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ESCOLA SOARES DOS REIS – PORTO – ANO LECTIVO 2014/2015
“O IMAGINÁRIO DO PORTO”
Sofia Carodoso, 12ºD1
Trabalho elaborado para a disciplina
de Projecto e Tecnologias – Vídeo,
leccionada pelo prof. António Pires
RESUMO: Apresentação descritiva de todo o processo de pré-produção, produção e pós-produção do Documentário
“O Imaginário do Porto”, realizada no âmbito da Especialização Vídeo da disciplina de Projecto e Tecnologias (12º
Ano)
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ÍNDICE
1. Introdução 2. Pré-Produção – CELTX 2.1. Do Tema ao Conceito 2.2. Nota de intenções 2.3. Descrição por cenas 2.4. Caracterização 2.4.1. Locais de filmagem 2.4.2. Ator (aqui considerados como entrevistados) 2.4.3. Adereços e objectos (se aplicável) 2.4.4. Câmara 2.4.5. Som 2.4.6. Iluminação e Grelha de Iluminação (se aplicável) 2.4.7. Equipa Técnica 2.5. Mapa de rodagem 2.6. Repérage 3. Produção
3.1. Gestão de meios (pessoas, locais, logística) 3.2. Rodagem 3.2.1. 1º Dia 3.2.2. 2º Dia 3.2.3. 3º Dia 3.2.4. 4º Dia 3.2.5. 5º Dia 3.2.6. 6º Dia 3.3. Desempenho da equipa técnica 3.4. Fotografias de Cena 4. Pós-Produção 4.1. Seleção de planos e Montagem 4.2. Efeitos e filtros utilizados 4.3. Áudio e Voz-Off 4.4. Ficha Técnica
5. Conclusão 6. Anexos 6.1. Digitalizações de ideias/estudos para a concepção do projecto.
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1.INTRODUÇÃO
Na disciplina de Projeto e Tecnologias, especialização de Vídeo do curso de
Comunicação Audiovisual, foi-nos proposto a execução da Prova de Aptidão Artística, que
consiste na realização de uma curta-metragem ficcionada ou documental, com o tempo limite
de 5 e 10 minutos respetivamente, com o tema a abordar “O Porto”.
Este projeto tem como objetivo pôr às provas as competências adquiridas por cada
aluno ao longo do seu percurso nesta área, explorando todas as fases de trabalho necessárias
para chegar ao produto final.
Neste dossiê irei descrever todas essas etapas desde a pré-produção e todo o conceito
envolvente, à realização das filmagens e organização para as mesmas e o trabalho final de
edição.
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2.PRÉ-PRODUÇÃO
2.1. Do Tema ao Conceito
No início do ano foi-nos apresentado o tema para a realização da curta-metragem
ficcionada ou documental, sobre o qual teríamos de trabalhar o nosso próprio conceito, sendo
o tema “O Porto”.
Dado o tema, fiz um brainstorming de conhecimentos que tinha relativamente ao Porto,
ou seja, de factos que caracterizassem o Porto no sentido em que o tornassem numa cidade
importante e distinta das outras.
Com isto, surgiu-me a minha primeira ideia que estava relacionada com o facto de a
escritora de uma obra que me é bastante próxima e que é bastante conhecida e famosa por
um público geral, ter vivido na cidade do Porto e ter escrito os primeiros rascunhos dessa tal
obra “Harry Potter” nesta mesma cidade.
Após ter a base da ideia planificada, comecei a fazer pesquisa para obter mais
informações acerca da sua estadia aqui e em que sentido poderia esta cidade ter influenciado
a sua escrita.
Fui juntando várias informações de influências que a cidade teve como os locais que
serviram de base para cenários criados no seu livro, realizando várias pesquisas na internet,
dirigindo-me a vários locais da cidade e procurar as ligações que ela possa ter criado. Li e reli
a sua primeira obra em busca de descrições importantes e ligações a sítios que fui apontando.
Procurei também pormenores da história desta cidade de se transpuseram em detalhes,
encontrando alguns relacionados com personagens históricas portuguesas e pequenos
pormenores, como uniformes escolares e a poesia muito conhecida na altura.
Decidi, de seguida, procurar pessoas que pudessem ter conhecido a escritora e ter
alguma informação, visitando assim vários sítios por onde esta passou, como a escola
Encounter English onde deu aulas, uma livraria de uma outra escola, alguns cafés, entre
outros. Falei com várias pessoas à procura de uma ligação que tivessem com ela, encontrando
algumas que a conheciam mas que infelizmente não tinham grandes informações que me
podessem ajudar no desenvolvimento do trabalho.
Ao tentar ir atrás de uma história de um rapaz do Porto que serviu de inspiração para a
escritora e ao descobrir que essa história era, na verdade, falsa, decidi pegar nessa história e
tentar torná-la verdadeira, transformando o meu documentário num mockumentary.
Ao transformar o meu projeto num mockumentary, criei uma história fictícia de como a
escritora deu aulas a um rapaz no Porto, e como ele através da inspiração que transmitiu,
criou uma personagem da obra Harry Potter, algo semelhante à história que me tinha sido
contada.
Decidi acrescentar, mais tarde uma outra personagem que iria verificar os factos
apresentados no documentário, um historiador, também este fictício, para assim poder dar
um ar mais verídico ao documentário. Esta ideia surgiu após o visionamento de um
mockumentary, apresentado numa aula, no qual eram apresentadas várias figuras
importantes que contavam a história sobre a qual o documentário se referia.
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Assim, no meu documentário apresento as diferentes influências que a cidade do Porto
teve nesta escritora, passando pelos locais, as pessoas e a história e características da cidade.
Com isto, pretendo mostrar como o Porto é uma cidade importante, cheia de fontes de
inspiração para os vários artistas que passam por ela, uma cidade tão marcante que foi esta
que inspirou a realização de uma obra famosa mundialmente, o Harry Potter.
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2.2. Nota de Intenções
Este trabalho consiste em mostrar como a cidade do Porto influenciou a escritora J.K. Rowling
ao escrever a obra conhecida Harry Potter. A escritora foi influenciada por esta cidade ao ter
vivido nela por uns tempos, no passado, sendo o Porto o local onde ela escreveu o livro.
O Porto é uma cidade cheia de fontes de inspiração para os artistas e de locais que nos
transportam para um imaginário cheio de cenários espetaculares. Vários desses locais
serviram de inspiração para a J.K. Rowling para criar alguns dos cenários mais importantes de
diferentes momentos da história.
