.'AnnoXVIK. Rio cie Janeiro — Sexta-feira, 2S tle Outubro de 192 Tjj N. .5.724

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"Direetor responsávelj"Oiniü Júnior

Gerente: Vasco Lima;11

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i&nonymá A NOITE

ASSIGNATTJRASPor fi mezes ..-_» 183000I'or 1^ mezes ...w 36*000

NUMERO AVULSO 100 RÉIS*s[jj^^*y»«u'uj,™">-^*^^

Redacção, Largo da Carioca» 1* sobrado — O^cinas, Rua do Carmo, 29 a 35¦ — ¦ ---i. ' !¦**¦ -¦— —¦¦¦ •-

TELEPHONES.; REDACÇÃO, cintjl/u. 523, 5285 e omcui -. GERENCIA, cw-ntAi. 4918 — PORTARIA, aarrút 5710SECÇÃO DE INFORMAÇÕES, czntíal 6004 w OFFICINAS, nouti 7852, 7284 e 7221

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ASSIGNATUKA3Por 8 mezes M-<^.:-.?.?. +-:~.v* 1SS00OPor 12 mezes w-^osv^s«r«:«-^« S6**00Q

NUMERO AVULSO 100 RÉIS

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O nena" e o "Formosa" trouxeram 910náufragos—Faltam 315 pessoas

cenas tescas,os s

escn

Os pacpietes "Alhena" e Formosa", que

entraram hontem, trazendo, em seu bordo,sobreviventes tio naufrágio do "Príncipes-sa Mafalda", vieram, atinai, pòr-nos ao cor-rente dc Iodos os faetos que determinaramn tragédia dos Abrolhos. Antes mesmo docontado dst imprensa com os sobreviveu-les recolhidos pelo "Alhena", que foi o pri-meiro navio que aqui chegou procedente dolocal da catastrophc, com náufragos a bor-tio. ,i:'i se. adivinhava, através, dns altitudesadopladas pelo embaixador tln Itália, que anavegação italiana, que sempre esleve col-locada cnlre ns primeiras ilo mundo, deve-lia eslar, nesle casso í:'io estranho quantodoloroso, fortemente coinpromottida. Ks-sas previsões não fnlharam. O próprio in-querito, instaurado pelo commissario do nn-vio sinistrado, a bordo do "Alhena", unopoude recolher depoimentos favoráveis áempresa dc navegação proprietária do "Prin-cipessa Mafalda". Todos os passageiros sa-liciitaiii o denodo c. o heroísmo tios tripu-l.intes ilo navio sinistrado, ii cuja frentesempre se. encontrava o commandante Simo-sm f.uli, que sc. deixou ficar no interior da Inave silé o ultimo momento, quando, aolado do machinista-chefe, c possivelmentecom rllc abraçado, estourou n cabeça comsim tiro I Todos os passageiros, nos seus tle-pnimentos, salientam essns circunstancias,que ennohrcccm, realmente, a raça latina.

A maioria, porém, declara, ahi, qne o"Principessa Mafalda" não espiava nppare-lhado para as viagens dc longo curso: Io),porque s.uas machinas careciam dc reformas;2») porquo ns baleeiras applicaveis no servi-vo de "snuvetage" estavam inteiramente des-manlcladas, tle motlo quis vieram contribuir,apenas, parn acerescer .. numero tlc victimas.Entre esses depoimentos se destaca o quefoi eseripta pelo Dr. Georges Grennde, nego-riante estabelecido em Ponln Arena e rosi-dente na Bélgica.

si Dr. Grenade, que possuo qualidades deescriptor, fez uma explanação completa so-bre a trágica occurrcncia, para, nas conclu-sões do seu depoimento, que lemos, necusar,duramente, n empresa tio "Principessa Mn-falda", cmprestantlo-lhc completa responsa-bilidade do sinisslro.

À chegada do "Alhena"O cargueiro hollandez "Alhena", que tra-

zia 531 náufragos, entrou, á meia noite. Ape-nas recebeu ns visitas sncrnmcntncs, o em-baixador italiano, subindo ao portnló, man-dou impedir a entrada dos rapazes da'im-prensa, declarando que nli "mandava cllc".Ninguém, desse modo, poude penetrar a bor-<lo ilo paquete hollandez. Pela madrugada,entretanto, o "Alhena" rumou para a ilhatln

cila, pela manhã do dia 2.1, saia do seu beli-che, viu o corredor inundado,

Que é isto, commandante ? — pergun-tou a moça.

O comniandante Guli, dando tle hombros,respondeu, indifferentementei

Nada I"Nada I" Todavia, o "Principessa Mafal-tia" nunca mnis deixou de ter ngua nos seuscorredores e a guarnição. meio impaciente,a andar, desordenadamente, tle um ladopaia outro, a subir c a descer escadasI Como,pois, aquella affirtnaçiio tio commandante,exposta, paradoxalmente, nesta negativa —"nada" !

A verdade é que todos os passngc.ros co-meçaram a inquietar-se. E o pânico, a pou-co c pouco, se foi estabelecendo, até que ospassageiros se declararam inquietos 1

Coordenando faetos. . . ;r~Afinal, a infiltração daquclla ngua,' quo

ganhava maiores proporções e jsi invadia os

—Os escalercs eram disputados, á vivaforça, pelos passageiros da terceira classe,quo so insinuavam, A valentona, por entreos passageiros das outras classes. A desor-dem estava implantada. Uma família, intei-ra, que comnosco. viajava, achou meio de des-cer a um bote, Mal, porém, ali chegou o ul-timo de seus membros, a pequena embarca-ção que estava fazendo ngua, submergiu, lc-vnntlo, no seu bojo, totla aquella familia des-graçadaI

naufrágio do "Principessa Mafalda", Já es-tá escripto.

E mostrou-nos o seu rolatorlo-dcpol-mento.

O Sr. Grenade elogia, abi, a tripulaçãodo "Formosa" e censura a equipngem tiooutro, dando ú companhia inteira responsa-bilidade do desastre.

Acha o engenheiro Grenade que as marbi-nas careciam de reformas c que o relaxa-menlo da companhia era tão grande que

composta de marido, esposa e filho, perma-necia unida, como num bloco de estatuas. Aesposn, enlenndo-so no marido, gritava,desfeia cm pranto:—. Onero morrer comtlgo, meu marido,abraçada no nosso filho I

Esta scena tocnnto teria ferido do tnlmotlo o coração do engenheiro, quo cllc,perdendo a calma, precipitou a sua rcsolu-ção, atirando-su ao mnr.

Como sabe que os Maia Barbosa mor-reram?

Porque, npenas, cni no mar, o naviosossobrou.

A familia Dias

Antes, o Dr. Grenade tinha assistido aoutra scena tocante.

A familia Dias, muito numerosa, conse-guira logar num escalei-. Apenas, porém, obarquinho sc afastou do costado do navio.

E, nestas palavras lacônicas, os officinessobreviventes deixam transparecer o seu po-zar pela desgraça quo lhes suecedeu i

Perdemos o commandante, o chefe daímachinas e o 1° machinista.

Como VSuicidaram-se 1

O commandante chamava-se, como já temo*dito, Simonc (iuli; o chefe dns machinas,Seaiobini; o primeiro machinista, Mac Man-nay.

Ds tres rebentaram a cabeça com tiros darevólveres.

O immediato LongobardiO immediato do "Principessa Mafalda*-

I.ongobordi, veiu. tambem, a bordo do "For-mosa". Estsi abatido.

—• Acha que o desastre poderia ser evita-do? — pcrguntamos-lhe.i

File:Nãol ¦>«,

(Jm marinheiro do "Alhena" cortou,jior duas vezes, as amarra.'' da lan»cha da Alfândega.

Quando ns embarcações com os Joronlls*tns e correspondentes tlc jornaes estrangei»os procuravam approximar-se do navio, o a.ju-danto do guarda niór de serviço, permittiuque os jornalistas sc passassem para a sunlancha, afim de, por cila, subirem ao "Alhc-na".

Vendo isso, o embaixador Atlolico, que seachava no passadiço, ao alto tia escada, deutuna ordem e ura marinheiro hollandez, mu-nido tle uma faca, cortou o cabo que amarraiva a lancha á escada do "Alhena", cinliarsi,a bordo d:i lancha aduaneira, se achasse oguarda mór.

Ksse procedimento foi repetido, depois,apesar dos protestos dos jornalistas c, iam1bem, do pessoal Aa Alfândega.

As ordens ciam formaes, A' vista disso-resolvemos tocai' para a illia dns Flores, afhído ouvirmos, nli, os náufragos.

Na ilha rias FloresQuando a nossn Innchn chegou A Ilhn dn!

Flores, já hi se nchavam, a postos, o Dr.Meira Lima, direetor dsi Hospedaria tle Im<migrantes, o Dr. .loão Aires de Cnmargo, of<ficial dc gabinete do Sr. ministro dsi Agricul-t "st e lodo o pessoal da Immigração. Em rn-P i inspecção notámos que se achavampr. aradas cerca tle (iflü refeições, compostasdo sopa, arroz u carne cozida, além dc bana-nas c café. ,,-Wfe ••

Grande quantidade 'Ie caixas dágua mine-ral, empilhavam-se un cáes.

Havia, ainda, grande quantidade de rou-pas, calçados, tudo fornecido pelo Ministc-rio da Justiça e pela embaixada italiana,;

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2 — lÁna familia sal na cm penúltimo Iognr. A — O Dr. Georges _|__^_Í^||_^-''» ê ' <$' 'í ® íl f '*"*- SI —¦ / mtirenade.

¦asai salvoI — Pari

rini c Mme. Gino liaccarini que já esliucrajn rstahelrcirinn á rua do Ouvidor 121 et_*á

embnixndor da Tlalin, a bcliclics, levantou graves suspeitas no e.sj

rciircsstwnni ao Urasil, no "Principessa Mafalda". 0 — Familias. Yè.-se o Ilr. Gcor-(jes Grenade que está dc pc. com óculos. 7 — Dois náufragos. O que. eslá dc cha- j

pêo é o piloto Giovanni Rozetti que. tambem sc salvou a nado.

terceira classe.seguir, determinou que os demais náufragosviessem pnra o continente, hospedando osque viajavam na primeira clnsse, no PalaecIlolel os ile segunda no Hotel Avenida.

Como occorreu o desastre — Im»pressões dc duas senhoras

O "Formosa", que lambem entrou pelamadrugada, só hoje, pela manhã, foi des-Impedido,

Vlsitániol-o.Apenas nossa lancha, que ern a tln Guar-

da-moria dn Alfândega, se approximou donavio francez, avistámos, nn nmurada, assenhoras liaccarini. mãe c filha, que regres-savam da Itália. Pessoas de suas relações,que comnosco viajavam, quando ns desço-brirmn, acenaram-lhes com um lenço. Mlle.Ignez Bacparini, npenas reconheceu seus vi-Mios ami os, levou as mãos nos ollios echorou c.i.ivul.sivn mente.

Ura o pranto da alegria !Nossa lancha atracou ii escada dn "For-

mosa" c, dentro tle breves momentos, nosentrevistávamos com Mlle. Baccarini c Sra.Uma Baccarini, sua progenitora.

Ambas aintla choravam !Coute-nos como se deu o necidente !

A moça, contendo, a custo, ns lagrimas,poz-sc a tranumUtir-nos as suas impres-sões.

Vinte e oito lioras antes dacatastrophc!

Mlle. Baccarini fala sem preocrupaçõescriticas. Transmitte suas impressões, comccrlo nervosismo, mns, lambem, com mui-Ia ponderação. Nunca poderia prever queo navio cm que viajava pudesse naufragar !Todavia, vinte c oito horas nules, jú Iinvin.n bordo, razão parn qualquer expectativa dcsuspeitn.

Por que ? — perguntámos-lhe.Mlle. Baccarini explicou o sen ponlo ne

Ijta. O "Principessa Mafalda" começouÍmiíi então, a fazer água. A' hora em aue impressiona-stc

rito dos passageiros. ltei'.orílaram-se elles tleque, tlias antes, o commandante os puzerem fórmn pnra exercicio tle salvamento.Que significação teria aquelle exercicio ?Files eram usuacs, sim. A verdade, entretan-to, é que, quando elles se rcalisavam,os com-mandantes nno obrigavam os membros daequipngim qne estivessem cm serviço, ássuns penas. Ora, o comniandante Guli, aocontrario, chamou ao convés nté os mnchi-nistas 1

E os passageiros, raciocinando nssim, co-meçarám n ler receio.

A catastrophc, afinalMlle Baccarini descreve, afinal, a trago-

dia. Foi um horror! Quando se conheceu, abordo, a verdadeira siluação do "Príncipes-sa Mafalda", houve real movimento tle rc-volta. Porque, afinal, os soecorros podiamser pedidos com mais tempo! Ha vinle e oi-to lioras vinha o navio fazendo ngua; ha vin-te o oilo horns vinha ameaçando aquella tles-graça! no cmtanto, só quando o viu irro-mcdiavclmente perdido, é que o comniandmi-le Guli se lembrou de tomar providencias,invocando o soecorro geral!

P.ecortla-se dos últimos instantes datragédia?

Se me recordo! Foi um horror! Apenasforam lançados ao mar os escalercs, todosos passageiros, n um tempo, queriam tles:-cer nté cllcs! F.stnbeclcru-sc a confusão. Ascreanças c ns senhoras ficaram esquecidas.Ern horrível n scena. E, no meio daquellaconfusão tremenda, cm plena noile escura,ao som estridente da sirene, que businnvntle minuto cm minuto, os mais soffregos, osque não tinham dominio sobre si. atira ram-sc ás águas, emo loucos, para morrer, ali,em breves minutos, tragados pelos tuba-rões! U sempre o choro impressionante tiascreanças. sempre os gritos francos das se-uhoras nervosas!

A morte de uma familiaMlle. Baccarini narrou-nos esto c;.i.-,odio

A ultima barquinhaE eomo se salvaram as senhoras? —

Perguntámos á moça.E ella, enchendo os olhos dágua, disse, com

voz débil:Xn ultima barquinha!

Com effeito, as senhoras liaccarini, não ten-do, a bordo, nenhum cavalheiro que as pro-tegesse, ficaram quasi a sós no convés donavio sinistrado. .Iá não podiam chorar! Ocommandante, tlc quando cm quando, passn-va por perto dellas, nervoso, a empunharum revolver.

Vamos, saiam!Elias, porém, não Unham meios para des-

cer.Nisto, surge, inexplicavelmente, uma bar-

qiiinha. que trazia, a bordo, um homem, quetalvez fosse o medico, que pereceu na catas-troplie.

Vamos- naquella lancha!Desceram c ahi se iiecommodnrnin. Mnl.

porém, n barquinha se afastou, ns senhorasouviram os tres últimos slgnaes da sirene e,tres minutos depois, o éco tln explosão!

O mnr agitou-se, ameaçando o pequenobarco em tpie cilas fugiam e, tlc longe, den-tro da noite tenebrosa, vislumbraram o cia-rão do incêndio, que sc produziu a bordo do"Principessa Mnfnlda", que lentamente, len-tameiite, sc submergia.

As impressões do Dr. GeorgesGrenade

Era passageiro do "Formosa", conformedissemos acima, o Dr. Georges Grenade, queescapou, como outros, á catastrophc do"Principessa Mafalda".

Falamos ao engenheiro, que. sendo com-merciante cm Punia Arena, reside, todavia;nn Bélgica.

Tudo quanto tcuho a dizer sobre o

attingiu ás raias do crime. Basta dizer tpiequasi todns ns baleeiras de bordo faziamngua !

Como ?Elle disse-nos: .Ficavam extfòstas ao sol, de modo que

a madeira, cedendo ao calor, co.ntraia-se eas fendas se abriam no calafetamento.

Quasi Iodos os passageiros dc 1" classemorreram nessas baleeiras, que sossobrn-vam. apenas permaneciam duns horns sobrens águas.,

Scenas danlcscasPnssa o Dr. Grenade a descrever ns sce-

nas danlescas, que. se passaram a bordo. Lo-go que fnltou a luz electrica, os passagei-ros da 3" classe, nrmndos tle focos, invadi-rum todas as dependências do navio c as-saltaram todos os camarotes, roubandojóias c haveres. A equipngem, que npenastratava de si, ficou alheia n tudo islo. Aconfusão gcnernlisiiu-se. Em tnes condições,sentindo a immitieiicia da desgraça, o Dr.Grenade, num assomo dc raiva, deliberouatirar-se ás águas. 12 atirou-se. Quando, po-rem, nadava, pnrn ponto incerto, se viuagarrado pelas pernas. Vollou a cabeça cviu. Era um rapazinho tlc 15 nnnos, que,ndoptnndo attitude idêntica á sua, demnn-dava tambem num ponlo incerto. Os tlois,que sabiam nadar, proseguirnm na faina,agarrados. Afinal, quando já sentiam des-failecimento, unia baleeira os salvou.

A morte da familia Maia BarliozaO Dr. Grenade atirou-se ao «nar ás 9.45,

Sabe que foi a essst hora, porque o seu re-logio parará ahi, dentro da sua algilicira,invadida pelas águas. Foi tlus últimos aabandonar o navio. A' hora cm que tomoupjjsa resolução, viu epie, n um cnnto do cnn-ves, a familia Maia Barbosa, dc S ,Paulo,

Mais quinze minutos, e a familia Dias,abraçada, entro si, dcsappareceu, no vota-gem das ondas, indo para o fundo do mar 1

Dois minutos de afflicção!Ao passo que, no largo, desapparccia, dc

modo tão trágico uma familia brasileira, abordo do "Principessa Mafalda" outra Ira-gedia sc esboçava, para, afinal, minutos dc-pois, consuminar-se.

Varias senhoram embarcaram num esca-ler, que ainda se achava preso ao costadodo navio. A' hora de descer o barquinho,afrouxou um dos apparelhos c ello ader-nou. Desceu um marinliciro para concertai-o. Durante a descida, porém, o marinheiroficou preso, por uma mão, á corda da pre-silhn, de modo que nem elle podia agir,nem o barco podia descer. Nisto, para so-lucionnr o enso, um oulro marinheiro appa-receu, ahi, empunhando uma mnelindinlisi,det-epou a mão tio companheiro, que foicair no mnr e, ahi, tragado, immedialamcn-le, por um tubarão, com o qual lutou, nin-da! Emquanto islo se passava, o barqui-nho, adernando mais, deixou cair no martodas as pessoas, que nclle estavam cmhsir-catlas, morrendo, egualmente, na boca tiostubarões !

A opinião de uni piloto do AmazonasEra passageiro do "Formosa" e, como tal,

prestou assistência aos náufragos do "Prin-cipessa Mafalda", o Sr. Giovanni Itosetli,piloto da navegação amazônica.

O Sr. Rosetti, que, ntirando-se á ngun.salvou muitas creanças, elogia muito ostripulantes tio "Formosa", com quem fezcausa commum.

Na sun opinião, pereceram na catastro-phc, mais de 300 pessoas.

Suicídio do tres officiaesA equipngem do "Principessa Mafalda"

defende, "á outrance", a companhia tlc na-vegação tlc que c empregada.

»--• Aquillo foi accidente, e nada _nals_l

Chega o embaixador italianoPoucos minutos decorriam da nossa chega»

da á Ilha, quando a ella aportou a embarca-ção da companhia Ilalia-America, conduziu-do o embaixador italiano o o pessoal da em-baixada e consulado,

O Dr. Bernardo Attolico dirigiu-se, logo, aodireetor dn Hospedaria e an representantedo minislro pedindo-lhes assistência para osprimeiros náufragos, em numero tio 200, quedeviam chegar.

Nossa presença, isto c, a presença dos jor-niilistas, na illia, desagradou a S. Ex., quanão oceultou a sua contrariedado.

Chega o primeiro batelão conduzira»do náufragos

Tirado pelo rebocador "Gigante", chegouá ilha, ás duas horas e pouco, a primeiraleva tio náufragos. A' approximacão do rc-bocador, o embaixador italiano quiz fazeruma espécie tle cordão tle isolamento, afimde tpie as pessons presentes não "importu-nnssem os náufragos". Não conseguiu, po-rém, S. Ex. o seu intento, pois. não só nãohavia na ilha pessoal sufficiente para essoserviço, eomo tambem os náufragos, nssimque desembarcaram, cspnlharam-sc peln ilhaá cata tle ngua c tlc alimentação.O aspecto desolador dos náufragos —¦

O que elles dizemConstitu iu para os que se achavam pre-

sentes um espectaculo tristíssimo o desem-bnrqiic, (los náufragos. Muitos dclles traziamsolire o corpo uma calça velha c um cohcr-tor esfarrapado.

