o despertar – 8266 – 7.01.2004

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PORTE PAGO Rua Pedro Roxa, 27 a 31 3000-330 COIMBRA Tel. 239 85 27 10/11/12 Fax 239 85 27 19 Email: [email protected] Director: Artur Almeida e Sousa FUNDADO EM 1917 BI-SEMANÁRIO REPUBLICANO INDEPENDENTE Quarta feira 7 de Janeiro de 2004 Ano 86 N.º 8266 – 0,50 e COBRIAGEM – NIQUELAGEM CROMAGEM – ZINCAGEM SERRALHARIA CIVIL SOLDADURAS A ELECTROGÉNEO AUTOGÉNEO E ALUMÍNIO REPARAÇÃO DE JANTES EM FERRO E ALUMÍNIO INSTALAÇÕES PRÓPRIAS: RELVINHA Telef. e Fax: 239 825 294 3020-365 COIMBRA Hoje “O que ficou por ver” Está a decorrer no Teatro Académico Gil Vicente (TAGV), em Coimbra, o Ciclo de Cinema intitulado “O que ficou por ver em Coimbra”, organizado pela Fila K.cineclube/ TAGV. Este ciclo prossegue hoje, às 21.30 horas, com o filme “Mulher polícia”, realizado por Joaquim Sapinho. Cursos sócio culturais A Junta de Freguesia de Ceira vai realizar diversos Cursos Sócio Culturais nos lugares do Cabouco, Ceira, Lagoas, S. Frutuoso e Vendas de Ceira. Participam, anualmente, nestes cursos mais de 150 formandos de diferentes escalões etários, que procuram ocupar os tempos livres e reviver o passado, aprendendo artes tradicionais que outrora eram transmitidas de geração em geração. Os cursos são gratuitos e decorrem de Janeiro a Junho, culminando com uma exposição de trabalhos na CEIRARTE, de 10 a 13 de Junho. São ministrados por monitoras de Ceira que vão ensinar a fazer arraiolos, trabalhos com escamas de peixe, flores de meias de vidro e craclê, diversos tipos de bordados, trabalhos tridimensionais e estanho e artes decorativas para a casa de habitação, que poderão ir desde os retalhos, as rendas ou bordados, à pintura de figuras em gesso ou ao tratamento de gravuras. Reunião do Senado O Senado da Universidade de Coimbra reúne hoje, pelas 15 horas, na Reitoria da Universidade de Coimbra. Da ordem de trabalhos consta a aprovação das actas das reuniões anteriores, informações, licenciaturas, mestrados e pós- -graduações, quadros de pessoal docente e regulamento do Senado. Amanhã Concerto de Ano Novo No Teatro Académico de Gil Vicente decorre amanhã, a partir das 21.30 horas, o primeiro dos concertos de Ano Novo da Fundação Bissaya Barreto (FBB). Este concerto conta com a presença do pianista Sequeira Costa, com a Orquestra Nacional do Porto, dirigido pelo Maestro Marc Tardue. Depois de um ano de múltiplas realizações culturais produzidas no âmbito da Coimbra Capital Nacional de Cultura, a FBB quer continuar a contribuir para manter na cidade o dinamismo que se gerou com este evento, estimulando o interesse continuado tanto dos agentes de produção cultural como dos públicos. A receita deste espectáculo vai reverter a favor da Associação Sol, que tem desenvolvido um trabalho notável em prol das crianças vítimas do vírus HIV. Medalha de mérito A Câmara Municipal de Coimbra vai homenagear amanhã, pelas 21 horas, na Sociedade de Recreio Alma Lusitana, em Santa Clara, José Cristiano Simões de Almeida, com a atribuição da medalha de mérito cultural. Quintas “In Vivo” “A saúde que se vê – na saga da imagem abusiva” é o tema de mais uma tertúlia das “Quintas ‘In Vivo’”. Este debate decorre amanhã, na Sala Multimédia do Instituto de Estudos Jornalísticos, no antigo Colégio S. Jerónimo, a partir das16 horas. A entrada é livre. Este ciclo de tertúlias é organizado pela revista de saúde “In Vivo”/Mar da Palavra Edições, Lda e Instituto de Estudos Jornalísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Ministério promete estudar alternativa à queima de lixo na região Centro PÆgina 8 PÆginas centrais 2003 em revista (Junho, Julho e Agosto) Panteão em Santa Cruz, incêndios descontrolados Duas ambulâncias para bombeiros de Góis PÆgina 8 Cinema fantástico em ciclo no Gil Vicente PÆgina 11 CHC recua na dispensa de enfermeiros PÆgina 3 PÆginas 3 e 9 Académica perde e aproxima-se da linha de água

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Versão integral da edição n.º 8266 do bi-semanário “O Despertar”, que se publica em Coimbra. Ao tempo dirigido por Artur Almeida e Sousa. Anunciava-se a passagem a passagem a semanário já a 12 de Janeiro, passando a publicar-se às sextas-feiras (antes era publicado às quartas e sextas). No entanto essa alteração viria apenas a verificar-se na edição 8283, de 12 de Março de 2004. Jornal fundado em 1917. 7.01.2004. Visite outros sítios de Dinis Manuel Alves em www.mediatico.com.pt , www.youtube.com/mediapolisxxi, www.youtube.com/fotographarte, www.youtube.com/tiremmedestefilme, www.youtube.com/discover747 , http://www.youtube.com/camarafixa, , http://videos.sapo.pt/lapisazul/playview/2 e em www.mogulus.com/otalcanal Ainda: http://www.mediatico.com.pt/diasdecoimbra/ , http://www.mediatico.com.pt/redor/ , http://www.mediatico.com.pt/fe/ , http://www.mediatico.com.pt/fitas/ , http://www.mediatico.com.pt/redor2/, http://www.mediatico.com.pt/foto/yr2.htm , http://www.mediatico.com.pt/manchete/index.htm , http://www.mediatico.com.pt/foto/index.htm , http://www.mediatico.com.pt/luanda/ , http://www.biblioteca2.fcpages.com/nimas/intro.html

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Page 1: O Despertar – 8266 – 7.01.2004

PORTE PAGO

Rua Pedro Roxa, 27 a 313000-330 COIMBRA

Tel. 239 85 27 10/11/12Fax 239 85 27 19

Email: [email protected]

Director: Artur Almeida e SousaFUNDADO EM 1917

BI-SEMANÁRIO REPUBLICANO INDEPENDENTE

Quarta feira • 7 de Janeiro de 2004 • Ano 86 • N.º 8266 – 0,50 €

COBRIAGEM – NIQUELAGEMCROMAGEM – ZINCAGEM

SERRALHARIA CIVILSOLDADURAS A ELECTROGÉNEO

AUTOGÉNEO E ALUMÍNIOREPARAÇÃO DE JANTESEM FERRO E ALUMÍNIO

INSTALAÇÕES PRÓPRIAS:

RELVINHATelef. e Fax: 239 825 294

3020-365 COIMBRA

Hoje

“O que ficou por ver”Está a decorrer no Teatro AcadémicoGil Vicente (TAGV), em Coimbra, oCiclo de Cinema intitulado “O queficou por ver em Coimbra”,organizado pela Fila K.cineclube/TAGV. Este ciclo prossegue hoje, às21.30 horas, com o filme “Mulherpolícia”, realizado por JoaquimSapinho.

Cursos sócio culturaisA Junta de Freguesia de Ceira vairealizar diversos Cursos SócioCulturais nos lugares do Cabouco,Ceira, Lagoas, S. Frutuoso e Vendasde Ceira. Participam, anualmente,nestes cursos mais de 150 formandosde diferentes escalões etários, queprocuram ocupar os tempos livres ereviver o passado, aprendendo artestradicionais que outrora eramtransmitidas de geração em geração.Os cursos são gratuitos e decorrem deJaneiro a Junho, culminando comuma exposição de trabalhos naCEIRARTE, de 10 a 13 de Junho. Sãoministrados por monitoras de Ceiraque vão ensinar a fazer arraiolos,trabalhos com escamas de peixe,flores de meias de vidro e craclê,diversos tipos de bordados, trabalhostridimensionais e estanho e artesdecorativas para a casa de habitação,que poderão ir desde os retalhos, asrendas ou bordados, à pintura defiguras em gesso ou ao tratamento degravuras.

Reunião do SenadoO Senado da Universidade deCoimbra reúne hoje, pelas 15 horas,na Reitoria da Universidade deCoimbra. Da ordem de trabalhosconsta a aprovação das actas dasreuniões anteriores, informações,licenciaturas, mestrados e pós--graduações, quadros de pessoaldocente e regulamento do Senado.

Amanhã

Concerto de Ano NovoNo Teatro Académico de Gil Vicentedecorre amanhã, a partir das 21.30horas, o primeiro dos concertos deAno Novo da Fundação BissayaBarreto (FBB). Este concerto contacom a presença do pianista SequeiraCosta, com a Orquestra Nacional doPorto, dirigido pelo Maestro MarcTardue. Depois de um ano demúltiplas realizações culturaisproduzidas no âmbito da CoimbraCapital Nacional de Cultura, a FBBquer continuar a contribuir paramanter na cidade o dinamismo que segerou com este evento, estimulando ointeresse continuado tanto dosagentes de produção cultural comodos públicos. A receita desteespectáculo vai reverter a favor daAssociação Sol, que tem desenvolvidoum trabalho notável em prol dascrianças vítimas do vírus HIV.

Medalha de méritoA Câmara Municipal de Coimbra vaihomenagear amanhã, pelas 21 horas,na Sociedade de Recreio AlmaLusitana, em Santa Clara, JoséCristiano Simões de Almeida, com aatribuição da medalha de méritocultural.

Quintas “In Vivo”“A saúde que se vê – na saga daimagem abusiva” é o tema de maisuma tertúlia das “Quintas ‘In Vivo’”.Este debate decorre amanhã, na SalaMultimédia do Instituto de EstudosJornalísticos, no antigo Colégio S.Jerónimo, a partir das16 horas. Aentrada é livre. Este ciclo de tertúliasé organizado pela revista de saúde“In Vivo”/Mar da Palavra Edições,Lda e Instituto de EstudosJornalísticos da Faculdade de Letrasda Universidade de Coimbra.

Ministério promete estudar alternativaà queima de lixo na região Centro

Página 8

Páginas centrais

2003 em revista (Junho, Julho e Agosto)

Panteão em Santa Cruz, incêndios descontrolados

Duas ambulânciaspara bombeiros de Góis

Página 8

Cinema fantásticoem ciclo no Gil Vicente

Página 11

CHC recua na dispensade enfermeiros

Página 3

Páginas 3 e 9

Académica perde e aproxima-se da linha de água

Page 2: O Despertar – 8266 – 7.01.2004

7/01/04

crónica ao acaso

Manuel Bontempo

opinião 2

ritérios sobre a História (I)

IMOBILIÁRIA PATROCÍNlO TAVARES, S. A.– CONSTRUÇÃO CIVIL– COMPRA, VENDA DE PROPRIEDADES

Rua da Sofia, 175 C 3000 COIMBRATels. 239 854 730 Fax 239 854 735

BI-SEMANÁRIO(Sai às quartas e sextas feiras)

Número de Registo 100117

Redacção e Administração:Rua Pedro Roxa, 7-1.º

Tel. 239 85 27 10/11/12 - Fax 239 852 719Jornalistas:

Artur Almeida e Sousa - CP n.º TE-628Zilda Monteiro - CP n.º 7937

Oficinas Gráficas:Rua Pedro Roxa, 27 a 31

Tel. 239 85 27 10/11/12Fax 239 85 27 19

Email: [email protected]

Composição, Montagem eImpressão nas Oficinas

Gráficas de “O Despertar”Tiragem média no mês de

Dezembro 15.000 Exemplares

Denominação Social:ANTÓNIO DE SOUSA (HERDEIROS), LDA.

Contrib. N.º 502 137 258 - Cap. Social: 7.481,97 EurosGerência:

Artur Almeida e Sousa; Lúcia Maria Sousa Correiae José Carlos Antunes

Penso que a História tem de ser con-tada, comentada, com pertinência,onde o pensamento de Pascal sobre abeleza poética ou dos seres ou dascoisas, não fique equidistante doscontemporâneos, da gente do nossotempo, usando o historiador ouinvestigador as ciências relativas àdescoberta do facto que se transformeem ser vivo, cognoscível pela lin-guagem específica e pela verdade.

A História e, também, razões queforçam que a atracção exercida pelo“historiador” tem de tomar em contafactores que favoreçam a beleza daverdade.

Um dos pontos interessantes daHistória, seja lá o que ela for, tempoou espaço, é precisamente a demons-tração singela, pertinente e exaustiva,da adaptação de épocas recuadas oumais contemporâneas a datas, pessoas,feitos, significações sociais e cultu-rais, políticas e económicas, tempe-ramentos psicológicos tão marcadosque fizeram “histórias” da História,na viabilidade da continuidade, queainda hoje, acontecimentos medie-vais, ou de outros tempos antes deCristo, a Renascença com todo o seufascínio, são possibilidades da nossaacção mental no caminho incessanteda descoberta histórica.

A História, por outro lado, nãopode esquecer os ingredientes da his-tória literária e crítica e das vontadessingulares em comunhão com averdade.

Será mesmo o conhecimento dasatmosferas, das circunstâncias pes-soais envolventes duma época, ou

épocas, no sentido científico emborao historiador tenha sempre ematenção toda a dedução como ciênciade cálculo do que devia ter acon-tecido ou poderá acontecer.

É também recordações recriadaspelo investigador tirando da manchado nevoeiro ou do completamenteesquecido o entusiasticamente in-vestigado, amado ou sugestivo.

Parte dos historiadores ou oscuriosos pelo facto histórico sãocomo revolucionários da investi-gação e no silêncio do estudo e dapesquisa, mergulham em outrosmundos, dissolvem-se neles e teste-munham em estranhas clarividências,umas mais verdadeiras outras menosrigorosas, mas em espantosa forçaanímica, na fértil sementeira que é opassado que vem até nós em páginasprodutivas para a cultura humana.

E o curioso é a imprensa tantasvezes ser um laboratório onde se fazrecolha e nunca desprezada paraquem faz investigação histórica, mor-mente, história mais contemporânea.

A contribuição da imprensa é umfundo desta mudança da linguagemmais vulgar no desenrolar de factosurbanos, que são históricos, muitasvezes, onde se fixa uma determinadateologia reformadora ou a fixaçãoconceptual.

O verbo da imprensa é mais latoe importante do que muitos “intelec-tuais de cartilha” supõem.

Se é certo que há um balançorelativo eventualmente aos méritos daimprensa, tantas vezes subjacente àideia, que muitos pensam banal oucontributo frívolo, a imprensa é paramuitos historiadores um espaço degravitação importante.

de vez em quando...

José Marques Dias Ferreira

O presépio, o homem e o artistaADIFER

Foi no ano de 1993 do mês de Dezem-bro, portanto há 10 anos, que escrevineste jornal, o mais antigo de Coimbra,uma longa entrevista, com o títuloacima indicado.

Como estamos na quadra natalícia,lembrei-me do meu irmão José DiasFerreira, como artista e como Homem.

