João Paiva

O que é um homem e o que é uma mulher?

• Homem, s.m. (do lat. Homine). …ser humano; pessoa adulta do sexo masculino; varão; humanidade; marido; sujeito ; indivíduo.

• Mulher, s.f. (do latim muliere) fêmea do homem; pessoa adulta do sexo feminino depois da puberdade; pessoa do sexo feminino casada; (fig.) homem efeminado; mulher de má vida: prostituta, rameira.

• Dicionário Porto Editora, 7ª edição, 1997

João Paiva

Sexo

• Diferença biológica existente entre mulheres e homens.

João Paiva

Género

Construção social do feminino e do masculino e da forma como estes se relacionam;

É a representação social do sexo biológico, determinada pelos papéis, tarefas e funções atribuídos às mulheres e aos homens;

João Paiva

O contrário de igualdade é

• Desigualdade – tratar as pessoas de forma diferente pelo facto de serem de outro sexo, etnia, côr, naconalidade, etc.

João Paiva

Erradicação da pobreza extrema e da fome

• Reduzir para metade a proporção de pessoas vivendo com menos de um Euro por dia

• Reduzir para metade a proporção de pessoas que têm fome

João Paiva

Educação primária universal

• Assegurar que todos os rapazes e raparigas completam o primeiros quatro anos de educação

João Paiva

Promover a igualdade de género e o empoderamento das

mulheres

• Eliminar as disparidades de género na educação primária e secundária de preferência até 2005, e a todos os níveis até 2015

João Paiva

Melhorar a saúde materna

• Reduzir em três quartos a percentagem de mortes por maternidade.

João Paiva

Combater o HIV/SIDA, a malária e outras doenças

• Parar e reverter a disseminação da HIV/SIDA.

• Parar e começar a inverter a incidência da malária e outras doenças que atingem um número alargado de pessoas.

João Paiva

Nados-vivos de mães adolescentesFonte: INE

2004 2005

11 anos -   x  

12 anos -   x  

13 anos 6   13  

14 anos 66   59  

15 anos 241   255  

16 anos 635   582  

17 anos 1125   1018  

18 anos 1598   1530  

19 anos 2148   2062  

João Paiva

Famílias Monoparentais - mãe com filho(s) ou pai c/ filho(s):

Fonte: INE

0

50000

100000

150000

200000

250000

300000

2004 2005

HomensMulheresTotal

João Paiva

Beneficiários de licença de paternidade e maternidade

Fonte: INE

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

80000

2004 2005

HomensMulheres

João Paiva

Dias de dispensa especial para assistência a menores :

Fonte: INE

0

50000

100000

150000

200000

250000

300000

350000

400000

450000

2004 2005

HomensMulheres

João Paiva

Duração Média das Diferentes Formas de Trabalho:

Fonte INE

João Paiva

MITOS REALIDADE

As mulheres já são socialmente iguais aos homens, tal como pressupõe a lei.

A igualdade de tratamento conduz a uma igualdade de resultados.

A conciliação da vida profissional e familiar é um problema das mulheres.

FALSO! A igualdade de direitos (jurídica) não equivale à igualdade de facto (real).

FALSO! Tratar todas e todos de idêntico modo nem sempre resulta numa situação de igualdade.

FALSO! A conciliação é um assunto que diz respeito tanto às mulheres como aos homens.

João Paiva

A família enquanto espaço privilegiado de socialização

• É na família que a criança aprende as primeiras mensagens sobre o género, não só por aquilo que o pai e a mãe dizem, mas também pela forma como se comportam nas variadas situações de vida.

João Paiva

A família enquanto espaço privilegiado de socialização

A investigação científica sobre as práticas parentais de educação dos rapazes e das raparigas tem mostrado que é notória uma socialização diferencial em função do género, desde os primeiros momentos de vida das crianças.

João Paiva

Indicadores de uma educação familiar orientada por estereótipos

• 1. Expectativas diferentes mesmo antes do nascimento

• 2. Oferta diferencial de brinquedos

• 3. Atribuição desigual de tarefas domésticas

• 4. Promoção de diferentes características de personalidade

• 5. Crenças diferenciadas acerca das capacidades cognitivas das crianças, que supostamente condicionam o sucesso escolar em diferentes áreas

• 6. Mensagens diferentes, expressas e implícitas, acerca das questões da sexualidade

João Paiva

Como poderemos delinear uma educação familiar isenta de estereótipos de género?

• Algumas sugestões

João Paiva

Sugestões para uma educação familiar livre de estereótipos de género

• Solicitar a ajuda dos rapazes em tarefas habitualmente desempenhadas pela mulher como, por exemplo, a preparação de refeições. Eles podem ser chamados a prestar o mesmo tipo de ajuda que as raparigas, na realização de tais actividades, ou de outras, associadas à cozinha, como pôr a mesa ou lavar a loiça.

João Paiva

Sugestões para uma educação familiar livre de estereótipos de género

• Pedir a colaboração das raparigas em responsabilidades tradicionalmente atribuídas aos rapazes, como a reparação de pequenas avarias em tomadas eléctricas ou o desempenho de determinadas tarefas que envolvam o manuseamento de ferramentas (e.g., martelos, chave de parafusos).

João Paiva

Sugestões para uma educação familiar livre de estereótipos de género

• Elogiar as raparigas não só pelas suas boas maneiras e pela sua aparência, mas também pela sua audácia a enfrentar desafios, ou ainda pela sua persistência em resolver problemas difíceis de matemática, aparentemente sem solução. Tal estratégia contribuirá, certamente, para o incremento da sua auto-confiança e da sua autonomia.

João Paiva

Sugestões para uma educação familiar livre de estereótipos de género

• Enaltecer os rapazes não só pela sua independência e assertividade, mas também pela sua preocupação para com os outros, pela sua delicadeza, pela sua capacidade de manter as coisas arrumadas e pelas suas notas escolares em línguas, por exemplo.

João Paiva

Sugestões para uma educação familiar livre de estereótipos de género

• Acreditar que, em igualdade de circunstâncias, em termos de oportunidades de desenvolvimento e de aprendizagem, os rapazes e as raparigas conseguem atingir o mesmo tipo de desempenhos escolares, relacionais, profissionais, entre outros.