o empregado e a estratégia...andrade, tatiane procópio, raphael jardim, ana luiza albuquerque,...

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MARçO | 2011 | ANO VIII | Nº 76 PROJETO CORAçõES E MENTES CONVêNIO CEMIG CESAM FORMA JOVENS BOAS IDEIAS NO NORTE DE MINAS O empregado e a estratégia INFORMATIVO MENSAL PARA OS EMPREGADOS DA CEMIG

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M a r ç O | 2 0 1 1 | A n o V I I I | n º 76

PrOjetO cOrações e Mentes

cOnvêniO ceMig cesaM fOrMa jOvens

bOas ideias nO nOrte de Minas

O empregado e a estratégia

InformatIvo mensal para os empreGaDos Da cemIG

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informativo mensal para os empregados da cemig

editado pela superintendência de comunicação empresarial (ce) – correspondência interna: sa/19/B2 – fone: (31) 3506 2047 / 7334editor responsável:

João Batista pereira - reg. no 6159 – sJpmGcoordenação de edição:

terezinha crêspo de rezende, paulo tarso rezende

tobias, ana luíza albuquerque e raphael Jardim

redação:

roosevelt rodrigo, Henry Bernardo, cibele

andrade, tatiane procópio, raphael Jardim, ana

luiza albuquerque, Jonatas andrade e adelle

soares

apoio:

comitê de comunição da cemig

fotos:

ronaldo Guimarães, eugênio paccelli e colaboradoresilustração: Weisvisthértini Barbosa e Henry Bernardorevisão e diagramação:

Interface comunicação empresarialimpressão: Gráfica 101tiragem: 10 mil exemplares

05 saúde e beM-estarcorações e mentes pela segurança

05 gente nOssabrincadeira de adulto

08 gestãOconvênio cemig e cesam realiza sonhos

10 Meu trabalhOO trabalho do atuário

10 turisMOMarmelos Zero: boa opção para turistas

12 MeMóriacriação da estação ambiental de volta grande

12 segurança da infOrMaçãOjogos de guerra

04 POntO a POntOadvocacia para estratégia

nova diretoria irá integrar demandas jurídicas

06 esPecialno caminho da estratégia

Práticas cotidianas para estar entre as melhores

09 ser sustentávelconsumo eficiente

Programa incentiva empregados a economizar recursos

11 bOas ideiascriatividade solucionaproblemas no norte

Boa ideia diminui furtos na região

E X P E D I E N T E

filiado à:

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Uma empresa que sabe aonde quer chegar: na Cemig a es-

tratégia é conhecida pelos empregados e colocada em prática

nas atividades do dia a dia. A reportagem de capa desta edi-

ção do Energia da Gente entrevistou eletricistas, técnicos e

gerentes que conhecem a estratégia e sabem como podem

contribuir para que a Empresa alcance os objetivos de sua

Visão de Futuro.

nas entrevistas realizadas com os empregados, o importan-

te não foi mostrar que eles são grandes conhecedores do

tema, tendo em vista que em algumas áreas a estratégia

já é um processo contínuo. o primordial foi perceber que

o empregado alinhado com a estratégia é visivelmente mo-

tivado e engajado com a melhoria da Empresa e de seus

indicadores, ciente de que é parte indispensável para que o

todo esteja em harmonia.

Esperamos que os personagens desta reportagem e as ini-

ciativas abordadas nas demais páginas do Energia da Gente

sirvam de exemplo e inspiração para que a estratégia seja

conhecida e aplicada por todos os empregados da Cemig.

Boa leitura!

estratégia para estar entre as melhores

editOriada redação

cemig telecom no sul de Minas

no início deste ano, a Cemig Telecom inaugurou a Estação Repetidora de Rádio Fazenda Marimbondo, no município de Soledade de Minas (MG), que permite a comercialização de serviços de telecomunicação na região Sul do Estado. A inauguração é um marco para a Cemig Telecom, já que se trata da primeira estação de rádio totalmente projetada e construída pela empresa. Além da Cemig, as operadoras Claro, TIM e Embratel já utilizam a infraestrutura para transmissão de dados e serviços de telefonia celular.

diversão e segurança

Em fevereiro, todos os empregados da Cemig recebe-ram uma edição especial da tradicional revista Coque-tel, produzida pela Empresa, com jogos e passatempos que reúnem dicas de saúde, bem-estar e segurança. Além da edição, a Cemig teve página especial em 500 mil exemplares de revistas Coquetel, comercializadas em bancas de revistas de todo o País.

