o foco 165

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ANO X / EDIÇÃO 165 01 A 07 DE MARÇO DE 2010 www.agenciapress.net NEY VITURINO RETORNA AO CARGO MP ACIONA PREFEITURA DE CALDAS NOVAS PRESIDENTE CONFIA NO TRABALHO LEGISLATIVO Pág: 04 e 05 Pág: 06 Pág: 07 A juíza de Direito Dra. Placidina Pires concedeu liminar suspendendo os tra- balhos da Comissão Processante contra o pre- feito e o vice de Caldas Novas, Ney Gonçalves de Sousa e Otaviano da Cruz. Para a magistrada, o afas- tamento do prefeito e vice dos respectivos cargos, ocorreu sem que lhes tenha oportunizado qualquer di- reito de defesa ou de noti- ficação prévia O promotor de Justiça Publius Lentulus Alves da Rocha está executando judicialmente acordo firmado com a prefei- tura de Caldas Novas, em abril de 2009, que fixou a não contratação de parentes no âmbito da municipalidade, bem como a demissão de ser- vidores irregulares até junho daquele ano, sob pena de multa diária de R$ 500,00 por trabalhador mantido em sua estrutura. Segundo o promo- tor, a administração municipal não cumpriu as obrigações as- sumidas.

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Page 1: O Foco 165

ANO X / EDIÇÃO 165 01 A 07 DE MARÇO DE 2010 www.agenciapress.net

NEY VITURINORETORNA AO

CARGO

MP ACIONAPREFEITURA DECALDAS NOVAS

PRESIDENTE CONFIA NO

TRABALHO LEGISLATIVOPág: 04 e 05Pág: 06 Pág: 07

A juíza de Direito Dra.Placidina Pires concedeuliminar suspendendo os tra-balhos da ComissãoProcessante contra o pre-feito e o vice de CaldasNovas, Ney Gonçalves deSousa e Otaviano da Cruz.Para a magistrada, o afas-tamento do prefeito e vicedos respectivos cargos,ocorreu sem que lhes tenhaoportunizado qualquer di-reito de defesa ou de noti-ficação prévia

O promotor de Justiça PubliusLentulus Alves da Rocha estáexecutando judicialmenteacordo firmado com a prefei-tura de Caldas Novas, emabril de 2009, que fixou a nãocontratação de parentes noâmbito da municipalidade,bem como a demissão de ser-vidores irregulares até junhodaquele ano, sob pena demulta diária de R$ 500,00 portrabalhador mantido em suaestrutura. Segundo o promo-tor, a administração municipalnão cumpriu as obrigações as-sumidas.

Page 2: O Foco 165

Dorothi DominguesDIRETORA GERAL

[email protected]

Agência PressEDITORAÇÃO/ DIAGRAMAÇÃO

[email protected]

Teresa Cristina (Teka)JORNALISTA/PRODUTORA

EXECUTIVA - DRT 3514 (MTB)

www.agenciapress.net ABRANGÊNCIA

MATÉRIAS PAGAS, ARTIGOS ASSINADOS E PUBLICADOS NESTE JORNAL, NÃO REPRESENTAM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DA DIRETORIA E SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DOS AUTORES.

Caldas Novas, Morrinhos, Rio Quente, Piracanjuba, Pontalina, Joviânia,Vicentinópolis, Panamá, Goiatuba, Bom Jesus, Itumbiara, Buriti Alegre,Água Limpa, Marzagão, Corumbaíba, Goiandira, Ouvidor, Nova Aurora,

Catalão e Goiânia.

DIA INTERNACIONALDA MULHER!

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POLICIAIS PODEM TER GRATIFICAÇÃO POR RISCO

01 A 07 DE MARÇO DE 2010

EDITORIAL

CCJ do Senado presidida por Demóstenes alterou a lei para que os militares expostos a risco devida possam receber adicional no salário

A Comissão de Consti-tuição e Justiça (CCJ) doSenado, presidida pelosenador DemóstenesTorres, aprovou Propos-ta de Emenda a Consti-tuição (PEC) que garan-te gratificações salariaisaos policiais que desem-penham atividades comrisco de morte. A propos-ta foi aprovada na ma-

nhã de hoje, dia três demarço, depois de ser assi-nada por Demóstenes emais 27 senadores.Demóstenes, que já ocupouo cargo de Secretário deSegurança Pública do Es-tado de Goiás, disse que éimportante reconhecer aspeculiaridades da funçãopolicial, em especial, àque-les que se expõe ao risco

de morte permanente. “Sa-lários dignos dão estabilida-de para os policiais que sededicam a combater o cri-me e a salvar vidas. Coma remuneração adequada,não será preciso que se sub-metam a bicos na seguran-ça privada que comprome-tem a qualidade do serviçoprestado ao cidadão”, ex-plicou Demóstenes. O re-

latório aprovado na CCJdo Senado garante abonificação adicional aoabrir brecha na lei queproibia o pagamento degratificação a servidoresremunerados com subsí-dios, como acontece comos policiais. O projeto se-gue para o Plenário doSenado para votação emdois turnos.