É sempre com grande satisfação eprazer falar de artistas da nossa terra.

Quem não conhece a obra riquís-sima do mestre José Dias Ferreira?Felizmente ainda se encontra entre nós,apesar dos seus 85 anos, conhece todosaqueles que o visitam e recorda a suapaixão, apesar de estar afastado da suavida profissional, que foram perto de60 anos, apresentando as suas mara-vilhosas obras, procurando e conse-guindo com a sua criatividade, o seuempenho, a beleza, estética dos livros,que lhe passaram pelas suas mãos e quehoje estão espalhados pelo mundo!

Quando o visito, agarra-se a mim,comovido e diz-me sempre assim, coma voz um pouco trémula: “meu queridoirmão” e olho para as suas mãos, comdedos compridos e penso assim paramim: “que mãos maravilhosas que nosdeixaste uma obra tão bela e felizesdaqueles, que as têm nas suas estantes enos seus lares”.

Todos os jornais portugueses e nãosó, rádio, televisão, elogiaram a suavastíssima vida do artista, comodourador, durante longos anos e pelapaixão dos presépios, desde criança.

O dr. Mário Nunes, no “Diário de

Coimbra”, em Dezembro de 1993,escreveu um extenso artigo, referenteao presépio de José Dias Ferreira,dizendo a certa altura: “A história mun-dial, ajusta-se ao poder criativo esonhador de José Dias Ferreira. Pre-miado, diversas vezes, inscrito naAssociação dos Amigos dos Presépios,organização sediada em Roma, mere-ceu numa revista italiana da especia-lidade muitos elogios, etc.”. O dr. MárioNunes, escreveu muitas vezes sobre aobra do mestre José Ferreira, comodourador e artista do seu presépio.

Depois, vão-se esquecendo as

pessoas. Durante alguns anos o Grupode Arqueologia e Arte do Centro(GAAC), organizava concursos depresépios, na quadra natalícia, onde opresépio de José Dias Ferreira era semprelembrado, depois nunca mais foivisitado, onde teve tantos anos ahonrosa presença do seu presidente dr.Mário Nunes.

O artista ainda vive e recorda-sede tantos elogios, que lhe foram de-dicados pelo GAAC, sendo depoisatirado para o “canto dos esquecidos”.Ainda me recordo de um artigopublicado no jornal “O Primeiro deJaneiro” do ano de 1974, sob o título:“Presépio monumental em quarto dedormir”. Um artigo extenso, que vale apena realçar estas palavras: “Sempreque, em anos anteriores, tem havidoconcursos de presépios, ele ganhou nacompetição, a ponto de ter deixado deconcorrer. Há muita gente, incluindocrianças das escolas, que, por esta altura,lhe entram pelo quarto para verencantadamente, as maravilhosassugestões natalícias, que se desprendemda profusão de figuras distribuídas pelosdiversos arruamentos e com umestábulo servindo de maternidade, daque terá sido há dois milénios, a terranatal de Cristo.”

Falando, novamente da entrevista,que fiz ao meu irmão José Ferreira em22 de Dezembro do ano de 1993, parafechar a nossa conversa, nas colunasdeste jornal, procurei-lhe assim: “Umdia que deixes o presépio, devido a faltade saúde, o que fazes àquilo que tantoamor tens dedicado? Respostaimediata: “Quero que seja doado a umaInstituição de Caridade e cujo produtoda sua visita, seja para auxiliar criançaspobres e deficientes, porque a visita domeu presépio, durante todos estes anosfoi livre e nunca tive qualquer lucro,mas sim grandes despesas, mas tudo istome tem dado uma alegria enorme,porque o meu lema é dar a todos os queo têm visitado, uma perspectiva degrande amor espiritual.”

A Câmara Municipal de Coimbra,concedeu em 13 de Dezembro de 1992,a Medalha de Vermeil, ao artistaconimbricense, mas José Dias Ferreiramerecia mais da Edilidade, porque osartistas têm de ser reconhecidos pelotrabalho que deixam na vida e o livro éum exemplo vivo que perdura numabiblioteca ou numa estante para toda aexistência. O artista dourador da Altade Coimbra, merecia mais e se lhe fosseconcedida a Medalha de Ouro daCidade de Coimbra, não seria demais,para um artista que tudo merece pelotrabalho que deixa às geraçõesvindouras.

Façam-se as homenagens em vidaaos artistas, porque depois as póstumasjá não têm o valor solene e o sentir dopróprio homenageado.VENDE-SE, VIVENDA

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É interessante constatar o quão poucose abordou, por todas as conversascorrentes, a recente captura de SaddamHussein. É certo que foi tema deprimeira conversa após cada encontrode circunstância, mas não se foi maislonge. Como sempre havia sido evi-dente, muito pouco provável seria queSaddam Hussein comandasse o quequer que fosse.

Todo o seu perfil pessoal e polí-tico para aí apontava.

O contrário porém, foi o que sedeu com a generalidade dos políticosde todo o Mundo que costumamopinar sobre quanto se passa pelonosso planeta. E também com agrande generalidade da comunicação

social e da classe jornalística, quequalquer coisa de mais sensacional temsempre de dar à estampa, de modo a irconseguindo maiores audiências.

Acontece que me encontrava emcasa de meu filho, nora e neto, prestesa jantarmos, quando pela primeira vezvisionei as imagens que os militaresnorte-americanos fizeram correrMundo. E de pronto manifestei o meucompleto desacordo em face do quese mostrava. Para mais, no decurso deum acto médico!

Infelizmente, por entre ospolíticos no exercício de funções poresse Mundo fora, nem um teve acoragem de apontar aquele vergo-nhoso espectáculo de desumanaviolação da Convenção de Genebra,que tanto os norte-americanos haviam

criticado aos militares de SaddamHussein, e para mais no decurso de umacto médico, com a exemplar ex-cepção de Mário Soares. Se PauloPortas precisasse de um indicador maisfiel de espírito de lucidez, de justiça eda verdadeira e boa modernidade deSoares, pois tem agora esta sua tomadade posição que, até, onde se sabe, éúnica.

Mas também a Igreja Católicanão deixou passar esta violação daConvenção de Genebra em branco,nem aquela humilhação gratuita quefoi feita a um ser humano numa tãolimitante condição, que era a de ter deviver nas condições que se puderamver. Pela voz do cardeal RenatoMartino, pudemos saber que este viutudo aquilo como se se tratasse de uma

vaca! E disse mais: sentiu pena ao veraquele homem destruído, tratadocomo uma vaca a que se examinam osdentes. E ainda: teve um sentimentode compaixão, esperando que outroso tivessem igualmente experimentado.Mário Soares, como se pôde ver bem,teve também esse mesmo sentimento,tal como eu. Mas, e Paulo Portas?Acaso percebeu o abismo cultural queo separa de Soares, agora que pudemosver os bons, nobres e naturaissentimentos perante uma humilhaçãogratuita, que até viola a Convenção deGenebra? Ou, pelo contrário, telefonoua Donald Rumsfeld a dar parabéns? Éessencial ser-se cristãmente humilde esaber-se reconhecer-se a diferençaevidente entre zero e infinito!

Estas palavras do cardeal italianodo Vaticano mostraram como a Igrejacatólica vai bem à frente da grandegeneralidade dos políticos deste nossoMundo. Sobra Soares, de um mínimopunhado de homens de honra e davelha guarda humanista. Vamos mal!

Page 3: O Despertar – 8266 – 7.01.2004

07/01/04

coimbra 3

Ponte Europa é uma “ofensa aos contribuintes”

Nuno Freitas demarca-se da obrae recusa ir à inauguração

Enfermeiros do CHC

Administração recuano despedimento

Braga conquista três pontos

Académica não vencehá cinco jogos

O vereador da maioria daCâmara de Coimbra NunoFreitas anunciou anteontema intenção de nãocomparecer na inauguraçãoda Ponte Europa, alegandotratar-se de uma travessia“péssima” para a cidade.

“Não estarei nem quero estar [nainauguração], não quero ter nada aver com aquilo”, afirmou o autarcaao intervir na reunião semanal doExecutivo camarário.

Na opinião de Nuno Freitas, é“uma ponte péssima para a cidade deCoimbra, é uma vergonha: uma ponteque não tem ponta por onde se lhepegue”.

O vereador da coligação PSD/

PP/PPM disse discordar da localiza-ção da Ponte Europa (que liga asLages à Boavista) e considerou uma“ofensa aos contribuintes” o seucusto.

“Com 11 milhões de contos [cer-ca de 55 milhões de euros] tinham-sefeito cinco pontes urbanas em Coim-bra”, sublinhou Nuno Freitas que, emdeclarações à agência Lusa, escla-receu tratar-se de uma posição assu-mida a título pessoal.

A questão da obra da Ponte Eu-ropa, que deverá estar concluída antesdo Euro 2004, fora levantada pelovereador da oposição Luís Vilar (PS),a propósito de um texto publicadono mesmo dia num matutino deCoimbra sobre a matéria.

“É uma obra da administraçãocentral, que nada tem a ver com a au-tarquia e que o PSD nunca quis”,afirmara o autarca socialista, ao que

Nuno Freitas respondeu vincando quedava “a Ponte Europa toda ao PS”.

A construção desta travessiasobre o Rio Mondego em Coimbrasofreu vários atrasos, excedeu o limitede 50 por cento do sobrecusto echegou a estar suspensa devido aproblemas técnicos, prevendo-seagora a sua inauguração para dentrode cinco meses.

Na reunião de segunda feira, oExecutivo camarário aprovou, porunanimidade, o projecto de estatutosda futura Grande Área Metropolitanade Coimbra (GAMC).

Cantanhede, Coimbra, Condei-xa, Figueira da Foz, Góis, Lousã,Mealhada, Mira, Miranda do Corvo,Montemor-o-Velho, Penacova, Pe-nela, Soure e Vila Nova de Poiares sãoos municípios fundadores da novaestrutura, de acordo com o projectode estatutos.

O Sindicato dos EnfermeirosPortugueses (SEP)anunciou anteontem que aadministração do CentroHospitalar de Coimbra(CHC) encontrou umasolução para evitar acessação de contratos comoito profissionaisconsiderados imprescindíveisàquela unidade.

“Em poucos dias o conselho deadministração do CHC, depois dareunião com o SEP, no passado dia29 de Dezembro, num «volte-face»,encontrou solução para o não despe-dimento dos enfermeiros (que játinham recebido carta de despedi-mento [a partir de 1 de Janeiro])”, re-velou o coordenador do SEP emCoimbra, Paulo Anacleto.

Em comunicado divulgado, odirigente sindical congratula-se poro “bom senso ter imperado para asalvaguarda do direito ao emprego”e frisa que a carência de enfermeiros“é por demais unanimemente reco-nhecida”.

“Neste contexto era completa-mente inadmissível que não seencontrasse a forma de manter estesenfermeiros, «imprescindíveis» naspalavras do conselho de adminis-tração do CHC, para a prestação decuidados aos doentes”, sustenta.

Segundo a nota, “aquilo queparecia o despedimento certo de oitoenfermeiros em Janeiro deste ano ede mais 33 durante todo o ano de2004 já não vai acontecer”.

De acordo com o coordenadorregional do SEP, num primeirocontacto após a reunião, o conselho

de administração do Centro Hos-pitalar de Coimbra referira não existirsolução para estes casos mas, no diaseguinte, garantiu que os enfermeirosiriam permanecer na instituição.

Com contrato a termo certo hácerca de dois anos, os oitos enfer-meiros mantêm-se nos diversosserviços das três unidades que inte-gram o CHC: Hospital Geral (Covões),Maternidade Bissaya Barreto eHospital Pediátrico de Coimbra,adiantou Paulo Anacleto.

Segundo um estudo recente doDepartamento de Recursos Humanosdo Ministério da Saúde, a carência deenfermeiros nos três estabelecimentosdo Centro Hospitalar de Coimbra éde cerca de 300 profissionais.

O Sporting de Braga subiuanteontem ao quarto lugarda Superliga de futebolmercê da vitória frente àAcadémica em Coimbra, por1-0, enquanto os“estudantes” cumpriram oquinto jogo consecutivo semvencer.

O único golo da partida foiapontado aos 23 minutos por Igor, afinalizar um contra-ataque iniciadopelo holandês Wooter, que descobriuo avançado “arsenalista” solto nadireita, rematando este sem hipótesespara Pedro Roma, perante a passivi-dade da defesa da Académica.

A equipa da casa acusou o goloe viu o Braga perder por duas vezes,ainda na primeira parte, a hipótese deaumentar a diferença no marcador.

Aos 31 minutos, após remate dePaulo Sérgio e defesa de Pedro Roma,nem Wender nem Igor conseguirambater o guardião academista.

Quatro minutos volvidos, Wen-

der, de livre directo, levou a bola arasar a barra da baliza, com PedroRoma a limitar-se a seguir a trajectóriado esférico.

A Académica entrou melhor nasegunda metade e Marcelo, aos 49minutos, viu o internacional portu-guês Quim negar-lhe o empate,desviando com uma palmada acro-bática o cabeceamento do avançadoda Briosa.

Nuno Luís, de fora da área, aos58 minutos, rematou a rasar o postedireito da baliza contrária e doisminutos volvidos foi a vez de Delmer,no meio dos centrais bracarenses,cabecear fraco para defesa fácil deQuim.

O Braga limitou-se depois a gerira vantagem até final, mas podia terchegado ao 2-0 aos 80 minutos, nasequência de um rápido contra--ataque iniciado por Henrique queWender, na pequena área, falhoudesastradamente quando só tinhaPedro Roma pela frente.

A “Briosa” voltou a perder emcasa e afundou-se na tabela classi-ficativa, ocupando a 15.ª posição natabela.

Ministro da Educação demite directorregional adjunto do CentroO Ministério da Educaçãodecidiu a “imediata cessaçãode funções” do directorregional adjunto do Centrona sequência das conclusõesde um inquérito à colocaçãode professores em Aveiro eViseu, disse na semanapassada fontegovernamental.

O inquérito conduzido pelaInspecção-Geral da Educação (IGE)“provou a deficiente e fraudatóriaprestação de informação [de AntónioVicente Figueiredo] ao seu superiorhierárquico e aos membros do governoresponsáveis pelo Ministério daEducação”, acrescentou a mesma fonte.

O secretário de Estado da Admi-nistração Educativa, Abílio Morgado,pediu o inquérito após a denúncia dealegado favorecimento na colocaçãode duas professoras nas escolas básicas2/3 de Azeredo Perdigão, em Viseu, eAires Barbosa, em Aveiro.

As conclusões do inquéritoconduzido pela Inspecção-Geral deEducação, que foram apresentadaspelo ministro David Justino na terçafeira da semana passada, vão, para alémda “cessação imediata de fun-ções” deAntónio Vicente Figueiredo,desencadear um processo discipli- nar.

No seu despacho, o ministro daEducação escreve que “por ter ficadoprovado a deficiente e fraudatóriaprestação de informação ao seu su-perior hierárquico e aos membros dogoverno responsáveis pelo Ministérioda Educação” é ordenada a “imediatacessação da comissão de serviço deAntónio Vicente Figueiredo”.

