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O MUSEU NACIONAL ORGULHO E DESAFIO DO BRASIL Plano resumido de expansão predial e recuperação do Paço de São Cristóvão Proteção ao Patrimônio Biológico, Geológico, Paleontológio, Antropológico e Histórico Manutenção da excelência no Ensino e na Pesquisa Ampliação e modernização das áreas expositivas 2013

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O MUSEU NACIONAL

ORGULHO E DESAFIO DO

BRASIL

Plano resumido de expansão predial e recuperação do Paço de São Cristóvão

Proteção ao Patrimônio Biológico, Geológico, Paleontológio, Antropológico e Histórico

Manutenção da excelência no Ensino e na Pesquisa

Ampliação e modernização das áreas expositivas

2013

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O “MUSEU NACIONAL”, ORGULHO E DESAFIO DO BRASIL.

1. Introdução

Próximo de completar 200 anos, o Museu Nacional foi a primeira

instituição museológica e de pesquisa criada no Brasil, em 1818, por Decreto

de D. João VI. Da Monarquia à República a instituição cresceu, diversificou-se,

tornando-se um dos mais importantes museus e centros de pesquisa da

América Latina nas áreas das Ciências Naturais e Antropológicas.

Desde 1946, com a reforma do Estado Novo, o governo decidiu por

incorporar o maior museu do país à Universidade do Brasil (atual UFRJ). Tal

incorporação, todavia, nunca retirou do MN seu caráter nacional, como

reconhecido até hoje no estatuto da UFRJ.

Ao longo de sua trajetória, o MN abrigou ou apoiou iniciativas de criação

e fortalecimento de diferentes instituições culturais e de pesquisa, como o

Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, o Museu Paraense Emilio Goeldi, a

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Academia Brasileira de Ciências, o Museu Histórico Nacional, o Serviço do

Patrimônio Histórico Nacional (atual IPHAN/MINC), o Museu Imperial e outros.

As contribuições ao desenvolvimento econômico e científico nacional e à

promoção da divulgação científica e cultural no país remontam ao início do

século XIX, com a constituição de seus principais acervos, a abertura das

exposições científicas e o oferecimento de cursos públicos. O MN e seus

pesquisadores foram responsáveis pela participação brasileira em muitas das

exposições internacionais que iluminaram o caminho do desenvolvimento

internacional na segunda metade do século XIX.

Na área das Humanidades, o MN manteve, até recentemente, seu assento

no Conselho Nacional do Patrimônio e membros do Museu foram agentes de

importantes iniciativas, como o primeiro tombamento de um Terreiro de

Candomblé, o primeiro registro de patrimônio imaterial, e a formulação da lei

de proteção ao patrimônio arqueológico promulgada em 1962.

A cessão e recebimento de acervos de extrema relevância científica e

cultural acompanha a história da instituição, desde a Coleção Mineralógica

Werner, trazida de Portugal pela Família Real, até a incorporação dos materiais

do extinto Museu da Fauna e o recente comodato de parte do acervo do

também extinto Museu do Primeiro Reinado – sempre com a intenção de

garantir a preservação, a pesquisa e o acesso ao público dos bens culturais e

naturais.

O compromisso do Museu com a divulgação científica (“Arquivos do

Museu Nacional” é a primeira publicação científica seriada brasileira) e a

educação ampliada é continuamente reforçado e expandido. Desde as

primeiras sessões públicas, realizadas com a presença do Imperador D. Pedro

II, até a ação atual de sua Seção de Assistência ao Ensino, diretamente voltada

para o atendimento às escolas, com a elaboração de materiais específicos para

distribuição, o treinamento de professores e o atendimento às visitações. A

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Seção foi responsável pela recepção de 1.039 escolas e de 40.298 escolares no

ano de 2012. Recentemente, com o patrocínio do Governo do Estado, o MN

lançou o Guia de Visitação do Museu Nacional, no quadro de um programa

voltado para capacitar os professores em suas visitas à exposição. Com a

publicação do mesmo guia na internet, professores de todo o país podem se

beneficiar dessas informações sobre o acervo científico da instituição.