Escolher palavras que exprimam minha saudaçãocomemorativa ao Dia Internacional da Mulher re-presenta uma tarefa árdua e delicada, ao mesmo tem-po. Múltiplos aspectos emergem nessa hora, na an-siedade de não me esquecer de abordá-los, uma vezque cada um tem seu grau de importância. Por exem-plo, mencionar a longa e histórica trajetória de lutasempreendidas pelas mulheres contra a discrimina-ção, quer na esfera privada quer na esfera pública,significa, atribuir sua origem a um passado , sem queesse tempo decorrido esgote questões primárias quejá deveriam minimamente estar encaminhadas emnosso país. O direito a constituir uma família, lastreadaem condições dignas de sobrevivência, é um privilé-gio cada vez mais restrito, em uma realidade sócio-política na qual a busca das garantias sociais é, equi-vocadamente, deslocada para o indivíduo. A propo-sital palidez das políticas sociais faz com que alcan-cem, com dificuldades e de forma pulverizada, partedos segmentos sociais mais vulneráveis, situados nalinha da miséria, além de serem políticas desprovi-das de um olhar totalizador de gênero que dê contadas demandas específicas que a questão da mulherexige.Destacam- se o aprimoramento de legislações queefetivamente reprimam a totalidade das violências aque são submetidos os povos e as mulheres; aresponsabilização estatal na condução de políticasefetivas de combate à violência; o fortalecimento demovimentos sociais para que integrem em suas agen-das lutas a favor dos direitos das mulheres e de com-bate à cultura da violência. A responsabilidade cole-tiva dessa batalha requer o posicionamento conjuntode homens e mulheres, o que resgata o sentido pri-meiro do conceito de gênero.Todos podem estar se perguntando por que conside-ro importante trazer essas informações a este edito-rial ? Porque entendo que elas ilustram as dificulda-des e os desafios que ainda temos que enfrentar,mas são dificuldades e desafios plenos de esperan-ça pelas conquistas que nós, mulheres, já obtivemos.Conquistas alcançadas, cujo combustível maior temsido a perseverança na crença de utopias e o desejode um mundo docemente melhor para todos nós.

Teresa Cristina (Teka) é jornalista/produtora executiva

Page 3: O Foco 165

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DEPUTADO ENTREGA MAIS OBRAS DEELETRIFICAÇÃO RURAL NA REGIÃO

Magal que sempre foi um grande defensor dos benefícios para a zona rural acredita que a políticade energia elétrica do Governo faz parte de uma estratégia para valorizar e garantir a permanên-

cia do homem no campo, daqueles que “sofrem para produzir o alimento sagrado de todos”.

01 A 07 DE MARÇO DE 2010

Há tempos que a eletrifi-cação rural tem sido am-plamente entregue emtoda região das ÁguasQuentes. As obras na re-gião têm sido obtidas atra-vés do empenho do líder dogoverno e representanteda região na AssembléiaLegislativa, deputadoEvandro Magal (PP), quetoda semana, tem benefi-ciado os ruralistas. Segun-do o parlamentar, já foramdezenas de propriedadesrurais contempladas, emuitas outras ainda estãodentro do cronograma detrabalho da CELG, em uminvestimento de mais deR$ 3 milhões, distribuídosem mais de 100 proprieda-des.Magal que sempre foi umgrande defensor dos bene-fícios para a zona ruralacredita que a política deenergia elétrica do Gover-no faz parte de uma estra-tégia para valorizar e ga-rantir a permanência dohomem no campo, daque-les que “sofrem para pro-duzir o alimento sagradode todos”.Em suas palavras, Magaltem destacado que a ele-trificação rural represen-ta o avanço na produçãoagrícola e o desenvolvi-mento na região rural deCaldas Novas, Rio Quen-

te, Marzagão e Água Lim-pa, prioritariamente nessasquatro cidades. “Muitosacreditam que a regiãovive exclusivamente do tu-rismo, é lógico que o turis-mo é a maior economia danossa região, mas a zonarural produz carne, leite,grãos e é também impor-

tantíssima na geração deempregos. A energia trazprogresso, conforto, qua-lidade de vida e dias me-lhores no campo”, desta-cou.Para o deputado, a Celgnão só leva conforto às re-sidências, mas proporcio-na a adoção de novas

tecnologias, como aconte-ce com o campo, atendidocom os projetos de eletri-ficação rural. “É esse tra-balho de parceria com asociedade e com o setorprodutivo que coloca a em-presa e o Governo deGoiás no caminho de umfuturo ainda mais promis-sor”, avalia.Para que os beneficios pos-sam contemplar osmunicipio, o deputado con-ta com a parceria e apoiodos prefeitos da região, quetem dado todo suporte ne-cessário para que a zonarural também sejaprevilegiada combeneficios do Governo Es-tadual.Para o parlamentar, o go-vernador tem sido parcei-ro incondicional dos muni-cípios e na região não temsido diferente, pois mesmoo Estado tendo passado pormuitas dificuldades, as con-tas estão sendo equilibra-das, e o governador nãotem medido esforços paraatender as reivindicaçõesdos prefeitos e deputados.“Tenho orgulho de ser ali-ado deste governo, ser lí-der desse governo, porqueo governo de AlcidesRodrigues não foge, nãoesconde e trata os proble-mas com muita transparên-cia, avaliou Magal”.

