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O PERÍODO REGENCIAL (1831-1840)

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O PERÍODO REGENCIAL(1831-1840)

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O Imperador D. Pedro I resolveu renunciar ao trono em 1831, em favor de seu filho D. Pedro de Alcântara, porque sentiu que não era mais respeitado e havia perdido sua autoridade.

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Porém, existia um problema: esse príncipe estava com apenas cinco anos e quatro meses. Você acha que seria possível governar com essa idade?

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Teve início, então, o Período Regencial. Outras pessoas governariam o país até o

príncipe completar 18 anos, como estava na Constituição Brasileira.

Durante este período houve no Brasil várias disputas e revoltas, devido a algumas províncias não aceitarem o controle dos regentes.

Dentre estas províncias estavam: Pará, Maranhão, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco.

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A CABANADA, OU GUERRA DOS CABANOS

Em Pernambuco aconteceram revoltas comandadas por portugueses que desejavam a volta de D. Pedro I e foi fundado um partido político chamado Regressistas.

Pessoas pertencentes a esse partido começaram promovendo revoltas que foram dominadas pelo povo. Os sobreviventes fugiram para as matas e em 1832, iniciaram novas revoltas apoiadas por sertanejos que moravam em cabanas, por desordeiros e escravos foragidos. Juntos eles assaltavam moradores de fazendas de Pernambuco e em seguida da província de Alagoas.

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A luta terminou em 1835, com a intervenção do bispo de Olinda D. João da Purificação Marques Perdigão, após a promessa de perdão para Vicente Ferreira de Paula, líder dos revoltosos.

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A REVOLUÇÃO PRAIEIRA

No século XIX, a província de Pernambuco era a mais importante do Nordeste, graças ainda ao açúcar.

O poder econômico continuava nas mãos dos grande proprietários de terra e dos portugueses, que passaram a dominar o comércio.

Nessa época, havia dois partidos políticos: o Partido Conservador, pertencente aos grandes proprietários de terra e o Partido Liberal, do qual faziam parte intelectuais e a população pobre.

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A partir de 1842 as insatisfações aumentaram muito, começando a ser preparado um movimento revolucionário na sede do jornal Diário Novo, que ficava na Rua da Praia, no Recife.

Em 1844 o Partido Liberal consegue chegar ao poder.

Em 1847 portugueses são mortos nas ruas da capital e suas casas são invadidas e saqueadas e o praieiros pediam a expulsão dos portugueses solteiros.

Diante das agitações constantes, D. Pedro II, em 1848, tirou o poder do Partido Liberal e devolveu aos conservadores.

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A LUTA ARMADA

Os praieiros não se conformaram com a perda do poder e passaram a combater abertamente o governo.

No dia 7 de novembro teve início a Revolução Praieira.

Os praieiros eram liderados por Joaquim Nunes Machado e Borges da Fonseca.

Houve violentas lutas que se estenderam por Igarassu e Olinda.

As lutas continuaram, os revolucionários tentaram tomar o Recife, mas perderam para as forças do governo.

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O líder Nunes Machado foi morto e os praieiros se dispersaram, mas foram reorganizados por Pedro Ivo Veloso da Silveira, principal líder da revolta armada.

Apesar de toda coragem dos revoltosos e do povo que aderiu ao movimento, não havia muitos recursos e as forças do governo terminaram por dominar os revolucionários.

Os líderes praieiros são presos e condenados a prisão perpétua na Ilha de Fernando de Noronha.

Pedro Ivo conseguiu fugir para Alagoas, onde foi preso e conduzido ao Rio de Janeiro, mas conseguiu escapar e embarcou em um navio rumo à Europa onde acabou morrendo na viagem.

Em 1852, os revoltosos recebem o perdão do Imperador D. Pedro II.

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Porém, a maioridade de D. Pedro foi antecipada para 15 anos, com o “golpe da maioridade” apoiado pelo partido liberal.

Acreditava-se que D. Pedro II udesse pôr fim a disputas politicas que abalavam o Brasil mediante sua autoridade