o lobo - 4ª edição

5
O ano começou e o Lobo traz ainda mais novidades pra você! Violência na faculdade. Como funciona o novo sistema de controle de veículos Da ficção para a realidade “A gente quer tentar restituir mobilidade em pa- cientes com graves níveis de paralisia corpó- rea através de uma ligação direta do cérebro com uma veste robótica, que vai permitir que ele imagine o movimento, gere uma tempes- tade cerebral que a gente consegue ler, e tra- duz em controles dessa veste robótica para que ele possa andar novamente, autonomamente”, são palavras do neurocientista brasileiro Miguel Ni- colelis, criador do projeto milagroso que faz pesso- as com incapacidade motora nas pernas andarem. DIVULGAÇÃO Aprenda a se planejar. Mude seus hábitos Acabou de chegar na fa- culdade? Ainda está em clima de férias? Só está com dificuldade para se organizar? O Lobo te ajuda nesse começo pra voce não passar o ano arrancando os cabelos por falta de organização! Jr. Eng almejando crescimento Fique por dentro de como funciona o pro- cesso seletivo da em- presa júnior da Feg - Unesp. Quem sabe você não trabalha na sua primeira empresa ainda na faculdade?

Upload: jreng-unesp-guaratingueta

Post on 09-Mar-2016

226 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

O Lobo é uma iniciativa da Empresa Júnior da UNESP de Guaratinguetá, Jr. Eng, que visa maior disseminação de conteúdos voltados ao nosso Campus

TRANSCRIPT

O ano começou e o Lobo traz ainda

mais novidades pra você!

Violência na faculdade.Como funciona o novo sistema de controle de veículos

Da ficção para a realidade

“A gente quer tentar restituir mobilidade em pa-cientes com graves níveis de paralisia corpó-rea através de uma ligação direta do cérebro com uma veste robótica, que vai permitir que ele imagine o movimento, gere uma tempes-tade cerebral que a gente consegue ler, e tra-duz em controles dessa veste robótica para que ele possa andar novamente, autonomamente”, são palavras do neurocientista brasileiro Miguel Ni-colelis, criador do projeto milagroso que faz pesso-as com incapacidade motora nas pernas andarem.

DIVULGAÇÃO

Aprenda a se planejar. Mude seus hábitosAcabou de chegar na fa-culdade? Ainda está em clima de férias? Só está com dificuldade para se organizar? O Lobo te ajuda nesse começo pra voce não passar o ano arrancando os cabelos por falta de organização!

Jr. Eng almejando crescimentoFique por dentro de como funciona o pro-cesso seletivo da em-presa júnior da Feg - Unesp. Quem sabe você não trabalha na sua primeira empresa ainda na faculdade?

Mudança de hábitos, mudança de resultados

Otimize seus resultados de maneira eficiente através de novos hábitos

Após o começo do ano letivo, chega a hora de planejar suas ações para atingir suas metas ao longo do ano. E para atingi-las é ne-cessário entender como seus hábitos se relacio-nam com as mesmas. A qualidade dos hábitos modifica a qualidade de nossas vidas e desse modo, saber adaptar seus hábitos aos seus ob-jetivos pessoais, torna-se a chave do sucesso.Mas para que haja a adaptação de hábi-tos, primeiramente, deve-se saber como eles funcionam. Baseados em duas déca-das de estudo, psicólogos, sociólogos e cientistas do cérebro começaram finalmen-

