o despertar – 8137 – 05.06.2002

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PORTE PAGO Rua Pedro Roxa, 27 a 31 3000-330 COIMBRA Tel. 239 85 27 10/11/12 Fax 239 85 27 19 Email: [email protected] Director: Artur Almeida e Sousa FUNDADO EM 1917 BI-SEMANÁRIO REPUBLICANO INDEPENDENTE VÁLVULA DE CUNHA ELÁSTICA Construção segundo Normas Europeias Ferro Fundido Dúctil GGG50 Pintura Époxica MARCO DE INCÊNDIO “CLASSIC” Estanquicidade a 500 mm abaixo da linha de solo Ensaiado por diversas corporações de bombeiros e organismos oficiais Fabricado segundo normas europeias Sede: Apartado 467 - Coselhas - Tel. 239 490 100 - Fax. 239 490 198 / 99 3001-906 Coimbra Filial: Apartado 4 R. de Aveiro 50 - Tel. 231 949 261 - Fax 231 949 292 3050-903 Pampilhosa Quarta feira 5 de Junho de 2002 Ano 85 N.º 8137 – 0,50 e COBRIAGEM – NIQUELAGEM CROMAGEM – ZINCAGEM SERRALHARIA CIVIL SOLDADURAS A ELECTROGÉNEO AUTOGÉNEO E ALUMÍNIO REPARAÇÃO DE JANTES EM FERRO E ALUMÍNIO INSTALAÇÕES PRÓPRIAS: RELVINHA Telef. e Fax: 239 825 294 3020-365 COIMBRA Hoje Popis Challenge Os vencedores do concurso Popis Chal- lenge vão receber hoje os prémios, precisamente no Dia Mundial do Ambiente. A E.B. n.º 39, a E. B. n.º 18 e a Escola n.º 27 de Fala vão receber, respectivamente, o primeiro, segundo e terceiro prémios. O vencedor vai ser contemplado com um computador, um scanner, uma impressora e um conjunto de colecções didácticas, no valor de 2500 euros. Os segundo e terceiro classificados recebem um computador, no valor de 1000 euros. Dia Mundial do Ambiente Cerca de 470 alunos de 10 escolas de Coimbra vão comemorar hoje, na Mata Nacional de Vale de Canas, em Coimbra, o Dia Mundial do Ambiente. Esta iniciativa, que encerra o programa de acções de Educação Ambiental que o Instituto de Conservação da Natureza promoveu durante o ano lectivo nesta Mata, integra um concurso de espan- talhos e a leitura de um texto de cada uma das escolas participantes. Coimbra Saudável O Instituto Pedro Nunes e a Metro Mondego SA promovem hoje, na Praça da República, a iniciativa “Coimbra (Velo) Cidade Saudável”, um programa que serve para assinalar o Dia Mundial do Ambiente. As duas instituições propõem um programa que inclui o seminário “Sistemas de Transportes para as Cidades do Futuro” e uma demonstração de veículos eléctricos inteligentes, ambos destinados à popu- lação de Coimbra. Salão do Emprego Começa hoje o “1.º Salão do Emprego de Vila Nova de Poiares”, organizado pela Associação de Desenvolvimento Integrado de Poiares, com o apoio da Câmara Municipal e da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntá- rios. Direccionado para a divulgação e promoção de oportunidades de emprego e das novas tecnologias, este evento prolonga-se até sexta feira. Amanhã Congresso dos Solicitadores Começa amanhã, no auditório dos Hospitais da Universidade de Coimbra, o II Congresso dos Solicitadores e VI dos Postulantes Europeus, que devem contar com a presença de 300 juristas inter- nacionais. A sessão solene, marcada para as 10 horas, vai ser presidida pelo Presidente da República, Jorge Sampaio. Este encontro termina no sábado. “Tapas & Papas” Começa amanhã, na Praça Marquês de Marialva, a IV Feira de Gastronomia e Artesanato de Cantanhede. Esta feira, que reúne mais de 50 expositores e vários restaurantes da região, prolonga-se até 10 de Junho. Arte e espectáculo no Centro da Figueira Última pÆgina Coimbra promete as melhores festas Protecção à criança tem casa nova na Lousã PÆgina 3 PÆgina 7 Viagens gratuitas hoje na Ecovia Última pÆgina Feira do Livro até sábado em Penacova PÆgina 7 Polémica sobre RTP multiplica episódios PÆginas 2 e 11 União recupera sonho da permanência PÆgina 9

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Versão integral da edição n.º 8137 do bi-semanário “O Despertar”, que se publica em Coimbra. Ao tempo dirigido por Artur Almeida e Sousa. Jornal fundado em 1917. 05.06.2002. Para além de poderem ser úteis para o público em geral, estes documentos destinam-se a apoio dos alunos que frequentam as unidades curriculares de “Arte e Técnicas de Titular”, “Laboratório de Imprensa I” e “Laboratório de Imprensa II”, leccionadas por Dinis Manuel Alves no Instituto Superior Miguel Torga (www.ismt.pt). Para saber mais sobre a arte e as técnicas de titular na imprensa, assim como sobre a “Intertextualidade”, visite http://www.mediatico.com.pt/manchete/index.htm (necessita de ter instalado o Java Runtime Environment), e www.youtube.com/discover747 Visite outros sítios de Dinis Manuel Alves em www.mediatico.com.pt , www.slideshare.net/dmpa, www.youtube.com/mediapolisxxi, www.youtube.com/fotographarte, www.youtube.com/tiremmedestefilme, www.youtube.com/discover747 , http://www.youtube.com/camarafixa, , http://videos.sapo.pt/lapisazul/playview/2 e em www.mogulus.com/otalcanal Ainda: http://www.mediatico.com.pt/diasdecoimbra/ , http://www.mediatico.com.pt/redor/ , http://www.mediatico.com.pt/fe/ , http://www.mediatico.com.pt/fitas/ , http://www.mediatico.com.pt/redor2/, http://www.mediatico.com.pt/foto/yr2.htm , http://www.mediatico.com.pt/manchete/index.htm , http://www.mediatico.com.pt/foto/index.htm , http://www.mediatico.com.pt/luanda/ , http://www.biblioteca2.fcpages.com/nimas/intro.html

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Page 1: O Despertar – 8137 – 05.06.2002

PORTE PAGO

Rua Pedro Roxa, 27 a 313000-330 COIMBRA

Tel. 239 85 27 10/11/12Fax 239 85 27 19

Email: [email protected]

Director: Artur Almeida e SousaFUNDADO EM 1917

BI-SEMANÁRIO REPUBLICANO INDEPENDENTE

VÁLVULA DE CUNHA ELÁSTICA

Construção segundo Normas EuropeiasFerro Fundido Dúctil GGG50

Pintura Époxica

MARCO DE INCÊNDIO “CLASSIC”

Estanquicidade a 500 mm abaixo da linha de soloEnsaiado por diversas corporações de bombeirose organismos oficiaisFabricado segundo normas europeias

Sede: Apartado 467 - Coselhas - Tel. 239 490 100 - Fax. 239 490 198 / 993001-906 Coimbra

Filial: Apartado 4 – R. de Aveiro 50 - Tel. 231 949 261 - Fax 231 949 2923050-903 Pampilhosa

Quarta feira • 5 de Junho de 2002 • Ano 85 • N.º 8137 – 0,50 e

COBRIAGEM – NIQUELAGEMCROMAGEM – ZINCAGEM

SERRALHARIA CIVILSOLDADURAS A ELECTROGÉNEO

AUTOGÉNEO E ALUMÍNIOREPARAÇÃO DE JANTESEM FERRO E ALUMÍNIO

INSTALAÇÕES PRÓPRIAS:

RELVINHATelef. e Fax: 239 825 294

3020-365 COIMBRA

Hoje

Popis ChallengeOs vencedores do concurso Popis Chal-lenge vão receber hoje os prémios,precisamente no Dia Mundial doAmbiente. A E.B. n.º 39, a E. B. n.º 18 e aEscola n.º 27 de Fala vão receber,respectivamente, o primeiro, segundo eterceiro prémios. O vencedor vai sercontemplado com um computador, umscanner, uma impressora e um conjuntode colecções didácticas, no valor de 2500euros. Os segundo e terceiro classificadosrecebem um computador, no valor de1000 euros.

Dia Mundial do AmbienteCerca de 470 alunos de 10 escolas deCoimbra vão comemorar hoje, na MataNacional de Vale de Canas, em Coimbra,o Dia Mundial do Ambiente. Estainiciativa, que encerra o programa deacções de Educação Ambiental que oInstituto de Conservação da Naturezapromoveu durante o ano lectivo nestaMata, integra um concurso de espan-talhos e a leitura de um texto de cadauma das escolas participantes.

Coimbra SaudávelO Instituto Pedro Nunes e a MetroMondego SA promovem hoje, na Praçada República, a iniciativa “Coimbra(Velo) Cidade Saudável”, um programaque serve para assinalar o Dia Mundialdo Ambiente. As duas instituiçõespropõem um programa que inclui oseminário “Sistemas de Transportespara as Cidades do Futuro” e umademonstração de veículos eléctricosinteligentes, ambos destinados à popu-lação de Coimbra.

Salão do EmpregoComeça hoje o “1.º Salão do Empregode Vila Nova de Poiares”, organizadopela Associação de DesenvolvimentoIntegrado de Poiares, com o apoio daCâmara Municipal e da AssociaçãoHumanitária dos Bombeiros Voluntá-rios. Direccionado para a divulgação epromoção de oportunidades de empregoe das novas tecnologias, este eventoprolonga-se até sexta feira.

Amanhã

Congresso dos SolicitadoresComeça amanhã, no auditório dosHospitais da Universidade de Coimbra,o II Congresso dos Solicitadores e VI dosPostulantes Europeus, que devem contarcom a presença de 300 juristas inter-nacionais. A sessão solene, marcada paraas 10 horas, vai ser presidida peloPresidente da República, Jorge Sampaio.Este encontro termina no sábado.

“Tapas & Papas”Começa amanhã, na Praça Marquês deMarialva, a IV Feira de Gastronomia eArtesanato de Cantanhede. Esta feira,que reúne mais de 50 expositores e váriosrestaurantes da região, prolonga-se até10 de Junho.

Arte e espectáculono Centro da Figueira

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Coimbra prometeas melhores festas

Protecção à criançatem casa nova na Lousã

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Viagens gratuitashoje na Ecovia

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Feira do Livro atésábado em Penacova

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Polémica sobre RTPmultiplica episódios

Páginas 2 e 11

União recupera sonhoda permanência

Página 9

Page 2: O Despertar – 8137 – 05.06.2002

5/06/02

opinião 2

AGÊNCIA FUNERÁRIA

ADELINO MARTINS, LDA.O ORGULHO DE BEM SERVIR DESDE 1940

FUNERAIS � FLORES � TRASLADAÇÕES

SERVIÇO PERMANENTETelefs. 239 824 825 - 239 820 406

R. Corpo de Deus, 118-120 3000 COIMBRA

BI-SEMANÁRIO(Sai às quartas e sextas feiras)

Número de Registo 100117

Redacção e Administração:Rua Pedro Roxa, 7-1.ºTel. 239 85 27 10/11/12

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Composição, Montagem eImpressão nas Oficinas

Gráficas de “O Despertar”Tiragem média no mês deMaio 24.000 Exemplares

Denominação Social:ANTÓNIO DE SOUSA (HERDEIROS), LDA.

Contrib. N.º 502 137 258 - Capital Social: 1.500.000$00Gerência:

Artur Almeida e Sousa; Lúcia Maria Sousa Correiae José Carlos Antunes

artes & artistas

Manuel Bontempo

José Contente expoente máximo da nossa arte

Mestre na verdadeira acepção dapalavra. Multifacetado, pintornotável, professor, humanista, argutona análise das matérias, onde odesenho foi sempre magistral, cui-dadoso no ensino, teve como alunosartistas hoje de grande porte, comoJosé Berardo, Vasco Berardo, e tantos,estes tomaram prestígio em váriosdomínios da pintura, escultura eafins, como reflexo do senso peda-gógico do exímio artista sempre desorriso nos lábios para a gente quese cruzava e o convívio com a suaárea de relações humanas.

O desenho para o mestre JoséContente foi estádio inicial do seuensino, a evolução da pintura, ahistória da arte, que ensinou aos seusdiscípulos, as próprias conclusões dodestino de ser artista e pedagogo, afilosofia que usou, na paleta, no lápis,nas tintas, no pincel ou espátula, oseu inconfundível cromatismo, assuas conversas, as aulas, a sua refe-rência pessoal e humana, são ainda esempre a forma de sondar o sortilégioda arte e da vida sensível.

José Contente é um dos maisprestigiados artistas plásticos detodos os tempos de Coimbra pela

ordem, pelo equilíbrio, pelo sensocultural, pela consciência do querepresenta a arte, nas várias vertentes,no professorado, na prática, querepresentou com a simplicidade dospredestinados.

Foi este valioso artista pleno detalento, que venceu as trevas daignorância colectiva ou da frustraçãocomunal e ensinou, expôs, palestrou,viveu com os colegas, alunos, numarara estirpe de pintores, AméricoDinis, Assunção Dinis, Carlos Ra-mos, Hébil, Carlos Botelho, DórdioGuimarães e ramitificou contactoscom César Abott, Francisco Relógiocom uma enorme comunidadeartística. Fez explorações na almahumana, e em todos tinha um amigoe um admirador, num estudoconstante das “humanidades” entreo binómio artista-arte!

Desenhava soberbamente ostipos populares, as figuras ditastípicas, deste país, o povo, genuino,está retratado nas suas magistraispesquisas do húmus da nossa terra.

O lápis nas suas mãos tinhamagia. Grandiosa e profunda.Poucos em Coimbra, mesmo pelopaís fora, desenharam tão bem comomestre José Contente em quadros,manchas, apontamentos, acrílicos,óleos, aguarelas, carvão, guache, nasexplorações que fez através daimaginação e do real, e graças ao seu

génio, um caso único na época eainda hoje é referência obrigatóriapara quem mergulha no desenho, napintura, na obra de arte, e a sua é dasmais belas e significativas no mundodos pintores portugueses, naimortalidade do espírito.

Recordá-lo é dever de todosnós, como disse o seu amigo ediscípulo distinto, José Berardo,quase confidente do mestre que foiagora postumamente homenageado.

Homem singular, teve o tributodo génio, e agora e sempre, a saudadedos discípulos, colegas, amigos,admiradores espalhados pelo país, éum reconhecimento por quem feztanto pela nossa arte, pela nossacultura, pela humanidade ou pelaamizade…

Lutou contra a insensibilidadee a incultura. Foi à sua maneira umrevolucionário contra o marasmo.

Amigo deste Jornal, por aquipassou muitas vezes, em conversainformal com António Sousa, osaudoso director, com o pessoal,redactores, depois de mais uma aulana Escola Brotero.

Na nossa redacção há umquadro do famoso artista junto a ou-tros dos seus confrades, de váriasépocas, oferecidos ao nosso jornal.

Foi lindo a homenagem que lheprestaram recentemente.

Bem-hajam!

Maio Coral - nota excelente!Cristina Henriques

O calendário agendou 24 de Maiopara o quarto concerto musical doprograma do Inatel, para a nossacidade e outros locais limítrofes.

A Igreja de São Tiago aga-salhou o espectáculo, conformeprevia o Programa do Maio Coral2002.

Uma chuva miudinha teimouem arrecadar as pombas encolhidasde frio, nos beirais do casario daPraça Velha.

Eram quase 22 horas quando aporta do templo se abriu ao públicopelas mãos do senhor Basílio.

Cadeiras verdes de jardim,simpaticamente colocadas para oestimado público se sentar, condi-ziam com os panfletos que nosregalaram os olhos e nos trans-mitiram depois aos tímpanos averdade auricular e a paz interior quese sentem ao ouvir estes repertóriosuma vez por outra. Tão bem quesabem em boa companhia!

Bravo!, pensei eu, mais que umavez, ao longo dos dezoito temas, doceou energicamente entoados pelosdois grupos, o Choral Poliphónicode Coimbra e o Coro de Câmara daMadeira.

O maestro Paulo Moniz e amaestrina Zélia Gomes, ao moveremas mãos, braços e cabeça, vibravamna faina musical que obriga o corpoa levantar os pés de forma a que osecreto ondular dos gestos seja umsinal entre eles e os cantores.