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Como aconteceu todoesse processo de afas-tamento do prefeito?Primeiramente é precisoanalisar que no artigo 29 daConstituição Federativa doBrasil, fala que: “o Muni-cípio reger-se-á por lei or-gânica, votada em dois tur-nos, com o interstício míni-mo de dez dias, e aprova-da por dois terços dosmembros da Câmara Mu-nicipal, que a promulgará,atendidos os princípios es-tabelecidos nesta Consti-tuição, na Constituição dorespectivo Estado e os pre-ceitos”, dentre essas re-gras, é preciso observarainda que no dia 05 deAbril de 1990 foi promul-gada a Lei Orgânica domunicípio de Caldas Novasem atendimento às exigên-cias da Constituição Bra-sileira. Desta forma, comofoi protocolado uma denún-cia por um cidadão, eleitorde Caldas Novas na Câ-mara Municipal, com fartadocumentação de possí-veis irregularidades prati-cadas pela atual adminis-tração do município, foicumprido o que manda a leie colocadas as denúnciaspra apreciação dos verea-dores.

A partir daí, foi instaladaa Comissão Processante?Sim. Seguindo a Lei Orgâ-nica. E eu como presiden-te do poder legislativo, te-nho obrigação de colocara denúncia protocolizadana Câmara para aprecia-ção. A partir da análise dosvereadores, foi instaladauma ComissãoProcessante feita atravésde sorteio, com a maior li-sura e imparcialidade. Issonão quis dizer que estáva-mos acusando ninguém,até afirmei na oportunida-de, que a comissão pudes-se oferecer aos acusados,ampla defesa. Na próximasessão, a Comissão apre-sentou um relatório, dandoprosseguimento às investi-gações, já que haviam en-contrado indícios de irregu-laridades nas denúnciasapresentadas. Vale dizerainda que o relatório foiaprovado, com unanimida-de dos vereadores presen-tes, não estando em plená-rio apenas o vereador

Valdo Palmerston e avereadora SilvâniaFernandes.

Como a Câmara chegouà determinação de afas-tamento do prefeito evice?Após o relatório, foi delibe-rado pelos vereadores, queos acusados teriam o pra-zo de 10 dias para apresen-tarem sua defesa. Nestemomento, a vereadoraMagda Mofatto apresentouuma questão de ordem, sur-preendendo a todos, dizen-do que era preciso confe-rir uma emenda constituci-onal de n° 003/96 da LeiOrgânica, que descreve ser“necessário o afastamentoimediato dos acusados pelamesa diretora em casos deinvestigação”. Agora euquestiono, se o presidenteda Câmara, não atende oque está descrito na Lei, oque será que a populaçãoestaria pensando de mimagora? Fomos eleitos paraser fiscalizador do execu-tivo, e tenho que obedecertodos os ritos.

O senhor concorda quan-do o Ney afirmou quetentaram tirar a prefei-tura da mão dele em umato antidemocrático?Em momento algum, nãoacusei o prefeito, nem ovice. Sempre falei que te-mos que dar o direito dedefesa ás pessoas. Porémtemos também que seguira Lei e assim foi feito. Ago-ra, reconheço que, se nãotivéssemos feito isso, comcerteza não iríamos conse-guir as provas que hoje es-tão nas mãos da ComissãoProcessante. Ontem mes-mo, foi protocolada junto aoMinistério Público, umadenúncia do vereadorAndré Rocha, de uma su-posta licitação fraudulenta,aliás, uma acusaçãogravíssima. De forma que,se não tivesse acontecidoo afastamento dos acusa-dos, nada disso seria pos-sível. Como não deu tem-po para a retirada dos indí-cios, a fraude foi detecta-da nos documentos.

Explique melhor comofoi essa fraude encontra-da presidente?

Para entender melhor doque estou falando, é preci-so destacar que a coisa étão grave, que os envelo-pes participantes da licita-ção estavam lacrados, masnão contém nenhum docu-mento dentro desses enve-lopes, e mesmo assim, játem assinatura do Secretá-rio de Controle Interno,Marinaldo, de advogados edo prefeito Ney Viturino eo pior disso, já têm paga-mento efetuado para estaempresa lá doCALDASPREV, ou seja,ta claro que arrumaramuma empresa e essa em-presa arrumou outras paraajustarem os preços, e sim-plesmente assinaram, fize-ram o pagamento e nãoconsta nada dentro dos en-velopes, nenhuma propos-ta. Na verdade não existiu,portanto essa licitação, sóno papel. Chamou – seuma empresa, fechou onegócio e essa empresacontatou outras empresas,arrumou documentação, sóque eles esqueceram deabrir os envelopes das pro-postas, o que já comprovaque houve fraude. Esse éum dos casos detectados,ainda há muitos outros.

