o lobo - 6ª edição

5
Os ciclos continuam, mas O Lobo ainda quer te surpreender! No comando de tudo: Conheça mais sobre “Marcelinho”, o diretor da FEG - Unesp Uma mãozinha? Apps que todo estudante deveria ter Dó, ré, mi... Saiba da importância da música na sua vida “A taça do mundo é nossa!”. Saiba mais sobre a história da competição mais popular que existe! Jules Rimet, FIFA e outras palavras- -chave, conhecidas por poucos, ligadas à Copa do Mundo... Todas presentes nes- ta matéria interessante de tirar o fôlego!

Upload: jreng-unesp-guaratingueta

Post on 01-Apr-2016

232 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

O Lobo é uma iniciativa da Empresa Júnior da UNESP de Guaratinguetá, Jr. Eng, que visa maior disseminação de conteúdos voltados ao nosso Campus

TRANSCRIPT

Page 1: O Lobo - 6ª edição

Os ciclos continuam, mas O Lobo ainda

quer te surpreender!

No comando de tudo: Conheça mais sobre “Marcelinho”, o diretor da FEG - Unesp

Uma mãozinha? Apps que todo

estudante deveria ter

Dó, ré, mi... Saiba da importância da música na sua vida

“A taça do mundo é nossa!”. Saiba mais sobre a história da competição mais popular que existe!Jules Rimet, FIFA e outras palavras--chave, conhecidas por poucos, ligadas à Copa do Mundo... Todas presentes nes-ta matéria interessante de tirar o fôlego!

Page 2: O Lobo - 6ª edição

Mundo aplicativizadoA maioria dos estudantes reclama da falta de tempo, mas sempre estão com o celular rodando algum aplicativo. Então, por quê não

unir o útil ao agradável e economizar tempo?

Por Bruno Faloppa

Atualmente, a tecnologia está tão integrada na vida dos estudantes que não é possível imaginar um deles sem estar co-nectado a um celular ou usando um computador e outros dispositivos eletrônicos. Já que essa integração é evidente e muito provavelmente permanente, por quê não usufruir dela em benefício próprio? Não seria muito benéfico se o alu-no obtivesse no próprio celular, aplicativos que o ajudassem a se organizar melhor e a resolver exercícios complexos? Com o intuito melhorar a produtividade e fazer com que você possa economizar algumas horas de es-tudo e usá-las para lazer, o jornal O Lobo lista alguns aplicativos indispensáveis para estudantes universitários:

Úteis para todos os estudantes

•Wolfram Alpha (www.wolframalpha.com) – Este é um site de pesquisa um pouco diferente dos mais utilizados (Google, Yahoo), pois ele traz a resposta diretamente e não uma lista de documentos para você tentar encontrar a solução. Por exem-plo, se procurar o valor energético de uma maçã, ele já traz o número exato e não uma tabela; como também ao procurar o valor de uma derivada, encontra-se o resultado imediatamente.

•Evernote – Este é um aplicativo que ajuda a pessoa a se organi-zar melhor. Nele é possível guardar áudios, vídeos, fotos e lis-tas de tarefas, sendo que ao programar um horário, cria-se um alarme para que você não se esqueça de seus compromissos.

•MyHomeworkApp – Este também é um aplicati-vo de organização pessoal muito parecido com o Ever-note, mas a sua grande diferença é percebida devido ao fato de que este utiliza mais de calendários e agendas.

Úteis para os estudantes de engenharia

•AutoCAD 360 – Este é um aplicativo que serve para visualizar desenhos em DWG, editá-los e também compartilhá-los diretamente de seu próprio celular.

•Engenharia Elétrica App – Se você faz engenharia elétrica, esse aplicativo tem tudo para facilitar a sua vida, pois ele ofere-ce: calculadora elétrica, circuitos elétricos, fórmulas elétricas, livros específicos da área e também nele é possível calcular di-versas informações, como capacitância, tensão e indutância.

•WinTotal – Este é um aplicativo voltado para a engenha-ria civil, pois nele é possível criar uma planta completa, definir áreas, etiquetas e paredes. Dentre outras funções.

•Engenharia Integral App – Este aplicativo contém tudo sobre integral. Ele possui introduções sobre cada tópico, as principais tabelas utilizadas, os diversos teoremas existentes, aplicações reais, exemplos de integrações e muito mais sobre Integrais.