Viam-se muitas mulheres andrajosas, coraos filhos no collo. Qunsi todns ellns esta-vam descalças; outras com um pé calçadocom uma meia c o outro descalço.

Apresentavam todos um aspecto physicodesolador. Abatidos, esquálidos, nos seu»' (Continua na 2* pagina).

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>s e NovidadesChegaram no Hin os primeiros naufra-

Kos do "Principessa Mafalda", grande naveitaliana sossobrada no littoral bahiano, aolargo dos Abrolhos.

Esse primeiro contado dirccto da tremeu-da catastrophe com a alma carioca levantouna capital uma forte impressão tle lastima, oapiedamonto, Vimos c falimos aquclles i|iieo desuno tão impicdosaineiite castigou, ain-da eonfrangldos pelo choque, muitos aindadeplorando a perda de sares queridos, c osentimento surgido desde os primeiros in-formes do naufrágio, culminou deante des-ses testemunhos vivos da tragédia. Ellesdisseram as horas de incerteza o tle angus-tia, de dolorosas apprehensões, c o momen-to final, a hora decisiva ein quc a idéa desalvação se. fez lei e cm que, opprimidospela escuridão, transtornados pela brutali-dade do transe, batidos pela vaga e pelovento, descspcradamcntc, agonindamente,ferozmente, tcntnvam os últimos recursos defuga em face da vorngem. A intensidade dacatastrophe c o numero de nacionalidadesliella incluso, empresta-lho o caracter dedesgraça universal,

A alma brasileira padece profundamenteo pesar quc, brusco, recne ao mesmo lemposobre tnnlas familias e tantos paizes, atra-vós das vietimas do espantoso sinistro Pa- 'deçe, particularmente, pela nação mais allin-Kicla, a Italm, a que nos vinculam lautosc tao rorlcs liames raciaes e políticos A suamagua refleete-sc, por inteiro, em nosso pro-pno pesar.

No momento em que a tragédia palpita,viva, na consciência brasileira, enviamos ntodos os paizes allingidos pela desgraça, asnossas profundas condolências, li, ti Itáliaespecialmente, por intermédio dc sou cm-ba xador - apesar da rua altitude, liontem,induzir a crer que prescinde da solidarieda-(le da imprensa — endereçamos a nossa pa-lavra de pena e os nossos sentimentos soli-danos, expressão do apre.,, «,-.,., nos merecea luminosa pátria latina, ora tocada no seuamoroso coração pelo desastre do "Princi-pessa Mafalda".

^iii^uui.,.,,,.,..., ^J,,.Jll^lL'iif^1.o^ta-feira. 2S (ic Outubro dc 1927__—_ e_s_______g___?,*-a'*^'iggg-»*?'yf!g*ag^^

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iSobre os0 Partido Democrático Nacional, ainda nnsua reunião de hontem, deliberou que nocomeço da próxima semana será reiniciadoo trabalho parlamentar de propaganda dasideas do partido. Falará cm primeiro logar odepu ado Francisco Morato, seguindo-se coma palavra os Srs Plínio Casado, AdolphoBcrgamim c Bnptisla Luzardo.

Ao lado do Sr. Sampaio Corria um novonome surge no tablado para ir oecupar apasta da Fazenda, em substituição do SrCretulio Vargas. E' o do Sr. Vespucio deAbreu.A favor desle militam diversas circunLin-cias. I-, senador e no Ministério do SrWashington Imis não entrou nenhum minis-tro saído do Senado. E' rio-grandense do¦ 4iil e deste modo não haverá nenhum des-contentamento na politiea situacionista gaii-cha. Deixa, ainda, o Sr. Vespucio uma vagano Senado que o P. II. It. offereceria ao Srliorges tle Medeiros.O Sr. Vespucio c membro da Commlssio

í Pmnnças da nossa câmara alta e relatordo Orçamento da itcceita. Relata mais, nes-te momento, as tarifas e o projecto dc isen-çao tle direitos.Boatos, novos boatos... Registe-se...

Hsl/i sendo esperatlo, nesta capital, dehoje para amanhã, o senador Ramos Caindo.O Sr. Vital Soares, no seu discurso, excla-mou logo no começo, com aquelle seu arzi-nho de vigário: "Rememoremos, senhores,

quc as commemorações de suecessos faustos| exaltam a alma e a envolvem cm halos de| 6 e mysticismo". Ora, o suecesso mais: austo da vitla do Sr. Vital t o contrneto do| Danço ICconomico. Que elle cxnlta, em ale-' grias áureas, a nlmn do coronel Vital, iá osubíamos, mas que a envolva "tm baios tlefc c mysticismo" é o que nunca imaainá-mos.

(Continuação da 1* pagina)olhos via-se lodo o horror tia catastrophcde que haviam escapado.

Abordamos os quc primeiro desembarca-vam. Ouvimos, sussurrados com timbre fra-co e pouco seguro, vários nomes, Masul Ser-rnno, italiano, lavrador; Odete Serrano, sunesposa; A bano Ernesto, Beatriz c Anuaincito, Adolpho Augusto, Rodolpho, Hosa cVictoria Albani, Miguel Rossi, Rose Cario,Gon Pictro, Cai-lo Bonigno, Verin Bonenino,hrncslo (jiiuio, Pietro Poggi, Dolore PoggiPietro Dilone, Odale Magole, Domenlco Ru-mano e Mario Schilcsk.Por fim, não mais pudemos tomar nomes.

minute, que alguns passageiros de primeiraclasse haviam procurado o commandante Si-mone e o aconselhada a levar o navio para acosta e cncalhal-o, ar, que o commandanterespondeu não ser necessário.

Referiu, aintla, o nosso informante, quea.s portas this compartimentos estanques nãofunecionavam, 1 mito assim, que as águas, empouco, peneiravam na casa das machinasprovocando a explosão dns caldeiras,— Todavia — nccrcscentou -- a explosão |não foi a causa primaria dn desastre. A fau '

foi outra, talvez a ruptura do eixo tia lie

O Sr. Cordeiro dc. Miranda, que jd po,dans vezes foi eleito deputado federal pelalltthia e em nenhuma dellas reconhecido,

limitem, na Avenida, á esquinanintando-me de

esplendoresr*f ii'~ i i - i — i ' i * -7—

! da gloria, as sombraspergu

lice, por cuja bina peneirou a água.Oh tripulantes salvos

Confundidos - '

O discurso do Sr. Vital Soares, no banque-te qne a bancada bahiana honlein lhe offe-reeeu, nao nos trouxe, rios nossos "sentimen-tos liberaes", n.ucila tranquillidadc, a quoo orador se referiu, c que resultaria das pre-disposições que leva para a suprema dire-cçao tie suo terra.

Ouc prometi,., afinal, nos seus concidadãoso candidato official no governo tia llabia?Aqui esta, com as suas próprias palavras',textualmente transcriptas, o qU0 elle mesmodenomina de sj-nlliese ,1o seu programma:Icrei um guia a seguir t- „.-,, excmnlo aImitar. Guia, para a política: o cathecismociMco ,e Ruy linrbosa, cn, cuja doutrina meeduque,, lixemplo, para a pratica admiti™'tralha, a aceno fecunda do governador GóesCalmon. Inspirado pelas duas lições, cslouquc nao desenganarei as aspira.-ões maisprementes dos meus conterrâneos "Nao pareço uma pilhéria? Se'o Sr. VitalSoares tem parado na primeira parte estariamuito bem., o governador do Estado quesoubesse guiar-se en, seu alio cargo pelo Icathecismo civico ,|c Ruy Barbosa, , ã „ mé-

Z"lA *1T ^'h'"^- M«s o leadcr da

ter-iv ," a """''' conciuo com "™> nmeaçn

in ,,.1.- V '!"e ° 'scu R0VÍT"° será " c°'i-Unuaçao do que vem fazendo em ¦¦,,,,, des-Venturada terra, 0 Sr. (iAes Calmon_™,S'M '}"a é continuar o Sr. Coes Cai-Í5'.N°terre,n° político é a intolerância lc-v.ida 4 altura tic um dogma, o cmpastelnmcn-to de jornaes o assalto ás urnas, a forma-çao dc conselhos munieipaes ,: câmaras es-taduaes unanimes. „ proscripçãn ,|„ direitoda minoria sc represenlar nos cargos de elei-Cio popular. \„ terreno administrativo e •,anarchia gencrnlisatla tios serviços pub ien.o fi hntismo c „ favoritismo, ,-, advtx-nciamontada dentro do palácio, „ calote „f iè á-"sado, a enfeu, ação do listado dentro de mn .banco «ic familia.. .,l„!;'!L0.f!"" ,'"'",n!cl11'- Pnra tranquillidadcdos sentimentos liberaes dos seus conterra-nt.os o cnndulalo situacionista ao governo"'> ,:,s "'." « IrtsK- Perspectiva que aaguarda en, mais quatro annos tlc npnrc--soes e ,|C. vergonhas '

No Senado, ante-hontem, n.i seio d-i Commissão dc Finanças, o Sr. João lyra r odTnoT,nnP!0,'^,C,6

,y"i0"' ''" "«mandode nossa administração financeira: a fa-c. da, e tle conceder isenções de direitos ca-bia ar, ministro ria Fazenda, mi,-, para acgalidotlede sua concessão, 'cra

necessáriaVem o r''"' PnVÍ:l "" Tr,bnnal ''" Contas"Vem o Congresso, em uma dessas leis niirci-sadas, tao de seu parlit;,,!,,.- agrado, o à5wni ?oPOd."ni V

'!"!i,':"';i «""•"'««efiô dò mi-nistro du Fazenda para o director da He-cela e, na,, contente, dispensa, ainda a consulla ao Tribunal de Contas..O resultado não se fes: e.nei-ni- v-i,, r • xahaccimna. de l****£ $TZ tcm^leva, nnora, os poderes públicos a medidasft££"S.° 'eSffi

rbnTti'cgaS?

ahsolutamente de ...'" . ""''., 'T"

T?0--"-eon. prejúi.onianife;^::^-^'ricneS.n,> c"'<¦- - <<- -"SS1

O Sr. J0110 l.vn, é senador govcrnisla ,„¦,,fec0lrVeritttnCnÍC: >'" Sc^mò^bS".'"¦' ')¦'. cnos quo precisam ser corrigidos "

Ha mais, Leia-se esle pedacinho da onroíLa c que o Cruzeiro eterno do nosso céocontemplou primeiro a sua imagem e seme-Ibiinça cu em baixo, nn terra ignota que iiiu-mmava incorrespondido. Foi na Bahia quetulgiu, primeiro, parn esta parle recem-nadado Novo-Mundo, o facho da civilisacão ocei-"-Mia,, resplandecente no topo tio madeiro4'!insUo. Ali, onde primeiro se ouviram, porentre os fragores da ordiesta fantástica, cs-tylisada, séculos depois, na musica sublime«o Carlos Comes, os accentos melodiosos dalíngua que nos herdou a gente forte da Lu-sitania. Lá, onde na alvorada da nossa bis-lona estuou primeiro c se verteu o nnnguenob e c heróico da raça do Lalio, predomi-i'o,:.','," -" ,m''SSa <'°"slil»''Cí'o cthnica, e na101 mnçno do nosso caracter."

Une será isto leilores ? Será discurso daNada disto, E' a literatura do Sr. Vital Soa-¦es. Bem dizíamos que o homem A coronelE vae governa,- a Bahia ! Pobre iiahia 1""--—— —^—«3*05»—«—

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tum os passageiros de ter-——__—^_********* ¦¦^ni

j¦ .. í tSf^Jt^ÁtitTL-tM**,^**.^!^.... ^^^^w,l'l^^***'^«»^4I.•<^^I»tB^m**vx-v*-at.t , j;»,*;!

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A NOITE, distribuindo roupas aos náufragos '$1

agarrou-me ..•da run da Assembléa,sopetfío :

Você leu o discurso dn Pedro Lago nobanquete an Vital Soares?

Não li.Horrendo! T.eia!il/ns vocês da Iiahia, re.tnrqui, nào ui-

i, j nem a dizer que i/uem faz os pareceres e nsj discursos dn Lago t! o Affonso Costa? Noenitanto o Affonso Cosia é um homem in-Iclligente. Nn discurso deve. haver forçosa-mente alguma coisa interessante.

AVío ha nada, nada. Naquclle, eu gn-ranlo, o Affonso Custa nãn mel teu o bc-delho.

/-.' quem o teria escri pln?Voei quer a minha opinião? quer aminha absoluta convicção? Só ha um ho-mem nesta terra capaz de. ter feito o dis-curso do l.aqo,

C!"frii?Espere. Vm discurso cnm aquella au-seneia total de conceitos; emn aquella grnm-meliea. pois ha períodos que a gente, nãncomprclicnde c períodos cm quc' falia aléa orat;ãn principal; um discurso com aqiie.l-Ia maravilhosa riqueza dc logares communS,

pois ali ha lugares communs desde os tem-pos do primeiro império; um discurso com

[ aquella vulgaridade, cnm aquella banalidtl-de, com aquelle lom de peca do Secretariodos Oradores, da edieão Quaresma; um dis-curso daquelle, nica amigo, tão chulo, tãoinexpressivo e tão mão, só nma pessoa,uma imicu pessoa era, nn Rio, no llrasilno mundo, capaz de fazcl-o.Unem? quem? perguntei affoitamcnte.O própria Pedro l.aqo.E batendo com o bcnaalão na pedra dacaleada;

Aquelle, cu garanto, aquelle t! delle! Pequeno Potlegar.

da desgraçaA sympatírô popular en<

voíve Noemia ___s_.esA linda, a querida Margarida Max, comoa chamou Nocmia Nunes, realisa, hoje rotheatro João Caetano, com a sua èràmlacompanhia de revistas, o cspoctaculn ,i0que a sua generosidade resolveu cons», 'rar

•)0 o!o sobre a renda bruta, ao tratamentoria rainha dos empregados no commeivit,A illustre artista, que é lambe,,,, ,ífüvoto da admiração, uma das rainhasciis, a rainha do theatro, nessa denionsin'çao dc quc os dolcs da sua graça cgu.hmos do seu coração, lia dc, sem duvida' serprestigiada pelo grande publico carioca', ro'a par tle gozar uma noite ,;c nrtc i.rnti.iVium neto nobre de caridade.

Realisou-se hontem, uo tlieatro MunjcjPnl, o cspeclnculo da Companhia Rev Cnllaço, de cuja n-ndn bruta 20 nio deververter para o tratamento de Nocmia S'i

^wsiHMwiaisMMaHawisiiramif,SEGUNDA-FEIRA 1f> No CINEMA ^LO^Lfl

Nnl.iluc-n,s ex-

A'a Ilha das Flores, redactores daA confusão era grande. Mulheres chorosas I.homens a fazer perguntas, procurando pelo! telegrapho, andavam de cá para lá.

| Dois portiigtiP7.es falnm a A NOITE

; Entro ns náufragos que aportaram á ilha; das Flores na primeira leva figuravam doisi portuguezes menores, Antônio Matheus deMoraes e .loão José Pires. Estes dois nau-

, tragos contaram quc, por ot-casião dofmUIO.. IlOUVft innn nnnfiien/t \ „A,,r*...',

w*. «l

Vestir na Guanabara —R- Carioca, 5. — è conhe-cer a impressão dcshim-brndora do predomínio ,„>-ciai.

' "-jflfrfc-i --——_—_-_-___,

umn confusão indnau-

cscriplivcl

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novembroInicio da tradicional

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Escoviula, hiunedecida, so espalhasolire tentes, ^ngivas, linfíua, bocea,"nparidn os dentes, purificando aloccn, e removendo as causas dos es-trago,-] aos dentes.A COLGATE não cura moléstias deu-lanas. Porem, conserva os dentes sau-daveis, hnlliantes c limixis

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Vendem-se geladeirasj Risífier, pelo preço da fa-jbríca, na Casa America e(Japão. Ouvidor 74.

franio, liouvona 3" classe. Todos queriam, á torça, lo-mar logar nos boles dc salvação. A tripu-lação, que a principio eslava disciplinada enos seus postos, a proporção rpie. o navioia fazendo afilia, disputava, tambem, aospassageiros, os meios dc salvação, procuran-

I do deixar o navio prestes a sossobrar.| Contou-nos, ainda, João José Pires, umprelinhn esperto e insinuante, que o mate-rlal do salvação do "Principessa Mafalda"cra do péssima qualidade. Os "turcos" nãofunecionavam; as cordas estavam muito tln-ras e as baleeiras, na r,ua maioria muiloseecas, faziam afina, assim que eram colloca-das no mar.

K o numero dc vietimas ?AcrcViito ascender a .'11)1) as vietimas.E como conseguiu salvar-sc ?_— Eu c o meu companheiro, assim quevimos o perigo, munimo-nos tlc taboiis e

pedaços de madeira e nos lançámos no mar.Depois de lutar um pouco, fomos recolhidospor um hote tio "Alhcna", que nos levoupara bordo.

O que houve na 3« classe é indescriptivel.Vimos mulheres com creanças nos braços,agarradas a destroços, pedirem soecorro.E n attitude tios navios que apparece-ram no local para o salvamento ?fts náufragos só podem ter palavras deagradecimentos a Iodos, tpie foram muitodedicados e solícitos.Perdeu unia filhinha com oito mezes

— A infeliz estn transtornadatio jili/.O.

Um espeetaculo commovcnte, quc a todosencheu tle emoção, foi o apresentado pelaiim ni,r.-nnlc italiana Pasclioalina licito, ua-lural da Itália, que, cnm seu marido c nmafilhinha de oito mezes, embarcou no naciosinistrado com destino a lluenos Air:s.

Por oceasião do sinistro, Pasclioalina, to-mando a filhinha tlc oilo mczcs, dc nomeMaria, procurou tomar logar num tios bar-cos do Principessa Mafalda",

Aconteceu, porém, que, na confusão, umpassageiro- atirou-a ao fundo do barco.Co«n o choque, Pasclioalina desmaiou, lar-gando a creança, que dcsapparcceu. Quandovoltou a si, Pasclioalina, não vendo a filhi-nha, miiz, alirar-so â água, não o fazendopcln intervenção opportuna dc um tripu-ante »do "Alhcna".

Entretanto a infeliz, que havia conserva-do a roupinha da filha, desembarcou comella dc encontro ao peito.

Tentamos obter qualquer Informação dainfeliz mulher, poréin, ella não fala, limi-tando-so a chorar baixinho. Seu maridoGiuseppe Nello, que se salvou, tambem, cslAenfermo.As baleeiras do "Principessa Mafal*

dn" estavam em nuío estadoEni soguida aborda mos um outro passa-gciro que, í porfla, queria saber noticias deuin naufrago, o seu irmão Antônio Quaglia,o qual dcsapparcceu no seio da? ondas, de-vido ao sossobro de unia baleeira do "Prin-

cipessa Mafalda".Carlos — chama-se cllc — coin a voz re-

passada de emoção, contou-nos coisas hor-nveiS da catastroplie.Disse-nos que as baleeiras de bordo nãoestavam em hom estado e que, ao serem col-locadas no mar, enchiam-se d'agun.— Eu — disse-nos cllc — '

juntamentecom meu irmão, aguardávamos com calmao momento de sermos salvos. O comman-danle tio 'Principessa Mafalda" ordenouque, primeiramente, fossem collocadas nasbaleeiras as mulheres e as creanças Napreçipilaçao de tomarem logar nos barcosvarias dellas c creanças cairam no mar c

I ilesapparc.criim. A noite eslava muito es-.cura, havia muita correnteza, dc modo ,,ucI nao podíamos ver senão o que se passavamuito próximo dc nós.¦— E o navio '? Estava ás escuras "I — Sim, eslava. K antes tlc chegar o „ri-meiro soecorro, nada se via. i-u ,. nicu ir-I mao passamos, enlão. para a baleeira qucI com o peso, fazia muita água. '

j E explicou! - "uni verdadeiro rcpu.xo saiado fundo para ema. Em pouco enclieu-sedágua o barco e. enlão, tivemos dc nos ar-rojar ao mar. Gritei a meu irmão tnie seagarrasse ao barco. Não sei se cllc fez isso!'AiLnm0-»n'fnÍ-s ,

vi' q"!"ul" ,"nn Weelm doAltiena foi ao nosso encontroO navio viajava adernado

Um outro passageiro de nome Cressariocom o qual conseguimos trocar varias pala-vrns nff,rmo„-n,,s sob palavra de honra queLt. ílnCPeT "aIf«,í^a,, viajava adernado eque, no dia do sinistro, parára duas vezeseraalto mar. Uma das vezes, ouviu dc um tri-

ceira classe do "Principessa Mafalda" ha-viam nu ilha das Piores, muitos tripulantesdo navio sinistrado. Estes, porém, recebe-ram ordem tlc não fazer declaração algumaans jornalistas. ,.'"'«Todavia, ouvimos um delles. um taifeiroquc nos tlisse que o desastre suecedeu A ho-ra do ianlar; que n guárnição conservou-sea poslos, tudo fazendo para o salvamentodos passageiros. I-' verdade que houve algu-mas talhas no serviço, porém, no seu aspectogeral, o serviço correu em ortiem.~- Mas houve pânico?E* claro. Houve, mas ilepois dc avista-das as luzes dos navios que vinham cm nos-so soecorro, tr.dos se acalmaram.Ii o commandante?

