o jornalzão, edição 891

®

Diretor Administrativo: André Nagib Moussa (Mtb 34286) - Editor: Victor Cervi (Mtb 11226) - Santa Rosa de Viterbo, 18/05/2013 - Ano 19 - N.º 891 - Semanal - Fone/Fax 3954 3289 R$ 2,00

TC aponta mais uma irregularidadeda gestão de Nando Gasperini

A Concorrência paraconstrução da escolado Jardim Aquarius

foi consideradairregular pelo

Tribunal de Contas.A obra da nova

escola, iniciada emjunho de 2008,

está abandonada.O ex-prefeito Nando

foi multado e deveresponder a proces-sos. O valor da obrairregular abandonadaé de mais de 1 milhão

e 750 mil reais.

Gerente do Comindé morto por amigo

Locomotiva bate emcaminhão de eucaliptos

Presos três traficantes na "favelinha"

Moradores preocupados comtrânsito da Av. São Paulo

O intenso tráfego principalmente de caminhões naavenida São Paulo já causa transtornos aos mora-dores, que pedem mais fiscalização e sinalização

Bares reclamamde distribuidora

de bebidas

Projeto doabsenteísmo deve

ser votado nasegunda-feira

Câmara aprovalicitação parafaculdade à

distância

Alunos do Anglono Jornalzão

Eleita nova diretoria da Santa Casa

O JOR NA LZÃ O - ED . 891 - 18/05/2013PÁGINA 2

O JOR NA LZÃ O - ED . 891 - 18/05/2013 PÁGINA 3OPINIÃO

EDITORIAL CARTAS À REDAÇÃO

Referência informativaDesde quando eu morava em Santa Rosa

sou fã deste jornal, por mostrar a cidade, seupovo e ser uma referência informativa desta ci-dade que gosto muito. Vi o album de fotos dacidade e gostei muito, mas senti falta de fotos debelas igrejas não catolicas que estão na cidade eque fazem parte da cultura e da diversidade dacidade, onde há lugar para todos. Seria bom acres-centar alguns destes templos como por exemploo belo predio da 1º Igreja Batista de Santa Rosa.

Forte abraço e parabéns pelo trabalhoClaudinei Gomes de Oliveira

Cajuru

Nota da redação: Claudinei, estamosremodelando o site do jornal, que deve estrear

em breve, e novas fotos serãoinseridas,inclusive a sugerida por você.

Políticos caras de pauVenho por meio deste veículo de comunicação, dei-

xar o meu apelo e demonstrar a minha indignação. Nós,moradores da Rua Sebastião Dias de Araujo, Nova Roma,já não aguentamos mais tanta promessa para nosso asfal-to. Entra Prefeito e sai Prefeito e a coisa é a mesma, e osanos se passam e quando chega época da eleição eleschegam com a maior cara de pau pedindo o nosso auxi-lio. Nós não queremos de graça, vamos pagar. Senhoresrespeitem nossos direitos. Inclusive quando saímos deviagem, os ônibus de excursões não podem nos deixar naporta de nossas casas por ser rua de terra, isso é umahumilhação, já que pagamos nossos impostos. Tem luga-res asfaltados onde até as vacas ficam, e nós aqui semasfalto. Moramos aqui já há 16 anos, fizemos vários abai-xo-assinados e até agora não se resolveu nada. Então estaserá a última tentativa, e partiremos para outros meios decomunicação como EPTV de Ribeirão Preto, por exem-plo, ou até mesmo TV Record.

Fica aqui então a nossa indignação como mora-dores des ta rua, pois somos cidadãos e temos nossosdireitos.

Assinado: Esta carta foi assinada por moradoresda Rua Sebastião Dias Araujo - Nova Roma

Ser Assistente Social"Ser Assistente Social não é para quem quer,

é para quem pode, quem sabe;...Ser Assistente Social vai além de garan-

tir direitos, é ser garantidor dos direitos;...Ser Assistente Social vai além de ser con-

tra exclusão social, é promover e garantir a in-clusão social;

...Ser Assistente Social vai além de defen-der as diferenças, é mostrar que ser diferente énormal;

...Ser Assistente Social não é ajudar, é ga-rantir; não é defender, é promover; não é serbonzinho, é ser profissional;

...Ser Assistente Social vai além de rompercom uma visão endógena conservadora, é en-frentar e mudar a realidade contemporânea;

...Ser Assistente Social não é defender osseus direitos, é garantir os nossos;

...Ser Assistente Social vai além de encarara realidade, ser Assistente Social é conhecer oontem, relacionar com o hoje pensando no ama-nhã.

... ou seja, ser Assistente Social não é fácil,É gratificante !”Texto enviado por Badra Farah Antunes

15 de Maio de 2013.DIA DO ASSISTENTE SOCIAL

Conscientização coletivaCaríssimo senhor Prefeito,Ao lermos a matéria "Dengue ameaça no Santa

Teresinha', publicada na edição 890 do Jornalzão,,ficamos preocupados com o descaso em relação àprevenção da dengue em nossa cidade.

Na capa observamos que o "Placar da Dengue"acusa 75 casos confirmados e 18 suspeitos, o queconfirma que um trabalho realmente eficiente contraesse problema não está sendo feito.Para que uma so-lução seja alcançada, é preciso que a administraçãopública e a população trabalhem em conjunto. Em-bora ainda vejamos que medidas estão sendo toma-das por parte da Prefeitura, sabemos que a consci-entização coletiva deve ser o grande "foco" da cam-panha.

Em nosso nome e em nome de toda a popula-ção de nosso município, pedimos que sejam toma-das providências antes que o problema se torne umaepidemia.

Pelo bem da população, toda ajuda é bem-vin-da. Gratos pela compreensão,

Sara Rodrigues, Guilherme Fonseca e Rena-to Rangon, alunos do 8º ano do Colégio Anglo San-ta Rosa de Viterbo

AgradecimentoNós da SAREVI (Associação Santa-rosense Re-

cuperando Vidas) agradecemos imensamente a Cam-panha de Alimentos que a Onda Azul realizou no dia 11de maio. Foi com muita alegria e emoção que presenci-amos a chegada de uma caminhonete, carregada dealimentos arrecadados no Bairro Nosso Teto e de pes-soas com a camiseta "Onda Azul". Formamos uma enor-me corrente humana que descarregou os alimentos di-reto para a nossa dispensa. Após isso formamos umaroda de oração e agradecemos pela boa ação dessemovimento que se preocupa com os mais necessitados.Recebemos também uma ótima notícia! Essa ação serepetirá no dia 08 de junho. Agradecemos de coração.

