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O Mapa da Aprovação em Concursos Aprendendo a passar Blog do Fernando Mesquita Preparação para concursos públicos Página 1 de 66

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Este trabalho está licenciado com uma Licença

Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional

Esta não é uma Licença de Cultura Livre.

Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

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Apresentação Qual o caminho do sucesso nos concursos públicos?

Este livro foi intitulado o Mapa da Aprovação não por acaso, mas sim porque pretende mostrar,

em linguagem simples e objetiva, o caminho a se tomar para atingir esse que é o sonho de tantos

brasileiros – o cargo público.

Este ebook foi produzido pensando em você – que está começando a prestar concursos públicos,

que já os presta há algum tempo ou que nem tinha pensado em prestá-los. E aqui estamos para

lidar com todas essas dúvidas.

Caso você não me conheça, muito prazer, meu nome é Fernando Mesquita. Sou escritor,

palestrante, servidor público e fotógrafo, aprovado em 14 concursos de todas as esferas nos

últimos 10 anos.

Nesse meio tempo, passei a aprender a pensar no processo de aprovação dos concursos públicos.

Escrevi um livro chamado Sucesso nos Concursos de A a Z, que foi publicado pelas editoras Ponto

e Impetus (você pode conhecer detalhes sobre a obra clicando neste link).

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Tenho trabalhado amplamente com candidatos a concursos públicos nos últimos meses,

acompanhando as angústias, as decepções, as aflições e as vitórias, o desenvolvimento e o

aprendizado de centenas de brasileiros como você país afora.

Isso tudo é possível, claro, pelo trabalho que tenho desenvolvido no Blog do Fernando Mesquita,

que pouco a pouco tem se tornado um grande ambiente para discutirmos concursos públicos e

conversarmos sobre os problemas que mais nos incomodam (e, claro, as soluções para eles).

Tenho a expectativa de que este material lhe seja de grande ajuda. Pra isso foi construído – para

tirar as dúvidas sobre tópicos muito comuns em relação aos concursos. Cada um deles constituirá

uma unidade que, longe de esgotar o tema, pretende analisar quais são as formas mais eficazes

de lidarmos com os tópicos. São assuntos que vamos tratar nas próximas páginas:

Por que prestar concursos?

Como escolher uma área?

Definindo e aprendendo conteúdos – o ciclo EARA

Concentração

Como conseguir mais tempo

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Compartimento de compromissos e ciclo de estudos - organizando horários e coisa e tal

Para lembrar de tudo para sempre – os mapas mentais

Cada um desses conteúdos traz sua própria complexidade, que tentei abordar com a máxima

clareza possível.

Sempre que pensamos em concursos públicos, gosto de pensar que ajudo a se formarem pessoas

interessadas não só no que o Estado pode lhes oferecer, mas também no que elas podem oferecer

ao Estado.

Espero que você faça parte do grupo da nova mentalidade do serviço público – esse grupo seleto

que quer fazer o melhor, atender melhor, prestar melhor serviços, desenvolver-se e devolver ao

país aquilo que ele precisa receber em termos de prestação de um serviço público de qualidade

invejável. Nós somos capazes de oferecer isso à população.

Espero que a leitura seja agradável e te ajude a buscar seus antigos (ou novos) objetivos.

Fernando Mesquita

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Sumário Apresentação ............................................................................................................................................... 3

Por que prestar concursos? ....................................................................................................................... 9

Como escolher uma área? ....................................................................................................................... 21

Quais são as áreas disponíveis? .......................................................................................................... 22

Por que escolher uma área? ................................................................................................................ 24

Como analisar essa informação? ........................................................................................................ 25

Definindo e aprendendo conteúdos – o Ciclo EARA ............................................................................. 29

Qual a forma mais eficaz de estudar? ................................................................................................ 30

Concentração – preparando-se para aprender .................................................................................... 33

Não tenho tempo (e outros mitos da desculpite) .................................................................................. 38

Quadro horário e ciclo de estudos - organizando horários e coisa e tal ........................................... 45

O quadro horário ................................................................................................................................... 47

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Ciclo de Estudos ..................................................................................................................................... 51

Para lembrar de tudo – os mapas mentais ........................................................................................... 58

Diretrizes para a construção dos mapas mentais ............................................................................ 58

Ferramentas para os mapas mentais ................................................................................................. 62

Conclusão ................................................................................................................................................... 65

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POR QUE PRESTAR CONCURSOS?

O MISTÉRIO DESVENDADO

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Por que prestar concursos?

Na pesquisa Concursandos – O livro (a

maior pesquisa sobre concursos

públicos já realizada no Brasil), o autor

(este que vos fala) nos informa que, dos

candidatos que estão atualmente

prestando concursos públicos, a

esmagadora maioria o faz por conta da

remuneração e da estabilidade que

são oferecidas aos candidatos.

Ora, isso é de se esperar. Em um país

como o Brasil, em que as condições de

trabalho são árduas, há uma

possibilidade de você ser bem

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remunerado e não ser despedido

arbitrariamente. Isso, claro, será um grande

chamariz para muitas pessoas. Em termos de

remuneração, só para você ter uma ideia, são

remuneração básicas de concursos lançados

em 2013:

Agência Nacional de Transportes

Terrestres - ANTT – Técnico

Administrativo (Nível Médio) – R$

4.760,18

Banco Central - Bacen – Técnico

(Nível Médio) – R$ 5.158,23

Banco Central - Bacen – Analista

(Nível Superior) – R$ 13.595,85

Câmara dos Deputados - Analista

(Nível Superior) – R$14.825,69

Polícia Rodoviária Federal - DPRF –

Policial (Nível Superior) – R$ 6.106,81

O site Enem Simples, um simpático portal

que ajuda a juventude a escolher a carreira,

listou recentemente (2013) algumas

carreiras e suas respectivas remunerações.

O resultado é triste e preocupante, conforme

mostrado na tabela a seguir:

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OCUPAÇÕES DE NÍVEL SUPERIOR

Ocupação Menor Média Maior

Administrador 650,00 1.540,88 3.500,00

Advogado 1.200,00 2.423,14 6.527,00

Agente Comercial 900,00 1.845,93 4.500,00

Agente de Viagem 450,00 951,21 1.900,00

Arquiteto 830,00 1.863,67 3.500,00

A lista vai longe, mas isso é só um exemplo

do que se tem no país em termos de respeito

à renda do trabalhador.

