o nascimento dos estudos linguísticos

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O nascimento dos O nascimento dos estudos linguísticos estudos linguísticos Universidade de Vigo, Universidade de Vigo, 2007 2007

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O nascimento dos estudos linguísticos. Universidade de Vigo, 2007. Precedentes – A tradiçom indiana. Na antiga Índia o estudo da linguagem aparece pola necessidade de interpretar os textos védicos e fixar a sua pronúncia. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: O nascimento dos estudos linguísticos

O nascimento dos estudos O nascimento dos estudos linguísticoslinguísticos

Universidade de Vigo, 2007Universidade de Vigo, 2007

Page 2: O nascimento dos estudos linguísticos

Precedentes – A tradiçom indianaPrecedentes – A tradiçom indiana Na antiga Índia o estudo da linguagem aparece pola necessidade de Na antiga Índia o estudo da linguagem aparece pola necessidade de

interpretar os textos védicos e fixar a sua pronúncia.interpretar os textos védicos e fixar a sua pronúncia.– Sakatayana (séc. VIII a.de.JC), gramático: “os verbos representam Sakatayana (séc. VIII a.de.JC), gramático: “os verbos representam

ontologicamente categorias primárias e os nomes som derivados ontologicamente categorias primárias e os nomes som derivados etimologicamente de acções”etimologicamente de acções”

– Yāska (séc. VII a.de.JC), etimólogo: “o significado reside na oraçom e os Yāska (séc. VII a.de.JC), etimólogo: “o significado reside na oraçom e os significados derivam-se do uso que se fai da oraçom”. Também fornece quatro significados derivam-se do uso que se fai da oraçom”. Também fornece quatro categorias de palavras: nomes, verbos, pré-verbos e partículas. categorias de palavras: nomes, verbos, pré-verbos e partículas.

– Pānini (séc IV a.de.JC). É a figura mais conhecida. Opom-se à visom de Yāska Pānini (séc IV a.de.JC). É a figura mais conhecida. Opom-se à visom de Yāska que fornecia primazia à oraçom. No seu lugar, propom umha gramática que que fornecia primazia à oraçom. No seu lugar, propom umha gramática que permite aceder ao significado a partir das raízes morfológicas, seguindo umhas permite aceder ao significado a partir das raízes morfológicas, seguindo umhas 4000 regras (4000 regras (sutrassutras).).

– Outros nomes: Pingala (séc. III a.de.JC), Patanjali e Katyayana(séc. II. a.de.JC), Outros nomes: Pingala (séc. III a.de.JC), Patanjali e Katyayana(séc. II. a.de.JC), Tolkāppiyar (séc I a.de.JC ou séc. I d.de.JC) , Bhartrihari (séc IV d.de.JC)...Tolkāppiyar (séc I a.de.JC ou séc. I d.de.JC) , Bhartrihari (séc IV d.de.JC)...

A tradiçom indiana ficou conhecida na Europa no séc. XIX, tendo A tradiçom indiana ficou conhecida na Europa no séc. XIX, tendo influenciado autores como Saussure ou Roman Jakobson. Em concreto, influenciado autores como Saussure ou Roman Jakobson. Em concreto, muitas das ideias pioneiras de Ferdinand de Saussure sabe-se que forom muitas das ideias pioneiras de Ferdinand de Saussure sabe-se que forom inspiradas em Pānini e Bhartrihari.inspiradas em Pānini e Bhartrihari.

Page 3: O nascimento dos estudos linguísticos

Precedentes – A tradiçom ocidentalPrecedentes – A tradiçom ocidental No mundo ocidental, antes do séc. XIX, a linguagem era No mundo ocidental, antes do séc. XIX, a linguagem era

um assunto que interessava especialmente aos filósofosum assunto que interessava especialmente aos filósofos Platom, por exemplo, foi a primeira pessoa entre nós a Platom, por exemplo, foi a primeira pessoa entre nós a

diferenciar os nomes dos verbosdiferenciar os nomes dos verbos Dionísio de Trácia (?), na sua Τέχνη Γραμματική (Dionísio de Trácia (?), na sua Τέχνη Γραμματική (Arte das Arte das

LetrasLetras, sec. I a.de.JC), enumera oito categorias , sec. I a.de.JC), enumera oito categorias gramaticais e descreve pormenorizadamente a morfologia gramaticais e descreve pormenorizadamente a morfologia do grego, incluíndo as estruturas casuais. do grego, incluíndo as estruturas casuais.