Principiaram o concerto com“Sanctus” e “La Fanfarre du Prin-temps”, e no final o Coro da Madeiraterminou com “I’m gonna sing”.

O público, de todas as idades,pediu bis e bateu palmas, muitaspalmas… A música, desde os temposantigos, sempre correu pela Históriae continuará a correr, depois de cadaum de nós partir… sem instrumentoe sem voz…

Coimbra merece estes eventosculturais e não só o fado será rei, nestepedaço histórico que deveria termantido o traçado primitivo e ocuidado da restauração, para ternome de Património Mundial.

Mas o homem alinda e desa-linda…

Tantas vezes já escrevemos quea cultura é um estado de espírito queabsorve o homem para outrosinfinitos mais elevados, mas a culturacontinua a ser ingrata para o homemcriador de eventos, livros, feiras,ideias e projectos que por vezes não

chegam a ver a luz…A luz nem sempre é para todos,

e iluminar é diferente de alumiar.O Choral Poliphónico de

Coimbra, já nosso bastante co-nhecido nestas andanças, deliciou--nos uma vez mais. Polidos eencantadores.

Fez-nos pensar que o homemnão pode passar sem a música; ohomem cultural precisa dela demuitas e variadas formas e daquelascomo João Fernandes, delegado doInatel de Coimbra, nos tem ensina-do com a sua maneira muito própriade cantar e espalhar o bom nome doInatel, sentar-se na cadeira horas ehoras a pensar, mastigar e poupar atéà última réstia do seu saber…

A cidade precisa do seu bálsa-mo, para nos fazer sentir que somosseres vivos e nos alimenta o poucotempo que temos para nós próprios(…)

Parabéns, Caro Amigo, por maisum ramalhete musical que nos deuforça para entendermos que osnossos seis servos leais são: O quê,Porquê, Quando, Como, Onde,Quem…

Até 2003… na Igreja de SãoTiago!

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CA N T O ES Q U E R D O

RTP – telenovelaà portuguesa

com final infeliz

Atentativa de liquidação da RTP, ora enquadrada por umestudo a fazer por uma Comissão dita Independente,merece um conjunto de questões:

1. É verdade, sim ou não, que aquela empresa tinhauma situação financeira equilibrada até 1991, data daeliminação da taxa de televisão por decisão do entãogoverno do PSD?

2. É verdade, sim ou não, que o valor da cobrançada taxa representaria, em valores actuais, pelo menos16 milhões de contos?

3. É verdade, sim ou não, que a empresa jamais foi ressarcida pela extinçãoda taxa?

4. É verdade, sim ou não, que a rede de emissão e feixes hertzianos retiradaem 1992 à RTP, por deliberação do então Governo do PSD, estava avaliada em70 milhões de contos e tinha um custo anual de aproximadamente 900 milcontos sendo que a empresa veio a receber apenas 5,4 milhões de contos (emesmo esta verba incorporada no capital, pelo que não entrou qualquerindemnização nos seus cofres) e passou a pagar 3 milhões de contos/ano à PTpelo serviço que antes lhe pertencia?

5. É verdade, sim ou não, que as indemnizações compensatórias devidaspelo Estado à RTP ficavam sempre aquém do estipulado no contrato deconcessão de Serviço Público e nunca chegaram atempadamente, obrigando aempresa a recorrer à banca para o cumprimento das atribuições que os sucessivosgovernos lhe imputava?

6. É verdade, sim ou não, que a empresa paga actualmente de juros àbanca, fruto da dívida acumulada por efeito das razões expostas no númeroanterior, cerca de nove milhões de contos/ano?

7. É verdade, sim ou não, que cabe à RTP a manutenção dos CentrosRegionais dos Açores e Madeira, com um custo de estrutura de cerca de 3milhões de contos/ano, sendo que 70 por cento da respectiva programação éassegurada pela empresa a custo zero?

8. É verdade, sim ou não, que os 1823 funcionários mantêm no ar seiscanais (1, 2, Internacional, África, Madeira, Açores), além da RTP-Teletexto eda Net-RTP, abrangendo ainda cinco centros de Emissão Regional, o Centrode Produção do Porto, três delegações em território continental e 13 noestrangeiro?

9. É verdade, sim ou não, que, desses 1823 funcionários, 43 têm umvencimento mensal superior a mil contos e 1323 não chegam aos 400 contos/mês?

10. É verdade, sim ou não, que a RTP1 e a RTP2 são os únicos canais detelevisão vistos em todo o território nacional e os únicos com teletexto?

Estas são dez perguntas essenciais que plasmam outras tantas questõesfundamentais. Das respostas e dos esclarecimentos, umas e outros cabais eindesmentíveis, depende a abordagem séria de um dossier que vem marcandoa agenda política nacional. Mas há duas outras perguntas que vale a penafazer:

a) É verdade, sim ou não, que o Grupo Parlamentar do PSD, em audiênciaconcedida em Junho de 1999 à Comissão de Trabalhadores da RTP, não só sepenitenciou de alguns erros graves cometidos pelos seus governos mas tambémreconheceu a necessidade de dotar a empresa de formas de financiamentoclaras e socialmente aceites, sem cisões ou privatizações das suas mais valias?

b) É verdade, sim ou não, que o Grupo Parlamentar do CDS/PP na mesmadata, garantiu à referida Comissão de Trabalhadores que RTP, enquanto umdos pilares do Estado, era em si mesma uma presença moderadora de interessese lobbys na sociedade civil, com inquestionável papel na defesa da cultura evalores nacionais?

Eis o meu modesto contributo para alimentar uma telenovela que,suspeito, vai ter um final infeliz. Com uma boa quota parte de responsabilidadedos Governos do PS, que extinguiram a publicidade na RTP2 (o quecorrespondeu a uma perda na ordem dos 3 milhões de contos/ano de receitas)e diminuiu a publicidade na RTP1 (para 7,5 minutos/hora) em benefício dosprivados. Quem não tiver culpas, na actual situação da empresa, que atire aprimeira pedra. As principais vítimas serão os trabalhadores da empresa – os deontem e os de hoje -, a quem presto a devida homenagem, com votos, os maissinceros, de solidariedade activa. Para que não sejam sempre os mesmos apagar a crise!

*Deputado do PS

Fausto Correia*

Page 3: O Despertar – 8137 – 05.06.2002

05/06/02

coimbra 3

JUÍZOS CÍVEISDE COIMBRA

4.º JUÍZO CÍVEL

ANÚNCIO1.ª PUBLICAÇÃO

Processo: 648/2001Despejo (Sumário)Autor: ARLINDO OLIVEIRA

SANTOS e outros...Réu: GEPFI, S.A. – GRUPO EUR.

PROM.IM.F.INVESTIMENT e outros...

Nos autos acima identificados,correm éditos de 30 dias, contadosda data da segunda e última publica-ção do anúncio, citando Réu: GEPFI,S.A. - GRUPO EUR. PROM. IM. F. IN-VESTIMENT, identificação fiscal:974946330, domicílio: Av. Fernão deMagalhães, n.º 481, 1.º andar, portaJ, 3000 COIMBRA, com última resi-dência conhecida na morada indicadapara no prazo de 20 dias, decorridoque seja o dos éditos, contestar,querendo, a acção, com a cominaçãode que a falta de contestação importa aconfissão dos factos articulados pelosautores, podendo no mesmo prazodeduzir em reconvenção o seu direito aindemnização e/ou benfeitorias, e queem substância o pedido consiste em serdecretado a resolução do contrato dearrendamento e ainda pagar solidaria-mente as rendas vencidas e não pagase as demais rendas vincendas, tudocomo melhor consta do duplicado dapetição inicial que se encontra nestaSecretaria, à disposição do citando.

Fica advertido de que é obrigatóriaa constituição de mandatário judicial.(art.º 235.° do CPC.)

Coimbra,N/Referência: 363264

A Juiz de Direito,Cristina AlbuquerqueO Oficial de Justiça,

Isabel Teixeira

“O Despertar”, N.º 8137, 02/06/05

comercial

Novo estabelecimento na Praça do Comércio

Cruz Óptica continua a dar nas vistasCoimbra tem tido ao longode décadas a inquestionávelfelicidade de possuir nocomércio algumas dasreferências da suaidentidade ao longo dosséculos.

Não é possível falar-se da baixacoimbrã dissociando-a de empresas eou instituições que se constituemmarcos duma forma de vida enquantoespelho da vitalidade duma cidade. Éque, já desde a idade média foram asprofissões que nelas se estabeleceramque ficaram por herança em nome deruas como dos Sapateiros, Esteireiros,Oleiros, Padeiras, e tantas outrasindelevelmente marcadas na vivênciaduma cidade em que a malha urbana

se foi talhando, tecendo e alargando anomes de individualidades sonantescuja vida esteve ligada a Coimbra. ARua Adelino Veiga é uma dessasartérias em que a sua centralidade,aliada ao prestígio de um comérciodiferenciado em que a tradição seadaptou ao futuro, constitui referênciaobrigatória e factor de crescente auto-estima duma zona da cidade deCoimbra que se assume na verdadeiraacepção da palavra como o maiorcentro comercial a céu aberto.

Ora, nessa perspectiva, a casa“Cruz Oculista” fundada na AdelinoVeiga há cerca de 35 anos pela mão dosaudoso João da Cruz, soube posi-cionar-se sempre na vanguarda damoda em termos de artigos de óptica,mas também evoluir tecnologica-mente no sentido de proporcionarmelhor visão aos seus clientes sejam,ou não, beneficiários de qualquer dos

sistemas de segurança social existentesno país.

Por outro lado, foi adoptada umavelha máxima comercial: o bomproduto terá de ter local adequado deexposição, sendo certo que o confortodo cliente é trave mestra para que sefidelize estabelecendo-se conceito derelação comercial de mútua confiançaentre quem vende e quem compra.

Na esteira desse princípio, Joãoda Cruz (filho) vem honrando ospergaminhos dessa época e, depois daloja em Soure, eis que alarga ainda maisos horizontes duma gestão exclusiva-mente familiar, inaugurando em finaisde Maio, um novíssimo estabeleci-mento com o carimbo Cruz Oculistaque os tempos modernos tambémpassaram a conhecer como Cruz

Óptica, justamente na Praça doComércio 12/13, onde em temposexistiu um armazém de fazendas.

Para além da intensa luminosi-dade, houve a preocupação arquitec-tónica de aliar a funcionalidade ao bemestar do cliente num ambiente demodernidade em que se desenvolve oatendimento ao balcão propriamentedito e ainda em consultórios deoptometria e contactologia. Tudo emnome da eficiência e comodidade quese pretende prestar ao utente.

E quando para além de tudo isto,ficou enriquecido o património dabaixa coimbrã, foram criados novospostos de trabalho (a Cruz Óptica temao seu serviço três funcionários naPraça do Comércio, cinco na AdelinoVeiga e dois em Soure), então será justoreconhecer que o verdadeiro comérciotradicional continua a constituir umaindispensável alavanca de progressocom projecção no futuro.

Essa é a notícia que, naturalmenteem Coimbra, todos gostaremos desaber.

FP

Rio Mondego vai ser um dos palcos de eleição

Festas da Cidade devem ser as “melhores de sempre”Um espectáculo multimédia,música para todos os gostos,gastronomia e muito fogo deartifício são alguns dosingredientes que vãocontribuir para que estassejam as melhores Festas daCidade de sempre.

A Associação para as Festas daCidade de Coimbra e da Rainha SantaIsabel (AFCCRSI) apresentou, nasemana passada, na Casa Aninhas, oprograma de uma das maiores festasde Coimbra, um programa vasto que,como refere a organização, “tentouser o mais abrangente possível” e queteve a preocupação de evitar asobreposição de acontecimentos,principalmente com a programaçãoreligiosa.

As Festas da Cidade e da RainhaSanta começam a 28 de Junho eprolongam-se até 7 de Julho. Aolongo de 10 dias, as forças vivas dacidade vão estar unidas e vão reunirsinergias para fazer desta festa “umainiciativa única, de âmbito local,regional e nacional”.

“Madredeus”, um grupo quedispensa apresentações, vai dar opontapé de saída, num espectáculooferecido pela Câmara Municipal atodos os seus munícipes.

A Festa começa numa sexta feira,

dia 28 de Junho, com um desfile demoda na Praça 8 de Maio. No dia 29,sábado, vai ser inaugurado o recintodas Festas e vai realizar-se um Festivalde Tunas de Engenharia, umaorganização conjunta com a Ordemdos Engenheiros que promove,simultaneamente, um congresso nacidade. Na Praça 8 de Maio decorreráum festival de folclore a cargo daAFERM e da AFCCRSI.

As freguesias do concelho sãotambém convidadas a participar nesteevento, promovendo para tal umaMostra Gastronómica. A GNR vaiestar também envolvida ao levar a sua“Charanga” pelas ruas da cidade e aopromover um concerto no Jardim daSereia.

O fado e as guitarras, tãocaracterísticas em Coimbra, não vãoser também esquecidas ao longodestes dias. No domingo, 30 de Junho,na Via Latina, vai ser apresentada umaGala do Fado e da Guitarra e, à noite,no Choupalinho, decorre uma noitedo Fado com Mariza. O Fado e aGuitarra vai estar também em debate,a 6 de Julho, e, no mesmo dia, na Praça8 de Maio, decorre o espectáculo com“Guitarras de Coimbra”.

A exposição retrospectiva daobra de Nunes Pereira vai ter tambémalgum destaque nestas Festas daCidade.

Em termos de animação noc-turna, Pólo Norte, MEGA, GloriaMatancera, Radio Macau são algunsdos grupos que vão dar vida às noites

de Coimbra.As Festas da Cidade são também

sinónimo de fogo de artifício e deiluminação festiva. A AFCCRSI fezum esforço suplementar e vai brindara cidade com uma iluminação quepretende ser abrangente e com aqualidade merecida.

Quanto ao programa religioso, agrande novidade deverá ser aparticipação de seis bandas filar-mónicas do distrito na procissãonocturna, marcada para as 20 horas,de 4 de Julho, dia da cidade.

O fogo de artifício marcará

presença nos dias 3, 4, 6 e 7 de Julho.No dia 4, o espectáculo de fogo deartifício vai anunciar a entrada daRainha Santa Isabel na cidade e nodia 6 vai funcionar apenas como uma“entrada” para o espectáculomultimédia, uma “prenda” que aAFCCRSI quer dar à cidade e a todosquanto a visitarem nessa altura.

Este espectáculo multimédia vaiser, sem dúvida, um dos pontos altosdas Festas da Cidade e da RainhaSanta. Com o rio como pano de fundo,o espectáculo, a projectar na “cortinade água”, vai ser composto em toda a

sua extensão por imagens da Rai-nha Santa Isabel e da cidade. Oespectáculo vai ser acompanhado poruma banda sonora de arquivo, quevai entoar músicas já existentes (tipoCarmina Burana e 2001 Odisseia noespaço), coladas e entrelaçadas comfados de Coimbra.

No total, as Festas da Cidadeestão orçadas em seis mil euros, umaverba que a organização consideranão ser muito elevada mas quepermite elaborar um programaapelativo, que deverá agradar a to-dos.

O fado com Mariza e a música dos Rádio Macau são alguns dos intervenientes na animação das noites deCoimbra, que decorrem no Choupalinho

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coimbra 4

Metro Mondego

Assembleia Geral para substituirórgãos sociais realiza-se amanhãA Assembleia Geral daMetro Mondego marcada asemana passada para sepronunciar sobre asubstituição dos membrosdos órgãos sociais, exigidapelas câmaras de Coimbra eMiranda do Corvo, foisuspensa até amanhã.

O presidente da Mesa da Assem-bleia, Manuel Machado, disse àagência Lusa que a reunião foisuspensa por proposta do repre-sentante do accionista Estado, quedetém 53 por cento do capital daMetro Mondego, tendo sido marcadanova reunião para amanhã às 11horas.

A assembleia já tinha sidoconvocada, a título extraordinário,para o passado dia 12 de Março e,nessa data, fora adiada para segunda,igualmente por decisão do accionistaEstado.

O ponto único desta reunião de

carácter extraordinário é a subs-tituição dos elementos dos órgãossociais da sociedade, de modo a que“os accionistas se revejam na admi-nistração”, afirmou à Lusa CarlosFerreira, indigitado para representara autarquia de Miranda do Corvo.

