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O maior naufrágio do mundo

Clicar após cada slide para seguir.

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O afundamento do Titanic e do Wilhelm Gustloff em perspectiva

Mesmo com a sofisticada, rápida e elevada tecnologia de informação e notícias de hoje, o ser humano moderno tem dificuldade de enxergar ou reconhecer fatos comprovados.

Na sua inauguração em 1912, o Titanic, que era o maior navio de sua época, foi saudado com as célebres palavras: “Nem Deus afunda este navio”.

O navio afundou, produzindo o que é hoje apregoado como o maior naufrágio da história atual.

No entanto, houve uma tragédia maior ocorrida no inverno de 1945.

Com o avanço do exército comunista soviético na região leste da Alemanha, milhões de civis alemães procuravam se esquivar das impiedosas tropas vermelhas,

que destruíam tudo por onde passavam.

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Quem podia, escapava. Assim, centenas de milhares de seres humanos tentavam fugir o mais rápido possível para zonas da Alemanha

fora do domínio soviético. Os civis estavam conscientes de que era a única esperança de sobreviver

ao destino certo das violências e escravidão em massa, ou da morte, nas mãos dos comunistas.

Os que não conseguiam se tornavam vítimas dos caprichos e crueldades daquelas tropas.

É nesse contexto de aniquilação de populações civis que o navio hospital Wilhelm Gustloff resistia carregando mais de 10.500 pessoas.

Na metade do caminho, em sua viagem desesperadora para alcançar a região ocidental da Alemanha, ele se tornará o principal personagem

do maior naufrágio silencioso da história.

No naufrágio do Titanic, morreram 1.517 pessoas (um número considerado elevadíssimo).

Contudo, no afundamento do navio Wilhelm Gustloff, morreram mais de 9.000 pessoas.

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Pintura do naufrágio do Titanic.

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A história do transatlântico Wilhelm Gustloff:

Foi construído nos estaleiros Blohm & Voss, de Hamburgo, para a KdF - Kraft durch Freude (Força através da Alegria), uma organização civil que promovia atividades culturais e recreativas, incluindo concertos e outras festividades para os operários alemães

de todas as classes.

Os trabalhos iniciaram-se em 1 de Maio de 1936 e o lançamento ao mar ocorreu em 5 de Maio de 1937, seguindo-se as operações de apetrechamento e finalmente a entrega à KdF em 15 de Março de 1938,

sendo Carl Lubbe o seu primeiro comandante.

Conforme o projeto original, deslocava 25.484 toneladas à velocidade de 15 nós e tinha capacidade para 1.463 passageiros e 417 tripulantes, ou

seja, capacidade total para 1.880 pessoas.

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O lançamento do Wilhelm Gustloff em 1937 em Hamburgo, Alemanha.

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O Wilhelm Gustloff Lazarettschiffe (navio de lazer).

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Wilhelm Gustloff, foi o nome escolhido por ser considerado como um mártir alemão. Fora assassinado em 1936, na Suíça enquanto líder do NSDAP

- Nacionalsocialistische Deutche Arbeiterpartai –(Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães).

A viúva Gustloff batizou o arco do maior navio da KdF em sua viagem inaugural. Na frota inteira da KdF havia havia uma quantidade enorme de embarcações, desde grandes e pequenas, muitas das quais viriam a ter histórias semelhantes

durante a Segunda Guerra Mundial.

O Wilhelm Gustloff no porto em 1938.

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Os passageiros a bordo em 1938.

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Em 4 de Abril de 1938, em uma de suas primeiras viagens, efetuou, sob péssimas condições de mar, o salvamento da tripulação de um cargueiro

britânico - o SS Pegaway - com grande repercussão na imprensa britânica.

Em 20 de Abril de 1938, partiu, junto com outros navios da frota KdF para a viagem inaugural como navio de cruzeiro rumo ao Arquipélago da Madeira, com

escala em Lisboa. O tamanho do navio, o luxo sóbrio e o fato de permitir viagens em classe única para todos, impressionou na época.