O local onde esta escritora desenvolvia a sua imaginação era num café bastante conhecido do
Porto, o café Magestic. Foi aqui que a ela escreveu a maior parte do livro, sentando-se lá
todos os dias com os seus papéis e a sua caneta.
Logo no início do livro há uma referência a um local do Porto que não é um local
propriamente turistico. Na história a personagem principal vai a um lugar bastante conhecido,
a Diagon Alley, onde os feiticeiros fazem as compras dos materiais e este cenário recebeu a
influência de ruelas do Porto, ruas mais estreitas, por vezes com lojas, que se parecem com a
ruela do livro. Esta cidade está cheia destas ruas estreitas tornando-se uma característica do
Porto que fica marcada quando uma pessoa habita nesta cidade.
A estação de comboios de São Bento foi também um local (embora neste caso não tenha sido
o principal) que serviu de inspiração para o momento do livro em que o Harry Potter
(personagem principal) passa para a estação de comboios que o irá levar para Hogwarts.
A ribeira onde é possível observar o rio e onde vários barcos navegam, transportando pessoas,
deu origem ao cenário no qual as personagens se deslocam da estação de comboios até ao
castelo, em pequenos barcos num rio.
A Sé do Porto foi também uma grande influência para os cenários do castelo interiormente e
exteriormente, sendo os corredores dos claustros bastante semelhantes aos corredores do
castelo desta história. Em alguns dos corredores da Sé existem azulejos nas paredes com
figuras representadas que dão a sensação de que quem passa por esse corredor está a ser
seguido, pelos olhos destas, percebendo-se que existe uma certa ligação aos quadros que se
encontram nos corredores do castelo deste livro, que têm vida e interagem com as
personagens.
Um local bastante conhecido do Porto é a livraria Lello, considera a terceira livraria mais bela
do mundo. Este local tem bastantes semelhanças a uma livraria localizada na Diagon Alley
chamada "Flourish and Blotts Bookseller".
O Palácio de Cristal era um dos locais bastante frequentados pela escritora e do qual ela
retirou alguns cenários tais como os jardins.
Para além destes espaços houve também pequenos pormenores que se destacaram no Porto e
coincidem com pormenores do livro, tais como os uniformes que são utilizados nesta cidade
pelos alunos universitários. Tais como estes alunos, os alunos da escola Hogwarts, usam
uniformes pretos, uma capa, camisa e saia, sendo bastante semelhantes. Para além dos
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uniformes, um dos vilões do livro tem o nome de Salazar Slytherin o que nos trás logo à mente
o nosso antigo ditador António de Oliveira Salazar. Assim como há uma ligação a um nome
famoso de Portugal há também uma ligação a um poema famoso de António Gedeão chamado
"A Pedra Filosofal" que era bastante conhecido pelos estudantes portugueses na altura e por
tanto não deveria ser desconhecido à escritora.
Não só serviram os espaços como fonte de inspiração mas também pessoas. Para dar uma
outra visão da cidade, não só desta em si mas das pessoas que a habitam e que a definem
como cidade, entra a história fictícia, de um rapaz, a qual criei detalhadamente. Um rapaz,
que quando a escritora vagueava pelo Porto, tinha a idade de 11 anos (assim como o
protagonista da história) e as suas características tanto físicas como psicológicas vêm de
encontro com a personagem que J.K. Rowling criou. Assim a sua família conta-nos a sua
história e semelhanças.
Quando a escritora dava aulas de inglês na escola Encounter do Porto, um rapaz de 11 anos
era seu aluno. Este rapaz era ruivo, uma característica que se destacava nele. Tinha uma
personalidade distraída e rabugenta. Tinha várias dificuldades de aprendizagem.
Ele era um rapaz desastrado e não era muito empenhado nas aulas. Embora tentasse nunca
era muito bom. Com os outros miúdos, também não se dava muito bem, tinha amigos
próximos que eram poucos mas importantes para ele. O resto dos miúdos nunca foram muito
com a cara dele, principalmente porque a família dele nunca se destacou em termos
financeiros mas ele não ficava com o pé atrás, defendia-se, principalmente quando os amigos
eram postos ao barulho. Ele podia não ser uma pessoa excelente, não ter grandes notas e ser
rabugento mas era uma pessoa com uma personalidade forte que se evidencia sobretudo
através das suas amizades.
Metia-se em muitas confusões por causa disso, chegava muitas vezes a casa com um arranhão
aqui ou ali mas nada de grave. Ele não suportava os miúdos de nariz empinado e defendia os
mais fracos quando era preciso.
Os seus pais eram algumas vezes informados de problemas que ele causava com outros
colegas e das dificuldades que apresentava nas aulas, tendo os pais já comunicado com a
escritora.
J.K. Rowling escreveu o seu livro entre 1991 e 1993, a altura em que dava aulas ao rapaz.
Ela tentava sempre incentivar o rapaz a obter melhores resultados e tentava ajuda-lo o mais
que podia.
Desta maneira é possível perceber as ligações existentes entre este rapaz real e a
personagem do livro. Como esta personagem apresenta a mesma personalidade distraída e
com menos conhecimento do que os seus amigos, apresentando dificuldades escolares e
conflitos com várias pessoas. Esta personagem mostra-se no entanto ser corajosa (tendo sido
colocada na casa "Gryffindor" conhecida por ser constituída por pessoas corajosas, que gostam
de desvendar mistérios e criar aventuras) e desenvolver os seus conhecimentos, melhorando o
seu desempenho e evoluindo enquanto pessoa, nunca desistindo dos seus sonhos.
Quando o livro foi publicado em 1997, e quando esta obra ficou conhecida, os pais do rapaz
ganharam o conhecimento sobre esta obra, lembrando-se do nome da sua antiga professora
de inglês. Assim que leram o livro, repararam nas características desta personagem "Ronald
Weasley" e aperceberam-se do quanto a personalidade do seu filho foi importante para esta
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escritora, admirando a sua valentia e reconhecendo as capacidades que o rapaz não
acreditava ter, tornando-o numa das personagens mais importantes do livro.