As câmaras Municipais deCoimbra, Miranda do Corvo e Lousãintegram o capital da Metro Mon-dego, cada uma com 14 por cento.

Nas duas primeiras, nas autár-quicas de Dezembro, os presidentessocialistas (Manuel Machado eJorge Cosme, respectivamente)foram substituídos por autarcassocial-democratas (Carlos Encarna-ção e Fátima Ramos), mas estesresultados eleitorais, bem como osdas legislativas, ainda não sereflectiram na composição dosórgãos da Metro Mondego.

Segundo Carlos Ferreira, oadiamento foi repetido pelo repre-sentante do accionista Estado “semqualquer motivo”.

“Não se ganha nada com estesadiamentos sucessivos, que esperonão se reflictam no processo e nãofaçam correr o risco de perder

financiamentos para a melhoria daLinha da Lousã”, sublinhou.

Por seu turno, a presidente daCâmara de Miranda do Corvorevelou à Lusa que o secretário deEstado dos Transportes lhe asse-gurou o seu empenhamento noprocesso de lançamento do concursodo metropolitano ligeiro de super-fície e que a questão das aces-sibilidades durante as obras estaráacautelada.

Entretanto, a Comissão deUtentes do Ramal da Lousã apelouaos presidentes das três autarquiaspara “honrarem a sua palavra”,defendendo a manutenção da bitolaibérica e impedindo a “destruiçãodos quase 40 quilómetros da vialarga Coimbra B - Serpins”.

“As três câmaras vinculadas aoprojecto da Metro Mondego parecemter, afinal, posições muito próximas- querem ou prometem que a bitolaserá mantida no Ramal da Lousã.Terão já os três autarcas acertadoagulhas para a defesa de uma posiçãocomum no seio da empresa?”,questiona a Comissão numa notadivulgada.

SEGUNDO CARTÓRIO NOTARIALDE COIMBRA

Certifico para efeitos de publicaçãoque por escritura de dezasseis de Maiode dois mil e dois, exarada a folhas vintee sete, e seguintes, do livro de notaspara escrituras diversas número SETE-CENTOS E DEZASSEIS-B, deste cartórioa cargo do Notário Joaquim Manuel SalesGuedes Leitão, os senhores:

ARMANDO MACEDO PINTO e suaesposa MARIA EDITE CRISTINA SANTOS,casados no regime da comunhão geral,naturais, ele da freguesia de Botão, con-celho de Coimbra ela da freguesia dePampilhosa, concelho da Mealhada eresidentes na rua Bernardino Machado,lote 43, rés do chão direito, em Coimbra,contribuintes fiscais números 154.279.234e 154.279.242, respectivamente, disseramque são donos e legítimos possuidorescom exclusão de outrém, de um prédiourbano destinado a adega, com a áreacoberta de cem metros quadrados, sito noLargo do Fundo da rua, em Larçã,freguesia de Botão, concelho de Coimbra,a confrontar do norte com a rua pública,do sul com herdeiros de Joaquim Correia,nascente com a serventia de inquilinos epoente com Manuel da Silva Mariano,inscrito na matriz sob o artigo número 972,em nome dele justificante e com o valorpatrimonial de 2.020,13 euros, sendo esteo valor atribuído, não descrito na Con-servatória do Registo Predial de Coimbra.

O mesmo veio à posse dos jus-tificantes em mil novecentos e setenta, pordoação feita por seus avós Abel da CostaOliveira e esposa Maria Cristina, resi-dentes que foram no dito lugar de Larçã,sem que no entanto ficassem a dispor detítulo formal que lhes permita obter o seuregisto na competente Conservatória.

Todavia, possuem-no como se vê,há mais de vinte anos e, tal posse, semprefoi exercida de forma pública, pacífica esem interrupção, tal como se corres-pondesse ao exercício do direito depropriedade, por isso, utilizando-o,fazendo obras de conservação epagando as respectivas contribuições aolongo de todos esses anos.

Por tal motivo, perante a inexistênciado título de aquisição, alegam osjustificantes ter adquirido o referido imóvelpor um outro modo de adquirir, ausucapião, insusceptível porém, decomprovar pelos meios extrajudiciaisnormais.

Conferida está conforme.Segundo Cartório Notarial de

Coimbra, 16 de Maio de 2002.

O Ajudante:Assinatura Ilegível

“O Despertar”, N.º 8137, 02/06/05

ANMP toma posição contra “campanhamanipuladora da opinião pública”

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A Associação Nacionalde Municípios Portugueses(ANMP) divulgouem Coimbra, uma posiçãocontra uma “campanhasistemática e claramentedirigida utilizandofazedores de opinião”,que procura mistificarum supostoendividamento excessivodos municípios.

No final de uma reunião doConselho Geral da ANMP, FernandoRuas, presidente da associação, disseque nos últimos meses se tem assistidoa “um ataque infundado aos autarcas”,os quais recusam ser considerados“despesistas”.

Segundo a ANMP, que cita dadosdo Ministério das Finanças, o pesoda despesa da administração local nadespesa total da administraçãopública “representa apenas dez porcento, um dos valores mais baixos daEuropa”.

Outros dados como as despesascom o pessoal (8,3 por cento do total),despesas correntes (6,1 por cento),encargos financeiros - “apenas 1,7 porcento” - e investimento de 45,5 por

cento, levam a ANMP a concluir quese está perante “uma enorme capa-cidade de investimento (das autar-quias), em contrapartida de umbaixíssimo peso de despesas correntese de pessoal e de encargos financeirosquase ridículos”.

No documento, a associação demunicípios manifesta ainda a sua“inteira solidariedade” para comFernando Ruas que, enquantopresidente da Câmara de Viseu,apresentou na reunião do executivode 20 de Maio, a realização de umempréstimo bancário - posteriormenteaprovado em Assembleia Municipal- no valor de 16 milhões de euros,antecipando a entrada em vigor, a 1de Junho, do Orçamento Rectifica-tivo, diploma que impede os muni-cípios de contraírem empréstimosbancários, excepto quando estes sedestinem a obras financiadas porfundos comunitários e para con-cretizar o Programa Especial deRealojamento.

Fernando Ruas não se quisalongar em explicações sobre asituação, apenas adiantando nada terfeito “que não esteja a coberto dalegislação” nem ter usado “informa-ção privilegiada”, disse.

Admitindo vir a falar àcerca docaso, nomeadamente com uma“resposta mais complicada”, oautarca de Viseu promete, no entanto,

esses esclarecimentos para a sede domunicípio a que preside.

Ao impedir as câmaras deexcederem o nível de endividamentoatingido no ano passado, o governoconta com a oposição do órgãorepresentativo dos municípios, o qualexprime nesta tomada de posição asua “discordância” em relação aodiploma.

“Nenhum município, de acordocom a lei vigente, ultrapassou acapacidade de endividamento, não hánenhum incumpridor”, disse Fer-nando Ruas, adiantando que osmunicípios portugueses estão “des-contentes com as propostas dogoverno”.

No entanto, a ANMP afirma-sedisposta para “solidariamente”participar no que considera como“esforço nacional de equilíbrioorçamental”, admitindo vir a aceitaruma redução da capacidade deendividamento das autarquias.

“Achamos correcto, se for igualpara todos nós aceitamos”, afirmouFernando Ruas.

Os autarcas portugueses opõem--se ainda à limitação, no Orçamentode Estado de 2003, da autonomiafinanceira das autarquias, avisandoque esse diploma “tem de ser desde jápreparado”.

As nossas propostas têm de seratempadamente vistas para depoisnão sermos confrontados commudanças das regras do jogo”, frisouFernando Ruas.

Greve do pessoal não docente

Sindicato denunciasituações “lamentáveis”

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Escolas abertas sem pessoalauxiliar e ameaças deprocessos disciplinares sãoalgumas das situações“lamentáveis” que oSindicato dos Trabalhadoresda Função Pública doCentro (STFPC) diz teremocorrido quinta feira,durante a greve do pessoalnão-docente.

Segundo avançou à agênciaLusa uma fonte do STFPC, estruturasindical que cobre os distritos deCoimbra, Aveiro, Viseu, Guarda eLeiria, a greve foi “globalmentepositiva embora com picos maisbaixos em escolas onde se fizeramsentir situações lamentáveis”.

Em relação a escolas que semantiveram abertas e onde “osalunos não tiveram apoio do pessoalauxiliar”, o sindicato dá o exemplode dois estabelecimentos de ensinodo distrito de Viseu: a escolasecundária de Vouzela e a escola dosegundo e terceiro ciclos AzeredoPerdigão, em Abraveses.

“É lamentável que os conselhosexecutivos tenham mantido asescolas abertas, o direito à greveassiste a qualquer trabalhador”,referiu a mesma fonte.

Já no distrito de Leiria, na escolaEB 2/3 de Peniche, o STFPC con-

testa a marcação de eleições para osórgãos da escola no mesmo dia dagreve do pessoal não docente.

“Uma trabalhadora que estavaem greve mas foi votar foi ameaçadacom um processo disciplinar”,criticou a fonte sindical.

No distrito de Coimbra, ondesegundo dados da DirecçãoRegional de Educação do Centro(DREC) doze escolas estiveramencerradas, o STFPC aponta o dedoà escola Cristina Torres (Figueira daFoz), acusada de ter procedido “àsubstituição de trabalhadores no bare portaria”.

Já no que diz respeito aestabelecimentos de ensino dacidade de Coimbra, a estruturasindical da Função Pública afirmaterem existido “algumas manobrasde contra-informação a dizer que agreve estava desconvocada”,responsabilizando pelo sucedido os“sindicatos da UGT”.

“Numa escola houve umcomunicado nosso que foi assinadopor um dirigente de um sindicato daUGT a dizer que não havia greve e asituação estava resolvida”, contestouo STFPC.

Contestando a postura “detodos aqueles que não reconheceramo direito à greve”, o sindicato saudou“todos os órgãos de gestão deestabelecimentos de ensino que,reconhecendo a não existência decondições para manter as portasabertas, encerraram as escolas”.

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Falando de Ceira… e não só João Baptista

Alunos do serviço social apostamnos “grafitti” para embelezar cidade Os alunos de serviço socialdo Instituto Superior MiguelTorga (ISMT), emcolaboração com umaassociação de profissionaisdo sector, pretendemdecorar, com recurso aos“grafitti”, as paredes de umaantiga fábrica de Coimbra.

O edifício - uma antiga fábricade curtumes, situada junto da rotundada Casa do Sal, numa das entradas dacidade - “reúne as condições ideiaspara um projecto desta natureza” disseà Agência Lusa Eduardo Marques,professor de serviço social do ISMT.

“É uma parede cinzenta, de-gradada, a que podemos acrescentarcor, movimento e escrita, colocarconteúdos que contribuam para oembelezamento e reabilitação da-quela zona da cidade do ponto devista paisagístico”, sublinhou.

O “alvo” foi identificado noseguimento de um projecto levado acabo pela Associação de Profissionaisde Serviço Social (APSS), a queEduardo Marques preside, com acolaboração de oito alunos dosegundo ano de Serviço Social doISMT, e que passou, entre outrasiniciativas, pela decoração de um

autocarro cedido para o efeito pelosServiços Municipais de TransportesUrbanos de Coimbra.

Na decoração do autocarroparticiparam artistas (“grafitters”) detodo o país, estando o resultado daintervenção exposto na Praça daCanção, junto da ponte de SantaClara, margem esquerda do Mon-dego.

“A única coisa que não conse-guimos foi que nos cedessem umautocarro em condições de circular,para que o trabalho pudesse serdesfrutado por um maior número depessoas” frisou Eduardo Marques.

Segundo aquele responsável, aideia de ligar as artes plásticas aoserviço social encontra justificaçãono facto de “o serviço social tambémpoder ser encarado como arte, porquecomunga de características (co-nhecimentos, técnicas, criatividade erebeldia) encontrados na criaçãoartística”, disse.

Definindo os “grafitters” como“verdadeiros artistas do povo queoferecem a sua arte ao público semesperarem nada em troca”, o pre-sidente da APSS defende a igualdadede oportunidades na utilização doespaço público.

“Se as empresas têm direito alocais em espaço público compublicidade aos seus produtos, os

grafitters também deverão ter”,sublinhou.

Além da fábrica de curtumes,outra hipótese - a de uma antigafábrica de pneus situada na AvenidaFernão de Magalhães - é avançadapelos promotores da iniciativa, queestão dispostos a efectuar um levan-tamento dos espaços disponíveis.

“Temos de pensar no projecto,saber quem são os proprietários e falarcom a Câmara para saber se háinteresse em viabilizar um projectodesta natureza” adiantou EduardoMarques.

O dirigente da Associação deProfissionais de Serviço Socialgostaria de ver a iniciativa ocorrerdurante um encontro internacional de“grafitters” “que poderia ser incluídona programação da “Coimbra CapitalNacional da Cultura 2003”, referiu.

Para Eduardo Marques, a arte dosgrafitti, quando enquadrada no localcerto, “é bela, altamente positiva emotivante”. “O nosso não tem nada aver com pichagens, assinaturas, éesteticamente agradável e passamensagens positivas”, considerou,adiantando que “não há que ter medo”daquela forma de expressão artís-tica.

“E é preciso que Coimbra sepossa abrir a outras culturas, a outrasideias”, concluiu.

Crianças lançaram primeirapedra do novo Pediátrico

XI Ceirarte

Pela décima primeira vez consecutivaa Junta de Freguesia e a Casa do Povode Ceira realizaram a Ceirarte - Feirade artesanato.

Fizeram-no tendo em vista con-servar a genuinidade de que o certamese reveste desde a primeira hora, comcaracterísticas bem definidas, atri-buindo às artes populares umaparticular e significativa presença comartesãos trabalhando ao vivo etransformando aquele espaço numaverdadeira oficina.

Trinta e um artesãos vindos dosmais diferentes distritos do País(Santarém, Aveiro, Castelo Branco,Guarda, Viseu, Viana do Castelo, paraalém de vários concelhos de Coimbra)conferem à feira um carácter nacionalque os muitos milhares de visitantesapreciam e valorizam com umapresença continuada e de origem assazdistante.

Constitui já um lugar dizer-se queo espaço é diminuto pois o pavilhãodesportivo da Casa do Povo é limitadona sua área de utilização mas será aí,por certo, que residirá uma ainda maiorvalorização da feira pois é precisoengenho e muita imaginação paraconseguir ali enquadrar em perfeitaharmonia não apenas os 31 artesãos járeferidos como ainda a exposição dostrabalhos executados pelas formandasdos cursos sócio-culturais que a Juntade Freguesia e a DREC anualmentepromovem na freguesia de Ceira numaactividade de grande interesse que sedistribui com sessões semanais emdiferentes lugares da freguesia desdeNovembro e tem o seu epílogoaquando da realização da Ceirarte.

Tudo é complementado com umprograma cuidadosamente elaboradoque inclui várias vertentes de agradogeral desde a privilegiada gastronomiaaté à música, passando pelo desporto,sem esquecer que este ano e pelaprimeira vez, decorreu na sede daARMC uma mostra denominada

“Novos Criadores” permitindo a queos jovens expressem o seu talentoatravés da apresentação devariadíssimos trabalhos.

A abertura da feira contou com apresença de várias entidades, oficiaise particulares, para o efeito convidadassendo de destacar entre outras aspresenças do Governador Civil, doPresidente da Câmara Municipal deCoimbra, do Comandante do Posto daGNR de Coimbra, da Directora doCentro de Saúde Norton de Matos deque a extensão de saúde de Ceira di-rectamente depende, dos representan-tes da ANAFRE, do INATEL.

Na sessão realizada usaram dapalavra os Presidentes da Casa do Povo,da Junta de Freguesia, o representanteda ANAFRE, o Presidente da CâmaraMunicipal de Coimbra e o GovernadorCivil.

De todas as palavras proferidasressaltou o inegável valor da obrasócio cultural apresentada. As carênciasduma freguesia que desde há váriosanos luta pela implantação de infraestruturas que indiscutivelmentemerece, algumas já com aprovação

oficial e que tardam em concretizar--se.

