o papel do carvão mineral nacional : contribuição e desafios · indicando a necessidade de...

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03/09/09 Associação Brasileira do Carvão Mineral Seminário Mercado de Energia: Oportunidades e Desafios O Papel do Carvão Mineral Nacional : Contribuição e Desafios Fernando Luiz Zancan Presidente da ABCM Porto Alegre, 03 de setembro de 2009

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03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

Seminário Mercado de Energia: Oportunidades e Desafios

O Papel do Carvão MineralNacional :Contribuição e Desafios

Fernando Luiz Zancan Presidente da ABCMPorto Alegre, 03 de setembro de 2009

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão MineralAGENDA

Cenário MundialAbundância de Combustível Vantagens e necessidade do uso do CarvãoMercados para o carvão Competitividade da Geração Térmica a Carvão Desafios - Mudanças Climáticas

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

Mix energéticobalanceado

Compatibilidade ambientalEficiência econômica

Segurança de suprimento

GVSt 1/2006

Objetivos de umaPolitica Energética

availability

accessibility acceptability

3 A (WEC)

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão MineralCrises de Energia

Britain's energy crisisHow long till the lights go out?Aug 6th 2009

Thanks to its posturing politicians, Britain will soon start to run out of electricity. What should it do?

Africa do Sul

Inglaterra

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

PopulaçãoPopulação vs. vs. CrescimentoCrescimento projetadoprojetado emem 10 10 anosanos dadademandademanda de de energiaenergia per capitaper capita

India e China: A segunda revolução industrial

As As superpotênciassuperpotências industriaisindustriais competirãocompetirão com com osos paisespaisesemem desenvolvimentodesenvolvimento pelopelo acessoacesso a a energiaenergia

88%36%

5%

20%

27%

17% 13%

12% 33%

4%

4%7%

37%

fonte: U.S. Census Bureau, International Data Base; U.S. Energy Information Administration, International Energy Outlook 2006.

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

Demanda de energia primária no mundo – 1980- 2030

IEA - WEO 2008 EIA - Energy Outlook 2009

Crescimento de 44 % até 2030 Crescimento 45 % até 2030

80 % fóssilem 2030

Carvão 1,7 % a.a. Carvão 2,0 % a.a.

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

Demanda de energia primária no mundo - 1980 - 2030

Fonte : IEA WEO 2008

O carvão cresce mais que qualquer outra fonte, passará de 26 % para 29 % da matriz primária de energia

4,9%

1,6%

2,6%

0,8 %

2,2%

Crescimento2000-2007

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

O que acontecerá como preço do petróleo ?

Até abril de 2009 quase 2 (mb/d) de aumento de produção de petróleo foram postergados ou cancelados indefinidamente, enquanto 35 projetos envolvendo 4.2 mb/d foram postergados por pelo menos 18 meses. Isso é igual a cerca de 7 % da demanda de óleo global.Fonte :EIA/2009

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão MineralTemos carvão ?

Inventário incompleto

Será que tem carvão no Nordeste ?

Duas décadas sempesquisa geológica

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

Reservas de Carvão no Mundo

Fonte : EIA –outlook 2009

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

REMPLAC

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

Crescimento da potência hídrica instalada X reservatórios

Sem crescimento proporcional à capacidade de armazenamento,indicando a necessidade de expansão por fonte térmica gerando na base.

EVOLUÇÃO DA HIDROELETRICIDADE

Fonte: MME,ONS, ANEEL

Capacidade de Armazenamento (Usinas Representando 75% do Armazenamento Total)

0

50

100

150

200

250

300

1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005

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[G

Wm

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Potência Hidráulica Instalada

0

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20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005

[MW

]

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

Perda Gradual de Regularização dos Reservatórios

Fonte : ONS

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

COMPETITIVIDADE DA GERAÇÃO A CARVÃO

Necessidade de aumento da participação da geração termelétrica no SIN

Nova capacidade instalada (termelétrica) é predominantemente Óleo Combustível

Centrais termelétricas para geração na base não têm tido sucesso nos leilões de energia nova