SPRC lamenta não ter sidoelogiado por ministro

O Sindicato de Professores da RegiãoCentro (SPRC) lamentou ter sidocriticado pelo ministro da Educação,David Justino, por denunciar casos decolocações irregulares de docentes, aoinvés de receber elogios.

David Justino admitiu em confe-

rência de imprensa a existência deirregularidades na colocação de duasprofessoras em Aveiro e Viseu, maslamentou que o SPRC tenha invocadooutros casos por “má fé”, pois todoseles “estão ao abrigo da lei”.

“Provavelmente, o ministro estácom este discurso para desviar asatenções do Ministério e tentar que nãose saiba o que acontece em re-laçãoaos restantes casos”, afirmou aosjornalistas Mário Nogueira, coor-

denador do SPRC.No total, o SPRC denunciou 13

casos de alegadas irregularidades, masapenas os das escolas básicas do 2/o e3.º ciclos Azeredo Perdigão, em Viseu,e Aires Barbosa, em Aveiro, foraminvestigados pela Inspecção- -Geral de Educação, que determinou ademissão do director regional adjuntodo Centro, António Vicente Figueiredo,e a abertura de processos disciplinaresaos responsáveis envolvidos.

NOTARIADO PORTUGUÊS

CARTÓRIO NOTARIAL DE PENELACertifico, para fins de publicação que

no dia 4 de Dezembro de 2003, exarada afolhas 21 e seguintes, do livro de notaspara escrituras diversas n.º 160-C, desteCartório, a cargo da Notária Lic. MariaCândida da Costa Pereira Leal de Bulhões,foi feita uma escritura de JUSTIFICAÇÃO,na qual:

Dr. POLYBIO SERRA E SILVA e mulherISABEL MARIA FERREIRA MAIA DA SILVASERRA E SILVA, casados sob o regime decomunhão de adquiridos, ele natural dafreguesia e concelho de Penacova, ela daSé Nova, concelho de Coimbra, onde sãoresidentes na Casa do Pinhal, Quinta doCanal – freguesia de Santa Clara, lugar deBanhos Secos – concelho de Coimbra, c.n.º171.144.813 e 125.586.833, respectiva-mente, prestaram as seguintes declara-ções:

QUE são donos e legítimos possui-dores, com exclusão de outrém do prédioseguinte situado no lugar da Quinta doCanal, aos Banhos Secos na freguesia deSanta Clara, concelho de Coimbra: UR-BANO, composto de casa de habitação decave, rés do chão e primeiro andar, anexoe logradouro, com a superfície coberta detrezentos metros quadrados, anexo compiscina, com oitenta metros quadrados, eterreno com pinheiros, com a área de quatromil seiscentos e vinte metros quadrados;Inscrito na matriz da dita freguesia de SantaClara, em nome do Justificante marido, sobo artigo 2.408, cuja parte urbana provemdos artigos urbanos 90 e 91 – jáanteriormente inscritos a Agosto de milnovecentos e cinquenta e um e a parterústica, anteriormente inscrita sob o artigo104, tudo fazendo parte da antiga Quintado Canal. QUE o valor patrimonial do prédioé de 16.450,35 euros e a que atribuem igualvalor.

QUE se encontra descrito, a parteurbana, na Primeira Conservatória doRegisto Predial de Coimbra, sob o númeromil quatrocentos e quarenta, freguesia deSanta Clara e ainda sem qualquer inscriçãode aquisição em vigor.

QUE adquiriram o dito prédio, porcontrato de compra e venda, não titulado,no ano de mil novecentos e setenta e oito, aAntónio Manuel Barata Portugal, residentesque foi em Coimbra, como cabeça de casalda herança aberta por óbito de JoaquimSimão Portugal e mulher Alice dos AnjosDinis Barata Portugal, residentes que foramna Quinta do Canal, hoje já falecidos, nuncatendo podido reduzir a escritura pública oreferido contrato.

QUE possuem o prédio, em nomepróprio, há mais de vinte anos, seminterrupção nem oposição de quem querque seja e com o conhecimento dageneralidade das pessoas da região,habitando o urbano, fazendo nele obras deacabamento e ampliação, cuidando dorelvado e do jardim, onde fizeram construiruma piscina, usufruindo-a e fazendo-lhe anecessária manutenção específica.

QUE estes actos demonstram umaposse pública, pacífica e contínua eintegram a figura jurídica da USUCAPIÃO,modo pelo qual eles, primeiros outorgantes,adquiriram o prédio, mas que não podemcomprovar pelos meios extrajudiciaisnormais.

ESTÁ CONFORME.Cartório Notarial de Penela, aos 4

de Dezembro de 2003.

A 2.ª Ajudante,(Ilda Maria Duarte Estrela Lopes)

“O Despertar”, N.º 8266, 04/01/07

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Operários da Sociedade de Porcelanasmarcam greve contra deslocaçãoOs operários da Sociedadede Porcelanas de Coimbrainiciam hoje uma greve portempo indeterminado, emdefesa da manutenção daempresa no concelho e emprotesto contra a deslocaçãode trabalhadores para outrafábrica.

Os cerca de 70 trabalhadores,que cumprem um período de férias,regressaram ao trabalho anteontem e39 dos operários têm uma ordem detransferência para uma unidade de

S. Mamede, Batalha, que deveria tersido cumprida a partir do passado dia19, mas recusaram.

Jorge Vicente, dirigente doSindicato dos Trabalhadores dasIndústrias Cerâmicas do Centro, disseà Lusa que, no primeiro dia da para-lisação, os trabalhadores decidirãooutras formas de luta.

A Assembleia Municipal deCoimbra aprovou uma moção em quepromete desenvolver todos osesforços para impedir a transferênciados trabalhadores para outra fábrica eexigiu o cumprimento do protocolocelebrado entre a Sociedade de Por-celanas e a Câmara no qual a empresase compromete a permanecer no con-celho, construindo para isso uma

nova unidade.O sindicalista reclama da autar-

quia “maior pressão” junto da admi-nistração da empresa para que cumprao protocolo.

Entretanto, denuncia Jorge Vi-cente, os operários da Apolo, emCoimbra, que cumprem também umperíodo de férias, começaram a sercontactados na passada semana pelaadministração para se “apresenta-rem na empresa e negociarem a suasaída”.

“Não há negociação nenhumanem rescisão por mútuo acordo,porque a Apolo fechou ao ser adqui-rida por um grupo italiano, que querlaborar já este mês”, declarou JorgeVicente.

Cirurgia Cardiotoráxica dos HUC

Equipa de Manuel Antunesatinge 20 mil intervenções

A equipa de CirurgiaCardiotoráxica dos Hospitaisda Universidade de Coimbra(HUC) atingiu na quintafeira as 20 mil intervençõesdesde que a unidade foicriada, em 1988, disse nasexta feira à Lusa o director,o cirurgião Manuel Antunes.

“É um número recorde de umserviço que tem a maior actividadecirúrgica nesta área em toda aPenínsula Ibérica”, afirmou ManuelAntunes, acrescentando que osegredo para tal meta é “trabalho,trabalho, trabalho”.

Só em 2003, a equipa lideradapor Manuel Antunes realizou 1.567intervenções dos foros cardíaco e

pulmonar, com uma taxa de sucesso“de mais de 99 por cento”, referiu.

Cerca de dez por cento dospacientes submetidos às interven-ções são crianças e o número incluidois transplantes cardíacos realiza-dos por um serviço criado há cercade um mês.

“Quando os doentes chegamnão temos limites”, observou o ci-rurgião, que coordena uma equipade 106 pessoas (desde clínicos aadministrativos) integrada numcentro de responsabilidade que fun-ciona com alguma autonomiafinanceira e administrativa relativa-mente aos Hospitais da Universidadede Coimbra, desde há cerca de quatroanos.

Cerca de metade dos pacientesque recorrem ao Centro de CirurgiaCardiotoráxica dos HUC, que nãopossui listas de espera, são prove-nientes de zonas fora da região.

Festa de Natal juntou miúdos e graúdos

“Brincando aprendendo”na Pequena SereiaCerca de 70 crianças, das 80que frequentam actualmenteo jardim de infância “APequena Sereia”, festejaramcom os seus familiares eamigos a quadra natalícia,numa festa onde os maisnovos se deram a conhecer asi mesmos e a tudo aquiloque foram descobrindo eaprendendo ao longo do ano.

À semelhança do que tem acon-tecido nos anos anteriores, a festa deNatal da “Pequena Sereia” ficou umavez mais marcada pelo convívio epela partilha entre as várias geraçõesque estiveram representadas nestafesta e que encheram por completo oauditório da Escola Secundária JoséFalcão.

As crianças que frequentam estejardim de infância foram, sem dúvida,

as principais “estrelas” desta festa efizeram do dia 20 de Dezembro umdia de magia, um verdadeiro hino àalegria, entoado com todo o calorhumano.

Com um programa recheado deboas surpresas, organizado ao mínimo

para o teatro cantado, pelos maisnovos, uma peça muito interessanteque foi orientada pela professora demúsica da escola. A actuação domágico Luís Rodrigues tambémconquistou o público presente, aoenvolver os mais pequenos numverdadeiro ambiente de magia.

A animação pelo grupo “CasaAbreu”, de Tentúgal, também merecedestaque já que, segundo TeresaAgostinho, gerente e fundadora dainstituição, protagonizou um dos“mais belos espectáculos musicais jápresenciados”.

A actuação das crianças maisvelhas foi outro dos pontos altos destafesta, já que, pegando na temática dareciclagem, as crianças levaram apalco um dos temas que mais preo-cupa a sociedade de hoje, procurandoalertar e sensibilizar todos os pre-sentes para que também eles assumama responsabilidade pelo meioambiente e para que contribuam paraum futuro mais saudável.

Teresa Agostinho realça a impor-tância e o significado das criançaspegarem no tema da reciclagem elembra que um dos lemas da “PequenaSereia” é o de motivar e sensibilizaras crianças para os problemas dasociedade actual.

“Brincando aprendendo a res-peitar e a construir” é, no seu entender,o caminho que todos devem seguirdesde a mais tenra idade. Defendetambém que o lema da instituiçãocontinua a ser o de “trabalhar comgosto, por amor e convicção em tornoda criança”.

pormenor pelo corpo docente dainstituição, a Festa de Natal procurouenvolver todos aqueles que dão vidaa este jardim de infância, desde osmais pequenos aos mais crescidos.

“A Pequena Sereia” conta actual-mente com cerca de 80 crianças, comidades compreendidas entre os seis eos 13 anos. Foram estas crianças quecontribuíram para o sucesso destafesta, ao presentearem o público -sobretudo os familiares e amigos -,

com trabalhos originais que, de umaforma lúdica e divertida, serviram paralançar o alerta para os problemas reaisque, cada vez mais, preocupam ahumanidade.

Do vasto programa, destaque

Fundada em Maio de 1994, a“Pequena Sereia” exerce a sua acti-vidade de ocupação de tempos livrese complemento de formação escolarpara crianças com idades compreen-didas entre os seis e os 13 anos.

Muito generoso, o Pai Natal distribui prendas pelas crianças quefrequentam “A Pequena Sereia”

Teresa Agostinho, muito divertida, ajuda o mágico Luís Rodrigues

Os familiares e amigos dos alunos da “Pequena Sereia” encheram porcompleto o auditório da Escola José Falcão

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Vencendo o futuro aos 103 anos de vida

Troféu Internacional da Tecnologiae Qualidade/2004 atribuído à Santix

Três festas natalícias com o mesmo objectivo familiar

Lojas de Coimbra e Leiria reunirammais de duzentas pessoas em Santa Luzia

Na tradição alicerçada numaempreendedora e diferenciadafilosofia empresarial, aos 103anos de vida, a Santix voltou areunir-se familiarmente emalmoço de confraternizaçãonesta quadra natalícia. E fê-lopor três ordens de razões:respeitar a tradiçãoproporcionando o ambientefestivo a todos quantos fazemparte da família Santixrecordando a memória do seutimoneiro Eládio Alvarez;reflectir sobre o que correumelhor e menos bem ao longodeste ano; traçar novosobjectivos no quadro dadefinição e orientação de linhasestratégicas para o futuro.

Ora, foi justamente, assente nestatrilogia que a administradora FilomenaAlvarez centrou o seu já habitual dis-curso de Natal, que o tempo vem con-firmando tratar-se de documento queinternamente serve de farol na produçãofabril, sem perder de vista os horizontesde um cada vez mais concorrencial mer-cado mundial que o alargamento daComunidade Europeia veio trazer, bemcomo a “invasão” asiática com parti-cular destaque para a China.

Sustentando que o desenvolvi-mento e crescimento social requeremsempre “paz e estabilidade económica”,Filomena Alvarez referiu que “estes

factores estiveram ausentes no mundoao longo do ano de 2003”, donderesultou uma crise económica de nívelmundial que afectou particularmente onosso país.

Depois de considerar que “sendoPortugal um país pequeno, não po-demos ignorar a realidade do sucessivoalargamento comunitário” e conse-quente concorrência aqui gerada, bemcomo da “progressiva queda debarreiras tarifárias e quotas alfandegá-rias, nomeadamente da China, o que jáestá a modificar o enquadramento daindústria têxtil e de vestuário a nívelmundial.”

Transformar as ameaçasem oportunidadesAfirmando que devemos assumir-noscom realismo, como um mercadolimitado incapaz de ombrear com tec-nologias e design’s mais avançados noespaço comunitário, a gerente da Santix

adiantou que com muita confiança eacreditando que sejam implementadasmedidas estruturais de apoio, “con-seguiremos transformar as ameaças emoportunidades.”

Nesta perspectiva, acrescentouFilomena Alvarez, a Santix continuaempenhada em novos mercados ex-ternos, “assumindo com muito orgulhoa nossa audácia de pioneiros na expor-tação de vestuário há mais de 50 anos.”

Contrariando a tendência de quePortugal não é apenas um país prestadorde serviços de mão de obra barata, foicom emoção e orgulho que FilomenaAlvarez revelou que a participação daSantix na última feira de Dusseldorf,“foi altamente gratificante”, já que aempresa foi convidada a apresentar acolecção em passagem de modelos,vindo no final a ser elogiada no con-junto das grandes marcas internacionaispresentes. Nesta sequência, foi comparticular satisfação que a exigente

tratégia promocional internacional,Filomena Alvarez afirmou que naSantix “é preciso mais do que o simplespassar dos anos para se fazer carreira:são a honestidade, a lealdade e avivência das boas práticas que nosservem de referência para, na nossaindústria e no nosso país, continuarmosa fazer história.”

Assim, concluiu, com 103 anos dehistória, “acreditamos estar no bomcaminho”, mas aconselhou que “de-vemos estar alerta para enfrentar comgalhardia os desafios que a conjunturanacional e internacional nos impõe,garantindo assim o futuro da nossaempresa.”

Reconhecer o trabalho e de-dicação de toda a equipa da Santix, étambém uma das preocupações deFilomena Alvarez. Assim, durante afesta de Natal, foi distinguida MariaOliveira, uma das funcionárias daempresa que no ano de 2003 com-pletou 45 anos de casa, e foramtambém cantados os parabéns a MariaJoão Lemos que no dia da festacompletou mais um aniversário. ParaFilomena Alvarez, que também foipresenteada pelos funcionários comum fio de ouro, são estes “pequenosgestos que marcam a diferença”, por-que, como defende, a “Santix não é oedifício, são as pessoas, o espírito ealma de cada um de nós”.