Na educação formal, o Museu é responsável por quatro programas de

pós-graduação (Antropologia Social, Botânica, Zoologia e Arqueologia) e

prepara a abertura de um quinto (Geociências). Ministra três cursos de

especialização regulares (Gramática Gerativa, Línguas Indígenas e, Geologia do

Quaternário), movimentando em suas dependências mais de 500 alunos por

ano. Programas especiais de bolsas garantem a participação de alunos de

graduação e do ensino médio nas pesquisas em curso nos seis departamentos

da instituição, assim como nas áreas técnicas da museologia, do atendimento

ao ensino e da conservação/restauro de bens culturais e científicos.

Para além dos currículos formais, o museu também oferece cursos de

extensão, nas mais variadas temáticas e atividades culturais variadas.

Com mais de 90 docentes, 210 técnicos, variadas linhas de pesquisa e

um acervo científico, bibliográfico e documental que extrapola os 15 milhões de

itens, a instituição não para de crescer. Sua sede, o Paço de São Cristóvão,

repleta de significado histórico por ter sido a residência da Família real e

imperial e o local de realização da primeira Assembleia Constituinte da

República, não comporta mais a diversidade de atividades realizadas no

museu. A partir de 1970, novos prédios começaram a ser construídos ao redor

do Horto Botânico do Museu Nacional, que hoje abrigam a histórica Biblioteca

(mais de 530 mil volumes), o Departamento de Vertebrados e o Departamento

de Botânica, além de outras dependências menores, ligadas ao ensino, à

pesquisa e à guarda de acervo.

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A diversidade dos acervos da instituição e suas especificidades vêm

demandando continuamente novas instalações, modernas e adequadas à

guarda dos acervos, garantindo-lhes condições ótimas de preservação, e acesso

aos pesquisadores nacionais e estrangeiros. Os desafios do crescimento da

instituição e da segurança de seus acervos levaram o MN a buscar soluções

para garantir a continuidade de suas atividades, sua regular expansão e a

qualidade de suas exposições e ações educativas.

Em 2000, com a Criação do Escritório Técnico-Científico, iniciativa

desenvolvida durante alguns anos com o apoio do CNPq, o MN elaborou um

plano geral de reestruturação, definindo a construção de novos prédios e um

projeto de reformulação da exposição, baseado num princípio fundamental: a

dedicação da sede do Museu, o Paço de São Cristóvão, inteiramente para as

exposições e para o atendimento ao público. Tal perspectiva atende ao fato de

que o prédio histórico não comporta mais as diversificadas instalações de

pesquisa, ensino e administração do Museu, nem se adéqua às suas

necessidades técnicas, relativas à segurança e estabilidade de seus variados

acervos. Conjuga-se a isso a necessidade de fornecer ao público um Museu de

História Natural e Antropologia completamente renovado e modernizado,

alinhado a novas concepções museográficas e dotado de inovações tecnológicas

e de amplos recursos de interatividade e integração com os visitantes. Compete

ainda, nesse novo projeto, recuperar a relevância histórica do prédio,

inserindo-a no circuito expositivo e em espaços especialmente dedicados à

memória de seu papel nacional.

A partir dessa iniciativa, aportes financeiros variados permitiram ao

Museu Nacional construir o prédio do Departamento de Botânica, realizar

reformas estruturais e elétricas na sede, incrementar as exposições de longa

duração e recuperar a fachada frontal. Muitas outras ações do plano de

reestruturação original ainda devem ser efetivadas para o pleno

desenvolvimento da instituição. Após mais de uma década de planejamento,

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todo o projeto deve ser revisto e atualizado, o que começará a acontecer ainda

em 2013. Nas páginas seguintes, será possível conhecer as ações a serem

empreendidas, para garantir que o MN, ao comemorar seus 200 anos, se

apresente renovado e completamente capacitado para continuar sua missão

didática, científica e cultural por outros tantos 200 anos!

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2. Expansão predial/ territorial

Para garantir a continuidade de sua excelência, no ensino, pesquisa e

extensão, mais ainda para garantir a segurança do vasto acervo cultural

científico e documental sob a guarda do MN, é imprescindível que a ocupação

de áreas adjacentes ao Horto Botânico seja retomada. Os projetos

desenvolvidos pelo Escritório Técnico-Científico devem ser atualizados e

reformulados, de acordo com o crescimento dos acervos e das atividades

científico-acadêmicas, sob a égide de normas de segurança pessoal e

patrimonial modernas.

