o que É texto? o que É contexto o que É intertexto? professora: ana paula fenelon

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TEXTO E CONTEXTO ? O QUE É TEXTO? O QUE É CONTEXTO O QUE É INTERTEXTO? PROFESSORA: ANA PAULA FENELON

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TEXTO E CONTEXTO ?

O QUE É TEXTO?O QUE É CONTEXTO

O QUE É INTERTEXTO?

PROFESSORA: ANA PAULA FENELON

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Texto é, literalmente, um tecido verbal estruturado de tal forma que as

ideias formam um todo coeso, uno, coerente. A imagem de tecido contribui para esclarecer que não se trata de feixe de fios entrelaçados (frases que se inter-relacionam).

Todas as partes de um texto devem estar interligadas e manifestar um direcionamento único. Assim, um fragmento que trata de diversos assuntos não pode ser considerado texto. Da mesma forma, se lhe falta coerência, se as ideias são contraditórias, também não constituirá um texto. Se os elementos da frase que possibilitam a transição de uma ideia para outra não estabelecem coesão entre as partes expostas, o fragmento não se configura texto. Essas três qualidades - unidade, coerência e coesão - são essenciais para a existência de um texto. Um texto é mais ou menos eficaz dependendo da competência de quem o produz, ou da interação de autor-leitor, ou emissor-receptor. O texto exige determinadas habilidades do produtor, como conhecimento do código, das normas gramaticais que regem a combinação dos signos. A competência na utilização dos signos possibilita melhor desempenho.

TEXTO

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Define-se como informações que acompanham o texto. Por isso, sua compreensão

depende da compreensão do contexto. Assim sendo, não basta a leitura do texto, é preciso retomar os elementos do contexto, aqueles que estiveram presentes na situação de sua construção.

O contexto deve ser visto em suas duas dimensões: estrutura de superfície e estrutura de profundidade. A estrutura de superfície considerada os elementos do enunciado, enquanto a estrutura de superfície considera os elementos do enunciado, enquanto a estrutura de profundidade considera a semântica das relações sintáticas. Num caso, o leitor busca o primeiro sentido pelo produzido pelas orações; no outro, vasculha a visão do mundo que informa o texto.

O contexto pode ser imediato ou situacional. O contexto imediato relaciona-se com os elementos que seguem ou precedem o

texto imediatamente. São os chamados referentes textuais. O contexto situacional é formado por elementos exteriores ao texto. Esse contexto

acrescenta informações, quer históricas, quer geográficas, quer sociológicas, quer literárias, para maior eficácia da leitura que se imprime ao texto.

CONTEXTO

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NÃO BASTA SOMENTE TER DOMÍNIO GRAMATICAL CONTEXTO SÓCIO-HISTÓRICO INTENÇÃO CONDIÇÕES DE PRODUÇÃO DO TEXTO PROJETO DE INTENÇÃO E INTERAÇÃO INTENCIONALIDADE COMUNICATIVA OPERAÇÃO LINGUÍSTICO-DISCURSIVAS

EXEMPLOS DE CONTEXTO

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A concepção que se está adotando, sobre o texto como uma unidade interativa de comunicação funcional, construída na interlocução, é válida também para o ensino da Gramática da Frase. Parte-se do princípio de que não há frases isoladas, pois todas fazem parte de um contexto, assim, diante da seguinte pergunta: – Você sabe onde fica a Biblioteca?, pode-se fazer a interpretação, a partir de algumas probabilidades:

hipótese 01- a pessoa quer ir até lá, para consultar um livro, contexto cultural mais provável; mas pode-se também considerar a hipótese número 02 - quer-se devolver um livro, como um favor para alguém que o tenha levado (o contexto do desconhecimento da localização);

ou a de número 03 - pode ser que esse alguém queira ir a um lugar que tenha a Biblioteca como referência, o banheiro, por exemplo, ou determinada sala perto da Biblioteca. Nesse caso, sua localização exata é uma referência importante. Uma resposta, por meio de um monossílabo como Sei, não será suficiente para o interlocutor, pois há que se completar a informação pelos entornos exigidos pelo quadro de localização: no final do corredor, à direita, ou à esquerda, por exemplo. Tais exigências derivam das regras de atuação social da linguagem. Em termos pragmáticos: uma pergunta impõe-se a todos como um ato de fala ritualizado que demanda sempre uma resposta, que só pode ser definida em função do contexto e dos participantes do ato interativo.

