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Revista de ADM inistração FACULDADE DO MACIÇO DE BATURITÉ tendo a qualidade de vida em foco. no Século XXI O Mercado

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Revista de

ADMinistraçãoFACULDADE DO MACIÇO DE BATURITÉ

tendo a qualidade de vida em foco.no Século XXIO Mercado

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Resumo

Nos dias atuais para poder obter melhores resultados pode dizer no século XXI os gestores das empresas estão apostando na qualidade de vida no trabalho, gerando um bem-estar nos funcionários. O QVT proporciona ferramentas necessárias agregando a humanização dentro do trabalho do colaborador, por exemplo, higiene no trabalho, segurança no trabalho, salas com ar condicionados e cadeiras confortáveis e benefícios, ocasionando em uma realização humana dentro da organização. Todas essas ferramentas citadas anemiza os fatores negativos gerados pelo mal QVT que também só não trazem problemas estruturais, mas trazendo problemas mentais como estresse, dessa forma afetando no clima organizacional, perdas no desempenho prossional e consequentemente reduzindo a produtividade na empresa. Com a necessidade que as organizações se tornem mais competitiva o QVT em um grande aliado com seus benefícios, pois ajuda no progresso humano, assim conciliando a vida social do colaborador com a vida prossional, e proporcionando o retorno do investimento humanização em uma mão de obra com qualidade para as organizações.

Palavras-Chave: Qualidade de Vida no Trabalho. Estresse Organizacional. Programas de Melhorias. Humanização. Competitividade.

Francisco Neumirton Germano de Castro(Bacharel em Administração)

Jessyca Lages de Carvalho Castro(Mestre em Administração Pública)

Marcizo Veimar Cordeiro Viana Filho

(Mestre em Psicologia)

O Mercado no Século XXI

tendo a qualidade de vida em foco

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Introdução

Na evolução que o mercado de trabalho desponta; as organizações cam mais dinâmicas, exíveis e competitivas, por causa disso às pessoas procuram a cada dia que passa por mais resultados positivos. Essa dinâmica de resultados é um fator de mudanças que economia sofreu que ocasiona em pressões de resultados colocados pelos cargos de altas administrações.

As organizações vivem um momento de grande competividade, a mudança do modo de trabalhar mais acelerado por causa de resultados para se destacar no cenário econômico, ocasionando em uma pressão em cima dos colaboradores, assim esquecendo uma peça muito primordial para empresa que é o colaborador.

A pressão imposta em cima dos colaboradores pode ser fator positivo ou negativo gerando mudanças de comportamentos repentinos. Os benefícios do fator positivo são demostrados ao passo de haver uma pressão construtiva para colaborador do modo moderado e servindo como motivação no trabalho, já o malefício da pressão constante é aquelas cobranças que leva ao colaborador momentos de conturbações ocasionando em problemas organizacionais e pessoais.

Por causa da competividade, Pessoas vivem sobre alta pressão exposta por causa de resultados no trabalho podendo vim atrapalhar a “Missão” e “Visão” da empresa. Por essa situação vindo a não alcançar as metas diminuindo os resultados mensal e anual, e não fazendo um trabalho com qualidade por falta de apoio dos programas de melhorias.

A alta Administração esta fazendo programas de melhorias para reverter esse problema, investindo no RH, Humanização e Gestão Humana para tratar da saúde dos seus funcionários que apresentam comportamento ruim e que expressa muitas vezes problemas de depressão e estrese.

E de extrema importância atuação do papel da gestão humana para manter o funcionamento da organização em plena harmonia, as atividades trabalhistas com a saúde e bem-estar do colaborador dentro das organizações.

A valorização da qualidade de vida no trabalho nas empresas é uma grande vantagem competitiva para as organizações, ajudando a alta performance do colaborador dentro do trabalho. O bom desempenho afeta diretamente os resultados corporativos e comprovando que o colaborador é um ativo da empresa.

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O SURGIMENTO DA QUALIDADE DE VIDANO TRABALHO.

