o pauper: sinal do céu ou flagelo da terra? o debate ... · vicente, gil. o teatro de gil vicente...

7
Instituto de Ciências Humanas e Filosofia Área de História - Departamento de História CURSO: GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DISCIPLINA: História do Renascimento PROFESSOR RESPONSÁVEL: SILVIA PATUZZI PROFESSORES CONVIDADOS: RENATO FRANCO e INEZ TURAZZI 1º SEMESTRE / 2016 (3as e 5as, 09:00-11:00) O pauper: sinal do céu ou flagelo da terra? O debate renascentista sobre pauperismo, marginalidade e controle social. Arm und Reich oder Krieg und Frieden (Rico e Pobre ou Guerra e Paz), artista desconhecido flamengo, século XVI, in http://www.museum-brotkultur.de/.

Upload: vuongdung

Post on 10-Nov-2018

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Instituto de Ciências Humanas e Filosofia Área de História - Departamento de História CURSO: GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DISCIPLINA: História do Renascimento PROFESSOR RESPONSÁVEL: SILVIA PATUZZI PROFESSORES CONVIDADOS: RENATO FRANCO e INEZ TURAZZI 1º SEMESTRE / 2016 (3as e 5as, 09:00-11:00)

Opauper:sinaldocéuouflagelodaterra?

Odebaterenascentistasobrepauperismo,marginalidadeecontrolesocial.

ArmundReichoderKriegundFrieden(RicoePobreouGuerraePaz),artistadesconhecidoflamengo,séculoXVI,in

http://www.museum-brotkultur.de/.

I-APRESENTAÇÃODOCURSO

Nomundomedievalafiguradopobre-consideradoumsinaldocéu-desempenhaumafunçãoespecífica:opauperconcorreparaasalvaçãodorico,oqualpodesereabilitaraosolhosdeDeusmedianteapráticadacaridadevirtuosa.Talconcepçãoestáenraizadanopensamentopatrístico-medievalqueajudouaconsolidaraassociaçãoentreapobrezaeasvirtudescristãs,tendoela,aomesmo tempo, uma indiscutível utilidade social, enquantomeio de redenção para os homens.Entretanto,jánotempodeFranciscodeAssisedeDomingodeGuzmán,emumaépocapermeadapor tensões escatológicas, a atitude em relação à indigência torna-se gradualmente menospositiva, passando a ser considerada a materialização da indolência e, em último caso, dadegradaçãomoral.Énestecontexto,queafilosofiaescolástica,advertearespeitodoperigoentreumacaridadeindiscriminadaeoencorajamentodapreguiça.

Esse cenário sofre uma reviravolta na primeirametade do século XVI, sob o influxo das gravescarestiasdadécadade1520.Oalastrar-sedamendicância impõeumareavaliaçãodaanálisedamiséria:apobrezasetornaumflageloterrenoconcreto,traduzidoemtermosdedesafioparaocontrole social, ainda mais por estar associado a uma intensa mobilidade. O vocabulário semultiplica progressivamente ao longo do século XVI, tanto em campo católico, quanto noreformado, e opauper é substituído por "pobresmerecedores" e "nãomerecedores"; "pobresverdadeiros"e"falsos";"pobresvoluntários"e"involuntários";"pobresperigosos","vagabundos","mendingos","andarilhos"e"peregrinos"...umamultidãodifícildeserclassificadaecontrolada.

A multiplicação de termos para qualificar os pobres indica que o pauperismo passa serconsideradoemsuadimensãoterrenaesocial,comofonteprogressivadeconflitoedesordem.Asclassificaçõescriadasbuscamproduzirumadistinçãoentreacondiçãodesfavorávelindividualdosqueestãotemporariamentedespossuídos,eosque,demaneiraconstante,desafiamossistemasde controle das autoridades políticas e eclesiásticas. Assim, por sua mobilidade extrema, opobre/vagabundo/migrante representa o agente potencial da desordem política e religiosa,ameaçalatentederevoltaesediçãoqueprecisasercompreendidoedisciplinadooureintegradonoseiodasociedadepormeiodotrabalho,porexemplo.