A obra de Dionísio de Trácia foi empregada como A obra de Dionísio de Trácia foi empregada como referente e material pedagógico por diversos autores referente e material pedagógico por diversos autores gregos e latinos.gregos e latinos.

Aelius Donatus, no séc. VI d.de.JC. compila a gramática Aelius Donatus, no séc. VI d.de.JC. compila a gramática latina latina Ars GrammaticaArs Grammatica, que será empregada para ensino , que será empregada para ensino dessa língua durante a Idade Média. Umha versom mais dessa língua durante a Idade Média. Umha versom mais reduzida, composta no séc. XV e chamada reduzida, composta no séc. XV e chamada Ars MinorArs Minor, foi , foi umha das primeiras obras a ser impressa.umha das primeiras obras a ser impressa.

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Precedentes - ChinaPrecedentes - China O interesse polo estudo da linguagem começa polo O interesse polo estudo da linguagem começa polo

aparecimento da filologia chinesa, denominada Xiaoxue aparecimento da filologia chinesa, denominada Xiaoxue (( 小學小學 , estudos elementares) no séc. III d.de.JC. (Dinastia , estudos elementares) no séc. III d.de.JC. (Dinastia Han) e tivo a mesma finalidade que no caso indiano: Han) e tivo a mesma finalidade que no caso indiano: entender os autores clássicos.entender os autores clássicos.

A Xiaoxue dividia-se em três ramos:A Xiaoxue dividia-se em três ramos:– Xungu (Xungu ( 訓詁訓詁 , exégese), exégese)– Wenzi (Wenzi ( 文字文字 , análise), análise)– Yinyun (Yinyun ( 音韻音韻 , estudo dos sons)., estudo dos sons).

A tradiçom linguística chinesa atingiu a sua idade dourada A tradiçom linguística chinesa atingiu a sua idade dourada no séc. XVII d.de.JC (dinastia Qing).no séc. XVII d.de.JC (dinastia Qing).

Ao igual que na Antiga Grécia, a linguagem também foi Ao igual que na Antiga Grécia, a linguagem também foi objecto de estudo por parte dos filósofos e pensadores.objecto de estudo por parte dos filósofos e pensadores.

Page 5: O nascimento dos estudos linguísticos

Séc. XIX – A linguística históricaSéc. XIX – A linguística histórica Convencionalmente di-se que a linguística actual Convencionalmente di-se que a linguística actual

nasceu no dia nasceu no dia 27 de setembro de 178627 de setembro de 1786, quando o , quando o orientalista e jurista inglês William Jones pronuncia orientalista e jurista inglês William Jones pronuncia na Royal Asiatic Society de Calcutá (Índia) o seu na Royal Asiatic Society de Calcutá (Índia) o seu terceiro discurso sobre a língua sânscrita: terceiro discurso sobre a língua sânscrita: – afinidades surpreendentes entre sânscrito, latim, grego, afinidades surpreendentes entre sânscrito, latim, grego,

línguas célticas e línguas germânicas > origem comumlínguas célticas e línguas germânicas > origem comum– The Sanscrit language, whatever be its antiquity, is of a The Sanscrit language, whatever be its antiquity, is of a

wonderful structure; more perfect than the Greek, more copious wonderful structure; more perfect than the Greek, more copious than the Latin, and more exquisitely refined than either, yet than the Latin, and more exquisitely refined than either, yet bearing to both of them a stronger affinity, both in the roots of bearing to both of them a stronger affinity, both in the roots of verbs and the forms of grammar, than could possibly have been verbs and the forms of grammar, than could possibly have been produced by accident; so strong indeed, that no philologer could produced by accident; so strong indeed, that no philologer could examine them all three, without believing them to have sprung examine them all three, without believing them to have sprung from some common source, which, perhaps, no longer exists ...from some common source, which, perhaps, no longer exists ...

