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Simulado 1 6 o ano Diálogos da HISTÓRIA Simulado DIÁLOGOS DA HISTÓRIA 1 0 SEMESTRE 1. O documento, para a História, tem seu valor de acordo com quem o lê. Isso significa que a interpretação está ligada às perguntas for- muladas pelo pesquisador e por aquilo que ele considera como uma fonte histórica. A respeito das fontes históricas, podemos afir- mar que são: a) importantes para a compreensão de aspectos sociais e culturais de uma sociedade. Entre- tanto, somente as fontes materiais escritas são documentos, porque são mais confiáveis. b) fundamentais para o estudo da História, e as fontes materiais não escritas apresentam a única forma de compreensão das sociedades pré-históricas. c) a base para os estudos acerca de qualquer so- ciedade. As fontes materiais — escritas, não escritas e orais — são ricas em informações que o historiador usa para investigar aspectos do passado. d) cercadas de polêmicas, principalmente as fon- tes não materiais ou orais. Apesar disso, essas fontes não são vulneráveis às influências exter- nas. Um bom exemplo são as lendas do folclo- re brasileiro, como a do Saci-Pererê, transmi- tidas sem alterações ao longo do tempo. e) os vestígios deixados pelas sociedades huma- nas ao longo do tempo. Todas as fontes so- frem alterações com o passar dos anos, o que torna impossível seu uso para a compreensão do passado como ele realmente foi. 2. De acordo com a periodização histórica, é correto afirmar que: a) com exceção da passagem da Pré-História para a História, a mudança das Idades está ligada a fatos históricos importantes na cronologia eu- ropeia. b) a passagem das Idades deu-se igualitariamente em todo o mundo. Assim, enquanto a Europa estava na Idade Média, as Américas também estavam no mesmo período. c) a queda de Constantinopla, em 1453, é um fato histórico cuja importância atingiu todas as comunidades humanas de forma direta e, por isso, marca a transição da Idade Antiga para a Contemporânea. d) a colonização das Américas, durante a Idade Moderna, é um fato histórico menos impor- tante, porque está inserido no contexto que vai da queda de Constantinopla até a Revolu- ção Francesa. e) a divisão cronológica revela que a História é regida por civilizações mais avançadas, caben- do às outras se adequarem e encontrarem o seu lugar na sequência dos fatos históricos. 6 o ano

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Diálogos da HISTÓRIA

SimuladoDIÁLOGOS DAHISTÓRIA10 SEMESTRE

1. O documento, para a História, tem seu valor de acordo com quem o lê. Isso significa que a interpretação está ligada às perguntas for-muladas pelo pesquisador e por aquilo que ele considera como uma fonte histórica. A respeito das fontes históricas, podemos afir-mar que são:

a) importantes para a compreensão de aspectos sociais e culturais de uma sociedade. Entre-tanto, somente as fontes materiais escritas são documentos, porque são mais confiáveis.

b) fundamentais para o estudo da História, e as fontes materiais não escritas apresentam a única forma de compreensão das sociedades pré-históricas.

c) a base para os estudos acerca de qualquer so-ciedade. As fontes materiais — escritas, não escritas e orais — são ricas em informações que o historiador usa para investigar aspectos do passado.

d) cercadas de polêmicas, principalmente as fon-tes não materiais ou orais. Apesar disso, essas fontes não são vulneráveis às influências exter-nas. Um bom exemplo são as lendas do folclo-re brasileiro, como a do Saci-Pererê, transmi-tidas sem alterações ao longo do tempo.

e) os vestígios deixados pelas sociedades huma-nas ao longo do tempo. Todas as fontes so-frem alterações com o passar dos anos, o que

torna impossível seu uso para a compreensão do passado como ele realmente foi.

2. De acordo com a periodização histórica, é correto afirmar que:

a) com exceção da passagem da Pré-História para a História, a mudança das Idades está ligada a fatos históricos importantes na cronologia eu-ropeia.

b) a passagem das Idades deu-se igualitariamente em todo o mundo. Assim, enquanto a Europa estava na Idade Média, as Américas também estavam no mesmo período.

c) a queda de Constantinopla, em 1453, é um fato histórico cuja importância atingiu todas as comunidades humanas de forma direta e, por isso, marca a transição da Idade Antiga para a Contemporânea.

d) a colonização das Américas, durante a Idade Moderna, é um fato histórico menos impor-tante, porque está inserido no contexto que vai da queda de Constantinopla até a Revolu-ção Francesa.

e) a divisão cronológica revela que a História é regida por civilizações mais avançadas, caben-do às outras se adequarem e encontrarem o seu lugar na sequência dos fatos históricos.

