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cosemspi.org.br [email protected] COSEMS-PI cosemspi (86)99409-7457 CONSELHO DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DO PIAUÍ v Ano 4 v Nº 02-Maio/17 Entrevista com o presidente do CONASEMS, Mauro Junqueira PÁGINAS 4 e 5 PÁGINAS 6 e 7 PÁGINAS 8 e 9 PÁGINA 3 PÁGINA 11 PÁGINA 10 MUNICÍPIOS: Novos secretários falam das prioridades da gestão COSEMS-PI: Conselho recebe secretários em seminário de acolhimento SUS LEGAL: CONASEMS, CONASS e Ministério da Saúde pactuam novo modelo de repasse de recursos do SUS GESTÃO: Projeto Rede Colaborativa CONASEMS - COSEMS para fortalecimento da gestão municipal do SUS Palavra da presidente do COSEMS-PI, Leopoldina Cipriano

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CONSELHO DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DO PIAUÍ v Ano 4 v Nº 02-Maio/17

Entrevista com o presidente do

CONASEMS, Mauro Junqueira

PÁGINAS 4 e 5

PÁGINAS 6 e 7

PÁGINAS 8 e 9

PÁGINA 3

PÁGINA 11PÁGINA 10

MUNICÍPIOS: Novos secretários falam das prioridades da gestão

COSEMS-PI: Conselho recebe secretários em seminário de acolhimento

SUS LEGAL: CONASEMS, CONASS e Ministério da Saúde pactuam novo modelo de repasse de recursos do SUS

GESTÃO: Projeto Rede Colaborativa CONASEMS - COSEMS para fortalecimento da gestão municipal do SUS

Palavra da presidente do COSEMS-PI, Leopoldina Cipriano

2 JORNAL DO CONSELHO DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DO PIAUÍ v Ano 4 v Nº 02-Maio/17

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PRESIDENTELeopoldina Cipriano Feitosa

Beneditinos

1° VICE-PRESIDENTERobson Aguiar BarretoSao Raimundo Nonato

2° VICE-PRESIDENTEManoel Albano Amorim

Esperantina

1° SECRETÁRIOPaulo Henrique de Sousa Rocha

Guadalupe

2° SECRETÁRIOValterni Angelin Pereira

Queimada Nova

1° TESOUREIROMargareth de Sousa Pimentel Lopes

Água Branca

2° TESOUREIROAuridene Maria da S. M. de Freitas Tapety

Oeiras

CONSELHO FISCAL 1Antonio Soares de Sousa Neto

Sigefredo Pacheco

CONSELHO FISCAL 2Vera Lucia Gabriel do Nascimento

Lagoa do Sítio

CONSELHO FISCAL 3Antao Ferreira da Silva Filho

Regeneraçao

CONSELHO FISCAL 4Maria do Amparo Coelho dos Santos

Parnaíba

CONSELHO FISCAL SUPLENTEJeane Nefertit Alexandrino Floriano

Lagoa do Piauí

CONSELHO FISCAL SUPLENTESofia Regia Morais Nunes

Nazare do Piauí

CONSELHO FISCAL SUPLENTEFrancisca Alves de Sousa

Sao Gonçalo

CONSELHO FISCAL SUPLENTEJose Wellyton Brito de Carvalho

Barra D’Alca ntara

Maria do Socorro Candeira CostaAssessora Técnica

Maria Goretti da Silva PereiraSecretária Executiva

Glardnia Maria Sobrinho GoesGerente Administrativa

Amanda Costa PinheiroApoiadora do COSEMS-PI

Aldemes BarrosoAssessor Jurídico

Fernando Jose SantosAssistente Administrativo

Jornalista Responsável Islandia Rocha

Revisão: Djanes Lemos

Projeto Gráfico: primeiraimagem.com.br

E X P E D I E N T E Editorial

Quase três decadas se passaram desde a implantaçao do SUS, que avançou muito, mas ainda apresenta grandes desafios na efetivaçao do direito à saude da populaçao brasileira.

Um desses desafios e a garantia da integralidade da assistência à saude, definida no art. 7º,II, da Lei nº 8.080, “ como um conjunto articulado e contínuo de ações e serviços de saude preventivos e curativos , individuais e coletivos , exigido para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema “.

