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DECRETO Nº 1.546 DE 08 DE MAIO DE 1978.
Aprova o Manual do Agente de Pessoal do
Município do Rio de Janeiro.
O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO , no uso de suas atribuições legais,
D E C R E T A:
Art. 1º Fica aprovado o Manual do Agente de Pessoal do Município do Rio de Janeiro,
que a este acompanha.
Art. 2º Este Decreto entrara em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 08 de maio de 1978.
MARCOS TAMOYO, Paulo Aquino de Oliveira Lima
DOM 11.05.1978
MANUAL QUE ACOMPANHA O DECRETO Nº 1.546, DE 08.05.7 8
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DOS NÚCLEOS
Art. 1º Núcleo é o grupamento de servidores de uma ou mais repartições desde que
pertençam à mesma unidade orçamentária, destinado ao controle de ponto a
freqüência.
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Parágrafo único. A sua criação, organização, alteração, revisão, extinção e fiscalização
são da competência exclusiva da Superintendência de Administração de Pessoal
(A/SAP).
Art. 2º A criação e a extinção do núcleo processar-se-ão mediante proposta, devida e
justificada, do dirigente da repartição interessada e, após exame pelo órgão
competente no âmbito da Secretaria ou do Gabinete do Prefeito, encaminhada
Superintendência de Administração de Pessoal.
§ 1º A proposta para a criação do núcleo deverá conter:
a) localização do órgão;
b) código da unidade orçamentária a que está vinculado;
c) indicação completa de sua subordinação estrutural;
d) número dos servidores que irão compor o núcleo; que não deverá exceder a 200
nem ser inferior a 20.
§ 2º Na hipótese de ser repassado, no mesmo órgão, o número máximo de servidores,
serão criados tantos núcleos quanto forem necessários.
§ 3º No caso de não ser atingido o número mínimo previsto na letra "d", serão
integrados no núcleo da repartição mais próxima fisicamente, desde que pertencente à
mesma unidade orçamentária.
§ 4º Havendo conveniência, neste caso devidamente justificada, poderá a
Superintendência de Administração e Pessoal, em caráter excepcional, criar núcleos
com menos de 20 (vinte) servidores.
Art. 3º A extinção de um núcleo processar-se-á, ex-officio ou a pedido da repartição
interessada, nos seguintes casos:
A) extinção do órgão;
b) redução do número mínimo de servidores;
c) interesse da Administração.
Art. 4º Cada núcleo terá um responsável denominado Agente de Pessoal, indicado na
proposta criação de núcleo.
Parágrafo único. Além do Agente de Pessoal poderá ter o núcleo um Auxiliar de Agente
de Pessoal, que será indicado no mesmo ato o titular.
Art. 5º O Agente de Pessoal, dentro de suas atribuições será o representante da
Superintendência de Administração de Pessoal junto a repartições e o representante
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destas junto àquela, em todos os assuntos relacionados com a vida funcional dos
servidores sob seu controle.
Parágrafo único. O Agente de Pessoal continuará subordinado à chefia do órgão de a
lotação, nas suas atribuições de servidor.
Art. 6º Na hipótese de o núcleo, por qualquer eventualidade, ficar sem Agente e sem
Auxiliar de Agente de Pessoal, o chefe do respectivo órgão ficará com a
responsabilidade das atribuições inerentes ao Agente de Pessoal, independentemente
de ato formal.
CAPÍTULO II
DA DESIGNAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO
Art. 7º Os Agentes de Pessoal e os Auxiliares de Agentes de Pessoal são designados
pelo Superintendente de Administração de Pessoal, depois de examinada a
conveniência da sua indicação.
Art. 8º A indicação do Agente de Pessoal e do Auxiliar de Agente de Pessoal será feita
pela chefia interessada em ofício dirigido ao Superintendente de Administração de
Pessoal, por processo encaminhado pela visão de Pessoal de sua Secretaria o Órgão
equivalente.
§ 1º Na indicação, tanto do Agente de Pessoal como de seu Auxiliar, deverão ser
informados:
a) os dados funcionais do servidor proposto;
b) se o indicado lá exerceu as funções de Agente de Pessoal ou Auxiliar, inclusive os
números dos núcleos e os respectivos períodos;
c) se o indicado já possui Curso de Formação de Agente de Pessoal e, em caso
afirmativo, a data do certificado do Departamento de Treinamento e Seleção ou da
antiga Escola de Serviço Público do Estado da Guanabara - ESPEG.
§ 2º Em se tratando de substituição, além dos dados exigidos no parágrafo anterior,
deverá constar do ofício:
a) o motivo da substituição;
b) a data em que o substituído deixou de desempenhar suas atribuições.
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§ 3º O Agente de Pessoal não poderá ser removido do seu núcleo para outro sem a
prévia dispensa da função.
§ 4º Uma vez designado para o exercício das funções de Agente de Pessoal ou Auxiliar
de Agente de Pessoal, o servidor que não possuir o Curso de Formação específico
será obrigado a cursá-lo, sendo inscrito ex-officio no primeiro que se realizar, por
providência do Serviço de Coordenação de Núcleo.
CAPÍTULO III
DA INVESTIDURA
Art. 9º Após a publicação da portaria da Superintendência de Administração de Pessoal
investindo o servidor como Agente de Pessoal ou Auxiliar de Agente de Pessoal, o
designado deverá comparecer imediatamente ao Serviço de Coordenação de Núcleos
a fim de assinar o Termo de Responsabilidade, quando assumirá a responsabilidade da
função.
CAPÍTULO IV
DAS ATRIBUIÇÕES
Art. 10. O servidor investido na função de Agente de Pessoal continuará exercendo as
atividades inerentes ao seu cargo efetivo, sem prejuízo das suas atribuições de Agente
de Pessoal conferidas pela Superintendência de Administração de Pessoal, que são
preferenciais.
§ 1º As atribuições dos Agentes de Pessoal dividem-se em:
a) principais, as que se relacionam com o controle, a apuração, o encerramento da
freqüência, a confecção das Relações de Freqüência e as comunicações ao
Departamento de Controle Financeiro, da Superintendência de Administração de
Pessoal, para efeito de sustação do pagamento dos servidores que a ele não façam
jus, além de outras que lhes poderão ser conferidas pelo Superintendente de
Administração de Pessoal;
b) secundárias, as conferidas por órgãos setoriais de pessoal das Secretarias, quando
não contrariarem normas emanadas do órgão central.
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§ 2º Incluem-se, dentre as obrigações do Agente de Pessoal;
a) dar toda a orientação aos servidores pertencentes ao seu núcleo, especialmente
sobre direitos, deveres e obrigações, avisando-os, nas épocas próprias, da
oportunidade de requererem as vantagens porventura cabíveis;
b) orientar a família do servidor falecido no que se refere ao direito ao encerramento de
folha e ao auxílio funeral.
§ 3º Consideram-se atribuições principais do Agente de Pessoal, no que tange ao
controle da frequência:
a) receber os Cartões de Ponto e a Relação de Emissão por Núcleo no Serviço de
Distribuição, da Divisão de Controle de Pagamento e Freqüência;
b) carimbar nos Cartões de Ponto, com carimbo próprio e padronizado, domingos,
folgas, ponto marcado, pontos facultativos e feriados;
c) controlar a assinatura diária do ponto de cada servidor;
d) recolher os atestados médicos que abonem faltas, antes de encerrar a freqüência;
e) encerrar a freqüência nos Cartões de Ponto, verificando se em todos os dias foram
assinados;
f) datilografar a relação de freqüência com as anotações devidas;
g) recolher o visto do chefe imediato nos atestados médicos e na relação freqüência;
h) entregar a relação de freqüência, os Cartões de Ponto e o Controle Mensal de
Lotação por Núcleo na Divisão de Pessoal de sua Secretaria.
TÍTULO II
DO CARTÃO DE PONTO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 11. O Cartão de Ponto (CP), é o documento base para a apuração da frequência
diária dos servidores, através do qual é realizada a emissão do pagamento mensal.
Nenhum pagamento normal poderá ser providenciado sem que haja a frequência, que
é apurada pelo Cartão de Ponto.
Parágrafo único. Em caso de erros de anotação ou assinatura, deve o Agente de
Pessoal levar o Cartão de Ponto ao Serviço de Distribuição, da Divisão de Controle de
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Pagamento e Frequência, acompanhado de memorando justificativo, visado pela chefia
imediata, para a emissão de novo cartão.
CAPÍTULO II
DO RECEBIMENTO
Art. 12. Os Cartões de Ponto são recebidos pelo Agente ou pelo Agente de Pessoal no
órgão competente da Superintendência de Administração de Pessoal, obedecida a
escala para esse fim publicada.
§ 1º No ato do recebimento dos Cartões de Ponto deve o Agente Pessoal conferidos, a
vista da última Relação de Freqüência, devolvendo excedentes.
§ 2º As faltas de Cartões de Ponto eventualmente verificadas e as falhas constatadas
serão indicadas em memorando próprio, obedecida a escala a que se refere este
artigo.