O JORNALZ ÃO é uma publ icação da editora André Nagib MoussaME - Redação: rua C ondessa Fi lomena Matarazzo, 95 - C ent ro -Santa R osa de Vit erbo-SP - CEP 14. 270-000 Fone/ fax : (16) 39543289 Usuário Pap el Imun e: UP-08109/014 - Diretor Admin istrati-vo : André Nagib Moussa - Diretor de Redação: Victor C ervi - Freelancer - Romeu Antunes - Colaboradores: Ana Lígia, Padre Alex,Clél ia Zanardo, S erginho Gomes, João de Bem, Mário Egidio e R ogé-rio Moscardini Arte final ista: Junior - Contato Comercial: JoanaDobras Tiragem: 3. 000 exemplares - Circulação: Santa Rosa deVit erbo Periodicidade: S emanal - R$ 2,00 por exemplar - E -mail :ojornalzao@ojornalzao. com Impressão: Grafi sc, S ão Carlos.“ Art igos ass inados são de intei ra responsabil idade de seus autores,não representando necessari amente a opinião do jornal .” O Jornalzãose reserva o direit o de resumir cart as que considerar inadequadas aoespaço di sponível. O JORNALZÃO É AFILIADO À AB RARJ

EXPEDIENTE

Desastre de trem - Pode-se achar incrível,mas é realidade - um trem bateu num caminhão emplena tarde de domingo num trecho da via férrea daantiga Mogiana perto da estação de Santos Dumont.Todos sabem que por ali passam composições fer-roviárias poucas vezes por dia e o motorista do ca-minhão devia saber disso, porque trabalha semprepor ali. Seria descuido ou ousadia, tipo pensar quedava tempo para passar e não deu? Sorte que ele nãomorreu.

Dengue - Mesmo considerada sob controle, adengue preocupa, porque é nessa época do ano queo mosquito encontra condições ideais para prolife-rar. Portanto, não custa insitir- todos nós somos res-ponsáveis pelo combate ao mosquito.

Anglo - Mais uma vez o Jornalzão é usado porprofessores da cidade para servir de instrumento detrabalho nas salas de aula. Desta vez, os alunos do8º ano colegial daquela escola leram as cartas dosleitores, analisaram e escreveram carta comentandomatéria sobre combate à dengue. Parabéns aqui, aoprofessor Raul que faz os jovens pensar nos proble-mas da cidade.


Mais uma concorrên-cia da époc a do prefeitoNando Gasperini foi apon-tada como irregular peloTC - Tribunal de Contas doEstado de São Paulo. Des-ta vez foi a concorrênciapara construção da novaescola do Jardim Aquarius,que até hoje não está pron-ta. A concorrência e tam-bém o contrato ass inadoentre a prefeitura de Nan-do e a empresa Grout En-genhar ia e Cons t ruçãoLtda., no valor de mais de1 milhão e 700 mil reais,foram considerados irregu-lares pelo TC.

O contrato foi firma-do em 10 de junho de 2008.A construção da escola searras ta por quase cinc oanos e a obra não tem datapara ser entregue à popula-ção. A empresa que ganhoua concorrência abandonoua obra. O Jornalzão já pu-blicou diversas reclamaçõesde moradores devido ao es-tado de abandono da obra.

Tribunal de Contas "enquadra"ex-prefeito Nando mais uma vez

Concorrência da escola do Jardim Aquarius foi irregular.Nando foi multado em R$ 6 mil e sofrerá investigação

Hoje a obra está abandonada.Nando prometeu a escola pronta em dezembro de 2008

CRÔNICA & CONTEXTOpor João de Bem

MAIORIDADE X MATURIDADEO nivelamento por tempo de vida, atribuindo mai-

oridade penal pela idade biológica a todos os indivíduosmenores de idade, sem considerar a maturidade men-tal, pode não ser uma solução de justiça. A história estárepleta de eventos praticados por pessoas de qualquermenor idade - tanto para o lado positivo quanto para onegativo. Tem muita gente precoce, relativamente à idadebiológica, com desempenho mental acima da média -artistas, compositores, músicos, pintores, atletas. Tam-bém na área de exatas muito se tem notícia de verda-deiros gênios da matemática, da física. Em humanas,na medicina muita gente jovem, antes da maioridade, seconsagra como conhecedor da disciplina médica. Osassim identificados são considerados superdotados, outem o "dom" para tal. No entanto existe muita gentecom idade maior no tempo, mas muito menos maduroque aqueles precoces gênios. Do ponto de vista crimi-nal - para delinquentes de qualquer natureza - o raciocí-nio é o mesmo. É possível que haja bandidos natosainda em idade mirim, mas com idade mental acima damédia, portanto, pensando e agindo marginalmente comoadultos, maiores de idade. Como nivelar pela idade bio-lógica, responsabilidade civil? Qual seria o mecanismoseguro para punir o "menor" se não se conhece suaidade mental, ou da alma? Pode ser, mas não é seguroafirmar, que o desvio social para a criminalidade já te-nha nascido com o indivíduo, a não ser que considere-mos a reencarnação como fato. È outra seara. Não estáno contexto legal. Mas nesse caso, o "dom" vai se ma-nifestar em qualquer idade - pode ser precipitado porinfluencia do meio, ou simplesmente por um "start"ocasional em qualquer tempo acionando o "programa"que o indivíduo traz de "berço". A educação pode inibir,mas não deletar o "dom" instalado no programa originaldo vivente. Se considerarmos as diferentes óticas quecada indivíduo tem sobre um mesmo ponto, objeto, filo-sofia ou conceito, os diferentes entendimentos sobrepadrões de comportamento na vida em sociedade, acom-panhados de ações sintomáticas, veremos que não hánivelamento absoluto, não há consenso por unanimidade- cada indivíduo ou grupo enxerga por seu ângulo - sejapor formação profissional, legado cultural ou "feeling".

Definitivamente - muito falta autoconhecimento paranós, seres humanos, alcançarmos sabedoria na medidanecessária para elaborarmos leis genéricas eficazes, regu-ladoras de comportamentos sociais ecléticos desnivela-dos por idade biológica e mental, que se infringidas produ-zam punições justas para delitos adultos ou menores.

A c o ndenaçã o deNando saiu publicada noDiário Oficial da últimaquinta-feira, 16 de maio.

Multa e sindicância- O Tribunal de Contas ain-da quer mais investigaçõessobre as irregularidades en-contradas na concorrência

da esc ola. O ex-prefeitoNando foi multado em R$6 mil pelo órgão. Segundodespacho do TC, a prefei-tura deverá abrir uma sin-dicância para apurar as res-ponsabilidades para possí-vel ressarcimento dos pre-juízos e ainda informar oórgão do resultado da mes-

ma; a Câmara deverá sernotificada, assim como oMinistério Público, que po-derá abrir Inquérito Civilcontra o ex-prefeito.

O Jornalzão ligou on-tem para o ex-prefeito Nan-do Gasperini comentar ocaso, mas o número deufora de área.

POLÍTICA

O JOR NA LZÃ O - ED . 891 - 18/05/2013 PÁGINA 5


Na véspera do dia deSão João, de 1944, Joa-quim Martins, no auge deseus 22 anos, transporta-va milho da roça para opaiol, pensando no baileque tocaria à noite em umafazenda vizinha. Com aesposa, Júlia Murari, grá-vida de um mês, ele mo-rava na propriedade dosogro.

- Já era tardezinha, emeu pai falou pra minhamãe ir se preparando queele daria a última viagemde milho, e viria logo to-mar banho para irem à fes-ta de São João onde ia terbaile - revela Dálgima deJesus Salviato que nasc e-ria em março do ano se-guinte.

Segundo lhe contouJúlia, Juca Martins era umhomem alegre, sanfoneirodisputado pelos promoto-res dos arrasta-pés de todaa região.

