o pilar - 28ª edição

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COM O APOIO: ACIV - ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ENGENHARIA CIVIL O PILAR JORNAL DO NÚCLEO DE ESTUDANTES DE ENGENHARIA CIVIL DA AAC DISTRIBUIÇÃO GRATUITA ANO XI | Nº 28 | dezembro 2012 PROGRAMAS DE MOBILIDADE O ESSENCIAL PARA PREPARARES A TUA CANDIDATURA PÁG.14 FUTURO DOS JOVENS ENGENHEIROS EM PORTUGAL ENTREVISTA AO PROF. PAULO COELHO PÁG. 4 a 7 VISITAS TÉCNICAS “VER PARA APRENDER” PÁG. 10 e 11 aac vai a votos RESULTADOS DAS ELEIÇÕES PÁG. 8 ciclo de debates - sistemas de transporte em portugal PÁG. 16 torneio de futsal PÁG. 16 casas de baixo custo resistem a terramotos PÁG. 15

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Jornal do NEEC/AAC

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COM O APOIO:

ACIV - ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ENGENHARIA CIVIL

O PILARJORNAL DO NÚCLEO DE ESTUDANTES DE ENGENHARIA CIVIL DA AAC

DISTRIBUIÇÃO GRATUITAANO XI | Nº 28 | dezembro 2012

PROGRAMAS DE MOBILIDADEO ESSENCIAL PARA PREPARARES A TUA CANDIDATURA PÁG.14

FUTURO DOS JOVENS ENGENHEIROSEM PORTUGALENTREVISTA AO PROF. PAULO COELHO PÁG. 4 a 7

VISITAS TÉCNICAS“VER PARA APRENDER” PÁG. 10 e 11

aac vai a votosRESULTADOS DAS ELEIÇÕES PÁG. 8

ciclo de debates - sistemas de transporte em portugal PÁG. 16

torneio de futsal PÁG. 16

casas de baixo custo resistem a terramotos PÁG. 15

2 EDITORIAL

O PILARDEZEMBRO 2012

PELOURO DA INFORMAÇÃODO NEEC/AAC

FICHA TÉCNICA:Direção: Joana Fernandes

Edição & Revisão: Carolina Silva Joana Fernandes Melissa Pereira

Design & Grafismo: Joana Fernandes

Redação: Carolina Silva Filipe Teles Joana Fernandes João Gonçalves Melissa Pereira

Agradecimentos: Prof. Dr. Paulo Coelho D. Maria José Catarina Agreira Diogo Passadouro Diogo Santo Jorge Graça Luís Coimbra Miguel Gueifão Miguel Figueiredo NEEA/AAC

Tiragem: 250 exemplares

Impressão: ACIV - Associação para o Desen-volvimento da Engenharia Civil

Este jornal foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

NEEC/AAC Departamento de Eng. Civil Rua Luís Reis Santos Pólo II da Universidade 3030-788 Coimbra PORTUGAL E-mail: [email protected] URL: http://neecaac.com/

Outro assunto que tem vindo a levantar algumas dúvidas é o novo regulamento de mobilidade do DEC. O PILAR em parceria com o Pelouro da Pedagogia apresen-ta-te as principais mudanças e os principais passos, se és um dos interessados em participar nos vários programas de mobilidade disponíveis.

Para concluir, o meu maior obri-gado e desejo de continuação de um bom trabalho a todos aqueles que de alguma forma contribuí-ram para esta publicação. Agra-decendo o acolhimento e crítica que a anterior edição teve, é com enorme satisfação que esta equi-pa espera renovar o voto de con-fiança daqueles que tão carinho-samente nos felicitaram.

Deixo ainda o convite, a ti que tens uma opinião e gosto pela escrita, para participares com o teu texto no espaço “Crónica”. Os textos, ideias ou sugestões para o PILAR podem ser enviados para o e-mail do Núcleo.

Resta-me desejar-te boas festas e boa sorte para os exames! Até para o ano!

Joana FernandesCoordenadora-Geral do Pelouro

da Informação do NEEC/AAC

Mais um semestre termina qua-se sem darmos por isso e, como é habitual, com o fim das aulas vem a típica correria dos traba-lhos e frequências. Como se isto não bastasse para deixar qual-quer um stressado, aproxima-se mais uma penosa ronda de exa-mes, que desta vez quase não nos dá tempo para digerir a Con-soada. As noitadas de farra vão ser substituídas pelas de estudo, mas nem tudo é mau: a edição nº 28 do PILAR espera dar-te aque-les minutinhos de descontração e informação que tanto precisas.

Com a conjetura económica atual a sacrificar cada vez mais os es-tudantes, é importante a tomada de um papel ativo na luta contra os cortes orçamentais que “asfi-xiam” o Ensino Superior portu-guês. Nesta edição o PILAR dá destaque a essas lutas e neste se-guimento apresenta o resultado das Eleições para a Direção Geral da AAC e Conselho Geral da UC, organismos que visam a repre-sentação e a defesa dos alunos.

Se te perguntas qual o futuro da Engenharia Civil em Portugal e te preocupas com o desemprego e a possibilidade de emigração, en-tão não deves perder a entrevis-ta com o Prof. Paulo Coelho, que entre estes e outros assuntos, dá também a sua opinião sobre em que formações e especializações apostar.

3opinião

DEZEMBRO 2012O PILAR

PALAVRAS DO PRESIDENTE

Novembro. Numa reunião que durou tarde fora foram discuti-dos vários temas como o possível fecho de cantinas ou redução de serviços dos SASUC. A todas estas perguntas o reitor deu sempre a mesma resposta: a oferta dos SA-SUC para o ano 2013 não será em nada inferior à do ano 2012, não quer isto dizer que a oferta dos SASUC seja de todo satisfatória para com as necessidades da Co-munidade Estudantil. No entan-to, e tendo em conta o panorama económico nacional, saber que pelo menos neste setor não ha-verão (ainda mais) cortes faz-nos ter um certo otimismo, ainda que limitado, relativamente ao ano que se apresta a começar.

Despeço-me deste modo com desejos do maior sucesso não só na exigente época de exames que se afigura perante nós, mas tam-bém nas realizações académicas e pessoais neste novo ano que se aproxima a passos largos.

Jorge GraçaPresidente do NEEC/AAC

E eis que chega ao fim mais um semestre. Bem, dizer que chega ao fim é um pouco premeditado pois para o estudante universitá-rio o semestre só acabará certa-mente para meados de Fevereiro.

Aproxima-se aquela época do ano de que toda a gente gosta: Natal e Ano Novo, entre família e amigos. É altura para recarregar baterias para a reta final deste semestre que apesar de curto já parece ir longo; aproximam-se as últimas frequências e os tão fami-gerados exames que prometem tirar o sono a muito boa gente. Nada que deva assustar um aluno bem preparado desta prestigiada universidade e deste belíssimo curso!

Olhando para trás foi um semes-tre marcado por diversos aconte-cimentos. Se houve lugar para a folia, a diversão e o convívio, com a Receção ao Caloiro e a Festa das Latas e Imposição de Insígnias, houve também lugar para a preo-cupação em relação ao futuro. Muitos começaram o ano com a sombra de um Regime de Prescri-ções novo que ameaçava colocar em risco a sua continuação no Ensino Superior, outros sentiram

essa mesma sensação, já a meio do semestre, aquando no anún-cio do Orçamento de Estado para 2013.

No primeiro caso, os Núcleos de Estudantes de tudo fizeram para amenizar o impacto desta imple-mentação, tendo-lhes chegado mesmo a ser dito por elementos dos vários corpos de representa-ção estudantil que haveria uma luz ao fundo do túnel para este problema. A verdade é que não há e permanece a dúvida se este período de adaptação ao novo regime será alargado.

Já no segundo caso, graças a uma ação conjunta do Conselho de Reitores das Universidades Por-tuguesas, o corte anunciado no OE 2013 para o Ensino Superior foi reduzido em 75% do valor avançado ao início, permitindo deste modo que a UC se mante-nha no limiar da viabilidade.