Art. 13. Antes de iniciado o mês a que se referem os Cartões de Ponto, de o Agente de
Pessoal neles proceder, na coluna destinada à assinatura do ser dor, mediante a
aposição de carimbo em vermelho, ao lançamento dos dias não exercício: sábados,
domingos, feriados, pontos facultativos e folgas.
§ 1º Os Cartões de Ponto dos servidores lotados em órgãos que, fazendo parte de um
mesmo Núcleo, estejam situados em local diverso do da sede, devem ser entregues
pelo Agente de Pessoal, cumpridas as determinações desde artigo e antes de iniciado
o mês, ao chefe de cada órgão, a quem caberá o controle da freqüência.
§ 2º O chefe do órgão deverá devolver os Cartões de Ponto ao Agente Pessoal na data
marcada para o encerramento da freqüência.
TÍTULO III
DO CONTROLE, APURAÇÃO E ENCERRAMENTO DA FREQÜÊNCIA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 14. O controle, a apuração a o encerramento da freqüência são efetuados à vista
do Cartão de Ponto e da elaboração da Relação de Frequência, cabendo ao Agente de
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Pessoal controlar, inclusive, as alterações da situação funcional dos servidores do seu
Núcleo pela leitura das publicações oficiais.
CAPÍTULO II
DO REGISTRO DA FREQÜÊNCIA
Art. 15. O registro da frequência é feito no Cartão de Ponto mediante:
a) ponto assinado
b) ponto marcado
c) ponto registrado.
§ 1º O ponto é assinado, marcado ou registrado diariamente, excetuando-se,
apenas, o dos ocupantes de cargos em comissão e funções gratificadas, cuja
assinatura é feita mensalmente, em sentido diagonal, de forma a abranger todos
os dias.
§ 2º A assinatura do ponto deverá ser feita com tinta azul, não podendo ser
usado lápis ou tinta vermelha.
Seção I
Do Ponto Assinado
Art. 16. O ponto assinado consistirá na assinatura do servidor, no início do
expediente, na coluna "Anotações".
Parágrafo único. As atribuições do Agente de Pessoal contidas neste artigo
deverão ser exercidas pelos chefes dos órgãos nos casos previstos no § 1º do
art. 13.
Seção Il
Do Ponto Marcado
Art. 17. Nos casos de ponto marcado deve ser carimbada a expressão “Ponto
Marcado”, em vermelho, na parte superior do Cartão de Ponto.
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§ 1º O ponto marcado consiste na assinatura do Agente de Pessoal, na coluna
”Anotações” após constatar o comparecimento do servidor.
§ 2º Para os ocupantes de cargos em comissão ou funções gratificadas o ponto
será marcado, quinzenalmente, com a aposição do carimbo "Integral" no Cartão
de Ponto.
Art. 18. O sistema de ponto marcado só é permitido nos órgãos cujos servidores
tenham atribuições externas, executadas em locais distantes da sede, ou para os
ocupantes de cargos em comissão ou funções gratificadas.
§ 1º Em expediente processado pelo órgão interessado e submetido à Divisão de
Pessoal da Secretaria respectiva ou do Gabinete do Prefeito, a adoção do
sistema de ponto marcado poderá ser autorizada pela Superintendência de
Administração de Pessoal, que julgará de sua conveniência.
§ 2º Nos casos de ponto marcado, por intermédio de Apontadores, o Agente de
Pessoal deve fiscalizar esse trabalho.
Seção III
Do Ponto Registrado
Art. 19. O ponto registrado consiste na marcação por meio de relógio de ponto do
comparecimento diário do servidor, devendo o Cartão de Ponto ser registrado na
entrada e na saída e as observações feitas na coluna “Anotações".
CAPÍTULO III
DAS ANOTAÇÕES NOS CARTÕES DE PONTO
Art. 20. Todas as anotações e alterações deverão ser efetuadas, em vermelho,
no Cartão de Ponto.
§ 1º Para as anotações deverão ser adotados os seguintes símbolos:
i - impontualidade - X
2 - falta ao serviço - XXX
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3 - férias - F
4 - licença - L
5 - nojo - N
6 - gala - G
7 - júri - J
8 - suspensão - S
9 - suspensão convertida em multa - M.
§ 2º Os Cartões de Ponto dos servidores afastados temporariamente do serviço
devem conter, na frente do cartão, no campo das mensagens, a indicação do
motivo e o período do afastamento, a data da publicação do ato ou do despacho
que o autorizou e o número do processo respectivo.
§ 3º Para os servidores que trabalham em hospitais sob o regime de plantão
serão obrigatoriamente anotadas, no campo destinado as mensagens, as horas
de entrada a saída e os intervalos que, durante a jornada de trabalho, tiverem
para refeição ou repouso, inclusive "uso do leito”, quando for o caso.
CAPÍTULO IV
DAS IMPONTUALIDADES
Art. 21. A impontualidade do funcionário se caracteriza:
1 - por seu comparecimento ao serviço dentro dos sessenta minutos seguintes a
hora inicial do expediente;
2 - por sua ausência, sem autorização, por período inferior a sessenta minutos;
3 - por sua retirada, sem autorização, dentro dos sessenta minutos finais do
expediente.
§ 1º Cada uma das hipóteses previstas neste artigo será representada por um X
na coluna de Falta e Impontualidade.
§ 2º Se comparecer ao serviço, após os sessenta minutos seguintes a hora inicial
do expediente, ou retirar-se antes dos sessenta minutos finais, ou, ainda,
ausentar-se, sem autorização, por mais de sessenta minutos, o funcionário
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perderá o vencimento correspondente ao dia, registrando-se XXX na coluna Falta
e impontualidade,
CAPÍTULO V
DAS FALTAS AO SERVIÇO
Art. 22. A falta ao serviço se caracteriza pelo não comparecimento do servidor ao
trabalho sem causa justificada.
§ 1º Serão também computados como faltas os sábados, domingos, feriados,
pontos facultativos e folgas, quando intercalados entre faltas.
§ 2º Quando o servidor faltar seis (06) dias consecutivos até o 3º dia útil anterior
ao pagamento do seu grupo, deverá o Agente de Pessoal fazer a comunicação
ao Departamento de Controle Financeiro, da Superintendência de Administração
de Pessoal, por meio de memorando urgente, entregue pessoalmente no
mencionado Departamento. Essa comunicação, que ensejará a retenção do
pagamento, deverá ser feita obrigatoriamente no 30º dia útil anterior à data do
pagamento do grupo do servidor, respondendo funcionalmente o Agente de
Pessoal pela omissão.
§ 3º Se o funcionário retomar ao serviço após a comunicação de que trata o
parágrafo anterior, o Agente de Pessoal deverá comunicar o fato, por
memorando urgente, ao Departamento de Controle Financeiro, da
Superintendência de Administração da Pessoal, a fim de que seja restabelecido o
pagamento.
§ 4º Quando o funcionário completar trinta (30) faltas consecutivas ou, num
período de doze (12) meses, sessenta (60) faltas interpoladamente, não
justificadas, deverá o Agente de Pessoal comunicar o fato, mediante memorando,
à Divisão de Pessoal da respectiva Secretaria ou órgão equivalente.
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CAPÍTULO VI
DO ABONO DE FALTAS
Seção I
Por Doença
Art. 23. O funcionário poderá ter abonadas até 3 (três) faltas por mês, por motivo
de doença comprovada por atestado médico ou odontológico, na forma da
regulamentação específica.
§ 5º O Agente de Pessoal só poderá aceitar, para os fins previstos neste artigo,
atestado de que constem o nome o atestante, o seu endereço e o seu número de
inscrição no respectivo Conselho Regional.
§ 2º O abono será concedido com o "Visto" do chefe imediato lançado no
atestado, que deverá ser grampeado no Cartão de Ponto pelo Agente de Pessoal
no encerramento da freqüência.
§ 3º Quando o atestado for apresentado posteriormente á remessa da Relação
de Freqüência, as faltas só poderão ser abonadas mediante requerimento
protocolizado até trinta (30) dias contados a partir do inicio do mês seguinte
àquela em que ocorreram, observadas as demais normas da legislação
específica.
Seção II
Para Prestação de Prova ou Exame
Art. 24. Ao funcionário estudante será permitido faltar ao serviço, sem prejuízo do
vencimento, da remuneração ou de vantagem, nos dias de prova ou exames,
mediante apresentação de atestado fornecido pelo respectivo estabelecimento de
ensino e assinado por autoridade competente.
§ 1º O abono será concedido com o "visto" do chefe imediato, lançado no
atestado, que será passado em papel timbrado do estabelecimento de ensino e
grampeado ao Cartão de Ponto pelo Agente da Pessoal no encerramento da
freqüência.
§ 2º Quando o atestado for apresentado posteriormente à remessa da Relação
de Freqüência, deve o Agente de Pessoal avisar o funcionário de que as faltas só
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poderão ser abonadas mediante requerimento protocolizado até trinta (30) dias
contados a partir do início do mês seguinte àquele em que ocorreram.
§ 3º A inobservância do prazo referido no parágrafo anterior implicará em
cômputo de faltas ao serviço.