No trajeto até o pai-ol, na fatídic a última via-gem, a mula disparou emuma descida, e Juc a ten-tou ac ionar o freio da car-roça.

- Ele pisou no bre-que, mas o breque que-brou - ressalta a filha.

Po r c a usa diss o,Juc a s e desequilibrou,caiu sob a carroça pesadade milho, e a roda passousobre sua c abeça.

Depois de 14 anos deviuvez, Júlia voltou a se ca-sar para ter mais 5 filhos.

Juca Martins: triste destinode um sanfoneiro alegre

Nos 22 anos que viveu,era muito disputado para tocar nos bailes

Na longa espera paraque a base do governoconstituísse quorum - boaparte das 39 horas con-sumidas nas discussões evotações da MP dos Por-tos - fui rascunhando al-gumas constatações:

1) Maioria que não éexercida, fazendo valersua hegemonia, pode per-der para a Minoria (e issopor pouco não aconteceu);

2) Uma MP que ti-nha o apoio declarado dequase TODOS os partidoscom representação na CD(só o pequenino PSOLapresentou divergência defundo com o projeto) con-sumiu horas intermináveisde debates e quase é der-rubada: parece que votode deputado é o tomate davez: anda 'inflacionado';

3) O interesse degrandes grupos privados,divergentes entre si e sen-tindo-se vítimas de 'discre-pância competitiva' no tex-to, materializaram-se emmais de 600 emendas àMP e levaram alguns de-putados a fazer pesadasacusações uns contra osoutros - tudo bem revela-dor do padrão predominan-te na política nacional;

4) 'No creo en lasbrujas, pero...' O comen-tário, sempre na base do'ouvi dizer', era de que trêsgrupos distintos de empre-sas - concessionários an-tigos, os pós 1993 e os quequerem entrar agora noramo - teriam 'disponibili-zado' polpudos recursospara garantir emendas quefavorecessem seus negó-cios;

5) Graves acusaçõese insultos levaram à pro-

Noites Patéticas (notas sobre as sessões de votação daMP dos Portos - Câmara dos Deputados, 14,15 e 16/5)

messas de Representaçãono Conselho de Ética daCasa, em especial contra odep. Garotinho (que prome-teu detalhar o que sabe das'negociatas' no próprio Con-selho). Ulysses Guimarãesdizia que, no Parlamento,"até briga é combinada". Aconferir quem fará as pro-metidas ações, indo além docostumeiro teatro;

6) Arroz de cabrito,galinhada e Corinthians XBoca Jr na TV foram mo-mento de refúgio para mui-tas Excelências que 'apor-taram' na sala atrás do ca-fezinho, no auge dos emba-tes em plenário, 4ª à noite -ameno momento 'fisiológi-co'. A rigor, só uns 30 par-lamentares conseguiram fi-car permanentemente liga-dos nos debates;

7) No amanhecer da5ª, com o governo fazendoo último esforço para colo-car sua base para votar, achegada 'triunfal' de cadaparlamentar ao plenário eraaplaudida. Mas as fisiono-mias dos deputados 'mobi-lizados' contrastava: uns ain-da com a cara inchada desono, outros lamentando aobrigatoriedade da troca de'programa', e ainda outrosbem contrariados, sem ne-nhum 'ar lindo' no rosto porterem s ido ac ordados amando de Arlindo, o líder dogoverno, ou terem uma cu-nha em seu repouso intro-duzida pelo líder do PMDB;

8) A MP dos Portosmostrou que a 'base de sus-tentação do governo' é mes-mo muito 'líquida' e quenovos choques dos 'pesa-dos cargueiros ' do PT XPMDB voltarão a ocorrer -falta de nitidez de 'rotas', isto

é, de projetos, dá nisso;9) Língua do 'P': da

MP 'porta da modernida-de' navegou-se para a MP'dos porcos' . Emendascom beneficiários diretos,privados e ocultos com-punham uma MP do pân-tano. Ao fim e ao cabo, aMP do parto nada natural,a fórceps - e, segundo es-pecialistas, rampa de de-c línio progressivo dosportos públicos;

10) Se há algo quedeputado não perde é aautoes tima. Apesar dasc enas c onstrangedorasprotagonizadas por algunse da terrível dificuldadepara as votações, o elogioem boca própria pelo 'em-penho e dedicação a ser-viço da Nação' foi amplo,geral e irrestrito, ao finalda maratona.

OBS: em 11, 12 e 13de março de 1831 ocor-reram no Rio, a antigaCorte, continuados con-frontos entre defensorese adversários do Impera-dor Pedro I : foram as'Noites das Garrafadas'.O contexto da époc a e,nesse caso, o aberto con-flito nas ruas atestamenormes diferenças entreesses acontec imentos eos atuais, mas é difícil nãoassociar... O que não sig-nifica, óbvio, que Dilma,tal qual o jovem monarcade então, vá abdicar dotrono. Podia era abdicarde parte significativa des-sa 'base de sustentação',que custa caríssimo sus-tentar.

Chico Alencar, nanoite do dia 16 de maio

de 2013

OPINIÃO / MEMÓRIA


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Santa Rosa recebe rodada da CopaPaulista de Futsal neste sábado

Cinco jogos agitarão o Ginásio de Esportes dacidade neste sábado. As partidas são válidas pela CopaPaulista de Futsal.

Às 10h acontece a primeira partida do dia entre oPaulistinha, projeto social coordenado por Eduardo Si-mionato contra a equipe de Ipuã, na categoria sub-13.Em seguida, as equipes do Revelação Jr e Revelaçãotambém enfrentam Ipuã, nas categorias sub-15 e sub-17, respectivamente. O "Revelação" é coordenado porTadeu de Moraes e já conquistou vários campeonatosna cidade. Em 2013 eles deram um passo à frente ecomeçaram a disputar os jogos do Paulista contra ad-versários de várias cidades da região.

Dando sequencia a rodada, às 13h30, duas dasmais tradicionais equipes de futsal da região se enfren-tam. Altinópolis e São Joaquim FC fazem duas parti-das pelas categorias sub-13 e sub-15 que prometemser muito disputadas. A entrada é gratuita.

COLUNA GOSPELpor Rogério Moscardini

Cadarços DesamarradosPrevaricaram os filhos de Israel nas coisas con-

denadas; porque Acã [...] tomou das coisas condena-das (Josué 7:1)

Talvez de início não temos essa consciência, masos atos de uma pessoa podem afetar um grupo inteiro.Esta verdade ficou clara ao jornalista Sebastian Jungerao acompanhar um pelotão de soldados. Junger obser-vou um soldado abordar outro soldado cujos cadarçosestavam arrastando no chão. Ele não o confrontou poruma questão de estética, mas, porque os cadarços sol-tos colocavam todo o pelotão em risco - era impossívelgarantir que ele não tropeçasse e caísse num momentocrucial. Junger percebeu que o que acontece a um acon-tece a todos.

