o livro dos nossos dias 15

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O livro é baseado em pesquisas de campo, análise das relações pessoais na vida em sociedade, resultado de bate-papos com jovens, adultos, vizinhos, a natureza e parceria com o mentor espiritual. É um livro que nos convida a reviver boas emoções, resgatar a capacidade que temos de enfrentar desafios, ao mesmo tempo incentiva a seguir sempre em frente.

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Sociólogo Luís Carlos

O livrO dOs nOssOs diasUM LIVRO PARA VOCÊ LER EM QUALQUER MOMENTO E EM QUALQUER LUGAR

São Paulo - 2016

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Copyright © 2016 by Editora Baraúna SE Ltda.

Projeto Gráfico Felippe Scagion

Revisão Ingrid de Oliveira

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

________________________________________________________________

C28L

Carlos, Luís O livro dos nossos dias / Luís Carlos. - 1. ed. - São Paulo: Baraúna, 2016.

ISBN 978-85-437-0580-4

1. Crônica brasileira. I. Título.

16-32907 CDD: 869.8 CDU: 821.134.3(81)-8

________________________________________________________________09/05/2016 09/05/2016

Impresso no BrasilPrinted in Brazil

DIREITOS CEDIDOS PARA ESTAEDIÇÃO À EDITORA BARAÚNA www.EditoraBarauna.com.br

Rua da Quitanda, 139 – 3º andarCEP 01012-010 – Centro – São Paulo – SPTel.: 11 3167.4261www.EditoraBarauna.com.br

Todos os direitos reservados.Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sem a expressa autorização da Editora e do autor. Caso deseje utilizar esta obra para outros fins, entre em contato com a Editora.

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dEdiCaTÓria

Dedico este livro à todas as pessoas que me ajuda-ram a seguir em frente na vida, ao meu Mentor Espiri-tual, pela paciência e dedicação, à minha namorada Elisa Savella e minha irmã Veniza que sempre me acompanha-ram nas aventuras espirituais.

Não posso esquecer-me de dedicar e agradecer a to-dos os Médiuns, Consulentes e Entidades da Casa Espíri-ta Eurípedes Barsanulfo de Santa Cruz das Palmeiras - SP.

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aGradECiMEnTOs

Primeiramente devo ser grato ao mestre Jesus, pela graça a mim concedida, a meu amigo Carlinhos Folha, que me apresentou um mundo novo, onde pude ampliar meus conhecimentos.

Agradeço também aos alunos de escola das seguintes cidades:

Porto Ferreira: Djalma Forjaz, Pedrina Pires Zadra, Washington Luís. Pirassununga: Vieira de Morais e Es-cola Estadual Pirassununga. Santa Cruz das Palmeiras: Maria Guerreiro, Mario Avesani e Lauro Barreira.

As páginas deste livro ficariam pequenas para citar todos os agradecimentos que preciso fazer, porém agra-deço ao Criador, que me possibilitou ter contato com essa juventude maravilhosa, muitas vezes me desloquei de professor para viver com um mero e espectador aluno durante as minhas aulas.

Pelo incentivo em nome de todos os alunos e pro-fessores cito aqui, Silvely Maria Aparecido Baptista, Ra-fael Teixeira (Belo), Tainará Gabrieli Zandoná, Mariana Gonçalves da Silva.

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Deixo aqui a psicografia Paz e Amor feita em sala de aula.

“O homem do passado não pode ser comparado com o homem da atualidade, no passado não tínhamos sentimentos como temos hoje.

Há uma necessidade de evoluir cada vez mais a consciência, em respeito à vida e principalmente ao pró-ximo. Conversar sobre temas polêmicos como: legaliza-ção do aborto e drogas, redução da maioridade penal, bem como outros temas é esclarecer à sociedade sobre que rumo deve tomar.

Os nossos atos não serão medidos apenas por essa exis-tência. Que possamos distribuir ao mundo paz e amor.”

