o processo de independência (1808 1822)

26
O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA (1808-1822)

Upload: vitor-ferreira

Post on 11-Jul-2015

140 views

Category:

Documents


3 download

TRANSCRIPT

Page 1: O processo de independência (1808 1822)

O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA (1808-1822)

Page 2: O processo de independência (1808 1822)

• O INÍCIO DO PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA ESTÁASSOCIADO COM A CHEGADA DA FAMÍLIA REALPORTUGUESA NO BRASIL;

• A VINDA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA PARA OBRASIL OCORREU DEVIDO À INVASÃO DEPORTUGAL PELO EXÉRCITO NAPOLEÔNICO;

• A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA VEIO PARA OBRASIL ACOMPANHADA DE SUA CORTE EFUNCIONÁRIOS DO GOVERNO (+- 10 À 15 MILPESSOAS) E VIERAM PROTEGIDAS PELA MARINHAINGLESA.

Page 3: O processo de independência (1808 1822)
Page 4: O processo de independência (1808 1822)
Page 5: O processo de independência (1808 1822)
Page 6: O processo de independência (1808 1822)
Page 7: O processo de independência (1808 1822)

O PERÍODO JOANINO

• O PRÍNCIPE REGENTE D. JOÃO, QUANDO CHEGAAO BRASIL, ADOTA MEDIDAS POLÍTICA EECONÔMICAS IMPORTANTES E QUE IRÃO MUDARRADICALMENTE O BRASIL:

• A ABERTURA DOS PORTOS (1808): NA PRÁTICA,ESTAVA ABOLIDO O PACTO COLONIAL, OU SEJA, OBRASIL PODERIA NEGOCIAR COM OUTRAS NAÇÕES

• A REVOGAÇÃO DO ALVARÁ DE 1785 QUE PROIBIAA MANUFATURA NO BRASIL

• OS TRATADOS DE 1810: TRATADO DE COMÉRCIO ENAVEGAÇÃO E TRATADO DE ALIANÇA E AMIZADE.

Page 8: O processo de independência (1808 1822)

PELO TRATADO DE COMÉRCIO E NAVEGAÇÃO, ASMERCADORIAS IMPORTADAS TERIAM AS SEGUINTESTAXAÇÕES: 15% PARA OS PRODUTOS INGLESES, 16%PARA OS PRODUTOS PORTUGUESES E 24% PARA OSPRODUTOS DE OUTROS PAÍSES.

PELO TRATADO DE ALIANÇA E AMIZADE, OSINGLESES SERIAM CONSIDERADOS CIDADÃOSPRIVILEGIADOS AQUI NA COLÔNIA: TERIAMLIBERDADE PARA EXERCER SUA RELIGIÃO(PROTESTANTISMO) E SE COMETESSEM CRIMES NOBRASIL, SERIAM JULGADOS POR LEIS INGLESAS

Page 9: O processo de independência (1808 1822)

OUTRAS MEDIDA IMPORTANTES DO PRÍNCIPEREGENTE D. JOÃO:

• A BIBLIOTECA REAL;

• A GAZETA DO RIO DE JANEIRO;

• A CASA DA MOEDA;

• O BANCO DO BRASIL;

• A ACADEMIA REAL MILITAR;

• O JARDIM BOTÂNICO;

• ELEVAÇÃO DO BRASIL À REINDO UNIDO (1815)

Page 10: O processo de independência (1808 1822)
Page 11: O processo de independência (1808 1822)
Page 12: O processo de independência (1808 1822)

• DEPOIS DE 13 ANOS NO BRASIL, D. JOÃO VIVOLTA PARA PORTUGAL EM 1821, DEIXANDONO SEU LUGAR O PRÍNCIPE REGENTE D.PEDRO.

• APOIADO PELOS SETORES ARISTOCRÁTICOS,QUE TEMIAM A VOLTA DO BRASIL ÀCONDIÇÃO DE COLÔNIA, D. PEDRO DECLARA AINDEPENDÊNCIA DO BRASIL EM 7 DESETEMBRO DE 1822.

• O BRASIL SE TORNA UMA MONARQUIA.

O PRIMEIRO REINADO (1822-1831)

Page 13: O processo de independência (1808 1822)
Page 14: O processo de independência (1808 1822)
Page 15: O processo de independência (1808 1822)
Page 16: O processo de independência (1808 1822)
Page 17: O processo de independência (1808 1822)
Page 18: O processo de independência (1808 1822)
Page 19: O processo de independência (1808 1822)

A CONSTITUIÇÃO DE 1824

• FOI ADOTADA ATÉ O FINAL DO IMPÉRIO (1889);

• OS PRESIDENTES DE PROVÍNCIA ERAMESCOLHIDOS PELO IMPERADOR;

• CRIAVA O PODER MODERADOR, EXERCIDOEXCLUSIVAMENTE PELO IMPERADOR.