Alicerçada no já tradicionalprincípio em que o clienteSotinar faz parte dumafamília, realizou-se emmeados de Dezembro numrestaurante de Santa Luzia, afesta de Natal das lojas deCoimbra e Leiria, num jantarque reuniu à mesma mesamais de duzentas pessoas.

“Foi uma jornada de confrater-nização e de permanente aproxi-

mação nesta grande família, onde nãohouve discursos e também ninguémfalou de trabalho, mas antes se re-forçaram os laços de amizade queunem e fundamentam a filosofia deactuação da Sotinar”, afirmou a “ODespertar” o sócio gerente AntónioPratas.

Nesta tradição que anualmentese repete nesta quadra festiva, for-talece-se o intercâmbio que resulta daaproximação e convívio de pessoasque não se conhecem ou reforçam asua amizade tendo por elo de ligaçãouma empresa especialmente vocacio-nada na comercialização de produtospara repintura automóvel, bem como

representações exclusivas de marcasde produtos e acessórios para auto-móveis, e que fruto desta postura per-sonalizada vem conquistando mer-cado e alargando a sua “família” nãoapenas através da loja de Coimbra –referência principal e que foi o pontode partida de um comprovado êxitoempresarial – mas também de Leiria,Lisboa, Aveiro e Porto.

Pela primeira vez, aconteceu queem diferentes datas, se tivessem rea-lizado três festas de Natal da Sotinarem que Coimbra e Leiria foi em con-junto, o mesmo acontecendo comPorto e Aveiro enquanto que a loja deLisboa reuniu por si mesma a sua

imprensa especializada europeia teceuos mais rasgados elogios a esta presençabem como à colecção apresentada. Ecomo “cereja em cima do bolo”, eis quea Santix foi galardoada com o ”TroféuInternacional da Tecnologia e Quali-dade 2004.”

Referindo que este prémio tam-bém vem confirmar o acerto duma es-

relação personalizada a sua pedraangular de actuação.

E porque assim tem sido e será,garantiu-nos António Pratas, “nestasalturas festivas, esquecemos o tra-balho e proporcionam-se momentosde convívio à mesa, comendo e be-bendo no seio duma família onde nãofaltaram animações musicais, sendocerto que a maior alegria e boa dis-posição resultou dos próprios convi-dados”.

Ficou mais uma vez assim com-provado ser esta a metodologia certapara o êxito duma empresa que temcomo director geral Albertino Santos,cuja facturação atingiu em 2002 cercade 6,5 milhões de euros e, apesar dacrise generalizada, no fecho docorrente ano de 2003, esse montantedeverá ser mantido, ou mesmo acres-cido na casa dos cinco por cento.

Albertino Santos, director geral da Sotinar, num momento de convívio

António Pratas, sócio-gerente da Sotinar, durante o jantar de Natal

clientela. Ou seja, três iniciativas como mesmo espírito natalício alicerçadonuma gestão empresarial que faz da

A festa da Sotinar contou com a presença de centenas de pessoas

A reunião, o convívio e a partilha entre a administração e os funcioná-rios da Santix foi um dos aspectos mais relevantes deste almoço deNatal

Maria João Lemos na altura emque cortava o bolo de aniversáriooferecido pela empresa

Filomena Alvarez entregou a Maria Oliveira uma jóia, um reconheci-mento pelos 45 anos de dedicação e empenho da funcionária maisantiga da Santix

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e rápida.As vilas de Trancoso e de Bel-

monte, na Beira Interior (nos distritosda Guarda e de Castelo Branco,respectivamente) vão ser classificadascomo Aldeias Históricas de Portugal,revela o presidente da região deTurismo da Serra da Estrela.

Seia anuncia a criação de umcomplexo desportivo na cidade,integrando o estádio de futebol e apista de atletismo, já existentes, umapiscina coberta semi-olímpica e umpavilhão desportivo.

O ex-presidente da Câmara daFigueira da Foz, Santana Lopes, éhomenageado nesta cidade, com aatribuição do seu nome ao Centro deArtes e Espectáculos. O actualpresidente da Câmara de Lisboa pedepara que a nova designação não constedos documentos oficiais, mas semdeixar de aceitar que o centro adopteo seu nome, pelos vistos, para todosos outros efeitos.

O vereador responsável pelopelouro do desporto na CâmaraMunicipal de Coimbra, Nuno Freitas,reconhece que existem algumasdificuldades nas acessibilidades aoremodelado Estádio Municipal,quando faltam dez meses paraterminar o prazo previsto para a suaconclusão.

A Académica vence o Sportingde Braga e garante a manutenção na ILiga portuguesa de Futebol. Descemo Varzim, o Santa Clara e o Vitória deSetúbal, cujas vagas são ocupadaspelo Rio Ave, Alverca e Estrela daAmadora que regressam, assim, aoescalão maior do nosso futebol. Aequipa da Naval 1.º de Maio, da Fi-gueira da Foz, falha a subida à I Ligapor um ponto.

A equipa da AAC/OAF anuncia,entretanto, que inicia a preparação dapróxima época futebolística em 7 deJulho e que, por outro lado, a massasalarial dos seus atletas sofrerá umcorte de 35 por cento.

O União de Coimbra comemora84 anos com um convívio entreadeptos e associados e a entrega doprémio Cruz de Santiago a alguns dosseus melhores dirigentes, técnicos,atletas e apoiantes.

2003 6 Junho

Panteão na Igreja de Santa CruzA Assembleia da República aprova a extensão do Pan-teão Nacional à Igreja de Santa Cruz. A APPACDMabre o seu novo centro de actividades ocupacionais, emS. Silvestre. Coimbra 2003 dá ópera no Pátio das Esco-las da Universidade e dança em paisagens urbanas.

A Assembleia da Repúblicaaprova, por unanimidade, a extensãodo Panteão Nacional à Igreja de SantaCruz, em Coimbra. A decisão,adoptada na sequência de uma pro-posta apresentada pelo deputadoMiguel Coleta, concede aqueleestatuto ao monumento, reconhe-cendo a sua importância histórica econsiderando que nele estão sepul-tados os restos mortais de D. AfonsoHenriques, primeiro Rei de Portugal.Esta única extensão do PanteãoNacional homenageia apenas oprimeiro Rei e seu sucessor aquisepultado.

Coimbra adopta a sua nova ima-gem gráfica, que o ministro daPresidência, Morais Sarmento,considera que aponta novos cami-nhos, tornando-a num exemplo entreas cidades de média dimensão.

O Senado da Universidade deCoimbra aprova, por maioria, umprojecto de reorganização de serviçosque cria um quadro de pessoal único,com menos 80 lugares que o totalactual.

Decorre, no âmbito da vastaprogramação da Coimbra 2003,Capital Nacional da Cultura, oFestival Internacional de Dança emPaisagens Urbanas.

O Pátio das Escolas da Univer-sidade de Coimbra é o palco para umdos maiores espectáculos de Coimbra2003: a Ópera Inês de Castro, re-cordando a considerada mais bela emais trágica história de amor da nossahistória.

A Universidade de Coimbra

lança a revista “Rua Larga” paradivulgar a instituição. Trata-se, diz oreitor Seabra Santos, na apresentaçãoda primeira edição da publicação,com uma tiragem de três mil exem-plares, de um “instrumento estraté-gico” da Universidade.

A Câmara de Coimbra aprovaum parecer favorável ao desenvol-vimento do concurso para a implan-tação do metropolitano ligeiro desuperfície, após a sociedade MetroMondego ter apresentado os últimosestudos relativos ao projecto.

O arquitecto japonês Toyo Ito,convidado pela Câmara de Coimbrapara apresentar um projecto de re-qualificação do parque de Santa Cruz,popularmente conhecido por Jardimda Sereia, diz ser sua intenção criarali um espaço que possa ligar as pes-soas ao ambiente.

A Associação Portuguesa de Paise Amigos do Cidadão DeficienteMental (APPACDM) inaugura, com apresença do ministro da SegurançaSocial e do Trabalho, Bagão Felix, onovo Centro de Actividades Ocu-pacionais, em S. Silvestre. A novainfraestrutura, orçada em cerca de doismilhões de euros (cerca de 400 milcontos, 150 mil dos quais suportadospela APPACDM), substitui os centrosque vinham funcionando no Pinhalde Marrocos, na Casa Branca e emBencanta, e vai albergar 120 utentes.

A pesca ilegal de peixe, designa-damente de lampreia, no rio Monde-go, em Coimbra, já provocou adetenção de duas dezenas de pessoas,tantas como durante todo o ano de

2002, revela a Polícia Florestal.A CIC, Feira Comercial e Indus-

trial de Coimbra, abre, de novo noparque Verde do Mondego, prome-tendo ser a melhor edição de semprena história do certame. Os promotoresdo certame, inaugurado pelo ministroda Cultura, Pedro Roseta, prevêemque seja visitado por cerca de 300 milpessoas.

A sexta edição da Feira Anualde Almalaguês, promovida peloGrupo de Desenvolvimento Culturaldesta freguesia do concelho deCoimbra, reúne cerca de meia centenade expositores e é visitada por mi-lhares de pessoas, durante os três dias

em que se realiza.Góis volta a ser um dos poucos

municípios que assinala, em Portugal,o Dia Mundial Contra a Desertifi-cação. No debate promovido pelaCâmara, para assinalar a data, JoséGirão Vitorino, presidente da autar-quia, responsabiliza a administraçãocentral pelo fenómeno da desertifi-cação, classificando as medidas quetêm vindo a ser adoptadas como“escassas” e que “denotam falta desensatez”. O presidente da AssembleiaMunicipal e antecessor de GirãoVitorino, insiste na ideia de que estecombate passa essencialmente poruma forte aposta no “capital hu-mano”.

A Câmara Municipal de Miran-da do Corvo anuncia a criação, parabreve, de um julgado de paz no con-celho, que libertará os tribunais tra-dicionais de acções que passarão aser resolvidas de forma mais simples

Julho

Nova Ponte na Portela em MarçoA velha travessia do Mondego, na Portela, será substituída por umaponte nova em Março, anuncia o ministro das Obras Pública. Abreo Pavilhão Centro Portugal, em Coimbra, e reabre, restaurado erenovado o teatro Esther de Carvalho, em Montemor-o-Velho.Grupo espanhol manifesta intenção de construir uma centraltermoeléctrica na Figueira da Foz.

A nova Ponte da Portela, em Coim-bra, substituindo a actual travessia sobreo Mondego, construída em 1873, estarápronta em Março de 2004, anuncia oministro das Obras Públicas, CarmonaRodrigues.

A nova ponte, empreendimentoque envolve um investimento da ordemdos quatro milhões de euros, terá duasvias no sentido Ceira-Coimbra e uma nosentido contrário. Jaime Soares, presi-dente da Câmara de Vila Nova de Poiarespretende, no entanto, que a futuratravessia tenha quatro faixas de rodagem(duas em cada sentido), reivindicaçãoque o ministro Carmona Rodriguesadmite estudar, recordando, no entanto,que “qualquer alteração ao projectoimplica adiamentos do prazo, trabalhosa mais e incómodos para o utilizador”.

Na mesma sessão, na Câmara deCoimbra, são consignadas as obras debeneficiação da Estrada da Beira (EN17), no troço entre Coimbra e Vila Nova

de Poiares, cujo prazo de execução é de18 meses e o custo é de cerca de 5,2milhões de contos.

O governante espera, entretanto, esegundo anuncia, lançar ainda duranteeste ano as obras relativas ao nó daBoavista, em Coimbra, a variante Sul dacidade do IC 2 (Itinerário Complementarque, na região, coincide com a EN 1), aligação deste mesmo IC à Ponte Europae a beneficiação da Estrada da Beira, nolanço compreendido entre Ponte daMucela e Catraia dos Poços.

Abre ao público o Pavilhão CentroPortugal, no Parque Verde do Mondego,em Coimbra. O espaço, criado pelosarquitectos que Álvaro Siza Vieira eEduardo Souto Moura, que representouPortugal na Exposição de Hannover(Expo 2000), “deve ser essencialmenteum centro de artes, independentementede outras funcionalidades”, defende opresidente da Câmara de Coimbra.

O teatro Esther de Carvalho, em

Montemor-o-Velho, em 1883, apóslongo processo de recuperação e restauroreabre ao público, no dia em que começaa 25ª edição do Citemor (Festival deTeatro de Montemor-o-Velho) e pre-cisamente com o primeiro espectáculodeste festival, o mais antigo do país.

A entrada ao serviço de três mini-autocarros, eléctricos e não poluentes,no final do Verão, percorrendo a altamedieval da cidade, num circuito (LinhaAzul) referenciado pelo Largo da SéVelha e pela Igreja de Santa Cruz(subindo pelo Mercado de D. Pedro V eFaculdade de Psicologia e de Ciênciasda Educação e descendo pela Rua dosCoutinhos e Couraça de Lisboa, até àPortagem e ruas Ferreira Borges eVisconde da Luz), facilitará o acessoaquela e por aquela zona da cidade e,simultaneamente, permitirá restringirfortemente a circulação de automóveisali, anuncia a Câmara Municipal deCoimbra.

O Centro de Instrução e Recreio deTorre de Bera inaugura o Núcleo Mu-seológico de Torre de Bera. Instaladonuma casa típica e muito antiga, que seencontrava abandonada e em ruínas, acriação do Núcleo só foi possivel, noentanto, graças à colaboração de diversasinstituições e empresas.

Apesar da diversificada e rica

programação da Capital da Cultura e dascomemorações do Dia do Município, dasFestas da Cidade e da CIC, mas sem ascerimónias religiosas, designadamenteas procissões, da Rainha Santa, muitosconimbricenses optam por passar o 4 deJulho na praia, a avaliar pelas respostasobtidas por “O Despertar”, num inquéritode rua, promovido a este propósito.

O inquérito faz parte de umsuplemento especial do jornal maisantigo de Coimbra, dedicado precisa-mente às Festas da Cidades e FeiraComercial e Industrial de Coimbra, noqual também Horácio Pina Prata afirma,em entrevista, acreditar que este será oano da reafirmação do certame promo-vido pela ACIC, Associação Comerciale Industrial de Coimbra, a que ele presi-de.

O Sport Club Conimbricense, queestá a completar 93 anos, precisa dereconstruir e requalificar as suas ins-talações, para reconquistar a vidaassociativa de que precisa e constituigrande parte da sua história, defende, ementrevista a “O Despertar”, a presidentedo clube, Ana Paula Cruz.

Centenas de papagaios invadem océu de Coimbra durante três dias, numamistura de cores e formas vindas de duasdezenas de países, para aproximarculturas. É o primeiro festival Mundialde Papagaios, mais um evento da CapitalNacional da Cultura.

Em Góis, a GoisArte volta atransformar a vila em centro de atracçãocultural. O evento já ultrapassa asfronteiras do concelho, chama a si cadavez mais visitantes e já “diz” que Góis

pode tornar-se num interessante e impor-tante pólo turístico na Beira Serra.

