criar é obrigatório para haver existências de estru-

turas complexas.

Se a minha afirmação acima estiver certa, eu posso crer que Deus existe, pois as

estrutura que compõem o átomo realizam ações complexas, essas por sua vez

também funcionam a nível subatômico de forma complexa e organizada, as

quais por teoria requerem de uma explicação inicial que as deem organização,

saindo do nível subatômico e passando para nível espacial, vemos que há um

grande nível de organização dentro do universo, pois desde as galáxias, a função

de pequenos planetas existem ações organizadas sendo executadas, e principal-

mente em nosso planeta, ao qual existe a vida, que é bilhares de vezes mais

complexa do que os exemplos dado acima de construção, pois mesmo uma

bactéria não poderia existir sem Deus para cria La, pois uma bactéria é uma

forma de existência mais sofisticada a nível tecnológico do que uma pintura,

uma casa ou um carro juntos.

O não criacionismo: São teorias que devem ser baseadas em

processos de ações não criativas, onde não existe algo ou alguém que crie as

coisas de forma consciente ou programada, sendo assim, o não criacionismo é

um sistema de ideias postuladas as quais não requerem de uma análise que aceite

a existência de um ser capaz de criar estruturas organizadas, logo o não criacio-

nismo interpreta que estruturas organizadas não proveem de um agente organi-

zador.

O não criacionismo funciona da seguinte maneira, você olha uma pintura em

um quadro e acredita que ninguém pintou este quadro, e como ninguém pintou

esse quadro, você chama o que promoveu a pintura de leis naturais, da mesma

forma você olha para uma casa e acredita que leis naturais agiram na construção

dessa casa sem gerar um trabalho consciente na construção da mesma, pois

foram as leis naturais que usaram suas propriedades intrínsecas na construção

dessa casa, você chama o conjunto de ações que promoveu a existência de acaso

promovido pela ação do tempo, você encontra um carro funcionando no meio

da rua, logo você crer que por traz da existência do carro existem ações causais

que permitiram através de leis naturais ações mecânicas as quais foram geradas

por um trabalho não consciente, baseado em ações do tempo e probabilidades

que fizeram que esse carro existisse, na verdade eu poderia escrever 1.000 livros

Page 74: O quebra cabeça da criação   roberto neves

74

só falando assim, pois todas as ciências não criacionistas são baseadas em 3

fatores que são, 1° processos que depndem de leis naturais intrínsecas,

2ºação do tempo 3º probabilidades de ações geradas pela casualidade,

pois nesse caso eu demonstrei que sem conhecimento as leis naturais podem

prover muitas formas estruturais organizadas por ações de probabilidades

associadas a tempo, pois toda o existência é fruto de nenhum conhecimento,

que só é possível por causa da capacidade de ações das leis naturais em interagir

com ações promovidas pelo tempo que geram a existência, demonstrando que

as coisas não são criadas, e também não são sistematizada, e que todos esses

processos as quais fazem as ciências não criacionistas existirem e avançarem são

todas obras não criativas.

Logo eu preciso provar que criar as coisas não é algo necessário, pois todas as

coisas que existem hoje que não foram criadas pelo homem, devem provar que

um Deus criador não é obrigatório para haver existências de estruturas comple-

xas.

Se a afirmação não criacionista acima estiver certa, eu posso crer que Deus não

existe, pois as estrutura que compõem o átomo realizam ações simples e não

complexas, essas por sua vez também funcionam a nível subatômico de forma

simples e não complexa, e funcionam de forma desorganizada, as quais por

teoria não requerem de uma explicação inicial que as deem organização, saindo

do nível subatômico e passando para nível espacial, vemos que não há um

grande nível de organização dentro do universo, pois desde as galáxias, a função

de pequenos planetas existem ações não organizadas e idealizadas sendo execu-

tadas, e principalmente em nosso planeta, ao qual existe a vida, que é bilhares de

vezes mais simples do que os exemplos dado acima de construção, pois uma

bactéria poderia existir sem Deus para cria La, pois uma bactéria é uma forma

de existência simples e não sofisticada a nível tecnológico, sendo muito inferior

a uma pintura, a uma casa, ou um carro, ou a todas as demais coisas juntas.

Conclusão

Se você crer em Deus, você deve escolher a 1º opção de ideias, se você não crer

em Deus, você tem que acreditar na 2º opção de ideias como sendo correta, se

você ficar dividido entre as duas ideias, você está cometendo um erro de racio-

cínio, pois nada mais do que eu disse precisa ser acrescentando, se você crer em

Deus, o universo pode ter sido programado, se Deus para você não existe, então

não há programação, talvez um ateu diga que uma pintura, uma casa ou um

carro são atos criativos humanos, e não se aplicam ao meu exemplo, contudo

para haver a existência humana para promover a criação da pintura, da casa ou

Page 75: O quebra cabeça da criação   roberto neves

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do carro, foi necessário acontecer coisas bilhares de bilhares de vezes mais

complexas para permitirem que uma pintura, ou um carro ou uma casa viessem

a existir, logo eu tenho que entender que a fé para aceitação da existência de

Deus é menor, do que a fé para não aceitação de sua existência, pois os fatos

presentes demonstrados pela ciência são esmagadores em afirma que o nível de

complexidade existente até a formação do homem são bilhares de bilhares de

vezes maiores do que todas as nossas invenções juntas já criadas, e que seria

praticamente impossível calcular com exatidão o grau de probabilidade necessá-

ria para que houvesse vida, logo devemos entender que precisamos de pouca fé

para crermos em Deus, assim como precisamos de muita fé para não crermos

em sua existência!

quanto as afirmações minhas escritas erradas quanto a observação de complexi-

bilidade na teoria evolutiva foram postas de propósito, pois se um ateu quiser

ignorar a existência de Deus, ele tem que ver certos fatos científicos da forma

que eu descrevi, pois se não ele erra ao tentar introduzir complexibilidades

estruturais em um sistema que não deveria existir em sua forma inicial tais

estruturas complexas, veja bem, acredito que se Darwin soube-se o que é um

código genético, ele teria desistido da teoria abiogenica de sua época, ele teria

entendido que uma bactéria é extremamente sofisticada para surgir espontanea-

mente, e se fosse ele uma pessoa idônea, certamente não teria postulado sua

teoria da forma que ele postulou, na verdade o índice de conhecimento atual

impediria ele de postular sua teoria.

O resumo das teorias é esse, cada um escolhe a sua bandeira e carrega o seu

fardo, os criacionistas tenhem que explicar questões que não fazem fisicamente

sentido quanto ao fato de Deus ser por demais passivo, como o universo apa-

renta ter muito tempo de existência, como coube na arca de Noé todos os

bichos e ai vai, enquanto evolucionistas tenhem que apresentar ainda um princí-

pio biológico mais convincente sobre a origem da vida, como também formula-

rem uma teoria que explique a origem da matéria, como formularem diversas de

outras terias para explicar a existência entre o começo do universo a formação

de seres complexos de forma comprovável, como evolucionismo também é uma

teoria extremamente infalseável, acredito que a questão nos fins das contas

requerem de fé para que haja como as mesmas serem mantidas pelos seus

seguidores.

Criacionistas da moda.

Talvez você seja uma pessoa que ande na moda, que se vista bem, e seja uma

pessoa bem popular no seu meio social, isso faz você se sentir bem e aceito pela

Page 76: O quebra cabeça da criação   roberto neves

76

comunidade que o cerca, contudo eu tenho que lhe dizer para ter cuidado com

essa sua atitude. Quando você segue um padrão social, você tem que aceitar

tudo o que o padrão social lhe obriga a aceitar, isso acontece na escola, na igreja,

no trabalho, na sua casa, na praça, na internet e em praticamente todos os

lugares que você for, a nossa sociedade funciona em cima de padrões sociais,

contudo esse padrões sociais possuem um preço ao qual você paga para telos.

Quando você aceita um padrão social idealizado pela sociedade, você recebe os

prêmios desse padrão social, assim como você também recebe as dívidas desse

mesmo padrão social ao qual você aceitou.

Quando alguém aceita o padrão alimentar americano, aceita o premio de sabore-

ar o bacon, as frituras, e os produtos derivados do açúcar, contudo você recebe

a dívida da obesidade, do colesterol alto, do aumento da taxa de câncer, infarto,

AVC, e várias doenças degenerativas causadas por oxidação celular, aumento do

estresse e etc... A lista dessa dívida é grande, e se você quiser ganhar os prêmios,

você também irá comprar as dívidas, mas é óbvio que vão te dizer que essa

dívida é falsa, e que ela não é bem assim, mais saiba você que prêmios venhem

carregados de dívidas e responsabilidades, O senhor Jesus disse que aquele que

o seguisse, seria aceito como ele foi (ganharia os prêmios que ele ganhou), mas

também seria almadicoado assim como ele foi (dividas), ou seja, quando você

aceita ser um Cristão de fato e de verdade, você ganha todos os prêmios de

Jesus, e também todas as dívidas de Jesus Cristo, em outra passagem, ele disse

para que nós humanos trocássemos com ele de fardo, pois o seu fardo e julgo

eram suaves, e que assim viveríamos melhor carregando o seu fardo (vida

eterna), e ele carregaria o nosso fardo (morte eterna).

Quando pensamos na questão social, a nível comportamental, temos que enten-

der que para ganharmos os prêmios, temos que aceitar as dividas, logo quando

alguém tenta enganar a dívida, também tenta enganar o premio.

Se você quiser enganar a dívida da comida americana que provoca a obesidade,

o aumento da taxa de colesterol etc... você terá que de deixar de ganhar de certa

forma o premio do sabor do sabor do bacon, das frituras, e dos produtos

derivados do açúcar. Logo não há como você ter um premio sem pagar a sua

Page 77: O quebra cabeça da criação   roberto neves

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dívida, quando você foge da dívida, você tem que largar o premio dessa mesma

dívida .

Quanto ao criacionismo é a mesma coisa, você tem que aceitar a teoria do

criacionismo por completo, pois se você largar qualquer dívida da teoria (pro-

blemas nela encontradas) você também terá que largar os seus prêmios, pois não

dá para se ter uma coisa sem ter a outra, quando você aceita a teoria evolucionis-

ta acontece a mesma coisa, você aceita o premio dessa teoria, e ganha as dívidas

da mesma teoria.

Contudo muitos Criacionistas que se dizem malandros, estão tentando ganhar o

premio da teoria criacionista e ainda assim ganharem também o premio da teoria

evolucionista fusionando uma teoria na outra. O que isso significa então fazer

mos isso?

Ao fusionar dois prêmios das 2 teorias, você terá que ter também todas as 2

dívidas das duas teorias, contudo os prêmios e as dívidas são praticamente todos

inversos, pois o Criacionismo é o inverso do não criacionismo (Evolucionismo),

Assim é impossível de maneira lógica ter os dois prêmios e ainda assim não ter

as duas dívidas, o pior ainda, é que se você quiser ter as duas teorias, você não

terá na verdade nenhum premio, e também nenhuma dívida, pois na verdade se

você pensar bem, cada premio e cada dívida serão anulados em uma teoria pela

outra, pois as teorias possuem prêmios e dívidas que anulam um ao outro.

Quando um criacionista malandro faz isso, o burro acredita que paga a dívida de

uma teoria com premio da outra (e acredita que fica sem dívida), mas pega o

premio que melhor lhe agrada e aplica como sendo seu, contudo basta verificar

que se ele anular uma dívida ele também anulou o premio, logo ele verdadeira-

mente não terá nada, mas o cara não se dá por vencido e continua dizendo não

ter dívida, e ainda ter o premio, nesse caso não há mais o que se possa fazer, a

não ser aceitar que tal pessoa está se iludindo, ela acha que é um criacionista do

universo evolucionista, logo ela acha que pode pegar a teoria da criação e aplicar

na teoria evolutiva de forma direta, e terá uma teoria perfeita (sem dívida), mas

na verdade ela não terá também premio nenhum. Agora deixo o alerta para você

amigo criacionista que se acha esperto ao ser socialmente na moda das teorias

(fusionando as duas teorias), você na verdade é um burro, pois não ganhará

nada fazendo isso, pois o premio do mundo é para o mundo, e o premio do

reino de Deus é para os filhos do reino de Deus, assim como o que é para viver

para o inferno, pelo inferno deverá viver, e aquele que vive para a vida eterna,

pela vida eterna irá viver.

Estive vendo a pouco tempo um grande criacionista que estava usando dessa

malandragem de burro (fundindo as 2 teorias), ele disse que o universo possui o

tempo que diz a ciência secular (13,7 bilhões de anos) e que se podia fusionar

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essa datação com a bíblia (a bíblia para ele erroneamente era dita como não

possuir datação para a sua existência de acordo com a sua postulação,) logo ele

podia usar a datação atual da teoria evolutiva (13,7 bilhoes de anos) com a teoria

da existência de Deus. Quando ele fez essa burrice, ele anulou as dívidas quanto

a teoria da criação e entrou em acordo com a ciência, mas também anulou o

premio da teoria criacionista, na verdade esse grande criacionista modista ficou

sem o premio da bíblia ao fazer isso, vejamos agora o que o grande Criacionista

da moda acabou de perder.

1º_ Se a bíblia mente quanto a sua datação, podemos crer que a história de Adão

é uma mentira, pois Adão não teria existido, logo Adão não pecou, e se Adão

não pecou, então Jesus Cristo não veio a terra pagar o pecado de Adão, na

verdade pensando assim, Jesus veio a terra perder tempo, e ser crucificado atoa,

pois Adão não existiu, logo Adão não pecou!

2º_ Se você manter se nessa linha de pensamento, com o universo de 13,7

bilhões de anos, você terá que aceitar que seria possível ter ocorrido evolução, e

que teria começado a vida por meio de uma bactéria, logo quem pecou foi a

primeira mutação bacteriológica, pois como a definição de pecado é um erro, e

evolução requer de haver um erro (mutação), a 1º mutação bacteriológica seria a

causa do 1º pecado, logo você terá que aceitar que quando Adão ( o homem)

passou a existir, o pecado já existia a bilhares de anos, e por isso Jesus teria

vindo a terra não para pagar o nosso pecado, mas sim o pecado da 1º bactéria.

3º_Se você aceitar a teoria do universo com 13,7 bilhões de anos, você tem que

aceitar também todas as dívidas e prêmios dessa teoria não criacionista, você

tem que entender que o poder de Deus em fazer o universo e criar o homem

teria que ter ocorrido dentro dessa data de tempo, menos os últimos 4.000 anos

de história da humanidade, logo toda a história até Noé ficará sem sentido, uma

vez um amigo meu ateísta me disse que não haveria como os pinguins virem do

polo norte nadando até a arca de Noé, e é exatamente isso que pessoas que

creem na teoria de 13,7 bilhões de anos vão ter que responder, pois a 4.000 anos

atrás já existiria o polo norte e os pinguins na teoria de 13,7 bilhões de anos,

logo como houve tal processo dos pinguins entrarem na Arca de Noé, estou

pegando leve com o assunto, para não ofender demais as pessoas que creem que

é possível tal fuzionamento de teorias, afirmo mais uma vez, é impossível ter as

2 coisas, quem quiser ter a 2 teoria na verdade não terá nenhuma.

Eu poderia ficar dias fazendo exemplos para demonstrar o erro dos meus

amigos Criacionista evolucionistas, mas isso seria dar armas demais para os

evolucionistas, é uma pena que hoje em dia tenha Criacionista que acham estar

vencendo a guerra entre as teorias fusionando as 2 teorias, na verdade eu te

afirmo uma coisa, o diabo está gostando disso, é por isso que ele deixa os caras

criacionistas evolucionistas irem em público e tirarem onda da modinha, pois o

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que esses criacionistas estão fazendo é vestir a roupa da evolução (roupa do

Diabo), e depois saem dizendo, viu, vocês evolucionistas não podem dizer que

Deus não existe, mas na verdade o próprio criacionista da moda já deixou claro

que o Deus que premia com o sacrifício de Cristo não existe. Logo a vitória

atual do criacionismo infelizmente é falsa, eu mesmo já havia comemorado isso

a pouco tempo, inclusive escrevi no livro essa comemoração, mas ela foi um

erro meu, devemos aceitar os prêmios e as dívidas, e só assim poderemos

apresentar alguma verdade.

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80

Contatos:

EMAIL: [email protected]

Blog: criacionismo.spaceblog.com.br

facebook: criacionismo unigranrio

Obs: Para fazer as doações compre a versão

digital do mesmo livro no clube dos autores

procurando pelo nome do livro e do autor, lá

haverá varias versões do mesmo livro con-

tando com doações de diversos valores, sin-

ta-se a vontade em contribuir com o nosso

trabalho, preciso de toda a ajuda para man-

ter a divulgação desse trabalho de forma

gratuita a fim de atingir o maior número de

pessoas possíveis.

Page 81: O quebra cabeça da criação   roberto neves

81

Capitulo 2 – Realidade, programação e a Morte

Acho que quase todas as pessoas tenhem um senso comum de que o

nosso universo é o único universo existente. Temos em nosso meio uma

enorme variedade de estruturas físicas que formam um todo físico bem

definido, ou seja, tudo aquilo que nos cerca se torna o nosso universo

pessoal, quando estamos dentro do ventre materno, só conhecemos as

estruturas do ventre materno, o calor, as sensações, e todos os demais

estímulos que podemos receber do ventre materno, e é nesse ventre, o

mundo que conheceremos até podermos nascer. Quando nascemos para o

mundo externo ao ventre materno, nos deparamos com coisas novas e

diferentes as quais ainda não estávamos familiarizados, são novos estímulos

ao qual o nosso cérebro terá que se familiarizar,e é exatamente isso, cada

um de nós, temos um universo pessoal, que se interage com o universo

pessoal de outras pessoas. E esse universo interativo se chama de universo

real.

Assim como cada um de nós tem seu próprio sonho, e cada sonho é como

um universo próprio dentro da mente de cada pessoa, e se consideramos

que o sonho de cada pessoa é um universo abstrato, e logo não real, então

diremos que o sonho é uma fantasia. Mas como o sonho é uma fantasia do

pensamento, ele então não é real fisicamente, pois o sonho só existe dentro

da mente de cada um de nós. Apesar do fato do sonho só existir na mente

da pessoa que o sonhou, para essa pessoa o sonho na maioria das vezes se

assemelha com a realidade do mundo real, então o sonho se torna uma

realidade durante todo o seu processo, pois enquanto sonhamos esse sonho

é para nós uma manifestação da nossa realidade.

É comum ao homem ou a mulher sonharem com guerras, sexo,ações do

cotidiano,aventuras impossíveis e tudo o mais que está em nossa mente. Em

Page 82: O quebra cabeça da criação   roberto neves

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nosso sonho, tudo tem a capacidade de se torna um universo possível para

nossa mente, eu particularmente em meus sonhos, as vezes tenho a capaci-

dade de voar, na verdade em meus sonhos, eu posso flutuar, e por varias

vezes, em vários sonhos meus, eu sou capaz de fazer isso.No meu mundo

dos sonhos, a minha capacidade de voar é real, e logo para mim durante

todo o sonho essa ação é real.

Agora vem a questão, se o sonho é real para nossa mente enquanto o

sonhamos, então sabemos que o sonho de uma forma ou outra afeta o

nosso pensamento, na verdade o sonho é como uma mistura de ideias

processadas durante um descanso, é como se cérebro estivesse funcionado

para nos manter vivos mesmo quando estamos em repouso.

Mas se o sonho é só uma fantasia, então por que ele é tão real?

A realidade está em torno da área da mente de cada pessoa, entenda que

a visão de cada um é diferente da visão de outra pessoa, mesmo dentro da

mesma realidade. Se para cada pessoa o mundo é único, então fica a per-

gunta, então não a realidade absoluta.

A realidade absoluta está no fato de haver a compartilhação entre os

seres vivos e o universo, e também pelo fato de que cada pessoa possa

interferir no universo de outra pessoa, e ainda sim ter o seu próprio univer-

so pessoal

O mundo sem cores.

EX: para uma pessoa cega desde seu nascimento ,a imagem de todas as

cores para ela será sempre a mesma, pois as cores são para ela impossíveis

de serem vistas, a pessoa cega tem uma interpretação do universo diferente

da pessoa que tem uma visão completa. Assim vemos que cada um dos

nossos sentidos interfere na percepção do nosso meio, e logo os sentidos

são responsáveis pela percepção do meio físico ao qual chamamos de vida.

Os cinco sentidos físicos

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• Pelo tato –Sentimos os objetos, sentimos o calor ou frio.

• Pela audição – captamos e ouvimos os sons.

• Pela visão – Vemos as pessoas, observamos contornos, as formas, cores

e muitos outros detalhes.

• Pelo olfato – identificamos os cheiros ou os odores.

• Pelo paladar – sentimos os sabores.

Cada um desses sentidos forma a nossa interação com o universo físico, e

assim cada um deles nos dá a real noção da realidade, quando temos uma

alteração em um desses sentidos a nossa percepção da realidade também é

alterada, pois a nossa realidade está condicionada a cada um desses 5

sentidos.

Hume e Kant debate sobre a formação da realidade.

Hume defende a ideia de que a apreensão da realidade externa ao homem

forma a base necessária para o conhecimento, colocando como foco a

experiência. Tudo o que o homem pode conhecer se classifica em impres-

sões e ideias; as impressões são dados fornecidos pelos sentidos e as ideias,

por sua vez, são produzidas pelo entendimento a partir da experiência

(HUME, p. 34, 2003), em contrapartida Kant afirma que a experiência dos

sentidos é moldada pela mente a fim de darmos a elas uma razão pessoal,

com isso ajustamos o conhecimento das coisas a nós, ao nosso conhecimen-

to, para possibilitarmos a condição do conhecimento a priori. Então, para

dar conta disso, estabeleceu as formas a priori da sensibilidade, universais e

necessárias. Segundo Kant (apud PASCAL, 2003), seriam duas as fontes de

conhecimento: a Sensibilidade e o Entendimento. Pela Sensibilidade sentirí-

amos os objetos, com as intuições dos sentidos, os apreenderíamos dentro

do espaço e tempo, de modo que: “Todos os fenômenos concordam pois

necessariamente com está condição formal da sensibilidade, porque é só

por ela que podem aparecer, isto é, ser intuídos e dados empiricamente”

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(KANT apud PASCAL, 2003, p. 67). Note-se que para Kant, o espaço e o

tempo seriam formas de sentir, ou seja, seriam esses elementos que, a

priori, organizariam e estruturariam as sensações. O Entendimento sintetiza-

ria todas essas intuições advindas da Sensibilidade e as transformariam em

conceitos, pois é uma faculdade que lida com os conceitos da natureza,

permitindo o conhecimento a priori e teórico. Assim, a ordenação das coisas

não se daria por elas próprias, pois a intuição das coisas chegaria de forma

desordenada por intermédio dos sentidos, sendo em nós, por meio das

faculdades inerentes ao espírito, ordenadas, se constituindo dessa forma o

conhecimento.

Biografia de Hume

David Hume (1711-1776) foi um filósofo e ensaísta inglês. Foi grande repre-sentante do empirismo juntamente com John Locke. Sofreu muitas críticas da igreja pelas suas posições, mas influenciou muitos filósofos posteriores

como Kant, só para citar um exemplo.

David Hume nasceu em Edimburgo, na Escócia. Em 1729, ingressou na Universidade de Edimburgo. Em 1734, viajou para a França, onde escreveu três anos depois, o “Tratado da Natureza Humana" e “As Cartas Inglesas”. Mas é a publicação do livro “Ensaios Morais e Políticos” que lhe traz algum renome. Em 1751, publica o primeiro volume da “Enciclopédia”. No ano de 1754, surge o primeiro volume da “História da Inglaterra”.

Os livros de Hume foram condenados pela igreja católica, sendo colocados no índice de livros proibidos. Isto aconteceu por que o filósofo acreditava que a moralidade humana não era fruto da ordem divina preexistente, mas oriunda da criação humana. Por conta isso, foi acusado de heresia e de ateísmo.Apesar da rejeição da igreja e recusa do mundo acadêmico, Hume foi grande influenciador de filósofos e pensadores como Kant, John Mill, e

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Augusto Conte.David Hume morreu em 1776 e encontra-se sepultado em

Edimburgo.

Kant Biografia.

Immanuel Kant (1724 - 1804) foi um filósofo alemão, considerado um dos

maiores da história e dos mais influentes no ocidente.

Kant veio de família pobre e foi criado no seio da religião protestante. Lecionou geografia e iniciou a carreira universitária ensinando Ciências Naturais. Em 1770, foi nomeado professor catedrático na Universidade de Königsberg.

Kant estabeleceu um sistema filosófico, operando uma resolução entre o racionalismo de Descartes e Leibniz e o empirismo dos filósofos David Hume

e John Locke.

Sua obra, Crítica da Razão Pura,visava colocar todas as questões sob análise racional, sem a confusão que os sentidos poderiam causar para uma conclu-são mais cuidadosa. Tentou, então, resolver o problema do conhecimento racional e empírico, pois não concordava que a experiência sensível era limitada. Kant achava que as verdades universais poderiam ser encontradas

a priori, ou seja, antes de qualquer experiência.

Assim, para Kant, o espírito ou razão modelava e coordenava as sensações, sendo as impressões dos sentidos externos apenas matéria prima para o

conhecimento.

Kant negava que existia uma verdade última ou a natureza íntima das coisas. Por isso, propôs uma espécie de código de conduta humano, surgindo daí, ideias para outra obra famosa, o seu livro A crítica da Razão Prática, que funcionaria como leis éticas que regeriam os seres humanos. A estas leis, deu o nome de Imperativo Categórico.

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Kant passou toda a sua vida na cidade onde nasceu, em Königsberg, onde

levou uma vida metódica e circunspecta.

http://www.e-biografias.net/immanuel_kant/

http://satorilivraria.com/Filosofia/BREVES-CONSIDERACOES-SOBRE-A-CRITICA-DE-KANT-A-HUME

http://www.e-biografias.net/david_hume/

1. Hume, David. Investigação sobre o entendimento humano. Coleção textos filosóficos. Edições 70. Lisboa, Portugal.

Tradução de Morão, Artur.

2. Hume, David. Resumo de um tratado sobre a natureza humana, edição bilíngue. Editora Paraula. Tradução de Gutiérrez,

Rachel e Caio, José Sotero.

3. Kant, Immanuel. Crítica da razão pura. Coleção Os Pensadores. Editora Nova Cultural. São Paulo. Tradução de Rohden,

Valério e Moosburger, Baldur.

4. Kant, Immanuel. Prolegômenos a toda metafísica futura que queira se apresentar como ciência. Coleção Textos

filosóficos. Edições 70. Lisboa, Portugal. Tradução de Morão, Artur.

5. Reale, Giovanni e Antiseri, Dario. História da filosofia. Volume 2- Do Renascimento a Kant. Capítulo XXIII- Kant e a

revirada “crítica” do pensamento ocidental. Editora Paulus. São Paulo.

Criando novos sentidos !

Apesar de só haver 5 sentidos físicos, cada um dos 5 sentidos em con-

junto com a mente que os interpreta, formam o conceito de realidade

pessoal, e essa realidade tende a ser um conjunto de cada sentido.

Exemplo: Veja a maça acima, muito antes de você ler esse texto a sua

mente provavelmente deve ter lhe dito que há 2 maças maduras e frescas e

perfeitamente comestíveis, pois você já viu antes o que é uma maça ( me-

mória visual), e que se você as pude se morder, seriam de consistência

rígida e de sabor doce (memória palativa), na verdade, caso você queira

fechar os olhos e imaginar por um instante você comendo a maça, dá até

para sentir o gosto dela ainda que de e uma forma abstrata, pois a sua

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mente possui registros sobre o significado da maçã em torno dos 5 senti-

dos. Assim todos os seus sentidos já conhecem a maça.

É possível recriar mentalmente o sabor de uma maça sendo comida e

saboreada,até o seu cheiro pode ser reconstituído, pois você já conhece

sobre a realidade da maça, faça esse teste em sua mente, e sinta você

comendo essas duas maças.

Se você fez esse exercício talvez você tenha até ficado com vontade de

comer essa maça, contudo agora te pergunto, existe alguma maça. Em

algum lugar alem de sua mente. A sua resposta é obviamente não; então

veja que a sua mente formou um universo de 5 sentidos abstratos, pois

todas as sensações estavam apenas na sua mente, e logo você criou um

sentido abstrato dentro de sua mente. Apesar desse sentido abstrato poder

ser feito dentro da realidade física, ao qual era só você ir comprar essa maçã

e come-la, ainda assim essa realidade é sempre real para sua mente.

O prévio registro da realidade.

Estudos recentes provam que a realidade de nossas vidas, está direta-

mente relacionada com os nossos registros da mesma. Cada sensação e

estimulo em uma área de nossos 5 sentidos são registrados pelo nosso

cérebro, e o nosso cérebro trabalha com cada registro de forma a agrupá-los

e interpretá-los de forma a nos capacitar para a interação com o meio que

nos cerca.

EX: Quando vamos a um lugar diferente, fazendo um novo percurso, o nosso

cérebro trabalha mais do que quando repetimos um percurso já feito, para

cada nova experiência, necessitamos de uma nova interpretação, e essa

interpretação requer o total uso de nosso cérebro.

Assim o passado, ou seja o registro, é constantemente usado ao fazermos

uma ação, reduzindo com isso a necessidade do cérebro em gerar novas

interpretações, por isso quando repetimos uma ação, a própria noção de

tempo é alterada, pois a ação repetida é realizada pelo cérebro, usado o

registro prévio criado por ele em um passado armazenado dentro do nosso

registro cerebral.

Um bom exemplo de como o nosso cérebro trabalha é o seguinte, talvez

você já tenha olhado para alguém e visto uma pessoa que você conhece, ou

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uma outra coisa familiar que não fosse o real objeto observado, isso aconte-

ce por que o nosso cérebro cria uma interpretação prévia muito rápida, para

que você possa ter uma reação a tempo de executar uma ação, e essa noção

fica mais nítida quando você esta com a visão cansada, e acaba de acordar

de uma viagem, uma vez eu sai do ônibus para a faculdade, e estava com

muito sono, e minha vista estava pesada, ao sair do ônibus, assim que tinha

acordado eu comecei a caminha em direção a escola, e durante a caminha-

da comecei a ver pessoas como se conhecesse todas elas, parecia que eu

estava vendo todas as pessoas como meus parentes e amigos, era uma coisa

tão estranha que eu parei de andar para poder caminhar melhor assim que

eu estivesse menos sonolento, em uns 10 segundo depois eu comecei a ter

uma resposta exata do que eu estava vendo, o que aconteceu é que o meu

cérebro estava interpretando a realidade por si só, logo ele estava preen-

chendo a ausência de informações visuais com informações que eu já possu-

ía, quando eu melhorei do sono a velocidade de reação aos estímulos ficou

melhor e eu passei a ver melhor e a reconhecer melhor os objetos, mas

durante esse tempo as coisas começaram a ser interpretadas de forma a me

da uma realidade aparente dentro do meu prévio registro.

Tudo é uma realidade!

Como vimos desde o começo a realidade tem varias formas de ser

interpretada, e a cada interpretação forma um conceito de realidade pesso-

al. Seu sonho, seus pensamentos e seus sentidos são a sua realidade.

Agora que você já está entendendo sobre realidades, você deve se per-

guntar, e quando a realidade não passa pelos sentidos, então ela não existe?

Realidade invisível!

A realidade invisível é aquela que não se vê, o ar existe mas de uma forma

simples de se dizer não há como o vermos ele no ambiente , pois ele é

invisível ao nossos olhos, contudo temos a sensação de frescor, e podemos

respira-lo, ou seja, ele nos atinge diretamente no sentido do tato, também

pelo olfato e de uma forma indireta pela audição quando o ar toca em

objetos em seu percurso, e com isso faz com que ele emita sons, na verda-

de sem o ar não haveria som em nosso ambiente, pois o ar é o principal

meio de deslocamento do som para o nosso ouvido. Mas talvez se você

tenha uma mente critica, dirá que é possível de se ver o ar, sim , claro há

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como de se ver o ar, mas não de forma simples, pois em geral ele está

invisível.

Realidades invisíveis,e intocáveis,mas reais.

A gravidade é uma realidade invisível,intocável,inaudível, não palativa e

também não olfativa, e por esse motivos só no século XVll ,é que Isaac

Newton foi capaz de trazer esse conceito de força e existência, para a reali-

dade do pensamento humano. Até aquele período se desconhecia o efeito

da gravidade, e até para o próprio Isaac Newton foi difícil de se provar tal

força, uma vez que nenhum de nossos sentidos a pode captar.

Agora te pergunto, se a gravidade não pode ser registrada por nenhum

dos nossos sentidos, e a mesma não possui um corpo aparente, então a

gravidade se torna como um fantasma, um poder, uma coisa abstrata. Na

realidade até mesmo hoje, ainda não temos a exata noção do que é a gravi-

dade, pois existem muitas teoria que a buscam explicar, mas nenhum fato

palpável, devido a mesma força ser invisível,intocável,inaudível, não palati-

va , e também não olfativa, e obviamente indetectável pelos nossos senti-

dos. Como vimos, é difícil de se compreender, e de se provar algo que não

seja registrado pelos sentidos. Ai nasce a questão, mas sabemos que a

gravidade existe em nossa realidade devido a força gravitacional.

Quando se começou a se estudar a gravidade?

Quando Newton observou que os corpos se atraiam entre si e essa atra-

ção faz com que, por exemplo, todos os objetos caiam ao chão, e no chão

permaneçam, a não se que outra força física venham a move-los. Suposta-

mente há uma historia que expressa essa alegoria, a qual diz que Newton

estava debaixo de um pé de maça, e que quando uma maça caiu sobre a

sua cabeça lhe, veio a ideia de que os corpos se atraem mutuamente, pois

não haveria nada alem disso, que pudesse fazer co que a maça caísse.

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Veja abaixa a teoria da gravidade:

Newton explica, "Todos os objetos no Universo atraem todos os outros objetos com uma força direcionada ao longo da linha que passa pelos cen-tros dos dois objetos, e que é proporcional ao produto das suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da separação entre os dois obje-tos.", Newton acabou por publicar a sua, ainda hoje famosa, lei da gravita-

ção universal, no seu Principia Matemático, como:

onde:

F = força gravitacional entre dois objetos

m1 = massa do primeiro objeto

m2 = massa do segundo objeto

r = distância entre os centros de massa dos objeto

G = constante universal da gravitação

A força de atração entre dois objetos é chamada de peso.

Assim começou a se estudar sobre as realidades invisíveis,e intocá-

veis,mas contudo reais, e só a partir daí e devido a essa nova realidade a

ciência já não era, e nem poderia ser nunca mais a mesma.

O invisível e o intocável podem existir!

Quando se observou que existia a gravidade foi possível a ciência se ex-

pandir até novos horizontes que até então não se haviam ido, se hoje em

dia não se houvesse descoberto a gravidade, a nossa ciência estaria muito

mais atrasada do que está, pois até hoje, só não avançamos mais em nossos

conhecimentos, devido ao fatos de negarmos as muitas forças que estão ao

nosso meio, que assim como a gravidade, interferem em nossa vida, mas que

por um motivo ou outro não podem ser interagidas pelos nossos sentidos.

Desvendando a realidade.

Page 91: O quebra cabeça da criação   roberto neves

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A partir de agora começaremos a estudar o universo em geral como quem

sempre descobrindo novas realidade, e assim como Newton, iremos ver

novos fenômenos como reais, ainda que muitas vezes os mesmos não possam

ser captados pelos 5 sentidos.

Como a realidade pode ser observada sem passar pelos sentidos?

Se algo exerce uma força sobre uma estrutura, então essa força procede de

algum meio ao qual os nossos sentidos não a podem captar, mas como os

nossos sentidos captam a ação, então se pressupõe que houve uma força que

exerce-se essa ação.

A religião de uma forma geral, deriva desse conceito, se manifestando em

todas as culturas e civilizações da face da terra, contudo a maioria das religi-

ões existentes, estão mais ligada ao físico do que ao abstrato, sendo em geral

as mesmas, manifestações físicas expressas sem conceitos científicos, abor-

dadas com um ar sobrenatural.

Sobrenatural = aquilo que está acima do natural, ou seja, algo que vai alem

do natural, sendo o mesmo não mais natural, e na maioria das vezes está

associado com um poder não explicável de forma física, agindo diretamente

sobre algo fisco.

Ex: na mitologia grega, o deus Zeus fazia raios caírem do céu, Netuno, rei

dos mares, inundava cidades e podia criar fontes de águas em lugares impos-

síveis, até mesmo a morte, a comida, as riquezas e quase tudo mais, estava

ligado aos deuses gregos, assim até o natural, estava ligado ao sobrenatural, o

que para as mesmas pessoas, criava um elo entre os problemas físicos e os

problemas espirituais de forma indistinguível, pois já tudo era sobrenatural e

físico ao mesmo tempo.

Deus Zeus

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Agora a questão está em separar o real sobrenatural do real natural.

Na religião Cristã de origem Judaica, o natural era manifestado com uma separação mais distinguível do que as coisas que eram de origem sobrena-tural, assim, dentro da mesma religião se observa que a realidade tem seus pontos bem definidos entre natural e sobrenatural. E logo tem como se

separar o natural do sobrenatural, e chamar o sobrenatural de milagres.

Milagres= Um milagre ou miráculo (do latim miraculum, do verbo mirare, "maravilhar-se") é um fato dito extraordinário que não possui uma explica-ção científica. Para os crentes, sua realização é atribuída à onipotência divina, é considerado como um ato de intervenção de Deus (ou de deuses) no curso normal dos acontecimento.

"wikipedia”

Se separarmos fatos milagrosos, de fatos naturais, então criamos uma linha de raciocínio mais objetivo, pois podemos ver que a própria gravidade não precisa ser um milagre para existir, pois apesar do fato da mesma ter uma complexa e invisível forma de funcionamento, ela ainda sim é uma força natural, junto com o eletromagnetismo, Força nuclear fraca e a força

forte que são ambas invisíveis.

Recapitulando:

Sempre é necessário se separar as realidades, e o que está dentro de cada uma das realidades, para assim, podermos entender do que estamos estudando com mais clareza. Para podermos com isso definirmos bem os pontos de vista observados. Esse conceito é a única forma de nos separar-mos e protegermos as nossas mentes do perigo da loucura da imaginação fantasiosa, sem perdemos a capacidade de pensarmos em novas coisas.

A ferramenta

Toda obra requer ferramentas e materiais para se trabalhar, apesar de

Deus não ter construído o universo usando ferramentas humanas, tipo

pá,martelo, picareta,foice, régua etc. ele usou suas próprias ferramentas

inteligente, e materiais também inteligentes, pois Deus aplica inteligência

em todo o seu trabalho, logo todo seu trabalho se torna uma obra inteligen-

te. E é claro que coisas que possuem inteligência, são mais úteis do que as

Page 93: O quebra cabeça da criação   roberto neves

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que requerem constante administração. Assim começa Deus a projetar o

seu maior projeto, que é o projeto da vida.

Antes de Deus construir o 1° universo, ele projetou esse universo com

uma maquete, como sendo Deus um construtor,ele ordena, esquadrinha e

controla tudo da forma que ele queira, e para construir tudo, ele usou de si

mesmo uma espécie de código matemático consciente pra equacionar toda

as formas de vidas deste 1°, e também do 2° universo( o nosso), e parte por

parte, conforme a sua vontade foi sendo tudo feito pela sua pala-

vra”vontade”.

Esse código matemático vivo e inteligente funciona como um programa de

computador em sua estrutura interna, sem uma interface. Ele mostra ape-

nas as funções de vida de forma sensível como sentimentos, emoções, ações

e pensamentos. Essa estrutura de código gerou o primeiro universo e seus

primeiros habitantes, os “anjos”, os quais dentro dessa 1° estrutura, Deus

pode se manifestar aos seres por ele criado ,“anjos e outras formas imater i-

ais ou submateriais de vida”.

A imatéria é a mais poderosa ferramenta existente no universo, a qual só

Deus possui controle, ela é antecedente a toda criação, e por meio dela,

através de Deus, tudo foi feito como hoje em dia está.

imatéria (i=não //matéria = existente de forma física).

“Todo o 1°e também o 2°universo é completamente feito por imatéria,

contudo toda submatéria do 1° universo possui dentro de si uma imatéria

que controla essa submatéria, assim como todo 2° universo possui matéria e

submatéria controlada por imatéria.”

Ela é Ciência maior. A qual Deus, dá com o nome de “SABEDORIA”, e ele a

usou, e a usa para controlar tudo através da sua onisciência,onipotência,

onipresença.

Page 94: O quebra cabeça da criação   roberto neves

94

Vejamos abaixo atentamente a descrição da palavra sabedoria descrita

por Salomão, ele declara uma sabedoria que age diferente do nosso concei-

to da palavra saber, observe que a palavra sabedoria aparenta ter consciên-

cia e vida própria, e é usada como um substantivo, dando a noção de uma

pessoa, e a mesma se mostra como interlocutora do dialogo, ‘é a sabedoria

quem esta falando” de forma viva e consciente e estando em vários lugares,

também é dita como sendo uma primazia, antecedendo a criação dos uni-

versos e se igualando a eternidade de Deus.

Olhe atentamente as suas funções, o modo e o valor que o texto a dá,

então a partir daí você verá que a perfeitamente que a sabedoria é um

diferencial da criação dos universos e da vida que há dentro deles.

PROVÉRBIOS DE SALOMÃO 8

“Porque melhor é a sabedoria do que os rubis; e, de tudo o que se deseja, nada se

pode comparar com ela.

Eu, a sabedoria, habito com a prudência, e acho a ciência dos conselhos.

O temor do Senhor é aborrecer o mal: a soberba, e a arrogância, e o mau caminho, e a

boca perversa, aborreço.

Meu é o conselho e a verdadeira sabedoria: eu sou o entendimento, minha é a fortale-

za.

Por mim, reinam os reis e os príncipes ordenam justiça.

Por mim, governam os príncipes e os nobres; sim, todos os juízes da terra.

Eu amo aos que me amam, e os que de madrugada me buscam me acharão.

Riquezas e honras estão comigo; sim, riquezas duráveis e justiça.

Melhor é o meu fruto do que o ouro, sim, do que o ouro refinado; e as minhas novida-

des melhores do que a prata escolhida.

Faço andar pelo caminho da justiça, no meio das veredas do juízo.

Para fazer herdar bens permanentes aos que me amam, e encher os seus tesouros.

Page 95: O quebra cabeça da criação   roberto neves

95

A Sabedoria existe desde a eternidade

O Senhor me possuiu no princípio dos seus caminhos, e antes das suas obras mais

antigas.

Desde a eternidade fui ungida, desde o princípio, antes do começo da terra.

Antes de haver abismos, fui gerada, e antes de haver fontes carregadas de águas.

Antes que os montes fossem firmados, antes dos outeiros, eu fui gerada.

Ainda ele não tinha feito a terra, nem os campos, nem sequer o princípio do pó do

mundo.

Quando Ele preparava os céus, aí estava eu; quando compassava ao redor a face do

abismo;

Quando firmava as nuvens de cima, quando fortificava as fontes do abismo;

Quando punha ao mar o seu termo, para que as águas não trespassassem o seu man-

do; quando compunha os fundamentos da terra;

Então eu estava com ele e era seu aluno: e era cada dia as suas delícias, folgando

perante ele em todo o tempo;

Folgando no seu mundo habitável, e achando as minhas delícias com os filhos dos

homens.

Agora, pois, filhos, ouvi-me, porque bem-aventurados serão os que guardarem os meus

caminhos.

Ouvi a correção, não a rejeiteis, e sede sábios.

Bem-aventurado o homem que me dá ouvidos, velando às minhas portas cada dia,

esperando às ombreiras da minha entrada.

Porque o que me achar achará a vida, e alcançará favor do Senhor.

Mas o que pecar contra mim violentará a sua própria alma: todos os que me aborrece-

rem amam a morte.”

Os elos.

Page 96: O quebra cabeça da criação   roberto neves

96

Então vemos que há uma ligação do invisível com as coisas visíveis, e uma

consciência incorpórea compartilhando seus pensamentos com coisas

corpóreas, essa estrutura de vida criadora para mim, se assemelha com a

manifestação do Espírito Santo, pois as duas possuem ação parecida em

vários sentidos.

1°- Ela é eterna, e está desde o princípio (alfa), também possui eternidade e

imortalidade assim como Deus, e também é ungida (separado).

“O Senhor me possuiu no princípio dos seus caminhos, e antes das suas obras mais

antigas.

Desde a eternidade fui ungida, desde o princípio, antes do começo da terra.” Provérbio

8-12e13

2°- capacidade de se comunicar e compreender a vida, se manifestando

como um ser vivo com sentimentos e emoções latentes, demonstrando uma

relação com Deus em perfeita comunhão. Estando também presente entre

os homens, e com os homens interagindo junto com Deus.

“ Então eu estava com ele e era seu aluno: e era cada dia as suas delícias, folgando

perante ele em todo o tempo;

Folgando no seu mundo habitável, e achando as minhas delícias com os filhos dos

homens.

Agora, pois, filhos, ouvi-me, porque bem-aventurados serão os que guardarem os meus

caminhos.”provérbios 8-21 ao 23.

3° -tendo autoridade Divina, e superioridade intelectual nata, possuindo em

si o saber da vida, e estando em Deus da mesma forma que o Espírito Santo,

não havendo em si falha, e por isso sendo uma referência entre Deus e os

homens, pois a quem ela possuir também possuirá o favor Deus.

Então fica aquela “?”. Será que a sabedoria é o Espírito Santo?

Page 97: O quebra cabeça da criação   roberto neves

97

Se for então,faz sentido que está escrito sobre não haver perdão contra

quem blasfema contra o Espírito Santo.

“Na verdade, vos digo que todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e

toda a sorte de blasfêmias, com que blasfemarem;

Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas

será réu do eterno juízo.”Marcos 3-28 e 29

Pois a blasfêmia contra o Espírito Santo é como dizer contra si mesmo,pois é

a sabedoria que da forma e vida, sendo a Sabedoria a vida e a forma, logo

ela é nossa forma e existência. Assim não há perdão contra blasfêmia contra

o Espírito, pois Espírito é a nossa própria vida, que nos dá consciência e

forma.

A diferença entre o 1°e o 2° universo.

No 1° universo só existe imatéria e sub-matéria, já no 2° universo temos

imatéria, sub-matéria e matéria.

A imatéria não é possível de ser tocada ou sentida, pois ela não é um

corpo material ou sub-material, contudo dentro de toda sub- matéria e

matéria existe uma imatéria que a controla, assim como um programa de

computador controla o hardware, a imatéria controla a sub-matéria e a

matéria.

Para especificar a imatéria estudada, iremos defini-La como (imatéria de

controle sub-material e material ou ICSM)

A ICSM é responsável pelo controle de toda sub matéria e matéria do

nosso universo presente, e é a ligação do nosso tempo com os 3 tempos do

universo . que é passado, presente e futuro.

Pra que existe a ICSM ?

Para criar, controlar,moldar, remodelar e temporizar toda vida da sub-

matéria e matéria dos universos. Ela é o Código de toda a vida material e

Page 98: O quebra cabeça da criação   roberto neves

98

sub-material do universo, pois em cada imatéria existe todo o código de

funções de todas as sub-matéria e matérias existentes, assim como sua

função temporal pré definida.

Se não houvesse a ICSM?

Assim como um computador não funciona perfeitamente sem um pro-

grama, sem o ICSM não haveria uma sub-matéria e matéria estável e con-

trolável e temporizável.

Toda a matéria estaria descontrolada,imoldável e destemporizável.

(haveria o caos da matéria e a inexistência da sub-matéria)é o universo

estaria disperso no tempo e no espaço de forma caótica. Para não dizer que

sem ela nada existira alem de Deus.

Calculo.

M=MATERIA

ICSM=IMATERIA CONTROLADORA DE SUBMATERIA E MATÉRIA

F=FUNÇÃO

MO=MOLDE

T=TEMPORIZAÇÃO

//////////////////////////

M=ICSM

M=MO+T no plano fixo

M=(MO+T)∞ NO PLANO TOTAL

ICSM=MO+T NO PLANO FIXO

ICSM=(MO+T)∞ no plano total

Page 99: O quebra cabeça da criação   roberto neves

99

Quando MO não existir o seu valor será zero, e a equação não pode ser

realizada, pois há mesma é inexistente. Pois sem molde não há matéria.

Sub-matéria dentro do universo Material.

A sub-matéria é uma forma intermediaria da matéria exercida pela ima-

téria, a matéria completa possui 4 funções ativas pela imatéria. (contro-

le,molde,temporização,remodelação) e no geral toda matéria básica se

mantém com 3 funções ativas da imatéria constantes que são (contro-

le,molde,temporização), as sub-matérias são matérias que possuem menos

de três funções da imatéria ativa.

Como conclui a existência da sub-matéria:

essa teoria se baseia no fato de não ser necessário haver uma matéria

padrão para que a imatéria possa agir dentro do universo.” Se dentro do

universo existe gravidade para alinhar há órbita dos planetas e equilibrar a

distancia entre eles, e para manter a atmosfera, que por sua vez depende

totalmente da gravidade. Sabendo que há uma linha harmônica de distanci-

amento entre os planetas e satélites, que por sua vez se movem dentro do

universo, e os planetas estão suspensos no nada, se mantendo em orbita

apenas pela força gravitacional, então pensei profundamente sobre isso, e

levando em consideração um estudo atual sobre a existência da matéria

negra (matéria até então supostamente não identificada, a que os cientis-

tas creem que possa existir e ser a mesma uma massa que exerce apenas

força gravitacional entre os planetas, pois há uma interrogação sobre a

massa gravitacional do universo,pois a mesma ainda se procura ser detec-

tada como massa (teoria da gravidade). Ai veio a minha indagação, se existir

a ICSM como eu creio que haja, a matéria atual, é só uma forma de imagem

aparente ICSM. Há ICSM não precisa de usar sempre as suas 4 funções, pois

há mesma pode perfeitamente funcionar com 3 funções (matéria comum) e

até com 2 funções (sub-matérias). Logo a matéria negra seria uma submete-

ria, que explicaria o problema que a ciência tem em compreender sobre a

ação de algo não material, exercendo uma propriedade material.

Page 100: O quebra cabeça da criação   roberto neves

100

Exemplos de sub-matéria :

1-Sub-matéria sem molde((controle e temporização)) é a sub-matéria sem

forma física com controle e temporizada dentro do nosso tempo, a qual é

também a forma padrão de vida do 1° Universo, talvez a massa negra do 2°

universo seja na verdade uma sub-matéria que apenas esteja exercendo

controle gravitacional dentro do nosso tempo. Uma vez que para haver

gravidade não seja necessário forma física de três funções, o que tornaria

desnecessário o calculo de massa para se calcular a força gravitacional do

universo, uma vez que não é só a massa (matéria com molde,tempo e

controle) que agem sobre a gravidade, mas sim também existiria sub-

matérias gravitacionais para gerar o equilíbrio gravitacional. Há também

uma analise sobre isso que o controle e alinhamento entre os planetas seja

mantido não apenas pela massa (força gravitacional entre os corpos) mas

sim por funções da ICSM dentro da massa e fora dela (sub-matéria )

2-Sub-matéria destemporizada ((molde e controle)) é a sub-matéria fora do

tempo presente que possui forma e controle, mas não esta dentro do nosso

tempo, ela agi dentro do rastro temporal e está fixa a tempos não constan-

tes.mas essa sub-matéria pode exercer função em tempo especifico do

tempo, ela existe e deixa de existir dentro do nosso tempo. Sua função esta

relacionada com a não super expansão da massa de forma constante den-

tro do universo e a ações não repetíveis da ICSM.obs.: As sub-matéria tam-

bém são controladas pela ICSM.

Page 101: O quebra cabeça da criação   roberto neves

101

Matéria:

A matéria como já dito é exatamente as estruturas físicas dentro do tempo e

do espaço, a matéria é o que diferencia o nosso universo do universo dos

anjos, nos dando forma e volume e profundidade. Nosso corpo é pura

matéria, o nosso planeta é também pura matéria. Basicamente a matéria é

o único elemento reconhecido pela ciência, e toda a ciência atual devido a

meteria, pode se chamar de ciência materialista, e é a ciência materialista

que rege o universo acadêmico e cientifico.

A cima da matéria:

O limite das estruturas conhecidas se fecham na matéria, contudo ainda

existe um estado acima do material, esse estado não foi visto nem vivencia-

do por nenhum ser criado por Deus, e o mesmo estado estrutural é a heran-

ça aos filhos de Deus resgatados para a eternidade.

Esse novo estado é o ápice de toda criação já planejada por Deus, é um

estado incorruptível, e extremamente deleitoso, e é exatamente nesse

estado, que esta a completa perfeição de todo o propósito de Deus. É nesse

novo estado que chamamos de Paraíso Celestial, onde nenhum olho

viu,nem nenhum pensamento humano pode entender perfeitamente, que é

um novo e perfeito estado incorruptível, preparado desde a fundação do

tempo e do espaço, no qual Deus preparou só para os seus filhos habitarem,

pois somente em um novo céu, e em uma nova terra, estaremos livres das

coisas passadas, pois tudo será feito novo!

Graças ao novo estado da matéria, e também a remissão do pecado em

Cristo, que pelo seu sangue purificou o nosso fôlego da vida,nos dando o

direito a um novo corpo perfeito, moldado a imagem de Cristo, para que

sejamos perfeitos em um novo e perfeito universo.

1.d REFLEXÕES

A vida do 1°universo é possível,pois haver vida inteligente em forma de

sub-matéria é 100% possível, pois há vida não precisa de molde para se

manter viva, seria uma vida em forma de sub-matéria consciente que agiria

Page 102: O quebra cabeça da criação   roberto neves

102

dentro do 1° e 2° universo sem um corpo (molde), contudo a mesma pode

interferir ou não sobre a matéria comum através do controle, ela usaria

apenas as funções (controle e temporização) e a mesma consciência que nos

temos sobre estarmos vivos ela também teria.

Essa forma de vida é possível de existir no nosso meio, e se não ignorar-

mos a cultura religiosa das nações (cristianismo,budismo,confucionismo,

maometismo,judaísmo,candomblé e outras religiões afro e orientais, vere-

mos uma singularidade entre elas a respeito de uma vida invisível dentro do

nosso meio visível”, a um fato interessante quando também algo invisível

(sub-matéria) passar usar uma forma visível (material)e depois se tornar

invisível novamente” esses fatos sempre foram ignorados pela ciência

tradicional e contudo a há bilhares de pessoas que confirmam que essas

formas de vida existam em nosso meio, não vou me prender a cultura

religiosa de forma extensiva, mas também não vou ignora La.

Universo Programado

O universo é extremamente simples em suas estruturação atômica,ele é

fisicamente feito por prótons, nêutrons e elétrons, esses formam os áto-

mos,e a quantidade de prótons define o elemento, 1 próton com um elétron

é o hidrogênio, e assim por diante. Apesar da simplicidade, existem mais de

110 elementos atômicos diferentes em todo universo. Graças ao acumulo

de prótons no núcleo do átomo, com isso vemos todas a s coisas existentes.

Page 103: O quebra cabeça da criação   roberto neves

103

As ciências baseadas em leis naturais estudam os elementos atômicos de

forma minuciosa, cada dia indo mais profundo no conhecimento de como

funciona o átomo, o dividindo em partes menores, e dividindo essas partes

ainda mais, para poder saber o que é exatamente o átomo. Para tal estudo

usamos maquinário de alta sofisticação para podermos entender melhor o

processo com um todo, tanto os físicos como os químicos, trabalham lado a

lado para poderem decifrar a matéria, e assim poderem manipula La de

forma mais útil.

Todos nós estamos presos a realidade provocada pela matéria, essa realida-

de é totalmente imerciva, é a nossa existência aparentemente depende dela

para existirmos, quando estudamos a realidade material profundamente,

ficamos presos em leis universais, as quais a matéria está imposta. Existem

varia leis que definem a matéria e seu comportamento, entre elas está a lei

da gravidade, a 1º e a 2° lei da termodinâmica, as leis de causa e efeito e

assim sucessivamente, essa leis são inter-relacionadas entre si em muitos

aspectos, e as mesma se comportam quase sempre de forma perfeita com

analises matemáticas. Não é a minha intenção neste capitulo descrever as

leis naturais, mas é minha intenção dizer que as leis naturais não são uma

realidade absoluta, que na verdade, tudo apenas parece absoluto.

Nos fomos feitos para percebemos o universo, para isso possuímos sentidos

perceptivos, esses sentidos captam informações e as transferem para a

nossa mentes, na mente, o cérebro interpreta os sentidos e formula a

realidade, E É ESSA A REALIDADE a qual iremos ter de viver. A bíblia trabalha

com uma palavra chamada de CRER, e ela nos ensina a crermos em coisas

que fisicamente não são reais, um exemplo básico da bíblia, é que ela diz

Page 104: O quebra cabeça da criação   roberto neves

104

para crermos em DEUS, Deus fisicamente não existe, e não existe em lugar

nenhum, alem do universo mental da FÉ, e é no crer,somente por MEIO da

fé que encontramos DEUS.

Podemos crer em Deus, e tudo o que ele significa, ou não crermos nele, e

não haver uma razão divina para a nossa existência. Até ai tudo bem para a

maioria das pessoas, mas o fato é simples e complexo ao mesmo tempo, se

Deus existe, ele é principal existência de tudo, e como diz na bíblia, ele deve

ser o foco de nossas vida, o foco de todo o nosso amor, se ele não existe,

não existe uma razão maior, e obviamente nos sobra apenas o aproveitar a

nossa curta passagem de tempo pelo universo.

A bíblia é um livro criacionista, onde há um construtor por trás de toda a

existência, e o DEUS bíblico, é o único criador, e nele está todo o poder para

criar e descriar, em resumo, ele tem poder para tudo e muito mais. Já por

outro lado, se não crermos em DEUS, apenas sabemos que existimos, e fica

se uma enorme pergunta sobre a nossa origem. é obvio que um ateu, não

quer aceitar esse vazio, e busca uma forma sábia de preenche-lo, em nossa

sábia sociedade, ideias ateísta são muito vastas e fortes, e entre elas exis-

tem regras, que é .

1°- não há DEUS.

2º-nada pode ser dito para que leve o pensamento cientifico a um constru-

tor, ou Deus.

3°-não há inteligência nas leis naturais, para que a mesma tenha gerado a

vida de forma proposital.

4°-nenhuma ideia lançada, é cientifica, caso seja mencionado um idealizador

para ela que não venha das leis irracionais da natureza, ou seja, as três

primeiras regras são absolutas.

5º- não há propósito para a vida alem de viver, simplesmente existimos, e

iremos morrer.

6°-Não se pode buscar o metafísico, para se explicar o estado físico, o esta-

do físico é o principio de tudo.

7°- A mente que acredita em DEUS é fraca e debilitada de razão, pois Deus

não existe, e se não existe, é um estado irracional pensar em sua existência.

Page 105: O quebra cabeça da criação   roberto neves

105

e obviamente, a mente crédula se torna uma mente voltada para a irracio-

nalidade.

8º -o único foco do seguidor do ateísmo é a negação da existência de Deus,

e o mesmo deve expurgar de si qualquer ideia contraria a isso, uma vez feito

isso, deve confessar em publico sua razão ateísta de forma racional.

9º- qualquer fato físico que venha a provar a existência de um DEUS, deve-

se descartado o fato físico como real, e ignorar a própria realidade por trás

desse fato, aquele que pregar essa realidade factual, deve ser severamente

afastado do meio ateu, e não é um cientista.

10º-A irracionalidade é racional, uma vez que a mesma apoie as 9 demais

vertentes acima, sendo assim a mesma racional, pois está moldada nas 9

regras acima, e deve se ser ensinado a irracionalidade com todas as demais

ferramentas da razão. A não existência de Deus para um ateu é o seu pró-

prio DEUS.

Sabendo disso, qualquer pessoa que crer em DEUS, não deve usar as ferra-

mentas ateísta, pois as mesmas estão embebedadas na expurgação da

existência de Deus. O foco da ciência criacional não deve ser o mesmo foco

da ciência ateia, os meios científicos também não irão se cruzar de forma

positiva entre ambas a todo o tempo, pelo contrario, o NÃO DEUS, não

divide seu espaço com DEUS, obviamente, ideais criacionistas devem buscar

seus próprios apoios.

1°-A primeira regra absoluta do criacionismo é que DEUS existe, e ele é

poder.

2°-qualquer ideia que desmereça esse poder deve ser vista como vinda de

fonte inimiga.

3°-deve-se compreender a realidade com base no poder de Deus, e atribuir

a Deus os fatos da realidade presente.

4°- nenhum fato real é ruim, e nenhuma verdade física deve ser negada,

mas a realidade esta sujeita a vontade de Deus, assim como a mente daque-

le que prega a criação.

5°-O universo e a vida como um todo, são provas de haver um DEUS criador,

de seu poder, e de seu amor.

Page 106: O quebra cabeça da criação   roberto neves

106

6º-deve se moldar primeiramente a compreensão da realidade com bases

únicas no poder de Deus, e somente depois buscar na análises da realidade

razões extras.

7°- não existe impossíveis para Deus devido ao seu poder,

8°-os parâmetros da existência de DEUS, NÃO SÃO OS MESMOS PARAME-

TROS da NOSSA existência.

9º devemos buscar em Deus sabedoria maior, DEUS É PAI, ele pode nos

ensinar tudo o quisermos saber.

10°Precisa se de fé, pois sem fé impossível agradar a Deus.

11°-a fé deve se ser construída na verdade, pois Deus é a verdade, assim

toda verdade é boa diante de DEUS.

12°-O PODER DE DEUS não deve ser uma muleta criada para a ignorância

por meio de uma fé cega e irracional, mas sim o veiculo que leva a mente a

caminhos melhores em conformidade com a realidade.

13°- não devemos ter medo de erramos em nossa busca pelo conhecimento,

pois errar é perdoável, mas a covardia do medo deve ser vista como um mal

a ser vencido.

O universo programado segue uma linha de raciocínio diferente da de um

universo ocasional, sem propósito e sem uma arquitetura programada.

quando olhamos para a arte, vemos as mesmas razões que permeiam a

existência sendo colocadas lado a lado. Se pegarmos um pincel, e começar-

mos a passar o pincel sobre uma tela, certamente estaremos desenhando, o

desenho feito a tinta na tela é uma ação que pode ser vista por dois ângulos

diferentes.

1°- Se passarmos o pincel de olho fechado, com movimentos intercalados,

sem um propósito especifico, tentando apenas rabiscas o quadro, sabemos

que no final do processo teremos um rabisco, nada mais ou nada a menos

do que um grande rabisco.

2°- se pagarmos as mesmas tintas, e dermos ela a Leonardo Da Vince, as

mesmas tintas, e a mesma tela, e pedirmos que ele as pinte de olhos aberto,

Page 107: O quebra cabeça da criação   roberto neves

107

ele poderá pintar uma obra clássica da pintura chamada de Mona Lisa, a

Mona Lisa é fruto de uma ação programada.

Com isso podemos saber que a ação involuntária, feita por rabiscos de tintas

não formará uma obra de arte como Mona lisa, mas sabemos também, que

a obra da Mona lisa não passa de um monte de rabiscos ordenados. logo

sabemos de forma simples que atos ordenados produzem ação ordenada, e

atos desordenados produzem ação desordenada.

Uma ação ordenada tem um efeito diferente da ação desordenada, por isto

sei que o universo, e também toda a vida, são um ato ordenado, feito por

um especialista, pois assim se demonstra a arte da vida e do universo, tudo

é extremamente ordenado, tudo se parece como uma obra de arte feita por

um grande pintor.

O universo em si só é muito mais complexo do que uma bela pintura, e

obviamente, maior é o pintor do que a tela e o pincel, pois tanto a tela , o

pincel e a tinta, são apenas instrumentos importantes usados pelo pintor, e

não são elas capazes de produzirem nada, sem as mãos do pintor, se conti-

nuar por essa linha de raciocínio, posso dizer que sem Deus não há universo,

assim como sem pintor não há pintura. pois é essa a ação mínima necessária

para se explicar do por que Deus existe, tudo esta baseado na ordem, a

ordem é a grande resposta sobre a existência de Deus, é que a ordem ob-

servada, é um fato incontestável para se provar a existência de Deus, mas

para muitas pessoas, isso não é o suficiente, pois eles veem que a pintura da

Mona Lisa, pode sim existir se houver muitos quadros, e muitos rabiscos

sendo feito, em certo momento com essa ações, surgirá uma Mona lisa.

“Mona Lisa Del Giocondo 1503–1506 é a mais notável e conhecida obra de

Leonardo da Vinci, um dos mais eminentes homens do Renascimento italia-

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108

no, esta exposta no Museu do Louvre”

Toda a ciência tem que se basear em algo que possa ser provado, algo que

possa ser medido, algo realmente aplicado a uma experiência. Eu posso lhe

dizer sem duvida nenhuma que um universo programado já foi feito de

forma bem sucedida pelas mãos humanas mais de 5.000 vezes, e todas

essas 5.000 experiências bem sucedidas foram catalogadas, e utilizadas por

bilhares de pessoas ao redor do mundo.

Eu estou falando de simulação da realidade, podemos simular a realidade,

na verdade não só podemos simular a realidade, como também criarmos

novas realidades tridimensionais, podemos criar realidades bidimensionais,

e até mesmo realidades algorítmicas. todas essas experiência foram feitas

pela mão humanas de forma bem sucedida. e com base em experiências

comprováveis pela ciência, e aplicadas as pessoas de forma ampla e acessí-

vel, irei provar que o universo pode ser criado.

nos meados dos anos 60 foi criado o protótipo do 1° vídeo game, que

poucos anos mais tarde, através de uma empresa pequena chamada Odys-

sey, lançaria o aparelho em 1972, mais tarde a Atari, ganharia o mundo um

produto chamado de tele-jogo, e pouco mais tarde, um vídeo game ainda

mais útil chamado chamado de Atari. depois desse vídeo game surgiu o

Nintendo, máster system, Super Nintendo,Mega Driver, e o Neo-Geo,esse

período foi a era do 2D ( 2 dimensões ), essa era durou em torno de 20 anos,

nos meados dos anos 90, surgiu a era 3d, e o aparelho que a divulgou foi o

Play Station 1, logo a seguir apareceu o PS2, PS3, e o PS4, estamos a aproxi-

madamente a 20 anos usando uma geração de ambientação 3D ( 3 dimen-

sões), não citei o Xbox, Xbox 360,Xbox one, nem o Sega Saturno, Dreancast,

Nintendo 64, game cube, Nintendo Wii, e o Wii’u, ambos de empresas rivais

que também participam, ou participaram de forma considerável do mercado

3D, na verdade, o 1° vídeo game a rodar Cd foi o Sega Cd, e o primeiro a

rodar bastantes games em 3d, foi o 3DO, ambos aparelhos foram mal suce-

didos no mercado, algumas empresas faliram nesse processo, ou se uniram

a outras maiores.

O fato é, temos mais de 40 anos de experiência em construção bem sucedi-

da de universos simulados, inclusive, os próprios computadores também

possuem bastantes programas de universos calculados. Assim posso dizer

que estou falando de algo que todos podemos comprovar, pois quem nunca

viu ou jogou um jogo de simulação programada.

Page 109: O quebra cabeça da criação   roberto neves

109

O universo é programado assim como um jogo, só que não é uma simulação,

pois não estamos em uma matrix, mas nem por isso, posso deixar de dizer

que o universo é programado. existe uma diferença entre simulação, e

realidade, a realidade é única, intransferível, e fatídica, ela não é simulativa,

a realidade chamamos de vida, já a simulação, ela não é real do ponto de

vista teorico, e pode ser revivida, ou reprisada. de acordo com o jogo e o

jogador.

A simulação do universo será a nossa base de analise a partir desse ponto,

espero que entendam que uma simulação só é capaz de acontecer graças a

inteligência humana em criar essa realidade programada. Sem a ação

humana, não existiria realidade programada. Antes de falarmos de realidade

programada falaremos sobre métodos científicos.

Método cientifico

A palavra método vem do grego méthodos, que quer dizer “caminho para

chegar a um fim”. O método científico é definido como um conjunto de

regras básicas para desenvolver uma experiência a fim de produzir novo

Page 110: O quebra cabeça da criação   roberto neves

110

conhecimento, bem como corrigir e integrar conhecimentos pré-existentes.

Elemento químico é toda substância que não pode ser

decomposta em substâncias mais simples, ou seja,

está em seu estado fundamental. Essa definição foi dada por Boyle e se fundamenta na realização de experi-

mentos e na interpretação de resultados. Esse processo ocorre para todas as

leis já propostas até hoje, veja o que é preciso fazer para uma teoria ser aceita

no mundo científico:

Observação

Não é preciso ser um cientista para ter este hábito: o de observar, todos nós

fazemos isso o tempo inteiro. Uma observação pode ser feita a olho nu

(simples) ou pode exigir a utilização de instrumentos mais avançados. Mas a

diferença ao se estudar Ciências, é que as observações precisam ser precisas e

cuidadosas, nos mínimos detalhes.

Hipótese

É uma possível explicação para um fenômeno e também deve ser testada por

um grande número de experimentos. Primeiramente, o pesquisador deve

propor ideias lógicas ou suposições para explicar certos fenômenos e obser-

vações, e então desenvolver experimentos que testem essas hipóteses. Se

confirmadas, as hipóteses podem gerar leis e teorias.

Lei

Depois de constatado um fenômeno você poderá descrevê-lo em forma de

enunciado, mas uma lei só pode ser formulada após certa quantidade de

observações semelhantes. Uma lei tem a característica de descrever eventos

que se manifestam de maneira invariável e uniforme.

Teoria

Depois que a hipótese é testada por vários experimentos, ela pode dar origem

a uma teoria ou modelo. Ex: Modelo atômico de Dalton, Teoria de Lavoisier.

Page 111: O quebra cabeça da criação   roberto neves

111

A teoria deve responder não só às questões iniciais e as que surgirem durante

seu fundamento, mas deve permitir previsões sobre futuros experimentos que

podem vir a modificá-la.

Sendo assim, a teoria pode ser definida como sendo um modelo científico

criado por meio de experimentos.

Em suma, o Método Científico consiste em estudar um fenômeno da maneira

mais racional possível, de modo a evitar enganos, sempre buscando evidên-

cias e provas para as ideias, conclusões e afirmações. É um conjunto de

abordagens, técnicas e processos para formular e resolver problemas na

aquisição do conhecimento.

Por Líria Alves

http://www.brasilescola.com/quimica/metodo-cientifico.html

Universo programado Vs Universo não programado

1° O universo programado possui uma programação, já o não programado

não possui programação.

2° Em um universo programado, deve se obrigatoriamente haver um ou mais

programadores, ele não é compatível com ações aleatórias, e está sujeito as

ordens de seu programador. O não programado, não há um programador ao

qual o constituiu, e o mesmo não pode atribuir a um agente externo com

consciência a sua origem, simplesmente em um ponto do tempo e do espaço

alguma coisa iniciou a existência da matéria, e esse ato inconsciente desenca-

deou todos os demais fatos que iriam formar a vida.

Page 112: O quebra cabeça da criação   roberto neves

112

3° o universo programado se baseia em ações determinativas e contingentes,

tanto a vida, como a matéria e todas as coisas que hoje existentes , certamen-

te foram criadas, ou pelo Programador, ou por ações de sua programação em

decorrer do processo, nada surge sem a ação permissiva do programador,

todos os fatos estão limitados a programação. No universo não programado,

as ações posteriores ao desconhecido começo de tudo (matéria do Big

Bang)são o fato determinante da existência, as ações interativas dessa maté-

ria, ao longo do tempo promovem uma infinidade de ações que culminaram

na nossa existência, ainda que de maneira geral as ações contingentes em sua

maior parte não podem ser cientificamente explicadas sem causa ou efeito

programado,principalmente as complexas estruturações não podem ser

corretamente apresentadas por um sistema irracional e sem propósito.

4° O universo programado tem que ser analisado com base em ações progra-

madas, todo o universo programado se comporta com precisão especifica, ele

este fatidicamente vinculado ao seu projeto inicial, e uma vez em ação esse

processo, apenas o seu programador pode alterar as ações. Os conhecimentos

dos efeitos da programação estão contido em parte em um estudo humano

chamado de ciências naturais. O universo não programado, as leis naturais

são o fim de todos os processos em si mesmo, ( as leis naturais são o próprio

Deus).

5° O universo programado tem seu inicio impossível de ser medido por (leis

naturais), as leis naturais são apenas um dos atos calculados pela ação da

programação, e as leis naturais não podem produzir a programação, pois as

leis estão inseridas no programa, e o programa não é as leis naturais. Assim

sendo, a programação cria as leis naturais, mas as leis naturais não criam a

programação. No universo não programado as leis naturais regem todo a

existência, e são ela a única fonte de existência.

6º no universo programado há mais de uma forma de consciência e existên-

cia, no não programado, só se conhece a nossa forma material, e nada alem

disso.

7°No universo programado, as medidas das leis naturais não podem definir o

tempo de existência do mesmo universo, assim o universo possui um tempo

determinado pelo programador, e as analises da programação das leis natu-

rais, não podem determinar o tempo de origem desse mesmo universo, assim

a física está impossibilitada de medir o tempo e espaço do mesmo universo,

pois as leis foram programadas, assim como todo o processo foi igualmente

programado, por esse fato, toda a analise com base na física tende ao total

erro com relação a medição do tempo de um universo programado . No

universo não programado, as leis naturais são exatas e adequadas para medi-

rem o universo e sua datação, pois todo o processo é derivado da mesma lei,

todo o processo pode ser investigado com base em métodos científicos em

relação as leis naturais.

Page 113: O quebra cabeça da criação   roberto neves

113

Camadas de construção da programação.

“Porque é mandamento sobre mandamento, mandamento sobre mandamento,

regra sobre regra, regra sobre regra: um pouco aqui, um pouco ali.” Isaías 28-10

Todo mundo já jogou um jogo de vídeo game ou computador, nos jogos os

programadores usam linguagens básicas de programação como c++, Pascual,

Java , e dentro dessas linguagens usam ferramentas gráficas como open gol

ou directx, usando essas ferramentas são criados enguines (Plataformas

gráficas de construção de jogos) como a enguine Unreal, frostbite, rage,

doom,source etc. Alem das enguines gráficas ,se usa em conjunto enguines

de física como havok ou Ageia, dentro dessas estruturas gráficas e físicas

são construído os games, não posso deixar de dizer que o som também possui

um acabamento especial separado.

Um bom game geralmente é feito por uma equipe com mais de 50 membros,

cada membro possui funções especificas a qual ele ira executar, geralmente

no fim dos games, vemos na parte de créditos o nome dessa equipe e sua

função aplicada, a lista dos bons games costuma ser muito grande por conter

muitas pessoas por trás da produção de jogos.

Assim vemos que em um simples game, usamos camadas estruturais que dão

suporte ao produto acabado, desde a linguagem de maquina, a programação

em si, há um projeto irredutível, ao qual sem esse projeto, o produto final não

ira funcionar.

Quando pensamos em programação, pensamos em camadas de estruturas,

cada estrutura é uma etapa, na verdade, todos os projetos criativos de alta

complexibilidade são executados em camadas, na construção de um prédio,

de um viaduto, uma usina nuclear, uma fábrica de carro e etc. são ambos

construídos em camadas, o projeto de execução é feito em etapas, e assim

todo o processo é montado parte por parte, todo o processo é interdependente

em sua estrutura básica, havendo muitos fatores irredutíveis a construção das

mesmas estruturas.

Quando vemos camadas estruturais inter-relacionada entre si, sabemos que

estamos tratando de uma estrutura programada, o meio biótico, ao qual

constitui toda biosfera, formam biomas específicos, e todos esses biomas

geram ecossistemas que se integram da mesma forma que projetos programa-

dos já citados, todos os processos observados são interdependentes, assim

sabemos que sem a luz ou água, a vida não existiria, também sabemos que a

vida de um organismo por mais simples que seja, está sujeita a esses e outro

fatores essenciais a existência da vida, logo sem uma programação precisa

que gere as mínimas condições de vida, a vida não existiria, esse é um dos

pontos necessários para estruturas complexas funcionarem, todas as estrutu-

Page 114: O quebra cabeça da criação   roberto neves

114

ras complexas precisam de uma programação de suporte, e essas programa-

ção gera as condições mínimas para sustentarem a vida.

Em um sistema especifico de programação, aplica se uma estrutura específi-

ca, isso é um processo de seleção por escolha, nada é ocasional durante a

construção, todos os passos irredutíveis ou não são analisados um a um, a fim

de se obter um produto final dentro das características idealizadas.

Até mesmo as leis desse universo são feitas em camadas, assim temos regras

determinadas em camadas a serem executadas.

O universo que entendemos.

“O tabuleiro de xadrez é o mundo; as peças são os fenômenos do

Universo; as regras do jogo são o que chamamos de Leis da

Natureza. O jogador no outro lado está oculto a nós.” Thomas H. Huxley, 1868 mais Conhecido como o buldogue de Darwin.

Essa frase acima foi escrita pelo maior defensor do evolucionismo, e ela não

está errada, em um universo programado, as etapas seguem essa razão menti-

culada, tudo é estruturado, pelo menos é assim que o observamos hoje. A

baixo veremos um artigo que fala sobre universo programado, a diferença

desse conceito abordado pelo artigo, para o objetivo que quero demonstrar, é

que o processo de programação não é aleatória, como já dito antes, todos os

processos são intencionais.

“Já em fins dos anos 60, o alemão Konrad Zuse sugeria que todo o Universo

estaria tendo lugar nas entranhas lógicas de um computador. Zuse não era um

maluco qualquer: ele construiu os primeiros computadores eletromecânicos

programáveis do mundo, desenvolveu a primeira linguagem de computador

de alto-nível, e, entre tantas outras coisas, criou o primeiro programa de

xadrez em um computador. O que não deixa de ser curioso, dada a metáfora

do naturalista do século XIX Thomas Huxley que introduz este artigo.

A sugestão de Zuse fazia referência ao tipo de computador em particular que

estaria ‘rodando’ nosso Universo, denominado autômato celular. O conceito

deste tipo de computador foi criado por outro grande pioneiro, o matemático

húngaro John von Neumann, nos anos 40 – a propósito, como uma base da

ideia de sistemas lógicos que fossem auto-reprodutores e que imitassem

assim a própria vida.

Page 115: O quebra cabeça da criação   roberto neves

115

Tela do programa Life32, baseado no ‘Game of Life’ original de John Con-

way.

Para entender basicamente o que são autômatos celulares, e eles são um tanto

diferentes do computador a que estamos acostumados, começamos com a

metáfora de xadrez de Huxley. Jogue fora as peças, e fique apenas com o

tabuleiro. Cada casa do tabuleiro é uma célula, e cada uma destas células

pode ser branca ou preta. Agora, a cor destas células não depende mais do

padrão monótono e fixo do xadrez, mas pode mudar de acordo com regras

simples implementadas dentro de cada uma delas. Estas regras são executa-

das em todas as células simultaneamente, toda vez que um relógio bate. O

tabuleiro é agora um autômato celular.

Cada célula deste autômato pode, por exemplo, ter o seguinte conjunto de

regras: se houver três células imediatamente vizinhas brancas, ela deve ficar

ou continuar branca. Se houver duas células vizinhas brancas, sua cor não

deve mudar. Se houver menos de duas ou mais de três vizinhas brancas, deve

ficar ou continuar preta. E isso é tudo. Se você leu essas regras, o que deve

ter sido um tanto chato, pelo menos deve ter percebido que elas são muito

simples. Mas a partir delas, executadas em cada célula de nosso autômato,

uma ordem incrível de complexidade pode surgir.

Isso foi demonstrado de forma bela por um programa de computador que se

tornou uma febre nos anos 70: o Game of Life de John Conway. Usando

exatamente as regras descritas acima, cada célula branca estava ‘viva’, e as

pretas, ‘mortas’. Em uma época que hoje já parece remota, onde o tempo dos

computadores era caríssimo, horas e horas foram gastas por pesquisadores

fascinados observando como uma ordem inesperada surgia: quadrados pis-

cando, triângulos andando e flechas zunindo, tudo em padrões complexos

mudando, a cada batida do relógio.

E resulta que mesmo um autômato celular de regras simples como o Game of

Life de Conway pode funcionar como um computador universal: isto é,

representando informação como células brancas ou pretas, e dispondo diver-

sas outras células de forma determinada, este simples jogo de computador

pode em tese simular qualquer computador imaginável, dando seus resultados

como um determinado padrão de células.

A capacidade de computação universal de autômatos celulares simples nos

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116

leva de volta às especulações de que o Universo seja um computador. Essa

especulação fantástica deriva essencialmente de uma suposição: a de que o

Universo seja discreto, em outras palavras, que seja em essência digital.

O mundo pode parecer contínuo, analógico em muitos aspectos: basta olhar

para o arco-íris que parece variar suas cores continuamente. Mas apenas

parece: a luz é composta de partículas discretas chamadas fótons. No mundo

do infinitamente pequeno, regido pelas leis da física quântica, o infinitamente

pequeno pode simplesmente não existir: as ações se dariam em pacotes, de

forma discreta, em quanta. Até mesmo o tempo e o espaço não seriam contí-

nuos: existiria uma quantidade mínima de tempo e espaço passível de ser

medida, e possivelmente, de acontecer em nosso Universo. E um Universo

em que tempo e espaço ocorrem aos pulsos é justamente o universo dos

autômatos celulares. ”

http://www.ceticismoaberto.com/ceticismo/2125/o-universo-matrix

Vemos Claramente que um universo programado dessa maneira iria a cada

momento mudar, todos os sistemas complexos feitos, seriam desfeitos pelo

mesmo sistema, logo em seguida seriam feitos novos sistemas e depois

desfeitos, todos os processos “complexos mudando, a cada batida do reló-

gio.”, logo em um sistema autômato, não provocaria um universo detalhado e

continuo, como já dito antes, estamos em um sistema programado para ações

específicas, em um sistema de ações aleatórias, que são a base das teorias

evolucionistas, seriam exatamente como universos autômatos, assim como no

programa demonstrado, não gerariam um sistema de regras permanente, onde

vários processos complexos existem e se inter-relacionam de forma constan-

te,assim sabemos que por um processo autômato, não criaria nada permanen-

te, alem do mais, a própria teoria da evolução tem problemas racionais ao

aplicar processos de fatores aleatórias a existência de estruturas complexas.

Quando queremos que algo exista e permaneça, estaremos sempre pensando

em ações programadas, assim sei que em um universo programado por um

Deus, onde haja nesse Deus o poder e conhecimento para realizar ações

necessárias, iremos ter a origem da formação de um sistema ordenado e

complexo, onde tudo esta existindo dentro de um plano e controle estabeleci-

do,em um universo em que tudo funcione como uma fábrica de automóveis,

sempre de forma calculada com um propósito final determinado, dentro de

um sistema programado, sabemos que o poder de criação é o limite de todas

as probabilidades possíveis, Deus é o poder de criação, e por ele tudo existe

e permanece.

“Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu.” Salmo 33-09

Vivendo em um universo programado

Page 117: O quebra cabeça da criação   roberto neves

117

Quando estamos jogando jogos de vídeo game, ou qualquer outro jogo de

computador, vemos que os criadores desses jogos gastam muito tempo e

criatividade para desenvolvê-los, assim que acabam de criá-los, entregam os

jogos aos usuários finais que são os consumidores, esses consumidores por

sua vez são os players (jogadores). Os jogadores são o foco final do produto

desenvolvido, são a eles entregue todo o trabalho pronto ou em fase de teste.

Cada jogador possui um inteligência própria (inteligência humana) e em

jogos de multi players (vários jogadores), geralmente a diversão é enriqueci-

da pela capacidade humana de elaborar táticas, estratégias as quais npcs

(personagens controlados por computadores), não podem fazer. Com base

nessa análise o mercado de jogos procura aumentar cada vez mais a interação

humana dentro dos jogos, a fim de fazê-los mais divertidos e vendáveis, com

isso surgem estilos de games como mmorpg, mmofps, mmorts, ambos estilos

de games onde a quantidade de usuários humanos é muito alta, principalmen-

te em mmorpg que possuem mais de 1000 pessoas jogando ao mesmo tempo

em um universo criado Com base nesses dados, sabemos que os games

procuram gerar a imersão da realidade virtual cada vez mais, como não há

ainda como vivermos completamente no mundo virtual, pois sempre usamos

avatares (personagens), sabemos que esse universo é falso, e sabendo que

tudo não passa de um jogo criado, analisamos tudo dessa mesma forma, a

forma que entendemos o universo virtual é a exata medida que o julgamos, e

nosso julgamento nos leva a considerar o universo virtual como falso.

Mas para explicar melhor o processo de observação de universos criados, irei

propor uma analogia sobre um jogo tão perfeito, e tão bem programado que

os npcs (personagens do computador) possuem uma IA (inteligência artifici-

al) idêntica a humana, e assim como os humanos, eles começam a interagir

com esse universo virtual fictício. Ao longo de 300 anos após o lançamento

do jogo, os npcs começam gerar pensamentos complexos quanto a sua ori-

gem, assim como nós fazemos, esses npcs se indagam sobre o tempo de sua

existência, o por que vivem, e o que devem fazer, nesse universo virtual

existe livros de guia, criado pelos desenvolvedores do jogo, aos quais servem

para os npcs como ponto de referência quanto a sua origem e propósito, mas

alguns npcs acham que esses livros escritos pelos programadores está errado,

e não dizem a verdade, eles não creem que foram criados, e começam a

desenvolver métodos de analises (métodos científicos) que provem social-

mente a outros npcs que eles não são fruto de uma programação, mas que

existem nesse universo virtual a muitos anos, e que nenhum programador

existe ou existiu que os tenha posto ali.

Após mais 150 anos elaborando essa linha pensamento, os npcs estão cada

vez mais otimistas quanto a existirem em um universo virtual não programa-

do, e que eles não devem nada a ninguém por estarem ali, o programador do

jogo começa a achar isso uma ofensa, e envia para eles mais informações que

explique a eles que a sua analise esta errada, uma parte dos npcs passa acredi-

tar em um universo antigo, conforme teorias elaborada por outros npcs,

Page 118: O quebra cabeça da criação   roberto neves

118

outros npcs chamados de mente fechada continuam crendo que o universo é

novo e programado, e continuam dizendo que o programador existe e diz a

verdade, os npcs que não creem na existência do programador, dizem que o

programador não passa de um mito, e demonstram publicamente que o

universo é antigo e não criado. Os npcs que não creem no programador

elaboram os seguintes argumentos.

1°_ Todas as medidas físicas do universo são mais antigas do que os 450

anos de existência do programa, para isso eles fazem analises de dados

físicos já criados, e comparam com proporções já elaboradas por eles, assim

por exemplo aos npcs ao olharem para uma estrela, eles calculam a distancia

dessa estrela com relação ao ponto observado, e analisam a velocidade de

passagem da luz por um ponto, por essa analise se cria o exato calculo de ano

luz. Como há estrelas a muitos anos luzes de observação (estrelas com mais

de 100 bilhões de anos luz de distância, eles dizem que o universo tem no

mínimo 130 bilhões de anos de existência, para que toda a luz possa no

mínimo ter existido, e ser vista do ponto de analise onde eles estão.

1°-A primeira coisa que fizeram foi procurar dizer que o manual dos progra-

madores era falso, e a partir daí começaram a desenvolver um método elabo-

rado que pudesse provar que o universo que eles vivem era eterno, a ideia

deles de eternidade é desfeita quando outros npcs observam que o universo

deles teve um começo, e esse começo para eles foi a muito tempo atrás, eles

tenhem a opção de analisar o universo programado através do material de

programação deixado pelos programadores, mas ao invés disso começam a

procurar métodos de analises próprios, e que descartem nesses métodos a

opção de um universo criado, pois a regra básica deles é dizer que esse

universo nunca foi programado .

2°- começam a observar semelhanças entre os npcs com IA avançada (eles) e

com os npcs sem IA avançada, e veem que ambos possuem semelhanças, e a

essas semelhanças começam, a dizer que possuem um ancestral comum, que

na verdade ouve um evolução que levou 50 bilhões de anos até que os NPCS

com IA avançada começassem a existir.

3° - unificam varias linhas de estudos a fim de provar esse fato previamente

proposto.

Após 700 anos após tal ato, os Npcs religiosos, aqueles que criam no pro-

gramador, passam também a crer em um meio termo entre um universo

programado, mas que o mesmo universo tem a existência de bilhares de

anos, esse novos crentes passam a ser vistos como menos burro, pela comu-

nidade de NPCS que não creem no programador.

Page 119: O quebra cabeça da criação   roberto neves

119

4° -1.150 anos após o começo do programa funcionar, 98% dos npcs acredi-

tam em um programa antigo, até o que creem em um programador defendem

a existência física das observações dos npcs que não creem no universo feito

por um programador, uma nova linha de pensamento que começou aos

poucos, se torna forte, pois essa linha de pensamento alimenta o ego egoísta

desenvolvido pela individualização da IA avançada dos npcs, assim os npcs

começam a se por definitivamente como deuses sobre si mesmo.

5°- Uma analise gerada por uma minoria de 2% de npcs que creem em um

programador em um universo programado, são impedidos pelo grupo domi-

nante de divulgarem suas analises que defendem o principio escrito e pro-

gramado desse universo, assim eles são ridicularizados sistematicamente.

6° O programador decide desligar o programa, ele possui salvo todos os

dados de todos os npcs e coisas que já foram criados, escolhe os npcs que

foram fieis a sua autoridade para serem transferido para um novo programa, e

deleta todo o programa, assim só os npcs fieis ao programador continuam

existindo, e tanto os npcs, como toda as estruturas criadas e não salvas pelo

programador são formatadas (apagadas). Desse universo corrompido, só

restou os fieis npcs, tudo o mais foi destruído.

Essa analogia é uma observação direta ao nosso universo atual, ela leva em

conta um sistema criado, e fatos parecidos com a nossa realidade, assim

segue se uma historia diretamente proporcional a nossa dentro de um sistema

programado. O fato de sermos seres extremamente pensantes, nos leva a criar

muitas coisas, e a pensar em muitas coisas, algumas de nossas ideias por

melhor que possam parecer, podem estar nos levando ao mesmo caminho

desses npcs citados acima, pois existe um fato determinante em um universo

programado, que é exatamente a programação, a programação é feita para

gerar uma realidade, e a realidade gerada pela programação não pode medir a

programação, como exemplo usei a distância das estrelas geradas pela criati-

vidade do programador, a noção de distância e tempo, que dentro do progra-

ma eram fatos físicos e absolutos, trouxeram uma analise final de um univer-

so antigo, ao qual por essa analise feita gerava uma comparação exata de

tempo e existência, contudo o fato final de eles existirem a pouco tempo era a

única realidade verdadeira, todas as analises que fizeram por mais bem feitas

que fossem seriam erradas, pois não é possível se medir uma programação

baseando se na física de sua existência, assim sei que os dados obtidos por

analises comparativas do sistema físico que nos é apresentado, não são

medidas reais para determinar o tempo de nossa existência, pois em qual-

quer sistema criado, a realidade física por ele usada não determinará o

tempo de sua existência.

2º capitulo

Page 120: O quebra cabeça da criação   roberto neves

120

(História e religião) os dois caminhos.

Observação: O cristianismo apesar de ser a religião dominante, é a que

talvez a que mais tenha tido influencia de outras culturas e vertentes, entre

essas culturas está a grega, a saxônica vinda de culturas nórdicas e a espírita

cientifica. Ambas e muitas outras destorcem a visão clara apresentada na

bíblia sobre a sua origem

Mesmo dentro do catolicismo, e de muitas igrejas evangélicas, há também a

influência de outras culturas e costumes temporais, as quais mudam a real

interpretação da bíblia sobre suas próprias crenças e verdades.

Devido a esse fato, o único local para se conhecer a cultura Bíblica, é nitida-

mente na bíblia, e somente nela deve se basear o seu entendimento sobre o

Judaísmo e o cristianismo puro.

“E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíss i-

mo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua

mão, por um tempo, e tempos, e metade de um tempo.” Daniel 7-25

Porque só há 2 princípios?

Pelo ponto de vista religioso Judaico e Cristão, foi se feito o homem do pó

da terra, e recebemos de Deus o fôlego da vida. Com esse fôlego somos

seres vivos em um corpo formado da matéria mais abundante da terra, o

carbono, devido a nossa composição física previamente elaborada por Deus

para habitar na biosfera terrestre, estamos presos a mesma forma a qual

estamos formados para viver, a qual chamamos de corpo, e o corpo é a

nossa vida junto com o fôlego de vida que reside em nós.

Page 121: O quebra cabeça da criação   roberto neves

121

Apesar do corpo ser uma limitação, ele também intensifica as nossas sensa-

ções, provavelmente somente os seres físicos tenham obviamente sensa-

ções físicas, e por isso temos em nós o prazer da carne, ao qual é provocado

pelo corpo, e esse prazer junto com nossa consciência é o que nos dá o

prazer físico de viver.

Apesar do prazer físico ter sido criado por Deus, e com isso ser bom para os

homens,e o fato do mesmo ser o mais abundante em nossas vidas, nos

também possuímos o prazer espiritual, o qual reside em nós através do

poder de Deus, e essa segunda forma de sentir prazer é a que nos faz espe-

cial diante de Deus.

Lembre-se que tanto o prazer, como a dor física, são essenciais para a

manutenção da vida dos seres humanos, pois ambos tenham um papel a

serem desempenhado, e por isso estão em nós devidamente colocados por

Deus.

“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em seus

narizes o fôlego da vida: e o homem foi feito alma vivente.” Genesis 2-7

O amor ágape:

O amor ágape ( amor sem reserva)é a forma espiritual mais forte

dentro da vida de um ser carnal, e é o amor de maior ligação entre

Deus e o homem, e esse amor é o que nos faz mais semelhantes a

Deus.

O amor ágape é o verdadeiro amor ao qual Deus quer que nós o

manifestamos em toda a nossa vida, é esse também o amor de Jesus

pela humanidade, e a representação real da existência de Deus.

Como o amor nos aproxima de Deus, o amor a carne nos afasta dele,

pois o amor a carne nos faz nitidamente egoístas, e com esse egoís-

mo, nos tornamos maus para com nossos semelhantes e para com

nos mesmo, pois o egoísmo destrói o amor, e a verdadeira vida a

qual Deus quer que vivamos.

Agora vem a colocação do porque estou dizendo sobre essas duas

vertentes da criação existirem.

O materialismo absoluto foi uma forma ao qual Satanás elaborou para

nos afastar de Deus, nos fazendo ser seres extremamente materialis-

Page 122: O quebra cabeça da criação   roberto neves

122

tas. Quando personificamos a deus, ou deuses através de esculturas,

estamos materializando os mesmos, e com isso nos escravizando ao

conceito da matéria, há um ditado que diz “ver para crer” e com essa

manifestação de fé material, só reconhecemos a carne, ou de mesma

forma, a matéria que nos cerca.

Uma vez presos ao conceito material, seja pela religião, ou seja pela

ciência temporal, obviamente estamos agindo de acordo com a von-

tade de Satanás ao qual quer que nós nos afastemos do amor perfei-

to que está em Deus, para sermos escravizados pelos prazeres

temporais da carne e do mundo, e uma vez escravizados pelos pra-

zeres, seremos objetos de fácil manipulação desse ser egoísta e

destrutível, ao qual foi expulso do céu, e nos fez perder o Edem.

“E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te, Satanás; porque está

escrito: Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a Ele servirás.” Lucas

4-8

Não estou dizendo que o prazer físico seja ruim, mas ser escravizado

por esse prazer, nos faz sermos egoístas, e com isso nos separamos

de Deus. Então toda a ciência e religião exceto a não materialista

absoluta nos leva cativos a satanás e a perdição da vida eterna. Logo

devemos entender que a propaganda da ciência, e outras religiões

materialistas absolutas, são extremamente positivas a satanás. E

tenha cuidado, pois mesmo dentro da religião que não deveria ser

materialista, satanás a cada dia a torna mais material, veja o exemplo

do grande movimento de prosperismo, que cresce no meio evangéli-

co, e tem seduzido a muitos, por ser o mesmo movimento uma intro-

dução de Satanás aos apegos da carne.

Page 123: O quebra cabeça da criação   roberto neves

123

E assim tudo começou!

3º teoria da ordem terrena

A biosfera e sua incrível exatidão.

Toda as formas de vida conhecidas pelo ser humano são baseadas em

carbono em sua composição principal, e somente na biosfera terrestre, há o

verdadeiro conhecimento de existência de alguma forma de vida, ou seja,

somente na nossa biosfera, em nosso exato planeta, e unicamente nele é

que realmente existe forma de vida detectável. E que por isso, apenas aqui

existe vida,e essa forma de vida se mantém estática em uma redoma de gás

chamada biosfera.