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Diálogos da HISTÓRIA

3. Como compreender o passado? Para a cons-trução de uma interpretação acerca das in-formações históricas, é necessário formular hipóteses. Uma hipótese é uma explicação possível para algo que se deseja entender; por-tanto, precisa ser comprovada. Quando pen-samos sobre Pré-História:

a) as hipóteses fundamentam-se em fortes com-provações ligadas às fontes históricas materiais escritas.

b) as hipóteses descritiva e da linguagem são consideradas menos prováveis que a hipótese mágica, uma vez que essa usa as fontes imate-riais ou orais como principal comprovação.

c) um dos grandes problemas das hipóteses está na impossibilidade de uma demonstração. En-tretanto, a hipótese descritiva encontra práticas similares em comunidades atuais. Isso pode ser usado como evidência de uma prática ancestral.

d) se comprovada, a hipótese mágica reescreveria a História, pois sua característica de fonte his-tórica material escrita seria confirmada.

e) a hipótese da linguagem sustenta que o uso da arte parietal tinha por objetivo atrair animais desejados. Isso se confirma porque essa forma de arte é, exclusivamente, desenhada em inte-riores de caverna e apresentam cenas de caça.

4. Leia, a seguir, o título de uma notícia publica-da em um jornal brasileiro.

Luzia, “a primeira brasileira, morreu” no incêndio no Museu NacionalO esqueleto de Luzia estava entre as 20 mi-lhões de peças que foram queimadas no desas-tre que aconteceu no domingo (2)Publicado em 03/09/2018, às 16h31Disponível em: https://jconline.ne10.uol.com.br/canal/mundo/brasil/noticia/2018/09/03/luzia-a-primeira-brasileira-morreu-no-incendio-no-museu-nacional-353351.php. Acesso em: 11/01/2019.

Lapa vermelha IV hominídeo 1 é o nome cien-tífico de Luzia. O pesquisador que a encon-trou decidiu apelidá-la assim em referência a outro achado famoso, uma Australopithecus afarensis fêmea, que viveu entre 3,8 e 3,0 mi-lhões de anos, conhecida como Lucy. Desco-bertas arqueológicas como essas são impor-tantes à medida que:

a) permitem a compreensão, somente pela His-tória, de como os seres humanos evoluíram.

b) confirmam fontes materiais escritas presentes nas pinturas rupestres acerca da origem da espécie humana e da ocupação das Américas, respectivamente.

c) confirmam a teoria autóctone, uma vez que apresentam diferenças tão grandes entre si.

d) apresentam informações que podem ser estu-dadas por vários campos das ciências e permi-tem-nos compreender mais sobre momentos cruciais da evolução biológica e cultural do ser humano.

e) apresentam-se como raras, colecionáveis e preciosos itens de acervo para museus e cole-ções particulares.

5. Leia o texto a seguir.“[...] Enquanto o urso polar não pode mudar-se de seu ambiente, pois não suportaria um grande aumento de temperatura, um esquimó pode transferir-se de sua região gelada para um país tropical e, aos poucos, estaria adaptado ao mesmo, bastando apenas trocar o seu equi-pamento cultural pelo desenvolvido no novo hábitat. Ao invés de um iglu, capaz de conser-var as menores parcelas de calor, preferiria, en-tão, ocupar um apartamento refrigerado, ao mesmo tempo em que trocaria suas pesadas

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Diálogos da HISTÓRIA

vestimentas por roupas muito leves ou quase inexistentes. [...]”LARAIA, Roque. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2009. (p. 42). Adaptado.

O texto lido aborda a diferença entre a adap-tação biológica e a cultural ao meio ambiente. Ambas acontecem como resposta aos desa-fios impostos pelo mundo; porém, somente a adaptação cultural, própria dos seres huma-nos, permite maior flexibilidade. O estudo da Pré-História permite-nos concluir que:

a) o Paleolítico e o Neolítico não representam uma evolução cultural nos utensílios ou rela-ções sociais.

b) o Paleolítico, ou Idade da Pedra Lascada, apresenta um alto grau de complexidade so-cial, com o surgimento das primeiras cidades e dos sistemas de irrigação.

c) quando comparamos com o Neolítico, o Pa-leolítico Superior foi marcado por profundos avanços materiais — o controle do fogo, o surgimento das primeiras lavouras e as cria-ções de animais.

d) durante o Neolítico, fase marcada pelo no-madismo, a tecnologia de produção de ferra-mentas permaneceu praticamente inalterada, assim como as práticas de caça e de coleta para a subsistência dos grupos.

e) a Idade dos Metais recebeu esse título por con-ta do desenvolvimento da metalurgia. Além do uso em joias, as ligas metálicas, como o bronze, tiveram papel central na produção de alimentos e na criação de armas. Essas carac-terísticas, somadas a outras, deram início ao Estado e à propriedade privada.