E' possivel que tenha morrido, pois atéfl hora cm quc eu abandonei o navio, agarra-do a uma labor,, elle ainda lá se achava da„-tio ordens, a alguém quc não pude observar !quem fosse.H o numero dc morlos? 'Não sc sabe ao certo. Talvez uns 100 !

i -tDougãas Faís'banks i-- I

s IWP MflpfiiirTlr S.TO* I¦ Im-HImlIlHÍ H0\1i

A distineta senhorita ^ita Coelhoquc, como rainha dos estudantes IV,icoroou Nocmia Nunes, não quiz p,.|.«silencias de seu coração, firar intliffa sorte daquella que recebeu de suns „numa grande festa, a coroa tle rainha tln,'empregados no commercio. Não po,),,.,'por motivo de moléstia de pessoa de sã.,fotnüia, organlsar nm festival e,„ benefiri,,da enferma, angariou, entre ns pessoas ri-Io AZ'8; C0'.,0gns' cora "««i» Io Si!?nMnn ' .

dnnB,IV?s .^ "Ulngcm a ,O.iOÍOOO, entregues, hoje. a A \OITKdc^Imvrá"

"" ^ ""'""'^ ',0 Sn";l1A A NOITE proviVrnr. . < , ii. mu pnra nupdesejo da senhorita Zita Coelho Nettohoje mesmo satisfeito.

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ASSOCIAÇÃO DOS EMPREGA- li:DOS NO COMMERCIO DO

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RIO DE JANEIROCOMMEMORAÇÃO DO. "DIA DOEMPREGADO NO COMMERCIO"

Baile «o dia 29, ás 22 horas. Chádansante no dia 30, dc 16 ás 22 ho-ras.Ingresso mediante carteira sociale recibo n. 10,Oh Srs. sócios poderão obter atétres ingressos para senhoras de suu™£V w*So admiltidos meno*res de 12 annos. Para o baile de 29o ,.,,,'„:,„. w „,„„ „„„,:,.„» t.ssi. sasasí írrFlores

Quando o rebocador "Olgante" aportou áilha tias Flores rebocando o balei.',, com aprimeira leva de náufragos, vimos, sentadona tolda, o professor «ini, da Repartição of-¦cnl d,- Eslnlljtlcn tlc Roma, o qual foraconvidado pelo Instituto de Alta Cultura Ita".lo-Branlelro de Sao Paulo, a fazer confere,,- ícias na Paulicéa. i

0 professor Gini, que se achava om com-pnn un do embaixador Altolico, recebeu comgen jlczn

os jornalistas, tjuc o abordaram nona ilha, dizendo-lhes ipie perdera todn a sunbagagem, inclusive livros e apontamentospara as suns conferências. lintrctanto, vacrealisal-as, pois possue alguns dados c no-tas (jiie se nclinvnm nns seus bolsos.-S. Ivx, ínterpclladn sobre o desastre, limi-ou-se n dizer que havia sido "uma coisaíorrlvcl , cscusnndo-se dc entrar cm deta-

O "Ailiena" mudou ár aricoradouro— Uma busca pela bahiaQuando n nossa lancha, n "Yara" vol.tou ao ancqradouro dos navios incrcaiiles !pordclra* dn ilha das Cobras, onde se ..cha-va ftindentlo o "Alhcna"

já não mais encon-Iramos o navio hollnndez. O vapor mudarada aiicorndoia-o, indo mnis para o fundo iahaliia, no norlc dn ilha do Vianna,Resolvemos, então, ¦procurnl-o,

pois sabia-mos quc os náufragos iam ser transbordadospara os batelões dn Iihmigraçãn c que o na-vio nno atracaria ao enes tio porlo. Começoua nossn nas trevas da noite. A nossn Inn-c-ha, desenvolvendo toda a velocidade, pes-qtnzoti durante algum tempo e, depois ru-mou parn a ilha.

ÍJsn <»j!<»oj!!ro magníficoQuando rum,.vamos A ilha dns flores, en-contramos dois rebocadores nue levavam

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agem, veiu para a proa _ Kuiuui. , c?••-"sc póde ,,,,s!i:,r' ! ^oineotonicoNão nuereinos passar. Pretcmlcmo..apenas, saber ne os náufragos so nclinin nbordo tio "Ailiena" ou sc serão transporta-dos pnrn a ilha?

Não unhemos, foi n resposta;neSoIvem.is sep/iir os bateiões e ein liou-co, lobrigamos ti vulto do "Alhcna". Atra-cados ou batelões, principiou o transbordo,

(Continua na Ultima Hora)K3«*»—. _____'

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Feri'rniol, Alfredo Toussa-int c W.-* Mac Clcveland f40941Lista da senhorita Zita CoelhoNetto (talão n. 4005)..Total até 12 liorasQüa»,^nlP«I)lieada até hontem

Nu Usta sob o tálflo •TocióJoão Vieira Mendes, assiainra, ••'"«/> Vieira Men des, \% " "'.,

rJosé \'ieii-, *>s., '"• Corrêa,

,1- Áriífá "• a*V v«icqmlm 3sfe\ra; -;

B™eL*tóftN5,l.;Aíi°'-,"t'«»S«nt0.,Vidnl -K. i- 'nes, _.f, Altonso, 2,f: José

José linbcllô i- \ i A,i?l,rar Botelho, 5Í

do.s Santo ? 2$- iLon V')'^'^' ^^rdòSoares, 2? DomlnjSã &. f 6|- A™ando•>': Mnnue de Cas^o u ^rman5° Costa,2Í000. Slro' '*• 0scar ue Souzn;'¦^ii*Z?^%Zii»

^elho Netto,rin Silva, HisT? !„7'

•'• Cordovil J'ires<!c Mello, 10|. j±?Or&,»,0a!iAuirP,"MScmi.de. 10|; J D^tra dfr'°*

I05: F' 'M'rte Sá Freire Pccnnl

diV°»feC?' ,"'$; J"

10?! José Ponpif 10í?*m,i í;»Mar.'° Rainho-S»l Abel Porto"lè ^'aÍI,ulas.

d"s >.lnS't:V.Si.%1ls }"r-T1"^'-

Pietro, 2$ inre " -if- V,r

a',,lí,,,<;esar- -^Aristides SS

-hA Ifredo Borgee. 2?;1^500; Barra, n. ./«.' tt' (,!""lt" Salmince,mer, 5$; M, Mnllo, fi* •' 'i/'' J"'ll,:|-Anonymo, 2.; BV' I í VH" Neves- -¦:Nós, Eduardo' e ÀibcVto, líWS' ^

Siêvel, 5íi A Pinin^of'íll,y.SC' 5Í: A'oysl'>Adam.;, »! Af sí|™%^í,í6^ WulelMndriic-, BS t„ ,' '' lk'l)lanc , |S- ,\|.ii.itiiu/,,1, ,)í; Jonriuiin Snnlos Ri» n,,liGuimarães, 6$; Nace I*. r r ¦' !'u-sl;lv"Hosalvo, I?» Im amien

•';«. (/»l,lnmrilt's' '• =Si» Dr n ««. ni» ?0' 2*; G«erra Fonteschi "i- hx,t' .0,,VpC,nV 55; JIel'o. 5? Ho-

; arte Lobo 5?7Ah'.ro 2 eAAdelaide l)„-

ral MeneÍM, i*5 \m>2'Ü™£*& Ám*'*ü. Maia, 5|; TÍièssá w ' f; \ Nciv"' •">k-'

mo, 5*; Um antinvmo 9* l» ; ' '" anon»v-Uma ntlinirnilor, ssVm l

'"¦ an,on»v,n<i. 56:fiuel Ufundes Deró,"?1' &''^

5'\,Mi"

'%Íj'l"TTVv'1i"*''^:

5f; A. p. íi c y.W"» Lnetoen,

«f T^^^,jn« Oom

seis-«l«vereo ser assim destinados»

4 7apSrt° Nt,r âtsr*™ <!<'¦ "•-ilnivrn, 600»^^Ia a subscripíão nhertn ,, , a v,'"'Portancia ti 6pwogVtaWTRN<

5000), 0110

- m ccu; sa^Tígra

nc esln-Sniiatn-

incorpora-"fin0$00Õ.

|101027.

KIO —S. PAULO

PAI.MYRA (MinnsT "7 ,•< ¦dn A NOITP 'IÜÁ i (Scviço ,

ssrssyã- !-«rs

.'spccialIa Nnr-

mpanhinm uniíitnntlo-

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A NOITE — Sexta-feira. 28 de Outubro de 1027

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—--~ç\JLTlMfl3INfOR,MAÇOE5'

RÁPIDAS F. MINUO05fl5SiOETODA A REPORTAGEM fA NOITE >?

*ç*+/i**r *.

O "Albena" e o "Formosa" trouxeram 910 náufragos — Faltam 315 pessoasSeenas dantescas, dsseripías a A F^©5YE peS os sobreviventes

(Continuação da 21 pagina)laviatnos attingi-

Piores,

listávamos salisfcilos, pnistio o nosso objectivo.

Seguimos, então, pnrn a ilha tlnsonde logramos ouvir os náufragos.Todos os náufragos logiam os tripa-

lantcs do "Alhenn"Todos os náufragos, sem excepção, olo-

filam a tripulação do "Allicna", cujos ho-mens foram tle grande dedicação, chegando,mui tos delles n sc jogar ít ngun para apa-nhar náufragos dcsfallccidos.

\ bordo tio "Alhena" furam, enlão, itn-

Maria, Carlino Antônio. Poropny Giovniini,Binni Dino, Vcrnasn üiovcnnlc, ílomagnoliAristide, Mnzzn Rosário, Ccrvicri (iiiiseppe.Chiara Alessnndro, Pico Lorenzo, Nicol-i cGiuseppini, Sebastião Kcdeli, Romano (iio-vanni, Cinnlle Conniglio, Tnjelln Vincenzo,Izzo Nicoln tii l''rnncesco, Milano Domcnico,Lcporo Vilo, Centile Francesco, Milano Do-menico, Lipon Vilo, Gentile e l.opes Fi-an-cesco, Corrndo Sbaralto, Scardajaue Macei-lino, Natnii Fcrmina, Ginntomasi Pasquale,Lnndano Glovanni, Gcneso Giuseppe, Dafiber-ro Mario di Felicc, Dagbcrno üuiseppe, Fan-tino Giovnnni, Maria e Lourenzo, Fonle Vno-so, Dana Pietro, Valcnzano Francesco, Vn-

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[ Iim cima, d esquerda heróico Santororo, e á direita,grupo dc náufragos

o official Carelly. Em baixo,

provisadas jangndas e atiradas ns íl-ltlilS

ilus náufragos cncnnlrnrnmnassal-

das

quaes muilosvação.Os (juc chegaram ií Ilha

A primeira leva dc sobreviventes cpie njior-tou á illin tias Flores, nos bntelões tln íiiiiui-gração, foram cm numero dc 2lvl. Mais Inr-dc, islo é, ns -I horns dn miiilrugiulngon a segunda leva, completando o io530.

E' grande o numero de syrios0 numero dc syrios existente na ilha

das Flores c grnnuc. Estiunlidos, abulidos,seini-nús, o aspecto desles liomens era enn-trislador. Falando apenas o seu idioma,

FJôrei

dc

azeiitl- signaes do

ílojntla num pnvi-

e ae cansaçoilgmis náufragos,somno, nlirnviim-

n,)unlavam-se un grupos,t|ue estavam com fome.

Totlos elles acham-selbáo separado.

Mortos tlf semi noApós terem jantado,

mortos dc fraqueza o dcse, assim mesmo, aos bancos existentes nailha, e .'iiii ndormeeiani, sem procurar osIrilns que a elles eslava ni destinados.

Muitos dcllcs, nuiu nnnitpiilnincnto demorle, eram sacudidos cm vãn pelos vigiasda illin, afim ile se recolherem.

Os serviços do IMiiiisli-rso daAgricultura

Montem, á tnrcle, o enibnixador Alolicoesleve no Ministério tln Agricultiini, uuilefoi solicitar providencias do ministro Lyra(insiro, nfim ile que liutln faltasse nos nau-írngos.

Aquellc litular teve, então, oceasião deassegurar a S. lix. que lotlns ns providen-ci.-.s já haviam sitio tomadas desde peln nin-nhã, inclusive as dc Irnnsporlc, cujos bato-lões estavam jn atracados :m cães, á es-peru.

Quando o embaixador chegou á ilha leveocensião tle verificar o acerto e n prompti-dnn dns provithncins, pnis mula faltou nosnáufragos, inclusive roupas ile emergência,

O telephone do Nictheroy nãofunccionou

Gomo se sabe, ico apparelho lelcpho-nico que liga n illin d.is Flores á CapilalFederal e n Nictheroy, c o officinl, dos Tc-legrnphos.

Hoje, peln madrugada, apesar tios esfor-çíis iin respectivo encarregado cln ilha, aspessoas que se achavam nn illin não con-seguiram se communicnr com Nictheroy,devido ao relaxamento do respectivo ti-

lephonista, que não attentlcu á solicitação.Dessa fôrma, os jornalistas que se acha-

vam na ilha não puderam se communitjwrCom os seus jornaes.

Quaes os náufragos ipie chegarampelo "Formosa"

0 "Formosa" que fundeou hontem, ás2 1(2 horas dn manhã, transportou 379 nau-fragos do "Principessa Mafalda". Os nomesde todos elles são os seguintes: David Cnm-podonico, Boschenini Inco, Bacherini Gim,Rivnrol Camido, Greudc Gcorgi, Colla Pilnl-ro, Alfonsin Isnhelln, Roslngnin Domeuicn.Sttavian Mnrin, Ranigmi llrnsilio, PigagüEugênio, Sanloroso Juan, Tnnlnto Giacurita,Quagliolli Olivio, Fasamo Giovnnni, De Ma-ria Domenica, Ilasile Clotildc, Binsi Adelini,Tusccanno Mario, Leal tic Llobcse Honoria,

BCampera di Fuchirnnde, Pcroni Ada, MnioraligOrula, Liquari Arcancclo, Fontam Antônio,s.Iiilien Salim, Julien Ginrgcs, .lulien .MiceIMarini Santo, Cyrinos Helena, Robert Scel-S ton, Ellis Lorian, Walter Bor/.er, nig.i Hor-| zer, Vercelliiin Eugênio, Malilde. F.lsn, João| e Ilelc. Pozzi Lera, Latira e Znü Mieliele. .Tu-g lio ScronelH, Villy dcl Vicnrin Gindici, Vn-| lerio Mordacleva, Goroffoli cnnardo, Vnlerio| Onofrio, Andiornno Cliinn, Vnlerio JCabclle,5Anna, Giuseppe, Francisco e Mnrthn; Cerca-crelli. Alfredo, Sylvin c Luiz; IVAmicu Jn-

sé. Mario Filippo, Cimndomon Mariano, Nuz-ziconc Kurico, Manzelli Antoni, Bocea Frnn-cesco, Mcssio, Mario, Pnsqunrio Rntorinn, lli-gatti Ernesto, Tarentolo Romano, Frangia,Amndeo e Diiilio, Fontnne Cnrmelo, Ciilamite(iiulio. De Fcirani Ernesto, Matou Felicc. Cn-sagrando José, Memegliin Mnrlino, De LutaPasquale, Vulpl Pictro, Paiinrntte Silvinno,Pellegrino Tonunasi, (Hin Artliin, Mnzzn Se-te Giovani Vcunncci Rnffacle, BoyrinloPasquale. Pcrrollo Indoro, Ilnrirci Cnrlo,(ironio Francesco, Liguini Silva. Mucci Rosn,llozzi Maria, IVAllllico Sanli. Rail Caleriue.D'Amico, Francescn, Furco Antoni, De Mie-fann Ângelo, Df Stefnnn Giuseppe, CipollaNunzia, Miistronarda Giunn, Lugo AnnaMnrin. Miillginn Eiisnbelle, Pursclti Guisep-pc. Rosn tii Villa Tuern, Tônico Mario, (in-roffalo Raffiiclc, San Filippo Alfirc e An-toninn, Saccc Pompiiio, Dnvcrso Domcnico,Gandi Giuseppe c Bartolomcu, Di Vincenzo

nanifolioBarobnno,

vnlle Domcnico, Rinaldi Ângelo, Dc Nicoln,1, linlisln, Guasti Valentino, Consuclo (iim-eomo, Bottatn Guglicno, Ccnolo Domcnico,Blanco Nienln. Airundi Binglo, Del NignoGiovnnni, Pulloghiin Orcsti, Revcllo Chiou-goseliuia, Rcnnccio Cnrolinn, Zulico Angelina,Rcvarlo Maria, Monlcllini Vitlorin, MaggiLuigia, lleniini llosa, Deroni Emilia, Roo-chclti Annitn, Carbonanl lnnn, Durelli llay-mondo, Barnle Dnlmnzzo, Licea MarchcnUn,Anlonio, llosa e Domenica, Cogno Mnreliinil,Lonnrdo Zconio, Fusco Antonino, PistagnesiMaria, Mai-menino, Alfredo c Luigi, DavidGiacnmo, Meccozzi Guiseppe, Anile Francês-co, Gallctti Ernesto, Snntecchin Ulandino,I.iüizi, Gino e Elpidio. Miasci Nicoln, Cam-

Manfrcdi, Giampi Frnnccsco, Ta-Vincenzo, Pignalnro Natnlo

Xenon, Fanli Agosliuo, Malcrnari Ur-Fulmino Domcnico, Lovnralo Ales-

sandro, Canta Francesco, Bnrlohizzi Cinco-mo. Cnlderlsi Carmine, Vcrcin Bnffacle, Pa-Irizi Sccondo, Atlant Isidoro, Oscila Giuscp-pe. Palrionari Ecllo, Dragoovitco Cio Armi,Barlionotz Francesco, Gauglten Paolo, \n-lounoviteh Dirngoyevltch Domcnico, Tnh-hnin Giorgio, Alberti Emílio, Creh Marco,llcch Giusepp, lieelc Ana, Bcck Erjn, Talny-ch Antônio, Hebhilh Antee, Ynncovitch Ni-eola, Kralnl Pelar, Pnlitano Ercole, MareoniRaffuelc, Nicolino Giovnnni, Dn ÓoniinicioSpnlino. Verani Victor, Zanino Oliiiino, Be-sanlio Mario, Giradn Rigolo, Stunay Stefano,Rnmnndnin Annes Ganem, Jcmine Ayoncs,Mastaphn Ihanes, Metido Ali, Dargiam Mau-ramos, Ainn Dajnr, Ali Ah.rmas Mayhouh.Mahonicd Amad Kely, Goslircs Edtindo, AliMnlunond, Cnvonne Luigi. Broghi Cario.Sleimnn Brahim, StcfanonitCh Lázaro, ArdeiIlamid Mahtimetl, Mnhomcd Ali, IbrnimHider Haldboum, Mnhonied Chaddsub, liaisKalttium, Bob Aili lloaghes, Slimnn Was-

0 Sr. José Nesi, deante da falta de In-

BÁRBARO!Um mestári© qu^sí morto

Aquelle homem entrou no Cafó Estrcllad'Alvn, A Ponte dos Marinheiros, e, semproferir unia palavra sequer, sncou tle uma.. •,¦ i **n ******* (íHiu.iH oi.|.iv ., jiuwu m. u 1 ll.formações mais positivas, telcgrapliou pnrn Ilnva1|m e g0lpCou, no pescoço, o rnpnzilo.

parentes que tem em Gênova, pcrguntnn- qU0, sentado a uma mesa, tomava café,do sc Rogério Nesi embarcara no "I'n""'

pessa Mafalda".UMA VIVA NARRATIVA DO

SINISTROSuicidio de ura capitalista

Dentro os náufragos salvos pelo vapor"Formosa", cnconlra-sc o Sr. Dnvid Cnhipo-donio, alto commcrcianlo cm Buenos Aires,

A scenn fora por demais rápida, para queos quo a assistiram tivessem tempo decvitnl-n. Inconlinenti, nindn empunhandon arma, o aggrcssor saiu a correr run a fó-rn. Um sargento dc policia, porem, embar-gou-lhe os passos. Tratava-se do estivadorNeu Godoy, mais ^conhecido por "Ga-guinho", que, llão se sabe por que, tentouassassinar ao engraxate João de tal, dc Kinnnos presumíveis, sem residência fixa,

No Senado

Gênova embarcou no "Principessa ,golpenndo-o, profundamente, no pescoço._ Neu foi conduzido á delegacia do 14.'

districto, onde foi autuado.Joãosiulio, o infeliz rapaz, cm estndo

gravíssimo, foi Internado no Hospital dePrompto Soecorro, onde falleceu.

