o efeito imediato da técnica de inibição dos músculos

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  CENTRO UNIVERSIT ÁRI FACES - FACULDADE DE CURSO DE FISIOTERAPI  O EFEITO IMEDIA SUBOCCIPITAIS EM IN DE BRASÍLIA - UniCEUB CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E DA SA  O DA TÉCNICA DE INIBIÇÃO DOS M IVÍDUOS COM ENCURTAMENTO DE I  Gabriel Silva Figueiredo Luiza Koebe de Oliveira Brasília 2011 4 DE SCULOS SQUIOTIBIAIS.

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o Efeito Imediato Da Técnica de Inibição Dos Músculos

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  • CENTRO UNIVERSITRIO DE BRASLIA FACES - FACULDADE DE CINCIAS DA EDUCAO E DA SADECURSO DE FISIOTERAPIA

    O EFEITO IMEDIATO DA TCNICA DE INIBIO DOS MSCULOS SUBOCCIPITAIS EM INDIVDUOS COM ENCURTAMENTO DE ISQUIOTIBIAIS.

    CENTRO UNIVERSITRIO DE BRASLIA - UniCEUB FACULDADE DE CINCIAS DA EDUCAO E DA SADE

    CURSO DE FISIOTERAPIA

    O EFEITO IMEDIATO DA TCNICA DE INIBIO DOS MSCULOS SUBOCCIPITAIS EM INDIVDUOS COM ENCURTAMENTO DE ISQUIOTIBIAIS.

    Gabriel Silva Figueiredo Luiza Koebe de Oliveira

    Braslia 2011

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    FACULDADE DE CINCIAS DA EDUCAO E DA SADE

    O EFEITO IMEDIATO DA TCNICA DE INIBIO DOS MSCULOS SUBOCCIPITAIS EM INDIVDUOS COM ENCURTAMENTO DE ISQUIOTIBIAIS.

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    Gabriel Silva Figueiredo Luiza Koebe de Oliveira

    O EFEITO IMEDIATO DA TCNICA DE INIBIO DOS MSCULOS SUBOCCIPITAIS EM INDIVDUOS COM ENCURTAMENTO DE ISQUIOTIBIAIS

    Trabalho ser apresentado ao Centro Universitrio de Braslia - UniCEUB como pr-requisito para obteno da concluso da graduao em fisioterapia.

    Orientador: Prof. Msc. Hugo Alves de Sousa

    Graduando em Fisioterapia - Faculdade de Cincias da Educao e da Sade Centro Universitrio de Braslia Graduanda em Fisioterapia - Faculdade de Cincias da Educao e da Sade - Centro Universitrio de Braslia

    Resumo

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    Introduo: O encurtamento muscular uma das maiores causas de disfuno do movimento, interferindo na funcionalidade dos indivduos. O objetivo do estudo avaliar o efeito imediato da tcnica de inibio dos msculos Suboccipitais em indivduos que apresentam encurtamento de Isquiotibiais e comparar o ngulo poplteo, flexo de quadril e a flexo de tronco antes e depois da tcnica de inibio. Materiais e Mtodos: O estudo apresenta-se como analtico descritivo de carter transversal, parcialmente cego, cuja amostra foi selecionada por convenincia. Foram selecionados 43 voluntrios do sexo masculino, entre 18 e 30 anos divididos em: grupo de estudo (30) e grupo controle (13). Concluso: A proposta do estudo em verificar o efeito imediato da tcnica de inibio dos suboccipitais, sugere que houve melhora no encurtamento, visto que ocorreu um aumento nas medidas coletadas. Palavras-chave: Inibio Subocciptal, Amplitude de Movimento, Fscia.

    The immediate effect of the inhibition technique of subocciptal muscles in individuals with shortening of the hamstrings. Abstract

    Muscle shortening is the major cause of movement dysfunction, interfering with the functionality of individuals. The study objective is to evaluate the immediate effect of suboccipital muscle inhibition technique in people who have hamstring shortening. Material and Methods: The study presents itself as a descriptive analytical, partly blinded and transverse. It was selected 43 male volunteers, aged 18 to 30 years, divided into two groups: study group (30) and control group (13). Conclusion; Immediate effects of flexibility and stretching after application of the technique of inhibition of suboccipital showed significant results, whitch suggests the technique effectiveness, as well as other studies, using other techniques. Key Words: Subocciptal Inhibition, Range of Motion, Fascia.

  • 7

    Introduo Dentre os diversos recursos empregados pelos fisioterapeutas e terapeutas

    manuais destaca-se o alongamento muscular, que est relacionado com a flexibilidade, hipomobilidade e contratura.

    O alongamento uma manobra utilizada para melhorar a amplitude de movimento (ADM) e aumentar a mobilidade dos tecidos moles atravs do aumento do comprimento de estruturas que esto encurtadas e hipomveis. Consiste tambm na mudana da estruturao de componentes contrteis e no-contrteis das unidades musculotendneas (KISNER; COLBY, 2005).