Acã "tinha os cadarços desamarrados" e, de sua his-tória, aprendemos que o pecado nunca é individual. Após agrande vitória em Jericó, Deus deu a Josué instruções es-pecíficas sobre como lidar com a cidade e seu despojo(Josué 6:18). O povo deveria "guardar-se das coisas con-denadas" e enviar toda a prata e todo o ouro "para o Seutesouro" (vv. 18-19). Mas, eles desobedeceram o Seumandamento (7:1). O interessante é que nem todo Israelpecou; somente uma pessoa o fez - Acã. Mas, por seusatos, todos foram afetados e Deus foi desonrado.

Como seguidores de Jesus, pertencemos uns aosoutros e nossos atos individuais podem impactar todo ocorpo e o nome de Deus. "Amarremos nossos cadar-ços" para podermos, individualmente e em conjunto,dar a Deus a honra que Ele merece.

Os pecados individuais, inevitavelmente, te-rão impacto público.

ESPORTES

POLÍCIA

Três traficantes presosna "Favelinha"

Locomotiva tromba comcaminhão de eucalipto

Uma composição ferroviária da antiga Fepasa, com20 vagões carregados atingiu a cabine de um caminhãoMercedes Benz, trucado, que formou um "éle" com acarreta de trás, depois do choque com a locomotiva. Omotorista do caminhão fraturou a clavícula e costelas efoi levado pra o Pronto Socorro local. A porta do moto-rista ficou bastante avariada e a locomotiva sofreu apenasarranhões. O maquinista da locomotiva conta que trafe-gava normalmente na altura do quilômetro 123, da ferro-via, antes da passagem de nível no Horto Cristina, estradapara Santos Dumont, e percebeu que o caminhão estavaentrando nos trilhos e ia atravessar a ferrovia. Ele apitoupor diversas vezes em sinal de alerta, acendeu os faróis,acionou o freio de emergência, diminuiu a velocidade, masnão conseguiu evitar o choque. O caminhão estava carre-gado com toras de eucalipto e ia para a Internacional Pa-per, e a locomotiva carregava minério e outros materiaisno sentido de Campinas. Segundo a empresa que admi-nistra a ferrovia, este foi um dos únicos acidentes destetipo que aconteceu nos 300 quilômetros de linha envol-vendo uma composição e um caminhão.

Acidente antigo - Em Santa Rosa, os mais velhosse lembram que na década de 60, o conhecido Reinaldo,motorista da antiga Benelli e pipoqueiro "Flor da Noite",também foi abalroado por um trem quando cruzava a pas-sagem de nível da linha da Mogiana no cruzamento naestrada Santa Rosa x Amália. A informação é de que otrem bateu no meio do ônibus, cuja velocidade nunca pas-sava de 30 por hora, mas ninguém se feriu. Na época,ainda existia o ramal Santa Rosa a Cajuru e trens quetransportavam a produção da Amália para a linha troncode Santos Dumont.

Três traficantes fo-ram presos na quarta feiraà noite nas proximidades da"Favelinha" com uma gran-de quantidade de cocaína,crack e maconha. Eles fo-ram presos depois que o PMBrambila fez a abordagemusando um casaco que en-cobria a farda e perguntouse alguém vendia droga. Umdos traficantes perguntou seele queria "crack, cocaínaou maconha". Quando otraficante mostrou a droga,outros PM que faziam par-te da operação aparecerame abordaram o rapaz e ou-tras duas pessoas que esta-vam perto. Os três foram

revistados e com eles a po-lícia encontrou 48 ependor-fs de cocaína, 11 "trouxi-nhas" de maconha, 112 pe-dras de crack e noventa re-ais. Outras duas pessoasque estavam no local tam-bém foram abordadas, masexplicaram que tinham idocomprar a droga, mas de-sistiram quando perceberamque a PM estava perto. Ostrês foram levados para adelegacia, onde prestaramdepoimento e depois enca-minhados ao CDP de SerraAzul. Um dos traficantes ti-nha vindo de Ribeirão paravender drogas em nossa ci-dade.

3954 3371 - 3954 3528

O JOR NA LZÃ O - ED . 891 - 18/05/2013 PÁGINA 13GERAL

A usina Ibirá vai co-lher c om máquinas quasetoda a cana que pretendemoer na safra iniciada se-gunda feira última, 13 demaio (dois dias antes doanunciado há um mês),com término programadopara 27 de outubro. Segun-do a assessoria de impren-sa do grupo Irmãos Biagi(arrendatário), 98,8% docanavial terá colheita auto-mática. Quanto à demissãode caminhoneiros, ocorridaesta semana, a mesma as-sessoria explicou: "Foi umareadequação dos quadros daempresa em função da di-minuição da colheita de canamanual. Os motoristas de-mitidos trabalhavam em ca-minhões que transportavamcana colhida manualmente".

Ibirá automatiza quase toda a colheitae demite caminhoneiros

Máquinas como essa colherão quase toda a cana

Os Irmãos Biagi di-vulgaram ainda os números

Produção prevista mostra que Pedra dá quatro Ibiráprevistos para a safra-2013,tanto na Ibirá quanto na

Pedra. A Ibirá deve moer915.467 toneladas de cana(a Pedra, 4.100.000), pro-duzir 1.271.883 sacas deaçúcar (Pedra, 5.311.860) e37.470.000 litros de álcool(Pedra, 177.340.000).

Outra informaçãopassada pelo grupo: aindanão houve retorno para aproposta de renovação dearrendamento que fez àempresa proprietária da ex-usina Amália.

Em relação à primeirasafra que realizou, em 1998,nos projetados 168 dias detrabalho em 2013, serãomenores o período de safra,o volume de cana moída e oálcool produzido, e maior onúmero de sacas de açúcar.Naquela safra foram moídas1 milhão de toneladas decana, produzidos 50 milhõesde litros de álcool e 800 milsacas de açúcar, em 160 diasde trabalho.

O JOR NA LZÃ O - ED . 891 - 18/05/2013PÁGINA 16 CLASSIFICADOS

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Garrafa de álcool Amália fez sucesso em exposição sobre Matarazzo

Outra informa-ção repassada por ele:uma garrafa de álco-ol Amália, produzidana usina Amália, foium dos destaques daexposição "Fé, hon-ra e trabalho", reali-zada no Museu His-tórico Municipal deS. Caetano do Sul, que contou um pouco dos 100 anosde presença da Matarazzo naquela cidade e da IRFM, co-memorados em 2011.

A exposição, primeira do gênero no país, foi visita-da por mais de 500 pessoas durante seus três meses defuncionamento, assegura Calício (foto).

- Maria Pia Matarazzo me telefonou parabenizandopela exposição, e a diretoria da Matarazzo compareceu aoevento para prestigiar o trabalho de resgate histórico daempresa que realizo desde 1996, quando tinha onze anosde idade - completou o memorialista.

Everton Calício pede aos que dispuserem de materialreferente à história da Matarazzo que entrem em contatocom ele ([email protected] ou pelo twitter @calicio).