No entanto, inúmeras eram as preocupações dos Núcleos de Es-tudantes em relação à Ação So-cial Universitária, preocupações essas que tivemos a hipótese de expor ao Magnífico Reitor João Gabriel no passado dia 22 de

4 ENTREVISTA

O PILARdezembro 2012

FUTURO DOS JOVENS ENGENHEIROS EM PORTUGALENTREVISTA AO PROFESSOR PAULO COELHO

Certamente que, não só como es-tudante de Engenharia Civil mas também como cidadão portu-guês, já pensaste em todas estas interrogações. A equipa do Pilar procurou junto do Professor Dou-tor Paulo Coelho algumas respos-tas a estas questões, que tendo em conta a sua experiência e visão do panorama da Engenha-ria em Portugal apontou ainda alguns conselhos que não deves perder!

O PILAR: Quais prevê serem as áreas da Engenharia Civil com mais carência no futuro? Quais as áreas que é preciso desenvolver tendo em conta o panorama eco-nómico e estrutural do país?

Prof. PC: Todas as áreas da Enge-nharia Civil têm tido ao longo da história um papel crucial no de-senvolvimento da humanidade e, não será uma qualquer crise que irá modificar de forma perma-nente esta situação.

No imediato, nomeadamente em Portugal, as áreas mais ligadas às grandes obras públicas e à cons-trução residencial poderão ter um desenvolvimento mais fraco. Em teoria, as áreas da Engenha-

ria Civil com maior défice de es-pecialistas, como a geotecnia ou a hidráulica, assim como as áreas ligadas ao ambiente e à cons-trução e desenvolvimento sus-tentáveis (novos materiais, pla-neamento de transportes, etc.), reabilitação e preservação de pa-trimónio e eventualmente proje-tos agrícolas e industriais, podem oferecer maiores oportunidades em Portugal nos próximos anos. Ainda assim, a imprevisibilidade económica e o défice de visão es-tratégica que atualmente afeta o país limita fortemente o grau de fiabilidade de qualquer previsão.

Gostaria, porém, de referir que as grandes empresas nacionais estão a encontrar oportunidades de negócio no estrangeiro que abrem novas possibilidades para os profissionais de Engenharia Ci-vil, os quais continuam a ter tam-bém muita procura nos mercados internacionais.

O PILAR: Que formações, cursos

Por Melissa Pereira

ou workshops são uma mais-valia num Curriculum Vitae?

Prof. PC: Qualquer formação ou atividade que desenvolva com-petências complementares ou reforce as já existentes são uma mais valia num CV, sobretudo num recém-licenciado, e mais do que isso, são um fator preponde-rante no sucesso profissional. Os Engenheiros Civis têm, aliás, hoje em dia necessidade de fazer for-mação ao longo da vida.

Na minha perspetiva pessoal, as competências mais importantes que os nossos alunos precisam de reforçar são o domínio de línguas estrangeiras, com destaque ab-soluto para o Inglês, a capacida-de de comunicação em ambien-tes e com interlocutores distintos, assim como de produzir uma ar-gumentação sólida, a motivação e entusiamo no trabalho mais

Muitos comentários surgem diariamente nos media sobre o atual estado do país, e mais especificamente sobre o setor da Construção Civil. Auto-estradas, estádios, escolas, empreendimentos e outras obras pú-blicas, são apontadas pela sociedade como criadoras de dívidas e sobre elas recaem agora as culpas do estado do país.

Será que a crise que tem assombrado o nosso país veio para ficar? Irão os jovens recém-formados em En-genharia Civil ser “forçados” a deixar Portugal? Quais as formações em que devemos apostar e que podem destacar-nos da “concorrência” existente?

“ (...) os nossos alunos pre-cisam de reforçar o domínio de línguas estrangeiras, (...) a capacidade de comunica-ção em ambientes e com in-terlocutores distintos (...)”

“(...) os profissionais de En-genharia Civil continuam a ter muita procura nos mer-cados internacionais.”

5ENTREVISTA

DEZEMBRO 2012O PILAR

portugueses. Mas para os mais competentes, sérios e dedicados, muitos países estarão certamen-te de portas abertas. Na verdade, os Engenheiros Civis continuam a ser dos profissionais mais procu-rados pelo mundo fora, da Euro-pa à Austrália, ainda que muitos dos nossos recém-licenciados es-tabeleçam limites mais restritos, erradamente na minha opinião, apenas por causa da barreira lin-guística.

Penso que é um erro falar gene-ricamente de países, sobretudo se misturarmos continentes dis-

exigente e a adaptabilidade a no-vas situações. Ainda no domínio das chamadas “soft skills”, a ca-pacidade de liderança e de tomar decisões, espírito de trabalho em equipa e o saber integrar-se em ambientes distintos, com respei-to pela diferença mas sem perder o espírito crítico construtivo, são também fatores positivamente avaliados num profissional.

Qualquer uma destas competên-cias pode ser adquirida/melhora-da através da prática de ativida-des socioculturais e desportivas, muitas vezes fomentadas no âmbito da própria Universidade, mas que não são naturalmente objeto de avaliação. A partici-pação em programas de mobi-lidade e o contacto com alunos estrangeiros em Portugal, o inte-resse por informação em língua inglesa, a prática ou a gestão de atividades desportivas ou cultu-rais, o próprio debate de ideias com professores, dentro ou fora das aulas, profissionais, colegas ou familiares, podem contribuir para o desenvolvimento destas competências, não sendo abso-lutamente necessário frequentar cursos para isso. Por exemplo, será que um aluno que opta por se submeter a todas as provas de exame que frequentou nesse ano, em época normal e de recur-so, sem estabelecer um plano de avaliação coerente e exequível, demonstra capacidade de deci-são? Ou prefere uma “não deci-

são”, na esperança de que esta lhe permita alcançar o sucesso, ainda que a experiência passada muitas vezes demonstre o contrá-rio?

O PILAR: Ouvimos falar cada vez mais no êxodo de Engenheiros para países como Angola, Argé-lia, Moçambique… Será o estran-geiro uma opção? Que países eu-ropeus também abrem portas a Engenheiros portugueses?

Prof. PC: Se o “abrir portas” sig-nifica oferecer algo fácil, diria que nenhum país está disponível para oferecer isso aos Engenheiros

“ (...) a capacidade de liderança e de tomar decisões, espíri-to de trabalho em equipa e o saber integrar-se em ambien-tes distintos (...) são também fatores positivamente avalia-dos num profissional.”

6 ENTREVISTA

O PILARdezembro 2012

tintos, pois são realidades tão diversas que não se podem com-parar. O que posso afirmar é que conheço alunos formados no DEC a trabalhar em países em todas as regiões mencionadas, e até noutras, com grande sucesso. Os Engenheiros Civis Portugueses têm uma formação longa e sólida que lhes permite uma adaptação a condições de trabalho muito di-versas, pelo que quem mais tem a perder com o eventual “êxodo” é o país, porque formou com cus-tos muito elevados uma geração altamente qualificada que está a desperdiçar sem qualquer retor-no.

Considero, por isso, que os alunos empenhados do DEC têm a “feli-cidade”, em termos relativos, de

possuir uma formação de qua-lidade, a custos reduzidos, que lhes permite aspirar a encontrar trabalho aliciante e bem remune-rado, ainda que porventura fora do país. Naturalmente que para aqueles que preferem manter uma ligação mais sólida ao país e em simultâneo contribuir para a recuperação deste, trabalhar no estrangeiro através de em-presas Portuguesas é uma opção atraente quando viável.

O PILAR: Quais são as principais diferenças que se encontram en-tre o mercado estrangeiro (África e Europa) e o português?

Prof. PC: Todos os países são di-ferentes, como são diferentes as culturas empresariais. Os merca-

dos do Norte da Europa tendem a ser mais competitivos, exigen-tes e seletivos, face ao maior desenvolvimento que exibem, mantendo em permanência uma procura elevada de profissionais nas áreas da engenharia ainda que muitas vezes para trabalhar à escala global e/ou em áreas que, por interesses económicos momentâneos, se situam na fron-teira da Engenharia Civil: explo-ração de petróleo e de minérios, desenvolvimento e exploração de energias alternativas, etc. Es-tas são de facto áreas onde tem existido grande investimento nos últimos anos e em que a inter-venção dos Engenheiros Civis é por vezes essencial. África tem a grande virtude de ser uma região de oportunidades em grande de-senvolvimento, com um enorme potencial de crescimento, sen-do mais exigente em termos de adaptação ao estilo de vida.