Os fiordes noruegueses, tal como Lisboa e o Funchal, na Madeira, tornaram-se destinos de eleição. A nau efetuou cerca de cinquenta viagens em tempo de paz,

transportando cerca de 70.000 passageiros, sempre com extraordinário sucesso.

Em 25 de Maio de 1939, colaborou, junto com outras unidades da KdF, no repatriamento da Legião Condor após o fim da Guerra Civil Espanhola.

Com o início da Segunda Guerra Mundial foi transformado em navio hospital, colaborando na evacuação de feridos da Polônia e mais tarde, de Oslo,

após a invasão da Dinamarca e Noruega pelas tropas alemãs.

A 17 de Novembro de 1940 foi transferido para Gotenhafen (hoje, Gdynia) e colocado fora de serviço como navio hospital,

passando a navio alojamento em 20 de Novembro de 1940.

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Pintura pré Segunda Guerra do Wilhelm Gustloff.

O Wilhelm Gustloff antes de 1939.Lançado como a “jóia da coroa” da Kraft durch Freude,

um subgrupo da DAF - Deutsche Arbeitsfront (Frente de Trabalho Alemã). A DAF foi organizada no lugar dos sindicatos que haviam sido proibidos

pelo NSDAP.

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A DAF teve como objetivo o controle e a direção da força de trabalho alemã inteira, e a KdF foi usada como um meio para este fim, oferecendo atividades como

viagens, cruzeiros, shows e atividades culturais.

Estes eventos foram especificamente dirigidos para a classe trabalhadora e através da KdF o NSDAP esperava que trazer para o "homem comum"

os prazeres antes reservados apenas para os ricos.

Ao abrir a porta para a classe trabalhadora, de forma simples e acessível, tomar parte em atividades privilegiadas os mais abastados,

esperava-se que a força de trabalho poderia ser estimulada a se tornar mais flexível e produtiva.

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Por quase 2 anos depois do içamento, o Wilhelm Gustloff partiu em viagens de lazer pelo Oceano Atlântico, Mediterrâneo e Mar do Norte. Em maio de 1939, 4 meses antes da Segunda Guerra Mundial começar,

o Gustloff participou de um papel diferente. Ao lado de 5 outros navios, o Ley Robert, o Deutsche, o Stuttgart, o Cordoba Sierra, e o Oceana, (os primeiros da frota KdF), transportou de volta para a Legião Condor da Espanha.

Estes homens estavam a voltar para casa após a derrota das forças republicanas pelos nacionalistas de Franco.

O Gustloff, juntamente com outros navios da frota chegou em Vigo, Espanha, em 24 de maio de 1939,

descarregou grandes quantidades de suprimentos médicos e outros materiais que foram doados à organização Ajuda Social espanhola.

Em 26 de maio de 1939 os membros daquela Legião foram embarcados nos navios, comportando o Gustloff 1.405 homens.

Em 30 de maio de 1939 os navios chegaram nas águas alemãs e foram escoltados para o porto de Hamburgo por um desfile de navios, incluindo o iate Hamburgo iate, o Admiral Graf Spee Panzerschiffe

e o Admiral Scheer Panzerschiffe.

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Em 22 de setembro de 1939, logo após a eclosão da II Guerra, o Wilhelm Gustloff foi oficialmente comissionado na Kriegsmarine

pelas Forças Armadas da Alemanha para o uso como um navio hospital. Serviria como casa de saúde flutuante para doentes e feridos, e como acontece com outras nações durante o período, a sua utilização era estritamente controlada

e acompanhada de um regramento internacional específico de procedimentos para essa empreitada. Dependendo da zona de navegação, era

obigratório serem pintados inteiramente de branco, ostentando uma banda verde em todo o comprimento de ambos os lados

e com várias marcações da Cruz Vermelha no convés.Eles também eram proibidos de portar qualquer forma de ofensiva de armas.