Antes do surgimento do QVT (Qualidade de Vida no trabalho), nas empresas Comerciais, Montadoras, Fabricas e Indústrias, as palavras “Qualidade e Trabalho” eram mais direcionadas para as áreas de atendimento, produções operacionais e serviço. Fazendo que caísse em esquecimento umas das principais peças da empresa que é o colaborador, pois são eles quem fazem o contato direto com público alvo da empresa, e que faz todo um processo de um produto ou serviço da empresa, faz toda intermediação entre empresa e cliente, mostrando que os colaboradores é fator principal, para que a empresa tenha desenvolvimento no mercado que tem atuação.

Pode-se perguntar a qualquer pessoa quem não gostaria de trabalhar em um bom ambiente? Que lhe propõe um local que seja higiênico, com prevenção de acidentes, mostrando segurança do trabalho e passando bons benefícios para satisfazer suas necessidades, com certeza se perguntasse a um grupo de pessoas todos queriam um trabalho com esse fator positivo que lhe traria qualidade de vida no trabalho e social.

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Para Chiavenato (2004, P.352), Segurança no trabalho é o conjunto de medidas técnicas, educacionais, médias e psicológicas utilizadas para prevenir acidentes seja eliminando condições inseguras do ambiente, seja instruindo ou convencendo as pessoas da utilização de práticas preventivas.

O QVT é mostrado pela busca da satisfação do trabalho visando em diminuir o desgaste físico e movimento desnecessários nas atividades trabalhista. O surgimento de qualidade de vida no trabalho iniciou-se em 1950 a partir de estudos de Eric Trist, junto com seus colaboradores, com o aparecimento da abordagem sócio técnica de organização que é uma visão de satisfação com trabalho. Mas o impulso de QVT ganhou força, conhecimento e atenção das altas administrações empresariais em 1960 que eram representados por líderes sindicais, empresários e governantes.

Em procura de minimizar os fatores negativos dentro das empresas que é frustações, infelicidade, antipatia e condições precárias de trabalho, tentando acabar com esses fatores negativos pode-se trazer benefícios, por exemplo, saúde e bem-estar para classe trabalhadora.

De acordo com Rodrigues (1994, P.76), “a qualidade de vida no trabalho tem sido uma preocupação do homem desde o início de sua existência com outros títulos em outros contextos, mas sempre voltada para facilitar ou trazer satisfação e bem-estar ao trabalhador na execução de sua tarefa”.

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Devido à competividade do mercado internacional, a expressão QVT foi introduzida na América do Norte nos EUA na década 1970, por grande motivo do exemplo de sucesso dos japoneses que já aplicavam programas de melhorias no país asiático, as técnicas que os japoneses utilizavam eram: Técnicas Gerenciais, Programas de Produtividade, reestruturação da Organização e valorização dos Colaboradores. A implantação das técnicas foi o que destacou os japoneses no cenário econômico internacional trazendo resultados expressivos para desenvolvimento organizacional.

Em 1990 o tema QVT ganhou mais espaço nas universidades com disciplinas de Recursos humano em procura da humanização, com destaque na literatura no comportamento das organizações. Atualmente no Brasil o tema QVT vem evoluindo nas organizações brasileiras com intuído de melhorar o quadro de colaboradores na saúde mental e física, beneciando clima organizacional.

Nas últimas décadas o QVT ajudou a jornada de trabalho de vários colaboradores diminuindo a carga horária de trabalho em todo mundo, antes a jornada de trabalho era excessiva para aumentar as chances de crescer no mercado de trabalho. Empresas criaram programas de melhorias, concedendo à remuneração variável com bônus, infraestrutura, realização humana com premiações ou renomeações e consequentemente investindo na humanização que é o capital humano o grande diferencial para uma empresa evoluir.

Segundo Chiavenato (2014, P. 419),“QVT é um conjunto de ações de uma empresa envolvendo diagnóstico e implantação de melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais dentro e fora do ambiente de trabalho, visando a propiciar condições plenas de desenvolvimento humano para e durante a realização do trabalho.”

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO NAS EMPRESASPARA MULHERES EM GESTAÇÃO E PÓS GESTAÇÃO.