6. Observe a imagem a seguir:

Qual a descrição mais adequada para essa peça arqueológica?

a) Uma ponta de flecha do Período Neolítico, por causa das formas polidas.

b) Uma ponta de flecha da Idade dos Metais, de-vido à sua forma — impossível de ser obtida em pedra.

c) Uma ferramenta cortante do Período Paleolí-tico, devido ao lascamento presente em todo o contorno e superfície visíveis nas fotos.

d) Uma ferramenta cortante do Paleolítico Infe-rior, devido ao pouco refinamento no traba-lho de polimento.

e) Não há como descrever com precisão.

7. Apesar da autoria ser questionada, devido à ausência de fontes que a confirmem, a frase “Olho por olho, e o mundo acabará cego” foi atribuída ao líder pacificista indiano Mohandas Karamchand Gandhi, mais conhecido pelo título de Mahatma (grande alma, em sânscri-to), por causa de sua postura de não violência durante os movimentos a favor da indepen-dência da Índia. Ele fez uma referência à:

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Diálogos da HISTÓRIA

Monumento construído em homenagem a Gandhi, na praia de Malpe, sul da Índia.

a) Lei de Talião, presente no Código de Manu da Índia.

b) Lei Salomônica, base do sistema jurídico oci-dental.

c) Lei de Talião, expressa no Código de Hamurabi.d) Lei Mosaica, resultado da adaptação das tradi-

ções hebraicas.e) Lei das XII Tábuas, primeiro sistema de leis

escritas entre os romanos.

8. Astronomia e Astrologia, no mundo antigo, eram vistas como faces de um mesmo conhe-cimento. Hoje, enquanto a Astronomia con-figurou-se em um respeitável ramo científico, a Astrologia é, muitas vezes, chamada pejora-tivamente de pseudociência — ou seja, algo que parece ciência, mas não é. Entretanto, para os antigos observadores do céu, a ideia de que os astros exercem influência sobre as pessoas não era absurda. Nessa concepção, a humanidade é parte integrante da natureza e, como tal, está sujeita às mesmas forças. A ob-

servação dos corpos celestes, conhecida como Astronomia:

a) tinha uma importância cotidiana e religio-sa entre os mesopotâmicos. A construção de templos altos, chamados zigurates, refletia a tentativa de aproximação com os deuses, à medida que serviam, também, como ponto de observações astronômicas. Dessa prática, derivaram as noções cronológicas ligadas ao calendário.

b) formava um conhecimento prático e pouco interessava aos sacerdotes e patesis (líderes). É dessa suposta irrelevância que vem a atual vi-são negativa sobre a Astrologia.

c) pouco revela sobre a forma como os mesopo-tâmicos lidavam com as forças da natureza, como secas ou enchentes. A observação astro-nômica tinha como objetivo a admiração das estrelas, não um estudo sistemático delas.

d) mostra o grau de primitivismo no qual as sociedades recém-saídas da Pré-História en-contravam-se. Admitir qualquer ligação entre movimentos celestes e impactos na dinâmica terrestre requer mais crenças e superstições do que razão e ciência.

e) apresenta um alto grau de dependência de ex-plicações mitológicas para justificar a fragili-dade humana perante as forças da natureza. A religião mesopotâmica cercava-se de pressá-gios e procurava nos astros as explicações para doenças, pragas ou catástrofes naturais. Entre-tanto, não procuraram criar qualquer ligação entre os astros e as mudanças de estações, por exemplo.

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Diálogos da HISTÓRIA

9. As múmias exercem um fascínio que já foi chamado de egitomania. O cinema traduziu a egitomania em obras como A Múmia, de 1932, e introduziu a ideia de uma maldição destinada àqueles que ousarem perturbar o descanso do Faraó.