Esta vila e freguesia de Ceiracomposta por uma população sedentade progresso, dona de potencialidadesenormes e não muito comuns, tanto

de natureza humana como natural,continua a procurar em cada dia umamelhor qualidade de vida para os seushabitantes.

Todos sabemos que o País nãoatravessa um período de desafogofinanceiro mas nem por isso osresponsáveis autárquicos e governa-mentais irão virar as costas a esta terraque merece e tem que ver satisfeitas assuas necessidades sob pena de vir acair numa letargia que os ceirenses nãoaceitam, que os autarcas não desejam,que o País não merece.

XXI Festival de Folclore

O Grupo Folclórico da Casa do Povode Ceira é um dos baluartes dumafreguesia onde a palavra culturamerece lugar de destaque.

Nascido há quarenta anos dumsaudoso cortejo etnográfico que,percorrendo a parte baixa da cidadede Coimbra, maravilhou todos aquelesque a ele tiveram a felicidade de assistir,vem ininterruptamente mantendo umaactividade que merece todo o nossorespeito e apreço.

São 40 anos de uma luta árdua,de constante dedicação, à causa queem boa hora abraçaram e que tanto temprestigiado o País não só através dassuas magníficas danças e cantares comoda reposição de tradições e vestes queconstituem um riquíssimo trabalho detransmissão de conhecimentos entre opassado e o futuro.

Faz parte do seu vasto e ricohistorial a organização anual,ultimamente integrada no programa daCeirarte, o seu festival de folclore esteano na sua vigésima primeira edição.

Tem sido criado o apreciado evalioso costume de nele reunir o quede melhor existe no folclore portuguêsjuntando - o que não é nada fácil - nummesmo programa grupos de inegávelvalor artístico representativos dediversas regiões do País.

Cada qual nos traz o perfume dasua região, o cantar e dançar das suasgentes os seus instrumentos detrabalho mais tradicionais, os trajes queno passado simbolizaram figurastradicionais da zona de Portugal dondevêm pondo-nos em cima do palco e namesma noite um quadro polícromodeste País que quer manter umaidentidade própria de que o seu povonão abdica.

Reuniram-se, este ano, no palcodo recinto anexo ao pavilhão da Casado Povo, perante muitas centenas deceirenses que não dispensem muitocarinho do seu Grupo Folclórico, oRancho Folclórico e Etnográfico deBelver (Gavião), o Rancho Típico deAmorosa (Matosinhos), RanchoFolclórico de Santa Eufémia(Gondomar), Rancho Folclórico daCabeça Meada (Porto de Mós) e,logicamente, o Grupo organizador.

Para este, para todos os seuscomponentes sem qualquer distinção,se regista o reconhecimento pelo belotrabalho, uma vez mais, realizado e,estamos certos, a gratidão de todos osceirenses que amam a sua terra e cadavez a querem ver mais próspera eadmirada.

Trinta e um artesãos vindos dos mais diferentes distritos do País conferemà feira um carácter nacional

Um grupo de crianças integrantes damarcha de protesto pelo atraso naconstrução do Hospital Pediátrico deCoimbra lançou no sábado, numa ro-tunda da cidade, a primeira pedrasimbólica da nova unidade de saúde.

A pedra - uma representação, emesferovite, de um tijolo - foi colocadano centro na nova rotunda da circularexterna de Coimbra, junto ao local(Vale Meão) onde está prevista aconstrução do hospital.

“É sempre um momento históricoum lançamento de primeira pedra, maisainda hoje que é Dia Mundial daCriança porque são as crianças que avão lançar e não um ministro ousecretário de Estado”, afirmouFrancisco Queirós, elemento dacomissão de utentes do Pediátrico,responsável pela iniciativa.

A marcha de protesto queantecedeu a cerimónia teve a parti-cipação de cerca de uma centena depessoas e culminou com a cerimóniasimbólica, junto a uma árvore e floresexistentes na rotunda. “Pode ser quemais depressa floresça a pedra”, brincouFrancisco Queirós, frisando que “aseguir, muitas e muitas pedras vãonascer no Vale Meão”.

Para o responsável da comissãode utentes, na base do atraso naconstrução do Pediátrico, definidocomo “uma história longa”, está“alguma incompetência e burocraciaa mais”, referiu. “Mas não interessaagora apurar isso (os eventuais

responsáveis), mas sim ter rapidamenteum hospital que possa servir as 350mil crianças da região centro”,sublinhou Francisco Queirós.

Do governo, a comissão deutentes espera “um sinal”, lembrandoque “os novos governantes quandoestavam na oposição manifestaram-sepelo novo hospital pediátrico”.

“Não esquecemos essa promessae estamos aqui para a cobrar”, concluiuFrancisco Queirós.

Já Luís Januário, o demissionáriodirector do Pediátrico de Coimbra,salientando o carácter “simbólico” dainiciativa, considerou que o novohospital “é uma realidade imparável eesta iniciativa vem acelerar essarealidade”, disse.

Referindo-se aos atrasos naconstrução do edifício, o clínico referiuque “até há pouco tempo, se calhar deforma ingénua, presumíamos que oatraso se devia a um conjunto decasos”, citando, como exemplo, o pesoda máquina administrativa do Estado.

“Afinal, em Coimbra, o consenso(pela construção do novo Pediátrico)é capaz de não ser tão universal comoisso, talvez existam posições contráriasao hospital nesta cidade, que não semanifestam publicamente, nunca sãopúblicas e não podem assim sercontrariadas”, acusou Luís Januário,manifestando-se esperançado que aprimeira pedra simbólica lançada“possa arredar de vez este espectro deinimigos ocultos”, salientou.

A abertura da feira contou com a presença de várias entidades, oficiais eparticulares, para o efeito convidadas

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regional 6

Défice na Câmara de Aveiro

Contenção para tapar “buraco”de 15 milhões penaliza clubesCortes e supressão de apoiosaos principais clubesdesportivos de Aveiro estãoentre as 30 medidas decontenção anunciadas pelaCâmara local, que enfrentaum défice de 15 milhões deeuros (três milhões decontos).

Na perspectiva do presidenteda Câmara, Alberto Souto deMiranda, o plano permitirá poupar2,5 milhões de euros (500.000contos) em despesas correntes eaumentar as receitas correntes emigual valor.

Permite, ainda, poupar até 10milhões de euros (dois milhões decontos) em despesas de investi-

mento, explicou o autarca, queanunciou a intenção de propor àAssembleia Municipal um orça-mento rectificativo.

A Câmara de Aveiro, que gereum orçamento anual de 50 milhõesde euros (10 milhões de contos), vairestringir sobretudo os apoios aoassociativismo e particularmenteaos dois grandes clubes locais: oSporting Clube Beira-Mar, querecebia apoios de 490.000 euros(98.000 contos), verá os subsídiosreduzidos a metade e o AveiroBasket SAD, que fora beneficiadocom um contrato publicitáriocamarário de 100.000 euros (25.000contos), nada receberá.

Todos os protocolos de apoiofinanceiro sofrerão reduções, ten-dencialmente de 50 por cento.

Também no âmbito desporti-vo, a autarquia renuncia ao acolhi-

mento de uma das fases do Cam-peonato do Mundo de Andebol2003, que organizaria no pavilhãodo S. Bernardo, poupando assim ummilhão de euros (200 mil contos).

Renegociação dos emprésti-mos para habitação, adiamento deobras não comparticipadas e redu-ção de défice nos transportes públi-cas municipais (STUA e Transria)constam ainda do pacote pararedução de despesas.

Para aumentar a receita, anun-cia a actualização de taxas e tarifas,maior eficácia nas cobranças fiscaise arrendamento de espaços munici-pais.

O presidente do Sporting ClubeBeira Mar, Mano Nunes, reagiu já àmedida que visa o seu clube, admi-tindo convocar de emergência aDirecção e a Assembleia Geral “paratomar medidas drásticas”.

“Olhares diferentes… a descoberta da imaginação”

ADFP divulga trabalhos artísticosdos seus utentes“Olhares diferentes… a descoberta daimaginação” foi o título escolhidopara a exposição que esteve patente,de quarta a domingo, no MercadoMunicipal de Miranda do Corvo.Organizada e promovida pela Asso-ciação para o Desenvolvimento eFormação Profissional (ADFP) deMiranda, esta exposição reuniu cercade 50 trabalhos, entre pinturas e outraspeças, que foram realizados porpessoas que frequentam as váriasvalências da associação.

Diversos trabalhos em pintura -em acrílico, cerâmica ou tecido -, arteaplicada e também arraiolos deramvida a esta exposição, uma mostra que,como referem os responsáveis daassociação, “são exemplos decoragem e determinação perantevidas dramáticas e desesperadas”.

Feitos por pessoas que frequen-

tam a associação, muitas delasportadoras de deficiências diversas,estes trabalhos são a prova de que aarte pode nascer em todos e quequalquer pessoa pode usar a sua veia

artística como forma de comunicar.Para além dos diversos quadros,

estiveram também patentes aopúblico várias peças de cerâmica etrabalhos de pintura em tecido.

SEGUNDO CARTÓRIO NOTARIALDE COIMBRA

Certifico para efeitos de publicaçãoque por escritura de vinte e quatro deMaio de dois mil e dois, exarada a folhasoitenta e oito, e seguintes, do livro denotas para escrituras diversas númeroSETECENTOS E DEZASSETE-B, destecartório a cargo do Notário JoaquimManuel Sales Guedes Leitão, o senhor:

MANUEL CARDOSO BARBOSA,solteiro, maior, natural da freguesia econcelho de Vila Verde e residente narua Adolfo de Melo, número 12, em SãoMartinho do Bispo, Coimbra, contribuintefiscal número 177.326.425, disse que édono e legítimo possuidor com exclusãode outrém, de um prédio rústico, terra demato, com a área de quatrocentos eoitenta metros quadrados, sito nosCortiços, na freguesia de São Martinhodo Bispo, concelho de Coimbra, aconfrontar do norte e poente com aserventia, nascente com António Firmo esul com o próprio, inscrito na matriz em

nome de Alcides Fernandes de Carvalho,sob o artigo número 4.325 e com o valorpatrimonial de 5,20 euros, ao qualatribuem o valor de quinhentos euros, nãodescrito na Conservatória do RegistoPredial de Coimbra.

O mesmo veio à posse do justifi-cante em mil novecentos e setenta e cinco,por lhe ter sido doado por AlcidesFernandes de Carvalho, solteiro, maior,residente no lugar e freguesia deBrasfemes, concelho de Coimbra, porescritura outorgada em Cartório que nãolhe ocorre apesar das buscas realizadas.

Todavia, possui-o como se vê, hámais de vinte anos e, tal posse, semprefoi exercida de forma pública, pacífica esem interrupção, tal como se corres-pondesse ao exercício do direito depropriedade, por isso, cortando mato epagando as respectivas contribuições aolongo de todos esses anos.

Por tal motivo, perante a inexistênciado título de aquisição, alega o justificanteter adquirido o referido imóvel por um outromodo de adquirir, a usucapião, insuscep-tível porém, de comprovar pelos meiosextrajudiciais normais.

Conferida está conforme.Segundo Cartório Notarial de

Coimbra, 24 de Maio de 2002.

O Ajudante:Assinatura Ilegível

“O Despertar”, N.º 8137, 02/06/05

SEGUNDO CARTÓRIO NOTARIAL DE COIMBRACertifico para efeitos de publicação

que por escritura de vinte e sete de Maiode dois mil e dois, exarada a folhas cen-to e sete, e seguintes, do livro de notaspara escrituras diversas númeroSETECENTOS E DEZASSETE-B, destecartório a cargo do Notário Joaquim Ma-nuel Sales Guedes Leitão, os senhores:

NELSON FERREIRA PIRES e suaesposa CONCEIÇÃO TORRES GIRÃO,casados no regime da comunhão geral,naturais, ele da freguesia de Ameal,concelho de Coimbra, ela da freguesiade Pereira do Campo, concelho deMontemor-o-Velho e residentes em VilaPouca do Campo, na dita freguesia deAmeal, contribuintes fiscais números173.224.547 e 176.480.218, respectiva-mente, disseram que são donos elegítimos possuidores com exclusão deoutrém, de um prédio urbano que sedestina a habitação e se compõe de résdo chão e uma cozinha de lume emanexo, com a área coberta de cento ecinco metros quadrados e logradourocom cinquenta e cinco metros qua-drados, sito no Largo do Eirado, nafreguesia de Ameal, concelho deCoimbra, a confrontar do norte e poente

com Dulcinda Ferreira Pires, sul enascente com a rua pública, inscrito namatriz sob o artigo número 973, em nomedo justificante marido e com o valorpatrimonial de 24.241,58, sendo este ovalor atribuído, não descrito naConservatória do Registo Predial deCoimbra.

O mesmo veio à posse dosjustificantes em mil novecentos ecinquenta e um, por lhes ter sido doadopelos pais do justificante marido JoséPires Fresco e esposa EncarnaçãoFerreira, residentes que foram no ditolugar de Vila Pouca do Campo, sem queno entanto ficassem a dispor de títuloformal que lhes permita obter o seuregisto na competente Conservatória.

Todavia, possuem-no como se vê,há mais de vinte anos e, tal posse,sempre foi exercida de forma pública,pacífica e sem interrupção, tal como secorrespondesse ao exercício do direitode propriedade, por isso, habitando-o,fazendo obras de conservação epagando as respectivas contribuiçõesao longo de todos esses anos.

Por tal motivo, perante a inexis-tência do título de aquisição, alegam os

justificantes ter adquirido o referido imó-vel por um outro modo de adquirir, ausucapião, insusceptível porém, decomprovar pelos meios extrajudiciaisnormais.

Conferida está conforme.Segundo Cartório Notarial de

Coimbra, 27 de Maio de 2002.

O Ajudante:Assinatura Ilegível

“O Despertar”, N.º 8137, 02/06/05

NOTARIADO PORTUGUÊS

CARTÓRIO NOTARIAL DE CONDEIXA-A-NOVACERTIFICO, para fins de publicação,

que no dia 17 de Maio de 2002, no livro denotas para escrituras diversas n.º 158-D, deste Cartório a folhas 24 e seguintes,foi lavrada uma escritura de justificaçãona qual, ANTÓNIO DUARTE, e mulherMARIA DE OLIVEIRA MANAIA, casadossob o regime da comunhão geral, elenatural da freguesia de Condeixa-a-Velha, concelho de Condeixa-a-Nova,onde residem no lugar sede da freguesiae ela natural da freguesia do Zambujal,deste concelho, contribuintes fiscais,respectivamente n.ºs 146.125.355 e146.125.347, declararam ser, comexclusão de outrém, donos e legítimospossuidores do seguinte prédio:

RÚSTICO, sito em CAL, freguesiade Condeixa-a-Velha, concelho deCondeixa-a-Nova, composto de terra decultura, com a área de oitocentos eoitenta metros quadrados, a con-frontar do norte com caminho, do sul comribeiro, do nascente com Joaquim daCosta Manaia e do poente com MariaDuarte, inscrito na matriz, em nome dojustificante marido, sob o artigo 1.110, como valor patrimonial de 22,00 euros e igualao atribuído, omisso no registo predial.

Que o citado prédio veio à sua possepor o haverem ajustado comprar, por voltado ano de mil novecentos e sessenta, aCaetano Francisco e mulher Maria Carlota,residentes que foram no referido lugarde Condeixa-a-Velha, tendo pago o preçoajustado e entrado de imediato na possedo mesmo. Que, todavia, não chegarama formalizar a compra através danecessária escritura pública, nem podemagora formalizá-la, em virtude de os

vendedores já terem falecido.A verdade, porém, é que a partir

daquela data possuem, assim, aqueleprédio, em nome próprio, há mais de vinteanos, passando a usufrui-lo sem a menoroposição de quem quer que seja, desdeo seu início, cultivando-o, colhendo osseus frutos, cortando árvores, avivandoestremas, pagando as respectivascontribuições e impostos - posse quesempre exerceram sem interrupção eostensivamente, com o conhecimento dageneralidade das pessoas da indicadafreguesia, lugares e freguesias vizinhas- traduzida pois em actos materiais defruição, sendo por isso uma possepacífica, porque adquirida sem violên-cia, contínua, por sem interrupção desdeo seu início, pública, porque do conhe-cimento da generalidade das pessoas ede boa-fé, porque ignorando no momentodo apossamento lesar direito de outrém -pelo que verificados os elementosintegradores - o decurso do tempo e umaespecial situação jurídica - posse -adquiriram o referido prédio por usu-capião, não tendo, todavia, dado o modode aquisição, documento que lhes permitafazer prova do seu direito de propriedadesobre o mesmo pelos meios extrajudiciaisnormais.