Esse patamar de remuneração é reflexo de

uma falta de valorização do profissional

brasileiro.

Por isso, mais uma vez, a carreira pública

surge como uma alternativa aos

profissionais, que também podem

desempenhar suas funções e se realizar no

serviço público, devolvendo à comunidade

um serviço de qualidade.

Ok, mas isso significa que o serviço

público é só maravilhas?

Claro que não. O serviço público também

tem suas mazelas. E é bom que você tenha

uma ideia de quais são para que possa saber

em que está entrando. São problemas que

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podem ser citados (e isso de cabeça, em 30

segundos):

Corrupção

Morosidade

Falta de mecanismos de

recompensas por parte do Estado

Falta de motivação dos colegas

Disfunções da burocracia. (sério,

todas estão lá)

Lentidão nas transformações

Falta de transparência nos

procedimentos

Valorização do status quo

No fundo, isso não é muito diferente de uma

enormidade de grandes empresas Brasil

afora. O que se vê hoje, na verdade, é um

falso moralismo, que muitas vezes critica o

serviço público de uma forma geral sem

considerar que dos dois lados (do público e

do privado) há problemas e há vantagens.

No serviço público, há centros de excelência.

Órgãos públicos que são exemplos para os

demais (e, muitas vezes, até para empresas

privadas). Banco Central e Tribunal de

Contas da União são só alguns exemplos.

Mas é claro que há problemas. E, muitas das

vezes, candidatos desavisados pulam de

cabeça sem saber o que os espera - e acabam

se frustrando.

Mas, ainda assim, concursos são melhores

do que os empregos “de verdade”?

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Ouvi essa pergunta outro dia e morri de rir.

Bom, concursos são empregos de verdade.

Em muitos casos, rodeados por muitos

controles e muitas responsabilidades. É só

pensar no caso de um juiz, de um delegado,

de um procurador, um auditor. Todas essas

funções carregam consigo graus altíssimos

de responsabilidade.

Os demais cargos não são menos

importantes, mas muitas vezes têm menos

visibilidade. Da mesma forma que os pais

querem que os filhos sejam médicos,

advogados e engenheiros, muitas vezes

crescemos e, quando descobrimos as

carreiras públicas, queremos ser juízes e

delegados (coincidentemente, profissões

que exigem o bacharelado em Direito).

Cada cargo tem suas atribuições, suas

vantagens e suas desvantagens. É impossível

querer abarcar tudo em um breve texto

como este.

As cargas horárias variam – de 4, 6 a 8 horas

por dia. Há profissionais que trabalham por

escala (24 horas trabalhando e 72 horas de

folga). Há profissionais que só trabalham sob

demanda (aparecem quando são

chamados).

Em termos de ambiente de trabalho, a

mesma coisa. Ele depende das pessoas que

trabalham conosco e é uma espécie de

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loteria (depende muito de sorte). Então, cabe

a você fazer uma análise do cargo que

pretende seguir para ver essas situações

(que, muitas vezes, são diferentes na teoria

do edital e na prática do dia a dia).

Quem pode prestar concursos públicos?

Bom… essa pergunta é ampla. Cada cargo

tem suas próprias exigências, que podem ser

inclusive de altura e de idade (normalmente

no caso de militares). Em termos gerais,

estabelece a Constituição, novamente em

seu artigo 37, que “os cargos, empregos e

funções públicas são acessíveis aos

brasileiros que preencham os requisitos

estabelecidos em lei, assim como aos

estrangeiros, na forma da lei“. Não nos

cabe uma análise aprofundada de todos os

diplomas legais que incidem sobre o caso.

Mas a principal lei que trata sobre os

concursos públicos é a famosa lei

8.112/1990, que estabelece:

Art. 5o São requisitos básicos para investidura

em cargo público: I – a nacionalidade brasileira;

II – o gozo dos direitos políticos; III – a quitação

com as obrigações militares e eleitorais; IV – o

nível de escolaridade exigido para o exercício

do cargo; V – a idade mínima de dezoito anos;

VI – aptidão física e mental.

Se você é professor ou pesquisador

estrangeiro, está com sorte:

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§ 3o As universidades e instituições de pesquisa

científica e tecnológica federais poderão prover

seus cargos com professores, técnicos e

cientistas estrangeiros, de acordo com as

normas e os procedimentos desta Lei

A Constituição e outras leis também

estabelecem requisitos diversos a serem

obedecidos.

Está em tramitação no Congresso Nacional,

inclusive, proposta para evitar que

profissionais com condenações na justiça

possam assumir cargos públicos (a exemplo

da ficha limpa no Congresso, só que... de

verdade).

Mas o básico é isso. De qualquer forma, no

edital de seu concurso (que é uma espécie de

“lei”, ou seja, é a regra que vale para a prova)

haverá os requisitos necessários a serem

atendidos tanto para a prova quanto para a

posse.

E como descubro os concursos que serão

lançados?

Estar a par dos concursos previstos é uma

grande vantagem para o concursando. É por

meio do edital que você descobre se um

concurso está valendo, quantas vagas vai ter,

onde será a lotação e diversas informações

importantes. O edital é o documento mais

importante para ser lido. É a lei do

concurso (como bem frisou o excelente

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site Foco nos Concursos). É o que está nele

que vale. Mesmo que seja ilegal, ele valerá

até que seja determinado pela justiça.

Portanto, acredite nele. Há algumas

ferramentas que podem te ajudar a saber

dos editais na praça:

Diário Oficial da União - o famoso

DOU. É o periódico oficial do Estado.

Tudo de importante é publicado nele.

O edital do seu concurso (se ele for

federal) e sua nomeação deverão ser

publicadas lá. No caso de concursos

estaduais e municipais, muitas vezes

se utiliza também os meios oficiais

locais, mas o DOU é a ferramenta

mais importante. E a procura é tão

grande, que há até uma seção

própria para concursos nele.

Concursos CorreioWeb - O site de

concursos do Correio Braziliense é

um dos maiores do país. Por meio

dele, além das notícias sobre os

editais lançados, você pode

acompanhar previsões, tendências e

expectativas do mundo dos

concursos. Vale uma visita diária

(eles atualizam a página entre 12h e

14h de segunda a sexta-feira).

Ponto dos concursos - Como uma

das maiores empresas de cursos

online do país, o Ponto tem especial

interesse em divulgar os concursos

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que estão previstos e lançados. Vale

a pena dar uma conferida também.