No final do século XVI, as normativas jurídicas que eram utilizadas para reger andarilhos eperegrinospassamaser ressignificadasparaelaborarprogramasqueconsigamregulamentarasmigraçõesdepopulaçõesque sedeslocamem funçãoda fome,dasepidemias,das guerrasdasperseguiçõesreligiosas...maisumavez,estudaromundomodernoéumexercíciovaliosoparaopresente,nestecaso,comooportunidadepararefletirsobreosconflitosgeradospelapobrezaepelamobilidadehumananopassadoenopresente.

Esta proposta resulta da convergência de interesses de três pesquisadores desta casa: SilviaPatuzzi, Renato Franco e Inez Turazzi (PPGH). No momento, S. Patuzzi está pesquisando duaslinhagensintelectuaismodernasquemoldamumaimagemsocialdopobre:ahumanista(ErasmoeVives)eaneoescolástica(DomingodeSoto);R.Franco investigaaspráticasdeassistênciaaospobres,entreoséculoXVIeXVIII,buscandorefletirsobreasapropriaçõesdasimagensdapobreza

edamisérianoNovoMundo;I.Turazziestádesenvolvendoapesquisasobrea"PaisagemdoRiodeJaneiro:modosdevereleracidade",comênfasenadimensãovisivadeumimagináriosobreadesigualdadeinscritonapaisagemcarioca.

II–OBJETIVOS

O curso possui dois objetivos gerais: (1) oferecer um roteiro inicial de leitura da produçãohistoriográficaa respeitodo temadopauperismoedocontrole socialnaÉpocaModerna,e (2)exercitaracapacidadedeanáliseeinterpretaçãodetextosliterários,tratadosdefilosofiamoralede direito que, no século XVI, ocuparam-se desses problemas. O primeiro objetivo serádesenvolvido fortemente na primeira parte do curso (abril e maio), durante a qual, em seisunidades temáticas, serão debatidos textos representativos da produção historiográficacontemporâneasobreotema.Aopassoqueosegundoobjetivoserádesenvolvidonasoficinasdeleitura documental que ocuparão a segunda parte do curso (junho e julho), inteiramentededicadasàanálisedasfontestextuaiseiconográficasselecionadas.

Espera-se que a análise documental orientada pelos docentes em sala de aula seja umaoportunidade para os graduandos cimentarem-se na pesquisa em História Moderna,desenvolvendoacapacidadede

• verificarosignificadoqueoscontemporâneosatribuíamàstransformaçõesqueestavamvivendo;

• identificarascategoriaslógicasdequedispunhamparaavaliá-laseenquadrá-las;• avaliar o impactododebate acercadopobreedapobreza, atentandopara as relações

entreterritorialidade/mobilidade/pobreza;• constatar em quemedida as distinções entre pobres, vagabundos, desocupados, entre

outras,serelacionamcomaexperiênciada“populaçãoflutuante”ameríndia:haveriaecosdo debate sobre os pobres nas construção das categorias de selvagem e dos "tipos debárbaros"?

III-CONTEÚDOPROGRAMÁTICO

ParteI:Pauperismo,marginalidadeecontrolesocialnahistoriografiarecente.

1. AtransformaçãodoconceitodecaridadeeaesmolapersonalizadanosestudosdeMichelMollat.

2. Apobrezasetornaumproblemasocialentrecatólicosereformados,eosproblemasdaassistêncianaÉpocaModernanosestudosdeStuartJ.Woolf.