    A efetividade do alongamento est relacionada s mudanas na tolerncia do indivduo ao alongamento. Desta forma, a integridade articular, a extensibilidade dos tecidos moles periarticulares e o comprimento dos msculos so fatores determinantes para o alongamento e, consequentemente para a flexibilidade de um indivduo (KISNER; COLBY, 2005).

    A flexibilidade a capacidade de mover uma nica articulao ou vrias articulaes de maneira harmnica atravs da ADM, sem proporcionar dor ao indivduo (KISNER; COLBY, 2005). essencial para atividades da vida diria (AVDs) e inerente ao alongamento muscular, proporcionando maior amplitude de movimento, diminuindo o risco de leso e melhorando o gesto esportivo (SAFRAN et. al., 1989).

    O encurtamento muscular uma das maiores causas de disfuno do movimento, interferindo na funcionalidade dos indivduos. Mesmo sabendo que os efeitos do treinamento para aumentar o comprimento do msculo, de modo geral, so transitrios, a flexibilidade muscular pode ser alterada por meio de tcnicas de alongamentos, j que a hipomobilidade pode ocorrer por diversos tipos de patologia (LIMA et. al., 2001).

    Existem grupos musculares unidos por um nico conjunto de fscias denominada cadeias musculares, que vo dos dedos dos ps at a poro occipital, podendo ser a causa de disfunes em vrias reas distintas do corpo (BRICOT, 2004; BARLOW et. al., 2004; SHOUCHARD, 1985).

    Existe no sistema corporal o conceito de fscia, que um tipo de tecido conjuntivo fibroso de proteo organizado para estruturas como ligamentos, aponeuroses e tendes que proporciona aos rgos a ideia de continuidade

  • 8

    (TANAKA; FARAH, 1997). A liberao da fscia muscular envolvida na tenso do msculo, reduz o tnus podendo ter um maior alongamento dos msculos flexores do joelho (SCHLEIP, 1996).

    A cadeia muscular posterior constitui-se de feixes de msculos e fscias com um poder de encurtamento e uma tendncia para a retrao no sistema muscular do corpo. Com o aumento do tnus a aponeurose fica em estado de tenso de um ou vrios msculos e todos em conjunto elevam seu tnus. Desta forma surge no corpo um conjunto de tenso miofascial, em toda a cadeia muscular. (CAMPIGNION, 2003).

    O ngulo poplteo o mtodo mais utilizado para a avaliao da retrao dos msculos isquiotibiais (FORLIN et. al., 1994). Atravs da mensurao do ngulo poplteo possvel medir o grau de encurtamento desses msculos (MALHEIROS et. al., 1995). Patologias como a disfuno fmuro-patelar, pubalgia, lombalgia, tendinite e desvios posturais globais, podem ser causadas por uma alterao de sua flexibilidade e/ou alteraes biomecnicas, por isto a importncia de estudar os msculos isquiotibiais e a mensurar seu comprimento (BARLOW et. al., 2004).

    Alguns autores consideram que se diminuir o tnus na musculatura suboccipital ocorrer um aumento no comprimento dos tendes dos msculos isquiotibiais e a amplitude de flexo de quadril e flexo de tronco, sob a hiptese de que a relao entre suboccipitais e isquiotibiais de estarem relacionados ao controle postural, com a dura-mter ou com as cadeias miofasciais (APARICIO et. al., 2009).

    A terapia manual utiliza a manipulao de tcnicas com objetivos teraputicos para tratar o paciente. Algumas tcnicas de terapia manual favorecero um ganho de flexibilidade do tecido muscular (LENDERMAN, 2001). A tcnica de inibio dos msculos Suboccipitais baseia-se na tentativa de inibir a tenso dos mesmos. Os msculos Suboccipitais e Isquiotibiais pertencem mesma cadeia miofascial posterior. Essa tcnica amplamente usada na terapia manual acreditando que essa inibio tensional acarretaria um aumento no comprimento de outros msculos, como por exemplo, os Isquiotibiais (APARICIO et. al., 2009).

    Toda conduta fisioteraputica manual tem influncia em um determinado mecanismo fisiolgico que pode ser atravs da organizao do tecido local, da

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    organizao neurolgica ou da organizao psicofisiolgica. (LENDERMAN, 2001).

    Por ser uma tcnica de fcil aplicao e de efeito imediato, importante estudarmos seus efeitos no tratamento com o objetivo de melhorar as disfunes presentes, proporcionando ao indivduo maior qualidade na prtica de suas atividades funcionais e contribuindo para que ele tenha qualidade de vida.

    Portanto, o objetivo do estudo foi avaliar o efeito imediato da tcnica de inibio dos msculos Suboccipitais em indivduos que apresentam encurtamento de Isquiotibiais e assim comparar o ngulo poplteo, flexo de quadril e a flexo de tronco antes e depois da tcnica de inibio. Materiais e Mtodos

    O estudo apresenta-se como analtico descritivo de carter transversal, parcialmente cego, cuja amostra foi selecionada por convenincia (pr e ps-interveno) e uma abordagem predominantemente quantitativa. Foram selecionados 43 voluntrios do sexo masculino, entre 18 e 30 anos, sendo que 30 (trinta) indivduos participaram do grupo de estudo e 13 (treze) indivduos participaram do grupo controle.

