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DeClara Jornal do Agrupamento de Escolas Clara de Resende nº9 janeiro 2018 Francisco Cerqueira, 7ºB

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DeClaraJornal do Agrupamento de Escolas Clara de Resende

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Francisco Cerqueira, 7ºB

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DeClara, nº 9 janeiro de 2018

EDITORIAL

CLUBES

DESAFIOS DO MÊS

RESPOSTAS AOS DESAFIOS

OFICINAS DE APRENDIZAGEM

O QUE ESCREVEM OS NOSSOS PROFESSORES

É BOM SABER ...

AS NOSSAS ESCOLHAS ...

SUGESTÕES DO MÊS

TRABALHOS DOS ALUNOS

O QUE ESCREVEM OS NOSSOS ALUNOS

O QUE ACONTECEU ...

O QUE ESTÁ A ACONTECER ...

DESAFIOS DO MÊS

O QUE ESCREVEM OS NOSSOS PAIS/EE

Iniciamos este novo ano com uma saudávelaproximação da nossa Comunidade Educativa.O Jornal DeClara passará agora a integrar todasas notícias enviadas por professores, alunos ebiblioteca da EB João de Deus. Passaremos aconhecer ou a conhecer melhor os seusprojetos, a sua dinâmica, as suas vivências, osseus professores e alunos, e as suas leituras!Pretendemos viver e conviver em união eAgrupamento. Agrupamento de Escolas Clarade Resende.

Assim, o nosso Jornal aparece cada vez commais notícias e mais completo graças àenvolvência de um maior número de alunos,professores e encarregados de educação. Ébom vivermos em liberdade e democracia,sentirmos que podemos falar, expressar epartilhar as nossas opiniões, aceitando as dosoutros.

As escolas do Agrupamento Clara de Resendecontinuam em grande. Sempre a trabalhar emprol do perfil do aluno do século XXI, o alunocom doze anos de escolaridade obrigatória, oaluno que reúne várias competências deextrema importância para o seu projeto devida. O aluno que procura e deve Ser Feliz.

Continuem a participar e a deixar-se envolverneste projeto tão importante: O DeClara, umjornal que é de todos e para todos e continua adar voz a quem a quer ter e tem DeClarações afazer.

Mais uma vez, agradecemos a todos os quecolaboram connosco e enriquecem o DeClara.Esperamos continuar a contar com a vossaparticipação.

Excelente 2018!Até breve…

Equipa do Jornal DeClara

A NOSSA ESCOLA

Editorial

Começamos por agradecer aparticipação da Comunidade Educativano DeClara e aproveitamos para desejarum Excelente ano de 2018 a todos. Umano de Felicidade com muita Paz, Amor,Saúde, Amigos, Sucesso, Progresso,Otimismo, Alegria, Sorrisos, Sonhos,Desafios, Aconchego, Ternura,Tranquilidade, Projetos, Luz, Viagens,Diversão, Coragem, Determinação,Sorte, Prosperidade, Ânimo e…tudoaquilo que mais desejarem!

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DeClara, nº 9 janeiro de 2018

A NOSSA ESCOLA

Convidaram-me de novo a escrever umpequeno texto para o nosso Jornal. Desta vezdecidi dedicá-lo aos pais e encarregados deeducação.Como Diretora deste Agrupamento consideronecessário que os pais saibam o que podemesperar da escola que os filhos frequentam.Sempre me considerei conivente com umserviço público de qualidade. Para que esseserviço público não seja uma frase feita, épreciso encher as palavras. Serviço público éensino de qualidade, mas também é educaçãopara os valores, viver em comunidade,segurança para os nossos filhos. Tem que setraduzir num ambiente saudável onde o “dizque diz” não tem lugar. Não há nada que minemais uma organização do que ouvir tudo o quese diz sem sabermos, na fonte, se é verdade.A escola tem a sorte de ter uma Associação dePais responsável e informada. E eu e o resto daequipa da Direção cá estaremos para esclarecertodas as dúvidas.Muita gente se deve estar a interrogar sobre oporquê destas reflexões. É uma questão desensibilidade. Sinto que este ano acomunicação está a decorrer com mais ruído,sinto que nem todos percebem qual é o papelde um Diretor numa escola. A maior parte dotrabalho desenvolvido não se “vê”. As horasinfindas que se gastam para conseguir maisfuncionários ou em contactos com aAdministração (já está aberto concurso paramais funcionários, batalha que travo desde oinício do ano);as horas utilizadas pararesponder a Pais e Encarregados de Educaçãoou a recebê-los. Quando o assunto éimportante faço-o com o maior prazer, ouantes, quero fazê-lo; as horas em queatendemos alunos com as suas queixas edesabafos. Há que saber ouvi-los… e para isso épreciso tempo.Percebo que muitas vezes não estão de acordocom as decisões tomadas pela escola. Admitocometer erros, mas às vezes temos minutospara decidir sobre qualquer assunto. E não há

nada pior do que meter a cabeça na areia e nãodecidir. Quantas vezes uma má decisão é piordo que decisão nenhuma.É ainda necessário que todos conheçam aslimitações de um Diretor. Aqueles que pensamque este tem algum poder substantivoenganam-se. Naquilo que é verdadeiramenteimportante a autonomia não existe. Nãopodemos escolher professores, não temosintervenção nos extensíssimos programas, nãodecidimos cargas horárias ou o número decréditos para apoios com alunos comdificuldade de aprendizagem ou com poucavontade de estudar.Mas ainda temos alguma, pouca, autonomia. Eessa é carinhosamente aproveitada. A criaçãode equipas para facilitar o processo de ensino-aprendizagem (equipa disciplinar, equipapedagógica, equipa de avaliação interna,equipa de projectos e várias outras), aarticulação entre os professores da mesmadisciplina e entre diferentes ciclos, as reuniõesdas equipas pedagógicas no ensino básico, aparticipação activa em projectos….Resumindo, sou Diretora de uma escola públicacom todos os constrangimentos que o serviçopúblico comporta. É preciso saber distinguirentre o que desejamos e aquilo que realmentepodemos fazer. Contudo nunca fui acomodada.E o meu grande objectivo é que a escola nãoperca a sua própria cultura. Que continue a sera escola com bons resultados, mas também aescola que forma pessoas boas que consigamintervir positivamente na sociedade.

Rosário QueirósDiretora Agrupamento de Escolas Clara de Resende

Reflexões da nossa Diretora…

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DeClara, nº 9 janeiro de 2018

Rumo à ExcelênciaCâmara distinguiu os melhores alunos da rede de escolas públicas da cidade do PortoA Escola Clara de Resende também lá esteve muito bem representada pelas nossas alunas!

Inês Bessa Peixoto Ferraz Ferreira (6ºano 2016/2017)

Leonor Evangelista Costa Segadães (12ºano 2016/2017)

Foram 32 os alunos de excelência propostos pelas escolas públicas da cidade à 10.ª edição do

prémio de mérito escolar "Rumo à Excelência", promovido pela Câmara do Porto.

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DeClara, nº 9 janeiro de 2018

Este reconhecimento "só é possível porque há muito boas escolas, muito bons professores e

famílias que apoiam muito" a busca da excelência, sublinhou o presidente da Câmara,

acrescentando ser extremamente importante para a cidade contar "com esta qualidade e este

mérito".

Inserido no programa educativo municipal "Porto de Futuro", o prémio "Rumo à Excelência"

promove o mérito escolar na população estudantil do concelho ao reconhecer, valorizar e

premiar os melhores alunos dos 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário das

escolas da rede pública.

A cerimónia de entrega dos prémios aconteceu dia 30 de novembro 2017, nos Paços do

Concelho, e foi presidida por Rui Moreira, com a presença do vereador responsável pelo

pelouro da Educação, Fernando Paulo.

Os melhores, entre os melhores referentes ao ano letivo 2016/2017, foram: Isabel dos SantosPereira, que concluiu o 2º Ciclo do Ensino Básico no Agrupamento Garcia de Orta; AndréAraújo Canito, que concluiu o 3º Ciclo do Ensino Básico no Agrupamento Carolina Michaelis; eJoão Carlos Ramos Gonçalves Matos, que concluiu o Ensino Secundário no AgrupamentoAurélia de Sousa.Todos os alunos receberam uma medalha e os primeiros classificados de cada ciclo de ensinotiveram, ainda, um computador pessoal, patrocinado pela Hewlett Packard.

In http://www.porto.pt/noticias/camara-distinguiu-os-melhores-alunos-da-rede-de-escolas-publicas-da-cidade

Parabéns a todos!

Professora Marta Afonso

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OFICINAS DE APRENDIZAGEM

DeClara, nº 9 janeiro de 2018

CLUBES

ATUALIZAÇÃO HORÁRIO OFICINA GRAMÁTICA

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DeClara, nº 9 janeiro de 2018

Professora: Helena FernandesQuinta Feira10.15h /12.05h

CLUBE DE FOTOGRAFIA

DESAFIOS DO MÊS

Enigma policial do mês janeiro 2018

Mistérios em aberto - Nº2

O Triangulo das Berlengas

- Não percebo nada! – exclamou o inspetor Gustavo.

- Então? Queres ajuda? – perguntou o inspetor Bragança.

- O Gonçalo voltou a escrever um relatório que não faz sentido nenhum. Lembras-te do

Assassino das Berlengas? O tipo que matava as vítimas no barco?

- Claro.

- Bom, o percurso que ele fazia era um triângulo. O Gonçalo diz no relatório que o assassino

demorou oitenta minutos a ir do porto até à primeira ilha, oitenta minutos a ir até à segunda

ilha, e uma hora e vinte a chegar ao porto outra vez.

- E então?

- O percurso devia ser um triângulo equilátero. Como é que o tipo demorou tanto tempo a

fazer a terceira viagem?

- É verdade que ele cometeu um erro, mas faz todo o sentido – concluiu o inspetor Bragança.

Porque é que o inspetor Bragança diz que o relatório faz todo o sentido?

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DeClara, nº 9 janeiro de 2018

RESPOSTAS AOS DESAFIOS DE DEZEMBRO

Desafio de Matemática

Resposta ao desafio de Matemática

4 EUROS

RESPOSTA Enigma policial do mês dezembro

Mistérios em aberto - Nº1

O Vigia preguiçoso

Como é que o Óscar conseguiu saber a hora exacta?

Óscar escondeu o seu relógio de pulso debaixo de

um dos pneus do homem que estava a vigiar. Assim

que ele entrou no carro e fez marcha atrás, o peso

do carro esmagou o relógio, fazendo-o parar. Os

ponteiros mostravam a hora exata a que o carro

arrancou.

Resposta ao Desafio Geográfico

? = 25

Em cada um dos quadrados da figura ao lado devem ser escritos osnúmeros 1,2 e 3. Em cada linha e em cada coluna devem aparecer osnúmeros 1,2 e 3. O Horácio começou a preencher o quadrado.Que número(s) pode(m) aparecer no quadrado onde está o ponto deinterrogação.

1 ?

2 1

Resposta ao Desafio de Português

Parente não convidado

1. malmequer2. peixe martelo

3. porco 4. castelo

Desafio de Português

Atenta na lista de formas verbais seguintes e, tendo em conta os verbos regulares e irregulares, descobre os três intrusos.

comerá partirá entregará fará brilhará trará desaparecerálerá saberá porá incluirá responderá assinará virá irá dirá

receberá verá assistirá suporá cozerá sumirá saberá

ATAQUE AOS INTRUSOS

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DeClara, nº 9 janeiro de 2018

AS NOSSAS ESCOLHAS ...

Kyo do Desporto

Qual o desporto mais praticado na Índia?

Kyo da Adivinha (PONTINHOS)

1.O que é um pontinho vermelho em cima de um frigorifico? É uma cereja suicida.

2.Quando uma pessoa está no microscópio e vê um pontinho preto, que nome se dá a esse pontinho preto?É uma Blacktéria.

3.O que é um pontinho vermelho numa parede? Uma mosca sem travões.

(CÚMULOS)

1. Qual é o cúmulo do basketball?Atirar a bola ao cesto e cair no sábado.

2. Qual é o cúmulo do azar? Atirar a bola para o chão e falhar.

Hugo Moreira de Sousa Diogo,7ºE-nº8

Poema sobre o Ano Novo

Ficção de que começa alguma coisa!Nada começa: tudo continua.Na fluida e incerta essência misteriosaDa vida, flui em sombra a água nua.Curvas do rio escondem só o movimento.O mesmo rio flui onde se vê.Começar só começa em pensamento

Fernando Pessoa

IMAGEM DO MÊS JANEIRO 2018

BIBLIOTECA ESCOLAR

As secas do mês

Atenção: Estas anedotas são extremamente secas. Mesmo muito secas! As mais secas que já alguma vez ouviste!