Ok, Fernando, você me convenceu. Quero

prestar concursos. O que faço agora?

Bom, apesar dos pesares, essa conduta é

bastante comum. Há várias coisas que você

pode fazer para evitar começar mal. Algumas

delas são:

Informar-se o máximo que você

puder - a internet hoje é vasta em

informações, algumas melhores do

que as outras. Sites como o Blog do

Fernando Mesquita, são raros –

porque são conduzidos por

profissionais experientes e com

compromisso com o público leitor. A

maioria da informação disponível

online normalmente refere-se mais a

notícias do que a técnicas.

Leituras especializadas - Atividades

adicionais incluem ler o livro Como

Passar em Provas e Concursos

Públicos, do William Douglas, o

livro Como estudar para

Concursos Públicos, do Alexandre

Meirelles e responder à pesquisa do

site Concursandos – o livro e

cadastrar-se para receber uma

notificação quando a obra for

lançada. Isso certamente vai ajudar

na preparação.

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Decidir a área em que você quer

atuar - escrevi um artigo

recentemente que falava da

importância de se definir e de se

seguir os objetivos definidos em nos

concursos. Esse é certamente um

dos pontos mais importantes de sua

carreira, como eu bem falei no artigo.

Defina o que você quer e sua

trajetória será bem mais fácil.

Procurar sempre bons materiais -

bons materiais são livros de autores

conhecidos ou de editoras

conhecidas. São referências. Hoje,

também são comuns cursos online.

São muitas opções, mas neste link

você encontra algumas diretrizes

macro sobre a escolha desses

materiais.

Ajustar-se ao tamanho do desafio

que há pela frente - Algumas

pessoas dizem que passar em

concursos é “fácil”. Com certeza, são

pessoas que não prestam concursos

com muita frequência. Passar pode

ser “simples”, pode ser “objetivo”,

pode ser muitas coisas, menos fácil.

Quer dizer que é difícil? Depende.

Depende da sua força de vontade,

das razões que você tem para prestá-

los. Depende de uma série de

motivos, de uma série de

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circunstâncias. Você pode ser

aprovado em 1 mês ou nunca ser

aprovado. Mas, como diz William

Douglas, “só não passa quem

desiste”. Estar ciente que é um

desafio que merece ser respeitado já

é meio caminho andado.

Ficar atento aos editais lançados

ajuda. Saiba o que está acontecendo,

quais são as tendências, quais provas

o Ministério do Planejamento está

autorizando (se tiver a intenção de

prestar concursos para o Poder

Executivo federal).

Estudar até passar. Repetindo as

frases de William Douglas, só não

passa quem desiste. Portanto, fique

firma na luta. A aprovação chegará.

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COMO ESCOLHER UMA ÁREA?

DEFININDO ONDE QUER CHEGAR

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Como escolher uma área? Como dito na seção anterior, escolher a área

que você quer seguir é de extrema

importância. São algumas das vantagens

dessa escolha logo cedo em sua carreira de

concursando:

Economia de tempo – de longe, a

maior vantagem. O tempo é curto, e

tenho certeza que todos nós

queremos passar logo para poder

aproveitar as vantagens de ser

servidor (além, é claro, de

desempenhar um bom trabalho em

prol do Estado brasileiro);

Economia de recursos – recursos

são escassos, entre eles (e

principalmente) tempo e dinheiro.

Se você quiser poupá-los, terá de

fazer um esforço direcionado o

quanto antes;

Redução da frustração – concursos,

às vezes, podem ser uma montanha

russa emocional. Se você estuda para

uma área apenas, é muito mais fácil

acompanhar seu desenvolvimento e

atingir logo sua meta, o que

certamente vai reduzir a quantidade

de reprovações radicalmente;

Aumento da motivação – muitas

pessoas relatam um certo desânimo

ao longo do processo de estudos

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sem saber por que isso acontece.

Bom, é possível afirmar, certamente,

que uma parte deve-se exatamente

aos fatores anteriores (gasto

excessivo de tempo, de dinheiro,

excesso de reprovações por falta de

foco). Mas quando você sabe

claramente onde quer chegar, é mais

fácil ficar de olho na estrada e

acompanhar o progresso.

Quais são as áreas disponíveis? Uma das maiores vantagens dos concursos é

exatamente a possibilidade de você escolher

áreas extremamente diversas, em

praticamente todos os campos do saber. Há

espaço para atuação de profissionais como

médicos, advogados, engenheiros, e

arquitetos, nutricionistas, psicólogos,

administradores, físicos, economistas,

educadores físicos, professores,

estatísticos, matemáticos,

programadores e designer, etc.

Todas essas atividades (e centenas de

outras) são abarcadas pelo serviço público,

que então não depende mais de vocação (já

que você pode exercer todas essas

atividades), mas apenas de uma escolha

pessoal.

Se você não pretende seguir uma

linhagem profissional específica, há

carreiras que pode buscar, que exigem ou

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não formação específica e que são boas

opções. São algumas dessas:

Área fiscal – destinada ao controle e

administração dos tributos do

estado. Inclui órgãos como Receita

Federal do Brasil e os fiscos

estaduais. São carreiras altamente

reconhecidas, normalmente com

alguns dos salários mais altos do

poder executivo de cada esfera.

Área de controle – envolve órgãos

como CGU, TCU, tribunais de contas

dos estados, etc. São carreiras

dinâmicas, atrativas, de grandes

responsabilidades e com bons

salários.

Área administrativa – áreas que

não exigem formação específica (em

geral – podem exigir bacharelado em

Administração para cargos de nível

superior). São aquelas

recomendadas para quem não tem

uma graduação específica ou quer

uma carreira de atuação geral (e,

normalmente um grande espectro

de atividades nos órgãos)

Área policial – Carreira bastante

específica, destinada a quem busca a

vida como executor da lei. Envolve as

polícias federal, rodoviária federal,

militares e civis dos estados, guardas

municipais.

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Preparação para concursos públicos Página 24 de 66

Tribunais – embora abarquem

diversas áreas, a opção por tribunais

é comum para aquelas pessoas que

buscam uma posição no judiciário.

Podem ser carreiras administrativas,

jurídicas ou outras que estejam

disponíveis (como taquigrafia,

segurança, medicina e outras

oferecidas em edital).