Com o objetivo de aprofundar o debate sobre os caminhos para a garantia da integralidade, o VII Congresso de Secretários Municipais de Saude do Estado do Piauí elegeu como tema, “Organizando a Rede, Construindo a Integralidade”. Nesta ediçao do jornal, a presidente Leopoldina Cipriano Feitosa fala sobre o congresso como importante cenário de debate, de produçao de conhecimento e de intercambio de experiências desenvolvidas pelos municípios, destacando ainda a eleiçao da nova diretoria do COSEMS-PI para ao biênio 2017/2018.

Os desafios da próxima diretoria do CONASEMS, que será eleita no congresso nacional de secretarias municipais de saude, em julho de 2017, e tema da entrevista com o presidente Mauro Junqueira, que discorre ainda sobre atençao básica e os problemas do subfinanciamento do SUS.

Trazemos tambem, nesta ediçao, o depoimento de novos secretários municipais de saude, que falam das prioridades da gestao do SUS no ambito municipal.

Nosso jornal traz, tambem, algumas novidades, como a materia sobre a estrategia apoiador COSEMS, que tem como objetivo promover o fortalecimento da gestao municipal do SUS e uma outra materia sobre o novo modelo de repasse de recursos do SUS, pactuado pelo Ministerio da Saude , CONASS e CONASEMS.

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Palavra da presidente do COSEMS-PI, Leopoldina Cipriano

O Congresso de Secretarias Mu-nicipais de Saude do Estado do Piauí já se consolidou como um

dos mais importantes fóruns de debate sobre saude publica do nosso Estado. Este ano elegemos como tema central “Organizando a Rede, Construindo a Integralidade”. Priorizamos discutir o tema da integralidade da assistência por acreditar que para garantir o direito à saude nos municípios e necessário assegurar a integralidade da assistên-cia e a continuidade do cuidado em to-dos os níveis de atençao. Para isso pre-cisamos fortalecer a integraçao entre os municípios, tirar as redes do papel e organizar nosso sistema de saude, mi-nimizando assim os vazios assistenciais na media e alta complexidade. Para as-segurar o acesso dos nossos usuários de forma equanime e qualificada, e ne-cessário redefinir o papel de todos os entes federados na garantia do direito à saude, de forma que se possa tirar a sobrecarga de responsabilidades dos municípios.

Diante da crise econômica, po-lítica e etica que atinge o nosso país, onde o nosso SUS atravessa um dos momentos mais difíceis e dramáticos da sua história, temos a responsabilida-de de intensificar ainda mais as ações voltadas para o fortalecimento da gestao municipal, atraves do assesso-ramento tecnico dos nossos gestores.

Durante o congresso, atraves de mesas-redondas e oficinas, abor-daremos temas relacionados aos de-safios na construçao da integralidade, consórcios, modelo de financiamento, vigilancia, PMAQ, regulaçao, assistência farmacêutica e planejamento. Con-taremos tambem com uma sala de apoio estrategico do Ministerio da Sau-de com o objetivo de tirar duvidas de tecnicos e gestores municipais, assim como disponibilizar informações sobre políticas e programas do SUS.

Realizamos durante o ultimo mês uma intensa mobilizaçao para in-centivar os municípios a participarem da III Mostra de Experiências Exitosas Municipais, que será realizada dentro do VII Congresso de Secretários Muni-cipais de Saude, pois entendemos que o COSEMS tem o papel de promover o intercambio de experiências inova-doras, que possam inspirar gestores e tecnicos dos municípios.

Alem do congresso, no planeja-mento das ações do COSEMS- PI para 2017, temos ainda vários eventos e ofi-cinas regionais, contemplando temas

estrategicos para os municípios. Em 2017 ampliaremos tambem a estra-tegia do apoiador regional, atraves do Projeto Rede Colaborativa para Fortale-cimento da Gestao Municipal do SUS . Todas essas iniciativas têm o propósito de apoiar os secretários municipais de saude na trajetória de busca pelo apri-moramento e fortalecimento do SUS.

Durante o nosso congresso te-remos tambem a Assembleia Geral dos Secretários Municipais de Saude, que será o momento para prestaçao de contas do Conselho, alterações no estatuto e eleiçao da nova diretoria para o biênio 2017-2018. Desejo que possamos juntos construir o consenso na definiçao de uma chapa compro-metida com a defesa intransigente do SUS e com o enfrentamento da crise na saude publica . Lembrando sempre que o partido da nossa entidade e o partido do SUS.

Depois de dois anos à frente da presidência do COSEMS-PI, quero aqui agradecer a todos pelo apoio e confiança e conclamar que possamos, todos, secretários municipais de sau-de, trabalhadores, prefeitos e usuários, organizar um grande movimento em defesa do SUS, pois e necessário resistir a todas as tentativas de fragilizar aquele que e o maior exemplo de política pu-blica do nosso país .