CAPÍTULO VII
DAS FÉRIAS
Seção I
Em Geral
Art. 25. O funcionário gozará obrigatoriamente 30 (trinta) dias ininterruptos de
férias por ano, de acordo com a escala organizada pelo chefe da unidade
administrativa a que estiver subordinado.
§ 1º A escala de férias só poderá ser alterada de acordo com a necessidade do
serviço, por iniciativa do chefe interessado.
§ 2º É proibido levar a conta de férias qualquer falta ao trabalho.
§ 3º Somente depois do 1º ano de exercício adquirirá o funcionário o direito a
férias, que corresponderão ao ano em que se completar esse período.
§ 4º No caso de acumulação de férias, que só poderá abranger dois períodos, as
relativas ao exercício em curso não poderão ser gozadas antes do gozo das
férias correspondentes ao exercício anterior.
§ 5º O funcionário que perder o direito de usufruir o seu período de férias terá o
mesmo computado em dobro para fins de aposentadoria.
§ 6º As férias serão registradas, em vermelho, no Cartão de Ponto com a letra
"F", na coluna "Anotações", devendo o Agente de Pessoal consignar no campo
das mensagens o exercício a que as mesmas se referem, ainda que
correspondam ao ano em curso.
§ 7º O funcionário aposentado que exerça cargo em comissão ou função
gratificada faz jus ao gozo das férias previstas neste artigo, inclusive das relativas
ao ano da publicação da aposentadoria, caso não gozadas.
§ 8º O gozo de cada período de férias não poderá ter início num ano e término no
seguinte.
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§ 9º Os ocupantes de cargos em comissão ou funções gratificadas estão sujeitos
ao regime de trinta (30) dias ininterruptos de férias, ainda que o regime de férias
do seu cargo afetivo estabeleça período diverso.
Seção Il
Dos Membros do Magistério
Art. 26. As férias do funcionário membro do magistério corresponderão ao
período das férias escolares, obedecidas as restrições regulamentares.
Parágrafo único. Os ocupantes de cargos em comissão ou funções gratificadas
nos estabelecimentos de ensino bem como nos Distritos de Educação e Cultura
estão sujeitos ao regime de trinta (30) dias de férias. Aos aposentados que
exerçam cargo em comissão aplicam-se as disposições estabelecidas no § 7º do
artigo anterior.
Seção III
Especiais
Art. 27. Os funcionários que trabalham diretamente com Raios X e substâncias
radioativas gozarão férias de vinte (20) dias consecutivos por semestre de
atividade, ainda que exerçam cargos em comissão ou funções gratificadas.
§ 1º As férias a que se refere este artigo não poderão ser acumuladas.
§ 2º Não farão jus às férias especiais os funcionários que:
a) fiquem expostos apenas ocasionalmente as irradiações dos Raios X;
b) por qualquer motivo estejam afastados do exercício de suas atribuições,
ressalvada a hipótese de licença para tratamento de saúde ou gestante.
§ 3º O funcionário afastado, excluída a hipótese de licença para tratamento de
saúde ou gestante, só poderá voltar ao regime de férias previsto neste artigo
decorridos seis (6) meses de atividade com Raios X ou substâncias radioativas.
§ 4º As férias de que trata o presente artigo deverão ser consignadas no Cartão
de Ponto com expressa menção ao semestre a que correspondem.
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CAPÍTULO VIII
DAS LICENÇAS
Seção I
Disposições Preliminares
Art. 28. Ao funcionário será concedida licença:
I - para tratamento de saúde
II - por acidente de trabalho
III - a gestante
IV - para tratamento de doença em pessoa da família
V - para o serviço militar
Vi - para o trato de Interesses particulares
VII - para acompanhar marido
VIII - especial.
Seção II
Para Tratamento da Saúde
Art. 29. Na impossibilidade de comparecer ao serviço, por motivo de saúde, por
mais de três (3) dias, deve o funcionário apresentar-se ao Departamento de
Perícias Médicas do Estado do Rio de Janeiro com o Boletim da Inspeção
Médica (BIM), fornecido e preenchido (quanto à identificação) pelo Agente de
Pessoal e assinado preferentemente pelo diretor do órgão ou pelo chefe
imediato, a fim de submeter-se a inspeção médica. O Boletim de Inspeção
Médica deverá ser emitido em duas vias e preenchido sem rasuras ou emendas.
§ 1º Não podendo locomover-se o funcionário deverá comunicar-se com o
Agente de Pessoal, que providenciará a entrega do Boletim de Inspeção Médica
ao Departamento de Perícias Médicas do Estado do Rio de Janeiro, diretamente
ou por intermédio de pessoa da família do funcionário, a fim da que a inspeção
seja realizada no seu domicílio ou onde se encontre o mesmo hospitalizado.
§ 2º A pessoa da família ou o representante legal do funcionário que adoecer fora
do Município do Rio de Janeiro, impossibilitado de locomover-se, deverá ser
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encaminhada ao Departamento de Perícias Médicas do Estado do Rio de Janeiro
para os fins da obtenção da licença.
§ 3º Deferida ou não a licença, deve o funcionário imediatamente providenciar a
devolução do Boletim de Inspeção Médica ao Agente de Pessoal. Se deferida, o
Agente de Pessoal fará o registro no Cartão de Ponto com a letra "L", na coluna
"Anotações", em vermelho, abrangendo o período da licença, e anotará no
campo das mensagens o seu dispositivo legal, anexando o Boletim de Inspeção
Médica, com grampo, ao Cartão de Ponto.
§ 4º No caso de não lhe ser devolvido o Boletim até o dia do encerramento da
frequência, o Agente de Pessoal computará no Cartão de Ponto as faltas
ocorridas, incluindo o nome do funcionário na Relação da Frequência com
ALTERAÇÃO. Não ocorrendo a devolução do Boletim dentro dos trinta (30) dias
seguintes à sua expedição, o Agente de Pessoal fará a comunicação de trinta
(30) faltas consecutivas, nos termos da legislação em vigor.
§ 5º O requerimento de retificação de freqüência, quando o Boletim de Inspeção
Médica for apresentado posteriormente ao envio de frequência, deverá ser
protocolizado na Secretaria de origem juntamente com o Boletim e a declaração
do Agente de Pessoal ratificando as faltas apontadas.
Seção III
Por Acidente de Trabalho
Art. 30. Nos casos de acidente de trabalho, o Agente da Pessoal deverá
apresentar ao Departamento de Perícias Médicas do Estado do Rio de Janeiro o
Boletim de Inspeção Médica (BIM) devidamente acompanhado da "Notificado de
Acidente”.
§ 1º A "Notificação de Acidente" deverá ser preenchida em duas vias com os
seguintes dados:
a) indicação do local, o dia e a hora;
b) descrição sumária do acidente;
c) qualificação e assinatura de duas testemunhas que o tenham presenciado.
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§ 2º Quando não houver no Núcleo o impresso de "Notificação de Acidente", este
poderá ser descrito no próprio Boletim de Inspeção Médica em "Observações de
Chefia", devendo, igualmente, ser assinado pelas testemunhas.
§ 3º O procedimento do Agente da Pessoal, quanto ao registro no Cartão de
Ponto, será idêntico ao estabelecido para a licença para tratamento da saúde.
Seção IV
À Gestante
Art. 31. A funcionária gestante será concedida licença, mediante inspeção
médica, pelo prazo de quatro (4) meses, a partir do oitavo mês de gestação,
salvo prescrição médica diversa.
Parágrafo único. As normas para obtenção da licença prevista neste artigo e o
procedimento do Agente de Pessoal quanto ao registro no Cartão de Ponto
quanto idênticos aos estabelecidos para a licença para tratamento de saúde.
Seção V
Doença em Pessoa da Família
Art. 32. O funcionário poderá obter licença por motivo de doença do pai, da mãe,
do cônjuge, dos filhos ou de pessoa que viva a suas expensas e conste do seu
assentamento individual, desde que prove ser indispensável a sua assistência
pessoal a que esta não posse ser prestada simultaneamente com o exercício do
cargo.
§ 1º Para a concessão da licença a que se refere este artigo deverá o
funcionário, de posse do Boletim de Inspeção Médica fornecido pelo Agente de
Pessoal:
l - comparecer a Divisão de Habilitação, do Departamento de Controle Funcional,
da Superintendência de Administração de Pessoal, a fim de ser comprovado se o
nome do dependente consta de sua Declaração de Família;
II - comparecer ao Departamento de Perícias Médicas do Estado do Rio de
Janeiro para e inspeção.
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§ 2º Deferida ou não a licença, deve o funcionário devolver o Boletim de
Inspeção Médica ao Agente de Pessoal, que procederá da mesma forma em
relação à licença para tratamento de saúde.
Seção VI
Para o Serviço Militar
Art. 33. Ao funcionário que for convocado para o Serviço Militar ou outros
encargos de Segurança Nacional será concedida licença a vista de documento
oficial que prova a incorporação.
§ 1º Quando o documento comprobatório for entregue ao Agente de Pessoal,
deverá este remetê-lo, de imediato e mediante memorando, a Divisão de Pessoal
de sua Secretaria ou órgão equivalente, onde será constituído processo.