    Antes da execuo de qualquer procedimento metodolgico, para fins de apreciao dos aspectos ticos implicados em pesquisas com seres humanos, este projeto foi submetido avaliao pelo Comit de tica em Pesquisa (CEP) da Faculdade de Cincias da Educao e Sade - FACES, conforme resolues 196/96 (Anexo 1). Todos os sujeitos que foram selecionados para o estudo foram voluntrios e assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Anexo 2), dando cincia que conheceram os procedimentos a que foram realizados e as possveis complicaes relacionadas com este tipo de procedimento e que concordam com os objetivos da pesquisa.

    As informaes coletadas pelo teste realizado em cada participante foram de total sigilo dos dados confidenciais da pesquisa. O participante foi resguardado de qualquer tipo de situao constrangedora que possa ocorrer durante a pesquisa, tendo ele o direito de desistir a qualquer momento. Os critrios de incluso foram: indivduos do sexo masculino, com idade entre 18 a 30 anos, com encurtamento de isquiotibiais. Os critrios de excluso foram: indivduos com mensurao do ngulo poplteo maior que 160, indivduos com

  • 10

    possveis alteraes nos joelhos ou alguma patologia msculo-esqueltica relacionada, deformidade, queixa de dor nas articulaes dos membros inferiores, fratura de membro inferior, dor aguda nas costas, hrnia de disco, indivduos com prtese de joelho e uso de medicamentos que possam interferir na musculatura, como por exemplo, relaxante muscular.

    A pesquisa foi coletada nos laboratrios do Labocien, localizado no Centro Universitrio de Braslia (UNICEUB), bloco 9 da Faculdade de Cincias da Educao e Sade - FACES, segundo subsolo.

    Uma anamnese para obteno de dados pessoais sobre o paciente foi realizada e a coleta de dados relacionada ADM da extenso do joelho, flexo do quadril e flexo de tronco (anexo 3). Na avaliao fsica do ngulo poplteo foram utilizados, como parmetro dentro da normalidade, os valores de coorte entre 161 a 180. Indivduos com mensurao do ngulo poplteo maior que 160 foram excludos da pesquisa (KEYSER et. al., 2007).

    Os indivduos foram distribudos em dois grupos. No grupo controle foi realizada a tcnica de forma falsa, com efeito, placebo. J no grupo de estudo foi realizada a aplicao da tcnica da forma correta, caracterizando a inibio dos msculos suboccipitais.

    Foram utilizados comandos verbais e manobras previamente padronizadas, maca comum para posicionamento do participante e um gonimetro de plstico CARCI para medio do ngulo poplteo e do ngulo de flexo de quadril, foi utilizado tambm o Banco de Wells Sanny para mensurar a flexo de tronco.

    Os participantes da pesquisa estavam trajando roupas leves (de ginstica) para que no houvesse qualquer resistncia no momento da medio dos ngulos.

    A avaliao do ngulo poplteo foi realizada com o participante em Decbito Dorsal, com quadril do membro testado fletido a 90, o membro inferior contralateral em extenso completa sobre a mesa de exame, no sendo permitida a flexo do quadril ou joelho do mesmo. O eixo do gonimetro posicionado na face lateral do joelho, com uma das hastes seguindo a linha lateral da coxa e a outra fixada parte lateral da perna, partindo ento com o gonimetro a 90 (KEYSER et. al., 2007).

    A avaliao da flexo do quadril foi feita com o participante permanecendo em decbito dorsal e pernas estendidas na maca. O gonimetro posicionado com o seu eixo central sobre o ponto trocantrico, com uma das hastes fixada na parte lateral

  • do tronco, sobre o prolongamento da linha axilar, e a outra, na face externa da coxa, em sua linha mediana, em seguida, realizando passivamente a flexo da articulao do quadril at o limiar de dor ou da prpria estrutura ou quando percebida ucompensao com o membro contralateral ao testado e/ou da cintura plvica.(KEYSER et. al., 2007).

    A avaliao de flexo de tronco foi realizada com auxlio do Banco de Wells com o participante sentado, as pernas totalmente estendidas os ps descalos ligeiramente afastados, apoiados contra o banco, em seguida o participante realizou trs tentativas de flexo do tronco mantendo os joelhos, cotovelos e punhos em extenso mxima. Sendo que no se atingiu a flexo de tronco mxima para no forar o participante a realizar o alongamento.

    ngulo Poplteo

    Aps esse procedimento, foi aplicado o protocogrupos:

    - Controle grupo placebo, com posicionamento da mo abaixo da cabea do participante (a mo ser posicionada de forma simples, como se fosse segurando a cabea). Ser cronometrado 1 minuto para este placebo, com posterior mensurao de medidas.

    - Estudo posicionamento das mos em posio supina, abaixo do osso occipital apoiando a polpa dos dedos maior e indicador na musculatura suboccipital, com posterior elevao dos dedos com as mos rgidas a fim de provocar presso no local. solicitado ao participante que relaxe sua cabea, at que o pesquisador possa senticronometrado 1 minuto para a Tcnica, com posterior mensurao das medidas.

    do tronco, sobre o prolongamento da linha axilar, e a outra, na face externa da coxa, em sua linha mediana, em seguida, realizando passivamente a flexo da articulao do quadril at o limiar de dor ou da prpria estrutura ou quando percebida ucompensao com o membro contralateral ao testado e/ou da cintura plvica.