Existe uma denúncia quea administração teria

contratado uma empresapara fotografar, via saté-lite, os imóveis de CaldasNovas para reajustar oIPTU, só que a Prefeitu-ra só abriu licitação parao dia 10 e consta que játem uma empresa fazen-do esse trabalho, inclusi-ve tendo recebido porisso. O senhor tem infor-mações sobre isso?Eu não tenho maiores in-formações sobre isso, maso geoprocessamento estásendo enviado para os imó-veis, o que comprova real-mente que esse serviçoestá sendo feito há algumtempo. É uma coisa quetemos que investigar, claroque agora com mais dificul-dade, porque não estamosà frente da administraçãopara permitir que a Comis-são tenha liberdade de fis-calizar essas denúncias. Éfato que esse serviço estásendo feito, agora como foifeito isso, ainda não tenhoconhecimento.

O prefeito falou em umaentrevista coletiva que oato feito pelo presidenteda Câmara foi totalmen-te anulado pela justiça,isso ocorreu de fato?Quero esclarecer para a

população que a decisão dajuíza em momento algumfala que foi anulado meusatos como prefeito. Então,mais uma vez, o prefeitomente ao falar isso, mastalvez seja porque ele nãotenha coragem de exone-rar as pessoas que nós,através de decretoempossamos. A juíza falaque “em conseqüência asuspensão dos trabalhos daComissão Processante atéulterior deliberação, bemcomo a reintegração doimpetrante no cargo de pre-feito, lembrando que en-quanto estiveremsuspensos os trabalhos daCP, o prazo de 90 dias paraa conclusão do processo,estabelecido no artigo 5°,parágrafo VII do decretoLei 201/67 também estarásuspenso”, ou seja, emmomento algum a juíza dizque foram anulados meusatos. Isso está somente nacabeça do prefeito.

Quais as medidas toma-das pelo senhor enquan-to prefeito?Umas das medidas toma-das neste período que esti-ve como prefeito, foi ir atéo Hospital Municipal, con-versar com os médicos,enfermeiros, servidores,visitaram as enfermarias, epude notar, dentre tantascoisas, que os funcionáriosdesejam uma melhor estru-tura para trabalhar, o pre-feito não paga insalubrida-de (que é direito deles), einclusive cheguei a fazeresse compromisso comeles, caso eu continuasseno cargo. Uma coisa tãosimples, que custaria aoscofres públicos apenas cer-ca de 5 a 6 mil reais pormês, mas a desculpa é sem-pre a mesma, que não temdinheiro. Mas pra pagar umlaboratório valoresexorbitantes, aí tem dinhei-ro para a Saúde.

O vereador André Rocha,afirmou na Tribuna que aComissão Processante te-ria encontrado outros in-dícios de irregularidadesna Prefeitura inclusive umdeposito feito após horá-rio de expediente bancá-rio, com valoresaltíssimos, é verdade?

Sim, é verdade. Isso tam-bém vai ser investigadopela Comissão. Foi pago aum laboratório valoresaltíssimos, na ordem dequase R$ 600 mil, para issonão faltou dinheiro. Mascomo permitir pagamentosde valores exorbitantes,pagos em medicamentos,se é fato que falta até es-paradrapo no Hospital Mu-nicipal. Fiquei indignadocom o que eu vi. Falta detudo, até material básico.Outra coisa, é que os ser-vidores que trabalham anoite no Hospital, não têmrefeição noturna. Eu tinhaautorizado o retorno dessasrefeições, mas infelizmen-te, um dos primeiros atosdo prefeito ao retornar aocargo foi cortar isso. Por-que se pagar isso, no apa-gar das luzes, se tem am-bulância lá, há meses estáestragada? Falta dinheiropara manutenção, paracompra de materiais bási-cos, cirúrgicos, refeição deservidores, mas não faltoudinheiro para pagar o labo-ratório? Qual é a priorida-de? Essa é a duvida dosvereadores.

É evidente que o atualprefeito, não tem respei-tado alguns acordos fei-tos, inclusive com o Mi-nistério Público. Qual suaavaliação desse fato?Infelizmente é lamentável.O administrador tem queter responsabilidade. Temgente que faz TAC e nãocumpre. Então porque as-sinar? O promotor nãoobriga ninguém a assinar oTAC, que é Termo de Ajus-te de Conduta, e o prefeitotem assinado isso e nãotem cumprido. A prova estáai, várias execuções judici-ais, incluindo de nepotismo,questões ambientais, entreoutras.

O portal Agência Pressdivulgou sobre a ação ju-dicial promovida peloMinistério Público, emrelação a um acordo fir-mado com o prefeito,para demissão de paren-tes ligados ao executivo.Fale sobre isso.É outro fato lamentável. Amulta pode chegar a R$ 3,5milhões, e eu te pergunto,

“A CÂMARA CUMPRE SEU DEVER DE FISCALIZAR,NÃO ADIANTA QUERER NOS INTIMIDAR”

“A resposta vai ser através da Justiça. Essa postura de intimidar os vereadores, não adianta nada, vamos continuar mantendo nossa postura enquantolegisladores eleitos pelo povo. É preciso que o prefeito tenha mais humildade”, disse o presidente da Câmara.

