o equilíbrio da grafia

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O Equilíbrio da Grafia Grupo 4: Angela Cristine Karlla Sulany Raquel Amorim Rosângela da Silva Wanessa Dias

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Page 1: O Equilíbrio da Grafia

O Equilíbrio da Grafia

Grupo 4: Angela CristineKarlla Sulany

Raquel AmorimRosângela da

SilvaWanessa Dias

Page 2: O Equilíbrio da Grafia

Introdução Som e fala Acentuações Vogais e Consoantes Lei-problema Sem lógica Enxugamento Perfeição Portugal adia acordo, mais uma vez Movimentos ainda tentam derrubar o

acordo ortográfico

Temas abordados

Page 3: O Equilíbrio da Grafia

As dificuldades na ortografia correta das palavras que nós brasileiros temos com a nossa língua e as opiniões diferenciadas sobre o novo acordo ortográfico.

Regras confusas e influência da fala embaralham a escrita brasileira.

“Há um abismo entre o que se diz e o modo como escrevemos”

O equilíbrio da grafia

Page 4: O Equilíbrio da Grafia

Memoria semântica e sintática:

Porque ou Por que Mal ou Mau Onde ou Aonde

Insegurança gráfica

Som e fala

ExceçãoPrivilégioFlagrante

InfringirAdmirarXicara

Page 5: O Equilíbrio da Grafia

Falha de memoria visual de palavras relacionáveis

Ingenuidade - Ingênuo Essêncial - Essência Váriados - Vários

Falha de sensibilidade acústica

Álias, cancêr, chápeu, ângustia

Acentuações

Page 6: O Equilíbrio da Grafia

São comuns a troca do “e” pelo “i”Eminente - IminenteDescrição - Discrição

Dificuldades em relação as consoantes mudasEstiguima - EstigmaAdevogado - AdvogadoAdapitar - Adaptar

Atormentam o brasileiro diferenças como:Estender - ExtensãoDestro - DextroseTexto do Latim TextusMisto do Latim MixtusEm cima - Embaixo

Vogais e Consoantes

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Elis Cardoso do Departamento de Letras da USP escreveu afirmando que há incoerência ortográfica que nem foram tocadas pelo novo acordo como o h de “hoje” e no caso de fonema transcrito por varias letras como:

Page 8: O Equilíbrio da Grafia
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Para o gramático Bechara, a simplificação por soluções “mais logicas” é muitas vezes inviável.

- Independentemente da solução dada, sempre que se abre uma porta fecham-se dez janelas. Afinal, não se escreve só para si, mas para os outros entenderem. Mas alguns ortógrafos querem resolver a coisa da pior maneira, representando cada fonema com uma letra.Assim, o fonema z passaria a ser representado

sempre por z, tanto em "fazer" quanto em "caza" (casa). Essa aparente solução criaria problemas outros no campo lexical e semântico.

Lei- problema

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Para Ernani Pimentel, líder do movimento Acordar Melhor, de contestação ao atual acordo ortográfico, parte das dificuldades são provenientes da própria lei.

- Aparentemente as principais dificuldades ortográficas do brasileiro são o uso do hífen e das letras.

- Se a tendência tem sido eliminar da grafia as consoantes que deixaram de ser pronunciadas, por que não se elimina a letra h no casos onde o h mudo no início de palavras como "homem", "hoje" e "herege".Por motivações semânticas não se justifica, pois a

língua convive bem com homógrafos, como "manga" (camisa) e "manga" (fruta). Em segundo lugar, há contradições quando se escreve "anti-humano" e "desumano", com ou sem hífen e h, um exemplo apontando para a necessidade de preservar essa letra e outro para sua extinção.

Page 11: O Equilíbrio da Grafia

Em nossa ortografia muitas vezes o uso atropela as regras logicas. Segundo Elis Cardoso o x deve ser usado em palavras de línguas modernas.Ex: “Shampoo” que deveria ser “Xampu” como esta

nos dicionários

O cedilha deve ser usado em termos de origem tupi a exemplo da cidade de Pirassununga, que não segue a regra.

Jose Carlos Azeredo diz que a força do uso e a tradição justificam alguns exemplos como o h de humano e o e de menino, pois em segundo a coerência gráfica em relação a suas derivadas se trocar menino por minino por em muitos lugares do pais simplesmente o pronunciarem assim, dessa forma não seria possível se pronunciar mininada que é sua derivada.

Sem lógica

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Outro exemplos temos as palavras:“Coruja” onde o tem som de u “Veludo” onde e tem som de i.

Mudando a sua grafia para “curuja” e “Viludo” como ficariam suas palavras derivadas como:“Aveludado” onde se pronuncia o som de e.“Corujice” onde se pronuncia o som de o.

Segundo Azeredo a verdade é que a ortografia do português é das mais simples, se comparada ao francês ou inglês. - O problema é de formação, não da própria ortografia. A

escola falha quando não promove o contato da criança com a leitura, que é o melhor modo de aprender toda grafia.

Francisco Borba considera que com a escolarização ruim, o brasileiro escreve o que ouve, e também cita como exemplo a França que não muda sua ortografia por sua tradição de livros, pois qualquer mudança poderia em alguma geração futura atrapalhar o entendimento de textos antigos.