Selo impresso nos EUA, em 1997, mostra o ator bri-tânico Boris Karloff caracterizado como a múmia do príncipe Imhotep, em longa-metragem de 1932.

O processo de mumificação, entre os egípcios:a) tinha valor puramente estético. A religião

egípcia não admitia o retorno à vida, mas res-peitava a presença física do Faraó. As múmias eram utilizadas como legitimação do poder de um novo governante, que se cercava de seus antepassados no ato da coroação.

b) mostrava uma preocupação com o conhe-cimento médico. Uma vez que o Faraó era aquele que apresentava maior longevidade, havia uma curiosidade por parte dos primei-ros médicos egípcios em entender os proces-sos de envelhecimento.

c) fazia parte de uma visão religiosa. A religião egípcia acreditava na vida após a morte, e a conservação por meio da mumificação tinha

um papel central nesse processo. O trata-mento dispensado era bastante caro, o que restringia sua aplicação a determinados gru-pos dentro da sociedade, sendo o Faraó o seu principal representante.

d) tinha um objetivo prático. A conservação dos corpos garantia uma maior higienização após a morte. O transporte e o acondicionamento em lugares especiais (as pirâmides) atendiam ao mesmo propósito.

e) atendia aos anseios da classe faraônica. Apesar da religião egípcia não acreditar na vida após a morte, o desejo de eternidade estava presente na classe governante. Isso se refletia tanto na grandiosidade do monumento funerário (as pirâmides) quanto no próprio ritual, marcado pelo luxo.

10. Leia o texto a seguir.

“[...]O antropólogo e historiador senegalês Cheikh Anta Diop (1923-1986) conseguiu, com tes-tes em múmias datadas de 6 mil anos a.C., re-bater a ideia de que os negros egípcios de hoje são imigrantes de países mais ao sul da Áfri-ca. Diop encontrou altos níveis de melanina, classificando as múmias como inquestionavel-mente pertencentes a negros, o que foi com-provado também com evidências ósseas e de tipo sanguíneo compatíveis aos dos negros da África ocidental e diferentes das dos brancos europeus e árabes.

O antropólogo também descobriu uma uni-dade linguística do dialeto egípcio e senega-lês e registros de como os próprios egípcios se viam na Antiguidade como um povo negro. Se

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Diálogos da HISTÓRIA

hoje, para a cultura eurocêntrica, a cor branca é associada ao angelical; e a escuridão, ao mal, Cheikh Anta Diop descobriu que, para a ci-vilização egípcia, em oposição à cultura euro-peia, o negro era associado ao divino, ao bom.[...]”Disponível em: https://olharesdomundo.wordpress.com/2016/06/18/negros-encontram-representacao-na-ancestralidade-egipcia/. Acesso em: 11/01/2019.

Uma questão importante nos estudos histó-ricos é que a construção da narrativa atende a determinados interesses. A revisão, assim, representa um caminho para o esclarecimento de algumas dúvidas e, até mesmo, à releitu-ra de intepretações. Sobre a história egípcia, considere:

I. O Rio Nilo é o eixo sobre o qual a economia do Egito Antigo girava; a partir das cheias e do acúmulo de húmus, surgiu a agricultura. Por ele, a comunicação e o transporte ocor-riam.

II. As primeiras comunidades, chamadas de no-mos, foram marcadas pela independência en-tre si, e seus líderes eram, ao mesmo tempo, representantes militares e religiosos.

III. Se comparada às outras culturas contemporâ-neas, o Egito Antigo mostra originalidade em sua cultura — um provável resultado do seu isolamento geográfico nos séculos iniciais.

Está(ão) correta(s):a) Todas as afirmativas.b) Somente a afirmativa I.c) As afirmativas I e II.d) As afirmativas II e III.e) Nenhuma das afirmativas.