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quem vai pagar, é o prefei-to? Quem paga é a popu-lação, o prefeito não estáimportando com questõesde Lei. Prova disso, querocitar um fato, foi quando oprefeito ganhou a liminarpara retornar o cargo, anopassado, por questões elei-torais, pensei que ele iriarefletir sobre alguns fatos.Infelizmente, me depareicom um homem afoito, fa-lando rápido e aquele mon-te de besteiras. E ele falouduas coisas que eu tenteiargüir, mas foi mesma coi-sa que seu estivesse con-versando com um pedaçode pau. Uma foi o casodaquele cascalho que nãotinha licença ambiental, ademissão sumária dos fun-cionários cedidos para oFórum, no qual ele prova-ria que o dono da caneta.Várias pessoas foram pre-judicadas. Mas enfim éisso, tem alguém que con-segue mudar a cabeça doprefeito? Eu não conheçoninguém. Se ele falar quea água é pedra, tem que serpedra.

Ao retornar ao cargo, oprefeito disparou váriasdeclarações rancorosas,em referência à atitudetomada pela CâmaraMunicipal, em especialao senhor e ao vereadorAndré Rocha, dizendoinclusive que nolegislativo, tinha sido for-mada uma “quadrilha”.Como o senhor recebeesse tipo de declaração eessa postura do prefeito?Primeiro é bom destacar,que em meus pronuncia-mentos, sempre tive asponderações de dar ampladefesa aos acusados, sem-pre respeitando o prefeitoe vice, até que provem quesão culpados ou não. Nun-ca ofendi ninguém, masnão tinha como assumir aprefeitura, e deixar algu-mas pessoas nos cargos,quais poderiam atrapalharas investigações. Agoratudo que ele falou, vai terque provar na Justiça, por-que vamos interpelá-lo so-bre tudo o que ele falou. Eunão vou responder da for-ma que ele gostaria que elegostaria que eu respondes-se a ele. A resposta vai ser

através da Justiça. Essapostura de intimidar os ve-readores, não adianta nada,vamos continuar mantendonossa postura enquanto le-gisladores eleitos pelo povo.

O prefeito impetrou judi-cialmente ação para quea Câmara não investigueseus atos?Sim, ele fala que a Prefei-tura está aberta para as in-vestigações, mas entracom uma ação contra aCâmara, para que olegislativo não apure asdenúncias protocoladas.Ele não devia ter feito isso,já que quem não deve nãoteme. O prefeito tinha sim,era que abrir as portas, ecolocar à disposição dosvereadores e da populaçãoa documentação que fornecessária nas investiga-ções. Mas não, faz o con-trário. Podem ir lá para verse conseguem. Ele semprefala uma coisa, e age deoutra forma. Prova dissoestá aqui, a ação onde elepede suspensão da Comis-são. Resumindo, o prefeitoestá pedindo para que osvereadores não o investi-guem. Que os vereadoresnão cumpram seu papelque é o de, fiscalizar eacompanhar a execuçãodas leis em geral.

O portal Agência Pressdivulgou que a Câmaraestará nas próximas ho-ras ajuizando recurso jun-to à Justiça para conse-guir que os trabalhos daComissão Processantetenham prosseguimentonormal. Isso é fato presi-dente? Qual a expectati-va dos vereadores emrelação a isso?A própria decisão da Juízadeixa claro que aguarda opronunciamento da Câma-ra Municipal, e isso seráfeito. Até porque, é um de-ver da Câmara Municipal,fiscalizar e acompanhar aexecução das leis, bemcomo as obras que sãoexecutadas pelo executivo,além ter a obrigação de fis-calizar como são gastostodos os recursos financei-ros que são transferidospelos governos estadual efederal ao executivo. Nin-

guém pode anular esse tra-balho. Senão, pra que ser-ve vereador, pra que servea Lei Orgânica? Tenho cer-teza que a Justiça vai dartoda condição deretornarmos nossa investi-gação.

Com o afastamento deNey, aconteceu um claroperíodo de paz na cidade.E parece que o rancor ea perseguição ainda do-minam as ações do atualprefeito, como o senhorvê esse quadro?Com muita tristeza. Porquevejo que o prefeito estádemitindo funcionários,como já disse, de forma in-justa. Está fazendo de tudopara intimidar o legislativo.Prova disso são as exone-rações que o prefeito estáfazendo, exonerando pes-soas competentíssimas,simplesmente porqueacharam ruim ele ter vol-tado. Se ele continuar as-sim, vai ter que mandargrande maioria dos servi-dores embora da Prefeitu-ra, porque ele trata osservidores como se fossecachorro. Para se ter umaidéia, o legislativo aprovouaumento aos servidores, eaté esta data o prefeito nãoconcedeu esse aumento.Agora aqueles amigos definal de semana do prefei-to, de pescaria, de churras-quinho, esses estão ga-nhando bem. Agora, nãopodemos de forma algumaser intimidados, seja atra-vés de foguetório, de bom-bas, de ameaças ou exone-

rações. O único recadoque mandamos para oexecutivo, é que o prefei-to tenha humildade, poisesse é o momento. Já fa-lei muito com ele sobreisso, infelizmente ele nãoescuta ninguém.