•Engenharia-Derivadas – Este aplicativo contém in-formações parecidas com as obtidas no aplicati-vo descrito acima, porém estas informações agora estão relacionadas com derivadas. Também possui intro-duções, teoremas, aplicações reais e exemplos de derivadas.

Visto tudo isso, é notável que a tecnologia está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas e, cada vez mais, indepen-dente do nível de escolaridade e classe social dos usuários, por isso, é interessante o hábito de buscar constantemente aplica-tivos úteis ao cotidiano que possam realmente torná-lo mais simples e eficiente como na hora de estudar por exemplo.

Page 3: O Lobo - 6ª edição

Música e cotidiano. Funciona?Muita gente não faz ideia da influência que a música pode causar no dia a dia. Você é um desses?

Por Gabriel Baldin

Você já se perguntou o porquê de uma músi-ca despertar uma memória, uma emoção ou até a vontade de se fazer algo? Ou ainda, o que faz uma música ser “boa”? São questões que não têm uma resposta simples, mas que valem a pena se-rem exploradas. Através da experiência pessoal,

todos sabem que esse conjunto, ritmado e construído em harmonia, de sons, definido como música, possui a capacidade de despertar sensações diversificadas como tristeza ou felicidade, trazer de volta à mente um momento específico ou até o pensamento de como estaremos daqui a alguns anos, pode ajudar a nos concentrarmos na hora dos estudos e reavivar nossa memória. Quem nunca ao menos tentou estudar com o companheiro fone de ouvi-do, nem que fosse pra não se distrair com algo?Mas agora, por quê a música possui esse “po-der” de melhorar um dia proporcionando nos-talgia quando é escutada por exemplo? A res-posta é simples e fisiológica: a música, depois de ser transformada em impulsos nervosos pelo ouvido, entra em contato com nosso orga-nismo através do tálamo, (a parte autônoma do cérebro responsável pelas sensações, emoções e sentimentos) a partir daí, passa para o cére-bro superior (parte responsável pelas respostas sensoriais, sociais e intelectuais), fazendo assim, com que o sentimento se ligue com o “mundo real” e tenhamos uma resposta física. O fato é que a mú-sica possui influência sobre o nosso corpo, seja negativa ou positiva, por isso, é importante saber o que se escuta, tendo em mente que se pode desencadear consequências construtivas ou destrutivas no nosso cotidiano pois parte de nossas atitudes estão bastante ligadas ao nosso estado emocional.A maior prova disso é um estudo em laboratório que foi realizado por cientistas japoneses o qual descobriu que músicas como ópera possuem como conseqûencia no corpo o estímulo de produção de células do sis-tema imunológico. Logicamente, sempre teremos algo de produtivo a acrescentar às nossas vidas ouvin-do nosso rock, funk, samba, eletrônico, ou qualquer outro estilo musical que temos uma maior afinidade. Desde momentos de reflexões e conhecimento internos até situações que dependam de uma maior con-centração para serem lidadas com sucesso. E então? Qual é a desculpa para não ouvir a sua música hoje?

Page 4: O Lobo - 6ª edição

A Copa do Mundo é História!Saiba mais sobre a história do mundial de futebol que nunca deixou de ser um sucesso.

Por Matheus Costa

A Copa do Mundo de Futebol é si-nônimo de alegria, união de raças e pai-xão para muitos fanáticos por futebol. Até os menos interessados neste espor-te são atraídos para frente das televisões e estádios para acompanhar suas sele-ções juntamente com família e amigos.Essa competição é o evento esporti-vo mais assistido em todo o mundo e, economicamente, tem influência so-bre o crescimento de certos setores e para o desenvolvimento do país sede através do aprimoramento de insta-lações desportivas, estradas, aeropor-tos, visando um melhoramento da infraestrutura para a recepção das de-legações e torcedores de outros países.A Copa do Mundo deu seu pontapé ini-cial no ano de 1928, criada pelo francês Jules Rimet após ter assumido a insti-tuição FIFA (Federation International Football Association). A primeira edi-