Diante da crise econômica, política e ética que atinge o nosso país, onde o nosso

SUS atravessa um dos momentos mais difíceis e

dramáticos da sua história, temos a responsabilidade de intensificar ainda mais as ações voltadas para o fortalecimento da gestão

municipal

““

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Servidor publico municipal desde 1986, secretário mu-nicipal de saude dos municí-

pios de Sao Lourenço, Lambari, Car-mo de Minas e Sao Lourenço – MG, sendo mais de 20 anos na funçao. presidente do COSEMS MG de 2008 a 2015, diretor-financeiro do CONA-SEMS no período de 2012 a 2015 e atual presidente do CONASEMS, eleito em 06 de agosto de 2015. Graduado em Ciências Contábeis pela UNINCOR Três Corações (1994). Pós-Graduado em Saude Publica - Administraçao de Serviços de Saude pela UNINCOR Três Corações (1998).

Um dos grandes desafios do SUS é consolidar um modelo de atenção que garanta a inte-gralidade da assistência à saúde. Que prioridades devem ser de-finidas no processo de organi-zação do SUS para alcançarmos esse objetivo?

O Modelo de atenção do SUS está expresso na portaria 4279, de 2010. É um modelo de atenção por meio da RAS – Rede de atenção à saú-de. Portanto a prioridade é fortalecer a regionalização e os COSEMS, para apoiar a atuação dos municípios na região de saúde. Somente assim conseguiremos uma atenção básica que coordene o cuidado e ordene a RAS, organizando as demandas para atenção especializada e possibilitan-do organizar os fluxos nesta rede de atenção.

Financiamento, protagonismo dos gestores municipais, fortaleci-mento da regionalização, inclusão e definição de papéis para todas as unidades de saúde, equidade, e mui-to importante apoio técnico e finan-ceiro das SES e do MS são prioridades para consolidar o modelo de aten-ção do SUS.

Sabemos que uma Atenção Básica resolutiva é capaz de so-lucionar até 80% dos problemas de saúde da população. Que es-tratégias o senhor elencaria para fortalecer e qualificar este nível de atenção?

Entendendo as iniciativas vol-tadas ao fortalecimento da Atenção Básica como importantes estratégias para o aprimoramento da atenção à saúde no Brasil, sobretudo à necessá-ria estruturação de Redes de Atenção à Saúde no SUS, o Conasems tem um Grupo de Trabalho da Atenção Básica, que desde final de 2015 tem discutido os processos e proposições para o apri-moramento da Política Nacional da Atenção Básica - PNAB, com vistas à pactuação na Comissão Intergestores Tripartite (CIT).

A Atenção Básica caracteriza--se por um conjunto de ações de saú-de, no âmbito individual e coletivo, que abrange: a proteção, a promoção e a manutenção da saúde; a preven-ção de doenças e agravos e a redução de danos; o diagnóstico, o tratamen-to e a reabilitação; com o objetivo de oferecer atenção integral que im-pacte na autonomia e na situação de saúde, considerando os determi-nantes e condicionantes, individuais e coletivos.

Importante destacar que a “Atenção Básica” como atenção am-bulatorial é ofertada através de unida-des de saúde de um sistema, que se ca-racteriza pelo desenvolvimento de um amplo espectro de atividades clínicas de alta complexidade e de baixa den-sidade tecnológica e por atividades de saúde pública.

É neste espaço onde se dá, ou deveria se dar, majoritariamente o primeiro contato dos pacientes com o sistema e onde existe capacidade para resolução de grande parte dos proble-mas de saúde por eles apresentados.

O resultado e encaminhamentos do Grupo é fruto de um amplo processo de discussão que congregou gestores oriundos de municípios de diferentes realidades e de diversas regiões do país.

Essas contribuições foram sistema-tizadas, tendo como referência uma AB qualificada, resolutiva e humanizada, que coordene o cuidado ofertado ao usuário, independentemente da unidade de saúde onde está sendo atendido e que ordene a RAS, constituindo-se na principal porta de entrada do sistema, sendo resolutiva atra-vés de uma abordagem integral do pro-cesso saúde doença, garantindo acesso e responsabilizando-se pelos encaminha-mentos a serviços especializados sempre que necessário.

