o pequeno pai natal vai à cidade #

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Num lugar muito distante, para Norte, naaldeia onde moram todos os pais natais, viviatambém o pequeno pai natal. Ele fabricavapresentes e fazia bolinhos como os pais nataiscrescidos.

No entanto, sempre que estes visitavam ascrianças, o pequeno pai natal levava presentespara os animais do floresta. Era o Pai Natal dosanimais.

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Um certo dia, porém, o carteiro entregou-lhe um saco enorme cheio de cartas. Vinhamtodas da cidade, dos animais da cidade.Tinham-lhe escrito a perguntar por que razão opequeno pai natal só visitava os animais dafloresta...

Não conseguiam perceber porquê e nãoachavam correto! Quando o pequeno pai natal leuas cartas do animais ficou muito triste. Tinhapresentes suficientes para todos os animais, massó os pais natais crescido visitavam a cidade…

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O pequeno pai natal pegou então nas cartas elevou-as ao pia natal chefe, que sabia sempre oque fazer… Menos desta vez!- Mas, pequeno pai natal, o que poderemosfazer em relação a isso? – Murmurou ele porentre a sua longa e formosa barba.

- Para ti, a cidade fica muito longe. Alémdisso, os pais natais crescidos não podem levarmais nada nos seus trenós. Eles mal conseguemtransportar os presentes para as crianças!

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O pai natal chefe tinha razão: a cidadeficava muito longe e o pequeno pai natalteria de puxar ou empurrar o seu trenósozinho. Isto porque os pais nataiscrescidos precisavam de todas as renas. Opequeno pai natal matutou, matutou,…

Já só tinha uma semana… Sentou-se à frente dasua casa e pôs-se a contemplar a noite de inverno.Só de manhã se apercebeu que se tinha esquecido deir para a cama! No entanto, tivera uma boa ideia:falar com a coruja.

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A coruja era o animal mais inteligente detoda a floresta e não precisou de pensar muitotempo sobre o problema do pai natal.- Vamos todos! – disse então. O grande urso

branco puxa o trenó, os outros animaisempurram-no e eu vou à frente.

- Mas quem conhece o caminho? – perguntou opequeno pai natal.- O rato – disse a coruja. Ele tem família nacidade e até pode escrever-lhes a dizer quevamos lá.

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Os animais da floresta estavam todos de acordo.Partiram muito cedo, de manhãzinha, enquanto os paisnatais crescidos ainda dormiam. Atravessaram afloresta fria coberta de neve e, em grande esforço,ultrapassaram as altas montanhas selvagens.

A marmota, que até então tinha estadoinstalada entre os presentes, a dormir,levantou-se e disse:- Vamos! Vamos! Todos!

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Por detrás das montanhas selvagensencontrava-se o lago gelado. Era de tal formaenorme e branco que por pouco não se perderam!Porém, nessa altura apareceu a lebre alpinapara ajudar.

Raramente alguém a via, mas ela conheciabem o lago. Discretamente, o pequeno pai natalsorriu, pois tinha-lhe reservado um presenteparticularmente bonito: um carapuço branco quede certeza seria do seu agrado.

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Já era de noite, quando pararam paradescansar um pouco.- Vejam só! –disse espantado a marmota aodescobrir, ao longe, uma fileira de luzes. Pareciaum pouco medonha, uma cobra luminosa, que semovia lentamente pela noite.

- É o caminho de ferro – observou o alce.- E o clarão para além de montanha – disse acoruja do seu ramo – é a cidade.

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Não demorou muito até à chegar Às primeirascasa. As ruas encontravam-se silenciosas e cobertasde neve, mas todas as janelas estavam luminosas e,dentro das casas, era possível ver o brilho demuitos fatos e barretes vermelhos: os pais nataiscrescidos já andavam a visitar as crianças.

A lebre, com as suas grandes orelhas, ouviaos sons de pequenos guizos do trenó e, porvezes, via um outro a esconder-se apressadoatrás de uma esquina. Só não havia sinal dosanimais da cidade…

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Até que os nossos dobraram a esquina de umgrande armazém. Aí, no meio da rua, estava o ratoda cidade a correr apressado e impaciente.- Estão atrasados? – disse ele, estremecendo ospelos do seu bigode. Venham depressa estão todosà espera!

- Vê-se logo que são da cidade – comentou em voz baixa o rato dafloresta. Sempre com pressa! Mas não têm más intenções.

- O pequeno pai natal também já tinha ouvido falar dessa pressa enquantoseguia os apressados ratos da cidade.

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Os animais da cidade tinham-se reunido aopé da árvore de natal do mercado. Foi para elesuma grande alegria ver a chegada do pequenopai natal! E que satisfação por todos poderemdesembrulhar os seus presentes!

- Viva o pequeno pai natal! – disse o baixote, quetinha recebido um tambor.

- Viva, viva, viva! – repetiram todos em coro.O pequeno pai natal prometeu voltar todos os anos.

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Já amanhecia quando o pequeno pai natal e os animais da floresta puseram a caminhopara regresso a casa. Estava um dia maravilhoso. O sol brilhava no céu azul de inverno ea neve brilhava, como se fosse feita de pedras preciosas. Só a marmota não dava pornada: tinha recebido um saco de água quente e tinha adormecido sobre ele!

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Fim

Cristina Moreira 2014