Foi nesse papel que o Gustloff que entra pela primeira vez na II Guerra Mundial.O primeiro empreendimento do Gustloff foi em Danzig-Neufahrwasser,

no final da campanha polaca. Embarcou 685 soldados do Exército polonês. Passou a servir na região da Baía de Danzig nas próximas semanas,

para depois tomar parte em operações de socorro aos milhares de alemães no Báltico. O Gustloff participou nesta operação junto com uma série de outros navios da KdF.

De maio de 1940 até julho do mesmo ano, o Gustloff estava na Noruega, em Oslo como um hospital flutuante para os adoentados na campanha norueguesa.

O Gustloff deixou Oslo e se dirigiu para Stettin em 02 de julho de 1940, levando a bordo 563 feridos.

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Wilhelm Gustloff pintado com navio hospital em 1939.

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Durante o fim do verão e início do outono de 1940, o Gustloff foi ordenado a se preparar para as operações durante a planejada invasão da Inglaterra,

cancelada depois. Mais uma vez, em 20 de outubro de 1940, partiu novamente para Oslo

e angariou 414 feridos de volta à Swinemünde.Logo após esta viagem, o Gustloff foi guindado a se deslocar para Gotenhafen

para o servir como um navio quartel.De 22 de setembro de 1939 até 20 de novembro de 1940,

o Gustloff transportou um total de 3.151 feridos e doentes, e ao longo de quatro viagens, transportou outros1.961 feridos de volta para a Alemanha.

O Gustloff como navio hospital em 1939.

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Como um Wohnschiff (navio quartel) o Gustloff estava ancorado em Gotenhafen, durante mais de quatro anos.

Em janeiro de 1945, foi novamente requisitado.Desta vez como parte da maior operação de evacuação naval da história:

o transporte e resgate de milhares de humanos que tinham a esperança de sobreviver.

Outros navios também participaram nessa ação em várias viagens: O Arcona (27.561 pessoas), o Robert Ley (27.288 pessoas),

o Hamburgo (22.117 pessoas), o Hansa (21.131 pessoas), o Alemanha (21.046 pessoas), o Potsdam (17.528 pessoas), o Pretória (16.662 pessoas), o Berlim (15.286

pessoas), o General Steuben (14.660 pessoas), o Monte Rosa (13.882 pessoas), o Antonio Delfino (13.589 pessoas), o Winrich von Kniprode

(10.123 pessoas) e o Ubena (9.554 pessoas).

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Refugiados em fuga - Embarque no Wilhelm Gustloff.

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Refugiados alemães.

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Quando o Gustloff deixou o relativo abrigo do porto de Gotenhafen em 30/01/1945, o tempo estava péssimo, com a força do vento em 7 nós, nevava com a

temperatura 10 graus abaixo de zero. Qualquer chance de sobrevivência, uma vez na água num tempo como este, era praticamente impossível.

O Wilhelm Gustloff começou a traçar sua rota através do Mar Báltico agitado,

tempestuoso, escoltado contra a ameaça de submarinos inimigos, contando com a baixa proteção das poucas armas que tinha abordo contra ataques aéreos.

Contra o submarino mortal, o Gustloff estava nu.

De acordo com os registros, a lista de passageiros no dia 30 incluiu: 918 oficiais da marinha, 173 tripulantes, 373 participantes da Mulher da Naval, 162 refugiados gravemente feridos e 4.424 outros,

num total oficial de 6.050 pessoas.

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O naufrágio

A 12 de Janeiro de 1945, Adolf Hitler e Karl Dönitz reconhecendo a situação militar insustentável na Prússia Oriental, elaboraram um plano de rercolhimento por mar Operação Hannibal na qual o Wilhelm Gustloff, partindo de Gotenhafen,

evacuaria refugiados que se acumulavam na cidade.

