o mundo quando ele veio • a aura do pastor tudo renova · falaremos mais especificamente de roma,...

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A Boa Nova chega ao mundo • O mundo quando Ele veio • A aura do Pastor tudo renova Sugestão bibliográfica inicial: 1. Boa nova cap. 1 2. Primícias do reino cap. Respingos históricos 3. Primícias do reino cap. Boa nova 1

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A Boa Nova chega ao mundo

• O mundo quando Ele veio • A aura do Pastor tudo renova

Sugestão bibliográfica inicial: 1. Boa nova – cap. 1 2. Primícias do reino – cap. Respingos históricos 3. Primícias do reino – cap. Boa nova

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Falaremos mais especificamente de Roma, da Palestina, da Judeia/Jerusalém. O investimento da Espiritualidade na humanidade terrena. Porque Jesus precisou encarnar na Terra e qual seu legado.

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•Pioneiros e embaixadores de sua morada o precederam cantando a vida e o belo, propiciando sonhos de elevação – Khrishna, Akhenaton, Abraão, Moisés, Buda, Confúcio, Lao Tsé, Pitágoras, Sócrates. ( Primícias do Reino, cap. 1 )

•Espiritualidade orientou a República para um grande movimento de fraternidade e de união entre os povos do planeta. Sabedoria grega ( problemas transcendentes ), família e Estado adicionados ao amor e à educação poderia estabelecer roteiro à evolução coletiva e alavancar o progresso físico e moral da humanidade terrestre. Sementes e luzes para o porvir ( legado romano ). Todos os esforços foram despendidos pela espiritualidade, mas não podiam interferir na liberdade da grande maioria de seus membros. Em breve os abusos de autoridade e do poder embriagavam Roma, estimulados por forças perversoras, levariam à dissolução da família, à corrupção e ao extermínio da sociedade. As consciências obscurecidas levaram a crimes, assassinatos, tragédias. As classes abastadas optaram pela opressão, deixando um rastro fumegante de sangue e de revolta.

1º Triunvirato: Júlio César / Crasso / Pompeu; os generais romanos podiam conquistar a ferro e fogo, mas seus atos originaram amargos frutos de provação e sofrimento para si e para a humanidade.

A Caminho da Luz, cap. XIII 2º Triunvirato: Otávio / Marco Antônio. Ascensão de Augusto – saúde frágil, regenerador dos costumes, restaurador das famílias, reorganizador do Império, família leviana e assassinatos. Século de Augusto – Império – contraste: renovação de valores, reconstrução, expansão, júbilo, arquitetura ( palácios, templos, monumentos, jardins ), paz, tranquilidade, artes, segurança, leis, justiça, estabilidade, inteligências ( Vergílio, Horácio, Ovídio, Mecenas ). ( Boa Nova, cap. 1 )

Senado com províncias pacíficas e Augusto com províncias – arrecadação de impostos; Regime militar com representantes locais para governar e arrecadar impostos; Classes – proletario, equestres, militares, nobres ( Referências históricas )

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Povo sofredor – luta pela sobrevivência e pela paz; escravidão e luta constante pela liberdade; organização política e social embasada na defesa da fé espiritual e da religião; teocracia monoteísta num mundo politeísta; profetas calados há tempos. Casa Asmoniana, descendente de Judas Macabeu ( liberou a Judeia dos selêucidas em 143 AC ), à medida que se expandia – fervor religioso decrescente e aculturação helenística. Invasões: romana - Pompeu em 63 AC ( arbitramento sucessório a favor de Hircano II – inconformismo de Aristóbulo II - 12 mil judeus mortos e incorporação ao Império ), saque de Jerusalem por Crasso em 54 AC, Cassius Longino em 43 AC ( governador da Síria, dizimou levante deportando 30 mil judeus), morte de Antipater ( antigo ministro de Hircano II e simpatizante dos romanos desde Pompeu ) seguida de invasão dos partos em 40 AC, reinado de Antígono ( último macabeu, títere parto apoiado pelos fariseus ) até 37 AC, Herodes, idumeu ( não judeu, sacerdócio impedido ) e casado com princesa asmoniana ( legitimação política ), filho de Antipater – 37 AC a 4 DC, apoiado pelo 2º Triunvirato, reconquista a Judeia e manda matar os opositores. Esplendor helenista – cidades, monumentos e edifícios deslumbrantes. Teatros, circos, hipódromos, banhos públicos, competições de atletismo, concurso musical, lutas de gladiadores. Cesareia Marítima ( foto ) e reforma do Templo. Dissoluto, ambicioso e inclemente e desarticulou várias conspirações com sua rede de espionagem. Tetrarquia – Arquelau ( mais novo e ambicioso ): Judeia, Idumeia, Samaria – capital Jerusalem; H Antipas – Galileia e Pereia – capital reformada Tiberíades; H Filipe II – sul da Síria, além do Golam – capital reformada Cesareia de Filipe. A Palestina ficou sob a supervisão da Síria.

