o mistério dos agroglifos

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Agroglifo s

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Agroglifos

Agroglifos ou Círculos de Cultura (inglês: « crop circles »): tão improváveis quanto fascinantes. Canadá, Estados Unidos, Holanda, França, Inglaterra... Na maioria desses países, o cultivo de cereais se defronta com este estranho fenômeno de desenhos geométricos esculpidos nos campos.

Estas figuras são desenhadas em plena noite, sem testemunhas, geralmente nos campos de trigo e de cevada. Perfeitos, eles se encontram no meio das ervas, da neve (Himalaia) ou ainda na soja. Sua realização (por teleimpressão) é muito rápida.

Estas figuras são pefeitamente regulares e muitas vezes bem complexas.

O tamanho dos agroglifos varia de algumas dezenas de metros a mais de centenas de metros de diâmetro.

Os autores destas incríveis esculturas operam no verão, período no qual o trigo e outros cereais geralmente estão mais altos, sempre antes da colheita.

A Inglaterra é o país campeão em agroglifos. Ao sul do país, mais precisamente na região dos antigos templos de Avebury, encontram-se os maiores nomes destas manifestações.

A região de Stonehenge, patrimônio da Unesco, é igualmente rica em agroglifos. Mais de 90% foram teleimpressos.

A localização destes desenhos misteriosos em regiões consideradas esotéricas é suficiente para criar os mais loucos rumores. Sua origem seria extraterrestre. O suficiente para intrigar cientistas do mundo inteiro, que conduzem numerosos estudos sobre os casos.

Os agroglifos não apareceram nas últimas décadas. O primeiro caso remonta ao século XVII (22/08/1678), em um artigo intitulado «O Diabo colheitador ou as estranhas novidades de fora de Hartford-Shire".

Após a Segunda Guerra Mundial, o fenômeno se repete mais belo e não para de aumentar a cada ano. A observação se faz agora a partir do céu.

As primeiras observações feitas sobre o terreno deixam as pessoas perplexas, pois os caules dos cereais não são quebrados, mas torcidos em espiral, em ângulo de 90º, a partir do primeiro nó.

Outra constatação que produz devaneio é a ausência de traço ou marca deixada por algum instrumento, que possa explicar a origem dos desenhos.

Terceiro argumento que acentua o mistério da autoria dos agroglifos: o curto tempo de realização. Menos de uma noite! Como é possível?

Em setembro de 1991, dois artistas britânicos, Doug Bower e Dave Chorley, ratificaram que 200 agroglifos eram obras suas (uma pegadinha). Mas eles não foram capazes de produzir sequer figuras simples – como círculos – em uma noite, que dirá figuras complexas. Portanto, não existe traço de passagem humana nas proximidades dos agroglifos.

Os únicos testemunhos sobre a formação dos agroglifos falam de uma esfera de luz que surge e parte rapidamente, deixando para trás estas figuras geométricas.

Vistos ainda como um sinal de vida extraterrestre, os desenhos seriam o estigma deixado por discos voadores. A explicação final é dada no livro « Decodificando a mensagem dos Pulsares », do astrofísico Paul La Violette (p. 138-149) : projeção por conjugação de fase de um campo de força programado afim de teleimprimir um motivo complexo.

Os cientistas analisaram certos locais. Constataram que as plantas de cereais foram modificadas e desidratadas por uma elevação brutal de temperatura. Cadáveres de animais como pombas e ouriços foram encontrados ressecados e achatados (por exemplo, um porco-espinho de 30 cm reduzido a 6 cm - observação de Donna Higbee).

Outra observação dos cientistas: a presença de forte campo magnético. Certas pessoas se sentem mal no local ou apresentam violenta dor de cabeça. Alguns aparelhos não funcionam sem que os cientistas saibam por quê.

Outros pesquisadores encontraram microesferas de ferro sobre o solo. Também registraram que o ar fica particularmente ionizado na região.

Várias teses científicas tentam explicar estas criações. A primeira a avançar é a de que se trata de um vértice de plasma.

Com efeito, em 1989, o meteorologista inglês George Terence Meaden sugeriu que os agroglifos resultavam da vibração de um determinado som.

Outra teoria fala de teste de armas militares, como um canhão de micro-ondas. Os agroglifos serviriam de camuflagem para tais testes realizados em zonas civis. Mas por quais técnicas conhecidas?

Micro-ondas, em alta frequência, servem para comunicação com submarinos submersos, mas estas ondas são perigosas. Muitos cetáceos acabam encalhandos, pois estas frequências queimam sua ecolocalização por ressonância.

A teoria de geradores de micro-ondas é defendida pelo engenheiro belga Luc Mampaey. Uma camada ionizante seria criada sobre um local, modificando a energia solar em altitude, efeito comparavel a um choque de meteoritos.

Em 1992, Nancy Talbott e John Burke se interessaram pela hipótese do biofísico americano William Levengood, que confirma o uso de micro-ondas na realização dos agroglifos. A explicação de Paul La Violette ainda é considerada a mais plausível até o momento.

Os três, associadamente, revelam a presença de isótopos radioativos raros sobre estes locais. Segundo eles, as esferas de luz – energia – difundem as micro-ondas que modificam os campos de cereias.

Estas esferas energéticas corroboram os testemunhos de presença de halos de luz. Mas esta teoria é contestada por Joe Nickell, membro do Comitê de Pesquisa Cética (CSI, em inglês), grupo americano encarregado de encontrar explicações científicas para fenômenos paranormais.

Lucy Pringle, fotógrafa com 10 anos de experiência nestes fenômenos artísticos, descobriu uma figura representando exatamente o número pi – jamais visto!

A figura descoberta por Lucy Pringle tem mais de 45 metros de diâmetro e se encontra em uma colina de Wiltshire (Ingleterra). Ainda que de aspecto simples, o astrofísico Mike Reed constatou que simboliza o célebre número 3,14...

Atualmente, a explicação dada pelo físico Paul La Violette (projeção de campos de força programados), não tem estudos científicos reconhecidos que sejam capazes de explicar claramente a aparição de agroglifos mais complexos.