Mais dois é bom demais

na última edição, o Energia da Gente publicou ma-téria sobre a equipe de cicloviagem TremBão, criada por empregados da Cemig. Graças à matéria, mais dois empregados agora pedalam pelo Estado com o grupo: Renan Taufner Altoe, da Gerência de Enge-nharia de Expansão da Transmissão (EP/ET) e Fábio Leonardo da Cruz, da Gerência de Coordenação dos Serviços da Distribuição (SD/CS). os dois já vão, in-clusive, participar da próxima viagem da equipe.

M A R Ç O | 2 0 1 1 | A N O V I I I | N º 76

PROJETO CORAÇÕES E MENTES

CONVÊNIO CEMIG CESAM FORMA JOVENS

BOAS IDEIAS NO NORTE DE MINAS

O empregado e a estratégia

INFORMATIVO MENSAL PARA OS EMPREGADOS DA CEMIG

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PROJETO CORAÇÕES E MENTES

CONVÊNIO CEMIG CESAM FORMA JOVENS

BOAS IDEIAS NO NORTE DE MINAS

O empregado e a estratégia

INFORMATIVO MENSAL PARA OS EMPREGADOS DA CEMIG

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PROJETO CORAÇÕES E MENTES

CONVÊNIO CEMIG CESAM FORMA JOVENS

BOAS IDEIAS NO NORTE DE MINAS

O empregado e a estratégia

INFORMATIVO MENSAL PARA OS EMPREGADOS DA CEMIG

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que problemas e soluções possam ser otimizados na busca por maior eficiência.

eg - Aconteceram mudanças na antiga Superintendência Jurídica? Como será a estrutura agora?Mc - A estrutura final ainda não está definida. Queremos conhe-cer melhor a Empresa e suas atividades, verificar efetivamente o que é mais premente, sem preocupação em criar órgãos. Até agora, foram criadas duas gerências: uma trabalhista, em face do passivo que a Empresa tem, do grande número de ações que devem ser tratadas estrategicamente; e a outra de advocacia preventiva, que vai avaliar, no universo das ações que a Cemig tem atualmente, o tipo de ação mais demandada, realizando um diagnóstico que possa servir de subsídio para mudança nos procedimentos internos da Empresa. Assim, por meio do diagnóstico, podemos corrigir falhas, melhorar a for-malização de procedimentos, prevenindo irregularidades. Sa-bemos que a Empresa é muito grande, está presente em qua-se 800 municípios. É um trabalho complexo, mas que precisa ser feito. Temos que ter mais rigor com as exigências legais, para evitarmos autuações e condenações judiciais.

eg - Além dessa atuação preventiva, quais outras ações estão plane-jadas para este ano?Mc - Primeiro, foi a criação da gerência trabalhista, que vai co-ordenar e acompanhar melhor as ações judiciais da Empresa. Segundo, a própria gerência de advocacia preventiva, que vai identificar as fragilidades da Empresa em diversos procedi-mentos internos, treinando prepostos, que são empregados da Empresa que comparecem às audiências para prestar informa-ções. É necessário criar um banco de prepostos, capacitando e treinando-os nas diversas áreas, orientando no comparecimen-to, enfim, dando todo o suporte para melhorar o seu desempe-nho nas audiências.

com uma extensa área de atuação, número de em-pregados e diversidade de negócios, as questões jurídicas da cemig devem ser consideradas na ela-boração e condução de sua estratégia. Para isso, no início deste ano, foi criada a diretoria jurídica (djr). sob o comando de Maria celeste Morais gui-marães, a diretoria tem o objetivo de gerenciar os assuntos da área jurídica da cemig e demais empre-sas do grupo.

energia da gente - Qual o objetivo da criação da Diretoria Jurídica? Maria celeste - A primeira questão que deve ser destacada é o volume de ações que a Cemig tem. A Empresa possui 29 mil ações ativas que envolvem grandes valores e, para se ter uma ideia, havia apenas uma superintendência para tratar de todos esses assuntos. A diretoria vai coordenar e acompanhar essas ações, e tratar também de outros assuntos jurídicos como edi-tais de licitação, minutas de contrato, termos aditivos e outros procedimentos internos que devem observar normas legais. Além disso, é fundamental desempenhar um trabalho preven-tivo. Se implantarmos uma advocacia preventiva, vamos evitar mais demandas para a Cemig.

eg - Quais as necessidades da Empresa e do Grupo que a di-retoria vem sanar?Mc - Primeiramente, reduzir o estoque de ações e aumentar o número de êxitos. Isso porque, como vimos, a Empresa está sendo muito demandada. Precisamos fazer um diagnóstico, por meio de um levantamento das ações mais recorrentes. Além disso, desenvolver um trabalho de consultoria interna para atu-armos preventivamente. A criação da diretoria é importante também para dar uma nova perspectiva para as atividades da Empresa, sob a ótica jurídica. Precisamos, por exemplo, expli-car melhor o nosso negócio para o Poder Judiciário, mostrar como é composta a tarifa. Temos muito a contribuir para agre-gar valor à gestão das atividades desenvolvidas pela Cemig.

