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1 O GUARANÁ REDUZ O DANO DE DNA E A ATIVAÇÃO DE MDM2 INDUZIDOS POR CARCINÓGENO POR MODULAR A EXPRESSÃO DE ENZIMAS DO CITOCROMO P450 E AUMENTAR A ATIVIDADE DE SUPERÓXIDO DISMUTASE EM CAMUNDONGOS Heidge Fukumasu 1 ; Andréia O. Latorre 1 ; Jose L. Avanzo 1 ; Tereza C. Silva 1 ; Silvana P. Pugine 2 ; Mariza P. Mello 2 ; Kurapati V. K. Rao 1 ; Maria L. Dagli 1 1 Laboratório de Oncologia Experimental e Comparada, Depto. Patologia, FMVZ-USP; 2 Depto. Ciências Básicas, FZEA-USP Introdução Recentemente, tem se dado atenção considerável para identificar os agentes naturais quimiopreventivos do câncer presentes na dieta ou ervas medicinais. No entanto, as bases científicas para a bio-atividade e seus mecanismos de ação são incompletos ou ainda não foram bem caracterizados. Nosso grupo já demonstrou que o guaraná exerce efeito protetor sobre a genotoxicidade da dietilnitrosamina (DEN) [1] e é quimiopreventivo em modelo de hepatocarcinogênese induzida pela DEN [2]. A DEN é considerada um pró-carcinógeno por que é metabolizada pelo sistema monoxigenase do citocromo p450, pelas CYP2E1 e CYP2A5 [2,3] para se tornar ativa. Neste estudo, nós reportamos os mecanismos fisiológicos responsáveis pelo efeito protetor do guaraná (Paullinia cupana) sobre o dano genotóxico gerado pela DEN. Material e Métodos Camundongos BALB/c, receberam guaraná por 15 dias (100, 1000 e 2000 mg/kg). No dia 15, os animais receberam DEN (160μg/g, I.P.) ou salina e foram eutanasiados após 4h. Estes foram necropsiados, determinou-se seu peso vivo e do fígado, coletou-se o soro e amostras de fígado (conservadas em N 2 ). Além disso, analisamos no soro: ALT, GGT, uréia, colesterol, triglicérides, proteínas totais e albumina. Analisamos o dano genotóxico pela técnica do DNA ladder, atividade de enzimas antioxidantes [Superóxido-Dismutase (SOD), Catalase (CAT) e Glutationa- Redutase (GRED)] e a expressão do mRNA pela técnica de PCR em tempo-real dos genes: CYP1A2, CYP2A5, CYP2E1, CYP2B10, CYP3A11, SOD, CAT, GRED e MDM2. Além disso, caracterizamos também os splicings alternativos de MDM2 após o dano genotóxico. Anais da XVI Semana Científica do Departamento de Patologia FMVZ-USP, 2007, ISSN 1981-9994

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1O GUARANÁ REDUZ O DANO DE DNA E A ATIVAÇÃO DE MDM2 INDUZIDOS POR CARCINÓGENO POR MODULAR

A EXPRESSÃO DE ENZIMAS DO CITOCROMO P450 E AUMENTAR A ATIVIDADE DE SUPERÓXIDO DISMUTASE

EM CAMUNDONGOS Heidge Fukumasu1; Andréia O. Latorre1; Jose L. Avanzo1; Tereza C. Silva 1; Silvana P. Pugine2; Mariza P. Mello2; Kurapati V. K. Rao1;

Maria L. Dagli1

1 Laboratório de Oncologia Experimental e Comparada, Depto. Patologia, FMVZ-USP; 2 Depto. Ciências Básicas, FZEA-USP

Introdução Recentemente, tem se dado atenção considerável para identificar os agentes naturais quimiopreventivos do câncer presentes na dieta ou ervas medicinais. No entanto, as bases científicas para a bio-atividade e seus mecanismos de ação são incompletos ou ainda não foram bem caracterizados. Nosso grupo já demonstrou que o guaraná exerce efeito protetor sobre a genotoxicidade da dietilnitrosamina (DEN) [1] e é quimiopreventivo em modelo de hepatocarcinogênese induzida pela DEN [2]. A DEN é considerada um pró-carcinógeno por que é metabolizada pelo sistema monoxigenase do citocromo p450, pelas CYP2E1 e CYP2A5 [2,3] para se tornar ativa. Neste estudo, nós reportamos os mecanismos fisiológicos responsáveis pelo efeito protetor do guaraná (Paullinia cupana) sobre o dano genotóxico gerado pela DEN. Material e Métodos Camundongos BALB/c, receberam guaraná por 15 dias (100, 1000 e 2000 mg/kg). No dia 15, os animais receberam DEN (160µg/g, I.P.) ou salina e foram eutanasiados após 4h. Estes foram necropsiados, determinou-se seu peso vivo e do fígado, coletou-se o soro e amostras de fígado (conservadas em N2). Além disso, analisamos no soro: ALT, GGT, uréia, colesterol, triglicérides, proteínas totais e albumina. Analisamos o dano genotóxico pela técnica do DNA ladder, atividade de enzimas antioxidantes [Superóxido-Dismutase (SOD), Catalase (CAT) e Glutationa-Redutase (GRED)] e a expressão do mRNA pela técnica de PCR em tempo-real dos genes: CYP1A2, CYP2A5, CYP2E1, CYP2B10, CYP3A11, SOD, CAT, GRED e MDM2. Além disso, caracterizamos também os splicings alternativos de MDM2 após o dano genotóxico.

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2 Resultados e Discussão Quatro horas após a DEN, o dano no DNA e GGT (p<0.0001) aumentaram significativamente. Além disso, o tratamento prévio com guaraná diminuiu a degradação do DNA e o aumento relativo de ALT (p=0.1600) e de GGT (p=0.0877) quase atingindo a diferença significativa. No que se refere às enzimas antioxidantes, a planta aumentou a atividade da SOD (p<0.05) sem alterar sua expressão, sendo que não observamos diferença nas outras enzimas estudadas. Por outro lado, o guaraná (1000mg/kg) fortemente aumentou a expressão da CYP1A2 (570%) e CYP3A11 (155%), diminuindo as CYP2A5 (-39%), CYP2B10 (-36%) e CYP2E1 (-37%). Por fim, o tratamento com guaraná antes da administração da DEN reduziu drasticamente a expressão de MDM2 e suas isoformas alteradas (spliced) nas doses de 100 e 1000 mg/kg, indicando menor dano genotóxico. Conclusão Nossos resultados levam-nos a especular dois mecanismos diferentes para entender por que o guaraná tem efeito protetor sobre o estresse genotóxico: o primeiro é que o guaraná suprime o metabolismo da DEN devido a menor expressão das CYP2A5 e CYP2E1; o segundo mecanismo é devido a maior capacidade de desativação de radicais livres formados devido a maior atividade tecidual da SOD. Referências [1] Fukumasu, H., Avanzo, J.L., Heidor, R., et al. 2006. Protective effects of guarana (Paullinia cupana Mart. var. sorbilis) against DEN-induced DNA damage on mouse liver. Food. Chem. Toxicol. 44, 862-867. [2] Fukumasu, H., Silva, T.C., Avanzo, J.L., et al. 2006. Chemopreventive effects of Paullinia cupana Mart. var. sorbilis, the guarana, on mouse hepatocarcinogenesis. Cancer Lett. 233, 158-164. [3] Yamazaki, H., Inui, Y., Yun, C.H., Guengerich, F.P., Shimada, T., 1992. Cytochrome P450 2E1 and 2A6 enzymes as major catalysts for metabolic activation of N-nitrosodialkylamines and tobacco-related nitrosamines in human liver microsomes. Carcinogenesis 13, 1789-1794. [4] Camus, A.M., Geneste, O., Honkakoski, P., et al. 1993. High variability of nitrosamine metabolism among individuals: role of cytochromes P450 2A6 and 2E1 in the dealkylation of N-nitrosodimethylamine and N-nitrosodiethylamine in mice and humans. Mol. Carcinog. 7, 268-275.

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3MELATONINA PROTEGE LINFÓCITOS T DA MORTE POR ATIVAÇÃO: EFEITO NA VIA DE SINALIZAÇÃO MEDIADA

POR NFAT Ricardo Weinlich1, Alziana Moreno Pedrosa2, Giuliana Mognol3, Bruno Robbs3, João Paulo de Biaso Viola3, Ana Campa2, Gustavo

Pessini Amarante-Mendes1,3. 1Departamento de Imunologia – ICB/USP; 2Faculdade de Ciências

Farmacêuticas – USP; 3Instituto Nacional do Câncer – RJ. Introdução

A melatonina, hormônio produzido pela pineal, funciona como um marcador temporal, controlando diversos ritmos circadianos [1]. Porém, recentemente foi descoberto que a melatonina pode ser sintetizada extra-pinealmente e seu escopo de ação tem sido constantemente aumentado [2].

Apesar do crescente interesse nos efeitos da melatonina no sistema imune, pouco se sabe sobre sua influência na apoptose de linfócitos T. Este fenômeno pode ser muito relevante, pois: i) linfócitos T ativados sintetizam/liberam melatonina; ii) leucócitos sofrem influência desta molécula, como na secreção de citocinas [3]; iii) a morte dos linfócitos T ativados após uma resposta imune é crucial para a homeostasia do sistema.

Neste estudo, portanto, foram investigados o efeito da melatonina na morte de linfócitos T e as possíveis vias de modulação deste processo.

Materiais e Métodos

O modelo de indução de morte usado foi a estimulação de hibridomas de linfócitos T DO11.10 por anticorpos anti-CD3 agonistas e a apoptose foi medida através de incorporação de iodeto de propídeo e citometria de fluxo. A inibição das vias ativadas por anti-CD3 foi feita por drogas específicas , tais como a ciclosporina A (inibe a via dependente de NFAT) e a lactacistina (inibe a via do NF-kB). A expressão de Fas e FasL foi quantificada através de real-time PCR e imunofluorescência. A análise da ativação de NFAT foi feita por microscopia de fluorescência e western blot. A ativação de promotores foi analisada através de ensaios de luciferase usando diferentes plasmídeos repórteres. A transfecção dos plasmídeos foi feita através de eletroporação.

Resultados

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4Melatonina inibiu significativamente a morte de linfócitos T

induzida por anti-CD3 (AICD), avaliada tanto pelo bloqueio da fragmentação do DNA como pela exclusão ao iodeto de propídeo. Na concentração de 1mM, este composto foi capaz de impedir a expressão do FasL, molécula-chave da morte por AICD. O efeito da melatonina parece restrita à fase de ativação da AICD, já que não protege os linfócitos T da morte induzida por anticorpos anti-Fas.

O efeito da melatonina pode ocorrer principalmente por três mecanismos: mediado por receptores específicos, por sua ação anti-oxidante e por sua capacidade de inibir a atividade da calcineurina.

A via mediada pelos receptores de melatonina foi descartada já que antagonistas específicos não apresentaram qualquer efeito. Como não foi detectada a produção de ROS após estimulação por anticorpos anti-CD3, nem um aumento na ativação do NF-kB (fator de transcrição ativado por ROS), nem uma redução da morte quando utilizada a lactacistina, um inibidor de NF-kB, também foi descartada a ação antioxidante da melatonina na inibição da AICD nestas células.

Como a calcineurina regula a atividade de NFAT, foi analisada a influência da melatonina nesta via. Na concentração de 1mM a melatonina inibiu a defosforilação do NFAT, impedindo sua translocação para o núcleo, e portanto, sua capacidade de ativação dos promotores/genes. Para provar esta hipótese, as células foram transfectadas com CA-NFAT (forma constitutivamente ativa do NFAT) e ensaios de atividade de promotor foram feitos. Neste caso, melatonina foi incapaz de bloquear a ativação do promotor de FasL.

Conclusões

Melatonina bloqueia a via de sinalização de NFAT, impedindo a expressão de FasL, inibindo, deste modo, a AICD de linfócitos T. Agradecimentos

FAPESP, CNPq e CAPES. Referências [1] Reiter, R.J. (1980). The pineal and its hormones in the control of reproduction in mammals. Endocrine Reviews, 1: 109-131 [2] Conti, A.; et al (2000). Evidence for melatonin synthesis in mouse and human bone marrow cells. J Pineal Res, 28: 193-202. [3] Cutollo, M; Maestroni, Gjm (2005). The melatonin-cytokine connection in rheumatoid arthritis. Ann Rheum Dis, 64: 1109-1111.

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5CARACTERIZAÇÃO BIOQUÍMICA E AVALIAÇÃO FARMACOLÓGICA DA SECREÇÃO CUTÂNEA DE

Phyllomedusa hypochondrialis Katia Conceição1, Katsuhiro Konno1, Robson L. Melo1, Carla Lima1,

Fernanda M. Bruni1, Alessandra Pareja-Santos1, Marta M. Antoniazzi2, Carlos Jared2, Joyce M. Gilio1, Carlos A. Silva1, Isaltino

M. Conceição3, Juliana Sciani3, Mônica Lopes-Ferreira1, Maria I. Borella4, Benedito Prezoto3, Sirlei Daffre5, Antônio C. M. Camargo1,

Daniel Carvalho Pimenta1

1LETA - CAT/CEPID; 2Lab. de Biologia Celular., 3Lab. de Farmacologia, Instituto Butantan, 4Depto. de Biologia Celular e do Desenvolvimento e 5Depto. de Parasitologia, Instituto de Ciências

Biomédicas/USP, São Paulo, SP. Introdução

Dentre os anfíbios anuros da subfamília Phyllomedusinae, gênero Phyllomedusa, está um de seus membros mais representativos: a Phyllomedusa hypochondrialis, perereca cuja secreção cutânea contém diversas moléculas bioativas, incluindo peptídeos, que têm recebido destaque durante os anos recentes. Entretanto, poucos estudos foram conduzidos a fim de se demonstrar as atividades biológicas que podem ser induzidas por esta secreção. A importância deste estudo consistiu em preencher, em parte, a lacuna existente sobre o conhecimento das atividades relacionadas à secreção bruta de P. hypochondrialis, através da avaliação das atividades biológicas induzidas pela secreção e da resposta inflamatória. Particularmente, a busca por peptídeos biologicamente ativos na secreção cutânea, relacionando os achados com as características biológicas desta secreção em particular.

Materiais e Métodos

Os efeitos nociceptivo, edematogênico e sobre a permeabilidade vascular induzidos pela secreção cutânea de P. hypochondrialis foram testados em camundongos, além do perfil da resposta inflamatória, por microscopia intravital e dosagem de citocinas, quimiocinas e mediadores lipídicos. A secreção foi fracionada por RP-HPLC após extração em fase sólida e analisada por MALDI-ToF e/ou ESI-Q-ToF. Os peptídeos bioativos identificados foram sintetizados em fase sólida e testados como inibidores competitivos da ECA, na potenciação de bradicinina em íleo isolado de cobaia, na pressão arterial em ratos normotensos

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6anestesiados e espontaneamente hipertensos, além do efeito morfológico no epitélio seminífero de camundongos.

Resultados e Conclusões

Demonstramos que a secreção cutânea de P. hypochondrialis induziu significantes efeitos locais como edema e nocicepção em camundongos, e foi capaz de induzir uma inflamação local caracterizado pela liberação da citocina IL-6, quimiocinas (KC e MCP-1) e do mediador lipídico PGE(2).

Neste trabalho, dois peptídeos antimicrobianos foram isolados, caracterizados e seqüenciados a partir da secreção cutânea deste anfíbio. Estes peptídeos foram ativos contra bactérias patogênicas, não apresentando atividade hemolítica, e foram classificados como sendo uma Phylloseptina e uma Dermaseptina. Estes peptídeos podem servir como modelos de novas drogas contra bactérias que são resistentes a antibióticos clássicos. Além disso, neste estudo, nós também descrevemos o isolamento e caracterização biológica de um novo peptídeo potenciador de bradicinina (BPP) e três peptídeos vasoativos isolados desta secreção. O novo BPP, chamado Phypo Xa é capaz de potenciar as atividades da bradicinina in vivo e in vitro, bem como inibir competitivamente a enzima conversora da angiotensina (ECA) e interagir sobre a isoforma testicular. Este é o primeiro BPP “canônico” (i.e. Pyr-Aaa(n)-Gln-Ile-Pro-Pro) a ser encontrado na secreção de pele de um anfíbio. Já os três peptídeos vasoativos (Phypo 3, 5 e 7) foram ativos à 10nM na contração e relaxamento de arteríolas em ensaios de microscopia intravital no músculo cremaster de camundongos.

Este trabalho representa uma combinação de abordagens distintas na exploração do conteúdo da secreção cutânea de P. hypochondrialis. Foram utilizadas técnicas de bioquímica clássica, farmacologia e proteômica que possibilitaram a descrição de uma série de novas propriedades e moléculas presentes nesta secreção. Este trabalho também contribui para o melhor entendimento da biologia deste anfíbio e suas relações ecológicas com seu habitat, presas e predadores. Ao descrevermos elementos presentes na secreção cutânea fornecemos as bases bioquímicas que justificam, pelo menos em parte, o sucesso evolutivo dos anfíbios. Agradecimentos

IBAMA, CAPES, CNPq e CAT/CEPID-FAPESP.

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7ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS EM CÉLULAS DE

LESÕES RELACIONADAS AO PAPILOMAVÍRUS BOVINO: MARCADORES DE APOPTOSE

Caetano,H.V.A¹ 2., Lima, A.A¹ 3, Campos SRC1, Ferraz OP¹, Assaf SLMR¹, Birgel Jr EH4, Dagli MLZ², Beçak W¹ 5, Stocco dos Santos

RC¹. ¹Laboratório de Genética, Instituto Butantan, ²Departamento de Patologia, FMVZ-USP, 3Escola de Farmácia, UFOP, 4Clínica de

Bovinos, FMVZ-USP, 5Departamento de Genética, UFPE, Brazil.

Introdução A papilomatose bovina constitui um sério problema do

rebanho brasileiro. Pouco se conhece sobre as alterações moleculares determinadas pela infecção viral dos subtipos de papilomas bovinos. Em condições naturais, a infecção é unida às lesões primárias da pele, onde chega até a camada basal da pele ou derme. O objetivo desse estudo foi analisar a presença de possíveis danos celulares indicativos de apoptose ou necrose, relacionados ao papilomavirus bovino. Material e Métodos

Para a realização deste trabalho, foram utilizados bovinos que apresentaram ou não lesões cutâneas. As amostras dos papilomas da pele dos animais foram retiradas sob condições assépticas e sob anestesia. Os fragmentos foram acondicionados em solução fixadora de methacarn (60% metanol, 30% de clorofórmio e 10% de ácido acético glacial), por 12 horas. A seguir, os materiais foram processados para microscopia óptica por desidratação em banhos de álcool etílico de concentrações crescentes (95% até álcool absoluto), diafanização por xilol e incluídos em parafina. Corte histológicos com 5�m espessura foram realizados, , subseqüentemente, corados pela hematoxilina-eosina (HE) para a análise morfológica e submetidos à análise por imunohistoquímica. Para tal utilizou-se o sistema de Dupla Marcação para imunohistoquímica (DakoCytomation EnVision Doublestain System) e os anticorpos primários monoclonais anti-vimentina clone V9 (1:40) e anti – citoqueratina clone K 8,13 (1:20). Como a coloração por HE tem sido utilizada para detecção de apoptose através da análise de alterações morfológicas ao microscópio de transmissão de luz e UV, as preparações foram analisadas também sob UV.

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8Resultados e Discussão

A camada epidermal apresentou marcação positiva frente ao anticorpo citoqueratina e a derme apresentou marcação positiva ao anticorpo vimentina. Foi possível observar dupla marcação em algumas células da camada de transição entre a epiderme e a derme. Algumas estruturas apoptóticas, como os corpúsculos, são fluorescentes pela ação da eosina e desta maneira podem ser evidenciados. HE é uma coloração simples e rápida, um método de baixo custo e altamente específico para a classificação de injúrias celulares. Quando submetidos esses cortes a Luz UV foi observado a presença de corpúsculos apoptóticos somente nas camadas da epiderme. Apoio Financeiro

CNPq, FAPESP, FACEPE, Fundação Butantan.

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9CLONAGEM E MANUTENÇÃO DO GENE E5 DO VÍRUS DO

PAPILOMA BOVINO EM E. COLI: PRIMEIROS PASSOS Sircili MP², Maranduba CM¹, Carvalho RF¹ ³, Giovanni DNS¹,

Miranda PM¹, Mendonça RZ4, Beçak W¹ 5, Stocco dos Santos RC¹ , Freitas AC5.

¹Laboratório de Genética, Instituto Butantan, ²Laboratório de Bacteriologia, Instituto Butantan; ³Departamento de Patologia,

FMVZ-USP, 4Laboratório de Imunologia Viral, Instituto Butantan, 5Departamento de Genética, UFPE, Brasil

Introdução

O papilomavírus está associado com uma série de processos carcinogênicos [1, 2] no ser humano e em outros animais. No gado, o papilomavírus bovino (BPV) é considerado como um dos principais agentes etiológicos para o surgimento de neoplasias no trato gastrointestinal superior e na bexiga urinária. Alguns tipos de papilomavírus, incluindo os tipos 1 e 2, podem infectar fibroblastos e queratinócitos, induzindo também à formação de tumores fibro-epiteliais (fibropapilomas benignos) [3]. Estes vírus têm um genoma de aproximadamente 7900 pb de DNA [4], com ao menos nove genes, divididos entre regulatórios (E) e estruturais (L). Os genes E (early genes) codificam proteínas relacionadas com a replicação e transcrição do genoma viral. A iniciação da transformação maligna está ligada à expressão dos genes regulatórios do vírus, resultando em alterações no ciclo celular que propiciam o surgimento de células indiferenciadas e com um padrão anormal de proliferação nos tecidos infectados. No caso da infecção pelo BPV, a proteína E5 é considerada como o principal agente para a transformação celular. Bioquimicamente, a E5 é uma proteína hidrofóbica pequena, localizada no complexo de Golgi e em outras membranas intracelulares. Na medida em que a proteína E5 deve desempenhar um papel central durante os estágios iniciais da oncogênese, o desenvolvimento de uma vacina visando inibir a sua atividade representa uma estratégia plausível [5], tanto em termos terapêuticos como profiláticos.

Objetivos

A fim implementar o desenvolvimento de uma vacina anti-E5, buscou-se a clonagem deste gene, derivado do BPV1, verificando-se a manutenção das seqüências clonadas em células de E. coli transformadas.

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10Material e Métodos O gene BPV-1 E5 foi amplificado por PCR, usando-se iniciadores que incluíam sequências-alvo para as enzimas de restrição XhoI e KpnI. O fragmento gerado foi clonado no vetor pGEM-T (Promega) e subclonado no vetor de expressão PET (Novagen). Resultados e discussão

A identidade da seqüência do gene E5 de BPV-1 recuperada dos clones bacterianos transformados foi verificada através do progama de alinhamento Blast. A estratégia aqui apresentada mostrou-se apropriada para a construção de vetores recombinantes com seqüências alvo do genoma do vírus do papiloma bovino, visando, em última instância, o desenvolvimento de vacinas de DNA contra este vírus e os tumores decorrentes da infecção.

Agradecimentos

CNPq, FAPESP, FACEPE, Fundação Butantan. Referências [1] Cooperative transformation and coexpression of bovine papillomavirus type 1 E5 and E7 proteins.J Virol. 2001 Jan; 75(1):513-21. [2] Human papillomavirus type 16 E5 gene stimulates the transforming activity of the epidermal growth factor receptor. Oncogene. 1992 Jan;7 (1):27-32. [3] Yaguiu, A.; Carvalho, C.; Freitas, A. C.; Goes, L. G. B.; Dagli, M. L. Z.; Birgel JR., E. H.; Beçak, W.; Stocco dos Santos, R.C. 2006. Papillomatosis in cattle: In Situ detection of bovine papillomavirus DNA sequences in reproductive tissues. Brazilian Journal of Morphological Sciences, v. 23, p. 129-136. [4] Tumor progression in transgenic mice containing the bovine papillomavirus genome. Basic Life Sci. 1991;57:103-7; discussion 108-10. [5] Vaccinia recombinants expressing early bovine papilloma virus (BPV1) proteins: retardation of BPV1 tumour development. Vaccine. 1990 Jun;8(3):199-204.

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11CARACTERIZAÇÃO DE PROTEÍNAS DE

CITOESQUELETO DE CÉLULAS DE CULTURA PRIMÁRIA DE LESÕES RELACIONADAS AOS PAPILOMAVIRUS

BOVINOS TIPO 1,2 E 4 Caetano,H.V.A1.2., Lima, A.A.1.5 Trindade C¹, Ferraz OP¹, Assaf

SLMR¹, ,Dagli MLZ², Birgel Jr EH³, Beçak W¹ 4, Stocco dos Santos RC¹.

¹Laboratório de Genética, Instituto Butantan, ²Departamento de Patologia, FMVZ-USP, ³Clínica de Bovinos, FMVZ-USP,

4Departamento de Genética, UFPE, Brazil., 5Escola de Farmácia - UFOP

Introdução Em bovinos, a papilomatose, afecção mais freqüente relacionada ao vírus, tem sido relatada em vários países, associada ou não a processos neoplásicos como a hematúria enzoótica e carcinomas de trato digestório superior, doenças estas de grande impacto econômico, principalmente no Brasil, onde se localiza o segundo maior rebanho do mundo. Constituído por um grupo de vírus de DNA, os papilomavírus infectam células basais dos epitélios, induzindo-as à formação de verrugas. Estas lesões são em geral benignas, mas podem se transformar em tumores malignos. A maior dificuldade no estabelecimento de processos vacinais para os papilomavirus consiste das dificuldades de cultivo viral em sistema celular [1, 2, 3]. Consequentemente, o cultivo de células de lesões papilomatosas é de extrema relevância. O presente estudo descreve a implantação de cultivo celular primário a partir de lesões verrucosas de bovino e sua caracterização. Material e Métodos

Fragmentos das lesões relacionadas aos papilomavirus bovinos foram coletadas sob condições de anestesia e asséptica. As amostras foram transportadas ao laboratório em frascos estéreis contendo PBS/antibiótico. Para o cultivo celular, as lesões foram fragmentada e colocadas em meio de cultura RPMI com hepes, 10% de soro bovino fetal e antibiótico. As placas permaneceram incubadas a 39°C, 5 % de CO2 em ar e 80 % de umidade. O meio de cultura foi trocado periodicamente, a cada dois ou três dias. Quando a cultura atingiu a confluência, as células foram removidas com o auxilio de tripsina e replaqueadas sob lamínulas de vidro. Após 4 dias, o meio de cultivo foi retirado, as células foram lavadas em PBS e foram fixadas em metanol por 10 minutos a 4oC. A seguir, foram

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12lavadas em PBS e submetidas água e submetidas a análise imunohistoquímica por dupla marcação utilizando-se o DakoCytomation EnVision Doublestain System, segundo especificações do fabricante. Para tal foram utilizados os anticorpos primários monoclonal anti-vimentina clone V9 (1:40) e monoclonal anti citoqueratina clone K 8,13 (1:20) e outras lamínulas foram coradas como de rotina em H.E. Estas lamínulas foram montadas em lâminas e observadas em microscópio de epifluorescência (Nikon – E800), sendo as imagens capturadas no software Image Pro-Plus. Resultados

Após análise morfológica foram encontradas células fibroblasto-like, algumas com binucleação e a presença de vacúolos citoplasmáticos e perinuclear. Há também a presença de algumas células em sobreposição. A imunohistoquímica revelou a presença de dupla marcação por citoqueratina e vimentina nas células.

Conclusão

Os cultivos primários das lesões relacionadas aos papilomavírus bovinos são excelentes modelos para estudo de interação virus-células hospedeiras e da natureza tumoral dessas células. Nesse trabalho preliminar foi possível observar algumas características, mas se faz necessário mais estudos morfológicos, incluindo o uso de biomarcadores. Agradecimentos

Financiado por Fapesp, CNPq e Fundação Butantan.

Referências [1] Stocco Dos Santos, R.C.; Lindsey, C.J.; Ferraz, O. et al. Bovine papillomavirus transmission and chromosomal aberrations: na experimental model. J. Gen. Virology, 1998. v.79, p. 1-9. [2] Campo, M.S.; O´Neil, B.W.; Barron, R.J. Latent papilomavírus infection in cattle. Res. Vet. Sci., 1994. v. 56, p. 151-157. [3] Leal, A.M.; Ferraz, O.P.; Carvalho, C.; Freitas, A.C.; Beniston, R.G.; Beçak, W.; Campo, M.S.; Stocco Dos Santos, R.C. Quercetin induces structural chromossome aberrations and uncommon rearrangements in bovine cells transformed by the E7 protein of BPV type 4. Vet. Comp. Oncology, 2003. v.1, p. 15-21.

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13RAIZ DE PFAFFIA PANICULATA (GINSENG BRASILEIRO)

REDUZ A PROLIFERAÇÃO CELULAR E AUMENTA APOPTOSE NO FÍGADO DE CAMUNDONGOS

SUBMETIDOS A MODELO DE HEPATOCARCINOGÊNESE Tereza Cristina da Silva1, Bruno Cogliati1, Heidge Fukumasu1,

Gokithi Akisue2, Márcia Kazumi Nagamine1, Patrícia Matsuzaki1, Mitsue Haraguchi3, Silvana Lima Górniak1, Maria Lúcia Zaidan

Dagli1

1Departamento de Patologia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia-USP; 2Faculdade de Pindamonhangaba; 3Instituto

Biológico de São Paulo Introdução As raízes de Pfaffia paniculata (ginseng brasileiro) e/ou seus extratos têm demonstrado propriedades antineoplásicas [1], quimiopreventivas [2] e antiangiogênicas [3]. O objetivo deste estudo foi investigar os mecanismos quimiopreventivos desta raiz em camundongos submetidos ao modelo de hepatocarcinogênse, avaliando os efeitos na proliferação celular e apoptose. Material e Métodos Camundongos BALB/c machos com 15 dias de vida receberam, i.p, 10μg/g do carcinógeno dietilnitrosamina. No desmame, foram separados em 3 grupos e receberam durante 27 semanas, diferentes concentrações (0, 2 ou 10%) da raiz de P. paniculata em pó adicionada à ração. O grupo controle não foi exposto ao carcinógeno e recebeu ração sem a raiz. Na eutanásia, fragmentos do fígado foram fixados, incluídos em parafina e corados em HE e congelados em nitrogênio líquido e mantidos a -80ºC. As lâminas em HE foram submetidas à análise hitopatológica; a proliferação celular foi avaliada por imuno-histoquímica para PCNA; a apoptose pela contagem dos corpúsculos apoptóticos em lâminas em HE e técnica do cometa alcalino. Resultados O tratamento crônico com a raiz pulverizada de P. paniculata reduziu a proliferação celular e aumentou a apoptose no grupo 2%. Os animais do grupo 10% apresentaram aumento da apoptose (fig. 1) acompanhada de processo inflamatório crônico.

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14

B A

Fig. 1. A) Núcleos PCNA+ ou corpúsculos apoptóticos/mm2 e B) porcentagem do cometa formado por células apoptóticas dos camundongos tratados com Pfaffia paniculata: a em relação ao grupo CT; b em relação ao grupo 0%; c em relação ao grupo 2%; d em relação ao grupo 10% (p<0,05). Conclusão Estes resultados indicam que os efeitos quimiopreventivos da P. paniculata são decorrentes do controle da proliferação celular e apoptose, e são diretamente influenciados pela concentração da raiz. Agradecimentos Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pelo apoio financeiro. Referências [1] Carneiro CS, Costa-Pinto FA, da Silva AP, Pinello KC, da Silva TC, Matsuzaki P, et al. 2007. Pfaffia paniculata (Brazilian ginseng) methanolic extract reduces angiogenesis in mice. Exp Toxicol Pathol 58: 427-31. [2] da Silva TC, Silva AP, Akisue G, Avanzo JL, Nagamine MK, Fukumasu H, et al. 2005. Inhibitory effects of Pfaffia paniculata (Brazilian ginseng) on preneoplastic and neoplastic lesions in a mouse hepatocarcinogenesis model. Cancer Letters;226:107-13. [3] Matsuzaki P, Haraguchi M, Akisue G, Oloris SC, Nagamine MK, da Silva TC, et al. 2006. Antineoplastic effects of butanolic residue of Pfaffia paniculata. Cancer Letters;238:85-9.

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15INFLUENCE OF MATING SYSTEM ON FERTILITY AND

OFFSPRING SEX RATIO IN THE SYRIAN HAMSTER Marie Odile Monier Chelini *1, Nívea Lopes de Souza 2, Luciano

Freitas Felício 2, Emma Otta 11Departamento de Psicologia Experimental, Instituto de Psicologia,

Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. 2Departamento de Patologia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,

Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.

Introduction In the wild, Syrian hamsters are solitary animals meeting only for breeding purposes. Can different mating systems, under different social conditions, affect their fertility and specially their offspring sex ratio? Previous studies have demonstrated the consequences of group-keeping as a social stressor in this solitary living species. Quick establishment of dominance structure immediately after caging animals of the same sex together was described and social subordination early in pregnancy was related to reduced litter size and sex ratio. We hypothesized that the harem mating system commonly used in animal facilities is able to affect the fertility and bias sex ratio. Material and Methods Nulliparous female Syrian hamsters (43.7 ± 9.7 days of age) were used to test two different mating systems. Ten females and ten adult males housed individually (G1) were hand mated. Another group (G2) was submitted to harem system with two females and a male permanently housed together from female weaning. Both groups were kept in the same room of the animal facility, in equal environmental and feeding conditions. Results

Females from G1 and G2 gave birth respectively to 47 and 50 litters and produced 364 (G1) and 383 (G2) weaned pups. Mothers and pups were weighted at weaning. There was no difference between the mean number of pups per litter (G1: 7.68 ± 4.11, G2: 7.66 ± 4.27, p>0.05). The mean body weight of pups at weaning was also similar (G1: 40.99 ± 7.80g, G2: 40.14 ± 9.05g, p > 0.05). So was the body condition of the mothers in both group as measured by weighting after the first parturition (G1: 119.59 ± 12.35g, G2: 115.57 ± 8.25g, p > 0.05) and at the end of the trial (G1:

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16156.78 ± 10.04g, G2: 158.93 ± 11.94g, p > 0.05) and by clinical exam at the end of the trial. Interestingly, sex-ratio [male/(male + female) x 100] was significantly different between groups (G1: 43.13%, G2: 53.25%, p < 0.01).

Table 1: Production of both groups Number of litters and offspring sex ratio in both groups

Group Born litters Weaned litters

Male pups and (%)

Female pups and (%)

Weaned pups

G1 47 43 157 (43.13%)*

207 (56.87%) 364 (100%)

G2 50 44 204 (53.26%)

179 (46.74%) 383 (100%)

Conclusion The present results do not show differences in the number

of pups for litter between groups, which suggests that the difference in sex ratios might not be associated with sex selective spontaneous fetal loss. Therefore, sex ratio adjustment probably occurs during conception. Considering that environmental and corporal conditions were equivalent in both groups, housing conditions and mating systems appear to be the sole responsible factors for sex ratio variation. Further studies may be valuable in order to investigate the possible adaptive value of such adjustment. Acknowledgements

This study was supported by FAPESP Grant 00/00282-6.

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17VALIDATION OF A FECAL GLUCOCORTICOID ASSAY

FOR THE SYRIAN HAMSTER (MESOCRICETUS AURATUS) Marie-Odile M. Chelini1, Priscila F. Viau2, Cláudio A. De Oliveira2,

Emma Otta1

1Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Experimental, USP; 2Laboratório de Dosagens hormonais, Departamento de

Reprodução Animal, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.

Introdução

The measurement of fecal steroid metabolites has proved to be a reliable technique for monitoring endocrine status in a variety of mammalian species. In the present study we verified the biological relevance of quantifying the concentration of cortisol fecal metabolites to assess the physiologic stress response of the Syrian hamster. We compared the glucocorticoid data generated by the two RIA from the feces of female hamsters after an ACTH challenge and a dexamethasone suppression test. Material and Methods

Five females (DEXA group) were injected with 200 μg/100 g body weight of dexamethasone, dissolved in 1 ml of sterile isotonic solution. A second group (ACTH) of 5 females was injected with 100μg of synthetic ACTH dissolved in 0.5ml of sterile isotonic solution. Five females (SHAM group) received an injection of 1 ml of sterile isotonic saline solution. All fecal samples voided by each group were collected and homogenized on a daily basis for 3 days before (to assess basal concentration) and for 4 days after the injections. Cortisol fecal metabolites were extracted with ethanol and quantified twice, using two commercial radioimmunoassays: Coat-A-Count Cortisol (Diagnostic Products Corporation, Los Angeles, CA) and rat corticosterone radioimmunoassay (MP Biomedicals, Orangeburg, NY, USA). Results

Basal concentrations of fecal corticosteroid metabolites measured by the corticosterone RIA were far higher than those quantified by the cortisol RIA. However, both kits detected a large variation of basal concentrations among the groups. Both kits detected similar variations in concentrations on Day 1 after injections either in SHAM and ACTH groups. In contrast, in DEXA

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18group, whereas concentration dropped to 23% of the basal level when measured by the cortisol kit, the corticosterone assay failed to detect any change in this group after injection.

Conclusion

In contrast with ACTH challenge, dexamethasone suppression test did not allow physiological validation of the corticosterone RIA for corticosteroid quantification in the feces of female hamster. Nevertheless, the satisfactory results generated by both RIA, in the sham group and in the ACTH group, demonstrated clearly that changes in corticosteroid concentrations in the blood are reflected by changes in fecal concentrations. Taken together, our results showed for the first time in the Syrian hamster that the stimulation and inhibition of adrenal activity can be monitored in fecal samples using easily available radioimmunoassays.

Acknowledgements This work was supported by grants from Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

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19AVALIAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE TIPO TARDIA

(DTH) EM RATOS RECÉM DESMAMADOS INTOXICADOS COM SENNA OCCIDENTALIS

Domenica Palomaris Mariano de Souza; Andréia Oliveira Latorre, Silvana Lima Górniak

Departamento de Patologia – Faculdade de Medicina Veterinária - Universidade de São Paulo, São Paulo-SP

Introdução Em estudos anteriores realizados em nosso laboratório, com

diferentes concentrações de sementes de Senna occidentalis (So), observou-se efeito tóxico sobre órgãos linfóides de ratos, caracterizado por hipoplasia de timo e baço. Além disso, verificou-se que a So retardou a evolução do edema agudo induzido por carragenina, bem como, a resposta inflamatória crônica provocada por BCG, nestes animais. Portanto, estes dados, sugerem um possível efeito imussupressor da planta sobre a resposta imune inata [1]. Assim, o presente trabalho, teve como objetivo verificar se a So também possui efeito tóxico sobre a resposta imune celular adaptativa através da avaliação da resposta de hipersensibilidade tipo tardia (DTH) em ratos recém desmamados, desafiados com a Soro-Albumina Bovina (BSA).

Material e Métodos Foram utilizados 50 ratos Wistar machos, recém

desmamados, separados em 5 grupos: um controle (n=10) que recebeu ração comercial e 4 experimentais que receberam, durante 14 dias, diferentes concentrações de sementes da planta adicionadas à ração, ou seja: 1% (n=10), 2% (n=10) e 4% (n=10), além do grupo pair-feeding (n=10). Durante o experimento avaliou-se o consumo de ração e água e o ganho de peso destes animais. No 15º os animais foram sensibilizados na base da cauda com 0,1 ml de BSA suspensos em 50 μl de Adjuvante Completo de Freud (FCA), após uma semana os ratos forma desafiados no coxim plantar com 0,1 ml de BSA e o edema foi mensurado às 4 e 24 h após a administração [2].

Resultados A figura 1 ilustra a evolução do edema induzido pela

inoculação de 0,1 ml de BSA no coxim plantar de ratos tratados com diferentes concentrações de So na ração; não foram observadas alterações estatisticamente significantes (p>0,05), tanto às 4h (0,33±0,26; 0,28±0,07; 0,43±0,20; 0,31±0,17; 0,37±0,23) quanto 24h

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20

(0,185±0,10; 0,17±0,04; 0,20±0,06; 0,24±0,10; 0,185±0,06), os dados são apresentados em média ± dp.

0 4h4h 24h0.0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5controle

1%

2%

4%

PF

tempo

men

sura

ção

do e

dem

a em

cm

Fig 1. Mensuração do edema induzido pela inoculação de 0,1 ml de BSA no coxim plantar de ratos tratados com diferentes concentrações de S occidentalis na ração. p>0.05; ANOVA, seguida do Teste de Dunnett.

Conclusão Utilizou-se neste protocolo a avaliação às 4h, com o intuito de verificar o surgimento do edema inflamatório agudo, uma vez que, em estudos anteriores realizados com a carragenina, essa resposta foi comprometida em ratos tratados com a planta. Entretanto, no presente trabalho verificamos que a S. occidentalis não interferiu no edema inflamatório agudo e na resposta imune celular do tipo tardia, resposta essa mediada por linfócitos Th1, sugerindo que a planta não promova a atividade imunossupressora interferindo na resposta imune celular adaptativa.

Agradecimentos A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível

Superior (CAPES) pelo financiamento desta pesquisa.

Referências [1] Mariano-Souza, D. P., 2005. Avaliação dos efeitos tóxicos da Senna occidentalis em ratos. Parâmetros: bioquímicos, hematológicos, anatomopatológicos e inflamatórios. 159 f. Dissertação (Mestrado em Ciências). Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005. [2] K.S. Landreth. 2002. Critical windows in development of the rodent immune system. Human & Experimental Toxicology 21, 493 – 498.

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21LESÕES PRÉ-NEOPLÁSICAS PROSTÁTICAS: MODELO

CANINO Patrícia Matsuzaki1, Daniel Soares Sanches1, Bruno Cogliati1, Katia

Cristina Kimura1 , Tereza Cristina da Silva1, Francisco Javier Hernandez-Blazquez2, Maria Lucia Zaidan Dagli1.

1Departamento de Patologia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – USP; 2Departamento de Cirurgia, Faculdade de

Medicina Veterinária e Zootecnia – USP Introdução O cão é a única espécie além do homem que desenvolve espontaneamente lesões pré-neoplásicas na próstata, como a neoplasia intraepitelial prostática (PIN) e o adenocarcinoma de próstata [1], apesar da baixa incidência deste último. Apesar de não existir um modelo ideal para o estudo de todos os aspectos da carcinogênese prostática, a baixa incidência e o longo período de latência dos tumores prostáticos fazem do cão um ótimo modelo para o estudo das etapas iniciais da carcinogênese. Assim, no presente estudo caracterizou-se a natureza das lesões pré-neoplásicas, avaliando-se também sua associação com a hiperplasia prostática benigna (HPB). Material e Métodos Foram coletadas 38 próstatas de cães provenientes do HOVET – FMVZ/USP. A avaliação histopatológica foi realizada em amostras contemplando as regiões cranial, medial e caudal, dos dois lóbulos prostáticos. A imuno-histoquímica foi realizada em 8 próstatas com HPB e em 5 com PIN, utilizando-se o sistema biotina-estreptavidina-peroxidase (LSAB, para o antígeno de proliferação celular, PCNA), ou o sistema de dupla marcação (EnVision, para o PCNA e para a citoqueratina de alto peso molecular, 34βE12) ou o sistema de amplificação pela tiramida (TSA, para o receptor de andrógeno, AR). Um escore de intensidade da marcação (1+ fraca; 2+ moderada; 3+ intensa) foi utilizado para avaliar a expressão do AR e 34βE12. A expressão do PCNA foi avaliada pela porcentagem de células positivas, sendo utilizado o teste t de Student para comparação entre os grupos. Resultados Das 38 próstatas coletadas, 12 apresentavam HPB (31.58%) e 5 apresentavam PIN (13.16%); a HPB foi observada

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22concomitantemente em todas as próstatas que apresentaram PIN. A porcentagem de células PCNA positiva foi maior nas PINs em relação à HPB (10.84% ± 5.83 x 1.80 ± 0.44, p<0.005). As células epiteliais da HPB apresentaram marcação intensa pelo AR (+3) e moderada pelo 34βE12 (+2); as células da PIN apresentaram marcação moderada (+2) pelo AR e intensa pelo 34βE12 (+3). Além disso, as células da PIN eram em sua maioria positivas para o 34βE12, enquanto que nos ácinos hiperplásicos, as células basais formavam uma camada descontínua ao redor destes. Pela dupla marcação, foi possível observar que tanto células basais (34βE12+) quanto células luminais (34βE12-) estavam em proliferação. Conclusão A maioria das células da PIN canina expressa 34βE12, sugerindo que esta se origina a partir da camada de células basais, enquanto outros estudos mostram que a camada basal é descontínua nas PINs [2]. Além disso, o AR deve desempenhar importante papel na proliferação de células basais vista neste caso, como demonstrado pelo aumento da proliferação celular. Agradecimentos

À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, FAPESP, Proc. 04/14528-8 e Proc. 05/56291-7. Referências [1] Waters, D.J., Bostwick, D. G., 1997. Prostatic intraepithelial neoplasia occurs spontaneously in the canine prostate. Journal of Urology, 157 (2), 713-716. [2]Waters, D.J., Hayden, D.W., Bell, F.W., Klausner, J.S., Qian, J., Bostwick, D.G., 1997. Prostatic intraepithelial neoplasia in dog with spontaneous prostate cancer. The prostate, 30, 92-97.

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23HISTOLOGIA DO BÍCEPS FEMORAL DE GOLDENS

RETRIEVER AFETADOS PELA DISTROFIA MUSCULAR PROGRESSIVA

Karla Patrícia Cardoso Araújo1, Caio Nogueira Duarte1, Thais Peixoto Gaiad1, Carlos Eduardo Ambrósio1

1Departamento de Cirurgia, Setor de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres, Faculdade de Medicina Veterinária e

Zootecnia – USP. Introdução A Distrofia Muscular nos cães da raça Golden Retriever (GRMD) é uma miopatia degenerativa causada pela ausência da distrofina [1]. As lesões musculares nos cães são caracterizadas por necrose maciça seguida de deposição de tecido conjuntivo acarretando em fibrose e atrofia muscular, afetando, sobretudo músculos da cabeça, pescoço, e membros [2]. Sabe-se que o modelo GRMD apresenta evolução homóloga à distrofia muscular de Duchenne (DMD) que acomete seres humanos [3]. Neste trabalhou procurou-se caracterizar histologicamente a morfologia das fibras musculares e a deposição de colágeno em cães GRMD, comparando-as com as fibras de cães hígidos. Material e Métodos Foram coletados biópsias do músculo bíceps femoral de 7 cães (5 cães GRMD e 2 cães SRD - controle), com idade entre 9 a 14 meses de vida. O material foi incluído em Paraplast® e realizado cortes de 5 μm. Utilizou-se coloração de Hematoxilina-eosina (HE), a fim de avaliar a estrutura das fibras musculares e de Tricromo de Masson para a detecção de colágeno. Esses achados foram comparados com a histologia padrão de cães hígidos (SRD). Resultados

Observou-se severa desorganização das fibras, muitas delas apresentando variação no seu diâmetro devido à hipertrofia e ou atrofia muscular e presença de núcleos centrais. A fibrose foi significante e mais extensiva nos cães GRMD que nos músculos controles (Figura 1).

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24

A B

C DFig. 1- Cortes histológicos de músculos bíceps femorais. A: músculo

de cão SRD sadio; B: cão GRMD, presença de núcleos centrais, variação de diâmetro, hipertrofia e atrofia de algumas fibras; C: colágeno endomisial em cão sadio; D: deposição de tecido colágeno e fibras atrofiadas (seta) em GRMD. Coloração: A e B- HE, C e D- Tricromo de Masson; Barra: A e B- 100 µm, D-50 µm, C- 40 µm.

Conclusão Os músculos de cães GRMD, apresentaram as características da distrofia muscular de Duchenne, com fibras hipertrofiadas e /ou atrofiadas com variação do diâmetro das mesmas, além de núcleos centrais. Observou-se importante deposição de tecido conjuntivo no endomísio e perimísio devido à fibrose característica que ocorre nessa patologia, conseqüente à necrose e degeneração muscular. Referências [1] Nguyen F. et al., 2002. Muscle lesions associated with dystrophin deficiency in neonatal golden retriever puppies. J. Comp. Pathol. 126, 100-108. [2] Valentine, B.A. et al., 1990. Canine X-linked muscular dystrophy: morphologic lesions. J. Neurol. Sci., 97:1-23. [3]Hoffman, E.P.; Gorospe, J.R.M., 1991.The animal models of Duchenne muscular dystrophy. Cur. Top. Memb., 38:113-154.

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25DETECÇÃO DE ANTRAQUINONAS NO LEITE DE CABRAS

EM CROMATOGRAFIA DE CAMADA DELGADA (CCD). RESULTADOS PRELIMINARES

Marcos Barbosa-Ferreira1, Mitsue Haraguchi2, Paulo César Maiorka1

Silvana Lima Górniak1. 1Departamento de Patologia, Faculdade de Medicina Veterinária e

Zootecnia – USP; 2Instituto Biológico - São Paulo, Brasil.

Introdução A Senna occidentalis (So), leguminosa conhecida popularmente como “fedegoso”, é uma planta cosmopolita, tóxica para um grande número de animais [1]. As intoxicações se dão de maneira experimental ou natural, quando presente em pastagens, ou pela contaminação de suas sementes na ração animal, causando lesões principalmente em musculatura esquelética e cardíaca, além de hepáticas [2]. Por outro lado, como ocorre com outras plantas tóxicas como a Solanum malacoxylon [3], não há relatos na literatura sobre a veiculação, no leite, do princípio ativo tóxico da So, uma antraquinona. O objetivo do presente trabalho foi identificar a presença de antraquinonas no leite e colostro em vista da importância deste produto não só na produção animal, mas também na alimentação humana. Material e Métodos Duas amostras de colostro de cabras que consumiram ração contendo 2% e 4% de sementes de So na gestação e uma amostra de leite de cabras que consumiram ração contendo 4% de sementes de So na lactação, respectivamente amostras A1, A2 e A3, foram desproteinizadas com metanol, centrifugadas a 4000rpm/21ºC e evaporadas totalmente em rota-evaporador, a 40ºC, em pressão reduzida, para obtenção de resíduo seco. As amostras, e um padrão (P), foram aplicados em placa cromatográfica de silicagel e desenvolvidas no sistema acetato de etila:metanol:água. Cada placa foi visualizada em UV e revelada em três métodos: câmara de iodo; solução alcoólica de KOH a 10%; e HNO3 para evidenciar manchas róseas, indicativas da presença de antraquinonas. Resultados As amostras de colostro (A1 e A2) e de leite (A3) não apresentaram manchas que correspondessem à mancha do padrão diclorometânico (P), para o sistema utilizado (Fig.1).

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26

Iodo KOH10% HNO3A1 A2 P A3 A1 A2 P A3 A1 A2 P A3

Fig. 1 Cromatogramas revelados em câmara de iodo; solução alcoólica de KOH 10% e HNO3, desenvolvidos em acetato de etila:metanol:água (77:13:10). São evidenciadas as manchas obtidas após o desenvolvimento. Manchas róseas, indicativas da presença de antraquinonas (setas). Conclusão Não foram evidenciadas claramente manchas róseas coincidentes com as do padrão de antraquinonas, quando as amostras foram desenvolvidas no sistema acetato de etila:metanol:água. Outros sistemas estão sendo desenvolvidos com o intuito de revelar

is manchas, uma vez que os filhotes das cabras, que forneceram a ntaram discretas lesões características da

, Górniak, S.L. Sub-Food and Chemical

(4), pp. 497-503.

taamostra A3, apreseintoxicação causada pela So, o que poderia evidenciar a capacidade da antraquinona ter passagem para o leite. Agradecimentos À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e àqueles que ajudaram direta ou indiretamente neste trabalho. Referências [1] Mercer, H.D.; Neal, F.C.; Himes, J.A.; Edds, G.T. Cassia occidentalis toxicosis in cattle. J.A.V.M.A. 151(6):735-741, 1967. [2] Barbosa-Berreira, M., Dagli, M.L.Z., Maiorka, P.C.

ute intoxication by Senna occidentalis seeds in rats. acToxicology 43

] Pimen[3 tel, C.A., Brod, C.L.G.P., Pimentel, S.M., Medeiros, E.L., Bento, C.L.R., Monks, P., 1977. Hiperestrogenismo causado por fito-estrógenos em novilhas da raça holandesa. Revista. Bras. Reprod. Anim. 1, 15–20.

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27A ALIAÇÃO DO PR PARADO D NTICORPV E E A OS

FERMENTAÇÃO RUMINAL EM BOVINOS RECEBENDO DIETAS DE ALTO CONCENTRADO

Carolina Tobias Marino1, Walter Guimarães Otero2, Paulo Henrique Mazza Rodrigues2, Ari Luiz o2, Danilo Millen1, Rodrigo Pacheco1, Cyntia Ludovico Martin 1, Mário de Beni Arrigoni1

1 Departamento de Melhoramento e Nutrição Animal – FMVZ/UNESP, Botucatu-SP; 2 Departamento de Nutrição e Produção Animal – FMVZ/USP, Pirassununga-SP, Brasil.

o na alimentação animal e surgimento de sistência bacteriana na saúde humana. Desta forma, novos aditivos

esenvolvidos e testados. O princípio da imunização tem encia

o rúmen foram utilizadas ara avaliar um preparado de anticorpos policlonais (PAP) de origem

érias ruminais S. bovis, F. necrophorum, e cepas bact

X 3 referente a 2 modificadores ruminais presentados pela monensina (MON) e PAP mais o grupo controle

ontes energéticas, milho seco moído (MS), silagem de

coleta de líquido

Resultados

POLICLONAIS (PAP) NOS PARÂMETROS DE

de Castrs

Introdução Nas últimas décadas, a utilização de ionóforos como

aditivos alimentares para bovinos se tornou imprescindível na manipulação da fermentação ruminal. Porém, há questões relacionadas ao seu usredevem ser dpot l para originar novos aditivos alimentares [1] com o desenvolvimento de anticorpos específicos para as bactérias alvo presentes no ambiente ruminal [2]. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a adição de um preparado de anticorpos policlonais (PAP) nos parâmetros de fermentação ruminal. Material e Métodos Nove fêmeas bovinas canuladas npaviária contra bactde érias proteolíticas. O delineamento experimental foi o quadrado latino 3 X 3 replicado 3 vezes com um arranjo fatorial de tratamentos 3 re(CON) e 3 fmilho grão úmido (MU) e polpa cítrica (PC). Cada subperíodo experimental foi composto de 21 dias, onde aruminal foi realizada às 0, 2, 4, 6, 8, 10 e 12 h após a alimentação no último dia. Foram avaliados como parâmetros ruminais o pH e concentração de ácidos graxos voláteis (AGVs).

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28Não foi observada interação entre fonte energétic

ador para o pH ruminal e a concentração de AGVsuatro horas após a alimentação houve efeito de modificador para o

foi mais elevado (P<0,05) para o grupo M

a e modific totais. Q pH, onde este ON (5,99) e

co 7 mM os foram MON (Fig a relaç r de ropionato em relação a monensina mas não ao grupo controle em

Não houve alteração na proporção molar de aceta

PAP (5,95) do que CON (5,62) (Figura 1a.). Neste tempo, a ncentração de AGVt foi menor (P<0,05) no grupo MON (108,0

) do que CON (129,62 mM). Para PAP os valores observadintermediários (117,90 mM) sem diferir do CON e

ura 1b.). Com a utilização do PAP, houve um aumento não Ac:Pr às 6, 8 e 10 h e diminuição da proporção mola

ptodos os tempos de coleta.

to. a.

5,50

5,75

6,00

6,25

6,50

6,75

7,00

0 2 4 6 8 10 12Tempo (horas)

pH

CON MON PAP

b.

0

20

40

60

80

100

120

140

0 2 4 6 8 10 12Tempo (horas)

AGV

tota

l (m

M)

CON MON PAP Fig 1. Valores médios do efeito dos modificadores para pH (a.), e concentração total de ácidos graxos voláteis (b.).

iCostanzo, A., 2006. ffects of feeding a polyclonal antibody preparation against Streptococcus ovis on rumen fermentation of heifers switched from a high forage to a high

Suppl 1), 128.

Conclusão

O PAP se mostrou tão eficaz como a monensina em elevar o pH ruminal de bovinos alimentados com dietas ricas em concentrados, especialmente nos momentos críticos, sem contudo alterar o perfil de concentração dos ácidos graxos voláteis. Agradecimentos À FAPESP pelo auxílio financeiro ao projeto e ao CNPq pela concessão da bolsa de estudo. Referências [1] Gill, H.S., Shu, Q., Leng, A., 2000. Immunization with Streptococcus bovis protects against lactic acidosis in sheep. Vaccine, 18, 2541-2558. [2] Blanch, M., Calsamiglia, S., DiLorenzo, N. & DEbconcentrate diet. J.Anim.Sci. 84 (

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29INTOX

intoxicação espontânea pelo con o tanto de suas folhas, como pela ingestão de suas sementes quando presentes em rações [1]. Estas intoxicações podem ser de caráter crônico ou agudo, em ruminantes ou monogástricos, tendo sido já reproduzida em animais de laboratório [2]. Os principais achados histológicos são as degenerações em músculo esquelético e cardíaco. São também descritas lesões no SNC e hepáticas [3]. No entanto, pouco se conhece sobre os possíveis efeitos tóxicos da So no desenvolvimen

étodos

ização de orfometria na prole até o 4º mês de idade. 21 fêmeas, nulíparas,

ontendo 0% (controle), 1% (So1), 2% (So2) e 4%

o nascimento, os filhotes foram ando-se o ganho de peso,

medidas corporais e coletando-se sangue para a

contornados; necrose e

ICAÇÃO PROLONGADA POR SEMENTES DE Senna occidentalis EM CABRAS GESTANTES. AVALIAÇÃO PRÉ-

NATAL E PÓS-NATAL Marcos Barbosa-Ferreira1, James A. Pfister2, Paulo César Maiorka1,

Silvana Lima Górniak1. 1Departamento de Patologia, Faculdade de Medicina Veterinária e

Zootecnia – USP; 2USDA-ARS Poisonous Plant Research Laboratory, Logan, UT, USA.

Introdução A Senna occidentalis (So), é uma leguminosa cosmopolita da família Caesalpinoideae, conhecida como fedegoso ou sena, entre outros nomes populares. Tem sido descrita, em animais de criação,

sum

topós-natal. O objetivo do presente trabalho foi estudar os possíveis efeitos teratogênicos desta planta na espécie caprina. Material e M Desenvolveu-se um protocolo de acompanhamento da gestação de cabras, por meio de ultrassonografia e dados clínicos, como pesagem semanal e coleta quinzenal de sangue para realização de bioquímica sérica das fêmeas prenhes, bem como realmreceberam rações c(So4) de sementes da planta, desde a detecção da gestação, no 27ºdia pós-cobertura, até o parto. Após valiados durante quatro meses, anota

realizando-se realização de bioquímica sérica. Resultados Nas cabras do grupo So4 ocorreu a morte de uma fêmea e morte fetal em outras duas. Observou-se vacuolização em hepatócitos; em endotélio de túbulos

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30vacuolização de músculo esquelético; além disso, foi observado, pela

rimeira vez na literatura, lesões vacuolares em nervo ciático (Figs alterações bioquímicas fo

p . 1). Somente pequena ram observadas nas

alterações no desenvolmães e na prole. A morfometria e pesagem não evidenciaram

vimento pós-natal.

Figura 1. Lesão vacuolar em nervo ciático de cabra que consumiu ração contendo 4% de sementes de Senna occidentalis durante a gestação. São observadas as vacuolizações (setas). A= 40X Discussão e Conclusão Observou-se, pela primeira vez em caprinos, que as lesões causadas pela So podem acometer o sistema nervoso periférico. O protocolo aqui desenvolvido permite sugerir que a exposição pela

.occidentalis durante a prenhez não promove interferência no .

dies in poisoned rabbits. Veterinary , v.11:97-109.

erreira, M., Dagli, M.L.Z., Maiorka, P.C., Górniak, S.L. Sub-

Sdesenvolvimento fetal Agradecimentos À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e àqueles que ajudaram direta ou indiretamente neste trabalho. Referências [1] Dolahite JW, Henson JB. Toxic plants as the etiologic agent of myopathies in animals. American Journal Veterinary Research. 1965;112(26):749-752. [2] O’Hara, P.J.; Pierce, K.R. A toxic cardiomyopathy caused by Cassia ccidentalis. I. Morphological stuo

pathology, 1974[3] Barbosa-Bacute intoxication by Senna occidentalis seeds in rats. Food and Chemical Toxicology 43 (4), pp. 497-503.

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31CITOMORFOMETRIA COMO INDICADOR

PROGNÓSTICO PARA MASTOCITOMAS CUTÂNEOS CANINOS

Ricardo De F. Strefezzi1,3, José Guilherme Xavier2, Silvia Regina Kleeb2, José Luiz Catã 3

1 2 3o-Dias

UNIBAN; UMESP; VPT-FMVZ-USP Introdução

Os mastocitomas estão entr neoplasias caninas mais freqüentes, representando aproxima nte 20% dos tumores cutâneos nesta espécie. Devido ao comportamento biológico bastante variável, é considerada uma encialmente maligna. Os protocolos terapêutico vam em consideração os graus de diferenciação proposto r PATNAIK et al. [1]. Variações intra e interobservadores têm sido o principal problema das classificações

modo a stabelecer um método mais simples e reprodutível para a

tomas quanto à malignidade.

de fevereiro de 1999 a agosto de 2005. O aterial citopatológico foi corado por hematoxilina e eosina (HE) e

sados por morfometria computadorizada. Os râmet

de prontuários, e entrevistas com proprietários ou eterinários responsáveis, sendo incluídos no presente estudo lesões

o clínico de, no mínimo 365 dias.

o casos foram considerados completos. Os

p=0.0038) e perímetro (p=0.0003; p=0.0073) nucleares (para HE e panótico, respectivamente).

e as dame

neoplasia pots les po

histopatológicas. O objetivo deste trabalho foi investigar o valor prognóstico da morfometria nuclear em exames citopatológicos quanto à sobrevida, recidiva e ocorrência de metástases, deeclassificação dos mastoci Materiais e Métodos

Foram analisados 25 casos de mastocitomas cutâneos caninos, atendidos nos Hospitais Veterinários da FMVZ-USP e da UNIBAN, no período mpanótico, e analipa ros morfométricos foram: área, diâmetro-médio, e perímetro nucleares. A evolução dos casos foi investigada através de exames físicos, análise vcom históric

Resultados Vinte e cinc

acompanhamentos clínicos variaram de 379 a 2670 dias e a sobrevida pós-cirúrgica de três a 751 dias, com média de 181 dias. Os testes de regressão linear demonstraram relação entre o tamanhodos núcleos de mastócitos neoplásicos e o tempo de sobrevida dos animais, incluindo os parâmetros área (p=0.0005; p=0.0074), diâmetro-médio (p=0.0003;

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32Definind métrico, sep os diferenças estatisticamente para a sobrevida entre os gr coloração de H 2 e p=0.0009, respectivamen siderados de

aixo-grau, 84% dos animais sobreviveram mais de 2670 dias (HE) e anótico) enquanto que apenas 14% dos de alto-grau

sobreviv

clusivamente orfometria nuclear indicou que os tempos de

atera (VCI-FMVZ-aula Teixeira e Renata Achkar (HV-UNIBAN), Prof.

o-se um valor de corte para cada parâmetro morfoaramos os mastocitomas em alto-grau e baixo-grau. Obtivem

significantes upos (p=0.0003 para área, diâmetro-médio e perímetro nuclear, na

E; e p=0.0002, p=0.000te, na panótico). Dentre os casos con

b2334 dias (p

eram por período maior que 1231 dias (HE) e 1286 dias (panótico). Não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos quanto à recidiva e ocorrência de metástases.

Discussão e Conclusões Nenhum método de classificação para mastocitomas é mais

amplamente utilizado que o de PATNAIK et al. [1], no qual parâmetros histomorfológicos subjetivos devem ser considerados para a graduação das lesões. Por isso, a avaliação de casos limítrofes, como os tumores de grau II, ainda permanece um desafio entre patologistas. Apesar das vantagens oferecidas pela citopatologia, não foram definidos critérios objetivos para a classificação dos

astocitomas quanto à malignidade utilizando-se exmdeste método. A citomsobrevida são significantemente menores quanto maiores os núcleos dos mastócitos, corroborando dados preliminares que demonstraram relação da análise morfométrica com a graduação histopatológica[2], e conferindo ao método independência na previsão da sobrevida em relação à histopatologia, além de maiores objetividade e reprodutibilidade. A morfometria nuclear computadorizada, associada à citopatologia, pode informar a respeito da sobrevida de cães com mastocitomas cutâneos, apresentando um novo método de graduação baseado em indicadores precisos e reprodutíveis.

Agradecimentos. Profa. Dra. Júlia Maria MUSP), Ana PDr. Fernando Ferreira (VPS-FMVZ-USP), FAPESP (proc. 05/50407-3, 97/09459-7 e 96/4903-8)

Referências [1] Patnaik A.K., Ehler W.J. & MacEwem E.G. 1994. Canine cutaneous mast cell tumor: morphologic grading and survival time in 83 dogs. Vet Pathol 21: 469-474. [2] Strefezzi R.F., Xavier J.G. & Catão-Dias J.L. 2003. Morphometry of canine cutaneous mast cell tumors. Vet Pathol 40: 268-275.

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33EFEITOS DO LPS NO COMPORTAMENTO DE

CAMUNDONGOS ADULTOS, DE MEIA IDADE E IDOSOS Denise Kinoshita, Daniel Wagner Hamada Cohn, Frederico Azevedo

Costa Pinto, Luiz Carlos de Sá-Rocha Departamento de Patologia, Faculdade de Medicina Veterinária e

Zootecnia, Universidade de São Paulo Introdução As alterações comportamentais associadas à doença foram denominadas de comportamento doentio e incluem: menor ingestão de alimentos, menor ingestão de água, alteração dos padrões de sono,

xual, menor exploração ambiental e menor menor interesse social e sefreqüência de auto-limpeza. O comportamento doentio não é resultado apenas de debilitação do organismo; ele foi preservado pela seleção natural e favorece a sobrevivência do animal frente a processos infecciosos [1]. Também é considerado um estado motivacional, podendo ser expresso ou não, dependendo da condição ambiental em que o animal se encontra [2]. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito do LPS (lipopolissacarídeo de bactérias gram negativas) na indução do comportamento doentio de camundongos de três idades: adultos, meia idade e idosos.

Material e Métodos Animais: camundongos C3H/HePas de três idades diferentes: adultos (3 a 6 meses) meia idade (12 a 15 meses) idosos (18 a 21 meses) Soluções estéreis: LPS (lipopolissacarídeo) de E. coli (200 μg/ kg) Solução salina 0,9% Avaliação comportamental: Os animais foram injetados com LPS ou solução salina, e após 2 horas submetidos aos aparatos: Campo aberto (para medida da atividade geral)

irinto em cruz elevado (para medida da ansiedade) LabEstatística: ANOVA de 2 vias para dados paramétricos Kruskall Wallis para dados não paramétricos

Resultados

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34Campo Aberto:

Animais idosos apresentaram diferenças no comportamento

representadas p velocidade m O LPS cidade média penas de animais adultos e de meia idade.

ruz Elevado:

basal (sem a administração de LPS) em relação aos adultos, or menor distância movida total e menor

édia. reduziu a movimentação total e a velo

aLabirinto em C O LPS diminuiu o número de entradas totais (abertos e fechados) nos animais jovens e de meia idade. A porcentagem de entrada nos braços abertos foi menor nos animais meia idade LPS do que nos animais jovens LPS

% entradas abertos (open

entries)

0

10

20

30

40

50

Salina 0,9% LPS 200 microg/kg

*%

Distância movida arena

Conclusão O comportamento doentio de animais idosos é menos vidente estado otivaci nal de o comportamento doentio,

ncontra e modi ao Campo Aberto e o

tão uma das, o que

e de camundongos idosos por

epartam ria e

] Hart, f sick animals. .

. 2001. Cytokine-induced sickness behavior: Where do we stand? Brain, Behavior and Immunity, v. 15, p. 7 – 24.

e do que animais jovens e de meia idade, ou om o sses animais, durantee -s ficado quando submetidos Labirinto em Cruz Elevado. Se a primeira hipótese for verdadeira, existe enperda do comportamento doentio em idades mais avançap favorecer a mortalidadoderia processos infecciosos.

Agradecimentos Capes, FAPESP. D ento de Patologia, Faculdade de Medicina Veteriná

niversidade de São Paulo. Zootecnia, UeferênR cias

[1 B. L, 1988. Biological basis of the behavior oNeuroscience and Biobehavioral Reviews, v. 12, p. 123 – 137[2] Dantzer, R

0

500

1000

1500jovemmeia idadeidoso

Dis

tânc

ia (c

m) ***

*

*

Salina 0,9% LPS 200 microg/kg Distância movida Campo Aberto

% entradas braços abertos Labirinto e* P< 0,05 ** P < 0,01 **

m Cruz elevado * P < 0,001

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35LPS PRÉ-NATAL, COMPORTAMENTO DE BRINCAR, NE

João Palermo Neto, Maria Martha Bernardi Depar

o, Brasil

troduolissacarídeo) é uma

ndotox diversos

animais, caracterizado por febre, dim ção da atividade geral, redução na interação social etc. Seu mecanismo de ação parece ocorrer mediante a ligação às células imunes, principalmente a macrófagos, desencadeando síntese de citocinas pró-inflamatórias (IL-1, IL-6, TNF, dentre outras), as quais interferem no cérebro dos animais [1]. Em gestantes o LPS promove danos à prole [3], de forma indireta, provavelmente graças à liberação de citocinas [2]. Este trabalho estudou os efeitos da administração pré-natal d o de brin r, na neuroquímica e na

a.

nistração pré-natal de LPS: I) reduziu o

u níveis de dopamina e seus o da prole (Figura 2); III)

UROQUÍMICA E NEUROANATOMIA DA PROLE MASCULINA DE RATAS

Thiago Berti Kirsten, Jorge Camilo Flório, Paulo César Maiorka,

tamento de Patologia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - USP - São Paul

In ção É fato conhecido que o LPS (lipope ina constituinte da parede celular de bactérias gram-negativas, causadora do comportamento doentio em

inui

e LPS, no comportament can

euroanatomia da prole masculin

Material e Métodos Ratas Wistar prenhes receberam o LPS (100 µg / kg, i.p) no

9,5º dia de gestação. O comportamento de brincar (pinning, farejar, passar sobre ou sob o parceiro, montar e perseguir) da prole foi observado no 30º e 31º dias de vida. Com 60 dias de vida os níveis de dopamina, serotonina e seus metabólitos, no hipotálamo, córtex frontal e estriado, foram medidos por cromatografia de fase líquida. Analisou-se também as possíveis alterações anatômicas do sistema nervoso central da prole dessas ratas. Resultados

A admicomportamento de brincar da prole em: pinning (Figura 1), farejar, passar sobre ou sob e montar; II) reduzi

OPAC e HVA) no estriadmetabólitos (Dnão alterou a morfologia cerebral da prole, observada em microscópio óptico.

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36

PND30 PND310

2

10

12

Controle

4

6

8

*Pinn

ing

Experimental

Fig ning da prole das ratas tratadas ou não com a solução de LPS: médias e respectivos erros-padrão. * p<0,05 em relação ao grupo controle - teste t de Student.

. 1 Pin

DA DOPAC HVA0

2500

5000

7500

10000

*

*DA

, DO

PAC

e H

VA(n

g/g)

Controle

Experimental

*

Fig. 2 Dosagem de dopamina e metabólitos no estriado da prole das ratas tratadas ou ão com a solução de LPS: médias e respectin

grvos erros-padrão. * p<0,05 em relação ao

Conclus

eferências .; Ulevitch, R. J. Toll-like receptors in the induction of the

innate im

ring mice following maternal inflammation during pregnancy. Developmental Psychobiology, v. 48, n. 2, p. 162-168, 2006.

upo controle - teste t de Student.

ão Estes dados mostram que a infecção materna pré-natal pode

prejudicar a interação social de sua prole, provavelmente devido a perdas dopaminérgicas estriatais. Agradecimentos FAPESP 06/54587-9; Temático FAPESP: 04/14128-0. R[1] Aderem, A

mune response. Nature, v. 406 n. 6797, p. 782-787, 2000. [2] Ashdown, H.; Dumont, Y.; Ng, M.; Poole, S.; Boksa, P.; Luheshi, G. N. The role of cytokines in mediating effects of prenatal infection on the fetus: implications for schizophrenia. Molecular Psychiatry, v. 11, n. 1, p. 47-55, 2006. [3] Hava, G.; Vered, L.; Yael, M.; Mordechai, H.; Mahoud, H. Alterations in behavior in adult offsp

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37AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA ANANDAMIDA, UM AGONISTA CANABINÓIDE ENDÓGE

ESFERA NEUROIMUNE DE CAMUAlison Ribeiro1, Andréia O. Latorre1, Mônica

de Paula2, Milena Lobão Pinheiro2, João 1Departamento de Patologia, Faculdade de Me

Zootecnia – USP; 2Instituto de Psicologia – USP.

Introdução

também, a resposta imune, seja ela inata ou adquirida [1]. A administração sistêmica de canabinóides atPituitária-Adrenal (HPA) [2]. Há evidências aumentados de glicocorticóides imediatameexposição antigênica e/ou imunização induzemimunidade celular [3]. Neste sentido, o objetivo do trabalho foi avaliar, dentro de uma perspectiva neuroimune, os efeitos da administração de Anandamida (AEA) sobre a ativação do eixo HPA

râmetros da imunidade adquirida.

ara a dosagem dos níveis séricos de corticosterona ensaio) 45 e 90 minutos após a administração por via i.p.

de solu

atados por via i.p. com C e E1, ndo após 90 minutos imunizados com OVA (50μg/animal) por via

tes animais foram desafiados na pata com 20μL de VA ag ino e 24h os baços foram coletados para análise in vitro da proliferação

D4+ e CD19+) por citometria de fluxo[4].

NO, SOBRE A NDONGOS.

Sakai1, Viviane Ferraz Palermo-Neto1. dicina Veterinária e

o na regO Sistema Endocanabinóide está envolvid ulação de uma série de processos fisiológicos, dentre eles estados emocionais (por exemplo, ansiedade e depressão), a secreção neuroendócrina e,

iva o eixo Hipotálamo-de que níveis séricos nte antes de uma a uma melhora da

e pa

Material e Métodos O sangue de 60 camundongos C57BL/6 foram coletados p(radioimuno

ção veículo (C) (salina:etanol:agnique® - 1:1:18) e de Anandamida nas doses de 0,1mg/kg (E1) e 1,0mg/kg (E2). Vinte camundongos C57BL/6 foram trses.c. Após 7 dias esO regada 4% para medida da DTH (1h, 6h e 24h). Ao térmdlinfocitária (C

Resultados Corticosterona (ng/mL)

45 minutos 90 minutos

C 448,87±147,86 454,96±116,78

E1 635,89±38,79* 710,76±135,72*

E2 664,37±86,65* 551,93±202,34

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38

DTH (cm)

1 hora 6 horas 24 horas

C 0,0444±0,039 0,128±0,051 0,0389±0,033

E1 ±0,02 0,03±0,025 0,135±0,063 0,01

Proliferação Linfocitária

CD4+ CD19+

C 7,42±1,76 20,85±5,12

E1 19,60±4,78* 22,14±10,60

Valores expressos como média ± desvio padrão. *p<0,05 x C.

Conclusão Os resultados mostram que a AEA foi capaz de ativar o eixo HPA e produzir um aumento substancial nos níveis séricos de corticosterona em 90 minutos. Além disso, nos animais imunizados posteriormente ao tratamento, os result

tos do baço, o ados mostram um aumento na

que indica um aumento da

cannabinoid,

ceptor knockout mice. Neuroendocrinology, 78, 294-300. [3] Dhabhar, F.S.; Viswanath m stress experienced at time of immunization induces a ng increase in immunologic memory. Am. J. Physiol. Regul. In ysiol, 289, [4] Lyons, A.B., 2000. Analysin in vivo a g flow cytom c measurement e dilution. J Immunologic Meth 243, 4.

proliferação de linfócicapacidade destes animais produzirem uma resposta antígeno-específica. Estes resultados correlacionam pela primeira vez a ação dos canabinóides dentro da esfera neuroimune.

Agradecimentos Agradeço aos colaboradores deste trabalho pelo apoio técnico e intelectual.

Referências [1] Rodríguez de Fonseca, F.; Del Arco, I.; Bermudez-Silva, F.J.; Bilbao, A.; Cippitelli, A.; Navarro, M., 2005. The endocanabinoid system: Physiology and Pharmacology. Alcohol & Alcoholism, 40, 2-14. [2] Wenger, T.; Ledent, C.; Gerard, T., 2003. The endogenous anandamide, activates the hypothalamo-pituitary-adrenal axis in CB1cannabinoid re

an, K., 2005. Short-ter long-lastitegr. Comp. Ph 738-744.

g cell division nd in vitro usinetrial

of CFSE dyods,

ournal of147-15

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39AVALIAÇÃO DO PAPEL DA NATTECTINA, LECTINA DO

VENENO DE Thalassophryne n , NA RESPOSTA IMUNE INATA E FICA

Saraiva TC1, G Z1, Komegae E letini-Santos os D1, C 1, Orii NM2 1

1 rató de Toxinol cada (CAT/Ins ta uldade de opical USP lo ntrodução

As lectinas sã s de carboidratos distribuídas amplamente na n . Embora seja critas principalme por apresentare e hemaglutin ém exercem im ante papel no si une de mamí de peixes [2]. tretanto não e m trabalho

peixe te foi

uma lectina tipo C no veneno do peixe Thalassophryne atterer

m analisados após 1, infiltrado leucocitário na cavidade peritoneal e a

esençaão com a Nattectina a indução de anticorpos

itocinas foram analisadas no plasma e no sobrenadante

LTB4 em 6 horas e MCP-1, IL12p70 e IL-10 em 24 horas após a

attereri ESPECÍ

rund L N1, Bo D1, Ram1A

Laboonceição Krio Especial

Lima C , Lopes-Ferogia Apli

reira MCEPID),

tituto Bu ntan, 2 Fac Medicina Tr , São PauI

o proteínas liganteatureza m des

nteport

m atividadstema im

ante, tambferos [1] e

En xiste nenhu mostrando aimportância e a relevância de uma lectina isolada de peçonhento na regulação do sistema imunológico. Recentemenidentificada n i denominada Nattectina com massa molecular de 15 kDa [3]. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta inata induzida pela Nattectina em um modelo murino de inflamação, seu papel na ativação das células dendríticas e na indução da resposta imune especifica. Material e Métodos Camundongos Balb/c injetados (i.p.) com 20 μg/mL de Nattectina purificada por HPLC (C18 e C8) fora6 e 24 h quanto aopr de mediadores lipídicos, citocinas e quimiocinas. Quatorze dias após a imunizaçespecíficos e cde células esplênicas re-estimuladas in vitro com Nattectina. Células dendríticas foram estimuladas com a Nattectina (0.1, 1.0 ou 10 μg/mL) por 24 h para avaliação da super-expressão de moléculas co-estimulatórias, metaloproteinases de matriz, síntese de IL-12p70 e IL-10 e apresentação antigênica. Resultados A Nattectina induziu um acentuado influxo celular para a cavidade peritoneal caracterizado pelo recrutamento de neutrófilos (1 e 6 h), sendo substituído por macrófagos em 24 h. A Nattectina induziu a liberação de diversos mediadores inflamatórios como: IL-1β, IL-6, MCP-1, KC, IL-12p70 em 1 hora, IL-1β, IL-10, PGE2 e

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40

i

de anticorpos IgG an G2a e IgG1. As

prod ação in a

ríticas mielóides CD11b+ e CD11c+ obtidas a partir do

eutrófilos e macrófagos com liberação de mediadores tectina induziu a maturação e ativação das

; Toscano, M. A.; Rabinovich, G. A. tiation, amplification and resolution of

njeção, sem, no entanto induzir a produção de TNF-α ou óxidonítrico. Após a imunização, os animais produziram elevados níveis

ti-Nattectina, principalmente Igcélulas esplênicas dos animais imunizados com Nattectina

uziram altos níveis de IL-10 em 24 e 48 h após a re-estimulvitro enquanto IFN-γ foi detectado em 72 horas. Por outro lado

Nattectina não induziu a síntese de IL-2, IL-4, IL-5 e IL-12p70. Células dend

tivo dcul e células da medula óssea de camundongos com GM-CSF quando estimuladas com diferentes concentrações de Nattectina expressaram níveis aumentados de moléculas co-estimulatórias como CD40, CD80 e CD86 e produziram IL-12p70 e IL-10. Além disso, a Nattectina induziu a expressão de MMP-2 e principalmente MMP-9 localizadas no núcleo e no citoplasma das células dendríticas. Finalmente, verificamos uma grande habilidade (98%) das células dendríticas de apresentarem na membrana celular a Nattectina acopladas às moléculas de histocompatibilidade classe II. Conclusão Estes resultados mostram que a Nattectina induziu uma resposta inflamatória aguda caracterizada pelo aumento no influxo celular de ninflamatórios. A Natcélulas dendríticas que em conjunto com os mediadores presentes no microambiente desencadearam uma reposta imune específica com ativação de linfócitos Th1 com produção de IFN-γ, IL-10 e IgG2a específica. A presença de IL-10 pode ser responsável pela limitação e manutenção da inflamação crônica induzida pelo veneno de T. nattereri. Finalmente, podemos sugerir que a Nattectina é um potente candidato antigênico juntamente com as células dendríticas para uso em imunoterapias no envenenamento. Agradecimentos: FAPESP e CNPq. Referências [1]. Rubinstein, N.; Ilarregui, J. M.

of galectins in the ini2004. The rolee inflamth matory response. Tissue Antigens, 64(1),1-12.

[2] Vasta, G.R.; Ahmed, H.; Du, S.; Henrikson, D. 2004. Galectins in teleost fish: Zebrafish (Danio rerio) as a model species to address their biological roles in development and innate immunity. Glycoconj. J, 21(8-9), 503-521. [3] Magalhães, G. S.; Junqueira-de-Azevedo, I. M. J.; Lopes-Ferreira, M.; Lorenzini, D. M.; Ho, P. L.; Moura-da-Silva, A. M. 2006.Transcriptome analyses of expressed sequence tags from the venom glands of the fish Thalassophryne nattereri. Biochimie, 88, 693-699.

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41 EFEITOS BIOLÓGICOS INDUZIDOS PELOS VENENOS DO

BAGRE Cathorops spixii NA MICROCIRCULAÇÃO Anderson Daniel Ramos, Katia Conceição, Mônica Lopes-Ferreira

Laboratório Especial de Toxinologia Aplicada (CAT-CEPID) Instituto Butantan

Introdução Dos peixes peçonhentos do Brasil os bagres são os que

provocam o maior número de acidentes. O bagre contém dois materiais tóxicos: o veneno da glândula localizado nas nadadeiras peitorais e dorsal e a secreção epidérmica, que é elaborada pelo bagre para a superfície da pele [2, 3]. Recentemente foi demonstrado que os venenos do bagre C. spixii são capazes de induzir resposta imune inata e específica [4]. Os resultados obtidos demonstraram a complexidade desses venenos e a importância de se estudar o significado biológico, a natureza química e farmacológica de suas toxinas. Assim o presente trabalho tem como objetivo a

o bioquímica e biológica dos peptídeos majoritários dos

or espectrometria de ão foram analisados através de

caracterizaçãnenosve (Muco e Ferrão) do bagre C. spixii.

Material e Métodos Os peixes foram coletados na Baía de São Vicente e

mantidos em tanques até a coleta das secreções. O muco foi diluído em solução salina estéril, homogeneizado e em seguida centrifugado para a retirada do sobrenadante. Para a retirada do veneno que reveste o ferrão, a pele que reveste os mesmos foi macerada com solução salina e em seguida centrifugada para a retirada do sobrenadante. Após a dosagem de proteínas 20 µg de cada veneno foi analisado por SDS-PAGE, em seguida os venenos foram fracionados em HPLC usando uma coluna de fase reversa C18 analítica. As frações obtidas foram analisadas pmassa e seus efeitos na microcirculaç

intravital. microscopia Resultados

O perfil eletroforético mostrou diferenças no conteúdo protéico entre os dois venenos com uma maior concentração de proteínas no muco. O muco apresentou uma grande concentração de proteínas abaixo de 18 kDa, uma forte banda abaixo de 25 kDa, várias bandas entre 45 e 35 kDa e uma pequena banda na linha de 66 kDa, já o ferrão apresentou mais bandas com alto peso molecular com uma banda por volta de 116 kDa e fortes bandas na linha de 66 kDa, além disso, também foi verificado a presença de bandas únicas

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42em 25 kDa, 18 kDa e 14 kDa. Com o fracionamento foram obtidas

somen to, s ma tre 1000 Da a 7000 Da. Fo ais de uma massa para

riando entre 3 a 10 peptídeos por fração e apenas a

rificamos que o ferrão rico de peptídeos do que o muco não só por

O., Al-Hassan, J.M., Criddle, R.S., Thomsom, M. Vascular

dezessete frações para cada veneno sendo que o muco apresentou te quatro frações principais quando o ferrão apresentou oi

endo três delas comuns ao muco. A análise por espectrometria dessa revelou um amplo espectro de massas que variaram en

ram encontradas mcada pico vafração 1 e 3 do ferrão estavam puras com apenas uma massa sendo de 1478 Da para o pico 1 e 2112 Da para o pico 3. As frações (Fr) apresentaram uma ampla gama de atividades na microcirculação: vasoconstrição arteriolar (Fr 1, 3, 7, 16 do muco e 5, 6, 9, 11, 12, 14 do ferrão), aumento do rolling de leucócitos (Fr 3 do muco e 1, 5, 6, 9 do ferrão), aumento do número de leucócitos aderidos (Fr 1, 6, 9, 11, 12, 14 do ferrão), diminuição do fluxo sanguíneo nas vênulas (Fr 1, 7, 16 do muco e 3, 12 do ferrão), parada do fluxo nas vênulas (Fr 7, 16 do muco e 3, 12 do ferrão), vasodilatação (Fr 1 do ferrão) e hemorragia (Fr 9 do ferrão). Conclusão

Com os resultados obtidos nós vecontem um pool maisapresentar um maior número de frações mas também por apresentar em sua grande maioria mais de um peptídeo por fração. Foram encontrados dois peptídeos puros com atividade biológica significativa sendo que o próximo passo será o seqüenciamento desses peptídeos e a repurificação dos picos que apresentaram diversas massas. Além disso, toda a fração testada apresentou alguma atividade biológica na microcirculação, demonstrando assim a presença de moléculas tóxicas que podem participar na resposta inflamatória inata. Agradecimentos

FAPESP, CNPq. Referências [1] Thulesius,responses elicited by venom of the Arabian catfish (Arius thalassinus). Gen. Pharmacol., 14: 129-132, 1983. [2] Al-Hassan, J.M., Thomson, M., Ali, M., Criddle, R.S. Toxic and pharmacologically active secretions from the Arabian Gulf catfish (Arius thalassinus, Ruppell). J. Toxicol. Toxin. Rev., 6: 1-43, 1987a. [3] Junqueira ME, Grund LZ, Orii NM, Saraiva TC, de Magalhaes Lopes CA, Lima C, Lopes-Ferreira M. Analysis of the inflammatory reaction induced by the catfish (Cathorops spixii) venoms. Toxicon.49 (7): 909-919, 2007.

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43AVALIAÇÃO DOS MECANISMOS ENVOLVIDOS NA

ANTINOCICEPÇÃO INDUZIDA PELO C-TERMINAL DA PROTEÍNA S100A9 MURINA SOBRE A DOR

NEUROPÁTICA EXPERIMENTAL Carina Cicconi Paccola1,4, Vanessa Pacciari Gutierrez1, Adilson da

Silva Alves3, Maria Aparecida Juliano2, Luiz Juliano2, Luiz Roberto Giorgetti Britto3, Renata Giorgi1

1Laboratório de Fisiopatologia, Instituto Butantan; 2Depto. de Biofísica, Instituto de Farmacologia, UNIFESP-EPM; 3Laboratório

de Neurobiologia Celular, Depto. de Fisiologia e Biofísica, ICB-USP; 4Depto. de Patologia, FMVZ-USP - São Paulo, Brasil.

Introdução O C-terminal da proteína S100A9 murina (pS100A9m)

induz antinocicepção em modelos de dor inflamatória aguda [3] e reverte hiperalgesia, alodinia e dor espontânea de ratos submetidos à constrição crônica do nervo ciático (CCI), a qual induz dor neuropática experimental, 14 dias após a cirurgia [4]. O pS100A9m

eio do teste de determinação da hiperalgesia, e pelos 2], para determinação da alodinia. Para

100A9m foi

tados

também inibe a hiperalgesia detectada 7 dias após CCI, fase predominantemente inflamatória que precede a instalação da dor crônica [4]. Neste trabalho foram investigados os possíveis mecanismos envolvidos no efeito antinociceptivo do pS100A9m sobre a dor neuropática, avaliando-se a expressão das proteínas Egr-1, Fos e TNFα na medula espinhal de ratos submetidos à CCI e tratados com o peptídeo, bem como a participação de mediadores relacionados a via inibitória de dor.

Material e Métodos A dor neuropática foi induzida por 4 ligaduras frouxas ao

redor do nervo ciático de ratos conforme método descrito por Bennett e Xie [1]. A nocicepção foi avaliada por mpressão de pata [5], para

e von Frey [filamentos dinvestigar o mecanismo de ação central do pS100A9m foi realizado ensaio imuno-histoquímico para avaliar a expressão das proteínas Egr-1, Fos e TNFα na medula espinhal dos animais. Ainda, a participação da via inibitória de dor foi avaliada utilizando-se a naloxona (1µg/pata), a ioimbina (1mg/kg), a metisergida (5mg/kg), a Bicuculina (0,5mg/kg) e o Saclofen (30µg/rato). O pSadministrado pela via intraplantar (8µg/animal) 1h antes dos testes nociceptivos.

Resul

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44Os resultados obtidos com o ensaio de imuno-histoquím

monstraram que a expressão de Egr-1, Fos e TNFα na medulde ratos com dor neuropática foi reduzida pelo tra

9m. Com relação aos mediadores envo

ica de a espinhal tamento com o pS100A lvidos com a v

(antagonista de a metisergida (an a b o adm

ia inibitória central de dor, foi possível observar que a naloxona(antagonista inespecífico de receptores opióides), a ioimbina

receptores α2-adrenérgicos), tagonista inespecífico de receptores serotoninérgicos) ou

icuculina (antagonista de receptores GABAA) não interferiram comefeito induzido pelo peptídeo sobre a dor neuropática. Entretanto, a

inistração de saclofen, antagonista de receptor GABAB, inibB iu anti-hiperalgésico (51%) quanto o anti-alodínico (13%)

an.

[1] Benn

ty on inflamed tissue. Arch Intern Pharmacodyn et de 1, 4, 409-19.

tanto o efeitodo pS100A9m observado nesta modalidade de dor crônica.

Conclusão Estes resultados demonstram que o C-terminal da S100A9

murina inibe a dor neuropática experimental por um mecanismo dependente de receptores gabaérgicos do tipo B. Por outro lado, os receptores gabaérgicos do tipo A, opióides, serotoninérgicos ou α2-adrenérgicos não estão envolvidos no efeito antinociceptivo do pS100A9m. Ainda, este peptídeo inibe a ativação de neurônios espinhais e a expressão de TNFα na medula. Os dados obtidos sugerem que o C-terminal da S100A9 pode ser uma importante ferramenta terapêutica para o controle da dor persistente.

Agradecimentos FAPESP e Fundação Butant

Referências et, G.J.; Xie, Y. K., 1988. A peripheral mononeuropathy in rat that

produces disorders of pain sensation like those seen in man. Pain, 33, 87-107. [2] Chaplan, S.R.; Bach, F.W.; Pogrel, J.W.; Chung, J.M.; Yaksh, T.L., 1994. Quantitative assessment of tactile allodynia in the rat paw. Journal of Neurosci Meth, 53, 55-63. [3] Dale, C.S.; Pagano, R.L.; Paccola, C.C.; Pinotti-Guirao, T.; Juliano, M.A.; Juliano, L.; Giorgi, R., 2006. Effect of the C-terminus of murine S100A9 protein on experimental nociception. Peptides, 27, 2794-802. [4] Paccola, C.C.; Gutierrez, V.P.; Alves, A.S.; Juliano, M.A.; Juliano, L.; Britto, L. R.G.; Giorgi, R., 2007. Efeito do C-terminal da proteína ligante de cálcio S100A9 sobre a dor neuropática experimental. In: III Congresso Interdisciplinar de Dor da Universidade de São Paulo. [5] Randall, L.O.; Selitto, J.J., 1957. A method for measurement of analgesic activiTherapie, v.11

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45TOXICIDADE CAUSADA PELA EXPOSIÇÃO

PROLONGADA DE CAMUNDONGOS A UMA FLORAÇÃO DE CIANOBACTÉRIAS CONTENDO MICROCISTINAS

Camila Queiroz Moreira1, Lilian Rose Marques de Sá1, Luciana Retz de Carvalho2, Ernani Pinto3, Helenice de Souza Spinosa1

1Departamento de Patologia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, USP; 2Seção de Ficologia, Instituto de Botânica de São

Paulo; 3Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, USP

Introdução

As cianobactérias (algas azuis) são organismos procariontes e fotossintéticos que podem formar grandes massas superficiais de

intensa, denominadas florações. O aparecimento de

Materiaundongos machos da linhagem Swiss foram divididos

rmol

cor verde florações na superfície da água ocorre com uma incidência cada vez mais elevada e é considerado um risco potencial à saúde, devido à natureza tóxica de algumas algas [1]. As cianobactérias podem produzir hepatotoxinas, neurotoxinas e dermatotoxinas, as quais causam reações adversas e morte de animais e seres humanos [1]. A maioria das hepatotoxinas são microcistinas (MCs), uma família de toxinas produzidas por espécies de cianobactérias de água doce. O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade causada em camundongos pela exposição prolongada ao extrato aquoso de uma floração de cianobactérias (EAFC) contendo MCs.

l e Métodos Cam

em três grupos: um controle, que recebeu apenas água (n=16), e dois que receberam o EAFC (300 ou 900 mg/kg, n=14 cada), por quatro semanas, por gavage, sendo avaliados: ganho de peso, consumo de ração e de água. Uma hora após o último dia de tratamento, os animais foram submetidos ao teste de campo aberto (CA), seguido pelo labirinto em cruz elevado (LCE), usando o EthoVision®. Após as avaliações comportamentais, os animais foram mortos, sendo realizada a necropsia, e os órgãos foram pesados e fixados em fo10% para a análise histopatológica qualitativa e semiquantitativa. Além disso, o sangue foi coletado para avaliação do hemograma e da bioquímica sérica.

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46Resulta

ga o

histop ígado o a rim,intensidade ntuada nos nimais tratados com a maior dose. O tratamento prolongado com o

ambas doses causou efeitos comportamentais dose-depende

uma floração de ianobactérias contendo MCs causou baixa toxicidade e efeitos

dose-dependentes, mostrando que o comport

dos A exposição prolongada ao extrato por 28 dias não alterou o

nho de peso e o peso relativo de órgãos. Na necropsia também nãforam observadas alterações macroscópicas, contudo alterações

atológicas foram encontradas no fígado e no rim. No fbservous-se focos discretos de necrose lítica hepatocelularssociada a infiltrado de neutrófilos e células mononucleares. No

o tratamento com o extrato aumentou significativamente a de nefrose tubular, sendo esta mais ace

aextrato em

ntes no CA: aumento significativo da distância percorrida, do número de entradas, do tempo em movimento e do número de levantamentos no centro do CA, além de um aumento do tempo de permanência no centro, com conseqüente diminuição deste parâmetro na periferia. No entanto, nenhum dos parâmetros avaliados no LCE foi alterado. A exposição prolongada ao extrato causou alterações sutis em parâmetros hematológicos e bioquímicos, caracterizadas por tendência de diminuição de leucócitos e de aumento dos níveis de creatinina sérica nos animais tratados com a maior dose do extrato. Conclusão

Observou-se que a exposição prolongada accomportamentais

amento animal é bastante útil para avaliar efeitos mais sutis de agentes tóxicos sobre o sistema nervoso central.

Agradecimentos

CNPq e FAPESP. Referências [1] Duy, T. N., Lam, P. K. S., Shaw, G. R., Connell, D. W., 2000. Toxicology and risk assessment of fheshwater cyanobacterial (blue-green algal) toxins in water. Reviews of Environmental Contamination and Toxicology, 163, 113-185.

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47ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS EM LINFÓCITOS

PERI

oto de samambaia em ratos. Encontramos lterações cromossomais em linfócitos de indivíduos consumidores

roto de samambaia moradores de Ouro Preto [4]. O objetivo

m divididas em dois grupos (controles e tratadas). beu ração padrão contendo 10% (p/p) de

roto de nquanto o grupo controle (n=24) a ração ada grupo foram obtidas amostras de sangue no início

etáfase. Foi feita a contagem de metáfases bservando-se a qualidades das mesmas e determinando - se o índice

mitótico. Das metáfases observadas, o número de cromossomos e a presença de aberrações como falhas, quebras, translocações foi determinado para 50 delas.

FÉRICOS E EM CÉLULAS TUMORAIS DE RATOS TRATADOS COM DIETA CONTENDO BROTO DE

SAMAMBAIA PTERIDIUM AQUILINUM VAR. ARACHNOIDEUM

Giovanni DNS1.2, Amora, DX1, Carneiro CM1, Silva ME1, Assaf SLMR2, Stocco dos Santos RC2, Freitas RN1

1Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP. 2Laboratório de Genética, Instituto Butantan

Introdução

A samambaia (Pteridium aquilinum) tem demonstrado capacidade de induzir tumores malignos em animais domésticos e experimentais [1,2]. O broto desta samambaia é consumido como prato típico por moradores de Ouro Preto e região. Alguns relatos epidemiológicos têm demonstrado associação entre a exposição direta ou indireta à samambaia e o aumento da incidência de tumores de esôfago e estômago em humanos em várias regiões do mundo [3]. Trabalhos do nosso grupo não encontraram mutações nos genes p53 e Ras, nem instabilidade de microssatélites em tumores de íleo e bexiga induzidos pelo bracrônicos de b

deste estudo é investigar, em ratos, alterações clastogênicas em linfócitos periféricos possivelmente induzidas pela samambaia que possam ser usadas como marcadores moleculares da ação da samambaia.

Material e Métodos Ratas fora

O grupo tratado (n= 31) rece samambaia seco eb

padrão. De cdo experimento (tempo 0), após 8 e 16 meses de tratamento (tempos 1 e 2, respectivamente). A partir do sangue foi obtida cultura de linfócitos. Ao final de 72 horas as culturas foram preparadas para obtenção de células em mo

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48Res

apres adro progress mais a morte. Preparações a oram realizadas para co l identificar a

0 apresentaram cresc ices mitóticos obtidos serem abaixo do esper o. As análises não revelaram

alitativas e/ou quantitativas nos cromossomos obtidos de ambo

, Stocco dos Santos R.C., Dagli M.L.Z., D`Angelino J.L., W., 1988. Chromosome aberrations in cattle raised

ultados Os animais de ambos os grupos, controle e tratado,

entaram quadro de formação de abscessos, um quivo de debilitação que levou inclusive alguns ani

nátomo-patológicas fmprovar as observações, embora não tenha sido possíve

s causas, provavelmente infecciosa. As culturas de linfócitos periféricos do tempo

imento regular, apesar dos índad

diferenças qus os grupos. As análises citogenéticas dos demais tempos

planejados não foram satisfatórias visto que as culturas de linfócitos apresentaram baixa produção de metáfases e o quadro dos animais foi se deteriorando, independente do grupo a que pertenciam., impossibilitando comparações referente a diferente exposição a samambaia. Para entendimento, foi feito em paralelo uma análise de leucograma e histopatológica das lesões dos animais

Agradecimentos UFOP, FAPESP, CNPq, Instituto Butantan.

Referências [1]Leal, A., Ferraz, OP, Carvalho, C, Freitas, AC, Beniston, RG, Campo, MS, Becak, W and Stocco dos Santos, RC., 2003. Quercetin induces structural chromosome aberrations and uncommon rearrangements in cells transformed by the E7 protein of BPV-4. Veterinary and Comparative Oncology, 1, 15-21. [2]Moura J.W.Birgel E.H. and Beçak on bracken fern pasture. Experientia, 44: 785-788. [3]Villalobos-Salazar J., Meneses A., Rojas J.L., Mora J., Porras R.E. and Herrero M.V. Bracken derived carcinogens as affecting animal and human health in Costa Rica. In: Taylor J.A. (ed.) Bracken toxicity and Carcinogenicity as related to Human Health. pp 40-45. International Bracken Group: Aberystwyth, 1989. [4]Recouso R.C., Stocco dos Santos, R.C., Freitas, R.N., Santos, R.C., de Freitas, A.C., Brunner, O., Beçak, W. Lindsey, C., 2003. Clastogenis effect of bracken fern (Pteridium aquilinum v. arachnoideum) diet in peripheral lymphocytes of human consumers: preliminary data. Veterinary and Comparative Oncology, 1: 22-29.

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49PROTOCOLO DE ADMINISTRAÇÃO DE CISPLATINA EM

CAM

Depar

com potencial toterápicos, é recomendável o emprego de um

contra o tumor, a fim o (controle positivo).

tivo do presente estudo foi avaliar um protocolo de

Resultados Apenas os animais tratados com 1,5 mg/kg de Cis apresentaram tumores com peso e volume significantemente

UNDONGOS C57BL/6 INOCULADOS COM TUMOR SÓLIDO DE EHRLICH

Felipe Martins dos Santos; Isis Machado Hueza; Domenica Palomaris Mariano Souza; Heidge Fukumasu; Luciana Lucinio Lippi; Wanderley Moreno Quinteiro Filho; Helenice de Souza

Spinosa. tamento de Patologia, Faculdade de Medicina Veterinária e

Zootecnia – USP

Introdução A cisplatina (Cis) é empregada na quimioterapia de alguns tipos de câncer; possui platina em sua molécula, que é capaz de reagir com o DNA, impedindo sua transcrição e replicação[1]. A maior limitação do uso da Cis é a sua toxicidade, como a nefrotoxicidade, neurotoxicidade e a mielossupressão, tornando-se particularmente severa em tratamentos com doses mais elevadas[2]. Para a avaliação anti-tumoral de algumas substânciasterapêutico, como os fitratamento com atividade sabidamente eficazde compará-lo com a substância em estudAssim, o objeadministração de Cis em camundongos C57Bl/6 inoculados com o tumor sólido de Ehrlich (TSE). Material e Métodos Trinta e três camundongos adultos da linhagem C57Bl/6 receberam (dia 0), por via sc, na face interna do membro posterior 1x106 células tumorais, para indução do TSE [3]. A seguir, os animais foram distribuídos em 4 grupos (N = 8-9), sendo um controle e três experimentais. Os animais dos grupos experimentais receberam, por via ip, 0,5; 1,0 ou 1,5 mg/kg de Cis, nos dias 3, 5, 7, 9 e 11, enquanto os animais do grupo controle receberam 0,2 ml/kg de solução Glicosada à 5% por idêntico período. No 14◦ dia todos os camundongos foram submetidos à eutanásia, sendo mensurado o peso e o volume do tumor e realizado o estudo histopatológico deste tecido e a celularidade de medula óssea.

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50mta . Alguns camundongo 0 mg/kg de Cis apre stes de Conclusão tratamento com a dose de nos dias 3, 5, 7, 9 e 11, foi eficaz na diminuição da m ssa tumoral dos camundongos

om TSE. Novos experimentos serão realizados com bjetivo

Vascular endothelial growth factor munoneutralization in combination with cisplatin reduces EAC tumor

munopharmacology. 6 (2006), p1550-1559.

enores do que aqueles dos animais do grupo controle. Observou-se mbém uma correlação direta entre o volume e o peso tumoral

s tratados com 0,5 e 1,sentaram tumores com formações císticas, sendo e

scartados por interferirem na mensuração destes parâmetros.

Os resultados obtidos no presente estudo mostraram que o 1,5 mg/kg de Cis,

ainoculados co de analisar outras doses de cisplatina no tratamento do TSE. Agradecimentos Apoio financeiro FAPESP, processo: 07/52117-8. Referências [1] Dagli, M.L.Z.; Lucas S.R.R.; Agentes antineoplásicos; In: Spinosa, H.S; Górniak, S.L.; Bernardi, M.M.; Farmacologia aplicada à Medicina Veterinária. 4 ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan; 2007, p.667-686. [2] Gringeri, A.; Keng, P.C.; Horch R.F.; Diethyldithiocarbamate Inhibition of Murine Bone Marrow Toxicity Caused by cw-Diamminedichloroplatinum (II) or Diammine - (l,l - cyclobutanedicarboxylato) platinum (II). Cancer Research, 48, 1988, p.5708-571. [3] Ghosh, S.; Maity, P.; imgrowth, International Im

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51MIMOSINE ASSOCIATED WITH CYCLOPHOSPHAMIDE

IS EFFECTIVENESS TO REDUCE EHRLICH TUMOR GROWTH

Vânius Vinícius Dipe1, André Tadeu Gotardo1, Luise Zozula Blind1, Mariana Tikuma1, Mitsue Haraguchi2, Silvana Lima Górniak1.

School of Veterinary Medicine and Animal Sciences - University of o. 2Biological Institute of São Paulo.

n dry season. One of the mechanisms of toxicity of this compound protein and DNA synthesis. Recently, it has been

emonst ly on G1 se1. In addition, it has been reported that MI inhibited pancreatic

pment in vivo, and in vitro studies showed that this

Methodology The dose of MI employed was 30.0mg/kg and 12.5mg/kg of

CY. Sixty Swiss mice were at random divided into 6 groups (n=10) at received, during 20 days, the follow treatments by ip injection:

PBS (control group – Co), Ehrlich cells (E), Ehrlich cells plus MI (EM), Ehrlich cells plus CY (EC), Ehrlich cells plus MI and CY (EMC) and finally, MI alone (M). In the last day of treatment all animals were killed to perform the ascitic cells collection. The aspect of the ascitic fluid was evaluated and volume was measured. Total tumor cell numbers, as well as, dead and live Ehrlich tumor cells were counted. It was employed the Tukey statistical test to analyze significant differences among groups.

1

São Paul Introduction

Mimosine (MI) is an amino acid derived from plants from Leguminosae family, as that from generous Mimosa and Leucaena. These sorts of plants cause natural intoxication on livestock, mainly ois by interfering ond rated that MI can inhibit the cell cycle, specificalfatumor develoamino acid can repressed uterine cancer growth2. However, no studies are found in the literature showing the effects of this amino acid on growth of the Ehrlich tumor cell. Aim

To evaluate the effects of MI on growth of ascitic Ehrlich tumor cells, as well as the effect of the association of this amino acid with a classic chemotherapeutic drug, the cyclophosphamide (CY).

th

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52R

als from EMC group showed duction on body weight

wit t

diminished wever, EC roup showed the same results when compared to animal that

he tumor. When total cell number was evaluated EMC group re

I is effectiveness to avoid scitic tumor development. It could be hypothesize that MI shows a

ic effect when administered with CY, probably due to its antimeta

eferências FETT-NETO, A. G., DUARTE, R. C., And FERREIRA, A. G.,

esults The statistical analyses employed here revealed that anim

a significant rewhen compared to those mice from E and EC groups. Corroborate

h this data, the results obtained from ascitic volume measuremenin which it was noticed that mice from EMC group showed a

ascitic volume when compared to E group; hogreceived only t

vealed a reduction on cell number when compared to all groups that received the tumor and the different treatments. Conclusion

CY is one of the most important alkylating drugs employed to treat cancer which reacts to DNA interrupting, in this manner, the mitosis process3. Many studies reported that MI toxic mechanism of action could be related to its iron chelator property. It is well known that iron deficiency alter folate metabolism in mammals and can interfere on tumor cell growth4. The results here obtained clearly shown that the association of CY and Masynerg

bolic property. More studies have been conducting in our lab to better evaluate the chemotherapeutic activity of MI.

R[1] VESTENA, S.,2001. Regulation of mimosine accumulation in Leucaena leucocephala seedlings. Plant Sci. 161, 597-604, 2001. [2] Zalatnai, A., 2005 P-glycoporotein expression is induced in human pancreatic xenografts during treatment with a cell cyclo regulator, mimosine. Pathology Oncology Research, 11, 164-169. [3] Fleming, R.A., 1997. An overview of cyclophosphamide and ifosfamide pharmacology. Pharmacotherapy, 17, 146-154. [4] Gilbert D.M., Neilson A., Miyazawa H., Depamphilis M.L, Gupta H.K., Altreja P.P., 1998. Influence of ferric chloride treated Leucaena leucocephala on metabolism of mimosine and 3-hydroxy-4 (1H)-pyridone in growing rabbits. Anim. Feed Sci. Tech, 4, 45-55.

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53BARREIRA-PLACENTÁRIA DE ORYZOMYS SUBFLAVUS

é um equeno roedor da América do Sul [1], que devido a várias

s como tamanho, comportamento e adaptabilidade ao cativeiro

iferentes estágios de gestação. O material foi coletado no Museu de Zoologia

de de São Paulo, sendo que o mesmo já se encontrava

hemomonocorial. Essa amada é responsável pela separação da circulação materna da fetal, a região de labirinto placentário. O labirinto é uma região

característica da placenta de roedores, sendo observado nessa região os capilares fetais e as lacunas de sangue materno extravasado. Essas

(CRICETIDAE-SIGMODONTINAE) Phelipe Oliveira Favaron1, Carlos Eduardo Ambrósio1, Ana Flávia

de Carvalho2, Adriana Caroprezo Morini1, Maria Angélica Miglino1

1Departamento de Cirurgia, Setor de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres, Faculdade de Medicina Veterinária e

Zootecnia – USP; 2 Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos – São João da Boa Vista, São Paulo, Brasil

Introdução Oryzomys subflavus (Cricetidae-Sigmodontinae)

pcaracterística

, apresenta grande potencial para ser utilizado como cobaia em testes laboratoriais. Devido a íntima relação da placenta com o sucesso reprodutivo, este trabalho procurou caracterizar a barreira-placentária [2] de O. subflavus, para não só ter um melhor entendimento da sua biologia reprodutiva como também pelo fato dos roedores sigmodontinos serem frequentemente associados a vírus como febre hemorrágica, Schistosoma mansoni, Leishmania mexicana [3] hantavírus [4], entre outras. Material e Métodos

Foram utilizadas 4 placentas de O. subflavus em d

da Universidafixado em formol a 10% tamponado. Em seguida o material foi processado seguindo-se técnicas rotineiras de processamento de tecidos e posteriormente embebido em parafina. Foram obtidos cortes de 5µm em micrótomo automático (LEICA, RM2165), os quais foram corados por Hematoxilina e eosina, para posterior análise. Resultados

A placenta de O. subflavus apresenta uma única camada de sinciciotrofoblasto compondo a barreira-placentária dessa espécie sendo portanto, classificada como tipo cn

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54s , através da b m locais de r

ão áreas onde normalmente se processam as trocas materno-fetaisarreira placentária, ou então representa

etorno sanguíneo ao organismo materno.

Fig. 1: Fotomicroscopia da placenta de Oryzomys subflavus (Cricetidae – Sigmodontinae). Em A, imagem panorâmica da placenta evidenciando a região de labirinto (RL). Notar em B, as lacunas maternas (LM) repletas de sangue, entre as quais notam-se os capilares fetais, estando estes separados do sangue materno por uma única camada de tecido (seta). Barra = 200µm (A) e 25µm (B). Conclusão

s subflavus os capilares fetais são separados das lacu

ias M.E., Menegueti, J.O. 2004. Variações na

roedores (Rodentia, Sigmodoninae) em duas áreas de floresta

Em Oryzomynas maternas através de uma única camada de tecido, sendo,

portanto a barreira-placentária dessa espécie classificada como tipo hemomonocorial. Agradecimentos

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP pelo financiamento desta pesquisa. Referênc

] Cademartori, C.V., Fabián, [1abundância deombrófila mista, Rio Grande do Sul, Brasil. Rev. Bras. Zooc. 6, 147-167. [2] Hamelett, W.C., Rasweiler, J.J. Comparative gestation and placentation in vertebrates. 1993. The Journal of Experimental Zoology. 266, 343-346. [3] Borges, M..M., Mello, D.A., Teixeira, M.L. 1982. Infecção experimental de Calomys callosus (Rodentia Cricetidae) com Trypanosoma cruzi. Rev. Saúde Pub. 16, 233-242. [4] Ferreira, M.S. 2003. Hantavirose. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 36, 81-96.

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55ESTUDO DOS EFEITOS TÓXICOS DA ADMINISTRAÇÃO

DE MONOCROTALINA EM RATAS NO PERÍODO PERINATAL

Felipe Martins dos Santos; Luciana Lucinio Lippi; Thales dos Anjos Vechiato; Marcelo Feckinghaus; Isis Machado Hueza; Daniel

Sanches; Mitsue Haraguchi; Silvana Lima Górniak. Departamento de Patologia, Faculdade de Medicina Veterinária e

Zootecnia – USP Introdução

A Crotalaria spectabilis, é uma planta tóxica de interesse agropecuário, amplamente distribuída no Brasil [3]. Seu princípio

ivo tóxico é a monocrotalina (MCT), que é biotransformada em umomposto pirrólico (MCTP) ao nível hepático[

os no leite.

pos: 1 controle (Co) e 2 experimentais (EG e EL) g/kg de MCT via gavage, esta foi administrada

ntre o 6º e o 21º dia de gestação e para o grupo EL

ração das fêmeas foi da 3 dias. No 21º dia de vida, mães e proles foram sendo coletados fígado, pulmão e rim para peso

a lativo dos órgãos houve uma diminuição

e EL. Quanto à análise histopatológica, verificou-se cariomegalia nos

atc

2]. Histologicamente,

observam-se necrose hepática periacinar; edema pulmonar com inflamação intersticial e cor pulmonale; glomerulonefrite e lesões do epitélio tubular renal [1]. Porém, poucos são os trabalhos encontrados na literatura que relacionam a passagem de MCT e/ou MCTP através do tecido placentário e seu possível efeito fetotóxico; tão pouco se encontram relatos sobre a eliminação de princípiosativos tóxic Material e Métodos

A MCT foi extraída de sementes de C. spectabilis, obtendo um grau de pureza de 99%. Foram utilizadas ratas, Wistar, prenhes, separadas em 3 gruque receberam 3,5mpara o grupo EG edurante os 21 dias de lactação. O grupo Co recebeu apenas água pela mesma via e período. O consumo de água e avaliado a caeu nasiados, tarelativo e análise histopatológica e sangue para bioquímica sérica. Resultados

Em relação ao consumo de ração, foi observada uma diminuição significante entre o 15º e o 21º DG do grupo EG, quando comparado ao Co e no consumo de água não foi observada nenhumalteração. No peso resignificante no fígado e pulmões dos filhotes machos dos grupos EG

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56h obser ecto microgoticular difuso, pri zona II hepática, dos

rela C

Observa-se discr ovida pela MCT, visto ue os animais não apresentaram o quadro histopatológico clássico

o, revelando que a dose utilizada neste experimento foi baixa;

, 1999. p. 97-100. . Plantas Tóxicas do Brasil. Ed. Helianthus: Rio de

epatócitos das fêmeas dos grupos EG e EL e nas proles foramvadas moderada vacuolização intracitoplasmática de asp

ncipalmente nafilhotes dos grupos EG e EL referentes ao 7º e 14º dia de vida. Em

ção à bioquímica sérica, não foi observada nenhuma alteração.

onclusão eta toxicidade, prom

qde intoxicaçã

porém não se pode descartar que mesmo em baixas concentrações a MCT foi capaz de causar alterações nos filhotes de fêmeas tratadas durante a gestação e a lactação, evidenciando, sua passagem através do tecido placentário e transmamário. Referências [1] Medeiros, R.M.T. Toxicidade da monocrotalina: estudos em ratos, durante o período perinatal. Tese de dissertação de Doutorado. São Paulo, 1999. [2] Medeiros, R.M.T. et al. Effects of milk from goat fed Crotalaria spectabilis seeds on growing rats. Brazilian Journal of Vet. Research and

nimail Science. v.36, n.6A[3] Tokarnia, C.H. et alJaneiro, 2000 p.240-242 [1].

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57EFEITOS DA RESTRIÇÃO ALIMENTAR NA

TOXICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO: UM MODELO PARA AVALIAÇÕES DE TOXICIDADE FETAL

Vânius Vinícius Dipe; Silvana Lima Górniak Centro de Pesquisas em Toxicologia Veterinária (CEPTOX),

Departamento de Patologia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia-USP

s maternas omo alterações uterinas, placentárias, anemia e desnutrição podem

amente o organismo em desenvolvimento1. Estudos

Material e Métodos Foram utilizadas 50 fêmeas gestantes divididas em 5 grupos

iguais, um controle (CO) no qual os animais receberam ração ad libitum, e nos demais grupos as fêmeas receberam, do 6º ao 18º dia de gestação, respectivamente, 85% (E85), 60% (E60) 45% (E45) e 30% (E30) da quantidade de ração oferecida aos animais do grupo controle. O comportamento das gestantes, ganho de peso e consumo alimentar foram avaliados diariamente. No 21º dia de gestação as ratas foram submetidas à cesariana, avaliou-se então o peso do útero gravídico, porcentagem de perda pré-implantação, número de implantações, peso das placentas, viabilidade fetal logo após o nascimento e após 1 hora, peso e sexo dos fetos.

Resultados Observou-se aumento da atividade e agitação naquelas fêmeas pertencentes aos grupos E45 e E30. As análises estatísticas revelaram diminuição significante no ganho de peso das ratas, peso dos fetos e das placentas, entre os animais do grupo CO e aqueles dos grupos E60/E45/E30. Não ocorreram alterações significativas

Introdução A toxicidade fetal deve resultar de um insulto no concepto

ao nível celular, no entanto sabe-se que essa injúria pode ocorrer não só de maneira direta, isto é, resultante da ação tóxica sobre o feto, como também indiretamente, por meio de alterações ocorridas no organismo materno. Assim, acredita-se que condiçõecafetar adversrealizados nas últimas duas décadas mostram que o status nutricional materno pode ser crítico no desenvolvimento de teratogenicidade, por outro lado, não há certeza se a desnutrição materna contribui significantemente para o desencadeamento de efeitos teratogênicos2.

Assim, o objetivo foi avaliar os efeitos da restrição alimentar materna sobre a prole de ratas Wistar.

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58nas porc o útero g mortali lado, quando este ma menor viab

entagens de perda pré e pós-implantação e peso dravídico. Imediatamente após a cesariana, não foi observada

dade entre os fetos dos diferentes grupos; por outros foram avaliados após 1 hora verificou-se u

ilidade dos neonatos nos grupos E60/ E45/E30.

Peso dos fetos

Ad libitum 16g 12g 9g 6g0

1

2

3

5Ad libitum X=18g16g4

12g9g6g

* * *

_

g)

de peso das ratas. alteração no peso e na viabilidade 1 hora

Consumo de ração

Peso

(

Fig.1 Peso dos fetos após a cesariana das ratas que receberam as diferentes quantidades de ração.* p<0,01; ANOVA seguido do teste Dunnet.

Conclusão

Os dados mostraram que durante a restrição alimentar houve, como já esperado, diminuição do ganho Nos filhotes, verificou-seapós o nascimento; por outro lado, não foi detectada nenhuma outra alteração nos demais parâmetros avaliados, o que permite sugerir que a restrição de alimentação materna poderá não ser um fator determinante no desencadeamento de efeitos teratogênicos; no entanto, futuras avaliações serão realizadas para melhor alicerçar esta hipótese. Referências [1] Khera, D.S., 1984. Maternal toxicity – a possible factor in fetal malformations in mice. Teratology, 29, 411-416. [2] Keen, C.L., 1992. Maternal factors affecting teratogenic response: a need for assessment. Teratology, 46, 15-21.

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59EFEITOS DO REIKI NA EVOLUÇÃO DO GRANULOMA INDUZIDO ATRAVÉS DA INOCULAÇÃO DO BCG EM

HAMSTERS Ricardo R. Garé, Sílvia R. G. Cortopassi, Idércio L. Sinhorini

Departamento de Patologia, FMVZ – USP

Introdução Reiki é um sistema de técnicas que visa o restabelecimento da homeostasia física, mental e emocional, para que o processo de cura possa se instalar ou ser facilitado. Essa homeostasia é adquirida como reflexo da homeostasia energética do organismo. Ele equilibra diretamente a energia da pessoa, age no psicológico, no emocional e no físico, estimulando principalmente o sistema imunológico [3]. Pesquisas com Reiki e outras medicinas semelhantes já estão sendo feitas, e têm provado não somente a existênci

cia

oque Terapêutico) já foi demonstrado sua eficácia na cicatrização pele de cobaias [6] e diminuição dos efeitos nocivos de

quimiote

nto o material externo ou antígeno persistir [2, 7]. nições sugerem que qualquer exsudato no qual os

predominam é granulomatoso, mas a maioria das

cicatrização de tecido

macrófagos [7]. Objetivos O presente trabalho tem como objetivo testar a eficácia do Reiki na inflamação crônica, estudar a patogenia do processo inflamatório crônico sob o efeito do Reiki e compará-la à patogenia das mesmas afecções sob resolução natural do organismo, sem a

a doáconceito, mas também a sua eficácia. Já foi demonstrado sua efic

no alívio de dor em pacientes com câncer avançado [4], mudanças nosistema nervoso autônomo [1], entre outros. Em terapia semelhante(Tde lesões de

rápicos em mulheres portadoras de câncer de mama [5], "O granuloma é o mecanismo da Natureza lidar com materiais particulados que são difíceis de eliminar por serem pouco solúveis ou pouco degradáveis." [2]. A reação granulomatosa pode gerar dois tipos de granulomas dependendo do agente injuriante no centro, podendo apenas ser um irritante físico ou um agente antigênico, gerando um granuloma por corpo estranho ou um granuloma imunológico, sendo sempre uma inflamação crônica que persiste enqua

lgumas defiAmacrófagos definições inclui macrófagos, células epitelióides e células gigantes, juntas em um componente mais difuso deconjuntivo em formação, de qualquer forma, o pré-requisito principal parece ser a presença de numerosos

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60te r a à Medicina Veterinária. Material e M

Serão utilizados hamsters (Mesocricetus auratus), adultos, meas, que serão subdivididos em dois grupos, quais

jam: g

rma d

m, v. 57, n.03, p.

, R. G. General Veterinary Pathology. Philadelphia: Saunders.

rapia Reiki. Por fim, demonstrar os resultados obtidos e promovediscussão a respeito do uso terapêutico do Reiki aplicado

étodos machos e fêse rupo 1 (n=20), que será o controle, não recebendo nenhum tratamento; grupo 2 (n=20), que receberá tratamento reikiano. Em cada animal será inoculado BCG (Bacilo Calmette-Guérin-cepa Moreaux) via tecido celular subcutâneo, no coxim plantar da pata posterior esquerda. Fo e análise dos resultados Será realizada avaliação histológica, quantificação bacteriana, microscopia eletrônica e documentação fotográfica.

Agradecimentos Ao CNPq e ao Instituto Butantan pelo BCG fornecido.

eferêncR ias [1] Mackay, N.; Hansen, S.; Mcfarlane, O. Autonomic nervous system changes during reiki treatment: a preliminary study. The Journal of Alternative and Complementary Medicine, v. 10, n. 6, p. 1077-1081, 2004. [2] Majno, G; Joris, I. Cells, Tissue, and Disease. Principles of General Pathology. Cambridge: Blackwell Sciencep. P. 291-449, 1996. [3] Miles, P; True, G. Reiki – Revisão de uma terapia energética – História, teoria, prática e pesquisa. Alternative Therapies, v. 9, n. 2, p. 62-72, 2003 [4] Olson, K; Hanson, J; Michaud M. A phase II trial of reiki for the management of pain in advanced cancer patients. Journal of Pain and Symptom Management, v. 5, n. 10, p. 990-997, 2003. [5] Sá, A. C.; Silva, M. J. P. Aplicação do toque terapêutico em mulheres portadoras de câncer de mama sob tratamento quimioterápico. O Mundo da Saúde, v. 27, n.02, p. 258-269, 2003. [6] Savieto, R. M.; Silva, M. J. P. Toque terapêutico na cicatrização de lesões da pele de cobaias. Revista Brasileira de Enfermage340-343, 2004. [7] Thomsonp. 163-217, 1984.

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61EFEITO ANTITUMORAL DO REIKI SOBRE O TUMOR DE

EHRLICH EM CAMUNDONGOS Ricardo R. Garé, Heidge Fukumasu, Maria L. Z. Dagli, Idércio L.

Sinhorini a Experimental e Comparada, Departamento

gia da pessoa/animal, age no psicológico, no ndo principalmente o sistema

vés e fatores solúveis secretados pelas células tumorais e se tornou um

ente usado para o estudo do crescimento tumoral , 3].

O objetivo deste trabalho foi testar a eficácia do Reiki na vida de camundongos com tumor de Ehrlich induzidos

) e Reiki B (n = 9),

Resultados Na figura 1 podemos observar o efeito antitumoral do Reiki, onde observamos que as curvas de sobrevida são diferentes (p=0,0030).

Laboratório de Oncologide Patologia, FMVZ – USP

Introdução Reiki é um sistema de técnicas que visa o restabelecimento da homeostasia física, mental e emocional, para que o processo de cura possa se instalar ou ser facilitado. Essa homeostasia é adquirida como reflexo da homeostasia energética do organismo. Ele equilibra

iretamente a enerdemocional e no físico, estimula

nológimu ico [1]. O tumor de ehrlich, originado de um adenocarcinoma

amário, produz efeitos sistêmicos precoces no hospedeiro atramdmodelo freqüentem[2 taxa de sobreexperimentalmente. Material e Métodos Utilizamos 26 camundongos BALB/c fêmeas com 2 meses de idade, os quais foram injetados intraperitonealmente no dia 0 com Tumor de Ehrlich (5x105 cels/200µl Salina). Apenas usamos células de animais que apresentaram mais de 95% viabilidade, mensurado pela técnica vital do Azul de Trypan. Estes animais foram divididos em três grupos: Controle (n = 8, Reiki A (n = 9sendo o reiki aplicado por aproximadamente 10 minutos no grupo Reiki A, a uma distância de 30 cm da caixa, e realizado outra técnica no grupo Reiki B onde se tentou manipular de forma diferente a energia dos animais, sendo ambos tratados diariamente até que viessem a óbito. A curva de sobrevida foi então calculada, e o teste de Log-Rank foi utilizado para análise estatística.

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62

Curva Sobrevida

12 13 14 15 16 17 18 19 200

25

50

75

100Controle

Reiki AReiki B)

Dias

%

Como dito anteriormente, a doença é conseqüência de um sequil

efeito do reiki no grupo A, onde não houve o ontato direto para a aplicação do mesmo, mostrando que há algo a

nismo, o qual usamos o termo genérico de ergia,

. S; Dagli, M. L. Z; Guerra, J. L. Effect of h-carotene on the

ida

(So

brev

Fígura 1. Comparação das curvas de sobrevida. Discussão de íbrio energético. Uma neoplasia, já sendo um desequilíbrio funcional, é um bom modelo para o estudo dessa teoria. No presente estudo constatou-se ocmais agindo no orgaen promovendo um efeito no tumor e no organismo, possibilitando uma maior taxa de sobrevida. O grupo B, sempre foi o segundo a receber o reiki, em ocasião que já havia o desgaste físico do reikiano, e um n alto para a técnica utilizada, impossibilitando a atenção exigida para a mesma e exigindo futura repetição. Referências [1] Miles, P; True, G. Reiki – Revisão de uma terapia energética – História, teoria, prática e pesquisa. Alternative Therapies, v. 9, n. 2, p. 62-72, 2003 [2] Sakai, M.; Fonseca, E. S. M.; Dagli, M. L. Z.; Palermo-Neto, J. Diazepam effects on Ehrlich tumor growth and macrophage activity in mice.

ife Sciences, n. 78 p. 1777 – 1783, 2006. L[3] Oloris, S. Cdevelopment of the solid Ehrlich tumor in mice. Life Sciences, n. 71, p. 717–724, 2002.

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63EFEITO DO FORNECIMENTO DE DIETAS CONTENDO

NITROGÊNIO NÃO-PROTÉICO (NNP) DE FORMA AGUDA, DURANTE CURTO ESPAÇO DE TEMPO E EM

DIFERENTES FASES DO CICLO ESTRAL, NA PRODUÇÃO E GRAU DE DESENVOLVIMENTO DE

EMBRIÕES DE FÊMEAS BOVINAS SUPEROVULADAS* Flávio Rocha Alves1, Claudiney de Melo Martins2, Jaqueline Aguiar Rodrigues2, Fernando do Amaral Braga2, Fernanda Altieri Ferreira2,

Ricardo Lopes Dias da Costa3, João José Assumpção de Abreu Demarchi3, Paulo Henrique Mazza Rodrigues1

1Depto. de Nutrição e Produção Animal - FMVZ/USP - Pirassununga-SP. 2Depto. Reprodução

Animal, FMVZ/USP, São Paulo-SP. 3Pólo Regional Extremo Oeste, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Andradina-SP

ntrodução

materna, especialmente no do nitrogênio, durante os períodos de crescimento do

e oito vacas Nelore foram distribuídas em um

a 7,

olheita dos embriões. Amostras de sangue foram colhidas às 0h, 3h e 6 h após alimentação nos dias D-5, D0 e D5 para posterior mensuração de NUP.

IDesbalanços na nutrição

metabolismooócito e/ou fertilização podem predispor o zigoto, o embrião pré-implantado ou o concepto a falhas no desenvolvimento [2]. O nitrogênio uréico plasmático (NUP) reflete o não aproveitamento da proteína bruta (PB) da dieta em ruminantes e quando eleva-se repentinamente, exerce efeitos diretos sobre o ambiente uterino[3]. Adicionalmente, o momento de administração da uréia é importante, produzindo diferentes efeitos dependendo do estádio do ciclo estral [1]. Objetivou-se neste estudo verificar o efeito do fornecimento de dietas contendo NNP de forma aguda, durante curto espaço de tempo e em diferentes fases do ciclo estral, a fêmeas bovinas superovuladas quanto à produção e ao grau de desenvolvimento embrionário.

Material e Métodos

Sessdelineamento

enta inteiramente casualizado em três grupos: C = controle;

UA = uréia antes do dia 0 (dia -5 ao dia 0) e UD = uréia depois do dia 0 (dia 0 ao dia 5). A dieta controle continha 15,0% de PB, enquanto a dieta contendo NNP possuía 18,5% de PB. Todos os animais receberam 3,0 kg/dia de concentrado. A única diferença entre as dietas foi a inclusão de uréia (100g de uréia/animal/dia). Asvacas foram sincronizadas, superovuladas, inseminadas e, no direalizou-se a c

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64

de ccolheit bre os teo 7b

m m hou ria das variáve ficativo da inclusão de uréia lação ao total de est na p (C

a na dieta, hou e efeito do momento de inclusão orcentagem de fecundados em relação ao total de

Resultados Além do efeito significativo de interação entre o dia

olheita e os tratamentos (P < 0,0001) e efeito significativo do dia de a (P<0,0001), houve efeito significativo de tratamento so

res de NUP nos dias D-5 (C=16,18ab, UA=17,72a e UD=14,4mg/dL; P=0,0007), D0 (C=18,95b, UA=22,71a e UD=21,15ab

ag/dL; P=0,0010) e no D5 (C=20,93a, UA=19,08b e UD=21,51g/dL; P=0,0022). Em relação às estruturas recuperadas no dia 7, não

ve efeito significativo da inclusão de uréia na dieta na maiois estudadas. Entretanto, houve efeito signi

na porcentagem de mórulas em reruturas (C=62,3 vs. UA=51,4 e UD=15,3%; P=0,0132) e

orcentagem de mórulas em relação ao total de embriões viáveis =76,9 vs. UA=68,8 e UD=38,6%; P=0,0134). Quanto ao momento

de inclusão da uréida uréia na p

v

estruturas (UA=75,3 vs. UD=50,7%; P=0,0678) e na porcentagem de embriões viáveis em relação ao total de estruturas (UA=73,2 vs. UD=39,4%; P=0,0522). O tratamento UD acarretou na redução de 32,7% na porcentagem de fecundados em relação ao total de estruturas recuperadas e de 46,2% na porcentagem de embriões viáveis em relação ao total de estruturas recuperadas, quando comparado ao tratamento UA. Conclusão

O fornecimento de dietas contendo 100g/dia de uréia de forma aguda, durante seis dias, a fêmeas bovinas superovuladas, prejudica o grau de desenvolvimento dos embriões quando iniciado no dia 0 do protocolo de superovulação.

Agradecimentos *Projeto financiado pela FAPESP. Bolsista CAPES.

Referências [1] Laven, R.A.; Drew, S.B., 1999. Dietary protein and the reproductive performance of cows. Vet. Rec., v. 145, n. 24, p. 687-695. [2] Powell, K.; Rooke, J.A.; McEvoy, T.G. et al., 2006. Zygote donor nitrogen metabolism and in vitro embryo culture perturbs in utero development and IGF2R expression in ovine fetal tissues. Theriogenology, v. 66, n. 8, p. 1901-1912. [3] Rhoads, M.L.; Gilbert, R.O.; Lucy, M.C. et al, 2004. Effects of urea infusion on the uterine luminal environment of dairy cows. J. Dairy Sci., v. 87, n. 9, p. 2896-2901.

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65CARACTERIZAÇÃO DOS GENES ENVOLVIDOS COM A

Foram coletados 12 acessos de P. maximum com 30, 60 e 90 cimento. O material foi avaliado para a produção de

massa,

romatológica. has e de colmos foram processadas em

penas a fase moídos em

uido, e o RNA total foi isolado com o reagente Trizol e

e do RNA total e

5). A interação acesso x idade não foi

LIGNIFICAÇÃO DE PANICUM MAXIMUM Samuel dos Santos Stabile1, Rafael Vasques Sanches 1, Liana Jank2,

Luís Felipe Prada e Silva1

1Departamento de Nutrição e Produção Animal, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – USP;

2CNPGC – EMBRAPA, Campo Grande, Brasil Introdução

A parede celular corresponde de 30 a 80% da matéria seca de forragens, representando a maior fonte de energia para ruminantes. Infelizmente menos de 50% desta fração é digerida e utilizada pelo animal [1]. Sendo assim, a qualidade da fibra, e conseqüentemente a lignificação, é o fator mais limitante à produção de ruminantes em regiões tropicais [2]. A alteração do conteúdo e composição da lignina passa pelo conhecimento da rota de sua síntese e das enzimas envolvidas com a lignificação.

O objetivo desse trabalho é identificar as principais enzimas envolvidas na via da síntese da lignina na forrageira tropical Panicum maximum e estudar a expressão dessas enzimas, acompanhada da queda da digestibilidade ruminal dos tecidos. Material e Métodos

dias de cresproporção folha:colmo, composição bromatológica e

expressão gênica. Amostras foram congeladas em nitrogênio líquido para extração de RNA total. Um restante das amostras foi congelado a -20oC para análise da composição b

As amostras de folsolução de MacDougall e líquido ruminal, conduzindo afermentativa [3]. Tecidos de P. maximum foramnitrogênio líq(Invitrogen). As amostras de RNA foram submetidas à eletroforesem gel de agarose 1% para verificar a integridadestimar a quantidade de RNA. Resultados

Os acessos de P. maximum estudados apresentaram pequena variação na digestibilidade in vitro 30h da fibra em detergente neutro (DIVFDN) das folhas, onde foi reduzida com o avanço da maturidade (P < 0,0

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66si colmo co entre os

redução de 30% na D 5). Essa DIVFDN do coldo colmo, n e a folha quando co dias não

ouve diferença entre a DIVFDN da folha ou do colmo (P = 0,75). eqüências obtidas dos genes apresentaram alta

simila

gnificativa (P = 0,75). Com relação a digestibilidade da FDN dom 30 ou 60 dias de idade, não houve variação

acessos. Somente com 90 dias de crescimento é que houve uma IVFDN do colmo (P < 0,0

mo variou de 25,8 a 39,6%. Comparando a DIVFDN da folha e ota-se que o colmo foi mais digestível qu

lhida com 30 ou 60 dias (P < 0,01), e com 90h

As sridade com os genes da cana-de-açúcar, milho e arroz já

seqüenciados e depositados no GenBank (Tabela 1). Isto possibilita a utilização de bancos de dados ou microarranjos de DNA destas espécies, para estudos da expressão gênica na espécie P. maximum.

Tabela 1. Similaridade entre a seqüência de nucleotídeos de genes do Panicum maximum e outras espécies de gramíneas.

Gene Arroz Milho Cana GAPDH 87% 89% - PAL 88% 87% - CAD 84% 90% 90% COMT 90% 95% - C4H 97% 95% -

89% 93% - 4CL CCR 87% 90% 90% Média 88,4% 91,4% 90,0%

Conclusão Para selecionar materiais mais nutritivos e que mantêm a qualidade por mais tempo, é importante avaliar a digestibilidade do FDN do colmo dos acessos com mais de 90 dias em crescimento, pois é

.; Satter, L.D. 1991. Effect of source and er on kinetics of digestion and specific gravity of forage

n the rumen. Journal of Dairy Science, n.74, p.3872-83. [3] G

a partir deste momento que ocorre a diferenciação entre os genótipos. Na continuação deste experimento serão identificados os genes chaves que regulam o processo de lignificação das forrageiras. Referências [1] Buxton, D.R. & Redfearn, D.D. 1997. Plant Limitations to Fiber

Digestion and Utilization. Journal of Nutrition, n.127, p.S814-S818. [2] Wattiaux, M. A.; Mertens, D.R

amount of fibparticles i

oering, H.K. & Van Soest, P.J. 1970. Forage Fiber Analysis. Agriculture Handbook No. 379. USDA. 20p.

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67SUPLEMENTAÇÃO DE ZINCO, COBRE E SELÊNIO

COMPLEXADOS PARA VACAS LEITEIRAS E EFEITOS SOBRE A QUALIDADE DO LEITE E SAÚDE DA

GLÂNDULA MAMÁRIA Cristina Simões Cortinhas1; Marcos Veiga dos Santos1

1Departamento de Nutrição e Produção Animal, 2Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - USP, Pirassununga-Brasil

Intro

s biologi amente ativas para manter seu status antioxidante ótimo [1]. Torna erais compl s em relação às fontes i , fo u po relação entre as fontes de micro s co ant . O presente tem o ivo aliar o efeito suplementação Cu e S plexados para vacas leiteiras e os seus efeitos sobre a qualidade e e da g dula mamária.

Material e Mé Serão as 24 le d aneira

do os de ca ais serão fornecidas as

s dias de lactação; atividade enzimática sérica de

d

Res

clín nte pela redução de

dução Os micro-elementos cobre, selênio e zinco (Cu, Se, Zn)

atuam no sistema antioxidante auxiliando na resposta imune e resistência do úbere às infecções mamárias. Assim, as vacas necessitam consumir quantidades de minerais e vitamina

c-se, portanto, relevante o estudo das fontes de micro-minexados, que têm sido descritos como mais biodisponívei

ônicas rmando ma im rtante -elemento m a qu idade a ser fornecidaestudo com objet avde Zn, e com

do leit saúde lân

todosutilizadis grup

vacas 12 va

iteiras, s, as qu

istribuídas de mpareada em

guinse tes dietas: a) controle: formulada para atender as exigências de Zn, Cu e Se utilizando fontes inorgânicas; b) Tratamento: com suplementação de Zn, Cu e Se na forma complexada (orgânica). O período experimental iniciará 60 dias antes da data prevista de parto e estender-se-á até os 80 dias de lactação. As vacas serão alojadas em sistema de free-stall com controle individual de consumo. As valiações serão realizadas pela contagem de células somáticas nos a

80 primeiroceruloplasmina, glutationa peroxidase e superóxido dismutase; pro ução, composição e exames microbiológicos a partir de amostras de leite.

ultados Esperados Espera-se reduzir a incidência de mastite clínica e sub-

ica no pós-parto, traduzida principalme

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68

células somáticas no leite. Dever ser observadas também discretalterações nos teores séricos das enzimas Superóxido Dismutase,

ationa Peroxidase e Ceruloplasmina.

s a Glut

Agrad

Referências 2002. Relationship of mineral and vitamin supplementation

with mas

ecimentos A CAPES e VNP/FMVZ/USP.

[1]Weiss,W. P.,titis and milk quality. National Mastitis Council Annual Meeting

Proceedings, pp. 37-44.

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69

artamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina Veteriná de São Paulo / FMVZ-USP. 2 Professora Doutora do Departamento de Cirurgia da FMVZ-USP

presentam a quarta neoplasia mais comum em cães [1,2,3,4,5,6], sendo as mais freqüentes nos cães: o melanoma maligno, o carcinoma de células escamosas e o fibrossarcoma.[4]. Ainda nos dias de hoje o exame radiográfico é o meio diagnóstico mais utilizado para avaliação desses pacientes[5] contudo apresenta importantes limitações e passa a ser complementado atualmente com tomografia computadorizada que, pode distinguir diferenças de 0,5% de densidade e também permite fazer a imagem da área de interesse em cortes sem sobreposições [3]. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de melanoma oral em cão, demonstrando a importância das modalidades de imagem no diagnóstico, prognóstico e auxílio do planejamento cirúrgico. Relato de caso

Relata-se o caso de um animal da espécie canina, sem raça definida, macho, de 06 anos de idade, atendido no Laboratório de Odontologia Comparada do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. Relatou-se discreto aumento de volume em maxila, apresentando forte odor observado há três meses. Ao exame clínico observou-se assimetria de cabeça e aumento de volume em maxila direita. Foram realizados alguns exames complementares entre eles: hemograma, função renal e hepática, radiografia de crânio e tórax, biópsia e tomografia computadorizada.

Resultados

O hemograma revelou anemia normocítica normocrômica e linfopenia. As funções renal e hepática não apresentaram alteração. Ao exame radiográfico de crânio observou-se aumento de volume de partes moles em face lateral direita do maxilar com osteólise periapical dos pré-molares superiores direitos. A tomografia

ASPECTOS RADIOGRÁFICOS E TOMOGRÁFICOS DE UM CASO DE MELANOMA ORAL EM CÃO

Carolina de Oliveira Ghirelli1 Ana Caro2 lina Brandão de Campos

Fonseca Pinto 1 Mestranda do Dep

ria e Zootecnia da Universidade

Introdução As neoplasias orais são doenças relevantes em medicina

veterinária visto que re

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70computadorizada da região do crânio identificou aumento de partes

rtir do canino superior direito até 4º pré-molamoles a pa r superior di -molar superior (lise ósse ilar e palatino direitos),

cmelanoma.

Discussã

gráfico quanto ao tamanho da rmação, comprometimento ósseo e invasão de tecidos adjacentes.

Referên

dlund, C.S.; Hosgood, G. Canine oral neoplasia. Compendium Continuing Education Practice Veterinary, v.15, n.

1993.

reito. Opacificação da cavidade nasal direita do canino até 2º préa do osso max

espessamento da mucosa palatina. Após a administração de contraste iodado intravenoso, observou-se realce da formação labial e do omponente de partes moles intranasal. O histopatológico constatou

o e conclusão Ressalta-se assim a importância do diagnóstico por imagem

principalmente da tomografia computadorizada para o planejamento cirúrgico, como ilustrado neste caso onde a radiografia convencional de crânio identificou o aumento de volume e a osteólise peri-apical, porém não permitiu a detecção da invasão da cavidade nasal, da lise óssea dos ossos maxilar e palatino e do espessamento da mucosa palatina, lesões identificadas pelo exame de tomografia computadorizada. Portanto, afirma- se que o exame de tomografia computadorizada das neoplasias orais é de grande valor para o estabelecimento do diagnóstico, prognóstico e planejamento do tratamento a ser instituído, já que fornece informações mais precisas e detalhadas do que o exame radiofo

cias [ 1 ] Dhaliwal, R.S.; Kitchell, B. E.; Marretta, S.M. Oral tumors in dogs and cats. Part I. Diagnosis and clinical signs. Compendium Continuing Education Practice Veterinary, v.20, n. 9, p.1011-1021, Sep 1998. [ 2] Hoyt, R.F.; Withrow, S.J. Oral malignancy in the dog. Journal of the American Animal Hospital Association, v.20, n. 1, p. 83-92, Jan 1984. [ 3] Kafka, U. C. M.; Carstens, A.; Steenkamp,G.; Symington, H. Diagnostic value of magnetic resonance and computed tomography for oral masses in dogs. Journal South African Veterinary Association, v.75, n.4, p. 163-168, 2004. [ 4] Oakes, M.G.; Lewis, D. D.; He

1, p.15-30, Jan[ 5] Séguin, B. Tumors of the mandible, maxilla and calvarium. In: Slatter, D. Textbook of Small Animal Surgery. 3 ed. Philadelphia: Saunders, 2003, v.2, p.2488-2502. [ 6] Withrow, S.J. Cancer of the gastrointestinal tract. In: Withrow, S.J.; Mac Ewen, E.G. Small Animal Clinical Oncology. 3 ed, Philadelphia: Sauders, 2001, p. 305-318.

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71EFEITOS DA INGESTÃO DE Ipomoea carnea DURANTE O

PERÍODO PERINATAL: ESTUDOS COMPORTAMENTAIS DA PROLE DURANTE AS DUAS PRIMEIRAS HORAS PÓS-

PARTO André Tadeu Gotardo1, Jim Pfister2, Marcos Barbosa Ferreira1,

Silvana Lima Górniak 1. 1Centro de estudo e pesquisa veterinária (CEPTOX), Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São

Paulo, Brasil. us Plant Research Laboratory, Logan, UT,

ratologia devam também avaliar alterações mais sutis como

de. A presente pesquisa propõe um protocolo de

lhas de

dois grupos, sendo um controle (n=4) e o outro

na

a de gestação. Imediatamente após o nascimento, s r

2USDA-ARS PoisonoEUA.

Introdução A Ipomea carnea é uma planta encontrada por todo Brasil e em outros países tropicais [1]. Os animais intoxicados por esta planta desenvolvem, principalmente, sintomatologia de origem nervosa, imputados ao princípio ativo desta planta, a suainsonina. Histologicamente esta intoxicação é caracterizada pela presença de vacúolos lisossomais no sistema nervoso central, tireóide, fígado, pâncreas e rins [2]. Pesquisas anteriores, realizadas neste laboratório, administrando a planta a cabras gestantes, mostraram que esta planta produz malformações [3]. Recentemente, as principais agências de normatização de avaliação de risco propõem que protocolos deteneurotoxicidaavaliação de neurotoxicidade neonatal para caprinos. Avaliaram-se o comportamento de filhotes de cabras que ingeriram foIpomoea carnea durante a gestação. Material e Métodos Foram utilizadas nove cabras nuliparas da raça pardo alpino com idade variando entre 12 e 15 meses. Após emprenharem, foramdivididas emexperimental (n=5), cujas cabras receberam a Ipomoea carnea dose de 0,0 e 10g/Kg pv respectivamente, desde a quinta até adécima sexta semanos filhotes foram filmados por duas horas, para avaliação doseguintes comportamentos: prostração, pedalar (tentativa de levantasem posicionar as pernas sob o corpo), tentativa de se manter em pé durante 10s, permanecer em pé após queda ou estar deitado,

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72te c Resultados m pé e permanecer em arâmetros estudados a O

de Amparo e Pesquisa do Estado de São Paulo

Análises Clínicas e Toxicológicas, São Paulo.

ntativas de mamar (cabeçadas na região frontal materna eabeçadas no quarto traseiro) e mamar efetivamente.

Como ilustra a figura 1 exceto na tentativa de se manter e pé, todos os outros p

presentaram diferenças significantes quando comparados (p<0,05).s dados são apresentados na forma de média e erro padrão.

Fig.1 Quantidade dos movimentos observados durante as duas primeiras horas pós-natal de filhotes de mães tratadas ou não com folhas de Ipomoea carnea. (Pr=prostração; Pe=movimentos de pedalar; TP=tentativa de permanecer em pé; PP= permanecer em pé; TM=tentativa de mamar e M=mamar). Conclusão Sugere-se que a planta interfere no comportamento pós-natal da prole quando as mães são submetidas à intoxicação durante o período gestacional. O protocolo é adequado para avaliar a neurotoxicidade neonatal.

gradecimentos A A Fundação FAPESP) pel( o apoio financeiro.

Referências [1] Austin, D.F.; Huaman, Z., 1996. A synopsis of Ipomea (Convolvulaceae) in the Americas. Taxon 45, 3-38. [2] De Balogh, K.I.M.; Dimande, A.P.; Van Der Lugt, J.J.; Molyneux, R.J.; Naudé, T.W.; Welman, W.G., 1999. A lysossomal storage disease induced by Ipomoea carnea in goats in Mozambique. Journal of Veterinary Diagnostic Investigation, v.11, 266-73. [3] SChumaher-Henrique, B., 2005. Efeitos tóxicos da Ipomoea carnea em caprinos: estudos de teratogenicidade. Tese (Doutorado) Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo, Departamento de

Pr Pe TP PP TM M0

7 5C o n tr o le1 0 g / K g / p v

2 5

5 0

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* * *

*

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73“SÍNDROME DOS NEONATOS ANORMAIS” EM

BEZERROS BOVINOS CLONADOS Abnormal Offspring Syndrome in cloned bovine neonates

antos1, Fabrizio Grandi1, Flávio Meirelles2, Paulo C.

Clonagem ou técnica de transferência nuclear (TN) permite a geração de um organismo geneticamente idêntico a outro [3]. Inúmeras aplicações da TN têm sido descritas para uso em pecuária e em medicina humana. O sucesso na clonagem de ovinos, bovinos, suínos e caprinos confirma a utilidade da TN para o propósito de expansão clonal de animais de grande valor zootécnico [4]. Outra aplicação seria a produção de animais geneticamente modificados, os

em utilizados o b

todos

animal, dos órgãos, bem como avaliação

, somente o clone o apresentou a “síndrome do bezerro grande”, o qual

Caio R. SMaiorka1.

1-Departamento de Patologia, FMVZ-USP, 2- FZEA-USP.

Introdução

quais pod ser com iorreatores ou doadores de órgãospara xenotransplantação [2]. Diversos trabalhos mostram que há uma perda de embriões e neonatos de animais clonados, sendo que malformações de órgãos e alteração de tamanho são mais freqüentemente descritas [1].

Material e MéO estudo foi conduzido na fazenda Tambaú, no período

compreendido entre 2004 e 2007. Foram necropsiados animais clonados pela TN, pertencentes a espécie bovina, das raças Nelore e Simental, com idade variando de 1 a 19 dias, de ambos os sexos, foram registrados o peso domorfológica destes.

Resultados

Do total de treze animais necropsiadosnúmero 3 nãpesava somente 13,200 quilos, sendo que a média apresentada foi de 60 quilos. Ao exame externo foram observadas as seguintes alterações: mucosas cianóticas; presença de líquido serosanguinolento, sendo exteriorizado através de ambas as narinas; membros torácicos com aumento de volume de grau pronunciado em articulação cárpica bilateral; cordão umbilical apresentando aumento de volume. Hipertensão pulmonar acompanhada ou não de edema é a alteração de maior freqüência entre os animais clonados e está geralmente associada a alterações cardíacas como persistência do

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74forame ducto arterioso e p valvular. As alte es qua

Discu

Com base nos dados obtidos, foi observado que as rações anatomo-patológicas encontradas nos animais

necropsi

rabalho Financiado pela Fundação de Amparo a Pesquisa – FAPESP (Processo no 06/052480-2).

383-386. 4. Clonagem, Células-Tronco e bancos de Cordão Umbilical.

oval, comunicações interseptais, persistência do resença de cistos hemáticos em região

rações cardíacas foram vistas tanto em animais muito grandnto em muito pequenos.

ssão e conclusões

principais alteados são semelhantes àquelas encontradas por outros grupos

de pesquisadores. Em que malformações cardíacas podem ser vistas independente do tamanho do neonato [1]. As alterações do tamanho e da morfologia de órgãos são os problemas mais freqüentemente encontrados. Mediante o exposto, ficam claro que estudos morfológicos macro e microscópicos mais detalhados devem ser realizados para a perfeita compreensão dos processos envolvidos no desenvolvimento ontogenético dos animais clonados, com vistas a compreender a gênese destes problemas, que podem ser de grande valia para o desenvolvimento da neonatologia na espécie bovina.

Agradecimentos

Tdo Estado de São Paulo

Referências [1] Farin P.W., Piedrahita J.A. & Farin C.E. 2006. Errors in Development of Fetuses and Placentas from in vitro-produced bovine embryos. Theriogenology 65: 178-191. [2] Buhler L.H. 2004. Xenotransplantation Literature Update. Xenotransplantation 11:[3] Zatz M. 200Ciência e Cultura 03: 22-27. [4] Heyman Y., Richard C., Rodriguez-martinez H., Lazzari G., Chavatte-palmer P., Vignon X. & Galli C. 2004. Zootechnical Performance of Cloned Cattle and Offspring: Preliminary Results. Cloning and Stem Cells 6: 111-120.

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75AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS RUMINAIS, DIGESTIBILIDADE, DESEMPENHO, PERFIL

METABÓLICO, COMPOSIÇÃO DOS ÁCIDOS GRAXOS E DAS FRAÇÕES PROTÉICAS DO LEITE EM VACAS LEITEIRAS SUPLEMENTADAS COM DIFERENTES

GORDURA DIETÉTICA * José E

ica suplementar para vacas em lactação pode resultar em acréscimos na

e até 2,0 a 2,5 kg/vaca/dia.

sobre ) consumo de matéria seca (2) a fermentação ruminal (3), a

e dos nutrientes (2), a produção e a composição do leite

m

s entes.

Material e Métodos O experimento foi conduzido nas dependências do Confinamento Experimental da Prefeitura do Campus Administrativo de Pirassununga (PCAPS). Os animais foram distribuídos em três quadrados latinos 4x4, balanceados de acordo com a produção de leite e período de lactação. As dietas

FONTES DEsler de Freitas Júnior1, Francisco Palma Rennó1, Jefferson

Rodrigues Gandra1, Milton Maturana Filho1, Ana Paula Chaves de Araújo1, Beatriz Conte Venturelli1, Carla Foditsch1

1Departamento de Nutrição e Produção Animal – FMVZ/USP – Pirassununga–SP

Introdução

Segundo [1], as respostas produtivas à suplementação de gordura nas dietas de vacas em lactação são dependentes da dieta basal (especialmente o volumoso), estágio de lactação, balanço energético, composição e quantidade da fonte de gordura utilizada. [2] citaram que a resposta produtiva a utilização de gordura dietét

produção de leite dO objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de diferentes

fontes de gordura dietética suplementar para vacas em lactação (1digestibilidad(3), as frações protéicas do leite (4) e as concentrações de metabólitos plasmáticos.

Hipótese

Independentemente da fonte de gordura utilizada, a suplementação com gordura dietética influencia positivamente a produção de leite e seus componentes, e o balanço de nutrientes, seinfluenciar, no entanto, o consumo de matéria seca, o consumo total de nutrientes, a fermentação ruminal, e a digestibilidade donutri

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76experim (CT), aproxim (OS), c etére no conc om aproximada ALAC-E® (Q , c etéreo. Análise Estatística

Os dados obtidos serão submetidos à análise de variância e ia (Tukey), utilizando-se o programa SAS, versão 8.0

[3], utili

[1] Natio

entais utilizadas foram: 1) Dieta Controle adamente 3,0% de extrato etéreo; 2) Óleo de soja

omposto por uma dieta com aproximadamente 6,0% de extratoo, baseada na inclusão de 3% de óleo de soja degumadoentrado; 3) Grão de soja (GS), composto por uma dieta c

mente 6,0% de extrato etéreo; 4) MEGuímica Geral do Nordeste e Arm & Hammer, Inc.) (MG)

omposto por uma dieta com aproximadamente 6,0% de extrato

teste de médzando nível de 5% de significância.

Agradecimentos *Projeto financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa

do Estado de São Paulo, FAPESP. Referências

nal Research Council – Nrc 2001. Nutrient requirements of dairy cattle. 7 ed. Washinton, D.C.: National Academic Press. 381p. [2] Staples, C. R., Thatcher, W. W., Mattos, R. Fat supplementation strategies for lactating dairy cow diets. In: Sinleite - Simpósio Internacional De Bovinocultura De Leite, 2, 2001 [3] Sas Institute, Inc. SAS System User’s Guide – Online Doc. v.8.0, Cary, NC, 1999.

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77SUPLEMENTAÇÃO COM MALTODEXTRINA E AMIDO

COM OU SEM ÓLEO VEGETAL PARA EQÜINOS Iaçanã Valente Ferreira Gonzaga1, Alexandre Augusto de Oliveira

Gobesso2

1Mestranda, 2Professor Doutor Departamento de Nutrição e Produção Animal (FMVZ – USP)

Introdução Os derivados da hidrólise do amido, como é o caso da

altodextrina, têm sido empregados na nutrição esportiva para antidades de calorias compatíveis com o gasto

gerado p

[4], mas pouco se sabe sobre a igestibilidade e respostas plasmáticas da maltodextrina,

eio eqüestre. Na alimentação de animais

rdura como suplemento dietético, iminuindo os riscos associados à alta ingestão de carboidratos [5].

sta pesquisa é avaliar o uso da maltodextrina como

plasmáticos

perimento será desenvolvido nas instalações do Setor de Equideocultura e nos Laboratórios do Departamento de Nutrição e Produção Animal da FMVZ – USP, campus Pirassununga. Serão utilizados 4 eqüinos, fêmeas, de aproximadamente 24 meses, com peso médio de 300 Kg, alimentados com dietas isocalóricas e isoprotêicas, compostas por 50 % de concentrado e 50 % de volumoso, formuladas para atender as exigências nutricionais da categoria segundo o NRC 2007 [6], e preparadas de acordo com o tratamento, contendo como fonte de carboidrato solúvel, maltodextrina ou amido (controle), e contendo ou não óleo vegetal (óleo de arroz). O delineamento experimental utilizado será de quadrado latino 4x4 (quatro tratamentos, quatro animais e quatro períodos) em arranjo fatorial 2x2, com medidas repetidas no tempo. Será adotada a metodologia de coleta total de fezes, avaliando-se o digestibilidade aparente da matéria seca, matéria orgânica, proteína

mgarantir energia e qu

ela prática esportiva intensa [1], já tendo sido estudada em outras espécies [2, 3]. Sabe-se que a digestibilidade do amido por parte do eqüino é alta, de 87 a quase 100 %

dembora seja muito utilizada no m

de alto desempenho, que necessitam de grande demanda energética, é vantajoso o uso de godO objetivo defonte alternativa de carboidrato solúvel e verificar suas implicações sobre as respostas glicêmica e insulínica, sobre os níveis de colesterol e triglicérides, e sobre a digestibilidade aparente da dieta em eqüinos. Materiais e Métodos

O ex

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78br deterg , 90, 1 coleta de fezes, em cada , para análise das curvas glicêmica e insulí os de colesterol, lip de baixa, lipoproteína de densidade alta, e triglicérides.

eferên

uncil – NRC. Nutrient Requirements of Horses.

uta, extrato etéreo, fibra solúvel em detergente neutro, e emente ácido. Serão realizadas coletas de sangue aos 30, 60

20, 150, 180 e 210 minutos após a refeição matutina do 1º dia detratamento

nica, e dos valores plasmáticoproteína de densidade muito baixa, lipoproteína de densida

R cias [1] Moore, G.R.P.; Canto, L. R.; Amante, E. R. Cassava and corn starch in maltodextrin production. Química Nova, v. 28, n.4, p. 596 – 600, 2005. [2] Ruffo, A. M. Efeitos da suplementação de diferentes concentrações de maltodextrina em ratos submetidos a exercício contínuo e prolongado. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2004. 63p. Dissertação (Mestrado em Ciências do Exercício e Esporte) – Universidade Federal do Paraná, 2004. [3] Mamus, R.; Santos, M. G. Efeitos bioquímicos da suplementação de carboidratos após uma competição simulada de Short Duathlon Terrestre. Revista Portuguesa de Ciências Desportivas, v. 6, n. 1, p. 29 – 37, 2006. [4] Arnold, F.F.; Potter, G.D.; Kreider, J.L. et al. Carbohydrate digestion in the small intestine of the equine. In: Equine Nutrition & Physiology Society Symposium, 7., Virginia. Proceedins…Virginia, 1981. p. 19 – 22. [5] Jansen, W. L.; Kuilen, J. V. D.; Geelen, S. N. J. Beynen, A. C. The effect of replacing nonstructural carbohydrates with soybean oil on the digestibility of fibre in trotting horses. Equine Veterinary Journal, v. 32, n.1, p. 27 – 30,

000. 2[6] National Resarch CoNational Academy Press, Washigton, D.C., 2007.

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79RESPOSTA PLASMÁTICA DE COLESTEROL, HDL, LDL, VLDL E TRIGLICÉRIDES EM EQÜINOS ALIMENTADOS

COM DIETAS CONTENDO DIFERENTES FONTES DE ÓLEOS

Rodrigo Martins Ribeiro1, Waleska Tobo Pastori 1, Alexandre Augusto de Oliveira Gobesso1

1Departamento de Nutrição e Produção Animal, FMVZ, Campus Pirassununga-USP

s é

e pode

eral e controle em cada tratamento. Foi empregada metodologia de coleta total de fezes. Foi utilizado o delineamento experimental em Quadrado Latino 4X4. Adotando como análise estatística o pacote computacional SAS (2004) através de General Linear Models (PROC GLM), e depois teste de Tukey considerando significativamente diferenças, as variáveis com P<0,05.

Resultados Quanto aos resultados séricos, os níveis de colesterol, HDL, VLDL, LDL e Triglicérides não apresentaram diferença significativa em suas concentrações nos diferentes tratamentos.

Os dados de colesterol foram de 98,75 mg/dl para a dieta controle, 89,25 mg/dl para óleo vegetal, 99,75 mg/dl para gordura

Introdução O conhecimento da fisiologia da digestão dos eqüinoessencial para práticas nutricionais consistentes. É importante conhecer a funcionalidade do aparelho digestivo eqüino e o quão eficiente pode vir a ser. Várias fontes de gorduras ou óleos podem ser utilizadas na alimentação de eqüinos [2].

No entanto, podem ocorrer diferenças quanto a sua aceitabilidade pelos animais. Existem evidencias que comprovam que os desempenhos de cavalos em exercícios melhoraram após um período de alimentação com suplementação de gordura. Dietas com um alto nível de gordura aumentam a capacidade de atletas de oxidarem ácidos graxos. Este aumento na capacidade oxidantser benéfico para a musculatura de eqüinos durante o exercício [1].

Material e Métodos Foram utilizados quatro potros, de 2 anos e peso médio de 400kg, alimentados com feno de gramínea e concentrado, crescentados 150g de gordura animal, vegetal, mina

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80a ( exp a dieta controle, 17,50 mg/dl p vegetal, 17,75 mg/dl para a gor 60 (P < 0,05) não s te em relação ao co variou entre a dieta cont getal [3]. Foi

portado que eqüinos alimentados com óleo de soja em quatro ncentrações, os valores de triglicérides não apresentou

lor es

00 e 4,00 mg/dl com o valor de

lor de P

nimal e 94,75 mg/dl para óleo mineral com valor de p 0,3284P>0,05); não sendo estatisticamente significativo nesse

erimento. Os valores triglicérides foram de 12,50 mg/dl paraara o óleo

dura animal; e 25,00 mg/dl para o óleo mineral com P de 0,40e diferenciando estatisticamen

ntrole, sendo que um trabalho o valor de triglicérides também nãorole e a dieta com gordura ve

rediferentes cova tatístico significativo com valor de P 0,744 (P < 0,017) [1]. Os resultados de HDL, LDL e VLDL na dieta controle foram respectivos de 98,75; 20,75 e 2,00 mg/dl; óleo vegetal foi de 73,25; 13,50 e 2,50 mg/dl; gordura animal de 74,75; 22,45 e 2,55 mg/dl e na dieta contendo óleo mineral foi de 68,75; 22,

P de 0,0889; 0,3645 e 0,5991 respectivos (P < 0,05). Tabela: Resultados bioquímicos séricos das três fontes mais o controle de Colesterol, HDL, LDL, VLDL e triglicérides.

Controle Óleo vegetal Gordura animal Óleo Mineral Desvio Padrão Va

COL (mg 0,3284 /dl) 98,75 89,25 99,75 94,75 11,5

HDL (mg 0,0889 /dl) 00 73,25 74,75 68,75 9,53 76,

LDL (mg ,50 22,45 22,00 7,46 0,3645 /dl) 20,75 13

VLDL (m 0,5991 g/dl) 2,00 2,50 2,55 4,00 3,55

TRIG (mg 406 /dl) 12,50 17,50 17,75 25,00 14,58 0,

Conclusões A inclusão de óleo vegetal, óleo mineral e gordura animal na dieta não causaram efeito sobre os níveis plasmáticos de

igh fat intake lowers hepatic fatty acid synthesis n aerobic muscle in shetland ponies. British

[3] Marc

triglicérides, colesterol, HDL, LDL, e VLDL se comprado entre o padrão e entre as dietas diferentes.

Referências [1] eelen, N.J., 2001. HGand raises fatty acid oxidation iJournal of Nutrition, 86, p31-36. [2] Hintz, H.F.; Schryver, H.F., Lowe, J.E., 1971. Comparison of a blend of mild products and linseed meal as protein supplements for young growing horses. Jor. Anim. Sci. 33 (6): 1274-1277.

hello, E.V.; Schurg, W.A.; Marchello, J.A. et al.,2000. Changes in lipoprotein composition in horses fed a fat-supplemented diet. Journal of Equine Veterinary Science., v.20, p.453-458.

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81RESPOSTA PLASMÁTICA DE COLESTEROL, HDL, LDL, VLDL E TRIGLICÉRIDES EM EQÜINOS ALIMENTADOS

COM DIETAS CONTENDO DIFERENTES NÍVEIS ÓLEO DE SOJA

Waleska Tobo Pastori 1; Rodrigo Martins Ribeiro1; Alexandre Augusto de Oliveira Gobesso2.

1Mestrando (a) no Departamento de Nutrição e Produção Animal (VNP) da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia –USP.

2Prof. Doutor no VNP-FMVZ/USP Introdução

Numerosos trabalhos apontam os benefícios de incluir gorduras na formulação de dietas para eqüinos por aumentar a densidade energética da ração, no entanto, os efeitos de diferentes quantidades de gorduras em relação a resposta plasmática lipídica não estão totalmente esclarecidos.

Este trabalho tem por objetivo avaliar a resposta plasmática do Triglicérides (TRG) , Colesterol total (COL) e frações do COL nas Li sid ixa(LDL-C i - o eis

leo d no c trado.

terial e todos erime i delin Quad atino com

ção 1 dia cada odo. O jo util foi utura nívei alisad egressão es pol al.

Os tratamentos consistiram na inclusão dos níveis de 5, 10, óleo de soja no concentrado. A dieta foi composta de

no de

as 7:00 horas.

poproteín) e dens

as de densdade muito

idade alta (H baixa (VLDL

DL-C), denC), de acord

ade bacom nív

de ó e soja oncen

Ma MéO exp nto fo eado em rado L 4X4,

dura de 1 s para perí arran izadoestr do em s e an o por r simpl inomi

15 e 20% defe gramínea Cynodon dactylon (l.) pers. Var. “ Coast cross” e concentrado diferindo apenas para a quantidade de inclusão de óleo de soja. As amostras de sangue foram coletadas, no último dia de cada período, antes da alimentação Resultados

As médias das concentrações plasmáticas de colesterol total, suas frações nas lipoproteínas e triglicerídeos, encontram-se dentro dos valores fisiológicos normais [1, 2] e estão apresentados na tabela 1 juntamente com seus respectivos valores de desvio padrão, probabilidade, equação e r2.

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82T

abela 1 – Médias, desvio padrão, valor de probabilidade, equação e r2 para os níveis de inclusão de 5, 10, 15 e 20% de óleo desoja no concentrado

Níveis de óleo de soja P

5% 10%2

15% 20% D.P.

LinearEquação r

C 8OL 96,5 91,75 89,75 86,25 6,71 0,0012 54,90 – 0,55 X 0,317H

23,35 21 17,95 0,58 X 0,19391,25 1,8 2,8 1,9 0,0577 0,62 + 0,95 X 0,0831

TRG

DL 71,75 69,5 70 68,75 8,87 0,1742 14,7 7,61 0,0177 26,50 –HDL

VLDL 1,4 12 11,25 14 16,5 5,67 0,1228

Observou-se efeito de tratamento (p<0,05) para a

concentração plasmática de colesterol total e LDL-C. As equações demonstram que ao aumentar 1% na inclusão de óleo de soja no

LDL colesterol para cada 1% de inclusão e óleo de soja no concentrado.

Conclus

afetou as

concentrado há diminuição de 0,65 mg/dL na concentração de colesterol e 0,58 mg/dL na concentração de LDL colesterol.

A concentração de VLDL colesterol apresentou tendência (p = 0,0577) para uma resposta linear crescente, na qual observa-se aumento de 0,95mg/mL de V

d ão O aumento do nível de óleo de soja no concentrado

diminuiu a concentração plasmática de colesterol e LDL-C e não concentrações de VLDL-C, HDL-C e TRG.

Agradecimentos À Fapesp pelo financiamento do projeto (Proc no 2004/164114-7). Referências [1] Terpstra A. H. M., Sanches-Muniz F. J., West C.E., e Woodward C. J. H. (1982) Th

(1991).

53-359.

e density profile and cholesterol concnetration of serum lipoproteins in domestic and laboratory animals. Comp. Biochem. Physiol. 71B, 669-673. [2] Watson T. D. G., Burns L., Love S., Packard C. J. e Shepherd jJ. The isolation , characterisation and quantification of the equine plasma

poproteins. Equine Vet J. 23, 3li

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83USO DA EXCLUSÃO COMPETITIVA NO CONTROLE DE

LMONELA ENTERITIDISSA , DESEMPENHO E IMUNIDADE EM FRANGOS DE CORTE

Rodrigo do Prado Pulici¹, Prof.Dr.Ricardo de Albuquerque¹, Oliveiro C ano d el old Paiva o

C n a ² D n rchi r² S m n – oC s i t

e d inl ês k mro p o ce e ompetitiva (CE)

ves[1], também conhecido como Conceito de Nurmi, que pode ser bem def

ambém minimiz

liar os dados zootécnicos e parâmet s de imunidade de aves tratadas com CE.

Materia

E frente a um esafio de Salmonella enteritidis, aves foram sacrificadas para

de células viáveis de Salmonela nos conteúdos

logicamente no D1, D21 e D42 para níveis de nticorpos frente a vacina de Newcastle e também coletados os

icos.

ença de S. enteritidis Nal/Spc no conteúdo cecal no

ado o favoraveis (p<0.01).

aet e Freitas Neto², Jacqu ine Br.A

rin ², Rafael Anteri Junio

nio asari Penh Filho , Prof. gelo Be

¹U P- Caampu

pus P Jabot

irassucabal-

unga Depar

Deparamen

tamentto de Pa

VNP; ²UNEStologia Aviaria

P-

Introdução O p squisa or f and Es o Nur i em 1973 foi o primei a a licar con ito d Exclusão C ema

inido como “Estabelecer cedo, uma microflora intestinal adulta, previne a colonização de enteropatógenos” [2]. Através da Exclusão Competitiva, a ave fica protegida da transmissão horizontal de Salmonella vinda do meio ambiente e inclusive da ração e a transmissão vertical, que se dá pela reprodução, fica t

ada [3]. A CE demonstrou ser efetiva na digestibilidade dos nutrientes nas aves [4]. O objetivo do trabalho foi averiguar a eficácia do conceito de CE, frente a uma possível contaminação horizontal de Salmonella, e também ava

ro

l e Métodos Foram elaborados dois experimentos, um na UNESP de Jaboticabal (EP1), onde foi avaliada a eficácia da Cdanalise da quantidade cecais; e outro na USP em Pirassununga (EP2), onde as aves foram monitoradas soroadados zootécn Resultados (EP1) Os resultados estão descritos na Tabela 01. A CEreduziu a presgrupo tratado quando comparado com grupo controle (p<0.01). A CE foi também testada com meia dose sobre o que é recomend(Group B) e os resultados foram muit

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84T Nal/Sp

abela 1. Número de células viáveis em (Log10) de S. enteritidisc em conteúdo cecal de 8 aves cinco dias após desafio.

B ir d s G r o u p s 1 2 3 4 5 6 7 8

A 1 4 .4 7 2 .0 5 .0 4 2 .0 2 .0 4 .6 4 .6 9 2 .0

A 2 4 .6 9 4 .4 7 2 .0 2 .0 5 .0 3 .7 8 4 .2 7 5 .5 3

μ ( A ) 3 .6 6 A ± 1 .3 8

B 1 7 .0 2 .0 6 .4 7 2 .0 2 .0 6 ,4 7 2 .0 2 .0

B 2 2 .0 6 .0 2 .0 6 .4 7 6 .0 2 .0 2 .0 6 .4 7

3 .9 3 A ± 2 .2 7 μ ( B )

C 8 .1 1 6 .4 7 6 .5 7 6 .6 0 7 .3 8 7 .3 6 .5 4 6 .8 4 1

C 2 7 .3 4 6 .5 6 7 .5 3 6 .7 8 6 .1 1 6 .3 6 5 .8 4 6 .5

μ 6 .8 0 B ± 0 .5 8 ( C )

Groups: A1 e A2 = grupo de aves tratadas com CE; Groups: B1 e B2 =grupo tratado

com ½ dose de CE; Groups C1 e C2 = grupo controle. Tukey`s test (p < 0.05).

Conclusão O resultado mostrou que o conceito de Exclusão Competitiva é eficiente no controle de enterobactérias, em especial Salmonella enteritidis, o que é fundamental não só na avicultura como também na saúde publica. Independente da dose a aplicada, a CE pode ser uma ferramenta importante na substituição de antibióticos nas rações consumidas por aves. O restante do estudo EP2 esta sendo concluído para melhor explicar os benefícios do conceito de exclusão competitiva.

Agradecimentos ade de São Paulo-USP, aos professores Dr.

cardo

ence Publishers Ltd, Barking, Essex, England, pp. 41-0.1982

., Schneitz, C., Halonen,U. Nurmi,E. Uso da exclusão mpetiti

32.1998.

A UniversidRi de Albuquerque e Dr. Ângelo Berchieri Junior, e aos colaboradores.

Referências [1] Nurmi, E. V.; and M. Rantala, 1973. New aspects of Salmonella infection in broiler production. Nature, 241: 210. [2] Pivnick ,H. Nurmi, E. O conceito de Nurmi e seu papel no controle da Salmonella na avicultura. In: Davies,R. (ed.) Developments in food micro-biology-1. Applied Sci7[3] Nuotio, Lco va para proteger pintos recém-nascidos contra a colonização intestinal e a invasão por Salmonella enteritidis PT4. British Poultry Science 33, 775-779.1992 [4] Schneitz ,C. Kiiskinen T., Tovonen V. et al. Efeito de Broilact® nas condições físico-químicas e na digestibilidade de nutrientes no trato astrointestinal de frangos de corte. Poultry Science 77, 426-4g

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85EFEITO DE PREBIÓTICOS, PROBIÓTICOS E

SIMBIÓTICOS SOBRE O DESEMPENHO, MORFOLOGIA INTESTINAL E IMUNIDADE DE FRANGOS DE CORTE. Vinicius Diogo Azevedo Murarolli1, Ricardo de Albuquerque1,

Evanildo Moreira da Silva2

1 Nutrição e Produção Animal, Faculdade de Medicina Veterinária e Zoote ga, SP, Brasil

Auxiliar Agropecuário

Introdução A proibição do uso de antibióticos como promotores

que alta produtividade, sem preju ana e

os de corte, comparando com os sem o uso de qualquer aditivo e com o uso de

tibióti

os Serão empregados em 36 boxes de 4,25 m2 cada,

tos, 7 repetições/tratamento com 40 aves/box.

cnia, Universidade de São Paulo, Pirassunun2

decrescimento, atribuída ao aumento da resistência de bactérias patogênicas, levaram os pesquisadores a desenvolver alternativas

dicar a saúde hummantenham a imal, an entre elas estão o uso de prebióticos, probióticos e

simbióticos. Os prebióticos (mananoligossacarídeos), os probióticos (enterococcus sp) e os simbióticos (combinação de probiótico e prebiótico), são alternativas eficazes e econômicas para que os antibióticos sejam utilizados quando realmente necessário [1].

O objetivo do trabalho será verificar a influência de prebiótico, probiótico e simbiótico suplementados à ração, sobre o desempenho, morfologia intestinal e alguns parâmetros da resposta imune humoral e celular de frangresultados obtidosan co. Material e Métod Local:com a criação das aves em piso. Animais: 1400 pintos de corte de um dia de idade, machos, da linhagem Cobb 500, vacinados aos 14 dias contra a doença de Newcastle. Delineamento: Delineamento inteiramente casualizado com 5 tratamenTratamentos: 1) Controle (dieta basal sem aditivo) 2) Dieta basal com antibiótico (avilamicina 10 ppm) 3) Dieta basal com prebiótico (mananoligossacarídeo, 2kg/ton)

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864) Dieta5 spDiAs aves são criadas 1-35 dias e 1-42

de al (Medida da altura do idade das criptas, Relação vilo:cripta, Medida da es ssura da mucosa, Contagem de

formes), Resposta Imunológica (Resposta à vacina de Newcast

[1] Furla

basal com probiótico (enterococcus sp, 400gr/ton) Dieta basal com Simbiótico (mananoligossacarídeo; enterococcus, 2Kg/ton) eta Basal: Rações isonutritivas, a base de milho e farelo de soja.

nos intervalos de 1-21 dias, dias, sendo as variáveis analisadas: Ganho de peso médio, Consumo

ração, Conversão alimentar, Mortalidade, Morfologia Intestins vilos, Medida da profund

pecélulas calici

le: títulos séricos de anticorpos, Hemograma e leucograma, Peso dos órgãos linfóides.

Os resultados serão analisados com o auxílio do programa computacional Statistical Analysis System [2]. Os dados serão submetidos à análise de variância e ao teste de média Tukey a fim de separar o possível efeito de tratamento. Para todas as análises estatísticas será utilizado um nível de significância de 5%. Referências

n, R.L.; Macari, M.; Luquetti, B.C. Como avaliar os efeitos do uso de Prebióticos, Probióticos e Flora de Exclusão Competitiva. In: 5° Simpósio Técnico de Incubação, Matrizes de Corte e Nutrição. Anais... Balneário Camburíu, SC. p. 6-28. Outubro, 2004. [2] SAS Institute Incorporation. SAS User’s guide: statistics, 8 ed., 2001.

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87EFEITOS DE DIFERENTES FONTES E NÍVEIS DE

MORAL DE FRANGOS DE CORTE a

a estudar compostos que otimizem a produçã

ônios da reóide e prostaglandinas; aumenta a eficiência da vitamina E;

ação do sistema imune; suporta funções reprodutivas

não só a biodisponibilidade é superior, mas os minerais na forma orgânica são prontamente transportados para os tecidos, onde permanecem armazenados por períodos mais longos que os inorgânicos. Já o selênio inorgânico apesar de ser absorvido em menor escala, é a forma melhor utilizada pelo fígado na síntese de enzimas [2].

O objetivo do projeto é observar a influência da suplementação de selênio na ração sobre o desempenho zootécnico e a resposta imune humoral de frangos de corte submetidos a dietas com diferentes fontes e níveis deste micromineral. Hipótese Esperamos encontrar melhores resultados para o tratamento nº 6, o qual fornecerá maior nível de Selênio oriundo das duas fontes. Isto porque o Se orgânico seria melhor utilizado pelos músculos e o Se inorgânico seria melhor utilizado pelo fígado[1] e [2]. Isto leva a crer que uma associação das duas fontes à um nível

SELÊNIO SOBRE O DESEMPENHO E A IMUNIDADE HU

Pascoal Funari Junior1, Ricardo de Albuquerque1, Evanildo Moreirda Silva2

1Departamento de Nutrição e Produção Animal - FMVZ-USP/Pirassununga, 2Auxiliar Agropecuário do Departamento de

Nutrição e Produção Animal – FMVZ-USP/Pirassununga Introdução A constante busca por maior lucratividade na produção de aves leva o nutricionista

o. O selênio já é considerado essencial desde 1957, porém, nos últimos anos tem se descoberto novas funções deste mineral. O selênio (Se) é um micronutriente essencial para o crescimento e manutenção da ave. Ele possui diversas funções dentre as quais a regulação da atividade da glutationa peroxidase, dos hormtimelhora a atu[1].

Na forma orgânica, os minerais são absorvidos por carreadores intestinais de aminoácidos e peptídeos e não por transportadores intestinais clássicos de minerais. Isto evita a competição entre minerais pelos mecanismos de absorção. Portanto,

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88adequ para imu

Serão utilizados 144 corte de um dia de idade, mach ra a do

com tratamentos, 6 repetições/tratamento totalizando 36 unidades

s (boxes) com 40 aves/box. Tratamentos: Nº 1: 15mg/

Para a avaliação da imunidade será empregado o seguinte parâmet

[1] Berte

a atividade da glutationa peroxidase e no desempenho de frangos de corte,

ado seria o melhor tanto para o desempenho quanto nidade dos frangos de corte.

Materiais e Métodos 0 pintos de

os, de linhagem comercial, vacinados aos 14 dias contença de Newcastle e criados até 42 dias de vida.

O delineamento utilizado será inteiramente casualizado 6experimentai0, kg Se inorgânico, Nº 2: 0.15mg/kg Se orgânico, Nº 3: 0.15mg/kg Se 50% orgânico e 50% inorgânico, Nº 4: 0.30mg/kg Se inorgânico, Nº 5: 0.30mg/kg Se orgânico, Nº 6: 0.30mg/kg Se 50% orgânico e 50% inorgânico. As rações serão isonutritivas, a base de milho e farelo de soja. As variáveis de desempenho a serem mensuradas nos intervalos de 1-21 dias (inicial), 1-35 dias (crescimento) e 1-42 dias (terminação) incluem: ganho de peso médio, consumo de ração, conversão alimentar, mortalidade.

ro: resposta à vacina de Newcastle: títulos séricos de anticorpos (aos 14, 28 e 35 dias)

Os resultados serão analisados com o auxílio do programa computacional Statistical Analysis System [3]. Os dados, que atendam às premissas estatísticas, serão submetidos à análise de variância e ao teste de média Tukey a fim de separar o possível efeito de tratamento. Para todas as análises estatísticas será utilizado um nível de significância de 5%. Referências

chini, A. G.; Fassani, E. J. Macro e micro minerais na alimentação animal, Simpósio sobre ingredientes na alimentação animal, Campinas, 2001, p. 219-234. [2] Moreira, J.; Santos, C. D.; Abreu, C. M. P.; Bertechini, A. G.; Oliveira,

. F.; Cardoso, M. G. Efeito de fonte e níveis de selênio nDenzimática Ciênc. Agrotec. V. 25, n. 3, 2001, p. 664-666. [3] SAS Institute Incorporation. SAS User’s guide: statistics, 8 ed., 2001.

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89EFEITO DA COMBINAÇÃO DE PROBIÓTICOS AO

NASCIMENTO E DIETA DE LEITÕES DESAFIADOS POR SALMONELLA THYPHIMURIUM

mila Maria de Freitas1

Dep

Introdu

robióticos têm merecido considerável atenção omo al

r os benefícios sobre a microflora testinal

ume semelhante. Ao desmame, um se, onde ambos os grupos de leitões serão distribuídos adas, sendo a primeira com o fornecimento de dieta

ium

á

e

Resultados Espera-se primeiramente que o probiótico atue na semelhança de um promotor de crescimento, promovendo maior eficiência na digestão pela secreção de enzimas e na absorção de

Ca1 artamento de Nutrição e Produção Animal, Faculdade de

Medicina Veterinária e Zootecnia – USP – campus Pirassununga

ção Apesar da capacidade comprovada em relação ao

desempenho de suínos, o uso de antimicrobianos como promotores de crescimento, vem sendo fortemente restringido. Tais medidas podem inviabilizar economicamente a suinocultura, uma vez que grande parte do prejuízo resulta em queda de produtividade na fase de creche correspondente ao período crítico pós-desmame [2]. É neste contexto que os pc ternativa ao uso dos tradicionais promotores de crescimento com sua utilização principalmente na fase inicial da vida dos leitões e anterior a períodos de estresse como o desmame [1]. Assim, a pesquisa tem como objetivo, avaliain , sua manutenção ou rápida recuperação, freqüência e classificação de diarréias assim como o desempenho de suínos recém-desmamados.

Material e Métodos Logo após o nascimento, será administrado a um grupo de

leitões, 1 mL de probiótico Lactobacillus e Bifidobacterium via oral durante a limpeza das vias aéreas e antes do colostro. Ao outro grupo será administrado placebo em volreforço da doem salas isolcontendo Bacillus subtilis, a segunda caracterizada como controle euma terceira, desafiada 14 dias após com Salmonella thyphimurna concentração 1 x 106 UFC/mL por via oral em dose única. Seravaliada diariamente a consistência das fezes, ganho de peso médiodiário e lesões macroscópicas dos fragmentos de intestino linfonodos ao final do experimento.

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90nutri do g ganhos de pe freqüência de aparecimento de diar as de fezes pastosas qua e co e a menores índices de lesões inte nais provocadas pelo desafio ou

uperação do epitélio intestinal.

entes, assim como proteção do epitélio [3], onde os leitõesrupo Probiótico possuam melhores índices de conversão alimentar,

so superiores, assim como menor réias ou a presença apen

ndo em comparação com os leitões do grupo placebo, ntribuindo também na manutenção da integridade intestinal frent

stisua rápida rec

Agradecimentos A empresa Comércio e Indústria Uniquímica LTDA. pelo oferecimento dos probióticos e financiamento da pesquisa. Referências [1] Menten, J.F.M., 2001. Aditivos alternativos na produção de aves: probióticos e prebióticos. In: Reunião Anual Da Sociedade Brasileira De Zootecnia, 38, Anais, 141-157. [2] Mores, N.; Sobestiansky, J.; Wentz, I.; Moreno, A.M., 1998. Manejo do leitão desde o nascimento até o abate. In: Sobestiansky, J.; Wentz, I.; Silveira, P.R.S.; Sesti, L.A.C. (Ed.). Suinocultura Intensiva, 7, 135-162. [3] Roth, L., 2000. The battle of the bugs – the direct fed microbial concept. Pig Progress, 16, 12-15.

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91SUPLEMENTAÇÃO DE ACIDIFICANTES EM RAÇÕES DE

LEITÕES DESMAMADOS Willian C. Miguel1, Estela Kobashigawa1, Lucélia Hauptli2,

Kátia M. Moraes2, Dirlei A. Berto2, Messias A. Trindade Neto1 1Departamento de Nutrição e Produção Animal, F MVZ – USP;

2Departamento de Produção Animal, F MVZ – UNESP, Botucatu Introdução Atualmente, os agentes antimicrobianos promotores de

uestionados e as regulamentações têm

ntes são iminuir o pH e a capacidade tamponante das rações [1], exercendo

robiano e aumentando a atividade proteolítica no

ais por unidade experimental. Os tratamentos foram: Controle, Diformiato de Potássio e Ácidos Fumárico, Cítrico e Benzóico, ambos em concentração de 1,0%. Avaliou-se CDR, GPD e CA dos leitões. No segundo ensaio, foram utilizados 10 leitões machos, alojados em gaiolas de digestibilidade, distribuídos em blocos ao acaso com 2 tratamentos (Controle e Ácido Fumárico 1,0%) e 5 repetições. Avaliou-se digestibilidade aparente da MS, PB e FB, ED e EM das rações. Resultados As respostas de desempenho e digestibilidade estão apresentadas na tabelas 1. A suplementação do ácido fumárico determinou efeito significativo (P<0,05) no CDR e GPD. A suplementação do ácido fumárico na dieta, não influenciou a digestibilidade aparente da MS, PB e FB, absorção e retenção de nitrogênio e os valores de ED e EM. Blank et al.3 constataram somente uma maior digestibilidade ileal da MS, PB e energia pelos leitões alimentados com dieta contendo ácido fumárico e que o efeito da adição de ácido fumárico na ração de leitões desmamados sobre a digestibilidade dos nutrientes foi maior nos animais mais jovens,

crescimento vêm sendo qrestringido ou mesmo proibido a sua utilização em rações. Os principais mecanismos de ação atribuídos aos acidificadefeito antimicestômago, e de reduzir o crescimento bacteriano no intestino [2], podendo influenciar favoravelmente a digestibilidade dos nutrientes e o crescimento dos leitões [1]. Material e Métodos No ensaio de desempenho foram usados 120 leitões com 21 dias de idade, distribuídos em blocos ao acaso, com 5 tratamentos e 8 repetições e 3 anim

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92pclorídrico e de enzi Ta o (G d

rovavelmente em função da menor capacidade de secreção de ácido mas digestivas.

bela 1. Médias gerais de consumo diário de ração (CDR), ganho diário de pesDP) e conversão alimentar (CA) dos leitões nos períodos de 0 - 15, 0 - 32 e 0 - 42

ias. Período Acidificantes

Controle Diformiato

de Ácido Ácido Ácido CV (%)

Potássio Fumárico Cítrico Benzóico

0 -15 dias CDR (g) 388 b 402 ab 441 a 394 ab 384 b 8,4 GPD (g) 283 ab 295 ab 316 a 291 ab 274 b 8,9 CA 1,37 a 1,36 a 1,40 a 1,36 a 1,40 a 4,0 0 - 32 dias CDR (g) 595 b 617 ab 695 a 625 ab 604 b 9,0 GPD (g) 349 b 371 ab 413 a 378 ab 357 ab 10,9 CA 1,71a 1,66 a 1,68 a 1,65 a 1,69 a 3,5 0 - 42 dias CDR (g) 695 b 743 ab 809 731 726 9,2

447 a 412 ab 405 ab 10,9 1,76 a 1,81 a 1,77 a 1,80 a 3,4

a ab ab

g) 382 bGPD ( 421 ab

CA 1,82 a

CDR (Consumo Diário de Ração), GDP (Ganho Diário de Peso), CA (Conversão Alimentar). a b Médias seguidas de letras distintas na mesma linha diferem entre si pelo teste de Tukey (P<0,05).

Conclusão A adição de ácido fumárico nas rações de leitões desmamados melhorou o desempenho, contudo, não alterou os coeficientes de digestibilidade aparente dos nutrientes e os valores de energia digestível e metabolizável da ração. Referências

Broz, J.; Eder, K., 2006. Effect of benzoic acid on growth forma

[1] Kluge, H.;per nce, nutrient digestibility, nitrogen balance, gastrointestinal microflora and parameters of microbial metabolism in piglets. J. Anim Physiol Anim Nutr, v.90, p.316-324. [2] Knarreborg, A.; Miquel, N.; Granli, T.; Jensen, B. B. , 2002. Establishment and application of an in vitro methodology to study the effects of organic acids on coliform and lactic acid bacteria in the proximal part of the gastrointestinal tract of piglets. Anim Sci Technol, v.99, p.131-140. [3] Blank, R.; Mosenthin, R.; Sauer, W.C.; Huang, S., 1999. Effect of fumaric acid and dietary buffering capacity on ileal and fecal amino acid digestibilities in early-weaned pigs. J. Anim Sci, v.77, p.2974-2984.

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93DESINFORMAÇÃO: UM OBSTÁCULO AO CONSUMO DA

CARNE SUÍNA 1

2 IN NATURA

Willian Correa Miguel , Francine Taniguchi Falleiros2, Augusto

Agroindustrial ( ) rtamento de FM US

Intr ão

un ente, arne é po o m r , ce e 89 ilhões de tonel enq qu

il seu c o é 2,5 milhões de tone [1]. nve xpli a por hábitos e tradi ões regi s e q estões e

s nfor s c etam as. A lidad itiva d ne su stá p palm

do de proteína to valor bio gico, v aminas do o B ro, s o e io arac icas nham éis im ntes na nutrição ana.

M f

fluência dessas com a saúde. Foram entrevistados consumidores, eses, em algumas regiões da cidade de São Paulo, São

etano

esultados arne suína foi a 3ª na preferência de consumo dos

a a carne suína como a principal

eta alimentar reduzida em gorduras saturadas que contemple

Hauber Gameiro2 1Parte do trabalho de conclusão da Disciplina Sistemas de Produção

VNP5740-1o Ani2Depa Nutrição e Produçã mal, VZ – P

oduçM dialm a c suína a que ssui aio

consumo rca d ,3 m adas, uanto e noBras onsum ladas Esta i rsãopode ser e cad ç

e onai

maç eu

om l d

saúde, estas repletas de mito i õ p entedistorcid qua e nutr a car ína e rinci enteno conteú s de al ló itcomplex , fer elêni potáss [2], c teríst quedesempe pap porta hum

aterial e Métodos Foi realizado um questionário constituído de perguntas

echadas sobre hábitos de consumo de carnes in natura e relação da indurante 6 mCa do Sul, São Bernardo do Campo e Pirassununga, além de entrevistas realizadas pela Internet. As entrevistas foram realizadas em supermercados, academias e aleatoriamente nas ruas. R A centrevistados, ficando atrás das carnes de aves e bovina. O baixo consumo, comparado às outras carnes, é devido principalmente ao preconceito em relação às doenças que estariam ligadas à carne suína. A grande maioria condencausadora de enfermidades no ser humano (Figura 1), destacando-se a obesidade, pressão alta e cisticercose. De acordo com Halpern e Mancini3, o aumento da prevalência de obesidade, analisada nos últimos 30 anos, deu-se em paralelo com a redução do consumo de carne suína. As recomendações para o controle da pressão arterial [4], incluem o controle do peso corporal e adoção de uma di

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94m destaque na carne região do lombo (M u maior desinformação por dos. A carne suína não

ingestão acidental d dora da Têniase) pre na

], sendo portanto uma patologia de caráter social, estritamente mas condições de saneamento básico e higiene pessoal.

igura1. Percentagem de carnes responsáveis por doenças, segundo vistados

eferências od and agriculture organization of the United Nations.

icronutrientes como cálcio e potássio, este último tendo grande suína, especialmente no corte da

agnoni e Pimentel1). A cisticercose foi o assunto que apresento parte dos entrevista

tem nenhuma influência nesta doença, pois ela se dá através da e ovos da Taenia solium (causa

sentes no ambiente contaminado com fezes de origem huma[5ligada a péssi

Fos consumidores entre Conclusão A desinformação por grande parte dos consumidores entrevistados pode ser considerada como a principal causa do preconceito e, consequentemente, baixo consumo da carne suína in natura no Brasil. R[1] FAO. FoDisponível em: <http://faostat.fao.org/>. Acesso em: 02 out. 2007. [2] Magnoni, D. E Pimentel, I. 2006. A importância da carne suína na nutrição humana. In: 1º Simpósio Qualidade Da Carne Suína Para Nutricionistas, 2006, São Paulo. Anais eletrônicos... Disponível em: <http://www.apcs.com.br/clube/Palestras/Palestras.html>. Acesso em: 20 set. 2007. [3] Halpern, A. E Mancini, M.C. 2006. Obesidade, saúde e carne suína. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 52, p. 16-18. [4] IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, v.82, (suplemento IV), 2004. [5] Ganc, A.J., Cortez, T.L. E Veloso, P.P.A. 2006. A carne suína e suas implicações no complexo teníase-cisticercose. Disponível em: <http://www.abcs.org.br/portal/mun_car/medico/artigos/4.pdf>. Acesso em: 20 set. 2007.

Bovina 32%

Suína 62%

Aves 3% Peixe 3%

Suína Bovina Aves Peixe

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95DEGRADABILIDADE IN SITU DA CANA-DE-AÇÚCAR E

DO FARELO DE SOJA SOB A INFLUÊNCIA DE PREPARADO DE ANTICORPOS POLICLONAIS E

MONENSINA* Otero, W.G.1; Marino, C.T.2; Alves, F.R.1; Ferreira, F.A.3; Arrigoni,

M.D.B.2; DiCostanzo, A4; Rodrigues, P.H.M.11Depto. de Nutrição e Produção Animal - FMVZ/USP -

Pirassununga-SP, Brasil. 2Depto. Melhoramento e Nutrição Animal, FMVZ/UNESP, Botucatu-SP, Brasil. 3Depto. de Reprodução Animal

4- FMVZ/USP - São Paulo-SP, Brasil. Depto. de Ciência Animal, Universidade de Minnesota, St.Paul-MN, E.U.A.

ntrodução O uso de ionóforos como modificadores da fermentação

minal tem grande sucesso no melhor aproveitamento das dietas. Os ossíveis efeitos sanitários indesejáveis do uso destes sobre a saúde umana começa a causar preocupação e novas formas de anipulação da fermentação ruminal começam a ser testadas. A

ão de antibióticos e coccidiostáticos omo aditivos alimentares para bovinos, reforçando a necessidade do

ento de aditivos alimentares substitutos. Trabalhos ntes

re a degradabilidade in situ da FDN da cana-de- çúcar e da PB do farelo de soja.

tilizadas

inistrada na

sendo 16 para adaptação aos

I

ruphmComunidade Européia, grande importadora de carne do Brasil, decretou a proibição da utilizaçcdesenvolvimrece têm demonstrado que a manipulação ruminal através de imunidade passiva pode ser uma alternativa [1]. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos do preparado de anticorpos policlonais e da monensina soba Material e Métodos

Nove fêmeas bovinas canuladas no rúmen foram uem um quadrado latino 3X3 replicado 3 vezes com um arranjo fatorial de tratamentos 3X3 referente a 2 modificadores ruminais, monensina (MON) ou preparado de anticorpos policlonais (PAP) e o grupo controle (CON) e 3 fontes energéticas suplementadas na dieta, representadas pelo milho seco moído (MS), silagem de milho grão úmido (MU) e polpa cítrica (PC). A monensina foi admdose 300 mg/animal/dia e o PAP na dose 10 mL/animal/dia. Cada subperíodo foi constituído de 21 dias,tratamentos e 5 para coleta de dados. As degradabilidades da FDN da cana-de-açúcar e da PB do farelo de soja foram medidas através da técnica de sacos de náilon in situ [2].

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96R

a deg = 0,0063); 0,05 (P= 0,004 0029), onde os animais s MU. Nos -se valores interm C. O P

D e modifica .

rpos policlonais aumentou a egradabilidade potencial da FDN da cana-de-açúcar em relação à

ão a degradabilidade da PB do farelo de soja, o produt

esultado Observou-se efeito de fonte energética sobre

radabilidade efetiva (De) da FDN da cana-de-açúcar a 0,02 (P5) e 0,08/h (P = 0,

uplementados com PC apresentaram maior De que os do grupoanimais alimentados com MS observaram

ediários que não diferiram significativamente de MU ou PAP aumentou a degradabilidade potencial (Dp) da FDN da cana-de-

açúcar em 46,0% em relação ao grupo tratado com monensina. Para a e ou Dp da PB, não houve efeito de interação entre fonte

dor e nem efeito de fonte ou de modificador50 40

30 CON MON 20 PAP 10 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Tempo (horas)

Figura 1. Degradabilidade potencial da FDN da cana-de-açúcar com a utilização dos modificadores controle (CON), monensina (MON) e preparado de anticorpos policlonais (PAP). Conclusão

O preparado de anticodmonensina. Com relaç

o não causou efeito significativo. Agradecimentos: *Projeto financiado pela FAPESP. Referências [1] Dahlen, C.R., DiLorenzo, N., DiConstanzo, A., Lamb, G.C. & Smith, L.J. 2004. Effects of feeding a polyclonal antibody preparation against S. bovis or F. necrophorum on performance and carcass characteristics of feedlot steers. J. Anim. Sci. 82 (Suppl.1), 270. [2] Mehrez, A.Z. & Ørskov, E.R. 1977. A study of the artificial fiber bag technique for determining the digestibility of feeds in the rumen. J. Agric. Sci. 88: 645-665.

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97ESTUDO DA DIGESTIBILIDADE DO 4º INTERNÓDIO

stes é o grande onsável pela nutrição e produção do animal. Em geral, a ução de matéria seca e o teor de amido da planta de milho

mpo, o ta

ara determinar a qualidade de forragens [1]. Neste trabalho, astibilidade do 4o Internódio de híbridos de milho colhidos em

es tempos de corte foi estudada.

étodos

ias de crescimento. As parcelas eram formadas por 4 linhas 0,7 m por 15 m de comprimento, em um total de 25

plantas p

alizados na FMVZ-USP. mostras do 4º internódio do colmo foram incubadas por 30 h a

apenas a fase uzida [2].

s tá

DE HÍBRIDOS DE MILHO Diego Reynaga Salazar1; Rafael Vasques Sanches2; Luis Felipe

Prada e Silva3; Maria Eliza Zagato Paterniani4

1Departamento de Nutrição e Produção Animal, 2Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - USP, Pirassununga-Brasil

Introdução

Híbridos de milho são de grande interesse em sistemas de produção, principalmente nos que exploram o máximo do potencial genético dos animais. Assim, a digestibilidade derespprodaumentam até atingir a maturidade fisiológica. Ao mesmo teteor de açúcares da porção fibrosa diminui e a lignificação aumencom a maturação. A digestibilidade da fibra é um importante fator

pdigediferent Material e M

Foi estabelecido um ensaio de avaliação de 15 híbridos de milho no IAC em Campinas, juntamente com a Dra. Maria Eliza Zagato Paterniani. As parcelas foram colhidas com 90, 120 e 150 despaçadas de

or linha. A cada data de corte, 4 plantas inteiras foram cortadas para avaliação da produção de massa, proporção folha:colmo:espiga e composição bromatológica. Ensaios de digestibilidade in vitro da MS foram reA39oC em solução de MacDougall e líquido ruminal, e fermentativa foi cond Resultados

Houve grande variação na produção de massa total entre ohíbridos, em todas as idades de corte (Fig. 1). Este aumento esrelacionado principalmente com a produção de espigas. Quando colhido com 120 dias, a produção total de MS variou de 870 g/4

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98plantas a 1506 g/4 plantas; enquanto a proporção de espigas na M

a A digestibilidade do 4º internóS

variou de 43% 54%. dio da haste do60,2%. Nã interação híbri bre esta

1400

onselho Nacional de Desenvolvimento Científico e

s híbridos de milho após 30 h de incubação variou de 40,8 a o houve efeito significativo da época de corte ou

do x idade do corte, o que demonstra grande efeito genético socaracterística.

1800 1600

1200 90 dias

1000 120 dias

800 150 dias

600

400

200

0

A B C D E F G H I J K L M N O Híbridos de milho

Figura 1. Efeito da idade de corte sobre a produção de MS total (g/4 plantas) de híbridos de milho. 65

60

55

50

45

40

35

30 A B C D E F G H I J K L M N O Híbridos de milho

Figura 2: DIVMS do 4º internódio da haste de híbridos de milho (média de 3 idades de corte).

Conclusões Houve grande variação entre os híbridos de milho quanto

à digestibilidade do 4º internódio, demonstrando potencial de inclusão desta variável em programas de melhoramento genético.

gradecimentos AAo C

Tecnológico (CNPq) pelo financiamento desta pesquisa. Referências [1] J. G. Coors & J. G. Lauer 2000 Silage corn. In: A. R. Hallauer (Ed.) Specialty Corns. [2] H. K. Goering & P.J. VanSoest 1970. Forage Fiber Analysis.

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99

ssununga–SP, Brasil. E–mail: [email protected], Professora do Departamento de Nutrição e Produção Animal –

asil.

odução chatina fulica

co, uma secreção glicoproteica que protege o corpo do animal tra desidratação, auxilia na locomoção, captura de alimentos,

produção e proporciona resistência a infecções por or antimicrobiano. [1].

ntimicrobiana e cicatrizante do muco raído de escargots Achatina sp., podendo esta ser potencializada acréscimo de plantas medicinais à dieta dos escargots. Iyomasa

al. [2] constatou histologicamente uma diferença na maturação do télio, em favor da aplicação da secreção mucosa de caracóis sobre rea lesada quando comparada a um grupo controle.

A própolis, assim como o muco dos escargots, é um agente rápico, com atividades antimicrobiana e cicatrizante [6].

objetiva adicionar

scargot um possível efeito sinérgico desses dois nas atividades antimicrobianas e cicatrizantes em

ntes grupos,

diferente ndo: grupo controle; grupo tratado com muco puro

rescida de xtraído de

escargots com dieta base normal e grupo tratado com pomada à base

O ACHATINA FULICA E SUA UTILIZAÇÃO ZOOTERÁPICA EM DIETAS ACRESCIDAS DE PRÓPOLIS COM

FINALIDADES CICATRIZANTES. Silva, M. R.1; Martins, M. F.2; Pinheiro, J. V.1;

1Mestrandas do Departamento de Nutrição e Produção Animal – FMVZ/USP – Pira

2

FMVZ/USP – Pirassununga–SP, Br

IntrOs caracóis terrestres ou “escargots” A

possuem em toda sua superfície corpórea ândulas produtoras de glmuconremicroorganismos, devido à presença de um fat

Autores como Martins, et al. [4 e 5]; Sírio [7] e Lorenzi [3] v am a capacidade aerificarextcomet epia á

zoote Partindo dessas premissas, esse trabalhoextrato de própolis na composição da dieta base oferecida para e s para avaliar zooterápicos, lesões cirurgicamente provocadas em camundongos. Material e Métodos

dongos serão divididos em 5 difereOs camuncada grupo contendo 3 animais, porém, estes serão mantidos em gaiolas individuais, priorizando o bem-estar. As lesões serão cirurgicamente induzidas. Cada grupo receberá um tratamento, seextraído de escargots alimentados com ração base; grupo tratado com muco puro extraído de escargots com dieta base acprópolis; grupo tratado com pomada à base de muco e

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100de muco liofilizado extraído de escargots com dieta base acrescida

rato de própolis. Serão realizadas análises macroscócitológicas.

de ext picas; histológicas e R

an a, através da adiç

a Veterinária e Zootecnia

histológica de ridas cirúrgicas de coelhos tratados com secreção mucoglicoprotêica de

. Arquivo do Instituto Biológico, n. 67, p. 1-145, 2000.

esultado O resultado esperado é a potencialização dos efeitos

timicrobiano e cicatrizante do muco de escargots Achatina fulicão de própolis em sua ração base.

Conclusão De acordo com o resultado que se espera será possível a

elaboração de um biofármaco com propriedades cicatrizantes. Referências [1] Iguchi, S. M. M.; Aikawa, T.; Matsumoto, J. J. Antibacterial activity of snail mucus mucin. Comparative Biochemistry and Physiology, v. 72A, n. 3, p. 571-574, 1982. [2] Iyomasa, M.; Martins, M. F.; Pacheco, P.; Mizusaki, C. I.†,; Figueiredo, L. D.; Sírio, O. J.; Caetano, F. A. M. Evaluation of the Achatina fulica snail glycoproteic mucus in surgical injury of rabbits. Brazilian Journal of Morphological Sciences, v.18, n. 2, p. 149, 2002. [3] Lorenzi, A. T. Estudo colorimétrico e espectroscópico do muco de caracóis Achatina sp alimentados com rações acrescidas de plantas medicinais. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Medicin

da Usp, Pirassununga, 2006. [4] Martins, M. F.; Caetano, F. M. A.; Sírio, O. J.; Iyomasa, M. M.; Mizusaki, C. I.; Pacheco, P. Avaliação da eficiência da secreção mucoglicoprotêica do escargot Achatina fulica em feridas provocadas em coelhos. In: Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária, Gramado/RS, 2002. [5] Martins, M. F.; Pacheco, P.; Mizusaki, C. I. †; Iyomasa, M. M.; Silvestrini Jr, P. I.; Fuzeto, A. P. Avaliação fenotípica efeescargot Achatina fulica

[6] Park, et al. Estudo da preparação dos extratos de própolis e suas aplicações. Cienc. Tecnol. Aliment. V.18 n.3 Campinas, 1998. [7] Sírio, O. J. “Verificação da potencialização do efeito cicatrizante do muco de caracóis do gênero Achatina promovida por dieta à base de confrei”. 2005. 87 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária) – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Pirassununga, 2005.

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101AVALIAÇÃO DE UM FITO COMPOSTO EM LEITÕES NA

FASE DE CRECHE SUBMETIDOS A DESAFIO COM SALMONELLA TIPHYMURIUM.

Daniel Gonçalves Bruno1, Simone Maria Massami Kitamura elipe Conti Horta1, Camila Maria Freitas1, Andréa Micke

de Saúde Animal e Medicina Preventiva – FMVZ – USP

trodu

ções animais data da década de 50. Autores acreditam que o uso o

al.

m administrados através

dias de vida, com uma amostra de Salmonella typhimurium. Será realizada análise histológica de lesões causadas pela cepa bacteriana

Martins2, FMoreno3, Aníbal de Sant’Anna Moretti1.

1Departamento de Nutrição Animal – FMVZ – USP; 2 Departamento de Reprodução – FMVZ – USP; 3 Departamento

In ção O uso de antibióticos como promotores de crescimento nas racontínuo de um determinado antibiótico pode induzir a uma pressãde seleção microbiana, levando ao aparecimento de resistência cromossômica [1], e essas preocupações culminaram com o banimento do uso de antibióticos para esse fim pela Comunidade Européia em 2006, havendo necessidade de se recorrer à tecnologias alternativas a eles, e uma delas são os aditivos fitogênicos ou fito compostos. O objetivo deste estudo é averiguar os benefícios da inclusão do fito composto constituído por partes aéreas de quatro ervas medicinais, sobre o desempenho zootécnico de leitões recém-desmamados e ação sobre cepas patogênicas de Salmonella tiphymurium após desafio experiment Material e Métodos Foram utilizados 124 leitões recém-desmamados, com 21 dias de idade, alojados em baias (unidade experimental) no Laboratório de Pesquisa em Suínos (LPS), da FMVZ-USP, e distribuídos em 6 tratamentos: fito composto com e sem desafio; antibiótico com e sem desafio; controle negativo com e sem desafio, em 2 salas isoladas uma da outra, sendo em uma delas realizado o desafio e na outra não. Os tratamentos forada ração, sendo adicionado antibiótico (tilosina, colistina, e óxido de zinco), ou o fito composto, constituído por partes aéreas de quatro plantas: Mentha piperita, Rosmarinus officinallis, Lippia sidoides e Lychnophora pinaster. Todos os animais foram pesados aos 21, 35, 49 e 63 dias de idade. A coleta de fezes foi realizada através de suabes retais, nesses mesmos dias. O desafio foi realizado aos 35

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102i expe e casualizado, co tor o uso de subs r o

(GDP), conve ação (CDR),

procedimento G ntre si através da metodologia dos c rastes ortogonais, sendo um

omparação entre o fitocomposto e o antibiótico, e o tro co

A, não houve diferenças gnificativas entre os animais nos grupos ATB e FITO, nem FITO e

noculada no epitélio intestinal de 12 animais abatidos ao final dorimento. O delineamento experimental adotado foi inteirament

m arranjo fatorial 3X2, sendo um fatâncias promotoras de crescimento na ração e outro fato

desafio. As variáveis analisadas foram: ganho de peso médio diário rsão alimentar (CA) e consumo diário de r

peso médio (Pm) e contagem de UFC de S. typhimurium. O GPD, CDR, CA e Pm foram submetidos à analise de variância pelo

LM, e os tratamentos foram comparados eont

contraste a cou ntraste, a comparação do fitocomposto com o controle. Para as análises será utilizado o programa computacional SAS. Resultados Parciais

Para todas as variáveis de desempenho obtidas até o presente momento (Pm, CDR, GDP e CA), não houve diferença significativa entre leitões inoculados ou não com salmonelas, nem houve interação entre tratamento e inoculação, havendo diferença entre os tratamentos. O Pm, GDP e CDR nas faixas consideradas foram estatisticamente maior no grupo tratado com antibiótico (ATB) em relação ao grupo tratado com fito composto (FITO). Não houve diferença entre essas variáveis entre animais do grupo controle (CT) e FITO. Em relação à CsiCT Conclusão

O fito composto analisado não causou diferenças significativas quanto ao desempenho dos animais em relação à não inclusão de promotores de crescimento na ração, e apresentou desempenho inferior que os antibióticos. Agradecimentos A Fundação de Amparo ao Pesquisador do Estado de São Paulo (FAPESP) pelo financiamento desta pesquisa. Referências [1]Andrighetto, J.M.; Perly, L.; Minardi, I.; flemming, J.S.; Gemael, A.; Souza, G.A.; Filho, A.B. Nutrição Animal. v. 2. São Paulo: Nobel, 1983. 425p.

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103LESÕES POR Paratanaisia bragai EM PSITACÍDEOS NO

ORQUIDÁRIO MUNICIPAL DE SANTOS José Heiztman Fontenelle1, Cristiane Lassalvia1, Gustavo Henrique

Pereira Dutra2

1Orquidário Municipal de Santos 2Aquário Municipal de Santos

Introdução O trematódeo Paratanaisia bragai é encontrado frequentemente em ductos renais de diversas aves. São hospedeiros intermediários gastrópodes do gênero Sibulina. As lesões observadas nas necropsias são: dilatação ureteral, alargamento e palidez do parênquima renal. Sob a histopatologia, as lesões se manifestam

esde simples dilatações de ductos coletores repletos por parasitas, vera reação granulocitária, nefrite intersticial

crônica

aio de 2006, numa Ara chloroptera e no dia 27 de setembro de 006, numa Diopsittaca nobilis que morreram subitamente.

e ao óbito da ararinha nobre, foi colhido sangue para hematol

do enzimático (reação de rinder), marca Labtest. Os fragmentos de rins foram processados

através da desidratação gradual, seguida de afaniz

caudal e de átrio direito, congestão pulmonar, hepática e de

dsem inflamação até se

e disposição de macrófagos epitelióides, com formação de granulomas. O parasitismo tem sido descrito em pombos, codornas, perdizes, faisões, mas o primeiro relato no Brasil envolvendo psitacídeos foi feito por Luppi et al, 2007, em Ara ararauna, Propyrrhura maracana e Pyrrhura leucotis. Neste trabalho descrevemos as lesões pelo parasitismo em uma ararinha nobre e numa arara vermelha no Orquidário de Santos. Materiais e Métodos Foram realizadas necrópsias em dois psitacídeos: no dia 14 de m2Anteriorment

ogia e bioquímica sérica. O hemograma foi realizado utilizando-se o corante de Natt & Herrick, na diluição 1:200, o esfregaço corado por rosenfeld e o soro obtido foi avaliado quanto a concentração de ácido úrico pelo métoThistologicamente di ação e inclusão em parafina, cortados com 5 micras de espessura e corados com hematoxilina e eosina. Resultados À necropsia, ambas as aves apresentavam estado nutricional regular, congestão de meninges e edema cerebral, distensão da veia cava

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104me o mais clae hemoglobina, 23000 otais/microlitro, 15410 heterófilos/microl olitro, 1610 monócitos/microlit /dl para a ararinha

obre. À histopatologia renal revelou para ambos os animais, uma frite mononuclear intersticial, com presença de alguns

eferências A. L., Motta, R.O.C., Malta, M.C.C., Gardiner,

sentério. Baço exangue e rins aumentados de volume e coloraçãra. A hematologia revelou 2,37 milhões de

ritrócitos/microlitro, 49% de hematócrito, 15,2 g/dl deleucócitos t

itro, 5980 linfócitos/micrro. O ácido úrico revelou 12,3 g

nmoderada negigantócitos e severa dilatação medular por tremátodos. Conclusão Conclui-se que ambos os animais tiveram como enfermidade principal que culminou com o óbito, o parasitismo renal por Paratanaisia bragai, levando a um quadro clínico de hiperuricemia (constatado pelo exame da ararinha nobre), explicando os eventos congestivos observados à necropsia. Ressalta-se a necessidade de um controle sanitário dentro de recintos de psitacídeos, evitando-se a proliferação de caramujos e o controle de outros hospedeiros definitivos dentro de zoológicos, como pombos, impedindo a contaminação de recintos por fezes, possivelmente com ovos de tremátodos. R[1] Luppi, M.M., Melo,C.H., Santos, R. L. Granulomatous nephritis in psittacines associated with parasitism by the trematode Paratanaisia spp. In: Veterinary Parasitology. 2007;146 (3-4):363-6.

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105AVALIAÇÃO DA INCLUSÃO DE

MANANOLIGOSSACARÍDEOS (MOS) EM DIETAS DE SUÍNOS

Felipe De Conti Horta1,3 ; Andrea Micke Moreno2,3 ; Aníbal de Sant’Anna Moretti1,3

1 Laboratório de Pesquisa em Suínos – LPS 2 Laboratório de Sanidade Suína - LSS

3 Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - USP

Introdução A sustentabilidade do desenvolvimento produtivo da

pecuária nunca foi tão exigida internacionalmente. Na suinocultura, ela se aplica principalmente à imprescindibilidade do tratamento de dejetos e ao desuso de antimicrobianos e minerais em excesso nas dietas visando promoção de crescimento. Diante desse quadro levantou-se a hipótese de que, havendo a substituição desses elementos por substâncias ou produtos alternativos, pode haver o mesmo efeito ou ainda melhorias quando da sua aplicação como promotores de crescimento. O objetivo desse experimento é avaliar o potencial dos MOS como promotores de crescimento e moduladores

a resposta imune em suíd nos.

especificamente a glicoproteínas que contém manose, na superfície das células intestinais [1]. Os MOS, por sua vez, influenciam a população microbiana no trato intestinal pela capacidade de se ligarem a proteínas com afinidade à manose na superfície de algumas cepas de bactérias, desse modo prevenindo a colonização do trato intestinal por interferir com a aderência de resíduos carboidratos na superfície das células epiteliais [2]. Leitões alimentados com MOS tenderam (p < 0,10) a ter níveis mais levados de IgG sérico quando comparados com os não alimentados com MOS [3]. Material e Métodos

O experimento será realizado no LPS, Campus USP, Pirassununga – SP. 30 marrãs serão inseminadas. Aos 70 dias de gestação serão vacinadas e passarão a receber ração com MOS. Os leitões passarão a receber ração com MOS no 3º dia de vida. Será

Revisão de literatura

Sabe-se que algumas bactérias possuem fímbrias, estruturas específicas que se ligam à superfície da mucosa intestinal para facilitar a proliferação da bactéria [1]. As fímbrias do tipo 1 se ligam

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106feita, aos 35 di x 106 UFC de Sal o Laboratório de Sanidade Su em todos os leitões. Será uti s para matriz e leitões; M atrizes; ML – BioMos para os leitõ avaliados a qualidade do c a entérica dos leitões

as de idade, a inoculação oral de 1,00 monella enterica sorovar Typhimurium (LSS – SR41) oriunda d

ína – LSS,lizado um arranjo fatorial 2x2. Tratamentos: MFML – BioMo

F – BioMos para as mes; SMSM – dieta básica para ambos. Serão

olostro, o desempenho e o grau de doenç.

Referências [1] Rozeboom, D.W. et al. 2005. Effects of mannan oligosaccharide and an antimicrobial product in nursery diets on performance of pigs reared on three different farms. J.Anim.Sci. 2005. 83: 2637-2644. [2] Spring, P. et al. 2000. The effects of dietary mannanoligosaccharides on cecal parameters and the concentrations of enteric bacteria in the ceca of salmonella-challenged broiler chicks. Poul.Sci., 2000. 79: 205-211. [3] White, L.A. et al. 2002. Brewers dried yeast as a source of mannan oligosaccharides for weanling pigs. J.Anim.Sci.2002. 80. 2619-2628.

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107 ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO DO LEITE DE ÉGUAS DE

DIFERENTES RAÇAS Renata Farinelli de Siqueira, Sabrina Funari, Alexandre Augusto de

Oliveira Gobesso. Departamento de Nutrição e Produção Animal da FMVZ – USP

Introdução

O correto manejo nutricional durante as diferentes fases da ida dos eqüinos é necessário para o desenvolvimento fisiológico e

patologias relacionadas com a nutrição. Durante a

idade, onde deve pesar 125 a 155 kg e ter ganho de peso diário entre 1,0 e 1,2 kg. Material E Métodos

Foram utilizadas sessenta éguas, divididas em dois grupos por raça, Quarto de Milha e sem raça definida utilizadas como receptoras de embrião, todas em idade reprodutiva, mantidas em pastagem de gramínea [Cynodon dactylon (L) Pers. Var. Coast cross – 1], recebendo concentrado comercial uma vez ao dia, com especificações e quantidades indicadas para cada categoria. Foi feita uma amostragem de 100 mL de leite obtida através de ordenha manual. As coletas foram realizadas a cada quinze dias, começando quinze dias após o parto e terminando aos cinco meses de lactação, onde foram analisados gordura, proteína, sólidos totais e densidade para comparação entre os grupos, utilizando um delineamento experimental inteiramente casualizado. Resultados Parciais

Todos os parâmetros sofreram queda entre os dias 30 e 45 e elevação entre os dias 45 e 60, porém os valores de proteína bruta, densidade e sólidos totais das éguas SRD sofreram queda maior que os das éguas QM. Já a gordura do leite das éguas QM foi menor que a das éguas SRD.

vprevenção deamamentação começa o período mais importante que definirá seu futuro conforme a nutrição fornecida no primeiro tempo de sua vida. A determinação da composição do leite da égua nas diferentes fases da lactação torna possível definir os requerimentos totais e a relação entre a ingestão e o desenvolvimento do potro durante seu período como lactente. De acordo com NCR [4] e CUNHA [2] o leite da égua supre as necessidades nutricionais do potro até três meses de

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108G ráfico 1: Proteína Gráfico 2: Gordura

Comparação de Proteína Bruta

2,90D15 D30 D45 D60 D75 D90

3,00

3,10

3,20

3,30

D105 D120 D135 D150

3,40

3,50

PB(Puras)PB(SRD)

Comparação de Gordura

0,000,10

D1

0,600,700,800,901,00

EE (Puras)EE (SRD)

0,200,300,400,50

5

D30 D45 D60 D75 D90D105

D120

D135

D150

Gráfico 3:Densidade Gráfico 4: Sólidos Totais Comparação da Densidade

1035,001035,501036,001036,50

1032,501033,001033,501034,001034,50

D15D30 D45 D60 D75

D90D105

D120D135

D150

DensidadeDensidade

Comparação de Sólidos Totais

8,80

9,00

9,20

ST (Puras)

8,00

8,20

8,40

8,60

D15 D30 D45 D60 D75 D90D10

5D12

0D13

5D15

0

ST (SRD)

Essa diminuição dos valores no início da lactação, aqui

observada também é relatada por Mariani et al [3]. Entre os dias 45 e 60 houve um aumento dos valores de proteína, sólidos totais e

ensidade, que se mantiveram relativamente constantes até o final da a maioria dos autores que citam um

empobre

suas crias. A Hora Veterinária,

eding and nutrition. New York, Academic Press. p.

rch Council, Washington. Nutrient requirements of orses. National Academic of Sciences. 33p, 1989.

dlactação, contrariando

cimento gradual do leite. Nesse estudo, somente a gordura sofreu essa diminuição. Conclusão

Houve diferença entre as raças em relação a proteína total e a gordura, onde as éguas SRD apresentaram valores maiores, portanto mais rico em energia. Já em relação à densidade e aos sólidos totais, não se observou essa diferença. Referências [1] Cabrera, L.; Fernandes L. C.; Moraes, C. M. M. Composição do leite de éguas PSI e desenvolvimento ponderal de .10, n.55, 1990. v

[2] Cunha, T. J. Horse fe216-34, 1980. [3] Mariani, P.; Summer, A.; Martuzzi, F.; Formaggioni, P.; Sabbioni, A.; Catalano, A. L. Physicochemical properties, gros composition, energy value and nitrogen fraction of Haflinger nursing mare milk through 6 lactation months. Anim. Res., v.50, p.415-25, 2001. [4] National Reseah

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109RESISTÊNCIA DE BACTÉRIAS HETEROTRÓFICAS ISOLADAS DAS PRAIAS DA ILHA PORCHAT E DO

GONZAGUINHA (SÃO VICENTE-SP) A DIFERENTES ANTIMICROBIANOS

Paula Thaís Ranzani de França¹, Ana Júlia Fernandes Cardoso de Oliveira¹ ¹Universidade Estadual Paulista – Júlio de Mesquita Filho

odução

ambiente [4]. Uma forma de aquisição do fator de resistência é através da transmissão do Plasmídeo-R [1], o que em ambiente aquático pode ocorrer em menos de um minuto [2].

O presente estudo teve como objetivo avaliar a resistência de bactérias heterotróficas na água do mar e nas areias das praias do Município de Sã , a diferentes antimicrobianos.

Materia

irby-Bauer [3], frente aos seguintes ntimicrobianos: penicilina, amoxicilina, ampicilina, estreptomicina,

orafenicol, rifampicina, gentamicina e ciproflox

ntimicrobiano. Cepas hat apresentaram maior resistência

IntrO uso excessivo e incorreto de fármacos antimicrobianos

pode promover o aumento da ocorrência de cepas resistentes no

isoladaso Vicente

l e Métodos Foram coletadas amostras de água e de areia (seca e

úmida) em dois pontos do Gonzaguinha e em um ponto da Ilha Porchat. As amostras foram inoculadas em Marine Agar 2216E e incubadas a 37º C, por 48h. Após o isolamento das colônias de bactérias heterotróficas, a resistência das mesmas foi analisada através do método Kavancomicina, cl

acina.

Resultados Do total das 54 cepas isoladas nas duas praias, 79,63%

resentaram resistência à pelo menos um aapisoladas da Praia da Ilha Porc(83,4%) comparativamente ao Gonzaguinha (80,6%), sendo que o local de maior freqüência foi a areia. Foi possível observar que há bactérias resistentes a uma maior variedade de antimicrobianos na Ilha Porchat (6 antimicrobianos) do que no Gonzaguinha (5 antimicrobianos). Em ambas as praias, as maiores porcentagens de resistência observadas foram em relação à penicilina (77,8% no Gonzaguinha e 66,7% na Ilha Porchat). Das amostras isoladas do Gonzaguinha, 75% foram resistentes a pelo menos 1 ou 2 antimicrobianos, 7% foram multi-resistentes e cerca de 12% foram sensíveis a todos os antimicrobianos analisados. Na Ilha Porchat, das

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11018, lti-resis

das bactérias analisadas foram resistentes a uma ou d

judicando a eficiência dos tratamentos usuais de ciosas.

689.

77% foi resistente a um ou dois antimicrobianos, 6% foi mutente e 17% foi sensível a todos os antimicrobianos testados.

Figura 1: Relação da variedade de resistência na Praia do Gonzaguinha (esquerda) e da Praia da Ilha Porchat (direita), município de São Vicente - SP. Conclusões

Mais de 70%uas drogas. O antimicrobiano mais eficiente foi a

gentamicina, e o menos eficiente a penicilina. Não houve grande diferença entre a resistência de bactérias provenientes das Praias do Gonzaguinha e da Ilha Porchat, entretanto os elevados níveis de resistência são preocupantes uma vez que bactérias heterotróficas autóctones resistentes à antimicrobianos comumente utilizados na medicina / medicina veterinária podem trocar fatores de resistência entre si e com outras espécies, o que pode disseminar a resistência a tais drogas predoenças infecAgradecimentos

À Professora Doutora Ana Júlia, por orientar o trabalho e à UNESP por disponibilizar o laboratório e os equipamentos para concluir o estudo. Referências [1] Davies, J., 1994. Inactivation of antibiotics and the dissemination of resistance genes. Science. 15, 375-382. [2] Mudryk, Z.J., 2005. Occurrence and distribution antibiotic resistence of heterotrophic bactéria isolated from a marine beach. Marine Pollution Bulletin. 50, 80-86. [3] NCCLS, 2003. Performance Standards for Antimicrobial Disk Susceptibility Tests. 8ª ed. 23. [4] Pianetti, A.; Bruscolini, F.; Sabatini, L.; Colantoni, P., 2004. Microbial characteristics of marine sediments in bathing área along Pesaro-Gabicce coast (Italy): a preliminary study. Journal of Applied Microbiology. 97, 682-

Porcentagem de cepas resistentes no Gonzaguinha

70%

5%

7%

15%

Porcentagem de cepas resistentes na Ilha Porchat

10%

56%

14%

5%

5%

0%

0% 10%pen

amo

eri

amp

est

van

clo

rif

gen

cip

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111AVALIAÇÃO DOS POSSÍVEIS EFEITOS DA

MONOCROTALINA SOBRE A ATIVIDADE DE MACRÓFAGOS PERITONEAIS DE RATOS

,Silvana Lima Górniak1, , Ísis Machado Hueza1

ogia Veterinária (CEPTOX) – ade de Medicina Veterinária e to Biológico de São Paulo

a planta tóxica da família das stribuição no Brasil e em outros

Júlia Cristina Benassi1

Mitsue Haraguchi2

1Centro de Pesquisas em ToxicolDepto. de Patologia da Faculd

Zootecnia - USP. 2 Institu Introdução

A Crotalaria spp. é umLeguminosae, que possui ampla dipaíses[1]. O princípio ativo da Crotalaria é o alcalóide

a MCT[2]. Em

do b agitação com clorofórmio, que foi

, os quais receberam, por gavage, as doses de 0,0; odo mo

s

ão

pirrolizidinico: monocrotalina (MCT), que, quando biotransformado no fígado, forma um metabólito tóxico, o pirrol dbovinos, o principal efeito da ingestão de MCT, é a hepato e a nefrotoxicidade, já em humanos e roedores a hipertensão pulmonar é o efeito tóxico que mais chama a atenção. Poucos são os estudos que objetivaram avaliar a toxicidade da MCT sobre as diferentes células do sistema imune. Assim, o presente estudo teve como objetivo verificar, em ratos expostos a baixas doses de MCT, as possíveis alterações na atividade de macrófagos peritoneais.

Material e Métodos Para extração da MCT, o resíduo etanólico obtido da maceração de sementes de Crotalaria spp. foi dissolvido, filtrado, alcalinizado e extraí soevaporado. O resíduo resultante foi purificado e recristalizado, sendo a pureza da MCT de 99,9%.

Neste estudo, utilizou-se 40 ratos machos adultos, divididos em 4 grupos iguais1,0; 3,0 e 5,0 mg/Kg de MCT, durante 14 dias. No períexperimental estes animais tiveram o ganho de peso(GP) e consude ração(CR) avaliados. Terminado o tratamento, realizou-se àeutanásia, para a obtenção do lavado peritoneal e coleta domacrófagos residentes, sendo estes avaliados quanto à fagocitose, à produção de H2O2 e de óxido nítrico (NO). Resultados Nos animais tratados com MCT, houve uma diminuiçestatisticamente significante, de forma dose-dependente, tanto no GP

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112total, qu rófagos periton entre grupos, n rodução de H2O2, s Por outro lado, quando , foi possível obs to por T. Apesar d -cultura

estes macrófagos com o LPS, o nível de produção de NO ficou le de células de animais não-tratados.

om que a odução de NO pela NO sintase seja desfavorecida,

, a resposta inflamatória. Concluindo, a MCT ssui at

iro desta pesquisa.

2007. Roles of accumulated itors, enhanced arginase

ttenuated nitric oxide synthase activity in endothelial cells for

anto no CR total. Quanto à atividade dos maceais, não foi observada nenhuma alteração significante

o que diz respeito às atividades de fagocitose e de peja de forma espontânea ou induzida pelo PMA.

se avaliou a liberação de NO espontâneaervar uma diminuição significante na produção deste composaquelas células pertencentes aos animais tratados com a MC

e não haver significância estatística, mesmo após codaquém daque

Conclusão

Este foi o primeiro trabalho realizado, no qual empregou-se o rato para avaliar os efeitos da MCT no sistema imune. Neste trabalho, pôde-se observar que a MCT não afetou a fagocitose e a liberação de H2O2 de macrófagos. Porém, comprometeu a produção de NO. Sabe-se que o NO tem importante papel na atividade pró-inflamatória. Foi observado que células do endotélio pulmonar expostas à MCT possuem maior atividade da enzima L-arginase, depletando nas mesmas a L-arginina, substrato para a produção do NO [3]. Assim, é possível supor que os macrófagos compartilhem com estas células a mesma característica enzimática, fazendo c

prcomprometendo assimpo ividade imunotóxica. Agradecimentos

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) pelo apoio finance

Referências [1] Williams, M.C; Molyneux, R.J, 1987. Occurence, concentration and toxicity of pyrrolizidine alkaloids in Crotalaria seeds. Weed Science, v.35, p.476-481. [2] Medeiros, R.M.T, 1999. Toxicidade da monocrotalina: estudo em ratos, durante o período perinatal. São Paulo.103p. Tese - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo. [3] Sasaki, A., Doi, S., Mizutani, S., Azuma, H.,

dogenous nitric oxide synthase inhibenactivity, and aulmonarp y hypertension in rats. Am. J. Physiol. Lung Cell Mol. Physiol,

v.292, p. L1480-L1487.

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113EFEITO ANTINOCICEPTIVO INDUZIDO PELO

GLICOGÊNIO. POSSÍVEL CORRELAÇÃO COM A MIGRAÇÃO NEUTROFÍLICA NO COXIM PLANTAR DE

RATOS Nogueira, T.O.1, Spadacci-Morena, D.D.1, Pagano, R.L.1,2, Giorgi,

R1. 1Laboratório de Fisiopatologia do Instituto Butantan; 2Laboratório de

Neurobiologia Celular, Depto. de Fisiologia e Biofísica, ICB/USP

Introdução rabalhos de literatura demonstram o eT nvolvimento dos

a modulação da dor durante a inflamação. Contudo, sua

hagem Wistar, foram injetados traplantarmente (i.pl.) com solução de glicogênio a 5% (Gli,

alina e após diferentes tempos foram avaliados no teste de

carragenina (Cg, s 3 horas, pico de hiperalgesia induzido pela Cg,

os como controle.

8 e 12 horas após o tratamento com o agente inflamatório. Este efeito não foi observado 1 e 24 horas após a

neutrófilos nparticipação na gênese da nocicepção é contraditória, já que tem sido sugerida sua atuação tanto na indução como na inibição da dor. Resultados obtidos pelo nosso grupo demonstraram que em modelo de peritonite, induzida pelo glicogênio, os neutrófilos inibem a nocicepção observada no teste de contorções abdominais via proteína ligante de cálcio S100A9 [1, 2]. Foi objetivo do presente trabalho, aprofundar os estudos quanto à atividade do neutrófilo no controle da nocicepção, na vigência ou não de hiperalgesia induzida pela carragenina. Ainda, investigou-se o perfil de migração leucocitária nos tempos onde foi avaliada a resposta dolorosa dos animais após injeção intraplantar de glicogênio.

Material e Métodos Ratos machos, linin100µl/animal) ou s

pressão de pata [3]. Em outro protocolo experimental, ratos foram injetados com Gli concomitante a 200µg/pata) e apóforam avaliados no teste nociceptivo. Ratos controles foram injetados somente com Cg. Ainda, animais injetados i.pl. com Gli foram sacrificados após 2, 4, 8, 12 e 24 horas do tratamento e seus coxins plantares foram submetidos a posterior análise histológica. Os coxins plantares contra-laterais dos animais injetados com Gli e os coxins de animais tratados com salina foram usad

Resultados Ratos injetados com Gli e avaliados no teste nociceptivo de pressão de pata, na ausência de hiperalgesia, apresentaram antinocicepção 2, 4, 6,

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114injeção uzida pela dos an s injetados com Gli evidenciou nto gradativo na intensidade d horas após o tratamento, com a acentuada após 24 horas da

d eares (PMNs), mais precisamente de neutrófilos, no

orma, estes dados sugerem que da demonstrado anteriormente em camundongos

L., Mariano, M., Giorgi, R., 2006. Neutrophilic cell-free

do Gli. Em adição, o Gli reverteu a hiperalgesia indCg, além de acarretar um aumento no limiar nociceptivo

imais. A análise histológica dos coxins plantares dos animai um aume

o infiltrado leucocitário, o qual foi tempo dependente entre 2 e 12qued

injeção do agente inflamatório. Ainda, após 2, 4 e 8 horas a injeção e glicogênio foi detectado predomínio absoluto de células

polimorfonuclcido cte onjuntivo dos coxins plantares. Já, após 12 horas do

tratamento foram observadas proporções equivalentes de células PMNs e mononucleares no tecido inflamado. Contudo, 24 horas após a injeção do Gli foi observado discreto infiltrado leucocitário no tecido conjuntivo com presença predominante de células mononucleares e ausência de PMNs.

Conclusão Os resultados obtidos demonstram que o glicogênio quando injetado via intraplantar acarreta antinocicepção em ratos submetidos ao teste de pressão de pata. O efeito inibitório do Gli também é observado na vigência de hiperalgesia induzida pela carragenina. Os neutrófilos são as células predominantes nos tempos onde é detectada a antinocicepção. Desta fmesma forma como

etidsubm os ao teste das contorções abdominais, o glicogênio inibe a resposta dolorosa avaliada no modelo de pressão de pata, sendo este efeito possivelmente dependente da migração de células polimorfonucleares. A participação da proteína S100A9 nesta atividade está sob investigação. Estes dados reforçam a hipótese de que os neutrófilos participam do controle inibitório endógeno da dor inflamatória. Agradecimentos: Ao CNPq-PIBIC e à Fundação Butantan. Referências [1] Giorgi, R., Pagano, R. L., Dias, M. A., Aguiar-Passeti, T., Sorg, C., Mariano, M., 1998. Antinociceptive effect of the calcium-binding protein MRP-14 and the role played by neutrophils on the control of inflammatory pain. J. Leukoc. Biol., 64, 214-220. [2] Pagano R. exudate induces antinociception mediate by the protein S100A9. Mediators Inflamm., 4, 36765. [3] Randall, L.O.; Selitto, J.J., 1957. A method for measurement of analgesic activity on inflamed tissue. Arch Intern Pharmacodyn et de Therapie, v.111, 4, 409-19.

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115ESTROGEN AND PROGESTERONE CONCENTRATIONS IN

FECES DURING THE ESTROUS CYCLE OF WISTAR FEMALE RATS

Erika Martins van Tol.1; Vânia Matarraia 2; Priscila Viau. 1; Ana Paula Rocha da Silva.2; Thais Eleonora Madeira Buti. 1; Marie Odile-Chelini. 1, Débora Rodini.1; Ubimara Rodrigues 2; Cláudio Alvarenga

de Oliveira. 1

1 Laboratório de Dosagens Hormonais, Departamento de Reprodução Animal, Faculdade de Medicina Veterinária,

Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. 2 Biotério Central, Instituto Butantan, São Paulo, SP, Brasil.

Introduction Noninvasive techniques such as the measurement of fecal steroids are now widely used to monitor reproductive hormones in captive and free-ranging wild-life. These methods offer great

and deserve to be used in laboratory animals in which onventi

cal n f

es to

s for animal 3. Estradiol fecal concentration

le levels to 14479pg/g of feces for animal 3. As expected,

advantages c onal blood sampling does not allow longitudinal long-term assessment of hormone levels. The aim of the present study was to evaluate the adequacy of measuring concentration of estradiol and progesterone fecal metabolites to determine the endocrine profile of Wistar female rats throughout the estrous cycle.

Materials and Methods 12 adult female Wistar rats from the Central Animal Facility of the Butantan Institute had their feces collected for 8 days (2 estrous cycles) at 3-hour intervals. The extraction of estradiol and progesterone fecal metabolites was performed by dilution in ethanol. The radioimmunoassay (RIA) in solid phase was used to quantify serum 17β-estradiol and progesterone, as well as their fecal metabolites. Vaginal smears were taken daily from each animal to determine the stage of estrous cycle.

Results Samples from 3 females were analyzed. The feconcentrations of both steroids varied in a considerable way betweeanimals. Progesterone fecal concentration ranged from 102.23ng/g ofeces to 579.01ng/g of feces for animal 1, from 148.8 ng/g of fec1188,90ng/g of feces for animal 2 and from 20.15ng/g of feces to473.82ng/g of feceranged from 1273pg/g of feces to 7490pg/g of feces for animal 1, from 5416pg/g of feces to 8541pg/g of feces for animal 2 and from indetectab

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116progesterone concentrations peaked on estrus days (as determined by

inal cytology). In contrast, estradiol results were less clecal concentrations were observe

vag ar. Increases in estradiol fe d on the es k

concentration was observed cle.

trus days for 2 animals, without statistically significant peavalues. Vaginal cytology of the third one failed to evidence estrus day of the second cycle and no increase in fecal estradiol

during this cy

PROGESTERONE CONCENTRATION IN FECAL SAMPLES

200

800111400

of f

aece

s

0

-2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7

Days (d0=estrus by vaginal swab)

400600

ng d

e P4

/g

000200

Animal 1Animal 2Animal 3

Figure 1) Fecal progesterone concentration in ng/g of faeces in animal 1, 2 e and 3 during two estrous cycle.

ESTRADIOL CONCENTRATION IN FECAL SAMPLES

800010000120001400016000

g of

faec

es

Animal 1Animal 2Animal 3

0200040006000

g de

E2/

-2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7

Days (d0=estrus by vaginal swab)

p

Figure 2) Fecal estradiol concentration in ng/g of faeces in animal 1, 2 e and 3 during two estrous cycle.

Conclusion Our first results strongly suggest that the measurement of fecal steroids can be a powerful, n

information about rat endoninvasive tool that provides

ocrine and reproductive status, importantbut is necessary that the sampling interval do not exceed 3 hours, otherwise it is not possible to identify the peak of the progesterone and the estradiol However, for identifying a precise way to characterize the different fases of estrous cycle with hormone dosage it is necessary to analyze more animals. Acknowledgements Thanks for all the support I’ve got from the Biotério Central of Instituto Butantan and everyone in Laboratório de Dosagens Hormonais (LDH/VRA-FMVZ-USP) and the financial support of FAPESP.

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117HEMATOTOXICIDADE INDUZIDA POR TRATAMENTO AGUDO COM CICLOFOSFAMIDA EM RATOS JOVENS Beatriz Dorr Caniceiro, Domenica Palomaris Mariano de Souza,

Andréia Oliveira Latorre, Silvana Lima Górniak Departamento de Patologia, FMVZ – USP – São Paulo – Brasil

Introdução A hematotoxicidade é o estudo dos efeitos adversos de xenobióticos sobre o sangue e a medula óssea e pode ser classificada como primária, quando um ou mais componentes sangüíneos são diretamente afetados ou secundária quando o efeito tóxico é a conseqüência de outra injúria tecidual ou de distúrbios sistêmicos [1]. A ciclofosfamida, um agente antineoplásico, é conhecida por apresentar a toxicidade primária. É uma fosforamida mostarda [2], que inibi a síntese de DNA causando depleção total da medula óssea

ratos jovens. Materiais e Métodos Para avaliar a hematotoxicidade induzida por ciclofosfamida, foram utilizados 40 ratos Wistar machos, com aproximadamente 30 dias de idade, separados em 4 grupos, sendo 3 experimentais e 1 controle (Co). O tratamento foi realizado com dose única deste xenobiótico, por via oral através de gavage, em três

nscorridas 24 horas do tratamento os animais ziados e procedeu-se coleta de sangue por punção

ardíaca

cipalmente nos grupos CF2 ambém, aumento da porcentagem de

em ratos [3]. Assim, o objetivo deste trabalho foi o de caracterizar os efeitos tóxicos desta substância sob o sistema hematopoiético de

diferentes concentrações: 5mg/kg (CF1), 15mg/kg (CF2) e 25mg/kg(CF3). O grupo controle recebeu água destilada pela mesma via de administração. Tra

foram eutanac para realização de hemograma. Também foram coletados o baço e o fêmur para contagem da celularidade destes. Resultados De acordo com os dados observados na tabela 1, o tratamento com ciclofosfamida provocou diminuição da celularidade medular, resultando em redução do número hemácias e leucócitos (neutrófilos e monócitos) periféricos, prine CF3. Demonstrou-se, tlinfócitos nos mesmos grupos.

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118T ci

abela 1. Dados obtidos através do tratamento agudo comclofosfamida, por gavage.

Co(1) CF1(1) CF2(1) CF3(1)

(B)Cel. da medula ∗∗∗ ∗∗óssea

(106cel./mL) 130,90±118,12 11,82±5,91 15,42±8,93 17,1±8,04∗

(B)Eritrócitos 6,85±2,04 6,0 0,89 5,46±0,35 5,36±0,56∗(106cél/mm3) 2±(B)Leucócitos

(103 cél./mm3) 3,98±1,84 2,26±1,04 2,50±0,96 1,94±0,67∗

(A)Monócito Absoluto

(103cél./mm3) 0,71±0,51 0,24±0,33∗ 0,35±0,39 0,23±0,37∗

(B)Neutrófilo Absoluto

(103 cél/mm3) 8,02±3,65 4,18±2,18 3,15±1,49∗ 2,72±1,34∗∗

(B)Linfócito Relativo(2) (%)

79,0 (69,0 - 84,0)

80,5 (75,0 - 89,0)

86,0∗∗∗ (80,0 - 97,0)

83,5∗ (78,0 - 94,0)

(B)Neutrófilo Relativo(2) (%)

19,0 (15,0 - 28,0)

18,0 (7,0 - 25,0)

13,5∗∗ (4,0 -19,0)

14,0∗∗ (6,0 – 18,0)

(1) N = 10 ratos por grupo/ (2) Mediana (Mín. – Máx.)/ ∗ - p < 0,05/ ∗∗ - p < 0,01/ ∗∗∗ - p < 0,001 (A) Teste de Dunnett/ (B) Teste de Kruskal – Wallis seguido de Dunn’s Conclusão

ultados observamos que a hematotoxicidade este co

Hematopoietic Progenitor Assays for the stimation of Hematotoxicity in Rats. Journal of Pharmacological and

Toxicological Methods, v. 31, n. 2, p. 71-77.

Com estes resd mposto em ratos jovens caracteriza-se por redução da celularidade medular, resultando em eritropenia e leucopenia periféricas. Acredita-se que a linfocitose observada é uma tentativa da medula óssea para equilibrar a quantidade de leucócitos no sangue devido à existência de monocitopenia e neutropenia. Agradecimentos

Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pelo financiamento desta pesquisa e aos amigos Luciana L. Lippi e Ricardo M. Akinaga pela grande ajuda neste projeto. Referências

Bloom[1] , J. C. Introduction to Hematotoxicology. In: Sipes, G.; McQueen, C. A.; Gandolfi, A. J. (Ed.)., 1997. Compreensive Toxicology. Toxicology of the Hematopoietic System. Pergamon, E.U.A, p. 4. [2] Guest, I.; Uetrecht, J., 2000. Drugs Toxic To The Bone Marrow That Target The Stromal Cells. Immunopharmacology, v. 46, p. 103-112. [3] Yamaguchi, F.; Furuhama, K.; Miyamoto, M.; Sagara-Ishijima, N.; Takayama, S., 1994. Application ofE

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119EFEITOS DA ADMINISTRAÇÃO DE Uncaria tomentosa NA

PROGRESSÃO DE TUMOR DE ERHLICH INDUZIDO EXPERIMENTALMENTE EM CAMUN GOS FÊ S

M , Luciana 1, Rob ltron 1 vian 1, Evelyn Oliveira Oliveira Latorre ukumasu ,

abet ov1,2

to de Ciências da Saúde, Universidade Paulista, 2 to d gia, F e de Ve

Zo – USP, São Paulo, Int ria a, popularmente conhecida c a-de- ma pl hosa ent ira, ut Br fin -s o im mo o o aracterísticas

químicos em iferentes partes da planta, principalmente na casca, raiz e folha,

presença de diversos alcalóides, sendo os principais nocofil

aterial e Métodos tilizados 39 camundongos fêmeas adultas da

linhagem

concentrações de 0,2% ou 0,5%, por um período total de 26 ias. A cada dois dias, foram tomados os pesos corporais, bem como

e ração, água e soluções de unha-e-gato. Ao 10° dia de

DON MEAarie Bureta1 Diaz

1erta Po ieri , Vi

2e Souza

2, Andreia , Heidge FEliz h Teodor .

1InstituDepartamen e Patolo aculdad Medicina terinária e

otecnia Brasil

rodução Unca tomentos omo unh

gato, é uilizada no

anta lenasil para

, geralms de paisag

e trepadeismo, tem

e muitoe mostrad

portante co medicament fitoterápic por suas cantinflamatórias, tratamentos de gastrite, reumatismo, diabetes, câncer entre outras enfermidades [1, 2]. Estudos fitodmostraram ari ina e oxindólicos, aos quais se atribuem efeitos antitumorais, antivirais imunoestimulantes e anticancerígenos [3]. No presente estudo avaliou-se o potencial antitumoral de diferentes concentrações de unha-de-gato em camundongos fêmeas com tumor de Ehrlich induzido experimentalmente. M

Foram u BALB/C, divididos nos grupos controle (n=10),

experimental 0,2% (n=14) e experimental 0,5% (n=15). Os animais receberam diariamente 200 g de ração e 200 ml de água ou unha-de-gato nas dos consumos dtratamento os animais foram induzidos para tumorigênese, utilizando-se para tal 15 μl de líquido ascítico contendo as células cancerígenas. Após 16 dias da indução, os animais foram eutanaziados por deslocamento cervical e foram realizadas as avaliações do número de células e progressão do tumor de Ehrlich.

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120R

m d

de o de unha-de-gato a 0, ão de peso corporal soment foram o ganho de peso, umos de ração, gua ou unha-de-gato a 0,2 e 0,5%. Em relação à avaliação do

élulas cancerígenas e progressão do tumor de Ehrlich xperim

rotecnología para el cultivo de uña de gato o bejuco de água. In: Martinez, J.V., Bernal, H.J., Cáceres, A.

logía para el cultivo de plantas medicinais

esultados A análise estatística revelou que os animais que recebera

urante o período de pré-tratamento solução de unha-de-gato a 0,2%apresentaram redução de peso corporal quando comparado aos

mais grupos (p<0,05). No entanto, animais que receberam soluçã5% apresentaram reduç

e no período de pós-indução do tumor (p<0,05). Não bservadas diferenças estatisticamente significantes na curva de

bem como nas avaliações dos consánúmero de ce entalmente induzido, não foram observadas diferenças estatisticamente significantes. Conclusão

Os dados permitem concluir que, para o período de tratamento com soluções 0,2% e 0,5%, a Uncaria tomentosa não diminuiu a progressão do tumor de Ehrlich. Porém, outros estudos com períodos de tratamento mais prolongados, poderão elucidar questões relacionadas ao potencial preventivo/adjuvante desta planta no tratamento contra câncer. Referências [1] Zevallos, P.P., Lombardi, I., Bernal, Y. AglaFundamentos de agrotecnoiberoamericanas. Santafé de Bogotá/Colômbia, 2000 [2] LoLorenzi, H., Matos, F.J.A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa, São Paulo, 2002. [3] Sandoval, M. Okuhama, N.N., Zhang, X.J., Condezo, L.A., Lao, J. Angeles, F.M., Musah, R.A., Bobrowski, P., Miller, M.J.S. Induction os apoptosis and inhibition of proliferation in human tumor cells treated with extracts of Uncaria tomentosa. Anticancer Research, 18:3363-68. 2000.

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121POTENCIAL ANTITUMORAL DE Uncaria tomentosa EM CAM

sa, geralmente trepadeira, e muito tilizada no Brasil para fins de paisagismo, tem-se mostrado

omo medicamento fitoterápico por suas características antinflam

e anticancerígenos [3]. No presente studo avaliou-se o potencial antitumoral de diferentes

de unha-de-gato em camundongos fêmeas com tumor

ram eutanaziados por deslocamento cervical para avaliações de progressão tumoral enquanto os demais animais permaneceram em condições de biotério para avaliações de sobrevida. Resultados

A análise estatística revelou que os animais que receberam as soluções de unha-de-gato, independentemente das concentrações 0,2% ou 0,5 % apresentaram sobrevida maior quando comparados com os animais do grupo controle (p<0,050).

UNDONGOS FÊMEAS COM TUMOR DE ERHLICH INDUZIDO EXPERIMENTALMENTE

Roberta Poltronieri1, Marie Bureta1, Luciana Diaz1, Viviane Souza1, Evelyn Oliveira1, Andreia Oliveira Latorre2, Heidge Fukumasu2,

Elizabeth Teodorov1,2. 1Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Paulista,

2Departamento de Patologia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – USP, São Paulo, Brasil

Introdução Uncaria tomentosa, popularmente conhecida como unha-de-gato, é uma planta lenhouimportante c

atórias, tratamentos de gastrite, reumatismo, diabetes, câncer entre outras enfermidades [1, 2]. Estudos fitoquímicos em diferentes partes da planta, principalmente na casca, raiz e folha, mostraram a presença de diversos alcalóides, sendo os principais rinocofilina e oxindólicos, aos quais se atribuem efeitos antitumorais, antivirais imunoestimulanteseconcentraçõesde Ehrlich induzido experimentalmente. Material e Métodos

Foram utilizados 39 camundongos fêmeas adultas da linhagem BALB/C, divididos nos grupos controle (n=10), experimental 0,2% (n=14) e experimental 0,5% (n=15). Os animais receberam diariamente 200 g de ração e 200 ml de água ou unha-de-gato nas concentrações de 0,2% ou 0,5%, por um período total de 26 dias. Transcorrido esse período, metade dos animais fo

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122Co

a tomentosa a umentar a

ex Referê[1 la uña de gato o b ., Cáceres, A.

undamentos de é de Bogotá/Colômbia, 2000

nclusão Os dados permitem observar que o tratamento com Uncari

presenta um possível efeito antitumoral por asobrevida de animais com tumor de Ehrlich induzido

perimentalmente.

ncias ] Zevallos, P.P., Lombardi, I., Bernal, Y. Agrotecnología para el cultivo de

ejuco de água. In: Martinez, J.V., Bernal, H.Jagrotecnología para el cultivo de plantas medicinaisF

iberoamericanas. Santaf[2] LoLorenzi, H., Matos, F.J.A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa, São Paulo, 2002. [3] Sandoval, M. Okuhama, N.N., Zhang, X.J., Condezo, L.A., Lao, J. Angeles, F.M., Musah, R.A., Bobrowski, P., Miller, M.J.S. Induction os apoptosis and inhibition of proliferation in human tumor cells treated with extracts of Uncaria tomentosa. Anticancer Research, 18:3363-68. 2000.

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123AVALIAÇÃO DA ELETROTERAPIA PARA O

TRATA

Lucia Zaidan Dagli..Laboratório de Oncologia Experimental e Comparada, Depto.

VZ-USP; 2.Grupo de compatibilidade eletromagnética,

as e seus efeitos comprovados cientificamente. Dentre estas, a eletroterapia consiste no tratamento do tecido neoplásico com a passagem de corrente contínua através de dois ou mais eletrodos, colocados dentro ou próximos à neoplasia. A eletroterapia é uma terapia utilizada há bastante tempo na China, onde já foram tratados mais de 10000 pacientes, no entanto não é conhecida mundialmente devido ao pequeno número de estudos clínicos e pré-clínicos [2]. O objetivo deste trabalho é avaliar a eficiência da eletroterapia para o tratamento de melanoma B16 em camundongos e verificar se há alteração na sobrevida dos animais tratados. Material e Métodos

Onze (11) camundongos machos C57BL/6 foram inoculados no subcutâneo com 1,5x106 células de melanoma B16, na região dorsal esquerda e divididos aleatoriamente em um grupo controle e outro para tratamento, com 6 e 5 animais respectivamente. O tratamento foi realizado quando o tumor alcançou um tamanho médio de 0,8 cm3, com a passagem de corrente elétrica contínua, fornecida por uma fonte elétrica, através de dois eletrodos de aço inoxidável. No grupo controle, houve inserção dos eletrodos sem passagem da corrente elétrica. Todos os animais foram acompanhados por foto e seus pesos mensurados até a morte dos animais. Foi feita uma curva de sobrevida para avaliar se o tratamento eletroterápico alteraria a sobrevida dos animais. A análise estatística foi realizada com o programa GraphPad Prism.

MENTO DO MELANOMA B16 EM CAMUNDONGOS Natália Fernandes1, Heidge Fukumasu1, Tereza Silva1, Marcelo

Rangel1, Luciana Oliveira3, Rodrigo Zanella2, Marcos Telló2, Maria 1

1

Patologia, FMFENG/PUCRS; 3. Hospital de Clínicas Veterinárias-UFRGS

Introdução O melanoma é uma neoplasia relativamente comum em cães, correspondendo a 7% das neoplasias malignas destes animais [3], infelizmente seu tratamento é difícil, não existindo quimioterapia eficiente para esta finalidade [1]. Devido a isto, a busca por novos tratamentos para este tumor é fundamental, sendo que alternativas devem ser estudad

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124

o c Gr

Resultados A análise estatística não mostrou diferença entre o grup

ontrole e o tratado (p=0.72).

áfico 1 – curva de sobrevida R e s u lts -1 :S u r v iv a l c u r v e :S u r v iv a l p ro p o r t io n s

0 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0

0

2 5

5 0

1 2 5

1 0 0

7 5C o n t r o leE le tr o te r a p ia

D ia s

Houve oxidação do eletrodo colocado no lado do ânodo,

demonstrando que aço inoxidável não é o material adequado para a eletroterapia. Um animal do grupo tratado apresentou remissão completa do tumor, sem recidiva em 80 dias e outro morreu um dia após o tratamento (não foi considerado na análise de sobrevida). Discussão Apesar de não observarmos diferença estatística entre

% S

os os,

atamento letroterápico em camundongos. Portanto, avaliaremos os efeitos da

úmero maior de animais, assim como para o tratamen

] - Nile

obre

vida

grup o resultado foi considerado positivo, visto que houve cura completa em um animal. Além disso, demonstramos também que o material utilizado se mostrou ineficiente para o treeletroterapia em um n

to de outros tipos de tumor como, por exemplo, o câncer de mama. Referências [1 s R.M. Vitamin A (retinoids) regulation of mouse melanoma growth and differentiation. J. Nutr. 133(1):282S-286S, 2003. [2] – Nilsson E., Von Euler H., Berendson J., Thorne A., Wersall P., Naslund I., Lagerstedt A.S., Narfstrom K. E Olssom J.M. Electrochemical treatment of tumours. Bioelectrochemistry. 51(1):1-11, 2000. [3] Smith, S. H., Goldschmidt, M.H. E Mcmanus, P. M. A Comparative Review of Melanocytic Neoplasms. Veterinary Pathology. 39:651–678, 2002.

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125AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO TUMOR

DE EHRLICH EM CAMUNDONGOS TRATADO P

, Andréia Oliveira Latorre , Heidge Fukumasu , Mitsue Haragushi2, Silvana Lima Górniak1

aculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia- USP; Instituto Biológico- São Paulo, Brasil

Introdução A Pteridium aquilinum (Pa) é uma das plantas tóxicas mais importantes no mundo [4], sendo que a sua ingestão está associada ao desenvolvimento de câncer em humanos [1] e animais [3]. Além disso, estudos realizados em nosso laboratório mostraram que o

to de Pa reduz a polpa branca do baço, diminui a resposta de rsensibilidade do tipo tardia (DTH) e também a citotoxicidade

das célu

todos

ados e o tumor ascítico coletado e analisado.

o grupo

ASCÍTICOREVIAMENTE COM PTERIDIUM AQUILINUM

Ricardo Massayoshi Akinaga1 1

1

1Departamento de Patologia, F2

extraipeh

las Natural Killer (NK) em camundongos. Desta maneira, sabendo-se que as células NK são fundamentais na vigilância imunológica ao câncer [2], este estudo visou verificar uma possível alteração no desenvolvimento do tumor ascítico de Ehrlich em camundongos previamente tratados com Pa. Material e mé Foram utilizados 19 camundongos fêmeas C57BL/6 separados em dois grupos: 9 controle (Co) e 10 experimental (E), sendo que o tratamento com a planta foi feito por 14 dias, por gavage, da seguinte maneira: (Co) 0, (E) 30 g de P.aquilinum/kg de peso vivo. Após o tratamento os animais foram injetados via intraperitoneal (ip) com 5 x 105 células em 200 μL de PBS 1x estéril. Após 14 dias de crescimento tumoral, os camundongos foram eutanási Resultados Conforme ilustrado na tabela a seguir verificou-se que nãhouve alteração significativa entre o grupo controle (Co) e oexperimental (E) na análise do tumor ascítico.

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126Tab

l de

ela 1 – Análise da evolução do tumor ascitico de Ehrlich

Céls Total de Céls Tota Incidência

de tumor % tumorais x 108/mL

céls tumorais

inviavéis x 107/mL

céls inviáveis

Co =5) 55 2,94± 0,34 11,86±2,40 1,05±0,45 3,42±1,64 (nE =7) 1,19 (n 70 3,32± 0,40 6,48±1,35 0,61±0,37 1,73±

Os dados são apresentados como média ± SEM.

a planta, o cinogênese.

.J.; Dunn, G. P.; Schereiber, R. D. 2006. Cancer

. Naturally occurring nd Bracken Fern-induced bovine urinary bladder tumors, Vet. ath.13:110-122. ] Tokarnia, C. H.; Dobereiner, J.; Peixoto, P. V. 2000. Plantas tóxicas do rasil – Rio de Janeiro: Helianthus,. p.178-187.

Conclusão Uma vez que, a primeira resposta às células tumorais é efetuada por células NK [2] e estudos anteriores realizados em nosso laboratório mostraram que esta planta diminui a citotoxicidade destas células, esperava-se encontrar aqui diferenças no padrão de crescimento tumoral entre os grupos controle e experimental. No entanto, o desenvolvimento do tumor ascítico de Ehrlich observado foi igual nos dois grupos. Este resultado provavelmente ocorreu devido ao desenvolvimento da resposta adaptativa do sistema imune ao tumor, mediada por linfócitos T citotóxicos. Outros estudos serão

alizados com intuito de compreender a interação destresistema imune e a car Agradecimento Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pelo financiamento da pesquisa. Referências [1] Santos, R. C. 2001. Avanços na pesquisa com broto de samambaia usado como alimento em Minas Gerais. Ver. Pesq. Pós-

rad., 1, 1-6. G[2] Smyth, M

munoim surveillance and immunoediting: the roles of immunity in suppressing tumor development and shaping tumor immunogenicity. Adv. Immunol. 90: 1-50.

] Pamukcu, A. M.; Price, J. M. & Bryan. 1976[3aP[4B

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127ESTUDO DA MATURAÇÃO PULMONAR EM FETOS DA ESPÉCIE CANINA DURANTE DIFERENTES FASES DA

ESTTatian pri izio G i2, L na Garcia da

a1, Gisele Almei Vei o Cé orka s i1

Depto. epro im 2 de a Aldade de Medi iná ecn – S

rabalho: identificar os estágios de de forma temporal durante a gestação em

Gani

AÇÃO rande Marry Si 1, Fabr

da Limaiege Cristi

sar MaiSilv

1

ga1, Paul 2, CamilaInfanto i Vannucch

de R dução Ancina Veter

al, Depto.ria e Zoot

Patologiia – USP

nimal, ão Paulo,Facu

Brasil Introdução O desenvolvimento do sistema respiratório fetal engloba o crescimento e maturação pulmonar. Esta divide-se nas seguintes fases: embrionária, pseudoglandular, canalicular, sacular e alveolar [1]. Entretanto, poucos estudos descrevem as modificações da estrutura pulmonar ao longo dos períodos gestacionais na espécie canina. Em Medicina Humana, observa-se maior incidência de distúrbios respiratórios em neonatos do sexo masculino. Atribui-se esta prevalência à diferença no desenvolvimento estrutural dos pulmões durante a gestação, de acordo com o gênero fetal [2]. Desta forma, são objetivos deste tmaturação pulmonar cadelas; determinar o período gestacional a partir do qual se observa a produção de surfactante; comparar o desenvolvimento pulmonar de fetos do sexo masculino e feminino. Materiais e Métodos Foram utilizadas 34 fêmeas da espécie canina de raças variadas, submetidas à ovariohisterectomia eletiva e agrupadas da seguinte forma: 10 fêmeas com idade gestacional entre 30 e 40 dias, 41 e 50 dias, 51 e 60 dias e 4 fêmeas em pródromos do parto. Aidade gestacional foi identificada através da medida crown-rump nosfetos [3].

Após a histerectomia, procedeu-se a histerotomia, remoção dos fetos da cavidade uterina e, posteriormente, a lobectomia pulmonar. Os lobos pulmonares foram seccionados em fragmentos de 2cm3 e armazenados de acordo com o sexo fetal em formol a 10% até o processamento.

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128Os fragmentos pulmonares foram inclusos em parafina

ccionados em cortes histológicos de 0,5μm, corados em coranteiados em micros

, se s hematoxilina-eosina e aval copia óptica (10-100X).

RA avaliação d ão fetal possibilitou a

ide na t

Tabela 1. Estágios de desenvolvimento pulmonar (em dias de

gestação) de fetos caninos

esultados

as amostras de pulmntificação dos estágios de desenvolvimento pulmonar descritos

abela 1.

Estágio Cão Estágio Cão Pseudoglandular 35-46 Sacular >60

Canalicular 48-59 Alveolar Pós-natal Não foram avaliados pulmões no período embrionário e pós-natal

Ambos os sexos fetais apresentaram grau de desenvolvimento pulmonar semelhante em todas as fases gestacionais analisadas.

Conclusão Com base nos resultados foi possível concluir que: o

iller’s Anatomy of the dog – 3rd edition. Saunders, Philadelphia, pp. 44-48.

desenvolvimento pulmonar dos fetos caninos atravessa os estágios pseudoglandular, canalicular e sacular, todos descritos conforme literatura especializada; a produção do surfactante pulmonar ocorre a partir do 48º dia de gestação; não há diferença no desenvolvimento pulmonar segundo o gênero fetal.

Agradecimentos

Ao CNPQ-PIBIC pelo fomento à pesquisa, aos Profs. Drs. Camila I. Vannucchi e Paulo C. Maiorka pela orientação e ensinamentos. À pós-graduanda Liege Garcia e ao amigo Fabrizio Grandi pela colaboração, apoio e paciência.

Referências [1] Miyoshi, MH., Guinsburg, R., 1998. Desenvolvimento e Crescimento Pulmonar Perinatal. In: Kpelman, B., Miyoshi, MH., Guinsburg, R. Atheneu, São Paulo, pp. 03-14. [2] Vestwebwer, JG., 1997. Respiratory problems of newborn calves. Vet Clin North Am Food Anim Pract. 13(3): 411-24. [3] Evans, HE., 1993. M

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129CARACTERIZAÇÃO DOS MECANISMOS DE AÇÃO DO VENENO DE Thalassophryne nattereri NA ADERÊNCIA E

SOBREVIVÊNCIA CELULAR Evilin Naname Komegae, Mônica Lopes-Ferreira, Carla Lima Laboratório Especial de Toxinologia Aplicada - CAT/CEPID

Instituto Butantan Introdução

O peixe peçonhento Thalassophryne nattereri provoca em humanos inúmeros acidentes nas regiões norte e nordeste do Brasil [1]. O seu veneno ou suas toxinas vêm sendo amplamente estudados quanto aos aspectos bioquímicos, farmacológicos e imunológicos [2-4]. Recentemente Lima e colaboradores [5] demonstraram que o veneno é capaz de gerar resposta inflamatória localizada rica em citocinas de fase aguda, porém com raros leucócitos na lesão. Sabendo que a ligação de células à matriz extracelular (ECM) pode influenciar as funções e a sobrevivência celular, propomos avaliar a interferência do veneno na ligação de células HeLa aos componentes de matriz extracelular e na indução de morte celular.

Material e Métodos

Células HeLa (1 x 106 células/mL, CCL-2, ATCC) foram cultivadas em meio Eagle suplementado até adquirirem confluência. O veneno de T. nattereri foi acrescentado nas concentrações 0,1; 3 e 100 μg/mL) e as células mantidas por 24 horas a 37ºC, 5% CO2 para determinação da aderência com cristal violeta a 0.05%. Colágeno dos tipos I e IV (3 μg/mL) e laminina (2 μg/mL) foram adsorvidos à placa de 96 poços após incubação ou não com 10 μg/mL de veneno. A aderência celular ou a ligação do veneno aos componentes foram avaliadas com anticorpos específicos para o veneno, Natterinas ou Nattectina. Para a detecção das células em apoptose a dupla marcação das células com Anexina V-FITC e PI foi utilizada.

Resultados

Na Figura 1 observamos que anticorpos específicos para os componentes da ECM reconheceram tanto os componentes quanto o veneno aderido a eles. Em seguida, confirmamos a ligação do veneno aos componentes da matriz extracelular usando anticorpos veneno-específicos (Figura 2). Sabendo-se que as Natterinas e Nattectina são toxinas identificadas no veneno [3] verificamos que as Natterinas não estavam ligadas aos componentes da ECM (Fig 3) e

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130ao contrário, anticorpos anti-Nattectina reconheceram a sua ligação aos componentes de matriz (Fig. 4). Na Figura 6 verificamos que a ligação do veneno a todos os componentes de matriz não impediu a aderência das células HeLa, como também não induziu aumento na ligação celular. E na Figura 5 observamos que a indução de morte celular está associada à ação direta do veneno sobre as células em suspensão. Na Figura 6 confirmamos que a baixa concentração de veneno de T. nattereri não induziu morte celular e que o aumento na concentração de veneno (3 e 100 μg/mL) induziu um aumento no número de células necróticas e apoptóticas. Com base nestes resultados podemos concluir que: (1) o veneno de T. nattereri ou a Nattectina se ligam aos componentes da ECM como colágenos tipo I e IV e laminina na forma livre ou adsorvidos e não os degrada e (2) a ligação do veneno aos componentes da ECM não impede ou aumenta a ligação de células HeLa, (3) porém age sobre elas em suspensão induzindo a morte por necrose e por apoptose, e (4) quanto maior a dose maior a toxicidade sobre as células.

Agradecimentos FAPESP Referências [1] Faco PE, Bezerra GP, Barbosa PS, Martins AM, Guimaraes JA, Ferreira ML, Monteiro HS. (2005) Epidemiology of the injuries caused by Thalassophryne nattereri (niquim) in Ceara State (1992-2002). Rev Soc Bras Med Trop.. 38(6):479-82. [2] Lopes-Ferreira M, Emim JA, Oliveira V, Puzer L, Cezari MH, Araujo Mda S, Juliano L, Lapa AJ, Souccar C, Moura-da-Silva AM. (2004) Kininogenase activity of Thalassophryne nattereri fish venom. Biochem Pharmacol.. 1;68(11):2151-7. [3] Magalhaes GS, Junqueira-de-Azevedo IL, Lopes-Ferreira M, Lorenzini DM, Ho PL, Moura-da-Silva AM. (2006) Transcriptome analysis of expressed sequence tags from the venom glands of the fish Thalassophryne nattereri. Biochimie.; 88(6):693-9. [4] Grund LZ, Souza VM, Faquim-Mauro EL, Lima C, Lopes-Ferreira M. (2006) Experimental immunization with Thalassophryne nattereri fish venom: striking IL-5 production and impaired of B220+ cells. Toxicon.;48(5):499-508. [5] Lima, C. et al. (2003) Characterisation of local inflammatory response induced by Thalassophryne nattereri fish venom in a mouse model of tissue injury. Toxicon (42) 499–507.

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131CARACTERIZAÇÃO DA EXPRESSÃO PROTÉICA DO INTERFERON-TAU DURANTE O PERÍODO CRÍTICO

PARA O RECONHECIMENTO DA GESTAÇÃO EM BOVINOS

Giassetti M.I. 1; Pontes, E.O. 1; Niemeyer, C. 1; Siqueira, A.F.P. 1; Fedozzi, F. 1; Lima,M.C. 2; Marques, V. 2; Bertan, C.M.3; Miglino,

M. 2; Arruda, R.P. 1; Papa, P.C. 2; Binelli, M. 1. 1 Universidade de São Paulo - Faculdade de Medicina Veterinária e

Zootecnia - Departamento de Reprodução Animal - São Paulo – SP – Brasil.

2 Universidade de São Paulo - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – Departamento de Cirurgia – São Paulo -SP – Brasil.

3 Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”, Campus Dracena - Faculdade de Zootecnia – Dracena - SP – Brasil.

Introdução Durante o período crítico para manutenção da gestação em

ortalidade embrionária em até 40% das fêmeas ue esta não ocorra, o concepto precisa ndométrio impedindo a luteólise. Em

ncipal macromolécula protéica envolvida no bloqueio

ente estudo foi verificar a expressão

14, 16 e 18 do ciclo estral (n=4, 4 e

o da reação foi utilizado 1ng de interferon-tau bovino recombinante (rbIFN-τ).

bovinos ocorre minseminadas [1 e 2]. Para q

nalizar sua presença ao esibovinos a prida luteólise é o interferon-tau (bIFN-τ) [3]. Informações sobre a expressão protéica dessa proteína em animais Bos indicus e em lavados uterinos obtidos por sonda de Foley e post-mortem ainda são restritas. O objetivo do presprotéica do bIFN-τ NOS dias 14, 16 e 18 pós-estro em lavados uterinos obtidos por sonda de Foley e por lavagem post-mortem (dia 18 pós estro), utilizando fêmeas multíparas azebuadas (Bos indicus) cíclicas ou prenhes.

Materiais e Métodos Úteros de vacas nos dias4) ou da gestação (n=4, 4 e 4, respectivamente) foram lavados com 250 ml (sonda de Foley) enquanto que úteros obtidos de vacas no dia 18 do ciclo estral (n=6) ou da gestação (n=22) foram lavados com ou 20 ml de Ringer simples post-mortem. Os lavados foram concentrados por ultra-filtração e liofilização e as macromoléculas separadas por SDS-PAGE unidimensional e analisadas por Western-blotting. Como controle positiv

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132

sultados Uma banda com peso de 22KDa, correspondente ao bIF

avados uterinos

Re N-τ foi detectada apenas em l post-mortem de vacas p

apresentar zados no

lavados post-mortem também e efeito (P>0,05) de peso do

da

de ser realizada por Western-blotting apenas em lavados

renhes (P<0,05). Tanto nos lavados obtidos por sonda de Foleyquanto nos post-mortem foi possível observar bandas proteínas que

am reação cruzada com os anticorpos utiliWestern-Blotting. A densidade óptica de tais bandas, não foi afetada pelo dia do período crítico, estado, tipo de lavado ou interações. Nos

não houvconcepto ou concentração de progesterona plasmática na densidade

banda protéica referente ao bIFN-τ. Conclusão

Conclui-se que a mensuração da expressão protéica bIFN-τ pode

terinos u obtidos post-mortem de fêmeas prenhes no dia 18 pós-estro. Novos métodos para estudar a expressão protéica do bIFN-τ in vivo devem ser investigados.

Referências [1] Diskin M.G. And Sreenan J.M. Fertilization and embryonic mortality rates in beef heifers after artificial insemination. Journal of Reproduction and Fertility; v.59; p.463-468. 1980. [2] Thatcher W.W., Guzeloglu A., Mattos R., Binelli M., Hansen T.R., Pru J.K. Uterine-conseptus interaction and reprodutice failure in cattle. Theriogenology; v.56; p.1435-1450. 2001. [3] Wolf. E, Arnold G.J. Bauersachs, Beier H.M, Blum H,R. Einspaner Embryo maternal comunicqtion in bovine-Strategies for deciphering a complex cross-talk. Reproduction of Animal Domestic v38, p.276-289.2003.

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133CA ACTERIZAÇÃO HEMATOLÓGICA E PARÂMETROS

GICOS NA FASE SUBCLÍNICA DA INFECÇÃO

Com o objetivo de avaliar o perfil imuno e hematológico de por E. canis, foram realizados

cia da depleção de linfócitos CD4+ urar a infecção, a quantificação de linfócitos CD4+ e

liquiose canina.

Hasegawa [1]. Foram realizados o isolamento de células mononucleares de sangue periférico, contagem de células viáveis e marcação com anticorpo monoclonal específico CD4+ e CD8+. As células foram marcadas na concentração de 5x105 células em PBS + 1% de soro bovino fetal, quantificadas no citômetro de fluxo e analisadas no FlowJo. A contagem de leucócitos totais foi realizada em contador automático ABX-Vet e o número total de linfócitos foram obtidos por contagem diferencial de leucócitos em esfregaço de sangue periférico, corados pelo método panótico.

RIMUNOLÓ

DE CÃES POR EHRLICHIA CANIS Fernanda Fidelis Gonsales1; Juliana Sayuri Kuribayashi1; Cíntia Raquel Bombardieri1; Maristela Martins de Camargo1; Mitika

Kuribayashi Hagiwara2. 1Departamento de Imunologia, Instituto de Ciências Biomédicas e

2Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo - São Paulo,

Brasil

Introdução

cães assintomáticos infectadosanálises hematológicas, testes de reação de polimerase em cadeia (PCR), imunofluorescência indireta (IFI) e quantificação dos linfócitos T CD4+ e CD8+ por citometria de fluxo. Considerando-se o envolvimento da resposta imune celular na eliminação do agente infeccioso e no desenvolvimento da imunidade específica e a possibilidade da persistênenquanto perdde CD8+ nos cães infectados e assintomáticos, que ainda não se apresentam pancitopenia, pode trazer informações para o esclarecimento da patogenia da er Material e Métodos

Foram utilizados dezesseis animais, divididos em dois grupos: dez animais negativos (controle) e seis animais positivos, quatro animais desse grupo foram inoculados com Ehrlichia canis há três anos por motivo de trabalho de doutorado de Márcia Y.

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134R

evidenciando com E.canis cocomacima de 40.000, PC que esses animais ticontr ulas C mediana da relação CD4/CD 2,22 (1,09–3,33). No grupo positivo, a média dos valores de q tificação de CD4+ foi de 30,15

de CD8+ foi de 45,2 (24,8–77,4), obtendo-se uma mediana

sociadas com os rocessos inflamatórios e imunomediados desencadeados pela

esultados O grupo negativo tem como perfil: IFI negativo,

que esses animais nunca tiveram contatonfirmado por resultado negativo da PCR. O grupo positivo tem

o perfil: IFI positivo, com títulos de anticorpo anti-E. canis R positiva, comprovando

veram contato com E. canis, confirmada pela PCR. Para o grupo ole negativo, a mediana dos valores de quantificação de cél

D4+ foi de 45 (21–53,8), de CD8+ foi de 24,2 (6,93–29,3), com8 de

uan(12,5–47,2),

da relação CD4/CD8 de 0,55 (0,34–1,9). A relação entre as células CD4:CD8 no sangue total é a utilizada para estimar a resposta imune do hospedeiro em situações clínicas: o aumento na contagem de células CD4+ significa um aumento na reatividade dos linfócitos e altos níveis de CD8+ indica uma depleção dos linfócitos CD4+ [2]. Conclusão

O alto título de anticorpos e a inversão da relação T CD4+: TCD8+ demonstram a intensa atividade do sistema imune frente à presença do agente infeccioso. As alterações hematológicas terminais na erliquiose canina podem estar asppersistente infecção.

Agradecimentos Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação de Amparo à pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) pelo financiamento desta pesquisa. Referências [1] Hasegawa, M.Y. (2005). "Dinâmica da infecção experimental de cães por Ehrlichia canis: aspectos clínicos, laboratoriais e resposta imune humoral e celular". Dissertação (doutorado) - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo. [2]Tizard, I. R., (2000). Lymphocytes. In: Veterinary immunology: an introduction. 6 ed. Philadelphia: W. B. Saunders, p. 84-97.

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135CARACTERIZAÇÃO DA EXPRESSÃO DOS RECEPTORES

RA

ibilidade individual dos tumores fosse conhecida antes de iniciar um tratamento. Assim, o presente trabalho tem como

aliar a presença destes receptores nos mastocitomas caninos

e mastocitomas foram colhidas durante a irurgia excisional realizada no Serviço de Cirurgia do Hospital

VZ – USP, imediatamente congeladas em

m PCR mpo-real. Os resultados foram calculados após a normalização e

tiva dos genes de acordo com o método 2-ΔΔC [4].

gráficos abaixo, sendo os dados apresentados como mediana (mínimo-máximo).

R E RXR α, β e γ EM MASTOCITOMAS DE CÃES Juliana M. Guerra1, Kátia C. Pinello, José L. Avanzo, Heidge

Fukumasu1, Mirela A. Real-Lima1, Bruno Cogliati1

Julia M. Matera2, Maria L. Dagli1

1Departamento de Patologia; 2Departamento de Cirurgia FMVZ – USP

Introdução

Os mastocitomas são formações neoplásicas originadas de mastócitos [1]. O ácido retinóico é uma substância natural derivada da vitamina A. Os retinóides são capazes de induzir diferenciação, suprimir a proliferação celular e induzir apoptose dependendo da célula alvo [2]. Seus efeitos são mediados pelos receptores de ácido retinóico (RARs α, β e γ) e receptores X retinóides (RXRs α, β e γ) [3].

Drogas quimioterápicas seriam melhor selecionadas se a quimiosensseobjetivo av

de grau histológico I, II e III, para, futuramente, correlacionar sua expressão com a sensibilidade dos mastocitomas aos diferentes tipos de retinóides.

Material e Métodos

Amostras dcVeterinário da FMNitrogênio líquido e mantidas em freezer -80ºC. Após a extração do RNAm com o kit Illustra RNA mini Spin® (GE Healthcare) foi realizada a transcrição reversa e o cDNA amplificado eteexpressão rela T

Resultados A expressão dos RNAm dos receptores de ácido retinóico (RARs α, β e γ) e receptores X retinóides (RXRs α, β e γ) nos mastocitomas caninos de diferentes graus estão dispostos nos

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136

β e γ) nos mastocitomas caninos é heterogê ea e que será necessário avaliar mais amostras tumorais de

três tipos histológicos de mastocitoma.

oplastic cells. Biochim Biophus Acta 605:33-91.

(4):402-8.

Conclusão Através desses resultados é possível concluir que a expressão dos receptores de ácido retinóico (RARs α, β e γ) e receptores X retinóides (RXRs α,

nanimais diferentes dos

Agradecimentos À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo,

FAPESP. Referências [1] Soter, N.A, 2000. Mastocytosis and the skin, Hematology/Oncology Clinics of Noth America, vol. 14, no 3, 537:555; jun.

] Lotan, R., 1980. Effects of vitamin A and its analogues (retinoids) on[2normal and ne

] Grunw[3 ald F, Menzel C, Bender H, Palmedo H, Otte R, Fimmers R, Risse J, Biersack HJ. Redifferentiation therapy-induced radioiodine uptake in thyroid cancer. J Nucl Med. 1998 Nov;39(11):1903-6. [4] Livak, K.J., Schmittgen, T.D. Analysis of relative gene expression data using real-time quantitative PCR and the 2(-Delta Delta C(T)) Method. Methods. 2001 Dec;25

Expressão mRNA RAR-alfa emMastocitomas

Grau I Grau II Grau III0

1

2

3

4

Grau Histológico

RA

Ra/

B2

Expressão mRNA RAR-beta emMastocitomas

Grau I Grau II Grau III0

540

50

60

70

B2

Grau co Histológi

RA

Rb/

Expressão mRNA RAR-gama emMastocitomas

Grau I Grau II Grau III0.0

2.5

5.0

7.5

10.0

2

Grau Histológico

RA

Rg/

B

ExpressãoMa

mRNA RXR-alfa emstocitomas

Grau I Grau II Grau III0

10

20

30

Gr

RXR

a/B

2

au Histológico

Expressão mRNA RXR-beta emMastocitomas

Grau I Grau II Grau III0.0

2.5

5.0

7.5

RXR

b/B

2

Grau Histológico

Expressão mRNA RXR-gamMastocitomas

a em

Grau I Grau II Grau III0

875

100

125

150

RXR

g/B

2Grau Histológico

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137PERFIL DA ADIPONECTINA CIRCULANTE E EXPRESSÃO

2, Bruce D. . nia, USP, Brasil. 2

ontréal, Canadá.

DE SEUS RECEPTORES EM CÃES Vanessa U. Fonseca1, Paula C. Papa1, Mira Dobias

Murphy2, Danila B. Campos1

1 Faculdade de Medicina Veterinária e ZootecFaculté de médecine vétérinaire, Université de M

Introdução A adiponectina, proteína sintetizada e secretada pelo tecido

diposo, apresenta diversas isoformas circulantes. As concentrações

estão alteradas em diversas patologias relacionaincluindo a diabetes tipo 2. Recentes estudos indicamcomo importante modulador de eventos reptrabalho tem como objetivo avaliar o pcirculante em cães, clonar seus receptoresinvestigar a distribuição tecidual da adiponectina e seusem diversos tecidos e imunolocalizar essas pr

e cadelas.

étodos

ciados iversos tecidos de cães machos e fêmeas foram coletados para

total e transcrição reversa. A distribuição da adiponec

a imunohistoquímica para localização da adiponectina e us receptores em corpos lúteos de cadelas não diabéticas ao longo

a 70 dias pós ovulação).

adamente 250, 180,

al é pouco

aplasmáticas da proteína, bem como a presença de suas isoformas,

das com a obesidade, a adiponectina

rodutivos [1]. Este erfil da adiponectina

(adipoR1 e adipoR2), receptores

oteínas no corpo lúteo d

Material e MAs isoformas circulantes da adiponectina foram avaliadas

por Western blot. Primers produzidos a partir de regiões homólogas de seqüências já conhecidas dos receptores R1 e R2 em outras espécies foram utilizados na reação de amplificação por PCR. Os produtos foram purificados, clonados em bactéria e seqüenDextração de RNA

tina e seus receptores foi avaliada por RT-PCR. Por fim, realizou-sesedo diestro (10Resultados

Foram verificadas isoformas de aproxim160, 145 e 60 kDa. Foi identificada uma isoforma de alto peso molecular (seta, Figura 1) em cadelas diabéticas, a quexpressa ou ausente em cadelas não diabéticas.

Figura 1. Isoformas de alto peso molecular da adiponectina no soro de cadelas diabéticas (D) e não diabéticas (ND).

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138 As seqüências dos receptores R1 e R2 possuem alta

00% e 99%, respectivamente, com ahomologia, 1 s seqüências des e bovinos. A análise -PCR mostra que a s n

ura 3) apresentou variável ao longo do diestro.

critas anteriormente em humanos, rato, camundongo, suínos semi-quantitativa através do RT

adiponectina e seus receptores são expressos em diversos tecidoa espécie canina (Figura 2).

Figura 2. Distribuição da adiponectina e seus receptores (AdipoR1 e AdipoR2) nos diferentes tecidos de cães. A imunolocalização da Adiponectina no citoplasma, e dos receptores R1 e R2 no citoplasma e no núcleo de corpos lúteos de cadelas (Fig

Figura 3. Adiponectina (a), AdipoR1(b) e AdipoR2 (c) e controle negativo (d) no corpo lúteo de cadelas Conclusão A isoforma da adiponectina com maior expressão nas

ticas pode estar relacionada a este distúrbio metabólico. A adipo

A Fundação de Am do Estado de São Paulo (FAPESP) pelo fina

nectin ovarian follicular cells. Endocrinology,

147(11):5178-86, 2006.

ção

ão mag

o

bro ulo

Adip

Adip

ntér

i co

cadelas diabénectina e seus receptores são expressos em diversos tecidos e

a expressão variável dessas proteínas ao longo do diestro, sugere que a adiponectina pode modular funções no corpo lúteo de cadelas. Agradecimentos

paro à Pesquisa nciamento do projeto.

Referên[1] Ledoux S, Campos DB, Lopes FL, Palin MF, Murphy BD. Adipoinduces periovulatory changes in

cias

Fíga

do

Rim Cor

a

Pulm

Estô

Baç

o

Cér

e

Mús

c

Tec

SC Tec

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e

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Fíga

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SC Tec

Mes

eioção

ão mag

o

bro ulo

Adip

Adip

ntér

i co

Ová

r

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roio

AdipoR2

AdipoR1

Adiponectina

GAPDH

205 pb

344 pb

490 pb

298pb

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139PAT

A clonagem permite a geração de um organismo eneticamente idêntico a outro [1]. O sucesso na clonagem de vinos, bovinos, suínos e caprinos confirma a utilidade da técnica ara multiplicação de animais de grande valor zootécnico [2], e a rodução de animais geneticamente modificados, os quais podem ser tilizados como biorreatores ou doadores de órgãos para enotransplantação [3]. Entretanto, inúmeros trabalhos demonstram ue há uma perda de embriões e neonatos de clones. Malformações e

Foram necropsiados 13 animais da espécie bovina, das raças Simental e Nelore, clonados, com idades entre 1 e 19 dias, de ambos os sexos. Os dados biométricos foram devidamente registrados e tabulados. Para avaliação microscópica, fragmentos teciduais de diversos órgãos foram coletados e imediatamente fixados em solução de formaldeído a 10%. Para a confecção das lâminas foram realizadas secções de 5 µm de espessura, as quais foram submetidas à coloração pela hematoxilina - eosina (HE).

ento de volume do cordão umbilical de todos os imais

pto- e hipertrofia excêntrica ou dilatação de miocárdio

OLOGIA DE NEONATOS BOVINOS CLONADOS Fabrizio Grandi 1, Caio R. Santos 1, Flávio Meirelles 2, Paulo César

Maiorka 11-Departamento de Patologia, FMVZ-USP, 2- FZEA-USP

Introdução

goppuxqalteração de tamanho são frequentemente descritas [4]. O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações macro e microscópicas de animais clonados da espécie bovina. Material e Métodos

Resultados

Auman necropsiados. Alguns animais apresentavam pulmões com áreas congestas e/ou enfisematosas e/ou atelectásicas, com edema de variados graus e aspectos. Alterações cardíacas tais como cistos hemáticos em válvulas átrio-ventriculares, persistência do forâmen oval, patência do ducto arterioso, espessamento de trabécula semarginal esquerdaventricular foram encontradas em alguns animais.

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140Tabela 1 - Média de peso dos clones necropsiados e dos órgãos (biometria)

Peso em gramas Peso do cadáver 40.021,8

Timo 35,5 Hemipulmão D 605,7 Hemipulmão E 470,4

Coração 470,3 Rim E 170,2 Rim D 160 Fígado 1.325 Baço 100,2

Tireóide 9 Conclusão

As alterações anátomo e histo-patológicas encontradas são melhantes àquelas descritas por outros grupos de pesquisadores,

tidos por técnicas de reprodução natural ou assistida

o Estado de São Paulo APESP) pelo financiamento desta pesquisa. Ao Prof. Dr. Paulo

a pela orientação e pelos ensinamentos. Ao mestrando Caio Ro

] Farin, P. W. et al. 2006. Errors in development of fetuses and placentas om in vitro-produced bovine embryos. Theriogenology, v. 65, n. 1, p. 178-

191.

setanto em animais ob

, quanto naqueles obtidos pela clonagem. As alterações na morfologia e no tamanho dos órgãos são os problemas mais freqüentemente encontrados. Estudos macro e microscópicos mais detalhados devem ser realizados para a perfeita compreensão dos processos envolvidos na ontogênese dos animais clonados. Agradecimentos

À Fundação de Amparo a Pesquisa d(FCésar Maiork

drigues dos Santos pelo auxílio ao projeto. Referências [1] Zatz, M. 2004. Clonagem, células tronco e bancos de cordão umbilical. Ciência e Cultura, v. 03, p. 22 - 26. [2] Heyman, Y. et al. 2004. Zootechnical performance of cloned cattle and offspring: preliminary results. Cloning Stem Cells v. 6, n.2, p. 111-120. [3] Buhler, L. H. 2004. Xenotransplantation literature update March-April,

004. Xenotransplantation, v. 11, n. 4, p. 383-386. 2[4fr

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141MÉTOD IS

DE E IMATAS NÃO-HUMANOS: UMA FERRAMENTA PARA ÃO

Thais Eleonora

OS NÃO-INVASIVOS DE AVALIAÇÃO DOS NÍVESTRESSE EM PR

A CONSERVAÇ Madeira Buti1; Te do Valle Dutra d

a a Viau Furtado1; Dafn e An es3; Érika Martins

van To dio Alvareng liveira1

1 Laboratório de , De Reprodução Animal, FMVZ/USP ção de s de Laboratório

(CECAL), FIOC Janeiro rasil. 3 Divisão de Medicina Vete Depto. de Pa reas Verdes

E3), SVMA - SP. Introdução As principai qüências do e agudo ou crônico em primatas neotro ueda d unidade, dos índices

produtivos e o aparecimento de comportamentos estereotipados, ndo programas de conservação das espécies [2;3]. A

ntrole. Amostras olhidas diariamente quatro dias antes da aplicação e

Dos oito animais desafiados, seis apresentaram picos nas concentrações de costicosteróides fecais no dia seguinte à aplicação

tiana Kugelmeier2; Priscildrade Nev

l1; Cláu a de O Dosagem Hormonal pto. de . 2 Centro de Cria Animai

RUZ, Rio de – RJ, Brinária, rques e Á(DEPAV

s conse estresspicais são a q a im

recomprometeutilização de técnicas não-invasivas que detectem com maior precisão hormônios e metabólitos envolvidos no estresse são de suma importância, pois evita estresse adicional pela contenção para a colheita de material sangüíneo e ainda permite o monitoramento dos animais por um longo período [1]. Este trabalho objetiva a validação da técnica de radioimunoensaio (RIA) para a dosagem de metabólitos de corticosteróides nas fezes de machos e fêmeas da espécie Alouata guariba clamitans, pelos métodos laboratoriais e

siológicos. fi

Materiais e Métodos Oito bugios desta espécie mantidos em cativeiro foram desafiados com administração intramuscular de ACTH sintético (2 UI/kg, Synacten®, Novartis®). Dois bugios receberam solução salina na mesma dose, representando o grupo cofecais foram cquatro dias após a aplicação e extraídas com etanol 80%. Em seguida, foram diluídas em solução tampão gelatina e analisadas com o kit de RIA para corticosterona (MP Biomedicals, Inc., Costa Mesa, USA). Realizou-se também a diluição seriada de quantidades conhecidas do hormônio em um pool de amostras fecais com baixos níveis hormonais, para verificar o paralelismo entre a curva formada e a curva padrão do kit. Resultados

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142

0

5000

10000

-3 -2 -1 0 1 2 3 4Dia

Cor

ticos

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15

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(s)

000

rng

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20000

Grupo Desafiado Grupo Controle

Fig.1 Representação gráfica das concentrações de corticosteróides fecais entre os animais desafiados (n=6) e o grupo controle (n=2), durante oito dias de colheita. A

seta indica o dia da aplicação do ACTH ou salina, e o asterisco, o pico.

Conclusão Com base nestes resultados, o método foi capaz de detectar variações dos níveis fecais de corticosteróides em bugios ruivos, sugerindo fo

de ACTH. A média basal foi de 5630,9±2552,4ng/g de fezes e uma dia do dia seguinte à aplicação de ACTH de 12006±4372,2ng/

imais utilizados para controle não apresentaram elevmé g. Os dois an ações dHseriadas de h fecais com a

0.98 em ho

rtemente que as mesmas reflitam as variações das eas dos mesmos hormônios. Esta técnica de

tração

ents. General and Comparative

os níveis de corticosteróides fecais (Fig.1). ouve paralelismo entre a curva formada a partir das diluições

ormônio adicionadas ao pool de amostras curva padrão do kit, com um índice de Correlação de Pearson de r2 =

, indicando que a matriz fecal não interferiu na dosagrmonal.

concentrações sangüínex e dosagem encontra-se validada, sendo promissora para o monitoramento do estresse em machos e fêmeas de A. guariba clamitans, podendo auxiliar em programas de conservação da espécie in situ e ex situ.

Agradecimentos: Ao apoio financeiro da FAPESP, e a todos da Divisão de Medicina Veterinária do Departamento de Parque e Áreas Verdes do Município de São Paulo.

Referências [1] Guimarães, M. A. B. V., 2007. Reprodução de primatas não-humanos. Revista Brasileira de Reprodução Animal, v.31, n.3, 339-343. [2] Millspaugh, J. J.; Washburn, B. E., 2003. Within-sample variation of

oid measuremfecal glucocorticEndocrinology, 132, 21-26. [3] Queyras, A.; Carosi, M., 2004. Non-invasive techniques for analysing hormonal indicators of stress. Ann Ist Super Sanità, 40 211-221.

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143

S ADULTOS

In ão A terapia celular para a regeneração do miocárdio tem sido

roposta em estudos iniciais que mostraram a produção in vitro de ardiomiócitos a partir de células-tronco embrionárias ou somáticas. s mecanismos deste fenômeno, no entanto, não foram esclarecidos

omento. A capacidade das células-tronco de medula óssea de se diferenciar em cardiomiócitos tem sido demonstrada

palmente em modelos experimentais de infarto do miocárdio [1

m

s os seguintes protocolos para digestão

r sem Ficoll-Paque (densidade

a de

do uso da lar sem Ficoll-Paque (densidade 1.077

ANÁLISE ULTRAESTRUTURAL DE CARDIUOMIÓCITOS A PARTIR DO CO-CULTIVO DE CÉLULAS

MONONUCLEARES DA MEDULA ÓSSEA COM CARDIOMIÓCITOS DE SUÍNO

Oliveira C. S., Branco E., Cabral R., Ferreira G., Buzon G., Sarmento C. P., Silva W. F., Fioretto E., Martins D. S, Miglino M.

A. Departamento de Cirurgia – Setor de Anatomia dos Animais

Domésticos e Silvestres - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – FMVZ – USP; São Paulo - SP

troduç

pcOaté o m

ciprin].

Logo, este trabalho visa analisar, através da comparaçãoal, se células da medula óssea de suínos em contato coultraestrutur

ardiomic ócitos desta mesma espécie diferenciam-se em novas células cardíacas. Material e Métodos Inicialmente foram feitos, os cultivos de cardiomiócitos obtidos de ratos e suínos adultos, sendo os ratos fornecidos pelo Biotério do Departamento de Patologia da USP e os suínos obtidos de uma granja em Ibiúna-SP. Foram utilizadoenzimáticas dos cardiomiócitos:

. Protocolo 1: dissociação enzimática através do uso de colagenase Tipo I e separação celula tm

1.077 g/ml).. Protocolo 2: dissociação enzimática através do uso d

colagenase Tipo I e separação celular com Ficoll-Paquetm (densida1.077 g/ml).

. Protocolo 3: dissociação enzimática atravéstripsina e separação celu tm

g/ml).

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144. Protocolo 4: dissociação enzimática através do uso da separação celular com Ficoll-Paque

tripsina e e 1.077 g/ml).

ilíaca de suín ado f celular. Re Fora emelhante à cardiomiócitos, apresentando confluência citoplasmática e

mais de um núcleo. No entanto, não foi observada a contraçã

A contração espontânea das células em cultivo seria a comprov

Sarcomérica permitirão a confirmação da natureza as células em cultivo.

gradecaulo

eferênrew E. A. Stem cells for Myocardial

Regenera

tm (densidad

As células da medula óssea foram obtidas da crista os através de uma agulha de punção óssea. O material colet

oi cultivado em garrafas de 25 cm2 apropriadas para o cultivo

sultados m obtidas algumas células com morfologia s

presença de

o espontânea das células, o que as identificaria como sendo células musculares cardíacas.

O cultivo das células da medula apresentou rápido desenvolvimento, com sinais de predominância da fração mesenquimal. Conclusão

ação do tipo celular, dispensando, com isso, todo e qualquer tipo de marcação específica para confirmação da presença de cardiomiócitos. No entanto, a análise ultraestrutural ou a marcação com Alpha Actina d A imentos

A Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São P(FAPESP). R cias [1] Orlic D., Jonatahn M. H. And

tion, Inc. Rewiens 2002.

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145CARACTERIZAÇÃO CITOGENÉTICA E MOLECULAR DE LESÕES RELACIONADAS AO PAPILOMAVIRUS BOVINO:

IMPLANTAÇÃO DE CULTIVO PRIMÁRIO Campos SRC1, Maranduba C.MC¹, Caetano HVA1,2, Trindade C1,

Giovanni DNS1, Carvalho RF1,2, Lima AA1,3, Ferraz OP1, Encarnação TBC1, Félix PM1, Birgel Jr EH4, Beçak W1,5, Stocco dos

Santos RC1. 1Laboratório de Genética, Instituto Butantan, 2Departamento de

Patologia, FMVZ-USP, 3Escola de Farmácia, UFOP, 5Departamento de Genética, UFPE, Brazil.

Introdução Papilomatose é a denominação de enfermidade de etiologia

viral, infecto-contagiosa, caracterizada por lesões verrucosas, localizadas na pele ou mucosas. Constituído por um grupo de vírus de DNA, os vírus do papiloma infectam células basais dos epitélios, induzindo-as à formação de verrugas. Estas lesões são em geral benignas, mas podem se transformar em tumores malignos [1]. A maior dificuldade no estabelecimento de processos vacinais para os papilomavirus consiste das dificuldades de cultivo viral em sistema celular. Consequentemente, o cultivo de células de lesões papilomatosas é de extrema relevância. O presente estudo descreve a implantação de cultivo celular primário a partir de lesões verrucosas de bovino e sua caracterização. Material e Métodos

Amostras de lesões verrucosas, saliva, raspado bucal e sangue foram coletadas de bovino de sexo feminino de raça holandesa acometido por papilomatose em estado avançado identificação viral e estabelecimento de cultivos celulares. A extração de DNA das lesões e fluídos foram realizadas segundo protocolo de extração de tecido da QIAGEN. Para detecção da presença viral, foram feitas reações de PCR com primers genérico FAP 59 (5’ TAA CWG TIG GIC AYC CWT ATT 3’) e FAP 64 (5’ CCW ATA TCW VHC ATI TCI CCA TC 3’) [2]. O cultivo de células primárias foi realizado com pequenos fragmentos das lesões submetidas à colagenase a 1% (1g/10ml) por 20 minutos a 37°C e posteriormente implantados em garrafas de cultivo contendo meio DMEM com 10% de soro fetal. O cultivo de linfócitos primários foi mantido por 71hs em kit cariótipo da Cultilab (4,5ml de meio RPMI com Hepes, 0,5ml de SFB e 0,1ml de fitohemaglutinina) sendo

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146posteriormente adicionado 0,1 ml de colchicina por mais 1h para obtenção de metáfases para o estudo citogenético. Resultados e Discussão

Foi detectado presença de um fragmento em torno de 450 pares de bases na reação de PCR utilizando o FAP 59/64 em todas as amostras de verrugas coletadas do animal, na saliva e no raspado bucal, indicando presença do vírus do papiloma neste regiões, por outro lado, não foi detectada presença do fragmento em preparações no sangue. Os cultivos de células primárias da verruga foram obtidos e foi observada a presença de fibroblastos e queratinócitos. Uma vez implantado o cultivo, a verificação da integridade das sequências virais e de seu potencial infeccioso conduzirá a adaptação a tecnologia vacinal. Referências [1] Yaguiu, A.; Carvalho, C.; Freitas, A. C.; Goes, L. G. B.; Dagli, M. L. Z.; Birgel JR., E. H.; Beçak, W.; Stocco dos Santos, R.C. 2006. Papillomatosis in cattle: In Situ detection of bovine papillomavirus DNA sequences in reproductive tissues. Brazilian Journal of Morphological Sciences, v. 23, p. 129-136. [2]Forslund,O; Antonsson, A.; Nordin, P.; 2 Stenquist, B.; and Hansson, BG.; 2001. A broad range of human papillomavirus types detected with a general PCR method suitable for analysis of cutaneous tumours and normal skin. Journal of General Virology (1999), 80, 2437–2443. Apoio Financeiro

FAPESP, CNPq, Fundação Butantan.

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147MACRÓFAGOS PERITONEAIS SÃO CONSTITUÍDOS POR

DUAS DISTINTAS POPULAÇÕES QUE SÃO DIFFERENTEMENTE MODULADAS POR AGONISTAS DE

TLR Alexandra dos Anjos Cassado1, Carina Lima1, Liliana Massis2, Luis

Carlos Ferreira2, Momtchilo Russo1, Karina Bastos1

1Departamento de Imunologia, USP - São Paulo – SP 2Departamento de Microbilogia, USP - São Paulo – SP

Introdução

Os macrófagos, células residentes em tecidos distintos, representam uma população celular altamente heterogênea e são consideradas sentinelas imunológicas por sua distribuição nos diferentes tecidos, onde iniciam a resposta imune pelo reconhecimento de padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs). Vários tipos de receptores para PAMPs estão presentes em macrófagos, nesse contexto, os receptores do tipo Toll (TLR) têm alcançado destaque na literatura científica atual. Entre seus ligantes, um dos mais estudados são os lipopolissacarídeos (LPS) presentes em bactérias gram-negativas (ligante do TLR4). Em contrapartida, o reconhecimento da flagelina (ligante do TLR5) ainda necessita de maiores elucidações, principalmente em relação aos macrófagos. O objetivo desse trabalho foi avaliar o papel da flagelina e do LPS na ativação de diferentes populações de macrófagos peritoneais.

Materiais e Métodos

Animais C57BL/6 com 6-8 semanas de idade, foram inoculados pela via intraperitoneal (i.p.) com 1μg de flagelina (FliCi) ou de LPS. Após 48 horas, as células peritoneais foram removidas por lavagem peritoneal e analisadas por citometria de fluxo ou colocadas em cultura para avaliação da capacidade fagocítica frente à partículas de zimosam e hemácias opsonizadas.

Resultados

Os macrófagos peritoneais de animais C57BL/6 controles são constituídos por duas subpopulações com diferente expressão de F4/80, sendo uma F4/80high e a outra F4/80low. Além da diferença na expressão de F4/80, essas células apresentam diferenças morfológicas interessantes. Quando colocados em cultura, os macrófagos F4/80low se mostram mais alongados e polarizados, com prolongamentos semelhantes aos dendritos presentes células dendríticas, enquanto os macrófagos F4/80high mostram a morfologia

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148classica descrita para os macrófagos. A inoculação de flagelina foi capaz de induzir um recrutamento semelhante de macrófagos F4/80low e F4/80high após 48 horas. O mesmo fenômeno não foi observado após a inoculação de LPS, em que não houve um recrutamento significativo de macrófagos F4/80low e F4/80high (Control (C) F4/80high: 6.1; F4/80low: 5.5, FliCi - F4/80high: 9.8; F4/80low: 10.2, LPS - F4/80high: 5.9; F4/80low: 5.9x105 cells).

Os macrófagos F4/80high parecem adquirir um perfil inflamatório após estímulo com os agonistas de TLR, como evidenciado pela modulação positiva na expressão de MHC classe II (MFI C- 63; FliCi-98; LPS-104), CD80 (C-113; FliCi-388; LPS-705), CD86 (C-181; FliCi-213; LPS-251) e CD40 (C- 126; FliCi-413; LPS-319), além de um aumento na freqüência de células IL-12+ (C- 1.7%; FliCi-13.4%; LPS-3.6%), iNOS+ (C-7.2%; FliCi-17.4%; LPS-7,4). De acordo com o perfil pró-inflamatório dos macrófagos F4/80high, a freqüência basal e induzida de células mTGF-β+ dentro dessa população é muito baixa (C-0.3%; FliCi-3.3%; LPS-8.7).

Os macrófagos F4/80low, apesar de não apresentarem modulação positiva na expressão de MHCII a partir do estímulo com FliCi ou LPS (MFI C-251; FliCi- 243; LPS-108), mostram maior expressão basal e induzida dessa molécula. Além disso, os macrófagos F4/80low apresentam a maior freqüência basal de células IL-12+ (C- 4.0%; FliCi-6.2%; LPS-4.4%) e maior freqüência basal e induzida de células mTGF-β+ (C-3.2%; FliCi-7.6%; LPS-8.9%) do que os macrófagos F4/80high. Por fim, os macrófagos F4/80low apresentam índice de fagocitose de partículas de zimosam e hemácias opsonizadas 30-40% mais elevado quando comparado com os macrófagos F4/80high.

Conclusão

Assim, ainda que muitas questões permaneçam abertas, tornando a heterogeneidade desse sistema ainda mais fascinante, nossos dados nos indicam que em um mesmo microambiente podem ser encontradas subpopulações de macrófagos com diferenças morfológicas, fenotípicas e com perfis de ativação distintos. Esses dados nos permitem especular que as populações de macrófagos peritoneais poderiam assumir papéis específicos durante a resposta imune, justificando a co-existência das mesmas em um mesmo ambiente.

Agradecimentos à CAPES, CNPQ e FAPESP.

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149LONG-TERM MATERNAL SEPARATION EFFECTS ON

INNATE IMMUNE SYSTEM AND HPA AXIS IN MICE OFFSPRING

Milena Lobão Pinheiro1, Viviane Ferraz de Paula1, Alison Ribeiro2, Mônica Sakai2, Maria Martha Bernardi2, Maria Lucia Zaidan Dagli2,

João Palermo Neto2 1Neuroscience and Behavior, IP – USP; 2 Department of Pathology,

FMVZ – USP Introduction

Maternal separation is an experimental model of stress/anxiety induction in mice offspring and it’s known that the emotional behavior development in mammals depends on the interaction between mother and young let. Beside this, the postnatal development of the HPA axis in rats and mice is characterized by a so-called stress hypo-responsive period, lasting the first 2 weeks of life [2], so early life stressful events can induce deleterious effects in immune response and resistance to diseases during all life long.

This present study was performed in order to analyze the effects of maternal separation on the neutrophil and macrophage activity and the corticosterone serum levels in mice offspring. Material and Methods

Experiments were performed with 40 male A/J mice ramdomly divided in two groups. Animals from the experimental group were separated (1h/day) from their mothers on postnatal days 1-13 (MS). Mice from the control group were left undisturbed (C). The analyses were conduced on postnatal day 45. Blood neutrophil and alveolar macrophage activity were assessed by flow cytometry [1]. Serum corticosterone levels were determined - using radioimmunoassay method- (kitCoat-a-Count, DPC). Results

Our results showed that the maternal separation increased the neutrophil and alveolar macrophage activity (table 1) and decreased the corticosterone serum levels (figure 1). The data is expressed as mean+SD and the level of significance was set to p<0.05.

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150Table 1 - Effects of maternal separation on blood neutrophil and alveolar macrophage activity in mice offspring

Neutrophil Macrophage

Parameters C SM C SM

Basal Burst 1829±4,84 13,61±3,64* 118,10±36,44 184,13±48,34** Burst induced by SAPI 21,90±4,70 31,10±5,14** 117,78±18,19 149,15±20,71* Burst induced by PMA 19,58±2,64 16,81±2,74* 141,63±28,93 198,22±59,45 % of phagocytosis 43,04±15,75 51,13±15,50 24,56±5,31 24,99±9,09

Intensity of phagocytosis 3,83±2,42 3,24±2,11 3,55±1,91 3,15±1,14 Fig. 1 – Effects of maternal separation on corticosterone serum levels in mice offspring. **p<0.001; Students’t-test Conclusions

These results suggest that the maternal separation have produced alterations in neuroimmune activity by modifying the HPA axis activity. Acknowledgements

This research was supported by FAPESP foundation (processes number: 05/56904-9 and 04/14128-0). References [1]Hasui, M.; Hirabayashi, Y.; Kobayashi, Y., 1989. Simultaneous measurement by flow cytometry of phagocytosis and hydrogen peroxide production of neutrophils in whole blood. J. Immunol. Met. 117, 53-58. [2]Schimidt, M. V.; Levine, S.; Alam, S.; Harbich, D.; Sterlemann, V.; Ganea, K.; De Kloet, E. R.; Holsboer, F.; Müller, M. B., 2006. Metabolic signals modulate hypotalamic-pituitary-adrenal axis activation during maternal separation of neonatal mouse. J. Neuroendocrinol. 18, 865-874.

C SM0

50

100

150

200

250

300

350

**

ng/m

l

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151IMUNIDADE HUMORAL E CELULAR EM FRANGOS DE

CORTE SUPLEMENTADOS COM PREBIÓTICO E PROBIÓTICO

Aryana Duckur Nunes1, Andréia Cristina Nakashima Vaz1, Isis Machado Hueza2, Leonila Ester Raspantini2, Ricardo de

Albuquerque1 1Departamento de Nutrição e Produção Animal, 2Centro de Pesquisa

em Toxicologia Veterinária (CEPTOX); FMVZ– USP Introdução

O uso de antimicrobianos como promotores de crescimento na produção animal, em especial na avicultura de corte, tem sido relacionado à indução de resistência cruzada de bactérias patógenas para humanos. Esse potencial risco para a saúde pública promoveu a busca por aditivos alternativos, como prebióticos e probióticos. Estudos conduzidos para verificar o efeito destas substâncias sobre o sistema imune revelaram um possível efeito imunoestimulador sobre a resposta imune humoral e celular [1], [2]. O presente estudo, em frangos de corte, se propôs a verificar a influência de um prebiótico e probiótico sobre a imunidade humoral e celular, através da titulação de anticorpos contra eritrócitos de carneiro (anti-SRBC) e da resposta cutânea à fitoemaglutinina, respectivamente.

Material e Métodos Foram pesados 96 pintos de corte machos e distribuídos casualizadamente em 4 grupos experimentais de 24 aves cada: Controle – Dieta basal (BS); Prebiótico – BS com mananoligossacarídeo; Probiótico – BS com pool bacteriano; Antibiótico – BS com avilamicina. Aos 28 dias de idade, 16 aves de cada grupo foram imunizadas intravenosamente com eritrócitos de carneiro (0,1 ml da salina 5.109 eritrócitos/ml), coletando-se sangue após 7 dias para titulação de anticorpos anti-SRBC. Aos 30 dias de idade, injetou-se intradermicamente em 8 aves de cada grupo, entre a 3ª e 4ª prega interdigital da pata direita, 0,1 ml de fitoemaglutinina. Mensurou-se a espessura da prega antes da injeção, após 8 e 24 horas, obtendo-se os resultados pela diferença entre as medidas nos diferentes tempos [3]. Resultados

Neste estudo os aditivos alternativos não apresentaram efeito imunoestimulador significativo sobre a resposta imune

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152humoral mensurada através do título de anticorpos anti-SRBC (P>0,05).

Tabela 1. Títulos médios de anticorpos anti-SRBC. Tratamentos

Antibiótico Prebiótico Probiótico Controle P CV%

Título 7,71 8,07 7,80 7,87 0,8072 12,60

P: Probabilidade. CV(%): Coeficiente de variação.

Em ambos intervalos de tempo estudados os aditivos alternativos não demonstraram a potencialização da resposta cutânea a fitoemaglutinina, caracterizada pela proliferação de linfócitos T.

Tabela 2. Reação cutânea, em mm de aumento, após 8 (T8h-T0h) e 24 horas (T24-T0h) da inoculação intradérmica de fitoemaglutinina.

Tratamentos Intervalos

Antibiótico Prebiótico Probiótico Controle P CV%

T8h-T0h 0,84 0,57 0,94 0,79 0,0616 37,00

T24h-T0h 0,83 ab 0,66 b 1,06 ab 1,12 a 0,0218 38,58

Médias seguidas de letras diferentes na mesma linha diferem pelo teste de Tukey (P<0,05). P: Probabilidade. CV(%): Coeficiente de variação.

Conclusão O presente estudo não revelou o efeito imunoestimulador

dos aditivos alternativos sobre a imunidade humoral e celular que foi relatado em alguns outros trabalhos. Portanto, faz-se necessário a continuidade da pesquisa com o uso de outros diferentes testes de imunocompetência, bem como o estudo dos efeitos destes aditivos em outros compartimento do sistema imune. Agradecimentos

A FAPESP (proc. nº: 06/53349-7; 06/53354-0) e CEPTOX pelo financiamento e apoio, respectivamente. Referências [1] Edens, F. W. An alternative for antibiotic use in poultry: probiotic. Rev. Bras. Cienc. Avic., v. 5, n. 2, p. 75-97, 2003. [2] Savage, T. F.; Cotter, P. F.; Zakrewska, E. I. Effect of feeding a mannanoligosaccharide on immunoglobulin, plasma IgG and bile IgA of Wrolstad MW male turkey. Poultry Sci., 75(Suppl. 1):143.1996. [3] Fairbrother, A.; Smits, J.; Grasman, K. A. Avian immunotoxicology. Journal of Toxicology and Environmental Health, Part R, v. 7, p. 105-137, 2004.

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153EFEITO IMUNOMODULADOR DE PREBIÓTICO E

PROBIÓTICO EM FRANGOS DE CORTE Aryana Duckur Nunes1, Isis Machado Hueza2, Leonila Ester Raspantini2, Ricardo de Albuquerque1, Vinicius Murarolli1

1Departamento de Nutrição e Produção Animal, 2Centro de Pesquisa em Toxicologia Veterinária (CEPTOX); FMVZ– USP

Introdução O risco do uso antimicrobianos promotores de crescimento na nutrição animal, principalmente relacionado à suposta indução de resistência cruzada de bactérias patógenas para humanos, intensificou a busca por estratégias alternativas, como prebióticos e probióticos. Relatos demonstram que estes aditivos, além de promoverem a modulação benéfica da microbiota intestinal, resultam em efeitos imunomodulatórios como o aumento na produção de citocinas, imunoglobulinas, bem como da atividade fagocítica de macrófagos [1]. Visto que poucos estudos avaliam o efeito destes aditivos sobre a imunidade das aves, o presente trabalho verificou a influência de um prebiótico e probiótico sobre a fagocitose de macrófagos peritoneais e peso relativo de órgãos linfóides em frangos de corte. Material e Métodos

Foram pesados 72 pintos de corte machos e distribuídos casualizadamente em 4 grupos experimentais de 18 aves cada: Controle – Dieta basal (BS); Prebiótico – BS com mananoligossacarídeo; Probiótico – BS com pool bacteriano; Antibiótico – BS com avilamicina. Aos 21 dias de idade, 10 aves de cada grupo receberam injeção intraperitoneal de Sephadex (3%) para ativar os macrófagos peritoneais, sendo sacrificadas após 48 horas. Prepararam-se lâminas dos macrófagos incubados com partículas de levedura. De 200 macrófagos contados por lâmina de cada ave obteve-se o índice de fagocitose (IF): IF = % de células com atividade fagocítica [2]. Aos 40 dias de idade, 8 aves de cada grupo foram pesadas e sacrificadas para coleta e pesagem dos órgãos linfóides: bursa, timo e baço. Resultados O prebiótico apresentou IF superior àquele apresentado pelo antibiótico, enquanto não diferiu significativamente do probiótico e do controle. O probiótico no presente estudo não mostrou efeito sobre a atividade fagocítica. Tabela 1. Valores médios dos Índices de fagocitose (IFs).

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154

Tratamentos

Antibiótico Prebiótico Probiótico Controle P CV%

IF (%) 14,56 b 27,65 a 21,50 ab 19,00 ab 0,0354 49,02

Médias seguidas de letras diferentes na mesma linha diferem pelo teste de Tukey (P<0,05). P: Probabilidade. CV(%): Coeficiente de variação.

Neste estudo, somente o peso relativo do timo no grupo suplementado com prebiótico apresentou diferença estatística em relação aos demais tratamentos, que não diferiram entre sí (P<0,05). Tabela 2. Pesos médios relativos dos órgãos linfóides.

Tratamentos Órgãos Antibiótico Prebiótico Probiótico Controle P CV%

Bursa 0,186 0,158 0,192 0,198 0,2595 22,41

Timo 0,278 b 0,426 a 0,300 b 0,310 b 0,0007 26,47

Baço 0,091 0,105 0,109 0,102 0,3056 18,15

Médias seguidas de letras diferentes na mesma linha diferem pelo teste de Tukey (P<0,05). P: Probabilidade. CV(%): Coeficiente de variação. Conclusão Quanto à atividade fagocítica, verificou-se um possível efeito imunossupressor do antibiótico quando comparado ao grupo tratado com prebiótico. No entanto, não foi possível demonstrar neste estudo o efeito potencializador do prebiótico e probiótico sobre a fagocitose. Referente ao peso relativo dos órgãos linfóides, a observação do maior peso relativo do timo no grupo suplementado com prebiótico em relação aos demais tratamentos poderia sugerir uma melhor atividade do sistema imune. Entretanto, mais estudos são necessários já que nenhum dos aditivos alternativos mostrou efeito imunomodulador sobre os demais órgãos. Outras pesquisas estão sendo realizadas nos demais compartimentos do sistema imune. Agradecimentos A FAPESP (proc. nº: 06/53349-7;06/53354-0) e ao CEPTOX . Referências [1] Edens, F. W. An alternative for antibiotic use in poultry: probiotic. Rev. Bras. Cienc. Avic., v. 5, n. 2, p. 75-97, 2003. [2] Fairbrother, A.; Smits, J.; Grasman, K. A. Avian immunotoxicology. Journal of Toxicology and Environmental Health, Part R, v. 7, p. 105-137, 2004.

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A Akinaga, R. M. 125 Akisue, G. 13 Albuquerque, R. 83, 85, 87, 151, 152 Alves, A. S. 43 Alves, F. R. 63, 95 Amarante-Mendes, G. P. 3 Ambrósio, C. E. 23, 53 Amora, D. X. 47 Antoniazzi, M. M. 5 Araújo, A. P. C. 23, 75 Arrigoni, M. D. B. 27, 95 Arruda, R. P. 131 Assaf, S. L. M. R. 7, 11, 47 Avanzo, J. L 1, 135 B

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Barbosa-Ferreira, M. 25, 29 Bastos, K. 147 Beçak, W. 7, 9, 11, 145 Benassi, J. C. 111 Berchieri Jr, A. 83 Bernardi, M. M. 35, 149 Bertan, C. M. 131 Berto, D. A. 91 Binelli, M. 131 Birgel Jr, E. H. 7, 11, 145 Blind, L. Z. 51 Boletini-Santos, D. 39 Bombardieri, C. R. 133 Borella, M. I. 5 Braga, F. A. 63 Branco, E. 143 Britto, L. R. G. 43 Bruni, F. M. 5

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Bruno, D. G. 101 Bureta, M. 119, 121 Buti, T. E. M. 115, 141 Buzon, G. 143 C Cabral, R. 143 Caetano, H. V. A. 7, 9, 11, 145 Camargo, A. C. M. 5 Camargo, M. M. 133 Campa, A. 3 Campos, D. B. 137 Campos, S. R. C. 7, 145 Caniceiro, B. D. 117 Carneiro, C. M. 47 Carvalho, A. F. 53 Carvalho, L. R. 45 Carvalho, R. F. 9, 145 Cassado, A. A. 147

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Castro, A. L. 27 Catão-Dias, J. L. 31 Chelini, M. O. M. 15, 17, 115 Cogliati, B. 13, 21, 135 Cohn, D. W. H. 33 Conceição, I. M. 5 Conceição, K. 5, 39, 41 Cortinhas, C. S. 67 Cortopassi, S. R. G. 59 Costa, R. L. D. 63 Costa-Pinto, F. A. 33 D Daffre, S. 5 Dagli, M. L. Z. 1, 7, 11, 13, 21, 61, 123, 135, 149 Demarchi, J. J. A. A. 63 Diaz, L. 119, 121 DiCostanzo, A. 95 Dipe, V. V. 51, 57

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Dobias, M. 137 Duarte, C. N. 23 Dutra, G. H. P. 103 E Encarnação, T. B. C. 145 F Falleiros, F. T. 93 Favaron, P. O. 53 Feckinghaus, M. 55 Fedozzi, F. 131 Felício, L. F. 15 Felix, P. M. 145 Fernandes, N. 123 Ferraz, O. P. 7, 11, 145 Ferraz-Paula, V. 37, 149 Ferreira, F. A. 63, 95 Ferreira, G. 143 Ferreira, L. C. 147

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Ferreira, M. B. 71 Fioretto, E. 143 Flório, J. C. 35 Foditsch, C. 75 Fonseca, V. U. 137 Fontenelle, J. H. 103 França, P. T. R. 109 Freitas, A. C. 9 Freitas, C. M. 89, 101 Freitas, R. N. 47 Freitas Jr, J. E. 75 Freitas-Neto, O. C. 83 Fukumasu, H. 1, 13, 49, 61, 119, 121, 123, 125, 135 Funari, S. 107 Funari Jr, P. 87 Furtado, P. V. 141 G Gaiad, T. P. 23

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Gameiro, A. H. 93 Gandra, J. R. 75 Garé, R. R. 59, 61 Ghirelli, C. O. 69 Giassetti, M. I. 131 Gilio, J. M. 5 Giorgi, R. 43, 113 Giovanni, D. N. S. 9, 47, 145 Gobesso, A. A. O. 77, 79, 81, 107 Gonsales, F. F. 133 Gonzaga, I. V. F. 77 Górniak, S. L. 13, 19, 25, 27, 51, 55, 57, 71, 111, 117, 125 Gotardo, A. T. 51, 71 Grandi, F. 73, 127, 139 Grund, L. Z. 39 Guerra, J. M. 135 Gutierrez, V. P. 43 H

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Hagiwara, M. K. 133 Haraguchi, M. 13, 25, 51, 55, 111, 125 Hauptli, L. 91 Hernandez-Blazquez, F. J. 21 Horta, F. C. 101, 105 Hueza, I. M 49, 55, 111, 151, 152 I J Jank, L. 65 Jared, C. 5 Juliano, L. 43 Juliano, M. A. 43 K Kimura, K. C. 21 Kinoshita, D. 33 Kirsten, T. B. 35 Kleeb, S. R. 31

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Kobashigawa, E. 91 Komegae, E. N. 39, 129 Konno, K. 5 Kugelmeier, T. 141 Kuribayashi, J. S. 133 L Lassalvia, C. 103 Latorre, A. O. 1, 19, 37, 117, 119, 121, 125 Lima, A. A. 7, 11, 145 Lima, C. 5, 39, 129, 147 Lima, M. C. 131 Lippi, L. L. 49, 55 Lopes-Ferreira, M. 5, 39, 41, 129 M Maiorka, P. C. 25, 27, 35, 73, 127, 139 Maranduba, C. M. 9, 145 Mariano-Souza, D. P. 19, 49, 117 Marino, C. T. 27, 95

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Marques, V. 131 Martins, C. L. 27 Martins, C. M. 63 Martins, D. S 143 Martins, M. F. 99 Martins, S. M. M. K. 101 Massis, L. 147 Matarraia, V. 115 Matera, J. M. 135 Matsuzaki, P. 13, 21 Maturana-Filho, M. 75 Meirelles, F. 73, 139 Mello, M. P. 1 Melo, R. L. 5 Mendonça, R. Z. 9 Miglino, M. A. 53, 131, 143 Miguel, W. C. 91, 93 Millen, D. 27

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Miranda, P. M. 9 Mognol, G. 3 Moraes, K. M. 91 Moreira, C. Q. 45 Moreno, A. M. 101, 105 Moretti, A. S. 101, 105 Morini, A. C. 53 Murarolli, V. D. A. 85, 152 Murphy, B. D. 137 N Nagamine, M. K. 13 Neves, D. V. D. A. 141 Niemeyer, C. 131 Nogueira, T.O. 113 Nunes, A. D. 151, 152 O Oliveira, A. J. F. C. 109 Oliveira, C. A. 17, 115, 141

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Oliveira, C. S. 143 Oliveira, E. 119, 121 Oliveira, L. 123 Orii, N. M. 39 Otero, W. G. 27, 95 Otta, E. 15, 17 P Paccola, C. C. 43 Pacheco, R. 27 Pagano, R.L. 113 Paiva, J. B. 83 Palermo-Neto, J. 35, 37, 149 Papa, P. C. 131, 137 Pareja-Santos, A. 5 Pastori, W. T. 79, 81 Paterniani, M. E. Z. 97 Pedrosa, A. M. 3 Penha- Filho, R. A. C. 83

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Pfister, J. A. 27, 71 Pinello, K. C. 135 Pinheiro, J. V. 99 Pinheiro, M. L. 37, 149 Pinto, A. C. B. C. F. 69 Pinto, E. 45 Pimenta, D. C. 5 Poltronieri, R. 119, 121 Pontes, E. O. 131 Prezoto, B. 5 Pugine, S. P. 1 Pulici, R. P. 83 Q Quinteiro-Filho, W. M. 49 R Ramos, A. D. 39, 41 Rangel, M. 123 Rao, K. V. K. 1

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Raspantini, L. E. 151, 152 Real-Lima, M. A. 135 Rennó, F. P. 75 Ribeiro, A. 37, 149 Ribeiro, R. M. 79, 81 Robbs, B. 3 Rodini, D. 115 Rodrigues, J. A. 63 Rodrigues, P. H. M. 27, 63, 95 Rodrigues, U. 115 Russo, M. 147 S Sá, L. R. M. 45 Sá-Rocha, L. C. 33 Sakai, M. 37, 149 Salazar, D. R. 97 Sanches, D. S. 21, 55 Sanches, R. V. 65, 97

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Santos, C. R. 73, 139 Santos, F. M. 49, 55 Santos, M. V. 67 Saraiva, T. C. 39 Sarmento, C. P. 143 Sciani, J. 5 Silva, A. P. R. 115 Silva, C. A. 5 Silva, E. M. 47, 85, 87 Silva, L. C. G. 127 Silva, L. F. P. 65, 97 Silva, M. R. 99 Silva, T. C. 1, 13, 21, 123 Silva, W. F. 143 Sinhorini, I. L. 59, 61 Siqueira, R. F. 107, 131 Sircili, M. P. 9 Souza, N. L. 15

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Souza, V. 119, 121 Spadacci-Morena, D.D. 113 Spinosa, H. S. 45, 49 Sipriani, T. M. 127 Stabile, S. S. 65 Stocco-Santos, R. C. 7, 9, 11, 47, 145 Strefezzi, R. F. 31 T Telló, M. 123 Teodorov, E. 119, 121 Tikuma, M. 51 Trindade, C. 11, 145 Trindade Neto, M. A. 91 U V van Tol, E. M. 115, 141 Vannucchi, C. I. 127

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Vaz, A. C. N. 151 Vechiato, T. A. 55 Veiga, G. A. L. 127 Venturelli, B. C. 75 Viau, P. F. 17, 115 Viola, J. P. B. 3 W Weinlich, R. 3 X Xavier, J. G. 31 Y Z Zanella, R. 123