o estado de sÃo paulo – 28/01/08 - caricaturas · programa bandeirantes acontece. ... da graúna...

10
O ESTADO DE SÃO PAULO – 28/01/08

Upload: tranliem

Post on 27-Jul-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

O ESTADO DE SÃO PAULO – 28/01/08

O GLOBO – 17/05/08

Sábado, 17 de Maio de 2008

Deu no Globo Niterói

Nico: doutorando em Ciências Políticas e desenhos que seguem esse viés

Formado em Ciências Sociais pela UFF, Nico, de 25 anos, optou fazer de seus desenhos um trabalho político. Mestre em Ciências Políticas pela UFRJ, ele desenvolveu sua tese a partir de charges de Jeca Tatu e da identidade nacional presente na obra de Monteiro Lobato.

A política do nosso país é minha grande fonte de inspiração, e Lula, meu maior personagem — conta Nico, que iniciou sua carreira nos movimentos estudantil, partidário e sindical, foi pesquisador da Secretaria Nacional de Segurança Pública e, hoje, é professor estadual. O chargista já trabalhou no “Pasquim 21” e é autor de dois livros: “E agora, Lula? — Charges de um desastrado governo”, publicado em setembro de 2006; e “Henfil — O humor subversivo. — Jornais de movimentos sociais são minha principal janela. Faço charges de políticos, contra a corrupção. Costumo dizer que o chargista é o jornalista do traço — diz Nico.

O POVO (Ceará) – 28/01/2008

DIÁRIO CATARINENSE – 29/01/2008 N° 7960Alerta

Memória

Antologia vai homenagear Henfil

Cartunista também será lembrado com uma biografia e exposições (...) O jovem cartunista Márcio Malta, que começou a desenhar inspirado nele, se ocupa de outra publicação: uma biografia, que terá como foco principal a atuação política do criador da Graúna, dos Fradins e do Ubaldo, o Paranóico

REVISTA IMPRENSA – 01/06/2008

O TEMPO (Mg) – 11/05/08

TV PUC – PROGRAMA ANTENA COLETIVA

Entrevista com Ivan Cosenza, filho de Henfil, e Márcio Malta, Nico.

JORNAL METRO SP – 08/01/2008

Capa

Matéria

ESTADO DE MINAS - 12/01/08

Eventos marcam os 20 anos da morte de Henfil 12/01/08 No mês que marca os 20 anos da morte do cartunista, estão previstos publicação de livros e de coletânea de desenhos, exposição e lançamento de DVD. Ainda há material inédito a ser revelado. Sérgio Rodrigo Reis EM Cultura

A ausência já bate na casa dos 20 anos e a força da obra do cartunista Henfil, morto em janeiro de 1988, vítima da Aids, ainda permanece nas tirinhas protagonizadas por personagens antológicos como Graúna e Fradin. A série de homenagens previstas para este ano ajuda a minimizar a saudade, mas a

lacuna deixada pela falta do humorccáustico do artista mineiro permanece. Entre os eventos programados estão o livro Henfil – O humor subversivo, escrito pelo carioca Márcio Malta; uma antologia de desenhos organizada pelo filho, Ivan Consenza de Souza; exposição sobre o trabalho do cartunista; o lançamento em DVD do filme Três irmãos de sangue; e outro livro sobre a história da família, escrito pela irmã dele, Wanda Figueiredo. Mais que homenagens, trata-se de uma dívida com a memória da cultura brasileira. BRAZIL CARTOON - 04/01/2008 O Brazilcartoon parabeniza a louvável iniciativa do cartunista Márcio Malta, conhecido como Nico, que pretende lançar um livro "Henfil - O Humor Subversivo".

Desenho de Henfill/Reprodução

JORNAL VANGUARDA (Pernambuco) -

RÁDIO MEC - 25/04/08 Programa Atualidades. Participantes: Ivan Cosensa Souza (filho de Henfil), Doutorando Márcio Malta (Nico) e Dr. Lucio Muruci.

RÁDIO BANDEIRANTES SP– 28/01/2008 Programa Bandeirantes acontece. RÁDIO PETROLEIRA DE NOTÍCIAS – 01/02/2008 Os entrevistados desta quinta, às 18h, na Rádio Petroleira, são o filho do inesquecível Henfil, Ivan Consenza de Souza, e Márcio Malta, autor de uma das biografias do famoso cartunista, que estão sendo lançadas, 20 anos depois da sua morte. Malta, que começou a desenhar inspirado no seu ídolo, escreveu um livro que tem como foco principal a atuação política do criador da Graúna, dos Fradins e de Ubaldo, o Paranóico.