eg - De que forma acontece o apoio da Diretoria Jurídica às empre-sas do Grupo? Mc - Atualmente, a holding Cemig tem pouca atuação, em ma-téria jurídica, com as empresas do Grupo. Por isso, vamos ten-tar trabalhar de forma corporativa. A advocacia corporativa é aquela que lida não só com as necessidades de uma empresa, mas de todo o grupo, para que se possa traçar estratégias con-juntas de solução dos problemas, otimização de custos e troca de experiências.

Por exemplo, estamos elaborando um novo edital de pré-qua-lificação para a contratação dos serviços jurídicos. A proposta é que se pré-qualifique um escritório para holding, e também para as controladas e subsidiárias. De modo que as soluções eficientes para a Cemig sejam eficientes também para as ou-tras empresas e os serviços que forem prestados para a Em-presa, sejam prestados para o Grupo com a mesma qualidade. É buscar um trabalho de sinergia, trocando experiências para

OntO a POntO

04

advocacia na condução da estratégiaP

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Quem nunca teve o hábito de colecionar figurinhas, bolinhas de gude ou bonecas? A maioria das crianças passa por essa fase, mas algumas pessoas não deixam a mania para trás. o hábito então muda de nome e se transforma em hobby. É o caso do analista de implantação da Cemig Telecom Bento Antônio Marques, que coleciona cartões telefônicos há dez anos.

Bento conta que começou a coleção depois que seu filho, Júlio Cé-sar, lhe pediu alguns cartões. “Ele pediu alguns para colecionar. Ima-ginei que fossem de banco e pedi aos colegas todo tipo de cartão que estivesse vencido. Consegui uns 20, mas notei que ele ficou decepcionado”, revela. na verdade, o que Júlio César queria eram cartões telefônicos. “A partir daí, procurei me informar onde achar os tais cartões. Consegui os primeiros na porta da antiga Telemar, no centro da cidade. Acabei gostando, comecei a estudar o assunto e assim virei colecionador junto do meu filho”, relata.

coleção completaHoje, Bento possui aproximadamente 18 mil cartões, tanto indivi-duais quanto séries. o acervo inclui itens raros como seis dos sete primeiros cartões lançados no Brasil durante a ECo-92, segunda Conferência Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento. Mas, segundo ele, ainda existem exemplares muito cobiçados e que serão mais difíceis de conseguir.

gente nOssbrincadeira de adulto

Ao lado do filho Júlio César, Bento mostra alguns dos itens de sua coleção

Bento conta com entusiasmo como conseguiu um cartão come-morativo da Feira Cinintel 98, ocorrida no Ceará. “Em um encontro de trabalho, um colega tirou da carteira um cartão e me entregou. Fiquei meio sem acreditar quando olhei para o cartão, porque se tratava de uma raridade”. Ele guarda o cartão até hoje e considera-o o mais raro que já conseguiu. “Só foram produzidas 500 unidades e ele é estimado em R$ 500”, se orgulha.

rsaúde e beM-esta

Mais que uma palavra, a segurança é um princípio na Cemig. Efetivá-la como cultura empresarial é um dos objetivos do mapa estratégico corporativo, comprovando o interesse da Empresa em promovê-la a todos os seus empregados. A equipe da Supe-rintendência de Logística e Infraestrutura (LI) entendeu o recado e lançou, em março do ano passado, o Projeto Corações e Mentes.

o técnico de segurança do trabalho, Geraldo Vinícius Ferreira da Silva (LI/IA), apresentou a ideia de um projeto para minimizar os acidentes na LI. na época, a Gerência de Coordenação e Gestão

de Transportes (LI/CT) era a que mais tinha registrado acidentes na Diretoria de Gestão Empresarial (DGE), sendo utilizada como piloto.

De acordo com Geraldo Vinícius, uma das ações implantadas foi a blitz da segurança. Semanalmente, o supervisor, um membro da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) e um in-tegrante do projeto vão aos locais de trabalho para avaliar riscos e tomar ações de prevenção. o projeto também promoveu a inte-gração com contratados em assuntos relacionados a práticas de segurança e uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

O projetoA primeira ação foi um diagnóstico para levantar as necessida-des e riscos da gerência. Com os dados, uma consultoria foi contratada para auxiliar no processo de implantação das ações. Foram realizados workshops, dinâmicas e treinamentos. As pes-soas, então, criaram subgrupos em suas localidades e elabora-ram planos de gestão para o controle dos riscos. Eles também disseminaram as ações para toda a equipe, que participou de forma ativa na formulação dos projetos.