Denitivamente hoje nos dias atuais a classe feminina está ganhando seu espaço no mercado de trabalho, sendo em várias funções que eram de características de cargos de homens, por exemplo, no setor operacional que trabalham em vários setores de uma empresa e cargos da alta Administração das empresas que tem participação na diretoria, como: Gerente de Logística, Supervisor de Compras ou CEO da empresa. No século XXI percebe-se as conquistas da classe feminina, direito ao trabalho, direito ao voto, cargos públicos e privados, mas com a percepção que avançaram rumo à igualdade, porem tem muito ainda há conquistar.

Com tanto compromisso dinâmico que o mercado de trabalho pede para desenvolver uma empresa no cenário comercial e econômico, a classe feminina ca sobre carregada e se dividindo em conciliar o trabalho e a família, e tentando não comprometer a sua qualidade de vida no trabalho e social. Pelo comprometimento no trabalho sem um programa de QVT nas empresas, a má qualidade de vida no trabalho é um agravante no desempenho dos resultados das colaboradoras podendo apresentar resultados negativos no plano de desenvolvimento da empresa e principalmente sem os programas de QVT ca mais agravativo se a colaboradora estiver em período de gestação e pós-gestação.

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De acordo com Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária da portaria Nº 193, de fevereiro de 2010, Art. 1º Aprova a Nota Técnica Conjunta nº 01/2010 Anvisa e Ministério da Saúde, conforme anexo, que tem por objetivo orientar a instalação de salas de apoio à amamentação em empresas públicas e privadas e a scalização desses ambientes pelas vigilâncias sanitárias locais.

(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/prt0193_23_02_2010.html)

Por isso as médias e grandes empresas Comerciais Varejistas, Industriais e fábricas, vêm oferecendo mais conforto para as colaboradoras que estão no período de gestação e pós-gestação implantando os programas de QVT para essa classe trabalhadora. Pois durante uma gestação é normal á colaboradora ganhar peso trazendo cansaço e baixando seu rendimento no trabalho, em caso de gravidez de risco que apresentam os seguintes sintomas: dor de cabeça; alterações visuais; contrações no útero; sangramento; pernas inchadas; perda de liquido aquoso e entre outros que expõe a saúde da colaboradora.

Esses fatores citados geram uma incapacidade provisória no desenvolvimento das atividades no trabalho que ocasiona em uma estagnação na movimentação da empresa.

Empresas com a implantação de QVT para essa classe trabalhadora faz um todo acompanhamento da colaboradora visando que nenhum eventual problema venha acontecer durante as atividades operacionais e administrativo, vindo ocorrer complicações e imprevistos de risco que possa afetar a colaboradora faz o afastamento imediato da função para tomar as decisões cabíveis da colaboradora.

Um dos principais programas de QVT para mulheres nas empresas são as instalações de salas de apoio amamentação em empresas públicas e privadas, que anemizam os problemas de estresse e preocupação durante alimentação do lho, com o acompanhamento do programa de QVT as colaboradoras podem manter suas atividades de trabalho sem gerar conitos de interesse das empresas com seu plano de negócios.

Para instalação de salas de amamentação nas empresas existem algumas exigências do RDC nº 171/2006 os parâmetros são: dimensionamento de 1,5 m2 por Cardeira de coleta e instalação de 01 (um) ponto de água fria e lavatório, para atender aos requisitos de cuidados de higiene das mãos e dos seios.

As salas de apoio são iniciativas do Ministério da Saúde e (SPB) Sociedade Brasileira de Pediatria em conjunto com as organizações, que fazem incentivos para que as empresas adotem essas salas de apoio, visando um bom retorno das colaboradoras mães ao trabalho. As salas de apoio à amamentação são espaços reservados dentro das empresas que ofereçam conforto, privacidade e segurança, armazenando o leite em frascos esterilizados e guardados em um freezer. A higiene no local é de extrema importância para que nenhuma bactéria afete o leite materno e objetivo a saúde e conforto da colaboradora evitando que doenças apareçam no local.

Segundo Chiavenato (2004, P. 348) A higiene do trabalho refere-se ao conjunto de normas e procedimentos que visa à proteção da integridade física e mental do trabalhador, preservando-o riscos de saúde inerentes às tarefas do cargo e ao ambiente físico onde são executadas.