§ 2º A licença será concedida por despacho exarado pelo Diretor da Divisão de
Pessoal da Secretaria ou órgão equivalente de lotação do funcionário, devendo o
Agente de Pessoal proceder, quanto às anotações, da mesma forma que em
relação à licença para tratamento de saúde.
§ 3º A reassunção nesse caso se verifica exclusivamente na Divisão de Pessoal
da Secretaria da lotação do interessado.
Seção VII
Para Trato de Interesses Particulares
Art. 34. Após dois (2) anos de efetivo exercício, o funcionário poderá obter
licença, sem vencimentos, para o trato de interesses particulares.
§ 1º O funcionário aguardará em exercício e concessão da licença.
§ 2º O pedido da licença será instruído com os seguintes documental:
I - certidão negativa de débito fornecida pelo IPERJ;
Il - declaração de que não responde a inquérito, fornecida pela Supervisão
Permanente de inquérito Administrativo;
III - memorando do Agente de Pessoal, em duas vias, declarando a frequência
dos dois últimos meses, bem como os dias que mediarem entre o término do
segundo mês e o dia da entrada do requerimento.
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§ 3º O início da licença prevista neste artigo será contado a partir da data da
publicação do seu deferimento, salvo disposição diversa no próprio ato.
§ 4º Tão logo seja deferido o pedido, deve o Agente de Pessoal fazer a imediata
comunicação ao Departamento de Controle Financeiro, da Superintendência de
Administração de Pessoal, por meio de memorando.
§ 5º A reassunção ocorrerá exclusivamente no Departamento da Administração,
da Secretaria Municipal de Administração.
Seção VIII
Para Acompanhar Marido
Art. 35. A funcionária casada terá direito a licença, sem vencimentos, quando o
marido militar ou servidor da Administração direta, de autarquia, de empresa
pública, de sociedade de economia mista ou de fundação instituída pelo Poder
Público federal, estadual ou municipal, for mandado servir ex-officio fora do
Município do Rio de Janeiro.
§ 1º O pedido de licença será instruído com os seguintes documentos:
I - certidão de casamento;
II - declaração fornecida pelo órgão a que está subordinado o marido da
funcionária de que o mesmo foi mandado servir ex-officio fora do Município do
Rio de Janeiro;
III - os constantes do § 2º do artigo anterior.
§ 2º Quando a transferência do marido for feita a pedido não será concedida a
licença.
§ 3º A funcionária não precisará aguardar em exercício a concessão da licença
prevista neste artigo.
§ 4º Caso o afastamento perdure por mais de dois anos, o pedido de renovação
deverá ser feito, obrigatoriamente, antes de completado o segundo ano, devendo
ser anexada ao requerimento a comprovação de que o marido continue lotado
fora do Município.
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§ 5º Finda e causa da licença, a funcionária deverá reassumir o exercício dentro
de trinta (30) dias, e partir dos quais a sua ausência será computada como falta
ao trabalho.
§ 6º A reassunção ocorrerá exclusivamente no Departamento de Administração,
da Secretaria Municipal de Administração, a qualquer tempo, independentemente
do regresso do marido. Neste caso, não pode a funcionária renovar e licença
senão depois de dois anos da data da reassunção, salvo se o marido for
transferido novamente para outro local.
§ 7º Tão logo deferido o pedido de licença, deve o Agente de Pessoal proceder
na forma prevista no § 4º do artigo anterior.
Seção IX
Especial
Art. 36. Ao funcionário que a requerer, será concedida licença especial pela
Divisão de Pessoal de sua Secretaria ou órgão equivalente, depois de apuradas
as condições legais para a sua concessão, de acordo com as normas vigentes.
§ 1º Deferido o requerimento e após a respectiva publicação, será o processo
encaminhado ao órgão de lotação do funcionário para a elaboração de escala ou
a sua inclusão na já existente.
§ 2º A escala será organizada pelo chefe imediato do funcionário, devendo ser
aprovada pelo dirigente do órgão, e obedecerá, entre outros, aos seguintes
princípios;
I - quando requerida por um período único, a licença poderá ter início em
qualquer dia do ano;
II - quando requerida em períodos parcelados, deve ser observado o intervalo
obrigatório de um (1) ano entre o término de um período e o início de outro;
III - a licença só poderá ser gozada em períodos completos de um ou mais
meses.
§ 3º O direito a licença especial não tem prazo para ser exercitado.
§ 4º O funcionário ocupante de cargo em comissão ou de função gratificada, ao
gozar licença especial deixará de perceber a gratificação correspondente,
20
devendo o Agente de Pessoal fazer a imediata comunicação à Divisão de
Controle de Pagamento e Freqüência, do Departamento de Controle Financeiro,
da Superintendência de Administração de Pessoal, quando ocorrer a hipótese.
§ 5º O funcionário que desejar desistir ou interromper voluntariamente o gozo da
licença especial poderá fazê-lo mediante solicitação escrita a seu chefe imediato,
mencionando o número do processo.
§ 6º As interrupções voluntárias do gozo da licença especial só se poderão
verificar quando utilizado período de um ou mais meses completos.
§ 7º Uma vez interrompido o gozo da licença, deverá o funcionário reassumir o
exercício automaticamente no Núcleo onde estiver lotado, sendo o processo
respectivo encaminhado à Divisão de Pessoal para as devidas anotações,
retornando ao Núcleo, onde permanecerá até a liquidação de todos os períodos
restantes.
§ 8º Considera-se mês, para os efeitos do gozo da licença especial, o período de
tempo contado do dia do início à véspera do dia correspondente do mês
seguinte.
CAPÍTULO IX
DOS AFASTAMENTOS
Seção l
Luto
Art. 37. Ao funcionário é permitido faltar ao serviço até oito (8) dias consecutivos,
por motivo de falecimento do cônjuge, dos pais, dos filhos ou irmãos, contados a
partir da ocorrência do óbito.
§ 1º O Agente de Pessoal fará o registro da ocorrência no Cartão de Ponto
mediante apresentação, até o encerramento da frequência, da certidão de óbito e
do documento que comprove o parentesco.
§ 2º O registro será feito com a letra "N" na coluna "Anotações", em vermelho,
abrangendo os dias de ausência ao serviço e anotados os dados relativos à
certidão de óbito e ao grau de parentesco, no campo "Mensagem".
21
Seção II
Gala
Art. 38. Ao funcionário é permitido faltar ao serviço até oito (8) dias consecutivos
por motivo de seu casamento, contados a partir da data do evento.
§ 1º O Agente de Pessoal fará o registro da ocorrência no Cartão de Ponto
mediante a apresentação, até o encerramento da freqüência, da certidão de
casamento. Na falta de cumprimento desta exigência na época devida o abono
só se dará mediante requerimento.
§ 2º O registro será leito com a letra "G" na coluna "Anotações", em vermelho,
abrangendo os dias de ausência ao serviço e anotados os dados relativos à
certidão de casamento no campo "Mensagem".
Seção III
Serviços Obrigatórios por Lei
Art. 39. O funcionário convocado para o júri, o serviço eleitoral a outros encargos
obrigatórios por lei ficará afastado pelo tempo que durar a convocação, devendo
o Agente de Pessoal fazer o lançamento no Cartão de Ponto à vista da
comunicação constante de processo e do respectivo despacho, exarado pelo
Diretor da Divisão da Pessoal de sua Secretaria ou órgão equivalente
autorizando o afastamento.
Seção lV
Legislação Sanitária
Art. 40. O funcionário interditado nos termos da legislação sanitária será afastado
compulsoriamente, devendo o Agente de Pessoal fazer a anotação no Cartão de
Ponto à vista da comunicação do Centro de Saúde, que será anexada ao Cartão
de Ponto.
Parágrafo único. Quando liberado, o funcionário reassumirá de imediato o
exercício de suas funções no Núcleo de sua lotação, devendo o necessário
22
comprovante do Centro de Saúde ser anexado ao Cartão de Ponto pelo Agente
de Pessoal.
CAPÍTULO X
DAS PENALIDADES
Seção l
Da Suspensão
Art. 41. A pena de suspensão será registrada no Cartão de Ponto, pelo Agente
de Pessoal, com a letra "S", em vermelho, na coluna "Anotações", abrangendo
todos os dias relativos à penalidade a anotados os dados referentes ao ato da
punição no campo "Mensagem".
§ 1º Quando a suspensão for interrompida por motivo de licença para tratamento
de saúda e gestante, será cumprida pelo servidor a partir do dia subseqüente ao
término da licença.
§ 2º Se o funcionário estiver no gozo de férias quando baixado o ato disciplinar,
cumprirá a penalidade após o término das mesmas
Seção II
De Suspensão Convertida em Multa
Art. 42. A pena de suspensão convertida em multa será registrada no Cartão de
Ponto, pelo Agente da Pessoal, com a letra "M", em vermelho, na coluna
"Anotações", abrangendo todos os dias relativos à penalidade e anotados os
dados correspondentes ao ato de punição no campo "Mensagem”.
§ 1º O funcionário cumprindo suspensão convertida em multa está obrigado ao
desempenho de suas atividades, dentro do horário normal.