Após um ano de implantação, a taxa de frequência de acidentes caiu de 5,31 para zero. o sucesso do projeto foi tão grande que o programa deve ser expandido para toda a LI. “Isso só pôde ser alcançado graças ao engajamento de toda a equipe”, conclui Geraldo Vinícius.

corações e mentes pela segurança

Com dinâmicas e treinamento, o projeto estimula práticas de segurança

a

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“A estratégia é o vocabulário do dia a dia. É o nosso idioma”. As palavras ditas pelo eletricista da Gerência de Serviços de Distri-buição Metropolitanos (SD/MP) Éder José de Souza são repre-sentativas de uma realidade nas unidades da Cemig em todo o Estado: o conhecimento da estratégia pelos empregados. Ao restabelecer a energia para um consumidor, operar subesta-ções, efetuar reparos em linhas e até mesmo nas atividades de escritório, o alinhamento à estratégia é fundamental para que a Cemig esteja no caminho certo.

A Visão de Futuro da Cemig é “Estar, em 2020, entre os dois maiores grupos de energia do Brasil em valor de mercado, com presença relevante nas Américas e líder mundial em sustenta-bilidade do setor”. Mas como um eletricista ou técnico podem contribuir para que a Cemig atinja esses objetivos? A eletricista da SD/MP Jéssica Silva Martins é responsável por verificar se os serviços de campo das contratadas estão sendo prestados com qualidade. Ela sabe bem como sua atividade contribui para a Empresa. “Quando buscamos melhorias e trabalhamos para que os indicadores estejam dentro das metas, estamos aumen-tando a eficiência operacional, assegurando os níveis adequados de qualidade, sem deixar de nos comprometer com a cultura de segurança”, analisa.

A analista econômico-financeiro da Assessoria de Planejamento e Gestão da Estratégia (PG) Kátia Regina de Melo Teixeira explica

sPecialea importância da consciência demonstrada por Éder e Jéssica. “Quando o empregado sabe qual caminho a Empresa pretende seguir, onde ela quer estar no futuro e quais são os objetivos estratégicos a serem alcançados, fica muito mais fácil identificar de que forma sua atividade pode contribuir para a entrega dos resultados”, destaca.

MultiplicadoresPara que as metas e objetivos pactuados na Visão de Futuro da Cemig alcancem todos os empregados, onde quer que estejam, é indispensável a participação dos gerentes. A pesquisa do Grau de orientação à Estratégia (Groe), aplicada anualmente na Em-presa, detectou que os empregados preferem a comunicação face a face quando o assunto é estratégia. “Dessa forma, nin-guém melhor que o gerente para conversar sobre os temas es-tratégicos com sua equipe. o objetivo é que o gerente seja um multiplicador”, garante Kátia.

o gerente do Centro Integrado de operação da Distribuição (oD/Co), Marcos Antônio de Arruda Lopes, compreende a responsabi-lidade de repassar à sua equipe o vocabulário da estratégia. Antes de assumir a gerência do CoD, Arruda foi gerente da SD/MP e con-tribuiu para a disseminação do tema a empregados como Éder e Jéssica. “Entendendo que o ser humano é o fator diferencial de su-cesso para toda organização, envolvê-lo na estratégia é o primeiro passo para fazer com que ela realmente aconteça”, assegura.

06

no caminho

Éder faz da estratégia vocabulário sempre presente em seu cotidiano

Jéssica domina os conhecimentos sobre estratégia em suas atividades

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da estratégia MelhoriasEm Uberaba um técnico do sistema elétrico trabalha na Subes-tação Volta Grande 345 kV. na sala de operação, Luís Cláudio Ribeiro oliveira não se esquece da Visão de Futuro da Empresa, devidamente desdobrada à sua área de atuação. “Por estar ali-nhando operacionalmente aos processos internos estou contri-buindo diretamente para a estratégia ‘macro’ do negócio trans-missão, com o aumento de confiabilidade e disponibilidade dos nossos ativos”, esclarece o técnico da Gerência de Manutenção de Ativos de Transmissão Triângulo (MT/TA).

Luís Cláudio explica que o domínio do vocabulário da estratégia vem do tempo em que trabalhou como Representante da Dire-ção (RD) no Sistema de Gestão da MT/TA, o que permitiu fami-liaridade com terminologias como indicadores de desempenho, painel de contribuição e reuniões de análise crítica.