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suMáriO

Pai benedito de aruanda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11Ser idiota . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13O sentido da vida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15A verdadeira desgraça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .17Domingão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20Sinfonia do vento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23Aluno da vida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .26Segunda-feira brava . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .29Quem é você? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .32O que fazemos no banheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . .36Quando eu acordar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .40Suicídio social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .43A beleza do belo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .47Tecnologia amiga e inimiga . . . . . . . . . . . . . . . . . . .50Terça-feira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .53O que você faz ultimamente? . . . . . . . . . . . . . . . . . .57A corrida da vida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .61A natureza não para . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .66Seja como água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .69

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Pare o mundo, quero descer . . . . . . . . . . . . . . . . . . .73Trabalho versus emprego . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .79Qual é seu vício? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .83Onde vamos parar? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .87Seu tempo chegará . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .90Há vários caminhos, mas ponto de chegada só um . .93O importante é tentar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .96Seja você . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .99A sua indiferença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .104Quarta-feira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .107A diversidade familiar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .110Ter problema sim, ser um problema não . . . . . . . . .114Um escândalo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .117Só espere da vida o que você pode dar . . . . . . . . . .120O outro não é você . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .123Por que na vida temos tantos porquês? . . . . . . . . . .126#Ficaadica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .129Sua vida, seu livro ou sua novela . . . . . . . . . . . . . . .133Em uma verdade há mais verdade do que a própria verdade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .137O que é o tempo? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .141De onde vim, onde estou e para onde vou? . . . . . . .146A crise do supérfluo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .149Pare, vamos descansar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .153Quem manda em você? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .156Ressurja das cinzas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .160A única certeza é que não temos certeza . . . . . . . . .163O amanhã começa agora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .166Você tem cultura? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .169

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Pai BEnEdiTO dE aruanda

O Perfume das rOsas

No cotidiano da agitada vida que levamos há a uma necessidade de colocar em prática o nosso conhecimen-to, sendo preciso utilizar sempre o mesmo na busca da própria verdade, pois caso a sua verdade for um erro você aprenderá com o seu erro.

Todos têm suas próprias verdades, entretanto muitas vezes vivemos a verdade do outro, mesmo porque temos medo de ser tachados como diferentes e de não sermos acei-tos pela sociedade padronizada por um sistema que nos im-põe regras, jeito de nascer, crescer, viver e morrer. Quando fazemos escolhas temos que pensar e falar com o coração, quantas vezes não fazemos as coisas pensando o que os ou-tros irão falar ou como os amigos irão pensar, ou até ques-tionamos como a sociedade vai agir a me ver fazendo isso.

Nesta sociedade que vivemos colocamos o status em primeiro lugar, estamos em uma busca incansável de

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como seremos vistos e tratados pela comunidade em que vivemos, e nos tornamos egocentristas em busca da satis-fação pessoal e aceitação social.

Em nossa caminhada devemos seguir o que está no nosso coração e fazer o que achamos que é correto sem prejudicar os outros, pois se for errado o que estamos fa-zendo vai chegar uma hora que iremos perceber e apren-deremos com aquele erro. Não podemos deixar que os outros nos moldem como devemos pensar, agir ou sentir, temos que ser comandantes de nossa alma, general do nosso espírito, chefe do nosso destino, todos temos uma caminhada neste plano e devemos desenvolvê-la da me-lhor forma possível para estarmos bem espiritualmente.

Quem está na luz não é melhor do que quem está nas trevas, apenas entendeu um pouco mais as lições do mestre Jesus, porém deve ajudar a todos da melhor for-ma possível, ajudar ao próximo não é tomar para si os problemas do outro, mesmo porque muitas vezes as difi-culdades pelas quais as pessoas passam são frutos do seu próprio desejo.

A estrada pela qual caminhamos como encarnados pode se comparar ao atravessar uma plantação de rosas, podemos caminhar preocupados e com medo dos espi-nhos ou percorrer o trajeto desfrutando da beleza das ro-sas e sentindo seus perfumes.

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sEr idiOTa

Hoje eu acordei pensativo e meditando sobre o que é ser um idiota?

Coloquei-me a refletir sobre as coisas da vida e pen-sei: quantos idiotas fazem uma correria idiota? Quantas vezes os idiotas, em seus veículos idiotas, com suas pres-sas idiotas no seu dia a dia atropelam pessoas idiotas que também caminham apressadas e distraídas para chegarem a um trabalho idiota?

Ambos irão receber no fim do mês um salário idiota para que depois, na maioria das vezes, comprem coisas idiotas.

Quantas pessoas idiotas fazem intrigas, querem ser mais do que os outros para subirem no emprego e as-sim obterem cargos idiotas, sem falar naqueles que fazem coisas idiotas para agradarem os superiores idiotas e se sentirem menos idiotas.

