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Órgão Oficial da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando

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Triênio 2011/2013

Estamos na reta final dos preparativos para a 10ª edição da MEGALEITE. Uma marca significativa que acontecerá em um momento que nos parece dos mais propícios para a

pecuária leiteira. A reunião das principais raças leiteiras mostrando toda sua evolução genética; a representatividade expressiva dos diversos elos da cadeia produtiva do leite, trazendo-nos os avanços científicos e as melhores possibilidades de tecnologia, colocados à disposição do nosso negócio. Por outo lado, a oportunidade preciosa de discutirmos os aspectos políticos, interagirmos com as principais lideranças que nos possibilita um cenário promissor, consistente, inspirando confiança e esperanças fundamentadas de um futuro sem as turbulências costumeiras dos últimos tempos.

Gir Leiteiro, Holandês, Pardo-Suíço, Jersey, Simental e Guzerá leiteiros, Sindi e Bubalinos com suas programações específicas, mais do que o prestígio de suas presenças abrilhantando e viabilizando um encontro desta envergadura, estarão mostrando todo potencial e possibilidades de seus rebanhos e contribuição valorosa à pecuária leiteira de nosso país.

O Girolando, vivendo a sua 24ª Exposição Nacional, de forma ininterrupta, honrada em compartilhar com as demais raças, a realização desta MEGALEITE estará mostrando nas pistas, torneios leiteiros e leilões o estágio atual de seu melhoramento genético. Em paralelo, franqueando todas as possibilidades e novidades de sua Associação, como o Sistema Web, o Sucesso da Raça Girolando 2013, os homenageados do Mérito Girolando, possibilidades de visitas às instalações do Centro de Performance Girolando (localizado nas dependências da fazenda do Instituto Federal do Triângulo Mineiro), onde estamos realizando a Pré-Seleção de Touros, orientações técnicas e muito mais.

Simultaneamente, os nossos 10 Parceiros Masters estarão presentes para amplo atendimento com programações específicas sobre seus produtos e informações relevantes, enfim, o Parque Fernando Costa estará pronto para atender as necessidades e proporcionar esclarecimento sobre o agronegócio do leite.

É com muita disposição que estamos trabalhando para que de 30 de junho a 7 de julho próximo possamos ter tudo pronto no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG), para que, juntos, possamos realizar e vivermos uma semana intensa do leite, como um todo. Esperamos e contamos com a presença de todos.

Um abraço fraterno.

Maio de 2013

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Revista O Girolando - Órgão Oficial da Associação Brasileira dos

Criadores de Girolando

Editora: Larissa Vieira - [email protected]

Depto. Comercial: Mundo Rural (34) 3336-8888, Míriam Borges

(34) 9972-0808 e Walkiria Souza (35) 9133-0808 - ogirolando@

mundorural.org

Design gráfico, ilustrações e arte: Jamilton Souza (34) 9187-

0365, Yuri Silveira

Fotos: Jadir Bison

Revisão: Maria Rita Trindade Hoyler

Conselho editorial: Leandro Paiva, Fernando Brasileiro, Milton

Magalhães, Jônadan Ma, José Donato Dias Filho, Maria Inez

Cruvinel, Mauricio Silveira Coelho, Miriam Borges

Impressão CTP: Gráfica 3 Pinti (34) 3326-8000 - Distribuição

gratuita e dirigida aos associados da Girolando, ABCGIL e órgãos

de interesse ligados à cadeia produtiva de leite.

Redação: Rua Orlando Vieira do Nascimento, 74 - CEP: 38040-

280 - Uberaba/MG - Telefax: (34) 3331-6000

Assinaturas: [email protected] - Telefax (34) 3336-

8888 - Walkiria Souza

EXPEDIENTE:

Edit

ori

al

Curta nossa página:www.facebook.com/revistaogirolando

Siga-nos:www.twitter.com/ogirolando

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O cenário para a pecuária leiteira está um pouco mais favorável este ano. Com a captação em queda desde

dezembro passado, a concorrência entre os laticínios aumentou. Outros fatores que in-fluenciaram essa firmeza do mercado foram: a entrada forte de grandes laticínios, com preços mais altos; demanda firme por leite e derivados e no atacado; reação dos preços dos lácteos no mercado internacional; e re-dução das importações no primeiro trimestre de 2013.

Paralelo à produção mais consistente, a genética tem sido um investimento essen-cial para garantir mais leite ao mercado. As vendas de sêmen e de animais seguem em bom ritmo e devem ganhar força na Megalei-te 2013, com vários leilões agendados e um shopping. Para quem não abre mão de adqui-rir genética provada, a divulgação do Sumá-rio de Touros Girolando 2013 durante a feira é um guia importante na seleção.

Esta edição da revista O Girolando traz, além dos preparativos da Megaleite, informa-ções importantes para maior qualidade na produção e na genética. É o caso dos estudos de eficiência alimentar, que têm o objetivo de detectar animais que consomem menos e produzem mais, garantindo a sustentabilida-de no setor. A necessidade de inserir o mane-jo de pastagem na seleção da fazenda é outro alerta dos especialistas.

Na parte de sanidade, os cuidados com a higienização das ordenhadeiras e com o armazenamento dos alimentos para evitar micotoxinas são os destaques desta edição. Para quem acompanha as exposições, traze-mos o resultado parcial do Ranking Nacional e de algumas feiras realizadas entre abril e ju-nho.

Aproveitem a leitura.

Larissa VieiraEditora

Leia a versão digital em:issu.com/girolando.com.br/docs

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Preço do Leite ao produtor subiu 3,7% no pagamento de maio - 12

Megaleite 2013 celebra o melhoramento genético das raças leiteiras - 14

Seleção para Eficiência Alimentar: oportunidades e desafios para a pecuária de leite - 22

Micotoxinas: um problema que aparece apenas em pesquisas ou que pode estar causando prejuízos na minha fazenda? - 38

Mensagem da diretoria 04

Editorial 06

Novos associados 10

A Avaliação Genômica funciona! 20

Programas de Melhoramento Genético de Rebanhos Leiteiros em Sistemas de Pastejo 26

Higienização na ordenha e qualidade do leite 32

Você sabia? 42

Eu uso, eu convio, eu recomendo!!! 44

Recordes de lactações podem ser consultados on line 48

Exposições 52

Ranking Nacional 2012/2013 59

Colostro 64

Transparência 74

Lançamentos e inovações 76

Giro Lácteo 78

Contatos Girolando 80

Controle leiteiro 98

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ESTES SÃO OS NOVOS CRIADORES, E ENTIDADES DE CLASSE QUE PASSARAM A INTEGRAR O

QUADRO SOCIAL DA GIROLANDO NOS MESES DE ABRIL E MAIO DE 2013.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES DE GIROLANDOTRIÊNIO 2011/2013

Presidente:José Donato Dias Filho 1º Vice-presidente:Fernando Antonio Brasileiro Miranda 2º Vice-presidente:Maurício Silveira Coelho3º Vice-presidente:Jônadan Hsuan Mim Ma4º Vice-presidente:Ivan Adhemar de Carvalho Filho1º Diretor-administrativo:Milton de Almeida Magalhães Júnior2º Diretor-administrativo:Adolfo José Leite Nunes 1º Diretor-financeiro:Maria Inez Cruvinel Rezende2º Diretor-financeiro:Eugênio Deliberato Filho Relações Institucionais e Comerciais:João Domingos Gomes dos Santos

Conselho FiscalJeronimo Gomes FerreiraSilvio de Castro Cunha Júnior Marcelo Machado BorgesSuplentes Conselho Fiscal Eduardo Jorge MilagreJosé Alberto Paiffer MenkLuiz Carlos RodriguesConselho ConsultivoAntônio José Junqueira VillelaJoaquim Luiz Lima FilhoNelson ArizaRoberto Antônio Pinto de Melo CarvalhoRodrigo Sant’anna AlvimSuplentes Conselho ConsultivoGeraldo Antônio de Oliveira Marques Guilherme Marquez de RezendeLeonardo Moura Vilela Rubens StacciariniTomaz Sérgio Andrade de Oliveira Júnior

Membros Conselho Deliberativo Técnico 2011/2013

Membros Natos

Alisson Luis Lima Representante do MAPALeandro de Carvalho Paiva Superintendente Técnico

Membros Efetivos Membros Suplentes

Limírio Cezar Bizinotto Juscelino Alves FerreiraMarcello A. R. Cembranelli Walter Roriz de QueirozMilton de Almeida Magalhães Neto Tiago Moraes FerreiraValério Machado Guimarães Daniella Martins da Silva

CONSELHO DE REPRESENTANTES ESTADUAIS:

AL – Paulo Emílio Rodrigues do AmaralAM – Raimundo Garcias de SouzaBA – José Geraldo Vaz de AlmeidaBA – Luiz Tarquinio Duarte PontesBA – Jorge Luiz Mendonça Sampaio CE – Cristiano Walter Moraes RolaDF – Dilson Cordeiro de MenezesDF – Erotides Alves de CastroDF – Ismael Ferreira da SilvaES – Rodrigo José Gonçalves MonteiroGO – Elmirio Monteiro Marques JúniorGO – José Mário Miranda AbdoGO – Léo Machado FerreiraGO – Itamir Antônio Fernandes ValeMG – Anna Maria Borges Cunha Campos MG – Carlos Eduardo Fajardo de FreitasMG – Horácio Moreira DiasMG – José Ricardo Fiuza HortaMG – Júlio Cesar Brescia MurtaMG – Paulo Henrique Machado PortoMG – Salvador Markowicz NetoMS – Aurora Trefzger Cinato RealMS – Ronan Rinaldi de Souza Salgueiro

MS – Rubens Belchior da Cunha PA – Zacarias Pereira de Almeida NetoPB – Antônio Dimas CabralPB – Yvon Luiz Barreto RabeloPE – Cristiano Nobrega MaltaPE – Eriberto de Queiroz MarquesPR – Antônio Francisco Chaves NetoPR – Bernardo Garcia de Araújo JorgePR – João SalaRJ – Filipe Alves Gomes RJ – Herbert Siqueira da Silva RJ – Jaime Carvalho de OliveiraRJ – Luciano Ferreira GuimarãesRO – José Vidal HilgertSE – Lafayette Franco SobralSE – Ricardo Andrade DantasSP – Adriano Ribeiro de OliveiraSP – Braulio Conti JúniorSP – Decio de Almeida BoteonSP – Eduardo Falcão de CarvalhoSP – Pedro Luiz DiasSP – Roberto Almeida Oliveira SP – Virgilio PittonTO – Eli José Araújo

PROP. Nº CRIADOR MUNCÍPIO

7357 Álvaro Augusto Presto de Paiva Piau – MG

7351 Alexandre V. Diniz/Delson J. C. Diniz Junior Belo Horizonte – MG

7341 Aldemar Celito Jahn Niterói - RJ

5030 Arnaldo Henrique Guimarães Divinópolis – MG

7327 Álvaro Furtado de Andrade e Outros Arcos – MG

7325 André de Oliveira Martins Lagoa-Santa – MG

7317 Agropecuária Água da Pedra LTDA Belo Horizonte – MG

7312 Arlindo Ribeiro Soares Colatina – ES

7306 Adalto Mambula Sales Vilhena – RO

7301 Agrocefas LTDA Ipatinga – MG

7303 Amarildo Pereira Barreto Belo Horizonte – MG

7331 Antônio Vieira dos Santos Teófilo Otoni – MG

7316 Antônio dos Passos Romão Alfenas – MG

7285 Carlos Alberto Zanenga Campo Grande – MS

7346 Carlos Dorio Cofler Cariacica – ES

7320 Casa de Caridade Dom Orione Araguaína – TO

7339 Domingos Tomas Gomes Bica Rio de Janeiro – RJ

7309 Daniel de Oliveira Domingos Patos de Minas – MG

4035 Edson Viana Dias Pres. Kubitschek – MG

7310 Eduardo Vicente Rabelo Amorim Belo Horizonte – MG

7359 Flávio Henrique M. Campos de Souza Rio Verde – GO

7308 Felipe Augusto Frizzo Uberlândia – MG

7340 Gilberto Lopes Garcia Penápolis – SP

7358 Gustavo Balduino e Outros Franca – SP

7254 Hildecarlos Seixas de Souza Salvador – BA

7286 Instituto Federal E.C.T. do Maranhão Codó – MA

7342 Ivamildo Viana da Silva Campo Grande – MS

7343 José Pedro Lino de Souza Belo Horizonte – MG

7347 José Gervasio Vieira M. Alegre de Minas – MG

7338 José Vilmar Ramos Lagoa da Prata – MG

7352 Joana Mara Azevedo de Souza Pomarole Lagoinha – SP

7326 Jordão Antônio Nunes Bragança Paulista – SP

7354 João Francisco de Freitas Costa Campina Verde – MG

7302 João Paulo Fernandes Milan São José do Rio Pardo – SP

7332 Laisa Lenise Carvalho Fernandes Barra Mansa – RJ

7318 Luiz Fernando Cesar Siqueira Divisa Nova – MG

7315 Luiz Augusto da Silva Leal Belo Horizonte – MG

7313 Matheus Leonardo Ouro Preto do Oeste – RO

7307 Maria Cristina Medeiros Guimarães Rio de Janeiro – RJ

7300 Marcelo Ricardo de Toledo Taguatinga – DF

7264 Marcelo Candiotto Moreira de Carvalho Sete Lagoas – MG

7322 Neiro Antônio Veloso Santo Antônio do Monte – MG

7320 Nilton Cezar Barcelos Uberaba – MG

7321 Rafael Piccolotto Domenico São Gonçalo do Sapucaí – MG

7350 Regina Pizarro Drummond Gonçalves Rio de Janeiro – RJ

7356 Reinaldo Zambone Rio Claro – SP

7314 Thiago Sader Monteiro Belo Horizonte – MG

7319 Vilmam de Melo Cavalcante Palmas – TO

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A forte concorrência entre os laticínios e a demanda fir-me na ponta final da cadeia

seguem ditando o mercado de lei-te no país.

Considerando a média bra-sileira, houve alta de 3,7% no pre-ço médio pago ao produtor no pagamento de maio, referente ao leite entregue em abril, em relação ao pagamento anterior.

Segundo levantamento da Scot Consultoria, a média nacio-nal ficou em R$0,907 por litro. Os valores máximos chegaram a R$1,170 por litro.

A alta desde o começo do ano é de 9,4% para o produtor. O preço médio atual é 10,6% maior na comparação com o mesmo pe-ríodo do ano passado. Veja a figura 1.

Com relação à captação, segundo o Índice Scot para a Captação de Leite, o volume caiu 0,5% em abril, na comparação com março (média nacio-nal).

Os produtos lácteos tiveram mais um mês de alta tanto no atacado quanto no varejo. Este fato dá sustentação ao mercado.

Para maio, considerando a média brasileira, os dados parciais apontam para uma queda na cap-tação em relação a abril.

O preço do leite ao produtor subiu em todos

Preço do leite ao produtor subiu 3,7% no pagamento de maio

os estados pesquisados.Os reajustes no pagamento de maio ultrapas-

saram R$0,07 por litro em algumas regiões do Brasil Central e Nordeste.

Em curto prazo, o movimento de alta no mer-cado de leite deve continuar. A expectativa é de queda na produção até meados de junho.

Para o pagamento a ser realizado em junho, 54,0% dos laticínios pesquisados acreditam em au-mento dos preços aos produtores e 43,0% acredi-tam em manutenção. Os 3,0% restantes falam em queda no preço do leite ao produtor.

Figura 1. - Preço do leite ao produtor (média nacional ponderada) em R$/litro.

Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br

Rafael RibeiroZootecnista

Scot Consultoria

RELATÓRIO DO MERCADO DE LEITE

Relatório completo com análises mensais e conjunturas do mercado de leite: preços, custos, oferta, demanda, cenários para o curto e médio prazo, mercado internacional e clima, entre outros.

www.scotconsultoria.com.br ou 17 3343 5111

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Principal evento do setor leiteiro, a Me-galeite (Exposição Brasileira do Agro-negócio do Leite) será realizada de 30

de junho a 7 de julho, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG), e concentrará as disputas nacionais, interestaduais, estaduais e mostras das principais raças leiteiras do país: Girolando, Gir Leiteiro, Holandês, Gu-zerá leiteiro, Indubrasil, Jersey, Pardo-Suíço, Simental leiteiro, Sindi e bubalinos.

Megaleite 2013 celebra o melhoramento genético das raças leiteiras

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As grandes estrelas da mostra estarão na pista do Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG), de 2 a 6 de julho. O Torneiro Leiteiro da raça Girolando será de 30 de junho a 3 de julho e distribuirá prêmios em dinheiro no valor total de R$ 30 mil. Além das disputas nos torneios lei-teiros e julgamento, a programação contará com 13 leilões, um shopping de animais, palestras e fórum de debates.

A programação da feira será aberta pela Jornada Técnica. As aulas ocorrerão nos dias 28 e 29 de junho, no Parque Fernando Costa. Vol-tada para criadores e profissionais do setor pe-cuário que buscam ampliar seus conhecimentos sobre a raça Girolando, a Jornada Técnica conta com aulas práticas e teóricas sobre padrão racial, melhoramento genético, cruzamentos e sistema on line da associação, entre outros assuntos.

A abertura oficial da MEGALEITE será no dia 1° de julho, às 8h, com a solenidade de Hasteamento das Bandeiras. Logo em seguida, ocorrerá o Fórum de Debates, no Salão No-bre da ABCZ. No dia 2, haverá inauguração do Centro de Performance Girolando e entrega do Mérito Girolando. Na categoria “Mérito Mulher” será agraciada a criadora Magnólia Martins Sil-va. Natural de Monte Alegre de Minas (MG), ela comanda a Fazenda Valinhos, juntamente com o marido Daniel da Silva. O rebanho tem uma produção diária de 3000 Kg leite/dia de animais 100% Girolando. Magnólica está na atividade lei-teira desde 1992.