¦ -a<m»—< ——

A sessão na GamaraFalaram, na sessão tle hoje, os Srs Au-

que cmMafalda". Entrevista peln A NOITE, assimfalou o Sr. Campodonio:

— Pela manhã tio tlia 23, quando se deuo desastre, o navio começou n tombar mui-tn sobre um lado o que causou certa preoc-eupação nos passageiros. Os officjnes de hor-do, porém, procuraram tranquillisar-nos, di-zendo que o facto era motivado por ce terconsumido muita ngun dc um lado, provoenn-do o desequilíbrio. A marcha era lenta eanormal. Onavio proseguiu viagem até pou-lgusto do Lima c Henrique Dodsworth, ico antes das 17 horas, qnado o flfan dos j aquelle requerendo voto dc congratulações' '" ' "' '

pelo an- ., este, rc- |

mandante, no qual pedimos esclarecer a si-..querendo voto tle pezar pelo fallecimento]Inação, llcspondeu-nos elle com evasivas, ido ex-deputado Sr. Floriano do Britto.decíavnndo-noa que o vapor estava nppnre- A seguir, falou o Sr. Basilio dc Maga-,lhatlo pnra pôr todos os passageiros a salvo lhães, dissertando sobre a orientação ge-'o que na pcor das hypothcses levaria elle ral da politica econômica brasileira, que!2-1 horns para sossobrar, |Julga viciosa, a certos aspectos, inclusive oi

Isso tranquillisou mn pouco os passagcl- ique sc constituo na valorisação tio café. |ros, que não se precipitaram qunntlo t.-s tri- Fundamentando o parecer, adduziu opi-'pulantcs começaram a descer os escalares. niões tic autoridades nacionaes e estrangei-

Por essn oceasião o "Principessa Mafnl- ras no assumpto.da" jã estava inteiramenie inclinado. Os j Criticou o qne chama o nosso "estadis-dois primeiros barcos foram occupndos por mo",.que attribuo no governo um critério'

il . __ _..., _ ,. »«Íha!ii!a 4 \ llll fi 1 11 I lliiiMrlfo iln nnnlnnln n »> A „ ( *.', .u n .* í _ , J ,. i ., <

LU UIllwO \i**.i i" """mi v1..*...w .- .»'ji.*.***, ii_i|iuii.,|iiii ium \i*^ \.\jii_tripulantes traiu o perigo eni que viajava- no governo da Tchcco-Slovaquin,mos. Verificamos isso o procuramos o com-jniversario da sun independência;monrlmitp no nii.il nctlimos esclarecer a si- ouerondn vnlo tle neznr nnln f.i

mulheres e creapças, que. no principio tinhampreferencia. Esses bnreos vivaram As primei-vas remndns. Houve pânico n bordo. Appro-ximava-se nesse momento o "Empira Star",que recolheu os náufragos dos barcos queviraram, cmquanto mais quatorze ou quin-zc eram lançados A ngun, pelos tripulantesdo "Principessa Mafalda". JA havia a essahora, verdadeiro tumulto n bordo do trans-atlântico que sossobrava visivelmente, Ospassageiros dc terceira classe invadiram oslioles" c, com a precipitação. tjiflieiiUaramos serviços de salvamento, que ji não eramfeitos com a cnlma precisa.

Chegaram outros vapores, quo recolhe-ram não só os passageiros tios barcos, co-nin Inuilvem os quo «c atiravam á ngun, quegrnm cm grande numero.

—- Gomo sc salvou o senhor?Atirei-me A água, Ainda não ernm dez

horas quando cn; no mar, sendo recolhidono "Formosa" ã meia noile c trinta, Dobordo do navio que me salvou ainda vi o"Principessa Mafalda" afundar-se pouco ipouco, repleto de passageiros que não qm-zeram se atirar 0 paquete italiano já senehnva meio coberto pelo mar, com innumeras pessoas no convéz da primeira ciasse, quando se deu n explosão tlns caldeiras,cujo rnido foi abafado pelas águas. Enor-me nuvem dc fumaça obscureccii completa-mente o local tio sinistro c, quando essanuvem sc dissipou, vimos que do "Príncipes-sa Mafalda" só restavam destroços, nosquacs se agarravam os últimos sobreviven-tes tios que se Unham conservado a bordo.

Proseguiram o mais rapidamente possivelos serviços de salvamento, tpic sc prolon-gnram alé As onze horas do din seguinte,sendo que n essn hora o "Formosa" nindarecolheu 15 náufragos que haviam passadoa noite inteira a debnter-se nagua.

Foram encontrados numerosos cadáverescom ns pernas c os braços devorados pelostubarões. Os tubarões aggravaram de mui-to a situarão, inalando ou mutilando nu-merosos passageiros.Multas seenas dc horror?

ludescriptiveis. Tenho ainda na nie-moria seenas pungentes, que so desenrola-ram sob as minhas vistas. E, dentre cilas,avulla uma dn qual nunca mais iuc esquece-rei, porque a cila está ligada uma pessoade minha amizade.

I'ol no auge tio pânico que ella oceorreu.Estava cu no Indo dc meu nmigo Sr. Pola-ro, conceituado commerciante cm Milão, efazia esforços para convenccl-o n atirar-seA água commigo, certo que estavn dc sal-val-o, porque sou bom nadador, quando cllc,sacando tle umn pistola, disse-me preferi-rin inc-tter umn bala na cabeça a sujeitar-sea morrer afogado. De nada valeram meusconselhos. A' minha presença, sem que cutivesse tempo de fazer um gesto para evi-tar o suicidio, o Sr. Polaro desfechou umtiro no ouvido, tombando, morto, sobre oconvés.

Atirei-me A água inimediatamenlc e estoucerto de que nunca mais me esquecerei dohorrível espectaculo a que assisti.;

^^^^^3^^®^*^*^* - // %:\

Eis os nomes dos que posaram, para a A X01TE, no Hotel Avenida: Germain*liardi, franceza; Fernando. Sanagin, franceza; Monondo Orcstcs, italiano; OltavioMario, italiano; rínhcki Quinto, italiano; Antônio Zanni, italiano; Quarghotti Oli-vio, italiano; Elsc Iglogaionio, italiano; Clotilde Basilc, italiano; M. D. RachcleErvenne, italiano; Prof. Rosa Salta, italiano; Colla Pereira, italiano; lVi/y Vel Vi-cario Guilici, italiano; Aldino Iliave, italiano; Bauli Rmjgcro, italiano; Juan San-toro, Juan Frasano, Emílio Ucrnocco, Ruth Maria Ve.dora, Audcnico Rastagno, Do-

menico Vcdora e Scrafino Vedara, italianos.soup, Imikai Illchiann, Sleiman Ali, Ali lilAli. Alionit Ilassan Ali, Mohames Brahim,Salim Salch, Apse Hahilo, Osocic Pnuli.Sjemilc Suleyinnn, Viohnr Ali, Oi GunysÂngelo Mohnmcd lirnhni. Sellos Francisco,José Tio, Feiro Gonsaes, Bini Anic Deo,Slioll Ernesto, Snob Gottfrias, Ali Brahim,Brahim Ali Aihmed, Aldn Ahld Slcim, Bra-him Jnbbo, üenaci Alessnndro. Sonitch Vlt-torio, l.cíinu Mnrin, Forcenitti Isabclla,Fionino c Agostina, Fnbizio NicoJn, San-tempo Dolemico, Lticiano Nicola, BnzanlitnUmberto, Gonzalo Paolino, Certello Anto-nio, Scagnetti Ermcs, Lioni Eugênio, Acccli Ângelo. (Jctito Terzilio, Speroni Baulio tBum Sandor.

Procura o fillio iiiii*. não via ha 17ÜÜ1103

Flagrantes no Hotel Avenida

I-nlrfal-la"gcironqulpelalavaSeu filii

os passageiros ilo "Principessa Mn-vinha, no que se suppõe, o passa-

Rogério Nesi, filho tio Sr. José Nesi,siilenlc. O Sr. José Nesi apparcceu

madrugada, na Policia Marítima. Es-abatida c profundamente emocionado.

fora para a llalia hn 17 auuos.Ucgrcssnvn, agora, noo esperava ansiosa den ealnstroplic c o Sr. .Vsifillio estava ou não salvo.

nn.)

A's 11 horas, no Hotel Avenida. Um em-pregado da gerencia informa-nos que aCompanhia Navigazione Genernle fez hos-pedar ahi ,15 náufragos. Estão cllcs espa-lhados pnr vários quartos e são, Iodos, pns-sageiros dc 1' e 2" classes do "PrincipessaMafalda".

Vamos fnzer um pequeno grupo, c a con-vite da A NOITK, os hospedes do Avenidacomeçam n chegar á varanda, cm face Agrande artéria central da cidade. Cinco ouseis senhoras, jovens, c o mnis homens —e cm totlas as physionomias a mesma ex-pressão dolorida, e aquellc nr tle espanto,tic pavor, de quem nindn não recobrou in-leiramente o animo.

As senhoras vêm, sem rocias, os pés cal-çnelos em sapatos velhos. Duas tlcllas tra-zem, sobre o corpo, apenas uma combina-ção e uma capa dc pelles, que lhes encobrea nudez. Isso, e só isso, o que conseguiramsalvar... A Sra. Goniiainc Bartli tliz, nslagrimas descendo-lhe pelo rosto:•— Perdi, só em dinheiro, mais dc cemmil francos ! V. dc roupa, só Irouxc estn(pie tenho no corno. Nem um par tic meins!

Hn. no grupo, uma figura curiosa: é a desabia sc seu i um elegante italiano, alto, boas maneiras.

llalia ha 17¦nin dn fninilill, quealegria. Mas. dá-SC

decisivo do controle em detrimento do in-dividualismo

« ^«fc»' t

Foi colhido por um autoCândido Bnplista Coelho, foi, esta tnrdc,

atropelado por um auto, na rua MarechalFloriano, quando saia do Jardim Hotel, on-dc é empregado.

A victima, que recebeu contusões c esco-rincões pelo corpo, foi medicada pela Assis- !tencia Municipal, recolhendo-se, depois, árespectiva residência, naquclle hotel.

O ASSUCARO mercado dc assuenr a termo, nbriu, ho-

je, estável na abertura e com vendas de 2.000 |saccos a prazo. jOpções — Outubro, vend., fi8í000; comp.,

B6S500; novembro, 56S500 c 581200; dezem-liro, 569500 e 55-5300; Jnneiro, 5G$500 e 55*300;fevereiro, 57?IK10 e 559500; e março, 57?000 c55S40O, respectivamente.

O mercado disponível regulou paraly-sndo 8 frouxo, com os compradores rctrnhi-dos c com os preços inalterados.

Entradas, não houve; snidns G.574 e fica-rnm em stock 143.307 ditos.

Um voto de pesar pelacatastroplie d® "Prin-

câpiessa RMsrêda"Presidiu a sessão o Sr. Mendonça Martins.Nn expediente, o Sr. Paulo tle FrOntin re-

clamou contra erros de publicação que rn-controu em um tios seus ulllmos discursos.

O Sr. Vespucio tle Abreu requereu a inscr-çno, cm acla, tle um volo tle profundo pezarpela cntcistrophe do "Principessa Mafalda", otpie foi deferido.

Na ordem tio dia, o Senado rejeitou, por 2?,vnlos contra dez, o veto do presidente daIlepublien a tres artigos tia resolução legisla-tiva alterando n organisação judiciaria c oprocesso civil tio Dislricto Federal.

Kssc velo, tic que foi relator, na commis-sãn tle Justiça, o Sr. Anlonio Moniz, é tiogoverno passado.

Foi depois approvado, em terceira discos-são. a proposição tia Câmara que autorisa nabrir, pelo Ministério tln Agricultura, umcredito de 1:5308000, para pagamento ticaluguel do predio cm que funeciona o Pairo-nulo Agrícola.

O velo do prefeilo A resolução do Conse-Iho Municipal incorporando nos veni-iuientostios serventes dn Municipalidade a diária de.'i-5000, que jó percebem, levou A tribuna osSrs. Paulo de Frontin, Irineu Machado c Lo-pes Gonçalves, relator.

O primeiro requereu a volta tio parecer ãCommissão tle Constituição; o segundo sus-Icntnu o requerimento tln seu companheirotic bitncndn c neeenluou. mnis uma vez. ;¦grande confusão que faz o Sr. Lopes Gonçnl-ves, entre netos administrativos e nelos le-gislalivos, c n terceiro procurou defender-se, sobretudo, da pecha tic trapalhão, comquo o mimoseou o Sr. Irineu.

Quando o Sr. Lopes Gonçalves terminou,não havia mais numero no recinto.

Ficou, nssini, prejudicado o requerimentodo Sr. Paulo dc Frontin,

Fos úemmcíaâoO Dr. Velloso Babello, promotor em c.\cr-

ricio na Segunda Vara Criminal offcreecu de-nuncia contra Mario Silveira tln Bocha, nc-cusntlo tio crime dc apropriação indébita.

iri.it ii i i i ini i .i i i ii' r i; r i mi i; i, d im itiiiiuii t' i ^^^^^mm.i___f_^_^__M i

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|pS# EM NOSSAS*MÈ CASAS osÂf

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A aeçãs» penssS pres-eswey

Pelo Dr. Renato Tavares, juiz da 1* VaraCriminal, foi hoje. julgada prescripta a acçãopenal intentada contra José Fructuoso, pro-cessado como incurso no artigo 207 do Co-digo Penal.

. ~~^','-il£lef'<l -',;-V,v^\;•*^-!»'*ílAÔ\. tNü

**vtm>T**f*m** •*•*¦

INDECBSO

515/16 a 5121/128Tivemos o mercado de cambio, hoje, um

tanto fraco, nolnntln-se que o.s bancos ope-rnvnni retraídos. Mns, a procura não erade maior vulto, de fôrma que achavam-seestacionnrios os respectivos negócios. OBanco do Brasil declarou sncnr a 5 15|1G d.,e os outros n 5 15|16- c 5 121(128 d., com di-nheiro para a compra dc letras partícula-res a 5 63|64. Permaneceu o mercado, as-sim, sem maior movimento e fechou inal-terado e frneo. Os soberanos regularam de41$800 a 42? * as libras-papel dc 41S400 a41Í460.

O dollar regulou de 853S0 a 8*300 ,ã vis-ta, e de 8?300 a 8*320, a prazo.

Os bancos nffixarnm as seguintes laxasofficiaes :

A ÍIO cl. v. —Londres, 5 15|1G c 5 121|128;libras, 40*421 e 408368; Paris, «326 n 8328;Nova York, 85300 a 88320; Canadá, 88310.

A 3 d. v.: Londres, 5 7J<8 e 5 113:128;libras, 40Í851 e 408797; Paris, 8329 a 8332;Itália, 8458 n 84II0; Portugal', 541B a 8125;províncias, 8110 a $429; Nova York, 88380a 88390; Canadá, 8í.')!)0; Hespanha, 18436n 1S445; províncias, 1?444 a 1845; Suissa,18618 a 18640; Buenos Aires, pnpcl, 38590n 38610; ouro, 88170 a 88200; Montcvidéo,88575 a 886611; Japão, 38908 n 38930; Sue-cin, 28258 n 28269; Noruega, 28205 n 28220;Dinamarca. 28251 n 28265; Hollanda, 38370a 38380; Svrin, 8330; Bélgica, ouro, 18168a 18170; papel, 834 a 8236; Slovaquia, 8248a 8251; Rumania, Ç057 a $058; Áustria,18184 n 18190; Allemanha, 28000 n 28005;Chile, 18040, e vnles-café, 8330 a $3M, porfranco.

Saques por cabogramma iA' visla : Londres, 5 53164 e 5 55164; Pa-

ris, 8331 a $333; Itália, $460 a 8463; Portu-gal, $421 a 8422; Nova York, 88400 a 8*140;Canadá, 88410; Suissa, 1Ç625 a l.?fi27; Bel-gien, ouro, 1J175; papel, 8236 n 8238; No-ruega, 28230; Montcvidéo, 83040 a 88680;Suécia, 28275; Hespanha, 18450 n 18452;Japão, 38940: Hollanda, 39300; Allemanha,28010 a 28015; e Dinamarca, 28275.

O mercado no exterior :O mercado dc cambio, em Londres, abriu,

hoje, com as seguintes cotações :S| Nova York, 4,87,06; Paris, 134,06; Ita-

lin, 89,16; Bélgica, 34,96; Hespanha, 28,48,

O ALGODÃORegulou, boje, o mercado de algodão n

termo, na primeira bolsa, frouxo e sem ne-gocios renlisados a prazo.

Opções — Outubro, vend.. não cotado;comp., 378700; novembro, .'1889(10 o 388300;dezembro, 398700 c 398200; janeiro, 108200 c408300; fevereiro, 418500 c 408700; e março,418700 c 418000. respectivamente.

O mercado disponível funccionou, bo-je, firme, com um movimento pequeno deprocura c com os preços inalterados.

Filtradas 155 fardos; saidas, 339 e o stockde. 18.521 ditos.

Concurso de methodos deexpurgo

O Sr. ministro da Agricultura designouos senhores Breno Arruda, Alcides dc Oli-veira Franco e Irineu Felix Pedroso, pnraconstituírem a coinmissão julgadora do con-curso, tle methodos de expurgo, que será re-alisatlo pela Superintendência do Serviço doAlgodão.

OS VALES OUROO Banco do Brasil colou o dollar, hoje, á

vista, a 88390 c á prazo 88320, c emiti iu oscheques ouro, para a Alfândega, á razão de48582, papel, por 18000 ouro.

lísse banco cotou as moedas estrangeirasaos seguinles preços:

Libras, papel, 418460; dollar, 88460; tlollar,ouro, 88500; peso uruguayo, 8868(1; pesoargentino, papel, 3?630; pcsela, 18150; lira,8459; e escudo, 8431.

Buenos Aires, 48,06,11,

Um desastre em CampoGrasisle

Morreu um homemEm Imboahyba, logarcjo cm Campo Gran-

dc, oceorreu, hoje, um accidente grave. Umnuto-transpprte Chevrolet, que carrega ln-ranjas do um sitio, rociava pela estrada dn-quelle nome, qunndo, ao fazer uma curva,derrapou, tombando um dos passageiros doChevrolet, ficou gravemente ferido, vindo afallecér no próprio local, pouco antes de clic-gnrem os soecorros dn Assistência tio Meyer.Kra um homem de 35 annos de cdiitlc e ticcor parda. O corpo foi para o cemitério clcCampo Grande..——¦¦—.-..,..¦—— * ¦naaft*"- ¦- ¦ -———

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SioieoiüíÈo Murtlnho

Ciliu. Todos os scus companheiros de infor- 4 Assistência íçlirou-ss.

tunio diaem da prosperidade que o cercavaa bordo, antes do desastre.!

B ngora ?Agora & nm mendigo... Nem calçado, n«m

roupa. A que tra» 6 um farrapo,

Um heróe !No grupo do 24 náufragos qua consegui-

mos reunir na esplanada do Avenida, e que ]a nossa objectivn pegou, lia um heróe. To-doa nol-o aponlnm: 6 João Santororo, daimarinha argentina. I

Pequeno, magro, os olhos vivos, salvou on-ze ou mais pessoas. Algumas tlcllas estão !presentes o não cessam de lh'o agradecer. ;Elle fala do que foram esses momentos dc ,tragédia — e mostra-nos a roupa esfranga- ilhada, ns calças mordidas pelos tubarões 1 I

Isto parece invcrosimill Mas, não é elle,'só, que nol-o diz. São tambem os seus com-panheiros de infelicidade.

Mostra-nos ainda a carteira de idenlidadede um oulro marinheiro, tambem argentino,que até o ultimo momento sc oecupou cmsalvar as vidas alheias, e que, entanto, nãoconseguiu salvar a sua: _— Foi tragado por um tubarão!

Mas tudo islo é tetrico! Horrorisa. Equasi tapamos os ouvidos, para não escutarmais...

Morreu o Dr. CherubiniA Embaixada dn Itália tem nolicia dc

que o Dr. Cheruhini, medico c estancieirocm Mendoza, Argentina, morreu no naufra-gio.