Está conforme.Cartório Notarial de Condeixa-a-

Nova, 17 de Maio de 2002.

O 1.º Ajudante,(António José Couceiro Rodrigues)

“O Despertar” N.º 8137, de 02/06/5

Secretário garante pousadada Enatur na Serra da EstrelaO presidente da Região de Turismoda Serra da Estrela (RTSE) revelouque será lançado este mês o con-curso público internacional para aconstrução da pousada da Enatur daSerra da Estrela.

A garantia foi dada pelo Secre-tário de Estado do Turismo, PedroAlmeida, numa reunião mantidasemana passada, em Lisboa, comJorge Patrão e o presidente da Câmara

da Covilhã, Carlos Pinto.Orçada em 10 milhões de euros,

a obra consiste na remodelação doantigo sanatório dos ferroviários, naSerra da Estrela, numa das pousadasde referência nacional da Enatur.“Esta é a reviravolta definitiva”, sus-tentou Jorge Patrão, depois de nosúltimos meses o lançamento doconcurso público internacional tervindo a ser sucessivamente protelado.

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05/06/02

regional 7

Luís Leal assina acordos com juntas de freguesia

Ponte das Lavandeiras gera polémica

A Ponte das Lavandeiras,em Montemor-o-Velho, estáa gerar polémica noconcelho. Isto porque,segundo explicou opresidente da autarquia,Luís Leal, esta ponte, quedeverá ser inaugurada aindaeste mês, não reúne ascondições de segurançaindispensáveis ao seufuncionamento.

Aprovado ainda pelo anteriorexecutivo, este projecto apresentaalgumas irregularidades que, comofrisou o autarca, não compreende comopassaram despercebidas.

“Não estava cá quando o projecto

foi aprovado. Não percebo como é queas pessoas não foram capazes de ver oque se passava. Eu encontro uma quotaentre o tabuleiro e o acesso à ponteque tem cerca de 1,80m a 2m dediferença e estou a ver que queriamimpingir ali uma rotunda cujadistância era ínfima e punha em causaa segurança”, explicou.

Enquanto não forem tomadastodas as medidas e todos os “con-dicionalismos de segurança” quepossam garantir soluções adequadas,Luís Leal mantém a sua posição eassume publicamente que não está deacordo com este projecto.

“Discordo totalmente. Queroencontrar soluções alternativas paraque a segurança de quem ali passa comos seus veículos não seja posta emcausa”, garantiu o autarca.

Luís Leal já manifestou o seudescontentamento e preocupação às

entidades competentes - ao ICERR e àDirecção Regional de Estradas - elançou já a ameaça de não estar presentena inauguração da ponte se, até lá, asanomalias não forem corrigidas.

A preocupação com a nova pontefoi apenas uma das preocupaçõesdiscutidas, na sexta feira, nos paços doconcelho, durante uma reunião quejuntou à mesma mesa Luís Leal, osvereadores Pedro Machado e AbelGirão, e os presidentes das juntas defreguesia do concelho.

Durante esta reunião, foramcelebrados protocolos entre a Câmarae as juntas de freguesia, que serviu parafixar o plano de apoio às entidades parao corrente ano. Serviu também para ospresidentes das juntas de freguesiaapresentarem os problemas e para, emconjunto, tentarem encontrar soluçõesviáveis que permitam a sua resolu-ção.

Luís Leal, presidente da Câmara de Montemor, reuniu-se com os presidentes das juntas de freguesia doconcelho e ouviu as suas preocupações

Feira do Livro de Penacova

Literatura, animaçãoe muita diversãoEstá a decorrer, até aopróximo sábado, na PérgolaRaul Lino, em Penacova,mais uma edição da Feirado Livro. Organizado pelaCâmara Municipalde Penacova, DelegaçãoEscolar e Escola BeiraAguieira, esta feira estáa fazer as delícias dos maispequenos que, ao longode toda a semana,vão poder divertir-see participar em diversasactividades lúdicase pedagógicas.

Proporcionar às crianças eadultos uma semana onde reine aalegria e animação é o objectivo daorganização ao promover mais umaedição da Feira do Livro de Pena-cova. A feira começou no sábado,precisamente no Dia Mundial daCriança, e vai prolongar-se ainda pormais alguns dias.

Livros, uma ludoteca itinerante,exposições dos trabalhos das váriasescolas do concelho, teatro, músicae animação constante no parquegigante insuflável são apenas al-gumas das atracções que as criançasnão vão querer perder.

Os adultos têm também boasrazões para visitar a Feira do Livrode Penacova. Para além de poderemcomprar alguns dos mais recentestítulos da literatura nacional eestrangeira, podem visitar também aexposição “Conhecer/Partilhar/Criar – Construir livros no Jardim deInfância”, realizada pelas crianças

dos jardins de infância da Cheira ePenacova, e a mostra “O passado dopresente – Histórias da nossa terra”,patente no átrio da Câmara Muni-cipal, e que reúne trabalhos desen-volvidos pelos alunos da escola do1.º CEB de Penacova.

Podem também visitar, a partirde hoje, a Mostra Etnográfica eGastronómica da Escola BeiraAguieira, onde não vão faltar osjogos tradicionais, a música populare as novas tecnologias de informação.

Todos os participantes e visi-tantes podem assistir também hoje,às 10 horas, ao jogo Portugal - Es-tados Unidos, que vai ser transmitidonum ecrã gigante.

A feira termina no sábado, às 21horas, com a actuação da MarchaPopular da Cheira.

A Feira do Livro de Penacova vaiprolongar-se até sábado

CPCJ lança Linha S.O.S Infância e inaugura novo espaço

Uma linha aberta para as criançaslutarem pelos seus direitosAs crianças do concelho daLousã e da região têm agoraà sua disposição uma linhatelefónica, através da qualpodem procurar ajuda ouexpor os seus problemas. ALinha S.O.S Infância eJuventude/Lousã foiapresentada na sexta feira epode receber já ostelefonemas de todas ascrianças que precisem deajuda, bastando para talmarcar o 239 994 010.

Com atendimento através devoice mail 24 horas por dia, a LinhaS.O.S Infância é um serviço telefónico“anónimo e confidencial de âmbitolocal, que pretende, de forma directae/ou articulada, apoiar e orientar assituações que lhe são encaminhadas”.

Criado pela Comissão de Pro-tecção de Crianças e Jovens (CPCJ) daLousã, com o apoio da autarquia local,

Proteger as crianças, promover os seus direitos e tentar proporcionar--lhes todas as condições necessárias ao seu desenvolvimento sãoalguns dos objectivos da CPCJ

Fernando Carvalho, presidente da Câmara da Lousã, associou-se aeste evento, demonstrando que a protecção das crianças é tambémuma preocupação da autarquia

esta linha tem como objectivos “pre-venir situações e problemas; informar,orientar e encaminhar as questõesapresentadas; sensibilizar as estruturascomunitárias e a sociedade em geral

para a problemática das crianças emrisco; apoiar a criança e a família; epromover e defender os Direitos daCriança”.

Esta linha foi apresentada na

sexta feira, na Câmara da Lousã, noâmbito da programação do DiaMundial da Criança. Na mesma altura,foi também inaugurado o novo espaçode funcionamento da CPCJ, umacerimónia que contou com a presençade Edmundo Martinho, presidente daComissão Nacional de Crianças eJovens em Risco, do presidente daautarquia, Fernando Carvalho, e dovereador Jorge Alves.

Instalado no mesmo edifícioonde funciona também todo o sectorde Desenvolvimento Social e Saúdeda Câmara Municipal da Lousã, onovo espaço situa-se a cerca de 100metros do edifício da autarquia. A obra

de reestruturação e o equipamento dasinfra-estruturas custaram, segundoreferiu o vereador Jorge Alves, 75 mileuros.

A CPCJ da Lousã tem comofinalidade a promoção dos direitos e aprotecção das crianças tentando nãosó afastar o perigo em que estas seencontram, mas tentando tambémproporcionar-lhes todas as condiçõesque protejam e promovam a suasegurança, saúde, formação, educação,bem estar e desenvolvimento integral.Pretende garantir ainda a recuperaçãofísica e psicológica das crianças ejovens vítimas de qualquer forma deexploração ou abuso.

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5/06/02

sociedade 8

Portugal é o país da UE com mais casaiscom filhos em que ambos trabalhamPortugal tem a maiorpercentagem de casais comcrianças em que ambos ospais trabalham, entre osEstados-membros da UniãoEuropeia, segundo oEurostat.

O organismo responsável pelasestatísticas europeias divulgou noLuxemburgo um relatório sobre aforma como “os homens e asmulheres conciliam trabalho e vidafamiliar”.

Ambos os pais trabalhavam,em 2000, em 73,5 por cento doscasais com filhos em Portugal, umapercentagem que desce para 72,7 nocaso da Bélgica, 70,2 no Reino

Unido e 67,4 na Áustria.Os casais em idade laboral em

que pelo menos um dos elementosestá a trabalhar foram o universocontactado pelo Eurostat paraconcluir que a situação maiscorrente é a de que ambos tenhamtrabalho.

No caso dos casais sem crian-ças, a percentagem varia entre 42por cento dos espanhóis e 79 noReino Unido, com 65 em Portu-gal.

Outra conclusão do estudoaponta para o facto da importânciarelativa dos casais onde os doistrabalham não ter deixado de crescerdesde 1992.

Por outro lado, constata-se quequanto mais elevado é o níveleducacional da mulher maior é a

probabilidade que os dois parceirostrabalhem, tenham ou não pelomenos uma criança.

Em todos os Estados-membrosda UE cobertos pelo estudoverificou-se que a “dupla-par-ticipação” na vida laboral progrediuentre 1992 e 2000: o maior aumentoregistou-se nos casais com criançasda Holanda (mais 20 pontos per-centuais) e nos sem crianças deEspanha (12 pontos).

Na maioria dos casais, os doistrabalham a tempo inteiro comexcepção dos casais com criançasna Alemanha, Holanda e ReinoUnido.

A mulher tem uma maiorprobabilidade de trabalhar a tempoparcial no conjunto dos Estados-membros.

Absoluta ou definitiva

Bagão Félix quer instituirpensão por incapacidade

Socialistas acusam governo de criar“clima de crispação desnecessário”O PS acusou o governoportuguês de estar a criarum “clima de crispaçãodesnecessário” na vidapolítica nacional e saudou oapelo à tolerância e respeito“no diálogo políticoinstitucional” feito, sábado,pelo Presidente daRepública.

Depois de Jorge Sampaio, emvisita oficial à Austrália, ter apeladoà moderação já que, na sua opiniãoexiste um clima “de crispação”instalado entre governo e oposição,o PS recorreu ao léxico presidencialpara criticar o primeiro mês degovernação PSD-CDS.

“É ao governo que se deveassacar as responsabilidades peloclima desnecessário de crispaçãoque se vive na sociedade portu-guesa”, disse o dirigente socialistaPaulo Pedroso, falando no final da

reunião da Comissão Nacional doPS.

Para Paulo Pedroso, a acção doexecutivo tem sido caracterizadapor uma “ausência de estratégia” epela aplicação de uma “lista des-conexa” de medidas, de que sãoexemplos a solução proposta para aRTP, as “redes de alta velocidade”ferroviárias ou os cortes anunciadospara a função pública.

Especialmente lesados, naopinião do membro da ComissãoNacional socialista, têm sidosobretudo os jovens, relativamenteaos quais há uma “política trans-versal negativa” evidenciada emmedidas como o fim da bonificaçãono crédito à habitação ou asrestrições anunciadas ao Rendi-mento Mínimo Garantido.

Paulo Pedroso saudou, por isso,“as palavras” de Jorge Sampaio,mas foi cauteloso quanto àsexpectativas que o PS deposita noPresidente da República, tendo emconta a configuração da políticanacional saída das últimas eleiçõeslegislativas.

“O Presidente da República temum papel especial de garante dobom funcionamento das institui-ções democráticas, e é fundamentalque isso ocorra”, referiu.

O tom utilizado para caracterizara acção do governo no seu primeiromês em funções foi idêntico ao quedominou o discurso do secretário-geral do PS num almoço promovido,sábado, no Cartaxo, pela secção doPS na Portugal Telecom.

Então, num ataque duro aogoverno, Ferro Rodrigues referiu-seao executivo de Durão Barrosocomo “autoritário”, “inconsequen-te” e “irresponsável”, acusando-ode “governar mal” e de “atropelaras regras básicas de um Estado deDireito”.

A reunião da Comissão Nacio-nal socialista - convocada oficial-mente para aprovar as contas dopartido - foi apresentada como umacto de coesão da direcção nacionalno apoio a Ferro Rodrigues, depoisdas especulações dos últimos diassobre as hipóteses que se perfilampara as presidenciais de 2006.

O ministro da SolidariedadeSocial e do Trabalho, BagãoFélix, anunciou que vaipropor ao Parlamento, emJunho, a instituição de umapensão por incapacidadeabsoluta ou definitiva, queespera seja aprovada aindaeste ano.

A medida, segundo explicou,pretende beneficiar sobretudo jovenstrabalhadores que prematuramentefiquem incapacitados de continuar aassegurar a sua subsistência.

“Um trabalhador de 20 ou 25anos que fique incapacitado para otrabalho tem direito apenas à pensãode invalidez, que, por ser calculadaem função dos anos de descontos, éabsolutamente miserável”, justificouo ministro.

O anúncio foi feito por BagãoFélix após proferir em Ílhavo umaconferência sobre contributos para areforma da segurança social, durantea qual prometeu que procuraráconsensos para aperfeiçoar o sistema,sem deixar que esse esforço possa“bloquear as decisões”.

Para o ministro, a segurançasocial deve tratar “de maneira dife-rente o que é diferente”, discriminan-do positivamente os mais desfa-vorecidos. “Num país com pensõesmédias à volta de 40 contos, não fazsentido o Estado preocupar-se compessoas que têm reformas de 500contos”, disse para defender a intro-dução de “tectos de responsabi-lidade” da segurança social, numaperspectiva de a manter “sustentadaa curto prazo e sustentável a longoprazo”.

Lembrando as alterações demo-gráficas que se vêm registando (menosnascimentos e maior longevidade), o

ministro defendeu que só com umtecto de responsabilidade se podeevitar que a segurança social entre emruptura dentro de 30 anos.

Segundo o ministro, em 1970havia em Portugal 64 idosos por cada100 jovens, mas em 2040 a relaçãoestará completamente invertida, com172 idosos por cada cem jovens.

“E como em segurança socialnão se governa a pensar nas próximaseleições mas nas próximas gerações”,é preciso agir já - frisou, recusando os“fantasmas” dos que “confundem asustentação da segurança social dofuturo com a sua entrega ao grandecapital”.

O ministro preconizou tambémalterações nos subsídios de doença -actualmente 65 por cento do venci-mento -, defendendo que decresçarelativamente a períodos curtos eaumente nos longos.

De acordo com os números queforneceu, 220 mil portugueses estãode “baixa” por dia em Portugal, amaioria do escalão etário entre os 20e os 35 anos.

Defendeu ainda uma articulaçãoentre as políticas fiscal e social paraque, em certas circunstâncias, otrabalhador não tenha rendimentosuperior em situação de “baixa”.

Manifestando-se contra a reno-vação automática do rendimentomínimo garantido (“uma maneira deprofissionalizar a pobreza”), defen-deu que se discrimine positivamentefamílias numerosas, “que são obje-ctivamente prejudicadas na políticasocial”, e se melhorem políticas quefavoreçam a maternidade.

“Em Portugal, o Estado pagamais pelo abate de uma vaca loucado que pelo nascimento de umacriança”, lamentou.

Recusou também a “betoniza-ção da velhice”, sustentando que olar de idosos deve ser a última esco-lha.