Áreas jurídicas – são aquelas

destinadas a bacharéis em direito.

Cargos como juízes, delegados,

procuradores, promotores, analistas

judiciários da área judiciária, etc.

Educação e ensino – normalmente,

alguns dos concursos com mais

vagas no país.

Obviamente, essas não são as únicas áreas,

mas foram aqui escolhidas por serem as

mais comuns na escolha dos candidatos.

A classificação das áreas também pode ser

diferente dependendo do material que você

acessar. A informação aqui é só para

esclarecer os pontos mais comuns.

Por que escolher uma área? Escolher uma área (o quanto antes, como

dito) é de extrema importância por uma

razão objetiva simples: as disciplinas são

parecidas, o que reduz a quantidade de

conteúdo que você tem que apreender

para passar.

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A título de exemplo, no final de 2013 fiz uma

análise dos editais dos cargos

administrativos do concurso da Polícia

Federal e do concurso do Conselho

Administrativo de Defesa Econômica, o

CADE, mostrando como os editais eram

semelhantes (você pode ver o artigo clicando

aqui). Embora não tenha abordado isso, o

edital do Tribunal de Contas do Distrito

Federal (para analista e técnico) também foi

muito semelhante, o que permitiria a uma

pessoa que estivesse buscando a área

administrativa estudar para diversas provas

ao mesmo tempo (já que o conteúdo era 80%

semelhante em todas elas).

Como analisar essa

informação? Sempre que você quiser saber se vale a pena

estudar para uma prova, analise o edital. Se

as disciplinas forem parecidas, pondere se

vale a pena o pequeno desvio que você vai

fazer. Essa decisão (de estudar para outras

provas) vai ficando cada vez mais fácil. Mas

procure manter-se no ritmo e no foco que

você definiu para si.

Se você está começando e não prestou

nenhum concurso, analise dois aspectos:

Qual carreira você gostaria de

seguir? Muitos candidatos não

pensam que, mais importante do

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Preparação para concursos públicos Página 26 de 66

que passar em um concurso é o

tempo que você terá de dedicar à

carreira. São muitos anos. Embora

nada seja imutável, pensar nas

atribuições antes de assumir o cargo

nos poupa de muitas frustrações ao

longo da carreira.

Quais matérias você terá de

estudar? A consideração das

disciplinas a serem estudadas é

importante. Sou da linhagem que

defende que tudo pode ser

aprendido. Mas se há algum

conteúdo que você absolutamente

odeia e vai se recusar a aprender

(uma constatação que vem do

importante autoconhecimento), veja

se vale a pena investir nessa área. Se

for o caso ou troque de área para

uma que você aceite o desafio em

prol da carreira que você deseja

seguir (o que considero uma opção

muito mais positiva).

Se você não tem ideia por onde começar,

lembre-se de que dar os primeiros passos é

importante e a inércia pode ser sua amiga (se

você estiver em movimento) ou sua inimiga

(se você estiver parado). Assim, procure

colocar-se em movimento. Uma sugestão

muito comum para quem está começando é

buscar carreiras administrativas. Elas

existem em todos os poderes (legislativo,

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executivo e judiciário) de todas as esferas, os

conteúdos tendem a ser relacionados e, uma

vez no órgão, há uma série de assuntos com

que você pode trabalhar, o que aumenta a

possibilidade de existir algo que você goste

de fazer.

Mas essa decisão é pessoal e deve ser

ponderada. Mas não demore muito para

colocar-se em ação, combinado?

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DEFININDO E APRENDENDO CONTEÚDOS

O CICLO EARA

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Definindo e aprendendo conteúdos – o Ciclo EARA

Então, você pensou na sua área e definiu o

que quer. Qual o próximo ponto? Pensar nos

conteúdos que vai estudar para buscar sua

meta, certo?

Há várias formas para estudar, mas aqui

vamos tratar do que funciona melhor.

Digamos que você tenha decidido estudar

para a área administrativa. São conteúdos

normalmente encontrados nessa área:

Nas disciplinas básicas:

Português

Conhecimentos Gerais

Raciocínio Lógico

Direito Constitucional

Direito Administrativo

Outras, a depender do edital

Nas disciplinas específicas:

Administração Geral

Gestão de Pessoas (ou Recursos

Humanos)

Administração de Recursos Materiais

(ARM)

Administração Pública

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Preparação para concursos públicos Página 30 de 66

Estabelecer as disciplinas comuns do cargo

que você deseja atingir é importante porque

elas se tornam o cerne de sua preparação.

São o núcleo ao redor do qual sua

preparação gira. Como dito, quanto mais

clara for essa definição, mais rápida será sua

aprovação.

Qual a forma mais eficaz de

estudar? No decorrer de um longo período de

trabalho com candidatos a concursos, pude

desenhar um ciclo que se tornou um grande

suporte para o estudo para concursos

públicos. Chamei-o de Ciclo EARA, que

significa:

Estudo: a parte do contato com o

material. Pode ser uma aula, a leitura

de um livro ou de aulas em PDF. É o

contato com o material-base,

quando seu intuito é apreender e

capturar as ideias do assunto.

Durante o estudo, é o momento

também de criar seu material de

revisão (resumos – blé – ou mapas

mentais – SIM!)

Aplicação: a aplicação é a parte em

que você exercita aquilo que

aprendeu na etapa anterior. Ela pode

ser feita por qualquer modo que te

force a expressar os conhecimentos

que tem, e as formas mais comuns

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são a resolução de questões

objetivas e discursivas;

Revisão: a revisão é um ponto

importantíssimo nos seus estudos. É

por meio dela que você preenche as

lacunas da aplicação e corrige aquilo

que tiver errado. Pode também ser

feita de muitas formas, mas

recomendo que sejam usados os

mapas mentais, de que falaremos

em breve.

Adaptação – por fim, uma parte

fundamental nos estudos: aprender

com os erros, desenvolver-se e

transformar o aprendizado e o

desenvolvimento em crescimento,

que te levará à aprovação. Essa

última fase (que é também o reinício

do ciclo) é aquela em que você pensa

sobre o que está fazendo, analisa a

necessidade de mudanças e faz

ajustes finos para melhorar seu

desempenho. Importantíssima

O ciclo EARA pode (e deve, a bem da

verdade), ser utilizado em todas as suas

sessões de estudos, a fim de otimizá-las.