te a entender como os hábitos funcionam e, mais importante, como podem ser transformados. Logicamente, com base na leitura de centenas de artigos acadêmicos, entrevistas com mais de trezentos cientistas e executivos, além de pesquisas realizadas em dezenas de em-presas, o autor Charles Duhigg explica no seu livro, The Power of Habit (O poder do há-bito), que os hábitos funcionam de maneira triangular, sendo compostos pelos elementos:Gatilho: estímulo que aciona o cérebro e induz o mesmo a entrar no modo automático.Rotina: sequência de atividades que podem ser tanto físicas quanto intelectuais. Recompensa: aquilo que indica ao cérebro se esse conjunto de ações vale a pena ou não ser repetido. Quanto maior é a expecta-tiva pela recompensa, mais forte é o hábito.Para modificar um hábito é necessário man-ter o gatilho e a recompensa, mas mudar a rotina. Além disso, é preciso ficar atento às sensações que cada ação da rotina provo-ca e assim substituir ou manter cada ação, sempre tendo como foco o seu objetivo.Identificando cada um desses três elementos, pode-se entender completamente a natureza de cada hábito e assim adaptá-lo a sua vontade. A equipe do Lobo sugere a leitura do livro O Po-der do Hábito de Duhigg para mais informações.

Por Adrianus de Queiroz Ferreira

Buscando o futuro da Jr. Eng

Conheça um pouco mais sobre como funciona o processo seletivo da empresa júnior da Feg - Unesp

Por Daniel Galati Sabio

Toda empresa, seja ela macro ou micro, visa sucesso no mercado. A grande questão é: qual é a principal maneira de atingir esse sucesso? A resposta é muito sim-ples: basta a eficiência em selecionar as melho-res cabeças e persona-lidades para levarem a empresa para o topo. A qualidade, a repercus-são da marca ou qual-quer que seja o motivo de reconhecimento ex-terno da empresa, por trás disso, está ligada fortemente com a exis-tência de uma equipe eficiente, pró-ativa, apai-xonada e, consequente-mente, de sucesso. Isso só é possível através de uma seleção, ao mes-mo passo que rígida, eficiente dos candidatos que desejam fazer parte da empresa em questão.Na Jr. Eng, empresa júnior do campus da Unesp de Guaratingue-tá, não é diferente, o processo seletivo está acontecendo desde a úl-tima semana. Os mais

de 100 inscritos nessa edição, um re-corde de candidatos em toda a his-tória da empresa, participaram nos dias 24, 25 e 26 de março, da primei-ra fase a qual foi caracterizada pe-las dinâmicas seletivas de qualida-des, capacidades e atribuições dos candidatos, que, além disso, tiveram como principal objetivo, selecionar os alunos que têm o perfil da empresa júnior. Nesta semana, começa a se-gunda e última etapa do processo: as entrevistas individuais, nas quais os candidatos podem mostrar tudo so-bre eles e porquê devem ser contra-tados para fazer parte da empresa.Em ambas as fases, psicólogas au-xiliaram na avaliação de qualidades, personalidade, perfil e tiveram influ-ência de peso na escolha dos can-didatos, tornando assim, o proces-so seletivo mais eficiente do ponto de vista teórico em relação ao real comportamento de cada candidato.Em qualquer empresa, juntamente com o sucesso, vem o maior núme-

ro de interessados em fazer parte dele dentro dessa empresa, criando assim, um ciclo de cres-cimento o qual é carac-terizado pela proporção direta de pessoas capa-citadas entrando e fa-zendo a empresa cres-cer. Por isso, àqueles que almejam uma par-ticipação, tanto na Jr. Eng, como em outras empresas de sucesso, não sendo aprovados, não devem perder a es-perança, o foco e a de-terminação visto que, segundo Thomas Edi-son, “Nossa maior fra-queza está em desistir. O caminho mais certo

de vencer é tentar mais uma vez”. Processos seletivos acontecem todos os anos e a pre-paração pode come-çar a partir de agora.

Um pequeno chute para o homem, um grande salto para a humanidade

O projeto que vai fazer a vida de muita gente andar pra frente

Por Pedro Filipe Fontes

Com certeza, você já observou em filmes futurísticos os chamados cyborgs, humanos com carac-terísticas robóticas anexadas ou implantadas no corpo que os auxiliam a exercer suas atividades coti-dianas. Calma, o mundo não está sendo dominado por eles, porém, segundo o estudo do neurocientista brasileiro, da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, Miguel Nicolelis, em um futuro extremamente próximo, humanos que perderam sua capacidade motora nas pernas, paraplégicos, voltarão a ter mo-vimento nas pernas graças à sua pesquisa sobre neurotransmissão e seu projeto Walk Again (Andar de novo, em português). “A gente quer tentar restituir mobilidade em pacientes com graves níveis de paralisia corpórea através de uma ligação direta do cérebro com uma veste robótica, que vai permitir que ele imagine o movimento, gere uma tempestade cerebral que a gente consegue ler, e traduz em controles dessa veste robótica para que ele possa andar novamente, autonomamente”, explica Nicolelis.