Orientações para acompanhamento diferencial para as colaboradoras no programa de QVT para período de gestação, fazer intervalos regulares no caso a funcionária passe bastante tempo em pé, não expor a carga horária extra, orientações de refeições, não deixar trabalhos repetitivos e adequação de fardamentos.

O programa de QVT com salas de apoio à amamentação tem como ideia oferecer para classe feminina uma harmonização estrutural para que elas possam continuar exercendo sua função dentro das empresas sem preocupações que são geradas muitas vezes por falta de estrutura da empresa que são ambientes sem climatização, cadeiras sem conforto e ferramentas de trabalhos desgastados do tempo, o programa de QVT com salas de apoio à amamentação passa a ser mais uma conquista da classe feminina no mercado de trabalho.

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ESTRESSE E QUALIDADE DE VIDANO TRABALHO NO SÉCULO XXI.

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O termo estresse é um desgastes físico e mental que somam determinados estímulos internos e externos que são chamados de estressores, esse fator é aquelas circunstâncias do dia a dia que podem provocar o estresse gerando uma tensão crônica no individuo, normalmente o estresse aparece no ser humana quando acontece frequentemente adversidades na vida de um indivíduo, isso faz que o ser humano procure soluções para se adaptar rapidamente à adversidades imposta pela pressão de segundos ou pessoal.

A primeira vez que se ouviu em falar em estresse foi no setor da saúde em 1926 através de um estudioso chamado Hans Selye, e foi a primeira pessoa atentar denir o estresse, a partir de pacientes apresentado diversas patologias e diferentes de conjunto de reações especicas no indivíduo.

Segundo Selye(1956, P.2); A palavra estresse vem do inglês Stress. Este termo foi usado inicialmente na física para traduzir o grau de deformidade sofrido por um material quando submetido a um esforço ou tensão e transpôs este termo para a medicina e biologia, signicando esforço de adaptação do organismo para enfrentar situações que considere ameaçadoras a sua vida e a seu equilíbrio interno.

Muito se fala em redes de comunicação em estresse, que vem afetando as pessoas na vida social do indivíduo e dentro das organizações mundiais, se tornando um dos maiores males do século XXI. Com estudos da ISMA (International Stress Management Association) o estresse vem ganhando mais conhecimento das organizações promovendo congressos ao redor do mundo.

Entende que o estresse pode ser um fator positivo para individuo, quando o estresse é visto por alguns especialistas por grau de estágio baixo. Quando o grau é baixo o indivíduo estressor usa aquele momento de tubulação para motivar sua reação transmitindo para vida pessoal e prossional, por exemplo, como força de motivação de um objetivo.

Para Chiavenato (2011, P.116), Para os autores humanistas, a motivação é o impulso de exercer esforço para o alcance de objetivos organizacionais desde que também tenha condições de satisfazer a alguma necessidade individual.

O estresse quando passa de certo grau de desgaste mental é totalmente prejudicial ao indivíduo e a empresa criando consequentemente problemas nas relações organizacionais. O indivíduo com estresse apresenta algumas doenças, por exemplo, gastrite, doenças cardiovascular, hipertensão e entre outras, esses males diminuem a produtividade no trabalho que também gera uma desordem dentro da empresa, mas entendem-se todos os fatores negativos é uma falta de controle emocional e falta de habilidades para lhe da com ocasiões.

De acordo com Milkovch, George T (2000, P.482), umas das abordagens sobre o estresse relaciona com a questão do controle: a falta de capacidade de tomar as próprias decisões ou utilizar um certo número de habilidades.

Visto que o estresse é um inimigo das organizações os gestores fazem pesquisa interna

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3.1 ESTRESSE OCUPACIONAL.

com os colaboradores para entender a melhor forma de organização, ajudando a reestruturação e procurar soluções para áreas que causa estressores nos colaboradores, assim colocando em pratica programas de melhorias que traz o QVT para dentro da empresa.