• O SENADO ERA VITALÍCIO E A ELEIÇÃO PARADEPUTADO ERA ESTABELECIDA PELO VOTOCENSITÁRIO;

• O CATOLICISMO ERA CONSIDERADO A RELIGIÃOOFICIAL DO PAÍS.

Page 20: O processo de independência (1808 1822)

• HAVIAM OS VOTANTES (100 MIL RÉIS) E OSELITORES (200 MIL RÉIS);

• OS DEPUTADO E SENADORES DEVERIAM TERRENDA MÍNIMA DE 400 MIL RÉIS E 800 MILRÉIS, RESPECTIVAMENTE.

• ESCRAVOS, ANALFABETOS E MULHERES NÃOERAM CIDADÃOS.

• APENAS 13% DA POPULAÇÃO ERACONSIDERADA CIDADÃ.

Page 21: O processo de independência (1808 1822)
Page 22: O processo de independência (1808 1822)
Page 23: O processo de independência (1808 1822)
Page 24: O processo de independência (1808 1822)

• D. PEDRO I FEZ UM GOVERNO MARCADOPELO AUTORITARISMO.

• EM 1831, PRESSIONADO PELOS SETORES DAELITE E PELO EXÉRCITO, ELE RENUNCIA AOTRONO EM FAVOR DE SEU FILHO, PEDRO DEALCÂNTARA, DE APENAS 5 ANOS.

• VAI PARA PORTUGAL, SE TONAR PEDRO IV,ONDE MORRE EM 1835.

Page 25: O processo de independência (1808 1822)
Page 26: O processo de independência (1808 1822)

São Cristóvão, 8 de dezembro de 1826, às 4 horas da manhãMinha adorada mana!Reduzida ao mais deplorável estado de saúde e tendo chegado ao último ponto de minha vida em meio dos maiores sofrimentos, terei também a desgraça de não poder eu mesma explicar-te todos aqueles sentimentos que há tanto tempo existiam impressos na minha alma. Minha mana! Não tornarei a vê-la! Não poderei outra vez repetir que te amava, que te adorava! Pois, já que não posso ter esta tão inocente satisfação igual a outras muitas que não me são permitidas, ouve o grito de uma vítima que de tu reclama - não vingança - mas piedade, e socorro do fraternal afeto para meus inocentes filhos, que orfãos vão ficar, em poder de si mesmos ou das pessoas que foram autores das minhas desgraças, reduzindo-me ao estado em que me acho, de ser obrigada a servir-me de intérprete para fazer chegar até tu os últimos rogos da minha aflita alma. A Marquesa de Aguiar, de quem bem conheceis o zelo e o amor verdadeiro que por mim tem, como repetidas vezes te escrevi, essa única amiga que tenho é quem lhe escreve em meu lugar.Há quase quatro anos, minha adorada mana, como a ti tenho escrito, por amor de um monstro sedutor me vejo reduzida ao estado da maior escravidão e totalmente esquecida pelo meu adorado Pedro. Ultimamente, acabou de dar-me a última prova de seu total esquecimento a meu respeito, maltratando-me na presença daquela mesma que é a causa de todas as minhas desgraças. Muito e muito tinha a dizer-te, mas faltam-me forças para me lembrar de tão horroroso atentado que será sem dúvida a causa da minha morte. Cadolino, que por ti me foi recomendado, e que me tem dado todas as provas da maior subordinação e fidelidade, é quem fica encarregado de entregar-te a presente, e declarar-te o que por muitos motivos não posso confiar a este papel. Tendo ele todas as informações que são precisas sobre este artigo, nada mais tenho a acrescentar, confiando inteiramente na sua probidade, honra e fidelidade.Faltaria ao meu dever se, além de ter declarado ao Marechal e a Cadolino que tenho dívidas contratadas (ou contraídas?) para sustentar os pobres, que de mim reclamarão algum socorro, e para as minhas despesas particulares, não dissesse a ti que o Flach, de quem tenho muitas vezes escrito, é digno de toda tua consideração e de meu Augusto Pai, a quem peço-te remeter a inclusa.Este virtuoso amigo, além de ter se sacrificado e comprometido a si mesmo e seus negócios para me servir, não desprezou meio algum para meprocurar socorros. Peço-te por quanto tens de mais sagrado de lhe prestares todo o auxílio, de modo que ele possa satisfazer aquelas dívidas que por mim tem contraído. Recomendo este exemplo da mais virtuosa amizade. Cadolino te dirá qual foi o procedimento de Marechal para comigo. A Marquesa de Aguiar fica encarregada de dar a ti os mais miúdos detalhes sobre quanto diz respeito às minhas queridas filhas. Ah, minhas queridas filhas! Que será delas depois da minha morte? É a ela que entreguei a sua educação até que o meu Pedro, o meu querido Pedro não disponha o contrário. Adeus minha adorada mana.Permita o Ente Supremo que eu possa escrever-te ainda outra vez, pois que será o final do meu restabelecimento.L. S. B. Marquesa de Aguiar Escrevi