Comandado por Friederich Petersen e Wilhelm Zahn e com uma tripulação de recurso, apesar de imobilizado no porto há 4 anos servindo como quartel,

embarcou ao redor de 9.500 refugiados, que se juntaram a cerca de 1.000 tripulantes,

saindo do porto de Gotenhafen em 30 de Janeiro de 1945.

Após deixar a Baia de Gdansk e contornar o cabo, seguia em uma rota limpa pela Kriegmarine, na qual estava também o cruzador de batalha Almirante

Hipper, além de uma pequena frota de z-boots e caça minas.

Ao cair da noite, foi avistada da ponte de comando do Wilhelm Gustloff uma pequena frotilha de caça minas que navegava em sentido contrário, sendo então dada a ordem para que fossem acesas as luzes de navegação e, esse foi o erro fatal, já que o submarino soviético S-13 comandado pelo capitão

Alexander Marinesko, avistou também a luzes quando patrulhava a costa polonesa.

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O submarino soviético S-13 e seu capitão Alexander Marinesko.

Alexander Marinesko estava sob investigação do NKVD (Comissariado do Povo para Assuntos Internos), por ter cometido faltas e erros crassos

por sua dependência química em alcóol e, quando foi avisado pelo operador de periscópio de que uma grande "belonave" inimiga havia sido avistada,

viu ali a oportunidade de um feito heróico.

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Às 21:08 determinou então que quatro torpedos fossem preparados e lançados.No primeiro escreveram "Para a Pátria”, no segundo, "Para Stálin",

no terceiro, "Para o povo soviético" e no quarto, "Para Leningrado".Ironicamente, somente o torpedo para Stálin perdeu seu rumo.

De acordo com a testemunha ocular, Karl Hoffman, o 1º torpedo atingiu a proa, logo abaixo da linha d'água. O 2º explodiu a meia-nau, sob a área da piscina.

O 3º na parte da frente da sala de máquinas rasgando o casco.

Enquanto isso, no convés, os tripulantes faziam sinais em código morse por faróis e lançavam foguetes sinalizadores para as embarcações próximas.

Imediatamente o navio inclinou-se para estibordo, endireitou-se, mas em seguida adernou para bombordo, dificultando o preenchimento e a arriação

dos botes salva-vidas.

Em menos de 70 minutos, o WilhelmGustloff foi tragado pela as águas geladas e com ele milhares de almas.

Somente os navios caça minas e o z-boot acudiram ao sinistro.

O cruzador Almirante Hipper afastou-se, com medo do S-13.

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Pintura do naufrágio do Wilhelm GustloffPintura do naufrágio do Wilhelm Gustloff..

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O Wilhelm Gustloff afundou uma hora e dez minutos depois de ser atingido, às 22h18 do dia 30 de janeiro de 1945.

Segundo pesquisas recentes, havia 10.582 pessoas a bordo.

Surpreendentemente, 1.239 pessoas (alguns dados apontam apenas 964), foram salvas pelos atos heróicos e abnegados dos outros navios alemães na área:

O Torpedoboot (torpedeiro) T-36 resgatou 564 pessoas, o Torpedoboot Löwe 472 pessoas, o Minensuchboot (caça minas) M387 98 pessoas,

o Minensuchboot M375 43 pessoas, o Minensuchboot M341 37 pessoas, o vapor de Gottingen salvou 28 pessoas, o Torpedofangboot TF19 7 pessoas, cargueiro

Gotland 2 pessoas, e Vorpostenboot 1703 salvou uma criança 1 ano de idade.

Sabe-se que das vítimas cerca de 4.000 eram mulheres e crianças, além de muitos soldados feridos.

O número exato de mortos é difícil de ser estabelecido, mas estima-se que morreram entre 8.500 ou 9.300 pessoas.

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No final da Guerra a operação naval provou ter sido um enorme sucesso, à luz da derrota completa da Alemanha,

na medida em que dois milhões de pessoas foram libertadas a partir de áreas do

avanço soviético.