O “Mérito Criador” será entregue a Olavo Gonçalves, que é agropecuarista e selecionador de gado Girolando e Gir Leiteiro na Fazenda San-to Inácio, em Campo Florido (MG). Iniciou a cria-

A MEGALEITE sediará as principais exposições do setor:

24ª Exposição Nacional de Girolando e 24º Torneio Leiteiro Nacional de Girolando15ª Exposição Nacional do Gir Leiteiro e Torneio Leiteiro do Gir Leiteiro

3ª Exposição Interestadual da Raça HolandesaExposição Interestadual do Pardo-Suíço

Exposição Integrada da Raça JerseyMostra Especial e Torneio Leiteiro do Sindi

2ª Exposição do Guzerá com Aptidão Leiteira e CruzamentosMostra Especial e Torneio Leiteiro do Indubrasil

Mostra e Torneio Leiteiro da Raça Simental Dupla AptidãoMostra Especial e Torneio Leiteiro de Bubalinos

ção da raça em 1990 e desde então realiza o Con-trole Leiteiro Oficial. O Girolando OG produziu a primeira fêmea Girolando a ultrapassar a barreira dos R$100 mil (Colônia Sansão OG) e as fêmeas 3/4 e 5/8 que mais produziram leite na raça (For-tuna OG e Esparta Windstar OG), sendo que a última já está alcançando a marca de 80.000 Kg em 8 lactações.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento, Antônio Eustáquio Andrade Ferreira, receberá o “Mérito Personalidade do Ano”. An-drade nasceu em 18 de junho de 1953, na cidade de Patos de Minas (MG). É engenheiro civil gra-duado pela Universidade Federal de Minas Ge-rais (UFMG) e criador de Girolando e Gir Leiteiro. Foi prefeito de Vazante (MG) e deputado estadu-al por três mandatos.

Na categoria “Mérito Produtor de Leite”, a homenageada será a Companhia de Alimentos do Nordeste – Cialne. Fundada em 1966 por Fran-cisco de Araújo Carneiro (Dico Carneiro), a Cialne é uma empresa que atua no ramo de agroindús-tria - pecuária e avicultura -, gerando aproxima-damente 2000 empregos diretos no Ceará.

Os ex-presidentes da Girolando também serão homenageados. São eles: José Facuri Dib, José Resende Lopes (in memoriam), Milton Car-valho Castro, José Roberto Gomes, Minoro Hélio Mauricio Yamamoto (in memoriam), Renato Mi-randa Caetano Borges, Renato Cunha Oliveira e Marcos Amaral Teixeira.

A ABCZ promoverá o 3º Fórum Zebu Lei-teiro. A 10ª edição da Megaleite terá a participa-ção de visitantes internacionais, que estão inte-ressados em levar a genética das raças leiteiras do Brasil.

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Início das inscrições da Raça Girolando: 29/04/2013 (segunda-feira)Encerramento das inscrições da raça Girolando com desconto: 31/05/2013 (sexta-feira)Encerramento das inscrições da raça Girolando: 16/06/2013 (domingo)

PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR

• 22:00h – 8ª ordenha do Girolando e 2ª ordenha do Gir LeiteiroPROGRAMAÇÕES ESPECIAIS:• 13:00h – Inauguração do Centro de Performance Girolando. Lo-cal: IFTM – Campus Uberaba• 16:00h – Entrega da Medalha – Mérito Girolando, Local: Salão Nobre da ABCZ• 17:00h – Divulgação do Sumário da Raça Girolando 2013, Local: Salão Nobre da ABCZ• 19:00h – Missa em Ação de Graças, Local: Palanque Oficial da ABCZLEILÕES• 21:00h – Leilão Noite das Campeãs, Local: Leilopec, Modalida-de: Presencial, Leiloeira: Embral, Transmissão: Terra Viva, Comer-cialização de animais: Girolando• 21:00h – Leilão Genética Consagrada Gir Leiteiro, Local; Terras de Kubera, Modalidade: Presencial, Leiloeira: Programa, Transmis-são: Canal Rural, Comercialização de animais: Gir LeiteiroSHOPPINGS:• 3º Shopping Minas de Ouro (Agropecuária Alambari e Girolando Mauá), Local: Leilopec, Comercialização de animais: Girolando, Gir Leiteiro e Holandês

QUARTA-FEIRA: 03/07/2013JULGAMENTO:• 08:00h – Julgamento da raça Girolando (fêmeas jovens 1/2 san-gue e fêmeas jovens 5/8-PS)• 08:00h – Julgamento do Gir LeiteiroTORNEIO LEITEIRO:• 06:00h – 9ª ordenha do Girolando e 3ª ordenha do Gir Leiteiro• 14:00h – 10ª ordenha do Girolando (encerramento) e 4ª ordenha do Gir Leiteiro• 22:00h – 5ª ordenha do Gir LeiteiroLEILÕES:• 20:00h – Leilão Sucessores de Sucesso, Local: Centro de Even-tos RKC, Modalidade: Presencial, Leiloeira: Programa, Transmis-são: Agrocanal, Comercialização de animais: GirolandoSHOPPINGS:• 3º Shopping Minas de Ouro (Agropecuária Alambari e Girolando Mauá), Local: Leilopec, Comercialização de animais: Girolando, Gir Leiteiro e Holandês

QUINTA-FEIRA: 04/07/2013JULGAMENTO:• 08:00h – Julgamento da raça Girolando (fêmeas jovens 3/4 e fêmeas adultas 1/2 sangue)• 08:00h – Julgamento da raça Holandesa (gado jovem)• 08:00h – Julgamento do Gir Leiteiro• 08:00h – Julgamento do Guzerá LeiteiroTORNEIO LEITEIRO:• 06:00h – 6ª ordenha do Gir Leiteiro• 14:00h – 7ª ordenha do Gir Leiteiro• 22:00h – 8ª ordenha do Gir LeiteiroPROGRAMAÇÕES ESPECIAIS:• 15:00h – Desfile de Touros Especial Leite – Central ABS Pec-plan, Local: Rod. BR 050 Km 196, Delta-MG• 18:00h – 3º Fórum Zebu Leiteiro, Local: Salão InternacionalLEILÕES:• 14:00h – Leilão Joias do Girolando, Local: Centro de Eventos

SEGUNDA-FEIRA: 24/06/2013• 08:00h – 22:00h – Entrada dos animais Girolando para o torneio leiteiro (início)

QUARTA-FEIRA: 26/06/2013• 08:00h – 22:00h – Entrada dos animais Girolando para julga-mento (início)

SEXTA-FEIRA: 28/06/2013• 08:00h – 10:00h – Entrada dos animais Girolando para o torneio leiteiro (encerramento)TORNEIO LEITEIRO:• 12:00h – Reunião da comissão técnica com os participantes do 24º Torneio Leiteiro Nacional de Girolando• 14:00h – Início da fiscalização do torneio leiteiro de GirolandoPROGRAMAÇÕES ESPECIAIS:• 08:00h – 18:00h – Jornada Técnica Girolando (palestras)

SÁBADO: 29/06/2013• 08:00h – 22:00h – Entrada dos animais Girolando para julga-mento (encerramento)PROGRAMAÇÕES ESPECIAIS:• 08:00h – 18:00h – Jornada Técnica Girolando (aulas práticas)

DOMINGO: 30/06/2013• 08:00h – Pesagem e mensuração oficial dos machos Girolando, Local: Currais de manejo• 08:00h – Exame andrológico dos machos (acima de 18 meses de idade), Local: Currais de manejo• 17:00h – Sorteio dos Jurados de Girolando, Local: Sala VipTORNEIO LEITEIRO:• 14:00h – 1ª ordenha do Girolando• 22:00h – 2ª ordenha do GirolandoSHOPPINGS:• 3º Shopping Minas de Ouro (Agropecuária Alambari e Girolando Mauá), Local: Leilopec, Comercialização de animais: Girolando, Gir Leiteiro e Holandês

SEGUNDA-FEIRA: 01/07/2013JULGAMENTO:• 08:00h – Identificação dos animais Girolando• 18:00h – Reunião do Código de Ética da GirolandoTORNEIO LEITEIRO:• 06:00h – 3ª ordenha do Girolando• 14:00h – 4ª ordenha do Girolando• 22:00h – 5ª ordenha do GirolandoPROGRAMAÇÕES ESPECIAIS:• 08:00h – Hasteamento das Bandeiras• 09:00h – Abertura Oficial• 09h:30min – Fórum de Debates, Local: Salão Nobre da ABCZSHOPPINGS:• 3º Shopping Minas de Ouro (Agropecuária Alambari e Girolando Mauá), Local: Leilopec, Comercialização de animais: Girolando, Gir Leiteiro e Holandês

TERÇA-FEIRA: 02/07/2013JULGAMENTO:• 08:00h – Início do julgamento do Girolando (machos 5/8-PS e machos 3/4)TORNEIO LEITEIRO:• 06:00h – 6ª ordenha do Girolando• 14:00h – 7ª ordenha do Girolando e 1ª ordenha do Gir Leiteiro

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RKC, Modalidade: Presencial, Leiloeira: Programa, Transmissão: Terra Viva, Comercialização de animais: Girolando• 20:00h – Leilão Girolando Nova Geração e Prenhezes, Local: Tattersal Rubico Carvalho, Modalidade: Presencial, Leiloeira: Em-bral, Transmissão: Ao Vivo pela TV, Comercialização de animais: Girolando• 20:00h – Leilão Matrizes do Futuro, Local: Centro de Eventos RKC, Modalidade: Presencial, Leiloeira: Programa, Transmissão: Canal Rural, Comercialização de animais: Gir LeiteiroSHOPPINGS:• 3º Shopping Minas de Ouro (Agropecuária Alambari e Girolando Mauá), Local: Leilopec, Comercialização de animais: Girolando, Gir Leiteiro e Holandês

SEXTA-FEIRA: 05/07/2013JULGAMENTO:• 08:00h – Julgamento da raça Girolando (fêmeas adultas 5/8-PS e fêmeas adultas 3/4)• 08:00h – Julgamento da raça Holandesa (gado adulto)• 08:00h – Julgamento do Gir Leiteiro• 08:00h – Julgamento do Guzerá LeiteiroTORNEIO LEITEIRO:• 06:00h – 9ª ordenha do Gir Leiteiro• 14:00h – 10ª ordenha do Gir Leiteiro (encerramento)LEILÕES:• 14:00h – Leilão Minas de Ouro - Prenhezes, Local: Tattersal Rubico Carvalho, Modalidade: Presencial, Leiloeira: Programa, Transmissão: Terra Viva, Comercialização de animais: Prenhezes de Girolando• 20:00h – Leilão Girolando Úbere Cheio, Local: Centro de Even-tos RKC, Modalidade: Presencial, Leiloeira: Embral, Transmissão: Novo Canal, Comercialização de animais: Girolando• 20:00h – Leilão MUT-VR, Local: Tattersal Rubico Carvalho, Mo-dalidade: Presencial, Leiloeira: Programa, Transmissão: Terra Viva, Comercialização de animais: Gir LeiteiroSHOPPINGS:• 3º Shopping Minas de Ouro (Agropecuária Alambari e Girolando Mauá), Local: Leilopec, Comercialização de animais: Girolando, Gir Leiteiro e Holandês

SÁBADO: 06/07/2013JULGAMENTO:• 08:00h – Julgamento da raça Girolando (progênies de pai e

mãe, 1/2, 3/4 e 5/8-PS)• 08:00h – Julgamento do Gir LeiteiroPROGRAMAÇÕES ESPECIAIS:• 19:00h – Festa de encerramento do Ranking 2012/2013 do Gir Leiteiro, Local: Sede da ABCGIL – Parque Fernando CostaLEILÕES:• 14:00h – Leilão Tropical FIV, Local: Centro de Eventos RKC, Modalidade: Presencial, Leiloeira: Programa/Cássio Paiva Leilões, Transmissão: Agrocanal, Comercialização de animais: Girolando e Gir Leiteiro• 14:00h – Leilão Guzerá Linhagem Leiteira Uniube e Villefort, Lo-cal: Tatersal Rubico Carvalho, Modalidade: Presencial, Leiloeira: (a definir), Transmissão: Ao vivo pela TV, Comercialização de ani-mais: Guzerá Leiteiro• 20:00h – Leilão 6º Nobrezas do Gir Leiteiro, Local: Centro de Eventos RKC, Leiloeira: (a definir), Transmissão: Ao vivo pela TV , Comercialização de animais Gir Leiteiro.• 20:00h – Leilão Divas do Girolando, Local: Tattersal de Elite da ABCZ, Modalidade: Presencial, Leiloeira: Embral, Transmissão: Terra Viva, Comercialização de animais: GirolandoSHOPPINGS:• 3º Shopping Minas de Ouro (Agropecuária Alambari e Girolando Mauá), Local: Leilopec, Comercialização de animais: Girolando, Gir Leiteiro e Holandês

DOMINGO: 07/07/2013PROGRAMAÇÕES ESPECIAIS:• 09:00h – Premiação das campeãs do 24º Torneio Leiteiro Na-cional de Girolando• 10:00h – Desfile dos animais campeões da MEGALEITE 2013 - Encerramento• 12:00h – Almoço de Confraternização e Solenidade de Pre-miação – MEGALEITE 2013 (encerramento do Ranking Girolando 2012/2013)• 16:00h – Saída dos animaisSHOPPINGS:• 3º Shopping Minas de Ouro (Agropecuária Alambari e Girolando Mauá), Local: Leilopec, Comercialização de animais: Girolando, Gir Leiteiro e Holandês

SEGUNDA-FEIRA: 08/07/2013SAÍDA DOS ANIMAIS*Programação sujeita a alterações até a data do evento.

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A Avaliação Genômicafunciona!

Jenny DeMunckProduct Support Manager, Genex/CRI USA

O sucesso da Genômica, como qualquer teoria científica, é mensurado pela sua acurácia. E onde a acurácia do genoma está hoje, nós

podemos com certeza dizer que a ciência está fun-cionando.

Após examinar mais de 3.200 touros da in-dústria, que passaram de uma prova genômica, em agosto 2010, para uma prova de progênie, em de-zembro de 2012, a redução média no valor Mérito Líquido Vitalício (MLV) foi de apenas $ 47. A Tabela 1

apresenta uma visão das variações médias de outras PTA a partir dos resultados genômicos para as pro-vas de progênie.

Quando olhamos a confiabilidade genômica das mais importantes companhias de I.A., os touros da CRI lideram por sua consistência. A Tabela 2 mostra a média do MLV para avaliações ge-nômicas, juntamente com as médias das provas com filhas e as médias de MLV. Em média os touros da CRI tiveram a diminuição de somente $ 21 no MLV. Touros genômicos da CRI provaram ser mais consistentes à medida que migraram de seus va-lores genômicos para as filhas ava-liadas.

Cada vez mais focados na

Tabela 1: Médias das variações quando os touros Holandeses, até então genômicos, passaram a ter filhas em lactação. (* Comparando provas de agosto de 2010 e de-zembro de 2012)

*3.254 touros da indústria foram avaliados, com um mínimo de 40 filhas em produção e 2.380 touros da indústria foram avaliados, com no mínimo 10 filhas classificadas para Tipo.

Tabela 2. Mudanças do MLV dos touros das maiores companhias de I.A., de touros ge-nômicos para touros com filhas nas provas. (* Comparando provas de agosto de 2010 e dezembro de 2012)

*É necessário um mínimo de 40 filhas por touro em prova de produção para termos uma comparação elegível.

acurácia genômica, os touros da CRI da raça Holan-desa são provenientes dos rebanhos do programa GENESIS, que tem maior confiabilidade. Os touros de prefixo CRI e Co-op estão no topo da indústria em confiança genômica. Eles têm em média apenas $ 17 de MLV de variação na transição de prova ge-nômica para a de progênie avaliada e comprovada.

Quanto mais profundo nos pedigrees de um touro e seus ancestrais você puder ir com o teste

genômico, melhor será a precisão. Isso é exatamente o que estamos fazendo com o programa GENESIS, e na maioria das situ-ações com as mães dos touros, avós e ir-mãos são todos genomicamente testados. Os rebanhos Genesis foram construídos em torno do desejo de ser um líder em in-formação genética precisa. A estratégia da nossa cooperativa é aquela que engloba

tecnologias como a genômica, que são precisas e sustentáveis.

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Seleção para Eficiência Alimentar: oportunidades e desafios para a pecuária de leite

Fernanda Samarini MachadoPesquisadora da Embrapa Gado de Leite

Mariana Magalhães CamposPesquisadora da Embrapa Gado de Leite

Leonardo de Oliveira FernandesPesquisador da EPAMIG

Luiz Gustavo Ribeiro PereiraPesquisador da Embrapa Gado de Leite

Leandro de Carvalho PaivaSuperintendente Técnico da Girolando

Marcello CembranelliCoordenador Operacional do PMGG

Marcos Vinicius Gualberto Barbosa da SilvaPesquisador da Embrapa Gado de Leite

Nos últimos anos, a pecuária nacional vem li-dando com novos desafios, além do histórico aumento dos custos de produção, como: a

crescente percepção dos consumidores quanto à se-gurança alimentar, o bem-estar animal e os impactos ambientais da agropecuária. Neste cenário de desa-fios e de margens de lucro cada vez mais reduzidas, os produtores e técnicos precisam buscar estratégias para o aumento da eficiência dos sistemas de produ-ção, transformando as ameaças em oportunidades. A pecuária terá que se adequar para cumprir a missão de produzir mais alimento, de forma sustentável e rentável.

O grande desafio, portanto, será aumentar a produtividade do rebanho bovino, minimizando os custos de produção e os prejuízos ao meio ambiente. Uma alternativa para vencer esse desafio é a identifi-cação de animais mais eficientes no aproveitamento

do alimento consumido. Como os gastos com ali-mentação representam o principal custo da atividade pecuária, diferenças entre os animais na conversão da dieta consumida em leite e carne são de grande relevância. Animais que utilizam os alimentos de for-ma mais eficiente necessitam consumir menos para atingir o mesmo nível de produção, e desta forma, são mais lucrativos e produzem mais alimento por unidade de área. Além disso, o aumento da eficiência alimentar proporciona menor desperdício e excreção de nutrientes, com implicações ambientais positivas.

Na suinocultura e na avicultura, onde o custo de alimentação é facilmente quantificado, a importân-cia da eficiência alimentar foi reconhecida há décadas. Estas espécies alcançaram significativos avanços nos índices de eficiência alimentar, tanto pelo melhora-mento genético, como pelo aprimoramento do mane-jo nutricional. Como exemplo, entre 1980 e 2010, nos

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Estados Unidos, os pesos dos frangos de corte com seis semanas de idade au-mentaram de cerca de 1,13 kg para 2,50 kg, ao passo que as taxas de conversão alimentar (unidade de ração por unida-de de ganho de peso) sofreram redução de cerca de 2,40 para 1,80. Pode-se ver claramente que, no período, o peso vivo dos animais mais que dobrou, enquan-to o consumo de ração foi reduzido em 25%.