Mas todo este conhecimento não foi suficiente para que a ge-rência se saísse bem no Groe em 2009. A partir dos resultados, foi elaborado um plano de ação e a meta para 2010 esteve bem próxima de ser alcançada. o gerente da MT/TA, Milton Umeda, destaca a importância da comunicação neste processo. “Foi feito um trabalho de divulgação e conscientização para as equipes, e melhoramos muito no último ano”. o Visão e Ação, veículo de co-municação criado para a disseminação de temas relativos à estra-tégia aos empregados, é amplamente utilizado na MT/TA. “Acho que o nível de conscientização está aumentando. Este trabalho é permanente, um processo contínuo. É preciso trabalhar sempre para melhorar cada vez mais”, almeja.

A divulgação e tradução da estratégia pela liderança não é garan-tia que todos irão compreender seu vocabulário. São exemplos como o de Éder, Jéssica, Carlos José, Manassés, Luís Cláudio, e muitos outros empregados e contratados da Cemig em todo o Estado, que podem motivar aqueles que ainda não compreen-dem seu papel na estratégia da Cemig. “Essa visão do todo é inerente, nós já realizamos as atividades sabendo que estamos contribuindo com o todo”, conclui Éder.

Para envolver os empregados da SD/MP, uma série de ações é colocada em prática como um quadro de contribuição dos em-pregados, a divulgação de informativos e o desdobramento das metas do gerente para os supervisores, técnicos e eletricistas. Além disso, os resultados da gerência são expostos em um pai-nel de bordo, e eventos são realizados para demonstrar o impac-to de cada empregado na realização da estratégia da Empresa.

Claudinei Jeremias de Ávila assumiu recentemente a SD/MP. Antes, era gerente de Serviços de Distribuição de Uberlândia (SD/UL). no Triângulo Mineiro, ele realizava reuniões semanais para avaliar os indicadores estratégicos e desdobrá-los a todos os municípios da região que possuem eletricistas. o somatório da contribuição de cada um dava o resultado da gerência como um todo. “Resultado: cumprimos todas as metas de todos os indicadores”, comemora Claudinei.

glOssáriO

Entenda alguns dos termos utilizados na Gestão da Estratégia:

Painel de contribuição - Mede qual a contribuição das áreas (gerências, superintendências, diretorias) para a estratégia dos negócios e corporativa, a partir dos mapas estratégicos.

reuniões de análise crítica (rac) - Reuniões realizadas nas di-versas áreas da Empresa com o objetivo de atender aos requisi-tos dos sistemas de gestão da qualidade, ambiental e de saúde e segurança, para verificar a eficiência das ações definidas para o alcance das metas dos indicadores e o alcance dos objetivos.

reunião de análise da estratégia (rae) - As RAEs tratam das questões críticas das operações dos negócios e dos grandes desafios corporativos. os objetivos, indicadores e metas dos mapas estratégicos são monitorados e os desvios são analisa-dos com o intuito de evoluir na discussão que ocorre a cada ciclo de reuniões.

Quer aumentar seu vocabulário sobre o tema? Acesse o site de Estratégia na Cemignet: http://cemig20/Gestao/Estrategia/

Luís Cláudio, técnico do sistema elétrico, não se esquece da estratégia em suas atividades na SE Volta Grande

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Desde 2003, a Cemig possui convênio com o Centro Salesiano do Menor (Ce-sam), que já permitiu a contratação de 600 adolescentes para diferentes áreas da Empresa. o convênio faz parte do Pro-grama de Aprendizagem do Cesam - BH, que atende adolescentes de comunida-des carentes de idade entre 15 e 17 anos, desde 1973.

Antes de chegarem à Empresa, os jovens passam por um curso introdutório, minis-trado pelo Cesam. A técnica de relações trabalhistas, Beatriz Teixeira, da Gerência de Administração de Pessoal (RH/AP), acredita que a parceria contribui para o amadurecimento dos jovens. “Para a Ce-mig, trata-se de uma ação prática, subs-tancial, responsável, assumindo seu pa-pel relativo à participação na construção de uma sociedade mais igualitária, o que contribui com a promoção humana”, afir-ma Beatriz.

convênio cemig e cesam realiza sonhos

Oportunidade Luana Alves dos Santos é uma das que compõe a lista de ado-lescentes beneficiados atualmente. Aos 16 anos, foi contratada pela RH/AP, área onde trabalha há um ano e um mês. De acordo com ela, a oportunidade tem grande importância em sua vida, pois é seu primeiro emprego. “É uma excelente experiência para meus futuros empregos e, além do mais, trabalho no setor no qual quero me especializar”, afirma.