Penso que os restantes continen-tes não devem ser excluídos do ponto de vista profissional, pois todos eles têm países que ofere-cem boas oportunidades, ainda que as diferenças culturais pos-sam ser também muito signifi-cativas, nomeadamente quando pensamos na Ásia. O denomina-dor comum a todas as alterna-tivas é a elevada exigência que estará sempre presente, pelo que o facilitismo não deve ser um cri-tério a pesar na escolha. As “soft skills” antes referidas podem ser extremamente úteis na adap-tação com sucesso ao trabalho em condições mais complexas ou exigentes sob diferentes perspeti-vas.

“Considero que os alunos empenhados do DEC têm a ‘fe-licidade’ de possuir uma formação de qualidade, a custos reduzidos, que lhes permite aspirar a encontrar trabalho aliciante e bem remunerado, ainda que porventura fora do país.”

7ENTREVISTA

DEZEMBRO 2012O PILAR

O PILAR: Considera que o poten-cial jovem e formado está a “fu-gir” de Portugal? Quais as estra-tégias que devem ser adotadas para prevenir esta situação?

Prof. PC: Não tenho a aspiração de sugerir estratégias a este nível, por não ter acesso a toda a infor-mação necessária para o fazer com seriedade. Acho porém que, qualquer que seja o horizonte considerado, Portugal perde hoje bem mais do que os seus jovens que estão a sair para trabalhar e produzir no estrangeiro. De facto, ao contrário do que acontecia na década de 60 do século passado em que saiam do país profissio-nais pouco qualificados, Portugal investiu imenso nos jovens que atualmente estão a sair.

No entanto, tenho esperança que em breve muitos destes jovens voltem ou que consigam traba-lhar à escala global para empre-sas Portuguesas, e que consigam aprender noutros países algo que ajude o país a ser mais produti-vo e eficiente. Na verdade muitos dos professores do DEC, incluin-do eu próprio, passaram alguns anos da sua vida no estrangeiro, tendo adquirido experiências e conhecimentos que na esmaga-dora maioria dos casos contribuí-ram de forma significativa para a melhoria da qualidade do ensino e da investigação no DEC. Temo porém que se a saída dos jovens qualificados não tiver qualquer

tipo de retorno para o país a cur-to prazo, este possa mergulhar numa crise de dimensão incalcu-lável.

O PILAR: Prevê alguma mudança a curto prazo no cenário que se vive atualmente na Construção Civil? E a longo prazo, como ima-gina o mercado daqui a 10 anos?

Prof. PC: No mercado Português acho que ninguém consegue an-tecipar o que pode acontecer da-qui a 2 anos em qualquer área de atividade ou negócio, mas dificil-mente se consegue ver uma alte-ração da situação atual no curto prazo. No longo prazo acredito que o mercado voltará a crescer, mesmo que de forma mais mo-desta mas, certamente, a com-petição entre profissionais será maior e haverá maior exigência na seleção por parte das empre-sas. Por isso, o que recomendo aos jovens em vias de concluir o seu curso é que, seja em Portu-gal ou no estrangeiro, continuem a desenvolver conhecimentos e competências, muitas das quais facilmente proporcionadas pelo ambiente académico e cultural da Universidade de Coimbra, as quais lhe permitirão ter sucesso no futuro nas circunstâncias mais exigentes. Penso que esta atitude será mais produtiva do que fazer contas sobre o que será a situa-ção económica daqui a 2 ou a 10 anos.

Não poderia concluir sem referir que o DEC é hoje uma instituição de prestígio internacional, regu-larmente citada em rankings in-ternacionais que avaliam a qua-lidade do seu trabalho, podendo os seus ex-alunos beneficiar des-ta situação quando procuram trabalho no estrangeiro. Os ex-

-alunos são também uma compo-nente fundamental da promoção nacional e internacional das ati-vidades e da qualidade do DEC, pelo que este regista com muita satisfação todos os sucessos pro-fissionais dos seus ex-alunos e a imagem positiva que estes con-sigam transmitir, através do seu bom desempenho profissional e do orgulho institucional, sobre a Engenharia Civil na Universidade de Coimbra.

Num mercado competitivo, como é o da Engenharia Civil, é preciso apostar numa formação académica sólida mas também em competências pessoais como liderança, capacidade de decisão e espírito de equipa. É preciso ser “mais e melhor” e principalmen-te manter uma atitude positiva e de aprendizagem ao longo da vida.

“Temo porém, que se a saída dos jovens qualificados não ti-ver qualquer tipo de retorno para o país a curto prazo, este possa mergulhar numa crise de dimensão incalculável.”

“(...) o que recomendo aos jovens é que continuem a desenvolver conhecimentos e competências, muitas das quais facilmente proporcio-nadas pelo ambiente acadé-mico e cultural da Universi-dade de Coimbra”

8 atualidade

O PILARDEZEMBRO 2012

ELEIÇÕES PARA A DG E CONSELHO FISCAL DA AAC

Relativamente à votação para o conselho fiscal, a Lista L consegue reunir 6 dos 7 representantes do Conselho Fiscal da AAC, ficando Jorge Resende como o presiden-te do órgão fiscalizador da Aca-demia. A Lista A consegue eleger o último representante, Diogo Xavier.

Nos dias 26 e 27 de Novembro, os estudantes da Universidade de Coimbra votaram para a elei-ção dos novos representantes da Academia.

Com uma percentagem de 62,16 dos votos, a lista L – “Liga-te Mais”, liderada por Ricardo Mor-gado, ganha, pela segunda vez consecutiva, a corrida à Direção Geral da Associação Académica de Coimbra, confirmando os re-sultados projetados pelos órgãos de comunicação da AAC.

A segunda lista mais votada foi a lista A - “A Alternativa És Tu!” – li-derada por Alma Rivera e em ter-

ceiro lugar ficou a lista T – “Trans-forma a AAC”, encabeçada por Celina Villas-Boas.

Esta eleição ficou marcada não só pela abstenção, que rondou os 80%, como também pela quan-tidade de votos em branco, que atingiu os 14,56%.

Por Carolina Silva

LISTA L 3062 62,16% LISTA L 63,74%LISTA A 519 10,54% LISTA A 11,48%LISTA T 378 7,67% LISTA T 8,24%BRANCOS 717 14,56% BRANCOS 12,66%NULOS 250 5,08% NULOS 3,88%

4926 100,00% 100,00%

63,74%

11,48%

8,24%

12,66% 3,88%

RESULTADOS FINAIS DA VOTAÇÃO PARA O CONSELHO FISCAL:

LISTA L LISTA A LISTA T BRANCOS NULOS

62,16%

10,54%

7,67%

14,56% 5,08%

RESULTADOS FINAIS DA VOTAÇÃO PARA A DIRECÇÃO GERAL E ASSEMBLEIA MAGNA:

LISTA L LISTA A LISTA T BRANCOS NULOS

ESTUDANTES DA UC INVADEM REITORIA

recebo toda a gente” declarou o Reitor, frisando também que “ ’O desagrado face ao Orçamento do Estado para 2013 é comum aos alunos e aos reitores.’ ‘No con-texto atual, foi positiva a redução dos cortes a um quarto do pre-visto’. ‘Não estamos satisfeitos, sabemos que teremos de cortar nalguns setores, mas creio que vamos conseguir que a qualidade de ensino não seja afetada’ ”.

Um grupo de estudantes do Con-selho das Repúblicas da Universi-dade de Coimbra invadiu o edifí-cio da reitoria, a 22 de Novembro, manifestando-se contra os cortes no Ensino Superior previstos no Orçamento do Estado.

Os estudantes, concentrados no Pátio das Escolas da Universida-de ascendiam às três centenas de alunos. Cerca de metade deste grupo subiu a escadaria, come-çou a bater nas portas e conse-

guiu mesmo entrar no edifício da reitoria. Subiram então ao 1º piso, com os elementos da frente carregando um caixão que simbo-liza a morte do Ensino Superior., gritando “Chamem o Reitor!”.