ção da Copa do Mundo foi realizada no Uruguai em 1930, com participação de 16 seleções convidadas pela FIFA. A seleção uruguaia sagrou-se campeã e ficou com o troféu Jules Rimet du-rante um período de 4 anos, mais tar-de a seleção brasileira ficou com a pos-se definitiva do troféu de ouro maciço pois foi a primeira seleção a conquis-tar o campeonato mundial três vezes.Com exceção da Copa do Mundo de 1930 o torneio sempre foi realiza-do em duas fases. Organizada pelas Confederações Continentais, as eli-minatórias da Copa permitem que as melhores seleções de cada continen-te participem da competição. O for-mato atual do Mundial é disputado entre trinta e duas equipes nacionais por um período de cerca de um mês.Nosso país apresenta um histórico com ótima representatividade neste

evento, com diversos recordes como: o país com maior número de títulos (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002); Única seleção a ter participado de todas as Copas do Mundo; Única equipe a ter vencido duas Copas do Mundo em outro continente que não fosse o seu (em 1958 na Europa e em 2002 na Ásia), entre outros.Não existe possibilidade de se falar espetáculo deixando os seus protagonistas brasileiros de fora.

Pelé é o único futebolista que ganhou três Copas do Mundo, Ronaldo de-tém o recorde de maior artilheiro das Copas com 15 gols e com apenas 22 anos.Toda edição da Copa é única, porém, este ano, o even-to está no “País do Futebol”, coloque sua camiseta daseleção brasileira e corra para o estádio ou para frente da TV, para torcer pelo hexa.

Estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo

Page 5: O Lobo - 6ª edição

Caminhada de sucessoConheça mais à respeito de Marcelo Peres, o “Marcelinho”, diretor da Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá

Por Samuel Emílio

Nesta edição, o jornal O Lobo traz uma en-trevista exclusiva com o diretor da Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá. O famoso “Mar-celinho”. Marcelo dos Santos Pereira nasceu em São Paulo no dia 12 de maio de 1966, coinci-dentemente, no mesmo mês e ano de fundação da faculdade, passou a infância e a adolescên-cia na cidade de Santos, e, aos 17 anos, se mu-dou para Guaratinguetá para iniciar o seu pri-meiro ano de Engenharia Mecânica. A seguir, será possível entender um pouco mais sobre a sua carreira, suas experiências profissionais e, principalmente, ter conhecimento dos con-selhos que o diretor revelous aos seus alunos.

1.Na infância e adolescência o Sr. se imaginava em qual profissão?

“Na realidade, quando adolescente, não tive grandes idealizações com alguma profissão. Es-colhi a Engenharia como algo que pudesse me propiciar uma transformação social, cultural e financeira para minha vida. Hoje sou apai-xonado pela minha profissão, pois o fato de mesclar a Engenharia com a carreira docente me trouxe uma completa realização pessoal.”

2.Qual é a formação do Sr.? Possui algum ho-bby ou pratica algum esporte frequentemente?

“Eu sou Feguiano, formado em Engenharia Me-cânica. Entrei na Feg em 1984 e me formei em 1988, juntamente com a primeira turma de en-genharia civil. Fiz mestrado na Feg e doutorado na Unicamp. Hoje sou professor livre-docente do Departamento de Materiais e Tecnologia. Meus principais hobbies são viajar e praticar esporte. Quanto a viajar, acredito que conhecer outros lugares, outros povos e outras culturas te trazem um amadurecimento muito gran-de para todos os momentos da sua vida. Você aprende muito e entende as diferenças entre as pessoas. Quanto ao esporte, sempre pratiquei futebol. Atualmente jogo tênis, uma a duas ve-zes por semana, e pratico atividades físicas.”

3.Em quais profissões o Sr. já trabalhou?

“Trabalhar na Unesp é o único emprego que tive em toda minha vida. Costumo dizer que devo tudo a Unesp. Tudo que sou e tudo que tenho é função da minha formação e do meu trabalho na Unesp.”

4.No período de faculdade, o Sr. já se ima-ginava como um futuro diretor de uma universidade com tamanha representati-vidade no campo educacional? Se não, a partir de qual momento isso aconteceu?

“De forma alguma. Eu somente pensei em ser di-retor da Feg há uns três anos atrás, mais precisa-mente um ano e meio antes das eleições. Quando estava na Coordenação do Programa de Pós--Graduação em Engenharia Mecânica da Feg. Anteriormente, eu sempre participei dos proces-sos eleitorais apenas como um eleitor e apoian-do um dos candidatos que pleiteavam o cargo.”

5.Faça um resumo contando as atividades do Sr. como diretor da faculdade e apon-te as suas principais responsabilidades.

