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O Ensino de Música na Escola: uma Investigação a partir das Opiniões de Estudantes da Educação Básica Sophia Dessotti (PIBID/CAPES/UERGS) Orientadora: Profª Drª Cristina Rolim Wolffenbüttel (PIBID/CAPES/UERGS) Resumo: Esta comunicação apresenta a pesquisa em andamento sobre concepções de estudantes quanto ao ensino de música escolar. Partiu dos questionamentos: Quais as concepções dos estudantes sobre as aulas de música na escola? Em que medida os saberes e a cultura experiencial dos estudantes são considerados na elaboração dos currículos de música? Qual o grau de participação dos estudantes na elaboração de seus currículos de música? O objetivo desta pesquisa é investigar as concepções dos estudantes sobre as aulas de música na escola. A metodologia utilizada é a abordagem qualitativa, o método o estudo com entrevistas qualitativas e a técnica de coleta dos dados entrevistas semiestruturadas. Como lócus da investigação foram selecionadas três escolas de Educação Básica da Região do Vale do Caí, sendo entrevistados estudantes das respectivas escolas. Com estes resultados pensa-se ser possível contribuir para a inserção e desenvolvimento da música nas escolas. Palavras-chave: educação musical, concepções sobre ensino de música, pesquisa com estudantes. Introdução 1º ENCONTRO INTERINSTITUCIONAL DO PIBID-UERGS/2º ENCONTRO INSTITUCIONAL DO PIBID- UERGS/2º SEMINÁRIO ARTE E EDUCAÇÃO NA UERGS 14, 15, 16 de março de 2013 – MONTENEGRO/RS

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Page 1: O ensino de música na escola, uma investigação a partir das opiniões de estudantes da educação básica

O Ensino de Música na Escola: uma Investigação a partir das

Opiniões de Estudantes da Educação Básica

Sophia Dessotti (PIBID/CAPES/UERGS)Orientadora: Profª Drª Cristina Rolim Wolffenbüttel (PIBID/CAPES/UERGS)

Resumo: Esta comunicação apresenta a pesquisa em andamento sobre concepções de estudantes quanto ao ensino de música escolar. Partiu dos questionamentos: Quais as concepções dos estudantes sobre as aulas de música na escola? Em que medida os saberes e a cultura experiencial dos estudantes são considerados na elaboração dos currículos de música? Qual o grau de participação dos estudantes na elaboração de seus currículos de música? O objetivo desta pesquisa é investigar as concepções dos estudantes sobre as aulas de música na escola. A metodologia utilizada é a abordagem qualitativa, o método o estudo com entrevistas qualitativas e a técnica de coleta dos dados entrevistas semiestruturadas. Como lócus da investigação foram selecionadas três escolas de Educação Básica da Região do Vale do Caí, sendo entrevistados estudantes das respectivas escolas. Com estes resultados pensa-se ser possível contribuir para a inserção e desenvolvimento da música nas escolas. Palavras-chave: educação musical, concepções sobre ensino de música, pesquisa com estudantes.

Introdução

Esta pesquisa trata das possibilidades de interlocução entre os saberes

dos estudantes - presentes em suas práticas musicais cotidianas - e o ensino

de música escolar. Trabalha na perspectiva de que ambas instâncias possam

participar do ambiente escolar, entendendo a necessidade de as práticas

pedagógicas escolares atenderem aos desafios apresentados na

contemporaneidade (FREIRE, 1996; PÉREZ GÓMEZ, 2001). Adicionalmente,

esta pesquisa entende a importância de a educação musical “tornar

experienciável as inúmeras possibilidades da experiência musical cotidiana”

(SOUZA, 2000, p.37).

A música se encontra presente em variados momentos nas escolas,

tanto no que diz respeito às práticas pedagógicas desenvolvidas por

professores de música em disciplina curricular e extracurricular, quanto às

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manifestações espontâneas livremente praticadas pelos estudantes em

momentos outros que não os inseridos no currículo escolar (KRAEMER 2000;

SOUZA, 2000).

Em pesquisa de mestrado, Wolffenbüttel (2004) pode conhecer

preferências e vivências musicais de estudantes, transversalizando-as às

informações sobre o ensino de música na escola. Alguns dos resultados dessa

investigação apontaram as preferências musicais dos estudantes, as quais são

constituídas pelo repertório veiculado pelos programas da mídia, tais como

novelas, seriados e videoclipes.