Pesquisador solicita material históricosobre empresas do grupo

Álcool produzido na Amália: destaque em exposição

Depois de ler a repor-tagem 'Petrobrás teve Amá-lia como inspiração na pu-blicidade', n'O Jornalzão, de13/4/2013, Everton Calício,de São Caetano do Sul, es-creveu para elogiar e forne-cer informações suplemen-tares sobre o tema. Com 27anos de idade, estudante dejornalismo, 'pesquisador ememorialis ta sobre as in-dústrias e a família Matara-zzo no Brasil', ele revela quea 'campanha InterAção Ma-tarazzo nasceu através deuma estratégia do departa-mento de pessoal da IRFMem 1985, para contemplar

funcionários que se desta-cavam nas diversas unida-des da mesma'. Da primei-ra edição participaram ape-nas funcionários das empre-sas sediadas na Grande SãoPaulo. No ano seguinte, oprêmio se es tendeu paraoutras unidades do grupo,alcançando as sediadas emSanta Rosa na época: AgroIndustrial Amália, IMESA,IMODSA, Agrícola Itaipa-va e Fermenta.

A premiação durouaté meados de 1989 quan-do a IRFM, já com proble-mas financeiros, deixou derealizá-la.

GERAL


Depois da 5ª Conferên-cia Municipal das Cidades,agora é a vez do Meio Ambi-ente. Acontecerá no dia 25 demaio, próximo sábado, noCentro Cultural Municipal apartir das 8:00h com o cre-denciamento e inscrição.

A programação serácentrada em quatro temasde abrangênc ia nacional.Além das reuniões temáti-cas que discutirão a Produ-ção e Consumo Sustentá-veis, Redução dos Impac-tos Ambientais, Geração de

A 5ª Conferência Mu-nicipal das Cidades aconte-ce neste sábado, à partir das8 horas da manhã com fi-nal previsto para às 13h15,no Centro Cultural da ruaSete de Setembro, nº 1000.

Essa conferência tempor objetivo propor a inter-locução entre os munícipesque representam os diver-sos segmentos sobre assun-tos relacionados à PolíticaMunicipal, Estadual e Naci-onal de DesenvolvimentoUrbano; sensibilizar e mobi-lizar a sociedade local parao estabelecimento de agen-das, metas e planos de açãopara enfrentar os problemasexis tentes no município.Apresenta-se como um dosmais eficientes instrumentospara uma gestão democráti-ca e popular. É a oportuni-dade para conhecer e deba-ter sobre os principais pro-blemas urbanos da cidade.

O tema central será"Quem muda a cidade so-mos nós: Reforma Urbana

Câmara aprova licitaçãopara faculdade à distância

A Câmara aprovou projeto do prefeito Cassinho que autoriza a licitaçãopara a instalação de faculdade a distância na cidade em prédio da prefeitura. Osvereadores apresentaram emendas ao projeto original. A prefeitura deverá partici-par do reajuste das mensalidades, dez por cento das vagas serão destinadas aalunos carentes, 30 por cento para bolsas de estudo e 5 por cento para portado-res de necessidades especiais. Outro projeto do prefeito é o que trata do absente-ísmo, que foi discutido com o sindicato e sofreu alterações. Poderá ser votado nasessão de segunda-feira.

Conferência das cidades é hoje...

Já". A partir desse tema,outros assuntos serão abor-dados, tais como uso ade-quado do espaço urbano ePlano Diretor, meio ambien-te e fiscalização tributária.

Nessa c onferênc iahaverá também um debateparticipativo que levantarápropostas que por sua vezserão enviadas aos PoderesExec utivo e Legis lativoMunicipal, para a Coorde-nação das Conferências Es-tadual e Nacional, com am-

pla divulgação para toda asociedade.

Pré-Conferência - OSeminário Preparatório paraa 5ª Conferência Municipaldas Cidades aconteceu naúltima quarta-feira (foto) eteve um público de mais desessenta pessoas. Entre fun-cionários da prefeitura, ve-readores, construtores lo-cais, arquitetos, engenhei-ros, pedreiros e pessoas in-teressadas pela Reforma Ur-bana da nossa cidade, sur-giram discussões acalora-das sobre alguns problemasque a cidade enfrenta, taiscomo entulhos , terrenossujos, materiais de constru-ção em vias públicas e cal-çadas que não possuemacessibilidade. O palestran-te foi o Arquiteto e Diretorde Obras da PrefeituraOmar Nagib Moussa.

... E vem aí a 4ª ConferênciaMunicipal do Meio Ambiente

Emprego e Renda e Educa-ção Ambiental, terá uma pa-lestra central sobre o Planode Resíduos Sólidos Muni-cipal que será proferida peloEngenheiro Agrônomo JoséWalter Figueiredo Silva, for-mado na ESALQ-USP, pós-graduado em Gerência deCidades na FAAP e pós-Graduando em Gestão Am-biental no IBEAS/UFSCar.

Todos os munícipesestão convidados, pois seráum espaço aberto para dis-cussões e elaboração de

propostas visando tanto osproblemas locais quanto aimplementação da gestãodos resíduos sólidos, esta-belecendo a responsabilida-de compartilhada entre go-vernos, setor privado e so-ciedade civil.

Durante o evento se-rão eleitos os delegados queirão participar da Conferên-cia Estadual que já tem datamarcada. Essa aconteceráentre os dias 20 e 22 deSetembro desse ano na ci-dade de São Paulo.

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Caridade do PensamentoSabemos todos que o pensamento é onda de vida

criadora, emitindo forças e atraindo-as, segundo a na-tureza que lhe é própria.

Fácil entender, à vista disso, que nos movemostodos num oceano de energia mental.

Cada um de nós é um centro de princípios atuan-tes ou de irradiações que liberamos, consciente ou in-conscientemente.

Sem dúvida, a palavra é o veículo natural que nosexprime as idéias e as intenções que nos caracterizem,mas o pensamento, em si, conquanto a força mentalseja neutra qual ocorre à eletricidade, é o instrumentogenuíno das vibrações benéficas ou negativas que lan-çamos de nós, sem a apreciação imediata dos outros.

Meditemos nisso, afas temos do campo íntimoqualquer expressão de ressentimento, mágoa, queixaou ciúme, modalidades do ódio, sempre suscetível decarrear a destruição.

Se tens fé em Deus, já sabes que o amor é apresença da luz que dissolve as trevas.

Cultivemos a caridade do pensamento.Dá o que possas, em auxílio aos outros, no en-

tanto, envolve de simpatia e compreensão tudo aquiloque dês.

No exercício da compaixão, que é a beneficênciada alma, revisa o que sentes, o que desejas, o que acre-ditas e o que falas, efetuando a triagem dos propósitosmais ocultos que te inspirem, a fim de que se traduzamem bondade e entendimento, porque mais dia menos dia,as nossas manifestações mais íntimas se evidenciam ouse revelam, inelutavelmente, de vez que tudo aquilo quecolocarmos, no oceano da vida, para nós voltará.

Emmanuel(Página extraída do livro "Paciência" - Psico-

grafia de Chico Xavier)

PALESTRA ESPÍRITAA diretoria do Grupo Espírita "Bezerra de Mene-

zes" convida as pessoas interessadas para assistirem apalestra que será realizada nesta segunda-feira, dia 20/05/2013, às 20h00, em sua sede social, situada à RuaEugênio Meloni, 195 - Jardim Planalto, nesta cidade,ocasião em que será abordado o tema "Casa Espírita:templo, escola, pronto-socorro ", pela oradora, NeusaMaria Lodi Ugalis, da USE de Ribeirão Preto. Na opor-tunidade, serão sorteados livros doutrinários. Desde já,agradecemos a presença de todos.