3. AsprovidênciasrepressivasemrelaçãoaospobresnoséculoXVIeasinvestigaçõessobre

pobrezaedesviodeRobertJutte.4. Ascausasdaelaboraçãodeumanovalegislaçãosobreospobresnoestudosobreos"filhos

deCaim"deB.Geremek.5. Odesafiodamobilidadesocial:pobrezaemigraçãonosestudosdedireitoerelações

internacionaisprojetadosparaoséculoXVdeL.Nuzzo,LorenzoCoccolieCenevolo.6. AnovapolíticasocialeoinstrumentodareclusãonosséculosXVIIeXVIII:introduçãosobre

oscaminhosdahistoriografiafrancesafoucaultiana.

ParteII:Pauperismo,marginalidadeecontrolesocialnodebaterenascentista.

1.Erasmo,"Sermodemendicis","Oalquimistaeomendingo"inLosColoquiosdeErasmo(Basiléia,1524,traduçãoespanholade1529)).

2.JuanLuisVives,DelSocorrodelospobres(Bruges,1526).

3.DomingodeSoto,Deliberacióndelacausadelospobres(Salamanca,1545).

4. JuandeRobles,De laordenqueenalgunospueblosdeEspaña sehapuesto la limosnapararemediodelosverdaderospobres(Salamanca,1545).

IV–BIBLIOGRAFIA

OBRIGATÓRIA

ERASMO,"Sermodemendicis","Oalquimistaeomendingo"inLosColoquiosdeErasmo(Basiléia,1524,traduçãoespanholade1529).

VIVES,JuanLuisVives,DelSocorrodelospobres(Bruges,1526).

SOTO,DomingodeSoto,Deliberacióndelacausadelospobres(Salamanca,1545).

ROBLES, JuandeRobles,DelaordenqueenalgunospueblosdeEspañasehapuesto la limosnapararemediodelosverdaderospobres(Salamanca,1545).

VICENTE,Gil.oteatrodeGilVicente(1521-27)

COMPLEMENTAR

ABREU, Laurinda. A Santa Casa de Misericórdia de Setúbal de 1500 a 1755 – aspectos desociabilidadeepoder.Setúbal:SantaCasadeMisericórdia,1990._______. (ed.). European Health and Social Welfare Policies, Reprocentrum, Blansko, CzechRepublic.2004._______.Opodereospobres–asdinâmicaspolíticasesociaisdapobrezaedaassistênciaemPortugal(séculosXVI-XVIII).Lisboa:Gradiva,2014.