Atualmente, algumas abordagens educacionais procuram entender o

cotidiano escolar de uma forma mais ampla, considerando a diversidade, a

cultura experiencial, a pesquisa e o trabalho escolar como um cruzamento das

culturas (PÉREZ GÓMEZ, 2001).

É importante, sob este ponto de vista, que a escola reflita sobre si

mesma para poder se oferecer como plataforma educativa, a qual tenta aclarar

o sentido e os mecanismos através dos quais exerce a ação da influência

sobre as novas gerações (PÉREZ GÓMEZ, 2001).

Com base nestes pressupostos, surgiram algumas indagações, tendo

em vista as práticas de ensino da música nas escolas e a cultura experiencial

dos estudantes:

Quais são as concepções dos estudantes sobre as aulas de música na

escola?

Em que medida os saberes e a cultura experiencial dos estudantes são

considerados na elaboração dos currículos de música nas escolas?

Qual o grau de participação dos estudantes na elaboração de seus

currículos de música na escola?

Desse modo, iniciou-se o empreendimento desta pesquisa, a qual se

encontra em andamento, com vistas a investigar as concepções dos

estudantes sobre as aulas de música na escola.

Para alcançar este objetivo, estruturou-se uma metodologia que, no

nosso entendimento, é adequado para tal finalidade.

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Referencias Teóricos

É significativo o número de investigações na área da educação

musical, incluindo os espaços formais, não formais e informais de ensino de

música, tanto na perspectiva do professor de música quanto do aluno

(ALMEIDA, 2005; ARROYO, 1999; DEL BEN, 2001; FREIRE, 2001;

MACHADO, 2003; OLIVEIRA, 2004; WILLE, 2003). Porém, nota-se um número

reduzido de estudos que pretendam investigar as concepções dos estudantes

sobre aulas de música nas escolas, bem como suas participações em se

tratando do currículo escolar.

Assim, investigar concepções de estudantes sobre aulas de música,

poderá auxiliar na construção de propostas de educação musical que incluam

uma multiplicidade cultural existente na sala de aula, oportunizando que

diversas “vozes silenciadas” sejam ouvidas no contexto educacional

(JORGENSEN, 2003, p.6).

Metodologia

Para a realização desta investigação está sendo utilizada a abordagem

qualitativa (BOGDAN; BIKLEN, 1994), sendo selecionado o estudo com

entrevistas qualitativas como método (DEMARRAIS, 2004).

As entrevistas, que estão sendo realizadas com estudantes de

escolas de Educação Básica, de diferentes faixas etárias, são gravadas a fim

de, posteriormente, serem transcritas, constituindo-se cadernos de informações

sobre as concepções dos estudantes da educação básica sobre aulas de

música.

As transcrições das entrevistas realizadas com os estudantes servirão

de base para a elaboração de uma análise comparativa quanto às concepções

dos estudantes sobre aula de música na escola.

Objetiva-se, nessa análise de dados, transversalizar os dados obtidos,

na busca de uma interlocução entre as concepções dos estudantes e o

referencial teórico adotado, buscando apontar semelhanças e diferenças no

processo educativo, servindo de base para proposições de currículos de 1º ENCONTRO INTERINSTITUCIONAL DO PIBID-UERGS/2º ENCONTRO INSTITUCIONAL DO PIBID-

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música que contemplem concepções de estudantes da Educação Básica sobre

aulas de música.

Resultados Preliminares

A partir de uma amostragem com alunos de 10 a 15 anos, foram

obtidos resultados preliminares que já podem contribuir para a análise dos

dados.

Para a realização da entrevista foi construído roteiro simplificado, o

qual viabilizou a coleta dos dados sobre as concepções dos estudantes sobre

aula de música. No roteiro, que poderiam ser acrescidas ou suprimidas as

questões, caso pertinente, constavam as seguintes questões:

Você tem aula de música na escola?

O que pensa que deveria ser ensinado nas aulas de música?

Como você gostaria que fossem as aulas de música?

O que você faria se fosse professor de música na escola?

Você gosta de cantar? Toca algum instrumento?

Como são as aulas de artes na sua escola?

Nas aulas de artes, vocês realizam alguma atividade de música?

Nas aulas de música de sua escola, você participa da seleção dos

conteúdos a serem ensinados? Em algum momento o (a) professor (a)

solicita sua colaboração? Caso afirmativo, como isto ocorre?