É difícil explicar o como funciona a vida em nosso planeta, devido as

inúmeras coisas que acontecem simultaneamente, tanto em nossa biosfera

como fora dela, usando termologias simples, vou falar do básico do proces-

so fora da biosfera terrestre, pois estamos soltos em um enorme vazio

chamado espaço, presos supostamente pela gravidade, ao redor da ter-

ra,saiba que não há nada que a segure, alem disso o satélite natural da

terra chamado de lua está em nossa orbita em uma exata distância que

permita a sua orbitação, sem que o mesmo não possa entrar em colisão com

o nosso campo gravitacional por estar perto demais, e nem longe demais

também para se soltar do mesmo campo gravitacional, logo tanto a terra

como a lua estão presos a um campo gravitacional comum pela estrela de 5º

grandeza chamada sol, o qual assim como a lua, estão em uma exata distan-

cia para orbitarem, e para com que o Sol transmitindo a sua radiação possa

aquecer a terra e manter a vida, não podendo a mesma estrela esta em

outra posição, pois afetaria a gravidade da terra e dos demais planetas

contidos em nosso sistema solar, e a intensidade de energia recebida pela

terra da mesma estrela.

Page 124: O quebra cabeça da criação   roberto neves

124

Como vimos acima, a lua e o sol estão em perfeito alinhamento com a terra,

e a terra com seu eixo de rotação 23,5 graus permitem a passagem das

estações e a climatização da superfície terrestre a uma temperatura exata

em media de 27 graus Celsius nos trópicos, assim essa mesma inclinação

permite que o volume de água dos oceanos se mantenham congelados nas

extremidades norte e sul da terra, mantendo a superfície da terra habitável

por seres vivos terrestres, pois até mesmo as geleiras estão desempenhado

um papel importante para a existência da vida terrestre, e principalmente a

humana.

Alem de orbitamos em torno do sol, em um período médio de 365 dias,

orbitamos junto com o sol em torno do centro da via láctea em um processo

que deve durar em media de 200.000 anos para se completar. Assim tanto a

terra como as demais estruturas presas a gravidade solar, orbitam pela

galáxia de forma precisa sem se colidirem ou saírem de seu campo gravita-

cional, proporcionando assim os fatores climáticos básicos para haver a vida

na terra. Qualquer outra diferente ordem em nossa galáxia, em qualquer

momento anterior ao que estou falando, fariam com que a vida em nosso

planeta deixasse de existir, na verdade, haver vida contra todos os fatores

catastróficos que nos rodeiam, alem de impossível de se explicar, seria

realmente impossível sem haver um organizador cuidando de nós o tempo

todo, o qual o mesmo é chamado pelos homens como Deus, mais impossí-

vel ainda é entender o como a vida na terra se manteria existente cercada

de tantos empecilhos para a aniquilarem por completo, se Deus não estives-

se no controle.

A mesma probabilidade de haver vida na terra sem a existência de Deus

para nos proteger, é como pedir para que um milhão de soldados armados

mirem em seu peito, e que todos eles errem o disparo contra o seu peito, e

você saia vivo desse processo que se repete a cada dia. Durante toda a sua

Page 125: O quebra cabeça da criação   roberto neves

125

vida, pois são milhares de coisas que acontecem dia a dia, que por interven-

ção de Deus nos mantenham aqui vivos.

Não consigo entender como alguns grandes cientistas, mesmo sabendo

desses fatos e muitos outros, não admitem que sem Deus não há como

haver a vida da forma como a que a conhecemos. Estamos desprotegidos

contra todo azar de fatores que o universo gera a cada dia,e se Deus não

cuida se de nossa biosfera a cada segundo, certamente nós não existiríamos.

Logo a teoria da ordem terrena se baseia na obrigatoriedade de Deus em

cuidar da capacitação de existência da vida, alem de ele mesmo a ter gera-

do, ele cuida para que ela permaneça.

“Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus foram cria-

dos; de maneira que, aquilo que se vê não foi feito do que é aparente”

Hebreus 11-3

Essa palavra deixa bem claro que há uma sintonia fina e proposital no

universo, onde cada coisa que existe está devidamente posicionada para

fazer com possamos aqui viver, essa fina sintonia do universo, é uma das

indeléveis provas que Deus existe! Pois não há nenhuma outra explicação

coerente para esse fato,Pois para haver uma sintonia fina como a encon-

tramos no universo seria necessário a existência de um Deus que a fizes-

se.

Irredutibilidades de processos funcionais a existência da vida, associados

a uma Sintonia fina de ações, é sem duvida a principal prova racional de

que haja um Deus que mantenha o universo. Essa prova é tão indelével, e

tão direta, que qualquer pensamento que a tente remover da consciência

humana irá parecer um ato louco, pois o cérebro humano foi criado para

ações racionais, e qualquer ação nitidamente irracional será facilmente

negada, assim sendo, só podemos negar a realidade da fina sintonia do

universo quando loucamente começamos a negar os nossos sentidos, as

nossas experiências, e perdemos todo o bom senso e razão humana.

A mente desesperada é louca em sua ações desesperadas, e pode até

tentar parecer sábia para justificar a sua loucura, mas tal loucura até pelo

mais humilde dos homens pode ser desmascarada a sua real aparência.

Por que existe matéria?

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126

Existe uma pergunta simples a se fazer quando se estuda sobre matéria,

submatéria e imatéria, que é o porque existe a matéria uma vez que a

submateria pode ser um estado de vida permanente.

Vantagens da vida material!

A vida material é um estagio acima da vida submaterial, isso mesmo, a

vida humana está em um patamar acima do patamar angelical, até os ani-

mais tenham vantagens sobre os seres submateriais "anjos e demais seres

que possam viver nessa forma. pois somos seres com expressão constante

dentro do espaço, somos mais vibrantes e mais completos em todos os

modos analisados, somos a melhor representação de Deus, e também a sua

mais moderna obra, um passo acima dos anjos dentro da cadeia de criação

por ele idealizada.

Não é a toa que satanás quis atacar o homem por inveja de nosso corpo

material, e também para isso aceitou possuir uma cobra para realizar seu

intento, ele quis possuir e ser um ser inferior ao homem (a cobra) para

poder atingir o ser humano. agora veja, um ser inferior com inveja tenta ser

rei de um ser superior. isso é incrível, mas há pessoas que vê em a satanás e

seus anjos como seres superiores aos homens, veja a loucura que é o culto

aos anjos. Quando Deus fez os homens ele quis fazer algo melhor do que a

criação dos anjos, ele criou algo mais parecido com ele, mais único em sua

Page 127: O quebra cabeça da criação   roberto neves

127

forma de ser,cada homem é como um Deus, não onipotente, mas completo

em si próprio.

Cada homem é um universo em si mesmo, somos completos em nossa

mente e em nos mesmos, somos únicos e criadores, todos os seres materiais

tenhem o poder de se multiplicar, enquanto os seres submeterias estão

presos a sua própria existência , não se reproduzem e com isso não tenhem

descendência e nem continuidade de sua espécie.

Problemas da vida material:

Devido ao pecado a vida material se tornou uma prisão para cada corpo,

todo corpo se tornou prepotente e arrogante e separado de Deus. quanto

mais forte nos sentíamos, mais pecamos contra Deus e assim ficamos presos

a matéria devido a vaidade da vida e de sua beleza. toda formosura e prazer

se tornou uma prisão, o que era para ser pleno e bom, se tornou em vaida-

de. toda beleza virou frivolidades e egoísmo. o paladar, o sexo, a palavra, a

musica, e todas as sensações foram sujadas pelo pecado e o pecado trans-

formou o belo em imundo, e o doce em amargo.

FERTILIDADE:

Todos os seres materiais foram feitos para serem férteis e multiplicarem

infinitamente até ocuparem os espaços definidos do nosso universo, só que

o nosso universo caiu e se tornou preso ao espaço inicial, estamos presos a

1° casa que se chama terra.. lembre se que adão foi expulso do Edem e com

ele todas as espécies de animais, em uma linguagem diferente, todos foram

expulsos da eternidade, uma vez que a eternidade estava dentro da arvore

da vida que se localiza no Edem. Devido a queda de Adão tudo caio com ele,

até as estrela distantes da terra caíram devido ao homem, é por isso que

não podemos habitar entre as galáxias, é por isso que só há vida aqui. vida

material só há aqui na terra.

Como sei que só há vida material na terra?

Pois Deus não precisaria criar nada alem de um casal para que a vida no

universo se multiplica- se, se não houve se a queda de Adão, já haveriam

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128

vários planetas habitados pela nossa espécime, todos esses planetas feitos

por Deus eram para ser habitados por raças humanas e de animais para toda

a expansão atual, já observou que todo o universo poderia ser habitado,

isso mesmo, se Deus fizesse uma casa em cada planeta, lá seria habitável,

todos os planetas estão dentro do 3° dia da criação, todos só precisam de

vida a qual Deus demonstrou ser capaz de criar aqui na terra, seria um

planeta de delicias, um após o outro melhor e mais intenso. o mundo mate-

rial é o mundo mais intenso já feito por Deus, e por ser intenso se tornou a

prisão das mentes caídas da humanidade.

ha vida para uma mente pecaminosa é como uma droga viciante, não é

admirar que satanás usa das drogas para escravizar ainda mais as mentes já

escravas do homem pecador.

Não precisava Deus criar mais do que um casal, pois um casal é o suficien-

te para povoar todo o universo, Adão era para ser o pai de todo o nosso

universo, nosso universo não é atoa grande, ele era para ser todo um lar

para os filhos de Adão, contudo Adão falhou e precisou Deus agir em favor

da decadente raça humana,quando Satanás caiou ele caio sozinho, e cada

anjo do Céu (1° universo caio com satanás), na verdade a 3° parte desse

universo caio um de cada vez individualmente. eles caíram de sua perfeição,

eles não nasceram imperfeitos, eles se tornaram imperfeitos por sua pró-

prias escolhas. com o plano de Satanás era de derrubar o homem para fazer

Deus mudar seus planos quanto a ele, e com isso mostrar a Deus que toda

sua obra é sujeita a imperfeição, Satanás teve êxito no Edem, mas a respos-

ta de Deus foi diferente do que ele esperava (Deus só teria 2 opções, Destru-

ir ou banir o homem assim como fez com ele, ou perdoar a ambos e deixar

todo o universo imperfeito eternamente, mas Deus tinha um 3° plano ao

qual Satanás nunca imaginaria ( o plano da redenção), esse plano era trazer

Cristo como 2° Adão para pagar o pecado de Adão, e que cada um que

aceita se a cristo como sendo cristo o Adão perfeito (2° Adão), seria salvo

por meio de Cristo, o verdadeiro Adão que Deus idealizou. Quando Cristo

venceu na cruz em nunca ter pecado, e voluntariamente se entregou a cruz

pelos nossos pecados, ele venceu a morte, e claro que também ao pecado, e

com isso transformou o seu sangue em axpiação pelo sangue de qualquer

pecador ao qual invoca se seu sangue. Pelo sangue somos liberto para a vida

eterna. Satanás perdeu, e sabe que virá o dia de sua condenação definitiva.

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129

Os 7 dias da criação:

1º dia da Bíblia- No 1º dia Deus criou a existência do céu e da terra, a terra

estava sem forma e vazia e não havia luz, então fez Deus a luz, e com a

transição do estado entre a trevas e luz (tarde e manha) foi-se criado a

escala diária, e a semana como a repetição de 7 dias, E o espírito de Deus

pairava por sobre as águas.

Pode parecer simples o que vou dizer, mas o 1º dia da criação foi exatamen-

te a construção de todos os materiais usados para se construir um universo

inteiro, assim como um arquiteto cria uma lista de material para ser com-

prado para a construção de uma obra. Deus criou todos os materiais a

serem usados na construção de nosso Universo no 1º dia.

Veja a lista

1º-Deus criou a terra - A terra representa a matéria dentro do universo, ela

era sem forma, pois não estava moldada, era como um monte de material

sem forma nenhuma, apenas em seu estado bruto, completamente vazio

de detalhes e sem forma distinguível.

2º-O céu, que é no mínimo espaço entre a matéria, sem espaço todos os

objetos ficariam estáticos, pois até mesmo entre os átomos existe espaço,

pois sem espaço não há movimento, e sem movimento não há ação, e sem

ação não existe vida.

O céu também pode ser visto em 2º plano como reino angelical (reino dos

anjos) pois eles moram no céu, em um espaço separado do nosso espaço.

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Em um reino completo desde o 1º dia da criação, assim pode se dizer que os

anjos existam a partir do começo da criação do universo ao qual pertence-

mos, e os mesmo existam a praticamente ao mesmo tempo que os huma-

nos, apenas 4 dias a mais de existência em relação com o nascimento de

Adão, pois de acordo com a Bíblia, até os anjos de Deus observam o princi-

pio da criação e respeitam a mesma data criativa dos humanos. Talvez por

isso se diga que apenas a terra era sem forma e vazia, pois os céus estavam

completo ao 1º dia.

3º- luz- é o elemento da manifestação de energia da matéria, o qual tem

poder e força, não é a toa que se diga que Deus é luz. A luz é o elemento

que gera a força para a dinâmica da vida, sem luz ou energia, não existe

vida.

4º-Água- elemento básico que junto com a luz compõem a atmosfera, para a

vida de todos os seres humanos é necessário a água, nossos corpos são 70%

de água, e sem água não haveria atmosfera, com isso não haveria vida em

nosso planeta.

2°- dia da bíblia:

A bíblia dá a entender que Deus começou a modelar, e a formar na terra a

atmosfera, e a separar a água dos oceanos do espaço atmosférico, na ver-

dade se sabe que a nossa atmosfera só existe devido ao fato de haver água,

e onde se tem água pode se haver, ou se criar atmosfera. Em resumo, o

2°dia da bíblia é a formação da atmosfera a partir da separação da águas. E

sem isso seria impossível a vida dos homens, pois respiramos ar e bebemos

água, e tanto o ar (o²) como água (H²O) são essenciais a nossa sobrevivência

.

Page 131: O quebra cabeça da criação   roberto neves

131

3° dia da bíblia

na bíblia o 3° dia foi a separação da água com a terra, e com isso o apareci-mento de área seca a qual formou ao menos um continente, e nesse conti-nente houve a criação das espécimes vegetais, e toda a flora de nosso planeta passou a existir a partir daí. Os primeiros seres terrestres vivos foram os de origem floral, e assim começou a vida no 3° da criação, a terra era ainda iluminada por uma luz não provinda do sol, a qual foi criada ao 1° dia. Nesse dia o cenário da vida estava quase pronto, para todos os animais que só viriam a vir a habitar na terra no 5° dia.

4º dia da criação

-A bíblia diz que as estrelas foram feitas no 4° dia da criação, então isso

deixa claro que o os três primeiros processos aconteceram sem a existência

de luz solar, ou qualquer outra luz e energia gerada por qualquer outra

estrela, segundo a bíblia, o planeta terra foi o primeiro planeta a ser cons-

truído, e a única coisa que provavelmente havia em todo espaço, era o

nosso planeta criado por Deus até então, não havia nada alem do nosso

planeta no espaço até o quarto dia da criação. O quarto dia da criação pode

ser chamado de o dia de criação do espaço sideral, pois só ao quarto dia é

que toda a dimensão do espaço sideral passou a existir. Só ao quarto dia,

outros planetas satélites e estrelas foram criados.

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O principio:

Lembre se que Deus é poder de criação, e não depende ele de nenhum fator

externo ou sequencial para criar nada, ele poderia fazer se quiser o homem

no 1° da criação e por o homem em um espaço sideral cercado de oxigênio,

ou até mesmo ter feito o homem sem a necessidade de usar oxigênio para

viver,Pois para Deus não há impossível, mas mesmo assim Deus decidiu criar

tudo em uma ordem de necessidade estruturais, para que a vida se manti-

vesse a partir daquele ponto. Quando analisamos a ordem dos fatos, não

podemos nunca deixar de notar a primazia que Deus é poder. E esse seu

poder Criador, é quem o faz ser Deus, e poder criar a tudo conforme a sua

vontade.

5º dia da criação–

O quinto passo foi a formação da vida marítima, e o surgimento da aves do

céu, no 5° dia da bíblia só isso foi feito, podendo dizer se literalmente que os

mares foram habitados antes da terra.

6º dia da criação

A bíblia diz que tudo se completa no sexto dia, e toda vida terrestre e até

mesmo a do homem é feito nesse dia, o 6° passo foi a concretização de todo

Page 133: O quebra cabeça da criação   roberto neves

133

o trabalho da criação, estamos falando em um trabalho perfeito e completo.

Onde os seres por Deus criado eram formosos e fortes, o homem era a sua

mais alta criação, e o maior orgulho de sua criação. Deus amou criar o

homem, e fez do homem o dono da terra, e de toda criação.

7º Dia da criação

Assim os céus, e a terra, e todo o seu exército foram acabados. E havendo

Deus acabado, no dia sétimo, a sua obra que tinha feito, descansou no

sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. “E abençoou Deus o dia

sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que Deus

criara e fizera.” GENESIS 1 E 2.

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134

Nada existe!

Nada existe é a explicação do renomado químico Peter

William Atkins (Amersham, 10 de Agosto de 1940) antigo Professor

de Química da Universidade de Oxford e um Associado do Lincoln

College. Ele é um produtivo escritor de livros didáticos populares de

química, incluindo Physical Chemistry, Inorganic Chemistry,

e Molecular Quantum Mechanics, posso dizer sem sombra de dúvida

que ele é uma referencia em quimica e um excelente defençor do

Neoateísmo.

A teoria dele, vem da observação de que não existe uma “carga” com

maior presensa no universo, ou seja, se voce pegar tudo que tem

carga negativa, e tudo que tem carga positiva, isto resulta em NADA.

Veja uma pequena Parte de um debate seu com William Craig na

University of Manchester, em outubro de 2011.

.

"Não existe nada aqui (local onde ele estava falando), eu afirmo isto!

Mas é uma forma extremamente interessante de nada, não havia

nada antes e não há nada agora.

Mas foi por um qualquer evento no inicio do universo, que isso se

tornou uma forma interessante de nada, que aparenta ser alguma

coisa, talvez seja metafísico, talvez pareça estúpido...."

Essa Afirmação acima da anulidade das cargas, onde trabalha com a

questão de haver 0 de energia total no universo, pois a quantidade de

energia positiva e negativa no universo teoricamente se anularam,

não pode ser uma explicação real para se dizer que não haja nada no

universo, pois tecnicamente existe carga positiva e negativa, a ques-

tão cai em uma da observações de Craig que diz, que se voce tem

uma dívida igual ao seu total de capital, não significa por isso dizer

que você não tenha dívida ou capital real, assim sendo, se alguém

tem 1.000 reais, e deve mil 1.000 reais, não é o mesmo de nunca ter

ter tido 1.000 reais, e de nunca ter devido 1000 reais, a questão de se

anular o valor, por haver mil e dever mil, apenas reforça haver o fato

de haver 1000 reais disponíveis e a capacidade de se dever esse

mesmo valor, pois se não houvesse nada realmente, não haveria a

dívida ou o capital para paga-la.

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135

Outra questão a ser dita é que o nada é a não existência de alguma

coisa por definição, por isso não faz o menor sentido dizer que o

universo não existe, pois como diz René Descartes considerado o pai

do racionalismo e defensor da tese de que a dúvida era o primeiro

passo para se chegar ao conhecimento " "Dubito ergo cogito; cogito

ergo sum,Penso logo existo".

É ilógico cientificamente por definição a afirmação de Atkins, e com-pletamente metafísica a sua interpretação, mas mesmo assim ela me faz lembrar de uma afirmação da origem da Criação do universo dita

por Paulo de Tarso a quase 2.000 anos atrás. "Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram

criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é apa-rente." (Hebreus 11 : 3)

Peter Atkins está certo ao dizer que antes do princípio do Universo não havia nada, mas ele erra nitidamente ao dizer que ainda hoje não existe nada, ao aplicar a teoria da anulidade da carga do univer-

so. Como já dito acima, a anulidade das cargos é uma prova em sí própria da existência de algo e não o contrario.

A ideia de Atkins é a de tentar simplificar o universo atual, para poder aplicar uma teoria válida a sua origem, pois quanto mais complexo for a observação do universo, mais improvável a sua origem por ações

vindas do nada. Por definição do nada se tira nada, e logo nada pode existir do nada além de nada.

Mas ainda sim tenho que continuar a aceitar a ideia de Atkins por mais irracional que possa parecer, pois se eu não aceitar que algo venha do nada a existir, então como Deus passou a existir?

É obvio que a 1º forma de aceitação da origem depende de fé, e não da razão a sua confirmação, pois por definição do nada não podemos

obter nada, alem do próprio nada. Como já dito antes em nosso livro, a existência de Deus vinda do

nada é mais provável por questões racionais já confirmada pela bíblia de tempo espaço e energia, a qual Deus em sua definição de Ser, não precisa para existir, assim sendo, somente Deus pode ser o

princípio da existência, pois só ele se encaixa corretamente por definição naquilo que Atkins procura como o princípio mais simples para a existência do Universo.

Muitas pessoas dizem que esse papo de estudar a origem das coisas muito profundamente, principalmente a questão da origem do univer-

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so, é coisa de gente que está maluca ou vai ficar maluca, pois para a

maioria das pessoas essas questões sempre serão um mistério. Será que o Peter Atkins está ficando maluco por causa disso ao

afirmar que nada existe em um grande debate aberto em frente a muitos de seus amigos. Verdadeiramente eu posso afirmar que ele não está maluco, e sei o que ele quer dizer ao chegar ao fim da mon-

tanha do conhecimento a qual ele escalou, pois eu mesmo procurei essa resposta, e escalei a mesma montanha atrás da mesma respos-ta, contudo sei infelizmente que essa resposta a qual ele deu, ou

qualquer outra a ser dita será sempre um pensamento de metafísica, ou uma visão teísta qualquer. Pois tudo o conhecimento humano obtido de forma empírica leva a essas conclusões no final de uma jornada de busca pela verdade.

Em um outro debate a qual presenciei Peter Atkins falar sobre sobre esse mesmo assunto, ele disse um pouco antes que o importante é

sempre dizer a verdade, e eu pessoalmente acredito que ele busque a verdade, assim como voce caro leitor está buscando a mesma agora nesse momento. Mas a verdade sobre esse assunto irá como

já dito anteriormente, em requerer que você aceite a metafísica, ou em qualquer outra coisa alem da matéria, pois a existência da maté-ria não pode explicar a si própria, sem que antes recorramos a Deus

ou a loucas explicações metafísicas sem pé ou cabeça, assim como essa ditas por Peter Atkins.

"Não existe nada aqui... não havia nada antes e não há nada agora... talvez seja metafísico, talvez pareça estúpido...."

Essa resposta de Atkins, é parecida com a resposta a qual Paulo de Tarso Disse,em que tudo foi feito a partir do nada. A grande diferença entre as duas resposta está no fato de que Paulo indelevelmente

declarou que foi a existência do universo veio do nada por meio da Palavra de Deus. Assim antes do universo existir a Palavra já era presente, e por meio dela tudo se fez.

Se algum ateísta quer ser sábio dentro da razão ateísta, ele sempre terá que dizer que não crê em Deus por questões pessoais e não por

motivos científicos, ou por não aceitar a existência ou nenhuma outra forma de de pensamento metafísico, ou qualquer outra forma de resposta irracional, contudo essa mesma pessoa estará para sempre

presa ao limite da racionalidade limitada da ciência, e terá que sem-pre que dizer que não faz a menor noção de como passamos a exis-tir, e para que passamos existir. Essa pessoa será sempre limitada a

fatos, e não poderá aceitar nenhuma forma de teoria, será essa pes-soa uma mente eternamente fraca, por está presa a realidade impos-ta pela matéria, a qual escravizou os seus sentidos.

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137

Parabéns Peter Atkins, por ser corajoso o suficiente para admitir que

sem uma visão metafísica é impossível permanecer na busca pela verdade sobre as nossas origens. Contudo caro Peter Atkins, infeliz-mente eu não tenho tenho a fé suficiente para dizer o que você disse,

(Nada Existe) para chegar ao ponto de ser uma pessoa com tanta fé como a sua, ao ponto de ignorar própria realidade da própria existên-cia, e com isso consegui afirma a favor da não necessidade da exis-

tência de Deus, pois na verdade, você teve que dizer para isso que nada realmente existe.

Caro leitor e amigo, nunca tenha vergonha de dizer que crê na exis-tência de Deus,e que a sua fé provem de algo racional, pois a sua fé é sim racional, lembre-se sempre que até mesmo um dos maiores ateísta da nossa história contemporânea teve a coragem de dizer o

que disse, em relação a defesa de sua fé ateísta. Ou seja, é melhor ter fé na loucura do que não ter fé em nada. Contudo afirmo que a vossa fé em Cristo é um culto perfeitamente racional, e que em nada

vos afasta da verdade.

"Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é apa-rente." (Hebreus 11 : 3).

A MORTE

O começo da habitação

Após Deus ter feito tudo perfeito, ele deixou toda a autoridades sobre a

terra nas mãos dos homens, fez de Adão e Eva, Rei e Rainha,ambos absolu-

tos sobre a terra, e toda a terra era a eles submissa, e ambos povoariam a

terra com seus filhos, e os seus filhos e descendentes seriam seus herdeiros

Page 138: O quebra cabeça da criação   roberto neves

138

eternamente, assim tudo iria perfeito se não fosse o Dragão, a antiga Ser-

pente, Satanás.

“E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra,

e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo

o animal que se move sobre a terra.” Genesis 1-27,27

Quando Adão e Eva estavam ainda no Jardim do Edem, Satanás, um anjo

rebelde foi até Eva e a enganou, dizendo que o pecado não geraria a morte,

mas sim uma nova visão maior das coisas, e que com essa nova visão, seri-

am como a existência de Deus. Então Eva usando, e levando o fruto do

conhecimento do Bem e do mal, foi até Adão, e ela também o convenceu a

pecar contra Deus. Assim, e devido a isso, surgiu a morte.

A morte de acordo com a bíblia, não existia até haver o pecado humano

acontecido, nem o homem, e nem há nada do que Deus fez vivo, e tenha

fôlego, foi feito para morrer, todos os seres vivos eram eternos e submissos

ao homem, e o homem era para ser submisso apenas a Deus. Contudo, o

pecado gerou a morte, e junto com a morte a degradação do corpo, devido

ao envelhecimento celular, não só aos homens, mas a toda existência criati-

va.

Morte genética

Após o pecado, todos os seres vivos passaram a envelhecer, também com

isso começou a surgir as doenças que aceleram esse processo. Antes do

pecado nada envelhecia e nem morria, até mesmo os frutos das arvores não

caiam do pé sem que alguém os pega se, assim a vida seguiria eternamente,

e o homem, provavelmente habitaria não só toda a terra atual, como tam-

bém todo o universo existente. Veja que se Deus pode fazer a terra habitá-

vel, ele também poderia fazer toda a imensidão do universo igualmente

habitável, contudo o pecado acabou com todo esse processo harmônico ao

qual Deus planejou, e por isso se criou o maior conflito conhecido em todos

os universos, chamado como o conflito pela verdade.

Antes de falarmos sobre a morte, veremos que a morte é um castigo produ-

zido pelo pecado, e esse castigo é imputado por Deus, e somente Deus

poderia por sobre o homem esse castigo. Como o homem era dono da terra

e de tudo que nela há, assim também a terra foi contaminada pelo nosso

Page 139: O quebra cabeça da criação   roberto neves

139

pecado, e a mesma terra passou também a morrer, assim os males dos

homens, também afetaram toda a biosfera que o cerca.

“Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele,

nem nele tocareis, para que não morrais.” Genesis 3-3

O pecado não se limitou a terra e seus habitantes, mas a todo o universo

criado para o homem habitar, assim tudo foi igualmente contaminado, e até

mesmo na mais distante galáxia do universo, o pecado também a corrom-

peu e a degradou, sendo preciso Deus ter feito um novo universo para homem poder habitar, só que esse novo universo ele permite o livre arbítrio

assim como em nosso universo atual, mas nesse novo universo só os que o

amarem de todo o coração e entendimento poderão entrar e viver nesse

novo universo perfeito.

Estamos falando de um universo extremamente melhor do que o nosso

universo, muito mais perfeito que o Edem, e tão profundo e maravilhoso de

se viver, que não haveria uma palavra adequada a ser dita sobre o mesmo,

um universo deleitoso chamado de Paraíso. Só que apesar desse Paraíso

existir antes mesmo da fundação da terra, ele ainda está inabitável, até que

esse nosso universo atual seja destruído no largo de fogo, no dia do julga-

mento final, 1.000 anos após a ressurreição dos eleitos.

“E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra

passaram, e o mar já não existe. “Apocalipse 21-1

Assim começo a explicar sobre a morte

A morte foi criada.

Como dito desde o começo, a morte não precisa de nada ou alguém para a

manter, pois ela só existe devido a vontade de Deus em corrigir e salvar a

raça humana, a matando antes que ela se auto destrua por completo,

imagine o pecado como uma putrefação que ataca com o tempo o corpo da

maçã, e a nossa vida é como uma maçã, assim como o pecado apodrece a

maçã a deixando inconsumível, logo se tornou necessário por Deus, de

colher a mação antes que ela estraga se por completo, por mais bem cuida-

do que fosse a maça, ela uma hora iria apodrecer e se torna inconsumível. E

para poder colher a maçã de forma consumível, Deus criou a morte.

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140

A morte é a colheita.

Como vimos acima, a morte é a única forma que Deus pode criar para nos

salvar da podridão do pecado, por isso ele a programou em nossos corpos,

para colher os nossos corpos antes de estarmos por completo estragados.

Assim Deus colocou em todas as células vivas um DNA com um código auto

destrutivo,em nós seres humanos, e também a todas as demais formas de

vidas sujeitas a nossa pessoa, desde o começo da criação. Com isso não só o

homem passou a morrer, mas também todos os seres passaram a morrer

por nossa causa.

Como visto acima, a morte não foi o suficiente para nos poupar do pecado

no começo da criação, antes de haver o dilúvio, pois apesar de morrermos

devido ao pecado, ainda assim pecávamos demais, e nos tornávamos ina-

proveitáveis, Deus reparou que 1000 anos de vida para um ser pecaminoso

era tempo demais, para o mesmo ser humano não se auto destruir, devido a

corrupção que se apodera na carne e na mente.

Por isso Deus resolveu acelerar a velocidade de envelhecimento humano de

tal maneira, que não conseguimos viver mais do que 120 anos. Esse proces-

so de aceleração do envelhecimento dito na bíblia trouxe sérios agravos a

humanidade atual em relação com a vida dos humanos antes do dilúvio.

“Então disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com

o homem; porque ele, também, é carne: porém os seus dias serão cento e

vinte anos” Genesis 6-3

A morte é literalmente um programa de auto destruição criado por Deus,

para que o homem possa ser salvo dos seus pecados antes que seja tarde

demais, para que a sua essência de vida não se perca devido ao erro de

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141

nossas maléficas escolhas. E como um programa, ela foi reajustada para

acontecer mais rápido do que o processo natural levava no passado, devido

o fato que 1000 anos, ser tempo demais para um ser corrompido pelo

pecado suportar em uma existência, e assim ser salvo, assim por total amor

dos homens, Deus reduziu o nosso tempo Maximo de vida em 120 anos.

Um fato interessante é que, quando o homem vivia demais (1.000 anos),

Deus precisou destruir a terra por volta do ano de 1700 após a criação de

Adão, com um dilúvio histórico. Já estamos vivendo sobre a misericórdia de

Deus a 4.200 anos, ou seja, 2.500 anos amais que os pré Diluvianos, apena

pelo fato de vivermos menos e sermos mais dependentes de Deus do que

eles eram, outro fator positivo dessa escolha de Deus, é que o nosso ciclo de

reprodução se tornou mais curto, pois temos filhos com menos idade do

que eles, logo assim, sabemos que o tempo médio de reprodução por gera-

ções reduziu de 100 anos para 20 anos. O que faz com que tenhamos 5

vezes mais gerações em um século, do que em comparação com os nossos

antepassados.

O projeto de Deus foi estipulado para ter um maior número de pes-

soas salvas, assim a redução do tempo de vida humana, foi uma ótima

escolha para a salvação de nossa raça, pois muitas almas serão vistas no

paraíso por causa dessa escolha acertada de Deus.

Vale ressaltar tambem que a morte do erro genético é a maior, e mais forte

fator a favor da teoria evolutiva, pois a seleção natural é feita atraves da

inviabilização de erros a serem passados a frente, assim quando seres vivos

defeituosos não podem passar os seus genes, aconteçe a purificação dos

erros genéticos, inviabilizando que genes ruins possam ser passados, assim a

morte quando evita a reprodução do erro, favoreçe a conservação dos

genes saldaveis, tais genes por teoria conservam os seres vivos a serem

aptos a viver e a se reproduzir.

Logo sem a morte do erro, a vida por si só já teria acabado, pois se os erros

não fossem corrigidos ou filtrados parcialmente a vida se desmoranaria.

Analise sobre a morte humana

Gênesis 5

1 “ Este é o livro das gerações de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à seme-

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142

lhança de Deus o fez.

2 Homem e mulher os criou; e os abençoou e chamou o seu nome Adão, no dia em que foram criados.

3 E Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e pôs-lhe o nome de Sete.

4 E foram os dias de Adão, depois que gerou a Sete, oitocentos anos, e gerou filhos e filhas.

5 E foram todos os dias que Adão viveu, novecentos e trinta anos, e morreu.

6 E viveu Sete cento e cinco anos, e gerou a Enos.

7 E viveu Sete, depois que gerou a Enos, oitocentos e sete anos, e gerou filhos e filhas.

8 E foram todos os dias de Sete novecentos e doze anos, e morreu.

9 E viveu Enos noventa anos, e gerou a Cainã.

10

E viveu Enos, depois que gerou a Cainã, oitocentos e quinze anos, e gerou filhos e filhas.

11

E foram todos os dias de Enos novecentos e cinco anos, e morreu.

12

E viveu Cainã setenta anos, e gerou a Maalalel.

13

E viveu Cainã, depois que gerou a Maalalel, oitocentos e quarenta anos, e gerou filhos e filhas.

14

E foram todos os dias de Cainã novecentos e dez anos, e morreu.

15

E viveu Maalalel sessenta e cinco anos, e gerou a Jerede.

16

E viveu Maalalel, depois que gerou a Jerede, oitocentos e trinta anos, e gerou filhos e filhas.

17

E foram todos os dias de Maalalel oitocentos e noventa e cinco anos, e morreu.

18

E viveu Jerede cento e sessenta e dois anos, e gerou a Enoque.

19

E viveu Jerede, depois que gerou a Enoque, oitocentos anos, e gerou filhos e filhas.

20

E foram todos os dias de Jerede novecentos e sessenta e dois anos, e morreu.

21

E viveu Enoque sessenta e cinco anos, e gerou a Matusalém.

22

E andou Enoque com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos, e gerou filhos e filhas.

23

E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos.

24

E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou.

25

E viveu Matusalém cento e oitenta e sete anos, e gerou a Lameque.

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143

26

E viveu Matusalém, depois que gerou a Lameque, setecentos e oitenta e dois anos, e gerou filhos e filhas.

27

E foram todos os dias de Matusalém novecentos e sessenta e nove anos, e morreu.

28

E viveu Lameque cento e oitenta e dois anos, e gerou um filho,

29

A quem chamou Noé, dizendo: Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o SENHOR amaldiçoou.

30

E viveu Lameque, depois que gerou a Noé, quinhentos e noventa e cinco anos, e gerou filhos e filhas.

era Noé da idade de quinhentos anos, e gerou Noé a Sem, Cão e Jafé.”

E vemos ai que o tempo médio de vida deles era entre 800 e 900 anos, 10 vezes maior que o tempo de vida em nossos dias, a bíblia só menciona a geração de Adão até Noé, mas posso crer que muitos daquele período viveram mais de 1000 anos de vida, tendo um Maximo físico de possibili-

dade de 1200 anos possíveis a serem alcançados.

Degeneração das Espécies O tempo de vida médio hoje em dia é de 80 a 90 anos em países desen-volvidos. O que deixa bem claro uma proporção de 10 para 1. Contudo a aceleração de crescimento não devia ocorrer numa escala tão linear, pois vemos na bíblia homens pais aos 70 anos, o que em nossa conversão resultaria em um homem pai com 7 anos em uma escala de 1 ano nosso, para os 10 anos deles, o que leva-me a crer, que o tempo de maturação de um adolescente no período de Adão era 70 anos de idade, e a fase adulta em torno dos 180 anos, o que valeria um homem de 24 anos atualmente. Um homem de 500 anos seria ai em diante com aparência de um homem de 50 anos e um de 600 anos com a de sessenta. O tempo médio da fase de crescimento naquele período era em torno dos 130 aos 150 anos de vida, sendo que a estrutura corporal já seria de um jovem de 16 a 18 anos aos 100 anos de idade. 100 anos para desenvolver o corpo contra 16 a 18 anos atualmente, isso é uma enorme diferença no tempo de maturação física, acredito que um jovem de 100 anos de idade teria em torno de 4,00 metros de altura contra 1,70 do jovem atual. O que faz sentido, é que o mesmo processo de aceleração de envelhecimento tenha ocorrido em todos os espécimes vivas em nosso planeta, o que faria que um cachorro vivesse 180 anos facilmente, e a escala usada em nosso estudo para o crescimento e enve-lhecimento do homem seja a mesma em proporção para todos os animais de acordo com o seu metabolismo.

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144

Resumo: os animais tendiam a serem maiores também, pois viveriam mais tempo,assim sua biomassa (bio= vida // massa = composição física) seria maior por causa do seu longo tempo de vida, e com isso tinham mais tempo para desenvolver sua estrutura física até a sua fase adulta. Obs.:o tempo de vida curto e acelerado atualmente ,impede o crescimen-to Maximo do potencial genético de todas as espécimes, pois requer um ciclo de vida celular programado mais curto, e um processo mitótico talvez mais acelerado, assim as células morrem mais rapidamente, e tenham menos tempo para fazer a mitose (multiplicação celular). Uma doença que mostra o efeito do envelhecimento precoce na humani-dade é a progeria!

Progeria:

também conhecida como Síndrome de huntchinson-Gilford, é uma rara desordem genética caracterizada inicialmente por Jonathan Hutchinson em 1886, quando descreveu o caso de um paciente que apresentava ausência congênita de cabelo logo na infância. Posteriormente, em 1904, Gilford analisou outro caso com as mesmas características. Devido à análise desses dois pesquisadores que se deu o nome atual da doença. Desde então só foram relatados cerca de 100 casos em todo o mundo. Essa doença é caracterizada por um rápido envelhecimento – cerca de 7 vezes maior em relação à taxa normal - que se inicia por volta dos 18 meses de idade. As crianças portadoras dessa disfunção vivem, em média, até os 13.4 anos e geralmente morrem por infarto no miocárdio. Esta síndrome apresenta alterações em vários órgãos e sistemas como a pele,

esquelético e sistema cardiovascular.

Após o primeiro relato de caso de Progeria, apenas cerca de outros 100 casos foram relatados na literatura médica. Isso representa a baixa inci-dência da doença, que é de 1 caso em 8 milhões de nascimentos. Além disso, o sexo masculino é afetado 5 vezes mais do que o feminino (5:1) e também é mais frequente em caucasianos (97% de todos os casos relata-dos). O bebê ao nascer não apresenta sintomas evidentes. As característi-cas só começam a surgir por volta dos 18 meses de idade. Desta forma, uma criança portadora da doença com 7 anos apresenta características físicas de um idoso de 70 anos. A morte acomete essas crianças geralmen-te na faixa dos 14 – 16 anos. No Brasil foram relatados dois casos duas crianças do sexo feminino, Bianca Pinheiro, de Campina Grande(PB) e Mônica natural de Caruaru, Pernambuco e relatado por médicos da USP

em 1981.

As pesquisas sobre as possíveis causas da progeria e seu tratamento são de grande importância para os cientistas, pois podem revelar pistas

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145

essenciais sobre o envelhecimento do ser humano.

Existem 3 teorias de alterações genéticas para essa doença autossômi-

ca. Que são:

Teoria dos Genes Mutantes

Em 88% dos doentes é encontrada as mutações citadas pela teoria que

consiste em mutação de ponto na posição 1824 do gene LMNA - que em

condições normais codifica uma proteína, Prelamina A, que leva à forma

da Lâmina A. A principal função da "lâmina A" parece ser na desmonta-

gem e na nova formação do núcleo durante a mitose. O processo como um

todo é controlado, como muitos outros processos reversíveis na célula, pela

fosforilação e desfosforilação de proteínas nucleares pela ação de uma

quinase específica, a Cdc2 quinase (quinase dependente de ciclina ou

CDK), que é uma proteína reguladora crucial de todos os eucariotos supe-

riores e extremamente conservada entre espécies, mesmo filogeneticamen-

te afastadas. Este gene possui um Grupo Farnesyl, ligado à estrutura car-

boxi-terminal do mesmo, que permite a ligação da Prelamina A à borda

nuclear. Posteriormente há a remoção do Grupo - trocando uma Citosina

por uma Timina e formando uma forma truncada e imatura da proteína da

Lâmina A, a Progerina. A Prelamina A é uma das principais proteínas

estruturais do envoltório nuclear interno. Quando há a mutação do LMNA,

o Farnesyl não pode ser removido e a Progerina começa a se acumular. O

envoltório nuclear participa na organização da cromatina e dá suporte ao

envelope nuclear, quando acontece a mutação, há perturbação na divisão

das células, em sua aparência, causando herniações e lóbulos, bem como

prejuízo na organização da heterocromatina. Essa teoria é valida o ocorre

no caso de Adalia Rose.

Teoria da Helicase

Nesta mutação acontecem anomalias na enzima Helicase, que desempenha

papel fundamental no processo de replicação do DNA, fazendo com que

ela não funcione normalmente.

Teoria dos Telômeros

Consiste na existência de telômeros, regiões localizadas na extremidade

dos cromossomos essenciais para a estabilidade destes, encurtados em

crianças que portam a Progeria, provocando o envelhecimento rápido de

suas células. A cada replicação, os cromossomos das células germinativas

perdem uma sequencia pequena do telômero que não é reposta. Desta

forma, com os telômeros já encurtados de crianças portadoras de progeria o

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146

envelhecimento se dá de forma mais acelerada.

Tratamento

Atualmente o tratamento da progeria é feito de acordo com os seus sinto-

mas, necessitando de uma abordagem diferente em cada fase da doença. A

partir do diagnóstico, o paciente deve ser acompanhado por uma vasta

gama de profissionais da saúde, pois a progeria é uma síndrome que aco-

mete vários sistemas. Logo se deve buscar tratar os sintomas. Por ser uma

doença genética ainda não existe uma cura.

Um tratamento que se procura vir a utilizar é o de terapia gênica. Esta

consistiria em inserir o gene que codifica as proteínas nos pacientes com

progeria, anexando o gene pretendido a um vírus, por exemplo, o da gripe,

servindo este como um vetor. Um outro novo estudo, iniciado dia 7 de

maio de 2007, com duas crianças tem apresentado progresso. A proteína

que se acredita ser responsável pela Progeria, chamada fugirem, bloqueia o

funcionamento normal das células. Para causar a Progeria, uma molécula

chamada “farnesyl group” deve ser ligada a proteína progerin. Os inibido-

res de farnesyltransferase (farnesyltransferase inhibitors – FTIs) agem

bloqueando a ligação da “farnesyl group” a proteína progerin. Se essa

ligação é bloqueada em crianças com Progeria, então a progerin pode ser

paralisada e a Progeria melhorada

http://pt.wikipedia.org/wiki/Progeria

http://www.corposaun.com/conheca-a-progeria/10536/

http://www.saudegeriatrica.com.br/medicina/saude/geriatria/gerontologia/idoso/glossage06.html

http://www.cienciaviva.pt/projectos/genoma2003/progeria.pdf

http://www.tuasaude.com/progeria-envelhecimento-prematuro/

http://www.findtheother150.org/assets/files/Portuguese%20Clinical%20Trial.pdf

http://www.infoescola.com/doencas/progeria/

http://professorkibersitherc.blogs.sapo.pt/67070.html

http://www.pediatriasaopaulo.usp.br/upload/pdf/718.pdf

Page 147: O quebra cabeça da criação   roberto neves

147

Não vou falar mais do que convém , sobre essa doença, ela acelera o processo de envelhecimento de 7anos em 1 do homem normal. Ou seja, uma criança com 7 anos se parece com um velho de 49 anos, e a estimati-va máxima de vida das pessoas com essa doença é de 15 anos de vida. O que daria em torno de 105 anos de vida em comparação a um indivíduo comum sem essa doença, essa doença é muito rara, em torno uma em 500 milhões de pessoas podem vir a ter a mesma, e o ponto principal é que a estatura das pessoas com essa doença é entorno de 1,00 metro de altura, pois não há tempo para o corpo atingir o seu potencial genético devido ao envelhecimento celular acelerado causado pela doença. Segue abaixo uma ilustração de quem sofre com essa doença.

Conclusão: assim como na doença acima citada, o tempo de envelhecimento do homem e dos animais é um fator de extrema importância para a matura-ção física das espécimes, o que influencia em seu tamanho e desenvolvi-mento físico e mental, o que prova que a delimitação do nosso tempo Maximo de vida para 120 anos afetou o nosso desenvolvimento físico e mental em relação ao nossos antecessores que tinham uma média de vida em torno dos 800 anos contra nossos 80 anos atuais. Pois uma vez que o processo de envelhecimento é acelerado, os danos a estrutura física do corpo como um todo também é acentuada. Vale se lembrar que essa doen-ça genética é um estado de ação da célula fora do padrão de Deus, assim sabemos que essa doença não foi planejada por Deus para a raça humana,

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148

ela é mais uma das inúmeras anomalia genética que nos humanos podemos vir a ter, por isso sabemos que qualquer alteração genética autossômica causa uma patologia, cada patologia de acordo com a mutação do mesmo gene, com isso também se prova que as variações genéticas necessárias para a teoria da evolução ( são inversamente desfavoráveis a sobrevivência de uma espécie), pois variações genéticas , são na verdade doenças no DNA. Assim sabemos que qualquer mudança no código genético hereditário (causa uma mutação nociva a vida da mesma espécie), pois fomos projeta-dos para uma forma completa e perfeita de existência, assim vemos que qualquer produto (ser vivo) que apresente variação de fabrica ( erro genéti-co), não se torna melhor do que o projeto inicial, e sim como em fabricas de automóveis, quando há um erro de montagem, o carro não fica melhor que o original, mas sim o mesmo fica com problemas que devem ser reparados.

Não vemos melhorias nas mutações, mas sim problemas a aqueles que a possuem.

Desenvolvimento Cerebral Relacionado com o QI

Postado por Sandra Gouveia no blog Scienciae:

Muitos estudos realizados revelaram uma correlação entre o tamanho do cérebro humano e a habilidade mental do indivíduo. Um estudo recente sugere que para o intelecto humano, é a maneira como o cérebro se desen-volve, é ainda mais importante do que as dimensões finais do mesmo.

Através da ressonância magnética, um grupo de psiquiatras do “National Institute of Mental Health in Bethesda” analisaram o cérebro de cerca de 300 crianças saudáveis com idades compreendidas entre os 5 e 18 anos e realizaram testes padrão de QI. A maioria dos indivíduos foram avaliados com intervalos de dois anos e um programa computacional estimou a densi-dade do córtex cerebral (fina camada de tecido na superfície do cérebro e a zona de maior raciocínio).

Nas crianças com classificação de valores acima dos 120 nos testes de QI, o desenvolvimento do córtex começou por ser relativamente pequeno. Depois aumentou rapidamente atingindo um máximo de espessura por volta dos 11 anos, antes de decrescer. No caso das crianças com valores de QI médios (por volta dos 100) a espessura do tecido cortical atingiu um máximo por volta dos 7-8 anos de idade.

Quando adultos, a zona cortical é semelhante em espessura, quer para as crianças com um QI elevado ou médio. No entanto, a principal diferença reside no tempo de desenvolvimento, e não no resultado final. Assim uma das conclusões mais interessantes que se pode retirar deste estudo é que um elevado tempo de maturação favorece o desenvolvimento intelectual.

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149

O que é o córtex!

Córtex cerebral: a substância cinzenta está organizada em seis camadas

diferenciadas pela forma e tamanho dos neurônios, as células do córtex

integram as informações sensoriais e iniciam as respostas voluntárias.

Correlação entre o envelhecimento e a inteligência.

Esse estudo mostra que assim como o processo de desenvolvimento do

corpo é afetado com crescimento, ele também afeta diretamente o desen-

volvimento do cérebro e a capacidade de raciocínio de cada individuo, veja

que as pesquisas mostram que crianças que atingiram a espessura do tecido

cortical máximo por volta dos 7-8 anos de idade tiveram um QI abaixo dos

das crianças que tiveram a espessura do tecido cortical atingindo um máxi-

mo por volta dos 11 anos. Logo por analise, se o processo de maturação do

tecido cortical fosse a uma idade maior, esse individuo poderia a principio

ser mais inteligente. Não é só uma questão de tamanho do cérebro, mas

também uma questão de desenvolvimento. Quanto mais lento for o desen-

volvimento do tecido cortical em pessoas saldáveis, maior seria a sua

inteligência, devo ressaltar que a progeria também afeta a capacidade

intelectual dos portadores dessa doença.

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150

Como no período pré diluviano, o processo de envelhecimento e crescimen-

to era mais lento, então a maturação do tecido cortical seria também mais

lenta, na verdade todo o processo de desenvolvimento do corpo seria mais

lento, o que explicaria maior capacidade cerebral. É claro que se requer mais

estudo sobre isso, mas todos os estudos observados apontam que quanto

mais lento for o desenvolvimento, maior seria a capacitação de cada indivi-

duo, pois o crescimento é diretamente correlacionado com o tempo de

Maximo processo de crescimento, saiba que estamos usando seres huma-

nos saldáveis com base nessa analise, e que a progeniase é uma doença,

que contudo mostra um serio problema em pessoas que a portam com

relação ao desenvolvimento do corpo e da mente.

Observação geral: o nosso envelhecimento acelerado com relação ao enve-

lhecimento dos pré diluvianos pode ter causado pela aceleração do enve-

lhecimento sérios distúrbios físicos em nosso corpo e na nossa mente, nos

fazendo inferiores a eles fisicamente em todos os sentidos, inclusive mental.

No caso do córtex a nossa sensibilidade sobre o mundo externo pode ter

sido muito mais abalada do que outras áreas, o que deixa bem claro que a

nossa mente atual não se desenvolve tanto quanto poderia em um membro

de nossa espécie em um passado distante. (certamente de Adão até Noé, os

homens eram mais perfeitos em todos os sentidos, físicos e mentais).

O tempo de vida é um fator determinante para o processo de crescimento

em todos seres vivos, assim todos os corpos podem crescer conforme o

tempo determinado para o seu crescimento, obtendo o Maximo possível de

vida com 120 anos nos seres humanos através da otimização de fatores

internos e externos alheios ou não a sua vontade e ação.

“se por uma tragédia todos as espécimes passarem a ter um envelhecimen-

to acelerado na casa de 7 por 1, e daqui a 2000 anos todos os homens e

animais se tornem menores, e viverem menos tempo, fazendo dessa doença

um fator normal para todos os seres vivos desta época, e da nossa civiliza-

ção só restarem poucos ossos, o que esses novos mines homens pensarão

de nós? o que dirão sobre os animais de nossa época?será que acreditariam

que podemos viver até 120 anos ? ou chamaram a nossa história como

mitos,assim como nos hoje chamamos o povo pré diluviano, de uma grande

mentira, ou mito!”

Pense e reflita, muitas coisas são possíveis a partir do momento que as

compreendemos. Jesus deu a outra face, e até hoje não aceitamos esse

Page 151: O quebra cabeça da criação   roberto neves

151

exemplo. Ele andou sobre as águas, e nos ainda não tentamos fazer o mes-

mo, será que por isso ele não existiu?Então deixe os nossos fatos atuais, e

aceite os fatos do que se foi dito na Bíblia, para não ser ignorante hoje,

amanha e para as futuras gerações.

A geração da expresso adaptação.

Durante o processo de aceleração de envelhecimento houve um fator de

reestruturação genético acelerado, que promoveu, uma estrema hiper

adaptabilidade estrutural dos genes devido ao processo de envelhecimento

acelerado, e as variações climáticas sazonais e regionais contribuíram para

as mudanças físicas em todas as espécimes do globo com relação aos fenó-

tipos,devidamente preparados para cada área terrestre. Com isso houve

uma adaptação quase que expresso, em cada animal em poucas gerações.

Quando houve a ordem de Deus para que o tempo de vida de cada ser

humano reduzisse, logo após aconteceu o dilúvio universal, e com isso uma

variação climática acelerada em varias áreas e continentes, o próprio dilúvio

pode ter provocado a divisão da terra em vários continentes, o que a ciência

acredita ser a pangeia, mesmo com a diminuição das águas, e o aparecimen-

to de terra seca em áreas mais elevadas, as águas não foram se acomodan-

do tão rapidamente como se gostaria, assim algumas áreas de terra seca,

fazia com que tudo fosse uma só região sem muita diferenciação uma da

outra, quando as águas voltaram ao seu estado normal ao qual conhecemos

hoje, as regiões começaram a se distinguir uma das outras e a gerar uma

enorme diferenciação climática, fazendo com que só seres aptos a aquele

clima pudessem sobreviver , e por causa dessa variação climática acentuada,

a vida em cada um dos biomas se tornou especificada, todos os seres tive-

ram que se adaptar rapidamente, para se manterem aptos a residir nesse

ambientes, a seleção natural impos o seu ato mais significativo, contudo os

seres vivos estavão preparados para se adaptarem. E é por isso que não

houve uma evolução escalar dita abertamente pela ciência, e por grupos de

Darwinistas ou naturalistas que creem em mutações que gerem especializa-

ção, e uma seleção que provoca uma adaptação, mais sim houve uma súbita

e decisiva variação climática repentina, que promoveu uma adaptação e

seleção fenotípica rápida, sem gerar elos de transição morfológicos, e são

esses elos de transição das espécimes não encontrados pela paleontologia,

que provam que a evolução nunca houve da forma que se experava, e até

mesmo a adaptação das espécimes nada mais é do que o efeito rápido de

processo adaptativos que provocam uma mudança nas espécimes vivas

Page 152: O quebra cabeça da criação   roberto neves

152

sobre a face da terra, assim sendo, tais variações estão previamente inseri-

das como um limite adaptativo pré estabelecido, o que permite um contro-

le das espécies se adequarem a climas e situações adversas, para que não

haja mutação de espécimes de forma positiva ou negativa. até por que uma

nova espécie dependeria de capacidade pré articulada de funções progra-

madas, e tais funções funcionais dificilmente aconteceriam de forma favorá-

vel sem um processo planejado, logo não há nenhum mecanismo que regule

a mutação alem da eliminação dos portadores defeituosos, a qual de a

mesma um seleção de genes específico a causa desejada sem interferencia

de genes ruins, assim processos de casualidade e seleção natural impedem

de que mutação (erros genéticos sejam favoráveisem uma longa escala),

logo em seres biológicos mais complexos, qualquer variação do código

genético a nível de mutação de uma espécie,gerando uma nova espécie

provocaria a necessidade de um grande e complexo rearanjo o qual tende a

ser demais complexo para vir a funcionar, se fossemos pensar em evolução

dessa maneira, imagine que um erro de montagem em um carro formou um

caminhão, ou que o erro de montagem de um caminhão formou um carro,

logo um erro não trás tais condições. Para fins de esclarecimento, a ciência

não pode explicar o como surgiu a vida, dado as interações necessária para a

matéria inorgânica se tornar orgânica, pois para haver tal acontecimento

necessita se encontrar algo no meio natural capaz de produzir tal trabalho,

da mesma forma é necessário haver algo com capacidade de organizar os

genes de forma a produzir uma nova e funcional espécie.

A adaptação a doença

Como dito acima, os seres vivos não se aperfeiçoaram, e se tornaram me-

lhores em nada ao seus antepassados, todos os seres de forma quase que

absoluta, perderam suas qualidades físicas e mentais, e como animais

doente , tiveram que se adaptarem a nova realidade de vida a eles imposta

pela senescencia, a qual todos nós fomos entregues, e aos novos climas

adversos provocados após o dilúvio. Essa adaptação mudou juntamente

com o clima as nossas formas físicas, fazendo com que as variações fenotípi-

cas fossem ainda maiores, gerando a grande variedade de seres vivos com

variações fenotípicas que hoje nós conhecemos, quando dizemos espécie,

pensamos em seres vivos que não podem fazer cruzamento com espécie

diferente, pois caso aconteça gera um hibrido, assim a chamada biodiversi-

dade tem como fator limitante as espécies já existentes, pois os seres

híbridos em via de regra são inférteis.

Page 153: O quebra cabeça da criação   roberto neves

153

Os genes dos pré-diluvianos, são praticamente iguais aos nossos genes

atuais, as possíveis alterações nos genes de nossa espécime, e nas demais

espécimes, deve esta apenas localizada na área de controle do DNA, que

regula o tempo de vida celular, apenas o controle de tempo de vida é que

foi geneticamente mudado por Deus em todas as espécimes, vale tambem

ressaltar que alterações genéticas por meio de mutações podem acontecer,

e tais mutações são geralmente problemas as nossas estruturas genéticas

organizadas, assim desorganizações genéticas podem ser em alguns casos

passadas a frente, causando via de regra problemas as seus portadores, logo

teremos algumas doenças provindas de alterações genéticas (mutação), mas

dificilmente teremos vantagens por meios de alterações, pois alterações

genéticas são erros que acontecem contra a ordem pré estabelecida, logo a

probabilidade de problemas supera em muito a probabilidade de vantagens.

Estude a pré historia, e tire suas conclusões.

Caso você já tenha lido sobre a pré historia, e visto que em museus e outros

locais que busquem o retratar da historia da terra, lá se vê claramente vários

tipos de animais gigantescos, muito maiores que os animais atuais, repteis

gigantes sem parentesco com os atuais, outros repteis com parentesco

direto, só que muito maiores, como por exemplo o jacaré pré histórico,

mamíferos com parentescos diretos ao tigre, lobo e elefante em tamanho

maior que os atuais, peixes enormes como o antigo tubarão branco, que

possuía mais que o dobro de tamanho do atual tubarão, e sem me delon-

gar, não vi um único animal que teve um aumento de tamanho,o que você

verá claramente nesses locais, é que todas as espécimes tiveram uma

redução de tamanho,e a única que teve de acordo com a historia dos mu-

seus um crescimento, foi a da raça humana, mas lembre se que os primatas

como gorilas o orangotangos também teriam seus parentescos, e os mes-

mos animais que dizem ser nossos antepassados, foram na verdade ante-

passados desses símios. O que falta para se fechar esse quebra cabeça, é de

achar apenas o restos de esqueletos humanos gigantes do passado, o que

duvido muito que serão exibidos pela paleontologia e arqueologia, pois ai se

provaria que toda a historia humana é exatamente a escrita na bíblia, e ai

teria que se rever toda a historia inventada nos últimos séculos .

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Um dos maiores problemas da existência dos grandes dinossauros para os

evolucionistas, está exatamente no tamanho e força dos mesmo, e a sua

grande capacidade adaptativa em se firmar em varias regiões do planeta

terra, o que evidencia uma evolução inversa na nossa era ( adaptação com

menor capacidade) pois se colocássemos esses antigos animais em nosso

eco sistema atual, eles certamente seriam vitoriosos contra os seus descen-

dentes, pois eram mais fortes, rápidos e maiores, e em um combate por

qualquer que seja o motivo, eles venceriam os atuais descendentes.

O que é inversamente esperado na teoria da evolução, que prediz a sobrevi-

vência do mais adaptado (que geralmente é o mais forte). Vale- se lembrar

que o tubarão branco pré histórico (Megalodon) não foi extinto, ele é o

atual tubarão, só que menor, por causa de mudanças no tempo de vida.

Nenhum processo natural (evolucionista) pode explicar o desaparecimento

do Megalodon, pois se o mesmo fosse extinto, o tubarão branco seria tam-

bém extinto, assim vemos que não há uma explicação coerente para o tal

fato. Se não fosse a adaptação fenotípica da mudança de tempo de vida

CAUSADO ( no DNA), o tubarão branco teria ainda seus 13 a 20 metros de

comprimento. Logo vemos que há evidencias reais para crermos na bíblia,

pois os fatos nela citados, são coerentes com a realidade apresentada. Logo

podemos dizer que as leis naturais, e os fatos históricos apontam para os

fatos contidos na bíblia.

O gigantismo e a pré-história

Estudos recentes sobre o por que no passado os animais eram gigantes

estão geralmente baseados a alterações do modo vida dos mesmos seres

como em variações do meio ambiente que os cercava.

Page 155: O quebra cabeça da criação   roberto neves

155

Como iremos agora falar de um tempo extinto, e por isso de difícil analise

comprovacional, pois podemos para esse mesmo tema criar várias respostas

infalseáveis a fim de explicarmos qualquer coisa que queiramos como

verdade, pois nessa assunto faltam muitos dados que se perderam com a

extinção de algum desses seres pré-históricos, logo estamos andando em

um tema extremamente infalseável em muitos aspectos.

Como o objetivo de meu trabalho é o de sempre reduzir o número final de

argumentos infalseáveis possíveis de serem articulados, irei me reter nas

verdades existentes.

1°- haviam animais diferentes dos que existem hoje, uitos deles gigantes e

poderosos, os Dinossauros são os mais conhecidos desses (animais extin-

tos).

2º- Muitos animais que existem hoje possuem representantes diretos dos

mesmo na pré-história, pois a sua morfologia atual é relativamente idêntica

a seus antepassados, esses animais atuais com parentescos de animais

extintos são possivelmente mais fáceis de estudarmos com mais precisão e

menos achismos, dado o fato que seus descendentes diretos estarem vivos

e poderem ser cientificamente analisados.

3º-O dado mais comum na pré-história esta relacionado ao gigantismo

principalmente no reino Animália, tendo muitos representantes gigantes na

classe dos crustáceos, aves, mamíferos, peixes e répteis aos quais possuem

representantes atuais.

Page 156: O quebra cabeça da criação   roberto neves

156

Quando pensamos logicamente nos fatos, possuindo apenas essas três

afirmações acima com realidades comprovadas, as quais estão as mesmas

praticamente isentas de especulações e achismos por parte da religião e da

ciência, temos que acreditar que o melhor caminho é em remover especula-

ções a partir desses 3 dados, pois devemos reduzir ao máximo o numero

final de hipóteses infalseáveis usando essas 3 observações.

1° grande hipótese infalseável: MUITO MAIS OXIGENIO

Eu sei que não posso ir de volta no tempo e medir a taxa de oxigênio dispo-

nível na pré-história, logo era preciso usar um meio de se medir no presente

a taxa de oxigênio do passado, para isso foram feitos testes em bolhas de

amba e em profundas camarás de gelo, pois acredita-se que essas estruturas

tenham mantido a taxa de oxigênio intacta em sua camarás internas do

oxigênio desde a pré-história, logo extraindo das mesmas medições delas

contidas de oxigênio, poderíamos saber se no passado havia mais oxigênio

que no presente. Os estudos feitos foram positivos a esse respeito, e assim

foi publicado que na época dos grandes dinossauros havia mais oxigênio

disponível, e que tal elevação da taxa de oxigênio foi uma das principais

causas do gigantismo pré-histórico.

Como eu já disse, eu não posso voltar no passado e medir a taxa de oxigê-

nio, também não possuo recurso financeiro para provar com simulações de

ambientes pré-históricos que o aumento do oxigênio possa fazer isso ou

não, pois sei que o oxigênio é responsável pela respiração aeróbica e logi-

camente pelo Ciclo de Krebs, assim se alterarmos o oxigênio disponível em

uma enorme quantidade de tempo, a qual eu também não posso testar (

muito tempo para um processo é uma prova extremamente infáseavel)

quem pode nesse caso dizer se isso é ou não uma verdade, pois é uma

teoria infalseável quanto ao seu funcionamento, logo eu não posso dizer

que está errado essa teoria até que eu possa excluir a questão mais impor-

tante que é a taxa de oxigênio disponível, sei que para isso eu tenho que ter

certeza que há como excluir tal questão, para isso eu tive que pesquisar o

como achar um meio ao qual esse processo do aumento do oxigênio não foi

o causador do gigantismo, pois eu precisava de uma forma de excluir esse

teste com a taxa de oxigênio, pois essa era uma hipótese infalseável muito

boa.

Em minha aula de ecologia aquática na minha faculdade Unigranrio, uma

professora minha ateísta disse que nas águas, principal mentes nos mares, a

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157

taxa de oxigênio é bem estável, não havendo alterações das mesmas mesmo

em grandes escalas de tempo, pois a regulação das taxas de oxigênio dispo-

nível está relacionada muito com a fotossíntese ( produção de matéria

orgânica de seres vivos autótrofos "que produzem seu próprio alimento", ) e

que nesse processo liberam o oxigênio na água, esse tal processo fotossinté-

tico que ocorre na água é tido como sendo o mesmo o processo como o

responsável pela suposta taxa elevada de oxigênio na atmosfera na pré-

história, mas vale-se ressaltar que esse processo também é responsável pela

suposta formação das camadas atmosféricas, principalmente pela formação

da camada de ozônio, de acordo com estudos ateístas.

Como já dito, a taxa de oxigênio na água é relativamente estável, não so-

frendo grandes alterações, por causa disso se focarmos o nosso estudo em

animais marinhos que utilizam ou não oxigênio disponível na água, poderí-

amos por eliminação avaliar se tal condição para o gigantismo ( muito

oxigênio) é a causa para o gigantismo pré-histórico, pois na água, a taxa de

oxigênio é bem estável, vale-se ressaltar que o aumento de temperatura

reduz a taxa de oxigenio disponível, uma vez que o climada era mesozoica

(era dos gigantes dinossauros)era muito elevada, é de se esperar que isso

tenha reduzido a taxa de oxigenio disponível na água.

Quando fiquei sabendo disso, foi relativamente fácil definir se o oxigênio era

ou não o responsável pelo gigantismo, pois eu só precisava achar descen-

dentes pré-históricos com ancestrais diretos no presente para ver se o

oxigênio foi a causa do gigantismo.

Bem, peixes vivem na água, assim como crustáceos, ambos usam via de

regra o oxigênio disponível na água para os seus processos biológicos, como

o oxigênio nas águas é estável, foi necessário apenas achar descendentes

deles como o megalodon (tubarão pré-histórico com até 20 mts) e o Jaeke-

lopterus (um crustáceo marinho com o formato de um escorpião gigante de

até 3 metros)

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158

Com esse animais em vista, eu pude definir que a taxa de oxigênio não foi a

causa do gigantismo, pois ambos são animais gigantes aquáticos, e por

definição não poderiam ter mais oxigênio disponível nas águas, pois a taxa

de oxigênio na águas tem um limite de saturação bem estável de acordo

com a temperatura, o que faz com que essa causa possa a princípio ser

removida de um debate. pois não há dados positivos que digam que nas

águas a taxa de oxigênio era maior o suficiente para transformar animais

marinhos em gigantes, até por que em aquários não vemos super peixes.

Curiosidade: Em aquários costumamos disponibilizar oxigênio de forma

artificial com bombinhas que jogam ar, esse processo ainda assim mantém a

taxa de oxigênio estável, pois o excesso de oxigênio artificialmente adicio-

nado sai do aquário em formas de bolhas, ou seja, o oxigênio extra não fica

preso em excesso a água, ele é liberado na atmosfera, logo esse processo

apenas pode disponibiliza o potencial máximo de partículas de oxigênio na

água capaz de se manter nesse meio, não podendo alterar de forma extre-

ma a quantidade de oxigênio disponível.

Como vemos de forma prática, sem nenhuma explicações infalseáveis, sei

que não foi a quantidade de oxigênio a principal causa do gigantismo na pré-

história, podemos assim por meio de exclusão, remover essa teoria de que

foi o oxigênio o causador do gigantismo sem a menor dúvida, pois inclusive

a temperatura dessa época seria desfavorável a uma maior taxa de oxigenio

disponível nas águas.

2º grande hipótese infalseável: Eram os dentes.

Pesquisas recentes dizem que a dentição de alguns animais pré-históricos

eram ruim, o que fazia com que eles não mastigassem direito, assim sendo,

os Dinossauros faziam fast-food alimentar, não gastando muita energia ao

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159

mastigar, e tal economia de energia calórica dispensada na mastigação

possibilitou o gigantismo.

Como eu não posso ver os mesmos animais comendo, eu não posso dizer

que isso é mentira. Eu não só devo, como posso procurar animais com

dentição perfeita e idêntica a atual de seus representantes, e descarta tal

hipótese, logo animais como o megalodon e o Gigantopitecus (Gorila de 3

metros) não tiveram problemas para serem gigantes por causa da sua masti-

gação, pois o tubarão branco atual também não mastiga a sua preza assim

como o megalodom, e o gorila gigante possui molares idênticos anatomica-

mente aos gorilas atuais, assim sei que o problema não está nos dentes.logo

essa hipótese não faz o menor sentido atribuir ao hábito alimentar, pois

tanto comer mais rápido sem mastigar( tubarão ) e mastigando lentamente

(gorila), não foi o responsável pelo gigantismo, pois ambos foram no passa-

do gigantes indiferentes da forma de comer.

3º O clima mai quente e mais CO2:

"Os dinossauros, em contrapartida, viveram em uma época na qual

os ambientes quentes eram habituais. Sem necessidade de ter

um metabolismo muito ativo, seu corpo não teve dificuldades em

seguir a tendência natural do gigantismo (seres vivos cada vez maio-

res e complexos).

No início da era Mesozoica, um aumento na quantidade do dióxido de

carbono na atmosfera provocou o aquecimento global, criando um

ambiente perfeito para os animais exotérmicos. Além disto, a abun-

dância de CO2 fomentou um maior crescimento das plantas, que

também aumentaram seu tamanho. A disponibilidade de uma maior

quantidade de alimentos e o aumento das temperaturas ajudou os

dinossauros a ficarem gigantes.

Apesar de todas estas informações ainda não está claro se os dinos-

sauros eram endotérmicos, como os mamíferos, ou exotérmicos. O

que se sabe é que a rápida evolução dos primeiros arcossauros até

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160

os grandes répteis atuou como uma força seletiva poderosa na qual

foram favorecidos os corações adaptados para responder bem às

demandas exigidas pelo gigantismo. Era necessário enviar às células

quantidades suficientes de nutrientes e oxigênio. A solução do cora-

ção dotado de quatro câmaras seria ideal para a posterior aparição

das aves, mas nos dinossauros não fez senão continuar favorecendo

o gigantismo."

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,6752,OI121513-EI1426,00.html

A resposta para essa teoria pode ser a seguinte, novamente o mega-

lodon pode ajudar a esclarecer isso, o mesmo vivia nas águas mais

quentes da pré-história, logo o calor não foi a questão que o benefi-

ciou, pois as águas atualmente podem ser mais quentes ou mais frias

de acordo com a sua posição geotérmica em relação a entrada de luz

solar, assim águas próximas a linha do equador são mais quentes

que águas fora das linhas tropicais, assim poderíamos ter grandes

peixes como o megalodom vivendo em águas quentes equatoriais, na

verdade águas quentes, ou clima quente podem ser rebatidos com a

exposição de ambientes terrestres que ainda são quentes no presen-

te, se era uma questão de calor, animais que habitam climas quentes

teriam facilidade para o gigantismo, não vemos isso, alem do mais o

Gigantopitecus (Gorila de 3 metros) e o epicyon (Super cachorro tipo um

pitbull anabolizado), ambos viveram supostamente no miocene (supostamen-

te 20 milhões de anos atrás), o que é bem posterior a suposta era Mesozoi-

ca, alem do mais, eram mamíferos, o que retorna a questão de o por que, que

os mamíferos aos quais eles representam atualmente serem menores do que

eles, pois novamente por eliminação de fatos, podemos ver que o gigantismo

se estendeu a eras posteriores a mesozoica, se a questão era o clima quente e

alimentos mais abundantes ofertados pela plantas devido a maior quantidade

de Co2 disponível as plantas para sua fotossintese, não fazem o menor senti-

do, praticamente podemos descartar tal hipótese com essa observação, que

por causa que comerem mais os animais na pré história ficaram gigantes,

pois comer mais não faz ninguém ficar maior (pois pessoas obesas não viram

pessoas gigantes) , alem do que, maior oferta de alimentos não faz com que

por exemplo o homem cresça mais, para poder com isso comer mais e mais,

se for assim, famílias de obesos iriam virar gigantes.

Pois tambem para haver mais ofertas de alimentos, iremos requerer maior

fluxo de energia disponível para para a produção primária, fato esse que não

podemos associar a um meio ambiente equilibrados, pois a cadeia alimentar

tem de manter uma estabilidade entre produtores primários e consumidores, o

que remonta que a taxa de alimento era proporcional entre a cadeias de

Page 161: O quebra cabeça da criação   roberto neves

161

consumo, vale-se ressaltar que animais que podem consumir mais alimentos,

poderiam manter sua estatura corporal ainda hoje, damos o exemplo do

megalodom, alem do mais, nos mares não há mais algas ou menas algas, pois

muitas algas impedem a entrada de luz solar, e poucas algas impedem o

fitoplancton de manter a cadeia alimentar existente, assim a taxa de algas que

correspondem ao fitoplancton (ciano bactérias e outros seres flutuantes

geralemte autotróficos) deve se manter em um constante equilíbrio para não

gerarem transtornos com superpopulações, ou com ausência de populações (

falta de alimento), logo nas águas é difícil de se esperar um sistema de forne-

cimento de energia muito diferente do atual, vale-se ressaltar que muito CO2

nas águas podem provocar acidez, assim águas acidas destroem o cálcio das

conchas, o que vai regular a acidez das águas na entrada de co2 são as con-

chas, mas se as águas ficarem muito ácidas por muito tempo, animais com

exoesqueleto de ambiente marinho como os crustáceos seriam muito prejudi-

cados em seu exoesqueleto, pois a acidez iria destruir o seu exoesqueleto.

Logo Não há como imaginar que a temperatura mais elevada que reduzem a

taxa de oxigenio livre disponivel, e o aumento da taxa de CO2 seriam o

responsável pelo gigantismo nos animais por almentar a quantidade de ali-

mentos.

CO2 para os animais é um gás tóxico se estiver em alta quantidade na atmos-

fera, contudo para plantas é bom, outra questão é que alterar o CO2 também

altera a taxa de Oxigênio disponível.

Bom essa questão tem várias implicações, mas a mais simples de todas e

objetiva é que o gigantismo se estende a períodos posteriores a essa época,

inclusive passando pelo período Glacial, o que novamente faz com que tal

hipótese por mais bem infalseável que seja, não apresenta bons argumentos

pelas exceções de seres vivos que advenham a era mesozoica com relação ao

gigantismo. Logo haver gigantismo tambem após a era Mesozoica é algo

inaceitavel, pois não há explicação para isso, o bom exemplo de

gigantismo ocorre com mamíferos como o Gigantopitecus, que seria um

macaco gigante vivendo após a era mesozoíca.

Se o gigantismo passa pelo períudo mesozóico, e permaneçe após ele por

uma longa escala de tempo, podemos deduzir que o gigantismos não foi

consequencia de fatores climáticos ou taxa de alimentos disponíveis altera-

dos, o fato principal do gigantismo é que muitas espécies que hoje vivem,

possuem parentes gigantes, e obviamente as eras evolutivas não podem

explicar tal aconteciemto tão extenso sendo causado por variabilidade ambi-

ental, pois há muitos exemplares gigantes para vários seres vivos que hoje

vivem, assim os fósseis demonstram que o gigantismo teve uma causa pontu-

Page 162: O quebra cabeça da criação   roberto neves

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al, e esse ponto da história que separa os animais pequenos atuais, dos ani-

mais gigantes, foi bem recente, pois mesmo que usamos as linha de tempo

usada por evolucionistas, veremos que exemplares gigantes primatas e cani-

deos viveram provavelmente com o homo-sapiens, o que pelo menos teriam

vivido com um de seus pseudos ancestrais, sendo assim, o gigantismo acon-

teceu até o tempo em que humanos provavelmete já habitavam a terra, e isso

me faz ver que o gigantsmo seja algo recente, e teve tambem um fim recente.

Se o gigantismo é algo recente, se temos provas fósseis que foram até pouco

tempo vivos os animais gigantes, por que não crermos que a causa para o

gigantismo tenha um motivo pontual único, e que após esse motivo haveria

uma alteração morfológicas em todos os seres vivos.

Irei a baixo apresentar o meu material de estudo disponibilizado no portal da

faculdade da matéria de Ecologia Aquática para quem achar necessário tirar

alguma dúvida quanto a questões que abordamos sobre ambientes aquáticos e

relação ao seu funcionamento primário.

Ecologia Aquática fundamentos

(Material disponíbilizado pela minha professora de ecologia aquática)

Oxigenio e CO2 nas águas

OXIGÊNIO DISSOLVIDO (O.D.) NO MEIO AQUÁTICO

Dos principais componentes que caracterizam a qualidade do corpo d’água.

Entrada: - fotossíntese - trocas atmosféricas

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163

Perdas: - respiração - decomposição (oxidação) da matéria orgânica - trocas atmosféricas

A solubilidade do O2 na água depende das condições de temperatura e

pressão. Temperaturas elevadas menor solubilidade. Ex.: a 0

o C e 760 mm de Hg de pressão = 14,60 mg/l O.D.

30o C = apenas 7,59 mg/l

Expressas em termos de concentração e de saturação % (necessidade de se considerar a temperatura).

Difusão e distribuição de O2 dentro do ecossistema

Importância do transporte em massas d’água.

Difusão molecular é insignificante.

Aeração por turbulência também é importante.

O padrão de distribuição O.D. geralmente é inverso ao de CO2 .

Da mesma forma que ocorre estratificação térmica na coluna d’água, também ocorre estratificação química (nutrientes, substâncias inorgâ-nicas).

Dinâmica do oxigênio em lagos: regiões tropicais

A temperatura acelera várias atividades: respiração, decomposição, produção;

A maior temperatura no hipolímnio de um lago tropical acelera a decomposição e o consumo de O.D. (de 4 a 9 vezes) em relação ao la-go temperado.

Em lagos temperados pode-se avaliar o grau de trofia (eutrófico ou oligotrófico) do lago pelo perfil de O.D. nos períodos de estratificação.

Nos lagos tropicais não se pode relacionar o perfil de O.D. à magnitude da produção primária.

Em lagos tropicais o perfil de O.D. será determinado pela temperatura, morfometria e regime de ventos (oxigena a superfície e mistura a co-luna).

A grande maioria dos lagos brasileiros são rasos (menos de 6m) e POLIMÏTICOS (sujeitos à mistura freqüente – diária da coluna d’água).

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164

O aporte de m.o. pode se dar por fontes externas agravadas nos períodos de chuva (run-off) ou por despejos de origem doméstica.

O hipolímnio pode tornar-se anóxico ou com déficit de O2, gerando produtos redutores (H2S, CH4) que ao se oxidarem consomem O.D. da coluna d’água.

Variação diária da concentração de O.D.

As alterações diárias assumem maior importância nos ambientes tropicais.

A variação diária desse gás está associada aos processos de fotossínte-se e respiração/decomposição que estão relacionados ao fotoperíodo, à intensidade luminosa e à temperatura.

CARBONO INORGÂNICO

Formas do Carbono Inorgânico

CO2 – origens: atmosfera, chuva, águas subterrâneas, decomposição e respiração de organismos.

Formas livres: - parte do CO2 dissolvido mistura-se com a molécula da água

(forma hidratada).

CO2 (g) + H2O (l) H2CO3 (aq)

Formas iônicas: - íon carbonato

H2CO3 (aq) H+ (aq) + HCO3

-

(aq)

- íon bicarbonato

HCO3- (aq) H

+ (aq) + CO2

–2

(aq)

A soma das diferentes formas de C inorgânico na água chama-se carbono inorgânico total (CO2 + H2CO3 + HCO3

- + CO3

–2).

As formas dominantes estão relacionadas ao pH do meio.

O pH e as comunidades

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165

As comunidades podem alterar o pH, assimilando CO2 “livre” – fotos-síntese, elevando o pH do meio.

Os vegetais utilizam-se das diferentes formas de C inorgânico de acordo com suas estratégias adaptativas.

ETAPAS DO METABOLISMO DO ECOSSISTEMA AQUÁTICO

Estudo da estrutura e funcionamento desse ecossistema.

Produção, Consumo e Decomposição.

PRODUÇÃO

Atividade de fotossíntese:

6 CO2 + 6 H2O + 675Kcal = C6H12O6 + 6 O2

- organismos produtores primários localizados na zona eufótica - principalmente algas e macrófitas (algumas bactérias) - a produção total (PB) é em parte consumida p/ a manutenção

dos próprios organismos (respiração – R) restante é transfor-mado em biomassa (PL).

- a PL é a fonte de E e matéria que estará disponível p/ os demais níveis tróficos.

PRODUÇÃO PRIMÁRIA

Fotoautotróficos – a fonte de E é a luz. Ex.: algas e macrófitas aquáticas e bactérias

Produtores primários quimiotróficos – utilizam a E da oxidação de compostos inorgânicos reduzidos (H2S, NH4

+, NO2

- ) para a síntese de

m.o.

CONSUMO

Herbívoros (zooplâncton, peixes, insetos aquáticos)

Carnívoros (microcrustáceos peixes)

Detritívoros (comunidade bentônica)

Page 166: O quebra cabeça da criação   roberto neves

166

DECOMPOSIÇÃO

Bactérias e fungos são os principais decompositores

Promovem a mineralização da m.o. e a circulação dos nutrientes. m.o. refratária representa acúmulo (lignina, matéria húmica)

CARBONO INORGÂNICO

Formas do Carbono Inorgânico

CO2 – origens: atmosfera, chuva, águas subterrâneas, decomposição e respiração de organismos.

Formas livres: - parte do CO2 dissolvido mistura-se com a molécula da água

(forma hidratada).

CO2 (g) + H2O (l) H2CO3 (aq)

Formas iônicas: - íon carbonato

H2CO3 (aq) H+ (aq) + HCO3

-

(aq)

- íon bicarbonato

HCO3- (aq) H

+ (aq) + CO2

–2

(aq)

A soma das diferentes formas de C inorgânico na água chama-se carbono inorgânico total (CO2 + H2CO3 + HCO3

- + CO3

–2).

As formas dominantes estão relacionadas ao pH do meio.

O pH e as comunidades

As comunidades podem alterar o pH, assimilando CO2 “livre” – fotos-síntese, elevando o pH do meio.

Page 167: O quebra cabeça da criação   roberto neves

167

Os vegetais utilizam-se das diferentes formas de C inorgânico de acordo com suas estratégias adaptativas.

Radiação no Meio Aquático

A luz sofrerá refração (porque perde velocidade no meio aquático) e absorção e dispersão ao penetrar na coluna d’água.

Resulta em atenuação da radiação com a profundidade nos ecossiste-mas aquáticos.

Absorção da Radiação

Ocorre de maneira exponencial com a profundidade - a luz azul é a menos absorvida em águas estéreis (oceanos...) - coeficiente de absorção dos corpos d’água é influenciado pela

capacidade de absorção de: (a) molécula de água (águas oligotróficas – azuis); (b) substâncias dissolvidas (principalmente substâncias húmicas) –

podem vir em grande quantidade pela bacia de drenagem; (c) organismos clorofilados (clorofila + pigmentos acessórios); (d) detritos orgânicos e inorgânicos particulados (tripton X séston).

Atenuação da Radiação

Se dá ao longo da coluna d’água;

Função da quantidade de material em suspensão (absorção e disper-são)

O coeficiente de atenuação (ou de extinção vertical) + intensidade da radiação na superfície determinam a quantidade de luminosidade dis-ponível ao longo de coluna d’água

Na região litorânea – macrófitas aquáticas produzem forte atenuação

Na região limnética, (s/ maior influência do sedimento), o fitoplâncton é o principal elemento p/ a extinção da luz

ZONA EUFÓTICA E TRANSPARÊNCIA DA ÁGUA

Região iluminada da coluna d’água (de alguns cm até dezenas de metros)

Ponto de Compensação – limite da zona eufótica, onde PL R. (

Page 168: O quebra cabeça da criação   roberto neves

168

(1% da intensidade da luz incidente; valor p/ países temperados – p/ pa-

íses tropicais nesse valor ainda há fotossíntese, e intensas).

Avaliação da:

(a) dispersão – Turbidez (medida da capacidade de dispersar a radi-ação)

(b) atenuação – Uso de instrumentos (quanta-meter) (c) transparência

Oposto da turbidez, (em sentido ótico)

disco de Secchi = a profundidade na qual a luz visível refletida no disco não é mais visível ao olho humano (pode ser subestimada em lagos túrbidos em função da dispersão da luz)

utiliza-se p/ calcular a profundidade de extinção da luz (zona eu-fótica)

d.S. X 3,0 (Cole, 1975)

Resumo para ecologia aquática:

Talvez você não tenha entendido bem esse material ao qual apresentei

sobre ecologia aquática, mas o resumo dele é bem simples quanto ao que

você precisa saber sobre o funcionamento básico dos mares.

1º_ Só há oxigênio em áreas superficiais dos mares, principalmente na área

onde há luz, quando você está na área onde há luz solar, você chama essa

área de zona Eufótica (área onde a luz do sol penetra), na área eufótica

permite que seres vivos autotróficos ( que produzem seu próprio alimento

por meio de fotossíntese) liberem oxigênio na água, o oxigênio disponibili-

zado pelos seres vivos fotossintetizantes (geralmente bactérias fotossinteti-

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169

zantes ou algas marinhas, ambos ficam na área eufótica para usarem a luz

solar para a fotossíntese, é o oxigênio do processo de fotossíntese que será

disponibilizado para a água, para que peixes e outros animais que usam

processos de respiração possam obter oxigênio para fazer a respiração

celular (usando oxigênio).

2_ A área sem oxigênio é chamada de anóxica, logo animais que dependem

de oxigênio irão ter que viver próximo da área eufótica.

3º_O oxigênio na água disponível mantenham com um nível máximo ao qual

a água é capaz de reter, o que não é retido pela água, irá para a superfície

atmosférica e será usado pelos animais terrestres, logo podemos afirmar

que a disponibilidade de oxigênio na água é bem limitada quanto a sua

máxima quantidade disponível, e é dos oceanos que vem o oxigênio que nós

humanos respiramos .

4º_ A entrada de muito dióxido de carbono (CO2) na água vindo geralmente

da atmosfera deixa a água ácida, essa acidez da água é regulada pela descal-

cificação de conchas, as quais geralmente estão no fundo dos mares deposi-

tadas, e irão ser usadas para reguladoras da acidez (esse processo tem um

limite de correção por causa da disponibilidade de conchas não serem

infinitas).

5º_ Como há uma razoável regulação entre a taxa de oxigênio disponível, e

a taxa de CO2 disponível entre o meio aquático e terrestre, os seres vivos

fazem um espécie de equilíbrio biológico, nos mares esse equilíbrio é maior,

e a taxa de oxigênio disponível é um fator sempre limitante.

6º_ Nas áreas mais profundas dos mares, o ambiente é sem oxigênio dispo-

nível, e a pressão aumenta de acordo com a profundidade.

7º_ Quanto mais quentes forem as águas, menos oxigênio elas irão reter, e

maior será o volume que elas vão alcançar, assim um aumento da tempera-

tura terrestre eleva as águas, reduz a quantidade de oxigênio disponível, e

aumenta a velocidade de processos de decomposição junto com o aumento

da respiração celular necessário, ao qual irão ambos reduzirem ainda mais a

quantidade oxigênio disponível.

8º_ Em lagos tropicais existem muita mortandade de peixes por falta de

oxigênio geralmente no verão, pois temperaturas elevadas, elevam a de-

composição e a respiração celular, logo acontece um fenômeno de ausência

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170

de oxigênio, esse processo força os peixes a irem até a lamina de água para

obterem o oxigênio que eles irão usar, quando por motivos diversos os lagos

recebem muito material orgânico e outros dejetos, a fotossíntese é reduzida

pela turvideis da água que impede a entrada de luz solar, e a taxa de libera-

ção de oxigênio é reduzida ou finalizada, o que provoca a mortandade de

peixes, vale-se dizer que animais aquáticos via de regra não podem respirar

fora da água, pois a entrada da oxigênio é feita por guelras que dependem

de estarem em ambiente aquático para obterem oxigênio.

Alguns Animais pré históricos gigantes

com parentes atuais.

TITANOBOA CERREJONEN SIS

A extinta cobra gigante teria feito até mesmo a Anaconda hollywoodi-

ana deslizar para longe. A estimativa conservadora dos pesquisado-

res é a de que a Titanoboa cerejonensistinha cerca de 1.140kg e

media cerca de 13 metros do nariz até a ponta da cauda. Era um tipo

não-venenoso, como sucuris e jiboias, e viveram nas florestas tropi-

cais da América do Sul há aproximadamente 60 milhões de anos.

Page 171: O quebra cabeça da criação   roberto neves

171

Gigantopitecus:

Se você já ouviu falar do Australopitecus, você já pode adivinhar o que é,

exatamente, um Gigantopitecus. Um primata monstruoso que andava pelas

florestas da Índia e da China. Vegetariano, mas assustador do mesmo jeito,

ele podia medir ate três metros de altura. Gigantopithecus (do grego gigas =

gigante "γίγας", e pithecus = macaco "πίθηκος") é um gênero extinto de

primata, que viveu no Pleistoceno - aproximadamente entre 5 milhões e 100

mil anos atrás - na China, Índia e no Vietnã.

habitando o mesmo lugar e em épocas similares à dos primeiros hominídeos,

como, por exemplo, o Homo erectus. Os fósseis encontrados sugerem que o

Gigantopithecus foi a maior espécie de primata que já viveu. Ele era prova-

velmente quadrúpede e herbívoro, sendo o bambu o alimento principal em

sua dieta, que era suprida com frutas - embora alguns paleantropólogos

afirmem tratar-se de um onívoro.

A razão pela qual o Gigantopithecus foi extinto ainda é controversa. Alguns

pesquisadores acreditam que ela se deva às mudanças climáticas ocorridas no

seu habitat; outros apontam, entre outras razões, a competição de espécies

mais adaptadas ao mesmo ambiente em que o Gigantopithecus vivia.

Pesquisas paleoantropológicas realizadas nos diversos dentes encontrados em

um sítio na caverna de Liuzhou na China e em alguns encontrados em sítios

no Vietnã sugerem que o Gigantopithecus habitou quase toda região oeste da

Ásia. Uma espécie diferente, o Gigantopithecus giganteus, também foi

encontrada ao norte da índia.

Com base nos fósseis encontrados - inicialmente molares de aproximadamen-

te 2,5 centímetros (recuperados em lojas tradicionais de medicina chinesa),

Page 172: O quebra cabeça da criação   roberto neves

172

sabe-se que o Gigantopithecus tinha mais ou menos 3 metros de altura e

pesava algo entre 300 e 500 kg - sendo de duas a três vezes maior do que os

atuais gorilas.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Gigantopithecus

http://hypescience.com/15-terriveis-monstros-pre-historicos/

Epicyon

Imagine um pitbull que tomou uma boa dose de anabolizantes. Esse era o

epicyon, membro da família dos nossos companheiros cachorros. Mas os

cachorros atuais são feitos para ter velocidade e resistência, enquanto esse

primo tinha apenas a força bruta. Eles moravam na América do Norte, antes

de serem substituídos pelos felinos Tigres Dente-de-Sabre.

Megalodon:

Page 173: O quebra cabeça da criação   roberto neves

173

Ele é mais conhecido, mas é tão grande e assustador que merece estar nessa

lista. Similar aos grandes Tubarões Brancos de hoje, ele podia chegar a 20

metros de comprimento e pesar cerca de 60 toneladas – ou seja, seis vezes o

tamanho de um T-Rex. Com um desses o filme de Spielberg seria um sucesso

ainda maior (ou não, já que ninguém conseguiria ficar no cinema o filme

inteiro).

PELAGORNITHID

Imagine uma enorme ave como um ganso marinho, quase do tama-

nho de um avião pequeno. Esse era o ancestral dos gansos, o pela-

gornithid, um pássaro gigante e com uma peculiaridade: tinha proje-

ções afiadas no bico, como dentes. Do gênero Dasornis, a ave, que

viveu na Inglaterra de 50 milhões de anos atrás, tinha 5 metros de

envergadura. Crédito: Ludger Bollen, de “Der Flug des Archaeopter-

yx”, Quelle+Meyer Vlg.

Jaekelopterus

Um monstro marinho do tamanho de um carro com 2,5 metros chamado

jaekelopterus, tambem é um escorpião do mar mas muito maior. Tambem

produzem ferroes enormes no tamanho de uma bola de futebol ! O nome

dele segnifica " rei dos escorpioes do mar" poriso que é o maior escorpião do

mar que ja existio.

Page 174: O quebra cabeça da criação   roberto neves

174

meganeura

A meganeura foi o maior inseto que ja existio com mais de 30 centime-tros de asas abertas ! Éla foi um dos alimentos preferidos de alguns dinossauros. Um enimigo chamado diplocaulo é o seu pior dos inimi-gos tamanho:70 centimetros de envergadura e 20 centimetros de compri-mento peso:1 a 2 quilos onde vivia:perto dos pantanos.

PURUSSAURUS:

O crocodilo gigante. Viveu na Amazônia e media cerca de 15 metros

de comprimento. Na época e na região, ele era o predador mais eficiente das águas, e por bons motivos. Restos de animais cortados ao meio próximos às ossadas do purussaurus mostram sua força.

Referencias:

Page 175: O quebra cabeça da criação   roberto neves

175

http://hypescience.com/15-terriveis-monstros-pre-historicos/

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Large_crocodyliformes.svg

Avaliando o gigantismo.

Agora deu para você ver que existem muitos animais que possuem paren-tesco com animais atuais, e que em algum ponto do passado desaparece-ram, o que me faz pensar que esse desaparecimento possui uma causa única, pois em praticamente todas as famílias de seres vivos isso aconteceu, e o ponto mais importante é que isso também acontece na classe dos mamí-feros, os quais são o suposto ápice de uma bem sucedida cadeia evolutiva, se o gigantismo chegou aos mamíferos, e sumiu como em todas as demais classes, é de se esperar que o que provocou o fim do gigantismo tenha acorrido em um passado próximo, pois os mamíferos são seres vivos ao qual a teoria evolutiva os considera como novos seres vivos, e nós humanos também somo mamíferos, vale-se lembra que a teoria evolutiva coloca os seres humanos vindos de linhagens de símios (macacos), aos quais em um passado recente, seriam eles que por processo evolutivos formariam a nossa

espécie humana.

Como eu não creio que o homem tenha vindo macaco, e que nenhum ser vivo tenham vindo de outro ser vivo por causa da necessidade de uma ordem funcional programada bem sucedida ser necessária, a qual não vejo ser possível de acontecer no meio abiótico ( vida vindo de matéria inorgâni-ca), e nem mesmo no meio biótico ( vida evoluindo por processos de erros (mutação) e eliminação seletiva (seleção natural), a qual não podem ambas serem comprovadas por testes científicos por causa da escala de tempo necessária para se provar tal hipotese, logo posso dizer que por meios de fatos, eu não vim do macaco, e nem o macaco veio de outro ser anterior a ele, pois todos os seres vivos somos únicos e perfeitamente projetados para

habitarmos o planeta terra.

Não há motivos para crermos que o gigantismo tenha acontecido apenas no passado, pois temos registros do mesmo gigantismo no presente fóssil dos mamíferos, e nem há motivo para crermos que o gigantismo veio por causa de alterações na taxa de oxigênio, pois nos mares há fosseis de gigantismo, como também não posso crer que a taxa de comida tenha gerado esse processo, pois mais comida não faz ninguém virar gigante, não há nenhum motivo bom o suficiente para se provar o gigantismo alem de uma alteração no tempo de crescimento, pois alterações no processo de crescimento podem alterar o tamanho corporal, pois crescer mais lento, e por mais tempo pode provocar sim um aumento no tamanho final de cada ser vivo,

Page 176: O quebra cabeça da criação   roberto neves

176

pois isso podemos ver no dia a dia, e podemos ter como base a doença de envelhecimento acelerado (Progeria), a qual produz um efeito inverso no processo de crescimento, eu não estou levantando uma ideia que não podemos testar, pois esses fatos são bem testados, temos conhecimento bem nítido que crescer acompanha o processo de envelhecer, e vemos também que alterações na taxa de envelhecimento alteram a taxa de cres-cimento, logo essa ideia não é falaciosa, e é completamente plausível de ser a causa verdadeira para o gigantismo, Há única coisa que não posso provar, é que eu não posso voltar no tempo para fotografar ou filmar tal processo ( pois em toda teoria que precisemos de retroceder no tempo é passível de ser infalseável), logo, sei que por mais bem fundada seja minha especulação, ela é uma teoria infalseável, contudo registros históricos e arqueológicos (Fósseis), físicos e químicos (processo de crescimento), passando por anali-ses médicas (doenças degenerativas) com testes já feitos em situações onde isso ocorre, podem nitidamente estabelecer que o envelhecer está relacio-nado com o crescimento, logo viver mais tempo pode provocar um maior crescimento.