Estava um leão, um veado e um macaco, vira-se o leão:-Hoje apetece-me comer um animal começado por «v»…

Vira-se o veado:-Vacaco, estás lixado!

-Mãe, o que quer dizer «pourquoi»?-Porquê.-Por nada, era só para saber.

-Conheces a piada do oxigénio e domagnésio?-Não.-OMg!

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DeClara, nº 9 janeiro de 2018

SUGESTÕES DO MÊS

SUGESTÕES DO MÊS - LEITURA

Gostas de grandes partidas de rir? Miles Murphy pensava

que era o campeão das partidas. Até mudar-se para Vale

do Bocejo, e frequentar a nova escola. Aí encontra Niles

Sparks. No início criam uma competição de partidas entre

eles mas depois fizeram um acordo: eram ambos bons,

cada um na sua especialidade, então tinham de se juntar.

O Diretor da escola não os consegue apanhar. Imagina o

que é levar cem vacas… bem, não vou estragar a surpresa,

vais ter de ler o livro!

Francisca Vareta, 6ºA

2º Ciclo: “A Dupla Terrível”, de Mac Barnett

Francisco Manta Rodrigues, 8ºB

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DeClara, nº 9 janeiro de 2018

3º Ciclo: “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá”, de Jorge Amado

Ensino Secundário: “ O Arco de Sant’Ana”, de Almeida Garrett

Segundo palavras do próprio Garrett, foi enquanto esteveaquartelado no Convento dos Grilos, durante o cerco do Porto,que começou a escrever O Arco de Sant'Ana. A intriga, baseadanum trecho da Crónica de D. Pedro I, de Fernão Lopes, decorreno Porto medieval, evocando a vida social e política do burgo,agitada pelos motins do povo. Este era representado pelosmesteirais, conduzidos pelo jovem Vasco e apoiados pelo rei D.Pedro, numa luta contra a oligarquia política, encarnada pelobispo e seus acólitos, em especial Pêro Cão, cobrador deimpostos. Garrett recriou no século XIV os conflitos políticos ereligiosos da sociedade do seu tempo, nomeadamente areação cabralista, apoiada pela Igreja, que visava dissolver oliberalismo e restaurar o poderio eclesiástico.

Biblioteca Escolar

O Gato Malhado era o gato mais malvado do parque que

habitava e todos os outros habitantes cumprimentavam-

no ao passar por ele, não por educação, mas sim por

terem medo de serem atacados. Certo dia de primavera,

conheceu a Andorinha Sinhá, a mais bela andorinha do

parque, que não tinha medo dele. Após esse encontro, os

pais da andorinha proibiram-na de se aproximar do Gato

Malhado. Durante o verão, encontraram-se

frequentemente para conversar e acabaram por se

apaixonar, o que causou muitas críticas (“Onde é que se

viu gato com andorinha! Gato casa com gato, zebra casa

com zebra e andorinha casa com pássaro!”). Ao contrário

da maioria das histórias contadas que têm finais felizes,

esta tem um final triste, pois devido aos comentários

feitos que eram cada vez mais frequentes, a andorinha

decidiu afastar-se, acabando por casar com o rouxinol, no

inverno, na “Noite sem estrelas”.

Francisco Manta Rodrigues, 8ºB

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DeClara, nº 9 janeiro de 2018

É BOM SABER ...

Literacia Geográfica

Solstício de Inverno 2017

O Solstício de Inverno ocorreu no dia 21 de Dezembro 2017 às 16h 28min. Esta instante

marca o início do inverno no hemisfério norte e do verão no hemisfério sul. Este dia é o dia

mais curto do ano e consequentemente a noite mais longa do ano. A partir deste dia a

duração do dia começa a crescer.

Esta estação prolonga-se por 88,99 dias até ao próximo Equinócio que ocorre no dia 20 de

Março de 2018 às 16h 15min

Solstícios: pontos da eclíptica em que o Sol atinge as posições máxima e mínima de

afastamento (altura) em relação ao equador, isto é, pontos em que a declinação do Sol

atinge extremos: máxima no solstício de Verão e mínima no solstício de Inverno.

A palavra de origem latina (Solstitium) está associada à ideia de que o Sol devia estar

estacionário, no movimento de afastamento ao equador, ao atingir a sua mais alta ou mais

baixa posição no céu.

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DeClara, nº 9 janeiro de 2018

TRABALHOS DOS ALUNOS – 2º ANO (EB João de Deus)

Projeto “O Porto A Ler” – Oficina

Quem Cria Um Conto …

Os alunos da turma 2.ºA, da escola EB1 João de

Deus, encontram-se a participar no Projeto “O Porto

A Ler”, no âmbito do programa municipal, sendo

dinamizado pelo Serviço Educativo da Fundação

Serralves.

Este projeto tem como objetivo incentivar a leitura, a

escrita e a ilustração; potenciar e estimular o

encontro com a arte contemporânea; desenvolver o

gosto pelas histórias através de jogos interativos;

promover o trabalho em grupo; permitir o contato

com diferentes meios de contar/criar histórias

(escrita, ilustração, livro dramatização, vídeo) e

conhecer os espaços da Fundação de Serralves,

Jardins, Museu e Biblioteca.

A Oficina - Quem Cria Um Conto - incide em dez

sessões, com a duração de 1h30 cada, na escola e na

Fundação Serralves, sendo estas sempre no horário

da tarde e orientadas por duas monitoras,

licenciadas em pintura e escultura.

Os alunos encontram-se empenhados e

entusiasmados com as atividades desenvolvidas até

ao momento.

Professora: Helena Repolho (2.º A)

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DeClara, nº 9 janeiro de 2018

TRABALHOS DOS ALUNOS – 4º ANO (EB João de Deus)

A Princesa e a Ervilha de Hans Christian Andersen

História contada e ilustrada pelos alunos do 4ºB da EB João de Deus

Professor Eduardo Ricardo

A princesa e a ervilha é um dos primeiros contos do dinamarquês

Resumo da história

Era uma vez um príncipe que queria encontrar uma princesa verdadeira para casar.

Mas ele via tantas princesas, que não sabia se eram verdadeiras ou não.

Até que um dia, bateram à porta. Era uma princesa que procurava abrigo.

A princesa estava toda molhada por causa de um temporal.

O príncipe levou-a para dentro.

Prepararam-lhe uma cama com vinte colchões, vinte acolchoados de penas e por

baixo, uma ervilha.

Na manhã seguinte, a princesa disse que dormira muito mal.

O príncipe percebeu então que ela era uma princesa verdadeira porque tinha

sentido a ervilha e por ter a pele tão sensível.

Diogo

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DeClara, nº 9 janeiro de 2018

Verónica

A princesa, que sou eu, e a ervilha

Havia um príncipe que queria casar, mas não encontrava princesas verdadeiras.

Então foi viajar.

Quando voltou, veio muito desconsolado.

Passado alguns dias veio uma tempestade de chuva. Tinha relâmpagos e trovões.

Como eu estava à chuva procurei abrigo e fui até ao castelo e bati à porta.

Quem me abriu a porta foi o rei. Então eu disse-lhe o que era, uma princesa

verdadeira. Eles deixaram-me dormir lá, mas puseram vinte colchões e edredões na cama

onde eu ia dormir.

Não conseguia dormir porque havia alguma coisa que me encheu de nódoas negras.

A rainha perguntou-me se tinha dormido bem, mas eu disse que tinha dormido mal,

porque estava qualquer coisa na cama que não me deixava dormir.

A rainha foi declarar ao príncipe que eu era a princesa que ele procurara.

Casamo-nos e ficamos felizes para sempre!

Irene

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DeClara, nº 9 janeiro de 2018

A minha princesa e a ervilha

Eu sou muito esquisito e queria casar com uma princesa verdadeira. Por isso, disse

aos meus pais que viajaria. Os meus pais disseram que podia ser muito perigoso, mas eu

fui.

Princesas havia muitas, mas princesas verdadeiras eram poucas.

Eu cheguei a casa mal disposto e triste.

Nesse momento ouviu-se bater à porta, a minha mãe foi abrir. Jesus! Era uma

princesa procurando abrigo! E o aspeto dela, estava toda molhada.

Ela dizia ser uma princesa verdadeira. Eu deixei-a dormir e a minha mãe disse

sussurrando:

- Isso é o que nós vamos ver!

Eu notei que a princesa estava a gostar, por isso fui falar com ela e disse:

- Vejo que estás a gostar do palácio e és uma princesa muito bonita.

Enquanto eu falava com a princesa, a rainha foi ao quarto da rapariga e pôs na

cama uma ervilha, depois vinte colchões, mais vinte colchoados e um edredão.

Eu acreditava nela, já sabia que ela era uma verdadeira princesa.

A minha mãe foi veio ter comigo a dizer que ela era uma verdadeira princesa. Por

isso perguntei à princesa se queria casar comigo. Ela aceitou e vivemos felizes para

sempre.

Pedro Neves

O casamento do meu filho e a ervilha

O meu filho queria casar. Só que não encontrava nenhuma princesa com quem

casar.

Despediu-se de mim e da corte e foi viajar pelo mundo inteiro.

Estava a chover por isso fiquei preocupado com o meu filho, mas ele voltou sem

princesa. Pelo menos não foi apanhado por ninguém…

Certa noite bateram à porta. Eu fui abrir. Estava uma pequena menina no chão e ela

armou-se dizendo que era uma princesa.

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DeClara, nº 9 janeiro de 2018

A minha mulher pôs muitos acolchoados e cobertores numa cama e disse para ela

dormir ali. Mas para que eram tantos acolchoados? A minha mulher tinha posto uma

ervilha debaixo dos imensos acolchoados.

Eu perguntei à menina se ela tinha dormido bem, mas ela disse que nem conseguiu

fechar o olho e tinha muitas nódoas negras.

A minha mulher disse que ela era uma princesa verdadeira porque tinha uma pele

muito sensível e só as princesas é que a têm.

O meu filho está satisfeito e foi assim que ele encontrou uma princesa para casar e

viver neste reino e reinar até ter um filho, que vai ser o meu neto. E ele vai ter uma

grande aventura para ser um belo rei e depois ter outro filho para este reino reinar.

Mas ainda há muita coisa para fazer até chegar a esse ponto. O meu neto nem

sequer nasceu…

João Pedro

Leonor

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DeClara, nº 9 janeiro de 2018

A Princesa, a ervilha e o meu filho

Havia um castelo belíssimo onde nós vivemos. O meu filho nasceu no castelo e

cresceu, cresceu e ficou grande e eu tornei- me rainha e ele um príncipe.

O meu filho queria casar e já era a altura de ele casar.

Eu e o rei deixámo-lo casar e então ele despediu-se da corte e de mim e do rei e

levou uns bolos que as pessoas fizeram.

O meu filho percorreu o mundo inteiro à procura de uma princesa.

Quando chegou a casa, chegou triste e chateado porque não encontrou nenhuma

princesa.

Nós todos aquecemo-nos porque os relâmpagos aumentavam e acabámos por

adormecer.

Passados cinco minutos, ouvimos alguém a bater à porta e levantei-me, chamei o

meu marido e ele abriu a porta e viu uma menina molhada, mas belíssima.

Chamou o meu filho e ele apaixonou-se e levou-a ao quarto.

Eu disse que tomava conta dela, e ele foi dormir.

Eu disse para um senhor do castelo levar a menina a conhecer o castelo.

Tirei tudo da cama, pus uma ervilha e vinte colchões por cima.

O senhor deu-lhe um banho cheiroso, ela foi para a cama e, no dia seguinte

perguntei se ela tinha dormido bem.

Ela disse que dormiu mal e eu avisei o meu filho de que ela era uma princesa

verdadeira.

Fizemos um banquete e no dia seguinte eles casaram e, passados muitos anos, fui

avó.

Ana Filipa

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DeClara, nº 9 janeiro de 2018

A Princesa e a Ervilha, que sou eu

No meu palácio havia um rei, uma rainha e um príncipe que queria casar com uma

princesa verdadeira, mas não encontrava nada.

Eu, ervilha, queria que ele encontrasse alguém porque estava farta de o ouvir a

dizer:

- Eu quero casar e é agora!