Em 2005, aos 17 anos, Rosimeire Paulino Roque, da RH/AP, recebeu a notícia de que teria a oportunidade de participar do Programa de Aprendizagem do Cesam. Ela conta que aprendeu muito durante sua experiência na Cemig, de um ano e dez me-ses, e desenvolveu sua formação profissional e humana.

Rosimeire foi aluna do Cesam por nove anos, onde se formou no ensino médio Salesiano e fez pré-vestibular. Ela conseguiu uma bolsa de estudos para cursar a Faculdade Izabela Hendrix, pelo seu bom desempenho escolar. Hoje, aos 21 anos, é gradu-ada em Análise de Sistema e está cursando pós-graduação em Banco de Dados na PUC - São Gabriel. Em 2008, ela retornou à Cemig, desta vez com 18 anos e como contratada da RH/AP, onde está até hoje.

aprendizado no Cesam, Rosimeire também se envolveu em trabalhos volun-tários, nos quais teve a oportunidade de compartilhar aquilo que aprendeu. Como bolsista na faculdade, era necessário cumprir uma carga horária de 80 horas como voluntária em uma institui-ção social. Rosimeire foi monitora dos adolescentes do Cesam e participou em outra obra salesiana, o Centro Juvenil Dom Bos-co, onde atendia crianças e adolescentes do aglomerado Caba-na do Pai Tomáz, em Belo Horizonte.

g estãO

Rosimeire conta que sua função era motivar os adolescentes, que muitas vezes tinham a mesma história de vida que ela. “De minha própriia história, tiro a lição de que é preciso sonhar e cor-rer atrás do que se quer, porque a vida é preciosa e passa rápido. Penso também que é preciso ajudar, muitas pessoas às vezes só precisam de um empurrão”, conclui.

Rosimeire Paulino diz ter aprendido muito na Cemig

Jovens de 15 a 17 anos são beneficiados pelo convênio desde 1973

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Ciente de sua responsabilidade como empresa sustentável, a Ce-mig criou um programa para reforçar a importância do consumo consciente entre seus empregados. o Programa de Gestão de Água e Energia Elétrica tem o objetivo de otimizar o consumo dos recursos nas instalações da Empresa.

De acordo com o analista de meio ambiente da Superintendência de Logística e Infraestrutura (LI), Roberto Maychel Soares da Silvei-ra, atualmente, estão sendo realizados levantamentos de consu-mo de água e energia de toda a Empresa e definidas áreas-pilotos em que serão propostas alternativas para redução do consumo. “As alternativas implantadas irão variar de acordo com as caracterís-ticas de cada instalação. Serão envolvidas agências de atendimen-to, áreas de escritório, subestações e usinas hidrelétricas”, conta.

o programa possui ações para definição de indicadores de moni-toramento, metas de redução, recursos e responsáveis pela imple-mentação, estrutura de acompanhamento das ações e verificação da viabilidade da reutilização da água e utilização da água de chuva.

nesse primeiro momento, as iniciativas estão voltadas para o uso consciente de água. As propostas para economia de energia estão em processo de estudo e acontecerão de acordo com a necessi-dade de cada área. implantaçãoAlgumas ações já estão em andamento, contribuindo para uma rotina mais sustentável na Empresa. no edifício-sede, a água de percolação (água que mina de uma nascente no subsolo do pré-dio) está sendo utilizada nos lagos dos jardins superior e inferior e na lavagem de carros. outra ação que contribui para a redução do consumo de água é a automação da irrigação dos jardins inferior, superior e canteiro central. nos dois primeiros locais a água de per-colação também é aproveitada.

consumo eficiente: tarefa de todos

no quarto andar do edifício-sede está sendo testado o uso de bico arejador econômico nas torneiras, que proporciona uma re-dução de 76% da vazão de água e regula a vazão das duchas higiênicas, com uma redução de 60% no volume de água.

Para Roberto, as ações implantadas promovem a conscienti-zação e mudança de cultura dos empregados. “Tudo isso será importante não apenas para a melhoria dos índices de sustenta-bilidade da Cemig, mas uma mudança de cultura dos emprega-dos que estarão sensibilizados a um problema mundial, que é a carência de água potável”, afirma.

ser sustentáve

Bico arejador reduz a vazão de água das torneiras

você também pode ajudar

• Aoescovarosdentesou lavara louçaevitedei-xar a torneira aberta o tempo todo. Utilize-a apenas quando necessário;• nãotomebanhoslongosefecheochuveiroaoseensaboar;• limpecalçadascomvassourasecarroscombal-de, ao invés de utilizar mangueiras.