Esse trabalho teve também como re-ferência a análise dos avanços e das dificul-dades vividas, cotidianamente, pelos gesto-res municipais, elencando no entendimento da entidade como principais desafios:

Com a palavra, Mauro Junqueira, presidente do CONASEMSENTREVISTA

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• As diretrizes para as ações devem ser precisas

• Parâmetros, quando propostos, devem ser suficientemente adequados para nortear a organização da AB, com qualida-de, respeitando as diferentes realidades e contextos, desse imenso e diversificado país.

• Adoção de diferentes arranjos nos processos da atenção, desde que respeitados os princípios e diretrizes e os fundamentos do Sistema Único de Saúde - SUS.

• Financiamento da Atenção Basica, adequado e sustentável.

Com 29 anos de existência, O SUS vive um momento crítico em relação ao seu financiamento. Como o CONASEMS pretende atu-ar na luta por mais recursos para a Saúde?

Na verdade, em detrimento a inúme-ros momentos difíceis registrados no finan-ciamento do SUS, pode-se dizer que o mais crítico, pelo menos em relação ao finan-ciamento sob a responsabilidade federal, ocorreu entre os anos de 2015 e 2016 com a transição das regras estabelecidas pelas Emendas Constitucionais 29 e 86.

A primeira estabelecia a aplicação em ações e serviços públicos de saúde de recursos mínimos equivalentes ao valor apu-rado no ano anterior, corrigido pela variação nominal do Produto Interno Bruto. A segun-da, de forma escalona entre os anos de 2016 a 2020, recursos mínimos equivalentes ao valor 13,2% da Receita Corrente Líquida no primeiro ano.

Jogando por terra todas as expectati-vas do movimento da reforma sanitária bra-sileira, que defendia fontes estáveis, seguras e suficientes de aumento de recursos para o SUS, o que de fato ocorreu foi a diminuição

dos recursos financeiros alocados em ações e serviços públicos de saúde no nível de gestão federal do sistema.

Dados históricos, disponibilizados pelo SIOPS, demonstram que o gestor fede-ral do SUS, apesar do seu maior poder de arrecadação tributária, vem migrando a responsabilidade do financiamento aos Es-tados e Municípios. No ano de 1993 a União foi responsável por 72% de todo gasto total do sistema, contra atuais 42%, enquanto as duas outras esferas de gestão duplicaram seus percentuais de representatividade.

De forma a agravar tal situação, está o fato de que os municípios têm aumentado de forma significativa o aporte de recursos pró-prios em ações e serviços de saúde. Nos últimos 16 anos a média anual de aplicação subiu 11 pontos percentuais, atingindo 24% em 2016.

A situação tende a se agravar com a nova regra de transição estabelecida pela Emenda Constitucional 95, a qual institui um novo Regime Fiscal que prevê a limitação do crescimento dos gastos públicos na gestão Federal pelos próximos 20 anos. Se mantido o congelamento dos gastos para a saúde, os efeitos do novo regime fiscal serão desastrosos para todas as gestões do SUS, especialmente para as esferas estaduais e municipais do siste-ma que recebem da União repasses da ordem de 64% do orçamento do Ministério da Saúde.

Para além da busca de novas fontes de financiamento é necessário adotar boas práticas de governança, incluindo aí o desafio de cumprir e fazer cumprir a Lei. Como parte dos movimentos necessários a vencer este desafio está a pactuação entre os gestores da implantação do Caixa Único. Tal mecanismo põe fim à prática corrente do atual modelo de repasse financeiro o qual vincula, de forma obrigatória, a utilização dos recursos fede-rais pelos demais entes da federação a mais

de 880 rotulação estabelecidas por meio dos planejamentos físicos e orçamentários do Ministério da Saúde. Tal prática, muitas vezes entendida ou denominada “incentivos”, colo-ca em xeque a gestão democrática e autôno-ma dos demais entes, os quais têm por dever realizar o planejamento de suas ações com o estabelecimento de planos e metas regionais resultantes das pactuações intermunicipais e com os usuários.

O fenômeno Caixa Único não resol-verá o desfinanciamento do SUS, porém pos-sibilitará a nós gestores municipais do SUS a necessária autonomia, de forma a que pos-samos fazer mais e melhor com os poucos recursos financeiros que temos.

Como resgatar na socieda-de brasileira o sentimento de que o SUS é um direito, um patrimô-nio do povo brasileiro que precisa ser defendido?

O Conasems tem executado uma sé-rie de ações nesse sentido. Acreditamos que é preciso criar outras narrativas para contra-por o discurso da grande mídia. Reformula-mos os produtos de comunicação do Cona-sems no intuito de um diálogo maior com o gestor municipal, buscando dar informações de forma ágil e qualificada para os 5570 municípios. Além disso criamos os Web docs Brasil aqui tem SUS, que busca justamente esse resgate de pertencimento ao sistema único. Nestes documentários mostramos ex-periências de sucesso por todo Brasil, de for-ma a influenciar de forma positiva o gestor.