11. Leia, atentamente, as informações a seguir.“[...]1939: Com o início da Segunda Guerra Mun-dial (1939-1945), os nazistas alemães passam a perseguir judeus por toda a Europa. Estima--se que 6 milhões tenham morrido em cam-pos de concentração e extermínio, aconteci-mento conhecido como holocausto.1946: Ao final da guerra, com milhões de ju-deus perseguidos sem ter para onde ir, o sio-nismo ganha força. Os britânicos, que domi-navam a Palestina, tentam evitar a imigração de judeus para a região, e mais de 50 mil refu-giados são detidos na ilha de Chipre.1947: Em 29 de novembro de 1947, a Orga-nização das Nações Unidas (ONU) aprova a divisão da Palestina em dois Estados: um ju-deu e outro árabe. Líderes judeus aceitam a resolução da ONU, mas os países árabes não — na época, viviam na região 1,3 milhão de árabes e 600 mil judeus.1948: Enquanto as tropas britânicas deixam a Palestina, grupos sionistas agem para organizar logo o Estado judeu. Em 14 de maio, o presi-dente da Agência Judia para a Palestina, David Ben-Gurion, anuncia a formação de Israel.1948/1949: Os países árabes vizinhos não re-conhecem o novo país e tem início a Guerra de Independência de Israel, a primeira de uma série de conflitos entre árabes e israelenses. A guerra termina em 1949. Israel não só vence, como consegue a ampliação do Estado judeu.”Disponível em: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-foi-a-fundacao-de-israel/. Acesso em: 11/01/2019.

Em 14 de maio de 2018, completou-se 70 anos da fundação do Estado de Israel, a par-tir da reinvindicação dos sionistas. Esse gru-

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Diálogos da HISTÓRIA

po, cuja versão moderna baseia-se nos argu-mentos de Theodor Herzl, presentes no livro O Estado Judeu, defendeu o direito religioso e histórico ao território que hoje chamamos de Israel. Sobre o Reino de Israel:

a) os relatos bíblicos, quando colocados ao lado de outras fontes históricas, apontam para uma reocupação pacífica após o Êxodo, o que re-forçou o caráter centralizador e teocrático do Reino de Israel.

b) foi o resultado de conflitos após o regresso da comunidade hebraica ao antigo território de Canaã. A unificação deu-se após a invasão dos filisteus, o que deixou clara a necessidade de uma defesa melhor estruturada em torno de um poder centralizado.

c) a reunificação do Estado de Israel, no perío-do antigo, ocorreu após a chegada do grupo liderado por Moisés, porque trouxe uma nova compreensão das leis e das tradições hebraicas — organizadas, agora, em torno de 10 man-damentos. Essa simplificação foi a principal força de centralização.

d) a fase dos juízes foi o momento de decadência e de fragmentação. Após a fundação do Rei-no de Israel, conflitos internos conduziram a uma divisão em comunidades que se faziam representar por meio de autoridades chama-das de rabi ou juízes.

e) o surgimento do Reino da Judeia foi a última tentativa de unificação após a crise conhecida como política dos juízes. A busca pela reunifi-cação, a partir de uma reforma política, criou a Judeia e abrigou, por pouco tempo, as 12 tribos da região.

12. O calendário tem um importante papel para a compreensão da experiência social dos grupos

ao longo da história. De uma maneira geral, a cronologia — isto é, a marcação do tempo — representa uma visão de mundo. Calendários circulares mostram a ideia de ciclo, de algo que se repetirá, como o plantio e a colheita, ou de festividade. A respeito das datas comemorativas do calendário hebraico, é correto afirmar que:

a) estão ligadas às atividades agrícolas e marcam a época de semeadura e de colheita desde os tempos do Reino de Israel.

b) relembram encontros pacíficos com outras ci-vilizações, como os egípcios, assírios e caldeus.

c) simbolizam momentos marcantes da história do povo hebreu, como o Chanuká — come-moração ao fim do domínio assírio — ou o Simchat Torá, que celebra a entrega dos Dez Mandamentos a Moisés.

d) representam momentos marcantes do cotidia-no do povo hebraico. Como é circular, não há uma data semelhante ao Ano Novo do calen-dário cristão.

e) são semelhantes às de outros calendários. As datas comemorativas servem como folga para os pesados dias de trabalho e não têm ligação com fatos históricos.

13. Veja, a seguir, o exemplo daquilo que chama-mos de cruzamento de fontes.

Texto I

Ruínas da antiga cidade de Cartago, na Tunísia, África do Norte.

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Texto II“[...] Havia uma cidade antiga, colonizada por aqueles de Tiro, chamada Cartago. Vira da Itália, na direção da foz do Rio Tibre, só que muito distante. Era treinada e feroz em batalha. Juno, esposa de Júpiter, eles dizem, a ama mais que qualquer outra cidade no mun-do. Lá ela guardou sua armadura e carruagem de guerra, e Cartago deveria governar o mun-do se o Destino assim o quisesse. [...]”Virgílio. Eneida, livro 1 14-21. Adaptado.