no edifício-sede a água de percolação é aproveitada para irrigar os jardins

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A partir desta edição, o Energia da Gente vai trazer matérias sobre atrações turísticas das cidades onde a Cemig possui empreendi-mentos. A primeira cidade a ser visitada é Juiz de Fora, localizada na Zona da Mata, onde estão instalados o Museu Usina Marme-los Zero e a Usina Marmelos. Marmelos ZeroIdealizada por Bernardo Mascarenhas e construída pela Compa-nhia Mineira de Eletricidade (CME), a usina foi inaugurada em se-tembro de 1889, e foi a primeira usina hidroelétrica da América do

Sul. Inicialmente, Marmelos Zero atendia somente Juiz de Fora e parte da Zona da Mata e, em 1980, foi incorporada pela Cemig. Em 1983, foi transformada em espaço cultural e museu, após seu primeiro tombamento. Localizado às margens da Rodovia União--Indústria, no bairro Retiro, o Museu Marmelos Zero teve seu se-gundo tombamento em 2005, pelo Instituto Estadual do Patrimô-nio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha).

Em 2000, a Cemig firmou convênio com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), transferindo a administração do museu para a instituição de ensino, com o objetivo de aprimorar o atendi-mento ao público visitante.

Segundo o estudante de história e agente de comercialização de Juiz de Fora, da Gerência de Relacionamento com Clientes Espe-ciais do Poder Público da Distribuição (RC/PP), Weglisson Carlos, Marmelos Zero é um marco no início do processo de industria-lização de Juiz de Fora. “o boom de industrialização vivido pela Manchester Mineira deve muito ao Bernardo e à Usina Marmelos Zero”, afirma.

o acervo do museu é composto por peças particulares de Mas-carenhas. São móveis, fotografias familiares, além de equipamen-tos utilizados durante o funcionamento da usina. Marmelos: geração de energia e preservação da cultura

Marmelos Zero: boa opção para turistasturisMO

Meu trabalhO O trabalho do atuário

o trabalho de profissionais de engenharia, administração, economia, arquitetura é bastante conhecido, mas pouca gen-te sabe o que faz um atuário. na Fundação Forluminas de Se-guridade Social (Forluz) o profissional com formação em ciên-cias atuariais desempenha funções diretamente relacionadas aos empregados da Cemig, mensurando e dimensionando os planos previdenciários. Para isso, leva em conta fatores como riscos demográficos, morte e invalidez, e financeiros, para in-vestimentos dos recursos do fundo de pensão.

Thiago Felipe Gonçalves está na Forluz há seis anos, na Ge-rência de Previdência Atuária e Atendimento, e explica que o trabalho do atuário é modelar os planos previdenciários por meio de técnicas matemáticas e probabilísticas. os profissio-nais que a fundação possui são responsáveis por desenvolver a metodologia de cálculo dos benefícios oferecidos e definir o nível de contribuição dos participantes. “Todo o trabalho visa o cumprimento das obrigações assumidas pela entidade pre-videnciária com os seus participantes”, completa.

na prática, o atuário acompanha a vida econômica do participante previdenciário. “Calculamos o quanto vai para a conta individual de aposentadoria e quanto vai para uma conta coletiva de inves-timentos, estabelecemos a equação que define o valor do seu

benefício e calculamos os compromissos futuros da entidade pre-videnciária”, explica.

Thiago conta que o que mais gosta em sua profissão é a possibi-lidade de contribuir para a qualidade de vida das pessoas, já que os atuários desempenham também um papel social. “Por trás das modelagens matemáticas e probabilísticas complexas, há um ob-jetivo maior: a constante busca pela manutenção da qualidade de vida dos participantes e seus familiares”, conclui.

Thiago faz os cálculos previdenciários dos empregados

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sbOas ideiaeletricistas solucionam problemas no norte

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Com o objetivo de evitar os roubos frequentes de equipamen-tos da rede de distribuição na região norte do Estado, ocorridos principalmente em áreas rurais, os eletricistas Charles Caldeira Silva e Thalles Cury desenvolveram um dispositivo antifurto para dificultar a ação de infratores. Em uso desde o final de 2008, o equipamento já permitiu a redução de 95% nos furtos de equi-pamentos da Cemig.

os furtos de transformadores, religadores e reguladores de ten-são geravam, além dos custos para reposição dos equipamen-tos, interrupção no fornecimento de energia, risco de acidentes com a população e poluição do meio ambiente com vazamento de óleo no solo. “na ação, os infratores folgavam os parafusos que prendiam os equipamentos no poste e os jogavam no solo para então fazer a retirada do cobre, que era revendido a empre-sas de reciclagem e ferros-velhos”, afirma Charles, eletricista de linhas e redes aéreas da Gerência de Serviços de Distribuição de Montes Claros (SD/MC).