Page 6: O nascimento dos estudos linguísticos

Séc. XIX – A linguística históricaSéc. XIX – A linguística histórica Ainda que ele nom foi o único a fazer tal Ainda que ele nom foi o único a fazer tal

descoberta, o seu trabalho estimulou descoberta, o seu trabalho estimulou profundamente a imaginaçom dos estudiosos e profundamente a imaginaçom dos estudiosos e impulsionou os estudos comparativosimpulsionou os estudos comparativos

Tal interesse, combinava perfeitamente com o Tal interesse, combinava perfeitamente com o clima intelectual da época, que começava a clima intelectual da época, que começava a acolher também a teoria da evoluçom de Darwin.acolher também a teoria da evoluçom de Darwin.

Fruito de todo esse empenho, será a Fruito de todo esse empenho, será a reconstruçom do antigo proto-indo-europeu, que reconstruçom do antigo proto-indo-europeu, que seria o antepassado comum de todas essas seria o antepassado comum de todas essas línguas.línguas.

Page 7: O nascimento dos estudos linguísticos

Séc. XIX – A linguística históricaSéc. XIX – A linguística histórica Raíz Raíz *manu-*manu- (pessoa): (pessoa):

– Avéstico: man-usAvéstico: man-us– Alemám: MannAlemám: Mann– Inglês: manInglês: man– Lituano: žmonesLituano: žmones– Russo: mužRusso: muž– Sânscrito: manu-Sânscrito: manu-

Raíz Raíz *b*bhhrárá22Hter-Hter- (irmão):(irmão):– Galês: brawdGalês: brawd– Alemám: BruderAlemám: Bruder– Grego: phrē’trēGrego: phrē’trē– Inglês: brotherInglês: brother– Latim: frāterLatim: frāter– russo: bratrusso: brat– Sânscrito: bhrātriSânscrito: bhrātri– Tocário: procerTocário: procer

Page 8: O nascimento dos estudos linguísticos

Séc. XIX – A linguística históricaSéc. XIX – A linguística histórica Schleicher (1868):Schleicher (1868):

– Avis akvasas kaAvis akvasas kaAvis, jasmin varna na a ast, dadarka akvams, tam, vagham garum vaghantam, tam, Avis, jasmin varna na a ast, dadarka akvams, tam, vagham garum vaghantam, tam, bharam magham, tam manum aku bharantam. Avis akvabhjams a vavakat; kard aghnutai bharam magham, tam manum aku bharantam. Avis akvabhjams a vavakat; kard aghnutai mai vidanti manum akvams agantam. Akvasas a vavakant krudhi avai, kard aghnutai mai vidanti manum akvams agantam. Akvasas a vavakant krudhi avai, kard aghnutai vividvant- svas: manus patis varnam avisams karnauti svabhjam gharmam vastram vividvant- svas: manus patis varnam avisams karnauti svabhjam gharmam vastram avibhjams ka varna na asti. Tat kukruvants avis agram a bhugat.avibhjams ka varna na asti. Tat kukruvants avis agram a bhugat.

W. Lehmann et L. Zgusta (1979):W. Lehmann et L. Zgusta (1979):– [Gw&rei] owis, kwesyo wlhna ne est, ekwons espeket, oinom ghe gwrum woghom [Gw&rei] owis, kwesyo wlhna ne est, ekwons espeket, oinom ghe gwrum woghom

weghontm, oinomkwe megam bhorom, oinomkwe ghmenm oku bherontm. Owis nu weghontm, oinomkwe megam bhorom, oinomkwe ghmenm oku bherontm. Owis nu ekwobh(y)os ewewkwet: Ker aghnutoi moi ekwons agontm nerm widntei.ekwobh(y)os ewewkwet: Ker aghnutoi moi ekwons agontm nerm widntei.Ekwos tu ewewkwont: Kludhi, owei, ker aghnutoi nsmei widntbh(y)os: ner, potis, owiom r Ekwos tu ewewkwont: Kludhi, owei, ker aghnutoi nsmei widntbh(y)os: ner, potis, owiom r wlhnam sebhi gwhermom westrom kwrneuti. Neghi owiom wlhna esti.Tod kekluwos owis wlhnam sebhi gwhermom westrom kwrneuti. Neghi owiom wlhna esti.Tod kekluwos owis agrom ebhuget. agrom ebhuget.