No texto I, temos a imagem de um sítio ar-queológico localizado na África do Norte que, no passado, era a cidade de Cartago; no texto II, um trecho da obra Eneida, do poeta ro-mano clássico Virgílio, que indica a posição geográfica da cidade de Cartago e mensura a sua importância à época. Sobre essa cidade, analise as seguintes afirmativas:

I. Era uma antiga colônia hebraica formada no continente africano. Sua posição, em relação ao mar, sugere a formação de uma sociedade fortemente ligada à agricultura e pouco inte-ressada no comércio.

II. Virgílio aponta para as origens de Cartago, quando menciona que sua fundação se deveu à colonização feita por pessoas da cidade de Tiro, importante porto fenício. Os fenícios eram povos navegantes, o que se confirma pela posição em relação ao mar.

III. As colônias fenícias estenderam-se pelo Me-diterrâneo. Além da navegação e do comér-cio, os fenícios também desenvolveram um alfabeto que, posteriormente, deu origem ao alfabeto latino.

Está(ão) correta(s):a) A afirmativa I.b) As afirmativas II e III.c) As afirmativas I e II.d) Somente a afirmativa III.e) As afirmativa I e II.

14. Convencionamos chamar de Idade dos Me-

tais o período no qual a pedra é substituída pelo uso da metalurgia como matéria-prima na fabricação de ferramentas agrícolas, de caça e de armas. Os vestígios mais antigos vêm do Oriente Médio, no atual Irã, e enquadram-se na Idade do Bronze. A mais avançada das Ida-des, a do Ferro, é atribuída aos hititas; e, com a dissolução de seu império, essa tecnologia seguiu várias direções. Na Idade do Ferro, também houve a civilização africana Nok. A respeito dela, analise as proposições seguintes.

I. Foi herdeira das técnicas de metalurgia hiti-ta, reproduzindo os desenhos das ferramentas e armas produzidas por eles. Essa tecnologia pouco contribuiu para a sedentarização.

II. Levanta questionamentos sobre o difusionis-mo, uma vez que os trabalhos em ferro Nok são anteriores aos hititas. A cultura Nok tem papel na formação de um precioso legado para a região, um dos exemplos é a famosa trança nagô, cujo desenho aparece em peças de metal e em peças de terracota.

III. O trabalho em ferro exigia constantes mu-danças da civilização Nok, o que fazia dela um grupo seminômade. Não há vestígios de cultivo ou de uso intenso de reservas naturais, como madeira.

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Diálogos da HISTÓRIA

Podemos considerar correto(s) o(s) item(ns):a) I e III.b) III.c) I e II.d) II.e) II e III.

15. “A vida imita a arte muito mais que a arte imita a vida’’ — essa frase do escritor de ori-gem irlandesa Oscar Wilde reflete uma forma de entender a relação entre o que chamamos de realidade e de imaginação. De fato, am-bas compõem a visão de mundo dos indiví-duos e, por vezes, suas fronteiras ficam mais borradas. Em 2018, os estúdios Disney, por exemplo, lançaram a 18º produção do univer-so cinematográfico Marvel: Pantera Negra. O longa-metragem conta a história do príncipe T’Challa, herdeiro do trono da ultratecnoló-gica nação de Wakanda. A trama inspira-se em dois elementos: o primeiro, bastante co-mum em obras literárias, é uma disputa en-tre dois pretendentes ao trono de Wakanda; o segundo, reflete o processo de escolha de um governante no Reino de Meroé, caracterizado:

a) pela sucessão hereditária, sem questionamen-tos, semelhante à de outros impérios, como o grego ou o egípcio à época.

b) pela escolha entre um seleto grupo de sacer-dotes, o que caracterizava o Reino de Meroé como um estado teocrático semelhante aos mesopotâmicos e fenícios.

c) pela exibição de prestígio e domínio de téc-nicas em metalurgia — em especial, os traba-lhos em ferro — o que aproxima o Império Meroítico à civilização Nok.

d) pela formação de uma elite puramente mascu-lina e militar. A exclusão das mulheres dessa

elite militarizada segue o exemplo da socieda-de assíria.

e) pelo papel fundamental das mulheres, como a Candace (Rainha Mãe), e pela não heredita-riedade na escolha do rei.

16. Observe a imagem seguinte.

Disponível em: http://philosophyofscienceportal.blogspot.com/2011/07/heinrich-schliemann-priams-treasure.html. Acesso em: 07/01/2019.