Foi assim que o príncipe foi dar uma volta pelo mundo inteiro.

Quando voltou disse:

- Não encontrei nada.

Certo dia vi uma princesa, que bateu à porta porque queria encontrar abrigo e por

isso bateu à porta do meu palácio.

Foram abrir o portão e depois a família veio. Ela tinha a água a atravessá-la porque

era noite de tempestade e estava a chover e também a trovejar.

Acolheram-na e, enquanto eu estava a ver ”Star Wars” é o “Rogue One”, tive de pôr

em pausa para me levarem para um quarto e depois puseram-me debaixo de quarenta

coisas.

No quarto da princesa eu estava a sufocar com os lençóis.

Ela sentou o seu rabo em cima de mim. Que infeliz que eu sou. O que valeu foi que

estava a ver o filme, o mesmo de há bocado, a comer pipocas, umas colas e o resto é

privado.

De noite nem preguei o olho. Foi uma noite terrível! Terrível!

Eu ouvi que de manhã a minha dona disse:

- Dormi que nem um anjinho com o meu pombinho, e tu?

- Não, o rímel não me saiu, e senti a ervilha.

- Quero eu lá saber - disse a rainha - estou a gozar com a tua cara.

Eu disse-lhes que também foi uma noite de sonhos para mim.

A rainha disse ao filho que a princesa era apropriada para ele.

Casaram e os filhos deles são muito fofinhos.

Mas, aqui entre nós, ela é feia. Não digam nada a ninguém.

José

Turma 4ºB

professor Eduardo Ricardo

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DeClara, nº 9 janeiro de 2018

O PRÍNCIPE SAPO

Certo dia, uma princesa foi brincar para o lado do rio com a sua bola. Ela atirava a boladourada para o ar e depois apanhava-a.De repente lançou a bola muito e muito alto. Tão alto que a bola dourada, ao cair, nem aprincesa conseguiu apanhá-la.Então a bola dourada pinchou e pinchou tanto que caiu no rio.A princesa olhou para dentro do rio e reparou que era muito fundo.A pequena princesa sentou-se no chão de erva a chorar.Passados dois minutos, apareceu um sapo e perguntou porque chorava. Ela disse que a suabola tinha caído para o rio e que não a encontrava porque o rio era muito fundo.O sapo disse que apanhava a bola só com uma condição, que era levá-lo para o seu palácioe dar-lhe comida do seu prato dourado e dormir na sua bela cama.A princesa pensou que era uma parvoíce porque “como é que um sapo conseguiria trazersua bola dourada? Mas, nunca se sabe…”A princesa aceitou e o sapo mergulhou muito fundo.Passado algum tempo, o sapo voltou à superfície e lançou com a boca a bola.A princesa, toda feliz, correu para apanhar a bola e apanhou-a. Então começou a correrpara o palácio e o sapo começou a chamá-la, mas ela, toda feliz, nem o ouviu.Quando chegou ao palácio foi vestir o pijama e foi para a mesa.Quando os empregados foram distribuir a massa e o frango, ouviu-se o barulho da porta.A pequena princesa foi abrir a porta e lá fora estava um sapo feio. Assutada, fechou a portae voltou para a mesa.O rei perguntou à filha o que se passava e a princesa contou-lhe tudo o que aconteceu.O pai disse-lhe que, se tinha prometido, tinha de cumprir.O sapo continuou a bater à porta e a princesa foi abrir de novo.O sapo pediu que o pusesse em cima da cadeira e que lhe dessa comida do seu prato. Aprincesa fez o que ele mandou.Passado um bocado, o sapo tinha sono e a princesinha foi deitá-lo na sua cama.No dia seguinte, a princesa procurou o sapo e não o encontrou. Quando chegou a noite,apareceu o sapo para dormir.No terceiro dia, a princesa acordou e viu um príncipe que a convidou para ir para o seupalácio.Por fim, viveram felizes para sempre.

Rita Marques

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DeClara, nº 9 janeiro de 2018

A MINHA AVENTURA COM O SAPO(Conta a Princesa)

Estava eu no jardim do meu grande palácio, a brincar com a minha bola dourada perto do rio.Eu estava sempre a atirá-la para o ar e depois apanhava-a. Até que decidi fazer um desafio amim própria. Se conseguisse atirá-la até à árvore, ficaria muito feliz.Mas, em vez de cair na minha mão, a bola caiu no rio que havia ali perto. Tentei chegar-lhe,mas não consegui. E comecei a chorar.Mais tarde apareceu um sapo que me disse assim:- Princesa, porque choras tanto?- Perdi a minha bola dourada no fundo deste rio. É o meu brinquedo preferido! – respondi eu achorar.- Princesa, tu não te preocupes! Se tu me amares, se me deixares dormir na tua cama e se medeixares comer do teu prato, eu vou buscar a tua bola – propôs-me o sapo.Mesmo desconfiada, porque eu nunca tinha visto um sapo a nadar até ao fundo do rio, disse:- Está bem!...Depois de eu acabar de falar, o sapo mergulhou logo e, um minuto mais tarde, apareceu com aminha bola na boca.Arranquei a bola o mais depressa possível da boca do sapo e corri para o palácio.- Princesa… Princesa…. Então a promessa que me fizeste?! – exclamou o sapo.Sendo sincera, eu nem sequer ouvi uma palavra que o sapo disse. E continuei a correr pelojardim.À hora do jantar, alguém bateu à porta. E por de trás da porta, ouviu-se dizer:- Princesa, princesa, deixa-me entrar!Eu fui lá abrir a porta e assustei-me. Era o sapo. Fechei a porta com toda a minha força e corripara o meu lugar.- Filha o que aconteceu? – perguntou o meu pai.Eu estive a contar-lhe a história toda e no fim ele disse-me:- Olha, eu acho que lhe deves fazer o combinado porque as promessas são para se cumprir!Depois de lhe abrir a porta, o sapo disse-me:- Princesa, deixa-me comer do teu prato.- Está bem… - respondi eu.Puxei-lhe a cadeira e ele sentou-se a comer.Por volta das nove e meia da noite, o sapo e eu fomos dormir.Na manhã seguinte o sapo tinha saído de casa bem cedo.- Ufa, finalmente livrei-me dele! – suspirei eu.Nessa noite o sapo voltou e tudo se repetiu.Ao fim da terceira noite, o sapo deitou-se na minha almofada roxa com flores.Na manhã seguinte, em vez de um sapo horrível, chato e malcheiroso, estava sentado naminha almofada um belo príncipe, lindo, bonito e bem cheiroso.Ele disse-me assim:- Olá, linda princesa. Foste capaz de desfazer o feitiço que me fizeram porque cumpriste com atua promessa apesar da minha feia aparência.- De nada príncipe. Agora vamos conhecer o palácio – disse eu.- Vamos lá, linda princesa.

Inês Tracana

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DeClara, nº 9 janeiro de 2018

A MALDIÇÃO(Conta o Sapo)

Um dia, uma princesa estava a brincar com uma bola dourada à beira do rio, até que amandou tão alto que a bola caiu na grande nascente.Ela chorou e chorou tanto que disse:- Eu dou tudo para alguém ir buscar a minha bola dourada.- Porque estás a chorar? – perguntei eu à princesa.- Estou a chorar porque perdi a minha bola.- Então eu posso ir buscá-la. Mas tem um preço.- Mas qual é o preço? - perguntou a princesa.- O preço é que tu tens de me deixar dormir na tua cama e comer do teu prato dourado.- Está bem, mas primeiro quero a minha bola – disse a princesa.Então eu mergulhei e fui buscar a bola. Mas quando cheguei à superfície, a princesa tirou-me a bola das mãos e foi a correr com a bola nas mãos, sem parar de correr de alegria, e eunão parava de gritar:- Princesa, esqueceste-te de mim.Quando caiu a noite, a princesa tinha acabado de jantar, eu bati à porta, mas ela não a abriua porta. Então eu bati pela segunda vez e o rei disse:- Filha, quem é que está a bater à porta?- É um sapo que estava a beira da nascente e eu prometi-lhe que comia do meu pratodourado e dormia na minha cama - respondeu a princesa ao rei.-Então se prometeste tens de cumprir - disse o rei.Então a princesa abriu-me a porta e eu fui diretamente para a mesa. Então perguntei.-Princesa, podes dar-me de comer?Ela não disse, mas pelo gesto pareceu-me um sim, e depois disse.- Princesa, podes levar-me para o teu quarto?Aconteceu isto três noites. Na primeira manhã a princesa pensou que eu tinha ido embora,mas à noite voltava.Depois das três noites ela olhou para mim e achou-me fascinante e eu perguntei:- Queres vir para o reino do meu pai?Ela estava sem palavras, mas eu considerei como um sim.Mas como é que te transformaste num príncipe? – perguntou a princesa.Eu fui enfeitiçado por uma bruxa - respondi.Passado algum tempo eu e ela fomos para o meu reino, porque eu já tinha sido eleito rei, evivemos felizes para sempre.

Manuel Castro

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A PROMESSA DA MINHA DONA(Conta a bola)

Certo dia, uma princesa pegou em mim e foi comigo para a floresta brincar.A princesa atirou-me ao ar vezes sem conta, até que me atirou tão alto, tão alto que eu fuiparar ao rio. Então, desesperado, “afoguei-me”.A princesa começou a chorar tão alto que no fundo do rio ouvia-se tudo.De repente, um sapo tirou a cabeça da água e perguntou à minha dona o que é que sepassava. A princesa disse que eu tinha caído no rio.Passado algum tempo o sapo teve uma ideia:- E se apanhar a tua bola, deixas-me ir contigo para casa?- Sim – disse a princesa.O sapo veio apanhar-me com a boca, e trouxe-me à minha dona. Ela apanhou-me e foi acorrer comigo para o castelo.Ela deixou-me num sítio especial banhado a ouro e com um vidro de diamante transparente,o mais raro de todos os reinos do mundo, só encontrado numa nuvem pequena como tudo.A princesa ia começar a comer no seu prato real de ouro quando alguém tocou à campainha.Era o sapo com quem ela tinha combinado uma coisa de que se esquecera.O sapo começou a falar e o rei perguntou quem era. A minha dona respondeu que era umsapo a quem ela prometera uma coisa.- Promessa é promessa – disse o pai – vai lá abrir-lhe a porta.- OK! – disse a princesa “chateada”.Quando abriu a porta o sapo começou a saltar e pediu à minha dona para se sentar ao ladodela e para comer a comida.Depois disse:- Estou cheio. Leva-me para a cama.Então assim foi. Adormeceu e quando veio o dia saltou da cama e saiu de casa. Tudo isto serepetiu durante três dias.No terceiro dia apareceu lá um príncipe.Ele explicou que tinha sido enfeitiçado e a cura era dormir numa cama real por três dias.O príncipe perguntou à princesa se queria casar com ele e ir viver com ele.A princesa, rapidamente, aceitou e viveram felizes para sempre.

Martim Pacheco

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A HISTÓRIA CONTADA PELA ÁRVORE(Conta uma árvore)

Num belo dia, eu vi uma princesa a brincar com a sua bola dourada. Estava a atirá-la tão alto,tão alto que a bola foi a rebolar e caiu dentro do meu amigo rio.De repente, do meu amigo rio surgiu um sapo que disse à princesa que ia buscar a sua bola seela o deixasse dormir na sua cama e comer do seu prato de ouro. Ela, como pensava que elenão ia conseguir, disse-lhe que sim. Só que ele foi ao fundo do meu amigo rio, pegou na bolae voltou ao cimo para lhe dar a bola.Ela ao ver a bola correu para o palácio e nem se lembrou do sapo.Mas passado um bocado o sapo foi bater à porta do palácio. A princesa foi abrir, porquepodia ser um príncipe. Só que era o chato do sapo. Então, fechou-lhe a porta na cara. Mascomo o sapo era ágil conseguiu entrar no palácio.Ela pegou nele e levou-o para a sala e deu-lhe de comer no seu prato de ouro.Depois ele disse-lhe que queria dormir e então ela pegou nele e levou-o para a sua cama.Pela janela, eu vi-o dormir a noite toda e foi uma chatice.No dia seguinte passou-se a mesma coisa, mas quando ela acordou não estava lá um sapo,mas sim um belo príncipe de cabelo loiro.Ele disse-lhe que foi enfeitiçado por uma bruxa e a maldição só passava se ele dormisse trêsvezes numa cama de princesa verdadeira.De repente, ele pediu-a em casamento e ela não demorou muito a dizer que sim.Depois, viveram felizes para sempre.