A Assistência MunicipalA no:;:;a Assistência Municipal, como sem-

pre, esteve n postos, pnra o caso dc ser nc-cessario soecorrer os náufragos, aqui che-gados pelo "Alhena" c "Formosa". Ao CáesManá compareceram, á noite, duas nmbulnn-cins, com ns respectivos médicos, auxiliarese enfermeiros. Os directores do serviço ticAssistência, lambem ali estiveram atti pelamadrugada,

Só depois de ser declarado uão haver ne-cessidade do soecorros médicos, Ioi que a

de 17.699 saccasEstados Unidos;

2.590, para o Rio

Cotou-ae a 34^300Esteve o mercado dc cafií, ninda ,hoje,

piai collocado c fraco. Os negócios reali-sndos fora niregulnrcs, mns, não obstanteessas circunstancias os possuidores estive-ram accessiveis. Desceu o typo 7 A base dc34í.')00 por arroba c. o mercado permaneceumnl collocado c. em declínio.

As vendas cffectiiatlns foram de 7.010 sac-cas na abertura o de 5.276 a tarde, no fitaidc 12.292 ditas.

As eintradas foram de 28.142 saccas, sen-do: 6.015, pela Central; 11.979, pela l.eopol-dina; 4.144, polo Armazém Regulador Flu-minense de Nictheroy e 6.004 por cabota-gem.

Os erabnrqnoa foramsendo! 1.500, para os13,609, para a Europa eda Prata.

O stock actual era do 352.786 snecas.Cotações por arroba — Typos: 3, 40|000;

4, 385500; 5, 37Ç000; 6, 35ÇÕO0; 7, 34Ç500;8, 33$500.

Estevv o mercado, a termo, calmo ecom vendas de 1.000 sneens a prazo, naprimeira bolsa.

Opções — Outubro, vend., 23?800; comp.,235476; novembro, 23S550 e 238400; dezem-bro, 23*450 e 235400; janeiro, 235450 e 23Í.175;fevereiro, 23*500 e 236175; c março, 235200 e23Ç100, respectivamente.

O mercado tle. café, cm Santos, func-cionou calmo, com o typo 4 a 30?3I)0, por10 kilos.

—— Entraram 41.454 saccas; sairam 13.045e ficaram cm slock 1.054.0911 tlitas.

Em Nova York, a Bolsa aceusou, nofechamento anterior, baixa dc 21 a 32 pon-lon.

iico SVaurtir.é um reconsíituinte e reminera-lisante de primeira ordem, toni-co excellente de todois os esta-dos cacheticos ou de debilidadegeral.

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ás 13 fcoraa de amanhãDistricto Federal c Nictheroy — Tempo —

Instável, cnm chuvas c trovoadas, Mormaço.Temperatura — Em ascenção.Ventos — Predominarão os do quadrante

norlc. Rajadas frescas.¦ .i . —,— | ^Cg^JH., *—-...*. ¦¦—,¦¦,¦¦— ¦

LOTERIA FEDERALResumo da cxtraeçníi dc lioie:

fil8.il .. .. :>O:0IK!í00O40038 .. 3:OO0SOOO24010 ... 2:00n!i00fl2178:1 iincnsnoo«107

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Morreu a victima <lo ferozBlaOega

Noticiamos, ante-hontem, o crime pratica-tio por José Luiz Madcga: na praça Quinzede Novembro, apunhalou I). Celeste Fúria-nlln Pires de Sá, dona tln "Pensão Mineira",a rua tia Candelária n. 85 c que. fora' suapatroa e sun protectora.

A victima do nial agradecido e covarde individuo, fora, em estudo gravíssimo, inler.nada no Hospital llahncmanninno, onde, nãuresistindo á natureza dos ferimentos recebi.dos, veiu hoje a fallecer.

O cadáver foi, em seguida removido parao necrotério do Instituir» Medico Legal, afimdo ser nulopisiado. Após a perícia voltoupara aquclle hospilal.

Dahi saiu o enterro, ás 1(1 1|2 horas, pari1o cemitério de. São João Bàptista, encarre-gando-so dos funeraes I). Iltiih Pires de Olj.veira, residente á rua (lustavn Sampaio nu-232 e p.vrcntii da inditoso senhora.

Madegii foi, assim, assassino da sua patroaprol ecl ora.

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do Empregado no Commercio" e dc accordocom o quo solicitou a Associação dos Em-ptcij-ados no Commercio dn Hio (tc Janeiropedimos aos nossos associados commercian-los varejistas, pnrn, no dia 29 (sabbado)encerrarem o expediente cm seus cstnbclc-wmenlo. ás 30 horns, ,,l'i,„ de t,ue seus em-pregados possam assistir, sem prejuízos deseus encargos, os festejos que se projectampnrn commemorar a pnssngcm daquellaSecretaria, 26 de outubro de 1027. — Pelosecretario — J. /'. Cardoso.

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APPELLO AO SRS. COMMER-CIANTES

A Directoria da AssocioçSo doe Em.pregados no Commcrcio appeUa parao« Ssrs. Cominerciantes, no sentido decffcctuareni o pagamento de seus au.xiliares no dia 29 do corrente, afimcie que os mesmos possam gosar dasvantagens obtidas pcJa Associação,na* commemorações do "Dia do Em*pregado no Commcrcio".

Antenor G. de Carvalho 1» ,».crelario.

BRINQUEDOSSe V. Et. ainda não lionra com »,w f~

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Programma3 para hojeDa rtndio Sociedade Mnyrink Veiga, onda

dc _!fif) melros!Das 20 horas ás 20,55 — Discos escolhidos.;

Das _il,ll) em deante — Programma litero*.musical organisado pela direcção do "O Jor*.nal" e offerecido aos amadores dc radioto-,Icphonia do llrasil. O programma i o se-guinte: 1 —- a) Tes ycux, Henc Habey; b>Canhão do bcri;«), llcy Coliaço, pela Cantora':llililn burges Curty, 2 — a) Cordoba; b)Schcrzina, Albeniz, pela pianista N'adia So-,ledatle. 8 — a) Messias Arioso, Haendcl. b)Les dcux grennadicurs, Si-hnmniin, pelo hai-xo Dr. Álvaro Caminha, lntervnllo. 2* parlo-- 4) Grammatlca portugueza pelo inethodoconfuso. Pelo "historiador c philologo"Mendes Fradiquc. 5 — a) Madrigal, lt. Vil-bar; b) O chi di Fatn, L. Denza, peln cantoraHilda Borges Curty; (1) Rapsódia n. 12 —l.iszl, pela pianista Nadia Soledade; 7 — a)Patrie, cantabile de Rysorr, Palhadillic; b)llnrbeiro tle Sevilhn, ária ila caliimnin, lios*sini.

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Preso quando tentava as-sass.raaí' a esposa

tlaBAENon'nniZOrN^' 27 (^crviço «^«Wia A NOHE) — Foi preso honlein, quandotentava assassinar sun esposa, de quem seacua separado, o indivíduo Florcncio Hccoy.

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Do lladio Club, onda dc ,'110 metros:Dns 19 horns As 20,40 — Orchestra do Ho-

lei Cenlral, regida pelo maestro Affonso Vn.gerer. Discos variados e nolas tlc interessegeral.

Das 20,40 ás 20,55 — Boletim commercialc noticioso para o interior do paiz.Das 2(),'ó5 ás 21,05 — Inlcrvallo para rccepção dos signaes horários de SPY.

Das 21,05 cm deanlc — Irradiação simulla.ne-i com a Sociedade Iludiu líducadora Pau-lista tia opera "Canudos", do maestro Jau-leux, eujn primeira audição sc renlisnxá nosalão nohre do Instituto nacional de Musica.

Da lladio Sociedade, onda dc 10(1 metros:A's 20 homs e 10 minutos — Discos selcc-cionados.A's 20 horas c 45 minutos — Palestra so-bro "Photographia",

pelo professor SylvioBeviláqua, direclor technico do Photo-Clubdo Brasil,A's 21 horas c 5 minutos — Commcmora-

çao, no sllidio dn lladio Sociedade, da datanacional tchcco-slovaca. Concerto com oconcurso da professora Srn. Rosclta daCosta Pinto, do professor Mario de Azevedoe Souza e da orchestra da lladio SociedadeProgramma do concerto - I, Hymno Nn-t-tonal Jcheco-Slovoco, orchestra 11 II Sme-lana, Cibiilicka, orclicstra. III, Dvorak —Dansa slavn. cin ml menor. Pinno pelo pro-fessor Mario tlc Azevedo c Souza IV _in-orak — Chansons bohemiennes — Cantopela professora ílosclta da Cosln Pinto V -.t™\n

~ cLoll?»«ri"

~ HanUwla - oVches-L

'. "Tri?niet*U1!* ~ Noiva vendida _ Or-chestra. VII _ Drdla - Souvcnir - Pianoprofessor Mario de Azevedo e Souza VIII-Dvorak — Chansons bohemiennes — Cnntoprofessora Rosclta da Cosln Pinto IX -Dvorak -Dansa n. 4 - Orchestra. X ZIZcZ?- S3SÍ - "ymno N:,d»-' B*

TRATAMENTO DATUBERCULOSE

DR. FIGUEIREDO RODRIGUES j/iriPIlKSENTANTE DO

SANATÓRIO DEPALMYRA

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S/1í:h.-{ goudweDomingo, era "mntínée

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artistas,as suar, qual

""Untii noltt* em claro, no Theatro Casino"O Theatro Casino, a elegante e conforta-

rei casa de espectaculos do Passeio Publico,reabriu hontem ns suns portas, para o inicioda temporada tle verão dn Companhia .Iny-ine Costa.

A peça escolhida pelo applaudido galã brn-sileiro |*ara « reapparição de seu homoge-neo elenco no theatro em tpie já obteve lan- jtos suecessos foi a comedia do escriptor hes- .panhol Henrique Pousela "1'mn noite cm iclaro", traduzida pelo Sr. Luiz Rocha. !

Comedia vaudcvillesca e, por isso mesmo, |sem outro objectivo senão alegrar n platén, |

Umn uoite em claro" obteve perfeito exi-to, nté porque correu viva e equilibrada a sua-representação.

Para ser .insto, não sc deve destacar o tra-ballio do ninguém. Cada qual na medida desuas forças, mas animados totlos do mesmocnthusiasmo, quantos tomaram pnrte na re-preseiitnção do "Pma noite rm clnro", eon-correram parn o seu exito.

A montagem tle "Uma noite cm claro" &magnífica. Os lindos e artísticos sccnnriospintados por Jayme Silva e Ângelo Lazaryenusaram excellente impressão, Uma novi-dnde introduzida no Thcalro Casino c muitoapreciada pelo publico, foi o jnzz-band lypi-co, organisado pelo festejado artista Fox-Trinas, eom figuras da mnior evidencia cmnosso mundo político.

Hoje repetc-sc o suecesso de "Uma noiteein ciaro".,

sutrredo de policliinullo", no MunicipalCompanhia Portugueza de Comédias

levou, hontem, á scena, no Municipal, "0segredo de poliehinello", dc Pierrc Wolf,

Trata-se tlc unia comedin leve, de muitosentimento, cm que sc nnalysa, eom impec-cavei justeza, o nmor dos avós.

0 casal Juvenel tem um filho que suppõeser o mni.". retraído e ingênuo dos rapazes.

Um hello dia, tlescohre que Henriquetem uma amante e, dessa ligação, nasceuum novo Juvenel. Juvenel, que já lhe pre-parava o casamento com uma menina, obrl-ga.lsi pelos zelos da mãe a ser recatada, mn-nifestn-se a principio conlrnriniln, para nãoexacerbar o marido.

Mns, sendo uma velhn romântica e sonha-dom, começa a inlrressnr-.se pela sorte dorapaz c pede informações a Trevouie, soltei-rão impenitente, amigo dn familia.

Passam os pnes tle Henrique n visitar aamante do filho, sis escondidas, e começamde. -se interessar pelo neio, manifestando-sc, desde logo, umn carinhosn affcição pe-lo menino,

Trevoux, sabedor tle que um e outro soescondem as visitas, e vendo mie se demoraa decisão tio casamento com .Maria, a aman-te, resolve-se n nrninr-lhes um logro, quesurte cffeito.

Maria e Henrique casam-so c Trevouxtambem: cslc com Madame Sauteuny, tam-bem amiga da família Juvenel, senhora di-vorciada e a quem sempre contradisse.

A Sra. Rey Colaço, no impei de Maria,muito curto, pois só entra cm duas scenas,portou-se, como sempre, A nlturn de todosos elogios,

Pena é que fosse tão diminutn a sua par-to, o qne, de. ccrlo modo, nos trouxe até¦saudades da sun nrte magnífica.O Sr. Robles Monteiro, cm Trevoux, na-Oa deixou a desejar, sendo um celibatnriominto natural.E assim todos os oulros artistas, que,mais uma vez, comprovaram

dades Ião apreciáveis.«Seria injustiça destacar nome*, pois to-dos se empenharam por tlesineuinhir-se dosseus papeis, condignnmentc com o merecidorenome da companhia.

NOTÍCIAS"ff hoje que se realisa n festa da Rni-nha dos Empregados do Com-

mereio no João CaetanoO tliealro João Caetano eslnrá todo en-

galado pnrn receber ns familias que com-parecerem, logo. no grande festival da Mai-nbn tios Empregados no Commerclo, senho-rita Noemia Nunes, promovido peln Rninh.ido thcalro — Margarida Max, cm combina-Çao com a empresa M. Plnlo, que reservaráÕU k tln receita bruln tio esnectnculo pnrna subscripção aberta peln A NOITEu Constará o festival da engraçada' burleinHonecns dn Avenida", a peça tle GnstãoTojelro, que está fazendo grande suecessoactiialmenle naquelle thentro, c de um netovariado, em que n Associação dos Emprega-dos no Commcrcio prometteu còllaborar.Bonecas da Avenida", por si só, consti-tuc um agradável passatempo, próprio pnrn'xnmilias eomo soem ser os espectaculos dn ICompanhia Margarida Max. I

Duas bandas mililnres tocarão no terraçofio theatro .Tono Caetano, n partir de 10 ho-ras Amanha, a Companhia Margarida MnxJí-slcin o seu primeiro anniversario dedi-oando ns duas sessões ás Exmas. famíliascariocas, que imito tém concorrido pnrn osseus suecessos."Tournée" Kcy Colaço

A companhia portugueza de comédias !qjte ora fnz uma proveitosa temporada noMunicipal, nnnuncln pnrn amanha, ein íl»recita tle asslgnatura, mais uma peça riosirmãos Quinleros. "As flores".

Pnrn a vesperal de domingo está nnniln-reprise, rie "Cristalina'

sivintores. I m

AméT^íw Srli " f°Stí' -*rtIsti';t- *1'1 Sre. |Nío perca tempo: compre o aeu bilhete.-¦inclui i,ey Oolaço, eom a celebre r.„,-i ' fi»

portugueza, "0 enso do dia". peç*' | *«*8fHI**iliaiHi;EiSlllii!a ,ESiIsiHsftE:'S-sítEli»Hoje, cm sétima de asslgnatura, ** O sc-gredn ', de Bernstein.

A festa de hoje no Carlos CtoraogE' hoje que o actor Manuellno Teixeiraama dns figuras de destaque da Companhiado Ra-ta-plan, fnz o seu festival artísticocorri um progrn mm ii em que, alím da ro-vistn Dondoca do Cattete", um dos sue-cessos do anno, haverá ura neto de varlcdn-de em cada sessão, com todo» os artistascia Ra-ta-plan, e Aracy Cortes, Arthur Cns-tro, Henriquela Brielm, Ua Bianatl. Julla deAbreu, Duo Palmicre e uma grande novi-dade, uma "troupe" Syria de variedades."Bons falas:..."E' o titulo da revista que a empresa ANeves, do thcn tro Recreio, apresentará ao po-vo carioca em princípios de novembro pro-ximo.Este original qne ti dc autoria de BastosTigre, o príncipe dos humoristas altSm dealegres "sketches"'

possuc interessantes nu-meros rie cortina c bcllissima musica.O cartaz do Phcnlx »

A Companhia Tró-ló-Jó, que tantos sueces-so eslá fnzenrio com a revista "Rio-Pnris"de Pnulo Magalhães e Geysa Boscoli, tem cmensaios, para ser apresentada no Phenix, nrevista "Ta-ra-ta-chin", tlc Jardel Jcrcoliso Victor Romano.Theatro de Brinquedo

I" a 4 tle novembro que estréa no CnsijioBeira Mnr (ala esquerda), o Theatro dc Brin-quedo."Adão, Eva c outros membros da familia".c a peça que Álvaro Moreyrn escreveu c He-kcl Tavares musicou, pnrn a apresentação dogrupo que se propõe a brincar dc theatro."Vae por mim"

O professor Eduardo Vieira eslá apuran-do os ensaios de "Vne por mim", que sc an-nuncia no Sã.. Josc n partir de segunda-fei-ra próxima. Essa "revuette" foi eseriptapnrn a Compnnhin "Zig-Zag", pelo própriodireetor tio elenco, Pinto Filho, que tem ncollaboração de I.ili Leitão.No Dramático Andarahy

Amanhã o Cluh Dm ma tico tio Andarahyrealisa n sua réciln mensal com o cmpol-gnnte drama em cinco netos: "0 medico dsiscreanças". Ftirnm convidados para assistirno espectaculo ò prefeito e os intendeu-tes municipaes.

ESPECTACÜLOSReapparição de

PROCOPIOnn grande peça'0 Maluco da Avenida" ,

ic o n ATI A iÍI&96FQ -ii DfllB

t.'1'Sl r r I l ;l I '-'l-' £'il',|i:r'l"i:!-!'!:!IIHSII'lllllllllll:liirii!iEiii(!iii3i;ii!r:i;!íii!i;i:ii"E!!:iiii:iii*i*

Grande suecesso do novo qui" tiro c números de cortina espe-oialmcnte escriptos para a reapparição rio querido actor cokiíco J.Figueiredo.

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A BALAFoi internado hoje, pela manhã, no Hos-

pitai de Prompto Soecorro o operário JoãoFrancisco Manso, pardo, solteiro, com 28annoj de edade, residente á estação de Uc-lím, o qual, nessa mesma estação, foi gm-vomente ferido a bala. O ferimento de .TonoI-'rancisco tem orifício de entrnda ua 1* cos-tt-.lln estruerda.

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ciiil da A NOITE) — ü Tribunal da Rela-.;.*ío, cm sessão de lionlem, julgou os seguiu-tes "haliecs-corpus" : dc Montes Claros, emque i paciente Manoel José Rego; de RioBranco c «Salinrá, cm quo são pneientes, re-spectivnmcnte, Manoel Clvristinno Fernan-des o Üsenr José Fernandes. Foi negado o"habeas-corpus" uos impetrantes.

Recursos eleitoraes : ¦—¦ Carangola — Re-corrente, Dr. Aristóteles Dutra do Carvalho.Foi tisitlo provimento. Bambuby — Rccor-rente, José Seraphim dc Carvalho. Gon ver-tido o julgamento ein tliligencin. S. Manoeldo Mnrialié — Recorrente — José Lopes Fi-giieira. Não tomou conhecimento.

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BEr* CTBgaagaMggcpoBBgagaaaggiBaBKn tmjMimimiiMiii.il «iii,l.ijiaiu_r:-i_.,ti_.'_?_j_jy__._g__^^A N01"i_tí *— Wexía-íeira. 28 de Outubro de 1927 ?•___!

aManoel Corrêa da Silva

FALLECIDO EM PORTUGALMnnoel Domingucs Moreira e faml-

? lia, José Gonçalves Diniz e familia eManoel Corria da Silva c família, e

.._ José Corrêa da Silva convidam as pes-soas de suns amizades a assistir á inissado 30" dia, quc mandam celebrar om suf-frngio da nlma tlc seu sogro, pae c avô MA-NOEL CORRÊA DA SILVA, no altar-mór daegreja do Sacramento, ás 9 1J2 horas tleamanhã, 29 do corrente, o desde já, penho-rados, agradecem.

Margarida Amorim WerczlerAdolpho Werczler, Herminia Sisens-

1 tadter, Hugo João, Irene Siseustndtor,Alfredo e José dn Silva Amorim con-vldnm os deninis pnrentes, amigos e

conhecidos a assistir A missa dc ilO" dia,que mandam rezar por alma da idolatradae Inesquecível esposa, nora, cunhada e irmãMARGARIDA AMORIM WERCZLER, nn egre-ja dc N. S. do Parto, As 8 1|2 lioras, amu-nhã, sabbado, 29 do corrente, por cujo actode piedade christã confcssam-se cternamen-te gratos.