Há indícios de que a calibragem dos parâmetros utilizados nos leilões de energia nova e benefícios fiscais assimétricos estejam influenciando a competitividade relativa entre as fontes Contratação de consultoria para diagnosticar a

competitividade do Carvão Mineral Nacional

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

Diagnóstico

Verificar a competitividade relativa de empreendimentos termelétricos movidos a carvão mineral nacional frente às seguintes opções

Biomassa de Cana-de-Açucar

Carvão Mineral Importado

Gás Natural Regaseificado

Óleo Combustível

Sensibilidades

Taxa de retorno

10% a 16%

Valores de COP e CEC

Matrizes de PLD utilizada nos Leilões de 2007 e 2008

Matriz de PLD utilizada no cálculo da Garantia Física

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

Empreendimentos Termelétricos

EmpreendimentoPotênciaInstalada

DisponibilidadeMáxima

InflexibilidadeGarantia

FísicaCVU

MW MWmed MWmed MWmed R$/MWh

Carvão Nacional SC 350 297,83 175 297,83 72,60

Carvão Nacional RS 350 297,83 210 297,83 48,10

Biomassa 50 16,92 16,92 16,92 0

Carvão Importado 350 319,17 0 299,99 83,81

GNL 500 458,19 0 315,27 172,2

Óleo Combustível 350 339,57 0 173,64 266,05

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

Competitividade RelativaLeilão de Energia Nova

Valores de COP e CEC calculados com a Matriz de 2007

0

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100

150

200

250

10% 11% 12% 13% 14% 15% 16%

ICB

-R

$/M

Wh

Intervalo de ICB para empreendimentos a carvão mineral nacional

Intervalo de ICB para outros empreendimentos

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

Competitividade RelativaLeilão de Energia Nova

Valores de COP e CEC calculados com a Matriz de 2008

Intervalo de ICB para empreendimentos a carvão mineral nacional

Intervalo de ICB para outros empreendimentos

0

50

100

150

200

250

10% 11% 12% 13% 14% 15% 16%

ICB

-R

$/M

Wh

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

Competitividade RelativaLeilão de Energia Nova

Valores de COP e CEC calculados com a Matriz originária do cálculo da Garantia Física

Intervalo de ICB para empreendimentos a carvão mineral nacional

Intervalo de ICB para outros empreendimentos

0

50

100

150

200

250

10% 11% 12% 13% 14% 15% 16%

ICB

-R

$/M

Wh

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

Vantagens da geração àcarvão mineral nacional

Baixo custo de geração

Confiabilidade no suprimento de combustível

Preço estável em reais (uma menor exposição a risco de variação de preços de “commodities” como: petróleo, gás e outros, além do risco cambial)

Flexibilidade (modulação necessária para operação otimizada do SIN – histórico de operação)

Elevado impacto sócio econômico (Segundo a FGV, a implantação de um programa energético a carvão da ordem de 5.000 MW geraria 75.116 empregos diretos e indiretos)

Regioalização do Suprimento – maior custo x benefício

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Associação Brasileira do Carvão Mineral

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Tecnologias de Conversão– CTG e CTL

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

Fertilizantes - USA

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

Tecnologias de Gás e Líquidos

Coal to liquids – SASOL (Africa do Sul), Austrália, China, USA -> US$ 40 bbl

CBM – metano (10 % gás nos USA)

UCG- Gaseificação in situ – Austrália/África do Sul

Fonte: LLNL/USA CONSOL/Pensilvania/US

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

Emissões de CO2 na Áreade Energia no Mundo

no Mundo

de Energia no Mundo - Cenário BAU

97 % das emissões projetadas até 2030 vem dos paises fora da OECD-¾ da China, India e Oriente Médio.

Brasilnão éproblema.

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

• É necessário criar uma aliança global com novos modeloscomercias e assistência tecnológica para os paises emdesenvolvimento aplicarem o estado da arte e o sequestro de carbono - CCS;

• Criar um Fundo de Carbono (NAMAS) sobre a égide da UNFCCC - ONU -para pagar os custos marginais do saltotecnológico em paises de em desenvolvimento.