Primeiramente, o cientista, por cerca de 25 anos, pesquisou a tecnologia que converte a “tempesta-de cerebral”, que não é nada além dos sinais elé-tricos emitidos pelo cérebro em suas atividades, em codificações para artefatos mecânicos, com-putacionais ou virtuais. Foram realizados testes com ratos e macacos que conseguiram, após os testes, realizar tarefas simples como, por exem-plo, movimentar um braço mecânico. Isso leva ao projeto Walk Again visto que, com o auxílio da pesquisa nessa tecnologia, o cientista criou um exoesqueleto que, quando acoplado às pernas do indivíduo deficiente, apenas com os seus co-

mandos cerebrais para andar, movimenta as suas pernas de maneira que seja capaz de se locomover.Em agosto de 2013, foram aprovadas as pesquisas do projeto em humanos ten-do em vista que, com a sua repercussão, a primeira utilização oficial do aparelho, sem es-tar sendo testado, será no pontapé inicial do primeiro jogo da Copa do mundo em 2014 no Brasil o qual uma pessoa com incapacidade motora, utilizando o exoesqueleto, dará.O projeto Walk Again é um grande feito, não somente para toda a comunidade científica, mas também para toda a sociedade. São muitos anos de pesquisa e desenvolvimen-to acerca da tecnologia com neurotransmissão e, de maneira notável, um resultado mais do que eficiente e satisfatório que, com certeza, além de crescer significativamente nos próxi-mos anos, mudará e fará andar a vida de muitas pessoas incapacitadas por todo o mundo.

E agora? É seguro?Entenda o novo sistema de controle de entrada de veículos da Feg - Unesp

Por Leonardo Hori

Desde o dia 10 de março, alunos e funcionários da FEG que utilizam o estacio-namento do campus, passaram a ter que apresentar um crachá, na entrada da guari-ta 1, contendo informações do veículo. Este novo sistema de identificação tem permiti-do que os vigias possam controlar melhor quais carros que entram no campus perten-cem a alunos, professores, funcionários ou a visitantes. Porém, este controle tem cau-sado congestionamento na Av. Ariberto Pe-reira da Cunha durante os horários de início de aula.A ideia de implantar um controle de entrada de carros vinha sendo discutida desde o ano passado em reuniões de Dire-tores de Áreas da Administração em conjunto com o Diretor da Faculdade. Mas a tentativa de assalto aos caixas eletrô-nicos ocorrida no dia 18 de fevereiro, quando os assaltantes entraram de carro mas não foram identificados pela equipe de segurança, foi o principal motivo da aceleração da im-plantação do sistema de controle para o início deste ano.A identificação dos carros ajuda a monitorar a entrada de veículos no campus. Para implantar o sistema era neces-sário quantificar o número de veículos que circulavam no campus. “Não se tinha ideia do volume de veículos que tra-fegava diariamente”, diz Cristóvão José Dias da Cunha, di-retor substituto do STI (Serviço Técnico de Informática). Quando se começou a fazer o controle de entrada de car-ros, começaram os congestionamentos. Eles eram previs-tos como parte do período de adaptação do sistema, já que ainda haviam muitos veículos que não estavam cadastra-dos, ou se cadastrados, ainda não apresentavam o crachá.O controle dos veículos funciona com a existência de duas vias de acesso na guarita 1. A primeira via, da direita, é por onde os carros cadastrados entram, e um vigia confere vi-sualmente a presença do crachá no painel dos veículos. Nesta via, é esperado que se tenha um fluxo contínuo de entrada de carros. Caso algum carro não apresente o cra-chá, o vigia vai abordar o veículo para orientar o motoris-ta a fazer a identificação como visitante. A segunda via, da esquerda, é mais próxima à guarita, por onde veículos não cadastrados podem fazer a identificação, e recebem um crachá de visitante, que lhes permitem circular no campus. Para fazer a tal identificação, o visitante deve apresentar CNH, CPF e placa do veículo, além de justificar o motivo da visita. Ao final de sua visita, o crachá deve ser devolvido.Para se obter o crachá de veículo registrado o condutor deve possuir algum vínculo com a UNESP Guaratinguetá. Docen-tes, funcionários e técnicos administrativos ganham crachás na cor azul. Alunos do colégio técnico, da graduação, da pós--graduação, da UNATI (Universidade Aberta à Terceira Idade), e no caso dos menores de idade, seus familiares, possuem crachás na cor verde. Um crachá amarelo está sendo distribu-ído para veículos que prestam serviços ao campus: empresas terceirizadas, taxistas, entregadores, carros da prefeitura, uma vez que são de circulação frequente. Na categoria de crachás amarelo inclui também pessoas cadastradas que não tem ne-nhum vínculo de serviço com o campus, mas frequentam a cantina da FEG durante o horário de almoço, como funcioná-rios do fórum que fica na mesma avenida. Todos os conduto-res passam pelo mesmo processo para se registrar no sistema da faculdade. Para os carros que não possuem cadastro no sistema, são utilizados crachás de visitantes na cor vermelha.Planeja-se, no futuro, comprar cancelas eletrônicas de alta qualidade para automatizar o sistema, e acabar com a neces-