Samuel Lopes

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O DIA DO RIO(Conta o rio)

Estava eu, o rio, na minha vida quando vi uma princesa. Essa princesa trouxe uma bola dourada consigo. A princesa começou a lançar a bola ao ar, até que não conseguiu apanhá-la. A bola caiu em cima de mim, mas eu não a consegui apanhar e foi para o meu leito. De repente saiu um sapo da minha boca e propôs à princesa:- Se eu apanhar a bola, posso ir viver contigo e alimentas-me? Não te esqueças também de me arranjar uma cama. A princesa concordou, porque achava que ele era incapaz. Logo a seguir o sapo entrou dentro de mim e agarrou a pequenina e dourada bola.A princesa contente, satisfeita e agradecida começou, ou melhor, desatou a correr para o seu enorme castelo. Quando a bola bateu em mim acertou no meu olho, uma gota voou para a janela e eu consegui observar tudo o que se passava no castelo. Estava a princesa a comer um belo banquete. De repente, mesmo depois de a princesa ter acabado de comer a sopa, ouviu: - Minha querida princesa, não te esqueças das minhas palavras na verde floresta à beira da nascente do pequeno rio cristalino.Eu vi que a princesa bonita não ia abrir a porta de madeira. Mas o sapo voltou a dizer:- Minha querida princesa, não te esqueças das minhas palavras na verde floreta à beira da nascente do pequeno rio cristalino.A princesa, com medo, perguntou ao rei, o seu pai, o que iria fazer. O rei quis ouvir a história percebeu o que se tinha passado. O rei virou-se para a princesa e disse-lhe para abrir a porta, porque as promessas cumprem-se.Eu, o rio, vi que ela abriu a porta, mas não estava contente. O sapo entrou em casa da princesa e pediu um banco para se sentar e assim foi.Logo a seguir o sapo disse que a princesa teria que o alimentar, e assim foi.Eu, o rio, com os meus próprios olhos, vi que o sapo sonolento foi para a cama. Eu não consegui ver mais. Mas o meu amigo vento viu e contou-me tudo.Eu ouvi tudo, e soube que ele dormiu na cama da princesa. Mas a princesa pô-lo fora da casa.No dia seguinte ele voltou a bater à porta e a dizer as mesmas palavras.A princesa ouviu o sapo e abriu a porta. Ela alimentou-o e também o deixou dormir na sua cama dourada. Mas, de manhã, voltou a pô-lo lá fora.O sapo voltou a dizer as mesmas palavras. Eu vi que a princesa estava a ficar farta. Então deixou-o dormir na sua cama.Na terceira noite ela não viu o sapo, mas sim um belo príncipe. O príncipe explicou que estava enfeitiçado. A princesa curou o feitiço e viveu com o príncipe, para sempre, no reino dos pais.Eu, o rio, vi isto tudo!

Filipe Neves

Professora Ivone Silva - 4.º A – novembro de 2017

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TRABALHOS DOS NOSSOS ALUNOS – 5º ANO

1. Fechar a torneira enquanto se lava os dentes ou ensaboa as mãos;

2. Regar as plantas logo no inicio da manha ou ao fim da tarde;

3. Utilize o regador, evite o uso da mangueira sempre que possível;

4. Tome duches rápidos e evite os banhos de imersão;

5. Fechar bem as torneiras, de forma a evitar pingas;

6. Ao descarregar a água do autoclismo, deve-se carregar no botão da meia carga;

7. Meter as máquinas a lavar quando estas estiverem cheias e não a meia carga;

8. Se lavar a loiça à mão, não deixe a água a correr continuamente, encha o lava loiçacom a água necessária;

9. Lave o carro com balde e esponja. Evite o uso da mangueira;

10. Se detetar uma fuga de água num espaço público, contacte imediatamente aentidade competente.

LEMBRE-SE a água é um suporte para a vida, sem água os seres vivos nãovivem, por isso é importante POUPAR.

Trabalho de Ciências realizado por: Afonso Rodrigues e Pedro Ribeiro 5º B

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TRABALHOS DOS NOSSOS ALUNOS – 7º ANO

“Geometria Plana” Educação Visual

Os trabalhos apresentados foram realizados no âmbito da disciplina de Educação Visual com a

turma B do 7º ano de escolaridade. Os trabalhos foram desenvolvidos, no decurso do 1º período, no

contexto do tema “Geometria Plana”. A atividade proposta pelo professor António Ferreira consistiu na

execução individual, pelos discentes, de uma composição gráfica/cromática com recurso a diferentes

elementos geométricos/figuras planas como retas tangentes a circunferências, circunferências tangentes

internas e externas, espirais e outros.

Os alunos utilizaram, como instrumento de pintura dos trabalhos realizados, o lápis de cor para

maximizar, em termos de expressividade, as relações cromáticas estabelecidas.

António Ferreira

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André Costa nº2 - 7ºB

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Gonçalo Djalo

Rodrigo Couto

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Lucas Velo

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Matilde Burmester

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André Sousa

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Mariana Vidal

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António Costa

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TRABALHOS DOS NOSSOS ALUNOS – 8º ANO

Dia 1 de janeiro- 1695 – Abre o Banco de Inglaterra, a primeira instituição bancária do mundo;

Dia 2 de janeiro 1942- Luna 1, a primeira sonda espacial a chegar perto da Lua com sucesso, élançada pela União Soviética;

Dia 3 de janeiro 1960- Álvaro Cunhal fugiu da prisão de Peniche, com a ajuda de algunspescadores;

Dia 4 de janeiro 1913- Primeira transmissão telefónica, sem fios, entre Nova Iorque e Berlim;Dia 5 de janeiro 1500 - O Duque Ludovico Sforza conquista Milão;

Dia 6 de janeiro de 353- Último ano em que é celebrado o nascimento de Jesus pelos católicosnesta data. Passará a ser comemorado no ano seguinte no solstício de dezembro (25 dedezembro);

Dia 7 de janeiro 1325- Afonso IV torna-se rei de Portugal;

Dia 8 de janeiro 1973- Lançamento da missão espacial soviética Luna 21;

Dia 9 de janeiro 1822 - Príncipe regente D. Pedro de Alcântara vai contra as ordens das CortesPortuguesas que exigiam sua volta a Lisboa, ficando no Brasil, dando início ao processo deindependência brasileira;

Dia 10 de janeiro 1946 - A Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) reúne-se, pela 1.ª vez,em Londres, com delegados de 51 países;

11 de janeiro 1972– O Paquistão Oriental passa-se a chamar Bangladesh;

12 de janeiro 1915– O Congresso norte-americano rejeita a proposta de ceder o direito devoto às mulheres;

13 de janeiro 1759 – Execução, em Lisboa, do duque de Aveiro e de grande parte da família domarquês de Távora, acusados de estarem envolvidos no atentado contra D. José I;

14 de janeiro 1876 – Graham Bell regista a patente do telefone;

15 de janeiro 1535– Henrique VIII torna-se o Chefe Supremo da Igreja de Inglaterra;

16 de janeiro 1979 – O Xá do Irão, que tentara ocidentalizar aquela nação, abandona o paísdevido à revolta dos fundamentalistas islâmicos, dirigidos pelo Ayatollah Khomeini;

Janeiro – Dias com História

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17 de janeiro 1462- O navegador português Diogo Afonso descobre a ilha de Santo Antão,em Cabo Verde;

18 de janeiro 1919 – Início da Conferência de Paz de Paris, após a Primeira Guerra Mundial;

19 de janeiro 1993– A Eslováquia e a Republica Checa tornam-se Estados-Membros daONU;

20 de janeiro 1996– Yasser Arafat torna-se o 1.º dirigente democraticamente eleito pelosPalestinianos, com 88% dos votos;

21 de janeiro 1976 - Início dos voos comerciais do avião supersónico, Concorde, que voa auma velocidade duas vezes superior à velocidade do som;

22 de janeiro 1905 - Domingo Sangrento, em São Petersburgo, quando as tropas daGuarda Imperial disparam contra cerce de 500 manifestantes que pedem pão, por ordemdo próprio czar;

23 de janeiro 1981 - A escritora francesa Marguerite Yourcenar foi admitida na AcademiaFrancesa, sendo a primeira mulher a entrar nesta instituição criada, em 1635, pelo cardealRichelieu, ministro de Luís XIII;

24 de janeiro 1848 - Começo da corrida ao ouro na Califórnia, devido à descobertaocasional do metal na região de Colomar;

25 janeiro 1554 – Fundação da cidade de S. Paulo, no Brasil, por colonos portugueses;

26 janeiro 1887 – Início da construção da Torre Eiffel, em Paris, para a realização daExposição Universal de Paris;

27 janeiro 1879 – Thomas Edison patenteou a lâmpada elétrica;

28 janeiro 1949 – Criação do Conselho da Europa;

29 janeiro 1886 – Karl Benz inventa o primeiro motor automóvel movido a gasolina;

30 janeiro 1948 – Mahatma Gandhi, dirigente da luta pela independência da India, sobdomínio inglês, é assassinado em Nova Deli;

31 janeiro 1890 – Revolta Republicana, no Porto. É a primeira tentativa de derrube damonarquia.

Miguel Sá, nº17Miguel Pereira, nº18 Tomás Prada, nº 26

Trabalho da disciplina de História – 8.º C professora Arlete dos Santos Ferreira

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Resumo e apreciação da exposição - “Lavrar o Mar. Os Portugueses e os Descobrimentos”

Esta exposição encontra-se no hall da escola, mais especificamente do lado esquerdo dequem entra na escola no corredor e retrata os Portugueses e os descobrimentos no século XVe XVI.

Esta exposição tem dez cartazes:

•O primeiro descreve o mundo conhecido / desconhecido no século XV e as suaslendas e crenças;

• Outro cartaz que tem os instrumentos da navegação e quais as principaisdescobertas portuguesas entre 1415 e 1460;

•O cartaz a seguir tem uma descrição de alguns instrumentos de navegação;

• Depois tem um cartaz a retratar um dia a bordo das caravelas;

•Os próximos quatro cartazes são entrevistas de personagens que viveram nessaaltura dos descobrimentos, Infante D. Henrique, Marinheiro, Bartolomeu Dias, Luís deCamões e Vasco da Gama;

•Este cartaz é uma síntese da exposição;

•O último cartaz é um jogo “os caminhos do mar”.

O primeiro cartaz faz uma introdução sobre o que os portugueses conheciam na altura(século XV), ou seja parte do Norte de Africa e um pouco da Ásia, relacionando com mapa doMundo no século XV e o planisférico de Ptolomeu. Fala também das lendas e crenças queenvolviam o “Mar tenebroso” associado com figuras alusivas aos monstros marinhos quecausavam pavor navegar no oceano Atlântico.

No cartaz a seguir tem algumas imagens dos instrumentos de navegação, uma carta náutica,um mapa das principais descobertas portuguesas entre 1415 3 1460, por exemplo, passagemdo Cabo Bojado e uma imagem do Infante na sua casa do Algarve a acompanhar asdescobertas.

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Passando para o próximo cartaz, tem imagens e um texto explicativo sobre o astrolábio, o quadrante, a balestilha, a bússola, a caravela e a nau. Por exemplo a bússola foi um instrumento eficaz e necessário usado pelos portugueses nos descobrimentos.

Passando ao próximo cartaz, ele descreve um dia a bordo nas caravelas, onde fala sobrealimentação, a cozinha, as distrações o tempo era reduzido, os marinheiros juntavam-se paracontar histórias. Tem outro documento que nos explica como era a higiene e saúde, onde nosdiz que não havia nem lavagens nem banhos devido à falta de água, por exemplo.

De seguida existem as entrevistas onde destaco um pormenor que me chamou atenção:

•Infante D. Henrique – descreve uma “catástrofe” associada a uma coelha grávida;

•Marinheiro – descreve vários problemas por exemplo o do içar as velas e atirar aâncora;

•Bartolomeu Dias – explica a mudança do nome do Cabo da boa Esperança;

•Luís Vaz de Camões – diz que foi em Coimbra que adquiriu a sua cultura;

•Vasco da Gama – transmite que foi nomeado Vice-Rei da índia.

Achei importante colocarem um cartaz a sintetizar a exposição onde explica a expansãoportuguesa por tópicos, associando imagens aos acontecimentos, onde se pode ver umaimagem dos Lusíadas e a sua ligação.

Por último, fiquei entusiasmada de ver o jogo “Os caminhos do mar”, inclusivamente tivepena de não puder experimentar o jogo.