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A nova mudança na ortografia e gramática, nos Países que usam a língua "portuguesa", veio com o objetivo de, certa forma, unificar e facilitar uma possível, e provável relação.

Mas, realizar mudanças, implica em algo que vai além da adaptação, a tradução linguística, que aparece como uma incômoda pedra no caminho para tal unificação. Hábitos de escrita e leitura, por vezes, teriam de ser radicalmente mudadas, por conta de uma "regra" extensa e de difícil aplicação e aprendizagem.

Para evitar a "decoreba" de parte da extensa "regra" defendem alguns, deve haver uma compactação das regras na ''regra'' vigente ou mais, a mudança radical em algumas palavras, que fizesse com que essa ''nova regra'' realmente viesse para facilitar. Facilitaria não só o trabalho dos profissionais educadores, mas também, o aprendizado dos que tem de aprender novamente. 

Em suma, uma mudança como essa, esbarra em vários grandes problemas, que afetariam o que foi e o que é aprendido nos Países envolvidos que levariam anos para serem resolvidos, transformando algo que veio para unificar, em uma luta sem fim para adaptação e aplicação.

Enxugamento

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Isso tudo dificultou a transliteração das palavras. Sem falar nos sinais de pontuação, que são sinais subsidiários; na contribuição do grego, com a representação de certos fonemas gregos (como o ph de philosophia  e o SC inicial de sciencia).

A reforma ortográfica é melhor do que seus críticos a pintam e pior do que os adeptos defendem. A debilidade educacional brasileira não pode mascarar a ineficiência de uma mudança nem a reforma pode ser menos “lógica” ao que deveria.

O cuidado de escrever diz respeito, em última análise, a quem põe a culpa na lei ou no Estado. Tudo bem. Mas deve pensar duas vezes antes de tributar a fatura.

Perfeição

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Portugal mais uma vez adiou a adoção do acordo ortográfico.

Gabriela Canavilhas Ministra da Cultura em Portugal reitera que quanto mais depressa o país aplicar o acordo, para afirmar a língua portuguesa no mundo.

No entanto Isabel Alçada Ministra da Educação, afirma que o novo acordo não será aplicado nas escolas em 2010.

A Academia Brasileira de Letras ficou com o trabalho de rever as muitas opções em aberto encontradas no acordo ortográfico.

Já Portugal para dar conta dessas lacunas existentes na nova lei existe a produção de até três vocabulários ortográficos da língua portuguesa que dão base para os dicionários.

Portugal adia acordo, mais uma vez

O novo acordo ortográfico levanta uma grande discursão em usar e

aceitar.

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No Brasil a editora Global lança um vocabulário ortográfico da língua Portuguesa com 63 mil palavras documentadas.

Em Portugal e mesmo no Brasil começa as resistências ao acordo ortográfico.

O professor Ernani Pimentel tem pressionado o congresso para derrubar os efeitos da nova lei ortográfica.

Em Portugal a critica é crescente nos meios universitários e políticos, que não aceitam estas novas mudanças.

Eles levantam a questão, o acordo vem para construir ou destruir a língua portuguesa.

Movimentos ainda tentam derrubar o acordo ortográfico

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Bechara diz acreditar que o decreto da unificação da Língua Portuguesa poderá colaborar para o intercambio cultural entre os países envolvidos, além de servir para fortalecer a representação internacional dos mesmos. Ainda segundo ele, as críticas do professor Ernani Pimentel ao Acordo, não são fundamentadas.

Debate entre Bechara e Ernani“Nenhuma ortografia, de nenhuma língua do mundo, é perfeita” As palavras, ditas pelo integrante da Academia Brasileira de Letras, Evanildo Bechara, traduzem a polêmica que ainda gira em torno do Acordo Ortográfico.

O acordo foi duramente criticado pelo professor Ernani Pimentel, que lançou o movimento Acordar Melhor, destinado a aperfeiçoar a reforma ortográfica. Além de anacrônica, observou que, a reforma também teria fugido a seus objetivos, quando, por exemplo, eliminou o trema. Em sua opinião, a reforma ortográfica deveria eliminar exceções a regras e duplas grafias, além de padronizar os radicais.

" Não houve uma discussão democrática e aberta", afirmou Pimentel.

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Erros de grafia

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Revista Lingua Portuguesa - O equilibrio da grafia - <http://revistalingua.uol. com.br/textos.asp?codigo=12029>

SCARTON, Gilberto. Guia de produção textual: assim é que se escreve... Porto Alegre: PUCRS, FALE/GWEB/PROGRAD, [2002]. Disponível em: http://www.pucrs.br/gpt >.

Novas regras de Ortografia e Gramática – Reforma Ortográfica 2009 - <http://www. connectionworld.org/novas-regras-de-ortografia-e-gramatica-reforma-ortografica-2009>

Acordar Melhor -Principais dificuldades e o que precisa mudar <http://acordar melhor tempsite.ws/2010/05/ortografia-%E2%80%93-principais-dificuldades-e-o-que-precisa-mudar/>

Referencias Biográficas

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Editado por Wanessa Dias