Para dar uma outra perspetiva a tudo isto, criei uma nova personagem, também esta
ficcionada, que se mantém presente ao longo deste documentário a contar-nos todos estes
factos acima apresentados. Um historiador fala-nos sobre como o Porto serviu de influência
para esta escritora, tornando estes factos verídicos. Uma figura que nos dá a certeza de que
tudo isto aconteceu realmente, e não haver dúvidas quanto à ficção introduzida no meio de
factos verdadeiros.
Com todas estas influências que a cidade criou na escritora, pretendo com o documentário,
mostrar a importância da cidade e de que maneira esta se destaca de todas as outras, em
todos os sentidos, quer pelos locais deslumbrantes e que nos transportam para um mundo de
fantasia e que quando passamos por eles quase que entramos num mundo diferente, como se
estes fossem cenários feitos para uma obra cinematográfica, quer pelas pessoas tão
características e quer por toda a história e arte da cidade.
Pretendo mostrar como esta cidade de entre todas as outras serviu como influência e
inspiração artística para uma das obras mais conhecidas do mundo e pretendo fazer passar
essa mensagem para a grande quantidade de pessoas que desconhece este facto, de como
esta cidade é uma fonte de inspiração para grandes artistas e a fonte de criação para a obra
Harry Potter.
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2.3. Descrição por cenas
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CARACTERIZAÇÕES DIVERSAS (ACTORES/ENTREVISTADOS, OBJECTOS, LOCAIS DE FILMAGEM,
EQUIPA DE RODAGEM, EQUIPAMENTO AUDIOVISUAL UTILIZADO)
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2.4. Caracterização
2.4.1. Locais de filmagem
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2.4.2. Atores (Entrevistados)
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2.4.3. Adereços e Objectos
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2.4.4. Câmara
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2.4.5. Som
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2.4.6. Iluminação e Grelha de Iluminação
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2.4.7. Equipa Técnica
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2.5. Mapa de rodagem
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2.6. Répèrage
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3.PRODUÇÃO
3.1. Gestão de Meios
Ao longo do desenvolvimento do conceito da minha P.A.A tive de desenvolver várias
pesquisas variadas para conseguir o máximo de informação possível acerca da influência que
esta cidade teve na escritora J.K. Rowling.
Tendo um pequeno conhecimento inicial relativamente a certos locais que
influenciaram a escritora na criação de cenários do livro, comecei por pesquisar nesse
sentido. Comecei a procurar que outros locais poderiam ter servido de inspiração,
investigando em vários websites diferentes, sendo que havia muito pouca informação sobre a
vida que a escritora teve no Porto. Peguei na pouca que arranjei, partindo para a minha
própria pesquisa, ao visitar variados locais do Porto, ao ler e reler a sua obra e ao falar com
todo o tipo de pessoas possíveis.
Acabando a minha pesquisa, defini todos os locais nos quais iria realizar as minhas
filmagens, sendo estes os locais que têm ligações com cenários da obra (Sé do Porto, Livraria
Lello, ruelas do Porto, ribeira, jardins do Palácio de Cristal e estação de São Bento). Outro
dos locais seria o local onde a escritora mais passou o seu tempo e onde todo o universo do
seu livro foi criado e transposto para rascunhos iniciais, o Café Magestic, no qual decorreria a
entrevista com o Historiador e por fim a entrevista com a mão do rapaz seria realizado em
estúdio.
Ao ter os locais importantes definidos, comecei a contactá-los de todas as formas
possíveis, inicialmente via email, aguardando uns dias pela resposta, até que ligava para
alguns dos locais quando necessário e muitas das vezes dirigia-me ao local para tentar obter
uma resposta.
A repérage foi um passo importante para a descoberta de novos sítios, de conhecer
ainda melhor os locais que já tinha inicialmente pensado em filmar, acabando por excluir
alguns deles, e para estruturar melhor as filmagens.
Enquanto fazia a minha pesquisa na cidade, passei por vários locais onde a escritora
esteve, passava o seu tempo, e onde trabalhou. Falei com várias pessoas para tentar
encontrar alguém que a tivesse conhecido ou tivesse algum contacto de alguém que soubesse
de algo, o que infelizmente não desenvolveu em nada. Tentei procurar uma das pessoas que a
melhor conheceu, o seu ex-marido que todos desconheciam o seu paradeiro e tentei
inclusivamente contactar a escritora várias vezes, por todos os meios que tinha disponíveis, o
que também acabou por não resultar. Por fim, ao ir atrás de uma história de um suposto
rapaz que foi aluno da escritora no tempo em que esta esteve cá e que este foi alguém que
ficou tão marcado na sua vida que a sua personalidade se transpôs na obra da escritora,
através de uma personagem. Ao esta história ser mentira, avancei com a ideia de a tornar
real, criando a minha própria história e personagens.
Ao ter toda a história do tal rapaz estruturada e um texto da sua mãe ficcional
também organizado, fui à procura de alguém que a pudesse representar. Comecei por tentar
a família da qual essa história surgiu, o que não resultou, começando então à procura pelo
lado da minha família que me remeteu para alguém que já tinha experiência na área de
atuação mas era bastante nova, para a idade que a personagem deveria ter. Essa atriz,
remeteu-me para uma outra conhecida com experiência na área de atuação, com a idade
certa e disponibilidade para o fazer.
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Entrei em contacto com a atriz, que apresenta ter filhos que estudaram na mesma
escola que a escritora deu aulas, coincidindo com a história ficcionada. Esta mostrou
novamente disponibilidade e gosto em participar, explicando-lhe de seguida o projeto e
dando-lhe o texto necessário para as gravações.
Ao ter este lado ficcionado, adicionei a tal personagem, o historiador. Para esta
personagem tive de procurar alguém que tivesse certas características físicas, um vasto
conhecimento relativamente à história da cidade do Porto, e uma forma de discurso
profissional e expressiva. Contactei um antigo professor, que correspondia ao requerido,
encontrando-me com ele e propondo a sua participação no projeto. Expliquei todo o conceito
e ao ele se mostrar também disponível, dei-lhe o texto necessário para as gravações,
revendo-o várias vezes juntamente com o ator.
Para acrescentar um pormenor interessante ao meu documentário, tive de tentar
contactar o cantor Manuel Freire para poder utilizar a sua música “A Pedra Filosofal”, a qual
deu a origem ao título da obra “Harry Potter e a Pedra Filosofal”. Sendo que apenas consegui
chegar até ele através da Sociedade Portuguesa de Autores, que exigia uma certa quantia
para os direitos de autor, apenas utilizei uma parte da música.