sidade de um vigia verificar cada carro. A implan-tação destas cancelas espera diminuir o conges-tionamento, que ocorre principalmente às 8:00, às 13:30 e às 19:00 horas. Uma das prioridades da administração é diminuir o impacto no trân-sito na Av. Ariberto Pereira da Cunha. Há ain-da a necessidade de estudar se a entrada será feita apenas pela guarita 1, pois o contingente de vigias atual não permite que haja serviço fei-to pelas duas guaritas. A operação da guarita 2 depende do investimento em novas cancelas e de um remanejamento do número de vigias do campus. Atualmente, eles trabalham em turnos de 4 funcionários por vez: um responsável pela verificação dos veículos cadastrados, outro pela identificação dos veículos visitantes, outro pelo monitoramento e administração das tarefas da guarita, e outro fazendo a ronda no campus.No caso de perda de crachás, o aluno deverá pagar o valor de R$5,00 para seção de finan-ças e solicitar um novo cadastro para aquele ve-

ículo pelo STI. Além disso, os crachás devem permanecer sobre o painel do carro enquanto estiver dentro do campus, mesmo quando es-tacionado, comprovando que o veículo está de-vidamente cadastrado. Desta forma, durante a ronda, os vigias poderão identificar a categoria do crachá, assim como alertar o condutor caso o carro esteja estacionado em local proibido (vaga para deficientes, vaga para ônibus, etc.). De qualquer forma, a implantação do sistema de controle mudará o antigo hábito de alunos e funcionários de chegar ao campus em cima da hora. Sabendo que há o controle de entrada de carros, recomenda-se que os condutores pla-nejem chegar minutos antes do que o costume para que não ocorram atrasos na sala de aula.Há a expectativa de que o sistema esteja com-pletamente implantado dentro de duas sema-nas, com diminuição significativa do conges-tionamento. O maior problema é que ainda faltam muitos alunos e funcionários se adapta-rem às novas regras. “Nós estamos hoje com mais de 900 crachás para serem retirados. Temos mais de 2000 cadastros.”, diz Cristó-vão. “Isso é extremamente complicado, pois se a gente começa a cobrar efetivamente, es-tas pessoas vão ter que entrar como visitan-tes. E entrando como visitante, para o trânsito”.