A nova diretoria daSanta Casa foi eleita porconsenso entre os 51 asso-ciados com direito a votoem assembléia na quinta-feira à noite no Centro Cul-tural (foto). A pres identeeleita foi Vera Lúcia da Fon-seca, cujo mandato vai até2014. Pedro Anselmo, da di-retoria anterior será o pre-sidente emérito. A diretoriaanterior pediu exoneraçãopor consenso, segundo Ulis-ses Pereira. "Estou saindopor motivos particulares",explicou. Durante a assem-bléia, também foi proposta

Santa Casa sob nova direçãoa substituição do ConselhoFiscal atual que deverá serescolhido em próxima as-sembléia. Para a formaçãoda diretoria, foram obede-cidos dois critérios previs-tos no regulamento - políti-cos não podem fazer parteda diretoria e nem parentesde funcionários da SantaCasa. Muito trabalho, foi oque prometeram os novosdirigentes.

A nova diretoria daSanta Casa é a seguinte: pre-sidente, Vera Lúcia da Fon-seca; vice-presidente, Anto-nio Carlos Portugal; 1º se-

cretário, Cid André Rachetti;2º secretária, Neuza Nasci-mento Panzeri; 1º tesourei-

ro, João Baptista Falaguas-ta e 2º tesoureiro, DelfinArruda.

Rua do Morettiinfestada por

escorpiões e baratasMoradores da rua Eleutério Gomes

Leal, no Jardim Moretti, estão reclamandoque baratas, escorpiões e até cobras estãoinvadindo suas casa. Uma moradora que temfilho de dois anos, diz que passa querosenenas paredes para evitar os insetos. Uma ou-tra diz que já foi pedir providências, mas aresposta foi de que "não tem veneno".

O JOR NA LZÃ O - ED . 891 - 18/05/2013 PÁGINA 27MEMÓRIA

Gerente do Comind é morto por amigo

Completou 43 anos, segunda feira passada, uma das histórias mais trágicas da crônica policial de Santa Rosa, emboratenha ocorrido longe da cidade, na rodovia Anhanguera. Antônio Juns, sepultado no cemitério local em dezembro

passado, matou, em 1970, Paulo Vicente Zerba que na época era seu amigo e gerente da agência local do Banco Comind

Na Sant a Rosaque ainda não ti-

nha conjuntos habitacionais,praticamente todos os habi-tantes se conheciam. ToninJuns e Paulo Zerba eramamigos, freqüentadores do'campo de bochas do Leo-nino', nos fundos do bar lo-calizado em frente à escolaTeófilo Siqueira. Os pais de-les, além de amigos, eramvizinhos, na av. Rio Branco.

No dia 13 de maio de

1970, Paulo e José RomeuPegoraro - outro funcioná-rio do banco - foram a Ri-beirão Preto buscar - emagência regional do Comind- o dinheiro com que seri-am pagos salários de traba-lhadores da Fazenda Amá-lia. Naquele tempo não erapreciso fazer segredo dis-so. Todos os freqüentado-res do campo de boc hasconheciam perfeitamenteessa rotina.

Quando Paulo e ZéRomeu saiam de Ribeirão,com o pacote de dinheirosobre o banc o de trás dofusca particular do geren-te, deram carona a ToninJuns que, na altura de Cra-vinhos pediu que Paulo fi-zesse uma parada para queele urinasse. Na volta aoveículo, dois tiros foramdisparados.

Só depois que a polí-cia entrou em ação é que se

Paulo Zerba e família em festa da cerveja, em 1969

Tonin Juns, como to-dos os freqüentadores do'Leonino', sabia que um car-ro do banco iria busc ar odinheiro naquele dia e na-quela hora (entre 9 e 10 damanhã). No amanhec er,como fazia diariamente, le-vou uma professora paradar aulas em Ribeirão, nocarro dela. Deixou-a na es-cola, estacionou o veículoem uma das travessas darua Henrique Dumont e fi-cou aguardando a passa-gem de Paulo Zerba. Na-quele tempo quem vinha de

Crime quase perfeitoRibeirão para Santa Rosatinha que passar - obriga-toriamente - por aquela rua.

Depois de urinar, vol-tar ao c arro e atirar nosdois , Tonin Juns dirigiu ofusca até o meio de um ca-fezal onde deixou o c orpodo gerente. Até então elenão sabia que o outro con-tinuou vivo. Ao ser atingi-do, José Romeu esbarrouna maçaneta, a porta seabriu e ele caiu no asfalto,com o carro ainda em mo-vimento. O criminoso vol-tou a Ribeirão, deixou o

fusca do gerente estaciona-do na mesm a travessa(aberto, com a c have nocontato e notas de cruzei-ro espalhadas pelo veícu-lo), e pegou o carro da pro-fessora. Depositou o paco-te de dinheiro no guardamalas da estação rodoviá-ria, apanhou a professorae voltou para Santa Rosa.

Motorista profissio-nal que era, Tonim Junsestava dirigindo, no mes-mo dia, horas mais tarde,o veículo de outro cliente(que conduzia a Ribeirão)

soube o que houve naquelemomento, graças ao depoi-mento de José Romeu Pe-goraro. Quando ele acordoudo desmaio - pelo impactodo tiro recebido na cabeça -, estava caído no acostamen-to da rodovia. Informado,pelos policiais, da morte dePaulo Zerba, quis saber oque acontecera com ToninJuns, o carona. Com esse fiode meada, os investigadoresmataram a charada.

quando foi detido em umsemáforo daquela cidade,sem tempo de resgatar odinheiro roubado, confor-me planejara.

O prestígio local deseu nome levou diversaspessoas à delegacia res-ponsável pela investigação.Elas tentavam desfazer umpossível equívoco na pri-são de um inocente. Mas osuspeito já havia confessa-do o crime que, aparente-mente, não foi perfeito gra-ças à sobrevivência de JoséRomeu Pegoraro.

Quando José MariaZerba, com 8 anos na épo-ca, chegou da escola, no diado crime, estranhou a mo-vimentação de policiais emfrente à sua casa.

- Morávamos ao ladodo banco, e vi muitos poli-cias portando metralhadorasna rua. Ficamos sem enten-der nada - recorda o filhodo meio de Paulo e Ivanira.O mais velho, Paulinho, es-tava com 12, e o mais novo,Renato, com 4 anos.

"Julgamento é para Deus"Ivanira Azevedo Zerba,

com 38 anos, foi deduzindoque algo não estava bem - atépela demora do marido emchegar de Ribeirão. Ela se ca-sara com Paulo Zerba emmeados dos anos 50.

O fato de ele ter dadocarona, quando a serviço dobanco, deixou a família semindenização. Com o que re-cebeu do seguro, Ivaniracomprou uma casa e man-teve os filhos com a pen-são, até falecer em 2005.

Paulinho entrou noComind, em Campinas ,que foi c omprado peloITAU, onde se aposentou.Renato perdeu a vida emac idente automobilístic o,aos 33 anos.