Quais serão os maiores de-safios da gestão da próxima dire-toria do CONASEMS que será elei-ta em julho de 2017?

Projetos que desenvolvam a rede Conasems/Cosems continuarão na agenda da entidade. Nesse sentido, o fortalecimento dos Cosems, os apoiadores regionais do Co-nasems, e o projeto de combate às arboviro-ses em conjunto com a SVS barra ministério ocuparão a centralidade das nossas ações.

Ao mesmo tempo o Conasems assu-miu publicamente a defesa do financiamen-to adequado ao sistema único de saúde e a retirada de entraves burocráticos a uma boa gestão municipal. Também atuaremos for-temente na implantação da nova PNAB que está em fase de pactuação.

Com a palavra, Mauro Junqueira, presidente do CONASEMS

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BOM JESUS

Cledja Benvindo

Sou nutricionista formada pela UFPI e enfermeira formada pela NOVAFAPI, tenho quatorze anos de serviço publico. Enfermeira efetiva da Secretaria Municipal da Saude e Nutricionista efetiva do Hospital Regional de Bom Jesus, Especialista pela UFPI em Disturbios Metabó-licos em Nutriçao e Saude da Família, mestranda em Saude da Mulher pela UFPI. Agora fui eleita como vice-prefeita da minha cidade e estou sendo secretaria Municipal da Saude.

Prioridades da gestão:Fortalecer a Atenção Básica, aumentar o acesso e o escopo de ações

e serviços para população do meu município para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Implantação do laboratório municipal de análise clínica que irá beneficiar os usuários do Sistema Único de Saúde, ampliando a ofer-ta de exames laboratoriais para subsidiar diagnósticos precoces de diversas patologias e acompanhamento contínuo de diversas doenças crônicas.

Novos secretários falam das prioridades da gestão

ESPERANTINA

Elizângela Amorim

Assistente social, funcionária publica do município de Esperantina desde 2011. Já atuou como assistente social na Secretaria de Assistência So-cial, Secretaria de Educaçao e seu ultimo trabalho no município foi como gestora da Secretaria Municipal de Assistência Social, nos anos de 2014 a 2016. Atualmente secretária Municipal de Saude.

Prioridades da gestão:Prestar um serviço de qualidade à população, para isso precisamos ter um

quadro de pessoal qualificado e compromissado com o serviço público. Precisa-mos ainda de boas condições de trabalho com uma estrutura necessária para garantir o funcionamento e a oferta dos serviços.

Ter uma Atenção Básica atuante, levando e ofertando seus serviços para população de forma integrada com a Rede de Serviços do município (Educação, Assistência Social, Poder Judiciário, dentre outros);

Integrar as equipes de Atenção Básica, Saúde Bucal e NASF, com ações con-juntas com o propósito de menos atendimentos clínicos e mais atividades coletivas;

Na área da saude menta,l ter menos pacientes no CAPS e mais acom-panhamento familiar, profissionais realizando visitas, humanizando o serviço e aproximando-se mais da realidade das famílias;

Trabalhar de forma descentralizada, delegando atribuições e acredi-tando no potencial do servidor;

Aproximar o servidor da gestao administrativa, tornando-o parte inte-grante de um serviço publico de qualidade.

MUNICÍPIOS

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Novos secretários falam das prioridades da gestão GUADALUPE

Eduardo Rocha

Cirurgiao-dentista formado pela UFPI, especialista em Endodontia (ABO-PI) e especialista em Saude da Família (UFPI).

Cirurgiao-dentista efetivo prefeitura municipal de Guadalupe -PI, ocu-pou os seguintes cargos:

Coordenador de Saude bucal no município de Guadalupe (2005-2009)Presidente do Conselho Municipal de Saude (2009-2010)Secretário Municipal de saude Guadalupe -PI(2009-2010) Vice prefeito municipal (2012-2016)Atualmente exerce o cargo de secretário municipal de Guadalupe-PI pela

segunda vez e coordena a CIR do Território Vale dos Rios Piauí e Itaueira.

Prioridades da gestão:A minha prioridade de gestão é fortalecer a Atenção Primária à Saúde no município de Guadalupe através de

ações preventivas garantindo os direitos de acesso dos usuários aos serviços de saúde de maneira eficiente e humana!Combater a precarização dos serviços valorizando os trabalhadores da saúde intensificando os processos de

trabalho e as linhas de cuidados.