Na Lousã e em Penacova é tempode gastronomia e artesanato, nas suasexposições-feira. Em Montemor-o-Ve-lho, três centenas de artistas e figurantesrecriam uma feira medieval. Em Coimbrauma feira de produtos tradicionais enchede gente a Praça Velha. Acontece o VIIEncontro dos Povos da Serra da Lousã.Em Cantanhede, a Expofacic – Expo-sição Feira Agrícola, Comercial eIndustrial de Cantanhede – regista 80mil visitantes apenas nos primeirosdois dias do certame, revela a organiza-ção.

O grupo espanhol Iberdrolaanuncia que vai investir 300 milhões deeuros na instalação de uma centraltermoeléctrica na Figueira da Foz, nazona onde laboram a papeleira Soporcele a celulose Stora Enso. A instalação dacentral termoeléctrica de ciclocombinado sugere o estabelecimento deum acordo entre a Câmara da Figueirada Foz e o grupo espanhol, que possuiuma participação de cinco por cento naEDP.

São 169 as praias e oito as marinasportuguesas distinguidas, este ano, como certificado europeu de qualidadeambiental. A Bandeira Azul é hasteadaem 15 praias que não a tiveram o anopassado e não regressa a uma dezena quea ostentou em 2002. Na Região Centrosão nove as praias com aquela bandeira,contra dez no ano anterior, sendo dedestacar a Praia de Mira, que mantém,ininterruptamente, nos últimos 16 anos,a Bandeira Azul.

A Câmara Municipal de Miranda do Corvo anuncia a criação, para breve,de um julgado de paz no concelho

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SERVIÇOS DE ACÇÃO SOCIAL DA UNIVERSIDADE DE COIMBRAGABINETE DO ADMINISTRADOR

AVISONovo Prazo de Concurso a Bolsas de Estudo

Ano lectivo de 2003/04Nos termos da alínea c) do n.º 3 do Art.º 24 do Regulamento de Atribuição de Bolsas

a Estudantes do Ensino Superior Público, aprovado pelo Despacho n.º 10324-D/97 de 31de Outubro, alterado pelos Despachos n.ºs 13766-A/98 (2.ª Série) de 7 de Agosto, 20768/99 (2.ª Série), de 3 de Novembro, e 7424/2002 (2.ª Série), de 10 de Abril e do Despacho de3 de Dezembro de 2003 do Secretário de Estado Adjunto da ministra da Ciência e doEnsino Superior, “podem os estudantes que se considerem abrangidos pela nova definiçãode estudante economicamente carenciado resultante da alteração do Art.º 12.º e que nãohajam requerido bolsa de estudo para o ano lectivo de 2003/2004, apresentar requerimentopara este fim, no serviço competente do seu estabelecimento de ensino, invocando,justificadamente, a sua situação económica e social”;

Para tal, deverão os estudantes interessados, apresentar nos SAS destaUniversidade, até ao dia 30 do mês de Janeiro de 2004 o respectivo processo decandidatura devidamente instruído (requerimento).

Os boletins de candidatura encontram-se disponíveis na sede dos SASUC, no FórumEstudante (Cantinas Centrais) e na Loja do Cidadão Estudante - AAC.

Coimbra, 17de Dezembro de 2003.

O Administrador(António Luzio Vaz)

“O Despertar”, N.º 8266, 04/01/7

Os fogos no verão deste ano provocaram vinte mortos equeimaram uma área de 385 mil hectares (ou, segundo dadosinternacionais, 430 mil hectares), dos quais mais de 240 milarderam nos últimos quatro dias de Agosto e três primeiros deSetembro.

O tempo não ajudou, foramelevadas as temperaturas, muito baixosos índices de humidade. Mas osincêndios deste verão atingiramproporções verdadeira e dramatica-mente anormais, também por outras e,porventura, mais determinantes, razões.

Voltou a haver fogo posto, comcerteza, a negligência continuou a exis-tir, sem dúvida. Mas não menosimportantes foram outras, também, ascausas da tragédia: os postos de vigiaestiveram vazios, os fogos foramdetectados tardiamente, o sistema deprotecção e socorro assentou, essen-cialmente, na boa vontade e coragemdos bombeiros voluntários, faltaramgrupos permanentes profissionais, ocombate foi feito sem coordenação.Enfim, quis-se poupar e o resultado estáà vista: vinte mortes, várias dezenas defamílias desalojadas, 385 mil hectaresde terra queimada.

A estimativa europeia para a áreaardida em Portugal é, todavia, superior:430.725 hectares, segundo o SistemaEuropeu de Informação sobre FogosFlorestais, calculando ainda que 60 porcento desta área diz respeito aosdistritos de Castelo Branco, Santarém ePortalegre. O pinheiro marítimo foi,ainda de acordo com esta organização,a espécie mais atingida, representando42 por cento do total de floresta ardida,seguindo-se o eucalipto (30 por cento)e o sobreiro (quase 20 por cento). Nototal, arderam, este ano, seis por centoda floresta portuguesa, mais do dobro,portanto, da área perdida em 1991, umdos piores anos das últimas décadas.

Embora os fogos não tenhamdeflagrado e lavrado apenas em Agosto,este foi o pior mês e, através dele, faz-segrande parte do triste balanço do ano,no que a incêndios florestais (e não só,houve áreas urbanas e/ou urbanizadasigualmente atingidas) diz respeito. Osdados apurados, no final de Setembro,pela Direcção Geral de Florestas,Serviço Nacional de Bombeiros eProtecção Civil dão, entretanto, umaimagem de como ficou o país, depoisdos incêndios. (Adoptam-se estesdados, pois são os que permitemestabelecer comparações e fazeravaliações, designadamente com anosanteriores e entre as diferentes regiões –o Sistema Europeu de Informaçãodivulgou apenas valores globais).

Castelo Branco, Portalegre eSantarém foram os distritos maisviolentamente atingidos, tendo sidodestruídos pelas chamas mais de 89.300hectares de vegetação, no primeiro,cerca de 68.300 mil no segundo e pertode 64 mil no de Portalegre. Seguiram--se Faro e Guarda, com 43.601 e 41.283hectares, respectivamente, e, depois,com áreas bem inferiores, Bragança,Setúbal, e Lisboa (perto de 14.100, cercade 10.500 e mais de 10.400, respecti-vamente).

Na Região Centro, depois deCastelo Branco e Guarda (distritos que,no conjunto, perderam mais de 130 milhectares de floresta), aparece Leiriacomo o distrito mais penalizado pelosfogos (9.536 hectares), seguido de Viseu(4.313), Coimbra (2.824) e Aveiro – esteo distrito da região e do país menosatingido, onde arderam apenas 269hectares.

O distrito de Braga foi aqueleonde, entre 1 de Janeiro e 21 deSetembro, deflagraram mais incêndios(476), mas sem que isso corresponda àmaior área ardida (2.691 hectares).Seguiram-se Vila Real, Viseu e Porto(448, 445 e 441 focos), sendo Évora odistrito que menos fogos registou: 36que, no entanto, provocaram a des-truição de 9.356 hectares.

A pior semana do ano, já se disse,foi aquela que começou em 28 deAgosto e terminou em 3 de Setembro,durante a qual ficou reduzida a carvãoe cinza uma área de 242.174 hectares.O período compreendido entre 4 e 10de Setembro foi o segundo pior (66.092hectares), seguindo-se a semana de 11a 17 de Setembro, com mais de 31 milhectares, e, depois, o período com-preendido entre 14 e 20 de Agosto(10.714 hectares).

De acordo com os mesmos dadosdaquelas três entidades, dos 385.982hectares destruídos, mais de 263 mil dizrespeito a área de povoamento e osrestantes cerca de 123 mil eram de mato.De acordo com o Instituto de Conser-vação da Natureza (ICN), entre 1 deJaneiro e 8 de Agosto, as áreas prote-gidas foram as que mais sofreram comos fogos, batendo o recorde dos últimos23 anos, com 22 mil hectares ardidos.Entre 1998 e 2002 a média de área ardidanestas zonas era de 10 mil hectares.

Este verão, foram atingidas pelosincêndios 16 das 29 zonas protegidas,revela ainda o ICN. O Parque Naturalda Serra de S. Mamede foi das áreasclassificadas mais atingidas, ao perder9.646 dos seus 29.694 hectares. NoParque Natural da Serra da Estrela, comuma área total de 101.060 hectares,arderam nove mil hectares de vege-tação.

Também atingidas, mas comproporções menos preocupantes, foramas áreas, igualmente classificadas, dasserras de Aire e Candeeiros e deMontesinho, com a perda de 2,548 e1.161 hectares, respectivamente. Osfogos no Douro Internacional e no Valedo Guadina destruíram cerca de 1.100hectares em cada uma destas zonasprotegidas, enquanto que na PenedaGerês arderam 260 hectares. Cerca de80 por cento da Tapada de Mafra ficoureduzida a cinza, no entanto, osespecialistas admitem que é recuperá-vel.

Para além dos danos sociais eeconómicos graves, foi profundamente

afectada a flora (a Serra de S. Mamedeterá perdido 30 por cento da sua flora) ea fauna, sendo muitas as populações deanimais afectadas (caso da Serra daEstrela, embora sem o risco de extinção).A grave acentuação da erosão dos solosé outra das consequências dosincêndios, cujos reflexos directos eimediatos se podem sentir já no invernode 2003/04.

Além da falta de meios humanospara fazer vigilância, dos postos de vigiaque funcionaram mal ou nem sequerfuncionaram, voltaram a faltar pontosde água e acessos nas florestas, os meiosde comunicação de emergência falha-ram, os meios aéreos actuaram tarde eressentiram-se da deficiente ou mesmoausência de coordenação, como aca-

bariam de forma mais ou menos tímida,por reconhecer os responsáveis.

Dos 167 fogos mais devastadores,59 tiveram origem desconhecida. Entreos incêndios com causas já determi-nadas, 26 foram desencadeados porcriminosos, 23 resultaram de trovoadas(o mais devastador dos quais, no iníciode Agosto, no concelho da Chamusca,que destruiu uma área de quase 22 milhectares) e 12 terão sido provocadospelo fogo ateado com a intenção defazer a renovação de campos de pasto.Em 2003 também foi batido o recordede detenções de alegados incendiários:93 suspeitos.

Comparando o número de in-cêndios dos últimos seis anos, verifica--se que 2003 foi o que registou menor

quantidade (4.086), em contraste com2000 e 1998 (mais de 7.700 e de 7.200,respectivamente) e com 2002, queatingiu quase 6.500 fogos. No entanto,os efeitos são bem diversos. Excluindo2003, o ano de 2000 foi o pior dosúltimos seis anos, tendo ardido cercade 152 mil hectares, seguindo-se 1998(mais de 142 mil hectares), 2002 (maisde 124 mil), 2001 (perto de 102.200) e1999 (quase 70 mil hectares).

Na sequência desta tragédia, ogoverno anuncia a criação da Secretariade Estado das Florestas, reunindo,assim, todas as competências numa sótutela. A reforma estrutural da floresta ea criação de um plano de defesa contraincêndios são algumas das atribuiçõesda nova estrutura.

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Incêndios descontrolados

Comparando o número de incêndios dos últimos seis anos, verifica-se que 2003 foi o que registou menorquantidade

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7/01/04

regional 8

Figueira da Foz

Caras Direitas faz espectáculopara reerguer palco das cinzasA direcção do GrupoCaras Direitas prevêrealizar um espectáculoeste mês com o grandenúmero de artistas quese solidarizaram peranteo incêndio recente quecausou danos elevadosno seu cine-teatro.

“Logo que as condições de se-gurança estejam repostas, faremos oespectáculo”, afirmou José Gaspar,presidente da direcção da colecti-vidade, fundada em 1907.

O sinistro, que atingiu a sala deespectáculos do Caras Direitos, emBuarcos, provocou danos da ordemdos 150 mil euros, segundo umaprimeira estimativa da direcção.

As chamas destruíram vários“cenários antiquíssimos” e equipa-mentos técnicos e danificaram o palco,datado de 1927, e por onde passaram -recordou o dirigente - “todos os gran-des actores e actrizes portugueses, àexcepção de Eunice Muñoz”.

Foi também neste palco, restau-rado nos anos 1960 - adiantou JoséGaspar - que a mãe do actor Camilo deOliveira iniciou o trabalho de partodurante uma actuação.

“O espectáculo será uma pequena

luz para reabilitar um palco comtradições”, afirmou José Gaspar, acres-centando que numerosos artistas na-cionais e locais se disponibilizaram jápara actuar no evento.

Uma conta de solidariedade paracom o Caras Direitas foi aberta no BCPe, entretanto, também o Olivais Coim-bra colocou à disposição da colecti-vidade um jogo da sua principalequipa sénior feminina, a disputar aLiga Feminina de basquetebol.

Além da formação no domíniodo basquetebol feminino, o Caras Di-reitas desenvolve também as vertentesda pesca desportiva, música e temposlivres para jovens, além de um projectode âmbito social.

Objecto estranho caído do céuterá sido um meteoritoCerca de 30 bombeirosde cinco corporações daszonas norte e centro do paísprocuraram domingoao cair da noite um objectoluminoso vindo do céu,no que terá sido uma chuvade meteoritos,segundo os bombeiros.

Fonte do Serviço Nacional deBombeiros e Protecção Civil (SNBPC)disse à agência Lusa que o serviço deurgência 112 recebeu domingo váriostelefonemas de pessoas que diziam

ter visto cair objectos incandes-centes, com caudas de três metros, semque haja notícias de estragos.

Os testemunhos levaram a queas corporações de bombeiros de Vianado Castelo, Ponte de Sor, Viseu, CastroD’Aire e Caminha se tivessem em-penhado entre as 18.30 e as 22 horasnuma busca para encontrar qualquercoisa que pudesse ter caído do céu,incluindo as hipóteses de um meteo-rito ou uma aeronave.

De acordo com o Serviço Na-cional de Bombeiros e ProtecçãoCivil, face aos testemunhos recebidosfoi feita uma pesquisa na Internet queindicou que estava previsto paradomingo uma chuva de meteoritos na

Península Ibérica, pelo que as buscasterminaram. A chuva de meteoritosoriginou ainda dezenas de chamadaspara os serviços de Emergência emoutros pontos do país, nomeadamenteno Alentejo.

Câmara de Góis oferece viaturas

Bombeiros Voluntárioscom duas novas ambulânciasA Câmara Municipalde Góis ofereceu,no dia 28 de Dezembro,duas ambulânciasà Associação Humanitáriados Bombeiros Voluntáriosde Góis.

A cerimónia de entrega dasviaturas foi presidida pelo presidenteda autarquia, José Girão Vitorino econtou com a presença de represen-tantes das instituições locais e dapopulação.

A primeira viatura foi entreguena quarta secção dos Bombeiros Vo-luntários de Góis, na freguesia deAlvarez, e foi benzida pelo padreRamiro Moreira que sublinhou a im-portância desta ambulância paraminorar o sofrimento de quem moralonge dos locais onde se encontramos primeiros socorros. Felicitou tam-bém o esforço do presidente daCâmara que desenvolveu “estesonho” das populações mais afastadasda sede do concelho, que foram agora

de Alvares que agradeceu a José GirãoVitorino o esforço desenvolvido e quese traduz na garantia de uma maiorsegurança da população da freguesia.