Maria Miguel Carvalho, 8ºCProfessora Arlete dos Santos Ferreira

O dia 1 de Janeiro na História

O dia do Ano Novo começou a ser celebrado no dia 1.º de janeiro, pela primeira vez naHistória, no ano 45 a.C., quando passou a vigorar o Calendário Juliano, antecessor do atual,durante o Império Romano. Até aí, o Ano Novo tinha início no 1.º dia de março, com o iníciodas campanhas militares, sob os presságios de Marte, o Deus da Guerra.

Júlio César, logo após chegar ao poder, em Roma, decidiu que o tradicional calendário romanonecessitava de reforma. Introduzido por volta do século VII a.C., o calendário romano tentavaacompanhar o ciclo lunar. Contudo, perdia, frequentemente, a sincronia com as estações doano e tinha de ser corrigido. Além do mais, o organismo romano encarregado desupervisionar o calendário abusava amiúde de sua autoridade, adicionando dias paraprolongar as magistraturas dos políticos amigos ou para interferir nas eleições.

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Para elaborar o novo calendário, César pediu a ajuda de Sosígenes, um prestigiadoastrónomo grego que vivia em Alexandria, que o aconselhou a abandonarcompletamente o ciclo lunar e a adotar o ciclo solar como faziam os egípcios. A duraçãodo ano foi calculada em 365 dias mais ¼ e Júlio César adicionou 67 dias ao ano 45 a.C.,fazendo o ano 46 a.C. começar no 1º dia de janeiro.

O calendário juliano estabelecia doze meses que somavam 365 dias distribuídos numasequência de 31, 30, 31, 30… de Januarius a Decembris, com exceção de Februarius queficou com 29 dias (mas, a cada três anos, teria 30 dias).

Janeiro, o primeiro mês, era dedicado a Jano, um dosmais antigos deuses de Roma. Jano presidia aoscomeços, intervinha nas ações dos deuses e doshomens, era o deus das decisões e das escolhas.

Mas, como todo o princípio tem um fim, Jano erarepresentado com duas faces: uma envelhecida combarba e outra jovem. Elas simbolizavam,respetivamente, o passado e o futuro. Podia serrepresentado, também, com uma face masculina eoutra feminina simbolizando, provavelmente, o Sol ea Lua.

Sosígenes fixou a duração total do ano em 365.25 dias em média, assumindo umamargem de erro de 11 minutos por contabilizar. Ao longo dos séculos, a falta desses 11minutos criaram um desvio significativo entre o ano civil e as estações do ano e, no finaldo século XVI, o equinócio da Primavera (que define a data da Páscoa) calhou a 11 deMarço, dez dias antes da data que a Igreja tinha anunciado, no Concílio de Niceia. Estasituação levou a que, em 1582, o papa Gregório XIII reformasse o calendário juliano,encurtando o ano em 10 dias. A medição do ano solar foi corrigida (365.2425 anos) eficou estipulado que para um ano secular ser bissexto tem de ser múltiplo de 400. Destemodo, evita-se o atraso de três dias em cada quatrocentos anos que existia nocalendário juliano. O Calendário Gregoriano está em vigor até hoje.

Francisco Vieira nº9 ; Lourenço Baião, nº 17; Martim Bastos nº 22 8.ºD

Professora Arlete dos Santos Ferreira

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Projeto "Formas e figuras – histórias que se podem contar" em ação…

História 2

“Uma aventura do coelhinho e da gata”

Ni Zhu

Os desenhos

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Os bonecos

Gata Castanha - João Fantasma Zé - Vasco

Coelho de orelhas cor de rosa - Nhi

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Uma aventura do coelhinho e da gata

Era uma vez, um rapaz pobre mas bondoso, chamado Francisco, que vivia na Baixa doPorto.

Tinha um coelho fofinho de orelhas cor-de-rosa e um pequeno rabo. Francisco tambémtinha uma gata castanha malhada com duas caudas muito compridas.

Certo dia, o rapaz ficou muito doente. Não conseguia ir para a escola nem brincar comos seus amigos. Quando o Sol se pôs, a Lua chegou com o seu brilho fascinante.

A mãe do rapaz ainda não tinha saído do trabalho. A gata disse ao coelho, que estavaem cima dum tapete grande e castanho:

- Coitadinho do nosso dono. Temos de o ajudar.

- O que podemos fazer? – Perguntou o coelho.

- Vamos à farmácia… talvez possamos encontrar comprimidos…

- Mas… disseram que a farmácia mais perto está fechada e também foi amaldiçoadapor vários fantasmas… tenho medo…

- Também eu. Outras farmácias estão muito longe daqui, temos de o ajudar.

Os animais foram para a farmácia e entraram pela ventilação. Já lá dentro, olharampara os dois lados e viram os armários cheios de medicamentos.

- Qual deles é que é? – Perguntou o coelho.

-…E-U….S-E-I…! - disse alguém ao fundo do corredor.

O coelho e a gata ficaram assustados e saltaram um para cima do outro.

- Tenham calma! Não sou mau!

O som estava agora mais perto e, de repente, apareceu um fantasma roxo.

Voltou a tentar acalmá-los: - Calma! Eu chamo-me Zé e sei exatamente onde ficam osmedicamentos.

- O Sr. Zé sabe onde é que os medicamentos da gripe ficam guardados? Perguntou ocoelho ainda com um pouco de medo.

O fantasma Zé abriu uma das gavetas, tirou de lá uma caixa e mostrou-lhes.

- Cá está! As melhoras… - Disse estendendo a caixa do remédio ao coelho e à gata.

Eles agradeceram ao fantasma e voltaram rapidamente para casa.

Dois dias passados a tomar medicamentos, o Francisco ficou bom e já pôde voltar paraa escola.

Trabalho realizado por:João Maria Nazareth – 8ºB nº18

ZhiXu Ni 8ºB nº29Vasco Carvalho 8ªB nº28

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EXPOSIÇÃO DE MATEMÁTICA TEOREMA DE PITÁGORAS

No âmbito da disciplina de matemática, os alunos do 8º ano das turmas C e Drealizaram um trabalho acerca do Teorema de Pitágoras.

O desafio era provar, com manipuláveis, o referido teorema de uma maneira original.

Os alunos aderiram com entusiasmo a esta iniciativa, apresentando trabalhos bastanteinteressantes.

Estes trabalhos foram expostos na Biblioteca da Escola e despertaram bastanteinteresse por parte de toda a comunidade escolar.

Professora Carla Duarte

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TRABALHOS DOS NOSSOS ALUNOS – 9º ANO

Revolução Russa

Este artigo surge na sequência do assinalar do centenário da Revolução Soviética, em outubrode 1917 e tem, como objetivo recordar alguns factos ligados a esse acontecimento quemarcou a história europeia e mundial do século XX.

Na verdade, esta revolução ocorreu em novembro, pois o calendário ortodoxo é 13 dias maisatrasado face ao nosso calendário.

Nessa época, a Rússia vivia numa sociedade feudal e tinha uma grande massa de operários ecamponeses a trabalhar muito e a ganhar pouco. O seu desejo de expansão para o Orientepiorou a situação, dado que a Rússia perdeu a guerra da Manchúria para o Japão.

Face estes fatores, milhares de manifestantes manifestaram-se em Petrogrado, sendo esteacontecimento conhecido por Domingo Sangrento, pedindo pão e paz.

A participação da Rússia na Grande Guerra agravou, aindamais, a situação. Entretanto um partido ganha pesopolítico, o Partido Operário Social-Democrata Russo(POSDR) que se dividia nos mencheviques, liderados porMartov, e defendiam que os trabalhadores podiam chegarao poder participando nas atividades políticas, além dissoacreditavam, que era necessário esperar o pelodesenvolvimento capitalista da Rússia para dar início àrevolução. Do lado oposto temos os Bolcheviques,liderados por Lenine, na qual defendiam

que os trabalhadores só chegariam ao poder pela revolução. Eles defendiam a instauração deuma ditadura d proletariado, na qual também estivesse representada a classe operária ecamponesa.

Em 1917, a Rússia sofreu duas revoluções distintas:- A Revolução de Fevereiro que derrubou o regime de Nicolao II-A Revolução de Outubro pelos bolcheviques, liderados por Lenine (gravura) que tomoumedidas para implantae o socialismo marxista: as terras foram redistribuídas pelsocamponeses (reforma agrária) , os bancos foram nacionalizados e as fábricas passaram para asmãos dos trabalhadores. Muitos integrantes da monarquia, além de seus simpatizantes eopositores foram perseguidos e condenados à morte pelos revolucionários.Lenine procedeiu ,ainda à retirada da I Guerra Mundial, com a assinatura do tratado de Brest-Litovski e osbolcheviques alteraram o seu nome para partido comunista.

A aristocracia, desapontada com os bolcheviques criaram o exército branco, já os bolcheviquesorganizaram o exército vermelho, desencadeando uma guerra civil russa (1918-1921). No finaldeste conflito, em 1921, a Rússia estava arrasada.

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Para reconstruir o país, Lenine pôs em prática a Nova Política Económica (NEP), querestabelecia as práticas capitalistas vigentes antes da Revolução. Os camponeses passariam avender uma pequena parte da produção para o Estado a preço fixo, o restante podia serlançado no mercado. Também foi autorizado a pequena indústria e o comércio. O Estadomanteve o controlo das grandes empresas (eletricidade, minas, transportes) da banca e docomércio externo.Em 1922, foi criada a União Soviética, fazendo parte dela a Rússia, os países bálticos (Estónia,Letónia e Lituânia), a Bielorrússia, a Ucrânia, os países caucasianos, o Cazaquistão, oUzbequistão, o Turquestão e o Quirguistão, e o órgão máximo passou a ser o Soviete até1991.Lenine faleceu em 1924 deixando Estaline e Trotsky como possíveis sucessores. Estaline saivitorioso, tornando-se num ditador comunista, eliminando todos os seus opositores eadotando uma nova política económica, os Planos Quinquenais, que puseram fim àpropriedade privada e ao comércio livre.

Fontes:Revolução Russa, Portal de Pesquisas Temáticas e Educacionais, disponível em https://suapesquisa.com/russa [acedido em 03.01.2018]História da Rússia Soviética da Revolução de 1917 ao Estalinismo. A NEP e a reconstrução nacional, disponível em http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/rev_russa8.htm, [acedido em 03.01.2018]GOMES, Cristiana Revolução Russa, InfoEscola, Navegando e Aprendendo, disponível em https://www.infoescola.com/historia/revolucao-russa, [acedido em 03.01.2018]

Duarte Neves, 9º F , nº 8Professora Teresa Moreira

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DeClara, nº 9 Janeiro de 2018

TRABALHOS DOS NOSSOS ALUNOS – 11º ANO

Apreciação crítica

“Vós estis sal terrae”: é este o conceito predicável mais aclamado de

todos os sermões alguma vez escritos e interpretados na língua portuguesa. Assim

teve início a representação de “Payassu – O verbo do Pai Grande” alusiva ao estudo

da obra “Sermão de Santo António” de Padre António Vieira, levado à cena, na Igreja

do Foco, no passado dia 13 de novembro.

O inesperado monólogo do ator brasileiro Marcelo Lafontana surpreendeu

pela capacidade de memorização e declamação extraordinárias, bem como pelos

efeitos sonoros, figurino e adereços que, na sua simplicidade, fizeram jus à

interpretação sublimemente levada a cabo. O artista foi capaz de se apresentar em

palco num registo muito atual e adequado, não só à realidade quotidiana, como

também ao público ao qual se dirigia. Ainda que muito fiel ao texto original, o

recurso a pausas, efeitos sonoros, a utilização do espaço visual, a entoação e a

expressividade vocais contribuíram para uma motivante interação com os alunos e

professores da nossa escola. O efeito multimédia permitiu que um único ator

transmitisse uma mensagem tão impactante como a que assistimos, já que se

enquadrou em pleno na atuação no que considero uma bem trabalhada dinâmica

teatral e comunicacional.

A par da brilhante atuação com que nos presenteou, Marcelo Lafontana

foi ainda responsável por contrariar uma ou outra atitude mais impulsiva de um

público jovem duma forma harmoniosa com o texto apresentado, algo que não

poderia acontecer senão vindo de alguém com uma profunda experiência no âmbito

didático.

Duma forma geral, penso que este tipo de iniciativa promove uma

aproximação entre os alunos e os textos trabalhados em aula numa perspetiva mais

contemporânea, pelo que gostaria de a ver repetida.