A imagem apresenta-nos Sophia Schliemann, es-posa do famoso arqueólogo Heinrich Schliemann. Ela aparece adornada por parte do Tesouro de Príamo, encontrado após escavações em uma área da atual Turquia. Esse achado arqueológico resultou de um estudo aprofundado das descri-ções deixadas pelo escritor grego Homero sobre a cidade de Troia. Sobre os textos homéricos, é possível afirmar que:

a) permitiram aos historiadores e arqueólogos investigarem sobre a sociedade grega com ta-manha riqueza, que a divisão básica do estudo da Grécia Antiga dá-se entre o período pré--homérico e o pós-homérico.

b) apresentam elementos puramente históricos, excluindo interpretações religiosas e míticas acerca da formação das sociedades grega e troiana. Torna-se, portanto, um confiável re-lato histórico sobre a batalha.

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Diálogos da HISTÓRIA

c) estão repletos de elementos sobrenaturais, como a imortalidade de Aquiles ou as sereias que aparecem no caminho de Ulisses, invia-bilizando totalmente o texto como uma fonte histórica confiável.

d) abordam todo o período grego antigo, in-cluindo fatos considerados posteriores à mor-te de Homero. Esse é um dos motivos pelo qual a autoria dos textos homéricos é questio-nada, e sua veracidade discutida.

e) por sua característica jornalística, apresentam um precioso relato do passado. A ausência de formas poéticas, como os versos, ou de refe-rências imaginárias rendeu a Homero notorie-dade como o primeiro historiador.

17. Compare as duas imagens a seguir.

Imagem I

Disponível em: https://dvdefilme.files.wordpress.com/2012/07/300poster.jpg. Acesso em: 07/01/2019.

Imagem II

Disponível em: http://www.salimbeti.com/micenei/armour1.htm - imagem 2. Acesso em: 03/01/2019.

O filme 300, inspirado numa história em quadrinhos de mesmo nome, foi lançado em 2007, tornando-se um sucesso de bilheteria. A obra trata da fantástica história de Leônidas e seus bravos soldados da cidade-Estado de Esparta, enfrentando a progressão avassalado-ra do exército do rei persa Xerxes. As imagens apresentadas mostram uma das muitas adap-tações entre o cinema e aquilo que os arqueó-logos e historiadores reconhecem apropriados para a época. Se, por um lado, houve um cer-to exagero na bravura espartana, haja vista a pouca caracterização quanto à proteção dos soldados espartanos nas Termópilas, quando consideramos os persas:

a) houve uma preocupação maior na retratação histórica quando consideramos o poder des-centralizado e a pouca diversidade étnica do Império Persa Aquemênida.

b) fica evidente a preocupação em exaltar figuras como o imperador Xerxes, conhecido pela im-plantação do sistema de satrapias e pela criação do dárico — moeda cujo nome é uma home-nagem a seu avô, o imperador Dario I.

c) os mesmos exageros acontecem. Entretanto, há alguns aspectos interessantes para os histo-riadores, como a representação da diversidade étnica dentro do exército persa ou o conceito de luxo em contraste à vida espartana.

d) os traços culturais são bem apresentados, principalmente no tocante à religião. De cará-ter politeísta e antropozoomórfica, a religião persa aproxima-se dos rituais egípcios.

e) percebemos que não há oposição entre as figu-ras de Xerxes e Leônidas, o que reflete clara-mente uma realidade histórica. Os reis persas, também chamados de vizires, governam re-giões independentes entre si. Esse modelo de

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influência mesopotâmica repete-se na Grécia do Período Clássico.

18. Dentre as fases do período pré-homérico, está a minoica. Esse momento crítico para o desenvol-vimento do mundo grego antigo alcança-nos de duas maneiras: por meio de lendas e de vestígios arqueológicos. Dentre as lendas, a mais famo-sa é a do Minotauro — figura com o corpo de homem e cabeça de touro — que reafirmava o poder do rei Minos de Creta sobre seus vi-zinhos. Uma figura antropozoomórfica não era novidade no mundo mediterrânico antigo. Os egípcios, por exemplo, já tinham um panteão — palavra derivada do grego pan (muitos) e theos (deuses) que simboliza a reunião de todas as figuras divinas de uma sociedade — repleto deles, o que nos leva a considerar a possibilidade de um contato cultural entre Creta e o Egito. A partir dos vestígios arqueológicos:

I. confirmamos essa visão, uma vez que os acha-dos apontam para o desenvolvimento de uma atividade marítima intensa, algo que coloca os cretenses lado a lado dos fenícios como povos navegantes do Mediterrâneo.

