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O IMPACTO DA COPA DE 2014 SOBRE A POPULAÇÃO REMOVIDA NA CIDADE DE PORTO ALEGRE
SILVA, Gabriela Costa da (1); PORTELLA, Adriana Araujo (2); (1) Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFPel. [email protected] (2) Professora Adjunta do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFPel . [email protected]
RESUMO Este artigo tem como objetivo analisar a situação em que as remoções de
famílias e comunidades tem sido realizadas em áreas destinadas às obras de
mobilidade urbana do PAC-Copa do Governo Federal. O foco da discussão é
dado a cidade de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul, onde
aproximadamente 10 mil famílias foram e estão sendo removidas do entorno do
estádio do Beira-Rio. Foi identificado através de entrevistas com a população
removida e participação em encontros da comunidade que as pessoas
removidas não foram consultadas durante o processo de projeto, não houve
aviso prévio sobre a data que essas deveriam sair das áreas afetadas, ficando
evidente que a percepção dessa parcela da população não foi considerada
para as obras de preparação desse megaevento.
Palavras-chave: Remoção, Obras de Mobilidade Urbana, Megaevento.
ABSTRACT This article aims to analyze the conditions with which the removal of families
and communities has been carried out in areas chosen for urban mobility works
by the PAC-Cup Program by the Federal Government. The focus of this
discussion is the city of Porto Alegre, capital of the State of Rio Grande do Sul,
where approximately 10 thousand families were and are being removed from
around the Beira-Rio stadium. It was verified by means of interviews with the
removed population and participation in community meetings, that those who
were being removed were neither consulted during the design process nor
given previous notice about the date that they should leave the affected areas,
making it evident that the perception of this part of the population was not
considered in the works for the preparation of this mega-event.
Keywords: Removal; Urban Mobility Works; Mega-events.
MEGAEVENTO, LEGADO E A PERCEPÇÃO DO USUÁRIO A percepção dos usuários sobre um megaevento está diretamente
ligada à maneira com que são conduzidos os projetos e as obras necessárias
aos melhoramentos da mobilidade e acessibilidade, bem como ao legado que
ficará para o país sede após o término dos jogos. Três exemplos na literatura
demonstram contrapontos dessa situação: as Olimpíadas de Atenas em 2004,
sendo um negativo exemplo da aplicação de recursos públicos, pois foram
construídas estruturas esportivas que não possuem uso após os jogos, e as
Olímpiadas de Barcelona em 1992 e de Londres em 2012 onde o legado
deixado após o término do evento contribuiu para o crescimento urbano e
econômico do país.
Atenas na Grécia sediou os Jogos Olímpicos de 2004 e tornou-se um
exemplo pela falta de planejamento e controle dos recursos econômicos
durante os projetos e obras necessárias a realização dos jogos. O governo
grego aponta que 30 bilhões de euros foram utilizados para permitir a
realização dos jogos, sendo esse valor correspondente aos investimentos em
segurança, educação, obras de infraestrutura. Muitos economistas apontam
esse fator como um dos causadores da crise econômica que assola o país
(SPORT TV REPÓRTER).
Figura 1: Situação pós-jogos do estádio de Atenas
Fonte: http://esportes.terra.com.br Acesso em 22 de abril de 2014
Ademais, o legado deixado pelas Olímpiadas foi bastante negativo para
Atenas. Atualmente as instalações olímpicas não são utilizadas, estando em
mal estado de conservação. O ginásio para taekwondo é apenas utilizado para
concertos musicais, a arena não recebe mais atletas e foi dada a uma
universidade, a qual não tem condições de sustentá-la, e o estádio de beisebol foi
adaptado para um time de futebol local e recebe jogos da segunda divisão do
campeonato local, dentre outros investimentos que estão esquecidos.
Em contraposição, as Olimpíadas de Barcelona hoje são vistas como um
positivo exemplo não só pelos moradores da região, mas por turistas
estrangeiros, pela mídia e pesquisadores. As obras realizadas para a
preparação dos jogos foram pensadas em termos de regeneração urbana,
principalmente da região do Porto, leste de Barcelona, que passou a atrair
turistas e desenvolver-se economicamente. Junto a isso, foi investido recursos
significativos no transporte público, na habitação e, principalmente, na
reconstrução da faixa litorânea da cidade (PEREIRA, 2013). Destaca-se
também que a antiga linha férrea que cercava a cidade foi substituída pela
construção da Vila Olímpica, que tornou-se um loteamento residencial. Mesmo
após os jogos, a região continuou a se desenvolver, atraindo turistas e
consequentemente trazendo benefícios econômicos para o local (Figura 2).