Uma indagação – Você fuma? feita por um médico que examina o raio X de seu paciente, iniciará um diálogo bem diferente de uma outra feita por um homem com um cigarro na mão, dirigindo-se a uma outra pessoa, para o

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pedido de fósforos, por exemplo. A pergunta tanto pode servir para um pedido, neste último contexto, ou para uma admoestação do especialista que examina o raio X de seu paciente, como naquela.

Um outro exemplo, uma afirmativa como – A sopa está sem sal pode significar uma crítica à cozinheira ou apenas um pedido de um pouco mais de sal; e tal é a importância do contexto situacional, que a hipótese de uma advertência como – Seu cardiologista não vai gostar desse seu pedido é perfeitamente possível. Assim como existe uma lógica das ações do dia a dia, essa mesma lógica vai se refletir nos textos e todo processo de interpretação deve, por isso, levá-la em conta. Qualquer frase, independente de seu contexto, não tem um significado final em si mesma, devendo ser atualizada no e pelo contexto.

Um último exemplo para ilustrar a dinâmica do contexto. Diante de uma frase como “Ela encontrou ontem seu gato, no portão de entrada do prédio”-, o contexto permite que se pense no namorado “fofinho” ou em seu felino de estimação; são essas as hipóteses mais plausíveis, devido ao quadro delineado. Em um outro contexto, porém, “gato” pode significar coisa bem diferente, como no caso relatado por uma conhecida: certa vez, um casal que se dispunha a adquirir um imóvel ficou intrigado quando, durante a compra, os donos insistiam em oferecer, como brinde na compra, o gato que estaria incluído no preço, sem acréscimo algum. Ao argumentar

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que não gostava de bichos e que os antigos proprietários podiam

levar o felino, a pretendente ao imóvel foi informada pelo corretor de que gato não era o bichano, mas o da luz, e que isso era, em tempos de apagão e sobretaxas no consumo de eletricidade, um brinde ou uma vantagem a mais na compra da casa. Portanto, como se vê, o sentido pode ser considerado como um componente do uso linguístico em uma dada situação, e nesse caso vale tanto para o sentido literal (denotativo) como para o sentido figurado (conotativo); todos exigem um contexto específico, pois o significado atualizado só existe por estar de acordo com a intenção dos interlocutores em uma determinada situação e, nesse caso, pode-se dizer que até o literal se fundamenta também em bases contextuais.

EXEMPLOS DE CONTEXTO

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Além do contexto, a leitura deve considerar que um texto ode ser produto de relações com

outros textos. Essa referência e retomada constante de textos anteriores recebe o nome de paráfrase, paródia, estilização.

A paráfrase pode ser ideológica ou estrutural. No primeiro caso. O desvio é mínimo: varia a sintaxe, mas as ideias são as mesmas. Há apenas uma recriação das ideias. Pode-se entender a paráfrase ideológica como simples tradução de vocábulos, ou substituição de palavras por outras de significado equivalente. No segundo caso há uma recriação do texto e do contexto. O comentário crítico, avaliativo, apreciativo, o resumo, a resenha, a recensão são formas parafrásticas estruturais de um texto.

A estilização exige recriação do texto, considerando, sobretudo procedimentos estilísticos. O desvio em relação ao texto, original é maior do que no caso da paráfrase.

Na paródia, o desvio é total; às vezes invertem-se as ideias, vira-se o texto do avesso. Há uma ruptura, uma deformação propositada, tendo em vista mostrar a inocência do texto original ou simplesmente apresentar outras ideias que o texto original omitiu ou não se interessou em expor.

INTERTEXTO

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Quando a palavra é utilizada com seu sentido comum (o

que aparece no dicionário) dizemos que foi empregada sentido Denotativo.

DENOTAÇÃO

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Os domadores conseguiram enjaular a fera. (sentido

próprio ou literal) Ele ficou uma fera quando soube da notícia. (sentido

figurado/conotativo) Aquela aluna é fera na matemática. (sentido figurado)

EXEMPLOS

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Nos textos literários nem sempre a linguagem apresenta um único

sentido, aquele apresentado pelo dicionário. Empregadas em alguns contextos, elas ganham novos sentidos, figurados, carregados de valores afetivos ou sociais.

Quando é utilizada com um sentido diferente daquele que lhe é comum, dizemos que foi empregada no sentido conotativo. Este recurso é muito explorado na Literatura.