É importante que você saiba que respeitar

essa necessidade do cérebro (de entender o

conteúdo, aplicá-lo, revisá-lo e adaptar-se)

renderá muitos frutos a você.

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CONCENTRAÇÃO

PREPARANDO-SE PARA APRENDER

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Concentração – preparando-se para aprender

Muitos alunos relatam problemas de

concentração. Dizem ter dificuldades para se

focar no material que estão vendo, dizem

que simplesmente “não conseguem”

estudar.

Bom, a menos que você tenha alguma

limitação física ou psicológica (distúrbio de

atenção, distúrbio de ansiedade e outras), a

regra seguinte se aplica:

O maior determinante para sua

concentração é seu nível de interesse.

A concentração se desenvolve com a prática.

Se você nunca teve o hábito de manter uma

leitura profunda ou outras atividades que

envolvam o foco, pode ter sim dificuldades

no início, mas a curva de aprendizado é

íngreme, o que significa que logo você tem

plenas condições de ser uma espécie de

profissional dos estudos.

Para isso, seguem recomendações que

podem ajudar:

Desligue-se de distrações –

enquanto estava escrevendo este

livro, tinha várias atividades

correndo (inclusive, o telefone

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acabou de tocar e passei cinco

minutos distraído antes de retornar à

escrita) – blog, site, pesquisas, serviço

público, ensino, páginas em redes

sociais. E é muito fácil distrair-se com

isso, sem que percebamos. “Dar uma

olhada” nos e-mails pode colocar-nos

em uma espiral de acontecimentos

que invariavelmente acaba vários

minutos depois com assistir algum

vídeo de gatos no YouTube. Portanto,

a maneira mais fácil de lidar com isso

é desligar as distrações. Fechar o

navegador da internet, desligar o

celular, isolar-se tanto quanto

possível para dar ênfase aos estudos;

Consiga abafadores de som. São

itens normalmente vermelhos que

parecem headphones e são usados

por operários em obras ruidosas.

São leves, baratos e razoavelmente

confortáveis. Muitas vezes, se você

não tem opção senão estar em um

lugar barulhento, são de grande

ajuda.

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Aprenda a meditar – meditar é uma

prática esquecida e relegada a

segundo plano no mundo atual.

1 ttp://www.freemeditation.com/articles/2009/09/10/calming-the-mind/; http://blog.bufferapp.com/how-meditation-affects-your-brain; Zeidan, F., Johnson, S. K., Diamond, B. J., David, Z., & Goolkasian, P. (2010). Mindfulness meditation improves cognition: Evidence of brief mental training. Consciousness and Cognition, 19(2), 597-605; Jha, A. P., Stanley, E. A., Kiyonaga, A., Wong, L., & Gelfand, L. (2010). Examining the protective effects

Entretanto, pesquisas1 têm

mostrado reiteradamente a

capacidade da meditação de reduzir

a frequência de ondas no cérebro,

melhorando problemas de

concentração, de ansiedade e muitos

outros relacionados a descontroles

da mente.

Torne o estudo uma atividade...

ativa – salvo honrosas exceções,

nossas sessões de estudos tendem a

of mindfulness training on working memory capacity and affective experience. Emotion, 10 (1), 54-64; MacLean, K. A., Ferrer, E., Aichele, S. R., Bridwell, D. A., Zanesco, A. P., Jacobs, T. L., . . . Saron, C. D. (2010). Intensive Meditation Training Improves Perceptual Discrimination and Sustained Attention. Psychological Science, 21(6), 829-839.

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ser estáticas. Leitura, leitura, leitura.

Mesmo à leitura é possível adicionar

dinamismo. Procure fazer perguntas,

questione o que está sendo escrito,

faça anotações, referências,

conexões. Tudo isso ajuda a tornar o

processo mais complexo,

melhorando a concentração e a

retenção do conteúdo.

Essas atividades ajudarão você a lidar com a

questão da concentração nos estudos.

Ajustado o nível de interesse e eliminadas as

distrações ambientais, a tendência é que seu

nível de concentração seja cada vez melhor.

Como tudo que temos falado aqui, isso leva

algum tempo e alguma prática. Mas foque-se

no processo de melhoria que logo os

resultados surgirão.

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NÃO TENHO TEMPO

E OUTROS MITOS DA DESCULPITE

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Não tenho tempo (e outros mitos da desculpite)

Às vezes, quando não queremos ou quando

temos medo de fazer algo, surgem alguns

“empecilhos incontornáveis” que nos impedem de

prosseguir. O tempo, no caso dos estudos para

concursos, é o maior deles.

Incontáveis são as pessoas que “realmente

gostariam de estudar” para concursos públicos e

mudar de vida mas, infelizmente, “não têm

tempo” para isso.

Tempo é uma questão de prioridades.

Se sua prioridade é permanecer na vida em que

está, você não precisa de tempo. Mas acredito

que, se está lendo este livro até agora é porque

pretende mudar de vida. E, para mudarmos de

vida, precisamos nos dedicar e nos esforçar para

tal.

Recentemente, na minha página do Facebook,

coloquei um gráfico que ilustra a necessidade de

evolução e como os progressos acontecem na

vida das pessoas (não só nos estudos). Se você me

conhece, sabe que meus desenhos são bem

sofisticados (é quase como se eu já tivesse

terminado a terceira série do primário). Veja:

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O que isso significa? Que em qualquer atividade

que você for desenvolver (inclusive nos estudos

para concursos), será necessário um esforço para

te deslocar de sua situação atual.

Mas você precisa estar disposto a aplicar esse

esforço para que a situação mude. E ninguém

pode fazer isso por você. Só você pode mudar sua

própria situação de forma consistente e

duradoura.

Portanto, seguem 10 dicas para ganhar mais

tempo no seu dia:

1. Acorde meia hora mais cedo ou durma

meia hora mais tarde. O treinador físico

Nuno Cobra (que trabalhou com atletas

como Ayrton Senna) afirma que as

pessoas precisam de cargas variáveis de

sono. Experimente acordar meia hora

mais cedo e repare em como você se

sente ao longo do dia. Caso depois de

algum tempo esteja descansado, quer

dizer que é possível dormir um pouco

menos;

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2. Aproveite o tráfego. O trânsito das

grandes cidades é uma realidade que tem

de ser enfrentada diariamente. Então,

use-a a seu favor. Grave em áudio trechos

ou mesmo disciplinas inteiras (resumos,

fichamentos, trechos interessantes,

citações de autores famosos) e ouça no

seu deslocamento para casa e para o

trabalho. Como alternativa, o site da

Câmara dos Deputados disponibiliza

gratuitamente o texto integral atualizado

da Constituição em áudio. Pode ser

acessado e baixado pelo link

http://bit.ly/Tk4saB

3. Aproveite a malhação. Exercícios são

essenciais para o desempenho nos

estudos. Segundo pesquisas, reduzem o

estresse, aumentam a oxigenação do

cérebro e ajudam a dormir melhor.