Há relatos em outros lugares, como nos volumes "Documentos sobre a expulsão dos alemães do

Leste-Central-Europa”. Ou seja, do número total resgatado,

cerca de 25.000 a 30.000 vidas, foram perdidas.A maioria com o afundamento do Gustloff

e do Goya, o total somado mais de 15.000 mortes.

Considerando o número de pessoas transportadas e as condições de tempo (janeiro a maio de 1945), o número de vidas perdidas em relação ao número de resgatados permanece até hoje uma

forte mémória do tamanho do escopo e determinação do salvamento em massa pelo

mar dos alemães.Rara footografias a cores do Gustloff

fundeado em Gotenhafen.

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O mapa das regiões Leste e da perda do Gustloff.

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O sofrimento dos que estavam no Gusltoff transcende ao tempo, lugar, nacionalidade e todas as fronteiras.

Uma perda terrível de vidas humanas que poucos conhecem.

Em 1955, um filme alemão chamado "Nacht fiel über Gotenhafen“,retrata a viagem final do Gustloff.

Documentário ao mesmo tempo que preciso, um tributo comovente aos perecidos no mar em nome da guerra.

Dos poucos livros sobre o Gustloff, publicado por Heinz Schon com o título "SOS Wilhelm Gustloff - Die größte Schiffekatastrophe der Geschicte" é agora considerado o trabalho defenitivo sobre o naufrágio

e a história anterior do navio.

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Desenho baseado em relatos de mergulhadores da posição do Gusloff hoje.

O que resta agora do Wilhelm Gustloff é oficialmente como um túmulo e fora dos limites para a maioria dos mergulhadores.

A proa e a popa do navio estão preservados, enquanto a seção do meio está danificada e esmagada em si mesma.

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Com a finalidade de não apavorar a população alemã com a divulgação de uma perda imensa diante do avanço soviético, o próprio ditador Hitler nacional socialista

ordenou à imprensa alemã que silenciasse sobre o aniquilamento do Wilhelm Gustloff.

Os soviéticos nunca tentaram quebrar esse silêncio fazendo a revelação na mídia mundial de seu extraordinário feito de produzir uma catástrofe maior do que do Titanic.

As outras nações poderiam não ver como honra o fato de que os soviéticos estavam satisfeitos em afundar um navio que,

além de não lhes representar perigo militar, estava resgatando refugiados civis.

Para alívio dos socialistas, o silêncio imposto por Hitler e a crença de que o Titanic foi o pior naufrágio do mundo, mantêm o do Wilhelm Gustloff

(e o acovardamento comunista) nos porões do esquecimento da história do planteta.

Embora o nazismo ( forma abreviada de nacional socialismo) tenha sido derrotado, o comunismo continuou sua marcha de sangue e destruição, condenando à escravidão, às trevas e morte milhões de seres humanos,

e várias omissões e mentiras ligadas ao comunismo persistem.

Toda forma de desinformação é usada para encobrir as reais intenções dessa ideologia.

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A ideologia comunista, matou a sangue frio uma multidão indefesa. O fato de que os soviéticos estavam em guerra contra o nazismo,

lhes dava o direito de chacinar inocentes?Mas como disse Dostoyevsky, escritor russo antes da era comunista:

“Sem Deus, tudo é possível.”

O desprezo aos valores cristãos na cultura da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas

tornou possível que seus soldados não tivessem compaixão alguma por civis desarmados.

O afundamento do navio Wilhelm Gustloff traz inevitavelmente à lembrança, de maneira acentuada, o desrespeito aos direitos humanos básicos.

A fama do Titanic poupa os socialistas desta verdade incômoda.Por isso, a insistência em manter esse acidente como o maior do mundo, parece ter o propósito exclusivo de acobertar o fato de que

o verdadeiro e único maior naufrágio da história foi provocado pela covardia de homens movidos por um regime singular.

A imagem do esquerdismo, comunismo e socialismo é assim protegida da brutalidade de suas ações.

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    Os soviéticos continuaram a caça. Dez dias depois, afundaram o General Von Steuben alcançando 3 mil mortos.