SEGUNDO CARTÓRIO NOTARIALDE COIMBRA

Certifico para efeitos de publicaçãoque por escritura de dezasseis de Maiode dois mil e dois, exarada a folhas vintee nove, e seguintes, do livro de notaspara escrituras diversas número SETE-CENTOS E DEZASSEIS-B, deste cartórioa cargo do Notário Joaquim Manuel SalesGuedes Leitão, os senhores:

MANUEL DA SILVA MARIANO esua esposa MARIA ARMANDA DACOSTA SANTOS MARIANO, casados noregime da comunhão de adquiridos,naturais, ele da freguesia de São Paulode Frades, ela da freguesia de Botão,concelho de Coimbra e residentes na ruados Fontenários, em Larçã, na ditafreguesia de Botão, contribuintes fiscaisnúmeros 152.154.604 e 151.811.687,respectivamente, disseram que sãodonos e legítimos possuidores comexclusão de outrém, de um prédio urbanodestinado a adega, com a área cobertade cinquenta metros quadrados edescoberta de cem metros quadrados,sito no Largo do Fundo da rua, em Larçã,freguesia de Botão, concelho de Coimbra,a confrontar do norte com a rua pública,

sul com herdeiros de Joaquim Correia,nascente com Armando Macedo Pinto epoente com António Semedo, inscrito namatriz sob o artigo número 974, em nomedele justificante e com o valor patrimonialde 2.020,13 euros, sendo este o valoratribuído, não descrito na Conservatóriado Registo Predial de Coimbra.

O mesmo veio à posse dosjustificantes em mil novecentos e setentae um, por doação feita por seus avósAbel da Costa Oliveira e esposa MariaCristina, residentes que foram no dito lugarde Larçã, sem que no entanto ficassem adispor de título formal que lhes permitaobter o seu registo na competenteConservatória.

Todavia, possuem-no como se vê,há mais de vinte anos e, tal posse, semprefoi exercida de forma pública, pacífica esem interrupção, tal como se corres-pondesse ao exercício do direito depropriedade, por isso, utilizando-o,fazendo obras de conservação epagando as respectivas contribuições aolongo de todos esses anos.

Por tal motivo, perante a inexistênciado título de aquisição, alegam os justifi-cantes ter adquirido o referido imóvel porum outro modo de adquirir, a usucapião,insusceptível porém, de comprovar pelosmeios extrajudiciais normais.

Conferida está conforme.Segundo Cartório Notarial de

Coimbra, 16 de Maio de 2002.

O Ajudante:Assinatura Ilegível

“O Despertar”, N.º 8137, 02/06/05

“E em nenhum outro há salvação,porque também debaixo do Céu,nenhum outro nome há, dadoentre os homens, pelo qualdevemos ser salvos”.

Actos 4:12

JESUS CRISTO É O SALVADOR

“Porque há um só Deus, e um sóMediador entre Deus e os homens,Jesus Cristo homem”.

I Timóteo 2:5

Roga-Lhe - F.R. Santos

TERCEIRO CARTÓRIO NOTARIAL DE COIMBRAEXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Jorge Coutinho da Costa, 1.ºajudante do Terceiro Cartório Notarial deCoimbra, a cargo da notária Maria OlímpiaCorreia Colaço, certifico para efeitos depublicação que por escritura de hoje,exarada a folhas 85, do Livro de Notas527-C, deste Cartório, Florindo Correiade Castro e mulher, Adelaide dosSantos Palmeira, casados sob o regimeda comunhão geral, naturais de Coimbra,ele de Almalaguês, ela de CasteloViegas, onde residem, DECLARARAM:

Que são donos e legítimospossuidores, com exclusão de outrém,do prédio urbano destinado a habitação,composto de cave e rés-do-chão, sitoem Conraria, freguesia de CasteloViegas, concelho de Coimbra, com aárea de cento e setenta metrosquadrados, logradouro com cento enoventa e dois metros quadrados e meioe arrumos com vinte e nove metrosquadrados e meio, a confrontar do Nortecom Arlindo Carvalho Ventura, do Sulcom Florindo Correia de Castro, doNascente com Maria de Anunciação deOliveira, e do Poente com Aurélio dosSantos Costa, inscrito na respectivamatriz sob o artigo 392, com o valor

patrimonial de 303,16 €, que lhe atri-buem.

Que este prédio não se encontradescrito na Conservatória do RegistoPredial de Coimbra.

Que este prédio veio à sua posseem data que já não podem precisar, masque se situa no ano de mil novecentos equarenta e sete, quando o ajustaramcomprar a Augusto de Oliveira e mulher,Maria de Nazaré, residentes que foramem Conraria, Castelo Viegas, Coimbra.

Contudo, nunca se chegou acelebrar a respectiva escritura públicade compra e venda, nem pode a mesmaser agora celebrada, em virtudedaqueles antepossuidores já teremfalecido e desconhecerem o paradeirodos seus herdeiros.

Que, no entanto, desde o referidoano de mil novecentos e quarenta e sete,que entraram na posse do identificadoprédio, em nome próprio, agindo semprepor forma correspondente ao exercíciodo direito de propriedade, habitando-o,usufruindo-o, custeando os respectivosencargos e cumprindo sempre as suasobrigações fiscais, tudo com oconhecimento de toda a gente, sem

violência e sem oposição de quem querque seja, e ininterruptamente, até hoje.

Que, assim, tendo exercido sobreeste prédio, em nome próprio, uma possepública, pacífica e contínua, que dura hámais de trinta anos, justificam a suaaquisição pela usucapião.

Está conforme com o original.Coimbra, 28 de Maio de 2002.

O 1.º ajudante,(Jorge Coutinho da Costa)

“O Despertar” N.º 8137, de 02/ 06/05

Page 9: O Despertar – 8137 – 05.06.2002

05/06/02

desporto 9

SEGUNDO CARTÓRIO NOTARIALDE COIMBRA

Certifico para efeitos de publicaçãoque por escritura de vinte e sete de Maiode dois mil e dois, exarada a folhas centoe dez, e seguintes, do livro de notas paraescrituras diversas número SETE-CENTOS E DEZASSETE-B, deste cartórioa cargo do Notário Joaquim Manuel SalesGuedes Leitão, os senhores:

JOSÉ RODRIGUES DE PAIVAFRANÇA e sua esposa ALDA MARIALUIZ FRANÇA PAIVA, casados no regimeda comunhão de adquiridos, naturais, eleda freguesia de Almalaguês, ele dafreguesia de Sé Nova, concelho deCoimbra e residentes na rua do Eça,número 4, em Tremóa de Cima, na ditafreguesia de Almalaguês, contribuintesfiscais números 109.813.219 e211.236.675, respectivamente, disseramque são donos e legítimos possuidorescom exclusão de outrém, de um prédiourbano que se compõe de cave destinadaa garagem e rés do chão destinado ahabitação, com a área coberta de noventae quatro metros quadrados e logradourocom seiscentos metros quadrados, sitona rua do Eça, em Tremóa de Cima,freguesia de Almalaguês, concelho deCoimbra, a confrontar do norte com ArlindoNeves, sul com a rua pública, nascentecom Arlindo Paiva e poente com ruapública, inscrito na matriz sob o artigonúmero 2108, em nome do justificantemarido e com o valor patrimonial de12.120,79 euros, sendo este o valoratribuído, não descrito na Conservatória

do Registo Predial de Coimbra.O mesmo veio à posse dos

justificantes em mil novecentos ecinquenta e um, por lhes ter sido doadopelos pais do justificante marido JoséLopes e esposa Maria Cristina JesusRodrigues, residentes no dito lugar deTremóa, sem que no entanto ficassem adispor de título formal que lhes permitaobter o seu registo na competenteConservatória.

Todavia, possuem-no como se vê,há mais de vinte anos e, tal posse, semprefoi exercida de forma pública, pacífica esem interrupção, tal como se corres-pondesse ao exercício do direito depropriedade, por isso, habitando, fazendoobras de conservação e pagando asrespectivas contribuições ao longo detodos esses anos.

Por tal motivo, perante a inexistênciado título de aquisição, alegam osjustificantes ter adquirido o referido imóvelpor um outro modo de adquirir, ausucapião, insusceptível porém, decomprovar pelos meios extrajudiciaisnormais.

Conferida está conforme.Segundo Cartório Notarial de

Coimbra, 27 de Maio de 2002.

O Ajudante:Assinatura Ilegível

“O Despertar”, N.º 8137, 02/06/05

SEGUNDO CARTÓRIO NOTARIALDE COIMBRA

Certifico para efeitos de publicaçãoque por escritura de vinte e sete de Maiode dois mil e dois, exarada a folhascento e catorze, e seguintes, do livrode notas para escrituras diversasnúmero SETECENTOS E DEZASSETE-B, deste cartório a cargo do NotárioJoaquim Manuel Sales Guedes Leitão,os senhores:

MARIA NATÁLIA PESSOA DACOSTA e seu marido ANTÓNIO DIASDA SILVA, casados no regime dacomunhão geral, naturais, ela dafreguesia de Santa Clara, ele dafreguesia de São Martinho do Bispo,concelho de Coimbra, e residentes naUrbanização de Banhos Secos, na ditafreguesia de Santa Clara, contribuin-tes fiscais números 189.873.264 e187.281.173, respectivamente disseramque são donos e legítimos possuidorescom exclusão de outrém, de um prédiorústico, terra de semeadura comoliveiras, com a área de mil oitocentos etrinta metros quadrados, sito na Cruz deMorouços, freguesia de Santa Clara,concelho de Coimbra, a confrontar donorte com herdeiros Amável de LemosMorgado, nascente com a Ciferro,Limitada, sul e poente com o caminho,inscrito na matriz sob o artigo número251 em nome de Luisa da Conceição ecom o valor patrimonial de 5,32 euros,sendo este o valor atribuído, não descrito

na Conservatória do Registo Predial deCoimbra.

O mesmo veio à posse dosjustificantes em mil novecentos e setentae cinco, por lhes ter sido doado pelospais da justificante esposa Luisa daConceição e José Braz da Costa,residentes que foram no dito lugar daCruz de Morouços, por escrituraoutorgada em Cartório que não lhesocorre apesar das buscas realizadas.

Todavia, possuem-no como se vê,há mais de vinte anos e, tal posse,sempre foi exercida de forma pública,pacífica e sem interrupção, tal como secorrespondesse ao exercício do direitode propriedade, por isso, cultivando-o,colhendo os seus frutos e pagando asrespectivas contribuições ao longo detodos esses anos.

Por tal motivo, perante a inexis-tência do título de aquisição, alegam osjustificantes ter adquirido o referidoimóvel por um outro modo de adquirir, ausucapião, insusceptível porém, decomprovar pelos meios extrajudiciaisnormais.

Conferida está conforme.Segundo Cartório Notarial de

Coimbra, 27 de Maio de 2002.

O Ajudante:Assinatura Ilegível

“O Despertar”, N.º 8137, 02/06/05

Lousanenseconquista Taça AFCe lugar na TaçaO Lousanense, clube que milita naDivisão de Honra dos distritais,venceu quinta feira, frente aoCadima, a Taça da Associação deFutebol de Coimbra, garantindodessa forma a presença na primeiraeliminatória da Taça de Portugal de2002/03. Numa partida disputadano Campo Municipal A. CoelhoRodrigues, em Soure, o Lousanensegarantiu o triunfo no desempate porgrandes penalidades (5-4), depoisdo empate a zero verificado no finaldo prolongamento.

Macanga emprestadopelo FC Porto à AcadémicaO médio portista André Macanga, naúltima temporada emprestado aoVitória de Guimarães, representará aAcadémica na época futebolísticade 2002/03, anunciou o presidenteacademista, Campos Coroa.

A solução surgiu depois de umareunião entre Campos Coroa e adirecção do FC Porto, realizada nasemana passada. André estevetambém emprestado nas épocas de1999/2000 (ao Salgueiros) e 2000/2001 (ao Alverca).

Outras possibilidades para aAcadémica são o defesa Tonel e o

médio Alhandra, para além do guarda--redes Hilário, embora o presidenteda Académica tenha afirmado à Lusaque “ainda não há novos desenvolvi-mentos”, mas que ainda poderãosurgir.

A direcção da Académica aguar-da ainda a resposta de Kibuey parauma continuidade no clube e denovos reforços, como o avançadoAnderson, do Alverca, o guarda-redesMijanovic, do Farense, e o avançadoRoberto, que esteve ao serviço doMoreirense.

Quanto aos dispensados, certasparecem as saídas dos guarda-redesPedro Roma e Valente, dos brasileirosDemétrius e Germano e do médio JoãoOliveira Pinto.

Zé Nando, o único jogador quenão alinhou na última época,integrará a equipa B, que será co-mandada por José Viterbo, o qual terácomo adjuntos António Figueiredoe António Miranda, para além dacolaboração do treinador do Tou-rizense, Tó Margarido. “Os jogado-res que farão parte da equipa B serãoo futuro da Académica. Serão o rostovisível de uma retaguarda da equipaprincipal e o treinador João Alvespode contar com eles quandoentender, porque qualidade não lhesfalta”, disse José Viterbo.

C L A S S I F I C A Ç Ã O

J V E D M S P1 Covilhã 38 23 11 4 64 26 802 Sp. Pombal 38 22 11 5 57 24 773 Torreense 38 21 8 9 65 38 714 Odivelas 38 20 9 9 63 42 695 A. Viseu 38 18 13 7 65 44 676 Sanjoan. 38 16 12 10 53 38 607 Feirense 38 17 8 13 50 43 598 O. Bairro 38 15 11 12 58 50 569 S. João Ver 38 14 13 11 50 47 5510 Vilafranq. 38 14 12 12 51 41 5411 Caldas 38 14 10 14 62 65 5212 Fátima 38 13 8 17 47 62 4713 BC Branco 38 12 9 17 60 65 4514 O. Hospital 38 11 11 16 49 55 4415 Marinhen. 38 11 9 18 46 64 4216 U. Coimbra 38 10 9 19 42 65 3917 Sourense 38 10 8 20 43 74 3818 Beneditense 38 10 4 24 45 68 3419 Arrifanense 38 8 7 23 37 68 3120 Alcains 38 6 7 25 39 67 25

II DIVISÃO B - Z. CENTRO

União perto da manutençãoO União de Coimbra conseguiu umapreciosa vitória, no domingo, frenteao Oliveira do Bairro, na últimajornada do campeonato. Ao vencer por2-1 e beneficiando com a derrota doSourense, o União voltou a acreditarna manutenção, restando-lhe agoraesperar pela “liguinha” para ver qual éa equipa que se vai manter na 2.ªDivisão B – União, Vila Real ouCâmara de Lobos.

Consciente da importânciadeste jogo, o União entrou emcampo com vontade de ganhar. Aequipa começou o jogo ao ataquee tentou criar espaços quepermitissem chegar à grande áreados visitantes. A jogar em casa, aequipa da Arregaça demonstrava,no entanto, algum nervosismo,falhando precisamente no mo-mento da finalização.

Ao intervalo mantinha-seainda tudo em aberto. Os goloschegaram só na segunda parte.Fernando Martins inaugurou omarcador, ao minuto 69, com umgolo que veio dar maior tranqui-lidade e maior abertura à equipa.

A vencer por 1-0, os pupilosde António Conceição reanimarame mostraram que não estavamsatisfeitos com a curta vantagem.Sete minutos depois do golo de

Fernando Martins, Miguel Marques fezo gosto ao pé e bateu o guarda redesMário Júlio. Estava feito o segundogolo do União.

Pazito, ao minuto 83, aindamarcou para o Oliveira do Hospital,mas a festa estava feita. O Uniãovenceu o encontro e, depois da derrotado Sourense, voltou a sonhar. No finaldo encontro, os “azuis” fizeram a festa.

Parlamento com debates em doisdias de jogos de Portugal do MundialA conferência de líderesagendou trabalhosparlamentares para um dosdias em que a selecçãoportuguesa joga nocampeonato do mundo defutebol, designadamentecontra a Polónia, a 14 deJunho.

Nessa sexta feira, Portugal vaijogar a última partida de apuramentodo campeonato do mundo de futebolpara os oitavos de final, com aPolónia, pelas 12h30, mas haverásessão plenária, a partir das 10h00 domesmo dia, subordinada ao tema darevogação do rendimento mínimogarantido e sua substituição pelorendimento social de inserção.

Terça feira, em declarações àagência Lusa, o presidente daAssembleia da República, MotaAmaral, adiantou que haverá “oprincípio da tolerância” em relaçãoaos jogos da selecção nacional quecoincidirem com trabalhos parla-mentares, mas não adiantou qualquersolução em concreto para resolver o

problema da sobreposição de horá-rios.