Seguindo o cronograma original, o próximo prédio a ser construído deve

instalar os Departamentos de Entomologia e Invertebrados, incluindo as

atividades de pesquisa e guarda de acervo. Tal medida é fundamental, pois

parte significativa das coleções desses departamentos é armazenada em meio

líquido (álcool) e concentram-se nas dependências do palácio histórico ou em

seu anexo, expondo acervos, pessoas e o patrimônio edificado a constante

risco. As coleções de ambos os departamentos albergam inúmeros exemplares

que registram diversidade biológica de invertebrados em nosso país,

compreendendo desde espécies raras do mar profundo às mais variadas formas

de insetos e artrópodes abrigados em nossas florestas, sem esquecer das

espécies rurais e urbanas e da fauna de invertebrados aquáticos conhecidos

pela população.

O projeto básico de tal construção encontra-se finalizado e aguarda na

UFRJ a licitação para seu projeto executivo. Os custos estimados envolvendo o

projeto executivo e a realização da obra somam 13 milhões de reais. Os custos

estimados envolvendo o mobiliário e sistemas de segurança somam 4 milhões

de reais.

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A segunda construção, de acordo com o cronograma original, seria o

prédio administrativo, no qual a Direção e outras instâncias administrativas,

além da central de segurança, seriam estabelecidas. Ao longo dos anos, uma

alternativa foi formulada, ampliando o prédio da Biblioteca central para

acomodação de acervos pertinentes (como a Biblioteca Francisca Keller do

Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, o Arquivo Histórico e o

Centro de Documentação de Línguas Indígenas), instalação, provisória da

Direção e instâncias administrativas, criação de pequeno centro de convenções

e instalação da central de segurança e gabinetes. Tal alternativa visa

concentrar atividades e otimizar o espaço existente, enquanto os demais

prédios não são construídos. Tal proposta também possui projeto básico

elaborado e aguarda na UFRJ a licitação de seu projeto executivo. Os custos

estimados envolvendo o projeto executivo e a realização da obra somam 17

milhões de reais. Os custos estimados envolvendo o mobiliário, sistemas de

segurança e equipamentos especiais somam 4,5 milhões de reais.

A terceira e última grande construção programada é o prédio que

albergará os departamentos de Antropologia e Geologia & Paleontologia. Tais

departamentos possuem sob sua responsabilidade um rico acervo

arqueológico, etnológico, geológico e paleontológico, de valor inestimável, além

dos Programas de Pós-Graduação em Antropologia Social, em Arqueologia e o

futuro Programa de Pós graduação em Geociências, denotando a intensa

atividade de pesquisa e proteção ao patrimônio cultural e geopaleontológico do

país a ser desempenhada no novo espaço. Este prédio conta apenas com

projeto preliminar e ainda são necessários recursos para o projeto básico, o

projeto executivo e à construção. O terreno destinado à nova edificação é

atualmente ocupado por um segmento da Fundação Parques e Jardins, da

Secretaria Municipal de Meio Ambiente, embora pertencente ao MN. O

crescimento dos acervos arqueológico e paleontológico e as dificuldades de

garantir condições adequadas de guarda dos mesmos tornaram a recuperação

da área uma questão emergencial, para construção de áreas de acervo

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provisórias, enquanto os projetos dos prédios aguardam desenvolvimento.

Medidas oficiais estão sendo tomadas para liberação do terreno.

Os custos estimados envolvendo o projeto executivo do novo prédio e a

realização da obra somam 20 milhões de reais. Os custos estimados

envolvendo o mobiliário e sistemas de segurança somam 6 milhões de reais.

Expansão: sumário e benefícios.

A expansão do complexo edificado do MN visa:

1. Liberar o palácio histórico das atividades de ensino, pesquisa e guarda de

acervo; com a redução do risco de incêndio devido às coleções armazenadas em

álcool.