A morte e a evolução

Por que morremos?

Cientificamente falando o homem tem culpado a reprodução

como responsável pelo processo de envelhecimento, veja

uma matéria abaixo da revista Super Interessante.

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177

"Quais são os únicos seres vivos potencialmente imortais da Terra? Errou

feio quem colocou árvores ou tartarugas na resposta. Em condições ideais,

são as humildes bactérias as únicas criaturas a não morrer. Se você der a

esses micróbios comida à vontade e ambiente aconchegante, elas simples-

mente se multiplicam sem parar, dividindo suas células únicas em novos

“clones”. É claro que essa multiplicação leva à competição entre “mães” e

“filhas” e muitas acabam morrendo, mas não há nada inevitável nisso. A

morte, ao que tudo indica, é uma doença sexualmente transmissível.

Parece maluco, mas talvez seja a mais pura verdade. Os biólogos andam

descobrindo que os eventos que levam à velhice e à morte não são um pro-

grama detalhado de autodestruição, tal como acontece com a programação

genética que envolve o nascimento e o crescimento dos seres vivos comple-

xos. Se eles estiverem certos, morrer seria só um efeito colateral um tanto

desagradável da necessidade de se reproduzir com a ajuda de outro indivíduo

da mesma espécie, num mundo de recursos limitados.

FAZENDO AS CONTAS

Ainda há dúvidas sobre o porquê de o sexo ter se tornado tão importante para

os seres vivos. Mas, uma vez estabelecido, ele forçou os organismos, de certo

modo, a “fazerem as contas” em relação à própria sobrevivência. (De forma

inconsciente, é claro; o que parece controlar o mecanismo é apenas o sucesso

ou fracasso reprodutivo de cada indivíduo.)

Num mundo sexual, a única chance de um bicho, planta ou fungo passar seus

genes adiante é misturando-os com os de outro indivíduo. Acontece que não

dá para fazer tudo ao mesmo tempo: o organismo precisa “decidir” quanta

energia gastar para continuar vivo até achar um parceiro, e quanto dessa

energia vale a pena investir no sexo e nos filhotes que virão a partir dele. Se a

criatura em questão for relativamente indefesa e viver correndo de predado-

res, vale a pena se reproduzir logo e produzir ninhadas enormes, porque o

risco de morrer antes disso é gigante. Por outro lado, se a espécie não tem

inimigos naturais, compensa fazer tudo com mais calma.

Isso explica por que camundongos e ratos vivem pouquíssimo, enquanto

bichos do mesmo tamanho, mas voadores (como aves e morcegos), chegam a

demorar até 10 vezes mais para morrer de velhice, porque são presa menos

fácil. O mesmo acontece com animais grandalhões, que quase nenhuma outra

criatura consegue caçar, como baleias e elefantes. Ao mesmo tempo, as

criaturas de vida longa têm muito menos filhotes, que demoram mais a

crescer. O que acontece é que pelo menos alguns genes que favorecem o

potencial reprodutivo na juventude também acabam conduzindo à morte na

velhice, mas, como o indivíduo já deixou descendentes mesmo, a ação

“ruim” deles não é barrada pela seleção natural. Aparentemente, não dá para

ter uma coisa boa sem a outra coisa, ruim.

Page 178: O quebra cabeça da criação   roberto neves

178

Alguns estudos, contudo, têm mostrado que é possível “enganar” o corpo e

fazê-lo adiar o envelhecimento. Roedores e vermes submetidos a uma dieta

de fome, por exemplo, ou com órgãos sexuais retirados, vivem muito mais –

no caso de certos vermes, o equivalente a uma pessoa com uns 600 anos de

idade. É como se o organismo “sentisse” que o ambiente está hostil e pouco

favorável à reprodução (ou que não vai se reproduzir mesmo, no caso dos

castrados) e dirigisse todas as energias à autopreservação. Já há cientistas

falando em usar o conceito para tentar “engenheirar” a imortalidade humana

ou, ao menos, aumentar drasticamente a nossa longevidade."

http://super.abril.com.br/ciencia/morremos-447580.shtml

Alem dessa publicação vi outras com o mesmo sentido, culpando a reprodu-

ção como fator importante para o envelhecimento, mas isso é um completo

erro se olharmos o processo de forma evolutiva.

1°_ Se bactérias que são células protistas, unicelulares com características

primitivas, em teoria não sofrem com os processos de envelhecimento, e as

mesmas possuem um ciclo de vida reprodutivo curto com alto grau de gasto

de energia, pois se multiplicam por mitose de forma acelerada. elas eram para

ser as primeiras a não serem capazes de poder repetir o processo de divisão

celular de forma prolongada. Logo as próprias células supostamente primiti-

vas são o exemplo mais claro que envelhecimento não faz sentido evolutivo.

2°_ realmente a energia gasta no sexo é grande, mais certamente não é por

causa da fabricação de gametas,ou os próprios movimentos físicos e ações

químicas necessárias para o ato sexual que fazem com que os seres vivos

envelhecem por gastarem sua energia, pois envelhecer esta cientificamente

associado a redução do término da capacidade reprodutiva, mas então fica a

pergunta, do porque exatamente o corpo gasta muita energia para se desen-

volver e depois que atinge o clímax reprodutivo ele começa a morrer? É

como fazer um carro super veloz para dar uma volta de 15km, e depois de

dado a volta, você pega e destrói ele. O processo autodestrutivo do corpo não

traz nenhuma vantagem evolutiva, se a evolução é um processo de busca por

uma melhor seleção natural de genes, o individuo que possui um maior

tempo de vida possui a maior capacidade evolutiva, pois possui uma maior

capacidade adaptativa e possibilidades maiores de transferir os seus genes, e

com isso maior capacidade de preservar a sua espécie, e gerar mais descen-

dentes fortes, pois a seleção favoreçe os mais fortes e aptos ao sistema ambi-

ental que irão levar a frente os seus genes.

3°_ A principal característica dos seres vivos pluricelulares, dotados de

órgãos, que estão ocupando os canais mais altos patamar da cadeia evolutiva,

como aves, mamíferos, repteis e anfíbios é exatamente o de se reproduzirem

de forma sexuada, se o foco evolutivo está na capacidade de reprodução,

cada ser vivo deve lutar para manter essa capacidade de reprodução sexuada

Page 179: O quebra cabeça da criação   roberto neves

179

pelo maior espaço de tempo possível, contudo sabemos que os mecanismos

biológicos são capazes de manter esse processo por tempo infinito, mas ao

contrario disso, o sistema entra em degeneração de forma programada, no-

vamente vemos que a seleção natural não faz sentido racional, ainda que o

processo de envelhecimento fosse em uma ou outra espécie, isso seria mais

plausível, mas o fato é que isso ocorre em todas as espécies evoluídas.

4º_ Uma coisa boba a se relatar é que, ainda que removêssemos os testículos

de uma pessoa quando ela é criança, mesmo assim ela continuará a envelhe-

cer, fato esse comprovado pelos eunucos que envelhecem normalmente.

5º_ A seleção natural favorece a existência de seres vivos eternos, e cada vez

mais deveríamos encontrar seres vivos eternos na natureza, sabemos que a

teoria da evolução prediz que vários processos evolutivos ocorreram para

gerar toda a biodiversidade, cada ser vivo hoje existente teria sofrido vários

processos evolutivos, assim genes bons teriam sido selecionados, e genes

ruins teriam sido reduzidos, pois se assim não fosse, não haveria nenhuma

evolução seletiva de forma funcional, logo deveríamos encontrar mutações

genéticas que permitissem os seus portadores viverem eternamente, pois

viver eternamente é positivo ao genes.

No câncer há relatos de acontecerem alteração genética que permitem as

células cancerígenas viverem de forma eterna, assim sabemos que mutações

podem gerar a eternidade celular, qualquer alteração evolutiva que aconteces-

se a favor de um ser vivo viver eternamente, teria sido passada como um

fítness positivo, logo deveríamos encontrar seres vivos complexos que vivem

eternamente. pois sabemos que mutações podem gerar a eternidade.

6º_Como não vemos seres vivos eternos, e vemos um controle do tempo de

vida determinado nos genes, sabemos que há algo por trás de tal aconteci-

mento que não é a seleção natural, pois posso nesse caso dizer que o nosso

tempo de vida foi determinado de forma proposital, se temos um tempo de

vida marcado em todos os seres vivos, logo também temos o indício que o

tempo de vida foi marcado, se o tempo foi marcado por algo externo ao

processo evolutivo, posso concluir que fomos sabotados para a morte, se

alguém nos programou para morrer por envelhecimento, posso dizer que esse

alguém queria que fosse assim, e não diferente, pois a seleção natural faria

um processo oposto a esse, logo sei por isso que existe Deus, pois somente

um Deus ou um Ser criador poderia programar um sistema com prazo de

validade, assim ter um prazo de validade, é ter um agente controlador do

tempo, e ter um código de tempo de vida útil é ser rotulado por alguém para

estragar.

Vivemos em um país capitalista, onde compramos muitos produtos com

qualidade programada para fazer com que esse produto se auto destruir,

vemos isso em todos eletrodomésticos existentes, pois os fabricantes querem

Page 180: O quebra cabeça da criação   roberto neves

180

que o aparelho comprado estrague rápido para poderem vender outro no local

desse estragado, assim a validade programada é a vida útil de um produto são

provas de haver uma programação, se é programada a validade, existe então

um programador consciente por trás desse tempo de vida útil, nesse caso eu

sei que fomos programados por Deus para morremos, se não foi Deus que

isso fez, foi um outro ser com tal capacidade, mas mesmo assim não há como

descartar que fomos programados para a morte.

Se a morte é programada, há um programador, e Deus é a melhor resposta

para haver uma programação auto destrutiva em todos os seres vivos com-

plexos.

Vírus conceito geral

Irei aborda um tema com relação a vírus e decidi introdu-

zir um bom conceito disponível na wikipédia dando base

sobre o tema, para poder dar a você uma melhor ideia

sobre o que é um vírus, se achar enfadonho essa parte não

se preocupe, pois irei mais a frente falar do mesmo tema

com uma linguagem mais fácil dentro do ponto de vista

criacionista.

Vírus (do latim vírus, "veneno" ou "toxina") são pequenos agentes

infecciosos (20-300 ηm de diâmetro) que apresen-tam genoma constituído de uma ou várias moléculas de ácido nucléi-

co (DNA ou RNA), as quais possuem a forma de fita simples ou du-pla. Os ácidos nucléicos dos vírus geralmente apresentam-se revesti-dos por um envoltório proteico formado por uma ou várias proteínas,

o qual pode ainda ser revestido por um complexo envelope formado por uma bicamada lipídica.

As partículas virais são estruturas extremamente pequenas, submi-

croscópicas. A maioria dos vírus apresentam tamanhos diminutos, que estão além dos limites de resolução dos microscópios ópticos, sendo comum para a sua visualização o uso de microscópios eletrô-

nicos. Vírus são estruturas simples, se comparados a células, e não são considerados organismos, pois não possu-em organelas ou ribossomos, e não apresentam todo o potencial

bioquímico (enzimas) necessário à produção de sua própria energia metabólica. Eles são considerados parasitas intracelulares obrigató-rios, pois dependem de células para se multiplicarem. Além disso,

Page 181: O quebra cabeça da criação   roberto neves

181

diferentemente dos organismos vivos, os vírus são incapazes de

crescer em tamanho e de se dividir. A partir das células hospedeiras, os vírus obtêm: aminoácidos e nucleotídeos; maquinaria de síntese de proteínas(ribossomos) e energia metabólica (ATP).

Fora do ambiente intracelular, os vírus são inertes. Porém, uma vez dentro da célula, a capacidade de replicação dos vírus é surpreen-dente: um único vírus é capaz de multiplicar, em poucas horas, milha-

res de novos vírus. Os vírus são capazes de infectar seres vivos de todos os domínios (Eukarya, Archaea e Bacteria). Desta maneira, os vírus representam a maior diversidade biológica do planeta, sendo

mais diversos que bactérias, plantas, fungos e animais juntos

Os vírus também são classificados dentro de grupos taxonômicos, assim como os seres vivos, porém, seguindo uma regra particular de

classificação. Vírus não são agrupados em domínio,reino, filos ou classes. Desta maneira, a estrutura geral da taxonomia dos vírus é a seguinte: Diversidade dos genomas

virais

Propriedade Parâmetros

Ácido nucle-ico

DNA

RNA

DNA/RNA

(ambos)

Forma

Linear

Circular

Segmentada

Page 182: O quebra cabeça da criação   roberto neves

182

Ordem (-virales)

Família (-viridae)

Subfamília (-virinae)

Gênero (-vírus)

Espécie

Genoma viral

Ao contrário das células, que apresentam genoma consti-tuído por DNA e RNA, os vírus possuem DNA ou

RNA como material genético, e todos os vírus possuem apenas um ou outro no vírion. No entanto, existem vírus que possuem ambos, porém, em estágio diferentes do

ciclo reprodutivo.7 As moléculas de ácido nucléico dos

vírus podem ser fita simples ou dupla, linear ou circular, e segmentada ou não. O genoma dos vírus de RNA tem

ainda a característica de possuir senso positivo (atua como mRNA funcional no interior das células infectadas) ou senso negativo (serve de molde para uma RNA-polimerase transcrevê-lo

dando origem a um mRNA funcional).2 A quantidade de material

genético viral é menor que a da maioria das células.7 O peso molecu-

lar do genoma dos vírus de DNA varia de 1,5 × 106 a 200 × 10

6 Da. Já

o dos de RNA varia de 2 × 106 a 15 × 10

6 Da. No genoma dos vírus

estão contidas todas as informações genéticas necessárias para programar as células hospedeiras, induzindo-as a sintetizar todas

as macromoléculas essenciais à replicação do vírus.

Estrutura viral

Dentre os vários grupos de vírus existentes, não existe um padrão único de estrutura viral. A estrutura mais simples apresentada por um vírus consiste de uma molécula de ácido nucléico coberta por muitas

moléculas de proteínas idênticas. Os vírus mais complexos podem conter várias moléculas de ácido nucléico assim como diversas prote-ínas associadas, envoltório proteico com formato definido, além de

complexo envelope externo com espículas. A maioria dos vírus apre-sentam conformação helicoidal ou isométrica. Dentre os vírus isomé-tricos, o formato mais comum é o de simetria icosaédrica.

Partícula viral

Os vírus são formados por um agregado de moléculas mantidas unidas por forças secundárias, formando uma estrutura denominada

Estrutura

Fita simples

Fita dupla

Fita dupla

com regiões

fita simples

Sentido

Senso posi-

tivo (+)

Senso nega-

tivo (−)

Ambisenso

(+/−)

Page 183: O quebra cabeça da criação   roberto neves

183

partícula viral.Uma partícula viral completa é denominada vírion. Este

é constituído por diversos componentes estruturais (ver tabela abaixo para mais detalhes): Ácido nucleico: molécula de DNA ou RNA que constitui o genoma viral.

1. Capsídeo: envoltório proteico que envolve o material gené-tico dos vírus.

2. Nucleocapsídeo: estrutura formada pelo capsídeo associ-ado ao ácido nucleico que ele engloba (Os capsídeos for-mados pelos ácidos nucleicos são englobados a partir de

enzimas) .

3. Capsômeros: subunidades proteicas (monômeros) que a-gregadas constituem o capsídeo.

4. Envelope: membrana rica em lipídios que envolve a partí-cula viral externamente. Deriva de estruturas celulares, como membrana plasmática e organelas.

5. Peplômeros (espículas): estruturas proeminentes, geral-

mente constituídas de glicoproteínas e lipídios, que são encontradas ancoradas ao envelope, expostas na superfí-cie.

6.

Morfologias virais

Esquema Vírus icosaédricos não-envelopados Exemplo

Vírus icosaédricos não-envelopados estão entre os mais comuns. Eles possu-em genomas constituídos por dsDNA,

ssDNA, dsRNA ou (+)ssRNA. São capa-zes de infectar organismos de todos os grupos de seres vivos, com exceção deArchaea. Possuem diâmetro que varia

de 18 a 60 ηm, compreendendo os meno-res vírus conhecidos.

Vírus do papiloma

huma-

no (HPV) (famíli-

li-a: Papillomav

iridae)

Page 184: O quebra cabeça da criação   roberto neves

184

Esquema Vírus icosaédricos envelopados Exemplo

Vírus icosaédricos envelopados possuem

material genético formado por dsDNA, dsRNA, ou (+)ssRNA. As partículas virais destes vírus possuem diâmetro que varia

de 42 a 200 ηm. Vírions icosaédricos envelopados são pouco comuns entre os vírus de animais, sendo observados

principalmente nas famíli-li-as Arteriviridae, Flaviviridae, Herpesvirida

e ouTogaviridae. Nenhum vírus de plan-

tas conhecido possui esta estrutura de partícula viral.

Pseudorabi-

es ví-

rus (PRV)

(famíli-

a: Herpesviri

dae)

Esquema Vírus helicoidais não-envelopados Exemplo

Partículas virais helicoidais não-envelopadas são mais comuns entre vírus

que infectam plantas, os quais possuem genoma de ssRNA.

10 Esta é a morfologia

do vírus do mosaico do tabaco (TMV), um

dos objetos de estudo mais clássicos da virologia, sendo o primeiro vírus a ser descoberto.

11 Além dos vírus de plantas,

as famílias Inoviridae(ssDNA) e Rudiviridae (dsDNA), que infectam

bactérias e archaea, respectivamente,

também possuem esta morfologia. Vírus helicoidais não-envelopados tem estrutu-ra em forma de bastão rígido (ver esque-

ma à esquerda), ou de filamento sinuoso (semelhantes ao nucleocapsídeo do

Vírus do

mosaico do

abaco (TMV)

(famíli-

li-

a: Virgavirida

Page 185: O quebra cabeça da criação   roberto neves

185

esquema abaixo). O comprimento dos

vírions varia de 46 ηm (para bastões) a 2200 ηm (em partículas filamentosas).

e)

Esquema Vírus helicoidais envelopados Exemplo

A morfologia helicoidal envelopada é encontrada principalmente entre vírus (-

)ssRNA, entre os quais se encontram muitos agentes etiológicos de doenças humanas conhecidas, co-mo: sarampo (Paramyxoviridae), gripe(Orthomyxovirida-e), raiva (Rhabdoviridae), ebola (Filovirida

e), hantavirose (Bunyaviridae), febre de Lassa (Arenaviridae). Porém, existem

exemplos de vírus com esta conformação que contém material genético composto

por dsDNA e (+)ssRNA. Vírus helicoidais envelopados possuem comprimento variando de 60 a 1950 ηm. Estes vírus

podem apresentar formato esférico, fila-mentoso ou de "bala de revólver" (ima-gem à direita).

Vírus do

estomatite

vesicular

(VSV) (famíli-

a: Rhabdoviri

dae)

Esquema Vírus complexos Exemplo

O exemplo mais conhecido de vírus de

morfologia complexa são os bacteriófagos (ou simplesmente, fa-gos). O fagos possuem partícula viral

composta por uma "cabeça" (capsídeo), de simetria icosaédrica, e uma cauda helicoidal. A cabeça é isométrica ou

alongada (50 - 110 ηm de diâmetro), e a cauda pode ser longa e contrátil (Myoviridae: 80 - 455 ηm), longa não-

contrátil (Siphoviridae: 65 - 570 ηm), ou curta não-contrátil (Podoviridae: 17 ηm).

Page 186: O quebra cabeça da criação   roberto neves

186

Na extremidade da cauda frequentemente

são encontradas fibras protéicas que medeiam o contato vírus-célula. Fagos infectam exclusivamente bactérias ou

archaea e todos possuem genoma consti-tuído por dsDNA. Além dos fagos, exis-tem outras famílias virais que possuem

vírions com características que contras-tam com as morfologias mais usuais, tais como as ilustradas anteriormente. Entre

estas famílias es-tão: Baculoviridae, Reoviridae ePoxviridae.

Ciclo de replicação viral

Como já mencionado anteriormente, vírus são parasitas intracelulares

obrigatórios, pois necessitam do ambiente intracelular de um orga-nismo vivo para se reproduzir. Ao processo de reprodução de um vírus dá-se o nome de replicação viral. O tempo de duração do ciclo

de replicação viral varia entre as diversas famílias de vírus, podendo levar poucas horas ou até dias.

14 Esta seção apresentará as etapas

envolvidas num ciclo de replicação viral, focado principalmente em

vírus que infectam animais. De uma maneira geral, a replicação pode ser dividida em 7 etapas:

Visão geral de um ciclo de replicação viral hipotético: 1. Adsorção; 2.

Entrada; 3. Desnudamento; 4. Transcrição e tradução; 5. Replicação

do genoma; 6. Montagem; e 7. Liberação.

Adsorção do vírus à célula

Uma etapa essencial à reprodução viral é a adsorção (ligação) do vírion a uma célula suscetível.

15 A adsorção viral se dá por meio da

interação entre proteínas virais, presentes no envelope ou no capsí-

deo, e receptores celulares que se encontram ancorados a membra-na plasmática, expostos ao ambiente extracelular. A ligação entre alguns vírus e células também pode envolver a participação de corre-

Page 187: O quebra cabeça da criação   roberto neves

187

ceptores (receptores secundários). A especificidade destas interações

é alta, como em um modelo chave-fechadura, e determina o tropismo viral para infectar determinadas células e tecidos específicos. Ligações químicas não covalentes, tais co-

mo pontes de hidrogênio, atrações iônicas e forças de van der Waals, são responsáveis pela adesão entre as proteínas virais e os recepto-res celulares.

Nos momentos iniciais da adsorção, a partícula viral interage com um ou poucos receptores, caracterizando uma ligação reversível. Porém, à medida que mais receptores se associam ao vírion, esta ligação

passa a ser irreversível, possibilitando a posterior entrada do vírus na célula. Os receptores em geral são proteínas ou carboidratos presentes em glicoproteínas e glicolipídios. Muitas das proteínas receptoras são imunoglobulinas, transportadores

transmembrana e canais, ou seja, são estruturas produzidas pelas células para executar funções comuns e essenciais ao bom funcio-namento celular. Muitas funcionam como receptores de quimiocinas

e fatores de crescimento, ou são responsáveis pelo contato e adesão célula a célula. Os vírus subvertem o papel primordial destas molécu-las, utilizando-as como meio para adentrar nas células hospedeiras.

Entrada no citosol

Uma vez aderidos à membrana celular, os vírus devem introduzir seu material genético no interior da célula, a fim de que este seja proces-

sado (transcrito, traduzido, replicado). Este processo envolve a entra-da (penetração) do vírion no citosol e posterior desmontagem do capsídeo para liberação (desnudamento) do genoma viral.

14 Para

alcançar o ambiente intracelular, cada vírus utiliza um mecanismo particular. Entre os principais mecanismos (veja imagem abaixo), estão:

Endocitose: Após a adsorção, a partícula viral pode penetrar no citoplasma por meio de um processo denomina-do endocitose mediada por receptores, pela formação

de endossomos(vesículas). Quando um vírus entra por endoci-tose, o seu vírion encontra-se envolto pela membrana vesicular. Vírus envelopados liberam os nucleocapsídeos de dentro dos

endossomo promovendo a fusão entre o envelope viral e a membrana da vesícula.

5 Já os vírus não envelopados, por não

possuírem envelope, utilizam outras estratégias para sair dos

endossomos: alguns, como os adenovírus, provocam a lise do endossomo, enquanto outros, como os poliovírus, geram poros na membrana vesicular e injetam o genoma viral diretamente no

citosol.16

Page 188: O quebra cabeça da criação   roberto neves

188

Fusão: Neste mecanismo, executado apenas por vírus envelo-pados, o nucleocapsídeo é liberado no interior da célula median-te a fusão entre o envelope viral e a membrana celular. A entra-

da por fusão pode ocorrer de duas formas: (1) direta, pela fusão do envelope viral com a membrana plasmática, a partir do meio extracelular, ou (2) indireta, sofrendo uma endocitose inicial com

posterior fusão já no interior da célula, como citado anteriormen-te.

Translocação: por meio da ação de uma proteína receptora, o

vírion pode atravessar a membrana por meio de translocação, do ambiente extracelular para o citosol. Este mecanismo é raro e pouco entendido.

Mecanismos de entrada de vírus em células

Endocitose e lise da membrana

endossomal

Endocitose com injeção do genoma no citosol

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189

Endocitose seguida por fusão de membra-nas

Entrada por fusão de membranas

Entrada por translocação

Transcrição e tradução da informação genética

Síntese de mRNA

Como mencionado anteriormente, o Sistema de Classificação de Baltimore foi criado com base nos diferentes mecanismos de transcri-ção que os vírus adotam para sintetizar mRNA a partir dos seus

variados tipos de material genético. Os vírus podem ter genoma constituído por dsDNA, ssDNA, dsRNA, ssRNA, além de alguns serem capazes de realizar a transcrição reversa (ssRNA-RT e dsD-

NA-RT). Outra propriedade notável dos ácidos nucléicos virais é a polaridade (sentido, ou senso) das fitas de DNA e RNA. Fitas senso positivo (+) apresentam sequência idêntica à do mRNA, enquanto as

senso negativo (-) apresentam sequência nucleotídica complementar. Diante desta complexidade de características, as estratégias de transcrição do genoma viral são tão variadas quanto os mecanismos

de entrada, e podem envolver mais de uma etapa, as quais levam à conversão da informação genética viral em mRNA.

Grupo I (dsDNA): Vírus de DNA dupla fita apresentam ORFs em

ambas as fitas de DNA, as quais servem diretamente como moldes para a síntese de mRNA. Vírus do grupo I que transcrevem o DNA no

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190

interior do núcleo utilizam RNA polimerase II celular para a síntese de

mRNA, já aqueles que executam este processo no citosol devem possuir sua própria RNA polimerase DNA-dependente (RpDd) para produzir os transcritos.

Grupo II (ssDNA): Vírus de DNA fita simples apresentam fita positiva ou negativa. Para a síntese de mRNA, estes vírus pro-

duzem uma respectiva fita complementar ao seu genoma, ge-rando uma dupla fita que serve como molde para a transcrição. Estes procedimentos ocorrem no núcleo, com o auxílio de enzi-

mas celulares (RpDd e DpDd (DNA polimerase DNA-dependente)).

Grupo III (dsRNA): Vírus de RNA dupla fita apresentam uma fita positiva e outra negativa. A fita negativa é utilizada como molde para a síntese de mRNA, em processo que ocorre no citosol, com auxílio de uma RNA polimerase RNA-dependente (RpRd).

Grupo IV ((+)ssRNA): Vírus de RNA fita simples senso positivo apresentam genoma com sequência idêntica à do mRNA, e po-

dem ser utilizados prontamente para a síntese de proteínas. No entanto, é usual a síntese de novas cópias positivas do genoma, mediante a ação de uma RpRd, que produz uma fita negativa

que serve como molde para a síntese de novas fitas positivas (mRNAs).

5

Grupo V ((-)ssRNA): Vírus de RNA fita simples senso negativo, por possuírem genoma com sequência complementar ao mR-NA, servem diretamente como molde para a produção de fitas

senso positivo. A maioria dos vírus (-)ssRNA (e.g. Rhabdovírus, Filovírus, Bunyavírus, Arenavírus) normal-

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191

mente procede a transcrição no citosol. Algumas exceções, co-

mo os Orthomixovírus, transcrevem seu material genético no núcleo.

Grupo VI (ssRNA-RT): Vírus de RNA com transcrição reversa apresentam genoma de senso positivo. Por meio de uma enzi-ma denominada transcriptase reversa (uma DNA polimerase

RNA-dependente), os retrovírus produzem uma fita simples de DNA senso negativo que posteriormente serve de molde à sín-tese de uma fita positiva de DNA. Ao final, este processo gera

uma fita dupla de DNA, que poderá ser integrada ao genoma do hospedeiro no núcleo, e utilizada para a síntese de mRNA vi-ral.

5 17

Grupo VII (dsDNA-RT): Vírus de DNA com transcrição reversa (e.g. Hepadnavírus) são vírus dsDNA que promovem a síntese de mRNA no núcleo, sob a ação da RNA polimerase II celular.

Neste grupo, a transcrição reversa não ocorre antes síntese de mRNA, como observado nos retrovírus, mas sim posteriormente a replicação do genoma viral.

6 17

Origem da diversidade genética viral

Diversos são os processos responsáveis por gerar variabilidade

genética dentro de uma população viral. Entre tais processos, estão: mutações, recombinações, rearranjos genéticos em coinfecções, entre outros. A fidelidade e a frequência dos processos de replicação,

as taxas de ocorrência de coinfecções, o modo de transmissão, o tamanho e a estrutura das populações (virais e de hospedeiros) são fatores que influenciam a geração da variabilidade genética viral.

Quando os vírus se reproduzem no interior de uma célula, o material genético viral pode sofrer mutações, originando uma grande diversi-dade genética a partir de um único tipo de vírus. Vírus de RNA, que

dependem das enzimas RNA polimerase ou transcriptase reversa para se replicar, apresentam taxas de mutação mais elevadas, se

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192

comparados a vírus de DNA. Isto ocorre porque tais enzimas não são

capazes de corrigir os erros provocados no decorrer da replicação. Vírus de DNA, que usam a maquinaria enzimática celular, apresen-tam taxas reduzidas de mutações genéticas, pois utilizam enzimas

celulares que possuem a habilidade de reparar os erros gerados durante a síntese de DNA.

Teoria evolutiva do vírus.

A origem dos vírus

A origem dos vírus não é inteiramente clara, e provavelmente, esta

seja tão complexa quanto a origem da vida. Porém, foram propostas algumas hipóteses:

Evolução química: Os vírus podem represen-

tar micróbios extremamente reduzidos, formas primordiais de vi-da que apareceram separadamente na sopa primordial que deu origem às primeiras células. Com base nisto as diferentes varie-

dades de vírus teriam tido origens diversas e independentes. No entanto, esta hipótese tem pouca aceitação.

Evolução retrógrada: Os vírus teríam se originado a partir de

microrganismos parasitas intracelulares que ao longo do tempo perderam partes do genoma responsáveis pela codificação de

proteínas envolvidas em processos metabólicos essenciais, mantendo-se apenas os genes que garantiriam aos vírus sua identidade e capacidade de replicação.

DNA auto-replicante: Os vírus originaram-se a partir de se-

quências de DNA auto-replicantes (plasmídeos e transposons) que assumiram uma função parasita para sobreviverem na natu-reza.

Origem celular: Os vírus podem ser derivados de componentes

de células de seus próprios hospedeiros que se tornaram autô-nomos, comportando-se como genes que passaram a existir in-dependentemente da célula. Algumas regiões do genoma de

certos vírus assemelham-se a sequências de genes celulares que codificam proteínas funcionais. Esta hipótese é apontada como a mais provável para explicar a origem dos vírus

http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus

Vírus

Page 193: O quebra cabeça da criação   roberto neves

193

Os vírus, principalmente o bacteriófago conhecido como fago lambda, são de grande utilidade na Tecnologia do DNA Re-

combinante. O fago lambda possui genes essenciais que são indispensá-

veis à reprodução, e também genes não essenciais, cuja presença é dispensável a multiplicação viral. Os genes essen-

ciais produzem as proteínas da cápsula e as enzimas que atuam na duplicação do DNA viral. Esses genes estão locali-

zados nas extremidades do cromossomo do vírus. Entretan-to, os genes não essenciais estão relacionados aos processos

de recombinação entre moléculas de DNA, e se localizam na região mediana do cromossomo viral, sem interferir na re-

produção do vírus, sendo portanto dispensáveis.

A região mediana do cromossomo, onde se localizam os

genes dispensáveis, pode ser retirada e substituída por um pedaço de DNA de outro organismo. Sendo assim, quando o

cromossomo viral se multiplica, o DNA estranho incorporado à ele também será multiplicado.

Os cientistas têm utilizado essa técnica para conseguir a multiplicação de genes importantes a fim de obter grande

número de cópias o que é necessário ao estudo de genes.

Em Engenharia Genética a expressão DNA RECOMBINANTE designa o resultado obtido a partir de pedaços de DNA de

fontes diferentes ligados entre si. As vezes, o DNA provém de dois organismo diferentes, como é o caso do gene para

insulina ligado ao DNA e da bactéria. Outras vezes, um peda-

ço de DNA de um organismo pode ser ligado a um DNA sinté-

tico produzido em laboratório pela junção de nucleotídeos na sequencia desejada.

Para se conseguir DNA recombinante, é preciso cortar as

Page 194: O quebra cabeça da criação   roberto neves

194

moléculas de DNA que se quer recombinar e em seguida,

"colar" suas extremidades. Para isso, os pesquisadores con-tam com ferramentas extremamente úteis chamadas ENZI-

MAS DE RESTIÇÃO. Esses enzimas são obtidas de bactérias que as produzem naturalmente para se defenderem da inva-

são de alguns vírus. Isso é possível devido a propriedade que essas enzimas apresentam, de picotar o DNA de dupla hélice

do invasor em certos pontos específicos. Portanto, cada tipo de enzima de restrição corta uma região específica do DNA.

Obtenção de Genes para Enxerto

Há na realidade três formas fundamentais para obtermos genes para enxerto: criar-se a chamada "biblioteca" de ge-

nes, fabricar-se o gene em laboratório a partir de RNA men-sageiro ou sintetizar-se o gene, nucleotídeo por nucleotídeo,

na sequencia desejada.

Biblioteca de genes Uma biblioteca de genes é uma coleção de um grande núme-

ro de fragmentos de DNA do genoma. Cada fragmento, con-tendo apenas um gene é inserido em um vetor, que pode ser

um plasmídeo bacteriano ou um fago.

Síntese do gene através do RNA mensageiro Às vezes o pesquisador dispõe do RNA mensageiro responsá-

vel pela codificação de determinada proteína. A partir desse RNA, pode ser fabricado em laboratório um segmento de

DNA com uma sequencia complementar. Esse DNA, eviden-temente, terá uma sequencia idêntica a do gene que produ-

ziu originalmente o RNA mensageiro. Um dos trunfos nessa técnica é utilização de uma enzima chamada transcriptase

reversa, que permite a produção de DNA a partir de uma

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195

molécula de RNA. O DNA assim produzido é chamado de

cDNA ou DNA complementar. · Síntese do gene por adição de nucleotídeos

Isso é feito normalmente para genes que codificam polipeptí-deos ou proteínas de pequeno tamanho. Suponha que co-

nheçamos a sequencia de aminoácidos de um pequeno poli-peptídeo. Cada aminoácido, você deve se lembrar, é codifi-

cado por uma sequencia de três nucleotídeos de DNA, cha-mada códon. Basta utilizar a tabela do código já conhecida

para sermos capazes de construir uma sequencia de nucleo-tídeos que corresponda exatamente à sequencia de aminoá-

cidos da proteína.

Nova teoria Criacionista para o Vírus.

Os vírus com já sabemos podem ser usados para manipulação gené-

tica, assim sendo, eles podem alterar caracteristicas de seus hospe-deiros,essas mudanças provocadas são uma ação proposital de sua

natureza projetada para interações com células. Podemos ver os vírus como maquinas desenvolvidas para ações específicas, dotadas de alta tecnologia e propósito bem definido, cada tipo de vírus tem a

sua função, e essa sua função determina o seu gral de interação com o hospedeiro.

Uma vez dentro da células, o vírus irá realizar a sua função determi-

nada. O vírus biológico é muito parecido com o vírus de computador, tanto que os vírus de computador possuem esse nome por causa da

função dos vírus biológicos ser identica a dos agentes virais de com-putador.

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196

O vírus de computador é um programa pequeno criado para interagir

dentro do codigo do computador, e uma vez dentro do sistema do computador ele irá realizar uma ação específica, essa ação específ i-ca constitui em um processo de multiplicação desse código viral com

uma ação diréta pré especificada ao sistema infectado, assim sendo o vírus pode alterar o computador infectado introduzindo nele o seu código viral.

Como estamos falando de Vírus, devemos enteder eles principalmen-te na suas ações, a qual foi acima descrita nesse tópico. Os conceitos

estruturais citados do que é um vírus, com base em referençias estru-turais e funcionais foram utilizados para dar uma base na ação viral como um agente infectante. Outra questão importante da abordagem

era para que você entedesse que vírus não são seres vivos, mas são sim máquinas com função parasitárias obrigatórias, pelo fato deles serem maquinas com funções de interações biológicas, eles não estão sendo classificados como seres vivos, pois dependem de se

hospedar em uma célula para ativarem a sua ação, essas estruturas programadas foram projetadas para entrar e interagir com células, para tal ação eles possuem varias formas de entrar e hospedar uma

célula, uma vez infectando a célula a sua ação programada é execu-tada.

Quando me deparo com uma cituação tão especificada, onde uma

estrutura organica está claramente programada para agir em deter-minado ambiente (invadindo um célula), me deparo com uma tecno-

logia gerada para uma específica aplicação, onde deve a mesma poder agir de maneira rápida e eficaz, isso é o que faz um vírus, uma ação pré determinada, sempre agindo como um hospedeiro parasitá-

rio, utilizando recursos das células hospedeiras para poder se multi-plicar.

A questão agora é entender do por que existem vírus?

Se vermos os vírus como máquinas, também iremos ve-los como

ferramentas criadas para uma ação específica, essa ação específica foi projetada por alguém, e deve ser aplicada a um numero específico de seres infectados.

Como só há Deus com a capacidade de criar tais estruturas, e tais estruturas programadas não podem ser criadas por meios acasuais

ou evolutivos, elas são então uma das provas indeleveis de haver Deus.

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197

Ainda que eu acredite que os vírus foram criados por Deus, eu ainda

tenho que me perguntar,no por que e para quem Deus fez os vírus, e o por que ele o fez com esse propósito?

Vejamos alguns tipos de vírus bem comuns:

Gripe: Uma das doenças mais comuns e mortais que afligem a hu-

manidade, com alto gráu de proliferação dentro de populações huma-nas, extremamanete adaptavel e capaz de se hospedar de forma

direta ao seu invasor, alem de ser oportunista para poder agir durante a baixa do sistema imunológico. É causada pelo Vírus ARN da família Orthomyxoviridae (dos vírus influenza), a sua ação é

devastadora em alguma de suas variações.

Pandemias de gripe

Nome da pandemia

Data Mortes Subtipo en-

volvido

Índice de gravi-

dade pandêmi-ca

Gripe russa

1889–

1890 1 milhão

possivelmente

H2N2 ?

Gripe espa-

nhola

1918–

1920

40 a 100

milhões H1N1 5

Gripe asiáti-ca

1957–1958

1 a 1,5 milhões

H2N2 2

Gripe de Hong Kong

1968–1969

0,75 a 1 milhão

H3N2 2

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198

Gripe suina

2009-

2010

10 Mil a

25 Mil H1N1 6

Alem do vírus Influenza existe o HIV

O vírus da imunodeficiência humana (VIH), também conhecido por HIV (sigla em inglês para human immunodeficiency vírus), é da famí-

lia dos retrovírus e o responsável pela SIDA (AIDS). Esta designação contém pelo menos duas sub-categorias de vírus, o HIV-1 e o HIV-2. No grupo HIV-1 existe uma grande variedade de subtipos designados

de -A a -J. Esses dois grupos tem diferenças consideráveis, sendo o HIV-2 mais comum na África Subsaariana e bem incomum em todo o resto do mundo.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hiv

http://pt.wikipedia.org/wiki/Gripe

Vou me conter apenas na analise do vírus Influenza, por ser o mais comum, e termos uma grande certeza que o vírus da gripe não foi fabricado pelo homem atravez de manipulação genética, assim tenho absoluta certeza de que esse vírus foi feito por Deus.

Sabendo que Deus fez esses vírus, sabemos também que de uma forma inegável ele nos quis matar, isso mesmo, por mais que Deus seja o amor, ele tem feito várias coisas para nos matar, a existência de doenças virais deixam isso bem claro, uma vez que a única ação realizadas por algumas doenças virais é a de matar ou adoeçer as suas vítimas.

uma ferramenta assasina, que se espalha dentro de populações humanas, projetadas pelo Deus que nos ama, e deu a vida de seu filho por nós não faz o menor sentido. Contudo essa é a realidade final, onde apesar de Deus ter nos feito com todo amor, ele ainda sim projetou formas invasoras capazes de nos adoeçer e nos matar, esses invasores por ele criado demonstram o como frageis nós somos, e do como de Deus somos dependentes.

Ainda dentro desse tema polemico, tenho que enfatizar que Deus não é sádico, o fato de morremos por A,B,C,D fatores, em nada invalida o amor de Deus, pois como já dito em nosso lívro, a morte é a colheita.

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199

Mas o proximo passo a ser entendido, é que os vírus podem alterar o nosso codigo genético.

O vírus e o envelhecimento humano.

Uma das coisas a se pensar, é que talvez os vírus sejam a principal causa de envelhecermos mais rápidos na espécie humana e em todos as outras espécies, a minha hipotese é de que quando Deus disse que não era bom que o homem vivesse tanto tempo (1000 anos), ele teria criado um vírus capaz de mudar genéticamente o tempo de vida dos descendetes infectados por ele, ou seja, as pessoas e os animais não sofreriam nenhum mal direta-mente ( doença), mas iriam transferir para seus filhos uma alteração no tempo de envelhecimento, que iria se graduando em cada geração até atingir um limite mínimo de tempo de vida aceitavel por Deus, assim, essa espécie de vírus teria alterado o nosso codigo genético quanto o tempo de durabilidade celular, e com isso, teriamos começado envelhecer mais rapi-damente, por mais estranho que isso possa parecer, acredito que a melhor hipotese para o envelhecimento acelerado da nossa espécie tenha sido um vírus, e esse vírus pode talvez ainda está nos hospedando.

Como cheguei a essa analise!

Não vejo um forma melhor de explicar o como passamos a envelhecer mais rapidamente, pois essa seria sem duvida a forma mais segura de Deus conseguir mudar o tempo de vida dos seres vivos sem causar grandes danos colaterais, ou ter de refazer cada ser vivo novamente, uma vez espalhando o vírus, ele iria contaminar a todos os seres vivos. Assim na arca de Noé, todos os seres vivos que ali estivessem ou já estariam contaminados, ou nesse mesmo ambiente seriam contaminados, pois a arca era um ambiente fecha-do, e graças a arca de Noé, nenhuma espécie viva com escessão das mari-nhas teriam escapado desse vírus, é obvio também que vírus marinhos poderiam também infectar outros seres aquáticos, mas isso levariam um tempo maior, e graças a esse tempo maior para a ploriferação dos vírus em ambiente marinho, muitos animais gigantes aquáticos foram encontrados no mar por pescadores em uma passado distante, e em regiões muito profundas, e isoladas ainda existe uma pequena possibilidade de alguns animais terem um envelhecimento lento ao qual gere um grande tamanho corporal, quero relatar que essa minha hipótese sobre vírus marinho neces-sita de um conhecimento mais específico quanta a sua capacidade de pro-pagação em altas profundidades, a qual ainda não possuo.

Virus se proliferam rápido, e infectam facilmente todos os seres vivos, essa sua função, faz com que a minha melhor hipotese seja de que a forma com que Deus mudou o nosso tempo de envelhecimento foi com a criação de um

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200

vírus capaz de alterar a nossa forma de envelhecimento. E graças a esse(s) vírus envelhecemos rapidamente.

Quanto a autenticidade da minha afirmação não existe prova nenhuma alem de uma especulação baseada na função e capacidade viral já conhecida pela ciência. Mas essa minha teoria é válida até podermos realmente saber o como e porque envelhecemos, e para quem crer em Deus, e em um univer-so criado, é uma possível e provável explicação para o fato de envelhecer-mos mais rápido em relação aos nossos antepassados.

Enquanto não tivermos certeza do por que envelhessemos mais rápido, a teoria de envelhecimento por modificação gênica produzida por agentes virais se torna válida.

Nunca é pouco frisar, que toda teoria é de extremo valor até podermos saber o como realmente algo aconteceu, pois são as teorias que levantam estudos para a solução do problema levantado.

As ideias levantadas são como o saque de vôlei ball, que podem ser rebati-das ou virarem Ace. Assim uma teoria pode ser um ataque certeiro ou uma abertura de jogada, mas de qualquer forma, uma teoria é extremamente importante, assim como um saque de vôlei ball, pois a teoria gera a abertu-ra de um jogo (a teoria é uma possível solução de um problema analisado, a qual ainda ainda não foi possível de ser confirmada).

Page 201: O quebra cabeça da criação   roberto neves

201

Contatos:

EMAIL: [email protected]

Blog: criacionismo.spaceblog.com.br

facebook: criacionismo unigranrio

Obs: Para fazer as doações compre a versão

digital do mesmo livro no clube dos autores

procurando pelo nome do livro e do autor, lá

haverá varias versões do mesmo livro con-

tando com doações de diversos valores, sin-

ta-se a vontade em contribuir com o nosso

trabalho, preciso de toda a ajuda para man-

ter a divulgação desse trabalho de forma

gratuita a fim de atingir o maior número de

pessoas possíveis.

Page 202: O quebra cabeça da criação   roberto neves

202

Capitulo 3- O Poder da Mente.

O cérebro.

A mente humana é uma das área das mais estudas pela ciência, até por que a mente é responsável pelo pensamento e consciência do ser humano, e tem também o papel de controlar o corpo e a vida de seres vivos assim como nós, nos os humanos não somos os únicos seres vivos a termos um cérebro, vários outros seres vivos também possuem um sistema cerebral ativo, de papel crucial a suas vidas, mas o ser humano é o único ser vivo que possui a capacidade cerebral de forma superior a todos os seres vivos co-nhecidos.

É um fato de que o ser humano, é o ser vivo mais poderosos a nível cocien-te da face da terra, pois alem da nossa enorme massa cefálica ser umas das maiores entre os seres vivos, a nossa raça é a única capais de utiliza La para mudar o ambiente que nos cerca através do trabalho, o qual geralmente é

usado o corpo (trabalho físico) para sua realização.

O cérebro humano é composto por 100 bilhões de neurônio (células nervosas) conectados entre si, e o mesmo é divido em 4 partes chamadas de lobos, que são chamados de Lobo posterior esquerdo, Lobo posterior direito, Lobo frontal direito e Lobo frontal esquerdo. e essas partes fazem

suas funções especificas dentro cérebro humano.

Page 203: O quebra cabeça da criação   roberto neves

203

Cérebro humano x PC: como eles se

comparam? Apesar de incríveis, os computadores ainda estão longe de se equiparar à

máquina de 16.800 GHz que carregamos dentro de nossas cabeças.

Por Felipe Arruda em 21 de Dezembro de 2011

É comum compararmos o computador com o cérebro humano e vice-versa. E

parece que essas analogias ficaram mais sérias depois de 1997, quando o

computador IBM Deep Blue venceu o campeão mundial de xadrez Garry

Kasparov em uma partida de seis jogos, sendo que três delas resultaram em

empate.

Apesar de o computador ser uma invenção do cérebro, é indiscutível que, em

certos contextos, a invenção superou o inventor. Hoje, PCs são capazes de

fazer cálculos e de trabalhar para nós a uma velocidade assombrosa, sem

queda de produtividade ou ameaça de tédio. Porém, ao mesmo tempo, esses

“cérebros” não são tão potentes ou inteligentes como aqueles que carregamos

em nossas caixas cranianas.

Por isso, preparamos uma comparação entre o computador e o cérebro huma-

no, com dados que poderão dar uma noção melhor de como eles se parecem

ou diferem um do outro e de quão longe estamos de construir máquinas tão

complexas. Confira!

Parabéns! Você já tem uma CPU de 16,8 mil GHz

A velocidade de processamento do cérebro humano não pode ser medida da

mesma forma como fazemos com as CPUs usadas em nossos computadores.

Porém, é possível estimar esse valor com base no funcionamento da retina, o

tecido nervoso do olho responsável, literalmente, pela visão que temos do

mundo.

Page 204: O quebra cabeça da criação   roberto neves

204

De acordo com o conhecimento atual da estrutura e funcionamento da retina

humana, cientistas estabeleceram que ela é capaz de processar o equivalente a

10 imagens de 1 milhão de pontos por segundo. E ao comparar o volume

dessa parte do olho com o do cérebro humano, pesquisadores chegaram à

conclusão de que o cérebro possui 100 milhões de MIPS (Milhões de Instru-

ções Computacionais por Segundo).

Mas o que isso significa na prática? Bem, para ter uma ideia do tamanho da

capacidade de processamento do cérebro, basta lembrar que o Deep Blue,

computador da IBM citado anteriormente, possuía apenas 3 milhões de

MIPS. E, de acordo com o artigo de Hans Moravec, uma CPU Pentium de

700 MHz era capaz de executar 4,2 mil MIPS. Sendo assim, seriam necessá-

rias 24 mil unidades dessa CPU para chegar aos 100 milhões de MIPS do

cérebro humano, o que equivaleria a um clock conjunto de 16,8 milhões MHz

ou 16,8 mil GHz.

E que tal uma comparação mais atual? O processador Intel Core i7 Extreme

Edition 3960X, por exemplo, possui 177.730 MIPS e opera com clock de

3,33 GHz. Dessa forma, precisaríamos de 564 CPUs dessas para alcançar a

velocidade do cérebro.

É claro que, apesar de essas serem informações curiosas, não se pode, sim-

plesmente, comparar o cérebro humano com um processador. É fácil perceber

que a “arquitetura” do nosso órgão é muito mais complexa do que a de uma

CPU e que ele trata as tarefas de forma diferente, como se tivesse milhares de

núcleos à sua disposição.

Page 205: O quebra cabeça da criação   roberto neves

205

Armazenamento: 100 milhões de megabytes

HDs de 3 TB não são nada comparados aos 2,5 petabytes do cérebro humano

(Fonte da imagem: Wikimedia Commons)

Nos PCs de hoje é comum encontrarmos discos rígidos com capacidade de

armazenar 300 ou 500 GB de dados. Porém, aqueles que costumam baixar

muito conteúdo da internet acabam apelando para unidades externas com 1

TB de espaço em disco, sendo que modelos de até 3 TB já foram lançados.

Mas qual seria o espaço disponível para o armazenamento de informações em

nosso cérebro? Afinal, se passamos anos de nossas vidas aprendendo coisas

novas na escola e no dia a dia, será que a nossa “memória interna” nunca se

esgota?

De acordo com Robert Birge, da Universidade de Siracusa, o cérebro humano

é capaz de guardar de 1 a 10 TB de informações, sendo que 3 TB seria a

média mais comum. Essa estimativa foi realizada em 1996 e usou como base

a contagem de neurônios, assumindo que cada um deles fosse capaz de

armazenar 1 bit.

Desde então, mais de uma década de estudos se passou e a resposta mudou.

De acordo com a resposta do professor de psicologia Paul Reber para a

revista Scientific American, apesar de o nosso cérebro possuir, provavelmen-

te, um limite de armazenamento, ele é grande o suficiente para não termos

que nos preocupar com ele.

Page 206: O quebra cabeça da criação   roberto neves

206

O cérebro humano possui cerca de 1 bilhão de neurônios (há informações

mais cofiáveis que dizem 100 bilhões de células neurais). Cada um desses

neurônios formam, pelo menos, mil conexões com outros neurônios, totali-

zando mais de 1 trilhão de conexões. Se cada um desses neurônios pudesse

armazenar apenas uma memória ou informação, teríamos problema de “espa-

ço em disco”. Mas como os neurônios se combinam, cada um pode armaze-

nar muitos dados ao mesmo tempo, aumentando a capacidade de armazena-

mento do cérebro humano para cerca de 2,5 petabytes (1 milhão de gigaby-

tes).

Isso significa que, se o seu cérebro fosse capaz de gravar programas de TV,

por exemplo, ele poderia armazenar 3 milhões de horas de vídeos, e a televi-

são teria que ficar ligada, ininterruptamente, por 300 anos para encher todo o

espaço livre. Parece o suficiente, não?

O computador é burro, mas trabalha bem

O computador não é nada inteligente. Por mais veloz que seja, ele está limi-

tado a executar apenas a tarefa para a qual foi programado. Essa, porém, é

uma daquelas desvantagens que também têm o seu lado bom.

Ao mesmo tempo em que está limitada ao algoritmo que deve ser executado,

a máquina pode realizar a mesma tarefas por horas a fio e a uma velocidade

constante, sem que se chateie ou entre em questionamentos filosóficos sobre

a vida, o universo e tudo o mais.

Page 207: O quebra cabeça da criação   roberto neves

207

Cooler do tamanho de uma cidade

A entrada e a saída de um microprocessador precisam ser multiplexadas. Isso

significa que a CPU deve ser capaz de receber dados de diversos canais e

processá-los simultaneamente. Dessa forma, o computador é capaz de dividir

o seu tempo com os inúmeros dispositivos anexados a ele, como câmera,

cartão de memória, alto-falantes e impressora.

Fonte da imagem: Reprodução/NVIDIA Power of Future

Se o cérebro humano funcionasse dessa forma, você poderia fazer apenas

uma tarefa por vez: teria que olhar para uma paisagem e só depois pensar

sobre ela, por exemplo. Mas felizmente o cérebro funciona de maneira seme-

lhante à computação paralela, sendo que os neurônios fazem o papel de

microprocessadores que trabalham em conjunto. E diferentemente de um

sistema computacional comum, o cérebro possui um baixo consumo de

energia e dispensa sistemas de refrigeração.

De acordo com o livro The Human Mind, se fosse possível construir um

computador tão complexo como o cérebro humano, seria necessário construir

uma usina elétrica exclusiva e capaz de fornecer megawatts de energia. Além

disso, a máquina exigiria que o dissipador de calor fosse do tamanho de uma

cidade.

Com base nas comparações acima é possível perceber que estamos longe de

desenvolver computadores que cheguem perto do poder do cérebro humano.

Entretanto, isso ainda não é motivo para desanimar. Afinal, pode ser que com

os avanços da nanotecnologia, inteligência artificial e dos computadores com

DNA os pesquisadores possam quebrar barreiras do modelo computacional

atual. E pode ter certeza que, quando isso acontecer, o Tecmundo estará

pronto para noticiar!

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/ciencia/16846-cerebro-humano-x-pc-como-eles-

se-comparam-.htm

Page 208: O quebra cabeça da criação   roberto neves

208

O defeito da mente.

Mas apesar do cérebro humano ser o uma super maquina de engenharia divina, o mesmo atualmente é utilizado de forma deficiente, é como ter uma Ferrari que só pode andar na velocidade de uma bicicleta, apesar de ter a Ferrari capacidade para alcançar 200 km hora, e a mesma só consegue atingir em media 20km por hora em seu uso normal. Pois devidos a vários

fatores o nosso cérebro é mal aproveitado.

1º fator (O pecado)- O cérebro humano foi criado por Deus para acompa-nhar uma vida eterna junto com ele, pois como Deus é eterno, ele precisaria fazer os seres humanos para viverem com ele eternamente, mas como já sabemos, surgiu a morte devido ao pecado, e por isso o pecado atrofiou o nosso cérebro enormemente, mudando a nossa forma de ver o mundo, e nos distanciado da fonte de saber maior chamada de Deus. O pecado é uma resposta de ação errada interpretada pelo cérebro(erro ou fracasso de forma genérica). Assim como os animais, o cérebro é desestimulado quando

se depara com problemas de difícil solução, ou vistos como insolúvel.

Ex: Se o boi soubesse da sua força, não ficaria preso a trabalhos forçados. Pois existem experiências que forçam o animal a acreditar que uma corda de barbante no pescoço do touro, ou outro animal forte, pode impedi lhe de se movimentar, assim o cérebro desse animal se condiciona a crer que há um limite para os seus movimentos, e não mais tentar a romper as suas amar-ras. O pecado da mesma forma escraviza a mente deixando a mesma presa a limites falsos. Assim a mente se torna fraca. E sujeita ao medo irracional, ou a dependência fútil de hábitos maléficos para ela, geralmente apresenta-

dos na forma de vícios.

2º fator (a morte)- Devido a morte, o nosso cérebro não pode se desenvol-ver plenamente, quando alcançamos certa idade, os nossos sentidos e o próprio cérebro são negativamente influenciados pela idade, tanto que a maiorias das doenças cerebrais são manifestadas na velhice, pois a velhice, é o sinal de aproximação do limite físico de existência da vida para cada ser vivo, pois as unidades celulares de nosso corpo começam a falhar sistemati-camente.

3º fator (o tempo)- como morremos rapidamente (120 anos no Máximo de tempo), então não podemos devido a isso utilizar positivamente o cérebro em seu Maximo potencial, pois o tempo pré estabelecido por Deus, nos deteriora o corpo e a mente.

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4º fator(o bloqueio voluntario)- como já visto acima, devido a morte e o envelhecimento o cérebro humano,isso gera o bloqueio de funções não essenciais a manutenção da vida, para priorizar aquelas mais úteis a sua manutenção, se alguém já comprou alguma ferramenta de trabalho, como um computador, já deve ter reparado que dificilmente se usa o computador em toda sua capacidade, pois sabemos que há muitas ferramentas a conhe-cer, e pouco tempo a se aprender, tanto que é comum no mercado de programas de Informática, se vender programas fáceis e de rápido manusei-o, pois assim poupamos tempo, com o nosso cérebro é a mesma coisa, nós mesmos bloqueamos algumas funções dele, para não nos sobrecarregarmos com coisas difíceis de se analisar, tanto que é comum a palavra preguiça cerebral. Já vi pessoas serem tão auto bloqueadas que parecem deficientes físicos e mentais, mas são pessoas normais, isso acontece pelo fato das mesmas não usarem o seu cérebro de forma convencional, o fenômeno inverso também existe, e geralmente se denomina essas pessoas erronea-

mente como super dotadas.

5º fator(o bloqueio involuntário) O bloqueio involuntário é causado por forças externas, entre elas está as doenças cerebrais, os danos físicos geralmente causados por traumas, e o mais comum de todos é o bloqueio na fonte primaria do cérebro, onde está o ponto de controle do cérebro, a qual só Deus pode mexer e realizar.

Como visto acima, Deus tem o poder de nos enfraquecer o cérebro, e com isso nos incapacitar a certas funções possíveis de fazermos, o próprio Deus nos limita as funções a fim que isso preserve a nossa integridade espiritual e física. Tanto que apenas algumas ações feitas pelo ser humano, como arre-pendimento e amor,são as que nos capacitam para a salvação, pois a princi-pal capacidade está no amor,saiba que a liberação total do nosso poder cerebral, afetaria negativamente a raça humana com relação ao plano de redenção, posto em Deus através de Jesus, e por isso, essas incapacitação

provocadas, nos são benéfica para com relação a salvação e a vida eterna.

Obs.: Tanto a morte como os bloqueios foram feitos por Deus para nos dar a maior oportunidade de alcançarmos nele a misericórdia e a salvação através do sangue de Jesus. Assim, aquilo que aparentemente é mal( a morte e os bloqueios), nos capacitam e nos ajudam a alcançarmos uma vida melhor

através da promessa deixada em Cristo desde a fundação.

Um terrível bloqueio necessário

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A telepatia

Telepatia (do grego τηλε, tele, "distância"; e πάθεια, patheia, "sentir ou sentimento") é a capacidade de adquirir informação acerca dos pensamen-tos, sentimentos ou atividades de outra pessoa , sem o uso de ferramentas tais como a linguagem verbal, corporal, de sinais ou a escrita. Esse termo foi usado pela 1º vez em 1882 por Fredric W. H. Myers, fundador da Society for Psychical Research (Sociedade para Pesquisa Psíquica), substituindo expres-

sões como transferência de pensamento. (Fonte: Wikipédia ).

Pode parecer uma tolice o que vou propor, mas acredito que antes da torre de Babel, usávamos a telepatia como uma forma decisiva de comuni-cação pessoal, e por isso acredito que a comunicação vocal (por ondas mecânicas sonoras), só se tornou amplamente utilizada após a torre de Babel, isso por que acredito que a linguagem verbal ( a fala), é uma adapta-ção a perca da comunicação telepática, um sentido que até então no come-

ço era natural para o ser humano utilizar.

A torre de babel

Quando os homens construíram a torre, logo após o dilúvio, estava o homem novamente a tentar ser uma grande força sobre a terra, assim como

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os antecedentes deles, os pré diluvianos, eles provavelmente usavam a telepatia para se comunicar. Como a telepatia é a transferência direta de ideias, ela não precisaria passar pela cognação da fala, assim o sentimento ou a ideia eram transmitidos mais rapidamente do que através da fala. Existe um ditado que diz que uma boa imagem valem mais do que 1.000 palavras, pois as imagens demonstram claramente a informação ao cérebro, e assim provavelmente, era feito a telepatia, como a telepatia tem a veloci-dade de ondas cerebrais, ela se move muito mais rápido do que o som, e possui um alcance também maior, a mesma tem a velocidade aproximada de uma ligação telefônica, e pode ser transmitida até longas distância, sofrendo perca de sinal,mas saiba você, o por que eu acredito na telepatia

como comunicação principal até a torre de Babel, dando a você os motivos.

1º( Troca de comunicação), Se houvesse realmente uma fala comum, a confusão das línguas seriam resolvidas pela escrita, pois a historia da torre de Babel diz que todos falavam uma só língua ( se utilizarmos a palavra falar,com apenas o sentido de se comunicar) e " Deus vendo que isso não era bom foi e confundiu as línguas desses homens” em varias línguas diferente, é lógico que se houvesse uma língua mãe fálica única naquela época, também haveria uma única língua escrita da mesma, e também obviamente os homens poderiam descer da torre, e usarem a comunicação escrita dessa língua, e com isso voltariam a reconhecer uns aos outros novamente pela fala, ou seja, mesmo se todos eles passarem a não mais compreender a fala um dos outros, a escrita os uniriam novamente a uma só língua, pois em questão de dia ou meses, eles poderiam aprender nova-

mente a língua materna.

Assim a total troca do meio de comunicação utilizado, da telepatia para nenhuma forma de comunicação previamente conhecida, explicaria o por que de uma separação total entre eles, e um completo enfraquecimento social entre a humanidade por um longo período.

2º (Reconstrução da comunicação) como dito acima, reconstruir a comuni-cação por completo, e desenvolve La a partir do nada, era uma missão quase impossível, e por isso seria necessário desenvolver sentidos extras para estabelecer a comunicação, assim como cego aprimora os sentidos restantes, para reconhecer o mundo ao seu redor, também sem a telepatia, teríamos que reaprender a comunicação, e assim começarmos a comunica-ção a partir de um ponto quase zero .

A- utilizar as formas já usadas anteriormente de comunicação para, estabelecerem uma mínima comunicação, qualquer expressão fisio-nômica e sonora deveriam gerar ideias básicas, já viu uma pessoa quando esta em um ambiente a qual a língua mãe usada não é por ele

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compreendida, essa pessoa tenta geralmente se comunicar por gesti-culação, desenhos, barulhos e outras formas elementares para transmitir a sua ideia e informação, mas esse processo é extremamen-te cansativo e muitas vezes ineficiente.

B- A utilização de desenhos rápidos de serem feitos, seria a melhor forma de expressar rapidamente através da visualização de fatos, por isso encontramos muitos desenhos em cavernas e outros locais, pois essa foi a forma comum de expressão por um período razoavelmente longo, em torno de 2 a 3 gerações, e amplamente utilizada entre pe-quenos grupos sociais para se comunicarem quando tinham entre si

contato direto .

C- O uso de desenhos repetidamente para se comunicar aperfeiçoaria automaticamente a forma de transmitir ideias através de imagens, e logo se usaria de forma natural e evolutiva de adaptação, a escrita simbólica, com isso, vários símbolos foram feitos para se expressar ideias inteiras, e a partir daí se gerou os hieróglifos e suas variações.

D- A fala,o uso do som vocal seria um fator a ser aprimorado, e junta-mente com a arte mímica e artística, mas a mesma fala não teria uma eficácia rápida e pratica a curto prazo, e devido a isso, levar-se-ia mui-to tempo a te estar completo o código fálico, pois até se estabelecer uma fala completa, e ensina- La a um grupo inteiro, criando o apren-dizado da fala, até que essa fala se torna se a forma social mais co-mum de comunicação daquele grupo, levaria se com isso varias gera-ções de seres humanos para ser efetivado a mesma, e só grupos pe-quenos conseguiriam manter entre si dialogo, até ser desenvolvido a fala completa, com isso houveram poucas civilizações grandes no pri-meiro século após a torre de Babel, e dentro dessas civilizações, várias línguas desenvolvidas em pequenos grupos sociais, gerando assim a

confusão das línguas.

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3º-(Muitas línguas) em pequenos grupos, seria o caos da comunicação, por muito tempo, e esse caos de informação o surgimento das muitas línguas, e devido a isso a torre de Babel seria conhecida como o dia em que Deus dividiu a humanidade me varias línguas.

4º- (tudo do zero) começar tudo do nível zero, é algo demorado e comple-tamente problemático, quando se trata da fala, o ponto zero de comunica-ção, atrasou todo o desenvolvimento humano tecnológico e social, fazendo com que toda a tecnologia obtida pela sociedade pré diluviana desaparece se por quase que completo da face da terra, não bastou só o dilúvio, mas a própria torre de babel teve um papel até mais forte do que a catástrofe do dilúvio com relação ao atraso social e tecnológico da humanidade nos

séculos posteriores.

5º-Deus não ajudaria o homem a ser comunicar rapidamente, para não haver mais uma unificação lingüística, assim o próprio Deus não ajudou o homem a resolver esse problema ao qual ele mesmo criou.

6º-A divisão linguística geraria guerras e contendas entre povos, e uma associação natural com o conceito de nacionalidade. Tal conceito é até hoje em dia o pivô de guerras, e essas guerras criaram as divisões e a cultura

regional das nações.

7º-A telepatia era um meio tão forte de transmissão de informação, que não permitia o desenvolvimento de outras formas de informação primaria como a escrita ou a fala, e assim a informação e o registro do passado se perdeu rapidamente, provavelmente a informação telepáticas eram arma-zenadas em receptáculos sensíveis a telepatia, e os mesmo seriam utiliza-dos como um livro, uma vez que Deus tivesse bloqueado a telepatia, ele também bloquearia toda a ciência do passado contida nesses possíveis receptáculos. “ imagine se todas as pessoas da face da terra ficassem cegas

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e surdas, seria quase impossível transferir novamente todas as informações para o braile de forma acessível a todo mundo, e ademais, se não houve-se já um braile preparado, a perca cultural seria quase que total. e o tato teria que assumir todas as funções feitas por esse sentidos, e assim novamente,

Deus nos deixaria indefesos contra as adversidades.

8º- a transferência da informação de pai para filho, fez com que só as in-formações mais básicas fossem repassadas, logo muitas partes da ciência do passado, foi completamente perdida, e muito do que permaneceu foi amplamente mistificada por aqueles a que a possuíam, logo só pequenos grupos possuíam certo conhecimento, e assim se formaram vários mitos e mitologias de diversos tipos, em varias sociedades, devido a perca do co-nhecimento, a palavra mágica foi amplamente pregada por aqueles que tinham algum conhecimento acima dos outros, pois esses conhecimentos eram valorizados e passados apenas de pais para filhos, ou discípulos cuida-dosamente escolhidos.

Logo a historia se encarregaria de criar a mitologia e contos de feitiçaria dos mais diversos, pois lembre se, que o conhecimento foi se perdendo com o tempo, e muitas coisas foram feitas por truques, ao se perder a capacida-de natural, ou desenvolvida através de estudos.

Bruxaria, feitiçaria e suas ramificações formais, foram com o tempo se enfraquecendo e gerando ilusões e truques no local da verdadeira habilida-de, no começo muitas coisas eram realmente feitas, mas com o tempo, foram sendo as mesmas forjadas por impostores, seria quase impossível tais conhecimentos ainda existirem hoje em dia, mas o pouco que possa haver é perfeitamente compreensível que seja guardado a sete chaves. Não podemos dizer que isso seja bom ou ruim, mas apenas entendermos que a nossa tecnologia atual foi influenciada pela perca desse conhecimento, pois a criação e desenvolvimento da tecnologia, e a agregação de diversas técnicas a fim de suprir as nossas necessidades, foram sendo mais usado como o caminho mais fácil de se manipular a informação e o conhecimento , substituindo naturalmente o conhecimento de artes místicas, pela ciências como a química e mecânica , logo a magia se perderia, e seria a mesma dita como lenda em nossa sociedade.

Obs.: Se alguém já leu a bíblia, já deve ter visto que houve uma briga de poderes entre os mágicos de faraó, e o poder de Deus manifestado publi-camente na pessoa de Moises, veja que muitas coisas feitas por Moises também foram feita pelos magos e sacerdotes de faraó, contudo é claro, sem o mesmo nível de poder as realizações desse magos, caso os magos de Faraó usassem truques, a própria Bíblia diria que esses truques eram forja-dos, mas a bíblia diz que eles tinham certo poder, e é obvio que satanás não

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215

tem poder para competir com Deus. Sendo assim, vemos que muita ciência

(mística) foi perdida.

Outros poderes mentais talvez perdidos ou adormecidos.

Telecinésia

É alegada como a capacidade de mover fisicamente um objeto com a força psíquica (da mente), fazendo-o levitar, mover-se ou apenas ser abalado pela mente. Tal poder está agrupado na par anormalidade. A telecinese, teleci-nésia, telecinesia ou telecinética, é também conhecida como TK (do grego, telekinesis).

A palavra telecinese origina das palavras gregas tele e kinese, que significam

"mover à distância".

Polêmicas

Há muita polêmica sobre o assunto, havendo quem defenda a existência de tais poderes, e quem afirme que não há evidências disso. Os que concordam com a existência de tal fenômeno dizem que conheceram pessoas assim,

costumam dizer que se trata de parapsicologia, ou manifestações naturais.

Fenômeno

A ideia da telecinésia, vista pelos TKs, é de que tudo no mundo é feito da mesma coisa: energia. Os átomos são feitos de energia e, consequentemen-te, nós somos energia. Por isso podemos controlar objetos pela livre vonta-de, temos que interagir com a energia do meio ao nosso redor, e interagi-

mos com a energia que o objeto possui. “WIKIPEDIA”

Conclusão:

É muito difícil de se explicar tudo o que existe apenas dizendo que os mes-mos são poderes mentais, mais saiba que, a mente humana tem realmente capacidade para isso, e até muito mais, o fato é que o universo é literalmen-te interativo, e logo pode ser manipulado pelo homem.

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Dentro do cristianismo, se usa a palavra de se esperar a resposta pelo Espírito Santo, o que nada mais é em esperar em Deus a ação para um problema dos mais diversos, e Deus obviamente concede esse poder aos que crerem.

Jesus diz claramente na bíblia que se tivermos fé, ainda que pequena a mesma, moveremos montanhas. Ele não diz que Deus moveria a montanha, mas sim nós a moveríamos, contudo falta claramente ao homem fé em acreditar em suas próprias capacidades, Deus dá dons espirituais a todos os que os buscam. E há muito poder vindo da fonte da criação agindo entre nós todos os dias, a questão é, que nós não procuramos usá-lo, e muitas vezes até desacreditamos nesses fatos por falta de fé.

É muito comum a nossa falta de fé, retirar a beleza do poder de Deus, seja esse poder previamente contido em cada um de nós, ou manifestado por Deus diretamente, só existe hoje em dia a bíblia graças ao poder de Deus, e a homens de fé, que se fortaleceram no conhecimento de Deus, e venceram obstáculos intransponíveis por mentes incrédulas e preconceituosas em suas próprias fraquezas. As nossas fraquezas pessoais, são o maior empeci-

lho para a manifestação do poder de Deus.

Era comum o Senhor Jesus dizer ao que ele curava, a tua fé te (salvou,curou ou libertou), sem a fé é impossível agradar a Deus, e sem ela é impossível sermos salvos e libertos por Cristo, devemos crer pela manifestação das obras de Deus apresentadas, pois as mesmas são testemunho da existência de um criador bom e poderoso.

Outra questão importante sobre o assunto da telepatia, é que não há como se provar a mesma ideia, ela pode até preencher muitas lacunas informati-vas como eu apresentei, mas não é por isso que ele pode ser dita como verdadeira, mas da mesma forma tambem não pode ser dita como falsa, pois ela pode ser ou não uma verdade, não dá ainda para se definir isso com

clareza, mas as probabilidades são relativamente positivas.

Resumo científico da teoria do

Big Bang ao fim do universo.

Page 217: O quebra cabeça da criação   roberto neves

217

A 13,7 bilhões de anos atrás começa o Big Bang, veja no quadro acima que o

universo esta se esfriando e isso gerou as possibilidades de haver reações

atômicas entre os elementos mais simples da tabela periódica, até que por

uma sequencia de reações atômica formarão por meio da entropia as 1º

nuvens de gases que deram origem as 1° estrelas,essas estrelas por meio de

rações de fusões geraram elementos atômicos mais complexos que ao chega-

rem a um estado crítico veem a liberar essa matéria no espaço formando

nuvens que ião formar os 1º planetas, o nosso planeta foi formado a 4,5

bilhões de anos atrás, se esfriou e deu origem as 1º formas de vida unicelula-

res procariontes primitivas a 3 bilhões e poucos de anos atrás no período

Page 218: O quebra cabeça da criação   roberto neves

218

arcaico na era do Pré- Cambriano.

seguindo para o período proterozoico dando origens as 1º formas de vida

cianófitas (são como as bactérias autotróficas com função fotossintética que

fazem fotossíntese assim como as plantas),depois disso teremos a formação

de seres eucariontes unicelulares no periudo cambrico, que geraram outros

pluricelulares, que iram se torna cada vez mais complexos até formarem

organismos, que continuaram o processo evolutivo através de vários perío-

do até darem origem o ser humano no período cenozoico, nos somos o

presente evolutivo e estamos no cenozóico, mas esse processo é constante

e continuará até o fim de nosso planeta, pois a entropia do universo aumen-

tará e isso irá impactar na extinção de vida em nossa galáxia e consecuti-

vamente irá deixar o universo frio demais, apesar que outros fatores prova-

velmente darão cabo da vida em nosso planeta antes por questões lógicas

de probabilidades como a expansão do sol ( aumento do sol) provocado por

novas reações de fusões atômicas em sua composição, que irão fazer com

que o planeta a terra seja aniquilada por sua radiação.

Page 219: O quebra cabeça da criação   roberto neves

219

Ou seja, tivemos o big bang, e com isso obtivemos a vida graças ao processo

de entropia, ENTROPIA SEMPRE CRESCE E DARÁ fim ao universo. O UNIVER-

SO É COMO UMA PILHA QUE ESTA SE DESCARREGANDO, uma hora tudo

haverá de acabar.

Resumo científico e histórico da teoria

criacionista do começo ao fim.

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220

No principio era Deus, tudo começa com a existência de Deus, e Deus come-

ça a fazer as 1° formas de vida em um sistema submaterial, assim são for-

mados os Anjos e outros seres formados por essa mesma estrutura incorpo-

rea (não material), a partir dai Deus descide criar a matéria, e gera a matéria

ainda sem forma e vazia, com a existência da matéria o tempo e o espaço

começam a contar nas medidas as quais conhecemos , depois ele começa a

organizar a matéria e a moldar o nosso planeta a fim de criar a vida dentro

dele, ele começa a criar as formas de vida de em um proçesso organizado

indo desde a formação do habitate delas até a criação da suas estruturas

físicas incluindo o seu modo de reprodução e alimetação,indo dos peixes,

aves, repteis e mamíferos, fazendo também arvores e flores frutíferas e não

frutíferas, assim todos os seres vivos são formados, cada uma estrutura que

permite a existência é formada em uma determinada parte funcional do

tempo criativo, e em 6 dias, tudo é criado, inclusive o homem. ao sétimo dia

há um intervalo chamado de descanço.

Ai em diante temos a historia da serpente e a queda do homem, a mudança

na forma de vida por causa do pecado, a humanidade se prolifera dentro da

pratica do pecado vivendo em torno de até 1.000 anos cada ser humano,

Deus se arrepende de ter criado o homem, e ter deixado a ele muitos anos

de vida dentro do pecado, descide então reduzir o seu tempo de vida para

até 120 anos, com isso os seres vivos começam a mudar a sua forma física a

fim de se adaptarem ao novo tempo de vida, mas mesmo assim Deus após

algum tempo descide extermina o homem junto com toda a criação por

meio de um grande afogamento (dilúvio), mas refaz uma nova aliança com

Noé a fim de polpa-lo, e a todos os seres vivos que entrarem em sua arca

serão polpados da força destruidora do dilúvio.

Vem o dilúvio, todos os seres vivos que estão na arca são polpados da morte

pelas águas do dilúvio, os que não entraram são mortos pelo diluvio, e todas

as formas de vida que não pertecem ao meio marinho se afogam, com isso

Page 221: O quebra cabeça da criação   roberto neves

221

temos a maior catastrofe provocada pela vontade de Deus já ocorrida até

então.

Os animais que não são extintos saem da arca de Noé, assim como o ser

humano, e começam novamente a se multiplicarem, a raça humana cresce e

começa a habitar em grandes grupos, o diluvio altera o clima e a paisagem,

as alterações de clima, paisagem e tempo de vida geram mudanças físicas

em todos os seres vivos, por que já haviam mudanças no seu tempo de

vida, que é agora ainda mais influenciado pelas alterações climáticas e

paisagem, com isso caractersticas adapitativas surgem de forma rápida e

mais acentuadas do que antes do diluvio, pois há uma dupla pressão sobre

todas as formas de vida, a 1º pressão é a redução do tempo de vida e a 2° as

alterações climáticas, que provocam ambas as mudanças no tamanho de

cada espécie, como tambem alteração da sua coloração, tamanho do

pelo,pena ou escamação, todas as mudanças ocorrem dentro do limite

biológico de cada espécie (não podendo gerar nova espécie), favorecendo

suas caracteristicas mais aptas ao ambiente, esse tipo de adaptação é pare-

cido com processos de microevolução, mas que ao contrario da teoria

evolutiva, não irá gerar uma nova espécie, mas sim adaptar uma espécie

existente a novos ambientes.

Mesmo com todas essas alterações ocorridas a raça humana se prolifera,

assim como todos os demais seres vivos, o homens se ensoberbeçe como é

comum a nossa raça por causa de nosso coração corompido pelo pecado, e

descide o homem construir uma torre que o de estatus de poder sobre a

terra, e por isso a descide criar como forma de agredir a Deus, Deus descide

então por causa da ofença do coração humano dar ao homem uma puni-

ção,já era visto visto por Deus que a unificação da lingua humana gerava

força a nossa espécie,Deus então descide que não era bom que falecemos

mais a mesma lingua, e separa os homens de seu estado de união devido a

separação das linguas na famosa torre de Babel.

Quando ocorre a quebra do sistema de comunicação os homens se disper-

sam. e todas as pequenas civilizações humanas já espalhadas pelo globo

terrestre também sofrem com esse processo

Vale se ressaltar também que durante o período de alterações climáticas

sobre a terra, o solo da região próxima a onde pousou a arca de noé muda

de forma acentuada, fazendo com que o mesmo se torne pobre em recursos

minerais, com um solo pobre, poucas regiões são cultivaveis nas areas

Page 222: O quebra cabeça da criação   roberto neves

222

proximas ao rio Tigre e Eufrates, o que faz com que esses povos queiram

extender suas fronteiras a novas areas geográficas, com isso ocorre as 1º

migrações de povoamento, onde outras embarcações são construidas para

não só levar animais e plantas, como também seres humanos que iram

construir novas cidades.

Esse processo se dá de forma parecida com a colonição dos desbravadores

do século XV e XVI, só que ao enves de serem criado a mesma para o extra-

tivismo de recursos, a mesma foi feita para prezervar os recursos existentes,

pois muitas espécies da fauna e flora começaram a se extinguir por causa

das caracteristicas da região que eram mudadas.

Quando o homem estavam ainda disperso por causa da confusão das lingu-

as, algumas poucas civilizações grandes começam a existir, e foram elas os

grandes povos do passado, todas essas civilizações foram criadas de forma

organizada e esbanjavam em conhecimentos tecnológicos aos quais fazem

inveja a muitas das civilizações que vieram apois elas, outras ficam peque-

nas, a maior parte da humanidade viveu em grupos familiares pequenos

nesse período, e faziam desenhos nas cavernas e em troncos de arvores, ou

qualquer outro lugar a fim de se comunicarem, mas a Suméria foi criada

como uma grande civilização antiga, e ao contrario dos pequenos grupos ela

se tornou grande, e logo após a Suméria o Egito também é criado, era

grande a Suméria e pequeno o Egito, mas ambas as civilizações prospera-

ram, essas civilizações devido a perca da comunicação na torre de Babel

começaram a desenvolver a escrita, e a transferir conhecimento atraves das

imagens, logo a fala foi se formando, e a escrita feita de (desenhos)se simpli-

ficando, dando origem a escrita fonética. as liguas surgiram, e dentro desse

processo começa a história de Abrahão na terra de Ur capital da Suméria.

Abrahão recebe uma promessa, essa promessa era o cumprimento da

palavra de Deus dada a Adão, e apartir daí teremos a civilização Israelita

vinda da linhagem de Abrahão até Jesus Cristo. A historia de abrahão até

Jesus, é repleta de manifestações do poder de Deus em favor do seu povo,

povo esse ao qual ele define como depositários da sua aliança, e a eles a sua

promessa de salvação por meio de Jesus Cristo , o cordeiro, é dada a fim de

resgata o homem da morte provinda pelo pecado de Adão.

Jesus Cristo cumpre a promessa, e após 300 anos Roma descide se unir ao

Cristianismo, fazendo do Cristianismo a religião oficial do Império romano, e

consecutivamente a religião que iria dominar em nosso planeta.

Page 223: O quebra cabeça da criação   roberto neves

223

Chegamos então a nossa era, passando pela reforma protestante do ano de

1.500 DC e seguido pela perda do poder papal de forma expressiva pela

Ação de Napoleão Bonaparte.

A igreja Catolica Romana persiste a todo o processo, mas a reforma Protes-

tante cresce.

Durante os anos de 1860, o Ateismo ganha força com as Publicação de

Charles Robert Darwin, sobre a teoria da evolução por meio de seleção

natural, nesse mesmo tempo há o crescimento do poder Burgues e a revolu-

ção industrial, com isso o capitalismo cresce e domina a visão da sociedade,

a democracia toma conta do poder executivo, e o capital passa a controlar a

sociedade por meio de sistemas fechados de capitas bancarios que monopo-

lizam as nações.

Para gerar o controle da masa produtiva de cada nação, se desenvolve a

educação positivista finaciada pelos grandos fundos monetários privados ou

por ações do poder estatal já individado com os fundos monetários , a qual

se embasavam no conhecimento científico a fim de mecanizar a humanida-

de a servidão escravista do capitalismo, por sua vez o poder do capital ( os

dominantes do sistema)optam pelo crescimento do ateismo e o enfraque-

cimento da religião, a religião que sobrevive a esse é processo é corrompida

pelo sitema economico como uma meretris, que se vende por roupas e

comida barata, as igreja corrompida crescem, e prosperam dizendo não

sentir falta de nada, mas largam a palavra de Deus, e para isso se enchem de

doutrinas humanas temporais que favoreçem ao capitalismo.

Apesar do pensamento positivista não destruir com a religião, ele desmoro-

na grande parte dos seus preceitos, e com isso a religião se desmorona mais

e mais.

Page 224: O quebra cabeça da criação   roberto neves

224

Com a expanção do pecado, e da corrupção do sistema religioso, estamos

caminhando a passos largos para o fim dos nossos tempos, e da volta de

Jesus para Resgatar o seus escolhidos.

Quando acontecer a volta de Jesus, o pecado, a terra (matéria) e o pecador

serão lançados no lago de fogo para serem destruidos, e a partir dai tudo se

fará novo, tanto os ceus como a terra serão novos, sem pecado, melhores

que o primeiro universo.

O resumo é que tudo foi criado, e tudo será destruido por causa do pecado

exceto o que for resgatado pelo sangue de Jesus Cristo, após o resgate de

Cristo, tudo será novo e perfeito para sempre.

Page 225: O quebra cabeça da criação   roberto neves

225

Contatos:

EMAIL: [email protected]

Blog: criacionismo.spaceblog.com.br

facebook: criacionismo unigranrio

Obs: Para fazer as doações compre a versão

digital do mesmo livro no clube dos autores

procurando pelo nome do livro e do autor, lá

haverá varias versões do mesmo livro con-

tando com doações de diversos valores, sin-

ta-se a vontade em contribuir com o nosso

trabalho, preciso de toda a ajuda para man-

ter a divulgação desse trabalho de forma

gratuita a fim de atingir o maior número de

pessoas possíveis.

Page 226: O quebra cabeça da criação   roberto neves

226

Capitulo 4- O DNA é a prova máxima da criação!

O ácido desoxirribonucleico (ADN, em português: ácido desoxirribonuclei-

co; ou DNA, em inglês: deoxyribonucleic acid) é um composto orgânico com

base em açúcar com o nome de desoxirribose, cujas moléculas contêm as

instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de

todos os seres vivos e alguns vírus. O seu principal papel é armazenar as

informações necessárias para a construção das proteínas e ARNs. Os segmen-

tos de ADN que contêm a informação genética são denominados genes. O

restante da sequência de ADN tem importância estrutural ou está envolvido

na regulação do uso da informação genética.

A estrutura da molécula de ADN foi descoberta conjuntamente pelo norte-

americano James Watson e pelo britânico Francis Crick em 7 de Março de

1953, o que lhes valeu o Prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina em 1962,

juntamente com Maurice Wilkins.

Do ponto de vista químico, o DNA é um longo polímero de unidades simples

(monômeros) de nucleotídeos, cuja cadeia principal é formada por moléculas

de açúcares e fosfato intercalados unidos por ligações fosfodiéster. Ligada à

molécula de açúcar está uma de quatro bases nitrogenadas. A sequencia de

bases ao longo da molécula de ADN constitui a informação genética. A

leitura destas sequencia é feita através do código genético, que especifica a

sequencia linear dos aminoácidos das proteínas. A tradução é feita por um

RNA mensageiro que copia parte da cadeia de ADN por um processo chama-

do transcrição e posteriormente a informação contida neste é "traduzida" em

proteínas pela tradução. Embora a maioria do ARN produzido seja usado na

síntese de proteínas, algum ARN tem função estrutural, como por exemplo o

ARN ribossômico, que faz parte da constituição dos ribossomos.

Dentro da célula, o ADN pode ser observado numa estrutura chamada cro-

mossoma durante a metáfase. O conjunto de cromossomas de uma célula

forma o cariótipo. Antes da divisão celular os cromossomas são duplicados

através de um processo chamado replicação. Eucariontes como animais,

plantas e fungos têm o seu ADN dentro do núcleo enquanto que procariontes

como as bactérias o têm disperso no citoplasma. Dentro dos cromossomas,

proteínas da cromatina como as histonas compactam e organizam o ADN.

Estas estruturas compactas guiam as interações entre o ADN e outras proteí-

nas, ajudando a controlar que partes do ADN são transcritas

(Wikipédia)

Page 227: O quebra cabeça da criação   roberto neves

227

"O ADN é responsável pela transmissão das características hereditárias de

cada ser vivo, tais característica já haviam sido estudadas pelo . O monge

Gregor Mendel (1822 – 1884) o qual realizou experimentações com ervilhas

cultivadas em seu jardim, no mosteiro de Brunn, na Áustria.

O trabalho de Mendel, apresentado em 1865, passou despercebido pelo

mundo científico, pois na mesma época, Darwin apresentava sua teoria da

seleção natural a qual a mesma seria contestada futuramente pelas possibili-

dades biológicas demonstradas nos estudos sobre genética.

Veja abaixo o estudo de Mendel:

A genética mendeliana, herança mendeliana ou Mendelismo é um conjunto

de princípios relacionados à transmissão hereditária das características de

um organismo a seus filhos. Consiste na base principal da genética clássica.

Originou-se dos trabalhos de Mendel publicados em 1865 e 1866, os quais

foram considerados controversos inicialmente, e redescobertos em 1900.

Somente quando incorporada à teoria do cromossomo de Thomas Hunt

Morgan em 1915 foi que a Genética mendeliana se tornou a essência da

genética clássica.

Vamos chamar de linhagem os descendentes de um ancestral comum. Mendel

observou que as diferentes linhagens, para os diferentes caracteres escolhi-

dos, eram sempre puras, isto é, não apresentavam variações ao longo das

gerações. Por exemplo, a linhagem que apresentava sementes da cor amare-

la produziam descendentes que apresentavam exclusivamente a semente

amarela. O mesmo caso ocorre com as ervilhas com sementes verdes. Essas

duas linhagens eram, assim, linhagens puras. Mendel resolveu então estudar

esse caso em especifico.

A flor de ervilha é uma flor típica da família das Leguminosae. Apresenta

cinco pétalas, duas das quais estão opostas formando a carena, em cujo

interior ficam os órgãos reprodutores masculinos e femininos. Por isso,

nessa família, a norma é haver autofecundação; ou seja, o grão de pólen da

antera de uma flor cair no pistilo da própria flor, não ocorrendo fecundação

cruzada. Logo para cruzar uma linhagem com a outra era necessário evitar

a autofecundação.

Mendel escolheu alguns pés de ervilha de semente amarela e outros de

semente verde, emasculou as flores ainda jovens, ainda não maduras. Para

isso, retirou das flores as anteras imaturas, tornando-as, desse modo, com-

pletamente femininas. Depois de algum tempo, quando as flores se desenvol-

veram e estavam maduras, polinizou as flores de ervilha amarela com o

Page 228: O quebra cabeça da criação   roberto neves

228

pólen das flores de ervilha verde, e vice-versa. Essas plantas constituem

portanto as linhagens parentais. Os descendentes desses cruzamentos cons-

tituem a primeira geração em estudo designada por geração F¹, assim como

as seguintes são designadas por F², F³, etc.

Primeira Lei: Lei da Segregação

A primeira lei de Mendel, chamada de lei da segregação ou lei da pureza

dos gametas, pode ser enunciada da seguinte forma: na formação dos game-

tas, os pares de fatores se segregam.

Todas as sementes obtidas em F¹, foram amarelas (por serem dominantes e

as verdes recessivas), portanto iguais a um dos pais.

Uma vez que todas as sementes eram iguais, Mendel plantou-as e deixou que

as plantas quando florescessem, autofecundassem-se, produzindo assim a

geração F².

As sementes obtidas na geração F² foram verdes e amarelas, na proporção

de 3 para 1, sempre 3 amarelas para 1 verde. Inclusive na análise de dois

caracteres simultaneamente, Mendel sempre caía na proporção final de 3:1.

Para explicar a ocorrência de somente sementes amarelas em F¹ os dois

tipos em F², Mendel começou admitindo a existência de fatores que passas-

sem dos pais para os filhos por meio dos gametas. Cada fator seria respon-

sável pelo aparecimento de um caráter.

Assim, existiria um fator que condiciona o caráter amarelo e que podemos

representar por A (maiúsculo), e um fator que condiciona o caráter verde e

que podemos representar por a (minúsculo). Quando a ervilha amarela pura

é cruzada com uma ervilha verde pura, o híbrido F¹ recebe o fator A e o

fator a, sendo portanto, portador de ambos os fatores. As ervilhas obtidas em

F¹ eram todas amarelas, isso quer dizer que, por ter o fator A (maiúsculo),

esse se manifestou, sendo assim chamado de "dominante". Mendel chamou

de "recessivo" (a)(minúsculo) o fator que não se manifesta em F¹. Utiliza-se

sempre a letra do caráter recessivo para representar ambos os carácteres,

sendo maiúscula a letra do dominante e minúscula a do recessivo.

Continuando a análise, Mendel contou em F², o número de indivíduos com

caráter recessivo, e verificou que eles ocorrem sempre na proporção de 3

dominantes para 1 recessivo.

Mendel chegou a conclusão que o fator para verde só se manifesta em indi-

víduos puros, ou seja com ambos os fatores iguais à a (minúsculo). Em F¹ as

Page 229: O quebra cabeça da criação   roberto neves

229

plantas possuíam tanto os fatores A quanto o fator a sendo, assim, necessari-

amente amarelas. Podemos representar os indivíduos da geração F¹ como

Aa (heterozigoto e, naturalmente, dominante). Logo para poder formar

indivíduos aa (homozigotos recessivos) na geração F² os gametas formados

na fecundação só poderiam ser aa.

Esse fato não seria possível se a geração desse origem a gametas com fato-

res iguais aos deles (Aa). Isso só seria possível se ao ocorrer a fecundação

houvesse uma segregação dos fatores A e a presentes na geração F¹, esse

fatores seriam misturados entre os fatores A e a provenientes do pai e os

fatores A e a provenientes da mãe. Os possíveis resultados sendo: AA, Aa e

aa.

Esse fato foi posteriormente explicado pela meiose, que ocorre durante a

formação dos gametas. Mendel havia criado então sua teoria sobre a heredi-

tariedade e da segregação dos fatores.

Segunda Lei: Segregação independente

A Segunda Lei de Mendel é também conhecida como Lei da segregação

independente dos genes.

Mendel em seus experimentos também cruzou plantas que diferiam em

relação a dois pares de alelos. Neste cruzamento, que objetivava esclarecer

a relação de diferentes pares de alelos,

Cruzamentos possíveis de todos os gametas obtidos

Gametas AB Ab aB ab

AB AABB AABb AaBB AaBb

Ab AABb AAbb AaBb Aabb

aB AaBB AaBb aaBB aaBb

ab AaBb Aabb aaBb aabb

A_: Dominante(cor Amarela). B_: Dominante(forma Lisa). aa: Recessi-

vo(cor Verde). bb: Recessivo(forma Rugosa).

Page 230: O quebra cabeça da criação   roberto neves

230

Obs.: Foram obtidos dezesseis resultados entre os cruzamentos dos possíveis

tipos de cromossomos. Obs.2: A proporção obtida na experiência decorre da

soma do número de ocorrências. Exemplo: Amarela e Lisa(A_B_)- 1/16x9=

9/16."

Assim começou a se estudar as questões hereditárias de transmissão de

informação de todos os seres vivos.

Indo direto a o que se interessa.

A multiplicação.

Quando estudamos a hereditariedade, vemos uma coisa bem clara, de que do

homem só nasce homem,que do cachorro só se nasce cachorro, e da uva só se

nasce uva. Assim cada ser vivo se reproduz dentro de sua própria espécime,

não havendo pela lei natural cruzamento entre o leão e o cachorro nascendo

dos dois um novo ser. Logo estudando a mesma se observa que o DNA

transmite completamente o seu código de uma célula para outra, fazendo com

que uma célula se divida em bilhares de vezes até termos um ser completo.

Como cada ser vivo como (gato,pato homens) nasce de uma única célula que

tem a capacidade de se multiplicar até que essa células criem bilhares de

células idênticas a ela mesma, e cada uma dessas células são idêntica a

primeira célula dentro do seu núcleo genético. Assim desde o pelo ao osso de

um ser vivo, possuem todo o registro genético do corpo de um individuo. Nos

somos todos frutos de uma multiplicação pré organizada a partir de uma

única célula, assim desde a 1º célula existente, todo o nosso crescimento

físico e até mesmo a nossa morte já estão geneticamente contidos desde a

formação da 1º célula. e uma única célula representa a formação de um ser

vivo por completo.

A função

Cada função a se desempenhada por cada uma das células está contida dentro

do DNA, Assim a célula sabe no que se transforma, cada célula de uma

forma precisa e cuidadosamente menticulada, se torna uma parte importante

na formação de um ser vivo, uma célula se torna sangue, a outra tecido

epitelial, a outra em osso, em cabelo, e até que no final deem a forma de um

ser vivo completo a partir de uma única célula comum.

Como cada função é previamente escrita na 1º célula, todos os dados são

passados perfeitamente a todas as células do corpo, assim tanto o cabelo

como o sangue possuem o código genético inteiro de um ser vivo em apenas

uma de suas células.

Page 231: O quebra cabeça da criação   roberto neves

231

O registro

O registro genético é o ponto principal desse estudo, assim como um compu-

tador requer um programador, o código genético requer um hábil programa-

dor para constituir um ser vivo, só esse fator invalida qualquer possibilidade

lógica de que haja vida vinda por ações aleatórias e inclusive o auto aperfei-

çoamento genético promovido pelo acréscimo de informações genéticas

sendo aplicadas sucessivamente em nosso DNA com o longo do tempo,

dando essa teoria base para a evolução e surgimento de novas espécimes.

Cada ser vivo tem centenas de bilhares de registros informativos de si mes-

mo, assim o DNA é altamente complexo, mesmo seres mais simples como

uma folha de alface, uma minhoca ou um verme, possuem um registro gené-

tico complexo o suficiente para não terem sido gerados aleatoriamente.