Devem ser praticados pelo menos 3 vezes

por semana durante uma hora. Caso você

opte por atividades individuais

(musculação, corrida), utilize a mesma

técnica do ponto 2: leve seu conteúdo no

mp3 player (Ipods e afins) e ouça durante

a malhação. Você faz exercícios e ainda

adianta os estudos.

4. O horário do banheiro é sagrado. O

banheiro, aquele momento pessoal em

que fazemos todas as reflexões do dia

também pode ser utilizado para outros

fins. Enquanto você está posando de rei

ou de rainha (“sentado no trono”), vale a

pena levar os resumos ou os conteúdos

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para mais uma paginada. Com isso, não

vai dar nem pra achar ruim demorar mais

um pouco

5. Banho – chuveiro e estudo. A hora do

banho também é um excelente momento

para revisar a matéria (sugestão do

professor William Douglas). Faça resumos

e cole com fita adesiva na parede do box

ou no blindex. Vá estudando enquanto

toma banho. Se o resumo molhar, melhor,

porque você pode jogá-lo fora e fazer

outro depois, reforçando mais o

aprendizado.

6. Hora do almoço. O horário do almoço,

durante muito tempo, foi um momento

de confraternização e de colocar os

problemas da manhã em pauta.

Entretanto, se você estiver focado em

passar em concursos, e tem uma hora de

almoço, por exemplo, almoce em 15

minutos e estude os 45 minutos

restantes. Aproveite o tempo. Todo o

tempo.

7. Livros de cabeceira. A hora de dormir é

uma das mais importantes do dia, porque

aquilo que você lê antes do sono é o que

vai ficar no seu inconsciente, procurando

uma resposta e um “lugar” na sua mente.

Não desperdice essa oportunidade. Leia

algum conteúdo que seja um pouco mais

complicado e veja como as coisas vão

parecer mais claras pela manhã. Mas

lembre-se: depois de estudar alguns

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minutos, é importante esvaziar a cabeça e

pensar em coisas boas para dormir bem.

8. Tenha sempre material à mão para

estudar. É impressionante a quantidade

de tempo que desperdiçamos (o que

acontece mais com quem tem mais

tempo – assim como acontece com o

dinheiro). Tenha sempre material à mão

(livros, resumos, leis no celular ou no

tablet em PDF, acesso a sítios com

questões). Quando você estiver em uma

determinada situação em que não há

nada para fazer, como filas de bancos e de

mercados, aguardando atendimento em

lojas, na parada de ônibus, aproveite para

adiantar o conteúdo. Cada momento

estudado é importante, principalmente

para quem tem pouco tempo.

9. Procure conteúdo produtivo nas redes

sociais. Concursando tem que saber de

cor o que acontece no mundo e por que

acontece. Procure nas redes sociais

páginas relacionadas a notícias (Folha de

São Paulo, Correio Braziliense, Le Monde

Diplomatique Brasil) e siga-as. Você terá

acesso a conteúdo gratuito das últimas

notícias e ficará por dentro dos

acontecimentos do mundo enquanto vê

as atualizações dos amigos. Além disso,

grandes órgãos como CNJ, TST e STJ, bem

como a Agência Senado de notícias têm

serviços dedicados no Facebook a

divulgar as decisões recentes e dados

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interessantes. Aproveite esses recursos,

cujo conteúdo pode cair em questões

objetivas e discursivas (redações).

10. Crie um quadro horário ou um ciclo de

estudos. Na próxima unidade, falaremos

sobre organização do tempo e vamos

discutir a importância de ter um quadro

horário, com momentos estabelecidos

para todas as atividades do dia. Mas saiba,

por ora, que a atividade é fundamental

para o seu sucesso.

Embora essas sejam dicas que envolvem um certo

grau de autocontrole e vontade própria, lembre-

se de que o segredo da conquista consistente é o

equilíbrio. Não deixe de dar atenção à família e

aos amigos, tenha uma vida social adequada a

seus objetivos e aprenda a dizer “dessa vez não

vai dar”. Os verdadeiros amigos vão entender que

essa é uma fase que eventualmente passará e

você vai poder curtir com muito mais

tranquilidade.

Assuma a responsabilidade por seus resultados.

Pergunte-se "estou mais perto dos meus

objetivos hoje do que estava há um ano?" Seja

sincero. Não há ninguém aqui para julgá-lo, a não

ser você mesmo. O tempo que você vai estudar

para concursos depende, em boa medida, de seu

próprio esforço. Pense em você como seu maior

aliado.

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QUADRO HORÁRIO E CICLO DE ESTUDOS

ORGANIZANDO HORÁRIOS E COISA E TAL

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Quadro horário e ciclo de estudos - organizando

horários e coisa e tal

A organização dos estudos é um dos maiores

diferenciadores de quem é aprovado

rapidamente e de quem não é.

O tempo, como dito na seção anterior, é

muito usado como desculpa por aquelas

pessoas que não querem estudar, se

esforçar e se desenvolver. E muitas vezes nós

acreditamos de verdade nessas desculpas,

exatamente porque o conhecemos tão

pouco.

Se eu perguntar o que você fez nos últimos

20 minutos, você provavelmente vai saber

(ler este ebook, talvez?). Mas se eu perguntar

o que você fez com as horas do seu dia de

ontem, você provavelmente terá mais

dificuldades para se lembrar.

Para quem está estudando para concursos, o

tempo pode ser amigo ou inimigo.

O tempo, claro, é crucial para nós, porque

por mais que nos preparemos com

qualidade para uma prova, uma vez que o

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edital é lançado temos em torno de 60 dias

para finalizar a preparação e estarmos em

forma possível no dia da prova.

Essa organização, hoje, é comumente feita

de duas maneiras: a primeira, por meio do

quadro horário, a segunda por meio dos

ciclos de estudos. Vamos falar das duas

formas a seguir

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O quadro horário

Durante muito tempo, o quadro horário foi a

forma hegemônica de preparação dos

candidatos a concursos públicos.