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3.2. Rodagem
3.2.1. 1º Dia
O primeiro dia de filmagens da minha P.A.A realizou-se fora dos meus dias planeados, devido
à disponibilidade de um dia que ficou vago para quem tivesse já algo preparado para filmar.
Assim, como já tinha a maior parte das autorizações dos locais com dias definidos, apenas
realizei umas filmagens na Sé Catedral do Porto, sendo que seria apenas a filmagem do local,
sem necessitar de qualquer tipo de atores. O transporte do material foi feito por minha
responsabilidade, arranjando um veículo para o trazer e levar de volta. Chegando ao local,
falei com o responsável, mostrando a autorização e entrei com a restante equipa. Toda a
equipa ajudou a montar o equipamento necessário.
Para a realização do primeiro plano necessitei da Steady Cam para fazer um movimento fluído
pelo corredor dos claustros. Utilizei a câmara Ex1 para dar um ar à imagem semelhante a
imagens de cinema, para tentar mostrar o local do modo como a escritora o viu, como um
cenário magnífico. Utilizei um Monitor para conseguir ter uma melhor perceção da imagem,
do plano e do foque. O operador de câmara (José Victor Sá) ia seguindo as minhas instruções
quando eu lhe explicava o plano, e ia sempre acompanhando-o para ver se havia necessidade
de alterar ou melhorar algo, sendo que ele também ia dando algumas opiniões de como
poderia melhorar.
Ao mesmo tempo que ia realizando as filmagens dos vários planos, o Técnico de Som (Vicente
Leal) utilizava o Microfone Shotgun Wireless de modo a ter alguma distância da câmara e
poder gravar o som do interior da igreja, estando a Assistente Técnica (Maria Moura) a
acompanhar a câmara e a ouvir o que este estava a ser gravado, através dos Headphones.
O segundo e terceiro plano foram bastante semelhantes ao primeiro plano, filmando com o
mesmo equipamento e o mesmo tipo de planos movimentados. Um travelling com o plano
ligeiramente na diagonal, filmando os azulejos das paredes e um travelling para o lado,
filmando para o exterior dos claustros.
O quarto plano foi filmado novamente com o mesmo equipamento, fazendo uma panorâmica
vertical e horizontal simultaneamente para mostrar as escadas no interior dos claustros.
Os planos seguintes foram feitos utilizando o Tripé Miller para realizar planos fixos no piso
superior dos claustros e numa das salas interiores.
3.2.2. 2º Dia
O segundo dia de filmagens foi realizado novamente fora dos dias planeados de gravações,
devido à previsão de mau tempo para o dia que se aproximava e pela quantidade de tempo
reduzido disponível para as filmagens, o que era complicado devido à quantidade de locais e
pelo tempo que demoraria todas as deslocações.
Nesse dia houve uma divisão da equipa em duas, para serem realizadas as minhas filmagens,
simultaneamente com as da Bruna Castro.
Todos os locais filmados neste dia, são espaços exteriores que não poderiam ser filmados no
dia planeado devido ao mau tempo que iria estar.
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O primeiro local de filmagens foi na Rua da Reboleira, para a qual foi necessário a SteadyCam
para filmar um travelling que percorre a rua e a câmara Ex1 para o mesmo efeito do dia
anterior. O operador de câmara (José Victor Sá) era sempre acompanhado por mim, para
poder ver como o plano fica e lhe explicar o que pretendia. Enquanto filmava nessa ruela,
pedi à Assistente Técnica (Maria Moura) que ficasse na ponta da rua a impedir a passagem de
pessoas para que não entrassem no plano, assim como ao Marcos Teixeira que estava
posicionado no lado oposto a impedir também a passagem.
O local seguinte foi a Ribeira, no qual utilizei a mesma câmara e um Tripé para fazer vários
planos fixos do local, enquanto o Marcos Teixeira gravava o som do rio com o Microfone
Shotgun Wireless.
Outra das ruas foi a Rua da Fonte taurina, numa das entradas para a tal, que tem uma
arcada. O plano desta rua foi também gravado com a SteadyCam e a Câmara Ex1, fazendo um
plano contrapicado da entrada para rua e o percurso por esta.
O último local filmado neste dia foi os jardins do Palácio de Cristal. Enquanto no local,
mantive sempre uma folha impressa da autorização dada para a filmagem no espaço.
O primeiro plano foi filmado no labirinto do jardim, utilizando a SteadyCam e a câmara Ex1,
percorrendo grande parte do percurso do labirinto. Enquanto os planos eram filmados, o
Marcos Teixeira gravava sons ambientes do espaço, utilizando o Microfone Shotgun Wireless.
Foi filmado um outro plano no mesmo local com a câmara Hand Held para fazer um plano
mais pormenorizado do caminho do labirinto.
Foi utilizada a SteadyCam também para um plano de 360º grau em volta da fonte.
O resto dos planos foram filmados utilizando um Tripé, fazendo planos fixos e panorâmicas de
alguns pormenores do jardim.
Todo o material foi montado e desmontado várias vezes por toda a equipa em conjunto. Em
vários momentos em que o Operador de Câmara e eu nos distanciávamos do material para
fazer os planos, permanecia sempre um elemento a tomar conta do material.
3.2.3. 3º Dia
O terceiro dia foi filmado na livraria Lello & Irmão, no dia planeado. Ao chegar ao local,
depois de transportar o material e reunir a equipa, procedi para falar com a empregada que
se encontrava no interior do local. Esta teria sido avisada pelo dono da nossa chegada e
utilização do local enquanto fechado para não haver perturbações de pessoas a andar pelo
local.
O primeiro plano foi filmado utilizando a Pocket Dolly com o seu respetivo Tripé e a Câmara
Ex1 sempre acompanhada pelo Monitor. Este plano foi realizado à entrada, filmando a livraria
no seu todo, fazendo um pequeno movimento para a frente, como se estivesse a entrar no
local. Eu estive sempre a acompanhar o Operador de Câmara (José Victor Sá) como nos outros
dias de filmagens. Toda a equipa ajudou a montar o material.
Utilizei a Pocket Dolly num outro plano para fazer um pormenor do vitral no teto da livraria e
para fazer um pormenor das estantes com livros.
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Fiz ainda um plano com a câmara Hand Held a subir as escadas até ao topo. O resto dos
planos foram realizados utilizando um Tripé Miller, para fazer vários pormenores da livraria e
a perspetiva das escadas de ambos os lados do piso superior.