D, Corina Lobato de MirandaValente

Í

Commandante Tarquinio Mnximo Va-lonte, Niodilh Valente Marques e Gon-calo Pnes Marques convidam os ami-gos para nssistir á missa de sctlmo

dia que mandam reznr por alma de suasaudosa esposa e madrasta, na egreja deSão Francisco de Paula, no próximo dia Sldo corrente, ás 9 1|2 horns.

Tenente=coronel Octaviano Jan=sen Pereira

Í

Alcina Pinto Jansen Pereira, filhose demais parentes convidam a todas aspessoas de sun amizade, para assistirA missa de 1" nnniversario do seu fal-

lecimento, amanhã, 2!) do correnle, ás 9 ho-ras, nn egreja de. S. Francisco de Paula,confessnndo-sc profundamente ngrndecidospor este neto dc religião.

Dr. Francisco Cândido Araújo

t

Cândido Araújo, irmãos e cnnhndoconvidam a todos os amigos e paren-tes tlu sen idolatrado irmão Dr. FRAN-CISCO CÂNDIDO ARAÚJO, para assis-

tlr A missa do DO" dia, que fazem rezaramanhã, 29 do corrente, As r) 112 horns, nonltnr-mór da egreja de S, José, itntecipnn-do desde já os seus agradecimentos.

Zaleika Vianna MagalhãesCnrlos Marins Magalhães e filha,

I Dr. Lima Viannn, senhora e filhos, cs-poso, filha, pae, mãe c irmãos da pran-teada ZULEIKA, fazem celebrar mis-

sa de 7' dia, amanhã, 211 do corrente, As 10horas, no nltnr-iníir da egrejn dn Candeia-ria.

Eglantine FrançoisA Congregação dns Filhas de Maria

Ido Sacré Ciem- convida as nuas asso-ciadns a assistir A missa quc, pelo re-pouso dn alma tle EGLANTINE FRAN-

ÇOIS, faz celebrar ainanhã, sabbado, 29 docorrente, ás 8 horns, no Extornato, GIo-ria, 78.

PELOS CLUBSPIERaOTS DA CAVERNA — Pelos pre-

parotivns, vae constituir um grande neonte-cimento recreativo a festa dansiinte quc se-rã levada a effeito, amanhã, no "Moinho",A praça Tiratlentes. Os amplos e conforta-veis salões do quarto grande cluh carnava-lesco abrigará, sem duvida, enorme concor-rencia de foliões, o quc, nliás, acontece cmtotlas as festas ali roalisadas, Mahomel, oquerido secretario dos Pierrots, leve a gen-tileza dc onviar-nos delicado convite.

ENDIABRADOS DE RAMOS — Baile da"Commissão dos 20"—- Rcnliso-se depois dcamanhã, 30, uma sumpluosa tarde-noite dan-santo nesse popularissimo club, sendo abri-lhontada pela Ideal .lazz-Bnnd.

Esta festa, familiar e recreativa, é pairo-cinada pela valorosa "Commissão dos 20",que lanlo realce deu A ultima "soirée" alilevada a effeito, c cujo triumpho nindn es-tá na memória de lotlos. A Comniissão pro-hibo expressamente a entrada a menores tle12 annos c reserva o direito de vedar a en-Irada a quem julgar conveniente. O Inijepara essa grandiosa festa será completo.

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viuva marechal Pego, grata A mc-mori.i dc seu inesquecível amigo MA-RECUAI. FIRMINO, fará celebrar mis-sa por sua nlma, amanhã, snbbndo, 29

do corrente, ás 10 horns, na egreja da San-ta Cruz dos Militares, altar dc' S. PedroGonçalves.

Luiz da Costa RamalhoFIEL DE TREM

t

Viuva e familia convidam os paren-tes e amigos para nssistir A missaque se realisa amanhã, ás 8 horas, naegreja dc Inhaúma, e desdo já ficam

agradecidos por esto ucto religioso.

Violeta dos Santos Martins

t.Iosé

Lopo Marlins, mãe e irmãs,Esperança dos Sanlos Braga o filhosmandam celebrar amanhã, 29 do cor-rcnle, ás 10 horas, no altar-mór da ma-

triz de S. José. a missa de 7o din em suf-frngio da sua nlma.

Irmandade Santa Cruz dosMilitares

t

Amanhã, ás 10 horns, esta Irmanda-do fará celebrar solenncs exéquias pornlma de seu irmão BENEMÉRITO, MA-RECHAL JOSÉ' JOAQUIM FIRMINO.

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A vira d® confeiteiroPassando cruéis privações

Elisa Cardoso é. uma pobre viuva quevqiu a A NOITE contar, entre lagrimas, nsseus infortúnios,

Morava na Favelln. Ali, ao Indo do ma-rido c de. cinco filhos menores \..u, ,.....,em seu lar humilde.

O sen marido era o confeiteiro Ibci-io Car-doso, quc trabalhava todo o dia e, ás vezes,até alia noite, mm a natural ambição depoder proporcionar um pouco mnis de con-forto á esposa e aos Ifilliinhos, O destino,porém, foi cruel para com Elisa. Ua oitomezes, ficou desamparada eom os filhi-nhos, devido A morte de seu marido,

E a sua silunção cada vez mais se torna af-flicKvii, emi, a falta de. recursos que dia ndia sc aggrava e tfirnou deveras critica como despejo que lhe inipuzeriun, autoridadesmunicipaes, da casinha cm qnc moravana Fave 11 a.

A tradicional Favelln ia abaixo 1A viuva Elisa Cardoso foi enlão para a

run liarão dn Gamboa li, 128, com us seusfilhinhos Annibal, Ananias, Estalla, Mariao Annn, ficando nli, por caridade, proviso-rinnicnte.

Sem recurso tlc natureza alguma, até mes-mo paru adquirir com que alimentar os li-Ihos, a dcstlitosa viuva, amargurada, nãoencontrou outro remédio quc vir a A NOITEo contar as suas desditas.*** ,¦,.¦¦,..) mf$Q\}m «•¦ ———

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Cuidado com o lençoO nariz é a porta dc entrada de varias

affccções mórbidas, Não se dc\'c servir-sedo lenço para espanar o sapato ou parn cnxugar ns mãos, o que, afinal, é falta de asseio.

O defluxo Iransmllle-se pelos perdigotose pelas mãos sujas de pessons endcfluxa-das. Devc-sc, pois, trntnl-o, afim dc evitarque se torne chronico e, lambem, quc sepropague a outras pessoas.

O ideal conlra o corrimento mucoso oucalnrrbnl do nnriz é o rape Bnyer, denoini-nado Oxan. As piladas, além de agradabiJissimas, trazem imniedinlo allivio ás mucisas nasaes e concorrem para o rápidodcsapparccimcnlo tio mal. C^í-O///*l —-*' 'I ^?P»—<————¦

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ÀCÇÍ;ão de graçasDR. MANOEL DE FREITAS CÉSAR

GARCEZOs amigos e collegas do Dr. Manoel deFreitas Ccsar Garccz convidam oi seus pa-rentes e nmigos pnra assistir A missa emacção do graças, tpie, polo seu prompto re-slabelccimento do covarde attentado de 3deste mcz, fazem celebrar no altar-mór da

matriz de Santo Antonio dos Pobres, á ruado» Inválidos, amanhã, sabbado, 29 do cor-rente, às 10 1|3 horas. Desdo já agradecem.

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Os exames parcalladosCAMPOS (E. do Rio), 27 (Serviço espe-

í-ial da A NOITE) — Motivou protestos,aqui, o additivo do Senado a propósito dosexames de preparatórios, quo considera fl-naes os exames escriptos, o que eqüivale aapprovar cm exames finaes os alumnos queapenas fizeram os de promoção.«mm

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annos proferiu 25 mil sentenças tlecio. Aproveitando-se da experiência, redigiunm "Decalogo do Matrimônio", resumindocin breves artigos os meios niais segurospnra sc chegar á felicidade no casamento.Kil-o: I — Supportnr c supporlnr-sc. II —Trabalhar unitlos, aproveitar a vidn unidos,envelhecer unitlos. III — Evitar os motivostle discussão. IV — Supprimir instantânea-mente as divergências. Tratar de evitar quens pequenas discordancias sc accumulcm aponto ile formar umn montanha, V — Falarsempre com franqueza. VI — As bases dolar são a sympathia, o bom humor e n com-prehcnsno mutua. VII — Peln manhã unialegre, "bom dia"; .1" deitar, uma '-boa uui-te", mais alegre ainda. VIII — Distribuir nsresponsabilidades equitnliviimcntc como nssatisfações. IX — Viver em "sua casa", em-bora humilde, que seja "exclusivamente"própria. X — Meditar Iodas ns noites sobre oque se fez durante o dia. Este pequeno exa-mc de consciência será muito proveitoso efará ver as coisas Ines como são.

Em um cemitério dc cerla cidade inglczn,'ha este cpitaphio conjugai:"Aqui jaz minha esposa Maria. Pcrdi-aapós 27 annos dc união. Antes tarde qucnunca".

A uma viuva, mulher de ,10 annos, suasamigas perguntaram porque sc não torna-va a casar.

Para quc quero casar-me? Tenho nmcachorro, um papagaio c uni gato.

Mns isso nno é o mesmo que um mnri-do...

Como não? O cachorro vive rosnnndo;o papagaio leva o dia inteiro a fnlar, c o ga-lo passa todas as noites f«ira dc easn!ANNIVERSAR10S

Fazem nnnos hoje: o Sr. .losé Paula Ro-clm, funecionario tia E. I*'. Central tio Brn-sil; a senhora Atila Cnrijó, Exmn. esposado Sr. Martins Cnrijó, alto commerciantenesta praça; o coronel do Exercito MnnoelArnripe de Faria; o Dr. Renato Mcira I.ima;o capitalista commendador Antônio AugustoVasconccllos; a senhora Angelina MarlinsNoronha, Exma. esposa do Sr. Mntlieus Mar-Uns Noronha, nosso antigo collega dc im-prensa c presidente do Banco dos Funecio-narios públicos; o Sr. Adolpho Manes, des-pachante da Alfândega.

—¦ Para totlos quantos trabalham emA NOITE, a data de hoje é particularmentegrata. Porque passa o annivcrsario nntnli-cio de Maurício de Moura, chefe do serviçophotographieo deste jornal, c um dc nossosmnis nntigos e queridos companheiros dc trn-balho. Como sempre, Maurício de. Moura rc-cebertt muitas homenagens dc seus ami-gos, collegas c admiradores.

No tliu de hoje regista-se o anniver-sario natalicio da senhorita Ediln Manga-beira, filha tio Dr. Octavio Mangabeira, mi-nistro das Relações Exteriores. A anniver-sarinntc è um dos mnis encantadores ornn-mentos dc nossn alta sociedade, onde estácercada dc justas sympathias e perfeita ad-miração.

Nestn data completa seu primeiro an-no de feliz existência a encantadora Hciltn,filha do tenente da armada Heitor Martinso Sra. Ilka Guimarães Martins.

Passou hontem o annivcrsario nntnli-cio da senhorita Rosinhn Seita, filha do ca-snl Setta.CASAMENTOS

Com a senhorita Victoria, filha do Sr.e Sra. Joaquim João Onkim, acaba dc cnsnr-sc o Sr, Síilim Aole Miguel.

¦ Renlisn-se amanhã o casamento doSr. José Felippe, artista, com a senhoritaLúcia Cnsearelli, filha do Sr. José Cnsea-relli.As cerimonias terão lognr, a civil, ás 13horas, na il" pretoria eivei e a religiosa ás5 horns, na egreja dc S. Joaquim, á rua dcS. Christovão.

Serão padrinhos o Sr. tcnenlc Bnsilio Fe-Iippc c sua senhora D. Lucinda de CastroFelippe.NASCIMENTOS

Acha-se enriquecido o lar do Sr. José Pi-nheiro e de sua Exma. esposa Sra. Iracemados Santos Pinheiro, com o nascimento dcum robusto menino, que receberá na piabnptismal o nome dc Jorge.

O Sr. Godofrcdo dc Souza Aguiar,funecionario do Posto Central de AssitenciaPublica, c sua Exmn. senhora Nelida Ba-ptista Souza Aguiar, estão dc parabéns como nascimento de uma linda menina que rc-cebern na pia baptismnl o nome dc Sally.

¦ Foi hoje enriquecido o lar do nego-cinnte. desta prnçn, Sr. Manoel Cid e Exmn.esposn D, Maria Atancs, com o nascimentode uma menina quc terá o nome de Aida..BODAS DE PRATA

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A 30 do corrente, o casal Carvalho Lemecompleta suas bodas de prata. Será enlãorosada; ás 10 lioras, na egreja do Sacramen-to, missa cm ncção de. graças. A solennida-de é promovida pelos filhos do casal.RECEPÇÕES

Por motivo de seu nnniversario natalicio,a menina Heloísa Helena de Almeida Gama,filha do casal Sr. c Sru. Octavio dc Al-meida Ganiu, offerece hoje, á tarde, umnrecepção a suas nmiguinhas.MANIFESTAÇÕES

O Dr. Alcides Pinheiro Marques Cnna-rio, ao deixar hontem o Hospital de Prom-pto Soecorro, foi alvo de significativa e. ca-rinhosa manifestação dc apreço por pnrtedos corpos medico c enfermeiro do referidohospital.BANQUETES

Os amigos c admiradores do Sr. JorgeSummer vno lhe offcrecer .brevemente, umbnnquete, por motivo de sua recente nomea-ção para o cargo de professor cathcdratlcodo Colégio Pedro II.

As listas pnra as pessoas quc quireremadherir encontram-se no Jockcy Çlob e nacasa Lutz Ferrando.VIAJANTES

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A bordo do "Massilia", regressou hoje daEuropa, onde esteve em viagem de recreio,o Sr. Henry Dclport, superintendente geraldo Cães do Porto.,MISSAS

No altar-mór da matriz dc S. José resar-sc-á amanhã, á3 10 horas, missa dc sétimodia do fallecimento da Sra. Violeta dosSantos Martins.

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6biOClÁÇôESORFEÁO PORTUGAL — Pnra domingo

csui sendo organisada, pela "Com-

Tira-Tcima", uma vesperal dausan-mesmo núcleo tle associados promove, de novembro um baile, que pro-revestir-se tio máximo brilhantismo

missalc. Opuramettc

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Noticias religiosas

, TRO PORTUGUEZ DR. AFFONSOCOSI A — Está marcada para amanha, no(cnlio Portuguez Dr. Affonso Costa, uma«oirce (hutsaiite, que contará com ns me-Iborcs utlractivos, entre os qunos figura umsorteio de prendas, a que concorrerão tam-hem os cavalheiros. ¦ ..

CENTRO MUSICAL DA COLÔNIA POR-TUGÒEZA -— A "Ala das Rosas" organi-sa para 5 de novembro uma «festa, que teráInicio ás 22 lioras e cujos preparativos fa-¦cm pievrr-lhe bello exito.

^eis>

i I í 5 l_í_?K^r__n *_. i. !>*_$ - \*

Uma conferência transfe-rida

A conferência que o Dr. Pedro Couto, deviarealisar hontem no Centro Paulista, em be-neficlo ás Assistências: Dentaria, Medica ePbarraaccutica, rio 13" districto collegial, sob"As nossas mulheres", por molivo de força

nior fo! transferida pnra o dia 10 rie no-no mesmo local.~_a$${3tw

intuivem bro próximo

AGULHAS DE PLATINA para injecçõesna CASA MORENO

142 — Run dn Ouvidor — 143-«.«*«"-

Cumpriu pena e ainaa ooonse. vam preso

BELLO HORIZONTE 27 (Serviço especialdn A NOITE) — O jur.v ric Patos condem-nou, por delicio commettido, o indivíduoJoão Domnso Nepomnceno, á pen. de seteannos do prisão simples, que elle veio cum-prir na cadeia rie Snntn Luzia rio Rio dasVelhas. Ncpomuccno terminou o cumpri-mento da pena em fevereiro do corrente ali-no o. até boje ainda está preso porque nãot.rouxc o documento do juiz rie direito, dacomarca cm que respondeu jury, historian-rio o seu processo e o tempo ria sua condem-nação.

Como se v6 é o cnso de uma providenciaria Secretaria de Segurança e AssistênciaPublica para que o preso seja posto em li-bordado.,,..,, .- J.^qlHi I

CorridasOS AZARES PARA DOMINGO NO JO-

CKEY CLUB — Hoje damos aos nossos lei-toros os azares prováveis para a corrida dedomingo próximo no hippodromo da Gavca:

Forasteiro e Rcducto; Bahiana e _ cotiza*.Harmonie e Carovy; Bruxa c Itaquera; Mos-cou o Aventureiro; Riachuelo c Valete; I a-tusco e Anchoa, Cônsul c Andromeda; Dele-gado e Gavarnl; Raflcs e Rhodesia..'

DIVERSAS — Todos os parelhciros pen-sionistas do enlraincur José Lourenço serãopilotados pelo jockey Ti Batista.

Não correrá a cgua Baroneza. Morreu em viagem para Pernambuco

o cavallo Serrote. Foi feito algum jogo no cavallo Ita-

puhy. ,. j, Será apresentado em oplimas condi-ções dc entraineinciit o cavallo Snlfcr.no.

A. Moüna pilotará em Sno Paulo osanimaes do Stud Expetlictus. .

Rcapparcce bem movido o potro Api-PU.!_J

Para o turí de Campos o deputadoThiers Cardoso apresentou na Câmara umprojeeto pedindo 10:000*000 para serem dis-tribuldos em prêmios que serão disputadospor animaes nascidos no Estado do Rio.

Em Porto Alegro o Sr. S. Barcellostem * venda os seguintes parelhciros:

Bocáo, tost., 5 annos, Botafogo e Mnbcl,Yo.tr Magesty; Big Ben, cold., 5 annos, Ma-roiias e Clochete, 6 victoria s; Remendado,raino, 6 annos, Vai d'0r e Roche Abbey,Cyllene, 9 victorias; Alvcar, tost,, o annos,Ali Evcs e Mis* Clianiherlain, 4 victorias;Canclicro, lindo tordilho, 5 annos, Papana-tas o Colliflowcr, 5 victorias; Valour \o!e,zaino. 4 nnnos, Delnrey ou S. Chupas e Bo-hca, l victorin; Papaga.vo. nlaz., 2 nnnos, 1 e-uultlmo e _ly Go, por Forfarshire, chucro;Palme d'Or, ilnz., 2 annos, Penúltimo e LaBlande, por Discreto,

Football

O TREINO RO SELECIONADO CARIOCA

DffflMlMM de VunFacilmente tirará essa urucubaca de

encerando-a somente com a (_irn Royal,

Fei cassada a palavra aum deputado te*.

PORTO ALEGRE, 28 (A. A.) — Na sessãodn Assembléa dos Representantes do Esta-do, o deputado opposicionista, Sr. SimõesLopes Filho, tratou de um incidente pessoalhavido entre os Drs. Fernando Magalhães,Ncy Cabral e Argemiro Gnlvão, numa con-troversia que tiveram a respeito rie "Liber-dnrle profissional".

A moio tles^e discurso o Sr. João Neves,"leader" da maioria, allegando que o ora-dor eslava tratando de um caso tine nnoera da competência da Assembléa, requereiqnc lhe fosso cassada a palavra.

Deante disso o general Barreto Vinnna,presidente da Assem!.len, leu o nrtign rioregulamento que prohibe a discussão de ns-sumptos estranhos á coinpctcncin rin. As-semblén, declarando que, rie conformidadecom o mesmo, ia cassar u palavra an orador.

A' vista da declaração rio presidente, oDr. Simões l.opcs Filho dou por terminadoo seu discurso.

0.. _., Gonçalves PaesCLINICA

!Av. Mem (le Sá, 45, das 2 ás 5, Chamados C. 404_______— >—«ggCte» ¦" ——¦

Atüro&s-se a© mar

E foi salva por um marinheiroNa barca "Marlim Affonso", que vinha,

hoje, ria ilha do Governador, viajava Mnriarin Conceição Silvn, moradora á rua MarcilioDins n. 71, nn mesma ilha. Em meio dabahia a pobre mulher nlirou-sc ao mar. Omarinheiro Cicero Pires de Araujo, rio cou-Irn-torpcdeiro "Rio Grande rio Norte", (Rteera passageiro ria mesma barca, lançnndo-se(íngua, salvou corajosamente Maria ria Con-coição. A quasi suicida foi medicaria naAssislencin.—__,—-_ ,. - ,.»—*aj,ii**xm-mm¦'* —"¦ ¦"**¦*—*************

AUSÊNCIA DE JOGADORES - MA* VON-TADE — INSUCCESSO... -- Dois combina-rios cariocas treinaram, hontem, no campodo C. R. Aiiseo du Gama. Dos jogadoreschamados pela nota official da Amea, com-preceram:

Scratch A: .Amado — Helcio e Itália — Ncsl -- Hcnri-

que e Fortes — Pasclioal — Vicente r- Clau-riionor — Nilo c Motlerato.