Mesmo assim, deixou a entenderque os trabalhos parlamentares, casose estendam para o horário do jogode futebol, poderão ser interrompidospara os deputados assistirem àactuação da selecção nacional defutebol.

O problema da sobreposição dehorários entre os jogos da equipaportuguesa de futebol e os trabalhosparlamentares coloca-se já hoje,quando Portugal defrontar os EstadosUnidos da América, pelas 10h00.

Para as 10h30 de hoje estáagendada uma audição da ComissãoParlamentar de Defesa Nacional como ministro Paulo Portas, reunião que,em princípio, deverá estender-se portoda a manhã.

Nos casos de jogos da selecçãoportuguesa e iniciativas políticasmarcadas para a mesma hora, PauloPortas repete o episódio do Cam-peonato da Europa de Futebol de2000, quando agendou a apresen-tação formal da sua candidatura àpresidência da Câmara de Lisboa parao mesmo dia (e à mesma hora, 19h30)em que Portugal defrontou (e venceu)a Inglaterra.

Perante a coincidência dehorários, a declaração formal da can-didatura de Paulo Portas à presidênciada Câmara de Lisboa, na véspera doferiado de Santo António, a 12 deJunho de 2000, acabou por ser adiadaà última hora para as 21h30 noMarquês de Pombal.

A Assembleia da Repúblicatambém tem experiência de fazercoincidir trabalhos plenários comjogos de futebol da selecção nacional,designadamente quando Portugaldefrontou a Croácia (e venceu por 3-0) no Campeonato da Europa de1996, no Reino Unido.

Nessa tarde, o plenário estavaquase deserto enquanto decorria ojogo e a sala de imprensa juntou váriasdezenas de jornalistas, que festejaramde forma efusiva os três golos daequipa nacional.

A partir dessa experiência, aAssembleia da República começou atentar conciliar os jogos de Portugalcom o seu funcionamento - e assimaconteceu nas meias-finais do últimocampeonato da Europa, no jogo coma França. Esse jogo apenas começavaàs 20h00, mas, duas horas antes, já aAssembleia da República se encon-trava deserta.

Walker satisfeito com obras no MunicipalErnie Walker, presidente da Comis-são de Estádios da UEFA para oEuropeu de Futebol Portugal 2004,após visitar o Estádio Municipal deCoimbra manifestou a sua satisfaçãocom a evolução das obras.

Walker, que visitara o estádiopela última vez em Fevereiro, afirmouagora que “Coimbra vai ter umbelíssimo estádio e não há dúvidasque fará parte da rota do Euro’2004”.

“Será um grande evento paraCoimbra e para o desporto no futuroda cidade”, sublinhou o responsávelda UEFA, que uma vez mais se mos-trou seguro quanto à efectiva utiliza-

ção dos dez estádios previstos paraacolher o Europeu de 2004.

Quanto às obras, o dirigente daUEFA declarou que as mesmasdecorrem em ritmos diferentes, massublinhou que “não é uma compe-tição entre estádios”. Relativamentea Coimbra, o atraso, frisou, não ésignificativo: dois ou três dias.

Questionado sobre a mudança dogoverno em Portugal e que eventuaisimplicações poderiam ter narealização do Euro’2004, o dirigentefoi claro ao afirmar que tem confiançano actual governo e nos compromis-sos assumidos por ambas as partes.

Nuno Freitas, vereador doDesporto, por sua vez, declarou quetudo está a correr dentro da normali-dade, com um atraso tolerável, e queo Estádio vai estar pronto antes doprazo da UEFA: Julho de 2003.

Para o vereador, o prazo daempreitada é de Janeiro de 2003, mashá outras obras como as acessibi-lidades que têm como meta Dezembrodo mesmo ano. “Todos os prazos sãorazoáveis e exequíveis. Para isso, foicriada uma Comissão de Logísticapara resolver todos os problemas: ostransportes, a segurança, a saúde, asclaques, a comunicação social.

Page 10: O Despertar – 8137 – 05.06.2002

5/06/02

cartaz 10

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JUÍZOS CÍVEISDE LISBOA10.º Juízo - 3.ª Sec

ANÚNCIO1.ª PUBLICAÇÃO

Processo: 25/2000Execução OrdináriaExequente: Banco Totta &

Açores, SA - Soc. AbertaExecutado: Rosa Maria Pereira

Barbosa Fonseca Xavier e outros…

Nos autos acima identificados,correm éditos de 30 dias, contadosda data da segunda e última publicaçãodo anúncio, citando

Executado: Rosa Maria PereiraBarbosa Fonseca Xavier, domicílio:Rua Pedro Álvares Cabral, n.º 2 - 2.ºdrt.º, 3000 Coimbra

com última residência conhecida namorada indicada para no prazo de 20dias, decorrido que seja o dos éditos,pagar ao exequente, deduzir oposição àexecução ou nomear bens à penhora,sob pena de se considerar devolvido aoexequente o direito de nomeação de bensà penhora.

Em substância o pedido consiste nopagamento da quantia exequenda de8.077,11, tudo como melhor consta doduplicado da petição inicial que seencontra nesta Secretaria, à disposiçãodo citando.

Fica advertido de que é obrigatóriaa constituição de mandatário judicial, casodeduza embargos ou outro procedimentoque siga os termos do processodeclarativo.

Lisboa, 31-05-2002N/Referência: 1610252

O Juiz de Direito,Ana Cristina Silva

O Oficial de Justiça,José Taniças

“O Despertar” N.º 8137, de 02/06/05

Arte Vária - Galeria de Arte

13 anos ao serviço da arte e da culturaA Arte Vária - Galeria deArte comemorou, no dia 25de Maio, 13 anos deexistência, um longopercurso pelo mundo da artee da cultura que se tempautado pela aposta nadiversidade e na qualidade.

Para assinalar esta data tão impor-tante, foi inaugurada no mesmo diauma exposição colectiva de pinturae escultura, uma mostra que reúne

trabalhos de 11 artistas – Ana Lima-Netto, Cohen Fusé, FranciscoSimões, José de Paula, LucíliaSimões, Martinez Cid, Noronha daCosta, Paulo Ossião, RobertoChichorro, Rogério Timóteo e TozéMartins - e que pode ser visitada, desegunda a sábado, entre as 12 e as 20horas, nesta Galeria, situada naAlameda Calouste Gulbenkian, emCoimbra.

O jornal “O Despertar” dá osparabéns à gerência, ao casal Fátimae Vítor Soares, e felicita-os pela formacriteriosa como têm gerido esteespaço cultural.

Vítor Soares e sua esposa são gerentes da Arte Vária

Page 11: O Despertar – 8137 – 05.06.2002

05/06/02

cartaz 11

COIMBRA• RDP Centro ............................................ 94.9• Universidade ........................................ 107.9• 90 FM ...................................................... 90• Província (Anadia) ................................. 100.8• Clube de Arganil ..................................... 88.5• Concelho Cantanhede ............................... 103• Regional Centro (Condeixa) ..................... 96.2• C. Foz Mondego (F. Foz) .......................... 99.1• Maiorca .................................................. 92.1• Clube da Lousã ....................................... 95.3• C. da Pampilhosa .................................... 92.6• Dueça (M. Corvo) ..................................... 94.5• Beira Litoral (Montemor) ......................... 101.7• Popular de Soure. .................................. 104.4• Santo André (Poiares) ............................ 100.5

rádiosMunicipal – Aberta das 9 às 12,30 e das 14 às 17,30 horas (2.ª a 6.ªfeira). Encerra aos sábados e domingos.

Geral da Universidade – Das 9 às 22,45 horas 2.ª sábado das 9 às12,45 horas. Fecha ao domingo.

Joanina – Das 9 às 12 e das 14 às 17 horas. Todos os dias.

Arquivo da Universidade – Das 9 às 12,30 e das 14 às 18 horas (2.ªe 3.ª feira), das 9 às 12,30 e das 14 às 17,30 horas (4.ª, 5.ª e 6.ª).Fecha ao sábado e domingo.

Casa-Museu Bissaya Barreto – Aberta das 15 às 17 horas - 3.ª a 6.ªfeiras. Encerra - sábados, domingos e feriados.

Centro de Documentação da A. R. S. – Aberta das 9 às 13 e das14 às 17 horas. Fecha aos sábados e domingos.Centro de Documentação 25 de Abril

bibliotecas

quinta feira

07.00 Bom Dia Portugal10.00 Praça da Alegria13.00 Jornal da Tarde14.00 Regiões14.30 Um Estranho em Casa15.30 Amor e Ódio17.15 Diário de Maria18.15 Quebra Cabeças19.00 Preço Certo em Euros19.55 Contra-Informação20.00 Telejornal21.00 Gregos e Troianos23.00 Futebol: Campeonato do Mundo 200202.00 24 Horas02.15 Conversas de Mário Soares

07.00 Espaço Infantil11.00 Euronews13.00 Sinais do Tempo14.00 Ténis16.00 Via Aberta17.00 Informação Gestual18.30 A Fé dos Homens18.45 Horizontes da Memória19.15 Caderno Diário19.30 Clube da Europa20.00 Casei com uma Feiticeira20.30 No Centro e Arredores21.00 Dharma e Greg21.30 Acontece22.00 Jornal 223.00 Roswell00.00 Cinco Noites, Cinco Filmes: “Lola”02.00 Portugalmente

06.45 Portugal Radical07.00 Buéréré09.30 SIC 10 Horas13.00 Primeiro Jornal14.00 Às Duas Por Três16.00 Malhação17.00 Masterplan17.30 Desejos de Mulher18.30 New Wave19.00 Coração de Estudante20.00 Jornal da Noite21.00 A Anedota do Herman21.05 Malucos do Riso21.30 Masterplan22.00 Fúria de Viver23.00 O Clone00.00 Diário do Mundial00.30 SIC apresenta01.30 Acção Total:

“A Lei da Estrada”03.30 Informação03.45 Portugal Radical

08.30 Animações Infantis09.30 As Manhãs da TVI13.00 TVI Jornal14.00 Academia de Estrelas15.00 Batatoon15.30 Jardins Proibidos16.30 Sonhos Traídos17.30 Academia de Estrelas18.00 Tudo Por Amor19.00 Anjo Selvagem20.00 Jornal Nacional21.15 Anjo Selvagem22.15 Sonhos Traídos23.15 Nunca Digas Adeus00.00 Jornal do Mundial00.30 Filme:

“American Gigolo”03.00 Ally McBeal04.15 Maggie04.45 Os Animais do Mundo05.30 Estrela de Fogo

quarta feira

07.00 Bom Dia Portugal09.30 Futebol: Campeonato do Mundo 2002

Portugal - Estados Unidos12.00 Praça da Alegria13.00 Jornal da Tarde14.00 Regiões14.30 Um Estranho em Casa15.30 Amor e Ódio17.15 Diário de Maria18.15 Quebra Cabeças19.00 Preço Certo em Euros19.55 Contra-Informação20.00 Telejornal21.30 O Elo Mais Fraco22.30 Futebol: Campeonato do Mundo 200202.00 24 Horas02.15 Noites no Rivoli:

“Feras Humanas”

7.00 Espaço Infantil11.00 Euronews13.00 Por Outro Lado14.00 Ténis16.00 Via Aberta17.00 Informação Gestual18.30 A Fé dos Homens19.00 Bombordo19.40 Caderno Dário19.55 Shakespeare, uma análise crítica

0.20 Casei com uma Feiticeira0.40 No Centro e Arredores1.05 Dharma e Greg1.30 Acontece2.00 Jornal 23.00 Conversas de Mário Soares0.00 Cinco Noites, Cinco Filmes:

“O Casamento de Maria Braun”2.00 Portugalmente

08.15 Animações Infantis09.30 As Manhãs da TVI13.00 TVI Jornal14.00 Academia de Estrelas15.00 Batatoon15.30 Jardins Proibidos16.30 Sonhos Traídos17.30 Academia de Estrelas18.00 Tudo Por Amor19.00 Anjo Selvagem20.00 Jornal Nacional21.15 Anjo Selvagem22.15 Sonhos Traídos23.15 Nunca Digas Adeus00.00 Jornal do Mundial00.30 Filme:

“Cop Land - Zona Exclusiva”02.45 Filme:

“Uma Mãe Perfeita”04.45 Maggie05.15 Estrela de Fogo

06.45 Portugal Radical07.00 Buéréré09.30 SIC 10 Horas13.00 Primeiro Jornal14.00 Às Duas Por Três16.00 Malhação17.00 Masterplan17.30 Desejos de Mulher18.30 New Wave19.00 Coração de Estudante20.00 Jornal da Noite21.00 A Anedota do Herman21.05 Malucos do Riso21.30 Masterplan22.00 Fúria de Viver23.00 O Clone00.00 Diário do Mundial00.15 Hora Extra01.30 Cine América: “Três Irmãos”03.30 Informação03.45 Portugal Radical

Hollywood11.00 Horas -

“A Deusa da Cidade Perdida”

GNT2.00 Horas - “A Justiceira”

National Geographic23.30 Horas

Ritmos da Resistência - Argentina

SIC Radical22.00 Horas - “O Caminho das Estrelas”

O que falhou nos últimos 10 anosda televisão públicaO fim da taxa de televisão, a venda da rede deemissores, a quebra das receitas publicitárias,o peso da estrutura interna e o atraso doEstado nas suas obrigações estão na origemdo “caos financeiro” a que chegou a RTP.

A empresa pública de televisão vive actualmente omomento mais delicado da sua existência, depois de anosde uma gestão considerada como “despesista”, que seiniciou durante os governos do PSD e que se agravou noperíodo socialista.

A dívida acumulada (capitais alheios ou passivo)da RTP ascende, actualmente, a mais de 200 milhões decontos, o equivalente ao custo da nova ponte sobre oTejo (Vasco da Gama).

As contas mais recentes, relativas ao exercício de2001, a que a agência Lusa teve acesso, apontam para umprejuízo de 103,611 milhões de euros (ou seja, 20,7milhões contos negativos), ainda assim inferior ao dosúltimos anos.

Em 2000, por exemplo, o prejuízo da RTP haviasido de 173,3 milhões de euros, cerca de 34,6 milhões decontos. Para esta redução, há, porém, uma explicação:pela primeira vez, a dívida do Estado à RTP, decorrentedas insuficientes indemnizações compensatórias, foiinscrita como activo da empresa.

Para os responsáveis da televisão pública, a origemdo problema está no não cumprimento rigoroso dasindemnizações a que o Estado está obrigado.

A cláusula 14ª do Contrato de Concessão do ServiçoPúblico de Televisão, celebrado a 31 de Dezembro de1966, estipula que, “como contrapartida do efectivocumprimento das obrigações do serviço público detelevisão”, o Estado obriga-se a atribuir à empresaanualmente “compensações financeiras (...) destinadas apagar o custo real” da sua missão.

Em Janeiro de 2001, o presidente do Conselho deAdministração da RTP, João Carlos Silva, estimou queum valor fixo de 125 milhões de euros (25 milhões decontos) de indemnização compensatória “seria suficiente”para cobrir os custos do serviço público.

O problema é que o Estado nunca entregou à RTP averba estipulada, como reconheceu, aliás, o entãosecretário de Estado da Comunicação Social do governosocialista, Arons de Carvalho.

“O passivo da empresa aumentou porque o Estadonão atribuiu a verba necessária para que a RTP cumprisseo que estava estipulado”, disse o agora deputado, ementrevista à agência Lusa difundida a 3 de Fevereiropassado.

Em 2001, a indemnização compensatória não foialém dos 72,3 milhões de euros (14,6 milhões de contos),pouco menos que os 76,1 milhões de euros (15,2 milhõesde contos) recebidos no ano anterior.

Além de insuficientes, as indemnizações raramentechegaram a tempo e horas, obrigando a empresa a recorrerà banca.

De acordo com números revelados recentementepela Comissão de Trabalhadores da RTP, a televisãopública paga actualmente à banca cerca de 45 milhõesde euros (nove milhões de contos) por ano.

Pelo contrário, os investimentos da empresa feitosao abrigo do citado contrato de serviço públicoaumentaram, nos últimos anos, de cinco milhões de euros(um milhão de contos), em 1995, para 17,4 milhões deeuros (3,4 milhões de contos), em 2000.

A falta de financiamento estatal não foi, porém, aúnica razão que conduziu ao descalabro económico-financeiro da televisão pública, que viu as receitaspublicitárias diminuírem consideravelmente nos últimosanos.

E aqui importa apontar as três razões que concorreram

para o decréscimo: em primeiro lugar, a constante quebrade audiências dos canais públicos, desde a chegada dasprivadas; depois, a extinção da publicidade no segundocanal, o que, de acordo com fonte da estação, correspondea uma perda de cerca de 15 milhões de euros (três milhõesde contos) de receita; finalmente, e na sequência dasreivindicações dos operadores privados, o governosocialista decidiu reduzir o período publicitário no primeirocanal para 7,5 minutos por hora.

O que é certo é que as receitas publicitárias da RTPdesceram para menos de metade em 10 anos: de 141 milhõesde euros (28,1 milhões de contos), em 1992, para 60 milhõesde euros (12 milhões de contos), em 2001.

Ainda durante os governos de Cavaco Silva, até 1995,a RTP viu- se privada de duas importantes fontes de receita,a extinção da taxa e a venda da rede de emissores à TDP,empresa que viria a ser integrada na Portugal Telecom.

Ainda hoje, os dirigentes socialistas acusam o PSDde ter sido o grande responsável pelo início da crise daempresa, mas ainda recentemente, o ministro da Presidência,Nuno Morais Sarmento, em sede de comissão parlamentar,assegurou que essas receitas tinham um reduzido peso noorçamento da empresa.

De acordo com fontes da RTP, o valor resultante dacobrança da taxa era, à data, de 30 milhões de euros (cercade seis milhões de contos) por ano, um valor hoje calculadoem cerca de 80 milhões de euros (16 milhões de contos).

Quanto à Rede de Emissão e Feixes Hertezianos, asua venda “rendeu” à televisão pública 27 milhões de euros(5,4 milhões de contos), um valor incorporado no capitalsocial.

As mesmas fontes, porém, alegam que a rede, comtodo o património incluído, estava avaliada em 350 milhõesde euros (70 milhões de contos).

Apesar da situação financeira, que a coloca próximada falência técnica, a RTP conta com uma estrutura depessoal muito pesada, incomparavelmente maior que a dassuas congéneres privadas.

De acordo com os dados mais recentes da empresa,relativos a Fevereiro deste ano, a televisão pública contacom 1.663 funcionários efectivos, mais 146 a termo certo,o que perfaz 1.809 trabalhadores.

Se a estes juntarmos os funcionários das empresasparticipadas (Edipim, Fo&Co, TV Guia e RTC), chega-se àconclusão que o Grupo RTP tem 2.263 pessoas a trabalharpara si.

Um valor que, segundo a administração, tem vindo abaixar, tendo sido negociada, nos últimos três anos, a saídade 628 funcionários.

A polémica em torno da RTP iniciou-se no fim doano passado, com as contratações do director-geral EmídioRangel, vindo da SIC, e de uma dezena de outrosprofissionais, igualmente oriundos de Carnaxide.

“Contratações milionárias”, de acordo com asacusações dos presidentes da SIC e da TVI, Pinto Balsemãoe Paes do Amaral, respectivamente, sempre refutadas pelosresponsáveis da tutela socialista.

Na citada entrevista à agência Lusa, o então secretáriode Estado Arons de Carvalho, disse que as estrelascontratadas foram para a RTP “com ordenados idênticosaos que ganhavam nos seus anteriores empregos”.

“Não são as 10 pessoas que entraram agora na RTPque vão desequilibrar as contas da empresa”, disse,precisando que a empresa gasta com pessoal de todos osseus canais e delegações cerca de 75 milhões de euros (15milhões de contos) por ano.

O ministro Morais Sarmento já qualificou algunsdesses ordenados de “imorais”, prometendo que “oescândalo vai acabar”.

O Governo promete não ceder, apesar da onda decontestação ao anunciado fim de um dos canais generalistasda RTP, em nome da salvação do serviço público detelevisão. Resta saber de que forma.

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O Presidente daRepública, JorgeSampaio, considerouna Figueira da Foz queo novo Centro de Artese Espectáculos (CAE)da cidade põe omunicípio no mapacultural do país.

Numa referência à palavra-de-ordem utilizada peloanterior executivo autárquicoliderado por Santana Lopes, oPresidente da Repúblicadeclarou que, “além de se verque a Figueira está no mapa, elatambém está agora no mapacultural”, disse.

Frisando ser uma “granderesponsabilidade” a existênciana Figueira da Foz de umequipamento como o que foiinaugurado, Jorge Sampaiofalou da “tradição de teatromultifacetada” do concelho,dando-a como exemplo de umaárea cultural “que - disse - vaiencontrar aqui estímulo”.

Para o presidente daRepública, o CAE vai “servir aregião e país numa perspectivade descentralização cultural”,fazendo com que a Figueira “váalém da sua fronteira deconcelho”, frisou.

Considerando o Centro deArtes e Espectáculos como“simples, austero, e não coisafaraónica, de acordo com ascapacidades do país”, o PRsaudou o autor do projecto,arquitecto Luís Marçal Grilo,

que já tinha assinado a obra doCentro Cultural da Idanha.

“Ao fazer ambos os cen-tros, (Marçal Grilo) foi aoencontro dos anseios de mo-dernidade que os portuguesestêm”, concluíu Jorge Sam-paio.

Presente na cerimónia,Pedro Santana Lopes - em cujomandato autárquico a constru-ção do centro de artes foidecidida - definiu o CAE como“uma obra de muita gente” aque se disse sentir “muito li-gado”.

“Das coisas mais bonitasda vida é sonhar obra e vê-lanascer”, adiantou.

Acerca do facto de a placacomemorativa da inauguraçãonão referir o seu nome, o actualpresidente da Câmara de Lisboaconsiderou tratar-se de “umcritério respeitável” - “os ho-mens passam e as instituiçõesficam”, disse Santana Lopes,manifestando-se “muito con-tente” de ver a obra do CAEconcretizada.

Já Duarte Silva, actualautarca da Figueira da Foz,confrontado com a questão daplaca, referiu que “queminaugura é o Presidente daRepública, quem é o presidenteda Câmara sou eu”, afirmou.

Sublinhando ser umaquestão de “protocolo”, DuarteSilva referiu que Santana Lopes“estará sempre presente noespírito dos figueirenses”, disse.

“Não nos esquecemosdele”, reforçou.

Para o presidente daCâmara da Figueira da Foz, o

CAE marca uma “nova étapa”na vida da cidade, dandooportunidade à Figueira “deatrair pessoas que venham paraespectáculos ou congressos eincentivar investimentos nou-tros equipamentos, nomeada-mente na área hoteleira”, re-feriu.

A inauguração do Centrode Artes e Espectáculos, uminvestimento de cerca de 10milhões de euros, ficou aindamarcada por algum excesso dezelo por parte da segurançaprivada contratada pela autar-quia.

Restrições de acesso aoempreendimento a jornalistasdevidamente identificados eelementos da segurança pri-vada a controlarem espaçospúblicos, nomeadamente aartéria por onde se faz o acessoao CAE, foram algumas dassituações observadas.

Duarte Silva justificou terhavido preocupação da parte daautarquia “com a fluidez dotrânsito”, adiantando que “tudoo que foi feito o foi em co-laboração com a PSP”, decla-rações que o comandante daPSP da Figueira da Foz seescusou a comentar.

Exposição,música e bailado

Situado na Quinta das Olaias,numa zona central da Figueira,o CAE é constituído pordiversos espaços, entre os quaiso Grande Auditório, uma salacom capacidade para 800

pessoas, vocacionada para arealização de grandes eventose para congressos. Dispõe aindade um pequeno auditório, salade exposições, anfiteatro ao arlivre, restaurante e um parquede estacionamento públicocoberto com 200 lugares.

O CAE tem já definida aprogramação para o mês deJunho, abrindo as portas comduas exposições de fotografia,ambas da autoria de LuísaFerreira, intituladas “As crian-ças são o nosso espelho” e “Luzpara as abadias”.

No campo musical, des-taque para um espectáculo deCristina Branco, fadista deAlmeirim (21 de Junho) e duassessões do “Concerto parabébés”, da responsabilidade doOrfeão de Leiria, ambas mar-cadas para 16 de Junho.

“A Menina do mar”, contooriginal de Sophia de MelloBreyner, será alvo de umaleitura encenada por parte dogrupo “Lua Cheia – Teatro paratodos” (8 de Junho), enquantoa 29 de Junho a Companhia doChapitô propõe uma aborda-gem cómica do clássico “Ro-meu e Julieta”.

Já no campo da dança, oCentro de Artes e espectáculosrecebe, a 15 de Junho, a Com-panhia de Dança “Ciudad deSevilla”, considerada a repre-sentante máxima da música edança popular do Sul deEspanha e responsável peladifusão de quatro tipos –Regional, Escola Bolera doséculo XVIII, Clássico Espa-nhol e Flamengo – de bailadoandaluz.

Centro de Artes e Espectáculos põeFigueira da Foz no mapa cultural

Falta de espaço limita participação

Expo-Miranda espelhadesenvolvimento da regiãoCerca de 180expositores deram vidaà XII edição da Expo--Miranda, um certameque decorreu, dequarta a domingo, emMiranda do Corvo, eque tentou espelhartudo aquilo que se fazno concelho em prol dodesenvolvimentoeconómico e cultural.

Realizada há 12 anos, aExpo-Miranda é já sobejamen-te conhecida por toda a região.

A comprová-lo está o númerode expositores que todos osanos manifestam o seu desejode participar neste certame eas centenas de pessoas que ovisitam.

A falta de espaço pareceser, no entanto, um dos prin-cipais entraves a esta realizaçãoe que obriga a Câmara Muni-cipal - que organiza o evento -a recusar várias participações.

Apesar disso, o número deexpositores presentes é bas-tante significativo e espelhabem o que se faz não só emMiranda e na região como portodo o país. Cerca de 180expositores, vindos de diversospontos do país, trouxeram à

feira uma grande diversidadede produtos a nível artesanal edas principais novidades dealgumas empre-sas, como porexemplo do sector automó-vel.

As rendas, os bordados,os trabalhos em madeira evidro, peças pintadas à mão,trabalhos em verga, muitosfeitos no local, foram apenasalguns dos produtos deartesanato expostos.

Como é habitual, nãofaltaram também na Expo--Miranda, uma feira queprocura espelhar o desenvolvi-mento económico do conce-lho, as tasquinhas dos “comese bebes” e a animação.

Novas competênciasdos municípiosanunciadas este mêsO ministro IsaltinoMorais assegurou queaté ao fim do mêsserá anunciada atransferência de novascompetências para asautarquias, nasequência de reuniõesentre o Governo e aAssociação Nacionalde MunicípiosPortugueses (ANMP).

Segundo o ministro dasCidades, Ordenamento doTerritório e Ambiente, quefalava no Fundão, onde presidiuà abertura das II Jornadas daSerra da Gardunha, “estão a serrealizadas praticamente todosos dias” reuniões entre o seugabinete e a ANMP e “já existeuma plataforma de entendi-mento relativamente a algunspontos essenciais”.

“O processo será gradual”,disse o ministro, acrescentandoque “Portugal dispõe de umPoder Local responsável, quede uma forma geral poderemosconsiderar competente e combons recursos humanos”.

Para Isaltino Morais, “istosignifica que começa a des-pontar um novo Poder Localque justifica que, da parte daAdministração Central, haja umposicionamento diferente noque diz respeito ao processo dedescentralização”.

Segundo o ministro, “opropósito deste Governo é o defazer um esforço concretizadordo máximo de competências atransferir para os municípios,processo que implica nalgunscasos, e em função da capaci-dade das próprias freguesias,que haja o mesmo propósito dascâmaras municipais de tambémdelegarem competências nasfreguesias”. “Hoje os autarcastêm necessidade de resolverproblemas com poucos recur-sos e definir as suas priorida-des”, disse o governante.

Falando do seu Ministé-rio, disse que a designaçãopoderia ainda ser alargada,acrescentando-se a Adminis-tração Local, cujas competên-cias estão dependentes do seugabinete.

O Ministério, entretanto,apresentará ainda este ano umPrograma de Intervenção emAgrupamentos de Aldeias nopaís, o que se inserirá noobjectivo de dar “uma grandeprioridade ao interior, onde háas maiores carências de sanea-mento e de tratamento de re-síduos”.

Isaltino Morais deslocou-se ainda à Serra da Gardunha eassinou três protocolos, umapara a criação de sapadoresflorestais naquela zona, outrorelativo ao abastecimento deágua e saneamento básico doFundão (nos montantes de 5,15milhões de euros e 11,7 milhõesde euros) e um terceiro para apreservação da Serra.

Viagens gratuitas hoje na EcoviaOs Serviços Municipalizadosde Transportes Urbanos deCoimbra (SMUTC) vão ofe-recer hoje bilhetes gratuitospara todos aqueles que queiramexperimentar os serviços daEcovia. Para obter um convitepara duas viagens basta esta-

cionar o automóvel hoje, DiaMundial do Ambiente, num dosparques Ecovia, na Praça Heróisdo Ultramar ou Casa do Sal.

Com esta iniciativa, osServiços Municipalizados deTransportes Urbanos de Coim-bra (SMTUC) pretendem, por

um lado, demonstrar a preo-cupação destes serviços com oambiente e com a qualidade devida da cidade, procurandooferecer alternativas ambiental-mente vantajosas ao auto-móvel particular, hoje um dosgrandes agentes poluídores dos

aglomerados urbanos e, poroutro lado, proporcionar umaoportunidade a quem ainda nãoexperimentou a Ecovia, deforma a demonstrar a qualidadedeste serviço e, eventualmente,levar as pessoas a optarem poreste serviço.

A Ecovia é um sistema detransporte em miniautocarrosde 16 lugares, que ligam osparques localizados na pe-riferia do centro da cidade àBaixa, Praça da República eUniversidade. Recentemente,uma segunda linha serve azona hospitalar de Celas,incluindo os hospitais da

Universidade, a partir doparque localizado na PraçaHeróis do Ultramar.

A Ecovia custa apenas1,60 euros, com direito aestacionamento e duas viagens,ou 2,60 com direito a quatro.Os acompanhantes do condutorpoderão adquirir um bilhete deduas viagens por 1 euro.

Hospital Pediátrico

PCP quer que governo se definaO PCP vai entregar um reque-rimento na Assembleia daRepública para questionar ogoverno acerca das suasintenções relativamente aoprojecto das novas instalaçõesdo Hospital Pediátrico deCoimbra (HPC), revelou an-teontem o deputado AntónioFilipe.

“A solução do anteriorexecutivo é insatisfatória, masainda não se conhece a posiçãodo actual governo”, sublinhouo deputado, no âmbito de umavisita ao HPC - unidade inte-grada no Centro Hospitalar deCoimbra - e de uma reuniãocom a direcção (demissionária)do estabelecimento.

De acordo com o parla-mentar, o requerimento aogoverno deverá ser entregue à

mesa da Assembleia já hojequando está prevista uma sessãoplenária.

“É necessário umadefinição governamental”,defendeu António Filipe àagência Lusa, adiantando queo despacho do anterior ministroda Saúde (Correia de Campos)deve ser reformulado.

O director clínico do HPC,Luís Januário, demitiu-se há trêsmeses, a par com os restantesresponsáveis dos serviços doestabelecimento, por a soluçãoconsagrada no despachoministerial para o projecto dasnovas instalações implicaruma redução na área de constru-ção.

A redução da área foijustificada com um “erroorçamental”, que levou ao

esquecimento na previsão doscustos, do IVA do equipamentoe que determinou um corte nofinanciamento previsto.

O novo Pediátrico deCoimbra, com custos da ordemdos 50 milhões de euros, é umprojecto que se arrasta há anose que tem sido reclamado, cominsistência, por profissionais daunidade, partidos e sociedadecivil.

A visita do deputadoAntónio Filipe à cidadecompreendeu também umadeslocação ao Instituto deHistória da Ciência e daTécnica/Museu Nacional daCiência e da Técnica -organismo a extinguir pelogoverno - e ao Hospital dosCovões, também do CentroHospitalar de Coimbra.