O feudalismo surgiu com a crise e a consequente queda de Roma Ocidental;

O colonato, introdutor do feudalismo surge como solução para a insegurança, o desemprego e a fome que assolava a Europa no século IX;

Os plebeus e escravos, maioria da população, passaram a formar a classe campesina;

A agricultura e a pecuária seriam a solução para a sobrevivência de toda a população.

Os reis da época perdem o poder e os nobres se fortalecem;

Sem ter como controlar todas as suas posses o rei faz uma divisão de terras entre os nobres da sua confiança;

O nobre que recebia a terra era chamado de Suserano, a este, era delegado total controle sobre a gleba (administrar, criar e cobrar impostos, proteção militar);

O camponês era chamado de Vassalo e prestava serviço nas terras do suserano, recebia proteção, segurança e tinha que dar em troca uma parte de tudo o que produzia.

A característica predominante do feudalismo é o poder nas mãos de mais de uma pessoa;

Os nobres ao obterem a posse de terra passavam a ter sob o seu território, poder real;

O rei não deixa de existir, porém, só controla o seu próprio feudo;

A autoridade exercida pelo senhor feudal era superior a do rei;

O rei não podia interferir nas regras e imposições de um senhor feudal no interior de suas propriedades.

Poder político Descentralizado;

Relações baseadas na dependência e na fidelidade;

Predomínio da religião cristã;

Produção econômica voltada para subsistência;

Imobilidade social.

A sociedade era teocrática (deus em torno de todas as coisas),

Toda a sociedade era cristã;

Muitas vezes um rei ou um senhor feudal doava terras para a Igreja em sinal de sua devoção religiosa;

Como senhora feudal, a Igreja podia interferir nas decisões políticas e tomar decisões com total autonomia em seus feudos.

Clero

Senhores feudais e rei

Camponeses

Escravos.

No século X o feudalismo atingiu o seu auge tornando-se uma forma de organização vigente em boa parte do continente europeu;

A partir do século XI, o aprimoramento das técnicas de produção agrícola culminou no crescimento populacional proporcionando melhores condições de vida;

Produção em maior quantidade e em menos tempo; Os homens passam a se dedicar, além do campo, a outras

atividades (artesanato, carpintaria, ferreiros entre outros); Estes fatores em conjunto contribuíram para reavivar as

atividades comercias; Os centros urbanos voltam a florescer e a sociedade sai da

imobilidade para fazer surgir outras classes sociais.

Com o excedente da produção agrícola e as novas produções artesanais o comércio de trocas volta a existir.

As novas cidades eram estabelecidas ou em terras dos senhores feudais ou em volta dos castelos.

As cidades eram de posse dos senhores que cobravam impostos dos seus habitantes.

Para alcançar a liberdade e não pagar impostos aos senhores feudais, algumas cidades compravam a carta de franquia.

Era um órgão fiscalizador que protegia as profissões.

Cada profissão tinha a sua corporação formada por um conjunto de pessoas do mesmo ramo.

Tinha como função: conferir a qualidade das mercadorias, definir os preços, ajudar os aposentados, definir as funções de cada artesão em uma oficina e o número de funcionários autorizados a trabalhar.

As funções eram dividida em três: Os mestres –dominavam as técnicas da produção; os companheiros– também dominavam as técnicas de produção, mas não tinham título e os aprendizes – eram os iniciantes.

A pirâmide social toma uma nova formação com o ressurgimento de algumas classes sociais:

Clero

Rei/nobres

Burguesia

Pequenos comerciantes

Outras profissões

Camponeses

Escravos.

Guerra considerada santa promovida pela igreja católica e financiada pelos burgueses.

Estopim: a invasão dos Muçulmanos a cidade sagrada de Jerusálem e a proibição dos cristão de visitarem a cidade.

Principais interesses: controle das rotas comerciais do mediterrâneo, conter o avanço do Islamismo, conquistar novas terras, expandir o catolicismo e aumentar o poder da Igreja católica.

A reconquista das terras que pertenceram aos muçulmanos gerou a formação de reinos: Portugal, Espanha dentre outros.

Crise no sistema feudal: Muitas mortes nas cruzadas e com a epidemia da peste negra, desentendimentos entre senhores e vassalos e atraso comercial devido a grande quantidade de moedas diferentes.

Os camponeses já não mais obedeciam as ordens dos senhores que os exploravam cada vez mais devido a redução no contingente de mão – de –obra.

Os senhores: reclamaram ao rei das revoltas servis;

Os servos: reclamaram do abuso de poder dos senhores;

Os burgueses: reclamaram ao rei da falta de organização comercial que dificultava o desenvolvimento econômico;

O rei : centralizou o poder novamente.

O rei:

Toma o controle das terras de volta, cria impostos e com esse dinheiro, contrata um exército profissional assalariado para proteger o povo e as terras,

os camponeses passam a trabalhar para o rei,

unifica a moeda para facilitar o comércio

institui o cristianismo como religião oficial.

O sistema feudal chega ao fim e ocorre o renascimento da Monarquia absolutista e teocrática.