Scratch B:Wlnriimir — Hcspanhol c Zé Luiz — Na-

seimento — Moura e Benevciiuto — Ary —ítussinlio — Fragoso — Bahia.ninbo e Theo-pliilo.

Como se vé. faltaram Pennaforte (comcausa justificada), Walter, Oswaldo c Fio-rlnno, estes tres por preferirem treinar con-tra os ganchos no campo rin FluminenseF. Club.

Por este motivo é que nos assustamos comjogos :nmo o ultimo, contra os mineiros, cmque us cariocas deram provas rie absoluta au-senciu rie conjunto, vencendo por obra cgraça... ;

O toam A, sem os jogadores citados, sof-freu uma derrota ,de tres goals contra um,sendo o do vencido feito por Henrique e odn R por Bnhinninho l'2'l e Ary (1).

Deante rio factos como esses, que ameaçamu nossa representação de um fracasso irre-motliavel, nem precisaríamos adiar o jogocontra os gaúchos pnra o próximo dia seis...

O mal dn representação carioca foi sempreeste: má vontade dc alguns, descaso de ou-Iros o o final no sttbor tln sorte, da oceasiãoc, de que mais.

Emquanto isto, sacrificam-se os que seanrcscntnm e o conjunto não se faz perfeito.

A AMEA RECEBEU SOLENNEMENTIi 3EMBAIXADAS - Num ambiente todo cordcalde confraternisação, a Associação Mctropoli-tuna recebeu, hontem á noite, em sua sédc,tres delegações estaduacs, que ora sc en-cnntram nesta capital, disputando o periodo(innl rio Campeonato Brasileiro.

A's 21 borns foi iniciaria a sessão magna,com a presença rios seguintes senhores, quenssignaram unia actn especial:

Antenor Lemos, chefe rin tlelegação gaúcha;o thesoureiro tia mesma tlelegação e os jo-gadores Nelson Grnnt, C. Itibeiro, João Li-suu, Pasclioal Rodrigo, Moacyr Torres, IispirRivaldo, Francisco Fagundes c AdalbertoSchalino.

Delegação paraense, composta tios Srs.:Miirclonilo Cunha, Dr, Xisto SanfAnna, pre-sidente c secretario, icspectivaiucnte. Propor-cio Tavares c Lauro Cordeiro, jogadores.

Delegação bahiana, composta dos Srs. Drs.Guilherme Marbaclc, presidente: Reyn.ilrioMattos, secretario o. Aurelino Santos Reis.nosso prezado collega rio "Imparcial", riaBahia.

Finalmente, a representação carioca, porseus directores: Drs. Mario Newton, Alceude Carvalho.

Pcln Confederação Brasileira, compareceupessoalmente, o Dr. Renato Pacheco.

Aberta que foi a sessão, pelo Dr. MarioNewton, foi feita uma exposição ligeira so-bre a significação ria mesmu, enaltccontlo oprincipio de cordialidade por que deve pen-lar sempre a familia sporliva do Rrasil. Ter-mina convidando o Dr. Renato Pacheco aassumir a presidência da mesa, o que é fei-

Souberam cumprir o seu dever de patriotase isto os conforta. ,'¦"*.

Falou, por fim, o orador da delegação Pa-hiana, o jornalista Aurelino Reis. Com fe-licidadc o orador apreciou, cm synthcse, 0mesmo assumpto dos seus dois predecesso-res, para finalmente falar na pessoa do Dr.Mario Newton. Não elogiou cm pbrases sim-pies o actual presidente da Amea. Enalteceucom vibração eloqüente o papel do sportistacarioca na evolução, no progresso rio foot-bali bahiano. Foi o seu interesse grande, a"campanha do Norte" que os animou e en-caminhou na senria dc progresso actual.

Senliam-se felizes os bahianos em ter com-parecido c demonstrado o seu enlliusiasmopela causa rios sports nacionaes.

Não havendo mais oradores, o Dr. RenatoPacheco encerrou a sessão, com uni brevediscurso.

Serviu-se champagne aos presentes e nestaoceasião, o Dr. Mario Newton, num brindecarinhoso, offcrcceu n caria uma rias delega-çúes, um artistico cartão de praia, como lem-branca da Amea. .

Após as ecremonias alludidas, os visitan-tes percorreram as diversas dependências danossa entidade, mostranrio-sc todos bem im-pressionados.— Rcalisain-sc depois dc amanha, no campoda rua Paysandu', os últimos jogos do Cam-pconato Interno do Flamengo, os quaes se-rão disputados pelos teams "Antenor May-rink Veiga" x "Alceu de Carvalho" e Hen-rique Lage" x "Faustinó Esposei".

Pela importância dos encontros referidos,é de prever uma grande assisencia ao apra-zivcl ficltl tio Flamengo. O encontro riosteams "Antenor Mayrink Veiga x "Alceu dcCarvalho", pela collocaçáo dos contenriores,pois estão cm cgunldnrie de condições, serurenbidissimo. O mesmo acontece com osteams "Faustinó Esposei" _ "Henrique La-ge", ambos com ns mesmas probabilidadesdc vencer o campeonato de sua serie.

Arhitrnrá o jogo entre os tcnms "Antenor

M. Veiga" e "Alceu rie Carvalho", que serárealisado ás 2.HO horas, o criterioso arbitroDr Roberto Sampaio. O outro encontro serácffectuiido As 10 horas e será dirigido peloSr. Hélio Netto Machado.

O TORNEIO INTERNO DO VASCO —

Communica-nos a direcção rie sport, que nasecretaria rio club, á rua Santa Luzia, scacham abertas as inscripções para o tunieiointerno tle football.

A mesma direcção convoca os capitães aostcánis pnrn umn reunião, que terá logar nasérie, ás 20 horas, no tlia 3 tle novembro.'

O CAMPEONATO ESCOTEIRO DE 1927O BRILHANTE ESPECTACULO DE IX)-

MINGO NO CAMPO DO FLAMENGO — De-pois de um inlervnllo de trcs nnnos. poudoa União dos Escoleiros rio Brasil traicr aosnossns isnuinoros escoteiros um rios seus dl-vertiroentos mais predilectos com a realisa-ção do seu torneio tle football, o qual terálogar depois dc amanhã, no campo do C. IA.do Flamengo, gentilmente cedido pela suadirectoria. .

A disputa rio Campeonato Escoteiro de1927 é o assumplo predilecto dos compo-nentes rios grupos cariocas, que vêem nesseinteressante certamen um motivo justo parase pôr cm prova o valor sportivo dos que sciniciam no manejo do "ussocitition . Emho-ra esse certamen não conseguisse reunirlnrias as tropas escoteiras rio Rio, no emlaii-lo conseguiu o concurso dc nove disputamtes o qiic tornará bastante interessante osen desenrolar, pois os mesmos são os que

ssiiem ns melhores representações destapoa pilai.

peso; SOO metros, salto em altura, dardo;'110 metros, barreiras, vara; 200 metros, dis-co, salto em distancia e 400 metros.

Os concorrentes terão conducção para ailha, no Arsenal de Marinha, cm frente norelógio, ás 13.30, 1-1.15. 14.45, 15.20, 13.50.

As provas restantes serão realisadas nodomingo e torãc inicio ás 8.30 horas tendoos concorrentes conducção no mesmo localás 8 horas, 8.20, 8.45, fl.45.

OS CAMPEONATOS JA' REALISADOS —Numa ntniosphera de real cordialidade, jáforam rcalisados os campeonatos de basket,vollcy-ball e natação, sendo os dois primei-ros vencidos pela Academia de Medicina e ocie. natação pela Escola Naval.

Concorreram ao Campeonato as escolasseguintes: Medicina, Militar, Polytechnica,Naval, Commcrcio, Bellas Artes e Direito.

Os esforços dos directores da FederaçãoAcadêmica ric Sporls t£m sido coroados domelhor exito, pois todas as provas tém lo-grado grande concorrência e despertado umraro interesse.

DRAMÁTICO x MODESTO — A commissãode Sports do Dramático, convida aos seguiu-tes amadores, para comparecerem b. sériedesso club, domingo próximo, As 18 horas:

Segundo leam — Nelson, Cairrão, Catão,Cinema, Miro, Moacyr, China, Bulmar, Va*-«linho, Miml II, Turco. Reservas: Walfredo,Castcllôes, etc.

Primeiro Tcam, As 15 horas — JoSosinho,Lúcio, Lourival, Moura, Geraldo, Lemos,Odilon, Pctro, Milton, Fragoso, Mimi I. Rc-servas: Paulo, _u'zu', Rosalvo.

A directoria do Dramático, resolveu no-mear a seguinte commissão de. policiamento,para manter a mais intransigente ordem nojogo Dramático x Modesto.

Fernando dc la Riviére. Olympio Castel-lõcs, Jupy de Oliveira, Orlando dc Souza-Carvalho, tenente Domingo Fernandes, te-nente Silva Santos, tencnle Nelson Santiago,tenente Mnnoel Cairrão e sargento Abílio

' O TORNEIO DO CONFIANÇA A. CLUB —

Proscgue. domingo próximo o campeonatointerno do festejado club dc Villa Izabel coma rcalisação de mnis dois importantes jogos,quo promettem, dado o valor rias equipesum Irnnscorrcr sensivelmente animador sãoos seguintes os jogos:

A's H,,'I0 — Cobrinha x Tamoyo — Juiz,João dc Souza Mello Junior, do team Hilda*Mendonça. Rcpreentante Alkindar de Oli-veira rio leam Tilolé.

A's 10 horas — Hilda Mendonça x MarioGraça — Juiz, Jorge Azevedo do team Ber-nardino Bastos. Representante, Manoel Mot-t_ do team Mario Crespo.

O team Mario Graça para este Jogoapresentará a seguinte equipe: Rocha, Altoir(cnp.) e Nodis, Salvador I, Pedro I, e Serno-nides, Iiloy, Pedro II, Salvador II, Orlandoe Bnplisla.

O captain do tenm Hilda' Mendonça,solicita o pontual comparecimento dos ama-dores seguintes: Batalha, Haroldo, Hélio,Paes Leme, Sylvio, Albano, Álvaro, Tupy,Alberto, Tli.vrcisio, Carlinlios, Ary, Walfredo,Lopes, Raul Mello, Souza, Jorge, Athanagil-do, Carlos e os demais inscriptos.

O OLARIA A. Ci APRESENTARA' SUAPRAÇA DE SPORTS EM MARÇO VINDOU-RO? — Corno é dc dominio publico, o OlariaA. C. perdeu a sua praça rie sporls o anuopassatlo. A directoria desse club, firmaria'nns leis ria Amea, e no esclarecido espiritodo jusliça dos clubs fundadores da mesmaentidade, fazendo acompanhar os riocumen-tos comprovantes do contrneto de outros ter-renos onde seria construiria a sua nova pra-ça dc sports, solicitou rios competentes po

Ipanema: — Piedade Affonso — Nair Sil-va — Auta Silva — Gloria Loport — Sylvia \Silva. ..'•.¦'_»

Norte — Eidina Cruz — Mana de Lour-des — Stella Cardoso — Zulmira Ferreira

Ondina Teixeira.Homenagem ao Sr. C. N. Ryan — Sul xVilla. ' . ,

Sul — Lúcia Bolrinne — Conna Costa —Ottiüa Braga — Maria Luiza Lur — Car.di-ria Portella.

ViRn _ Flor de Liz Almeida — Jacy PintoZcli Saraiva — Maria Moraes — DomadaSaraiva.

Cabo dc guerra — A's 1B horas — Home-na gem an Sr. .1. C. Hcrlyck -- Reforma sCasa rie Carros V. I.

Natação — A's 10,40 horas — Prova tiarevezamento em 50 metros (25x2) — Home-nagem 6 Sra. R, H. Brown.

Concorrentes: — Stn. Beatriz Dias- Sta.Ottiüa Paul, Sta. Alva Nogueira; Sr. SbortVieira, Sr. Isnard Neves, Sr. Henrique Ba-nher.

Prova em 50 metros, para cavalheiros —Homenagem ao Sr. L. Hill.

Concorrentes: Srs. Short Vieira — Wal-ter Tross — Henrique Banher — !_turivalCorrèn c demais que se apresentarem.

Prova de revezamento em 50 metros (25 x2) com os 25 metros finaes em nado diffe-rente.

Homenagem á Sra. E. 8. Armada.Concorrentes: Sta. Sylvia, Sta. Olga Pinto,

Sta. Noemia Cortes; Sr. Waltcr Tross, Sr.Gastão Vaz, Sr. Maurício Gane.

Serão offerecidos premios nos vencedores.Segunda parte — Das 17 és 21 horas. —

Dansas ao som ria "River aJzz Band".Notn: _ A entrada se fará mediante apre- |

sentação do cartão de sócio com retrato. As jSras. sp cias poderão sc fazer acompanhar dc .senhoras ric sua familia c os Srs. socit)3 dc '

duas damas.Foram designarias as seguintes commis-soes: .

Direcção geral: Sr. Alfred Hutt; srs. 3.*,**.* *- r__i_i » n m n«-_n Çf_ V,

LIGA CATHOLICA JESUS-MARIA-JOSÉ*DA FREGUEZIA DA LAGOA — A Lign C.n-tliolica ria Lngòn commemora no dia .'10 riocorrente o sen 6° anniversario da fundação,

Os festejos commcmorativos desta datativeram inicio hontem.

A reunião rio riia u0 será As 20 horas,presidiria por S. lix. D. Mamede ria SilvaLeite, que assistirá ao acto ria entrega rioriistinctivos nos novos sócios c aspirantes.

O programma organisado é o seguinte:Nos dias 28 e 29. ás 20 horas, tridíio so-lenne com pregação polo Rcvmo. padreOlvmpio de Mello. No dia 29, confissões ria21*ás 22 horas. Dia Ü0. missn celebrada p^elnRevmo. director padre Solano Dantas dc Mc-nezes, com cânticos adequados. Communhãògeral precedida tle breve nllocttçno peloRevmo. padre director. A's 20 borns: Re-união solenne. sob a presidência rie D. Ma-mede da Silva Leite, bispo titular dc Sc-basta, que imporá os respectivos distinçtl-vos. Durante a reunião solenne seru obe-decido o seguinte programma: 1° Ecoe Sacer-dos; 2". A nós descei: 3". Oração de costu-me- 4°. Oh! Marin Concebida: 5°. Sermãopor D. Mamede; fi". Com minha mae os-larei; 7". Benção c distribuição ric meda-lhas e diplomas — Viva Jesus; 8°. Credo.9". Benção do estandarte (la secçuo rio Sa-grado Coração de Jesus; 10". Procissão ™nriro da matriz; 11". Salutarls; 12*. Bençãosolenne rio Santíssimo Sacramento; .,. .Marcha da Liga.

O director da Liga convida por nosso in-termedio não só as suas congêneres comoa todos os homens catholicos desta archi-diocese. __.******

primeiros teams, e no dia 13 próximo serárealisado o dos segundos.

Eis a relação rie jogos: .1° jogo, ás 14 horas — Gymnasio x Gloria

— Juiz, José Caluzons Citre.2o iogo, ás 14.25 — Fluminense F. O. .

S Vicente ric Paulo—Juiz, Paulo do Carmo.3" jogo, ás 14.50 — Lagoa x Copacabana—

Juiz,' Julio Silvu.4" jogo. ás 15.15 - C. R. Flamengo x

C. R. Vnsco dn Gama — Juiz, Gabriel Skin-"

5» jogo. ás 15.40 — Botafogo F. C. (by) xVencedor do 1" jogo.

ti» jogo, ás lli.05 —• Vencedores do 2° e 4°jogos

O torneio de domingo será disputado pelos deres dessa associação, o prazo necesario pa-~~l ra apresentar o seu novo campo.Attcndid_ em tão justa pretenção, á dire-

ctoria desso club suburbano, tratou de or-ganisar forças c meios, para levar avante es-se grandioso cmprehcniliinenlo, correspon-rienrio nssim, a confiança nella depositada,pelo snbio Conselho de Fundadores ria Asso-ciação Metropolitana de Esportes Atlilcticos.

Afastados os obstáculos, e conseguido osmeios necessários para executar o seu bemtraçado programma administrativo, â zelosadirectoria riesse club, acaba rie comprar osreferidos terrenos, que alé então lhes per-tenci.vm por conlracto tle cinco annos e moio,sendo a respectiva escriptura passaria nn Tn-hellião Victorio, á run rio Rosnrlo n. 138 nes-la Capital.

Assim sendo, no próximo mez dc novembroserá dado inicio ás obras, cujo orçamento jáfoi àpprovado e feito o ajusto com o constru-ctor, que começará pelo nivelamento dosterrenos, platio do gramado, levantamentodo muro, campo ric vollcy-bnll, basckét-b.i'11,vestiários paru athletas, quarto para juizes,banheiro, reservadas, etc.

Esmo

C Herlvck. F. Dobbert, C. N. Ryan. Sia. Nel-la Polctli, Sra. R. H. Brown. Sr. W. A. Tulk,Sr. Plínio S. Pinto, Sr. R. M. Alvim.

Commissão ric sports e commissão de dan-sas: Srs, A, O. Magalhães, Abncr Soares,Walter Tross, Victor Augusto; Stas. S.ilviaSilva, Alice Pall.ares, Gloria Laport: Srs. M.S. Pereira, A. Short Vieira, Irineu Daltro, A.R. Oliveira; Stas. Jurema Reis, Auta Silva,Jacy Pinto. _

Commissão rie poria: — Srs. V. M. no-drigues, F. Carnaval, Rcné Barbosa, DjalmaFrança, Leoborrio .1. Castilhos, Oswaldo Cos-ta, Pedro Antão, V. Fcrnanriez. Gilbert. Gui-marães, A. Rodrigues, F„ Camnnho, FernandoT. H. Rodrigues, Marino Milages, JoaquimP. Sampaio.

Mntocj. C1'"-IO

UMA ASSEMBLE*A NO RIO MOTO CLUB— Os associados do Rio Moto Club esteoconvocados para se reunirem cm assem-bléa geral extraordinária, ás 21 horas, doriia 4 de novembro próximo. O assumptoprincipal ria ordem rio dia é a eleição parao cargo vago rie segundo secretario, de ac-cordo com a letra expressa rios estatut05,reccm-approvarios. Sendo, estn a segunda eon-vocação o pleito se realisará cum qualquernumero rie sócios presentes,

UM CONVESCOTE —O Sr. Waldemiro Ma-cetln Pires, director sportivo do Riu Moto ;Club está organizando n mpic-nic a ser ,realisado num dos ponlos mnis pittnrcscosdo Districlo Federal, contando já coin uvnl-tado numero de'adhesões. .

A animação é grande entre os associadosdá veterana agremiação não apenas pur estafesta campostre, mas ainda pois reuniões nasede socinl, que terão logar apenas termina-dai as obras rie reforma compleU porqueestá passando o edificio cm que i.ssiste a as-sociação. Pura estas reuniões se revestiremrio brilhantismo e animação maiores, o Sr.DLr Antenor Reis de Assis, vie.o-prcsidonlcdo clul), tem elaborado um interessante pro-gramnia.

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que morre em nm dia. Dizia Fc- |nelon descrevendo a vidn: |

mSJLHEM I

VÔO^f~*. i *_;aus

O Condor-Syndik.it cffcctuari, com seushydro-aviões, amanhã, dia 29, e domingo,riin 30, diversos vôos eirculares sobre a ba-hia tle. Guanabara c sobro n citladc, no pre-Co tlc Ils. 70^000 por pessou.

Os interessados encontrarão lanchas naPraça Mauá, ás 14,30, 15,30 e Ifi horns, paraa conducção nté o logar de embarque.

As passagens poderão sor adquiridas naagencia, Avenida Rio Branco, 6f,]74, sobrado.^aKranm-j^_CT_rii.i.»_insiw_irai_

Folhetim da A NOITE (324)

to soh appL-insos. S. S. declara enlão quequalquer pessoa poderá fazer uso da palavra.

Em primeiro lognr levantou-se o Sr. Ante-nor Lemos. O representante gancho tlisse,em poucas palavras, quão sensiliilisudns esla-vam os seus conterrâneos por todus ns ho-menagens tlc que vinham sendo alvos. Enal-teceu o valor da C. Ii. D., reunindo, numsó abraço —- o Campeonato Brasileiro — osfilhos do norle, centro e sul do pniz. Sen-|:uni-sc felizes os gaúchos por terem onfreti-lado adversários valorosoa rio norle.