Beatriz Andrade dos Santos, nº1 11ºC

Professor Paulo Ferreira

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DeClara, nº 9 Janeiro de 2018

TRABALHOS DOS NOSSOS ALUNOS – 11º ANO

Apreciação Critica “Vos estis sal terrae”

Título: “Payassu -O Verbo do Pai grande”.

Companhia: Formas Animadas.

Ator/Encenador: Marcelo Lafontana.

Local: Igreja do Foco/ Paróquia da Nª Srª da Boavista.

“Vos estis sal terrae”

Marcelo Lafontana interpretou o “Sermão de Santo António aos peixes” de

Padre António Vieira, introduzindo inicialmente, o público ao contexto socio-

histórico- cultural em que viveu o autor. Durante toda a peça, encarnou Vieira-

vestindo mesmo um hábito-, captando, simultaneamente, o interesse dos ouvintes

através da estimulação auditiva e visual.

Apesar da dificuldade associada a este tipo de peça (um monólogo), Marcelo

excede todas as expectativas. De facto, o ator reflete, perfeitamente, a atitude e

sentimento do autor do Sermão, sublinhando a sua forte estatura moral- até de

forma literal: encontrava-se num ambão- mostrando também alguma agressividade

e menosprezo para com o público, de forma a traduzir o descontentamento de Vieira

com os seus conterrâneos.

Por outro lado, e com igual relevância, a invocação de gestos típicos da

eucaristia e a substituição do cenário original (Maranhão) por locais mais próximos

da audiência, como por exemplo a Areosa e Gondomar, com a integração e utilização

de conceitos e exemplo atuais; permitiram a amplificação da sensibilização do

público. Um momento digno de nota seria a abordagem da temática da preocupação

desmesurada, e muito atual, da sociedade, com roupas de marca, aquando da

referência à “Nau da Vaidade”.

Contudo, como único ponto negativo, poder-se-ia apontar o efeito de

reverberação do som, que dificultava a audição em certos momentos

Em suma, a prestação do magnífico ator perdurará nas nossas memórias,

fazendo justiça a tudo o que representa e representou Padre António Vieira, sendo

notavelmente demarcada por uma abordagem atual que facilitou a compreensão de

todos.

Raquel Sousa e Mariana Pinto 11ºA

Selecção da professora Concepcion Álvarez.

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“O Caminho”

Produção de Teresa Marramaque, 11ºAno

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O QUE ACONTECEU …

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Visita a Conímbriga

No passado dia 18 de novembro, fui conhecer asruínas de uma das maiores “civitas” romanas daPenínsula Ibérica - Conímbriga. Durante a visitapude contactar com vestígios da civilizaçãoromana: observei várias casas, das quais destaco,a casa dos repuxos, para além da grande muralha;as termas; o balneário; o fórum, o anfiteatro e oaqueduto, mandado construir para abastecer acidade.Ao visitar Conímbriga é fundamental passartambém pelo museu monográfico que guarda eexpõe os achados encontrados, que vão desde anumismática, às atividades rurais e artesanais eaté mesmo ao lazer.Gostei muito do que vi, foi uma maneira diferentede aprender e ver com mais pormenor algunsassuntos que estava a dar nas aulas de História eGeografia de Portugal.

Francisco Melo, 5ºF

Concurso Presépios 2017/2018 Clara de Resende EMRC

Vencedores Ex-aequo"Concurso de Presépios 2017/2018”(realizados no âmbito da disciplina de EMRC)

Três vencedores dividem o primeiro prémio do Concurso de Presépios

A disciplina de EMRC da Escola EBS Clara de Resende promoveu e apresentou à comunidadeescolar uma Exposição e Concurso de algumas dezenas de Presépios 2017/8, realizados pelosalunos inscritos nesta escola (5.D, 6.E, 6.G, 8.A, 8.B e 8.E). A iniciativa esteve patente de11/12/2017 a 8/01/2018.A parte do concurso foi submetida ao parecer de um Júri, constituído por: Prof. Maria doCarmo Oliveira (da Direção), Ondina Gonçalves (responsável pelos Assistentes Operacionais),Bernardo Poças (presidente da Associação de Estudantes) e Prof. André Rubim Rangel(organizador da atividade).A decisão do Júri não foi fácil, mas foi unânime em atribuir o primeiro lugar "ex aequo" aosseguintes três autores: Beatriz (5.D), Matilde (5.D) e Diogo (8.A). Parabéns a todos os queparticiparam e uma palavra de gratidão a todos os que manifestaram o seu apreço pelaexposição e pela criatividade demonstrada pelos alunos, correspondendo ao regulamento doconcurso inerente.

O Professor de EMRC, ARR.

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Matilde Francisco, 5.ºD

Diogo Gomes, 8.ºA

Beatriz Santos, 5.º D

Parabéns aos vencedores e a todos os participantes!

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Dezembro foi assim …

As nossas Árvores de Natal

1. Árvore de Natal Ecológica

No âmbito da unidade de trabalho da disciplina de Educação Tecnológica (E.T.) "O

Natal", as turmas de 5ºA, B, C e D realizaram uma árvore de trabalho com materiais

recicláveis - cápsulas de café, Cd e cartão.

Professor António Ala, ET

A árvore, que ficou tão bonita e emitia luz própria, foi colocada no átrio da

escola como símbolo da quadra natalícia.

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2. Árvore de Natal Planetária

Árvore elaborada no âmbito dos conteúdos lecionados na disciplina de FísicoQuímica pelas turmas da professora Isabel Pinto (7ºE e 7ºF) e pela turma de 7ºanoda professora Maria do Céu Braziela, 7ºD.

Recebemos as boas festas interplanetárias!

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3. Boas Festas em Francês e em Inglês

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Exposição ( “DIA UNIVERSAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA” ) na EbJD reflete sobre ouniverso das crianças e a in(clusão).

O átrio da Escola Básica João de Deus (EbJD) – espaço expositivo de âmbito escolar –mostrou a partir do dia 20 de novembro, a exposição “DIA UNIVERSAL DOS DIREITOS DACRIANÇA”, trabalho a cargo da BeJD.

O Dia Universal dos Direitos da Criança é, de acordo com a Unesco, uma dataconsagrada para que todo o mundo se una, de forma a “ajudar a proteger a vida decrianças, lutar pelos seus direitos e para as ajudar a desenvolver o seu potencialmáximo”.O universo das crianças e a in(clusão) são o motivo da exposição. Pretende-se chamar aatenção para a forma como o universo das crianças está tão ameaçado e fragilizado, ecomo é urgente combater a doença da ‘exclusão’. Alerta-se para o modo como aindiferença está (já) tão enraizada no mundo real.A palavra chave desta apresentação é In(clusão). Um papel que a escola deve assumir etransmitir através da comunidade educativa e, consequentemente, chamar a atençãopara os desafios mais prementes que esta geração enfrenta.

Por Abel dos Santos Cruz professor bibliotecário EbJD

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Atividade / Visita de Estudo ao Museu do Papel

No âmbito da disciplina de Oficina de Artes, os alunos das turmas 8º A, B, C e Dparticiparam e devidamente acompanhados dos seus professores, numa Atividade/Visitade Estudo ao Museu do Papel, Paços de Brandão e ao Museu Municipal de Espinho ondeestá sediada companhia de Teatro Marionetas Mandrágora no dia 4 de janeiro de 2018, 5ºfeira, das 8h30 às 18h15. O programa das atividades foi o seguinte: no Museu do Papel,com inicio às 9h30 e uma duração total de duas horas (2h), os alunos realizaram em doisgrupos um percurso orientado pelas instalações e produziram uma folha de papel recicladono âmbito da Oficina Reciclagem do Papel. No Museu Municipal de Espinho, com inicioàs14h30 e uma duração total de duas horas (2h), as formadoras das MarionetasMandrágora orientaram dois atelieres de "Marionetas em esponja" sobre o tema"Monstros marinhos" e cada aluno criou a sua própria marioneta. O alunos demonstramgrande participação, interesse e empenho nas tarefas. No final manifestaram o seu desatisfação pelo trabalho desenvolvido e pela bela jornada de convívio.

Professor João Pereira

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Alunos do 3º ciclo da disciplina de EMRC assistem em direto, no dia 23 de dezembro 2017,

ao programa “The Voice Portugal”

A deslocação a Lisboa foi do agrado de todos. Viagem, passeio, música, conhecimento, partilha: Uma

Alegria!

Atividade dinamizada pelo professor de EMRC André Rangel.

Alunos assistem ao “The Voice Portugal”

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CLUBE DE FOTOGRAFIA

O Clube de fotografia, dinamizado pela professora Helena Fernandes e que reúne

semanalmente à 5ª feira, esteve durante o primeiro período a trabalhar em laboratório e a

fazer fotogramas.

Um fotograma é a impressão directa, com todos os claros e todas as sombras, distorções e

deformações provocadas por objectos colocados sobre um papel fotossensível.

Aqui estão alguns trabalhos produzidos pelos nossos alunos.

5º ano

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5º ano

7ºano

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10º ano Professora Helena Fernandes

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A junta da Galiza, em Espanha desenvolve o programa PIALE que consiste em Itineráriosde treino para melhoria do corpo decente em competência linguísticas estrangeiras

No âmbito deste projeto a Escola Clara de Resende recebeu durante cerca de um mês10 professores Galegos que vieram aprender e também partilhar as suas experiências.

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Para o Clara de Resende (carta dos professores Galegos à comunidade)

Já decorreu um mês, meninos. Chegámos à vossa escola no dia 20 de novembro, felizespela oportunidade de conhecer a vida de uma escola portuguesa. Visitamos a vossa escolano quadro do PIALE (Programa Integral de Aprendizagem de Linguas Estrangeiras), criadopelo governo autónomo da Galiza para melhorar a competência linguística do corpodocente galego. De facto, o estágio permitiu-nos melhorar o nosso conhecimento da linguaportuguesa, revitalizar a nossa capacidade de comunicar em português, lingua que algunsde nós já estamos a lecionar nas escolas da Galiza. Aliás, o PIALE foi uma ótimaoportunidade para desfrutar de Portugal, nao como turistas, mas sim como “quaseportugueses”.

Que bom para nós, que alegria viver num país que consideramos irmao donosso! Desde o início, tínhamos a certeza que iríamos estar em casa e foi assim quenossentimos sempre, graças a vocês. Tenho presente que para nós, Galegos, a linguaportuguesa nao é, nem pode ser, mais uma “lingua estrangeira”. Pensamos, como o nossoescritor Daniel Castelao, que “a língua galega floresce em Portugal”.

[Na veira do Miño: “ - E os da banda d’alá son máis estranxeiros que os de Madrí?.”(Non se soupo o que lle respondeu o vello).

Desenho de Daniel Castelao.

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Muito obrigado às funcionárias, sempre prontas a ajudar e dar o seu melhor; muitoobrigado aos nossos colegas professores, que nos abriram a porta das suas salas e nospermitiram trabalhar com as suas turmas e, já agora, muito obrigado a voces, meninos:sao a autêntica alma da escola Clara de Resende.

Para os professores galegos, a estadia no Porto foi uma experiência muito simpática edifícil de esquecer por muitos e bons motivos. Estamos muito agradecidos a toda acomunidade educativa (profesores, alunos e funcionarios) pelo caloroso acolhimento.Conservaremos sempre no coraçao este mês no Porto.

Gostaríamos muito que esta experiência tivesse continuidade e ainda, que os profesorese alunos da Clara de Resende visitassem a Galiza, para conhecerem as nossas escolas e anossa realidade quotidiana. Talvez num futuro...Portugueses sao sempre bem-vindos na Galiza!

Os professores Galegos(PIALE)

ORIGAMI- Como fazer uma girafa

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Equipa da Escola Clara de Resende vencedora da Semifinal do Concurso “Go on”

Os alunos da Clara de Resende participaram no projeto “Go on”, realizando-se a

semi-final no dia 20 de Dezembro de 2017 na Escola Secundária Rodrigues de

Freitas. Para o evento foram seleccionadas quatro escolas: Clara de Resende,

Rodrigues de Freiras, Aurélia de Sousa e Alexandre Herculano.