§ 2º Na hipótese de ser interrompida, por motivo da licença para tratamento de
saúde e gestante ou por falta ao serviço, ainda que abonadas as faltas, a
penalidade prevista neste artigo será cumprida quando o funcionário retornar ao
exercício de suas atividades.
23
Seção III
Da Advertência e da Repreensão
Art. 43. Não serão registradas no Cartão de Ponto e na Relação da Frequência
as penas de advertência e de repreensão.
CAPÍTULO XI
DO PRESO
Art. 44. Ao ter conhecimento, por documento oficial, de que o funcionário se
encontra preso, o Agente de Pessoal deverá encaminhar o referido documento à
Divisão de Direitos e Vantagens, do Departamento de Controle Funcional, de
Superintendência de Administração de Pessoal, mediante memorando entregue
nessa Divisão, que providenciará a constituição de processo, devendo a
ocorrência ser registrada no Cartão de Ponto e na Relação de Frequência pelo
Agente de Pessoal.
§ 1º Na hipótese de a prisão ultrapassar trinta (30) dias deverá o Agente de
Pessoal, no dia útil imediato:
a) comparecer ao Núcleo de Presos, que funciona na mencionada Divisão,
munido dos Cartões de Ponto do funcionário anexados a memorando com a
respectiva comunicação;
b) comunicar o fato ao Departamento de Controle Financeiro, da
Superintendência de Administração de Pessoal, por memorando, para fins de
retenção de pagamento;
c) fazer a mesma comunicação a Divisão de Pessoal da sua Secretaria ou órgão
equivalente.
§ 2º A reassunção do funcionário deverá ocorrer no próprio Núcleo quando o
período da prisão não ultrapassar trinta (30) dias.
§ 3º Se o período da prisão for superior a trinta (30) dias a reassunção só se
poderá verificar no Núcleo de Presos, onde o funcionário deverá comparecer
munido do documento que comprove a sua liberação.
24
CAPÍTULO XII
DA APOSENTADORIA
Art. 45. Publicado no órgão oficial o ato de aposentadoria, deve o Agente de
Pessoal encerrar o Cartão de Ponto do funcionário no dia correspondente à
publicação, anotando a data do decreto, o número do processo e a data da
publicação, incluindo-o pela última vez na Relação de Freqüência.
§ 1º Os Cartões de Ponto dos meses subseqüentes, caso estejam em poder do
Agente de Pessoal, serão devolvidos ao serviço de Distribuição.
§ 2º As normas estabelecidas no presente artigo não se aplicam ao funcionário
ocupante de cargo em comissão.
CAPÍTULO XIII
DA APOSENTADORIA COMPULSÓRIA
Art. 46. A aposentadoria compulsória independe de requerimento, devendo o
Agente de Pessoal, sessenta (60) dias antes de o funcionário completar setenta
anos de idade, comunicar o fato, por ofício, a Divisão de Aposentadoria, do
Departamento de Controle Funcional, da Superintendência de Administração de
Pessoal.
§ 1º O ofício constituirá processo no Protocolo da Superintendência de
Administração de Pessoal e deverá ser acompanhado de documentos probantes
de idade e do último decreto de provimento.
§ 2º São documentos probantes de idade:
a) registro ou certidão de nascimento;
b) registro ou certidão de casamento civil;
c) registro ou certidão de batismo ou casamento religioso, quando ocorrido
anteriormente á existência dos registros civis;
d) certificado de serviço militar;
e) título de naturalização;
f) título de eleitor;
25
g) carteira de identidade;
h) os documentos comprobatórios de idade acima mencionados poderão ser
substituídos por pública forma, xerox ou cópia fotostática autenticada;
i) certificado dos documentos mencionados, quando entranhados em processos
em curso na Justiça, fornecido pela autoridade judiciária.
§ 3º O funcionário ficará dispensado do comparecimento ao serviço a partir da
data em que completar setenta anos de idade. Ser-lhe-á vedada a assinatura de
ponto a partir do dia imediato, exceto se ocupante de cargo em comissão.
§ 4º O Agente de Pessoal registrará o fato no Cartão de Ponto e continuará a
incluir o nome do funcionário na Relação de Freqüência com a anotação, no
campo "Mensagem", “Aguardando aposentadoria compulsória".
CAPÍTULO XIV
DA REMOÇÃO
Art. 47. Ao ser removido o funcionário para outro Núcleo, dentro da mesma
Secretaria, deverá o Agente de Pessoal encaminhar o(s) Cartão(ões) de Ponto
ao Agente de Pessoal do novo órgão de lotação, por memorando em que
informará do gozo ou não das férias relativas ao exercício em curso e ao anterior.
O memorando e os Cartões de Ponto serão entregues ao funcionário mediante
recibo.
§ 1º Quando a remoção for de uma Secretaria para outra, deverá o Agente de
Pessoal encaminhar o servidor munido do Cartão de Ponto à Divisão de Pessoal
respectiva, que providenciará a sua apresentação à Divisão de Pessoal do órgão
para o qual foi removido, devendo ser enviados obrigatoriamente, no prazo
máximo de cinco (5) dias, a Pasta de Assentamentos Funcionais, o Registro de
Frequência e Assentamentos e o Cartão de Frequência Anual, com os
respectivos cartões com Alteração, salvo quando a remoção for publicada após o
dia 23 de cada mês, caso em que a apresentação somente se dará no primeiro
dia útil do mês subseqüente.
§ 2º No Cartão de Ponto do mês da remoção será registrado pelo Agente de
Pessoal, na parte final correspondente, o período em que naquele mês o
26
funcionário esteve lotado no seu Núcleo. Os Cartões de Ponto dos meses
subseqüentes, se continuarem relacionados indevidamente no Núcleo, serão
devolvidos no ato do recebimento ao serviço de Distribuição, da Divisão de
Controle de Pagamento e Frequência, da Superintendência de Administração de
Pessoal.
CAPÍTULO XV
DO FALECIMENTO
Art. 48. O Agente de Pessoal, ao tomar conhecimento do falecimento do
funcionário, deve encerrar o seu Cartão de Ponto, no qual será assinalado no
campo próprio o código 3 e registrada a data do óbito, incluindo-o pela última vez
na Relação de Frequência e fazendo imediata comunicação:
a) ao Departamento de Controle Financeiro, da Superintendência de
Administração de Pessoal, por memorando, a fim de ser sustado o pagamento;
b) à Divisão de Pessoal da sua Secretaria ou órgão equivalente.
Parágrafo único. Os Cartões de Ponto dos meses subsequentes ao do óbito,
caso estejam em poder do Agente de Pessoal, serão devolvidos ao Serviço
Distribuição, da Divisão de Controle de Pagamento e Freqüência.
CAPÍTULO XVI
DA DEMISSÃO OU EXONERAÇÃO
Art. 49. Tão logo publicado no órgão oficial do Município o ato de demissão ou
exoneração de funcionário lotado no seu Núcleo, deverá o Agente de Pessoal
encerrar, no dia correspondente à mencionada publicação, o respectivo Cartão
de Ponto, no qual fará as anotações relativas à data do decreto, número do
processo e à data da publicação, incluindo o funcionário pela última vez na
Relação de Freqüência e comunicando o fato de imediato:
a) ao Departamento de Controle Financeiro, da Superintendência de
Administração de Pessoal, por memorando, a fim de ser sustado o pagamento;
b) à Divisão de Pessoal da sua Secretaria ou órgão equivalente.
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Parágrafo único. Os Cartões de Ponto dos meses subsequentes ao da demissão
ou exoneração, caso estejam em poder do Agente de Pessoal, serão devolvidos
por memorando ao Serviço de Distribuição, da Divisão de Controle de
Pagamento e Freqüência.
CAPÍTULO XVII
DA EXONERAÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO OU
DISPENSA DE FUNÇÃO GRATIFICADA
Art. 50. Nos casos de exoneração de cargo em comissão ou de dispensa de
função gratificada de servidor não ocupante de cargo efetivo nos quadros da
Administração direta, incluídos entre estes os aposentados, o procedimentos do
Agente de Pessoal será idêntico ao estabelecido no artigo anterior.
CAPÍTULO XVIII
DA DISPENSA DO PONTO
Art. 51. O registro da Dispensa do ponto será feito pelo Agente de Pessoal na
coluna "Anotações" do Cartão de Ponto, com os dados relativos ao ato respectivo
e à data de sua publicação, abrangendo todos os dias de afastamento.
CAPÍTULO XIX
DO AFASTAMENTO EM MISSÃO OFICIAL
OU PARA ESTUDO
Seção l
Em Missão Oficial
Art. 52. Quando o funcionário for afastado em missão oficial dentro ou fora do
país, o Agente de Pessoal procederá às devidas anotações no Cartão de Ponto.
Parágrafo único. A reassunção do funcionário ocorrerá sempre no Próprio
Núcleo.
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Seção II
Para Estudo
Art. 53. O funcionário afastado para estudo dentro ou fora do país será desligado
do Núcleo, apos a publicação do despacho autorizativo e a partir da data fixada
para o afastamento.
§ 1º O Agente de Pessoal deverá proceder às devidas anotações nos Cartões de
Ponto, remetendo-os com memorando à Divisão de Pessoal da sua Secretaria,
que os encaminhará ao Departamento de Administração, da Secretaria Municipal
de Administração.