Segundo Milkovch, George T (2000, P.483), se um dos objetivos das relações com os empregados é ajudá-los quando estressados, este estudo é importante não apenas por suas implicações na reestruturação das funções, mas também por demonstrar a importância do controle como fator gerador do estresse. Ajudar os empregados a identicarem e alterarem áreas em que sentem falta de controle deveria ser um dos principais objetivos dos programas de relacionamento com os empregados.

Percebesse que o estresse é um fator prejudicial às organizações e principalmente se o colaborador estiver em um alto grau de estresse, mas para superar esse fator negativo começaram a implantar programas contra o estresse para reverter essa situação.

O programa tem o propósito de reduzir os efeitos negativos dentro das organizações, utilizando mudanças de hábitos, métodos de reexão e meditação, acreditasse que esses mecanismos citados ajudam a diminuir as pressões do dia a dia.

De acordo com Milkovch, George T (2000, P.483), “as empresas que investem em programas de redução do estresse vão receber o retorno e produtividade, e menores índices de rotatividade e doenças ocupacionais”.

Estresse ocupacional é uma ligação do ser humano e o trabalho com surgimentos de adversidades que geram um estado emocional desagradável para o indivíduo que interfere nas relações interpessoais dentro e fora da organização, os estudos de estresse no trabalho se deu início na década de 70. A ligação de QVT e estresse ocupacional estão inteiramente ligados na saúde mental do colaborador, pois mostra que os programas de QVT melhora e reduz doenças relacionadas no trabalho.

Apesar das peculiaridades de cada tipo de denição e de modelos existentes para explicar o estresse ocupacional, tem se constatado um consenso entre os estudiosos da área de que as percepções dos indivíduos são mediadoras do impactado do ambiente de trabalho sobre o indivíduo; para algo na organização ser um estressor, ele precisa ser percebido como tal pelo empregado (PASCHOAL; TAMAYO, 2004, P.46).

Quando fala-se de competividade no mercado de trabalho, as pessoas estão sempre ocupadas resolvendo interesses externos e internos da empresa. O fator competitivo nas atividades trabalhista podem causar perturbações que caracterizam o desequilíbrio físico e psíquico e que ocorrem no ambiente de trabalho, assim acabam afetando o clima organizacional das empresas e não deixando o desenvolvimento.

De acordo com Djalma de Pinho Rebouças de Oliveira (2010, P.168), Clima organizacional é o resultado da análise de como as pessoas se sentem em relação à organização, com seu modelo de administração, bem como os relacionamentos interpessoais existentes.

Alguns estudos realizados com funcionários que demonstravam um grau elevado de estresse, mostra que estresse ocupacional que é causado pelo trabalho revela que as reações físicas e psicológicas que forma o estresse, interfere com o raciocínio lógico do indivíduo dentro das organizações, reduz a memória, habilidades e tomada de decisão, assim afetando a organização e limitando o QVT do indivíduo dentro da empresa. Outro grande fator que traz estressores para indivíduos das organizações é apressa de resultados no cenário econômico.

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Segundo Marins (2003, P.136), “o maior problema que ocorre nos dias atuais é que as empresas têm pressa. Muita pressa. Querem resultados rapidamente. Pra ontem, se possível.” Quando um sujeito se vê sob tanta pressão, começa, a se sentir muito preocupado, duvida até se realmente vai conseguir atingir o que deseja, e esta ansiedade pode levar ao estresse ocasionando os já citados problemas organizacionais.

Dentro das organizações as rotinas diárias do indivíduo com as condições de trabalho pode ser um importante fator estressor, por exemplo, o desenho das tarefas, papéis no trabalho, relações interpessoais, preocupações com a carreira, condições do ambiente, longa jornada de trabalho e estilo de gerenciamento. Todos esses eventos e condições impostas como pressão para individuo acabam não causando um bem-estar que também não demostra qualidade de vida no trabalho, ocasionando o estresse ocupacional. Já o conceito de qualidade de vida prossional é:

[...] o sentimento de bem-estar que é derivado da percepção do indivíduo acerca do equilíbrio entre as demandas ou cargas do trabalho e os recursos (psicológicos, organizacionais e relacionais) de que dispõe para enfrentar essas demandas (CORTÉS RUBIO, 2003, P. 288).