Muito satisfeito ficou também ocomandante dos Bombeiros, JoséAntónio Pereira de Carvalho, que viuassim realizado o sonho antigo dedotar a secção de Alvares com umaambulância com condições modernaspara a sua função.

José Girão Vitorino destacou, porsua vez, as dificuldades que a autar-quia tem para responder a todas assolicitações mas sublinhou que oesforço financeiro feito pela Câmarase justifica, já que se trata de uma ins-tituição que merece o apoio de todos.

Depois da entrega da viatura, oCorpo Activo da quarta secção pres-tou uma homenagem ao seu coman-dante, atribuindo o seu nome ao par-que auto, um gesto de agradecimentoque muito o emocionou.

No mesmo dia, à tarde, foi ofe-recida também uma ambulância aoQuartel Sede, em Góis, sendo estabenzida pelo Padre Carlos e baptizadacom o nome de José Girão Vitorino,presidente da Câmara de Góis.

Com as duas novas ambulâncias,os Bombeiros de Góis podemagora oferecer uma melhor res-posta às necessidades da popula-ção

contempladas com uma ambulâncianova.

Este esforço foi também re-conhecido pelo presidente da Junta

Queima de lixo no Centropode estar comprometida

A Quercus afirmou na sextafeira que a construção daincineradora de lixo urbanona região Centro poderá estarposta em causa, já que ogoverno encomendou umestudo para avaliar o custodas alternativas a esteprocesso.

O Ministério do Ambienteprometeu à Quercus que vai avaliar oscustos das alternativas à queima de lixourbano, contestada pelos ambientalis-tas.

“O secretário de Estado do Am-biente decidiu encomendar um estudoa uma empresa da especialidade paraavaliar os custos da incineração dosresíduos urbanos e as alternativasapresentadas pela Quercus”, afirma aorganização ambientalista em comu-nicado enviado à Agência Lusa.

A Quercus apresentou como

alternativa à incineração soluções ba-seadas na reciclagem de materiais (co-mo as embalagens) e de matéria orgâ-nica, que pode servir para produzirenergia eléctrica.

Segundo os ambientalistas, ocusto da incineração na estrutura daregião Centro será de 40 euros portonelada, “o que torna os custos insu-portáveis para as autarquias”.

“A incineração é um passo bas-tante mais caro do que a valorizaçãoorgânica e reciclagem”, frisaram osresponsáveis da Quercus.

Desta forma, os ambientalistasconsideram que o estudo que osecretário de Estado encomendou paracomparar os custos das alternativaspoderá vir a pôr em causa o projectoda incineração na região Centro dopaís.

A Quercus tem defendido que oaumento da capacidade de incineraçãoem Portugal compromete ainda mais asmetas de reciclagem e é uma viaambiental e “economicamente insus-tentável”.

Consternação e revolta na Lousã

Homem mata mãee lança-lhe fogoUm homem matouna sexta feira a mãe àfacada e lançou-lhe fogocom gasolina numa casade banho do Centro deSaúde da Lousã, disseà Lusa o comandantedos BombeirosMunicipais da Lousã,João Lopes.

O incidente ocorreu cerca das13.45 horas. O suspeito, com proble-mas psiquiátricos, foi detido pelaGNR.

Segundo João Lopes, a vítimaterá fugido do filho para a casa debanho do Centro de Saúde, onde foiencontrada pelos bombeiros jácarbonizada.

“Fomos chamados para um in-cêndio no Centro de Saúde e quandolá chegamos deparámo-nos com umapessoa no chão, pensávamos que eraum boneco”, afirmou.

Segundo informação recolhidano local, acrescentou o comandantedos bombeiros, o suspeito teria umacarta para ser internado, mas recusavaesta decisão.

Por isso, procurou a mãe no Cen-tro de Saúde, que entretanto foiaconselhada a esconder-se numa casade banho mais recuada do edifício.

“Quando cá chegamos não es-tava ninguém, os utentes terão fugidoao vê-lo de faca e gasolina na mão”,afirmou o comandante dos bombei-ros.

O suspeito e a vítima são sul-afri-canos e residiam na Lousã há váriosanos.

Dezenas de pessoas concentra-vam-se junto ao Centro de Saúde daLousã, num ambiente de consternaçãoe revolta. De acordo com a Brigada 5da GNR de Coimbra, a vítima tinha53 anos e o suspeito, de 24, já teriaestado por várias vezes internado comproblemas psiquiátricos.

Uma das pessoas que se deslo-cou no local poucos minutos após oincidente, contou à Lusa que se gerou“um alvoroço, com pessoas incré-dulas”, questionando como é possívelter acontecido um crime destes numcentro de saúde.

Segundo a mesma fonte, o sus-peito - que matou a mãe à facada edepois lhe largou fogo - tinha ligadurasnas mãos quando saiu das instalaçõesdo centro de saúde acompanhado porelementos da GNR.

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07/01/04

desporto 9

União de Coimbra empatafrente ao CesarenseO União de Coimbraconquistou, no domingo, umponto frente ao Cesarense.A jogar no Campo doMergulhão, na condição devisitante, o União conseguiuamealhar um ponto noprimeiro jogo do ano.

Duas grandes penalidades, umapara cada lado, acabaram por ditar oresultado deste encontro, uma partidabastante equilibrada e com um fu-tebol pouco emotivo.

O primeiro golo da partida aca-bou por surgir logo no início do en-contro, ao minuto cinco, na sequênciade uma grande penalidade. Para evitaro cruzamento de Robalinho, Gil tocouna bola com a mão e o árbitro assi-nalou grande penalidade contra oUnião. Chamado a marcar, o capitãodo Cesarense, Sérgio, não desperdi-çou e fez o 1-0.

A equipa da Arregaça ainda ten-tou reagir mas sem grande sucesso. O

jogo continuou a disputar-se no meiocampo e até ao intervalo, apesar dealgumas jogadas de perigo paraambos os lados, o resultado não sealterou.

No segundo tempo, o Cesarenseentrou em campo bastante deter-minado e criou mesmo algumas jo-gadas de grande perigo. Valeu aoUnião a determinação dos seus joga-dores de dar a volta ao resultado. Ogolo do empate acabou por surgirmesmo no final da partida, ao minuto90, com Maná a marcar, de grandepenalidade, o golo do empate.

Académica B derrotada na Marinha GrandeA Académica B foi derrotadano domingo peloMarinhense por dois golossem resposta.

A deslocação da equipa dosestudantes à Marinha Grande nãocorreu da melhor maneira, já que a“Briosa” acabou por sofrer o primeirogolo bastante cedo, quando estavamdecorridos apenas quatro minutos dojogo. Antero marcou para o Mari-

nhense e deu à equipa uma maior tran-quilidade.

Durante a primeira parte a equipada casa geriu a vantagem, enquantoque a Académica tentava, sem grandesucesso, chegar ao empate.

Apesar de algumas jogadasisoladas de perigo, a “Briosa” nãoconseguiu marcar e saiu para inter-valo a perder.

No segundo tempo, o rumo dojogo não se alterou e o Marinhenseacabou por fazer, ao minuto 48, osegundo golo da partida.

C L A S S I F I C A Ç Ã O

SUPERLIGA I I LIGA II DIVISÃO - ZCentro III DIVISÃO - Série C III DIVISÃO - Série D

J V E D M S P

1 FC Porto 15 12 3 0 36 11 39 2 Sporting 16 12 1 3 31 16 37 3 Benfica 16 10 3 3 31 14 33 4 Beira Mar 16 9 2 5 25 19 29 5 Marítimo 16 7 6 3 18 15 27 6 Sp. Braga 15 8 3 4 17 15 27 7 Boavista 16 7 5 4 15 11 26 8 Nacional 16 7 1 8 26 18 22 9 Gil Vicente 16 5 5 6 24 20 2010 Rio Ave 15 5 5 5 18 14 2011 Belenens. 16 4 6 6 20 27 1812 Alverca 16 5 2 9 17 22 1713 U. Leiria 16 5 2 9 18 27 1714 Moreirense 16 4 4 8 12 21 1615 Académica 15 4 3 8 13 18 1516 P. Ferreira 16 4 1 11 9 25 1317 Guimarães 15 2 5 8 16 23 1118 E.Amadora 15 2 1 12 10 40 7

J V E D M S P

1 Estoril 16 10 2 4 27 15 32 2 Varzim 16 19 2 4 20 14 32 3 Naval 16 8 5 3 26 15 29 4 V. Setúbal 16 8 5 3 32 22 29 5 Penafiel 16 8 4 4 26 19 28 6 Salgueiros 16 8 3 5 28 23 27 7 Maia 16 6 4 6 28 24 22 8 S. Clara 16 5 6 5 23 21 21 9 Feirense 16 5 6 5 21 22 2110 D. Chaves 16 5 6 5 15 20 2111 Portimon. 16 5 5 6 20 19 2012 Ovarense 16 5 5 6 21 21 2013 Leixões 16 4 7 5 16 23 1914 Desp. Aves 16 5 3 8 22 28 1915 Felgueiras 16 5 3 8 13 19 1816 Marco 16 4 4 8 15 24 1617 U. Madeira 16 2 6 8 17 26 1218 Sp. Covihã 16 2 2 12 12 27 8

J V E D M S P

1 Lamas 18 12 1 5 33 18 37 2 Torreense 18 11 3 4 30 12 36 3 S. Espinho 18 11 3 4 27 19 36 4 Sanjoan. 18 10 3 5 27 20 33 5 Caldas 18 10 1 7 24 21 31 6 Esmoriz 18 8 6 4 24 23 30 7 Oliveiren. 18 8 5 5 29 19 29 8 Fátima 18 8 3 7 20 24 27 9 A. Viseu 18 7 5 6 21 20 2610 Portomos. 18 6 7 5 26 19 2511 Pombal 18 7 4 7 24 25 2512 Alcains 18 6 7 5 29 31 2513 Vilafranq. 18 6 2 10 20 21 20 14 O. Bairro 18 5 5 8 20 26 2015 Académ. B 18 5 4 9 21 29 1916 O.Hospital 18 4 7 7 17 29 1917 Pampilho. 18 4 6 8 29 32 1818 Águeda 18 4 6 8 17 29 1819 Estarreja 18 4 1 13 23 30 1320 Marinhens. 18 3 3 12 10 24 12

J V E D M S P

1 Tourizen. 15 20 4 1 31 18 34 2 P. Castelo 15 8 3 4 18 13 27 3 Lamas 15 7 3 5 23 19 24 4 Tocha 15 8 0 7 18 15 24 5 Milheiroen. 15 7 2 6 25 17 23 6 Anadia 15 6 5 4 18 11 23 7 S.J. Ver 15 7 2 6 25 19 23 8 Gafanha 15 7 2 6 19 22 23 9 U. Coimbra 15 5 5 5 18 19 2010 Santacom. 15 5 5 5 17 20 2011 Cesarense 15 4 7 4 19 15 1912 Arouca 15 5 4 6 17 18 1913 Arrifanen. 15 5 3 7 20 28 1814 F. Algodres 15 4 5 6 21 22 1715 Satão 15 4 5 6 14 25 1716 Mangualde 15 3 7 5 17 17 1617 Valecambr. 15 4 4 7 19 21 1618 A.Beira 15 1 4 10 9 29 7

J V E D M S P

1 Abrantes 15 11 3 1 35 13 36 2 Sourense 15 9 5 1 35 15 32 3 Idanhense 15 9 4 2 23 11 31 4 BC Branco 15 8 6 1 23 8 30 5 Riachense 15 8 4 3 24 13 28 6 Lourinhan. 15 7 6 2 18 15 27 7 T. Novas 15 8 2 5 28 21 26 8 Peniche 15 8 2 5 19 12 26 9 Rio Maior 15 6 5 4 22 16 2310 Fazend. 15 6 4 5 21 22 2211 Caranguej. 15 6 2 7 25 18 2012 Benediten. 15 4 5 6 19 20 1713 Bidoeiren. 15 4 3 8 19 22 1514 Alcobaça 15 3 4 8 11 18 1315 Sertanen 15 2 4 9 8 23 1016 Mirense 15 1 5 9 7 32 817 Alq. Serra 15 2 1 12 10 30 718 U.Almeirim15 0 1 14 7 45 1

Sporting estraga festa do Centenáriodo Benfica e vence na Luz por 3-1O Sporting venceudomingo o Benfica por 3-1,no novo Estádio da Luz,em jogo relativo à 16.ªjornada da Superliga deFutebol e que assinalou oarranque das comemoraçõesdo Centenário do clube“encarnado”.

Uma grande penalidade, cobradacom sucesso por Rochemback, per-mitiu ao Sporting inaugurar o mar-cador logo aos 9 minutos, com os“leões” a dilatarem a vantagem a 11minutos do intervalo, por intermédiode Silva.

O melhor que o Benfica con-seguiu foi reduzir para 2-1, 12 mi-nutos após o reatamento, graças a umcabeçada certeira de Luisão.

Já no quarto minuto de com-pensações, Sá Pinto, também decastigo máximo, fechou a contagem

em 3-1 a favor do Sporting.A 16.ª jornada da Superliga,

penúltima da 1.ª volta, teve início sá-bado com a vitória por 2-0 do Paços

de Ferreira sobre o Belenenses, e ficouconcluída segunda feira com osencontros Académica-Sporting deBraga e FC Porto-Rio Ave.

Treinador da Académicafaz ultimato à DirecçãoO treinador da Académica,Vítor Oliveira, manifestousábado a sua indignaçãoperante o deplorável estadodo relvado do campo doBolão, após o treino daequipa de futebol deCoimbra, e exigiu melhorescondições de trabalho.

“O relvado está péssimo, estámesmo impraticável. Para a próximasemana tem que haver uma nova má-quina para melhorar as condições docampo de treinos, merecedoras deuma equipa da Superliga”, afirmou otécnico.

Perante tal cenário, os riscos delesão são inúmeros, dado o estado dorelvado, que apresenta muitos bu-racos: “Bons para os coelhos”, gra-cejou um elemento da equipa técnica,lamentando o facto.

Esta não é a primeira vez que o

técnico se insurge contra as condiçõesdo relvado do Bolão, pois há cerca deum mês foram vários os jogadores quesofreram entorses com algumagravidade.

Contactado pela agência Lusa,o chefe do departamento de futebolda “briosa”, João Bandeira, sossegouos ânimos: “Quanto à máquina exi-gida, já a comprámos. Estamos apenasà espera que a entreguem”, declarouo dirigente.

Em excelente forma, Anterovoltou a marcar.

A Académica não conseguiuresponder e acabou por começar o anocom uma derrota frente ao últimoclassificado da tabela, que conquis-tou assim, em casa, uma preciosavitória.

Quanto à Académica continua ademonstrar algumas fragilidades,apesar da equipa comandada porVítor Alves demonstrar sempre muitagarra e determinação e nunca baixaros braços.