O som foi apenas gravado no final, quando as portas da livraria estavam abertas, para
conseguir captar um som ambiente, como pessoas a falar e a andar. Foi gravado pelo Técnico
de Som (Vicente Leal) utilizando o Microfone Shotgun Wireless, acompanhado da câmara Ex1
que estava na posse da Assistente Técnica (Maria Moura), enquanto que o resto da equipa
guardava o material que não era mais necessário.
3.2.4. 4º Dia
O quarto dia foi filmado no estúdio de vídeo, para a realização de uma entrevista. Enquanto
eu me dirigi à entrada da escola para receber a atriz, a restante equipa foi começando a
montar o material no estúdio. Antes das filmagens começarem estive a rever mais uma vez o
texto com a atriz e a esclarecer as dúvidas existentes, assim como a explicar como a
entrevista se iria proceder.
Ajudei o resto da equipa a montar o material, sendo que iria utilizar a Câmara Canon 6D para
a entrevista, montada num tripé. Para o som utilizei um microfone de Lapela, colocado na
atriz e o Gravador para captar o som, visto que não havia ligação para a câmara que estava a
utilizar.
A iluminação utilizada foi do estúdio que contém vários projetores de luz quente e fria, e
fizemos vários testes para ver quais os projetores aplicavam melhor a luz, com a atriz já
sentada na sua posição.
Como cenário foi apenas utilizado um plano de fundo branco e um sofá onde a atriz se sentou
durante a entrevista, estando este virado para a câmara e ela a olhar ligeiramente para o
lado onde eu iria estar.
Para realizar a entrevista havia um Operador de Câmara (José Victor Sá) a controlar o plano,
as Técnicas de Iluminação (Bruna Castro e Rita Freitas) trataram de controlar a iluminação,
enquanto a Assistente Técnica (Maria Moura) utilizava um refletor para preencher as sombras
e outro Assistente Técnico (Marco Pinto) estava na claquete para que o som estivesse
sincronizado com a filmagem. O Técnico de Som (Vicente Leal) controlava o microfone de
Lapela, o volume do som, etc.
Ao longo da filmagem, mantive-me sentada perto da câmara para que a entrevistada pudesse
falar para mim e ia controlando a equipa para que estivesse tudo a funcionar bem. Fizemos
vários Takes entre as falas para dar um intervalo no qual a atriz pudesse relembrar a fala
seguinte.
3.2.5. 5º Dia
As filmagens do dia 5 foram realizados fora do tempo de aula, numa quarta-feira à tarde, pois
era o único dia disponível para filmar no local pretendido, o Café Magestic, no qual se
realizou a segunda entrevista.
Chegando ao local com a equipa e o material, todos ajudaram na montagem deste, numa
mesa ao fundo do café, enquanto eu falava com os empregados e me certificava de que
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estava tudo em ordem, assim como com o ator, com o qual revi mais uma vez o texto e lhe
expliquei como as coisas iriam suceder.
Ajudei a acabar de montar o material, e dei as indicações à equipa para tudo estar em
ordem.
Durante a entrevista mantive-me ao lado do Operador de Câmara (Marco Pinto) para lhe ir
dando indicações de como fazer o plano e verificar se está tudo em ordem, estando este a
utilizar a Câmara Canon 6D para uma boa iluminação, visto que era um local com iluminação
bastante fraca. Na iluminação utilizei ainda um Projetor Led com bateria, visto que não me
era permitido utilizar eletricidade e o local era bastante escuro. Para a luz não incidir
diretamente no ator, utilizei também um refletor. As Técnicas de Iluminação (Bruna Castro e
Rita Freitas) controlavam a luz, desligando o projetor entre cada Take para manter a bateria
carregada e a controlar a forma como a luz incidia no ator através do refletor.
No som utilizei novamente o microfone de Lapela, para o som da voz ser bem captado, sem
haver grandes perturbações de ruídos do café, mas ainda haver o som ambiente. O Técnico de
Som estava a controlar o som, estando o este a ser captado pela câmara a ser utilizada pelo
Making Of, a câmara Ex1, pois não havia acesso ao Gravador na altura.
Cada Take era feito com apenas uma parte do texto, havendo intervalos entre cada tópico
para permitir ao ator relembrar o texto seguinte. Entre cada Take ia dando indicações ao ator
e esclarecendo dúvidas existentes ao mesmo tempo que controlava a equipa.
Para além da entrevista realizei alguns planos do café para os quais utilizei o tripé e noutros o
Kit Shoulder para fazer alguns planos em movimento para a entrada do café, criando assim
um movimento mais fluído e visto que não poderia utilizar a SteadyCam, pois iria perturbar as
condições do café.
3.2.6. 6º Dia
Neste dia apenas filmei uns pequenos planos que senti que estavam em falta para o inico e
conclusão do meu projeto, assim como para dar um pouco mais de fantasia ao meu filme.
As filmagens foram realizadas na Rua de Santa Catarina, onde utilizei apenas o livro Harry
Potter como Objeto de Cena, fazendo um plano de pormenor deste no chão da rua, aberto
com o vento a bater nas folhas. Utilizei a câmara Canon 6D, estando eu a realizar a função de
Operador de Câmara e a Assistente Técnica (Maria Moura) a ajudar a dar o efeito de vento e a
ser introduzida como figurante na cena.
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3.3. Desempenho da equipa técnica
A função de Operador de Câmara foi desempenhada pelo aluno José Victor Sá. Este
mostrou sempre empenho na sua função, tentando sempre ajudar a melhorar e a tentar
compreender melhor cada cena e plano, dando sempre opiniões. Seguiu sempre aquilo que
lhe foi pedido e esteve presente na maior parte das filmagens. Mostrou grandes qualidades
como Operador de Câmara, no sentido em que sabia o que estava a fazer e tinha uma boa
dinâmica na câmara. Foi bastante importante para a utilização da SteadyCam, com a qual
sabia trabalhar bem e conseguia aguentar.
No entanto, não teve grande sentido de responsabilidade, no sentido em que chegava
constantemente atrasado, sem mostrar grande preocupação e pelo facto de não se ter
mostrado disponível no último dia de filmagens, embora tivesse sido avisa com antecedência.