Versom francesa literal:Versom francesa literal:– (Le) mouton (les) chevaux et(Le) mouton (les) chevaux et

[Sur (une) colline] (un) mouton sur lequel laine pas était, vit (des) chevaux, (l') un (un) [Sur (une) colline] (un) mouton sur lequel laine pas était, vit (des) chevaux, (l') un (un) chariot lourd tirant, un (autre) (une) charge grande, un (autre) (un) homme rapidement chariot lourd tirant, un (autre) (une) charge grande, un (autre) (un) homme rapidement portant. (Le) mouton aux chevaux dit: coeur souffre moi voyant (un) homme (des) chevaux portant. (Le) mouton aux chevaux dit: coeur souffre moi voyant (un) homme (des) chevaux conduisant.conduisant.(Les) chevaux au mouton dirent: écoute mouton, coeur souffre nous voyant homme, (le) (Les) chevaux au mouton dirent: écoute mouton, coeur souffre nous voyant homme, (le) maître, (qui) laine du mouton fait pour soi (un) chaud manteau et au mouton laine pas est. maître, (qui) laine du mouton fait pour soi (un) chaud manteau et au mouton laine pas est. Ceci ayant entendu, (le) mouton dans la plaine s'enfuit. Ceci ayant entendu, (le) mouton dans la plaine s'enfuit.

Page 9: O nascimento dos estudos linguísticos

Séc. XIX – A linguística históricaSéc. XIX – A linguística histórica O galaico-lusitano:O galaico-lusitano:

– Inscriçom de Cabeço das Fráguas:Inscriçom de Cabeço das Fráguas:– OILAM TREBOPALA - Ovelhas para TrebopalaOILAM TREBOPALA - Ovelhas para Trebopala

INDO PORCOM LAEBO - E porcos para LaeboINDO PORCOM LAEBO - E porcos para LaeboCOMAIAM ICCONA LOIM - Comida para o ícone luminosoCOMAIAM ICCONA LOIM - Comida para o ícone luminosoINNA OILAM USSEAM - Uma ovelha de um ano,INNA OILAM USSEAM - Uma ovelha de um ano,TREBARUNE INDI TAUROM - para Trebarune e tourosTREBARUNE INDI TAUROM - para Trebarune e tourosIFADEM REUE... - Ifadem para ReveIFADEM REUE... - Ifadem para Reve

Língua céltica? – Boa parte do léxico é célticoLíngua céltica? – Boa parte do léxico é céltico Língua itálica? – Francisco Villar e Rosa Pedrero: Língua itálica? – Francisco Villar e Rosa Pedrero:

– Paralelismos quanto aos nomes dos deuses e certos Paralelismos quanto aos nomes dos deuses e certos elementos lexicais elementos lexicais

Ulrich Schmoll – Constituiria um ramo próprio dentro Ulrich Schmoll – Constituiria um ramo próprio dentro das línguas indo-europeias, que denomina galaico-das línguas indo-europeias, que denomina galaico-lusitanolusitano

Page 10: O nascimento dos estudos linguísticos

Séc. XIX – A linguística históricaSéc. XIX – A linguística histórica

No último quartel do séc. XIX o círculo No último quartel do séc. XIX o círculo intelectual dos denominados intelectual dos denominados “neogramáticos” postulam a regularidade da “neogramáticos” postulam a regularidade da mudança linguística. A evoluçom das mudança linguística. A evoluçom das línguas nom acontece por alterações línguas nom acontece por alterações ocasionais, mas por “leis”, que podem ser ocasionais, mas por “leis”, que podem ser descritas com clareza:descritas com clareza:

Page 11: O nascimento dos estudos linguísticos

Séc. XIX – A linguística históricaSéc. XIX – A linguística histórica

Latim CANNA(M) /Latim CANNA(M) /’kanna’kanna//– gal. gal. canacana / /’kana’kana//– cast. canna /cast. canna /’ka’kaɲɲaa/ > can/ > cannna > a > cañacaña