Outra questão levantadapelo prefeito foi a que essaatitude do legislativo, te-ria sido tomara somenteapós a demissão do Dr.Gleidson Rocha da procu-radoria e do Mauro Le-mos do Demae, deixandotransparecer que inclusi-ve teria mandado os mes-mos embora por “incom-petência”. Por que real-mente aconteceram asdemissões?Posso falar pelo meu pai.Acredito que em Junho doano passado foi o momen-to do estremecimento,ocorrido devido a seuposicionamento contrárioàs idéias do prefeito. Nãoadianta falar outra coisaagora, porque temos gra-vações onde o prefeito citaos motivos, que é a PPPque segundo ele, não an-dava. E no dia que esseprojeto da venda doDEMAE vier para a Câ-mara Municipal, vou con-tar à conversa que tivecom o prefeito NeyViturino em seu gabinete.Vou contar o que ele faloupara mim, e o que eu faleipara ele. A partir desse dia,nosso relacionamento co-meçou a ficar estremeci-do. O interesse da vendado departamento não é da

população não, tem outrosinteresses por trás. Mas euvou falar isso no momentooportuno.

Caso o Tribunal de Justi-ça permita o retorno dostrabalhos da Comissão,qual o próximo passo?Pode se chegar à cassa-ção do Prefeito NeyViturino, caso sejam com-provadas à pratica de in-fração político adminis-trativa?Não sei qual será o resul-tado, mas tenho certezaque se o resultado do rela-tório, a ser apresentadopela ComissãoProcessante, for de com-provação das irregularida-des, todos os vereadoresterão tranquilidade de ma-nifestar seu voto. A partirdaí, dois terços, ou seja, setevereadores poderão cassarou não o prefeito por práti-ca de contravenção. Outracoisa que eu queria mani-festar repudio, às declara-ções do prefeito, de que, eue o vereador André articu-lamos o afastamento dele edo vice, e que manipulamosos vereadores. Ora, chamara Gizelia que é psicóloga deformação de burra, o IrisGonzaga, que é engenheiroe presidente de Unicaldasde burro? Chamar o Guaírade burro, o Evando da Cruzde burro, os vereadores deburro? Todos ali têm forma-ção, todos sabem o que fa-zem e todos tiveram a opor-tunidade de falar e manifes-tar, e nenhum foi contra a

decisão da Câmara. Aquinão tem ninguém burro.Burro é quem achar que osvereadores ou o povo sãoburros.

O prefeito comparou osenhor com Hugo Cha-ves, como pode ser inter-pretado isso?Ele deve ter feito essa com-paração se olhando no es-pelho, porque na verdade,Hugo Chaves é aquele quetrata mal a imprensa, aque-le que tenta intimidar ou-tras autoridades e popula-ção, aquele que entra naJustiça para que outros po-deres, como a Câmara nãopossam exercer seu devere investigar atos irregula-res, isso é se espelhar emHugo Chaves. É aqueleque toma posse, sem que ooutro tenha sido intimado,em um ato ditatorial. Então,quem é Hugo Chaves? Issoé imagem de quem cortagratificação de funcionári-os, de quem não tem sen-sibilidade alguma, e trata osservidores como cachorro,enfim, quem gasta dinhei-ro da saúde sem justificati-va, que não respeita a im-parcialidade da imprensa eas decisões da Justiça. Enão adianta esse compor-tamento do Ney nunca vaimudar, ele vai continuar in-timidando os vereadores,vai fazer acusações levia-nas, e maltratando a popu-lação. Isso sim, é ter atitu-des de Hugo Chaves.

“AO TENTAR NOS COMPARAR COM HUGO CHAVESO PREFEITO DEVE TER SE OLHADO NO ESPELHO”

“Hugo Chaves é aquele que trata mal a imprensa, aquele que tenta intimidar outras autoridades e população, aquele que entra na Justiça para que outrospoderes, como a Câmara não possam exercer seu dever e investigar atos irregulares, isso é se espelhar em Hugo Chaves”, afirmou Mauro Henrique.

“Vereadores cumprem seu papel fiscalizador”.Segundo o presidente, a intimidação do prefeito,

não fará a Câmara mudar de postura

( Entrevista extraída doPrograma Hedson Arantes- Radio Cidade FM)

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6 01 A 07 DE MARÇO DE 2010

JUÍZA CONCEDE LIMINAR E PREFEITONEY VITURINO RETORNA AO CARGO

COMISSÃO PROCESSANTE É SUSPENSAE CAMARA RECORRERÁ AO TJ

Informações preliminares, junto a especialistas em Direito Público, ratifica que, “possivelmente aCâmara obterá êxito em sua reclamação junto ao Tribunal de Justiça”