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Arquelau – crueldade e astúcia, aumento impostos, reconstruiu cidades com o sofrimento do povo. Cansado da opressão, o povo rebelou-se e foi reprimido com muito sangue. Com a derrota, o povo passou a insurgir-se contra a dominação romana e, notificado o Imperador, Augusto exilou Arquelau e nomeou um procurador romano. Como a rebelião continuasse, Roma mandou crucificar 2000 judeus. Poncio Pilatus – procurador de 26 a 36 DC. Ao tempo de Jesus, estima-se 2 milhões de habitantes na Judeia, 100 mil judeus em Jerusalem e 3 mil soldados romanos e auxiliares. Ficava em Cesareia Marítima e deslocava-se a Jerusalem na época das festas religiosas. Roma insistia em colocar seus símbolos no Templo de Jerusalém, gerando rebeliões sangrentas. Etnias - judeus, samaritanos, idumeus, galileu, gentios; Seitas – essênios, nazarenos; Funções – Escribas, levitas, portageiros, publicanos. Templo de Jerusalém e sinagogas – centro da vida religiosa, política e econômica. Festas religiosas. ( ESE, Introdução III ). Conselho dos Anciãos ( Sinédrio ) com 72 membros. Saduceus – aristocracia teocrática (25 sumos sacerdotes de 4 famílias no período dos procuradores ), encarregada dos ministérios religiosos, zelosos na aplicação dos códigos da Torah, normalmente ricos e detentores de posição de destaque. Fariseus – independentes economicamente ( classe média ), ortodoxia na prática religiosa inicialmente instituída pelos macabeus ( achavam-se mais judeus que os judeus ). Uniam-se, aparentemente, aos romanos, embora os detestassem e fossem detestados. Povo - pessoas da terra: mendigos, tecelões, braçais, pequenos agricultores – reduzidos à miséria pelos impostos excessivos, odiados, perseguidos e desdenhados pelas outras classes. Sem direitos, enchiam os campos e as cidades ( os sem trabalho eram tantos quanto em Roma, mas sem pão e circo ), formaram o partido dos fanáticos, que, posteriormente cindidos em zelotes e sicários, perseguiam os judeus simpatizantes dos romanos, espalhavam o terror e conclamavam à rebelião. ( Primícias do Reino, Respingos Históricos )

Orgulhosa Israel experimentava o silêncio dos profetas, como se Deus submetesse o povo escolhido a testemunho: escravidão, sofrimento, submissão política e ameaça religiosa. A busca do poder e da sobrevivência preponderava no comportamento hebreu, alimentando egoísmo, bajulação, intriga, traição, desconfiança, insegurança, medo. A pureza de sentimento cedera espaço à hipocrisia e ao comércio religiosos de sacerdotes e fariseus, abalando a confiança em Deus. Arbitrariedades contra fracos e oprimidos amainavam o descontentamento geral dos que exigiam o cumprimento da Lei de Moisés: apedrejamentos e perseguições dissimulados de conduta severa da administração não escondiam a decadência geral ( Dias Venturosos, item Dias Venturosos ). Isto alimentava a rebeldia sistemática do povo segregado e desocupado, tendo os religiosos papel político-social fundamental. Profetas e messias aventureiros eram comuns. ( Até o fim dos tempos, cap. A Sentinela Vigilante ).