JUAZEIRO DO PIAUÍ

Jerry Lima

A minha trajetória na saude começou em 1998, com o início dos sistemas de informaçao, e de lá para cá fui me aperfei-çoando e me destacando e assumindo assessorias em alguns municípios, como o de Boqueirao do Piauí, Boa Hora , Campo Maior , Capitao de Campos, Jatobá do Piaui, Sigefredo Pacheco e outros, hoje estou no segundo mandato de secretário de saude de Juazeiro do Piauí

Prioridades da gestão:Ser gestor de Saude do município de Juazeiro do Piauí me engradece a alma, por ser minha cidade natal, onde possuo

raízes familiares, fazendo com que nossa gestao seja pautada pelo olhar singular e compromissado com nossa populaçao, a prioridade de nossa gestao e fazer uma atençao básica em saude de qualidade, onde nossos usuários tenham a garantia do atendimento, com profissionais capacitados e presentes, para tanto iremos investir em estrutura, de forma a possibilitar a ambiência, recursos materiais e insu-mos necessários para o fazer saude, iremos buscar meios de incrementar nossos recursos financeiros, atraves de propostas e convênios, assim te-remos a possibilidade de ampliar nossos horizontes na saude de forma efetiva. Estreitar laços com o território regional de saude e outro fator prioritário em nossa gestao para que possamos ampliar o leque de oferta de serviços aos nossos munícipes, permitindo acesso às demais comple-xidades de serviços da saude, como consultas e exames especializados, o fortalecimento territorial nos permite ter maior força junto as decisões gestoras que envolvem o SUS, trazendo coerência e maior acessibilidade do sistema aos nossos usuários de forma resolutiva. A grande prioridade de nossa gestao pode ser resumida em uma unica palavra que traduz significativamente nosso desejo e anseio ao usuário do SUS: Qualidade.

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O Conselho de Secretarias Municipais de Saude - CO-SEMS/PI, em parceria com

o CONASEMS e a Secretaria de Estado da Saude/SESAPI, realizou, nos dias 8 e 9 de fevereiro, no Blue Tree Rio Poty Hotel o Seminário de Acolhimento aos Novos Gestores do SUS - 2017 com o tema “Cons-truindo caminhos para uma gestao de qualidade na saude dos muni-cípios do Piauí”, que contou com a participaçao de 203 secretários municipais de saude, totalizando 600 participantes.

A mesa da abertura oficial do evento teve a presença do presi-dente do CONASEMS, Mauro Jun-queira, presidente do COSEMS/PI, Leopoldina Cipriano, secretário de Estado da Saude, Francisco Cos-ta, representante do Ministerio da Saude no Piauí, Ferdinand Feito-sa, representando o município de Teresina, Antônio de Pádua, presi-dente da Associaçao Piauiense de Municípios - APPM, Gil Carlos, re-presentando a Associaçao dos Mu-nicípios da Microrregiao do Medio Parnaíba – AMPAR, Julivan Mendes e o presidente do Conselho Esta-

COSEMS-PI recebe secretários de saúde em seminário de acolhimentodual de Saude, Jose Teófilo.

Foi com boas-vindas que a presidente do COSEMS/PI come-çou o seu discurso, enfatizando o apoio e a defesa que os municí-pios podem esperar do Conselho. “O COSEMS-PI continuará cada vez mais firme na missao de de-fender de forma intransigente o direito constitucional à saude e de defender os interesses da gestao municipal, apoiando tecnica e po-liticamente os 224 secretários mu-nicipais de Saude do Piauí que tra-balham e lutam para garantir esse direito para sua populaçao” disse Leopoldina Cipriano.

Na oportunidade o presi-dente do CONASEMS, Mauro Jun-queira, destacou a importancia de uma gestao tecnica e responsável. “Estamos aqui para orientar os ges-tores para que eles possam enten-der como funciona o SUS. Tambem estamos lançando o manual de se-cretários municipais de Saude, que explica o dia a dia da gestao de como fazer e acompanhar a saude” concluiu.

Os trabalhos foram iniciados com a palestra do secretário de

Estado da Saude, Francisco Costa com o tema “Perspectivas da Ges-tao Estadual do SUS no Estado do Piauí”, em seguida, foi proferida a palestra magna pelo presidente do COSEMS, Mauro Junqueira, so-bre “Ser Gestor e Fazer Gestao em Saude; papel do COSEMS e CONA-SEMS”.