Como podemos constatar, toda informação está posta em nossas células, tudo

foi previamente feito em todos os seres vivos, nenhum ser vivo apareceu

sobre a face da terra vindo de um processo evolutivo, na verdade, não vemos

novas espécimes surgirem pelo conceito filogenético, e nem nunca veremos o

mesmo fato, devido ao fato de o mesmo processo ser impossível de acontecer

pelo processo de evolução. Logo só se o homem quiser, e obviamente souber

criar uma nova espécime, é que tal ser vivo novo virá a existir.

Não há um único novo animal (espécime geneticamente nova) aparecendo

sobre a face da terra desde que a terra foi criada e habitada, são os mesmos

animais que estão hoje, que já estavam sobre a terra desde o seu começo, e

serão eles até o fim da terra, ou da extinção da mesma espécime. Logo todos

os seres vivos de hoje em dia, são numericamente menores do que o dia em

que tudo começou, pois muitos seres vivos foram extintos, e jamais haverão

outros que os substituam, prova disso é o inumerável numero de animais já

instintos catalogados, e o grande numero de espécimes que estão a beira da

extinção.

Um registro único, seres únicos, e um tempo de vida única, nem um ser vivo

é completamente igual ao outro, mesmo dentro de seu própria espécime,

assim a sobrevivência se torna necessária para se assegurar a existência da

mesma espécime, e logo, a manutenção da própria vida se torna o 1º objetivo

para cada espécime se manter apta a viver.

Em uma aula na faculdade de biologia da Unigranrio em Duque de Caxias,

uma professora que dava a aula sobre saúde e meio ambiente, ao abordar o

tema em discussão em sala de aula sobre preservação de espécimes do ecos-

sistema que eram mais importantes para serem preservadas, disse da respon-

sabilidade que temos em preservar tais seres vivos, por causa do registro

genético e funcional dessa espécie.

Page 232: O quebra cabeça da criação   roberto neves

232

Ela disse que esse tema estava sendo discutido na conferência Rio + 20, eu

por minha vez ao saber que essa professora era evolucionistas (100% darwi-

nista), disse a ela uma resposta condizente com o que ela acredita.

“ Professora X, é pura perca de tempo a preocupação com a preservação das

espécimes, pois se de uma única célula a 4 bilhões de anos atrás, temos tudo

o que há hoje, então se guardarmos um pote contendo varias amostras celula-

res em um local bem protegido,a partir desse local em menos de 4 bilhões de

anos, teremos novamente novas e maravilhosas espécimes, pois isso é 100%

provado.”

A professora disse que não era bem assim, mas não quis justificar o por que.

Pois sabia que a minha afirmação baseada na sua analise de pensamento

sobre o começo da vida era infundada, assim se vê que os próprios evolucio-

nistas sabem que a evolução das espécimes não é aplicável.

Curiosamente, a teoria dos desenhos em quadrinhos de seres com super

poderes vindos de processos evolutivos é infundada, apenas podemos perder

potencialidade genética através de exposição por exemplo de radiação, Seres

vivos podem ter percas ou problemas genéticos quando expostos a mesma, o

raio X é um raio muito utilizado em testes de alterações genéticas, assim

como os raios gamas (Lembra do Hulk). Mas mesmo assim só surgem seres

defeituosos de tais experimentos, e os mesmos experimentos são manipula-

dos, o que provam também que a auto evolução é falsa.

Sem haver Deus, é obvio que não haveria código genético, assim como sem

um programador não haveria um sistema operacional de computador, nada

surgiu pelo acaso, tudo foi programado, e esse programa de existência da

vida afirmam claramente que Deus existe.

Quando a probabilidades de algo acontecer, quem poderá garantir que acon-

teça? mas se as probabilidades forem inferiores 0,001%, a mesma se torna

praticamente impossível de existir, como as probabilidades de existência da

vida sem Deus são menores

0,000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000

00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000

00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000

00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000

00000000000000000000000000000000000001% de existirem, então a

probabilidade real de ser assim é absolutamente 0. Toda a fantasia pode ser

aceita, mas até as fantasias são mais plausíveis que surtos de loucura. Nin-

guém que conheça a ciência pode com o esclarecer da biologia, crer que o

processo da evolução seja possível, nenhum biólogo sério crer na possibili-

dade da evolução, e com isso, é comum dentro do meio acadêmico da biolo-

gia se crer na existência de um construtor genético, ao qual nós o chamamos

Page 233: O quebra cabeça da criação   roberto neves

233

de Deus, logo tudo foi por Deus feito, e programado a sua vontade para

serem perfeitos até o fim desse nosso tempo.

Infertilidade:

Toda as espécimes que tenham cruzamentos com espécimes parecidas com as

suas, mas não exatamente idênticas, geram uma nova linhagem estéril do

cruzamento, esses animais são chamados de híbridos!veja exemplos abaixo:

Ex:1º Se cruzarmos um pato com um ganso, teremos um marreco (mas o

marreco é estéril, sua linhagem não perpetua)

2º se cruzarmos um cavalo com um asno, teremos uma Mula ou um Burro

(mas a mula é estéril, sua linhagem não perpetua, ambos tenhem um atrofia-

mento em seus órgãos sexuais)

Assim podemos provar que qualquer variação em cruzamentos feitos com

espécimes diferentes não irão se perpetuar. Logo qualquer variação genética

ocorrida por uma anomalia não geraria uma nova espécime! Pois híbridos

não se reproduzem, qualquer novo ser que ficticiamente viesse a existir, não

seria aceito ao meio ambiente como uma nova espécime apta a permanecer

no meio ambiente. Pois não haveria para ela a capacidade de se reproduzir.

Como dito anteriormente, todos seres que hoje existem foram por Deus

criados, e nenhum ser novo pode surgir e se perpetuar, mesmo que esse ser

seja forte e com vantagem por combinações genéticas. Veja o exemplo da

mula que tem uma capacidade de força e equilíbrio admirável, que lhe

possibilita andar pelos caminhos mais íngremes. Ela frequentemente aparece

como heroína nos filmes de carga na Europa e nas Américas, principalmente

nos campos de cana e algodão e nas minas, mas essa vantagem por si só não

a faz apta a se perpetuar, se a teoria da evolução estivesse certa, tal cruza-

mento certamente seria fértil e reprodutivo.

Adaptação não é evolução !

Tudo o que li até hoje sobre EVOLUÇÃO, está associado aos fenótipos, os

fenótipos são a expressão genica capaz de se comunicar com o meio externo.

O qual provocam variações aparentes afim de tornar hábil o ser vivo a se

manter vivo.

Sem os fenótipos todos seriamos fisicamente praticamente iguais, mas graças

as adaptações ao meio ambiente, temos na biosferas algumas variações

fenotípicas nos seres vivos essenciais a sua sobrevivência.

Page 234: O quebra cabeça da criação   roberto neves

234

Exp.: cor e texturas diferenciadas de pele e pelo são ações do meio sobre o

fenótipo, o qual provocam variações aparentes chamadas fenotípicas.

“O fenótipo são as características observáveis ou caracteres de um organismo

ou população como, por exemplo: morfologia, desenvolvimento, proprieda-

des bioquímicas ou fisiológicas e comportamento.

O fenótipo resulta da expressão dos genes do organismo, da influência de

fatores ambientais e da possível interação entre os dois. O genótipo são as

informações hereditárias de um organismo contidas em seu genoma. Nem

todos os organismos com um mesmo genótipo parecem ou agem da mesma

forma, porque a aparência e o comportamento, assim como os demais com-

ponentes do fenótipo, são modificados por condições ambientais e de desen-

volvimento. Do mesmo modo, nem todos os organismos cujas aparências se

assemelham possuem necessariamente o mesmo genótipo. Essa distinção

entre genótipo e fenótipo foi originalmente proposta por Wilhelm Johannsen

em 1911 para diferenciar claramente a hereditariedade de um organismo do

resultado que ela produz.

O conceito de fenótipo foi tornado mais vasto por Richard Dawkins, ao

incluir efeitos sobre outros organismos ou sobre o meio em The Extended

Phenotype.|A interação entre genótipo e fenótipo pode ser resumida da

seguinte forma:

genótipo + ambiente → fenótipo

Um versão um pouco mais detalhada seria:

genótipo + ambiente + variação ao acaso → fenótipo”

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fen%C3%B3tipo

Assim todos os genes são transmitidos entre os seres vivos com capacidade

de pequenas adaptações. Talvez com isso possamos dar uma certa credibili-

dade ao cientistas evolucionistas, mas essa credibilidade para por ai, pois se

as variações gerassem novas espécimes, essas espécimes seriam genetica-

mente impossibilitadas de cruzarem com outra espécime que a originou, alem

do mais, seres híbridos são propositalmente feitos de forma inférteis por

Deus

Page 235: O quebra cabeça da criação   roberto neves

235

1°- 70% de todas as variações fenotípicas são negativas, (degenerativas e

ruins aos genes)

2°-Os demais 30% das variações não apresentam melhoria, são geralmente

neutras e quase irrelevantes dentro do meio. Com isso toda a tendência de

mutações é negativa.

3º- como as variações são negativas, a tendência é de que os seres se tornem

mais frágeis ao meio ambiente que os cercam. Caso o universo fosse real-

mente antigo, os nosso seres vivos seriam ineficazes contra o meio que nos

cerca. Assim a existência da vida estaria condenada devido as adaptações

fenotípicas, a cada dia aumenta o numero de doenças existentes, a cada dia os

problemas biológicos aumentam em uma proporção bem maior do os nossos

corpos são capazes de se adaptar, logo as doenças são a principal forma

adaptativa que degradam a vida.

4º podemos dizer que a degradação provocada pelo meio aos fenótipos é

muito superior a evolução possível de acontecer. Logo a degeneração, e a

incapacitação de adaptabilidade necessária para a auto existência, é o passo

natural das estruturas físicas vivas do universo. É claro que os evolucionistas

dizem que há uma evolução, mas os próprios fosseis provam a degeneração e

a incapacitação biológica diante do meio que nos cerca. São mais doenças e

parasitas do meio se aproveitando e se fortalecendo, do que os corpos dos

seres vivos adquirindo proteção contra os mesmos invasores.

Outra coisa a se observar é que o conceito de espécimes tem mudado por

causa dos novos conhecimentos trazidos pelo estudo da genética, os quais

levantam informações novas com relação ao que é realmente uma espécie

nova.

Veja abaixo uma publicação do site Ciência hoje do ano de

2008

“. Lineu retratado pelo pintor sueco Alexander Roslin (1718-1793). Embora

o naturalista seja conhecido sobretudo pelo sistema que propôs para nomear

as espécies vivas, sua trajetória tem curiosidades menos conhecidas. Foi ele

quem criou, a partir de elementos da mitologia grega, os ícones que repre-

sentam os sexos masculino e feminino. Foi também ele quem propôs a inver-

são da escala Celsius, hoje usada em boa parte do mundo – antes disso, o

ponto de ebulição da água equivalia a 0º, e o ponto de fusão, a 100º.

Homo sapiens. Canis familiaris. Aedes aegypti. Se você identificou de pri-

meira as espécies por trás desses nomes latinos, é em boa parte por mérito

de Carolus Líneos (1707-1778). Esse naturalista sueco propôs a notação

binária usada até hoje para nomear os seres vivos. Poderá o sistema propos-

Page 236: O quebra cabeça da criação   roberto neves

236

to por ele sobreviver à era da genômica, que está mudando profundamente a

maneira como compreendemos as relações de parentesco entre as espécies?

A questão foi abordada durante a conferência do botânico Paulo Takeo

Sano, pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), na reunião anual

da SBPC. Sano celebrou em sua palestra o legado do sueco, cujo tricentená-

rio de nascimento foi comemorado em 2007. Ele acredita na persistência da

nomenclatura de Líneos – ou Lineu, como também é conhecido na forma

aportuguesada. “O sistema binomial é prevalecente ainda hoje e provavel-

mente assim continuará sendo nos próximos anos”, afirma o botânico.

A nomenclatura proposta por Lineu atribui a cada espécie viva um nome

duplo – ou binomial – de origem latina, no qual a primeira parte representa

o gênero e a segunda é um epíteto característico da espécie. Paulo Sano

conta que a ideia do sueco teve alguma dose de acaso. “Para formar o

binômio, Lineu associou ao nome do gênero um termo que, para ele, tinha

apenas a função de facilitar a localização da espécie em suas anotações”,

diz.

A novidade agilizou muito a identificação das espécies e simplificou a nota-

ção – a mera referência a uma planta podia então ocupar várias linhas. A

nomenclatura teve ainda o mérito de popularizar a classificação botânica,

até então uma ciência restrita a poucos iniciados.

A taxonomia lineana começou a ser desenvolvida em 1735, quando foi

lançado pela primeira vez seu livro Systema Naturae (“Sistema da nature-

za”), que teve outras doze edições. Nessa obra, Lineu estabeleceu sua orga-

nização dos seres nos reinos animal, vegetal e mineral. “Ele enxergava o

mundo como um grande quartel, no qual os seres se agrupavam em classes,

ordens e outras divisões”, compara Sano.

Frontispício da décima edição (1758) do livro Systema Naturae (“Sistema da

natureza”), do naturalista sueco Carolus Líneos (1707-1778). Nessa obra ele

apresentou, pela primeira vez na esfera científica, uma divisão taxonômica

da espécie humana.A visão de mundo expressa por Lineu nessa obra traz,

porém, pontos controversos. Na décima edição do livro, ele classificou a

espécie humana em grupos raciais aos quais atribuía características morais.

Com isso, ele se tornou um precursor do “racismo científico”, como mostrou

Sergio Pena em sua publicação.

Page 237: O quebra cabeça da criação   roberto neves

237

Do Systema Naturae,porém, os biólogos registraram sobretudo o sistema de

nomenclatura, que sobrevive até hoje. "Toda a nossa ciência taxonômica

está baseada no sistema que ele criou", resume Paulo Sano. Mas o que

esperar desse sistema num cenário em que a biologia é cada vez mais mar-

cada pelas revelações da genômica? Alguns cientistas têm defendido, por

exemplo, que se adote um “código de barras genético” para classificar as

espécies.

Da mesma forma, dados sobre o genoma de várias espécies de aves permiti-

ram recentemente traçar uma nova árvore filogenética

desse grupo que revelou parentescos insuspeitos entre várias espécies até

então tidas como distantes umas das outras. A nomenclatura proposta por

Lineu estaria ameaçada por essa nova ordenação dos seres vivos?

Entrevistado pela CH On-line,

Paulo Sano afirmou não acreditar nisso, ao menos por enquanto. De acordo

com o botânico da USP, é possível que os avanços no entendimento da base

molecular da vida levem os taxonomistas a mudar os critérios em que se

baseiam para classificar as espécies, mas eles não devem afetar a nomencla-

tura binomial – ao menos no futuro imediato.

É plausível vislumbrar, então, uma conferência que celebre o legado de

Lineu daqui a 50 anos? Paulo Sano não tem qualquer dúvida quanto a isso,

pelo próprio significado histórico da sua taxonomia. "Afinal, um sistema de

classificação que sobreviveu por quase trezentos anos tem mérito o bastante

para continuar a ser lembrado", sintetiza o botânico.”

Assim vemos que de uma única raça de cão, pode ter gerado os lobos, coiotes

e demais canídeos. Provocando uma grande variação fenotípica, que faz com

que os classificássemos de forma diferenciada, sendo ambas compatíveis

entre si com relação ao acasalamento.

Essa confusão de forma mais acentuada, fez com que Charles Darwin criasse

a teoria da Evolução, usando com base nesse engano de classificação, e ao

completo desconhecimento da genética moderna, ao qual classifica a genéti-

ca antiga de Mendel como mendeliana ( a qual foi usada por Darwin).Da

atual genética que compreende o DNA e uma visão mais elaborada das

funções celulares, não estava naquele período disponível, e por isso suas

analises eram lógicas e convincentes. .

Para Darwin era admissível a teoria da evolução (seleção natural), dada o

conhecimento secular do seu tempo. Certamente no tempos atuais ele não

Page 238: O quebra cabeça da criação   roberto neves

238

teria essa ideia, pois veria que a sua base inicial estava baseada em um erro

cientifico.

O grande questão chave é que devemos entender que adaptar se ha uma

situação adversa, em nada prova uma questão evolutiva ou troca de espécime,

todas as espécies de seres vivos tenhem uma capacidade limitada de adaptar

se, por maior e mais variável que seja essa capacidade, ela é finita e sujeita a

conservar a espécie dentro de sua própria espécie, pois em nada adiantaria a

uma espécie mudar a sua espécie em uma nova espécie, pois isso inviabiliza-

ria a sua capacidade reprodutiva dentro do seu próprio grupo, e logo a nova

espécie seria extinta, pois em seres vivos sexuados (dimórficos), a capacidade

de reprodução está atrelada a haver 2 espécies capazes de trocarem material

genético entre si, uma vez que por fatores raros de má formação celular

embrionária promovessem uma nova espécie, e essa espécie seja capacitada

a se manter no meio natural, perfeitamente, ela dependeria de que os mesmos

fatores de mutação acontecessem em seu par sexual, ou seja, se houve-se um

macho com um gene novo (nova espécie), deveria encontrar uma fêmea com

características compatíveis ao cruzamento, e com isso formarem uma nova

espécie.

1º-Essa hipótese apresentada acima é tecnicamente impossível de acontecer,

pois naturalmente variações genéticas em embriões promovem infertilidade

total ou parcial dessa espécime nova caso venha a acontecer, como eu não

conheço nenhum caso de espécime nova mutante para dar como exemplo, irei

usar um exemplo de variação genética comum da raça humana que está na

síndrome de down (Trissomia do cromossoma 21 que é um distúrbio

genético, o que não é uma nova espécie humana formada) mas que serve

como exemplo de problemas relacionados com uma mudança de organização

cromossômica.

" A)A fertilidade - Geralmente é mais reduzida nos homens com S.D., apesar

do desenvolvimento normal das características sexuais secundárias. Estudos

em tecidos testiculares, realizados por Johannisson e colegas, mostraram

diminuição na capacidade de formar espermatozoides funcionais e compor-

tamento anômalo do cromossomo 21 extra na prófase da Meiose, divisão

celular que leva à formação dos gametas, unidades reprodutivas.

Há entretanto, relatos de homens com S.Down que procriaram: em 1989 foi

publicado a primeiro caso bem documentado de paternidade, em uma gravi-

dez que resultou em aborto espontâneo. Dois anos depois, o mesmo casal

teve um filho, sem alterações cromossômicas. Em 1992, Zühlke e colegas,

relataram outro caso de reprodução de homem com Síndrome de Down,

dando origem a menina normal.

Tendo em vista o aconselhamento genético, são apresentadas as possibilida-

des de separação dos cromossomos na formação dos gametas

Page 239: O quebra cabeça da criação   roberto neves

239

(óvulos ou espermatozoides) e as combinações possíveis destes cromossomos

nos filhos, no relacionamento de pessoas com S. Down .

Assim, da reprodução de pessoa com S.Down e outra sem a síndrome, há

50% de chances de filhos normais, enquanto que no caso de casal com a

síndrome, quando ambos são férteis, esta possibilidade é cerca de 25%"

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/sindrome-de-down/sindrome-de-

down-6.php

B)- O tempo de vida dessas pessoas costuma ser reduzido devido a problemas

de saúde relacionados comumente a essa alteração genética, mas hoje em dia

devido a tratamentos mais eficazes eles tenhem alcançado idade média de

vida entre 50 e 70 anos de idade.

2º- Caso aconteça o surgimento de uma nova e funcional espécie vir a ocorrer

por meios evolutivos ( o que não há nenhum registro de nova espécie que

tenha acontecido em nenhum reino observado e conhecido), e se essa nova

espécie for dimórfica, precisará ter um parceiro sexualmente compatível, e

para isso acontecer, a improbabilidade inicial terá que se repetir novamente

em um espaço de tempo possível para que ambas novas espécies venham a se

acasalar, alem também que para haver acasalamento elas tenhem que esta

compartilhando o mesmo espaço físico durante o seu período reprodutivo,

para que possam realizar o cruzamento. Como estamos falando de um acon-

tecimento único no meio natural, precisaremos que ele ocorra duas vezes em

condições ideais para que haja a reprodução. Isso é tão improvável, que

nunca poderá acontecer.

3º-O fato acima relatado também gera uma problemática ainda mais seria

com relação a teoria da Seleção natural, pois um evento extremamente raro e

tecnicamente quase impossível de acontecer (tão improvável que não possu-

ímos um único registro científico de acontecimento registrado) é um fator

determinante para se concluir por si só que uma grande variedade de espéci-

me existente atualmente (7,8 milhões de espécie estimativamente) e nem no

passado pode vir a ocorrer por meio de seleção natural, pois tecnicamente

falando, isso é irreal, e cientificamente impossível, pois um fato extremamen-

te improvável, não se repete com frequência, o que me dá o direito de dizer

que a teoria da evolução não deve ser vista nem como teoria científica, pois a

mesma não possui fato real observado ao seu favor, que a de uma validade.

Cientificamente a teoria da evolução, é uma área da ciência mais metafísica

do que o criacionismo em si, pois se olharmos evidencias por evidencias,

fatos por fatos, pesquisas comprovadas por pesquisas comprovadas, veremos

que a tese criacionista que diz que cada espécie só pode gerar uma espécie

semelhante a si mesma, e que cada espécime foi feita individualmente, e que

cada ser vivo procede de outro ser vivo e que para haver uma causa progra-

mada (um ser vivo)se necessita de um programador (Deus) para realizá-lo, é

Page 240: O quebra cabeça da criação   roberto neves

240

uma afirmação tão bem embasada e provável, que essa sim deveria ocupar a

mente dos cientistas, pois se sabemos que evolução não tem acontecido, e

que esse acontecimento requer uma série de fatores improváveis que o tor-

nem real, logo isso é por si só uma teoria irreal.

Cheque-mate primário na Evolução

A teoria da evolução é tão mal fundada cientificamente que é possível dar um

fim nela com seus próprios argumentos de formação inicial, a base da evolu-

ção foi formada pela observação de características hereditárias passadas de

indivíduos para indivíduos, e de que há muitas semelhanças entre uma espé-

cie e a outra em varias coisas de sua formação biológica, e que todos seres

vivos possuem compartilhamento de características biológica entre si indife-

rente da sua classificação biológica, a qual mesmo que a nível de reino, uma

espécie possui compartilhamento de estruturas comuns com outra espécie,

um bom exemplo esta na estrutura da célula humana com a estrutura da

célula de uma bactéria ou mesmo de uma planta, podemos dizer afirmativa-

mente que há muitas características comuns entre elas, essa real observação

levou a Charles Robert Darwin a formular a sua teoria de que todas espécies

possuem um ancestral comum, da qual todos se originaram, esse ancestral

comum é a célula mãe da vida, a qual eles acreditam ter existido e evoluído.

Espécie - Gênero - Família - Ordem - Classe - Filo - Reino

Pois bem, tudo isso começou por causa da vontade de muitas pessoas quere-

rem apresentar uma visão não criacional do universo e da vida a muito tem-

po, muitos naturalistas do passado era descrentes quanto a existência de um

Deus criador, mas não possuíam coragem de contra argumentar com o siste-

ma teológico embasado na Divina Criação, a qual subordinava toda ciência a

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241

exaltação de Deus, e fazia da ciência uma mera expectadora da obra de Deus.

Esse sentimento incomodava a muitos, principalmente a pessoas ateias, e a

gananciosos burgueses e bancários, pois sempre essa visão criacional gerou

uma dívida de gratidão humana para com o seu Criador, o que obviamente

incomodava aqueles que não criam em Deus, ou que viam a Deus como um

empecilho a sua ganância.

Darwin teve uma formação acadêmica teológica, e uma desventura muito

grande em sua vida a qual contribuiu fortemente para que ele publicasse a sua

ideia sobre a evolução, visão essa já compartilhada por outras pessoas em sua

época, as quais viam as evidentes semelhanças biológica apresentada por

Darwin entre os seres vivos, as quais foram facilmente disseminada pelo

meio científico acadêmico do seu tempo e persistem até hoje, dado as fortes

evidencias no meio natural, as quais suas teorias apresentavam, com isso

Darwin por sua vez deu sentido as diferenças e semelhanças encontradas na

natureza,explicando que essas semelhanças e diferenças foram provocadas

por um processo biológico lógico chamado de seleção natural.

A teoria da seleção natural é bem clara, assim como os processos ao quais ela

necessita para existir, sendo assim, posso começar a usa la para demonstrar

que a própria organização das espécies evolutivas a põem diretamente em

cheque-mate contra a ciência.

Argumento base do cheque-mate primário:

" Ainda que aconteça o surgimento de uma nova e funcional espécie por

meios evolutivos, e ela for perfeitamente apta a meio ambiente, fértil e capaz

de se reproduzir perfeitamente, caso esse fenômeno especulado e improvável

de acontecer venha a ocorrer, no caso dessa nova espécie for dependente

obrigatória da reprodução sexuada onde necessita de um macho e fêmea aos

quais devem nascer com o seu sexo pré definido desde a sua concepção, ela

obrigatoriamente precisará ter um parceiro(a) sexualmente compatível, e para

isso acontecer, a probabilidade inicial de sua existência terá que se repetir

novamente em um espaço de tempo possível para que ambas novas espécies

venham a se acasalar, e também para haver o acasalamento, elas tenhem que

esta compartilhando o mesmo espaço físico durante o seu período reproduti-

vo, para que possam realizar o cruzamento. e os seus dependentes tenhem

que sobreviver para poderem gerar uma linhagem nova, assim sendo, fica-se

evidente que a soma de probabilidades impede a existência de espécies

sexuadas, e principalmente a alta quantidade de espécies sexuadas no meio

biológico, fato esse não observado. "

Afirmação de Roberto Fabrício Abrahão Neves em 25/05/2013, em R.J / Brasil.

Explicando melhor esse conceito: Comecemos a pensar em uma espécie

sexuada com reprodução sexuada obrigatória com características dimórficas

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242

(macho e fêmea distintos) não protandrica ou protogínica ( sem alternação

entre a fase sexual), onde um indivíduo nascerá macho e sempre será ma-

cho,e se nascerá fêmea para sempre, e será fêmea. Assim como acontece

entre todos os mamíferos como o homem, o cavalo, o cachorro etc, Tendo

agora como exemplo só o homem como espécie a qual vai acontecer um raro

processo de evolução, ou seja, de um casal humano (X) iremos obter um filho

(Z), ao qual não pertencerá mais a espécie humana (X), essa nova espécie (Z)

não possuíra capacidade de reprodução com a Espécie anterior (X),sendo

assim ela terá que obter um parceiro sexual (Z) do sexo oposto para se repro-

duzir.

Vale-se ressaltar que o conceito básico de uma espécie, é que uma espécie é o

conjunto de indivíduos semelhantes que se cruzam (reproduzem) entre si, os

quais têem que dar origem a descendentes férteis tanto macho como fêmeas.

assim sendo, quando vier a ocorrer evolução de uma espécie, gerando outra

espécie, iremos encontrar um individuo de apenas um dos sexos, o qual ficará

sem um parceiro sexual capaz de reproduzir uma nova linhagem, pois ele não

terá a oportunidade de ter uma parceira(o) para se reproduzir.

Assim sendo, posso dizer que o primeiro ser evolutivo com características

sexuais distintas como o ser humano, e os demais mamíferos nunca poderiam

ter sequer surgidos, pois devido ao processo evolutivo, eles não poderiam

existir, pois cada vez que acontecesse um processo evolutivo (mutação) com

troca de espécie, ele teria que ocorre de forma precisa a gerar um macho e

uma fêmea férteis, o que tecnicamente é impossível, pois mutações hereditá-

rias são variações do gene na fase gametogenica ou na formação da 1º célula

matriz, não permitindo acontecer a geração de mutações compatíveis entre

sexo na mesmo processo, a mutação entre esses animais teria que acontecer

de forma perfeita por duas vezes, gerando assim um macho e uma fêmea, e

com isso uma nova espécie. esse processo não pode acontecer em meio

natural, pois as leis cegas da natureza não permitem que tal coincidência

aconteça a tempo hábil de gerar um resultado favorável. vale se ressaltar

ainda que o índice de morte de qualquer ser vivo antes da sua fase reproduti-

va na natureza é extremamente alta, o que soma- se aos outros fatores adver-

sos existentes na evolução, gerando um total nível de impossibilidade prática

de haver uma nova espécie sexuada no meio biológico, no mesmo padrão de

raciocínio que de qualquer outro mamífero com o ser humano, o cachorro,o

gato, além de outras aves, peixes, répteis e anfíbios,insetos, etc. que compar-

tilham essa mesma característica reprodutiva.Todos os seres que possuam

essa mesma característica reprodutiva estão impossibilitados de gerarem

novas espécies, seja por processo de micro evolução, ou macro evolução,

pois uma vez gerado a diferença (nova espécie) dependerá se de um parceiro

ao qual nunca irá existir de forma funcional, assim sendo, de maneira bem

simplória posso dizer que sem papai e mamãe não se obtém filho por meios

naturais. Logo que ainda que haja um pai, irá se requerer uma mãe, e vice e

versa.

Page 243: O quebra cabeça da criação   roberto neves

243

Isso deixa claro que se os seres sexuados não tivessem sido feitos, eles não

poderiam existir, devido a forma a qual eles se reproduzem, a qual impede

naturalmente o surgimento de espécies mutantes, pois seus descendentes

ainda que venham a formar uma nova espécie dependeriam de um(a) parcei-

ro(a) para existir.

Outra questão que está diretamente associada, é que ainda que o grande

milagre aconteça de haver uma nova espécie,e ela possua um parceiro vivo,

esse parceiro vivo terá que encontra-la. se uma espécie fosse gerada na

América do sul e a outra na áfrica, elas não poderiam cruzar o mar para se

encontrar, se uma nascesse fora do período fértil da outra parte, o mesmo

problema, Existe uma baixa probabilidade de acontecimento de (mutação

para gerar uma nova espécie)o que impede que o processo aconteça a tempo

hábil de gerar um casal que irá poder se acasalar. as leis naturais não organi-

zam casamentos ou encontros reprodutivos, as leis naturais apenas reprodu-

zem cenários possíveis de interações, não existe tal cenário para a evolução

funcionar no meio dos seres vivos com reprodução sexuada, assim sendo,

posso afirma que não existe evolução.

Cheque-mate.

Definições : " Na biologia, chamam-se protândricas as espécies em que os órgãos

sexuais masculinos são os primeiros a atingirem a maturidade e a tornarem-se ativos. No

processo de crescimento, as gônadas convertem-se em femininas e tornam-se ativas mais

tarde.Este tipo de hermafroditismo incompleto verifica-se em algumas espécies de

peixes, como os peixes-palhaço.

As espécies em que o sexo feminino é o primeiro a se tornar ativo chamam-se protogíni-

cas"

"Espécie é o conjunto de indivíduos semelhantes que se cruzam (reproduzem)

entre si, os quais têm que dar origem a descendentes férteis tanto macho

como fêmeas."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Protandria

Obs.: Apesar de cientificamente não se dar uma definição definitiva de

espécie por causa de questões evolutivas mal resolvidas, essa definição acima

é a que melhor descreve o conceito de espécie de maneira geral.

Radiação só mata.

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Em 1946, o físico canadense Louis Slotin, do Projeto Manhattan, realizou um experimento de risco conhecido como “cutucando o rabo do dragão” que envolvia dois hemisférios de berílio reflector de nêutrons, mantidos juntos em torno de um núcleo de plutônio levando à sua criticalidade. Os hemisférios foram distanciados por uma chave de fendas, que escorre-gou e levou a uma reação em cadeia, enchendo a sala com radiação danosa e um flash de luz azul (devido à ionização do ar). Slotin, por reflexo, separou os hemisférios em reação ao flash de luz azul, evitando radiação adicional aos demais trabalhadores presentes na sala. Porém Slotin absorveu uma dose letal de radiação e morreu na semana seguin-te.

Existe um quadrinho norte americano onde um homem foi acidentalmente

contaminado por radiação, ele virou o Hulk.

Outro quadrinho um homem do projeto Manhattan foi contaminado, e virou o

Dr. Manhattan.

Só em quadrinhos isso dá realmente certo.

Temos também o caso de Hiroshima e nagasaki , ambas ilhas bombarde-

adas pelos aliados por ogivas nucleares de baixa capacidade ( Litlle boy),

ao qual até hoje em dia, a mais de 60 anos geram crianças deformadas.

.

Visão cega

Page 245: O quebra cabeça da criação   roberto neves

245

Vejo a mesma religião atual, com um comportamento cego para a ciência

assim como a ciência cega para a religião, pois devido a todos os processos

ignorados que demonstram uma clara e nítida percepção preconceituosa

dos fatos apresentados. Cada um só vê aquilo que interessa ver. E acaba por

ignorar os fatos aos quais de ante mão dizem não existir apenas por pre-

conceitos pessoais e afirmações duvidosas.

vou citar abaixo alguns textos sobre um mundo imaterial e invisível contido

na bíblia.

“que homem há que viva e não veja a morte?ou que livre a sua alma do

poder do mundo invisível ?” SL 89:48

“o qual é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda criação;”CL

1:15

Ora ao rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus, seja a honra e gloria

para todo sempre!Amem. ”1 Tm 1:17

Conclusão

Dentro do nosso universo há muitas coisas lindas e também complexas

para serem analisadas, e essa perspectiva de estudo nos trás um novo

molde para pensarmos sobre a nossa existência dentro do universo, sei que

é necessário mais estudos para poder provar na pratica a existência da

imatéria e da sub-matéria uma vez que a principio o mesmo não passa de

uma teoria baseada na percepção de fatores diversos de uma ciência mais

ampla dentro dos fatos. Pois uso como base em minha analise desde estu-

dos culturais a estudos de fatos científicos. É claro que eu não creio na

teoria da criação a partir do big bang, pois vejo o mesmo como uma visão

pequena dos fatos apresentados pela historia e pela ciência. Há muita coisa

ocorrendo em nosso meio que a ciência atual procura ignorar para poder se

sobre por como fonte perfeita dos fatos, vendo que a mesma ignora a

percepção daquilo que é obvio. ( o nosso universo foi criado por algo ou

algumas coisas muito poderosos e mais inteligentes do que nós, basta ver a

harmonia existente dentro do universo para se perceber um toque racional

em sua construção.mais do que crer em Deus, é observar os fatos sem

preconceito de se sentir pequeno e ignorante, pois só a partir daí podemos

entender que a ciência é uma eterna busca pelo conhecimento que nunca

cessa a sua fonte, pois para onde olharmos sempre teremos uma pergunta a

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246

fazer, pois o conhecimento não se expande por aquilo que sabemos mas

cresce pela busca dos porquês. A ciência é 90%

???????????????????????????? e 10%!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!, por isso até um

milagre é um fato cientifico, pois a vida em si é um milagre e uma eterna

ciência.

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247

Capitulo 5– O fim.

Atlântida.

Já citada por Platão, e que por fim foi extinta em uma só noite, afundando-se no mar, restando apenas as suas partes mais elevadas , as quais hoje corresponde aos Açores descri-ta por Platão. Certamente, essa historia de tudo se afundar também é vista na bíblia.

Quando se estuda sobre a cidade perdida de Atlântida, se vê uma historia fascinante a qual teoricamente consome 100.000 anos de historia, dividindo-se a mesma civilização em 3 tempos teóricos, ao qual ambos ruíram no ápice do conhecimento de cada uma de suas sociedades.

Dizem que o conhecimento dessa civilização era tão elevado, que eles controlavam a energia em cristais, e podiam usar a telepatia facilmente. Essa sociedade se corrompeu devido ao avanço dos seus poderes místicos e tecnológicos, há quem diga que eles faziam manipulações genéticas, e tais manipu-lações geraram seres monstruosos, ao qual futuramente se tornaram os monstros da mitologia grega, a própria Grécia seria mais antiga que o Egito o que historicamente é errado pela historia clássica.

Em meio a tantas informações, vale se lembrar que na bíblia também se cita uma terrível inundação a qual teria dado cabo a total destruição de uma civilização inteira, e que essa sociedade era corrupta e desagradável a Deus.

Os povos e nações do período pré-diluviano, eram homens que viviam muito tempo, e também como já dito, mais sá-bios e fortes, toda a cultura da civilização pré diluviana foi

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248

praticamente extintas após o dilúvio, e apenas parte poderia ter sido repassada, através da família de Noé, e as demais culturas e nações que deles são descendentes.

Se estudarmos a bíblia, vemos que certamente uma civiliza-ção parecida com a da Atlântida, pode perfeitamente ter existido, e que a mesma tenha sido destruída no dilúvio universal.

Vale se ressaltar que o dilúvio dividiu essa cidade, e formou todos os continentes, A cidade de Atlântida não era só uma cidade para muitos historiadores, mas sim toda a superfície da terra a qual hoje se formou todos os continentes existen-tes.

Quando lemos a historia, vemos que ela remonta parte dos elos a qual a bíblia também menciona sobre uma grande civilização, a qual viveu, e foi destruída antes da nossa. Entre os fatos mitológicos, e as verdades, vale se relembrar que as conhecidências não param por ai.

Os sumérios também falam de um dilúvio e do barco de Noé, e os próprios sumérios são descendentes de Abrão, pois Abrão veio de Ur, a qual era a capital da Suméria. e dessa cidade foi ele retirado para ser uma nação, a qual o Deus dos hebreus lhe mudou o nome de Abrão para Abrahão, e lhe prometeu ser uma nação grande e poderosa até o fim dos tempos. Com isso deveríamos crer que as conhecidencias param por ai , só que não param.

Na china, na Américas do norte ao sul, e na Austrália tam-bém se encontram relatos de tal fato, o que nos leva a se crer obviamente, que tudo realmente aconteceu. Vale se ressaltar que a bíblia, é o livro da verdade, tem se provado verdadeiro em 100% de todas as suas palavras. Quando

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249

coloco outras observações de nações, é para se ressaltar que as historias se interagem, e dão um todo bem peculiar.

Os 4 pontos chaves

1º Havia ma civilização super sabia antes de um dilúvio, a qual era fisicamente diferente da nossa, viviam 1000 anos etc...

2º Nação corrupta demais (causa do dilúvio).

3º o próprio Dilúvio ter acontecido de uma só vez, e o barco de Noé ser a salvação.

4º tudo após esse dilúvio recomeça em todas as historias.

Com esse pontos chaves, temos a base dos elos que nos levam a remontar há historia da civilizações antigas, e a ver que há mitologia não é um mito tão escabroso como se ensi-na hoje em dia.

É evidente que a mitologia procede de civilizações contami-nadas pelo pai da mentira (Satanás), e obviamente, há uma mentira em todas elas devido a isso, mas mentiras mistura-das com verdades são há estratégia básica de satanás.

Exemplo: os homens semideuses, eram seres humanos que viveram antes do dilúvio,e também mais exatamente as 1º linhagens dos filhos de Noé.

Quando o tempo dos filhos e netos e bisnetos de Noé chega-ram ao seu fim, os homens deuses também passaram há não existir mais. E logo tudo começou a ser como em nossos

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tempos atuais, os próprios animais passaram pelo mesmo processo, o que fez sumir os grandes monstros marinhos , da terra e do ar.

Uma nova casa.

Existe uma vida acima da vida material atual, mais perfeita

e incorruptível, essa vida será apenas para os filhos de Deus,

todos seremos vivos nesse novo lar pleno e mais prazeroso

do que o nosso atual. ainda que o Éden fosse bom, muito

bom, o novo universo será infinitamente melhor em todos os

sentidos, e além disso, esse novo universo estará livre de

toda duvida gerada pelo pecado, será um lar de quem não

quer pecar, e um lar de quem nunca irá querer pecar, onde

ninguém pecará, pois nesse novo lar, o pecado será lavado e

retirado de todos, e todos se lembraram de Cristo (da cruz e

seus pregos) que marcaram o filho de Deus, e todos nos que

contemplamos esse amor seremos livres da vontade do pe-

cado que mora na liberdade, o fruto da liberdade e seu co-

nhecimento que trouxe ao homem a dor, mas lembremos da

libertação do cativeiro da dor que é o marco e (vitória) do

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251

coração dos filhos de Deus, é a excelência do novo universo,

e a razão pelo qual não haverá mais pranto nem dor. nin-

guém no céu irá querer pecar mais, pois cada um será como

Cristo. Vitoriosos quanto ao pecado. A Vitória de Cristo é a

nossa Vitória, e o seu corpo será o nosso corpo. e a sua von-

tade será a nossa vontade, e todos seremos um só. e todos

seremos uma só vida vivendo cada um a sua própria vida.

Não é um universo de amnésia, mas um universo de saber

pleno, e liberdade total contra o pecado. "conhecereis a

verdade e a verdade nos libertará. essa verdade é Cristo e

esse saber é Cristo, e a vida é Cristo e o rei dos reis é Cristo.

e tudo por ele será eternamente. pois há um só Senhor e um

só Salvador e um só consumador, pois Deus nos amou pri-

meiro quando éramos imperfeitos, e quanto mais eles nos

amara quando formos perfeitos e a sua imagem.

“há uma grande vida para quem vencer esse mundo.”

Encerrando todas analises.

Espero ter podido ao fim dessa pequena leitura estimular o interesse de você caro leitor para buscar novas hipóteses, e rever velhos conceitos. É claro que não posso dizer que todas as análises ditas são verdadeiras, pois não há como se dá essa certeza em nenhum estudo já feito pela humanida-de que tente remontar os fatos aplicados. Quem viu Deus? quem esteve presente nesses fatos? Quem pode realmente ser testemunha de tal acon-tecido? É claro que ninguém!

Mas isso não invalida também as possibilidades, inclusive pelo fato das analises estarem bem baseadas na bíblia e na ciência atual, de uma forma bem analisada. A ciência não é o problema, mas sim as falsas expectativas geradas por grupos de ateístas ao qual como já dito, tenhem o Deus matéria

como seu pai.

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252

Agradeço pela sua atenção, e espero que leiam outros livros por mim já publicados, como o livro “quando tudo é uma criação” ao qual está disponí-

vel para download no site .

http://www.livrosgratis.net/download/2985/quando-tudo-e-uma-criacao-roberto-neves.html

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253

TEORIA DAS POSSIBILIDADES INFINITAS.

Quando estudamos as teorias evolutivas, nos deparamos com

os princípios cegos das leis naturais em sua mais plena ação,

Um livro que fala bem sobre isso é o “o relojoeiro cego de

Richard Dawkins”, tanto ele como Darwin e associados, a

mais de um século veem trazendo essa visão pseudo cientifica

aos meios acadêmicos de forma sistemática e abrangendo

vários ramos de ciência na forma de um workgroup ( grupo

de trabalho combinado) para que assim que eles somem todos

os braços da ciência, possam eles definir o rumo da mesma.

Em outras palavras, eles dominam todas as áreas cientificas

com apoio político e de altas quantias de capital privado e publico para imporem ideais ateístas nos meios de educação e

em todos os demais meios de comunicação.

O grande fato que está impresso de forma decisiva na historia

da humanidade, é que quando uma pessoa ou grupo possui um controle global dos meios de poder, ele se torna um poder

totalitário e de forte capacidade de persuasão. Hoje podemos

dizer que a teoria da evolução tem esse poder global, ao qual

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254

foi por ela conquistado passo a passo desde o ano de 1859

com a publicação de Darwin “ A Origem das Espécies’’, que

enunciou a primeira teoria completa de evolução por seleção

natural, de lá para cá, esse ideal se popularizou e domina o

meio cientifico, o qual tem como oposição pequenos grupos

teístas organizados em varias denominações religiosas ou de

forma autônoma, na maioria das vezes desorganizados e sem

patrocínio.

A grande cadeia de poder evolucionistas, ocupa a mais alta

esfera econômica, que por sua vez patrocina as pesquisas de

maior relevância cientifica. Assim podemos dizer que graças

ao evolucionismo, houve um salto em tecnologia e informa-ção dos meios científicos nos últimos 100 anos, mas qual é

então o problema com a teoria da evolução?

Vamos analisá-los de forma metódica e cientifica nesse capi-

tulo.

1°_ Nenhum poder centralizado demais, pode persistir de

forma consciente e cientifica sem abrir espaço para novas

ideias. Na verdade, o ideal é que o mesmo poder centralizado

crie oportunidades para que isso ocorra, pois a competição gera uma forte motivação ao crescimento, uma prova irrefu-

tável desse principio é o sistema capitalista aberto com rela-

ção a sistemas ditatoriais de capitais fechados e estatais, vis-

tos durante a guerra fria, o qual não puderam sobreviver devi-

do a falta de problemas competitivos internos, assim a eco-

nomia socialista não se desenvolveu no mesmo ritmo da eco-

nomia capitalista a qual se demonstrou mais forte, curiosa-

mente, a teoria da evolução tem como base os princípios da

competição pelos meios para a aperfeiçoação do mais apto

como fator determinante para a evolução.

Assim a ação de sufoca mento dos evolucionistas contra os

pensadores criacionistas nas esferas políticas é uma ato de

poder exagerado, sem propósito e completamente anti cienti-

fico e democrático.

Page 255: O quebra cabeça da criação   roberto neves

255

2°- Toda ação de sufoca mento com base na força, se de-

monstra uma ação fadada ao fracasso, pois quando geramos

uma força ditatorial para impormos algo, demonstramos que

possuímos menos razão (nesse caso são as verdades cientifi-

cas), e obviamente dão um atestado de incompetência, pois os

ditadores sabem que pelos meios democráticos irão perder seu

espaço, e por isso lançam mão da força como ultimo recurso.

É comum pelas provas históricas, que ditadores e opressores

caiam de forma brutal pelos seus próprios atos, eles mesmo

geram a corda de sua forca, e a põe voluntariamente em seu

pescoço. E ai são empurrados e mortos.

3°_ A teoria da evolução como predito desde os anos 80, esta

fadada ao fracasso pela sucessão de fatos levantados desde o

meados do século passado, que dia a dia se empilham contra

ela, pois a teoria que começou com o apoio das evidencias do

século XIX, vem caindo em contradições desde meados do

século XX em varias áreas da ciência como .

1°Física.

a) Teoria da heterogenia do universo- não encontrada e

completamente provada ser incompatível com as ob-

servações recentes do universo. Assunto esse já cita-

do nesse livro.

b)Teoria do big crunch - O Big Crunch, ou em portu-

guês, o Grande Colapso, é uma teoria segundo a qual o

universo começará no futuro a contrair-se, devido à atra-

ção gravitacional, até entrar em colapso sobre si mesmo.

Essa teoria suscita um mistério ainda maior de se analisar

do que o Big Bang, pois ela esta corretamente baseada na 2°

lei da termodinâmica, essa sim comprovada por meios científi-

cos aplicáveis na física e na química. Contudo os fatos , Pesqui-

sados mais recentes (1998), baseadas em observações de super-

novas extremamente distantes, comprovaram que a aceleração da expansão do universo é positiva, o que significa que a velo-

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256

cidade com a qual as galáxias se afastam umas das outras está aumentando, e não diminuindo como seria de se esperar pela a-tração gravitacional. Isso significa que o Universo está se ex-

pandindo cada vez mais rapidamente, acelerando, e os cosmó-logos não veem como essa situação poderá ser revertida, e com essa descoberta a hipótese do Big Crunch sofreu um grande re-vés desde 2002, obviamente, a própria teoria do big bang com isso sofre alteração, e essas alterações implicam em alterações em todas as áreas cientificas que vão desde a física a biologia.

c)A própria teoria do big bang, que esta em cheque, e se recusa a decretar mate, não pode, e nem poderá explicar o começo da matéria que a deu vida.

d) A nova teoria de vários universos, já também citados, só ali-mentam as duvidas lançadas na teoria do big bang, e promovem

novas e complexas probabilidades de serem explicadas pela biologia, pois as mesmas se fundem, e formam uma grande ca-deia de possibilidades infinitas que não podem serem provadas (são com isso teorias centenas de vezes mais infalseáveis do que a teoria da criação, tais teorias são pura especulações infal-seáveis, as quais por definição não poderiam ser consideradas científicas, e com esse problema estariam impedidas de serem ensinadas no meio da ciência, da mesma forma que os centros

de formação científico tenhem dado como resposta para não haver o ensino do criacionismo, pois o criacionismo não pode provar por meios científico a existência de Deus.

2°Química

a) Não pode recriar, ainda que em laboratório os meios ne-cessários para o milagre da vida.

b) Fracassou em explicar o aparecimento do meio biológico, não podendo apresentar uma solução real para o surgimen-to dos compostos orgânicos, que por sinal a química , pas-sou essa batata quente para a biologia.

c) A química se manteve dentro das realidades, não dando

apoio a física ou a biologia, com relação a evolução até onde eu pude observar, pois a química se baseia mais em fatos do que em teorias, e obviamente, menos suscetível a mentiras de teorias infalseáveis.

Page 257: O quebra cabeça da criação   roberto neves

257

Biologia

a) Não podem comprovar de forma pratica a evolução da es-pécimes, pois não são apresentando os elos de transição entre praticamente todas as espécimes.

b) Não podem explicar através da química o inicio do princi-pio biológico.

c) Não podem explicar a evolução celular, pois não pode comprovar a origem celular, falaremos muito mais sobre

este tema neste tópico. d) Usam argumentos ilógicos, para explicar obras de extrema

engenharia, como por exemplo o surgimento do código genético.

e) Foi a ciência que mais avançou contra a teoria da evolução na pratica, pois é a que mais compreende e demonstra a complexibilidade dos processos biológicos dos seres vivos.

f) A evolução genômica, deixou um enorme questionamento contra a evolução, e seus meios, pois os processos biológi-

cos celulares tendem a conservação da estrutura celular, e não a sua mutação.

g) Os poucos casos de mutação celulares observados, de-monstram que alterações genéticas geralmente provocadas por radiação ionizante (que deslocam elétrons do átomo)e formam com isso vários problemas como o surgimento de radicais livres,que por sua vez tendem a provocar proble-mas em síntese de proteínas, morte celular, e muitos outros

problemas devido a alterações dos arranjos genéticos, os quais só são definitivos, quando feitos em células gametas ou células recém produzidas pelos gametas que ainda não entraram em processo de divisão celular, os quais nesse casos, alem de serem raros pela complexibilidade de acon-tecerem no meio natural biológico (BIOMA), as mesmas quando acontece tendem a gerar má formação biológica, entre elas a não capacidade de reprodução, doenças meta-

bólicas, deformismo ( ma formação de suas estruturas), aumento dos casos de câncer, e na maioria dos casos a morte, pois a ionização celular é maléfica a célula, por isso as mesmas fontes de radiação, são pouco encontradas no meio natural, como urânio e polônio, que por sua vez, dei-xam claro, que mutações por efeitos radiativos são impro-váveis de terem acontecido para gerar a evolução.

h) Mutações biológicas devido a alterações genéticas, ou

cromossômicas, ficam claras por experimentos, que geram

Page 258: O quebra cabeça da criação   roberto neves

258

a deformidades funcionais aos seres, pois existe um arran-jo harmônico no código genético, que uma vez alterado, seja por causas naturais ou induzidas não trazem benefí-

cios evolutivos.Ex: síndrome de Klinefelter, Síndrome de

Down, Síndrome de Angelman, síndrome grito do gato etc..

i) Existem lacunas nos processos de geração de energia dentro da

cadeia trófica de alimentos (energia), pois como pode-se explicar

de forma coesa que existimos os seres vivos a 4 bilhões de anos,

se não se pode explicar o como o ciclo energético se renova com-

pletamente, uma vez que vemos que o consumo de recursos do so-

lo (base da energia), desgasta gradativamente a sua capacidade de

gerar alimento ou energia para as cadeias superiores de produtores

primários (plantas),para que assim possam gerar energia para con-

sumidores primários,secundários e terciários ( herbívo-

ros,onívoros e carnívoros), pois novamente, sabemos que a ener-

gia gasta nos processos químicos não podem retornar ao seu esta-

do original completamente, pois novamente usando a 2° lei da

termo dinâmica, sabemos que trabalho pode se gerar 100% em

energia, mas não podemos gerar energia em 100% de trabalho.

Assim a transformação da energia, não é 100% reutilizável em um

processo cíclico. Logo em cada processo trófico perdemos poten-

cia de energia, e logo o ciclo tende a reduzir a sua capacidade gra-

dativamente. Em um ciclo longo de (4 bilhões de anos), não era

para mais haver energia para mante-lo, ou demonstrar atualmente

muita pouca capacidade de recursos energéticos, logo o caos da

energia já era para existir de forma global, mas como não há, fica

se a impressão que vivemos em um universo novo, principalmente

que os seres vivos existam a pouco tempo, pois não vejo estudos

que expliquem decisivamente esse processo em tempo hábil, tanto

o movimento tectônico ( que exige um longo ciclo), o ciclo do

carbono, e o da água, não deixam claro o como o processo pode

se manter, pois os próprios ciclos consomem energia em seu pro-

cesso. que ao meu ver é real e cientificamente provável que a falta

de energia para manter a vida é uma questão discutível.

j) A evolução se demonstra inviável por fatores de probabilidade de

se manter, pois como dito, só mutações benéficas as quais não se

veem acontecer, poderiam gerar novos seres, mas tais seres em

muitos casos (seres vivos sexuados) dependem de pares para a sua

procriação, assim a ação mutagênica deve acontecer em pares, e

vários processos devem contribuir para que isso leve a forma uma

nova cepa ( um grupo dessa nova espécie), assim novamente ge-

ramos probabilidades impossíveis de acontecer. Nem mesmo em

laboratório isso é fácil de acontecer, imagine isso no meio biótico,

pura ilusão é acreditar nisso.

k) A soma de vários fatores improváveis provam que o processo evo-

lutivo esta errado em sua analise, pois o mesmo nunca poderia ter

acontecido, assim como não tem como um ser humano ganhar na

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259

loteria 10.000 vezes seguidas, Há menos ainda da evolução ter a-

contecido.

Tudo é possível!

Se pararmos para prestar atenção nas grandes descobertas da físi-

ca, as quais dizem respeito a origem do universo, ou universos

mútuos, vemos que geramos probabilidades infinitas de formas

existências, tanto as vivas, como as inanimadas. Pois tudo não

passa de repetições de arranjos atômicos, tudo em sua essência é

feito por elementos atômicos, (matéria) que se organizam de for-

ma harmônicas com os princípios básicos da química, ou seja, fa-

zem ligações atômicas, de maneira geral procurando a sua estabi-

lização atômica em sua eletrosfera, assim podemos dizer que tudo

o que vemos em nosso planeta a nível atômico, é possível de se

ver também em todo o universo, com poucos elementos químicos

a mais ainda não conhecido pela raça humana existentes em todo

universo, com essa observação, somado a dimensão total do uni-

verso observado, mas a possíveis existência de universos parale-

los, geramos uma enorme quantidade de possibilidades de arran-

jos atômicos possíveis de se existirem, com esses arranjos atômi-

cos passamos a ter todo o material necessário para existir qualquer

tipo de coisa.

Com base ainda nessa análise, sabemos que quanto mais espaço e

matéria, mais arranjos atômicos podemos fazer, quanto mais tem-

po houverem esses arranjos, mais possibilidades de haverem inte-

rações entre eles, e com essas interações, haverem vários tipos de

coisas. A teoria de universos paralelos, e de universo quase infini-

to, gera muito espaço e matéria homogênea, assim essa teoria ex-

plica a homogeneidade do universo, e o surgimento da vida em

nosso planeta, isso mesmo, se essa teoria for verdade, não só exis-

timos, como podem haver copias de nos mesmos em todo o uni-

verso, pois tudo não passa de uma sequencia de arranjos.

Só para fins de mais esclarecimento, imagine um liquidificador

com varias frutas, cada vez que ele gira e bate as frutas, há um

novo arranjo nas estruturas, e cada novo arranjo estrutural, possi-

bilita a formação de uma nova estrutura, com base nisso, cálculo

de proporções matemáticas, geram probabilidades de existências

moleculares diversificadas, e infinitos arranjos dessas moléculas,

fazendo com que as possibilidades existências sejam infinitas, e

diversificadas.

Essa teoria pode ser atraente, mas tem uma coisa muito importan-

te nela que pouco se fala 1º que ela é infalseável assim como a te-

Page 260: O quebra cabeça da criação   roberto neves

260

oria da criação,e 2º que tudo com base nela é literalmente possí-

vel. Assim podemos dizer que qualquer coisa imaginável é possí-

vel de existir, mas para manter um senso de probabilidades, irei

usar o nível de complexibilidade das estruturas para gerar as pro-

babilidades delas existirem.

1°- elementos atômicos de nossa tabela periódica se repetem em

todo universo, isso é 99,9999% PROVAVEL. (100%, CREIO

EU)

2°- novos elementos atômicos, é também possível, mas são 100%

desconhecidos na pratica, mas ainda sim bem prováveis.

3°- galáxias com a mesma aparência em matérias, é 100% prova-

do, isso inclui, rochas, água, gases, calor, radiação e muitas coisas

simples, geradas pela repetição de elementos químicos abundantes

da tabela periódica.

4°-variações de formas estruturais desses elementos da mais vari-

ada forma, também é 100 % provado, com isso podemos dizer que

varias montanhas diferentes possam existir, lagos, oceanos, ilhas,

planetas, estrelas etc..

5°-formas de baixa complexibilidade de combinações atômicas,

mas de alto grau de detalhes, com aplicações funcionais. Ex: iglu,

castelo de areia,casa de calcário, são também prováveis de existi-

rem, mas não há registros disso em nosso universo registrado, as-

sim sei que isso é bastante complexo, e começa ser menos prová-

vel de existir em outras partes do universo que não haja seres hu-

manos, mas nada impede que isso exista, na verdade creio eu que

já deveríamos ter encontrado isso em nosso próprio planeta, e em

quantidade abundante sem que ninguém tivesse feito, assim no

deserto deveríamos já ter visto castelos de areias onde nunca nin-

guém foi fazer, iglus em geleiras feitos pelo acaso, com área de

entrada e a exata forma de uma casa dessa construída, casas de

barro, como dimensões de cômodos e telhados. Por que não? Po-

demos ainda por nessa lista, ferramentas, utensílios domésticos

como pias de granito, tabuleiros de xadrez em mármore, e todas as

demais estruturas criadas pelo homem que possam ser feitas pelo

homem que possuam um único elemento natural em seu compos-

to, e que existam em abundância, incluindo toda as estatuas já es-

culpidas.

Quando começo pensar assim, começo a falar de fatos irreais, pois

obviamente não as encontrarei em nosso planeta, pois tais coisas

não podem vir a existir por ações aleatórias. até mesmo o surgi-

Page 261: O quebra cabeça da criação   roberto neves

261

mento de linhas retas é improvável de acontecer por meios natu-

rais, Pois sabemos que o relojoeiro cego da ciência evolucionista

não quis fazer isso em nosso planeta, pois não vemos estradas re-

tas feitas por meios naturais, mas o porque então o relojoeiro cego

não fez? Uma vez que matematicamente falando, tal possibilidade

pode ser real, quando passo a pensar assim, começo obviamente a

duvidar de ações cegas, pois não vejo ações cegas produzirem ob-

jetos feitos pela inteligência humana, mesmos que esses objetos

sejam Elementalmente simples.

Obs.:A palavra Relojoeiro cego= é uma homenagem ao livro escrito por

Richard Dawkins “"The Blind Watchmaker: Why the Evidence of Evoluti-

on Reveals a Universe without Design" de 1986, que diz claramente, que

não há um designer ( Criador, Deus) por trás da nossa existência, e nem

por trás da existência do universo. E que tudo foi feito por ações cegas (

cegas é no sentido de sem inteligência criadora) daí o nome do livro,

relojoeiro cego. E daí a homenagem usada em meu livro nesse capitulo.

Ainda devo continuar nesse pensamento?

É claro que sim! pois a grande massa de pensadores e pesquisado-

res de nossa época, que realizam grandes e úteis trabalhos a nossa

sociedade ensinam exatamente isso em nossas escolas. E as divul-

gam de forma larga em todos os meios de comunicação, e os mes-

mos vão bem mais longe dentro dessa linha de raciocínio, dizendo

que tudo o que hoje somos, é fruto de tal força cega. Então, conti-

nuo a questionar por evidencias desses fatos, levantando analises

comprovadas por todas as pessoas. Que as mesmas ações cegas

não existem, não existiram em nosso meio físico, e nunca irão exis-

tir.

O livro “ não tenho fé suficiente para ser ateu” escrito por : Nor-

man Geisler & Frank Turek publicado em 2006, relata de forma

clara e indelével, que ações cegas não podem gerar ações de inteli-

gência. Inclusive vale ressaltar um comentário do mesmo livro

sobre atos de ações cegas. Uma delas no livro diz que se jogásse-

mos confetes ao vento com todas as cores de uma bandeira, como

por exemplo a bandeira do Brasil, iríamos poder esperar que os

Page 262: O quebra cabeça da criação   roberto neves

262

mesmos confetes desenhassem tal bandeira, e que caso as ações

cegas desenhassem a mesma bandeira após trilhares de tentativas,

ao longo bilhares de anos, sabemos que por ação do tempo, em

ambiente aberto de nossa atmosfera, o vento se encarregaria de

espalhar as mesmas.

Continuo com minhas própria analise daqui em diante, que se não

houvesse alguém para cuidar dessa bandeira, ela não iria permane-

cer ali, logo o mistério da existência não esta aplicado apenas em

como algo possa passar a existir, mas também em como tal existên-

cia pode permanecer existente por ações cegas.

Mas sei que em minha analise, ainda que bem fundada, não pode

prevalecer completamente apenas por causa desses fatos científi-

cos, pois sei que o universo é enorme, beirando o infinito, e como

diz o tópico do tema ( tudo é possível.)

6°- Formas de media complexibilidade- como por exemplo, panela

de pressão, carrinho de mão, carroça de madeira, prédios sem rede

elétrica com apenas o seu esqueleto, casas, bicicleta, e todas as

demais estruturas elaboradas que não dependam de energia exter-

na para funcionar, podem em teoria virem a existir de forma aleató-

ria, mesmo que isso seja quase que 100% improvável, e que nunca

tenha acontecido e sido relatada por humanos, mas como somos

teoricamente novos no universo. Quem sabe se já não houve em

nosso planeta, ou não exista agora as tais coisas em um planeta

vizinho.

7°- formas de alta complexibilidade- como por exemplo, motores de

automóveis, barcos de vela,maquinas industriais movidas a com-

bustível fóssil . São ainda mais do que 100% improváveis.

8°- formas de extrema complexibilidade- como telefones celulares,

computadores, foguetes espaciais, transatlânticos, usinas de ener-

gia elétrica, São ainda centenas vezes mais improváveis que as

anteriores.

Page 263: O quebra cabeça da criação   roberto neves

263

9°- formas de complexibilidade quase que absoluta, Coisas que

ainda serão criadas com nanotecnologia pela mente humana, que

tenham inteligência artificial, e possam processar múltiplas tarefas,

assim como os robôs do filme “transformes”, ainda sim, mesmo

essa ideia futurista de tecnologia nano robótica que estão na imagi-

nação humana para existirem em um futuro, são milhares de vezes

inferior tecnologicamente que uma ameba, ou qualquer outra

estrutura celular mitótica, como por exemplo a bactéria, essa mes-

ma bactéria, possui mais tecnologia ( complexibilidade estrutural)

do que as tais projeções futuristas de tecnologia até agora idealiza-

das, tais coisas são 100% improváveis de virem a existir por ações

cegas, mais ainda sim 1.000.000 de vezes mais prováveis de existi-

rem por ações cegas, do que uma bactéria passar a existir pela

mesma força, pois as bactérias se replicam, e robôs não.

10°-formas simples de engenharia divina, formas de vida com base

em carbono, replicantes, e competitivas no ambiente, nunca existi-

rão por processos aleatórios, ou qualquer invenção de forças cegas.

11°-formas multicelulares de criação divina, seres vivos com mais

de uma célula dependente entre si, como por exemplo os peixes, os

repteis, as aves e os demais mamíferos são por si só provas irrefu-

táveis de um criador, projetista e designer de todas as formas de

vida.

12º-Formas de Vida que evoluem, não fazem o menor sentido de

existirem, pois tal tecnologia nem Deus a fez, quanto mais um

relojoeiro cego, que é uma força cega.

Page 264: O quebra cabeça da criação   roberto neves

264

As leis naturais da matéria.

A vida tende a morte, mas a morte não tende a vida. A vida por si só

se demonstra um erro para ser explicada pelas leis naturais, pois a

vida pode personificar a morte, mas a morte não pode personificar

a vida, pois a morte não cria a vida, e com isso vemos que o ser vivo

animado se torna um composto morto inanimado.

As estruturas simples não podem por leis naturais se tornarem em

estruturas complexas e com funções especificas, e ainda com alto

grau de variação em compostos químicos, que as vem constituir

com propriedades essenciais únicas, entre elas a produção de ener-

gia e a replicação celular (mitose). Porem vemos que as estruturas

complexas (celulares) facilmente se tornam estruturas simples,

como porções de carbono, água e sais minerais, os mesmos ele-

mentos químicos que se encontram largamente no meio ambiente.

Com isso podemos dizer que a matéria orgânica por leis naturais

pode se tornar inorgânica, mas matéria inorgânica não pode se

torna por leis naturais em matéria orgânica, pois as leis naturais

tendem ao equilíbrio com o meio ambiente.

Vemos que a força da vida pode esvair para o nada, mas o nada, em

nada pode gerar a vida, logo o complexo se torna simples, e tende a

permanecer simples eternamente, e por si só nunca retornará para

complexibilidade estrutural, e a perfeição que é a vida.

Não há nenhuma analogia verdadeira na matéria inanimada que as

de a capacidade de se multiplicar, essa capacidade é exclusiva dos

seres animados, e por isso existe uma analogia ateísta sobre o

crescimento dos cristais para gerar a falsa possibilidade de haver

vida, segue abaixo uma explicação do livro de bioquímica lehninger

capitulo 1 pag 3.

Page 265: O quebra cabeça da criação   roberto neves

265

“ Embora a capacidade de se auto duplicar-se não tenha nenhum

análogo verdadeiro no mundo da matéria inanimada, existe uma

analogia instrutiva no crescimento de cristais que ocorre nas solu-

ções saturadas. A cristalização produz acréscimo de material idênti-

co em estrutura de rede, ao do cristal original. OS cristais são muito

menos complexo do que os mais simples organismos vivos, suas

estruturas são estáticas e não dinâmicas, como as células vivas. Não

obstante, a capacidade de os cristais “produzirem” sua própria

estrutura permitiu ao físico Erwin Schorodinger propor o seu famo-

so ensaio “ o que é a vida”, que o material genético da célula deve-

ria ter as propriedades de um cristal. Esse ensaio de Schorodinger é

de 1944.”

Vemos que o próprio livro diz claramente que não é uma analogia

verdadeira, e sim instrutiva, para que então se usar uma analogia

dessas, em um livro sério e conceituado de bioquímica ?O próprio

livro diz que o motivo final dessa teoria é combater fortemente a

ideia do vitalismo, que propõem que os seres vivos são dotados de

uma força vital divina, propostas por filósofos.

“O vitalismo é a posição filosófica caracterizada por postular a

existência de uma força ou impulso vital sem a qual a vida não pode-ria ser explicada. Tratar-se-ia de uma força específica, distinta da energia, estudada pela Física e outras ciências naturais, que atuando sobre a matéria organizada daria como resultado a vida. Esta postura opõe-se às explicações mecanicistas que apresentam a vida como

fruto da organização dos sistemas materiais que lhe servem de base.

É um aspecto do voluntarismo que argumenta que os organismos vivos (não a matéria simples) se distinguem das entidades inertes porque possuem força vital (ou élan vital, em francês) que não é nem física, nem química. Esta força é identificada frequentemente com a alma, termo amplamente utilizado pelos sistemas religiosos.”

http://pt.wikipedia.org/wiki/Vitalismo

Page 266: O quebra cabeça da criação   roberto neves

266

Bibliografia

Bichat, Xavier; Traité des membranes (1800)

Bichat, Xavier; Recherches physiologiques sur la vie et la mort (1800)

Bichat, Xavier; Anatomie générale appliquée à la physiologie et à la médecine, 4 vol., 1801

Bichat, Xavier; Anatomie descriptive, 1801 - 1803, 5 vol.

Retornando a um sistema de analises simples, veremos que a vida é

única e não pode ser facilmente generalizada, com propriedades

específicas, que vão contra as propriedades básicas do sistema

inanimado, formando uma organização extremamente sofisticada,

que envolvem organização e especificação, em processos irredutí-

veis, pois cada processo é interdependente de outro processo,

assim fica-se a necessidade de se interpretar que a unidade mais

simples de um organismo vivo, é irredutível, logo a célula, é irredu-

tível em si mesma.

Sé a célula é a menor unidade vital de um ser vivo, ela é o ponto

inicial de partida para o começo da vida, assim sendo, qualquer

teoria existencial tem que explicar o começo da vida celular, como

o começo da vida celular requer de uma série de processos quími-

cos com funções especificas, desenvolvidos para trabalhar em

conjunto em um sistema de funções específicas, desenvolvidas e

organizadas por central de processamento chamada de código

genético, interpretado por vias metabólicas ,com auxilio de com-

postos químicos complexos, metodicamente organizados, com

funções primarias mínimas irredutíveis, pelas quais sem as mesmas,

a célula não existiria. Assim sabendo, e comprovado por meios

técnicos da ciência, não há nenhuma razão sequer viável para se

crer que a célula tenha surgido diretamente de compostos inorgâ-

nicos, sem antes ser fabricada. Saiba que ainda não há relatos de

fabricação de células através de compostos inorgânicos, o homem

Page 267: O quebra cabeça da criação   roberto neves

267

pode criar carros, aviões, computadores, mas uma simples célula

procariota está muito alem de nossa capacidade de criação, pois até

mesmo produzir compostos orgânicos como aminoácidos, não é um

trabalho fácil de ser feito por compostos inorgânicos, quanto mais

um sistema completo e funcional auto replicante.

O carro pode se tornar sozinho em um montão de lata através das

leis naturais, mas a lata não virará nunca em um carro da mesma

maneira, pela mesma lei, assim como um castelo feito de areia de

praia, construído por uma criança tende a se torna em pouco tem-

po em um monte de areia, e ainda que dermos toda a areia existen-

te, de todas as praias, mas todo o tempo do universo, nunca mais

veremos um castelo de areia surgir pela mesma força natural que o

desfez. Logo podemos dizer que todos os processos buscam sua

forma mais simples e estável, e com isso comprovamos que todos

os processos tendem ao um estado simples, e desorganizado, desti-

tuído de engenharia, razão ou propósito,o que inviabiliza o começo

da vida por leis naturais. Se prestarmos bem atenção a palavra

evolução, repararemos que a mesma palavra direciona a mente

para processos empíricos dotados de motivos, e não há nenhum

motivo nas leis naturais concernente a vida, pelo contrario, as

mesma leis tendem ao estado inorgânico, e buscam apenas a esta-

bilidade estrutural dos elementos químicos, não obedecendo ne-

nhuma lei evolutiva, assim posso dizer que as leis naturais da física,

não podem explicar a existência da vida, pois as mesmas leis dizem

que a vida não deveria existir.

Como as leis naturais dizem claramente que a vida não deveria

existir, pois existem fatos claros que demonstram que uma vez que

não há agente real para existência (Deus), A mesma lei não pode

conceber uma criação,pois não há uma causa ou efeito que a deem

origem, e obviamente, não há razão cientifica ainda elaborada e

aceita que explique o como viemos existir. Pois todos vemos a

entender que os seres vivos, são estruturas criadas, pois se assim

não fosse, não existiriam.

Page 268: O quebra cabeça da criação   roberto neves

268

Contatos:

EMAIL: [email protected]

Blog: criacionismo.spaceblog.com.br

facebook: criacionismo unigranrio

Obs: Para fazer as doações compre a versão

digital do mesmo livro no clube dos autores

procurando pelo nome do livro e do autor, lá

haverá varias versões do mesmo livro con-

tando com doações de diversos valores, sin-

ta-se a vontade em contribuir com o nosso

trabalho, preciso de toda a ajuda para man-

ter a divulgação desse trabalho de forma

gratuita a fim de atingir o maior número de

pessoas possíveis.

Page 269: O quebra cabeça da criação   roberto neves

269

Capitulo 6- O laço do sapato.

Em uma festa em minha casa, ao conversar com um novo amigo sobre a

origem do universo. Ele começou a falar sobre o fato das pessoas não crerem

em Deus por causa de acharem a explicação da bíblia uma historia sem

sentido, e ai, ele começou a dizer sobre as diferenças de tempo de existência

do universo e da vida entre a religião (principalmente na Bíblia) e o tempo do

universo dito pela ciência. Ele é uma pessoa cristã, e queria entender o por

que de tanta diferença entre a história da bíblia, e a história da ciência.

É obvio que não seria fácil explicar a ele em poucas palavras o como se dá

essa diferença, então me veio a ideia do laço do sapato, que é algo simples, e

que qualquer pessoa com pouco conhecimento e habilidade pode fazer sozi-

nho, e rapidamente, e com isso eu comecei a explicá-lo de forma cientifica,

com base em argumentos bíblicos e históricos de fácil entendimento.

A minha explicação começou com base nas leis naturais e a sua importância,

falei sobre a força da gravidade, das camadas atmosféricas, da diferença de

pressão atmosférica em cada camada, e o porque é difícil de respirar em altas

altitudes, da luz e sua importância para a fotossíntese, mas principalmente

sobre a radiação UVA e UVB, e do uso do protetor solar, expliquei a ele

sobre os raios UVC, e a sua relação com a camada de ozônio, falei a ele sobre

o uso do oxigênio pelas células, sobre os princípios físicos da respiração, e da

importância do ATP com relação ao ciclo respiratório, falei tudo de forma

fácil e acessível, para que ele entende se que os processos eram complexos,

mas que ainda assim poderíamos estudá-los. Com essa abordagem levei em

torno de uns 15 minutos, e ai eu disse a ele, todos os processos que nos

envolvem, principalmente os processos que necessitamos para que haja á

vida são extremamente complexos, cada um dos fatores reagem por meio de

leis naturais pré estabelecidas, que podem ser medidas e compreendidas pela

nossa mente, essas leis naturais são dependentes uma da outra, e que todos

seres vivos tinham entre si alguma semelhança.

Ele compreendeu os processos, e se interessou ainda mais sobre o porque da

diferença. A partir daí, eu lhe propus uma analise comparativa entre dar um

laço de sapato, usando como base o tempo, o agente que iria realizar a ação, e

as forças envolvidas para o mesmo processo.

Primeiro eu perguntei a ele o tempo que ele levava para dar um laço de

sapato, ele me disse que daria um laço de sapato em bem menos que um

minuto, então eu perguntei se era fácil ou difícil para ele fazer isso, e ele

disse que era realmente fácil, a partir do momento que ele havia apreendido a

fazê-lo. Depois eu perguntei a ele se era possível um cachorro bem treinado

fazer uma coisa dessas, ele disse que era, mas que daria trabalho ensinar o

Page 270: O quebra cabeça da criação   roberto neves

270

cachorro a fazer tal coisa alem do que, um cachorro não possui mãos, e com

isso seria difícil para o cachorro essa tarefa.

Perguntei a ele se acreditava que uma pulga sozinha pudesse fazer isso, então

ele disse não. E ai eu perguntei a ele o porque, então ele disse que a pulga

não teria força para tal trabalho, quanto menos consciência para isso, mas ai

eu disse a ele, se forem muitas pulgas, e ensinarmos a elas a fazerem isso,

será que seria possível essa tarefa.

Ele disse que até poderia ser, mas ainda assim seria necessário um trabalho

árduo, e que para ele, as pulgas não obteriam êxito.

Continuei a dizer a ele, e as bactéria, que são milhares de vezes menores

que uma pulga, eles podem fazer esse trabalho. Ele me perguntou como era

uma bactéria, eu lhe expliquei o básico, e com isso ele entendeu que as

bactérias não possuem cérebro, pois são apenas uma célula. E que a partir

daí, não haveria inteligência, e também não haveria poder físico para as

mesmas realizarem isso. Eu insisti muito com ele que era sim possível tal

coisa acontecer, e usei de argumentos de múltiplas probabilidades com

relação ao tempo. Ele ainda assim permaneceu achando minhas ideias ilógi-

cas, e para ressaltar ainda mais, eu disse a ele, que o vento, pode sozinho dar

um perfeito laço em meu sapato, na verdade, se eu saísse andando em um

longo período de tempo, em um grande espaço percorrido, uma volta ao

mundo foi o que eu sugeri a ele em fazer a pé, certamente, uma hora o laço

seria feito. Ele disso que isso era impossível. E que tanto o vento, ou o mo-

vimento de caminhar não fariam tal coisa.

Foi ai que eu disse a ele, assim é a ciência com relação a origem da vida. Ela

crê que o tempo e as probabilidades, causadas por ações irracionais podem

gerar um ato tecnicamente racional. E que uma célula, que é tecnologicamen-

te mais evoluída do que um foguete espacial, foi feita por ações irracionais.

Ele me perguntou, como poderiam os cientistas ainda assim crerem em tal

argumentos, uma vez que os cientistas sabem muito mais do que ele e eu,

disse a ele que pessoas que sabem mais do que ele, e também do que eu,

precisam crer nisso, pois se não vão passar a crer em DEUS, e crer em Deus é

algo inaceitável.

Com base nisso, eu comecei a falar com ele sobre a essência do Darwinismo,

e das demais cadeias de pensamentos baseados em leis naturais, dando as leis

naturais, uma característica irreal. Perguntei a ele o que acontece com o corpo

quando morremos, de acordo com ele, com base na bíblia, ele disse que

viramos pó, pois do pó nós fomos formados.

Com base nessa respostas, eu disse, isso é um fato, nós somos estruturas

atômicas encontradas no pó da terra, o que nos diferencia da matéria da terra

é a vida, e que a morte, nos leva de volta para o inanimado, pois sem vida,

Page 271: O quebra cabeça da criação   roberto neves

271

iremos ser novamente pó. Deixei ele ciente, que podemos ir da vida para

morte, do orgânico para o inorgânico, mas que o processo inverso é contra

todas as leis naturais.

Ele começou a partir daí, com base em fatos por mim relatados, a ver que os

cientistas são grandes mentirosos. Eu disse a ele, que a maior parte dos

cientistas, são pessoas verdadeiras, e que buscam a verdade. Disse também

que a verdade, é o caminho mais fácil, e o único que a ciência é capaz real-

mente de trilhar, pois a ciência se baseia em análises em busca da verdade,

mas que infelizmente, o medo sem causa, o orgulho e outros pensamentos

destrutivos e mentirosos que habitam a mente humana, nos afastam da

verdade, pois a verdade deve ser vista com uma mente aberta, racional, se

libertando de preceitos, para poder enxergar o que está a sua frente, pois os

preceitos são como tapa olhos, escurecendo toda a claridade que está ao

redor, fazendo com que a luz não penetre nos olhos, assim como a verdade

não seja vista por si só.

Todo o cientista verdadeiro, é uma pessoa verdadeira, pois a ciência é a pura

verdade, contudo todos os cientistas são humanos, e as imperfeições humanas

trazem erros a suas análises, ma que a verdade do conhecimento tende a

liberdade, que é o contrario da mentira que leva a prisão da mente. Todo o

verdadeiro cientista, seja ele ateu ou não, são unânimes quanto aos fatos, pois

fatos verdadeiros, abrem a mente, quanto os fatos duvidosos, levam a novas

buscas de esclarecimentos.

Sem poder para dar o laço!

O meu objetivo inicial era apenas dizer a ele que para se dar um laço, era

necessário um poder proporcional a capacidade daquela ação executada.

Assim, só quem tem capacidade pode dar o laço, quem não tem capacidade,

jamais o laço dará.

O tempo não pode facilitar uma ação impossível, uma vez que não haja poder

para se realizar uma ação, essa ação por isso nunca será realizada até que o

poder para a mesma seja manifestado.

Regras de probabilidades são ações de difícil acontecimento, e assim como

na loteria, só concorre a sorte a quem faz a aposta, uma vez que não houve-

rem apostas, pois as leis naturais não apostam na vida, nunca haverá um

ganhador.

E ainda que houvesse tal loteria, e um sorteado, ele teria que usar o premio da

contemplação, todas as regras da contemplação passariam a agir sobre ele, e

assim em ecossistemas mortos, não haveria um bom abrigo para a forma de

Page 272: O quebra cabeça da criação   roberto neves

272

vida mais frágil já imaginada pela mente humana, alem do fato que essa nova

forma de vida teria que ser capaz de replicar a sua sorte, em uma nova loteria

pela vida seria reaberta, ninguém ganha uma loteria mais de uma vez.

A loteria da vida.

Loteria é um bom exemplo de sistemas de probabilidades. E obviamente

foi criada com base em cálculos de probabilidades, para ser difícil de alguém

conseguir ganhar o premio, pois o premio deve ser dado para poucas pessoas

ao longo de um grande espaço de tempo. Pois o objetivo da loteria é fazer

poucos ganhadores, para se pagar bem ao ganhador, e sobrar muito dinheiro

para a casa lotérica gerada pela grande maioria dos perdedores, pois os

perdedores, sempre serão a maioria, na mega sena, a probabilidade de vitoria

é de 1 para 50.063.860 (cinquenta milhões sessenta e três mil oitocentos e

sessenta), pois são números sequenciais de probabilidades de 1 a 60 com a

necessidade de 6 acertos numéricos entre seis sorteados com exatidão.

Assim convertendo em probabilidades percentuais, teremos 1/50 063 860

= 0,00000002 que corresponde a 0,000002%.

Se tentarmos entender esse calculo usaremos o seguinte calculo.

P(E)= N° DE RESULTADOS FAVORAVEIS, SOBRE O NUMERO DE

RESULTADOS POSSIVEIS.

P(E) =nº de resultados favoráveis n°total de resulta-dos possíveis

Se fossemos tentar ganhar a loteria 2 vezes consecutivas, a chance seria de.

Page 273: O quebra cabeça da criação   roberto neves

273

Assim temos a chance de 1 para 2

Assim, posso dizer que a chance real disso acontecer é nula, pois não há

como se ganhar 2 vezes seguidas na loteria.

Com a vida, as chances são ainda piores, pois precisamos vencer em uma

perfeita sequencia no mínimo 250 vezes seguidas, se duas vezes vencer em

um jogo de azar como a mega sena é impossível, pode se dizer que mais

impossível ainda é vencer o mesmo jogo 250 vezes seguidas, pois são essas

as probabilidades de uma célula se forma, pois são 250 tipos de alinhamentos

diferentes de proteínas a serem ocasionalmente feitos. Ter um aminoácido,

que forma uma proteína por meios aleatórios, é uma tarefa improvável, ter

uma proteína por esse método é ainda mais difícil que uma mega sena, multi-

plique isso 250 vezes em seguida, estamos falando de um ato impossível.

Nem que houvesse um cassino aberto para a vida, e bilhares de jogadores

para ele, nunca ainda assim, haveria um só ganhador, lembrando que as leis

naturais não são um cassino a favor da vida, mas sim uma instituição que

proíbe tal ação.

O cassino da vida, seria um laboratório de ensaio, com tudo favorável a

criação de compostos químicos previamente planejado, mas no meio natural,

o tal laboratório programado não existe, a vida assim esta totalmente fadada

ao fracasso,e nada por meios naturais a farão existir, isso é uma prova tam-

bém que a vida não começou a existir por leis naturais, e que estamos diante

de um projeto criativo, ao qual é impossível de se negar.

O nosso planeta, assim como os demais planetas e satélites do universo, são

sistemas fechados, a maior parte do universo é feito por vácuo, a menor parte

é constituída por matéria estável, a terra é um exemplo disto, assim podemos

dizer que cada fator que promove a vida é aplicado em uma escala métrica e

proporcional ao planeta ou satélite em questão. Para haver vida em nosso

planeta é tão difícil como em qualquer outro lugar do universo, assim cada

sistema fechado precisa das mesmas condições iniciais para gerar vida. É

uma outra loteria impossível de se acontecer, como disto antes, são fatores de

baixa probabilidade sobre novos fatores de baixa probabilidade, e assim

sucessivamente, nunca havendo uma margem lógica de acontecer em lugar

nenhum do universo.

O poder para dar o laço!

O homem tem poder mais do que suficiente para dar um perfeito laço de

sapato em 5 segundos, assim como Deus tem total poder para fazer o univer-

Page 274: O quebra cabeça da criação   roberto neves

274

so em 6 dias. Para a mente humana, 6 dias para se formar o universo e tudo o

que nele vive, é algo impossível, assim como para uma bactéria é impossível

dar um laço do sapato em 13,7 bilhões de anos.

As medidas de poderes são importantes para serem analisadas, cada ser vivo

tem um poder diferente, e cada um pode realizar ações de formas diferentes.

Quando pensamos em realizar uma ação, temos que pensar no poder necessá-

rio para realizá-la, só ai poderemos dizer se algo é ou não possível de se

fazer, cada estrutura existente no universo possui um poder em si mesmo, e

esse poder é uma medida constante sobre si mesmo, assim cada átomo tem

sua própria força, cada combinação a sua própria propriedade, sendo necessá-

rio algo de maior força para determinar a causa e efeito de sua existência.

Logo o laço é diretamente proporcional a força daquele que o executa, assim

como toda causa requer um efeito ou força proporcional para a sua realiza-

ção, ao contrario dessa analise, seria dizer que existe causa sem efeito, apli-

cando uma ação não cientifica para a causa ou efeito obtido, pois tudo requer

uma igualdade de forças em proporções mínimas para acontecerem, sem as

quais não haveria o efeito.

Caos,Caligena,Gaia e Urano e a teoria

do Big Bang!

Caos é o príncipio da desordem, ele não possui um princípio, sendo

ele um princípio em sí proprio, assim como o Big Bang também não

possui erroneamente um princípio.

Caligena é a nevoa primordial, ela é a parte feminina de Caos, e

pouco se fala sobre ela na mitologia Grega e Romana, assim sendo,

podemos comparar Caos como a origem do Big Bang, e Caligena a

Nevoa formada apos o início do Big Bang,e que a partir do caos

inicial do universo, logo teriamos as nuvens de gases que formariam

o universo, podemos dizer que Caligena é a contra parte de Caos,

Page 275: O quebra cabeça da criação   roberto neves

275

assim sendo Caligena seria da mesma forma que o big bang foi para

a formação das nuvens de gases que possuíam os primeiros elemen-

tos atômicos.

Havia o Caos (Big Bang), e depois teriamos as nuvens de Gases

(Caligena), tudo isso na mesma ordem da Origem Grega

Gaia é vista como a mãe terra, ela provem do Caos assim como a

matéria física estrutural do nosso planeta provem do Big Bang, há

versões da mitologia onde Gaia não tem nascimento, ela simplismen-

te passa a existir, e é como nesse caso a velha teoria de que o uni-

verso sempre existiu.

De Gaia nasce Urano, sem o uso de um parçeiro, no mesmo molde

que Caos gera Gaia, Gaia passa a gerar Urano, nesse caso Gaia

Gera para si um companheiro, uma contraparte para ela mesma,

assim como Caos gerou Caligena, Gaia gera Urano.

Urano representa o céu, e pode ser visto como a nossa atmosfera,

sendo que Gaia é vista como a mãe Terra, Urano também é visto na

mitologia como sendo capaz de prever o futuro, logo ele possui a

capacidade de clarevidencia.

Como precisamos do planeta Terra (Gaia) e de uma atmosfera (Ura-

no), logo temos a nossa disposição os dois elementos necessarios

para possuirmos uma casa para morarmos, assim Gaia e Urano

formam o nosso planeta Terra.

Cronos e Reia, e a teoria da evolução!

Comparar a teoria Grega para a origem da vida, com base em sua

mitologia dentro da academia de ciências atuais sobre a evolução

Page 276: O quebra cabeça da criação   roberto neves

276

Ex:1º parte = evolução depende de tempo para acontecer (Deus

Chronos), Logo a vida depende de tempo para existir e evoluir.

2º parte = O tempo depende da existência inicial de algo fertil (fertili-

dade), para ser fecundo, assim como Chronos precisava de Reia a

Deusa da fertilidade para gerar seus filhos, logo a vida na mitologia

foi a soma de (fertilidade) e tempo, e na evolução a união de tempo

(Chronos) e materia inorganica adequadamente fertil presentes no

planeta terra, essa junção formaram toda a vida, e a partir da pres-

são do ambiente a evolução pode ocorrer.

3º_ Os 1º filhos desse casal, eram sempre mortos por Cronos, e

devido a isso, Reia começa a esconder seus filhos do pai (Cronos), a

fim de que o seu pai não os devorase, da mesma forma que o tempo

destroi a vida, pois o tempo devora a juventude levando os seres

vivos a velhice e a morte, Cronos comia e matava a vida de seus

filhos, assim como o tempo come a vida de todo ser vivo, contudo

Reia, o (A titam da Fertilidade) protege os seus filhos preservando a

vida, pois a vida é preservada por Reia, assim como Gaia (Mae de

toda a origem )Protegia seus Filhos de Urano (ceu e a videncia), pois

Gaia terra é a mãe natureza e suas Leis, assim a natureza permitiu a

vida se perpetuar sobre a sua proteção,

4º_ são os 1º filhos de Reia que promovem a existência de todos os

seres vivos atuais, assim dos filhos iniciais de Reia formariam toda

vida, logo da mesma forma, os 1º seres vivos através da evolução

formariam todos os demais seres vivos existentes.

Vale também lembrar que a chave de características de cada ser vivo

lhe garante a espécie, assim como cada característica de cada ser

criado pelos filhos de Reia e Cromos, eram a suas características que

os dava o seus estatus de espécie.

Assim sendo, a comparação de evolução com mitologia são extre-

mamente direta do ponto prático dos processos neles ocorridos.

Podemos levar em conta que desde a história de origem do universo

(Big Bang), até a história da formação da vida (evolução), esta meto-

dicamente escrita na mitologia, basta repararmos as ordens, que

ficam bem claras a utilização das mesmas propriedades na teoria

moderna de nossa ciência.

Page 277: O quebra cabeça da criação   roberto neves

277

Se você crer em mitologia Greco Romana, você também pode crer

em Mitologia da Evolução, pois ambas são mitologias, a grande

diferença da Mitologia Greco Romana, para a Mitologia da Evolução,

é que na mitologia Grega e Romana eram Deuses que criaram tudo,

na Evolução é o milagre da existência da matéria inicial, e atos regi-

dos por leis físicas associados a probabilidades que formariam a vida,

logo o que realmente muda, é que em um mitologia foram os deuses

que tudo fizeram na mesma ordem da teoria da evolução utilizando

seus poderes físicos, esses poderes físicos dos deuses são as leis

físicas da teoria da evolução, e a evolução é a ordem de fatos da

mitologia com seus respectivos poderes, sem os seus Deuses por

trás de cada ato e poder físico realizado, ou seja, o que realmente

muda de forma significativa, é que na mitologia as leis físicas aconte-

cem por causa dos deuses, e na evolução existem apenas as leis

físicas. Quando o tempo e a matéria fértil criam a origem de nossa

vida chamamos de evolução, mas quando o deus do tempo e a deusa

da fertilidade terrena cria a vida chamamos de mitologia.

Já que os evolucionistas dizem que a mitologia é uma grande menti-

ra, e declaram nitidamente que a teoria de vida pela mitologia não

passa de uma história humana mentirosa, então eles por si só alegam

que a sua própria teoria é também uma enorme mentira. Pois a teoria

da evolução é quase igual a teoria da mitologia como voces mesmos

podem ver!

Acredito que haverá alguém quem discordará dessa minha observa-

ção, e dira que é uma forsação de barra tal comparação (evolução =

mitologia), mas querendo você ou não, o fato é que há semelhanças

demais entre as duas teorias, e esse nível de semelhença não é uma

conhecidencia. Pois tal semelhança se deve pelo fato que a acade-

mia de ciências atuais é extremamente enfluenciada pela cultura

Greco Romana, pois os pensadores gregos e toda as suas ciências

estão extremamente ligadas com a cultura da ciencia atual, pois tais

reflexões atravessam o tempo, e se fundaram nas escolas de ciencia

e filososofia. logo a base inicial de nossa ciencia esta ligada as tradi-

ções religiosas Gregas e Romanas.

Não creio que a mitologia seja uma verdade, mas certamente sei que

ela é uma mentira contada muitas vezes de varias maneiras ao longo

de muito tempo, por mais que eu queira acreditar na mitologia ou na

evolução, elas sempre se demonstram uma mentira, desde suas

bases, até a conclusão de suas ideias. Quando me dei conta da

semelhança entre as duas histórias, esta conversando com uma

Page 278: O quebra cabeça da criação   roberto neves

278

amiga minha que esta se graduando em história, e com outro amigo

meu que faz Teologia, por acaso eu fiz esse comentario como uma

analise sem maldade, e eles olharam para mim e falaram que fazia

muito sentido o que eu estava falando, por sinal eles gostaram da

comparação e levaram ela a frente a seus professores, ficaram de me

da resposta sobre isso, mas que fez ou faz uma faculdade sabe o

como é, as pessoas parecem nunca ter tempo para nada alem de

fazer as provas, e graças a isso eles só me disseram que seus pro-

fessores gostaram também da observação e iriam retornar um co-

mentario, mas já faz algum tempo e o que eu posso dizer é que a

semelhança é real e provavelmente não é uma conhecidencia, mas

sim o fruto de mentiras que querem se propagar.

Matemática Divina

A sucessão de Fibonacci ou sequência de Fibonacci é u-ma sequência de números naturais, na qual os primeiros dois termos são 0 e 1, e cada termo subsequente corresponde à soma dos dois

precedentes.

A sequência tem o nome do matemático Leonardo Pisano do século XII conhecido como Leonardo Fibonacci, e os termos da sequência

são chamados números de Fibonacci. Os números de Fibonacci são, portanto, os números que compõem a seguintesequência de números inteiros (sequência A000045 na OEIS):

0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144, …

Em termos matemáticos, a sequência é defini-da recursivamente pela fórmula abaixo, sendo os dois primeiros termos F0= 0 e F1= 1.

Em seu livro de 1202, intitulado Liber Abaci, Fibonacci in-

troduziu a sequência na matemática da Europa Ociden-

tal, embora ela já tivesse sido descrita anteriormente por matemáticos indianos. Pela convenção moderna, a se-quência inicial com F0 = 0. No Liber Abaci, ela começava

com F1 = 1, omitindo-se o zero inicial, e alguns ainda es-

crevem a sequência dessa forma.

A sequência de Fibonacci tem aplicações na análise

de mercados financeiros, na ciência da computação e na teoria dos jogos. Também aparece em configura-

Page 279: O quebra cabeça da criação   roberto neves

279

ções biológicas, como, por exemplo, na disposição dos ga-

lhos das árvores ou das folhas em uma haste,6 no arranjo

do cone da alcachofra, do abacaxi, ou no desenrolar da samambaia.

O matemático Leonardo Pisa, conhecido como Fibonacci, propôs no século XIII, a seqüência numérica abaixo:

(1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, …)

Essa seqüência tem uma lei de formação simples: cada elemento, a partir do terceiro, é obtido somando-se os dois anteriores.

Veja: 1+1=2, 2+1=3, 3+2=5 e assim por diante.

tir de dois quadrados de lado 1, podemos obter um retângulo de lados 2 e 1. se adicionarmos a esse retângulo um quadrado de

lado 2, obtemos um novo retângulo 3×2. Se adicionarmos agora um quadrado de lado 3, obtemos um retângulo 5×3. Observe

a figura a seguir e veja que os lados dos quadrados que adicionamos para determinar os retângulos formam a

seqüência de Fibonacci.

Usando um compasso, trace um quarto de círculo no quadrado de lado L=13, de acordo com o desenho ao lado. De acordo com o desenho ao lado, trace quartos de círculos nos quadrados de lado L=8, L=5, L=3, L=2, L=1 e L=1.

Com as concordânciasdessas curvas, obtemos uma espiral como a do Nautilus marinho. Você acha que o "Nautilus"

estudou Matemática para construir a sua casa?

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280

Ramos de troncos de árvo-res

Certas plantas mostram os números de Fibonacci no crescimento de seus galhos

Existem várias plantas cujo crescimento se parecem com o descrito aqui. A planta Achillea ptarmica possui estas característi-

cas.

Nas pé talas das flores

Em muitas plantas, o número de pétalas é um número de Fibonacci:

3 pétalas - lírios e íris

5 pétalas - columbinas, rainúnclos amarelos e esporas

8 pétalas - delfíneos

13 pétalas - crisântemos, cinerária e tasna

21 pétalas - asteráceas

34 pétalas - banana-na-terra e malmequer

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283

Em Furacões

Como acabamos de ver, há uma sequencia de proporção em estruturas

biológicas e em estruturas não biológicas, o que demonstra que há ordem

no universo e nas várias formas de vida, a apresentação de simetria propor-

cional nas estruturas demonstra um alto grau de engenharia matemática

dentro da criação divina. Não sei como alguem pode dizer que isso não é um

processo planejado, ou da mesma como isso não provem de um Deus Cria-

dor, mas fica mais uma observação do como é preciso toda obra de Deus.