ALONSOSECO,JoséMaría.JuandeRobles,unreformadorsocialenépocadecrisis.Valencia:TirantHumanidades,2012.ARAÚJO,MariaMartaLobode.DaraospobreseemprestaraDeus:asMisericórdiasdeVilaViçosaePontedeLima(sécs.XVI-XVIII).Barcelos:CompanhiaEditoradoMinho,1999._______.Areformadaassistêncianosreinospeninsulares.CadernosdoNoroeste.SérieHistória.19(1-2).2002,pp.177-198._______. A assistência às mulheres nas Misericórdias Portuguesas, séculos XVI-XVIII, NuevoMundo Mundos Nuevos. Coloquios, 2008, Puesto en línea el : 18 février 2008, URL :http://nuevomundo.revues.org/index23482.html._______;CAPELA, JoséViriato.ASantaCasadeMisericórdiadeBraga,1513-2013.Braga:SCMB,2013.ARMSTRONG,Megan.TransatlanticCatholicism:RethinkingtheNatureoftheCatholicTraditionintheEarlyModernPeriod,HistoryCompass5,no.6(2007):1945.BRETT, Annabel S. Liberty, right and nature: Individual rights in later scholasticthought(Cambridge:CambridgeUniversityPress1997)______.MarsiliusofPadua:TheDefenderofthePeace.EditedandtranslatedbyAnnabelS.Brett(Cambridge:CambridgeUniversityPress2005)______. (co-edited with James Tully)Rethinking the Foundations of Modern PoliticalThought(Cambridge:CambridgeUniversityPress2006)______.Changesofstate.Natureandthelimitsofthecityinearlymodernnaturallaw(Princeton:PrincetonUniversityPress2011)CAVALLO,Sandra.CharityandPowerinearlymodernItaly.BenefactorsandtheirmotivesinTurin,1541-1789.Cambridge:CambridgeUniversityPress,1995.CHRISMAN, Miriam Usher. "Urban Poor in the Sixteenth Century: The Case of Strasbourg." InSocialGroupsandReligiousIdeasintheSixteenthCentury,editedbyMiriamUsherChrismanandOttoGründler,Kalamazoo,Mich.,1978.pp.59–67.COATES, Timothy J. Degredados e órfãs: colonização dirigida pela coroa no império português1550-1755.Lisboa:ComissãoNacionalparaasComemoraçõesdosDescobrimentosPortugueses,1998.DAVIS,NatalieZemon.Ajudaaospobres,humanismoeheresiaIn:Culturasdopovo–sociedadeeculturanoiníciodaFrançamoderna.RiodeJaneiro:PazeTerra,2001.p.23-61;223-237.FAIRCHILDS, Ciccie C. Poverty and charity in Aix-en-Provence. Baltimore: The John HopkinsUniversityPress,1976.FLYNN, Maureen. Sacred Charity: Confraternities and Social Welfare in Spain, 1400–1700.Basingstoke,U.K.,1989.GANDELMAN,LucianaMendes.ASantaCasadeMisericórdiadoRiodeJaneironosséculosXVIaXIX,História,Ciências,Saúde,v.8,n.3,p.613-630,2001.GAVITT,Philip.CharityandChildreninRenaissanceFlorence:TheOspedaledegliInnocenti,1410–1536.AnnArbor,Mich.,1990.GEREMEK,Bronislaw.Apiedadeea forca–históriadamisériaedacaridadenaEuropa.Lisboa:Terramar,1986._______. Os Filhos de Caim – vagabundos emiseráveis na literatura europeia, 1400-1700. SãoPaulo:CompanhiadasLetras,1995.

GRELL,OlePeter;CUNNINGHAN,Andrew(Eds.).HealthcareandpoorreliefinprotestantEurope1500-1700.LondonandNewYork:Routledge,1997._______. (Eds.). Health care and poor relief in eighteenth and nineteenth century northernEurope.Hants/Burlington:Ashgate,2002.GUTTON,Jean-Pierre.Lasocietéetlespauvres–l’exempledelagénéralitédeLyon(1534-1789).Paris:Sociétéd’éditionLesbellesletres,1970.HESPANHA,AntónioManuel.XAVIER,ÂngelaBarreto.ArepresentaçãodasociedadeedopoderIN:HESPANHA,AntónioManuel (coord.).HistóriadePortugal–OAntigoRegime,Vol.4,Lisboa:EditoraEstampa,1993.pp.121-155.HIMMELFARB, Gertrude. La idea de la pobreza – Inglaterra a principios de la epoca industrial.México:FondodeCulturaEconómica.1988[1984].JÜTTE, Robert. Poor Relief and Social Discipline in Sixteenth-Century Europe. European StudiesReview11(1981):25–52._______.PovertyanddevianceinearlymodernEurope.Cambridge:CambridgeUniversityPress,1994.LECLERCQ,Jean.Pourl'histoireduvocabulairelatindelapauvretéIn:MélangresMgrPierreDib,no1et2,1967,p.293-308._______. Aux origines bibliques du vocabulaire de la pauvreté. In:MOLLAT,Michel. Études surl'histoiredelapauvreté.Paris.v.1,1974.pp35-43.LIS,Catharina;SOLY,Hugo.PobrezaycapitalismoenlaEuropapreindustrial.Madrid:Akal,1985.MARCÍLIO,MariaLuíza.Históriasocialdacriançaabandonada.SãoPaulo:Hucitec,1998.MOLLAT,Michel(Ed.).Étudessurl’histoiredelapauvreté.Paris:PublicationsdeSorbonne,2vols,1974._______.Lespauvresaumoyenage:ÉtudeSociale.Paris:Hachette,1978.NUZZO, Luiggi. Il linguaggiogiuridicodella conquista. Strategiedi controllonelle Indie spagnole.Napoli,Jovene,2004.PERROTA,Cosimo.LadisputasobrelospobresenlossiglosXVIyXVII:Españaentredesarrolloyregresión,CuadernosdeCC.EE.yEE.,nº37,2000,pp.95-120.PULLAN,Brian.TheFamineinVeniceandtheNewPoorLaw1527-1529.Bollettinodell’Istitutodistoriadellasocietàedellostatoveneziano.V-VI(1963-1964),pp.141-202._______.RichandPoorinRenaissanceVenice:TheSocialInstitutionsofaCatholicState,to1620.Cambridge:HarvardUniversityPress,1971._______. Catholics and the poor in the earlymodern Europe, Royal Historical Society, vol. 26,1976,pp.15-34._______.Catholics,protestants,andthepoorinearlymodernEurope,JournalofInterdisciplinaryHistory,XXXV:3,2005.pp.441-456.SÁ,IsabeldosGuimarães.Quandooricosefazpobre:Misericórdias,caridadeepodernoimpérioportuguês.Lisboa:CNCDP,1997.SAFLEY,Thomas.(Ed.)TheReformationofCharity:TheSecularandtheReligiousinEarlyModernPoorRelief.Leiden,2003.SASSIER,Philippe.Dubonusagedespauvres–histoired’unthèmepolitique(XVIe–XXesiècle).Paris:Fayard,1990.