    A avaliao de flexo de tronco foi realizada com auxlio do Banco de Wells sentado, as pernas totalmente estendidas os ps descalos

    ligeiramente afastados, apoiados contra o banco, em seguida o participante realizou trs tentativas de flexo do tronco mantendo os joelhos, cotovelos e punhos em extenso mxima. Sendo que no se atingiu a flexo de tronco mxima para no

    cipante a realizar o alongamento. (KEYSER et. al., 2007

    Flexo de Quadril Flexo de Tronco

    Aps esse procedimento, foi aplicado o protocolo de interveno conforme os

    grupo placebo, com posicionamento da mo abaixo da cabea do participante (a mo ser posicionada de forma simples, como se fosse segurando a cabea). Ser cronometrado 1 minuto para este placebo, com

    rior mensurao de medidas. posicionamento das mos em posio supina, abaixo do osso

    occipital apoiando a polpa dos dedos maior e indicador na musculatura suboccipital, com posterior elevao dos dedos com as mos rgidas a fim de

    o no local. solicitado ao participante que relaxe sua cabea, at que o pesquisador possa senti-la na palma de suas mos. Foi cronometrado 1 minuto para a Tcnica, com posterior mensurao das

    11

    do tronco, sobre o prolongamento da linha axilar, e a outra, na face externa da coxa, em sua linha mediana, em seguida, realizando passivamente a flexo da articulao do quadril at o limiar de dor ou da prpria estrutura ou quando percebida uma compensao com o membro contralateral ao testado e/ou da cintura plvica.

    A avaliao de flexo de tronco foi realizada com auxlio do Banco de Wells sentado, as pernas totalmente estendidas os ps descalos e

    ligeiramente afastados, apoiados contra o banco, em seguida o participante realizou trs tentativas de flexo do tronco mantendo os joelhos, cotovelos e punhos em extenso mxima. Sendo que no se atingiu a flexo de tronco mxima para no

    . al., 2007).

    Flexo de Tronco

    lo de interveno conforme os

    grupo placebo, com posicionamento da mo abaixo da cabea do participante (a mo ser posicionada de forma simples, como se fosse segurando a cabea). Ser cronometrado 1 minuto para este placebo, com

    posicionamento das mos em posio supina, abaixo do osso occipital apoiando a polpa dos dedos maior e indicador na musculatura suboccipital, com posterior elevao dos dedos com as mos rgidas a fim de

    o no local. solicitado ao participante que relaxe sua cabea, la na palma de suas mos. Foi

    cronometrado 1 minuto para a Tcnica, com posterior mensurao das

  • 12

    Tcnica de Inibio Tcnica placebo

    A seguir, realizou nova aferio das medidas. No trmino da interveno, foi calculada a mdia aritmtica simples dessas medies, pois cada medida foi realizada trs vezes.

    Foi utilizado para anlise das variveis o Teste t com amostras independentes e homocedsticas. Foi utilizado o programa estatstico Bioestat 5.0 Para analisar a normalidade dos dados utilizou-se o Teste Kolmogorov-Smirnov.

    Resultados

    O grupo estudo foi composto por 30 pessoas, idade mdia de 23,8 anos ( 2,9), altura mdia 1,76m ( 0,04), peso mdio 75,47Kg ( 9,2), IMC com mdia de 24,0 ( 2,2), dominncia: 28 destros (93,4%) e 2 canhotos (6,6%), sendo todos do sexo masculino. O grupo controle foi composto de 13 participantes, idade mdia de 24,4 anos ( 2,7), altura mdia 1,78m ( 0,07), peso mdio 83kg ( 12,2), IMC com mdia de 26, 2 ( 3,4), dominncia: 12 destros (92,3%), 01 canhoto (7,7%), sendo todos do sexo masculino.

    Na verificao da normalidade dos dados recorreu-se ao teste de - Kolmogorov.Sminov (K.S) com significncia =0,05. O mesmo demonstrou normalidade para todos os dados coletados.

    De acordo com a tabela 1 pode-se observar os resultados obtidos com o grupo estudo antes e aps interveno. Com o intuito de averiguar a eficcia da tcnica de inibio dos msculos subocciptais utilizou-se o teste T amostra independente. O teste evidenciou uma diferena significativa entre o grupo pr e ps-interveno, onde (p 0.05). Houve aumento evidente na mensurao do ngulo poplteo direito (3,2) e esquerdo (4,1). Enquanto que na flexo de quadril direito e esquerdo houve um menor aumento, sendo 2,0 e 2,6 respectivamente.

  • 13

    Tabela 1. Resultado dos valores do pr-interveno e ps-interveno em graus (Grupo estudo).

    * (p0,05); D = direito E = esquerdo.