2. Garantir condições adequadas de ensino, pesquisa e proteção ao patrimônio

científico e documental do MN

3. Criação de um centro de referência documental e bibliográfico, com a

concentração dos acervos documentais no prédio da Biblioteca central do MN.

4. Criação de um pequeno centro de convenções com modernos equipamentos,

um auditório central, salas de conferência e videoconferência, garantindo ao

MN, à UFRJ e ao público em geral um espaço moderno para palestras,

seminários, congressos e outros eventos científico-culturais.

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Maquete original das novas construções na área contígua ao Horto Botânico. A área verde exibida

corresponde à parte do Horto Botânico. A parte destinada à visitação não aparece na imagem e é

ligeiramente maior do que a presente seção.

1. Área parcialmente recuperada para abrigar provisoriamente o complexo de ensino, com salas de aula e secretaria de pós‐graduação. 2. Projeção do prédio dos Departamentos de Entomologia e Invertebrados (DE/DI). 3. Prédio do Departamento de Vertebrados (DV). 4. Prédio da Biblioteca Central. 5. Prédio do Departamento de Botânica (DB). 6. Prédio projetado da Administração, futuro complexo de ensino. 7. Prédio Projetado dos Departamentos de Antropologia e Geologia e Paleontologia (DA/DGP).

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3. Reestruturação da área do Horto Botânico e reformas nas edificações em seu

entorno

O Horto Botânico foi uma relevante conquista do MN quando de seu

translado para a Quinta da Boa Vista. O local, onde são desenvolvidas

pesquisas botânicas e plantio de mudas, é uma área verde belamente

concebida, que demanda restauro imediato, para recuperação de seu esplendor

e abertura ao público de suas áreas mais aprazíveis.

Em suas imediações, duas pequenas construções foram recentemente

reformadas para abrigar o prédio de ensino do MN e algumas das secretarias

dos programas de Pós-Graduação. Ambos os espaços foram revitalizados em

conformidade com a perspectiva de retirada das dependências do palácio

histórico das atividades de ensino em sala de aula. Todavia os espaços ainda

são insuficientes para abrigar toda a atividade de ensino formal do MN, sendo

necessária a ampliação dos mesmos ou ainda a transferência das atividades

administrativas para essa área (devidamente ampliada) e transferência de todo

o complexo de ensino para o prédio originalmente concebido como prédio

administrativo, concentrando as atividades de ensino próximo à Biblioteca

Central.

Contíguos ao Horto Botânico localizam-se os prédios da Biblioteca

Central, do Departamento de Vertebrados e do Departamento de Botânica.

Além das reformas previstas no prédio da Biblioteca, o prédio do Departamento

de Vertebrados, construído no final do século XX, necessita de reformulação,

em vista do crescimento da coleção nele albergada e de novos protocolos de

segurança em uma edificação que guarda considerável material em álcool. Da

mesma forma, o crescimento do Herbário do MN, localizado no prédio do

Departamento de Botânica, necessita de ampliações. Tais mudanças, de

impacto mínimo em seu entorno, necessitam de maior detalhamento e

desenvolvimento de projetos para sua execução.

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Os custos com projeto básico, projeto executivo e obras no Horto

Botânico e áreas adjacentes são estimados em 5,5 milhões de reais.

Modificações no Horto Botânico e adjacências: sumário e benefícios.

1. Revitalização da área do Horto Botânico e abertura de roteiros especiais à

visitação pública.

2. Construção de complexo de ensino, favorecendo a congregação de alunos de

todos os programas de pós-graduação do MN e estimulando a troca de ideias e

ações interdisciplinares.

3. Melhoria das condições de segurança e guarda dos acervos.

Composição de diferentes aspectos da área do Horto Botânico a ser restaurada e aberta à visitação

pública.

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4. Reforma e adequação do palácio: a nova exposição do Museu Nacional

A nova exposição do Museu Nacional foi intensamente debatida durante

as atividades do Escritório Técnico-Científico e está diretamente ligada à restauração do palácio histórico. O Paço de São Cristóvão, testemunho edificado de grandes momentos da História do Brasil, é há mais de um século, a sede do MN. A recuperação deste patrimônio e seu retorno à população como um local de Ciência, História e Cultura é uma das aspirações da instituição. Adaptado à nova função de museu, no início do século XX, o palácio manteve, durante muitos anos apenas duas salas históricas com sua decoração parietal artística original. Entendendo que o MN não pode dissociar-se da história de sua sede, novas áreas foram recuperadas nos últimos anos, em áreas expositivas, como o teto do oratório particular da Imperatriz e a sala contígua, de uso exclusivo da soberana.