Page 284: O quebra cabeça da criação   roberto neves

284

Explicando a sintonia do universo pela vi-

são da física em vídeo do youtube.

A força de gravidade está finamente sintonizada de uma forma in-

compreensível que permite a vida existir, se imaginarmos o universo

com discos sintonizadores gigantes, tipo aqueles dos desenhos anti-

gos do Flash Gordom que passavam a muito tempo atrás nos anos

60, agora imagine o cosmo como um monte de discos sintonizadores

gigantes, pense que haja 30 ou mais desses discos de forma preci-

samente calibrados, com tamanha sintonia para que toda a vida

possa existir de uma forma incompreensível magnífica para ser expli-

cada pelo mero acaso, agora imagine um desses discos como sendo

aquele que sintoniza a força da gravidade, pois o que os físicos hoje

dizem é que a gravidade poderia ter qualquer outro tipo de sintonia,

de maneira que eles sabem que a força da gravidade pode ter qual-

quer calibragem diferente da que ela possui hoje, assim sendo, todas

as demais possibilidades diferentes das que hoje conhecemos como

sendo a nossa força gravitacional, afetaria toda a existência do uni-

verso, para se medir todas as variabilidades possíveis de sintonia fina

quanto a força gravitacional, imagine uma régua estendida em toda

extensão do universo conhecido, e essa régua estivesse dividida em

espaços de um centímetro, e tal medida pode ser dita como o grau de

possibilidades de sintonias existentes. mas que por uma extrema

sorte, se é que sorte existe, o nosso universo possui o exato centíme-

tro com a sintonia exata da frequência da força gravitacional, e se

movêssemos esse ponto para um ponto a frente em um centímetro

apenas, ou voltássemos esse exato ponto em um centímetro, toda a

vida em nosso universo não poderia existir! Você acha que tal sinto-

nia é pura conhecidencia, mas tais conhecidencias como essa exis-

tem mais de 30 no universo, uma outra dessas sintonias é a constan-

te cosmológica ( densidade energética do universo), e o mais impor-

tante em sabermos que se houver qualquer variação nessa constate

cosmológica o universo desmorona-se, se tal constante fosse um

número positivo muito maior, o universo iria se desfazer, e se esse

número fosse menor, o universo entraria em colapso sobre si mesmo,

ou seja, qualquer outra sintonia nessa constante destruiria o universo

que hoje conhecemos, assim sendo não haveria estrelas ou planetas

para haver vida. E cientistas calcularam que a precisão dessa cons-

tante esta regulada para uma parte em 100 milhões de bilhões, de

bilhões, de bilhões, de bilhões, de bilhões, agora penso como algo

Page 285: O quebra cabeça da criação   roberto neves

285

pode ser tão preciso assim, para imaginarmos tal precisão, pense que

saíssemos em uma viagem pelo espaço sideral, e olharmos para a

terra até que ela fique do tamanho de sua mão, ou seja estaremos

muito longe do nosso planeta, e jogássemos um dardo que acerta-se

um alvo específico na terra com bem menos que um nanômetro, essa

é a precisão da constante cosmológica, pode tal precisão ser conhe-

cidencia?

Agora imagine se somássemos a precisão da Constante Cosmológica

com a precisão da força gravitacional, isso é o mesmo que dizer que

temos uma parte em 100 milhões de trilhões, de trilhões, de trilhões,

de trilhões de trilhões. Essa precisão é tamanha que eu não posso

definir corretamente a fim de ar uma ilustração.

Outra constante de sintonia da força nuclear forte, essa é a força que

mantém o núcleo dos átomos juntos, se diminuíssemos a força nu-

clear forte em apena uma parte em 10 mil bilhões de bilhões de bi-

lhões de bilhões tudo o que teríamos no universo seria hidrogênio e

nenhuma forma de vida poderia existir.

A menos que o numero de electrões seja equivalente ao numero de

protões com uma precisão de apenas uma parte de 1 trilhão de tri-

lhões de trilhões a galáxia as estrelas e os planetas nunca teriam se

formado. Isto é tão incrível que irei dar mais um exemplo, entre a

ecvalencia entre electrões e protões seria como se tivesse pegado

uma moeda de dez centavos e a ampliássemos com uma altura de

236 milhas até a lua e juntássemos pilhas dessas moedas na mesma

altura suficientes para empilhar por toda a América do norte com

moedas que chegassem até a lua e escolhêssemos uma moeda por

acaso e a pintássemos de vermelho e juntássemos com todas essa

moedas e colocássemos uma venda nos olhos de alguém, e pedís-

semos a ele para pegar a moeda certa!

Se juntássemos todos esse argumentos anteriores teremos um ar-

gumento imbatível para a existência de um Criador, que acertou os

parâmetros da forma certa para que a vida pudesse existir.

Vera Kistiakowski, que é professora no MIT, perita em física e ex

presidente dessa associação " mulheres na ciência" colocou as coi-

sas dessa forma.

Page 286: O quebra cabeça da criação   roberto neves

286

"A ordem sublime exposta pela nosso entendimento científico do

mundo físico apela para o divino" (Vera Kistiakowski, que é professo-

ra no MIT)

Isso são provas inacreditáveis aos quais os ateus dizem esperem, só

um minuto que deve haver outra explicação, e se houverem infinitos

números de universos invisíveis, que não estão acessíveis a nós, e

que todos os dados da sintonia são organizados e regulados ao

acaso, e por que há um número infinito de universos e nós calhamos

de estar em como este, sortudo com as medidas certas, perfeitamen-

te calibrado para haver a existência e a vida, essa hipótese de uni-

versos infinitos é o único argumento que ateus podem usar para

explicar a existência da vida contra todos argumentos evidentes

apresentados.

Pois se olharmos para tudo isso é quase conclusivo dizer que Deus

existe. Pois dizer que há infinitos universos existentes é algo sem

nenhuma prova.

Uma vez um físico chamado Robin Collins disse que ainda que os

ateus estejam certos e haja um infinito número de Universos, isso só

aumentaria a prova que existe Deus, então eu me indaguei com a sua

afirmação, e ele me explicou que vou usar minha máquina de fazer

pão, se quisermos fazer um pão comestível, precisamos de máquina

bem construída com as medidas certas, o elemento aquecedor, o

temporizador certo, e teríamos que ter os ingredientes certos na

mesma ordem, se conseguirmos isso, conseguimos o pedaço de pão,

se não obtemos um disco de hóquei. Agora digo que o nosso univer-

so é de longe mais complicado do que um pedaço de pão, então

assim como temos que ter uma maquina de fazer pão bem sintoniza-

da para termos um bom pedaço de pão, teríamos da mesma forma

que ter uma máquina bem sintonizada de fazer universos para termos

infinitos universos, tal mecanismo bem sintonizado apela para um

criador, então de uma forma ou de outra a ideia do criador ganha.

Então as evidencias físicas foram provas suficientes para um ateu

forma em Harvard e professor da universidade de Georgestown,

Patrick Glynn passasse de ateísta para cristão, ele escreveu um livro

chamado "Deus- As evidencias". E ele disse:

"Hoje os dados concretos apontam fortemente na direção da hipótese

de Deus. Aqueles que se querem opor não tenhem nenhuma teoria

testável capaz de apresentar, apenas especulações de universos

Page 287: O quebra cabeça da criação   roberto neves

287

nunca vistos que brotam de imaginações férteis, ironicamente o

quadro do universo que nos é dado pela ciência mais avançada está

mais perto da descrição do livro de Genesis do que qualquer coisa

oferecida pela ciência desde copoermico até hoje."

E foi por causa dessas evidencias que Patrick Glynn deixou de ser

ateu. Então para mim as evidencia da ciências físicas e astrológicas

são o suficiente para dizer que Deus existe.

http://www.youtube.com/watch?v=VPIwJRuUl-w&hd=1

Page 288: O quebra cabeça da criação   roberto neves

288

Mutação e a seleção natural, o que realmente

acontece!

A seleção natural existe, isso é um fato biológico, mas a seleção

existe apenas por causa da procriação de uma espécie, assim essa

ação natural depende de apenas um fator chamado capacidade de

transferência da hereditariedade, logo a mesma pode ocorrer por

reprodução sexuada e assexuada.

Não irei expor vantagens e desvantagens de tal processo por ação

sexuada e assexuada, mas iremos falar sobre capacidade de transfe-

rência de genes por reprodução por espécies e seleção natural,

assim sendo continuo falando como ocorre os problemas da reprodu-

ção com relação as mutações e a capacidade de transferência dos

genes com deleterismo.

Irei trabalhar agora com alterações genéticas (mutações) por proces-

sos funcionais ocorrendo em seres vivos que fazem reprodução

sexuada, e também aquelas que só fazem reprodução assexuada,

podendo incluir também aqueles que fazem reprodução sexuada e

assexuada.

Estamos aceitando que aconteça processos de alterações genéticas

por mutações da forma que se espera na teoria evolutiva, e que a

seleção natural comece a intervir sobre tais processos. Agora vere-

mos de forma séria o que deveria acontecer, é o que realmente tem

acontecido.

Digamos que um ser vivo (A), receba uma alteração genética durante

a sua formação embrionária, essa alteração nova em seu DNA lhe de

uma característica negativa, como por exemplo a degeneração de

apenas dois dentes molares,essa capacidade reduzida no poder de

mastigação não impediu o seu sucesso de reprodução, se tal ser vivo

Page 289: O quebra cabeça da criação   roberto neves

289

for capaz de passar seu gene para um ancestral, tal ancestral terá por

reprodução sexuada no máximo de 50% de chances para herdar tal

característica, e 100% de chance de herdar tal características por

meio de reprodução assexuada, logo esse problema herdado não

impedi a capacidade reprodutiva de tal espécie. Os descendentes de

tal processo bem sucedido por nível genico irão ter um fitness do

gene negativos constante, pois tal processo deletério não impede a

reprodução, logo esse deleterismo irão ser passados a frente, logo

sabemos que em alguma gerações afrente, outro problema também

aconteça, agora, quanto a obtenção de uma doença degenerativa

que é manifestada fora da idade reprodutiva, ou seja, esse doença se

aplicará apenas na fase final de vida de tal espécie, mas novamente

isso não interfere com o sucesso reprodutivo, e tal gene segue a

frente, teremos teoricamente mais 20 processos negativos que não

irão impedir a capacidade reprodutiva, e logo em seguida no 21º

processo teremos um processo de alteração positivo, logo iremos

transferir 20 fatores negativos e apenas 1 fator positivo, mas todos

esses fatores de forma matemática irão tender a somar mais proble-

mas do que melhorias a existência de tal espécie.

Quando paramos para analisar, seleção natural não impede transfe-

rências de genes ruins que não irão interferir na reprodução a curto

prazo, mas a repetição de tais processos irão interferir negativamente

na soma final de tais acontecimentos. Pois é impossível que alguma

boa alteração genética aconteça, sem que antes muitas outras mas

alterações aconteçam. Logo podemos definir que muitas alterações

ruins serão passadas a frente, pois o filtro dos problemas (seleção

natural), não é eficaz quando tais problemas não interferem na repro-

dução.

Toda a teoria evolutiva depende da reprodução, e sabemos que

processos reprodutivos estão sujeitos a alterações por mutações, e

que alteração por mutações não possuem propósito, uma vez que

não há propósito em tal processo, e obviamente o mesmo não pode

ser visto como direcionado por um fator positivo percursor, logo alte-

rações genética tenhem uma enorme probabilidade de trazerem

problemas, e uma mínima probabilidade trazerem benefícios de forma

contigente, mas uma vez que tais alterações não venham a impedir a

reprodução, tais fatores genéticos irão ser passados a frente.

Page 290: O quebra cabeça da criação   roberto neves

290

No final teremos sempre o aumento de problemas funcionais na

cadeia biológica para todas as espécies, e sabemos que a soma de

vario problemas irão atrapalhar o sucesso final da mesma espécie.

Contudo tais processos devem ser somados para todas as espécies

de um grupo, logo todas as espécies irão sofrer com esse problema,

gerando um equilíbrio no sistema de problemas. Mas tal equilíbrio

ecossistêmico só irá existir por causa de deleterismo somados em

toda cadeia biológica. Assim posso concluir que a espécie mais bem

sucedida é aquela que sofre a menor variabilidade possível, mas

como todas as espécies estão sujeitas a alterações por mutação, logo

todas as espécies sofrem por problemas reprodutivos, umas irão

sofrer mais e outras menos, graças a sistemas de reparo genético e

indiçes de exposições a foteres ambientais diferenciados, que soma-

dos a ao indiçe populacional, que é capaz de filtrar melhor fatores

deletérios quando uma população for grande, pois quanto maior a

população, maior o dissolvimento do gene, principalmente o gene

mutante negativo.

Agora analisando tais processos que estão realmente acontecendo,

vemos que estamos todos condenados por causa das mutações, e

que pouca esperança há que mutações gerem algum benéfico, assim

posso concluir que mutações levam mais provavelmente um ser vivo

a extinção (morte), do que a vitória (vida).

A raça humana está sendo assolada por alterações de genes (muta-

ções), logo vemos muitas alterações sendo passadas de pais para

filhos, e uma vez que tais alterações não venham a impedir a capaci-

dade de reprodução, tais deleterísmos genéticos irão ser repassados.

Com isso temos vistos que doenças degenerativas estão se espa-

lhando em toda a raça humana, a cada momento doenças genéticas

irão ser repassadas de pais para filhos, pois o único filtro existente

para isso é a morte de tal ser vivo antes da fase reprodutiva, pode-

mos analisar que esse processo de filtro em nossa sociedade tem

sido reduzido pela medicina, a qual tem permitido que muitas pesso-

as que antes iriam morrer antes da fase reprodutiva por causa de

suas alterações (mutações), estão podendo passar tal problema a

frente. Graças a medicina, a nossa espécie esta se entupindo de

genes deletérios mais do que no passado, e a soma final de tais

ações é o aumento de problemas genéticos acentuado em nossa

sociedade, mas vale lembrar que nós humanos somos uma grande

população, e por isso esses genes são dissolvidos no meio da socie-

Page 291: O quebra cabeça da criação   roberto neves

291

dade, o que não impede ainda sim que esses mesmos genes almen-

tem em proporção aos genes ruins.

A seleção natural sempre ira garantir deleterismo que não afete a

reprodução de forma imediata, e ainda que alguns indivíduos tenham

genes mutantes positivos, a quantidade disponível de mutações

positivas sempre será negativa em relação as variações negativas.

A reprodução sexuada tem uma vantagem quanto a reprodução

assexuada quanto a questão de transferência genética deletéria, uma

vez que apenas 50% do código genético é passado, há uma chance

máxima de apenas 50% dos malefícios de mutações serem passa-

dos, e o melhor é que mutações que eliminam um ser vivo antes da

fase reprodutiva irão ser cada vez menos passadas, pois tais muta-

ções irão sempre reduzir em reprodução sexuada, na verdade a

reprodução sexuada reduz alterações positivas e negativas a serem

passadas, logo todos os genes tenhem apenas 50% de chances de

serem repassados, mas desses 50% passados, apenas os positivos

tenhem maior tendência de serem passados a frente, pois genes

positivos favorecem a reprodução, mas vale lembrar que deleterismo

que não impede a reprodução sempre ira ser repassado também,

assim a reprodução é a responsável em regular tal processo de trans-

ferência das alterações, logo a soma final de genes negativos será

maior que a de positivos, por melhor que seja a regulação (seleção

natural) os genes negativos irão ser repassados a frente, até que tal

processo traga o fim dessa linhagem genética. É como um filtro de

gás carbono em um escapamento de um carro, o carro joga poeira

para dentro dele, até que no final o mesmo fica entupido, assim como

já dito desde o começo, sempre iremos ter um fim negativo em um

processo que tende a somar mais problemas do que soluções, isso é

inevitável por causa das alterações (mutações), que acontecem em

todos os seres vivos.

Devemos por isso agradecer a Deus por ter criado em nossas células

mecanismos de reparos genéticos, aos quais reduzem as chances de

alterações genéticas, pois quanto mais alterações, mais probabilida-

des de problemas.

Todos os fatores da minha observação foram baseados nos seguin-

tes princípios da evolução, os quais eu já disse desde o começo do

tema, e tal observações foram dada por evolucionistas como Charles

Darwin e Richard C. Lewontin :

Page 292: O quebra cabeça da criação   roberto neves

292

Seleção Natural para Richard C. Lewontin

Existem uma variação fenotípica entre os indivíduos de

uma mesma população (princípio da variação)

Existe uma correlação entre os fenótipos dos pais e dos fi-

lhos (princípio da herança)

Alguns fenótipos sobrevivem mais e deixam maior

descendência do que outros (princípio da seleção).

Valor adaptativo ou Aptidão (w ) conceito

central da evolução

Descreve a capacidade de um indivíduo de certo genó-

tipo para reprodução (sobrevivencia?)

e usualmente é igual à proporção do gene do indivíduo

para todos os genes da próxima geração.

Se diferenças no genótipo individual afetam a aptidão,

então as freqüências irão mudar ao longo das gera-

ções.

A aptidão é diferente de adaptação. A adaptação é o

caractere fenotípico que confere aptidão.

A aptidão pode ainda ser chamada de fitness, ou de va-

lor adaptativo (W).

Para o genótipo ótimo W = 1

Para os menos adaptados 0 < W < 1

Assim características negativas podem ser também filtradas ao longo

da linhagem, mas vale lembrar que o filtro está na reprodução, e algo

que não afete a capacidade de reprodução irá naturalmente a frente,

seja um bom ou mal fator fenótipico, pois todo Fitness genético (qua-

lidade da característica herdade, que pode ser positiva ou negativa)

Page 293: O quebra cabeça da criação   roberto neves

293

também é controlado pela reprodução, logo, se não afertamos a

questão da reprodução, não iremos impedir do gene ruim ir a frente,

pois o gene ruim para a evolução só pode ser filtrado quando o mes-

mo impede a reprodução. Inclusive vale lembrar que se um bom gene

por questões de seleção natural for impedido de ser levado a frente, o

mesmo gene ira desapareçer naturalmente, é claro que os genes

bons tenhem fatores positivos para serem mantidos, pois eles valori-

zam a vida e a reprodução, mas genes ruins que não afetem a repro-

dução irão continuar a serem passados da mesma forma.

Especiação por separação irão somar mais genes

ruins do que bons!

Quando as espécies são separadas, elas passam a fazer troca de

genes de forma separada, tal separação produz uma especiação,

pois a fluxogenia separada favoreçe uma troca específica de genes,

tais genes irão então promover uma especiação.

Ex: Quando alguns ser vivos, nesse caso sexuados são separados

por uma barreira geografica (chamada de especiação alopátrica), tais

grupos irão reproduzir-se separadamente, essa separação irá favore-

çer uma especiação por causa da baixa variabilidade de indivíduos,

caso esses indivíduos sofram mutação, estando eles isolados, essas

mutações serão agregadas mais facilmente a população, assim vá-

rias mutações ao longo de um periudo irão mudar caracteristicas

genéticas das mesmas espécies de forma separada, assim com o

passar do tempo essas espécies, irão se tornar distintas umas das

outras.

Exemplificando os problemas de tal processos de especiação

1º _Se eu isolar um grupo, eu irei reduzir o filtro contra genes bons e

ruins, pois tal grupo irá ter uma menor variabilidade interna para

dissolver os genes bons e ruins, assim genes ruins mutantes irão se

proliferar mais abundantemente, reduzindo o fitness do grupo, pois

como mutações ruins são muito mais abundantes que mutações

positivas, mais mutações negativas irão ser passadas a frente, com

tantos genes ruins sendo passados iremos reduzir drasticamente o

fitness da mesma espécie que entrou em processo de especiação,

pois não poderemos separar de forma positiva o gene bom do gene

ruim, pois pequenos grupos irão promover um acumulo muito grande

de genes ruins em comparação aos genes bons. Logo tal processo

Page 294: O quebra cabeça da criação   roberto neves

294

pode sim criar novas espécies, mais tais mutações tendem ao fracas-

so, pois a baixa variabilidade fluxogenica ira propiciar a baixa disper-

são de genes bons e ruins, logo a soma dos genes ruins irão impactar

fortemente tal grupo, pois genes mutantes ruins são mais abundantes

dados a realidade de interações negativas acontecerem por meios

aleat´rios de mutação .

2º_ Caso em tal grupo separado aconteça uma mutação muito positi-

va e de grande prorporção (o que é tão improvavel de acontecer que

nunca foi constatado), mais aceitando que tal fato aconteça, e essa

mutação seja tão grande que esse novo ser se torne uma nova espé-

cie de forma direta ao seu nascimento, tal novo ser será o último ser

desse mesmo grupo, pois genéticamente ninguém desse grupo ante-

rior ( seus parentes proximos, incluindo seus proprio pais, poderão se

acasalar com ele, logo estamos falando da questão de uma nova

espécie surgir de forma direta em um grupo. Tal processo fatidica-

mente irá distanciar essa espécie de forma individual de seu grupo, e

tal indivíduo nunca irá se perpetuar, mesmo que ele seja mais vigoro-

so que seus ancestrais, essa vantagem dele ira ser inutil, pois se ele

ficar sem parçeiro ou parçeira reprodutiva, ele não poderá perpetuar

tal vantagem. Logo tal sistema de mutação é letal para a perpetuação

de espécies.

3º_ A hipotese impossível.

Se eu isolar uma espécie por muito tempo, e nela ocorrerem muitas

mutações positivas, possuindo essa sociedade uma variabilidade

extremamente distinta da anterior, eu irei formar contigentemente

uma nova espécie que não é genéticamente compativel com que lhe

deu origem, logo eu terei uma nova espécie evolutiva.

Mas tal hipotese contigentemente necessita das seguintes coisas

A) De um bom isolamento ( fato que aconteçe muito na natureza)

B) Muitas mutações positivas sequenciadas sem interferencia das

negativas ( fato teóricamente impossível, por não haver boas probabi-

lidades de acontecimento de uma sequer aconter, pior ainda é pensar

e várias mutação positivas, uma vez que mutações são uma ação

cega, agora imagine várias delas acontecendo de forma sequencial e

positivas sem interferencia das negativas sendo acumuladas, é o

mesmo que ganhar das vezes seguidas no mínimo na loteria ao longo

Page 295: O quebra cabeça da criação   roberto neves

295

de uma larga escala de tempo, sendo que todas as vezes que a

espécie fizer a aposta ela ganhe o prêmio).

O que faz da 3° hipotese irreal, é que ela requer de uma grande

sequencia contigente de processos improváveis por um longo periudo

de tempo, logo, repetir processos improváveis por um longo período

de tempo é como pedir o impossível, pois a 1° hipotese é a única real

de acontecer, e nela acontecem indelevelmente processos ruins ao

fitness, o que leva a espécie a perda de fitness e com isso almenta a

chance de sua extinção, principalmente se tal processo chegar a

formar uma enorme variabilidade que levará a formar uma nova

espécie, o que traz a linha de analise que evoluir positivamente é

impossível.

C) Se a hipotese B vier a acontecer de evolução positiva (o grande

milagre), iremos ter uma arvore filogenética perfeita, o que não se

constata em fosseis, pois existem muitos fósseis encontrados, e as

transições entre eles perfeitas não são encontradas, mas se realmen-

te a hipotese B acontecesse, esse fosseis seriam encontrados, pois a

variabilidade levaria muito tempo, e seria progressiva, o que deixaria

muitos descendentes de transição fosseis a serem catalogados, e

cada características das chaves taxionômicas seriam preenchidas.

Logo historicamente essa hipótese é nitidamente irreal.

Outra questão com a hipótese C, é que ela é obrigatória tanto para

evoluções positivas, como para evoluções negativas, pois processos

lentos de evolução tendem a gerar elos de transição, pois assim com

existem esqueletos de pessoas que viveram a 10, 100, 500, 1.000,

3.000 atrás, também teríamos esqueletos de transições entre espé-

cies, pois quem crer que a evolução é real, tem que crer que quem

viveu passou por transição evolutiva sequenciais por um longo perío-

do de tempo, como saltos evolutivos são impossíveis devido a neces-

sidade seletiva, e de questões funcionais, logo todo o processo teve

de ocorrer lento, e uma vez lento geraria muitas espécies dentro da

escala taxionômica, o que faria com os fosseis de transição existis-

sem.

Vale também lembrar que analises taxionômicas de fosseis não

necessariamente reproduzem analises de processos evolutivos, pois

podemos ter um ser que não deriva de uma linhagem monofilética,

mas que compartilha características fisiológicas com outro ser de

forma tão direta que podemos pensar que esse ser descende deste,

mas que na verdade não teria sido isso, esse erro é comum e de

Page 296: O quebra cabeça da criação   roberto neves

296

difícil interpretação em caso de animais já extintos, pois podemos

dentro da teoria evolutiva ter dois seres que parecem ter evoluídos

um do outro, mas na verdade ambos procedem de linhagem diferen-

tes, nesse caso é uma evolução que formam grupos polifiléticos,

onde não há um ancestral comum, pois tal derivação provem de

varias linhagens possíveis, não podendo nesse caso saber o ances-

tral exato de tal grupo, tal processo é chamado de conversão evoluti-

va. Eu estou dizendo isso não por que eu creia que tais fatos aconte-

ceram, mas para você caro leitor refletir em um pequeno ponto, que é

o seguinte, se características podem ser repetida por diversas

linhagens diferentes, gerando um cruzamento de características,

logo posso deduzir que era para haver uma quantidade maior de

elos de transição, pois muitos dos processos evolutivos de

acordo com a teoria são em forma de rede, logo deveríamos

possuir muitos elos indo um de encontro ao outro, gerando

assim muitos fosseis que comprovassem a teoria evolutiva, mas

mesmo assim não encontramos tais fosseis, logo temos que

dizer que todas as espécies teriam que ter saltado dentro da

escala taxionômica, pois ambas teriam a falta de um encontro

dentro dessa rede de característica, vale ressaltar que a taxiono-

mia clássica se baseia em características morfológicas e fisiológicas,

e essas características são em maior parte derivadas de analises de

esqueletos desses animais, assim sendo, as derivações seriam de

analises de estruturas maiores, e teríamos muitos elos transicionais

possíveis, pois as variações internas não seriam necessariamente

necessárias na observação, pois o que temos é o esqueleto, logo

alterações internas de alta complexibilidade podem ser ignoradas,

mas mesmo ignorando as características internas, ainda assim o-

lhando apenas para o suposto esboço da evolução vemos que faltam

elos muitos elos de transição, o que por questões de analises já

apresentadas não deveriam ter acontecido.

Conclusão final!

Os cientistas do ateísmo ficam torcendo por alterações genéticas, já

que eles acham tão bom tais processos, por que eles não compram

material radioativo e colocam tal material bem perto dos seus órgãos

produtores de gametas, ou melhor, expõem a célula recém fecundada

de seus futuros filhos a essa ação radioativa, pois assim eles aumen-

tam as chances de seus filhos nascerem com alterações genéticas,

pede para um ateu evolucionista fazer isso, vê se ele vai achar tal

processo positivo. Grande parte desses caras gostam de ver filmes

como mas, Hulk, e ficam achando que super poderes nascem assim,

Page 297: O quebra cabeça da criação   roberto neves

297

é um bando de estúpidos esses caras, todos nos devemos é querer

evitar ao máximo o contato com fatores que estimulam o aumento de

mutações, e não ficarmos idolatrando falsas expectativas, pois uma

mente que pensa de forma errada, tende a produzir ações erradas.

Page 298: O quebra cabeça da criação   roberto neves

298

Contatos:

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facebook: criacionismo unigranrio

Obs: Para fazer as doações compre a versão

digital do mesmo livro no clube dos autores

procurando pelo nome do livro e do autor, lá

haverá varias versões do mesmo livro con-

tando com doações de diversos valores, sin-

ta-se a vontade em contribuir com o nosso

trabalho, preciso de toda a ajuda para man-

ter a divulgação desse trabalho de forma

gratuita a fim de atingir o maior número de

pessoas possíveis.

Page 299: O quebra cabeça da criação   roberto neves

299

Capitulo 7: História da teoria

da evolução.

Biografia de Charles Darwin

Infância e educação de Charles Darwin

Charles Darwin com sete anos, em 1816, um ano antes

da morte da sua mãe.

Charles Darwin nasceu na casa da sua família em Shrewsbury, Shropshire,

Inglaterra, em 12 de fevereiro de 1809. Foi o quinto dos seis filhos do médico

Robert Darwin e sua esposa Susannah Darwin. Seu avô paterno foi Erasmus

Darwin e seu avô materno o ceramista Josiah Wedgwood, ambos pertencen-

tes à proeminente e abastada família Darwin-Wedgwood e à elite intelectual

da época. Sua mãe morreu quando ele tinha oito anos. No ano seguinte, em

1818, Darwin foi enviado para a escola Shrewsbury. Interessava-se então

apenas em colecionar minerais, insetos e ovos de pássaros, caça, cães e ratos.

Em 1825, depois de passar o verão como médico aprendiz ajudando seu pai

no tratamento dos pobres de Shropshire, Darwin foi estudar medicina na

Universidade de Edimburgo. Contudo, sua aversão à brutalidade da cirurgia

da época levou-o a negligenciar seus estudos médicos. Na universidade,

aprendeu taxidermia com John Edmonstone, um ex-escravo negro, que lhe

narrava sobre as florestas tropicais na América do Sul. Em seu segundo ano,

Darwin se tornou ativo participante de sociedades estudantis para naturalis-

tas. Participou, por exemplo, da Sociedade Pliniana, onde se liam comunica-

ções sobre história natural. Nesta época foi pupilo de Robert Edmond Grant,

um pioneiro no desenvolvimento das teorias de Jean-Baptiste Lamarck e do

seu avô Erasmus Darwin sobre a evolução de características adquiridas.

Darwin tomou parte das investigações de Grant a respeito do ciclo de vida de

animais marinhos. Tais investigações contribuíram para a formulação da

teoria de que todos os animais possuem órgãos similares e diferem apenas em

Page 300: O quebra cabeça da criação   roberto neves

300

complexidade. No curso de história natural de Robert Jameson estudou

geologia estratigráfica. Estudou depois a classificação de plantas, enquanto

ajudava nos trabalhos com as grandes coleções do Museu da Universidade de

Edimburgo.

Em 1827 seu pai, decepcionado com a falta de interesse de Darwin pela

medicina, matriculou-o em um curso de bacharelado em artes na Universida-

de de Cambridge, para que ele se tornasse um clérigo. Nesta época, clérigos

tinham uma renda que lhes permitia uma vida confortável, e muitos eram

naturalistas, uma vez que, para eles, "explorar as maravilhas da criação de

Deus" era uma de suas obrigações. Em Cambridge, entretanto, Darwin prefe-

ria cavalgar e atirar, ao invés de estudar. Passava muito do seu tempo cole-

tando besouros com seu primo William Darwin Fox. Este o apresentou ao

reverendo John Stevens Henslow, professor de botânica e especialista em

besouros que, mais tarde, viria a se tornar seu tutor. Darwin ingressou no

curso de história natural de Henslow e se tornou um de seus alunos predile-

tos. Nesta época Darwin se interessou pelas ideias de William Paley, em

particular a noção de projeto divino na natureza. Em suas provas finais em

janeiro de 1831, ele se saiu muito bem em teologia e, mesmo tendo feito

apenas o suficiente para passar no estudo de clássicos, matemática e física,

foi o décimo colocado entre 178 aprovados.

Seguindo os conselhos e exemplo de Henslow, Darwin não se apressou em

ser ordenado. Inspirado pela narrativa de Alexander von Humboldt, ele

planejou se juntar a alguns colegas e visitar a Tenerife para estudar história

natural dos trópicos. Como preparação, Darwin ingressou no curso de Geolo-

gia do reverendo Adam Sedgwick, um forte proponente da teoria de projeto

divino, e viajou com ele como um assistente no mapeamento estratigráfico no

País de Gales. Contudo, seus planos de viagem à Ilha da Madeira foram

subitamente desfeitos ao receber uma carta que lhe informava a morte de um

dos seus prováveis colegas de viagem. Outra carta, entretanto, recebida ao

retornar para casa, o colocaria novamente em viagem. Henslow havia reco-

mendado que Darwin fosse o acompanhante de Robert FitzRoy, capitão do

barco inglês HMS Beagle, em uma expedição de dois anos que deveria

mapear a costa da América do Sul. Isto lhe daria a oportunidade de desenvol-

ver a sua carreira como naturalista. Esta se tornaria uma expedição de quase

cinco anos que teria profundo impacto em muitas áreas da Ciência.

A Grande viagem

A viagem do Beagle durou quatro anos e nove meses, dois terços dos quais

Darwin esteve em terra firme. Darwin estudou uma grande variedade de

características geológicas, fósseis, organismos vivos e conheceu muitas

pessoas, entre nativos e colonos. Coletou metodicamente diversos espécimes,

muitos dos quais novos para a ciência. Isto estabeleceu sua reputação como

naturalista e fez dele um dos precursores do campo da ecologia, particular-

Page 301: O quebra cabeça da criação   roberto neves

301

mente a noção de biocenose. anotações detalhadas mostraram seu dom para a

teorização, formarando a base para seus trabalhos posteriores, fornecendo

visões sociais, políticas e antropológicas sobre as regiões visitadas.

(O termo "biocenose" (do grego bios, vida, e koinos, comum, público) foi

criado pelo zoólogo alemão Karl August Möbius, em 1877, para ressaltar a

relação de vida em comum dos seres que habitam determinada região Suas)

Durante a viagem Darwin leu o livro "Princípios da Geologia" de Charles

Lyell, que descrevia características geológicas como resultado de processos

graduais ocorrendo ao longo de grandes períodos de tempo. Ele escreveu para

casa que via formações naturais como se através dos olhos de Lyell: degraus

planos de pedras com o aspecto característico de erosão por água e conchas

na Patagônia eram sinais claros de praias que haviam se elevado; no Chile,

ele experimentou um terremoto e observou pilhas de mexilhões encalhadas

acima da maré alta o que mostrava que toda a área havia sido elevada; e

mesmo no alto dos Andes ele foi capaz de coletar conchas. Darwin ainda

teorizou que atóis de coral iam se formando gradualmente em montanhas

vulcânicas à medida que estas afundavam no mar, uma ideia confirmada

posteriormente quando o Beagle esteve nas ilhas Cocos (keeling).

Na América do Sul Darwin descobriu fósseis de animais extintos como o

megatério e o gliptodonte, em camadas que não mostravam quaisquer sinais

de catástrofe ou mudanças climáticas. Naquele tempo Darwin pensava que

aquelas eram espécimes similares às encontradas na África mas, após a sua

volta, Richard Owen lhe mostrou que os fósseis encontrados eram mais

similares a animais não extintos e que viviam na mesma região (preguiças e

tatus). Na Argentina, duas espécies de ema viviam em territórios separados

mas compartilhavam áreas comuns. Nas ilhas Galápagos, Darwin descobriu

que cotovias (mockingbirds) diferiam de uma ilha para outra. Ao retornar à

Inglaterra, foi lhe mostrado que o mesmo ocorria com as tartarugas e tenti-

lhões. O rato-canguru e o ornitorrinco, encontrados na Austrália, eram ani-

mais tão estranhos que levaram Darwin a pensar que "Um incrédulo... pode-

ria dizer que 'seguramente dois criadores diferentes estiveram em ação'".

Todas estas observações o deixaram muito intrigado e, na primeira edição de

"A Viagem do Beagle", ele explicou a distribuição das espécies à luz da

teoria de Charles Lyell de "centros de criação". Em edições posteriores, ele já

dava indicações de como via a fauna encontrada nas Ilhas Galápagos como

evidência para a evolução: "é possível imaginar que algumas espécies de aves

neste arquipélago derivam de um número pequeno de espécies de aves en-

contradas originalmente e que se modificaram para diferentes finalidades".

Page 302: O quebra cabeça da criação   roberto neves

302

HMS Beagle na Austrália (cen-

tro), aquarela pintada por Owen Stanley em 1841.

Três nativos foram trazidos de volta pelo Beagle para a Terra do Fogo. Eles

tinham sido "civilizados" na Inglaterra nos dois anos anteriores, ainda que os

seus parentes parecessem à Darwin selvagens pouco acima de outros animais.

Em um ano, entretanto, aqueles missionários voltaram ao que eram e, de fato,

preferiam esta condição uma vez que não quiseram retornar à Inglaterra. Esta

experiência somada a repulsa de Darwin pela escravidão e outros abusos que

ele viu em vários lugares, tais como o tratamento desumano dos nativos por

colonos ingleses na Tasmânia, o persuadiram de que não há justificativa

moral para maltratar outros homens baseado no conceito de raça. Ele passou

então a acreditar que a humanidade não se encontrava tão distante dos outros

animais como diziam seus amigos do clero.

A bordo do barco, Darwin sofria constantemente de enjoo. Em outubro de

1833 ele pegou uma febre na Argentina e em julho de 1834, enquanto retor-

nando dos Andes a Valparaíso, adoeceu e ficou um mês de cama. De 1837

em diante, Darwin passou a sofrer repetidamente de dores estomacais, vômi-

tos, graves tremores, palpitações, e outros sintomas. Estes sintomas se agra-

vavam particularmente em épocas de estresse, tais como quando tinha de

lidar com as controvérsias relacionadas à sua teoria. A causa da doença de

Darwin foi desconhecida durante a sua vida e tentativas de tratamento tive-

ram pouco sucesso. Uma ideia esposada por Kettlewell e Julian Huxley, no

início da década de 1960, defende que ele contraiu a Doença de Chagas ao

ser picado por um inseto na América do Sul. No entanto, os autores reconhe-

cem que especialistas nessa doença indicam que não há concordância dos

sintomas de Darwin com os da doença. Outras possíveis causas incluem

problemas psicológicos e a doença de Ménière.

Carreira como cientista e concepção da teoria

Page 303: O quebra cabeça da criação   roberto neves

303

Ainda jovem, Charles Darwin ingressou na elite científica.

Enquanto Darwin ainda estava em viagem, Henslow cuidadosamente culti-

vou a reputação de seu antigo pupilo fornecendo a vários naturalistas os

espécimes fósseis e cópias impressas das descrições geológicas que Darwin

fazia. Quando o Beagle retornou em 2 de outubro de 1836, Darwin era uma

celebridade no meio científico. Ele visitou a sua casa em Shrewsbury e

descobriu que seu pai havia feito vários investimentos de forma que Darwin

pudesse ter uma vida tranquila. Mais que isto, ele poderia ter uma carreira

científica auto financiada. Darwin foi então a Cambridge e convenceu Hens-

low a fazer descrições botânicas das plantas que ele havia coletado. Depois se

dirigiu a Londres onde procurou os melhores naturalistas para descrever as

suas outras coleções de forma a poder publicá-las posteriormente. Um entusi-

asmado Charles Lyell encontrou Darwin em 29 de outubro e o apresentou ao

jovem e promissor anatomista Richard Owen. Depois de trabalhar na coleção

de ossos fossilizados de Darwin no Royal College of Surgeons, Owen surpre-

endeu a todos ao revelar que alguns dos ossos eram de tatus e preguiças

gigantes extintas. Isto melhorou a reputação de Darwin. Com a ajuda entusi-

asmada de Lyell, Darwin apresentou seu primeiro artigo na Geological

Society de Londres em 4 de janeiro de 1837, afirmando que a massa terrestre

da América do Sul estava se erguendo lentamente. No mesmo dia, Darwin

apresentou seus espécimes de mamíferos e aves à Zoological Society. Os

mamíferos ficaram aos cuidados de George R. Waterhouse. Embora, em

princípio, os pássaros parecessem merecer menos atenção, o ornitólogo John

Gould revelou que o que Darwin pensara serem corruíras (wrens), melros e

tentilhões levemente modificados de Galápagos eram de fato tentilhões, mas

cada um de uma espécie distinta. Outros no Beagle, incluindo o capitão

FitzRoy, também tinham coletado estes pássaros mas haviam sido mais

cuidadosos com suas anotações, o que permitiu a Darwin determinar de que

ilha cada espécie era originária. Em Londres, Darwin ficava com o seu irmão

e livre pensador Erasmus e, em jantares, eles encontravam-se com outros

pensadores que imaginavam um Deus guiando a sua criação unicamente por

meio de leis naturais. Entre eles, estava a escritora Harriet Martineau, cujas

histórias promoviam a reforma das leis de proteção social de acordo com as

ideias de Malthus. Nos meios científicos, ideias como a transformação de

Page 304: O quebra cabeça da criação   roberto neves

304

uma espécie em outra (transmutação) eram controversamente associadas com

radicalismo político. Por isto, Darwin preferia a respeitabilidade de seus

amigos mesmo quando não concordava plenamente com as ideias deles, tais

como a crença de que a história natural devesse justificar religiões ou ordem

social.

Em 17 de fevereiro de 1837, Lyell aproveitou o seu discurso presidencial na

Geological Society para apresentar as descobertas de Owen em relação aos

fósseis de Darwin, enfatizando as implicações do fato de que espécies extin-

tas encontradas em uma região fossem relacionadas a outras que viviam

atualmente na mesma região. Neste mesmo encontro, Darwin foi eleito para o

conselho da Geological Society. Ele já tinha sido convidado por FitzRoy para

contribuir com o seu diário e notas pessoais para a seção de história natural

do livro que o capitão estava escrevendo sobre a viagem do Beagle. Darwin

também estava trabalhando em um livro sobre a geologia da América do Sul.

Ao mesmo tempo, ele especulava sobre a transmutação de espécies no cader-

no de anotações que ele tinha iniciado no Beagle. Outro projeto que ele

iniciou na mesma época foi a organização dos relatórios dos vários especia-

listas que haviam trabalhado em suas coleções em um livro de múltiplos

volumes chamado "Zoologia da viagem do H.M.S. Beagle" (Zoology of the

Voyage of H.M.S. Beagle). Darwin concluiu o seu diário em 20 de junho e,

em julho, iniciou seu livro secreto sobre transmutação, onde desenvolveu a

hipótese de que, apesar de cada ilha de Galápagos ter sua própria espécie de

tartaruga, todas elas eram originárias de uma única espécie que tinha se

adaptado à vida nas diferentes ilhas de diferentes modos.

Sob a pressão de concluir Zoologia e corrigir as revisões de seu diário, a

saúde de Darwin deteriorou. Em 20 de setembro de 1837, ele sofreu palpita-

ções do coração e foi passar um mês no campo para se recuperar. Ele visitou

Maer Hall onde sua tia inválida estava sob os cuidados de sua irmã Emma

Wedgwood e entreteve seus parentes com as histórias de suas viagens. Após

o seu retorno do campo, ele evitava tomar parte de eventos oficiais que

poderiam lhe tomar um tempo precioso. Contudo, por volta de março de

1838, William Whewell o recrutou como secretário da Geological Society.

Mas logo a sua doença o forçou a novamente deixar seu trabalho e ele seguiu

para Escócia para "fazer geologia". Ali, visitou o desfiladeiro conhecido

como Glen Roy, para estudar o fenômeno conhecido como "estradas " (ro-

ads) paralelas de Glen Roy,(incorretamente) identificadas por ele, como

antigas praias marinhas que se elevaram. Anos mais tarde, estes terraços

geológicos foram identificados como tendo sido originados pela ação de um

lago glacial, que teve seu nível de águas reduzido mediante eventos geológi-

cos, os quais se intercalaram por períodos de tempo suficientes para que

sedimentos geológicos fossem depositados em suas encostas, formando

praias. Os sedimentos destas praias, com a diminuição das águas, ficaram

expostos, solidificando-se em terraços conhecidos como "estradas", devido a

sua grande extensão e retidão.

Page 305: O quebra cabeça da criação   roberto neves

305

Charles casou com a sua prima Emma Wedgwood.

Completamente recuperado, ele retornou a Shrewsbury. Raciocinando cienti-

ficamente sobre a sua carreira e ambições, ele fez uma lista com as colunas

"Casar" e "Não casar". Entradas na coluna pró-casamento incluíam "compa-

nhia constante e um amigo na velhice ... melhor que um cão de qualquer

modo," enquanto listado entre as desvantagens estavam "menos dinheiro para

livros" e "terrível perda de tempo". Os prós venceram. Ele discutiu a ideia de

casar com o pai e então foi visitar sua prima Emma em 29 de julho de 1838.

Ele não propôs casamento mas, contrariando os conselhos do pai, contou-lhe

sobre as suas ideias de transmutação de espécies. Enquanto os seus pensa-

mentos e trabalho continuavam em Londres, durante o outono, sua saúde

voltou a definhar e ele passou a sofrer repetidas crises. Em 11 de novembro

ele pediu Emma em casamento e, uma vez mais, lhe falou de suas ideias. Ela

aceitou mas permaneceria sempre preocupada que os lapsos de fé de Darwin

acabariam por pôr em risco a possibilidade de, como ela acreditava, se encon-

trarem após a morte.

Darwin considerou o raciocínio de Malthus de que a população humana

aumenta mais rapidamente que a produção de alimentos, levando-a a uma

competição e tornando qualquer esforço de caridade inútil. Ele viu naquela

ideia uma forma de explicar (a) seus achados sobre espécies extintas que se

relacionavam mais com outras não extintas encontradas na mesma região, (b)

a similaridade entre espécies próximas umas das outras, (c) suas dúvidas

derivadas da criação de animais e (d) sua incerteza quanto a existência de

uma "lei de harmonia" na natureza. No fim de novembro de 1838, ele come-

çou a comparar o processo de seleção de características feito por criadores de

animais com uma natureza Malthusiana selecionando variantes aleatoriamen-

te de forma que "toda a parte de uma nova característica adquirida é colocada

em prática e aperfeiçoada", e pensou nisto como "a mais bela parte da minha

teoria" de como novas espécies se originam. Ele estava procurando uma casa

e acabou por encontrar "Macaw Cottage" na rua Gower, Londres, e então

mudou seu "museu" para lá em dezembro. Ele já mostrava sinais de cansaço

e Emma lhe escreveu sugerindo que ele descansasse, comentando quase

profeticamente "Não adoeça mais meu querido Charley até que eu esteja aí

para cuidar de você". Em 24 de janeiro de 1839, Darwin foi eleito membro da

Royal Society e apresentou seu artigo sobre as "estradas" de Glen Roy

Casamento e filhos

Page 306: O quebra cabeça da criação   roberto neves

306

Darwin em 1842 com o seu filho mais velho, Wil-

liam Erasmus Darwin.

Em 29 de janeiro de 1839, Darwin casou com sua prima Emma Wedgwood

em Maer. Depois de primeiro morar em Gower Street, Londres, o casal

mudou para Down House em Downe em 17 de setembro de 1842. Os Darwin

tiveram dez filhos, três dos quais morreram prematuramente. Muitos deles e

de seus netos alcançaram notabilidade.

William Erasmus Darwin (27 de dezembro de 1839–1914)

Anne Elizabeth Darwin (2 de março de 1841 – 22 de abril de 1851)

Mary Eleanor Darwin (23 de setembro de 1842 – 16 de outubro de 1842)

Henrietta Emma "Etty" Darwin (25 de setembro de 1843–1929)

George Howard Darwin (9 de julho de 1845 – 7 de dezembro de 1912)

Elizabeth "Bessy" Darwin (8 de julho de 1847–1926)

Francis Darwin (16 de agosto de 1848 – 19 de setembro de 1925)

Leonard Darwin (15 de janeiro de 1850 – 26 de março de 1943)

Horace Darwin (13 de maio de 1851 – 29 de setembro de 1928)

Charles Waring Darwin (6 de dezembro de 1856 – 28 de junho de 1858)

Muitos dos seus filhos sofreram de doenças ou fraquezas e o temor de Dar-

win de que isto se devesse ao fato de que ele e Emma eram primos foi ex-

presso em seus textos sobre os efeitos do acasalamento entre indivíduos de

linhagens mais próximas (inbreeding) ou mais distantes (crossing).

Evolução por seleção natural

Page 307: O quebra cabeça da criação   roberto neves

307

Temendo tanto as críticas científicas quanto as religiosas, Darwin passou

décadas desenvolvendo as suas teorias evolutivas quase sempre em segre-

do. Darwin era agora um eminente geólogo no meio científico formado por

clérigos naturalistas, com uma renda segura e trabalhando secretamente

em sua teoria. Ele tinha muito a fazer, escrevendo sobre todos os seus

achados e supervisionando a preparação dos vários volumes da "Zoologia"

que deveriam descrever as suas coleções. Ele estava convencido da ocorrên-

cia da evolução mas, desde muito tempo, sempre esteve consciente de que

a ideia de transmutação de espécies era vista como uma blasfêmia, bem

como era associada com agitadores democráticos radicais na Inglaterra;

portanto, a publicação de suas ideias poderia significar a demolição de sua

reputação e, consequentemente, a sua ruína. Assim, ele fazia experimentos

minuciosos com plantas e consultava frequentemente muitos criadores de

animais, incluindo criadores de pombos e porcos, na tentativa de encontrar

respostas convincentes para todos os contra-argumentos que ele conseguia

antever.

Quando FitzRoy publicou seu livro sobre a viagem do Beagle em maio de

1839, o diário e comentários de Darwin foram um grande sucesso. Mais tarde

naquele ano, o diário foi publicado isoladamente em um livro que se tornou

um sucesso de vendas hoje conhecido como "A Viagem do Beagle" (The

Voyage of the Beagle). Em Dezembro de 1839, durante a primeira gravidez

de Emma, a saúde de Darwin voltou a ficar comprometida e ele conseguiu

avançar muito pouco em seus trabalhos no ano seguinte.

Darwin tentou explicar sua teoria para amigos mais próximos, mas eles

demoraram a mostrar interesse e pensavam que uma selecção exige um

seleccionador divino. Em 1842 a família se moveu para a sua casa no campo

(Down House) para escapar da pressão de Londres. Ali, Darwin escreveu um

pequeno texto esboçando a sua teoria que, em 1844, seria expandido para um

documento de 240 páginas intitulado "Ensaio". Darwin completou seu tercei-

ro livro sobre geologia em 1846. Auxiliado por um amigo, o jovem botânico

Joseph Dalton Hooker, ele iniciou um estudo aprofundado sobre cracas. Em

1847, Hooker leu o "Ensaio" e fez comentários que forneceram a Darwin a

opinião externa que ele precisava.

Darwin temia publicar a teoria de forma incompleta considerando o fato de

que as suas ideias sobre evolução poderiam ser altamente controversas se, de

fato, alguma atenção fosse dada a elas. Outras ideias sobre evolução - especi-

almente o trabalho de Jean-Baptiste Lamarck - tinham sido consistentemente

rejeitadas pela comunidade científica britânica e foram associadas à noção de

Page 308: O quebra cabeça da criação   roberto neves

308

radicalismo político. A publicação anónima de "Vestígios da História Natural

da Criação" (Vestiges of the Natural History of Creation) em 1844 gerou

outra controvérsia sobre radicalismo e evolução e foi severamente atacada

pelos amigos de Darwin, o que assegurava que nenhum cientista de reputação

iria querer estar associado com tais ideias.

Para tentar tratar a sua doença, Darwin foi a um spa em Malvern em 1849 e,

para a sua surpresa, verificou que os dois meses de tratamento com água o

ajudaram. Em seu estudo sobre cracas ele descobriu "homologias" que supor-

tavam a sua teoria por mostrar que partes de um corpo levemente modifica-

das poderiam servir a funções diferentes em novos contextos. Foi então que a

sua querida filha Annie adoeceu despertando novamente os seus temores de

que sua doença pudesse ser hereditária. Após um longo sofrimento, ela

morreu e Darwin perdeu toda a sua fé em um Deus benevolente.

Nesta época, ele conheceu o jovem naturalista, e livre pensador, Thomas

Huxley que se tornaria um amigo próximo e grande aliado. O trabalho de

Darwin sobre cracas (Cirripedia) lhe valeu a medalha real da Royal Society

em 1853, estabelecendo definitivamente a sua reputação como biólogo. Ele

completou este estudo em 1854 e voltou a sua atenção para a sua teoria de

transmutação de espécies.

Darwin, Mendel e a genética

Gregor Mendel foi o primeiro cientista a explicar os mecanismos da heredita-

riedade em um experimento sobre cruzamento de ervilhas publicado em

1866. Com os seus estudos, Mendel comprovou que as características eram

determinadas por pares de elementos, herdados de cada um dos genitores e

que passavam de uma geração a outra de forma particulada, ou seja, esses

elementos permaneciam intactos. Apesar de sua grande relevância, esse

trabalho teve pouco impacto na época e passou desapercebido aos estudiosos

da evolução por quase meio século, incluindo o próprio Darwin. Com a

redescoberta dos trabalhos de Mendel no início do século XX, os elementos

envolvidos na herança foram denominados genes e a disciplina que estuda a

hereditariedade passou a ser chamar genética.

Os primeiros geneticistas, no entanto, não acreditavam na eficácia da seleção

natural como mecanismo evolutivo, mas sim da mutação, que era mais com-

patível com a herança mendeliana na época. Com isso, no início do século

XX, a genética mendeliana e a evolução darwiniana eram incompatíveis,

contribuindo para o "eclipse do darwinismo". Enquanto as ideias de Darwin

se baseavam em fundamentos erróneos e não testados sobre hereditariedade,

como a herança por mistura ou de caracteres adquiridos, as conclusões de

Mendel eram fundadas em experimentação cuidadosa. Os trabalhos de Men-

del e Darwin só puderam ser reconciliados nos anos de 1930 e 1940 com a

Page 309: O quebra cabeça da criação   roberto neves

309

chamada Síntese Moderna, que se baseou nos fundamentos da genética de

populações desenvolvidos nas décadas anteriores.

Darwin encontrou uma resposta para o problema de como gêneros divergem

ao fazer uma analogia com as ideias de divisão de trabalho na indústria.

Variedades especializadas de um gênero, ao encontrarem nichos nos quais

sua especialização é mais útil, forçariam a diversificação em espécies. Ele

experimentou com sementes, testando a sua habilidade de sobreviver à água

salgada, para determinar se uma espécie poderia se transferir para uma ilha

isolada pelo mar. Ele também passou a criar pombos para testar a sua hipóte-

se de que a seleção natural era comparável à "seleção artificial" usada por

criadores de pombos.

Capa do livro A Origem das Espécies, de 1859

Foi então que, na primavera de 1856, Lyell leu um artigo sobre a introdução

de espécies escrito por Alfred Russel Wallace, um naturalista trabalhando no

Bornéo. Ciente da similaridade entre este trabalho e o de Darwin, Lyell

pressionou Darwin para que publicasse o quanto antes a sua teoria, de forma

a estabelecer precedência. Apesar de sua doença, Darwin iniciou o livro de

três volumes intitulado "Seleção Natural" ("Natural Selection"), obtendo

espécimes e informações de naturalistas como Asa Gray e o próprio Wallace.

Em dezembro de 1857, quando trabalhava em seu livro, Darwin recebeu uma

carta de Wallace perguntando se ele se aprofundaria na questão das origens

do homem. Ciente dos temores de Lyell, Darwin respondeu: "Eu acho que

irei evitar completamente este assunto, uma vez que ele é rodeado de precon-

ceitos, embora eu admita que este é o maior e mais interessante problema

para um naturalista". Ele então encorajou Wallace a teorizar sobre o tema,

dizendo "não há observações boas e originais sem especulação". Quando o

seu manuscrito já alcançava 250 mil palavras, em junho de 1858, Darwin

recebeu de Wallace o artigo em que aquele descrevera o mecanismo evoluti-

vo que concebera. Wallace também solicitara a Darwin que o enviasse a

Lyell. Darwin assim o fez, embora estivesse chocado que ele tivesse sido

"prevenido" do fato. Embora Wallace não tivesse solicitado a publicação,

Darwin se ofereceu para enviar o artigo a qualquer revista que ele desejasse.

Ele descreveu o que se passava para Lyell e Hooker. Estes concordaram em

uma apresentação conjunta na Lynnean Society, em 1 de julho, do artigo

intitulado "Sobre a Tendência das Espécies de formarem Variedades; e sobre

a Perpetuação das Variedades e Espécies por Meios Naturais de Seleção" (On

the Tendency of Species to form Varieties; and on the Perpetuation of Varie-

Page 310: O quebra cabeça da criação   roberto neves

310

ties and Species by Natural Means of Selection). Infelizmente, o filho caçula

de Darwin faleceu e ele não pôde comparecer à apresentação.

O anúncio inicial da teoria atraiu pouca atenção. Ela foi mencionada breve-

mente em algumas resenhas, mas para a maioria dos revisores era apenas

mais uma entre muitas variações de pensamento evolutivo. Nos treze meses

seguintes Darwin sofreu com sua saúde precária e fez um enorme esforço

para escrever um resumo de seu "grande livro sobre espécies". Recebendo

constante encorajamento de seus amigos cientistas, ele finalmente terminou o

texto e Lyell cuidou para que o mesmo fosse publicado por John Murray. O

livro recebeu o título "Sobre a origem das espécies por meio de seleção

natural" (On the Origin of Species by Means of Natural Selection) e, quando

foi colocado à venda em 22 de novembro de 1859, esgotou o estoque de 1250

cópias rapidamente. Naquela época, o termo "evolucionismo" implicava

criação sem intervenção divina e, por isso, Darwin evitou usar as palavras

"evolução" ou "evoluir", embora o livro terminasse anunciando que "um

número incontável das mais belas e maravilhosas formas evoluíram e estão

evoluindo". O livro só mencionava brevemente a ideia de que seres humanos

também deveriam evoluir tal qual outros organismos. Darwin escreveu de

forma propositadamente atenuada que "luz será lançada no tocante à origem

do homem e sua história".

Eugenia

Seguindo a publicação da "Origem das Espécies", o primo de Darwin, Fran-

cis Galton, aplicou as ideias de Darwin à sociedade, de forma a promover o

conceito de "melhorias hereditárias". Ele iniciou este trabalho em 1865,

completando-o em 1869. Em "The Descent of Man", Darwin concordou que

Galton tivesse demonstrado que "talento" e "genialidade" em humanos eram

provavelmente herdados mas acreditava que as mudanças sociais que ele

propunha eram muito utópicas. Nem Galton nem Darwin concordavam que o

Estado devesse interferir nestas questões. Acreditavam que, no máximo, a

hereditariedade deveria ser considerada na escolha de cônjuges. Em 1883,

depois da morte de Darwin, Galton começou a chamar a sua filosofia social

de Eugenia. No século XX, movimentos de eugenia ganharam popularidade

em vários países e foram associados a programas de controle de reprodução

tais como leis de esterilização compulsória. Tais movimentos acabaram

sendo estigmatizados após serem usados na retórica da Alemanha Nazista em

suas metas de alcançar "pureza" racial.

referencia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Darwin

1. ↑ a b c van Wyhe 2008

2. ↑ The Complete Works of Darwin Online - Biography. darwin-online.org.uk. Acessado em 15 de dezembro de 2006 Dobzhansky 1973

3. ↑ Leff 2000, p. About Charles Darwin 4. ↑ Desmond & Moore 1991, p. 210, 263–274, 284–285

Page 311: O quebra cabeça da criação   roberto neves

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5. ↑ Darwin - At last. American Museum of Natural History. Acessado em 21 de março de 2007

6. ↑ Leff 2000, p. Darwin's Burial 7. ↑ BBC NEWS : Politics : Thatcher state funeral undecided (2008-08-02). Página visitada

em 2008-08-10. 8. ↑ John H. Wahlert (11 June 2001). The Mount House, Shrewsbury, England (Charles

Darwin). Darwin and Darwinism. Baruch College. Página visitada em 26 de novembro de 2008.

9. ↑ Desmond & Moore 1991, p. 12–15 Darwin 1958, pp. 21–25

10. ↑ Darwin 1958, pp. 47–51 11. ↑ Browne 1995, pp. 72–88 12. ↑ Desmond & Moore 1991, p. 42–43 13. ↑ Browne 1995, pp. 47–48 14. ↑ Darwin 1958, p. 57–67 15. ↑ Browne 1995, p. 97 16. ↑ Darwin 1958, p. 67–68

Browne 1995, pp. 128–129, 133–141 17. ↑ Darwin Correspondence Project - Letter 105 — Henslow, J. S. to Darwin, C. R., 24 Aug

1831. Página visitada em 2008-12-29. 18. ↑ Keynes 2000, pp. ix–xi 19. ↑ van Wyhe 2008b, p. 18–21 20. ↑ Browne 1995, pp. 183–190 21. ↑ Desmond & Moore 1991, p. 160–168, 182

Darwin 1887, p. 260 22. ↑ Darwin 1958, p 98–99 23. ↑ Browne 1995, p. 223–235

Darwin 1835, p. 7 Desmond & Moore 1991, p. 210

24. ↑ Darwin 1845, pp. 205–208 25. ↑ Keynes 2001, p. 226–227 26. ↑ Darwin 1958, pp. 73–74 27. ↑ Darwin 1835, editorial introduction 28. ↑ Sulloway 1982, pp. 20–23 29. ↑ Desmond & Moore 1991, p. 207–210

Sulloway 1982, pp. 20–23 30. ↑ Faria, F.Felipe de A.. Darwin e as estradas paralelas de Glen Roy: Geologia, Biogeo-

grafia, Evolução- disponível em http://www.scientiaestudia.org.br/associac/felipefaria/Darwin%20e%20as%20Estradas%20Paralelas%20de%20Glen%20Roy.pdf. [S.l.: s.n.].

31. ↑ Mendel, J.G. (1866). Versuche über Pflanzenhybriden Verhandlungen des naturforschenden Vereines in Brünn, Bd. IV für das Jahr, 1865 Abhandlungen:3–47.

32. ↑ Barton, N.H., Briggs, D.E.G., Eisen, J.A., Goldstein, D.B., Patel, N.H. (2007) Evolution. Cold Spring Harbor Laboratory Press. http://www.evolution-textbook.org

33. ↑ Ridley, M. (2006) Evolução. 3a. ed. ArtMed Editora, Porto Alegre. 34. ↑ Bowler, P.J. (1992) The eclipse of Darwinism: anti-Darwinian evolution theories in

the decades around 1900. Johns Hopkins University Press, Baltimore.

↑ Huxley, J. (1942) Evolution: the modern synthesis. Allen & Unwin.

Page 312: O quebra cabeça da criação   roberto neves

312

TEORIA DA

EVOLUÇÃO Antes de apresentar o trabalho de Chris Colby, gostaria de dizer que é anti

ético qualquer pessoa citar uma argumentação contra uma teoria qualquer

sem apresenta La de forma direta e imparcial, sem cortes ou intervenções o

qual seria para mim impossível de fazer, pois dado a minha área de estudo,

certamente eu iria por a teoria evolutiva com conotações pejorativas, ou

simplesmente faria cortes dando respostas a fim de invalidar a mesma,

como isso é errado, (mas muito comum e anti ético, dentro do meio acadê-

mico dos escritores evolucionistas) eu decidi copiar um material bem exten-

so publicado de um evolucionista ao qual explica bem a sua teoria, e por

esse mesmo fato ele defende a mesma teoria com todo interesse a fim de

promove La. Não acrescentei nada, nem cortei nada do trabalho dele,

simplesmente o repassei de forma direta, a fim de que você caro leitor, veja

o como é fundado as teorias evolucionistas na integra.

Introdução à Biologia Evolutiva

ESCRITA POR Chris Colby em 1996[traduzido em 2005]

EM: http://biociencia.org/index.php?option=com_content&task=view&id=102&Itemid=47

"Na evolução estão as bases da biologia moderna. Todos os campos da biologia são

unificados sob essa teoria. Não é um conceito difícil, mas pouquíssimas pessoas –

incluindo aqui a maioria dos biólogos – têm um entendimento satisfatório. Um erro

comum é acreditar que as espécies podem ser dispostas em uma escada evolutiva indo

desde a bactéria, passando pelos animais “inferiores”, até os animais “superiores”, até

chegar finalmente, ao homem. Falsas concepções permeiam as exposições populares de

biologia evolutiva. Erros podem até mesmo chegar aos jornais e textos de biologia. Por

exemplo, Lodish e colaboradores, no seu texto sobre biologia celular, proclamaram “Foi

de Charles Darwin a grande ideia de que todos os organismos se relacionam numa

Page 313: O quebra cabeça da criação   roberto neves

313

grande cadeia de seres...”. Na verdade, a ideia da grande cadeia de seres, sugerida por

Linneaus, foi mudada radicalmente pela ideia de Darwin de descendência comum.

A má compreensão da evolução é danosa não só ao estudo da própria evolução, mas da

biologia como um todo. Pessoas que têm um interesse genérico em ciências muitas

vezes menosprezam a evolução como se fosse uma ciência de menor importância após

absorverem algumas das muitas ideias absurdas populares. A impressão de ser uma

ciência menos importante é reforçada quando biólogos de campos não relacionados

especulam publicamente sobre evolução.

Essa é uma breve introdução à biologia evolutiva. Eu pretendo explicar o básico da

teoria da evolução e corrigir alguns dos vários equívocos.

Introdução à Biologia Evolutiva

O que é Evolução?

Equívocos comuns sobre a Evolução

Variação Genética

Evolução dentro de uma linhagem

Mecanismos que reduzem a variação

genética

Seleção Natural

Equívocos comuns sobre Seleção Natu-

ral

Seleção Sexual

Deriva Genética

Mecanismos que aumentam a variação

genética

Mutação

O Destino dos Alelos Mutantes

Alelos Neutros

Alelos Deletérios

Alelos Benéficos

Recombinação

Fluxo Genético

Sumário da evolução dentro de uma linha-

gem

O desenvolvimento da Teoria Evolutiva

Incorporação da Genética dentro da Teoria

Evolutiva

Evolução entre linhagens

O Padrão da Macroevolução

Evidência para Descendência Comum e

Macroevolução

Mecanismos de Macroevolução

Especiação – Aumentando a Diversida-

de Biológica

Modos de especiação

Especiações Observadas

Extinção – Diminuição da Diversidade

Biológica

Extinção comum

Extinção em massa

Equilíbrio Pontuado

Uma Breve História da Vida

Status Científico da Evolução e suas

Críticas

A Importância da Evolução na Biologia

O que é Evolução?

Evolução é a mudança no pool genético de uma população ao longo do tempo. Um gene

Page 314: O quebra cabeça da criação   roberto neves

314

é uma unidade hereditária que pode ser transmitida inalteradamente por várias gerações.

O pool genético é o conjunto de todos os genes de uma espécie ou população.

A mariposa inglesa, Biston betularia, é um exemplo frequentemente citado de evolução

observada. [evolução: mudança no pool genético] Há duas formas de cores diferentes

nessa mariposa, clara e escura. H. B. D. Kenttlewell descobriu que as mariposas escuras

constituíam menos de 2% da população antes de 1848. A freqüência da forma escura

aumentou nos anos seguintes. Em 1898, 95% das mariposas em Manchester e outras

áreas altamente industrializadas eram do tipo escuro. Sua freqüência era menor nas áreas

rurais. A população mudou de uma maioria de mariposas claras para uma maioria de cor

escura. A cor das mariposas era primariamente definida por um único gene. [gene: uma

unidade hereditária] Então, a mudança na freqüência para mariposas escuras representa

uma mudança no pool genético. [pool genético: o conjunto de todos os genes em uma

população] Essa mudança foi, por definição, evolução.

O aumento em relativa abundância do tipo escuro é devido à seleção natural. O fim do

século XVIII foi a época da revolução industrial da Inglaterra. A fuligem das fábricas

escureceu as árvores em que as mariposas pousavam. Contra um fundo escurecido por

fuligem, pássaros podiam ver as mariposas claras e comer mais delas. Como resultado,

mais mariposas escuras sobreviveram até a idade reprodutiva podendo produzir prole. A

prole mais numerosa deixada pelas mariposas escuras é o que causou o aumento em sua

freqüência. Esse é um exemplo de seleção natural.

Populações evoluem. [evolução: mudança no pool genético] Para entender-se a evolu-

ção, é necessário ver populações como coleções de individuais, cada um possuindo

diferentes conjuntos de características. Um único organismo nunca é típico de uma

população inteira a menos que não haja variação dentro dessa população. Organismos

individuais não evoluem, eles retêm os mesmos genes durante suas vidas. Quando uma

população está evoluindo, é a proporção entre diferentes tipos genéticos que está mu-

dando – cada organismo individual não muda. Por exemplo, no exemplo anterior, a

freqüência de mariposas pretas aumentou; as mariposas não transformaram-se de claro

para cinza orquestradamente. O processo de evolução pode ser resumido em três senten-

ças: Genes mutam. [gene: uma unidade hereditária] Indivíduos são selecionados. Popu-

lações evoluem.

Evolução pode ser dividida em microevolução e macroevolução. O tipo de evolução

documentado acima é microevolução. Mudanças maiores, como quando uma nova

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315

espécie é formada, são chamadas de macroevolução. Alguns biólogos acham que os

mecanismos de macroevolução são diferentes desses de mudança microevolutiva.

Outros pensam que a distinção entre os dois é arbitrária – macroevolução é microevolu-

ção acumulada.

A palavra evolução tem uma variedade de significados. O fato que todos os organismos

são ligados por seus descendentes a um ancestral comum é muitas vezes chamado de

evolução. Teorias de como os primeiros organismos vivos apareceram também são

frequentemente chamadas de evolução. Isso deveria ser chamado abiogênese. E frequen-

temente, as pessoas usam a palavra “evolução” quando eles se referem na verdade à

seleção natural – um dos muitos mecanismos de evolução.

Equívocos Comuns Sobre a Evolução

Evolução pode ocorrer sem mudança morfológica; e mudança morfológica pode ocorrer

sem evolução. Humanos são maiores agora que no passado recente, um resultado de

melhores dietas e medicina. Mudanças fenotípicas, como essa, induzidas somente por

mudanças no ambiente não contam como evolução por não serem hereditárias; em

outras palavras, a mudança não é passada à prole do organismo. Fenótipo são as propri-

edades morfológicas, fisiológicas, bioquímicas, comportamentais, entre outras, de um

organismo vivo. O fenótipo de um organismo é determinado por seus genes e seu

ambiente. A maioria das mudanças causadas pelo ambiente são moderadamente sutis,

por exemplo, diferenças no tamanho. Mudanças fenotípicas de grande escala são obvia-

mente causadas por mudanças genéticas, e consequentemente, são evolutivas.

Evolução não é um progresso. As populações simplesmente adaptam-se aos arredores

atuais. Eles não necessariamente tornam-se melhores em um sentido absoluto no decor-

rer do tempo. Uma característica que garante o sucesso uma vez pode levar ao fracasso

mais tarde. Paquin e Adams demonstraram isso experimentalmente. Eles fundaram uma

cultura de leveduras e a mantiveram por várias gerações. Ocasionalmente, uma mutação

surgiria possibilitando ao portador reproduzir-se mais eficientemente que seus contem-

porâneos. Essas linhagens mutantes iriam ficar mais populosas que as linhagens anteri-

ormente dominantes. Foram retiradas várias vezes amostras das linhagens mais bem

sucedidas da cultura. Em experimentos de competição posteriores, cada linhagem iria

vencer o tipo dominante predecessor imediato na cultura. Por outro lado, algumas das

mais antigas linhagens isoladas puderam vencer as linhagens que surgiram mais tarde no

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316

experimento. A habilidade competitiva de uma linhagem era sempre melhor que a do

tipo anterior ao seu, mas o desempenho de modo geral não estava aumentando. O

sucesso de qualquer organismo depende do comportamento de seus contemporâneos.

Para a maioria dos caracteres e comportamentos certamente não existe um desenho ou

estratégia perfeitos, apenas contingencialmente melhores. A evolução pode ser como um

jogo de papel, pedra, ou tesoura.

Organismos não são alvos passivos de seus ambientes. Cada espécie modifica seu

próprio ambiente. No mínimo, os organismos removem os nutrientes dele e adicionam

detritos aos arredores. Muitas vezes, os detritos beneficiam outras espécies. Esterco

animal é fertilizante para plantas. De maneira oposta, o oxigênio que respiramos é

expelido como lixo pelas plantas. Não são só as espécies que modificam-se para adaptar-

se ao ambiente; elas também modificam o ambiente de forma a servi-las. Castores

constroem represas para criar pequenos lagos que lhes servem para sustentá-los e criar a

ninhada. Alternativamente, quando o ambiente muda, as espécies podem migrar para

climas aos quais elas se ajustam melhor ou procurar por microambientes aos quais elas

sejam adaptadas.

Variação Genética

A evolução necessita de variação genética. Se não houvessem mariposas escuras, a

população não poderia ter evoluído de uma maioria clara para a maioria escura. Para que

a evolução possa continuar, devem haver mecanismos que aumentam ou criam variação

genética e mecanismos que a diminuem. Mutação é a mudança em um gene. Essas

mudanças são a fonte de nova variação genética. A seleção natural opera sobre essa

variação.

A variação genética tem dois componentes: diversidade alélica e associações não

aleatórias de alelos. Alelos são diferentes versões de um mesmo gene. Por exemplo,

humanos podem ter alelos A, B ou O, que determinam um aspecto de seu tipo sanguí-

neo. A maioria dos animais, incluindo os humanos, é diploide – eles contêm dois alelos

para cada gene em cada lócus, um herdado da mãe e outro herdado do pai. Lócus é o

local de um gene num cromossomo. Humanos podem ser AA, AB, AO, BB, BO ou OO,

no lócus do grupo sanguíneo. Se os dois alelos no lócus são do mesmo tipo (ou seja, dois

alelos A, por exemplo) o indivíduo será chamado homozigoto. Um indivíduo com dois

diferentes alelos em um lócus (por exemplo, um indivíduo AB) é chamado heterozigoto.

Para qualquer lócus podem haver vários alelos em uma população, mais alelos que

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317

qualquer organismo individual pode possuir. Por exemplo, nenhum indivíduo humano

pode ter os alelos A, B e O.

As populações naturais apresentam uma variação considerável. Para 45% dos loci nas

plantas há mais de um alelo no pool genético. [alelo: versão alternativa de um gene

(criada por mutação)] Qualquer planta muito provavelmente será heterozigoto em cerca

de 15% de seus loci. Nos animais a variação é entre aproximadamente 15% dos loci

tendo mais de um alelo (polimórfico) nos pássaros, até mais de 50% dos loci sendo

polimórficos nos insetos. Mamíferos e répteis são polimórficos em cerca de 20% de seus

loci – anfíbios e peixes tem por volta de 30% de seus loci polimórficos. Na maioria das

populações, há loci suficientes e diferentes alelos para que cada indivíduo, com exceção

de gêmeos idênticos, tenha uma combinação única de alelos.

Desequilíbrio de ligação gênica é uma medida de associação entre alelos de dois diferen-

tes genes. [alelo: versão alternativa de um gene] Se dois alelos encontram-se juntos em

organismos mais frequentemente do que seria esperado, os alelos estão em desequilíbrio

de ligação. Se há dois loci em um organismo (A e B) e dois alelos para cada um desses

loci (A1, A2, B1 e B2) o desequilíbrio de ligação (D) é calculado por: D = f(A1B1) *

f(A2B2) - f(A1B2) * f(A2B1), (onde f(X) é a freqüência de X na população). [Loci

(plural de lócus): locais dos genes nos cromossomos] D varia entre – ¼ e ¼; quanto

maior o desvio de zero, maior será a ligação. O sinal é simplesmente consequência de

como os alelos são numerados. Desequilíbrio de ligação pode resultar de proximidade

física entre os genes. Ou, pode ser mantido por seleção natural se alguma das combina-

ções de alelos funcionar melhor em conjunto.

A seleção natural mantêm o desequilíbrio de ligação entre os alelos de cor e padrão na

Papilio memnon. [desequilíbrio de ligação: associação entre alelos de diferentes loci]

Nessa espécie, há um gene que determina a morfologia da asa. Um alelo nesse lócus faz

com que a mariposa tenha cauda; o outro determina a morfologia da asa. Não há outro

gene que determine se a asa tem cores claras ou escuras. Há então quatro possíveis tipos

de mariposas: de cores claras com e sem cauda, e de cores escuras com e sem cauda.

Todos os quatro podem ser produzidos quando as mariposas são trazidas para procriar

em laboratório. Mas mesmo assim, apenas dois desses tipos de mariposas são encontra-

dos na natureza: as de cores claras com cauda e as de cores escuras sem cauda. A

associação não aleatória é mantida por seleção natural. As mariposas claras com cauda

mimetizam o padrão de uma espécie de sabor desagradável. A forma escura é críptica.

As outras duas combinações não são miméticas nem crípticas e são rapidamente comi-

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318

das por pássaros.

O acasalamento restrito (também chamado de acasalamento preferencial) causa uma

distribuição não aleatória de alelos em um único lócus. [lócus:local de um gene em um

cromossomo] Se há dois alelos (A e a) no lócus com frequências p e q, a frequência dos

três genótipos possíveis (AA, Aa e aa) será p2, 2pq e q2, respectivamente. Por exemplo,

se a frequência de A é 0.9 e a frequência de a é 0.1, as frequências de indivíduos AA, Aa

e aa serão 0.81, 0.18 e 0.01. Essa distribuição é chamada equilíbrio de Hardy-Weinberg.

Acasalamentos não aleatórios resultam em desvios do equilíbrio de Hardy-Weinberg.

Humanos acasalam-se preferencialmente de acordo com a raça; mais provavelmente

iremos encontrar parceiros entre pessoas da mesma raça do com alguém de outra. Em

populações que acasalam-se dessa forma, são encontrados menos heterozigotos do que

seria previsto por acasalamentos aleatórios. [heterozigoto: um organismo que tem dois

diferentes alelos em um lócus] Uma diminuição nos heterozigotos pode ser resultado de

escolha de parceiro, ou simplesmente resultado de subdivisão populacional. A maioria

dos organismos têm uma capacidade de dispersão limitada, então a sua escolha de

parceiros será feita entre a disponibilidade da população local.

Evolução dentro de uma Linhagem

Para que a evolução prossiga, são necessários mecanismos que aumentam ou criam

variação genética e mecanismos que a diminuam. Os mecanismos de evolução são

mutação, seleção natural, deriva genética, recombinação e fluxo genético. Eu agrupei-os

em duas classes – aqueles que diminuem a variação genética e os que a aumentam.

Mecanismos que Reduzem a Variação Genética

Seleção Natural

Alguns tipos de organismos dentro de uma população deixam mais descendentes que

outros. Ao longo do tempo, a frequência do tipo mais prolífico irá aumentar. A diferença

na capacidade reprodutiva é chamada seleção natural. Seleção natural é o único meca-

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nismo de evolução adaptativa; é definida pelo diferencial de sucesso reprodutivo de

classes pré-existentes de variantes do pool genético.

A ação mais comum da seleção natural é a remoção de variantes não adaptados que

surgem via mutação. [seleção natural: diferencial de sucesso reprodutivo de genótipos]

Em outras palavras, a seleção natural impede o aumento da frequência de novos alelos.

Isso levou um famoso evolucionista, George Williams, a dizer “A evolução procede

independentemente da seleção natural.”

A seleção natural pode manter ou eliminar variação genética dependendo de como ela

age. Quando alelos deletérios são eliminados, ou impede que um alelo se fixe, a seleção

natural diminui a variação genética. Quando heterozigotos de alguma forma são mais

adaptados que qualquer um dos homozigotos, a seleção natural mantém a variação

genética. [heterozigoto: um organismo que tem dois diferentes alelos em um lócus |

homozigoto: um organismo que tem dois alelos idênticos em um lócus] Isso é chamado

seleção balance adora. Um exemplo disso é a manutenção de alelos para anemia falci-

forme em populações sujeitas à malária. Variação em um único lócus determina se as

células vermelhas do sangue têm formato normal ou falciforme. Se um ser humano tiver

dois alelos para a célula falciforme, ele ou ela desenvolverá anemia – a forma de foice

das células impede-as de carregarem níveis normais de oxigênio. Apesar disso, heterozi-

gotos que têm uma cópia do alelo para célula falciforme junta com um alelo normal se

beneficiam com alguma resistência à malária -- a forma de foice das células dificulta aos

plasmóides (agentes causadores da malária) adentrarem-na. Então, indivíduos homozi-

gotos em relação ao alelo normal sofrem mais de malária que os heterozigotos. Indiví-

duos homozigotos para células falciformes são anêmicos. Heterozigotos têm a mais alta

adaptação desses três tipos. Heterozigotos transmitem à próxima geração tanto os alelos

para células normais quanto para falciformes. Dessa forma, nenhum dos alelos pode ser

eliminado do pool genético. O alelo para célula falciforme tem suas maiores frequências

nas regiões da África onde a malária é mais alastrada.

Seleção balance adora é rara em populações naturais. [seleção balance adora: seleção

favorecendo heterozigotos] Apenas poucos casos além do da anemia falciforme foram

encontrados. Houve uma época em que os geneticistas populacionais pensavam que

seleção balance adora pudesse ser uma explicação geral para os níveis de variação

encontrados nas populações naturais. E, há razões teóricas para a seleção natural não

poder manter polimorfismos em vários loci através de seleção balance adora.

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320

Os indivíduos são selecionados. O exemplo que eu dei anteriormente foi um exemplo de

evolução via seleção natural. [seleção natural: diferencial do sucesso reprodutivo de

genótipos] Mariposas escuras tinham maior sucesso reprodutivo porque as mariposas

claras sofriam uma maior taxa de predação. O declínio dos alelos para coloração clara

foi causado por indivíduos de cor clara serem removidos do pool genético (selecionados

negativamente). Organismos individuais se reproduzem ou falham em se reproduzir,

consequentemente sendo as unidades de seleção. Um modo pelo qual alelos podem

mudar de frequência em uma população é estar hospedado em organismos com diferen-

tes taxas de reprodução. Genes não são unidades de seleção (pois seu sucesso também

depende nos demais genes do organismo); grupos de organismos também não são

unidades de seleção. Há algumas exceções a essa “regra”, mas essa é uma boa generali-

zação.

O comportamento dos organismos não é para o bem da espécie. Um organismo indivi-

dual compete primariamente com outros de sua mesma espécie pelo seu sucesso repro-

dutivo. A seleção natural favorece o comportamento egoísta porque qualquer ação

verdadeiramente altruísta aumenta o sucesso reprodutivo de quem recebe enquanto

diminui para o agente. Altruístas iriam desaparecer de uma população já que os não

altruístas ganhariam os benefícios, mas não pagariam os custos desses atos altruístas.

Muitos comportamentos parecem ser altruístas. Biólogos, no entanto, podem demonstrar

que esses comportamentos são apenas aparentemente altruístas. Cooperar ou ajudar

outros organismos é muitas vezes a estratégia mais egoísta de um animal. Isso é chama-

do altruísmo recíproco. Um bom exemplo disso são os morcegos vampiros compartilha-

rem sangue. Desses morcegos, os sortudos o suficiente para achar uma refeição irão

muitas vezes dividir uma parte dela com um morcego que não teve sucesso, regurgitan-

do algum sangue em sua boca. Os biólogos descobriram que esses morcegos formam

alianças com parceiros e ajudam uns aos outros quando em necessidade. Se descobrem

que um morcego é um “trapaceiro”, (ele aceita sangue quando tem fome, mas nunca

divide quando é o parceiro que está faminto) seu parceiro irá abandoná-lo. Então os

morcegos não estão ajudando uns aos outros altruisticamente; eles fazem pactos mutua-

mente benéficos.

Ajudar organismos estreitamente aparentados pode parecer altruísta; mas é também um

comportamento egoísta. O sucesso reprodutivo (aptidão) tem dois componentes; aptidão

direta e indireta. Aptidão direta é a medida de quantos alelos, em média, um genótipo

contribui para a o pool genético da geração subsequente ao se reproduzir. Aptidão

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321

indireta é uma medida de quantos alelos idênticos aos seus ele ajuda a inserir no pool

genético. Aptidão inclusiva é a soma das aptidões direta e indireta. J. B. S. Haldane certa

vez comentou que prontamente se afogaria, se ao fazê-lo estivesse salvando dois irmãos

ou oito primos. Cada um dos seus irmãos compartilharia metade de seus alelos; seus

primos, um oitavo. Eles têm o potencial de adicionar tantos de seus alelos ao pool

genético quanto ele próprio.

A seleção natural favorece caracteres ou comportamentos que aumentam a aptidão

inclusiva de um genótipo. Organismos estreitamente aparentados partilham de muitos

dos mesmos alelos. Em espécies diploides, irmãos ou irmãs dividem partilham aproxi-

madamente 50% de seus alelos. A porcentagem é ainda mais alta se os pais são aparen-

tados. Então, a ajuda à parentes próximos aumenta dramaticamente em espécies em que

o acasalamento consanguíneo é frequente. Em alguns casos, os organismos irão abdicar

completamente da reprodução e apenas ajudar seus parentes a se reproduzirem. Formi-

gas, e outros insetos eussociais, tem castas estéreis que apenas servem à rainha e dão

assistência a seu trabalho de reprodução. Os trabalhadores estéreis estão se reproduzindo

por intermédio da rainha

As palavras “egoísta” e “altruísta” têm conotações no uso cotidiano não intencionadas

pelos biólogos. Egoísmo simplesmente significa comportar-se de modo que sua própria

aptidão inclusiva seja aumentada ao máximo; altruísmo significa agir de um modo que a

aptidão de outro seja aumentada à custa da própria aptidão. O uso das palavras “egoísta”

e “altruísta” não intenciona implicar que os organismos conscientemente entendam seus

motivos.

A oportunidade de operação da seleção natural não induz a aparição de variação genética

– a seleção apenas separa entre as variantes já existentes. A variação não vai até os

limites da imaginação, então não são disponíveis todas as possíveis soluções adaptativas

às populações. Num exemplo um tanto ridículo, um casco de aço poderia ser uma

melhora para as tartarugas normais. Tartarugas são mortas em quantidade razoável por

carros nesses dias porque quando elas confrontam-se com o perigo, se retraem em seus

cascos – isso não é uma grande estratégia contra um automóvel. De qualquer forma, não

há variação na composição metálica dos cascos, então não seria possível haver seleção

até a evolução de uma tartaruga blindada.

Um segundo exemplo de seleção natural. Geospiza fortis vivem nas ilhas de Galápagos

juntamente com quatorze outras espécies de tentilhão. Eles se alimentam de sementes da

planta Tribulus cistoides, especialmente as menores sementes. Outra espécie, G. magni-

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322

rostris, tem um bico maior e especializa-se nas sementes maiores. A saúde das popula-

ções dessas aves depende da produção de sementes. Por sua vez, a produção de sementes

depende da chegada da temporada de chuvas. Em 1977, houve uma seca. As chuvas

estavam bem abaixo do normal e poucas sementes foram produzidas. Com o prossegui-

mento da temporada, a população de G. fortis esgotou o suprimento de sementes peque-

nas. Eventualmente, apenas as maiores sementes sobraram. A maioria dos tentilhões

sofreu com a fome; a população caiu de cerca de mil e duzentas aves para menos de

duzentas. Peter Grant, que esteve estudando esses tentilhões, notou que os de bicos

maiores saíram-se melhor que aqueles com bicos menores. A prole dessas aves maiores

tinha bicos maiores correspondentemente. Dessa forma, houve um aumento na propor-

ção de aves de bicos grandes na população na próxima geração. Para provar que aquela

mudança no tamanho do bico no Geospiza fortis era uma mudança evolutiva, Grant teve

que mostrar que diferenças no tamanho dos bicos eram no mínimo parcialmente basea-

das em genes. Ele o fez ao cruzar tentilhões com bicos de diversos tamanhos e mostran-

do que o tamanho do bico de um tentilhão era influenciado pelos genes de seus pais.

Aves de bico grande tinham prole de bico grande; o tamanho do bico não devia-se a

diferenças ambientais (cuidados parentais, por exemplo).

A seleção natural pode não levar uma população a um conjunto de caracteres ótimo. Em

qualquer população, haverá uma certa combinação dos alelos possíveis que iria produzir

um conjunto de caracteres ótimo (o ótimo global); mas há outros conjuntos de alelos que

iriam produzir uma população quase tão adaptada (ótimo local). A transição de um

ótimo local para um ótimo global pode ser impedida ou proibida pela necessidade da

população passar por estágios menos adaptativos para fazer a transição. A seleção

natural apenas trabalha de forma a trazer as populações o mais próximo possível ao

ponto ótimo. Essa ideia é a chamada de “paisagem adaptativa”, de Sewall Wright. Esse é

um dos mais influentes modelos na definição de como biólogos evolucionistas veem a

evolução.

A seleção natural não tem nenhuma antevisão. Ela apenas permite aos organismos a se

adaptarem ao seu ambiente atual. Estruturas ou comportamentos não evoluem para uma

utilidade futura. Um organismo está adaptado para seu ambiente em cada respectivo

estágio de sua evolução. Com as mudanças ambientais, novos caracteres podem ser

selecionados favoravelmente. Grandes mudanças nas populações são o resultado de

seleção natural cumulativa. Modificações são introduzidas na população por mutação;

uma pequena minoria dessas mudanças que resultam em uma maior capacidade de

reprodução aos seus portadores têm sua frequência ampliada pela seleção.

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323

Caracteres complexos devem evoluir através de intermediários viáveis. Para muitos

caracteres, inicialmente parece improvável que os intermediários fossem viáveis. Quão

boa é metade de uma asa? Metade de uma asa pode não ser boa para voar, mas pode ser

útil em outros modos. Supõe-se que penas tenham evoluído como isolamento térmico (já

usou uma jaqueta com enchimento de penas?) e/ou para capturar insetos. Mais tarde, as

proto-aves podem ter aprendido a planar quando saltavam de uma árvore à outra.

Eventualmente, as penas que originalmente serviam como isolamento térmico agora

tornaram-se co-optadas para uso no vôo. A utilidade atual de um caractere não é sempre

indicativo de sua utilidade no passado. Ele pode ter evoluído por um motivo, e então ser

usado para outro mais tarde. Um caractere evoluído para sua utilidade atual é uma

adaptação; um que evoluiu por outro motivo é uma exaptação. Um exemplo de exapta-

ção são as asas do pinguim. Pinguins evoluíram de ancestrais voadores, agora não são

mais capazes de voar e usam suas asas para nadar.

Equívocos Comuns Sobre Seleção

A seleção não é uma força no mesmo sentido que a gravidade ou a força nuclear

forte são. Ainda assim, para abreviar, biólogos algumas vezes referem-se a ela

dessa forma. Isso muitas vezes leva a alguma confusão quando os biólogos falam de

“pressões” seletivas. Isso implica que o ambiente “força” uma população à um

estado maior de adaptação. Esse não é o caso. A seleção meramente favorece

mudanças genéticas favoráveis quando elas ocorrem por acaso – ela não contribui

para sua aparição. O potencial para seleção agir pode preceder muito a ocorrência

de variação genética selecionável. Quando refere-se à seleção como uma força,

frequentemente parece que ela tem uma mente própria; ou como se fosse a nature-

za personificada. Isso ocorre principalmente quando biólogos estão embelezando

poeticamente as suas colocações sobre seleção. Isso não tem lugar em discussões

científicas sobre evolução. A seleção não é uma entidade guiada ou consciente; ela é

simplesmente um efeito.

Uma armadilha potencial em discussões sobre seleção é antropomorfizar a vontade dos

seres vivos. Muitas vezes ao discutir-se evolução, motivos conscientes parecem ser

imputados aos organismos, ou mesmo aos genes. Isso acontece mais frequentemente

quando se discute comportamento animal. Não é raro se dizer que animais têm determi-

nado comportamento porque a seleção irá favorecer essa ação. Isso poderia ser mais

acuradamente colocado como “animais que, devido à sua composição genética, têm

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324

determinado comportamento, tendem a ser favorecidos pela seleção natural em relação a

aqueles que, devido a sua composição genética, não comportam-se dessa forma”. Esse

fraseamento é difícil e deselegante. Para evitá-lo, biólogos muitas vezes antropomorfi-

zam. Infelizmente isso frequentemente faz argumentos evolucionistas parecerem bobos.

Tenha isso em mente que isso é apenas para conveniência de expressão.

A frase “sobrevivência do mais apto” é constantemente usada como sinônima da seleção

natural. A frase é incompleta e enganosa. Por um motivo, a sobrevivência é apenas um

componente da seleção – e talvez um dos menos importantes em muitas populações. Por

exemplo, em espécies políginas, um número de machos sobrevive até a idade reproduti-

va, mas apenas uns poucos chegam a acasalar. Os machos podem diferir pouco em sua

capacidade de sobrevivência, mas diferir muito em sua atratividade para as parceiras – a

diferença no seu sucesso reprodutivo baseia-se principalmente nessa última considera-

ção. Também, a palavra “apto” é muitas vezes confundida com fisicamente forte.

Aptidão, no sentido evolutivo, é a quantidade do produto resultante de uma classe de

variantes no pool genético. Aptidão não necessariamente significa o maior, mais rápido

ou mais forte.

Seleção Sexual

Em várias espécies, os machos desenvolvem proeminentes características sexuais

secundárias. Algumas comumente citadas são a cauda do pavão, padrões de cores nos

machos das aves em geral, chamados vocais dos sapos e a luminosidade dos vaga-lumes.

Muitos desses caracteres são um estorvo em termos de sobrevivência. Qualquer caracte-

re de ostentação, comportamento barulhento ou que desperte atenção de alguma forma,

irá alertar predadores tão bem quanto potenciais parceiras.

Como pode então a seleção natural favorecer esses caracteres?

A seleção natural pode ser repartida em vários componentes, dos quais sobrevivência é

apenas um. Atratividade sexual é um componente de seleção muito importante, tanto

que os biólogos usam o termo “seleção sexual” quando falam sobre essa subcategoria de

seleção natural.

Seleção sexual é a seleção natural operando sobre fatores que contribuem para o sucesso

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325

de um organismo quanto ao acasalamento. Caracteres que são um obstáculo à sobrevi-

vência pode evoluir quando a atratividade sexual de um caractere contrabalança a

dificuldade que causa para a sobrevivência. Um macho que vive pouco tempo, mas

produz bastante prole é muito mais bem sucedido que um que vive muito mas que

produz pouca. Os antigos genes irão eventualmente dominar o pool da espécie. Em

várias espécies, especialmente nas poligâmicas onde apenas uns poucos machos mono-

polizam todas as fêmeas, a seleção sexual tem causado dimorfismo sexual pronunciado.

Nessas espécies, machos competem contra outros machos pelas parceiras. A competição

pode ser direta ou mediada pela escolha da fêmea. Em espécies em que a fêmea escolhe,

os machos competem exibindo impressionantes características fenotípicas e/ou perfor-

mando elaborados cortejos. As fêmeas então acasalam-se com os machos que mais lhes

despertam interesse, usualmente aqueles com as exibições mais caprichosas.

O modelo dos bons genes afirma que a exibição indica algum componente da aptidão do

macho. Um defensor dos bons genes diria que coloração brilhante nos machos indica

ausência de parasitas. As fêmeas estão sendo inconscientemente estimuladas por algum

sinal correlacionado a algum outro componente de vitalidade.

A seleção para bons genes pode ser observada nos peixes esgana-gata (Gasterostreus

aculeatus). Nesses peixes, machos têm uma coloração vermelha nos lados. Milinski e

Bakker mostraram que a intensidade da cor era correlacionada tanto com a carga de

parasitas e atratividade sexual. As fêmeas preferem os machos mais avermelhados. A

vermelhidão é indicativo que ele carrega poucos parasitas.

A evolução pode travar num circuito e retroalimentação positiva. Outro exemplo que

explica caracteres sexuais secundários é chamado modelo de seleção sexual desenfreada

(runaway sexual selection). R. A. Fisher propôs que as fêmeas pudessem ter uma

preferência inata por algum caractere masculino mesmo antes que ele aparecesse na

população. As fêmeas então iriam acasalar com os machos em que o caractere apareces-

se. A prole desses acasalamentos teria tanto os genes para o caractere e quanto para a

preferência por ele. Como resultado, o processo continua como uma bola de neve

aumentando até que a seleção natural o ponha em cheque. Suponha que as fêmeas de

uma espécie de pássaro prefiram machos com penas da cauda maiores do que a da

média. Machos mutantes com essas penas mais longas irão produzir mais prole que os

machos de pena mais curta. Na geração seguinte, a média do tamanho da cauda irá

aumentar. Conforme passam as gerações, o tamanho das penas irá aumentar porque as

fêmeas não preferem um comprimento específico da cauda, mas uma cauda mais longa

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326

que a média. Eventualmente o comprimento da cauda aumentará ao ponto em que o

transtorno que causa para a sobrevivência é alcançado pela atratividade sexual do

caractere e um equilíbrio será estabelecido. Note que as plumagens de muitas aves

exóticas é várias vezes bem chamativa em diversas espécies de fato tem machos com

penas muito alongadas. Em alguns casos essas penas são perdidas depois da época de

acasalamento.

Nenhum dos modelos acima é mutuamente exclusivo. Há milhões de espécies sexual-

mente dimórficas nesse planeta e as formas de seleção sexual provavelmente variam

entre eles.