    De acordo com a tabela 2 pode-se verificar os resultados obtidos do grupo controle pr e ps-interveno (placebo). Conforme o teste utilizado na pesquisa para anlise dos dados encontrados, no foi verificado nos testes realizados, significncia estatstica, onde (p > 0,05) para todos os dados da tabela 2.

    Tabela 2. Resultado dos valores pr-interveno e ps-interveno placebo em graus (Grupo controle).

    * significativo (p>0,05); D = direito E = esquerdo.

    Na anlise da diferena pr e ps-interveno para flexo de tronco entre o grupo de estudo e o grupo controle constatou-se uma diferena significativa, onde p=0,0092. (Tabela 3).

    Pr Interveno

    Ps Interveno Absoluto P

    Mdia DP

    Mdia DP

    Flexo Quadril (D)

    Flexo Quadril (E)

    45,7 6,8

    44,1 6,3

    47,7 7,0

    46,7 6,7

    2,0

    2,6

    0.0001*

    0.0015*

    ngulo Poplteo (D)

    ngulo Poplteo (E) 118,2 3,8

    119,5 5,4

    121,4 3,9

    123,6 4,2

    3,2

    4,1

    0.0001*

    0.0001*

    Pr Interveno

    Ps Interveno Absoluto P

    Mdia DP

    Mdia DP

    Flexo Quadril (D)

    Flexo Quadril (E)

    47,4 6,5

    49,2 5,4

    48,3 6,6

    49,3 5,2

    0,9

    0,1

    0.2073*

    0.8333*

    ngulo Poplteo (D)

    ngulo Poplteo (E)

    121,6 2,9

    123,6 3,6

    122,4 2,3

    124,5 3,8

    0,8

    0,8

    0.1378*

    0.1316*

  • Tabela 3 Resultados da Flexo de Tronco pr e ps interveno em centmetros (Grupo Estudo e Grupo Controle).

    * (p0,05).

    No grfico abaixo est demostrado os resultados encontrados nos grupos estudo e controle aps a interveno.

    Grfico 1 - Mdia da diferena absoluta obtida aps a interveno. (Grupo Controle e Grupo de Estudo).

    Discusso Neste estudo, observa

    analisadas, mostrando assim a diferena de forma crescente e quantitativa dos

    0

    0,5

    1

    1,5

    2

    2,5

    3

    3,5

    4

    4,5

    Quadril DQuadril E

    Grupo Controle

    Graus

    Flexo de Tronco (Estudo)

    Flexo de Tronco (Placebo)

    ultados da Flexo de Tronco pr e ps interveno em centmetros (Grupo Estudo e Grupo Controle).

    No grfico abaixo est demostrado os resultados encontrados nos grupos estudo e controle aps a interveno.

    Mdia da diferena absoluta obtida aps a interveno. (Grupo Controle

    Neste estudo, observa-se um alto nvel de significncia das variveis analisadas, mostrando assim a diferena de forma crescente e quantitativa dos

    Quadril EPoplteo DPoplteo E Quadril DQuadril EPoplteo D

    Grupo Controle Grupo Estudo

    Pr Interveno

    Ps Interveno Absoluto

    Mdia DP

    Mdia DP

    18,0 6,2 20,4 6,5 2,5

    22,9 11,6 23,3 12,2 0,5

    14

    ultados da Flexo de Tronco pr e ps interveno em centmetros

    No grfico abaixo est demostrado os resultados encontrados nos grupos

    Mdia da diferena absoluta obtida aps a interveno. (Grupo Controle

    se um alto nvel de significncia das variveis analisadas, mostrando assim a diferena de forma crescente e quantitativa dos

    Poplteo DPoplteo E

    Grupo Estudo

    Absoluto P

    0.0001*

    0.4543*

  • 15

    ngulos dos membros inferiores e da amplitude de movimento para flexo de tronco que esto envolvidos na extensibilidade e flexibilidade dos msculos isquiotibiais.

    O conceito de globalidade do corpo um fator importante quando se fala de cadeia muscular e da ao em conjunto dos msculos. Por isso observa-se a integrao de toda a rede muscular onde no existir individualizao dos msculos e sim uma continuidade funcional, de forma que todo o sistema musculoaponeurtico participe dos movimentos do corpo, at os mais simples (BIENFAIT, 2000).

    A excitabilidade nervosa pode ser aumentada atravs de espasmos, pois a maioria dos nervos perifricos faz seu trajeto atravs dos membros, pelos canais osteofibrosos e entre os feixes musculares. A estimulao dos nervos perifricos ser propagada para cima em direo medula espinhal e para baixo, representando assim uma produo de cadeias miofasciais (RICARD; SALL, 1996).

    Por ser muito inervada, a fscia reage a traes e as tenses originando influxos nociceptivos, provocando modificaes vasculares e bioqumicas. Uma disfuno somtica cervical devido a uma tenso na aponeurose, por exemplo, pode se estender para diferentes localidades do corpo, realizando restries da mobilidade dos movimentos executados. Essas disfunes podem interferir na funcionalidade de vsceras e dos movimentos do corpo humano, pelo desvio de sua vascularizao e de seus plexos neurovegetativos (RICARD; SALL, 1996). A fscia representa o segundo fator mais importante que limita a amplitude de movimento, j que o msculo o primeiro (ALTER, 1999).