“Atençao Básica como Polí-tica Estruturante” foi apresentada pelo apoiador da atençao básica no Piauí, Olavo Fontoura, o “Pano-rama da Atençao Básica no Estado do Piauí” por Dília Falcao, o “Progra-ma Mais Medicos” pela apoiadora do Ministerio da Saude, Mariana Vieira.

Finalizando a manha do primeiro dia, a presidente do CO-SEMS/PI, Leopoldina Cipriano fez a apresentaçao da diretoria e da

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COSEMS-PI recebe secretários de saúde em seminário de acolhimentoequipe que fazem parte do escritó-rio do Conselho.

Durante a tarde foram apre-sentadas as “Redes de Atençao à Saude”, pela Superintendente da Atençao Integral à Saude - SUPAT, Cristiane Moura Fe, e finalizando o primeiro dia com o presidente do CONASEMS falando do “Financia-mento do SUS”.

O segundo dia do seminário teve início com a apresentaçao da diretora de unidade de planeja-mento – SESAPI, Ana Maria Eulálio, com o tema “Governança e rela-ções interfederativas na perspecti-va da gestao municipal, ” mediada pelo diretor-geral do NEAD/UESPI, seguida pela coordenadora tec-nica do COSEMS-MG, Paola Motta que falou sobre os “Marcos Nor-mativos; Instrumentos de Gestao no SUS: Planejamento; PMS, RAG, PAS e os Sistemas de Informaçao”, mediada pelo assessor jurídico do COSEMS/PI, Aldemes Barroso.

Abrilhantando e dando con-tinuidade aos trabalhos da manha, a assessora tecnica do COSEMS/PI, Socorro Candeira, explanou sobre o “Processo Regulatório no SUS”, Alduina Monteiro, diretora de re-gulaçao, controle e auditoria – DR-CAA/Teresina falou sobre o “Novo modelo para acesso à rede SUS em Teresina”, e fechando com Lucia-ne Formiga, gerente do complexo regulador estadual – SESAPI sobre “Regulaçao estadual de leitos no Piauí”, a mediaçao da mesa ficou por conta da secretária de Oeiras, Auridene Tapety.

Finalizando os trabalhos tive-mos a apresentaçao da “Assistência Farmacêutica” pelo assessor tecni-co do CONASEMS, Elton Chaves, e fechando o seminário com as pa-lestras “Vigilancia em Saude: Vigi-lancia Ambiental, Epidemiológica e Sanitária” que foram proferidas pela diretora de unidade de vigilancia sanitária – DIVISA/SESAPI, Tatiana Chaves, e pelo diretor da unidade de vigilancia e atençao à saude – DUVAS, Herlon Guimaraes.

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O Projeto Rede Colaborati-va para Fortalecimento da Gestao Municipal do SUS

e resultado de uma parceria entre o Hospital Alemao Oswaldo Cruz (HAOC), Ministerio da Saude via Programa de Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saude (CONASEMS)

Esse projeto tem como obje-tivo promover a articulaçao entre gestores municipais de saude e suas entidades representativas por meio da organizaçao de uma Rede de Cooperaçao, com vistas ao for-talecimento da gestao do SUS, atraves da implantaçao da estrate-gia apoiador COSEMS no país.Com isso pretende ampliar capacida-de tecnica e política dos gestores municipais e COSEMS nas relações bipartite, nas CIR´s e no enfrenta-mento do cotidiano de uma secre-taria municipal de saude.

Atraves do projeto foram selecionados e serao capacitados apoiadores para atuaçao na regiao de saude na lógica da Educaçao Permanente. Os apoiadores terao como funçao mobilizar os secre-tários municipais da regiao em torno da agenda interfederativa, trabalhar na lógica da Educaçao Permanente, possibilitando apren-dizagem significativa e coopera-çao horizontal; desenvolver capa-cidade de escuta ampliada para as questões da gestao e apoiar os secretários na busca de soluçao para os problemas do cotidiano ; reconhecer nas regiões de saude, experiências de gestao e coope-rar com as mesmas no sentido de potencializá-las ; apoiar os gestores da regiao de saude no cumprimen-

Projeto Rede Colaborativa CONASEMS-COSEMS para fortalecimento da gestão municipal do SUS

O HAOC fez a seleçao dos apoiadores considerando o seguinte perfil: possuir nível superior, experiência na área da saude, morar na regiao de saude onde exercerá a funçao de apoio e ter disponibilidade de tempo para viajar e para as atividades.