A ideia dos eletricistas foi desenvolver um dispositivo de fácil aplicação e que não comprometesse a segurança dos empre-gados na instalação. “Utilizamos conhecimentos de mecâni-ca e usinagem de metais para formar o primeiro protótipo”, explicam. o dispositivo consiste em um conjunto de peças metálicas com a função de blindar os parafusos que fixam os equipamentos ao poste, dificultando, ou até impedindo, o fur-to de materiais.

o uso do dispositivo também já é feito em outras áreas onde há ocorrência de furtos e, em algumas localidades, a solução foi utilizada em conjunto com um acompanhamento da Polícia Militar e Polícia Civil para a redução de ocorrências. Segundo

Amilcar Filippo, a invenção dos eletricistas foi aprovada pela Gerência de Segurança Patrimonial e Industrial (LI/SP). “Utiliza-mos o dispositivo em Araguari e na região de Alfenas, Guaxupé e Boa Esperança, e até hoje não tivemos um caso sequer de violação completa dos dispositivos. Considero esse equipa-mento como o mais importante para evitarmos esse tipo de furto”, conta.

inversor de bateria o deslocamento de equipes de linha viva para serviços em lo-cais distantes acaba gerando um problema: as baterias para ferramentas e equipamentos utilizados pelos eletricistas fre-quentemente descarregam. Muitas vezes são necessárias fer-ramentas manuais para a conclusão dos trabalhos e as baterias descarregadas exigem o retorno das equipes para a troca ou recarregamento.

Para solucionar o problema, Charles Caldeira aproveitou sua ex-periência em manutenção de sistemas fotovoltaicos, quando teve seu primeiro contato com um equipamento chamado in-versor de bateria. na Cemig, eles são usados em sistemas de energia solar fotovoltaica, que captam a luz e armazenam em baterias que geram uma corrente contínua. Em seguida, o inver-sor transforma a tensão de 12 volts das baterias em 127 volts, permitindo a utilização de equipamentos elétricos.

“Percebi que poderiam ser úteis na nossa rotina diária de tra-balho na linha viva. Seria muito interessante termos uma fonte de energia no veículo”, conta. A adaptação foi feita e a equipe de eletricistas instalou um inversor no carro da Empresa, dis-ponibilizando uma fonte de energia no veículo. Eles garantem que o uso do equipamento possibilitou um melhor desempe-nho nas atividades de campo e ainda permitiu o uso de outras ferramentas nos serviços de campo, como furadeiras, esmeril, notebooks, testadores de bastões, entre outros.

Dispositivo antifurto idealizado por Charles e Thalles dificulta a ação de infratores

Inversor de bateria disponibiliza fonte de energia no veículo

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sustentável desde o início

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Para minimizar os efeitos da construção de barragens e formação de reservatórios, que provocam desequilíbrio na estrutura das co-munidades aquáticas, a Cemig desenvolveu, a partir de 1975, um levantamento biológico dos reservatórios da Bacia do Rio Grande. Como resultado, a Empresa implantou, em 1976, a Estação de Pesquisa e Desenvolvimento Ambiental na Usina de Volta Grande, com o objetivo de desenvolver trabalhos na área de limnologia e piscicultura.na época de sua inauguração, a estação, que tem área total de 300.000 m², contava com 34 tanques. A área da instalação era de

aproximadamente 40.000 m² e o Pavilhão de Hipofisação, utilizado para a reprodução artificial de peixes, possuía oito aquários, 22 tan-ques e uma banqueta para incubadoras.

Em 1983, a Cemig ampliou a capacidade da estação, até então dimensionada para atender somente às áreas represadas dos rios Grande e Paranaíba, iniciando pesquisas para o peixamento de todos os seus reservatórios. A estação passou a contar com 168 tanques de diversas dimen-sões, oito aquários, três lagos, um viveiro de mudas, pomar, sala para um futuro museu de peixes, laboratório completo para hi-drobiologia, setor de refrigeração, sala de microscopia, mostruá-rio e pavilhão de hipofisação.

frentes de açãoAtualmente, a estação é denominada Unidade Ambiental de Vol-ta Grande, e conta com laboratório completo para limnologia, museu de peixes já em pleno funcionamento, biblioteca, aloja-mento para 30 pessoas, restaurante e sistema de comunicação.

Dentre as principais ações desenvolvidas em Volta Grande estão a piscicultura (reprodução induzida de espécies), banco de sê-men (coleta de material genético para conservação de espécies em extinção) e limnologia (monitoramento da qualidade da água do reservatório e das comunidades biológicas).

Estação Ambiental foi criada em 1976 para trabalhos de limnologia e psicultura

segurança da infOrMaçãO jogos de guerra