A ideia é simples: você estabelece quais são

seus horários livres, as disciplinas que tem de

estudar e, por meio de uma série de passos,

distribui essas disciplinas pelo tempo livre.

Ele tem uma grande vantagem: você sabe

exatamente o que tem de fazer em qualquer

dado momento do seu dia. Mas isso pode ser

também uma desvantagem: exatamente por

prever com exatidão o que deve acontecer,

isso reduz sua maleabilidade e causa

angústia em algumas pessoas,

principalmente quando não conseguem

cumprir à risca as atividades previstas.

Para contornar isso, há algumas sugestões:

Comece com passos pequenos –

principalmente se você não tem

muita experiência com concursos,

evite preencher todos os momentos

livres com atividades de estudos.

Comece com pouco tempo nas

primeiras semanas e vá adicionando

atividades;

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Procure manter tempo para si –

Destinar um tempo para atividades

próprias é fundamental para que

você possa manter a sanidade.

Destine um tempo para fazer aquilo

que gosta: praticar um esporte, sair

com o(a) companheiro(a), ler um

livro, fazer um curso. Tudo isso torna

o estudo mais sustentável e reduz a

ocorrência de estafa;

Adaptação é parte do processo –

como tratado quando falamos sobre

o Ciclo EARA, aprender com o

processo e refletir sobre esse

aprendizado é fundamental para

qualquer pessoa que pretenda ser

bem-sucedida nos concursos. Assim,

não tenha medo de atualizar seu

quadro para comportar as

mudanças advindas do

aprendizado. Isso é necessário e

fundamental nos seus estudos.

A montagem do quadro horário envolve

alguns passos importantes, que são:

1. A definição dos seus horários – não

só dos horários disponíveis, mas

também dos ocupados. Essa

atividade, em si, já deve ser bem

esclarecedora e vai te ajudar a

colocar a forma como você gasta seu

tempo em perspectiva;

2. A definição das disciplinas a serem

estudadas – quando falamos sobre a

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importância de escolher uma área,

isso se reflete aqui. Se você tem

clareza quanto à área que deseja

seguir, não terá problemas ao

escolher as disciplinas a serem

estudadas;

3. Pesos – muitos candidatos fazem

seus quadros horários sem

estabelecer pesos para disciplinas.

Na prática, estão dizendo que todas

são igualmente importantes, o que

obviamente não é verdade

4. A montagem do quadro

propriamente dito – Depois de

2 Disponível na íntegra em http://blogdofernandomesquita.com.br/QH/

estabelecer todos esses pontos, o

passo é de colocar em prática as

informações recolhidas e fazer um

primeiro rascunho do seu quadro.

Embora seja uma atividade simples,

foge do nosso objetivo imediato, que

é apresentar a ferramenta. Se você

estiver pronto para a ação,

entretanto, pode ler o artigo que

escrevi2 que trata de todos os passos

do quadro;

5. Aprender com os erros e alterar o

necessário – um erro não

necessariamente é uma reprovação,

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mas algo que não deu certo da forma

como você esperava. Cada momento

desses é de reflexão: por que isso

aconteceu; como poderia ter sido

melhor; o que fazer para corrigir o

rumo. Tudo isso é parte do

aprendizado – que gera mudanças

no quadro e te permite evoluir

sempre.

Em linhas gerais, o quadro horário é uma

excelente ferramenta para quando você

precisa de precisão nos seus estudos, ou

seja, quando procura adequar o seu esforço

a um tempo disponível (normalmente, após

o lançamento do edital, quanto temos um

estoque limitado.

Para outros casos, há o Ciclo de Estudos, de

que falaremos agora.

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Ciclo de Estudos

O ciclo de estudos foi apresentado por

Alexandre Meirelles no livro Como estudar

para concursos3.

A ideia da ferramenta é muito interessante e

rapidamente aplicável.

O conceito é simples: escolha as matérias

que vai estudar e, em vez de definir

exatamente os horários em que vai

estudá-las, como no quadro horário, você

3 Se você quiser uma lista completa das indicações que faço para o estudo, acesse o link http://blogdofernandomesquita.com.br/biblio

vai definir apenas a sequência em que vai

estuda-las.

O conceito pode parecer estranho para você

inicialmente, mas logo você verá que é uma

grande ferramenta.

Como exemplo, podemos usar as disciplinas

que vimos algumas unidades atrás, de um

concurso da área administrativa.

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São elas:

Disciplinas básicas:

Português (Port)

Conhecimentos Gerais (CG)

Raciocínio Lógico (RL)

Direito Constitucional (DC)

Direito Administrativo (DA)

Outras, a depender do edital

Disciplinas específicas:

Administração Geral (Adm.)

Gestão de Pessoas (ou Recursos

Humanos) (GP/RH)

Administração de Recursos Materiais

(ARM)

Administração Pública (APU)

Digamos que, para efeito de simplificação,

cada disciplina específica seja peso 2 e cada

básica seja peso 1 (significa que devo estudar

cada específica o dobro do que estudarei

uma básica).

Embora não tenhamos falado disso (porque

não detalhamos o quadro horário), é

importante que você procure intercalar

disciplinas que sejam o mais diferentes

possível entre si.

Ou seja, em vez de estudar Direito

Constitucional e logo em seguida atacar

Direito Administrativo, procure intercalar

português com raciocínio lógico, ou Direito

Constitucional com estatística.

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Dessa forma, você evita desgaste e cria

“compartimentos” para cada disciplina,

tornando mais fácil a compreensão dos

conteúdos e a troca de disciplinas.

No nosso exemplo, poderíamos desenhar

um ciclo que se apresentaria da seguinte

forma:

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Port (1h)

RL (1h)

DC (1h)

CG (1h)

DA (1h)

Adm (2h)

GP (2h)

ARM (2h)

APU (2h)

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Instruções para a utilização do ciclo:

1. Ele não tem um tempo definido –

significa que não preciso acabar um

ciclo em um dia, uma semana ou um

mês. Posso fazê-lo quando puder. E

quantos puder. É uma vantagem da

ferramenta. No caso em tela, o ciclo

tem a duração total de 13 horas. Isso

significa que, se estudo 6h30 por dia,

posso terminá-lo em dois dias. Se

estudo 6 dias por semana, posso

fazer três ciclos desses por semana

(porque cada um leva dois dias de

estudos para ser finalizado). Se em

um determinado dia eu tiver de parar

de estudar com apenas 3 horas de

estudos, no dia seguinte basta

continuar da disciplina onde parei.

