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O Processo de Independência do Brasil

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Page 1: O Processo de Independência do Brasil

O Processo de Independência do Brasil

Page 2: O Processo de Independência do Brasil

Principais fatores que motivaram o processo de independência do Brasil: Ideais iluministas; Revolução Francesa; Independência do Estados Unidos;

Tais ideais influenciaram também a Independência

da América Espanhola.

Page 3: O Processo de Independência do Brasil

Interesses da elites agrárias (cana-de-açúcar) e mercantis (minérios) da América Portuguesa (Brasil);

Regras do pacto colonial.

Page 4: O Processo de Independência do Brasil

No decorrer do século XVIII, Portugal conheceu uma situação econômica muito difícil. Mantinha alto índice de exportação

comprando produtos principalmente da Inglaterra, que já se afirmava como potência industrial.

Page 5: O Processo de Independência do Brasil

Para pagar suas dívidas com os ingleses e com outros países europeus,

Portugal contava basicamente com OURO explorado no Brasil.

Conseguia esse ouro por meio da cobrança de altas taxas e tributos.

Page 6: O Processo de Independência do Brasil

No final do Ciclo do Ouro no Brasil (Século XVIII)

D. José I, rei de Portugal, procurou recuperar a economia portuguesa, para isso Marquês de

Pombal, 1º Ministro de Portugal promoveu uma série de medidas para

manter o controle sobre o comércio na América

Portuguesa.

Page 7: O Processo de Independência do Brasil

José I, rei de Portugal (1750-1777) Marquês de Pombal

Page 8: O Processo de Independência do Brasil

Durante a administração do Primeiro Ministro de Portugal (Marques de Pombal) foram tomadas várias medidas em relação ao Brasil que aumentaram ainda mais a pressão portuguesa: Houve maior fiscalização dos órgãos

administrativos; Foi extinto definitivamente o sistema de capitanias

hereditárias; Os jesuítas foram expulsos do Brasil e de

Portugal; A capital do Brasil, em 1763, foi transferida de

Salvador para o Rio de Janeiro, com o objetivo de controlar melhor a saída de ouro de diamantes.

Page 9: O Processo de Independência do Brasil

Com a morte do rei D. José I, em 1777, o poder passou para D. Maria I e Marquês de Pombal foi destituído do

cargo.

A política adotada pela rainha foi ainda mais

restritiva. Ela expediu, em 1785, uma alvará que proibia instalação

de indústrias manufatureiras no Brasil, permitindo

apenas a fabricação de tecidos grosseiros para

vestir os escravos.

Page 10: O Processo de Independência do Brasil

CONJURAÇÃO MINEIRA (INCONFIDÊNCIA MINEIRA)

Surgem, então, na colônia as primeiras tentativas de separar o Brasil de Portugal, as

rebeliões pela independência.

CONJURAÇÃO BAIANA

Page 11: O Processo de Independência do Brasil

CONJURAÇÃO MINEIRA (INCONFIDÊNCIA MINEIRA)Minas Gerais (Vila Rica) - 1789

A elite mineira

A Conjuração Mineira é considera

uma revolta das elites, sem a

participação do povo.

Page 12: O Processo de Independência do Brasil

MOTIVAÇÃO DA REVOLTA:Cobrança da derrama (impostos atrasados).

Page 13: O Processo de Independência do Brasil

PLANOS DOS REVOLTOSOS: Iniciar a rebelião no dia da derrama de 1789; Independência e o fim da dominação

portuguesa; República Federativa em Vila Rica; Instituir o serviço militar obrigatório; Criar uma Universidade em vila Rica; Liberdade comercial e para produzir

manufaturas; Perdão da dívidas com Portugal.

Page 14: O Processo de Independência do Brasil

Contudo, o movimento foi delatado às autoridades, o que resultou na suspensão da derrama e na prisão dos

participantes.

Prisão do rebeldes mineiros.