O Reitor, João Gabriel Silva, que se encontrava na altura reunido com os representantes da DG/AAC e dos Núcleos de Estudan-tes das várias Faculdades, des-valorizou a situação. “Não havia necessidade disto, porque eu

Por Carolina Silva

LISTA L 3062 62,16% LISTA L 63,74%LISTA A 519 10,54% LISTA A 11,48%LISTA T 378 7,67% LISTA T 8,24%BRANCOS 717 14,56% BRANCOS 12,66%NULOS 250 5,08% NULOS 3,88%

4926 100,00% 100,00%

63,74%

11,48%

8,24%

12,66% 3,88%

RESULTADOS FINAIS DA VOTAÇÃO PARA O CONSELHO FISCAL:

LISTA L LISTA A LISTA T BRANCOS NULOS

62,16%

10,54%

7,67%

14,56% 5,08%

RESULTADOS FINAIS DA VOTAÇÃO PARA A DIRECÇÃO GERAL E ASSEMBLEIA MAGNA:

LISTA L LISTA A LISTA T BRANCOS NULOS

RESULTADO DAS VOTAÇÕES PARA O CF/AAC RESULTADO DAS VOTAÇÕES PARA A DG E AM

9atualidade

DEZEMBRO 2012O PILAR

ENCENAÇÃO DA TOMADA DA BASTILHA

luminosa hoje recordada como “Cortejo dos Archotes”.

A tradição de celebrar esta data não se perdeu, sendo honrada todos os anos pelos Estudantes da UC, com uma encenação dos acontecimentos.

Comemorou-se no passado dia 25 de Novembro, o 91º aniversá-rio da Tomada da Bastilha.

Ano após ano a Associação Aca-démica de Coimbra relembra, num gesto simbólico, a noite de 1920 onde um grupo de cerca de 40 estudantes da Universida-de de Coimbra - “os conjurados” - tomou de assalto o Colégio de São Paulo, situado na Rua Larga, onde se instalava o Clube dos Lentes, para aí afixar a sede da AAC. Caberia a um grupo inva-dir o Clube dos Lentes, a outro ocupar a Torre da Universidade,

esperando pelo “sinal” do grupo anterior, e aos restantes contro-lar a área e distrair as autorida-des civis e académicas que even-tualmente passassem pelo local.

A explosão de um morteiro so-bressaltou a cidade e os estudan-tes que se encontravam na Torre repicaram os sinos e logo uma girândola de 101 tiros, lançada das varandas do antigo Clube dos Lentes, declarou à Academia a conquista. Estudantes vindos de todos os lados da cidade, saíram às ruas e participaram na Via-Sa-cra do Estudante, uma marcha

Por Carolina Silva

No dia 6 de Dezembro de 2012 realizaram-se as eleições para o Conselho Geral da Universidade de Coimbra. O CG é um órgão go-vernativo da Universidade, onde têm assento alunos dos vários ciclos, docentes, não docentes e outras personalidades, e das suas competências destacam-se a eleição do Reitor e a fixação do preço das propinas.

gem mínima à candidata da lista D, Ana Pina.Na nomeação de professores e investigadores, a lista E elegeu nove elementos, seguida pela lis-ta U com cinco e pela lista A com quatro elementos. Para conse-lheiros não-docentes, a lista P e a lista I elegeram um conselheiro cada.

Nas votações para os represen-tantes dos alunos dos 1º e 2º ci-clos, um empate entre a lista C e a lista T traduziu-se em dois con-selheiros de cada lista: Luís Ro-drigues (FDUC) e Beatriz Mendes (FEUC) pela C e José Dias (FCTUC) e Jorge Quaresma (FCTUC) pela T. Para o 3º ciclo de estudos, o dou-torando Nelson Coelho da Lista N assegurou o seu lugar por vanta-

VOTAÇÃO PARA O CONSELHO GERAL DA UNIVERSIDADE DE COIMBRAPor Joana Fernandes

INCUBADORA DO SABERPor Joana Fernandes

A 21 de Novembro, por iniciativa de alunos do Mestrado Integra-do em Engenharia Biomédica da FCTUC, realizou-se uma “conver-sa informal” entre investigadores e alunos da UC para aproximar estes dois importantes lados do avanço científico e tecnológico, ao evidenciar a importância da ligação às empresas, da multidis-ciplinaridade e da inovação.

Esta iniciativa contou com a pre-sença do reitor João Gabriel Silva que começou por dizer que “a cri-se atrapalha-nos muito mas não nos impede de avançar”. Os seis oradores das mais diversas áreas científicas e tecnológicas parti-lharam as suas ideias, aliciando os jovens estudantes a apostar na Investigação como hipótese para o Futuro.

10 atualidade

O PILARDEZEMBRO 2012

VISITAS TÉCNICAS - VER PARA APRENDER Por Melissa Pereira

Ao longo deste semestre, os alunos de Engenharia Civil do DEC, no âmbito de diversas disciplinas, realiza-ram algumas visitas de estudo a obras e laboratórios de interesse, que serviram principalmente de com-plemento à matéria lecionada nas aulas.

A 29 de Novembro, os alunos ins-critos à cadeira de Saneamento Básico visitaram a ETA da Boa-vista, responsável pela captação e abastecimento de água aos municípios de Coimbra, Miranda do Corvo, Mealhada, Condeixa-a--Nova, Lousã e Penela.

Os alunos tiveram oportunidade de ver de perto o funcionamento da maior estação de tratamento

de água da zona centro. Foi-lhes explicado os procedimentos refe-rentes ao tratamento de água e o percurso que efetua ao sair da estação. Um dos reservatórios abastecidos pela ETA da Boavista é o Reservatório de Santa Clara, sendo este objeto de estudo nas aulas de Saneamento Básico.

Por último, seguiu-se a visita ao Reservatório da Quinta Nova,

responsável pelo abastecimento de água à freguesia de Santo An-tónio dos Olivais.

ETA da Boavista

A 21 de Novembro os alunos do perfil de Geotecnia tiveram a oportunidade de visitar as obras no novo lanço do IC3 que atraves-sa o Pinhal Interior Norte e ligará Tomar e Coimbra.

Acompanhados pelo Prof. Dr. Paulo Venda e por alguns respon-sáveis da empresa que executa a obra, os alunos analisaram de perto alguns viadutos constituin-tes do percurso, assim como a execução de um aterro.

Esta visita técnica não se restrin-giu apenas às temáticas inseridas no âmbito do perfil de Geotec-nia, tendo abordado ainda outras áreas. Os alunos puderam anali-sar a componente estrutural dos

viadutos, visualizar o tabuleiro de um viaduto a ser betonado e par-te da cofragem de pilares, bem como a execução de estacas de betão armado, em zonas distin-tas do troço da estrada.

Esta aula de campo teve ainda como objetivo proporcionar um contacto dos alunos com a En-genharia posta em prática, elu-cidando-os sobre o trabalho de terreno e possíveis dificuldades com que se poderão deparar.

IC3 Tomar - Coimbra

No dia 20 de Novembro, realizou--se uma visita técnica no âmbi-to da cadeira de Tecnologia das Construções, à obra TecBis do Instituto Pedro Nunes. O IPN é o que se designa por Incubadora de Empresas, que apoia a criação de novos projetos empresariais, oferecendo ajuda em áreas como logística, contabilidade, gestão e financiamento. Com a natural

evolução deste projeto, surge o TecBis, uma aceleradora de em-presas, que apoia o crescimento e consolidação de empresas ino-vadoras de elevado potencial.

A visita guiada, onde os profissio-nais responsáveis explicaram e demonstraram as várias fases da obra, focou-se sobretudo sobre os pormenores construtivos e

soluções adotadas de relevância para a disciplina de TC.