Algumas outras considerações ainda fez oSr. Lemos e a palavra foi logo após rintin aorepresentante paraense. Apreciou egualmenteo papel patriótico tia Confederação, approxi-mando ns sporlislas ric totlos os Estados nes-ln grande competição que é o CampeonatoBrasileira. Agradeceu, por fim, Iodas as ho-menagens, tidas ns gentilezas que aqui re-ceberani.

CAMPEONATO INTERNO DO FLAMENGO

jogo, ás 16.30 — Vencedores do 3« e 5»

J 8° jogo, ás 17.10 — Vencedores rio 6° e

7" jogos. ,Ós juizes rio 5" encontro cm ricanlc serão

escalados ein campo.AVISO AOS INTERESSADOS — A bola

para os iogos será a ile n. 4, não podendoscr trocada por outra tle maior numero.

Cada jogo durará 20 minutos, em half-times de 10, com mudança tle campo.

Em raso de empate de umn partida, seráprorogado o tempo nté o primeiro cornei* ougoal, mudando os teams rie campo. Aos dezminutos, sc não houver vencedor, os teamsmudam novamente dc campo, e assim segui-tln mente nté qne seja decidido o jogo.

O Cnmpeonnto Escoteiro ric 1927 serndisputnrio polo molde Initium, cuja regula-mcntnção |.i publicámos Os cnsos omissosserão resolvidos em campo pela comiuissãoriireetorn quo se acha assim escalada!

Direcção gerai: Azambuja Neves; pesa-gem: Ambrósio Torres e Lueio de Moraes;summulas: Dnvid ric Uarros o Eunlçlo daSilva; fiscalisação rie campo: Enrico C. Go-inide e Julio Silva.

A directoria da U. E. . . solicita o coro-parecimento dos teams disputantes, nocampo da rua Paysandu', meia hora antesrio iogo marcado, afim rio ser procedida a

c os que estão cscalnrios para tll-no referido

iisirà ie «rus

pcsageniI-if.il' olocnl.

torneio, ás 13 horns,

AthletismoO CAMPEONATO ACADÊMICO SER A

DISPUTADO-AMANHA li DOMINGO — limcontinuação ás brilhantes provas tlu (.nm-pconato Acadêmico, aoqiinl concorreram es.-nuno todus ar, nossas escolas superiores, in-elusive a Milhar c a Naval, «leve realisar-seamanhã c domingo, nas pistas ria Ilha riasEnxadas, o Campeonato de Atlilctisino.

\s provas ric amanhã terão inicio ns 1.)horas e serão ns preliminares rie 100 metros,

wzmfWOQB

EM IUO EKTRE80 UV

lilkiii k fidroUwví ss?á @ R«ads m atino

Hr *

XVI

A guerra pacifica

Basta dizer que ovos podres, carne e fru-<as já estragadas, toucinho velho e rnnçoso,Wisstos tie sopa, manteiga, queijo, feijão jámchado — tudo, cmfini, nue não prestava,ali, ia parn a cozinha, saindo depois paraas mesas cm quo o publico só queria co-ir.er por pouco dinheiro, achando deliciosatoda nquclla porcaria !

lista aqui ! Não estou inventando nada !li ern o século dns Luzes ! Esta a lição

terminaria.Aquelle que quizer ler esta grantle rari-

rindo, nm jornal que tem tres séculos, cainda bem conservado, talvez devido ao pa-pel, paga só dois nieoláos, assigno-mc umdocumento... e nmnnhn, cedo, devolve-m'o.

Mus não quero que se estrague ! Pertenceno nosso Museu. .

Quantos nnnos são precisos pnra umrapaz poder dizer que já subo alguma eni-sa ? perguntou o rei Pacifico á jornnlistnCaréme,

Poucos; hoje o essencial é dizer: —Andei no collegio tal; sc houve aproveita-mento, se esleve hí só dez dias, se saiu nin-da mais burro, isso nunca vem ao caso.

%W*w**m

O que se quer é dizer que. sc freqüentou desculpascollcgios, nos tempos que vão correndo.Quem lá niitlou é porque sabe '.

E cu já estive em totlos elles !\'ainos fazer uma coisa, ou antes, uma ex-

pcrieiicia, indo Vossa Majestade n qualquerdestes coílegios, públicos ou particulares, di-zer que tem um sobrinho, e que o quer ina-Iricular... cm portuguez, por exemplo.

Ninguém conhece lal lingua ! Pois veráque logo o acceitain, exigindo uni dinheirão,c levanrio-o ao professor tlassn lingua, já ex-tineta, como se o pobre diabo a soubesse...mesmo pouco.

Pois não pesca patitvinii ! Põc-sc a cocarna cabeça, olha para o director, mas estefaz-lhe um signal, c anianhã já sou sohri-nho está falando portuguez como um tou-reiro hcsphnhol...

Vossa Magestade experimente !O rei acceitou a idéa, c dizendo á proles-

sor.i que o deixasse experimentar, escolheu-do eiie o collegio, começou a farejar, vendoentão sú nli) eu eus, lyceu.'. muitos externa-tos, institutos, etc, porém, nenhum lheagradou, pelos seguintes motivos que expozcom sinceridade á paciente companheira:

— liste é perto rie uni açougue... eslejunlo rie uni cinema... esto pertence á pa-rochia... aquelle talvez servisse sc perten-cesse nus catholicos... liíiifim, está esteaqui perto ria loja de vinhos, c isso é máopara a moeidade !

Pódc aprender outra coisa !... Mas nãoquero iiupacieiiliil-a fazendo-a correr assini,neste tlia rie cnlor.

Entremos mim, no acaso, vistn que essemeu sobrinho tpie venho matricular aindaeslá para nascer !

Ali ! e se alguém me perguntar se a se-nhora é minha esposa... que resposta devodar ? Dico que é a mãe do pequeno !. ..

A professora corou, sentinrio-sc lisonjca-dg, sendo preciso que o rei lhe pedisse mu

•a, já muito tremula,parede e murmurar,

cn-de

velcoslar-se a umaolhos liai xos:

Majestade ! liu sou rionzella !Mais que depressa o inonarchu subiu a um

rios coílegios que havia na sua frenle, sen-rio logo introduzido nn sala rio direclor, queveiu, muito solicito, indagar o que ello que-ria daquelle grunde gymnasio, que tinhaseis mil alumnos !

Desejo saber, disse o rei, se é possívela(Iniittir, além rins seis mil alumnos quefreqüentam as nulas, uu qualirinde de ex ter-no, um meu sobrinho, riu roça, tpie por des-leixo dos paes se vé hoje sem instrucçíui. cque eu pretendo educar,

Sem a mini ma difficuldade 1 respon-rieti p director, c muito me penhora dandou sua preferencia a este nossu gymnasiu,havendo tantos na rua,

Ali! islo ehnmn-se gymnnsio!-- Sim: OU lyceu, eomo quizer. Ad.ptn-

nms este titulo, rie preferencia a — eollcgi».ou mesmo ií antiga escola -. porque uspuos escolhem sempre collcgios para seusfilhos como quem escolhe ninrir.s. Quercitsc nomes bombásticos, esdrúxulos e estram-li,.ticos.

Ouvindo isto, o moiinrchii arregalou mui-to os olhos c perguntou em seguiria:

-- li esses tilulos esdrúxulos correspon-riem ao que indicam'.'

Correspondem e não. correspondem,meu respeitável senhor, e logo compre, cn-dera porque cu respondo nssim, ouvindo asexplicações:

Sc os professores andam limpos e saomoços agradáveis, que brincam com os seusnlumnos. rieixniirio-os muito á vontade cnunca impondo castigos, o rolIe?io vnendennle e os paes ficam satisfeitos, emboraos tenros pimpoll.os não saibam escrever onome.

íConfinúa).

A REGATA DE DOMINGO DO C. R. PIRA QUE — Com o concurso dos clubs Gott-tliitti, Atidnx c o Gavca S. (',., realisa-se do-miiigo próximo, nn lagoa Rodrigo dc Frei-las, n regula do ('.. R, Pinique. O progrnin-ma compõe-se do 12 provas, que serão cor-ririns nn ordem seguinte:

1" parco — Canoas a 2 remos — 4* turma.2° parco — Canoas a 4 remos — 2* turma.3* parco —- Yoles a 4 remos — 4* turma.4° parco — Canoas a 2 remos — 1* turma.5' pnreo — Canoas a 2 remos — 3' turma.fi" pareô — Honra — Yoles a 4 remos —

Qualquer clnsse.7" pareô — Canoas a 4 remos — 3' turma.8* parco — Barcos motores.9" pnreo — Canoas a 2 remos — 2* turma.10" parco — Canoas a 4 remos—4' turma.11" parco — S'oles a 4 reinos ¦¦— 2* turma,12° parco — Canoas n 4 remos—4" turma.ENSAIO DA GUARNIÇÃO GACCIIA PARA

O CAMPEONATO BRASILEIRO DE REMA-DORES — Vorto Alegre, 28 (Serviço espe-ciai da A NOITE) — No domingo próximoa Liga Náutica Riograndense fnrá disputara eliminatória rio campeonato brasileiro deremadores. Acham-se inscriptas cinco guar-nições. figurando entre estas o Cluh Alini-cnnlo Barroso, que levantou o campeonatoriograndense <!:< sul.

NataçãoO NATAÇÃO KA TRAVESSIA DA GUANA-

RARA _ A direcção tle natação riesse clubavisa aos associados que em janeiro ric 1928a Federação Brasilcirn rias Sociedades rioRemo fará realisar a grande prova "Trn-vossia simples ila bahia rin Guanabara",5,000 meiros, nario livre (ilha ria Roa Via-gem á praia rie Snntn I.uziu).

Aos associados que desejarem cffectunresta provn a direcção dc natação aconselhaa iniciarem os seus treinos, pelo que faci-litnrá lotlos os meios, como baleeira e iiuli-cação ric associados pnra Ircinal-os. Nnrottparia encontrarão um livro para receberas respectivas inscripções.

UMA INTERESSANTE FESTA ENTRE O.-,EMPREGADOS DA LIGHT -- Domingo, napraça ric sports ria rua Figueira tle Mello4,ri(i, os empregados du Light realisarão uminteressante festival sportivo para o i|ualfoi organizado esle attrahente programntn:

Primeira parte — A's 14 liorns — B.iskcl-hall (Jogos de campeonato) — Homenagemno Sr. C. A. Sylvestcr — Companhia tio Gazx Companhia Tclcphonica,

Homenagem ao Sr. C. II. Rogers — Secçá;dc medidores x Contabilidade.

Homenagem no Sr. Ç. A. Uarlon — Si»,res x Tnicçáo.

Eis os tcnnis:Companhia rio Gaz: — Tross — Plini --

Del Negro — Hermogcncn — Icylio — Abi-lio — Jalmcrez.

Companhia Tcle.phonlca — Vieira — VazPaulo — Mauri ce — Lourival -¦• Arman-

do — Monteiro.Dcpl. Stores -- Floriano — Hilgp. — Igle-

sias __ Jacnbina — Maranhão — Vnjrão —Caslro Macahyba.

Secção rie medidores — Januário — CassiüCusta — Avilla — Jobel Rodrigues —

Coimbra — Cláudio.Secção de Trncçiío — Victor — Pequeno

A.» I. cri o — Nicolello — Brandão — Uniu-tão -'- White — Edgar.

Contabilidade — Waldemar — Paulon —Siqueira — Prata — Souza — Veiga — Fei-reira —¦ Vliiiguassu'.

Pclccn — A's 15.30 horas — Senhoritas —Homenagem ao Sr. Alfred Hutl — Ipanemax Norte,

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Este Dieeionario na sua se-gunda edição dirigida por Mo-raes é o melhor de todos osda lingua portugueza até hojepublicados no Brasil c cmPorlugnl. Assini o têm julpa-do os mestres, entre outros,_Ü*y Barbosa, Filinto Elysio,Cardeal Saraiva, Camillo Cas-tello Branco, Gonçalves Vinn-na, Cândido de Figueiredo,João Ribeiro e outros, todosaccordes cm reconhecer que o"Dieeionario" do grande bra-sileiro é o instrumento im-prescindirei de quem quizersaber a lingua e cscrevel-acom acerto.

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Promoção de um escreventena Cersí5'al

O Sr. director da E. F. Central do Brasil,promoveu hoje, n auxiliar de escripta, o es-crevente Mnximiano Monteiro.

— ?—«C íví>»—« '

^•e—

IDA ¦ ali __ "H.-.

UNIÃO DOS TRABALHADORES DO CÃESDO PORTO — Reunem-se boje, ás 18 horns,ns directores dessa associação.

ALLIANÇA DOS OPERÁRIOS EM CALÇA-DOS li CLASSES ANNEXAS — Parn o dia .11está convocada importante assembléa geraltios associatlos riessa entidade.*****

temi TSIuOliBeba 1 Beba e vojn como

—— ... - ¦ i — t—<g_MB» *'

é bom

FOR VIA DAS DUVSDAS...O Sr. João Guedes ila Silva, almoxarife ris

Sociedade Anonymn rie Construcçôcs Navaci,e residcnle ú rua Santa Luiza, 17, veiu a ANOITE solicitar divulgássemos não ler rela-ção com sua pessou a reclamação, publicada,sobre um "desordeiro valentão", da via pu-blica em que mora. Possivelmente — disse-nos — trala-se dc alguma pessoa de nomoidêntico.

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MMUNICAbOS

¦1

11

Viuva D. Sophia Aieüo<s* Amélia Aicllo Borreli, marido c íi-

HMIlios, agradecem, penhorados, a todusjj os parentes c amigos que se dignaram

.JL acompanhar nté á ultima morada osrestos mortaes de sua inesquecível mãe, so-gra c avó c conviriam para assistir á niissurie 7° tlia. que mandam rezar amanhã, sab-

iltar-mór ria

DGiS FQRS8 8RÃT1SDesta data ate 31 de dezembro, a Cera

Roynl paru lustrar moveis e assoalhos vaedistribuir dentro rias latas dois AutomóveisFortl-, c aos Felizardos teremos o prazer dc liado, 29 do correnle. no ali ar mu. dn .gte-fornecer a devida licença- íja dc S. Francisco dc Paula, ns 10 bora».

E @ i VIL

-Í^^^^^t_i^L^ Outubro de 1927es^?a^?*3agrsB^mj^-^-r---.-.

legaram hof ~==^^^^E==^^^^^======

Os nomes dos náufragos chegadospelo "Alhena"

-;íôS^]^^"í£nlai,e^n,A,Cci' I-ab»c'o e Vilterin Ro

e ao•],',v!r"r'- Giuscppo Calobrese! Abelevfô

Rio 910 náufragos cujos^meTAírnÊ^yy^^ :"í:' :>; ."-'¦"¦¦¦¦ '"»¦".!

.f_ i^^ft^^

~NO!TE=^Sica~~^SrCn-Ciistone Cnnlnlupi; machiiiisla, Elviosali; Erminia Cauessa, Eugenia PanassoAntônio Arena, Mario Segoui, Gcnnaro Sil-vestre, Gennaro Di Maio, Miehele Vnlenlini

o /ÍT",-1."1111' Dici«a<> f?i Donua, SaveriôBottlglicn, Caetano Di Paolo, l.tiigi Dl Ales-

Carniglia, Francesco Bordini, Armando Zac-cana, Luigi Gavazzo, .Mari.. Bcrri, MarioAçcardo, Gaelann Colaci, Giovanni Russo,tinaldo l-alco, Giuseppe Mnramns, Nollusconoila, Giuseppe Roncnlo, Giovanni PolanelliWobatln Fijori, Celso I.nguzzi, Anlonio Gal-

y-<> ywX&

*ns

^o ac passageiros de 3" dane, naufraga do«*«• M*H*t* a bordo io -Form>sa..2)Gtm Castaldi q«e salvou heroicamente toda huatamika, cm cujo seio Be acha, feliz, no "Formosa

3) Um aspecto de náufragos á bordo do "Formosa";ín^onGli^t,^^^?^^;í:::'',,,':• ¦}.'"•¦. '>-,.¦„,*„,, M,,,.H,e ,ilIlarcl(i.

¦ *¦*.¦ *..., nu, , .int i ¦ Vincenzo Gligc, Eugenionnni;' Annito Mi

^£'p^,liszSKMJ^-"¦«.Uriiii/tiiiiiii. Aid,, Cnrisi, Slcfnno Ga-

Inocenta Ranaret F^ii,, ni1írf' •""^^'

;-' AW ^/me^dnrXjTeLef feS?r&^sBaX^nic^0^tè, Amolia Picmoine;' fi ^j™»"

m"^° ríÍP.ÍL^^Jia, Teresa Olivera Borges!

cliòh, nsi í;'T1I0'7'Cr-5ílr",,r,icn' Mi-

"'«•". .ini, ;'-i :,,,, !;: i:;;:.1,; f°¦¦***»» ?*-Oticri. Luigi A',-. . i' i ¦" /"'' Guci-lnoIrn C-'l i"-,, • "n' '-'"!;i Sevcroni, Pie-

icd'lr„l rSe^nSAhiA"^,ldcr-M«-'»»'• Mfltloo nlon o M ,'f' '' V'""''1 Ka"

nn, Sn valore St-ii-, i, : (,'ur:0I>t)0 An u -"'"ca Sen. Giosemie ri?

!nnJa,eUn' ""»'<'-%islo (iioin,;- " -i ii y;

"' Nicoln . Cnrinn.Sbnrbnri, Fcrnnndò IJvnOsilc\ n

"'' U,isi¦"«'nl, Admno Caln

/fe'10,*, ,:f"-""l-cvnln. Attilio .Mi-,ví, -i l ,s !' ''-''"oslo

í--o,si-í„,ví,;,;;,,i ^w^«n"'.oi-1'rancesco De vi,.,,.,, ,. , •¦"<' '¦ iiloglon.,S'"lnm.i,, 1I.-.I.O.V,;. .'•'¦1{fl^^71 ^hpmedHusseiu, I «1;, ^l,fll"«'A" Mnslnfí, Alhninetl AI efl

"i,' *'"' A,i Abboud, Mo-

med. rsinnil íssa Siléf, ai ;iss:i" Mnl'-''-AH Ahboud .Hnwàitá 'nd' A,i Ami"

Kamel, Snli,r\rS\r,n?IlIvne,d' AU"ncd"'en. Ali S eiman Vnhl . ^nr,í,"l'l»l' Mc

Ali M.iv„n, '}. n S, ,!":'"\ s--,!l""é Al

Abmed Sai,,. n,rahhí,N.JBÍj|8,n^vtonnMnn'Oltavin e Mnrin Potwn, ». • . "'""¦«^.Vineeii^-sl^ní:;,,^''^,,7^

¦ ¦•...¦M'1'i; eiiiniiiu.valore Alnlcne. Assed :—*; '".iiiiiii, .im-

Assnd, Mustnfa Is-

contosAmanhã 4 f\(f\

SfMTIO LOTEilCO

I-arner ,Mielte, Enrico*;<*{*'W'

Mictlo, Ângelo Ber-S"2*;M"M"K»J»*«K..J..%

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nc, Giuseppe %! r?', '* Sili™:licinno Cesli o en ' r !''" , ;aiTe"-'. Fe-«nl. EnrkoCa TS%Em?. <:"s,li-Scverini, Edmond Wl "",1.Sc'v''|-i|ii. Maria

TRIPULAÇÃO

liHSS!!!"!^:?"1-'-.

/f ÍTÍJ^' P«°*«Seiro8 de 1* classe no tómbadiIho do "Formosa". S) O "FormoW fl

tomf™--

o inspector da Alfândega Dr V»° 'da Sattde do Porto Dr Fi„„J A §í' °dlrect°r

n*»i* £ ru\t0>vr. figueiredo Rodrigues cmata funccwnarios a esnt,™ A**. tvi,, a espera uos náufragos

o-Jore. Ma rm Mlo„ii: \i. -Mndm, Mario Conodorc, Mario Misctti Ma- í.nliri c..„„ii„: .... •,,'_.,,n Icario. Pieti-o D," No'?' fi, lloini

TRAVESSA DO OUVIDOR, 4

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LulKlViel. Luigi Dc Ih.m, Coví;,',^"'-ban. Rita Bernnrdl Anlonio Cnslnil i.', , Io Re. Gergio Liljois, Enrico Grassi Pio [' :'• Pedalo Cliiene. Luigi Allario Ca Ho Vi"^ let\?\ U:^""h' Óc.,rde°S glt^a is: s «a

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