    A inervao recproca um reflexo determinante para a organizao do sistema locomotor, permitindo a dualidade muscular. Isso explicado pelo reflexo que harmoniza a funo esttica e a funo dinmica do corpo. Portanto sem esse reflexo o corpo humano se tornaria rgido, pois o menor movimento seria impedido pela tenso dos msculos antagonistas (BIENFAIT, 2000).

    A tcnica de inibio dos Subocciptais exerce um efeito imediato em relao ao alongamento dos msculos. Portanto, uma das utilidades da aplicao dessa tcnica a sua utilizao quando o msculo que necessita ser alongado estiver sensvel, inacessvel ou quando no for possvel colocar o membro da forma correta para realizar o alongamento desejado (APARICIO et. al., 2009).

  • 16

    Alm disso, a tcnica se faz de extrema importncia por trabalhar com a inibio dos msculos em conjunto proporcionando um alongamento, j que existe uma relao importante de globalidade, j falada anteriormente, entre os msculos da regio cervical com os msculos da cadeia posterior do corpo.

    De acordo com os autores citados acima pode-se constatar que o corpo um conjunto global, que realiza funes em conjunto e que responde a estmulos externos e internos de forma integrada com todo o corpo. A partir dessa constatao entende-se o motivo do alongamento nos msculos isquiotibiais ao se aplicar a tcnica de inibio dos suboccipitais.

    De acordo com a neurofisiologia da tcnica entende-se que existe uma alta densidade de feixes neuromusculares nos msculos suboccipitais. Desta forma ao aplicar a tcnica ocorre uma liberao em sequncia da fscia muscular dos msculos do joelho, atravs de um alongamento, diminuindo o tnus dessa musculatura. Isso possvel devido relao existente entre os msculos suboccipitais e os msculos da cadeia posterior (SCHLEIP R. 1996).

    De acordo com a tabela 1 pode-se observar que houve um aumento importante dos ngulos poplteos e de quadril no grupo estudo, ou seja, o grupo que recebeu a tcnica proposta pela pesquisa. Em relao ao aumento do ngulo poplteo direito (3,2) e esquerdo (4,1) o presente estudo foi semelhante aos dados de Aparicio et. al. (2009), que encontrou (4,1) no joelho direto e (5,2) no joelh o esquerdo aps aplicao da tcnica de inibio dos msculos suboccipitais. No estudo de Brasileiro et. al., (2006) analisou-se os efeitos do resfriamento e do aquecimento sobre a flexibilidade dos msculos isquiotibiais. Para extenso de joelho foi observado os efeitos agudos e crnicos no mtodo utilizado. Nos resultados obtiveram-se os seguintes valores para extenso de joelho aps a interveno: alongamento (2,6), alongamento mais gelo (4,3) e alongamento mais aquecimento (2,4), resultado positivo para o ganho na ADM.

    Na mensurao da flexo de quadril os resultados encontrados foram (2,0) para o lado direito e (2,6) para o lado esquerdo (tabela 1). No estudo de Hopper et. al., (2004) verificou-se o efeito do alongamento e da mobilizao dos tecidos moles (massagem clssica) em indivduos com encurtamento de isquiotibiais, atravs da avaliao da flexo de quadril. A pesquisa foi composta por 45 homens,

  • 17

    divididos em 3 grupos, sendo que 15 indivduos no grupo controle, 15 no grupo que recebeu a massagem clssica e 15 no que recebeu a massagem clssica mais alongamento. No resultado do estudo observou-se um ganho de 1,3 para massagem clssica e 4,7 para alongamento com a mas sagem clssica de acordo com o ngulo de flexo de quadril.

    Pollard e Ward (1997) avaliaram o efeito do PNF nos msculos suboccipitais e o PNF nos msculos isquiotibiais mensurando a flexo de quadril para medir a flexibilidade de isquiotibiais. Na amplitude de movimento observou-se um ganho para os dois grupos pesquisados, sendo que, o grupo que recebeu o PNF na regio suboccipital obteve resultado superior ao presente estudo.

    Neste presente estudo, no grupo interveno, os sujeitos foram avaliados com o auxlio do Banco de Wells, para mensurao da flexo de tronco. Aps a tcnica de inibio observou-se um ganho na amplitude de movimento (2,5 cm). Comparando com o estudo de Aparicio et. al. (2009), que utilizou a caixa antropomtrica para medir a distncia da falange mdia distal at o cho, sendo que os indivduos da pesquisa foram posicionados em p e tentaram alcanar o cho, o valor obtido na mensurao foi de (4,4 cm) aps a tcnica de inibio de Suboccipitais. Segundo o estudo de Barlow et. al. (2002) observou-se atravs da avaliao da flexo de tronco, teste sentar e alcanar, que aps a aplicao da massagem nos isquiotibiais obteve-se ganhos na flexibilidade, mas no foram estatisticamente significativos, aps interveno. Observando o estudo de Pollard e Ward (1997) e Aparacio et. al. 2009, parece indicar que a terapia manual na regio dos suboccipitais pode contribuir positivamente no tratamento de disfunes musculoesquelticas de membros inferiores.