- Os dois f ic arammuito revoltados pelo queaconteceu com meu pai. Euconsegui meter a c ara navida, coloquei na c abeçaque era preciso viver, nãopodia f ic ar olhando paratrás. Nunca julguei ninguém

porque acho que julgamen-to é para Deus - comentou,es ta semana, José MariaZerba, 51 anos, professorde matemática que ingres-sou, em 1989, na CaixaEc onômica Estadual, ago-ra Banco do Bras il. E odestino reservou-lhe umasurpresa: ele exerce o c ar-go de ass istente na agên-c ia da Av. Rio Branc o,mesmo endereço do Co-mind em que seu pai exer-cia o cargo de gerente.

'Está tudo esquecido'Procurado pelo Jornalzão, o sobrevi-

vente José Romeu Pegoraro preferiu não falarsobre o assunto, limitando-se a dizer que 'jáestá tudo esquecido'.

Paulo Vicente Zerba tinha, na época,40 anos. A tragédia foi amplamente noticia-da pela imprensa, inclusive pela revista Rea-lidade, de grande circulação nacional.

Antônio Juns foi julgado, condenado ecumpriu, no presídio de Avaré-SP, uma pena(inicial de 27 anos) reduzida em cerca dedois terços. Ele faleceu em dezembro pas-sado, em Sertãozinho, onde morava.


AGENDA DO EMPRESÁRIOpor Ângelo Eduardo Monici

A responsabilidade solidária do contabilistaO novo Código Civil, que entrou em vigor no dia

11 de janeiro de 2003, através da Lei nº. 10.406/2002trouxe várias mudanças para a sociedade brasileira.

Especificamente em relação aos contadores, a prin-cipal mudança é a institucionalização da RESPONSABI-LIDADE SOLIDÁRIA, trazendo uma preocupação amais para a classe contábil. Em função dessas mudan-ças, a parceria entre cliente e contador deve ser revista.

Com a Responsabilidade Solidária, o contabilistaassume, juntamente com o seu cliente, a responsabilida-de por atos dolosos, perante terceiros. Desta forma,balanços falsos/simulados implicam a responsabilidadedo profissional da contabilidade junto com o administra-dor por dolo, isto em todas as situações possíveis, com-preendendo, ações na Justiça Cívil, relativamente ao di-reito societário/comercial, ambiental, trabalhista, previ-denciário e fiscal e ações na Justiça Criminal, destacan-do em especial pela inobservância ao previsto no artigo342 do Código Penal que trata do falso testemunho oufalsa perícia. Esta medida exige mais do que nunca anecessidade de uma parceria transparente e organizadaentre clientes e contadores, uma vez que o destino deambos depende da responsabilidade com que se organi-za a contabilidade da empresa.

Seja profissional: garanta a organização de suacontabilidade e o futuro de sua empresa. O contadortem mais responsabilidade do que se pode imaginar, porisso da sua valorização. É preciso estar atento às mu-danças da legislação e normas dos serviços executados,bem como às datas e obrigações fiscais. As mudançasconstantes das leis Federais, Estaduais e Municipais es-tão exigindo cada vez mais treinamento, trabalho e res-ponsabilidade das Empresas de Serviços Contábeis, oque tem elevado em muito seus custos, porém, não vemsendo reposto a nível dos honorários. Atualmente asEmpresas de Serviços Contábeis são obrigadas a inves-tir continuamente em equipamentos e tecnologia, pois ademora no processamento das informações se traduzem prejuízo para os clientes. É preciso também investirem treinamento das equipes, logística, atualização dobanco de dados e dos serviços.

Periodicamente, os clientes devem exigir o Balan-cete Contábil, além das guias de contribuições, impos-tos e encargos, com respectivas planilhas de cálculo. Aocontador compete além da contabilização de todas asoperações dos clientes, inclusive bancárias, a apresenta-ção dos Balancetes, devidamente conciliado, bem comoauxiliar na gestão da empresa/cliente.

Comerciantes da ci-dade es tão reclamando quea dis tribuidora Braspira, dePirassununga, que substi-tuiu a Ambev na região, nãoestá entregando os pedidosem sua totalidade e que istoestá prejudicando suas ven-das. Assis Vieira, do super-mercado Solar diz que adis tribuidora não tem o"mix" de entrega da Ambev

Distribuidora Ambev não entregapedidos de chopp e cerveja na cidade

e que faz entregas pelametade. "Sempre falta al-gum produto, cerveja, re-fr igerante, nunca vem oque pedimos" A maior re-clamação dele é sobre ochopp. "Recentemente en-tregaram 5 barris de cho-pp que estavam venc idosfazia 15 dias. Tive que de-volver a bebida e fiquei semchopp por mais de uma

semana". Outro comercian-te que também reclama daBraspira é o Zé Roquinho,do Choppmania. "Eles en-tregam metade do pedido equando entregam, entre-gam chopp vencido, prin-cipalmente o chopp escu-ro, que me entregaram ven-cido". Um depós ito de be-bidas da cidade informa quefez um pedido de dez mil

latas de cerveja para umafesta e não conseguiu amercadoria. "Tive que ape-lar para outra distribuido-ra, pagando mais caro. ABraspira deixa muito a de-sejar", frisa. Ontem, tenta-mos falar por telefone comsenhor Schimidt responsá-vel pela distribuição da em-presa em Pirassununga,mas não conseguimos.

Uma moradora daavenida São Paulo está re-clamando do tráfego inten-so de caminhões na aveni-da São Paulo, que, segun-do ela, traz risco de aci-dente, principalmente comcrianças quando vão atra-vessar a pista. Ela pede fis-calização e sinalização e

Avenida São Paulo - só problemas

lembra que havia um pro-jeto de as faltar uma es tra-da alternativa por onde pas-sariam os caminhões indoe vindo para Amália. Comose sabe, o projeto foi en-gavetado porque proprietá-rios das terras por ondepassaria a estrada não con-cordaram.

O corretor Izac Men-donça está reclamando hátempos do abandono da ruaFrancisco Guidelli que estápraticamente intransitável,com buracos e entulhos napista. Ele diz que teve quefazer uma entrada para suacasa com enxada, porquenão tem manutenção. "Elesdizem que a máquina estáquebrada". Izac lembra quepaga impostos adiantado etem direito à conservaçãoda rua. Outro morador que

Caos na rua Francisco Guidelli

reclama é o Guéti, que cui-da da chácara logo abaixoda rua. As últimas chuvasassorearam uma represada chácara, destruíram ashortas e a situação conti-nua a mesma. "Foram lá,olharam, disseram que iamarrumar, mas até hoje,nada". Além disso, a ruatem mina de água que c or-re a c éu aberto, bocas delobo acima do nível e tu-bos de água pluvial que-brados.

O JOR NA LZÃ O - ED . 891 - 18/05/2013 PÁGINA 35EDUCAÇÃO

Prefeito Cassinho assinaconvênio com o FEHIDRO

Prefeito Cassinho e o Governador Alckminna assinatura do convênio

Nesta quinta-feira (16) o prefeito Cassinho e oChefe de Gabinete José Vicente Gentil estiveram noPalácio dos Bandeirantes junto com o governador Ge-raldo Alckmin e o Secretário de Saneamento e Recur-sos Hídricos Edson Giriboni assinando convênio como FEHIDRO (Fundo Estadual de Recursos hídricos)no valor de R$ 89.782,00. Além do recurso do Estado,a Prefeitura Municipal deverá contribuir com o valor deR$ 12.243,00 totalizando o valor de R$ 102.025,00.Com esse investimento, serão feitos investimentos eminfraestrutura para a captação de águas pluviais das ruasLuiz Antônio Fontaneti, Paulo Eduardo Teixeira da Sil-va e Francisco Candido dos Reis Filho no bairro JardimElite. A atual administração não tem medido esforços nabusca de recursos para melhorar a qualidade de vidados munícipes.

Prefeito Cassinho e vice Lê vão paraSão Paulo em busca de recursos

O prefeito Cassinho, o vice Lê e o chefe de Gabi-nete José Vicente Gentil estiveram nesta quarta-feira (15)peregrinando pela Assembleia Legislativa do Estado deSão Paulo, buscando recursos para municipalidade. Fo-ram feitas diversas reivindicações e solicitações para asaúde, educação, agricultura, habitação, planejamento eobras de infraestrutura urbana. O poder executivo temrealizado diversos esforços a fim de conseguir verbasestaduais e federais para o nosso município.

Informe publicitário

No início do mês demaio os alunos do 8º anodo Ensino Fundamental doColégio Anglo Santa Rosainiciaram um trabalho dife-rente nas aulas de produ-ção de textos. Sob a su-pervisão do professor RaulMarostegan, com o apoioda Coordenação do Colé-gio e do Jornalzão, osalunos tiveram a oportu-nidade de comentar ma-térias publicadas recente-mente desenvolvendo ha-bilidades específ ic as emrelação ao gênero textual"Car ta d e Leito r" d e-monstrando apoio e c rí-tic as às iniciativas toma-das em prol da melhoriade nosso munic ípio.

Jornalzão é tema de aula de professor do Anglo

"Atividades c omoessa os levam a refletir so-bre c omo participar direta-mente dos processos decons trução de uma socie-dade mais justa, pois alémde saberem o que se passaem nossa cidade, cons tro-em suas opiniões sobre asinic iativas que estão sendotomadas para a melhoria denosso modo de vida", dizo professor. A carta do lei-tor, escrita pelos alunos eescolhida pelo professorRaul está public ada nestaedição, na seção de cartas.Esta não é a primeira vezque esc olas da cidade seutilizam do Jornalzão comobase para pesquisas e tra-balhos escolares.

O JOR NA LZÃ O - ED . 891 - 18/05/2013 PÁGINA 37FALA NOSSO TETO por Serginho Gomes

Moradores querem velocidadereduzida e mão única

Moradores da rua Caetano Eleotério estão pedindopara a Prefeitura construir duas lombadas e também façaum estudo que comprove a necessidade de transformaraquela rua, no trecho entre as outras, Lazinho Antônio deOliveira e avenida Luíza Garcia Ribeiro, em sentido demão única.Segundo eles, os motoristas que passam nes-se trecho correm demais e uma criança já teria sido atro-pelada faz pouco tempo.

"Até o ano passado a escola Maria Salim Sordi quefica na rua, colocava cavaletes para dar segurança às cri-anças de três a seis anos que estudam lá. Agora não colo-cam mais porque os motoristas os retiravam sem a me-nor cerimônia. Não estão nem aí para as crianças", disseuma moradora.

"Tem dia que de tanto caminhão estacionado não dápara passar de carro e na esquina fica um ponto cegopara quem vai virar", disse outro morador.

Festa do bairro The Walking Dead

A série que a Band es tá exibindo, The WalkingDead (Os Mortos Vivos), narra a his tória de um grupode humanos lutando por suas vidas após o Day-Z ou, odia em que os mortos voltam a andar. Reação c ausadapor um vírus criado pela malévola e gananc iosa mentehumana. Na série os zumbis têm fome insac iável porcarne humana.

Paradoxalmente existe uma população de "zumbis"que anda na cidade à noite e madrugada adentro a procu-ra de drogas, a única coisa capaz de saciá-los.

Não há limite de idade, classe social, ou distinçãode sexo. São "Mortos Vivos" vagando de carro ou a pé,aparentemente, a esmo pelas ruas quando na verdade,sabem exatamente onde e como encontrá-la. É uma po-pulação de "miseráveis cadavéricos" vivendo à margemda sociedade, corrompidos e subjugados pelo vício dadroga, se prostituindo ou c ometendo delitos, se for ocaso, para obtê-la.Na televisão os Zumbis são destruí-dos com um tiro na cabeça, e os "Mortos Vivos" dasnossas ruas se acabam aos poucos, consumidos pelasubs tância que se apodera dos seus cérebros. Antes,porém, destroem suas famílias e desestruturam a socie-dade que não sabe o que fazer com eles. É um proble-ma de difícil solução porque o ser humano não quer serhumano, que ser um "Morto Vivo", mesmo conhec endoas c onsequências da sua escolha.

"Realmente tem muitos "Mortos Vivos" nas ruas denoite e também de dia. Eu acompanho a série The WalkingDead e posso constatar que eles têm muito em comumcom ela, a diferença é que lá é ficção e aqui estamos nomundo real", disse Júnior Cucci.

Mais uma vez foi sucesso a Festa de Aniversário de31 anos do Bairro. Um grande público assistiu aos showse apresentações no último sábado e elogiou. As atraçõessurpreenderam pela qualidade, variedade e versatilidademusical dos artistas locais. Luiz Gustavo e Fabiano, Gru-po Lapidar, Gustavo Araújo, Star Hoots e outros. Todosforam aplaudidos pelo público que ocupou a praça Zulei-ka de Moura M. Balbão.

A Banda Filarmônica foi um capítulo à parte, assimcomo a dupla sertaneja Diego e Ramon, artistas que des-pontam no cenário musical nacional. Ramon, um dos in-tegrantes, é filho do bairro. "Corri muita pelada nessa pra-ça", disse ele num dos momentos da apresentação. "Éuma grande emoção cantar pela primeira vez em casa (nobairro), para a família e para os amigos", disse o jovemmusico com exclusividade para o "Jornalzão", antes desubir ao palco. No domingo, a Manhã de Lazer agradouprincipalmente as crianças que se empanturraram de al-godão doce, pipoca e brincaram à vontade nos brinque-dos infláveis, enquanto os adultos checavam a saúde, uti-lizavam os vários serviços colocados à disposição ou pra-ticavam esportes.

Para marcar a data, o prefeito Cassinho e a chefe daDivisão de Meio Ambiente local, Grasiela Maria, planta-ram uma muda de Oiticica no canteiro da praça.

O JOR NA LZÃ O - ED . 891 - 18/05/2013 PÁGINA 41O JO RN AL Z ÃOED IÇ ÃO 891

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41 SOCIAISAPACOSAssociação Paulista dosColunistas Sociais

Clélia [email protected]

O JOR NA LZÃ O - ED . 891 - 18/05/2013PÁGINA 42O JO RN AL Z ÃOED IÇ ÃO 89118/05/2013

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42SOCIAISClélia [email protected]

APACOSAssociação Paulista dos

Colunistas Sociais

o jornalzão, edição 891

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