o governo de dom pedro ii

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O GOVERNO DE DOM PEDRO II (O SEGUNDO REINADO) Natania A S Nogueira [email protected]

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Matéria do oitavo ano sobre II Reinado.

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O GOVERNO DE DOM PEDRO II (O SEGUNDO

REINADO)Natania A S Nogueira

[email protected]

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O golpe da maioridade

No início de 1840, o político liberal Antônio Carlos de Andrada e Silva criou o chamado Clube da Maioridade.

A proposta de antecipação ganhou apoio popular e se tornou o tema político do momento.

O objetivo dos liberais era a de apoiar a antecipação da maioridade de D. Pedro de Alcântara e se aproveitar de sua falta de experiência para assumir importantes funções políticas.

Para muitos, a coroação do jovem imperador poderia ser uma solução para a crise política vivida pelo país.

A antecipação da idade legal de D. Pedro II tornou-se conhecida como o Golpe da Maioridade.

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Disputas entre liberais e conservadoresO cenário político brasileiro estava dividido entre os interesses de

dois grupos políticos: liberais (luzias) e conservadores (saquaremas).Ambos os grupos disputavam o poder durante o II Reinado.Os liberais tinha tendências descentralizadoras, defendiam, entre

outras coisas, a autonomia das províncias e menos poder ao governo central.

Os conservadores eram a favor da centralização e defendiam a maior concentração de poder nas mãos do Imperador.

Durante todo o II Reinado Dom Pedro II foi obrigado a mediar os conflitos entre os dois partidos, que se alternavam no poder.

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As eleições do Cacete

Eleições do Cacete é o termo popular para definir o pleito realizado em 13 outubro de 1840, logo após a coroação de Dom Pedro II.

As eleições foram marcadas por fraudes e uso de violência física. Para garantir a vitória do Partido Liberal, o governo alterou todo o processo

eleitoral nomeando novos presidentes para as províncias e substituindo chefes de polícia, juízes de direito e oficiais superiores da Guarda Nacional de orientação conservadora.

Capangas contratados pelos liberais invadiram os locais de votação para coagir eleitores e ameaçar de morte adversários políticos.

As eleições de 13 de outubro de 1840 deram vitória aos liberais e ganharam o lema irônico: “para os amigos pão, para os inimigos pau”.

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As eleições do Império sempre foram marcadas pela violência.

No jornal “Revista Ilustrada” Angelo Agostini retratava na forma de quadrinhos as intrigas, conchavos e violência que marcavam cada pleito eleitoral.

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As revoltas liberais de 1842

• Ao final das Eleições do Cacete o Partido Liberal havia conseguido eleger a maioria dos deputados eleitos para a AssemblEia dos Deputados• O Partido Conservador sabia que os Liberais haviam fraudado as eleições e por isso

buscaram a anulação dos votos.O Conselho de Ministros, formado na maioria por Conservadores, solicitou a D. Pedro II que anula-se os votos da Eleição do Cacete. Em 1842 O Ministério Liberal foi dissolvido e os Conservadores novamente retornaram ao poder.• Não aceitando a troca de ministério, os Liberais iniciaram uma revolta que ficou

conhecida como Revolução Liberal de 1842.• Liberais de duas províncias aderiram a revolução, São Paulo e Minas Gerais.• Com a subida do Partido Liberal ao poder em 1844, todos os liberais envolvidos na

Revolta Liberal de 1842 foram anistiados.

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A revolução Praieira• A Revolução Praieira ou simplesmente Praieira, foi um movimento de caráter liberal e federalista

que eclodiu na província de Pernambuco, no Brasil, entre 1848 e 1850.• Com fundo social, econômico e político, contou com a participação das camadas menos favorecidas

da Província de Pernambuco, oprimidas pela grande concentração fundiária nas mãos de poucos proprietários.

• A revolta teve como causa imediata a destituição, por D. Pedro II, do Presidente da Província Antônio Pinto Chicorro da Gama (1800-1887), representante dos liberais.

• Depois de receber a adesão da população urbana que vivia em extrema pobreza, pequenos arrendatários, boiadeiros, mascates e negros libertos, os praieiros marcharam sobre o Recife em fevereiro de 1849 com quase 2.500 combatentes, mas foram derrotados.

• A província foi pacificada por Manuel Vieira Tosta.• Os líderes do movimento pertencentes à classe dominante, foram detidos e julgados apenas em 28

de novembro de 1851, ocasião em que o governo imperial pôde lhes conceder anistia. Voltaram, assim, a ocupar os seus cargos públicos e a comandar os seus engenhos.

• Por outro lado, os rebeldes das camadas sociais menos privilegiadas - rendeiros, trabalhadores e outros - não tiveram direito a julgamento e, ou sofreram recrutamento forçado ou foram anistiados por intervenção de seus superiores para retornarem ao trabalho, exceto aqueles que foram fuzilados durante e logo após os combates.

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A expansão da produção cafeeira• Originário da Etiópia, o café atravessou o Mediterrâneo e chegou à Europa durante a

segunda metade do século XVII. No início do século XVIII, os Cafés tornaram-se centros de encontro e reunião elegante de aristocratas, burgueses e intelectuais.

• As primeiras lavouras comerciais de café surgiram no Rio de Janeiro. Como aumento do consumo internacional ocorreu uma expansão do cultivo para outras regiões.

• Penetrando pelo vale do rio Paraíba, as plantações de café chegaram a São Paulo, que, a partir da década de 1880, passou a ser o principal produtor nacional.

• A Região da Zonada Mata de Minas Gerais também se tornou uma região produtora de café. Minas e São Paulo tornaram duas das províncias mais ricas e influentes do Império e, posteriormente, da República.

• Ao terminar o século XIX, o Brasil controlava o mercado cafeeiro mundial.

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A imigração europeia no século XIX

• A perspectiva do fim da escravidão a partir de 1850, com a Lei Euzébio de Queiroz, que acaba com o tráfico de escravos estimulou a imigração europeia para o Brasil.

• O imigrante que vem para cá nesse período, pressionado pelo empobrecimento provocado pelo desenvolvimento do sistema capitalista europeu, vê aqui a chance de reverter esse quadro, com a possibilidade de se tornar, com o tempo, um pequeno proprietário rural.

• No entanto, a precariedade de sua situação e o endividamento contraído com o latifundiário, que financia a passagem de vinda, torna o imigrante subalterno.

Despreparado para lidar com a realidade do trabalho assalariado, o latifundiário, habituado com os mecanismos escravocratas de coerção, criará formas de prender o imigrante através do endividamento, obrigando-o inclusive a comprar víveres na mercearia de sua propriedade.

• Mesmo aqueles imigrantes que se dirigem diretamente para a zona urbana não encontraram condições de vida favoráveis.

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A Colônia Constança

• Leopoldina teve uma colônia de imigrantes italianos, a Colônia Constança, que ficava a alguns quilômetros da sede do município. A colônia foi fundada em 12 de abril de 1910.• Os imigrantes eram os responsáveis por boa parte da produção de

gêneros alimentícios comercializados na cidade.• Imigrantes trabalhavam, também, na lavoura de café. Uma das

primeiras fazendas a utilizar o trabalho imigrante no município de Leopoldina, ainda no final do século XIX, foi a Fazenda Paraíso, em providência.

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