A função de Assistente Técnico foi desempenhada pela aluna Maria Moura. Esta
mostrou sempre bastante empenho, esteve sempre disponível para ajudar no que fosse
necessário e sempre atenta à equipa para quando fosse necessário ir ajudar. Foi uma das
pessoas que mais se disponibilizou para desempenhar qualquer função necessária. Teve
sempre um grande sentido de responsabilidade e uma boa postura.
Esta função foi também desempenhada pelo aluno Marco Pinto. Este não esteve
presente na maior parte dos dias de filmagens, não mostrando um grande sentido de
responsabilidade e mostrando-se pouco interessado. No entanto, no último dia de filmagens,
esteve presente e tentou desempenhar a sua função o melhor que pode e ajudar no que fosse
necessário. Por vezes, tinha uma postura menos própria, não querendo cooperar, nem fazer o
que era pedido.
A função de Técnico de Som foi desempenhada pelo aluno Vicente Leal. Este mostrou
sempre empenho a desempenhar a sua função. Mostrou ter grandes qualidades e
conhecimentos na área, procurando sempre dar opiniões e ajudar no que fosse necessário.
A função de Técnico de Iluminação foi desempenhada pela aluna Bruna Castro. Esta
mostrou empenho na sua função, embora só tenha sido necessário para dois dias das
gravações. Apesar disso ajudava no que fosse necessário, tentava sempre estar presente,
mostrando bastante interesse.
Esta função foi ainda desempenhada pela aluna Rita Freitas. Esta mostrou também
empenho na sua função, estando na mesma posição que a aluna anterior. Estava sempre
presente e disposta a ajudar.
A função de Realizador de Making Of foi desempenhada pelo aluno Marcos Teixeira.
Este esteve sempre presente nos dias de filmagens e tentou captar tudo que estava a
acontecer, mostrando empenho e interesse. Para além de desempenhar a sua função, esteve
sempre pronto para ajudar no que fosse necessário, desempenhando outras funções.
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3.4. Fotografias de Cena
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4.PÓS-PRODUÇÃO
4.1. Seleção de planos e Montagem
Após ter passado todos os ficheiros de filmagens para o programa Final Cut Pro, passei
para o visionamento de cada vídeo para fazer a seleção dos melhores planos.
Relativamente aos planos dos locais filmados, escolhi os planos que melhor mostravam
o espaço, de modo a criar uma ligação com o lado imaginário do local, mostrando assim o
Porto de outra forma.
Na livraria Lello, escolhi os planos que ficaram com um movimento mais fluído de todos
os planos de tentativas, escolhendo um plano inicial da entrada da livraria, com um
movimento gerado pela Pocket Dolly, para dar um pequeno movimento ao plano, criando logo
um grande impacto pela beleza existente na entrada, estando a escadaria envolvida por
livros. Escolhi um plano também movimentado para mostrar as prateleiras superiores da
livraria, que mostram livros antigos e dão um ar diferente à livraria. Escolhi dois planos de
ambos os lados da livraria, no piso superior para mostrar as diferentes perspetivas dadas pela
escadaria. Por fim, dois planos de pormenor, de um candeeiro característico do local e uma
máquina registadora antiga que se assemelha a uma máquina que é mencionada na obra da
escritora.
Na Sé Catedral do Porto, escolhi o plano que ficou com o movimento mais fluído, de
entre todos os planos que seguiam o corredor dos claustros, para mostrar as parecenças aos
cenários criados pela escritora. O movimento dá uma maior intensidade ao plano. Outro dos
planos foi um plano de pormenor dos azulejos das paredes do corredor, que tinha um
movimento também fluído para dar a sensação de movimento, de alguém que caminha pelos
corredores e ao mesmo tempo a sensação de que as personagens representadas nos azulejos
se movimentam, fazendo referência aos quadros mágicos que contêm personagens vivas, da
obra da escritora. Outro dos planos escolhidos foi o plano que tinha mais uma vez maior
fluidez de movimento, entre todas as tentativas e diferentes perspetivas, que mostra o lado
exterior dos claustros, visto do interior, dando também a sensação de movimento pelos
corredores. Escolhi também um plano das escadas que faz uma panorâmica entre as de baixo
e as de cima, para mostrar as escadas na sua totalidade e o pormenor de texturas e espaço.
Escolhi um outro plano a mostrar o exterior dos claustros, numa perspetiva superior, que
permitia ter uma visão do local na sua totalidade, sendo possível observar as semelhanças do
espaço com os cenários fictícios e a magia presente naquele local. Por fim, escolhi um plano
que mostrava o interior de uma sala, com semelhanças à sala principal no livro, fazendo uma
panorâmica vertical, que permitia mostrar a mesa no centro da sala e o teto com pinturas e
uma certa perspetiva, que faz referência ao céu enfeitiçado que representa o céu, do cenário
fictício.
Nos jardins do Palácio de Cristal, escolhi o plano que segue o labirinto com um
movimento mais fluído, sendo que utilizei apenas a parte inicial, quando a câmara vagueia
por entre os arbustos. Utilizei também um plano de pormenor que segue o caminho, num
ângulo picado, no sentido de assim, mostrar a ligação deste local com a descrição encontrada
no livro acerca de um labirinto. Na montagem, coloquei um Cross Fade entre estes dois
planos, para dar a continuidade de um para o outro. Outro dos planos selecionados deste
local, foi um plano que faz um travelling de 360º em volta de uma fonte, que caracteriza
tanto o exterior de um dos cenários, como um cenário interior. Escolhi este plano, que
apresentava ter mais estabilidade de entre as outras tentativas e escolhi com o objetivo de
mostrar todo o cenário em redor. Outro dos planos escolhidos, foi um plano de pormenor de
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uma árvore característica do jardim, que apresenta ter a mesma espécie de uma das árvores
mágicas da história que movimenta os seus ramos. Assim, o plano de pormenor concentrou-se
num dos seus ramos, característicos por ser grossos. O plano constituiu uma panorâmica para
mostrar mais detalhe da árvore até chegar ao ramo, mostrando o céu ao fundo e a paisagem
da cidade e do rio. O último plano escolhido deste local foi um plano de pormenor de um
relevo num muro, com a forma de um leão, que é algo característico de uma das casas
existentes na história, sendo a representação da mesma. É também apresentado como
decoração exterior de um dos cenários.