No processo de seleçao foram considerados, tambem, os seguintes criterios de exclusao dos candidatos exercer cargo comissionados ou funçao de confiança em algum município da regiao onde exercida a atividade de apoio ou ainda cargo comissionado ou funçao de confiança em Secretarias Estaduais de Saude e/ou Ministerio da Saude, e cargo administrativo ou de secretário executivo de Consórcios Intermunicipais de Saude ou ainda qualquer funçao que, em termos de carga horária, gere incompatibilidade com a atividade.

Fonte: CONASEMS

to das agendas obrigatórias da ad-ministraçao publica e da gestao municipal e interfederativa (PPA, LDO, Etc.); manter os secretários da regiao de saude informados sobre as portarias, normas, projetos e fi-nanciamento possíveis e conhecer o funcionamento do SUS.

Entre as atividades do apoia-dor estao comparecer a reuniões da CIB e CIR, COSEMS, acompanhar os momentos presenciais das ca-pacitações e agendas com as co-ordenações estaduais, assim como participar dos encontros propor-cionados pelo CONASEMS e/ou COSEMS.

Sao 160 vagas de apoiado-res, distribuídas nas 26 Unidades Federativas. O Piauí foi contempla-do com 04 vagas, distribuídas da seguinte forma: REGIÕES   Nº DE APOIADORES PLANÍCIE LITORÂNEA /COCAIS  01 CARANUBAIS / ENTRE RIOS   01 VALE DO GUARIBA/ CANINDÉ/SAMBITO  01 PIAUÍ E ITAUEIRAS/ CAPIVARA/TABULEIRO/CHAPADA DAS MANGABEIRAS  

01 

 

CARNAUBAIS / ENTRE RIOS

11JORNAL DO CONSELHO DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DO PIAUÍ v Ano 4 v Nº 02-Maio/17

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CONASEMS, CONASS e Mi-nisterio pactuaram um novo mode-lo de repasse de recursos federais do SUS que exclui os blocos de fi-nanciamento e as famosas “caixi-nhas”, criando apenas duas modali-dades de repasse: capital e custeio. A proposta implica em uma reorga-nizaçao dos planos orçamentários municipais, estaduais e da Uniao, alem de mudanças estruturais em processos da gestao, tais como planejamento integrado, progra-maçao, sistema de informaçao em saude, monitoramento, avaliaçao e a gestao dos fundos de saude.

Para o Ministro da Saude, Ricardo Barros, o SUS legal, nome dado à proposta, formaliza o pla-nejamento ascendente a partir dos planos das três esferas de governo. “A lógica e vincular investimento com custeio, mas acima disso, e necessário que as políticas sejam descritas e se encaixem dentro de uma lógica orçamentária. Essa

SUS LEGAL: CONASEMS, CONASS e Ministério pactuam novo modelo de repasse de recursos do SUS

açao fortalece a gestao do SUS, já que dá mais autonomia ao gestor para planejar as ações de acordo com a realidade sanitária do local”.

O assessor do Ministerio da Saude, Marcos Franco, ressaltou a importancia da estruturaçao dos sistemas de informaçao do SUS. “A estrategia do E-saude e vital nesse modelo proposto. É necessário um acompanhamento sistematizado e compartilhado entre os entes”. Dentro da nova proposta, o plane-jamento será a base das atividades e programações em cada esfera de governo no SUS com suas es-pecificidades. Serao vedadas ações fora do planejamento. A proposta pactuada acaba com a lógica de financiamento por incentivo. “Será preciso ter uma contrapartida de in-formaçao do que está sendo execu-tado e a metodologia para a aplica-çao dos criterios de rateio definidos pela 141 serao pactuados de forma tripartite”, informou Marcos.

Para nao haver descontinui-dade dos serviços, será publicada uma portaria com a regra de tran-siçao.. A decisao tambem implica que o modelo de regionalizaçao seja direcionado pelo planejamen-to regional integrado segundo os criterios definidos na regiao.

Para o presidente do Cona-sems, Mauro Junqueira, esse novo modelo de repasse e um grande avanço, mas e preciso discutir a transiçao de forma tripartite. “A medida gera autonomia para o gestor que deve montar seu plano com responsabilidade, garantindo a saude integral”. Mauro tambem destacou que a proposta de duas modalidades e uma demanda an-tiga do Conasems. “Com certeza será um avanço, porem, precisa-mos de garantias, e necessário ficar muito claro o que será custeado e o que nao será, para que possamos orientar os gestores na hora da ela-boraçao do plano”.

Fonte: CONASEMS

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