VEREADORES INVESTIGAM

NOVAS DENÚNCIAS

A juíza de Direito Dra.Placidina Pires concedeuliminar suspendendo ostrabalhos da ComissãoProcessante contra o pre-feito e o vice de CaldasNovas, Ney Gonçalves deSousa e Otaviano daCruz.Na sentença a magistradadeterminou a suspensãodos trabalhos da ComissãoProcessante “até ulteriordeliberação, bem como areintegração doimpetrante no cargo deprefeito, lembrando queenquanto estiveremsuspensos os trabalhos daCP, o prazo de 90 diaspara a conclusão do pro-cesso, estabelecido no ar-tigo 5° VII do decreto Lei201/67 também estarásuspenso”.Para a magistrada, o afas-tamento do prefeito e vicedos respectivos cargos,ocorreu sem que lhes te-nha oportunizado qualquerdireito de defesa ou de no-tificação prévia, não es-tando, portanto, em con-

cordância com o principioconstitucional do processolegal.Segundo ainda Dra.Placidina, a troca sucessi-va de prefeito, “pode re-

fletir negativamente na ad-ministração acarretandoprejuízos ao município”.Após ser notificada da de-cisão, a Câmara Municipaldeverá recorrer da liminar,

alegando que é a Lei Or-gânica do município quedefine nesses casos oafastamento do prefeito, enão apenas o decreto lei201/67, conforme constana decisão judicial. Infor-mações que chegam devereadores membros daComissão informam que jáestariam mobilizados paraobter o cancelamento dadecisão, que paralisou ostrabalhos da ComissãoProcessante (CP). Vele dizer que a justiça nãopode julgar infrações polí-tico-administrativas dePrefeito Municipal, porémcabe ao Poder Judiciário ocontrole da legalidade doprocesso.Ao consultar experientesmagistrados, foi relatado aoportal Agência Press que,“diante da documentaçãojuntada, entende-se que orequerimento liminar foi de-ferido porque, além de re-levante o fundamento invo-cado, impossível ignorarque, sem a liminar, a medi-da resultará ineficaz”.

Segundo Dra. Placidina Pires, a troca sucessiva de prefeito, “pode refletir negativamente na adminis-tração acarretando prejuízos ao município”.

A juíza de Direito da 1°Vara de Justiça em Subs-tituição na 2° Vara, Dra.Placidina Pires, acatoumandado de segurançaimpetrado pelo prefeitode Caldas Novas, NeyViturino e seu viceOtaviano da Cruz, deter-minando a suspensão dostrabalhos da ComissãoProcessante, criada naCâmara Municipal paraapurar supostos casos deinfração político adminis-trativa.Consta nas denúncias queos acusados teriam “su-postamente” sido benefi-ciados por um esquemade superfaturamentoem licitações para aqui-sição de medicamentose a contratação irregu-lar de escritório de ad-vocacia na utilizaçãopara interesses pesso-ais. A denúncia foi for-malizada na Câmara

Repasses no valor de quase R$ 700 mil dos co-fres de Prefeitura para pagamento de medica-mentos será outro objeto de investigação daComissão Processante instalada pela CâmaraMunicipal. Na última sessão ordinária, o relatorda CP, vereador André Rocha (PSC), informouque, mesmo após o afastamento do prefeito NeyViturino (PSC) e do vice Otaviano da Cruz (PP),no ultimo dia 25/02, foram feitos alguns depósi-tos: “um no valor de R$ 570 mil e outro aproxi-madamente de R$ 120 mil para empresas de me-dicamentos”.Segundo o parlamentar, a CP está de posse denotas fiscais e farta documentação que “apon-tam indícios de irregularidades” inclusive nosdepósitos feitos pela Prefeitura a “toque de cai-xa”.Para o relator, exige - se da Administração Pú-blica, a conduta predeterminada constitucional-mente, de acordo com o modelo de Estado De-mocrático de Direito. Vale dizer, que o Legislativoteve como base argumentos definidos pela LeiOrgânica do município, que define, nesses ca-sos, o afastamento do prefeito e vice. “Com aatitude que foi tomada pelo legislativo, temosconvicção de que a Comissão Processante apre-sentará um relatório imparcial, e a Câmara, emcaso de constatação das irregularidades, julgarcom exímia probidade”.

LIMINARIndependente de decisão judicial há ainda a previ-são para que a Comissão Processante defina o ca-lendário de trabalho nos próximos dias, assim queretomem os trabalhos suspensos pela Justiça.Devem ser definidas as oitivas (tomadas de depo-imento) das testemunhas indicadas pelo prefeito eo depoimento dos próprios acusados. O relator daComissão, vereador André Rocha, disse que mes-mo a Justiça decidindo suspensão da CP, os “ostrabalhos deverão seguir normalmente assim quea Justiça permitir”.