Naval derrotada no primeiro jogo do anoO Vitória de Setúbal venceuno domingo a Naval 1.º deMaio por 3-0, em jogo da 16.ªjornada da Liga de Honra deFutebol, disputado no Estádiodo Bonfim, em Setúbal.

Um “hat-trick” do camaronêsMeyong garantiu o triunfo do Vitóriade Setúbal, por 3-0, sobre a Naval daFigueira da Foz, num jogo que tam-

bém ficou marcado por um “frango”do guarda-redes Serrão.

O Vitória de Setúbal assumiu asdespesas do jogo desde o primeirominuto da partida revelando-se aequipa mais ofensiva durante quasetoda a primeira parte, mas nunca con-seguiu acercar-se com perigo da balizade Serrão.

Apesar de um domínio aparente,a primeira grande oportunidade degolo só surgiu aos 29 minutos de jogo,na sequência de um pontapé de canto,

que Auri desviou para Jorginho, semque o dianteiro sadino conseguissechegar à bola para inaugurar o marca-dor.

O treinador do Vitória de Setúbalainda reforçou o ataque, com a entradade Hugo Henrique para o lugar domédio Puma, mas foi a Naval 1.º deMaio que mais se acercou da balizasadina nos derradeiros instantes daetapa inicial.

Boa arbitragem de CarlosXistra.

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7/01/04

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Livro sobre Fernão de Magalhãescom possibilidade de filme nos EUAA viagem de circum-navegação do na-vegador português Fernão Magalhãespoderá ser tema de um filme de Hollywo-od, disse o autor de um novo livro sobre aviagem, Laurence Bergreen.

Numa entrevista à agência Lusa,Bergreen disse que desde a publicaçãodo seu livro, há poucas semanas, “houvejá discussões sobre um filme, mas aindanão há acordo”, pelo que é demasiadocedo para dizer se isso se vai passar.

O interesse reflecte no entanto a acla-mação com que o livro de Bergreen, “ParaAlém do Fim do Mundo” (Over the Edgeof the World) está a ser recebido pela críticaliterária e historiadores devido ao seuestilo de leitura fácil, que o torna numlivro excitante e fascinante, quase deaventuras, mas sem perder a exactidãohistórica.

Numa crítica na conceituada secçãode literatura e livros do New York Times,o professor universitário de história JeffreyBolster diz que o livro se caracteriza pelasua “investigação prodigiosa, prosa sólidae descrições vividas que o tornam umadescrição gratificante” das grandesviagens da era dos descobrimentos, onde“se inclui tudo num detalhe maravilhoso,num livro histórico de primeira classe”.

Bergreen disse à Lusa que escolheuo seu estilo, quase que de aventuras, por-que para ele a viagem de circum-nave-gação, como “a mais importante de todaa era dos descobrimentos, merecia umanova perspectiva com uma sensibilidademoderna”.

A revista literária Publishers--Weekly descreve o livro como “umpoderoso conto de aventura de enormepresença e detalhes ricos”, enquanto aBooklist diz que Laurence Bergreen “leva

os seus leitores a bordo com Magalhães ea sua tripulação à medida que elesexploram, navegam, se amotinam, sofreme morrem através dos mares”, numa“leitura fascinante para os amantes dahistória e uma grande história que rivalizacom qualquer aventura marítima”.

Bergreen escreveu o seu livro combase em documentos históricos da altura,apoiando-se em grande parte no diário debordo mantido por Antonio Pigafetta, umacadémico de Veneza que acompanhoua expedição, e em outras fontes, como odiário do piloto Francisco Albo edocumentos da época.

Tudo isso resulta no relato em grandepormenor da viagem, desde as execuçõese torturas ordenados por Magalhães, aoshábitos sexuais de tribos da América doSul e do Pacífico e a bacanais entre essastribos e membros da tripulação.

O canibalismo de tribos de ilhas noPacífico, a devastação causada peloescorbuto, a fome, a sede, o desespero e asalegrias são relatados em pormenores quea “Booklist” descreve como “um contocativante que rivaliza com a maisexcitante ficção”.

Bergreen disse que, quando co-meçou a investigação para o livro,descobriu para sua “grande surpresa” ha-ver uma grande quantidade de material edocumentos sobre a viagem.

“Os diários, os documentos da cortereal, os documentos jurídicos, todos essesdocumentos existem, pelo que foi possívelreconstituir um relato quase que diário daviagem e das pessoas que nela partici-param,” disse Bergreen.

“Assim tentei dar ao leitor modernouma visão do que foi na verdade parti-cipar nesta experiência, que foi ao mesmo

tempo fabulosa e horrível,” acrescentou.Dos cinco barcos que iniciaram a

viagem, em 1519, apenas um terminou aviagem, uma nave “de desolação, eangústia”.

Dos 260 tripulantes nos cinconavios que iniciaram a viagem, apenas18 “cadavéricos” sobreviveram.

O livro relata as rejeições do monarcaportuguês D. Manuel aos planos deFernão de Magalhães para atingir asespeciarias das Molucas pelo ocidente eas dificuldades e invejas que encontrouna corte espanhola devido ao facto de serportuguês.

Essas invejas, aliás, iriam afectarconstantemente a sua viagem e seriamuma das razões de diversos motins, a queMagalhães fez face e a que pelo menosnum dos casos respondeu com torturas,decepações e execuções dos amotinados.

Um dos navios desertou, regressan-do a Espanha, onde convenceu a corteespanhola da “traição” de Magalhães.

Ironicamente, enquanto muitosespanhóis punham em causa a sualealdade ao monarca espanhol, asautoridades portuguesas iniciaram deimediato uma tentativa de o apreender.

Já depois de Magalhães ter sidomorto nas Filipinas por uma tribo local, oprincipal barco da frota, o Trinidad, foiapresado pelo Capitão português Antóniode Brito, que de imediato mandouexecutar um dos tripulantes portuguesesdo navio por traição e colocou os outrosem regime de trabalho forçado.

Brito mandou também destruir oTrinidad.

Bergreen disse que tinha semprequerido escrever um livro sobre umgrande navegador, mas que, sendo

anglófono, tinha inicialmente pensadonas viagens do Capitão Cook ou deFrancis Drake.

Foi quando escrevia o seu anteriorlivro sobre as viagens de exploração aMarte que analogias feitas por cientistasda NASA a Magalhães despertaram a suacuriosidade sobre o navegador português.

Uma das naves de exploração deMarte tem aliás o nome do navegador e acapa do livro contém um elogio ao mesmopelo cientista chefe da NASA para Marte,Jim Garvin.

“Quando comecei a investigarMagalhães, apercebi-me de imediato queisto era uma história de muito mais valorem que o sentido de perigo e aventuraeram muito maiores e que a sua viagemseria sem dúvida material para um livroexcitante,” disse Bergreen.

A sua investigação e angariação defontes demorou dois anos e meio “a tempointeiro” e foi feita com a ajuda de tradutoresde português e espanhol.

Após isso, o livro demorou um anoa escrever.

O autor fez ele próprio a viagem deMagalhães e atravessou o estreito deMagalhães no pico sul da América Latinaduas vezes, nas direcções leste-oeste eoeste-leste, “para ganhar um sentido realda geografia e topografia do terreno, doseu clima e das dificuldades a que fezface”.

Bergreen faz notar que o seu livro émais sobre a viagem do que sobre abiografia de Magalhães, mas reflecte bema sua personalidade, de um homemautoritário, visionário e um excelentenavegador.

Magalhães morreu nas Filipinas emcombate com tribos locais, vítima da sua

própria arrogância, e poucos dos seushomens acorreram em seu auxílio.

Bergreen diz que “a sua mortetrouxe aos tripulantes um sentido palpávelde alívio, de que a tormenta de navegarsob o seu comando tinha terminado”.

A partir daí, contudo, a disciplinada tripulação começou a desvanecer-se,reflectindo-se entre outras coisas nadeficiente manutenção dos barcos comconsequências desastrosas.

Na sua entrevista à Lusa, Bergreendisse que, na sequência da sua investi-gação, considera Magalhães “mais bri-lhante do que esperava mas também maisextremista, mais um fanático do queaquilo que esperava”.

“Durante a viagem tornou-se numaespécie de fanático religioso e isso foi decerto modo uma surpresa para mim,” disseBergreen, que frisa no entanto ser difícil“conhecer Magalhães, porque não hámuita informação sobre Magalhães, ohomem, a pessoa”.

“Conhecemos os pormenores da suaviagem, conhecemos o seu comporta-mento durante a viagem e sabemos algosobre a sua carreira antes da sua viagem,”disse Bergreen.

“Aqueles que falam sobre Maga-lhães descrevem-no como um homembrilhante, mas impossível de aturar,argumentativo. Todo concordam que eleera brilhante e muito capaz, mas para alémdisso a verdade é que não sabemos muitosobre Magalhães,” acrescentou.

Para o autor de “Para Além do Fimdo Mundo”, Magalhães é “um símbolomundial, um símbolo da idade daexploração”. “Eu quis saber o quesignificava isso, em que consistia a suacoragem e a sua convicção, pois a suaviagem foi na verdade algo deextraordinário,” acrescentou.

O livro, de 458 paginas e publicadonos Estados Unidos pela editoraHarperCollins, vai ser traduzido paraportuguês pela editora brasileiraObjectiva.

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07/01/04

cartaz 11

COIMBRA• RDP Centro ............................................ 94.9• Universidade ........................................ 107.9• 90 FM ...................................................... 90• Província (Anadia) ................................. 100.8• Clube de Arganil ..................................... 88.5• Concelho Cantanhede ............................... 103• Regional Centro (Condeixa) ..................... 96.2• C. Foz Mondego (F. Foz) .......................... 99.1• Maiorca .................................................. 92.1• Clube da Lousã ....................................... 95.3• C. da Pampilhosa .................................... 92.6• Dueça (M. Corvo) ..................................... 94.5• Beira Litoral (Montemor) ......................... 101.7• Popular de Soure. .................................. 104.4• Santo André (Poiares) ............................ 100.5

rádios museusCasa Museu B. Barreto — Das 15 às 17 horas (3.ª a6.ª), das 10 às 12 e das 15 às 17 horas (sábados edomingos). Fechado à segunda-feira e feriados.Laboratório Minerológico e Geológico — Das 9,30às 12,30 e das 14 às 17 horas. Fechado aos sábados edomingos.Académico — Colégio S. Jerónimo Telef. 239 827-396.Arte Sacra — Pátio da Universidade.Laboratório Antropológico — De segunda a sextadas 9,30 às 12,30 e das 14 às 17,30 horas.Machado de Castro — Das 9,30 às 12,30 e das 14 às17,00 horas. Fechado à segunda-feira.Militar — Das 10 às 12 e das 14 às 17 horas. Todos os dias.Monográfico de Conímbriga — Ruínas abertas todosos dias das 9,30 às 13 horas e das 14 às 18 horas.Nacional da Ciência e da Técnica — Das 9,30, às12,30 e das 14 às 17 horas. De segunda a sexta-feira.Transportes Urbanos — Segunda a sexta das 9,00 às12,30 horas e das 14 às 17,30 horas.

Municipal – Aberta das 9 às 12,30 e das 14 às 17,30horas (2.ª a 6.ª feira). Encerra aos sábados edomingos.

Geral da Universidade – Das 9 às 22,45 horas 2.ªsábado das 9 às 12,45 horas. Fecha ao domingo.

Arquivo da Universidade – Das 9 às 12,30 e das 14às 18 horas (2.ª e 3.ª feira), das 9 às 12,30 e das 14às 17,30 horas (4.ª, 5.ª e 6.ª). Fecha ao sábado edomingo.

bibliotecasJoanina – Das 9 às 12 e das 14 às 17 horas. Todosos dias.

Casa-Museu Bissaya Barreto – Aberta das 15 às17 horas - 3.ª a 6.ª feiras. Encerra - sábados,domingos e feriados.

Centro de Documentação da A. R. S. – Aberta das 9às 13 e das 14 às 17 horas. Fecha aos sábados edomingos.

Centro de Documentação 25 de Abril

Ciclo de Cinema

“O que ficou por ver em Coimbra” trazo “Melhor Filme” do Fantasporto2003

O “Melhor Filme” do Festival de CinemaFantasporto deste ano - “Intacto”,de Juan Carlos Fresnadillo - é exibidodurante um ciclo de cinema sobre “O queficou por ver em Coimbra”, que começouanteontem, na cidade.

Distinguido no mesmo Festival com o prémio“Melhor Realização”, “Intacto” gira em torno dequatro personagens misteriosamente ligadas pelodestino, que as protege com a sorte, quatrosobreviventes de tragédias diferentes: um acidentede avião, um terramoto, a Segunda Guerra Mundial,e um acidente de viação.

O argumento do filme, a exibir dia 26, explorao tema da sorte e do azar, inerente à existência dealgumas pessoas.

“Intacto” é um dos quatro filmes, todos re-centes, que integram o ciclo de cinema, organizadopela Fila K.Cineclube e pelo Teatro Académicode Gil Vicente (onde as películas são exibidas, às

21H30), que abriu com “Tudo ou nada”, de MikeLeigh. Realizado pelo galardoado no Festival deCannes com a “Melhor Realização”, com o filme“Naked” (1993), e Palma de Ouro (1996), com“Secrets and Lies”, “Tudo ou nada” mostra como adoença de um filho pode transformar-se naredescoberta do amor de um casal, que há muito haviaesfriado.

Hoje, é exibido a “Mulher Polícia”, de Joa-quimSapinho, com quem os espectadores podem conversarapós a sessão.

Tânia e o filho, Rato, são os protagonistas da“Mulher Polícia”, que conta a fuga de ambos, após oenvolvimento de Rato num assalto à escola.

Completa o ciclo o filme de Lukas Moodysson- a exibir na sexta feira - intitulado “Lilya parasempre”, que conta a história de uma jovem ado-lescente de um bairro pobre situado algures na antigaUnião Soviética.

Abandonada pela mãe, Lilya parte em busca demelhores dias e muda-se para um apartamento emmau estado, sem electricidade nem aquecimento, atéao dia em que se apaixona por Andrei e aceita oconvite de com ele ir viver para a Suécia.

As películas são exibidas no Teatro Académico de Gil Vicent, às 21H30

quarta feira quinta feira

07.00 Zig Zag10.00 Tudo em Família11.00 Conselho de Estado12.00 Causas Comuns13.00 Zig Zag14.00 Euronews14.30 Magazine15.00 Arquivos do Entendimento15.30 Entre Nós16.00 Tudo em Família17.00 Hora Discovery18.00 A Fé dos Homens18.30 Causas Comuns19.30 Quiosque19.45 Zig Zag20.30 Sabrina, A Bruxinha Adolescente21.00 Magazine21.30 Jornal 222.00 Grande Écran: “A Falha”23.30 Bastidores00.00 Hora Discovery01.00 Euronews

ODISSEIA

11.00 Parasitas Desconhecidos

HOLLYWOOD

21.00 O Dia dos Pais

07.00 Zig Zag10.00 Tudo em Família11.00 Parlamento12.00 Causas Comuns13.00 Zig Zag14.00 Euronews14.30 Magazine15.00 Arquivos do Entendimento15.30 Entre Nós16.00 Tudo em Família17.00 Hora Discovery18.00 A Fé dos Homens18.30 Causas Comuns19.30 Quiosque19.45 Zig Zag20.30 Sabrina, A Bruxinha Adolescente21.00 Magazine21.30 Jornal 222.00 2423.00 Conselho de Estado00.00 Hora Discovery01.00 Euronews

06.45 Etnias07.15 Iô-Iô09.00 A Minha Família é uma Animação10.00 SIC 10 Horas13.00 Primeiro Jornal14.00 Rex, O Cão Polícia15.00 Às Duas Por Três16.45 Malhação17.30 Agora é que são Elas18.30 As Filhas da Mãe19.30 New Wave20.00 Jornal da Noite21.15 Ídolos21.30 Malucos do Riso22.00 Celebridade23.00 Kubanacan00.00 Cine América:

“Irmãos de Armas”02.15 Paris-Dakar02.30 Querido Professor03.30 Stargate04.40 Largo Winch

07.30 Diário da Manhã10.00 Olá Portugal13.00 TVI Jornal14.15 A Vida é Bela16.15 Bons Vizinhos16.45 Quem Quer Ganha17.45 Queridas Feras18.30 Morangos com Açúcar20.00 Jornal Nacional21.30 Morangos com Açúcar22.00 Queridas Feras23.00 O Teu Olhar00.00 Eu Confesso01.30 Filme:

“Ivanhoe”03.15 Just Shoot Me04.00 Animais do Mundo05.00 Dona Anja

07.30 Diário da Manhã10.00 Olá Portugal13.00 TVI Jornal14.15 A Vida é Bela16.15 Bons Vizinhos16.45 Quem Quer Ganha17.45 Queridas Feras18.30 Morangos com Açúcar20.00 Jornal Nacional21.30 Morangos com Açúcar22.00 Queridas Feras23.00 O Teu Olhar00.00 O Homem que Mordeu o Cão01.30 Cartaz das Artes02.15 Just Shoot Me03.15 Animais do Mundo05.00 Dona Anja

7.00 RTP Crianças0.00 Praça da Alegria3.00 Jornal da Tarde4.10 Lusitana Paixão4.45 Portugal no Coração8.00 SMS - Ser Mais Sabedor8.30 Regiões9.15 O Preço Certo em Euros

20.00 Telejornal21.10 Contra-Informação21.25 Quem Quer Ser Milionário?22.30 RTP Cinema:

“Joana D’Arc”2.00 Operação Triunfo2.30 Magazine: Livro Aberto

06.45 Iô-Iô09.00 A Minha Família é uma Animação10.00 SIC 10 Horas13.00 Primeiro Jornal14.00 Rex, O Cão Polícia15.00 Às Duas Por Três16.45 Malhação17.30 Agora é que são Elas18.30 As Filhas da Mãe19.30 New Wave20.00 Jornal da Noite21.15 Ídolos21.30 Malucos do Riso22.00 Celebridade23.00 Kubanacan00.00 Na Corda Bamba01.00 Cartaz Cultural01.30 Século XX02.30 Paris-Dakar02.45 Cuidado Com as Aparências03.45 Stargate04.45 Sexo e a Cidade

HOLLYWOOD

18.30 Maverick

CANAL DE HISTÓRIA

23.00 A Vida em Marte

07.00 Bom Dia Portugal10.00 Praça da Alegria13.00 Jornal da Tarde14.10 Lusitana Paixão14.45 Portugal no Coração17.15 Operação Triunfo18.00 SMS - Ser Mais Sabedor19.15 O Preço Certo em Euros20.00 Telejornal21.05 Contra-Informação21.15 Quem Quer Ser Milionário?22.00 Grande Entrevista23.15 Charles II01.00 O Tutor02.00 Fidel Castro03.00 Operação Triunfo

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última página

Rendas, portagens e electricidade

Novo ano começa com aumentosO dia 1 de Janeirobrindou os portuguesescom aumentos depreços nas rendas decasa, electricidade eportagens, sendo quepara Fevereiro e Marçoestão já prometidosaumentos nos táxis,água e transportespúblicos.

Boas notícias só mesmono sector das telecomuni-cações, uma vez que a Por-tugal Telecom (PT) e a Voda-fone anunciaram uma descidade sete por cento no preço daschamadas telefónicas entre arede fixa e as redes móveis apartir de 1 de Janeiro.

Ainda assim, no caso daPT, a descida de preços deixade lado as chamadas efectua-das para a rede Optimus.

No que toca a portagens,as tarifas cobradas nas auto--estradas geridas pela Brisaaumentaram 2,74 por cento,em termos médios, na quintafeira passada.

O aumento dos preçosna Ponte 25 de Abril, em Lis-boa, oscilará entre os 5 e os20 cêntimos, ou seja, aumen-tos de 3,8 a 4 por cento. Amaior subida, de 20 cênti-mos, regista-se no caso doscamiões, que passam a pagar5,25 euros.

Os preços para os veícu-los ligeiros sofrem um aumentode 5 cêntimos para 1,10 euros.

Na Ponte Vasco da Gamaos aumentos oscilarão entreos 10 e os 30 cêntimos, isto é,entre os 3,3 e os 5,4 por cento.

Um veículo ligeiro pas-sará a pagar mais 10 cênti-mos, para 1,95 euros, e umpesado mais 30 cêntimos,para 9,05 euros.

As rendas de casa, por

seu turno, serão actualizadasà taxa de 3,7 por cento no pró-ximo ano, altura em que aprevisão governamental dataxa de inflação é de dois porcento.

Em 2003, a actualizaçãodas rendas foi de 3,6 por cen-to, para uma taxa de inflaçãoque deve ficar ligeiramenteacima dos três por cento.

Quanto aos preços daelectricidade para os clientesdomésticos e industriais, vãosubir 2,1 por cento em Por-tugal continental e descer 1,3por cento nos Açores e 4,6 porcento na Madeira.

O ritmo de progressãodas tarifas está praticamenteem linha com a inflação pre-vista pelo governo (dois porcento) razão pela qual a Enti-dade Reguladora dos Servi-ços Energéticos (ERSE) afir-ma que no continente não vaihaver aumento de preços emtermos reais.

Para mais tarde estão jáprometidos aumentos depreços nos táxis, transportespúblicos e água, que deverãoser definidos e entrar em vi-gor entre os meses de Fe-vereiro e Março.

Novos valores para oSalário Mínimo e pensõespor doença profissional

Os aumentos do Salário Míni-mo Nacional (SMN) e daspensões por doença profissio-nal entraram na quinta feira emvigor, enquanto as novas regrasno acesso à aposentação dosfuncionários públicos ficaramadiadas, por agora.

O aumento de 2,5 porcento do SMN e o fim da di-ferenciação entre o regime gerale o serviço doméstico - passan-do assim a existir somente omontante de 365,60 euros -,assinalam o início de 2004.

A actualização do SalárioMínimo português gerou acontestação dos principais

partidos da oposição (PS, BE ePCP) e das centrais sindicaisque consideram que o aumen-to fica aquém da inflaçãoprevista e induz a pobreza e asdesigualdades.

Aumentam igualmenteentre 2,5 e 4 por cento aspensões por doença profissio-nal, que abrangem cerca de23.500 beneficiários.

As pensões calculadascom base em remuneração realou de referência igual ouinferior ao valor do SMNaumentam 4 por cento, en-quanto que as calculadas combase em remuneração real oude referência superior ao valordo salário mínimo sobem 2,5por cento.

Já a nova lei do Estatutode Aposentação não entrou emvigor, como estava previsto,porque ainda não foi promul-gada pelo Presidente da Re-pública e publicada em Diárioda República.

O Estatuto da Aposen-tação, proposto pela maioriagovernamental, merece a fortecontestação dos sindicatos dosector que, inclusive, solici-taram junto do Presidente daRepública a verificação pre-ventiva da constitucionali-dade das alterações.

A nova lei penaliza quemse aposente antes dos 60 anos,independentemente de ter 36anos de carreira contributiva,altera o cálculo das pensões,que passa a ser feito com basena remuneração líquida e nãona bruta, e estabelece umregime de reforma diferenteentre funcionários do quadro etrabalhadores com contratoindividual de trabalho.

Para os sindicatos nãorestam dúvidas de que o anode 2004 vai ser de luta para ostrabalhadores da Função Pú-blica, tendo mesmo sido jáconvocada pelo Sindicato dosQuadros Técnicos do Estado(STE) uma greve nacional paraJaneiro.

APDC quer preçosdos combustíveis visíveisA AssociaçãoPortuguesa de Direitodo Consumo (APDC)defendeu anteontemque os preços doscombustíveis devemestar expostos de formabem visível, para seremvistos antes da entradanos postos deabastecimento.

“Os preços devem ser exi-bidos em números garrafais,em local onde o cliente possavê-los sem que tenha de entrarno posto, de forma a poderabastecer onde o preço formelhor e sem perder tempo”,declarou à Lusa o presidenteda APDC, Mário Frota.

O jurista entende que, nocaso dos postos instalados nas

áreas de serviço, a informaçãodos preços praticados deve serafixada ao longo da auto-estrada.

Além disso, a Associaçãolança um desafio às gasolinei-ras, no sentido que estas re-duzam a factura do consumi-dor quando este se auto-abas-tece.

Esta medida, segundo aAssociação Portuguesa deDireito do Consumo, permitiráfidelizar clientes, depois daentrada em vigor, a 1 de Janeirodeste ano, da liberalização dospreços dos combustíveis.

“Se é um empregado aefectuar o abastecimento, cor-responde a um custo de mão--de-obra, se for o cliente a abas-tecer, é ele que arrecada comos custos se se enganar no tipode combustível”, referiu.

Mário Frota critica, poroutro lado, a cobrança de umacomissão de 50 cêntimos no

pagamento com cartões decrédito/débito, quer nos abas-tecimentos de combustível,quer na compra de outros pro-dutos nas lojas anexadas aospostos. “Trata-se de um crimede especulação, uma manifestailegalidade porque, no cartãode débito, o valor é transferidoimediatamente”, observou.

Portugueses acham que situaçãoeconómica em 2004 vai piorar

ANMP quer que o governo tome posição

Isenção de multas deestacionamento é “intromissão”

A situação económicado país vai ser pior em2004, mas em termospessoais a situaçãofinanceira seráidêntica, enquanto odesemprego vaiaumentar, segundouma sondagem para aRTP/Público divulgadaontem pelo matutino.

Para 47 por cento dosinquiridos, o país vai estar esteano pior do que em 2003,enquanto 24 por cento con-sidera que a situação eco-nómica vai melhorar e 23 porcento acha que não vai mu-dar.

No entanto, a situaçãofinanceira pessoal vai “ficar na

mesma” para 52 por cento dosentrevistados, piorar para 26por cento e melhorar para 19por cento.

A sondagem da Univer-sidade Católica mostra que 64por cento dos inquiridos achaque o desemprego vai au-mentar em 2004, enquanto 19por cento considera que nãohaverá alteração nos níveis dedesemprego.

Para 12 por cento, a taxade desemprego vai diminuir noano agora iniciado.

A economia portuguesasó deverá voltar a convergircom a média europeia a partirde 2005 para 27 por cento dosinquiridos, mas 19 por centoacha que tal só acontecerá em2006.

Mais pessimistas estão 17por cento dos entrevistados,que consideram que a con-

vergência com a Europa só terálugar depois de 2006, mas nãotão pessimistas quanto os 8 porcento que acham que “nuncamais” tal acontecerá.

No extremo oposto 11 porcento acha que a economiaportuguesa vai aproximar-se damédia europeia já este ano.

Apesar das perspectivaspessimistas para a economia,uma viagem ao estrangeiro é oque a maioria dos entrevis-tados (24 por cento) pensafazer este ano.

Comprar um telemóvelnovo (18 por cento) e comprarou trocar de carro (11 por cen-to) seguem-se na lista.

A sondagem foi efectuadaa 18 de Dezembro de 2003 a729 indivíduos, com umamargem de erro máxima de 3,6por cento para um nível deconfiança de 95 por cento.

O presidente daAssociação Nacionalde MunicípiosPortugueses (ANMP)afirmou anteontem quea intenção daDirecção-Geral deContribuições eImpostos (DGCI) denão pagar multas deestacionamento emespaços municipais é“uma intromissão àautonomia do poderlocal”.

“Na nossa perspectivanão tem nenhum fundamento,a não ser que de hoje paraamanhã possamos invocar quetambém não queremos sermultados nos estacionamentospúblicos”, ironizou o autarcasocial-democrata FernandoRuas, em declarações à agênciaLusa.

Invocando a Lei das Fi-nanças Locais, a DGCI dis-tribuiu um ofício, datado de 12de Dezembro, onde isenta osveículos ao serviço do Estadodo pagamento “de taxas deestacionamento de duraçãolimitada, criadas e cobradaspelos municípios e empresasmunicipalizadas”.

O documento surgiu de-pois de, em Setembro, o carrodo director-geral ter sidobloqueado, rebocado e retidovários dias por a EMEL exigiro pagamento da multa.

“É precisamente pelaanálise que fazemos à lei queele invoca que achamos que háuma clara intromissão à auto-nomia do poder local”, jus-tificou Fernando Ruas, contan-do que na segunda feira, noprimeiro dia de trabalho depoisda quadra natalícia, a ANMP

deu a conhecer a sua posição àtutela.

Numa carta enviada aosecretário de Estado dos Assun-tos Fiscais, a ANMP refere tertomado conhecimento dapretensão da DGCI “comsurpresa e verdadeira estupe-facção”, pedindo ao gover-nante que “sejam dadas ordensimediatas e feitas as diligên-cias necessárias à resoluçãodeste problema”.

“Considera-se impen-sável que qualquer servidorpúblico possa invocar para si epara os seus serviços umaexcepção, ao arrepio do que éaplicável aos restantes cida-dãos. E que tal invocação sejalevada a cabo por um funcio-nário através de um ofíciocirculado, sem que haja qual-quer enquadramento ou auto-rização do membro do governocompetente”, pode ler-se nodocumento, a que Lusa teveacesso.

A estupefacção deve-se,segundo a ANMP, ao argu-mento utilizado de que a isen-ção está consagrada na Lei dasFinanças Locais.

“A partir de agora os ci-

dadãos sentir-se-ão, muitolegitimamente, desobrigadosdo cumprimento das suasobrigações. Se os serviços daDGCI não pagam o estacio-namento nem as multas res-pectivas, porque deverãoaqueles fazê-lo?”, questiona.

A ANMP refere que tam-bém as Câmaras Municipais,“ao abrigo de tal princípio dereciprocidade” e para ficarem“em situação de igualdade,deveriam deixar de pagar assuas multas de trânsito, as taxasque os serviços da adminis-tração central cobram “e,porque não, alguns impostos,desde logo o Imposto Auto-móvel”.

A Associação de Muni-cípios pede ainda ao gover-nante que tome uma posição,para que as autarquias possamser esclarecidas, na convicçãode que esta não poderá deixarde ser dentro do “escrupulosocumprimento das normas doCódigo de Estrada e com oconsequente bloqueamentodos veículos em infracção esua retirada da zona de esta-cionamento de duração li-mitada”.