Na bovinocultura brasileira, a seleção para eficiência alimentar vem sendo abordada somente nos últimos anos, e ainda está restrita à pecuária de corte. Este atraso no melhoramento ge-nético para eficiência alimentar pode ser atribuído principalmente à dificuldade de mensurar o consumo alimentar, particularmente em sistemas a pasto. Embora a quantificação do consumo dos ani-mais seja um grande desafio, os australianos e, mais recentemente, os americanos, canadenses e euro-peus têm investido anualmente milhões de dólares em pesquisas com eficiência alimentar, buscando au-mentar a competitividade e sustentabilidade dos seus sistemas de produção de carne e leite.

O que é eficiência alimentar?Várias medidas foram propostas ao longo dos

anos para avaliar a eficiência alimentar, como: conver-são alimentar e eficiência alimentar bruta. Em bovinos existe variação genética tanto na conversão alimentar como na eficiência alimentar bruta. Contudo, estes índices possuem limitações como características de

seleção, por estarem correlacionados com ganho de peso e peso à idade adulta. A utilização destas medi-das compromete a eficiência produtiva de sistemas a pasto, por haver aumento no tamanho adulto dos animais e, por conseguinte, das suas exigências de mantença, além de comprometer a eficiência repro-dutiva em condições nutricionais limitantes. Além dis-so, a eficiência de conversão alimentar não considera a mobilização de reservas corporais e, consequen-temente, os animais que perdem condição corporal para produção de leite podem parecer mais eficien-tes. Assim, a seleção baseada na eficiência de con-versão alimentar pode favorecer vacas com balanço energético negativo acentuado no início da lactação.

Um índice alternativo para medir eficiência alimentar é o Consumo Alimentar Residual (CAR), definido como a diferença entre o consumo real e a quantidade estimada de alimento que um animal de-

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veria ingerir, baseado no seu peso vivo médio e no ganho de peso ou produção de leite. A estimativa da ingestão de matéria seca esperada pode ser predita a partir dos dados de peso e de produção, utilizan-do as normas e padrões de alimentação (por exem-plo, NRC, 2001), ou por regressão, utilizando dados de alimentação real do ensaio, dentro de um grupo contemporâneo. Desta forma, animais mais eficientes têm um CAR negativo (consumo observado menor que o esperado) e os menos eficientes tem um CAR positivo (consumo observado maior que o estimado).

Evidentemente, é importante assegurar que os animais metabolicamente mais eficientes não apre-sentem características indesejáveis de reprodução e saúde. As correlações genéticas entre a eficiência alimentar e outras características de interesse, tais como fertilidade, saúde, comportamento alimentar, escore de condição corporal, composição da carcaça e composição do leite, ainda precisam ser investiga-das.

Seleção genética para eficiência alimentar: onde estamos e os desafios futuros

Os dados gerados em mais de uma década de pesquisa em gado de corte mostraram que a seleção genética para menor CAR é uma opção viável para melhorar a eficiência alimentar de bovinos de corte. Oportunidades semelhantes parecem estar disponí-veis para melhorar a eficiência alimentar em gado de leite. Existe um limitado número de dados relaciona-dos ao CAR para bovinos leiteiros, os quais geralmen-te contemplam animais Bos taurus de raça pura, indi-cando que estudos com raças zebuínas e Girolando são desafios para a pesquisa agropecuária tropical.

Independente do parâmetro de eficiência ali-mentar a ser escolhido para uso nos programas de seleção genética de bovinos leiteiros, a medição da ingestão de alimentos é fundamental, por ser o ponto de partida. Coletar informações sobre consumo e ou-tras características de interesse (ganho de peso, de-posição de gordura, produção de leite, composição do leite, fertilidade, etc.), no maior número de animais possível, permitirá a organização de um banco de da-dos consistente e a inclusão das avaliações dessas características nos programas de melhoramento ge-nético de bovinos de leite, bem como nos estudos ge-nômicos, na busca de marcadores moleculares que permitam a identificação precoce dos animais mais eficientes.

É importante garantir a padronização metodo-lógica na obtenção dos dados técnicos pelas dife-rentes instituições de pesquisa, universidades, asso-ciações de criadores, fazendas comerciais e centrais de melhoramento. Neste momento, é necessária a soma de esforços para que sejam estabelecidos os procedimentos padrão de mensuração do consumo em ensaios de eficiência alimentar para bovinos de leite, com diretrizes sobre as instalações, duração do ensaio, tipo de dieta, idade dos animais, entre outros. Além disso, é preciso avaliar se há interação genó-tipo-ambiente para eficiência alimentar. Uma crítica frequente é que animais eficientes em condições de confinamento não necessariamente seriam os mais eficientes em condições de pastejo. Pesquisas que vêm sendo realizadas na Austrália confirmaram que o uso de touros com avaliações genéticas favoráveis para CAR em confinamento produziram progênie com menor CAR a pasto, ou seja, com maior eficiência ali-

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mentar. É preciso confirmar com dados nacionais se a avaliação de eficiência realizada em confinamento é valida para animais em pastagem. Outra demanda é o estudo se fêmeas jovens mais eficientes para cres-cimento serão fêmeas adultas mais eficientes para produção de leite, bem como se touros mais eficien-tes para ganho de peso terão progênie mais eficiente para produção de leite. Com número suficiente de ob-servações em gado de leite para CAR, em diferentes ambientes e regimes de alimentação, será possível responder a estas perguntas e estabelecer protocolos e padrões para avaliação genética de CAR em gado de leite.

A mensuração manual do consumo diário é um processo laborioso, que limita a geração de dados, devido à alta demanda por mão-de-obra e instalações (baias individuais). O uso de tecnologias para registro automático do consumo (cochos eletrônicos) é extre-mamente útil para geração de dados em alta escala e de forma precisa. A busca por estratégias que viabi-lizem o uso de tecnologias para o registro automáti-co dos dados de consumo alimentar e desempenho, possibilitará que a seleção genética para eficiência ali-mentar seja difundida no Brasil.

Existe uma máxima em administração que diz:

“Não se gerencia o que não se mede.” Este é o nosso primeiro desafio rumo à formação do banco de da-dos de eficiência alimentar para a raça Girolando, o que representará um grande avanço para a pecuária tropical.

A Associação Brasileira dos Criadores de Giro-lando, em parceria com a Epamig, com a Embrapa Gado de Leite e com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM), pla-nejam incorporar os Ensaios de Eficiência Alimentar às provas de Pré-Seleção de Touros, a partir do próxi-mo ano, com determinação dos valores de CAR para os animais avaliados. Esta parceria também buscará viabilizar a realização de ensaios de eficiência alimen-tar com novilhas em crescimento e vacas em produ-ção, com o objetivo, a longo prazo, de estabelecer o valor genético para eficiência alimentar e incorporar esta característica no índice de seleção para a raça Gi-rolando. Paralelamente, a essa ação, todos os indiví-duos que forem mensurados para CAR serão subme-tidos à coleta de amostras de sangue. A partir dessas amostras, o DNA desses animais será extraído e en-viado para genotipagem de marcadores moleculares, tornando possível implementar a seleção genômica para essa característica na raça Girolando.

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Em 2005 os sistemas de produção de leite no Brasil produziram 24,76 bilhões de litros (Em-brapa, Gado de Leite, projeção), se posicio-

nando como o sétimo maior produtor mundial de leite bovino (FAO, 2006).

As estatísticas em relação à contribuição de cada sistema de produção - a pasto, misto e confi-nado - não são precisas, mas entre os especialistas existe um consenso de que mais de 90% do leite produzido vem de sistemas a pasto, considerando-os como sendo aqueles nos quais mais de 85% da alimentação do rebanho é proveniente da forragem produzida pela pastagem.

O que chama a atenção nos dados citados pelo Anuário DBO Rural (2006) é a baixa produtivi-dade por vaca e ainda mais que esta produtividade não tem aumentado significativamente desde 2001. No período, o volume produzido saltou de 1.127 li-tros/vaca/ano para somente 1.189 litros/vaca/ano, ou seja, um aumento de apenas 5,5%.

Considerando sistemas de produção a pasto, aquela baixa produtividade reflete condições inade-quadas de manejo da pastagem, tais como a escolha de espécies forrageiras não adaptadas às condições

Programas de Melhoramento Genético de Rebanhos Leiteiros em Sistemas de Pastejo

Adilson de Paula Almeida AguiarZootecnista, professor de Forragicultura dos cursos de Agro-

nomia e Zootecnia e de Pastagens e Plantas Forrageiras do curso de Zootecnia das Faculdades Associadas de Uberaba

(Fazu); Consultor Associado da Consupec - Consultoria e Pla-nejamento Pecuário Ltda.; Investidor na atividade leiteira.

CONSUPEC (0XX34) 3313-8316 [email protected]

www.consupec.com.br

climáticas e de solos da região, a baixa tolerância às pragas e às doenças, a não correção e aduba-ção do solo, à falta de controle de plantas invasoras; como também aos erros cometidos na condução do manejo do pastejo, tais como manejo do pasto com alturas ou condições de massa de forragem incorre-tas, erros na adequação da taxa de lotação à capa-cidade de suporte da pastagem (oferta de forragem ou pressão de pastejo), erros no programa de su-plementação dos déficits nutricionais deixados pela forragem, exposição do rebanho à radiação solar e a altas temperaturas ambientais, problemas sanitários e vacas de baixo mérito genético.

Considerando o mérito genético da vaca seria prudente a pergunta: “Será que temos selecionado as novilhas de maior mérito genético do rebanho para serem as mães das futuras gerações?” Pelos índices de produtividade parece que não. Entretan-to, segundo o recém-editado Diagnóstico da Pecu-ária Leiteira em Minas Gerais e no Brasil, ano 2005, o professor Sebastião Teixeira Gomes (UFV, Viçosa) concluiu que entre 1995 e 2005 a produção/vaca em Minas Gerais teve aumento de 65%, mas que tal au-mento aconteceu entre os produtores de mais de

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1.000 litros de leite/dia, enquanto que a produtivida-de dos de até 50 litros de leite/dia permaneceu es-tagnada. Seria então prudente perguntar se nestes rebanhos onde houve aumento da produtividade/vaca, os produtores têm acasalado suas vacas com os touros de maior mérito genético, selecionados para os nossos sistemas de produção ou se grande parte do aumento de produção foi devido em sua maior parte à melhoria das condições de meio am-biente.

Os principais componentes de um programa de melhoramento genético de um rebanho leiteiro deveriam ser: a identificação dos touros e vacas superiores para serem os pais das novilhas de re-posição; a inclusão das novilhas geneticamente su-periores no rebanho e o descarte das vacas geneti-camente inferiores.

Existem várias características que podem ser avaliadas em um programa de melhoramento gené-tico de rebanhos leiteiros e que podem ser divididas em características produtivas (produção de leite, proteína e gordura), características morfológicas ou de tipo (características lineares relacionadas ao padrão morfológico das matrizes) e características

funcionais (facilidade de parto, contagem de células somáticas, velocidade de ordenha, temperamento e longevidade).

Entretanto, o ganho genético de uma caracte-rística particular será mais rápido se ela for a única característica considerada no programa de melho-ramento. Por exemplo, o melhoramento genético para a produção de leite será mais rápido se outras características forem ignoradas. Uma das caracterís-ticas que tem a maior influência na produtividade e no lucro de uma fazenda leiteira é a produção de leite ou de sólidos do leite por vaca (dependendo das exigências da indústria); portanto, este deve ser o primeiro e o principal objetivo de um programa de seleção de uma fazenda leiteira. Contudo, outras características como: velocidade de ordenha, forma e estrutura do úbere e tetas têm efeitos importantes no valor da vaca e, assim, em sua produtividade.

Uma vaca de mérito genético superior não significa que ela seja capaz apenas de produzir altos volumes de leite, mas também de continuar produ-zindo por muitas lactações. Portanto, outros atribu-tos, tais como a estrutura do seu úbere e pés e seu comportamento durante a ordenha, são importan-

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tes componentes da superioridade genética.O ganho genético poderia ser aumentado

pelo aumento do número de vacas que são descar-tadas anualmente por causa de seus baixos valores genéticos, permitindo que aquelas vacas possam ser repostas por novilhas geneticamente superio-res. O ganho genético máximo na produção/vaca será alcançado com reposição de 25%. Entretanto, o ganho máximo na rentabilidade será alcançado com uma taxa de reposição de 20%.

É essencial que toda novilha de reposição deve ser coberta por um touro com superioridade genética e com alta confiabilidade (mais de 80%).

O controle leiteiro deve ser adotado para ob-ter o mérito produtivo de vacas individualmente, com as finalidades de: identificar as melhores vacas que poderão ser usadas como mães das novilhas de reposição e descartar as vacas inferiores.

Existe, em média, uma relação entre o índi-ce de produção de uma vaca e seu valor genético, quando estes são comparados sobre um grande nú-mero de vacas, mas uma vaca individual pode ter um alto valor genético e um baixo índice de produ-ção porque ela está mal alimentada ou tem mastite. Da mesma forma, uma vaca com baixo valor gené-tico pode ter relativamente alto índice de produção porque tem sido bem alimentada e está muito sau-dável.

Os objetivos de um programa de melhora-mento genético para sistemas a pasto devem ser: selecionar vacas que tenham facilidade em pas-tar (elas devem ser capazes de caminhar e pastar) para converter eficientemente o pasto em grandes

quantidades de leite com alto teor de sólidos, além de permanecerem sadias e com bom desempenho reprodutivo; deve ter resistência às doenças; ter rá-pido fluxo de liberação do leite; bom comportamento durante a ordenha; boa anatomia de úbere, tetas e pernas e ser longeva.

Considerando as proposições anteriores podem ser levantadas algu-mas limitações para o aumento do ga-nho genético dos rebanhos leiteiros no Brasil.

No Brasil um grande número de programas de melhoramento genético utilizando parâmetros de avaliação di-ferentes não tem seguido as tendências do que ocorre em outros países onde mais de 80% das vacas do rebanho em produção são avaliadas por uma única

base de dados, facilitando comparações e avanços rápidos, como por exemplo, na Nova Zelândia. Na Holanda, do total de 1,8 milhão de vacas em lacta-ção, 1,6 milhão (89%) estão registradas e 1,4 milhão (78%) participam do controle leiteiro oficial (ESTE-VES, 2006)

Para promover e garantir o melhoramento ge-nético dos rebanhos leiteiros é estritamente neces-sário o uso da inseminação artificial na reprodução; entretanto, no ano de 2004 apenas 6,56% das vacas do rebanho leiteiro brasileiro foram inseminadas (ANUALPEC, 2005) e em Minas Gerais, maior ba-cia leiteira do país, somente 13% dos entrevistados usava esta técnica (Diagnóstico da Pecuária Leiteira em Minas Gerais e no Brasil, ano 2005). Em países de pecuária leiteira desenvolvida entre 50 e 80% das vacas do rebanho são inseminadas artificialmente.

Será que ao adquirir sêmen de um touro cujas filhas (progênie) foram avaliadas em sistemas de confinamento, aqui ou em outros países, o produtor escolhe a melhor opção se o seu sistema de explo-ração for a pasto? Na Nova Zelândia, vacas da raça Holandesa de origem estrangeira comparadas com vacas da mesma raça de origem neozelandesa pro-duziram 1,3% a menos de sólidos do leite; foram 70 kg mais pesadas; apresentaram escore de condição corporal inferior e falharam em conceber em uma porcentagem nove vezes maior. As novilhas neo-zelandesas iniciaram sua puberdade 16 dias antes, com 20 kg de peso vivo a menos. As conclusões destes trabalhos foram que as linhagens estrangei-ras não se adaptaram aos sistemas de pastejos da Nova Zelândia por serem muito pesadas, por pro-

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duzirem muito leite com baixa concentração de só-lidos, por apresentarem maior demanda alimentar, por apresentarem pior condição corporal e serem menos férteis (HOLMES, 2005).

No Brasil o controle leiteiro é adotado em apenas um pequeno número de propriedades, onde normalmente os animais estão registrados em uma associação de criadores, mas também nem sempre. Neste caso a associação de criadores é que coor-dena e conduz o controle leiteiro. Qualquer um que sair por este país para comprar vacas com controle leiteiro terá uma dificuldade tremenda em encontrar rebanhos com tal registro, ou quando encontrar os dados nem sempre são confiáveis.

Os programas de melhoramento genético no Brasil deveriam desenvolver um parâmetro que transformasse o mérito genético dos animais em mérito econômico, tal como o índice de avaliação animal ou “Breeding Worth” (BW) adotado na Nova Zelândia. Lá este índice mede a habilidade espera-da do animal converter PASTO em LUCRO. A base de alimento considerada é 4,5 t de matéria seca de pasto/vaca/ano. Por exemplo, de um touro com BW de 76,0 se espera que suas filhas dêem um lucro de US$ 76,0/ano a mais por lactação, que a média. Este

índice bonifica os conteúdos de proteína (principal-mente), gordura do leite, fertilidade e longevidade da vaca, enquanto penaliza o volume de leite e o peso vivo da vaca, conforme a equação:

BW = ($ 6,9/kg x Índice de Proteína BV) + ($ 0,9/kg x Índice de Gordura BV) - ($ 0,1/litro x Índice de Produção de Leite BV) – ($ 0,923/kg x Índice de Peso Vivo BV) + ($ 1,7/% x Índice de Fertilidade BV) + ($ 0,03/dia x Índice de Longevidade BV).

No programa de melhoramento genético da Nova Zelândia, iniciado em 1950, vacas com alto mé-rito genético para a produção de leite em sistemas de pastejo, produziram mais sólidos no leite (20 a 40% acima da média); ingeriram mais alimento (5 a 15% a mais) e foram mais eficientes em converter alimen-to (pastagem) em leite (10 a 15% maior). E a pro-dução de leite/ha foi 30% mais, apesar do aumento simultâneo na taxa de lotação de 1,4 para 2,7 vacas/ha (HOLMES, 1998). Além dessas características, as vacas de alto mérito genético, selecionadas para a produção de leite a pasto, também foram mais leves. No sistema de produção de leite a pasto torna-se im-portante selecionar vacas de menor peso corporal, o que significa menor demanda de alimentos, mas de alta eficiência em converter pasto em leite.

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Dra. Poliana de Castro MeloMédica Veterinária

Jurada [email protected]

Higienização na ordenha e qualidade do leite

O leite bovino é considerado o mais completo alimento para os seres humanos, particular-mente nos primeiros estágios de vida, período

em que é utilizado com exclusividade (GERMANO, 2001) devido à sua grande semelhança ao leite hu-mano (WHITE, 1976; LOPES, 2002). Por definição do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) é, sem outra especificação, o produto oriun-do da ordenha completa e ininterrupta, em condições de higiene, de vacas sadias, bem alimentadas e des-

cansadas. O leite de outras espécies de animais deve conter o nome da espécie de que proceda.