Page 15: O Processo de Independência do Brasil

Por ordem da rainha Maria I ocorreu a Devassa contra a Inconfidência Mineira. Os réus foram acusados, mas muitos

dos conspirados, especialmente os mais poderosos, fizeram acordos e livraram-se das acusações. Outros tiveram penas mais

duras transformadas em prisões temporárias ou prisão perpétua, como o exílio na África (degredo).

Claúdio Manuel da Costa teria sido assassinado na prisão, embora sua morte

conste nos autos como suicídio.

Page 16: O Processo de Independência do Brasil

O único condenado a morte foi Tiradentes, o mais pobre dos rebeldes. Ele foi enforcado em praça pública e teve seu corpo

esquartejado. Seus restos mortais foram pendurados em postes e exibidos nas ruas das cidades mineiras.

Page 17: O Processo de Independência do Brasil

CONJURAÇÃO BAIANA (REVOLTA DOS ALFAIATES)Salvador - 1798

.

O movimento teve um caráter popular e dele participaram artesãos, alfaiates, soldados,

trabalhadores negros e mulatos, além de

alguns escravos.

Page 18: O Processo de Independência do Brasil

Gradativamente a revolta foi

ampliando a participação da gente do povo, dos pretos e dos

mulatos, o que lhe tornaria um

movimento de cunho popular.

Inicialmente ela também foi uma revolta das

elites.

Page 19: O Processo de Independência do Brasil

MOTIVAÇÕES DA REVOLTA:A retração da economia baiana, provocada

pela perda da condição de capital do Brasil;

Aumento dos tributos e dos preços dos produtos.

Salvador tornou-se uma cidade politicamente decadente.

Page 20: O Processo de Independência do Brasil

As revoltas pela independência nas

Antilhas (Cuba e entre outros países em

formação) queimaram canaviais,

encarecendo o preço do açúcar .

Em consequência, a cana-de-açúcar ocupou o espaço das terras férteis e faltaram

alimentos em Salvador. O povo passava fome.

Page 21: O Processo de Independência do Brasil

PLANOS DOS REVOLTOSOS: Instituição de República; Liberdade comercial; Fim dos privilégios; Igualdade de cor e raça; Fim da escravidão; Queriam acabar com poder da Igreja Católica e criar uma Igreja na Bahia.

Page 22: O Processo de Independência do Brasil

Logo em seguida os rebeldes foram presos, julgados e condenados, em menos de um ano.

Em 12 de agosto de 1798, a cidade amanheceu repleta de boletins revolucionários que anunciavam a eclosão da

revolta.

Page 23: O Processo de Independência do Brasil

A metrópole conseguiu dominar o

movimento, foi decretada a devassa, os

líderes foram presos e os

quatro líderes negros e pobres foram enforcados.

Durante uma semana seus

corpos ficaram expostos na

cidade.

Page 24: O Processo de Independência do Brasil

BLOQUEIO CONTINETAL Napoleão Bonaparte (França - 1806)

Page 25: O Processo de Independência do Brasil

Vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil em 1808

Page 26: O Processo de Independência do Brasil
Page 27: O Processo de Independência do Brasil

Abertura dos portos brasileiros às nações amigas.

24 de janeiro de 1808.

Page 28: O Processo de Independência do Brasil

Com a Inglaterra foram assinados tratados muitos vantajosos para os ingleses: o Tratado de

Comércio e Navegação, de 1810, no qual a Inglaterra conseguiu tarifas alfandegárias

privilegiadas, e o Tratado de Paz, Aliança e Amizade, também em 1810, no qual Portugal se

obrigou a limitar o tráfico de escravos negros.

Page 29: O Processo de Independência do Brasil

Brasil foi elevado a categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves, em 1815.

Pelo ato de 1º de abril de 1808, foi revogado o alvará que proibia a

existência de manufaturas industriais o Brasil.

Page 30: O Processo de Independência do Brasil

Com a vinda da Família Real Portuguesa várias inovações aconteceram no Brasil, entre elas citam-se: Criação:

•Imprensa (do 1º Jornal - Gazeta do Rio de Janeiro); •Banco do Brasil;•Curso de Medicina em Salvador;•Arquivo Real; •Arsenal da Marinha;•Casa da Moeda;•Fábrica de Pólvora;•Jardim Botânico.