§ 2º A reassunção só ocorrerá no Departamento de Administração, da Secretaria
Municipal de Administração.
CAPÍTULO XX
DO ENCERRAMENTO DA FREQUÊNCIA
Art. 54. O encerramento mensal da frequência, que será feito pelo Agente de
Pessoal no dia determinado pela Superintendência de Administração de Pessoal,
compõe-se do encerramento do Cartão de Ponto e da elaboração da Relação de
Frequência.
§ 1º Os Cartões de Ponto ficam no Núcleo até o encerramento da frequência,
data em que, com tinta vermelha, o Agente de Pessoal deverá:
I - carimbar o número do Núcleo; lançar sua matrícula e rubricar na parte final do
verso do Cartão de Ponto;
II - rubricar na coluna "Anotações" os dias das faltas não abonadas;
III - registrar o abono nos dias de faltas por motivo de doença - máximo de três
(3) - ou para a prestação de prova ou exame, grampeando ao Cartão de Ponto os
atestados respectivos;
lV - anexar ao Cartão de Ponto, nos casos de licença para tratamento de saúde,
o necessário Boletim de Inspeção Médica e, nas hipóteses dos afastamentos
compulsórios por motivo de moléstias infecto-contagiosas, a comunicação do
Centro de Saúde;
29
V - lançar no Cartão de Ponto, nos casos de afastamentos por motivo de luto,
gala, serviço obrigatório por lei ou por legislação sanitária, as anotações
estabelecidas nos arts. 37, 38, 39 e 40;
VI - registrar no local adequado do Cartão de Ponto o número de pontos perdidos
pelos dias de suspensão, faltas não abonadas, sábados, domingos, feriados,
pontos facultativos e folgas, quando intercalados entre faltas não abonadas,
equivalendo cada um dos dias a seis (6) pontos perdidos. Cada uma das
impontualidades previstas no art. 21 deste Manual equivale a dois (2) pontos
perdidos, que também serão lançados no mesmo local do Cartão de Ponto,
somados aos pontos perdidos que porventura já tiver o funcionário em razão de
faltas e suspensões;
VII - quando não houver pontos perdidos a registrar deverá ser inutilizado o
espaço correspondente com um traço horizontal;
VIII - nos casos de remoção será indicada no Cartão de Ponto a data da qual o
funcionário removido passou a pertencer ao Núcleo;
IX - fazer a triagem dos Cartões de Ponto com e sem alteração e preencher o
formulário “Controle Mensal de Lotação por Núcleo".
§ 2º Não deverão ser computados como pontos perdidos os dias de exercício
correspondente às suspensões convertidas em multa.
CAPÍTULO XXI
DAS RELAÇÕES DE FREQUÊNCIA
Art. 55. As Relações de Freqüência com e sem alteração relativa a todos os
servidores do Núcleo serão elaboradas à vista dos Cartões de Ponto,
separadamente, em ordem crescente de matrícula, no impresso instituído pela
Superintendência de Administração de Pessoal, devendo o Agente de Pessoal,
antes da matrícula, indicar o número de ordem correspondente a cada servidor.
§ 1º As Relações de Freqüência deverão ter todas as suas folhas assinadas pelo
Agente de Pessoal e visadas pelo chefe do órgão correspondente ao Núcleo,
tendo cada assinatura o carimbo respectivo.
30
§ 2º As Relações de Freqüência, emitidas em quatro vias, e os Cartões de Ponto
respectivos serão entregues pelo Agente de Pessoal na Divisão de Pessoal de
sua Secretaria ou Órgão equivalente, permanecendo uma via no Núcleo com
recibo da Divisão de Pessoal.
TÍTULO V
DO PESSOAL CONTRATADO
CAPÍTULO L
DAS FÉRIAS
Seção I
Do Direito às Férias
Art. 56. O servidor adquire o direito ao gozo de férias após um período de doze
(12) meses de vigência do seu contrato de trabalho, constatado pela Divisão da
Pessoal da sua Secretaria ou órgão equivalente.
§ 1º Entende-se como período aquisitivo do direito às férias o lapso de tempo
compreendido entre cada doze (12) meses de vigência do contrato de trabalho.
§ 2º O servidor somente poderá gozar novo período de férias após o decurso de
outro período de doze (12) meses de vigência da relação empregatícia.
Art. 57. Não tem direito ao gozo de férias o servidor cujo regime previdenciário
seja o da Lei Orgânica da Previdência Social que, durante o período aquisitivo:
a) afastar-se do trabalho a não for readmitido dentro de sessenta (60) dias
subseqüentes a sua saída;
b) for afastado, a critério da Administração, salvo na hipótese de dispensa de
ponto, com percepção de salário, por mais de trinta (30) dias;
c) tiver percebido da Previdência Social benefícios resultantes de acidente de
trabalho ou de auxílio-doença por mais de seis (6) meses, embora descontínuos.
Parágrafo único. O período a que se refere a alínea "c” deste artigo terá sua
contagem iniciada a partir do 16º dia do início do beneficio.
Art. 58. O servidor contratado, vinculado ao regime assistencial e previdenciário
vigente para os funcionários municipais (IPERJ e IASERJ), não tem direito ao
gozo de férias se, durante o período aquisitivo:
31
a) afastar-se do trabalho e não for readmitido dentro de sessenta (60) dias
subseqüentes a sua saída;
b) for afastado, a critério da Administração, salvo na hipótese de dispensa de
ponto, com percepção de salário, por mais de trinta (30) dias;
c) for licenciado para tratamento de saúde, pelo Departamento de Perícias
Médicas do Estado do Rio de Janeiro, por mais de seis (6) meses, contados a
partir do início da licença.
Seção II
Da Duração das Férias
Art. 59. Depois de cada período de doze (12) meses as férias serão gozadas na
seguinte proporção:
a) trinta (30) dias corridos, quando houver faltado ao serviço até cinco (5) dias;
b) vinte e quatro (24) dias corridos, quando houver tido de seis (6) a quatorze
(14) faltas;
c) dezoito (18) dias corridos, quando tiver de quinze (15) a vinte três (23) faltas;
d) doze (12) dias corridos, quando tiver de vinte e quatro (24) a trinta e duas (32)
faltas.
§ 1º É vedado descontar do período de férias as faltas ao serviço.
§ 2º Não serão consideradas faltas ao serviço, para os efeitos deste artigo, as
ausências:
a) nos usos mencionados no art. 76;
b) durante o afastamento da servidora por motivo de maternidade ou aborto não
criminoso;
c) por motivo de acidente de trabalho ou de licença que propicie concessão de
auxílio-doença pela Previdência Social, salvo na hipótese da letra "c" do art. 57;
d) durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou
por prisão preventiva, quando for impronunciado ou absolvido;
e) nos dias em que não tenha havido expediente, salvo na hipótese da letra "b"
do art. 57.
Art. 60. As férias serão concedidas em um só período e em época que melhor
convenha aos interesses da Administração.
32
§ 1º Somente em usos excepcionais, por imperiosa necessidade de serviço e a
juízo exclusivo da Administração, poderio as férias ser fracionadas em dois
períodos, um dos quais nunca inferior a dez (10) dias.
§ 2º Ao servidor maior de cinqüenta (50) anos de idade as férias serio sempre
concedidas de uma só vez.
Art. 61. Deverá o Agente de Pessoal anotar no Cartão de Ponto do servidor, em
vermelho, com letra “F” na coluna "Anotações", consignando no campo
"Mensagem" o número de dias correspondente às ferias e o período aquisitivo.
Parágrafo único. O Agente de Pessoal devera registrar obrigatoriamente no
Cartão de Ponto o dia, o mês e o ano do início e do termino do período aquisitivo.
Art. 62. As férias serão gozadas no decurso dos doze (12) meses seguintes à
data em que às mesmas tiver feito jus o servidor, mas sempre com a
antecedência de trinta dias em relação ao inicio do próximo período aquisitivo.
Art. 63. A comunicação do período aquisitivo de férias será feita pelo Agente de
Pessoal por memorando ao chefe imediato do servidor, para a inclusão na escala
de férias organizada na forma do art. 25.
§ 1º O servidor devera ser notificado por escrito, com antecedência mínima de
dez (10) dias, do inicio de suas férias.
§ 2º No prazo de dez (10) dias antes do início de suas férias, o servidor deverá
comparecer munido da notificação à Divisão de Pessoal da respectiva Secretaria
ou órgão equivalente, que procederá a anotação das férias na sua carteira de
trabalho, sem o que não poderá usufruir do benefício.
Seção III
Férias Especiais
Art. 64. Ao servidor contratado do magistério municipal aplica-se o regime de
férias do magistério efetivo.
Parágrafo único. O Agente de Pessoal deverá encaminhar o servidor à Divisão
de Pessoal da respectiva Secretaria ou órgão equivalente, que procederá á
anotação das férias na sua carteira de trabalho.
33
Art. 65. Aos servidores que trabalham com Raios X ou substâncias radioativas
aplicar-se-á o disposto no art. 27.
Parágrafo único. Na hipótese prevista neste artigo deverá o Agente de Pessoal
proceder na forma estabelecida no art. 61.
CAPÍTULO II
DO AFASTAMENTO POR DOENÇA
Seção I
Do Salário-Enfermidade
Art. 66. Os servidores cujo regime previdenciário seja o da Lei Orgânica da
Previdência Social terão direito à percepção do salário pago pela Administração
durante os quinze (15) primeiros dias de afastamento por motivo de enfermidade.
Parágrafo único. Para efeito da percepção salarial de que trata este artigo,
deverá o servidor comprovar a enfermidade por meio de atestado médico
passado pelo INPS, em impresso padronizado que será grampeado pelo Agente
de Pessoal ao Cartão de Ponto, onde deverá ser feita a anotação da licença.
Art. 67. Os servidores contratados vinculados ao regime previdenciário vigente
para os funcionários municipais (IPERJ e IASERJ) terão a licença para
tratamento de saúde concedida em consonância com o estabelecido no art. 29 e
seus parágrafos, independentemente de estar faltando ou não ao serviço por
mais de três (3) dias.
Seção II
Do Auxílio-Doença
Art. 68. O Agente de Pessoal deverá encaminhar o servidor vinculado ao regime
da Lei Orgânica da Previdência Social, munido da respectiva carteira de trabalho
e do atestado de afastamento e salário, a Divisão de Pessoal Contratado, da
Superintendência de Administração de Pessoal, que o encaminhará ao INPS
para a obtenção da licença quando superior a quinze (15) dias.
34
Parágrafo único. Na hipótese da concessão da licença pelo INPS deverá o
Agente de Pessoal fazer imediata comunicação, por memorando, ao
Departamento de Controle Financeiro, da Superintendência de Administração de
Pessoal, para suspensão de pagamento.
Art. 69. Ao servidor contratado vinculado ao regime previdenciário próprio do
Município, quando licenciado para tratamento de saúde, será assegurado o
vencimento integral.
Art. 70. Uma vez comprovada pelo servidor a concessão pelo INPS do auxílio-
doença, ou pelo Departamento de Perícias Médicas do Estado do Rio de Janeiro
do licenciamento para tratamento de saúde, deverá o Agente de Pessoal registrar
o período em vermelho no Cartão de Ponto, com a letra "L" na coluna
"Anotações", mencionando o respectivo fundamento legal.
CAPÍTULO III
DO ACIDENTE DE TRABALHO
Art. 71. Quando ocorrer acidente de trabalho com o servidor contratado, quer o
vinculado ao regime previdenciário do INPS ou ao do próprio Município, o Agente
de Pessoal deverá encaminhá-lo obrigatoriamente dentro de vinte e quatro (24)
horas a Divisão de Pessoal Contratado, da Superintendência da Administração
de Pessoal.
§ 1º O encaminhamento do servidor será feito por meio do formulário
padronizado de Guia de Acidente de Trabalho, preenchida pela chefia imediata
ou o Agente de Pessoal na parte que lhe couber.
§ 2º Quando o acidentado necessitar de atendimento de emergência deverá ser
imediatamente enviado a um dos hospitais do INPS, ou a um que com ele
mantenha convênio, independentemente da Guia, que será encaminhada
posteriormente ao INPS, na forma do presente artigo.
§ 3º Quando a reassunção não se verificar decorridos os quinze primeiros dias
do afastamento, deverá o Agente da Pessoal fazer imediata comunicação, por
memorando, ao Departamento de Controle Financeiro, da Superintendência de
Administração de Pessoal, para a suspensão do pagamento do servidor,
35
contrado quer pelo regime previdenciário do INPS quer pelo regime próprio do
Município.
§ 4º O Agente de Pessoal fará o registro do afastamento no Cartão de Ponto, em
vermelho, com a letra “L", na coluna "Anotações", abrangendo o período
respectivo, e anotará no campo “Mensagem” o dispositivo legal pertinente.
CAPÍTULO IV
DO REPOUSO REMUNERADO
Art. 72. O servidor tem direito ao repouso semanal remunerado de vinte e quatro
(24) horas consecutivas, de preferência aos domingos.
Art. 73. Quando, por necessidade da Administração ou em razão da natureza do
serviço, o servidor trabalhar no domingo ou em feriados civis e religiosos, outro
dia de folga será determinado (pelo empregador) e anotado pelo Agente de
Pessoal no Cartão de Ponto.
Art. 74. O sábado, o domingo, o feriado ou o dia determinado para folga que
estiver intercalado entre faltas ao serviço será consignado como falta, devendo o
Agente de Pessoal registrá-lo no Cartão de Ponto.
CAPÍTULO V
DO AUXÍLIO-MATERNIDADE
Art. 75. É proibido o trabalho de mulher grávida no período de quatro (4)
semanas antes e oito (8) semanas depois do parto.
§ 1º Para os efeitos do disposto neste artigo, o início do afastamento do servidor
será determinado por atestado médico expedido pelo INPS.
§ 2º Em casos excepcionais, os períodos de afastamento de que trata o presente
artigo poderão ser aumentados a critério do órgão previdenciário competente.
§ 3º O Agente de Pessoal deverá anotar no Cartão de Ponto o afastamento de
que trata este artigo e o seu fundamento legal.
36
CAPÍTULO VI
OUTRAS AUSÊNCIAS
Art. 76. Além dos afastamentos já previstos, constituem ausências legais do
servidor:
I - 1 (um) dia, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana
subseqüente ao evento, para efetuar o registro civil;
II - até 2 (dois) dias, em caso de falecimento de cônjuge, ascendente,
descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho, viva
sob sua dependência econômica;
III - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;
IV - 1 (um) dia em cada 12 (doze) meses de trabalho, para doação voluntária de
sangue;
V - apresentação anual no "Dia do Reservista".
Parágrafo único. As ausências de que trata este artigo serão anotadas pelo
Agente de Pessoal no Cartão de Ponto com a transcrição dos dados
característicos dos documentos hábeis, que, no caso do inciso IV, deverão ser
anexados ao Cartão de Ponto.
CAPÍTULO VII
DO SALÁRIO-FAMÍLIA
Art. 77. O Agente de Pessoal deverá orientar o servidor para a obtenção do
salário-família, encaminhando-o à Divisão de Pessoal Contratado, da
Superintendência de Administração de Pessoal, munido das certidões de
nascimento, ou do laudo médico fornecido pelo INPS no caso de filho inválido.
Parágrafo único. No caso de falecimento do dependente o Agente de Pessoal
deverá igualmente orientar o servidor para o imediato cancelamento do benefício,
que será feito com o seu comparecimento à Divisão de Pessoal Contratado
munido da certidão de óbito.
Art. 78. O Agente de Pessoal deverá, nos meses de junho e dezembro de cada
ano, providenciar a distribuição, para preenchimento e assinatura pelo servidor
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contratado contribuinte do INPS, de declaração de vida e residência dos filhos do
mesmo, recolhendo-os e encaminhando-os, até 31 de julho e 31 de janeiro
respectivamente, à Divisão de Pessoal Contratado, da Superintendência de
Administração de Pessoal.
§ 1º O Agente de Pessoal deverá orientar o servidor quanto à obrigatoriedade de
apresentar a Divisão de Pessoal Contratado, da Superintendência de
Administração de Pessoal, imediatamente após o primeiro ano de vida do
dependente, para o qual solicitou o benefício, prova da vacinação exigida por lei.
§ 2º A falta de atendimento às exigências de que trata este artigo implicará na
suspensão do pagamento do salário-família.
§ 3º A falsidade das informações sujeitará o servidor as sanções aplicáveis de
acordo com a legislação penal vigente, além de constituir falta grave por ato de
improbidade, ensejando a rescisão do contrato de trabalho por justa causa.
Art. 79. Nos períodos em que o servidor estiver em gozo de auxílio-doença
requererá diretamente ao INPS a manutenção do pagamento do benefício.
Art. 80. No caso de nascimento de filho no curso do afastamento de que trata o
artigo anterior, o salário-família deverá ser requerido também diretamente ao
INPS.
Parágrafo único. Cessado o afastamento deverá o Agente de Pessoal dirigir-se à
Divisão de Pessoal Contratado, da Superintendência de Administração de
Pessoal, para obter no Município o pagamento do salário-família correspondente
ao filho nascido no curso do afastamento.
CAPÍTULO VIII
DA SUSPENSÃO DISCIPLINAR
Art. 81. A pena de suspensão será registrada no Cartão de Ponto pelo Agente de
Pessoal com a letra "S", em vermelho, na coluna "Anotações", abrangendo todos
os dias relativos à penalidade a anotados os dados referentes ao ato de punição
no campo "Mensagem".
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CAPÍTULO IX
DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO MILITAR
Art. 82. Ao ser incorporado para prestação do serviço militar deverá o servidor
apresentar documentação comprobatória ao Agente de Pessoal, que adotará as
seguintes providências:
a) entregará a documentação, mediante memorando, a Divisão de Pessoal
Contratado, da Superintendência de Administração de Pessoal;
b) comunicará a incorporação, mediante memorando entregue ao Departamento
de Controle Financeiro, da Superintendência de Administração de Pessoal, para
fins de suspensão de pagamento;
c) procederá as devidas anotações no Cartão de Ponto do servidor.