Muitos patógenos podem ocasionalmente ser encontrados no leite e seus produtos derivados e causar doenças aos humanos, principalmente quan-do exigências de armazenamento, temperatura e hi-gienização, além das boas práticas de fabricação, não são cumpridas.

O controle da limpeza e do estado sanitário passa pela manutenção da higienização das superfí-cies que entram em contato com o leite, pois se os equipamentos não se encontram convenientemente limpos podem contaminar os alimentos. E se forem inadequadamente higienizados, os microrganismos não só persistem no equipamento, como se multipli-cam, aumentando os riscos de contaminação (GON-ÇALVES, 2003; MIZUTANI, 2003).

InstalaçõesA natureza da superfície de equipamentos e ins-

talações apresenta uma importante influência na ação dos agentes de limpeza e sanificação, facilitando ou

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dificultando a higienização. Os finais das superfícies precisam ser lisos, livres de fendas e arranhões, cons-truídos de materiais não tóxicos, à prova de danos, resistentes à corrosão, não absorventes e incapazes de migrar para os produtos alimentícios (FIGUEIRE-DO, 1999).

O alumínio é um metal mole, com superfície que pode ser danificada facilmente, apresenta cor-rosão quando em contato com produtos cáusticos (desde que não tenham em sua formulação passiva-dores, inibindo a formação de aluminatos), reage com alimentos gordurosos, deixando mancha de óxido preta no produto. Produtos de cobre e ligas de cobre devem ser restritos ao contato com produtos não ali-mentícios (FIGUEIREDO, 1999; COSTA, 2001).

No formato dos equipamentos os cantos de-vem ser arredondados, superfícies inclinadas, faci-litando o escoamento de produtos de limpeza, com acesso fácil à inspeção periódica (FIGUEIREDO, 1999).

Existe na ordenha um conjunto de normas e rotinas a serem seguidas para se conseguir esgota-mento completo e profundo do úbere, com qualidade do produto final, e para que os diferentes métodos de ordenha não afetem a composição e o volume de leite. Porém, procedimentos relacionados com o ma-nejo de ordenha, ambiente, limpeza das tetas, conser-vação e limpeza dos utensílios de ordenha, interferem diretamente no volume, composição e qualidade do leite.

Limpeza, Higiene e SanitizaçãoA limpeza inclui a lavagem prévia com água, a

aplicação de detergentes, e o enxágue dos resíduos. Tem como objetivo básico a remoção dos resíduos orgânicos e minerais das superfícies (GERMANO, 2001). De acordo com o tipo de resíduo, realiza-se um plano para sua higienização, variando o tempo aplicado com a pré-lavagem, e tipo de detergente a ser utilizado.

Não há dúvida que a limpeza diminui a carga mi-crobiana por meio da ação mecânica da água e pela possível ação germicida dos detergentes ou do en-xágue, quando feitos com água quente; entretanto, o número de microrganismos sobreviventes pode ainda ser elevado, o que faz da sa-nificação um procedimento obrigatório.

A higienização é tecni-camente um procedimento aplicado ao controle que eli-mine ou reduza os perigos,

minimizando os riscos de transmissão de agentes causadores de doenças (SILVA, 1995). Após o pro-cessamento do leite ou de seus derivados, os equi-pamentos, utensílios, pisos, paredes e o ambiente de maneira geral, passam a apresentar uma carga eleva-da de resíduos com alto valor nutritivo, com a presen-ça de carboidratos, gorduras, proteínas e minerais, passíveis de multiplicação microbiana (GERMANO, 2001). Para impedir a contaminação dos alimentos, toda área de manipulação de alimentos, equipamen-tos e utensílios, devem ser limpos com frequência e desinfetados sempre que as circunstâncias assim o exijam (BRASIL, 1991; GONÇALVES, 2003).

Existem alguns pontos importantes que devem ser observados na higiene e sanitização de equipa-mentos que entram em contato com o leite, tais como: o tipo de material usado para a limpeza, a qualidade e concentração dos produtos químicos utilizados, a temperatura e o tempo de emprego dos mesmos, a natureza da superfície que sofrerá higienização, o tipo de sujidade, além da educação e treinamento corre-tos dos funcionários encarregados da limpeza(FEIJÓ et al, 2002; HOFFMANN, 2002).

Para que os agentes de sanitização tenham efeito adequado, os resíduos orgânicos e minerais devem ser removidos das superfícies antes de sua aplicação. Assim, fica claro que o procedimento de higienização na indústria de alimentos deve ser efetu-ado em duas etapas distintas: a limpeza e a sanifica-ção (GERMANO, 2001; HOFFMANN, 2002).

Segundo GERMANO (2001), além da eficiência em eliminar os microrganismos de equipamentos e instalações, o processo de higienização não deve in-terferir nas propriedades nutricionais e sensoriais do alimento, e deve garantir a preservação da pureza e

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das características microbiológicas naturais e bené-ficas do alimento. As etapas para uma higienização eficiente, que serão discutidas pormenorizadamente a seguir, são: limpeza (pré-lavagem, utilização de de-tergente e enxágue), sanitização e avaliação do pro-cedimento.

A sanitização objetiva eliminar microrganismos patogênicos e reduzir o número de saprófitas ou al-teradores a níveis considerados seguros. Esta é a úl-tima e indispensável etapa de um fluxograma geral de higienização. Enquanto o objetivo da limpeza é a remoção de resíduos orgânicos e minerais, a sanifica-ção visa a eliminação das formas vegetativas dos mi-crorganismos patogênicos e a redução de microrga-nismos decompositores até níveis seguros, de acordo com as normas da vigilância sanitária. Os agentes de sanitização não necessariamente eliminam as formas esporuladas (HOFFMANN, 2002).

Se não houver uma adequada limpeza dos equipamentos, não poderá haver sanitização eficien-te, pois os resíduos remanescentes protegerão os microrganismos da ação do agente sanitizante. Por-tanto, a sanificação não corrige falhas das etapas an-teriores do procedimento de higienização.

O programa de sanificação ocupa posição im-portante nas indústrias de alimentos, relacionando-se com princípios de biologia, química, ciência sanitária e tecnologia de alimentos (ANDRADE e MACEDO, 1996).

A sanificação eficiente previne contaminações

posteriores, diminuindo a possibilidade de perdas de alimentos. Enquanto a pré-lavagem e a lavagem com detergentes devem ser efetuadas imediatamente após o uso dos equipamentos e utensílios, a aplicação de sanificantes deve ocorrer imediatamente antes do novo turno. Este é um aspecto importante, pois após a lavagem e enxágue normalmente os equipamentos e utensílios ficam à espera de um novo turno para serem utilizados. Isto pode permitir que microrganis-mos patogênicos que ficaram aderidos à sua superfí-cie, seja pela contaminação através do ar e água, seja pela presença de insetos e roedores, se multipliquem a níveis inaceitáveis (ANDRADE e MACEDO, 1996).

Resistência dos microrganismos aos sanifi-cantes

As superfícies como o aço, vidro, polipropileno, plásticos, borracha, fórmica, ferro e madeira, onde há contato contínuo com alimentos, podem sofrer agre-gação de resíduos orgânicos decorrentes de má hi-gienização. Os microrganismos podem aderir-se e multiplicar-se nesses resíduos, formando polímeros extracelulares e outros catabólitos; esta massa com-posta por resíduos, microrganismos e seus produtos extracelulares (polissacárides e água), recebe o nome de biofilme (SILVA, 1995; FIGUEIREDO, 1999).

A adesão e a formação de biofilmes micro-bianos são indesejáveis sob diversos aspectos na indústria de alimentos. Os biofilmes podem diminuir a transferência de calor em trocadores de calor, dimi-

Equipamentos e instalações devem ser higienizados corretamente para evitar contaminação do leite

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ção

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Figura 1: Etapas de formação de um biofilme

nuir o fluxo em tubulações, desencadear processos corrosivos e, principalmente, tornar-se fontes de con-taminação microbiana (GERMANO, 2001), podendo trazer malefícios à saúde do consumidor (bactérias patogênicas) ou reduzindo o tempo de prateleira dos produtos (microrganismos deteriorantes) (FIGUEIRE-DO, 1999). No que se refere aos aspectos microbioló-gicos, a adesão pode constituir-se de microrganismos alteradores e/ou patogênicos, que resultam em sérios problemas de higiene, de saúde pública ou de ordem econômica.

A formação de biofilmes envolve cinco etapas (Figura 1):

1. Condicionamento da superfície pela absor-ção de material orgânico; 2. transporte de células e nutrientes para a superfície de adesão; 3. início do processo de adesão bacteriana, ainda reversível, por atração eletrostática; 4. crescimento celular, coloni-zação e adesão irreversível; 5. o biofilme apresenta alta atividade metabólica, com libertação contínua de células localizadas na periferia (Duddridge e Pritchard, 1983). Ocasionalmente, pode ocorrer a libertação de pedaços de biofilme.

Os desinfetantes são bastante menos eficazes em microrganismos presentes em biofilmes do que em microrganismos em suspensão. As pesquisas comprovaram que os microrganismos que aderem são entre 150 e 3.000 vezes mais resistentes do que os microrganismos que não aderem (LeChevalier et al., 1987). Apesar de esse mecanismo acrescido de resistência ainda não estar completamente explicado, têm sido sugeridas algumas hipóteses, nomeada-mente:

• a reação química do desinfetante com os componentes do biofilme,

• a incapacidade do agente químico atingir to-dos os microrganismos do biofilme por problemas de difusão do desinfetante no interior da matriz polimé-rica e,

• o estado fisiológico dos microrganismos pre-sentes no biofilme, conferindo-lhes maior resistência ao efeito de agentes antimicrobianos.

Os vedantes de borracha são, também, locais propícios para o desenvolvimento de biofilmes, tal como as zonas mortas, juntas, cotovelos e válvulas. O número de bactérias na superfície aumenta com o período de tempo em que esses acessórios estão em uso.

Melo (2011) verificou que 33% de bactérias iso-ladas de insufladores (teteiras) e mangueiras condu-toras de leite em circuito fechado de ordenha, quando em biofilmes, foram mais resistentes ao hipoclorito de sódio na concentração de 150ppm (concentração utilizada para sanitização) após cinco minutos de con-tato, demonstrando que em uma fazenda se a limpeza e a higienização não forem adequadas, e se houver presença de biofilmes, o processo de sanitização irá falhar.

Controle da qualidade do leiteDo ponto de vista de controle de qualidade, o

leite e os derivados lácteos estão entre os alimentos mais testados e avaliados, principalmente devido à importância que representam na alimentação huma-na e à sua natureza perecível. Os testes empregados para avaliar a qualidade do leite fluido constituem normas regulamentares em todos os países, havendo pequena variação entre os parâmetros avaliados e/ou tipos de testes. De modo geral, são avaliadas carac-terísticas físico-químicas e sensoriais, como: sabor, odor e são definidos parâmetros de baixa contagem de bactérias, ausência de microrganismos patogêni-cos, baixa contagem de células somáticas, ausência de conservantes químicos e de resíduos de antibióti-cos, pesticidas ou outras drogas.

O leite ao ser sintetizado e secretado nos alvéo-los da glândula mamária é “estéril”, ou seja, não deve possuir microrganismos patogênicos, mas ao ser re-

tirado, manuseado e armazenado pode se contaminar com micror-ganismos originários do interior da glândula mamária, da superfí-cie das tetas e do úbere, de uten-sílios, como os equipamentos de ordenha e de armazenamento e de várias fontes do ambiente da fazenda. Esta contaminação pode atingir números da ordem de milhões de bactérias por mL, podendo incluir tanto micror-ganismos patogênicos quanto deterioradores. A contaminação microbiana prejudica a qualidade do leite, interfere na industrializa-ção, reduz o tempo de prateleira do leite fluido e derivados lácteos e pode colocar em risco a saúde

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do consumidor. O estado de saúde e higiene da vaca, o ambiente do estábulo e da sala de ordenha e os pro-cedimentos usados para limpeza e desinfecção dos equipamentos de ordenha, tanque de refrigeração e utensílios que entram em contato com o leite, são importantes com respeito à contaminação microbia-na do leite cru. De grande importância é, também, a temperatura e o período de tempo em que o leite é armazenado. Se o leite não é refrigerado (4ºC) rapida-mente após a ordenha, a população bacteriana pode-rá aumentar, atingindo números elevados que podem levar à deterioração.

A contagem de células somáticas (CCS) do leite total do rebanho é um indicativo da prevalência de mastite e da qualidade da composição do leite. Reba-nhos com baixas CCS apresentam menores perdas na produção e produzem leite com melhor qualida-de composicional, tanto do ponto de vista nutricional quanto do processamento. Adicionalmente, tem sido mostrado que rebanhos com baixas CCS usam me-nos antibióticos para tratamento de mastite durante a lactação, e apresentam menor risco de contaminação do leite com resíduos.

O leite pode conter resíduos de substâncias como antibióticos, desinfetantes e pesticidas ad-ministrados aos animais ou usadas no ambiente da fazenda. Antibióticos podem ser detectados no leite após serem administrados pelas vias intramamária, intramuscular, intra-uterina, oral e subcutânea. Os an-tibióticos são comumente usados para tratar mastite e outras infecções das vacas leiteiras. Todos esses re-síduos prejudicam a saúde do consumidor e jamais

Referências BibliográficasANDRADE, N. J.; MACEDO, J. A. B Higienização na Indústria de Alimentos. 1. ed. São Paulo: Varela, 1996. 182p.BRASIL. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Portaria n. 368, de 04 de setembro de 1991. Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Elaboradores/Industrializadores de Alimentos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF.COSTA, C. R. Treinamento em Procedimentos de Higienização em Laticínios. Curitiba: 2001.DUDDRIDGE, J. E.; PRITCHARD, A M. Factors affecting the adhesion of bacteria to surfaces. Proceeding of the conference on Microbial Corro-sion, Teddington, p.28- 35, 1983.FEIJÓ, L. D.; PINHEIRO, C. A.; SILVA, A. C. O.; CERQUEIRA, M. M. O. P.; SOUZA, M. R.; PENNA, C. F. A. M. Caminhões de Coleta a Granel: Mo-nitoramento da Qualidade do Leite, da Higienização do Mangote e da Superficie do Caminhão Tanque. In: XIX Congresso Nacional de Laticínios. 2002, Juiz de Fora, MG. Anais... Juiz de Fora: Instituto de Laticínios Cândido Tostes, 2002.FIGUEIREDO, R. M. PRP – Programa de Redução de Patógenose SSOPs - Padrões de Procedimentos Operacionais de Sanitização – Manual de Procedimentos e Desenvolvimento. v. I. n. 6. São Paulo: Núcleo, 1999. 164p.GERMANO, P. M. L.; GERMANO, M. I. S. Higiene e Vigilância Sanitária de Alimentos. 1. ed. São Paulo: Varela, 2001.629p.GONÇALVES, G. F.; PINHEIRO, C. L. V.; COSTA, E. P. D. Avaliação das Condições Higiênico-Sanitárias de Equipamentos Utilizados no Preparo de Alimentos em Três Hotéis no Município de Natal, RN. Higiene Alimentar, São Paulo, v. 17, n. 104/105, p. 85, jan/fev 2003.HOFFMANN, F. L. et al. Avaliação da Atividade Antimicrobiana "in vitro" de dois Agentes Sanificantes de Uso Industrial. Higiene Alimentar, São Paulo, v. 16, n. 94, p. 62-67, março 2002.LeChevalier, M. W., Babcock, T. M., Lee, R. G., Examination and characterization of distribution system biofilms, Applied and Environmental Microbiology, v.53, n.12, p.2714-2724, 1987.LOPES, M. O. Levantamento do Uso e Detecção da Presença de Antimicrobianos no Leite Produzido na Região Metropolitana de Curitiba, PR. Curitiba, 2002. 119 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Veterinárias) - Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná.MELO, P.C. ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO, GENOTÍPICO E FENOTÍPICO DE ESTIRPES DE Staphylococcusaureus PRODUTORAS DE BIOFILMES ISOLADAS DO AMBIENTE DE ORDENHA E DE CASOS DE MASTITE BOVINA. Tese de Doutorado (Medicina Veterinária) UNESP, Jaboticabal, SP, 2011.MlZUTANI, E. M.; CLEMENTE, E. S. Avaliação de Práticas e Produtos Desinfetantes para Manipuladores, Alimentos e Ambiente no Mercado Institucional e Varejista. Higiene Alimentar, São Paulo, v. 17, n. 104/105, p. 120, jan/fev 2003.SILVA JR., E. A. Manual de Controle Higiênico-Sanitário em Alimentos. 4. ed. São Paulo: Varela, 1995.475p.WHITE, A.; HANDLER, P.; SMITH, E. Princípios de Bioquímica. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1976

deveriam ser encontrados no leite. Este processo acontece quando falhas acontecem sobre tudo que aqui foi discutido.

Considerações finaisA qualidade do leite é, ainda em sua fase ini-

cial, diretamente influenciada pela ação dos ordenha-dores. O trabalhador responsável pelas atividades na sala de ordenha necessita de treinamentos básicos que devem ser realizados periodicamente.

O ordenhador, assim como todos os outros trabalhadores, também é um profissional que precisa estar capacitado para a atividade e consciente de sua responsabilidade, principalmente no que diz respeito à saúde do úbere e à qualidade do leite.

A primeira indicação é de que o ordenhador, homem ou mulher, seja uma pessoa sadia e limpa. O ordenhador não deve estar envolvido com muitas atividades dentro da propriedade, pois, estando so-brecarregado, pode desviar a atenção da atividade principal dentro de qualquer sistema de produção de leite - “a ordenha”.

A qualidade do leite, assim como o controle da mastite contagiosa, dependem, em sua maioria, do manejo de ordenha. Este manejo que, no caso, está mais relacionado com práticas de ordenha e às me-didas higiênicas aplicadas aos animais, ordenhadeira, vasilhames e local de ordenha, só poderá funcionar bem se houver participação efetiva dos ordenhadores treinados. Esses trabalhadores devem estar sempre com unhas e barbas aparadas, roupa limpa e mãos lavadas, e devem obedecer o horário de ordenha.

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Um problema que aparece apenas em pesquisas ou que pode estar causando prejuízos na minha fazenda?