Cada uma das equipas apresentou o seu projeto, saindo vencedora desta fase a equipa da Clara de Resende

com a apresentação de um contentor de lixo, que seria acoplado aos contentores já existentes, com sensor de

capacidade e compressor associados. Este contentor aumenta a capacidade de armazenamento de lixo,

através da compressão, e evita deslocações desnecessárias das empresas de recolha de lixo a contentores que

ainda não atingiram a capacidade máxima. O projeto é da autoria dos alunos Cristiano Marques, Ricardo

Vianez, Daniel Monteiro e Miguel Santos.

A final realizar-se-á no dia 18 de maio na Unicer.

Professora Ana Alves, direção da Escola

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O QUE ESTÁ A ACONTECER …

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Leituras de Natal na Biblioteca

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Desejos dos professores de Inglês

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O QUE ESCREVEM OS NOSSOS ALUNOS...

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Para além disso, existe outro grandeproblema: a exploração de mão-de-obrainfantil. Estas crianças, desde tenras idades,são sujeitas a trabalhos excessivos e emcondições deploráveis, exemplo da China eÍndia, destacando-se o excessivo horário detrabalho e a grande falta de higiene. Étambém importante referir que estas crianças

não são bem remuneradas (muitas vezes o que recebem é insignificante para o quetrabalham) e não possuem direitos de trabalhadores, ou seja, são exploradas.

O que os alunos pensam…

O que verdadeiramente importa

VS

Quando pensamos em infância associamos a um tempo de felicidade, amor, paz e sobretudoinocência.

Segundo os Direitos Universais Humanos, todas ascrianças deveriam ter acesso a comida, a um lar, àeducação e à família. No entanto, quando olhamos ànossa volta, verificamos que existem milhares decrianças neste planeta que não têm acesso a estesdireitos como nós temos. Esta preocupante situaçãoocorre sobretudo em países em desenvolvimento,apesar de haver casos de crianças nos países ditos“desenvolvidos” que também vivem em péssimascondições.

Mas já pensaram que nós contribuímos bastante para o que estes jovens têm que trabalhar? Jápensaram que são estes que elaboram e executam a maior parte da roupa e calçado queutilizamos no nosso dia a dia, bem como maior parte dos dispositivo tecnológicos (telemóveis,computadores, televisões, …)? E já pensaram também por que razão é que temos bensmateriais a preços bastante baixos?

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Tudo isto deve-se a estas crianças, que mal pagas, são extremamente exploradas parasatisfazerem ao máximo as nossas excessivas e egoístas necessidades de povo consumidor.Apesar do consumismo ser bom para a economia, leva à destruição da felicidade, da paz eda inocência destas pobres crianças.

Por esta razão, devemos repensar as nossas escolhas. Devemos apenas comprar o que énecessário (tanto a nível de vestuário, tecnológico, …), deixar de ligar às modas, ou seja,não devemos comprar algo só porque os outros têm, devemos sim comprar quandoprecisamos, procurando produtos nacionais com o símbolo “Compre o que é nosso”.

Todavia, neste tempo caracterizado pelo materialismo será que as pessoas serão capazes dereduzir o seu consumismo em prol dos mais desfavorecidos? Será que as pessoas sãocapazes de serem verdadeiramente solidárias? Será que as pessoas querem ajudar osoutros? Estas são questões que coloco, quando vejo crianças a desperdiçar comida aqui naescola, quando existem milhares de crianças a morrerem todos os dias à fome. A referênciaà comida é um mero exemplo, porque na realidade nós desperdiçamos tudo o que temos enão somos capazes de pensar verdadeiramente nos outros.

Para além das crianças, também aspessoas muito pobres, em particular ossem-abrigo, precisam da nossa ajuda,do nosso carinho. Devemos tambémpensar, ainda próximos da épocanatalícia, porque é que só ouvimos falarna solidariedade, nesta altura do ano?Estas pessoas só precisam de nós nestaaltura do ano? Porque é que somos tãohipócritas?...

Em termos de conclusão, a nossafelicidade está dependente dos bensmateriais e nunca estamos satisfeitosnem gratos por aquilo que temos,queremos sempre mais e mais.Ficamos infelizes por coisas tãoinsignificantes como: tirar más notas,por partir telemóveis, perda denamorados, … Mas esquecemo-nosque existem pessoas algures nestemundo e até mesmo próximas de nósque não têm comida, um teto,família, paz, porém são felizes.

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Para elas a felicidade vem da amizade, da família, dos gestos, do carinho, de um sorriso esobretudo da valorização do pouco que têm, aquilo que realmente importa, a Terra, onosso querido planeta. Isto não devia ser aquilo que realmente nos deveria deixar felizes?

Com o intuito de perceber o que é que os alunos da escola pensam relativamente a estatemática, já mencionadas anteriormente, entrevistei 16 alunos de ambos os sexos do 5ºao 12º ano de escolaridade.

Durante esta entrevista, os alunos confrontaram a sua realidade com a realidade de outrascrianças que têm uma vida terrível, noutros lugares do mundo. Eles tiveram queresponder a um conjunto de questões que nos remete para as três temáticasfundamentais deste artigo: o consumismo, a solidariedade e a felicidade. Após juntartodas as perspetivas desta pequena amostra cheguei a conclusões bastante interessantes.

Em primeiro lugar, uma grande parte dos entrevistados considerou que não consumiabens como roupa, aparelhos tecnológicos, … de forma excessiva, apenas compravamquando necessitavam, por exemplo, só compram roupa quando esta lhes deixa de servir.No entanto, todos eles afirmaram que não valorizam aquilo que têm, ou melhor,valorizam-no apenas quando o perdem. Em oposição, uma pequena minoria considerouque consumia excessivamente, por outras palavras, compram tudo o que querem, mesmoquando não tem falta disso, o mais importante para elas são as tendências de moda.Mesmo quando as confrontei com a exploração infantil associada ao fabrico da maioriados bens materiais que usamos, elas afirmaram que não iriam mudar a sua forma de agir.

Em segundo lugar, estes jovens consideram unanimemente que devemos ser solidárioscom todas as pessoas desfavorecidas pelo sistema capitalista desde as crianças até aosidosos. Para eles, a solidariedade pode ser definida como «Ser simpático», «Ajudar o maispequeno», «Ajudar o próximo» e como «Ajudar quem mais precisa». Para além disto, osalunos, na generalidade, consideram-se solidários, pois têm como costume dar roupas,brinquedos, comida, dinheiro, entre outros aos mais carenciados, sendo que há, um dosalunos que efetua voluntariado ao longo do ano. É importante também referir, que osinquiridos referiram que devemos ser solidários todos os dias e não só uma vez ao ano,como muita gente faz.

Em terceiro lugar, esta amostra considera que a sua felicidade é obtida através de bensessenciais como a família, a amizade, o amor, a comida e bebida, a habitação, a saúde, aliberdade e a paz. Por um lado, uns consideram que os objetos como os aparelhosinformáticos, os livros, a maquilhagem são essenciais para a sua felicidade. Por outro lado,há quem pense que a sua vida tornar-se-ia infeliz se perdessem o telemóvel e outrosacessórios. Quanto à educação, metade considera-a fulcral para sermos felizes, a outrametade não considera assim tão essencial.E tu, o que pensas?

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Em suma, estes estudantes disseram-me que não pensavam com muita frequência nofacto de serem os sortudos por terem acesso aos direitos fundamentais, já referidos, e deserem privilegiados comparativamente a outras crianças da mesma idade, que habitamnoutros locais. Apesar disto, todos consideram que se convivessem, durante uns dias, comaquelas crianças, iriam aprender muito com elas, visto que iriam sobretudo aprender avalorizar o que têm e iriam também descobrir que podemos ser muito felizes, quando nãotemos muitos recursos, porque o fundamental para ser feliz não pode ser comprado.

Para finalizar este artigo, apelo a todos os leitores que reflitam nestas questões, já quepequenos gestos podem fazer realmente a diferença. Como é óbvio estas mudanças nãodependem só de nós, dependem sobretudo daqueles que nos governam.

No entanto, se todos repensarmos os nossos hábitos podemos percorreraproximadamente metade do longo caminho necessário para que estas crianças adquiramos direitos que lhes são destinados.Agradeço, mais uma vez, aos meus colegas que disponibilizaram um pouco do seu tempo, apartilhar a sua opinião relativamente a esta temática, que contribuíram para oenriquecimento deste artigo.Desejo que todos vós sejais felizes e ajudem os mais necessitados.

Cristiano Marques, 12ºA, nº9

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Uma experiência FÃntástica!!

O espetáculo FÃ da banda dos Clã conta a história de um fantasma que anda a assombrar o Teatro S

João e provoca vários acidentes estranhos durante os ensaios. Os elementos da banda ficam assustados

mas continuam a esforçar-se para ensaiar no meio da confusão.

Enquanto uns cantam e dançam, a irmã da vocalista está mais concentrada em encontrar a roupa ideal

para o espetáculo.

Até que o fantasma aparece e decide explicar a razão de estar a assombrar o teatro: tentava

chamar a atenção da atriz por quem se apaixonou. Mas a atriz faz-lhe um pedido de amizade que ele acaba

por aceitar para ficar perto dela.

A mistura de música, dança e conto assombrado acabou por ser uma peça para crianças que fez rir

muitos adultos.

No fim do espetáculo as crianças puderam pedir autógrafos e fazer perguntas aos atores.

Os Clã mostraram que não percebem só de música!

Estamos à espera da próxima!!

Francisca Vareta – 6º A

E.E. Christianne Martins de Sousa Andrade

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O QUE ESCREVEM OS NOSSOS PROFESSORES ...

“Palavras ao inverno”

Quase ninguém gosta de ti: gélido, nu, escuro.

Mas alguém te adora: a tua Noiva.

Branca, imaculada, pura.

Ela espalha por toda a natureza sua magistral beleza.

Protetora, farta e guerreira.

Alimenta os terrenos, matando seus inimigos.

O Gelo, esse é vil!

Padrinho teu, um em mil!

Mas quantos se deliciam a deslizar no seu regaço!

Estou a tremer, papá! Murmura uma criança.

Olha a paisagem! Responde seu pai.

E, ali ficam. Os dois, num abraço quentinho:

o filho querendo tocar todos aqueles flocos de algodão.

o pai recordando brincadeiras da sua infância.

Pouco a pouco, o silêncio apodera-se da alma de todos,

deixaram-se adormecer contemplando o cinzento celestial.

Virá vento, chuva, geada, granizo ou apenas mais neve?

Não interessa, no sono calmo, tudo é bom e igual.

A Natureza é sábia e subtil.

Não matem pois, o que o Inverno tem de estio ou de primaveril.

T.M.

(professora Teresa Miranda)

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Nas edições do 1.º período do jornal DeClara apresentei aos leitores textos sobre o que se

perspetiva num futuro próximo e sobre as competências necessárias para o enfrentar. Muitas

dessas competências pressupõem formas de pensar e de viver socialmente livres, flexíveis e

criativas pela sua grande capacidade de questionamento e procura de soluções e de adaptação.

Iremos agora ter a possibilidade de pensar num dos conceitos que mais contribui para o

desenvolvimento dessas competências – o da Inclusão.

Que o ano de 2018 seja realmente novo e bom, com o contributo de todos nós.

Porto, 3 de Janeiro de 2018

Maria Ester Varzim Miranda

Cada pessoa tem os seus próprios pontos de vista sobre um conceito tão complexo como é o dainclusão.

A inclusão envolve mudança. Trata-se de um processo contínuo de desenvolvimento daaprendizagem e da participação de todos os alunos. Ocorre logo que se inicia o processo dedesenvolvimento da aprendizagem. Uma escola inclusiva é aquela que está em movimento. É umideal a que todas as escolas podem aspirar mas que nunca será plenamente atingido.

A participação significa a aprendizagem em conjunto com os outros e a colaboração com eles emexperiências educativas partilhadas. Isto requer um envolvimento ativo na aprendizagem e temimplicações na forma como é vivido o processo educativo. Mais ainda, implica o reconhecimento,a aceitação e a valorização de si próprio.

A inclusão em educação implica:

• Valorizar, igualmente, todos os alunos e todo o pessoal.

• Aumentar a participação e reduzir a exclusão dos alunos das culturas, currículos e comunidades

das escolas locais.

• Reestruturar as políticas, culturas e práticas nas escolas, de forma que estas respondam à

diversidade dos alunos da localidade.

• Reduzir as barreiras à aprendizagem e à participação de todos os alunos, não somente aos que

têm deficiências ou que são categorizados como tendo “necessidades educativas especiais”.

• Utilizar as estratégias adotadas para ultrapassar as barreiras ao acesso e à participação com que

alguns alunos se deparam, de modo a que estas venham a beneficiar duma forma mais geral,

todos os alunos.