Detalhes do teto de duas salas históricas. Acima: Sala do Trono; ao lado: Sala da Imperatriz.

Com a liberação do palácio das atividades administrativas, de ensino,

pesquisa e guarda de acervo, prevê-se a recuperação de todas as áreas

históricas possíveis, bem como a adaptação de modo a transformá-lo em um

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museu dinâmico, interativo e acessível, no qual os testemunhos históricos

conviverão em harmonia com as modernas técnicas expositivas.

As bases para a nova exposição do MN foram estabelecidas pelo

Escritório Técnico-Científico e podem ser consultadas no documento em anexo.

Entretanto, uma década depois de sua elaboração, o mesmo necessita de

atualização e revisão, de modo a garantir ao público um museu renovado, à

altura dos principais museus de História Natural e Antropologia do mundo,

com seu particular e fascinante diferencial de também representar parte da

história de nossa nação, materializada em suas paredes e objetos e

representada em exposições especialmente destinadas a esse fim.

Os custos da Nova Exposição ainda devem ser previstos e dependem da

reativação do Escritório Técnico-Científico para reavaliação e atualização das

propostas. O custo estimado de implantação e atividade do ETC por um ano é

de 2,6 milhões de reais.

Parte da reforma do palácio independe das ações para a nova exposição.

Algumas ações são consideradas

emergenciais, como a finalização

da reforma dos telhados, a

restauração do Jardim das

Princesas, recuperação das

fachadas e restauro das Salas

do Trono e dos Embaixadores.

Além das ações de recuperação,

prevê-se o uso de novas

tecnologias e cenografia nos Fachada lateral do MN vista a partir do Jardim das Princesas

espaços históricos. Paro o Jardim das princesas, prevê-se o uso de dispositivos

do tipo QR-Code e cenografia especial, recriando o ambiente do século XIX;

para as salas do Trono e Embaixadores, prevê-se o uso de realidade

aumentada, levando o visitante a uma imersão nos principais locais de decisão

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política do Império. Os custos estimados para o desenvolvimento de projetos e

obras somam 17 milhões de reais. O custo estimado apenas do restauro das

salas históricas foi orçado em 1,5 milhões de reais. O custo para recuperação

estrutural do Jardim das Princesas foi estimado em 1,5 milhões de reais e para

seu restauro, em 2,8 milhões de reais.

Detalhes dos bancos ornamentados no Jardim das Princesas, necessitando de restauro.

Restauração do palácio e Nova Exposição: sumário e benefícios.

1. Adaptação da sede do MN dedicada a exposições e atividades para o grande

público, com a possibilidade de desenvolvimento de atividades extra-exposição

como oficinas, salas de leitura, atividades culturais e de valorização do

patrimônio, atividades lúdicas com vistas à democratização da ciência, cultura

e cidadania, assim como com o aumento da interação entre alunos e

professores com o público, aumentando exponencialmente as atividades

extensionistas.

2. Recuperação do palácio e de suas áreas históricas. Ressalte-se que parte

dessas ações podem ser desenvolvidas independente do projeto de restauro de

toda a edificação. A recuperação do Jardim das Princesas e das salas históricas

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pode ser realizada em curto prazo, disponibilizando essas áreas, revitalizadas

ao grande público.

3. Adaptação do prédio aos mais atuais procedimentos de segurança e

acessibilidade.

4. Reformulação da exposição de longa duração, com base em novas

perspectivas museográficas, enfatizando a interação, o uso de multimídias e

novas tecnologias. Criação de espaços expositivos referentes à história do

palácio, da família real e imperial e da primeira assembleia constituinte do

Brasil.

5. Criação de espaços para exposições temporárias de grandes dimensões.

Composição de proposta expositiva concebida pelo Escritório Técnico‐Científico.