TecBis IPN

11ATUALIDADE

DEZEMBRO 2012O PILAR

No passado dia 11 de Dezembro, os alunos do perfil de Geotecnia visitaram a obra de Reforço de Potência da Barragem de Venda Nova III, em Vieira do Minho, que está atualmente em construção. Foram acompanhados pelo Prof. Paulo da Venda, Prof. Almeida e Sousa, Prof. Paulo Pinto, Prof. António Alberto e pelo Prof. Luís Lemos. A visita realizou-se no âmbito da cadeira de Mecânica

das Rochas mas abrangeu outras temáticas relativas a outras disci-plinas do referido perfil.

Na parte inicial da visita, foi feita uma breve introdução sobre os processos construtivos nas várias secções do túnel, desenvolvidos para garantir a sua estabilidade.

A cerca de mais de 400 metros de profundidade, os alunos visi-taram o túnel que dá acesso à ga-

leria de turbinas, e tiveram ainda a oportunidade de observar os explosivos utilizados para os tra-balhos de extensão do mesmo. Seguiu-se a visita ao estaleiro da obra e ao laboratório, no qual se executam ensaios ao betão.

Barragem da Venda Nova III

No passado dia 5 de Dezembro, os alunos do perfil de Mecânica Estrutural deslocaram-se até Lis-boa para uma visita técnica, no âmbito da cadeira de Dinâmica e Dimensionamento Sísmico.

Acompanhados pelo Prof. Dr. Pe-dro Simão visitaram o Instituto de Meteorologia onde assistiram a uma palestra sobre sismos e respetivas medidas de preven-ção.

Seguiu-se a visita ao Laborató-rio Nacional de Engenharia Civil (LNEC) onde tiveram a oportu-nidade de aceder aos diferentes departamentos existentes: Bar-

ragens de Betão, Hidráulica e Ambiente, Materiais, Estrutu-ras e Dinâmica. Assistiram a en-saios de compressão de betão com simulação do escoamento de água que, apesar de efetua-dos em escala reduzida, servem para prever o dimensionamento e funcionamento de barragens

e albufeiras. Fez-se ainda refe-rência ao túnel de vento, utiliza-do para ensaiar a ação do vento em protótipos, método recorrido em obras tão conhecidas como o estádio do Dragão e de Alvalade, para estimar a pressão do vento nas suas coberturas.

Instituto de Meteorologia e Laboratório Nacional de Engenharia Civil

12 cantinho do laboratório

O PILARDEZEMBRO 2012

URBANISMO, TRANSPORTES E VIAS DE COMUNICAÇÃO

ção tem como principais domínios o planeamento de equipamentos coletivos e de transportes, a en-genharia de tráfego, a gestão da conservação de infra-estruturas de transporte e os sistemas de apoio à decisão em urbanismo e transportes.

Coordenador do Laboratório: Prof. Doutor Adelino Jorge Lopes Ferreira

Coordenador da Área Científica: Prof. Doutor António Pais Antu-nes

nente experimental, auxiliam na prestação de serviços ao exterior através da elaboração de relató-rios técnicos para Câmaras Muni-cipais e empresas de construção de estradas. O laboratório pres-ta ainda consultoria técnica em infra-estruturas de transporte, projeto de pavimento novo e/ou reforço de pavimento degradado, reabilitação das características superficiais do pavimento e em estudos e planos de segurança rodoviária.

A área científica de Urbanismo, Transportes e Vias de Comunica-

O Laboratório de Pavimentos Rodoviários está preparado para a execução de diversos tipos de ensaios a solos, agregados, be-tumes e misturas betuminosas e também executa ensaios de ava-liação do estado dos pavimentos rodoviários em serviço como en-saios de irregularidade longitu-dinal, irregularidade transversal, macrotextura, atrito transversal, capacidade de carga e permeabi-lidade.

Os ensaios aqui realizados, além de servirem de suporte a traba-lhos de investigação com compo-

Uma vez mais O PILAR apresenta o “Cantinho do Laboratório”, com o objetivo de divulgar o trabalho de-senvolvido pelos alunos do MIEC. Nesta edição iremos dar a conhecer um pouco do que se faz no Laborató-rio de Pavimentos Rodoviários mas, no entanto, apontamos o foco não às teses desenvolvidas neste labo-ratório mas sim a teses realizadas no âmbito do perfil de Urbanismo, Transportes e Vias de Comunicação.

“Modelos de Otimização para a Expansão de Redes de Aeropor-tos”, de Miguel Gueifão

Uma das teses desenvolvidas na área de Urbanismo, Transportes e Vias de Comunicação, mais concretamente em Planeamento de Transportes, foi apresentada no passado dia 3 de Dezembro.

Miguel Gueifão, responsável pela tese de doutoramento, teve como ob-jetivo o desenvolvimento de modelos de otimização para auxiliar autori-dades de transportes nas suas decisões relativamente à expansão de re-des de aeroportos. Os modelos desenvolvidos aplicam-se a um conjunto de áreas metropolitanas (ou centros) servidas por aeroportos/sistemas multi-aeroporto e determinam as ações de expansão a aplicar à rede de forma a servir a procura da melhor forma possível, sujeito a um dado orçamento disponível. Os modelos têm em conta o impacto que as deci-sões de expansão têm no custo de transporte e na procura de transporte aéreo.

Um dos modelos desenvolvidos foi aplicado à rede de principais aero-portos dos EUA. Esta rede inclui os aeroportos OEP (que são os maiores, apresentando alguns problemas de congestionamento), assim como os aeroportos secundários na sua vizinhança.

De acordo com os resultados obtidos pelo modelo para o 10º dia de pon-

Rede de Aeroportos considerada

Rede sem melhoria

13cantinho do laboratório

DEZEMBRO 2012O PILAR

ta de 2030, o tráfego total aumentaria em cerca de 45% se a rede não fosse expandida. No entanto, dez áreas metropolitanas não teriam capa-cidade para satisfazer a procura.

Com a aplicação de 100 mil milhões de dólares, algumas áreas metropo-litanas receberiam capacidade adicional e o tráfego total aumentaria em mais 19%, contudo, este orçamento não seria suficiente para eliminar os problemas de congestionamento na rede. Com a aplicação de um or-çamento de 200 mil milhões de dólares, todas as áreas metropolitanas teriam capacidade suficiente para satisfazer a procura.

Os resultados obtidos pelo modelo são consistentes com as projeções da FAA, exceto para 4 áreas metropolitanas (Cincinnati, Denver, Las Vegas e San Diego). O modelo indica também que menos áreas metropolitanas requereriam capacidade adicional para resolver os problemas de conges-tionamento na rede.

Este estudo foi elaborado no âmbito do projeto AirNets do Programa MIT-Portugal, e foi supervisionado pelo Professor António Pais Antunes (UC) e pelo Professor Amedeo Odoni (MIT).

“Avaliação do Efeito da Variação de Parâmetros de Calibração na Qualidade dos Resultados de Estudos de Simulação de Tráfego”, de Miguel Figueiredo

Com a crescente necessidade de grandes investimentos nos sistemas de transportes, tem sido necessário recorrer ao uso de instrumentos e fer-ramentas cada vez mais rigorosos, tendo por base a representação vir-tual das condições reais de circulação, desenvolvendo modelos de mi-crossimulação. O rigor dos resultados obtidos depende da capacidade do modelo em representar a realidade e é neste contexto que se insere a dissertação aqui apresentada, que começou a ser desenvolvida este ano letivo pelo aluno do MIEC, Miguel Figueiredo.A metodologia usada assenta na estimação de valores atribuídos a um conjunto de parâmetros relativos ao comportamento do condutor e às características das diferentes classes de veículos, ajustando com um pe-queno erro, típico em processos de modelação de tráfego, os resultados estimados pelo modelo às observações reais.O trabalho desenvolvido tem por base a aplicação do software AIMSUN (Advanced Interactive Microscopic Simulator for Urban and Non-Urban Networks), usando como caso de estudo um cruzamento importante da cidade de Coimbra, potenciando a avaliação dos impactos desses erros ao nível da precisão dos resultados produzidos pelo modelo.As conclusões resultantes da realização desta dissertação irão servir para auxiliar os especialistas que desenvolvem este tipo de projetos, e que trabalham com este software, a tomarem decisões sobre como efetuar uma melhor calibração dos modelos, e consequentemente, conduzir a uma representação da realidade com maior rigor, resultando em projetos com elevada qualidade.

Rede depois da aplicação dos 100 mil milhões USD

Rede depois da aplicação dos 200 mil milhões USD

Imagem do software AIMSUN

14 DESTAQUE

O PILARDEZEMBRO 2012

Num Programa de Mobilidades, o candidato toma as seguintes responsabilidades: efetivar a sua pré-candidatura, avaliar o pla-no de estudos pretendidos, ela-borar a proposta de Contrato de Estudos e respetivas alterações, formalizar todo o processo de mobilidade junto da Divisão de Relações Internacionais (DRI), e, em caso de desistência, informar o Coordenador de Mobilidade e as Relações Internacionais.

Os estudantes podem pré-can-

didatar-se às instituições com as quais o DEC tenha celebrado um Acordo Bilateral válido para o correspondente ano letivo OU a Instituições Estrangeiras com as quais o DEC não tenha cele-brado um Acordo Bilateral desde que a UC tenha acordo com essa Instituição, ficando pendente de aprovação.

O processo de pré-candidatura online decorre oficialmente atra-vés da plataforma da DRI, de 1 de Dezembro a 31 de Janeiro,

incluindo as candidaturas para o 1º e/ou 2º semestre.

Os alunos que não cumprirem os prazos de entrega dos documen-tos para a pré-candidatura a Pro-gramas de Mobilidade ficam de imediato excluídos do processo de seriação, sendo que esta só é válida para o ano letivo a que o estudante se candidata.

A lista dos alunos selecionados como elegíveis será divulgada até, no máximo, dia 10 de Feve-reiro.

No passado mês de Outubro, foi aprovado o novo Regulamento dos Programas de Mobilidade Internacio-nal do DEC. Assim sendo, o NEEC e o NEEA decidiram, em redação conjunta, fazer um resumo das principais alterações ao mesmo, bem como dos principais passos a seguir para te poderes habilitar a participar num dos Programas.

PROGRAMAS DE MOBILIDADE PRINCIPAIS ALTERAÇÕES E PASSOS DA CANDIDATURAPor Catarina Agreira

Condições de Admissibilidade:• 105 ECTS completos, à data de candidatura (excluindo o 1º se-mestre do ano letivo);• O plano de estudos a qual o aluno se candidata está integra-do no 2º ciclo do MIEA/MIEC (podem ainda, ser realizadas em mobilidade, 15 ECTS de unidades curriculares inseridas no 1º ciclo, mediante aprovação da coor-denadora para a Mobilidade do DEC);• Nunca ter prescrito ou que não esteja em risco de prescrição;• Nunca ter beneficiado de, no máximo, dois programas de mo-bilidade distintos;• O período de mobilidade tem uma duração mínima de 3 meses e máxima de 2 semestres, salvo as situações previamente autori-zadas pela comissão científica.

Programas de Mobilidade disponíveis

• Programa Erasmus (Universida-des Europeias);

• Programa MAUI / Rede de Utre-cht (Universidades Americanas);

• Programa AEN / Rede de Utre-cht (Universidades Australianas);

• Brasil (a Universidade de Coim-bra tem vários protocolos com Universidades Brasileiras);

• Programa Almeida Garrett (mo-bilidade entre Universidades Na-cionais).

Processo de SeriaçãoA seriação dos candidatos deverá respeitar as regras gerais da UC baseada no mérito académico:a. Média das unidades curricu-lares já realizadas, ponderada pelos ECTS e apurada até às cen-tésimas; b. Número de créditos ECTS de unidades curriculares já concluí-das, à data da candidatura; c. A classificação final resulta da ponderação dos fatores apresen-tados na a) e b) com pesos de 2 e 1, respetivamente.

15Novidades da engenharia

DEZEMBRO 2012O PILAR

CASAS DE BAIXO CUSTO RESISTENTES A TERRAMOTOS

apenas com materiais locais (a única exceção será o aço de cons-trução, que é necessário impor-tar).

resistente a deformações. O in-terior dos suportes de aço pode ser preenchido com o material de construção que estiver dispo-nível, o que inclui tijolos comuns. Por cima é apenas necessário uma única laje comum para dar rigidez à estrutura. Foram feitos vários testes práti-cos, em construções reais e com diversos materiais (como tijolos furados, betão e aço de constru-ção), que provaram que uma casa construída com este sistema su-porta fortes terramotos que a su-jeitem a acelerações de 1,8G Outro benefício do Sistema de Alvenaria Integral nas áreas mais desfavorecidas é o facto de dis-pensar betão, podendo ser feito

Engenheiros da Universidade Po-litécnica de Madrid projetaram e construíram várias casas de baixo custo resistentes a terremotos, com o principal objetivo de re-construir o Haiti, que foi devasta-do por um terramoto em 2010. Esta alternativa, devido ao seu baixo custo, é acessível para re-giões mais pobres, sendo este novo sistema de construção ba-tizado de IMS (Integral Masonry System: Sistema de Alvenaria In-tegral).Consiste na utilização de um con-junto entrelaçado de suportes fei-tos com barras de aço de constru-ção que são dispostos de forma a terem interseções em três dire-ções, criando uma malha muito

EDIFÍCIOS COM SUSPENSÃO HIDRÁULICA ATIVA

tica dos materiais, sem perda da ca-pacidade de suporte. Com o auxílio de elementos hi-dráulicos instalados nos pontos de apoio da cobertura é possível gerar movimentos, compensando assim qualquer deformação ou tensão dos materiais, causada por fatores ambientais ou de origem humana. O funcionamento destes elemen-tos faz-se através de sensores que registam continuamente o estado de carga nos vários pontos da estru-tura, acionando automaticamente os movimentos para neutralizar va-riações de carga.Segundo os engenheiros, esta sus-pensão pode ser aplicada em mui-tas áreas da construção civil, no-meadamente, em coberturas de estádios, edifícios de grande altura, fachadas muito extensas ou em pontes.

superior a 100 m2. A reduzida es-pessura da concha apenas foi pos-sível graças à utilização deste con-ceito.Considerando que no dimensiona-mento de uma estrutura é tida em conta a carga máxima a que esta pode ser sujeita e que na maioria dos materiais utilizados, a tensão máxima ocorre, geralmente, com baixa frequência e num curto pe-ríodo de tempo, esta proposta de estruturas ultraleves e adaptadas visa alcançar uma diminuição drás-

Engenheiros da Universidade de Es-tugarda, na Alemanha, apresenta-ram em 2009 um projeto inovador para construção, semelhante ao conceito de suspensão ativa em au-tomóveis. Atualmente, com a co-laboração da empresa Bosch, este projeto foi posto em prática através da construção de uma estrutura adaptada que desafia os sonhos dos arquitetos e engenheiros. Foi construída uma concha de ma-deira com apenas 4 cm de espes-sura, que se estende por uma área

Por João Gonçalves

Por João Gonçalves

Investigadores afirmam: “Este sistema de construção alternati-vo possibilita a reconstrução das casas afetadas por um terremoto com a mesma segurança necessá-ria para enfrentar outra catástro-fe futura”.

16 NEEC/AAC

O PILARDEZEMBRO 2012

ATIVIDADES DO NÚCLEO

Torneio de FutsalNos dias 5 e 6 de Dezembro de-correu no pavilhão OAF/AAC o torneio de futsal masculino orga-nizado pelo Pelouro do Desporto do NEEC. Contou com a partici-pação de 7 equipas e a equipa vencedora foi a: “TÁ DEMAIS O BAR DA PRAIA MANINHO”

Ciclo de DebatesTeve lugar, no passado dia 11 de Dezembro pelas 17h, na Sala de Mestrados do DEC, a apresenta-ção do primeiro painel do Ciclo de Debates do Núcleo de Estudan-tes de Engenharia Civil, dedicado à discussão do tema “Sistemas de Transportes em Portugal”.

Esta iniciativa do Pelouro das Saídas Profissionais contou com a presença, como oradores con-vidados, do Professor Doutor Álvaro Maia Seco e do Professor

Doutor Bruno Santos, estando a moderação a cargo do estudante Luís Coimbra.