MicotoxinasMarcelo Hentz Ramos

Médico Veterinário, PhD, Rehagro

Em climas tropicais e subtropicais, como o bra-sileiro, a umidade e o calor favorecem o de-senvolvimento de fungos, que estão presentes

em todo o ambiente. Associado a isso, o armazena-mento inadequado em ambientes de alta umidade, baixa qualidade de forragem e más condições de fornecimento da alimentação propiciam ainda mais o crescimento destes organismos. Os fungos apa-

recem em muitos alimentos, incluindo forragens e concentrados, e produzem substâncias chamadas “micotoxinas” que, quando ingeridas pelos animais, podem causar problemas de saúde e baixa produti-vidade.

As micotoxinas estão muito mais presentes nas dietas de ruminantes do que se possa imaginar. Em baixos níveis de contaminação nos alimentos, os

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prejuízos estão associados a perdas subclínicas, que causam queda na produção leiteira, ao aumento na incidência de doenças e baixo desempenho repro-dutivo. Desta forma, muitas vezes o problema passa despercebido. Em alguns casos, as concentrações de micotoxinas nos alimentos são suficientemente altas para causar graves problemas, inclusive morte. Porém, na maioria das vezes os sintomas são ines-pecíficos e de difícil diagnóstico.

Sinais de micotoxicoseUma grande variedade de fungos é capaz de

produzir micotoxinas. Aspergillus, Fusarium e Peni-cillium são os representantes mais importantes na produção de micotoxinas que podem causar danos ao gado. Existem milhares de substâncias tóxicas produzidas por fungos, porém as mais comuns são a Aflatoxina, a Vomitoxina, a Toxina-T2, a Zearalenone e a Fumonisina.

Aflatoxinas são compostos extremamente tó-xicos, mutagênicos e carcinogênicos (potencial em provocar câncer). Sintomas de aflatoxicose aguda em mamíferos são perda de apetite, depressão, pêlo arrepiado e fígado aumentado. Sintomas de aflatoxi-cose crônica incluem redução na eficiência alimentar e na produção de leite e queda no consumo de ma-téria seca. Aflatoxinas diminuem a resistência a do-enças e também a imunidade gerada pelas vacinas. Um trabalho americano mostrou que quando vacas leiteiras consumiram dietas contendo 120 ppb de aflatoxina a eficiência reprodutiva diminuiu. Quando a aflatoxina foi retirada da dieta, o leite aumentou 25%. Aflatoxinas são comumente encontradas no milho, amendoim e algodão.

Vomitoxina é muito frequentemente encon-trada em alimentos. É chamada assim porque causa vômitos em suínos. Ela está associada a baixo de-sempenho no gado de leite. Experimento canadense utilizando 18 vacas leiteiras no meio da lactação (mé-dia de 19,5 kg/d) mostrou que animais consumindo dietas contendo de 2,6 a 6,5 ppm de micotoxinas tenderam (P < 0,16) a produzir menos leite (13% me-nos) do que animais consumindo dietas sem micoto-xinas. A vomitoxina é considerada como um marca-

dor de outras micotoxinas nos alimentos, ou seja, se há presença de vomitoxina certamente há presença de outras micotoxinas.

A micotoxina T-2 é muito potente, mas ocorre em uma porcentagem baixa nos alimentos. Ela é as-sociada à redução de consumo, redução no desem-penho reprodutivo e morte. Muito comum é a pre-sença de diarreia com sangue. A T-2 pode, também, baixar imunidade.

A micotoxina Zearalenone (ZEA) possui uma estrutura química muito semelhante ao estrógeno. Muitos estudos mostram que ZEA causa aborto de-vido ao efeito estrogênico. Outros sintomas de in-toxicação por ZEA incluem secreção vaginal, baixo desempenho reprodutivo e aumento de glândula mamária em novilhas.

A Fumonisina B1 é produzida pelo fungo F. verticillioides. Vacas de leite recebendo dietas con-tendo 100 ppm de fumonisina durante 7 dias pré-parto e 70 dias pós-parto resultaram em diminuição da produção de leite (6kg/ vaca/dia a menos), devido principalmente ao declínio no consumo de matéria seca.

Combate e prevençãoAlguns cuidados podem ajudar a reduzir pro-

blemas com micotoxinas:- Remova a parte do alimento que esteja visi-

velmente contaminada por fungo antes de oferecê-lo aos animais. Se possível, não utilize o alimento con-taminado.

- Adicione aluminosilicato ou bentonite na die-ta para reduzir os efeitos negativos das micotoxinas (ambos se ligam a micotoxinas no trato digestivo e reduzem sua absorção. Utilize 0,5% a 1% do consu-mo de matéria seca).

- Utilize um inibidor de crescimento de fungos em alimentos que contenham 86% ou mais de ma-téria seca. Propionato de sódio, propionato de cálcio ou ácidos orgânicos podem ser utilizados a 0,2% em alimentos não ensilados.

O aumento de produção normalmente aconte-ce de uma até algumas semanas depois dos alimen-tos contaminados serem removidos ou a ingestão

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reduzida.Prevenir a contaminação de alimentos por mi-

cotoxinas é quase impossível. Entretanto, algumas medidas podem reduzir as chances de contamina-ção:

- Mantenha silos limpos;- Evite armazenamento de grãos e subprodu-

tos com umidade superior a 13%;- Utilize inoculantes quando a umidade do silo

estiver acima ou abaixo do recomendado. Uma prá-tica pode ser a utilização de aditivos nos primeiros e últimos 20% do silo, pois estas partes estão sob maior risco de estresse devido à falta de compacta-ção ou alta exposição;

- Aumente a frequência de alimentação, divi-dindo a dieta em mais refeições por dia se os alimen-tos estiverem esquentando no cocho;

- Mantenha a face do silo bem “raspada”. Só retire a quantidade que será utilizada naquela ali-mentação.

Diagnóstico laboratorialTestes para micotoxinas devem ser considera-

dos quando sinais de perda de desempenho e saúde existem e não podem ser explicados. Amostras de todos os alimentos devem ser coletadas. Comece testando a dieta total. Se as micotoxinas estiverem presentes na dieta completa, uma análise de cada ingrediente deve ser realizada na tentativa de encon-

trar qual alimento está contribuindo com micotoxi-nas. Muito importante é a coleta de uma quantidade representativa do alimento, sendo que micotoxinas estão presentes em pequenas quantidades e podem ocorrer somente em alguns pontos do silo ou do alimento. A quantidade de micotoxinas não tem re-lação com a quantidade de fungos no alimento. Su-gestão para coleta de alimentos: pegue 12 amostras de cada trato oferecido. Uma fazenda que alimenta o rebanho três vezes ao dia resulta em 36 amostras. Colete cerca de 500 g e misture bem. Coloque em um saco plástico com lacre zip, retire o ar e sele. Mande para o laboratório via Sedex (tempo é importante, já que fungos podem crescer na amostra).

ConclusãoDevido à escassez de laboratórios, logística,

preço e tempo de retorno de resultado de análises, a palavra final quando o assunto é micotoxinas, nas nossas condições, é prevenção.

Adaptado de:Adams, R. S.; Kephart, K. B., Ishler, V. A., Hu-

tchinson, L. J. e Roth, G. W. Mold and mycotoxin pro-blems in livestock feeding. Department of Dairy and Animal Science, The Pennsylvania State University.

Whitlow, L. W. e Hagler, W. M. Mycotoxins in Dairy Cattle: Occurrence, toxicity, prevention and treatment. Department of Poultry Science. North Ca-roline State University.

Alguns cuidados com o alimento fornecido ao animal podem ajudar a reduzir problemas com micotoxinas

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Leandro de Carvalho PaivaSuperintendente Técnico da Girolando

Que criadores e produtores de leite estão utilizando cada vez mais touros Girolando 5/8 e PS para fazer cruzamentos com vacas 7/8?

Já há algum tempo que a utilização de touros Girolando com composição racial de 5/8 Holandês + 3/8 Gir em cruzamentos com vacas 7/8 Holandês + 1/8 Gir passou a ser uma prática comum entre criadores e produtores de leite, com o objetivo de se produzir animais com composição racial de 3/4 Holandês + 1/4 Gir, com excelentes características econômicas, como produção, rusticidade e longevidade. Estes animais se enquadram perfeitamente em sistemas de produção semi-intensivos e intensivos, onde geralmente pre-

dominam animais com mais de 70% de sangue Ho-landês. A prática deste cruzamento facilita também o manejo dos animais no sistema de produção, devido à padronização da fração de sangue, além de contribuir com o melhoramento genético do rebanho, principal-mente quando se utiliza touros que participam do Pro-grama de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG), submetidos ao teste de progênie. A seguir, fotos de algumas fêmeas com composição racial de 3/4 Holandês + 1/4 Gir, frutos deste cruzamento.

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Marcello A. R. CembranelliCoordenador Operacional do PMGG

Eu uso,eu confio, eu recomendo!!!

Como na edição anterior da revista O Girolan-do, a cada nova edição estaremos promoven-do a divulgação dos touros Girolando, com

sêmen disponível e provado pelo Sumário de Tou-ros Girolando/Embrapa Gado de Leite, procurando de uma forma simples e didática, auxiliar nossos criadores sobre a utilização do touro Girolando em seu rebanho. A ordem de divulgação será de acordo com o Sumário de touros. Esta iniciativa tem o apoio do Fundo de Investimento do Teste de Progênie. A seguir alguns dos cruzamentos mais utili-zados com touros Girolando e seus respectivos pro-dutos:

TURBANTE TOUCH DAS ARÁBIAS - RGD nº 0945 - Touro 5/8 Hol + 3/8 Gir, provado, pertencente ao 6º grupo do teste de progênie, filho de Dinomi Melwood Touch TL, touro Holandês provado. Sua mãe Maravi-lha das Arábias, vaca 1/4 Hol + 3/4 Gir, possui lacta-ção de 8217,71 Kg de leite em 365 dias, e avaliação positiva para produção de leite de 450 kg. Turbante produz filhas de média estatura, com bom arque-amento das costelas, garupas largas e compridas e

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com úbere posterior largo e tetos médios. Turbante Touch possui PTA leite de 196 kg.

FLORIN MARKER DOM NATO - RGD nº 1039 - Touro 5/8 Hol + 3/8 Gir, provado, pertencente ao 7º grupo do teste de progênie, com PTA leite de 192 Kg. Seu pai 528 Southland Marker ET, touro holandês provado para leite e tipo. Florin tem como mãe Famosa Olivei-ra, vaca 1/4 Hol + 3/4 Gir, possui lactação de 5031,41 Kg em 365 dias e valor genético para leite de 192 Kg. As filhas de Florin apresentam bom comprimento cor-poral, refinamento, bons conjuntos de pernas e pés, úberes altos e largos com tetos curtos.

MAGICAL MASCOT TE RANCHO ALEGRE – RGD nº 0454 - Touro 5/8 Hol + 3/8 Gir, provado, pertencen-te ao 2º grupo do teste de progênie, com PTA leite de 187 Kg. Magical é filho de Mágica Rancho Alegre, matriz produtora de filhos provados como Cowboy Addison Rancho Alegre e Maguito Mascot TE Rancho Alegre, possui lactação de 10457,30 Kg de leite em 365 dias e avaliação genética positiva para produção de leite de 1160 kg. As filhas de Magical apresentam excelente profundidade corporal, boa capacidade res-piratória, úberes largos com tetos curtos.

Para outras informações e acasalamentos consulte sempre os técnicos do Programa de Melhoramento Genético da Girolando (PMGG). Na próxima edição iremos falar um pouco sobre as características dos touros Tango Storm Renascer, Cowboy Addison TE Rancho Alegre e Zimbo das Arábias. Aguardem!

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GENÉTICA das RAÇAS LEITEIRASO MELHOR da

307 DE JULHO

DE JUNHO

DE 2013Parque Fernando Costa

Uberaba | MG

FÓRUM NACIONAL DE DEBATES10ª EXPOSIÇÃO BRASILEIRA DO

AGRONEGÓCIO DO LEITE 24ª EXPOSIÇÃO NACIONAL DE GIROLANDO

A

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Recordes de lactações podem ser consultados on line

Os recordes das lactações encerradas até de-zembro de 2012 já estão disponíveis para consulta on line no site da Girolando (www.

girolando.com.br/index.php). É possível obter infor-mações sobre desempenho das vacas que alcança-ram melhor produção de acordo com os seguintes critérios:

TOP 10 Dez maiores lactações encerradas do Girolan-

do (classificadas por categoria de idade). Foram sele-cionadas as dez maiores lactações do Girolando en-tre os graus de sangue 1/4Hol+3/4Gir, 3/8Hol+5/8Gir, 1/2Hol+1/2 Gir, 5/8Hol+3/8Gir e 3/4Hol+1/4Gir, obe-decendo a seguinte ordem:

• Categoria de idade, sendo vacas jovens ani-mais de primeira ordem de lactação com idade no parto máxima de 48 meses e vacas adultas animais de segunda ordem de lactação acima;

• Para a classificação das matrizes foram utili-zadas apenas as lactações válidas e encerradas até dezembro de 2012, padronizadas em até 365 dias de lactação.

TOP 5 Cinco maiores lactações encerradas (clas-

sificadas por grau de sangue e categoria de idade). Foram selecionadas as cinco maiores lactações, di-vididas por sangue (1/4Hol+3/4Gir, 3/8Hol+5/8Gir, 1/2Hol+1/2Gir, 5/8Hol+3/8Gir e 3/4Hol+1/4 Gir), obe-decendo a seguinte ordem:

• Grupo sanguíneo (grau de sangue);• Categoria de idade, sendo vacas jovens ani-

mais de primeira ordem de lactação para com idade no parto máxima de 48 meses e vacas adultas animais de segunda ordem de lactação acima;

• Para a classificação das matrizes, foram uti-lizadas apenas as lactações válidas e encerradas até dezembro de 2012, padronizadas em até 365 dias de lactação.

Cinco maiores produções vitalícias (classifica-das por grau de sangue). Foram selecionadas em or-dem decrescente as cinco maiores produções vitalícias por grau de sangue (1/4Hol+3/4Gir, 3/8Hol+5/8Gir, 1/2Hol+1/2Gir, 5/8Hol+3/8Gir e 3/4Hol+1/4Gir). A produção vitalícia de cada animal corresponde à so-matória de todas as lactações encerradas ou em an-damento, válidas, levando em consideração a data de encerramento da última lactação ou data do último controle realizado até dezembro de 2012.

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Franca sedia disputas da 44ª EXPOAGRO

No Estado de São Paulo, a cidade de Fran-ca foi palco da 44ª EXPOAGRO. A feira contou em sua programação com a 8ª Exposição Interestadual de Girolando. O julgamento ocorreu nos dias 24 e 25 de maio, conduzido pelos jurados Juscelino Ferreira, Tatiane Tetzner e Arthur Patrus. A feira também teve Torneio Leiteiro entre os dias 21 e 24 de maio. Confira o resultado da pista:

Melhor criador/expositor: Delcio Vieira Tannus

Girolando 3/4Melhor Fêmea Jovem: 000018 Turqueza Jayz GR Golden RiachoProprietário: Eurípedes Jose Da SilvaMelhor Vaca Jovem: 0365 TannusProprietário: Delcio Vieira TannusGrande Campeã: 0365 TannusProprietário: Delcio Vieira TannusMelhor Macho Jovem: Esplendor FIV Amendoa Goldwin FubeProprietário: Eurípedes Jose Da SilvaGrande campeão: Erdeiro Charmoso TannusProprietário: Delcio Vieira Tannus

Girolando 5/8Melhor Fêmea Jovem: Lafe 300 Granada Sanchez FIVProprietário: Pedro Ananias de AguiarMelhor Vaca Jovem: Neve Taboo Maria Santíssi-maProprietário: Delcio Vieira Tannus FilhoGrande Campeã: RBC CenturiaProprietário: Roberto Antônio Pinto de Melo Carvalho

Girolando 1/2Melhor Fêmea Jovem: Atual Rhoelandt Teatro Demolidora FIV Proprietário: Francisco Rangel de QueirozMelhor Vaca Jovem: Atual Bradley Betty FIVProprietária: Francisco Rangel de QueirozGrande Campeã: Atual Finest Brastemp TEProprietário: Francisco Rangel de Queiroz

Melhor criador/expositor: Eugênio Deliberato Filho

Girolando 3/4Melhor Fêmea Jovem: Stela Aftershock LeitegenProprietário: Manoel Benedito CorrêaMelhor Vaca Jovem: Delícia Goldwin II 3 YpêsProprietário: Fernando Antônio de MacedoGrande Campeã: Delícia Goldwin II 3 YpêsProprietário: Fernando Antônio de Macedo

Girolando 5/8Melhor Fêmea Jovem: Monaliza Aftershok LeitegenProprietário: Manoel Benedito CorrêaMelhor Vaca Jovem: Princesa Stouder Morty Leitegen

2ª Exposição Ranqueada de Girolando de Itapetininga

Realizada de 23 a 26 de abril, a 44ª Exposi-ção Agropecuária e Industrial Itapetininga sediou a 2ª Exposição Ranqueada de Girolando da cidade. Confira o resultado:

Proprietário: Manoel Benedito CorrêaGrande Campeã: Princesa Stouder Morty LeitegenProprietário: Manoel Benedito CorrêaMelhor Macho Jovem: Himalaia I FIV Goldwyn DelibProprietário: Eugênio Deliberato FilhoGrande campeão: Projeto LeitegenProprietário: Manoel Benedito Corrêa

Girolando 1/2Melhor Fêmea Jovem: Iemanja Jerrick da MU-MUProprietário: José Alberto Paiffer Menk

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O Mato Grosso do Sul sedia a primeira edição da Jornada Técnica da Raça Girolando no Estado. Cerca de 100 pessoas, entre cria-

dores, estudantes e profissionais do setor leiteiro, participam do evento, que ocorreu entre os dias 17 e 18 de abril, no Parque de Exposição Laucídio Coe-lho, em Campo Grande. O curso aconteceu durante a Expogrande 2013.

Voltada para criadores e profissionais do setor pecuário que buscam ampliar seus conhecimentos sobre a raça Girolando, a Jornada Técnica contou com aulas práticas e teóricas sobre padrão racial, melhoramento genético, cruzamentos e sistema on line da associação, entre outros assuntos.

A Jornada Técnica foi uma realização da As-sociação Brasileira dos Criadores de Girolando e contou com o apoio do Núcleo dos Criadores de Girolando de Mato Grosso do Sul, Sebrae/MS, Câ-mara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite, Sepro-tur, BRF, Sistema Famasul, além dos dez Parceiros Master da Girolando.