A partir destas questões foram obtidas algumas respostas que já

podem ser apresentadas.

Quanto ao tipo de utilização da música na aula, um dos entrevistados

mencionou a utilização de um aparelho de rádio, o qual ficava ligado durante as

atividades.

No ano passado a professora [de artes] deixava o rádio ligado para a gente ter alguma inspiração para desenhar, mas agora não mais. (ESTUDANTE J. D. C.).

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Esta forma de utilização da música e de elementos musicais tem sido

referida na literatura em educação musical. Quanto a este uso, Wolffenbüttel

(2004) explica o seguinte:

em geral as aulas de música aconteciam com a utilização de aparelhos de som, principalmente o de CD. Em raras ocasiões o rádio também era usado. Segundo informações dos alunos, esses eram os equipamentos que o professor utilizava para reproduzir as músicas que pretendia trabalhar com os alunos. Quando o rádio era utilizado, normalmente os alunos pediam que o professor sintonizasse nas emissoras de suas preferências. Se houvesse a utilização do aparelho de CD, segundo os alunos, normalmente era o professor quem levava os CDs para serem escutados nas aulas. (WOLFFENBÜTTEL, 2004).

As aulas de música nas escolas, muitas vezes, têm sido desenvolvidas

inseridas nas aulas de artes. Desse modo, em algumas situações podem ser

observados trabalhos polivalentes, através da inclusão de outras subáreas das

artes, como a dança e as artes visuais. É o que se infere, a partir das respostas

de dois estudantes:

A gente só dança, dança do ventre (...) só algumas meninas. (ESTUDANTE L. S. S.).

Alguma coisinha, assim, tipo desenhos. Eu tive que desenhar umas notas musicais e uma menina cantando. Quando a gente faz desenho livre ela põe umas músicas, às vezes é rock, às vezes clássica. (ESTUDANTE B. F. A.).

Em outras respostas, já foi possível coletar alguns desejos dos

estudantes quanto às aulas de música. Apareceram alusões a alguns gêneros

musicais, ao ensino de instrumentos musicais, bem como atividades a serem

desenvolvidas. Pode-se relacionar aos estudos de Kraemer (2000), lembrando-

nos que a educação musical se dá na relação das pessoas com as músicas.

Eu ensaiaria músicas legais para apresentar. (ESTUDANTE L. S. S.).

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Eu faria assim: a gente começa cantando, aprende a tocar e com o tempo vai dificultando as músicas. Deixaria os alunos escolherem as músicas. (ESTUDANTE T. A.).

Eu gosto de música sertaneja, poderia aprender mais sobre música sertaneja. (ESTUDANTE V. A.).

Eu acho que a gente deveria conhecer músicas diferentes, porque a gente não pode ficar tendo (aula de música) só nas aulas de artes. (ESTUDANTE E. G.).

Ensaiar, fazer shows, tipo uns shows beneficentes, aprender uns instrumentos, cantar as músicas que todos gostassem, né? Mas, nem sempre dá pra agradar todos. (ESTUDANTE E. G).

Por fim, ao serem inquiridos sobre sua participação no

planejamento das aulas de música, fica aparente que esta forma não se dá de

modo muito democrático, mas parcialmente aberto.

Às vezes ela mostrava as opções que tinha pra gente fazer e a gente escolhia. (ESTUDANTE N. W.).

Percebe-se que, ainda, a participação de estudantes nos tempos e

espaços escolares se apresenta de forma reduzida. Os ambientes escolares,

ao que parece, ao menos até o presente momento, necessitam um incremento

quanto ao aprofundamento dos processos de democratização escolar.

Considerações Finais

Até o presente momento esta investigação tem demonstrado a

importância de uma reflexão quanto à presença da música nos espaços

escolares e os desdobramentos oriundos desta inserção.

Para além de uma mera introdução de conteúdos musicais nas

escolas, é preciso que sejam empreendidas práticas mais democráticas de

trabalho pedagógico-musical, como, de resto, estes procedimentos também

deveriam ser efetivados com maior frequência em toda a escola.

Assim, investigar concepções de estudantes sobre aulas de música,

poderá auxiliar na construção de propostas de educação musical que incluam

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uma multiplicidade cultural existente na sala de aula, oportunizando que

diversas “vozes silenciadas” sejam ouvidas no contexto educacional

(JORGENSEN, 2003, p.6).

Referências

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