Figura 2: Cidade de Barcelona revitalizada graças aos Jogos Olímpicos
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/barcelona-20-anos-depois-a-olimpiada-e-uma-nova-cidade Acesso em 22 de abril de 2014
Londres, que sediou as últimas Olimpíadas em 2012, teve como grande
destaque o Parque Olímpico, o qual foi transformado no Parque Rainha
Elizabeth. O estádio e a escultura ArcelorMittal Orbit ainda estão no local, mas
aos poucos a região está ganhando outras feições, transformando o bairro de
Stratford na região leste de Londres. Essa área era uma zona menos
favorecida da cidade e que devido ao megaevento recebeu investimentos em
obras que vão desde a mobilidade e acessibilidade urbana até moradias para a
população local. A construção da infraestrutura urbana que diminuiu para seis
minutos a distância entre Stratford e a estação de St. Pancras no centro da
capital londrina foi um dos maiores legados deixados pelas Olímpiadas para a
cidade. Ademais, em setembro de 2014 iniciou a ocupação da Vila Olímpica
para moradia. Por fim, Londres teve um investimento equivalente a 30 bilhões
de reais com as novas edificações e reformas, sendo que após os jogos, até
2014, houve um retorno de 33 bilhões de reais. Esse retorno do investimento
para megaeventos tipo as Olimpíadas geralmente demora de dois a três anos,
porém no caso de Londres ocorreu em menos de um ano (GLOBO).
A partir de tais exemplos, nota-se a importância do planejamento prévio
de um legado sustentável, como foi o caso de Barcelona e Londres, pois isso
afeta diretamente a percepção da população do país sede sobre o
megaevento. Em ambas cidades os locais escolhidos para concentrar a
estrutura necessária para os jogos foram áreas não consolidadas da cidade e
que estavam necessitando de investimentos para poder se desenvolver, e as
remoções realizadas foram as mínimas possíveis ocorrendo de maneira
adequada, com participação dos usuários envolvidos e favorecendo a
população transferida que foi relocada em locais melhores ao de origem.
Dentro desse contexto, o objetivo deste estudo é, através da análise de
dados qualitativos identificar como as remoções de pessoas foram e ainda
estão sendo realizadas no Brasil em virtude da Copa de 2014, sendo o foco da
discussão a cidade de Porto Alegre no estado do Rio Grande do Sul.
Menciona-se as remoções que ainda acontecem, pois várias obras de
mobilidade urbana financiadas pelo Programa PAC-Copa do Governo Federal
não foram concluídas a tempo para os jogos de 2014, e ainda estão sendo
executadas. Há expectativa que sejam concluídas, mas não há data definida
para isso.
METODOLOGIA
Este estudo adotou os seguintes métodos de coleta de dados para
atingir seu objetivo: revisão da literatura, observações de campo, levantamento
fotográfico e time-lapse, entrevistas, e participação em workshops realizados
pela comunidade estudada. Para a revisão bibliográfica foi considerado fontes
secundárias, mas também primárias como jornais, revistas, internet, blogs e
também relatórios elaborados pela pesquisadora Raquel Rolnik para a
Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as obras que estão sendo
realizadas não só em Porto Alegre, como também no Rio de Janeiro, onde
ocorrem os fatos mais críticos relacionados a remoções.
A partir disso, busca-se estabelecer um contraponto do legado que a
Copa de 2014 está deixando para a cidade caso de estudo, Porto Alegre, bem
como avaliar se a realização desse megaevento trará resultados positivos para
o desenvolvimento urbano da cidade a longo prazo.
PORTO ALEGRE – ESTUDO DE CASO
A Copa do Mundo na cidade de Porto Alegre possibilitou que muitas
obras antes somente desenvolvidas na etapa de projeto pudessem ser
executadas, como é o caso da Orla do Guaíba e do Cais do Porto. Todavia,
dez mil famílias estão em processo de desapropriação para que algumas
dessas obras possam ser concluídas.
Os resultados obtidos com as entrevistas demonstraram que as 1330
famílias da Vila Dique, por exemplo, que foram reassentadas no bairro Porto
Novo para que fosse possível a ampliação do aeroporto, reclamam da grande
quantidade de lixo que não é retirada do local onde moram atualmente, o que,
de acordo com os moradores torna o loteamento insalubre para a moradia.
Somando-se a isso, as residências que foram construídas pelo Governo
Federal dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), também
são alvo de reclamações. Muitas dessas residências possuem rachaduras,
além de outros problemas estruturais e básicos de desenho urbano como a
localização dos postes de luz que ficam na entrada das garagens, impedindo a
entrada do veículo; e que mesmo após a reclamação dos moradores a
empresa responsável pelo projeto, nada foi feito para solucionar tal situação.