A linguagem conotativa não é exclusiva da literatura, ela é empregada em letras de música, anúncios publicitários, conversas do dia a dia, etc.

CONOTAÇÃO

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Tema/Título/Tópicos Parágrafo Introdutório: INTRODUÇÃO: Apresenta a ideia principal do

Texto/Sentença-Tese/Sentença de Abertura. Parágrafos Intermediários: DESENVOLVIMENTO Apresenta as ideias, articulações, o contexto como um todo,

as argumentações, permite o uso de citações pertinentes àquele assunto, como também estruturar os elementos favoráveis e ou desfavoráveis; Sentença de Desenvolvimento;

ESTRUTURA DO TEXTODISSERTATIVO

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Parágrafo de Conclusão: CONCLUSÃO Apresenta o Desfecho Final, a consideração dos

parágrafos anteriores, o qual aponta uma possível solução para o problema, e ou assunto em questão; Retoma a Sentença-Tese, Retoma aos parágrafos intermediários.

ESTRUTURA DO TEXTO

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Através do hábito da leitura, o homem pode tomar consciência das suas

necessidades (auto educar-se), promovendo a sua transformação e a do mundo, “em torno da importância do ato de ler, que implica sempre percepção crítica, interpretação e ‘reescrita’ do lido” (FREIRE, 2005, p. 21). O aumento de leitores significa acesso às informações mais objetivas. Com isto, passarão a ser críticos da realidade, além de tentar transformar essa realidade a partir do que foi conhecido e construído durante as leituras. Ler significa não só ver as letras do alfabeto e juntá-las em palavras, mas também estudar a escrita, decifrar e interpretar o sentido, reconhecer e perceber. Quando se lê textos e, se reescreve outro texto, baseado no texto lido, dar-se-á continuidade nas ideias de quem o escreveu, textos escritos demonstrando as ideias, representam uma experiência de vida, fatos que podem formar ideias e conceitos de outros sujeitos sociais que tenham diferentes valores e modo de agir.

A IMPORTÂNCIA DA LEITURA

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Segundo Kramer (2003, p. 66): O que faz de uma escrita uma experiência é o fato de que

tanto quem escreve quanto quem lê enraízam-se numa corrente, constituindo-se com ela, aprendendo com o ato mesmo de escrever ou com a escrita do outro, formando-se. (...) A leitura e a escrita podem, à medida que se configuram como experiência, desempenhar importante papel na formação.

A IMPORTÂNCIA DA LEITURA

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A LEITURA DE JORNAIS ENRIQUECE OS CONHECIMENTOS:

Lendo jornais o leitor pode crescer sob diversos aspectos. Na verdade, o texto jornalístico, que é um tipo de texto de caráter mais denotativo, não livre da subjetividade mas cujo caráter é mais objetivo, traz várias oportunidades de crescimento para o leitor em seu aprimoramento, como cidadão, como indivíduo. Primeiro, porque com ele o leitor se informa. Segundo, porque, quando lhe é dada a oportunidade de conhecer a natureza e a estrutura de jornais, percebe com maior clareza como os seus valores, linguagens, costumes, maneiras de viver e compreender o mundo sofrem influência decisiva desse veículo de informação.Terceiro, porque, tomando contato com o texto jornalístico, o leitor pode ir ao encontro da Arte, aproximando-se do texto literário.

A IMPORTÂNCIA DA LEITURA INFORMATIVA

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INFORMAÇÕES IMPLÍCITAS Muitos candidatos ao ENEM se perguntam como melhorar sua capacidade de interpretação dos textos.

Primeiramente, é preciso ter em mente que um texto é formado por informações explícitas e implícitas. As informações explícitas são aquelas manifestadas pelo autor no próprio texto. As informações implícitas não são manifestadas pelo autor no texto, mas podem ser subentendidas. Muitas vezes, para efetuarmos uma leitura eficiente, é preciso ir além do que foi dito, ou seja, ler nas entrelinhas.  

Por exemplo, observe este enunciado:- Patrícia parou de tomar refrigerante.

A informação explícita é “Patrícia parou de tomar refrigerante”. A informação implícita é “Patrícia tomava refrigerante antes”.

Agora, veja este outro exemplo:-Felizmente, Patrícia parou de tomar refrigerante. 

CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS

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A informação explícita é “Patrícia parou de tomar refrigerante”. A

palavra “felizmente” indica que o falante tem uma opinião positiva sobre o fato – essa é a informação implícita.  

Com esses exemplos, mostramos como podemos inferir informações a partir de um texto. Fazer uma inferência significa concluir alguma coisa a partir de outra já conhecida. Nos vestibulares, fazer inferências é uma habilidade fundamental para a interpretação adequada dos textos e dos enunciados.  

A seguir, veremos dois tipos de informações que podem ser inferidas: as pressupostas e as subentendidas.

CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS

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PRESSUPOSTOS Uma informação é considerada pressuposta quando um enunciado depende dela para

fazer sentido. 

Considere, por exemplo, a seguinte pergunta: “Quando Patrícia voltará para casa?”. Esse enunciado só faz sentido se considerarmos que Patrícia saiu de casa, ao menos temporariamente – essa é a informação pressuposta. Caso Patrícia se encontre em casa, o pressuposto não é válido, o que torna o enunciado sem sentido.  

Repare que as informações pressupostas estão marcadas através de palavras e expressões presentes no próprio enunciado e resultam de um raciocínio lógico. Portanto, no enunciado “Patrícia ainda não voltou para casa”, a palavra “ainda” indica que a volta de Patrícia para casa é dada como certa pelo falante.

CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS

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SUBENTENDIDOS Ao contrário das informações pressupostas, as informações subentendidas não são

marcadas no próprio enunciado, são apenas sugeridas, ou seja, podem ser entendidas como insinuações.  

O uso de subentendidos faz com que o enunciador se esconda atrás de uma afirmação, pois não quer se comprometer com ela. Por isso, dizemos que os subentendidos são de responsabilidade do receptor, enquanto os pressupostos são partilhados por enunciadores e receptores.  

Em nosso cotidiano, somos cercados por informações subentendidas. A publicidade, por exemplo, parte de hábitos e pensamentos da sociedade para criar subentendidos. Já a anedota é um gênero textual cuja interpretação depende a quebra de subentendidos

CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS

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(Enem 2010 -Questão 108 - Prova azul) Texto I 12 out. 2009 (adaptado). (Foto: Reprodução/Enem)

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TEXTO IICONEXÃO SEM FIO NO BRASILOnde haverá cobertura de telefonia celular para baixar publicações para o Kindle

época. 12 out. 2009. (Foto: Reprodução/Enem)

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A capa da revista Época de 12 de outubro de 2009 traz um anúncio sobre o lançamento do

livro digital no Brasil. Já o texto II traz informações referentes à abrangência de acessibilidade das tecnologias de comunicação e informação nas diferentes regiões do país. A partir da leitura dos dois textos, infere-se que o advento do livro digital no Brasil

a) possibilitará o acesso das diferentes regiões do país às informações antes restritas, uma vez que eliminará as distâncias, por meio da distribuição virtual.b) criará a expectativa de viabilizar a democratização da leitura, porém esbarra na insuficiência do acesso à internet por telefonia celular, ainda deficiente no país.c) fará com que os livros impressos tornem-se obsoletos, em razão da diminuição dos gastos com os produtos digitais gratuitamente distribuídos pela internet.d) garantirá a democratização dos usos da tecnologia no país, levando em consideração as características de cada região no que se refere aos hábitos de leitura e acesso à informação.e) impulsionará o crescimento da qualidade da leitura dos brasileiros, uma vez que as características do produto permitem que a leitura aconteça a despeito das adversidades geopolíticas.

PROVA DO ENEM/2010

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KRAMER, Sônia. Escrita, experiência e formação: múltiplas

possibilidades de criação escrita. In: YUNES, Eliana. A experiência da leitura. São Paulo: Loyola, 2003.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completem. 46ª ed. São Paulo: Cortez, 2005, 87 p.

Redação Passo a Passo. Um texto programado para autoaprendizagem de Redação. Sílvio P. Botomé e Célia M. C. Gonçalves. Petrópolis/RS, Editora Vozes/1995

http://www.letras.ufrj.br/posverna/docentes/61836-1.pdf http://oblogderedacao.blogspot.com.br/2014/04/texto-conte

xto-intertexto.html http://www.normaculta.com.br/conotacao-e-denotacao/ http://tccfacil.blogspot.com.br/2009/01/importncia-da-leitur

a-informativa.html

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS