o grande ditador
DESCRIPTION
Informativo CineComTRANSCRIPT
O GRANDE DITADOR
APRESENTAM
Informativo CineCom - Cinema para todos - 24 de fevereiro de 2013 - Nº 01 Ano 02
Saiba mais sobre o clássico ácido e atrevido que marcou o contexto político e social de uma época!
Páginas 4 e 5
8
Próxima sessão: NARRADORES DE JAVÉ
24 de Marçoàs 19 horas
Na praça deSão José do
Triunfo
Realização:
Apoio Cultural:Cinecom, 24 de fevereiro de 2013 - Nª 01 Ano 02Este jornal faz parte do projeto de Extensão pro-duzido por alunos do curso de Jornalismo, do Departamento de Comunicação Social da Univer-sidade Federal de Viçosa, registrado na Pro-Reitoria de Extensão, sob o número PRJ 223/2011.
CoordenaçãoProfª Giovana Santana CarlosProfª Kátia FragaProfª Laene Mucci Daniel
Equipe do ProjetoAnna Gabriela, Diego Rodrigues, Frederico Mari-tan, Giovana Santana Carlos, Laene Mucci Daniel, Laura Gomes, Lucas Alves, Lucas Constantino, Lucas Humberto, Lucas Kato, Mariana Bellozi, Michael Maia, Patrícia Meireles, Paula Fernandes.
EdiçãoMariana Bellozi
RedaçãoDiego Rodrigues, Frederico Maritan, Lucas Constantino, Lucas Kato, Mariana Bellozi, Michael Maia, Paula Fernandes.
Projeto GráficoLucas Kato
DiagramaçãoLucas Kato
Produção gráficaMariana Bellozi
Redes SociaisDiego Rodrigues, Frederico Maritan, Laura Gomes, Lucas Constantino, Lucas Humberto, Lucas Kato, Michael Maia
Assessoria de ImprensaAnna Gabriela, Kátia Fraga, Laura Gomes, Patrícia Meireles, Paula Fernandes
Universidade Federal de Viçosa
REP
RO
DU
ÇÃ
OR
EPRO
DU
ÇÃ
O
Depois de oito sessões em 2012, o CineCom volta com tudo em 2013! Com 14 sessões programadas e novas ideias, o “Cine- ma Para Todos” planeja um ano digno do seu domingo a noite! Com a pipoca quentinha de sempre, de clássicos internacionais a sucessos brasileiros, passando por romances, aventuras e até suspenses, este ano será cinematográfico! O estudante universitário Samuel Be-nigno, fã do “CineCom”, conta que já não vê a hora de sentar na grama e assistir à sessão: “Meus do-mingos não são parados e cheios de tédio mais.”
Atenção: o CineCom está de volta.Reserve seu domingo a noite! O CineCom está de volta com
ótimos argumentos para sessões inesquecíveis. Para começar, nosso parceiro oficial – SICOOB UFV CREDI - renovou seu apoio e, novamente, nosso projeto conquistou a bolsa Procultura UFV. Conquistas se repetem, mas as sessões se inovarão, acon-tecendo, além do Gramado das 4 Pilastras, em bairros da cidade. Um CineCom pra lá de bom em 2013! E mesmo que a emoção seja aficcional das telas , abra seus olhos e emocione-se. Gracias a toda a equipe que recomeça o Cinema para Todos com o pé direito e o coração ani-mado!
Um abraço,Laene Mucci Daniel.Coordenadora do Cinecom
EDITORIAL
2
nadas entre o tradicional Gramado das 4 Pilastras e locais públicos nos diversos bairros viçosenses. Além de inovações nas sessões, con-tamos, também, com novas parcerias, como grupos de teatro, música e artes em geral, e um novo formato do nosso jornal “CineCom”. Mais dinâmico e com mais imagens, sem se esquecer das informações tradicionais, com um novo es-paço para o espectador das nossas sessões. Encontre seu lugar na frente da telo-na, pegue sua pipoca, seu exemplar do jornal e divirta-se com o melhor do cinema e da cultura.
7
Sicoob UFVCredi / Redes Sociais / Cinéfilo do CineCom
>> Por Paula Fernandes
UFVCredi tem iniciativas para a Educação durante todo o ano
Toda criança tem o direito de ser feliz, de aproveitar a vida e principal-mente a sua infância. E toda criança tem o direito de ter educação, está escrito no Art. 53 do Estatuto da Criança e do Ado-lescente. É um direito, como a vida e a saúde. E o incentivo a educação deve ser feito tanto pelo Estado quanto pelos pais. A UFVCredi ajuda os seus coope-rados doando material escolar. São cadernos personalizados com a logo da instituição, totalmente gratuitos. Se- gundo o associado (há seis anos) José Gomes de Abreu, ver o pequeno filho contando os cadernos e nomeando as matérias que fará este ano, o deixa fe-liz com a ajuda dada pela cooperativa. Estagiária na cooperativa de crédi-to há quase um ano, Josiane Sales comen-ta que é muito importante a distribuição do material e que alguns associados já os pro-curam em dezembro. E além dos cader-nos, ao longo do ano a instituição demons- tra sua preocupação com a educação. São feitos sorteios de bolsas de pesquisa e de estudos em cursinhos particulares de Viçosa. Josiane afirmaque é uma ótima oportunidade aos as-
sociados, “Viçosa é uma cidade edu-cadora e a cooperativa faz parte da ci-dade, é um incentivo muito importante.”. Maria Goretti Fontes Pereira foi beneficiada com uma bolsa de cursinho pré-vestibular no ano passado. Mãe de três fihos e associada na UFVCredi desde 1999, comenta que o presente veio em boa hora, pois ajudou o filho nas notas escolares e a economizar um pouquinho no final do mês. Incentivo à educação é um dos vários benefícios que a coopera-tiva de crédito mútuo oferece a seus associados, cadernos e bolsas são apenas maneiras de levar o espírito cooperativista à comunidade viçosense.
MIC
HA
EL M
AIA
MIC
HA
EL M
AIA
D
Sicoob UFVCredi incentivando a educação
4
Um clássico inesquecível, ácido e politicamente engajado
Em sua primeira incursão ao ci-nema “falado”, Chaplin nos apresenta a uma voz quase que solitária, mas ao mes-mo tempo valente, que em um mundo tão autoritário (o nazismo fervilhava no período de seu lançamento) e hostil ecoou nas telas do cinema do mundo inteiro. Assim podemos definir o filme “O Grande Ditador.” A obra é uma grande crítica aos
regimes autoritários que imperavam na Ale-manha (Hitler), Itália (Mussolini) e com uma faísca para Napoleão Bonaparte. O per-sonagem que vive o tirano bacteriano (pá-tria inventada para a obra) é chamado de Napaloni. Ambos ditadores são retratados de uma forma totalmente ácida e bem-hu-morada, mas sem perder todo o seu con-teúdo político - engajado contra suas per-versas maneiras de governar uma nação. A história se passa em dois mo-mentos distintos, no começo do filme a história acontece na Primeira Guerra Mundial, em que o cadete da Tomân-dia (fictício país) vivido por Chaplin salva o soldado Schultze e retorna a sua pá-tria. Aqui, já ocorre uma crítica aos pro-blemas que os soldados enfrentam ao re-tornar da Guerra para casa, inclusive em voltar a exercer seus ofícios anteriores. Outro ótimo momento é o choque de realidade que o ex-com-batente sofre ao recobrar a consciên-cia e perceber as transformações
que Adenoid Hinkel impôs à Tomânia. É impossível não se recordar de cenas como a que o grande ditador brinca e faz mesuras com o globo terrestre, e liga-las a sensação megalomaníaca que Hitler tinha de poder “dominar o mundo”. Ou então, não se emocionar com o discurso humanitário apresentado perante uma multidão ensandecida. Um Discurso que até hoje é relembrado, inclusive no cinema.
Chaplin nessa obra apresenta uma faceta diferente da exibida em Tempos Moder-nos, mas não menos brilhante, partici-pando diretamente em quase todos os aspectos da obra: direção, protagonismo, direção, roteiro e produtor da trilha sonora.
5
>> Por Diego Rodrigues e Frederico Maritan
Democracia ainda que tarde “Gostaria de ajudar a todos, se possível – judeus, negros, brancos. Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo - não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar
ou desprezar uns aos outros?” - O Grande Ditador.
Talvez seja essa a cena mais sim-bólica do cinema em que o personagem sai do filme e o autor “dá a cara à tapa”. An-tes da Declaração Internacional dos Direi-tos Humanos e em plena Segunda Guerra Mundial, Chaplin usa do seu espaço para defender a democracia da forma mais con-tundente possível: falando de tolerância.
Depois de 73 anos, os direitos continuam não sendo iguais. Os norte-coreanos ainda são governados por uma ditadura; políticos como José Sarney, ainda conseguem censurar a imprensa brasileira; o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, que deveria ser um di-reito, ainda não é reconhecido na maioria dos países; a intolerância religiosa ainda mata milhares de pessoas no mundo; mulheres ainda são apedrejadas no Irã. Mesmo que ainda tenha me- lhorado muito entre esses anos to-dos, o discurso de Chaplin é acima de tudo atemporal, pois sempre faltarão aos intolerantes e preconceituosos aq-uilo que ele chamou de Humanidade.
>> Por Lucas Constantino
Matérias
“Cinema para todos”Este jornal faz parte do projeto de Extensão produzido por alunos do curso de Jornalismo, do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Viçosa, registrado na Pro-Reitoria de Extensão, sob o número PRJ 223/2011.
REP
RO
DU
ÇÃ
OR
EPRO
DU
ÇÃ
OR
EPR
OD
UÇ
ÃO
REPRODUÇÃO
D
D
Quando se fala de cinema, lembra-se instantanea-mente da premiação mais famosa: o Oscar. Ver a foto do ator conhecido com a estatueta dourada na capa da revista já é de costume. Mas, o que pouca gente sabe, é como, de fato, são escolhidos os vencedores. Quem vota? Quem indica tal filme para tal ca-tegoria? Quem organiza? Quem criou a premiação?Nesta noite de 24 de fevereiro acontece a 85ª premiação organizada pela Academia, o “Academy Awards” (ou Prêmio de Mérito da Academia). Criada por um dos fundadores da Metro-Goldwyn-Mayer (a produtora de cinema conhecida pelo leão em suas vinhetas), a associação reúne 5.800 pessoas “en-
6
3
And the Oscar goes to...tendidas” de cinema (atores, roteiristas, cineas-tas, críticos... a lista é extensa) que são respon-sáveis pela escolha dos ganhadores. A seleção é bem simples: os diretores votam nos indicados a melhor diretor, os atores nos indicados a mel-hor ator. São cinco concorrentes em cada cat-egoria. Além dos prêmios conhecidos, ainda têm as categorias técnicas, que destacam os melhores em direção de arte, efeitos visuais, trilha sonora... O Brasil, apesar de produzir ótimas peças ci-nematográficas, até hoje só teve um ganhador. O filme “Orfeu Negro” ganhou na categoria “Melhor Filme Es-trangeiro”, mas há uma polêmica, pois a produção Íta-
lo-Franco-Brasileira foi considerada apenas francesa pela Academia. A atriz Fernanda Montenegro foi a única brasileira a ser indicada na categoria “Melhor Atriz” por sua atuação em “Central do Brasil”; além de também ter sido participante da Academia até o ano de 2010. A premiação deste ano traz filmes para todos os gostos. Tem musical ( “Os Miseráveis”), drama disfarçado de comédia (“O lado Bom da Vida”), fa-roeste (“Django Livre”), fantasia (“As Aventura de Pi”), entre outros. Escolha o seu preferido que quando o Cinecom acabar, você já vai saber o vencedor!
O “Cinéfilo do CineCom” trará todo mês, um espectador das nossas sessões e suas
5 dicas de filmes.Mas como já estamos no clima do Oscar, esta edição lista os nossos favoritos deste
ano
P
1. Django Livre (Django Unchained)
2. Os Miseráveis (Les Misérables)
3. Amor (Amour)
4. O lado bom da vida (Silver Linings Playbook)
5. O Avião de Papel (Paperman)
DICAS DO CINÉFILO
Cinema em TranseBoxinng Day e o universo hooligan
Sério que é sérieGlobo de Ouro 2013
Anime-seDetona Ralph
Top 5 Filmes que, quando passam na Sessão
da Tarde, você assiste
It’s Friday Liberal Arts: Um ode ao envelhecimento
Destaques do Blog CineCom:
cine-com.blogspot.com/cinemacomunica Acesse:
Cobertura / Editorial
>> Por Mariana Bellozi
REPR
OD
UÇ
ÃO
REP
RO
DU
ÇÃ
O Leonardo DiCaprio em “Django Livre (2012)”
Anne Hathaway em “Os Miseráveis (2012)”