Em 16 de abril de 1945 afundaram o Goya, onde faleceram de 7 mil a maioria soldados.

Em matéria de matança de civis o Wilhelm Gustloff, infelizmente bateu um desprezível recorde histórico.

  

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A fim de suavizar a verdade terrível, historiadores esquerdistas costumam alegar que muitas das mulheres naquela galera eram militantes da SS.

Outra desculpa é que o comandante do submarino soviético, na escuridão da noite, não tinha como reconhecer uma embarcação

que agora era um navio de socorro.

Entretanto, sabe-se que em pleno dia os aviões soviéticos, ao avistarem multidões de civis fugindo pelas estradas,

as metralhavam como se tivessem competindo para ver quem derrubava o maior número de alvos.

Até mesmo soldados ingleses e americanos, prisioneiros de guerra dos nazistas no leste da Alemanha, não eram poupados de crueldades

quando capturadosA desumanidade comunista é bem conhecida.

Porém desconhecida pela maior parte da população brasileira.

É por isso que durante o governo militar anticomunista no Brasil, os artistas e políticos que foram expulsos não escolhiam viver em Cuba,

União Soviética, Coréia do Norte ou outro paraíso socialista. Eles optaram por países capitalistas entre a França, Holanda e Inglaterra.

Para que se exilar numa favela socialista quando eles podiam optar pelo luxo capitalista?

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No Brasil, temos razões para dar preferência ao nome Titanic. É mais fácil recordar do que o complicado nome alemão Wilhelm Gustloff.

Mas o premeditado motivo dos simpatizantes a Karl Marx é outro.

O responsável pelo naufrágio do Titanic foi um enorme iceberg, autor de um imprevisto fatal.

O responsável pelo afundamento do Wilhelm Gustloff , foi um psicopata implacável que anos mais tarde acabaria na prisão por roubo.

Sendo educado em escolas ateístas ele é exemplo do que os ideais socialistas fazem na mente, no coração e no espírito de um homem.

Sem Deus, todo tipo de mal se torna possível.Pior do que o naufrágio do Titanic é o afundamento do Wilhelm Gustloff.

E mais grave é o naufrágio de sociedades inteiras nos abismos de destruição da camaleônica ideologia socialista.

Qual o resultado final de uma sociedade que cultua os ensinamentos de Karl Max?

Basta verificar o que aconteceu com a Alemanha nazista e a extinta URSS: quando os seres humanos param de respeitar a Deus

eles se tornam iguais aos animais selvagens.

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    ”Um roteiro de atrocidades. Na época dizia-se que era merecido.

Que os alemães haviam se portado do mesmo modo quando adentraram na URSS em 1941. Quem começou a reverter esta opinião entre eles, foi Alexander Soljenitsine.

Cada vez mais furioso com o regime comunista, Soljenitsine fez parte das tropas de ocupação – era oficial de artilharia - pessoalmente testemunhou as atrocidades

que seus conterrâneos haviam cometido. Envergonhado, acabou por denunciar aqueles horrores num longo poema intitulado

Prosskie Nochi (Noites Prussianas, 120 páginas, 1974), revelando à opinião pública da então URSS, o que de fato acontecera na Alemanha naqueles meses de conquista e ocupação, quando pelotões inteiros de soldados russos submetiam as alemãs,

dos oito aos sessenta anos, a estupros coletivos, cortando o pescoço daquelas que resistiam ou se lhes opunham.

Ele acreditou que tudo aquilo decorreu, que deu-se tal roteiro de atrocidades, devido os comunistas “ terem afastado a Rússia de Deus”, retirando do soldado raso, dos ‘Ivans’ que passaram a acampar na Alemanha, qualquer sentimento de piedade ou compaixão para com os derrotados. Ao contrário, incitou-os aos barbarismos a pretexto de estarem lutando contra o decadente mundo burguês em sua forma fascista.”

(Votaire Schilling)

Montagem: Welison