Esta atividade visa fomentar o espírito crítico, criativo e interes-sado dos estudantes, docentes e convidados, pretendendo ser um espaço de discussão confinado a temas diretamente relacionados ou transversais à prática da En-genharia Civil e à formação cívica do público.

Esta atividade teve como objeti-vo não só promover a prática de desporto como também o conví-vio entre colegas de curso.O NEEC agradece a colaboração e a participação de todos os envol-vidos.

Visita a Escola SecundáriaNo passado dia 28 de Novembro, o Núcleo de Estudantes visitou a Escola Secundária Cristina Torres, na Figueira da Foz, juntamente com os restantes Núcleos da As-sociação Académica de Coimbra.

A iniciativa surgiu com o objetivo de divulgar a oferta académica da Universidade de Coimbra e

ajudar os jovens a decidir o seu percurso no ensino superior.

No espaço disponibilizado para o NEEC , os alunos do Secundário puderam ter acesso a algumas publicações como o Guia do Ca-loiro e O PILAR e ainda esclarecer eventuais dúvidas sobre o curso e a Universidade de Coimbra.

No dia 28 de Novembro o NEEC e o NEEA organizaram uma ses-são de esclarecimentos relativa às formações da empresa Comu-nilog. Os alunos do MIEC e MIEA poderão usufruir dos cursos

ministradas no DEC. Esta iniciati-va do núcleo reflete a importân-cia crescente destas formações no complemento do currículo académico.

“Formação Pedagógica Inicial de Formadores” (antigo CAP) e “For-mação de Técnico Superior de Hi-giene e Segurança no Trabalho” (nível VI), em regime B-learning, a um preço reduzido e com aulas

Sessão de Esclarecimento sobre as Formações Comunilog

17CRÓNICA

DEZEMBRO 2012O PILAR

Quantas vezes já pensou, caro leitor, qual seria o caminho para o suces-so académico? Muitas, certamente. Ir às aulas todas? Ter os melhores apontamentos do DEC com todo o leque de cores que a Rotring ofere-ce? Arranjar apontamentos no Nú-cleo do tempo em que Saneamento Básico se chamava Hidráulica Apli-cada II? Mudar a residência para o gabinete dos professores? Arranjar a maior bibliografia possível? Ou entupir os Kilobytes de memória da Voyage com copianços e programas que fazem os exercícios?

Esta questão levou ao rubro os nos-sos neurónios, chegando até a ser uma discussão acesa nos 2 minutos em que fazíamos gincanas nas esca-das do DEC por entre as chávenas de café abandonadas. Mas depois passou uma moça à nossa frente. Passados 2 dias decidimos que era altura de solucionar a teima. Os es-tudos estatísticos não revelaram ser de grande ajuda por uma grande ra-zão: não os fizemos. Sinceramente, temos mais que fazer! No entanto, sendo ávidos e tesos clientes do bar do DEC, não se consegue contar pe-los dedos das mãos a quantidade de vezes que este assunto foi refe-rido e comentado. Verificámos que a maior parte das cadeiras inicia o ano com assiduidades abaixo dos 60%. Logo aí pusemos de parte essa opção. Para além disso, todos sabe-mos que quem usa muitas canetas de cor são as fêmeas, espécie extre-mamente rara no DEC (tal como os caloiros, mas isso é outro assunto…). As outras opções variam muito com a preferência de estudo (ou de não--estudo) de cada um. Finalmente e por exclusão de partes chegámos a uma conclusão: é mau fritar com azeite porque o azeite transforma as suas moléculas de gordura monoin-saturada (gordura essa que aumenta o colesterol bom, HDL, e reduz o co-

lesterol mau, LDL, além de reduzir o risco de enfarte ou AVC) em gordura saturada onde a sua margem aceitá-vel de consumo é muito baixa, e que sob o menor excesso já é prejudicial à saúde. Estávamos a brincar! LOL! O que realmente concluímos é que o comboio para o sucesso escolar está na maioria das vezes na gare dos ca-minhos ilícitos. E com esta frase gas-támos o orçamento em metáforas. Veja só, caro leitor, que descobrimos que cabular estava na moda. E não é preciso dizer o quanto a juventude é influenciável pelas modas…

O caro leitor deve estar agora a pen-sar “oh… queres ver que estes maca-cos decidiram escrever uma crónica para falar da malta que cabula?!”.

Talvez. Concordamos que há cadei-ras e exames que merecem que tal situação ocorra. É como se fossemos avaliados à nossa capacidade de de-corar, e quem decora são os deco-radores de interiores. Mas também é claro que o patrocínio do Acrobat Reader 10® em exames para obter melhor aproveitamento, é abusar um bocadinho. Tal como criar ter-túlias de assistência direta de reso-lução de exames via SMS. Consulta direta do colega do lado durante as provas de avaliação encontra-se também nesta panóplia de batotas e falcatruas graves. As próprias tec-nologias da informação vieram re-volucionar o cabulismo e a agilidade destes verdadeiros ninjas do copian-ço tem melhorado a olhos vistos. Já não nos deparamos com Inspetores Gadgets carregando quantidades de papel nos bolsos da gabardina que chegariam para sustentar a secção de textos durante um mês, mas sim uma nova religião de adoradores de hotspots de wi-fi e auxiliares digitais de memória.

Mas caro leitor, isto é crime! Isto é um atentado à decência humana

e à integridade do prestígio e ética académica! Isto é a Universidade de Coimbra, não é a Lusófona. O que é triste é que o crime muitas vezes compensa e quando tal acontece, é natural que se propague e desenvol-va.

Vá, admitimos que o teor em malda-de desta crónica atingiu o seu limite. Sendo nós estudantes compreende-mos que por vezes a cabulazinha faz qualquer pessoa sentir-se mais se-gura e menos stressada na hora de ser avaliado, mesmo que leve e não as use, e já que por vezes se pode levar 300 folhas de um decreto-lei qualquer do arco-da-velha, mais uma folhinha ou duas também não há-de ser por aí. No entanto, não deixa de ser injusto para aqueles que cumprem as regras.

Há outras formas de obter aprovei-tamento: estudar, por exemplo. E não venha o caro leitor com descul-pas que não gosta e é chato, porque as pessoas matriculam-se nos cur-sos com ânsia de aprender e para isso é preciso estudar. Muito! Há de-pois aquelas pessoas que dizem que não têm tempo para estudar e têm muita coisa para fazer, mas quan-do se vão registar num website na Internet, alegremente colocam no item relativo à profissão: “estudan-te”. Ora, queira por favor dizer-me o caro leitor, o que se faz na profissão de estudante!? Certamente alguns dirão “só ponho estudante para não por bêbado que parece mal”. Ok, não estamos aqui para julgar nin-guém. Sabemos bem que a classe social de bêbado sofre com os pre-conceitos. Um bem-haja a todos os bêbados-estudantes, esperemos que um dia inventem um estatuto para vocês.

Diogo L. Santo e Luís Coimbra

QUAL O MELHOR CAMINHO PARA O SUCESSO ACADÉMICO?

18 AGENDA CULTURAL

O PILARDEZEMBRO 2012

CINEMA

Slimane é um homem com uma família numerosa que vê a sua vida revirada ao ser despedido dos estaleiros do porto onde tra-balha. Quando a sua ex-mulher e a sua amante decidem abrir um restaurante de cuscuz, a sua vida ganha um novo sentido. Abdellatif Kechiche apresenta a sua expe-

riência ambiciosa e realista, ex-plorando temas pessoais e sociais, nesta odisseia familiar premiada com alguns dos os mais importan-tes prémios do Cinema.A não perder, dia 18 de Dezem-bro às 21h30, no Auditório do Mosteiro de Santa Clara (1€)

O Segredo de um Cuscuz

Por Filipe Teles

Nejat, que desaprova o relacio-namento do seu pai viúvo com a prostituta Yeter, muda de opinião quando descobre que o Pai envia dinheiro para pagar a faculdade de Ayten, filha de Yeter.Quando subitamente Yeter mor-re, a distância entre pai e filho aumenta e Nejat decide viajar para Istambul para tentar encon-

trar Ayten. Um filme do realiza-dor Fatih Akin, conta as histórias e dificuldades que Nejat enfren-ta quando descobre que Ayten é uma ativista turca fugida à polícia, refugiada na Alemanha.Este drama vai estar em exibição no Auditório do Mosteiro de San-ta Clara, no dia 25 de Dezembro às 21h30 (1€).