Art. 83. Ao término do serviço militar deverá o servidor apresentar-se, munido do
documento comprobatório de sua baixa, à Divisão de Pessoal Contratado, da
Superintendência de Administração de Pessoal, que restabelecerá o contrato,
providenciará a emissão do Cartão de Ponto e o apresentará ao órgão de
pessoal de origem.
Art. 84. A apresentação voluntária para a prestação do serviço militar ou futuro
engajamento implicará na rescisão automática do contrato de trabalho, devendo
o Agente de Pessoal tomar as providências determinadas no art. 82.
CAPÍTULO X
DA APOSENTADORIA
Art. 85. Para que o servidor contratado pleiteie junto ao INPS a sua
aposentadoria deverá o Agente de Pessoal encaminhá-lo, munido da Carteira de
Trabalho e Atestado de Afastamento e Salário, à Divisão de Pessoal Contratado,
da Superintendência de Administração de Pessoal, que providenciará a
apresentação do servidor aquele Instituto.
Art. 86. Quando o contratado receber a notificação do INPS de que deverá
apresentar a Carteira de Trabalho com a devida baixa, o Agente de Pessoal, ao
tomar conhecimento, deverá encaminhá-lo à Divisão de Pessoal Contratado, da
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Superintendência de Administração da Pessoal, a fim de que se processa a
rescisão contratual.
Art. 87. Quando ocorrer aposentadoria por invalidez ou por velhice, o Agente de
Pessoal anotará no Cartão de Ponto o número do processo da comunicação feita
pelo órgão próprio da Previdência Social e a data da vigência da aposentadoria.
Parágrafo único. O Agente de Pessoal fará imediata comunicação ao
Departamento de Controle Financeiro, por memorando, para fins de suspensão
de pagamento.
Art. 88. Recebida no Núcleo a comunicação do INPS de que o servidor foi
aposentado por invalidez, o Agente de Pessoal deverá encaminhá-lo à Divisão de
Pessoal Contratado a fim de que se processa a suspensão do contrato de
trabalho.
CAPÍTULO XI
SERVIÇOS OBRIGATÓRIOS POR LEI
Art. 89. O servidor convocado para o júri, o serviço eleitoral ou outros encargos
obrigatórios por lei, ficará afastado pelo tempo que durar a convocação, devendo
o Agente de Pessoal fazer o lançamento no Cartão de Ponto, à vista da
comunicação constante do processo, do respectivo despacho exarado pelo
Diretor da Divisão de Pessoal de sua Secretaria ou órgão equivalente
autorizando o afastamento.
CAPÍTULO XII
NOMEAÇÃO OU EXONERAÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO
OU DESIGNAÇÃO E DISPENSA DE FUNÇÃO GRATIFICADA
Art. 90. O servidor nomeado para cargo em comissão ou designado para função
gratificada terá seu contrato suspenso e alterado o prefixo da sua matrícula,
continuando a usar o mesmo Cartão de Ponto na forma mencionada no § 3º do
art. 17.
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Parágrafo único. Nesse caso deverá o Agente de Pessoal transcrever o novo
prefixo da matrícula no Cartão de Ponto e anotar, no campo "Mensagem", os
dados referentes ao cargo em comissão ou a função gratificada, a data da
nomeação ou designação e a respectiva publicação.
Art. 91. Quando o servidor for exonerado do cargo em comissão ou dispensado
da função gratificada o Agente de Pessoal deverá:
a) fazer as anotações mencionadas no parágrafo único do artigo anterior;
b) encaminhar o servidor, munido da Carteira de Trabalho e de memorando
contendo os dados da exoneração ou dispensa, à Divisão da Pessoal
Contratado, da Superintendência de Administração de Pessoal, para
restabelecimento do contrato:
c) comunicar imediatamente ao Departamento de Controle Financeiro, da
Superintendência de Administração de Pessoal, por memorando, a dispensa ou
exoneração, para fins de suspensão do pagamento correspondente ao cargo ou
a função.
CAPÍTULO XIII
LEGISLAÇÃO SANITÁRIA
Art. 92. O servidor interditado nos termos da legislação sanitária será afastado
compulsoriamente, devendo o Agente de Pessoal fazer a anotação no Cartão de
Ponto à vista da comunicação do Centro de Saúde, que será a ele anexada.
Parágrafo único. Quando liberado, o servidor reassumirá e de imediato o
exercício de suas funções, devendo o necessário comprovante do Centro de
Saúde ser anexado ao Cartão de Ponto pelo Agente de Pessoal.
CAPÍTULO XIV
DO PRESO
Art. 93. Ao ter conhecimento, mediante documento oficial, de que o servidor se
encontra preso, o Agente de Pessoal deverá encaminhar esse documento à
Divisão de Direitos e Vantagens, do Departamento de Controle Funcional, da
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Superintendência de Administração de Pessoal, por memorando entregue na
referida Divisão, que providenciará a constituição de processo, devendo a
ocorrência ser registrada no Cartão de Ponto e na Relação de Freqüência pelo
Agente de Pessoal.
§ 1º Na hipótese de a prisão ultrapassar trinta (30) dias o Agente de Pessoal
deverá, no dia útil imediato:
a) comparecer ao Núcleo de Presos, que funciona na mencionada Divisão,
munido dos Cartões de Ponto do servidor anexados a memorando com a
respectiva comunicação:
b) comunicar o fato ao Departamento de Controle Financeiro, da
Superintendência de Administração de Pessoal, por memorando, para fins de
retenção de pagamento;
c) fazer a mesma comunicação á Divisão de Pessoal de sua Secretaria ou órgão
equivalente.
§ 2º A reassunção do servidor ocorrerá no próprio Núcleo quando o período de
prisão não ultrapassar trinta (30) dias.
§ 3º Se o período da prisão for superior a trinta (30) dias a reassunção só se
poderá verificar no Núcleo de Presos, onde o servidor deverá comparecer
munido do documento que comprove a sua liberação.
CAPÍTULO XV
ABONO DE FALTAS
Art. 94. As faltas ao serviço do servidor contratado só serão abonadas mediante
apresentação de atestado médico expedido pelo INPS, em impresso
padronizado, pelo IASERJ ou pelo Departamento de Perícias Médicas do Estado
do Rio de Janeiro.
Art. 95. Quando o servidor completar trinta (30) faltas consecutivas deverá o
Agente de Pessoal suspender imediatamente o seu exercício e comunicar o fato,
mediante ofício, à Divisão de Pessoal de sua Secretaria ou órgão equivalente.
Nesta hipótese, fará o Agente de Pessoal imediata comunicação ao
Departamento de Controle Financeiro, da Superintendência da Administração de
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Pessoal, para fins de suspensão de pagamento do servidor, por meio de
memorando urgente.
Parágrafo único. No caso de apresentação pelo servidor de atestado médico
regularizado que abone totalmente ou em parte o período das faltas
mencionadas, deverá o Agente de Pessoal encaminhá-lo à Divisão de Pessoal
Contratado, da Superintendência de Administração de Pessoal, para a
regularização da freqüência.
CAPÍTULO XVI
DE SUSPENSÃO DO CONTRATO
Art. 96. O início da suspensão de contrato de trabalho será contado a partir da
data da publicação do seu deferimento, salvo disposição diversa no próprio ato,
devendo o servidor aguardar em exercício a sua concessão.
§ 1º Para o contratado contribuinte do IPERJ e do IASERJ, o pedido de
suspensão do contrato deverá ser instruído com Certidão Negativa de Débito
fornecida pelo IPERJ e declaração de freqüência dos dois últimos meses, bem
como os dias que mediarem entre o término do segundo mês e o dia da entrada
do requerimento.
§ 2º Tão logo deferido o pedido deverá o Agente de Pessoal comunicar o fato ao
Departamento de Controle Financeiro, da Superintendência de Administração da
Pessoal, por memorando.
§ 3º A reassunção (restabelecimento do contrato) ocorrerá exclusivamente na
Divisão de Pessoal Contratado, da Superintendência de Administração de
Pessoal.
CAPÍTULO XVII
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 97. Em caso de remoção de servidor contratado será adotado o
procedimento previsto no Capítulo XIV devendo, quanto às ferias, ser
mencionado o respectivo período aquisitivo das não gozadas.
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Art. 98. O Agente da Pessoal observará no caso de falecimento, encerramento
da frequência e anotações no Cartão de Ponto, o estabelecido para o servidor
eletivo.
CAPÍTULO XVIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 99. É vedado ao Agente de Pessoal mencionar no Cartão de Ponto a
existência de requerimento pendente de licença para o trato de assuntos
particulares ou de suspensão de contrato, bem como antecipar quaisquer outras
providências de decisões ainda não consumadas, excetuando-se as referentes a
licença para acompanhar marido, exoneração e rescisão.
Art. 100. Ao Agente de Pessoal, quando inobservadas as normas do presente
Manual, aplicam-se, quando cabíveis, as penalidades previstas na legislação em
vigor.
Art. 101. Os casos omissos neste Manual serão solucionados pela
Superintendência de Administração de Pessoal.