Além disso, aproximadamente 480 famílias ainda residem na Vila Dique,
a qual está em estado de abandono pela Prefeitura: o local está sujo, os
escombros das casas demolidas não foram retirados, o que ajudou a atrair
maior quantidade de animais e insetos transmissores de doenças, e ainda em
alguns desses escombros foram criados pontos de venda de drogas. Para
essas famílias ainda residentes lá, a Prefeitura prometeu coloca-las dentro do
programa do aluguel social, que paga até 400 reais para cada família custear o
aluguel de uma residência em outra área até que as próximas moradias no
bairro do Porto Novo fiquem prontas. Entretanto, tal fato não aconteceu até a
conclusão desse artigo, e essas pessoas ainda estão na Vila Dique.
Essa realidade não é exibida pela mídia televisionada; as únicas notícias
divulgadas são de que o novo loteamento que está recebendo aquelas pessoas
possui 1.476 unidades habitacionais, 103 unidades comerciais, escola e creche
municipal, posto de saúde, unidade de triagem de resíduos recicláveis, centro
comunitário, praça, e área de preservação ambiental, como mostra a
reportagem na Zero Hora (2009). Porém, toda essa infraestrutura não existe.
Somando-se a isso, reportagens como a exibida no RBS notícias (2011) mostra
o alto índice de satisfação das pessoas com a nova moradia, além da limpeza
e ótima infraestrutura do local, contradizendo a realidade identificada neste
estudo quando realizada as observações de campo, visitas nos locais e
entrevistas com a população afetada. Na Vila Nova Chocolatão, localizada no
bairro Morro Santana, a situação não é diferente: as desapropriações tiveram
início em 2011, e das 225 famílias que moravam no local, 181 foram
contempladas com moradias no novo loteamento, sendo para as demais
encaminhado somente o valor do aluguel social.
Destaca-se que Na antiga Vila Chocolatão eram frequentes os
incêndios, a insalubridade causada pela falta de esgoto e água encanada. Em
função disso, um número considerável de famílias foi favorável a mudança para
o atual loteamento, conhecido como Novo Chocolatão. Por outro lado, alguns
moradores que vivem de catar e vender lixo para reciclagem eram contra a
desapropriação, visto que naquela região central da antiga Vila em geral
mantinham uma arrecadação de 200 reais por semana, e com a mudança para
a nova área essa renda não seria mais a mesma. Junto a eles, um galpão de
reciclagem que estava instalado no local terá que fechar o negócio com a
transferência dos moradores para a nova área.
Atualmente, a maioria dos habitantes da Nova Chocolatão está
insatisfeita com esse local, principalmente pelo fato desse não possuir a
infraestrutura prometida e as moradias possuir muitas rachaduras e as áreas
de convívio alagamentos frequentes (Figura 3). Junto a isso, a questão da falta
de renda dos moradores, que são, na maioria, catadores de lixo, fez com que
70% das famílias saíssem do novo local e voltassem a morar em zonas
próximas ao centro, numa situação de informalidade e sem nenhuma
infraestrutura como água e esgoto.
Figura 3: Falta de infraestrutura da nova Vila Dique
Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=290748
Acesso em 22 de abril de 2014
Em contradição com a realidade, a mídia afirma que “os moradores não
mais necessitarão percorrer a cidade em busca de resíduos para reciclagem”,
tendo em vista que cada reciclador terá, por mês, carga de resíduos
equivalente a 2,5 caminhões sendo encaminhados a eles pelo Ministério
Público Estadual (CORREIO DO POVO, 2011). Entretanto, se tal fato estivesse
acontecendo, as residências não seriam abandonadas pelos moradores que
justificam isso pela falta de renda familiar. Ademais, bem como o loteamento do
bairro Porto Novo, os noticiários mostram essa fração da população sempre
satisfeita com a infraestrutura das edificações que é oferecida.
Outras regiões afetadas pelas remoções podem ser identificadas nos
bairros Santa Tereza e Cristal. Essas áreas abrangem o entorno do estádio do
Beira-Rio e da Avenida Tronco. Sobre essa última, 30% dos moradores já
foram removidos, sendo dado a essas pessoas pela Prefeitura duas opções: o
aluguel social no valor de 400 reais por mês, ou o valor de 52 mil reais para
adquirir uma nova residência (Figura 4).