O vice-presidente da Girolando, Fernando Brasileiro, foi homenageado pelos criadores sul-mato-grossenses durante a entrega de prêmios da Expogrande. Brasileiro teve atuação importante na implantação do Escritório Técnico Regional da Giro-lando em Campo Grande, ocorrida ano passado, e sempre incentivou os trabalhos do Núcleo de Cria-dores de Girolando do MS em prol do desenvolvi-mento da raça na região.

O Torneio Leiteiro teve como vencedor o pe-cuarista Carlos Jacob Wallauer, proprietário da vaca campeã e da terceira colocada. A vaca vencedora, Castanheira Sonic Renascer, produziu 160,320 kg de leite no total, uma média de 53,440 kg por dia. A se-gunda colocada do torneio, Morona GPL, do Grupo de Produtores de Leite, produziu 158,900 kg de leite. O torneio foi promovido de 14 a 17 de abril.

O julgamento ocorreu no dia 19, sob o co-mando do jurado Nívio Bispo do Nascimento. No dia 20, aconteceu o desfile dos campeões e o banho de leite. Veja o resultado de pista da ExpoGrande:

Expogrande 2013sedia Jornada Técnica

Melhor criador/expositor: Agro-Pecuária São Marcos Ltda.

Girolando 3/4Melhor Fêmea Jovem: Cristalina FIV Wildman da Água CristalinaProprietário: Adão Paes SandimMelhor Vaca Jovem: Andreia LUPPY QSMProprietário: Agro-Pecuária São Marcos Ltda.Grande Campeã: Ginga LinsProprietário: Waldir Junqueira de AndradeGrande campeão: Mister Netuno São MarcosProprietário: Rubens Belchior da Cunha

Girolando 5/8Melhor Fêmea Jovem: Amante 2989 T116 QSMProprietário: Agro-Pecuária São Marcos Ltda.Melhor Vaca Jovem e Grande Campeã: Caicara 2781 Impacto QSMProprietário: Agro-Pecuária São Marcos Ltda. Grande campeão: Pentium Shottle FIV FZDProprietário: Ronan Rinaldi de Souza Salgueiro

Girolando 1/2Melhor Fêmea Jovem: Renda Blitz FIV FZDProprietário: Ronan Rinaldi de Souza SalgueiroMelhor Vaca Jovem: Jovita FIV Teatro AlegreProprietária: Aurora Trefzger Cinato RealGrande Campeã: Isa Roy FIV LEProprietário: Carlos Jacob Wallauer

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Expogrande 2013sedia Jornada Técnica

Aula prática durante a Jornada Técnica

Encerramento do evento. Homenagem ao vice-presiden-

te Fernando Brasileiro

Banho de leite

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Melhor criador/expositor:Francisco Rangel de Queiroz

Girolando 3/4Melhor Fêmea Jovem: Sorana do IaiáProprietário: Adolfo Jose Leite NunesMelhor Vaca Jovem: Xuxa Cuiabá da SanquitProprietário: Marcos Antônio HelmerGrande Campeã: 774108 da SS RiachoProprietário: Eurípedes José da SilvaMelhor Macho Jovem: Franco do IaiáProprietário: Adolfo Jose Leite Nunes

Superagro 2013

Realizada em Belo Horizonte de 29 de maio a 9 de junho, a Superagro 2013 teve julgamento da raça Girolando na pista do Parque da Gameleira. O jura-do responsável pelos trabalhos foi Cláudio Aragon. Confira o resultado:

Grande campeão: Presidente LT do CurtumeProprietário: Luciano Teixeira de Melo

Girolando 5/8Melhor Fêmea Jovem: Fabíola Kingly 3 YpêsProprietário: Ricardo Catão RibeiroMelhor Vaca Jovem e Grande Campeã: Alemanha Lheros da SianinhaProprietário: José Eustáquio Mendonça de CastroMelhor Macho Jovem: Cacique do IaiáProprietário: Adolfo Jose Leite Nunes

Girolando 1/2Melhor Fêmea Jovem: Atual Rhoelandt Teatro Demolidora FIVProprietário: Francisco Rangel de QueirozMelhor Vaca Jovem e Grande Campeã: Atual Bradley Betty FIVProprietária: Francisco Rangel de Queiroz

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Superagro 2013"Flashes"

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Confira o resultado parcial da competição, que será encerrada na Megaleite 2013

Ranking Nacional 2012/2013

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COLOSTRO

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Leandro de Carvalho PaivaSuperintendente do SRGRG

Estamos nos aproximando do final do Ranking Girolando de Exposições 2012/2013, que termina logo após a MEGALEITE 2013. Logo em seguida iniciaremos o Ranking Girolando de Ex-posições 2013/2014, com algumas alterações no regulamen-to. Para que todos os criadores e organizadores de exposições possam ter acesso às alterações com antecedência, divulga-mos, a seguir, o regulamento já atualizado, versão 2013/2014, que deverá ser executado, na íntegra, em todos os eventos oficializados pela Associação Brasileira dos Criadores de Gi-rolando. Este regulamento também se encontra disponível no site www.girolando.com.br.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES DE GIROLANDOREGULAMENTO DE EXPOSIÇÕES OFICIALIZADAS

VERSÃO 2013/2014 - 12º ANO DO RANKING

CAPÍTULO IDA EXPOSIÇÃO E SEUS FINS

ART. 1° - As exposições de gado Girolando terão por finalida-de:

A) Verificar, pela apresentação de espécimes e produtos, os índices de desenvolvimento da pecuária nacional, comparan-do-os entre si, a fim de aquilatar o seu progresso e submetê-la à apreciação do público;B) Proporcionar maior aproximação entre selecionadores, criadores e produtores rurais, para troca de informações e pos-sibilitar oportunidades de negócios de compra e venda;C) Pelo espírito de competição, motivar os selecionadores e produtores a aprimorarem a qualidade dos seus produtos;

D) Orientar criadores, técnicos e estudantes de escolas su-periores de Agronomia, Veterinária e Zootecnia, nas práticas de julgamento de animais e outras atividades próprias desse certame;E) Despertar vocação para a empresa rural;F) Facultar ao comércio e à indústria, a exposição e demons-tração de produtos e equipamentos destinados à agropecuária;G) Demonstrar os possíveis acasalamentos para formação da raça sintética Girolando (Puro Sintético - PS);H) Evidenciar, através dos animais expostos e do torneio lei-teiro, o potencial de produção leiteira do Girolando;I) Fomentar a criação da raça Girolando.

ART. 2º - O presente regulamento tem por finalidade precípua a padronização dos critérios de avaliação de gado Girolando submetidos a julgamento, tornando uniforme a regulamenta-ção para todos os eventos oficializados pela Associação Bra-sileira dos Criadores de Girolando. Através da adoção deste, serão estabelecidos padrões para o ranking nacional da raça, 12º ano do ranking, versão 2013/2014, iniciando-se em 07 de julho de 2013 e encerrando-se no último dia de julgamento da MEGALEITE 2014.

CAPÍTULO IIDAS INSCRIÇÕES

ART. 3º - As inscrições ficarão sob a responsabilidade da co-missão organizadora do evento, feitas através de formulários próprios e devidamente preenchidos, verificando sempre os certificados de controle de genealogia e registro genealógico.

§ 1º – Acompanhará a ficha de inscrição, fotocópia do certifi-cado de controle ou registro de nascimento ou definitivo, que deverá estar em nome do expositor e o RIL (Relatório Individual de Lactação), quando for o caso, para comprovação do contro-le leiteiro.

§ 2º – O cadastro dos animais que irão participar do julga-mento, para efeito de impressão de catálogos e laudos, bem como para contagem de pontos da exposição e para o Ranking Girolando, deverá ser realizado, preferencialmente, no progra-ma oficial da Girolando, por pessoa devidamente capacitada e credenciada para esta finalidade.

CAPÍTULO IIIDO RECEBIMENTO DOS ANIMAIS

ART. 4º - A entidade promotora se encarregará de receber os animais participantes do evento, formando as comissões que forem necessárias para assegurar o bom andamento dos trabalhos de julgamento e enquadramento dos animais neste regulamento.

Parágrafo Único – A comissão de admissão dos animais que irão participar do julgamento deverá ser formada por quantos membros forem necessários, e preferencialmente no mínimo 01 (um) destes membros deverá ser jurado efetivo do CJRG ou técnico do SRGRG. Nenhum jurado que for designado para

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efetuar o julgamento dos animais no evento poderá fazer parte desta comissão.

ART. 5º - Os animais com idade acima de 24 (vinte e quatro) meses somente serão admitidos no recinto da exposição se tiverem o Controle de Genealogia Definitivo, para animais da categoria CCG (Cruzamento Sob Controle de Genealogia) ou Registro Genealógico Definitivo, para animais da categoria PS (Puro Sintético).

§ 1º – No julgamento e para contagem de pontos, cada expositor poderá concorrer com até 12 (doze) animais.

§ 2º – A partir do Ranking 2013/2014, após a MEGA-LEITE 2013, fêmeas com idade superior a 36 (trinta e seis) meses só poderão participar do julgamento de pista se estiverem em lactação.

§ 3º – Será exigido atestado de prenhez para fêmeas nulíparas acima de 24 (vinte e quatro) meses. § 4º – Será exigido exame andrológico para machos acima de 18 (dezoito) meses.

§ 5º – Fêmeas paridas com menos de 24 (vinte e quatro) meses de idade passarão automaticamente a concorrer no Campeonato Novilha Júnior (de 24 a 30 meses).

§ 6º – Para que a exposição seja ranqueada é obri-gatório que todas as fêmeas tenham genealogia conhecida (GC), ou seja, livro fechado, comprovada através do Certificado de Controle ou de Registro, emitido pela Girolando.

§ 7º – Fêmeas não lactantes (secas), que já tiveram no mínimo 01 (um) parto, não poderão participar do julgamento.

ART. 6º - Todos os animais inscritos, ao darem entrada no recinto deverão ser inspecionados por uma comissão de ad-missão, nomeada exclusivamente para esse fim, com o intuito de averiguar e conferir os dados fornecidos pelo expositor dos animais apresentados, bem como proceder à vistoria técnica dos animais que participarão do julgamento.

CAPÍTULO IVDAS DIVISÕES

ART. 7º - Os animais participantes da exposição deverão pertencer às categorias de Cruzamento sob Controle de Genealogia (CCG) ou Puro Sintético (PS) da raça Girolando, conforme o regulamento do Serviço de Registro Genealógico da Raça Girolando (SRGRG). Os animais serão divididos nas seguintes classes e campeonatos:

01. CLASSES:

A) GIROLANDO - (1/2HOL + 1/2GIR);

B) GIROLANDO - (3/4HOL + 1/4GIR);

C) GIROLANDO - (5/8HOL + 3/8GIR) e PS (Puro Sintético).

02. CAMPEONATOS:

Serão divididos, com base no sexo, grau de sangue e idade declarada no certificado de controle ou de registro, conforme tabela a seguir, de modo a estabelecer critérios para compara-ção nos julgamentos, constantes deste regulamento.

ART. 8º - Será considerada como data base para cálculo da idade dos animais a data do primeiro dia de julgamento.

Parágrafo Único – Fica excluída de julgamento toda fêmea que tiver idade de 06 (seis) meses menos um dia e todo ma-cho que tiver idade de 10 (dez) meses menos um dia ou idade superior aos limites máximos estipulados pelo presente regu-lamento.

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ART. 9º - Os machos, aprovados pela comissão de admissão, somente serão submetidos a julgamento, nos diversos campe-onatos, observados os limites mínimos de peso, constantes na tabela de pesos mínimos inserida neste artigo, conforme a seguir.

ART. 10º - 'Para julgamento dos machos, independente da faixa etária, o expositor terá que apresentar o RIL (Relatório Individual de Lactação) das progenitoras (mães) emitido pelo Serviço de Controle Leiteiro da Girolando ou por associações vinculadas ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento (Mapa). § 1º – As lactações deverão estar validadas, com no mínimo 180 dias de duração, encerradas ou em andamento, conforme previsto no Regulamento do Serviço de Controle Leiteiro.

§ 2º – As mães com grau de sangue 1/4 Hol + 3/4 Gir deverão ter sua produção leiteira com o mínimo de 2.500 kg (em até 365 dias). As mães 1/2 Hol + 1/2 Gir, 5/8 Hol + 3/8 Gir, Puro Sintético, 3/4 Hol + 1/4 Gir ou 7/8 Hol + 1/8 Gir deverão ter sua produção leiteira com o mínimo de 3.750 kg, também em até 365 dias.

§ 3º – Para o julgamento de machos, filhos de matrizes com idade máxima de 42 (quarenta e dois) meses que não pos-suem lactação encerrada, poderá ser apresentado o RIL da avó materna do reprodutor, desde que atendidos os requisitos de produção estabelecidos neste Artigo.

§ 4º – Somente participam do julgamento machos com grau de sangue 3/4 Hol + 1/4 Gir, 5/8 Hol + 3/8 Gir ou Puro Sintético (PS).

§ 5º – Não participarão do julgamento de pista os machos filhos de reprodutores com prova negativa para produção de leite nos respectivos sumários nacionais das associações de raças ou dos países de origem, devendo sempre ser consul-tados os últimos resultados divulgados. Filhos de touros em fase de teste ou sem avaliação genética poderão participar do julgamento.

CAPÍTULO VDA DEFESA SANITÁRIA ANIMAL

ART. 11 - Nenhum animal poderá dar entrada no recinto da exposição se não vier acompanhado do atestado ou certificado mencionado nas letras A e B deste artigo, emitido por médico veterinário credenciado, de conformidade com as exigências em vigor do Mapa.

A) ATESTADOS OU CERTIFICADOS1) Prova de Tuberculose negativa, realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias antes da admissão devida dos animais, para machos e fêmeas com idade a partir de 6 semanas.2) Apresentação da GTA – Certificado de vacinação dos bo-vinos contra a Febre Aftosa, com vacina trivalente (OAC), na origem, entre 7 (sete) e 90 (noventa) dias da entrada dos ani-mais no recinto.3) Apresentação de atestado de exame negativo de soro-aglu-tinação, rápida ou lenta – exame de brucelose, realizado, no máximo, até 60 (sessenta) dias antes da entrada dos animais

no recinto, tanto para machos quanto para fêmeas.3.1) Para as fêmeas vacinadas entre 3 (três) e 8 (oito) meses de vida e cuja idade esteja entre 9 (nove) e 24 (vinte e quatro) meses, o atestado de exame negativo poderá ser substituído pelo certificado de vacinação contra a brucelose.3.2) Todas as fêmeas com idade de 3 (três) a 8 (oito) meses deverão estar acompanhadas, obrigatoriamente, do certificado de vacinação contra a brucelose (Portaria IMA nº 243/97).

B) GERAL1) Não será permitida a entrada, no recinto, de animais que apresentarem sinais clínicos de doenças infecto-contagiosas e/ou parasitas externos.2) Os animais destinados à exposição, feira e leilões, pas-sarão, obrigatoriamente, na entrada do recinto, por pedilúvio e desinfecção, conforme normatização do órgão estadual res-ponsável pela fiscalização sanitária animal.3) Os casos omissos serão resolvidos pelas autoridades sa-nitárias competentes, em perfeito entrosamento com a comis-são organizadora do evento.

CAPÍTULO VIDO JULGAMENTO

ART. 12 - A definição da modalidade de julgamento, jurado único ou comissão tríplice, a ser adotada para a exposição de Girolando, compete à comissão organizadora do evento, sem-pre obedecendo a este regulamento e ao regulamento do SR-GRG.

ART. 13 - A escolha do jurado que atuará no julgamento será feita pela comissão organizadora do evento ou, quando solici-tado, por indicação do Colégio de Jurados da Raça Girolando (CJRG), sendo que o escolhido deverá ser obrigatoriamente jurado efetivo pertencente ao CJRG e estar em dia com suas obrigações.

§ 1º – Para que a exposição seja ranqueada não poderá ocorrer a repetição do(s) jurado(s), de um ano para o outro, consecu-tivamente, com exceção da Exposição Nacional de Girolando, que tem regulamento específico.

§ 2º – O julgamento poderá ser realizado por um único jurado ou por uma comissão tríplice de jurados, a critério da comissão organizadora do evento.

§ 3º – Quando o julgamento for realizado por uma comissão trí-plice não poderá ocorrer em nenhum momento a comunicação entre os jurados durante o julgamento dos animais, sendo que em caso de empate a decisão é do jurado com mais tempo de efetivação no CJRG.

§ 4º – No julgamento por comissão tríplice de jurados os co-mentários técnicos serão realizados de forma rotativa ou pelo jurado que mais se aproximar do resultado do campeonato.

§ 5º – Para a formação de comissão tríplice, a Coordenação do CJRG ou a Superintendência do SRGRG deverá indicar no mínimo 01 (um) dos jurados, sendo os demais jurados indica-dos pela comissão organizadora, com exceção da Exposição Nacional de Girolando, que tem regulamento específico.

ART. 14 - Nenhum jurado poderá julgar animais de sua cria-

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ção e/ou propriedade.

ART. 15 - Os julgamentos serão públicos, não sendo permi-tido aos assistentes e expositores permanecerem na pista de julgamento, sob qualquer pretexto, bem como lhes é absoluta-mente proibido perturbar o andamento dos trabalhos.

ART. 16 - O jurado tomará em consideração as indicações da ficha de julgamento, sendo-lhe facultada a comprovação dos dados nela contidos.

ART. 17 - É expressamente proibida a divisão ou criação de outros campeonatos.

ART. 18 - Após o julgamento de cada campeonato serão fei-tos comentários técnicos relativos à classificação, com ter-minologia zootécnica adequada, através de alto-falante, com microfone instalado na pista. Dos oito animais classificados, comentar-se-á somente do 1º ao 5º colocado de cada campeo-nato, iniciando-se do animal melhor colocado ao último animal.

Parágrafo Único – O VEREDICTUM do jurado é inapelável.

ART. 19 - O desacato ao(s) jurado(s) ou às autoridades da ex-posição, por parte do expositor, seu preposto ou empregado, implicará na retirada imediata dos animais de sua propriedade, sem prejuízo de outras medidas que sejam julgadas necessá-rias pela comissão organizadora.

CAPÍTULO VIIDA PREMIAÇÃO

ART. 20 - Em cada campeonato haverá um(a) campeão(ã), um(a) reservado(a) campeão(a) e terceiro ao oitavo prêmio, a critério do(s) jurado(s).

ART. 21 - Os animais classificados em 1°. e 2°. lugares nos campeonatos receberão respectivamente os títulos de Campeã(o) e Reservada(o) Campeã(o).