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Roma, apesar das dádivas recebidas na República ( direito, família, sabedoria ateniense ) assumia pesadas responsabilidades e penosos débitos diante da Justiça Divina. As forças do invisível vertem muitas lágrimas, mas não descansam e reúnem-se sob o comando de Jesus – a Terra não podia perder sua posição espiritual. A lição do Salvador deveria agora resplandecer para os homens, controlando-lhes a liberdade com a exemplificação perfeito do amor. As entidades angélicas nas proximidades do orbe adotam importantes providências: escolhem-se instrutores, precursores imediatos, auxiliares divinos.

A Caminho da Luz, cap XI Mergulho de Jesus no orbe – fluidos grosseiros. Embosca-se na carne, mas é Sol a clarear os milênios. Troca o contato dos anjos na Via Láctea pelo contato com israelitas ( Primícias do Reino, cap. 1 ) Aproximação do Cristo, o Sublime Emissário – vibração de beleza, amor. ( Boa Nova, cap. 1 ). Aproximação e presença consoladora do Cristo no mundo era motivo para que todos experimentassem uma vida nova, ainda que ignorassem a fonte divina daquelas vibrações confortadoras. ( A Caminho da Luz, cap XIII ) Uma atividade única registra-se então nas esferas mais próximas do planeta quando reinava Augusto na sede do governo do mundo – viu-se uma noite cheia de luzes e de estrelas maravilhosas. Um hino de esperança chegava ao coração dos homens e à Natureza a partir de uma manjedoura humilde, inaugurando uma nova Era de fraternidade e amor para o globo terrestre. ( A Caminho da Luz, cap XI )

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Chegou a um mundo regido pela força onde os direitos dos povos pertenciam aos dominadores e aos triunfadores de um dia. Tudo passa! – tronos refulgentes, conquistas grandiosas, civilizações impiedosas – o tempo tudo vence... Redenção da humanidade – do eu para a liberdade. Berço e túmulo ( símbolos de libertação – entrada e saída da vida em direção da Vida – Qdo Voltar a Primavera, cap 1 ) marcaram a humanidade para sempre - lição de humildade para inaugurar um reinado diferente, cuja diretriz era servir a todos. O túmulo comprovou que a vida não cessa. ( Primícias do Reino, cap. 1 ) Não mais guerreiros, mas sim pescadores para servir de base aos ensinos do Cristo – precursores e seguidores humildes e imortais. Lições de luz e de verdade para o mundo inteiro em chuva de bençãos magníficas e confortadoras. (Boa Nova, cap. 1). Nunca se ouviram palavras iguais às que Ele pronunciou. Seus ditos eram repetidos e guardados nas mentes e corações ( Dias Venturosos, item Dias Venturosos ). A ação fortalecia a palavra, medicação que atingia as ulcerações morais e as cicatrizava (Há Flores no Caminho, cap. 1). O Evangelho é roteiro para a concórdia dos homens – a mensagem permanente dos céus entre as criaturas em trânsito pelo planeta, o mapa das elevadas atitudes espirituais, o guia do caminho, o manual do amor e da perene alegria. ( Boa Nova, cap. 1 ). Acima de todos os livros e o mais debatido. Como uma fagulha, ateou um incêndio; como uma semente, multiplicou-se numa seara rica e abençoada. Nenhuma síntese de moral pôde ultrapassá-lo. Os que lhe receberam a claridade não se deixaram vencer. ( Quando Voltar a Primavera, pg. 12 -13 ) Nesse clima de ódios de toda espécie, entre sofrimentos os mais diversos, Jesus disseminou o amor, [ única solução para conquistar], a liberdade, a paz, conclamando ao Reino de Deus através da regra áurea, mesmo que isto o levasse ao próprio sacrifício ( Primícias do Reino, Respingos Históricos ). Tomando imagens simples do cotidiano, teceu redes de amor com que resgataria a humanidade de si mesmo, retirando-a do oceano das paixões ( Dias Venturosos, item Dias Venturosos ), da inferioridade de caráter e sentimentos. Poucos o compreenderam – nem os que estavam a seu lado ( Até o Fim dos Tempos, Renascimentos Libertadores ).

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Herodes , o grande – National Geographic Magazine, Dec 2008

Daí a Cesar – Primícias do Reino, Prólogo

Até o fim dos tempos – cap. Renascimentos Libertadores

Modelos do templo - http://en.wikipedia.org/wiki/Holyland_Model_of_Jerusalem

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