A partir disso, destaca-se que muitas dessas famílias estão indo para o
litoral, visto que em Porto Alegre não é possível adquirir um imóvel com esse
valor e nem alugar uma residência pelo valor pago através do programa do
aluguel social. Somando-se a isso, 980 famílias ainda se encontram morando
nesses bairros e essas, junto ao Comitê Popular da Copa, fundaram o
movimento denominado ‘Chave por Chave’, o qual defende que as famílias
somente saíram de suas residências no momento que receberem a chave da
outra em suas mãos (PUBLICA, 2013). Além disso, a população reivindica que
o valor pago por sua antiga moradia seja de no mínimo 80 mil reais, visto que
os imóveis naquele bairro são muito valorizados. Dentre os entrevistados para
esta pesquisa tinha um morador aposentado que vivia há 72 anos no bairro
Cristal e encontra-se bastante insatisfeito de ser forçado a mudar para um novo
bairro. Figura 4: Remoções na Avenida Tronco
Fonte: Gabriela Costa da Silva, 2014
O bairro Santa Tereza já foi inteiramente desapropriado, sendo as
famílias que ali residiam já encaminhadas para outros locais (Figura 5).
Aquelas pessoas que aderiram ao bônus moradia receberam entre 53 e 106 mil
reais pelo imóvel, e os que optaram por receber uma moradia do Programa
Minha Casa Minha Vida ficarão livre de pagamentos pois o Governo Federal
contribuiu com 18 mil reais e a Prefeitura ficou encarregada de pagar as
prestações (CORREIO DO POVO, 2012).
Figura 5: Entorno do estádio Beira Rio após remoções
Fonte: Google Earth Acesso em 22 abr 2014
Dentro desse contexto, a maioria das pessoas entrevistadas mostrou-se
não ser contraria à capital sediar os jogos, mas considera desapropriada a
forma com que as remoções estão sendo conduzidas. Primeiramente, os
moradores realocados deveriam participar do projeto, poder dar opiniões,
acompanhando o desenvolvimento dos novos loteamentos bem como a
escolha de sua localização desde o início do processo projectual, os avisos das
remoções deveriam ser dados com antecedência, e a compensação do
reassentamento não poderia ser inferior à situação atual, como aconteceu em
vários casos. Além disso, questões sobre procurar manter a comunidade
removida em uma área próxima a de origem é fundamental para que não se
crie no futuro problemas sociais e econômicos nessas famílias (ROLNIK,
2013).
Por consequência, a percepção dessas comunidades removidas sobre a
Copa do Mundo de 2014 não é a retratada pela mídia que divulga o slogan de
que ‘Somos todos um só’. Essa mídia apresenta, na maioria das vezes, o lado
positivo do evento e ignora a situação atual dos loteamentos criados e os
problemas de infraestrutura das novas construções.
RESULTADOS PARCIAIS E CONSIDERAÇÕES FINAIS
As informações obtidas na pesquisa evidenciam que nem todas as obras
realizadas para os megaeventos são positivas para o desenvolvimento urbano
das cidades, podendo muitas vezes, quando mal planejadas, prejudicar
irreversivelmente a economia de um país, como no caso da Grécia. Além disso,
o estudo destaca-se ao relatar o modo como muitas desapropriações estão
ocorrendo no Brasil, com foco na cidade de Porto Alegre, para atender a
necessidade das obras da Copa de 2014; informações as quais muitos
desconhecem principalmente por não ter grande enfoque pela mídia televisiva.
No caso de estudo, dez mil famílias estão em processo de remoção, as
quais a maioria está localizada na Vila Dique, Chocolatão, e bairros Cristal e
Santa Tereza. Essas pessoas não tiveram participação do novo projeto de suas
residências, a maioria recebeu um valor baixo pela sua propriedade,
impossibilitando a compra de outro imóvel próximo à área onde vivia, e houve
relatos durante as entrevistas de ações de violência por parte da polícia no
momento da demolição das residências. Em todos os casos, os moradores
foram removidos para áreas muito afastadas da qual estavam morando, o que
prejudicou a situação econômica de muitos papeleiros e catadores de lixo,
demonstrando que o legado deixado pela Copa não atende a uma significativa
parcela da população que, infelizmente, não tem voz. Este presente artigo,
mesmo que na sua pequena contribuição, busca ser uma voz para esses
brasileiros que compõem os 72% da população que se configura na margem
de 0 a três salários mínimos (IBGE, 2010). Por fim, destaca-se que a relocação
de pessoas, caso necessário, deveria ser mínima, acontecendo somente
quando fosse realmente necessário e tratando esses usuários com maior
dignidade e respeito, oferecendo-lhes o que é de direito.
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