2. Cuidado com o desperdício de

tempo – enquanto no quadro

horário você tem plenas condições

de saber se está no cronograma ou

não, com o ciclo é mais difícil. Atente-

se para quanto tempo tem estudado

ao longo dos períodos e não deixe

que a flexibilidade atue contra você;

3. Adapte o tempo conforme a

dificuldade – se ao longo dos

estudos você for percebendo que

tem mais facilidade e que tem notas

melhores em determinadas

disciplinas, reduza tempo destinado

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a essas e estude mais das matérias

em que tem mais dificuldade. Isso vai

garantir que você sempre dará

atenção ao que necessita de atenção

de fato.

O ciclo de estudos, portanto, se bem

utilizado, pode ser uma excelente alternativa

ao quadro horário. Mas, como tudo nos

estudos, é necessário fazer experiência e ver

se você se adéqua a ele.

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PARA LEMBRAR DE TUDO

OS MAPAS MENTAIS

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Para lembrar de tudo – os mapas mentais

Se você quer ter acesso a uma ferramenta

que, isoladamente, pode fazer a maior

diferença na sua vida, essa ferramenta

provavelmente está aqui. É o mapa mental.

Os mapas mentais foram criados em meados

da década de 70 por um britânico chamado

Tony Buzan.

Para a construção dos mapas, Buzan elenca

algumas diretrizes:

Diretrizes para a construção

dos mapas mentais Comece pelo centro – O mapa

sempre deve partir do núcleo e ir se

expandindo para as bordas, com os

ramos cada vez mais finos.

Use imagens ou figuras para sua

ideia central – segundo o autor,

“uma imagem vale mais do que mil

palavras”, então adicionar imagens

tornaria a leitura do mapa cada vez

mais rápida.

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Use cores – a intenção dos mapas é

criar uma forma interessante de se

revisar o material. As cores, junto

com os desenhos e as formas,

auxiliam a criar esse interesse.

Conecte sempre seus ramos à

imagem central e os ramos

subsequentes aos ramos

anteriores – para auxiliar no

processo de associação, que é tão

importante para o cérebro.

Nenhuma informação está solta,

todas são interligadas e estão

associadas ao tópico central.

Use linhas curvas – que são mais

interessantes para o cérebro

Uma palavra por linha - e aqui está

a maior diferença dos mapas

mentais que são vendidos por aí: Os

mapas “comerciais” querem resumir

sem oferecer o texto original - mas

para que façam sentido, os autores

são obrigados a adicionar ao mapa

uma quantidade enorme de

conteúdo, e acabam escrevendo

sentenças de linhas inteiras, o que é

um completo contrassenso quando

se trata da ferramenta em questão.

Essa, inclusive, é uma das tarefas

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mais difíceis quando estamos

construindo um mapa - reduzir ao

máximo a extensão do texto. Na

prática, o uso de uma palavra por

linha às vezes é difícil, mas é possível

concluir a maior parte dos ramos

com até duas palavras por ramo.

Cores - use cores nos mapas. Cada

ramo do mapa mental,

preferencialmente, deve ter uma cor

diferente. As cores ajudam no

processo de retenção das

informações, além de criarem

interesse para o cérebro.

Use imagens no restante do mapa

– Imagens são interessantes e

capturam o interesse do cérebro,

além de conterem muito significado

e poderem substituir várias palavras.

De posse dessas informações, podemos

começar a construir os mapas, que são a

melhor ferramenta de revisão que você

pode usar na-sua-vida-toda.

Sou enfático porque eles de fato funcionam.

Veja a seguir um exemplo de mapa mental

retirado do site do próprio Buzan:

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Segundo o autor Felipe Lima, o esquema de

revisão de mapas deve ser o seguinte:

Revise-os todos os dias nos primeiros

30 dias

Depois desse período, revise-os uma

vez a cada 15 dias durante 6 meses.

Depois, uma vez por mês por até um

ano

Por fim, revise-os uma vez por

semestre a pelo tempo que desejar

manter aquela informação na mente.

Como tudo na vida, construir mapas mentais

exige algum tempo até que você consiga

dominar a técnica, mas você aprenderá

rapidamente e em menos tempo do que

espera estará pronto para extrair o máximo

de seus mapas e de sua memória.

Ferramentas para os mapas

mentais A maneira mais fácil de construir um

mapa é com papel e canetas coloridas

(hidrocores ou lápis de cor).

Com a folha na horizontal, desenhe o tema

ao centro e comece a puxar os ramos.

Não faça um mapa muito extenso, para que

você possa visualizá-lo rapidamente. Faça

tantos quantos forem necessários para o

aprofundamento pretendido do tema.

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No mercado, há diversas ferramentas

eletrônicas para a construção dos mapas.

Algumas delas, rapidamente alcançáveis por

uma breve busca no Google, como Coggle,

XMind, FreeMind (todos gratuitos).

O que mais gosto é o programa do próprio

Buzan, que reflete bem como os mapas

funcionam e ajuda que sejam construídos da

forma como deveria. Você pode vê-lo neste

link. Embora o site seja em inglês, é muito

fácil de navegar e você pode baixar uma

versão de teste do programa gratuitamente

(embora a versão paga seja sensacional).

A versão Home & Student, do link acima, é a

que eu uso e resolve todos os nossos

problemas como candidatos a concursos

públicos.

Se você quiser colocar no papel todo o

potencial da sua mente, use os mapas

mentais. Faça-se esse favor e eu garanto que

você verá resultados maciços muito em

breve.

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CONCLUSÃO

VOCÊ ESTÁ MAIS PREPARADO?

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Conclusão Este breve ebook foi produzido para que

você tivesse uma ideia dos passos mais

essenciais para a aprovação e o começo da

preparação para concursos públicos.

A aprovação não é fácil, mas é um processo

muito simples, como você pode ver no

“mapa” que te apresentei ao longo dessas

breves páginas.

Espero que tenha sido útil e espero que

tenha lhe ajudado a chegar mais perto de

seus objetivos.

Se você ainda não for cadastrado, acesse

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concursos públicos.

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combinado?

Abraço e sucesso,

Fernando Mesquita