“Quando você é eleito para ser diretor de uma unidade da Unesp há um acúmulo das funções docentes e administrativas. No meu caso, den-tro da função docente, mesmo estando como diretor do campus, eu continuei a dar aulas na graduação e pós-graduação, e a desenvolver as atividades de pesquisa e orientação dos alunos. Porém, as funções específicas relacionadas à di-reção são muito mais intensas. Por exemplo, eu permaneço na sala da direção todos os dias da semana das sete e meia até às dezoito horas, e as atividades vão desde a implementação de ações para o ensino, a pesquisa e a extensão até a administração dos serviços gerais do Campus.” 6.Muitos alunos ficam em dúvida entre se-guir ou não a carreira acadêmica. O que o in-fluenciou na escolha do Sr. e o que tem para dizer a esses alunos que não se decidiram?

“Duas coisas. Primeiro, que a escolha em seguir ou não a carreira acadêmica depende do per-fil de cada um. Segundo, recomendo que esta definição seja tomada após a participação em um projeto de iniciação científica, durante a re-alização da graduação. Eu afirmaria que mais de noventa por cento dos alunos da Feg forma-dos nos cursos de Engenharia não tem, a prin-cípio, esse perfil acadêmico. Mas destaco que a realidade dos cursos de Física e Matemática é diferente e, provavelmente, oposta. A minha escolha pela academia se deu durante a realiza-ção do curso de graduação em Engenharia Me-cânica. Eu tive uma experiência de dois anos com iniciação científica, desenvolvi um projeto na área de novos aços, e decidi que queria fazer pós-graduação. Depois de formado, já inseri-do em um programa de pós-graduação, surgiu a oportunidade de realização de um concurso público para docente no Departamento de Ma-teriais e Tecnologia da Feg, no qual fui apro-vado. A partir de então, desenvolvi toda minha carreira na Unesp e estou plenamente reali-zado profissionalmente com a minha opção.”

7.A Feg possui várias extensões, além de bol-sas de pesquisa e alguns cursos como o de francês. Na opinião do Sr. quais são as van-

tagens das atividades extracurriculares?

“Considero que as atividades extracurriculares são atualmente o grande diferencial na forma-ção de um aluno na Feg. Porque parto do princí-pio que todos os alunos da Feg irão receber uma boa formação curricular e que o diferencial na formação de cada graduando estará nas ativida-des ditas extra classe. Por isso, recomendo forte-mente que os estudantes se envolvam nestas ati-vidades, tais como: iniciação científica, projetos de extensão, centros acadêmicos, Jr. Eng, Grupo PET, Baja, Fórmula SAE, Aerofeg, entre outros.”

8.Com relação às propostas de melhorias do campus, por volta dos próximos 5 anos, o que os alunos podem esperar que vai influen-ciar positivamente o cotidiano estudantil?

“Minha principal contribuição será cons-truir e consolidar ações relacionadas à me-lhorias no ensino, na pesquisa e na exten-são. E que estas melhorias possam trazer ganhos a formação global dos nossos es-tudantes de graduação e pós-graduação.”

9.A maioria dos alunos feguianos mo-ram em repúblicas, em sua vida univer-sitária o Sr. morou em república? Se sim, como lidava com os trotes e o que tem a di-zer sobre isso para os alunos de hoje em dia? “Eu sempre morei em república. Cinco anos, no período de graduação, e mais dois anos, depois de formado. A relação com os ingres-santes era muito diferente. Hoje, me preocupo bastante com a diminuição no número de re-públicas e, no meu ponto de vista, esta redu-ção pode estar relacionada com o trote. Hoje, o aluno ingressante, em conjunto com os pais, e baseado em informações vinculadas nas re-des sociais, já vem para Guaratinguetá com o firme propósito de morar sozinho ou di-vidir apartamentos com outros colegas. Os nossos alunos deveriam discutir este assun-to com muito mais atenção e preocupação.”

10.Quais são as pretensões do Sr. após o fim do mandato de diretor?

“Quero voltar para as minhas atividades docentes junto ao Departamento de Mate-riais e Tecnologia, tendo mais tempo para realizar as orientações, os meus traba-lhos de pesquisa e, principalmente, as mi-nhas aulas de graduação e pós-graduação.”

Dessa forma, os alunos têm a chance de conhecer um pouco mais acerca de seu diretor que, com certeza, possui uma história de compromisso eficaz e de respon-sabilidade com a Unesp de Guaratinguetá.