Os planos escolhidos na Ribeira foram planos de pequenos pormenores, como o plano
de um candeeiro de rua, com o rio como fundo, algo que caracteriza o estilo dos cenários
apresentados na obra. Outro plano escolhido enquadrava um barco pequeno e simples, que
caracterizava os barcos nos quais as personagens da história se deslocavam pelo rio.
Perto da ribeira, escolhi planos de algumas ruelas, utilizando o plano de travelling que
percorre a rua, bastante característica e com aspeto antigo, semelhante a uma das ruas
descritas e importantes do livro. Outro plano escolhido foi que uma rua, também perto, que
apresentava ter uma arcada ao entrar nesta, o que era característico da mesma rua da
história, caracterizada por a parede se abrir numa arcada. O plano apresenta um travelling,
num plano contrapicado de modo a mostrar a parte superior da rua, a arcada e o céu
apresentado por entre as paredes das casas, com candeeiros antigos.
Na estação de São Bento, escolhi um plano que apresentava uma panorâmica na parte
interior da estação, mostrando as paredes pormenorizadamente, com azulejos. Outro plano
escolhido foi nas linhas férreas de modo a mostrar os comboios nas plataformas parados e um
plano de pormenor da placa entre as plataformas, que na história apresenta ser um ponto
importante, pois era o ponto de passagem para uma outra plataforma.
Com estes planos, pretendia mostrar todos os pormenores onde a escritora se focou e
que mais a influenciaram para criar cenários semelhantes à cidade do Porto. Pretendia
também mostrar o imaginário do Porto através destes locais e dos seus pormenores que
transmitem o lado da fantasia e da beleza.
Para a parte mais textual do projeto, escolhi os planos em que a personagem, o
historiador, fala dos pontos mais importantes que pretendia referir no projeto, tirando alguns
que falavam mais pormenorizadamente de cada espaço, de modo a deixar à imaginação de
cada um, observar os espaços e fazer as suas próprias ligações. Para a leitura de um excerto
do poema mencionado pelo historiador, coloquei um plano que foi filmado com a câmara do
Making Of, onde foi gravado o som, pois o plano era de pormenor, focando principalmente os
olhos da personagem, dando uma maior intensidade ao que está a ser dito. Utilizei ainda
alguns planos de pormenor das mãos da personagem para intercalar com os planos no qual ele
fala e o plano não se tornar demasiado cansativo.
Utilizei planos de pormenor do café no qual estava a personagem a ser entrevistado,
para dar uma pequena introdução ao documentário e ao local. Escolhendo assim, o plano
inicial no qual existe um travelling sobre o tapete na entrada do café, para mostrar o nome
deste e dar a sensação de entrada no espaço. Utilizei um plano também este com um
travelling mas com o plano em frente, continuando o movimento anterior da entrada no café,
mostrando o espaço no seu total. Escolhi ainda alguns planos simples de alguns pormenores do
café para dar uma melhor noção do espaço envolvente.
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Para a entrevista com a mãe do rapaz, escolhi o plano que foi filmado num só take,
com todo o texto, sendo o melhor e mais fácil de trabalhar. Utilizei também planos de
pormenor das mãos da personagem para intercalar com os planos nos quais existem falas.
Dois dos planos que considerei importantes para fazer a introdução do documentário e
o seu final, foram os planos do livro aberto na rua, com as folhas a virar com o vento e a
câmara a entrar dentro deste até não haver luz no plano, para assim representar a entrada na
história do livro. O outro plano contém novamente o livro aberto do qual a câmara sai. O livro
fecha-se com o vento, e é revelado o título deste. Uma pessoa passa e leva-o consigo. Este
plano conclui o documentário ao representar a saída da história e ao revelar por fim que livro
era aquele. Passa também a ideia de que o livro vai sendo passado para as outras pessoas,
pois é uma obra que marca as pessoas, tal como esta cidade marcou a escritora, transpondo-
se numa obra ficcionada de fantasia.
Para fazer a montagem do meu projeto, fiz uma Rough Cut em primeiro lugar, juntando
todos os planos na ordem inicial pretendida, colocando todos os planos acima escolhidos.
Coloquei como primeiro plano o livro com a câmara a entrar neste, passando para a
entrada no café e todos os planos de pormenor relacionados com este, colocando-os de
acordo com o tempo da música introduzida. Coloquei planos iniciais de pormenor da
personagem antes de esta começar a falar, sendo que o plano de pormenor da sua mão estava
colocado ligeiramente por cima do plano seguinte onde começa a fala, colocando um plano
preto (Costume) em baixo do plano da mão. Isto para haver uma passagem menos brusca para
a voz da personagem. Fui intercalando os planos de pormenor das mãos à medida que a
personagem falava.
Utilizei imagens retiradas da internet relacionadas com os temas mencionados pela
personagem, como imagens de António de Oliveira Salazar, imagens relacionadas com a pedra
filosofal, de modo a fazer ligação com o poema “A Pedra Filosofal” e a história dessa pedra
que é mencionada na obra, e imagens dos trajes universitários da cidade antigos, de modo a
produzir a ideia de que os trajes são algo utilizado desde antigamente e fazem parte da
história da cidade.
Estas imagens foram colocadas sobre os planos com as falas respetivas ao assunto a que
se referem, intercalando-se.
Utilizei ainda desenhos de representações de alguns locais, que inspiraram a escritora,
no sentido de mostrar que ela os fez para ajudar na realização do filme mais tarde.
Coloquei os planos dos locais, após a referência feita pela personagem a estes,
organizando-os conforme a estrutura no livro.
Coloquei a continuação do discurso da personagem após a passagem dos locais, sem voz
para as pessoas puderem ter uma melhor perceção dos locais e deixarem a sua imaginação
fluir por si só, sem a ajuda de um texto explicativo. Ao a personagem introduzir a nova
personagem do Porto que influenciou a escritora, coloquei os planos em que esta fala,
cortando grande parte do seu discurso. Coloquei apenas a parte introdutória, na qual ela diz
ter um filho que foi aluno da escritora e a parte final, em que afirma ter lido o livro quando
ele saiu e ter percebido a como a escritora se inspirou no seu filho. A razão por ter cortado a
maior parte do texto foi o facto de devido à grande expressividade da atriz, se perceber que
não é algo real e de deixar a razão pela qual a escritora se inspirou no filho da mulher, ficar
em mistério.
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No final do projeto coloquei a fala final do historiador que afirma que a cidade é uma
fonte de inspiração para artistas e coloquei o plano final, em que a câmara sai de dentro do
livro, fechando-se e alguém o encontra na rua e o leva consigo.