Municipal por JoséRodrigues Alves, comgrande parte extraída dadenúncia do MinistérioPúblico, que também pro-pôs ação por ato deimprobidade administrati-va contra prefeito e vice.A magistrada entendeu,ao conceder à liminar, queo “afastamento” sem de-fesa prévia dos acusadosfere o principio da ampladefesa, o contraditório eo devido processo legal.Para ela, os atos da Co-missão Processante fo-ram inconstitucionais e su-jeitos a vícios formais noprocesso, já que “foi pos-sível vislumbrar ainobservância do ritoprocedimental estabeleci-do pelo Decreto Lei 210/67 para julgamento dessetipo de infração. Vale ob-servar que, a sentençaproferida pela juíza se li-mitou em analisar apenas

os ritos processuaisadotados pela CâmaraMunicipal.

RECURSOSegundo informações re-passadas à Agência Press,mesmo com a decisão emprimeira instância, e o re-torno dos acusados aoExecutivo, a Câmara es-tará nas próximas horasajuizando recurso junto aoTribunal de Justiça (TJ),para conseguir que os tra-balhos da CP tenhamprosseguimento normal.Pela apreciada “falha pro-cessual”, o prefeito NeyViturino deverá permane-cer no cargo até delibera-ção final do Legislativo,que poderá usar seu poderjudicante nas investiga-ções, podendo inclusivechegar, caso se confirmeàs denúncias, na cassaçãodos acusados.Informações preliminares,

junto a especialistas emDireito Público, ratificaque, “possivelmente a Câ-mara obterá êxito em suareclamação junto ao TJ”,por entender que a “inter-rupção dos trabalhos dacomissão processante im-portaria em lesão à ordemjurídica, por impossibilitaro poder legislativo deexercer sua função cons-titucional de fiscalizar, con-forme prevê o inciso XI doartigo 29 da ConstituiçãoFederal”.Caso o TJ decida pelo se-guimento da ação da Co-missão Processante, estaterá o prazo de 90 diaspara apresentar um rela-tório final, determinandose coloca em votação ounão, a cassação dos acu-sados. Para cassar o pre-feito e vice, se faz neces-sário ainda, o voto de nomínimo, dois terços dosvereadores.

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MP ACIONA PREFEITURA DE CALDASNOVAS PARA DEMISSÃO DE PARENTES

Promotor pede a demissão de todos os parentes até terceiro grau de membros ou servidores doExecutivo de Caldas Novas que ocupem cargos em comissão ou por contratação temporária

01 A 07 DE MARÇO DE 2010

O promotor de JustiçaPublius Lentulus Alves daRocha está executando ju-dicialmente acordo firma-do com a prefeitura deCaldas Novas, em abril de2009, que fixou a nãocontratação de parentes noâmbito da municipalidade,bem como a demissão deservidores irregulares atéjunho daquele ano, sobpena de multa diária de R$500,00 por trabalhadormantido em sua estrutura.Segundo o promotor, a ad-ministração municipal nãocumpriu as obrigações as-sumidas, razão pela qualele propôs as ações deexecução de obrigação defazer e também por quan-tia certa.Na primeira, ele pede ademissão de todos os pa-rentes até terceiro grau demembros ou servidores doExecutivo de Caldas No-

vas que ocupem cargos emcomissão ou porcontratação temporária etambém que o município

não mantenha, adite ouprorrogue, direta ou indire-tamente, contratos comfuncionários irregulares,

entre outras medidas.Na segunda, pede-se aaplicação da multa estipu-lada por servidor irregularmantido no cargo. O Mi-nistério Público apurou que29 trabalhadores continua-ram exercendo função re-munerada na prefeitura,após a data estipulada paraa sua demissão, o que,contabilizado, resulta emR$ 3,5 milhões. Esse valorcorresponde ao total damulta pecuniária, fixadaem R$ 500,00, por dia dedescumprimento do com-promisso celebrado abril de2009 e que deveria ser exe-cutado até junho daqueleano. A multa deverá serdestinada ao Fundo Muni-cipal da Infância e Adoles-cência de Caldas Novas.

(Cristiani Honório / Assesso-ria de Comunicação Social)

Idosos a partir de 60 anosque recebem rendimentosda previdência social pode-rão ficar isentos do Impos-to de Renda (IR). Atual-mente, a idade para usufruirdeste benefício é 65 anos.A alteração, aprovada nes-ta terça-feira (2) em cará-ter terminativo pela Comis-

são de Assuntos Econômi-cos (CAE), está contida emprojeto do senador CésarBorges (PR-BA).A isenção estará limitada atéo valor de R$ 1.434,59 e, deacordo com o projeto (PLS187/04), abrange rendimen-tos provenientes de aposen-tadoria e pensão, transferên-

cia para a reserva remune-rada ou reforma, pagos pelaprevidência social.O objetivo da proposição éajustar a legislação fiscal aoEstatuto do Idoso (Lei10.471 de 2003). CésarBorges lembra que o esta-tuto elegeu como parâmetroa idade de 60 anos, mas não

tratou da isenção fiscal de-vido ao fato de o tema exi-gir lei específica e exclusi-va, segundo determina aConstituição. O senador, noentanto, diz não fazer senti-do a existência de umparâmetro de idade para finsfiscais e outro para os de-mais finalidades.

ISENÇÃO DE IR PARA APOSENTADOS EPENSIONISTAS A PARTIR DE 60 ANOS

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