BLOG DOS QUADRINHOS – 04/01/2008

http://blogdosquadrinhos.blog.uol.com.br/arch2008-01-01_2008-01-31.html#2008_01-04_15_46_57-10623622-25

Um livro, programado para ser lançado neste ano, vai mostrar a trajetória do humor político de Henrique de Souza Filho, o Henfil.

"Henfil - O Humor Subversivo", nome da obra, vai ser uma espécie de homenagem ao eclético desenhista. Nesta sexta-feira, completam-se exatos 20 anos da morte dele. O livro, escrito pelo sociólogo e cartunista carioca Márcio Malta, também conhecido como Nico, vai ser publicado pela editora Expressão Popular. A obra vai integrar a coleção "Viva o Povo Brasileiro", voltada a biografias de personalidades brasileiras. A coleção é destinada ao público mais jovem. Por isso, o livro sobre o criador da Graúna e dos Fradins terá uma linguagem mais acessível e preço mais em conta. Assim como os outros títulos da série, foi planejado para custar R$ 3. A obra deve ter em torno de 80 páginas. Todos os volumes da coleção são produzidos em formato de bolso. Segundo Malta, a publicação vai mostrar a biografia de Henfil. Mas esse não será o mote principal da obra. O enfoque será na atuação política dele. "É impossível dissociar o Henfil da obra política [dele]", diz Malta, por telefone. "A geração de Henfil foi muito marcada pela ditadura militar." Para o pesquisador carioca, a atuação política de Henfil teve muita influência dos frades dominicanos -que inspiraram os fradins- e do irmão, Herbert José de Souza, o Betinho, morto em 1997. Esse lado político, no entender dele, é deixado um pouco de lado nas antologias mais recentes de obras de Henfil. Malta, hoje com 25 anos, diz que se interessa pela obra do desenhista há quase uma década. A presença de Henfil influenciou, inclusive, em sua escolha profissional. O interesse se converteu também num acervo de revistas, desenhos, estudos e entrevistas dele, base da pesquisa para o livro.

"Teve uma fase da minha vida que eu entrava em sebos e perguntava se tinha Henfil", diz ele, que defendeu no ano passado mestrado na Universidade Federal do Rio de Janeiro sobre charges de Jeca Tatu (leia mais aqui). Henfil começou a publicar os primeiros trabalhos na revista "Alterosa", de Minas Gerais, no começo da década de 1960. Em 1967, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde fez cartuns esportivos para o "Jornal dos Sports". Dois anos depois, ainda no Rio, foi convidado a integrar a equipe do jornal alternativo "Pasquim", que se tornou a principal janela de suas críticas ao regime militar. Nessa fase, também publicou revistas em quadrinhos com seus personagens. "Ele abordava temas atuais e conjunturais nos quadrinhos que fazia", diz. "Essa linguagem do Henfil, mesmo com a censura do regime militar, conseguiu dar voz a uma geração." Um caso emblemático é Ubaldo, o Paranóico. O personagem vivia com medo de ser pego pelos militares e os via em qualquer situação. Juntava humor e crítica na mesma história. Um dos pontos que chamava a atenção era seu traço, sintético e extremamente expressivo. Segundo Malta, a velocidade no desenho -chamado de "caligráfico" por Jaguar - era conseqüência de dores no joelho, que o impediam de ficar sentado por muito tempo. O problema seria causado por problemas de coagulação. O desenhista e os dois irmãos eram hemofílicos, doença genética que causa hemorragias. Os três contraíram Aids em transfusões de sangue. Foram complicações causadas pelo vírus HIV que causaram a morte de Henfil, em 4 de janeiro de 1988, no Rio de Janeiro. Pelo menos dois outros livros já abordaram a vida e a obra de Henfil: "Morte e Vida Zeferino - Henfil & Humor", de Rozeny Silva Seixas, e "Rebelde do Traço - A Vida de Henfil", de Dênis Moraes. Crédito: as imagens desta matéria são reproduções do catálogo da exposição "Henfil do Brasil", publicado em 2005 pelo Centro Cultural Banco do Brasil.