ART. 22 - O título de Melhor Fêmea Jovem será disputado pelas campeãs Bezerra Mirim, Bezerra Júnior, Bezerra Sênior, Bezerra Intermediária e Novilha Mirim.

Parágrafo Único – Para disputa do título que é referido neste artigo há a necessidade de pelo menos dois animais campeões em pista.

ART. 23 - Os títulos de Reservada Melhor Fêmea Jovem e Terceira Melhor Fêmea Jovem serão disputados pelas cam-peãs que não obtiveram o título anterior e a reservada campeã do campeonato de onde saiu a Melhor Fêmea Jovem. No caso em que a Melhor Fêmea Jovem e a Reservada Melhor Fêmea Jovem saírem do mesmo campeonato, participará também da disputa ao título de 3ª Melhor Fêmea Jovem a terceira melhor colocada do campeonato que deu origem à Melhor Fêmea Jo-vem e à Reservada Melhor Fêmea Jovem.

ART. 24 - Concorrerão ao título de Melhor Vaca Jovem as fêmeas que se sagraram campeãs: Novilha Júnior, Novilha Sê-nior, Vaca 3 anos Júnior e Vaca 3 anos Sênior.

Parágrafo Único – Para a disputa do título que é referido neste

artigo há a necessidade de pelo menos dois animais campeões em pista.

ART. 25 - O título de Reservada Melhor Vaca Jovem será disputado pelas campeãs que não obtiveram o título anterior (Art. 24) e pela reservada campeã do campeonato de onde saiu a Melhor Vaca Jovem.

ART. 26 - O título de 3ª Melhor Vaca Jovem será disputado pelas campeãs restantes que não obtiveram os títulos anterio-res (Art. 24 e 25), pelas reservadas campeãs dos campeonatos que deram origem à Melhor Vaca Jovem e Reservada Melhor Vaca Jovem e pela terceira colocada quando a Melhor Vaca Jovem e Reservada Melhor Vaca Jovem saírem do mesmo campeonato.

§ 1º – A partir do Ranking 2013/2014, após a MEGALEITE 2013, somente poderão disputar o título de Melhor Vaca Jo-vem, Reservada Melhor Vaca Jovem e Terceira Melhor Vaca Jovem, as fêmeas que estiverem em lactação.

§ 2º – A partir do Ranking 2013/2014, após a MEGALEITE 2013, as fêmeas campeãs que estiverem em lactação, que não venham a participar da disputa do título de Melhor Vaca Jovem, por não haverem concorrentes (atendendo ao Parágra-fo Único do Art. 24), poderão concorrer ao título de Grande Campeã, Reservada Grande Campeã e Terceira Melhor Vaca, desde que respeitadas às normas deste regulamento.

ART. 27 - O título de Melhor Macho Jovem será disputado pelos campeões dos campeonatos, Bezerro Mirim e Bezerro Júnior.

§ 1º – Para a disputa do título que é referido neste artigo há a necessidade de pelo menos dois animais campeões em pista.

§ 2º – O campeão Bezerro Mirim ou o campeão Bezerro Júnior que não obteve o título de Melhor Macho Jovem disputará o título de Reservado Melhor Macho Jovem, juntamente com o reservado campeão do campeonato onde saiu o Melhor Ma-cho Jovem.

§ 3º – O Melhor Macho Jovem e Reservado Melhor Macho Jovem não participam da disputa do Grande Campeonato de machos.

ART. 28 - O título de Grande Campeão será disputado pelos campeões: Júnior Menor, Júnior Maior e Touro Jovem.

Parágrafo Único – Para a disputa do título que é referido neste artigo há a necessidade de pelo menos dois animais campeões em pista.

ART. 29 - Concorrerão ao título de Grande Campeã as fê-meas que se sagraram campeãs nos seguintes campeonatos: Melhor Vaca Jovem, Vaca 4 Anos, Vaca 5 Anos, Vaca Adulta e Vaca Vitalícia, executando-se os casos previstos no Art. 26, Parágrafo Segundo.

Parágrafo Único – Para a disputa do título que é referido neste artigo há a necessidade de pelo menos dois animais campeões em pista.

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ART. 30 - Os títulos de Reservada(o) Grande Campeã(o) se-rão disputados pelas(os) campeãs(ões) que não obtiveram os títulos anteriores (Art. 28 e 29) e a(o) reservada(o) campeã(o) do campeonato de onde saiu a(o) Grande Campeã(o).

ART. 31- O título de 3ª Melhor Vaca será disputado pelas campeãs restantes que não obtiveram os títulos anteriores (Art. 29 e 30), pelas reservadas campeãs dos campeonatos que deram origem à Grande Campeã e Reservada Grande Cam-peã e pela terceira colocada quando a Grande Campeã e Reser-vada Grande Campeã saírem do mesmo campeonato.

ART. 32 - No julgamento de Melhor Úbere haverá um 1º, um 2º e um 3º prêmios, nomeados de Melhor Úbere, 2º Melhor Úbere e 3º Melhor Úbere, respectivamente, que serão exclu-sivos para vacas em lactação, separados por grau de sangue, e em dois campeonatos: Melhor Úbere Jovem: concorrerão os melhores úberes das fêmeas com até 48 meses de idade, eleitos pelo(s) jurado(s), e Melhor Úbere Adulto: concorrerão os melhores úberes das fêmeas acima de 48 meses de idade, eleitos pelo(s) jurado(s). Poderá ser procedida a ordenha dos animais em pista, para avaliação do úbere vazio, a critério(s) do(s) jurado(s).

ART. 33 - Para a disputa do Campeonato Vaca Vitalícia, além da idade acima de 96 meses, as vacas terão que ter, no mínimo, duas lactações oficiais encerradas e válidas, e no mínimo dois produtos (filhos ou filhas) com genealogia conhe-cida (GC), ou seja, livro fechado. Tais documentos deverão ser apresentados juntamente com a inscrição do animal ou confe-ridos no Serviço de Controle Leiteiro e no Serviço de Registro Genealógico da Raça Girolando (SRGRG).

ART. 34 - Para a disputa de Progênie de Pai deverão ser ob-servadas as seguintes normas:A) Conjunto de progênie constituído de 03 animais no míni-mo, permitindo-se 01(um) macho;B) Filhos do mesmo reprodutor e de propriedade do mesmo expositor, comprovados através do Certificado de Controle ou de Registro;C) O julgamento será feito por grau de sangue da progênie;D) Não podem fazer parte do mesmo conjunto de pai, irmãos próprios;E) Os animais para comporem os conjun-tos de progênies deverão obrigatoriamente passar pela pista de julgamento em seus respectivos campeonatos, não tendo neces-sidade de serem premiados nos mesmos;F) O expositor não poderá dividir os ani-mais filhos do mesmo reprodutor em dois ou mais conjuntos. Exemplo: 06 (seis) produtos do mesmo grau de sangue, filhos de um úni-co touro, não podem ser divididos em dois conjuntos de 03 (três) animais. Somente pode participar um único conjunto com no mínimo 03 (três) animais.

ART. 35 - Para a disputa de Progênie de Mãe deverão ser observadas as seguintes normas:A) Conjunto de progênie constituído de 02 (dois) animais no mínimo, permitindo-se 01(um) macho;

B) Os animais do conjunto devem ser de propriedade do mesmo expositor, filhos de uma mesma matriz, comprovados através do Certificado de Controle ou de Registro;C) O julgamento será feito por grau de sangue da progênie;D) Não podem fazer parte do mesmo conjunto de mãe, ir-mãos próprios;E) Os animais para comporem os conjuntos de progênies deverão obrigatoriamente passar pela pista de julgamento em seus respectivos campeonatos, não tendo necessidade de se-rem premiados nos mesmos;F) O expositor não poderá dividir os animais filhos da mesma matriz em dois ou mais conjuntos. Exemplo: 04 (quatro) produ-tos do mesmo grau de sangue, filhos de uma única matriz, não podem ser divididos em dois conjuntos de 02 (dois) animais. Somente pode participar um único conjunto com no mínimo 02 (dois) animais.

§ 1º – Os conjuntos participantes dos campeonatos de Progê-nie de Pai e Progênie de Mãe serão premiados do 1º ao 8º prêmios, recebendo os títulos de Melhor Progênie, 2ª Melhor Progênie, 3ª Melhor Progênie e assim sucessivamente, até o oitavo conjunto premiado. Os comentários técnicos do(s) jurado(s) serão direcionados da Melhor Progênie à 5ª Melhor Progênie.

§ 2º – Os conjuntos premiados nos campeonatos de Progênie de Pai e Progênie de Mãe receberão pontuações conforme a tabela de pontos para julgamento deste regulamento.

CAPÍTULO VIIIDA CONTAGEM DE PONTOS

ART. 36 - Objetivando determinar o Melhor Expositor e o Me-lhor Criador de cada grau de sangue e o Melhor Criador/Expo-sitor Geral, será feita a contagem de pontos de acordo com a tabela apresentada abaixo, sendo estes valores multiplicados pelo fator proporcional ao número de animais julgados por grau de sangue separadamente.Exemplo:A) Nº de pontos obtidos pelo expositor no grau ½ sangue = 100 pontos;B) Nº de fêmeas ½ sangue julgadas = 50 = peso (fator) 0,5;

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C) Total de pontos no grau ½ sangue = 100 x 0,5 = 50 pon-tos;D) Nº de pontos obtidos pelo expositor no grau 3/4 sangue = 100 pontos;E) Nº de machos e fêmeas 3/4 julgadas = 20 = peso (fator) 0,2;F) Total de pontos no grau 3/4 sangue = 100 x 0,2 = 20 pontos;G) Nº de pontos obtidos pelo expositor no grau 5/8 sangue = 100 pontos;H) Nº de machos e fêmeas 5/8 julgadas = 100 = peso (fa-tor) 1,0;I) Total de pontos no grau 5/8 sangue = 100 x 1 = 100 pontos;J) Total de pontos para Melhor Expositor Geral = 50 + 20 + 100 = 170 pontos.

§ 1º – Para a contagem de pontos dos animais com composi-ção racial 5/8 Hol + 3/8 Gir e Puro Sintético (PS) será atribuído um bônus de 15% (quinze por cento) por premiação obtida.

§ 2º – Serão declarados “Melhor Criador, 2º Melhor Cria-dor e 3º Melhor Criador”, aqueles que alcançarem, respec-tivamente, a maior somatória de pontos, por grau de sangue separadamente, com os animais de sua criação. A criação do animal será devidamente comprovada através do Certificado de Controle de Genealogia ou Registro Genealógico, com ori-gem conhecida. § 3º – Serão declarados “Melhor Expositor, 2º Melhor Expo-sitor e 3º Melhor Expositor” aqueles que alcançarem, respec-tivamente, a maior somatória de pontos, por grau de sangue separadamente, com os animais de sua propriedade. A pro-priedade do animal será devidamente comprovada através do Certificado de Controle de Genealogia ou Registro Genealógico.

§ 4º – Será declarado “Melhor Criador/Expositor” aquele ex-positor que alcançar a maior somatória de pontos em todos os graus de sangue, com os animais de sua criação, e que obriga-toriamente sejam de sua propriedade, comprovada através do Certificado de Controle de Genealogia ou Registro Genealógico.

§ 5º – Gozarão de um bônus de 15% (quinze por cento) em sua pontuação, os animais submetidos ao Controle Leiteiro Oficial, com lactação válida de no mínimo 180 dias de dura-ção, encerrada ou em andamento, dele próprio ou de sua mãe, comprovada através da apresentação do RIL (Relatório Indi-vidual de Lactação), no ato da inscrição, juntamente com os outros documentos, executando-se os casos previstos no Art. 10º, § 3º.

§ 6º – Os animais pertencentes aos conjuntos premiados nos campeonatos de Progênie de Pai e Progênie de Mãe, e que são filhos(as) de touros 5/8 Hol + 3/8 Gir ou Puro Sintético (PS) gozarão de mais um bônus de 15% (quinze por cento) em sua pontuação.

§ 7º – A partir do Ranking 2013/2014, após a MEGALEITE 2013, nas exposições ranqueadas onde o julgamento for efetu-ado por comissão tríplice de jurados, será atribuída uma boni-ficação de 15% (quinze por cento) na pontuação obtida pelos animais premiados.

CAPÍTULO IXDA OFICIALIZAÇÃO

ART. 37 - As exposições oficializadas são divididas em qua-tro modalidades: 1) Torneio Leiteiro;2) Mostra;3) Exposição Homologada;4) Exposição Ranqueada. ART. 38 - Para a oficialização na modalidade “Torneio Leitei-ro” a organização do evento deverá seguir o regulamento es-pecífico para esta modalidade, respeitando-se também todas as normas contidas neste regulamento.

ART. 39 - A modalidade “Mostra” caracteriza-se pela apre-sentação de animais Girolando, independentemente da quan-tidade, desde que devidamente registrados, com a finalidade de divulgação e fomento da raça e da pecuária leiteira regio-nal.

Parágrafo Único – Na modalidade a que se refere este Arti-go poderá haver ou não julgamento de animais, não havendo contagem de pontos para a exposição ou para o Ranking Na-cional de Girolando.

ART. 40 - Para a oficialização de evento na modalidade “Exposição Homologada” deverão ser atendidos os itens a seguir, respeitando-se todas as normas contidas neste regu-lamento:

a) Mínimo de 60 (sessenta) animais inscritos para julga-mento;b) Mínimo de 05 (cinco) expositores;c) Obrigatoriamente 30% (trinta por cento) dos animais ins-critos deverão possuir genealogia conhecida (GC), ou seja, livro fechado;d) Obrigatoriamente, todos os animais com até 24 (vinte e quatro) meses de idade deverão possuir genealogia conhe-cida (GC).

§ 1º – Os resultados obtidos em exposições homologadas não serão utilizados para a contagem de pontos do Ranking Nacional de Girolando.

§ 2º – O julgamento de animais Girolando em exposições homologadas será obrigatoriamente realizado por jurado efe-tivo, escolhido pela comissão organizadora do evento entre os jurados inscritos no Colégio de Jurados da Raça Girolando, na classe B.

ART. 41 - Para a oficialização de evento na modalidade “Ex-posição Ranqueada”, deverão ser atendidos os itens a seguir, respeitando-se todas as normas contidas neste regulamento:a) Mínimo de 84 (oitenta e quatro) animais inscritos para julgamento;b) Mínimo de 07 (sete) expositores;c) Obrigatoriamente, todos os animais inscritos deverão possuir genealogia conhecida (GC), ou seja, livro fechado.

§ 1º – Os resultados obtidos em exposições ranqueadas se-rão utilizados para a contagem de pontos do Ranking Nacio-

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nal de Girolando, desde que atendidas as normas do regula-mento do Ranking Nacional de Girolando e do regulamento de Exposições Oficializadas.

§ 2º – O julgamento de animais Girolando em exposições ranqueadas será obrigatoriamente realizado por jurado efeti-vo do CJRG, escolhido pela comissão organizadora do evento entre os jurados inscritos na classe A ou B, respeitando-se as normas deste regulamento.

ART. 42 - Após o julgamento, a comissão organizadora da exposição se responsabiliza em entregar ao jurado uma cópia do catálogo e dos laudos de julgamentos, devidamente assi-nados, bem como as totalizações dos pontos e os resultados divulgados ou remetê-los diretamente à Girolando no prazo máximo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do julgamento.

Parágrafo Único – O jurado deverá encaminhar a documen-tação recolhida, quando for o caso, e o relatório de julga-mento, à Girolando, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do julgamento, para os devidos registros e conferência dos dados.

ART. 43 - A comissão organizadora do evento deverá, obriga-toriamente, disponibilizar gratuitamente à Girolando uma área próxima à pista de julgamento ou em local de visibilidade pri-vilegiada, previamente acordado, com dimensão mínima de 09 m² (3m x 3m), com a finalidade de promover a divulgação institucional da Girolando e empresas parceiras.

ART. 44 - As exposições que não oferecerem condições ade-quadas para a realização de julgamento, mostra de animais ou torneio leiteiro, bem como não fornecerem a documenta-ção solicitada nos prazos estipulados não terão os resultados oficializados.

ART. 45 - Cabe à comissão organizadora do evento cumprir todas as normas estabelecidas nos regulamentos oficiais da Girolando.

ART. 46 - A solicitação de oficialização de exposição deverá ser encaminhada à Diretoria Executiva da Girolando com an-tecedência mínima de 30 (trinta) dias e será incluída na agen-da de eventos oficializados somente após sua aprovação.

CAPÍTULO XDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

ART. 47 - Serão considerados expositores e receberão credencia-mento aquelas pessoas ou entidades que tiverem animais expos-tos ou estandes estabelecidos.

ART. 48 - Para distribuição aos expositores e visitantes, serão impressos catálogos dos animais inscritos e dos resultados dos julgamentos, de acordo com a modalidade de exposição adotada.

ART. 49 - São deveres e obrigações dos tratadores e apresenta-dores dos animais:A) Apresentarem-se bem trajados, com coletes da Girolando ou da organização da exposição;B) Cuidar e zelar pela limpeza dos pavilhões e locais onde os animais estiverem expostos;

C) Receber o volumoso e cama, nos locais e horários determina-dos pela organização da exposição;D) Conduzir os animais aos locais de inspeção, julgamento e desfile.

Parágrafo Único – Serão premiados os melhores tratadores/ apresentadores, o pavilhão mais limpo e organizado, escolhidos por uma comissão designada para esta finalidade, a critério da comissão organizadora do evento.

ART. 50 - O Código de Ética do Expositor de Girolando deverá ser aplicado na íntegra em todas as exposições oficializadas pela Girolando. O referido código encontra-se disponível no site www.girolando.com.br ou poderá ser solicitado junto à entidade.

Parágrafo Único – Em exposições oficializadas, a critério da co-missão organizadora, poderá ser utilizado o exame de ultrassono-grafia do úbere, desde que respeitadas as normas estabelecidas no Código de Ética do Expositor de Girolando.

ART. 51 - Todas as pessoas presentes no recinto da exposição fi-cam sujeitas a este regulamento, qualquer que seja sua qualidade ou função, sendo que qualquer transgressão às suas determina-ções sujeita o infrator às penalidades determinadas pela comissão organizadora.

ART. 52 - A Girolando fornecerá coletes personalizados de iden-tificação animal, bem como outros materiais para realização de divulgação institucional durante o evento, sem custo, os quais deverão ser devolvidos no final do evento.

ART. 53 - Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela comissão organizadora do evento, obedecendo aos princípios do Serviço de Registro Genealógico da Raça Girolando (SRGRG).