• Acima de tudo, não criar políticas discriminatórias paranenhumas das formas de energia.

• Implementar assistência para P&D e formação de pessoal nospaises em desenvolvimento.

• Não criar limites ou sobre custo na energia com taxas de CO2nos paises em desenvolvimento – aumento de custos naeconomia e inviabilização do MDL ou mecanismos de recursosexternos

Mudanças Climáticas –Pontos Importantes a Considerar

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

TARIFAS DE ENERGIA ELÉTRICA*Tarifa Residencial – Comparação Internacional

* Sem Impostos

196

163155

140129 129

119

95 9588 88

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D/M

Wh

Fonte: Aneel e ERSE - Valores de 2006 - Abradee

Alto Custo : energiasubsidiada para os pobres –80 Milhões de brasileiros

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

TARIFAS DE ENERGIA ELÉTRICA*Tarifa Média Industrial – Comparação Internacional

Fonte: Aneel e ERSE, Abradee - Valores de 2006 * Sem Impostos

122

92

8077

7165

56 54 5349 47

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D/M

Wh

Baixa competividadepara industria nacional

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

Comparativo das Emissõesde CO2

Energia no Brasil = 16,80 % das emissões de GEE

80 milhões de brasileirosno Baixa Renda –Sociedade e Economiapagam a conta

Crédito ambiental

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

Emissões no Brasil e Metas Mundiais (OCDE)

Fonte: Economia e Energia - e&e Balanço de Carbono, OCDE`- Carlos Alvin Feu

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

1970 1980 1990 2000 2005 20015 2030

t CO

2/M

wh

Brasil Mundo Cenário Alternativo Mundo Alto Crescimento

Brasil – 4 x menorque o melhorcenário mundial

2015

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

UTEsUTEs de R$ de R$ 31,85/31,85/MWhMWh

a a R$ 111,41/R$ 111,41/MWhMWh

??????Fonte: Décio Michellis Junior

Alteração da

Sobrecusto

IBAMA -IN 07/09 –Compensação de CO2

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

Estratégia : P&D+I & RH

Carvão de forma sustentável = estruturarprogramas de P&DI e de formação de pessoal –apoio do MCT/MME e Indústria – ABCM.Criação de Centros Tecnológicos e reestruturação

dos existentes, com trabalho em rede e apoiointernacionalConvênios Internacionais : Central Mining Institute/PO

(VAM/ECBM/UCG); Ecole de Mines de Saint Etienne/FR (Mineração/ECBM); NETL/USA (CTL -CCS e gaseificação); Universidade de Cottbus/GE (combustão)

MCT Procarvão : R$ 52 milhões 2008/2010 SC : Lei nº 14.127, de 05/10/2007 – CFEM2008….. => R$ 1,2 milhões/ano

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

Carvão e Sustentabilidade

Centro Tecnológico de Carvão Limpo –Investimento em P&D para uma indústriasustentável - Investimento (2009/2011) R$ 7,5 milhões

SATC- Criciúma/SC

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

Eficiência Energética –Prédios Verdes

Etiqueta – PROCEL : Acordo de cooperaçãoSATC/ELETROBRASJunho/09

- Entre os cincoprimeiros prédios do Brasil

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

Agenda Institucional - 2009

- Viabilizar a retomada do inventário de carvão mineral noBrasil – Política do MME

- Dar isonomia ao carvão nacional nos leilões de energia -Política do MME

-Regulamentar a Lei do Gás

- Evitar a “demonização” do carvão mineral com medidasde aumento de custo de geração :

- Legislativo: PLP 73/2007; PL 2418/2007; PL 2916/2008 ; PL 223/2008 ; PL 630/03

- Executivo: compensação de CO2 (IBAMA IN 07/09Resolução do CONAMA ); BNDES

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

Olha o queacontece casovocê esqueçaas velhasmensagens

Diversidade de fontes é igual a segurança energética

Mensagem

03/09/09

Associação Brasileira do Carvão Mineral

OBRIGADO PELAATENÇÃO

Perguntas?

Contatos:

[email protected]

048-34317600