Latim ANNU(M) /Latim ANNU(M) /’annu’annu//– gal. gal. anoano / /’ano’ano//– Cast. anno /Cast. anno /’a’aɲɲoo/ > an/ > annno > o > añoaño

Latim CAPANNA(M) /Latim CAPANNA(M) /ka’pannaka’panna//– Gal. Gal. cabanacabana / /ka’banaka’bana//– Cast. cabanna /Cast. cabanna /ka’baka’baɲɲaa/ > caban/ > cabannna > a > cabañacabaña

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Século XX – A linguística descritivaSéculo XX – A linguística descritiva

Ferdinand de Saussure (Genebra, 1857-1913)Ferdinand de Saussure (Genebra, 1857-1913) É considerado o pai da linguística moderna pola sua obra É considerado o pai da linguística moderna pola sua obra

póstuma póstuma Cours de linguistique généraleCours de linguistique générale Formou-se com os neogramáticos e trabalhou no estudo Formou-se com os neogramáticos e trabalhou no estudo

do indo-europeudo indo-europeu Aos 21 anos publicou a sua Memória sobre o sistema Aos 21 anos publicou a sua Memória sobre o sistema

primitivo de vogais nas línguas indo-europeias, obra que primitivo de vogais nas línguas indo-europeias, obra que hoje continua tendo vigência. hoje continua tendo vigência.

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Século XX – A linguística descritivaSéculo XX – A linguística descritiva

Cours de linguistique généraleCours de linguistique générale (1916) (1916)– Foi publicado polos seus alunos Charles Bally e Albert Foi publicado polos seus alunos Charles Bally e Albert

Sechehaye, três anos após o seu passamento.Sechehaye, três anos após o seu passamento.– Constitui um fito na história da linguística, tendo Constitui um fito na história da linguística, tendo

mudado completamente o desenvolvimento desta mudado completamente o desenvolvimento desta ciência e dando origem ao movimento intelectual ciência e dando origem ao movimento intelectual denominado denominado estruturalismoestruturalismo..

– O seu influxo supujo que se perdesse interesse polos O seu influxo supujo que se perdesse interesse polos estudos diacrónicos e que os linguistas passassem a estudos diacrónicos e que os linguistas passassem a centrar-se nos estudos sincrónicos: descrever cada centrar-se nos estudos sincrónicos: descrever cada umha das línguas num ponto do tempo definido.umha das línguas num ponto do tempo definido.

Page 14: O nascimento dos estudos linguísticos

Século XX – A linguística descritivaSéculo XX – A linguística descritiva Cours de linguistique généraleCours de linguistique générale (1916): (1916):

– A noçom central que se estabelece no Cours é a de A noçom central que se estabelece no Cours é a de signo linguísticosigno linguístico, definido como a relaçom , definido como a relaçom arbitráriaarbitrária entre o entre o significantesignificante (imagem acústica) e (imagem acústica) e significadosignificado (imagem mental).(imagem mental).

– A língua, por sua vez, estaria constituída por um A língua, por sua vez, estaria constituída por um conjunto de signos relacionados. Formaria um sistema conjunto de signos relacionados. Formaria um sistema (ou (ou estruturaestrutura) no qual cada elemento cobra um ) no qual cada elemento cobra um determinado determinado valorvalor por oposiçom aos demais elementos por oposiçom aos demais elementos do sistema.do sistema.

– Diferencia entre língua (Diferencia entre língua (languelangue) e fala () e fala (paroleparole).).– Outra ideia importante que se estabelece no Curso é a Outra ideia importante que se estabelece no Curso é a

diferenciaçom entre diferenciaçom entre relações sintagmáticasrelações sintagmáticas (com os (com os elementos que coaparecem na sequência) e elementos que coaparecem na sequência) e associativasassociativas (com os elementos que poderiam ter (com os elementos que poderiam ter aparecido no mesmo lugar).aparecido no mesmo lugar).

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Século XX – A linguística descritivaSéculo XX – A linguística descritiva

A língua como A língua como sistema:sistema: