PORTE PAGO

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Director: Artur Almeida e SousaFUNDADO EM 1917

BI-SEMANÁRIO REPUBLICANO INDEPENDENTE

Sexta feira • 3 de Janeiro de 2003 • Ano 85 • N.º 8185 – 0,50 e

Sérgio Conceição oferece bilheteirado jogo Académica-Varzim

AM denunciaruptura no CHC

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Espera dos Reisrecriada domingo

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Desemprego no distritopreocupa sindicatos

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Plano urbanístico de Coimbraé fundamental para o desenvolvimento

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Outubro, Novembro e Dezembroem final de balanço de 2002

Páginas centrais

Hoje

Arte na FigueiraNo Centro de Artes e Espectáculosda Figueira da Foz continuapatente, até 2 de Fevereiro, aexposição “O Fazer Artístico”, umamostra da responsabilidade daARCA/EUAC – Escola Universitáriadas Artes de Coimbra. Estaexposição reúne alguns trabalhosde alunos das áreas de pintura,escultura e cerâmica.

Esculturas na CMCNa Galeria do Átrio da CasaMunicipal da Cultura (CMC), emCoimbra, continua patente, até aodia 5, a exposição de esculturas deJorge da Conceição. Esta mostrareúne várias esculturas, construídasem materiais diversos (comomadeira, ferro e pedra), que revelama simplicidade das coisas, girandoem torno de temas como a figurafeminina, o vestuário e os gestos doquotidiano.

Recriação do presépioNa Capela de S. João Baptista, emPé de Cão (Bencanta), pode serapreciado, até 5 de Janeiro, arecriação do presépio antigo,preparado com todo o rigorhistórico pelo Grupo de Jovens dePé de Cão. Este presépio foielaborado por jovens com idadesentre os 13 e os 17 anos e éencarado também como uma formade envolver os jovens nacomunidade e na vida religiosa.Quem ainda não o visitou, podefazê-lo no dia 5, das 9 às 11 horas edas 17 às 20.

Concerto em CantanhedeNa Igreja Matriz de Cantanhederealiza-se hoje, às 21.30 horas, oConcerto de Ano Novo, com aOrquestra Silver Strings S.Petersburgo. Este concerto éorganizado pela Câmara Municipale pelo Inatel – Delegação deCoimbra e conta com o apoio dogrupo de Instrumentos de Sopro deCoimbra e Paróquia de S. Pedro.

“O País de Natal”No Átrio da Biblioteca Municipalda Lousã está patente, até 13 deJaneiro, a exposição de desenhos“O País de Natal”, uma exposiçãoque reúne trabalhos do concursodos alunos do pré-escolar e dos 1.º,2.º e 3.º ciclos das escolas doconcelho da Lousã. Esta mostra éorganizada pela Comissão deProtecção de Crianças e Jovens daLousã e conta com o apoio daautarquia.

Amanhã

“Pinceladas de amor”Na Biblioteca Alberto Martins deCarvalho, em Coja, é inauguradaamanhã, pelas 16 horas, aexposição de pintura de VandaAndré Silva, intitulada “Pinceladasde Amor – o prazer de pintar, oprazer de ensinar, um caminho apercorrer”. Vanda André Silva énatural de Luanda e reside em Coja,onde continua a pintar e a ensinar.Muitos dos seus trabalhosencontram-se espalhados porPortugal, Itália, Inglaterra, EstadosUnidos da América e Canadá, emcolecções particulares.

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03/01/03

opinião 2

BI-SEMANÁRIO(Sai às quartas e sextas feiras)

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Composição, Montagem eImpressão nas Oficinas

Gráficas de “O Despertar”Tiragem média no mês de

Dezembro 18.000 Exemplares

Denominação Social:ANTÓNIO DE SOUSA (HERDEIROS), LDA.

Contrib. N.º 502 137 258 - Cap. Social: 7.481,97 EurosGerência:

Artur Almeida e Sousa; Lúcia Maria Sousa Correiae José Carlos Antunes

Aguarela de LeiriaJoaquim Vieira(6)

JOSÉ LEANDRO

Foi precisamente a partir dos anos 30 que se assistiu ao retrocesso dasoficinas de barbearia. Os oficiais daquele ramo começaram a rejeitaros aprendizes, jovens que, logo após a escola primária, e como otrabalho não era violento nem carecia de estudos para aprofissionalização, facilmente se integravam naquele emprego,satisfazendo assim as aptidões e recebendo um estímulo para conseguiruma posição honrosa na sociedade. Este retrocesso deveu-se ao factode o trabalho começar a escaciar, e devido a quê? Três razõesfundamentais foram a indiscutível causa do declínio da profissão, jánão falando na concorrência, que também predominava.

A primeira das causas foram as lâminas em folha de aço, que seadaptam a uma peça de ferramenta, com a qual se faz a barba semdificuldade, contribuindo assim para que se não perca tanto tempono barbeiro.

Entretanto começam a proliferar os chamados salões decabeleireiro (a), montados por senhoras e por vezes com os respectivosmaridos. Assim, já a maior parte das senhoras deixavam de ir aosbarbeiros para arranjar os cabelos, sendo mais próprio fazer aqueletrabalho por mãos femininas nos respectivos salões.

Por último, a grande revolução, foram as máquinas eléctricas debarbear, cujo sistema contribuiu para mais de 80 ou 90 por cento doshomens deixarem de ir ao barbeiro duas ou três vezes por semanapara fazer a barba. Faziam-na em suas próprias casas, sem sabão, commais comodidade, mais rapidez e mais higiene. Eu mesmo, confesso,fui um dos que contribuíram para a desleal concorrência àquelesoficiais. Vou dizer porquê e como:

Na ocasião, era agente oficial em Leiria da Philips Portuguesa, efoi prometida uma viagem à Holanda a quem vendesse para cima deuma determinada quantidade, de máquinas Philishave (passe apublicidade).

Haveria portanto que fazer uma campanha especial, a fim deganhar o prémio, o que consegui com muita facilidade. Na ocasião,estavam a electrificar as aldeias periféricas de Leiria, e assim queeram feitas as respectivas ligações à central eléctrica, logo medeslocava ao local para fazer demonstrações com aquelas máquinas.Era raro aquele que não desejasse experimentar, e eu mesmo é que lhefazia a barba, com tanta suavidade que quase todos compravam. Masnão termina aqui a minha concorrência ao desgraçado barbei- ro.

Ainda hoje, os jovens dos finais dos anos 40 se lembram depedir aos pais uma moeda de um escudo, a fim de pôr a funcionar amontra da Novilux, nome do meu estabelecimento. Colocava-se amoeda numa ranhura e logo a montra se começava a movimentar daseguinte maneira: abria-se uma cortina e aparecia um funeral compostopor um caixão destapado, levando dentro uma “Gillete” e transportadopor quatro Philishaves, acompanhados por um grande cortejo fúnebre,formado também por máquinas daquela marca. Após a passagem dofuneral fechava-se a cortina.

O dinheiro que fazia movimentar a montra entrava para umcofre dentro do estabelecimento, e era depois distribuído, em par-tes iguais, para fins de beneficência, ao Albergue Distrital da P.S.P.e à admirável obra de D. Carolina Ribeiro a favor dos pobres de suaprotecção.

O barbeiro José Leandro chegou a ter outra barbearia na Sismaria,para onde ia trabalhar duas ou três vezes por semana. Mais tarde,deixou esta profissão e montou uma oficina de amolar tesouras efacas, de arranjar chapéus de chuva, etc... Pouco tempo depoisadoeceu, e, até ao final da vida, quem lhe valia era um seu irmão. Istoocorreu nos finais dos anos 40.

O seu a seu dono

“Reflectir o Natal”Na nossa edição especial de Natal, referimos, por lapso, que o poema“Reflectir o Natal” era da autoria de Alda Belo. Vimos pedir assim asmais sinceras desculpas à verdadeira autora, Alda Constança, e,simultaneamente, agradecer-lhe a colaboração e desejar-lhe a continua-ção de umas festas felizes.

IMOBILIÁRIA PATROCÍNlO TAVARES, S. A.– CONSTRUÇÃO CIVIL– COMPRA, VENDA DE PROPRIEDADES

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artes & artistas

Manuel Bontempo

Susana Bravo na Galeria Santa Clara

Olga Seco da Galeria Santa Clara e Susana Bravo na abertura daexposição

Aspecto da inauguração da exposição de Susana Bravo

VENDE-SE, VIVENDAna Encosta da Quinta

da Romeira4 suites; 3 salões; solário; 2 cozinhas,sendo uma rústica; 7 casas de banho.Piscina com telheiro de apoio. ArCondicionado e Aquecimento Central.Jardins c/ sistema de rega automática.

Contacto: Tlm. 962 542 078Tel. 239 963 851

A pintura de Susana Bravo, na suaexpressão directa e simbólica, é umaarte extrovertida em nuances que seafirmam e onde a figura femininadenuncia várias leituras, ideias, numtraço revoltado que insinua valor, raça,onde permanece o “humano”, a figura,que se afasta da ortodoxia, e se convertena importância que satisfaz, em váriosângulos, os mais exigentes.

Ávida de uma mostragem uni-versalista ou duma certa influênciacosmopolitizada, a pintora nunca sesocorre do insólito, do bizarro para daros efeitos procurados. Mesmo umdeterminado intelectualismo serve aesta artista valiosa para reivindicar parasi sem demagogia da cor ou doformalismo uma visão do mundo, doseu mundo, que se capta em estesia.

Ficámos, de facto, encantadoscom esta exposição na Galeria SantaClara pela constância de vincular oimpressionismo-expressionismo, ou sequisermos, uma atitude livre, sem serlibertina, da criadora de belos quadrosnos dar correntes que se entrechocam,como uma apreensão de novos valoresestéticos.

Alguns empastamentos ou amistura da espátula e do pincel, coisaque se observa, mesmo sem lupa, ou deleve, torna-se um excesso de graça.

A Galeria Santa Clara atravésdestes anos todos mostra “artistassingulares, uns melhores que outros,mas personalidades na plenitude dosvalores estéticos, éticos e filosóficos”,onde, nós nos temos deliciado comnovas descobertas.

O caso de Susana Bravo!Nesta pintora que sabe o que faz,

estudiosa, não se invoca a experiênciamas a vocação que não impede demuitos dos seus magníficos quadrospossuirem a experimentação labo-ratorial metodicamente provocada pelasua fina estesia, sobre o que enxerga,sobre os sonhos e as visões, factos erelatos de viagem, de quem do relativobusca o Absoluto.

O prazer dos sentidos é em SusanaBravo um estado emocional de viver averdade antes de qualquer teoria outendência literária. Não há qualquerseparação entre a intuição e a fórmulavital como pinta. Artista de raíz faz umcanto modernista às figuras que sechocam, se repelem, se aceitam, seamam, numa conduta unitária, de milcores e perspectivas, na subjectividadedominante de processos de boa técnica

tudo suavisado pelo fundamentoconsciente da sua graciosa feminilidade.

Pintura peculiar e pessoal; apintora constroi o seu mundo com asua autêntica ferramenta e os quadrosque expõe estão de acordo consigomesmo, na rara espontaneidade em quebrotam facies de encantamento numalinhagem de grandes pintores.

Leitura larga e relatora da história,no rigor da expressão, da história bementendido de pintar diferentemente evai ficando na “galeria de tantostalentosos pintores”, como VascoBerardo, Lúcia Maia, e mesmo Pomar,ou ainda Pinho Dinis, por usar linhas econtra-linhas, que lembram empequenos átomos estes artistas e seguena figura o caminho de Lopo, certa-mente com leituras várias.

É uma crónica que escrevemos e

não uma crítica, que fica para outraocasião.

Mas realçamos as sensações devolume, o movimento, a grandeza daforma, o simbólico que lhe empresta,por vezes, um ar de mistério.

Leitura universal. Sensualismo nacor. Sensualismo não na sua funçãopsicanalítica ou fisiológica mas norequintado simbolismo.

E Susana Bravo faz tudo sem cairem academismos mas experimentandovários caminhos, várias vias em face deprotagonista da nossa cultura.

A sua pintura é o gesto, a forma, oconteúdo, a luz e sombra, os ritmos dosonho traçado por mãos sábias e ricas adar-nos beleza a rodos.

O abstraccionismo ou quejandacoisa, que usa, em tantos quadros, não écircunstancial mas uma via de relaçãoentre pintor-público.

Recusa o jogo ambíguo.Foi de facto para o crítico hoje

mero cronista uma “novidade bemsaborosa” o estruturalismo dumapintura que se agiganta, cada vez mais,quando rejeita o “mero devaneio”.

03/01/03

coimbra 3

1Sindicato teme salto no escurona “empresarialização” dos SMASCO Sindicato dos Trabalhadoresda Administração Pública(SINTAP) advertiu, nodomingo, que a«empresarialização» dosServiços Municipalizados deÁguas e Saneamento deCoimbra (SMASC) constituium “salto no escuro”, porfaltar ainda regulamentar ascondições de trabalho.

“A transformação dos SMASCna empresa municipal Águas deCoimbra acaba por se traduzir,imediatamente e de alguma forma,num salto para o escuro, por falta deregulamentação das condições detrabalho”, sustenta o secretariadoregional do Centro do SINTAP.

Em comunicado divulgadodomingo, a estrutura alega ter apre-sentado propostas que não foram

aceites e adianta serem desco-nhecidos “aspectos organizativosfundamentais, tais como a estrutura ea orgânica da empresa (Águas deCoimbra, EM), horários de funcio-namento e de trabalho, mecanismosde admissão de novos trabalhadores,tabelas salariais”, apesar de “já seconhecer a administração e asremunerações que vão auferir”.

“O SINTAP sempre se mostroudisponível para uma negociação quepermitisse aos trabalhadores conheceras regras futuras, antes da entrada emfuncionamento da nova empresa, em2003”, adianta.

O conselho de administração dosSMASC comunicou, através deofício, ao SINTAP a conclusão danegociação do protocolo a estabe-lecer entre a Câmara de Coimbra e arecém-criada empresa municipal, quedefine a forma como os actuaistrabalhadores transitam para o quadrode pessoal da autarquia, sendoposteriormente requisitados paradesempenhar funções na Águas de

Coimbra.É remetido para 2003 a nego-

ciação com o Sindicato filiado na UGTde um acordo de empresa.

No mesmo ofício foram enviadosos estatutos já aprovados, queixando--se o SINTAP de os representantesdos trabalhadores não terem sidoouvidos, o que, entende, pode con-figurar ilegalidades.

Para a estrutura sindical, o pro-tocolo salvaguarda “alguns aspectosque decorrem da lei, mas poder-se-iater ido mais além, protegendo, deforma mais clara e transparente, osdireitos dos actuais trabalhadores”.

Apesar de se congratular com a“disponibilidade e abertura” mani-festada pelo conselho de adminis-tração dos SMASC, o Sindicato avisaque os trabalhadores estão dispostosa lutar e a desenvolver todas as formasde luta, incluindo a greve, caso nãose conheçam “rapidamente, de formaclara e transparente, as regras defuncionamento e as suas própriascondições de trabalho”.

Plano de Urbanização da cidadeé “peça chave” para desenvolvimentoA autarquia de Coimbraaprovou na segunda feira,por unanimidade, os termosde referência do novo Planode Urbanização (PU),considerado pelo presidenteda Câmara, CarlosEncarnação, como uma“peça chave” para odesenvolvimento urbanísticoda cidade.

Aludindo ao novo PU, que aautarquia prevê possa estar concluídoem finais de 2004 e cujos termos dereferência [a metodologia a seguir]foram agora aprovados em sessão deCâmara, Carlos Encarnação consi-derou-o “das propostas mais impor-tantes de todo este mandato”.

“É das questões fundamentaisque temos de resolver, vai ficar nahistória do nosso mandato, é uma daspeças chave para o desenvolvimentourbanístico de Coimbra”, frisou oautarca.

Carlos Encarnação lembrou que“faltava há uma série de anos” umPlano de Urbanização em Coimbra:“Anteriores trabalhos tiveram atéfinanciamento comunitário, foi atéconsultado um especialista e acabou

tudo nas cascas!”, disse.Segundo o documento discu-

tido na autarquia “desde 1970 a gestãourbanística da cidade foi-se apoiandoparcialmente em estudos produzidos- plano de ordenamento do Concelhoe de Urbanização da cidade - emboranenhum deles tenha chegado a serformalmente aprovado”.

“E desde 1994 pelo PlanoDirector Municipal, instrumento que,por definição, não se pode considerarde gestão urbanística”, refere igual-mente o documento.

De entre os vários objectivos eintenções para a elaboração do novoPU, incluídos nas 40 páginas da

proposta, destaca-se a necessidade de“estabelecer uma identidade e ideiade cidade entendida num espaçometropolitano regional, nacional einternacional”.

A autarquia pretende ainda“estudar a criação de uma áreametropolitana” abrangendo, numaprimeira instância, para além deCoimbra, os concelhos de Monte-mor-o-Velho, Figueira da Foz,Cantanhede, Soure, Mealhada, Pena-cova, Poiares, Lousã, Miranda doCorvo, Penela e Condeixa-a-Nova.

“Conter a expansão urbana edefinir zonas de intervenção urba-nística prioritária em que se destaque

a criação de espaços de utilizaçãopública qualificados” é outro dospontos incluídos na proposta.

O documento, apresentado nareunião pelo vereador João Rebelo,será enviado a diversas entidades -juntas de freguesia, núcleo deCoimbra da Ordem dos Arquitectos,Ordem dos Engenheiros da RegiãoCentro, Conselho da Cidade eAssociação Pro Urbe - para que estasse possam pronunciar, apresentarpareceres e eventuais sugestões até 20de Janeiro de 2003.

“Não se está ainda a fazer o Planode Urbanização, o que está em causasão os termos de referência, esteprimeiro documento trata de acertar ametodologia a seguir”, afirmou overeador, justificando o envio dodocumento às referidas entidades“para que possa ser estudado, apro-fundado, para em finais de Janeiro serdiscutido, acho que é esse mecanismoque tem de ser seguido”, disse.

Os passos seguintes passam pelaconsulta pública e abertura de con-curso para elaboração do Plano deUrbanização, que João Rebelo prevêpossa estar concluído “em finais de2004”.

“O que precisamos claramentehoje em Coimbra é ter um desenho decidade”, sublinhou em declarações àagência Lusa o vereador.

Os termos de referência hojeaprovados tiveram o voto favorávelda oposição socialista que considerouo novo plano de urbanização “umapeça importantíssima”.

“Que este PU possa ter comoobjectivo final aquilo que emCoimbra todos dizemos mas ninguémconsegue fazer: uma política de solos,para que os preços baixem e Coimbrapossa ser competitiva a nívelnacional”, salientou o vereador LuísVilar.

O autarca do PS deixou ainda asugestão que no rol de entidades aouvir acerca da proposta fossemincluídas as cooperativas de habi-tação. “Talvez sejam as que melhorpoderão intervir nesta área”, con-cluiu.

TRIBUNAL JUDICIAL DA COMARCA

DE LEIRIA5.° Juízo Cível

ANÚNCIO1.ª PUBLICAÇÃO

Processo: 541/2002Execução OrdináriaExequente: Companhia Geral de

Crédito Predial PortuguêsExecutado: MARTHA MARIA DA

GRAÇA SOARES e outros...

Correm éditos de 20 dias paracitação dos credores desconhecidos quegozem de garantia real sobre os benspenhorados aos executados abaixoindicados, para reclamarem o pagamentodos respectivos créditos pelo produto detais bens, no prazo de 15 dias, findo o doséditos, que se começará a contar dasegunda e última publicação do presenteanúncio.

Bem penhorado:Fracção autónoma designada pela

letra “G” do prédio urbano sito na freguesiade Marrazes, inscrito na respectiva matrizda referida freguesia sob o art.° 3025.°,descrito na 2.ª Conservatória do RegistoPredial de Leiria com o n° 3431/ Marrazes.

Executados:Executado: MARTHA MARIA DA

GRAÇA SOARES, separada judicialmenteresidente: Urb. Quinta da Alçada, Lote 32,3.° Dt.°, Sismaria, Marrazes, 2400 – LEIRIA

Executado: MANUEL AGOSTINHODOMINGUES ALDEIA, solteiro, residenteCabanas, Orbacém, 4910-ORBACÉM

Leiria, 18-12-2002N/Referência: 656534

A Juiz de Direito,Ana Cristina Batalha Cardoso

O Oficial de Justiça,Helena Silva

“O Despertar”, N.º 8185, 03/01/03

Números preocupam

Distritoperdeu mil postosde trabalhoA crise da indústria no distritode Coimbra acentuou-se nosúltimos 12 meses, com a perdade pelo menos, um milhar depostos de trabalho, segundo aUnião dos Sindicatos deCoimbra (USC).

O presidente da Câmara deCoimbra, Carlos Encarnação, “vai terque alargar o cemitério de empresas queestão a encerrar”, disse na segunda feiraà agência Lusa o coordenador da USC,António Moreira, recordando promes-sas que o autarca fez há um ano, nacampanha eleitoral de Dezembro, comvista a travar a falência e deslocalizaçãode indústrias do concelho.

Na cerimónia de posse, em Janeiro,o presidente da Câmara - então com ostrabalhadores de duas unidades fabrisconcentrados junto aos Paços doConcelho - assegurou que, com ele noexecutivo, Coimbra deixaria de ser um“cemitério de empresas”.

Questionado sobre a evolução daeconomia regional e a oferta de empregono último ano, desde as eleiçõesautárquicas, o sindicalista considerouque Coimbra “tem sido um desastretotal”.

Responsabilizando pela situaçãosucessivos governos e liderançasmunicipais, António Moreira disse queo encerramento de empresas não temcessado na cidade e no distrito.

A lista da USC inclui a unidade deenchimento da Central de Cervejas, aProter (têxtil), a Bagir (têxtil) e aPastelaria Briosa - só no concelho deCoimbra -, além da CIV (têxtil) e da JLC(calçado), em Miranda do Corvo, e daScottwool (têxtil), na Figueira da Foz.

O encerramento destas fábricastraduziu-se na perda de 700 postos detrabalho em apenas 12 meses, mas,segundo estimativas do dirigentesindical, o total de empregos perdidosdeverá ascender, pelo menos, ao milhar.

Em 2002, a USC revelou que aregião de Coimbra perdeu em dez anos5.000 postos de trabalho, a maioria dosquais em indústrias tradicionais,designadamente no sector têxtil.

“Coimbra vai oferecer condições,lutar pela instalação de empresas eapostar no desenvolvimento econó-mico”, defendeu Carlos Encarnação, noseu discurso de posse, a 15 de Janeiro.

O autarca, que sucedeu aosocialista Manuel Machado, criticouentão “a afirmação repetida de queCoimbra não necessitava de indústrias,mas de serviços apenas”, concluindoque “a tentação facilitada de deixarmorrer as empresas para se lhes substituira especulação imobiliária ajudou aodesastre”.

António Moreira defendeu que ogoverno, perante vultuosas dívidas deempresas ao Fisco à Segurança Social,“deveria intervir nos momentoscruciais”. “Há encerramentos e falênciasfraudulentos”, assegurou, salientandoque o tecido industrial da zona deCoimbra continuou a degradar-se, emrelação a 2002, e “as soluções não têmaparecido”.

Na sua opinião, compete às autar-quias garantir alguns dos incentivos àinstalação de novas indústrias.

António Moreira realçou que emCoimbra, os parques industriais “nãooferecem condições para cativar osempresários”, enquanto o município deCantanhede, por exemplo, tem na suaopinião, uma política mais adequada aesse fim.

03/01/03

coimbra 4

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Paróquia de S. José

A Ceia de Nataldos “sem família”Joaquim Fonseca

Organizada, como habitualmente,pelo Conselho Pastoral, com acolaboração dos Vicentinos locais,dando, assim, continuidade ao que –a todos os títulos louvável - vemsucedendo, nesta Paróquia, há maisde 20 anos, no último dia 20 tevelugar, no Salão Polivalente de S. José,a “ceia” de Natal dos “sem família”,facto que acontece anualmente naquadra natalícia, proporcionando,deste modo, um pouco de calorhumano aos “deslocados”. A Tradiçãoimplica que o Natal seja a festa dafamília e é com gestos destes que aspessoas, longe dos seus, sentem menosa falta do aconchego doméstico!...

Antes do repasto, às 19h, foi acelebração da Eucaristia, na igreja deS. José, à qual se associaram muitosparoquianos. Esta Missa (efectiva-mente havia festa!) foi celebrada por:dois Missionários Combonianos, doSeminário do Arieiro (área daParóquia) tendo um deles perma-necido algum tempo em Moçambiquee o outro no México, Pe. Paulo da CruzMonteiro e o Pároco, Pe. João MarquesCastelhano, que presidiu à Cerimóniacom paramentos sudaneses, dandomais universalidade ao Acto.

Das oportunas e eloquentespalavras do Rv.° Pe. João, ao intróito ehomilia, extraimos: “(...) Louvadosejais, Senhor, pelos povos de toda aterra... Hoje representamos aqui osPovos de toda a Terra, irmanados namesma Fé em Jesus Cristo, no Qualtodos nós nos tornámos filhos domesmo Deus (...)”. Mais à frentevincou: “... O “Glória” que foi cantadopelos africanos presentes, que os Anjoscantaram no Presépio “Paz na terra...”Dava a sensação de um grito ao Céu...Deus não poderá ficar insensível aosgritos dos seus filhos que clamam pelofim da guerra; que clamam por PAZ naterra para todos os homens! Hojepedimos essa Paz para todos...Felizmente, este ano os nossos irmãosde Angola já podem estar um poucomais tranquilos, depois de 20 ou 30anos de guerra.

Na mesma ordem, referiu-se,depois, a Moçambique, Cabo Verde,S. Tomé, Guiné... Também não foramesquecidos os imigrantes, do LesteEuropeu, que aqui vivem e trabalham(...)”. No mesmo âmbito ecuménico, aterminar, salientou: “(...) Hoje a Igrejade Jesus Cristo torna-se cada vez mais

universal... No próximo domingo trêsPadres nativos de Benguela... vãocomeçar a trabalhar na nossa diocesede Coimbra! É bonita esta colaboraçãomútua: os nossos estiveram emMoçambique, Angola... Agora são osde lá que vêm celebrar connosco,presidem às nossas celebrações. Quemaravilha!

Na refeição tomaram parte,aproximadamente, 140/150 pessoas.Destas, obviamente, bastantes eram deCoimbra... Algumas dezenas deafricanos, originários dos PALOPs,marcaram presença. Também compa-receram uns 20 imigrantes dos paísesde Leste: Ucrânia, Rússia, Bielorrusia,Roménia... Estes são alguns dos queresidem na área de Coimbra e têm apoiono ensino da Língua, etc., em S. José.

Os cânticos litúrgicos da Missaforam interpretados pelos africanoscom as suas indumentárias, música,letra, etc., dos seus países de origem.Simplesmente comovente!!!

Embora a cor da pele fosse (ouseja) mais clara e mais escura existia,certamente, o mesmo objectivo, sen-tindo-nos, pelo facto, mais irmanadosa viver o verdadeiro espírito do Natale a aprender a Lição do Presépio.

Muito sinceramente, desejamosque iniciativas destas se mantenham,cada vez mais vivas, pois elas são desuma importância.

Os Vicentinos vãocompletar 70 anosComo é sabido, a Paróquia de S. Joséfoi criada, em 16 de Julho de 1932, pordecreto do então Bispo de Coimbra, D.Manuel Luís Coelho da Silva. O 1.ºPároco, Pe. Ricardo Gonçalves, to-mou posse em 22/Out./932.

Os continuadores de S. Vicentede Paulo: Conferência Masculina (S.Francisco Xavier) e ConferênciaFeminina (St.ª Teresinha), iniciaram assuas actividades em 8 de Janeiro de1933; certamente o 1.º Organismo daParóquia!...

A Conferência Jovem (S. JoãoBosco) é muito mais recente.

As Conferências de S. José têm,presentemente, 57 elementos assimdistribuidos: Senhoras, 33; Homens,15 e Jovens, 9.

Como já foi dito, os Vicentinosirão ter uma Casa Nova. A Venda deNatal deste ano deu, para os Vicentinos,um saldo de 11.630,53 euros ou seja,na moeda antiga, cerca de 2.327contos. Parabéns!!!

“E em nenhum outro há salvação,porque também debaixo do Céu,nenhum outro nome há, dadoentre os homens, pelo qualdevemos ser salvos”.

Actos 4:12

JESUS CRISTO É O SALVADOR

“Porque há um só Deus, e um sóMediador entre Deus e os homens,Jesus Cristo homem”.

I Timóteo 2:5

Roga-Lhe - F.R. Santos

Assembleia Municipal denunciasituações de ruptura no CHCSituações de rupturano Centro Hospitalarde Coimbra (CHC) podem pôrem causa o apoio às criançastransplantadas no HospitalPediátrico e a escalade cardiologistas na Urgênciados Covões, denunciouo deputado municipalArmando Gonçalves.

O médico, representante daAssembleia Municipal de Coimbrano Conselho Geral do CHC, é o autorde uma moção, aprovada por unani-midade na sexta-feira, que alerta paraa agudização dos problemas nocomplexo hospitalar, gerando“situações de ruptura” nos trêshospitais que o integram: Pediátrico,Hospital Geral (Covões) e Materni-dade Bissaya-Barreto.

Armando Gonçalves revelou nosábado à agência Lusa que noHospital Pediátrico de Coimbra (HPC)o apoio às crianças transplantadas“está ameaçado pela deficiência doquadro”, com apenas um médico aassegurar esta valência.

“Por outro lado, a Urgência doHPC pode entrar em ruptura já nopróximo mês (Janeiro) por falta demédicos”, sustenta o director doServiço de Cardiologia do HospitalGeral na moção, à qual deram oseu acordo os deputados munici-pais de todos os partidos repre-sentados na Assembleia Municipalde Coimbra.

O adiamento sucessivo daaprovação do quadro médico doCHC tem produzido “graves reper-cussões no funcionamento de todosos serviços do Hospital dos Covões,sendo de referir, pela sua gravidade, asituação no Serviço de Cardiologia”.

Com a saída, este mês, de doisdos quatro médicos que ocupavamvagas carenciadas, a Cardiologia teráde desmarcar cerca de 30 consultaspor semana.

A concretizar-se a saída dosoutros dois assistentes eventuais, “aruptura será completa”, obrigando adiminuir para cerca de dois terços onúmero de estudos hemodinâmicos,com “graves prejuízos para osdoentes dos hospitais distritais”, queconstituem cerca de 60 por cento dototal dos pacientes estudados nestesector do Serviço de Cardiologia.

“Com esta situação será impos-sível manter a escala de cardiologistasao Serviço de Urgência do Hospitaldos Covões, com graves repercussõespara os doentes”, salienta ArmandoGonçalves, adiantando que o pre-sidente da Administração Regionalda Saúde do Centro foi informadodestas dificuldades “há mais de meioano”.

Na Maternidade Bissaya Barreto(MBB) “são vários os problemas pornão se ter consumado o alargamentodo quadro de pessoal, assumindoparticular gravidade a situação noServiço de Neonatologia: quatro dos12 lugares vagaram, sem que sejaautorizada a abertura de concurso paraos ocupar”.

“A manutenção desta situaçãoobrigará a reduzir ou mesmo eliminartrabalho de rotina, a começar pelasconsultas externas”, é sublinhado namoção.

No que respeita às condições deinternamento, devido ao “envelhe-cimento e desactualização da estru-tura física dos três hospitais e à enormeprocura por parte dos doentes - com

taxas de ocupação inadmissíveis,superiores a 90% - são necessáriasobras urgentes na MBB, nomea-damente no Serviço de Ginecologia”,sendo também preciso dar andamentoao Plano Director dos Covões econcretizar o novo HPC.

A moção defende o empenho daAssembleia Municipal e da Câmarade Coimbra em obter uma audiência,há muito pedida, com a comissãoparlamentar da Saúde, formando umadelegação conjunta para a reunião.

No texto é vincado também quea “ruptura no CHC afecta doentes devários hospitais da zona Centro”.

Neste sentido, o presidente da

Assembleia Municipal de Coimbra,Manuel Lopes Porto, fica incumbidode dar conhecimento da situação doCHC e das moções aprovadas nainstituição aos presidentes das Câ-maras e Assembleias dos concelhosde Castelo Branco, Figueira da Foz,Montemor-o-Velho, Pombal, Soure eCondeixa.

A Assembleia Municipal deCoimbra tinha já aprovado, em Junhode 2001, moções, por unanimidade aaclamação, àcerca dos problemas doCentro Hospitalar, tendo pedido,desde essa altura, audiências àcomissão parlamentar da Saúde, quenão chegaram a concretizar-se.

AM aprova orçamentoA Assembleia Municipal de Coimbra aprovou na sexta feira,por maioria, as Grandes Opções do Plano e Orçamento para2003, com um montante de 186 milhões de euros.

O documento foi aprovado com 29 votos favoráveis dos deputadosda coligação (PSD/PP/PPM), 18 votos contra dos eleitos do PS e da CDU e13 abstenções, de presidentes de juntas de freguesia.

A construção do novo Estádio Municipal de Coimbra representa cercade 25,5 por cento das despesas de investimento do documento, que têm umvalor total de 118 milhões de euros.

Para as despesas correntes está previsto um montante de 67,8 milhõesde euros.

Acessibilidades, habitação, cultura, apoio às actividades económicase verbas para as freguesias foram as áreas destacadas pelo presidente daCâmara, Carlos Encarnação, na sua intervenção.

“O Estádio limita-nos muito neste documento, mas não reduzimosnada do que é essencial e dedicamo-nos às áreas de preocupação essencialpara os munícipes de Coimbra”, frisou Carlos Encarnação.

João Silva (PS) caracterizou o documento como “uma desilusão” ecriticou a maioria por não ter “qualquer projecto próprio e coerente paraCoimbra”, enquanto o seu colega da bancada socialista Manuel Claroalertou para “um aumento significativo da despesa corrente com o pes-soal”.

Mário Nogueira (CDU) admitiu “compreender os condicionalismos”na elaboração do Plano e Orçamento, mas adiantou que a coligação “nãose revê” neste documento.

Pedro Saraiva (PSD) aludiu à “tremenda restrição” imposta pelaconstrução do novo estádio, para considerar o documento “muito bemsuportado tecnicamente e com apostas bem claras” nas acessibilidades,habitação, cultura e descentralização.

03/01/03

Espera dos Reis é recriadadomingo em Coimbra

Carlos Encarnação defende autoridademetropolitana de transportesO presidente da CâmaraMunicipal de Coimbra,Carlos Encarnação,defendeu, no final dasemana passada, a criaçãode uma autoridademetropolitana de transportese a participação dosmunicípios vizinhos parasolucionar os problemas detrânsito que afectam acidade.

Em declarações à agência Lusa,Carlos Encarnação considerou que otrânsito em Coimbra “é um problemametropolitano que resulta de fluxosexternos para a cidade e para foradesta”.

“Temos de juntar na resoluçãodo problema os municípios à volta de

Coimbra e perceber que isto só poderámelhorar com a criação de umaautoridade metropolitana de trans-portes”, frisou o autarca.

O trânsito e acessibilidades é umadas rubricas do Plano e Orçamentopara 2003, discutido no dia 27 nareunião da Assembleia Municipal deCoimbra, tendo o executivo lideradopor Carlos Encarnação destinado cercade 22 por cento do orçamento deinvestimento (despesas de capital) -cujo valor total ultrapassa 118 milhõesde euros - para “projectos e obras” nessecapítulo.

“Já na campanha eleitoral tinhaalertado que a não realização nopassado de um conjunto de obras notrânsito e acessibilidades iria provocarproblemas graves” lembrou o autarca,incluindo no conjunto de projectos etrabalhos a levar a efeito “as circulares,parques periféricos, passagens infe-riores e rotundas”, entre outros.

Frisando que o montante dis-

ponível no orçamento para as referidasintervenções “passa de 2,7 milhões deeuros em 2001 para 3,5 milhões em2003”, Carlos Encarnação apontaainda como decisão para a melhoriado trânsito na cidade “o aumento donúmero de transportes colectivos”.

Outra solução que o autarcaconsidera “importante” para o trânsitometropolitano e circulação no centroda cidade diz respeito ao futuro metro-politano de superfície.

Esperando que o concursopúblico para concretização daquelemeio de transporte “possa ser lançadoem 2003”, Carlos Encarnação disse teragendado com a administração dasociedade Metro Mondego umareunião para esclarecimento dealgumas questões relacionadas com oprojecto. “A secretaria de Estado doTesouro levantou uma série de dúvidasa que a Metro Mondego deu respostae nós pretendemos ser informados”justificou o autarca.

coimbra 5

Centenas de figurantes eelementos de váriosagrupamentos folclóricosvão recriar, no domingo (5de Janeiro), em Coimbra, a“Espera dos Reis”, umatradição que esteveinterrompida durante maisde seis décadas e que foiretomada há dois anos.

O Cortejo dos Reis realiza-se apartir das 19:30, num percurso entreSanta Clara (junto ao Portugal dosPequenitos) e a Igreja de SantoAntónio dos Olivais, envolvendo 17agrupamentos de folclore.

É neste templo que decorre,pelas 21:30, uma cerimónia alusiva,

com cânticos natalícios e a entregade ofertas pelos ranchos folclóricosparticipantes.

São oferecidos produtos hortí-colas (batatas, cebolas, feijão) e docestradicionais, que são colocados juntode um presépio ao vivo, para aparóquia distribuir pelos maiscarenciados. Esta tradição tinha sidointerrompida nos anos trinta e foireposta, a partir de 2000, pelaAssociação de Folclore e Etnografiada Região do Mondego.

O evento é organizado tambémcom o apoio da Câmara de Coimbra,Governo Civil, Juntas de Freguesiade Santa Clara e de Santo Antóniodos Olivais e Delegação de Coimbrado INATEL.

Colaboram igualmente o Grupode Teatro do Sobral de Ceira, a PSP ea GNR de Coimbra.

Entre Santa Clara e os Olivais

Filomena Alvarez na festa de Natal da Santix

Produtividade cresceu 3,6 por cento relativamente ao ano de 2001Numa altura em queaflitivamente se constata ofecho de unidades industriaisno distrito de Coimbra quemarcaram épocas esucessivas gerações, foi comnatural contentamento epontinha de orgulho, que aadministradora da Santix,Filomena Alvarez, revelou nafesta de Natal perante os seuscerca de três centenas defuncionários que a empresaregistou neste ano umcrescimento de produçãoindustrial na ordemdos 3,6 por centorelativamente a 2001.

Na resenha em forma de balançoanual que nesta época festivatradicionalmente é feito pela Santixem festa que, assumidamente, sereveste de cariz peculiarmente familiar,Filomena Alvarez salientou a “ODespertar” que este êxito se fica a deverao empenhamento de todo o pessoalque aceitou e contribuiu decisiva-mente para a implantação de um planode prémios de produtividade, o quefoi decisivo para que se alcançasse um

patamar invejável neste sector deactividade.

Confiante no futuro da empresamas apreensiva quanto às políticasnacionais e de conjuntura interna-cional que ao sector se vierem a deparar,Filomena Alvarez não deixou deassinalar que os 102 anos de actividadeindustrial da Santix deveriam merecerdos portugueses a mesma atenção que,por exemplo, os espanhóis têm paracom os seus próprios produtos, noâmbito de um salutar bairrismo que lhesdá força e nos vai aumentando o

desalento no campo da auto-estima deser português.

O slogan - o que é português é bom-, é rigorosamente verdade, mas “acon-tece que este povo à beira mar plantadovai dando de flanco, com as boas-vindasa grupos estrangeiros, embarcando nofenómeno mono-marca, em que o no-me de uma casa comercial vende tudoque quiser com margens de comercia-lização que poderão situar-se na casados 150 por cento.”

Enquanto isso, as magras mar-gens da indústria “vão-se esfumandonuma gritante falta de auto-estimaenferma de um défice cultural que nosimpede de gostarmos e termos orgu-lho de sermos portugueses.”

“Como se compreende quepossamos comprar laranja da Anda-luzia e não a do nosso Algarve? Comose compreende que existam grandessuperfícies comerciais que só vendamfruta estrangeira?” E, no entanto,desabafa, Filomena Alvarez, os es-panhóis compram (mais) produtosespanhóis, pelo que nesta lógica “elesse vão agigantando perante o defi-nhamento da nossa pequenez.”

Ora, foi justamente nesta pers-pectiva que a administradora daSantix, recordando a memória de seuavô de nacionalidade espanholaSantiago Alvarez Mendes, confessouque a união ibérica aconteceu de facto

em 1900, mas nos dias que corremaumenta a nossa dependência peranteum povo que tem na alma uma formade pensar e agir que tem raízes nasolidária ajuda que aprenderam afomentar em tempos de guerra.

Enquanto os portugueses nãoassimilarem que comprar portuguêssignifica gerar a riqueza nacional comque o estado haverá de pagar os subsí-dios de desemprego, reformas, saúde,obras públicas etc, permaneceremosacorrentados a uma exponencialdependência que vai cavando fossosde desigualdade concorrencial nosplanos industrial e comercial.

Mas, questiona Filomena Alva-rez, ao invés disso, assistimos aoencerramento de fábricas em que, porvezes, os trabalhadores preferemlamentar-se à porta, beneficiar dosubsídio de desemprego e iniciaractividades laborais em que na maiorparte dos casos “fogem” a todos osimpostos. Ou seja, não geramos riquezae defraudamos o mesmíssimo estadonão pagando impostos e auferindorendimentos. “É uma questão culturalque procura o comodismo como refú-gio, num crescente fenómeno de desres-ponsabilização individual no quadrode uma florescente e encapotadaeconomia paralela”, sustenta Filo-mena Alvarez.

A produção da Santix vai evo-luindo conforme os mercados emargens de comercialização, pelo queatendendo aos baixíssimos custos demão de obra dos países do leste, optoupor baixar o fabrico de calças com

menor exigência de técnica e knowhow, para aumentar a produção decasacos, nomeadamente para paísescomo Alemanha. Na globalidade, cercade 90 por cento da produção da Santixvai para o mercado externo, masFilomena Alvarez, não nega que o pro-duto que sai da unidade industrial sitano Picoto dos Barbados, na Mata deVale de Canas em Coimbra, tambémregressa a Portugal para ser comer-cializado com elevadas margens emcasas “monomarcas” que, pelos vistos,vão conquistando a preferência dosportugueses. Quer dizer, o produtoportuguês se for vendido por estran-geiros, é óptimo!

Com 280 funcionários, Filo-mena Alvarez que herdou de seu pai,Eládio Alvarez, a fábrica Santix quecontinua a constituir imagem de marcainconfundível no fabrico do pronto avestir, não faz futurologia e tambémnão quis adiantar previsões para 2003.Contudo, garantiu-nos que a Santixvem situando a sua facturação anualna casa dos 4.500.00 euros (cerca de900.000 contos) estará sempre atentaa novos produtos e mercados, pelo quenesta casa continua a residir um capitalde esperança desde há mais de umséculo e que tem a ver com o facto de“nunca ter havido despedimentos.”

A crise está por toda a parte, peloque desta tradicional festa de Natalresultou ainda mais ânimo e reforçono desempenho do quotidiano na cer-teza de que o futuro da Santix tambémdepende de todos quantos trabalham nu-ma fábrica de referência para Coimbra.

Perante as cerca de três centenas de funcionários da Santix, FilomenaAlvarez anunciou orgulhosa que a empresa registou em 2002 umcrescimento de produção industrial na ordem dos 3,6 por cento

Panorâmica geral do almoço de Natal da Santix

Filomena Alvarez, na companhia de Maria de Oliveira, a funcionáriamais antiga da empresa (44anos), exibe com indisfarçável orgulho ajóia que lhe foi oferecida pelos seus trabalhadores

03/01/03

cultura 6

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regional 7

03/01/03

regional 8

A. MARGALHO, LDA.SERRALHARIA CIVIL

CAIXILHARIA DE ALUMÍNIOS ANODIZADOS

TOVIM DE BAIXOTELEF. 239 724 311 3000 COIMBRA

Mealhada

Veterinária agredidapor dono de matadouroO proprietário de ummatadouro da Mealhada queaguarda julgamento emliberdade por alegado abateilegal de leitões agrediu, nasexta feira, uma veterináriamunicipal, disse fonte policial.

A veterinária foi agredida verbale fisicamente durante uma inspecçãode rotina e necessitou de assistênciahospitalar, confirmou a fonte, que nãoexplicou as causas próximas dosucedido. Os factos ocorridos foramposteriormente participados aoTribunal da Mealhada.

O dono do matadouro e 16 outrosindivíduos tinham sido detidos navéspera de Natal numa operação con-junta da Inspecção-Geral das Activi-dades Económicas (IGAE) e da GNR.

Embora o matadouro seja legal,durante a inspecção que culminarianaquelas detenções, a IGAE e a GNRdetectaram várias irregularidades,nomeadamente a utilização de umcarimbo falso para iludir as autoridadessanitárias e fiscais, disse à Lusa umafonte da IGAE. Ao serem presentes aoTribunal da Mealhada, um juizdeterminou que aguardassem julga-mento em liberdade.

Autarquia de Alcobaça negoceia ensinosuperior com Universidade de CoimbraA Câmara de Alcobaça estáa negociar com aUniversidade de Coimbra arealização de aulas deensino superior de nívelquatro, revelou o presidenteda autarquia.

Segundo Gonçalves Sapinho,trata-se de um projecto inovador anível do país, que prevê a realização

de aulas para alunos do ensinosuperior que não tenham optado porum curso específico.

Nesta oferta de formação, osalunos irão optar por grandes blo-cos de disciplinas durante um oudois anos, para posteriormenteescolherem os cursos onde irão in-gressar.

“Ficam com as disciplinas feitase entram a meio dos cursos”, explicouGonçalves Sapinho, salientando queeste projecto deverá ser apresentadoem breve ao ministro do Ensino

Superior pela Universidade deCoimbra e pela autarquia.

Desde há três anos que a Uni-versidade de Coimbra possui umpólo na cidade de Alcobaça, ondetêm sido ministrados alguns cursosde pós-graduação e de formaçãocomplementar, sem nunca terenveredado por aulas de licenciaturaou de mestrado.

“Este novo sistema vai trazerjovens estudantes que terão créditospara outros cursos que já estão emandamento”, explicou o presidente

da autarquia, que gostaria de ver nacidade formação de ensino superiorrelacionada com os agentes eco-nómicos locais, como é o caso dagestão empresarial e industrial,turismo, cultura ou tecnologias dasaúde.

No que diz respeito ao localonde as aulas serão ministradas,existem vários locais em estudo,desde uma das alas do Mosteiro deAlcobaça à Cooperativa frutícola,actualmente ao abandono, revelouainda o autarca.

Pampilhosa da Serra

Parque eólico em fase de pré-avaliação

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE VILA

NOVA DE POIARESJUSTIFICAÇÃO

Certifico narrativamente que porescritura de hoje, exarada a folhas 113 eseguintes, do livro de notas paraescrituras diversas número 56-C, doCartório Notarial de Vila Nova de Poiares,a cargo da Licenciada Maria MargaridaMendes Macedo de Loureiro Cardoso,Notária do Concelho:

JOSÉ RODRIGUES QUATORZE emulher, MARIA ISABEL DOS SANTOS,ambos naturais da freguesia de Ceira,concelho de Coimbra, onde residem nolugar de São Frutuoso, casados no regimeda comunhão geral, contribuintes fiscaisnúmeros, respectivamente 135.935.008e 135.935.016, declaram-se donos elegítimos possuidores, com exclusão deoutrém, do seguinte prédio, sito nafreguesia de Ceira, concelho de Coimbra:

Cultura, com a área de mil trezentose quarenta metros quadrados, sita nolugar de Coimbrão, a confrontar do nortecom Helena Simões Alegria Alves Vieira,do nascente com José RodriguesCabrieira, do sul com Rio e do poente comAntónio da Cruz; - inscrita na matriz predialrústica sob o artigo OITOCENTOS EOITENTA E QUATRO, com o valortributável de sessenta e oito euros ecinquenta e três cêntimos, a que atribuemo valor de TRÊS MIL EUROS.

Que este prédio não está descritona Conservatória do Registo Predial deCoimbra, está inscrito na respectivamatriz, em nome do justificante marido, epertence-lhes por doação feita por voltado ano de mil novecentos e setenta, dospais dele, Serafim Quatorze e Amélia daPiedade, residentes que foram nomencionado lugar de São Frutuoso,actualmente falecidos.

Que eles não dispõem daquele título,tendo exercido essa posse de modocontínuo, pacífica e publicamente e deboa fé, actuando em correspondênciacom o exercício de propriedade plena,pelo que eles justificantes se afirmam,com exclusão de outrém, titulares dodireito de propriedade plena sobre o ditoimóvel, invocando como causa deaquisição, a usucapião.

Está conforme.Cartório Notarial de Vila Nova de

Poiares, ano de dois mil e dois, mês deDezembro, dia vinte e três.

A Notária,(Lic. Maria Margarida M. M. de

Loureiro Cardoso)

“O Despertar”, N.º 8185, 03/01/03

O projecto de execução de umnovo Parque Eólico a serconstruído pelaRES - Renewable EnergySystems Limited, emPampilhosa da Serra,encontra-se em fasede pós-avaliação depois de umaprimeira avaliação de impactoambiental do estudo prévio.

Até 7 de Janeiro de 2003, no âm-bito do processo de acompanhamentopúblico, todos os interessados, parti-culares ou entidades, poderão apre-

sentar por escrito uma exposiçãocontendo quaisquer informações oudados factuais relevantes sobre impactesnegativos causados pelo projecto, aqual deverá ser enviada directamenteao Instituto do Ambiente.

O processo poderá ser consultadono Instituto do Ambiente, DirecçãoRegional de Ambiente e do Ordena-mento do Território do Centro e Câmarade Pampilhosa da Serra. Estará aindadisponível um Sumário Executivo nasJuntas de Freguesia de Cabril, Fajão,Pampilhosa da Serra, Pessegueiro,Unhais-o-Velho e Vidual.

Depois da inauguração em Janeirodo corrente ano, no concelho de Góis,do primeiro Parque Eólico da RES,multinacional britânica para a produção

de energia, em Portugal, a empresa surgeagora com este projecto de maiorpotência.

Se todas as fases de aprovação doprojecto forem ultrapassadas, naPampilhosa da Serra, poderá surgir em2003 um Parque com capacidade para95 MW.

O designado por Parque Eólico deMalhadas, no concelho de Góis tem apotência instalada de 9,9 MW.

Quinze aerogeradores, de 670 KWde potência unitária, produzem energialimpa suficiente para abastecer oequivalente a cerca de 14 mil habita-ções e evitam a emissão de, aproxi-madamente, 22 mil toneladas de gasestóxicos, por ano, na atmosfera.

Este Parque elevou a 127 MW a

capacidade eólica total instalada nopaís. O objectivo do Governo é o deatingir, em 2010, 2000MW em territórionacional.

Marc Groves-Raines, gerente daRES em Portugal, diz que “o projectode Malhadas representa um verdadeirosucesso para nós, tendo sido iniciada econcluída a construção em menos de 1ano, com óptimo suporte local econtribuindo para a criação de umaenergia sem poluição”.

A RES que pertence ao Grupo deSir Robert McAlpine, um dos líderesmundiais nesta indústria, tem desenvol-vido projectos em Inglaterra, Irlanda,Escócia, França e Estados Unidos daAmérica, onde está construído no Texaso maior parque eólico do Mundo.

CARTÓRIO NOTARIAL DE PENACOVAJUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, para efeitos de publi-cação que por escritura de hoje, exaradaa folhas dez e seguintes do livro de notaspara escrituras diversas número duzentose trinta e nove - D, deste Cartório a cargoda Notária Lic. Maria Alexandra CanotilhoTeixeira Ribeiro, compareceram comooutorgantes: SILVIO PAIVA RODRIGUES(BI.7459236 de 12/08/02 – SIC deCoimbra), casado, natural da freguesia deTrouxemil, concelho de Coimbra, residentena Rua Principal, s/n, Logo de Deus,Coimbra; AIRES ARMÉNIO DAS NEVESGONÇALVES (BI. 4486692 de 17/05/00 -SIC de Coimbra), casado, natural da fre-guesia de São Paulo de Frades, concelhode Coimbra, residente na Rua do Cabeçodo Vento, n.° 14, Logo de Deus, freguesiade Torre de Vilela, concelho de Coimbra eJOSÉ LUÍS DAS NEVES GONÇALVES (BI.9042094 de 29/06/00 - SIC de Coimbra),natural da freguesia de S. Paulo de Frades,Coimbra, residente na Rua Principal, s/n,São Paulo de Frades, os quais outorgamrespectivamente na qualidade de te-soureiro, vogal e secretário da direcçãoda “UNIÃO DESPORTIVA DE LOGO DEDEUS” com sede em Logo de Deus, SãoPaulo de Frades, concelho de Coimbra,NIPC 501 245 200.

Que a associação que representamé dona e legítima possuidora, com exclusãode outrém, do seguinte prédio, sito no lugarde Logo de Deus, Beco número 1, fre-guesia de São Paulo de Frades, concelhode Coimbra, inscrito na respectiva matrizem nome da associação, ainda pordescrever na Conservatória do RegistoPredial de Coimbra:

PRÉDIO URBANO, composto deterreno para construção, com a área decento e sessenta metros quadrados, aconfrontar do norte com Herdeiros de JoãoGonçalves e caminho público, sul comDelfim Simões Soares, nascente com MárioRui dos Santos e Silva Cardoso e poentecom Herdeiros de Belarmina dos Santos,inscrito na matriz sob o artigo 2.499, com ovalor patrimonial de mil e seiscentos eurose atribuído de DOIS MIL EUROS.

Que em meados de mil novecentos eoitenta e um, a associação que represen-tam ajustou contrato verbal de doação epor isso não titulado, com Joaquim Marquese mulher Maria da Graça, residente no ditolugar de Logo de Deus, cujo objecto foi oterreno supra-identificado.

Que o dito prédio, foi-lhe doadoverbalmente, originariamente sob a formarústica, sendo que posteriormente osassociados participaram como terrenopara construção, onde pretendem futura-mente edificar a sua sede, sempre pa-gando as contribuições e impostos res-peitantes, posse que assim foi exercidaatravés dos seus associados como ver-dadeira proprietária que sempre se julgou,era e é do dito prédio, pelo que o mesmofoi adquirido por usucapião, fundadanessa posse, que os associados exer-ceram em nome, da associação, de boafé, de modo pacífico, contínua e publica-mente, por período superior a vinte anos,estando eles justificantes impossibilitadosde comprovar pelos meios extrajudiciaisnormais a aquisição do direito da asso-ciação que representam sobre aqueleprédio, atento o título de aquisição.

Conferido, está conforme.Cartório Notarial de Penacova, 30 de

Dezembro do ano dois mil e dois.

A Primeira Ajudante,Maria Isabel Bento Batista e Pina

“O Despertar”, N.º 8185, 03/01/03

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VARA MISTAE JUÍZOS CRIMINAIS

DE COIMBRA2.ª Sec - Vara Mista

ANÚNCIO1.ª PUBLICAÇÃO

Processo: 108/2001Execução OrdináriaExequente: BANCO TOTTA &

AÇORES, S.A.Executado: JÚLIO MANUEL

COSTA VILELA, DR. e outros

Correm éditos de 20 dias paracitação dos credores desconhecidosque gozem de garantia real sobre osbens penhorados aos executados abaixoindicados, para reclamarem o pagamentodos respectivos créditos pelo produtode tais bens, no prazo de 15 dias, findoo dos éditos, que se começará a contarda segunda e última publicação dopresente anúncio.

Bens penhorados:Fracção autónoma designada pela

letra “E”, correspondente ao segundoandar esquerdo, destinado a escritório,com entrada pelo n.º 54 de polícia, doprédio urbano constituído em regime depropriedade horizontal, sito na R. daSofia, com os n.ºs 52 e 54, freguesia deSanta Cruz, concelho de Coimbra,inscrito na respectiva matriz predialurbana sob o artigo 2697 e descrito naConservatória do Registo Predial deCoimbra sob o n.º 559.

Executados:Executado: AMÉRICO DA CON-

CEIÇÃO BATISTA, domicílio: Vilarinho,3200 - Lousã

Executado: DIANA RITA DA COSTAVILELA, domicílio: Rua Dr. António Joséde Almeida, 265 - 3.º Dt.º, Coimbra, 3000- COIMBRA

Coimbra, 19-12-2000N/Referência: 255025

O Juiz de Direito,Alberto Ruço

O Oficial de JustiçaAurea Roseiro

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Marcada para dia 9

Assembleia Geral foiantecipada um diaA Assembleia Geral da Académica prevista para 10 de Janeiro foiantecipada um dia, para não coincidir com o jogo com o Sporting deBraga, da 17.ª jornada da I Liga, anunciou o presidente daquele órgão,Augusto Roxo.

Esta é a terceira vez que a data da Assembleia Geral é alterada, jáque inicialmente estava prevista para hoje, 3 de Janeiro, e depois foiadiada para 10, devido ao risco de a quadra natalícia afastar muitossócios da reunião magna.

Esta importante Assembleia Geral tem na sua ordem de trabalhos adiscussão da grave situação do clube, a ratificação dos elementos quecompõem a Comissão de Gestão e a marcação de eleições para os órgãossociais do clube.

João Pedro Parreira, membro da Comissão de Gestão para a áreafinanceira, anunciou também que sexta feira foi entregue a guia depagamento de impostos em atraso às finanças, aproveitando o benefícioda isenção de juros decretado até 31 de Dezembro pelo Ministério dasFinanças.

O responsável academista escusou-se, no entanto, a divulgar omontante pago na altura, esclarecendo que está tudo regularizado com ofisco.

Académica renovacom Xano até 2006A Académica de Coimbra,da I Liga portuguesa defutebol, renovou, na sextafeira passada, o seu vínculocontratual com o jovemavançado Xano até à época2005/2006, com umatemporada de opção.

João Moreno, presidente daComissão de Gestão, fez o elogio àscapacidades desportivas do atletaproveniente da equipa B, assumindocom ele um compromisso porobjectivos e não um contrato formalcomo existia anteriormente.

“Na Académica, comigo, deixade haver contratos de imobilismodesportivo, mas compromissos comdinamismo desportivo”, justificou odirigente.

Para João Moreno, “este é apenaso primeiro caso e gostaria que sereproduzisse.” Há outros atletas comcondições para renovar, mas odirigente não divulgou quais, emboraalguns atletas da equipa B possamseguir os caminhos de Xano e renovarcom a instituição estudantil até aofinal da presente temporada.

O futebolista estava ligado aoclube até 2004, tendo renovado pordois anos, com mais um de opção. Háuma cláusula de rescisão que odirigente academista não quisobviamente divulgar.

“O objectivo é cumprir o con-trato até ao fim com a Académica, masse aparecer uma boa oportunidadepara os dois, tanto melhor. Agora sópenso na Académica”, comentouXano.

Atleta da Académica desde osoito anos, Xano passou pelas escolasdo clube, pelos infantis e pelosjuniores, até chegar à equipa B, sendochamado à equipa principal por JoãoAlves que apostou nele e noutrosjovens de valor como Nuno Piloto eEduardo.

Xano brilhou particularmente nojogo com o Benfica, à nona jornada,tendo marcado o golo do empate daAcadémica, no Estádio da Luz. Voltoua evidenciar-se na 11.ª jornada, aoapontar o golo da jornada frente aoVitória de Setúbal na inauguração doEstádio Sérgio Conceição, em Ta-veiro.

Atleta oferece jogo à cidade

Sérgio Conceição comprabilheteira do Académica-Varzim

O internacional português SérgioConceição comprou a bilheteirado Académica–Varzim, um jogoque se vai disputar no domingoem Taveiro, no Estádio com o seunome, e que marca a estreia dotécnico Artur Jorge no comandoda “Briosa”.

Sérgio Conceição, antigo joga-

dor da Académica, decidiu assimpresentear a cidade e os adeptos da“Briosa” com a compra e oferta detodos os ingressos para este jogo. Nototal, este gesto de solidariedade deSérgio Conceição rendeu ao clubecerca de 37.400 euros (aproxima-damente 7.500 contos).

Os bilhetes estão disponíveis em

vários locais e instituições da cidade,como Câmara Municipal, ServiçosMunicipalizados de TransportesUrbanos de Coimbra, AssociaçãoComercial e Industrial de Coimbra,Juntas de Freguesia, Pavilhão Eng.Jorge Anjinho e em vários estabe-lecimentos com sede no distrito deCoimbra.

Empate suado frente ao Penalva do Castelo

União de Coimbraconquista mais um pontoO União de Coimbraconquistou, no domingo,mais um ponto frente aoPenalva de Castelo, aoempatar por 1-1.

A jogar em casa, no EstádioSérgio Conceição, o União entroubem no jogo, a dominar bem a bola,apesar da equipa adversária mantersempre grande pressão e tentarsurpreender os pupilos do União.

Mas, apesar do domínio de bolater pertencido mais à equipa da casa,o União não conseguia criar grandesjogadas de perigo. Na primeira parte,e apesar do empenho de alguns

jogadores, nenhuma das equipasconseguiu inaugurar o marcador,podendo mesmo contar-se pelosdedos as oportunidades de golo.

Na segunda parte do encontro,o Penalva do Castelo entrou emcampo com outra garra e foi pormuito pouco que, logo no primeirominuto, Macário não bateu a defesaunionista.

Esta jogada veio, no entanto,criar outro ritmo ao jogo, com oUnião a subir no terreno e a abrir maisespaços aos pupilos de Penalva deCastelo. O primeiro golo acabou porsurgir primeiro para os visitantes, aominuto 62, pelos pés de Tó Jó.

Este golo foi recebido commuitos protestos por parte do União

e acabou na expulsão de FernandoMartins.

Reduzida a 10 unidades, a equi-pa dirigida por Pedro Ilharco tentoureagir e, com uma nova força, pro-curou dar a volta ao resultado. Depoisde ter desperdiçado uma excelenteoportunidade, Victor Dolista, aominuto 85, marcou o golo do empate.Maná rematou na direcção da área, abola ressaltou e Victor Dolista, decabeça, fez o 1-1, para o União.

Estava feito o resultado final dojogo. O União conseguiu conquistarassim um precioso ponto, num jogoque ficou marcado pelas expulsõesde Fernando Martins (União deCoimbra), Saraiva e Paulito (Penalvado Castelo).

03/01/03

cartaz 10

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HOJE: Amélia Santos Rodrigues.AMANHÃ: Adelaide Simões da Costa; Isabel Pinto Correia Santos.DOMINGO: António Carlos Fernandes Fonseca; João Taborda Figueiredo

Bichão.SEGUNDA: Dr.ª Maria de Fátima Pereira Barroso de Sousa; Mário Maia;

Maria Glória Silva; Ricardo Jorge Ferreira dos Santos; Joaquim Leal deAssunção Martinho.

TERÇA: Berta Ferreira dos Santos; Paulo Alexandre Silva Sarmento; LuísDuarte Pereira; Dr. Álvaro Mendonça Machado Araújo.

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MAMOGRAFIA:Segundas, Quartas e Sextas-feiras,das 8 às 12 horas

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Dias 3 a 9 M/ 12 anosÀs 14.30 - 18 - 21,30

“O Senhor dos Aneis - As Duas Torres”

cine-teatro Tel. 239 822 131

estúdio 1 Tel. 239 822131

estúdio 2 Tel. 239 822 131

Dias 3 a 9 M/ 6 ANOS

Todos os dias: 12.30 - 15.30 - 18.30 - 21.30 - 00.30

“Harry Potter e a Câmara dos Segredos”

Dias 3 a 9 M/ 12 anos

Todos os dias: 11.15 - 14.45 - 18.15 - 21.45

“O Senhor dos Aneis - As Duas Torres”

cinemas castello lopesC.C.Girassolum Tel. 239 702 466

sala 1

Dias 3 a 9 M/ 6 anos

Às 13 - 16 - 19 - 22

“Harry Potter e a Câmara dos Segredos”

cinemas castello lopesC.C.Girassolum Tel. 239 702 466

sala 2

Cinemas Millenium

Dias 3 a 9 M/ 12 ANOS

Às 14 - 16 - 18 - 20 - 22 - 00.00

�VESTIDO A RIGOR�

Música

4 CD’s com 50 anosde carreira de Luiz GoesUma caixa com quatro CDs de LuizGoes, um dos mais conhecidoscantores de Coimbra, foi a semanapassada editada com o título“Canções Para Quem Vier - Integral1952/2002”. Definido como um“cantor da Saudade”, Luiz Goes é tidocomo “o primeiro grande cantor dasinesquecíveis noites de luar da VelhaAlta”. “A alma de Coimbra é a voz deLuiz Goes. A sua obra é um monu-mento humano. Com Luiz Goes, ocanto de Coimbra rompe com a“lamechice”, desce às raízes, ganhaautenticidade e sensualidade”, escre-ve Carlos Carranca. Actualmentemédico estomatologista em Lisboa,Luiz Goes, 69 anos, sobrinho deArmando Goes, que foi contem-porâneo de Edmundo Bettencourt,António Menano, Paradela deOliveira e Artur Paredes, entre outros,cedo se iniciou no fado de Coimbra.“Toda a minha família, sobretudo daparte de meu pai, foi mais ou menosdedicada ao canto e à execução deinstrumentos de corda: o meu paitocava viola, a minha mãe piano e omeu tio Armando foi um dos nossosmais importantes cantores e compo-sitores dos anos 20”, afirma. Aos 14anos, Luiz Goes já era consideradouma espécie de “menino prodígio” eaos 19, em 1952, gravou os primeirosfados, “Dobadoira”, “Minha Barca”,“Rezas à Noite (Avé Maria)”,“Soneto” e “Fado da Despedida”,todos eles incluídos na caixa queassinala o 50.º aniversário da suacarreira. Nestas gravações, o cantor deCoimbra foi acompanhado à guitarrapor António Brojo e António Portugale à viola por Aurélio Reis e Mário deCastro. Antigo solista do naipe debarítonos do Orfeão Académico de

Coimbra, Luiz Goes foi em 1957 umdos protagonistas do célebre disco“Coimbra Quintet”, de que sãoconhecidas em Portugal pelo menos15 edições com capas diferentes.“Coimbra Quintet” é provavelmenteo disco de fados e guitarradas deCoimbra mais vendido até hoje. Nessahistórica gravação, feita em Madrid,Luiz Goes é acompanhado porAntónio Portugal e Jorge Godinho,na guitarra, e Manuel Pepe e LevyBaptista, na viola. Depois de ter-minado o curso de Medicina em 1958,Luiz Goes fixou-se em Lisboa, mascontinuou a sua carreira artística,acompanhado à guitarra por CarlosParedes, que usava pseudónimo, JoãoBagão, António Andias e Aires deAguiar e à viola por Fernando Alvim,António Toscano, Fernando Neto eDurval Moreirinhas. Além deintérprete, Luiz Goes é também autorde muitos fados e baladas de Coimbra,como “Fado da Despedida”, “ToadaBeirã”, “Balada da Distância”,“Balada do Tempo Breve”, “Cançãodo Regresso”, “Homem Só, MeuIrmão”, “Canção Para Quem Vier”, “ÉPreciso Acreditar”, “Romagem àLapa” e “Balada Dos Meus Amores”.A caixa de quatro CDs, com um totalde 69 faixas em mais de três horas demúsica, tem a vantagem, não habitualna indústria discográfica portuguesa,de juntar num único volume a carreirade Luiz Goes que está distribuída pormais de uma editora. Coordenado porJorge Mourinha, o projecto, uma“joint venture” da EMI e da Universal,é enriquecido com textos deautoridades em matéria de fado ecanção de Coimbra, como Anjos deCarvalho, Carlos Carranca, JoséHenrique Dias, Jorge Cravo e LevyBaptista. Segundo apurou a agênciaLusa, está para breve igualmente a“integral” de Carlos Paredes numacaixa com oito CDs.

Mick Jagger evitainvestidura de “sir”O vocalista dos Rolling Stones, MickJagger, disse que não pediu ainda àrainha Isabel II para ser investido como“sir”, título que ostenta há seis meses,devido a problemas com os impostose compromissos musicais. O jornal“Sunday Times” revelou que MickJagger não estará disponível para suaMajestade britânica até Outubro de2004 e mesmo um responsável doPalácio de Buckingham afirmou nãosaber quando o músico irá comparecerpara ser investido. O vocalista não podepassar mais de 90 dias por ano no ReinoUnido se quiser manter o seu estatutofiscal de trabalhador no estrangeiro eassegurar assim que o salário anual -estimados em 38 milhões de euros -escapem às finanças inglesas. MickJagger, 59 anos, esteve em digressãocom os Rolling Stones até ao final deNovembro, mas este mês foi visto afazer compras na sofisticada rua deBond Street, em Londres.

Zeta Jones pode ganhar150 mil euros por diaA actriz Catherine Zeta Jones está aser disputada por vários casinos deLas Vegas que lhe oferecem 150 mileuros/dia para ela cantar, anunciou ojornal inglês “Daily Express”. Um doscasinos, também considerado um dosmaiores hotéis do mundo, o MGM deLas Vegas, quer financiar um discocantado por Catherine Zeta Jones econtratá-la para realizar nada menosdo que 70 espectáculos, pagandopara isso 150 milhões de euros.Catherine Zeta Jones casou, emNovembro de 2000, com o actor eprodutor norte-americano MichaelDouglas. Esta semana estreou-se nosEstados Unidos, o seu último filme, omusical “Chicago”.

Livros

Documentos inéditossobre expedição ao BrasilUma viagem às capitanias brasileirasdo Grão Pará, Rio Negro, Mato Grossoe Cuiabá do Século XVIII é a propostade um livro lançando na quinta feirada semana passada, na Embaixada doBrasil em Lisboa, que destaca aspotencialidades locais da época.“Viagem ao Brasil de AlexandreRodrigues Ferreira” é o título do livroa lançar pela Kapa Editorial, editorabrasileira que pretende tambémpublicá-lo no início de 2003 no Brasil.A expedição às capitanias do GrãoPará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabáfoi feita pelo botânico baianoAlexandre Rodrigues Ferreira entre1783 e 1792 e patrocinada pela coroaportuguesa. Um relato detalhado doponto de vista político e adminis-trativo desses locais e uma análise das“produções naturais” (fauna e flora),eram os objectivos da expedição,explicou à agência Lusa Graça Ferrão,editora da Kapa Editorial. AlexandreFerreira, que estudou na Universidadede Coimbra, realizou assim a maiorexpedição científica ao Brasil durantemais de 300 anos de domínio colonial.Esta “Viagem Philosophica” ao Brasil,composta por um grande número degravuras desenhadas pelo botânicobaiano, foi então enviada para Portugale nunca chegou a ser publicada,adiantou a mesma responsável. Masdois séculos depois, professoresuniversitários portugueses e brasileirosjuntaram-se e publicaram a obra que,na opinião de Graça Ferrão, é um estudo“muito importante da fauna e flora” doBrasil. Destacou ainda que a realizaçãodo projecto prende-se com o facto de“a expedição à Amazónia ser a maisextensa e a mais rica” e também porqueos documentos relativos a esta viagemsão na totalidade inéditos, o que

constitui uma “obra de referênciahistórica de grande importância”. Daautoria de Carlos Alberto da SilvaAlmada, professor da Faculdade deCiências de Lisboa, Dante MartinsTeixeira, do Museu Nacional do Riode Janeiro, José Pereira da Silva, daUniversidade Federal do Rio de Janeiro,e Nelson Papavero, do Museu Gueldide Belém do Pará, o livro reúne, emdois volumes, gravuras acompanhadasde legendas, e textos descritivos daviagem. De acordo com Graça Ferrão,as gravuras são as desenhadas porRodrigues Ferreira e as legendas foramtranscritas, surgindo nestes volumesnovos textos escritos pelos autores.Realçou ainda que esta obra permiteum conhecimento pormenorizado dasvárias aldeias indígenas, dos seushabitantes, costumes, utensílios e ospássaros que existiam no Século XVIIInessas regiões brasileiras. Com prefáciodo poeta e político Vasco Graça Moura,o livro é essencialmente dirigido acientistas, ambientalistas, universitá-rios, historiadores e geógrafos.

Cinema

Pierce Brosnan escolhenovo James BondO actor irlandês Pierce Brosnanescolheu Colin Salmon para osubstituir no papel de James Bond,o agente da sua majestade, 007,anunciou a imprensa britânica.Pierce Brosnan disse que o britânicoColin Salmon é um grande actor evai desempenhar o papel à altura deoutros que interpretaram o míticoagente secreto britânico JamesBond, criado pelo antigo membrodo MI5 Ian Flemming. ColinSalmon foi contratado para fazer,pelo menos, mais três filmes sobreJames Bond, cujo último filme dasérie “Die Another Day” estreia estemês em Portugal.

03/01/03

televisão 11sexta feira sábado domingo segunda feira terça feira

HOLLYWOOD04.39 Mira Sorvino

SPORTV18.00 Futebol: Beira-Mar - V. Guimarães

SPORTV19.00 Futebol: FC Porto - Sport. Braga

HOLLYWOOD03.52 Matt Damon

CANAL DE HISTÓRIA17.00 Rock Hudson

07.02 RTP Crianças11.45 Meu Pé de Laranja Lima12.15 Garfield e Amigos12.45 Companhia dos Animais13.00 História da Indústria em Portugal13.30 Nico d’Obra14.00 Alves dos Reis14.45 Informação Gestual16.15 Sessão da Tarde18.00 A Fé dos Homens18.30 Onda Curta:

“Charlotte e o Seu Querido”,“Uma História de Água”

19.00 Escape From Earth20.00 Viver no Campo20.30 As Três Irmãs21.00 Aprender a Ser Pai22.00 Jornal 223.00 Mentes Assassinas00.00 5 Noites, 5 Filmes:

“Pixote, A Lei do Mais Fraco ”02.10 Lupin III02.40 Televendas

07.02 RTP Crianças11.45 Meu Pé de Laranja Lima12.15 Garfield e Amigos12.45 Companhia dos Animais13.00 História da Indústria em Portugal13.30 Nico d’Obra14.00 Alves dos Reis14.45 Informação Gestual16.15 Sessão da Tarde18.00 A Fé dos Homens18.30 Planeta Azul19.00 Para Além de Babel20.00 Viver no Campo20.30 As Três Irmãs21.05 Aprender a Ser Pai21.30 Acontece22.00 Jornal 223.00 Começar de Novo00.00 5 Noites, 5 Filmes:

“A Cidade dos Prodígios”01.30 Lupin III02.00 Televendas

07.02 RTP Crianças11.45 Meu Pé de Laranja Lima12.15 Garfield e Amigos12.30 Companhia dos Animais13.00 Programa a Designar13.30 Nico de Obra14.15 Alves dos Reis15.00 Informação Gestual16.30 Sessão da Tarde18.00 A Fé dos Homens18.30 Gente da Cidade19.00 201020.00 Viver no Campo20.30 As Três Irmãs21.00 Aprender a Ser Pai21.30 Acontece22.00 Jornal 223.00 Sinais do Tempo00.00 5 Noites, 5 Filmes:

“Uma Mão Cheia de Surpresas”01.45 Lupin III02.15 Televendas

06.45 Iô-Iô10.00 Uma Aventura11.30 SIC 10 Horas13.00 Primeiro Jornal14.00 Não Há Pai!15.00 Às Duas Por Três16.45 O Olhar da Serpente17.30 Na Casa de Toy17.45 Desejos de Mulher18.30 New Wave19.00 O Beijo do Vampiro20.00 Jornal da Noite21.00 Na Casa de Toy21.30 Não Há Pai!22.15 Esperança23.30 Lanterna Mágica:

“Em Nome da Justiça”01.30 Rally Rad Telefónica - Dakar 200301.45 Linha da Sorte02.45 Espaço Cinema

07.00 Iô-Iô09.30 SIC 10 Horas13.00 Primeiro Jornal14.00 Às Duas Por Três16.00 O Olhar da Serpente16.45 Desejos de Mulher17.45 Sabor de Paixão18.45 New Wave19.15 O Beijo do Vampiro20.00 Jornal da Noite21.00 Na Casa de Toy21.30 Não Há Pai!22.15 Esperança23.30 Levanta-te e Ri01.00 Invicta Cine03.15 Rally Rad Telefónica - Dakar 2003

06.45 Iô-Iô09.30 SIC 10 Horas13.00 Primeiro Jornal14.00 Às Duas Por Três16.15 O Olhar da Serpente17.00 Malhação17.30 Sabor de Paixão18.30 New Wave19.00 O Beijo do Vampiro20.00 Jornal da Noite21.00 Na Casa de Toy21.30 Não Há Pai!22.15 Esperança00.00 Noites de Cinema:

“O Medo”02.00 Rally Rad Telefónica - Dakar 200302.15 Brigada

07.30 Sempre a Abrir08.45 Super Pai09.30 Sempre a Abrir10.30 Olá Portugal13.00 TVI Jornal14.15 A Vida é Bela16.30 Dawson’s Creek17.30 Vidas Reais18.45 Tudo Por Amor19.30 Anjo Selvagem20.00 Jornal Nacional21.15 Amanhecer23.15 Vidas Reais00.15 Filme:

“Tornado Negro”02.30 Asas Nos Pés

07.30 Sempre a Abrir08.45 Super Pai09.30 Sempre a Abrir10.30 Olá Portugal13.00 TVI Jornal14.00 A Vida é Bela16.45 Dawson’s Creek17.45 Vidas Reais18.45 Tudo Por Amor19.30 Anjo Selvagem20.00 Jornal Nacional21.15 A Jóia de África22.415 Amanhecer23.15 Anjo Selvagem00.00 Vidas Reais01.00 Ficheiros Secretos02.00 Primeira Vaga03.00 Diário Económico03.10 Asas nos Pés04.15 Estrela de Fogo

07.30 Super Batatoon09.30 Sempre a Abrir10.00 Um Cãozinho Chamado Eddie11.00 Missa Dominical12.30 8.º Dia13.00 TVI Jornal13.45 125 Anos a Cuidar das Crianças20.00 Jornal Nacional21.15 A Jóia de África22.15 O Último Beijo00.15 Filme:

“Gémeo Canino”01.50 Filme:

“Aonde é que Pará a Polícia?”03.15 Filme:

“Presumível Inocente”05.20 Filme:

“Terra Prometida”06.40 Asas nos Pés

07.30 Sempre a Abrir08.45 Super Pai09.30 Sempre a Abrir10.30 Olá Portugal13.00 TVI Jornal14.00 A Vida É Bela16.45 Dawson’s Creek17.45 Vidas Reais18.45 Tudo Por Amor19.30 Anjo Selvagem20.00 Jornal Nacional21.15 Amanhecer22.30 Anjo Selvagem23.15 BB Famosos Especial01.00 Filme:

“Vida Atribulada”03.15 Diário Económico03.30 Asas nos Pés04.30 Estrela de Fogo

07.00 Bom Dia Portugal10.00 Praça da Alegria13.00 Jornal da Tarde14.00 Regiões14.30 Praça da Alegria16.45 Marisol17.30 RTP Crianças18.30 Quebra-Cabeças19.15 O Preço Certo em Euros20.00 Telejornal21.00 Contra-Informação21.15 O Elo Mais Fraco - Famílias22.15 Tivoli Cinema:

“A Bomba”00.00 Turnos de Risco00.45 O Fugitivo01.45 24 Horas02.00 Paraíso Filmes02.15 Noites no Rivoli:

“A Caixa ao Luar”03.55 Televendas

07.00 RTP Crianças09.45 Hora Viva!10.15 Hora Warner11.15 Cinema Universal:

“Matusalem”13.00 Jornal da Tarde14.00 Top +15.00 Noites Selvagens15.45 João Baião19.00 Camilo, o Pendura19.30 A Minha Sogra É Uma Bruxa20.00 Telejornal21.00 Futebol:

Vitória de Setúbal - Sporting23.15 Caleidóscopio:

“Assassina”01.15 24 Horas01.30 Turnos de Risco02.15 Paraíso Filmes02.45 Noites no Rivoli:

“Jerry e Tom”03.55 Televendas

07.00 Bom Dia Portugal10.00 Praça da Alegria13.00 Jornal da Tarde14.00 Regiões14.25 Praça da Alegria16.40 Marisol17.30 RTP Crianças18.30 Quebra-Cabeças19.15 O Preço Certo em Euros Especial20.00 Telejornal21.00 Contra-Informação21.05 O Elo Mais Fraco22.00 O Processo dos Távoras23.00 Fora de Jogo00.30 Turnos de Risco01.15 24 Horas01.30 O Fugitivo02.15 Noites no Rivoli:

“Over the Edge”03.55 Televendas

07.00 Bom Dia Portugal09.00 Praça da Alegria13.00 Jornal da Tarde14.00 Regiões14.30 Praça da Alegria16.25 Marisol17.25 RTP Crianças18.25 Quebra-Cabeças19.10 O Preço Certo em Euros20.00 Telejornal21.00 Contra-Informação21.30 Sorte Grande21.45 O Elo Mais Fraco22.30 Façam Favor de Ser Felizes23.00 Prós e Contras00.30 Turnos de Risco01.15 24 Horas01.30 O Fugitivo02.15 Noites no Rivoli: “Sedução Mortal”03.55 Televendas

08.02 Repórter RTP - 7 Dias09.00 Universidade Aberta12.00 Iniciativa14.00 Parlamento15.00 Desporto 219.00 Horizontes da Memória19.30 Bombordo20.00 Palavras Ditas20.30 Os Simpsons21.00 Por Outro Lado22.00 Jornal 223.00 O Lugar da História:

“Maio de 1940:A Derrota da França”

00.00 A Minha Família00.35 Absolutely Fabulous (New YorK)01.00 Programa a Designar02.30 Noites Curtas do Onda Curta

“Um Passo,Outro Passo e Depois...”

03.30 Televendas

09.02 Caminhos09.30 Novos Horizontes10.00 70 x 710.30 Programa a Designar11.30 Pontos de Fuga12.00 201013.00 Viagens Pela Índia14.00 Desporto 218.30 Ancient Apocalypse19.30 Onda Curta:

“Charlotte e o Seu Querido”,“Uma História de Água”

20.00 Programa a Designar21.00 Artes e Letras:

“Fascinating Rhythm: GeorgeGershwin”

22.00 Jornal 223.00 Artes de Palco

“Baile de Máscaras”01.15 R.U.E.U.?02.15 Televendas

06.45 Totil Total09.00 Disney Kids10.00 Fun Totil12.00 O Nosso Mundo:

“Weird Nature 5 e 6”13.00 Primeiro Jornal14.00 Flash14.45 O Camião15.45 O Comboio das Trevas17.45 Sessão Aventura:

“Papá Para Sempre”20.00 Jornal da Noite21.00 Esperança22.00 Totoloto22.15 Os Recordes do Guiness23.45 Grande Filme:

“Tempo de Matar”01.45 Rally Rad Telefónica - Dakar 200302.15 O Fim do Mundo

06.45 Totil Total09.00 Disney Kids10.00 Fun Totil12.00 BBC Vida Selvagem

“Canine Conspiracy”13.00 Primeiro Jornal14.00 Cinema Palace: “O Leão de África”16.00 Primeiro Balcão:

“Mentes Perigosas”18.00 Chiado Terrase:

“O Caça Polícias”20.00 Jornal da Noite21.00 Mentes Brilhantes22.00 Herman SIC00.15 Maiores de 17:

“A Grande Inauguração”02.00 Rally Rad Telefónica - Dakar 200302.30 Tal Mãe, Tal Filha

07.00 RTP Crianças10.00 Hora Viva!10.30 Eucaristia Dominical11.30 Horizontes da Memória12.00 Prazer de Criar12.30 Planeta Azul13.00 Jornal da Tarde14.00 O Mundo Perdido V14.45 O Mundo Perdido VI15.30 Estúdio V19.00 Domingo Desportivo20.00 Telejornal21.15 Contra-Informação21.45 O Elo Mais Fraco - Famílias22.30 Tivoli Cinema:

“O Destino de Um Ex-Combatente”00.15 Domingo Desportivo01.00 24 Horas01.15 Magazine da Liga dos Campeões02.00 Noites no Rivoli03.55 Televendas

07.30 Super Batatoon10.00 Sempre a Abrir11.00 Um Cãozinho Chamado Eddie12.00 Lux13.00 TVI Jornal13.45 Contra-Ataque14.00 Filme: “Invenção Diabólica”16.00 Filme:

“Dias de Tempestade”18.00 Filme:

“As Motos da Morte”20.00 Jornal Nacional21.00 Super Pai22.00 Amanhecer23.00 O Último Beijo00.00 Filme:

“Fugitivo Sem Memória”02.00 Survivor03.00 Filme

última página

1987 - Galardoada com o prémio “CULTURA” (Distrito) pela Rádio Comercial de Leiria

1992 - Galardão da Câmara Municipal de Leiria por serviços prestados à Cultura

1992 - Homenagem, com medalha, da Freguesia do Arrabal, por ocasião do seu IV Centenário

1993 - Homenagem e entrega de Galardão pelo Lions Club de Leiria

1997 - Da Casa Museu Maria da Fontinha no “Centenário do Nascimento da sua Patrona”, doisGalardões para Capitel e seu Director, por relevantes serviços prestados à Cultura

2000 - Placa de Prata - Liga dos Amigos do Hospital Distrital de Leiria

SOLICITE-NOS UM CALENDÁRIO DAS EXPOSIÇÕESQUE SE REALIZAM DURANTE O ANO DE 2003

“LOCAL DE PRESENÇA ARTÍSTICAPARA RECREIO DO ESPÍRITO”

Rua Eng. Duarte Pacheco, 12-2.ºTel. 244 832 499 - Fax 244 811 261 - 2400-130 LEIRIA

Dezanove mortose 35 feridos gravesem cinco dias

Pares de gémeos nasceram em Coimbranas primeiras horas de 2003

Apesar da descida da gasolina

Preços sobem em 2003

Câmara de Coimbratransforma árvoresde Natal em fertilizanteA Câmara de Coimbra vai re-colher as árvores de Natal nofim da actual quadra festiva etransformá-las em fertilizan-te num centro de composta-gem.

“A matéria orgânica resul-tante desta forma de reciclagemserá usada como fertilizantenatural nos jardins e espaçosverdes de Coimbra”, anunciaa autarquia num folheto verdeque começou a ser distribuídoterça feira pelas caixas decorreio.

A Câmara Municipalapela às pessoas para depo-sitaram os pinheiros usados emdez pontos de recolha.

Estes pontos localizam-sena Praça da República, Solum,Celas, Eiras (hipermercadoModelo), rotunda junto aoshipermercados Makro e Con-tinente, Santa Clara (Almas deFreire), S. Martinho do Bispo(Junta de Freguesia), Bairro

Norton de Matos (CentroRecreativo), rotunda da em-presa Fucoli e Bairro S. Miguel.

Entretanto, o botânico daUniversidade de Coimbra Jor-ge Paiva - num dos habituaispostais de “boas festas”, queenvia todos os anos a entidadesnacionais e estrangeiras - com-para a Terra a uma “gaiolagigante”.

Sustenta que o homemestá preso dentro dela como umpássaro, estando a sua sobre-vivência ameaçada. “Encon-tramo-nos numa sociedadecontrolada pelo poder econó-mico sem escrúpulos e regidapor políticos ignorantes e,muitas vezes, corruptos”,afirma o ambientalista.

Na opinião de Jorge Pai-va, “se continuarmos a poluira gaiola gigante em que vive-mos, as futuras gerações nãoterão condições de sobrevivên-cia”.

Dezanove mortos, 35 feridosgraves, 379 feridos ligeirosnum total de 1.296 acidentesde trânsito é o balanço doscinco dias da Operação AnoNovo que a GNR realizou nasestradas portuguesas, anun-ciou aquela força policial.

Comparativamente como mesmo período de 2001/2002, a GNR registou mais trêsmortos, menos 25 feridos gra-

ves e menos 125 feridos ligei-ros em menos 281 acidentesde trânsito.

No último dia da Opera-ção Ano Novo, quarta feira,morreram duas pessoas, dezsofreram ferimentos graves e82 ferimentos ligeiros em 277acidentes rodoviários.

A Operação Ano Novodecorreu entre as 0 horas desábado e as 24 de quarta feira.

Três mulheres deram à luzfilhos gémeos nas primeirashoras do novo ano naMaternidade Daniel Matos,em Coimbra, onde nasceutambém um dos primeirosbebés de 2003.

Um médico da Mater-nidade Daniel Matos disse àagência Lusa que um rapaz,

de nome Luís, nasceu ali departo normal dois segundosdepois da meia-noite , com 37semanas. Esta criança, que aonascer pesava 2,270 Kg,“disputa” o título nacional de“primeiro bebé do ano” com apequena Bárbara, nascida noHospital Garcia de Orta, emAlmada, escassos segundos

após as 0 horas.Os pais do Luís são oriun-

dos de Paranhos de Seia, naSerra da Estrela.

Cerca das 23 horas deterça feira, dois rapazes gé-meos nasceram também naMaternidade Daniel Matos,assinalando o fim do “anovelho” na sala de partos.

Às 3.15 horas, ocorreu namesma unidade dos Hospitaisda Universidade de Coimbra(HUC) o segundo parto ge-melar, com duas raparigas.

A mesma fonte hospita-lar disse que nasceram maisdois gémeos do sexo mascu-lino às 11 horas, com apenas32 semanas de gestação.

Os preços da electricidade,rendas de casa, portagens eseguros automóveis vão au-mentar este mês, enquanto agasolina fica mais barata.

As tarifas de electricidadeaumentam em média 2,8 porcento (pc) este ano em Por-tugal Continental, e sofremuma redução de 5,1pc nosAçores e de 4,4pc na Madeira.

Para as rendas de casa foidefinida uma actualização de3,6 pc e será aplicada aos con-tratos de arrendamento fir-mados a partir de 1980.

O aumento médio do pre-ço das portagens nas auto-estradas será de 3,3 pc e a naquarta feira foram reintrodu-zidas as portagens na CREL oque custará aos utilizadores2,5 euros para percorrer atotalidade do eixo viário. Osseguros automóveis vãoaumentar, em 2003, entre 10 a12 pc.

O preço da gasolina seráo único a descer, passando acustar menos um cêntimo porlitro, quanto ao preço do ga-sóleo mantém-se inalterado.

“Conversas com versos” em Góis

ADIBER promove encontro com a culturaA divulgação cultural ea promoção de eventosde índole cultural éuma das grandesapostas da ADIBER -Associação deDesenvolvimento deGóis e da Beira Serraque, nesse sentido,juntamente com aEditorial Moura Pinto,promoveu, no dia 21 deDezembro, um serãocultural que atraiuvárias dezenas depessoas ao auditório daCasa do Artista deGóis.

“Conversas com Versos”foi o mote deste agradável en-contro com a cultura, que ficoumarcado pela surpreendentedeclamação do poeta CarlosCarranca. Acompanhado aopiano pelo maestro Jorge

Machado, ao violino peloprofessor José Machado eDurval Moreirinhas à viola,este comunicador nato en-volveu todos os presentes comos seus poemas, transfor-mando esta noite num serãocultural único, onde a poesiae sonoridade do piano, do

violino e da viola ganharamum papel de destaque noscorações dos presentes.

“É pela palavra dospoetas da língua portuguesaque se criam universos má-gicos, momentos de grandecumplicidade, de fraternida-de universal, no espaçoreduzido do lugar”, escreveCarlos Carranca, deixandotransparecer nesta pequenafrase toda a envolvência sen-

tida naquela noite tão espe-cial promovida pela ADIBERe pela Editorial Moura Pin-to.

Para além da adesão dapopulação, estiveram tambémpresentes neste serão culturalJosé Cabeças, presidente daADIBER, Maria de LurdesCastanheira, em representaçãoda Câmara Municipal de Góis,e Carlos Castanheira, daEditorial Moura Pinto.

Carlos Carranca quandodeclamava um dos poemas

José Cabeças, Carlos Castanheira e Maria de LurdesCastanheira durante as “Conversas com Versos”

Milhares de pessoas despediram-se de 2002

Chuva não estragou festa na Praça da RepúblicaApesar do mau tempo que sefez sentir precisamente a partirdos últimos minutos de 2002,milhares de pessoas festejaramna Praça da República a entra-da no novo ano e assistirama um espectáculo futuristaímpar.

A chuva que caiu intensa-

mente não estragou o “reveil-lon” de todos aqueles queoptaram por entrar em 2003 aoar livre, nem estragou, denenhum modo, o espectáculode fogo de artifício que encheuos céus de Coimbra de luz, core brilho.

A tenda instalada na Pra-

ça da República foi pequenapara acolher todas as pes-soas que quiseram assistir aoespectáculo circense e quequiseram apreciar o fogo deartifício e o espectáculomultimédia “I3”, um eventoinovador, irrepetível e irresis-tível.

Ao jeito do “CoimbraMatrix”, o “I3” pautou-setambém pela inovação eafirmação em termos mediá-ticos, permitindo a projec-ção nos céus de Coimbra dediversas imagens, um espec-táculo brilhante que se viu emtoda a cidade.

Boas festasContinuam a chegar ao jornal “O Despertar”várias mensagens de Boas Festas. Aproveitamosassim para agradecer e retribuir os votos defestas felizes aos nossos assinantes, leitores,anunciantes e amigos.

Afonso Lázaro Pires; Agostinho Almeida Santos;Brisa; Departamento de Medicina Materno-Fetal,Genética e Reprodução Humana; Ernesto Duarte;Francisco Andrade; Galeria de Arte Capitel; Galeriade Arte do Casino Estoril; Grupo Media Capital; GrupoPrimero; Grupo Superstar; Hermínio Palmeira; HotelMélia; Joaquim Vieira; José Mendes; José NascimentoRibeiro; Januário Mateus; Maria Clarinda; MárioMatias; Nuno Lima de Carvalho; Rádio Santo André;Rotary Clube dos Olivais; SPLIU-SecretariadoRegional de Coimbra; Sónia Sousa Mendes.