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4.2. Efeitos e Filtros Utilizados
Na parte inicial da montagem, após o primeiro plano que vai desaparecendo até o
ecrã ficar completamente preto, juntei um Dissolve to Color entre esse plano e a imagem
seguinte de modo a não haver uma mudança brusca de uma imagem para a outra.
Entre as falas do personagem, nas quais não existem imagens para fazer a passagem
de um Take para o outro, colocai novamente um Dissolve to Color para que o corte não fosse
tão brusco e haver de uma certa forma uma mudança de tema.
Para introduzir os locais, utilizei um Cross Disolve e introduzi um plano a preto
(Costume), fazendo a passagem da personagem para um plano preto, dando assim um
intervalo de tempo. De seguida introduzi o plano do livro a ser folheado e novamente um
Cross Disolve entre o plano do livro e o plano da ruela, fazendo uma ligação entre o livro e os
locais a seguir apresentados, como se estivéssemos a entrar no cenário.
No labirinto dos jardins do Palácio de Cristal utilizei um Cross Disolve entre o plano
incial da entrada para o labirinto, introduzindo o efeito quando a câmara acaba de passar
pelos arbustos, fazendo uma troca suave para o plano pormenorizado do chão, continuando o
percurso do labirinto.
No final dos locais, acrescentei um Disolve to Color para introduzir novamente a
personagem.
Quase no final do documentário, utilizo novamente um Cross Dissolve entre o plano da
personagem e o plano do livro, sendo que este começa a preto.
Utilizei ainda um outro Dissolve to Color para passar do último plano para os créditos
de uma forma suave.
Em algumas das imagens dos locais, trabalhei na cor, de forma a dar tons mais
dourados e trabalhei também na Exposição, criando um maior contraste de forma a dar um ar
mais próximo de uma imagem de cinema.
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4.3. Áudio e Voz-off
Em termos de Áudio, todas as falas de ambas as personagens foram gravadas em
suportes diferentes relativamente às imagens.
Assim, com a ajuda da claquete, coloquei ambos os vídeos na timeline, no caso da
entrevista do historiador, tentando sincronizar o som. Quando sincronizado, separei o áudio
de ambos os ficheiros, criando depois um novo ficheiro com o som de boa qualidade e a
imagem pretendida.
No caso da entrevista com a outra personagem, juntei a filmagem com áudio da
câmara e o áudio do gravador, fazendo o mesmo processo de sincronização anterior. Quando
sincronizado, juntei ambos os ficheiros num só.
Para o som dos locais, utilizei o som gravado diretamente da câmara, separando o
som do plano para assim poder posicioná-lo da maneira pretendida. Utilizei apenas som
ambiente.
Para alguns dos locais utilizei sons retirados do programa, como para alguns locais do
jardim do Palácio e para a estação de comboios de São Bento.
Como música de fundo utilizei Free Royalties, procurando algo que se assemelhasse às
músicas dos filmes Harry Potter para dar um ambiente mais relacionado com o tema e com
fantasia. Escolhi duas músicas diferentes, uma para acompanhar a personagem a falar,
durante o documentário e outra para acompanhar os espaços.
Utilizei ainda uma música de Manuel Freire, ligada com o tema, tendo sido, esta
música, uma inspiração para a escritora. Utilizei apenas uma parte desta, conforme o tempo
aceite para utilização de músicas sem pagar direitos de autor.
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4.4. Ficha Técnica
A ficha Técnica é constituída pelos elementos da equipa técnica:
- Realizador: Sofia Cardoso
- Assistente Técnico: Maria Moura e Marco Pinto
- Operador de Câmara: José Victor Sá
- Técnico de Som: Vicente Leal
- Técnico de Iluminação: Bruna Castro e Rita Freitas
- Making Of: Marcos Teixeira
Pelos atores participantes e respetivas personagens:
- Fernando Matos Rodrigues como: Historiador
- Clara Nogueira como: Mãe do Rapaz
Pela música utilizada:
- “A Pedra Filosofal” de Manuel Freire
E pelos agradecimentos:
- Café Magestic
- Livraria Lello
- Jorge Neves
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5.CONCLUSÃO
Ao longo da formação do meu conceito, quando fiz todas as pesquisas, senti algumas
dificuldades, pois a escritora da qual decidi falar, quis manter esta fase da sua vida
escondida, sendo então difícil obter informações e por muito que procurasse e falasse com
pessoas não tive sucesso em encontrar alguém que tivesse informações minimamente
importantes para o desenvolvimento da ideia. Acabei no entanto por conseguir informações
suficientes, embora sem pessoas para entrevistar e evolui o meu conceito para algo
ficcionado o que ajudou a desenvolve-lo e sair do bloqueio que estava a ter.
Contactar todos os locais, não foi muito complicado, embora dê-se trabalho. Esforcei-
me ao máximo para conseguir ter tudo o que necessitava para a realização das filmagens,
quer autorizações quer atores.
Ao realizar o guião técnico, tentei descobrir ainda mais sobre os locais e procurar, por
mim, referências através da interação com o local e ao ler a obra várias vezes, o que por
vezes era complicado por ter de desconfigurar o que o local poderia ter de especial e que
relação teria com os cenários e quais.
Nos dias das filmagens, tentei sempre ter tudo bem planeado e explicar bem à equipa
o que pretendia de modo a que tudo corresse como planeado, o que por vezes era difícil. No
entanto, o trabalho de equipa ajudou bastante nesta fase e as filmagens correram como o
previsto, dentro dos possíveis.
Nesta altura, senti a pressão de estar a comandar uma equipa, com o meu próprio
projeto, tendo de saber bem o que queria fazer.
Na fase da edição tive alguns problemas inicialmente. Não tinha bem a certeza do que
queria, ou deveria fazer, ultrapassando esses problemas mais tarde, por mim, e com a ajuda
das outras pessoas que me iam dando dicas. Foi algo que passou por várias fases de
tratamento, de dúvidas, de certezas e várias mudanças.
No final, consegui um resultado que me agradou, embora eu tenha consciência das
suas falhas. Acho que o projeto é algo que consegue transmitir bem o seu conceito e mostrar
como esta cidade é valiosa e tem muito para mostrar.
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6.ANEXO
6.1. Digitalizações de ideias/estudos para a concepção do projecto.
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