ART. 54 - O CJRG, a Superintendência do SRGRG, o Conselho De-liberativo Técnico (CDT) e a Diretoria Executiva da Girolando se reservam no direito de julgar e tomar decisões sobre assuntos não previstos neste regulamento e sobre quaisquer irregularida-des apresentadas.

ART. 55 - Este regulamento foi atualizado pela Superintendência do SRGRG, com base nas determinações do Conselho Deliberativo Técnico (CDT), passando a vigorar a partir do 12º Ano do Ranking (2013/2014), após a MEGALEITE 2013.

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Gestão 2011 – 2013

Dados dos AssociadosAssociados ativos em 01/01/2011: 2.138Novos associados no período: 926Associados que retornaram ao quadro: 69Desligamento de associados: 404Associados ativos em 30/04/2013: 2.729 Registros (janeiro/abril – 2013)RGD: 17.972RGN: 10.914RF: 503TOTAL: 29.389 Balanço Financeiro (janeiro/abril 2013)Receitas: R$ 1.895.144,14Despesas: R$ 1.655.674,66Resultado: R$ 239.469,48

Sistema Web (desde a implantação)Usuários: 1.840Associados cadastrados: 1.512Comunicações realizadas: 49418Média diária de Comunicações: 81Número de animais inseridos: 64.926Cruzamento inseridos: 125.670Serviços liberados: 10.967Média diária de liberação de serviços: 18

Pré-seleção de TourosIniciada em maio, a Pré-seleção de Touros

conta com a participação de 61 reprodutores, sendo 13 Puro Sintético, 33 animais 5/8 Hol + 3/8 Gir e 15 animais 3/4 Hol + 1/4 Gir. A prova acontece nas de-pendências do IFTM, em Uberaba (MG), onde está sendo construído o Centro de Performance Girolan-do. Os 30 melhores classificados nas avaliações irão compor o 15º grupo do Teste de Progênie.

EleiçãoA Associação Brasileira dos Criadores de Gi-

rolando comunica a todos os seus associados que, de acordo com os artigos 62 a 69 do Estatuto da enti-dade, haverá uma Assembleia Geral Ordinária, con-vocada para eleição da Diretoria e dos Conselhos Fiscal, Consultivo e dos Representantes Estaduais - triênio 2014/2016. O prazo para registro das chapas completas, obedecendo às disposições estatutárias, é de no mínimo 60 dias antes do pleito, que será re-

alizado na sede da Girolando, na Rua Orlando Vieira do Nascimento, 74 – Uberaba / MG. O texto do Esta-tuto, que regerá a eleição está disponível na página da Girolando na internet: www.girolando.com.br, poderá também, ser obtido diretamente na sede da Associação ou solicitado via correio.

Ainda no referido Estatuto, art. 9º: - O asso-ciado FUNDADOR, HONORÁRIO E CONTRIBUINTE, brasileiro, pessoa física maior de 16 anos, inscrito no quadro social há mais de 06 (seis) meses e quite com a tesouraria, poderá:

A) Votar e tomar parte nas Assembleias e reu-niões, apresentar propostas ou indicações condi-zentes com os fins da entidade.

B) Ser votado, desde que seja maior de 21 anos e inscrito no quando social a mais de 12 me-ses.

A sugestão da Diretoria é que a Assembleia para Eleição seja realizada dia 1º de dezembro de 2013. Assim haverá tempo disponível para um perí-odo de transição com a Diretoria eleita que assumirá a partir de 1º de janeiro de 2014.

Definida a data da eleição teremos que cum-prir os demais prazos do estatuto.

1) As inscrições das Chapas completas deve-rão ocorrer do período de 09 a 20 de setembro de 2013.

2) A votação presencial na data da Assem-bleia (01/12/2013) prevalecerá sobre os votos por correspondência, que poderão ser enviados desde 30 dias antes da eleição e válidos se recebidos até o dia do pleito (as normas orientadas do processo de votação, como sempre, serão divulgados com ante-cedência). Recomendamos pelo menos a leitura dos artigos: 9º, 62º, 63º, 64º, 65º, 66º, 67º, 68º e 69º.

Apenas como informação a proposta da atual diretoria para a modernização do estatuto em 2012 contemplava entre outras sugestões, a votação pela internet. A maioria dos presentes na ocasião da As-sembleia optou por não apreciar as propostas, en-tendendo que embora a revisão fosse necessária, não era oportuna que fosse feita na atual Adminis-tração. A decisão da Assembleia Geral é soberana e assim o estatuto atual será obedecido orientando o pleito.

De acordo com o exposto no Estatuto do Instituto Brasileiro Científico Cultural Girolando (IBCG), o presidente desta entidade será o presi-dente eleito da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando.

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Treinamento Real HA Real H – Nutrição e Saúde Animal realizou de 23 a 25 de abril, em Campo Grande (MS), o TECNICOM 2013. Mais de 60 pessoas entre diretores, gerentes, supervisores e promotores de vários estados par-ticiparam, e durante três dias, reuniões, apresenta-ções e palestras técnicas foram organizadas para os profissionais da Linha Saúde e Linha Nutrição de grandes animais, e profissionais da Homeopet (linha para pets). O objetivo do TECNICOM é reci-clar o conhecimento da equipe comercial sobre os produtos da Real H e seus resultados. Outro ponto essencial é a apresentação dos números de nego-ciações e crescimento dos últimos doze meses, e o alinhamento das estratégias de trabalho para os meses seguintes.

Universidade do Leite Alunos de Santo Antônio do Monte (MG) recebe-ram a Universidade do Leite, um programa da MSD Saúde Animal e que tem o objetivo a prestação de serviços diferenciados, focados no incremento da melhoria da qualidade e no aumento da produtivi-dade da fazenda. A primeira aula aconteceu no dia 16 de maio, na Fazenda Boa Esperança e contou com a presença de 49 alunos de 14 fazendas da região. O primeiro módulo tratou sobre Saúde Ne-onatal. Tiago Lopes, Gerente de Produtos da Linha Leite da MSD Saúde Animal explica que a Universi-dade do Leite é levada até a propriedade e, a partir daí, o curral se transforma em local de aprendiza-do. O programa ajuda a melhorar o desempenho das propriedades, com o aumento de fatores importantes como: aumento do índice reprodu-tivo, aumento da produção, da produtividade e qualidade do leite, através da redução da contagem de células somáticas (CCS) e contagem bacteriana total (CBT).

“Sou + Leite” A Elanco - divisão de saúde animal da farmacêutica Eli Lilly - lançou a campanha “Sou + Leite”. A ação está em consonância com a missão da Elanco de usar a ciência e sólidos sistemas de qualidade para desenvolver produtos e serviços que melhoram a saúde e o bem-estar dos animais. A ação envolve

dezenas de produtores que contam sua história e fa-lam sobre o que os motiva a trabalhar na produção de leite, de onde vem à inspiração e qual a contri-buição da Elanco e do Lactotropin na sua atividade. Uma comissão julgadora irá escolher o vídeo mais inspirador e divulgará em junho o ganhador, que re-ceberá como prêmio uma viagem para participar de uma das principais feiras de gado leiteiro do mundo, a World Dairy Expo, na cidade de Madison (Wiscon-sin/EUA) durante o mês de outubro.

Cowboy Addison TE Rancho AlegreA pecuária de leite brasileira perdeu Cowboy Addi-son TE Rancho Alegre, touro Girolando 5/8 de pro-priedade de Hilton da Cunha Peixoto, nascido 07 de julho de 2000. Touro de destaque do Sumário PMGG – Girolando / EMBRAPA, Cowboy sempre esteve entre os primeiros do ranking para PTA Lei-te, deixando filhas produtivas e funcionais. Atual 10º colocado no Ranking PMGG, com PTA de 145 kg de leite e 91% de confiabilidade. A genética de Cowboy continuará sendo comercializada pela CRV Lagoa.

EuropaOs diretores da empresa Forcegen, distribuidora da Genes Diffusion, João Batista da Silva e Thiago da Silva e Silva, visitaram no mês de abril a sede da central da Genes Diffusion, localizada no Nordeste da França, região de agricultura e pecuária com cli-ma temperado. Além da sede, visitaram as centrais de coleta e fazendas conveniadas ao grupo. Em des-taque, podemos citar uma fazenda extremamente familiar, localizada à 70 km da fronteira com a Ale-manha e 70 km da fronteira com a Bélgica, com pro-dução de 2.400 kg/leite/dia. Composta por 60 vacas em produção e manejo de duas ordenhas. Obtendo uma faixa de proteína de 3,3, gordura de 3,99 e CCS de 100.000 células/ml. Com uma dieta composta de 9 kg de silagem de milho, 3 kg de feno de Luzerna, 4 kg de feno de ray grass, 1kg de concentrado para cada 3 kg de leite. Durante o inverno, os animais ficam no free stall, sendo levados no verão para pi-quetes com pastagem nativa.

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Democracia no campoO Governo de Minas lançou em maio o projeto Cam-po Novo, cujo objetivo é promover o melhoramento genético dos rebanhos das pequenas propriedades. A primeira etapa do projeto tem duração de 24 meses e a meta é atender 60 produtores no primeiro momento. Serão disponibilizadas, em média, quatro prenhezes sexadas de fêmea meio-sangue Girolando para cada produtor participante. Posteriormente, o número de produtores será ampliado. O projeto Campo Novo é do Governo de Minas, idealizado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, desenvolvido pelo APL de Biotecnologia e Genética Bovina, com a parceria da ABCZ, Epamig, Emater, Fapemig, Funda-ção Triângulo, Coopervale, prefeitura de Uberaba, en-tre outros.

Dia Mundial do Leite Para comemorar o Dia Mundial do Leite (1° de junho), a Câmara Setorial do Leite do Mato Grosso do Sul pro-moveu nos dias 28 e 29 de maio na Câmara Munici-pal de Campo Grande e na Assembleia Legislativa, o evento “Leite da Manhã". Os produtores levaram vá-rios produtos derivados do leite para a degustação nas Casas Legislativas a fim de chamar a atenção dos de-putados e vereadores para o mercado do leite no esta-do. O presidente da Câmara, Ronan Salgueiro, afirmou que o atual cenário não é ruim e que o preço pago ao produtor atingiu bons patamares. Mas, segundo ele, é preciso apoio dos parlamentares para a evolução da cadeia produtiva do leite. O Mato Grosso do Sul é mui-to conhecido como produtor de carne, mas está cami-nhando para tornar-se um polo de produção leiteira.

NovidadeCom o uso cada vez maior do descongelador eletrô-nico de sêmen e da IATF – Inseminação Artificial em Tempo Fixo, onde se descongela 10 doses por vez para agilizar o serviço e reduzir manuseio do botijão, necessita-se de uma pinça adequada para retirada si-multânea de várias doses. A pinça FERTILIZE-IATF per-mite selecionar apenas uma ou 4, 5 palhetas, podendo retirar até 10 de uma só vez. Com uma relação custo/benefício extremamente vantajosa, a inovadora Pinça Fertilize para IATF e sêmen sexado é um utensílio tec-nicamente conveniente que, além de trabalhar como a

pinça anatômica convencional (porém com uma maior superfície de contato, propiciando uma maior aderên-cia à palheta) trabalha também utilizando uma presa especialmente desenvolvida para inseminação.

AprendizadoUniversitários da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Anhembi Morumbi (FMV-UAM)/SP parti-ciparam na semana passada do programa “Dia & Noite de Campo – com a Mão na Roça” na fazenda da Esco-la Agrícola “Cônego José Bento” (EACJB), em Jacareí (SP). O técnico da Girolando Samuel Bastos ministrou palestra sobre a história e evolução da raça. No final das atividades, os universitários plantaram uma árvore de Pau Brasil para marcar o evento. O programa “Dia & Noite de Campo – com a Mão na Roça” foi sugerido pelo representante estadual da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando em São Paulo, Pedro Luiz Dias. O desenvolvimento dessa iniciativa contou com o apoio da Escola Agrícola e UAM. O programa de práticas de manejo na fazenda está sob a responsabi-lidade do professor Antônio Duarte, com o apoio da diretora da Escola Agrícola Tânia Moraes. A professora Thalita Cucki, coordenadora do programa por parte da FMV-UAM, acredita que ”ações de campo como essa iniciativa tem grande importância para a formação pes-soal e profissional dos nossos universitários.

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Nome Cargo e/ou Setor Email Telefone

Leandro Paiva Zootecnista - Superintendente Técnico do SRGRG [email protected] (34) 3331-6000

Euclides Prata Zootecnista - Sup. Técnico Substituto e Técnico do SRGRG [email protected] (34) 9972-3965

Fernando Boaventura Zootecnista - Técnico do SRGRG [email protected] (34) 9248-0302

Gabriel Khoury Zootecnista - Técnico do SRGRG [email protected] (34) 3331-6000

Jesus Lopes Júnior Zootecnista - Técnico do SRGRG [email protected] (34) 9134-8666

José Renes Zootecnista - Técnico do SRGRG [email protected] (34) 9972-7882

Juscelino Ferreira Zootecnista - Técnico do SRGRG [email protected] (34) 9978-2237

Limírio Bizinotto Zootecnista - Técnico do SRGRG [email protected] (34) 9972-2820

Marcello Cembranelli Méd. Veterinário - Coord. Operacional do PMGG e DPZ [email protected] (34) 3331-6000

Edivaldo Júnior Técnico Agrícola - Técnico do PMGG e DPZ [email protected] (34) 3331-6000

Maurício Bueno Zootecnista - Técnico do PMGG e DPZ [email protected] (34) 3331-6000

Gustavo Gonçalves Zootecnista - Técnico do PMGG e DPZ [email protected] (34) 3331-6000

Sérgio Esteves Eng. Agrônomo - Departamento de Exposições e Ranking [email protected] (34) 3331-6000

João Paulo Gimenez Centro de Performance Girolando - (34) 3331-6000

Hilton Nunes Superintendente Geral [email protected] (34) 3331-6000

Anderson Luiz Caldeira S. Alves Superintendente Administrativo/Financeiro [email protected] (34) 3331-6006/9666-2176

Edlaine Boaventura Faturamento [email protected] (34) 3331-6000

Monalisa Vieira Cobrança [email protected] (34) 3331-6000

Michael Paulino Grife Girolando [email protected] (34) 3331-6000

Renato Machado Lima Contabilidade [email protected] (34) 3331-6035

Danielle Peixoto Secretária da Presidência e Diretoria [email protected] / [email protected] (34) 3331-6000

Luana Cunha Secretária da Superintendência Técnica e Colégio de Jurados [email protected] / [email protected] (34) 3331-6000

Jean Carlos Serviço de Controle Leiteiro [email protected] (34) 3331-6000

Nivaldo Faria Expedição de Certificados [email protected] (34) 3331-6000

Luiz Fernando Tecnologia da Informação [email protected] (34) 3331-6000

Larissa Vieira Assessora de Imprensa [email protected] (34) 3331-6000

Consuelo Mansur Comunicação e Marketing [email protected] / [email protected] (34) 3331-6000

Camille Bilharinho Ouvidoria [email protected] / [email protected] (34) 3331-6000

ETR-BH (Belo Horizonte) Avenida Amazonas, 6020 – Parque da Gameleira – Belo Horizonte/MG – CEP 30510-000

Jesus Lopes Júnior Coordenador Técnico [email protected] (34) 9134-8666

André Junqueira Zootecnista - Técnico do SRGRG [email protected] (37) 9964-8872

Nilo do Valle Zootecnista - Técnico do SRGRG [email protected] (31) 9954-7789

Gislaine Ribeiro Secretária [email protected] (31) 3334-5480

ETR-RJ/ES (Itaperuna) Avenida Presidente Dutra, 1099 – Cidade Nova – Itaperuna/RJ – CEP 28300-000

Fernando Boaventura Coordenador Técnico [email protected] (34) 9248-0302

Érico Ribeiro Zootecnista - Técnico do SRGRG [email protected] (28) 9939-1501

Lucas Facury Zootecnista - Técnico do SRGRG [email protected] (22) 9862-8480

Ariane Fernandes Secretária [email protected] (22) 3822-3255

ETR-SP (Jacareí) Av. Nove de Julho, 745 – Jardim Pereira do Amparo – CEP 12327-682

Euclides Prata Coordenador Técnico [email protected] (34) 9972-3965

Samuel Bastos Zootecnista - Técnico do SRGRG [email protected] (12) 8120-0879

Márcia Keli Secretária [email protected] (12) 3959-7292

ETR-GO/DF (Goiânia) Rua 250, s/n – Sala 5 – Setor Nova Vila – Goiânia/GO – CEP 74653-200

Limírio Bizinotto Coordenador Técnico [email protected] (34) 9972-2820

Bruno Viana Zootecnista - Técnico do SRGRG [email protected] (62) 8212-2984

Wanessa Silva Secretária [email protected] (62) 3203-5813

ETR-MS (Campo Grande) Rua Américo Carlos da Costa, 320 – Jardim América – Campo Grande/MS – CEP 79080-170

Juscelino Ferreira Coordenador Técnico [email protected] (34) 9978-2237

Dagmar Rezende Médico Veterinário [email protected] (67) 9679-3440

Mariana Lacerda Secretária [email protected] (67) 3342-9287

ETR-NE (Recife) Rua Costa Maia, 300 – Sala 114 – Cordeiro – Recife/PE – CEP 507011-360

Pétros Medeiros Méd. Veterinário - Técnico do SRGRG [email protected] (81) 9938-0070

Janaina Santos Secretária [email protected] (81) 3032-3981

Telefone: (34) 3331-6000 Site: www.girolando.com.br E-mail: [email protected]

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Sêmen Sexado

A CRI participa ativamente dos programas nacionais de melhoramento genético para que a atividade de pecuária leiteira seja cada vez mais rentável no país. Durante a Megaleite deste ano serão divulgadas

as provas dos já consagrados touros Girolando Diamante, Milagre e Ocidente.

Garanta suas doses!Não deixe o destino determinar o

futuro do seu negócio. Evolua mais rápido com a genética CRI.

Para quem é CRI, o futuro já chegou.

DIAMANTE BILLY DA CACÁ

Girolando 3/4

BILLY x BOAGY-ET

OCIDENTE LONDON DO MORRO

Girolando 5/8

LONDON x OCIDENTE JFR

Sêmen Sexado

A escolha certa para o futuro do seu negócio. www.CRIgenetica.com.br

MILAGRE DAS TRÊS PASSAGENS

Girolando 5/8

IMPÉRIO x LANCE TL

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