II. percebemos uma realidade distinta. A ilha de Creta buscava uma autossuficiência em sua produção agrícola, e a lenda do Minotauro servia, em grande parte, como um alerta para aqueles que a procurassem.

III. somos capazes de construir um panorama complexo das relações sociais no interior da ilha de Creta. Um dos elementos notáveis era a organização matriarcal da sociedade, bas-tante distinta de outras regiões gregas, como Atenas.

Acerca das afirmativas lidas, está(ão) correta(s):a) I e II.b) II e III.c) I e III.d) I.e) III.

19. Esparta é um nome que ecoa na História como o berço de homens cuja única ativida-de era a guerra. Diferente de Atenas, marcada pelo espírito cosmopolita de um grande cen-tro comercial, Esparta era focada no propósito de se tornar uma potência bélica, e sua cida-de-Estado refletia isso: não havia muralhas protegendo-a, porque não havia o que temer. Sobre Esparta, no Período Arcaico:

a) podemos distinguir três grupos sociais: os esparciatas, que formavam uma elite militar, política e econômica; os periecos, que forma-vam o contingente de artesãos e comerciantes, mas não tinham força política e eram convo-cados para a guerra mesmo sem treinamento; os hilotas, que eram escravos de guerra.

b) apresentava uma estrutura política semelhan-te à de Atenas. A assembleia de cidadãos não distinguia seus participantes pela sua origem e representava uma verdadeira democracia mi-litarizada. O Eforato espartano fazia o mes-mo que o areópago ateniense, uma vez que formulava e vigiava o cumprimento de leis e ordenamentos sociais.

c) tinha na classe social dos hilotas seu principal eixo social, pois eram considerados os verdadei-ros espartanos, uma vez que nasciam de pais e mães espartanos. Havia uma preocupação na manutenção dessa pureza, porque somente os hilotas recebiam a educação militar que os di-ferenciavam como elite na cidade-Estado.

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d) os periecos formavam a verdadeira força eco-nômica por detrás da cidade-Estado de Espar-ta. Apesar de não terem representação política em instituições como a Ápela ou a Gerúsia, seu acesso ao Eforato e à Diarquia garantiam a propriedade de áreas agriculturáveis e uma posição de vantagem diante dos esparciatas.

e) apesar dos esparciatas serem os detentores do comando do exército que servia à cidade, o treinamento era algo cotidiano e difundido entre todas as classes sociais. A guerra era um estilo de vida para aqueles que viviam sob in-fluência de Esparta, e a bravura era cultuada como forma de ascensão social.

20. Leia com atenção:

“[…]Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas: Geram pros seus maridos Os novos filhos de AtenasElas não têm gosto ou vontade Nem defeito, nem qualidade Têm medo apenas Não têm sonhos, só têm presságios O seu homem, mares, naufrágios Lindas sirenas, morenas[...]”Mulheres de Atenas, de Chico Buarque, 1976.

Uma obra artística reflete duas coisas: aquilo que o autor quer transmitir e a época na qual ela foi concebida. O Brasil de 1976 começava o caminho para uma “distensão lenta, gradual e segura” rumo à democracia, e a referência à Atenas, considerada o local de nascimento

da democracia, parece relembrar essa parte da história brasileira. Quando pensamos na con-dição da mulher, no mundo grego clássico, é correto afirmar que:

a) tinha um papel ativo na vida política da socie-dade. Exercendo seu poder público a partir dos gineceus, uma assembleia descentralizada e ex-clusivamente feminina, podiam pleitear refor-mas e demandas da vida social em Atenas.

b) era um reflexo de uma sociedade fundada no páter-famílias. O trecho da música sustenta essa afirmação quando aponta a função — ge-rar filhos — e a ausência de sonhos.

c) apresenta uma ligação direta com o passado matriarcal pré-homérico de Creta. As mulhe-res tinham papel central na vida pública ate-niense, contando com uma educação equipa-rável à masculina da época.

d) tem um papel central na manutenção nas re-lações comerciais. A atividade comercial era considerada de menor importância entre os atenienses, e era justamente nesse espaço que as mulheres exerciam seu poder público.

e) há proximidade entre o conceito grego de de-mocracia e a forma praticada por nós, atual-mente. A participação ampla da sociedade, com a inclusão de mulheres e estrangeiros, é a comprovação do quanto avançado era o siste-ma político ateniense.