O estresse ocupacional tem uma total relação com a vida externa do indivíduo que é os problemas pessoais, que interferi no trabalho que é a relação interna para as organizações. Quando um colaborador traz suas adversidades pessoais para dentro do trabalho é muito prejudicial nas relações dos objetivos da empresa, entende que as fontes internas e externas é a maneira que o indivíduo reagi para solucionar os problemas. Segundo Lipp (1996, P.9), o estresse pode ter origem em fontes externas e internas:

As fontes internas estão relacionadas com a maneira de ser do indivíduo, tipo de personalidade e seu modo típico de reagir à vida. Muitas vezes, não é o acontecimento em si que se torna estressante, mas a maneira como é interpretado pela pessoa. Os estressores externos podem estar relacionados com as exigências do dia-a-dia do indivíduo como os problemas de trabalho, familiares, sociais, morte ou doenças de um lho, perda de uma posição na empresa, não concessão de um objetivo de trabalho, perda de dinheiro ou diculdades econômicas, notícias ameaçadoras, assaltos e violências das grandes cidades, entre outros. Muito frequentemente, o estresse ocorre em função dos diversos tipos de cargos, de ocupação que a pessoa exerce.

Com os problemas do estresse ocupacional as organizações desenvolvem metodologias para utilizar o desenvolvimento humano oferecendo o QVT nas organizações. As percepções da alta administração é que os programas de melhoria para funcionários é um benefício que ocasiona na humanização dentro das empresas, é importante a atuação da relação dos papeis interpessoais agindo a alta administração com seus colaboradores, assim diminuindo os riscos dos fatores ocupacionais.

O programa de QVT contra o estresse ocupacional é uma simples orientação do gestor humano em prol da diminuição do estresse no trabalho, o programa contra stress orienta: consciência social, gestão de relacionamento contra conitos, plano de pausas regulares, criar uma agenda de trabalho equilibrada e não impor uma excessiva pressão ao colaborador.

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Considerações Finais

A importância do QVT é extrema, apoiar os colaboradores dentro e fora das organizações é essencial para o bom funcionamento do dia a dia no trabalho. O QVT é bem mais extenso que pensam, por exemplo, a infraestrutura é fundamental para saúde do indivíduo, com auxílios da tecnologia o colaborador no século XXI não faz mais trabalhos repetitivos como antes que gerava a fadiga no trabalho, as salas de trabalhos mais limpas e equipadas com computadores, telefones, cadeiras, mesas e ar condicionados, agindo como gerador de bem-estar na organização.

Atuação da humanização dentro das organizações é crucial para detectar problemas das necessidades humanas contra doenças psicológicas, psíquicas e físicas. Como demonstrado à competitividade aumentou no século XXI trazendo males para dentro das organizações como citada o estresse no trabalho que se origina pela pressão constante por resultados, podendo tornar um problema organizacional causando conitos interpessoais, transtornos no colaborador, e ocasionando na baixa performance no trabalho.

Outra nalidade foi exibir as conquistas de QVT para classe feminina no trabalho e as quebras de barreiras nos cargos dentro das organizações. Interessante exaltar as salas de apoio amamentação no trabalho aliviando a tensão da colaboradora nas atividades dentro empresa. O programa de acompanhamento durante a gestão da colaboradora também mostra importância para que ela continue desenvolvendo seu trabalho sem muitas diculdades nas funções impostas pelo cargo que exerce.

Uma demonstração dos pontos abordados é o equilíbrio entre os colaboradores e as organizações em busca de objetivos, mas que antes voltada para qualidade de vida do colaborador, assim também aumentando a participação dos colaboradores em prol do crescimento e desenvolvimento pessoal e prossional, oportunizando na realização humana dentro do trabalho. Com base que foi mostrado nesta pesquisa torna-se importante e com grande relevância a qualidade de vida no trabalho para conseguir os objetivos das empresas, mostra quando maior a satisfação com a empresa melhora no desenvolvimento organizacional. micro e pequenas empresas que movimentam seu GIRO COMERCIAL.

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