Deriva Genética

As frequências dos alelos podem mudar devido ao acaso sozinho. Isso é chamado deriva

genética. A deriva é um erro de amostra binomial no pool genético. O que isso significa

é, os alelos que formam o pool genético da próxima geração são uma amostra dos alelos

da população atual. Quando é retirada uma amostra de uma população, a frequência de

alelos difere sutilmente devido apenas ao acaso.

Os alelos podem aumentar ou diminuir sua frequência devido à deriva. A mudança

média esperada da frequência de um alelo é zero, já que o aumento e a diminuição são

igualmente prováveis. Uma pequena porcentagem dos alelos pode mudar de frequência

continuamente em uma única direção por várias gerações do mesmo modo que ao se

jogar uma moeda pode, ocasionalmente, resultar em uma sequencia de caras ou coroas.

Uns poucos novos alelos mutantes podem fixar-se devido à deriva dessa maneira.

Em pequenas populações, a variação na taxa de mudança de frequências de alelos é

maior que em grandes populações. De qualquer forma, a taxa geral de deriva genética

(medida em substituições por geração) é independente do tamanho da população. [deriva

genética: mudança aleatória nas frequências de alelos] Se a taxa de mutação é constante,

grandes e pequenas populações perdem alelos devido à deriva à uma mesma taxa. Isso

porque grandes populações terão mais alelos no pool genético, mas os perderão mais

devagar. Pequenas populações terão poucos alelos, mas esses irão se redistribuir rapida-

mente. Isso assumindo que a mutação está constantemente adicionando novos alelos ao

pool genético e a seleção não está operando em nenhum desses alelos.

Page 327: O quebra cabeça da criação   roberto neves

327

Quedas súbitas no tamanho da população podem mudar a frequência de alelos substan-

cialmente. Quando uma população sofre uma queda, os alelos da amostra sobrevivente

podem não ser representativos do pool genérico precedente à queda. Essa mudança no

pool genético é chamada de efeito fundador, porque pequenas populações de organismos

que invadem um novo território (fundadores) são sujeitos à isso. Muitos biólogos

imaginam que as mudanças genéticas trazidas pelo efeito fundador podem contribuir

para populações isoladas desenvolverem isolamento reprodutivo das populações origi-

nais. Em populações suficientemente pequenas, a deriva genética podem agir em oposi-

ção à seleção. [deriva genética: mudança aleatória na frequência de alelos] Alelos

moderadamente deletérios podem fixar-se devido à deriva.

Wright e Fisher discordavam quanto a importância da deriva. Fisher pensou que popula-

ções eram suficientemente grandes para que a deriva pudesse ser negligenciada. Wright

argumentou que populações muitas vezes dividem-se em pequenas subpopulações. A

deriva pode causar diferenças nas frequências de alelos entre populações se o fluxo

genético for pequeno o bastante. Se uma subpopulação for suficientemente pequena, ela

poderá até mesmo derivar por vales de aptidão numa paisagem adaptativa. Então, a

subpopulação pode escalar um morro de maior aptidão. O fluxo genético fora dessa

população pode contribuir para a adaptação da população como um todo. Isso é a teoria

evolutiva do equilíbrio instável (ou “shifting balance”) de Wright.

Tanto a seleção natural quanto a deriva diminuem a variação genética. Se esses fossem

os únicos mecanismos de evolução, as populações eventualmente tornariam-se homogê-

neas e não poderiam evoluir mais. Há, entretanto, mecanismos que repõem a variedade

consumida pela seleção e pela deriva genética. Esses mecanismos serão discutidos a

seguir.

Mecanismos que Aumentam a Variação Genética

Mutação

O maquinário celular que copia o DNA às vezes produz erros. Esses erros alteram a

sequencia de um gene. Isso é chamado mutação. Há vários tipos de mutação. Uma

mutação pontual é uma mutação em que uma “letra” do código genético é mudada para

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328

outra. Trechos do DNA também podem ser apagados ou inseridos em um gene; são

também formas de mutação. Finalmente, genes ou partes de genes podem se inverter ou

duplicar. Taxas de mutação típicas variam entre 10-10 e 10-12 mutações por pares de

base de DNA por geração.

Considera-se que a maioria das mutações sejam neutras em relação a aptidão. (Kimura

define a neutralidade como |s| < 1/2Ne, onde s é o coeficiente de seleção e Ne é o

tamanho efetivo da população.) Apenas uma pequena parte do genoma de eucariotos

contém sequencias codificadoras. E, ainda que alguma parte do DNA não codificador

esteja envolvido em regulação ou outras funções celulares, é provável que a maioria das

mudanças de base não afetem à aptidão.

A maioria das mutações que tem algum efeito fenotípico são deletérias. Mutações que

resultam em substituições de aminoácidos podem mudar a forma de uma proteína,

potencialmente mudando ou eliminando sua função. Isso pode levar a inadequações nos

padrões bioquímicos ou interferir com o processo de desenvolvimento. Organismos são

íntegros o suficientemente de forma que a maioria das mudanças aleatórias não benefici-

arão a aptidão. Apenas uma porcentagem muito pequena das mutações é benéfica. A

relação de mutações neutras para deletérias é desconhecida e provavelmente varia de

acordo com detalhes do lócus em questão e o ambiente.

Mutações limitam as taxas de evolução. Taxas de evolução podem ser expressas em

termos de substituições de nucleotídeos numa linhagem por geração. Substituições são a

troca de um alelo por outro em uma população. Isso é um processo de dois passos:

primeiro a mutação ocorre em um indivíduo, criando um novo alelo. Esse alelo subse-

quentemente aumenta em frequência fixando-se na população. A taxa de evolução é

k=2Nvu (em diploides) onde k são as substituições de nucleotídeos, N é o tamanho

efetivo da população, v é a taxa de mutação e u é a proporção de mutantes que eventu-

almente fixam-se na população.

Mutações não precisam limitar-se em curtos intervalos de tempo. A taxa de evolução

expressada acima é dada como uma equação constante; ela assume que o sistema está

em equilíbrio. Dadas as estimativas de tempo para um mutante individual fixar-se, não é

claro se as populações chegam a estar em equilíbrio em algum momento. Uma mudança

no ambiente pode dar valor seletivo a alelos previamente neutros; a evolução em curto

prazo pode ocorrer com variação “armazenada” e então ser independente da taxa de

mutação. Outros mecanismos que também contribuem para variação selecionável.

Page 329: O quebra cabeça da criação   roberto neves

329

Recombinação cria novas combinações de alelos (ou novos alelos) ao unir sequencias

com históricos microevolutivos separados dentro de uma população. O fluxo genético

pode também suplementar o pool genético com variantes. Mas é claro, que a fonte final

dessas variantes é a mutação.

O Destino dos Alelos Mutantes

Mutações criam novos alelos. Cada novo alelo entra no pool genético como uma cópia

individual entre muitas. A maioria se perde do pool genético, o organismo portador falha

em reproduzir-se, ou se reproduz mas não passa adiante esse alelo em questão. O destino

de um mutante é compartilhado com o cenário genético em que ele aparece. Um novo

alelo se ligará inicialmente a outros loci no seu cenário genético, mesmo os loci de

outros cromossomos. Se o alelo aumenta em frequência na população, inicialmente ele

irá ser pareado com outros alelos naquele lócus – o novo alelo será carregado primaria-

mente em indivíduos heterozigotos para aquele lócus. A chance dele ser pareado consigo

próprio é baixa até que ele atinja uma frequência intermediária. Se o alelo é recessivo, o

efeito não será visto em nenhum indivíduo até que um homozigoto se forme. O eventual

destino do alelo depende dele ser neutro, deletério ou benéfico.

Alelos Neutros

A maioria dos alelos neutros perdem-se logo após surgirem. O tempo médio (em gera-

ções) até a perda de um alelo neutro é 2(Ne/N) 1n(2N) onde N é o tamanho efetivo da

população (o número de indivíduos contribuindo para o pool genético da próxima

geração) e N é o tamanho total da população. Apenas uma pequena percentagem dos

alelos se fixa. Fixação é o processo de aumento de um ou cerca de um, na frequência de

um alelo. A probabilidade de um alelo neutro fixar-se numa população é igual a sua

frequência. Para um novo mutante em uma população diploide, a frequência é 1/2N.

Se as mutações são neutras quanto à aptidão, a taxa de substituição (k) é igual a taxa de

mutação (v). Isso não significa que cada novo mutante eventualmente atinge a fixação.

Alelos são adicionados ao pool genético por mutação na mesma taxa que se perdem à

deriva. Para alelos neutros fixarem-se, leva em média 4N gerações. Entretanto, em

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330

equilíbrio há múltiplos alelos segregando-se na população. Em pequenas populações,

poucas mutações aparecem a cada geração. As que se fixam, o fazem rapidamente em

relação à populações grandes. Em grandes populações, mais mutantes aparecerão ao

longo das gerações. Mas, os que fixam-se levam muito mais tempo para isso. Dessa

maneira, a taxa de evolução neutra (substituições por geração) é independente do

tamanho da população.

A taxa de mutação determina o nível de heterozigosidade em um lócus de acordo com a

teoria neutralista. Heterozigosidade é a simples proporção da população formada por

heterozigotos. O equilíbrio de heterozigosidade é dado como H=4Nv/[4Nv+1] (para

populações diploides). H pode variar de um número bem pequeno para quase um. Em

pequenas populações, H é pequeno (porque a equação é aproximadamente um número

bem pequeno dividido por um). Em populações grandes (de forma biologicamente

irreal), a heterozigosidade aproxima-se de um (porque a equação é aproximadamente um

número grande dividido por ele mesmo). Testar diretamente esse modelo é difícil porque

N e v podem apenas ser estimados para a maioria das populações naturais. Mas, acredi-

ta-se que as heterozigosidades sejam muito baixas para ser descritas estritamente por um

modelo neutralista. Soluções oferecidas pelos neutralistas para essa discrepância inclu-

em hipotetizar que populações naturais talvez nunca estejam em equilíbrio.

Em equilíbrio deveriam haver poucos alelos em uma freqüência intermediária e muitos

em frequências muito baixas. Isso é a distribuição de Ewens-Watterson. Novos alelos

entram na população a cada geração, a maioria retêm-se em baixas frequências até

desaparecerem. Uns poucos derivam para frequências intermediárias, e muito poucos

derivam todo o caminho até a fixação. Em Drosophila pseudoobscura, a proteína Xanti-

na desidrogenase (Xdh) tem várias variantes. Em uma única população, Keith, et. al.,

descobriram que 59 das 96 proteínas eram de um tipo, dois outros eram representados

em dez e nove vezes, e nove outros tipos estavam presentes sozinhos ou em números

baixos.

Alelos Deletérios

Mutantes deletérios são selecionados negativamente mas permanecem em frequências

baixas no pool genético. Em diploides, um mutante deletério recessivo pode aumentar

em freqüência devido à deriva. A seleção não pode vê-lo quando está oculto por um

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331

alelo dominante. Muitos alelos causadores de doenças permanecem em baixas frequên-

cias por essa razão. Pessoas que os carregam não sofrem os efeitos negativos do alelo. A

menos que eles acasalem com outro portador, o alelo pode simplesmente continuar a ser

passado adiante. Alelos deletérios podem também permanecer em frequências baixas

devido ao equilíbrio entre a mutação atual e a seleção. Isso é chamado carga de mutação.

Alelos Benéficos

A maioria dos novos mutantes perde-se, mesmo os benéficos. Wright calculou que a

probabilidade de fixação de um alelo benéfico é 2s. (Isso assume um tamanho grande da

população, um pequeno benefício na aptidão, e que os heterozigotos têm uma aptidão

intermediária. Um benefício de 2s produz uma taxa geral de evolução: k=4Nvs onde v é

a taxa de mutação para os alelos benéficos). Um alelo que confere um porcento de

aumento na aptidão tem dois porcento de chance de fixação. A probabilidade de fixação

do tipo de mutante benéfico é acelerada pela mutação recorrente. O mutante benéfico

pode perder-se várias vezes, mas eventualmente irá surgir e fixar-se na população.

(Lembre-se que até mutantes deletérios reaparecem em uma população.)

Seleção dirigida consome a variação genética em um lócus selecionado com a fixação do

alelo apto. Sequencias ligadas ao alelo selecionado também aumentam na freqüência por

carona. Quanto mais lenta for a taxa de recombinação, mais ampla será a sequencias

pegando carona. Begun e Aquadro compararam o nível de polimorfismo dos nucleotí-

deos dentro e entre espécies com a taxa de recombinação em um lócus. Baixos níveis de

polimorfismo dos nucleotídeos dentro da espécie coincidiram com taxas baixas de

recombinação. Isso pode ser explicado pelos próprios mecanismos de recombinação

molecular serem mutagênicos. Nesse caso, a recombinação também foi correlacionada

com a divergência de nucleotídeos entre as espécies. Mas, o nível de divergência de

sequencia não correlaciona-se com a taxa de recombinação. Dessa forma, eles inferiram

que a seleção era a causa. A correlação entre recombinação e o polimorfismo dos

nucleotídeos deixa a conclusão que pressões seletivas ocorrem frequentemente o bastan-

te para deixar uma marca no nível de variação das populações naturais.

Um exemplo de mutação benéfica vem do mosquito Culex pipiens. Nesse organismo,

um gene que era envolvido com a quebra de organofosfatos – ingredientes comuns de

inseticidas – duplicou-se. A progenia do organismo com essa mutação rapidamente

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332

alastrou-se dentro da população mundial de mosquitos. Há numerosos exemplos de

insetos desenvolvendo resistência à químicas, especialmente DDT que foi uma vez

largamente utilizado nos Estados Unidos. E, mais importante, mesmo as “boas” muta-

ções ocorrendo muito menos frequentemente que as “más”, organismos com “boas”

mutações são fortalecidos enquanto organismos com as “más” acabam morrendo.

Se mutantes benéficos não surgem frequentemente, as únicas diferenças na aptidão em

uma população serão devidas à novos mutantes deletérios e aos deletérios recessivos. A

seleção será simplesmente uma remoção de variantes inaptas. Apenas ocasionalmente

um alelo benéfico irá se propagar por uma população. A ausência geral de grandes

diferenças de aptidão segregando-se em populações naturais aponta que realmente

mutantes benéficos não surgem com freqüência. Ainda assim, o impacto de um mutante

benéfico no nível da variação de um lócus pode ser grande e duradouro. Levam varias

gerações para um lócus recuperar níveis apreciáveis de heterozigosidade após uma

seleção positiva.

Recombinação

Cada cromossomo nas células do nosso esperma ou óvulos é uma mistura de genes de

nossos pais. A recombinação pode ser pensada como um embaralhamento de genes. A

maioria dos organismos têm cromossomos lineares e seus genes se encontram em uma

posição específica (loci) ao longo deles. Bactérias têm cromossomos circulares. Na

maioria dos organismos de reprodução sexuada, há dois de cada tipo de cromossomo em

cada célula. No caso dos humanos, cada cromossomo é pareado, um herdado da mãe, e

outro herdado do pai. Quando um organismo produz gametas, eles acabam tendo apenas

um de cada cromossomo por célula. Gametas haplóides são produzidos de células

diploides por um processo chamado meiose.

Na meiose, cromossomos homólogos se alinham. O DNA é quebrado em ambos cro-

mossomos em vários lugares e reajuntado com outro segmento. Depois, os dois cromos-

somos homólogos fundem-se em duas células separadas que dividem-se e tornam-se

gametas. Mas, por causa da recombinação, ambos os cromossomos são uma mistura de

alelos da mãe e do pai.

A recombinação cria novas combinações de alelos. Alelos que aparecem em diferentes

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333

ocasiões e diferentes lugares podem ser colocados juntos. A recombinação pode ocorrer

não apenas entre genes, mas dentro dos genes também. A recombinação dentro de um

gene pode formar um novo alelo. Recombinação é um mecanismo de evolução porque

adiciona novos alelos e combinações de alelos ao pool genético.

Fluxo Genético

Novos organismos podem entrar numa população migrando de outra. Se eles se acasa-

lam dentro da população, podem trazer novos alelos ao pool genético local. Isso é

chamado fluxo genético. Em algumas espécies estreitamente aparentadas, híbridos

férteis podem resultar de acasalamentos interespecíficos. Esses híbridos podem ser

vetores de genes de uma espécie à outra.

Fluxo genético entre espécies de parentesco mais distante ocorre raramente. Isso é

chamado de transferência horizontal. Um caso interessante envolve os chamados ele-

mentos genéticos P. Margaret Kidwell descobriu que os elementos P eram transferidos

de algumas espécies do grupo de Drosophila willistoni para Drosophila melanogaster.

Essas duas espécies de moscas de frutas são distantemente aparentadas e híbridos não se

formam Seus territórios, no entanto, se sobrepõem. Os elementos P foram vetorizados

em D. melanogaster por ácaros que têm como alvo ambas as espécies. Esses ácaros

perfuram o exoesqueleto das moscas e sugam seu “suco”. Quando os ácaros alimentam-

se, material, incluindo DNA, pode ser transferido de uma mosca à outra. Já que os

elementos P movem-se ativamente no genoma (eles próprios são parasitas de DNA), um

incorporou-se no genoma de uma mosca D. melanogaster e subsequentemente espalhou-

se pela espécie. Estoques de laboratório da D melanogaster coletados antes da década de

1940 não apresentam elementos P. Todas as populações naturais de hoje os têm.

Sumário da Evolução dentro de uma Linhagem

Evolução é uma mudança no conjunto de genes de uma população ao longo do tempo;

isso pode ocorrer devido a vários fatores. Três mecanismos adicionam novos alelos ao

pool genético: mutação, recombinação e fluxo genético. Dois mecanismos removem

alelos, deriva genética e seleção natural. A deriva remove alelos aleatoriamente do pool

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334

genético. A seleção remove alelos deletérios do pool genético. A quantidade de variação

genética encontrada numa população é o equilíbrio entre as ações desses dois mecanis-

mos.

A seleção natural pode também aumentar a freqüência de um alelo. A seleção que

remove alelos nocivos é chamada seleção negativa. A seleção que aumenta a freqüência

de alelos benéficos é chamada positiva, ou algumas vezes seleção Darwiniana positiva.

Um novo alelo pode também derivar para maior freqüência. Mas, já que a mudança na

freqüência de um alelo por cada geração é aleatória, não se fala de deriva positiva ou

negativa.

Exceto em casos raros de alto fluxo genético, novos alelos entram no pool genético

como uma única cópia. A maioria dos novos alelos adicionados ao pool genético per-

dem-se imediatamente por deriva ou seleção; apenas uma pequena percentagem chega a

atingir uma freqüência alta na população. Mesmo a maioria dos alelos moderadamente

benéficos perdem-se devido à deriva quando aparecem. Mas, uma mutação pode reapa-

recer numerosas vezes.

O destino de qualquer novo alelo depende em muito do organismo em que ele aparece.

Esse alelo será ligado aos outros alelos próximos a ele por várias gerações. Um alelo

mutante pode aumentar em freqüência simplesmente por estar ligado a um alelo benéfi-

co num lócus próximo. Isso pode ocorrer mesmo se o alelo mutante for deletério, no

entanto não deve ser tanto a ponto de anular os benefícios do outro alelo. Da mesma

forma um alelo potencialmente benéfico pode ser eliminado do pool genético por estar

ligado a alelos deletérios ao surgir pela primeira vez. Um alelo carregado “sentado nos

ombros” de outro é chamado “caroneiro” (ou hitchhiker). Eventualmente, a recombina-

ção irá levar os dois loci ao equilíbrio de ligação. Mas, quanto mais estreitamente

ligados os dois alelos estiverem, mais durará a carona.

Os efeitos da seleção e deriva são casados. A deriva é intensificada quando as pressões

seletivas aumentam. Isso porque uma seleção ampliada (i.e. uma maior diferença no

sucesso reprodutivo entre organismos numa população) reduz o tamanho efetivo da

população, o número de indivíduos contribuintes com alelos para a próxima geração.

A adaptação é trazida por seleção natural acumulada, a repetida peneiragem de mutações

pela seleção natural. Pequenas mudanças, favorecidas pela seleção, podem ser a base de

apoio para mudanças futuras. A soma de grandes números dessas mudanças é chamada

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335

macroevolução.

O Desenvolvimento da Teoria Evolutiva

A biologia amadureceu como ciência quando Charles Darwin publicou “Sobre a Origem

das Espécies”. Mas, a ideia de evolução não era nova para Darwin. Lamarck publicou

uma teoria de evolução em 1809. Lamarck pensou que as espécies surgiam continua-

mente de fontes não vivas. Essas espécies seriam inicialmente primitivas, mas aumenta-

vam em complexidade ao longo do tempo devido à alguma tendência hereditária. Esse

tipo de evolução é chamada ortogênese. Lamarck propôs que a aclimatação de um

organismo ao ambiente poderia ser passada à sua prole. Por exemplo, ele pensou que os

ancestrais das girafas esticavam seus pescoços para alcançar os ramos mais altos. Isso

teria feito com que a prole nascesse com pescoços mais longos. Esse mecanismo propos-

to para a evolução é chamado herança de caracteres adquiridos. Lamarck também

acreditava que espécies nunca se extinguiam, mas que poderiam ter se modificado para

novas formas. Sabe-se agora que todas essas três ideias estão erradas.

As contribuições de Darwin incluem a hipotetização de um padrão de descendência

comum a proposta de um mecanismo para evolução – a seleção natural. Na teoria de

Darwin da seleção natural, novas variantes surgem continuamente dentro das popula-

ções. Uma pequena porcentagem dessas variações dá a seus portadores a capacidade de

produzir prole mais numerosa que outros. Essas variantes prosperam e suplantam seus

competidores menos produtivos. O efeito de numerosas instâncias de seleção levaria às

espécies a modificarem-se ao longo do tempo.

A teoria de Darwin não estava de acordo com as antigas teorias de genética. No tempo

de Darwin, os biólogos defendiam a teoria da herança ancestral – as características da

prole seriam a mistura das características dos progenitores. Se um indivíduo tivesse um

dos pais alto e outro baixo, ele teria estatura média. E sua prole teria genes de estatura

média. Se fosse esse o caso, novas variações genéticas rapidamente diluiriam-se na

população. Elas não acumulariam-se, como é requerido para a teoria da evolução. Nós

hoje sabemos que a teoria da herança ancestral está errada.

Darwin não sabia que o verdadeiro meio de hereditariedade havia sido descoberto ainda

enquanto ele era vivo. Gregor Mendel, em seus experimentos de hibridação de ervilhas,

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336

mostrou que os genes de dos progenitores não se misturam. A prole de pais baixos e

altos pode ser de tamanho médio; mas ela carrega tanto os genes para baixa quanto os

para alta estatura. Os genes permanecem distintos e podem ser passados para as gerações

subsequentes. Mendel enviou uma carta a Darwin, mas Darwin nunca a abriu.

Levou um longo tempo até que as ideias de Mendel fossem aceitas. Um grupo de

biólogos, chamados biométricos, pensava que as leis de Mendel contavam apenas para

uns poucos caracteres. A maioria dos caracteres, eles afirmavam, eram governadas por

mistura da herança ancestral. Mendel estudou caracteres isolados. Dois dos caracteres

nos famosos experimentos eram a lisura versus a rugosidade nas ervilhas. Esses caracte-

res não variavam continuamente. Em outras palavras, as ervilhas eram ou lisas ou

rugosas – intermediários não são encontrados. Biométricos consideravam esses caracte-

res aberrações. Eles estudaram caracteres que variavam continuamente como o tamanho

e acreditaram que a maioria dos caracteres mostrava mistura das heranças ancestrais.

A Incorporação da Genética à Teoria Evolutiva

Os genes distintos que Mendel descobriu existiriam em alguma freqüência nas popula-

ções naturais. Biólogos se perguntaram como e se essas frequências iriam se alterar.

Muitos pensaram que as versões mais comuns dos genes iriam aumentar em freqüência

simplesmente por já terem alta freqüência.

Hardy e Weinberg independentemente mostraram que a freqüência de um alelo não iria

mudar ao longo do tempo simplesmente por ser raro ou comum. Seus modelos tinham

várias assunções – que todos alelos reproduziam-se às mesmas taxas, que o tamanho da

população era muito grande e que os alelos não mudavam em forma. Mais tarde, R. A.

Fisher mostrou que as leis de Mendel podiam explicar variações contínuas de caracteres

se a expressão deles se devesse à ação de vários genes. Depois disso, os geneticistas

aceitaram as leis de Mendel como as regras básicas da genética. Dessas bases, Fisher,

Sewall Wright e J. B. S. Haldane fundaram o campo da genética de populações. Genéti-

ca de populações é um campo da biologia que busca medir e explicar os níveis de

variação genética nas populações.

R. A. Fiser estudou o efeito da seleção natural em grandes populações. Ele demonstrou

que mesmo diferenças seletivas muito pequenas entre alelos poderiam causar mudanças

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337

apreciáveis nas frequências alélicas ao longo do tempo. Ele também mostrou que a taxa

de mudança adaptativa numa população é proporcional à quantidade de variação genéti-

ca presente. Isso é chamado Teorema Fundamental da Seleção Natural de Fisher. Ainda

que seja chamado de teorema fundamental, não se aplica a todos os casos. A taxa em

que a seleção natural traz adaptações depende de detalhes de como a seleção está

operando. Em alguns casos raros, a seleção natural pode na verdade causar um declínio

de aptidão relativa numa população.

Sewall Wright dava maior importância à deriva. Ele enfatizou que grandes populações

são muitas vezes subdivididas em várias subpopulações. Nessa teoria, a deriva genética

tem um papel mais importante comparado à seleção. A diferenciação entre as subpopu-

lações, seguida de migração entre elas, poderia contribuir para adaptações entre as

populações. Wright também veio com a ideia de paisagem adaptativa – uma ideia que

permanece influente até hoje. Sua influência permanece ainda que P. A. P. Moran tenha

mostrado que, matematicamente, paisagens adaptativas não existem da meneira que

Wright as envisionou. Wright estendeu seus resultados de modelos de um-locus para

casos de dois-loci ao propor a paisagem adaptativa. Mas, sem que ele soubesse, as

conclusões gerais do modelo de um lócus não extendem-se aos casos de dois-loci.

J. B. S. Haldane desenvolveu muitos dos modelos matemáticos de seleção natural e

artificial. Ele mostrou que a seleção e mutação poderiam opor-se uma a outra, que

mutações deletérias poderiam manter-se numa população devido a mutação recorrente.

Ele também demonstrou que há um custo para a seleção natural, colocando um limite

para a quantidade de substituições adaptativas que uma população poderia ter em dado

período de tempo.

Por um longo tempo, a genética de populações desenvolveu-se como um campo teórico.

Mas, juntar os dados necessários para testar as teorias era praticamente impossível.

Antes do advento da biologia molecular, estimativas da variabilidade genética poderiam

apenas ser inferidas a partir de níveis de diferença morfológica nas populações. Lewon-

tin e Hubby foram os primeiros a conseguir uma boa estimativa de variação genética

numa população. Usando a então nova técnica da eletroforese protéica, eles mostraram

que 30% dos loci numa população de Drosophila pseudoobscura eram polimórficos.

Eles também mostraram que era provável que eles poderiam não detectar toda a variação

presente. Ao encontrar esse nível de variação, veio a pergunta – seria ela mantida pela

seleção natural, ou simples resultado da deriva genética? Esse nível de variação era

muito alto para ser explicado por seleção balance adora.

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338

Motoo Kimura teorizou que a maior parte da variação encontrada em populações era

seletivamente equivalente (neutra). Múltiplos alelos em um lócus diferiam em sequenci-

a, mas tinham a mesma aptidão. A teoria neutra de Kimura descrevia taxas de evolução e

níveis de polimorfismo apenas em termos de mutação e deriva genética. A teoria neutra

não nega totalmente a seleção natural sobre as populações naturais; mas afirmava que a

maioria das variações naturais eram polimorfismos transientes de alelos neutros. A

seleção não agia frequentemente ou com severidade suficiente para influenciar taxas de

evolução ou níveis de polimorfismo.

Inicialmente, uma ampla variedade de observações pareceu ser consistente com a teoria

neutra. Eventualmente, no entanto, várias linhas de evidência derrubaram-na. Há menos

variação em populações naturais que o previsto pela teoria neutra. Além disso, há muita

variação em taxas de substituição em diferentes linhagens para serem explicadas apenas

por mutação e deriva. Finalmente, mostrou-se que a própria seleção tem impacto nos

níveis de variação de nucleotídeos. Atualmente, não há uma teoria matemática da

evolução compreensível que acuradamente prediga taxas de evolução e níveis de hetero-

sigosidade em populações naturais.

Evolução Entre Linhagens

O Padrão da Macroevolução

A evolução não é progresso. A noção popular é que a evolução pode ser representada

como uma série de melhoras partindo de simples células, passando por formas de vida

mais complexas, até os humanos (o pináculo da evolução), pode ser desenhada como

uma escala da natureza. Essa visão está incorreta.

Todas as espécies descendem de um ancestral comum. Ao passar do tempo, diferentes

linhagens de organismos foram modificados com descendência adaptada aos seus

ambientes. Dessa maneira, a evolução é melhor vista como uma árvore ou arbusto

ramificando-se, com as pontas de cada ramo representando alguma espécie viva atual.

Nenhum organismo vivo atual é nosso ancestral. Todas as espécies vivas são completa-

mente modernas como nós com sua única história evolutiva. Nenhuma das espécies

existentes são “formas de vida inferiores”, ladrilhos atávicos pavimentando a estrada

para a humanidade.

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339

Uma falácia relacionada, e comum, sobre a evolução é que os humanos evoluíram de

alguma espécie viva de macaco. Esse não é o caso – humanos e macacos compartilham

um ancestral comum. Ambos humanos e macacos atuais são espécies totalmente moder-

nas; o ancestral do qual evoluímos era um macaco, mas está agora extinto e não é o

mesmo que os macacos do presente (ou humanos, seja qual for o caso). Se não fosse

pela vaidade dos seres humanos, nós seriamos classificados como macacos. Nossos

parentes mais próximos são, coletivamente, o chimpanzé e o bonobo. Depois eles, nosso

parente mais próximo é o gorila.

Evidência para Descendência Comum e Macroevolução

A microevolução pode ser estudada diretamente. A macroevolução não. Ela é estudada

examinando-se padrões nas populações biológicas e grupos de organismos relacionados

e inferindo o processo através do padrão. Dada a observação da microevolução e o

conhecimento que a Terra tem bilhões de anos de idade – a macroevolução pode ser

postulada. Mas isso é uma extrapolação, e por si só, não provê uma explicação persuasi-

va dos padrões de diversidade biológica que vemos hoje. A evidência para macroevolu-

ção, ou ancestralidade comum e modificação na descendência, vem de várias outros

campos de estudo. Eles incluem: estudos comparativos bioquímicos e genéticos, biolo-

gia do desenvolvimento comparativa, padrões de biogeografia, morfologia e anatomia

comparativas e o registro fóssil.

Espécies estreitamente aparentadas (como determinado pelos morfologistas) tem se-

quencias de genes similares. Similaridade superficial de sequencias não é tudo, de

qualquer forma. O padrão de diferenças que vemos em genomas estreitamente relacio-

nados também merece ser examinado.

Todos os organismos vivos usam DNA como seu material genético, ainda que alguns

vírus usem RNA. O DNA é composto por cordas de nucleotídeos. Há quatro tipos

diferentes de nucleotídeos: adenina (A), guanina (G), citosina (C) e timina (T). Genes

são sequencias de nucleotídeos que codificam proteínas. Dentro de um gene, cada bloco

de três nucleotídeos é chamado de códon. Cada códon designa um aminoácido (as

subunidades das proteínas).

Page 340: O quebra cabeça da criação   roberto neves

340

O código de três letras é o mesmo para todos os organismos (com umas poucas exce-

ções). Há 64 códons, mas apenas 20 aminoácidos para serem codificados; então, a

maioria dos aminoácidos são codificados por vários códons. Em vários casos os dois

primeiros nucleotídeos no códon designam o aminoácido. O terceiro pode ter qualquer

um dos quatro nucleotídeos e não afetar em como o código é traduzido.

Um gene, quando em uso, é transcrito em RNA – um ácido nucléico similar ao DNA. [o

RNA, como o DNA, é constituído de nucleotídeos, diferindo pela uracila (U) que toma o

lugar da timina (T)]. O RNA transcrito de um gene é chamado RNA mensageiro. O

RNA mensageiro é então traduzido pelo maquinário celular chamado ribossomo em uma

corda de aminoácidos – uma proteína. Algumas proteínas funcionam como enzimas,

catalisadores que aceleram as reações químicas nas células. Outras são estruturais ou

envolvidas na regulação do desenvolvimento.

Sequencias genéticas em espécies estreitamente relacionadas são muito similares.

Comumente, o mesmo códon especifica um dado aminoácido em duas espécies relacio-

nadas, mesmo que códons alternativos pudessem funcionar tão bem quanto. Mas,

algumas diferenças existem nas sequencias genéticas. Mais frequentemente, as diferen-

ças são no terceiro códon, onde mudanças na sequencia do DNA não interromperiam a

sequencia da proteína.

Há outros lugares no genoma onde diferenças dos nucleotídeos não afetam as sequencias

proteicas. O genoma dos eucariotos é carregado de “genes mortos” chamados pseudoge-

nes. Pseudogenes são copias de genes funcionais que foram desativadas por mutação. A

maioria dos pseudogenes não produz proteínas completas. Eles podem ser transcritos,

mas não traduzidos. Ou, eles podem ser traduzidos, mas apenas uma proteína truncada é

produzida. Pseudogenes evoluem muito mais rápido que suas contrapartes funcionais.

Mutações neles não incorporam-se nas proteínas, então eles não afetam a aptidão do

organismo.

Íntrons são sequencias do DNA que interrompem um gene, mas não codificam nada. As

partes codificantes de um gene são chamadas éxons. Íntrons são separados do RNA

mensageiro antes da tradução, então eles não contribuem com informação necessária

para fazer a proteína. Eles estão algumas vezes, no entanto, envolvidos na regulação do

gene. Como pseudogenes, íntrons (em geral) evoluem mais rapidamente que partes

codificadoras de um gene.

Page 341: O quebra cabeça da criação   roberto neves

341

Posições em que os nucleotídeos podem ser mudados sem mudar a sequencia de uma

proteína são chamados de sítios silenciosos. Sítios onde mudanças resultam em substitu-

ição de aminoácidos são chamados sítios de substituição. É esperado que sítios silencio-

sos sejam mais polimórficos dentro de uma população e mostrem mais diferenças entre

populações. Ainda que tanto os sítios silenciosos quanto os de substituição recebam a

mesma quantidade de mutações, a seleção natural apenas raras vezes permite mudanças

nos sítios de substituição. Sítios silenciosos, por outro lado, não são tão restringidos.

Kreitman foi o primeiro a demonstrar que sítios silenciosos eram mais variáveis que os

sítios codificantes. Logo após a descoberta dos métodos de seqüenciamento de DNA, ele

determinou a ordem de 11 alelos da enzima álcool-desidrogenase (AdH). Dos 43 sítios

de nucleotídeos polimórficos que ele encontrou, apenas um resultou numa mudança da

sequencia de aminoácidos da proteína.

Sítios silenciosos podem não ser inteiramente neutros quanto a seleção. Algumas

sequencias de DNA estão envolvidas com a regulação de genes, mudanças nesses sítios

podem ser deletérias. Da mesma maneira, ainda que vários códons codifiquem para um

único aminoácido, um organismo pode ter um códon preferido para cada aminoácido.

Isso é chamado de preferência de códon.

Se duas espécies compartilham um ancestral comum recente espera-se que as informa-

ções genéticas, mesmo informação como nucleotídeos redundantes e posição de íntrons

e pseudogenes, sejam similares. Ambas espécies teriam herdado essa informação do seu

ancestral comum.

O grau de similaridade na sequencia de nucleotídeos é em função do tempo de divergên-

cia. Se duas populações separaram-se recentemente, poucas diferenças seriam construí-

das entre elas. Se elas separaram-se muito tempo atrás, cada população teria evoluído

numerosas diferenças de seu ancestral comum (e de uma para a outra). O grau de

similaridade também seria uma função de sítios silenciosos versus substitutivos. Li e

Graur, no seu texto de evolução molecular, deram as taxas de evolução para taxas

silenciosas vs. substitutivas. As taxas foram estimadas a partir de comparações de

sequencias de 30 genes de humanos e roedores, que divergiram há cerca de 80 milhões

de anos. Sítios silenciosos evoluíram a uma taxa de aproximadamente 4.61 substituições

de nucleotídeos por 109 anos. Sítios substitutivos evoluíram muito mais vagarosamente

à uma taxa de cerca de 0.85 substituições de nucleotídeos por 109 anos.

Page 342: O quebra cabeça da criação   roberto neves

342

Grupos de organismos relacionados são “variações de um tema” -- os mesmos conjuntos

de ossos são utilizados na construção de todos os vertebrados. Os ossos das mãos

humanas crescem dos mesmos tecidos das asas de um morcego ou da nadadeira de uma

baleia; e, eles compartilham muitas características identificativas como cristas e pontos

de inserção de músculos. A única diferença são as proporções relativas. Biólogos

evolucionistas dizem que isso indica que todos os animais são descendentes modificados

de um ancestral comum que teve o mesmo conjunto de ossos.

Organismos de parentesco próximo compartilham padrões de desenvolvimento simila-

res. As diferenças no desenvolvimento são mais evidentes no final. A medida que um

organismo evolui, seus padrões de desenvolvimento são modificados. Uma alteração

próxima ao fim do processo de desenvolvimento é menos provavelmente deletéria que

mudanças no início do desenvolvimento. Mudanças prematuras podem ter um efeito

cascata. Então espera-se a maioria das mudanças evolutivas no desenvolvimento ocor-

rendo na periferia do desenvolvimento, ou em aspectos prematuros do desenvolvimento

que não tenham repercussões posteriormente. Para uma mudança prematura no desen-

volvimento ser propagada, o benefício da alteração prematura deve superar as conse-

quências que tenha na continuação do desenvolvimento.

Por terem evoluído dessa maneira, organismos passam pelos estágios primários de

desenvolvimento que seus ancestrais passaram até o ponto de divergência. Então, o

desenvolvimento de um organismo imita o de seus ancestrais, mas não o repete exata-

mente. O desenvolvimento do linguado, Pleuronectes, ilustra esse ponto. Bem cedo,

Pleuronectes desenvolve sua cauda até um ponto. No próximo estágio de desenvolvi-

mento, o lobo superior da cauda é maior que o inferior (como nos tubarões). Quando o

desenvolvimento está completo, os lobos superior e inferior têm tamanhos iguais. Esse

padrão de desenvolvimento espelha as transições evolutivas ocorridas.

A seleção natural pode modificar qualquer estágio de um ciclo vital, então algumas

diferenças são vistas no desenvolvimento prematuro. Dessa forma, a evolução nem

sempre recapitula formas ancestrais – borboletas não evoluíram de lagartas ancestrais,

por exemplo. Há diferenças na aparência dos estágios primários dos embriões vertebra-

dos. Anfíbios rapidamente formam uma bola de células no desenvolvimento primário.

Pássaros, répteis e mamíferos formam um disco. A forma do embrião prematuro é o

resultado de diferentes concentrações de gema nos ovos. Ovos de pássaros e répteis têm

muita gema. Seus ovos desenvolvem-se similarmente ao dos anfíbios exceto pela gema

Page 343: O quebra cabeça da criação   roberto neves

343

ter modificado a forma do embrião. A bola é esticada para fora e apoia-se em cima da

gema. Mamíferos não tem gema, mas ainda formam um disco primitivo. Isso é porque

eles descendem dos répteis. Mamíferos perderam seus ovos gemados, mas retiveram o

padrão primário de desenvolvimento. Nesses vertebrados, o padrão do movimento das

células é similar a despeito de diferenças superficiais na aparência. Além disso, todos os

tipos rapidamente convergem em um estágio primitivo, semelhante a um peixe, dentro

de poucos dias. De lá, o desenvolvimento diverge.

Traços da ancestralidade de um organismo algumas vezes permanecem mesmo quando o

desenvolvimento de um organismo é completo. Eles são chamados de estruturas vestigi-

ais. Muitas cobras têm ossos pélvicos rudimentares remanescentes de seus ancestrais que

andavam. Vestigial não significa inútil, significa que a estrutura é claramente o vestígio

de uma estrutura herdada de organismos ancestrais. Estruturas vestigiais podem adquirir

novas funções. Em humanos, o apêndice agora hospeda algumas células do sistema

imunológico.

Organismos estreitamente relacionados são usualmente encontrados bem próximos

geograficamente; isso é especialmente verídico em organismos com limitadas oportuni-

dades de dispersão. A fauna mamífera da Austrália é muitas vezes citada como um

exemplo disso; mamíferos marsupiais preenchem a maioria dos nichos equivalentes que

os placentários preenchem em outros ecossistemas. Se todos os organismos descendem

de um ancestral comum, a distribuição pelo planeta seria uma função de sítio de origem,

potencial de dispersão, distribuição de habitat apropriado, e tempo desde a origem. No

caso dos mamíferos australianos, sua separação física de fontes de placentários significa

nichos em potencial foram preenchidos por uma irradiação marsupial em vez de uma

irradiação placentária ou invasão.

A seleção natural pode apenas moldar a variação determinada geneticamente disponível.

Além disso, a seleção natural não provê um mecanismo para planejamento prévio. Se a

seleção pode apenas improvisar com a variação genética disponível, nós devemos

esperar ver exemplos de desenhos improvisados nas espécies vivas. Esse é justamente o

caso. Em lagartos do gênero Cnemodophorus, as fêmeas reproduzem-se partenogeneti-

camente. A fertilidade improvisada desses lagartos é ampliada quando uma fêmea monta

outra fêmea e simula a cópula. Esses lagartos evoluíram de lagartos sexuados cujos

hormônios eram estimulados por comportamento sexual. Agora, ainda que o modo

sexual de reprodução tenha se perdido, o meio de estímulo (e consequente aumento da

fertilidade) permaneceu o mesmo.

Page 344: O quebra cabeça da criação   roberto neves

344

Fósseis mostram estruturas duras dos organismos cada vez menos similares aos orga-

nismos modernos em rochas progressivamente mais velhas. Em adição, padrões de

biogeografia aplicam-se aos fósseis bem como aos organismos existentes. Quando

combinados com a tectônica de placas, fósseis fornecem evidência das distribuições e

dispersões de espécies ancestrais. Por exemplo, a América do Sul teve uma fauna

mamífera marsupial muito distinta até a formação da ponte de terra entre as Américas do

Norte e do Sul. Depois disso os marsupiais começaram a desaparecer e placentários

tomaram seu lugar. Isso é comumente interpretado como os placentários aniquilando os

marsupiais, mas isso pode ser uma super simplificação.

Fósseis transicionais entre grupos foram encontrados. Uma das mais impressionantes

séries transicionais é a da transição de réptil antigo para mamífero moderno. Mamíferos

e répteis diferem em detalhes esqueléticos, especialmente nos ossos da cabeça. As

mandíbulas reptilianas têm quatro ossos. O primeiro é chamado dentário. Nos mamífe-

ros, o osso dentário é o único osso na mandíbula inferior. Os outros ossos são parte do

ouvido médio. Répteis têm uma mandíbula fraca e uma boca cheia de dentes indiferen-

ciados. Sua mandíbula é fechada por três músculos: os adutores externo, posterior e

interno. Mamíferos têm mandíbulas fortes com dentes diferenciados. Muitos desses

dentes, como os molares, têm múltiplas cúspides. Os músculos temporal e masseter,

derivados do adutor externo, fecham a mandíbula mamífera. Mamíferos têm um palato

secundário, uma estrutura óssea separando as passagens das narinas e a garganta, então a

maioria pode engolir e respirar simultaneamente. Répteis não podem fazê-lo.

A evolução desses caracteres pode ser vista em uma série de fósseis. Procynosuchus

mostra um aumento no tamanho do osso dentário e os primórdios de um palato. Thrina-

xodon tem um número reduzido de incisivos, um precursor para a diferenciação dos

dentes. Cynognathus (um carnívoro semelhante a um cão) mostra aumento ainda mais

avançado no tamanho do osso dentário. Os outros três ossos são localizados dentro da

porção traseira da mandíbula. Alguns dentes têm múltiplas cúspides e os dentes ajustam-

se juntos, muito próximos. Diademodon (um comedor de plantas) mostra um grau mais

avançado de oclusão (encaixe justo dos dentes). Probelesodon desenvolveu uma junta

dupla na mandíbula. A mandíbula pode mover-se a partir de dois pontos do crânio

superior. A junta frontal era provavelmente a junta real enquanto a junta de trás era uma

guia de alinhamento. O movimento para frente de um ponto de junção permitia ao

precursor do moderno músculo masseter ancorar-se mais adiante na mandíbula. Isso

permitiu uma mordida mais forte. O primeiro mamífero verdadeiro foi Morgonucudon,

Page 345: O quebra cabeça da criação   roberto neves

345

um insetívoro parecido com um roedor do Triássico posterior. Ele tinha todos os caracte-

res comuns aos mamíferos modernos. Essas espécies não formam uma única, contínua

linhagem. Cada um é um exemplo de um grupo de organismos ao longo da principal

linha da ancestralidade dos mamíferos.

A mais forte evidência para macroevolução vem do fato que grupos de caracteres em

entidades biológicas caem dentro de um padrão aninhado. Por exemplo, plantas podem

ser divididas em duas grandes categorias, não vasculares (ex. musgos) e vasculares. As

plantas vasculares podem ser divididas entre as sem semente (ex. samambaias) e com

sementes. As plantas vasculares com sementes podem ser divididas em gimnospermas

(ex. pinhos) e plantas floridas (angiospermas). Angiospermas podem ser divididas em

monocotiledôneas e dicotiledôneas. Cada um desses tipos de plantas têm vários caracte-

res que as distinguem de outras plantas. Traços não são misturados e igualados em

grupos de organismos. Por exemplo, flores são vistas apenas em plantas que carregam

vários outros caracteres que as distinguem como angiospermas. Isso é o esperado do

padrão de descendência comum. Todas as espécies em um grupo irão compartilhar

traços herdados de seu ancestral comum. Mas, cada subgrupo terá evoluído seus pró-

prios traços únicos. Similaridades unem grupos. Diferenças mostram como eles se

subdividem.

O teste real de qualquer teoria científica é a capacidade de gerar predições testáveis e,

claro, ter essas predições satisfeitas. A evolução facilmente cumpre esse critério. Em

vários dos exemplos acima eu afirmei, que organismos estreitamente relacionados

compartilham X. Se eu defino relações estreitas como o compartilhamento de X, essa é

uma declaração vazia. Ela no entanto, fornece uma predição. Se dois organismos com-

partilham uma anatomia similar, pode-se então predizer que suas sequencias genéticas

seriam mais similares que um organismo morfologicamente distinto. Isso tem sido

espetacularmente corroborado pela recente enchente de sequencias genéticas – a corres-

pondência às árvores desenhadas através de dados morfológicos é muito alta. As discre-

pâncias nunca são muito grandes e usualmente confinam-se a casos onde o padrão de

relacionamento é debatido.

Mecanismos de Macroevolução

O que segue é a sobre mecanismos de evolução acima do nível de espécie.

Page 346: O quebra cabeça da criação   roberto neves

346

Especiação – Aumentando a Diversidade Biológica

Especiação é o processo de uma única espécie tornar-se duas ou mais. Muitos biólogos

pensam que a especiação é a chave para o entendimento da evolução. Alguns iriam

argumentar que certos fenômenos evolutivos aplicam-se apenas na especiação e mudan-

ças macroevolutivas não podem ocorrer sem especiação. Outros biólogos pensam que as

maiores mudanças evolutivas podem ocorrer sem especiação. Mudanças entre as linha-

gens são apenas uma extensão das mudanças dentro de uma linhagem. Em geral, paleon-

tólogos caem na primeira categoria e geneticistas na segunda.

Modos de especiação

Biólogos reconhecem dois tipos de especiação: alopátrica e simpátrica. As duas diferem

em distribuição geográfica das populações em questão. Pensa-se que a especiação

alopátrica seja a forma mais comum de especiação. Ela ocorre quando uma população

divide-se em duas (ou mais) subdivisões isoladas que os organismos não possam trans-

por. Eventualmente, os pools genéticos das duas populações mudam independentemente

até que elas não possam mais intercruzar mesmo se unidas novamente. Em outras

palavras, elas especiaram-se.

A especiação simpátrica ocorre quando duas subpopulações tornam-se reprodutivamente

isoladas sem antes tornarem-se isoladas geograficamente. Insetos que vivem em uma

única planta hospedeira fornecem um modelo para especiação simpátrica. Se um grupo

de insetos trocasse de plantas hospedeiras eles não iriam cruzar com os outros membros

de sua espécie que ainda vivessem na antiga planta hospedeira. As duas subpopulações

poderiam divergir e especiar. Registros agrícolas mostram que uma variedade da mosca

de maçã Rhagolettis pomenella começou a infestar maçãs na década de 1860. Anterior-

mente ela tinha apenas infestado frutas de pilriteiro. Feder, Chilcote e Bush mostraram

que as duas raças de Rhagolettis pomenella tornaram-se isoladas comportamentalmente.

As frequências alélicas em seis loci (aconitase 2, enzima málica, manose-fosfato isome-

rase, aspartato aminotransferase, NADH-diaforase II, e ácido beta-hidroxi desidrogena-

se) estão divergindo. Quantidades significantes de desequilíbrio de ligação foram

encontrados nesses loci, indicando que eles podem todos estar indo de carona em algum

alelo sob seleção. Alguns biólogos chamam especiação simpátrica de especiação microa-

Page 347: O quebra cabeça da criação   roberto neves

347

lopátrica para enfatizar que as subpopulações também estão fisicamente separadas em

um nível ecológico.

Os biólogos conhecem pouco sobre os mecanismos genéticos de especiação. Alguns

pensam que séries de pequenas mudanças em cada subdivisão levam gradualmente à

especiação. O efeito fundador poderia preparar um palco para uma especiação relativa-

mente rápida, uma revolução genética, nos termos de Ernst Mayr. Alan Templeton

hipotetizou que uns poucos genes-chave poderiam mudar e conferir isolamento reprodu-

tivo. Ele chamou isso de transição genética. Lynn Margulis pensa que a maioria dos

eventos de especiação são causados por mudanças em simbiontes internos. Populações

de organismos são bastante complicadas. É provável que hajam vários modos pelos

quais a especiação possa ocorrer. Dessa forma, todas as ideias acima podem estar

corretas, cada uma em diferentes circunstâncias. O livro de Darwin é intitulado “A

Origem das Espécies” apesar do fato dele não ter realmente tocado nessa questão; mais

de cento e cinquenta anos depois, como as espécies originam-se continua sendo em

muito um mistério.

Especiações Observadas

A especiação já foi observada. Na planta do gênero Tragopogon, duas novas espécies

evoluíram nos últimos 50-60 anos. Elas são T. mirus e T. miscellus. As novas espécies

formaram-se quando uma espécie diploide fertilizou uma diferente espécie diploide

produzindo uma prole tetraplóide. Essa prole tetraplóide não podia fertilizar ou ser

fertilizada por nenhuma das suas espécies progenitoras. Ela está reprodutivamente

isolada, a definição de uma espécie.

Extinção – Diminuição da Diversidade Biológica

Extinção comum

A extinção é o destino final de todas as espécies. As razões para extinção são numerosas.

Uma espécie pode ser excluída competitivamente por uma espécie estreitamente aparen-

tada, o habitat em que uma espécie vive pode desaparecer e/ou os organismos que a

espécie explora podem vir com uma defesa imbatível.

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348

Algumas espécies desfrutam de um logo reinado no planeta enquanto outras têm vida

curta. Alguns biólogos acreditam que as espécies são programadas para se extinguirem

de modo análogo a que organismos são destinados a morrer. A maioria, ainda assim,

acredita que se um ambiente continua razoavelmente constante, uma espécie bem

adaptada poderá continuar a sobreviver indefinidamente.

Extinção em massa

Extinções em massa definem a forma geral dos padrões de macroevolução. Se você vê a

evolução como uma árvore ramificando-se, é melhor imaginá-la como uma que foi

severamente podada algumas vezes em sua vida. A história da vida nessa Terra inclui

vários episódios de extinção em massa nos quais vários grupos de organismos foram

varridos da face do planeta. Extinções em massa são seguidas por períodos de irradiação

onde novas espécies evoluem preenchendo os nichos deixados vazios. É provável que

sobreviver a uma extinção em massa seja em grande parte em função da sorte. Dessa

forma, a contingência tem grande papel nos padrões de macroevolução.

A maior extinção em massa veio pelo fim do Permiano, cerca de 250 milhões de anos

atrás. Ela coincide com a formação da Pangéia II, quando todos os continentes do

mundo foram unidos pela tectônica das placas. Uma queda do nível do mar em escala

mundial também ocorreu nessa época.

A mais bem conhecida extinção em massa ocorreu na margem entre os períodos Cretá-

ceo e Terciário. Ela é chamada linha K/T e é datada em por volta de 65 milhões de anos

atrás. Essa extinção erradicou os dinossauros. O evento K/T foi provavelmente causado

por distruição ambiental trazida por um grande impacto de um asteroide com a Terra.

Após essa extinção ocorreu a irradiação os mamíferos. Mamíferos coexistiram por um

longo tempo com os dinossauros mas eram confinados quase exclusivamente a nichos

noturnos e insetívoros. Com a erradicação dos dinossauros, os mamíferos radiaram-se

preenchendo os nichos vagos.

Nesse momento, alterações humanas na ecosfera estão causando uma extinção em massa

global.

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349

Equilíbrio Pontuado

A teoria de equilíbrio pontuado é uma inferência sobre o processo de macroevolução a

partir do padrão de espécies documentado no registro fóssil. No registro fóssil, a transi-

ção de uma espécie para outra é usualmente abrupta na maioria das localidades geográfi-

cas – não são encontradas formas transicionais. Resumidamente, parece que as espécies

permanecem inalteradas por longos períodos de tempo e então são rapidamente substitu-

ídas por novas espécies. Mesmo assim, se grandes áreas são pesquisadas, formas transi-

cionais que fecham a lacuna entre as duas espécies são as vezes encontradas em peque-

nas áreas localizadas. Por exemplo, no Jurássico, braquiópodes do gênero Kutchithyris:

K. acutiplicata aparecem abaixo de outra espécie, K. euryptycha. Ambas espécies são

comuns e cobriram uma larga área geográfica. Eles diferem suficientemente para alguns

já terem argumentado que elas deveriam estar em diferentes gêneros. Em apenas uma

pequena localidade uma camada sedimentária de 1.25m com esses animais foi encontra-

da. Na camada estreita (10cm) que separa as duas espécies, ambas espécies são encon-

tradas junto com formas transicionais. Em outras localidades há uma transição brusca.

Eldredge e Gould propuseram que a maioria das maiores mudanças morfológicas ocorre

rapidamente (relativamente) em pequenas populações periféricas na época da especia-

ção. Novas formas irão então invadir a área da sua espécie ancestral. Dessa forma, a

maioria dos locais em que fósseis são encontrados, a transição de uma espécie em outra

será abrupta. Essa mudança abrupta irá refletir a substituição por migração de qualquer

forma, não a evolução. Para encontrar-se os fósseis de formas transicionais, a área de

especiação precisa ser encontrada.

Tem havido considerável confusão sobre a teoria. Alguns relatos populares dão a

impressão de que as mudanças abruptas no registro fóssil devem-se a evolução cega-

mente rápida; isso não é parte da teoria.

O equilíbrio pontuado tem sido apresentado como uma teoria de evolução hierárquica.

Proponentes do equilíbrio pontuado veem a especiação como análoga a mutação e a

substituição de uma espécie por outra como análoga a seleção natural. Isso é chamado de

seleção de espécies. A especiação adiciona novas espécies ao pool de espécies bem

como a mutação adiciona novos alelos ao pool genético. Seleção de espécies favorece

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350

uma espécie em detrimento de outra da mesma forma que a seleção natural favorece um

alelo sobre outro.

Tendências evolutivas dentro de um grupo seriam o resultado de seleção entre espécies,

não a seleção natural agindo dentro das espécies. Essa é a parte mais controversa da

teoria. Muitos biólogos concordam com o padrão de macroevolução que esses paleontó-

logos propõem, mas acreditam que a seleção de espécies não é nem mesmo teoricamente

provável de ocorrer.

Críticos poderiam argumentar que a seleção de espécies não é análoga a seleção natural

e dessa forma a evolução não é hierárquica. Além disso, o número de espécies produzi-

das ao longo do tempo é muito menor que a quantidade de diferentes alelos que entram

num pool genético ao longo do tempo. Então, a quantidade de evolução adaptativa

produzida por seleção de espécies (se ela ocorrer) teria que ser menor em ordens de

magnitude que a evolução adaptativa entre as populações por seleção natural.

Testes de equilíbrio pontuado têm sido equívocos. É conhecido há um longo tempo que

as taxas de evolução variam ao longo do tempo, isso não é controverso. Ainda assim,

estudos filogenéticos conflitam sobre haver uma clara associação entre especiação e

mudança morfológica. Adicionalmente, há grandes polimorfismos dentro de algumas

espécies. Por exemplo, o peixe guelra-azul (Lepomis macrochirus) têm duas formas de

macho. Uma é grande, longeva, protetora de parceiras do acasalamento; a outra é menor,

de menor longevidade que acasala-se furtivamente com as fêmeas guardadas pelos

machos grandes. A existência de polimorfismos dentro das espécies demonstra que a

especiação não é um requerimento para grandes mudanças morfológicas.

Uma Breve História da Vida

Biólogos envolvidos no estudo da evolução fazem uma variedade de coisas: geneticistas

populacionais estudam o processo enquanto ele ocorre; sistematas buscam determinar as

relações entre espécies e paleontólogos buscam descobrir detalhes dos desdobramentos

da vida no passado. Discernir esses detalhes muitas vezes é difícil, mas hipóteses podem

ser feitas e testadas quando novas evidências vêm à luz. Essa seção deve ser vista como

a melhor hipótese que os cientistas têm para a história do planeta. O material aqui

abrange desde alguns assuntos que são bastante certos a alguns tópicos que não são mais

Page 351: O quebra cabeça da criação   roberto neves

351

do que especulação baseada em informações. Para alguns pontos há hipóteses opostas –

eu tentei compilar um quadro consensual. Em geral, quanto mais remota é a época, é

mais provável que a história esteja incompleta ou tenha erros.

A vida evoluiu no mar. Ela ficou lá pela maior parte da história da Terra.

As primeiras moléculas replicantes eram mais provavelmente RNA. RNA é um ácido

nucléico similar ao DNA. Em estudos de laboratório foi mostrado que algumas sequen-

cias de RNA têm capacidades catalíticas. Mais importante, certas sequencias de RNA

agem como polimerases – enzimas que formam cadeias de RNA a partir de seus monô-

meros. Esse processo de auto-replicação é um passo crucial na formação da vida. Isso é

chamado de hipótese do mundo de RNA.

O ancestral comum de toda a vida provavelmente usou RNA como seu material genéti-

co. Esse ancestral deu a luz às três maiores linhagens da vida. Elas são: os procariotos

(bactérias “comuns”), arqueobactérias (bactérias termofílicas, metanogênicas e halofíli-

cas) e eucariotos. Eucariotos incluem protistas (organismos unicelulares como amebas e

diatomos e umas poucas formas multicelulares como bodelha), fungos (incluindo

cogumelos e leveduras), plantas e animais. Eucariotos e arqueobactérias são os mais

estreitamente aparentados da árvore. O processo de tradução (fabricação de proteína a

partir de um modelo de RNA mensageiro) é similar nessas linhagens, mas a organização

do genoma e transcrição (produção do RNA a partir de um modelo de DNA) é muito

diferente nos procariotos em relação aos eucariotos e arqueobactérias. Cientistas inter-

pretaram isso como sendo que o ancestral comum fosse baseado em RNA; ele deu

origem a duas linhagens que independentemente formaram um genoma de DNA e então

independentemente evoluíram mecanismos de transcrição do DNA em RNA.

As primeiras células devem ter sido anaeróbicas porque não havia oxigênio na atmosfe-

ra. Em adição, elas eram provavelmente termófilas (“amantes do calor”) e fermentativas.

Rochas velhas como 3.5 bilhões de anos preservaram fósseis procarióticos. Especifica-

mente, algumas rochas da Austrália da chamada série de Warrawoona deram evidência

de comunidades de bactérias organizadas em estruturas chamadas estromatólitos.

Fósseis como esses têm subsequentemente sido encontrados por volta do mundo todo.

Esses tapetes de bactérias ainda formam-se hoje em alguns locais (por exemplo, Shark

Bay, Austrália). Bactérias são as únicas formas de vida encontradas nas rochas por um

longo, longo período – eucariotos (protistas) aparecem apenas cerca de 1.5 bilhões de

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352

anos atrás e seres semelhantes a fungos aparecem cerca de 900 milhões de anos atrás

(0.9 bilhões de anos atrás).

A fotossíntese evoluiu cerca de 3.4 bilhões de anos atrás. Fotossíntese é um processo

que permite aos organismos explorarem a luz solar para produção de açúcar a partir de

simples precursores. O primeiro fotossistema a evoluir, FSI, usa luz para converter

dióxido de carbono (CO2) e sulfeto de hidrogênio (H2S) em glucose. Esse processo

elimina enxofre como resíduo. Cerca de um bilhão de anos mais tarde, um segundo

fotossistema (FS) evoluiu, provavelmente a partir de uma duplicação do primeiro

fotossistema. Organismos com FSII usam ambos fotossistemas em conjugação para

converter dióxido de carbono (CO2) e água (H2O) em glucose. Esse processo elimina

oxigênio como resíduo. Fotossíntese anoxigênica (ou H2S), usando FSI, é vista nas

bactérias roxas e verdes vivas. Fotossíntese oxigênica (ou H2O), usando FSI e FSII, tem

lugar em cianobactérias. Cianobactérias são estreitamente aparentadas, e então prova-

velmente evoluíram de ancestrais bacterianos roxos. Bactérias verdes são um grupo

externo. Já que bactérias oxigênicas são uma linhagem dentro de um grupo similar de

linhagens anoxigênicas, os cientistas inferem que a FSI evoluiu primeiro. Isso também é

corroborado com a evidência geológica.

Plantas verdes e algas também usam ambos fotossistemas. Nesses organismos, a fotos-

síntese ocorre em organelas (estruturas limitadas por membranas dentro da célula)

chamadas cloroplastos. Essas organelas originaram-se como bactérias de vida indepen-

dente aparentadas às cianobactérias que foram engolidas por proto-eucariotos e eventu-

almente entraram numa relação endossimbiótica. Essa teoria endossimbiótica das

organelas foi defendida por Lynn Margulis. Originalmente controversa, essa teoria é

agora aceita. Uma linha chave de evidência em suporte a essa ideia veio quando o DNA

dentro dos cloroplastos foi sequenciado – as sequencias genéticas eram mais similares à

sequencias das cianobactérias de vida livre que à sequencias das plantas em que os

cloroplastos residiam.

Depois do advento do fotossistema II, os níveis de oxigênio aumentaram. Oxigênio

dissolvido nos oceanos aumentou bem como o oxigênio atmosférico. Isso é algumas

vezes chamado de holocausto de oxigênio. Oxigênio é um bom aceitador de elétrons e

pode ser bastante danoso aos organismos vivos. Muitas bactérias são anaeróbicas e

morrem quase imediatamente na presença de oxigênio. Outros organismos, como

animais, têm modos especiais de evitar o dano celular causado por esse elemento (que na

verdade o requerem para viver.)

Page 353: O quebra cabeça da criação   roberto neves

353

Inicialmente, quando o oxigênio começou a aumentar no ambiente, ele foi neutralizado

por materiais já presentes. Ferro, que existiu em altas concentrações no mar foi oxidado

e precipitado. Evidência disso pode ser vista em bandas de formações de ferro dessa

época, camadas de ferro depositadas no solo oceânico. Como um geólogo colocou. “o

mundo enferrujou.” Eventualmente, ele cresceu à concentrações altas o suficiente para

serem perigosas aos seres vivos. Em resposta, muitas espécies foram extintas, algumas

continuaram (e ainda continuam) a prosperar em microambientes anaeróbicos e várias

linhagens independentemente evoluíram a respiração de oxigênio.

As bactérias roxas evoluíram a respiração de oxigênio ao reverterem o fluxo de molécu-

las através de seus caminhos de fixação de carbono e modificando suas correntes de

transporte de elétrons. Bactérias roxas também permitiram a linhagem eucarionte tornar-

se aeróbica. Células eucariontes têm organelas delimitadas por membranas chamadas

mitocôndrias que cuidam da respiração da célula. Elas são endossimbióticas como os

cloroplastos. Mitocôndrias formaram essa relação simbiótica bem cedo na história dos

eucariotos, todos, menos uns poucos grupos de células eucariontes têm mitocôndrias.

Mais tarde, algumas linhagens adquiriram cloroplastos. Cloroplastos têm múltiplas

origens. Algas vermelhas obtiveram protocloroplastos da linhagem de cianobactérias.

Algas verdes, grupo do qual as plantas evoluíram, adquiriram diferentes protocloroplas-

tos de uma proclorófita, uma linhagem estreitamente aparentada com cianobactérias.

Animais começaram a aparecer antes do Cambriano, cerca de 600 milhões de anos atrás.

Os primeiros animais datando de logo antes do Cambriano foram encontrados em rochas

próximas a Adelaide, Austrália. Eles são chamados de fauna Ediacariana e têm subse-

quentemente sido encontrados em outros lugares também. Não é claro se essas formas

têm algum descendente vivo. Alguns parecem um pouco com Cnidárias (algas vivas,

anêmonas marítimas e coisas do tipo); outros parecem anelídeos (minhocas). Todos os

filos (a segunda maior categoria taxonômica) de animais apareceram antes do Cambria-

no. A “explosão” Cambriana pode ter sido o resultado de altas concentrações de oxigê-

nio possibilitando a evolução de organismos maiores com metabolismos mais altos. Ou

pode ter sido devido à propagação de mares rasos nessa época provendo uma variedade

de novos nichos. Em qualquer caso, a irradiação produziu uma larga variedade de

animais.

Alguns paleontólogos pensam que haviam mais filos animais que agora. Os animais do

folhelho de Burgess são um exemplo de fósseis de animais do Cambriano. Esses fósseis,

Page 354: O quebra cabeça da criação   roberto neves

354

do Canadá, mostram uma série bizarra de criaturas, algumas que parecem ter únicos

planos corporais diferentes dos vistos em quaisquer animais vivos.

A extensão da explosão Cambriana é várias vezes exagerada. Ainda que rápida, a

explosão Cambriana não é instantânea em tempo geológico. Além disso, há evidência de

vida animal antes do Cambriano. Além disso, ainda que todos os filos de animais

tenham se desenvolvido, eles não são as formas modernas que vemos hoje. Nosso

próprio filo (que compartilhamos com outros animais, répteis, pássaros, anfíbios e

peixes) era representado por uma pequena coisinha parecida com uma lasca, chamada

Pikaia. Plantas não estavam ainda presentes.

Protistas fotossintetizadores e algas eram a base da cadeia alimentar. No decorrer do

Cambriano, o número de famílias marinhas nivelou-se em um pouco menos de 200.

A explosão do Ordoviciano, cerca de 500 milhões de anos atrás, se sucedeu. Essa

“explosão”, maior que a do Cambriano, introduziu numerosas famílias da fauna Paleo-

zóica (incluindo crinóides, braquiópodes articulados, cefalópodes e corais). A fauna

Cambriana, (trilobitas, braquiópodes inarticulados, etc.) declinou lentamente durante

esses tempos. Ao fim do Ordoviciano, a fauna Cambriana tinha na maioria dado espaço

à fauna Paleozóica e o número de famílias marinhas era um pouco mais de 400. Perma-

neceu nesse nível até o fim do período Permiano.

Plantas evoluíram a partir de algas verdes ancestrais cerca de 400 milhões de anos atrás.

Ambos os grupos usam clorofila a e b como pigmentos fotossintéticos. Além disso,

plantas e algas verdes são os únicos grupos a armazenar amido em seus cloroplastos.

Plantas e fungos (em simbiose) invadiram a terra cerca de 400 milhões de anos atrás. As

primeiras plantas eram parecidas com musgo e precisavam de ambientes úmidos para

sobreviver. Mais tarde, desenvolvimentos evolutivos como uma cutícula de cera permi-

tiu a algumas plantas explorarem ambientes mais secos. Musgos fixos não têm tecido

vascular verdadeiro para transportar fluidos e nutrientes. Isso limita seu tamanho, já que

eles precisam se difundir através da planta. Plantas vasculares evoluíram a partir de

musgos. A primeira planta vascular terrestre conhecida é Cooksonia, uma estrutura

espinhosa, cheia de galhos, e sem folhas. Ao mesmo tempo, ou um pouco depois,

artrópodes seguiram as plantas na terra. Os primeiros animais de terra conhecidos são os

miriápodes – centípedes e milípedes.

Vertebrados mudaram-se para a terra pelo período Devoniano, cerca de 380 milhões de

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355

anos atrás. Ichthyostega, um anfíbio, está entre os primeiros vertebrados terrestres

conhecidos. Ele foi encontrado em Greenland e era derivado de peixes de barbatana

lobada chamados Rhipidistians. Anfíbios deram origem aos répteis. Nos répteis evoluí-

ram escamas diminuindo a perda de água e um ovo com casca permitindo aos filhos

eclodirem em terra. Entre os primeiros répteis bem preservados está o Hylonomus, de

rochas na Nova Escócia.

A extinção do Permiano foi a maior extinção na história. Ela aconteceu cerca de 250

milhões de anos atrás. O que restou da fauna Cambriana extinguiu-se. A fauna Paleozói-

ca mergulhou de nariz, descendo de cerca de 300 famílias para cerca de 50. Estima-se

que 96% de todas as espécies (50% de todas as famílias) encontraram seu fim. Seguindo

esse evento, a fauna Moderna, que esteve expandindo-se vagarosamente desde o Ordo-

viciano, tomou conta.

A fauna Moderna inclui peixes, bivalves, gastrópodes e caranguejos. Esses quase não

foram afetados pela extinção Permiana. A fauna Moderna subsequentemente aumentou

para mais de 600 famílias marinhas até o presente. A fauna Paleozóica permaneceu em

cerca de 100 famílias. Um segundo evento de extinção logo após o permiano manteve a

diversidade animal baixa por algum tempo.

Durante o Carbonífero (o período que antecede o Permiano) e no Permiano as paisagens

eram dominadas por samambaias e suas parentes. Depois da extinção do Permiano,

gimnospermas (ex. pinhos) tornaram-se mais abundantes. Nas gimnospermas evoluíram

sementes, a partir de ancestrais samambaias sem sementes, o que ajudou a sua capacida-

de de dispersão. Nos gimnospermas também evoluiu o pólen, esperma encapsulado que

possibilitou maior variabilidade em cruzamentos.

Dinossauros evoluíram a partir de répteis arcossauros, seus parentes vivos mais próxi-

mos são os crocodilos. Uma modificação que pode ter sido a chave para seu sucesso foi

a evolução de uma postura erguida. Anfíbios e répteis têm uma postura espraiada e

andam com um padrão ondulatório porque suas pernas são modificadas a partir de

nadadeiras. Seu passo é modificado do movimento natatório dos peixes. Animais de

postura espraiada não podem sustentar locomoção contínua porque eles não podem

respirar enquanto se movem; seu movimento ondulatório comprime as cavidades do

peito. Dessa forma, eles precisam parar depois de poucos passos e respirar antes de

continuarem em seu caminho. Dinossauros evoluíram uma postura erguida similar à

evoluída independentemente pelos mamíferos. Isso permitiu locomoção contínua. Em

Page 356: O quebra cabeça da criação   roberto neves

356

adição, os dinossauros evoluíram até o sangue quente. Ter sangue quente permite um

aumento no vigor em organismos eretos. Organismos de postura espraiada provavelmen-

te não iriam beneficiar-se de ter sangue quente. As aves evoluíram de dinossauros

saurísquios. Cladisticamente, as aves são dinossauros. O fóssil transicional Archaeop-

teryx tem uma mistura de características de répteis e aves.

Angiospermas evoluíram a partir de gimnospermas, seus parentes mais próximos são

Gnetae. Duas adaptações chave permitiram a elas tirarem o lugar das gimnospermas

como fauna dominante – frutas e flores. Frutas (ovários de planta modificados) permiti-

ram a dispersão e deposição de sementes cheias de fertilizante, através dos animais.

Flores evoluíram facilitando a dispersão de pólen através dos animais, especialmente dos

insetos. Pétalas são folhas modificadas. Angiospermas atualmente dominam a flora do

mundo – cerca de três quartos de todas as plantas vivas são angiospermas.

Insetos evoluíram de primitivos artrópodes segmentados. A parte da boca dos insetos são

pernas modificadas. Insetos são proximamente relacionados aos anelídeos. Insetos

dominam a fauna do mundo. Cerca da metade de todas as espécies nomeadas são

insetos. Um terço desse número são besouros.

O fim do Cretáceo, cerca de 65 milhões de anos atrás, é marcado por uma pequena

extinção em massa. Essa extinção marca a morte de todas as linhagens de dinossauros,

salvo as aves. Até esse ponto os mamíferos estavam confinados a nichos noturnos e

insetívoros. Uma vez que os dinossauros saíram do quadro, eles diversificaram-se.

Morgonucudon, um contemporâneo dos dinossauros, é um exemplo de um dos primeiros

mamíferos. Mamíferos evoluíram de répteis terapsídeos. O réptil de vela dorsal Dime-

trodon é um exemplo de terapsídeo. Uma das linhagens mais bem sucedidas é, claro, a

dos humanos. Humanos são antropoides neotênicos. Neotenia é o processo que leva um

organismo a alcançar a capacidade reprodutiva em sua forma juvenil. A linha de evidên-

cias primária para isso são as similaridade entre jovens antropoides e humanos adultos.

Louis Bolk compilou uma lista de 25 características compartilhadas por humanos

adultos e espécimes antropoides juvenis, incluindo a morfologia facial, alto peso cere-

bral relativo, ausência de protuberância superciliar e cristas cranianas.

A Terra está em estado de fluxo por 4 bilhões de anos. Durante esse tempo, a abundân-

cia de diferentes linhagens variou loucamente. Novas linhagens evoluem e irradiam-se

ao longo da face do planeta, levando linhagens mais velhas à extinção, ou a existência

escassa em um refúgio protegido ou micro-habitats adequados. Organismos modificam

Page 357: O quebra cabeça da criação   roberto neves

357

seus ambientes. Isso pode ser desastroso, como no caso do holocausto de oxigênio.

Ainda assim, a modificação ambiental pode ser o ímpeto para mais mudança evolutiva.

De forma geral, a diversidade tem aumentado desde o começo da vida. O aumento é, no

entanto, interrompido numerosas vezes por extinções em massa. A diversidade aparenta

ter atingido a maior alta de todos os tempos um pouco antes da aparição dos humanos.

Com o aumento da população humana, a diversidade biológica tem diminuído a um

passo que acelerara continuamente. A correlação é provavelmente causal.

Status Científico da Evolução e suas Críticas

A teoria da evolução e descendência comum foram um dia controversos nos círculos

científicos. Esse não é mais o caso. Debates continuam acerca de como vários aspectos

da evolução funcionam. Por exemplo, todos os detalhes de padrões de relacionamentos

não estão completamente solucionados. De qualquer forma, a evolução e descendência

comum são considerados como fato pela comunidade científica.

Criacionismo científico é 100% lixo. Os assim chamados criacionistas “científicos” não

baseiam suas objeções em argumentações científicas ou dados. Suas ideias são baseados

em dogma religioso, e sua abordagem é simplesmente ataque à evolução. Os tipos de

argumentações que eles usam caem em algumas das categorias: distorções de princípios

científicos (o argumento da segunda lei da termodinâmica), versões espantalho da

evolução (o argumento “muito improvável de evoluir por acaso”), seleção desonesta de

dados utilizados (o argumento do declínio da velocidade da luz), apelos emocionais ou

desejo que fantasias fossem realidade (o argumento “eu não quero ser parente dos

macacos”), apelos a incredulidade pessoal (“eu não vejo como isso possa ter evoluído”),

desonestidade citando cientistas fora do contexto (comentários de Darwin sobre a

evolução do olho) e simplesmente fabricação de dados que encaixem-se em seus argu-

mentos (as “proteínas do sapo-boi” de Gish).

Mais importante, criacionistas científicos não têm teorias científicas testáveis para

substituir a evolução. Mesmo se fosse mostrado que a evolução está errada, ela seria

simplesmente substituída por outra teoria científica. Criacionistas não conduzem expe-

rimentos científicos, nem buscam publicação em jornais que passam por revisão de

especialistas. Muito do que fazem é “pregar ao clero.”

O mais persuasivo dos argumentos criacionistas não é científico – o apelo ao jogo justo.

Page 358: O quebra cabeça da criação   roberto neves

358

“Não deveríamos apresentar ambos os lados da discussão?”, eles perguntam. A resposta

é não – a coisa justa a fazer é excluir o criacionismo científico dos cursos de ciências das

escolas públicas. Cientistas têm estudado e testado a evolução por 150 anos. Há evidên-

cia volumosa para ela. Dentro da comunidade científica, não há teorias competindo com

ela. Até que os criacionistas científicos formulem uma teoria científica, e a submetam a

testes, eles não têm direito a demandar tempo igual nas classes de ciências para apresen-

tar suas ideias. A evolução ganhou seu lugar no currículo científico. O criacionismo não.

A ciência é baseada em uma observação aberta e honesta aos dados. Muito do criacio-

nismo é construído em desonestas técnicas de debate e especialmente apelando com

algum caso não suportado por dados. A ciência pertence às aulas de ciência. Evolução é

ciência. Criacionismo não é. Simples assim.

O ataque criacionista à educação das escolas públicas significa que será negado às

crianças a possibilidade de aprenderem sobre a mais forte e elegante teoria da biologia.

Políticos estão querendo permitir aos cientificamente ignorantes, mas politicamente

fortes, a sucatear o sistema educacional em troca de votos. Pessoas interessadas em

evolução, e em educação científica em geral, precisam observar de perto as eleições dos

responsáveis pelas escolas. Canditados criacionistas “invisíveis” têm sido eleitos em

várias regiões. Felizmente, muitos tem perdido votos uma vez que suas visões tornaram-

se aparentes.

A maioria dos americanos são religiosos, mas apenas uma minoria são religiosos fanáti-

cos. A versão da religião que a extrema direita tenta impor na América é repulsiva aos

principais grupos cristãos como é para outras religiões, ateus e agnósticos. A maioria das

pessoas religiosas informadas não vê razão para fatos biológicos e teorias interferirem

com suas crenças religiosas.

A Importância da Evolução na Biologia

“Nada em biologia faz sentido exceto à luz da evolução” -- Theodosius Dobzhansky

A evolução tem sido chamada de pedra de fundação da biologia, e por boas razões. É

possível fazer uma pesquisa em biologia com pouco ou nenhum conhecimento de

evolução. A maioria dos biólogos fazem. Mas, sem a evolução a biologia torna-se uma

Page 359: O quebra cabeça da criação   roberto neves

359

série de campos díspares. As explicações evolutivas permeiam todos os campos da

biologia e os unem sob uma conciliação teórica.

Nós sabemos a partir da teoria microevolutiva que a seleção natural deve otimizar a

variação genética existente em uma população maximizando o seu sucesso reprodutivo.

Isso dá um modelo para interpretar uma variedade de caracteres biológicos e sua impor-

tância relativa. Por exemplo, um sinal que objetiva atrair um parceiro poderia ser

interceptado por predadores. A seleção natural causa uma equilíbrio entre a atração de

parceiros e ser caçado. Se você assume que algo diferente do sucesso reprodutivo está

sendo otimizado, a maioria das coisas na biologia fariam pouco sentido. Sem a teoria da

evolução, estratégias da história da vida seriam pobremente compreendidas.

A teoria macroevolutiva também ajuda a explicar muitas coisas sobre como as coisas

vivas funcionam. Organismos são modificados ao longo do tempo por seleção natural

cumulativa. Os numerosos exemplos de design improvisado na natureza são resultado

disso. A distribuição de traços geneticamente determinados ao longo de grupos é expli-

cada pela divisão de linhagens e a contínua produção de novos caracteres por mutação.

Os caracteres são restritos às linhagens em que eles surgem.

Detalhes do passado também podem ser explicados na biologia. Plantas obtêm seu

carbono ao misturar o gás dióxido de carbono a uma molécula orgânica dentro de suas

células. Isso é chamado fixação de carbono. A enzima que fixa o carbono é RuBP

carboxilase. Plantas usando a fotossíntese C3 perdem de 1/3 a ½ do dióxido de carbono

originalmente fixado. RuBP carboxilase funciona bem na ausência de oxigênio, mas

pobremente em sua presença. Isso é porque a fotossíntese evoluiu quando havia pouco

oxigênio gasoso presente. Mais tarde, quando o oxigênio tornou-se mais abundante, a

eficiência da fotossíntese diminuiu. Organismos fotossintetizadores compensaram isso

ao fazerem mais da enzima. RuBP carboxliase é a proteína mais abundante no planeta,

parcialmente porque é uma das menos eficientes.

Ecossistemas, espécies, organismos e seus genes têm todos longas histórias. Uma

explicação completa de qualquer característica biológica precisa ter dois componentes.

Primeiro, uma explicação proximal – como isso funciona? E a segunda, uma explicação

final – partir do que isso foi modificado? Por séculos os humanos têm perguntado, “Por

que estamos aqui?” A resposta a essa questão encontra-se fora dos domínios da ciência.

Biólogos, de qualquer forma, podem prover uma elegante resposta à questão, “Como foi

Page 360: O quebra cabeça da criação   roberto neves

360

que chegamos aqui?”

Alguns Livros Sobre Biologia e Evolução

Cowen, R. (1990) History of Life.Boston: Blackwell Scientific.

Crow & Kimura (1970) Introduction to Population Genetics Theory. Edina, Minneso-

ta: Burgess Publishing Company.

Darwin, C. (1859) The Origin of Species.

Darwin, C. (1871) Descent of Man.

Dawkins, R. (1987) The Blind Watchmaker. New York: Norton.

Eldredge, N. (1989) Macroevolutionary Dynamics. New York:McGraw- Hill.

Endler, J. (1986) Natural Selection in the Wild. Princeton, New Jersey:Princeton

University Press.

Futuyma, D. (1986) Evolutionary Biology. Mass: Sinauer.

Gillespie, J. (1991)The Causes of Molecular Evolution. New York:Oxford University

Press.

Golding, B (1994) Non-Neutral Evolution. edd. Boston:Chapman and Hall.

Haldane, J. B. S. (1932) The Causes of Evolution. (reprinted 1990, Princeton Universi-

ty Press, Princeton, New Jersey)

Hartl & Clark (1989) Principles of Population Genetics. Mass: Sinauer.

Li & Graur (1991) Fundamentals of Molecular Evolution. Sunderland, Mass: Sinauer.

Kimura, M. (1983) The Neutral Theory of Molecular Evolution Cam-

bridge:Cambridge University Press.

Kitcher, P. (1982) Abusing Science. Cambridge, Mass: MIT.

Lewontin, R. (1974) The Genetic Basis of Evolutionary Change. New York:Columbia

University Press.

Mayr E. (1982) The Growth of Biological Thought. Cambidge, Mass:Harvard Belk-

nap.

Provine, W. B. (1971) The Origins of Theoretical Population Genetics. Chicago:

University of Chicago Press.

Ridley, M. (1993) Evolution. Boston: Blackwell Scientific.

Simpson, G. G. (1944) Tempo and Mode in Evolution. New York:Columbia Universi-

ty Press.

Wilson, E. O. (1992) The Diversity of Life. Cambridge, Mass: Harvard Belknap.

*Mais livros recomendados

Page 361: O quebra cabeça da criação   roberto neves

361

Apêndice

Tempo Geológico

Milhões de anos

atrás

Éon Pré-Cambriano

Era Arquena 4600-2500

Era Proterozóica 2500-570

Éon Fanerozóico

Era Paleozóica

Período Cambriano 570-505

Período Ordoviciano 505-438

Período Siluriano 438-408

Período Devoniano 408-360

Período Carbonífero 360-286

Período Carbonífero 286-245

Era Mesozóica

Período Triássico 245-208

Período Jurássico 208-144

Período Cretáceo 144-66.4

Era Cenozoica

Período Terciário

Época Paleocena 66.4-57.8

Época Eocena 57.8-38.6

Época Oligocena 38.6-23.7

Época Miocena 23.7-5.3

Época Pliocena 5.3-1.6

Período Quaternário

Época Pleistocena 1.6-0.01

Época Holocena 0.01-0

Page 362: O quebra cabeça da criação   roberto neves

362

Resposta a síntese evolutiva

Mariposas Biston Betularia, Melhor Evidência para Evolução ?

Mariposas e borboletas tem um ciclo de vida fantástico. Elas começam a

vida em forma de um ovo, o qual uma lagarta fura, come, cresce e então

chega ao estágio de crisálida (pupa), geralmente depois de tecer um casulo.

Na verdade, neste estágio a lagarta torna-se uma gosma líquida que é então

transformada em uma borboleta ou mariposa com dois olhos compostos ao

invés dos seis olhos simples da lagarta, seis pernas ao invés das 16 origi-

nais, etc. A mariposa tem órgãos reprodutivos que a lagarta não possui, e

asas que se abrem e voam pelos ares. O processo é chamado metamorfose.

Sem quaisquer aulas de navegação ou de vôo, as borboletas monarcas são

capazes não apenas de voar com suas novas asas, mas também de usar seus

novos instrumentos para voar milhares de quilômetros até o exato local, às

vezes encontram exatamente a mesma árvore, na Califórnia ou no México,

onde seus ancestrais passaram o último inverno.

Os evolucionistas alegam que todos os animais evoluíram de uma criatura

unicelular pelo processo de mutações decorrentes da seleção natural. Por

mutação eles querem dizer: erros ao copiar o DNA para passá-lo à próxima

geração.

Qual dos dois evoluiu primeiro, uma complexa mariposa voadora, ou uma

lagarta relativamente mais simples, sem asas e sem órgãos reprodutores?

Nenhum! Quando a Sra. Mariposa coloca um ovo, seu DNA já contém as

diretrizes que produzem a lagarta, e também o estágio de pupa no qual seus

órgãos são liquefeitos, e também a mariposa. Qual seria a vantagem seletiva

que faria com que a seleção natural escolhesse transformar-se em líquido ao

invés de ser uma lagarta? Nenhuma. Toda a informação já está presente no

DNA para orientar o processo desde o ovo, passando pela lagarta, pela gosma

líquida, até a borboleta ou mariposa. Até onde eu saiba, nenhuma forma

razoável foi descoberta, nem sequer em sonho, pela qual mutações poderiam

modificar DNA, para produzir programas complexos para todos os quatro

estágios, totalmente diferentes, porém perfeitamente coordenados: ovo,

lagarta, pupa e mariposa.

A Melhor Evidência ?

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363

Apesar de não se ter a menor ideia de como uma mariposa poderia ter evoluí-

do, quase todos os livros escolares que promovem a Evolução, a partir da

década de 1960 tem usado a mariposa biston betularia como uma grande

evidência para embasar seu ensino, de que a Evolução realmente acontece.

Você provavelmente se lembra das figuras das mariposas clara e escura,

pousando num tronco de árvore claro ou escuro. (Veja Figura 1) ilustrações

do artigo de H.B.D. Kettlewell's de 1959, "Darwin's Missing Evidence." Em

Evolution and the Fossil Record. San Francisco: W.H. Freeman and Compa-

ny, 1978, pp. 28-33.). Antes da revolução industrial, praticamente todas as

mariposas biston betularia na Inglaterra possuíam uma coloração geralmente

mista de claro e escuro em suas asas. Quando pousadas, elas se pareciam

bastante com os pontos claros (líquens) que cobriam os troncos das árvores.

Então, com a chegada da revolução industrial, os líquens morreram e os

troncos se tornaram escuros com a fumaça das indústrias. Isso tirou das

mariposas de cor clara a proteção que elas tinham. Os livros escolares alegam

que os pássaros então puderam ver as mariposas pousadas nos troncos e as

comeram. Rapidamente, a maioria das mariposas (que restou) era escura.

Deixando de lado como os livros escolares fazem aparecer esta “prova” da

Evolução, os experimentos por trás das declarações tem sido alvo de ataques.

Um livro recente explica:

“Elas eram, e ainda são, aclamadas como ‘a evidência perdida de Darwin’...

‘evolução em ação’. Contudo, a história da mariposa biston betularia ultima-

mente tem se tornado um campo de batalha, e a controvérsia tem se tornado

ainda mais inflamada neste momento.”

1Por que todo este interesse num estudo sobre mariposas? No início do

século XX, a teoria de Darwin começou a se espalhar amplamente. Entretan-

to, os evolucionistas começaram a ficar desesperados. Estava se tornando

cada vez mais óbvio que nenhuma evidência científica havia sido encontrada

para dar suporte à teoria. Talvez esta mudança na população das mariposas

pudesse ser a prova necessária para provar a teoria de Darwin.

Bernard Kettlewell, um médico, e também especialista em mariposas e

borboletas, estudou a mariposa biston betularia. Ele ficou convencido de que

as mariposas mais escuras estavam se tornando mais numerosas porque sua

camuflagem as protegia melhor nos troncos de árvores escurecidos pela

fumaça. Ele fez experimentos para demonstrar exatamente isso. Hooper

escreveu que as mariposas de Kettlewell:

“...tornaram-se o experimento mais celebrado de todos os tempos na biologia

evolucionista. Na década de 1960, as mariposas apareciam em todos os livros

escolares, influenciando as mentes dos estudantes de biologia por quatro

décadas. É o grande trunfo da seleção natural, a história paradigmática que

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364

converte os estudantes do ensino médio e da faculdade ao Darwinismo, o

grande gancho de esquerda no queixo do criacionismo.”

2Antes do gancho de esquerda das mariposas ter sido disparado, outras

evidências excepcionalmente poderosas a favor da Evolução já tinham atin-

gido o queixo do criacionismo. Por 40 anos o homem de Piltdown bateu

habilidosamente nos criacionistas, até 1953, quando foi descoberto que este

famoso homem-macaco era uma farsa deliberada: uma mandíbula de macaco,

recente, foi tingida e colocada ao lado de um crânio humano mais antigo!

Depois que Piltdown já tinha batido nos criacionistas por 40 anos, alguém

reparou que seus dentes ainda mostravam as marcas do material utilizado

para fazer os dentes de baixo combinarem melhor com os de cima. Os evolu-

cionistas, embaraçados, abandonaram o boato do homem de Piltdown.

Então, uma série de fósseis de cavalo tornou-se a mais poderosa prova da

Evolução. Alegou-se que estes fósseis mostravam estágios pelos quais um

animal com três ou quatro dedos teria passado, na medida em que seus dedos

se tornaram mais simples (não mais complexos) gradualmente evoluindo até

se tornar um cavalo moderno com apenas um dedo em cada pé. Este gancho

de esquerda no criacionismo foi perdendo sua força gradualmente, na medida

em que mais e mais fósseis foram descobertos. Estas criaturas não haviam, de

forma alguma, vivido uma após a outra numa progressão evolutiva ordenada.

Eles haviam galopado pela floresta juntos.

Craig Holdrege, um professor americano de Biologia que usou os experimen-

tos da mariposa para ensinar seus alunos, estava lendo um trabalho escrito

por um inglês, pesquisador de mariposas biston betularia e amigo de Kettle-

well, e este professor ficou chocado com estas palavras:

“Ao longo de 25 anos, encontramos apenas duas betularias [mariposas] no

tronco da árvore...”

3A prova que Kettlewell alegou para a evolução da mariposa, dependia

totalmente de as mariposas estarem pousadas nos troncos, onde os pássaros

iriam vê-las e comê-las. Holdrege percebeu que aquilo que ele havia ensinado

durante anos não era verdade. Sob condições naturais, as mariposas biston

betularia quase nunca pousam em troncos de árvores! Na verdade, elas são

ativas no período da noite, mas passam o dia na parte baixa dos galhos, na

sombra das árvores.

4 As fotos das mariposas nos troncos de árvores, que aparecem nos livros

escolares, são de dois tipos. Nas primeiras fotos, Kettlewell colocou maripo-

sas vivas nos troncos.

5 As fotos posteriores mostram mariposas mortas que foram grudadas nos

troncos.

Page 365: O quebra cabeça da criação   roberto neves

365

6 Hooper afirma: ”No início dos anos 1990s (talvez antes), um pequeno

círculo de cientistas tinha conhecimento de que aquilo que todos os livros

escolares Darwinistas falam sobre melanismo industrial era mentira.”

A maioria dos cientistas, entretanto, não tinha a menor ideia de que havia

problemas. Jerry Coyne, um professor da Universidade de Chicago, só des-

cobriu quando leu o livro de Michael Majerus, publicado em 1998, chamado

Melanism: Evolution in Action (Melanismo: Evolução em Ação). Quando

Coyne percebeu que aquilo que ele vinha ensinando há anos era, ao menos

parcialmente, uma fraude, ele ficou “horrorizado”. Ele escreveu um artigo

sobre o livro de Majerus para o jornal Nature:

“Minha reação pessoal foi parecida com a frustração que havia tido ao desco-

brir, com

6 anos de idade, que era meu pai, e não o Papai Noel, quem trazia os presen-

tes na noite de Natal.”

7“Melanismo industrial” se refere à [suposta] seleção natural favorecendo

mariposas escuras, depois que as indústrias haviam lançado fumaça no ambi-

ente.

8Ao examinarem com mais rigor, os evolucionistas encontraram muitos

outros problemas com “o experimento mais celebrado de todos os tempos na

Biologia evolucionária”. Alguns exemplos a seguir:

Para realizar seu famoso experimento, Kettlewell trouxe maripo-

sas claras e escuras cedo pela manhã e as colocou nos troncos de

árvores, onde elas normalmente não ficam, para ver qual tipo de

mariposa (clara ou escura) os pássaros comeriam mais. Conside-

rando que as mariposas normalmente se movimentam à noite, se

as soltassem, elas teriam se deslocado para suas posições normais

nos galhos onde nem Kettlewell nem os pássaros seriam capazes

de encontrá-las. Durante o dia, as mariposas permanecem no lugar

que forem colocadas.

9 O experimento foi baseado em assumir que a seleção natural

favoreceu mariposas escuras, devido aos pássaros enxergarem as

mariposas mais claras nos troncos e as comerem. Esta assunção

estava imprecisa por dois motivos: mariposas normalmente não

pousam nos troncos de árvores e os pássaros aparentemente não

comem muitas mariposas.

10Os achados eram artificiais. Ao se colocar um grande número

de mariposas em alguns poucos troncos de árvores, foi como en-

sinar os pássaros a irem lá encontrar alimento. Devido à concen-

tração não usual de mariposas postas em lugares não naturais e

Page 366: O quebra cabeça da criação   roberto neves

366

particularmente óbvios, um crítico chamou o experimento de es-

tudo da “seleção não natural”.

11Alguns dos pássaros que Kettlewell listou, dizendo terem co-

mido suas mariposas, aparentemente não as comeriam de forma

alguma em circunstâncias naturais.

12Quando Kettlewell não obtia os resultados que ele queria, ele

modificava o design dos experimentos até conseguir.

13Descobriu-se que tanto a dieta quanto a temperatura fazem com

que apareçam mariposas do tipo escuro. Talvez o gene para mari-

posas esteja sempre presente, mas algumas vezes está desligado.

14Hooper escreve que este não é um daqueles experimentos que

foram verificados por vários outros cientistas. Ela cita um que ten-

tou verificar e disse:

Isso não acontece... David West tentou. Cyril Clark tentou. Eu tentei. Todo

mundo tentou. Ninguém obtém esses resultados.” 15

Quando as pessoas percebem que este famoso experimento não mostra aquilo

que ele alegou mostrar, eles geralmente tomam uma das duas atitudes. Mi-

chal Majerus escreveu o livro que primeiro revelou os problemas e a falsa

ciência. Ele disse que ensina crianças a acreditarem na seleção natural, pois

segundo ele é verdadeira, e deveríamos usá-la ainda que o experimento em si

tenha sido falso.

A outra atitude pode ser vista em Jerry Coyne, que escreveu um comentário

sobre o livro de Majerus. Ele ficou horrorizado em descobrir que estava

ensinando algo falso. Coyne queria honestidade na ciência e nos livros de

ciência e, por isso, recusou-se a continuar ensinando as evidências fabricadas.

O que os livros escolares vão fazer? No momento, esta “prova da evolução”

ainda é, nos livros escolares, 16 a evidência padrão de que a evolução está

acontecendo, porém os dois livros mais recentes que eu verifiquei não dizem

mais isso.