    Porm, alguns autores divergem sobre aceitao da tcnica de inibio da musculatura suboccipital. No artigo de Taylor et. al. (2003) foi investigado o efeito da aplicao da tcnica de contrair e relaxar para verificar a extensibilidade dos msculos isquiotibiais e examinar a durao deste tratamento. Foram selecionados pacientes assintomticos e divididos em dois grupos, um de estudo e um controle. Foi mensurada a extenso do joelho (ngulo poplteo) antes e aps a aplicao da tcnica. Na anlise dos dados e de acordo com os resultados conclui-se que no

  • 18

    houve diferena significativa para a extensibilidade dos isquiotibiais aps a execuo da tcnica.

    As relaes funcionais entre a fscia, as foras e as presses que so geradas atravs de contraes musculares no so muito bem compreendidas atualmente, pois existe necessidade de que pesquisas sejam realizadas com o intuito de estudar os efeitos biomecnicos da fscia sobre o msculo que observem o efeito que a remoo da fscia tem sobre o msculo e o compartimento osseo-fascial (ALTER, 1999). Portanto, o que fica evidente em relao ao estudo apresentado e levando em conta as colocaes dos autores citados, que parece existir uma relao importante entre os msculos do corpo, sua inervao, sua estrutura e sua biomecnica. Assim o presente estudo se torna vlido ao tentar compreender a interao corporal, j que a aplicao da interveno aconteceu em ponto distante das articulaes avaliadas, sendo assim possvel observar o comportamento da cadeia muscular posterior.

    As limitaes encontradas no estudo, como por exemplo, a goniometria realizada, o nmero de participantes no grupo estudo e no grupo controle, o posicionamento dos membros, so fatores relevantes para minimizar os possveis erros que podem acontecer na pesquisa. Alm disso, pode-se citar o nmero pequeno de artigos encontrados para a realizao da pesquisa, fazendo que o estudo seja baseado apenas em artigos que esto relacionados com o assunto e no artigos que falem diretamente sobre a pesquisa.

    Concluso A proposta do estudo em verificar o efeito imediato da tcnica de inibio dos

    suboccipitais, afirma que houve melhora no encurtamento, visto que ocorreu um aumento nas medidas de flexo de quadril, ngulo poplteo e flexo de tronco. J no grupo controle, no foi encontrado nenhum resultado relevante nas medidas de flexo de quadril, flexo de tronco e ngulo poplteo. Desta forma, aps a comparao entre as medidas encontradas o estudo parece indicar que a tcnica eficiente para o alongamento dos isquiotibiais.

  • 19

    Referncias

    ALTER, M.J. Cincia da Flexibilidade. Porto Alegre: Artmed, 1999.

    APARICIO, E.Q. QUIRANTE,L.B. Blanco, C.R. Sendn, F.A. Immediate Effects of the Suboccipital Muscle Inhibition Technique in Subjects With Short Hamstring Syndrome. Journal of manipulative and Physiological therapeutics, 2009, vol.32., n. 4, p. 262-69.

    BARLOW, A. CLARKE, R. JOHNSON, N. SEABOURNE, B. THOMAS, D. GAL, J. Effect of massage of the hamstring muscle group on performance of sit-and-reach test. Br J Sports Med, 2004, vol.38., p.349-51.

    BIENFAIT, M. As bases da fisiologia da terapia manual. So Paulo: Summus, 2000.

    BRASILEIRO, J.S. FARIA, A.F. QUEIROZ, L.L. Influncia do resfriamento e do aquecimento local na flexibilidade dos msculos isquiotibiais. Rev. bras. fisioter. v.11 n.1, 2007.

    BRICOT, B. Posturologia. So Paulo: cone, 2004.

    FORLIN, E. ANDUJR, AL. ALESSI, S. Padres de Normalidade do Exame Fsico dos Membros Inferiores em Crianas na Idade Escolar. Revista Brasileira de Ortopedia, 1994, vol.29., n.8, p.601-7.

    HOPPER, D. DEACON, S. DAS, S. JAIN, A. D RIDDELL, D. HALL, T. BRIFFA, K. Dynamic soft tissue mobilisation increases hamstring flexibility in healthy male subjects. Br J Sports Med 2005, vol.39., p.59498.

    KISNER, C; COLBY, LA. Exerccios Teraputicos. Barueri, SP: Manole, 2005. Pg. 171-172.

    LEDERMAN, E. Fundamentos da terapia manual fisiologia, neurologia e psicologia. So Paulo: Manole, 2001.

  • 20

    LIMA, R.C.M. PESSOA, B.F. MARTINS, B.L.T. FREITAS, D.B.N. Anlise da durabilidade do efeito do alongamento muscular dos isquiotibiais em duas formas de interveno. Acta Fisiatria, 2006, vol.13., n.1, p.32-38.

    MALHEIROS, D.S. CUNHA, F.M. LIMA, C.L.F.A. Anlise da medida do ngulo poplteo em crianas de sete a treze anos de idade. Revista Brasileira de Ortopedia, 1995, vol.30, n.9, p.693-8.