Fundação da Biblioteca Real; Inauguração do Real Teatro de São João;

Page 31: O Processo de Independência do Brasil

Em 1815, Napoleão Bonaparte, derrotado, foi exilado na ilha de Santa Helena em 1818, com a morte da rainha D. Maria I, D. João é coroado rei como D. João VI.

Page 32: O Processo de Independência do Brasil

Em 1820, começa em Portugal a REVOLUÇÃO LIBERAL DO PORTO.

Page 33: O Processo de Independência do Brasil

A família real volta para Portugal, em 25 de abril de

1821.

Page 34: O Processo de Independência do Brasil

No reino Unido do Brasil permanece D. Pedro, como príncipe regente.

Page 35: O Processo de Independência do Brasil

REVOLUÇÃO PERNAMBUCANAPernambuco - 1817

Page 36: O Processo de Independência do Brasil

MOTIVAÇÕES DA REVOLTA:Declínio econômico da capitania; O alto custo de vida e o aumento dos

alimentos.

Os principais participantes

foram Domingos José Martins,

Antônio Gonçalves Cruz,

padre João Ribeiro, padre

Miguelino, capitão Teotônio

Jorge e entre outros.

Page 37: O Processo de Independência do Brasil

PLANOS DOS REVOLTOSOS: Proclamaram a República, organizaram um

governo com representantes de diversas camadas sociais;

Aboliram os monopólios, os títulos de nobreza e os impostos mais recentes.

Page 38: O Processo de Independência do Brasil

Houve adesões do Ceará, do Rio Grande do Norte, da Paraíba e de Alagoas.

Page 39: O Processo de Independência do Brasil

O governo português dominou o movimento e os principais líderes foram

condenados à morte.

Page 40: O Processo de Independência do Brasil

D. Pedro governou o Brasil como príncipe regente de 1821 a 1822. A aristocracia rural brasileira aproximou-se do príncipe para não perder os privilégios que possuía. As Cortes

Portuguesas (governo de Portugal) tomaram várias medidas em relação ao Brasil. Exigiram obediência dos

governos provinciais às suas ordens diretas, sem passar por D. Pedro, e retorno imediato de D.

Pedro para Portugal.

Page 41: O Processo de Independência do Brasil

Começou então no Brasil a reação que levaria à independência: foram criados clubes de

independência e D. Pedro nomeou José Bonifácio para o cargo de ministro da Justiça.

José Bonifácio

Page 42: O Processo de Independência do Brasil

Como ministro, José Bonifácio:Elaborou o decreto

Cumpra-se (toda ordem de Portugal só poderia ser cumprida no Brasil com a autorização de D. Pedro, o seu “cumpra-se”);

Concedeu a D. Pedro o título de Defensor Perpétuo do Brasil;

Convocou a Primeira Assembleia Constituinte;

Proibiu a entrada de portugueses no Brasil.

Page 43: O Processo de Independência do Brasil

As pressões das Cortes sobre D. Pedro aumentaram. Em 7 de setembro de 1822, D. Pedro proclamou a INDEPENDÊNCIA DO

BRASIL.

Page 44: O Processo de Independência do Brasil

Independência ou Morte do pintor paraibano Pedro Américo (óleo sobre tela,

1888

Page 45: O Processo de Independência do Brasil

Uma leitura do quadro de Pedro Américo.

Page 46: O Processo de Independência do Brasil

Nessa mesma noite, em São

Paulo, D. Pedro foi aclamado o soberano do

Brasil. Ele partiu para o Rio de

Janeiro e, no dia 12 de outubro,

numa cerimônia, foi aclamado Imperador

Constitucional e Perpétuo

Defensor do Brasil, com o título de D.

Pedro I.

Page 47: O Processo de Independência do Brasil

No dia 1º de dezembro de 1823, em uma cerimônia solene e privada, sem a participação

popular, D. Pedro I foi coroado.