O Mito da “Evolução Progressiva”

Um problema ainda maior é o fato de que este argumento mais convincente

para a teoria da evolução nunca mostrou nenhum tipo de evolução progressi-

va, mas apenas horizontal. Mariposas escuras não são mais evoluídas que

mariposas claras, e mariposas nunca se tornaram nada além de mariposas.

Nenhuma mariposa se transformou num morcego ou num pássaro, ou mesmo

num tipo diferente de mariposa. Apenas a cor mudou. E mais ainda, quando a

preocupação ecológica trouxe a limpeza da fumaça industrial, muitas das

árvores voltaram a ter sua cor mais clara, e as mariposas também!

Page 367: O quebra cabeça da criação   roberto neves

367

Não se sabe se os futuros autores de livros escolares utilizarão o argumento

das mariposas, mas quando eu estava na escola, muitos o consideravam como

sendo “a história que convertia os alunos do colegial e da faculdade ao Dar-

winismo, o poderoso gancho de esquerda no queixo do criacionismo”. 17

Se você acredita na evolução, provavelmente uma parte daquilo que te con-

venceu foi a história de que pássaros comeram mariposas nos troncos de

árvores.

Para nos impressionar com a influência da história da mariposa tem tido,

Hooper deu o nome do seu último capítulo “Uma História de Matar”. Com

certeza é uma história muito convincente, e foi isso que ela quis dizer, mas é

também uma história que mata. Jesus Cristo disse:

“Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por

mim.” (João 14:6)

Muitos não têm ido ao Pai através de Jesus Cristo porque seus livros escola-

res os convenceram a acreditar no caminho da evolução, um caminho que

tem levado muitos à dúvida, ceticismo e ateísmo. Ninguém vem ao Pai a não

ser por Jesus Cristo. Temos isso garantido pela autoridade de Jesus Cristo,

que é a verdade.

Se as mariposas ajudaram a construir sua fé no Darwinismo, sua fé está

parcialmente fundada numa evidência que você agora sabe que é falsa. Não

foi toda a evidência que foi falsa, mas mesmo o que era verdadeiro não era

progressivo. A mariposa é um exemplo de evolução horizontal. Isso somente

mostra que podem existir mariposas de mais de uma cor.

Endnotes

1 Judith Hooper, Of Moths and Men: an Evolutionary Tail, 2002, p. XV.

2 Judith Hooper, Of Moths and Men: an Evolutionary Tail, 2002, p. XVII.

3 Ibid., p. XVIII.

4 Ibid., pp. 260, 262, 265-266.

5 lbid., pp. 172:5-6, 264.

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368

6 Ibid., pp. 172:16-17, 264.

7 Hooper, p. 265.

8 Jerry Coyne, "Not Black and White," a review of Michael Majerus's

Melanism: Evolution in Action, Nature 396, 1998, pp. 35-36, reported in

Jonathan Wells, Icons of Evolution, Science or Myth? 2002, p. 157. See also

Hooper pp. 283-286.

9 Hooper, pp.110, 114, 260.

10 Hooper, pp. 218, 265.

11 Hooper, p.267.

12 Hooper, pp.243, 258.

13 Hooper, pp. 256-257, 292.

14 Hooper, pp. 280-282, 287.

15 Hooper, p. 296, quoting Professor Bruce Grant of the College of William

and Mary in Virginia. See also p. 272.

16 Prentice Hall, Biology, the Living Science, 1998, p. 233; Adison-Wesley,

Biology, 2nd Edition, p. 251; and most biology textbooks.

17 Hooper, pp. XVII.

Evolução resposta 2

". A maioria das pessoas religiosas informadas não vê razão para fatos biológicos e teorias interferirem com suas crenças religiosas."

R: Se essas pessoas são Cristãs, certamente não podemos colo calas como bem infor-madas, pois tanto como a teoria da evolução,como a teoria do big bang e a teoria da abiogênese estão completamente fora do contexto do livros teológico ao qual elas usam, sendo assim, sei que elas não conhecem a bíblia, e se conhecem a bíblia, certa-mente elas não acreditam na mesma bíblia a qual seguram ao ir para igreja, pois a bíblia diz exatamente o contrario dessas teorias. As afirmações são tão distantes entre si, que não há entre elas acordo possível de se fazer, assim não existe razão para haver aceitação racional a nível de compatibilidade.

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369

Com relação a fatos biológicos, nem mesmo os criacionistas são contra os mesmo fatos, pois fato é fato, fato é verdade, e sem verdade não há ciência, e sem Deus não há Ciência, pois Deus é a verdade.

evolução resposta 3

Resposta a importância da evolução na biologia

a) A evolução tem sido chamada de pedra de fundação da biologia.

1º - A fundação de BIOLOGIA, está na existência da vida ( biologia= estudo da vida), e não em ideias evolucionistas ou criacionistas, e tudo que a biologia pode provar é que existe biogênese (vida vinda de vida), e que não há relatos científicos de abiogênese, logo a própria afirmação é falsa.

2°-A fundação (criação) da vida de acordo com abiogênese, está associada a teoria de que talvez tenha acontecido um ato de abiogênese e dele resultado a biogênese,pois a abiogênese prediz que do material inorgânico surgiu por forças naturais ocasionais as moléculas orgânicas, as quais pelas mesmas forças proporcionaram a 1º vida, tudo isso com dados hipotéticos, pois nunca isso tecnicamente aconteceu de forma comprovada, e nem pode ser comprovado (sem processos de experimentação possível de obter exito), logo a biologia usa essa ideia para ilustrar o começo da vida, contudo a própria biologia sabe por fatos que não há agentes naturais capazes de fazer o composto inorgânico se tornarem um SER orgânico e complexo, pois existem barreiras técnicas já bem citadas no livro que impedem isso. Obs.: A abiogenesi é um processo infalseável pelo ponto de vista evolucionista (pois as condições necessárias a sua realização nunca poderão ser testadas dado o tempo na escala de 100 de milhares de anos, dado as condições supostas que não podem ser utilizadas para experimentação) alem do mais esse processo de forma prática, feito em testes experimentais em laboratório sempre obteve fracasso ao tentar explicar a formação de organismos.

b) A teoria macroevolutiva também ajuda a explicar muitas coisas sobre como as coisas vivas funcionam. Organismos são modificados ao longo do tempo por seleção natural cumulativa. Os numerosos exemplos de design improvisado na natureza são resultado disso. A distribuição de traços geneticamente determinados ao longo de grupos é explicada pela divisão de linhagens e a contínua produção de novos caracteres por mutação. Os caracteres são restritos às linhagens em que eles surgem.

-Teoria macroevolutiva: Essa ideia Infalseável por causa do longo tempo aplicado no

processo evolutivo não possui prova alguma sustentável que a de credibilidade, como

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370

dito antes no livro, todas as espécies encontradas proveem sua linhagem dela mesma, ou

seja, homem gera homem, macaco gera macaco, bananeira gera bananeira, grama gera

grama, bactéria gera bactéria, peixe gera peixe, e isso é visto e comprovado, cada

espécie se prolifera gerando indivíduos da mesma espécie, nunca se viu o contrario,

como algo que nunca aconteceu em nenhum ser vivo conhecido pode ser a explicação de

algo, isso é ilógico.

-Exemplos de design improvisado: Essa palavra (design) nem era para ser usada quando

se fala que algo procede de um fator evolutivo, ainda mais combinar ela a palavra

(improvisado), pois se foi feito por design, não poderia se dizer que é improvisado. Esse

erro é como dizer que algo está mas sumiu, que alguém é obeso e magrinho,imortal mas

morre, pois os processos de design são relativos a projetos, e atrelados a criadores e

planejadores para o mesmo, quando dizemos que é há um design, trazemos com ele o

sentido de projeto meticulosamente elaborado por um agente idealizador, obviamente se

algo foi improvisado, se diz que se reduziu a proporção técnica do projeto, pois que é de

improviso, foi feito com pouca pericia, e por isso não se aplica a processos onde se

requer um alto índice de pericia, como por exemplo a fatores de mutação de espécies

funcionais, onde qualquer ideia de um agente imperito não poderia produzir nada, com

certeza sei que eu não posso criar um ser vivo, e que nenhum cientista pode ainda criar

um ser vivo por completo, pois o design envolvido requer uma capacidade técnica muito

acima do conhecimento de nossa ciência atual a qual trabalha com manipulação de

genes, Alem do mais, uma ação de imperito, ainda é uma ação de um agente consciente,

o que nas leis cegas da natureza não existe nenhum agente cociente.

- A distribuição de traços geneticamente determinados: Novamente caio na ideia citada

acima, onde a palavra determinado , não poderia ser usada como relativa a evolução

genética, pois não há nenhuma determinação na mutação de genes a qual atribua ao

mesmo uma característica idealizada, pois um fator ocasional ( mutação)não pode ser

dito como determinado. pois a evolução não é um ato determinado.

C) ? Por séculos os humanos têm perguntado, “Por que estamos aqui?” A resposta a essa

questão encontra-se fora dos domínios da ciência. Biólogos, de qualquer forma, podem

prover uma elegante resposta à questão, “Como foi que chegamos aqui?”

R:Mais uma vez vejo que ele cai em fatos contraditórios, 1° a teoria da evolução em

conjunto com a teoria do Big Bang são a atual resposta para a pergunta de o por que

estamos aqui. Sendo assim, ele não deveria ter dito que a mesma encontra se fora do

Page 371: O quebra cabeça da criação   roberto neves

371

domínio da ciência, pois verdadeiramente a ciência prove uma resposta, ainda que essa

resposta não possua nada de elegante ou verdadeiro dentro dela.

Quando vejo alguém finalizar um argumento dessa maneira, sei claramente que a mesma

pessoa sabe dos erros que esta dizendo, e por isso usa a frase "elegante resposta", isso

me faz lembrar com as historias infantis mentirosas que minha mãe contava para mim

quando eu era criança, como a dos três porquinhos, Rapunzel, Branca de Neve, Chapeu-

zinho Vermelho e muitas outras mais as quais cientificamente sabemos que não são

verdadeiras. Pois sabemos que tais contos são apenas fantasias ilustrativas, para gerarem

uma resposta confortante a nossas mentes, se o nosso amigo sabe que há limites as quais

impedem a teoria evolutiva de ser verdade, assim como a teoria do big bang, para que

gastar tempo em ensiná-las. Para que fazer as pessoas acreditarem naquilo que é apenas

uma falsa elegante resposta para a nossa existência? Para que gerar a mentira?

Essa mentira possui um motivo, e esse motivo é o de enganar as nossas mentes, fazendo

com que fiquemos presos na ignorância, não observando o que é verdadeiro, e a verdade

é que Deus existe, Deus a tudo fez, e que tem um propósito para todos nós.

Fora do domínio da ciência se encontra a metafísica, área compreendida pela mente e

espírito humano, a qual a mesma ciência pode perfeitamente cada ser humano estudar e

aperfeiçoa- se nela, obtendo dela a verdade, a qual a física pode comprovar e conhecer.

Em outras palavras digo que a metafísica pode gerar a física, e a física é dependente da

metafísica no que diz respeito a sua existência, e que sem a metafísica não haveria as

ciências naturais.

Evolução resposta 4

"Criacionismo científico é 100% lixo."

Ele tenta afirma com essa frase que o criacionismo não é bom,verdadeiro e comprová-

vel, isso demonstra o como frágil está as teorias evolutivas, a ponto de apelarem para

um ataque sem direito de defesa, onde ambas teorias não podem ser colocadas lado a

lado, pois sabem que se as mesmas forem colocadas lado a lado veremos que não

verdade na evolução. Ele cita que a 150 anos atrás a teoria da evolução surgiu, se

observamos a historia da mesma teoria, veremos que ela foi publicada em confronto

aberto a teoria criacionista, e como não havia uma ideia oposta a mesma teoria criacio-

nista, a evolução foi perfeitamente debatida e vitoriosa dentro de um meio religioso, a

qual não possuía uma contra resposta naquela época para as afirmações da mesma,

Page 372: O quebra cabeça da criação   roberto neves

372

respostas essas dada pelo criacionismo cientifico, ao qual demonstra a total fragilidade

cientifica da teoria evolucionista.

com relação a não ser o aceito o criacionismo, não ser debatido, etc...

Historia completa da criação

Do Começo da existência ao Jardim do Edem.

"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. " João 1:1

Tudo começa com a existência de Deus, não havia nada antes de Deus, e não há nada depois de Deus, Deus é o princípio e o fim de

todas coisas.

A forma como se apresenta Deus em sua forma de verbo, deixa claro

que ele se auto denomina como força de ação, todas as ações exis-

Page 373: O quebra cabeça da criação   roberto neves

373

tentes em toda a sua criação de forma dependente a ele, e nada

pode existir sem a sua existência.

Quando Deus começou a criar as primeiras coisas, ele criou as for-

mas de existência aprisionadas ao tempo e ao espaço submaterial, essas formas de existência são conscientes mas não possuem maté-ria em sua constituição. Com essas formas de existência submateriais

começou a existir as primeiras coisas no plano existencial alem de Deus, Como o tempo e o espaço na forma submaterial se comportam de forma distinta da forma material, Deus começou a criar a matéria

no primeiro dia criativo, com a existência de matéria, começou a se contar o tempo ao qual hoje conhecemos.

"No princípio criou Deus os céus e a terra." Gênesis 1:1

"E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do

abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. " Gênesis 1:2

"E disse Deus: Haja luz; e houve luz. " Gênesis 1:3

"E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a

manhã, o dia primeiro. Gênesis" 1:5

A partir da existência da matéria,em forma sólida, líquida e luminosa,

os elementos bases da existência física começaram a existir, o pro-cesso de tempo como hoje conhecemos começou a contar, logo graças a isso podemos dizer que o primeiro dia só existiu graças aos

elementos físicos excenciais nele presente.

O processo de tempo teve a sua base inicial na matéria, e o 1º dia

começou a existir.

Quando começou a construção do nosso universo, o universo subma-

terial já estava pronto,Assim posso dizer que os anjos já existiam antes da conclusão criativa do nosso tempo.

Quando Deus começa a criar o uverso material e as formas de vida junto com as adaptações ambientais necessárias para elas existirem, levas-se tudo um processo de seis dias, assim todas as coisas foram

criadas em uma exata sequencia de 6 dias, terminado Deus toda a criação no sexto dia, descançou ao 7º dia junto com todos os seres vivos criados, inclusive o próprio homem descançou ao 7º dia junto de

sua mulher.

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374

"E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a

nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.

E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e

enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. Gênesis" 1:26-28

A criação foi feita para funcionar de forma biogenica ( vida provindo de vida, cada ser de acordo com sua espécie), o homem era o lider

de todas as formas de vida, mantendo então a hierarquia, Deus era sobre o homem (Deus é o pai, ao qual criou a humanidade, e os homens seus filhos) todas a criações feita em nosso universo de uma

forma geral e ampla estão todas sujeitas a nossa vontade, nenhuma forma de vida foi feita fora de nosso planeta terra, e isso ainda é o que sabemos de forma histórica e científica.

Quando começou a vida apois a criação,o homem ainda não havia se multiplicado por sobre a terra (Adão ainda não tinha tido uma relação

sexual com Eva procriativa,dessa forma ele ainda não tinha conse-guido ter um filho ou filha).

O Tempo nesse período passou, e eles estavão em um Jardim viven-do de forma feliz e harmonica, todos os seres vivos eram submissos a eles, e todas as formas de vida eram teoricamente eternas enquanto

mantivessem a sua relação harmonica com Deus.

Todos os seres vivos mantiveram a sua integridade harmonica com o

criador, mesmo assim lá no universo submaterial criado antes do nosso, havia ocorrido o 1º pecado, onde um Grande anjo "Satanas" havia se voltado contra a vontade de Deus o seu criador. Esse anjo

foi expulso de sua habitação celestial e veio a habitar em nosso sitema temporal, ficando preso ao nosso fluxo temporal e por isso criado um sordido plano de fazer a humanidade entrar em pecado, e

com isso deixar a espécie humana em uma posição de erro (pecado) igual a sua. Satanas estava cheio de inveja da humanidade, e de como Deus cuidava de seus novos Filhos.

Como o homem se cumunicava diretamente com Deus, e estava protegido pela sua presença e poder constante, o homem e a mulher

não possuiam nenhuma falha. e podiam se comunicar com todas as formas de vida conscientes ( seres vivos com capacidade neural compativeis com a comunicação neural humana), esses seres vivos

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375

incluem mamiferos, aves,répteis e alguns peixes. A cobra por sua vez

era um belo répitil com uma forma não rastejante, a qual estava perto da arvore do Conhecimento do Bem e do Mal, as cobras e outros animais já se comunicavam com o homem de forma natural , e devido

a isso, Satanas o anjo caido descidiu usar a serpente para poder enganar a mulher do homem que se chama Eva (O nome Eva deriva do hebrai-

co hav.váh, que significa "vivente", e teria sido dado pelo próprio Adão. No grego, é vertido por zoé, que

significa "vida", e não bios. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ad%C3%A3o_e_Eva ).

Estando Satanas em uma forma corporea de (Serpente) por meio de um ato de pocessão, pode ele com isso se comunicar com Eva a fim de engana-la, a serpente nesta ocasião estava dentro do jardim do

Eden, e próxima a árvore do conhecimento do bem e do mal, o fruto da árvore da vida ainda não havia sido comido pelo homem e a mulher, o plano de Satanas em forma de serpente era o de fazer o

homem pecar e com isso alterar os planos de Deus quanto a sua Existência.

Satanas já havia caido, e queria que o homem caisse igualmente da mesma forma que ele, sabendo Satanás que o homem era muito amado por Deus, ele esparva que Deus se afastaçe do homem por

causa do pecado, assim como Deus se afastou dele por causa do pecado,ou que Deus providenciasse uma justificativa (acordo) para que tanto ele como o homem pudessem ser salvos. O motivo final de

satanas era Destruir o homem, assim como ele estava espiritualmete destruido, e ver como Deus agiria nessa situação com relação ao homem, e tomar bom proveito a seu favor com base nas ações de

Deus.

Quanto a 1º parte do seu plano o qual era de fazer o homem e a

mulher pecarem, ele obteve total êxito, dizendo que o conhecimento do bem e do mal fariam do homem um Deus " conhecedores do bem e do mal" e que seriam também eternos como Deus é.

A Eva foi completamente iludida, quanto a todos argumentos de Satanas a "Serpente", acreditou naquele momento na imortalidade do

espirito humano, e que poderia ela ser eterna na forma espiritual " Seria eterna como Deus" ao qual vive eternamente em espírito.

Essa questão é historicamente importante, pois a mesma vai desven-dar o significado do que é a nossa vida e a nossa morte, esse tema gerará todas as demais ações de Deus dai por diante, e mudará

todas as coisas de forma irreversível.

A queda do homem

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376

Historia das civilizações antigas

Para entendermos a nossa existência, devemos ir de encontro ao

nosso passado, e buscarmos nele a verdade de nossa historia.

Um dos temas que eu mais amo, é a história, pois ela é a nossa base

de registros informativos, deixados para a nossa sociedade de uma

geração para a outra. Com isso iremos procurar ver o que temos de

registros informativos sobre o nosso passado.

Religiões, verdades ou mitos?

Nas sociedades humanas, a religião tem papel de destaque, desde a

nossa sociedade atual, até as mais antigas, a religião está presente.

O que queremos saber é sobre a verdade, e por isso temos que ter

uma bússola, a nossa bússola para essa jornada será a Bíblia Sagra-

da.

Como a bíblia é um livro de grande destaque em nossa sociedade,

ele é o principal livro a ser atacado por um enorme grupos de gran-

des pensadores ateístas, que em sua maior parte são ( biólogos,

químicos,físicos, geólogos, historiadores etc.), pois os mesmos não

compartilham da ideia de haver um Deus Criador, e por isso elabo-

ram ideias que se afastam da bíblia sagrada. Até ai tudo bem, pois

vivemos em uma sociedade livre de ideias, e eu pessoalmente

respeito a liberdade de expressão de cada pessoa.

Ainda assim, a maior parte desses grandes pensadores, dizem a

verdade, pois a verdade, tende a ser dita abertamente, pois a mes-

ma percorre o caminho da praticidade, e por isso se torna a verda-

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de o meios mais adequado de se expressar. Dizer uma verdade é

mais fácil do que uma mentira, sustentar a verdade, dá menos

trabalho do que manter uma mentira, a mentira tende ao fracasso,

pois os fatos não colaboram a favor dela.

Se a bíblia fosse um livro de mentiras, certamente, nos últimos 2 mil

anos ela já se teria tornado em um mito, mas o fato é que o mesmo

livro, mesmo depois de tantas gerações sendo amplamente divul-

gado, é o livro mais aceito e confiável de nossa sociedade. E essa

confiança tem um motivo, pois a bíblia é um livro prático, que prova

a sua verdade por si só, a aqueles que a utilizam,pois sabem dos

benefícios que a bíblia os trazem dia a dia.

Com base na verdade por muitos comprovada, de geração em

geração, usaremos a bíblia como bussola e mapa em nossa jornada,

pois ela será a base de nossa análise nesse tema tão amplo, e con-

troverso, que é a nossa historia.

A suméria

http://www.historiadomundo.com.br/sumeria/sumerios.htm

http://www.infopedia.pt/$arte-sumeria

http://www.historiadomundo.com.br/sumeria/religiao-sumeria.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sum%C3%A9ria

A Suméria (na Bíblia, Sinar; egípcio Sangar; ki-en-gir na língua nati-va), geralmente considerada a civilização mais antiga da humanida-de, localizava-se na parte sul da Mesopotâmia (apesar disto os proto-sumérios surgiram no Norte da Mesopotâmia, no atual Cur-distão.

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378

Historicamente falando, a religião Suméria em muito assemelha-se a Grega, pois é uma religião politeísta caracterizada por deuses e deusas antropomórficos, representando forças ou presenças no mundo material. Os deuses originalmente criaram humanos como servos para si mesmos, mas os libertaram quando se tornaram difíceis demais de se lidar.

Muitas histórias na religião suméria aparecem homólogas a histó-rias em outras religiões do Oriente Médio. Por exemplo, a ideia bíblica da criação do homem, bem como o dilúvio universal, Com a famosa historia de Noé e a sua arca, Os deuses e deusas da Suméria têm representações similares nas religiões dos Acádios, Cananitas e outros. Da mesma forma, um número de histórias relacionadas a divindades têm paralelos gregos; por exemplo, a descida de Inanna ao submundo está impressionantemente ligada ao mito de Persé-fone.

Localização da Suméria.

Apropriadamente posicionada em terrenos conhecidos por sua fertilidade, entre os rios Tigre e Eufrates. Evidências arqueológicas datam o início da civilização suméria em meados do quarto milênio A.C. Entre 3500 e 3000 A.C. houve um florescimento cultural, e a Suméria exerceu influência sobre as áreas circunvizinhas, culminan-do na dinastia de Ágade, fundada em aproximadamente 2340 A.C. por Sargão I, sendo que este, ao que tudo indica, seria de etnia e língua semitas. Depois de 2000 A.C. a Suméria entrou em declínio, sendo absorvida pela Babilônia e pela Assíria.

Três importantes criações atribuídas aos sumérios são a escrita cuneiforme, que provavelmente antecede todas as outras formas de escrita, tendo sido originalmente usada por volta de 3500 a.C.; as cidades-estado - a mais conhecida delas sendo, provavelmente, a cidade de Ur, construída por Ur-Nammu, o fundador da terceira dinastia Ur, por volta de 2000 A.C.

Cidades estado.

Por volta dos finais do IV milênio a.C, a Suméria foi dividida por cidades-

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379

estados independentes, as quais foram delimitadas por canais e muros de pedra. Cada uma era centrada em um templo dedicado a um deus ou deusa patrono particular da cidade e governado por um sacerdote Ensi ou por um rei Lugal que

estava intimamente ligado aos rituais religiosos da cidade.

As "primeiras" cinco cidades que vieram a ser comandadas pela realeza pré-dinastica segundo registros, foram:

1. Eridu (Abu Shahrain) 2. Bad-tibira (Tell al-Madain) 3. Larsa (as-Senkereh) 4. Sippar (Abu Habbah) 5. Shuruppak (Fara)

Outras principais cidades:

6. Uruk (Warka) 7. Kish (Uheimir & Ingharra) 8. Ur (al-Muqayyar) 9. Nippur (Afak) 10. Lagash (al-Hiba) 11. Girsu (Tello or Telloh) 12. Umma (Jokha) 13. Hamazi 1 14. Adab (Bismaya) 15. Mari (Hariri) 16. Akshak 17. Akkad 18 -Isin (Ishan al-Bahriyat)

Escrita Suméria:

O povo responsável pelos primeiros templos e palácios monumentais, pela fundação das primeiras cidades-estado e provavelmente pela invenção da escrita (tudo no período de 3100 a 3000 A.C.) são os Sumérios. Os primei-ros sinais escritos são pictográficos, de modo que podem ser lidos em qualquer idioma e não se pode inferir de que idioma eles vieram especifi-camente. Um pictograma para flecha, por exemplo, quer dizer flecha em qualquer idioma. Alguns séculos mais tarde, entretanto, estes sinais foram usados para representar valores fonéticos sumérios e palavras sumérias. O pictograma para uma flecha passa a ser usado para representar 'ti', a pala-

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vra suméria para flecha, e também para o som fonético 'ti' em palavras não relacionadas com flecha. Portanto, em geral supõem-se que os sumé-rios foram também responsáveis pelos sinais pictográficos, possivelmente com grande influência dos elamitas. Se os sumérios não são aqueles que na realidade inventaram a escrita, então no mínimo eles são responsáveis por rapidamente adotar e expandir a invenção da escrita para servir às su-as necessidades de contabilidade (as primeiras tabelas são predominan-temente de natureza econômica).

Sumério não tem relação conhecida com qualquer outro idioma. Parece haver uma relação remota com os idiomas dravídicos (como o falado pelos Tamis no Sul da Índia). Há evidências de que idiomas dravídicos eram fala-dos no Norte da Índia, tendo sido deslocados pelos invasores indo-europeus ao redor de 1500 a.C.. O termo 'de cabeça escura' pode signifi-car que os sumérios tenham sido um ramo daqueles que moram hoje no sul da Índia.

Arte Suméria

Introdução A região da Mesopotâmia (correspondendo aproximadamente aos limites atuais do Iraque), onde o povo Sumério se estabeleceu aproximadamente em 4000 a. C., é um imenso vale, definido por dois importantes rios, o Ti-gre e o Eufrates, que deságuam no Golfo Pérsico. Este fértil território foi palco, durante a antiguidade, de inúmeras ocupações, assistindo a uma con-tínua sucessão de povos (nômades ou semi-nómadas), de cidades-estados e

de impérios, de entre os quais se destacam os Sumérios, os Acádios, os Ba-bilônicos, os Assírios, os Persas.As primeiras povoações sumérias concen-travam-se ao longo dos rios, dedicando-se à agricultura. Mais tarde as al-deias transformam-se em cidades amuralhadas que ganharam estatuto polí-tico relativamente autônomo. De entre estas destacam-se as cidades de Ur, de Uruk, de Nippur e de Lagash. A arte suméria alcança um primeiro período de maturidade aquando da as-censão da dinastia de Ur (sediada na cidade do mesmo nome). Para além

das famosas estruturas arquitetônicas, esta dinastia produziu algumas escul-turas, de dimensão média ou pequena, baixos-relevos em estelas (placas de pedra) e objetos utilitários. Ao primeiro período dinástico, interrompido aquando da invasão Acadiana, aproximadamente em 2300 a. C., sucedeu, dois séculos depois, a fase neo-suméria, durante a qual algumas das antigas cidades-estados conseguiram

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restabelecer-se, derrotando os invasores.

Arquitetura A arquitetura suméria difere da arquitetura egípcia pelo exclusivo emprego de tijolo, pois a região era muito pobre em pedra. Das muitas estruturas ar-quitetônicas erguidas por esta civilização, sobreviveram alguns setores ur-banos, um conjunto de necrópoles e de templos de grande dimensão, cha-mados Zigurates.Na Suméria, cada cidade-estado tinha o seu Deus, consti-tuindo uma obrigação do seu rei, enquanto representante terrestre desse deus protetor, a construção de um local de culto para sua veneração. Estes templos, que primitivamente eram pequenas estruturas com forma oval,

transformaram-se mais tarde em grandes edifícios, construídos em tijolos de argila secos ao sol. Com plantas regulares, de base quadrada ou retangu-lar, eram constituídos por plataformas elevadas, que formavam torres, sobre as quais se erguiam os santuários. De entre estas construções destaca-se o Zigurate de Ur-Nammu, o rei fundador da III dinastia de Ur, cerca de 2100 a. C. Formado por uma série de terraços sobrepostos (que de certa forma recordam as pirâmides em degraus da arte egípcia), aos quais se acedia por rampas ou vastas escadarias, este templo apresenta paredes maciças que são

ritmadas por saliências e reforçadas por torres. Contrariamente aos templos que alcançaram um desenvolvimento tecno-construtivo e formal, os túmulos Sumérios, geralmente enterrados e aboba-dados no interior, são destituídos de importância em termos arquitetônicos.

Artes plásticas A estatuária suméria realizada em pedra (geralmente em diorite, um materi-al muito duro e escuro), encontra fortes limitações técnicas pela escassez da matéria-prima, razão pela qual a maior parte das esculturas são de pequena

dimensão. Bastante idealizadas e estilizadas, as estátuas adaptavam-se for-malmente ao bloco de pedra que as originou, pela adoção de volumes geo-métricos simples que consagraram algumas regras canônicas, como a fron-talidade, a simetria e a posição das figuras (de pé ou sentada num trono). Representavam quase invariavelmente figuras isoladas, deuses, altos fun-cionários (representantes do poder civil e religioso) ou personagens femini-nas. Para os Sumérios, a estátua substituía o ser representado, servindo essenci-

almente para rituais de veneração. A necessária identificação do persona-gem era concretizada não só através da inscrição do seu nome na própria escultura mas também pelo cuidado posto na representação do rosto, nor-malmente desproporcionado em relação ao corpo. Entre os melhores exemplos de escultura suméria conta-se a série de está-tuas em diorite, realizadas no século XXI a. C., representando o governador Gudea, da próspera cidade de Lagash, em várias posições (ora de pé, ora

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sentado num trono). Estas peças apresentam grande homogeneidade de so-luções ao nível do tratamento do rosto e dos braços. O relevo sobre pedra (aplicado em rochedos, estelas ou placas), bastante di-

fundido no mundo mesopotâmico, servia intenções essencialmente narrati-vas e comemorativas. Contrariamente à escultura, que representava geral-mente figuras isoladas, nos relevos surgiam cenas com várias figuras, evo-cando os acontecimentos históricos mais significativos de determinada ci-dade ou dinastia. Na "Estela dos Abutres" de Lagash, datada da segunda metade do III milênio, as cenas foram dispostas em planos sobrepostos, formando uma sequencia narrativa que articulava texto e imagens. Tendo sido um dos povos pioneiros no trabalho de metal, os Sumérios leva-

ram esta forma artística a um notável nível de desenvolvimento técnico e estético. Muitos exemplares de objetos em ouro, prata, madeira e marfim, geralmente associando ouro e prata foram descobertos em recentes escava-ções nas principais necrópoles sumérias.

Arte Suméria

Introdução A região da Mesopotâmia (correspondendo aproximadamente aos limites atuais do Iraque), onde o povo Sumério se estabeleceu aproximadamente em 4000 a. C., é um imenso vale, definido por dois importantes rios, o Ti-gre e o Eufrates, que deságuam no Golfo Pérsico. Este fértil território foi palco, durante a antiguidade, de inúmeras ocupações, assistindo a uma con-tínua sucessão de povos (nômades ou semi-nómadas), de cidades-estados e de impérios, de entre os quais se destacam os Sumérios, os Acádios, os Ba-

bilônicos, os Assírios, os Persas.As primeiras povoações sumérias concen-travam-se ao longo dos rios, dedicando-se à agricultura. Mais tarde as al-deias transformam-se em cidades amuralhadas que ganharam estatuto polí-tico relativamente autônomo. De entre estas destacam-se as cidades de Ur, de Uruk, de Nippur e de Lagash. A arte suméria alcança um primeiro período de maturidade aquando da as-censão da dinastia de Ur (sediada na cidade do mesmo nome). Para além das famosas estruturas arquitetônicas, esta dinastia produziu algumas escul-

turas, de dimensão média ou pequena, baixos-relevos em estelas (placas de pedra) e objetos utilitários. Ao primeiro período dinástico, interrompido aquando da invasão Acadiana, aproximadamente em 2300 a. C., sucedeu, dois séculos depois, a fase neo-suméria, durante a qual algumas das antigas cidades-estados conseguiram restabelecer-se, derrotando os invasores.

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Arquitetura A arquitetura suméria difere da arquitetura egípcia pelo exclusivo emprego de tijolo, pois a região era muito pobre em pedra. Das muitas estruturas ar-

quitetônicas erguidas por esta civilização, sobreviveram alguns setores ur-banos, um conjunto de necrópoles e de templos de grande dimensão, cha-mados Zigurates.Na Suméria, cada cidade-estado tinha o seu Deus, consti-tuindo uma obrigação do seu rei, enquanto representante terrestre desse deus protetor, a construção de um local de culto para sua veneração. Estes templos, que primitivamente eram pequenas estruturas com forma oval, transformaram-se mais tarde em grandes edifícios, construídos em tijolos de argila secos ao sol. Com plantas regulares, de base quadrada ou retangu-

lar, eram constituídos por plataformas elevadas, que formavam torres, sobre as quais se erguiam os santuários. De entre estas construções destaca-se o Zigurate de Ur-Nammu, o rei fundador da III dinastia de Ur, cerca de 2100 a. C. Formado por uma série de terraços sobrepostos (que de certa forma recordam as pirâmides em degraus da arte egípcia), aos quais se acedia por rampas ou vastas escadarias, este templo apresenta paredes maciças que são ritmadas por saliências e reforçadas por torres. Contrariamente aos templos que alcançaram um desenvolvimento tecno-

construtivo e formal, os túmulos Sumérios, geralmente enterrados e aboba-dados no interior, são destituídos de importância em termos arquitetônicos.

Artes plásticas A estatuária suméria realizada em pedra (geralmente em diorite, um materi-al muito duro e escuro), encontra fortes limitações técnicas pela escassez da matéria-prima, razão pela qual a maior parte das esculturas são de pequena dimensão. Bastante idealizadas e estilizadas, as estátuas adaptavam-se for-malmente ao bloco de pedra que as originou, pela adoção de volumes geo-

métricos simples que consagraram algumas regras canônicas, como a fron-talidade, a simetria e a posição das figuras (de pé ou sentada num trono). Representavam quase invariavelmente figuras isoladas, deuses, altos fun-cionários (representantes do poder civil e religioso) ou personagens femini-nas. Para os Sumérios, a estátua substituía o ser representado, servindo essenci-almente para rituais de veneração. A necessária identificação do persona-gem era concretizada não só através da inscrição do seu nome na própria

escultura mas também pelo cuidado posto na representação do rosto, nor-malmente desproporcionado em relação ao corpo. Entre os melhores exemplos de escultura suméria conta-se a série de está-tuas em diorite, realizadas no século XXI a. C., representando o governador Gudea, da próspera cidade de Lagash, em várias posições (ora de pé, ora sentado num trono). Estas peças apresentam grande homogeneidade de so-luções ao nível do tratamento do rosto e dos braços.

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O relevo sobre pedra (aplicado em rochedos, estelas ou placas), bastante di-fundido no mundo mesopotâmico, servia intenções essencialmente narrati-vas e comemorativas. Contrariamente à escultura, que representava geral-

mente figuras isoladas, nos relevos surgiam cenas com várias figuras, evo-cando os acontecimentos históricos mais significativos de determinada ci-dade ou dinastia. Na "Estela dos Abutres" de Lagash, datada da segunda metade do III milênio, as cenas foram dispostas em planos sobrepostos, formando uma sequencia narrativa que articulava texto e imagens. Tendo sido um dos povos pioneiros no trabalho de metal, os Sumérios leva-ram esta forma artística a um notável nível de desenvolvimento técnico e estético. Muitos exemplares de objetos em ouro, prata, madeira e marfim,

geralmente associando ouro e prata foram descobertos em recentes escava-ções nas principais necrópoles sumérias.

Religião Suméria - História da Religião Suméria

Crenças religiosas dos povos da antiga Suméria. Os sumérios acreditavam que o Universo era governado por um panteão formado por um grupo de seres vivos, de forma humana, porém imortais e possuidores de poderes sobre-humanos. Esses seres, segundo acreditavam, eram invisíveis aos olhos dos mortais e guia-vam e controlavam o cosmo de acordo com um plano pré-estabelecido e leis rigorosamente elaboradas. Os sumérios tinham quatro divindades fundamentais, conhecidas como deuses

criadores. Estes deuses eram: An, deus do céu; Ki, deusa da terra; Enlil, deus do ar e Enki, deus da água. Céu, terra, ar e água eram considerados os quatro com-ponentes mais importantes do Universo. Os deuses concebiam o me, conjunto de regras e leis universais imutáveis que todos os seres eram obrigados a obedecer. Próximas em importância às deidades criadoras estavam as três divindades celestiais: Nanna, deus da Lua; Utu, deus Sol e Inanna, rainha dos céus. Inanna era também deusa do amor, da procriação e da guerra. Nanna era o pai de Utu e

Inanna. Outro deus de grande importância era Ninurta, a divindade do violento e destrutivo vento sul. Um dos deuses mais queridos era o deus-pastor Dumuzi; originalmente era um governante mortal cujo casamento com Inanna assegurou a fertilidade da terra e a fecundidade procriadora.

Tratar de um assunto tal como a "Religião Suméria" pode ser complicado, uma vez que as práticas e crenças adotadas por aquele povo variaram largamente

através do tempo e distância, cada cidade possuindo sua própria visão mitológica e/ou teológica.

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Entre as principais figuras mitológicas adoradas pelos sumérios, é possível citar An, deus do céu; Nammu, a deusa-mãe; Inanna, a deusa do amor e da guerra (equivalente à deusa Ishtar dos acádios); e Enlil, o deus do vento. Cada um dos

deuses sumérios (em sua própria língua, dingir - no plural, dingir-dingir ou dingir-a-ne-ne) era associado a cidades diferentes, e a importância religiosa a eles atribuída intensificava-se ou esmorecia dependendo do poder político da cidade associada. Segundo a tradição suméria, os deuses criaram o ser humano a partir do barro com o propósito de serem servidos por suas novas criaturas. Quando estavam zangados ou frustrados, os deuses expressavam seus sentimen-tos através de terremotos ou catástrofes naturais: a essência primordial da religi-ão suméria baseava-se, portanto, na crença de que toda a humanidade estava à

mercê dos deuses.

Os sumérios acreditavam que o universo consistia num disco plano fechado por uma cúpula de latão. Já a vida após a morte envolvia uma descida ao vil sub-mundo, onde se passava a eternidade numa existência deplorável, em uma espé-cie de inferno.

Os templos sumérios consistiam de uma nave central com corredores em ambos os lados, flanqueados por aposentos para os sacerdotes. Numa das pontas do corredor achavam-se um púlpito e uma plataforma construída com tijolos de barro, usada para sacrifícios animais e vegetais.

Granéis e depósitos geralmente se localizavam na proximidade dos templos. Mais tarde, os sumérios começaram a construir seus tem-plos no topo de colinas artificiais, terraplanadas e multifacetadas: es-ses templos especiais chamavam-se zigurates.

Astronomia

Os sumérios são geralmente considerados os inventores da astronomia, o estudo da observação dos astros. Nas ruínas das cidades sumérias escavadas por arqueó-logos desde o princípio do século XX, foram encontradas muitas centenas de inscrições e textos deste povo sobre suas observações celestes. Entre estas ins-crições existem listas específicas de constelações e posicionamento de planetas

no espaço, bem como informações e manuais de observação.

Existem textos específicos sobre o sistema solar e o movimento dos planetas em torno do Sol, na sua ordem correta Os sumérios consideravam o sistema solar um conjunto de 12 planetas, contando o sol e a lua O décimo planeta era chama-

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do por eles de Nibiru, um planeta além de plutão com uma orbita muito extensa. Muitas destas inscrições, cuja idade ultrapassa os 4500 anos de idade, estão agora conservadas no Museu do Antigo Oriente Próximo, um conjunto de 14

salas na ala sul do Museu Pergamo.

Tecnologia

Exemplos da tecnologia suméria incluem: serras, couro, cinzéis, martelos, bra-

çadeiras, brocas, pregos, alfinetes, anéis, enxadas, machados, facas, lanças, flechas, espadas, cola, adagas, odres de água, caixas, arreios, barcos, armaduras, aljaves, bainhas, botas, sandálias e arpões.

Os sumérios possuíam três tipos de barco:

os barcos de pele, feitos a partir de cana e peles de animais.

os barcos a vela, caracterizados por serem feitos com betume, sendo à prova d'água.

os barcos a remo (com remos feitos de madeira), às vezes usados pa-ra subir a correnteza, sendo puxados a partir de ambas as margens do rio por pessoas e animais.

Ciência

Deixada posteriormente de herança para os babilonicos, a ciência dos sumérios

contribuiu em grande parte para o ocidente e oriente. Fazem parte de suas inven-ções o sistema sexagesimal. Criaram sistema de medidas de capacidade, de superfície e de pesos. Possuiam réguas graduadas. E dividiram os dias em 24 horas iguais: 12 Danna (horas duplas).

Uma tabuinha encontrada em Nippur pode ser considerada o primeiro manual de medicina do mundo. Nessa tabuinha, onde havia fórmulas químicas e fórmulas mágicas (encantamentos), usavam termos tão especializados que para traduzirem precisaram da ajuda de químicos.

Na farmácia, usava-se substancias vegetais, animais e minerais… Laxantes,

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purgantes e diuréticos formavam a maioria dos remédios daquele povo. Deter-minadas cirurgias também eram postas em prática.

Os sumérios manufaturavam salitre, conseguido a partir da urina, do cal, de cinzas e do sal. Eles combinavam esses materiais com leite, pele de cobra, casco de tartaruga, cássia, murta, timo, salgueiro, figo, pêra, abeto e/ou tâmara. A partir daí, misturavam esses agentes com vinho, usando o resultado obtido de duas formas: ou passando o produto como se fosse uma pasta, ou então mistura-vam-no com cerveja, consumindo o remédio por via oral.

Os sumérios explicavam a doença como uma consequência do aprisionamento, e consequente tentativa de escape, de um demônio dentro do corpo humano. O objetivo do remédio era persuadir o demônio a acreditar na ideia de que continu-ar residindo naquele corpo seria uma experiência desagradável. Comumente os sumérios colocavam um carneiro ou cabra próximo ao doente, esperando atrair o demônio para dentro do corpo do animal, que, então, seria morto. No caso de

não haver ovelhas à disposição, tentavam a sorte com uma estátua, que, se con-seguisse transferir o demônio para dentro de si, seria coberta de betume.

Características militares

A influência chave no exército sumério foi a paupérrima posição estratégica.

Obstáculos naturais para defesa existiam somente nas fronteiras a oeste (deserto) e sul (Golfo Pérsico). Quando inimigos mais populosos e poderosos apareceram no norte e leste, os sumérios tornaram-se suscetíveis ao ataque.

As cidades sumérias eram defendidas por muralhas. Os sumérios engajavam-se em guerras de sítio entre suas cidades, e as muralhas de tijolos de barro obvia-

mente não podiam deter os inimigos, que já conheciam o material.

O exército sumério consistia, em sua maior parte, na infantaria. A infantaria leve carregava machados de guerra, adagas e lanças. A infantaria de linha de frente também usava capacetes de cobre, capas de feltro e saias (kilts) de couro.

Os sumérios inventaram a carruagem, à qual atavam onagros (burros selvagens). Essas carroças antigas não funcionavam tão bem em combate quanto os modelos construídos posteriormente, e alguns sugeriram que as carroças serviam primei-ramente como meio de transporte, embora o time de guerra sumério carregasse machados de guerra e lanças. A carroça, ou carruagem, suméria constituía de um dispositivo a quatro-rodas manejado por uma equipe de duas pessoas e ligado a

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quatro onagros. A carroça era composta por cestas entretecidas, e as rodas pos-suíam um sólido design triplo.

Os sumérios usavam fundas e arcos simples (só mais tarde a humanidade inven-taria o arco composto.)

35.

Biografia de Francis Galton

Francis Galton (Nasceu na inglaterra , em 16 de fevereiro de

1822 — e faleçeu em Haslemere, Surrey, 17 de janeiro de

1911) foi um antropólogo, meteorologista, matemático e

estatístico inglês.

Galton era o mais novo de nove filhos de um próspero ban-

queiro, nasceu em uma família socialmente abastada. Aos 16

anos, começou a aprender medicina, mas interessou-se pela

matemática, formando-se nesta. Depois voltou a estudar me-

dicina até à morte do seu pai, decidindo então por viajar e conhecer toda a África. Voltando, escreveu muito a respeito

de suas viagens, fez muito sucesso por isso, mas deixou de

viajar quando se casou. Deu atenção a meteorologia, criando

instrumentos e mapas aperfeiçoados que são usados até hoje.

Galton tinha um intelecto prolífero (um QI estimado de 200),

e produziu mais de 340 artigos e livros em toda sua vida.

Pesquisou a distribuição geográfica da beleza, a moda, as

impressões digitais, a eficácia da oração religiosa e o levan-

tamento de peso. Também criou o conceito estatístico de

correlação, a amplamente promovida regressão em direção à

média e várias invenções como um periscópio, um dispositivo

para abrir cadeados e uma versão inicial da impressora de

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teletipo. Ele foi o primeiro a aplicar métodos estatísticos para

o estudo das diferenças e herança humanas de inteligência, e

introduziu a utilização de questionários e pesquisas para cole-

tar dados sobre as comunidades humanas, o que ele precisava

para obras genealógicas e biográficas e para os seus estudos

antropométricos. Como pesquisador da mente humana, fun-

dou a psicometria (a ciência da medição faculdades mentais)

e a psicologia diferencial.

Era primo de Charles Darwin e, baseado em sua obra, criou o

conceito de "eugenia" que seria a melhora de uma determina-

da espécie através da seleção artificial. O primeiro livro im-

portante para a Psicologia de Galton foi Hereditary Genius (1869). A sua tese afirmava que um homem notável teria

filhos notáveis.

Tal como muitos dos pensadores da época, Galton acreditava

que a "raça" humana poderia ser melhorada caso fossem evi-tados "cruzamentos indesejáveis". O objetivo de Galton era

incentivar o nascimento de indivíduos mais notáveis ou mais

aptos na sociedade e desencorajar o nascimento dos inaptos.

Propôs o desenvolvimentos de testes de inteligência para

selecionar homens e mulheres brilhantes, destinados à repro-

dução seletiva.

Teve também uma grande importância na criação de métodos

estatísticos e foi Galton quem deu origem ao conceito de

testes mentais (de inteligência), testando as habilidade motora

e a capacidade sensorial de indivíduos. Estudou a diversidade

e o tempo necessário para a produção de associações de idei-

as.

principais publicações:

Obras fundamentais de Galton:

1874, English Men of Science: their Nature and

Nurture

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390

1883, Inquiries into Human Faculty

1883, Record of Family Faculties

1889, Natural Inheritance

1893 Finger Prints

Atividades

Campo(s) Antropologia

Instituições Meteorological Council, Sociedade Geográfica Real

(Reino Unido)

Alma mater King's College de Londres, Universidade de Cam-

bridge

Orientador(es) William Hopkins

Orientado(s) Karl Pearson

Conhecido(a) por Eugenia

Prêmio(s) Medalha Real (1886), Medalha Darwin-Wallace

(1908), Medalha Copley (1910)

Page 391: O quebra cabeça da criação   roberto neves

391

referencias:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Francis_Galton

http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/

http://www.infopedia.pt/$francis-galton

Eugenia:

Eugenia é um termo criado em 1883 por Francis Galton

(1822-1911), significando "bem nascido".Galton definiu

eugenia como o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das

futuras gerações seja física ou mentalmente. O tema é bastan-

te controverso, particularmente após o surgimento da eugenia

nazista, que veio a ser parte fundamental da ideologia de

pureza racial, a qual culminou no Holocausto. Mesmo com a

cada vez maior utilização de técnicas de melhoramento gené-

tico usadas atualmente em plantas e animais, ainda existem

questionamentos éticos quanto a seu uso com seres humanos,

chegando até o ponto de alguns cientistas declararem que é de

fato impossível mudar a natureza humana.

Desde seu surgimento até os dias atuais, diversos filósofos e

sociólogos declaram que existem diversos problemas éticos

sérios na eugenia, como a discriminação de pessoas por cate-

Page 392: O quebra cabeça da criação   roberto neves

392

gorias, pois ela acaba por rotular as pessoas como aptas ou

não-aptas para a reprodução. Do ponto de vista do debate

científico, a eugenia foi derrotada pelo argumento da genética

mendeliana.

Historia da eugenia:

Sir Francis Galton iniciou o desenvolvimento de ideias sobre

eugenia a partir de estatísticas sociais.

Já na Grécia antiga, Platão descrevia, em A República, a

sociedade humana se aperfeiçoando por processos seletivos

(sem falar que em Esparta já se praticava a eugenia frente aos

recém-nascidos, já que não existiam pré-natais, abortivos

eficientes, eutanásia e afins), já conhecidos na época. Moder-

namente, uma das primeiras descrições sobre a eugenia foram

feitas pelo cientista inglês Francis Galton.

Galton foi influenciado pela obra de seu primo Charles Dar-

win, A Origem das Espécies, onde aparece o conceito de

seleção natural. Baseado nele Galton propôs a seleção artifi-cial para o aprimoramento da população humana segundo os

critérios considerados melhores à época.

Foi também Galton quem lançou as bases da genética humana e cunhou o termo eugenia, para designar a melhoria de uma

determinada espécie através da seleção artificial, em sua obra

Inquiries into Human Faculty and Its Development (Pesqui-

sas sobre as Faculdades Humanas e seu Desenvolvimento),

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393

de 1883. Esta obra foi largamente elogiada em matéria da

revista americana "Nature", em 1870.

Ao escrever seu livro Hereditary Genius (O gênio herdado)

em 1869, Galton observou, compilou dados e sistematizou a

inteligência em vários membros de várias famílias inglesas

durante sucessivas gerações. Sua conclusão foi de que a inte-

ligência acima da média nos indivíduos de uma determinada

família se transmite hereditariamente. Bulmer argumenta que

Galton estava tão tendencioso na explicação pela hereditarie-

dade que nem sequer tomou o cuidado de analisar os meios

neuro-sociais de forma imparcial, isenta e proporcional.[3]

Por acreditar que a condição inata, e não o ambiente, determi-

nava a inteligência, Galton propôs uma eugenia positiva atra-

vés de casamentos seletivos.

Na época, a população inglesa crescia nas classes pobres e

diminuía nas classes mais ricas e cultas, e se temia uma dege-

neração biológica. Portanto, a eugenia logo se transformou

num movimento que angariou inúmeros adeptos entre a es-

magadora maioria dos cientistas e principalmente entre a

população em geral na sua época áurea (1870-1933). Trouxe, porém, em função do simplismo e arcaísmo de análise, o seu

próprio declínio. No entanto, suas ideias sobrevivem, pois

seus métodos estatísticos foram incorporados na teoria Dar-

winiana nos anos 30 e sintetizados com a genética Mendelia-

na.

Contrariamente a uma crença popular, a eugenia é inglesa

(não alemã) em invenção, e estadunidense (não alemã), em

pioneirismo legislativo. Outra crença é que a eugenia fosse

uma doutrina aplicada ou propagada pela direita política.

Eugenia na Alemanha:

Em 1935 as Leis de Nuremberg proibiram o casamento ou contato sexual de

alemães com judeus, pessoas com problemas mentais, doenças contagiosas

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394

ou hereditárias, mas em 1933 já era lei a esterilização compulsória de pessoas

com problemas hereditários e a castração de delinqüentes sexuais, ou de

pessoas que a cultura nazista assim classificasse, como era o caso dos homos-

sexuais.

Segundo alguns historiadores, a Alemanha Nazista levou as políticas eugêni-

cas ao extremo, porém, segundo outras fontes, acredita-se que o que ocorreu

com os judeus durante o Terceiro Reich foi genocídio, e não foi a aplicação

de ideias eugênicas que causou o holocausto e sim o ódio racial entre dois

grupos étnicos distintos

O único consenso é que a eugenia foi praticada com alemães que possuíam

deficiências físicas ou mentais, através do extermínio, e da esterilização.

Entretanto, existem distinções entre as formas de eugenia, como eugenia

positiva e eugenia negativa. A eugenia positiva, incentiva pessoas saudáveis a

terem mais filhos enquanto que a eugenia negativa impede que pessoas com

certas limitações se reproduzam. A eugenia positiva foi praticada também no

Terceiro Reich, com a criação de centros de reprodução humana do programa

Lebensborn.

Lebensborn

(Lebensborn "Fonte da Vida", em alemão arcaizado) foi um

programa de relocação e auxílio à infância iniciado pelo líder

nazista Heinrich Himmler, em apoio à herança racial do Ter-

ceiro Reich. O programa foi implementado na Alemanha e em

algumas partes da Europa ocupada pela Alemanha Nazista.

Objetivos

Expansão da raça ariana: depois da II Guerra Mun-dial, foi informado que o objetivo deste programa de reprodução sistematizada em larga escala, era criar uma raça líder "racialmente pura".

O aumento do quantitativo do exército alemão a-través da diminuição do número de abortos: Heinri-ch Himmler declarou a Wilhelm Keitel em 1940 que na Alemanha ocorriam cerca de 600.000 abortos anualmente e complementou:

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“ Se fosse possível paralisar essa epidemia de abortos nós

teríamos, após 20 anos, 18 a 20 regimentos a mais"

Fundamentações

Salvação da "raça nórdica", que estaria em risco de decadência devido à baixa taxa de natalidade.

Melhora qualitativa da Procriação de acordo com os conceitos nazistas de Higienização Racial.

Os motivos

O "Lebensborn" era, em suma, a tentativa de execução dos

fundamentos citados acima, principalmente no que se diz

respeito aos cuidados relacionados à gestação. Foram criadas

casas, onde as gestantes poderiam dar a luz de forma anôni-

ma. Pelo menos durante o começo do projeto, foram aceitas

somentes mães solteiras que condiziam com as quesitos de

"raça higiênica" dos nazistas.

Eugenia no Brasil

O Brasil foi o primeiro país da América do Sul a ter um mo-

vimento eugênico organizado. A Sociedade Eugênica de São

Paulo foi criada em 1918. O movimento eugênico brasileiro

foi bastante heterogêneo, trabalhando com a saúde pública e

com a saúde psiquiátrica. Uma parte, que pode ser chamada

de ingênua ou menos radical, do movimento eugenista se dedicou a áreas como saneamento e higiene, sendo esses

esforços sempre aplicados em relação ao movimento racial.

Em 1931 foi criado o Comitê Central de Eugenismo, presidi-

do por Renato Ferraz Kehl e Belisário Penna. Propunha o fim da imigração de não-brancos, e "prestigiar e auxiliar as inici-

ativas científicas ou humanitárias de caráter eugenista que

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sejam dignas de consideração". Medidas que visavam impe-

dir a miscigenação. Higienismo e eugenismo se confundem,

no Brasil.

A Revista Brasileira de Enfermagem passa por três fases em

relação à eugenia; conceituação (1931-1951), conflitos éticos,

legais e morais (1954-1976), e eugenia como tema do começo

do século XX (1993-2002). Expressa três categorias de con-

ceitos:

1 - luta pelo aperfeiçoamento eugênico do povo brasileiro

2 - responsabilidade do enfermeiro em relação ao tema

3 - não há solução para os males sociais fora das leis da biologia.

A HORA DA EUGENIA: RAÇA, GÊNE-RO E NAÇÃO NA AMÉRICA LATINA. Stepan NL. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2005. 228

p. (Coleção História e Saúde). ISBN: 85-89697-05-3

Em 25 de janeiro de 1918 foi criada a Sociedade Eugênica de São Paulo, a primeira organização do tipo na América Latina. Entre seus sócios estavam médicos influentes como Renato Kehl e, entre seus admiradores, figuravam intelectuais como Monteiro Lobato. Jeca Tatu, famoso personagem criado pelo escritor, resume em si uma imagem corrente na época sobre o brasilei-ro típico: um homem mestiço, preguiçoso e doente. As associações entre raça, gênero e nação são explícitas, mas demandam fontes históricas e perspectiva crítica para compreender o que levava pessoas como Lobato a verem na eugenia um antídoto para os males que afligiam a população

brasileira.

É justamente a reconstituição histórica cuidadosa, que se vale de um olhar que vê a ciência como produto de circunstâncias sociais e políticas, que encontramos no livro de Nancy Leys Stepan A Hora da Eugenia: Raça, Gêne-

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ro e Nação na América Latina, uma obra que, desde seu lançamento em 1991, tem influenciado muitos pesquisadores mundo afora e em particular aqui no Brasil; ainda que apenas agora receba a merecida tradução em português.

Autora de obras instigantes como The Idea of Race in Science (1982) e o mais recente Picturing Tropical Nature(2001), Stepan oferece um retrato abrangente e cuidadoso da eugenia em um território menosprezado pela maioria dos historiadores da ciência: a América Latina. Seu livro preencheu uma lacuna nos estudos sobre a eugenia por explorar a versão menos co-nhecida desse movimento científico e por o fazer na perspectiva construti-vista (e sociológica) do conhecimento. Dessa forma, A Hora da Eugenia: Raça, Gênero e Nação na América Latina interessa tanto como estudo histórico desse saber polêmico em sua versão latina quanto por sua concep-ção da ciência como determinada pela história e pela sociedade em que se constitui.

Ao contrário do que muitos pensam, a eugenia não foi um saber desenvolvi-do e aplicado apenas na Alemanha nazista nem sepultado na lata de lixo da má ciência com a revelação dos horrores do Holocausto judeu após a Se-gunda Guerra Mundial (Nancy Ordover

1 mostra isso em seu estudo devota-

do à eugenia norte-americana e ainda sem tradução em português). Daí a importância de livros que façam frente a esse processo de esquecimento, ou melhor, de ignorância de uma ciência mais velha e mais presente do que

talvez gostaríamos de constatar.

Durante muito tempo, a América Latina foi encarada como mera consumi-dora de ideias científicas produzidas nos países centrais. No caso da eugeni-a, prevalecia a impressão de que aqui não houvera um desenvolvimento dessa ciência nem a aplicação sistemática de práticas inspiradas por ela. Stepan, que desde a década de 1970 empreendeu pesquisas no Brasil, recusa essa imagem culturalmente construída nos países centrais do meio científico latino-americano como mero receptor e reprodutor de ideias estrangeiras. A pesquisadora de História da Ciência e da Medicina da Co-lumbia University explora a forma como nossos cientistas incorporaram de forma seletiva as teorias eugênicas e as desenvolveram de acordo com os

interesses do contexto social e histórico de seus países.

Ainda que seu foco seja a América Latina, Stepan apresenta uma boa intro-dução à eugenia desde sua emergência na Grã-Bretanha, em fins do século XIX, para então explorar como esse saber claramente comprometido com ideias políticas conservadoras, nacionalistas e racistas se dividiu em dois ramos. Grã-Bretanha, Alemanha e Estados Unidos formavam o ramo "duro" da eugenia, o qual se baseava na concepção de Mendel sobre a hereditarie-

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dade. Segundo essa concepção, a hereditariedade não sofria influência do meio e, portanto, a preservação da "pureza" de certas "raças" era uma

necessidade para evitar o fantasma da degeneração.

Degeneração era um termo usado pela medicina social até o Holocausto para descrever tudo o que ela considerava um desvio da normalidade de fundo hereditário e sem cura. Suas supostas manifestações iriam desde estigmas físicos como estrabismo, orelhas imperfeitas, crescimento atrofia-do até doenças mentais como histeria, pessimismo, apatia, impulsividade e completa falta de senso sobre o certo e o errado

2. Como observou Sander L.

Gilman 3, o termo degenerado tornou-se o rótulo para o outro como essên-

cia da patologia, o fardo de uma condição congênita; logo, sem a menor possibilidade de cura e diante da qual nenhum esforço para a reverter valeria a pena. Deve-se sublinhar que degeneração e degenerado são ter-mos que expressam o poder da eugenia e outros saberes e práticas congê-neres, como a sexologia e a criminologia, de discriminarem aqueles que classificavam como inaceitáveis segundo seus padrões hegemônicos de

identidade.

Na América Latina, região apontada por eugenistas europeus e norte-americanos como exemplo primário de degeneração racial, a incorporação das ideias e práticas eugênicas poderia incorrer na pura e simples aceitação de teorias sobre nossa inferioridade. Porém, ao contrário, aqui se deu a constituição de um ramo "macio" da eugenia, influenciado pelas teorias de Lamarck e, portanto, pela ideia de que a hereditariedade era determinada tanto por fatores internos (ou "raciais") quanto por fatores externos: a influencia do meio. Percebe-se assim a razão pela qual a versão dura resul-tou em práticas de controle da reprodução que chegaram até mesmo ao extermínio de grupos étnicos enquanto na América Latina a eugenia origi-nou particularmente políticas públicas de higienização do espaço urbano e controle matrimonial.

Segundo Stepan, a América Latina "foi a única área do terceiro mundo ainda pós-colonial em que a eugenia foi assumida de forma mais ou menos siste-mática" (p. 10). O exame das especificidades da eugenia latino-americana torna mais complexa a visão sobre esse movimento "científico", o qual, apesar das variações em cada país, manteve como constante o controle da

reprodução humana.

A eugenia não era uma ciência stricto sensu, antes um projeto político-social que se apoiava em sua suposta cientificidade para justificar e implantar práticas sociais de controle da população, em especial os mais pobres: mulheres, crianças e categorias sociais estigmatizadas como negros, mesti-ços, prostitutas, homossexuais e portadores de deficiências físicas ou men-

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tais (sobre a forma como ideias e procedimentos eugênicos levaram à internação de homossexuais em hospitais psiquiátricos consulte Green

4; a

respeito do discurso médico e das práticas sociais voltadas contra as prosti-tutas veja Rago

5 e sobre procedimentos criminológicos de perseguição e

controle da população mais pobre consulte Alvarez 6). A adequação dos

indivíduos a um padrão de identidade nacional, de raça e gênero era o que estruturava as discussões dos eugenistas.

A história da eugenia latino-americana mostra como a elite branca via a atroz pobreza e a deplorável saúde dos mais pobres como algo a ser solu-cionado por meios técnicos que se assentavam em crenças biológicas sobre a origem de males social e historicamente criados. Essa elite endossava a ciência como modernidade cultural e buscava nela meios para lidar com problemas que, na verdade, só poderiam ser resolvidos por meio de trans-formações econômicas e sociais profundas. Assim, não é de se estranhar que saudassem a "nova ciência capaz de introduzir uma nova ordem social

por intermédio do aperfeiçoamento médico da raça humana" (p. 57).

As técnicas mais conhecidas de "aprimoramento da raça" foram as adotadas pelos adeptos da eugenia mendeliana: esterilizações, segregação sexual compulsória e eutanásia. Na Argentina, no Brasil e no México predominou uma versão chamada "eugenia matrimonial", a qual enfatizou formas de controle baseadas em exames médicos e certificados pré-nupciais. O único país latino-americano a empreender a esterilização foi o México, enquanto na Argentina discutiu-se com seriedade a emissão de cartões de identidade biotipológica, os quais definiriam e imporiam a escolha de parceiros repro-dutivos considerados compatíveis. O racismo e o pressuposto sobre o direito da ingerência estatal e/ou médica na vida sexual e reprodutiva dos indiví-duos retratam o contexto social e histórico autoritário em que se desenvol-

viam tais ideias e, infelizmente, também políticas públicas.

O racismo e a própria eugenia variava de acordo com as circunstâncias de cada país. Como bem define Stepan, "raças não são entidades naturais preexistentes, mas grupos sociais produzidos por relações desiguais de poder e práticas discriminatórias" (p. 150). No Brasil, as relações desiguais eram produto de uma sociedade que, mesmo tendo se tornado formalmente república em 1889, manteve sua hierarquia imperial e colonial do passado. As práticas discriminatórias aqui se basearam e ainda se baseiam em uma forma particular de racismo fundado na "cor".

Diferentemente dos países europeus e norte-americanos em que vigora uma compreensão racial baseada na origem do indivíduo, no Brasil, por meio da ideologia do branqueamento, se instituiu o racismo de "cor". Aqui, alguém é avaliado racialmente por seu tom de pele e textura do cabelo em

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uma gradação que vai do mais ao menos branco, daí o que surpreende estrangeiros como nossa "confusão" entre raça e cor. Na perspectiva euro-péia, éramos quase todos mestiços, mas na visão local tínhamos grupos brancos, pardos e negros. O fato é que ambas as formas de classificação se fundamentam em concepções biológicas para classificar grupos que, com certeza, têm sua condição social determinada pelas práticas discriminatórias historicamente construídas e sancionadas por uma divisão injusta de poder

e riqueza em suas sociedades.

Percebe-se que o apelo das teorias eugênicas residia em sua proteção do status quo e na defesa de remédios científicos e tecnológicos para solu-cionar problemas sociais que demandavam mudanças estruturais profundas. No caso da América Latina, uma região em que as desigualdades sociais têm resistência secular, Stepan mostra que nossos eugenistas ignoravam fatores econômicos e sociais na criação de projetos de saúde pública que acredita-vam que seriam capazes de modernizar seus países e os levarem ao desen-volvimento. Substituíam, desse modo, o racismo explícito e duro da versão mendeliana da eugenia pela melhora das condições de saúde e de sanea-mento, as quais se revelam uma versão menos racista e mais higienista do

mesmo movimento "científico".

Monteiro Lobato mesmo fez questão de se retratar com relação à sua personagem emblemática sobre o cidadão brasileiro. Em O Problema Vi-tal (1918), Lobato abandonou explicação da mestiçagem de Jeca Tatu como a responsável por sua condição de sujo, doente e preguiçoso pela de que ele poderia se regenerar com melhores condições de saneamento e vermífu-gos . Todavia, o saneamento como panacéia universal logo se revelou retór i-ca política como bem ironizou Mário de Andrade ao mostrar seu anti-herói nacional, Macunaíma, subindo em um caixote e desferindo um discurso cuja mensagem principal era "pouca saúde e muita saúva os males do Brasil são".

A eugenia em sua versão racista ou higienista jamais deixou de ser um discurso poderoso que prometia monitorar a identidade nacional e criar antídotos tecnológicos para problemas sociais. O primeiro intuito se reali-zou, ao menos em parte, nos países centrais, por meio da inferiorização e até extermínio de minorias étnicas e culturais. A segunda promessa perma-nece viva e ainda ronda, tal como um fantasma, as políticas de saúde públi-ca e as pesquisas contemporâneas na área genética.

A Hora da Eugenia: Raça, Gênero e Nação na América Latina é um desses raros estudos que tornam uma reconstituição do passado uma forma privi-

legiada de iluminar enigmas do presente.

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fonte direta: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2006000100028

1. Ordover N. American eugenics race, queer anatomy, and the science of

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2. Hawkins M. Social-Darwinism in European and American thought. Cam-

bridge: Cambridge University Press; 1998.

3. Gilman SL. Difference and pathology stereotypes of sexuality, race and madness. Ithaca: Cornell University Press; 1994.

4. Green JN. Além do carnaval a homossexualidade masculina no Brasil do século XX. São Paulo: Editora da Unesp; 2000.

5. Rago M. Os prazeres da noite prostituição e códigos da sexualidade

feminina em São Paulo. São Paulo: Paz e Terra; 1991.

6. Alvarez MC. Bacharéis, criminologistas e juristas saber jurídico e nova escola penal. São Paulo: Método; 2003.

7. Borges D. "Puffy, ugly, slothful and inert": degeneration in Brazilian social

thought, 1880-1940. J Lat Am Stud 1993; 25:235-56.

Eugenia no Estados Unidos.

Nos EUA surgiu a eugenia negativa - aliança entre as teorias eugênicas européias e o racismo já existente naquele país -, que consiste na eliminação das futuras gerações de incapazes (doentes, de raças indesejadas e empo-brecidos) através da proibição de casamento, esterilização coercitiva e eutanásia. Como teoria, vicejou no final do século XIX, quando os imigrantes não-germânicos eram mal vistos pelos descendentes dos primeiros coloni-

zadores.

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O patrocínio privado à eugenia começou nos EUA, nos anos iniciais do século XX. Financiadores tanto do racismo nos EUA, eram os milionários americanos John D. Rockefeller, Harriman, Carnegie e tantos outros. Ao capital uniram-se cientistas de Harvard, Yale, Princeton e Stanford.

Charles Davenport dirigia o laboratório de biologia do Brooklin Institute of Arts and Science, em Cold Spring Harbor, em 1903, e lá ao Instituto Carnegie instalou uma estação experimental de eugenia. Apoiado por criadores de animais e especialistas em sementes que participavam do movimento eugenista, criou em 1909 o Eugenics Record Office, registro de antecedentes genéticos de americanos com que pretendia pressionar o governo a criar leis propícias à prevenção do nascimento de indesejáveis. O estado de Indiana foi o primeiro a legalizar a esterilização coercitiva, seguido por outros 27 estados. Foram esterilizadas por determinação legal, nos EUA, cerca de 60

000 pessoas, metade delas na Califórnia.

O escritório de imigração de Nova York era mantido por doações da compa-nhia Harriman de trens, e submetia imigrantes judeus, italianos e outros à

deportação, confinamento ou esterilização.

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Em 1912 foi criado o Comitê Internacional de Eugenia, dominado pelos EUA, e o

centro em Cold Spring Harbor era base de treinamento de eugenistas do mundo todo.

1932 a 1972, foi realizado na cidade de Tuskegee (Alabama), o Estudo da Sífilis não

Tratada de Tuskegee, que usou afro-americanos portadores de sífilis como cobaias.

Herbert Spencer

(Derby, 27 de Abril de 1820 — Brighton, 8 de Dezembro de 1903) foi um filósofo inglês e um dos repre-

sentantes do positivismo.

Spencer foi um profundo admirador da obra de Charles Darwin. É dele a expressão "sobrevivência do mais apto", e em sua obra procurou aplicar as leis da evolução a todos os níveis da atividade humana. Spencer é considerado o "pai" do Darwinismo social, embora jamais tenha utilizado o termo. Com base em suas ideias, alguns auto-res procuraram justificar a divisão da sociedade em classes, sugerindo que estes seriam exemplos de seleção natural.

Faleceu em 8 de dezembro de 1903. Esta sepultado no Cemitério de Highga-te, Londres na Inglaterra.

Pensamentos

O filósofo aplicou à sociologia ideias que retirou das ciências naturais, criando um sistema de pensamento muito influente a seu tempo. Suas conclusões o levaram a defender a primazia do indivíduo perante a sociedade e o Estado, e a natureza como fonte da verdade, incluindo a verdade moral. No campo pedagógico, Spencer fez campanha pelo ensino da ciência, combateu a interferência do Estado na educação e afirmou que o principal objetivo da escola era a construção do caráter.

Obras

Estática Social;

Sistema de Filosofia Sintética;

O Indivíduo Contra o Estado, 1884;

A Educação Intelectual, Moral e física(1863);

Os Princípios da Sociologia (1874-1896) trabalho dividido em três volumes.

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Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Herbert_Spencer

A família Rockfeller e a Eugenia.

Desde John D. Rockefeller Sr., no século XIX, que tinha sido influenciado pelo darwi-

nismo social de Herbert Spencer, esta poderosa família norte-americana financia o

ativismo eugenista. E o faz especialmente por intermédio das seguintes organizações :

O Population Council, fundado por Frederick Osborn e John D. Rockefeller III e que

tem grande influência sobre a política norte-americana de despovoamento (treinamento

de "especialistas" em demografia e apoio à pesquisa de contraceptivos e abortivos). Foi

para o Population Council que Hoechst-Roussel "doou" a licença do RU486. Também

recebe fundos da Fundação Ford.

Os relatórios Kinsey transformaram-se numa ferramenta essencial para a revolução

sexual, mesmo quando ficou demonstrado que eram uma fraude científica.

O World Watch Institute, criado pelo Rockefeller Brothers Fund para "alertar aos decididores e ao público em geral sobre as tendências globais emergentes para a disponibilidade e administração de recursos, tanto humanos quanto naturais", dirigido pelo famoso ativista Lester R. Brown. O World Watch Institute tenta chamar a atenção da imprensa para a "crise" populacional, mediante a publicação de folhetos e livros que anunciam a iminência de calamidades devido à superpopulação. Também é finan-ciado pela ONU e pela Fundação Ford. O World Watch Institute, em seu último relató-rio (14/01/96), elogia a China e o Irã por sua política anti-família, ao mesmo tempo em

que lamenta o desaparecimento de certas espécies de animais selvagens.

Catholics for a Free Choice, (Católicos por uma livre escolha), cujo propósito é o de fazer crer que se pode ser católico e, ao mesmo tempo, incentivar o aborto.

A Planned Parenthood, (Planejamento Familiar) e todos os seus avatares durante o transcurso do século. Margaret Sanger fazia com que o dinheiro circulasse dos Rocke-feller e dos McCormick para Gregory Pincus, para que ele fizesse suas pesquisas sobre a pílula". Hoje em dia, quem se oculta detrás da camuflagem dos serviços para a saúde

reprodutiva é a ramificação ativista da eugenia.

O Instituto Kaiser Wilhelm, em Berlim e em Munique. Os Rockefeller ajudaram o

arquiteto da política eugenista de Hitler, Ernst Rüdin, quando trabalhava aí.

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Alexis Carrel, francês, prêmio Nobel de medicina em 1912, trabalhou para o Rockefel-ler Medical Institute. Em 1935, declarava: "Que motivo impediria a sociedade de resolver o problema dos criminosos e dos dementes de um modo mais econômico? ... Na Alemanha, o governo tomou medidas enérgicas contra a multiplicação de indiví-duos inferiores, dos loucos e dos criminosos..." (Em Lyon, no início de 1996, a Universi-dade Alexis Carrel foi "desbatizada" veremos que acontece com a avenida Rockefel-ler.)

O Council on Foreign Relations (CFR), destinado a incentivar uma "nova ordem mundi-

al" contra as autoridades nacionais.

A Fundação Rockefeller, "para incentivar o bem-estar da humanidade em todo o mundo", vem se concentrando no desenvolvimento internacional das "ciências da população". É um instrumento de transferência de dinheiro, destinado especialmente ao Planejamento Familiar.

A O.N.U.: a Declaração sobre a População da ONU era uma iniciativa de John D. Rocke-feller III. Rockefeller doou o dinheiro e o terreno para o edifício da ONU em Nova Iorque. Entre os representantes norte-americanos, na divisão "População", encon-tram-se F. Notestein e Kingsley Davis, da American Eugenics Society. A ramificação da área demografia da ONU é uma iniciativa de Frederick Osborn (também membro da A.E.S.). G. Acsadi-Johnson foi responsável pela ramificação "Fertilidade e População", em 1974, e foi também membro da A.E.S.

Bibliografia:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lebensborn

http://www.portaldafamilia.org/textos/eugenia07.shtml

http://www.trdd.org/

Documentario: Expelled: No Intelligence Allowed

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"Children of World War II: the Hidden Enemy Legacy." Ed. Kjersti Ericsson e Eva Simonsen. Nova York: Berg Publishers, 2005.

Page 406: O quebra cabeça da criação   roberto neves

406

Marc Hillel and Clarissa Henry: Of Pure Blood. Publicado em 1976. ISBN 0-07-028895-X

Trials of War Criminals - Before the Nuernberg Military Tribunals Under Control Council Law No. 10. Vol. 5: United States v. Ulrich Greifelt, et al. (Case 8: 'RuSHA Case'). Editor: US Government Printing Office, District of Columbia, 1950.

Thompson, Larry V. Lebensborn and the Eugenics Policy of the Reichsführer-SS. "Central European History" 4 (1971): 54-77.

Wältermann, Dieter. The Functions and Activities of the Lebensborn Organization Within the SS, the Nazi Regime, and Nazi Ideology. The Honors Journal II (1985: 5-23).

Huston, Nancy, Lignes de faille, Actes Sud, ISBN 2-7609-2606-4, 2006

Koop, Volker. Dem Führer ein Kind schenken – die SS-Organisation "Lebensborn" e.V.", Editora Böhlau (Böhlau Verlag), Colônia, 2007, 306 páginas, ISBN: 3412216062.

Eugenia e a liberdade de viver:

Quando pensamos na vida, vemos que a mesma pode ser vivida de forma livre o presa por idéias impostas a força por outras pessoas, a raça humana vem sendo vítima de si mesma pela escravidão a milênios, em todas as sociedades humanas conhecidas houveram um forma de escravidão, dos sumérios ao egípcio, sem deixar de lado os hebreus, babilônicos, gregos, romanos, ingleses, espanhóis, franceses, portugueses e todas demais sociedades que existiram ou ainda existem que adotaram a escravidão como fonte de sua economia, a escravidão é um ato imoral, pois denigre um outro ser humano como um ser inferior, o obriga a trabalhar em condições perversas, e de total desumanidade, retira da pessoa o prazer em viver, e a inferioriza, delimitando-a de

forma sistemática.

Quando deparamos com a nossa sociedade de forma direta, procurando ver o homem em sua real humanidade, procurando uma real afirmação do conceito de liberdade, vejo que a raiz do pecado promoveu em nossas mentas uma escravidão tão grande, que a mesma se estereotipou dando vida a escravidão física, essa escravidão acorren-tou as nossas mentes, e tampou os nossos olhos, para que mesmo ao meio dia não

possamos ver a imundice que é retirarmos de alguém a sua liberdade.

Muito se clama por liberdade, muito se diz sobre liberdade, mas verdadeiramente a liberdade é só um sonho que alimenta a alma humana, todos os homens estão presos pelo pecado, e todos haveremos de morrer escravos, contudo para os que crerem que o pecado foi pago na cruz de Cristo, para eles o sonho de um dia serem livres vive, e ainda que escravos essas possas pela carne, em fé podem cantar que são livres.

A eugenia é uma prisão da liberdade genética, ela impede que as leis naturais ajam de forma livre, ela delimita as múltiplas possibilidades de formas de vida existirem, e cria

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para si mesmo os seus próprios escravos, a eugenia promove a seleção artificial de

genes, e procura gerar uma raça humana pura.

O maior erro nesse conceito de raça pura, é que todas as raças de seres humanos já são puras, os negros, asiáticos, brancos e os indígenas, são todos frutos da seleção adaptativa natural do puro gene humano, todos os humanos nascem de humanos, todos os humanos biblicamente vieram de um ancestral comum, e biologicamente isso é um fato, pois se isso não fosse verdade seriamos de raças diferentes, o homem negro pode ter filhos com uma mulher branca, a mulher branca com um indígena, e mulher indígena com um homem asiático, e todos os filhos desses homens e mulheres

serão homens e mulheres.

Então por que ainda escravizamos raças? Por que escravizamos uns aos outros? por que a cada geração inventamos novas formas de escravizarmos uns aos outros, como se houve se alguma razão para isso ser feito!

Sabemos que todos nós somos iguais, pois somos todos seres humanos, mas mesmo em pleno século XXl estamos deliberadamente escravizando os nossos semelhantes, promovendo uma eugenia social, separando o que é igual, como se houve se alguma diferença entre nós. Estamos separando as pessoas por classes sociais através de poder de consumo, por capacidade intelectual, por habilidades adquiridas (graduação escolar), por famílias, prestigio, tamanho corporal (magro, gordo), esteticamente entre belos e feios, por saúde física e mental, etnia, e hábitos como ( religião, esporte,

estilo musical, trabalho, comportamento etc..).

Não vou dizer que há como não classificarmos as pessoas, pois realmente há diferen-ças entre uma pessoa e a outra, mas nenhuma dessas diferenças dá direito a outra pessoa de escravizar alguém, rotular alguém a fim de sub julga La, pois na verdade a maioria das diferenças são provocadas por atos sociais, e esses atos em muitos os casos são alheios a vontade, e em outros casos impostos pelo gene que é o caso da cor da pele,cor do cabelo, beleza etc.. todos os fatores físicos hereditários estão vincula-dos a liberdade de expressão adaptativa do gene, e mesmo em caso de problemas genéticos, isso não invalida de alguém a sua humanidade, pois sabemos que um carro estragado, não deixa de ser um carro por causa do seu defeito, quanto mais um ser humano com problema não deixa de ser um ser humano por ter um defeito em seu

gene.

Dizem que é necessário haver um controle populacional, e para isso divulgam aber-tamente o uso de preservativos, contraceptivos e abortivos. longe de mim querer dizer se isso é ou não válido ser usado, mas sei que a intenção real desses produtos é em reduzir o crescimento do gene de pessoas menos favorecidas. e com isso limpar parcialmente a pobreza com o extermínio de crianças mal nascidas, evitando o gene

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ruim de se proliferar.

A mas nova forma de eugenia, está no controle populacional, fazendo com que haja um controle da taxa de nascimento, assim podem dominar mas facilmente os que irão nascer, a sociedade atual planeja o futuro de si mesma, nossa sociedade específica quem irá consumir o que, e quem terá mais ou menos direito as coisas, somos escra-vos do sistema de consumo, que diz o que consumimos, e o que não consumimos, que disponibiliza o quanto podemos obter de consumo, e o que não poderemos consumir, o dinheiro é apenas uma das formas de delimitação do poder, pois as classes sociais

dominantes se protegem em outra formas de riquezas, como status, e origem familiar.

Tecnologia na redução populacional.

Existe uma forma nova controle da taxa de crescimento populacional que está sendo ultimamente aplicada para reduzir o aumento populacional, essa nova forma de controle eficaz se chama controle dos hábitos, através da informação, e da tecnologia associada a mesma, com o apoio do sistema de consumo integrado, alimentado pela informação de vitoria através do consumo, a cada dia as pessoas das grandes cidades estão tendo menos filhos, quanto maior a quantidade de recursos tecnológicos as pessoas tiverem ao seu redor, mais probabilidades dessas pessoas de terem menos filhos, ou de até mesmo não terem nenhum filho.

Como isso funciona.

1°-Redução da interatividade Física.

Quando uma pessoa se sente muito ocupada, e possui muitas outras formas de se satisfazer, ela não dá tanta importância a satisfação sexual, e obviamente ao conceito de família grande, por esse e outros motivos ela tende a não querer muitos filhos, e nem ter filhos novos. logo vemos que é hoje comum casais terem entre 0 a 3 filhos, ao invés de 5 a 12 filhos como tinham os casais a 70 anos atrás.

Um exemplo pessoal é que o meu bisavó materno teve 10 filhos, meu avo materno 4 filhos, minha mãe 3 filhos, e eu e minha esposa até o momento nenhum filho, mas queremos ter um filho apenas quando conseguirmos. Isso tem em parte a ver com controle financeiro familiar, ao qual usando mãos de recursos médicos contraceptivos podemos evitar uma gravidez, e com isso conseguimos obter mais tempo para a nossa busca desenfreadapelo consumo de produtos,e isso gera a falta de tempo para o melhor cuidado com filhos, devido a exigência de produção de recursos financeiros

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para manter as nossas necessidades pessoais .

A obtenção de tecnologia e a exigência de produção, demandam muita energia gasta para a sua obtenção, ou seja trabalhamos de forma exaustiva para obtermos dinheiro , ou para desfrutarmos de tecnologias com celulares,tablets, pcs,video games, tvs de lcd etc... Alem do mais,o sistemas de controle informativos nos fazem gastar horas na

frente de salas de bate papo como orkut, facebook, msn etc...

Com toda essa interatividade virtual, acabamos não priorizando a interatividade física, onde o próprio sexo esta incluso, elem disso utilizamos contraceptivos para evitarmos gastos financeiros com grandes famílias as quais demandam muito recurso, e devido a todos esses fatores temos visto que as pessoas tenham filhos mais tarde em com

menas quantidade.

2º- Contaminação com produtos industrializados.

Os produtos industrializados possuem conservantes e outros aditivos químicos que atrapalham ou danificam o nosso sistema imunológico, causando danos as nossas células, geralmente gerando uma grande oxidação celular, onde faz com que o nosso corpo tenha problemas físicos, e entre esses problema físicos está na esterilidade ou dificuldade reprodutiva masculina e feminina, nas mulheres isso se dá geralmente por aparição de ovários policísticos, e nos homens com a redução da quantidade de es-permatozoides no sêmen, aumento da quantidade de espermatozoides mortos ou

com má formação.

Os alimentos industrializados que ingerimos passam por testes diretos para saberem que tipos de danos eles podem causar, esses testes visam analisar o quanto do con-sumo deste produto químico é não prejudicial a nossa saúde, ao quais nesse testes geralmente deixam de ser analisados por exemplo a embalagem nele usada e a reação química com esse produto, e a combinação desse componente químico , com outros componentes químicos presentes em outros alimentos industrializados, pois um produto pode não fazer mal quando ingerido de forma direta e isolada, mas ao se combinar com outro componente químico, causar sérios males a saúde, gerando um efeito coquetel, pois devido ao custo em pesquisa, e ao tempo gosto pelos mesmos meios de pesquisa, analisar reações químicas por combinações em forma de coquetéis demanda muito tempo e dinheiro, e por isso o sistema que regular esses componen-tes fazem vista grossa para esse real problema.

Em resumo, somos envenenados por uma série de conservantes,corantes, aromatizan-tes, pesticidas, agrotóxicos,estabilizantes, acidulantes, e muitas outras coisas que fazem com nosso alimento não seja quimicamente saudável, e se tornem em coque-téis de envenamento diário. Com isso tivemos um grande aumento de doenças com o

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uso de produtos industrializados,desde a alergias até doenças degenerativas,e tam-bém por esses alimentos atrapalharem o sistema imunológico, geram erros em repa-ros de células defeituosas, as quais não reparadas ou destruídas podem gerar por exemplo os malditos cânceres, que são uma doença mais comum em países onde o uso produtos alimentícios industrializado é maior, pois possuem mais recursos finan-ceiros. como esses alimentos vêem em embalagens plásticas, o consumo de petróleo nesses países se torna ainda mais elevado, irei demonstrar por meio de estatísticas

que o câncer esta associado com o consumo de alimentos industrializados.

.

Crescimento populacional.

média de idade nesses países

Vale também ressaltar, que o câncer é uma doença degenerativa, e que por isso tende a

afetar pessoas com maior faixa etária, onde também se encontram países com maior

consumo de industrializados. Por esse fato, definir uma linha sem avaliar outras verten-

tes, podem fazer com que dados estatísticos sejam tendenciosamente manipulados. O

resumo deixa claro que o câncer está associado com a idade e a quantidade de consumo

de industrializado, com isso vemos que apesar da média de idade de vida aumentar

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nesses países, o câncer e a obesidade aumentam na mesma escala, mas isso seria dizer

que o câncer e a obesidade aumentam apenas por haver o aumento do tempo de vida, o

que também não é verdade. Pois se tivermos uma alimentação equilibrada tanto em sua

quantidade, como na qualidade, iremos ter uma redução expressiva do câncer em

pessoas de maior idade e tambem obteremos uma qualidade de vida para elas de forma

mais positiva.

A intenção de sistema farmacêutico, esta em vender medicamentos, por isso vemos que

as pessoas idosas se tornam o publico alvo de consumo em medicamentos, vejo pessoas

idosas que tenhem bons hábitos alimentares, e praticam atividades físicas regulamente,

e graças a isso possuem ótima saúde aos 70 e 80 anos, enquanto outras estão escravas

de medicamentos farmacêuticos aos 50 anos de idade graças aos seus mal hábitos

físicos, alimentares e psicológicos, pois como dizia a sátira do poeta romano Juvenal "Mens sana in corpore sano" ("uma mente sã num corpo são"). Com isso vemos que as doenças estão nitidamente mais ligadas aos hábitos do seu

portador, do que a fatores genéticos.

3°_ Contaminação psicológica e padrões familiares.

Está é a mais forte de todas, pois modifica as linhas cognitivas da mente de cada pesso-

a, alimentando a mente com pensamentos individualistas, obsesivos e inquietantes, aos

quais fomentam a desvalorização da família como unidade divina, e promovem uma

visão individualista da mente humana, que é focada para atender as necessidades de

uma sociedade consumista globalizada, com isso a imagem da família tem mudado, e

por meio disso vemos que a intenção está em desfragmentar os conceitos de prioridade

que envolvem a ordem natural de haver um pai,uma mãe e filho(s) por eles gerados,

trazendo um conceito novo de sistema funcional, ao qual não necessita obrigatoriamen-

te de pai e mãe, mais sim de uma ou mais pessoas (Pessoa investidora) que sustentam

uma ou mais crianças (crianças = novos consumistas).

Assim a fábrica de consumistas é mantida, pois com isso o conceito biológico não se

tornam mais importante e obrigatório, dando espaço legal a novos modelos familiares,

que envolvem desde casais homossexuais, a mães e pais solteiros, que formarão filhos e

filhos com uma mente focada em um novo conceito de família desfragmentado, e

consecutivamente com pouca ou nenhuma regra moral, pois as bases primarias da

instituição familiar foram rompidas, não podemos esquecer que todas as sociedades

passadas estavam fundadas em conceitos familiares padrões (pai,mãe e filhos), e devido

a isso só nos sobra como experiências passadas em modelos não familiares os orfana-

tos, que eram sustentados geralmente pelo estado ou instituições de caridades, e os pais

e mães viúvas, ou as proprias mães prostitutas,as que tinham filhos de seus clientes e os

criavam de forma solteira, assim sendo, nós não temos nenhuma base histórica sobre as

consequências desse novo padrão familiar que vem crescendo, e que tipo de cidadões

eles irão formar, não estou dizendo que não seja possível a eles gerarem uma educação

positiva a seus filhos, mas vemos que as consequências desse processo não são favorá-

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veis a eles executarem, seja por motivos éticos, financeiros ou sociológicos, tanto para

educação quanto para o sustento familiar, uma pessoa sozinha tem uma força, um casal

tem uma força muito maior, uma relação heterossexual tem um peso na mente de seus

filhos diferente do de um casal hétero, assim mudando os pesos, alteramos as medidas,

e consecutivamente os resultados, o que esse resultado irá alcançar, só o futuro irá

responder.

Vale também ressaltar que as famílias não vivem isoladas, e por isso a conduta de uma

família, interfere na conduta de outra família, quando os padrões familiares de uma

sociedade são mudados, toda a sociedade muda com ele, como será a nossa sociedade?

isso é uma incógnita, a única certeza é que tudo está mudando para uma nova forma

familiar, não concebida, e nem desenvolvida por Deus, ao qual disse desde o principio "

para que casais (homens e mulheres)se multiplicassem (tivessem filhos), e que ambos

sustentassem os mesmos com todo amor " .

" E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança; e

domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.

E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.

E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e

sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra." Genesis 1. 26-28

"Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão

ambos uma carne" Genesis 2. 24

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413

Contatos:

EMAIL: [email protected]

Blog: criacionismo.spaceblog.com.br

facebook: criacionismo unigranrio

Obs: Para fazer as doações compre a versão

digital do mesmo livro no clube dos autores

procurando pelo nome do livro e do autor, lá

haverá varias versões do mesmo livro con-

tando com doações de diversos valores, sin-

ta-se a vontade em contribuir com o nosso

trabalho, preciso de toda a ajuda para man-

ter a divulgação desse trabalho de forma

gratuita a fim de atingir o maior número de

pessoas possíveis.

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8º Capitulo - Religião

O que nos faz viver !

A verdade conduz a vida eternamente, a verdade preenche a alma mesmo após a sua morte, a verdade liberta o homem de todas as suas limitações físicas e espirituais, pois a verdade no conduz a Deus, pois fomos feitos por Deus para vivermos na verdade, pois Deus é a verdade, e somos por isso todos filhos da verdade. Ainda que a mentira consuma toda a raça humana, e todos os homens se tornem mentirosos, mesmo assim sei que a verdade não estará morta, pois

Deus vive eternamente, e a sua verdade nunca morrerá.

A vida é uma verdade inegável, que nos diz que somos feitos por uma sabedoria superior a nossa, que nos fez conhecer o amor, a valorizarmos o amor,pois é o amor que temos em nós, é a ação mais sublime da criação de Deus, é o amor que nos faz sermos como a Deus, sei que todas as pessoas são um ato de amor escrito no meio

das suas gerações, toda a criação nasce, vive e morre. Mas o amor permanece de geração em geração.

O amor gera a liberdade, e a liberdade prevalecerá sempre na luta contra a escravidão, pois pelo o amor estamos livres da mentira que nos escraviza, e do ódio que fecha a mente como correntes dentro de

um cárcere fechado, pelo amor gozamos da eternidade em uma vida finita, delimitada pelas fraquezas da carne, provocadas pela má escolha humana de se acorrentar no pecado.

Pelo amor perfeito de Deus, já estamos todos nós refeitos em um tempo e espaço próximo, para vivermos em toda a plenitude do amor. Pois o amor de Deus já apagou toda a transgressões humanas,

e todo os demais atos maléficos da carne contaminada pela mentira que escravizou e condenou o nosso corpo a morte .

Aquele que vive por amor da verdade, é filho de Deus, e nunca morrerá, pois assim como Deus, irá nasce no amor, livre das imper-feições do pecado, pois a verdade será eternamente invencível em

Jesus Cristo, e Cristo nunca irá permitir a escravidão. Pois Deus

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pagou o preço de nossa liberdade em si mesmo, quando por nós morreu na cruz, e nos fez eternamente livres pela verdade do seu sangue.

O que a mentira quer de nós!

Deus pagou o preço de nossa liberdade, e de nossas escolhas, e permite que usemos todo o nosso arbítrio com liberdade, mas cada ato que fazemos, seja ele certo ou errado, reflete pelo tempo de todas as nossas gerações, de Adão até o ultimo pecador que irá nascer, a mentirá permanecerá,pois até o ultimo filho de Adão que vier a

nascer, nele estará o castigo de Adão , e com ele o efeito da morte. Mas também pelo efeito de só um ato de perfeita verdade alcançado em Jesus, a vida eterna e com ela a justiça, sempre alcançou e alcan-çará a todos que aceitam a verdade.

A mentira luta para que não aceitemos a verdade, que nos afastemos de Jesus, e digamos não a Deus, e busquemos mentiras para preen-

cher o espaço que só a verdade pode preencher.

Quando falamos evolucionismo, não estamos falando de algo basea-do em verdades, pois a evolução não é um conceito criaçional, mas sim uma mentira elaborada para preencher o 1° grande mandamento de Deus que é o de , “Amará a Deus”. Quem não crê em Deus, se

afasta da ciência, e da verdade, e anda em mentiras, indo de abismo em abismo.

o grande fato definitivo que prova que a evolução é uma mentira, está no simples fatos de não se poder criar nada com base nessa teoria, nada do que o homem fez, faz ou fará é fruto de uma ação evolutiva, a evolução não tem capacidade, ou poder para existir, pois

simplesmente nada existe por ação evolutivas. A sua casa, a sua cidade, os seus aparelhos eletrônicos, os seus cadernos,o seu compu-tador e todas as demais coisas criadas pela raça humana ais quais você utiliza, são frutos de um ato criacional humano, se qualquer cientista evocar as leis evolutivas para realizar qualquer uma dessa coisas citadas, ele cientificamente terá uma única resposta, que a teoria evolutiva não existe, não funciona, e para nada serve a mesma.

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Qualquer cientista que diz crer na evolução, demonstra um total desrespeito a verdade, pois ele trabalha com objetos criados, mora em uma casa construída, cria testes e experimentos por atos criacio-

nais menticulosamentes elaborados por ele, compartilha muitas das vezes de um laboratório criado por outras pessoas, e dentro desse laboratório utiliza instrumentos criados, a única coisa que ele crê que não foi criado, é exatamente ele mesmo, ao qual ele mesmo sabe que a sua constituição é tecnologicamente mais desenvolvida que todas as demais estruturas citadas, com um grau de complexibilidade muitas vezes mais sofisticado que todas as demais coisas acima citadas de uma só fez, e mesmo assim ele fecha os olhos para um

fato obvio, que ele também é um ato criacional.

Muitas pessoas dizem que a evolução é algo simples, mas isso não é verdade. Vejamos o por que!

Se eu quiser criar uma ferramenta que forme uma casa sozinha, eu estarei diante de uma tecnologia automatizadora, onde uma ferra-menta cria uma casa, isso é muito difícil de ser feito, e até onde eu saiba, isso ainda não existe, uma ferramenta sozinha construir uma casa é um projeto muitas vezes mais complexo do que pegarmos um ser humano e fazermos tal trabalho. Se tentarmos criar um tijolo mestre, que pode se transformar em todos os componentes de uma casa, e que se multiplica, e dentro dele há todas as informações para

se construir um único modelo de casa, essa tecnologia é muito supe-rior a primeira, e é essa a que vemos nos seres vivos, e a essa nem em nossos sonhos iremos ver existir,a criação é praticamente dizer que somos um tijolo mágico, já a teoria da evolução é dizer que um tijolo super, mega, mágico e poderoso, possui dentro de si a capaci-dade de criar todas as estruturas existentes e já criadas pelo homem, com base em um tijolo inicial que por si só evoluiu, até passar 4 bilhões de anos e fezer o mesmo criar “gerar” todas as cidades que a

nossa raça habita, um tijolo extremamente especial, muito mais complexo do que o tijolo mágico de Deus.