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DeClara, nº 9 janeiro de 2018

• Olhar para as diferenças entre os alunos como recursos de apoio à aprendizagem, em vez

de as considerar como problemas a resolver.

• Reconhecer o direito dos alunos a serem educados na sua localidade de residência.

• Desenvolver as escolas considerando os seus profissionais, bem como os alunos.

• Sublinhar o papel das escolas na construção das comunidades e no desenvolvimento dos

valores, bem como no aumento do sucesso da aprendizagem.

• Incentivar as relações mútuas, entre escolas e comunidades.

• Reconhecer que a inclusão na educação é um dos aspetos da inclusão na sociedade.

Desenvolver a inclusão implica reduzir as pressões de exclusão. Estas podem ser resultantes

de dificuldades relacionais ou das que derivam das matérias ensinadas, assim como do facto

dos alunos se sentirem desvalorizados. A inclusão consiste na minimização de todas as

barreiras à educação de todos os alunos.

A inclusão inicia-se com o reconhecimento das diferenças entre os alunos e o

desenvolvimento das abordagens inclusivas do ensino e da aprendizagem que têm como

ponto de partida estas diferenças. Isto pode implicar mudanças profundas no que acontece

nas salas de aula, nas salas de professores, nos recreios e nas relações com os pais. Para

incluir qualquer criança ou qualquer jovem, temos que estar preocupados com toda a

pessoa, na sua globalidade. Isto pode ser esquecido quando a inclusão foca unicamente um

aspeto do aluno, tal como uma deficiência ou a necessidade de aprender Português como

segunda língua. As pressões de exclusão exercidas sobre uma criança com uma deficiência

podem estar relacionadas fundamentalmente com o seu meio de origem ou com o currículo

que não se coaduna com os seus interesses. As crianças que aprendem Português como

segunda língua podem sentir-se desfasadas da sua cultura ou podem ter experimentado um

trauma recente. Mas temos de evitar um pensamento estereotipado. Algumas vezes, estas

crianças podem ter mais em comum, mesmo em relação a estes aspetos, com crianças de

escolas em que o Português é a língua materna do que com alunos em que tal não sucede. O

trabalho de identificação e de diminuição das dificuldades de determinado aluno pode

beneficiar muitos outros em relação aos quais, inicialmente, não se colocavam problemas de

aprendizagem. Deste modo, as diferenças entre os alunos no que diz respeito aos seus

interesses, conhecimentos, capacidades, meios de origem, língua materna, competências ou

deficiências, podem constituir recursos de apoio à aprendizagem. Os alunos continuam a ser

excluídos da educação regular porque têm uma deficiência ou porque são considerados

como tendo “dificuldades de aprendizagem”. A inclusão implica tornar as escolas lugares

acolhedores e estimulantes, tanto para o pessoal, como para os alunos. Trata-se de

constituir comunidades que encorajam e celebram os seus sucessos. Mas a inclusão consiste

também na construção de comunidades num sentido mais amplo.

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As escolas podem trabalhar com outras organizações e com as comunidades, de forma a

desenvolver oportunidades educativas e promover as condições sociais dentro das suas

localidades.

Adaptação de excertos do “Índex para a inclusão - Desenvolvendo a aprendizagem e a

participação na escola” deTony Booth e Mel Ainscow, Versão portuguesa produzida pela

Cidadãos do Mundo com autorização escrita da CSIE (Center for Studies on inclusive Education)

Tradução: Ana Benard da Costa e José Vaz Pinto

Professora Ester Varzim

‘MARATONAS DA LEITURA’

À Comunidade Leitora ...As Maratonas têm como objetivo integrar a prática da leitura dos alunos do 1.º Ciclo, atravésda realização de uma atividade reCre(i)ativa/curricular: «MARATONAS DA LEITURA».O objetivo central das MARATONAS DA LEITURA da Biblioteca Escolar João de Deus não difere dopressuposto que sustenta o Plano Nacional de Leitura, ou seja, “... estimular hábitos de leiturae pôr à prova competências de expressão escrita e oral”.É realizada aluno a aluno/turma a turma (sala de aula/biblioteca), a quem se entrega um livroda escritora Ilse LOSA, adaptado ao ano de escolaridade, que é lido repetidamente.Pretende-se que cada UM, na pele de leitor, descubra o praz(S)er de Ler e infira, num primeiromomento, da importância da leitura para a construção do seu conhecimento científico. Numsegundo momento, os alunos melhores leitores participarão numa prova final de leitura naescola, a qual selecionará @ alun@ representante da escola à 12.ª Edição do ConcursoNacional de Leitura (CNL).Pretende-se assim incentivar a associação estreita entre práticas de «sala de aula» e «práticasna BE», articulando «metas» conectáveis.Com as MARATONAS DA LEITURA, a BeJD associa-se, igualmente, ao trabalho do Plano Nacional deLeitura, que a nível regional, num primeiro momento, e depois nacional, desenvolve o«Concurso Nacional de Leitura», que se articula com a Rede de Bibliotecas Escolares (RBE); aDireção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB); o Camões - Instituto daCooperação e da Língua (Camões, IP) que promove a versão internacional desta iniciativa (CIL);a DGAE/DSEEPE, versão lusófona, e a RTP, que acompanha o CNL em imagens.

Será para mim, professor bibliotecário da EBJD e para o teu tão querido e dedicado professorum verdadeiro prazer de te ver ler & melhor cre(S)cer!

Porto | EbJD | 18 de Dezembro de 2017O coordenador da BEJD

Abel dos Santos Cruz

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DeClara, nº 9 janeiro de 2018

O QUE ESCREVEM OS PAIS/EE...

Senhor educador conhece o Yellow G? Não? Mas devia…!

Recuso-me a classificar a geração dos nossos filhos. Nos anos 90 o jornal Público rotulou aentão geração de “rasca”, na sequência de protestos dos estudantes do ensino secundáriocontra as provas globais e pagamento de propinas no ensino superior. A força brutal dacomunicação social afunilou por completo os filhos de então, e marcou definitivamenteaquela geração com uma imagem de alguns jovens a exibirem os rabos (aparentementelimpos) à então ministra da educação, Manuela Ferreira Leite.

Eu, que sou parte integrante da auto-intitulada geração “X”, que sobrevivi ao surgimento docomputado, da internet, do correio electrónico e do telemóvel, incomoda-me que se rotuleas gerações dos filhos de Portugal, de uma forma tão leviana.

Mais importante que qualificar é preciso compreender, orientar e contribuir para o futurodos nossos jovens, sem que com isso não se hipoteque valores e princípios que sãotemporalmente universais.

Quando os meus filhos entraram na adolescência, percebi que a minha atitude tinha quemudar, de forma a me adaptar a um modus vivendi que tem muito pouco a ver com a minhageração, sem que com isso colidisse com as minhas preferências, os meus costumes, a minhalinguagem, o meu pensamento, em suma com a minha forma de estar na vida.

A globalização mudou-nos a todos. A nós e aos nossos filhos. Se nesta quadra e com a idadedos meus filhos, eu pedia ao pai natal um carro de bombeiros ou umas pistolas de cowboy, aactual pouco diverge entre os telemóveis e as playstation (passo a publicidade), com asconsequências daí advenientes. Com tudo de bom que as tecnologias e a comunicação nostrazem é preciso assegurar a sobrevivência da humanidade. Um desses princípios básicos é a… refeição. Entenda-se como refeição o momento em família onde, desprovidos dosapetrechos e das televisões, nos reservamos - uma vez por dia -, a uma saudável tertúlia deconhecimento geral e abstracto sobre o mundo actual dos nossos filhos.

A actual geração digita em vez de escrever e comunica-se por monogramas, porque é maisfácil, mais rápido e mais… global. As redes sociais são o suporte de vida destes adolescentesque, sendo ou não virtuosos, são sobretudo virtuais.

Mas se, como disse, temos a obrigação de orientar o futuro dos nossos filhos, é fundamentalcompreende-los! Para isso é preciso incluir! Não os filhos – note-se bem -, mas sim oseducadores, nomeadamente pais e professores. É nesse sentido que vos convido a todos aouvirem com os vossos filhos o Yellow G. Eu conheci o Yellow G no dia em que um dos meusfilhos reproduziu no Instagram a seguinte post “Tenho quem me beije os pés mas escolhilutar por ti” retirado da música “O que ficou por dizer”. Grande cena pappi!

Mário Jorge Rebelo - pai (des)preocupado de um aluno do 10º ano da ES Clara de Resende.

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SEGURANÇA NA ESCOLA - TODOS PODEM AJUDAR!

• Se vires que algo de estranho está a acontecer, por exemplo estarem a circularpessoas que não são da escola, avisa um funcionário ou professor/a.

• Se vires alunos da escola ou colegas da tua turma a lutar, conta imediatamente aalgum funcionário o que se está a passar. Eles só poderão ajudar se souberem o queestá a acontecer.

• Evita deixar a tua mochila e o material escolar “abandonados”. Se estiveres a brincarprocura ter as tuas coisas perto de ti, num local onde as consigas sempre ver. Se foresà casa de banho, leva as tuas coisas contigo.

• Na escola existem cacifos. Utiliza-os para guardar o teu material escolar e objetospessoais.

• Evita andar com objetos de maior valor, como o telemóvel, dinheiro, o relógio ou ocomputador portátil, expostos ou visíveis. Se tiveres que os usar, fá-lo de formadiscreta.

• Se algum colega te disser para fazeres alguma coisa que não queres fazer ou que tusabes que é errado fazer, não o faças.

• Lembra-te a conversar é que nós nos entendemos...

Elaborado por Ana Rodrigues (EE)

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Beber dois litros de água por dia faz bem à saúde e à beleza. A água regula as funções do organismo,hidrata pele e cabelos, evita cálculos renais e controla a saciedade, entre outros benefícios.Beber diariamente a quantidade ideal é vital para a saúde.

10 vantagens em beber água.

1. Poderosa arma contra a celuliteAjuda o organismo a eliminar as impurezas, além de facilitar a evacuação e melhorar a circulaçãosanguínea. O resultado disso evita o aparecimento da celulite.

2. Disfarça as rugasQuando a pele está hidratada, as rugas se tornam menos percetíveis e a pele fica mais firme.

3.Fonte rica de belezaControla os níveis nutricionais sanguíneos e favorece a absorção dos nutrientes necessários aoequilíbrio celular.

4.Unhas e cabelos hidratadosÉ possível notar se o corpo está hidratado avaliando as características do cabelo e das unhas.A pele é a primeira a sofrer, pois a desidratação provoca diminuição do tônus, textura e elasticidade.

5. Livre-se dos inchaçosQuando o corpo está hidratado, o volume de sangue aumenta e melhora a circulação. Beber água aolongo do dia evita que o organismo retenha sódio, responsável pela retenção de líquidos e pelosinchaços.

6.Equilíbrio corporalO consumo adequado contribui para a absorção dos nutrientes necessários ao equilíbrio da pele.Além disso, a água estimula o intestino que elimina toxinas impedindo que a sua acumulação sereflita na pele.

7.RejuvenesceÉ uma forte aliada dos cremes hidratantes, pois ambos trabalham juntos para deixar a pele maisbonita e saudável. Os cremes conseguem atingir a camada superficial da derme, enquanto a água écapaz de hidratar as camadas mais profundas da derme.

Beba água pela sua saúde e beleza

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8.Contra o envelhecimentoAs fibras de colágeno, responsáveis pela sustentação da pele, dependem da água para asua renovação e seu bom funcionamento.

9.Ajuda a emagrecerBeber água antes e entre as refeições ajuda a aumentar a sensação de saciedade. Alémdisso, auxilia no processo de digestão e ajuda a evitar a prisão de ventre.

10.Essencial para manter a boa aparênciaInterfere na manutenção celular e dos órgãos, no bom funcionamento do sistemaimunológico e no equilíbrio hormonal.

Para saber se a pele está ou não hidratada:Levante uma das maçãs do rosto com um dedo e observe se na parte superior há algumsinal de estrias. Se perceber estrias na região, com certeza a pele está precisando decremes hidratantes e você deve aumentar o consumo de água .

Para manter a pele hidratada e saudável recomendam-se as seguintes medidas:•Beber dois litros de água por dia.•Evitar exposição solar prolongada.•Cuidar da alimentação, mantendo-a rica em nutrientes.•Usar cosméticos específicos para cuidar da pele.

Encarregada de Educação aluno 5ºC