Do Outro Lado

MÚSICA

Bernardo Fachada é um dos maio-res cantores da sua geração em Portugal e, aos 28 anos, autor e in-térprete de uma discografia consi-derável. Cumprindo a promessa de seguir o estilo da canção portugue-sa que não pede desculpa por ser como é e por falar verdades silen-ciadas há tempo demais, o cantor apresenta agora o seu novo disco Criôlo. Marcará presença em Coimbra, dia 19 de Dezembro pelas 21h30 no TAGV. O preço dos bilhetes é de 5€ (c/ desconto estudante).

No enredo, um pequeno grupo de teatro propõe-se a encenar uma peça que trate de questões con-temporâneas e faça uma crítica aos preconceitos e problemas da vida moderna. No decorrer de um ensaio dessa peça, os papéis vão se invertendo e os atores acabam por dar voz às próprias questões mal resolvidas. Da autoria de Gian-francesco Guarnieri e com ence-nação de António Mercado, esta peça estará em cena até 5 de Ja-neiro no Teatrão.

Um Grito Parado no ArO CAV de Coimbra alberga duas novas exposições patentes até dia 27 de Janeiro de 2013. Daniel Malhão apresenta “Obras Selecionadas”, uma coletânea de trabalhos entre 2002 e 2011, que apontam novas direções num es-tudo espacial focado na arquitetu-ra contemporânea.“O Amor de Alcibíades” é um con-junto de trabalhos elaborados por Eduardo Guerra e organizado em 3 secções complementares: o filme, a fotografia e o artesanato.

Centro de Artes VisuaisTEATRO EXPOSIÇÕES

B Fachada

19passatempos

DEZEMBRO 2012O PILAR

1. Unidade SI de Energia;2. Módulo que relaciona a tensão apli-cada com a extensão sofrida por um determinado material, em Pascal;3. Solicitação que se apresenta quando se aplica um momento torsor sobre o eixo longitudinal de uma peça prismá-tica;4. Disciplina ou atividade relacionada com o estudo, regulamentação e pla-neamento das cidades;5. Programa de mobilidade de estu-dantes e docentes do Ensino Superior da EU, estabelecido em 1987;6. Propriedade física que os fluidos apresentam para subir ou descer em tubos extremamente finos;7. Material de origem vegetal da cas-ca do Sobreiro, com relevante uso em Eng. Civil;8. Estrutura que apresenta maior nú-mero de reações que as equações da estática;9. Ramo da Física que estuda as trocas de energia em forma de calor entre os corpos e/ou sistemas;10. Substância que não tem forma pró-pria e que em repouso não resiste a tensões de cisalhamento;11. Doce típico da época Natalícia, fei-to à base de pão;12. Segmento de reta orientado, com determinada intensidade, direção e sentido.

PALAVRAS CRUZADAS

1.JOULE1

2.YOUNG2

3.TORÇÃO3

4.URBANISMO4

5.ERASMUS5

6.CAPILARIDADE6

7.CORTIÇA7

8.HIPERESTÁTICA8

9.TÉRMICA9

10.FLUIDO10

11.RABANADAS11

12.VECTOR12

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

10.

11.

12.

1. J O U L E 1

2. Y O U N G 2

3. T O R Ç Ã O 3

4. U R B A N I S M O 4

5. E R A S M U S 5

6. C A P I L A R I D A D E 6

7. C O R T I Ç A 7

8. H I P E R E S T Á T I C A 8

9. T É R M I C A 9

10. F L U I D O 10

11. R A B A N A D A S 11

12. V E C T O R 12

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

10.

11.

12.

SOLUÇÕESPALAVRAS CRUZADAS SUDOKU

SUDOKU CARTOON Por Ricardo J. Rodrigues

20 AVISOS

O PILARDEZEMBRO 2012

QUERES SER MEMBRO ESTUDANTE DA ORDEM DOS ENGENHEIROS?Ao seres aluno de um Curso Superior de Engenharia Civil, tens agora a possibilidade de pertencer à Ordem dos Engenheiros e assim usufruir de inúmeras vantagens como: par-ticipação em eventos, newsletter e revista da O.E., descontos em publicações, acesso ao portal online exclusivo e muitos outros benefícios em empresas e instituições associadas.

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Para mais informações ou esclarecimento de dúvidas dirige-te ao NEEC/AAC ou contacta-nos através do e-mail [email protected]

Acompanha as novidades em facebook.com/neecaac ou no site do NEEC (www.neecaac.com)

IX ENEEC - ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDANTES DE ENGENHARIA CIVILO IX ENEEC irá decorrer em Faro, na Universidade do Algarve (UAlg), de 7 a 9 de Março de 2013 e será organizado pelo Núcleo de Estudantes de Engenharia Civil da UAlg e pela FNEEC - Federação Nacional de Estudantes de Engenharia Civil.

Para mais informações mantém-te atento ao site neecualg.wix.com/ix-eneec.

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QUERES PARTICIPAR?Para mais informações contacta o NEEC/AACFORMAÇÕES COMUNILOG

QUERES PARTICIPAR?Para mais informações contacta o NEEC/AAC

Dia Disciplina Hora Sala Disciplina Hora Sala Disciplina Hora Sala Disciplina Hora Sala Disciplina Hora Sala

03-Jan MN 14:30 BA II 09:30

04-Jan QG 14:30 ** PRU 09:30 Opção I 14:30

05-Jan

06-Jan

07-Jan DT 14:30

08-Jan HG II 14:30

09-Jan ALGA 14:30 DMat Opção II 14:30

10-Jan TE II 09:30

11-Jan FC 14:30

12-Jan

13-Jan

14-Jan MMC 14:30 Opção III 09:30

15-Jan AM I 14:30 DMat

16-Jan SanB 14:30

17-Jan MS I 14:3018-Jan AM III 09:00 DMat Opção IV 14:30

19-Jan

20-Jan

21-Jan FG I 09:30 * TC 14:30

22-Jan

23-Jan Mec II 14:30 Opção V 09:3024-Jan RM II 14:30

25-Jan Inf 09:30 VC II 14:30

26-Jan

27-Jan

28-Jan ALGA 09:00 DMat MN 14:30 BA II 09:30

29-Jan PRU 14:30 Opção I 09:30

30-Jan DT 14:30 TE II 09:30

31-Jan QG 09:30 ** HG II 14:30 Opção II 09:30

01-Fev MMC 14:30 SanB 09:30

02-Fev

03-Fev

04-Fev AM I 14:30 DMat FC 09:30 Opção III 14:30

05-Fev Mec II 14:30 TC 09:30

06-Fev FG I 09:30 * MS I 14:30 Opção IV 09:30

07-Fev AM III 09:00 DMat VC II 14:30

08-Fev Inf 09:30 RM I 14:30 Opção V 09:30

* EXAMES QUE PODEM SER REALIZADOS NO DEPARTAMENTO DE FÍSICA** EXAMES QUE PODEM SER REALIZADOS NO DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

CONST GEOT MEST

AA ESG DDS/ANL

ITE MR EM II

PGC MSEC Pont

SQC OEC PEF

TRP OTSEF

EST

OPÇÃO 1

OPÇÃO 2

OPÇÃO 3

OPÇÃO 4

OPÇÃO 5 SUTVC

HRHA

EFC

AE

GIRH

PACHU

PETAR

UTVC

EIT

PT

PGUM

PUTVCPAC

CDE

EB

EMA

ÉPOCA DE RECURSO

ÉPOCA NORMAL

MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVILEXAMES DO 1º SEMESTRE - ANO LETIVO 2012/2013

1º ANO 2º ANO 3º ANO 4º ANO 5º ANO

O NEEC/AAC deseja-te

BOAS FESTAS e BOA SORTE!

I