Criar um tijolo evolutivo, é dispor do mais sofisticado projeto já imaginado, com ações e funções que se expandem com o tempo, é dizer que criamos um tijolo programado para vencer, para se aper-feiçoar, tal tijolo nem mesmo Deus quis fazer, pois tal tijolo não

existe, se as células não podem mudar sua programação da forma que a evolução prediz, mas sim vemos claramente que as células se alteram como em defeitos mecânicos ou anomalias causados por

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ações ruins ao desempenho da mesma máquinas, assim como as máquinas em mal funcionamento tendem a perder suas peças, por causa dessas perdas genéticas a evolução se torna descartada por

ações de anomalias que provoquem uma ação mutacional que leve a uma evolução, as mutações são puramente problemas . Logo vemos claramente que Deus não fez a evolução, Se a evolução é um ato que necessita de uma ação criacional, mas sofisticada que a criação apresentada por Deus em seu livro a “Bíblia”, logo estamos diante de uma teoria que gera uma complexibilidade maior que a criação citada no livro de Genesis, e ainda sim diz ser a mesma tecnologia fruto de ações cegas, isso é um total devaneio.

Nenhum cientista deveria si quer dizer que a teoria da evolução é possível, pois nada pode ser provado a favor da mesma que a de um sentido hipotético plausível de existir.

A mentira pode querer ser verdade, mas sempre a mentira será men-tira, assim sei que a teoria da evolução é uma mentira extremamente estúpida inventada para iludir a mentes vazias da verdade mais explicita de todo o universo, a qual aponta que toda a beleza e criati-vidade existente no universo requer um idealizador capaz de produzi La, só quem não busca a verdade, e gosta da cegueira pode permane-cer nessa teoria ateísta chamada de evolução, mas quem busca a verdade ira romper facilmente os grilhões dessa mentira, pois como

vimos acima, a própria vida prova que nunca houve evolução.

Homossexualismo é algo genético,

ou uma escolha?

Nossa sociedade Pode atualmente responder tal questão de forma

racional dentro da ciência, para isso precisamos saber todos os fato-

res que estão por trás da escolha ou opção homossexual.

1º_ Sabermos separar as causas de forma distintas, e analisarmos as

suas correlações.

2º_ uma vez separando essas correlações apontadas, iremos ver

suas interações possíveis, e com base nisso daremos um diagnóstico

preciso.

As causas 2 mais levantadas para o processo

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1º_As pessoas nascem homossexuais, e são naturalmente homosse-

xuais.

2º_As pessoas aprendem a ser homossexuais, elas nascem e são

incentivadas a serem dessa forma ou de outra.

Analisando as 2 causas

É sábio uma vez que estamos falando de uma ação que envolve um

comportamento, nesse caso a escolha sexual, não podemos deixar

de levar em conta nunca a causa 2, pois ela é um fator muito impor-

tante na hora das escolhas, Contudo sabemos que a escolha pode

ser geneticamente induzida, logo, a causa pode ser teoricamente

química, e uma vez que a mesma é quimicamente formada, nesse

caso, apenas iremos propor um fator genético como a causa, pois um

fator genético é a causa mais provável para provar biologicamente tal

processo.

Se aceitarmos tal processo do homossexualismo como genético, ele

é obrigatoriamente uma expressão genética reprodutivamente ruim, e

logo que tal processo afeta o fênix genético de transmissão, tal pro-

cesso tende a ser reduzido pela baixa capacidade de transmissão de

genes, logo o homossexualismo é ruim para a reprodução, sendo ele

ruim para a reprodução ele é obrigatoriamente um gene ruim para ser

transmitido, pois o que permite a transmissão de um gene é a repro-

dução, logo não existe transferência genética sem reprodução asso-

ciada a mesma.

Quando pensamos em transmissão genética de fatores reprodutivos,

estamos falando do princípio base que rege a biologia, logo estamos

entre aspas falando de processos estudados pela evolução.

Para a evolução existem alguns fatores importantes para serem

levados a frente.

1º_ A existência do gene, sendo esse gene geralmente iniciado por

processos de mutações o qual permitiram ele existir.

2º_ A existência do gene deve ser capaz de ser transmitida, logo o

mesmo gene tem que permitir que o seu portador se reproduza.

3º_O grau de interferência com relação a reprodução será diretamen-

te proporcional ao sucesso de tal gene, ou a sua redução ou extinção.

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Nas três analises acima levantei as características genéticas do gene,

contudo há um segundo fator regulador do processo nesse caso,

nesse caso é o efeito social que funciona dentro do fator 3º , pois o

fator ambiental nesse caso serve como estimulador ou repressor do

mesmo gene.

Se o homossexualismo for um fator genético que define tal escolha

sexual, ele pode ser reprimido por um ambiente que não favorece a

sua manifestação, e uma vez que tal gene atua como fator regulador

da escolha sexual, a repreção do mesmo fator fará com que ele seja

comportalmente controlado, contudo o comportamento não pode

conter a capacidade de hereditariedade do mesmo gene, pois uma

vez que um homem ou mulher geneticamente portadores de tal gene

do homossexualismo tiverem filhos, esses genes irão a frente dentro

da sociedade.

O que faz o gene do homossexualismo ter um fitness falsamente

positivo na raça humana seria a opressão social, pois a opressão

social estimularia que portadores do genes disfarçarem seus desejos

naturais na escolhas de parceiros por questões sociais, assim sendo,

eles irão procurar ter relações heterossexuais, pois tais relações

heterossexuais são socialmente positivas, e alem de serem social-

mente positivas, são biologicamente a escolha obrigatória para a

reprodução, assim sendo, o gene do homossexualismo é um gene

biologicamente fraco para ser repassado, pois uma vez manifestada a

escolha do gene, tal portador ira se abster naturalmente da reprodu-

ção, não tendo naturalmente herdeiro para o seu gene.

Nesse caso o maior estimulador do gene homossexual é a repressão

social, pois a repressão social viabiliza a proliferação do gene, pois a

repressão estimula que homossexuais tenham um comportamento

reprodutivo heterossexual, tendo eles tal comportamento, o fitness do

gene é falsamente estimulado pela sociedade.

É um fato que se o gene do homossexualismo for uma realidade, o

mesmo é um gene recessivo, pois se não a raça humana já teria

praticamente entrado em extinção, pois a nossa raça nesse caso iria

evitar se reproduzir, levando a raça humana a extinção. Logo que a

raça humana sempre esteve crescendo numericamente, o teórico

gene do homossexualismo tem de ser recessivo, o que permite que

ele não se prolifere tanto quanto o gene do heterossexualismo.

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Como esse gene, tem um efeito negativo quanto a redução da popu-

lação, é de se esperar que as sociedades o vejam como uma anoma-

lia, ou da mesma forma como um fator ruim para a reprodução e

perpetuação da espécie. Essa visão social teria levado o comporta-

mento do gene a ser visto como um pecado (erro) ao qual foi social-

mente repudiado.

Mas quando a sociedade repudiou tal manifestação, esse mesmo

gene se tornou mais forte dentro da sociedade, pois pode ser repas-

sado mais facilmente. Assim sendo, quanto mais a sociedade repudi-

ar a manifestação do homossexualismo, mais pessoas irão nascer

como esse gene, e quanto mais pessoas nascerem com esse gene,

mais tal gene será propagado.

Contudo o efeito de dar liberdade de escolha, e manifestar tal gene

de forma social, o qual estamos vendo dentro de nossa sociedade

contemporânea irá provocar que o mesmo gene siga o seu caminho

natural, que é o de ser inutilizado por processos de seleção natural,

pois a seleção natural fará com que tais processos sejam regulados

naturalmente a favor perpetuação da espécie, pois a seleção natural

é um fator ecológico obrigatório, que não pode ser alterado, pois

cientificamente falando, apenas podemos transmitir genes humanos

por meios reprodutivos, e como o homossexualismo esta vinculado a

reprodução de forma natural, o mesmo gene é naturalmente fraco.

Falando de forma popular:

Se permitirmos que as pessoas homossexuais seja homossexuais

assumidos desde o começo, elas dificilmente terão relações heteros-

sexuais, logo elas não irão reproduzir, e sem reprodução, todos os

genes de tais pessoas não irão a frente, pois a única forma de pro-

pagar um gene é através da reprodução, assim sendo, liberar natu-

ralmente a ação homossexual, é o mesmo que conter o gene homos-

sexual de ir a frente, pois o gene do homossexualismo não tem bom

êxito para ira a frente, assim ele irar desaparecer naturalmente da

sociedade de forma gradativa.

Contudo se o homossexualismo não for um fator genético, mas ape-

nas uma escolha social, cada vez mais iremos ter uma sociedade

com mais indivíduos homossexuais, e nunca veremos a redução de

tal grupo, pois a manutenção da quantidade de tal grupo, ou o seu

crescimento, estarão sendo controlados apenas pelo meio social, pois

o mesmo meio social é quem praticamente produz nesse caso a

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escolha. Portanto em uma sociedade que não interfere na escolha

sexual de alguém, irá reduzir geneticamente o gene do homossexua-

lismo, mas caso o processo não for genético, a mesma sociedade irá

apenas estimular de forma proporcional a quantidade de indivíduos

existente com a escolha homossexual.

Conclusão: havendo uma liberação pela escolha homossexual, sendo

o homossexualismo genético, o homossexualismo ira reduzir de

forma drástica em nossa sociedade, se o mesmo for apenas uma

escolha, ele irá crescer pela oportunidade de manifestação da mes-

ma, assim sendo, podemos concluir se o homossexualismo é um fator

natural (genético) ou uma escolha pessoal.

Quando alguém diz que nasceu homossexual, ela pode esta falando

a verdade se o fator for genético, uma vez que o gene está nela, ela

pode ser biologicamente homossexual, mas se o homossexualismo

não for genético, ela apenas estará escolhendo ser assim, pois ela

não nasceu assim, ser hetero ou homo, é apenas uma escolha e

nada mais. e como toda escolha, apenas pode ser estimulado ou não

pela sociedade, pois o que passar disso é uma mentira.

Logo há como sabermos se o homossexualismo é genético ou não,

basta para isso analisarmos sociedades com a liberação social da

escolha, e verificarmos se o número de pessoas que nascem com tal

escolha está crescendo ou não, se estiver sempre crescendo, o fator

não é genético, se estiver reduzindo ele é um fator genético, vale

lembrar que para tal dado, não podemos contar filhos de homossexu-

ais assumidos, pois eles naturalmente deveriam não ter nascido para

fins de analise, logo deve -se analisar o gene de forma direta no

grupo de casais heterossexuais, que irão cada vez menos ter filho

homossexuais, pois os seus filhos homossexuais não irão ter filhos, e

assim os genes irão reduzir a cada geração naturalmente.

Com base na analise acima, podemos dizer corretamente se o ho-

mossexualismo é ou não um fator genético.

Curiosidade: se o fator for realmente genético, o maior culpado pela

proliferação de tal gene foi a sociedade preconceituosa, nesse caso,

a maior parte de pessoas que pertencem a grupos religiosos, assim

sendo a religião foi extremamente culpada pelo crescimento do ho-

mossexualismo, uma vez que ela forçou muitos homens e mulheres

geneticamente homossexuais a terem uma vida heterossexual, fa-

zendo com isso que o genes fosse a frente de uma maneira não

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natural, pois a preção social deu um falso poder ao gene do homos-

sexualismo de se expandir. Logo se hoje em dia houver muitos ho-

mossexuais, o maior responsável é o sistema religioso repressor. que

não permitiu o gene se manifestar e morrer pela sua própria escolha.

CAUSAS DA HOMOSSEXUALIDADE Pelo renomado Dr. Dráuzio Varella

"Existe gente que acha que os homossexuais já nascem assim. Ou-

tros, ao contrário, dizem que a conjunção do ambiente social com a figura dominadora do genitor do sexo oposto é que são decisivos na expressão da homossexualidade masculina ou feminina.

Como separar o patrimônio genético herdado involuntariamente de nossos antepassados da influência do meio foi uma discussão que

monopolizou o estudo do comportamento humano durante pelo me-nos dois terços do século XX.

Os defensores da origem genética da homossexualidade usam como

argumento os trabalhos que encontraram concentração mais alta de homossexuais em determinadas famílias e os que mostraram maior prevalência de homossexualidade em irmãos gêmeos univitelinos

criados por famílias diferentes sem nenhum contato pessoal.

Mais tarde, com os avanços dos métodos de neuro-imagem, alguns

autores procuraram diferenças na morfologia do cérebro que expli-cassem o comportamento homossexual.

Os que defendem a influência do meio têm ojeriza aos argumentos genéticos. Para eles, o comportamento humano é de tal complexida-de que fica ridículo limitá-lo à bioquímica da expressão de meia dúzia

de genes. Como negar que a figura excessivamente protetora da mãe, aliada à do pai pusilânime, seja comum a muitos homens ho-mossexuais? Ou que uma ligação forte com o pai tenha influência na

definição da sexualidade da filha?

Sinceramente, acho essa discussão antiquada. Tão inútil insistirmos

nela como discutir se a música que escutamos ao longe vem do piano ou do pianista.

A propriedade mais importante do sistema nervoso central é sua plasticidade. De nossos pais herdamos o formato da rede de neurô-nios que trouxemos ao mundo. No decorrer da vida, entretanto, os

sucessivos impactos do ambiente provocaram tamanha alteração plástica na arquitetura dessa rede primitiva que ela se tornou absolu-tamente irreconhecível e original.

Cada indivíduo é um experimento único da natureza porque resulta da interação entre uma arquitetura de circuitos neuronais genetica-

mente herdada e a experiência de vida. Ainda que existam irmãos

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geneticamente iguais, jamais poderemos evitar as diferenças dos

estímulos que moldarão a estrutura microscópica de seus sistemas nervosos. Da mesma forma, mesmo que o oposto fosse possível – garantirmos estímulos ambientais idênticos para dois recém-nascidos

diferentes – nunca obteríamos duas pessoas iguais por causa das diferenças na constituição de sua circuitaria de neurônios. Por isso, é impossível existirem dois habitantes na Terra com a mesma forma de

agir e de pensar.

Se taparmos o olho esquerdo de um recém-nascido por 30 dias, a visão daquele olho jamais se desenvolverá em sua plenitude. Estimu-

lado pela luz, o olho direito enxergará normalmente, mas o esquerdo não. Ao nascer, os neurônios das duas retinas eram idênticos, porém os que permaneceram no escuro perderam a oportunidade de ser

ativados no momento crucial. Tem sentido, nesse caso, perguntar o que é mais importante para a visão: os neurônios ou a incidência da luz na retina?

Em matéria de comportamento, o resultado do impacto da experiên-cia pessoal sobre os eventos genéticos, embora seja mais complexo

e imprevisível, é regido por interações semelhantes. No caso da sexualidade, para voltar ao tema, uma mulher com desejo sexual por outras pode muito bem se casar e até ser fiel a um homem, mas

jamais deixará de se interessar por mulheres. Quantos homens casa-dos vivem experiências homossexuais fora do casamento? Teorica-mente, cada um de nós tem discernimento para escolher o compor-

tamento pessoal mais adequado socialmente, mas não há quem consiga esconder de si próprio suas preferências sexuais.

Até onde a memória alcança, sempre existiram maiorias de mulheres e homens heterossexuais e uma minoria de homossexuais. O espec-tro da sexualidade humana é amplo e de alta complexidade, no en-

tanto; vai dos heterossexuais empedernidos aos que não têm o míni-mo interesse pelo sexo oposto. Entre os dois extremos, em grada-ções variadas entre a hetero e a homossexualidade, oscilam os me-

nos ortodoxos.

Como o presente não nos faz crer que essa ordem natural vá se

modificar, por que é tão difícil aceitarmos a riqueza da biodiversidade sexual de nossa espécie? Por que insistirmos no preconceito contra um fato biológico inerente à condição humana?

Em contraposição ao comportamento adotado em sociedade, a sexu-alidade humana não é questão de opção individual, como muitos

gostariam que fosse, ela simplesmente se impõe a cada um de nós. Simplesmente, é!"

http://drauziovarella.com.br/sexualidade/causas-da-homossexualidade/

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Homossexualidade: genético ou ambiental? Pela renomada Geneticista Mayana Zatz

"Doutora Mayana, o que a senhora pensa sobre as origens da homossexualidade? Estaria ela realmente associada à genética? A psicologia já sabe que um homossexual não se torna homos-

sexual do nada, bem como não pode deixar de sê-lo. Ele nasce assim e morre assim. Diversos animais também apresentam esse tipo de comportamento. Acompanhando o questionamento,

do ponto de vista biológico, seria a homossexualidade uma anomalia? Ou seria uma forma de controlar a procriação de uma espécie?

(Carolina) Já recebi inúmeros e-mails de leitores perguntando exatamente isso.

A homossexualidade tem bases genéticas ou é uma característica ambiental? Embora em minha opinião exista uma predisposição genética para um comportamento homossexu-

al, pesquisas científicas que provem isso na prática são muito difí-ceis de serem realizadas.

Estudos não são conclusivos Pesquisas genéticas são difíceis de serem realizadas com seres

humanos porque não há como analisar comportamentos de pessoas sem levar em conta o ambiente em que vivem ou foram criados. Além disso, o fato de que pessoas com comportamento homossexual não

procriarem dificulta a definição de um padrão de transmissão genética entre gerações. Estudos de gêmeos idênticos que foram separados ao nascer e criados por famílias diferentes poderiam potencialmente

trazer informações importantes. Por exemplo, se a concordância (preferência sexual) entre eles for igual à de gêmeos criados juntos, isso apontaria para uma predisposição genética. Entretanto, estudos

como esses são difíceis de serem realizados na prática porque reque-rem amostras muito grandes para terem uma comprovação estatisti-camente significante.

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Herança multifatorial?

A homossexualidade poderia, por exemplo, obedecer a um padrão de herança multifatorial, onde vários genes interagem com o ambiente

para determinar uma característica. Entretanto, a identificação de genes responsáveis por traços multifatoriais é extremamente difícil. Só para se ter uma ideia, até hoje não foram ainda identificados os

muitos genes que determinam a estatura e sabe-se com certeza que trata-se de um traço com grande influencia genética. Por outro lado, durante muito tempo, o autismo também era atribuído ao ambiente e

hoje sabe-se que o comportamento autístico é uma característica genética, embora a busca para os genes responsáveis ainda continu-e.

Característica aparece na infância Apesar da atração pelo mesmo sexo manifestar-se às vezes só na

idade adulta, todos nós conhecemos crianças que já demonstravam um comportamento típico do sexo oposto desde a mais tenra idade. Há meninos que gostam de brincar com bonecas ou usar as joias,

sapatos de salto ou maquiagens de suas mães e meninas que prefe-rem carrinhos ou brincadeiras violentas, mais agressivas. Muitos deles sofrem, e muito, com isso, porque percebem que são dife-

rentes mas não conseguem mudar suas preferências. Acredito que isso também fale a favor de uma predisposição genética.

Seria uma anomalia? Na minha opinião, certamente não. Para quem é heterossexual às

vezes é difícil entender, mas o fato de observar-se um comportamen-to semelhante em animais sugere também que existe uma predispo-sição genética. Eles não sabem o que a sociedade espera deles, o

que é considerado "certo" ou "errado". É interessante que em camun-dongos já foi observado que há um aumento de homossexualismo quando há uma superpopulação – talvez uma forma da natureza de

controlar a explosão populacional. Reitero que, ainda que eu pessoalmente acredite que possa haver

uma influência genética para a homossexualidade, ainda não existe uma comprovação científica. O avanço nas pesquisas e tecnologias poderá talvez elucidar esse enigma no futuro próximo."

Por Mayana Zatz

http://veja.abril.com.br/blog/genetica/arquivo/homossexualidade-genetico-ou-

ambiental/

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Homossexualidade genético ou não.

Por Roberto Neves

Observando as respostas dos dois renomados especialistas

citados, vemos que pouco se definiu sobre o assunto, anali-

sando cada parte dos argumentos por eles levantados, ficou

claro que não podemos saber ao certo a verdade, pois tal

conhecimento parece muito acima da ciência atual!

Acredito que o fato de eles não poderem responder tal ques-

tão, se deve principalmente ao fato de não haver vontade

política para que tal resposta seja realmente dada. No come-

ço desse tópico eu levantei possíveis formas de analises para

diagnosticar o mesmo fato através de estatísticas, conside-

rando princípios de propagação de genes em espécies por

meio de especiação. tais estudos não são obviamente rápi-

dos, mas não são também enviáveis. Pois havendo como se

separar a pressão do meio social, para a livre manifestação

de um gene comportamental, teremos então a solução para

tal questão de forma definitiva.

1º_ Foi a mãe Natureza!

A Dr. Mayana Zatz disse que em camundongos isso é comum (ge-

nético), pois camundongos não sofrem pressão social, por outro lado

ela disse que esse comportamento natural era devido a mãe natureza

em vez de fatores genéticos, ela diz isso da seguinte forma " talvez

uma forma da natureza de controlar a explosão populacional",

essa sua resposta faz com que acreditamos diretamente na teoria de

Gaia, o que é nada mais, nada menos que uma ideia religiosa de

controle panteísta da natureza sobre os seres vivos, onde o planeta

terra seja um ser vivo (Gaia), e controle a vida de forma consciente.

Se você crê em Gaia, essa resposta deixa claro que o homossexua-

lismo não é de origem genética, mas sim uma resposta da mãe natu-

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reza para o controle populacional. Agora o como esse controle é feito

pela mãe natureza. isso é uma incógnita no enunciado dela.

O fato que ela obteve em ratos deixou claro que era uma pressão

social da super população, assim sendo, não seria genético, mas se

isolarmos esse comportamento, em grupos menores poderíamos

saber se era um comportamento realmente social ou genético em

camundongos, o que parece que não foi feito no estudo, e se foi feito

no estudo, ela não relatou o mesmo para assim também não concluir

o seu pensamento de forma definitiva, mas o que ela fez foi definir

isso como efeito Gaia, que é no mínimo uma visão mitológica incuba-

da de ciência, pois esse argumento se torna 100% pior que dizer que

Demônios (mãe natureza) geram pressão em grandes sociedades, e

por isso o homossexualismo aflora em sociedades grandes. Logo

posso concluir que ela quis ficar em cima do muro com a sua respos-

ta.

2º_ A Característica aparecem na infância como sendo genético!

A Dr. Mayana Zatz nesse caso diz que é provavelmente um fator

genético, e confirma dizendo que ela acredita nessa possibilidade na seguinte frase. "Acredito que isso também fale a favor de uma

predisposição genética". Nessa sua observação ela define como

o motivo principal para se crer como um fator genético.

3º_ A Característica aparece na infância como não sendo genético!

Dr. Dráuzio Varella diz que na infância o cérebro (os registros senso-riais) podem ser influenciado de tal maneira a se tornarem decisivos no decorrer da vida, deixando claro que fatores físicos podem ser

manipulados para gerarem comportamentos específicos, para isso ele usa a questão de tampar apenas um dos olhos na nascimento de uma criança por 30 dias, e com isso danificar o desenvolvimento no

olho que foi tampado de forma permanente. Logo causas ocorridas na infância podem alterar a mente de um individuo, pois neuralmente ações comportamentais podem ser moldadas, assim sendo, não há

como definir o aparecimento de tal comportamento na infância como sendo diretamente uma causa genética definitiva. A resposta para Dráuzio nesse caso deixa claro que é externo a

homossexualidade, e não um fator genético.

4º_ Herança multifatorial?

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Essa resposta da Dr. Mayana Zatz é a mais encima do muro possível

para se definir algo de forma prática, contudo ela nada mais é que vários fatores genéticos combinatórios entre si, que uma vez herda-dos irão provocar o homossexualismo. Assim sendo a nível prático, o

homossexualismo é como uma mistura de bolo errada dos genes, onde ingredientes (genes) se misturam e definem um bolo diferente do que se esperava, é como dizer que a massa do bolo não ficou

boa, e graças a isso a pessoa virou homossexual. Essa definição para diagnóstico, é o mesmo que uma doença, ou erro combinatório, uma vez que os genes deveriam combinar-se para definir a sexuali-

dade de forma diferente. Logo é um erro de organização genética, e por isso é um erro natural, uma anomalia natural na organização de genes, é próximo com isso a síndrome de down.

Contudo outro estudo dito mais a frente tenta provar que tal observa-ção deva estar errada.

5º_ Herança genética apenas ajuda na homossexualidade! "Existe a prevalência de homossexualidade em irmãos gêmeos

univitelinos criados por famílias diferentes, sem nenhum contato pessoal." demonstrada como argumento pelo Dr. Dráuzio, são uma forte afirmação para que homossexualismo seja genético, nesse caso

o bolo teve as mesmas formas de ingredientes, e mesmo assim não houve como definir por completo a sexualidade, deixando claro uma mistura de dois fatores, o mais forte o genético, pois prevaleceu nas

analises, e a criação diferenciada que gerou mudanças comporta-mentais neurais significativas.

Com isso podemos afirmar nesse caso que as famílias tiveram influ-encia significativa, mas que também o genes podem ser manifesto de forma genética, logo o homossexualismo é um fator genético que

pode ser incubado ( dominado pela criação diferenciada).

Veredito a favor de causa genética !

Se somarmos todas as analises levantadas, veremos que o diagnós-tico real deva ser genético com possível capacidade de manipulação,

e que a ação social apenas ira influenciar na forma como o cérebro organiza o comportamento químico previamente herdado, nesse caso, meu pensamento seria o mais parecido com o do Dr. Dráuzio

Varella.

Se as observações do Dr. Dráuzio Varella estiverem certas, é possí-

vel fazer com que homossexuais se tornem na infância Héteros, ou héteros se tornem homossexuais, ou seja, se não houver a pressão do meio na fase inicial da vida, o gene ira se manifestar livremente,

mas dependendo da pressão ambiental na fase inicial da vida, a organização bioquímica do cérebro ira se organizar de forma favorá-vel a uma das opções. Ou seja, podemos mudar a resposta sexual

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natural dos genes, mas não podemos remover os genes da pessoa

portadora de forma artificial.

Assim podemos nascer de uma maneira genético pré definido, e mudarmos a nossa opção natural de forma artificial, logo a nossa

natureza de exprimirmos os genes seriam moldáveis, logo homosse-xualismo é moldável, ainda que o mesmo possa ser herdado pelos genes.

Ainda que a minha analise acima seja real e possível, é possível definirmos tais fatores de forma mais realísticas, podendo saber a

real causa da homossexualidade, no começo do tema eu coloquei as formas de analisarmos tais questões de forma definitiva, e sei que tais estudos podem definir as previas suposições de forma eficaz e

definitivas, deixando com isso poucas margem para erros humanos de observações.

Uma característica também a ser levantada, é que crianças educadas para serem heterossexuais, já apresentam comportamento homosse-xual bem cedo, geralmente tais crianças do sexo masculino, tenhem

um comportamento afeminado já na infância, mas nem todos os meninos com comportamento afeminado na infância se tornam ho-mossexuais.

Já presenciei jovens com manias comportamentais na infância que pareciam que eles seriam na fase mais adulta da suas vidas homos-

sexuais, mas na adolescência passaram a ter um comportamento completamente heterossexual, tais pessoas não tiveram uma grande barreira para manifestar o afeminismo na infância, o que geraria

margens para o homossexualismo aberto na fase adulta. Contudo tal pessoa citada se tornou nitidamente heterossexual, possui atualmen-te um comportamento padrão heterossexual, namora uma menina de

forma séria, e parou com seus hábitos afeminados, ou seja, ao atingir a adolescência, ele definiu um comportamento sexual diferente do da sua infância, nesse caso por conhecer tal pessoa desde sua infância,

eu poderia dizer que o seu afemeninamento foi devido a super prote-ção materna e das irmãs, estando ele convivendo mais com as mu-lheres do que com homens, ele sempre foi uma pessoa espontânea,

e com comportamento emocional bem extremizado, poderia dizer que tal rapaz é ainda hoje muito emotivo. Mas o fato dele ser emotivo, e ter tido liberdade familiar para ser homossexual, não fez dele um

homossexual.

Podemos dizer que as pessoas possuem muitas vezes motivos para

serem homossexuais e liberdade para isso, e que elas em alguns casos recebam inclusive incentivo para tal comportamento, mas mesmo assim elas não se tornam homossexuais na fase adulta.

Se eu pude testemunhar uma pessoa que parecia que seria homos-sexual na sua infância, ser na verdade na sua fase adolescente uma

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pessoa heterossexual, posso também crer que o inverso possa tam-

bém acontecer.

Na fase da adolescência muitos hormônios passam a atuar de forma muito forte, e as mulheres passam a se sentir atraídas por homens, e

homens por mulheres, as leis naturais são bem claras quanto a isso, com base em dados científicos e estatísticos demonstramos facilmen-te que o comportamento sexual é favorável sempre a reprodução,

mas mesmo assim há algumas pessoas que não procuram a repro-dução, e procuram terem parceiros que não podem com elas gerarem uma nova vida, logo elas não podem ter filhos em relacionamento

homossexual.

Darwin disse que os genes naturalmente buscam se perpetuar, ou

seja, todos os seres vivos buscam a reprodução e transferência do seu gene.

Homossexualidade é uma escolha natural pe-la morte do gene?

Na reprodução celular por mitose, algumas células não continuam o seu ciclo natural de reprodução, e começam a gerar a apoptose (morte celular programada), da mesma forma que muitas vezes mu-

tações genéticas impedem naturalmente a produção de gametas saldáveis ou existentes, pois muitas das alterações genéticas geram a infertilidade de seus portadores, da mesma forma que algumas

pessoas passam a não quererem se reproduzir mais de forma natural ( homossexualismo), pois quando alguém escolhe tal hábito sexual, ela impede o seu ciclo biológico reprodutivo de ir a frente.

Contudo há uma forte evidencia contra o fato do homossexualismo ser uma ação natural de controle populacional, pois nesse caso deve-

ríamos ver que homossexuais não quererem ter filhos, fato esse que não é real, pois o que realmente vemos são muitas mães homosse-xuais, e pais também homossexuais quererem muito ter filhos.

Apesar de sabermos que homossexuais quererem ter filhos não invalidar a minha afirmação que a opção homossexual impede natu-ralmente o ciclo da vida, pois sabemos que para um homossexual ter

um filho naturalmente, por meios de reprodução natural, tais pessoas tenhem que ter intercursos heterossexuais, assim homossexuais que tiveram filhos de forma natural, tiveram que ter sexo heterossexual,

ou no mínimo simular tal ato.

Na televisão vemos que muitos homossexuais querem ter filhos, se

eles querem filhos, isso significa nitidamente que tenhem vontade de se reproduzir, ou ao menos a vontade natural de cuidarem de um filho, de educarem alguém com carinho e amor, ai vem a pergunta

chave, se eles querem propagar o cuidado por outro ser, e amarem

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um novo ser humano, de forma a preservar a vida de tal pessoa, e

em muitos dos casos, eles querem inclusive cuidar de um bebe, serem pais e mães biológicos de preferência, e sabemos que eles fazem tal ato com muito amor, logo vemos que tal atitude homosse-

xual não pode ser vista como um suicídio biológico, pois tal suicídio não é compatível com tal ação de querer amar e criar um novo ser humano.

Muitas mulheres lésbicas procuram clinicas de fertilização com o sonho de serem mães, e ambas as mulheres amam a criança que é geralmente gerada por apenas uma das duas doadoras de material

genético. Quando fui em uma palestra de reprodução humana pro-movida por uma clinica especializada no Rio de Janeiro, eu pude presenciar o como mulheres homossexuais querem ter seus filhos,

ambas as mulheres (o casal homossexual), querem o filho, como nesse caso geralmente só há a falta o espermatozoide masculino, as clinicas de fertilização conseguem doadores anônimos em bancos de

sêmen para essas mulheres, ou em alguns casos bem comuns, essas mulheres arrumam doadores para fertilização caseira que sai bem mais barata do ponto de vista econômico de obtenção do mate-

rial genético, vale ressaltar que obter material genético requer de um extremo cuidado quanto as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), e que tal atitude podem trazer problemas futuros quantos a

questões legais de paternidade ou maternidade.

Logo sou obrigado a descartar a teoria da natureza de querer boicotar

as superpopulações, pois a natureza não retira do homossexual a vontade de perpetuar a sua espécie, logo afirmar que a natureza planejou tal ato é loucura, pois pensar que a natureza seja como uma

mãe que controla o ciclo da vida (crer no modelo de natureza como Gaia), é uma infantilidade tremenda.

Quando me deparo com esses fatos vejo o como é difícil definir o homossexualismo, mas um fato podemos afirmar até o devido mo-mento.

1º_Homossexualismo não é uma ação da natureza em controlar superpopulações.

2º_Homossexualismo não remove a vontade pela reprodução, e por isso posso afirmar que tal ação não é um suicídio biológico

programado pelos genes do portador de tal "escolha".

Homossexualismo é genético? Acredito que as chances de ser genético são realmente possíveis, mas vejo que para dar tal afirmação é necessário muito estudo para isso ser comprovado.

Sou favorável que se for um fato genético, tal opção genética seja uma alteração provocada por uma mutação, e tal alteração deva ser

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hereditária e recessiva. assim o homossexualismo seria um gene

recessivo, pois não há bons indícios do mesmo ser um gene domi-nante, dado a baixa proporção de homossexuais em relação a hete-rossexuais na sociedade humana, pois inclusive a maioria dos filhos

de casais homossexuais são heterossexuais.

A Herança multifatorial, não alteraria o fato de ser o homossexualis-mo um fator genético, apenas nesse caso reduziria em muito a quan-

tidade de homossexuais existentes, pois tal combinações tornam muito difíceis de acontecerem as mesmas de forma continua, logo por sabermos que há muitos homossexuais na sociedade,a herança

multifatorial é muito pouco provável de ser verdadeira, pois nesse caso o homossexualismo seria um acontecimento raro, o que não é o que vemos, pois a cada dia temos visto que há mais homossexuais

assumidos. 3º_ Há poucas pessoas homossexuais para dizermos que o gene é

dominante, e possuímos pessoas demais homossexuais para dizer-mos que o homossexualismo seja uma herança multifatorial genética.

O homossexualismo é uma fator social? há boas evidencias para isso, a maior de todas é que quanto mais a sociedade permite a divulgação da pratica homossexual, mais e mais pessoas tenhem assumido a sua homossexualidade, logo por meio

de analise estatística, e de fluxo da propaganda a favor do homosse-xualismo), podemos ver que a opção por tal atitude tem crescido de forma proporcional. Assim sendo, podemos dizer que a liberdade

para a escolha homossexual, e a sua manifestação populacional esta sempre crescente, apontam para que o homossexualismo seja um fator social, contudo, ainda é muito cedo para dizermos que isso seja

uma verdade, pois não houve tempo suficiente para que pudéssemos descartar o efeito genético de tal comportamento, pois se o homosse-xualismo for genético, ele pode ter a curto prazo um crescimento

devido a pressão social de milênios de opressão, mas a longo prazo ele terá uma enorme redução em sua população. contudo se a socie-dade manter um número de crescimento constante ou fixo e constan-

te sempre alto de homossexuais na sociedade mesmo após a liber-dade de manifestação social do gene, poderemos dizer nitidamente que tal opção sexual não foi de origem genética, pois geneticamente

ele terá que se reduzir de forma continua até atingir um número ex-tremamente baixo de portadores, assim como acontece com todos os genes com baixo fitness reprodutivo em grupo de espécies alto e

aberto para troca de genes, pois grandes população favorecem a redução drástica de genes recessivos.

4º_ O homossexualismo aparenta fortemente ser um fator social, mas ainda é cedo para dizermos se ele é ou não um fator social, pois

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precisamos de estudos que possam afirmar isso de forma prática,

mas sendo o homossexualismo genético ou social, saberemos isso em no Maximo mais 30 anos, pois as possibilidades genéticas são favoráveis a redução da população homossexual a curto prazo após

haver a manifestação livre do gene. Espero ter sido claro com a abordagem sobre o tema, espero que

a mesma não tenha ofendido a ninguém, pois em momento al-gum escrevi tal estudo para ofender alguém, contudo sei que a verdade não pode ser vista como uma questão de educação

social, pois o que estou discutindo é a verdade sobre o tema, e nada a mais alem disso, caso alguém tenha se ofendido com o que escrevi, peço sinceras desculpas, ou se a mesma pessoa tenha algo solido para dizer com relação ao tema, ficarei grato

em saber. O que importa é sempre a verdade, pois a mentira por mais bela que seja será sempre um erro.

Estudando Deus

Já falarmos sobre fatores que levam a existência estrutural de Deus e a sua

primazia, estudaremos agora a teodiceia e o panglossianismo, para entender-

mos os princípios teológicos do caráter de Deus, e logo veremos com olhares

humanos, como humanisticamente o conceito de um Deus poderoso e bondo-

so dentro da teodiceia, onde o propósito de Deus é reveladoa mente positiva,

para darmos introdução a esse tema iremos por artigos expostos na internet

sobre esses dois temas.

“Teodiceia é um ramo da teologia que trata da coexistência de um Deus

todo-poderoso de bondade infinita com o mal.

O termo teodiceia provém do grego θεός - theós, "Deus" e δίκη - díkē, "justi-

ça", que significa, literalmente, "justiça de Deus". O termo foi criado em

1710 pelo filósofo Alemão Gottfried Leibniz num trabalho intitulado Essais

de Théodicée sur la bonté de Dieu, la liberté de l'homme et l'origine du mal.

O propósito do ensaio era demonstrar que a presença do mal no mundo não

entra em conflito com a bondade de Deus — ou seja, não obstante as diversas

manifestações de iniqüidade no Mundo, este é o melhor dos mundos possí-

veis (ver Panglossianismo.)

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A teodiceia é a parte da Filosofia que pretende demonstrar racionalmente a

existência e os atributos de Deus. Para isso, usa apenas a razão humana, sem

utilizar nenhum registro sagrado.Mas porém ela não está totalmente clara e

correta.

Prevê que existe um Deus que nos dá livre-arbítrio, ou seja, opção de escolha.

As escolhas, porém, não sendo feitas com responsabilidade, conduzem o

homem ao mal natural ou o mal moral.”

“Panglossianismo é igual a Otimismo, pois é a disposição para encarar as

coisas pelo seu lado positivo e esperar sempre por um desfecho favorável,

mesmo em situações muito difíceis. É o oposto de pessimismo.

Filosofia

Em filosofia, otimismo é uma orientação característica do pensamento de

Leibniz, que pode ser resumida na afirmação de que, sendo o universo criado

por Deus, nele se torna possível conciliar o máximo de bem e o mínimo de

mal, o que faz dele "o melhor dos mundos possíveis". Esta posição, exposta

no século XVII, foi particularmente combatida por Voltaire no século XVIII,

especialmente em sua obra satírica "Cândido, ou o Otimismo".

Já no início do século XIX, o filósofo anarquista inglês William Godwin foi

ainda mais longe que Leibnitz em seu otimismo, ao supor que a sociedade

humana tenderia a alcançar um estado em que a razão viria a substituir todo o

uso da força e da violência, a mente controlaria a matéria e a inteligência

descobriria o segredo da imortalidade.

Psicologia

Uma posição pessoal otimista é fortemente vinculada à auto-estima, ao bem-

estar psicológico e à saúde física e mental. Há estudos que relacionam tam-

bém o otimismo com o funcionamento do sistema imunológico e a resistência

ao stress.

Mais recentemente, há uma tendência a associar otimismo e "pensamento

positivo", baseada na vulgarização da idéia de que a vontade (muitas vezes

combinada com a fé) pode superar qualquer dificuldade, o que está na origem

de muitas religiões e de quase toda a literatura de auto-ajuda.

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Estudos acadêmicos sugerem que, apesar de otimismo e pessimismo serem

tradicionalmente vistos como opostos, em termos psicológicos eles podem

não funcionar dessa maneira. Ter muito otimismo não significa ter pouco

pessimismo, e vice-versa. Em muitas ocasiões, ambos seriam igualmente

necessários.

Quando o filósofo político italiano Antonio Gramsci escreveu, na prisão, que

o "pessimismo da inteligência" não deveria abalar o "otimismo da vontade",

estava citando o escritor francês Romain Rolland.

A oposição entre otimismo e pessimismo é seguidamente evocada pelo

"dilema do copo": se ele é preenchido com água até a metade de sua capaci-

dade, espera-se que um otimista diga que ele está "meio cheio" e que um

pessimista reconheça um copo "meio vazio".”

http://pt.wikipedia.org/wiki/Teodiceia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Panglossianismo.

Dados os conceitos básicos de teodiceia, buscamos analisar objetivamente

sobre o caráter de Deus, e como já citados acima, iremos cogitar entre a

existência do mal havendo um Deus bondoso,sobre esse posicionamento

humano com relação a esse mesmo fato, vemos que podemos encarar os fatos

de forma positiva o pessimista.

A teodiceia tem por base as idéias de um Deus que se revela ao homem, e

que se manifestou a humanidade primeiro, daí vem a base da teodiceia tomis-

ta, ao qual DEUS SE MANIFESTOU AO HOMEM PRIMEIRO, e que a

adoração a Deus é algo natural as seres por ele criado, assim podemos dizer,

que fomos feitos para adorarmos a Deus, em nossa mente tudo nos leva a

adorarmos a ele, pois ele se manifestou ao homem primeiro, assim DEUS É

INEVITÁVEL ao coração humano.

“ Neste sentido Deus é inevitável ao coração humano, que O busca inces-

santemente, como a razão última de sua própria perfeição.Foi este mesmo

ardor natural pelo sagrado que revelou ao homem sua ordenação ao seu

cultivo e ao seu culto, ao que foi denominada religião, que nada mais signifi-

ca senão a ordenação natural do homem a Deus. Oriunda da natureza huma-

na, a consciência do sagrado dispõe-se como hábito na natureza humana, pelo

qual o homem desenvolve a virtude da religião acerca da qual gera uma

ciência pautada naturalmente nos invioláveis princípios da razão. Podemos,

deste modo, naturalmente conhecer Deus [pela razão], porque Deus antes nos

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conhece e permite-nos [pela revelação] conhecê-Lo. Portanto, a consciência

do sagrado nos conduz à inevitável experiência de Deus, cujo efeito é a

religião e cujo fundamento é o próprio Deus, pois quis inscrever na natureza

humana uma ordenação natural a Ele, dispondo-a a constituir uma religião

que indo de percepções míticas, fosse gradativamente se estruturando em rito

e leis, nas quais revelassem o próprio Deus. Tomás de Aquino ciente da

possibilidade de que o homem pela razão natural poderia chegar ao conheci-

mento de Deus e convicto da necessidade de conhecê-Lo, desenvolveu crite-

riosamente uma Teologia Natural que, por um lado, investiga racionalmente a

existência de Deus e, por outro lado, o modo como pela razão podemos

conhecer algo da essência de Deus. A seguir exporemos o fundamental de

sua Teologia Natural.”

http://www.institutosapientia.com.br/site/index.php?option=com_content&vi

ew=article&id=1348:a-teodiceia-tomista&catid=115:tomismo&Itemid=472

Page 437: O quebra cabeça da criação   roberto neves

437

A história do dilúvio e seus problemas

mais comuns

.

1º_ Antes de dizermos se o dilúvio é ou não uma verdade, temos que

acreditar por dedução que se houve um real dilúvio, esse dilúvio teria

deixado a população que o presenciou com no mínimo um medo de

tal fato vir a ocorre novamente, alem de que os sobreviventes contas-

sem essa história oralmente ao seus descendentes, e que essas

histórias ao serem passadas iriam poder sofrer modificações, assim

sendo, usando o conhecimento empírico sobre uma história, pode-

mos crer que haja a possibilidade de que cada vez que uma história é

contada, ele seja parcialmente modificada pelo seu narrador, até o

ponto da narrativa se tornar extremamente diferente do fato inicial

com o passar do tempo.

Levando a frente a minha analise inicial quanto a distorção da narrati-

va com o passar do tempo por meio da comunicação oral, deixo bem

claro que não há nenhuma maneira humana infalível de comunicação

oral que de a possibilidade de um fato se manter integro por muito

tempo sendo passado de boca a boca. Logo se tal fato for verdade,

todas as civilizações antigas contarão esse fato primário do conto,

mas com pequenas distorções que o deixarão de maneira parcial-

mente diferentes.

Com relação o dilúvio foi exatamente isso o que aconteçeu, ele é

contado em todos os continetes, geralmente pelos povos mais anti-

gos, mas com várias modificações de acordo com a sua cultura soci-

al, teológica e política, assim sendo as diferenças irão deixar claro

que a historia ocorrida sofreu modificações caso a mesma tenha de

fato ocorrido. Se o dilúvio é um fato que ocorreu ou não, não há

tecnicamente como se provar isso definitivamente, pois o tempo

sempre passa e não pode retroçeder para podermos demonstrar de

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forma indelével um mesmo ocorido, assim sendo, tentar reconstituir

tal acontecimento tambem não é algo possivel de se fazer de forma

indelével, logo tal história verdadeira ou não, não pode ser tida como

uma mentira ou uma verdade absoluta.

Quando penso no dilúvio de Noé ou o de Gilgamesh, vejo que há

muitos problemas logísticos para dar a ele o suporte quanto a capaci-

dade de um barco conter todos os seres vivos terrestres que hoje

conheçemos, e que esse problema se torna mais acentuádo na histó-

ria de Noé, pois no dilúvio bíblico o tempo do processo foi maior,

exigindo a nescessidade de mais alimentos, e mais trabalho para a

manutenção da embarcação, além do que não há uma afirmativa na

história que exclua a Noé e sua família de terem que alimentar tais

animais, alem de ter que os separar para não se auto consumirem,

pois animais selváticos com fome ( carnívoros) irão seguir o ciclo da

cadeia alimentar comendo outros animais mais fracos, logo a mesma

idéia se torna quase que impossível sem a separação desses animais

por barreiras fisiológicas ou com a intervenção de Deus sobre tais

processos, elem de uma urgente nescessidade de se compreender

que muitos animais teriam que não entrar na arca, e entre eles teriam

que estar muitas espécies já extintas, mas que viveram sobre a façe

da terra, logo, temos que pressupor que animais encontrados em

fóceis foram muitos deles mortos durante o dilúvio, e que todos os

seres vivos datam de uma mesma datação, indiferente do seu tama-

nho corporal ou espécie, pois tanto animais vivos como extintos foram

feitos no mesmo tempo criativo.

A paleontologia deixa por si só claro com base em estudos aceitos

pela comunidade científica de que a história do dilúvio não é a res-

ponsavel pela existência atual de todos os seres vivos, pois para ela

muitos desses animais existiram a milhares, e até mesmo bilhares de

anos anteriormente a tal suposta catastrofe ter ocorrida, e que isso

tecnicamente não passe de um conto para dar um embasamento

para uma doutrina religiosa A ou B.

Será então que a palavra final deve ficar com a paleontologia, e toda

a comunidade científica, se voçe quiser açeitar que sim, essa é uma

boa hora para voçe dizer que a biblia é uma farça tanto histórica,

como teológica, pois obviamente o Deus dos Hebreus não fez tal

dilúvio, e tambem nem todas as espécies poderiam ser salvas em um

barco só sem uma forte reanalize dos fatos, mas se voçe quiser

continuar a acreditar em tal história, voçe terá que aceitar que tal

acontecimento só seria possivel graças a ação intercessória de Deus

Page 439: O quebra cabeça da criação   roberto neves

439

ou a uma enorme capacidade de recursos tecnológicos de Noé e

seus fílhos.

Eu Sei que Deus existe, e que ele pode que intervir em todo esse

processo, pois para tal processo aconteçer ele teria que o ter 1º

realizado o dilúvio,e para que a arca fosse capaz de suportar tal

acontecimento ele teria que ter auxiliado a Noé na construção da

mesma, 2º ele teria que providenciar uma forma dela flutuar eficaz em

uma tormenta, e ainda assim manter-se com todas a capacidade

mínimas necessárias de abrigar todos os seris vivos que habitam a

terra e os ares hoje em dia.

Como explicar a capacidade da arca e sua manutenção!

a)Problema do número de espécies existentes!

1º Hipotese_ A questão biológica da capacidade da arca pode ser

completamente respondida com a teoria científica de Charles Darwim,

os poucos animais que entraram na arca sofreram evolução devido

alterações climáticas e isolamento geográfico de forma permissiva por

Deus, assim muitas novas espécies passaram a existir apois o dilúvio.

Vale se lembrar que a mesma teoria aplicada nesse caso é uma total

mentira da minha parte, pois evolução não funciona hoje, e não pode

ter funcionado em momento algum do passado por motivos lógicos, a

evolução é uma teoria que não funciona, ou veio a funcionar, e só

dando muito e muito tempo para ela ficar aceitavel para as mentes

mais acomodadas,na verdade toda mentira que perdura começa com

a frase a muito e muito tempo atrás alguma coisa aconteçeu! É bom

sempre lembrar que quase todas as mentiras começam a sua história

a muito tempo atrás, quando voçe e eu não estavamos vivos para

conferir.

2º Hipotese_ A questão biológica da capacidade da arca pode ser

completamente respondida com a observação científica de Charles

Darwim, que foi com relação a adaptação de espécimes devido

alterações climáticas e isolamento geográfico,que de forma permissi-

va por Deus e tecnicamente previamente projetada seria capaz de

formar as mesmas espécies com variações biológicas acentuadas

aparentes, que passaram a existir apois o dilúvio. Vale se lembrar

que a mesma teoria aplicada nesse caso é uma total possibilidade da

minha parte, pois a adaptação funciona hoje, e pode ter funcionado

de forma mais acentuda em algum ponto do passado por motivos

lógicos de necessidade adaptativas, a adaptação é um fato que

Page 440: O quebra cabeça da criação   roberto neves

440

funciona, o vai sempre funcionar, ela não requer de muito tempo para

para ser observada, e é 100% aceitavel, na verdade, toda verdade

que perdura começa com a constatação de algo que aconteça e pode

ser provado, raras são as coisas possivelmente verdadeiras que não

podem ser definitivamente provada, entre elas a existência de Deus.

O que muda dessa hipotese para a hipotese acima, esta no fato que

adaptação aconteçe, e é uma ação funcional necessária, mas evo-

lução não passa de uma teoria que erra por não haver um princípio

funcional (abiogenesi não funciona), e que muitos dos processos que

são necessarios para isso acontecer de forma funcional ainda que o

ser vivo já exista, vão contra todos os mecanismo biológicos já co-

nhecidos, entre eles a necessidade de pares para cruzamento bioló-

gico, incontigencia de processos mínimos, e um alto grau de impro-

babilidade de acontecimento, alem de sabermos que quase todos os

processos de mutação tenhem a tendencia do processo gerar a

inutilização da espécie, ao inves da sua aprimoração, O Dna funciona

de forma semi-concervativa, com baixas probabilidade de qualquer

tipo de alteração, essa probabilidades ficam ainda menores de acon-

teçer de forma funcional. Logo adaptação sim, evolução não!

Com a aceitação da adaptação de espécie promovendo novas raças (

variações adaptativas), e uma revisão no conceito de espécie como

sendo cada espécie um ou mais indivíduos com capacidade de cruzar

e reproduzir-se entre sí de forma a fazer seus descendentes ferteis, e

para animais sem reprodução sexuada como aqueles que comparti-

lham um DNA similar, iremos observar que muitos animais tidos como

de espécie diferente são na verdade da mesma espécie. O que com

isso reduz e muito o numero de seres vivos necessário para entrar na

arca, Se aceitarmos a adaptação como um mecanismo pré projetado

por Deus, então não há nada de errado em aceitar que haja grande

variação fisiológica entre uma mesma espécie, posso citar como

exemplo a espécie humana, onde há anões, gigantismo, cores de

pele branca,amarela e negra e variações na forma do nariz, boca, cor

dos olhos, cor do cabelo, textura do cabelo, quantidade de massa

muscular e tecido gordurozo diferenciado entre as raças, e varias

outras características adaptativas que fazem da espécie humana bem

diversificada, vale se ressaltar, que mesmo com tantas variações,

todos podemos ter filhos por trocas de gametas, assim sendo, tais

variações não definem uma nova espécie.

Page 441: O quebra cabeça da criação   roberto neves

441

O nosso DNA É humano, e cada ser vivo deveria ser visto da mesma

forma, o que reduziria a quantidade das espécies existentes.

3º hipotese_ Deus fez muitos seres vivos sobre a terra antes do

dilúvio, e pode ter feito muitos outros apois o dilúvio, isso é tecnica-

mente possível, mas não é a mais provável hipótese.

4º hipotese_ O diluvio não teria inundado completamente todos os

continetes, o que faria com que a historia de Noé fosse verdadeira

apenas para a sua região, mas que com isso não tivesse matado

todas as espécies fora daquele continente, assim sendo,em outros

locais haveriam seres vivos que escaparam da inundação, essa

hipotese é provável, mas é parcialmente negativa para a narativa

bíblica, pois assim sendo, a afirmação bíblica que todos os seres

vivos sobre a face terra morreram é uma falácia parcial, pois só have-

ria sido um fato naquela região, e haveriam outros locais onde tal fato

não tenha exterminado tudo. Em muitos aspéctos essa teoria é racio-

nal, e pode ser mantida, mas ainda assim creio que o dilúvio foi total,

mas não posso tecnicamente discartar tal hipotese dado varias ques-

Page 442: O quebra cabeça da criação   roberto neves

442

tões técnicas quanto a relevo e aumento das mares, podendo dar a

possibilidade de uma região ser inundade e a outra não, se o proces-

so foi assim Nóe não mentiu, mas não sabia por exemplo que nas

américas houveram outros seres vivos sobreviventes, não acho essa

possibilidade a mais provavel, mas é o caminho mais fácil para a

explicação do ocorrido.

5º hipotese_ é que a 2º, 4º e 6ºhipotese tenham ocorridas simultane-

amente, ou que a 2º, 3º, 6º hipotese tenham tambem ocorrido juntas,

podendo improvavelmente ter ocorrido a 2º,3º,4º juntas. Mas essa

ultima conjução é a mais improvavel por ser desnecessária.

6º hipotese_Na arca só entraram animais em fase juvenil, pois teriam

menor tamanho nessa fase da vida ocupando menos espaço, e con-

sumiriam menos alimento previamente estocado.

Problemas com a construção da embarcação!

Page 443: O quebra cabeça da criação   roberto neves

443

Essa hipotese se resolve pelo fato dos pré diluvianos serem muito

mais inteligentes do que nós somos, por causa do tempo que eles

viviam, e da sua maior capacidade intelectual em relação a nossa,

isso é um fator tecnicamente resolvido dessa forma, e tambem pelo

fato de Noé ter tido muito tempo para preparar tal barco para esse

propósito final alertado por Deus.

Problemas com a manutenção de alimentos e agua, e de dejetos

digestivos na arca!

Esse animais que entraram, eram (jovens) e foram dopados com

alguma formula química de substancia que provocou a hibernação

deles, assim sendo, eles teriam baixado o seu metabolismo e entra-

do em uma espécie de sono induzido, tal hipótese pode ser respondi-

da com os argumentos da teoria acima, quanto a capacidade de Noé

e sua família de fazerem tais coisas.

Quanto aos demais problemas que tenham surgido na arca, vale

sempre lembrar que Noé e sua família vinham de uma sociedade com

total capacidade de gerar recursos, pois ela possuía provavelmente

grandes avanços tecnológicos e científicos, podendo ter cada um

deles aprendido muitas coisas juntas em varias áreas da ciência,

devido aos mesmos homens e mulheres terem vivido por vários

séculos cada um, o que faz com que um só homem ou mulher da

família de Noé possa saber mais coisas que 10 grandes especialistas

atuais em sua respectiva área de estudo. Isso que eu disse pode

parecer um argumento falacioso, mas verdadeiramente ele é o mais

provável dentro do contexto, dado o que a bíblia diz com relação ao

tempo deles de vida, o tempo que eles habitaram sobre a terra, a

forma de união dessa sociedade (uma só língua), e o fato de haverem

grandes sociedades com tecnologias avançadas no passado (Sumé-

ria, Egito, Maias). Tudo isso que eu pude deduzir é logicamente

Page 444: O quebra cabeça da criação   roberto neves

444

válido pela constatação histórica das sociedades mais antigas e

desenvolvidas.

sobre o conto do dilúvio as 2 mais conhecidas são o dilúvio hebraico

(Noé) e o dilúvio sumério são os mais parecidos entre si,e os mais

repletos de possibilidades verdadeiras, temos que nos esvaziar de

conceitos e nos fixarmos em fatos mais prováveis.

Epopeia de Gilgamesh X Genesis:

A Epopeia de Gilgamesh é uma transcrição oral de lendas Sumérias

que datam da época do final da era glacial. Este é talvez o documen-

to literal mais antigo da humanidade, tendo aproximadamente de

4.700 a 5.200 anos. A seguir faremos uma comparação entre a Histo-

ria do Dilúvio com a Epopeia de Gilgamesh. comentada e analisada,

levando em consideração fatos correlacionados

Fato inicial.

Page 445: O quebra cabeça da criação   roberto neves

445

Gilgamesh:

“Naqueles dias a terra fervilhava, os homens multiplicavam-se e o

mundo bramia como um touro selvagem. Este tumulto despertou o

grande deus. Enlil ouviu o alvoroço e disse aos deuses reunidos em

conselho: ‘O alvoroço dos humanos é intolerável, e o sono já não é

mais possível por causa da balbúrdia.’ Os deuses então concordaram

em exterminar a raça humana”.(SANDARS, 1992, p. 149).

Biblia:

“Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na

terra, e que era continuamente mau todo desígnio do seu cora-

ção”.(GENESIS, cap. 6, ver. 5).

“A terra estava corrompida à vista de Deus, e cheia de violên-

cia”.(GENESIS, cap. 6, ver 11).

“Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o homem e o

animal, os répteis, e as aves do céu; porque me arrependo de os

haver feito”.(GENESIS, cap. 6, ver 7).

A construção da Arca:

Gilgamesh:

Ea (deus da água doce e da sabedoria, patrono das artes e protetor

da humanidade), avisa Utnapishtim em um sonho das intenções de

Enlil e orienta-o de como sobreviver à catástrofe que estaria por vir:

“... põe abaixo tua casa e constrói um barco. Abandona tuas posses e

busca tua vida preservar; despreza os bens materiais e busca tua

alma salvar. Põe abaixo tua casa, eu te digo, e constrói um barco. Eis

as medidas da embarcação que deverás construir: que a boca extre-

ma da nave tenha o mesmo tamanho que seu comprimento, que seu

convés seja coberto, tal como a abóbada celeste cobre o abismo;

leva então para o barco a semente de todas as criaturas vivas. (...) Eu

carreguei o interior da nave com tudo o que eu tinha de ouro e de

coisas vivas: minha família, meus parentes, os animais do campo –

os domesticados e os selvagens – e todos os artesãos”.(SANDARS,

1992, p. 149-151).

Biblia:

Page 446: O quebra cabeça da criação   roberto neves

446

“Faze uma arca de tábuas de cipreste; nela farás compartimentos, e a

calafetarás com betume por dentro e por fora. Deste modo a farás: de

trezentos côvados será o comprimento, de cinquenta a largura, e a

altura de trinta. Farás ao seu redor uma abertura de um côvado de

alto; a porta da arca colocarás lateralmente; farás pavimentos na

arca: um em baixo, um segundo e um terceiro”. (GENESIS, cap. 6,

ver 14-16).

“… entrarás na arca, tu e teus filhos, e tua mulher, e as mulheres de

teus filhos. De tudo o que vive, de toda carne, dois de cada espécie,

macho e fêmea, farás entrar na arca, para os conservares conti-

go”.(GENESIS, cap. 6, ver. 18).

Enfim, o Dilúvio:

Gilgamesh:

Enlil então envia uma tempestade de grandiosas proporções, fazendo

com que toda a terra desaparecesse sobre as águas:

“Caiu a noite e o cavaleiro da tempestade mandou a chuva.(...) Por

seis dias e seis noites os ventos sopraram; enxurradas, inundações e

torrentes assolaram o mundo; a tempestade e o dilúvio explodiam em

fúria como dois exércitos em guerra.” (SANDARS, 1992, p. 151-153).

Biblia:

“… nesse dia romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as

portas do céu se abriram, e houve copiosa chuva sobre a terra duran-

te quarenta dias e quarenta noites”.(GENESIS, cap. 7, ver. 11-12).

O fim da humanidade:

Gilgamesh:

Page 447: O quebra cabeça da criação   roberto neves

447

“… agora eles (humanos) flutuam no oceano como ovas de peixe”.

(SANDARS, 1992, p. 152).

Biblia:

“Assim foram exterminados todos os serem que havia sobre a face da

terra …” (GENESIS, cap. 7, ver. 23).

O fim do Dilúvio:

Gilgamesh:

“Na alvorada do sétimo dia o temporal vindo do sul amainou; os

mares se acalmaram, o dilúvio serenou”.(SANDARS, 1992, p. 153).

Biblia:

“Deus fez soprar um vento sobre a terra e baixaram as águas. Fecha-

ram-se as fontes do abismo e também as comportas dos céus, e a

copiosa chuva do céu se deteve”. (GENESIS, cap. 8, ver. 1-2).

A Pomba:

Gilgamesh:

“Na alvorada do sétimo dia eu soltei uma pomba e deixei que se

fosse. Ela voou para longe; mas, não encontrando lugar para pousar,

retornou. Então soltei uma andorinha, que voou para longe; mas, não

encontrando lugar para pousar, retornou. Então soltei um corvo. A

ave viu que as águas haviam abaixado; ela comeu, voou de uma lado

para outro, grasnou e não mais voltou para o barco”.(SANDARS,

1992, p. 153).

Bíblia:

“Ao cabo de quarenta dias, abriu Noé a janela que fizera na arca, e

soltou um corvo, o qual, tendo saído, ia e voltava, até que se secaram

as águas sobre a terra. Depois soltou uma pomba para ver se as

Page 448: O quebra cabeça da criação   roberto neves

448

águas teriam já minguado da superfície da terra; mas a pomba, não

achando onde pousar o pé, tornou a ele para a arca; porque as águas

cobriam ainda a terra. Noé, estendendo a mão, tomou-a e a recolheu

consigo na arca. Esperou ainda outros sete dias, e de novo soltou a

pomba for a da arca. A tarde ela voltou a ele; trazia no bico uma folha

nova de oliveira; assim entendeu Noé que as águas tinham minguado

de sobre a terra. Então esperou ainda mais sete dias, e soltou a

pomba; ela, porém, já não tornou a ele”.(GENESIS, cap. 8, ver. 6-12).

Holocausto:

Após a bonança, já em terra firme e grato ao deus Ea por ter lhe

salvo a vida, Utnapishtim prepara um sacrifício aos deuses:

“Eu então abri todas as portas e janelas, expondo a nave aos quatro

ventos. Preparei um sacrifício e derramei vinho sobre o topo da mon-

tanha em oferenda aos deuses”.(SANDARS, 1992, p. 153).

E na Bíblia:

“Então Noé removeu a cobertura da arca, e olhou, e eis que o solo

estava enxuto”.(GENESIS, cap. 8, ver 13).

“Levantou Noé um altar ao Senhor, e, tomando de animais limpos e

de aves limpas, ofereceu holocaustos sobre o altar”.(GENESIS, cap

9, ver 20).

O que pensarmos disso

Quando vejo tais relatos comparativos, só posso pensar em 3 coisas

possíveis.

1º_ A historia é verdadeira, e as duas sociedades (hebraica e babilô-

nica) que possuem um elo de ligação com a cidade de Ur, onde

Abrahão vivia antes do chamado de Deus para ser uma grande na-

ção, compartilham da mesma história devido a esse fato. Assim

sendo seria um plagio hebraico a história da arca de Noé.

2º_A história de Noé é a versão verdadeira do fato, onde a família de

Noé teria contado de geração em geração tal fato, sem a ter mistif i-

cado dentro da tradição social Suméria, desse modo, o fato foi corre-

tamente contado pelos hebreus, e distorcido pelos sumérios, pois se

repararmos bem cientificamente, o conto de Noé é menos místicos e

Page 449: O quebra cabeça da criação   roberto neves

449

falacioso, e é mais plausível de ser verdadeiro por requerer apenas

fatos possíveis, vale ressaltar que a explicação de um Deus único e

incorpóreo, é tecnicamente possível, mas deuses corpóreos, é uma

narrativa complexa para ser explicada de forma científica, pois para

haver corpo, requer matéria, e para haver forma corpórea se requer

tecnologia para tal corpo, uma vez que não há tal tecnologia para se

constituir tal corpo, os deuses Sumérios não poderiam existir, então

esses deuses tenhem de vir de uma explicação também evolutiva, se

os deuses sumérios, também são formas evolutivas, eles tenhem que

vir de outro planeta, ai passamos a velos como colonizadores espaci-

ais, se os Deuses Sumérios vieram do espaço, e em seu planeta eles

foram gerados por processos evolutivos, tais como a nossa ciência

secular explica a nossa origem. Logo, sabemos que os deuses sumé-

rios teriam que surgir de processos evolutivos idênticos aos que a

evolução aplica, por isso sei que não a menor necessidade de se dar

uma explicação por colonização alienígena, pois se a vida surgiu no

planeta do Deuses sumérios, a mesma vida poderia surgir no nosso,

logo uma teoria de colonização é desnecessária, ainda que se possí-

vel fosse de tal fato acontecer.

Graças a necessidade de processos evolutivos para dar vida aos

deuses sumérios, e com a sua existência evolutiva virem a criar a

nossa existência, posso concluir fatidicamente que os deuses sumé-

rio não poderiam existir da forma abordada ( deuses do espaço, ou

alienígenas), pois assim como a abiogênese não pode acontecer na

terra, ela também não poderia ter ocorrido em outro planeta, pois

engenharia genética não pode acontecer por leis naturais. logo célu-

las não surgem por acaso derivadas de fenômenos naturais, não há

nenhum fator natural possível que gere células no universo, assim

sendo, a vida teria que ser criada por um Deus incorpóreo, atemporal,

consciente e poderoso o suficiente para moldar a vida, pois sem tal

Deus, não há nenhuma explicação possível para a formação da vida,

nem em nosso planeta, ou em qualquer outro lugar do universo.

3º_ A história de ambas as partes são mentiras, o que nos leva de

volta a teorias evolutivas, as quais já foram expostas os problemas da

mesma na 2º hipótese e em varias outras partes do nosso lívro.

Sabendo disso, posso concluir que a afirmatíva hebraica é verdadei-

ra, pois ela possui a única origem possível de acontecer, a existência

do Deus dos hebreus é a unica explicação necessaria para a existên-

cia do universo, e tambem para a origem da vida, logo só me resta

admitir que a historia da arca seja verdadeira. Vale lembrar que a

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450

história da arca de Noé é contada em todos os continetes, principal-

mente a questão do dilúvio.

Varias histórias de dilúvio históricos ao redor

do nosso planeta!

Dilúvio africano

Olokun, proprietário (Olo) dos oceanos (Okun), e Olorun, proprietário

(Olo) dos céus (Orun), eram casados e criaram tudo. Mas se separa-ram numa disputa de poder e viveram em guerra. Olorun encarre-gou Obatalá de criar a terra sobre as águas primordias de Olokun.

Certa vez, Olokun invadiu a Terra para reassumir seu território perdi-do e consequentemente destruir a humanidade demonstrando seu poder através de um grande Dilúvio. Olorun salvou parte da humani-

dade lançando uma corrente para os homens subirem. Com essa mesma corrente, Olorun atou Olokun ao fundo do mar. Olokun man-dou uma gigantesca serpente marinha engolir a lua, mas Olorun disse

que sacrificaria um humano por dia para acalmar a deusa. Assim, todo dia uma pessoa se afoga no mar.

Dilúvio hindu

O avatar de Vishnu, Matsya, é retratado como sendo o que apareceu

inicialmente como um Shaphari (uma carpa pequena) para o rei Manu (cujo nome original era Satyavrata ), o rei de Dravidadesa, enquanto ele lavava as mãos num rio. Este rio supostamente descia

das montanhas de Malaya para sua terra dos Drávidas. O peixinho pediu para o rei salvá-lo, e por compaixão, ele o colocou em uma jarra de água. Ele continuou a crescer cada vez mais até que o rei

Manu teve que colocá-lo em um grande jarro, e depois depositá-lo em um poço. Quando o poço também revelou-se insuficiente para o peixe cada vez maior o rei colocou em um tanque. Como ele cresceu ainda

mais o rei Manu teve que colocar o peixe em um rio, e quando o rio ainda se revelou insuficiente, ele colocou no oceano, depois quase encheu a vasta extensão do grande oceano. Foi então que ele (o

senhor Matsya) informou o rei de um dilúvio que estava muito próxi-mo. O rei construiu um barco enorme que abrigava sua família, 9 tipos de sementes, e animais para repovoar a terra. No momento do

dilúvio, Vishnu apareceu como um peixe com chifres e Shesha apa-receu como uma corda, com o qual Vaivasvata Manu fixou o barco no chifre do peixe (Matsya).

Dilúvio grego

A mitlogia grega relata a história de um grande dilúvio produzido

por Poseidon, que por ordem de Zeus havia decidido pôr fim à exis-tência humana, uma vez que estes haviam aceitado o fogo roubado

Page 451: O quebra cabeça da criação   roberto neves

451

por Prometeu do monte Olimpo. Deucalião e sua esposa Pirra foram

os únicos sobreviventes. Prometeu disse a seu filho Deucalião que construísse uma arca e nela introduzisse uma casal de cada animal, de forma análoga à Arca de Noé. Assim estes sobreviveram.

Ao terminar o dilúvio, a arca de Deucalião pousou sobre o monte Parnaso, onde estava o oráculo de Temis. Deucalião e Pirra entraram no templo, para que o oráculo lhes dissesse o que deviam fazer para

voltar a povoar a Terra, e a deusa somente lhes disse: "Voltem aos ossos de suas mães". Deucalião e sua mulher adivinharam que o oráculo se referia às rochas. Destas formas, as pedras tocadas por

Deucalião se converteram em homens, e as tocadas por Pirra em ninfas ou deusas menores, por que ainda não se havia criado a mu-lher.

Dilúvio mapuche

Nas tradições do povo mapuche igualmente existe uma lenda sobre uma inundação do lugar deste povo (ou do planeta). A lenda se refere

à história das serpentes, chamadas Tentem Vilu e Caicai Vilu.

Dilúvio pascuenses

A tradição do povo da Ilha de Páscoa diz que seus ancestrais chega-

ram à ilha escapando da inundação de um mítico continente, ou ilha, chamado Hiva.

Dilúvio maia

A mitologia do povo maia relata a existência de um dilúvio enviado pelo deus Huracán.

Segundo o Popol Vuh, livro que reúne relatos históricos e mitológicos do grupo étnico maia-quiché, os deuses, após terminarem a criação do mundo, da natureza e dos seres vivos, decidiram criar seres capa-

zes de lhes exaltar e servir. São criados então os primeiros seres humanos, moldados em barro. Porém, esses seres de barro não eram resistentes ao clima e à chuva e logo se desfizeram em lama.

Então, os deuses criaram o segundo tipo de seres humanos, a partir de madeira. Essa segunda humanidade, ao contrário da primeira, prosperou e rapidamente se multiplicou em muitos povos e cidades

(tudo indica que é nessa época da segunda humanidade que se passam as aventuras dos gêmeos heróis Hunahpú e Ixbalan-qué contra os senhores de Xibalba). Mas esses seres feitos de ma-

deira não agradaram aos deuses. Eles eram secos, não temiam aos deuses e não tinham sangue. Se tornaram arrogantes e não pratica-vam sacrifícios aos seus criadores. Então, os deuses decidem exter-

minar essa segunda humanidade através de um dilúvio. Ao contrário da maioria dos outros relatos conhecidos sobre dilúvios, nenhum indivíduo foi poupado.

Page 452: O quebra cabeça da criação   roberto neves

452

Após a catástrofe, a matéria prima utilizada para moldar os novos

seres humanos foi o milho. Foram criados quatro casais, que são considerados os oito primeiros índios quiché. Eles deram origem às três famílias fundadoras da Guatemala, pois um dos casais não dei-

xou descendência.

Dilúvio asteca

No manuscrito asteca denominado como Codex borgia, há a história

do mundo dividido em idades, das quais a última terminou com um grande dilúvio produzido pela deusa Chalchihuitlicue.

Dilúvio inca

Na mitologia dos incas, Viracocha destruiu os gigantes com uma grande inundação, e duas pessoas repovoaram a Terra (Manco

Capac e Mama Ocllo mais dois irmãos que sobreviveram).

A religião é um forte elo entre as várias culturas andinas, sejam elas pré-incaicas ou incas. A imposição do "Deus Sol" é um forte elemento da crença e dominação através do mental, ou seja daquilo que per-

manece impregnado por gerações nas concepções e mentalidades destas culturas, adorando o Deus imposto e entendendo ser ele o mais importante. Pedro Sarmiento de Gamboa, cronista espanhol do

século XVI, relata como os incas narravam sua criação e as lendas que eram passadas através da oralidade de geração em geração, desde o surgimento de Viracocha e seus ensinamentos, procurando

definir um homem que o venerasse e fosse pregador de seus conhe-cimentos. Em algumas tentativas de criar este homem, Viracocha acaba punindo-o com um grande dilúvio pela não obediência como

comenta Gamboa (2001):

Dilúvio uro

O povo uro (ou uru), que habita próximo ao lago Titicaca, crê numa lenda que diz que depois do dilúvio universal, foi neste lago onde se viram os primeiros raios do Sol

Bibliografia:

A epopeia de Gilgamesh de SANDARS, N. K.

A bíblia Sagrada

Sites para consulta:

http://www.ancienttexts.org/library/mesopotamian/index.html

Page 453: O quebra cabeça da criação   roberto neves

453

http://pt.wikipedia.org/wiki/Dil%C3%BAvio_(mitologia)

http://www.britishmuseum Eusébio de Cesareia, Crónica, 26, A Crónica Hebraica, Versão

Samaritana

1. ↑ TAMEN, Pedro. Gilgamesh, Rei de Uruk. São Paulo: ed. Ars Poetica, 1992.

.org/explore/highlights/highlight_objects/me/t/the_flood_tablet.aspx

Fonte:

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=2467880&tid=5308175236751087971

Page 454: O quebra cabeça da criação   roberto neves

454

Navegando no meio de debates.

É muito comum hoje em dia entrarmos e discutirmos debates na

internet, alguns debates são interessantes e podem servir de base

para muitos argumentos. Por causa disso irei publicar uma série

desses debates a fim de trazer algumas questões e respostas levan-

tadas sem dizer quem deu a resposta ou afirmação por questões de

eu não possuir permissão para tal citação, assim irei apenas apresen-

tar a afirmação sem dar nomes, apenas darei nomes quando o nome

dado for o meu.

Argumentos base da discutição do tópico

O Dr. William Lane Craig demonstra a fragilidade do "brilhante" argu-

mento ateísta em que se supõe que ausência de evidência é o mes-

mo que evidência de ausência. De fato, para a existência de Deus há

uma quantidade enorme de evidências que são frequentemente

ignoradas pelos ateus que interpretam fatos científicos segundo

critérios inventados por eles mesmos.

Nesse debate o Ateísta Biólogo e renomado Richard Dawkins cita um

bule de chá orbitando a orbita terrestre, e diz que não há como provar

que sua afirmação seja falsa, e um outro palestrante que eu não

conheço cita que viu alguém ser um canguru em uma noite passada,

e que por não haver prova contra isso, não é o mesmo que dizer que

isso tenha acontecido de verdade, logo o fato de não haver prova

contra algo, não é uma prova que algo realmente exista!

Craig nesse vídeo afirma que há provas para a existência de Deus, e

que as citações acima sobre o bule de chá e o homem que era um

canguru, geram por si só provas que tais fatos não são reais, logo ele

responde que não apresenta Deus como existente por não haver

provas contra a sua existência, mas sim que não há provas contra a

existência de Deus que sejam bem fundadas, pois as provas de sua

existência são suficientes para a afirmação de que ele existe. assim

ele responde a sua afirmação com provas, e não justifica a sua afir-

mação pela ausência de provas contras as mesmas afirmações.

xxxx- Craig é brilhante, entretanto ainda gasta seu talento natural

para defender uma causa perdida. O cristianismo.

Façamos o "jogo" dele e vamos às provas de que é impossível a existência do deus cristão.

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455

1 - Perfeição: a bíblia diz que deus é perfeito, entretanto o atributo

perfeição é relativo, não é absoluto. Não existe perfeição absoluta justamente porque a perfeição depende do ponto de vista individual. O que é perfeito para um, não é para outro. Isso inclui até mesmo o

padrão deus p/ perfeição

Roberto Neves - Se você não conhece uma perfeição, isso não prova

em nada que perfeição não exista, exemplo: 2+2 são perfeitamente 4,

mas se você não sabe somar isso não significa que a soma apresen-

tada não seja perfeita.

xyxyxa- Nada foi refutado nesse vídeo, ele simplesmente disse que o

argumento esta errado devido a evidências positivas em relação a

existência de Deus, e se ele tivesse demonstrado tais evidências, ele

estaria correto, porém, eles não o fez , não houve refutação, mas sim

a promessa de uma.

Roberto Neves - Verdade, mas em outros debates dele bem conheci-

dos, ele apresenta tais evidencias, assim sendo, a apresentação de

evidencias da existência de Deus já era bem conhecida por aqueles

que estavam argumentando contra tais evidencias apresentada por

ele! o Próprio Dawkins está fugindo com a história do bule de possí-

veis debates por falta de evidencias possíveis contras a existência de

Deus, pois a evidencias positivas já foram postas na mesa por Craig

a muito tempo!

tvastdwe - stbvdsd...primeiramente, perfeição é relativa sim senhor.

Entreviste várias pessoas acerca das suas opiniões sobre, por exem-

plo, beleza. Não há consenso. Perfeição é totalmente relativa, justa-

mente pela impossibilidade de se alcançar. Mas, partindo da ideia de

que existe, um ser perfeito não cria seres imperfeitos. Isso é pura

lógica! Uma vez que alguém perfeito cria coisas imperfeitas ou susce-

tíveis à imperfeições, isto torna-o imperfeito.

Roberto Neves - 1º_Sua afirmação de beleza é relativa, falsa e burra,

pois o cérebro humano é capaz de reconhecer a desarmonia das

estruturas, e caracterizar estruturas harmônicas como melhores (

perfeitas, belas, mais uteis, em melhor forma, de mais valor), pois

sem isso a própria teoria evolutiva seria desacreditada, pois é neste

processo que o fitness é repassado, pois escolhemos nossos parcei-

ros sexuais com base na harmonia ( logo beleza não é relativa).

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456

2º_ -Criar algo imperfeito, é sim possível por um ser perfeito, mas

poder criar algo imperfeito é uma escolha, pois Deus também tem

livre arbítrio, Deus também conhece o mal, então Deus pode criar

algo imperfeito sendo ele perfeito, pois a definição de perfeição é ele

próprio, logo ele é perfeito, indiferente de uma opinião externa, pois

Deus é o molde de tudo, ele é o começo, logo ele é o princípio da

existência, logo ele é perfeito por si só.

3º_Se voçe criar algo que seja perfeito, não significa que esse algo

criado não possa se tornar imperfeito com o passar do tempo, voçe

compra uma casa perfeita, com o tempo ela pode apresentar proble-

mas, logo a casa era perfeita mas alguma coisa a tornou imperfeita,

se tornar imperfeito não é uma falha de quem cria, mas sim é algo

que pode acontecer, no caso do universo, a imperfeição foi gerada de

acordo com a bíblia pelo pecado, foi o pecado que gerou a imperfei-

ção, e essa imperfeição provocou a morte, por causa da morte provo-

cada pelo pecado, Deus demonstrou por nos seres imperfeitos um

amor perfeito no sacrifício do seu filho perfeito e amado ao qual nós

chamamos de Jesus Cristo. Logo até mesmo a imperfeição pode ser

corrigida por quem é perfeito, Jesus Cristo é a nossa perfeição!

ascdet- Eu queria, de coração, entender porque as pessoas ainda

acreditam em deus. A ciência é linda e o conhecimento pode nos

tornar livra de verdade.

Roberto Neves - ascdet, conhecereis a verdade e a verdade vos libertará!,

Deus é a Verdade (Jesus é o caminho a verdade e tbm a vida, logo toda

ciência passa por Deus, pois por ele é gerada toda a ciência, o que vc esta

dizendo é o mesmo que perguntar para que fabricas de automóveis uma vez

que já existem carros, ou para que construtoras de edifícios se já existem

edifícios, pois essa é a mesma relação entre Deus e a Ciência (ciência =

conhecimento), foi Deus que fez tudo que você admira como sendo ciência

vir a existir, ele é o principio de tudo.Abc...

astras- Sendo o universo infinito e eterno, o espaço e o tempo apenas

regem este univero de forma parcial

e momeantanea (o que pode ser bilhões de anos e distâncias)....

Roberto Neves-astras o universo não é eterno e nem é regido por leis de

infinito e de eternidade. Eterno e infinito, são palavras que não podem ser

Page 457: O quebra cabeça da criação   roberto neves

457

aplicada a fatos. exemplo (se vc amar alguém, você não pode dar a esse

alguém infinitas flores, pois não existem infinitas flores, assim tbm não

existe nada infinito, dizer que algo é 100% infinito é o mesmo que dizer que

esse algo não possui uma delimitação, sem uma mínima delimitação não

existe nada, pois um principio infinito produz um presente inexistente,

assim como uma eternidade infinita remete a uma existência que não se

completa. logo existem possibilidades infinitas,mas não ações infinitas.

imagine se alguem pedir para algo começar no infinito principio, se o princi-

pio é infinito, logo ainda não haveria principio, Deus é todo o poder existen-

te, deus existe em toda a existência, Deus fez tudo o que existe, Deus possui

todo o tempo existente, Deus é o começo de tudo, pois assim sei que Deus

existe. infinito e eternidade são coisas que não existem em estruturas reais

(números infinitos são ideias abstratas) Deus não é abstrato, ele é vivo e

poderoso e por isso existe.

pppsrtgb -Me desculpe mas não posso acreditar em algo que não vejo, que

não sinto, que não me faz nada, apenas por argumentos 'bem falados' de

vocês cristãos. A ciência também é falha, mas ela está mais proxima de

provar a inexistencia de deus, do que vocês de provarem o contrário. A

própria religião se contradiz, varias crenças, varias divisões de religiões, e

cada uma delas com uma biblia, um deus, um modo de explicar as coisas.

Não sei como conseguem acreditar em uma coisa assim. Algumas pessoas

chegam a ser hipócritas por conta dessa tal fé em deus. Só expressei minha

opinião, não quis ofender ninguém, mas acho que isso vai provocar uma

'discussãozinha' kkk :b

Roberto Neves - pppsrtgb,você também não pode ver a gravidade,

mas por não poder ver gravidade em nada modificará a sua ação,

pois ela não vai deixar de funcionar ao ponto de você poder pular de

uma ponte de 60 mts e não se matar ou se machucar com essa

queda, e por você não acredita que vai cair, o efeito dela sobre você

em nada mudará, pois ao cair o impacto do seu corpo será sentido da

mesma forma, logo o fato de voce não ver, não significa que Deus

não exista, assim vale você reparar que a ação de Deus é o que fez

ser percebido por grande parte das pessoas, pois assim como acon-

tece com a gravidade, crer ou não crer Deus, em nada mudara a

verdade dele agir sobre a sua vida!

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http://www.redemaranatha.com.br/audios/Criacionismo/Prog001.mp3

Roberto Neves -Falta de conhecimento histórico é um problema, a

causa primária que deu fundamentação para o genocídio feito pelos

Alemães foi o uso da teoria evolutiva Darwiniana, a qual promoveu a

ideia de eugenia em toda América e Europa antes da 2º grande Guer-

ra, ideia essa elaborada por Francis Galton (primo de Darwin) que

teve patrocínio de grande empresários norte americanos , inclusive da

Oil company dos Rochfalers. você deveria fazer um estudo sobre a

história da eugenia antes de postar essas palhaçadas, quem sabe

entendendo melhor os fatos históricos você tenha um melhor conhe-

cimento do fato!!!

Felipe xxx -Quem deveria prestar a atenção aqui é você.. Olha o

que ta escrito na imagem antes de fazer um comentário desses ..

E outra, vocÊ acredita que um Pinguim caminhou da Antártida até o

Oriente médio pra entrar em uma arca.. da licença.. rs

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Roberto Abrahão 1º_ Quem pode garantir que pinguins eram obri-

gados a viver em ambientes gelados no passado. 2º quem pode

garantir que existia um l clima como a atual , o ambiente poderia ser

mais atenuado, ou até mesmo mais frio ou quente, até porque, as

próprias águas do diluvio tiveram que vir de algum lugar, e provavel-

mente poderiam não estar ainda congeladas, mas essa discursão

pode ser bem definida pela historia da civilizações, que em todos os

continentes afirmam ter tido um dilúvio indiferente da sua origem

religiosa.3º É que a história de Noé não tinha haver com o que falei,

falei da 2º Guerra, e disse algo dentro da imagem que você postou.

rsrsr.

Roberto Abrahão Existe uma falsa linha de pensamento que atribui

tudo de bom para Deus, e tudo de ruim também, Deus é responsável

pelo o que ele fez (pela vida e pelo universo), mas ele não é total-

mente responsável pelas suas e nem pelas minhas atitudes, sendo

assim eu posso te torturar, humilhar, e te matar, que Deus não será

culpado por isso, assim como se eu te der 1000 reais de presente o

dinheiro dado será meu, e não de Deus, logo postagens que atribuem

a Deus culpa de ações humanas são erradas, até por que no começo

da conversa eu postei de quem era a culpa maior. rsrs

Felipe xxx Sim, mais a imagem em questão relata a raiva de um

homem que sofreu.. Sendo que a "religião" dele quando ensinada e

implantada na mente dele pela sua cultura, afirma que deus sempre

vai estar do lado dele e não vai abandona-lo .. Jesus veio e salvou

algumas pessoas.. sabendo que o mundo ia se tornar o que se tor-

nou.. Então a galera que jesus salvou, devia valer muito a pena.. Mais

enfim.. A dos judeus não.. rs Porque não teve força sobrenatural pra

ajudar..

Mais se deus tem um plano pra mim e esta tudo traçado, então não

vejo um ser livre, com pensamentos livres.. De tudo ele ja sabia..

Quem garante que os pinguins viviam na antartida e em ambientes

gelado ? o Criacionismo não ? Porque os seres ja foram feitos da

forma que deveriam ser.. Não existe evolução.. .. enfim.. As aguas do

diluvio ão vieram de lugar nenhum, pq não existiu diluvio .. a sua

explicação se basei em "acontecidos religiosos" o que não aconteceu..

Certo que eu não posso provar isso.. Mais seu eu não acredito, logo

eu não preciso provar não tem sentido..

A sua primeira explicação falando sobre a segunda guerra, entendi..

Page 460: O quebra cabeça da criação   roberto neves

460

Mais na realidade não tinha nada a ver com a imagem .. Logo um

cara que possivelmente acreditava em deus, passou a não acreditar,

sabe quando o amor se torna odio, pois é .. se eu tivesse passado

pelo que eles passaram eu tambem ficaria cheio de raiva no coração..

Mais o amor de deus não foi o suficiente pra salvar essa galera..

" se existe um deus todo poderoso, ele é cúmplice.. e se ele não é

cúmplice, então ele não éum deus todo poderoso"... Não estou jul-

gando a deus por nada.. so Estou passando o que o ser humano que

foi forçado a acreditar que sempre teria algo ao lado dele que não o

deixaria sofrer de tal forma.. não estava do lado dele .. e mais outras

varias contradições...

E o caso do pinguim é simples..

"A dois mil anos a terra é da forma que é hoje".. para a idade da terra

isso e recente..

Então se existiam pinguins que com toda certeza existia.. e se existiu

uma arca de noé.. so tem três explicações..

1- Ou eles vieram andando da antardida até o oriente médio..

2- Eles vieram montado nos ursos polares que também so poderiam

vir da antartida até o oriente médio

3- Eles vieram voando da antartida ate o oriente médio.. E cansaram

tanto.. que hojé não conseguem voar.. rsrs

Mais fico feliz que tenha pensado em algo para o seu livro com essa

discussão.. Quando terminar, ficar agradecido de poder ter o privilégio

de ler.. Porque querendo ou não, agora faço parte.

Roberto Abrahão: Felipe xxx , a questão de origens não são

exatas hoje e não serão amanha, e todas impossível de serem prova-

das tempo passado que não podemos retornar, ações específi-

cas que não ocorrem mais, fatos que ninguém presenciou ou esteve

de alguma forma como ser testado, ambas ideias baseadas em muitas

suposições , nem a evolução ou o criacionismo são teorias exatas,

ambas são infalseáveis demais para serem consideradas ciência, todas

não passam de especulação, mas mesmo assim são extremamente

importantes para se levantar estudos e pesquisas, com relação ao

criacionismo, você tem que analisar os fatos dele apresentados com

base em todas as descrições e relatos já feitos, ou seja, você tem que

fazer um mosaico de todas as ideias criacionistas e analisa-las, para

se fazer uma crítica de forma inteligente, voçe acredita em um univer-

so velho (evolução), onde ações do meio provocaram todas as coisas,

Page 461: O quebra cabeça da criação   roberto neves

461

ou seja, tempo + ambiente = história final, contudo no criacionismo a

sequencia é diferente , Deus + suas ações = história, logo é o mesmo

que pensar em criar um castelo da areia usando forças naturais como

vento, tempo, gravidade etc.. isso é (evolução), ou fazer um castelo

de areia você mesmo (criacionismo), para uma teoria o tempo é a

infalseabilidade (evolução) para outra Deus é a infalseabilidade (cria-

cionismo). Procure passar ideias com estudos mais aprofundados, pois

isso dará a suas ideias mais força.A sua bordagem da atitude de Deus

é valida, mas a resposta para isto está que ele pode agir ou não agir,

se ele agi-se da forma que você quer expressar, não era para haver

pecado nenhum (era só Deus ter matado o diabo antes da tentação,

mas se ele não fez isso, é por que ele tem um motivo, eu poderia te

dizer o motivo, mas o legal seria você se perguntar no por que Deus

não faz nada, obs: quando eu escrevo sobre evolução, eu escrevo

pensando com princípios evolucionistas, a apos isso eu faço uma

analise,quando voçe escreveu isso " se existe um deus todo poderoso,

ele é cúmplice.. e se ele não é cúmplice, então ele não é um deus

todo poderoso"., você usou a lógica, e a mesma lógica que você usou

responde a sua questão, se você crer em Deus (terá uma resposta) se

não crer a sua resposta já terá sido dada por voçe antes da própria

pergunta ter sido feita !!! abraços, e quanto ao livro devo-lhe mandar

em breve, estou fazendo correção, to no meio da correção, mas vou

lhe mandar hoje por email ele quase corrigido. Abraço e fica com

Deus.

Biografia:

Meu nome é Roberto Fabrício Abrahão Neves, nasci em 16/10/1979 ,e vivo

em uma cidade do interior do Rio de Janeiro chamada Guapimirim, sou um

homem feliz e bem casado com Arlene Hermogenes de Castro Abrahão

desde 2001, eu sou cristão desde 2.000 quando deixei de ser ateu, agora

sou estudante na Faculdade de ciências Biológicas da Unigranrio em Duque

de Caxias e curso Astrofísica Geral no ON, sou escritor criacionista, sou

praticante de Karate (Faixa morrom 1 ponta), trabalho com técnico de

informática e possuo uma Lan house em minha cidade, também estudo de

forma apaixonada e prazerosa por outras ciências, tecnologias e historias da

humanidade, mas sobre todas essas paixões, está a minha paixão pelas

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escrituras sagradas e suas revelações as quais mudaram o rumo da minha

vida.

Após muitos anos de pesquisas sobre assuntos como a criação do universo,

a a formação da vida passei de ateu para cristão, e graças a isso obtive uma

enorme quantidade de informações, as quais pude trabalhar ao longo de 8

anos tentando resolver os maiores quebra cabeças da existência da vida e

da humanidade, catalogando os mesmo dados a princípio em agendas e

pedaços de papeis, e analisando cada parte de meus estudos feitos um a

um, tive a certeza que havia achado a verdade linear que molda a nossa

realidade, essa verdade linear se chama Deus.

Com isso em mãos, escrevi um livro criacionista chamado "Quando tudo é

uma criação", e o disponibilizei livremente para download em alguns sites

de publicação na internet. Mas é claro que a cada dia mais informações são

reveladas, então decidi dar continuidade ao meu trabalho de pesquisa com

o livro "E assim tudo começou", 1 anos após a entrega desse livro, revi esse

mesmo livro, a fim de o torna melhor. Mas obviamente reparei que o nome

desse livro não trouxe benefícios a sua circulação pela internet, pois apare-

cia em sites de pesquisas muitas coisas que não tinham nada a ver com o

livro. Por isso criei o meu proximo livro com 2 nomes, para poder divulgar

melhor o mesmo de forma ampla, nome original do livro será “ O Quebra

Cabeça da Criação” o qual deverá ser o nome real do livro, e o 2º nome será

(Livro criacionista gratis) será exatamente o mesmo livro, só que aplicarei

esse nome para fins de pesquisas pelo tipo de artigo, todo meu trabalho foi

revisado por mim mesmo, pois não tenho recursos e nem apoio de terceiros

até o momento, e todo conteúdos adicionados foram em sua maior parte

escritos por mim mesmo, sendo que todas as partes as quais adcionei algo

de alguem, postei de onde foi retirado a informação, esse livro agora entre-

gue é o 3° a ser publicado e tambem o mais completo dos 3.

Quanto as gravuras desse livro foram todas retiradas da internet, como não

estou vendendo nada, e apenas estou divulgando informação para o domi-

nio público, acredito que não haja nenhum problema com isso, o uso das

gravuras foi para darem melhor visualização ao livro, agradeço e muito as

pessoas que colocaram essas imagens na internet, pois me foram muito

úteis para realização desse trabalho.

Esses três livros são o meu trabalho de 13 anos de pesquisas, posso dizer

que sempre busquei respeitar as escrituras, e não distorcer suas idéias, mas

Page 463: O quebra cabeça da criação   roberto neves

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não quero que tenham meus conceitos e idéias como absolutos, pois só

Deus é absoluto, e o único livro de Deus é a bíblia.

Devido a muito estudo e dedicação a esses temas de conhecimentos, pude

me aprofundar neles o suficiente para me tornar um especialista dentro

dessas idéias, demonstrando idéia por idéia, de forma racional e lógica.

Agradeço a Deus por tudo, principalmente pela sabedoria a qual ele me deu

de forma ampla e generosa, a qual pretendo compartilha La com vocês

através desse livro. Leia, analise, e tire suas próprias conclusões. Pois sem fé

e coragem, não há como se avançar em nenhuma direção.

“Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo

espírito da sua boca.” SALMO 33- 06

Agradecimentos:

1º A Deus ,por ter me dado a capacidade e a fé para escrever esse livro.

2º A minha esposa Arlene Castro, a qual me tem dado todo apoio incondi-

cional.

3º A minha família e amigos, aos quais estão sempre perto e contribuindo

para a realização desse trabalho.

4º Aos leitores e críticos, a quais também colaboram com a produção do

livro.

5º Ao Clube dos Autores, por esta sempre pronto a publicar os meus livros.

6º A internet por ser um grande parçeiro no trabalho de pesquisas, princi-

palmente nos seguintes lugares como a Wikipedia, o yahoo

(br.answers.yahoo.com), ao site de pesquisas google, ao Facebook, ao

youtube, e a muitos outros endereços da internet a onde podemos obter

informações e passar informações livremente.

Outros trabalhos:

“Quando tudo é uma criação” publicado em 2011 e distribuído também pelo

clube dos autores.Download gratuito:

http://www.livrosgratis.net/download/2985/quando-tudo-e-uma-criacao-roberto-

neves.html

Page 464: O quebra cabeça da criação   roberto neves

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Contatos:

EMAIL: [email protected]

Blog: criacionismo.spaceblog.com.br

facebook: criacionismo unigranrio

Obs: Para fazer as doações compre a versão

digital do mesmo livro no "clube dos autores"

procurando pelo nome do livro e do autor, lá

haverá varias versões do mesmo livro con-

tando com doações de diversos valores, sin-

ta-se a vontade em contribuir com o nosso

trabalho, preciso de toda a ajuda para man-

ter a divulgação desse trabalho de forma

gratuita a fim de atingir o maior número de

pessoas possíveis.

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