SLACK,Paul.PovertyandpoliticsinSalisbury1597-1666In:CLARK,Peter;SLACK,Paul(Eds.)CrisisandorderinEnglishtowns,1500-1700:essaysinurbanhistory.London:Routledge&KeganPaul;Toronto:UniversityofTorontoPress,1972.pp.164-203._______.SocialPolicyandtheConstraintsofGovernment,1547-58. In:LOACH,Jennifer;TITLER,Robert(Eds.)TheMid-TudorPolityc.1540-1560.London:Macmillan,1980.pp.94-115._______.TheimpactofplagueinTudorandStuartEngland.London;Boston:Routledge&KeganPaul,1985._______.Povertyandpolicy inTudorandStuartEngland.London:Longman,1988. .TheEnglishPoorLaw,1531-1782.Basingstoke:MacmillanEducation,1990.SIERRA,FélixSantolaria.ElgrandebatesobrelospobresenelsigloXVI:DomingodeSotoyJuandeRobles,1545.ArielHistória,España(Granada).SOUSA, Ivo Carneiro de. O compromisso primitivo das Misericórdias portuguesas (1498-1500),RevistadaFaculdadedeLetras,n.13,p.259-306,1996.______.Da descoberta daMisericórdia à fundação dasMisericórdias. Porto:Granito Editores eLivreiros,1999.TIERNEY,Brian.Medievalpoor Law:a sketchof canonical theoryand its application inEngland.Berkeley,1959._______.Thedecretistsandthedeservingpoor,ComparativesStudiesinSocietyandHistory.I,n.4,1959,pp.360-373.TUTTLE,VirginiaG.Bosch'sImageofpoverty,TheArtBulletin,v.63,n.1,mar.1981,p.88-95.WOOLF,Stuart.ThepoorinWesternEuropeintheeighteenthandnineteenthcenturies.LondonandNewYork:Methuen,1987.

VI–CRITÉRIOSDEAPROVAÇÃO

Durante o curso serão alternadas aulas frontais, seminários, debates em classe das leiturasobrigatórias e outras atividades. Seu formato é interativo, prevendo exercícios práticos, demanipulaçãodosconceitosemanálise,massobretudodeinterpretaçãodedocumentos.

O computo da nota final será composto pela média aritmética de uma prova individual, e asdemaisatividadesdeavaliaçãosugeridasaolongodocurso.