    POLLARD, H. WARD, G. A study of two stretching techniques for improving hip flexion range of motion. JOURNAL MANIPULATIVE PHYSIOLTHER), 1997. P.443-7.

    RICARD, F. SAAL, J.L. Tratado de osteopatia. Terico e Prtico. So Paulo: 1996.

    SAFRAN, M.R. SEABER, A.V. GARRET, W.E. Warm-up and muscular injury prevention: an update. Clin J Sport Med, 1989, vol. 8, p. 239-49.

    SCHLEIP, R.; Roltlng and the neuro-myofascial net.Boulder: Rolf lines; 1996.

    SOUCHARD, P.E. Reeducao Postural Global. So Paulo: cone, 1990. So Paulo: cone, 1990

    TANAKA, C. FARAH, E.A. Anatomia Funcional das Cadeias Musculares. So Paulo: cone, 1997

    TAYLOR, D; FRYER G, MCLAUGHLIN P. The effect of cervical spine isometric contract-relax technique on hamstring extensibility. Austral Chiropr Osteopathy. 2003. KEYSER SR; MOREIRA, D; SANTANA,LA; Manual fotogrfico de Goniometria e Flexibilidade. Braslia: Thesaurus, 2007,p.142 e 148.

  • 21

    Anexos (Anexo 1)

  • 22

    (Anexo 2)

    Termo de consentimento livre e esclarecido TCLE O(a) senhor(a) est sendo convidado(a) a participar desta pesquisa,

    mas antes de decidir se deseja participar (de livre e espontnea vontade) dever ler e compreender todo o contedo. Antes de assinar faa perguntas sobre tudo que tiver dvidas. A equipe deste estudo responder s perguntas a qualquer momento (antes, durante e aps o estudo). Ao final, caso decida participar, solicitaremos que assine o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e receber uma cpia do mesmo.

    Utilizaremos os dados coletados do(a) senhor(a), e garantimos total sigilo dos dados confidenciais envolvidos na pesquisa. Caso haja questes ou situaes constrangedoras no decorrer da pesquisa o(a) senhor(a) ter total direito de no realiz-las. Se decidir desistir da pesquisa no sofrer, em hiptese alguma, penalizao da instituio local de estudo. O projeto de pesquisa tem como objetivo analisar o Efeito imediato da tcnica de inibio dos msculos suboccipitais em indivduos com encurtamento de Isquiotibiais. Este procedimento ser realizado apenas uma vez. Sero testes muito simples, de rpida execuo e no oferecer riscos para os participantes. No ser necessrio despir-se para realizarmos as medidas, mas solicitaremos ao() senhor(a) que venha vestido(a) com bermuda/ shorts ou roupa de ginstica para facilitar a execuo dos movimentos que sero necessrios ser realizados para aferir as medidas durante a avaliao.

    Inicialmente, os indivduos podero ser aleatoriamente colocados em um grupo placebo, mas que no final da pesquisa o grupo placebo, ter a garantia de receber a aplicao correta da tcnica de inibio dos suboccipitais, para que os mesmos, tambm possam se beneficiar com os efeitos da tcnica.

    O material advindo desta pesquisa ser utilizado como trabalho de concluso de curso do Curso de Fisioterapia do Centro Universitrio de Braslia (UniCEUB), e poder ser usado para confeco de artigo cientfico, ser submetido publicao em peridicos cientficos e/ou apresentado em congressos como banner. Ser mantido o anonimato dos sujeitos da pesquisa e suas instituies.

  • 23

    Os dados coletados dos participantes da pesquisa ficaro sob a guarda do pesquisador Gabriel Silva Figueiredo durante o perodo de cinco anos aps o trmino da pesquisa com a garantia de sigilo e confidencialidade. Eu, _____________________________________________ RG ________________, aps receber uma explicao completa dos objetivos do estudo e dos procedimentos envolvidos concordo voluntariamente em fazer parte deste estudo.

    Braslia, _____ de _____________________ de 2011

    ______________________________________________________

    Participante, telefone:

    ______________________________________________________

    Orientador: Hugo Alves de Sousa (61) 84072519

    ______________________________________________________

    Pesquisador: Gabriel Silva Figueiredo (61) 99695969

    ______________________________________________________

    Pesquisador: Luiza Koebe de Oliveira (61) 78147325

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    Apndices

    Ficha de Anamnese Nome: _________________________________________________________ Idade: ___________________ Altura:___________________ Peso:____________________

    Pr-Interveno Flexo de Quadril

    Direita

    Esquerda

    ngulo Poplteo Direita

    Esquerda

    Flexo de Tronco

    Ps-Interveno Flexo de Quadril Direita

    Esquerda

    ngulo Poplteo Direita

    Esquerda

    Flexo de Tronco

  • 25

    ( )ALTERAO DE JOELHO ( )PATOLOGIA MUSCULO ESQUELETICA ( )DEFORMIDADES ( )FRATURA DE MMII ( )DOR AGUDA NAS COSTAS ( )HERNIA DE DISCCO ( )PROTESE DE JOELHO ( )MEDICAMENTO (RELAXANTE MUSCULAR)