Não podemos nos esquecer dos idiotas que recebem propinas de outros idiotas para fraudar licitações idiotas e prejudicarem outros idiotas. Falo dos idiotas políticos

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que desviam um dinheiro idiota para enriquecerem a si, parentes e amigos idiotas.

Devemos lembrar-nos de uma televisão, uma mídia e agora redes sociais, que trazem programas e postagens idiotas mostrando vários produtos idiotas para serem comprados por pessoas idiotas que são levados a um con-sumismo idiota.

Até na hora da nossa morte ou de ente querido, há um idiota vendendo um caixão caro e idiota, com uma coroa de flores cara, bonita, mas idiota. Depois que al-guém morre e não fizemos nada do que tínhamos que fazer a ele, ficamos tristes e com caras de idiota.

Pior foi a hora que fui escovar os dentes e me vi no espelho logo me perguntei: será que sou um idiota?

Ao ver minha imagem no espelho, refleti que todo ser humano deveria fazer-se duas perguntas: o que é ser um idiota? Quem sou eu? De onde vim? Para onde vou?

Espere aí, eu falei fazer duas perguntas e fiz quatro, nossa como sou idiota!

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O sEnTidO da vida

Eu queria saber o sentido da vida, mas achei muito estranho porque minha vida não tinha sentido, até saber que nada tinha sentido, mas quando procurei saber por que nada tinha sentido descobri que tudo tinha sentido e que o sentido está em não ter sentido, pois tudo que não há sentido na verdade há sentido, entretanto muitos sentidos não podem e não fazem sentido se eu não lhe der um sentido, mas qual a graça de eu dar um sentido ao que não tem sentido?

O que faz sentido? E o que não faz sentido?A beleza de uma flor faz sentido.Viver uma beleza por viver não faz sentido.Um sabiá comendo mamão faz sentido.Comer sem saber o que comemos no cotidiano não

faz sentido.Trabalhar que nem louco não faz sentido.Observar a natureza faz sentido.Querer comprar tudo não faz sentido.Viver o presente faz sentido.

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Ficar esperando o futuro não faz sentido.Fazer planos para o futuro faz sentido.Ficar remoendo o passado não faz sentido.Rever um passado alegre faz sentido.Guardar em seu coração o mal que lhe foi feito no

passado não faz sentido.Pensar no bem que poderemos fazer faz sentido.Ter água e não poder beber não faz sentido.Caminhar na chuva faz sentido.Atirar pedras não faz sentido.Juntar as pedras atiradas faz sentido.Colher o que você não plantou não faz sentido.Plantar boas ações e ajudar as pessoas faz sentido.Fazer uma guerra não faz sentido.Ajudar refugiados de guerra faz sentido.As pessoas te ajudarem não faz sentido.Você ajudar as pessoas faz sentido.Sentar em uma cadeira, olhar o céu e as nuvens faz

sentido.Viver em uma atmosfera poluída não faz sentido.Ver as pessoas morrendo após terem vivido uma vida

de reclamações sem alegria não faz sentido.Viver o presente com alegria, como se não houvesse

o futuro faz sentido.As frases escritas acima sou eu e você que daremos

sentido, ou não, pois o sentido pode não ter sentido ou muitas vezes o não sentido pode ter sentido.

Ou será que tudo tem sentido?

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a vErdadEira dEsGraÇa

Todos nós em muitos momentos da vida julgamos conhecer os acontecimentos da vida, quando estamos aqui neste mundo somos uma eterna criança, ou melhor, para os mistérios do Senhor somos uma eterna crian-ça, em que a vida se torna uma escola na qual devemos aprender todos os dias.

Quando surge uma tempestade, um terremoto ou um vulcão acorda jorrando lavas quentes e cinzas, ou mesmo no nosso dia a dia quando passamos por difi-culdades, quando traímos ou somos traídos por diver-sas situações, quando perdemos um emprego, quando alguém nos faz alguma coisa ruim ou que achamos ser ruim, muitas vezes fazemos algo ruim para alguém, ou como acontece ultimamente, que ficamos sem o famoso dinheiro ou ainda ao perdermos bens materiais, logo di-zemos “minha vida está ruim, está tudo dando errado”, “minha vida está uma desgraça”.

Tudo isso que nós comentamos apenas se torna uma desgraça se nós não conseguirmos olhar para o futuro,